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Moagem e Moinhos
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Prof. Boutros Sarrouh
Moagem
Mecanismos de redução de
tamanhos:
Peneiração
Medição de tamanho de partícula
Peneira
padronizada
4 4 4,699
5 5 3,962
6 6 3,327
7 7 2,794
8 8 2,362
A menor peneira 10 9 1,981
12 10 1,651
4700μm) 140
170
150
170
0,104
0,088
20% de X
X ton
120
Para materiais heterogêneos, o diâmetro (de
projeto) do material que vai ser reduzido de 100
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73y1hai57.html 20
Moagem úmida
É o procedimento de moagem do milho, na qual se utiliza água para auxiliar na
separação de suas partes (película, gérmen, proteína e amido).
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Os sólidos podem ser reduzidos no seu tamanho por
vários métodos:
Moinhos
rotativos (discos,
rolos, bolas)
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3. Principais tipos de redutores de tamanho
D. Trituradores de corte
1. Moinho de facas 24
2. Escova de pinos
Moinho de Bolas
Consiste num cilindro
oco em rotação
parcialmente cheio de
bolas, com o eixo
horizontal fazendo um
pequeno ângulo;
O material a moer
pode ser introduzido
numa das
extremidades do eixo
oco e o produto sai
outra extremidade;
Esquemático de um
moinho de bolas
Tipos de Moinhos
MOINHO DE BOLAS
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Moinhos de Bolas
A saída do moinho
será normalmente
coberta com uma
peneira pouco aberta,
para impedir que as
bolas possam escapar.
A superfície interior do
cilindro é normalmente
revestida por um
material resistente a
abrasão. Ex.: Borracha
Exemplo de Peneiras
– Menos desgaste
Moinho de Bolas
Bolas:
Normalmente
feitas de aço e
ocupam entre 30%
e 50% do volume
do moinho.
O diâmetro delas
varia entre 1 e 5
polegadas, com
diâmetro ótimo ≡ Figura de exemplo
Raiz Quadrada do de Bolas dos
diâmetro de Moinhos de Bolas
alimentação do
moinho.
Moinho de Bolas
Durante a moagem as
próprias Bolas se
desgastam e são
constantemente
substituídas por bolas
novas, fazendo com que
o Moinho contenha várias
bolas de várias idades e
vários tamanhos.
Com isso dentro de um
Moinho de Bolas
observa-se que as bolas
maiores localizam-se na
parte superior, próximo a
alimentação e as
pequenas, responsáveis
pela obtenção do produto
fino, localizam-se
próximo a saída.
(Característica
Positiva desse
Moinho).
Moinho de Bolas
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Moinhos Raymond
A matéria-prima é triturada
no britador de mandíbula
no tamanho requerido.
Os materiais são elevados
até o funil de carga de onde
o material é transportado
através de um alimentador
vibratório eletro-magnético,
uniforme e continuamente
para dentro da câmara de
moagem para o
processamento do pó.
Os rolos oscilam de dentro
para fora para pressionar o
anel, porque a força
centrífuga e a pá retira os
materiais e os transfere
para o meio entre o anel e
o rolo para moagem.
Daí, o material moído é
carregado pelo ar do
soprador para as peneiras.
Moinhos Raymond
Ciclone
O materiais finos são
soprados para dentro do
coletor de ciclone e são
despejados para fora
através da válvula de
saída de pó, como
produtos finais enquanto
o material grosso, que
sobra na peneira
retornará para câmara
de moagem para
remoagem.
O sistema de fluxo de ar
do equipamento é bem
vedado e o ar circula em
condições de pressão das
mais adversas possíveis.
Moinho Raymond
Moinhos Raymond
Salienta-se que as cabeças de
moagem e o anel forte são facilmente
substituíveis.
Principais usos: Preparação de carvão
pulverizado, fabricação de cimento,
artigos de cerâmicos, indústrias que
demandem produtos finos
Vantagens do Moinho Raymond
Econômico no funcionamento;
Origina um produto bem fino e
uniforme.
Consumo de energia e custo de
manutenção pequenos.
Desvantagens do Moinho
Raymond
Funciona com alta velocidade, não
sendo próprio para uso com materiais
abrasivos.
Há desgaste se o material trabalhar
sem alimentação, porque não há
folga entre os níveis da cabeça de
moagem e o anel forte.
2. Potência necessária para a redução de tamanho
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Existem vários modelos teóricos para predizer o valor da
energia necessária para reduzir o tamanho de partículas
sólidas ... porém não são muito confiáveis e tem que ser
feitos testes práticos para escolher o modelo adequado.
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2.1. Modelo geral
A quebra de um material cria um novo tamanho (X).
dE C
n (1)
dX X
C 1 1
E n 1 n 1 (2)
n 1 X 2 X1
Onde:
X1 é o diâmetro médio da matéria-prima
X2 é o diâmetro médio do produto.
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2.2. Modelo de Kick
Kick assume, devido a observações experimentais, que a
energia necessária para reduzir o tamanho do material é
diretamente proporcional à taxa de redução do tamanho n =
1. Substituindo na equação do modelo geral (1) tem-se:
dE C dX
n
dE C X
(1) (2)
dX X
X1 X1
E C ln K K log (3)
X2 X2
onde KK é uma constante.
Neste caso a energia requerida para reduzir um material de 100 a 50 mm
é a mesma para reduzir o mesmo material de 50 mm a 25 mm.
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2.3. Modelo de Rittinger
Rittinger assume que o trabalho é proporcional à nova
superfície criada, e como a área é proporcional ao quadrado
do comprimento, um valor de n = 2 é assumido. De (2):
C 1 1
E n 1 n 1 (2)
n 1 X 2 X1
Então com n = 2 obtem-se a equação de Rittinger:
1 1
E K R (4)
X 2 X1
KR é uma constante.
Considera que a quantidade de energia (“E”) para reduzir um material de
100 mm a 50 mm é diferente da requerida para reduzir de 50 a 25 mm.
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“E” seria equivalente a redução do material de 50 mm a 33.3 mm.
2.4. Modelo de Bond
Experimentos recentes de Bond sugerem que o trabalho
necessário para moer partículas de tamanho grande é
proporcional à raiz quadrada da razão da área por volume do
produto.
dE C
Isto corresponde a n = 1.5 na Eq. (1): n (1)
dX X
dX
dE C X 3/ 2
Resolvendo-se: 1 1
E KB (5)
X2 X1
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Onde o KB é uma constante.
Posteriormente, Bond modificou a sua lei para incluir “Ei”
(“índice de trabalho”), para representar o trabalho necessário
para reduzir as partículas alimentadas com diâmetro DF a um
produto com diâmetro de partícula Dp. Partículas aproximadamente com
a mesma forma geométrica
A equação prática, em unidades inglesas, é:
1
1.46 Ei
P 1
(6)
T D D
p F