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PALESTRA DE 05 DE MAIO DE 2023

LOCAL: FILIAL GOIÂNIA – SEDE SETOR AEROPORTO

PALESTRA:

Título:

FAMÍLIA: ATELIÊ INSUBSTITUÍVEL NA FORMAÇÃO DO SER HUMANO

Subtítulo:

REFLEXÕES E RECURSOS PARA FAZER DA FAMÍLIA UM LUGAR DE PAZ, AMOR E


UNIÃO

Resumo:

A partir de reflexões como: “Precisamos construir ou já nasce pronta? Qual o seu papel na formação
do ser humano?”, serão apresentados mais de dez recursos, entre os incontáveis recursos que a
Logosofia, como ciência da vida, ensina aos seus cultores. A partir de experiências cotidianas
vivenciadas e estudadas individualmente, se descortinam inúmeras possibilidades frente às quais
muitos se sentirão identificados. Constituem um conjunto de preciosas sugestões que podem ser
praticadas e comprovada a sua eficácia, e que assumem um valor transcendente a partir da realização
de um verdadeiro processo de evolução consciente.

Manifestação Fernando:

Que tema grandioso e inquietante!

Gonzalez Pecotche traz nessas palavras uma grande hierarquia à família.

A família é o templo sagrado onde cada ser humano aprende, no amor a seus pais e irmãos, a amar a
Deus e aos seus semelhantes e é, ao mesmo tempo, o ateliê insubstituível onde se forjam as bases da
unidade humana.”
Coletânea da Revista Logosofia T. 5, pág. 259 § 3. (citar apenas o livro ou também o título do artigo)

Contexto do artigo: Reflexões sobre a legislação social, 1947.

O indivíduo. A sociedade. E a família como uma criação divina.

A Logosofia como ciência. O método e os campos experimentais.


Família: como campo experimental.

Recentemente fizemos aqui nesta sede um detido estudo sobre a família e essa palestra procura
sintetizar resultados.

Em trechos dos ensinamentos de Logosofia, Gonzalez Pecotche ensina: Devemos colocar os problemas
dentro da vida e não a vida dentro dos problemas. (RECURSO 1)

A vida é maior que os problemas. Não podemos deixar que nossas vidas sejam completamente
absorvidas pelos problemas, ainda que esses existam. Há que olhar o grande, o transcendente, o que
transcende o físico e sentir/compreender por que estou aqui vivo neste planeta.
Há um motivo? Claro que há!

Trazendo essa forma de encarar a vida para a família: como vivo na minha família? Deixo que os
problemas absorvam a paz, a tranquilidade, a unidade familiar? Ou sou capaz de olhar além e perceber,
dia a dia, que minha família é esse ateliê onde se forma a base da unidade humana, ou seja, o
indivíduo?

Estou oferecendo a meus filhos, no meu caso, minha filha, esse campo experimental sadio, que vai lhe
permitir unir indivíduo a indivíduo. O que a Logosofia nos ensina sobre educação de filhos?

Primeiro, certamente, ser exemplo. (RECURSO 2)

O docente, o pai, a mãe, a professora... tem de ser exemplo.

Em quê? Em estímulo, vontade de aprender, vontade de ensinar, de ajudar. Exemplo na compreensão


de que a oportunidade de viver é a oportunidade de se conhecer, de cada um conhecer a si mesmo, e
conhecer o Criador de todas as coisas.

Vivência em casa: ensino de inglês. Sei o básico, e não quero ensinar o errado. A atenção ao erro.

Quem é a criança?

Terra virgem e fértil. Que grande responsabilidade dos pais! Que sementes irei jogar nesta terra?

O que queremos ensinar? Uma reflexão.

Concepção logosófica: Mente e suas faculdades. Uma delas, imaginar.


Não exageramos no estímulo a faculdade de imaginar?
Por quê?
A criança será mais criativa?
Por que se cria o mundo encantado ou artificial?
Por que nos encantamos com o artificial? Refletir.

O ensino da verdade na capacidade de compreensão da criança e do adolescente. (RECURSO 3)

Vivência com minha filha: Não sou pássaro, não sei voar.

A mente calcada na verdade. Como é importante estimular a compreensão, a meditação e a reflexão!

A imaginação, quando calcada na reflexão e no pensar, me move a outros mundos. É uma faculdade
importante da mente. Porém a imaginação sozinha, sem freios, sem conhecimentos, me move a viver
fora da realidade.

Apenas para citar. O recurso da repergunta. (RECURSO 4)


O pai de ter esse recurso pronto na mente: Por que quer saber? Por que da dúvida? De onde você tirou
essa pergunta?
Ensinar a pensar, a olhar para si e compreender os movimentos internos da criança.
Estabelecer na família, a confiança plena. (RECURSO 3) Quero muito que minha filha saiba que
vou pronunciar a verdade. Tenho isso como uma base para educação da minha filha.
- O papai quer sempre seu bem minha filha! Jamais te diria algo que não seja verdade.

Esses são pequenos passos. E certamente há muitos outros para que a família, esse campo
experimental, seja também esse templo sagrado onde cada ser humano aprende, no amor a seus pais e
irmãos, a amar a Deus e aos seus semelhantes.
No. Palavras 628

Manifestação Gisela:

Boa noite!
Meu nome é Gisela e é uma alegria para mim estar aqui hoje falando sobre a aplicação da pedagogia
logosófica à vida. Isso tem trazido tanto bem pra minha vida! Quem sabe se o que eu vou dizer aqui,
pode fazer algum bem a vocês também? Eu ficaria muito feliz.
Meu objetivo é demonstrar para vocês que conforme vamos fazendo uma revisão de conceitos,
buscando a verdade sobre coisas que fazem parte da vida, isso vai mudando nossa conduta
naturalmente, vamos nos transformando em um ser melhor.
Quando eu me refiro à pedagogia logosófica, não estou falando do colégio. Estou falando de um
método de ensino, que ensina a viver, nos ensina a ser mais humanos em todos os aspectos. Um desses
aspectos é a vida em família.
Eu tenho um casal de filhos, de 24 e 21 anos (projetar uma foto deles?). Quando meus filhos eram
pequenos, como toda mãe eu também queria muito acertar. Mas muitas vezes errei ou poderia ter feito
melhor. Recordar essas experiências hoje, me permite compreendê-las melhor, conhecer melhor a mim
mesma, identificar mais claramente por que eu errava, o que foi bom, o que faltou... que resultado que
deu, né? E quem disse que não é possível mudar o passado??? Recordando, volto ao meu passado e
corrijo alguns erros mentalmente, na minha consciência. E isso serve para quê? Nessa etapa de vida eu
não terei mais filhos pequenos...  mas eu serei avó se Deus quiser! E no meu trabalho eu atendo
crianças todos os dias, a gente sempre tem por perto uma criança, elas fazem parte do mundo em que
vivemos, e também sempre há pais por perto (como vocês) para quem eu possa passar essas
experiencias adiante, podendo fazer com que alguém não cometa o mesmo erro que eu. Isso é
redentor! 
Eu recebi esse bem de outros pais também e foi muito importante. Quero ser um elo dessa corrente de
bem. (RECURSO 5)
Minha mãe também quis muito acertar comigo e com meus irmãos, tenho certeza disso. Ela era uma
mãe brava, exigente, autoritária, como muitas mães daquela época. Éramos 4 irmãos e todos nós
apanhamos bastante. Ela diz que não, que faltou couro (eu já acho que foi demais)! Mas não tenho
absolutamente nenhum trauma disso. Eu hoje compreendo que ela nos ofereceu a melhor educação que
ela podia oferecer. E sou profundamente grata a ela por isso.
Mas, isso quer dizer que eu, como mãe, quis fazer tudo igual com meus filhos? Não. Eu senti
necessidade de fazer diferente, tentar aperfeiçoar o processo => e penso que a gente tem que buscar
isso mesmo, pq afinal tudo precisa evoluir, e evolui: as crianças de hoje não são como as de
antigamente e a gente já sabe muitas coisas que permitem outra abordagem, com menos violência e
opressão, usar mais o diálogo... Hoje a maioria dos pais já compreendem isso.  
Mesmo querendo fazer diferente, eu percebia, quando meus filhos eram pequenos, que minha
tendência era repetir o que eu tinha vivido. Quando eu estava cansada, estressada, não tinha tempo para
preparar o que ia viver com eles, o que iria ensinar (ou seja, estava atuando inconscientemente), eu
tendia a repetir a forma como minha mãe havia feito conosco. E fazia coisas que depois me deixavam
muito triste. Uma delas era gritar com eles. A outra era bater neles com raiva.
Quem me conhece pode dizer: não, vc nunca foi brava assim não! Até eu me esqueço que fui, mas
tenho as minhas anotações que não me deixam mentir.
Eu já vinha aprendendo um novo conceito sobre vida, sobre o ser humano (como um ser sagrado). E
vinha começando a compreender que AO DAR VIDA A UM SER HUMANO, EU HAVIA
OFERECIDO A UMA ALMA A OPORTUNIDADE DE EVOLUIR. Então eu era responsável por
ensinar, corrigir... mas bater e gritar com eles? Eu tinha recebido a mais honrosa das missões e estava
atuando como se faz pra ensinar a um cachorro. Me fazia muito mal.
Por que eu atuava assim, então? O estudo de Logosofia foi me explicando.
Uma das coisas que eu aprendi, é que os pensamentos são entidades autônomas e que eles habitavam
minha mente sem que eu me desse conta e me faziam atuar sob seu comando. Me faltavam recursos
para essa tão nobre missão, me faltava conhecimento, e então os pensamentos deitavam e rolavam e
decidiam por mim. O CONHECIMENTO É O ALIMENTO DA INTELIGENCIA. SEM
CONHECIMENTO, OU EU ME OMITO OU EU ATUO COM... IGNORÂNCIA. A sensação ruim
que vinha depois era uma prova de que aquela não era a minha vontade, era a vontade do
pensamento. (RECURSO 6)
FOI FICANDO MUITO MUITO CLARO PARA MIM QUE EU NÃO SOU OS PENSAMENTOS
QUE ESTÃO EM MINHA MENTE (isso foi libertador!!!). MAS SOU EU QUE SOFRO AS
CONSEQUENCIAS DAS ATUAÇÕES DESSES PENSAMENTOS (eles me usam!). Esse aspecto
também fez parte do conceito de ser humano que eu estava aprendendo. Que eu tenho um sistema
mental maravilhoso que preciso aprender a colocar em atividade, senão os pensamentos é que
movimentam a mente.
Mas o tempo é um grande amigo quando a gente busca a evolução consciente. E eu fui aprendendo, a
tempo ainda, que se eu não sabia ensinar de outra forma, tinha que aprender. Uma das exigências da
pedagogia Logosófica: ensinar primeiro a si mesmo. (RECURSO 7)
E foi nascendo em mim uma fome de saber, uma necessidade vital, espiritual, de buscar conceitos
verdadeiros sobre aspectos básicos: sobre ser humano, sobre a vida, sobre Deus, sobre o universo e as
Leis Universais.
A pedagogia logosófica também estabelece que a base para uma educação superior é a formação dos
conceitos, primeiro dentro de si mesmo.
Acontece que sem perceber, temos “preconceitos” enquistados em nossa mente. Eu, por exemplo,
reconheci em mim um preconceitão de que “filho todo mundo tem e todo mundo cria”. Quer dizer, que
isso era automático, não precisava me preocupar especificamente com isso. Esse preconceito dava
lugar a uma série de pensamentos na minha mente.  Um deles era o de que eu precisava corrigir os
erros da criança naquele exato momento que aconteciam, era pra ele parar com aquilo imediatamente
porque eu estava mandando. Essa urgência me fazia ter pressa ao corrigir, ameaçar, gritar. Por
quê? Pq infundindo o temor, a gente paralisa o outro ser. O pobre coitado obedece cegamente. Eu não
estava ensinando àquela alma a compreender que aquilo estava errado, a desenvolver sua inteligência,
sua sensibilidade, não! eu estava era paralisando sua mente. É uma técnica de dominação milenar,
de subjulgamento. E eu, inconscientemente, estava usando isso com meus filhos!!! Sim, estava
enraizado na minha mente, inculcado. Um pensamento autônomo, não era eu. O que restava pra mim
era ficar muito sofrida mesmo. Eu tinha dor de garganta todas as vezes que gritava com eles.
E qual conceito fui construindo com a ajuda da Logosofia e sua pedagogia, que me permitiu mudar?
Um conceito elevadíssimo de ser humano, como o único da Criação com prerrogativa de evoluir
conscientemente. Isso me fez compreender que ao dar vida a um ser humano, eu havia oferecido a uma
alma a oportunidade de evoluir. Então eu precisava me formar como educadora, era imprescindível
oferecer uma educação superior e educar para a vida, promover na infância uma evolução que
possibilitasse àquele ser evoluir conscientemente quando adulto, e servir à humanidade. (RECURSO
8)
Isso me trouxe muitos pensamentos-conhecimento que passaram a fazer parte da minha vida com os
filhos: o de que a criança aprende mesmo é nos momentos de alegria (RECURSO 9), o de que eu
devo respeitar a criança e não corrigi-la na frente dos demais (RECURSO 10), então quando ela
errava o que eu fazia? Aprendi a lhe trocar os pensamentos, tirava o foco daquela birra por exemplo,
atraía o pensamento para outra coisa que lhe interessava e depois criava um momento feliz onde
pudesse trabalhar aquele erro, por exemplo, contando uma historinha onde o personagem tivesse feito
a mesma feiura que a criança... e ali podíamos conversar alegremente sobre o erro, fazer refletir,
pensar, se acontecesse com eles, como é que preferiria se comportar....
Tudo isso foi transformando o ambiente da nossa casa em um ambiente alegre, de paz, onde o amor foi
encontrando espaço para se manifestar sem a interferência da raiva, da pressa, do temor, e tudo mais.
Um ambiente de união.

A revisão do conceito de família é algo a que essa (os estudantes desta) sede tem se dedicado
ultimamente. Isso tende a ir melhorando o ambiente no lar. Tem muitos familiares dos estudantes
dessa sede aqui hoje! Vocês são nossos termômetros!
Mas a revisão do conceito de família não se restringe somente à família de cada um não. E vcs vão ver.
No. Palavras 1489
Tentar construir na minha mente um conceito sobre algo que já existe, é ir buscar, por mim uma
verdade, somos mais capazes de fazer o bem e de atuar com em-Amor são uma trilogia inseparável.
REVISAR DAQUI PRA BAIXO
Por exemplo, ao pensar sobre o conceito de família, vejam como pude ir transformando as coisas ao
meu redor! Como a busca da verdade de um conceito transforma nossa colocação no mundo, e também
transforma a nossa compreensão sobre o mundo e sobre nós mesmos! É muito interessante isso, essa
nova realidade que minha consciência vai criando. Vejam só:
Nesse afã de estabelecer um conceito sobre família, fui pensar sobre a origem da família.
Seria a família uma criação do homem? Algo cultural, que em alguma época a gente inventou que seria
assim? 
Ou será um conceito que precede ao homem? 
Então fui observar no grande livro da verdade universal: a Criação. É impressionante como ali estão
estampadas todas as verdades sobre as coisas, está claro em tudo o pensamento do Criador, basta
treinar a mente para ir observando, entendendo, refletindo, meditando, compreendendo...
E o que eu encontrei sobre a família, lá na Criação?
Encontrei que existe uma tendencia universal de formar conjuntos. Uma lei universal de conjunto. E
vejo famílias por todos os lados!
Os seres vivos se unem e criam vínculos uns com os outros desde sempre. Há famílias de átomos,
famílias de astros que formam constelações, galáxias, há famílias de palavras que formam os idiomas,
isso para não falar das famílias no reino vegetal e animal. Família é algo universal! Isso me prova que
não é invenção humana.
Existem famílias de plantas, animais, de átomos, de astros no universo. 
Então fui observando que família não é algo restrito ao homem. 
Sabia que alguns estudiosos tentaram decifrar o enigma referente à origem da família, mas até hoje não
se sabe com precisão? Essa origem se perdeu no tempo, mas há pistas sobre ela: realidades que estão aí
na Criação para serem observadas.
Pr exemplo: por que nascemos homens e mulheres? Por que será que é assim? Vcs se perguntam essas
coisas, com verdadeira vontade de saber? 
Essa divisão anatômica da célula humana formando homens e mulheres, determina a formação de um
núcleo familiar.
Essas duas naturezas que se atraem, que se encaixam (pelo menos fisicamente se encaixam
perfeitamente, né?), e juntas têm o poder de procriar? Não lhes parece que foi feito de propósito, pra
gente se unir e formar uma família? Depois nasce um bebê, e os pais ficam ali feito bobos,
apaixonados pelo filhinho, fazem por ele qualquer sacrifício... como assim? O bebê tem 2 meses de
vida, não houve tempo para amadurecer esse amor... e ele já existe! Ele também me parece que não é a
gente que cria. É um amor que já existe, apenas passamos a experimenta-lo depois que temos um
filhotinho.
Então vejam bem: está lá um rapaz, uma moça, eles se sentem atraídos, namoram, se unem, nasce um
bebê e já nasce junto um grande amor por esse bebê, vem tudo no pacote. 
No meu consultório, atendo muitos bebês recém nascidos, que vêm com seus pais. A manifestação
mais frequente é: Dra Gisela, eu estou sem dormir, não tenho mais tempo pra mim, só cuido do bebê,
mas é a melhor coisa do mundo!!!
Como assim? De onde vem esse pacote cheinho de amor? Vem de algum lugar, ou de alguma fonte,
muito superior ànós, né? Eu chamo isso de consciência universal, de Criador, de Deus... Vem de um
plano infinitamente superior.
Não é incrível isso? A gestação humana acontece a toda hora, em todo lugar, e a gente muitas vezes
nem pensa sobre isso, né? Que Deus está acontecendo ali, seus mandatos estão se cumprindo ali. 
Mandato? Como assim? Deus está ordenando algo? Mas ele nem fala... (Hummm) E eu estou
descobrindo que fala sim, com muita eloquência! Através de tudo que está estampado na criação.
Por exemplo: eu sou mulher (quem é mulher aqui levante a mão). Qual é o órgão que mais nos
distingue, que a natureza masculina não tem de jeito nenhum, nem um arremedo? Siiimmm o útero!
Não parece um mandato isso? Está ali pronto para abrigar e nutrir um feto, esse é seu destino natural,
tanto que se eu não usar métodos que bloqueiem isso, contraceptivos, vou engravidar. Ah, vou! Neném
vem mesmo! Parece até que eles ficam esperando  PRIMEIRA BRECHINHA E VAPT!
Então, acima desse plano da Terra, lá nos planos superiores do mundo mental, que nos rodeia e
interpenetra, estão as causas para essas verdades que são claras na Criação, e que provêm obviamente
de uma mente superior, essas são as verdades que chamo de eternas. Elas são universais, não são
culturais, nem temporárias.
Há pouco tempo, um estudante de logosofia trouxe o seguinte exemplo: (trazer imagem e falar sobre a
vaca como animal sagrado – verdade cultural na índia – e a vaca que dá leite – verdade universal sobre
a vaca.)
Outro exemplo: eu existo fisicamente. Eu, Gisela, estou materializada nesse mundo, vc pode ver, tocar,
falar comigo, qualquer pessoa pode comprovar. É uma verdade universal. Qual é a causa dessa
verdade? (Nesse momento a gente deixa o plano mental mais inferior, mais primitivo, e busca se
elevar, busca alcançar uma verdade transcendente) Qual foi o pensamento do Criador ao me criar, ao
criar a vida humana? Que objetivo Deus tinha? Não sei, mas há pistas: Querem ver? De que Ele me
dotou? Tenho uma mente maravilhosa, não eu, todo ser humano, uma mente com possibilidades
infinitas.  (a ciência já descobriu faz tempo que o homem usa uma porcentagem ínfima da sua mente)
Pra que Deus nos dotou desse mecanismo maravilhoso e nos fez viver em meio à Criação, onde estão
estampados tantos processos perfeitos? Pra que se não for para buscar o conhecimento? E o homem
mordeu a isca direitinho. Tudo o que sabemos até hoje foi fruto da observação da natureza (a física, a
química, a matemática, a astronomia...) Tudo, tudo.
Eu sinto que posso chegar a saber tudo, inclusive saber sobre essas causas (qual foi o objetivo de Deus
ao criar o homem)... só que estes são conhecimentos a que não se chega assim, fácil. 
Mas pensem comigo: pensem em uma pessoa que nasceu na roça, uma criança, não tinha contato com
nenhum tipo de tecnologia. Então se muda para a cidade, e tem contato pela primeira vez com um
celular, que é algo criado através de uma avançada tecnologia. A principio ele não entende o que é
aquilo, mas vcs concordam que pode aprender, sem muita dificuldade, a usá-lo? Com o tempo pode até
chegar a dominar essa tecnologia? 
A capacidade humana de abarcar conhecimento é incrível! Ouso dizer que podemos conhecer tudo o
que quisermos, até os mistérios mais ocultos, se nos esforçarmos nessa busca. 
É assim que eu tenho chegado à conclusão de que família não é uma invenção do homem, e sim uma
criação de Deus, como um mandato: se a gente simplesmente achar que sabe mais do que o Criador, eu
é que decido a “parada” aqui, e se a gente resolver se negar a obedecer esse mandato, por exemplo, de
formar famílias, se formos ensinando às gerações futuras para esquecer esse negócio de formar
família... o que acontece?
A humanidade se extinguirá. O homo sapiens está aqui na face da terra até hoje, nossa espécie existe,
porque homens e mulheres, muitas vezes inconscientemente, cumprem esse mandato superior há
milhões de anos.
Bom, eu cumpri esse mandato. Sem saber de nada, os desígnios do Criador foram me guiando de
forma muito natural. Eu me apaixonei, me casei e tive dois filhos.
Contar como esse conceito elevado de família foi modificando a convivência no nosso lar. Mencionar
que como tudo na criação, cada um tem uma função, como as células de um corpo humano.
Eu não estou com isso excluindo as famílias que se formam com dois homens, ou duas mulheres. Mas
é preciso recordar que esses seres só existem porque houve a união entre um homem e uma mulher, e
eles nasceram, e hoje podem formar suas famílias sim! 
Quanto mais evoluídos os seres, ou seja, mais humanos os seres, maior é a chance de formarem um
núcleo verdadeiramente unido por um grande afeto. (RECURSO 11) Núcleos de cujo seio pode
brotar amor, paz e união.
Para mim, ao que tudo isso indica, família é criação de Deus, oportunidade para aprendermos a forjar a
paz, o amor e a união em pequenos núcleos, fazendo possível, um dia, que a humanidade se torne uma
grande família humana.
A minha conduta hoje no meu lar é, com muita convicção, a conduta de um aprendiz. Ali é um campo
experimental para eu aprender a conviver em paz. Aprender a amar, aprender a defender a união. Em
nome disso, eu fui deixando de gritar com meus filhos. Estou sempre pronta par servir, para conversar,
para compreender, sou capaz de fazer muito mais coisas que fazia, pq o amor é assim, permite criar
tempo, criar vida. No. Palavras 506. Etc, etc. No. Palavras 1465
Manifestação João: (até 2000 palavras)
Apenas tópicos do que vai preparar:
. A autoridade do exemplo
. O tempo para dividir com os familiares (RECURSO 12),
. Alguns conhecimentos necessários para que a família seja o lugar insubstituível para formar o ser
humano (conciliação, e outros). (RECURSO 13)

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