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ATO DELEGADO CÓ-

DIGO
ADUANEIRO
DA UNIÃO

VERSÃO

novembro de 2021

AT – Versão consolidada novembro de 2021 1


Ato Delegado – Código Aduaneiro da União
_____________________________________________________________________________________________

VERSÕES

DATA AUTOR VERSÃO COMENTÁRIO

Criação do Documento
Regulamento Delegado (UE) 2015/2446 da Comis-
são de 28 de julho que completa o Regulamento
01-02-2016 Ana Bela Ferreira 1ª (original) (UE) n.o 952/2013 do Parlamento Europeu e do
Conselho, com regras pormenorizadas relativamente
a determinadas disposições do Código Aduaneiro da
União
Publicado no JO n.º L 343, de 29/12/2015
Alterações introduzidas pelo Regulamento Delega-
do (UE) n.º 2016/341 da Comissão de 17 de dezem-
bro, que completa o Regulamento (UE) n.o 952/2013
do Parlamento Europeu e do Conselho, no que diz
respeito a regras transitórias para certas disposições
do Código Aduaneiro da União nos casos em que os
sistemas eletrónicos pertinentes não estejam ainda
30-03-2016 Ana Bela Ferreira 2.ª versão operacionais e que altera o Regulamento Delegado
(UE) 2015/2446
Publicada no JO n.º L 69, de 15/03/2016
Alterados os artigos: 2.º, 3.º, 104.º, 106.º, 112.º,
113.º, 124.º, 126.º, 128.º, 138.º, 141.º, 144.º, 146.º,
181.º e 184.º.
Aditados os artigos: 122.º-A, 124.º-A, 126.º-A, 129.º-
A a 129.º-D.
Rectificação publicada no JO n.º L n.º 87, de
20-04-2016 Ana Bela Ferreira 3ª versão
02/04/2016, supressão do Anexo 22-13
Retificação aos artigos 139.º e 141.º efectuada pelo
Regulamento Delegado (UE) 2016/651 da Comissão
de 5 de abril
Publicado no JO n.º L 111, de 27/04/2016
Relativamente à retificação do artigo 139.º no que
27-04-2016 Ana Bela Ferreira 4ª versão respeita à versão em língua portuguesa não existe
propriamente uma retificação na medida em que a
redação dada pelo regulamento supra é precisamen-
te igual à versão original.
No artigo 141.º foi aditada, no n.º 1, a alínea d)

Retificação publicada no JO n.º L101 de 13/04/2017


 Relativamente ao texto:
 Em todo o regulamento (inclui os anexos) é
substituída a sigla “NRM” por “MRN”;
 Considerando 7
 É retificado o seguinte articulado:
28-04-2017 Ana Bela Ferreira 5ª versão • art.º 1.º, pontos 10, 18, 22, 24 e 45
• art.º 14.º
• n.º 1 do art.º 16.º
• n.º 3 do art.º 17.º
• alínea a) do n.º 1 do art.º 18.º
• 2.º § do n.º 1 do art.º 20.º

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DATA AUTOR VERSÃO COMENTÁRIO


• n.º 2 do art.º 23.º
• art.º 29.º
• alínea g) do art.º 34.º
• n.º 2 do art.º 36.º
• título do art.º 77.º
• art.º 84.º, título, alínea c) do n.º 1, alínea d)
do n.º 2 e alínea i) do n.º 3,
• título da secção 3 do Capítulo 2 do título III,
• título da subsecção 1 da secção 3 do capítu-
lo 3 do título III
• art.º 97.º
• art.º 102.º
• art.º 112.º (2.º § do n.º 1)
• art.º 114.º
• art.º 119.º (alíneas c) e e) do n.º 3)
• 1.º § do art.º 122.º
• art.º 123.º (título e texto)
• art.º 124.º (título e texto)
• alínea b) do n.º 1 do art.º 128.º
• alíneas a) e c) do art.º 129.º
• alínea d) do n.º 1 do art.º 134.º
• alíneas d), e) f) e g) do n.º 1 do art.º 137.º
• alínea a) do art.º 144.º
• art.º 148.º, alínea b) do n.º 4 e alínea e) do
n.º 5
• alínea e) do n.º 2 do art.º 159.º
• art.º 161.º
• subalínea iv da alínea f) do n.º 1 do art.º
167.º
• art.º 189.º
• 2.º § do art.º 204.º
• art.º 205.º, título e o n.º 1
• n.º 2 do art.º 212.º,
• título do art.º 217.º
• n.º 1 do art.º 238.º
• art.º 245.º, subalínea i) da alínea g) e a alí-
nea i) do n.º 1
• alínea b) do art.º 253.º
 São retificados os anexos A, B, B-01, B-02, B-03,
B-04, B-05, 12-01, 22-01, 22-02, 22-03, 22-04,
22-05, 22-11, 32-01, 32-02, 32-03, 32-04, 32-05,
33-01, 33-02, 33-03, 33-04, 33-05, 33-07, 71-05,
72-03 e 90
Alterações e Retificações introduzidas pelo Regu-
lamento Delegado (UE) n.º 2018/1063 da Comissão
de 16 de maio.
Publicada no JO n.º L 192, de 30/07/2018
15-09-2018 Ana Bela Ferreira 6.ª versão Alterações:
Alterados os artigos: 1.º, 5.º, 10.º, 37.º, 40.º, 53.º,
55.º, 76.º, 82.º, 83.º, 97.º, 114.º, 115.º, 133.º, 134.º,
136.º, 168.º, 189.º, 207.º, 212.º, 215.º, 218.º, 220.º,
223.º, 228.º, 231.º, 232.º, 233.º, 234.º, 235.º e 136.º.
e os anexos: A, B e 22-01

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Aditado: a subsecção 0 com o art.º 7.º-A, art.º 177.º-
A e 197.º-A
Retificações:
Retificados os títulos dos artigos: 124.º-A, 126.º-A,
129.º-A, 129.º-D, 131.º, 193.º, 195.º, 197.º
e os anexos A, B, B-03, B-04, B-05, 71-05 e 90.
Com excepção da subsecção 0 que foi aditada apli-
cável desde outubro de 2017, as restantes altera-
ções e retificações entraram em vigor/aplicação a
31.07.2018
Alterações introduzidas pelo Regulamento Delega-
do (UE) n.º 2018/1118 da Comissão de 7 de junho,
no que se refere ás condições para concessão de
uma redução do nível da garantia global e da dis-
pensa de garantia.
Publicada no JO n.º L 204, de 13/08/2018
Alterado o artigo 84.º, estas alterações entraram em
vigor a 2 de setembro de 2018

Alterações introduzidas pelo Regulamento Delega-


do (UE) n.º 2019/334 da Comissão de 19 de dezem-
bro de 2018, que altera o Regulamento Delegado
(UE) 2015/2446 no que respeita aos prazos para
apresentação de declarações sumárias de entrada e
15-03-2019 Ana Bela Ferreira 7ª versão de declarações prévias de saída em caso de t rans -
porte marítimo com origem ou destino no Reino Uni-
do da Grâ-Bretanha e da Irlanda do Norte, das Ilhas
Anglo-Normandas e da Ilha de Man
Publicada no JO n.º L 60, de 28/02/2019
Alterados os artigos:105.º e 244.º.

Retificação publicada no JO n.º L 96 de 05/04/2019,


ao Regulamento Delegado (UE) 2016/341 da Co-
missão, de 17 de dezembro de 2015, que completa
o Regulamento (UE) n.º 952/2013 do Parlamento
Europeu e do Conselho no que diz respeito a regras
transitórias para certas disposições do Código Adu-
aneiro da União nos casos em que os sistemas ele-
trónicos pertinentes não estejam ainda operacionais
e que altera o Regulamento Delegado (UE)
10-04-2019 Ana Bela Ferreira Versão 7.1 2015/2446, na medida em a retificação ao ponto 13)
do artigo 55.º do Regulamento 2016/341 que intro-
duz alteração ao regulamento Delegado (UE)
2015/2446 tem repercursões ao nível deste último
regulamento (corrige-se a numeração dada aos arti-
gos que foram inseridos no Regulamento
2015/2446, pelo Regulamento 2016/351, isto é em
vez de ser 129.º-A a 129.º-D, deveria ter sido 128.ºA
a 128.º-D]

Alterações introduzidas pelo Regulamento Delega-


10-07-2019 Ana Bela Ferreira 8ª versão do (UE) n.º 2019/1143 da Comissão de 14 de março,
que altera o Regulamento Delegado (UE) 2015/2446
no que respeita à declaração de determinadas re-

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messas de baixo valor.
Publicada no JO n.º L 181, de 05/07/2019
Alterado o n.º 5 do artigo 141º e o anexo B
Aditado o artigo 143.º-A
Estas alterações entram em vigor a 25 de julho
Alterações e Retificações introduzidas pelo Regu-
lamento Delegado (UE) n.º 2020/877 da Comissão
de 3 de abril.
Publicada no JO n.º L 203, de 26/06/2020
Alterações:
Alterados os artigos: 1.º, 13.º, 16.º, 17.º, 76.º, 104. º,
106.º 112.º, 113.º, 127.º, 128.ºD, 138.º, 139.º, 140.º,
141.º, 142.º, 143.ºA, 144.º, 146.º, 147.º, 163.º, 166.º,
167.º, 177.º, 220.º, 224.º, 227.º, 229.º, 230.º 237. º,
245.º, 248.º, e 136.º.
e os anexos: 71-03, 71-04 e 71-05
Aditado: artigos 113.ºA e 235.ºA
06-07-2020 Ana Bela Ferreira 9.ª versão Suprimido: Artigo 168.º
Retificações:
Retificado:
- ponto 8 do artigo 37.º
- alíneas e9 e f) do n.º 2 do artigo 128.º-A
- alíneas a9 e b) do n.º 3 do artigo 150.º
Com excepção:
- das alíneas g) e h) aditadas ao artigo 138.º
- da alteração ao proémio do n.º 1 do artigo 141.º,
que entram em aplicação a 15.03.2020, todas as
restantes alterações/retificações entram em vi-
gor/aplicação a 16.07.2020.
Alterações introduzidas pelo Regulamento Delega-
do (UE) 2020/2191 da comissão de 20 de novembro
de 2020 que altera o Regulamento Delegado (UE)
2015/2446 no que respeita aos prazos para a apre-
sentação de declarações sumárias de entrada e de
declarações prévias de saída em caso de transporte
marítimo com origem ou destino no Reino Unido da
28-12-2020 Ana Bela Ferreira Versão 9.1 Grã-Bretanha e da Irlanda do Norte, das Ilhas Anglo-
Normandas e da Ilha de Man.
Publicada no JO n.º L 434, de 23/12/2020
Aditada (mais concretamente alterada) a subalínea
vi) na alínea c) do artigo 105.º e alterada a subalínea
ii) da alínea a) do n.º 1 do artigo 244.º
Estas alterações entram em vigor a 24 de dezembro
e são aplicáveis a partir de 1 de janeiro de 2021
Alterações introduzidas pelo Regulamento Delegado
(UE) 2021/234 da Comissão de 7 de dezembro de
04-03-2021 Ana Bela Ferreira Versão 10 2020, no que respeita aos requisitos comuns em
matéria de dados e o Regulamento Delegado (UE)
2016/341 no que respeita aos códigos a utilizar em
certos formulários aneiro.

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Atos Delegados – Código Aduaneiro da União
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DATA AUTOR VERSÃO COMENTÁRIO


Publicada no JO n.º L 63, de 23/02/2021
Entrada em vigor: 15/03/2021.
O Regulamento acima referido altera:
• os n.ºs 2 e 4do artigo 2º
• suprime o n.º 3 do mesmo artigo
• adita o n.º 4-A também do mesmo artigo
• o índice dos anexos, quanto:
o ao título do anexo B
o insere os anexos C e D
• substitui o anexo B
• Insere os anexos C e D
Alterações introduzidas pelo Regulamento Delegado
(UE) 2021/1934 da Comissão de 30 de julho de
2021, no que diz respeito a determinadas disposi-
ções relativas à origem das mercadorias.
Publicada no JO n.º L 396, de 10/11/2021
Entrada em vigor: 30/11/2021, contudo, as altera-
ções introduzidas aos anexos 22-01,22-03 e 22-04
12-11-2021 Ana Bela Ferreira Versão 11 só são aplicáveis a 1 de janeiro de 2022.
O Regulamento acima referido altera:
• a alínea b) do artigo 31º;
• o 3.º§ parágrafo do artigo 33.º;
• adita um parágrafo no artigo 34.º;
• a alínea a) do n.º 3 do artigo 35.º;
• os anexos 22-01, 22-03 e 22-04

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Ato Delegado – Código Aduaneiro da União
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ÍNDICE REMISSIVO DO
ATO DELEGADO – CÓDIGO ADUANEIRO DA UNIÃO

REGULAMENTO DELEGADO (UE) 2015/2446 DA COMISSÃO

Artigos
TÍTULO I: DISPOSIÇÕES GERAIS

Capítulo 1: Âmbito de aplicação da legislação aduaneira, missão das alfân-


degas e definições ……………………………………………………. 1.º

Capítulo 2: Direitos e deveres das pessoas em virtude da legislação adua-


neira

Secção 1: Fornecimento de informações ………………………………………..

Subsecção 1: Requisitos comuns em matéria de dados para intercâmbio e ar- 2.º


mazenagem de dados ……………………………………………..…

Subsecção 2: Registo de pessoas junto das autoridades aduaneiras ……..….. 3.º - 7.º

Secção 2: Decisões relativas à aplicação da legislação aduaneira

Subsecção 0: Meios para troca de informações utilizados para os pedidos e as


decisões em relação aos quais os requisitos aplicáveis em maté-
ria de dados não constam do anexo A …………………………….. 7.º-A

Subsecção 1: Direito de ser ouvido …………………………………..……………… 8.º - 10.º

Subsecção 2: Regras gerais sobre decisões adotadas mediante pedido……….. 11.º - 18.º

Subsecção 3: Decisões relativas a informações vinculativas …..………………… 19.º - 22.º

Secção 3: Operador económico autorizado

Subsecção 1: Beneficios decorrentes do estatuto de operador económico auto-


rizado……………………..…………………..........…………………… 23.º - 25.º

Subsecção 2: Pedido do estatuto de operador económico autorizado ……….. 26.º - 30.º

TÍTULO II: ELEMENTOS COM BASE NOS QUAIS SÃO APLICADOS OS


DIREITOS DE IMPORTAÇÃO OU DE EXPORTAÇÃO, BEM
COMO OUTRAS MEDIDAS PREVISTAS NO ÂMBITO DO CO-
MÉRCIO DE MERCADORIAS

Capítulo 1: Origem das mercadorias

Secção 1: Origem não preferencial …………………...................................... 31.º - 36.º

Secção 2: Origem preferencial ………………….............................................. 37.º

Subsecção 1: Emissão ou estabelecimento de provas de origem..……………… 38.º - 40.º

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Ato Delegado – Código Aduaneiro da União
______________________________________________________________________________________

Subsecção 2: Definição da noção de produtos originários aplicável no âmbito


do SPG da União………………………………………………..…….. 41.º - 52.º

Subsecção 3: Regras sobre acumulação e gestão de existências de matérias


aplicável no âmbito do SPG da União …..………………………… 53.º - 58.º

Subsecção 4: Definição da noção de produtos originários aplicável no âmbito


das regras de origem para efeitos de medidas pautais preferen-
ciais adotadas unilateralmente pela União para determinados
países ou territórios…………………….…..………………………… 59.º - 67.º

Subsecção 5: Requisitos territoriais aplicáveis no âmbito das regras de origem


para efeitos de medidas pautais preferenciais adotadas unilate-
ralmente pela União para determinados países ou territórios…… 68.º - 70.º

Capítulo 2: Valor aduaneiro das mercadorias................................................... 71.º

TÍTULO III: DÍVIDA ADUANEIRA E GARANTIAS

Capítulo 1: Constituição da dívida aduaneira

Secção 1: Disposições comuns às dívidas aduaneiras constituídas na im-


portação e na exportação

Subsecção 1: Regras para o cálculo do montante dos direitos de importação ou


de exportação…………………………..…………………................ 72.º- 76.º

Subsecção 2: Prazo para determinar o local de constituição da dívida aduanei-


ra…………………………............................................................ 77.º - 80.º

Capítulo 2: Garantia referente a uma dívida aduaneira potencial ou existente

Secção 1: Disposições gerais ……………………………………………………. 81.º - 83.º

Secção 2: Garantia global e dispensa de garantia………………………….….. 84.º

Secção 3: Disposições relativas ao regime de trânsito da União e ao regime


de trânsito previsto na Convenção de Istambul e na Convenção
ATA…………………………………………………………………..….. 85.º - 86.º

Capítulo 3: Cobrança e pagamento dos direitos e reembolso e dispensa de


pagamento do montante dos direitos de importação ou de expor-
tação

Secção 1: Determinação do montante dos direitos de importação ou de ex-


portação, notificação da dívida aduaneira e registo de liquidação.

Subsecção 1: Notificação da dívida aduaneira e pedido de pagamento à asso- 87.º - 88.º


ciação garante…………………………….………………………..…..

Secção 2: Pagamento do montante dos direitos de importação ou de expor-


tação…………………………………………………………………….. 89.º - 91.º

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Ato Delegado – Código Aduaneiro da União
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Secção 3: Reembolso e dispensade pagamento

Subsecção 1: Disposições e procedimentos gerais…….……………………..….. 92.º - 97.º

Subsecção 2: Decisões a adotar pela Comissão…..…….……………………..….. 98.º - 102.º

Capítulo 4: Extinção da dívida aduaneira…. ................................................. 103.º

TÍTULO IV: MERCADORIAS INTRODUZIDAS NO TERRITÓRIO ADUA-


NEIRO DA UNIÃO

Capítulo 1: Declaração sumária de entrada……………………………………… 104.º - 113.ºA

Capítulo 2: Chegada de mercadorias………………..…………………………… 114.º - 118.º

TÍTULO V: REGRAS GERAIS SOBRE O ESTATUTO ADUANEIRO, A SU-


JEIÇÃO DAS MERCADORIAS A UM REGIME ADUANEIRO, A
CONFERÊNCIA, A AUTORIZAÇÃO DE SAÍDA E A CESSÃO
DAS MERCADORIAS

Capítulo 1: Estatuto aduaneiro das mercadorias

Secção 1: Disposições gerais…………………………………………..………… 119.º

Secção 2: Serviço de linha regular para fins aduaneiros……………………… 120.º - 122.º

Secção 3: Prova do estatuto aduaneiro das mercadorias UE

Subsecção 1: Disposições gerais………………………….……………………..….. 123.º - 124.º

Subsecção 2: Provas apresentadas por meios diferentes das técnicas de pro-


cessamento electrónico de dados…..…….……………………..….. 125.º - 127.º

Subsecção 3: Prova do estatuto aduaneiro das mercadorias UE emitidas por


um emitente autorizado……………....…….……………………..….. 128.º - 128.º D

Subsecção 4: Disposições específicas relativas aos produtos da pesca maríti-


ma e às mercadorias obtidas a partir desses produtos……....….. 129.º - 133.º

Capitulo 2: Sujeição das mercadorias a um regime aduaneiro

Secção 1: Disposições gerais ……………………………………………………. 134.º - 144.º

Secção 2: Declarações aduaneiras simplificadas ……………………………. 145.º - 147.º

Secção 3: Disposições aplicáveis a todas as declarações aduaneiras……. 148.º

Secção 4: Outras simplificações ………………………………………………. 149.º - 152.º

Capitulo 3: Autorização de saída das mercadorias ……………………………. 153.º - 154.º

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Ato Delegado – Código Aduaneiro da União
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TÍTULO VI: INTRODUÇÃO EM LIVRE PRÁTICA E FRANQUIA DE DIREI-


TOS DE IMPORTAÇÃO

Capitulo 1: Introdução em livre prática……………………………………………. 155.º - 157.º

Capitulo 2: Franquia de direitos de importação

Secção 1: Mercadorias de retorno……………………………………………….. 158.º - 160.º

TÍTULO VII: REGIMES ESPECIAIS

Capitulo 1: Disposições gerais

Secção 1: Apresentação do pedido de autorização…….……………………… 161.º - 165.º

Secção 2: Decisão sobre o pedido…………………….….……………………… 166.º - 177.º-A

Secção 3: Outras disposições……………………….…….……………………… 178.º - 183.º

Capitulo 2: Trânsito

Secção 1: Regime de trânsito externo e de trânsito interno ………………….. 184.º - 187.º

Secção 2: Regime de trânsito externo e de trânsito interno da União….....… 188.º - 200.º

Capitulo 3: Entreposto aduaneiro ………………………………………………… 201.º - 203.º

Capitulo 4: Utilização específica

Secção 1: Importação temporária

Subsecção 1: Disposições gerais………………………….……………………..….. 204.º - 206.º

Subsecção 2: Meios de transporte, paletes e contentores, incluindo os seus


acessórios e equipamentos………....…….……………………..….. 207.º - 218.º

Subsecção 3: Mercadorias que não sejam meios de transporte, paletes e con-


tentores……………….. ……………....…….……………………..….. 219.º - 237.º

Subsecção 4: Funcionamento do regime………………………………….........….. 238.º

Secção 2: Destino especial ……………………...……………………………….. 239.º

Capitulo 5: Aperfeiçoamento ……………………………………………………… 240.º - 243.º

TÍTULO VIII: MERCADORIAS RETIRADAS DO TERRITÓRIO ADUANEIRO


DA UNIÃO

Capitulo 1: Formalidades prévias à saída de mercadorias…………………..... 244.º - 245.º

Capitulo 2: Formalidades para a saída de mercadorias………….…………….. 246.º - 247.º

Capitulo 3: Exportação e reexportação…………………………………………… 248.º - 249.º

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Ato Delegado – Código Aduaneiro da União
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TÍTULO IX: DISPOSIÇÕES FINAIS ….………………………. 250.º - 256.º

ANEXOS 1

TÍTULO I – DISPOSIÇÕES GERAIS

ANEXO A: Requisitos comuns em matéria de dados para os pedidos e as decisões

ANEXO B: Requisitos comuns em matéria de dados para declarações, notificações


e prova do estatuto aduaneiro de mercadorias EU (artigo2.º, n.º 2) 2

ANEXO C 3: Declarações, notificações e prova do estatuto aduaneiro de mercadorias


UE e projetos conexos do programa de trabalho no âmbito do CAU cons-
tante da Decisão de Execução (UE) 2019/2151

ANEXO D 4: Requisitos comuns em matéria de dados para as declarações, notifica-


ções e estatuto aduaneiro das mercadorias UE (artigo 2.º, n.º 4-A)

ANEXO B-01: Declarações normais em suporte papel — notas e formulários a utilizar

ANEXO B-02: Documento de acompanhamento de trânsito

ANEXO B-03: Lista de adições

ANEXO B-04: Documento de Acompanhamento de Trânsito/Segurança («DATS»)

ANEXO B-05 Lista de Adições — Trânsito/Segurança («LATS»)

ANEXO 12-01: Requisitos comuns em matéria de dados para o registo dos operadores
económicos e de outras pessoas

TÍTULO II – ELEMENTOS COM BASE NOS QUAIS SÃO APLICADOS OS DIREITOS DE IM-
PORTAÇÃO OU DE EXPORTAÇÃO, BEM COMO OUTRAS MEDIDAS PREVIS-
TAS NO ÂMBITO DO COMÉRCIO DE MERCADORIAS

ANEXO 22-01: Notas introdutórias e lista de operações de complemento de fabrico ou


de transformação substanciais que conferem a origem não preferencial

ANEXO 22-02: Pedido de boletim de informações INF 4 e Boletim de Informações INF 4

ANEXO 22-03: Notas introdutórias e lista de operações de complemento de fabrico ou


de transformação que conferem o caráter originário

ANEXO 22-04: Matérias excluídas da cumulação regional

ANEXO 22-05: Operações de complemento de fabrico excluídas da cumulação regional


SPG (produtos têxteis)

1
Com o objectivo de facilitar o manuseamento os anexos são publicados em ficheiro separado do texto do regulamento
2
Redação dada pelo Regulamento de Execução (UE) 2021/234 da Comissão de 7 de dezembro de 2020
3
Inserido pelo Regulamento de Execução (UE) 2021/234 da Comissão de 7 de dezembro de 2020
4
Inserido pelo Regulamento de Execução (UE) 2021/234 da Comissão de 7 de dezembro de 2020

AT – Versão consolidada novembro de 2021 11


Ato Delegado – Código Aduaneiro da União
______________________________________________________________________________________

ANEXO 22-11: Notas introdutórias e lista das operações de complemento de fabrico ou


de transformação a efetuar em matérias não originárias para que o pro-
duto transformado possa adquirir o caráter originário

ANEXO 22-13: Suprimido

TÍTULO III – DÍVIDA ADUANEIRA E GARANTIAS

ANEXO 32-01: Compromisso assumido pela entidade garante – Garantia individual

ANEXO 32-02: Compromisso assumido pela entidade garante – Garantia isolada sob a
forma de títulos

ANEXO 32-03: Compromisso assumido pela entidade garante – Garantia global

ANEXO 32-04: Notificação à entidade garante do não apuramento do regime de trânsito


da União

ANEXO 32-05: Notificação à entidade garante da responsabilidade pela dívida no qua-


dro do regime de trânsito da União

ANEXO 33-01: Reclamação de pagamento à associação garante da dívida em regime


de trânsito ao abrigo de um livrete ATA/e-ATA

ANEXO 33-02: Notificação à entidade garante da responsabilidade pela dívida em regi-


me de trânsito ao abrigo de um livrete CPD

ANEXO 33-03: Modelo da nota informativa sobre a reclamação de pagamento à associ-


ação garante da dívida em regime de trânsito ao abrigo de um livrete
ATA/e-ATA

ANEXO 33-04: Formulário de tributação para o cálculo dos direitos e imposições resul-
tantes da reclamação de pagamento à associação garante de dívida em
regime de trânsito ao abrigo de um livrete ATA/e-ATA

ANEXO 33-05: Modelo de liquidação com indicação de que foi iniciado o procedimento
de reclamação do pagamento à associação garante no Estado-Membro
em que a dívida aduaneira foi constituída em regime de trânsito ao abri-
go de um livrete ATA/e-ATA

ANEXO 33-06: Pedido de informações suplementares nos casos em que as mercadorias


se encontrem noutro Estado

ANEXO 33-07: Dispensa de pagamento/Reembolso

TÍTULO IV – MERCADORIAS INTRODUZIDAS NO TERRITÓRIO ADUANEIRO DA UNIÃO

SEM ANEXO

AT – Versão consolidada novembro de 2021 12


Ato Delegado – Código Aduaneiro da União
______________________________________________________________________________________

TÍTULO V – REGRAS GERAIS SOBRE O ESTATUTO ADUANEIRO, A SUJEIÇÃO DAS


MERCADORIAS A UM REGIME ADUANEIRO, A CONFERÊNCIA, A AUTORIZAÇÃO DE SA-
ÍDA E A CESSÃO DAS MERCADORIAS

SEM ANEXO

TÍTULO VI – INTRODUÇÃO EM LIVRE PRÁTICA E FRANQUIA DE DIREITOS DE IMPORTA-


ÇÃO

ANEXO 61-01: Certificados de pesagem de bananas — Requisitos em matéria de dados

ANEXO 62-01: Boletim de informações INF3 — Requisitos em matéria de dados

TÍTULO VII – REGIMES ESPECIAIS

ANEXO 71-01: Documento de apoio quando as mercadorias são declaradas verbalmen-


te para importação temporária

ANEXO 71-02: Mercadorias e produtos sensíveis

ANEXO 71-03: Lista de manipulações usuais autorizadas

ANEXO 71-04: Disposições específicas relativas às mercadorias equivalentes

ANEXO 71-05: Intercâmbio normalizado de informações (INF)

ANEXO 71-06: Informações a fornecer na relação de apuramento

ANEXO 72-03: Recibo TC 11

TÍTULO VIII – MERCADORIAS RETIRADAS DO TERRITÓRIO ADUANEIRO DA UNIÃO

SEM ANEXO

TÍTULO IX – DISPOSIÇÕES FINAIS

ANEXO 90: Tabela de correspondência referida no artigo 254. o

AT – Versão consolidada novembro de 2021 13


Ato Delegado – Código Aduaneiro da União
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REGULAMENTO DELEGADO (UE) 2015/2446 DA COMISSÃO

de 28 de julho de 2015

que completa o Regulamento (UE) n.o 952/2013 do Parlamento Europeu e


do Conselho, com regras pormenorizadas relativamente a determinadas
disposições do Código Aduaneiro da União

A COMISSÃO EUROPEIA, Conselho 2, que constitui um elemento-


chave para permitir a facilitação do co
Tendo em conta o Tratado sobre o Funcio- mércio e, simultaneamente, a eficácia dos
namento da União Europeia, nomeadamente
controlos aduaneiros, reduzindo deste
o artigo 290. o,
modo os custos para as empresas e os
Tendo em conta o Regulamento (UE) n. o riscos para a sociedade. Assim, qualquer
952/2013 do Parlamento Europeu e do Con- intercâmbio de informações entre as auto-
selho, de 9 de outubro de 2013, que est abe- ridades aduaneiras e entre estas e os
lece o Código Aduaneiro da Uniãonomea- operadores económicos, bem como o ar-
damente 1, os artigos 2. o, 7.o, 10. o, 24. o, 31. o , mazenamento dessas informações atra-
36. o, 40. o, 62. o, 65. o, 75. o, 88. o, 99. o, 106. o, vés de técnicas de processamento eletró-
115. o, 122. o, 126. o, 131. o, 142. o, 151. o, 156. o , nico de dados, exige especificações sobre
160. o, 164. o, 168. o, 175. o, 180. o, 183. o, 186. o , os sistemas de informação dedicados ao
196. o, 206. o, 212. o, 216. o, 221. o, 224. o, 231. o , armazenamento e ao tratamento de in-
235. o, 253. o e 265. o, formações aduaneiras, sendo também
necessário prever o âmbito de aplicação e
Considerando o seguinte: a finalidade dos sistemas eletrónicos que
(1)O Regulamento (UE) n. o 952/2013 (Códi- devem ser ativados em acordo com a
go), em consonância com o Tratado sobre Comissão e os Estados-Membros. Devem
o Funcionamento da União Europeia igualmente prever-se informações mais
(TFUE), delega à Comissão o poder de detalhadas sobre os sistemas específic os
completar certos elementos não essenci- relativos às formalidades ou aos regimes
ais do Código, em conformidade com o aduaneiros ou, no caso de sistemas em
artigo 290. o do TFUE. A Comissão é, por que a interface harmonizada da UE seja
conseguinte, convidada a exercer novas definida como um componente do sistema
competências no contexto posterior ao que oferece um acesso direto e harmoni-
Tratado de Lisboa, a fim de permitir uma zado a nível da UE para o comércio, sob a
clara e correta aplicação do Código. forma de um serviço integrado no sistema
aduaneiro eletrónico.
(2)Durante os seus trabalhos preparatórios,
a Comissão procedeu às consultas ade- (4) Os regimes baseados em sistemas ele-
quadas, nomeadamente ao nível dos peri- trónicos previstos no Regulamento (CE E )
tos e das partes interessadas, que contri- n. o 2454/93 da Comissão 3 e já aplicados
buíram ativamente para a redação do pre- nos domínios da importação, da exporta-
sente regulamento. ção e do trânsito já demonstraram a sua
eficácia. Deve, por conseguinte, ser ga-
(3)O Código incentiva o recurso às tecnolo-
gias da informação e da comunicação, t al 2
como estabelecido na Decisão n. o Decisão n.o 70/2008/CE do Parlamento Europe u e d o
Conselho, de 15 de janeiro de 2008, relativa a um ambi-
70/2008/CE do Parlamento Europeu e do ente sem papel para as alfândegas e o comércio (JO L
23 de 26.1.2008, p. 21)
3
Regulamento (CEE) n.o 2454/93 da Comissão, de 2 de
julho de 1993, que fixa determinadas disposições de
aplicação do Regulamento (CEE) n.o 2913/92 do Conse-
lho que estabelece o Código Aduaneiro Comunitário (JO
1
JO L 269 de 10.10.2013, p. 1 L 253 de 11.10.1993, p. 1).

AT – Versão consolidada novembro de 2021 14


Ato Delegado – Código Aduaneiro da União
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rantida a continuidade na aplicação des- ram o território aduaneiro da União ou o


sas regras. intercâmbio e armazenamento de infor-
mações relativas a um pedido e uma de-
(5)A fim de facilitar o recurso a técnicas de
cisão sobre informações vinculativas em
processamento eletrónico de dados e de
matéria de origem. 4
harmonizar a sua utilização, devem ser
estabelecidos requisitos comuns em ma- (8) Nos casos em que a utilização de técnicas
téria de dados para cada uma das áreas de processamento eletrónico de dados
em que essas técnicas devem ser aplic a- representaria um esforço excessivo para
das. Os requisitos comuns em matéria de os operadores económicos, e a fim de
dados devem estar em conformidade com reduzir esse esforço, deve ser autoriz ada
as disposições da União e nacionais em a utilização de outros meios, em especial
vigor em matéria de proteção de dados. no que respeita à prova do estatuto adua-
neiro de mercadorias UE para as remes-
(6)Com vista a assegurar condições de c on-
sas comerciais de valor reduzido ou a ut i-
corrência equitativas entre os operadores
lização da declaração verbal de exporta-
postais e os outros operadores, deve ser
ção também para as mercadorias c omer-
adotado um quadro uniforme para o de-
ciais, desde que o seu valor não exceda o
salfandegamento de envios de correspon-
limiar estatístico. O mesmo se aplica a um
dência e de encomendas postais, a fim de
viajante que não seja um operador eco-
permitir a utilização de sistemas eletróni-
nómico nos casos em que apresente um
cos. Tendo em vista a facilitação do co- pedido de prova do estatuto aduaneiro de
mércio, prevenindo simultaneamente a
mercadorias UE ou em relação aos navios
fraude e protegendo os direitos dos con-
de pesca com um determinado compri-
sumidores, devem ser estabelecidas re-
mento máximo. Além disso, devido às
gras adequadas e exequíveis para decla-
obrigações decorrentes dos acordos in-
rar envios postais às autoridades aduanei-
ternacionais que preveem que os proce-
ras, que tomem em devida consideração a
dimentos sejam efetuados em suporte
obrigação dos operadores postais de
papel, seria contrário a esses acordos
prestarem um serviço postal universal, em impor a utilização obrigatória de técnicas
conformidade com os atos da União P os-
de processamento eletrónico de dados.
tal Universal.
(9) Tendo em vista dispor de uma identifica-
(7)A fim de proporcionar uma maior flexibili- ção única dos operadores económicos, é
dade aos operadores económicos e às conveniente clarificar que cada operador
autoridades aduaneiras, deve ser possível
económico se deve registar uma única
autorizar a utilização de meios que não
vez através de um conjunto de dados bem
sejam técnicas de processamento elet ró-
definido. O registo dos operadores eco-
nico de dados em situações em que o ris -
nómicos não estabelecidos na União E u-
co de fraude é igualmente limitado. Es tas
ropeia, bem como das pessoas que não
situações devem abranger, nomeadamen-
sejam operadores económicos, permit e o
te, a notificação da dívida aduaneira, o
bom funcionamento dos sistemas eletró-
intercâmbio das informações que estabe- nicos que exijam um número EORI c omo
lecem as condições relativas à franquia de
referência inequívoca ao operador eco-
direitos de importação; a notificação pelas
nómico. Os dados não devem ser conser-
autoridades aduaneiras através dos mes -
vados por mais tempo do que o neces s á-
mos meios que o declarante sempre que
rio, pelo que devem prever-se regras para
este tiver entregue uma declaração por
a anulação de um número EORI.
meios que não sejam técnicas de proces -
samento eletrónico de dados; a apresen- (10) O prazo para exercer o direito a ser ou-
tação do número de referência principal vido por uma pessoa que apresenta um
(MRN) para o trânsito que não seja atra- pedido de decisão relacionada com a
vés de um documento de acompanha- aplicação da legislação aduaneira (re-
mento de trânsito, a possibilidade de en- querente) deve ser suficiente para permi-
tregar a posteriori uma declaração de ex -
portação e de apresentar as mercadorias
4
na estância aduaneira de saída, bem co- Redação após a retificação publicada no JO n.º
L101/2017
mo a prova de que as mercadorias deix a-

AT – Versão consolidada novembro de 2021 15


Ato Delegado – Código Aduaneiro da União
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tir ao requerente preparar e apresentar o for caso disso, suspender a decisão.


seu ponto de vista às autoridades adua-
neiras. Esse período deve, no entanto, (16) Tendo em vista garantir a necessária
flexibilidade e facilitar os controlos base-
ser reduzido nos casos em que a deci-
ados em auditorias, é conveniente es t a-
são diz respeito aos resultados do con-
belecer um critério suplementar para os
trolo das mercadorias que não tenham
casos em que a autoridade aduaneira
sido corretamente declaradas aos s ervi-
competente não puder ser determinada
ços aduaneiros.
nos termos do artigo 22. o, n.o 1, terc eiro
(11)A fim de alcançar um equilíbrio entre a parágrafo, do Código.
eficácia das tarefas das autoridades
(17) Num intuito de facilitação do comércio,
aduaneiras e o respeito do direito a ser
deve prever-se que os pedidos de deci-
ouvido, é necessário prever determina-
das derrogações ao direito a ser ouvido. sões relativas a informações vinculativas
podem também ser apresentados no
(12)Para que as autoridades aduaneiras Estado-Membro onde as informações
possam tomar decisões válidas à escala devem ser utilizadas.
da União da forma mais eficaz possível,
devem ser definidas condições unifor- (18) A fim de evitar a adoção de decisões
incorretas ou não uniformes em matéria
mes e claras, tanto para as administra-
de informações vinculativas, é conveni-
ções aduaneiras como para o requeren-
ente estabelecer que devem ser aplica-
te. Essas condições devem, nomeada-
dos prazos específicos para a emissão
mente, abranger a aceitação de um pe-
desse tipo de decisões nos casos em
dido de decisão, não apenas no que diz
que o prazo normal não puder ser res-
respeito a novos pedidos, mas tendo
peitado.
também em conta qualquer decisão an-
terior anulada ou revogada, uma vez que (19) Embora, por razões de conveniência, s e
esta aceitação deve referir-se apenas a devam estabelecer as simplificações
pedidos que fornecem às autoridades aplicáveis a um operador económico au-
aduaneiras os elementos necessários torizado (AEO) no âmbito das disposi-
para analisarem o pedido. ções específicas relativas às simplifica-
ções aduaneiras, as facilitações aplicá-
(13)Nos casos em que as autoridades adua-
veis aos AEO devem ser avaliadas de
neiras solicitem informações comple-
acordo com os riscos em matéria de s e-
mentares necessárias para chegar a
gurança e de proteção associados a um
uma decisão, é conveniente prorrogar o
processo específico. Uma vez que os
prazo para tomar essa decisão, a fim de
riscos são tidos em conta quando um
garantir um exame adequado de todas
operador económico autorizado para a
as informações fornecidas pelo reque-
rente. segurança e proteção, conforme dispos -
to referido no artigo 38. o, n.o 2, alínea b),
(14)Em certos casos, uma decisão deve pro- do Código (AEOS) apresenta uma decla-
duzir efeitos a partir de uma data diferen- ração aduaneira ou uma declaração de
te daquela em que o requerente a rece- reexportação de mercadorias retiradas
beu ou em que se considera que a rec e- do território aduaneiro da União, a análi-
beu, ou seja, quando o demandante tiver se de risco para fins de proteção e segu-
solicitado uma data de produção de efei- rança deve ser efetuada com base nessa
tos diferente ou quando a produção de declaração, não devendo ser exigidos
efeitos da decisão estiver subordinada quaisquer elementos complementares
ao cumprimento de determinadas forma- relacionados com a proteção e seguran-
lidades pelo requerente. Por razões de ça. No que respeita aos critérios de con-
clareza e de segurança jurídica, estes cessão do estatuto, o AEO deve benefi-
casos devem ser identificados de forma ciar de um tratamento favorável no âmbi-
pormenorizada. to dos controlos, salvo se os controlos
ficarem comprometidos ou se conside-
(15)Pelas mesmas razões, devem também
rem necessários face a um determinado
ser identificados de forma pormenoriza-
nível de ameaça ou em conformidade
da os casos em que a autoridade adua-
com outra legislação da União.
neira tem a obrigação de reavaliar e, se

AT – Versão consolidada novembro de 2021 16


Ato Delegado – Código Aduaneiro da União
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da União, é necessário, no contexto da


(20)Pela Decisão 94/800/CE 5, o Conselho
simplificação e da facilitação, assegurar
aprovou o Acordo sobre as Regras de
que a autorização concedida para de-
Origem (OMC-GATT 1994), anexo ao
terminar os montantes específicos relati-
ato final assinado a 15 de abril de 1994
vos ao valor aduaneiro com base em
em Marraquexe. O acordo sobre as Re-
critérios específicos é sujeita a condi-
gras de Origem estipula que as regras
ções adequadas.
específicas para a determinação da ori-
gem de alguns setores de produtos de- (24) É necessário estabelecer métodos de
ve, em primeiro lugar, basear-se no país cálculo para determinar o montante dos
onde o processo de produção conduziu a direitos de importação a cobrar sobre os
uma mudança de classificação pautal. produtos transformados obtidos no âmbi-
Só nos casos em que esse critério não to do regime de aperfeiçoamento ativo,
permite determinar o país da última bem como nos casos em que seja cons -
transformação substancial se podem tituída uma dívida aduaneira relativa-
aplicar outros critérios, como o critério do mente a produtos transformados obtidos
valor acrescentado ou da determinação no âmbito do regime de aperfeiçoamento
de uma operação de transformação es- passivo e nos casos que envolvam direi-
pecífica. Dado que a União é Parte nes - tos de importação específicos.
se acordo, convém prever disposições
na legislação aduaneira da União que (25) Não deve ser exigida qualquer garantia
reflitam os princípios enunciados nesse para as mercadorias sujeitas ao regime
de importação temporária nos casos em
Acordo para a determinação do país no
que tal não seja economicamente justifi-
qual as mercadorias sofreram a última
cado.
transformação substancial.
(26) Os tipos de garantia mais utilizados para
(21)A fim de evitar a manipulação da origem
assegurar o pagamento de uma dívida
das mercadorias importadas com o obje-
aduaneira são o depósito em numerário
tivo de evitar a aplicação de medidas de
ou o seu equivalente ou a prestação de
política comercial, a última operaç ão de
um compromisso assumido por uma en-
complemento de fabrico ou de transfor-
tidade garante; contudo, deve ser con-
mação substancial deve, em certos ca-
cedida aos operadores económicos a
sos, ser considerada como economica-
possibilidade de prestarem às autorida-
mente não justificada.
des aduaneiras outros tipos de garantia
(22)Devem ser estabelecidas as regras de na medida em que estes assegurem de
origem aplicáveis em ligação com a defi- forma equivalente o pagamento do mon-
nição da noção de «produtos originários» tante dos direitos de importação ou de
e com a acumulação no quadro do Sis- exportação correspondente à dívida
tema de Preferências Generalizadas da aduaneira e a outras imposições. É , por
União (SPG) e das medidas pautais pre- conseguinte, necessário determinar os
ferenciais adotadas unilateralmente pela outros tipos de garantia e as regras es-
União para certos países ou territórios, a pecíficas aplicáveis à sua utilização.
fim de garantir que as preferências em
causa são concedidas apenas aos pro- (27) A fim de assegurar uma proteção ade-
quada dos interesses financeiros da Uni-
dutos efetivamente originários de país es
ão e dos Estados-Membros, bem como
beneficiários do SPG e nesses países ou
territórios, respetivamente, beneficiando condições de concorrência equitativas
entre os operadores económicos, os
assim os seus destinatários.
operadores económicos só devem bene-
(23)A fim de evitar custos administrativos ficiar de uma redução do nível da garan-
desproporcionados e de, simultanea- tia global ou de uma dispensa de garan-
mente, proteger os interesses financeiros tia se preencherem determinadas condi-
ções que demonstrem a sua fiabilidade.
5
Decisão 94/800/CE do Conselho, de 22 de deze mb ro
de 1994, relativa à celebração, em nome da Comunid a-
(28) A fim de garantir a segurança jurídic a, é
de Europeia e em relação às matérias da sua compe- necessário completar as regras do Códi-
tência, dos acordos resultantes das negociações multila- go sobre a liberação da garantia no caso
terais do Uruguay Round (1986-1994) (JO L 336 de de mercadorias sujeitas ao regime de
23.12.1994, p. 1)

AT – Versão consolidada novembro de 2021 17


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trânsito da União e em caso de utilização da União em garantir que as disposições


de um livrete CPD ou de um livrete ATA. aduaneiras sejam respeitadas e os int e-
resses dos operadores económicos de
(29)A notificação da dívida aduaneira não s e
boa-fé.
justifica em determinadas circunstâncias
em que o montante em causa é inferior a (32) Nos casos em que a extinção da dívida
10 EUR. As autoridades aduaneiras de- aduaneira se verifique devido a situa-
vem, por conseguinte, ser dispensadas ções de incumprimento sem consequên-
da obrigação de notificação da dívida cias significativas para o bom funciona-
aduaneira nesses casos. mento do regime aduaneiro em causa,
essas situações devem abranger, nome-
(30)A fim de evitar ações em matéria de c o-
adamente, casos de incumprimento de
brança sempre que a dispensa de pa-
determinadas obrigações, desde que o
gamento dos direitos de importação ou incumprimento possa ser remediado
de exportação é suscetível ser concedi-
posteriormente.
da, é necessário prever uma suspens ão
do prazo de pagamento do montante dos (33) A experiência adquirida com o sistema
direitos até a decisão ter sido tomada. eletrónico relativo às declarações sumá-
Tendo em vista proteger os interesses rias de entrada e os requisitos para as
financeiros da União e dos Estados- alfândegas decorrentes do plano de
Membros, deve exigir-se a constituição ação da UE para a segurança da carga
de uma garantia para beneficiar dessa aérea 6 salientaram a necessidade de
suspensão, exceto quando tal possa melhorar a qualidade dos dados des s as
causar graves dificuldades económicas declarações, nomeadamente exigindo
ou sociais. O mesmo deve aplicar-se aos verdadeiros intervenientes na cadeia
quando a dívida aduaneira for constituí- de abastecimento que justifiquem a tran-
da por incumprimento, desde que não sação e a circulação de mercadorias.
envolva qualquer artifício ou negligência Uma vez que as disposições contratuais
manifesta por parte do interessado. podem impedir o transportador de forne-
cer todos os elementos exigidos, é c on-
(31)A fim de garantir condições uniformes
veniente determinar os casos em ques-
para a aplicação do Código e proporcio-
tão e as pessoas que detêm esses da-
nar uma clarificação quanto às regras
dos e que os devem fornecer.
pormenorizadas para a aplicação das
disposições do CAU, nomeadamente as (34) A fim de permitir a melhoria da eficácia
especificações e os procedimentos a da análise de risco em matéria de s egu-
observar, devem ser incluídas exigências rança e proteção do transporte aéreo e,
e clarificações nas condições relativas no caso de carga contentorizada, do
ao pedido de reembolso ou de dispens a transporte marítimo, os dados nec essá-
do pagamento, nas notificações de uma rios devem ser apresentados antes do
decisão de reembolso ou de dispensa do carregamento da aeronave ou do navio,
pagamento, nas formalidades e no prazo ao passo que nos outros casos de trans-
para tomar uma decisão sobre um pedi- porte de mercadorias a análise de risco
do de reembolso ou de dispensa de pa- pode efetivamente ser também realizada
gamento. Devem ser aplicadas disposi- quando os dados são apresentados an-
ções gerais sempre que caiba às aut ori- tes da chegada das mercadorias ao terri-
dades aduaneiras dos Estados-Membros tório aduaneiro da União. Pela mesma
tomar as decisões, sendo contudo ade- razão, justifica-se a substituição da dis -
quado prever um procedimento específi- pensa geral da obrigação de entregar
co para os casos em que a decisão é uma declaração sumária de entrada para
tomada pela Comissão. O presente regu- mercadorias que circulam nos termos
lamento rege o procedimento relativo à dos atos da União Postal Universal por
decisão de reembolso ou de dispensa do uma dispensa aplicável aos envios de
pagamento a adotar pela Comissão, no- correspondência e a supressão da dis-
meadamente no respeitante à transmis- pensa com base no valor das mercadori-
são do processo à Comissão, à notifica- as, uma vez que o valor não pode ser
ção da decisão e à aplicação do direito a
ser ouvido, tendo em conta o interesse 6
Documento do Conselho 16271/1/10 Rev.1

AT – Versão consolidada novembro de 2021 18


Ato Delegado – Código Aduaneiro da União
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um critério para avaliar o risco em mat é- sua reentrada. Devem definir-se as con-
ria de segurança e proteção. dições aplicáveis à concessão da facili-
tação no estabelecimento da prova do
(35)Tendo em vista garantir a fluidez da cir-
estatuto aduaneiro das mercadorias UE ,
culação de mercadorias, é adequado
com vista a reduzir a carga administ rat i-
aplicar certas formalidades e controlos
va dos operadores económicos.
aduaneiros ao comércio de mercadorias
UE entre as partes do território aduanei- (38) A fim de facilitar a correta aplicação do
ro da União a que são aplicáveis as dis - benefício da franquia de direitos de im-
posições da Diretiva 2006/112/CE do portação, é adequado definir os casos
Conselho 7 ou da Diretiva 2008/118/CE em que se considera que as mercadorias
do Conselho 8 e o resto do território adu- são objeto de retorno no estado em que
aneiro da União, ou ao comércio entre as se encontravam quando foram exporta-
partes desse território a que tais disposi- das e os casos específicos de mercado-
ções não são aplicáveis. rias de retorno que tenham beneficiado
de medidas estabelecidas no âmbit o da
(36)A apresentação das mercadorias à c he-
política agrícola comum e também da
gada ao território aduaneiro da União e o
franquia de direitos de importação.
depósito temporário de mercadorias de-
ve, regra geral, ter lugar nas instalaç ões (39) No caso de uma declaração simplificada
da estância aduaneira competente ou para a sujeição de mercadorias a um
em armazéns de depósito temporário regime aduaneiro ser regularmente utili-
operados exclusivamente pelo titular de zada, o titular da autorização deve c um-
uma autorização concedida pelas autori- prir as condições e os critérios apropria-
dades aduaneiras. No entanto, para pro- dos, semelhantes aos aplicáveis aos
porcionar uma maior flexibilidade aos AEO, para que seja garantida uma utili-
operadores económicos e às autoridades zação adequada das declarações simpli-
aduaneiras, é adequado prever a possi- ficadas. As condições e os critérios de-
bilidade de aprovar um local diferente da vem ser proporcionais aos benefícios da
estância aduaneira competente para utilização regular de declarações simpli-
efeitos da apresentação de mercadorias ficadas. Devem ainda ser estabelecidas
ou um local que não seja um armazém regras harmonizadas no que respeita
de depósito temporário para efeitos de aos prazos para a apresentação de uma
depósito temporário de mercadorias. declaração complementar e quaisquer
documentos de suporte em falta aquan-
(37)Num intuito de maior clareza para os
do da entrega da declaração simplifica-
operadores económicos no que respeit a
da.
ao tratamento aduaneiro das mercadori-
as que entram no território aduaneiro da (40) A fim de encontrar um equilíbrio entre
União, devem ser definidas regras paras facilitação e controlo, é conveniente es-
as situações em que a presunção do tabelecer condições adequadas, diferen-
estatuto aduaneiro de mercadorias UE tes das aplicáveis aos regimes especiais,
não se aplica. Além disso, devem ser para a utilização da declaração simplifi-
estabelecidas regras para as situações cada e a inscrição nos registos do decla-
em que as mercadorias conservam o rante como simplificações para a sujei-
estatuto aduaneiro de mercadorias UE ção das mercadorias a um regime adua-
quando tenham deixado temporariamen- neiro.
te o território aduaneiro da União e te-
(41) Devido às exigências em matéria de fis -
nham voltado a entrar, de modo a que
calização da saída de mercadorias, a
tanto os operadores como as administra-
inscrição nos registos do declarante para
ções aduaneiras possam tratar eficaz-
efeitos de exportação ou de reexporta-
mente essas mercadorias aquando da
ção só deve ser possível se as autorida-
7
Diretiva 2006/112/CE do Conselho, de 28 de novembro des aduaneiras puderem realizar as ope-
de 2006, relativa ao sistema comum do imposto sobre o rações sem uma declaração aduaneira
valor acrescentado (JO L 347 de 11.12.2006, p. 1).
8
com base numa transação e deve ser
Diretiva 2008/118/CE do Conselho, de 16 de dezembro limitada a casos específicos.
de 2008, relativa ao regime geral dos impostos e sp e ci -
ais de consumo e que revoga a Diretiva 92/12/CEE (J O (42) Quando um montante de direitos de im-
L 9 de 14.1.2009, p. 12)

AT – Versão consolidada novembro de 2021 19


Ato Delegado – Código Aduaneiro da União
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portação seja potencialmente não devido guinte, as exigências em matéria de utili-


na sequência de um pedido de conces- zação específica no âmbito da importa-
são de um contingente pautal, a autori- ção temporária que permitem a utilização
zação de saída das mercadorias não temporária de mercadorias não-UE no
deve estar subordinada à constituição de território aduaneiro da União com fran-
uma garantia nos casos em que não há quia total ou parcial de direitos de impor-
motivos para supor que esse contingente tação, previstos no presente regulamen-
será rapidamente esgotado. to, têm de estar em conformidade com
essa convenção.
(43)A fim de proporcionar uma maior flexibi-
lidade aos operadores económicos e às (48) Há que simplificar e racionalizar os regi-
autoridades aduaneiras, é conveniente mes aduaneiros relativos ao entreposto
permitir que os pesadores autorizados aduaneiro, às zonas francas, ao des tino
de bananas elaborem certificados de especial, ao aperfeiçoamento ativo e ao
pesagem de bananas que serão utiliza- aperfeiçoamento passivo, a fim de tornar
dos como documentos de suporte para a a utilização desses regimes especiais
conferência da declaração aduaneira de mais atrativa para os operadores. Os
introdução em livre prática. vários regimes de aperfeiçoamento ativo
no âmbito do sistema de draubaque e do
(44)Em certos casos, é adequado que uma
sistema de suspensão e o regime de
dívida aduaneira não seja constituída e
transformação sob controlo aduaneiro
que os direitos de importação não sejam devem, portanto, ser fundidos num regi-
devidos pelo titular da autorização. Nes -
me único de aperfeiçoamento ativo.
ses caos, deve, por conseguinte, ser
possível prorrogar o prazo para o apu- (49) A segurança jurídica e a igualdade de
ramento de um regime especial. tratamento entre os operadores econó-
micos requerem que se indiquem os c a-
(45)No interesse de um justo equilíbrio ent re
sos em que é necessária uma análise
a redução da carga administrativa tanto
das condições económicas para efeitos
para as administrações aduaneiras como
de aperfeiçoamento ativo e passivo.
para os operadores económicos e de
garantir a correta aplicação dos regimes (50) Para que os operadores económicos
de trânsito, bem como de impedir utiliza- possam beneficiar de uma maior flexibili-
ções abusivas, as simplificações em ma- dade no que respeita à utilização de
téria de trânsito devem ser disponibiliz a- mercadorias equivalentes, deve ser pos -
das aos operadores económicos fiáveis , sível a utilização de mercadorias equiva-
com base em critérios harmonizados em lentes no âmbito do regime de aperfei-
toda a medida do possível. Assim, as çoamento passivo.
exigências relativas ao acesso a essas
simplificações devem ser alinhadas com (51) A fim de reduzir os custos administrati-
vos, é conveniente prever um período de
as condições e critérios aplicáveis aos
validade das autorizações de utilização e
operadores económicos que pretendam
transformação específicas mais longo do
obter o estatuto de AEO.
que o aplicável ao abrigo do Regulamen-
(46)A fim de evitar possíveis ações fraudu- to (CEE) n.o 2454/93.
lentas nos casos de determinados mo-
vimentos de trânsito ligados à exporta- (52) Deve ser exigida uma relação de apura-
mento não só para efeitos do regime de
ção, devem ser estabelecidas regras
aperfeiçoamento ativo como do de desti-
para casos específicos em que as mer-
no especial final, a fim de facilitar a recu-
cadorias que tenham o estatuto aduanei-
peração de qualquer montante de direi-
ro de mercadorias UE sejam sujeitas ao
tos de importação e, desse modo, salva-
regime de trânsito externo.
guardar os interesses financeiros da
(47)A União é Parte Contratante na Conven- União.
ção relativa à importação temporária 9,
(53) Convém determinar claramente os casos
incluindo as suas alterações posteriores
em que é permitida a circulação de mer-
(Convenção de Istambul). Por conse-
cadorias que tenham sido sujeitas a um
regime especial que não seja o regime
9
JO L 130 de 27.5.1993, p. 1 de trânsito, de modo a que não s eja ne-

AT – Versão consolidada novembro de 2021 20


Ato Delegado – Código Aduaneiro da União
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cessário recorrer ao regime de trânsito os selos aduaneiros e os selos de um


externo da União, o que exigiria duas modelo especial utilizados para identifi-
declarações aduaneiras suplementares. car as mercadorias sujeitas a um regime
de trânsito às novas exigências impostas
(54)Para que a análise de risco seja a mais
pelo presente regulamento, é convenien-
eficaz e a menos perturbadora possível,
te prever um período de transição duran-
a declaração prévia de saída deve ser
te o qual os Estados-Membros podem
apresentada dentro de prazos que te-
continuar a utilizar selos que satisfaçam
nham em conta a situação específica do as especificações técnicas previs t as no
modo de transporte em causa. No que
Regulamento (CEE) n. o 2454/93.
respeita ao transporte marítimo, em caso
de carga contentorizada, os dados ne- (58) As regras gerais que completam o Códi-
cessários devem ser já fornecidos num go estão estreitamente interligadas, não
prazo antes do carregamento do navio, podem ser separadas devido ao caráter
ao passo que nas outras formas de interdependente do seu objeto e, ao
transporte de mercadorias a análise de mesmo tempo, contêm regras horizon-
risco pode efetivamente ser também rea- tais que se aplicam a vários regimes
lizada aquando do fornecimentos dos aduaneiros. É, por conseguinte, oportuno
dados num prazo subordinado à saída reuni-las num único regulamento a fim
das mercadorias do território aduaneiro de garantir a coerência jurídica.
da União. Deve dispensar-se a obriga-
ção de apresentar uma declaração pré- (59) As disposições do presente regulamento
devem ser aplicáveis a partir de 1 de
via de saída quando o tipo de mercado-
maio de 2016, a fim de permitir a plena
rias, as suas modalidades de transport e
aplicação do Código,
ou a sua situação específica permit irem
concluir que não é necessário o fornec i-
mento de dados relativos aos ris c os em
matéria de segurança e de proteção, ADOTOU O PRESENTE REGULAMENTO:
sem prejuízo das obrigações ligadas às
declarações de exportação ou de reex-
portação.
(55)A fim de proporcionar uma maior flexibi-
lidade às autoridades aduaneiras quando TÍTULO I
lidam com certas irregularidades no âm-
bito do regime de exportação, convém DISPOSIÇÕES GERAIS
permitir a anulação da declaração adua-
neira por iniciativa das alfândegas.
(56)Com vista a salvaguardar os legítimos CAPÍTULO 1
interesses dos operadores económicos e Âmbito de aplicação da legislação adua-
garantir a continuidade da validade das neira, missão das alfândegas e definições
decisões adotadas e das autorizações
concedidas pelas autoridades aduanei-
ras com base nas disposições do Código Artigo 1.o
e/ou com base no Regulamento (CEE)
n. o 2913/92 do Conselho 10 e no Regu- (Retificado pelo Jornal Oficial n.º L 101 de
lamento (CEE) n. o 2454/93 do Conselho, 13.04.2017 e Alterado pelos Regulamentos
é necessário estabelecer disposições delegados (UE) 2018/1063 e 2020/877)
transitórias destinadas a permitir a adap-
tação das referidas decisões e autoriz a- Definições
ções às novas regras jurídicas.
Para efeitos do presente regulamento, en-
(57)Para que os Estados-Membros dispo- tende-se por:
nham de tempo suficiente para adaptar
1)«Medida de política agrícola», as disposi-
ções relativas às atividades de importação
10
Regulamento (CEE) n.o 2913/92 do Conselho , d e 1 2 e exportação dos produtos abrangidos pelo
de outubro de 1992, que estabelece o Código Aduaneiro anexo 71-02, pontos 1, 2 e 3;
Comunitário (JO L 302 de 19.10.1992, p. 91).

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Ato Delegado – Código Aduaneiro da União
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2)«Livrete ATA», o documento aduaneiro 15)«Primeira estância aduaneira de entra-


internacional de importação temporária da», a estância aduaneira competente
emitido em conformidade com a Conven- para a fiscalização aduaneira no lugar a
ção ATA ou com a Convenção de Istam- que o meio de transporte onde se encon-
bul; tram as mercadorias chega ou, se for c a-
so disso, se destina a chegar, no território
3)«Convenção ATA», a Convenção aduanei- aduaneiro da União a partir de um territ ó-
ra sobre o livrete ATA para a importação
rio situado fora desse território; 13
temporária das mercadorias, celebrada em
Bruxelas em 6 de dezembro de 1961; 16)«Estância aduaneira de exportação», a
estância aduaneira onde a declaração de
4)«Convenção de Istambul», a Convenção exportação ou a declaração de reexpor-
relativa à importação temporária, celebra-
tação é entregue para as mercadorias
da em Istambul em 26 de junho de 1990;
que são retiradas do território aduaneiro
5)«Bagagem», todas as mercadorias trans- da União;
portadas por qualquer meio no âmbito de
17)«Estância aduaneira de sujeição», a es-
uma viagem efetuada por uma pessoa sin-
tância aduaneira indicada na autorização
gular;
relativa a um regime especial, tal como
6)«Código», o Regulamento (UE) n. o referido no artigo 211. o, n.o 1, do Código,
952/2013 do Parlamento Europeu e do competente para conceder a autorização
Conselho, de 9 de outubro de 2013, que de saída das mercadorias para um regi-
estabelece o Código Aduaneiro da União; me especial;
7)«Aeroporto da União», qualquer aeroporto 18)«Número de Registo e Identificação dos
situado no território aduaneiro da União; Operadores Económicos» (Número EO-
RI), um número de identificação, único no
8)«Porto da União», qualquer porto marítimo território aduaneiro da União, atribuído
situado no território aduaneiro da União; por uma autoridade aduaneira a um ope-
9)«Convenção relativa a um regime de trân- rador económico ou a outra pessoa com
sito comum», a Convenção relativa a um vista ao seu registo para fins aduanei-
regime de trânsito comum11; ros; 14
10)«País de trânsito comum», qualquer país 19) 15«Exportador»,
que não seja um Estado-Membro da Uni-
a) Um particular que transporta mercado-
ão que seja parte contratante na Conven- rias destinadas a ser retiradas do t erri-
ção relativa a um regime de trânsito co- tório aduaneiro da União, se essas
mum; 12 mercadorias estiverem contidas nas
11)«País terceiro», um país ou território situ- bagagens pessoais do particular;
ado fora do território aduaneiro da União; b) Nos outros casos, quando a alínea a)
12)«Livrete CPD», um documento aduaneiro não se aplique:
internacional utilizado para a importação
i) Uma pessoa estabelecida no território
temporária de meios de transporte emiti-
aduaneiro da União que tem o poder
do em conformidade com a Convenção de ordenar e tenha ordenado que as
de Istambul; mercadorias sejam retiradas do referi-
13)«Estância aduaneira de partida», a es- do território aduaneiro;
tância aduaneira onde é aceite a declara-
ii) quando a alínea i) não se aplique,
ção aduaneira de sujeição das merc ado- qualquer pessoa estabelecida no terri-
rias ao regime de trânsito; tório aduaneiro da União que seja par-
14)«Estância aduaneira de destino», a es- te no contrato ao abrigo do qual as
tância aduaneira onde as mercadorias mercadorias são retiradas do referido
sujeitas a um regime de trânsito são território aduaneiro.
apresentadas para pôr fim ao regime;
13
Redação dada pelo regulamento 2020/877
11 14
JO L 226 de 13.8.1987, p. 2 Redação após a retificação publicada no JO n.º
12
Redação após a retificação publicada no JO n.º L101/2017
15
L101/2017 Redação dada pelo Regulamento (UE) n.º 2018/1063

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Ato Delegado – Código Aduaneiro da União
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pecial, com exceção do trânsito, ou os


20)«Princípios de contabilidade geralmente
produtos transformados devem ser sujei-
aceites», os princípios que são reconhe-
tos a um regime aduaneiro subsequent e,
cidos ou que são objeto, num determina-
ser inutilizados, retirados do território
do país e num dado momento, de um
aduaneiro da União ou afetados ao dest i-
apoio substancial reconhecido que esta-
no especial prescrito. No caso de aperfei-
belecem quais os recursos e as obriga-
çoamento passivo, o prazo de apuramen-
ções económicas a registar no ativo e no
to significa o período durante o qual as
passivo, quais as alterações do ativo e do mercadorias exportadas temporariamente
passivo a mencionar, como avaliar o ativo
podem ser reimportadas para o território
e o passivo, bem como as alterações ve-
aduaneiro da União sob a forma de pro-
rificadas, quais as informações a divulgar
dutos transformados e introduzidas em
e sob que forma, e quais os balanços fi-
livre prática para poderem beneficiar da
nanceiros a elaborar;
franquia total ou parcial de direitos de
21)«Mercadorias desprovidas de carácter importação;
comercial»,
24)«Mercadorias em remessa postal», mer-
a)mercadorias contidas em remessas cadorias diferentes de envios de corres-
enviadas de particular a particular, pondência, contidas numa encomenda ou
sempre que essas remessas: embalagem postal, transportadas por um
operador postal ou sob a sua responsabi-
i) apresentem caráter ocasional, lidade, em conformidade com as disposi-
ii)contenham mercadorias exclusiva- ções da Convenção da União Postal Uni-
mente reservadas ao uso pessoal do versal, adotada em 10 de julho de 1984,
destinatário ou da sua família, não sob a égide da Organização das Naç ões
devendo a sua natureza ou quantida- Unidas; 17
de traduzir qualquer preocupação de 25)«Operador postal», um operador estabe-
ordem comercial, e lecido num Estado-Membro e designado
iii)sejam enviadas, sem qualquer espé- por este para prestar serviços internacio-
cie de pagamento, pelo expedidor ao nais regidos pela Convenção Postal Uni-
destinatário; versal;
b)Mercadorias contidas nas bagagens 26)«Envios de correspondência», as cartas,
pessoais dos viajantes, sempre que: os bilhetes postais, os cecogramas e im-
pressos não sujeitos a direitos de impor-
i) apresentem caráter ocasional, e tação ou de exportação;
ii)respeitem exclusivamente a mercado- 27)«Aperfeiçoamento passivo IM/EX», a im-
rias reservadas ao uso pessoal dos portação prévia de produtos transforma-
viajantes ou das suas famílias ou que dos obtidos a partir de mercadorias equi-
se destinem a ser oferecidas como valentes no âmbito do regime de aperfei-
presentes; a natureza e a quantidade çoamento passivo antes da exportação
dessas mercadorias não deve ser de das mercadorias que substituem, confor-
molde a indicar que são importadas me disposto no artigo 223. o, n.o 2, alínea
ou exportadas por razões comerciais; d), do Código;
22)«Número de Referência Principal» 28)«Aperfeiçoamento passivo EX/IM», a ex-
(MRN), o número de registo atribuído pe- portação de mercadorias UE no âmbito
la autoridade aduaneira competente às do regime de aperfeiçoamento passivo
declarações ou às notificações referidas antes da importação dos produtos t rans-
no artigo 5. o, n.os 9 a 14, do Código, para formados;
operações TIR ou para prova do estatuto
aduaneiro das mercadorias UE; 16 29)«Aperfeiçoamento ativo EX/IM», a expor-
tação prévia de produtos transformados
23)«Prazo de apuramento», o prazo no qual obtidos a partir de mercadorias equivalen-
as mercadorias sujeitas a um regime es -
17
Redação após a retificação publicada no JO n.º
16 L101/2017
Redação após a retificação publicada no JO n.º
L101/2017

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Ato Delegado – Código Aduaneiro da União
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tes no âmbito do regime de aperfeiçoa-


b) no caso da declaração aduaneira sim-
mento ativo antes da importação das
plificada prevista no artigo 166. o do Có-
mercadorias que substituem, conforme
digo, do desalfandegamento centraliza-
disposto no artigo 223. o, n.o 2, alínea c),
do previsto no artigo 179. o do Código,
do Código;
da inscrição nos registos prevista no
30)«Aperfeiçoamento ativo IM/EX», a impor- artigo 182. o do Código, a estância adu-
tação de mercadorias não-UE no âmbito aneira indicada na autorização para
do regime de aperfeiçoamento ativo antes controlar a sujeição das mercadorias ao
da exportação dos produtos transforma- regime aduaneiro em causa;
dos;
37)«Convenção TIR», a Convenção Adua-
31)«Particular», pessoas singulares que não neira relativa ao Transporte Internacional
sejam sujeitos passivos agindo nessa de Mercadorias efetuado ao abrigo de
qualidade na aceção da Diretiva Cadernetas TIR, assinada em Genebra
2006/112/CE do Conselho; em 14 de novembro de 1975;
32)«Entreposto aduaneiro público de tipo I», 38)«Operação TIR», a circulação de merca-
um entreposto aduaneiro público em que dorias no território aduaneiro da União
as responsabilidades referidas no artigo em conformidade com a Convenção TIR;
242. o, n. o 1, do Código recaem sobre o
39)«Transbordo», a carga ou descarga de
titular da autorização e o titular do regime;
produtos e de mercadorias a bordo de um
33)«Entreposto aduaneiro público de tipo II», meio de transporte para outro meio de
um entreposto aduaneiro público em que transporte;
as responsabilidades referidas no artigo
40)«Viajante», qualquer pessoa singular que:
242. o, n. o 2, do Código recaem sobre o
titular do regime; a) Entre temporariamente no território
aduaneiro da União onde não tem a
34)«Título de transporte único», no contexto
sua residência habitual, ou
do estatuto aduaneiro, um documento de
transporte emitido num Estado-Membro b) Regresse ao território aduaneiro da
para o transporte das mercadorias desde União onde tem a sua residência habi-
o ponto de partida no território aduaneiro tual após uma estada temporária fora
da União até ao ponto de destino nesse desse território, ou
território sob a responsabilidade do trans-
portador que emite o documento c)Saia temporariamente do território adu-
aneiro da União onde tem a sua resi-
35)«Território fiscal especial», uma part e do dência habitual, ou
território aduaneiro da União onde não
são aplicáveis as disposições da Diret iva d) Saia, após uma estada temporária, do
território aduaneiro da União onde não
2006/112/CE do Conselho, de 28 de no-
vembro de 2006, relativa ao sistema co- tem a sua residência habitual;
mum do imposto sobre o valor acres c en- 41)«Desperdícios e resíduos», um dos se-
tado, ou da Diretiva 2008/118/CE do guintes significados:
Conselho, de 16 de dezembro de 2008,
relativa ao regime geral dos impostos es- a) As mercadorias ou os produtos que
peciais de consumo e que revoga Diretiva sejam classificados como desperdíc ios
92/12/CEE; e resíduos de acordo com a Nomencla-
tura Combinada;
36)«Estância aduaneira de controlo»,
b) No contexto de regimes de destino es -
a)no caso de depósito temporário a que pecial ou de aperfeiçoamento ativo, as
se refere o título IV do Código ou no mercadorias ou os produtos resultantes
caso dos regimes especiais que não de uma operação de transformação
sejam de trânsito a que se refere o tít u- cujo valor económico seja inexistente
lo VII do Código, a estância aduaneira ou reduzido e que não podem ser utili-
indicada na autorização para controlar zados sem transformação.
o depósito temporário das mercadorias
ou o regime especial em causa; 42)«Palete», um dispositivo em cujo estrado
se pode agrupar uma determinada quan-

AT – Versão consolidada novembro de 2021 24


Ato Delegado – Código Aduaneiro da União
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tidade de mercadorias de modo a cons t i- comercial: o preço das próprias mer-


tuir uma unidade de carga tendo em vis t a cadorias quando são vendidas para
o seu transporte, manipulação ou empi- exportação com destino ao território
lhamento por meio de aparelhos mecâni- aduaneiro da União, com exclusão dos
cos. Este dispositivo é constituído por custos de transporte e de seguro, s al-
dois estrados ligados entre si por t raves - vo se estiverem incluídos no preço e
sas ou por um estrado assente em pés; a não indicados separadamente na fat u-
sua altura total será reduzida ao mínimo ra, e quaisquer outras imposições e
compatível com a sua manipulação por encargos determináveis pelas autori-
empilhadoras de garfo ou por transpale- dades aduaneiras a partir de quaisquer
tes; o dispositivo pode ou não ser dot ado documentos relevantes;
de uma superstrutura;
b) Para as mercadorias desprovidas
43)«Navio-fábrica da União», um navio ma- de caráter comercial: o preço que teria
triculado ou registado numa parte do terri- sido pago pelas próprias mercadorias
tório de um Estado-Membro que faça par- se tivessem sido vendidas para expor-
te do território aduaneiro da União, que tação com destino ao território adua-
arvore pavilhão de um Estado-Membro, neiro da União;
que não capture produtos da pesca marí-
49) “Mercadorias destinadas a serem
tima mas que os transforme a bordo;
transportadas ou utilizadas no contexto
44) «Navio de pesca da União», um navio ma- de atividades militares”, quaisquer
triculado ou registado numa parte do territó- mercadorias destinadas a serem
rio de um Estado-Membro que faça parte transportadas ou utilizadas:
do território aduaneiro da União, que arvore
pavilhão de um Estado-Membro, que captu- a) Em atividades organizadas por ou
re produtos da pesca marítima e, consoante sob o controlo das autoridades milita-
res competentes de um ou mais E sta-
o caso, que os transforme a bordo;
dos-Membros ou de um país terceiro
45) «Serviço de linha regular», um serviç o com o qual um ou mais Estados-
que transporta mercadorias em navios Membros tenham celebrado um acor-
que operem exclusivamente entre por- do para a realização de atividades mili-
tos da União e que não provém de ne- tares no território aduaneiro da União;
nhum ponto fora do território aduaneiro ou
da União ou zona franca de um porto
b) No contexto de quaisquer atividades
da União nem a ele se destina ou nele
militares realizadas:
faz escala. 20
— ao abrigo da Política Comum de
18
46) “Remessa expresso”, um volume indi-
Segurança e Defesa da União Euro-
vidual transportado por um transport a- peia (PCSD); ou
dor expresso ou sob a sua responsabi-
lidade; — ao abrigo do Tratado do Atlântico
Norte, assinado em Washington D.C.
47) “Transportador expresso”, um opera- em 4 de abril de 1949.
dor que presta serviços integrados de
recolha, transporte, desalfandegamen- 50) “Formulário 302 da OTAN”, um docu-
to e entrega de remessas, acelerados mento para fins aduaneiros, tal como
e num prazo específico, bem como o previsto nos procedimentos pertinen-
rastreio constante da localização dos tes de aplicação da Convenção entre
volumes e o seu controlo durante toda as Partes no Tratado do Atlântico Nor-
a duração do serviço; te relativa ao Estatuto das suas For-
ças, assinado em Londres em 19 de
48) “Valor intrínseco”, junho de 1951;
a) Para as mercadorias com caráter 51) “Formulário 302 da UE”, um documen-
18
to para fins aduaneiros estabelecido
Os números 46 a 53 foram aditados pelo Regulamen-
to 2020/877
no anexo 52-01 e emitido por ou em
20
Redação após a retificação publicada no JO n.º nome das autoridades militares nacio-
L101/2017 nais competentes de um Estado-
Membro para que as mercadorias se-

AT – Versão consolidada novembro de 2021 25


Ato Delegado – Código Aduaneiro da União
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jam transportadas ou utilizadas no em matéria de dados estabelecidos no ane-


contexto de atividades militares; xo A.
52) “Resíduos provenientes de navios”, 2. O intercâmbio e o armazenamento de in-
resíduos provenientes de navios na formações exigidos para as declarações ,
aceção do artigo 2.º, ponto 3, da Dire- notificações e prova do estatuto aduanei-
tiva (UE) 2019/883 do Parlamento E u- ro ficam sujeitos aos requisitos comuns
ropeu e do Conselho 21; em matéria de dados estabelecidos no
anexo B, a partir das datas de implemen-
19
53) “Plataforma nacional única para o se- tação ou de atualização dos sistemas ele-
tor marítimo”, uma plataforma nacional
trónicos enumerados no anexo C, tal c o-
única para o setor marítimo, na aceção
mo estabelecido no anexo da Decisão de
do artigo 2.º, ponto 3), do Regulamen-
Execução (UE) 2019/2151 da Comis-
to (UE) 2019/1239 do Parlamento Eu- são (*) 23
ropeu e do Conselho 22 (**).
24
3.Suprimido 25
26 27
4. O intercâmbio e o armazenamento de
CAPÍTULO 2
informações exigidos para as declara-
Direitos e deveres das pessoas em virtu- ções, notificações e prova do estatuto
de da legislação aduaneira aduaneiro ficam sujeitos aos requisitos
em matéria de dados estabelecidos no
anexo 9 do Regulamento Delegado (UE)
2016/341, do seguinte modo:
Secção 1
Fornecimento de informações a) até à data de implementação do S istema
Automatizado de Exportação no âmbito
do CAU, estabelecida no anexo da Dec i-
são de Execução (UE) 2019/2151, para
Subsecção 1 os casos abrangidos pelas colunas A1,
Requisitos comuns em matéria de dados A2, B1 e C1 do anexo B do presente re-
para intercâmbio e armazenamento de gulamento;
dados b) até à data de implementação da compo-
nente 1 do sistema eletrónico de Regimes
Especiais no âmbito do CAU, estabelec i-
Artigo 2. o da no anexo da Decisão de Execução
(UE) 2019/2151, para os casos abrangi-
(Alterado pelos Regulamentos delegados dos pelas colunas B2 e B3 do anexo B do
(UE) n.º 2016/341 e 2021/234) presente regulamento;
Requisitos comuns em matéria de dados c) até à data de implementação da fase 5 do
Novo Sistema de Trânsito Informatizado
(Artigo 6.o, n.o 2, do Código) no âmbito do CAU, estabelecida no anexo
da Decisão de Execução (UE) 2019/2151,
1. O intercâmbio e o armazenamento de in- para os casos abrangidos pela coluna D1
formações exigidos para os pedidos e deci- do anexo B do presente regulamento;
sões ficam sujeitos aos requisitos comuns

(*) - Decisão de Execução (UE) 2019/2151 da Comis-


são, de 13 de dezembro de 2019, que estabelece o
19
Os números 46 a 53 foram aditados pelo Regulamen- programa de trabalho para o desenvolviment o e a i m -
to 2020/877 plementação dos sistemas eletrónicos previstos n o Có -
21
Diretiva (UE) 2019/883 do Parlamento Europeu e do digo Aduaneiro da União (JO L 325 de 16. 1 2. 2 01 9 , p .
Conselho, de 17 de abril de 2019, relativa aos meios 168).
23
portuários de receção de resíduos provenientes de Redação dada pelo Regulamento de Execução (UE)
navios, que altera a Diretiva 2010/65/UE e revoga a 2021/234 da Comissão de 7 de dezembro de 2020
24
Diretiva 2000/59/CE (JO L 151 de 7.6.2019, p. 116). Aditado pelo Regulamento n.º 2016/341
22 25
Regulamento (UE) 2019/1239 do Parlamento Europeu Pelo Regulamento de Execução (UE) 2021/234 da
e do Conselho, de 20 de junho de 2019, que estabele- Comissão de 7 de dezembro de 2020
26
ce um ambiente europeu de plataforma única para o Aditado pelo Regulamento n.º 2016/341
27
setor marítimo e que revoga a Diretiva 2010/65/UE Redação dada pelo Regulamento de Execução (UE)
(JO L 198 de 25.7.2019, p. 64). 2021/234 da Comissão de 7 de dezembro de 2020

AT – Versão consolidada novembro de 2021 26


Ato Delegado – Código Aduaneiro da União
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d) até à data de implementação da fase 1 da 5. Até à data de implementação do sistema


29

Prova do Estatuto da União no âmbito do de decisões aduaneiras no âmbito do CAU a


CAU, estabelecida no anexo da Dec is ão que se refere o anexo da Decisão de Execu-
de Execução (UE) 2019/2151, para os ção 2014/255/UE, as autoridades aduaneiras
casos abrangidos pela coluna E1 do ane- podem decidir que devem ser aplicados re-
xo B do presente regulamento; quisitos alternativos adequados em matéria
de dados que não sejam os previstos no
e) até à data de implementação da vers ão 2 anexo A do presente regulamento em rela-
do Sistema de Controlo das Importações ção aos seguintes pedidos e autorizações:
no âmbito do CAU, estabelecida no anexo
da Decisão de Execução (UE) 2019/2151, a) pedidos e autorizações relativos à simplifi-
para os casos abrangidos pelas colunas cação para a determinação dos montantes
F20 e F30 do anexo B do presente regu- que fazem parte do valor aduaneiro das
lamento e para a notificação de desvio de mercadorias;
aeronaves;
b) pedidos e autorizações relativos a garan-
f) até à data de implementação da versão 3 tias globais;
do Sistema de Controlo das Importações
no âmbito do CAU, estabelecida no anexo c) pedidos e autorizações de pagamento
diferido;
da Decisão de Execução (UE) 2019/2151,
para os casos abrangidos pelas colunas d) pedidos e autorizações de exploração de
F10, F50 e F51 do anexo B do presente armazéns de depósito temporário, a que
regulamento e para a notificação de des - se refere o artigo 148. o do Código;
vio de embarcações marítimas;
e) pedidos e autorizações de serviços de
g) até à atualização dos Sistemas Nacionais linha regular;
de Importação, estabelecida no anexo da
Decisão de Execução (UE) 2019/2151, f) pedidos e autorizações de emitente aut o-
para os casos abrangidos pelas colunas rizado;
H1 a H4 e I1 do anexo B do presente re- g) pedidos e autorizações para o estatuto de
gulamento. pesador autorizado de bananas;
Sempre que os requisitos em matéria de da- h) pedidos e autorizações de autoavaliação;
dos aplicáveis ao intercâmbio e armazena-
mento das informações impostas para as i) pedidos e autorizações para o estatuto de
declarações, as notificações e a prova do destinatário autorizado em operações TIR;
estatuto aduaneiro não forem enumerados j) pedidos e autorizações para o estatuto de
no anexo 9 do Regulamento Delegado (UE) expedidor autorizado em operações de
2016/341, os Estados-Membros devem ga- trânsito da União;
rantir que os correspondentes requisitos em
matéria de dados sejam de molde a justificar k) pedidos e autorizações para o estatuto de
que as disposições que regem as declara- destinatário autorizado em operações de
ções, as notificações e a prova do estatuto trânsito da União;
aduaneiro possam ser aplicadas. l) pedidos e autorizações para a utilização
de selos de um modelo especial;
28
4-A.Em derrogação dos n.º 2 e 4, as aut o-
s

ridades aduaneiras podem decidir aplicar os m)pedidos e autorizações para a utilização


requisitos comuns em matéria de dados es- de uma declaração de trânsito com um
tabelecidos nas colunas H1 a H6, I1 e I2 do conjunto de dados reduzido;
anexo D do presente regulamento até à dat a
n) pedidos e autorizações para a utilização
em que essas autoridades aduaneiras im-
de um documento de transporte eletrónico
plementem a fase 1 do Desalfandegamento
como declaração aduaneira.
Centralizado na Importação no âmbito do
CAU, referida no anexo da Decisão de E x e- 30
6. Sempre que, em conformidade com o n. o
cução (UE) 2019/2151. 5, um Estado-Membro decidir que devem ser
aplicados requisitos alternativos em matéria

28 29
Aditado pelo Regulamento de Execução (UE) Aditado pelo Regulamento n.º 2016/341
30
2021/234 da Comissão de 7 de dezembro de 2020 Aditado pelo Regulamento n.º 2016/341

AT – Versão consolidada novembro de 2021 27


Ato Delegado – Código Aduaneiro da União
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de dados, cabe-lhe assegurar que esses re- 32


8. Sem prejuízo do disposto no n. o 7, até às
quisitos alternativos em matéria de dados datas da implementação do Sistema Auto-
permitem que o Estado-Membro verifique s e matizado de Exportação (AES) no âmbito do
as condições para a concessão da autoriza- CAU ou da modernização dos sistemas na-
ção em causa estão reunidas e que incluem, cionais de importação, sempre que um pedi-
pelo menos, os seguintes requisitos: do de autorização se basear numa declara-
ção aduaneira em conformidade com o artigo
a)a identificação do requerente/titular da au- 163. o, n.o 1, do presente regulamento, a de-
torização (elemento de dados 3/2 reque- claração aduaneira deve incluir igualmente
rente/titular da autorização ou identificação
os seguintes dados:
da decisão ou, na falta de um número E O-
RI válido do requerente, elemento de da- a)requisitos em matéria de dados comuns a
dos 3/1 requerente/titular da autorização todos os procedimentos:
ou decisão);
—a natureza do aperfeiçoamento, da
b)o tipo de pedido ou autorização (element o transformação ou da utilização das mer-
de dados 1/1 Tipo de código de pedi- cadorias;
do/decisão);
—as designações técnicas das mercadori-
c)a utilização da autorização em um ou mais as e/ou dos produtos transformados e os
Estados-Membros (elemento de dados 1/ 4 meios para a sua identificação;
validade geográfica — União), se for caso
disso. —o prazo de apuramento previsto;
—a estância de apuramento pretendida
31
7. Até à data de implementação do sistema
(não para destino especial); e
de decisões aduaneiras no âmbito do CAU,
as autoridades aduaneiras podem permitir —o local de aperfeiçoamento, de transfor-
que exigências em matéria de dados para mação ou de utilização.
pedidos e autorizações previstas no anexo
12 do Regulamento Delegado (UE) 2016/341 b)requisitos específicos em matéria de dados
devem aplicar-se em vez dos requisitos em para o aperfeiçoamento ativo:
matéria de dados previstos no anexo A do —os códigos de condições económicas a
presente regulamento para os seguintes pro- que se refere o apêndice do anexo 12 do
cedimentos: Regulamento Delegado (UE) 2016/341;
a)pedidos e autorizações para a utilização da —a taxa de rendimento estimada ou o mé-
declaração simplificada; todo de determinação dessa taxa; e
b)pedidos e autorizações de desalfandega- —a eventual necessidade de calcular o
mento centralizado; montante dos direitos de importação em
conformidade com o artigo 86. o, n.o 3, do
c)pedidos e autorizações para a entrada de
dados nos registos do declarante; Código (indicar “sim” ou “não”).

d)pedidos e autorizações para a utilização do


aperfeiçoamento ativo; Subsecção 2
e)pedidos e autorizações para a utilização do Registo de pessoas junto das autoridades
aperfeiçoamento passivo; aduaneiras
f) pedidos e autorizações para a utilização do Artigo 3.o
regime de destino especial;
g)pedidos e autorizações para a utilização da (Alterado pelo Regulamento delegado (UE)
importação temporária; n.º 2016/341)
Conteúdo dos dados de registo EORI
h)pedidos e autorizações de exploração de
instalações de armazenamento para en- (Artigo 6.o, n.o 2, do Código)
treposto aduaneiro.
1.No momento do registo de uma pessoa, as
autoridades aduaneiras devem recolher e

31 32
Aditado pelo Regulamento n.º 2016/341 Aditado pelo Regulamento n.º 2016/341

AT – Versão consolidada novembro de 2021 28


Ato Delegado – Código Aduaneiro da União
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armazenar os dados estabelecidos no anexo


12-01 relativos a essa pessoa. Esses dados
constituem o registo EORI.

33
2.Em derrogação do disposto no n. o 1, at é
à data da modernização do sistema EORI Artigo 5.o
prevista no anexo da Decisão de Execução (Alterado pelo Regulamento delegado (UE)
2014/255/UE, não são aplicáveis os requis i- n.º 2018/1063)
tos comuns em matéria de dados estabeleci-
dos no anexo 12-01. Operadores económicos não estabelecido
34
3.Até à data da modernização do sistema no território aduaneiro da União
EORI, os Estados-Membros devem recolher
(Artigo 22.o, n.o 2, e artigo 9.o, n.o 2, do
e armazenar os dados seguintes, conforme
Código)
previsto no anexo 9, apêndice E, do Regu-
lamento Delegado (UE) 2016/341, que cons-
tituem o registo EORI: 1. Um operador económico não estabelecido
no território aduaneiro da União deve regis-
a)os dados enumerados nos pontos 1 a 4 do tar-se antes de:
anexo 9, apêndice E, do Regulamento De-
legado (UE) 2016/341; a) Apresentar no território aduaneiro da União
uma declaração aduaneira que não seja:
b)quando tal for exigido pelos sistemas naci-
onais, os dados enumerados nos pontos 5 i) uma declaração aduaneira na aceção dos
artigos 135. o a 144. o;
a 12 do anexo 9, apêndice E, do Regula-
mento Delegado (UE) 2016/341. ii) uma declaração aduaneira para sujeição
de mercadorias ao regime de importação
Os Estados-Membros devem introduzir regu-
temporária ou uma declaração de reexpor-
larmente no sistema EORI os dados recolhi-
tação para apuramento desse regime;
dos em conformidade com o n. o 3 do presen-
te artigo. iii)uma declaração aduaneira efetuada ao
abrigo da Convenção relativa a um regime
35
4.Em derrogação do disposto nos n. 2 e 3 os
de trânsito comum 36 por um operador
do presente artigo, a recolha dos dados
económico estabelecido num país de trân-
enumerados no título I, capítulo 3, ponto 4,
sito comum;
do anexo 12-01 é facultativa para os Esta-
dos-Membros. Sempre que forem recolhidos iv) uma declaração aduaneira efetuada ao
pelos Estados-Membros, esses elementos abrigo do regime de trânsito da União por
devem ser introduzidos para o sistema EORI um operador económico estabelecido em
o mais rapidamente possível após a moder- Andorra ou em São Marinho;
nização do sistema.
b) Apresentar uma declaração sumária de s aí-
da ou de entrada no território aduaneiro da
Artigo 4.o União;

Apresentação de elementos para registo c) Apresentar uma declaração de depósito


no sistema EORI temporário no território aduaneiro da União;
d) Agir como um transportador para efeitos
(Artigo 6.o, n.o 4, do Código) de transporte marítimo, por via navegável
interior ou transporte aéreo;
As autoridades aduaneiras podem permitir
que as pessoas apresentem os elementos e) Agir como um transportador ligado ao s is-
necessários para o registo EORI por outros tema aduaneiro e pretender receber as
meios que não sejam técnicas de proces sa- notificações previstas na legislação adua-
mento eletrónico de dados. neira no que diz respeito à apresentação
ou à alteração da declaração sumária de
33
Aditado pelo Regulamento n.º 2016/341
34
Aditado pelo Regulamento n.º 2016/341
35 36
Aditado pelo Regulamento n.º 2016/341 JO L 226 de 13.8.1987, p. 2.

AT – Versão consolidada novembro de 2021 29


Ato Delegado – Código Aduaneiro da União
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entrada.
f)
Solicitar o registo e a aprovação da prova
do estatuto aduaneiro de mercadorias EU.
37

2. Sem prejuízo do disposto no n. o 1, alínea


a), subalínea ii), os operadores económicos Artigo 6.o
não estabelecidos no território aduaneiro da
União devem registar-se junto das autorida- (Alterado pelo Regulamento Delegado (UE)
des aduaneiras antes de apresentarem uma 2020/877)
declaração aduaneira para sujeição de mer-
cadorias ao regime de importação temporá- Pessoas que não sejam operadores eco-
ria ou uma declaração de reexportação para nómicos
apuramento deste regime quando for exigido
(Artigo 9.o, n.o 3, do Código)
o registo para a utilização do sistema de ges-
tão comum de garantia.
1. As pessoas que não sejam operadores
3. Sem prejuízo do disposto no n. o 1, alínea económicos devem registar-se junto das au-
a), subalínea iii), os operadores económicos toridades aduaneiras, quando se verificar
estabelecidos num país de trânsito comum uma das seguintes condições:
devem registar-se junto das autoridades
aduaneiras antes de apresentarem uma de- a)O registo for requerido pela legislação da
claração aduaneira efetuada ao abrigo da União ou pela legislação de um Estado-
Membro; 38
Convenção relativa a um regime de trânsito
comum em que essa declaração seja apre- b)A pessoa se dedicar a operações que ex i-
sentada em vez de uma declaração sumária jam número EORI em conformidade com o
de entrada ou utilizada como uma declara- anexo A e com o anexo B.
ção prévia de saída.
2. Em derrogação do disposto no n. o 1,
4. Sem prejuízo do disposto no n. 1, alínea
o
quando uma pessoa, que não seja um ope-
a), subalínea iv), os operadores económic os rador económico apenas ocasionalmente
estabelecidos em Andorra ou em São Mari- entregue uma declaração aduaneira, e as
nho devem registar-se junto das autoridades autoridades aduaneiras considerem que tal
aduaneiras antes de apresentarem uma de- se justifica, o registo não deve ser exigido.
claração aduaneira efetuada ao abrigo do
regime de trânsito da União em que essa
declaração seja apresentada em vez de uma Artigo 7.o
declaração sumária de entrada ou utilizada Anulação de um número EORI
como uma declaração prévia de saída.
5. Em derrogação do n. o 1, alínea d), um (Artigo 9.o, n.o 4, do Código)
operador económico agindo como transpor-
tador para efeitos de transporte marítimo, por 1. As autoridades aduaneiras anulam um
via navegável interior ou transporte aéreo número EORI em qualquer dos seguintes
não deve registar-se junto das autoridades casos:
aduaneiras sempre que lhe tenha sido atribu- a)A pedido da pessoa registada;
ído um número de identificação único de um
país terceiro, no âmbito de um programa de b)Quando a autoridade aduaneira tiver co-
parceria de operadores de países terceiros nhecimento de que a pessoa registada
reconhecido pela União. cessou as atividades que exigem o registo.

6. Nos casos em que é exigido o registo nos 2. As autoridades aduaneiras devem registar
termos do presente artigo, este deve ser efe- a data de anulação do número EORI e notifi-
tuado junto das autoridades aduaneiras res- cá-la à pessoa registada.
ponsáveis pelo lugar onde o operador eco-
nómico apresentar uma declaração ou solici-
tar uma decisão.
37 38
Aditado pelo Regulamento n.º 2018/1063 Redação dada pelo Reg. 2020/877

AT – Versão consolidada novembro de 2021 30


Ato Delegado – Código Aduaneiro da União
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declaração de reexportação ou declaração


aduaneira, as autoridades aduaneiras podem
pedir à pessoa em causa que apresente o
Secção 2 seu ponto de vista no prazo de 24 horas.
Decisões relativas à aplicação da legisla-
ção aduaneira Artigo 9.o
Meios para a comunicação das razões
Subsecção 0 (Artigo 6.o, n.o 3, alínea a), do Código)
(Inserida pelo Regulamento delegado (UE)
2018/1063) Se a comunicação a que se refere o artigo
22. o, n.o 6, primeiro parágrafo, do Código for
Meios para a troca de informações utili- apresentada como parte do processo de ve-
zados para os pedidos e as decisões em rificação ou de controlo, a comunicação pode
relação aos quais os requisitos aplicáveis ser efetuada por meios que não sejam técni-
em matéria de dados não constam do cas de processamento eletrónico de dados.
anexo A
Se o pedido for apresentado ou a decisão
notificada por meios que não sejam técnicas
Artigo 7.º-A
de processamento eletrónico de dados, a
Pedidos e decisões apresentados por comunicação pode ser efetuada através dos
meios que não sejam técnicas de proces- mesmos meios.
samento eletrónico de dados
Artigo 10.o
(Artigo 6.º, n.º 3, alínea a), do Código)
(Alterado pelo Regulamento delegado (UE)
As autoridades aduaneiras podem autorizar n.º 2018/1063)
a utilização de meios que não sejam técnicas
de processamento eletrónico de dados em Exceções ao direito a ser ouvido
relação aos pedidos e decisões para os
quais os requisitos aplicáveis em matéria de (Artigo 22.o, n.o 6, segundo parágrafo, do
dados não constam do anexo A e em relação Código)
a quaisquer pedidos e atos subsequentes
relativos à gestão dessas decisões. Os casos específicos em que não é dada ao
requerente a oportunidade de apresentar o
seu ponto de vista são os seguintes:
Subsecção 1 a)Quando o pedido de decisão não for acei-
Direito a ser ouvido te, em conformidade com o artigo 11. o do
presente regulamento ou com o artigo 12.º,
Artigo 8. o n.º 2, segundo parágrafo do Regulamento
de Execução (UE) 2015/2447 da Comis-
Prazo para exercer o direito a ser ouvido são; 39
(Artigo 22.o, n.o 6, do Código) b)Quando as autoridades aduaneiras notifi-
carem a pessoa que apresentou a declara-
1. O prazo durante o qual o requerente pode ção sumária de entrada de que as merc a-
apresentar o seu ponto de vista antes de s er dorias não devem ser carregadas no c as o
tomada qualquer decisão suscetível de ter de tráfego marítimo em contentor e no c a-
consequências adversas para ele é de 30 so de tráfego aéreo;
dias. c)Quando a decisão disser respeito a uma
2. Sem prejuízo do disposto no n. o 1, quando notificação ao requerente de uma dec is ão
a decisão disser respeito aos result ados do da Comissão, conforme o disposto no art i-
controlo das mercadorias para as quais não go 116. o, n.o 3, do Código;
tiver sido apresentada qualquer declaração
sumária, declaração de depósito temporário,
39
Redação dada pelo Regulamento n.º 2018/1063

AT – Versão consolidada novembro de 2021 31


Ato Delegado – Código Aduaneiro da União
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d)Quando um número EORI dever ser anu-


lado.

Subsecção 2
Regras gerais sobre as decisões adota- Artigo 12. o
das mediante pedido
Autoridade aduaneira competente para
tomar a decisão
Artigo 11.o
(Artigo 22.o, n.o 1, do Código)
Condições de aceitação de um pedido
Quando nos termos do artigo 22. o, n.o 1, t er-
(Artigo 22.o, n.o 2, do Código) ceiro parágrafo, do Código, não for possível
determinar a autoridade aduaneira compe-
1. Um pedido de uma decisão relativa à apli- tente, esta deve ser a do local onde o reque-
cação da legislação aduaneira é aceite, des- rente mantém ou disponibiliza registos e do-
de que estejam reunidas as seguintes condi- cumentação que possibilitem à autoridade
ções: aduaneira tomar uma decisão (contabilidade
a)Sempre que exigido no âmbito do regime a principal para fins aduaneiros).
que o pedido diz respeito, o requerente
esteja registado, em conformidade com o Artigo 13. o
artigo 9. o do Código;
(Alterado pelo Regulamento Delegado (UE)
b)Sempre que exigido no âmbito do regime a
2020/877)
que o pedido diz respeito, o requerente
esteja estabelecido no território aduaneiro Prorrogação do prazo para a tomada de
da União; decisão
c)O pedido seja apresentado a uma autori-
dade aduaneira designada para receber (Artigo 22.o, n.o 3, do Código)
pedidos no Estado-Membro da autoridade
aduaneira competente a que se refere o 1. Se, após a receção do pedido, a autorida-
de aduaneira competente para tomar a dec i-
artigo 22. o, n. o 1, terceiro parágrafo, do
são considerar necessário solicitar ao reque-
Código;
rente informações complementares para to-
d)O pedido não diga respeito a uma decis ão mar a sua decisão, deve fixar um praz o não
com o mesmo objetivo de uma decisão superior a 30 dias para o requerente apre-
anterior dirigida ao mesmo requerente e sentar essa informação. O prazo para a to-
que, durante o período de um ano anterior mada de decisão previsto no artigo 22. o, n.o
ao pedido, tenha sido anulada ou revoga- 3, do Código deve ser prorrogado até essa
da, com o fundamento de que o requerente data. O requerente deve ser informado da
não cumpriu uma obrigação imposta por prorrogação do prazo para a tomada de uma
força dessa decisão. decisão.
2. Em derrogação do disposto no n. o 1, alí- 2. Sempre que se aplique o artigo 8. o , n. o 1,
nea d), o prazo nele referido é de três anos o prazo para tomar a decisão previsto no
quando a decisão anterior tiver sido anulada artigo 22. o, n.o 3, do Código deve ser prorro-
em conformidade com o artigo 27. o, n.o 1, do gado por um período de 30 dias. O requeren-
Código, ou o pedido for um pedido de con- te deve ser informado dessa prorrogação.
cessão do estatuto de operador económico
3. Sempre que a autoridade aduaneira c om-
autorizado apresentado em conformidade
petente para tomar a decisão tiver prorroga-
com o artigo 38. o do Código.
do o prazo para consulta de outra autoridade
aduaneira, o prazo para tomar a decisão de-
ve ser prorrogado pelo mesmo período de
tempo que a prorrogação do período de con-
sulta. O requerente deve ser informado da

AT – Versão consolidada novembro de 2021 32


Ato Delegado – Código Aduaneiro da União
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prorrogação do prazo para a tomada de uma


decisão.
4. Se existir uma forte razão para suspeitar
de uma infração à legislação aduaneira ou
fiscal e as autoridades aduaneiras e fiscais
conduzirem investigações com base nes ses
fundamentos, o prazo para tomar a decisão Artigo 15. o
é prorrogado pelo período necessário à rea- Reavaliação de uma decisão
lização dessas investigações. Essa prorro-
gação não pode exceder nove meses. Salvo (Artigo 23.o, n.o 4, alínea a), do Código)
se tal comprometer as investigações, o re-
querente deve ser informado da prorroga- 1. A autoridade aduaneira competente para
ção. 40 tomar a decisão deve reavaliar uma dec is ão
nos seguintes casos:
Artigo 14. o a)Quando se verifiquem alterações na legis -
(Retificado pelo Jornal Oficial n.º L 101 de lação aplicável da União que afetem a de-
13.04.2017) cisão;
Data da produção de efeitos b)Quando necessário, em resultado da moni-
torização efetuada;
(Artigo 22.o, n.os 4 e 5, do Código)
c)Quando necessário, no seguimento de in-
A decisão produz efeitos a partir de uma da- formações prestadas pelo titular da deci-
ta diferente da data em que é recebida ou s e são nos termos do artigo 23. o, n. o 2, do
considera ter sido recebida pelo requerent e, Código ou por outras autoridades.
nos seguintes casos: 41 2. A autoridade aduaneira competente para
a)Se for favorável ao requerente e este tiver tomar a decisão deve comunicar o resultado
solicitado uma data de efeito diferente, a da reavaliação ao titular da decisão.
decisão deve produzir efeitos a contar da
data solicitada pelo requerente, desde que Artigo 16. o
esta seja posterior à data em que o reque-
rente recebe a decisão ou se presumir que (Retificado pelo Jornal Oficial n.º L 101 de
a tenha recebido; 13.04.2017)
Suspensão de uma decisão
b)Se uma decisão anterior tiver sido emit ida
com um limite de tempo e o único objetivo (Artigo 23.o, n.o 4, alínea b), do Código)
da decisão a adotar for prorrogar a valida-
de daquela decisão, a decisão deve pro- 1. A autoridade aduaneira competente para
duzir efeitos a partir do dia seguinte ao tomar a decisão deve suspender a decisão
termo do prazo de validade da decisão em vez de a anular, revogar ou alterar em
anterior; conformidade com o artigo 23. o, n.o 3, o art i-
c)Se o efeito da decisão estiver dependent e go 27. o ou o artigo 28. o do Código se 42:
do cumprimento de certas formalidades a)A autoridade aduaneira considerar que
pelo requerente, a decisão deve produzir podem existir motivos suficientes para anu-
efeitos a contar da data em que o reque- lar, revogar ou alterar a decisão, mas ain-
rente recebe ou se presume que tenha da não dispuser de todos os elementos
recebido a notificação pela autoridade necessários para decidir sobre a anulação,
aduaneira competente indicando que as revogação ou alteração;
formalidades foram concluídas satisfatori-
amente. b)A autoridade aduaneira considerar que não
foram respeitadas as condições relativas à
decisão ou que o titular da decisão não
40
Redação dada pelo Regulamento (UE) 2020/877
41 42
Redação após a retificação publicada no JO n.º Redação após a retificação publicada no JO n.º
L101/2017 L101/2017

AT – Versão consolidada novembro de 2021 33


Ato Delegado – Código Aduaneiro da União
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cumpre as obrigações impostas pela dec i- aduaneiros da empresa que é titular da


são e for adequado conceder ao titular da decisão em causa.
decisão tempo para tomar as medidas ne-
2. Nos casos referidos no artigo 16,°, n. o 1,
cessárias para garantir a satisfação das
alíneas b) e c), o período de suspensão de-
condições ou o cumprimento das obriga-
terminado pela autoridade aduaneira compe-
ções;
tente para tomar a decisão deve correspon-
c)O titular da decisão solicitar a suspensão der ao período de tempo notificado pelo tit u-
por se encontrar temporariamente impos- lar da decisão em conformidade com o artigo
sibilitado de satisfazer as condições es t a- 16,°, n.o 2. O período de suspensão pode, se
belecidas para a decisão ou cumprir as for caso disso, ser prorrogado a pedido do
obrigações impostas por essa decisão. titular da decisão.
2. Nos casos referidos no n. o 1, alíneas b) e O período de suspensão pode ser prorroga-
c), o titular da decisão deve notificar a aut o- do pelo período de tempo necessário para
ridade aduaneira competente para tomar a que as autoridades aduaneiras competentes
decisão das medidas que vai levar a cabo possam verificar que essas medidas assegu-
para assegurar a satisfação das condições ram a satisfação das condições ou o cum-
ou o cumprimento das obrigações, bem co- primento das obrigações. Esse período não
mo do período de tempo de que necessita pode ser superior a 30 dias.
para tomar as referidas medidas.
3. Quando, após a suspensão de uma dec i-
são, a autoridade aduaneira competente pa-
Artigo 17.o ra tomar a decisão tiver a intenção de anular,
revogar ou alterar a decisão nos termos do
(Retificado pelo Jornal Oficial n.º L 101 de artigo 23. o, n.o 3, do artigo 27. o ou do artigo
13.04.2017 e alterado pelo Regulamento 28. o do Código, o período de suspensão,
Delegado (UE) 2020/877) determinado em conformidade com o dispos-
to nos n. os 1 e 2 do presente artigo, deve s er
Período de suspensão de uma decisão prorrogado, se for caso disso, até que a de-
(Artigo 23.o, n.o 4, alínea b), do Código) cisão de anulação, revogação ou alteração
produza efeitos. 44
1. Nos casos referidos no artigo 16,°, n. o 1,
alínea a), o período de suspensão determi- Artigo 18. o
nado pela autoridade aduaneira competent e
deve corresponder ao período de tempo de (Retificado pelo Jornal Oficial n.º L 101 de
que essa autoridade aduaneira necessita 13.04.2017)
para determinar se as condições de anula- Termo da suspensão
ção, revogação ou alteração estão preenchi-
das; Esse período não pode exceder 30 dias. (Artigo 23.o, n.o 4, alínea b), do Código)
43
No entanto, se a autoridade aduaneira 1. A suspensão de uma decisão deve t ermi-
considerar que existe a possibilidade de o nar quando expirar o período de suspensão,
titular da decisão não cumprir os critérios salvo se, antes de expirar esse período,
impostos pelo artigo 39. o, alínea a), do Códi- ocorrer qualquer das seguintes situações:
go, a decisão deve ser suspensa até ser de-
terminado se uma infração grave ou infra- a)Se a suspensão for levantada com base no
ções repetidas, incluindo uma infração penal facto de, nos casos referidos no artigo 16.o,
grave, foram cometidas por uma das seguin- n. o 1, alínea a), não haver motivo para a
tes pessoas: anulação, revogação ou alteração de uma
decisão em conformidade com o artigo
a)O titular da decisão; 23. o, n.o 3, o artigo 27. o ou o artigo 28. o do
b)A pessoa responsável pela empresa titular Código, devendo, neste caso, a suspensão
da decisão em causa ou que controla a
sua gestão;
c)O funcionário responsável pelos assuntos 44
Redação após a retificação publicada no JO n.º
L101/2017
43
Redação dada pelo Regulamento (UE) 2020/877

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Ato Delegado – Código Aduaneiro da União
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terminar na data em que foi levantada; 45 net da Comissão. Qualquer divulgação públi-
ca de dados deve respeitar o direito à prot e-
b)Se a suspensão for levantada com base no ção dos dados pessoais.
facto de, nos casos referidos no artigo 16.o,
n. o 1, alíneas b) e c), o titular da decisão 3. Quando não existir um sistema eletrónico
ter adotado, a contento da autoridade adu- para a apresentação de um pedido de deci-
aneira competente para tomar a decisão, são relativa a informações vinculativas em
as medidas necessárias para garantir a matéria de origem (IVO), os Estados-
satisfação das condições estabelecidas Membros podem permitir que esses pedidos
para a decisão ou o cumprimento das obri- sejam apresentados por meios que não se-
gações impostas por essa decisão, deven- jam técnicas de processamento eletrónico de
do, neste caso, a suspensão terminar na dados.
data em que foi levantada;
c)Se a decisão de suspensão for anulada, Artigo 20.o
revogada ou alterada, devendo, neste ca-
(Retificado pelo Jornal Oficial n.º L 101 de
so, a suspensão terminar na data da anu-
lação, revogação ou alteração. 13.04.2017)
Prazos
2. A autoridade aduaneira competente para
tomar a decisão deve informar o titular da (Artigo 22.o, n.o 3, do Código)
decisão do termo da suspensão.
1. Se a Comissão notificar as autoridades
aduaneiras da suspensão da tomada de de-
Subsecção 3 cisões IPV e de decisões IVO em conformi-
Decisões relativas a informações vincula- dade com o disposto no artigo 34. o, n.o 10,
tivas alínea a), do Código, o prazo para tomar a
decisão a que se refere o artigo 22. o, n.o 3,
primeiro parágrafo, do Código, deve ser pror-
Artigo 19.o rogado até a Comissão notificar as autorida-
des aduaneiras de que está assegurada a
Pedido de decisão relativa a informações correta e uniforme classificação pautal ou a
vinculativas determinação de origem.
(Artigo 22.o, n.o 1, terceiro parágrafo, e O prazo a que se refere o primeiro parágrafo
artigo 6.o, n.o 3, alínea a), do Código) não deve exceder 10 meses mas, em cir-
cunstâncias excecionais, pode ser aplic ada
1. Em derrogação do artigo 22. o, n.o 1, tercei- uma prorrogação suplementar não superior a
ro parágrafo, do Código, o pedido de decisão 5 meses. 46
relativa a informações vinculativas e quais-
quer documentos de acompanhamento ou 2. O prazo a que se refere o artigo 22. o, n.o
de suporte devem ser apresentados às auto- 3, segundo parágrafo, do Código pode exce-
ridades aduaneiras competentes do Estado- der 30 dias se, durante aquele prazo, não for
Membro em que o requerente esteja estabe- possível concluir uma análise que a autori-
lecido ou à autoridade aduaneira competente dade aduaneira competente para tomar uma
no Estado-Membro em que a informação s e decisão considere necessária para tomar
destina a ser utilizada. essa decisão.

2. Considera-se que o requerente, ao apre-


sentar um pedido de decisão relativa a in- Artigo 21. o
formações vinculativas, aceita que todos os Notificação de decisões IVO
elementos da decisão, incluindo quaisquer
fotografias, imagens ou brochuras, com ex- (Artigo 6.o, n.o 3, alínea a), do Código)
ceção das informações confidenciais, sejam
divulgados ao público através do sítio Inter-

45 46
Redação após a retificação publicada no JO n.º Redação após a retificação publicada no JO n.º
L101/2017 L101/2017

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Quando um pedido de uma decisão IVO tiver reexportação, não devem ser exigidos
sido apresentado através de meios que não quaisquer outros elementos para além dos
sejam técnicas de processamento eletrónic o que constam dessas declarações. 47
de dados, as autoridades aduaneiras podem
notificar o requerente da decisão IVO através
de meios que não sejam técnicas de proces-
samento eletrónico de dados.
Artigo 24. o
Tratamento mais favorável no que diz
respeito à avaliação dos riscos e ao con-
Artigo 22. o trolo

Limitação da aplicação das regras em ma- (Artigo 38.o, n.o 6, do Código)


téria de reavaliação e suspensão
1. Um operador económico autorizado (AEO)
(Artigo 23.o, n.o 4, do Código) deve ser sujeito a menos controlos fís ic os e
documentais do que os outros operadores
Os artigos 15. o a 18. o sobre a reavaliação e económicos.
suspensão das decisões não são aplicáveis
2. Se um AEOS tiver apresentado uma de-
a decisões relativas a informações vinculat i-
claração sumária de entrada ou, nos casos
vas.
mencionados no artigo 130. o do Código, uma
declaração aduaneira ou uma declaração de
depósito temporário, ou se um AEOS tiver
Secção 3
procedido a uma notificação e concedido
Operador económico autorizado acesso aos elementos relacionados com a
sua declaração sumária de entrada no sis-
tema informático conforme disposto no artigo
127. o, n.o 8, do Código, a primeira estância
Subsecção 1
aduaneira de entrada a que se refere o artigo
Benefícios decorrentes do estatuto de 127. o, n. o 3, primeiro parágrafo, do Código
operador económico autorizado deve, se a remessa tiver sido selecionada
para controlo físico, notificar do facto aquele
AEOS. Essa notificação deve ter lugar ant es
Artigo 23.o da chegada das mercadorias ao território
(Retificado pelo Jornal Oficial n.º L 101 de aduaneiro da União.
13.04.2017) Essa notificação deve ser igualmente dis po-
Facilitações no que respeita a declara- nibilizada ao transportador, se diferente do
ções prévias de saída AEOS referido no primeiro parágrafo, desde
que o transportador seja um AEOS e es teja
(Artigo 38.o, n.o 2, alínea b), do Código) ligado aos sistemas eletrónicos relacionados
com as declarações a que se refere o primei-
1. Quando um operador económico autoriza- ro parágrafo.
do para a segurança e proteção, referido no
A referida notificação não deve ser facultada
artigo 38. o, n. o 2, alínea b), do Código
se prejudicar os controlos a realizar ou os
(AEOS), apresentar em seu próprio nome,
uma declaração prévia de saída sob a forma seus resultados.
de uma declaração aduaneira ou de uma 3. Se um AEO entregar uma declaração de
declaração de reexportação, não devem s er depósito temporário ou uma declaração adu-
exigidos quaisquer outros elementos para aneira em conformidade com o artigo 171. o
além dos que constam dessas declarações. do Código, a estância aduaneira competente
para receber essa declaração de depósito
2. Quando um AEOS entregar por conta de
outra pessoa, também AEOS, uma declara- 47
Redação após a retificação publicada no JO n.º
ção prévia de saída sob a forma de uma de- L101/2017
claração aduaneira ou uma declaração de

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temporário ou essa declaração aduaneira 1. Para além das condições de aceitação de


deve, no caso de a remessa ter sido selecio- um pedido previstas no artigo 11. o, n. o 1,
nada para controlo aduaneiro, notificar do quando solicita o estatuto de AEO, o reque-
facto o AEO. Essa notificação deve ter lugar rente deve apresentar, juntamente com o
antes da apresentação das mercadorias à pedido, um questionário de autoavaliação
alfândega. fornecido pelas autoridades aduaneiras.
A referida notificação não deve ser facultada 2. Um operador económico deve apresentar
se prejudicar os controlos a realizar ou os um único pedido para obtenção do estatuto
seus resultados. de AEO que abranja todos os seus estabele-
cimentos permanentes no território aduanei-
4. Se as remessas declaradas por um A E O
ro da União.
tiverem sido selecionadas para controlo fís i-
co ou documental, esses controlos devem
ser efetuados a título prioritário. Artigo 27.o
A pedido de um AEO, esses controlos po- Autoridade aduaneira competente
dem ser efetuados num local diferente da-
quele em que as mercadorias devem ser (Artigo 22.o, n.o 1, terceiro parágrafo, do
apresentadas à alfândega. Código)
5. As notificações referidas nos n. os 2 e 3 não
dizem respeito aos controlos aduaneiros de- Quando a autoridade aduaneira competent e
cididos com base na declaração de depósit o não puder ser determinada nos termos do
temporário ou na declaração aduaneira após artigo 22. o, n.o 1, terceiro parágrafo, do Códi-
apresentação das mercadorias. go ou do artigo 12. o do presente regulamen-
to, o pedido deve ser apresentado à autori-
dade aduaneira do Estado-Membro onde o
Artigo 25. o requerente tem um estabelecimento perma-
nente e onde mantém ou disponibiliza a in-
Derrogação ao tratamento favorável formação sobre as suas atividades gerais de
gestão logística na União conforme indicado
(Artigo 38.o, n.o 6, do Código) no pedido.
O tratamento mais favorável a que se refere
o artigo 24. o não é aplicável aos controlos Artigo 28. o
aduaneiros relacionados com elevados ní-
veis de ameaça específica ou obrigações de Prazo para tomar decisões
controlo previstas noutras disposições da
legislação da União. (Artigo 22.o, n.o 3, do Código)

No entanto, as autoridades aduaneiras de- 1. O prazo para tomar a decisão a que se


vem proceder ao tratamento, formalidades e refere o artigo 22. o, n.o 3, primeiro parágrafo,
controlos necessários no que respeita às do Código pode ser prorrogado por um perí-
remessas declaradas por um AEOS a t ít ulo odo máximo de 60 dias.
prioritário.
2. Quando estiver em curso ação penal que
possa suscitar dúvidas quanto à questão de
Subsecção 2 saber se o requerente preenche as condi-
ções referidas no artigo 39. o, alínea a), do
Pedido do estatuto de operador económi- Código, o prazo para tomar a decisão é pror-
co autorizado rogado pelo período necessário para a reali-
zação dessa ação.
Artigo 26.o
Artigo 29. o
Condições de aceitação de um pedido de
estatuto de AEO (Retificado pelo Jornal Oficial n.º L 101 de
13.04.2017)
(Artigo 22.o, n.o 2, do Código) Data de produção de efeitos da autoriza-
ção de AEO

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(Artigo 22.o, n.o 4, do Código)

Em derrogação do artigo 22. o, n.o 4, do Có-


digo, a autorização que concede o estatuto TÍTULO II
de AEO («autorização de AEO») produz efei- ELEMENTOS COM BASE NOS QUAIS
tos no quinto dia a contar da data de tomada SÃO APLICADOS OS DIREITOS DE IM-
de decisão. 48 PORTAÇÃO OU DE EXPORTAÇÃO, BEM
COMO OUTRAS MEDIDAS PREVISTAS
Artigo 30.o NO ÂMBITO DO COMÉRCIO DE MERCA-
DORIAS
Efeitos legais da suspensão

(Artigo 23.o, n.o 4, alínea b), do Código)


CAPÍTULO 1
1. Quando uma autorização AEO for sus- Origem das mercadorias
pensa devido ao incumprimento de qualquer
um dos critérios referidos no artigo 39. o do
Código, qualquer decisão tomada em rela-
ção ao referido AEO que se baseie na aut o- Secção 1
rização de AEO em geral ou em qualquer Origem não preferencial
dos critérios específicos que levaram à s us -
pensão da autorização de AEO deve ser
suspensa pela autoridade aduaneira que Artigo 31. o
tiver tomado essa decisão.
(Alterado pelo Regulamento (UE) 2021/1934
2. A suspensão de uma decisão sobre a da Comissão de 30/07/2021)
aplicação da legislação aduaneira tomada
Mercadorias inteiramente obtidas num
em relação a um AEO não deve implicar a único país ou território
suspensão automática da autorização de
AEO. (Artigo 60. o, n.o 1, do Código)
3. Sempre que uma decisão relativa a uma
pessoa que é simultaneamente um AE OS e As seguintes mercadorias consideram-se
um operador económico autorizado para inteiramente obtidas num único país ou terri-
simplificações aduaneiras, nos termos do tório:
artigo 38. o, n. o 2, alínea a), do Código a)Os produtos minerais extraídos nesse país
(AEOC) for suspensa em conformidade c om ou território;
o artigo 16. o, n.o 1, devido ao incumpriment o
das condições estabelecidas no artigo 39. o , b)Os produtos hortícolas exclusivamente aí
alínea d), do Código, a sua autorização de cultivados e colhidos; 49
AEOC deve ser suspensa, mas a sua autori- c)Os animais vivos aí nascidos e criados;
zação de AEOS permanece válida.
d)Os produtos obtidos a partir de animais
Sempre que uma decisão relativa a uma vivos aí criados;
pessoa que é simultaneamente um AE OS e
um AEOC for suspensa em conformidade e)Os produtos da caça e da pesca aí prati-
com o artigo 16. o, n.o 1, devido ao incumpri- cadas;
mento das condições estabelecidas no artigo f) Os produtos da pesca marítima e outros
39. o, alínea e), do Código, a sua autorização produtos extraídos do mar por navios ma-
de AEOS deve ser suspensa, mas a sua au- triculados ou registados nesse país e que
torização de AEOC permanece válida. arvorem pavilhão desse país ou território,
fora das águas territoriais de qualquer pa-
ís;
g)As mercadorias obtidas ou produzidas a
bordo de navios-fábrica a partir dos produ-
48
Redação após a retificação publicada no JO n.º
L101/2017
49
Redação dada pelo Regulamento (UE) 2021/1934

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tos referidos na alínea f) originários desse Para as mercadorias abrangidas pelo anexo
país ou território, desde que esses navios - 22-01, deve aplicar -se o capítulo das regras
fábrica se encontrem matriculados ou re- subsidiárias.
gistados nesse país ou território e arvorem
No que diz respeito às mercadorias não
o seu pavilhão;
abrangidas pelo anexo 22-01, sempre que a
h)Os produtos extraídos do solo ou do sub- última operação de complemento de fabric o
solo marinho situado fora das águas terri- ou de transformação não for considerada
toriais, desde que esse país ou território como economicamente justificada, as mer-
exerça, para efeitos de exploração, direitos cadorias devem ser consideradas como ten-
exclusivos sobre esse solo ou subsolo; do sofrido a sua última operação de com-
plemento de fabrico ou de transformação
i) Os resíduos e desperdícios resultantes de substancial economicamente justificada, que
operações de fabrico e os artigos fora de resulta na obtenção de um produto novo ou
uso, sob reserva de aí terem sido recolhi-
representa uma fase importante do fabrico,
dos e de apenas poderem servir para a
no país ou território de origem da maior parte
recuperação de matérias-primas;
das matérias. Sempre que o produto final
j) As mercadorias aí fabricadas exclusiva- deva ser classificado nos capítulos 1 a 29,
mente a partir de produtos referidos nas ou 31 a 40, do Sistema Harmonizado, a mai-
alíneas a) a i). or parte das matérias deve ser determinada
com base no peso das matérias. Sempre
que o produto final deva ser classificado nos
Artigo 32. o capítulos 30 ou 41 a 97 do Sistema Harmo-
Mercadorias em cuja produção estão en- nizado, a maior parte das matérias deve s er
volvidos mais do que um país ou território determinada com base no valor das maté-
rias. 50
(Artigo 60. o, n.o 2, do Código)
Artigo 34.o
As mercadorias enumeradas no anexo 22-01
devem ser consideradas como tendo sofrido (Retificado pelo Jornal Oficial n.º L 101 de
a sua última operação de complemento de 13.04.2017 e alterado pelo Regulamento
fabrico ou de transformação substancial, que (UE) 2021/1934 da Comissão de
resulta na obtenção de um produto novo ou 30/07/2021)
representa uma fase importante do fabrico,
no país ou território em que as regras defini- Operações mínimas
das no mesmo anexo sejam cumpridas ou
que sejam identificados por essas regras. (Artigo 60.o, n.o 2, do Código)

Não se consideram como operação de pro-


Artigo 33. o cessamento ou de complemento de fabrico
(Alterado pelo Regulamento (UE) 2021/1934 substancial, economicamente justificado pa-
da Comissão de 30/07/2021) ra efeitos de conferir a origem:
Operações de complemento de fabrico ou a)As manipulações destinadas a assegurar a
de transformação que não sejam econo- conservação das mercadorias no seu es-
micamente justificadas tado inalterado durante o seu transport e e
armazenamento (ventilação, estendedura,
(Artigo 60.o, n.o 2, do Código) secagem, extração de partes deterioradas
e operações similares) ou operações que
Uma operação de complemento de fabrico facilitem a expedição ou o transporte;
ou de transformação realizada noutro país
ou território deve ser considerada economi- b)As operações simples de extração do pó,
camente não justificada se for estabelecido crivação, escolha, classificação, seleção,
com base nos dados disponíveis que o obje- lavagem, corte;
tivo dessa operação era evitar a aplicação c)A mudança de embalagem e o fraciona-
das medidas previstas no artigo 59. o do Có- mento e reunião de volumes, o simples
digo.
50
Redação dada pelo Regulamento (UE) 2021/1934

AT – Versão consolidada novembro de 2021 39


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acondicionamento em garrafas, latas, fras - que façam parte do seu equipamento normal
cos, sacos, estojos, caixas, grades, e são considerados como tendo a mesma ori-
quaisquer outras operações simples de gem que as mercadorias.
acondicionamento;
2. As peças sobresselentes essenciais desti-
d)A apresentação de mercadorias em sorti- nadas a qualquer das mercadorias enume-
dos ou conjuntos ou apresentação para radas nas secções XVI, XVII e XVIII da No-
venda; menclatura Combinada previamente introdu-
zidas em livre prática na União são conside-
e)A aposição nos produtos ou nas respetivas
radas como tendo a mesma origem que as
embalagens de marcas, etiquetas ou ou-
mercadorias se a incorporação das peças
tros sinais distintivos similares;
sobresselentes essenciais, na fase de pro-
f) A simples reunião de partes dos produtos dução, não tivesse alterado a sua origem.
a fim de constituir um produto completo;
3. Para efeitos do presente artigo, entende-
g)A desmontagem ou mudança de utiliza- se por «peças sobresselentes essenciais»,
ção; 51 as peças que:
h)A realização conjunta de duas ou mais das a)Constituem elementos sem os quais não
operações referidas nas alíneas a) a g). pode ser assegurado o bom funcionamen-
to de uma parte de equipamento, de uma
No que diz respeito às mercadorias abrangi- máquina, de um aparelho ou de um veículo
das pelo anexo 22-01, aplicam-se as regras introduzidos em livre prática; e 53
residuais do capítulo relativas a essas mer-
cadorias. No que diz respeito às mercadorias b)são próprias dessas mercadorias, e
não abrangidas pelo anexo 22-01, sempre
c)se destinam à sua manutenção normal e a
que a última operação de complemento de
substituir peças da mesma espécie avaria-
fabrico ou de transformação for considerada
das ou inutilizadas.
uma operação mínima, a origem do produto
final é o país ou território de origem da maior
parte das matérias. Sempre que o produto Artigo 36. o
final deva ser classificado nos capítulos 1 a
(Retificado pelo Jornal Oficial n.º L 101 de
29, ou 31 a 40, do Sistema Harmonizado, a
maior parte das matérias deve ser determi- 13.04.2017)
nada com base no peso das matérias. S em- Elementos neutros e embalagem
pre que o produto final deva ser classific ado
nos capítulos 30 ou 41 a 97 do Sistema (Artigo 60.o do código)
Harmonizado, a maior parte das matérias
deve ser determinada com base no valor das 1. Para a determinar se as mercadorias são
matérias. 52 originárias de um país ou território, não deve
ser tida em conta a origem dos seguintes
elementos:
Artigo 35. o
a) Energia elétrica e combustível;
(Alterado pelo Regulamento (UE) 2021/1934
da Comissão de 30/07/2021) b) Instalações e equipamento;
Acessórios, peças sobressalentes ou fer- c) Máquinas e ferramentas;
ramentas d) Matérias que não entrem na composição
(Artigo 60. do código)
o final das mercadorias nem a tal se desti-
nem.
1. Os acessórios, as peças sobresselentes e 2. Quando, em aplicação da regra geral 5
as ferramentas entregues com qualquer das para a interpretação da Nomenclatura Com-
mercadorias enumeradas nas secções XVI, binada que figura no anexo I do Regulamen-
XVII e XVIII da Nomenclatura Combinada e to (CEE) n.o 2658/87 do Conselho 54, os ma-

51
Redação após a retificação publicada no JO n.º 53
L101/2017 Redação dada pelo Regulamento (UE) 2021/1934
52 54
Parágrafo aditado pelo Regulamento (UE) 2021/1934 Regulamento (CEE) n.o 2658/87 do Conselho , d e 2 3
de julho de 1987, relativo à nomenclatura pautal e est a -

AT – Versão consolidada novembro de 2021 40


Ato Delegado – Código Aduaneiro da União
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teriais de embalagem e os recipientes de num produto nesse país beneficiário;


embalagem sejam incluídos no produto para
efeitos de classificação, não devem ser c on- 7) «Acumulação com a Noruega, a Suíça ou
a Turquia», um sistema segundo o qual
siderados para efeitos de determinação da
os produtos originários da Noruega, da
origem, salvo se a regra enunciada no Anexo
Suíça ou da Turquia podem ser conside-
22-01 para as mercadorias em causa se ba-
rados matérias originárias de um país
sear numa percentagem do valor acrescen-
beneficiário quando são transformados ou
tado. 55
incorporados num produto nesse país
beneficiário e importados para a União;
Secção 2 8) «Acumulação regional», um sistema nos
Origem preferencial termos do qual os produtos originários de
um país membro de um grupo regional na
Artigo 37. o aceção da presente secção são conside-
rados matérias originárias de outro país
(Alterado pelo Regulamento delegado (UE) do mesmo grupo regional (ou de um país
2018/1063 e Retificado pelo Regulamento de outro grupo regional em que a acumu-
delegado 2020/877) lação entre grupos é possível) quando
são transformados ou incorporados num
Definições produto ali fabricado; 57
9) «Acumulação alargada», um sistema nos
Para efeitos da presente secção, entende-se termos do qual, sob reserva de autoriza-
por:
ção da Comissão mediante pedido apre-
1) «País beneficiário», um país beneficiário sentado por um país beneficiário, certas
do sistema de preferências generalizadas matérias originárias de um país com o
(SPG) constante do anexo II do Regula- qual a União celebrou um acordo de co-
mento (UE) n. o 978/2012 do Parlamento mércio livre ao abrigo do artigo XXIV do
Europeu e do Conselho 56; Acordo Geral sobre Pautas Aduaneiras e
Comércio (GATT) em vigor são conside-
2) «Fabrico», qualquer tipo de operação de radas matérias originárias do país benefi-
complemento de fabrico ou de transfor-
ciário em causa quando transformadas ou
mação, incluindo a montagem; incorporadas num produto fabricado nes -
3) «Matéria», qualquer ingrediente, matéria- se país;
prima, componente ou parte, etc., utiliza-
10)«Matérias fungíveis», as matérias do
do no fabrico do produto;
mesmo tipo e da mesma qualidade co-
4) «Produto», o produto acabado, mesmo mercial, com as mesmas caracterís ticas
que se destine a uma utilização posterior técnicas e físicas, e que não se podem
noutra operação de fabrico; distinguir umas das outras quando inc or-
poradas no produto acabado;
5) «Mercadorias», tanto as matérias como
os produtos; 11)«Grupo regional», um grupo de países
entre os quais se aplica a acumulação
6) «Acumulação bilateral», um sistema se- regional;
gundo o qual os produtos originários da
União podem ser considerados matérias 12)«Valor aduaneiro», o valor definido em
originárias de um país beneficiário quan- conformidade com o Acordo relativo à
do são transformados ou incorporados aplicação do artigo VII do Acordo Geral
sobre Pautas Aduaneiras e Comérc io de
tística e à pauta aduaneira comum (JO L 256 de 1994 (Acordo sobre o Valor Aduaneiro da
7.9.1987, p. 1).
55
OMC);
Redação após a retificação publicada no JO n.º
L101/2017 13)«Valor das matérias», o valor aduaneiro
56
Regulamento (UE) n.° 978/2012 do Parlamento Euro - no momento da importação das matérias
peu e do Conselho, de 25 de outubro de 2012, relativo à não originárias utilizadas ou, se es se va-
aplicação de um sistema de preferências pautais ge n e - lor não for conhecido e não puder ser de-
ralizadas e que revoga o Regulamento (CE) n.°
732/2008 do Conselho (JO L 303 de 3.10.2012, p. 1).
57
Retificado pelo regulamento 2020/877

AT – Versão consolidada novembro de 2021 41


Ato Delegado – Código Aduaneiro da União
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terminado, o primeiro preço determinável introduzidas nos termos da Recomenda-


pago pelas matérias no país de produção; ção do Conselho de Cooperação Adua-
quando for necessário estabelecer o valor neira de 26 de junho de 2004;
das matérias originárias utilizadas, a pre-
18)«Classificado», a classificação de um
sente alínea deve ser aplicada mutatis
produto ou matéria em determinada posi-
mutandis;
ção ou subposição do Sistema Harmoni-
14)«Preço à saída da fábrica», o preço pago zado;
pelo produto à saída da fábrica ao fabri-
19)«Remessa», produtos que
cante em cuja empresa foi efetuado a
última operação de complemento de fa- a) são enviados simultaneamente de um
brico ou de transformação, incluindo o exportador para um destinatário; ou
valor de todas as matérias utilizadas e
todos os outros custos relativos à sua b) são transportados ao abrigo de um títu-
produção, e deduzidos todos os encargos lo de transporte único que cubra a sua
internos que são ou podem ser reembol- remessa do exportador para o dest ina-
tário ou, na falta desse documento, ao
sados aquando da exportação do produto
obtido. abrigo de uma fatura única;

Quando o preço realmente pago não re- 20)«Exportador», uma pessoa que exporta
fletir todos os custos relativos ao fabrico as mercadorias para a União ou para um
país beneficiário e está apta a comprovar
do produto efetivamente incorridos no
país de produção, o preço à saída da fá- a origem das mercadorias, seja ou não o
brica deve ser o somatório de todos es- fabricante e proceda ou não, ela próprio,
às formalidades de exportação;
ses custos, deduzidos todos os encargos
internos que são ou podem ser reembol- 21)«Exportador registado»,
sados aquando da exportação do produto
obtido; a) um exportador estabelecido num país
beneficiário e registado junto das aut o-
Quando a última operação de comple- ridades competentes do país beneficiá-
mento de fabrico ou de transformação for rio para efeitos de exportação de produ-
subcontratada a um fabricante, o termo tos ao abrigo do sistema, quer para a
«fabricante» referido no primeiro parágra- União quer para outro país beneficiário
fo pode referir-se à empresa que recorreu com o qual é possível a acumulação
ao subcontratante. regional; ou
15)«Teor máximo de matérias não originá- b) um exportador estabelecido num E st a-
rias», a percentagem máxima de matérias do-Membro e registado junto das aut o-
não originárias permitida para que o fa- ridades aduaneiras desse Estado-
brico possa ser considerado como opera- Membro para efeitos de exportação de
ção de complemento de fabrico ou de produtos originários da União para um
transformação suficiente para conferir o país ou território com o qual a União
caráter originário do produto. Pode ser possua um regime comercial; ou 58
expresso em percentagem do preço à
saída da fábrica do produto ou em per- c) um reexpedidor de mercadorias estabe-
centagem do peso líquido das matérias lecido num Estado-Membro e registado
utilizadas pertencentes a um grupo espe- junto das autoridades aduaneiras desse
cífico de capítulos, um capítulo, uma po- Estado-Membro para efeitos de emis-
sição ou uma subposição; são de atestados de origem de substi-
tuição para efeitos de reexpedição de
16)«Peso líquido», o peso das próprias mer- produtos originários para outro local
cadorias sem qualquer tipo de matérias dentro do território aduaneiro da União
de embalagem e recipientes de embala- ou, consoante o aplicável, para a Noru-
gem; ega, a Suíça («reexpedidor regista-
17)«Capítulos», «posições» e «subposi- do»); 59
ções», os capítulos, posições e subposi- 22)«Atestado de origem», uma declaração
ções (códigos de quatro ou seis dígitos)
utilizados na nomenclatura que constitui o 58
Redação dada pelo Regulamento n.º 2018/1063
Sistema Harmonizado, com as alterações 59
Redação dada pelo Regulamento n.º 2018/1063

AT – Versão consolidada novembro de 2021 42


Ato Delegado – Código Aduaneiro da União
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emitida pelo exportador ou pelo reexpedi- dados para todas as comunicações e trocas
dor das mercadorias que atesta que os de informações em relação a pedidos e deci-
produtos por ele abrangidos cumprem as sões relativos ao estatuto de exportador re-
regras de origem do sistema. gistado e em relação a quaisquer pedidos e
atos subsequentes relativos à gestão dessas
decisões.
Subsecção 1
Emissão ou estabelecimento de provas
de origem Subsecção 2
Definição da noção de produtos originári-
osAplicável no âmbito do SPG da União
Artigo 38. o

Meios para pedir certificados de informa- Artigo 41. o


ção INF 4 e para a sua emissão
Princípios gerais
(Artigo 6.o, n.o 3, alínea a), do Código)
(Artigo 64.o, n. o 3, do Código)
1. O pedido do certificado de informações
INF 4 pode ser apresentado por meios que Consideram-se produtos originários de um
não sejam técnicas de processamento ele- país beneficiário:
trónico de dados e deve cumprir os requisi-
tos em matéria de dados constantes do ane- a)Os produtos inteiramente obtidos nesse
país, na aceção do artigo 44. o;
xo 22-02.
b)Os produtos obtidos nesse país que incor-
2. O certificado de informação INF 4 deve
porem matérias que aí não tenham sido
cumprir as exigências em matéria de dados
inteiramente obtidas, desde que essas ma-
constantes do anexo 22-02.
térias tenham sido objeto de operações de
complemento de fabrico ou de transforma-
Artigo 39. o ção suficientes na aceção do artigo 45. o.

Meios para pedir autorizações de expor-


tador autorizado e para a sua emissão Artigo 42. o

(Artigo 6.o, n.o 3, alínea a), do Código) Princípio da territorialidade

(Artigo 64.o, n.o 3, do Código)


O pedido de estatuto de exportador autoriza-
do para efeitos de emissão de provas de ori-
1. As condições estabelecidas na presente
gem preferencial pode ser apresentado e a
subsecção relativas à aquisição do caráter
autorização de exportador autorizado pode
originário devem ser preenchidas no país
ser emitida por meios que não sejam técni-
beneficiário em causa.
cas de processamento eletrónico de dados.
2. A expressão «país beneficiário» abrange,
sem poder exceder os seus limites, o mar
Artigo 40. o
territorial desse país, na aceção da Conven-
(Redação dada pelo Regulamento delegado ção das Nações Unidas sobre o Direito do
(UE) n.º 2018/1063) Mar (Convenção de Montego Bay, 10 de de-
zembro de 1982).
Meios a utilizar para o pedido do estatuto 3. Caso os produtos originários exportados
de exportador registado e para a troca de do país beneficiário para outro país sejam
informações com os exportadores regis- objeto de retorno, esses produtos devem ser
tados considerados como não originários, salvo s e
(Artigo 6.o, n.o 3, alínea a), do Código) se puder comprovar, a contento das autori-
dades competentes, que estão preenc hidas
Podem ser utilizados meios que não sejam as seguintes condições:
técnicas de processamento eletrónico de a)Os produtos de retorno são os mesmos

AT – Versão consolidada novembro de 2021 43


Ato Delegado – Código Aduaneiro da União
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que foram exportados, e que apresente provas desse cumprimento,


as quais podem ser facultadas por quaisquer
b)Não foram submetidos a outras operações meios, incluindo documentos contratuais de
para além das necessárias para assegurar
transporte como, por exemplo, conhecimen-
a sua conservação em boas condições
tos de embarque ou provas factuais ou c on-
enquanto permaneceram nesse país ou
cretas baseadas na marcação ou numeração
aquando da sua exportação.
de embalagens, ou ainda qualquer prova
relativa às próprias mercadorias.
Artigo 43. o

Não manipulação Artigo 44. o

(Artigo 64.o, n.o 3, do Código) Produtos inteiramente obtidos


(Artigo 64.o, n.o 3, do Código)
1. Os produtos declarados para introdução
em livre prática na União devem ser os
1. São considerados inteiramente obtidos
mesmos produtos que foram exportados do
num país beneficiário os seguintes produtos:
país beneficiário de onde são considerados
originários. Não devem ter sido alterados, a) Os produtos minerais extraídos do res pe-
transformados de qualquer modo ou sujeitos tivo solo ou dos respetivos mares ou oc e-
a outras manipulações além das necessárias anos;
para assegurar a sua conservação em boas
condições ou o aditamento ou aposição de b) As plantas e os produtos vegetais aí culti-
vados ou colhidos;
marcas, rótulos, selos ou qualquer outra do-
cumentação, a fim de garantir a conformida- c) Os animais vivos aí nascidos e criados;
de com os requisitos nacionais específicos
aplicáveis na União, antes de serem decla- d) Os produtos obtidos a partir de animais
rados para introdução em livre prática. vivos aí criados;

2. Os produtos importados para um país be- e) Os produtos do abate de animais aí nas-


neficiário, para efeitos de acumulação ao cidos e criados;
abrigo dos artigos 53. o, 54. o, 55. o ou 56. o de- f) Os produtos da caça ou da pesca aí prat i-
vem ser os mesmos produtos que foram ex - cadas;
portados do país de onde são considerados
originários. Não devem ter sido alterados, g) Os produtos da aquicultura, em caso de
transformados de qualquer modo ou sujeitos peixes, crustáceos e moluscos aí nascidos
a outras manipulações além das necessárias e criados;
para assegurar a sua conservação em boas h) Os produtos da pesca marítima e outros
condições, antes de serem declarados para produtos extraídos do mar, fora de quais-
o regime aduaneiro aplicável no país de im- quer águas territoriais, pelos respetivos
portação. navios;
3. O armazenamento de produtos pode ser i) Os produtos fabricados a bordo dos res-
permitido desde que permaneçam sob fisc a- petivos navios-fábrica, exclusivamente a
lização aduaneira no ou nos países de t rân- partir de produtos referidos na alínea h);
sito.
j) Os artigos usados, aí recolhidos, que só
4. O fracionamento de remessas pode ser possam servir para recuperação de mat é-
permitido se for realizado pelo exportador ou rias-primas;
sob a sua responsabilidade, desde que as
mercadorias em causa permaneçam sob k) Os resíduos e desperdícios resultantes de
fiscalização aduaneira no ou nos países de operações de fabrico aí efetuadas;
trânsito. l) Os produtos extraídos do solo ou subsolo
5. O disposto nos n. 1 a 4 deve ser consi-
os marinho fora de quaisquer águas territori-
derado cumprido, salvo se as autoridades ais, desde que tenham direitos exclusivos
aduaneiras tiverem razões para acreditar o de exploração desse solo ou subsolo;
contrário; em tais casos, as autoridades m)As mercadorias aí fabricadas exclusiva-
aduaneiras podem solicitar ao declarante mente a partir de produtos referidos nas

AT – Versão consolidada novembro de 2021 44


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alíneas a) a l). do anexo 22-03 em relação às mercadorias


em causa.
2. As expressões «respetivos navios» e
«respetivos navios-fábrica», constantes do 2. Se um produto que adquiriu o caráter ori-
n.o 1, alíneas h) e i), aplicam-se unicament e ginário de um país, nos termos do n. o 1, for
aos navios e navios-fábrica: sujeito a um processo suplementar de trans-
formação naquele país e utilizado como ma-
a)Que se encontrem registados no país be- téria para o fabrico de outro produto, as ma-
neficiário ou num Estado-Membro;
térias não originárias que possam ser usa-
b)Que arvorem o pavilhão do país beneficiá- das no seu fabrico não serão tidas em consi-
rio ou de um Estado-Membro; deração.
c)Que satisfaçam uma das seguintes condi-
ções: Artigo 46. o
i) serem propriedade, pelo menos em 50 Médias
%, de nacionais do país beneficiário ou
de Estados-Membros, ou (Artigo 64.o, n.o 3, do Código)
ii)serem propriedade de empresas:
1. A determinação do cumprimento das con-
—que tenham a sua sede social e o s eu dições impostas pelo artigo 45. o, n.o 1, deve
principal local de atividade no país be- ser realizada para todos os produtos.
neficiário ou em Estados-Membros, e
Contudo, caso a regra aplicável se baseie na
—que sejam propriedade, pelo menos observância de um teor máximo de matérias
em 50 %, quer do país beneficiário ou não originárias, o valor das matérias não ori-
de Estados-Membros, quer de entida- ginárias pode ser calculado com base numa
des públicas ou de nacionais do país média, como dispõe o n. o 2, para ter em con-
beneficiário ou de Estados-Membros. ta as flutuações dos custos e cotações cam-
biais.
3. Cada uma das condições estabelecidas
no n. o 2 pode ser cumprida nos Estados- 2. No caso a que se refere o n. o 1, segundo
Membros ou em diferentes países beneficiá- parágrafo, devem ser calculados um preço
rios, desde que todos os países beneficiários médio à saída da fábrica do produto e um
usufruam da acumulação regional, nos ter- valor médio das matérias não originárias ut i-
mos do artigo 55. o, n.os 1 e 5. Neste caso, lizadas, com base respetivamente no s oma-
considera-se que os produtos são originários tório dos preços à saída da fábrica faturados
do país beneficiário cujo pavilhão é arvorado para todas as vendas dos produtos realiza-
pelo navio ou navio-fábrica, nos termos do das durante o exercício anterior e no soma-
disposto no n. o 2, alínea b). tório do valor de todas as matérias não origi-
nárias utilizadas no fabrico dos produtos du-
O primeiro parágrafo só é aplicável se tive-
rante o exercício anterior definido no país de
rem sido cumpridas as condições es t abele-
exportação, ou, quando não estejam dispo-
cidas no artigo 55. o, n.o 2, alíneas a), c) e d).
níveis números relativos a um exercício
completo, durante um período mais curto
Artigo 45. o mas não inferior a três meses.
Produtos objeto de operações de com- 3. Os exportadores que tenham optado por
plemento de fabrico ou de transformação cálculos com base numa média devem apli-
suficientes car sistematicamente esse método durante o
ano seguinte ao exercício de referência, ou,
(Artigo 64. o, n.o 3, do Código) se for caso disso, durante o ano seguinte ao
período mais curto utilizado como referência.
1. Sem prejuízo dos artigos 47. o e 48. o, os Podem deixar de aplicar esse método se,
produtos que não tenham sido inteiramente durante um determinado exercício, ou um
obtidos no país beneficiário em causa, na período representativo mais curto mas não
aceção do artigo 44. o, são considerados ori- inferior a três meses, constatarem que as
ginários desse país, desde que estejam pre- flutuações de custos ou de cotações c ambi-
enchidas as condições enunciadas na lista

AT – Versão consolidada novembro de 2021 45


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ais que justificaram a utilização desse méto- latas, frascos, sacos, estojos, caixas, gra-
do deixaram de se verificar. des, e quaisquer outras operações sim-
ples de acondicionamento;
4. As médias a que se refere o n. o 2 devem
ser utilizadas como preço à saída da fábric a l) Aposição ou impressão nos produtos ou
e como valor de matérias não originárias, nas respetivas embalagens de marcas,
respetivamente, para se determinar se é rótulos, logótipos e outros sinais distintivos
respeitado o teor máximo de matérias não similares;
originárias.
m)Simples mistura de produtos, mesmo de
espécies diferentes; Mistura de açúcar
Artigo 47.o com qualquer matéria;
Operações de complemento de fabrico ou n) Simples adição de água ou diluição ou
de transformação insuficientes desidratação ou desnaturação de produ-
tos;
(Artigo 64.o, n.o 3, do Código)
o) Simples reunião de partes de artigos para
constituir um artigo completo ou des mon-
1. Sem prejuízo do disposto no n. 3, c ons i-
o
tagem de produtos em partes;
deram-se insuficientes para conferir o carác -
ter de produto originário, independentemente p) Abate de animais;
de estarem ou não satisfeitas as c ondiç ões q) Combinação de duas ou mais operações
do artigo 45. o, as seguintes operações de referidas nas alíneas a) a p).
complemento de fabrico ou de transforma-
ção: 2. Para efeitos do n. o 1, as operações podem
ser consideradas simples quando não exijam
a) As manipulações destinadas a assegurar qualificações ou máquinas especiais, apare-
a conservação dos produtos em boas lhos ou ferramentas especialmente produzi-
condições durante o transporte e o arma-
dos ou instalados para a sua realização.
zenamento;
3. Todas as operações efetuadas num país
b) Fracionamento e reunião de volumes; beneficiário sobre um determinado produto
c) Lavagem e limpeza; extração de pó, re- devem ser consideradas em conjunto, quan-
moção de óxido, de óleo, de tinta ou de do se trate de determinar se as operações
outros revestimentos; de complemento de fabrico ou de transfor-
mação efetuadas no referido produto devem
d) Passagem a ferro ou prensagem de ser consideradas como insuficientes na ac e-
têxteis e artigos têxteis; ção do n. o 1.
e) Operações simples de pintura e de poli-
mento; Artigo 48. o
f) Operações de descasque, de branquea-
mento total ou parcial de arroz; de poli- Tolerância geral
mento e de glaciagem de cereais e de
(Artigo 64.o, n.o 3, do Código)
arroz;
g) Adição de corantes ou aromatizantes ou 1. Em derrogação do artigo 45. o e nos ter-
formação de açúcar em pedaços; Moa- mos do disposto nos n. os 2 e 3 do presente
gem parcial ou total de açúcar cristal; artigo, as matérias não originárias que, de
acordo com as condições enunciadas na
h) Descasque e descaroçamento de fruta, lista do anexo 22-03, não devem ser utiliza-
nozes e produtos hortícolas; das no fabrico de um produto, podem, ainda
i) Afiação e operações simples de trituração assim, ser utilizadas desde que o seu valor
e de corte; total ou o peso líquido apurado para o produ-
to não excedam:
j) Crivação, tamização, escolha, classifica-
ção, triagem, seleção (incluindo a compo- a)15 % do peso do produto, para produtos
sição de sortidos de artigos); dos capítulos 2 e 4 a 24 do Sistema Har-
monizado, exceto produtos da pesca trans-
k) Simples acondicionamento em garrafas, formados incluídos no capítulo 16;

AT – Versão consolidada novembro de 2021 46


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Os acessórios, peças sobresselent es e fer-


b)15 % do preço à saída da fábrica do produ-
ramentas expedidos com uma parte de equi-
to, para outros produtos, exceto para pro-
pamento, uma máquina, um aparelho ou um
dutos dos capítulos 50 a 63 do Sistema
veículo, que façam parte do equipamento
Harmonizado, aos quais se aplicam as t o-
normal e estejam incluídos no respetivo pre-
lerâncias referidas nas notas 6 e 7 da parte
ço à saída da fábrica, devem ser considera-
I do anexo 22-03.
dos como constituindo um todo com a part e
2. O n. o 1 não permite que se exceda ne- de equipamento, a máquina, o aparelho ou o
nhuma das percentagens indicadas nas re- veículo em causa.
gras estabelecidas na lista do anexo 22-03
para o teor máximo de matérias não originá-
Artigo 51. o
rias.
3. Os n.os 1 e 2 não se aplicam a produtos Sortidos
inteiramente obtidos num país beneficiário
na aceção do artigo 44. o Contudo, sem preju- (Artigo 64.o, n.o 3, do Código)
ízo do disposto no artigo 47. o e no artigo
49. o, n.o 2, a tolerância prevista nesses nú- Os sortidos, tal como definidos na regra ge-
meros aplica-se ao somatório de todas as ral 3 b) para a interpretação do Sistema
matérias utilizadas no fabrico de um produto, Harmonizado, são considerados originários
para o qual a regra estabelecida na lista do quando todos os seus componentes forem
anexo 22-03 para esse produto exige que produtos originários.
essas matérias sejam inteiramente obtidas. No entanto, um sortido composto por produ-
tos originários e produtos não originários de-
Artigo 49.o ve ser considerado originário no seu conjun-
to, desde que o valor dos produtos não origi-
Unidade de qualificação nários não exceda 15 % do preço à saída da
fábrica do sortido.
(Artigo 64.o, n.o 3, do Código)
Artigo 52.o
1. A unidade de qualificação para a aplica-
ção das disposições da presente subsecção Elementos neutros
é o produto específico considerado como
unidade básica para a determinação da clas- (Artigo 64.o, n.o 3, do Código)
sificação através do Sistema Harmonizado.
2. Quando uma remessa for composta por Para determinar se um produto é originário,
um certo número de produtos idênticos clas- não deve ser tida em conta a origem dos
sificados na mesma posição do Sistema seguintes elementos eventualmente utiliza-
Harmonizado, todos os produtos cons idera- dos no seu fabrico:
dos individualmente devem ser tidos em con- a)Energia elétrica e combustível;
ta na aplicação das disposições da presente
secção. b)Instalações e equipamento;

3. Sempre que, em aplicação da regra geral c)Máquinas e ferramentas;


5 para a interpretação do Sistema Harmoni- d)Mercadorias que não integrem nem se
zado, as embalagens sejam incluídas no destinem a integrar a composição final do
produto para efeitos de classificação, devem produto.
ser igualmente incluídas para efeitos de de-
terminação da origem.

Artigo 50.o
Acessórios, peças sobressalentes e fer-
ramentas

(Artigo 64.o, n.o 3, do Código)

AT – Versão consolidada novembro de 2021 47


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Subsecção 3 Artigo 55. o


Regras sobre a acumulação e gestão das (Alterado pelo Regulamento delegado (UE)
existências de matériasAplicável no âmbi- n.º 2018/1063)
to do SPG da União
Acumulação regional

Artigo 53. o (Artigo 64.o, n.o 3, do Código)


(Alterado pelo Regulamento delegado (UE) 1. A acumulação regional aplica-se separa-
n.º 2018/1063) damente aos seguintes quatro grupos regio-
nais:
Acumulação bilateral
a)Grupo I: Brunei, Camboja, Indonésia, Laos,
(Artigo 64.o, n.o 3, do Código) Malásia, Mianmar (Birmânia), Filipinas,
Tailândia e Vietname;
A acumulação bilateral permite que os pro-
dutos originários da União sejam considera- b)Grupo II: Bolívia, Colômbia, Costa Rica,
dos matérias originárias de um país benefici- Salvador, Equador, Guatemala, Honduras ,
ário quando incorporados num produto ali Nicarágua, Panamá, Peru e Venezuela;
fabricado, desde que a operação de com- c)Grupo III: Bangladeche, Butão, Índia, Mal-
plemento de fabrico ou de transformação divas, Nepal, Paquistão e Sri Lanca;
realizada nesse país exceda as operações
descritas no artigo 47. o n.o 1. d)Grupo IV: Argentina, Brasil, Paraguai e
Uruguai.
Os artigos 41. o a 52. o do presente regula-
mento e o artigo 108.º do Regulamento (UE ) 2. A acumulação regional entre países do
2015/2447 aplicam-se mutatis mutandis às mesmo grupo só se aplica quando forem
exportações da União para um país benefici- cumpridas as seguintes condições:
ário para efeitos de acumulação bilateral.60 a)Os países envolvidos na acumulação s ão,
no momento da exportação do produto
Artigo 54. o para a União, os países beneficiários rela-
tivamente aos quais os regimes preferen-
Acumulação com a Noruega, a Suíça ou a ciais não tenham sido suspensos em c on-
Turquia formidade com o Regulamento (UE) n. o
978/2012;
(Artigo 64. o, n.o 3, do Código)
b)Para efeitos de acumulação regional ent re
1. A acumulação com a Noruega, a Suíça ou os países de um mesmo grupo regional,
a Turquia permite que os produtos originá- aplicam-se as regras de origem estabele-
cidas na subsecção 2;
rios destes países sejam considerados maté-
rias originárias de um país beneficiário, des - c)Os países do grupo regional compromet e-
de que a operação de complemento de fabri- ram-se a:
co ou de transformação realizada nesse país
exceda as operações descritas no artigo i) cumprir ou assegurar o cumprimento das
47. o, n.o 1. disposições da presente subsecção, e

2. A acumulação com a Noruega, a Suíça ou ii)fornecer a cooperação administrativa


a Turquia não se aplica aos produtos dos necessária para garantir a correta aplica-
capítulos 1 a 24 do Sistema Harmonizado. ção da presente subsecção quer relati-
vamente à União quer entre eles;
d)Os compromissos referidos na alínea c)
foram notificados à Comissão pelo secreta-
riado do grupo regional em causa ou por
outro órgão conjunto competente em re-
presentação de todos os membros do gru-
po em causa.
60
Redação dada pelo Regulamento n.º 2018/1063

AT – Versão consolidada novembro de 2021 48


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Para efeitos da alínea b), quando a operação


a)As condições previstas no n. o 2, alíneas a)
de qualificação estabelecida na parte II do
e b), sejam respeitadas, e
anexo 22-03 não for a mesma para todos os
países envolvidos na acumulação, então a b)Os países a envolver nessa acumulação
origem dos produtos exportados de um país regional tenham assumido e notificado em
para outro do grupo regional para efeitos de conjunto à Comissão o compromisso de:
acumulação regional determina-se com base
na regra que se aplicaria caso os produtos i) cumprir ou assegurar o cumprimento das
estivessem a ser exportados para a União. disposições da presente subsecção, da
subsecção 2 e de todas as outras dispo-
Caso os países de um grupo regional te- sições relativas à aplicação das regras
nham já cumprido, antes de 1 de janeiro de de origem, e
2011, o disposto no primeiro parágrafo, alí-
neas c) e d), não é exigido um novo com- ii)fornecer a cooperação administrativa
promisso. necessária para garantir a correta aplica-
ção da presente subsecção e da subsec-
3. As matérias enumeradas no anexo 22-04 ção 2 quer relativamente à União quer
devem ser excluídas da acumulação regional entre eles.
prevista no n. o 2 no caso de:
O pedido a que se refere o primeiro parágra-
a)A preferência pautal aplicável na União fo deve basear-se em provas de que estão
não ser a mesma para todos os países cumpridas as condições estabelecidas nesse
envolvidos na acumulação; e mesmo parágrafo. Esse pedido deve ser di-
rigido à Comissão. A Comissão deve tomar
b)As matérias em causa poderem vir a bene-
uma decisão relativa ao pedido, tendo em
ficiar, por via da acumulação, de um trata-
consideração todos os elementos relaciona-
mento pautal mais favorável do que aquele
dos com a acumulação considerados perti-
de que beneficiariam se fossem exporta-
das diretamente para a União. nentes, incluindo as matérias a acumular.
62
6. Quando concedida, a acumulação regio-
61
4. A acumulação regional entre países be-
nal entre países beneficiários do grupo I ou
neficiários do mesmo grupo regional só é
do grupo III deve permitir que as matérias
aplicável se a operação de complement o de
fabrico ou de transformação realizada no originárias de um país pertencente a um
grupo regional sejam consideradas matérias
país beneficiário em que as matérias são
originárias de um país do outro grupo regio-
transformadas ou incorporadas exceder as
nal quando incorporadas num produto ali
operações descritas no artigo 47.º, n. º 1, e,
obtido, desde que a operação de comple-
no caso dos produtos têxteis, exceder igual-
mento de fabrico ou de transformação reali-
mente as operações estabelecidas no anexo
zada neste último país beneficiário exceda
22-05.
as operações descritas no artigo 47.º, n.º 1,
Se a condição estabelecida no primeiro pa- e, no caso de produtos têxteis, exceda
rágrafo não for cumprida, o país que deve igualmente as operações estabelecidas no
ser declarado como país de origem na prova anexo 22-05.
de origem emitida ou efetuada para efeitos
de exportação dos produtos para a União Se a condição estabelecida no primeiro pa-
deve ser o país do grupo regional no qual rágrafo não for cumprida, o país que deve
ser declarado como país de origem na prova
tem origem a percentagem mais elevada do
de origem para efeitos de exportação dos
valor das matérias utilizadas no fabrico do
produtos para a União deve ser o país en-
produto final.
volvido na acumulação no qual tem origem a
5. A pedido das autoridades de um país be- percentagem mais elevada do valor das ma-
neficiário do Grupo I ou do Grupo III, a acu- térias utilizadas no fabrico do produto final.
mulação regional entre países desses gru-
7. A Comissão publica no Jornal Oficial da
pos pode ser concedida pela Comissão,
União Europeia (série C) a data a partir da
desde que seja preenchida a contento da
qual a acumulação entre países do grupo I e
Comissão cada uma das seguintes condi-
do grupo III prevista no n. o 5 produz efeitos,
ções:
os países envolvidos nessa acumulação e,
61 62
Redação dada pelo Regulamento n.º 2018/1063 Redação dada pelo Regulamento n.º 2018/1063

AT – Versão consolidada novembro de 2021 49


Ato Delegado – Código Aduaneiro da União
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se for caso disso, a lista das matérias às cável são determinadas de acordo com as
quais a acumulação se aplica. regras estabelecidas no acordo de comércio
livre pertinente. A origem dos produtos a ex -
63
8. Os artigos 41.º a 52.º do presente regu-
portar para a União é determinada de acordo
lamento e os artigos 108.º a 111.º do Regu-
com as regras de origem estabelecidas na
lamento de Execução (UE) 2015/2447 apli-
subsecção 2.
cam-se mutatis mutandis às exportações de
um país beneficiário para outro, para efeit os Para que o produto obtido adquira o caráter
de acumulação regional. originário, não é necessário que as matérias
originárias de um país com o qual a União
celebrou um acordo de comércio livre e ut ili-
Artigo 56. o
zadas num país beneficiário no fabrico do
Acumulação alargada produto a exportar para a União tenham sido
sujeitas a operações de complemento de
(Artigo 64.o, n.o 3, do Código) fabrico ou de transformação suficientes,
desde que as operações de complemento de
1. A pedido das autoridades de qualquer pa- fabrico ou de transformação realizadas no
ís beneficiário, a Comissão pode conceder a país beneficiário em causa excedam as ope-
acumulação alargada entre um país benefi- rações descritas no artigo 47. o, n.o 1.
ciário e um país com o qual a União tenha 3. A Comissão publica no Jornal Oficial da
celebrado um acordo de comércio livre, ao União Europeia (série C) a data a partir da
abrigo do artigo XXIV do Acordo Geral sobre qual a acumulação alargada, os países en-
Pautas Aduaneiras e Comércio (GATT) em volvidos nessa acumulação e a lista das ma-
vigor, desde que seja satisfeita cada uma térias às quais se aplica a acumulação.
das seguintes condições:
a)Os países envolvidos na acumulação te- Artigo 57.o
nham assumido o compromisso de cumprir
ou assegurar o cumprimento das disposi- Aplicação da acumulação bilateral ou da
ções da presente secção, da subsecção 2 acumulação com a Noruega, a Suíça ou a
e de todas as outras disposições relat ivas Turquia, em combinação com a acumula-
à aplicação das regras de origem e de ção regional
prestar a cooperação administrativa ne-
cessária para garantir a correta aplicação (Artigo 64.o, n.o 3, do Código)
da presente secção e da subsecção 2 quer
relativamente à União quer entre eles; Quando a acumulação bilateral ou a acumu-
lação com a Noruega, a Suíça ou a Turquia
b)O compromisso referido na alínea a) tenha for utilizada em combinação com a acumula-
sido notificado à Comissão pelo país bene- ção regional, o produto obtido adquire a ori-
ficiário em causa.
gem de um dos países do grupo regional em
O pedido a que se refere o primeiro parágra- causa, determinada de acordo com o artigo
fo deve incluir uma lista das matérias abran- 55. o, n.o 4, primeiro e segundo parágrafos,
gidas pela acumulação e basear-se em pro- ou, se for caso disso, com o artigo 55. o, n.o 6,
vas de que são cumpridas as condições es - primeiro e segundo parágrafos.
tabelecidas nas alíneas a) e b) do primeiro
parágrafo. Esse pedido deve ser dirigido à
Artigo 58. o
Comissão. Sempre que há alteração nas
matérias em questão, deve ser apresent ado Separação de contas das existências de
um novo pedido. matérias dos exportadores da União
As matérias incluídas nos capítulos 1 a 24 do
Sistema Harmonizado devem ser excluídas (Artigo 64.o, n.o 3, do Código)
da acumulação alargada.
1. Caso sejam utilizadas matérias fungíveis
2. Nos casos de acumulação alargada a que originárias e não originárias nas operações
se refere o n. o 1, a origem das matérias utili- de complemento fabrico ou de transformação
zadas e a prova documental de origem apli- de um produto, as autoridades aduaneiras
dos Estados-Membros podem, mediante pe-
63
Redação dada pelo Regulamento n.º 2018/1063

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dido escrito dos operadores económicos es - Subsecção 4


tabelecidos no território aduaneiro da União, Definição da noção de produtos originá-
autorizar a aplicação do método dito de «se- rios aplicável no âmbito das regras de
paração de contas» para a gestão dessas origem para efeitos de medidas pautais
matérias na União, para efeitos de subse- preferenciais adotadas unilateralmente
quente exportação para um país beneficiário pela União para determinados países ou
no quadro da acumulação bilateral, sem territórios
manter as matérias em existências separa-
das.
2. As autoridades aduaneiras dos Estados- Artigo 59. o
Membros podem subordinar a autorização a
que se refere o n. o 1 a quaisquer condições Requisitos gerais
que considerem adequadas.
(Artigo 64.o, n.o 3, do Código)
A autorização só é concedida se, com a utili-
zação do método a que se refere o n. o 1, pu- 1. Para efeitos das disposições relativas a
der ser garantido que, a qualquer moment o, medidas pautais preferenciais adotadas uni-
a quantidade de produtos obtidos que podem lateralmente pela União em benefício de de-
ser considerados «originários da União» é a terminados países, grupos de países ou terri-
mesma que a que poderia ter sido obtida tórios (a seguir designados «país ou território
com a utilização do método da separação beneficiário»), com exclusão dos referidos na
física das existências. subsecção 2 da presente secção e dos paí-
ses e territórios ultramarinos associados à
Se for autorizado, o método deve ser aplic a- União, consideram-se produtos originários
do e a respetiva aplicação registada em con-
de um país ou território beneficiário:
formidade com os princípios gerais de con-
tabilidade aplicáveis na União. a)Os produtos inteiramente obtidos nesse
país ou território beneficiário, na aceção do
3. O beneficiário do método a que se refere o artigo 60. o;
n. o 1 deve apresentar ou, até à entrada em
vigor do sistema do exportador registado, b)Os produtos obtidos nesse país ou territ ó-
deve requerer provas de origem para a rio beneficiário, em cujo fabrico sejam utili-
quantidade de produtos que possam ser zados produtos distintos dos referidos na
considerados originários da União. A pedido alínea a), desde que esses produtos te-
das autoridades aduaneiras dos Estados- nham sido submetidos a operações de
Membros, o beneficiário deve apresentar complemento de fabrico ou de transforma-
uma declaração do modo como foram geri- ção suficientes na aceção do artigo 61. o.
das as quantidades.
2. Para efeitos do disposto na presente sub-
4. Cabe às autoridades aduaneiras dos Es- secção, os produtos originários da União na
tados-Membros controlar a utilização da au- aceção do n. o 3 do presente artigo, que fo-
torização a que se refere o n. o 1. rem objeto, num país ou território beneficiá-
rio, de operações de complemento de fabrico
Podem retirar essa autorização nos s eguin- ou de transformação superiores às enume-
tes casos:
radas no artigo 62. o devem ser considerados
a)O beneficiário utiliza incorretamente a au- como originários desse país ou território be-
torização seja de que maneira for, ou neficiário.
b)O titular não preenche qualquer das outras 3. O disposto no n. o 1 aplica-se mutatis mu-
condições estabelecidas na presente sub- tandis para determinar a origem dos produ-
secção, na subsecção 2 e em todas as tos obtidos na União.
outras disposições relativas à aplicação
das regras de origem.

AT – Versão consolidada novembro de 2021 51


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Artigo 60.o
c)Sejam propriedade, pelo menos em 50 % ,
Produtos inteiramente obtidos de nacionais do país ou território beneficiá-
rio ou dos Estados-Membros, ou de uma
(Artigo 64.o, n.o 3, do Código) sociedade com sede nesse país ou territ ó-
rio beneficiário ou num dos Estados-
1. Consideram-se inteiramente obtidos quer Membros, cujo gerente ou gerentes, pres i-
num país ou território beneficiário, quer na dente do conselho de administração ou do
União: conselho fiscal e a maioria dos membros
destes conselhos sejam nacionais do país
a)Os produtos minerais extraídos do respeti- ou território beneficiário ou dos Estados-
vo solo ou dos respetivos mares ou ocea- Membros, e em que, além disso, no c as o
nos; de sociedades, pelo menos metade do c a-
b)Os produtos vegetais aí colhidos; pital seja detido por esse país ou territ ório
beneficiário ou pelos Estados-Membros, ou
c)Os animais vivos aí nascidos e criados; por entidades públicas ou nacionais dess e
d)Os produtos obtidos a partir de animais país ou território beneficiário ou dos Esta-
vivos aí criados; dos-Membros;
e)Os produtos do abate de animais aí nasc i- d)O comandante e os oficiais dos navios e
dos e criados; navios-fábrica sejam nacionais do país ou
território beneficiário ou dos Estados-
f) Os produtos da caça ou da pesca aí prat i- Membros;
cadas;
e)A tripulação seja constituída, pelo menos
g)Os produtos da pesca marítima e outros em 75 %, por nacionais do país ou territ ó-
produtos extraídos do mar fora das suas rio beneficiário ou dos Estados-Membros.
águas territoriais, pelos respetivos navios;
3. As expressões «país ou território benefici-
h)Os produtos fabricados a bordo dos respe- ário» e «União» abrangem igualmente as
tivos navios-fábrica, exclusivamente a par- águas territoriais desse país ou território be-
tir de produtos referidos na alínea g); neficiário ou dos Estados-Membros.
i) Os artigos usados, aí recolhidos, que só 4. Os navios que operam em alto mar, inc lu-
possam servir para recuperação de maté- indo os navios-fábrica em que o peixe captu-
rias-primas; rado é objeto de operações de complemento
j) Os resíduos e desperdícios resultantes de de fabrico ou de transformação, devem ser
operações de fabrico aí efetuadas; considerados como parte do território do país
ou território beneficiário ou do Estado-
k)Os produtos extraídos do solo ou s ubsolo Membro a que pertencem, desde que preen-
marinho fora das respetivas águas territo- cham as condições estabelecidas no n. o 2.
riais, mas em que o país ou território bene-
ficiário ou um Estado-Membro tenha direi-
tos exclusivos de exploração; Artigo 61. o

l) As mercadorias aí fabricadas exclusiva- Produtos objeto de operações de com-


mente a partir dos produtos referidos nas plemento de fabrico ou de transformação
alíneas a) a k). suficientes
2. As expressões «respetivos navios» e (Artigo 64.o, n.o 3, do Código)
«respetivos navios-fábrica», referidas no n. o
1, alíneas g) e h), aplicam-se unicamente Para efeitos de aplicação do artigo 59. o, os
aos navios e navios-fábrica que satisfaçam produtos que não tenham sido inteiramente
as seguintes condições: obtidos num país ou território beneficiário ou
a)Estejam matriculados ou registados no na União devem ser considerados como ten-
país ou território beneficiário ou num Est a- do sido objeto de operações de complemen-
do-Membro; to de fabrico ou de transformações suficien-
tes, desde que estejam preenchidas as c on-
b)Arvorem pavilhão do país ou território be- dições enunciadas na lista do anexo 22-11.
neficiário ou de um Estado-Membro;

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Estas condições indicam, para todos os pro-


j) A crivação, tamização, escolha, classifica-
dutos abrangidos pela presente subsecção,
ção, triagem, seleção (incluindo a compo-
as operações de complemento de fabrico ou
sição de sortidos de artigos);
de transformação que devem ser efetuadas
nas matérias não originárias utilizadas no k) Simples acondicionamento em garrafas,
fabrico desses produtos e aplicam-se ex clu- latas, frascos, sacos, estojos, caixas, gra-
sivamente a essas matérias. des, e quaisquer outras operações sim-
ples de acondicionamento;
Se um produto que adquiriu o caráter origi-
nário, na medida em que preenche as condi- l) Aposição ou impressão nos produtos ou
ções enunciadas na referida lista, for utiliz a- nas respetivas embalagens de marcas,
do no fabrico de outro produto, não lhe são rótulos, logótipos e outros sinais distintivos
aplicadas as condições aplicáveis ao produto similares;
em que está incorporado e não devem ser
tidas em conta as matérias não originárias m)Simples mistura de produtos, mesmo de
eventualmente utilizadas no seu fabrico. espécies diferentes; Mistura de açúcar
com qualquer matéria;

Artigo 62. o n) Simples adição de água ou diluição ou


desidratação ou desnaturação de produ-
Operações de complemento de fabrico ou tos;
de transformação insuficientes o) Simples reunião de partes de artigos para
constituir um artigo completo ou des mon-
(Artigo 64.o, n.o 3, do Código)
tagem de produtos em partes;
1. Sem prejuízo do n. o 2, consideram-se in- p) Abate de animais;
suficientes para conferir o carácter de produ-
q) Combinação de duas ou mais operações
to originário, independentemente de estarem
referidas nas alíneas a) a p).
ou não satisfeitas as condições do artigo
61.o, as seguintes operações de complemen- 2. Todas as operações efetuadas no país ou
to de fabrico ou de transformação: território beneficiário ou na União num dado
produto são consideradas em conjunto para
a) As manipulações destinadas a assegurar
determinar se a operação de complemento
a conservação dos produtos em boas
de fabrico ou de transformação a que o pro-
condições durante o transporte e o arma- duto foi submetido deve ser considerada
zenamento;
como insuficiente na aceção do n. o 1.
b) Fracionamento e reunião de volumes;
c) Lavagem e limpeza; extração de pó, re- Artigo 63. o
moção de óxido, de óleo, de tinta ou de
outros revestimentos; Unidade de qualificação
d) A passagem a ferro ou prensagem de (Artigo 64.o, n.o 3, do Código)
têxteis e artigos têxteis;
e) Operações simples de pintura e de poli- 1. A unidade de qualificação para a aplica-
mento; ção das disposições da presente subsecção
é o produto específico considerado como
f) As operações de descasque, de branque- unidade básica para a determinação da clas-
amento total ou parcial, de polimento e de sificação através da nomenclatura do S iste-
glaciagem de cereais e de arroz; ma Harmonizado.
g) Adição de corantes ou aromatizantes ou Nesse sentido:
formação de açúcar em pedaços; a moa-
gem parcial ou total do açúcar; a)Quando um produto composto por um gru-
po ou por uma reunião de artigos for clas-
h) Descasque e descaroçamento de fruta, sificado nos termos do Sistema Harmoni-
nozes e produtos hortícolas; zado numa única posição, o conjunto cons-
titui a unidade de qualificação;
i) Afiação e operações simples de trituração
e de corte; b)Quando uma remessa for composta por

AT – Versão consolidada novembro de 2021 53


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um certo número de produtos idênticos Artigo 66. o


classificados na mesma posição do S ist e-
ma Harmonizado, as disposições da pre- Sortidos
sente subsecção devem ser aplicáveis a
cada um dos produtos considerado indivi- (Artigo 64.o, n.o 3, do Código)
dualmente.
Os sortidos, tal como definidos na regra ge-
2. Sempre que, em aplicação da regra geral ral 3 para a interpretação do Sistema Har-
5 para a interpretação do Sistema Harmoni- monizado, são considerados originários
zado, as embalagens sejam incluídas no quando todos os seus componentes são
produto para efeitos de classificação, devem produtos originários. No entanto, quando um
ser igualmente incluídas para efeitos de de- sortido for composto por produtos originários
terminação da origem. e produtos não originários, esse sortido deve
ser considerado originário no seu conjunto,
Artigo 64.o desde que o valor dos produtos não originá-
rios não exceda 15 % do preço do s ort ido à
Tolerância geral saída da fábrica.

(Artigo 64.o, n.o 3, do Código)


Artigo 67. o
1. Em derrogação do disposto no artigo 61. o, Elementos neutros
podem ser utilizadas matérias não originárias
no fabrico de determinado produto, contanto (Artigo 64.o, n.o 3, do Código)
que o valor total dessas matérias não exceda
10 % do preço à saída da fábrica do produto. A fim de determinar se um produto é originá-
Quando forem indicadas na lista uma ou vá- rio, não é necessário determinar a origem
rias percentagens para o valor máximo das dos seguintes elementos eventualmente ut i-
lizados no fabrico do referido produto:
matérias não originárias, a aplicação do pre-
sente número não deve ter como conse- a)Energia elétrica e combustível;
quência que essas percentagens sejam ex -
cedidas. b)Instalações e equipamento;

2. O disposto no n. o 1 não é aplicável aos c)Máquinas e ferramentas;


produtos dos capítulos 50 a 63 do Sistema d)Mercadorias que não entram nem se des -
Harmonizado. tinam a entrar na composição final do pro-
duto.
Artigo 65.o

Acessórios, peças sobressalentes e fer- Subsecção 5


ramentas Requisitos territoriais aplicáveis no âmbi-
to das regras de origem para os efeitos de
(Artigo 64.o, n.o 3, do Código) medidas pautais preferenciais adotadas
unilateralmente pela União para determi-
Os acessórios, peças sobresselent es e fer- nados países ou territórios
ramentas expedidos com uma parte de equi-
pamento, uma máquina, um aparelho ou um
veículo, que façam parte do equipamento Artigo 68. o
normal e estejam incluídos no respetivo pre-
ço ou não sejam faturados à parte, devem Princípio da territorialidade
ser considerados como constituindo um todo
com a parte de equipamento, a máquina, o (Artigo 64.o, n.o 3, do Código)
aparelho ou o veículo em causa.
As condições constantes da subs ec ção 4 e
da presente subsecção relativas à aquisição
do caráter originário devem ser preenchidas
ininterruptamente no país ou território bene-
ficiário ou na União.

AT – Versão consolidada novembro de 2021 54


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Caso os produtos originários exportados do através do país de trânsito;


país ou território beneficiário ou da União
para outro país sejam objeto de retorno, es - b)Um certificado emitido pelas autoridades
aduaneiras do país de trânsito do qual
ses produtos devem ser considerados c omo
conste:
não originários, salvo se se puder compro-
var, a contento das autoridades competen- i) uma descrição exata dos produtos;
tes, que estão preenchidas as seguintes
condições: ii) as datas de descarga e carga dos produ-
tos, com indicação eventual dos navios
a)Os produtos de retorno são os mesmos ou de outros meios de transporte utiliza-
que foram exportados; dos, e
b)Os produtos não foram submetidos a ou- iii)a certificação das condições em que os
tras operações para além das necessárias produtos permaneceram no país de
para assegurar a sua conservação em bo- trânsito; ou
as condições enquanto permaneceram
nesse país ou aquando da sua exportação. c)Na sua falta, quaisquer outros documentos
comprovativos.

Artigo 69. o
Artigo 70. o
Transporte direto
Exposições
(Artigo 64.o, n.o 3, do Código)
(Artigo 64.o, n.o 3, do Código)
1. São considerados como transportados
diretamente do país ou território beneficiário 1. Os produtos originários expedidos de um
para a União ou da União para o país ou t er- país ou território beneficiário para figurarem
ritório beneficiário: numa exposição num outro país, vendidos e
importados na União após a exposição, be-
a)Os produtos cujo transporte se efetue sem neficiam na importação das preferências
travessia do território de um outro país; pautais referidas no artigo 59. o, desde que
preencham as condições previstas na sub-
b)Os produtos que constituam uma só re-
secção 4 e na presente subsecção para s e-
messa, cujo transporte se efetue mediante
rem considerados produtos originários do
a travessia do território de outros países
país ou território beneficiário em questão e
que não o do país ou território beneficiário
desde que seja apresentada às autoridades
ou da União, com transbordo ou armaze-
aduaneiras competentes da União prova s u-
namento temporário nestes países, des de
ficiente de que:
que permaneçam sob fiscalização das au-
toridades aduaneiras do país de trânsito ou a)Um exportador expediu esses produtos
de armazenamento e não sejam submeti- diretamente do país ou território benefic iá-
dos a outras operações para além das de rio para o país onde se realizou a exposi-
descarga, carga ou quaisquer outras desti- ção e os expôs nesse país;
nadas a assegurar a sua conservaç ão em
boas condições; b)O mesmo exportador vendeu ou cedeu os
produtos a um destinatário na União;
c)Os produtos cujo transporte se efetue inin-
terruptamente por canalização (conduta) c)Os produtos foram expedidos para a União
durante a exposição ou imediatamente a
mediante a travessia de territórios que não
sejam o do país ou território beneficiário ou seguir, no mesmo estado em que se en-
da União. contravam quando foram enviados para a
exposição;
2. A prova de que as condições estabeleci-
das no n. o 1, alínea b), se encontram preen- d)A partir do momento da sua expedição pa-
chidas deve ser fornecida às autoridades ra a exposição, os produtos não foram ut i-
aduaneiras competentes mediante a apre- lizados para fins diferentes do da apresen-
tação nessa exposição.
sentação de:
a)Um título de transporte único que abranja o 2. Deve ser apresentado às autoridades
transporte, a partir do país de exportaç ão, aduaneiras da União um certificado de circu-

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lação de mercadorias EUR.1 nas condições presa e que seja adequada à gestão dos
normais. Dele devem constar o nome e o fluxos de mercadorias, e dispor de um sis -
endereço da exposição. Se necessário, pode tema de controlos internos que permita
ser pedida uma prova documental suplemen- detetar transações ilegais ou irregulares;
tar relativa à natureza dos produtos e às
condições em que foram expostos.
3. O n.o 1 é aplicável às exposições, feiras
ou manifestações públicas análogas de ca-
rácter comercial, industrial, agrícola ou art e-
sanal, que não sejam organizadas para fins
privados em lojas ou outros estabelecimen-
tos comerciais para venda de produtos es-
trangeiros, durante as quais os produtos TÍTULO III
permaneçam sob controlo aduaneiro. DÍVIDA ADUANEIRA E GARANTIAS

CAPÍTULO 2
CAPÍTULO 1
Valor aduaneiro das mercadorias
Constituição da dívida aduaneira

Artigo 71.o
Secção 1
Simplificação
Disposições comuns às dívidas aduanei-
(Artigo 73.o do Código) ras constituídas na importação e na ex-
portação
1. A autorização referida no artigo 73. o do
Código só deve ser concedida se forem pre-
enchidas as seguintes condições: Subsecção 1
a)A aplicação do procedimento referido no Regras para o cálculo do montante dos
artigo 166. o do Código acarretar em tais direitos de importação ou de exportação
circunstâncias custos administrativos des -
proporcionados;
b)O valor aduaneiro determinado não se Artigo 72. o
afaste significativamente do determinado
na ausência de uma autorização. Cálculo do montante dos direitos de im-
portação aplicáveis aos produtos trans-
2. A concessão da autorização está subordi- formados resultantes do aperfeiçoamento
nada ao cumprimento, pelo requerente, das ativo
seguintes condições:
(Artigo 86.o, n.o 3, do Código)
a)Satisfazer os critérios impostos pelo artigo
39. o, alínea a), do Código; 1. A fim de determinar o montante dos direi-
b)Manter um sistema contabilístico que s eja tos de importação a cobrar sobre os produ-
compatível com os princípios de contabili- tos transformados em conformidade com o
dade geralmente aceites e aplicados no artigo 86. o, n. o 3, do Código, a quantidade
Estado-Membro em que é mantida a con- das mercadorias sujeitas ao regime de aper-
tabilidade e que facilite o controlo aduanei- feiçoamento ativo consideradas presentes
ro por auditoria; O sistema contabilístico nos produtos transformados relativamente
deve conservar um registo histórico dos aos quais seja constituída uma dívida adua-
dados que forneça uma pista de auditoria a neira é determinada em conformidade com
partir do momento em que os dados en- os n.os 2 a 6.
tram no ficheiro; 2. O método da chave quantitativa previsto
c)Ter uma organização administrativa que nos n. os 3 e 4 aplica-se nos seguintes casos:
corresponda ao tipo e à dimensão da em- a)Quando apenas um tipo de produtos trans-

AT – Versão consolidada novembro de 2021 56


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formados resulte das operações de aper- midade com o segundo, terceiro e quarto
feiçoamento; parágrafos.
b)Quando diferentes tipos de produtos trans- A quantidade das mercadorias sujeitas ao
formados sejam resultantes de operaç ões regime de aperfeiçoamento ativo considera-
de aperfeiçoamento e todos os constituin- da presente em produtos transformados rela-
tes ou componentes das mercadorias su- tivamente aos quais seja constituída uma
jeitas ao regime estejam presentes em ca- dívida aduaneira é determinada aplicando à
da um desses produtos transformados. quantidade total das mercadorias sujeitas ao
regime de aperfeiçoamento ativo uma per-
3. No caso referido no n. o 2, alínea a), a centagem calculada por multiplicação dos
quantidade das mercadorias sujeitas ao re-
seguintes fatores:
gime de aperfeiçoamento ativo considerada
presente nos produtos transformados relati- a)A percentagem que representam os produ-
vamente aos quais seja constituída uma dí- tos transformados relativamente aos quais
vida aduaneira é determinada pela aplicação seja constituída uma dívida aduaneira no
da percentagem que representam os produ- valor total dos produtos transformados da
tos transformados relativamente aos quais mesma natureza resultantes da operação
seja constituída uma dívida aduaneira na de aperfeiçoamento;
quantidade total dos produtos transformados
resultantes da operação de transformação à b)A percentagem que representa o valor total
de produtos transformados da mesma na-
quantidade total das mercadorias sujeitas ao
tureza, independentemente de ser ou não
regime de aperfeiçoamento ativo.
constituída uma dívida aduaneira, no valor
4. No caso referido no n. o 2, alínea b), a total de todos os produtos transformados
quantidade das mercadorias sujeitas ao re- resultantes da operação de aperfeiçoa-
gime de aperfeiçoamento ativo considerada mento.
presente nos produtos transformados relati-
vamente aos quais seja constituída uma dí- Para efeitos da aplicação do método da cha-
ve-valor, o valor dos produtos transformados
vida aduaneira é determinada aplicando à
é determinado com base nos preços à saída
quantidade total das mercadorias sujeitas ao
regime de aperfeiçoamento ativo uma per- da fábrica em vigor no território aduaneiro da
União ou, sempre que esses preços não pu-
centagem calculada por multiplicação dos
derem ser determinados, nos preços de ven-
seguintes fatores:
da correntes no território aduaneiro da União
a)A percentagem que representam os produ- de produtos idênticos ou similares. Os pre-
tos transformados relativamente aos quais ços praticados entre partes que pareçam
seja constituída uma dívida aduaneira na estar associadas ou ter um acordo de c om-
quantidade total dos produtos transforma- pensação só podem ser utilizados para a
dos da mesma natureza resultantes da determinação do valor dos produtos trans-
operação de aperfeiçoamento; formados se se estabelecer que os preços
não são afetados por essa associação ou
b)A percentagem que representa a quanti-
acordo.
dade total de produtos transformados da
mesma natureza, independentemente de Se o valor dos produtos transformados não
ser ou não constituída uma dívida aduanei- puder ser determinado nos termos do dis-
ra, na quantidade total de todos os produ- posto no terceiro parágrafo, deve ser deter-
tos transformados resultantes da operação minado por qualquer método razoável.
de aperfeiçoamento.
5. As quantidades de mercadorias sujeitas
ao regime que são inutilizadas e desapare-
cem no decurso da operação de aperfeiç oa-
mento, nomeadamente por evaporação,
dessecação, sublimação ou fugas, não de-
vem ser tidas em conta na aplicação do mé-
todo da chave quantitativa.
6. Nos casos que não os referidos no n. o 2, o
método da chave-valor aplica-se em confor-

AT – Versão consolidada novembro de 2021 57


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Artigo 73.o cas no momento da aceitação da declaração


de introdução em livre prática.
Aplicação das disposições do regime de
destino especial aos produtos transfor-
mados resultantes do aperfeiçoamento Artigo 75. o
ativo
Direitos de importação específicos apli-
(Artigo 86.o, n.o 3, do Código) cáveis aos produtos transformados resul-
tantes do regime de aperfeiçoamento
1. Para efeitos da aplicação do artigo 86. o, passivo ou aos produtos de substituição
n. o 3, do Código, para o cálculo do montant e
(Artigo 86.o, n.o 5, do Código)
dos direitos de importação correspondente à
dívida aduaneira respeitante a produtos
transformados no âmbito do regime de aper- Quando um determinado direito de importa-
feiçoamento ativo, as mercadorias sujeitas a ção for aplicável em relação a produtos
esse regime beneficiam de uma isenção de transformados no âmbito do regime de aper-
direitos ou de uma redução da taxa dos direi- feiçoamento passivo ou a produtos de substi-
tos em função da sua utilização específica, tuição, o montante dos direitos de importa-
ção é calculado com base no valor aduaneiro
que teria sido aplicada a essas mercadorias
se tivessem sido sujeitas ao regime de desti- dos produtos transformados no momento da
no especial em conformidade com o artigo aceitação da declaração aduaneira de int ro-
dução em livre prática, diminuído do valor
254. o do Código.
estatístico das mercadorias de exportação
2. O n. o 1 só é aplicável se estiverem reuni- temporária correspondentes no momento em
das as seguintes condições: que foram sujeitas ao regime de aperfeiç oa-
mento passivo, multiplicado pelo montante
a)Ter existido a possibilidade de emissão de
dos direitos de importação aplicável aos pro-
uma autorização para sujeitar as mercado-
dutos transformados ou aos produtos de
rias ao regime de destino especial, e
substituição, dividido pelo valor aduaneiro
b)As condições para a isenção de direitos ou dos produtos transformados ou dos produtos
redução da taxa do direito em função da de substituição.
utilização específica dessas mercadorias
terem podido ser preenchidas no momento
Artigo 76. o
da aceitação da declaração aduaneira para
a sujeição das mercadorias ao regime de (Redação dada pelo Regulamento delegado
aperfeiçoamento ativo. (UE) 2020/877)

Artigo 74. o Derrogação ao cálculo do montante dos


direitos de importação aplicáveis aos
Aplicação do tratamento pautal preferen- produtos transformados no âmbito do
cial às mercadorias sujeitas ao regime de regime de aperfeiçoamento ativo
aperfeiçoamento ativo
(Artigo 86.o, n.os 3 e 4, do Código)
(Artigo 86.o, n.o 3, do Código)
1.O disposto no artigo 86.º, n.º 3, do Código
Para efeitos da aplicação do artigo 86. , n.
o o é aplicável sem um pedido do declarante
3, do Código, quando, no momento da ac ei- quando estiverem preenchidas cumulativa-
tação da declaração aduaneira de sujeição mente as seguintes condições:
das mercadorias ao regime de aperfeiçoa- a) Os produtos transformados no âmbito do
mento ativo, as mercadorias importadas pre- regime de aperfeiçoamento ativo são im-
encherem as condições para beneficiarem portados direta ou indiretamente pelo titu-
de um tratamento pautal preferencial no âm- lar da autorização em causa no praz o de
bito de contingentes pautais ou de tetos pau- um ano após a sua reexportação;
tais, essas mercadorias são elegíveis para o
tratamento pautal preferencial eventualmente b) As mercadorias teriam, no momento da
previsto relativamente a mercadorias idênti- aceitação da declaração aduaneira para
sujeição das mercadorias ao regime de
aperfeiçoamento ativo, sido objeto de

AT – Versão consolidada novembro de 2021 58


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uma medida de política agrícola ou co- Subsecção 2


mercial, de um direito anti-dumping provi- Prazo para determinar o local de consti-
sório ou definitivo, de um direito de com- tuição da dívida aduaneira
pensação, de uma medida de salvaguar-
da ou de um direito adicional resultante
da suspensão de concessões se tivessem Artigo 77. o
sido declaradas para introdução em livre
prática; (Retificado pelo Jornal Oficial n.º L 101 de
13.04.2017)
c) Não foi exigida a análise das condições
económicas em conformidade com o arti- Prazo para determinar o local de consti-
go 166.º. tuição da dívida aduaneira no âmbito do
regime de trânsito da União64
2.O disposto no artigo 86.º, n.º 3 do Código é
igualmente aplicável sem um pedido do de- (Artigo 87.o, n.o 2, do Código)
clarante quando os produtos transformados
forem obtidos a partir de mercadorias sujei- No caso de mercadorias sujeitas ao regime
tas a aperfeiçoamento ativo que teriam, no de trânsito da União, o prazo a que se refere
momento da aceitação da primeira declara- o artigo 87. o, n.o 2, do Código deve ser um
ção aduaneira para sujeição das mercadori- dos seguintes:
as ao regime de aperfeiçoamento ativo, s ido
a)Sete meses a contar da data-limite em que
objeto de um direito anti-dumping provisório
as mercadorias deveriam ter sido apresen-
ou definitivo, de um direito de compensação,
tadas na estância aduaneira de destino,
de uma medida de salvaguarda ou de um
exceto se, antes do termo desse prazo, um
direito adicional resultante da suspensão de
pedido de transferência da cobrança da
concessões se tivessem sido declaradas
dívida aduaneira tiver sido enviado à auto-
para introdução em livre prática e o caso não
ridade responsável pelo local em que, se-
estivesse abrangido pelo artigo 167.º, n.º 1,
gundo os elementos de prova obtidos pela
alíneas h), i), m) ou p), do presente regula-
autoridade aduaneira do Estado-Membro
mento.
de partida, ocorreram os factos que dão
3.Os n.ºs 1 e 2 não são aplicáveis quando as origem à constituição da dívida aduaneira,
mercadorias sujeitas ao regime de aperfei- caso em que este prazo é prorrogado no
çoamento ativo deixarem de ser objeto de máximo por um mês;
um direito anti-dumping provisório ou definiti-
b)Um mês a contar do termo do prazo para a
vo, de um direito de compensação, de uma
resposta do titular do regime a um pedido
medida de salvaguarda ou de um direito adi-
de informações necessárias para o apura-
cional resultante de uma suspensão de c on-
mento do regime, quando a autoridade
cessões aquando da constituição de uma
aduaneira do Estado-Membro de partida
dívida aduaneira para os produtos transfor-
não tiver sido notificada da chegada das
mados.
mercadorias e o titular do regime tiver for-
4.O n.º 2 não é aplicável às mercadorias de- necido informações insuficientes ou não
claradas para aperfeiçoamento ativo o mais tiver fornecido informações.
tardar em 16 de julho de 2021, se essas
mercadorias estiverem abrangidas por uma
autorização concedida antes de 16 de julho
de 2020.

64
Redação após a retificação publicada no JO n.º
L101/2017

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Artigo 78.o depósito temporário, o prazo a que se refere


o artigo 87. o, n. o 2, do Código deve ser de
Prazo para determinar o local onde a dívi- sete meses a partir do termo de qualquer
da aduaneira foi constituída no âmbito do dos seguintes prazos:
regime de trânsito em conformidade com
a Convenção TIR a)O prazo fixado para o apuramento do re-
gime especial;
(Artigo 87.o, n.o 2, do Código)
b)O prazo fixado para pôr termo à fiscaliza-
ção aduaneira de mercadorias sujeit as ao
No caso de mercadorias sujeitas ao regime regime de destino especial;
de trânsito em conformidade com a Conven-
ção Aduaneira relativa ao Transporte Inter- c)O prazo fixado para pôr termo ao depós it o
nacional de Mercadorias efetuado ao abrigo temporário;
de Cadernetas TIR (Convenção TIR), inclu-
d)O prazo fixado para pôr termo à circulação
indo quaisquer alterações posteriores, o pra-
de mercadorias sujeitas ao regime de en-
zo a que se refere o artigo 87. o, n.o 2, do Có-
treposto entre diferentes locais no território
digo é de sete meses a contar da data-limite
aduaneiro da União, nos casos em que o
em que as mercadorias deveriam ter sido
regime não tenha sido apurado.
apresentadas na estância aduaneira de des -
tino ou de saída.

Artigo 79. o

Prazo para determinar o local onde a dívi- CAPÍTULO 2


da aduaneira foi constituída no âmbito do
regime de trânsito em conformidade com Garantia referente a uma dívida aduaneira
a Convenção ATA ou a Convenção de Is- potencial ou existente
tambul

(Artigo 87.o, n.o 2, do Código) Secção 1


No caso de mercadorias sujeitas ao regime Disposições gerais
de trânsito, em conformidade com a Con-
venção Aduaneira sobre o Livrete ATA para
a Importação Temporária de Mercadorias, Artigo 81.o
celebrada em Bruxelas em 6 de dezembro
de 1961 (Convenção ATA), incluindo quais- Casos em que não é exigida qualquer ga-
quer alterações posteriores, ou com a Con- rantia para as mercadorias sujeitas ao
venção relativa à Importação Temporária regime de importação temporária
(Convenção de Istambul), incluindo quais- (Artigo 89. o, n.o 8, alínea c), do Código)
quer alterações posteriores, o prazo referido
no artigo 87. o, n. o 2, do Código é de sete A sujeição das mercadorias ao regime de
meses a contar da data em que as mercado- importação temporária não está subordinada
rias deveriam ter sido apresentadas na es-
à prestação de uma garantia, nos seguintes
tância aduaneira de destino. casos:
a)Quando a declaração aduaneira pode ser
Artigo 80.o efetuada verbalmente ou através de qual-
Prazo para determinar o local de consti- quer outro ato referido no artigo 141. o;
tuição da dívida aduaneira em casos que b)No caso de matérias utilizadas no tráfego
não sejam de trânsito internacional por companhias aéreas, ma-
rítimas ou de caminhos de ferro ou pres t a-
(Artigo 87.o, n.o 2, do Código) dores de serviços postais, desde que es-
sas matérias sejam claramente ident ific a-
Para as mercadorias sujeitas a um regime das por uma marcação;
especial diferente do regime de trânsito ou
para as mercadorias que se encontrem em c)No caso de embalagens importadas vazi-

AT – Versão consolidada novembro de 2021 60


Ato Delegado – Código Aduaneiro da União
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as, desde que ostentem marcas indeléveis Artigo 83. o


e inamovíveis;
(Alterado pelo Regulamento delegado (UE)
d)Sempre que o anterior titular da autoriza- n.º 2018/1063)
ção de importação temporária tenha decla-
rado as mercadorias para o regime de im- Formas de garantia que não sejam um
portação temporária em conformidade com depósito em numerário ou um compro-
o artigo 136. o ou com o artigo 139. o e es- misso assumido por uma entidade garan-
sas mercadorias sejam subsequentemente te
sujeitas ao regime de importação temporá-
ria para o mesmo fim. (Artigo 92.o, n.o 1, alínea c), do Código)

1. As formas de garantia que não sejam um


Artigo 82. o depósito em numerário ou um compromis so
assumido por uma entidade garante são as
(Alterado pelo Regulamento delegado (UE)
seguintes:
n.º 2018/1063)
a)Constituição de hipoteca, de dívida imobili-
Garantia sob a forma de um compromisso ária, de consignação de rendimentos ou de
de uma entidade garante outro direito equiparado a um direito relat i-
vo a bens imóveis;
(Artigo 94.o, artigo 22. o, n.o 4, e artigo 6. o,
n.o 3, alínea a), do Código) b)Cessão de créditos, constituição de penhor
com ou sem posse nomeadamente sobre
1. Quando a garantia for prestada sob a for- mercadorias, títulos ou créditos, sobre c a-
ma de um compromisso de uma entidade dernetas de poupança ou inscrição como
garante e puder ser utilizada em mais do que credor da dívida pública do Estado;
um Estado-Membro, a entidade garante deve
c)Constituição de solidariedade passiva con-
indicar um domicílio ou designar um manda-
vencional, para o montante total da dívida,
tário em cada um dos Estados-Membros em
por terceiro aprovado para o efeito pelas
que a garantia possa ser utilizada.
autoridades aduaneiras ou entrega de letra
2. A revogação da aprovação da entidade de câmbio cujo pagamento é garantido por
garante ou do compromisso da entidade ga- essa pessoa;
rante produz efeitos no 16. o dia seguinte à
d)Depósito em numerário ou outros meios de
data em que a decisão de revogação for re-
pagamento considerados equivalentes,
cebida ou se considera ter sido recebida pela
exceto em euros ou na moeda do Est ado-
entidade garante. Membro onde a garantia é exigida;
3. A rescisão do compromisso pela entidade
e)Participação através do pagamento de
garante produz efeitos no 16. o dia seguinte à
uma contribuição num sistema de garantia
data em que a rescisão for notificada pela
geral gerido pelas autoridades aduaneiras.
entidade garante à estância aduaneira em
que a garantia foi prestada. 2. As formas de garantia referidas no n. o 1
não devem ser aceites para a sujeição das
4. Sempre que uma garantia que cubra uma
mercadorias ao regime de trânsito da União.
única operação (garantia isolada) for pres t a-
da sob a forma de títulos, pode ser feita por 3. As autoridades aduaneiras aceitam as
meios que não sejam técnicas de proces sa- formas de garantia a que se refere o n. o 1 na
mento eletrónico de dados. medida em que essas formas de garantia
forem aceites ao abrigo do direito nacional. 66
5. Os requisitos comuns aplicáveis em maté-
ria de dados ao compromisso da entidade
garante para prestar uma garantia isolada,
uma garantia isolada sob a forma de títulos
ou uma garantia global são estabelecidos
nos anexos 32-01, 32-02 e 32-03, respeti- Secção 2
vamente. 65 Garantia global e dispensa de garantia

65 66
Aditado pelo Regulamento (UE) n.º 2018/1063 Redação dada pelo Regulamento (UE) n.º 2018/1063

AT – Versão consolidada novembro de 2021 61


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Artigo 84.o promissos tendo em conta a natureza e o


volume da atividade comercial, incluindo
(Retificado pelo Jornal Oficial n.º L 101 de
não ter ativos líquidos negativos, salvo em
13.04.2017 e alterado pelo Regulamento
casos em que estes podem ser cobertos;
delegado (UE) n.º 2018/1118)
Redução do nível da garantia global e f) suprimida 69
dispensa de garantia 67 2. É concedida uma autorização de utilização
de uma garantia global de montante reduzido
(Artigo 95. , n. 2, do Código)
o o
a 30 % do montante de referência sempre
que o requerente demonstrar que cumpre as
1. É concedida uma autorização de utilização seguintes condições:
de uma garantia global de montante reduzido
a 50 % do montante de referência sempre a)O requerente mantém um sistema contabi-
que o requerente demonstrar que cumpre as lístico compatível com os princípios de
seguintes condições: contabilidade geralmente aceites e aplica-
dos no Estado-Membro em que é mant ida
a)O requerente mantém um sistema contabi- a contabilidade, permite o controlo adua-
lístico compatível com os princípios de
neiro por auditoria e mantém um registo
contabilidade geralmente aceites e aplica- histórico dos dados que fornece uma pist a
dos no Estado-Membro em que é mant ida de auditoria desde o momento em que os
a contabilidade, permite o controlo adua-
dados entram no ficheiro;
neiro por auditoria e mantém um registo
histórico dos dados que fornece uma pist a b)O requerente tem uma organização admi-
de auditoria desde o momento em que os nistrativa que corresponde ao tipo e à di-
dados entram no ficheiro; mensão da empresa e que é adequada à
gestão dos fluxos de mercadorias, e dis-
b)O requerente tem uma organização admi- põe de um sistema de controlos internos
nistrativa que corresponde ao tipo e à di- capaz de prevenir, detetar e corrigir erros e
mensão da empresa e que é adequada à de prevenir e detetar transações ilegais ou
gestão dos fluxos de mercadorias, e dis- irregulares;
põe de um sistema de controlos internos
capaz de prevenir, detetar e corrigir erros e c)O requerente garante que os trabalhadores
de prevenir e detetar transações ilegais ou recebem instruções no sentido de informa-
irregulares; rem as autoridades aduaneiras sempre
que se detetem dificuldades no cumpri-
c)O requerente não é objeto de qualquer mento das exigências, e estabelece os
processo de insolvência; 68 procedimentos para informar as autorida-
d)Durante os últimos três anos anteriores à des aduaneiras dessas dificuldades;
apresentação do pedido, o requerente
d)O requerente não é objeto de qualquer
cumpriu as suas obrigações financeiras no
processo de insolvência; 70
que respeita aos pagamentos de direitos
aduaneiros e quaisquer outros direitos, e)Durante os últimos três anos anteriores à
impostos ou encargos cobrados na impor- apresentação do pedido, o requerente
tação ou exportação ou relacionados c om cumpriu as suas obrigações financeiras no
a importação ou exportação de mercadori- que respeita aos pagamentos de direitos
as; aduaneiros e quaisquer outros direitos,
impostos ou encargos cobrados na impor-
e)O requerente demonstra, com base nos tação ou exportação ou relacionados c om
registos e nas informações disponíveis a importação ou exportação de mercadori-
para os últimos três anos anteriores à as;
apresentação do pedido, que tem capaci-
dade financeira suficiente para cumprir as f) O requerente demonstra, com base nos
suas obrigações e respeitar os seus c om- registos e nas informações disponíveis
para os últimos três anos anteriores à
67
Redação após a retificação publicada no JO n.º
69
L101/2017 Pelo Regulamento (UE) n.º 2018/1118
68 70
Redação após a retificação publicada no JO n.º Redação após a retificação publicada no JO n.º
L101/2017 L101/2017

AT – Versão consolidada novembro de 2021 62


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apresentação do pedido, que tem capaci- que se detetem dificuldades no cumpri-


dade financeira suficiente para cumprir as mento das exigências, e estabelece os
suas obrigações e respeitar os seus c om- procedimentos para informar as autorida-
promissos tendo em conta a natureza e o des aduaneiras dessas dificuldades;
volume da atividade comercial, incluindo
não ter ativos líquidos negativos, salvo em h)O requerente dispõe das medidas de segu-
rança adequadas para proteger o seu sis-
casos em que estes podem ser cobertos;
tema informático contra o acesso não auto-
g)suprimida 71 rizado e para proteger a sua documenta-
ção;
3. É concedida uma dispensa de garantia
sempre que o requerente demonstrar que i) O requerente não é objeto de qualquer
cumpre as seguintes exigências: processo de insolvência; 72
a)O requerente mantém um sistema contabi- j) Durante os últimos três anos anteriores à
lístico compatível com os princípios de apresentação do pedido, o requerente
contabilidade geralmente aceites e aplica- cumpriu as suas obrigações financeiras no
dos no Estado-Membro em que é mant ida que respeita aos pagamentos de direitos
a contabilidade, permite o controlo adua- aduaneiros e quaisquer outros direitos,
neiro por auditoria e mantém um registo impostos ou encargos cobrados na impor-
histórico dos dados que fornece uma pist a tação ou exportação ou relacionados c om
de auditoria desde o momento em que os a importação ou exportação de mercadori-
dados entram no ficheiro; as;
b)O requerente permite à autoridade adua- k)O requerente demonstra, com base nos
neira o acesso físico aos seus sistemas registos e nas informações disponíveis
contabilísticos, bem como, se for caso dis- para os últimos três anos anteriores à
so, aos seus registos comerciais e de apresentação do pedido, que tem capaci-
transporte; dade financeira suficiente para cumprir as
suas obrigações e respeitar os seus c om-
c)O requerente dispõe de um sistema logís - promissos tendo em conta a natureza e o
tico que identifica as mercadorias como
volume da atividade comercial, incluindo
mercadorias UE ou mercadorias não-UE e
não ter ativos líquidos negativos, salvo em
indica, se for caso disso, a sua localização;
casos em que estes podem ser cobertos;
d)O requerente tem uma organização admi-
l) suprimida; 73
nistrativa que corresponde ao tipo e à di-
74
mensão da empresa e que é adequada à 3-A. Ao verificar se o requerente tem capa-
gestão dos fluxos de mercadorias, e dis- cidade financeira suficiente para efeitos da
põe de um sistema de controlos internos concessão de uma autorização de utilização
capaz de prevenir, detetar e corrigir erros e de uma garantia global de montante reduzido
de prevenir e detetar transações ilegais ou ou de uma dispensa de garantia, como exi-
irregulares; gido pelo n..º1, alínea e), n.º 2, alínea f) e n. º
3, alínea k), as autoridades aduaneiras de-
e)Se for caso disso, o requerente dis põe de
vem ter em conta a capacidade do requeren-
procedimentos satisfatórios que permit em
te para cumprir as suas obrigações de pa-
gerir as licenças e autorizações concedi- gamento das suas dívidas aduaneiras e ou-
das em conformidade com as medidas de
tras imposições que possam vir a ser const i-
política comercial ou com o comércio de
tuídas, não cobertas por essa garantia.
produtos agrícolas;
Caso se justifique, as autoridades aduanei-
f) O requerente dispõe de procedimentos ras podem ter em conta o risco de constitui-
satisfatórios de arquivo dos seus registos e
ção de dívidas aduaneiras e de outras impo-
informações e de proteção contra a perda
sições, atendendo ao tipo e ao volume das
de informações;
atividades comerciais de caráter aduaneiro
g)O requerente garante que os trabalhadores
recebem instruções no sentido de informa-
rem as autoridades aduaneiras sempre 72
Redação após a retificação publicada no JO n.º
L101/2017
73
Pelo Regulamento n.º 2018/1118
71 74
Pelo Regulamento n.º 2018/1118 Inserido pelo Regulamento n.º 2018/1118

AT – Versão consolidada novembro de 2021 63


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do requerente e ao tipo de mercadorias para do Código, devem, no prazo de três anos a


as quais a garantia é exigida. contar da data de admissão da declaração
de trânsito, notificar a entidade garante de
3-B. Se a condição relativa à capacidade
que é ou pode ser obrigada a efetuar o pa-
financeira suficiente já tiver sido avaliada
gamento da dívida por que é responsável em
como uma modalidade de aplicação do crité-
relação à operação de trânsito da União em
rio referido no artigo 39.º, alínea c), do Códi-
causa.
go, as autoridades aduaneiras apenas verifi-
cam se a situação financeira do requerente 3. A entidade garante fica desonerada das
justifica a concessão de uma autorização de suas obrigações sempre que uma das notifi-
utilização de uma garantia global de montan- cações previstas nos n. os 1 e 2 não tiver sido
te reduzido ou de uma dispensa de garantia. efetuada nos prazos previstos.
75
4. Quando for efetuada uma das notifica-
4. Se o requerente estiver estabelecido há ções, a entidade garante deve ser informada
menos de três anos, o cumprimento das da cobrança da dívida aduaneira ou do apu-
condições previstas no n. o 1, alínea d) e e), ramento do regime.
no n. o 2, alínea e) e f), e no n.o 3, alínea j) e
K), é verificada com base nos registos e in- 5. Os requisitos comuns em matéria de da-
dos para a notificação a que se refere o n. o 1
formações disponíveis. 76
constam do anexo 32-04.
Os requisitos comuns em matéria de dados
para a notificação a que se refere o n. o 2
Secção 3 constam do anexo 32-05.
(Retificado pelo Jornal Oficial n.º L 101 de
13.04.2017) 6. Em conformidade com o artigo 6. o, n.o 3,
Disposições relativas ao regime de trânsi- alínea a), do Código, a notificação a que se
to da União e ao regime previsto na Con- refere os n. os 1 e 2, pode ser enviada por
venção de Istambul e na Convenção meios que não sejam técnicas de proces sa-
ATA 77 mento eletrónico de dados.

Artigo 86. o
Artigo 85. o
Pedido de pagamento a uma associação
Desoneração das obrigações da entidade garante relativamente a mercadorias co-
garante no âmbito do regime de trânsito bertas pelo livrete ATA e notificação de
da União não apuramento de livretes CPD a uma
associação garante ao abrigo do regime
(Artigo 6.o, n.o 2, artigo 6.o, n.o 3, alínea a), da Convenção ATA ou da Convenção de
e artigo 98.o do Código) Istambul
1. Se o regime de trânsito da União não for (Artigo 6.o, n.o 2, artigo 6.o, n.o 3, alínea a),
apurado, as autoridades aduaneiras do Es- e artigo 98.o do Código)
tado-Membro de partida devem, no prazo de
nove meses a contar da data-limite fixada 1. Em caso de incumprimento de uma das
para a apresentação das mercadorias na obrigações decorrentes do livrete ATA ou do
estância aduaneira de destino, notificar a livrete CPD, as autoridades aduaneiras de-
entidade garante do não apuramento do re- vem proceder à regularização dos títulos de
gime. importação temporária (pedido de pagamen-
to a uma associação garante ou notificação
2. Se o regime de trânsito da União não for
apurado, as autoridades aduaneiras, deter- de não quitação, respetivamente) em con-
minadas em conformidade com o artigo 87. o formidade com os artigos 9. o, 10. o e 11. o do
anexo A da Convenção de Istambul ou, se
for caso disso, em conformidade com os ar-
75
Inserido pelo Regulamento n.º 2018/1118 tigos 7. o, 8.o e 9. o da Convenção ATA.
76
Redação dada pelo Regulamento n.º 2018/1118
77
Redação após a retificação publicada no JO n.º 2. O montante dos direitos de importação e
L101/2017 impostos resultantes do pedido de pagamen-

AT – Versão consolidada novembro de 2021 64


Ato Delegado – Código Aduaneiro da União
______________________________________________________________________________________

to a uma associação garante é calculado Dispensa de notificação da dívida adua-


através de um modelo de formulário de tribu- neira
tação.
(Artigo 102. o, n.o 1, alínea d), do Código)
3. Os requisitos comuns em matéria de da-
dos para pedido de pagamento a uma as s o- 1. As autoridades aduaneiras podem renun-
ciação garante a que se refere o n. o 1 c ons - ciar a notificar uma dívida aduaneira consti-
tam do anexo 33-01. tuída por incumprimento na aceção dos art i-
4. Os requisitos comuns em matéria de da- gos 79. o ou 82. o do Código quando o mon-
dos para a notificação de não quitação dos tante dos direitos de importação ou de expor-
livretes CPD a que se refere o n. o 1 constam tação em causa seja inferior a 10 EUR.
do anexo 33-02. 2. Caso a dívida aduaneira tenha sido notifi-
5. Em conformidade com o artigo 6. o, n.o 3, cada inicialmente com um montante de direi-
alínea a), do Código, o pedido de pagamento tos de importação ou de exportação inferior
a uma associação garante e a notificação de ao montante dos direitos de importação ou
não quitação dos livretes CPD podem ser de exportação devidos, as autoridades adu-
enviados à associação garante em causa por aneiras podem renunciar a notificar a dívida
meios que não sejam técnicas de proces sa- aduaneira correspondente à diferença entre
mento eletrónico de dados. esses montantes desde que esta seja inferior
a 10 EUR.
3. O limite de 10 EUR imposto nos n. os 1 e 2
CAPÍTULO 3 aplica-se a todas as ações de cobrança.
Cobrança e pagamento dos direitos e re-
embolso e dispensa de pagamento do Secção 2
montante dos direitos de importação e de
exportação Pagamento do montante dos direitos de
importação ou de exportação

Secção 1 Artigo 89.o


Determinação do montante dos direitos
de importação ou de exportação, notifica- Suspensão do prazo de pagamento em
ção da dívida aduaneira e registo de li- caso de pedido de dispensa de pagamen-
quidação to
(Artigo 108.o, n.o 3, alínea a), do Código)

Subsecção 1 1. As autoridades aduaneiras devem sus-


Notificação da dívida aduaneira e pedido pender o prazo de pagamento do montante
de pagamento à associação garante dos direitos de importação ou de exportação
correspondente a uma dívida aduaneira até
terem tomado uma decisão sobre o pedido
de dispensa de pagamento, desde que este-
Artigo 87. o
jam preenchidas as seguintes condições:
Meios de notificação da dívida aduaneira a)Caso tenha sido apresentado um pedido
de dispensa do pagamento ao abrigo do
(Artigo 6.o, n.o 3, alínea a), do Código) artigo 118. o, 119. o ou 120. o do Código, as
condições estabelecidas no artigo aplicável
A notificação da dívida aduaneira nos termos são suscetíveis de ser preenchidas;
do artigo 102. o do Código pode ser efet uada
por meios que não sejam técnicas de pro- b)Caso tenha sido apresentado um pedido
cessamento eletrónico de dados. de dispensa do pagamento ao abrigo do
artigo 117. o do Código, as condições esta-
belecidas no artigo 117. o e no artigo 45. o,
Artigo 88. o n. o 2, do Código são suscetíveis de ser
preenchidas.

AT – Versão consolidada novembro de 2021 65


Ato Delegado – Código Aduaneiro da União
______________________________________________________________________________________

2. Quando as mercadorias objeto de um pe- 79. o, n.o 3, alínea b) ou c), do Código;


dido de dispensa de pagamento deixarem de
se encontrar sob fiscalização aduaneira no b)O montante dos direitos de importação ou
de exportação em causa foi notificado ao
momento da apresentação do pedido, deve
devedor a que se refere a alínea a), em
ser prestada uma garantia.
conformidade com o artigo 102. o do Códi-
3. Em derrogação do n. o 2, as autoridades go;
aduaneiras não devem exigir uma garantia
c)A pessoa referida no artigo 79. o, n.o 3, alí-
se se comprovar que a prestação de uma
nea a), do Código não é considerada um
garantia seria suscetível de causar ao deve-
devedor, em conformidade com o artigo
dor graves dificuldades de ordem económica
79. o, n. o 3, alínea b), ou c), do Código e
ou social.
não existe ato fraudulento nem negligência
manifesta imputáveis a essa pessoa;
Artigo 90.o
2. A suspensão fica subordinada à emissão,
Suspensão do prazo de pagamento no pela pessoa que beneficia da sua conces-
caso de mercadorias que devam ser con- são, de uma garantia correspondente ao
fiscadas, inutilizadas ou abandonadas a montante dos direitos de importação ou de
favor do Estado exportação em causa, exceto em qualquer
das seguintes situações:
(Artigo 108.o, n.o 3, alínea b), do Código)
a)Já existir uma garantia que cubra a totali-
dade do montante dos direitos de import a-
As autoridades aduaneiras devem suspender ção ou de exportação e a entidade garante
o prazo de pagamento do montante dos di- não tiver sido desonerada das suas obri-
reitos de importação ou de exportação cor- gações;
respondente a uma dívida aduaneira caso as
mercadorias estejam ainda sob fiscaliz ação b)Ficar comprovado, com base numa avalia-
aduaneira e devam ser confiscadas, inutili- ção documentada, que o requisito de cons-
zadas ou abandonadas a favor do Estado e tituição de uma garantia seria suscetível de
as autoridades aduaneiras considerem que causar ao devedor graves dificuldades de
as condições para o confisco, a inut ilizaç ão ordem económica ou social.
ou o abandono são suscetíveis de serem 3. A duração da suspensão está limitada a
preenchidas, até ser tomada a decisão final um ano. Todavia, esse período pode ser
sobre o seu confisco, a inutilização ou o
prorrogado pelas autoridades aduaneiras por
abandono. motivos justificados.

Artigo 91. o

Suspensão do prazo de pagamento no


caso de constituição de dívidas aduanei-
ras por incumprimento
(Artigo 108.o, n.o 3, alínea c), do Código)

1. As autoridades aduaneiras devem sus-


pender o prazo de pagamento, pela pessoa
referida no artigo 79. o, n. o 3, alínea a), do
Código, do montante dos direitos de impor-
tação ou de exportação correspondente a
uma dívida aduaneira sempre que uma dívi-
da aduaneira for constituída por incumpri-
mento, na aceção do artigo 79. o do Código,
desde que estejam preenchidas as seguintes
condições:
a)Pelo menos um outro devedor tenha sido
identificado em conformidade com o artigo Secção 3

AT – Versão consolidada novembro de 2021 66


Ato Delegado – Código Aduaneiro da União
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Reembolso e dispensa de pagamento Meios de notificação da decisão de reem-


bolso ou de dispensa do pagamento

Subsecção 1 (Artigo 6. o, n.o 3, alínea a), do Código)


(Retificado pelo Jornal Oficial n.º L 101 de
13.04.2017) A decisão sobre o reembolso ou a dis pensa
do pagamento dos direitos de importação ou
Disposições gerais e procedimento78 de exportação pode ser notificada à pes s oa
em causa por meios que não sejam técnicas
de processamento eletrónico de dados.
Artigo 92. o

Pedido de reembolso ou de dispensa do Artigo 95. o


pagamento
Requisitos comuns em matéria de dados
(Artigo 6.o, n.o 3, alínea a), artigo 22. o, n.o relativos às formalidades caso as merca-
1, e artigo 103. o do Código) dorias se encontrem noutro Estado-
Membro
1. Em derrogação do terceiro parágrafo do
artigo 22. o, n.o 1, do Código, o pedido de re- (Artigo 6.o, n.o 2, do Código)
embolso ou de dispensa de pagament o dos
direitos de importação ou de exportação a Os requisitos comuns em matéria de dados
que se refere o artigo 116. o do Código é para a resposta ao pedido de informações
apresentado à autoridade aduaneira compe- respeitante ao cumprimento das formalida-
tente do Estado-Membro onde a dívida adu- des nos casos em que o pedido de reembol-
aneira foi notificada. so ou de dispensa do pagamento se refere a
mercadorias que se encontrem no território
2. O pedido a que se refere o n. o 1 pode s er de um Estado-Membro diferente daquele em
efetuado por meios que não sejam téc nic as que a dívida aduaneira tiver sido notificada
de processamento eletrónico de dados, em constam do anexo 33-07.
conformidade com as disposições do Esta-
do-Membro em causa.
Artigo 96.o
Artigo 93.o Meios para enviar informações sobre o
cumprimento das formalidades caso as
Informações suplementares caso as mer- mercadorias se encontrem noutro Estado-
cadorias se encontrem noutro Estado- Membro
Membro
(Artigo 6.o, n.o 3, alínea a), do Código)
(Artigo 6.o, n.o 2, e artigo 6.o, n.o 3, alínea
a), do Código) A resposta referida no artigo 95. o pode ser
enviada por meios que não sejam técnicas
Os requisitos comuns em matéria de dados de processamento eletrónico de dados.
para o pedido de informações suplementares
nos casos em que as mercadorias se encon-
trem noutro Estado-Membro constam do
anexo 33-06.
O pedido de informações suplementares a
que se refere o primeiro parágrafo pode ser
efetuado por meios que não sejam téc nic as
de processamento eletrónico de dados.

Artigo 94. o

78
Redação após a retificação publicada no JO n.º
L101/2017
Artigo 97. o

AT – Versão consolidada novembro de 2021 67


Ato Delegado – Código Aduaneiro da União
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(Retificado pelo Jornal Oficial n.º L 101 de 125.º do Regulamento de Execução (UE)
13.04.2017 e dada nova redacção pelo Re- 2015/2447, ou em conformidade com o
gulamento (UE) n.º 2018/1063) acordo preferencial em causa, o prazo pa-
Prorrogação do prazo para a tomada de ra tomar a decisão sobre o reembolso ou a
decisão de reembolso ou de dispensa de dispensa do pagamento pode ser prorro-
pagamento gado pelo período de duração da verifica-
ção conforme referido nos artigos 109.º,
(Artigo 22.o, n.o 3, do Código) 110.º ou 125.º do Regulamento de Ex ecu-
ção (UE) 2015/2447 ou pelo acordo prefe-
1. Caso seja aplicável o artigo 116.º, n.º 3, rencial em causa e, em qualquer caso,
primeiro parágrafo, do Código ou o artigo num prazo não superior a 15 meses a con-
116.º, n.º 3, segundo parágrafo, alínea b), do tar da data em que o pedido foi enviado; e
Código, o prazo para tomar a decisão s obre c)Se a decisão sobre o reembolso ou a dis -
o reembolso ou a dispensa de pagamento pensa de pagamento depender do result a-
deve ser suspenso até ao momento em que do de um procedimento de consulta dest i-
o Estado-Membro em causa tiver recebido a nado a garantir, ao nível da União, a corre-
notificação da decisão da Comissão ou a ta e uniforme classificação pautal ou a de-
notificação, pela Comissão, da devolução terminação da origem das mercadorias em
dos documentos do processo pelas razões causa, em conformidade com o artigo 23.º,
previstas no artigo 98.º, n.º 6 do presente n.º 2, do Regulamento de Execução (UE)
regulamento. 2015/2447, o prazo para tomar a decisão
2. Caso seja aplicável o artigo 116.º, n.º 3, sobre o reembolso ou a dispensa do pa-
segundo parágrafo, alínea b), do Código, o gamento pode ser prorrogado por um perí-
prazo para tomar a decisão sobre o reem- odo que termina, o mais tardar, 30 dias
bolso ou a dispensa de pagamento deve s er após a notificação, pela Comissão, da reti-
suspenso até ao momento em que o Estado- rada da suspensão da adoção de decisões
Membro em causa tiver recebido a notifica- IPV e IVO, como previsto no artigo 23.º, n.º
ção da decisão da Comissão sobre o caso 3, daquele regulamento de execução.
em que se apresentem elementos de facto e
de direito comparáveis.
3. Caso a decisão sobre o reembolso ou a Subsecção 2
dispensa do pagamento possa ser afetada Decisões a adotar pela Comissão
pelo resultado de um dos seguintes proce-
dimentos administrativos ou processos judi-
ciais pendentes, o prazo para tomar a deci- Artigo 98.o
são sobre o reembolso ou a dispensa do pa-
Transmissão do processo à Comissão
gamento pode, com o acordo do requerente,
para que seja tomada uma decisão
ser alargado da seguinte forma:
a)Se um caso em que se apresentem ele- (Artigo 116. o, n.o 3, do Código)
mentos de facto e de direito comparáveis
estiver pendente no Tribunal de Justiça da 1. O Estado-Membro deve notificar a pessoa
União Europeia, em conformidade com o em causa da sua intenção de transmitir o
artigo 267. o do Tratado sobre o Funciona- processo à Comissão antes da trans miss ão
mento da União Europeia, o prazo para e fixar à pessoa em causa um prazo de 30
tomar a decisão sobre o reembolso ou a dias para assinar uma declaração que c om-
dispensa do pagamento pode ser prorro- prove que tomou conhecimento do process o
gado por um período que termine, o mais e que indique que nada tem a acrescentar ou
tardar, 30 dias após a data de prolação do que acrescente qualquer dado que lhe pare-
acórdão do Tribunal de Justiça; ça importante para figurar no mesmo. Quan-
do a pessoa em causa não apresentar es sa
b)Se a decisão sobre o reembolso ou a dis - declaração no referido prazo de 30 dias,
pensa de pagamento depender do result a- considera-se que tomou conhecimento do
do de um pedido de verificação a posteriori processo e que nada tem a acrescentar.
da prova de origem preferencial em con-
formidade com os artigos 109.º, 110.º ou 2. Sempre que um Estado-Membro transmitir
um processo à Comissão para que seja to-

AT – Versão consolidada novembro de 2021 68


Ato Delegado – Código Aduaneiro da União
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mada uma decisão nos casos a que se refe- Artigo 99.o


re o artigo 116. o, n.o 3, do Código, o proc es -
so deve incluir, pelo menos, os seguintes Direito de o interessado ser ouvido
elementos:
(Artigo 116. o, n.o 3, do Código)
a) Um resumo do caso;
1. Sempre que tencione tomar uma dec is ão
b) Informações pormenorizadas que demons-
desfavorável nos casos referidos no artigo
trem que estão preenchidas as condições
impostas pelo artigo 119. o ou 120. o do Có- 116. o, n. o 3, do Código, a Comissão deve
digo; comunicar as suas objeções por escrito ao
interessado, indicando todos os documentos
c) A declaração referida no n. o 1 ou uma de- e informações em que fundamenta as referi-
claração pelo Estado-Membro que com- das objeções. A Comissão informa o interes-
prove que a pessoa em causa é conside- sado do seu direito de ter acesso ao proces -
rada como tendo tomado conhecimento do so.
processo e nada tem a acrescentar.
2. A Comissão deve informar o Estado-
3. A Comissão acusa a receção do processo Membro em causa da sua intenção e do en-
ao Estado-Membro em causa logo que o re- vio da comunicação a que se refere o n. o 1.
ceba.
3. O interessado deve ter a possibilidade de
4. A Comissão disponibiliza a todos os Est a- manifestar o seu ponto de vista por escrit o à
dos-Membros uma cópia do resumo do caso Comissão no prazo de 30 dias a contar da
referido no n. o 2, alínea a), no prazo de 15 data em que tiver recebido a comunicação
dias a contar da data em que tiver recebido o referida no n. o 1.
processo.
5. Se as informações transmitidas pelo Esta- Artigo 100. o
do-Membro não forem suficientes para que a
Comissão tome uma decisão, a Comissão Prazos
pode solicitar informações complementares
ao Estado-Membro. (Artigo 116.o, n.o 3, do Código)

6. A Comissão devolve o processo ao E s ta- 1. A Comissão deve decidir se o reembolso


do-Membro e o processo é considerado co- ou a dispensa do pagamento se justificam ou
mo não tendo sido apresentado à Comissão, não no prazo de nove meses a contar da
em qualquer dos seguintes casos: data em que tiver recebido o processo referi-
a)O processo está manifestamente incom- do no artigo 98. o, n.o 1.
pleto uma vez que não contém nenhum 2. Quando a Comissão considerar neces sá-
dado suscetível de justificar o seu exame rio solicitar informações adicionais ao E s ta-
pela Comissão; do-Membro, como previsto no artigo 98. o, n. o
b)Nos termos do artigo 116. o, n.o 3, segundo 5, o prazo referido no n. o 1 é prorrogado pelo
parágrafo, do Código, o processo não de- mesmo período que o decorrido entre a dat a
veria ter sido apresentado à Comissão; em que a Comissão enviou o pedido de in-
formações complementares e a data em que
c)O Estado-Membro transmite à Comissão recebeu estas informações. A Comissão no-
novos dados de natureza a alterar subs- tifica o interessado da prorrogação.
tancialmente a apresentação factual ou a
apreciação jurídica do caso enquanto a 3. Sempre que a Comissão proceder a inves-
Comissão está ainda a examinar o proces- tigações para tomar uma decisão, o prazo
so. referido no n. o 1 é prorrogado pelo período
necessário à realização dessas investiga-
ções. A prorrogação não deve exceder nove
meses. A Comissão notifica o Estado-
Membro e o interessado da data de início e
de encerramento das investigações.
4. Sempre que a Comissão tencione tomar
uma decisão desfavorável na aceção do arti-

AT – Versão consolidada novembro de 2021 69


Ato Delegado – Código Aduaneiro da União
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go 99. o, n. o 1, o prazo referido no n. o 1 é CAPÍTULO 4


prorrogado por 30 dias. Extinção da dívida aduaneira

Artigo 101. o
Artigo 103. o
Notificação da decisão
Incumprimentos sem qualquer efeito
(Artigo 116. o, n.o 3, do Código) significativo sobre o correto funciona-
mento de um regime aduaneiro
1. A Comissão notifica da sua decisão o E s-
tado-Membro em causa o mais rapidamente (Artigo 124. o, n.o 1, alínea h), subalínea i),
possível e, em qualquer caso, no prazo de do Código)
30 dias após o termo do prazo previsto no
artigo 100. o, n.o 1. As situações seguintes são consideradas
incumprimentos sem qualquer efeito signifi-
2. A autoridade aduaneira competente para cativo sobre o correto funcionamento do re-
tomar a decisão emite uma decisão com ba- gime aduaneiro:
se na decisão da Comissão notificada nos
termos do n. o 1. a)Ultrapassagem de um prazo por um perío-
do de tempo que não seja mais longo que
O Estado-Membro a que pertence a autori- a prorrogação do prazo que teria sido con-
dade aduaneira competente para tomar a cedida se essa prorrogação tivesse sido
decisão transmite a correspondente informa- solicitada;
ção à Comissão, através do envio de uma
cópia da decisão em causa. b)Quando tenha sido constituída uma dívida
aduaneira relativamente às mercadorias
3. Quando a decisão respeitante aos c asos sujeitas a um regime especial ou em depó-
referidos no artigo 116. o, n.o 3, do código for sito temporário por força do artigo 79. o, n. o
favorável ao interessado, a Comissão pode 1, alínea a) ou c), do Código e essas mer-
determinar as condições em que as autori- cadorias tenham sido posteriormente intro-
dades aduaneiras devem reembolsar ou dis - duzidas em livre prática;
pensar do pagamento de direitos nos c asos
em que se apresentem elementos de facto e c)Caso a fiscalização aduaneira tenha sido
de direito comparáveis. posteriormente restabelecida para merca-
dorias que não sejam formalmente parte
integrante de um regime de trânsito, mas
Artigo 102.o que anteriormente estavam em depósito
(Retificado pelo Jornal Oficial n.º L 101 de temporário ou estavam sujeitas a um regi-
13.04.2017) me especial juntamente com mercadorias
formalmente sujeitas a esse regime de
Consequências da falta de tomada de de-
trânsito;
cisão ou de notificação da mesma
d)No caso de mercadorias sujeitas a um re-
(Artigo 116. o, n.o 3, do Código) gime especial distinto do regime de trânsito
ou zonas francas ou no caso de merc ado-
Se a Comissão não tomar uma decisão no rias que se encontrem em depósito tempo-
prazo previsto no artigo 100. o ou não notificar rário, quando tiver sido cometido um erro
qualquer decisão ao Estado-Membro em relativamente às informações constantes
causa no prazo previsto no artigo 101. o, n.o da declaração aduaneira de apuramento
1, a autoridade aduaneira competente para do regime ou que põe termo ao depósito
tomar a decisão deve tomar uma decisão temporário, desde que esse erro não tenha
favorável ao interessado. 79 qualquer impacto sobre o apuramento do
regime ou sobre o termo do depósito t em-
porário;
e)Caso tenha sido constituída uma dívida
aduaneira por força do artigo 79. o, n. o 1,
79
Redação após a retificação publicada no JO n.º alínea a) ou b), do Código, desde que o
L101/2017
interessado informe as autoridades adua-

AT – Versão consolidada novembro de 2021 70


Ato Delegado – Código Aduaneiro da União
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neiras competentes do incumprimento an- TÍTULO IV


tes de o montante da dívida aduaneira ter MERCADORIAS INTRODUZIDAS NO TER-
sido notificado ou as autoridades aduanei- RITÓRIO ADUANEIRO DA UNIÃO
ras o terem informado de que tencionam
efetuar um controlo.
CAPÍTULO 1
Declaração sumária de entrada

Artigo 104. o
(Alterado pelos Regulamentos delegados
(UE) 2016/341 e 2020/877)
Dispensa da obrigação de apresentar uma
declaração sumária de entrada

(Artigo 127.o, n.o 2, alínea b), do Código)

1. É dispensada a apresentação de uma de-


claração sumária de entrada no que respeita
às seguintes mercadorias:
a) Energia elétrica;
b) Mercadorias que entrem por canalização
(conduta);
c)Envios de correspondência;
d) O recheio da casa, na aceção do artigo
2. o, n.o 1, alínea d), do Regulamento (CE )
n. o 1186/2009 do Conselho, de 16 de no-
vembro de 2009, relativo ao estabeleci-
mento do regime comunitário das franqui-
as aduaneiras 80, desde que não seja
transportado ao abrigo de um contrat o de
transporte;
e) Mercadorias para as quais é permitida
uma declaração aduaneira verbal, em
conformidade com o artigo 135. o e com o
artigo 136. o, n.o 1, desde que não sejam
transportadas ao abrigo de um contrato de
transporte;
f) Mercadorias referidas no artigo 138. o, alí-
neas b) a d) e h), ou no artigo 139. o , n. o 1
que sejam consideradas declaradas em
conformidade com o artigo 141. o, desde
que não sejam transportadas ao abrigo de
um contrato de transporte; 81
g) Mercadorias contidas nas bagagens pes-
soais dos viajantes;

h) Mercadorias transportadas ou utilizadas


no contexto de atividades militares ao
80
JO L 324 de 10.12.2009, p. 23
81
Redação dad a pelo Regulamento 2020/877

AT – Versão consolidada novembro de 2021 71


Ato Delegado – Código Aduaneiro da União
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abrigo de um formulário 302 da OTAN ou da Cidade do Vaticano, dos municípios de


de um formulário 302 da UE; 82 Livigno; 83
i) Armas e equipamento militar introduzidos n) Produtos da pesca marítima e outros pro-
no território aduaneiro da União pelas au- dutos extraídos do mar fora do território
toridades encarregadas da defesa militar aduaneiro da União, por navios de pesca
de um Estado-Membro, em transporte mi- da União;
litar ou em transporte operado para utili-
o) Navios, e mercadorias neles transporta-
zação exclusiva das autoridades militares;
das, que entrem nas águas territoriais de
j) As seguintes mercadorias introduzidas no um Estado-Membro com o objetivo único
território aduaneiro da União diretamente de tomar a bordo fornecimentos sem ser
a partir de instalações de alto mar opera- em ligação com quaisquer instalações
das por uma pessoa estabelecida no terri- portuárias;
tório aduaneiro da União:
p) Mercadorias transportadas ao abrigo dos
i) mercadorias que tenham sido incorpo- livretes ATA ou CPD, desde que não se-
radas nessas instalações de alto mar, jam transportadas ao abrigo de um contra-
para efeitos da sua construção, repara- to de transporte.
ção, manutenção ou conversão;
q) Resíduos provenientes de navios, desde
ii) mercadorias que tenham sido utilizadas que a notificação prévia de resíduos refe-
para montar ou equipar as instalações rida no artigo 6.º da Diretiva (UE)
de alto mar; 2019/883 tenha sido efetuada na plata-
forma nacional única para o setor maríti-
iii)provisões utilizadas ou consumidas nas mo ou através de outros canais de c omu-
instalações de alto mar;
nicação aceitáveis para as autoridades
iv) resíduos não perigosos provenientes competentes, incluindo as autoridades
dessas instalações de alto mar; aduaneiras. 84
k) Mercadorias com direito a isenção em vir- 2. É dispensada a apresentação de uma
85

tude da Convenção de Viena sobre as declaração sumária de entrada no que res-


relações diplomáticas de 18 de abril de peita às mercadorias incluídas em remessas
1961, da Convenção de Viena sobre as postais:
relações consulares de 24 de abril de
a) Se as remessas postais forem transport a-
1963,de outras convenções consulares ou
das por via aérea e tiverem um Estado-
da Convenção de Nova Iorque de 16 de
Membro como destino final, até à data es-
dezembro de 1969 sobre as missões es- tabelecida em conformidade com o anexo
peciais;
da Decisão de Execução (UE) 2019/2151
l) As seguintes mercadorias a bordo de na- da Comissão 86 para a implementação da
vios e aeronaves: versão 1 do sistema referido no artigo
182.º, n.º 1, do Regulamento de Execu-
i) mercadorias que tenham sido forneci- ção (UE) 2015/2447;
das para incorporação como partes ou
acessórios nesses navios e aeronaves; b) Se as remessas postais forem transport a-
das por via aérea e tiverem como destino
ii) mercadorias necessárias ao funciona- final um país ou território terceiro, até à da-
mento dos motores, máquinas e out ros ta estabelecida em conformidade com o
equipamentos desses navios ou aero-
anexo da Decisão de Execução (EU)
naves; 2019/2151 para a implementação da ver-
iii)géneros alimentícios e outros produtos são 2 do sistema referido no artigo 182.º,
destinados a serem consumidos ou
vendidos a bordo; 83
Redação dad a pelo Regulamento 2020/877
84
Aditada pelo Regulamento 2020/877
m)Mercadorias introduzidas no território 85
Redação dad a pelo Regulamento 2020/877
aduaneiro da União a partir de Ceuta e 86
Decisão de Execução (UE) 2019/2151 da Com issã o ,
Melilha, de Gibraltar, da ilha de Helgoland, de 13 de dezembro de 2019, que estabelece o pro-
grama de trabalho para o desenvolvimento e a imp le-
da República de São Marinho, do Estado mentação dos sistemas eletrónicos previstos no Códi -
go Aduaneiro da União (JO L 325 de 16.1 2 .2 0 19 , p .
82
Redação dad a pelo Regulamento 2020/877 168).

AT – Versão consolidada novembro de 2021 72


Ato Delegado – Código Aduaneiro da União
______________________________________________________________________________________

n.º 1, do Regulamento de Execução (UE) Artigo 105. o


2015/2447;
(Alterado pelos Regulamentos delegados
c) Se as remessas postais forem transport a- (UE) n.º 2019/334 e n.º 2020/2191)
das por via marítima, rodoviária ou ferroviá-
ria, até à data estabelecida em conformida- Prazos para a apresentação de uma de-
de com o anexo da Decisão de Execução claração sumária de entrada em caso de
(UE) 2019/2151 para a implementação da transporte marítimo
versão 3 do sistema referido no artigo
182.º, n.º 1, do Regulamento de Execução (Artigo 127.o, n.os 3 e 7, do Código)
(UE) 2015/2447.
Quando as mercadorias sejam introduzidas
3. Suprimido 87 no território aduaneiro da União por via marí-
88
4. É dispensada a obrigação de apresenta- tima, a declaração sumária de entrada é
ção de uma declaração sumária de entrada apresentada nos seguintes prazos:
em relação às mercadorias incluídas em re- a)Para a carga contentorizada, exceto se
messas cujo valor intrínseco não exceda 22 forem aplicáveis as alíneas c) ou d), o mais
euros, desde que as autoridades aduaneiras tardar 24 horas antes do carregamento das
aceitem, com o consentimento do operador mercadorias no navio a bordo do qual de-
económico, efetuar uma análise do risco ut i- vem ser introduzidas no território aduanei-
lizando a informação contida no, ou forneci- ro da União;
da pelo, sistema utilizado pelo operador eco-
nómico, do seguinte modo: b)Para a carga a granel ou fracionada, exce-
to se forem aplicáveis as alíneas c) ou d),
a) Se as mercadorias estiverem contidas em o mais tardar quatro horas antes da che-
remessas expresso transportadas por via gada do navio ao primeiro porto de entrada
aérea, até à data estabelecida em con- no território aduaneiro da União;
formidade com o anexo da Decisão de
Execução (UE) 2019/2151 para a imple- c)O mais tardar duas horas antes da chega-
mentação da versão 1 do sistema referido da do navio ao primeiro porto de entrada
no artigo 182.º, n.º 1, do Regulamento de no território aduaneiro da União, no caso
Execução (UE) 2015/2447; das mercadorias provenientes de qualquer
dos seguintes territórios:
b) Se as mercadorias forem transportadas
por via aérea em remessas que não re- i) Gronelândia;
messas postais ou remessas expresso, ii) Ilhas Faroé;
até à data estabelecida em conformidade
com o anexo da Decisão de Execução iii) Islândia;
(UE) 2019/2151 para a implementação da iv) portos do mar Báltico, do mar do Norte,
versão 2 do sistema referido no artigo do mar Negro e do mar Mediterrâneo;
182.º, n.º 1, do Regulamento de Execu-
ção (UE) 2015/2447; v) todos os portos de Marrocos;
c) Se as mercadorias forem transportadas vi) portos do Reino Unido da Grã-
por via marítima, por vias navegáveis in- Bretanha, com exceção dos portos situ-
teriores, por via rodoviária ou ferroviária, ados na Irlanda do Norte, e portos das
até à data estabelecida em conformidade ilhas Anglo-Normandas e da Ilha de
com o anexo da Decisão de Execução Man; 89
(UE) 2019/2151 para a implementação da
d)Para movimentos que não sejam os con-
versão 3 do sistema referido no artigo
templados na alínea c), entre um territ ório
182.º, n.º 1, do Regulamento de Execu-
situado fora do território aduaneiro da Uni-
ção (UE) 2015/2447.
ão e os departamentos franceses ultrama-
rinos, os Açores, a Madeira ou as ilhas
Canárias, quando a duração da viagem for
inferior 24 horas, o mais tardar duas horas
antes da chegada ao primeiro porto de en-
87
Pelo Regulamento 2020/877
88 89
Redação dad a pelo Regulamento 2020/877 Redação dada pelo Regulamento n.º 2020/2191.

AT – Versão consolidada novembro de 2021 73


Ato Delegado – Código Aduaneiro da União
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trada no território aduaneiro da União. a bordo da qual devem ser introduzidas no


território aduaneiro da União.
Artigo 106. o 3.A partir da data estabelecida em conformi-
dade com o anexo da Decisão de Execuç ão
(Redação dada pelo Regulamento delegado (UE) 2019/2151 para a implementação da
(UE) 2020/877)
versão 2 do sistema referido no artigo 182. º ,
Prazos para a apresentação de uma de- n.º 1, do Regulamento de Execução (UE)
claração sumária de entrada em caso de 2015/2447, quando apenas o conjunto míni-
transporte aéreo mo de dados da declaração sumária de en-
trada tiver sido apresentado nos prazos refe-
(Artigo 127.º, n.º 2, alínea b), e n. os 3, 6 e 7, ridos nos n.ºs 2 e 2-A, os outros elementos
do Código) devem ser fornecidos nos prazos especifica-
dos no n.º 1.
1.Quando as mercadorias forem introduzidas
no território aduaneiro da União por via aé- 4.Até à data estabelecida em conformidade
rea, os elementos completos da declaração com o anexo da Decisão de Execução (UE )
sumária de entrada devem ser apresentados 2019/2151 para a implementação da versão
o mais rapidamente possível e, em qualquer 2 do sistema referido no artigo 182.º, n.º 1,
caso, nos seguintes prazos: do Regulamento de Execução (UE)
2015/2447, o conjunto mínimo de dados da
a) Para voos com duração inferior a quatro declaração sumária de entrada apresentada
horas, o mais tardar até ao momento da em conformidade com o n.º 2 deve ser con-
partida efetiva da aeronave; siderado como a declaração sumária de en-
trada completa para mercadorias incluídas
b) Para outros voos, o mais tardar quatro
horas antes da chegada da aeronave ao em remessas postais que tenham um E st a-
primeiro aeroporto no território aduaneiro do-Membro como destino final e para mer-
cadorias contidas em remessas expresso
da União.
cujo valor intrínseco não exceda 22 euros.
2.A partir da data estabelecida em conformi-
dade com o anexo da Decisão de Execuç ão
(UE) 2019/2151 para a implementação da Artigo 107. o
versão 1 do sistema referido no artigo 182. º ,
n.º 1, do Regulamento de Execução (UE) Prazos para a apresentação de uma de-
2015/2447, os operadores postais e os claração sumária de entrada em caso de
transportadores expresso devem apresentar, transporte ferroviário
em conformidade com o artigo 183.º do Re-
gulamento de Execução (UE) 2015/2447, (Artigo 127.o, n.os 3 e 7, do Código)
pelo menos o conjunto mínimo de dados da
declaração sumária de entrada o mais rapi- Quando as mercadorias forem introduzidas
damente possível e, o mais tardar, ant es de no território aduaneiro da União por via fer-
as mercadorias serem carregadas na aero- roviária, a declaração sumária de entrada é
nave a bordo da qual devem ser introduzidas apresentada nos seguintes prazos:
no território aduaneiro da União.
a)O mais tardar uma hora antes da chegada
2-A.A partir da data estabelecida em confor- das mercadorias ao local relativamente
midade com o anexo da Decisão de E xec u- pelo qual é competente a primeira estância
ção (UE) 2019/2151 para a implementação aduaneira de entrada, nos casos em que a
da versão 2 do sistema referido no artigo viagem de comboio desde a última estação
182.º, n.º 1, do Regulamento de Execução de formação de comboio situada num país
(UE) 2015/2447, os operadores económicos terceiro até à primeira estância aduaneira
que não os operadores postais e os trans- de entrada dure menos de duas horas.
portadores expresso devem apresentar pelo b)O mais tardar duas horas antes da chega-
menos o conjunto mínimo de dados da de- da das mercadorias ao local pelo qual é
claração sumária de entrada o mais rapida- competente a primeira estância aduaneira
mente possível e, o mais tardar, antes de as de entrada, em todos os outros casos.
mercadorias serem carregadas na aeronave

AT – Versão consolidada novembro de 2021 74


Ato Delegado – Código Aduaneiro da União
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Artigo 108. o Artigo 111. o


Prazos para a apresentação de uma de- Prazos para a apresentação de uma de-
claração sumária de entrada em caso de claração sumária de entrada em caso de
transporte rodoviário força maior

(Artigo 127.o, n.os 3 e 7, do Código) (Artigo 127.o, n.os 3 e 7, do Código)

Quando as mercadorias forem introduzidas Os prazos referidos no artigos 105. o a 109. o


no território aduaneiro da União por via rodo- não são aplicáveis em casos de força maior.
viária, a declaração sumária de entrada deve
ser apresentada o mais tardar uma hora an-
tes da chegada das mercadorias ao local Artigo 112. o
pelo qual é competente a primeira estância (Alterado pelo Regulamento delegado (UE)
aduaneira de entrada. 2016/341, Retificado pelo Jornal Oficial n.º L
101 de 13.04.2017 e alterado pelo Regula-
Artigo 109.o mento delegado (UE) 2020/877)
Fornecimento dos elementos da declara-
Prazos para a apresentação de uma de- ção sumária de entrada por outras pesso-
claração sumária de entrada em caso de as em casos específicos no que respeita
transporte por vias navegáveis interiores ao transporte por via marítima ou por vias
navegáveis interiores
(Artigo 127. o, n.os 3 e 7, do Código)
(Artigo 127.o, n.o 6, do Código)
Quando as mercadorias forem introduzidas
no território aduaneiro da União por vias na- 1. Quando, em caso de transporte por mar
vegáveis interiores, a declaração sumária de ou por vias navegáveis interiores, uma ou
entrada deve ser apresentada o mais tardar mais pessoas que não o transportador tive-
duas hora antes da chegada das mercadori- rem celebrado, para as mesmas mercadori-
as ao local pelo qual é competente a primei- as, um ou mais contratos de transport e adi-
ra estância aduaneira de entrada. cional, cobertos por um ou mais conheci-
mentos de embarque e a pessoa que emite o
conhecimento de embarque não colocar os
Artigo 110. o
elementos necessários para a declaração
Prazos para a apresentação de uma de- sumária de entrada ao dispor do seu parc ei-
claração sumária de entrada em caso de ro contratual que emite um conhecimento de
transporte combinado embarque destinado ao primeiro ou ao par-
ceiro contratual com quem tenha celebrado
(Artigo 127.o, n.os 3 e 7, do Código) um acordo de carregamento conjunto de
mercadorias, a pessoa que não disponibiliz e
Quando as mercadorias forem introduzidas os elementos necessários deve fornece-los à
no território aduaneiro da União num meio de primeira estância aduaneira de entrada em
transporte que seja, ele próprio, transportado conformidade com o artigo 127. o, n.o 6, do
num meio de transporte ativo, o prazo para a Código.
apresentação da declaração sumária de en- Quando o destinatário indicado no conheci-
trada é o prazo aplicável ao meio de trans- mento de embarque que não tenha conhe-
porte ativo. cimentos de embarque subjacentes não dis -
ponibilizar os elementos exigidos para a de-
claração sumária de entrada à pessoa que
emite o conhecimento de embarque, deve
fornecer esses elementos à primeira estân-
cia aduaneira de entrada. 90

90
Redação após a retificação publicada no JO n.º
L101/2017

AT – Versão consolidada novembro de 2021 75


Ato Delegado – Código Aduaneiro da União
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2.Suprimido 91 Artigo 113.º-A


3.Até à data estabelecida em conformidade (Aditado pelo Regulamento delegado (UE)
com o anexo da Decisão de Execução (UE ) 2020/877)
2019/2151 para a implementação da versão
3 do sistema referido no artigo 182.º, n.º 1, Apresentação dos elementos da declara-
ção sumária de entrada por outras pesso-
do Regulamento de Execução (UE)
as
2015/2447, o n.º 1 do presente artigo não é
aplicável. 92
(Artigo 127.º, n.º 6, do Código)

Artigo 113. o 1.Qualquer pessoa que apresente os ele-


mentos referidos no artigo 127.º, n.º 5, do
(Alterado pelos Regulamentos delegados Código é responsável pelos elementos que
(UE) 2016/341e 2020/877) apresentar em conformidade com o artigo
15.º, n.º 2, alíneas a) e b), do Código.
Fornecimento dos elementos da declara-
ção sumária de entrada por outras pesso- 2.A partir da data estabelecida em conformi-
as em casos específicos no que respeita dade com o anexo da Decisão de Execuç ão
ao transporte por via aérea (UE) 2019/2151 para a implementação da
versão 2 do sistema referido no artigo 182. º ,
(Artigo 127.o, n.o 6, do Código) n.º 1, do Regulamento de Execução (UE)
2015/2447, quando o operador postal não
1. Em caso de transporte por via aérea, se, colocar os elementos exigidos para a dec la-
para as mesmas mercadorias, tiverem sido ração sumária de entrada de remessas pos -
celebrados um ou mais contratos de trans- tais à disposição de um transportador que
porte adicional, cobertos por uma ou mais seja obrigado a apresentar os restantes ele-
cartas de portes aéreo, por uma ou mais mentos da declaração através desse siste-
pessoas para além do transportador e se a ma, o operador postal de destino, se as mer-
pessoa que emite a carta de porte aéreo não cadorias forem expedidas para a União, ou o
disponibilizar os elementos necessários para operador postal do Estado-Membro da pri-
a declaração sumária de entrada ao seu par- meira entrada, se as mercadorias transita-
ceiro contratual, parceiro este que emite uma rem através da União, deve fornecer esses
carta de porte aéreo destinada ao primeiro elementos à primeira estância aduaneira de
ou ao seu parceiro contratual com o qual entrada, em conformidade com o artigo
tenha celebrado acordo de carregamento 127.º, n.º 6, do Código.
conjunto de mercadorias, a pessoa que não
disponibilize os elementos deve fornecê-los 3.A partir da data estabelecida em conformi-
à primeira estância aduaneira de entrada em dade com o anexo da Decisão de Execuç ão
conformidade com o artigo 127. o, n.o 6, do (UE) 2019/2151 para a implementação da
Código. versão 2 do sistema referido no artigo 182. º ,
n.º 1, do Regulamento de Execução (UE)
2. Suprimido 93 2015/2447, quando o transportador expresso
3. Suprimido 94 não colocar os elementos exigidos para a
declaração sumária de entrada de remessas
4.Até à data estabelecida em conformidade expresso transportadas por via aérea à dis-
com o anexo da Decisão de Execução (UE ) posição do transportador, o transportador
2019/2151 para a implementação da versão expresso deve fornecer esses elementos à
2 do sistema referido no artigo 182.o, n. o 1, primeira estância aduaneira de entrada, em
do Regulamento de Execução (UE) conformidade com o artigo 127.º, n.º 6, do
2015/2447, o n.o 1 do presente artigo não é Código.
aplicável. 95

91
Pelo Regulamento 2020/877
92
Redação dada pelo Regulamento 2020/877
93
Pelo Regulamento 2020/877
94
Pelo Regulamento 2020/877
95
Redação dada pelo Regulamento 2020/877

AT – Versão consolidada novembro de 2021 76


Ato Delegado – Código Aduaneiro da União
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CAPÍTULO 2 cia aduaneira designada ou em qualquer


Chegada de mercadorias outro local designado ou aprovado por essa
autoridade aduaneira antes da sua partida
Artigo 114. o do local de expedição.

(Retificado pelo Jornal Oficial n.º L 101 de As mercadorias devem ser apresentadas
13.04.2017 e dada nova redação pelo Regu- pela pessoa que transporta as mercadorias
lamento (UE) n.º 2018/1063) para o território fiscal especial ou pela pes-
soa em cujo nome ou por conta de quem as
Comércio com territórios fiscais especiais mercadorias são transportadas para o territó-
(Artigo 1.o, n.o 3, do Código) rio fiscal especial.
4. As mercadorias UE a que se referem os
1. Os Estados-Membros devem aplicar os n.ºs 2 e 3 só ficam sujeitas às disposições
artigos 115.º a 118.º do presente regulamen- aduaneiras em conformidade com o artigo
to e os artigos 133.º a 152.º do Código às 134.º do presente regulamento.
mercadorias UE que sejam transportadas de
ou para um território fiscal especial para ou
em proveniência de outra parte do território Artigo 115.o
aduaneiro da União que não seja um territ ó- (Redação pelo Regulamento (UE) n.º
rio fiscal especial e não se situe no mesmo 2018/1063)
Estado-Membro.
Aprovação de um local para a apresenta-
2. Se as mercadorias UE forem expedidas a ção das mercadorias à alfândega e depó-
partir de um território fiscal especial para ou- sito temporário
tra parte do território aduaneiro da União que
não seja um território fiscal especial, mas (Artigo 139. o, n.o 1, e artigo 147. o, n.o 1, do
que esteja situado no mesmo Estado- Código)
Membro, essas mercadorias devem ser
apresentadas à alfândega imediatamente 1. Para efeitos de apresentação das merca-
após a sua chegada a essa outra parte do dorias, pode ser aprovado um local que não
território aduaneiro da União. Contudo, sob seja a estância aduaneira competente, cas o
reserva da aprovação da autoridade adua- estejam preenchidas as seguintes condi-
neira do Estado-Membro em causa, as mer- ções:
cadorias podem ser apresentadas na es t ân-
cia aduaneira designada ou em qualquer a)Sejam cumpridos os requisitos estabeleci-
outro local designado ou aprovado por essa dos no artigo 148. o, n.os 2 e 3, do Código e
autoridade aduaneira antes da sua partida no artigo 117. o do presente regulamento;
do território fiscal especial. b)As mercadorias sejam declaradas para um
As mercadorias devem ser apresentadas à regime aduaneiro ou reexportadas, o mais
alfândega pela pessoa que transporta as tardar, três dias a contar da sua apresen-
mercadorias para a outra parte do território tação ou, o mais tardar, seis dias a c ont ar
aduaneiro ou pela pessoa em cujo nome ou da sua apresentação no caso de um desti-
por conta de quem as mercadorias são natário autorizado nos termos do artigo
transportadas para aquela parte do territ ório 233. o, n.o 4, alínea b), do Código, salvo s e
aduaneiro da União. as autoridades aduaneiras exigirem que as
mercadorias sejam examinadas em con-
3. Se as mercadorias UE forem expedidas a formidade com o artigo 140. o, n.o 2, do Có-
partir de uma parte do território aduaneiro da digo.
União, que não é um território fiscal especial,
para um território fiscal especial que esteja Essa aprovação não é exigida sempre que o
situado no mesmo Estado-Membro, essas local já seja objeto de aprovação para efeitos
mercadorias devem ser apresentadas à al- de exploração de armazéns de depósito
fândega imediatamente após a sua chegada temporário.
a esse território fiscal especial. Contudo, sob 2. Pode ser aprovado um local que não s eja
reserva da aprovação da autoridade adua- um armazém de depósito temporário para
neira do Estado-Membro em causa, as mer- depósito temporário das mercadorias, caso
cadorias podem ser apresentadas na es t ân-

AT – Versão consolidada novembro de 2021 77


Ato Delegado – Código Aduaneiro da União
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estejam preenchidas as seguintes condi- de destino.


ções:
Quando não façam parte da contabilidade
a)Sejam cumpridos os requisitos estabeleci- principal para fins aduaneiros, os registos
dos no artigo 148. o, n.os 2 e 3, do Código e devem referir-se à contabilidade principal
no artigo 117. o; para fins aduaneiros.
b)As mercadorias sejam declaradas para um 2. As autoridades aduaneiras podem dispen-
regime aduaneiro ou reexportadas, o mais sar da obrigação de fornecer algumas das
tardar, três dias a contar da sua apresen- informações referidas no n. o 1, desde que tal
tação ou, o mais tardar, seis dias a c ont ar não afete negativamente a fiscalização adu-
da sua apresentação no caso de um desti- aneira e os controlos das mercadorias. No
natário autorizado nos termos do artigo entanto, no caso da circulação de mercado-
233. o, n.o 4, alínea b), do Código, salvo s e rias entre armazéns de depósito temporário,
as autoridades aduaneiras exigirem que as essa dispensa não é aplicável.
mercadorias sejam examinadas em con-
formidade com o artigo 140. o, n.o 2, do Có-
Artigo 117. o
digo.
Venda a retalho
Artigo 116. o
(Artigo 148.o, n.o 1, do Código)
Registos
As autorizações para exploração de arma-
(Artigo 148. o, n.o 4, do Código) zéns de depósito temporário a que se refere
o artigo 148. o do Código são concedidas se
1. Os registos referidos no artigo 148. o, n.o 4, estiverem preenchidas as seguintes condi-
do Código devem conter as informações e os ções:
elementos seguintes:
a)Os armazéns de depósito temporário não
a)Referência à declaração de depósito tem- são utilizados para efeitos de venda a reta-
porário em causa relativa às mercadorias lho;
armazenadas e referência ao correspon-
dente termo do depósito temporário; b)Caso as mercadorias armazenadas repre-
sentem um perigo, possam alterar outras
b)A data e os elementos de identificação dos mercadorias ou, por outros motivos, exijam
outros documentos aduaneiros relativos às instalações especiais, os armazéns de de-
mercadorias armazenadas e quaisquer pósito temporário estão especialmente
outros documentos relativos ao depósito equipados para o efeito;
temporário das mercadorias;
c)Os armazéns de depósito temporário são
c)Os elementos, números de identificação, exclusivamente explorados pelo titular da
quantidade e natureza dos volumes, quan- autorização.
tidade e designação comercial ou técnica
usual das mercadorias e, se for caso disso,
Artigo 118. o
os sinais de identificação do contentor ne-
cessários para identificar as mercadorias; Outros casos de circulação de mercado-
d)Localização das mercadorias e dados s o- rias em depósito temporário
bre qualquer movimento de mercadorias;
(Artigo 148. o, n.o 5, alínea c), do Código)
e)Estatuto aduaneiro das mercadorias;
f) Elementos sobre as manipulações referi- Em conformidade com o artigo 148. o, n.o 5,
das no artigo 147. o, n.o 2, do Código; alínea c), do Código, as autoridades adua-
neiras podem autorizar a circulação de mer-
g)No que respeita à circulação de merc ado- cadorias em depósito temporário entre dife-
rias em depósito temporário entre os ar- rentes armazéns de depósito temporário ao
mazéns de depósito temporário situados abrigo de diferentes autorizações de explo-
em diferentes Estados-Membros, os ele- ração de armazéns de depósito temporário,
mentos relativos à chegada das merc ado- desde que os titulares dessas autorizaç ões
rias aos armazéns de depósito temporário sejam AEOC.

AT – Versão consolidada novembro de 2021 78


Ato Delegado – Código Aduaneiro da União
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TÍTULO V
REGRAS GERAIS SOBRE O ESTATUTO
ADUANEIRO, A SUJEIÇÃO DAS MERCA-
DORIAS A UM REGIME ADUANEIRO, A
CONFERÊNCIA, A AUTORIZAÇÃO DE SA-
ÍDA E A CESSÃO DAS MERCADORIAS

CAPÍTULO 1
Estatuto aduaneiro das mercadorias

Secção 1
Disposições gerais

Artigo 119. o
(Retificado pelo Jornal Oficial n.º L 101 de
13.04.2017)
Presunção do estatuto aduaneiro
(Artigo 153. o, n.o 1, e artigo 155. o, n.o 2, do
Código)

1. A presunção do estatuto aduaneiro de


mercadorias UE não é aplicável às seguintes
mercadorias:
a)Mercadorias introduzidas no território adu-
aneiro da União que estejam sob fiscaliza-
ção aduaneira para determinar o seu est a-
tuto aduaneiro;
b)Mercadorias em depósito temporário;
c)Mercadorias sujeitas a qualquer dos regi-
mes especiais, com exceção dos de trânsi-
to interno, de aperfeiçoamento passivo e
de destino especial;
d)Produtos da pesca marítima capturados
por um navio de pesca da União fora do
território aduaneiro da União, em águas
que não sejam águas territoriais de um
país terceiro, e que sejam introduzidos no
território aduaneiro da União, conforme
disposto no artigo 129. o;
e)Mercadorias obtidas a partir dos produtos
referidos na alínea d) a bordo do referido
navio ou de um navio-fábrica da União, no
fabrico das quais tenham sido, eventual-
mente, utilizados outros produtos com es -
tatuto aduaneiro de mercadorias UE e que
sejam introduzidas no território aduaneiro
da União, conforme disposto no artigo

AT – Versão consolidada novembro de 2021 79


Ato Delegado – Código Aduaneiro da União
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129. o;
c)Mercadorias que tenham sido transporta-
f) Produtos da pesca marítima e outros pro- das de um ponto para outro dentro do terri-
dutos extraídos ou capturados por navios tório aduaneiro da União através de um
que arvorem o pavilhão de um país tercei- território situado fora do território aduaneiro
ro em águas territoriais no território adua- da União e transbordadas fora do território
neiro da União. aduaneiro da União para um meio de
transporte diferente daquele a bordo do
2. As mercadorias UE podem circular, sem
qual tinham sido inicialmente carregadas
estarem sujeitas a um regime aduaneiro, de
com um novo título de transporte, emitido
um ponto do território aduaneiro da União
para o transporte a partir do território situ-
para outro e, temporariamente, para fora
ado fora do território aduaneiro da União,
desse território, sem alteração do seu estatu-
desde que o novo título seja acompanhado
to aduaneiro, nos seguintes casos: de uma cópia do título de transporte únic o
a)Quando as mercadorias forem transporta- original; 96
das por via aérea e tenham sido embarc a-
d)Veículos rodoviários a motor matriculados
das ou transbordadas num aeroporto da
num Estado-Membro que tenham deix ado
União com destino a outro aeroporto da temporariamente o território aduaneiro da
União, desde que o transporte se efetue ao
União e tenham sido reintroduzidos ness e
abrigo de um título de transporte único
território;
emitido num Estado-Membro;
e)Embalagens, paletes e outros equipamen-
b)Quando as mercadorias forem transporta- tos similares, à exceção dos contentores ,
das por via marítima e tenham sido trans-
pertencentes a uma pessoa estabelecida
portadas entre portos da União por um
no território aduaneiro da União utilizados
serviço de linha regular autorizado, em
para o transporte de mercadorias que te-
conformidade com o artigo 120. o;
nham deixado temporariamente o território
c)Quando as mercadorias forem transporta- aduaneiro da União e forem reintroduzidos
das por via ferroviária e tenham sido trans- nesse território; 97
portadas através de um país terceiro que
f) Mercadorias em bagagens transportadas
seja Parte Contratante na Convenção rela-
por um passageiro que não se destinem a
tiva a um regime de trânsito comum ao
fins comerciais que tenham deixado tem-
abrigo de um título de transporte único
porariamente o território aduaneiro da Uni-
emitido num Estado-Membro, desde que
ão e forem reintroduzidas nesse território.
tal possibilidade esteja prevista num acor-
do internacional.
3. As mercadorias UE podem circular, sem Secção 2
estarem sujeitas a um regime aduaneiro, de Serviço de linha regular para fins adua-
um ponto do território aduaneiro da União neiros
para outro e, temporariamente, para fora
desse território, sem alteração do seu estatu-
to aduaneiro, nos seguintes casos, desde Artigo 120. o
que o seu estatuto aduaneiro de mercadorias
UE seja comprovado: Autorização para criar serviços de linha
a)Mercadorias que tenham sido transporta- regular
das de um ponto para outro dentro do terri-
(Artigo 155.o, n.o 2, do Código)
tório aduaneiro da União e deixem tempo-
rariamente esse território por via marítima
ou aérea; 1. A autoridade aduaneira competente para
decidir pode conceder a uma companhia de
b)Mercadorias que tenham sido transporta- navegação, para efeitos de serviços de linha
das de um ponto para outro dentro do terri- regular, uma autorização que lhe permita
tório aduaneiro da União através de um
território situado fora do território aduaneiro 96
Redação após a retificação publicada no JO n.º
da União sem serem transbordadas, ao
L101/2017
abrigo de um título de transporte único 97
Redação após a retificação publicada no JO n.º
emitido num Estado-Membro; L101/2017

AT – Versão consolidada novembro de 2021 80


Ato Delegado – Código Aduaneiro da União
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transportar mercadorias UE de um ponto 2. O registo referido no n. o 1 produz efeitos


para outro dentro do território aduaneiro da no primeiro dia útil seguinte ao do registo
União e, temporariamente, para fora desse pela autoridade aduaneira decisória.
território, sem alteração do seu estatuto adu-
3. A companhia de navegação autorizada a
aneiro de mercadorias UE.
criar serviços de linha regular para efeitos do
2. Uma autorização só é concedida se a artigo 119. o, n.o 2, alínea b), deve comunic ar
companhia de navegação: quaisquer alterações das informações referi-
das no n. o 1, alíneas a), b) e c), bem como a
a)Estiver estabelecida no território aduaneiro
data e a hora da entrada em vigor da altera-
da União;
ção à autoridade aduaneira competente para
b)Cumprir os critérios previstos no artigo tomar a decisão.
39. o, alínea a), do Código;
c)Se comprometer a comunicar à autoridade Artigo 122. o
aduaneira competente para tomar a deci-
(Retificado pelo Jornal Oficial n.º L 101 de
são as informações referidas no artigo
13.04.2017)
121. o, n.o 1, logo que a autorização for emi-
tida; e Circunstâncias imprevistas durante o
transporte através de serviços de linha
d)Assumir o compromisso de, nas rotas do regular
serviço de linha regular, não fazer escala
em nenhum porto de um território situado (Artigo 153. o, n.o 1, e artigo 155. o, n.o 2, do
fora do território aduaneiro da União, nem Código)
em nenhuma zona franca de um porto da
União, e não efetuar qualquer transbordo Quando, na sequência de circunstâncias im-
de mercadorias no mar. previstas, um navio registado num serviço de
3. As companhias de navegação às quais linha regular para efeitos do artigo 119. o, n.o
tenha sido concedida uma autorização nos 2, alínea b), proceder ao transbordo de mer-
termos do presente artigo devem prestar o cadorias no mar, faça escala, carregue ou
serviço de linha regular nele previsto. descarregue mercadorias num porto situado
fora do território aduaneiro da União, num
O serviço de linha regular deve ser pres t ado porto que não faça parte do serviço de linha
através de navios registados para o efeito regular ou numa zona franca situada num
em conformidade com o artigo 121. o. porto da União, o estatuto aduaneiro dess as
mercadorias não deve ser alterado, a menos
que tenham sido carregadas ou descarrega-
Artigo 121. o
das nesses locais. 98
Registo de navios e de portos Quando as autoridades aduaneiras tenham
razões para duvidar de que as mercadorias
(Artigo 22.o, n.o 4, e artigo 155. o, n.o 2, do preenchem essas condições, é necessário
Código)
provar o estatuto aduaneiro dessas merca-
dorias.
1. A companhia de navegação autorizada a
criar serviços de linha regular para efeitos do
artigo 119. o, n.o 2, alínea b), deve registar os
navios que tenciona utilizar e os portos em
que tenciona fazer escala para efeitos desse
serviço, através da comunicação à autorida-
de aduaneira competente para tomar a dec i-
são das seguintes informações:
a)Os nomes dos navios afetados ao serviço
de linha regular;
b)O porto em que o navio inicia a sua opera-
ção de serviço de linha regular;
c)Os portos de escala. 98
Redação após a retificação publicada no JO n.º
L101/2017

AT – Versão consolidada novembro de 2021 81


Ato Delegado – Código Aduaneiro da União
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Artigo 122. o-A informação e comunicação de serviços de


linhas regulares referido no n. o 1.
(Aditado pelo Regulamento delegado (UE)
n.º 2016/341)
Secção 3
Sistema de informação e comunicação
RSS Prova do estatuto aduaneiro das merca-
dorias UE
(Artigo 155. o, n.o 2, do Código)

1. Até à data de implementação do s is tema


de decisões aduaneiras no âmbito do CAU a Subsecção 1
que se refere o anexo da Decisão de Execu- Disposições gerais
ção 2014/255/UE, a Comissão e as autori-
dades aduaneiras dos Estados-Membros
devem, através de um sistema eletrónico de Artigo 123. o
informação e comunicação de serviços de
linhas regulares, conservar e ter acesso às (Retificado pelo Jornal Oficial n.º L 101 de
seguintes informações: 13.04.2017)
Período de validade de um documento
a)os dados que constam dos pedidos; T2L, T2LF ou de um manifesto aduaneiro
b)as autorizações de serviço de linha regular das mercadorias99
e, se for caso disso, a sua alteração ou
revogação; (Artigo 22.o, n.o 5, do Código)

c)os nomes dos portos de escala e os no- A prova do estatuto aduaneiro das mercado-
mes dos navios afetos ao serviço; rias UE sob a forma de um document o T2L,
d)outras informações úteis. T2LF ou de um manifesto aduaneiro das
mercadorias é válida por um período de 90
2. As autoridades aduaneiras do Estado- dias a contar da data de registo ou quando,
Membro às quais foi apresentado o pedido em conformidade com o artigo 128. o, não
devem notificá-lo às autoridades aduaneiras exista a obrigação de registar o manifesto
dos outros Estados-Membros abrangidos aduaneiro das mercadorias, a contar da data
pelo serviço de linha através do sistema ele- da sua elaboração 100. A pedido do interessa-
trónico de informação e comunicação de do e por razões justificadas, a estância adu-
serviços de linhas regulares referido no n. o 1. aneira pode fixar um período de validade da
prova mais longo.
3. Se as autoridades aduaneiras notificadas
recusarem o pedido, devem comunicar es te
facto através do sistema eletrónico de infor-
mação e comunicação de serviços de linhas
regulares referido no n. o 1.
4. O sistema eletrónico de informação e c o-
municação de serviços de linhas regulares
referido no n. o 1 deve ser usado para con-
servar a autorização e para notificar a emis -
são da autorização às autoridades aduanei-
ras dos Estados-Membros abrangidos pelos
serviços de linha.
5. Se uma autorização for revogada pela au-
toridade aduaneira a quem foi apresentado o
pedido ou a pedido da companhia de nave-
gação, a autoridade aduaneira deve notific ar
a revogação às autoridades aduaneiras dos
Estados-Membros interessados pelo serviç o 99
Redação após a retificação publicada no JO n.º
de linha através do sistema eletrónico de L101/2017
100
Redação após a retificação publicada no JO n.º
L101/2017

AT – Versão consolidada novembro de 2021 82


Ato Delegado – Código Aduaneiro da União
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Artigo 124. o formulários complementares utilizados.


(Alterado pelo Regulamento delegado (UE) b)as autoridades aduaneiras podem autori-
n.º 2016/341 e Retificado pelo Jornal Oficial zar qualquer pessoa a utilizar listas de car-
n.º L 101 de 13.04.2017) ga que não satisfaçam todas as condições,
sempre que essa pessoa:
Meios de comunicação do MRN de um
—esteja estabelecida na União;
documento T2L, T2LF ou de um manifesto
aduaneiro das mercadorias101 —exiba regularmente a prova do estatuto
aduaneiro das mercadorias UE, ou as
(Artigo 6.o, n.o 3, alínea a), do Código) autoridades aduaneiras saibam que está
em condições de cumprir as obrigaç ões
1.O MRN de um documento T2L, T2LF ou de legais para a utilização dessas provas;
um manifesto aduaneiro das mercadorias
pode ser apresentado por qualquer um dos —não tenha cometido infrações graves ou
seguintes meios que não sejam técnicas de repetidas à legislação aduaneira ou fis-
processamento eletrónico de dados 102: cal.

a)Um código de barras; c)as autorizações a que se refere a alínea b)


só podem ser concedidas se:
b)Um documento de registo do estatuto;
—as autoridades aduaneiras puderem as-
c)Outros meios autorizados pela autoridade segurar a fiscalização e o controlo do
aduaneira recetora. regime sem ser necessário criar um dis-
2. Até à data de implementação do siste-
103 positivo administrativo desproporcionado
ma de prova de estatuto da União no âmbito em relação às necessidades da pes s oa
do CAU a que se refere o anexo da Decisão em causa; e
de Execução 2014/255/UE, o n. o 1 do pre- —a pessoa em causa conservar registos
sente artigo não é aplicável. que permitam às autoridades aduaneiras
efetuar controlos eficazes.
Artigo 124.o-A d)um documento “T2L” ou “T2LF” deve ser
redigido num único exemplar.
(Aditado pelo Regulamento delegado (UE)
n.º 2016/341 e retificado pelo Regulamento e)em caso de visto dos serviços aduaneiros
(UE) n.º 2018/1063) deve conter as menções seguintes que, na
medida do possível, devem figurar na casa
Prova do estatuto aduaneiro das merca- “C. Estância de partida”:
dorias UE através de um documento
“T2L” ou “T2LF” 104 —no que respeita ao documento “T2L” ou
“T2LF”, o nome e o carimbo da estânc ia
(Artigo 6.o, n.º 2 e n.o 3, alínea a) e artigo competente, a assinatura de um func io-
153.º, n.º 2, do Código) 105 nário dessa estância, a data do visto e
um número de registo ou o número da
Até à implementação do sistema de prova de declaração de expedição, se essa decla-
estatuto da União a que se refere o anexo da ração for necessária;
Decisão de Execução 2014/255/UE, quando
é utilizado um documento “T2L” ou “T2LF”, —no que respeita ao formulário comple-
aplica-se o seguinte: mentar ou às listas de carga, o número
que figura no documento “T2L” ou
a)o interessado deve apor a sigla “T2L” ou “T2LF”, que deve ser aposto por meio de
“T2LF” na subcasa direita da casa n. o 1 do um carimbo que contenha o nome da
formulário e a sigla “T2Lbis” ou “T2LFbis” estância competente ou manuscrito;
na subcasa direita da casa n. o 1 do ou dos neste último caso, deve fazer-se acom-
101
panhar do carimbo oficial da referida
Redação após a retificação publicada no JO n.º estância.
L101/2017
102
Redação após a retificação publicada no JO n.º Esses documentos devem ser devolvidos ao
L101/2017
103
Aditado pelo Regulamento n.º 2016/341
interessado.»;
104
Retificado pelo Regulamento n.º 2018/1063
105
Retificado pelo Regulamento n.º 2018/1063

AT – Versão consolidada novembro de 2021 83


Ato Delegado – Código Aduaneiro da União
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Subsecção 2 te o caso, acompanhado da sua assinatura,


Provas apresentadas por meios diferen- na fatura ou no documento de transporte.
tes das técnicas de processamento ele- 106
3. Até à data de implementação do s ist e-
trónico de dados ma de prova de estatuto da União a que se
refere o anexo da Decisão de Execução
Artigo 125. o 2014/255/UE, no caso de visto pelos servi-
ços aduaneiros, este deve conter o nome e o
Prova do estatuto aduaneiro das merca- carimbo da estância competente, a assinatu-
dorias UE para viajantes que não sejam ra de um funcionário dessa estância, a dat a
operadores económicos do visto e um número de registo ou o núme-
ro da declaração de expedição, se es sa de-
(Artigo 6.o, n.o 3, alínea a), do Código) claração for necessária.

Um viajante que não seja um operador eco-


Artigo 126. o-A
nómico pode apresentar um pedido, em pa-
pel, de prova do estatuto aduaneiro das mer-
cadorias UE. (Aditado pelo Regulamento delegado (UE)
n.º 2016/341 e retificado pelo Regulamento
(UE) n.º 2018/1063)
Artigo 126. o Prova do estatuto aduaneiro das merca-
(Alterado pelo Regulamento delegado (UE) dorias UE através da apresentação de um
n.º 2016/341) manifesto da companhia de navegação

Prova do estatuto aduaneiro das merca- (Artigo 6.o, n.º 2 e n.o 3, alínea a), do Códi-
dorias UE através da apresentação de go) 107
uma fatura ou de um documento de
transporte 1. Até à data de implementação do s is tema
de prova de estatuto da União a que se refe-
(Artigo 6.o, n.o 2, e artigo 6.o, n.o 3, alínea re o anexo da Decisão de Execução
a), do Código) 2014/255/UE, o manifesto da companhia de
navegação deve incluir, pelo menos, as se-
1. A prova do estatuto aduaneiro das merca- guintes informações:
dorias UE cujo valor não exceda 15 000 EUR a)o nome e o endereço completo da compa-
pode ser apresentada por qualquer um dos nhia de navegação;
seguintes meios que não sejam técnicas de
processamento eletrónico de dados: b)a identificação do navio;
a)Fatura relativa às mercadorias; c)o local e a data de carga das mercadorias;
b)Documento de transporte relativo às mer- d)o local de descarga.
cadorias. Do manifesto devem constar relativamente a
2. A fatura ou o documento de transporte cada remessa, pelo menos as menções s e-
referidos no n. o 1 deve conter, pelo menos, o guintes:
nome e o endereço completos do expedidor e)uma referência ao conhecimento de em-
ou do interessado, caso não exista expedi- barque ou a qualquer outro documento
dor, a estância aduaneira competente, a comercial;
quantidade e a natureza dos volumes, as
marcas e os números de referência das em- f) a quantidade, natureza, marcas e número
balagens, uma descrição das mercadorias, a de referência dos volumes;
massa bruta das mercadorias (kg), o valor g)a designação das mercadorias de acordo
das mercadorias e, se for caso disso, os nú- com a sua designação comercial habitual
meros dos contentores. contendo todos os elementos necessários
O expedidor ou a pessoa interessada, c aso à sua identificação;
esta não seja o expedidor, deve identific ar o
estatuto aduaneiro das mercadorias UE indi-
cando o código «T2L» ou «T2LF», consoan-
106
Aditado pelo Regulamento n.º 2016/341
107
Retificado pelo Regulamento n.º 2018/1063

AT – Versão consolidada novembro de 2021 84


Ato Delegado – Código Aduaneiro da União
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Subsecção 3
h)a massa bruta expressa em quilogramas;
Prova do estatuto aduaneiro das merca-
i) os números de identificação dos content o- dorias UE emitida por um emitente autori-
res, se for caso disso; e zado
j) os seguintes indicadores do estatuto das
mercadorias:
Artigo 128. o
—a sigla “C” (equivalente a “T2L”) para as
mercadorias cujo estatuto aduaneiro de (Alterado pelo Regulamento delegado (UE)
mercadorias UE possa ser justificado, n.º 2016/341 e Retificado pelo Jornal Oficial
n.º L 101 de 13.04.2017)
—a sigla “F” (equivalente a “T2LF”) para as
mercadorias cujo estatuto aduaneiro de Facilitação de emissão de um meio de
mercadorias UE possa ser justificado, prova por um emitente autorizado108
com destino ou proveniência de uma (Artigo 153. o, n.o 2, do Código)
parte do território aduaneiro da União,
nos casos em que as disposições da 1. Qualquer pessoa estabelecida no território
Diretiva 2006/112/CE não se aplicam, aduaneiro da União e que cumpra os crité-
—a sigla “N” para as outras mercadorias. rios estabelecidos no artigo 39. o, alíneas a) e
b), do Código pode ser autorizada a emitir:
2. Se for visado pelos serviços aduaneiros, o
manifesto da companhia de navegação deve a)O documento T2L ou T2LF, sem ter de
conter o nome e o carimbo da estância adu- solicitar um visto;
aneira competente, a assinatura de um fun- b)O manifesto aduaneiro das mercadorias,
cionário dessa estância e a data do visto. sem ter de solicitar um visto e o registo da
prova por parte da estância aduaneira
competente. 109
Artigo 127. o
2. Até à data de implementação do s is tema
(Redação dada pelo Regulamento delegado de prova de estatuto da União a que se refe-
(UE) 2020/877 re o anexo da Decisão de Execução
2014/255/UE, as autoridades aduaneiras de
Prova do estatuto aduaneiro das merca- cada Estado-Membro podem autorizar qual-
dorias UE nas cadernetas TIR, nos livre- quer pessoa estabelecida no território adua-
tes ATA, nos formulários 302 da OTAN ou neiro da União, que peça autorização para
nos formulários 302 da UE estabelecer o estatuto aduaneiro de merca-
dorias UE através de uma fatura ou de um
(Artigo 6.o, n.o 3, alínea a), do Código) documento de transporte relativo a mercado-
rias com o estatuto aduaneiro de mercadori-
Quando as mercadorias UE são transporta- as UE cujo valor exceda 15 000 EUR, de um
das em conformidade com a Convenção TIR, documento “T2L” ou “T2LF”, ou de um mani-
a Convenção ATA, a Convenção de Istambul festo da companhia de navegação, a utiliz ar
ou ao abrigo de um formulário 302 da OTA N esses documentos sem ter de os apresent ar
ou de um formulário 302 da UE, a prova do para visto à estância aduaneira competent e.
estatuto aduaneiro das mercadorias UE pode 110

ser apresentada por meios que não sejam 111


técnicas de processamento eletrónico de 3. As autorizações a que se referem os
dados. n. os 1 e 2 são emitidas pela estância adua-
neira competente a pedido da pessoa em
causa.

108
Epígrafe alterada pelo Regulamento n.º 2016/341
109
Redação após a retificação publicada no JO n.º
L101/2017
110
Redação dada pelo Regulamento n.º 2016/341
111
Aditado pelo Regulamento n.º 2016/341

AT – Versão consolidada novembro de 2021 85


Ato Delegado – Código Aduaneiro da União
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112
4. A autorização referida no n. o 2 só é controlo e conservada durante, pelo menos ,
concedida se: três anos.
a)a pessoa em causa não tiver cometido in- 2. A autorização a que se refere o artigo
frações graves ou repetidas à legislação 128. o, n.o 2, deve precisar, nomeadamente:
aduaneira ou fiscal;
a) a estância aduaneira competente para
b)as autoridades aduaneiras competentes pré-autenticar os formulários “T2L” ou
puderem assegurar a fiscalização e o con- “T2LF” utilizados com vista ao estabele-
trolo do regime sem ser necessário criar cimento dos documentos em causa, pa-
um dispositivo administrativo desproporci- ra efeitos do artigo 128.o-B, n.o 1;
onado em relação às necessidades das
pessoas em causa; b) as condições em que o emitente aut ori-
zado deve justificar a utilização correta
c)a pessoa em causa conservar registos que dos referidos formulários;
permitam às autoridades aduaneiras efe-
c) as categorias ou movimentos de merca-
tuar controlos eficazes; e
dorias excluídos;
d)a pessoa em causa exibir regularmente a
prova do estatuto aduaneiro das mercado- d) o prazo e as condições em que o emi-
rias UE, ou as autoridades aduaneiras tente autorizado deve informar a estân-
cia aduaneira competente com vista a
competentes souberem que está em c on-
permitir-lhe proceder a quaisquer contro-
dições de cumprir as obrigações legais
los necessários antes da partida das
para a utilização dessas provas.
mercadorias;
113
5. Quando a pessoa em causa tenha obti- 115
e) que o rosto dos documentos comerciais
do o estatuto de AEO em conformidade com
em causa ou a casa “C”. Estância de
o artigo 38. o do Código, as condições enu-
partida, que figura no rosto dos formulá-
meradas no n. o 4, alíneas a) a c), do presen-
rios utilizados para o estabelecimento do
te artigo presumem-se cumpridas.»;
documento “T2L” ou “T2LF” e, quando
adequado, dos formulários complemen-
Artigo 128.o-A 114
tares, deve ser:
(Aditado pelo Regulamento delegado (UE)
i) previamente munido do cunho do ca-
2016/341, retificado pelo Regulamento (UE) rimbo da estância aduaneira a que s e
2018/1063, retificado pelo Jornal Oficial n.º L
refere a alínea a), e assinado por um
96 de 05.04.2019 e retificado pelo Regula-
funcionário dessa estância; ou
mento delegado (UE) 2020/877)
Formalidades a cumprir na emissão de ii)munido do cunho de um carimbo es-
um documento “T2L” ou T2LF”, uma fatu- pecial pelo emissor autorizado con-
ra ou documento de transporte por um forme com o modelo que figura na par-
emissor autorizado te II, capítulo II, do anexo 72-04 do
Regulamento de Execução (UE)
(Artigo 6.o, n.º 2 e n.o 3, alínea a), do Códi- 2015/2447. O cunho desse carimbo
go) pode ser pré-impresso nos formulá-
rios, quando a impressão for confiada
1. Até à data de implementação do s is tema a uma tipografia autorizada para o
de prova de estatuto da União a que se refe- efeito. As casas 1, 2 e 4 a 6 do c arim-
re o anexo da Decisão de Execução bo especial devem ser preenchidas
2014/255/UE, o emitente autorizado deve com as seguintes informações:
fazer uma cópia de cada documento “T2L” —as armas ou quaisquer outros sinais
ou “T2LF” emitido. As autoridades aduanei- ou letras que caracterizem o país,
ras determinam as modalidades segundo as
quais a cópia é apresentada para efeit os de —estância aduaneira competente,
—data,
112 —emissor autorizado, e
Aditado pelo Regulamento n.º 2016/341
113
Aditado pelo Regulamento n.º 2016/341
114 115
Numeração e redação após a retificação p u bl icad a Redação dada pela retificação efetuada pel o Re g u -
no JO n.º L 96/2019 lamento 2020/877

AT – Versão consolidada novembro de 2021 86


Ato Delegado – Código Aduaneiro da União
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Artigo 128.o-B 117


—número da autorização;
116
f) o mais tardar no momento da expedição (Aditado pelo Regulamento delegado (UE)
das mercadorias, o emissor autorizado n.º 2016/341 e retificado pelo Jornal Oficial
deve preencher o formulário e assiná-lo. n.º L 96 de 05.04.2019)
Além disso, deve indicar na casa “D”. Facilitações para um emissor autorizado
Controlo pela “estância de partida” do
documento “T2L” ou “T2LF”, ou numa (Artigo 6.o, n.o 3, alínea a) do Código)
parte visível do documento comercial
utilizado, o nome da estância aduaneira 1. Até à data de implementação do s is tema
competente, a data de emissão do do- de prova de estatuto da União a que se refe-
cumento, bem como uma das seguintes re o anexo da Decisão de Execução
menções: 2014/255/UE, o emitente autorizado pode
ser dispensado de assinar os documentos
— Одобрен издател
“T2L” ou “T2LF” ou os documentos comerci-
— Emisor Autorizado ais utilizados, munidos do cunho do carimbo
especial referido no artigo 129. o-A, n.o 2, alí-
— Schválený vydavatel
nea e), subalínea ii), que sejam estabeleci-
— Autoriseret udsteder dos por um sistema de tratamento eletrónico
ou automático de dados. Essa dispens a po-
— Zugelassener Aussteller
de ser concedida sob condição de o emitente
— Volitatud väljastaja autorizado ter previamente entregue a essas
autoridades um compromisso escrito, nos
— Εγκεκριμένος εκδότης termos do qual assume a responsabilidade
— Authorised issuer pelas consequências jurídicas da emissão de
todos os documentos “T2L” ou “T2LF” ou de
— Emetteur agréé todos os documentos comerciais munidos do
— Ovlaštenog izdavatelja cunho do carimbo especial.
— Emittente autorizzato 2. Os documentos “T2L” ou “T2LF” ou os
documentos comerciais estabelecidos de
— Atzītais izdevējs acordo com o disposto no n. o 1 devem con-
— Įgaliotasis išdavėjas ter, em vez da assinatura do emitente autori-
zado, uma das seguintes menções:
— Engedélyes kibocsátó
—Dispensa de firma
— Emittent awtorizzat
—Fritaget for underskrift
— Toegelaten afgever
—Freistellung von der Unterschriftsleistung
— Upoważnionego wystawcę
—Δεν απαιτείται υπογραφή
— Emissor autorizado
—Signature waived
— Emitent autorizat
—Dispense de signature
— Schválený vystaviteľ
—Dispensa dalla firma
— Pooblaščeni izdajatelj
—Van ondertekening vrijgesteld
— Valtuutettu antaja
—Dispensada a assinatura
— Godkänd utfärdare
—Vapautettu allekirjoituksesta
—Befriad från underskrift
—Podpis se nevyžaduje
—Allkirjanõudest loobutud

116 117
Redação dada pela retificação efetuada pel o Re g u - Numeração e redação após a retificação p u bl icad a
lamento 2020/877 no JO n.º L 96/2019

AT – Versão consolidada novembro de 2021 87


Ato Delegado – Código Aduaneiro da União
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Artigo 128.o-D 119


—Derīgs bez paraksta
—Leista nepasirašyti (Aditado pelo Regulamento delegado (UE)
n.º 2016/341, retificado pelo Regulamento
—Aláírás alól mentesítve
(UE) n.º 2018/1063, retificado pelo Jornal
—Firma mhux meħtieġa Oficial n.º L 96 de 05.04.2019 e alterado pelo
Regulamento delegado (UE) 2020/877 )
—Zwolniony ze składania podpisu
—Opustitev podpisa Condições de autorização para emissão
do manifesto da companhia de navegação
—Oslobodenie od podpisu depois da partida
—Освободен от подпис
(Artigo 6.º, n.º 3, alínea a), e artigo 153.º,
—Dispensă de semnătură n.o 2, do Código)
—Oslobođeno potpisa. 1. A autorização referida no artigo 128.º-C
apenas é concedida às companhias de na-
Artigo 128.o-C 118 vegação internacionais que satisfaçam as
seguintes condições 120:
(Aditado pelo Regulamento delegado (UE) a)estejam estabelecidas na União;
n.º 2016/341 e retificado pelo Jornal Oficial
n.º L 96 de 05.04.2019) b)exibam regularmente a prova do estatuto
Autorização para emitir o manifesto da aduaneiro das mercadorias UE, ou as au-
companhia de navegação depois da par- toridades aduaneiras saibam que está em
tida condições de cumprir as obrigações legais
para a utilização dessas provas;
(Artigo 153. o, n.o 2, do Código) c)não tenham cometido infrações graves ou
repetidas à legislação aduaneira e fiscal;
Até à data de implementação do sistema de
prova de estatuto da União a que se refere o d)utilizem sistemas de intercâmbio eletrónico
anexo da Decisão de Execução de dados para a transmissão das informa-
2014/255/UE, as autoridades aduaneiras dos ções entre os portos de partida e de des t i-
Estados-Membros podem autorizar as c om- no no território aduaneiro da União;
panhias de navegação a emitirem o manifes- e)efetuem um número significativo de via-
to da companhia de navegação referido no gens entre os Estados-Membros, de ac or-
artigo 199. o, n.o 2, do Regulamento de Exe- do com itinerários reconhecidos.
cução (UE) 2015/2447 que serve para justifi-
car o estatuto aduaneiro de mercadorias UE, 2. As autorizações referidas no n. o 1 s ó s ão
o mais tardar, no dia seguinte à partida do concedidas se:
navio e, em qualquer caso, antes da sua a)as autoridades aduaneiras puderem as se-
chegada ao porto de destino. gurar a fiscalização e o controlo do regime
sem ser necessário criar um dispositivo
administrativo desproporcionado em rela-
ção às necessidades da pessoa em causa;
e
b)as pessoas em causa mantiverem registos
que permitam às autoridades aduaneiras
efetuar controlos eficazes.
3. Quando o interessado for um titular de um
certificado AEO a que se refere o artigo 38. o ,
n. o 2, alínea a), do Código, consideram-se
cumpridos os requisitos previstos no n. o 1,

119
Numeração e redação após a retificação p u bl icad a
118
Numeração e redação após a retificação p u bl icad a no JO n.º L 96/2019
120
no JO n.º L 96/2019 Proémio alterado pelo Regulamento 2020/877

AT – Versão consolidada novembro de 2021 88


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alínea c), e n. o 2, alínea b), do presente art i-


a)a companhia de navegação notifica às au-
go.
toridades aduaneiras todas as infraç ões e
4. As autoridades aduaneiras do Estado- irregularidades;
Membro onde a companhia de navegação
está estabelecida, logo que recebam o pedi- b)as autoridades aduaneiras do porto de
destino notificam, logo que possível, todas
do, devem notificá-lo aos outros Estados-
as infrações e irregularidades às autorida-
Membros em cujo território estão situados os
des aduaneiras do porto de partida, bem
portos de partida e de destino previstos.
como à autoridade que emitiu a autoriza-
Se, no prazo de 60 dias a contar da dat a da ção.
notificação, não tiver sido recebida nenhuma
objeção, as autoridades aduaneiras devem
autorizar o procedimento simplificado des-
crito no artigo 128. o-C. Subsecção 4
Essa autorização é válida nos Estados- Disposições específicas relativas aos
Membros em causa e só se aplica às opera- produtos da pesca marítima e às merca-
ções de transporte efetuadas entre os portos dorias obtidas a partir desses produtos
nela previstos.
5. O procedimento simplificado aplica-se do Artigo 129.o
seguinte modo:
(Retificado pelo Jornal Oficial n.º L 101 de
a)o manifesto no porto de partida é trans mi- 13.04.2017)
tido ao porto de destino através de um sis - Estatuto aduaneiro dos produtos da pes-
tema de intercâmbio eletrónico de dados; ca marítima e das mercadorias obtidas a
b)a companhia de navegação deve mencio- partir desses produtos
nar no manifesto as informações que figu-
(Artigo 153. o, n.o 2, do Código)
ram no artigo 126. o-A;
c)o manifesto transmitido por intercâmbio Para efeitos de prova do estatuto aduaneiro
eletrónico de dados (manifesto transmitido dos produtos e das mercadorias enumerados
por intercâmbio de dados) deve ser apre- no artigo 119. o, n.o 1, alíneas d) e e), como
sentado às autoridades aduaneiras do por- mercadorias UE, deve ser demonstrado que
to de partida, o mais tardar, no dia út il s e- essas mercadorias foram transportadas dire-
guinte ao da partida do navio e, em qual- tamente para o território aduaneiro da União
quer caso, antes da sua chegada ao port o por um dos seguintes meios:
de destino. As autoridades aduaneiras po-
a)Pelo navio de pesca da União que efet uou
dem exigir a apresentação da edição im-
a captura e, se for caso disso, a transfor-
pressa do manifesto transmitido por inter-
mação dos referidos produtos; 121
câmbio de dados quando não tiverem
acesso a um sistema de informação, apro- b)Pelo navio de pesca da União na sequên-
vado pelas autoridades aduaneiras, que cia do transbordo dos produtos do navio
contenha o manifesto transmitido por inter- referido na alínea a);
câmbio de dados;
c)Pelo navio-fábrica da União que efetuou a
d)O manifesto transmitido por intercâmbio de transformação dos referidos produtos
dados deve ser apresentado às autorida- transbordados do navio referido na alínea
des aduaneiras do porto de destino. As a); 122
autoridades aduaneiras podem exigir a
apresentação de um exemplar impresso do d)Por qualquer outro navio para o qual te-
manifesto transmitido por intercâmbio de nham sido transbordados os referidos pro-
dutos e mercadorias dos navios previstos
dados, caso não tenham acesso a um s is-
nas alíneas a), b) ou c), sem qualquer alte-
tema de informação, aprovado pelas aut o-
ridades aduaneiras, que contenha o mani- ração;
festo transmitido por intercâmbio de dados. 121
Redação após a retificação publicada no JO n.º
6. Deve proceder-se às notificações seguin- 122
L101/2017
tes: Redação após a retificação publicada no JO n.º
L101/2017

AT – Versão consolidada novembro de 2021 89


Ato Delegado – Código Aduaneiro da União
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fábrica da União a partir dos quais os produ-


e)Por um meio de transporte coberto por um
tos e mercadorias forem transbordados deve
título de transporte único emitido no país
incluir, para além das informações previs t as
ou no território que não seja parte do t erri-
no n. o 1, o nome, Estado do pavilhão, núme-
tório aduaneiro da União em que os referi-
ro de registo e nome completo do capitão do
dos produtos ou mercadorias tenham s ido
navio recetor para o qual os produtos e mer-
desembarcados dos navios previstos nas
cadorias foram transbordados.
alíneas a), b), c) ou d).
O diário de pesca ou a declaração de t rans -
Artigo 130.o bordo do navio recetor deve incluir, para
além das informações previstas no n. o 1, alí-
A prova do estatuto aduaneiro dos produ- neas b) e c), o nome, Estado do pavilhão,
tos da pesca marítima e das mercadorias número de registo e nome completo do capi-
obtidas a partir desses produtos tão do navio de pesca da União ou do navio-
fábrica da União a partir do qual os produt os
(Artigo 6.o, n.o 2, e artigo 6.o, n.o 3, alínea ou mercadorias foram transbordados.
a), do Código)
3. Para efeitos dos n. os 1 e 2, as autoridades
1. Para efeitos de prova do estatuto aduanei- aduaneiras devem aceitar um diário de pes-
ro em conformidade com o artigo 129. o, o ca, uma declaração de desembarque ou uma
diário de pesca, a declaração de desembar- declaração de transbordo em suporte papel
que, a declaração de transbordo e os dados no que respeita aos navios com um c ompri-
do sistema de monitorização do navio, con- mento de fora a fora igual ou superior a 10
soante o caso, conforme exigido no Regula- metros mas não superior a 15 metros.
mento (CE) n. o 1224/2009 do Conselho 123,
devem incluir as seguintes informações: Artigo 131.o
a)O local onde os produtos da pesca marít i- (Retificado Regulamento delegado (UE) n.º
ma foram capturados, que permita de- 2018/1063)
monstrar que os produtos ou as merc ado-
rias têm o estatuto aduaneiro de mercado- Transbordo
rias UE nos termos do artigo 129. o;
(Artigo 6.o, n.o 3, alínea a), do Código 124
b)Os produtos da pesca marítima (designa-
ção e natureza) e a sua massa bruta (kg); 1. No caso de transbordo dos produtos e
c)O tipo de mercadorias obtidas a partir dos mercadorias referidos no artigo 119, n.o 1,
produtos da pesca marítima referidos na alíneas d) e e), para navios recetores que
alínea b) descritas de modo a permitir a não sejam navios de pesca da União ou na-
sua classificação na Nomenclatura Combi- vio-fábrica da União, a prova do estatuto
nada e a massa bruta (kg). aduaneiro das mercadorias da União é for-
necida por meio de uma versão impressa da
2. Em caso de transbordo dos produtos e declaração de transbordo do navio recetor,
mercadorias referidos no artigo 119. o, n.o 1, acompanhada de uma impressão do diário
alíneas d) e e), para um navio de pesca da de pesca, da declaração de transbordo e dos
União ou navio-fábrica da União (navio rece- dados do sistema de monitorização dos na-
tor), o diário de pesca ou a declaração de vios, consoante o caso, do navio de pesca
transbordo do navio da União ou do navio- da União ou do navio-fábrica da União a par-
tir do qual os produtos ou mercadorias foram
123
transbordados.
Regulamento (CE) n.o 1224/2009 do Conselho, de 20
de novembro de 2009, que institui um regime comunitá - 2. Em caso de múltiplos transbordos, deve
rio de controlo a fim de assegurar o cumprimento das ser igualmente apresentada uma versão im-
regras da política comum das pescas, altera os Regu-
lamentos (CE) n.o 847/96, (CE) n.o 2371/2002, (CE ) n . o pressa de todas as declarações de transbor-
811/2004, (CE) n.o 768/2005, (CE) n.o 2115/2005 , (CE ) do.
n.o 2166/2005, (CE) n.o 388/2006, (CE) n.o 509/2007,
(CE) n.o 676/2007, (CE) n.o 1098/2007, (CE) n.o
1300/2008, (CE) n.o 1342/2008, e que revoga os Re g u -
lamentos (CEE) n.o 2847/93, (CE) n.o 1627/94 e (CE ) e
n.o 1966/2006 (JO L 343 de 22.12.2009, p. 1).
124
Retificado pelo Regulamento n.º 2018/1063

AT – Versão consolidada novembro de 2021 90


Ato Delegado – Código Aduaneiro da União
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Artigo 132. o Para efeitos de apresentação à autoridade


aduaneira de um país ou território que não
Prova do estatuto aduaneiro de mercado- faça parte do território aduaneiro da União, a
rias da União para produtos da pesca ma- versão impressa do diário de pesca referida
rítima e outros produtos extraídos ou cap- no n.º 1 não precisa de incluir a informação
turados por navios que arvoram o pavi- sobre o local onde os produtos da pesca ma-
lhão de um país terceiro em águas territo- rítima foram capturados, conforme estabele-
riais no território aduaneiro da União cido no artigo 130.º, n.º 1, alínea a).
(Artigo 6.o, n.o 3, alínea a), do Código) 2. Quando os formulários ou documentos
que não sejam uma versão impressa do diá-
A prova do estatuto aduaneiro de mercadori- rio de pesca forem utilizados para efeitos do
as UE para produtos da pesca marítima e n.º 1, esses formulários ou documentos de-
outros produtos extraídos ou capturados por vem incluir, além das informações exigidas
navios que arvoram o pavilhão de um país nos termos do n.º 1, uma referência ao diário
terceiro no território aduaneiro da União po- de pesca que permita a identificação de cada
de ser comprovado por meio de uma versão viagem de pesca.
impressa do diário de pesca.

Artigo 133.o CAPÍTULO 2


(Redação pelo Regulamento (UE) n.º Sujeição das mercadorias a um regime
2018/1063) aduaneiro

Produtos e mercadorias transbordados e


transportados através de um país ou terri-
tório que não faça parte do território adu- Secção 1
aneiro da União Disposições gerais
(Artigo 6.o, n.o 2, e n.º 3, alínea a) do Códi-
go) Artigo 134. o

1. Quando os produtos e as mercadorias a (Retificado pelo Jornal Oficial n.º L 101 de


que se refere artigo 119.º, n.º 1, alíneas d) e 13.04.2017 e nova redacção dada pelo Re-
e), são transbordados e transportados atra- gulamento (UE) n.º 2018/1063)
vés de um país ou território que não faça Declarações aduaneiras no comércio com
parte do território aduaneiro da União, para territórios fiscais especiais
efeitos de prova do estatuto aduaneiro em
conformidade com o artigo 129.º, deve ser (Artigo 1.o, n.o 3, do Código)
facultada uma versão impressa do diário de
pesca do navio de pesca da União ou do 1. Aplicam-se as disposições seguintes mu-
navio-fábrica da União, acompanhada de tatis mutandis ao comércio de mercadorias
uma versão impressa da declaração de UE a que se refere o artigo 1.º, n.º 3, do Có-
transbordo, quando aplicável, de que cons- digo:
tem, além das informações enumeradas no a)Capítulos 2, 3 e 4 do título V do Código;
artigo 130.º, n.º 1, as seguintes informações:
b)Capítulos 2 e 3 do título VIII do Código;
a)Um visto da autoridade aduaneira desse
país ou território; c)Capítulos 2 e 3 do título V do present e re-
gulamento;
b)As datas de chegada e de partida desse
país ou território dos produtos e merc ado- d)Capítulos 2 e 3 do título VIII do presente
rias; regulamento;
c)O meio de transporte utilizado na reexpe- 2. No contexto do comércio de mercadorias
dição para o território aduaneiro da União; UE a que se refere o artigo 1.º, n.º 3, do Có-
digo que tenha lugar num mesmo Estado-
d)O endereço da autoridade aduaneira refe- Membro, as autoridades aduaneiras deste
rida na alínea a). Estado-Membro podem aprovar que um do-
cumento único seja utilizado para declarar a

AT – Versão consolidada novembro de 2021 91


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expedição (“declaração de expedição”) e a tos de importação como mercadorias de re-


introdução (“declaração de introdução”) das torno.
mercadorias expedidas de, para ou entre
territórios fiscais especiais. Artigo 136. o
3. Até às datas de modernização dos S ist e- (Alterado pelo Regulamento (UE) n.º
mas Nacionais de Importação a que se refe- 2018/1063)
re o anexo da Decisão de Execução (UE)
2016/578, no contexto do comércio de mer- Declaração aduaneira verbal de importa-
cadorias UE mencionado no artigo 1.º, n.º 3, ção temporária e de reexportação
do Código, que tenha lugar num mesmo E s -
tado-Membro, a autoridade aduaneira do (Artigo 158. o, n.o 2, do Código)
Estado-Membro em causa pode autorizar a
utilização de uma fatura ou de um documen- 1. Podem ser objeto de uma declaração
to de transporte, em vez da declaração de aduaneira de importação temporária verbal
expedição ou de introdução. as seguintes mercadorias:
a)Paletes, contentores e meios de trans por-
Artigo 135. o te, bem como peças sobressalentes, aces-
sórios e equipamentos para essas paletes,
Declaração verbal de introdução em livre contentores e meios de transporte, con-
prática forme referido nos artigos 208. o a 216.o; 125

(Artigo 158. o, n.o 2, do Código) b)Objetos de uso pessoal e mercadorias im-


portadas para fins desportivos referidos no
artigo 219. o;
1. As declarações aduaneiras de introdução
em livre prática podem ser apresentadas c)Material de bem-estar do pessoal marítimo
verbalmente em relação às seguintes mer- utilizado a bordo de um navio afeto ao t rá-
cadorias: fego marítimo internacional tal como referi-
do no artigo 220. o, alínea a);
a)Mercadorias desprovidas de carácter co-
mercial; d)Equipamento médico, cirúrgico e de labo-
ratório referido no artigo 222. o;
b)Mercadorias com caráter comercial, cont i-
das na bagagem pessoal dos viajantes, e)Animais referidos no artigo 223. o, desde
desde que não excedam 1 000 EUR, em que se destinem a transumância ou pasta-
valor, ou 1 000 kg, em massa líquida; gem ou para a realização de trabalho ou
transporte;
c)Produtos obtidos pelos produtores agríc o-
las da União em propriedades situadas f) Equipamento referido no artigo 224. o, alí-
num país terceiro e produtos da pesca, da nea a).
aquicultura, e das atividades de caça que
beneficiem da franquia de direitos de im- g)Instrumentos e aparelhos necessários aos
portação ao abrigo dos artigos 35. o a 38. o médicos para prestarem assistência a do-
entes à espera de um órgão para trans-
do Regulamento (CE) n. o 1186/2009;
plante, que satisfaçam as condições est a-
d)Sementes, adubos e produtos para o tra- belecidas no artigo 226. o, n.o 1;
tamento do solo e de vegetais import ados
por produtores agrícolas de países tercei- h)Materiais destinados a combater os efeitos
de catástrofes utilizados no âmbito de me-
ros para serem utilizados em propriedades
limítrofes desses países que beneficiem da didas tomadas para combater os efeitos de
franquia de direitos de importação ao abri- catástrofes ou de situações similares que
afetem o território aduaneiro da União;
go dos artigos 39. o e 40. o do Regulament o
(CE) n.o 1186/2009. i) Instrumentos de música portáteis importa-
2. As declarações aduaneiras de introdução dos temporariamente pelos viajantes e
em livre prática podem ser apresentadas destinados a ser utilizados como equipa-
mento profissional;
verbalmente no que respeita às mercadorias
referidas no artigo 136. o, n.o 1, desde que as j) Embalagens que sejam importadas cheias
mercadorias beneficiem da franquia de direi-
125
Redação dada pelo Regulamento (UE) n.º 2018/1063

AT – Versão consolidada novembro de 2021 92


Ato Delegado – Código Aduaneiro da União
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e se destinem à reexportação, vazias ou (CE) n.o 1186/2009; 126


cheias, e ostentem marcas indeléveis e
não amovíveis de identificação de uma e)Produtos obtidos pelos produtores agríc o-
las em propriedades situadas na União
pessoa estabelecida fora do território adu-
que beneficiem da franquia de direitos ao
aneiro da União;
abrigo dos artigos 116. o, 117. o e 118. o do
k)Materiais de produção e de reportagens de Regulamento (CE) n. o 1186/2009; 127
radiodifusão e de televisão e equipament o
f) Sementes exportadas por produtores agrí-
de radiodifusão, bem como os veículos
colas para serem utilizadas em proprieda-
especialmente adaptados para serem utili-
des situadas em países terceiros que be-
zados para efeitos de produção e de repor-
neficiem da franquia de direitos ao abrigo
tagens de radiodifusão ou televisão e res-
dos artigos 119. o e 120. o do Regulamento
petivos equipamentos, importados por or-
ganismos públicos ou privados, estabele- (CE) n.o 1186/2009; 128
cidos fora do território aduaneiro da União, g)Forragens e alimentos que acompanhem
reconhecidos pelas autoridades aduanei- os animais por ocasião da sua exportação
ras que emitem a autorização para a im- que beneficiem da franquia de direitos ao
portação temporária desses equipamentos abrigo do artigo 121. o do Regulamento
e veículos; (CE) n.o 1186/2009. 129
l) Outras mercadorias, quando as autorida- 2. Podem ser objeto de uma declaração
des aduaneiras o autorizarem. aduaneira verbal de exportação as mercado-
rias referidas no artigo 136. o, n.o 1, quando
2. Podem ser objeto de uma declaração de
se destinem a ser reimportadas.
reexportação verbal aquando do apuramento
de um regime de importação temporária as
mercadorias referidas no n. o 1. Artigo 138. o

(Alterado pelos Regulamentos delegados


Artigo 137. o (UE) 2016/341 e 2020/877)
(Retificado pelo Jornal Oficial n.º L 101 de
13.04.2017) Mercadorias consideradas declaradas
para introdução em livre prática em con-
Declaração aduaneira verbal para expor- formidade com o artigo 141. o
tação
(Artigo 158. o, n.o 2, do Código)
(Artigo 158. o, n.o 2, do Código)
Quando não forem declaradas através de
1. Podem ser objeto de uma declaração outros meios, consideram-se declaradas pa-
aduaneira de exportação verbal as seguintes ra introdução em livre prática em conformi-
mercadorias: dade com o artigo 141. o as seguintes merca-
a)Mercadorias desprovidas de carácter co- dorias:
mercial; a) Mercadorias desprovidas de caráter co-
b)Mercadorias com caráter comercial, desde mercial, contidas na bagagem pessoal dos
que não excedam 1 000 EUR, em valor, ou viajantes que beneficiem de franquia de
1 000 kg, em massa líquida; direitos de importação quer ao abrigo do
artigo 41. o do Regulamento (CE) n. o
c)Meios de transporte matriculados no t erri- 1186/2009, quer na qualidade de mercado-
tório aduaneiro da União destinados a se- rias de retorno;
rem reimportados e peças sobressalentes,
acessórios e equipamentos para esses b) Mercadorias referidas no artigo 135. o, n.o
meios de transporte;
126
d)Animais domésticos exportados por ocas i- Redação após a retificação publicada no JO n.º
L101/2017
ão de uma transferência de exploração 127
Redação após a retificação publicada no JO n.º
agrícola da União para um país terceiro L101/2017
que beneficiem da franquia de direitos ao 128
Redação após a retificação publicada no JO n.º
abrigo do artigo 115. o do Regulamento 129
L101/2017
Redação após a retificação publicada no JO n.º
L101/2017

AT – Versão consolidada novembro de 2021 93


Ato Delegado – Código Aduaneiro da União
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1, alíneas c) e d); Artigo 139. o


c) Meios de transporte que beneficiem da (Redação dada pelo Regulamento delegado
franquia de direitos de importação na qua- (UE) 2016/651, alterado pelo Regulamento
lidade de mercadorias de retorno em con- delegado (UE) 2020/877)
formidade com o artigo 203. o do Código;
Mercadorias consideradas declaradas
d) Instrumentos musicais portáteis importa-
para importação temporária, trânsito ou
dos por viajantes e que beneficiem de
reexportação em conformidade com o
franquia de direitos de importação na qua-
lidade de mercadorias de retorno em con- artigo 141. o 135
formidade com o artigo 203. o do Código; (Artigo 158. o, n.o 2, do Código)
e) Envios de correspondência;
1. Quando não forem declaradas através de
f) Até à data estabelecida em conformidade outros meios, as mercadorias referidas no
com o anexo da Decisão de Execução artigo 136. o, n.o 1, alíneas a) a d) e alíneas h)
(UE) 2019/2151 para a implementação da e i), são consideradas como declaradas para
versão 1 do sistema referido no artigo importação temporária em conformidade
182.º, n.º 1, do Regulamento de Execução com o artigo 141. o.
(UE) 2015/2447, mercadorias incluídas
numa remessa postal e que beneficiem da 2. Quando não forem declaradas através de
franquia de direitos de importação em con- outros meios, as mercadorias referidas no
formidade com o artigo 23.º, n.º 1, ou c om artigo 136. o, n.o 1, alíneas a) a d) e alíneas h)
o artigo 25.º, n.º 1, do Regulamento (CE) e i), são consideradas como declaradas para
n.º 1186/2009; 130 reexportação em conformidade com o art igo
141. o para apuramento do regime de impor-
g) Até à data que precede a data estabelec i- tação temporária.
da no artigo 4.º, n.º 1, quarto parágrafo, da
Diretiva (UE) 2017/2455, mercadorias cujo 3. Quando não forem declaradas através de
valor intrínseco não exceda 22 euros; 131 outros meios, as mercadorias abrangidas por
um formulário 302 da OTAN ou por um for-
h) Órgãos e outros tecidos humanos ou ani- mulário 302 da UE são consideradas como
mais ou sangue humano adequados para declaradas para importação temporária em
enxertos permanentes, implantes ou trans- conformidade com o artigo 141.º.136
fusões, em caso de emergência; 132
4. Quando não forem declaradas através de
i) Mercadorias abrangidas por um formulário outros meios, as mercadorias abrangidas por
302 da UE ou por um formulário 302 da um formulário 302 da OTAN ou por um for-
OTAN e que beneficiem da franquia de mulário 302 da UE são consideradas como
direitos de importação como mercadorias declaradas para reexportação em conformi-
de retorno em conformidade com o artigo dade com o artigo 141.º. 137
203.º do Código; 133
5. Quando não forem declaradas através de
j) Resíduos provenientes de navios, desde outros meios, as mercadorias abrangidas por
que a notificação prévia de resíduos referi- um formulário 302 da UE são consideradas
da no artigo 6.º da Diretiva (UE) 2019/883 como declaradas para trânsito em conformi-
tenha sido efetuada na plataforma nacional dade com o artigo 141.º. 138
única para o setor marítimo ou através de
outros canais de comunicação aceitáveis
para as autoridades competentes, incluin-
do as autoridades aduaneiras. 134

130
Redação dada pelo Regulamento 2020/877
131 135
Aditada pelo Regulamento 2020/877 Redação dada pelo Regulamento 2020/877
132 136
Aditada pelo Regulamento 2020/877 Aditada pelo Regulamento 2020/877
133 137
Aditada pelo Regulamento 2020/877 Aditada pelo Regulamento 2020/877
134 138
Aditada pelo Regulamento 2020/877 Aditada pelo Regulamento 2020/877

AT – Versão consolidada novembro de 2021 94


Ato Delegado – Código Aduaneiro da União
______________________________________________________________________________________

Artigo 140. o 139. o e no artigo 140. o, n.o 1, considera-se


como declaração aduaneira qualquer dos
(Alterado pelo Regulamento delegado (UE) seguintes atos 144:
2020/877)
a) Passagem pelo circuito verde ou «nada
Mercadorias consideradas declaradas a declarar» numa estância aduaneira
para exportação em conformidade com o que disponha de um duplo circuito de
artigo 141. o controlo;

(Artigo 158. o, n.o 2, do Código) b) Passagem por uma estância aduaneira


que não disponha de um duplo circuito
1. Quando não forem declaradas através de de controlo;
outros meios, consideram-se declaradas pa- c) Aposição de um dístico de declaração
ra exportação em conformidade com o artigo aduaneira ou de um autocolante «nada
141.o as seguintes mercadorias: a declarar» no para-brisas dos veículos
a)Mercadorias referidas no artigo 137. o; de passageiros, sempre que essa pos-
sibilidade esteja prevista nas disposi-
b)Instrumentos musicais portáteis dos viajan- ções nacionais.
tes. 145
d) O simples ato de travessia da fronteira
c)Envios de correspondência; 139
do território aduaneiro da União em
qualquer uma das seguintes situações:
d)Mercadorias incluídas em remessas pos-
tais ou expresso cujo valor não exceda 1 i) quando for aplicável uma dispensada
000 euros e que não sejam passíveis de obrigação de transporte das merca-
direitos de exportação; 140 dorias para o local apropriado, em
conformidade com as disposições
e)Órgãos e outros tecidos humanos ou ani-
mais ou sangue humano adequados para especiais a que se refere o artigo
135.º, n.º 5, do Código;
enxertos permanentes, implantes ou trans-
fusões, em caso de emergência; 141 ii) nos casos em que as mercadorias
forem consideradas declaradas para
f) Mercadorias abrangidas por um formulário
302 da OTAN ou por um formulário 302 da reexportação em conformidade com o
artigo 139.º, n.º 2, do presente regu-
UE. 142
lamento;
2. Quando forem expedidas para a ilha de
Helgoland, as mercadorias consideram-se iii) nos casos em que as mercadorias
como declaradas para exportação em con- forem consideradas declaradas para
exportação em conformidade com o
formidade com o artigo 141. o.
artigo 140.º, n.º 1, do presente regu-
lamento.
Artigo 141. o
iv) nos casos em que os meios de trans-
(Alterado pelos Regulamentos delegados porte referidos no artigo 212.º forem
(UE) 2016/341, 2016/651, 2019/1143 e considerados como declarados para
2020/877 ) importação temporária em conformi-
dade com o artigo 139.º, n.º 1, do
Atos considerados como uma declaração presente regulamento; 146
aduaneira ou uma declaração de reexpor-
v) nos casos em que os meios de trans-
tação 143
porte não UE que preencham as con-
(Artigo 158. o, n.o 2, do Código) dições estabelecidas no artigo 203.º
do Código forem introduzidos no terri-
1. No que respeita às mercadorias referidas tório aduaneiro da União em confor-
no artigo 138. o, alíneas a) a d) e h), no artigo midade com o artigo 138.º, alínea c ),
do presente regulamento. 147
139
Aditada pelo Regulamento 2020/877
140 144
Aditada pelo Regulamento 2020/877 Redação dada pelo Regulamento 2020/877
141 145
Aditada pelo Regulamento 2020/877 Aditada pelo Regulamento n.º 2016/651
142 146
Aditada pelo Regulamento 2020/877 Aditada pelo Regulamento n.º 2020/877
143 147
Redação dada pelo Regulamento 2020/877 Aditada pelo Regulamento n.º 2020/877

AT – Versão consolidada novembro de 2021 95


Ato Delegado – Código Aduaneiro da União
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2. Os envios de correspondência são c onsi- os dados constantes do documento de


derados como declarados para introdução transporte e/ou da fatura sejam disponibili-
em livre prática pela sua entrada no território zados às autoridades aduaneiras e aceites
aduaneiro da União. pelas mesmas. 150
Os envios de correspondência são conside- 151
5. Até à data anterior à data fixada no art i-
rados como declarados para exportação ou go 4.º, n.º 1, quarto parágrafo da Diretiva
reexportação pela sua saída do território (UE) 2017/2455 (*) do Conselho, as merca-
aduaneiro da União. dorias cujo valor intrínseco não exceda 22
EUR, presumem-se declaradas para introdu-
148
3.Até à data estabelecida em conformida- ção em livre prática pela sua apresentação à
de com o anexo da Decisão de Execução
alfândega nos termos do artigo 139.º do Có-
(UE) 2019/2151 para a implementação da
digo, desde que os dados exigidos sejam
versão 1 do sistema referido no artigo 182. º , aceites pelas autoridades aduaneiras. 152
n.º 1, do Regulamento de Execução (UE)
2015/2447, as mercadorias incluídas numa 6.As mercadorias destinadas a serem trans-
remessa postal podem ser declaradas para portadas ou utilizadas no contexto de ativi-
introdução em livre prática pela sua apresen- dades militares ao abrigo de um formulário
tação à alfândega nos termos do artigo 139.º 302 da OTAN são consideradas como decla-
do Código desde que estejam preenchidas radas para introdução em livre prática, para
cumulativamente as seguintes condições: importação temporária, para exportação ou
para reexportação pela sua apresentação à
a) As autoridades aduaneiras tenham acei-
alfândega nos termos do artigo 139.º ou do
tado a utilização deste ato e os dados forne-
artigo 267.º, n.º 2, do Código, respetivamen-
cidos pelo operador postal;
te, desde que os dados constantes do formu-
b) O IVA não seja declarado ao abrigo do lário 302 da OTAN sejam aceites pelas auto-
regime especial estabelecido no título XII, ridades aduaneiras e disponibilizados às
capítulo 6, secção 4, da Diretiva mesmas. Este formulário pode ser apres en-
2006/112/CE para as vendas à distância de tado por meios que não sejam técnicas de
bens importados de países terceiros ou de processamento eletrónico de dados. 153
territórios terceiros, nem ao abrigo do regime
7.As mercadorias destinadas a serem trans-
especial de declaração e de pagamento do
portadas ou utilizadas no contexto de ativi-
IVA sobre a importação estabelecido no tít u-
dades militares ao abrigo de um formulário
lo XII, capítulo 7, da referida diretiva;
302 da UE são consideradas como declara-
c) As mercadorias beneficiem da franquia de das para introdução em livre prática, para
direitos de importação em conformidade com importação temporária, para trânsito, para
o artigo 23.º, n.º 1, ou com o artigo 25. º, n. º exportação ou para reexportação pela sua
1, do Regulamento (CE) n.º 1186/2009; apresentação à alfândega nos termos do
artigo 139.º ou do artigo 267.º, n.º 2, do Có-
d) A remessa seja acompanhada de uma digo, respetivamente, desde que os dados
declaração CN22 ou de uma declaração constantes do anexo 52-01 sejam aceites
CN23.
pelas autoridades aduaneiras e disponibili-
4.As mercadorias incluídas em remessas zados às mesmas. Este formulário pode s er
postais cujo valor não exceda 1 000 euros apresentado por meios que não sejam técni-
que não sejam passíveis de direitos de ex- cas de processamento eletrónico de dados.
portação são consideradas como declaradas
para exportação pela sua saída do território
aduaneiro da União. 149 150
Aditada pelo Regulamento n.º 2020/877
4A. As mercadorias incluídas numa remessa 151
Aditado pelo Regulamento n.º 2016/341
expresso cujo valor não exceda 1 000 euros
152
Redação dada pelo Regulamento n.º 2019/1143.
e que não sejam passíveis de direitos de (*)Diretiva (UE) 2017/2455 do Conselho, de 5 de de-
zembro de 2017, que altera a Diretiva 2006/112/CE e
exportação são consideradas como declara- a Diretiva 2009/132/CE no que diz respeito a determi-
das para exportação pela sua apresent ação nadas obrigações relativas ao imposto sobre o valor
na estância aduaneira de saída, desde que acrescentado para as prestações de serviços e as
vendas à distância de bens (JO L 348 de 29.12.201 7 ,
p. 7).
148
Redação dada pelo Regulamento n.º 2020/877
149 153
Redação dada pelo Regulamento n.º 2020/877 Aditada pelo Regulamento n.º 2020/877

AT – Versão consolidada novembro de 2021 96


Ato Delegado – Código Aduaneiro da União
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8.Os resíduos provenientes de navios são exceção das mercadorias transportadas


considerados como declarados para introdu- ou utilizadas ao abrigo de um formulário
ção em livre prática pela sua apresentação à 302 da OTAN ou de um formulário 302
alfândega nos termos do artigo 139.º do Có- da UE. 157
digo, desde que a notificação prévia de res í-
duos referida no artigo 6.º da Diretiva (UE) Artigo 143. o
2019/883 tenha sido efetuada na plataforma
nacional única para o setor marítimo ou atra- Declarações aduaneiras em suporte de
vés de outros canais de comunicação acei- papel
táveis para as autoridades competentes , in-
cluindo as autoridades aduaneiras. 154 (Artigo 158. o, n.o 2, do Código)

Artigo 142. o Os viajantes podem apresentar uma decla-


ração aduaneira em suporte de papel no que
(Alterado pelo Regulamento delegado (UE) respeita às mercadorias por eles transporta-
2020/877 ) das.

Mercadorias que não podem ser objeto de Artigo 143.º-A


declaração verbal ou em conformidade
com o artigo 141. o (Aditado pelo Regulamento delegado (UE)
2019/1143 e alterado pelo Regulamento de-
(Artigo 158. o, n.o 2, do Código) legado (UE) 2020/877)

Os artigos 135. o a 140. o não são aplicáveis Declaração de introdução em livre prática
às seguintes mercadorias: para remessas de baixo valor 158
a) Mercadorias relativamente às quais te- (artigo 6.º, n.º 2, do Código)
nham sido cumpridas as formalidades
com vista à obtenção de restituições ou 1. A partir da data fixada no artigo 4.º, n. º 1,
de vantagens financeiras à exportação quarto parágrafo, da Diretiva (UE)
no âmbito da política agrícola comum; 2017/2455, uma pessoa pode declarar para
b) Mercadorias relativamente às quais seja introdução em livre prática uma remessa que
solicitado o reembolso de direitos ou beneficie de uma franquia de direitos de im-
outras imposições, salvo se esse pedido portação em conformidade com o artigo 23.º,
estiver relacionado com a anulação da n.º 1, ou com o artigo 25.º, n.º 1, do Regula-
declaração aduaneira de introdução em mento (CE) n.º 1186/2009, com base no con-
livre prática de mercadorias que benefi- junto de dados específico referido no anexo
ciem de uma franquia de direitos de im- B, desde que as mercadorias incluídas nes -
portação em conformidade com o art igo sa remessa não estejam sujeitas a proibi-
23.º, n.º 1, ou com o artigo 25.º, n.º 1, do ções e restrições. 159
Regulamento (CE) n.º1186/2009;155 2. Em derrogação do n.º 1, o conjunto de
156
c) Mercadorias sujeitas a proibições ou dados específico para remessas de baixo
restrições, exceto: valor não deve ser utilizado para os seguin-
tes fins:
i) Mercadorias transportadas ou utiliz a-
das ao abrigo de um formulário 302 a)introdução em livre prática de mercadorias
da OTAN ou de um formulário 302 da cuja importação esteja isenta de IVA, em
UE; conformidade com o artigo 143.º, n.º 1,
alínea d), da Diretiva 2006/112/CE e que,
ii) Resíduos provenientes de navios; se aplicável, circulem ao abrigo de uma
d) Mercadorias sujeitas a qualquer outra suspensão do imposto especial de cons u-
formalidade específica prevista na legis - mo em conformidade com o artigo 17. º da
Diretiva 2008/118/CE;
lação da União que as autoridades adu-
aneiras sejam obrigadas a aplicar, com b)reimportação com introdução em livre prá-
154 157
Aditada pelo Regulamento n.º 2020/877 Redação dada pelo Regulamento n.º 2020/877
155 158
Redação dada pelo Regulamento n.º 2020/877 Redação dada pelo Regulamento n.º 2020/877
156 159
Redação dada pelo Regulamento n.º 2020/877 Redação dada pelo Regulamento n.º 2020/877

AT – Versão consolidada novembro de 2021 97


Ato Delegado – Código Aduaneiro da União
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tica de mercadorias cuja importação esteja Secção 2


isenta de IVA, em conformidade com o Declarações aduaneiras simplificadas
artigo 143.º, n.º 1, alínea d), da Diretiva
2006/112/CE e que, se aplicável, circulem
ao abrigo de uma suspensão do imposto Artigo 145. o
especial de consumo em conformidade
com o artigo 17.º da Diretiva 2008/118/CE. Condições de autorização da utilização
3.Até às datas da atualização dos sist emas regular de declarações aduaneiras simpli-
nacionais de importação a que se refere o ficadas
anexo da Decisão de Execução (UE)
(Artigo 166.o, n.o 2, do Código)
2019/2151, os Estados-Membros podem de-
terminar que a declaração referida no n.º 1
do presente artigo fique sujeita aos requisitos 1. É concedida uma autorização para a su-
jeição regular de mercadorias a um regime
em matéria de dados estabelecidos no ane-
aduaneiro com base numa declaração sim-
xo 9 do Regulamento Delegado (UE)
plificada, em conformidade com o artigo
2016/341. 160
166. o, n.o 2, do Código, se estiverem preen-
chidas as condições seguintes:
Artigo 144. o
a)O requerente satisfaz o critério previsto no
(Redação dada pelo Regulamento delegado artigo 39. o, alínea a), do Código;
(UE) 2020/877)
Declaração aduaneira para mercadorias b)Se for caso disso, o requerente dis põe de
em remessas postais procedimentos satisfatórios que permit em
gerir as licenças e autorizações concedi-
(Artigo 6.o, n.o 2, do Código) das em conformidade com as medidas de
política comercial ou com o comércio de
1.Um operador postal pode apresentar uma produtos agrícolas;
declaração aduaneira de introdução em livre c)O requerente garante que os trabalhadores
prática que contenha o conjunto reduzido de recebem instruções no sentido de informa-
dados referido no anexo B no que respeita rem as autoridades aduaneiras sempre
às mercadorias incluídas numa remessa que se detetem dificuldades no cumpri-
postal quando estas mercadorias preencham mento das exigências, e estabelece os
as seguintes condições: procedimentos para informar as autorida-
a)O seu valor intrínseco não excede 1 000 des aduaneiras dessas dificuldades;
euros; d)Se for caso disso, o requerente dis põe de
b)Não estão sujeitas a proibições e restri- procedimentos satisfatórios que permit am
ções. gerir as licenças de importação e de expor-
tação relacionadas com proibições e restri-
2.Até às datas da atualização dos sist emas ções, incluindo medidas para distinguir as
nacionais de importação a que se refere o mercadorias sujeitas a proibições ou restri-
anexo da Decisão de Execução (UE) ções de outras mercadorias e para asse-
2019/2151, os Estados-Membros podem de- gurar o cumprimento dessas proibições e
terminar que a declaração aduaneira de in- restrições.
trodução em livre prática referida no n.o 1 do
presente artigo de mercadorias incluídas em 2. Considera-se que os AEOC satisfazem as
remessas postais que não as referidas no condições referidas no n. o 1, alíneas b), c ) e
artigo 143.º-A do presente regulamento seja d), desde que os seus registos sejam ade-
considerada como tendo sido apresentada e quados para efeitos da sujeição das merca-
aceite pelo ato da sua apresentação à alfân- dorias a um regime aduaneiro com base nu-
dega, desde que as mercadorias sejam ma declaração simplificada.
acompanhadas de uma declaração CN22 ou
de uma declaração CN23.

160
Aditado pelo Regulamento n.º 2020/877

AT – Versão consolidada novembro de 2021 98


Ato Delegado – Código Aduaneiro da União
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Artigo 146. o e sem prejuízo do disposto no artigo 105.º,


n.º 1, do Código, as autoridades aduaneiras
(Redação dada pelo Regulamento delegado podem autorizar a aplicação de prazos dife-
(UE) 2020/877) rentes dos previstos nos n.ºs 1 a 3-B do pre-
sente artigo.
Declaração complementar
Artigo 147.º
(Artigo 167. o, n.o 1, do Código)
(Redação dada pelo Regulamento delegado
1.Caso as autoridades aduaneiras devam (UE) 2020/877)
proceder ao registo de liquidação do montan-
te dos direitos de importação ou de exporta- Prazo para o declarante estar na posse
ção devidos nos termos do artigo 105.º, n.º dos documentos comprovativos no caso
1, primeiro parágrafo, do Código, o prazo de declarações complementares
para a apresentação da declaração comple-
(Artigo 167. o, n.o 1, do Código)
mentar referida no artigo 167.º, n.º 1, primei-
ro parágrafo, do Código, sempre que a de-
claração for de caráter global, deve ser de 10 Os documentos de suporte que faltavam no
dias a contar da data de autorização de s aí- momento da apresentação da declaração
simplificada devem estar na posse do decla-
da das mercadorias.
rante dentro do prazo fixado para a apresen-
2.Caso seja efetuado um registo de liquida- tação da declaração complementar em c on-
ção nos termos do artigo 105.º, n.º 1, segun- formidade com o artigo 146.º, n.ºs 1, 3, 3-A,
do parágrafo, do Código ou caso não seja 3-B ou 4.
constituída dívida aduaneira e a declaração
complementar tenha um caráter periódico ou
recapitulativo, o período de tempo abrangido Secção 3
pela declaração complementar não deve s er Disposições aplicáveis a todas as decla-
superior a um mês. rações aduaneiras
3.O prazo para a apresentação de uma de- Artigo 148. o
claração complementar de caráter periódico
ou recapitulativo é de 10 dias a contar da (Retificado pelo Jornal Oficial n.º L 101 de
data do termo do período abrangido pela 13.04.2017)
declaração complementar. Anulação de uma declaração aduaneira
3-A. Caso não seja constituída uma dívida após a autorização de saída das mercado-
aduaneira, o prazo para a apresentação da rias
declaração complementar não pode ser su-
(Artigo 174.o, n.o 2, do Código)
perior a 30 dias a contar da data de autoriza-
ção de saída das mercadorias .
1. Quando se verificar que as mercadorias
3-B. As autoridades aduaneiras podem, em foram erradamente declaradas para um re-
circunstâncias devidamente justificadas, gime aduaneiro relativamente ao qual é
conceder um prazo mais longo para a apre- constituída uma dívida aduaneira na impor-
sentação da declaração complementar refe- tação em vez de terem sido declaradas para
rida nos n.ºs 1, 3 ou 3-A. Esse prazo não de- outro regime aduaneiro, a declaração adua-
ve ser superior a 120 dias a contar da data neira deve ser anulada após a autorização
de autorização de saída das mercadorias. de saída das mercadorias, mediante pedido
Contudo, em circunstâncias excecionais de- fundamentado do declarante, se estiverem
vidamente justificadas relacionadas com o preenchidas as seguintes condições:
valor aduaneiro das mercadorias, esse prazo
a)O pedido for apresentado no prazo de 90
pode ser alargado até, mas não pode exce-
dias a contar data de aceitação da decla-
der, dois anos a contar da data de aut oriz a-
ração;
ção de saída das mercadorias.
b)As mercadorias não tiverem sido utilizadas
4.Até às datas respetivas de implementação de forma incompatível com o regime adua-
do AES e de atualização dos Sistemas de
neiro ao abrigo do qual teriam sido decla-
Importação Nacionais a que se refere o ane-
radas caso o erro não tivesse ocorrido;
xo da Decisão de Execução (UE) 2019/2151

AT – Versão consolidada novembro de 2021 99


Ato Delegado – Código Aduaneiro da União
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dias a contar data de aceitação da decla-


c)No momento da declaração errada, esta-
ração aduaneira;
vam reunidas as condições para a sujeição
das mercadorias ao regime aduaneiro ao b)As mercadorias tenham sido exportadas
abrigo do qual teriam sido declaradas caso com vista ao seu retorno para o endereço
o erro não tivesse ocorrido; do fornecedor original ou para outro ende-
reço indicado por esse fornecedor.
d)Ter sido apresentada uma declaração
aduaneira para o regime aduaneiro ao 4. Além dos casos referidos nos n. os 1, 2 e 3,
abrigo do qual as mercadorias teriam s ido as declarações aduaneiras são anuladas
declaradas caso o erro não tivesse oc orri- após a autorização de saída das mercadori-
do. as, mediante pedido fundamentado do decla-
rante, em qualquer dos seguintes casos:
2. Quando se verificar que as mercadorias
foram erradamente declaradas em vez de a)Quando tiver sido autorizada a saída para
outras de outras mercadorias para um regi- exportação, reexportação ou aperfeiçoa-
me aduaneiro relativamente ao qual é consti- mento passivo das mercadorias e estas
tuída uma dívida aduaneira na importação, a não deixarem o território aduaneiro da
declaração aduaneira é anulada após a auto- União;
rização de saída das mercadorias, mediante
pedido fundamentado do declarante, se esti- b)Quando as mercadorias UE tiverem sido
erradamente declaradas para um regime
verem preenchidas as seguintes condições:
aduaneiro aplicável às mercadorias não-
a)O pedido for apresentado no prazo de 90 UE e o seu estatuto aduaneiro de merca-
dias a contar data de aceitação da decla- dorias UE tiver sido posteriormente com-
ração; provado através de um documento T2L,
T2LF ou de um manifesto aduaneiro das
b)As mercadorias erradamente declaradas mercadorias; 162
não tiverem sido utilizadas de forma dife-
rente da autorizada no seu estado original c)Quando as mercadorias tiverem sido erra-
e este tenha sido reposto; damente declaradas ao abrigo de mais do
que uma declaração aduaneira;
c)A mesma estância aduaneira for compe-
tente no que respeita às mercadorias de- d)Quando for concedida uma autorização
claradas erradamente e às mercadorias com efeitos retroativos, em conformidade
que o declarante tinha a intenção de decla- com o artigo 211. o, n.o 2, do Código;
rar;
e)Quando as mercadorias UE tiverem sido
d)As mercadorias devem ser declaradas pa- sujeitas ao regime de entreposto aduanei-
ra o mesmo regime aduaneiro que as erra- ro, em conformidade com o artigo 237. o,
damente declaradas. n. o 2, do Código e deixarem de poder estar
sujeitas a esse regime em conformidade
3. Quando as mercadorias que foram vendi- com a mesma disposição.
das ao abrigo de um contrato à distância,
conforme definido no artigo 2. o, n. o 7, da Di- 5. No que respeita às mercadorias que estão
retiva 2011/83/UE do Parlamento Europeu e sujeitas a direitos de exportação ou que fo-
do Conselho 161, tenham sido introduzidas em ram objeto de um pedido de reembolso de
livre prática e sejam objeto de retorno, a de- direitos de importação, de restituições ou
claração aduaneira é anulada após a aut ori- demais montantes à exportação ou de out ra
zação de saída das mercadorias, mediante medida específica prevista para a exporta-
pedido fundamentado do declarante, se esti- ção, uma declaração aduaneira só pode s er
verem preenchidas as seguintes condições: anulada nos termos do n. o 4, alínea a), se
estiverem preenchidas as seguintes condi-
a)O pedido for apresentado no prazo de 90 ções:
a)O declarante apresente, na estância adua-
161
Diretiva 2011/83/UE do Parlamento Europeu e do
Conselho, de 25 de outubro de 2011, relativa aos di re i - neira de exportação ou, no caso do aper-
tos dos consumidores, que altera a Diretiva 93/1 3/ CE E
do Conselho e a Diretiva 1999/44/CE do Parlamento feiçoamento passivo, na estância aduanei-
Europeu e do Conselho e que revoga a Diretiva
85/577/CEE do Conselho e a Diretiva 97/7/CE d o P a r-
162
lamento Europeu e do Conselho (JO L 304 de Redação após a retificação publicada no JO n.º
22.11.2011, p. 64) L101/2017

AT – Versão consolidada novembro de 2021 100


Ato Delegado – Código Aduaneiro da União
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ra de sujeição, a prova de que as merca-


e) Aperfeiçoamento ativo;
dorias não deixaram o território aduaneiro
da União; f) Aperfeiçoamento passivo;
b)Se a declaração aduaneira for em suport e g) Exportação;
papel, o declarante devolva à estância
aduaneira de exportação ou, no caso do h) Reexportação.
aperfeiçoamento passivo, à estância adu- 2. Caso a declaração aduaneira revista a
aneira de sujeição, todos os exemplares forma de uma inscrição nos registos do de-
da declaração, bem como todos os outros clarante, o desalfandegamento centralizado
documentos que lhe tenham sido entre- pode ser autorizado nas condições estabele-
gues aquando da aceitação da declaração; cidas no artigo 150. o.
c)O declarante apresente na estância adua-
neira de exportação a prova de que as res- Artigo 150. o
tituições e outros montantes ou vantagens (Retificado pelo Regulamento delegado (EU)
financeiras concedidos para a exportação 2020/877)
das mercadorias em causa foram reembol-
sados ou de que foram tomadas as medi- Condições para a concessão de autoriza-
das necessárias pelas autoridades compe- ções para inscrição nos registos do de-
tentes para garantir que não sejam pagos; clarante
d)O declarante cumpra quaisquer outras (Artigo 182.o, n.o 1, do Código)
obrigações a que esteja vinculado no que
respeita às mercadorias; 1. É concedida uma autorização para apre-
e)Quaisquer imputações efetuadas num cer- sentar uma declaração aduaneira sob a for-
tificado de exportação apresentado em ma de uma inscrição nos registos do dec la-
apoio da declaração aduaneira sejam anu- rante se os requerentes demonstrarem que
ladas. 163 preenchem os critérios estabelecidos no arti-
go 39. o, alíneas a), b) e d), do Código.
2. Para que uma autorização para apresen-
Secção 4 tar uma declaração aduaneira sob a forma
de uma inscrição nos registos do declarant e
Outras simplificações seja concedida nos termos do artigo 182. o,
n. o 1, do Código, o pedido deve referir-se a
uma das seguintes situações:
Artigo 149. o
a) Introdução em livre prática;
Condições para a concessão de autoriza-
b) Entreposto aduaneiro;
ções para desalfandegamento centraliza-
do c) Importação temporária;
(Artigo 179. o, n.o 1, do Código) d) Destino especial;
e) Aperfeiçoamento ativo;
1. Para que o desalfandegamento centrali-
zado seja autorizado em conformidade c om f) Aperfeiçoamento passivo;
o artigo 179. o do Código, os pedidos de de- g) Exportação e reexportação.
salfandegamento centralizado devem dizer
respeito a uma das seguintes situações: 3. Quando o pedido de autorização disser
respeito à introdução em livre prática, a auto-
a) Introdução em livre prática; rização não deve ser concedida nos seguin-
b) Entreposto aduaneiro; tes casos:
c) Importação temporária; a)Introdução em livre prática de mercadorias
isentas de IVA, em conformidade com o
d) Destino especial; artigo 143.º, n.º 1, alínea d), da Diretiva
2006/112/CE e, se aplicável, ao abrigo de
163
Redação após a retificação publicada no JO n.º
uma suspensão do imposto especial de
L101/2017 consumo em conformidade com o artigo

AT – Versão consolidada novembro de 2021 101


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17.º da Diretiva 2008/118/CE; 164 do declarante, a autoavaliação deve ser au-


torizada, na condição de o pedido de aut oa-
b)Reimportação com introdução em livre prá- valiação dizer respeito aos regimes aduanei-
tica de mercadorias isentas de IVA, em
ros referidos no artigo 150. o, n.o 2.
conformidade com o artigo 143.º, n.º 1,
alínea d), da Diretiva 2006/112/CE e, se
aplicável, ao abrigo de uma suspensão do Artigo 152. o
imposto especial de consumo em confor-
midade com o artigo 17.º da Diretiva Formalidades e controlos aduaneiros no
2008/118/CE. 165 âmbito da autoavaliação
4. Quando o pedido de autorização disser (Artigo 185. o, n.o 1, do Código)
respeito à exportação e reexportação, a au-
torização só é concedida se estiverem reuni- Os titulares de autorizações para autoavalia-
das ambas as seguintes condições: ção podem ser autorizados a efetuar contro-
a)A obrigação de entregar uma declaração los, sob fiscalização aduaneira, da obser-
prévia de saída é dispensada nos termos vância das proibições e restrições especifi-
do artigo 263. o, n.o 2, do Código. cadas na autorização.

b)A estância aduaneira de exportação é si-


multaneamente a estância aduaneira de
saída ou a estância aduaneira de export a-
ção e a estância aduaneira de saída toma-
ram disposições que garantem que as CAPÍTULO 3
mercadorias são sujeitas a fiscalização
aduaneira aquando da saída. Autorização de saída das mercadorias

5. Quando o pedido de autorização disser Artigo 153. o


respeito a exportação e reexportação, a ex -
portação de mercadorias sujeitas a impostos Autorização de saída não subordinada à
especiais de consumo não é permitida, salvo prestação de uma garantia
se for aplicável o artigo 30. o da 'Diretiva
2008/118/CE. (Artigo 195. o, n.o 2, do Código)

6. Não é concedida qualquer autorização de Quando, previamente à autorização de saída


inscrição nos registos do declarante quando de mercadorias que sejam objeto de um pe-
o pedido disser respeito a um regime para o dido de concessão de um contingente pautal,
qual seja exigido um intercâmbio de informa- o contingente pautal em causa não for con-
ções normalizado entre autoridades aduanei- siderado crítico, a autorização de saída das
ras em conformidade com o artigo 181. o, sal- mercadorias não fica subordinada à presta-
vo se as autoridades aduaneiras acordarem ção de uma garantia em relação a essas
na utilização de outros meios de intercâmbio mercadorias.
eletrónico de informações.
Artigo 154. o

Artigo 151. o Notificação da autorização de saída das


mercadorias
Condições para a concessão de autoriza-
ções para autoavaliação (Artigo 6.o, n.o 3, alínea a), do Código)

(Artigo 185.o, n.o 1, do Código) 1. Nos casos em que a declaração de um


regime aduaneiro ou de reexportação for
Nos casos em que um requerente na aceção apresentada por meios que não sejam técni-
do artigo 185. o, n.o 2, do Código for titular de cas de processamento eletrónico de dados ,
uma autorização para inscrição nos regis tos as autoridades aduaneiras podem, para efei-
tos de notificação ao declarante da autoriza-
164
Redação após a retificação efetuada pelo Regula- ção de saída das mercadorias, recorrer a
mento 2020/877 meios que não sejam técnicas eletrónicas de
165
Redação após a retificação efetuada pelo Regula- processamento de dados.
mento 2020/877

AT – Versão consolidada novembro de 2021 102


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2. Nos casos em que as mercadorias se en-


contravam em depósito temporário antes da
autorização de saída, a as autoridades adu-
aneiras devam informar o titular da autoriz a-
ção de exploração dos armazéns de depós i-
to temporário da autorização de saída das
mercadorias, a informação pode ser faculta-
da por meios que não sejam técnicas de
processamento eletrónico de dados.

AT – Versão consolidada novembro de 2021 103


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Artigo 157. o
TÍTULO VI
Meios de comunicação dos certificados
INTRODUÇÃO EM LIVRE PRÁTICA E de pesagem de bananas
FRANQUIA DE DIREITOS DE IMPORTA-
ÇÃO (Artigo 6.o, n.o 2, e artigo 6.o, n.o 3, alínea
a), do Código)

CAPÍTULO 1 Os certificados de pesagem de bananas po-


dem ser elaborados e apresentados por
Introdução em livre prática meios que não sejam técnicas de proces sa-
mento eletrónico de dados.
Artigo 155. o
Autorização para a emissão de certifica-
dos de pesagem das bananas
CAPÍTULO 2
(Artigo 163. o, n.o 3, do Código) Franquia de direitos de importação

As autoridades aduaneiras concedem uma


autorização para a emissão de documentos Secção 1
de suporte para as declarações aduaneiras Mercadorias de retorno
normalizadas que certifiquem a pesagem de
bananas frescas do código NC 0803 90 10 Artigo 158.º
sujeitas a direitos de importação («certificado
de pesagem de bananas»), se o requerente Mercadorias consideradas objeto de re-
de tal autorização preencher todas as se- torno no estado em que se encontravam
guintes condições: quando foram exportadas
a)Cumpre os critérios previstos no artigo (Artigo 203. o, n.o 5, do Código)
39. o, alínea a), do Código;
b)Está envolvido na importação, transporte, 1. Considera-se que as mercadorias retor-
armazenamento ou manipulação de bana- nam no estado em que se encontravam
nas frescas do código NC 0803 90 10 su- quando foram exportadas sempre que, após
jeitas a direitos de importação; a sua exportação do território aduaneiro da
União, não tenham recebido tratamentos ou
c)Apresenta as condições necessárias para manipulações diferentes dos que alteram a
a correta condução da pesagem; sua apresentação ou necessários para repa-
d)Dispõe de equipamento de pesagem apro- rá-las, repô-las em bom estado ou mantê-las
priado; em bom estado.
2. Considera-se que as mercadorias retor-
e)Mantém registos que permitem às autori-
nam no estado em que se encontravam
dades aduaneiras efetuar os controlos ne-
cessários. quando foram exportadas sempre que, após
a sua exportação do território aduaneiro da
Artigo 156. o União, tenham recebido tratamentos ou ma-
nipulações diferentes dos que alteram a s ua
Prazo apresentação ou necessários para repará-
las, repô-las em bom estado ou mantê-las
(Artigo 22.o, n.o 3, do Código)
em bom estado, mas que, após o início des -
se tratamento ou manipulação, se revelaram
Qualquer decisão sobre o pedido de autori- inadequados para o uso a que se destina-
zação a que se refere o artigo 155. o deve ser vam as mercadorias.
tomada sem demora e, o mais tardar, 30 di-
as a contar da data de aceitação do pedido. 3. Quando as mercadorias referidas no n. o 1
ou 2 tiverem sido submetidas a tratamentos
ou manipulações que as teria tornado passí-
veis de direitos de importação se tivessem
sido sujeitas ao regime de aperfeiçoamento

AT – Versão consolidada novembro de 2021 104


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passivo, considera-se que essas mercadori- ção ou mais tarde caso as autoridades
as retornam no mesmo estado em que se aduaneiras do Estado-Membro de reimpor-
encontravam quando foram exportadas ape- tação o autorizem em circunstâncias devi-
nas na condição de os tratamentos ou mani- damente justificadas.
pulações, incluindo a incorporação de peças
sobresselentes, não excederem o estrita- 2. As circunstâncias referidas no n. o 1, alínea
b), subalínea iii), são as seguintes:
mente necessário para permitir que essas
mercadorias continuem a ser utiliz adas nas a)As mercadorias que retornem ao território
mesmas condições que no momento da ex - aduaneiro da União em consequência de
portação a partir do território aduaneiro da avarias verificadas antes da entrega ao
União. destinatário, quer inerentes às próprias
mercadorias quer devidas ao meio de
Artigo 159. o
transporte em que tinham sido carregadas;
(Retificado pelo Jornal Oficial n.º L 101 de
13.04.2017) b)As mercadorias originalmente exportadas
para serem consumidas ou vendidas no
Mercadorias que na exportação beneficia- âmbito de uma feira comercial ou de uma
ram de medidas estabelecidas no âmbito manifestação análoga e que não tenham
da política agrícola comum sido consumidas ou vendidas;
(Artigo 204.o do Código) c)As mercadorias que não puderam ser en-
tregues ao destinatário por incapacidade
1. As mercadorias de retorno que, aquando física ou jurídica deste último de cumprir o
da exportação tenham beneficiado das me- contrato com base no qual tinha sido feit a
didas estabelecidas no âmbito da política a exportação;
agrícola comum, beneficiam da franquia de
d)As mercadorias que, devido a aconteci-
direitos de importação, desde que estejam
mentos naturais, políticos ou sociais, não
preenchidas cumulativamente as seguintes
puderam ser entregues ao destinatário ou
condições:
o foram fora dos prazos contratuais de en-
a)As restituições ou outros montantes pagos trega;
ao abrigo dessas medidas foram reembol-
e)As frutas e os produtos hortícolas sujeit os
sados, as medidas necessárias foram to-
à organização comum do mercado desse
madas pelas autoridades competentes pa-
produtos, exportados no âmbito de uma
ra evitar que esses montantes sejam pa-
venda à consignação e que não tenham
gos ao abrigo dessas medidas e em rela-
sido vendidos no mercado do país de des -
ção a essas mercadorias ou foram anula- tino. 166
das as outras vantagens financeiras con-
cedidas; Artigo 160. o
b)As mercadorias encontravam-se em qual- Meios de comunicação do boletim de in-
quer das seguintes situações: formações INF 3
i) não podiam ser colocadas no mercado
(Artigo 6. o, n.o 3, alínea a), do Código)
no país de destino;
ii) foram objeto de retorno pelo destinatário Um documento que certifique que as condi-
por serem defeituosas ou não conformes ções para a franquia de direitos de importa-
com o contrato; ção estão preenchidas («boletim de informa-
ções INF 3») pode ser comunicado por mei-
iii)foram reimportadas no território aduanei-
os que não sejam técnicas de processamen-
ro da União pelo facto de outras circuns-
to eletrónico de dados.
tâncias, alheias à vontade do exporta-
dor, obstarem à utilização prevista;
c)As mercadorias são declaradas para intro-
dução em livre prática no território adua-
neiro da União no prazo de 12 meses a
contar da data de cumprimento das forma-
lidades aduaneiras relativas à sua exporta- 166
Redação após a retificação publicada no JO n.º
L101/2017

AT – Versão consolidada novembro de 2021 105


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Artigo 163. o
TÍTULO VII
REGIMES ESPECIAIS (Alterado pelo Regulamento delegado (UE)
2020/877)

CAPÍTULO 1 Pedido de autorização com base numa


declaração aduaneira
Disposições gerais
(Artigo 6.o, n.os 1 e 2 e n.o 3, alínea a), e
Secção 1 artigo 211. o, n.o 1, do Código)
Apresentação do pedido de autorização
1. Desde que seja completada por dados
adicionais, conforme estabelecido no anex o
Artigo 161. o
A, a declaração aduaneira é considerada um
(Redação após a rectificação publicada no pedido de autorização em qualquer dos se-
Jornal Oficial n.º L 101 de 13.04.2017) guintes casos:
Requerente estabelecido fora do território a)Quando as mercadorias estejam sujeitas
aduaneiro da União ao regime de importação temporária, salvo
se as autoridades aduaneiras exigirem a
(Artigo 211. o, n.o 3, alínea a), do Código) apresentação de um pedido formal nos
casos previstos pelo artigo 236. o, alínea b);
Em derrogação do artigo 211. o, n.o 3, alínea
a), do código, as autoridades aduaneiras b)Quando as mercadorias estejam sujeitas
podem ocasionalmente, sempre que consi- ao regime de destino especial e o reque-
derem que tal se justifica, conceder uma au- rente tencione afetar a totalidade das mer-
torização para o regime de destino es pecial cadorias ao destino especial prescrito;
ou de aperfeiçoamento ativo a pessoas es-
c)Quando as mercadorias que não sejam as
tabelecidas fora do território aduaneiro da enumeradas no anexo 71-02 estejam sujei-
União. tas ao regime de aperfeiçoamento ativo;
Artigo 162.o
d)Quando as mercadorias que não sejam as
Local para apresentar um pedido caso o enumeradas no anexo 71-02 estejam sujei-
requerente esteja estabelecido fora do tas ao regime de aperfeiçoamento passivo;
território aduaneiro da União e)Quando tenha sido concedida uma aut ori-
zação para a utilização do regime de aper-
(Artigo 22.o, n.o 1, do Código) feiçoamento passivo e os produtos de
substituição se destinem a ser introduzidos
1. Em derrogação do artigo 22. o, n.o 1, tercei- em livre prática através do sistema de t ro-
ro parágrafo, do Código, quando o requeren- cas comerciais padrão, o qual não é
te de uma autorização para a utilização do abrangido por essa autorização;
regime de destino especial estiver estabele-
cido fora do território aduaneiro da União, a f) Quando os produtos transformados se
autoridade aduaneira competente é a do lo- destinem a ser introduzidos em livre prát i-
cal onde as mercadorias devem ser utiliza- ca após aperfeiçoamento passivo e a ope-
das em primeiro lugar. ração de aperfeiçoamento disser respeito a
mercadorias desprovidas de carácter co-
2. Em derrogação do artigo 22. o, n.o 1, tercei- mercial.
ro parágrafo, do Código, quando o requeren-
te de uma autorização para a utilização do g)Quando as mercadorias enumeradas no
regime de aperfeiçoamento ativo estiver es- anexo 71-02 cujo valor aduaneiro não ex-
tabelecido fora do território aduaneiro da ceda 150 000 euros já estejam ou devam
União, a autoridade aduaneira competente é ser sujeitas ao regime de aperfeiçoamento
a do local onde as mercadorias devem ser ativo e devam ser inutilizadas sob fiscali-
aperfeiçoadas em primeiro lugar. zação aduaneira devido a circunstâncias
excecionais e devidamente justificadas.167

167
Aditada pelo regulamento 2020/877

AT – Versão consolidada novembro de 2021 106


Ato Delegado – Código Aduaneiro da União
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2. O disposto no n. o 1 não se aplica em qual-


c)Declarações aduaneiras para importação
quer dos seguintes casos:
temporária ou declarações de reexporta-
a)Declaração simplificada; ção em conformidade com o artigo 139. o
consideradas como efetuadas em confor-
b)Desalfandegamento centralizado; midade com o artigo 141. o.
c)Inscrição nos registos do declarante;
5. Os livretes ATA e CPD são considerados
d)Sempre que seja apresentado um pedido pedidos de autorização para importação
de autorização, exceto para importação temporária quando preencherem cumulati-
temporária, que envolva mais de um Est a- vamente as seguintes condições:
do-Membro;
a)O livrete foi emitido numa parte contratante
e)Sempre que seja efetuado um pedido de da Convenção ATA ou da Convenção de
utilização de mercadorias equivalentes em Istambul e visado e garantido por uma as -
conformidade com o artigo 223. o do Códi- sociação que faça parte de uma cadeia de
go; garantia conforme definido do artigo 1. o,
alínea d), do anexo A da Convenção de
f) Sempre que a autoridade aduaneira com- Istambul.
petente informe o declarante de que é ne-
cessária uma análise das condições eco- b)O livrete diz respeito a mercadorias e ut ili-
nómicas nos termos do artigo 211. o, n. o 6, zações abrangidas pela Convenção ao
do Código; abrigo da qual foi emitido;
g) 168 c)O livrete é certificado pelas autoridades
aduaneiras;
h)Sempre que seja solicitada uma autoriza-
ção com efeitos retroativos, em conformi- d)O livrete é válido em todo o território adua-
dade com o artigo 211. o, n.o 2, do Código, neiro da União.
exceto nos casos referidos no n. o 1, alí- Artigo 164. o
neas e) ou f), do presente artigo.
3. Quando as autoridades aduaneiras consi- Pedido de renovação ou de alteração de
derem que a sujeição ao regime de import a- uma autorização
ção temporária de meios de transporte ou
(Artigo 6.o, n.o 3, alínea a), do Código)
peças sobressalentes, acessórios e equipa-
mentos para os meios de transporte ac arre-
taria um sério risco de incumprimento de As autoridades aduaneiras podem autorizar
uma das obrigações previstas na legis laç ão que o pedido de renovação ou de alteração
de uma autorização a que se refere o artigo
aduaneira, a declaração aduaneira a que s e
refere o n. o 1 não deve ser efetuada verbal- 211. o, n.o 1, do Código seja apresentado por
mente nem em conformidade com o artigo escrito.
141.o Nesse caso, as autoridades aduaneiras Artigo 165. o
devem informar do facto o declarante, sem
demora, após a apresentação das mercado- Documento de suporte de uma declara-
rias à alfândega. ção aduaneira verbal para importação
temporária
4. A obrigação de fornecer dados adicionais
referida no n. o 1 não é aplicável nos casos (Artigo 6.o, n.o 2 e n.o 3, alínea a), e artigo
que envolvam qualquer um dos seguintes 211. o, n.o 1, do Código)
tipos de declarações:
a)Declarações aduaneiras para introdução Sempre que uma declaração aduaneira ver-
em livre prática efetuadas verbalmente em bal seja considerada como um pedido de
conformidade com o artigo 135. o; autorização para importação temporária, em
conformidade com o artigo 163. o, o declaran-
b)Declarações aduaneiras para importação te deve apresentar um documento de supor-
temporária ou declarações de reexporta- te, tal como definido no anexo 71-01.
ção efetuadas verbalmente em conformi-
dade com o artigo 136. o;
168
Suprimida pelo regulamento 2020/877

AT – Versão consolidada novembro de 2021 107


Ato Delegado – Código Aduaneiro da União
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Secção 2 rizações para aperfeiçoamento passivo exce-


Decisão sobre o pedido to se existirem provas de que os int eres ses
essenciais dos produtores da União de mer-
Artigo 166. o cadorias enumeradas no anexo 71-02 po-
dem ser afetados desfavoravelmente e as
mercadorias não se destinam a ser repara-
(Alterado pelo Regulamento delegado (UE)
2020/877) das.
Artigo 167. o
Análise das condições económicas
(Retificado pelo Jornal Oficial n.º L 101 de
(Artigo 211. , n. 3 e 4, do Código)
o os 13.04.2017 e alterado pelo Regulamento
delegado (UE) 2020/877)
1. A condição estabelecida no artigo 211. o, Casos em que as condições económicas
n. o 4, alínea b), do Código não é aplicável às se consideram preenchidas para efeitos
autorizações para aperfeiçoamento ativo, de aperfeiçoamento ativo
exceto numa das seguintes situações:
(Artigo 211.o, n.o 5, do Código)
a)Sempre que o cálculo do montante dos
direitos de importação for efetuado nos 1. As condições económicas para o aperfei-
termos do artigo 86. o, n. o 3, do Código, çoamento ativo consideram-se preenchidas
existirem provas de que os interes s es es- se o pedido disser respeito a qualquer das
senciais dos produtores da União podem seguintes operações:
ser afetados desfavoravelmente e o caso
não for abrangido pelo artigo 167. o, n.o 1, a) A transformação de mercadorias não enu-
alíneas a) a f); meradas no anexo 71-02;
b)Sempre que o cálculo do montante dos b) Reparação;
direitos de importação for efetuado em c) A transformação de mercadorias diret a ou
conformidade com o artigo 85.º do Código, indiretamente colocadas à disposição do
as mercadorias destinadas a serem s ujei- titular da autorização, realizada em con-
tas ao regime de aperfeiçoamento ativo formidade com especificações e por cont a
seriam objeto de uma medida de política de uma pessoa estabelecida fora do terri-
agrícola ou comercial, se tivessem sido tório aduaneiro da União, em geral contra
declaradas para introdução em livre prática pagamento apenas dos custos de trans-
e o caso não fosse abrangido pelo artigo formação;
167.º, n.º 1, alíneas h), i), m) ou p); 169
d) A transformação de trigo duro em massas
c)Sempre que o cálculo do montante dos alimentícias;
direitos de importação for efetuado em
conformidade com o artigo 85. o do Código, e) A sujeição de mercadorias ao regime de
as mercadorias destinadas a serem s ujei- aperfeiçoamento ativo, nos limites da
tas ao regime de aperfeiçoamento ativo quantidade determinada com base numa
não seriam objeto de uma medida de polí- estimativa em conformidade com o art igo
tica comercial ou agrícola, um direito anti- 18. o do Regulamento (UE) n. o 510/2014
dumping provisório ou definitivo, um direit o do Parlamento Europeu e do Conselho 170;
de compensação, uma medida de salva- f) A transformação de mercadorias enume-
guarda ou qualquer outro direito decorren- radas no anexo 71-02, em qualquer das
te de uma suspensão das concessões , s e seguintes situações:
tiverem sido declaradas para introdução
em livre prática, existirem provas de que i) indisponibilidade de mercadorias produ-
os interesses essenciais dos produtores da zidas na União que tenham o mesmo
União podem ser afetados desfavoravel- código NC de 8 algarismos, a mesma
mente e a situação não estiver abrangida
pelo artigo 167. o, n.o 1, alíneas g) a s). 170
Regulamento (UE) n.° 510/2014 do Parlam en to E u -
ropeu e do Conselho de 16 de abril de 2014, qu e e st a -
2. A condição prevista no artigo 211. , n. 4, o o
belece o regime de trocas aplicável a certas mercado ri-
alínea b), do Código não é aplicável às aut o- as resultantes da transformação de produtos agrícolas e
que revoga os Regulamentos (CE) n.° 1216/2009 e (CE)
169
Redação dada pelo regulamento 2020/877 n.° 614/2009 do Conselho (JO L 150 de 20.5.2014, p. 1).

AT – Versão consolidada novembro de 2021 108


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qualidade comercial e as mesmas ca- tificado equivalente a que se refere o arti-


racterísticas técnicas das merc adorias go 2.º do Regulamento (UE) 2018/581 do
que se pretende importar para as ope- Conselho (*); 172
rações de aperfeiçoamento previstas;
l) A transformação em produtos que benefi-
ii) diferenças de preços entre as mercado- ciam da suspensão autónoma de direit os
rias produzidas na União e as que se de importação sobre determinadas armas
pretende importar, quando não possam e equipamento militar em conformidade
ser utilizadas mercadorias comparáveis com o Regulamento (CE) n. o 150/2003 do
em virtude de o respetivo preço não Conselho 173;
permitir a viabilidade económica da
m)A transformação de mercadorias em
operação comercial proposta;
amostras;
iii)obrigações contratuais quando as mer-
n) A transformação de qualquer tipo de com-
cadorias comparáveis não satisfaçam
ponentes, partes, montagens eletrónicos
os requisitos contratuais do país terc ei-
ou de quaisquer outros materiais em pro-
ro comprador dos produtos transforma-
dutos das tecnologias de informação;
dos ou quando, em conformidade com o
contrato, os produtos transformados o) A transformação de mercadorias dos có-
devam ser obtidos a partir das merca- digos NC 2707 ou 2710 em produtos dos
dorias destinadas a ser sujeitas ao re- códigos NC 2707, 2710 ou 2902;
gime de aperfeiçoamento ativo, a fim de
satisfazer as disposições em matéria de p) A redução a desperdícios e resíduos, a
proteção dos direitos de propriedade destruição, a recuperação de partes ou
componentes;
comercial ou industrial.
iv) O valor total das mercadorias sujeitas q) Desnaturação;
ao regime de aperfeiçoamento ativo por r) Manipulações usuais referidas no artigo
requerente e por ano civil, por cada c ó- 220. o do Código;
digo NC de oito algarismos, não exceda
150 000 EUR; 171 s) O valor total das mercadorias sujeitas ao
regime de aperfeiçoamento ativo, por re-
g) A transformação de mercadorias para ga- querente e por ano civil por cada código
rantir a sua conformidade com as normas NC de oito algarismos não seja superior
técnicas impostas para a sua introdução 150 000 EUR, no que respeita a mercado-
em livre prática; rias abrangidas pelo anexo 71-02 e 300
h) A transformação de mercadorias despro- 000 EUR no que respeita a outras merc a-
vidas de carácter comercial; dorias, exceto quando as mercadorias
destinadas a serem sujeitas ao regime de
i) A transformação de mercadorias obtidas aperfeiçoamento ativo sejam objeto de um
no âmbito de uma autorização anterior, direito anti-dumping provisório ou definiti-
cuja emissão foi subordinada a uma análi- vo, um direito de compensação, uma me-
se das condições económicas; dida de salvaguarda ou qualquer outro
direito decorrente de uma suspensão das
j) A transformação de frações sólidas e lí-
concessões, se tiverem sido declaradas
quidas de óleo de palma, óleo de coco,
para introdução em livre prática.
frações líquidas de óleo de coco, óleo de
palmiste, frações líquidas de óleo de pal-
miste, óleo de babaçu ou óleo de rícino
em produtos que não se destinem ao s e-
tor alimentar; 172
Redação dada pelo regulamento 2020/877; (*) Reg u -
k) A transformação em produtos destinados lamento (UE) 2018/581 do Conselho, de 16 de abril
de 2018, que suspende temporariamente os direitos
a ser incorporados ou utilizados nas aero- autónomos da Pauta Aduaneira Comum aplicáveis a
naves para as quais tenha sido emitido certas mercadorias destinadas a ser incorporadas
um certificado autorizado de aptidão para ou utilizadas em aeronaves, e revoga o Regulamen-
serviço, formulário 1 da AESA, ou um cer- 173
to (CE) n.o 1147/2002 (JO L 98 de 18.4.2018, p. 1).
Regulamento (CE) n.° 150/2003 do Conselho, d e 2 1
de janeiro de 2003, que suspende os direitos de im-
171
Redação após a retificação publicada no JO n.º portação relativos a determinado armamento e
L101/2017 equipamento militar (JO L 25 de 30.1.2003, p. 1)

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2. A indisponibilidade referida no n. o 1, alínea outro direito decorrente de uma suspensão


f), subalínea i), abrange qualquer dos se- das concessões, se tiverem sido declaradas
guintes casos: para introdução em livre prática.
a)A ausência total de produção de mercado- 4. A utilização de mercadorias equivalentes
rias comparáveis no território aduaneiro da sujeitas ao regime de entreposto aduaneiro
União; não é autorizada se as mercadorias não-UE
sujeitas ao regime de entreposto aduaneiro
b)A indisponibilidade de quantidade suficien-
forem as referidas no anexo 71-02.
te dessas mercadorias para levar a cabo
as operações de aperfeiçoamento previs- 5. A utilização de mercadorias equivalentes
tas; não é autorizada para as mercadorias ou
produtos que foram geneticamente modifica-
c)A impossibilidade de o requerente dispor
dos ou que contêm elementos que foram
de mercadorias UE comparáveis no praz o
objeto de modificação genética.
necessário para realizar a operação co-
mercial proposta, apesar de ter sido apre- 6. Em derrogação do artigo 223. o, n.o 1, ter-
sentado atempadamente um pedido nesse ceiro parágrafo, do Código, consideram-se
sentido. mercadorias equivalentes para o aperfeiço-
amento ativo:
Artigo 168. o
a)Mercadorias numa fase de fabrico mais
(Suprimido pelo Regulamento delegado (UE)
avançada do que as mercadorias não-UE
2020/877)
sujeitas ao regime de aperfeiçoamento
ativo, desde que a parte essencial da ope-
Artigo 169.o ração de aperfeiçoamento das mercadori-
as equivalentes seja efetuada na empres a
Autorização de utilização de mercadorias do titular da autorização ou na empresa
equivalentes onde a operação se realiza por sua conta;
(Artigo 223. o, n.os 1 e 2, e artigo 223.o, n.o b)Em caso de reparação, mercadorias novas
3, alínea c), do Código) em vez de mercadorias utilizadas ou mer-
cadorias em melhores condições do que
1. O facto de a utilização de mercadorias as mercadorias não-UE sujeitas ao regime
equivalentes ser ou não sistemática não é de aperfeiçoamento ativo;
relevante para efeitos da concessão de uma c)Mercadorias com características t écnicas
autorização, em conformidade com o artigo semelhantes às mercadorias que substit u-
223. o, n.o 2, do Código. em, desde que tenham o mesmo código de
2. A utilização de mercadorias equivalentes a oito dígitos da Nomenclatura Combinada e
que se refere o artigo 223. o, n.o 1, primeiro a mesma qualidade comercial.
parágrafo, do Código não é autorizada caso 7. Em derrogação do artigo 223. o, n.o 1, ter-
as mercadorias sujeitas ao regime especial ceiro parágrafo, do Código, são aplicáveis às
tenham sido objeto de um direito anti- mercadorias referidas no anexo 71-04 as
dumping provisório ou definitivo, um direito disposições especiais constantes desse
de compensação, uma medida de salva- anexo.
guarda ou qualquer outro direito decorrente
de uma suspensão das concessões, se tive- 8. Em caso de importação temporária, as
rem sido declaradas para introdução em livre mercadorias equivalentes podem ser utiliza-
prática. das apenas se a autorização de importaç ão
temporária com franquia total de direitos de
3. A utilização de mercadorias equivalentes a importação for concedida em conformidade
que se refere o artigo 223. o, n.o 1, segundo com os artigos 208. o a 211. o.
parágrafo, do Código não é autorizada caso
as mercadorias não-UE transformadas em
vez de mercadorias UE sujeitas ao regime
de aperfeiçoamento passivo tenham sido
objeto de um direito anti-dumping provisório
ou definitivo, um direito de compensação,
uma medida de salvaguarda ou qualquer

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Artigo 170. o cessidade de analisar as condições econó-


micas e, se a autorização ainda não tiver
Produtos transformados ou mercadorias sido emitida, da prorrogação do prazo em
sujeitos ao regime de aperfeiçoamento conformidade com o primeiro parágrafo.
ativo IM/EX
Artigo 172. o
(Artigo 211.o, n.o 1, do Código)
Efeitos retroativos
1. A autorização de aperfeiçoamento ativo
IM/EX deve, a pedido do requerente, especi- (Artigo 22.o, n.o 4, do Código)
ficar que os produtos transformados ou as
mercadorias sujeitos ao regime de aperfei- 1. Quando as autoridades aduaneiras con-
çoamento ativo IM/EX que não tenham sido cederem uma autorização com efeitos re-
declarados para um regime aduaneiro sub- troativos, em conformidade com o artigo
sequente ou reexportados no termo do prazo 211. o, n.o 2, do Código, a autorização produz
de apuramento sejam considerados como efeitos, o mais cedo, a partir da data de acei-
tendo sido introduzidos em livre prática na tação do pedido.
data do termo do prazo de apuramento.
2. Em circunstâncias excecionais, as aut ori-
2. O n. o 1 não é aplicável na medida em que dades aduaneiras podem permitir que a au-
os produtos ou as mercadorias estejam su- torização a que se refere o n. o 1 produza
jeitos a medidas de proibição ou de restrição. efeitos, o mais cedo, um ano e, no caso de
mercadorias abrangidas pelo anexo 71-02,
Artigo 171. o três meses, antes da data de aceitação do
pedido.
Prazo para tomar uma decisão sobre o
pedido de autorização a que se refere o 3. Se o pedido disser respeito à renovação
artigo 211. o, n.o 1, do Código de uma autorização para o mesmo tipo de
operações e mercadorias da mesma nature-
(Artigo 22.o, n.o 3, do Código) za, os efeitos retroativos podem recuar até à
data em que caduca a autorização original.
1. Em derrogação do artigo 22. o, n.o 3, pri- Quando, em conformidade com o artigo
meiro parágrafo, do Código, sempre que um 211. o, n.o 6, do Código, seja necessária uma
pedido de autorização a que se refere o art i-
análise das condições económicas no âmbito
go 211. o, n.o 1, alínea a), do Código envolva da renovação de uma autorização para o
um único Estado-Membro, a decisão sobre mesmo tipo de operações e mercadorias,
esse pedido deve ser tomada sem demora e,
uma autorização com efeitos retroativos pro-
o mais tardar, no prazo de 30 dias a contar duz efeitos o mais cedo na data em que foi
da data de aceitação do pedido. elaborada a conclusão sobre as condições
Em derrogação do artigo 22. o, n.o 3, primeiro económicas.
parágrafo, do Código, sempre que um pedi-
do de autorização a que se refere o artigo Artigo 173. o
211. o, n.o 1, alínea b), do Código envolva um
único Estado-Membro, a decisão sobre esse Validade de uma autorização
pedido deve ser tomada sem demora e, o
mais tardar, no prazo de 60 dias a contar da (Artigo 22.o, n.o 5, do Código)
data de aceitação do pedido.
1. Se for concedida uma autorização em
2. Sempre que as condições económicas conformidade com o disposto no artigo 211.o,
devam de ser examinadas em conformidade n. o 1, alínea a), do Código, o prazo de vali-
com o artigo 211. o, n.o 6, do Código, o praz o dade da autorização não deve exceder cinco
a que se refere o n. o 1, primeiro parágrafo, anos a contar da data em que a autoriz aç ão
do presente artigo deve ser alargado a um produz efeitos.
ano a contar da data em que o processo foi
transmitido à Comissão. 2. O prazo de validade referido no n. o 1 não
deve exceder três anos nos casos em que a
As autoridades aduaneiras informam o re- autorização respeite a mercadorias referidas
querente ou o titular da autorização da ne- no anexo 71-02.

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Artigo 174. o 3. A relação de apuramento deve conter as


informações enumeradas no anexo 71-06,
Prazo de apuramento de um regime espe- salvo se a estância aduaneira de controlo
cial determinar de outro modo.
(Artigo 215.o, n.o 4, do Código) 4. Sempre que os produtos transformados ou
as mercadorias sujeitos ao regime de aper-
1. A pedido do titular do regime, o prazo de feiçoamento ativo IM/EX sejam considerados
apuramento previsto numa autorização c on- ter sido introduzidos em livre prática em con-
cedida em conformidade com o artigo 211. o , formidade com o artigo 170. o, n.o 1, esse fac-
n. o 1, do Código pode ser prorrogado pelas to deve ser declarado na relação de apura-
autoridades aduaneiras, mesmo após o ter- mento.
mo do prazo inicialmente fixado.
5. Sempre que a autorização de aperfeiç oa-
2. Quando o prazo de apuramento terminar mento ativo IM/EX especificar que os produ-
numa data precisa para o conjunto das mer- tos transformados ou as mercadorias sujei-
cadorias sujeitas ao regime durante um certo tas a esse regime são considerados como
período, as autoridades aduaneiras podem tendo sido introduzidos em livre prática a
estabelecer, na autorização referida no artigo contar do termo do prazo de apuramento, o
211. o, n. o 1, alínea a), do Código, que esse titular da autorização deve apresentar a rela-
prazo seja automaticamente prorrogado para ção de apuramento à estância aduaneira de
todas as mercadorias que estejam ainda s u- controlo a que se refere o n. o 1 do presente
jeitas ao regime nessa data. As autoridades artigo.
aduaneiras podem decidir pôr termo a pror- 6. As autoridades aduaneiras podem aut ori-
rogação automática do prazo em relação a zar a apresentação da relação de apuramen-
todas ou a algumas das mercadorias sujeitas
to por meios que não sejam técnicas de pro-
ao regime. cessamento eletrónico de dados.
Artigo 175. o Artigo 176. o
Relação de apuramento Intercâmbio de informações normalizado
(Artigo 6. , n. 2 e n. 3, alínea a), e artigo
o o o e obrigações do titular de uma autoriza-
211. o, n.o 1, do Código) ção de utilização de um regime de aper-
feiçoamento
1. As autorizações para utilização do regime (Artigo 211. o, n.o 1, do Código)
de aperfeiçoamento ativo IM/EX, de aperfei-
çoamento ativo EX/IM sem a utilização do 1. As autorizações para utilização do regime
intercâmbio de informações normalizado re- de aperfeiçoamento ativo EX/IM ou de aper-
ferido no artigo 176. o, ou de destino especial feiçoamento passivo EX/IM que envolvam
devem prever a obrigação de o titular da au- um ou mais do que um Estado-Membro e as
torização apresentar a relação de apuramen-
autorizações de utilização do regime de
to à estância aduaneira de controlo no praz o aperfeiçoamento ativo IM/EX ou de aperfei-
de 30 dias após o termo do prazo de apura- çoamento passivo IM/EX que envolvam mais
mento.
do que um Estado-Membro devem estabele-
Todavia, a estância aduaneira de controlo cer as seguintes obrigações:
pode dispensar da obrigação de apresentar a)Utilização do intercâmbio de informações
a relação de apuramento quando considerar normalizado (INF) a que se refere o artigo
que esta é desnecessária.
181. o, salvo se as autoridades aduaneiras
2. A pedido do titular da autorização, as au- determinarem outros meios de intercâmbio
toridades aduaneiras podem prorrogar o pra- eletrónico de informações;
zo referido no n. o 1 para 60 dias. Em casos
b)O titular da autorização deve facultar à es -
excecionais, as autoridades aduaneiras po-
tância aduaneira de controlo as informa-
dem prorrogar esse prazo mesmo após o ções referidas na secção A do anexo 71-
seu termo. 05;
c)aquando da sua apresentação, as seguin-

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tes declarações ou notificações devem lação de armazenamento referida no n.º 1


remeter para o número INF em causa: devem partilhar o mesmo código NC de oit o
algarismos, apresentar a mesma qualidade
i) declaração aduaneira para aperfeiçoa-
comercial e as mesmas características técni-
mento ativo;
cas.
ii) declaração de exportação para aperfei-
3.Para efeitos do disposto no n.º 2, as mer-
çoamento ativo EX/IM ou aperfeiçoa-
cadorias não UE que estariam sujeitas, no
mento passivo;
momento em que iriam ser armazenadas
iii) declarações aduaneiras para introdução juntamente com mercadorias UE, a um direi-
em livre prática após aperfeiçoamento to anti-dumping provisório ou definitivo, a um
passivo; direito de compensação, a uma medida de
salvaguarda ou a um direito adicional resul-
iv) declarações aduaneiras para apuramen- tante da suspensão de concessões se fos-
to do regime de aperfeiçoamento; sem declaradas para introdução em livre prá-
v) declarações de reexportação ou notifi- tica, não são consideradas como tendo a
cações de reexportação. mesma qualidade comercial que as merca-
dorias UE.
2. As autorizações para utilização do regime
de aperfeiçoamento ativo IM/EX que envol- 4.O n.º 3 não é aplicável quando as merca-
vam apenas um Estado-Membro devem pre- dorias não UE são armazenadas juntamente
ver que, a pedido da estância aduaneira de com mercadorias UE que foram previamente
controlo, o titular da autorização forneça a declaradas como mercadorias não UE para
esta estância de controlo informações sufic i- introdução em livre prática e para as quais
entes sobre as mercadorias que estavam foram pagos os direitos referidos no n.º 3.
sujeitas ao regime de aperfeiçoamento ativo,
permitindo à estância aduaneira de controlo Artigo 177.º-A
calcular o montante dos direitos de import a-
(Inserido pelo Regulamento (UE) n.º
ção em conformidade com o artigo 86. o, n.o
2018/1063)
3, do Código.
Armazenamento de misturas de produtos
Artigo 177. o sujeitos a fiscalização aduaneira no âmbi-
to do destino especial
(Redação dada pelo Regulamento delegado
(UE) 2020/877) (Artigo 211.º, n.º 1, do Código)
Armazenamento de mercadorias UE jun- A autorização de destino especial, a que s e
tamente com mercadorias não UE numa refere o artigo 211.º, n.º 1, alínea a), do Có-
instalação de armazenamento digo deve estabelecer meios e métodos de
identificação e de fiscalização aduaneira pa-
(Artigo 211. o, n.o 1, do Código) ra armazenamento de misturas de produt os
sujeitos a fiscalização aduaneira abrangidos
1.Se foram armazenadas mercadorias UE pelos capítulos 27 e 29 da Nomenclatura
juntamente com mercadorias não UE numa Combinada ou desses produtos com óleos
instalação de armazenamento destinada a brutos de petróleo do código NC 2709 00.
entreposto aduaneiro e se for impossível ou
só fosse possível com um custo despropor- Sempre que os produtos referidos no primei-
cionado identificar, em qualquer momento, ro parágrafo não se classifiquem no mes mo
cada tipo de mercadorias (armazenamento código NC de oito algarismos, não tenham a
comum), a autorização referida no artigo mesma qualidade comercial nem possuam
211.º, n.º 1, alínea b), do Código deve esta- as mesmas características técnicas e físicas,
belecer que a separação de contas seja efe- o armazenamento de misturas só pode ser
tuada relativamente a cada tipo de mercado- autorizado se a mistura se destinar integral-
rias, estatuto aduaneiro e, se for caso dis so, mente a ser sujeita a um dos tratamentos
origem das mercadorias. previstos na nota complementar 5 do capítu-
lo 27 da Nomenclatura Combinada.
2.As mercadorias UE armazenadas junta-
mente com mercadorias não UE numa insta-

AT – Versão consolidada novembro de 2021 113


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Secção 3 mento;
Outras disposições j) Caso seja aplicável o artigo 86. o, n.o 1, do
Código, custos de armazenamento ou das
Artigo 178. o manipulações usuais;
Registos k) Taxa de rendimento ou, se for caso disso,
o seu método de cálculo;
(Artigo 211. o, n.o 1, e artigo 214. o, n.o 1, do
Código) l) Elementos que permitam a fiscalização
aduaneira e os controlos da utilização de
1. Os registos referidos no artigo 214. o, n.o 1, mercadorias equivalentes em conformida-
do Código devem conter as seguintes infor- de com o artigo 223. o do Código;
mações: m)Caso seja exigida a separação de contas ,
a) Se for caso disso, a referência à autoriz a- informações sobre o tipo de mercadorias ,
ção exigida para a sujeição das mercado- o estatuto aduaneiro e, se for caso dis so,
rias a um regime especial; a origem das mercadorias;

b) O MRN ou, quando não exista, qualquer n) Nos casos de importação temporária refe-
outro número ou código de identificação ridos no artigo 238. o, os elementos exigi-
das declarações aduaneiras através dos dos por esse artigo;
quais as mercadorias são sujeitas ao re- o) Nos casos de aperfeiçoamento ativo refe-
gime especial e, quando o apuramento do ridos no artigo 241. o, os elementos exigi-
regime tenha sido efetuado em conformi- dos por esse artigo;
dade com o artigo 215. o, n.o 1, do Código,
informações sobre a forma como o regime p) Se for caso disso, elementos relativos a
tiver sido apurado; eventuais transferências de direitos e
obrigações em conformidade com o artigo
c) Dados que permitam a identificação ine- 218. o do Código;
quívoca dos documentos aduaneiros, com
exceção de declarações aduaneiras, de q) Se os registos contabilísticos não fiz erem
quaisquer outros documentos relevantes parte da contabilidade principal para fins
para a sujeição das mercadorias a um aduaneiros, de uma referência a esses
regime especial ou de quaisquer outros contabilidade principal para efeitos adua-
documentos relevante para o apurament o neiros;
do regime; r) Informações complementares para c asos
d) Elementos relativos às marcas, números especiais, a pedido das autoridades adu-
de identificação, quantidade e natureza aneiras, por motivos justificados.
dos volumes, quantidade e designação 2. No caso de zonas francas, os registos de-
comercial ou técnica usual das mercadori- vem, além das informações previstas no n. o
as e, se for caso disso, os sinais de identi- 1, conter o seguinte:
ficação do contentor necessários para
identificar as mercadorias; a)Elementos que identifiquem os documen-
tos de transporte para as mercadorias que
e) Localização das mercadorias e informa- entram ou saem das zonas francas;
ções sobre a sua circulação;
b)Elementos sobre a utilização ou o consu-
f) Estatuto aduaneiro das mercadorias; mo de mercadorias relativamente às quais
g) Elementos relativos às manipulações usu- a introdução em livre prática ou a import a-
ais e, se for caso disso, à nova classific a- ção temporária não implique a aplicação
ção pautal resultante dessas manipula- de direitos de importação ou de medidas
ções usuais; estabelecidas no âmbito das políticas agrí-
cola e comercial comuns, em conformida-
h) Elementos relativos à importação tempo- de com o artigo 247. o, n.o 2, do Código.
rária ou ao destino especial;
3. As autoridades aduaneiras podem dispen-
i) Elementos relativos aos regimes de aper- sar da obrigação de fornecer algumas das
feiçoamento ativo ou passivo, incluindo informações previstas nos n. os 1 e 2, desde
informações sobre a natureza do trata- que tal não afete negativamente a fiscaliza-

AT – Versão consolidada novembro de 2021 114


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ção aduaneira e os controlos da utilização de 4. Nos casos em que as mercadorias c ircu-


um regime especial. lam em regime de entreposto aduaneiro das
instalações de armazenamento até à es tân-
4. No caso de importação temporária, os re-
cia aduaneira de saída, os registos referidos
gistos devem ser conservados apenas se as
no artigo 214. o, n.o 1, do Código devem for-
autoridades aduaneiras o exigirem.
necer informações sobre a saída das merca-
dorias no prazo de 100 dias após as merc a-
Artigo 179. o dorias terem sido retiradas do entreposto
Circulação de mercadorias entre diferen- aduaneiro.
tes locais no território aduaneiro da União A pedido do titular do regime, as autoridades
aduaneiras podem prorrogar o prazo de 100
(Artigo 219. do Código)
o
dias.
1. A circulação de mercadorias sujeitas ao Artigo 180.o
regime de aperfeiçoamento ativo, de impor-
tação temporária ou de destino especial po- Manipulações usuais
de ter lugar entre diferentes locais no territ ó-
rio aduaneiro da União sem formalidades (Artigo 220. o do Código)
aduaneiras para além das estabelecidas no
artigo 178. o, n.o 1, alínea e). As manipulações usuais previstas no artigo
220. o do Código são as definidas no anexo
2. A circulação de mercadorias sujeitas ao
71-03.
regime de aperfeiçoamento passivo pode t er
lugar no território aduaneiro da União a partir
Artigo 181.o
da estância aduaneira de sujeição até à es -
tância aduaneira de saída. Intercâmbio de informações normalizado
3. A circulação de mercadorias sujeitas ao
regime de entreposto aduaneiro pode ter (Artigo 6.o, n.o 2, do Código)
lugar no território aduaneiro da União sem (Alterado pelo Regulamento delegado (UE)
formalidades aduaneiras para além das es- n.º 2016/341)
tabelecidas no artigo 178. o, n.o 1, alínea e),
do seguinte modo: 1. A estância aduaneira de controlo deve
a)Entre diferentes instalações de armaze- disponibilizar os dados pertinentes indicados
namento designadas na mesma autoriza- na secção A do anexo 71-05 no sistema ele-
ção; trónico criado nos termos do artigo 16. o, n.o
1, do Código para efeitos de intercâmbio de
b)Da estância aduaneira de sujeição até às informações normalizado (INF), para:
instalações de armazenamento; ou
a)O regime de aperfeiçoamento ativo EX/IM
c)Das instalações de armazenamento at é à ou de aperfeiçoamento passivo EX/IM que
estância aduaneira de saída ou qualquer envolva um ou mais do que um Estado-
estância aduaneira indicada na autoriza- Membro;
ção relativa a um regime especial, como
referido no artigo 211. o, n.o 1, do Código, b)O regime de aperfeiçoamento ativo IM/EX
com poderes para autorizar a introdução ou de aperfeiçoamento passivo IM/EX que
de mercadorias num regime aduaneiro envolva um ou mais do que um Estado-
subsequente ou receber a declaração de Membro;
reexportação para fins de apuramento do 2. Quando a autoridade aduaneira responsá-
regime especial. vel referida no artigo 101. o, n.o 1, do Código
A circulação em regime de entreposto adua- tiver solicitado um intercâmbio de informa-
neiro deve terminar no prazo de 30 dias após ções normalizado entre autoridades aduanei-
as mercadorias terem sido retiradas do en- ras no que respeita a mercadorias sujeitas
treposto aduaneiro. ao regime de aperfeiçoamento ativo IM/EX
que envolva apenas um Estado-Membro, a
A pedido do titular do regime, as autoridades estância aduaneira de controlo deve disponi-
aduaneiras podem prorrogar o prazo de 30 bilizar os dados pertinentes previstos na
dias. secção B do anexo 71-05 no sistema eletró-

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Ato Delegado – Código Aduaneiro da União
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nico criado nos termos do artigo 16. o, n.o 1,


a)O titular da autorização do primeiro regime
do Código, para efeitos de INF.
especial e do regime especial subsequente
3. Quando uma declaração aduaneira, uma é a mesma pessoa;
declaração de reexportação ou uma notifica-
ção de reexportação se referir a um INF, as b)A declaração aduaneira relativa ao primei-
ro regime especial foi efetuada no formulá-
autoridades aduaneiras competentes devem
rio normalizado ou o declarante apresen-
disponibilizar os dados específicos previst os
tou uma declaração complementar em
na secção A do anexo 71-05 no sistema ele-
conformidade com o artigo 167. o, n. o 1,
trónico criado nos termos do artigo 16. o, n.o
primeiro parágrafo, do Código no que res-
1, do Código, para efeitos de INF.
peita ao primeiro regime especial;
4. As autoridades aduaneiras devem divulgar
c)O primeiro regime especial é apurado pela
informações atualizadas em matéria de INF
sujeição das mercadorias a um regime es-
ao titular da autorização, a seu pedido.
pecial subsequente diferente do de destino
5. Até às datas de implementação do s is-
174
especial ou de aperfeiçoamento ativo, na
tema dos boletins de informações (INF) para sequência da apresentação de uma decla-
regimes especiais no âmbito do CAU a que ração aduaneira sob a forma de uma ins-
se refere o anexo da Decisão de Execução crição nos registos do declarante.
2014/255/UE, em derrogação do n. o 1 do
presente artigo, podem ser serem utilizados
outros meios para além das técnicas de pro-
cessamento eletrónico de dados.

Artigo 182. o
CAPÍTULO 2
Estatuto aduaneiro de animais nascidos
de animais sujeitos a um regime especial Trânsito

(Artigo 153. o, n.o 3, do Código)


Secção 1
Quando o valor total dos animais, nascidos Regime de trânsito externo e de trânsito
no território aduaneiro da União de animais interno
abrangidos por uma declaração aduaneira e
sujeitos ao regime de depósito, de importa- Artigo 184. o
ção temporária ou de aperfeiçoamento ativo
for superior a 100 EUR, esses animais de- (Alterado pelo Regulamento delegado (UE)
vem ser considerados como mercadorias n.º 2016/341)
não-UE e sujeitos ao mesmo regime que os Meios de comunicação do MRN de uma
animais de que nasceram. operação de trânsito e do MRN de uma
operação TIR às autoridades aduaneiras
Artigo 183. o
(Artigo 6.o, n.o 3, alínea a), do Código)
Dispensa da obrigação de apresentação
de uma declaração complementar O MRN da declaração de trânsito ou de uma
operação TIR pode ser apresentado às auto-
(Artigo 167. o, n.o 2, alínea b), do Código) ridades aduaneiras por qualquer dos seguin-
tes meios que não sejam técnicas de pro-
A obrigação de apresentar uma declaração cessamento eletrónico de dados:
complementar deve ser dispensada em rela-
ção às mercadorias para as quais tenha sido a)Um código de barras;
apurado um regime especial que não s eja o b)Um documento de acompanhamento de
de trânsito através da sua sujeição a um re- trânsito;
gime especial subsequente distinto do de
trânsito, desde que estejam preenchidas c)Um documento de acompanhamento de
cumulativamente as seguintes condições: trânsito/segurança;

174
d)No caso de uma operação TIR, uma ca-
Aditado pelo Regulamento n.º 2016/341

AT – Versão consolidada novembro de 2021 116


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derneta TIR; tório aduaneiro da União;


e)Outros meios autorizados pela autoridade b)O requerente declare que vai receber regu-
aduaneira recetora. larmente mercadorias que circulem ao
abrigo de uma operação TIR;
Até às datas de modernização do Novo S is -
tema de Trânsito Informatizado a que se re- c)O requerente cumpra os critérios estabele-
fere o anexo da Decisão de Execução cidos no artigo 39. o, alíneas a), b) e d) do
2014/255/UE, o MRN da declaração de trân- Código.
sito é comunicado às autoridades aduaneiras
pelos meios previstos no primeiro parágrafo, 2. As autorizações só são concedidas se a
autoridade aduaneira considerar que vai es-
alíneas b) e c). 175
tar em condições de fiscalizar as operaç ões
TIR e efetuar controlos sem um esforço ad-
Artigo 185. o
ministrativo desproporcionado em relação às
Documento de acompanhamento de trân- necessidades da pessoa em causa.
sito e documento de acompanhamento de 3. A autorização respeitante ao estatuto de
trânsito/segurança destinatário autorizado aplica-se às opera-
ções TIR previstas para terminar no Est ado-
(Artigo 6.o, n.o 2, do Código) Membro onde foi concedida a autorização,
no local ou locais desse Estado-Membro in-
Os requisitos comuns em matéria de dados dicados na autorização.
para o documento de acompanhamento de
trânsito e, se necessário, para a lista de adi-
ções, bem como para o documento de
Secção 2
acompanhamento de trânsito/segurança e da
lista de adições trânsito/segurança figuram Regime de trânsito externo e de trânsito
no anexo B-02. interno da União
Artigo 186.o Artigo 188.o
Pedidos do estatuto de destinatário auto- Territórios fiscais especiais
rizado para operações TIR
(Artigo 1.o, n.o 3, do Código)
(Artigo 22.o, n.o 1, terceiro parágrafo, do
Código) 1. Se as mercadorias UE circularem de um
território fiscal especial para outra parte do
Para efeitos das operações TIR, os pedidos território aduaneiro da União, que não seja
de concessão do estatuto de destinatário um território fiscal especial, e essa circulação
autorizado referido no artigo 230. o do Código terminar num local situado fora do Estado-
devem ser apresentados à autoridade adua- Membro em que as mercadorias UE entra-
neira competente para tomar a decisão no ram nessa parte do território aduaneiro da
Estado-Membro onde se prevê que terminem União, as referidas mercadorias UE devem
as operações TIR do requerente. circular ao abrigo do regime de trânsito inter-
Artigo 187. o no da União previsto no artigo 227. o do Có-
digo.
Autorizações para o estatuto de destina-
tário autorizado para operações TIR 2. Em situações não abrangidas pelo n. o 1, o
regime de trânsito interno da União pode s er
(Artigo 230. o do Código) utilizado para mercadorias UE que circ ulem
entre um território fiscal especial e uma outra
1. O estatuto de destinatário autorizado es- parte do território aduaneiro da União.
tabelecido no artigo 230. o do Código é con-
cedido aos requerentes que preencham as
seguintes condições:
a)O requerente esteja estabelecido no terri-

175
Aditado pelo Regulamento n.º 2016/341

AT – Versão consolidada novembro de 2021 117


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Artigo 189. o 4. Se as mercadorias referidas no artigo 1.º


da Diretiva 2008/118/CE com o estatuto
(Retificado pelo Jornal Oficial n.º L 101 de
aduaneiro de mercadorias UE forem expor-
13.04.2017 e dada nova redacção pelo Re-
tadas, essas mercadorias podem ser sujeitas
gulamento (UE) n.º 2018/1063)
ao regime de trânsito externo previsto no
Aplicação do regime de trânsito externo artigo 226.º, n.º 2, do Código.
em casos específicos
Artigo 190. o
(Artigo 226. , n. 2, do Código)
o o
Recibo visado pela estância aduaneira de
1. Quando as mercadorias UE forem expor- destino
tadas para um país terceiro que seja Parte
(Artigo 6.o, n.o 3, alínea a), do Código)
Contratante numa Convenção relativa a um
regime de trânsito comum ou quando as
Um recibo visado pela estância aduaneira de
mercadorias UE forem exportadas e atraves-
destino a pedido da pessoa que apresenta
sarem um ou mais países de trânsito co-
as mercadorias e as informações exigidas
mum, em aplicação da Convenção relativa a
por essa estância deve conter todos os da-
um regime de trânsito comum, as mercadori-
dos referidos no anexo 72-03.
as são sujeitas ao regime de trânsito externo
referido no artigo 226.º, n.º 2, do Código nos
seguintes casos: Artigo 191. o

a)As mercadorias UE tiverem sido objeto das Disposições gerais em matéria de autori-
formalidades aduaneiras de exportação zação de simplificações
com vista à concessão de restituições à
exportação para os países terceiros no (Artigo 233. o, n.o 4, do Código)
âmbito da política agrícola comum; ou
1. As autorizações referidas no artigo 233. o ,
b)As mercadorias UE provirem de existên- n. o 4, do Código são concedidas aos reque-
cias de intervenção, estiverem sujeitas a rentes que preencham as seguintes condi-
medidas de controlo da sua utilização ou ções:
destino e tiverem sido objeto de formalida-
des aduaneiras na exportação para os paí- a)O requerente está estabelecido no territó-
ses terceiros no âmbito da política agrícola rio aduaneiro da União;
comum; ou b)O requerente declara que vai utilizar regu-
c)As mercadorias UE beneficiarem de reem- larmente o regime de trânsito da União;
bolso ou de dispensa de pagamento dos c)O requerente cumpra os critérios estabele-
direitos de importação em conformidade cidos no artigo 39. o, alíneas a), b) e d), do
com o artigo 118. o, n.o 1, do Código. Código.
2. As mercadorias UE que beneficiarem do 2. As autorizações só são concedidas se a
reembolso ou da dispensa de pagamento autoridade aduaneira considerar que vai es-
dos direitos de importação em conformidade tar em condições de fiscalizar o regime de
com o artigo 118.º, n.º 1, do Código podem trânsito da União e efetuar controlos sem um
ser sujeitas ao regime de trânsito externo a esforço administrativo desproporcionado em
que se refere o artigo 118.º, n.º 4, e o art igo relação às necessidades da pessoa em cau-
226.º, n.º 2, do Código. sa.
3. Se as mercadorias UE forem exportadas
para um país terceiro e forem transport adas
para o território aduaneiro da União ao abri-
go de uma operação TIR ou no âmbito de
um regime de trânsito em conformidade com
a Convenção ATA ou a Convenção de Is-
tambul, essas mercadorias devem ser sujei-
tas ao regime de trânsito externo previsto no
artigo 226-º, n.º 2, do Código.

AT – Versão consolidada novembro de 2021 118


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Artigo 192. o vem ser apresentados à autoridade aduanei-


ra competente para tomar a decisão no Es-
Pedidos de concessão do estatuto de ex- tado-Membro onde se prevê que terminem
pedidor autorizado para a sujeição de as operações de trânsito da União do reque-
mercadorias ao regime de trânsito da rente.
União
Artigo 195. o
(Artigo 22.o, n.o 1, terceiro parágrafo, do
Código) (Retificado pelo Regulamento delegado (UE)
n.º 2018/1063)
Para efeitos da sujeição de mercadorias ao
regime de trânsito da União, os pedidos de Autorizações do estatuto de destinatário
concessão do estatuto de expedidor autori- autorizado para receber mercadorias que
zado a que se refere o artigo 233. o, n.o 4, circulem ao abrigo do regime de trânsito
alínea a), do Código devem ser apresenta- da União
dos à autoridade aduaneira competente para
tomar a decisão no Estado-Membro onde s e (Artigo 233.o, n.o 4, alínea b), do Código)
177
prevê que tenham início as operações de
trânsito da União do requerente.
O estatuto de destinatário autorizado referido
Artigo 193. o no artigo 233. o, n.o 4, alínea b), do Código,
só é concedido aos requerentes que decla-
(Retificado pelo Regulamento delegado (UE) rem que receberão regularmente mercadori-
n.º 2018/1063) as que foram sujeitas a um regime de trânsi-
to da União.
Autorização do estatuto de expedidor au-
torizado para sujeitar mercadorias ao re- Artigo 196. o
gime de trânsito da União
Recibo emitido por um destinatário auto-
(Artigo 233.o, n.o 4, alínea a), do Código) rizado
176

(Artigo 6.o, n.o 3, alínea a), do Código)


O estatuto de expedidor autorizado a que s e
refere o artigo 233. o, n.o 4, alínea a), do Có- Um recibo emitido pelo destinatário autoriza-
digo só é concedido aos requerentes que do ao transportador aquando da entrega das
sejam autorizados, em conformidade c om o mercadorias e das informações exigidas de-
artigo 89. o, n.o 5, do Código, a prestar uma ve conter todos os dados referidos no anex o
garantia global ou a utilizar uma dispensa de 72-03.
garantia, em conformidade com o artigo 95. o,
n. o 2, do código. Artigo 197. o

Artigo 194. o (Retificado pelo Regulamento delegado (UE)


n.º 2018/1063)
Pedidos de concessão do estatuto de
destinatário autorizado para receber mer- Autorização para utilizar selos de um mo-
cadorias que circulem ao abrigo do regi- delo especial
me de trânsito da União
(Artigo 233.o, n.o 4, alínea c), do Código)
178
(Artigo 22. , n. 1, terceiro parágrafo, do
o o

Código)
1. As autorizações em conformidade c om o
Para efeitos da receção de mercadorias que artigo 233. o, n.o 4, alínea c), do Código para
circulem ao abrigo do regime de trânsito da utilizar selos de um modelo especial para os
União, os pedidos de concessão do estatuto meios de transporte, contentores ou embala-
de destinatário autorizado a que se refere o gens utilizados para o regime de trâns ito da
artigo 233. o, n.o 4, alínea b), do Código de- União devem ser concedidas sempre que as
177
Retificado pelo Regulamento n.º 2018/1063
176 178
Retificado pelo Regulamento n.º 2018/1063 Retificado pelo Regulamento n.º 2018/1063

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autoridades aduaneiras aprovem os selos Artigo 199. o


indicados no pedido de autorização.
Autorizações para utilização de um do-
2. A autoridade aduaneira deve aceitar, no cumento de transporte eletrónico como
âmbito da autorização, os selos de um mo- declaração de trânsito para transporte
delo especial que tenham sido aprovados aéreo
pelas autoridades aduaneiras de outro Est a-
do-Membro, exceto se tiverem informações (Artigo 233. o, n.o 4, alínea e), do Código)
de que o selo em causa não é adequado
para fins aduaneiros. Para efeitos do transporte aéreo, as autori-
zações para utilização de um documento de
Artigo 197.º-A transporte eletrónico como declaração de
trânsito para sujeitar mercadorias ao regime
(Inserido pelo Regulamento (UE) n.º
de trânsito da União, em conformidade c om
2018/1063)
o artigo 233. o, n.o 4, alínea e), do Código só
Pedidos de utilização de selos de um mo- deve ser concedida quando:
delo especial a)O requerente efetue um número significati-
vo de voos entre aeroportos da União;
(Artigo 22.º, n.º 1, terceiro parágrafo, do
Código) b)O requerente demonstre que vai estar em
condições de garantir que os elementos do
Quando um expedidor autorizado ou um
documento de transporte eletrónico este-
operador económico que solicita o estatuto
jam à disposição da estância aduaneira de
de expedidor autorizado a que se refere o
partida no aeroporto de partida e da estân-
artigo 233.º, n.º 4, alínea a), do Código solici- cia aduaneira de destino no aeroporto de
tar uma autorização para utilizar selos de um
destino e que esses elementos são os
modelo especial, conforme disposto no artigo
mesmos na estância aduaneira de part ida
233.º, n.º 4, alínea c), do Código, o pedido
e na estância aduaneira de destino.
pode ser apresentado à autoridade aduanei-
ra competente para tomar a decisão no Es-
Artigo 200. o
tado-Membro em que se prevê que tenham
início as operações de trânsito da União do Autorizações para utilização de um do-
expedidor autorizado. cumento de transporte eletrónico como
declaração de trânsito para transporte
Artigo 198.o marítimo

Autorização para utilizar uma declaração (Artigo 233. o, n.o 4, alínea e), do Código)
de trânsito com um número reduzido de
informações obrigatórias Para efeitos do transporte marítimo, as auto-
rizações para utilização de um documento de
(Artigo 233.o, n.o 4, alínea d), do Código) transporte eletrónico como declaração de
trânsito para sujeitar mercadorias ao regime
As autorizações em conformidade com o de trânsito da União, em conformidade c om
artigo 233. o, n.o 4, alínea d), do Código para o artigo 233. o, n.o 4, alínea e), do Código só
utilizar uma declaração aduaneira com um deve ser concedida quando:
número reduzido de informações obrigatórias
a)O requerente efetue um número significati-
para sujeitar as mercadorias ao regime de
vo de viagens entre portos da União;
trânsito da União devem ser concedidas em
relação a: b)O requerente demonstre que vai estar em
condições de garantir que os elementos do
a)Transporte de mercadorias por via ferroviá-
documento de transporte eletrónico este-
ria;
jam à disposição da estância aduaneira de
b)Transportes de mercadorias por via aérea partida no porto de partida e da estância
e marítima, sempre que não seja utilizado aduaneira de destino no porto de destino e
um documento de transporte eletrónico que esses elementos são os mesmos na
como declaração de trânsito. estância aduaneira de partida e na estân-
cia aduaneira de destino.

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CAPÍTULO 3 Artigo 203. o


Entreposto aduaneiro Tipo de instalações de armazenamento
Artigo 201. o (Artigo 211. o, n.o 1, alínea b), do Código)
Venda a retalho As autorização para exploração de instala-
(Artigo 211. , n. 1, alínea b), do Código)
o o ções de armazenamento para o entreposto
aduaneiro de mercadorias deve especificar
As autorizações para a exploração de ins t a- qual dos seguintes tipos de entrepostos adu-
lações de armazenamento para o entreposto aneiros deve ser utilizado no âmbito de cada
aduaneiro de mercadorias são concedidas autorização:
na condição de as instalações de armaze- a) Entreposto aduaneiro público de tipo I;
namento não serem utilizadas para a venda
a retalho, salvo se as mercadorias forem b) Entreposto aduaneiro público de tipo II;
vendidas em qualquer das seguintes situa- c) Entreposto aduaneiro privado.
ções:
a)Com franquia de direitos de importação
aos viajantes com destino ou em proveni-
ência de países ou territórios situados fora CAPÍTULO 4
do território aduaneiro da União; Utilização específica
b)Com franquia de direitos de importação a
membros de organizações internacionais;
Secção 1
c)Com franquia de direitos de importação a
Importação temporária
forças da NATO;
d)Com franquia de direitos de importação no
âmbito de acordos diplomáticos e consula- Subsecção 1
res; Disposições gerais
e)À distância, incluindo através da Internet.
Artigo 204. o
Artigo 202. o
(Retificado pelo Jornal Oficial n.º L 101 de
Instalações de armazenamento especial- 13.04.2017)
mente equipadas Disposições gerais

(Artigo 211. o, n.o 1, alínea b), do Código) (Artigo 211.o, n.o 1, alínea a), do Código)

Sempre que as mercadorias representem Salvo disposição em contrário, as autoriza-


perigo, possam alterar outras mercadorias ções para utilização do regime de importa-
ou, por outros motivos, exijam instalações ção temporária são concedidas na condiç ão
especiais, as autorizações para a exploração de o estado das mercadorias sujeitas ao re-
de instalações para entreposto aduaneiro de gime continuar a ser o mesmo.
mercadorias podem especificar que as mer- Contudo, são admissíveis as operações de
cadorias só possam ser armazenadas em reparação e manutenção, incluindo a revi-
instalações de armazenamento especialmen- são, a afinação ou as medidas destinadas a
te equipadas para o efeito. assegurar a conservação das mercadorias
ou sua conformidade com os requisitos t éc -
nicos indispensáveis para permitir a sua utili-
zação ao abrigo do regime. 179

179
Redação após a retificação publicada no JO n.º
L101/2017

AT – Versão consolidada novembro de 2021 121


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Artigo 205. o ser pago quando o regime tiver sido apura-


do.
(Retificado pelo Jornal Oficial n.º L 101 de
13.04.2017)
Local de apresentação de um pedido180 Subsecção 2
(Artigo 22. , n. 1, do Código)
o o Meios de transporte, paletes e contento-
res, incluindo os seus acessórios e equi-
1. Em derrogação do artigo 22. o, n.o 1, tercei- pamentos
ro parágrafo, do Código, um pedido de aut o-
rização de importação temporária deve ser Artigo 207. o
apresentado à autoridade aduaneira compe-
tente do local onde as mercadorias vão ser (Alterado pelo Regulamento (UE) n.º
utilizadas em primeiro lugar. 181 2018/1063)

2. Em derrogação do artigo 22. o, n.o 1, tercei- Disposições gerais


ro parágrafo, do Código, quando um pedido
de autorização para importação temporária (Artigo 211.o, n.o 3, do Código)
seja efetuado por meio de uma declaração
aduaneira verbal em conformidade com arti- A franquia total de direitos de importação
go 136. o, de um ato em conformidade com o pode igualmente ser concedida em relação
artigo 139. o ou de um livrete ATA ou CPD em às mercadorias a que se referem os artigos
conformidade com o artigo 163. o, deve ser 208. o a 211. o e artigo 213. o quando o reque-
efetuado no local onde as mercadorias são rente e o titular do regime estiverem estabe-
apresentadas e declaradas para importaç ão lecidos no território aduaneiro da União.
temporária. Na presente subsecção, entende-se por us o
comercial de um meio de transporte, a utili-
Artigo 206. o zação de um meio de transporte para o
transporte de pessoas a título oneroso ou a
Importação temporária com franquia par- utilização de um meio de transporte para o
cial de direitos de importação transporte industrial ou comercial de merc a-
(Artigo 211. o, n.o 1, e artigo 250. o, n.o 2, dorias, a título oneroso ou não. Entende-se
alínea d), do Código) por utilização privada de um meio de trans-
porte, a utilização de um meio de transporte,
1. A autorização para a utilização do regime excluindo qualquer uso comercial.182
de importação temporária com franquia par-
cial de direitos de importação é concedida Artigo 208. o
em relação às mercadorias que não preen- Paletes
cham todos os requisitos necessários para a
franquia total de direitos de importação esta- (Artigo 250. o, n.o 2, alínea d), do Código)
belecidos no artigos 209. o a 216. o e 219. o a
236. o. A franquia total de direitos de importação é
2. A autorização para utilização do regime de concedida às paletes.
importação temporária com franquia parcial
de direitos de importação não é concedida Artigo 209. o
às mercadorias consumíveis.
Peças sobressalentes, acessórios e equi-
3. A autorização para utilização do regime de pamentos para paletes
importação temporária com franquia parcial
de direitos de importação é concedida na (Artigo 250.o, n.o 2, alínea d), do Código)
condição de o montante de direitos de impor-
tação devido em conformidade com o artigo A franquia total de direitos de importação é
252. o, n. o 1, segundo parágrafo, do Código concedida em relação a peças sobressalen-
tes, acessórios e equipamentos para paletes
180
Redação após a retificação publicada no JO n.º quando importados temporariamente para
L101/2017
181
Redação após a retificação publicada no JO n.º
182
L101/2017 Aditado pelo Regulamento n.º 2018/1063

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serem reexportados separadamente ou co- Artigo 211. o


mo parte de paletes.
Peças sobressalentes, acessórios e equi-
Artigo 210. o pamentos para contentores

Contentores (Artigo 250.o, n.o 2, alínea d), do Código)

(Artigo 18.o, n.o 2, e artigo 250. o, n.o 2, alí- A franquia total de direitos de importação é
nea d), do Código) concedida em relação a peças sobressalen-
tes, acessórios e equipamentos para conten-
1. A franquia total de direitos de import aç ão tores quando importados temporariamente
é concedida aos contentores desde que con- para serem reexportados separadamente ou
tenham, num local adequado e bem visível, como parte de contentores.
inscritas de modo indelével, todas as seguin-
tes informações: Artigo 212. o
a)A identificação do proprietário ou do ope- (Retificado pelo Jornal Oficial n.º L 101 de
rador, que pode ser assegurada quer pela 13.04.2017 e alterado pelo Regulamento
indicação do respetivo nome completo (UE) n.º 2018/1063)
quer por meio de um sistema de identifica-
ção estabelecido, com exclusão de símbo- Condições para a concessão de franquia
los tais como emblemas ou bandeiras; total de direitos de importação em relação
a meios de transporte
b)As marcas e os números de identificação
do contentor adotados pelo proprietário ou (Artigo 250. o, n.o 2, alínea d), do Código)
pelo operador;
c)A tara do contentor, incluindo todos os 1. Para efeitos do presente artigo, os meios
equipamentos fixados de forma permanen- de transporte compreendem as peças so-
te. bressalentes, os acessórios e os equipamen-
tos normais que acompanham os meios de
Para os contentores de carga destinados à transporte.
via marítima, ou para quaisquer outros con-
tentores que utilizem um prefixo de norma 2. Quando os meios de transporte forem de-
ISO composto por quatro letras maiúsculas , clarados verbalmente para importação tem-
sendo a última a letra U, a identificação do porária em conformidade com o artigo 136.º,
proprietário ou do operador principal, o nú- n.º 1, ou por qualquer outro ato em conformi-
mero de série do contentor e o dígito de con- dade com o artigo 139.º, n.º 1, em c onjuga-
trolo do contentor devem estar de acordo ção com o artigo 141.º, n.º 1, a aut orização
com a norma internacional ISO 6346 e res- para importação temporária é concedida à
petivos anexos. pessoa que exerce um controlo físico s obre
as mercadorias no momento da autoriz ação
2. Sempre que o pedido de autorização for de saída das mercadorias para o regime de
efetuado em conformidade com o artigo importação temporária, salvo se essa pessoa
163. o, n. o 1, os contentores devem ser su- atuar por conta de outra pessoa. Nesse ca-
pervisionados por uma pessoa estabelecida so, a autorização é concedida a est a última
no território aduaneiro da União ou por uma pessoa. 183
pessoa estabelecida fora do território adua-
neiro da União que esteja representada no 3. A franquia total de direitos de import aç ão
território aduaneiro da União. é concedida aos meios de transporte rodovi-
ário, ferroviário e aos afetos à navegação
Essa pessoa deve, mediante pedido, forne- aérea, marítima e fluvial, desde que:
cer às autoridades aduaneiras informações
pormenorizadas sobre os movimentos de a)Estejam matriculados fora do território
cada contentor sujeito a importação temporá- aduaneiro da União em nome de uma pes -
ria, incluindo as datas e locais da sua ent ra- soa estabelecida fora desse território ou,
da e descarga. se os meios de transporte não estiverem
matriculados, forem propriedade de uma
183
Redação dada pelo Regulamento (UE) após a re t i f i -
cação publicada no JO n.º L101/2017

AT – Versão consolidada novembro de 2021 123


Ato Delegado – Código Aduaneiro da União
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pessoa estabelecida fora do território adu-


d)Os meios de transporte sejam utilizados
aneiro da União;
por uma empresa de aluguer para efeitos
b)Sejam utilizados por uma pessoa estabe- de reexportação.
lecida fora do território aduaneiro da União,
sem prejuízo dos artigos 214. o, 215. o e Artigo 215. o
216. o.
(Alterado pelo Regulamento (UE) n.º
Quando esses meios de transporte forem 2018/1063)
utilizados para fins privados por uma terceira
pessoa estabelecida fora do território adua- Utilização dos meios de transporte por
neiro da União, a franquia total de direitos de pessoas singulares que tenham a sua re-
importação é concedida desde que essa sidência habitual no território aduaneiro
pessoa esteja devidamente autorizada, por da União
escrito, pelo titular da autorização.
(Artigo 250.o, n.o 2, alínea d), do Código)
Artigo 213. o
1. As pessoas singulares que tenham a s ua
Peças sobressalentes, acessórios e equi- residência habitual no território aduaneiro da
pamentos para meios de transporte não- União beneficiam da franquia total de direitos
UE de importação no que respeita aos meios de
transporte que utilizarem para uso privado e
(Artigo 250.o, n.o 2, alínea d), do Código) a título ocasional, a pedido do titular da ma-
trícula, desde que este se encontre no t erri-
A franquia total de direitos de importação é tório aduaneiro da União no momento da
concedida em relação a peças sobressalen- utilização.
tes, acessórios e equipamentos para meios
de transporte quando são importados tempo- 2. As pessoas singulares que tenham a s ua
rariamente para serem reexportados separa- residência habitual no território aduaneiro da
damente ou como parte de meios de trans- União beneficiam da franquia total de direitos
porte. de importação no que diz respeito aos meios
de transporte que tenham alugado ao abrigo
Artigo 214. o de um contrato escrito e utilizado a título pri-
vado para um dos seguintes fins:
Condições para a concessão da franquia
a)Para regressar ao local da sua residência
total de direitos de importação às pesso-
no território aduaneiro da União;
as estabelecidas no território aduaneiro
da União b)Para sair do território aduaneiro da União.

(Artigo 250. o, n.o 2, alínea d), do Código) 2-A. As pessoas singulares que tenham a
sua residência habitual no território aduanei-
As pessoas estabelecidas no território adua- ro da União beneficiam da franquia total de
neiro da União beneficiam da franquia total direitos de importação no que diz respeito
de direitos de importação quando esteja pre- aos meios de transporte que tenham alugado
enchida qualquer das seguintes condições: ao abrigo de um contrato escrito celebrado
com um profissional de serviços de aluguer
a)No caso de meios de transporte ferroviá- de automóveis e que utilizem a título priva-
rios, que estejam colocados à disposição do. 184
dessas pessoas ao abrigo de um acordo
nos termos do qual cada pessoa pode usar 3. As pessoas singulares que tenham a s ua
os veículos das outras no âmbito desse residência habitual no território aduaneiro da
acordo; União beneficiam da franquia total de direitos
de importação no que diz respeito aos meios
b)No caso de meios de transporte rodoviá- de transporte que utilizem para uso comerci-
rios matriculados no território aduaneiro da al ou privado, desde que sejam empregados
União, que seja atrelado um reboque ao do proprietário ou locatário do meio de
meio de transporte;
c)Os meios de transporte sejam utilizados
numa situação de emergência; 184
Aditado pelo Regulamento (UE) n.º 2018/1063

AT – Versão consolidada novembro de 2021 124


Ato Delegado – Código Aduaneiro da União
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transporte e que o empregador esteja esta- Artigo 217. o


belecido fora desse território aduaneiro.
(Retificado pelo Jornal Oficial n.º L 101 de
O uso privado do meio de transporte é per- 13.04.2017)
mitido para os trajetos entre o local de traba- Prazos de apuramento do regime de im-
lho e o local de residência do trabalhador ou portação temporária no caso dos meios
a fim de desempenhar uma tarefa profissio- de transporte e contentores185
nal do trabalhador, tal como estipulado no
contrato de trabalho. (Artigo 215. o, n.o 4, do Código)
A pedido das autoridades aduaneiras, a pes-
soa que utiliza o meio de transporte deve No caso dos meios de transporte e contento-
apresentar uma cópia do contrato de traba- res, o apuramento do regime de import aç ão
temporária ocorre nos seguintes prazos a
lho.
partir do momento em que as mercadorias
4. Suprimido pelo Regulamento (UE) são sujeitas ao regime:
2018/1063
a)Para os meios de transporte ferroviário: 12
meses;
Artigo 216. o

Franquia de direitos de importação relati- b)Para os meios de transporte de uso co-


vamente aos meios de transporte nos ou- mercial, exceto o transporte ferroviário: o
tros casos tempo necessário para efetuar as opera-
ções de transporte;
(Artigo 250. o, n.o 2, alínea d), do Código)
c)Para os meios de transporte rodoviário de
uso privado:
1. A franquia total de direitos de import aç ão
é concedida aos meios de transporte a ma- i) utilizados por estudantes: o período de
tricular no território aduaneiro da União numa estada no território aduaneiro da União
série suspensiva com vista à sua reexport a- com o fim exclusivo de continuar os es -
ção em nome de uma das seguintes pesso- tudos;
as:
ii) utilizados por pessoas responsáveis pela
a)Uma pessoa estabelecida fora do referido execução de funções de duração deter-
território; minada: o período de estada no território
aduaneiro da União com o fim exclus ivo
b)Uma pessoa singular que tenha a sua re-
de executar as funções;
sidência habitual nesse território quando
essa pessoa esteja prestes a transferir a iii)utilizados nos outros casos, incluindo os
sua residência normal para fora desse t er- animais de sela ou de tiro e seus rebo-
ritório. ques: 6 meses;
2. A franquia total de direitos de import aç ão d)Para os meios de transporte aéreo de us o
pode, em casos excecionais, ser concedida privado: 6 meses;
aos meios de transporte de uso comercial
e)Para os meios de transporte marítimo e
utilizados por um prazo limitado por pessoas
fluvial de uso privado: 18 meses;
estabelecidas no território aduaneiro da Uni-
ão. f) Para os contentores, seus equipamentos e
acessórios: 12 meses.

185
Redação após a retificação publicada no JO n.º
L101/2017

AT – Versão consolidada novembro de 2021 125


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Artigo 218. o exportado se o meio de transporte for utiliza-


do por esta última para sair do território adu-
(Alterado pelo Regulamento (UE) n.º aneiro da União.
2018/1063)
4. No caso referido no artigo 215.º, n.º 2-A,
Prazos de reexportação no caso de em- os meios de transporte rodoviário devem s er
presas de aluguer reexportados no prazo dos oito dias seguin-
tes à sua sujeição ao regime de import ação
(Artigo 211.o, n.o 1, e artigo 215. o, n.o 4, do temporária. 186
Código)

1. Sempre que um meio de transporte tenha


sido temporariamente importado para a Uni- Subsecção 3
ão com franquia total de direitos de import a-
ção, em conformidade com o artigo 212. o , e Mercadorias que não sejam meios de
tenha sido entregue a uma empresa de alu- transporte, paletes e contentores
guer estabelecida no território aduaneiro da
União, a reexportação de apuramento do Artigo 219. o
regime de importação temporária deve ser Objetos de uso pessoal e mercadorias
efetuada no prazo de seis meses a contar da importadas por viajantes para fins des-
data de entrada do meio de transporte no portivos
território aduaneiro da União.
Sempre que o meio de transporte voltar a ser (Artigo 250. o, n.o 2, alínea d), do Código)
alugado pela empresa de aluguer a uma
pessoa estabelecida fora desse território ou A franquia total de direitos de importação é
a pessoas singulares que tenham a sua resi- concedida em relação às mercadorias impor-
dência habitual no território aduaneiro da tadas por viajantes que tenham a sua resi-
União, a reexportação de apuramento do dência habitual fora do território aduaneiro
regime de importação temporária deve ser da União, quando estiver preenchida uma
efetuada no prazo de seis meses a contar da das seguintes condições:
data de entrada do meio de transporte no a)As mercadorias forem objetos de uso pes -
território aduaneiro da União e no prazo de soal razoavelmente necessários para a
três semanas a contar da celebração do con- viagem;
trato de realuguer.
b)As mercadorias se destinarem a ser utili-
A data de entrada no território aduaneiro da zadas para fins desportivos.
União deve ser considerada a data de cele-
bração do contrato de aluguer ao abrigo do
qual o meio de transporte foi utilizado no Artigo 220. o
momento da entrada no referido território,
salvo se a data efetiva de entrada tiver sido (Alterado pelos Regulamentos (UE)
2018/1063 e 2020/877)
comprovada.
2. Uma autorização de importação temporá- Material de bem-estar destinado ao pes-
ria de um meio de transporte a que se refere soal marítimo
o n. o 1 é concedida na condição de o meio
de transporte não ser utilizado para outros (Artigo 250.o, n.o 2, alínea d), do Código)
fins de reexportação.
A franquia total de direitos de importação é
3. No caso referido no artigo 215. o, n.o 2, o concedida ao material de bem-estar do pes -
meio de transporte deve, no prazo de três soal marítimo, quando esse material:
semanas a contar da celebração do contrato
de aluguer ou de realuguer, ser objeto de a)For utilizado a bordo de um navio afet o ao
retorno à empresa de aluguer estabelecida tráfego marítimo internacional;
no território aduaneiro da União, se o meio b)For dele desembarcado para ser utilizado
de transporte for utilizado pela pessoa singu- temporariamente em terra pela tripulação;
lar para regressar ao seu local de residência
no território aduaneiro da União, ou ser re- 186
Aditado pelo Regulamento (UE) n.º 2018/1063

AT – Versão consolidada novembro de 2021 126


Ato Delegado – Código Aduaneiro da União
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Artigo 223.º
c)For utilizado pela tripulação desse navio
em estabelecimentos de carácter cultural
(Alterado pelo Regulamento (UE) n.º
ou social geridos por organismos sem fins
2018/1063)
lucrativos ou nos locais de culto em que
são celebradas missas para o pessoal ma-
Animais
rítimo.
O requerente e o titular do regime podem
estar estabelecidos no território aduaneiro (Artigo 250.º, n.º 2, alínea d), do Código)
da União. 187/188
A franquia total de direitos de importação é
Artigo 221. o concedida aos animais propriedade de uma
pessoa estabelecida fora do território adua-
Material destinado a combater os efeitos neiro da União.
de catástrofes O requerente e o titular do regime podem
estar estabelecidos no território aduaneiro da
(Artigo 250. , n. 2, alínea d), do Código)
o o
União. 189
A franquia total de direitos de importação é Artigo 224.º
concedida aos materiais destinados a c om-
bater os efeitos de catástrofes, quando forem (Alterado pelo Regulamento (UE) 2020/877)
utilizados no âmbito de medidas tomadas Mercadorias destinadas a serem utiliza-
para combater os efeitos de catástrofes ou das em zonas fronteiriças
de situações similares que afetem o território
aduaneiro da União. (Artigo 250.º, n.º 2, alínea d), do Código)

O requerente e o titular do regime podem A franquia total de direitos de importação é


estar estabelecidos no território aduaneiro da concedida às seguintes mercadorias desti-
União. nadas a serem utilizadas em zonas fronteiri-
ças:
Artigo 222. o a)Equipamento propriedade e utilizado por
pessoas estabelecidas numa zona front ei-
Equipamento médico, cirúrgico e de labo- riça de um país terceiro adjacente a uma
ratório zona fronteiriça na União onde as merca-
dorias se destinam a ser utilizadas;
(Artigo 250.o, n.o 2, alínea d), do Código)
b)Mercadorias utilizadas para projetos de
É concedida a franquia total de direitos de construção, reparação ou manutenção de
importação ao equipamento médico, cirúrgi- infraestruturas na referida zona fronteiriça
co e de laboratório, que for enviado, a título da União sob responsabilidade das autori-
de empréstimo, a pedido de um hospital ou dades públicas.
de um estabelecimento de saúde que dele
necessitam urgentemente, a fim de compen-
O requerente e o titular do regime podem
sar a insuficiência de material, e para fins de
estar estabelecidos no território aduaneiro da
diagnóstico ou terapêuticos. O requerent e e União no que respeita às mercadorias referi-
o titular do regime podem estar estabeleci-
das na alínea b). 190
dos no território aduaneiro da União.
Artigo 225. o
Suportes de som, de imagens ou de in-
formação e material publicitário
(Artigo 250.o, n.o 2, alínea d), do Código)

A franquia total de direitos de importação é


concedida às seguintes mercadorias:
187 189
Aditado pelo Regulamento (UE) 2018/1063 Aditado pelo Regulamento (UE) 2018/1063
188 190
Redação dada pelo Regulamento (UE) 2020/877 Aditado pelo Regulamento (UE) 2020/877

AT – Versão consolidada novembro de 2021 127


Ato Delegado – Código Aduaneiro da União
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Artigo 227. o
a)Material de suporte de som, de imagens ou
de informação fornecido gratuitamente e (Alterado pelo Regulamento (UE) 2020/877)
utilizado para efeitos de demonstração an-
Material didático e equipamento científico
tes da comercialização, da produção de
som, da dobragem ou da reprodução; (Artigo 250. o, n.o 2, alínea d), do Código)
b)Material utilizado exclusivamente para fins
publicitários, incluindo meios de transporte A franquia total de direitos de importação é
especialmente equipados para esses fins. concedida ao material didático e equipamen-
to científico, quando estejam preenchidas as
Artigo 226. o seguintes condições:

Equipamento profissional a)Forem propriedade de uma pessoa estabe-


lecida fora do território aduaneiro da União;
(Artigo 250. o, n.o 2, alínea d), do Código) b)For importado por estabelecimentos cientí-
ficos, de ensino ou de formação profissio-
1. A franquia total de direitos de import aç ão nal, públicos ou privados, cujo objetivo seja
é concedida ao equipamento profissional que essencialmente não lucrativo, e utilizado
preencha as seguintes condições: sob sua responsabilidade apenas para fins
a)Seja propriedade de uma pessoa estabe- do ensino, da formação profissional ou da
lecida fora do território aduaneiro da União; investigação científica;

b)Seja importado por uma pessoa estabele- c)For importado em quantidades razoáveis
cida fora do território aduaneiro da União tendo em conta o seu destino;
ou por um empregado do proprietário es- d)Não for utilizado para fins meramente co-
tabelecido no território aduaneiro da União; merciais.
c)Seja utilizado pelo importador ou sob sua O requerente e o titular do regime podem
vigilância, salvo no caso de coproduções estar estabelecidos no território aduaneiro da
audiovisuais. União. 191
2. Sem prejuízo do n. o 1, a franquia total de
direitos de importação é concedida aos ins - Artigo 228. o
trumentos de música portáteis importados
(Alterado pelo Regulamento (UE) n.º
temporariamente pelos viajantes a fim de
2018/1063)
serem utilizados como equipamento profis-
sional. Os viajantes podem ter a sua resi- Embalagens
dência habitual dentro ou fora do território
aduaneiro da União. (Artigo 250. o, n.o 2, alínea d), do Código)
3. A franquia total de direitos de import aç ão
não é concedida ao equipamento profissional A franquia total de direitos de importação é
destinado a ser utilizado: concedida às seguintes mercadorias:

a)No fabrico industrial de mercadorias; a)Embalagens importadas cheias e dest ina-


das a serem reexportadas vazias ou c hei-
b)Na embalagem industrial de mercadorias; as;
c)Na exploração de recursos naturais; b)Embalagens importadas vazias e des tina-
das a serem reexportadas cheias.
d)Na construção, reparação ou manutenç ão
de edifícios; O requerente e o titular do regime podem
estar estabelecidos no território aduaneiro da
e)Na terraplenagem ou em obras similares.
União. 192
As alíneas c), d) e e) não são aplicáveis às
ferramentas manuais.

191
Aditado pelo Regulamento (UE) 2020/877
192
Aditado pelo Regulamento (UE) 2018/1063

AT – Versão consolidada novembro de 2021 128


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Artigo 229. o Artigo 231. o


(Alterado pelo Regulamento (UE) 2020/877) (Alterado pelo Regulamento (UE) n.º
2018/1063)
Moldes, matrizes, clichés, desenhos, pro-
jetos, instrumentos de medida, de contro- Mercadorias utilizadas para efetuar en-
lo, de verificação e outros objetos seme- saios ou serem submetidas a ensaios
lhantes
(Artigo 250.o, n.o 2, alínea d), do Código)
(Artigo 250. , n. 2, alínea d), do Código)
o o

A franquia total de direitos de importação é


A franquia total de direitos de importação é concedida às mercadorias em qualquer das
concedida aos moldes, matrizes, clichés, seguintes situações:
projetos, instrumentos de medida, de contro-
lo, de verificação e outros objetos similares, a)Forem submetidas a ensaios, experiências
quando estiverem preenchidas as seguintes ou demonstrações;
condições: b)Forem sujeitas a um ensaio de aceitação
a)Forem propriedade de uma pessoa estabe- satisfatório previsto num contrato de ven-
lecida fora do território aduaneiro da União; da;
b)Forem utilizados no fabrico por uma pes- c)Forem utilizadas para efetuar ensaios, ex-
soa estabelecida no território aduaneiro da periências ou demonstrações sem fins lu-
União e mais de 50 % da produção resul- crativos.
tante da sua utilização seja exportada. O requerente e o titular do regime podem
O requerente e o titular do regime podem estar estabelecidos no território aduaneiro da
estar estabelecidos no território aduaneiro da União. 195
União. 193
Artigo 232. o
Artigo 230. o
(Alterado pelo Regulamento (UE) 2018/1063)
(Alterado pelo Regulamento (UE) 2020/877)
Amostras
Ferramentas e instrumentos especiais
(Artigo 250.o, n.o 2, alínea d), do Código)
(Artigo 250. o, n.o 2, alínea d), do Código)
A franquia total de direitos de importação é
A franquia total de direitos de importação é concedida em relação às amostras utilizadas
concedida às ferramentas e instrumentos exclusivamente para serem apresentadas ou
especiais, quando estejam preenchidas as objeto de uma demonstração no território
seguintes condições: aduaneiro da União, desde que a quantidade
a)Forem propriedade de uma pessoa estabe- das amostras seja razoável tendo em c ont a
lecida fora do território aduaneiro da União; essa utilização.
b)Forem postos à disposição de uma pessoa O requerente e o titular do regime podem
estabelecida no território aduaneiro da estar estabelecidos no território aduaneiro da
União para o fabrico de mercadorias e União. 196
mais de 50 % das mercadorias resultantes
forem exportadas.
O requerente e o titular do regime podem
estar estabelecidos no território aduaneiro da
União. 194

193 195
Aditado pelo Regulamento (UE) 2020/877 Aditado pelo Regulamento (UE) 2018/1063
194 196
Aditado pelo Regulamento (UE) 2020/877 Aditado pelo Regulamento (UE) 2018/1063

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Ato Delegado – Código Aduaneiro da União
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Artigo 233. o 2006/112/CE, importados para serem ex-


postos com vista a uma eventual venda;
(Alterado pelo Regulamento (UE) n.º
2018/1063) b)A mercadorias que não tenham sido fabri-
cadas recentemente e que sejam import a-
Meios de produção de substituição das para serem vendidas em leilão.

(Artigo 250.o, n.o 2, alínea d), do Código) 4. O requerente e o titular do regime podem
estar estabelecidos no território aduaneiro da
A franquia total de direitos de importação é União. 198
concedida aos meios de produção de substi-
tuição que sejam temporariamente coloca- Artigo 235. o
dos à disposição de um cliente por um forne-
(Alterado pelo Regulamento (UE) n.º
cedor ou reparador enquanto se aguarda a 2018/1063)
entrega ou reparação de mercadorias simila-
res. Peças sobressalentes, acessórios e equi-
O requerente e o titular do regime podem pamentos
estar estabelecidos no território aduaneiro da
(Artigo 250.o, n.o 2, alínea d), do Código)
União. 197

Artigo 234. o A franquia total de direitos de importação é


concedida em relação às peças sobressalen-
(Alterado pelo Regulamento (UE) 2018/1063) tes, acessórios e equipamentos que sejam
utilizados para a reparação e manutenção,
Mercadorias destinadas a um evento ou incluindo a revisão, a afinação e as medidas
venda em determinadas situações de conservação das mercadorias sujeitas ao
regime de importação temporária.
(Artigo 250.o, n.o 2, alínea d), do Código)
O requerente e o titular do regime podem
1. A franquia total de direitos de import aç ão estar estabelecidos no território aduaneiro da
é concedida às mercadorias destinadas a União. 199
serem expostas ou utilizadas num evento
público que não seja exclusivamente organi- Artigo 235. o-A
zado com o objetivo de vender as mercado-
(Inserido pelo Regulamento (UE) 2020/877)
rias em causa ou às mercadorias obtidas
nesses eventos a partir de mercadorias su- Mercadorias destinadas a serem transpor-
jeitas ao regime de importação temporária. tadas ou utilizadas no contexto de ativi-
Em casos excecionais, as autoridades adua- dades militares
neiras podem conceder a franquia total de
direitos de importação em relação às merca- [Artigo 250.º, n.º 2, alínea d), do Código]
dorias destinadas a serem expostas ou ut ili-
zadas noutros eventos ou obtidas nesses A franquia total de direitos de importação é
outros eventos a partir de mercadorias sujei- concedida em relação às mercadorias trans-
portadas ou utilizadas no contexto de ativi-
tas ao regime de importação temporária.
dades militares ao abrigo de um formulário
2. A franquia total de direitos de import aç ão 302 da OTAN ou de um formulário 302 da
é concedida em relação às mercadorias en- UE.
tregues pelo proprietário para inspeção a
uma pessoa, na União, que tem o direit o de O requerente e o titular do regime podem
as adquirir após a inspeção. estar estabelecidos no território aduaneiro da
União.
3. A franquia total de direitos de import aç ão
é concedida:
a)Aos objetos de arte, de coleção ou antigui-
dades, na aceção do anexo IX da Diretiva
198
Aditado pelo Regulamento (UE) n.º 2018/1063
197 199
Aditado pelo Regulamento (UE) n.º 2018/1063 Aditado pelo Regulamento (UE) n.º 2018/1063

AT – Versão consolidada novembro de 2021 130


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Artigo 236. o Subsecção 4


(Alterado pelo Regulamento (UE) 2018/1063) Funcionamento do regime

Outras mercadorias Artigo 238. o


(Artigo 250.o, n.o 2, alínea d), do Código) (Retificado pelo Jornal Oficial n.º L 101 de
13.04.2017)
Pode ser concedida a franquia total de direi- Elementos a incluir na declaração adua-
tos de importação em relação às mercadori- neira
as que não sejam as referidas nos artigos
208. o a 216. o e 219. o a 235. o ou que não sa- (Artigo 6.o, n.o 2, do Código)
tisfaçam as condições fixadas nesses arti-
gos, em qualquer das seguintes situações: 1. Sempre que mercadorias sujeitas ao re-
gime de importação temporária forem post e-
a)As mercadorias sejam importadas a t ít ulo
ocasional por um período não superior a riormente sujeitas a um regime aduaneiro
três meses; que permita o apuramento da importação
temporária em conformidade com o artigo
b)As mercadorias sejam importadas em situ- 215.o, n.o 1, do Código, a declaração adua-
ações específicas sem incidência no plano neira para o regime aduaneiro subsequente
económico na União. que não seja através de livrete ATA/CPD
deve conter a menção «TA», bem como o
O requerente e o titular do regime podem
correspondente número de autorização, se
estar estabelecidos no território aduaneiro
da União nas situações indicadas na alí- for caso disso. 202
nea b). 200 2. Sempre que mercadorias sujeitas ao re-
gime de importação temporária forem reex-
Artigo 237. o portadas em conformidade com o artigo
270. o, n.o 1, do Código, a declaração de re-
(Alterado pelo Regulamento (UE) 2020/877) exportação que não seja através de livrete
ATA/CPD deve conter os elementos referi-
Prazos especiais de apuramento dos no n. o 1.
(Artigo 215. o, n.o 4, do Código)

1. No que respeita às mercadorias referidas Secção 2


no artigo 231. o, alínea c), no artigo 233. o e no
artigo 234. o, n.o 2, o prazo de apuramento é Destino especial
de seis meses a contar da sujeição das mer-
cadorias ao regime de importação temporá- Artigo 239. o
ria.
Obrigações do titular da autorização de
2. No que respeita aos animais referidos no destino especial
artigo 223. o, o prazo de apuramento não de-
ve ser inferior a 12 meses a contar da s ujei- (Artigo 211. o, n.o 1, alínea a), do Código)
ção dos animais ao regime de importação
temporária. É concedida uma autorização para utilização
3.No que respeita às mercadorias referidas do regime de destino especial desde que o
no primeiro parágrafo do artigo 235.º-A, o titular da autorização se comprometa a cum-
prazo de apuramento é de 24 meses a c on- prir uma das seguintes obrigações:
tar da sujeição das mercadorias ao regime a)A utilização das mercadorias para os fins
de importação temporária, salvo se ac ordos especificados para a aplicação da isenção
internacionais estabelecerem um prazo mais de direitos ou da redução da taxa do direi-
longo. 201 to;
b)A transferência da obrigação a que se refe-

200 202
Aditado pelo Regulamento (UE) 2018/1063 Redação após a retificação publicada no JO n.º
201
Aditado pelo Regulamento (UE) 2020/877 L101/2017

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Ato Delegado – Código Aduaneiro da União
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re a alínea a) para outra pessoa nas con- O primeiro parágrafo não é aplicável quando
dições fixadas pelas autoridades aduanei- o montante dos direitos de importação for
ras. determinado conformidade com o artigo 86. o,
n. o 3, do Código.

CAPÍTULO 5 Artigo 241. o


Aperfeiçoamento Elementos a incluir na declaração adua-
neira para efeitos de aperfeiçoamento ati-
Artigo 240. o vo

Autorização (Artigo 6.o, n.o 2, do Código)

(Artigo 211. o do Código) 1. Sempre que as mercadorias sujeitas ao


regime de aperfeiçoamento ativo ou os pro-
1. A autorização para um regime de aperfei- dutos transformados resultantes forem pos-
çoamento deve especificar as medidas des - teriormente sujeitos a um regime aduaneiro
tinadas a estabelecer: que permita o apuramento do aperfeiçoa-
mento ativo em conformidade com o artigo
a)Que os produtos transformados resultaram
da transformação de mercadorias sujeit as 215. o, n.o 1, do Código, a declaração adua-
a um regime de aperfeiçoamento; neira para o regime aduaneiro subsequente
que não seja através de livrete ATA/CPD
b)Que estão preenchidas as condições de deve conter a menção «AA», bem como o
recurso a mercadorias equivalentes em correspondente número de autorização ou
conformidade com o artigo 223. o do Código número INF.
ou do sistema de trocas comerciais padrão
em conformidade com o artigo 261. o do Quando mercadorias sujeitas ao regime de
Código. aperfeiçoamento ativo forem objeto de medi-
das específicas de política comercial, e caso
2. Pode ser concedida uma autorização de essas medidas continuem a ser aplicáveis no
aperfeiçoamento ativo em relação aos aces - momento da sujeição dessas mercadorias,
sórios de produção na aceção do artigo 5. o, mesmo sob a forma de produtos transforma-
n. o 37, alínea e), do Código, com exceção dos, a um regime aduaneiro subsequent e, a
dos seguintes: declaração aduaneira para o regime adua-
neiro subsequente deve conter os elementos
a)Combustíveis e fontes de energia, salvo os
referidos no primeiro parágrafo, bem como a
necessários para ensaio dos produtos
menção «Medidas de política comercial».
transformados ou para deteção de defeitos
a reparar nas mercadorias sujeitas ao re- 2. Sempre que mercadorias sujeitas ao re-
gime; gime de aperfeiçoamento ativo forem reex-
portadas em conformidade com o artigo
b)Lubrificantes, salvo os necessários ao en-
270. o, n.o 1, do Código, a declaração de re-
saio, afinação ou desmoldagem dos produ-
exportação deve conter os elementos referi-
tos transformados;
dos no n. o 1.
c)Equipamento e ferramentas.
Artigo 242. o
3. Só é concedida uma autorização de aper-
feiçoamento ativo se estiverem preenchidas Aperfeiçoamento passivo IM/EX
as seguintes condições:
a)A natureza ou o estado das mercadorias (Artigo 211. o, n.o 1, do Código)
no momento da sua sujeição ao regime
não pode ser economicamente restabele- 1. No caso do aperfeiçoamento passivo
cido após a transformação; IM/EX, a autorização deve especificar o pra-
zo em que as mercadorias UE que são subs-
b)Do recurso ao regime não pode resultar a tituídas por mercadorias equivalentes devem
infração às regras em matéria de origem e ser sujeitas ao regime de aperfeiçoamento
às restrições quantitativas aplicáveis às passivo. Esse prazo não pode exceder s eis
mercadorias importadas. meses.

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Ato Delegado – Código Aduaneiro da União
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A pedido do titular da autorização, o prazo TÍTULO VIII


pode ser prorrogado mesmo após a sua ex - MERCADORIAS RETIRADAS DO TERRI-
piração, desde que o prazo total não exceda TÓRIO ADUANEIRO DA UNIÃO
um ano.
2. No caso da importação antecipada de
produtos transformados, é prestada uma ga- CAPÍTULO 1
rantia que cubra o montante dos direitos de
importação que seria devido se as mercado- Formalidades prévias à saída de merca-
rias UE substituídas não fossem sujeit as ao dorias
regime de aperfeiçoamento passivo nos ter-
mos do n. o 1. Artigo 244. o
Artigo 243. o (Alterado pelos Regulamentos Delegados
(UE) 2019/334 e 2020/2191)
Reparação ao abrigo do aperfeiçoamento
passivo Prazo de apresentação das declarações
prévias de saída
(Artigo 211. o, n.o 1, do Código)
(Artigo 263. o, n.o 1, do Código)
Sempre que a aplicação do regime de aper-
feiçoamento passivo for solicitada tendo em 1. A declaração prévia de saída referida no
vista uma reparação, as mercadorias de ex - artigo 263. o do Código é apresentada na es -
portação temporária devem poder ser repa- tância aduaneira competente nos seguint es
radas e o regime não deve ser utilizado para prazos:
melhorar o desempenho técnico das merca-
dorias. a)No caso do tráfego marítimo:
i) para os movimentos de carga content o-
rizada que não os referidos nas subalí-
neas ii) e iii), o mais tardar 24 horas an-
tes do carregamento das mercadorias
no navio a bordo do qual devem sair do
território aduaneiro da União;
ii) para os movimentos de carga content o-
rizada entre o território aduaneiro da
União e da Gronelândia, as Ilhas Faroé,
a Islândia ou os portos do mar Báltico,
do mar do Norte, do mar Negro ou do
Mediterrâneo, todos os portos de Marro-
cos e os portos do Reino Unido da Grã-
Bretanha e da Irlanda do Norte, com
exceção dos portos situados na Irlanda
do Norte, e os portos das ilhas Anglo-
Normandas e da Ilha de Man, o mais
tardar duas horas antes da partida de
um porto situado no território aduaneiro
da União; 203
iii) Para os movimentos de carga content o-
rizada entre os departamentos franceses
ultramarinos, os Açores, a Madeira ou
as ilhas Canárias e um território situado
fora do território aduaneiro da União,
quando a duração da viagem for inferior
a 24 horas, o mais tardar duas horas
antes da partida de um porto no território
203
Redação dada pelo Regulamento n.º 2020/2191.

AT – Versão consolidada novembro de 2021 133


Ato Delegado – Código Aduaneiro da União
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aduaneiro da União; da saída do território aduaneiro da União


(transporte combinado).
iv) para os movimentos que não envolvam
carga contentorizada, o mais tardar duas 4. Os prazos referidos nos n. os 1, 2 e 3 não
horas antes da partida de um porto do são aplicáveis em caso de força maior.
território aduaneiro da União;
Artigo 245. o
b)No caso do tráfego aéreo, o mais tardar 30
minutos antes da partida de um aeroport o (Retificado pelo Jornal Oficial n.º L 101 de
do território aduaneiro da União; 13.04.2017 e alterado pelo Regulamento
delegado (UE) 2020/877)
c)No caso de tráfego rodoviário e por vias
navegáveis interiores, o mais tardar uma Dispensa da obrigação de apresentar uma
hora antes de as mercadorias saírem do declaração prévia de saída
território aduaneiro da União;
(Artigo 263.o, n.o 2, alínea b), do Código)
d)No caso do tráfego ferroviário:
i) quando a viagem de comboio desde a 1. Sem prejuízo da obrigação de apres ent ar
última estação de formação de comboio uma declaração aduaneira nos termos do
artigo 158. o, n.o 1, do Código ou uma decla-
até à estância aduaneira de saída dure
menos de duas horas, o mais tardar uma ração de reexportação nos termos do art igo
hora antes da chegada das mercadorias 270.o, n.o 1, do Código, é dispensada a apre-
sentação de uma declaração prévia de saída
ao local pelo qual é competente a estân-
cia aduaneira de saída; relativamente às seguintes mercadorias:

ii)em todos os outros casos, o mais t ardar a) Energia elétrica;


duas horas antes de as mercadorias saí- b) Mercadorias que saiam por canalização
rem do território aduaneiro da União. (conduta);
2. Sem prejuízo do disposto no n. o 1, sempre c) Envios de correspondência;
que disser respeito a mercadorias objet o de
um pedido de restituição, em conformidade d) Mercadorias que circulem ao abrigo das
com o Regulamento (CE) n. o 612/2009 da regras dos atos da União Postal Universal;
Comissão 204, a declaração prévia de saída é e) O recheio da casa, na aceção do artigo 2. o,
apresentada na estância aduaneira compe- n. o 1, alínea d), do Regulamento (CE) n. o
tente, o mais tardar no momento do carre- 1186/2009, desde que não seja transporta-
gamento das mercadorias, em conformidade do ao abrigo de um contrato de transporte;
com o artigo 5. o, n.o 7, do mesmo regulamen-
to. f) Mercadorias contidas nas bagagens pes-
soais dos viajantes;
3. Nas seguintes situações, o prazo para a
apresentação da declaração prévia de saída g) Mercadorias referidas no artigo 140. o, n.o 1,
deve ser o prazo aplicável ao meio de trans - com exceção de, se transportadas ao abri-
porte ativo utilizado para sair do território go de um contrato de transporte:
aduaneiro da União: i) Paletes, peças sobressalentes, ac essó-
a)Quando as mercadorias tiverem chegado à rios e equipamentos para paletes; 205
estância aduaneira de saída noutro meio ii) contentores, peças sobressalentes,
de transporte a partir do qual são transferi- acessórios e equipamentos para conten-
das antes de saírem do território aduaneiro tores;
da União (transporte intermodal);
iii)meios de transporte, peças sobressalen-
b)Quando as mercadorias tiverem chegado à tes, os acessórios e equipamentos para
estância aduaneira de saída num meio de meios de transporte;
transporte que seja ele próprio transport a-
do num meio de transporte ativo aquando h)Mercadorias transportadas ao abrigo dos
livretes ATA e CPD;
204
Regulamento (CE) n.o 612/2009 da Comissã o , d e 7 i) Mercadorias transportadas ou utilizadas no
de julho de 2009, que estabelece regras comuns de
205
execução do regime das restituições à exportação pa ra Redação após a retificação publicada no JO n.º
os produtos agrícolas (JO L 186 de 17.7.2009, p. 1). L101/2017

AT – Versão consolidada novembro de 2021 134


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contexto de atividades militares ao abrigo Gibraltar, para a ilha de Helgoland, para a


de um formulário 302 da OTAN ou de um República de São Marinho, para o Estado
formulário 302 da UE; 206 da Cidade do Vaticano ou para o município
de Livigno. 207
j) Mercadorias transportadas em navios que
circulem entre portos da União, sem escala 2. É dispensada a apresentação de uma de-
intermédia em qualquer porto fora do t erri- claração prévia de saída das mercadorias,
tório aduaneiro da União; nas seguintes situações:
k)Mercadorias transportadas em aeronaves a)Quando um navio que transporta as mer-
que circulem entre aeroportos da União, cadorias entre portos da União faça escala
sem escala intermédia em qualquer aero- num porto situado fora do território adua-
porto fora do território aduaneiro da União; neiro da União e as mercadorias permane-
çam a bordo do navio durante a escala no
l) Armas e equipamento militar retirados do
porto situado fora do território aduaneiro da
território aduaneiro da União pelas autori-
União;
dades encarregadas da defesa militar de
um Estado-Membro, em transporte militar b)Quando uma aeronave que transporta as
ou em transporte operado para utilização mercadorias entre aeroportos da União
exclusiva das autoridades militares; faça escala num aeroporto situado fora do
território aduaneiro da União e as merca-
m)As seguintes mercadorias retiradas do terri-
dorias permaneçam a bordo da aeronave
tório aduaneiro da União diretamente para
durante a escala no aeroporto situado fora
instalações de alto mar operadas por uma do território aduaneiro da União;
pessoa estabelecida no território aduaneiro
da União: c)Quando, num porto ou aeroporto, as mer-
cadorias não sejam descarregadas do
i) mercadorias destinadas a ser utilizadas meio de transporte que as trouxe para o
na construção, reparação, manutenção território aduaneiro da União e no qual vão
ou conversão das instalações de alto
ser transportadas para fora desse território;
mar;
d)Quando as mercadorias tenham sido car-
ii) mercadorias destinadas a ser utilizadas regadas num porto ou aeroporto anterior
na montagem ou equipamento das insta- situado no território aduaneiro da União
lações de alto mar;
onde tenha sido apresentada uma declara-
iii)provisões destinadas a ser utilizadas ou ção prévia de saída, ou seja aplicável uma
consumidas nas instalações de alto mar; dispensa da obrigação de apresentar uma
declaração prévia de saída, e permaneçam
n) Mercadorias que podem ser objeto de pe- a bordo do meio de transporte que as
dido de isenção em virtude da Convenção
transportará para fora do território aduanei-
de Viena sobre as relações diplomáticas ro da União;
de 18 de abril de 1961, da Convenção de
Viena sobre as relações consulares de 24 e)Quando as mercadorias em depósito t em-
de abril de 1963, de outras convenções porário ou sujeitas ao regime de zona fran-
consulares ou da Convenção de Nova Ior- ca forem transbordadas dos meios de
que de 16 de dezembro de 1969 sobre as transporte que as trouxeram para esse
missões especiais; armazém de depósito temporário ou zona
franca sob a supervisão da mesma es t ân-
o) Mercadorias que sejam fornecidas para cia aduaneira para um navio, avião ou
incorporação como partes ou acessórios
comboio que as vais transportar para fora
de navios ou de aeronaves e necessários do território aduaneiro da União, desde
ao funcionamento dos motores, máquinas que estejam preenchidas as seguintes
e outros equipamentos dos navios ou ae-
condições:
ronaves, bem como géneros alimentícios e
outros artigos para consumo ou venda a i) o transbordo seja efetuado no prazo de
bordo; 14 dias a contar da apresentação das
mercadorias em conformidade com os
p) Mercadorias expedidas do território adua- artigos 144. o ou 245. o do Código ou, em
neiro da União para Ceuta e Melilha, para
206 207
Redação dada pelo Regulamento 2020/877 Redação dada pelo Regulamento 2020/877

AT – Versão consolidada novembro de 2021 135


Ato Delegado – Código Aduaneiro da União
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circunstâncias excecionais, num prazo de ser apresentada à estância aduaneira de


mais alargado autorizado pelas autori- exportação através de meios que não sejam
dades aduaneiras, se o prazo de 14 dias técnicas de processamento eletrónico de
não for suficiente para fazer face a es- dados.
sas circunstâncias;
ii) as autoridades aduaneiras disponham
de informações sobre as mercadorias; CAPÍTULO 3
iii)não haja mudança do destino das mer- Exportação e reexportação
cadorias e de destinatário segundo as
informações conhecidas pelo transpor- Artigo 248. o
tador;
f) Quando as mercadorias tiverem sido intro- (Alterado pelo Regulamento delegado (UE)
duzidas no território aduaneiro da União, 2020/877)
mas tiverem sido rejeitadas pela autorida-
de aduaneira competente e retornam ime- Anulação da declaração aduaneira ou da
diatamente ao país de exportação. declaração de reexportação

(Artigo 174. o do Código)

CAPÍTULO 2 1. Quando existir uma discrepância na nat u-


Formalidades para a saída de mercadori- reza das mercadorias às quais foi concedida
as autorização de saída para exportação, reex -
portação ou aperfeiçoamento passivo em
comparação com as apresentadas à estân-
Artigo 246.o cia aduaneira de saída, a estância aduaneira
de exportação deve anular a declaração em
Meios para o intercâmbio de informações causa.
em caso de apresentação das mercadori-
as na estância aduaneira de saída 2. Quando, após um período de 150 dias a
contar da data de autorização de saída das
(Artigo 6.o, n.o 3, alínea a), do Código) mercadorias para o regime de exportação,
de aperfeiçoamento passivo ou de reexpor-
Quando as mercadorias forem apresentadas tação, a estância aduaneira de exportação
à estância aduaneira de saída em conformi- não tiver recebido qualquer informação sobre
dade com o artigo 267. o, n.o 2, do Código, a saída das mercadorias, nem provas de que
podem ser utilizados, com vista ao intercâm- as mercadorias saíram do território aduanei-
bio de informações, meios que não sejam ro da União, essa estância pode anular a
técnicas de processamento eletrónico de declaração em causa.
dados, para os seguintes fins:
3.Quando a estância aduaneira de exporta-
a)Identificação da declaração de exportação; ção for informada, em conformidade com o
artigo 340.º do Regulamento de Execução
b)Comunicações respeitantes às discrepân-
(UE) 2015/2447, de que as mercadorias não
cias entre as mercadorias declaradas e às
foram retiradas do território aduaneiro da
quais foi concedida autorização de saída
União, deve imediatamente anular a declara-
para o regime de exportação e as merca-
ção em causa e, se for caso disso, imedia-
dorias apresentadas. tamente anular a certificação de saída de
Artigo 247. o mercadoria efetuada em conformidade com
o 334.º, n.º 1, do Regulamento de Execução
Meios para provar que as mercadorias (UE) 2015/2447. 208
deixaram o território aduaneiro da união

(Artigo 6.o, n.o 3, alínea a), do Código)

Para efeitos de certificação da saída de mer-


cadorias, a prova de que as mercadorias
deixaram o território aduaneiro da União po- 208
Aditado pelo Regulamento 2020/877

AT – Versão consolidada novembro de 2021 136


Ato Delegado – Código Aduaneiro da União
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Artigo 249. o
a)No que respeita às autorizações que te-
Meios para a apresentação a posteriori de nham um período de validade limitado, at é
uma declaração de exportação ou de re- ao fim desse período ou até 1 de maio de
exportação 2019, consoante a data que for anterior.
b)No que respeita a todas as outras autori-
(Artigo 6.o, n.o 3, alínea a), do Código) zações, até a autorização ser reavaliada
nos termos do artigo 250. o, n.o 1.
Quando for necessária uma declaração de
exportação ou de reexportação mas as mer- 2. Em derrogação do n. o 1 do presente arti-
cadorias forem retiradas do território adua- go, as autorizações referidas no artigo 250. o,
neiro da União sem essa declaração, podem n. o 2, alíneas a) e b), permanecem válidas
ser utilizados meios de intercâmbio de infor- durante o período nelas estabelecido.
mações que não sejam técnicas de proc es- Artigo 252. o
samento eletrónico de dados para efeitos de
apresentação a posteriori dessa declaraç ão Validade das decisões relativas a infor-
de exportação ou de reexportação. mações vinculativas já em vigor em 1 de
maio de 2016

As decisões relativas a informações vincula-


tivas já em vigor em 1 de maio de 2016 per-
manecem válidas durante o período nelas
TÍTULO IX estabelecido. A partir de 1 de maio de 2016,
DISPOSIÇÕES FINAIS essa decisão é vinculativa tanto para as au-
toridades aduaneiras como para o titular da
Artigo 250. o decisão.
Artigo 253. o
Reavaliação das autorizações já em vigor
em 1 de maio de 2016 (Retificado pelo Jornal Oficial n.º L 101 de
13.04.2017)
1. As autorizações concedidas com base no Validade das decisões que concedem o
Regulamento (CEE) n. o 2913/92 ou no Regu- diferimento de pagamento já em vigor em
lamento (CEE) n.o 2454/93 válidas em 1 de 1 de maio de 2016
maio de 2016 e que não tenham um período
de validade limitado devem ser reavaliadas. As decisões que concedem o diferimento do
2. Em derrogação do n. o 1, não são objeto de pagamento em conformidade com o artigo
reavaliação as seguintes autorizações: 224. o do Regulamento (CEE) n. o 2913/92
válidas em 1 de maio de 2016 permanecem
a)Autorizações aos exportadores para efe- válidas do seguinte modo:
tuarem declarações na fatura, conforme
disposto nos artigos 97. o-V e 117. o do Re- a)Se a decisão tiver sido concedida para a
gulamento (CEE) n. o 2454/93; utilização da modalidade referida no artigo
226. o, alínea a), do Regulamento (CEE) n. o
b)Autorizações para a gestão de matérias 2913/92, a mesma mantém-se válida s em
através do método de separação de contas limite de tempo;
referido no artigo 88. o do Regulamento
(CEE) n.o 2454/93. b)Se a decisão tiver sido concedida para a
utilização de uma das modalidades referi-
Artigo 251. o
das no artigo 226. o, alínea b) ou c), do Re-
gulamento (CEE) n. o 2913/92, a mesma
Validade das autorizações já em vigor em permanece válida até à reavaliação da au-
1 de maio de 2016
torização de utilização de uma garantia
global à qual está ligada. 209
1. As autorizações concedidas com base no
Regulamento (CEE) n. o 2913/92 ou no Regu-
lamento (CEE) n.o 2454/93 válidas em 1 de
maio de 2016 permanecem válidas do se- 209
Redação após a retificação publicada no JO n.º
guinte modo: L101/2017

AT – Versão consolidada novembro de 2021 137


Ato Delegado – Código Aduaneiro da União
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Artigo 254. o
Utilização de autorizações e decisões já
em vigor em 1 de maio de 2016

Sempre que uma decisão ou uma autoriza-


ção permanecer válida após 1 de maio de
2016 em conformidade com os artigos 251. o
a 253. o, as condições em que essa dec isão
ou autorização é aplicável são, a partir de 1
de maio de 2016, as estabelecidas nas dis-
posições correspondentes do Código, do
Regulamento de Execução (UE) 2015/2447
da Comissão 210 e do presente regulamento,
conforme estabelecido no quadro de corres -
pondência constante do anexo 90.
Artigo 255. o

Disposições transitórias relativas à utili-


zação de selos

Os selos aduaneiros e os selos de um mode-


lo especial conforme com o anexo 46-A do
Regulamento (CEE) n. o 2454/93 podem con-
tinuar a ser utilizados até esgotamento das
existências ou até 1 de maio de 2019, con-
soante a data que for anterior.
Artigo 256. o

O presente regulamento entra em vigor no


vigésimo dia seguinte ao da sua publicação
no Jornal Oficial da União Europeia.
O presente regulamento é aplicável a partir
de 1 de maio de 2016.
O presente regulamento é obrigatório em
todos os seus elementos e diretamente apli-
cável em todos os Estados-Membros.
Feito em Bruxelas, em 28 de julho de 2015.
Pela Comissão
O Presidente
Jean-Claude JUNCKER

210
Regulamento de Execução (UE) 2015/2447 da Co-
missão, de 24 de novembro de 2015, que estabel e-
ce as regras de execução de determinadas disposi -
ções do Regulamento (UE) n.o 952/2013 do P a rla -
mento Europeu e do Conselho que estabelece o
Código Aduaneiro da União (ver página 558 do pre -
sente Jornal Oficial)

AT – Versão consolidada novembro de 2021 138

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