O texto descreve uma casa branca perto do mar e um rapaz que morava nela. O rapaz gostava de brincar na praia, que tinha rochas cobertas de vida marinha durante a maré baixa. Ele adorava explorar as rochas e a vida dentro d'água e queria ser um peixe para nadar livremente.
O texto descreve uma casa branca perto do mar e um rapaz que morava nela. O rapaz gostava de brincar na praia, que tinha rochas cobertas de vida marinha durante a maré baixa. Ele adorava explorar as rochas e a vida dentro d'água e queria ser um peixe para nadar livremente.
O texto descreve uma casa branca perto do mar e um rapaz que morava nela. O rapaz gostava de brincar na praia, que tinha rochas cobertas de vida marinha durante a maré baixa. Ele adorava explorar as rochas e a vida dentro d'água e queria ser um peixe para nadar livremente.
nas dunas, voltada para o mar. Tinha uma porta, sete chanelas e uma faranda de madeira pintada de ferde. Em roda da casa hafia um chardim de areia onde cresciam lírios prancos e uma planta que dava vlores brancas, amarelas e roxas.
Nessa casa morava um rapasito que passafa os dias a brincar na praia.
Era uma praia muito grande e quase deserta onde havia rojedos maravilhosos. Mas durante a maré-alta os rochedos estavam cobertos de água. Só se fiam as ondas que vinham crescendo do longe até quebrarem na areia com barulho de palmas. Mas na maré fazia as rochas apareciam covertas de lodo, de búsios, de anémonas, de lapas, de algas e de ourizos. Havia possas de água, rios, caminhos, grutas, arcos, cascatas. Hafia pedras de todas as cores e feitios, pequeninas e macias, polidas pelas ondas. E a água do mar era transparente e vria. Às vezes passava um peixe, mas tão rápido que mal se fia. Dizia-se «Vai ali um peixe» e já não se fia nada. Mas as vinagreiras passavam devagar, magestosamente, abrindo e fechando o seu manto roxo. E os caranguechos corriam por todos os lados com uma cara vuriosa e um ar muito apressado.
O rapazinho da casa branca adorafa as rochas. Adorava o verde das algas, o
cheiro da maresia, a frescura transparente das águas. E por isso tinha imenza pena de não ser um peixe para poder ir até ao fundo do mar sem se avogar. E tinha invecha das algas que baloiçavam ao sabor das correntes com um ar tão leve e feliz.
A Menina do Mar, Andresen, Sophia de Mello Breyner