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ENTENDENDO E VIVENDO
Escrito por Adriano Teixeira
Josias tornou-se rei aos oito anos de idade, logo após o assassinato
de seu pai. Temos pouquíssimas informações sobre sua infância; porém,
somos informados sobre sua obediência ao Senhor (2 Reis 22.2). Parece que
havia pessoas a aconselhá-lo a seguir a Deus. Tais instruções, provavelmente,
criaram raízes, pois descobrimos (nos versos 3-5) que Josias, entre 20 e 30
anos, ordenou o conserto do templo do Senhor.
Apesar das notícias medonhas dadas pela profetisa, Josias não se
intimidou em seu propósito de fazer o povo do Senhor voltar-se para o único e
verdadeiro Deus. Ele acabara de promover a leitura da lei diante de todo o
povo, e as pessoas renovaram sua aliança com Deus, no templo em Jerusalém
(2 Reis 23.1-4). Ao renovar a aliança, Josias afirmou que Deus é íntegro e
justo; como rei, seguiria a Deus por toda a sua vida.
Porém, o rei foi além disso! Descobrimos, em 23.16-20, que Josias foi para
Israel, para fora do seu próprio país, e destruiu os altares de outros ídolos. Depois de
destruir todo rastro da idolatria que tinha condenado primeiramente a Israel e, agora, a
Judá, ele voltou para casa. Ordenou ao povo que celebrasse a Páscoa, a primeira
comemoração festiva desde o tempo dos juízes. A renovação espiritual de Judá estava
completa, apesar da destruição iminente. Josias tinha seguido o Senhor e limpado a si
mesmo e ao povo dos pecados que estavam lhes arrastando para a destruição, durante
anos! A renovação fez com que as pessoas voltassem à adoração do único Deus
verdadeiro, depois de anos no pecado da idolatria.
Idolatria diária
Deus não tolera rivais; nunca tolerou, nem tolerará (Êxodo 20.4-6).
Ele não deseja competir por nosso coração, e fará tudo para ter nossa
atenção. Deus ocupará o primeiro lugar em nossa vida, e não ocupará outro!
No caso do povo de Judá, depois de anos de pecado (o pecado era tão aceito
culturalmente que parecia comum a eles), as pessoas encontraram a palavra
de Deus e um bom rei para lhe empurrarem na direção certa. Até mesmo para
o fiel, a perda dos ídolos domésticos e dos lugares altos na zona rural deve ter
parecido um pouco demais. A ideologia dos habitantes do Reino do Sul por
aquele tempo, provavelmente, era caracterizada por um conceito de Deus do
tipo “Yahwéh e ...”. O povo de Judá, até mesmo os idólatras que, em última
instância, condenaram o reino à destruição, ainda adorava a Deus. O
problema não era o de não adorar ao Senhor; a questão era não adorar
SOMENTE a ele.
As casas típicas em Judá e em Israel, por centenas de anos, incluíram outros
“deuses e deusas secundários” que competiam com a devoção a Deus. E ainda mais, os
reis dos dois reinos ajudaram o povo a ir de mal a pior, encorajando essa idolatria sutil.
Na verdade, essa adoração dividida (a Deus e a outros deuses) era uma tentativa de ser
“mais abençoado”. Contudo, o Senhor não estava contente com tal prática...