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Desenho Mecanico
Desenho Mecanico
C3
T1
C1 t1
O1 O2 C2
t2
T2
Desenho
Mecânico I
Prof. Fernando
Capítulo 01
Tangência e
Concordância
Tangência e Concordância
Chama-se concordância de duas linhas curvas ou de uma reta com uma curva, a
ligação entre elas, executada de tal forma, que se possa passar de uma para
outra, sem ângulo, inflexão ou ponto de descontinuidade.
Ponto P
Centro O
Circunferência C
Reta R
Ponto de tangência T
O1 T O2 O1 O2
T
R1 R2 R2 R1
C1 C1
C2 C2
T O1 O2 O1 T O2
1-1
4 -Concordâcia entre duas retas e um arco de circunferência (com raio definido)
C 2 = r2 C4
C3
C1 = r1 C 3 = r2 - r 1 T1
C1 t1
O1 O2
O1 O2 C2
t2
T2
T1’
e nte 1
T1 Tang
t1
O1 O2
t2
T2 Tang
e nte 2
T2’
C3 = r2 + r1 C4 T1
C3
C1 = r1 C 2 = r2
C2
C1
O1 O2
O1 O2
T2
T1
T1’
O1 O2
T2’
T2
1-2
* O objetivo aqui é fazer arcos tangenciarem
circunferências de diversas maneiras
C3
C4
C1 C2
O1 O2 O1 O2
C3
C4
C1 C2
O1 O2
9 - Tangência interna e externa entre circunferências e um arco com raio definido - r3.
C 2 = r2 C3 = r3 + r1
C1 = r1 C2
C1
O1 O2
O1 O2 C4 = r3 - r2
C3 = r3 + r1
C2
C1
O1 O2
C 4 = r3 - r 2
I
1-3
10 - Levantar uma perpendicular na extremidade de uma reta.
C
A
D
B
P P
A A
B B
P’ P’
A A A
C3
C1
P
0 B 0 B B
C1
C2
A A
C2
B C B C B C
C1
C1 C3
1-4
14 - Construir um triângulo equilátero dado um lado AB.
A B A B
P P P
O O
O P O P P
1-5
18 - Dividir uma circunferência em 4 e 8 partes iguais.
C4 C4
C1 C1
C2
C3
Lado
C1 C1
Lado
C2
1-6
Capítulo 02
Normas
Técnicas
Escrita em desenho técnico (NBR 8402)
O objetivo da norma NBR 8402 é fixar as condições exigíveis para a escrita usada em
desenhos técnicos e documentos semelhantes.
a) legibilidade;
b) uniformidade;
C) adequação à microfilmagem e a outros processos de reprodução.
Desenho Mecânico I
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2-1
Exercício de Caligrafia Técnica
ABCDEFGHIJKLMNOPQRSTUVWXYZ0123456789Ø
ABCDEFGHIJKLMNOPQRSTUVWXYZ0123456789Ø
abcdefghijklmnopqrstuvwxyz
abcdefghijklmnopqrstuvwxyz
Desenho Mecânico I
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2-2
Folhas de desenho (NBR 10068)
A4
A3
A2
Margem Espessura
Formato Dimensões Comprimento linhas da
Esquerda Outras
margem
A0 841x1189 25 10 175 1,4 A1
A1 594x841 25 10 175 1,0
A2 420x594 25 7 178 0,7
A3 297x420 25 7 178 0,7
A4 210x297 25 7 178 0,7
A0
Legenda
A legenda deve ficar no canto inferior direito nos formatos A3,A2, A1 e A0, ou ao
longo da largura da folha de desenho no formato A4.
1 - título do desenho
2 - número
3 - escala
4 - logo da empresa/instituição
5 - data e nome
6 - descrição dos componentes:
- quantidade
- denominação
- peça
- material, normas, dimensões
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2-3
Modelo de folha com legenda
7
Detalhe
A4
ESCALA:
6 3
1:1
TURMA:
3
UNIDADE:
25 7
DATA: DES. n.º
40 40
TÍTULO: ESCALA:
8 14
30
DISCIPLINA:
8
A3
25 7
40 40
TÍTULO: ESCALA:
8 14
30
DISCIPLINA:
8
185
Desenho Mecânico I
Prof. Fernando, Eng.º Ms.
2-4
Dobramento de folha (NBR 13142)
O objetivo da norma NBR 13142 é fixar as condições exigíveis para o
dobramento de cópia de desenho técnico.
Requisitos gerais
- O formato final do dobramento de cópias de desenhos formatos A0, A1, A2 e A3 deve ser o
formato A4.
- As cópias devem ser dobradas de modo a deixar visível a legenda (NBR 10582).
- O dobramento deve ser feito a partir do lado direito, em dobras verticais, de acordo com as
medidas indicadas nas figuras.
- Quando as cópias de desenho formato A0, A1 e A2 tiverem que ser perfuradas para
arquivamento, deve ser dobrado, para trás, o canto superior esquerdo, conforme indicado
(dobra 2).
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2-5
Dobramento de folha (NBR 13142)
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2-6
Tipos de linhas (NBR 8403)
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2-7
Escala (NBR 8196)
O objetivo da norma NBR 8196 é fixar as condições exigíveis para o
emprego de escalas e suas designações em desenhos técnicos.
Para os efeitos desta Norma aplicam-se as definições da NBR 10647.
A designação completa de uma escala deve consistir na palavra “ESCALA”, seguida da indicação da
relação:
Desenho em
Escala Natural 1:1
Escala de
redução
35
35
44
44 Esc. 1:2
Esc. 1:1
Escala de
60º ampliação
7
7
60
º
13
13
Esc. 1:1
Esc. 5:1
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2-8
Capítulo 03
Perspectiva
Isométrica
Desenho em Perspectiva
Quando olhamos para um objeto, temos a sensação de profundidade e relevo. Para transmitir essa idéia
ao desenho, é necessário recorrer a um modo especial de representação gráfica: a perspectiva. Ela
representa graficamente as três dimensões de um objeto em um único plano, de maneira a transmitir a
idéia de profundidade e relevo.
Existem diferentes tipos de perspectiva. Veja como fica a representação de um cubo em três tipos
diferentes de perspectiva:
Perspectiva Cavaleira
P
P=2/3L
L
30º
P=1/2L
L
45º
P=1/3L
60º
L
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3-1
Perspectiva Isométrica
Cada tipo de perspectiva (Cônica, Cavaleira e Isométrica) mostra o objeto de um jeito. A perspectiva
isométrica é a que dá a idéia menos deformada do objeto pois mantém as mesmas proporções do
comprimento, da largura e da altura do objeto representado.
Ângulos de desenho
30º
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3-2
Perspectiva isométrica
Exemplos de desenhos isométricos utilizando papel reticulado
2ª fase - A partir do ponto A, trace a perpendicular AB. 2ª fase - Marque, na face anterior e na face posterior, os
semiquadrados que auxiliam o traçado dos semicírculos.
3ª fase - Ligue o ponto B ao círculo por meio de duas 3ª fase - Trace os semicírculos que determinam os
linhas conforme imagem abaixo. elementos arredondados, na face anterior e na face
posterior do modelo.
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3-3
1
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3-4
2
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3-5
3
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3-6
4
Desenho Mecânico I
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3-7
Capítulo 04
Projeção
Ortogonal
Projeção Ortogonal
Um objeto quando representado em perspectiva isométrica apresentam certa deformação, isto é, não são
mostradas em verdadeira grandeza, apesar de conservarem as mesmas proporções do comprimento, da
largura e da altura do objeto.
Além disso, a representação em perspectiva isométrica nem sempre mostra claramente os detalhes internos
da peça.
Na indústria, em geral, os desenhos não são representados em perspectiva, mas sim em projeção ortogonal.
A projeção ortogonal é uma forma de representar graficamente objetos tridimensionais em superfícies
planas, de modo a transmitir suas características com precisão e demonstrar sua verdadeira grandeza.
Em qualquer tipo de projeção, os elementos fundamentais são: o Ponto de observação, as linhas
projetantes, o plano de projeção e o objeto real imaginário a ser representado (ver figura abaixo).
ão
jeç
e pro
n od
Pla Lin
ha
sp
roj
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nte
o s
jet
Ob
Po
ob nto
se de
rva
çã
o
Diedros
A representação por quadrantes ou Diedros divide o espaço em quatro regiões. Cada diedro é a região
limitada por dois semiplanos perpendiculares entre Si.
Atualmente, a maioria dos países que utilizam o método de representação por diedros adotam a projeção
ortogonal no 1º diedro. No Brasil, a ABNT recomenda a representação no 1º diedro.
Entretanto, alguns países, como por exemplo os Estados Unidos e o Canadá, representam seus desenhos
técnicos no 3º diedro.
No 1º Diedro o objeto se situa entre o observador e o plano de projeção.
No 3º Diedro o plano de projeção se situa entre o objeto e o observador.
É importante observar em que diedro esta representado o desenho para evitar o risco de interpretar errado
as características do objeto.
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4-1
Primeiro Diedro
tal
aaaaaaLat
n aaaaaa era
Fro aaaaaa l
aaaaaa
aaaaa
aaaaaa
aaaaaa
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aaaaaa aaaaa
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Frontal Lat. Esquerda
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aaaaa
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Superior aaaaa
aaaaa
aaaaa
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4-2
Terceiro Diedro
or
p eri
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aaaaaa
aaaaaa
aaaaaa
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aaaaaa
aaaaa
aaaaaa
aaaaaa
aaaaa
aaaaaa
aaaaa
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aaaaa Superior
aaaaa
aaaaaa
aaaaaa
aaaaaa
aaaaaa
aaaaa
aaaaaa
aaaaa
Lat. Esquerda Frontal
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4-3
Primeiro Diedro
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4-4
Terceiro Diedro
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4-5
Representar a peça no Primeiro Diedro
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4-6
Representar a peça no Terceiro Diedro
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4-7
1
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4-8
3
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4-9
5
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4-10
7
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4-11
9
10
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4-12
Capítulo 05
Vistas
Auxiliares
e
representações
especiais
Vistas Auxiliares
Quando um componente possui superfícies inclinadas (oblíquas) ele deve ser representado em desenho
técnico por meio de vistas auxiliares. Superfícies inclinadas, quando representada apenas por meio das
projeções ortogonais aparecem geralmente deformadas (ver exemplo abaixo), indo de oposto ao princípio da
projeção ortogonal que é de representar um componente de forma precisa e em verdadeira grandeza.
Frontal Lateral
Região deformada
Superior
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5-1
Vistas Auxiliares
Componentes com mais de uma superfície inclinada
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5-2
Vistas Auxiliares
Exemplos de peças com superfícies inclinadas que necessitam
de uma ou mais vista auxiliar.
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5-3
Representações especiais
(c)
Alguns objetos planos, tais como juntas de vedação, placas etc., desde que não
contenham detalhes que necessitem de mais de uma vista, podem ser representados em
uma única vista, fazendo-se a identificação das suas espessuras com notas escritas,
conforme está exemplificado nas figuras abaixo.
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5-4
Representações especiais
Os objetos simétricos podem ser representados por vistas que mostram somente a
metade ou a quarta parte da peça, conforme mostra a figura abaixo. Com a utilização
de linhas de simetria, também chamadas de eixos de simetria, indica-se a existência de
outra parte exatamente igual e simétrica em relação ao eixo.
Indicação de simetria
Indicação de simetria
(c)
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5-5
Representações especiais
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5-6
Capítulo 06
Cotagem
Abnt NBR 10126
Cotagem (NBR 10126)
O objetivo da norma NBR 10126 é fixar os princípios gerais de
cotagem a serem aplicados em todos os desenhos técnicos.
Aplicação
Toda cotagem necessária para descrever uma peça ou componente, clara e completamente, deve ser
representada diretamente no desenho.
A cotagem deve ser localizada na vista ou corte que represente mais claramente o elemento.
Desenhos de detalhes devem usar a mesma unidade (por exemplo, milímetro) para todas as cotas sem o
emprego do símbolo. Se for necessário, para evitar mau entendimento, o símbolo da unidade predominante
para um determinado desenho deve ser incluído na legenda. Onde outras unidades devem ser empregadas
como parte na especificação do desenho (por exemplo, N.m. para torque ou kPA para pressão), o símbolo da
unidade apropriada deve ser indicado com o valor.
Cotar somente o necessário para descrever o objeto ou produto acabado. Nenhum elemento do objeto ou
produto acabado deve ser definido por mais de uma cota. Exceções podem ser feitas:
a) onde for necessário a cotagem de um estágio intermediário da produção (por exemplo: o tamanho do
elemento antes da cementação e acabamento);
b) onde a adição de uma cota auxiliar for vantajosa.
A cotagem funcional deve ser escrita diretamente no desenho (ver Figura 1).
Ocasionalmente a cotagem funcional escrita indiretamente é justificada ou necessária. A Figura 2 mostra o
efeito da cotagem funcional escrita indiretamente, aceitável, mantendo os requisitos dimensionais
estabelecidos na Figura 1.
A cotagem não funcional deve ser localizada de forma mais conveniente para a produção e inspeção.
Figura 1
Figura 2
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6-1
Cotagem (NBR 10126)
Método de execução
Os elementos de cotagem incluem a linha auxiliar, linha de cota, limite da linha de cota e a cota. Os vários
elementos da cotagem são mostrados nas Figuras 3 e 4.
As linhas auxiliares e cotas são desenhadas como linhas estreitas contínuas, conforme NBR 8403, mostrado
nas Figuras 3 e 4.
Linha auxiliar deve ser prolongada ligeiramente além da respectiva linha de cota (ver Figuras 3 e 4). Um
pequeno espaço deve ser deixado entre a linha de contorno e linha auxiliar.
Linhas auxiliares devem ser perpendiculares ao elemento dimensionado, entretanto se necessário, pode ser
desenhado obliquamente a este, (aproximadamente 60°), porém paralelas entre si (ver Figura 5).
Linhas auxiliares e cota, sempre que possível, não devem cruzar com outras linhas (ver Figura 6).
Figura 3a Figura 3b
Figura 4
Figura 5 Figura 6
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6-2
Cotagem (NBR 10126)
A linha de cota não deve ser interrompida, mesmo que o elemento o seja (ver Figura 7)
O cruzamento das linhas de cota e auxiliares devem ser evitados, porém, se isso ocorrer, as linhas não
devem ser interrompidas no ponto de cruzamento.
A linha de centro e a linha de contorno, não devem ser usadas como linha de cota, porém, podem ser
usadas como linha auxiliar (ver Figura 8). A linha de centro, quando usada como linha auxiliar, deve
continuar como linha de centro até a linha de contorno do objeto.
Figura 7 Figura 8
A indicação dos limites da linha de cota é feita por meio de setas ou traços oblíquos.
As indicações são especificadas como segue (ver Figura9) :
a) a seta é desenhada com linhas curtas formando ângulos de 15°. A seta pode ser aberta, ou fechada
preenchida;
b) o traço oblíquo é desenhado com uma linha curta e inclinado a 45°;
Figura 9
A indicação dos limites da linha de cota deve ter o mesmo tamanho num mesmo desenho.
Somente uma forma da indicação dos limites da linha de cota deve ser usada num mesmo desenho.
Entretanto, quando o espaço for muito pequeno, outra forma de indicação de limites pode ser utilizada (ver
Figura 18).
Quando houver espaço disponível, as setas de limitação da linha de cota devem ser apresentadas entre os
limites da linha de cota (ver Figura 10). Quando o espaço for limitado as setas de limitação da linha de cota,
podem ser apresentadas externamente no prolongamento da linha de cota, desenhado com esta finalidade
(ver Figura 11).
Somente uma seta de limitação da linha de cota é utilizada na cotagem de raio (ver Figura 12). Pode ser
dentro ou fora do contorno, (ou linha auxiliar) dependendo do elemento apresentado.
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6-3
Cotagem (NBR 10126)
Figura 10 Figura 11
Figura 12
As cotas devem ser apresentadas em desenho em caracteres com tamanho suficiente para garantir
completa legibilidade, tanto no original como nas reproduções efetuadas no microfilmes (conforme NBR
8402). As cotas devem ser localizadas de tal modo que elas não sejam cortadas ou separadas por qualquer
outra linha.
Existem dois métodos de cotagem mas somente um deles deve ser utilizado num mesmo desenho:
a) método 1:
- as cotas devem ser localizadas acima e paralelamente às suas linhas de cotas e preferivelmente no
centro (ver Figura 13).
Exceção pode ser feita onde a cotagem sobreposta é utilizada (ver Figura 31). As cotas devem ser
escritas de modo que possam ser lidas da base e/ou lado direito do desenho. Cotas em linhas de cotas
inclinadas devem ser seguidas como mostra a Figura 14.
Figura 13 Figura 14
Na cotagem angular podem ser seguidas uma das formas apresentadas nas Figuras 15 e 16.
Figura 15 Figura 16
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6-4
Cotagem (NBR 10126)
b) Método 2:
- as cotas devem ser lidas da base da folha de papel.
As linhas de cotas devem ser interrompidas, preferivelmente no meio, para inscrição da cota (ver Figuras
17 e 18).
Figura 18
Figura 17
Figura 19
Figura 21 Figura 22
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6-5
Cotagem (NBR 10126)
Cotas fora de escala (exceto onde a linha de interrupção for utilizada) deve ser sublinhada com linha reta
com a mesma largura da linha do algarismo (ver Figura 23).
Figura 23
Os símbolos seguintes são usados com cotas para mostrar a identificação das formas e melhorar a
interpretação de desenho. Os símbolos de diâmetro e de quadrado podem ser omitidos quando a forma for
claramente indicada. Os símbolos devem preceder à cota (ver Figuras 24 a 28).
Ø – Diâmetro
SR – Raio esférico
R – Raio
SØ – Diâmetro esférico
– Quadrado
Figura 27 Figura 28
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6-6
Cotagem (NBR 10126)
Cotagem em cadeia
Deve ser utilizada somente quando o possível acúmulo de tolerâncias não comprometer a necessidade
funcional das partes. (Figura 29).
Figura 29
Cotagem em paralelo é a localização de várias cotas simples paralelas uma às outras e espaçadas
suficientemente para escrever a cota (ver Figuras 30 e 31).
Cotagem aditiva é uma simplificação da cotagem em paralelo e pode ser utilizada onde há limitação de
espaço e não haja problema de interpretação. A origem é localizada num elemento de referência e as cotas
são localizadas na extremidade da linha auxiliar (ver Figura 31).
Figura 30 Figura 31
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6-7
Cotagem (NBR 10126)
Cotagem aditiva em duas direções pode ser utilizada quando for vantajoso.
Neste caso, a origem deve ser como mostra a Figura 32.
Figura 32
Quando os elementos estiverem próximos, quebramos as linhas auxiliares para permitir a inscrição da cota
no lugar apropriado, como mostra a Figura 33.
Figura 33
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6-8
Cotagem (NBR 10126)
Figura 35
Figura 34
Figura 36 Figura 37
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6-9
Cotagem (NBR 10126)
Cotagem combinada
Cotagem simples, cotagem aditiva e cotarem por elemento comum podem ser combinadas no desenho (ver
Figuras 38 e 39).
Figura 38 Figura 39
Indicações especiais
Cordas, arcos, ângulos e raios
As cotas de cordas, arcos e ângulos, devem ser como mostra a Figura 40.
Quando o centro do arco cair fora dos limites do espaço disponível, a linha de cota do raio deve ser
quebrada ou interrompida, conforme a necessidade de localizar ou não o centro do arco (ver Figura 12).
Quando o tamanho do raio for definido por outras cotas, ele deve ser indicado pela linha de cota do raio
com o símbolo R sem cota (ver Figura 41).
Figura 40
Figura 41
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6-10
Cotagem (NBR 10126)
Elementos equidistantes
Figura 42 Figura 43
Figura 44 Figura 45
Figura 46
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6-11
Cotagem (NBR 10126)
Elementos repetidos
Se for possível definir a quantidade de elementos de mesmo tamanho e assim, evitar de repetir a mesma
cota, eles podem ser cotados como mostram as Figuras 47 e 48.
Figura 47 Figura 48
Chanfros e escareados
Chanfros devem ser cotados como mostra a Figura 49. Nos chanfros de 45° a cotagem pode ser
simplificada, como mostram as Figuras 50 e 51.
Escareados são cotados conforme mostra a Figura 52.
Figura 49 Figura 50
Figura 51 Figura 52
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6-12
Cotagem (NBR 10126)
Outras indicações
Para evitar a repetição da mesma cota ou evitar chamadas longas, podem ser utilizadas letras de
referências, em conjunto com uma legenda ou nota (ver Figura 53).
Em objetos simétricos representados em meio corte ou meia vista (ver Figura 54) (ver NBR 10067), a linha
de cota deve cruzar e se estender ligeiramente além do eixo de simetria.
Normalmente não se cota em conjunto, porém, quando for cotado, o grupo de cotas específico para cada
objeto deve permanecer, tanto quanto possível, separados (ver Figura 55).
Figura 53 Figura 54
Figura 55
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6-13
Cotagem (NBR 10126)
Uma região do objeto deve ser cotada apenas uma vez em uma das vistas, naquela que representar de
forma mais clara a geometria do objeto, (ver figuras abaixo).
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6-14
Cotagem (NBR 10126)
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6-15
Capítulo 07
Vistas
Seccionais
Cortes e seções
O recurso de corte e seções em um desenho faz-se necessário, em geral, quando a
peça a ser representada possui uma forma interior complicada ou quando alguns
detalhes importantes para a definição da peça não ficam totalmente definidos por uma
projeção ortogonal em arestas visíveis. Os cortes e seções devem ser usados apenas
quando trouxerem algo relevante à representação gráfica convencional.
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7-1
Os planos de corte são, em geral, paralelos aos planos de projeção e devem
passar, preferencialmente, pelos planos de simetria e eixos de furos que
eventualmente possam existir.
Partes de peças interceptadas por um corte ou seção são representados por
meio de rachuras, que devem ser feitas, sempre que possível a 45º e com
espaçamento conveniente, conforme o tamamanho do desenho, escala, etc.
Certo Errado
Redundante
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7-2
Nas figuras abaixo são ilustrados três tipos de cortes
possíveis em uma mesma peça.
Corte AA
MEIO CORTE
- O meio corte é efetuado
por dois planos
concorrentes no eixo da
peça.
Corte AA
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7-3
Quando os detalhes não estiverem alinhados uns com os outros
deverá ser usado o número de planos - paralelos ou
concorrentes - necessários à completa representação da peça.
Superior
Corte AA
Superior Corte AA
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7-4
CORTE E REBATIMENTO POR PLANOS CONCORRENTES
A
Superior Corte AA
A
A
Corte AA
Superior
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7-5
CORTE POR PLANOS SUSSESSIVOS SEM REBATIMENTO
Corte AA
A
Superior
Errado Certo
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7-6
Elementos NÃO Cortados
A representação de peças maciças como eixos, parafusos, raios de roda,
porcas, rebites, chavetas, elos de corrente, nervuras, não são hachurados.
TO
D
A
ER
R
ER
C
Corte AA
Superior
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7-7
Exceções em Corte
Superior Corte AA
TO
D
A
ER
R
ER
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7-8
Seções
CORTE SEÇÃO
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7-9
Capítulo 08
Elementos de
máquinas
1 Ligação
2 De apoio
3 De transmissão
4 Elásticos
5 De vedação
1 Elementos de ligação
A união de peças feita pelos elementos de fixação pode ser de dois tipos: permanente ou móvel.
No tipo de união móvel, os elementos de fixação podem ser colocados ou retirados do conjunto sem causar
qualquer dano às peças que foram unidas. É o caso, por exemplo, de uniões feitas com parafusos, porcas e
arruelas. Enquanto que no tipo de união permanente, os elementos de fixação, uma vez instalados, não podem
ser retirados sem que fiquem inutilizados. É o caso, por exemplo, de uniões feitas com rebites e soldas.
Parafuso Prisioneiro
Porcas
Pino/cavilha e contra-pino
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8-1
1 Elementos de ligação
Muitos dos elementos de ligação desmontáveis são roscados, assim como alguns
elementos de transmissão, por isso, é importante saber identificar os vários perfis
de rosca e suas aplicações.
Obs. Existe também o perfil americano, que se diferencia do métrico apenas por apresentar as medidas em polegadas.
Fórmulas:
a = 55º
P = ____1_____
nºde filetes
hi = he = 0,6403 · P
rri = rre = 0,1373 · P
d=D
d1 = d - 2he
D2= d2 = d - he
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8-2
1 Elementos de ligação
O perfil de rosca triangular é mais comum nos elementos de ligação desmontáveis
como os parafusos, porcas e prisioneiros. Os perfis apresentados abaixo (redondo,
trapezoidal, retangular e dente de serra) são comuns em elementos de transimssão,
por isso são chamados roscas de transmissão.
Trapezoidal
Parafusos que
transmitem
movimento suave e
Tr uniforme. Ex.: Fusos
de máquinas
Retangular
Parafusos que
sofrem grandes
esforços e choques.
R Ex.: Prensas e
morsas
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8-3
1 Elementos de ligação
Desenho Mecânico I
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8-4
1 Elementos de ligação
Parafusos
Parafusos são elementos de fixação, empregados em uniões desmontáveis, isto é, as peças podem ser
montadas e desmontadas facilmente, bastando apertar e desapertar os parafusos que as mantêm unidas.
Os parafusos se diferenciam pela forma da rosca, da cabeça, da haste e do tipo de acionamento.
Eles podem ser classificados pelo formato da cabeça, do corpo, tipo de ponta e forma de aperto
(atarraxamento). Aqui será usada a classificação pelo tipo de atarraxamento.
Cilíndrica Abaulada
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8-5
1 Elementos de ligação
Parafusos
Fenda cruzada
Sextavado interno
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8-6
1 Elementos de ligação
Parafusos
Parafusos de cabeças diversas (atarraxamento manual)
De argolal Borboleta
Porcas
Porcas prismáticas
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8-7
1 Elementos de ligação
Porcas
Porcas prismáticas (continuação)
Cega
De almofada
Quadrada
Porcas cilíndricas
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8-8
1 Elementos de ligação
Porcas
Porcas de aperto manual
Recartilhada Borboleta
De manípulo De haste
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8-9
1 Elementos de ligação
Prisioneiro
São parafusos sem cabeça com rosca em ambas as extremidades, sendo recomendados nas
situações que exigem montagens e desmontagens freqüentes. Existem diversos tipos, conforme
pode ser observado abaixo:
Tipos de prisioneiro
Tradicional
Totalmente roscado
Com garganta
De corpo reduzido
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8-10
1 Elementos de ligação
Arruela
As arruelas são componentes, em geral, planos com furo central. Têm a função de distribuir igualmente a
força de aperto entre a porca, o parafuso e as partes montadas. Em algumas situações, também
funcionam como elementos de trava, além de previnir o desgaste da face furada devido a sucessivos
apertos e desapertos.
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8-11
1 Elementos de ligação
Pinos / Cavilhas
Os pinos e cavilhas têm a finalidade de alinhar ou fixar os elementos de máquinas, permitindo uniões
mecânicas.
A diferença entre pino e cavilhas é que no caso da união com pino, uma das peças pode se movimentar
por rotação. Enquanto a cavilha une peças que não são articuladas entre si.
Cilíndrico
Cavilha
Com cabeça
Canelado
Canelado 1/3
Cônico roscado
De pressão
Contrapino
O contrapino ou cupilha é uma haste ou arame com forma
semelhante à de um meio-cilindro, dobrado de modo a fazer
uma cabeça circular e tem duas pernas desiguais. Introduz-
se o contrapino ou cupilha num furo na extremidade de um
pino ou parafuso com porca castelo. As pernas do contrapino
são viradas para trás e, assim, impedem a saída do pino ou
da porca durante vibrações das peças fixadas.
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8-12
2 Elementos de apoio
Os elementos de apoio consistem de componentes auxiliares ao funcionamento de
máquinas. Alguns elementos de apoio são: buchas, guias, rolamentos e mancais.
Buchas
As buchas são elementos de máquinas que tem
forma cilíndrica ou cônica. Servem para apoiar eixos,
guiar brocas e alargadores. Normalmente, a bucha é
fabricada com material mais dúctil e leve do que o
material do eixo, tais como, alumínio, cobre, latão,
que além de tudo, são ótimos dissipadores de calor.
As buchas podem ser classificadas quanto ao tipo de solicitação. Nesse sentido, elas podem ser de fricção
radial para esforços radiais, de fricção axial para esforços axiais e cônicas para esforços nos dois sentidos.
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8-13
2 Elementos de apoio
Guias
A guia é um elemento de máquina que mantém, com certo rigor, a trajetória de determinado componente.
As guias classificam-se em dois grupos: guias de deslizamento e de rolamento.
Guia de rolamento
As guias de rolamento geram menor atrito que as guias de deslizamento. Isto ocorre porque os
elementos rolantes giram entre as guias. Os elementos rolantes podem ser esferas ou roletas, como
ilustrações apresentadas abaixo:
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8-14
2 Elementos de apoio
Mancal
O mancal pode ser definido como suporte ou guia em que se apóia um eixo. No ponto de contato entre
a superfície do eixo e a superfície do mancal, ocorre atrito e para minimizar esse atrito e facilitar a
rotação ou deslocamento axial, geralmente é colocado uma bucha ou um rolamento. Devido a isso, os
mancais são divididos em mancais de deslizamento (quando usa bucha) ou de rolamento (quando usa
rolamento).
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8-15
2 Elementos de apoio
Rolamentos
A configuração dos rolamentos pode ser de diversos tipos: fixa de uma carreira de esferas, de
contato angular de uma carreira de esferas, autocompensador de esferas, de rolo cilíndrico,
autocompensador de uma carreira de rolos, autocompensador de duas carreiras de rolos, de
rolos cônicos, axial de esfera, axial autocompensador de rolos, de agulha e com proteção.
Rolamento
autocompensador de
esferas.
Rolamento
autocompensador de
rolos
Rolamento de agulhas - os corpos rolantes
são de pequeno diâmetro e grande comprimento.
São recomendados para mecanismos oscilantes,
onde a carga não é constante e o espaço radial é Rolamento de rolos
limitado. cônicos.
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8-16
3 Elementos de transmissão
Eixo-árvore
O eixo-árvore é uma espécie de “coluna
vertebral” das máquinas. Nele são
montados, polias, rodas, buchas,
rolamentos, engrenagens, manípulos,
volantes, transmitindo força e rotação para
eles.
Quanto ao tipo, os eixos podem ser
roscados, ranhurados, estriados, maci-
ços, vazados, flexíveis, cônicos, cujas
características estão descritas a seguir.
Eixo-árvore
Eixo maciço
Os eixos maciços tem seção transversal circular maciça, com degraus ou apoios para ajuste
das peças montadas sobre eles. A extremidade do eixo é chanfrada para facilitar a montagem.
No exemplo abaixo o eixo possui na extremidade uma espiga de seção quadrada.
Eixo vazado
Os eixos vazados tem basicamente duas finalidades: a primeira é reduzir o peso e são usados
em motores de avião, a segunda é facilitar a fixação de peças mais longas para a usinagem em
máquinas-ferramenta (exemplo: eixo de torno) .
Roscado
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8-17
3 Elementos de transmissão
Eixo-árvore
Eixo cônico
Rasgo de chaveta
Roscado
Eixo roscado
Esse tipo de eixo é composto de rebaixos e furos roscados, o que permite sua utilização como
elemento de transmissão e também como eixo prolongador utilizado na fixação de rebolos para
retificação interna e de ferramentas para usinagem de furos.
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8-18
3 Elementos de transmissão
Eixo-árvore
Eixo ranhurado
Eixo estriado
Desenho Mecânico I
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8-19
3 Elementos de transmissão
Engrenagem
Engrenagens são rodas com dentes padronizados que servem para
transmitir movimento e força entre dois eixos. Muitas vezes, as
engrenagens são usadas
para variar o número de rotações e o sentido da rotação de um eixo
para o outro.
Geralmente em uma montagem com engrenagens de tamanhos
diferentes, a menor é chamada de pinhão e a maior de coroa.
Engrenagens cilíndricas
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8-20
3 Elementos de transmissão
Engrenagem
Engrenagens cônicas
Exemplo
Cremalheira
Cremalheira é uma barra dentada, destinada a engrenar uma outra engrenagem. Com esse
sistema, pode-se transformar movimento de rotação em movimento retilíneo e vice-versa.
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8-21
3 Elementos de transmissão
Rosca de transmissão
Macaco
Eixo roscado
Fuso de máquina
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8-22
3 Elementos de transmissão
Polias
As polias são componentes cilíndricos, movimentados pela rotação de um eixo de
motor ou por correias.
Correia
Polias
Polia de braço
Polia de disco
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8-23
3 Elementos de transmissão
Polias
Tipos de polias
Os tipos de polia são determinados pela forma da superfície na qual a correia se
assenta. Elas podem ser planas ou trapezoidais. As polias planas podem apresentar
dois formatos na sua superfície de contato: plana ou abaulada.
Polia Representação
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8-24
3 Elementos de transmissão
Correias
As correias são elementos que transmitem movimento e força, geralmente, de uma
polia (condutora) para outra polia (conduzida). Elas podem ser planas ou trapezoidais
(com encosto liso ou dentado).
Desenho Mecânico I
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8-25
3 Elementos de transmissão
Correntes
As correntes transmitem força e movimento, geralmente, entre duas engrenagens.
Para isso, as engrenagens devem estar em um mesmo plano.
Os eixos de sustentação das engrenagens ficam perpendiculares ao plano.
Desenho Mecânico I
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8-26
3 Elementos de transmissão
Cabos de aço
Cabos são elementos de transmissão que suportam cargas (força de tração), deslocando-as
nas posições horizontal, vertical ou inclinada.
Os cabos são muito empregados em equipamentos de transporte e na elevação de cargas,
como em elevadores, escavadeiras, pontes rolantes entre outras.
Exemplos:
Desenho Mecânico I
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8-27
4 Elementos elásticos
Molas
As molas são usadas, principalmente, nos casos de armazenamento de
energia, amortecimento de choques, distribuição de cargas, limitação de vazão e
preservação de junções ou contatos.
Existem diversos exemplos onde as molas são empregadas, como por exemplo em
suspensão de eutomóveis, valvulas de descarga, brinquedos entre outros.
Tipos de molas
Quanto ao formato elas podem ser divididas em helicoidais e planas:
Mola
helicoidal cônica
Molas helicoidais
Força
Mola espiral
Feixes de mola
Mola prato
Molas planas
Desenho Mecânico I
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8-28
Capítulo 09
Simbologia
1 Tolerâncias dimensionais
2 Estado de superfície
3 Tolerâncias geométricas
Tolerâncias dimensionais
1
É muito difícil executar peças com as medidas rigorosamente exatas porque todo processo de
fabricação está sujeito a imprecisões. Sempre acontecem variações ou desvios das cotas indicadas no
desenho.
A prática tem demonstrado que as medidas das peças podem variar, dentro de certos limites, para
mais ou para menos, sem que isto prejudique a qualidade. Esses desvios ou afastamentos) aceitáveis
nas medidas das peças caracterizam o que chamamos de tolerância dimensional.
As tolerâncias vêm indicadas, nos desenhos técnicos, por valores e símbolos apropriados e de
diversas maneiras. Abaixo temos alguns exemplos.
Desenho Mecânico I
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9-1
Simbologia para indicação
2 de estado de superfície
(acabamento superficial)
Essa simbologia de estado de superfície ilustrada abaixo está em desuso, porém ainda
pode ser encontrada em alguns projetos.
Desenho Mecânico I
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9-2
Simbologia para indicação da
2 direção nas marcas de processo
(estrias)
Desenho Mecânico I
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9-3
Simbologia para indicação de
3 tolerâncias geométricas
Maneira de representar
Simbologia da tolerância
Valor da tolerância
Referência (quando existir)
0,2 A
Desenho Mecânico I
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9-4
Tolerância geométrica
3 (de forma)
Retilineidade em um plano
A zona de tolerância quando projetada em um plano é limitada por
duas linhas paralelas distantes entre si o valor de t
Retilineidade em um paralelepípedo
Quando a tolerância de retilineidade é definida em duas
direções perpendiculares entre si, a zona de tolerância é
limitada por um paralelepípedo de seção transversal t1 x t2.
Planeza
A zona de tolerância é limitada por dois planos paralelos,
distantes entre si o valor de t.
Desenho Mecânico I
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9-5
Tolerância geométrica
3 (de forma)
Retilineidade em um paralelepípedo
A zona de tolerância é limitada por dois cilindros coaxiais
distantes entre si o valor de t.
Circularidade
A zona de tolerância no plano considerado é limitado por dois
cilindros concêntricos distantes entre si o valor radial de t.
Desenho Mecânico I
Prof. Fernando
9-6
Tolerância geométrica
3 (de orientação)
Paraleleismo em um plano
A Zona de tolerância é limitada por duas linhas paralelas,
separadas entre si uma distância t e paralelas a uma linha
de referencia.
Paraleleismo em um paralelepípedo
A Zona de tolerância é limitada por um paralelepípedo de seção
t1 x t2 e paralela à linha do referencial quando a tolerância é
especificada em dois planos perpendiculares entre si.
Paralelismo cilíndrico
A Zona de tolerância é limitada por um cilindro de diametro t
paralelo à linha do referencial quando o valor da tolerância é
precedido pelo símbolo de diâmetro ø.
Desenho Mecânico I
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9-7
Tolerância geométrica
3 (de orientação)
Perpendicularidade
Quando projetada em um plano, a zona de tolerância é limitada
por duas linhas paralelas e separadas por uma distância t e
que são perpendiculares a uma linha de referencia.
Inclinação
Desenho Mecânico I
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9-8
Tolerância geométrica
3 (de posição)
Localização
A zona de tolerância é limitada por um círculo de diâmetro t, cujo
centro está na posição teoricamente exata do ponto considerado.
Concentricidade
A zona de tolerância é limitada por um círculo de diâmetro t, cujo
centro coincide com o ponto de referência.
Simetria
A zona de tolerância é limitada por dois planos paralelos a uma
distância t e posicionados simetricamente em relação ao plano
médio relativamente a um eixo de referência.
Desenho Mecânico I
Prof. Fernando,
9-9
Capítulo 10
Exercícios
Desenho 1 e 2
Reproduzir o desenho A em uma folha A4 e os desenhos B e C em outra folha A4.
(Os desenhos estão fora de escala então distribua-os de forma que ocupem adequadamente a folha.
Não é necessário colocar cotas e é importante ter qualidade nos traços)
(A)
(B)
(C)
10-1
Desenhos 3
Fazer o esboço do componente ao
lado em perspectiva isométrica,
utilizando o papel reticulado abaixo.
10-2
10-3
Desenhos 4 e 5
Representar por meio de três vistas: superior, frontal e lateral.
(Folha A4, cotar, fazer legenda, escala 1:1)
Superior
al Fr
t er o nt
La al
Superior
l Fr
a o
t er nt
al
La
10-4
Desenhos 6
Representar esse componente que possui superfície inclinada por meio de
projeção ortogonal e vista auxiliar,
(Folha A4, em escala de ampliação 2:1, com legenda, cotas e indicação de vistas)
º
45
Desenhos 7
Representar o eixo com representação especial.
Vistas suprimidas, ou seja, apenas com uma vista em escala 1:1
e um detalhe na região do meio em escala 2:1.
(Folha A4, com legenda, cotas e indicação das vistas)
10-5
Desenho 8
Representar por meio de 3
vistas ortogonais, porém, a
lateral esquerda deve ser
representada em corte total.
(Folha A4, cotar, fazer legenda,
escala de ampliação 2:1)
Desenho 9
Representar por meio de uma vista superior e um meio corte.
(Folha A4, cotado, legenda prenchida, icom ndicação de vistas e
em escala de ampliação 5:1)
10-6
Desenho 10
Representar por meio de uma vista
superior e um meio corte.
(Folha A4, cotado, legenda prenchida, icom
ndicação de vistas e em escala 1:1)
Desenho 11
Representar por meio de uma vista frontal e seções onde for necessário.
(Folha A4, em escala 1:1, com cota, legenda e nome das vistas)
10-7
Desenho 12
Desenhar o parafuso e a porca conforme ilustrado abaixo.
(Folha A4, em escala 2:1, com cota)
Dimensões:
d = 20mm
l = 60mm
3ª etapa
2ª etapa
1ª etapa
10-8
Desenho 13
Fazer o projeto desse conjunto de um calço regulável.
1 folha A4 com o projeto do conjunto explodido, com tabela de componentes, legenda,
indicação dos componentes e sem cota.
1 folha A4 para o projeto de cada componente. Fazer o projeto na escala que melhor
representar o componente, usando as vistas necessárias (cortes se necessário), com
cotas e legenda.
10-9
Desenho 14
Fazer o projeto desse conjunto de suporte e roldana.
1 folha A3 com o projeto do conjunto, com tabela de componentes, legenda, indicação
dos componentes, sem cota.
1 folha A3 com o projeto de todos os componentes, com legenda, cotas, indicação
vistas e dos componentes.
Conjunto montado
10-10