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AO METAL RARO
Os Estudos para Obra
de João Guimarães Rosa
UNIVERSIDADE FEDERAL DE MINAS GERAIS
Reitora Sandra Regina Goulart Almeida
Vice-Reitor Alessandro Fernandes Moreira
EDITORA UFMG
Diretor Flavio de Lemos Carsalade
Vice-Diretora Camila Figueiredo
CONSELHO EDITORIAL
Flavio de Lemos Carsalade (presidente)
Ana Carina Utsch Terra
Antônio de Pinho Marques Júnior
Antônio Luiz Pinho Ribeiro
Bernardo Jefferson de Oliveira
Camila Figueiredo
Carla Viana Coscarelli
Cássio Eduardo Viana Hissa
César Geraldo Guimarães
Eduardo da Motta e Albuquerque
Élder Antônio Sousa e Paiva
Helena Lopes da Silva
João André Alves Lança
João Antônio de Paula
José Luiz Borges Horta
Lira Córdova
Maria de Fátima Cardoso Gomes
Renato Alves Ribeiro Neto
Ricardo Hiroshi Caldeira Takahashi
Rodrigo Patto Sá Motta
Sergio Alcides Pereira do Amaral
Sônia Micussi Simões
Frederico Antonio Camillo Camargo
DA MONTANHA DE MINÉRIO
AO METAL RARO
Os Estudos para Obra
de João Guimarães Rosa
Direitos autorais Anne Caroline Silva
Assistência editorial Eliane Sousa
Coordenação de textos Lira Córdova
Preparação de textos Nanete Neves
Revisão de provas Felipe Magalhães e Íris Ladislau
Coordenação gráfica Fernando Freitas
Projeto gráfico, formatação e capa Cássio Ribeiro
Produção gráfica Warren Marilac
Imprensa Universitária UFMG,
Impressão e acabamento
em janeiro de 2023
© 2023, O autor
© 2023, Editora UFMG
Este livro, ou parte dele, não pode ser reproduzido por qualquer meio sem
autorização escrita do Editor.
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408 p. – (Origem)
Inclui bibliografia.
ISBN: 978-85-423-0262-2
CDD: 809
CDU: 809.933
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Elaborada por Vilma Carvalho de Souza – Bibliotecária – CRB-6/1390
EDITORA UFMG
Av. Antônio Carlos, 6.627 | CAD II | Bloco III
Campus Pampulha | 31270-901 | Belo Horizonte-MG | Brasil
Tel. +55 31 3409-4650 | www.editoraufmg.com.br | editora@ufmg.br
Para Elisabete
É preciso uma montanha de minério para
poder-se extrair uma grama [sic] de metal raro.
João Guimarães Rosa
SUMÁRIO
FIO(S) DE ARIADNE
Marcos Antonio de Moraes 9
INTRODUÇÃO 15
Capítulo I
CARACTERIZAÇÃO GERAL DOS ESTUDOS PARA OBRA 25
Capítulo II
NOTAS DE TEOR AUTOBIOGRÁFICO OU TESTEMUNHAL
A permeabilidade entre vida e obra 149
Capítulo III
LISTAS DE PALAVRAS/EXPRESSÕES E NOTAS DE PESQUISA
Um dicionário e uma enciclopédia pessoais 211
Capítulo IV
NOTAS DE LEITURA
A presença do outro na formação e prática do escritor 261
Capítulo V
EXERCÍCIOS DE COMPOSIÇÃO LINGUÍSTICO-LITERÁRIOS,
TÍTULOS E MOTIVOS
Os Estudos para Obra como laboratório da criação 323
ANEXOS 389
FIO(S) DE ARIADNE
Nota
1
Pierre Brunel (org.), Dicionário de mitos literários, Trad. Carlos Sussekind, Jorge
Laclette, Maria T. Rezende Costa, Vera Whately, Rio de Janeiro: José Olympio/
UNB, 2000, p. 87.
INTRODUÇÃO
Notas
1
Almuth Grésillon, Elementos de Crítica Genética: ler os manuscritos modernos,
Porto Alegre, UFRGS, 2007, p. 19.
2
Os dados sobre as implantações dos centros de documentação, com exceção
daqueles referentes ao Arquivo IEB/USP, são retirados de: Reinaldo Marques,
O arquivo literário como figura epistemológica, Revista Matraga, Rio de Janeiro,
v. 14, n. 21, p. 16, jul./dez. 2007.
24 D A MONTANHA D E MINÉRIO AO METAL RARO
3
Sandra Guardini Teixeira Vasconcelos, Baú de alfaias, 241 f., dissertação (mestrado
em Teoria Literária e Literatura Comparada), Faculdade de Filosofia, Letras e
Ciências Humanas, Universidade de São Paulo, São Paulo, 1984, p. 2.
4
Maria Célia de Moraes Leonel, Guimarães Rosa alquimista: processos de criação
do texto, 349 f., tese (doutorado em Literatura Brasileira), Faculdade de Filosofia,
Letras e Ciências Humanas, Universidade de São Paulo, São Paulo, 1985, p. ii.
5
Ibidem, p. iii.
6
Cecília Almeida Salles define “documentos de processo” todos os “registros
materiais do processo criador”: Cecília Almeida Salles, Gesto inacabado: processo
de criação artística, 3. ed., São Paulo, FAPESP, Annablume, 2007, p. 17.
7
Maria Neuma Barreto Cavalcante, Bicho mau: a gênese de um conto, 216 f., tese
(doutorado em Literatura Brasileira), Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências
Humanas, Universidade de São Paulo, São Paulo, 1991; Elizabeth Maria Ziani,
Remimento: raízes de uma narrativa inacabada, 161 f., dissertação (mestrado em
Literatura Brasileira), Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas, Uni-
versidade de São Paulo, 1996; Cleuza Martins de Carvalho, A fazedora de velas:
o outro lado da moeda (a gênese do romance em Guimarães Rosa), dissertação
(mestrado em Literatura Brasileira), Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências
Humanas, Universidade de São Paulo, São Paulo, 1996; Kátia Bueno Romanelli,
A álgebra mágica na construção dos textos de Tutaméia, 384 f., tese (doutorado em
Literatura Brasileira), Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas, Univer-
sidade de São Paulo, São Paulo, 1995; Mônica Fernanda Rodrigues Gama, Sobre
o que não deveu caber: repetição e diferença na produção e recepção de Tutameia,
187 f., dissertação (mestrado em Língua e Literatura Francesa), Faculdade de
Filosofia, Letras e Ciências Humanas, Universidade de São Paulo, São Paulo,
2008; Ana Luiza Martins Costa, João Guimarães Rosa, Viator, 270 f., tese (doutorado
em Letras), Centro de Educação e Humanidades, Universidade Estadual do Rio
de Janeiro, Rio de Janeiro, 2002.
8
Poderíamos citar ainda alguns outros trabalhos desenvolvidos, sem a intenção
de esgotar a bibliografia disponível, mas isso não alteraria significativamente o
quadro exposto.
9
Leonel, Guimarães Rosa alquimista, p. iii.
10
Costa, Guimarães Rosa, Viator, p. 5.
11
Graham Falconer, Le carnet de travail, champ privilégié des études génétiques,
em Gênese e memória: Anais do IV Encontro Internacional de Pesquisadores do
Manuscrito e de Edições, São Paulo: Annablume, 1995, p. 390. No original: “(...)
l’interêt des carnets ne se limite pas à la pré-histoire de l’oeuvre; mefions-nous
de la tentation de n’y lire que ce que nous savons déjà.”
12
Ibidem. No original: “(...) la possibilité d’une autre type de lecture – une lecture
que envisage le carnet comme un genre en soi.”