Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
DIGO
ADUANEIRO
DA UNIÃO
VERSÃO
novembro de 2021
VERSÕES
Criação do Documento
Regulamento Delegado (UE) 2015/2446 da Comis-
são de 28 de julho que completa o Regulamento
01-02-2016 Ana Bela Ferreira 1ª (original) (UE) n.o 952/2013 do Parlamento Europeu e do
Conselho, com regras pormenorizadas relativamente
a determinadas disposições do Código Aduaneiro da
União
Publicado no JO n.º L 343, de 29/12/2015
Alterações introduzidas pelo Regulamento Delega-
do (UE) n.º 2016/341 da Comissão de 17 de dezem-
bro, que completa o Regulamento (UE) n.o 952/2013
do Parlamento Europeu e do Conselho, no que diz
respeito a regras transitórias para certas disposições
do Código Aduaneiro da União nos casos em que os
sistemas eletrónicos pertinentes não estejam ainda
30-03-2016 Ana Bela Ferreira 2.ª versão operacionais e que altera o Regulamento Delegado
(UE) 2015/2446
Publicada no JO n.º L 69, de 15/03/2016
Alterados os artigos: 2.º, 3.º, 104.º, 106.º, 112.º,
113.º, 124.º, 126.º, 128.º, 138.º, 141.º, 144.º, 146.º,
181.º e 184.º.
Aditados os artigos: 122.º-A, 124.º-A, 126.º-A, 129.º-
A a 129.º-D.
Rectificação publicada no JO n.º L n.º 87, de
20-04-2016 Ana Bela Ferreira 3ª versão
02/04/2016, supressão do Anexo 22-13
Retificação aos artigos 139.º e 141.º efectuada pelo
Regulamento Delegado (UE) 2016/651 da Comissão
de 5 de abril
Publicado no JO n.º L 111, de 27/04/2016
Relativamente à retificação do artigo 139.º no que
27-04-2016 Ana Bela Ferreira 4ª versão respeita à versão em língua portuguesa não existe
propriamente uma retificação na medida em que a
redação dada pelo regulamento supra é precisamen-
te igual à versão original.
No artigo 141.º foi aditada, no n.º 1, a alínea d)
ÍNDICE REMISSIVO DO
ATO DELEGADO – CÓDIGO ADUANEIRO DA UNIÃO
Artigos
TÍTULO I: DISPOSIÇÕES GERAIS
Subsecção 2: Registo de pessoas junto das autoridades aduaneiras ……..….. 3.º - 7.º
Subsecção 2: Regras gerais sobre decisões adotadas mediante pedido……….. 11.º - 18.º
Capitulo 2: Trânsito
ANEXOS 1
ANEXO 12-01: Requisitos comuns em matéria de dados para o registo dos operadores
económicos e de outras pessoas
TÍTULO II – ELEMENTOS COM BASE NOS QUAIS SÃO APLICADOS OS DIREITOS DE IM-
PORTAÇÃO OU DE EXPORTAÇÃO, BEM COMO OUTRAS MEDIDAS PREVIS-
TAS NO ÂMBITO DO COMÉRCIO DE MERCADORIAS
1
Com o objectivo de facilitar o manuseamento os anexos são publicados em ficheiro separado do texto do regulamento
2
Redação dada pelo Regulamento de Execução (UE) 2021/234 da Comissão de 7 de dezembro de 2020
3
Inserido pelo Regulamento de Execução (UE) 2021/234 da Comissão de 7 de dezembro de 2020
4
Inserido pelo Regulamento de Execução (UE) 2021/234 da Comissão de 7 de dezembro de 2020
ANEXO 32-02: Compromisso assumido pela entidade garante – Garantia isolada sob a
forma de títulos
ANEXO 33-04: Formulário de tributação para o cálculo dos direitos e imposições resul-
tantes da reclamação de pagamento à associação garante de dívida em
regime de trânsito ao abrigo de um livrete ATA/e-ATA
ANEXO 33-05: Modelo de liquidação com indicação de que foi iniciado o procedimento
de reclamação do pagamento à associação garante no Estado-Membro
em que a dívida aduaneira foi constituída em regime de trânsito ao abri-
go de um livrete ATA/e-ATA
SEM ANEXO
SEM ANEXO
SEM ANEXO
de 28 de julho de 2015
um critério para avaliar o risco em mat é- sua reentrada. Devem definir-se as con-
ria de segurança e proteção. dições aplicáveis à concessão da facili-
tação no estabelecimento da prova do
(35)Tendo em vista garantir a fluidez da cir-
estatuto aduaneiro das mercadorias UE ,
culação de mercadorias, é adequado
com vista a reduzir a carga administ rat i-
aplicar certas formalidades e controlos
va dos operadores económicos.
aduaneiros ao comércio de mercadorias
UE entre as partes do território aduanei- (38) A fim de facilitar a correta aplicação do
ro da União a que são aplicáveis as dis - benefício da franquia de direitos de im-
posições da Diretiva 2006/112/CE do portação, é adequado definir os casos
Conselho 7 ou da Diretiva 2008/118/CE em que se considera que as mercadorias
do Conselho 8 e o resto do território adu- são objeto de retorno no estado em que
aneiro da União, ou ao comércio entre as se encontravam quando foram exporta-
partes desse território a que tais disposi- das e os casos específicos de mercado-
ções não são aplicáveis. rias de retorno que tenham beneficiado
de medidas estabelecidas no âmbit o da
(36)A apresentação das mercadorias à c he-
política agrícola comum e também da
gada ao território aduaneiro da União e o
franquia de direitos de importação.
depósito temporário de mercadorias de-
ve, regra geral, ter lugar nas instalaç ões (39) No caso de uma declaração simplificada
da estância aduaneira competente ou para a sujeição de mercadorias a um
em armazéns de depósito temporário regime aduaneiro ser regularmente utili-
operados exclusivamente pelo titular de zada, o titular da autorização deve c um-
uma autorização concedida pelas autori- prir as condições e os critérios apropria-
dades aduaneiras. No entanto, para pro- dos, semelhantes aos aplicáveis aos
porcionar uma maior flexibilidade aos AEO, para que seja garantida uma utili-
operadores económicos e às autoridades zação adequada das declarações simpli-
aduaneiras, é adequado prever a possi- ficadas. As condições e os critérios de-
bilidade de aprovar um local diferente da vem ser proporcionais aos benefícios da
estância aduaneira competente para utilização regular de declarações simpli-
efeitos da apresentação de mercadorias ficadas. Devem ainda ser estabelecidas
ou um local que não seja um armazém regras harmonizadas no que respeita
de depósito temporário para efeitos de aos prazos para a apresentação de uma
depósito temporário de mercadorias. declaração complementar e quaisquer
documentos de suporte em falta aquan-
(37)Num intuito de maior clareza para os
do da entrega da declaração simplifica-
operadores económicos no que respeit a
da.
ao tratamento aduaneiro das mercadori-
as que entram no território aduaneiro da (40) A fim de encontrar um equilíbrio entre
União, devem ser definidas regras paras facilitação e controlo, é conveniente es-
as situações em que a presunção do tabelecer condições adequadas, diferen-
estatuto aduaneiro de mercadorias UE tes das aplicáveis aos regimes especiais,
não se aplica. Além disso, devem ser para a utilização da declaração simplifi-
estabelecidas regras para as situações cada e a inscrição nos registos do decla-
em que as mercadorias conservam o rante como simplificações para a sujei-
estatuto aduaneiro de mercadorias UE ção das mercadorias a um regime adua-
quando tenham deixado temporariamen- neiro.
te o território aduaneiro da União e te-
(41) Devido às exigências em matéria de fis -
nham voltado a entrar, de modo a que
calização da saída de mercadorias, a
tanto os operadores como as administra-
inscrição nos registos do declarante para
ções aduaneiras possam tratar eficaz-
efeitos de exportação ou de reexporta-
mente essas mercadorias aquando da
ção só deve ser possível se as autorida-
7
Diretiva 2006/112/CE do Conselho, de 28 de novembro des aduaneiras puderem realizar as ope-
de 2006, relativa ao sistema comum do imposto sobre o rações sem uma declaração aduaneira
valor acrescentado (JO L 347 de 11.12.2006, p. 1).
8
com base numa transação e deve ser
Diretiva 2008/118/CE do Conselho, de 16 de dezembro limitada a casos específicos.
de 2008, relativa ao regime geral dos impostos e sp e ci -
ais de consumo e que revoga a Diretiva 92/12/CEE (J O (42) Quando um montante de direitos de im-
L 9 de 14.1.2009, p. 12)
28 29
Aditado pelo Regulamento de Execução (UE) Aditado pelo Regulamento n.º 2016/341
30
2021/234 da Comissão de 7 de dezembro de 2020 Aditado pelo Regulamento n.º 2016/341
31 32
Aditado pelo Regulamento n.º 2016/341 Aditado pelo Regulamento n.º 2016/341
33
2.Em derrogação do disposto no n. o 1, at é
à data da modernização do sistema EORI Artigo 5.o
prevista no anexo da Decisão de Execução (Alterado pelo Regulamento delegado (UE)
2014/255/UE, não são aplicáveis os requis i- n.º 2018/1063)
tos comuns em matéria de dados estabeleci-
dos no anexo 12-01. Operadores económicos não estabelecido
34
3.Até à data da modernização do sistema no território aduaneiro da União
EORI, os Estados-Membros devem recolher
(Artigo 22.o, n.o 2, e artigo 9.o, n.o 2, do
e armazenar os dados seguintes, conforme
Código)
previsto no anexo 9, apêndice E, do Regu-
lamento Delegado (UE) 2016/341, que cons-
tituem o registo EORI: 1. Um operador económico não estabelecido
no território aduaneiro da União deve regis-
a)os dados enumerados nos pontos 1 a 4 do tar-se antes de:
anexo 9, apêndice E, do Regulamento De-
legado (UE) 2016/341; a) Apresentar no território aduaneiro da União
uma declaração aduaneira que não seja:
b)quando tal for exigido pelos sistemas naci-
onais, os dados enumerados nos pontos 5 i) uma declaração aduaneira na aceção dos
artigos 135. o a 144. o;
a 12 do anexo 9, apêndice E, do Regula-
mento Delegado (UE) 2016/341. ii) uma declaração aduaneira para sujeição
de mercadorias ao regime de importação
Os Estados-Membros devem introduzir regu-
temporária ou uma declaração de reexpor-
larmente no sistema EORI os dados recolhi-
tação para apuramento desse regime;
dos em conformidade com o n. o 3 do presen-
te artigo. iii)uma declaração aduaneira efetuada ao
abrigo da Convenção relativa a um regime
35
4.Em derrogação do disposto nos n. 2 e 3 os
de trânsito comum 36 por um operador
do presente artigo, a recolha dos dados
económico estabelecido num país de trân-
enumerados no título I, capítulo 3, ponto 4,
sito comum;
do anexo 12-01 é facultativa para os Esta-
dos-Membros. Sempre que forem recolhidos iv) uma declaração aduaneira efetuada ao
pelos Estados-Membros, esses elementos abrigo do regime de trânsito da União por
devem ser introduzidos para o sistema EORI um operador económico estabelecido em
o mais rapidamente possível após a moder- Andorra ou em São Marinho;
nização do sistema.
b) Apresentar uma declaração sumária de s aí-
da ou de entrada no território aduaneiro da
Artigo 4.o União;
entrada.
f)
Solicitar o registo e a aprovação da prova
do estatuto aduaneiro de mercadorias EU.
37
6. Nos casos em que é exigido o registo nos 2. As autoridades aduaneiras devem registar
termos do presente artigo, este deve ser efe- a data de anulação do número EORI e notifi-
tuado junto das autoridades aduaneiras res- cá-la à pessoa registada.
ponsáveis pelo lugar onde o operador eco-
nómico apresentar uma declaração ou solici-
tar uma decisão.
37 38
Aditado pelo Regulamento n.º 2018/1063 Redação dada pelo Reg. 2020/877
Subsecção 2
Regras gerais sobre as decisões adota- Artigo 12. o
das mediante pedido
Autoridade aduaneira competente para
tomar a decisão
Artigo 11.o
(Artigo 22.o, n.o 1, do Código)
Condições de aceitação de um pedido
Quando nos termos do artigo 22. o, n.o 1, t er-
(Artigo 22.o, n.o 2, do Código) ceiro parágrafo, do Código, não for possível
determinar a autoridade aduaneira compe-
1. Um pedido de uma decisão relativa à apli- tente, esta deve ser a do local onde o reque-
cação da legislação aduaneira é aceite, des- rente mantém ou disponibiliza registos e do-
de que estejam reunidas as seguintes condi- cumentação que possibilitem à autoridade
ções: aduaneira tomar uma decisão (contabilidade
a)Sempre que exigido no âmbito do regime a principal para fins aduaneiros).
que o pedido diz respeito, o requerente
esteja registado, em conformidade com o Artigo 13. o
artigo 9. o do Código;
(Alterado pelo Regulamento Delegado (UE)
b)Sempre que exigido no âmbito do regime a
2020/877)
que o pedido diz respeito, o requerente
esteja estabelecido no território aduaneiro Prorrogação do prazo para a tomada de
da União; decisão
c)O pedido seja apresentado a uma autori-
dade aduaneira designada para receber (Artigo 22.o, n.o 3, do Código)
pedidos no Estado-Membro da autoridade
aduaneira competente a que se refere o 1. Se, após a receção do pedido, a autorida-
de aduaneira competente para tomar a dec i-
artigo 22. o, n. o 1, terceiro parágrafo, do
são considerar necessário solicitar ao reque-
Código;
rente informações complementares para to-
d)O pedido não diga respeito a uma decis ão mar a sua decisão, deve fixar um praz o não
com o mesmo objetivo de uma decisão superior a 30 dias para o requerente apre-
anterior dirigida ao mesmo requerente e sentar essa informação. O prazo para a to-
que, durante o período de um ano anterior mada de decisão previsto no artigo 22. o, n.o
ao pedido, tenha sido anulada ou revoga- 3, do Código deve ser prorrogado até essa
da, com o fundamento de que o requerente data. O requerente deve ser informado da
não cumpriu uma obrigação imposta por prorrogação do prazo para a tomada de uma
força dessa decisão. decisão.
2. Em derrogação do disposto no n. o 1, alí- 2. Sempre que se aplique o artigo 8. o , n. o 1,
nea d), o prazo nele referido é de três anos o prazo para tomar a decisão previsto no
quando a decisão anterior tiver sido anulada artigo 22. o, n.o 3, do Código deve ser prorro-
em conformidade com o artigo 27. o, n.o 1, do gado por um período de 30 dias. O requeren-
Código, ou o pedido for um pedido de con- te deve ser informado dessa prorrogação.
cessão do estatuto de operador económico
3. Sempre que a autoridade aduaneira c om-
autorizado apresentado em conformidade
petente para tomar a decisão tiver prorroga-
com o artigo 38. o do Código.
do o prazo para consulta de outra autoridade
aduaneira, o prazo para tomar a decisão de-
ve ser prorrogado pelo mesmo período de
tempo que a prorrogação do período de con-
sulta. O requerente deve ser informado da
terminar na data em que foi levantada; 45 net da Comissão. Qualquer divulgação públi-
ca de dados deve respeitar o direito à prot e-
b)Se a suspensão for levantada com base no ção dos dados pessoais.
facto de, nos casos referidos no artigo 16.o,
n. o 1, alíneas b) e c), o titular da decisão 3. Quando não existir um sistema eletrónico
ter adotado, a contento da autoridade adu- para a apresentação de um pedido de deci-
aneira competente para tomar a decisão, são relativa a informações vinculativas em
as medidas necessárias para garantir a matéria de origem (IVO), os Estados-
satisfação das condições estabelecidas Membros podem permitir que esses pedidos
para a decisão ou o cumprimento das obri- sejam apresentados por meios que não se-
gações impostas por essa decisão, deven- jam técnicas de processamento eletrónico de
do, neste caso, a suspensão terminar na dados.
data em que foi levantada;
c)Se a decisão de suspensão for anulada, Artigo 20.o
revogada ou alterada, devendo, neste ca-
(Retificado pelo Jornal Oficial n.º L 101 de
so, a suspensão terminar na data da anu-
lação, revogação ou alteração. 13.04.2017)
Prazos
2. A autoridade aduaneira competente para
tomar a decisão deve informar o titular da (Artigo 22.o, n.o 3, do Código)
decisão do termo da suspensão.
1. Se a Comissão notificar as autoridades
aduaneiras da suspensão da tomada de de-
Subsecção 3 cisões IPV e de decisões IVO em conformi-
Decisões relativas a informações vincula- dade com o disposto no artigo 34. o, n.o 10,
tivas alínea a), do Código, o prazo para tomar a
decisão a que se refere o artigo 22. o, n.o 3,
primeiro parágrafo, do Código, deve ser pror-
Artigo 19.o rogado até a Comissão notificar as autorida-
des aduaneiras de que está assegurada a
Pedido de decisão relativa a informações correta e uniforme classificação pautal ou a
vinculativas determinação de origem.
(Artigo 22.o, n.o 1, terceiro parágrafo, e O prazo a que se refere o primeiro parágrafo
artigo 6.o, n.o 3, alínea a), do Código) não deve exceder 10 meses mas, em cir-
cunstâncias excecionais, pode ser aplic ada
1. Em derrogação do artigo 22. o, n.o 1, tercei- uma prorrogação suplementar não superior a
ro parágrafo, do Código, o pedido de decisão 5 meses. 46
relativa a informações vinculativas e quais-
quer documentos de acompanhamento ou 2. O prazo a que se refere o artigo 22. o, n.o
de suporte devem ser apresentados às auto- 3, segundo parágrafo, do Código pode exce-
ridades aduaneiras competentes do Estado- der 30 dias se, durante aquele prazo, não for
Membro em que o requerente esteja estabe- possível concluir uma análise que a autori-
lecido ou à autoridade aduaneira competente dade aduaneira competente para tomar uma
no Estado-Membro em que a informação s e decisão considere necessária para tomar
destina a ser utilizada. essa decisão.
45 46
Redação após a retificação publicada no JO n.º Redação após a retificação publicada no JO n.º
L101/2017 L101/2017
Quando um pedido de uma decisão IVO tiver reexportação, não devem ser exigidos
sido apresentado através de meios que não quaisquer outros elementos para além dos
sejam técnicas de processamento eletrónic o que constam dessas declarações. 47
de dados, as autoridades aduaneiras podem
notificar o requerente da decisão IVO através
de meios que não sejam técnicas de proces-
samento eletrónico de dados.
Artigo 24. o
Tratamento mais favorável no que diz
respeito à avaliação dos riscos e ao con-
Artigo 22. o trolo
tos referidos na alínea f) originários desse Para as mercadorias abrangidas pelo anexo
país ou território, desde que esses navios - 22-01, deve aplicar -se o capítulo das regras
fábrica se encontrem matriculados ou re- subsidiárias.
gistados nesse país ou território e arvorem
No que diz respeito às mercadorias não
o seu pavilhão;
abrangidas pelo anexo 22-01, sempre que a
h)Os produtos extraídos do solo ou do sub- última operação de complemento de fabric o
solo marinho situado fora das águas terri- ou de transformação não for considerada
toriais, desde que esse país ou território como economicamente justificada, as mer-
exerça, para efeitos de exploração, direitos cadorias devem ser consideradas como ten-
exclusivos sobre esse solo ou subsolo; do sofrido a sua última operação de com-
plemento de fabrico ou de transformação
i) Os resíduos e desperdícios resultantes de substancial economicamente justificada, que
operações de fabrico e os artigos fora de resulta na obtenção de um produto novo ou
uso, sob reserva de aí terem sido recolhi-
representa uma fase importante do fabrico,
dos e de apenas poderem servir para a
no país ou território de origem da maior parte
recuperação de matérias-primas;
das matérias. Sempre que o produto final
j) As mercadorias aí fabricadas exclusiva- deva ser classificado nos capítulos 1 a 29,
mente a partir de produtos referidos nas ou 31 a 40, do Sistema Harmonizado, a mai-
alíneas a) a i). or parte das matérias deve ser determinada
com base no peso das matérias. Sempre
que o produto final deva ser classificado nos
Artigo 32. o capítulos 30 ou 41 a 97 do Sistema Harmo-
Mercadorias em cuja produção estão en- nizado, a maior parte das matérias deve s er
volvidos mais do que um país ou território determinada com base no valor das maté-
rias. 50
(Artigo 60. o, n.o 2, do Código)
Artigo 34.o
As mercadorias enumeradas no anexo 22-01
devem ser consideradas como tendo sofrido (Retificado pelo Jornal Oficial n.º L 101 de
a sua última operação de complemento de 13.04.2017 e alterado pelo Regulamento
fabrico ou de transformação substancial, que (UE) 2021/1934 da Comissão de
resulta na obtenção de um produto novo ou 30/07/2021)
representa uma fase importante do fabrico,
no país ou território em que as regras defini- Operações mínimas
das no mesmo anexo sejam cumpridas ou
que sejam identificados por essas regras. (Artigo 60.o, n.o 2, do Código)
acondicionamento em garrafas, latas, fras - que façam parte do seu equipamento normal
cos, sacos, estojos, caixas, grades, e são considerados como tendo a mesma ori-
quaisquer outras operações simples de gem que as mercadorias.
acondicionamento;
2. As peças sobresselentes essenciais desti-
d)A apresentação de mercadorias em sorti- nadas a qualquer das mercadorias enume-
dos ou conjuntos ou apresentação para radas nas secções XVI, XVII e XVIII da No-
venda; menclatura Combinada previamente introdu-
zidas em livre prática na União são conside-
e)A aposição nos produtos ou nas respetivas
radas como tendo a mesma origem que as
embalagens de marcas, etiquetas ou ou-
mercadorias se a incorporação das peças
tros sinais distintivos similares;
sobresselentes essenciais, na fase de pro-
f) A simples reunião de partes dos produtos dução, não tivesse alterado a sua origem.
a fim de constituir um produto completo;
3. Para efeitos do presente artigo, entende-
g)A desmontagem ou mudança de utiliza- se por «peças sobresselentes essenciais»,
ção; 51 as peças que:
h)A realização conjunta de duas ou mais das a)Constituem elementos sem os quais não
operações referidas nas alíneas a) a g). pode ser assegurado o bom funcionamen-
to de uma parte de equipamento, de uma
No que diz respeito às mercadorias abrangi- máquina, de um aparelho ou de um veículo
das pelo anexo 22-01, aplicam-se as regras introduzidos em livre prática; e 53
residuais do capítulo relativas a essas mer-
cadorias. No que diz respeito às mercadorias b)são próprias dessas mercadorias, e
não abrangidas pelo anexo 22-01, sempre
c)se destinam à sua manutenção normal e a
que a última operação de complemento de
substituir peças da mesma espécie avaria-
fabrico ou de transformação for considerada
das ou inutilizadas.
uma operação mínima, a origem do produto
final é o país ou território de origem da maior
parte das matérias. Sempre que o produto Artigo 36. o
final deva ser classificado nos capítulos 1 a
(Retificado pelo Jornal Oficial n.º L 101 de
29, ou 31 a 40, do Sistema Harmonizado, a
maior parte das matérias deve ser determi- 13.04.2017)
nada com base no peso das matérias. S em- Elementos neutros e embalagem
pre que o produto final deva ser classific ado
nos capítulos 30 ou 41 a 97 do Sistema (Artigo 60.o do código)
Harmonizado, a maior parte das matérias
deve ser determinada com base no valor das 1. Para a determinar se as mercadorias são
matérias. 52 originárias de um país ou território, não deve
ser tida em conta a origem dos seguintes
elementos:
Artigo 35. o
a) Energia elétrica e combustível;
(Alterado pelo Regulamento (UE) 2021/1934
da Comissão de 30/07/2021) b) Instalações e equipamento;
Acessórios, peças sobressalentes ou fer- c) Máquinas e ferramentas;
ramentas d) Matérias que não entrem na composição
(Artigo 60. do código)
o final das mercadorias nem a tal se desti-
nem.
1. Os acessórios, as peças sobresselentes e 2. Quando, em aplicação da regra geral 5
as ferramentas entregues com qualquer das para a interpretação da Nomenclatura Com-
mercadorias enumeradas nas secções XVI, binada que figura no anexo I do Regulamen-
XVII e XVIII da Nomenclatura Combinada e to (CEE) n.o 2658/87 do Conselho 54, os ma-
51
Redação após a retificação publicada no JO n.º 53
L101/2017 Redação dada pelo Regulamento (UE) 2021/1934
52 54
Parágrafo aditado pelo Regulamento (UE) 2021/1934 Regulamento (CEE) n.o 2658/87 do Conselho , d e 2 3
de julho de 1987, relativo à nomenclatura pautal e est a -
Quando o preço realmente pago não re- 20)«Exportador», uma pessoa que exporta
fletir todos os custos relativos ao fabrico as mercadorias para a União ou para um
país beneficiário e está apta a comprovar
do produto efetivamente incorridos no
país de produção, o preço à saída da fá- a origem das mercadorias, seja ou não o
brica deve ser o somatório de todos es- fabricante e proceda ou não, ela próprio,
às formalidades de exportação;
ses custos, deduzidos todos os encargos
internos que são ou podem ser reembol- 21)«Exportador registado»,
sados aquando da exportação do produto
obtido; a) um exportador estabelecido num país
beneficiário e registado junto das aut o-
Quando a última operação de comple- ridades competentes do país beneficiá-
mento de fabrico ou de transformação for rio para efeitos de exportação de produ-
subcontratada a um fabricante, o termo tos ao abrigo do sistema, quer para a
«fabricante» referido no primeiro parágra- União quer para outro país beneficiário
fo pode referir-se à empresa que recorreu com o qual é possível a acumulação
ao subcontratante. regional; ou
15)«Teor máximo de matérias não originá- b) um exportador estabelecido num E st a-
rias», a percentagem máxima de matérias do-Membro e registado junto das aut o-
não originárias permitida para que o fa- ridades aduaneiras desse Estado-
brico possa ser considerado como opera- Membro para efeitos de exportação de
ção de complemento de fabrico ou de produtos originários da União para um
transformação suficiente para conferir o país ou território com o qual a União
caráter originário do produto. Pode ser possua um regime comercial; ou 58
expresso em percentagem do preço à
saída da fábrica do produto ou em per- c) um reexpedidor de mercadorias estabe-
centagem do peso líquido das matérias lecido num Estado-Membro e registado
utilizadas pertencentes a um grupo espe- junto das autoridades aduaneiras desse
cífico de capítulos, um capítulo, uma po- Estado-Membro para efeitos de emis-
sição ou uma subposição; são de atestados de origem de substi-
tuição para efeitos de reexpedição de
16)«Peso líquido», o peso das próprias mer- produtos originários para outro local
cadorias sem qualquer tipo de matérias dentro do território aduaneiro da União
de embalagem e recipientes de embala- ou, consoante o aplicável, para a Noru-
gem; ega, a Suíça («reexpedidor regista-
17)«Capítulos», «posições» e «subposi- do»); 59
ções», os capítulos, posições e subposi- 22)«Atestado de origem», uma declaração
ções (códigos de quatro ou seis dígitos)
utilizados na nomenclatura que constitui o 58
Redação dada pelo Regulamento n.º 2018/1063
Sistema Harmonizado, com as alterações 59
Redação dada pelo Regulamento n.º 2018/1063
emitida pelo exportador ou pelo reexpedi- dados para todas as comunicações e trocas
dor das mercadorias que atesta que os de informações em relação a pedidos e deci-
produtos por ele abrangidos cumprem as sões relativos ao estatuto de exportador re-
regras de origem do sistema. gistado e em relação a quaisquer pedidos e
atos subsequentes relativos à gestão dessas
decisões.
Subsecção 1
Emissão ou estabelecimento de provas
de origem Subsecção 2
Definição da noção de produtos originári-
osAplicável no âmbito do SPG da União
Artigo 38. o
ais que justificaram a utilização desse méto- latas, frascos, sacos, estojos, caixas, gra-
do deixaram de se verificar. des, e quaisquer outras operações sim-
ples de acondicionamento;
4. As médias a que se refere o n. o 2 devem
ser utilizadas como preço à saída da fábric a l) Aposição ou impressão nos produtos ou
e como valor de matérias não originárias, nas respetivas embalagens de marcas,
respetivamente, para se determinar se é rótulos, logótipos e outros sinais distintivos
respeitado o teor máximo de matérias não similares;
originárias.
m)Simples mistura de produtos, mesmo de
espécies diferentes; Mistura de açúcar
Artigo 47.o com qualquer matéria;
Operações de complemento de fabrico ou n) Simples adição de água ou diluição ou
de transformação insuficientes desidratação ou desnaturação de produ-
tos;
(Artigo 64.o, n.o 3, do Código)
o) Simples reunião de partes de artigos para
constituir um artigo completo ou des mon-
1. Sem prejuízo do disposto no n. 3, c ons i-
o
tagem de produtos em partes;
deram-se insuficientes para conferir o carác -
ter de produto originário, independentemente p) Abate de animais;
de estarem ou não satisfeitas as c ondiç ões q) Combinação de duas ou mais operações
do artigo 45. o, as seguintes operações de referidas nas alíneas a) a p).
complemento de fabrico ou de transforma-
ção: 2. Para efeitos do n. o 1, as operações podem
ser consideradas simples quando não exijam
a) As manipulações destinadas a assegurar qualificações ou máquinas especiais, apare-
a conservação dos produtos em boas lhos ou ferramentas especialmente produzi-
condições durante o transporte e o arma-
dos ou instalados para a sua realização.
zenamento;
3. Todas as operações efetuadas num país
b) Fracionamento e reunião de volumes; beneficiário sobre um determinado produto
c) Lavagem e limpeza; extração de pó, re- devem ser consideradas em conjunto, quan-
moção de óxido, de óleo, de tinta ou de do se trate de determinar se as operações
outros revestimentos; de complemento de fabrico ou de transfor-
mação efetuadas no referido produto devem
d) Passagem a ferro ou prensagem de ser consideradas como insuficientes na ac e-
têxteis e artigos têxteis; ção do n. o 1.
e) Operações simples de pintura e de poli-
mento; Artigo 48. o
f) Operações de descasque, de branquea-
mento total ou parcial de arroz; de poli- Tolerância geral
mento e de glaciagem de cereais e de
(Artigo 64.o, n.o 3, do Código)
arroz;
g) Adição de corantes ou aromatizantes ou 1. Em derrogação do artigo 45. o e nos ter-
formação de açúcar em pedaços; Moa- mos do disposto nos n. os 2 e 3 do presente
gem parcial ou total de açúcar cristal; artigo, as matérias não originárias que, de
acordo com as condições enunciadas na
h) Descasque e descaroçamento de fruta, lista do anexo 22-03, não devem ser utiliza-
nozes e produtos hortícolas; das no fabrico de um produto, podem, ainda
i) Afiação e operações simples de trituração assim, ser utilizadas desde que o seu valor
e de corte; total ou o peso líquido apurado para o produ-
to não excedam:
j) Crivação, tamização, escolha, classifica-
ção, triagem, seleção (incluindo a compo- a)15 % do peso do produto, para produtos
sição de sortidos de artigos); dos capítulos 2 e 4 a 24 do Sistema Har-
monizado, exceto produtos da pesca trans-
k) Simples acondicionamento em garrafas, formados incluídos no capítulo 16;
Artigo 50.o
Acessórios, peças sobressalentes e fer-
ramentas
se for caso disso, a lista das matérias às cável são determinadas de acordo com as
quais a acumulação se aplica. regras estabelecidas no acordo de comércio
livre pertinente. A origem dos produtos a ex -
63
8. Os artigos 41.º a 52.º do presente regu-
portar para a União é determinada de acordo
lamento e os artigos 108.º a 111.º do Regu-
com as regras de origem estabelecidas na
lamento de Execução (UE) 2015/2447 apli-
subsecção 2.
cam-se mutatis mutandis às exportações de
um país beneficiário para outro, para efeit os Para que o produto obtido adquira o caráter
de acumulação regional. originário, não é necessário que as matérias
originárias de um país com o qual a União
celebrou um acordo de comércio livre e ut ili-
Artigo 56. o
zadas num país beneficiário no fabrico do
Acumulação alargada produto a exportar para a União tenham sido
sujeitas a operações de complemento de
(Artigo 64.o, n.o 3, do Código) fabrico ou de transformação suficientes,
desde que as operações de complemento de
1. A pedido das autoridades de qualquer pa- fabrico ou de transformação realizadas no
ís beneficiário, a Comissão pode conceder a país beneficiário em causa excedam as ope-
acumulação alargada entre um país benefi- rações descritas no artigo 47. o, n.o 1.
ciário e um país com o qual a União tenha 3. A Comissão publica no Jornal Oficial da
celebrado um acordo de comércio livre, ao União Europeia (série C) a data a partir da
abrigo do artigo XXIV do Acordo Geral sobre qual a acumulação alargada, os países en-
Pautas Aduaneiras e Comércio (GATT) em volvidos nessa acumulação e a lista das ma-
vigor, desde que seja satisfeita cada uma térias às quais se aplica a acumulação.
das seguintes condições:
a)Os países envolvidos na acumulação te- Artigo 57.o
nham assumido o compromisso de cumprir
ou assegurar o cumprimento das disposi- Aplicação da acumulação bilateral ou da
ções da presente secção, da subsecção 2 acumulação com a Noruega, a Suíça ou a
e de todas as outras disposições relat ivas Turquia, em combinação com a acumula-
à aplicação das regras de origem e de ção regional
prestar a cooperação administrativa ne-
cessária para garantir a correta aplicação (Artigo 64.o, n.o 3, do Código)
da presente secção e da subsecção 2 quer
relativamente à União quer entre eles; Quando a acumulação bilateral ou a acumu-
lação com a Noruega, a Suíça ou a Turquia
b)O compromisso referido na alínea a) tenha for utilizada em combinação com a acumula-
sido notificado à Comissão pelo país bene- ção regional, o produto obtido adquire a ori-
ficiário em causa.
gem de um dos países do grupo regional em
O pedido a que se refere o primeiro parágra- causa, determinada de acordo com o artigo
fo deve incluir uma lista das matérias abran- 55. o, n.o 4, primeiro e segundo parágrafos,
gidas pela acumulação e basear-se em pro- ou, se for caso disso, com o artigo 55. o, n.o 6,
vas de que são cumpridas as condições es - primeiro e segundo parágrafos.
tabelecidas nas alíneas a) e b) do primeiro
parágrafo. Esse pedido deve ser dirigido à
Artigo 58. o
Comissão. Sempre que há alteração nas
matérias em questão, deve ser apresent ado Separação de contas das existências de
um novo pedido. matérias dos exportadores da União
As matérias incluídas nos capítulos 1 a 24 do
Sistema Harmonizado devem ser excluídas (Artigo 64.o, n.o 3, do Código)
da acumulação alargada.
1. Caso sejam utilizadas matérias fungíveis
2. Nos casos de acumulação alargada a que originárias e não originárias nas operações
se refere o n. o 1, a origem das matérias utili- de complemento fabrico ou de transformação
zadas e a prova documental de origem apli- de um produto, as autoridades aduaneiras
dos Estados-Membros podem, mediante pe-
63
Redação dada pelo Regulamento n.º 2018/1063
Artigo 60.o
c)Sejam propriedade, pelo menos em 50 % ,
Produtos inteiramente obtidos de nacionais do país ou território beneficiá-
rio ou dos Estados-Membros, ou de uma
(Artigo 64.o, n.o 3, do Código) sociedade com sede nesse país ou territ ó-
rio beneficiário ou num dos Estados-
1. Consideram-se inteiramente obtidos quer Membros, cujo gerente ou gerentes, pres i-
num país ou território beneficiário, quer na dente do conselho de administração ou do
União: conselho fiscal e a maioria dos membros
destes conselhos sejam nacionais do país
a)Os produtos minerais extraídos do respeti- ou território beneficiário ou dos Estados-
vo solo ou dos respetivos mares ou ocea- Membros, e em que, além disso, no c as o
nos; de sociedades, pelo menos metade do c a-
b)Os produtos vegetais aí colhidos; pital seja detido por esse país ou territ ório
beneficiário ou pelos Estados-Membros, ou
c)Os animais vivos aí nascidos e criados; por entidades públicas ou nacionais dess e
d)Os produtos obtidos a partir de animais país ou território beneficiário ou dos Esta-
vivos aí criados; dos-Membros;
e)Os produtos do abate de animais aí nasc i- d)O comandante e os oficiais dos navios e
dos e criados; navios-fábrica sejam nacionais do país ou
território beneficiário ou dos Estados-
f) Os produtos da caça ou da pesca aí prat i- Membros;
cadas;
e)A tripulação seja constituída, pelo menos
g)Os produtos da pesca marítima e outros em 75 %, por nacionais do país ou territ ó-
produtos extraídos do mar fora das suas rio beneficiário ou dos Estados-Membros.
águas territoriais, pelos respetivos navios;
3. As expressões «país ou território benefici-
h)Os produtos fabricados a bordo dos respe- ário» e «União» abrangem igualmente as
tivos navios-fábrica, exclusivamente a par- águas territoriais desse país ou território be-
tir de produtos referidos na alínea g); neficiário ou dos Estados-Membros.
i) Os artigos usados, aí recolhidos, que só 4. Os navios que operam em alto mar, inc lu-
possam servir para recuperação de maté- indo os navios-fábrica em que o peixe captu-
rias-primas; rado é objeto de operações de complemento
j) Os resíduos e desperdícios resultantes de de fabrico ou de transformação, devem ser
operações de fabrico aí efetuadas; considerados como parte do território do país
ou território beneficiário ou do Estado-
k)Os produtos extraídos do solo ou s ubsolo Membro a que pertencem, desde que preen-
marinho fora das respetivas águas territo- cham as condições estabelecidas no n. o 2.
riais, mas em que o país ou território bene-
ficiário ou um Estado-Membro tenha direi-
tos exclusivos de exploração; Artigo 61. o
Artigo 69. o
Artigo 70. o
Transporte direto
Exposições
(Artigo 64.o, n.o 3, do Código)
(Artigo 64.o, n.o 3, do Código)
1. São considerados como transportados
diretamente do país ou território beneficiário 1. Os produtos originários expedidos de um
para a União ou da União para o país ou t er- país ou território beneficiário para figurarem
ritório beneficiário: numa exposição num outro país, vendidos e
importados na União após a exposição, be-
a)Os produtos cujo transporte se efetue sem neficiam na importação das preferências
travessia do território de um outro país; pautais referidas no artigo 59. o, desde que
preencham as condições previstas na sub-
b)Os produtos que constituam uma só re-
secção 4 e na presente subsecção para s e-
messa, cujo transporte se efetue mediante
rem considerados produtos originários do
a travessia do território de outros países
país ou território beneficiário em questão e
que não o do país ou território beneficiário
desde que seja apresentada às autoridades
ou da União, com transbordo ou armaze-
aduaneiras competentes da União prova s u-
namento temporário nestes países, des de
ficiente de que:
que permaneçam sob fiscalização das au-
toridades aduaneiras do país de trânsito ou a)Um exportador expediu esses produtos
de armazenamento e não sejam submeti- diretamente do país ou território benefic iá-
dos a outras operações para além das de rio para o país onde se realizou a exposi-
descarga, carga ou quaisquer outras desti- ção e os expôs nesse país;
nadas a assegurar a sua conservaç ão em
boas condições; b)O mesmo exportador vendeu ou cedeu os
produtos a um destinatário na União;
c)Os produtos cujo transporte se efetue inin-
terruptamente por canalização (conduta) c)Os produtos foram expedidos para a União
durante a exposição ou imediatamente a
mediante a travessia de territórios que não
sejam o do país ou território beneficiário ou seguir, no mesmo estado em que se en-
da União. contravam quando foram enviados para a
exposição;
2. A prova de que as condições estabeleci-
das no n. o 1, alínea b), se encontram preen- d)A partir do momento da sua expedição pa-
chidas deve ser fornecida às autoridades ra a exposição, os produtos não foram ut i-
aduaneiras competentes mediante a apre- lizados para fins diferentes do da apresen-
tação nessa exposição.
sentação de:
a)Um título de transporte único que abranja o 2. Deve ser apresentado às autoridades
transporte, a partir do país de exportaç ão, aduaneiras da União um certificado de circu-
lação de mercadorias EUR.1 nas condições presa e que seja adequada à gestão dos
normais. Dele devem constar o nome e o fluxos de mercadorias, e dispor de um sis -
endereço da exposição. Se necessário, pode tema de controlos internos que permita
ser pedida uma prova documental suplemen- detetar transações ilegais ou irregulares;
tar relativa à natureza dos produtos e às
condições em que foram expostos.
3. O n.o 1 é aplicável às exposições, feiras
ou manifestações públicas análogas de ca-
rácter comercial, industrial, agrícola ou art e-
sanal, que não sejam organizadas para fins
privados em lojas ou outros estabelecimen-
tos comerciais para venda de produtos es-
trangeiros, durante as quais os produtos TÍTULO III
permaneçam sob controlo aduaneiro. DÍVIDA ADUANEIRA E GARANTIAS
CAPÍTULO 2
CAPÍTULO 1
Valor aduaneiro das mercadorias
Constituição da dívida aduaneira
Artigo 71.o
Secção 1
Simplificação
Disposições comuns às dívidas aduanei-
(Artigo 73.o do Código) ras constituídas na importação e na ex-
portação
1. A autorização referida no artigo 73. o do
Código só deve ser concedida se forem pre-
enchidas as seguintes condições: Subsecção 1
a)A aplicação do procedimento referido no Regras para o cálculo do montante dos
artigo 166. o do Código acarretar em tais direitos de importação ou de exportação
circunstâncias custos administrativos des -
proporcionados;
b)O valor aduaneiro determinado não se Artigo 72. o
afaste significativamente do determinado
na ausência de uma autorização. Cálculo do montante dos direitos de im-
portação aplicáveis aos produtos trans-
2. A concessão da autorização está subordi- formados resultantes do aperfeiçoamento
nada ao cumprimento, pelo requerente, das ativo
seguintes condições:
(Artigo 86.o, n.o 3, do Código)
a)Satisfazer os critérios impostos pelo artigo
39. o, alínea a), do Código; 1. A fim de determinar o montante dos direi-
b)Manter um sistema contabilístico que s eja tos de importação a cobrar sobre os produ-
compatível com os princípios de contabili- tos transformados em conformidade com o
dade geralmente aceites e aplicados no artigo 86. o, n. o 3, do Código, a quantidade
Estado-Membro em que é mantida a con- das mercadorias sujeitas ao regime de aper-
tabilidade e que facilite o controlo aduanei- feiçoamento ativo consideradas presentes
ro por auditoria; O sistema contabilístico nos produtos transformados relativamente
deve conservar um registo histórico dos aos quais seja constituída uma dívida adua-
dados que forneça uma pista de auditoria a neira é determinada em conformidade com
partir do momento em que os dados en- os n.os 2 a 6.
tram no ficheiro; 2. O método da chave quantitativa previsto
c)Ter uma organização administrativa que nos n. os 3 e 4 aplica-se nos seguintes casos:
corresponda ao tipo e à dimensão da em- a)Quando apenas um tipo de produtos trans-
formados resulte das operações de aper- midade com o segundo, terceiro e quarto
feiçoamento; parágrafos.
b)Quando diferentes tipos de produtos trans- A quantidade das mercadorias sujeitas ao
formados sejam resultantes de operaç ões regime de aperfeiçoamento ativo considera-
de aperfeiçoamento e todos os constituin- da presente em produtos transformados rela-
tes ou componentes das mercadorias su- tivamente aos quais seja constituída uma
jeitas ao regime estejam presentes em ca- dívida aduaneira é determinada aplicando à
da um desses produtos transformados. quantidade total das mercadorias sujeitas ao
regime de aperfeiçoamento ativo uma per-
3. No caso referido no n. o 2, alínea a), a centagem calculada por multiplicação dos
quantidade das mercadorias sujeitas ao re-
seguintes fatores:
gime de aperfeiçoamento ativo considerada
presente nos produtos transformados relati- a)A percentagem que representam os produ-
vamente aos quais seja constituída uma dí- tos transformados relativamente aos quais
vida aduaneira é determinada pela aplicação seja constituída uma dívida aduaneira no
da percentagem que representam os produ- valor total dos produtos transformados da
tos transformados relativamente aos quais mesma natureza resultantes da operação
seja constituída uma dívida aduaneira na de aperfeiçoamento;
quantidade total dos produtos transformados
resultantes da operação de transformação à b)A percentagem que representa o valor total
de produtos transformados da mesma na-
quantidade total das mercadorias sujeitas ao
tureza, independentemente de ser ou não
regime de aperfeiçoamento ativo.
constituída uma dívida aduaneira, no valor
4. No caso referido no n. o 2, alínea b), a total de todos os produtos transformados
quantidade das mercadorias sujeitas ao re- resultantes da operação de aperfeiçoa-
gime de aperfeiçoamento ativo considerada mento.
presente nos produtos transformados relati-
vamente aos quais seja constituída uma dí- Para efeitos da aplicação do método da cha-
ve-valor, o valor dos produtos transformados
vida aduaneira é determinada aplicando à
é determinado com base nos preços à saída
quantidade total das mercadorias sujeitas ao
regime de aperfeiçoamento ativo uma per- da fábrica em vigor no território aduaneiro da
União ou, sempre que esses preços não pu-
centagem calculada por multiplicação dos
derem ser determinados, nos preços de ven-
seguintes fatores:
da correntes no território aduaneiro da União
a)A percentagem que representam os produ- de produtos idênticos ou similares. Os pre-
tos transformados relativamente aos quais ços praticados entre partes que pareçam
seja constituída uma dívida aduaneira na estar associadas ou ter um acordo de c om-
quantidade total dos produtos transforma- pensação só podem ser utilizados para a
dos da mesma natureza resultantes da determinação do valor dos produtos trans-
operação de aperfeiçoamento; formados se se estabelecer que os preços
não são afetados por essa associação ou
b)A percentagem que representa a quanti-
acordo.
dade total de produtos transformados da
mesma natureza, independentemente de Se o valor dos produtos transformados não
ser ou não constituída uma dívida aduanei- puder ser determinado nos termos do dis-
ra, na quantidade total de todos os produ- posto no terceiro parágrafo, deve ser deter-
tos transformados resultantes da operação minado por qualquer método razoável.
de aperfeiçoamento.
5. As quantidades de mercadorias sujeitas
ao regime que são inutilizadas e desapare-
cem no decurso da operação de aperfeiç oa-
mento, nomeadamente por evaporação,
dessecação, sublimação ou fugas, não de-
vem ser tidas em conta na aplicação do mé-
todo da chave quantitativa.
6. Nos casos que não os referidos no n. o 2, o
método da chave-valor aplica-se em confor-
64
Redação após a retificação publicada no JO n.º
L101/2017
Artigo 79. o
65 66
Aditado pelo Regulamento (UE) n.º 2018/1063 Redação dada pelo Regulamento (UE) n.º 2018/1063
Artigo 86. o
Artigo 85. o
Pedido de pagamento a uma associação
Desoneração das obrigações da entidade garante relativamente a mercadorias co-
garante no âmbito do regime de trânsito bertas pelo livrete ATA e notificação de
da União não apuramento de livretes CPD a uma
associação garante ao abrigo do regime
(Artigo 6.o, n.o 2, artigo 6.o, n.o 3, alínea a), da Convenção ATA ou da Convenção de
e artigo 98.o do Código) Istambul
1. Se o regime de trânsito da União não for (Artigo 6.o, n.o 2, artigo 6.o, n.o 3, alínea a),
apurado, as autoridades aduaneiras do Es- e artigo 98.o do Código)
tado-Membro de partida devem, no prazo de
nove meses a contar da data-limite fixada 1. Em caso de incumprimento de uma das
para a apresentação das mercadorias na obrigações decorrentes do livrete ATA ou do
estância aduaneira de destino, notificar a livrete CPD, as autoridades aduaneiras de-
entidade garante do não apuramento do re- vem proceder à regularização dos títulos de
gime. importação temporária (pedido de pagamen-
to a uma associação garante ou notificação
2. Se o regime de trânsito da União não for
apurado, as autoridades aduaneiras, deter- de não quitação, respetivamente) em con-
minadas em conformidade com o artigo 87. o formidade com os artigos 9. o, 10. o e 11. o do
anexo A da Convenção de Istambul ou, se
for caso disso, em conformidade com os ar-
75
Inserido pelo Regulamento n.º 2018/1118 tigos 7. o, 8.o e 9. o da Convenção ATA.
76
Redação dada pelo Regulamento n.º 2018/1118
77
Redação após a retificação publicada no JO n.º 2. O montante dos direitos de importação e
L101/2017 impostos resultantes do pedido de pagamen-
Artigo 91. o
Artigo 94. o
78
Redação após a retificação publicada no JO n.º
L101/2017
Artigo 97. o
(Retificado pelo Jornal Oficial n.º L 101 de 125.º do Regulamento de Execução (UE)
13.04.2017 e dada nova redacção pelo Re- 2015/2447, ou em conformidade com o
gulamento (UE) n.º 2018/1063) acordo preferencial em causa, o prazo pa-
Prorrogação do prazo para a tomada de ra tomar a decisão sobre o reembolso ou a
decisão de reembolso ou de dispensa de dispensa do pagamento pode ser prorro-
pagamento gado pelo período de duração da verifica-
ção conforme referido nos artigos 109.º,
(Artigo 22.o, n.o 3, do Código) 110.º ou 125.º do Regulamento de Ex ecu-
ção (UE) 2015/2447 ou pelo acordo prefe-
1. Caso seja aplicável o artigo 116.º, n.º 3, rencial em causa e, em qualquer caso,
primeiro parágrafo, do Código ou o artigo num prazo não superior a 15 meses a con-
116.º, n.º 3, segundo parágrafo, alínea b), do tar da data em que o pedido foi enviado; e
Código, o prazo para tomar a decisão s obre c)Se a decisão sobre o reembolso ou a dis -
o reembolso ou a dispensa de pagamento pensa de pagamento depender do result a-
deve ser suspenso até ao momento em que do de um procedimento de consulta dest i-
o Estado-Membro em causa tiver recebido a nado a garantir, ao nível da União, a corre-
notificação da decisão da Comissão ou a ta e uniforme classificação pautal ou a de-
notificação, pela Comissão, da devolução terminação da origem das mercadorias em
dos documentos do processo pelas razões causa, em conformidade com o artigo 23.º,
previstas no artigo 98.º, n.º 6 do presente n.º 2, do Regulamento de Execução (UE)
regulamento. 2015/2447, o prazo para tomar a decisão
2. Caso seja aplicável o artigo 116.º, n.º 3, sobre o reembolso ou a dispensa do pa-
segundo parágrafo, alínea b), do Código, o gamento pode ser prorrogado por um perí-
prazo para tomar a decisão sobre o reem- odo que termina, o mais tardar, 30 dias
bolso ou a dispensa de pagamento deve s er após a notificação, pela Comissão, da reti-
suspenso até ao momento em que o Estado- rada da suspensão da adoção de decisões
Membro em causa tiver recebido a notifica- IPV e IVO, como previsto no artigo 23.º, n.º
ção da decisão da Comissão sobre o caso 3, daquele regulamento de execução.
em que se apresentem elementos de facto e
de direito comparáveis.
3. Caso a decisão sobre o reembolso ou a Subsecção 2
dispensa do pagamento possa ser afetada Decisões a adotar pela Comissão
pelo resultado de um dos seguintes proce-
dimentos administrativos ou processos judi-
ciais pendentes, o prazo para tomar a deci- Artigo 98.o
são sobre o reembolso ou a dispensa do pa-
Transmissão do processo à Comissão
gamento pode, com o acordo do requerente,
para que seja tomada uma decisão
ser alargado da seguinte forma:
a)Se um caso em que se apresentem ele- (Artigo 116. o, n.o 3, do Código)
mentos de facto e de direito comparáveis
estiver pendente no Tribunal de Justiça da 1. O Estado-Membro deve notificar a pessoa
União Europeia, em conformidade com o em causa da sua intenção de transmitir o
artigo 267. o do Tratado sobre o Funciona- processo à Comissão antes da trans miss ão
mento da União Europeia, o prazo para e fixar à pessoa em causa um prazo de 30
tomar a decisão sobre o reembolso ou a dias para assinar uma declaração que c om-
dispensa do pagamento pode ser prorro- prove que tomou conhecimento do process o
gado por um período que termine, o mais e que indique que nada tem a acrescentar ou
tardar, 30 dias após a data de prolação do que acrescente qualquer dado que lhe pare-
acórdão do Tribunal de Justiça; ça importante para figurar no mesmo. Quan-
do a pessoa em causa não apresentar es sa
b)Se a decisão sobre o reembolso ou a dis - declaração no referido prazo de 30 dias,
pensa de pagamento depender do result a- considera-se que tomou conhecimento do
do de um pedido de verificação a posteriori processo e que nada tem a acrescentar.
da prova de origem preferencial em con-
formidade com os artigos 109.º, 110.º ou 2. Sempre que um Estado-Membro transmitir
um processo à Comissão para que seja to-
Artigo 101. o
Artigo 103. o
Notificação da decisão
Incumprimentos sem qualquer efeito
(Artigo 116. o, n.o 3, do Código) significativo sobre o correto funciona-
mento de um regime aduaneiro
1. A Comissão notifica da sua decisão o E s-
tado-Membro em causa o mais rapidamente (Artigo 124. o, n.o 1, alínea h), subalínea i),
possível e, em qualquer caso, no prazo de do Código)
30 dias após o termo do prazo previsto no
artigo 100. o, n.o 1. As situações seguintes são consideradas
incumprimentos sem qualquer efeito signifi-
2. A autoridade aduaneira competente para cativo sobre o correto funcionamento do re-
tomar a decisão emite uma decisão com ba- gime aduaneiro:
se na decisão da Comissão notificada nos
termos do n. o 1. a)Ultrapassagem de um prazo por um perío-
do de tempo que não seja mais longo que
O Estado-Membro a que pertence a autori- a prorrogação do prazo que teria sido con-
dade aduaneira competente para tomar a cedida se essa prorrogação tivesse sido
decisão transmite a correspondente informa- solicitada;
ção à Comissão, através do envio de uma
cópia da decisão em causa. b)Quando tenha sido constituída uma dívida
aduaneira relativamente às mercadorias
3. Quando a decisão respeitante aos c asos sujeitas a um regime especial ou em depó-
referidos no artigo 116. o, n.o 3, do código for sito temporário por força do artigo 79. o, n. o
favorável ao interessado, a Comissão pode 1, alínea a) ou c), do Código e essas mer-
determinar as condições em que as autori- cadorias tenham sido posteriormente intro-
dades aduaneiras devem reembolsar ou dis - duzidas em livre prática;
pensar do pagamento de direitos nos c asos
em que se apresentem elementos de facto e c)Caso a fiscalização aduaneira tenha sido
de direito comparáveis. posteriormente restabelecida para merca-
dorias que não sejam formalmente parte
integrante de um regime de trânsito, mas
Artigo 102.o que anteriormente estavam em depósito
(Retificado pelo Jornal Oficial n.º L 101 de temporário ou estavam sujeitas a um regi-
13.04.2017) me especial juntamente com mercadorias
formalmente sujeitas a esse regime de
Consequências da falta de tomada de de-
trânsito;
cisão ou de notificação da mesma
d)No caso de mercadorias sujeitas a um re-
(Artigo 116. o, n.o 3, do Código) gime especial distinto do regime de trânsito
ou zonas francas ou no caso de merc ado-
Se a Comissão não tomar uma decisão no rias que se encontrem em depósito tempo-
prazo previsto no artigo 100. o ou não notificar rário, quando tiver sido cometido um erro
qualquer decisão ao Estado-Membro em relativamente às informações constantes
causa no prazo previsto no artigo 101. o, n.o da declaração aduaneira de apuramento
1, a autoridade aduaneira competente para do regime ou que põe termo ao depósito
tomar a decisão deve tomar uma decisão temporário, desde que esse erro não tenha
favorável ao interessado. 79 qualquer impacto sobre o apuramento do
regime ou sobre o termo do depósito t em-
porário;
e)Caso tenha sido constituída uma dívida
aduaneira por força do artigo 79. o, n. o 1,
79
Redação após a retificação publicada no JO n.º alínea a) ou b), do Código, desde que o
L101/2017
interessado informe as autoridades adua-
Artigo 104. o
(Alterado pelos Regulamentos delegados
(UE) 2016/341 e 2020/877)
Dispensa da obrigação de apresentar uma
declaração sumária de entrada
90
Redação após a retificação publicada no JO n.º
L101/2017
91
Pelo Regulamento 2020/877
92
Redação dada pelo Regulamento 2020/877
93
Pelo Regulamento 2020/877
94
Pelo Regulamento 2020/877
95
Redação dada pelo Regulamento 2020/877
(Retificado pelo Jornal Oficial n.º L 101 de As mercadorias devem ser apresentadas
13.04.2017 e dada nova redação pelo Regu- pela pessoa que transporta as mercadorias
lamento (UE) n.º 2018/1063) para o território fiscal especial ou pela pes-
soa em cujo nome ou por conta de quem as
Comércio com territórios fiscais especiais mercadorias são transportadas para o territó-
(Artigo 1.o, n.o 3, do Código) rio fiscal especial.
4. As mercadorias UE a que se referem os
1. Os Estados-Membros devem aplicar os n.ºs 2 e 3 só ficam sujeitas às disposições
artigos 115.º a 118.º do presente regulamen- aduaneiras em conformidade com o artigo
to e os artigos 133.º a 152.º do Código às 134.º do presente regulamento.
mercadorias UE que sejam transportadas de
ou para um território fiscal especial para ou
em proveniência de outra parte do território Artigo 115.o
aduaneiro da União que não seja um territ ó- (Redação pelo Regulamento (UE) n.º
rio fiscal especial e não se situe no mesmo 2018/1063)
Estado-Membro.
Aprovação de um local para a apresenta-
2. Se as mercadorias UE forem expedidas a ção das mercadorias à alfândega e depó-
partir de um território fiscal especial para ou- sito temporário
tra parte do território aduaneiro da União que
não seja um território fiscal especial, mas (Artigo 139. o, n.o 1, e artigo 147. o, n.o 1, do
que esteja situado no mesmo Estado- Código)
Membro, essas mercadorias devem ser
apresentadas à alfândega imediatamente 1. Para efeitos de apresentação das merca-
após a sua chegada a essa outra parte do dorias, pode ser aprovado um local que não
território aduaneiro da União. Contudo, sob seja a estância aduaneira competente, cas o
reserva da aprovação da autoridade adua- estejam preenchidas as seguintes condi-
neira do Estado-Membro em causa, as mer- ções:
cadorias podem ser apresentadas na es t ân-
cia aduaneira designada ou em qualquer a)Sejam cumpridos os requisitos estabeleci-
outro local designado ou aprovado por essa dos no artigo 148. o, n.os 2 e 3, do Código e
autoridade aduaneira antes da sua partida no artigo 117. o do presente regulamento;
do território fiscal especial. b)As mercadorias sejam declaradas para um
As mercadorias devem ser apresentadas à regime aduaneiro ou reexportadas, o mais
alfândega pela pessoa que transporta as tardar, três dias a contar da sua apresen-
mercadorias para a outra parte do território tação ou, o mais tardar, seis dias a c ont ar
aduaneiro ou pela pessoa em cujo nome ou da sua apresentação no caso de um desti-
por conta de quem as mercadorias são natário autorizado nos termos do artigo
transportadas para aquela parte do territ ório 233. o, n.o 4, alínea b), do Código, salvo s e
aduaneiro da União. as autoridades aduaneiras exigirem que as
mercadorias sejam examinadas em con-
3. Se as mercadorias UE forem expedidas a formidade com o artigo 140. o, n.o 2, do Có-
partir de uma parte do território aduaneiro da digo.
União, que não é um território fiscal especial,
para um território fiscal especial que esteja Essa aprovação não é exigida sempre que o
situado no mesmo Estado-Membro, essas local já seja objeto de aprovação para efeitos
mercadorias devem ser apresentadas à al- de exploração de armazéns de depósito
fândega imediatamente após a sua chegada temporário.
a esse território fiscal especial. Contudo, sob 2. Pode ser aprovado um local que não s eja
reserva da aprovação da autoridade adua- um armazém de depósito temporário para
neira do Estado-Membro em causa, as mer- depósito temporário das mercadorias, caso
cadorias podem ser apresentadas na es t ân-
TÍTULO V
REGRAS GERAIS SOBRE O ESTATUTO
ADUANEIRO, A SUJEIÇÃO DAS MERCA-
DORIAS A UM REGIME ADUANEIRO, A
CONFERÊNCIA, A AUTORIZAÇÃO DE SA-
ÍDA E A CESSÃO DAS MERCADORIAS
CAPÍTULO 1
Estatuto aduaneiro das mercadorias
Secção 1
Disposições gerais
Artigo 119. o
(Retificado pelo Jornal Oficial n.º L 101 de
13.04.2017)
Presunção do estatuto aduaneiro
(Artigo 153. o, n.o 1, e artigo 155. o, n.o 2, do
Código)
129. o;
c)Mercadorias que tenham sido transporta-
f) Produtos da pesca marítima e outros pro- das de um ponto para outro dentro do terri-
dutos extraídos ou capturados por navios tório aduaneiro da União através de um
que arvorem o pavilhão de um país tercei- território situado fora do território aduaneiro
ro em águas territoriais no território adua- da União e transbordadas fora do território
neiro da União. aduaneiro da União para um meio de
transporte diferente daquele a bordo do
2. As mercadorias UE podem circular, sem
qual tinham sido inicialmente carregadas
estarem sujeitas a um regime aduaneiro, de
com um novo título de transporte, emitido
um ponto do território aduaneiro da União
para o transporte a partir do território situ-
para outro e, temporariamente, para fora
ado fora do território aduaneiro da União,
desse território, sem alteração do seu estatu-
desde que o novo título seja acompanhado
to aduaneiro, nos seguintes casos: de uma cópia do título de transporte únic o
a)Quando as mercadorias forem transporta- original; 96
das por via aérea e tenham sido embarc a-
d)Veículos rodoviários a motor matriculados
das ou transbordadas num aeroporto da
num Estado-Membro que tenham deix ado
União com destino a outro aeroporto da temporariamente o território aduaneiro da
União, desde que o transporte se efetue ao
União e tenham sido reintroduzidos ness e
abrigo de um título de transporte único
território;
emitido num Estado-Membro;
e)Embalagens, paletes e outros equipamen-
b)Quando as mercadorias forem transporta- tos similares, à exceção dos contentores ,
das por via marítima e tenham sido trans-
pertencentes a uma pessoa estabelecida
portadas entre portos da União por um
no território aduaneiro da União utilizados
serviço de linha regular autorizado, em
para o transporte de mercadorias que te-
conformidade com o artigo 120. o;
nham deixado temporariamente o território
c)Quando as mercadorias forem transporta- aduaneiro da União e forem reintroduzidos
das por via ferroviária e tenham sido trans- nesse território; 97
portadas através de um país terceiro que
f) Mercadorias em bagagens transportadas
seja Parte Contratante na Convenção rela-
por um passageiro que não se destinem a
tiva a um regime de trânsito comum ao
fins comerciais que tenham deixado tem-
abrigo de um título de transporte único
porariamente o território aduaneiro da Uni-
emitido num Estado-Membro, desde que
ão e forem reintroduzidas nesse território.
tal possibilidade esteja prevista num acor-
do internacional.
3. As mercadorias UE podem circular, sem Secção 2
estarem sujeitas a um regime aduaneiro, de Serviço de linha regular para fins adua-
um ponto do território aduaneiro da União neiros
para outro e, temporariamente, para fora
desse território, sem alteração do seu estatu-
to aduaneiro, nos seguintes casos, desde Artigo 120. o
que o seu estatuto aduaneiro de mercadorias
UE seja comprovado: Autorização para criar serviços de linha
a)Mercadorias que tenham sido transporta- regular
das de um ponto para outro dentro do terri-
(Artigo 155.o, n.o 2, do Código)
tório aduaneiro da União e deixem tempo-
rariamente esse território por via marítima
ou aérea; 1. A autoridade aduaneira competente para
decidir pode conceder a uma companhia de
b)Mercadorias que tenham sido transporta- navegação, para efeitos de serviços de linha
das de um ponto para outro dentro do terri- regular, uma autorização que lhe permita
tório aduaneiro da União através de um
território situado fora do território aduaneiro 96
Redação após a retificação publicada no JO n.º
da União sem serem transbordadas, ao
L101/2017
abrigo de um título de transporte único 97
Redação após a retificação publicada no JO n.º
emitido num Estado-Membro; L101/2017
c)os nomes dos portos de escala e os no- A prova do estatuto aduaneiro das mercado-
mes dos navios afetos ao serviço; rias UE sob a forma de um document o T2L,
d)outras informações úteis. T2LF ou de um manifesto aduaneiro das
mercadorias é válida por um período de 90
2. As autoridades aduaneiras do Estado- dias a contar da data de registo ou quando,
Membro às quais foi apresentado o pedido em conformidade com o artigo 128. o, não
devem notificá-lo às autoridades aduaneiras exista a obrigação de registar o manifesto
dos outros Estados-Membros abrangidos aduaneiro das mercadorias, a contar da data
pelo serviço de linha através do sistema ele- da sua elaboração 100. A pedido do interessa-
trónico de informação e comunicação de do e por razões justificadas, a estância adu-
serviços de linhas regulares referido no n. o 1. aneira pode fixar um período de validade da
prova mais longo.
3. Se as autoridades aduaneiras notificadas
recusarem o pedido, devem comunicar es te
facto através do sistema eletrónico de infor-
mação e comunicação de serviços de linhas
regulares referido no n. o 1.
4. O sistema eletrónico de informação e c o-
municação de serviços de linhas regulares
referido no n. o 1 deve ser usado para con-
servar a autorização e para notificar a emis -
são da autorização às autoridades aduanei-
ras dos Estados-Membros abrangidos pelos
serviços de linha.
5. Se uma autorização for revogada pela au-
toridade aduaneira a quem foi apresentado o
pedido ou a pedido da companhia de nave-
gação, a autoridade aduaneira deve notific ar
a revogação às autoridades aduaneiras dos
Estados-Membros interessados pelo serviç o 99
Redação após a retificação publicada no JO n.º
de linha através do sistema eletrónico de L101/2017
100
Redação após a retificação publicada no JO n.º
L101/2017
Prova do estatuto aduaneiro das merca- (Artigo 6.o, n.º 2 e n.o 3, alínea a), do Códi-
dorias UE através da apresentação de go) 107
uma fatura ou de um documento de
transporte 1. Até à data de implementação do s is tema
de prova de estatuto da União a que se refe-
(Artigo 6.o, n.o 2, e artigo 6.o, n.o 3, alínea re o anexo da Decisão de Execução
a), do Código) 2014/255/UE, o manifesto da companhia de
navegação deve incluir, pelo menos, as se-
1. A prova do estatuto aduaneiro das merca- guintes informações:
dorias UE cujo valor não exceda 15 000 EUR a)o nome e o endereço completo da compa-
pode ser apresentada por qualquer um dos nhia de navegação;
seguintes meios que não sejam técnicas de
processamento eletrónico de dados: b)a identificação do navio;
a)Fatura relativa às mercadorias; c)o local e a data de carga das mercadorias;
b)Documento de transporte relativo às mer- d)o local de descarga.
cadorias. Do manifesto devem constar relativamente a
2. A fatura ou o documento de transporte cada remessa, pelo menos as menções s e-
referidos no n. o 1 deve conter, pelo menos, o guintes:
nome e o endereço completos do expedidor e)uma referência ao conhecimento de em-
ou do interessado, caso não exista expedi- barque ou a qualquer outro documento
dor, a estância aduaneira competente, a comercial;
quantidade e a natureza dos volumes, as
marcas e os números de referência das em- f) a quantidade, natureza, marcas e número
balagens, uma descrição das mercadorias, a de referência dos volumes;
massa bruta das mercadorias (kg), o valor g)a designação das mercadorias de acordo
das mercadorias e, se for caso disso, os nú- com a sua designação comercial habitual
meros dos contentores. contendo todos os elementos necessários
O expedidor ou a pessoa interessada, c aso à sua identificação;
esta não seja o expedidor, deve identific ar o
estatuto aduaneiro das mercadorias UE indi-
cando o código «T2L» ou «T2LF», consoan-
106
Aditado pelo Regulamento n.º 2016/341
107
Retificado pelo Regulamento n.º 2018/1063
Subsecção 3
h)a massa bruta expressa em quilogramas;
Prova do estatuto aduaneiro das merca-
i) os números de identificação dos content o- dorias UE emitida por um emitente autori-
res, se for caso disso; e zado
j) os seguintes indicadores do estatuto das
mercadorias:
Artigo 128. o
—a sigla “C” (equivalente a “T2L”) para as
mercadorias cujo estatuto aduaneiro de (Alterado pelo Regulamento delegado (UE)
mercadorias UE possa ser justificado, n.º 2016/341 e Retificado pelo Jornal Oficial
n.º L 101 de 13.04.2017)
—a sigla “F” (equivalente a “T2LF”) para as
mercadorias cujo estatuto aduaneiro de Facilitação de emissão de um meio de
mercadorias UE possa ser justificado, prova por um emitente autorizado108
com destino ou proveniência de uma (Artigo 153. o, n.o 2, do Código)
parte do território aduaneiro da União,
nos casos em que as disposições da 1. Qualquer pessoa estabelecida no território
Diretiva 2006/112/CE não se aplicam, aduaneiro da União e que cumpra os crité-
—a sigla “N” para as outras mercadorias. rios estabelecidos no artigo 39. o, alíneas a) e
b), do Código pode ser autorizada a emitir:
2. Se for visado pelos serviços aduaneiros, o
manifesto da companhia de navegação deve a)O documento T2L ou T2LF, sem ter de
conter o nome e o carimbo da estância adu- solicitar um visto;
aneira competente, a assinatura de um fun- b)O manifesto aduaneiro das mercadorias,
cionário dessa estância e a data do visto. sem ter de solicitar um visto e o registo da
prova por parte da estância aduaneira
competente. 109
Artigo 127. o
2. Até à data de implementação do s is tema
(Redação dada pelo Regulamento delegado de prova de estatuto da União a que se refe-
(UE) 2020/877 re o anexo da Decisão de Execução
2014/255/UE, as autoridades aduaneiras de
Prova do estatuto aduaneiro das merca- cada Estado-Membro podem autorizar qual-
dorias UE nas cadernetas TIR, nos livre- quer pessoa estabelecida no território adua-
tes ATA, nos formulários 302 da OTAN ou neiro da União, que peça autorização para
nos formulários 302 da UE estabelecer o estatuto aduaneiro de merca-
dorias UE através de uma fatura ou de um
(Artigo 6.o, n.o 3, alínea a), do Código) documento de transporte relativo a mercado-
rias com o estatuto aduaneiro de mercadori-
Quando as mercadorias UE são transporta- as UE cujo valor exceda 15 000 EUR, de um
das em conformidade com a Convenção TIR, documento “T2L” ou “T2LF”, ou de um mani-
a Convenção ATA, a Convenção de Istambul festo da companhia de navegação, a utiliz ar
ou ao abrigo de um formulário 302 da OTA N esses documentos sem ter de os apresent ar
ou de um formulário 302 da UE, a prova do para visto à estância aduaneira competent e.
estatuto aduaneiro das mercadorias UE pode 110
108
Epígrafe alterada pelo Regulamento n.º 2016/341
109
Redação após a retificação publicada no JO n.º
L101/2017
110
Redação dada pelo Regulamento n.º 2016/341
111
Aditado pelo Regulamento n.º 2016/341
112
4. A autorização referida no n. o 2 só é controlo e conservada durante, pelo menos ,
concedida se: três anos.
a)a pessoa em causa não tiver cometido in- 2. A autorização a que se refere o artigo
frações graves ou repetidas à legislação 128. o, n.o 2, deve precisar, nomeadamente:
aduaneira ou fiscal;
a) a estância aduaneira competente para
b)as autoridades aduaneiras competentes pré-autenticar os formulários “T2L” ou
puderem assegurar a fiscalização e o con- “T2LF” utilizados com vista ao estabele-
trolo do regime sem ser necessário criar cimento dos documentos em causa, pa-
um dispositivo administrativo desproporci- ra efeitos do artigo 128.o-B, n.o 1;
onado em relação às necessidades das
pessoas em causa; b) as condições em que o emitente aut ori-
zado deve justificar a utilização correta
c)a pessoa em causa conservar registos que dos referidos formulários;
permitam às autoridades aduaneiras efe-
c) as categorias ou movimentos de merca-
tuar controlos eficazes; e
dorias excluídos;
d)a pessoa em causa exibir regularmente a
prova do estatuto aduaneiro das mercado- d) o prazo e as condições em que o emi-
rias UE, ou as autoridades aduaneiras tente autorizado deve informar a estân-
cia aduaneira competente com vista a
competentes souberem que está em c on-
permitir-lhe proceder a quaisquer contro-
dições de cumprir as obrigações legais
los necessários antes da partida das
para a utilização dessas provas.
mercadorias;
113
5. Quando a pessoa em causa tenha obti- 115
e) que o rosto dos documentos comerciais
do o estatuto de AEO em conformidade com
em causa ou a casa “C”. Estância de
o artigo 38. o do Código, as condições enu-
partida, que figura no rosto dos formulá-
meradas no n. o 4, alíneas a) a c), do presen-
rios utilizados para o estabelecimento do
te artigo presumem-se cumpridas.»;
documento “T2L” ou “T2LF” e, quando
adequado, dos formulários complemen-
Artigo 128.o-A 114
tares, deve ser:
(Aditado pelo Regulamento delegado (UE)
i) previamente munido do cunho do ca-
2016/341, retificado pelo Regulamento (UE) rimbo da estância aduaneira a que s e
2018/1063, retificado pelo Jornal Oficial n.º L
refere a alínea a), e assinado por um
96 de 05.04.2019 e retificado pelo Regula-
funcionário dessa estância; ou
mento delegado (UE) 2020/877)
Formalidades a cumprir na emissão de ii)munido do cunho de um carimbo es-
um documento “T2L” ou T2LF”, uma fatu- pecial pelo emissor autorizado con-
ra ou documento de transporte por um forme com o modelo que figura na par-
emissor autorizado te II, capítulo II, do anexo 72-04 do
Regulamento de Execução (UE)
(Artigo 6.o, n.º 2 e n.o 3, alínea a), do Códi- 2015/2447. O cunho desse carimbo
go) pode ser pré-impresso nos formulá-
rios, quando a impressão for confiada
1. Até à data de implementação do s is tema a uma tipografia autorizada para o
de prova de estatuto da União a que se refe- efeito. As casas 1, 2 e 4 a 6 do c arim-
re o anexo da Decisão de Execução bo especial devem ser preenchidas
2014/255/UE, o emitente autorizado deve com as seguintes informações:
fazer uma cópia de cada documento “T2L” —as armas ou quaisquer outros sinais
ou “T2LF” emitido. As autoridades aduanei- ou letras que caracterizem o país,
ras determinam as modalidades segundo as
quais a cópia é apresentada para efeit os de —estância aduaneira competente,
—data,
112 —emissor autorizado, e
Aditado pelo Regulamento n.º 2016/341
113
Aditado pelo Regulamento n.º 2016/341
114 115
Numeração e redação após a retificação p u bl icad a Redação dada pela retificação efetuada pel o Re g u -
no JO n.º L 96/2019 lamento 2020/877
116 117
Redação dada pela retificação efetuada pel o Re g u - Numeração e redação após a retificação p u bl icad a
lamento 2020/877 no JO n.º L 96/2019
119
Numeração e redação após a retificação p u bl icad a
118
Numeração e redação após a retificação p u bl icad a no JO n.º L 96/2019
120
no JO n.º L 96/2019 Proémio alterado pelo Regulamento 2020/877
130
Redação dada pelo Regulamento 2020/877
131 135
Aditada pelo Regulamento 2020/877 Redação dada pelo Regulamento 2020/877
132 136
Aditada pelo Regulamento 2020/877 Aditada pelo Regulamento 2020/877
133 137
Aditada pelo Regulamento 2020/877 Aditada pelo Regulamento 2020/877
134 138
Aditada pelo Regulamento 2020/877 Aditada pelo Regulamento 2020/877
Os artigos 135. o a 140. o não são aplicáveis Declaração de introdução em livre prática
às seguintes mercadorias: para remessas de baixo valor 158
a) Mercadorias relativamente às quais te- (artigo 6.º, n.º 2, do Código)
nham sido cumpridas as formalidades
com vista à obtenção de restituições ou 1. A partir da data fixada no artigo 4.º, n. º 1,
de vantagens financeiras à exportação quarto parágrafo, da Diretiva (UE)
no âmbito da política agrícola comum; 2017/2455, uma pessoa pode declarar para
b) Mercadorias relativamente às quais seja introdução em livre prática uma remessa que
solicitado o reembolso de direitos ou beneficie de uma franquia de direitos de im-
outras imposições, salvo se esse pedido portação em conformidade com o artigo 23.º,
estiver relacionado com a anulação da n.º 1, ou com o artigo 25.º, n.º 1, do Regula-
declaração aduaneira de introdução em mento (CE) n.º 1186/2009, com base no con-
livre prática de mercadorias que benefi- junto de dados específico referido no anexo
ciem de uma franquia de direitos de im- B, desde que as mercadorias incluídas nes -
portação em conformidade com o art igo sa remessa não estejam sujeitas a proibi-
23.º, n.º 1, ou com o artigo 25.º, n.º 1, do ções e restrições. 159
Regulamento (CE) n.º1186/2009;155 2. Em derrogação do n.º 1, o conjunto de
156
c) Mercadorias sujeitas a proibições ou dados específico para remessas de baixo
restrições, exceto: valor não deve ser utilizado para os seguin-
tes fins:
i) Mercadorias transportadas ou utiliz a-
das ao abrigo de um formulário 302 a)introdução em livre prática de mercadorias
da OTAN ou de um formulário 302 da cuja importação esteja isenta de IVA, em
UE; conformidade com o artigo 143.º, n.º 1,
alínea d), da Diretiva 2006/112/CE e que,
ii) Resíduos provenientes de navios; se aplicável, circulem ao abrigo de uma
d) Mercadorias sujeitas a qualquer outra suspensão do imposto especial de cons u-
formalidade específica prevista na legis - mo em conformidade com o artigo 17. º da
Diretiva 2008/118/CE;
lação da União que as autoridades adu-
aneiras sejam obrigadas a aplicar, com b)reimportação com introdução em livre prá-
154 157
Aditada pelo Regulamento n.º 2020/877 Redação dada pelo Regulamento n.º 2020/877
155 158
Redação dada pelo Regulamento n.º 2020/877 Redação dada pelo Regulamento n.º 2020/877
156 159
Redação dada pelo Regulamento n.º 2020/877 Redação dada pelo Regulamento n.º 2020/877
160
Aditado pelo Regulamento n.º 2020/877
Artigo 157. o
TÍTULO VI
Meios de comunicação dos certificados
INTRODUÇÃO EM LIVRE PRÁTICA E de pesagem de bananas
FRANQUIA DE DIREITOS DE IMPORTA-
ÇÃO (Artigo 6.o, n.o 2, e artigo 6.o, n.o 3, alínea
a), do Código)
passivo, considera-se que essas mercadori- ção ou mais tarde caso as autoridades
as retornam no mesmo estado em que se aduaneiras do Estado-Membro de reimpor-
encontravam quando foram exportadas ape- tação o autorizem em circunstâncias devi-
nas na condição de os tratamentos ou mani- damente justificadas.
pulações, incluindo a incorporação de peças
sobresselentes, não excederem o estrita- 2. As circunstâncias referidas no n. o 1, alínea
b), subalínea iii), são as seguintes:
mente necessário para permitir que essas
mercadorias continuem a ser utiliz adas nas a)As mercadorias que retornem ao território
mesmas condições que no momento da ex - aduaneiro da União em consequência de
portação a partir do território aduaneiro da avarias verificadas antes da entrega ao
União. destinatário, quer inerentes às próprias
mercadorias quer devidas ao meio de
Artigo 159. o
transporte em que tinham sido carregadas;
(Retificado pelo Jornal Oficial n.º L 101 de
13.04.2017) b)As mercadorias originalmente exportadas
para serem consumidas ou vendidas no
Mercadorias que na exportação beneficia- âmbito de uma feira comercial ou de uma
ram de medidas estabelecidas no âmbito manifestação análoga e que não tenham
da política agrícola comum sido consumidas ou vendidas;
(Artigo 204.o do Código) c)As mercadorias que não puderam ser en-
tregues ao destinatário por incapacidade
1. As mercadorias de retorno que, aquando física ou jurídica deste último de cumprir o
da exportação tenham beneficiado das me- contrato com base no qual tinha sido feit a
didas estabelecidas no âmbito da política a exportação;
agrícola comum, beneficiam da franquia de
d)As mercadorias que, devido a aconteci-
direitos de importação, desde que estejam
mentos naturais, políticos ou sociais, não
preenchidas cumulativamente as seguintes
puderam ser entregues ao destinatário ou
condições:
o foram fora dos prazos contratuais de en-
a)As restituições ou outros montantes pagos trega;
ao abrigo dessas medidas foram reembol-
e)As frutas e os produtos hortícolas sujeit os
sados, as medidas necessárias foram to-
à organização comum do mercado desse
madas pelas autoridades competentes pa-
produtos, exportados no âmbito de uma
ra evitar que esses montantes sejam pa-
venda à consignação e que não tenham
gos ao abrigo dessas medidas e em rela-
sido vendidos no mercado do país de des -
ção a essas mercadorias ou foram anula- tino. 166
das as outras vantagens financeiras con-
cedidas; Artigo 160. o
b)As mercadorias encontravam-se em qual- Meios de comunicação do boletim de in-
quer das seguintes situações: formações INF 3
i) não podiam ser colocadas no mercado
(Artigo 6. o, n.o 3, alínea a), do Código)
no país de destino;
ii) foram objeto de retorno pelo destinatário Um documento que certifique que as condi-
por serem defeituosas ou não conformes ções para a franquia de direitos de importa-
com o contrato; ção estão preenchidas («boletim de informa-
ções INF 3») pode ser comunicado por mei-
iii)foram reimportadas no território aduanei-
os que não sejam técnicas de processamen-
ro da União pelo facto de outras circuns-
to eletrónico de dados.
tâncias, alheias à vontade do exporta-
dor, obstarem à utilização prevista;
c)As mercadorias são declaradas para intro-
dução em livre prática no território adua-
neiro da União no prazo de 12 meses a
contar da data de cumprimento das forma-
lidades aduaneiras relativas à sua exporta- 166
Redação após a retificação publicada no JO n.º
L101/2017
Artigo 163. o
TÍTULO VII
REGIMES ESPECIAIS (Alterado pelo Regulamento delegado (UE)
2020/877)
167
Aditada pelo regulamento 2020/877
Secção 3 mento;
Outras disposições j) Caso seja aplicável o artigo 86. o, n.o 1, do
Código, custos de armazenamento ou das
Artigo 178. o manipulações usuais;
Registos k) Taxa de rendimento ou, se for caso disso,
o seu método de cálculo;
(Artigo 211. o, n.o 1, e artigo 214. o, n.o 1, do
Código) l) Elementos que permitam a fiscalização
aduaneira e os controlos da utilização de
1. Os registos referidos no artigo 214. o, n.o 1, mercadorias equivalentes em conformida-
do Código devem conter as seguintes infor- de com o artigo 223. o do Código;
mações: m)Caso seja exigida a separação de contas ,
a) Se for caso disso, a referência à autoriz a- informações sobre o tipo de mercadorias ,
ção exigida para a sujeição das mercado- o estatuto aduaneiro e, se for caso dis so,
rias a um regime especial; a origem das mercadorias;
b) O MRN ou, quando não exista, qualquer n) Nos casos de importação temporária refe-
outro número ou código de identificação ridos no artigo 238. o, os elementos exigi-
das declarações aduaneiras através dos dos por esse artigo;
quais as mercadorias são sujeitas ao re- o) Nos casos de aperfeiçoamento ativo refe-
gime especial e, quando o apuramento do ridos no artigo 241. o, os elementos exigi-
regime tenha sido efetuado em conformi- dos por esse artigo;
dade com o artigo 215. o, n.o 1, do Código,
informações sobre a forma como o regime p) Se for caso disso, elementos relativos a
tiver sido apurado; eventuais transferências de direitos e
obrigações em conformidade com o artigo
c) Dados que permitam a identificação ine- 218. o do Código;
quívoca dos documentos aduaneiros, com
exceção de declarações aduaneiras, de q) Se os registos contabilísticos não fiz erem
quaisquer outros documentos relevantes parte da contabilidade principal para fins
para a sujeição das mercadorias a um aduaneiros, de uma referência a esses
regime especial ou de quaisquer outros contabilidade principal para efeitos adua-
documentos relevante para o apurament o neiros;
do regime; r) Informações complementares para c asos
d) Elementos relativos às marcas, números especiais, a pedido das autoridades adu-
de identificação, quantidade e natureza aneiras, por motivos justificados.
dos volumes, quantidade e designação 2. No caso de zonas francas, os registos de-
comercial ou técnica usual das mercadori- vem, além das informações previstas no n. o
as e, se for caso disso, os sinais de identi- 1, conter o seguinte:
ficação do contentor necessários para
identificar as mercadorias; a)Elementos que identifiquem os documen-
tos de transporte para as mercadorias que
e) Localização das mercadorias e informa- entram ou saem das zonas francas;
ções sobre a sua circulação;
b)Elementos sobre a utilização ou o consu-
f) Estatuto aduaneiro das mercadorias; mo de mercadorias relativamente às quais
g) Elementos relativos às manipulações usu- a introdução em livre prática ou a import a-
ais e, se for caso disso, à nova classific a- ção temporária não implique a aplicação
ção pautal resultante dessas manipula- de direitos de importação ou de medidas
ções usuais; estabelecidas no âmbito das políticas agrí-
cola e comercial comuns, em conformida-
h) Elementos relativos à importação tempo- de com o artigo 247. o, n.o 2, do Código.
rária ou ao destino especial;
3. As autoridades aduaneiras podem dispen-
i) Elementos relativos aos regimes de aper- sar da obrigação de fornecer algumas das
feiçoamento ativo ou passivo, incluindo informações previstas nos n. os 1 e 2, desde
informações sobre a natureza do trata- que tal não afete negativamente a fiscaliza-
Artigo 182. o
CAPÍTULO 2
Estatuto aduaneiro de animais nascidos
de animais sujeitos a um regime especial Trânsito
174
d)No caso de uma operação TIR, uma ca-
Aditado pelo Regulamento n.º 2016/341
175
Aditado pelo Regulamento n.º 2016/341
a)As mercadorias UE tiverem sido objeto das Disposições gerais em matéria de autori-
formalidades aduaneiras de exportação zação de simplificações
com vista à concessão de restituições à
exportação para os países terceiros no (Artigo 233. o, n.o 4, do Código)
âmbito da política agrícola comum; ou
1. As autorizações referidas no artigo 233. o ,
b)As mercadorias UE provirem de existên- n. o 4, do Código são concedidas aos reque-
cias de intervenção, estiverem sujeitas a rentes que preencham as seguintes condi-
medidas de controlo da sua utilização ou ções:
destino e tiverem sido objeto de formalida-
des aduaneiras na exportação para os paí- a)O requerente está estabelecido no territó-
ses terceiros no âmbito da política agrícola rio aduaneiro da União;
comum; ou b)O requerente declara que vai utilizar regu-
c)As mercadorias UE beneficiarem de reem- larmente o regime de trânsito da União;
bolso ou de dispensa de pagamento dos c)O requerente cumpra os critérios estabele-
direitos de importação em conformidade cidos no artigo 39. o, alíneas a), b) e d), do
com o artigo 118. o, n.o 1, do Código. Código.
2. As mercadorias UE que beneficiarem do 2. As autorizações só são concedidas se a
reembolso ou da dispensa de pagamento autoridade aduaneira considerar que vai es-
dos direitos de importação em conformidade tar em condições de fiscalizar o regime de
com o artigo 118.º, n.º 1, do Código podem trânsito da União e efetuar controlos sem um
ser sujeitas ao regime de trânsito externo a esforço administrativo desproporcionado em
que se refere o artigo 118.º, n.º 4, e o art igo relação às necessidades da pessoa em cau-
226.º, n.º 2, do Código. sa.
3. Se as mercadorias UE forem exportadas
para um país terceiro e forem transport adas
para o território aduaneiro da União ao abri-
go de uma operação TIR ou no âmbito de
um regime de trânsito em conformidade com
a Convenção ATA ou a Convenção de Is-
tambul, essas mercadorias devem ser sujei-
tas ao regime de trânsito externo previsto no
artigo 226-º, n.º 2, do Código.
Código)
1. As autorizações em conformidade c om o
Para efeitos da receção de mercadorias que artigo 233. o, n.o 4, alínea c), do Código para
circulem ao abrigo do regime de trânsito da utilizar selos de um modelo especial para os
União, os pedidos de concessão do estatuto meios de transporte, contentores ou embala-
de destinatário autorizado a que se refere o gens utilizados para o regime de trâns ito da
artigo 233. o, n.o 4, alínea b), do Código de- União devem ser concedidas sempre que as
177
Retificado pelo Regulamento n.º 2018/1063
176 178
Retificado pelo Regulamento n.º 2018/1063 Retificado pelo Regulamento n.º 2018/1063
Autorização para utilizar uma declaração (Artigo 233. o, n.o 4, alínea e), do Código)
de trânsito com um número reduzido de
informações obrigatórias Para efeitos do transporte marítimo, as auto-
rizações para utilização de um documento de
(Artigo 233.o, n.o 4, alínea d), do Código) transporte eletrónico como declaração de
trânsito para sujeitar mercadorias ao regime
As autorizações em conformidade com o de trânsito da União, em conformidade c om
artigo 233. o, n.o 4, alínea d), do Código para o artigo 233. o, n.o 4, alínea e), do Código só
utilizar uma declaração aduaneira com um deve ser concedida quando:
número reduzido de informações obrigatórias
a)O requerente efetue um número significati-
para sujeitar as mercadorias ao regime de
vo de viagens entre portos da União;
trânsito da União devem ser concedidas em
relação a: b)O requerente demonstre que vai estar em
condições de garantir que os elementos do
a)Transporte de mercadorias por via ferroviá-
documento de transporte eletrónico este-
ria;
jam à disposição da estância aduaneira de
b)Transportes de mercadorias por via aérea partida no porto de partida e da estância
e marítima, sempre que não seja utilizado aduaneira de destino no porto de destino e
um documento de transporte eletrónico que esses elementos são os mesmos na
como declaração de trânsito. estância aduaneira de partida e na estân-
cia aduaneira de destino.
(Artigo 211. o, n.o 1, alínea b), do Código) (Artigo 211.o, n.o 1, alínea a), do Código)
179
Redação após a retificação publicada no JO n.º
L101/2017
(Artigo 18.o, n.o 2, e artigo 250. o, n.o 2, alí- A franquia total de direitos de importação é
nea d), do Código) concedida em relação a peças sobressalen-
tes, acessórios e equipamentos para conten-
1. A franquia total de direitos de import aç ão tores quando importados temporariamente
é concedida aos contentores desde que con- para serem reexportados separadamente ou
tenham, num local adequado e bem visível, como parte de contentores.
inscritas de modo indelével, todas as seguin-
tes informações: Artigo 212. o
a)A identificação do proprietário ou do ope- (Retificado pelo Jornal Oficial n.º L 101 de
rador, que pode ser assegurada quer pela 13.04.2017 e alterado pelo Regulamento
indicação do respetivo nome completo (UE) n.º 2018/1063)
quer por meio de um sistema de identifica-
ção estabelecido, com exclusão de símbo- Condições para a concessão de franquia
los tais como emblemas ou bandeiras; total de direitos de importação em relação
a meios de transporte
b)As marcas e os números de identificação
do contentor adotados pelo proprietário ou (Artigo 250. o, n.o 2, alínea d), do Código)
pelo operador;
c)A tara do contentor, incluindo todos os 1. Para efeitos do presente artigo, os meios
equipamentos fixados de forma permanen- de transporte compreendem as peças so-
te. bressalentes, os acessórios e os equipamen-
tos normais que acompanham os meios de
Para os contentores de carga destinados à transporte.
via marítima, ou para quaisquer outros con-
tentores que utilizem um prefixo de norma 2. Quando os meios de transporte forem de-
ISO composto por quatro letras maiúsculas , clarados verbalmente para importação tem-
sendo a última a letra U, a identificação do porária em conformidade com o artigo 136.º,
proprietário ou do operador principal, o nú- n.º 1, ou por qualquer outro ato em conformi-
mero de série do contentor e o dígito de con- dade com o artigo 139.º, n.º 1, em c onjuga-
trolo do contentor devem estar de acordo ção com o artigo 141.º, n.º 1, a aut orização
com a norma internacional ISO 6346 e res- para importação temporária é concedida à
petivos anexos. pessoa que exerce um controlo físico s obre
as mercadorias no momento da autoriz ação
2. Sempre que o pedido de autorização for de saída das mercadorias para o regime de
efetuado em conformidade com o artigo importação temporária, salvo se essa pessoa
163. o, n. o 1, os contentores devem ser su- atuar por conta de outra pessoa. Nesse ca-
pervisionados por uma pessoa estabelecida so, a autorização é concedida a est a última
no território aduaneiro da União ou por uma pessoa. 183
pessoa estabelecida fora do território adua-
neiro da União que esteja representada no 3. A franquia total de direitos de import aç ão
território aduaneiro da União. é concedida aos meios de transporte rodovi-
ário, ferroviário e aos afetos à navegação
Essa pessoa deve, mediante pedido, forne- aérea, marítima e fluvial, desde que:
cer às autoridades aduaneiras informações
pormenorizadas sobre os movimentos de a)Estejam matriculados fora do território
cada contentor sujeito a importação temporá- aduaneiro da União em nome de uma pes -
ria, incluindo as datas e locais da sua ent ra- soa estabelecida fora desse território ou,
da e descarga. se os meios de transporte não estiverem
matriculados, forem propriedade de uma
183
Redação dada pelo Regulamento (UE) após a re t i f i -
cação publicada no JO n.º L101/2017
(Artigo 250. o, n.o 2, alínea d), do Código) 2-A. As pessoas singulares que tenham a
sua residência habitual no território aduanei-
As pessoas estabelecidas no território adua- ro da União beneficiam da franquia total de
neiro da União beneficiam da franquia total direitos de importação no que diz respeito
de direitos de importação quando esteja pre- aos meios de transporte que tenham alugado
enchida qualquer das seguintes condições: ao abrigo de um contrato escrito celebrado
com um profissional de serviços de aluguer
a)No caso de meios de transporte ferroviá- de automóveis e que utilizem a título priva-
rios, que estejam colocados à disposição do. 184
dessas pessoas ao abrigo de um acordo
nos termos do qual cada pessoa pode usar 3. As pessoas singulares que tenham a s ua
os veículos das outras no âmbito desse residência habitual no território aduaneiro da
acordo; União beneficiam da franquia total de direitos
de importação no que diz respeito aos meios
b)No caso de meios de transporte rodoviá- de transporte que utilizem para uso comerci-
rios matriculados no território aduaneiro da al ou privado, desde que sejam empregados
União, que seja atrelado um reboque ao do proprietário ou locatário do meio de
meio de transporte;
c)Os meios de transporte sejam utilizados
numa situação de emergência; 184
Aditado pelo Regulamento (UE) n.º 2018/1063
185
Redação após a retificação publicada no JO n.º
L101/2017
Artigo 223.º
c)For utilizado pela tripulação desse navio
em estabelecimentos de carácter cultural
(Alterado pelo Regulamento (UE) n.º
ou social geridos por organismos sem fins
2018/1063)
lucrativos ou nos locais de culto em que
são celebradas missas para o pessoal ma-
Animais
rítimo.
O requerente e o titular do regime podem
estar estabelecidos no território aduaneiro (Artigo 250.º, n.º 2, alínea d), do Código)
da União. 187/188
A franquia total de direitos de importação é
Artigo 221. o concedida aos animais propriedade de uma
pessoa estabelecida fora do território adua-
Material destinado a combater os efeitos neiro da União.
de catástrofes O requerente e o titular do regime podem
estar estabelecidos no território aduaneiro da
(Artigo 250. , n. 2, alínea d), do Código)
o o
União. 189
A franquia total de direitos de importação é Artigo 224.º
concedida aos materiais destinados a c om-
bater os efeitos de catástrofes, quando forem (Alterado pelo Regulamento (UE) 2020/877)
utilizados no âmbito de medidas tomadas Mercadorias destinadas a serem utiliza-
para combater os efeitos de catástrofes ou das em zonas fronteiriças
de situações similares que afetem o território
aduaneiro da União. (Artigo 250.º, n.º 2, alínea d), do Código)
Artigo 227. o
a)Material de suporte de som, de imagens ou
de informação fornecido gratuitamente e (Alterado pelo Regulamento (UE) 2020/877)
utilizado para efeitos de demonstração an-
Material didático e equipamento científico
tes da comercialização, da produção de
som, da dobragem ou da reprodução; (Artigo 250. o, n.o 2, alínea d), do Código)
b)Material utilizado exclusivamente para fins
publicitários, incluindo meios de transporte A franquia total de direitos de importação é
especialmente equipados para esses fins. concedida ao material didático e equipamen-
to científico, quando estejam preenchidas as
Artigo 226. o seguintes condições:
b)Seja importado por uma pessoa estabele- c)For importado em quantidades razoáveis
cida fora do território aduaneiro da União tendo em conta o seu destino;
ou por um empregado do proprietário es- d)Não for utilizado para fins meramente co-
tabelecido no território aduaneiro da União; merciais.
c)Seja utilizado pelo importador ou sob sua O requerente e o titular do regime podem
vigilância, salvo no caso de coproduções estar estabelecidos no território aduaneiro da
audiovisuais. União. 191
2. Sem prejuízo do n. o 1, a franquia total de
direitos de importação é concedida aos ins - Artigo 228. o
trumentos de música portáteis importados
(Alterado pelo Regulamento (UE) n.º
temporariamente pelos viajantes a fim de
2018/1063)
serem utilizados como equipamento profis-
sional. Os viajantes podem ter a sua resi- Embalagens
dência habitual dentro ou fora do território
aduaneiro da União. (Artigo 250. o, n.o 2, alínea d), do Código)
3. A franquia total de direitos de import aç ão
não é concedida ao equipamento profissional A franquia total de direitos de importação é
destinado a ser utilizado: concedida às seguintes mercadorias:
191
Aditado pelo Regulamento (UE) 2020/877
192
Aditado pelo Regulamento (UE) 2018/1063
193 195
Aditado pelo Regulamento (UE) 2020/877 Aditado pelo Regulamento (UE) 2018/1063
194 196
Aditado pelo Regulamento (UE) 2020/877 Aditado pelo Regulamento (UE) 2018/1063
(Artigo 250.o, n.o 2, alínea d), do Código) 4. O requerente e o titular do regime podem
estar estabelecidos no território aduaneiro da
A franquia total de direitos de importação é União. 198
concedida aos meios de produção de substi-
tuição que sejam temporariamente coloca- Artigo 235. o
dos à disposição de um cliente por um forne-
(Alterado pelo Regulamento (UE) n.º
cedor ou reparador enquanto se aguarda a 2018/1063)
entrega ou reparação de mercadorias simila-
res. Peças sobressalentes, acessórios e equi-
O requerente e o titular do regime podem pamentos
estar estabelecidos no território aduaneiro da
(Artigo 250.o, n.o 2, alínea d), do Código)
União. 197
200 202
Aditado pelo Regulamento (UE) 2018/1063 Redação após a retificação publicada no JO n.º
201
Aditado pelo Regulamento (UE) 2020/877 L101/2017
re a alínea a) para outra pessoa nas con- O primeiro parágrafo não é aplicável quando
dições fixadas pelas autoridades aduanei- o montante dos direitos de importação for
ras. determinado conformidade com o artigo 86. o,
n. o 3, do Código.
Artigo 249. o
a)No que respeita às autorizações que te-
Meios para a apresentação a posteriori de nham um período de validade limitado, at é
uma declaração de exportação ou de re- ao fim desse período ou até 1 de maio de
exportação 2019, consoante a data que for anterior.
b)No que respeita a todas as outras autori-
(Artigo 6.o, n.o 3, alínea a), do Código) zações, até a autorização ser reavaliada
nos termos do artigo 250. o, n.o 1.
Quando for necessária uma declaração de
exportação ou de reexportação mas as mer- 2. Em derrogação do n. o 1 do presente arti-
cadorias forem retiradas do território adua- go, as autorizações referidas no artigo 250. o,
neiro da União sem essa declaração, podem n. o 2, alíneas a) e b), permanecem válidas
ser utilizados meios de intercâmbio de infor- durante o período nelas estabelecido.
mações que não sejam técnicas de proc es- Artigo 252. o
samento eletrónico de dados para efeitos de
apresentação a posteriori dessa declaraç ão Validade das decisões relativas a infor-
de exportação ou de reexportação. mações vinculativas já em vigor em 1 de
maio de 2016
Artigo 254. o
Utilização de autorizações e decisões já
em vigor em 1 de maio de 2016
210
Regulamento de Execução (UE) 2015/2447 da Co-
missão, de 24 de novembro de 2015, que estabel e-
ce as regras de execução de determinadas disposi -
ções do Regulamento (UE) n.o 952/2013 do P a rla -
mento Europeu e do Conselho que estabelece o
Código Aduaneiro da União (ver página 558 do pre -
sente Jornal Oficial)