n.° 53 · 1.º trimestre de 2023 · ano 14 · 9.00 € · trimestral · ISSN 1647-6255 · www.renovaveismagazine.

pt · Diretor: Amadeu Borges

53

dossier sobre agrofotovoltaico nota técnica

› sistemas portáteis de energia solar, uma outra opção agrofotovoltaica › plataforma online de equipamentos e instalações
› sistemas de irrigação em Bolanhas com recurso a geradores solares a biomassa
› horta urbana solar – projeto agrovoltaico em campus universitário case study
› agrovoltaicos permitem um aumento da produtividade global do solo › seis parques fotovoltaicos em Portugal são geridos
entre 35% a 73% e um rendimento de 150% com tecnologia da Phoenix Contact
› autoconsumo: sugestão de leituras
 FICHA TÉCNICA
renováveis magazine 53
1.º trimestre de 2023

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2 editorial
Portugal, o bom aluno da Europa
em matéria de energia (Parte 2)?
4 espaço ADENE
consumo de energia: setores doméstico
e serviços
6 espaço FELPT
Associação Portuguesa da Energia lança
3.ª edição do Future Energy Leaders
Portugal
8 espaço LNEG
as respostas da Transição Energética
aos desafios: uma questão de integração
inteligente
10 espaço CBE
Portugal no projeto BioRural para criar
rede europeia de bioeconomia rural
12 renováveis na lusofonia
informação ALER, associados e parceiros
vozes de mercado
14 como as microgrids podem ajudar
a enfrentar os desafios de energia
a nível global
16 notícias
28 dossier sobre agrofotovoltaico
29 sistemas portáteis de energia solar,
uma outra opção agrofotovoltaica
30 sistemas de irrigação em Bolanhas
com recurso a geradores solares
32 horta urbana solar – projeto agrovoltaico
em campus universitário
34 agrovoltaicos permitem um aumento
da produtividade global do solo entre
35% a 73% e um rendimento de 150%
34 autoconsumo: sugestão de leituras
case study
44 seis parques fotovoltaicos em Portugal
são geridos com tecnologia da Phoenix
Contact
entrevista
48 Pedro Lima, Solarshop: “SolarShop
está sempre em constante busca
por aprendizagem”
50 Especial GENERA
reportagem
58 Cleanwatts vai criar uma CER com
a casa de repouso Livro de Memórias
60 autoconsumo fotovoltaico em
exploração agropecuária
62 muito mais que produtos e soluções:
como a transformação industrial pode
ser um sucesso
informação técnico-comercial
64 Böllhoff: soluções de fixação seguras
e rápidas para instalações solares
66 30 anos da Fronius Solar Energy
68 igus desenvolve materiais que triplicam
a resistência aos raios UV solares
70 EPLAN Smart Mounting: fabrico
inteligente de armários de controlo
72 Rittal Wire Terminal WT C
74 Voltalia atinge a sua meta de 2,6 GW
de capacidade em operação
78 REIMAN: como os variadores de
frequência Optidrive estão a ajudar
a criar a produção de energia renovável?
80 Amara NZero: módulo de 500 Wp
em autoconsumo terciário/industrial,
o perfeito aliado, já disponível!
82 SolarEdge: uma revolução Ag-Tech
impulsionada pelo sol
86 produtos e tecnologias

Publicação Periódica nota técnica 94 bibliografia

Registo n.º 125808 40 plataforma online de equipamentos
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e instalações a biomassa 96 links
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1
editorial
Amadeu Borges
Diretor
No nosso número de junho do ano passado
já tínhamos referido que a Comissão Euro-
peia tinha dado a Portugal (e a mais nove Esta-
dos-membros) um prazo de dois meses para
completar a adoção da diretiva sobre ener-
gia obtida de fontes renováveis, dado não ter
ocorrido a completa transposição para a legis-
lação nacional, nem tão pouco terem sido
dadas informações claras sobre esta matéria.
Este processo deveria estar concluído até 30
de junho de 2021.
Agora tem vindo a ser noticiado, por vários
meios de comunicação social (exemplo [1]), que
a Comissão Europeia vai mesmo levar Portugal
ao Tribunal de Justiça da União Europeia (TJUE)
por falha na transposição da diretiva comunitária.
Esta diretiva europeia, relativa à promoção da
utilização de energia obtida de fontes renová-
veis, estabelece o quadro jurídico em torno das
fontes de energia renovável para os setores da
eletricidade, do aquecimento e arrefecimento e
dos transportes na União Europeia (UE), vincu-
lando o objetivo de, pelo menos, 32% de ener-
gia renovável até 2030.
Mas, ao que parece, a notificação de envio
do caso ao TJUE apenas foi enviada a Portugal,
2
Portugal, o bom aluno da
Europa em matéria de energia
(Parte 2)?
Croácia e Hungria. Assim, tudo leva a crer que
os outros 7 países responderam ao parecer fun-
damentado que tinha sido enviado pela Comis-
são Europeia em maio e no qual era dado um
prazo de cumprimento de dois meses.
O que veio, posteriormente, dizer o Governo
Português, desvalorizando o envio do caso para
o TJUE? Que afinal a diretiva está transposta e
que vai enviar esclarecimentos [2].
Esta posição não deixa de ser muito estranha,
quando a mesma vem de um Estado-Membro
da União Europeia. Se não, veja-se:
1. A diretiva tinha como data-limite para
transposição para a legislação nacional o
dia de 30 de junho de 2021;
2. A Comissão Europeia deu um prazo, em
maio de 2022, de dois meses para os neces-
sários esclarecimentos. Este prazo foi dado
a Portugal e a mais nove Estados-membros.
Então, porque é que o Governo Português
não respondeu e deixou o caso arrastar-se até
2023 e pior, até ao TJUE?
Mais, no caso de Portugal, Croácia e Hungria,
a Comissão Europeia entendeu que nenhuma
resposta foi dada ao incumprimento e avançou
com queixa para o TJUE.
Na sequência, a Comissão Europeia pede que
sejam aplicadas sanções financeiras a Portugal,
Croácia e Hungria.
Como vai este caso terminar, não será fácil
de prever. Neste momento apenas se conhece
a posição do Estado Português e a posição da
Comissão Europeia que enviou o caso para
Tribunal.
Tratando-se de uma importante para a pro-
moção da utilização de energia obtida de fon-
tes renováveis, torna-se desejável que toda esta
novela seja rapidamente esclarecida.
Seria, ainda, desejável que os esclarecimen-
tos não fossem apenas para a Comissão Euro-
peia, mas, também, a todos os portugueses e
que, desta forma, pudessem ouvir e entender
o que realmente é comunicado pela Comis-
são Europeia.
Por fim, parece-me extremamente compli-
cado, por um lado ouvir os nossos governan-
tes sobre a promoção da utilização de energia
obtida de fontes renováveis e depois ouvir-se a
Comissão Europeia dizer que afinal o nosso País
não cumpre a diretiva sobre energias renováveis.
Referências
[1] w
 ww.dn.pt/sociedade/comissao-europeia-leva-
-portugal-a-tribunal-por-falha-na-adocao-de-re-
gras-sobre-energia-renovavel- 15843705.html
[2] www.publico.pt/2023/02/18/economia/noti-
cia/governo-desvaloriza-queixa-bruxelas-re-
novaveis-tribunal-europeu- 2039462.
PUB.
espaço adene
consumo de energia:
setores doméstico e serviços
O presente artigo visa comparar os consumos de ener-
gia do triénio 2019- 2021, relativos aos setores domés-
tico e serviços, tendo por base o Balanço Energético
provisório de 2021.
Fazendo uma análise global, o consumo de energia do
setor doméstico em 2021 foi praticamente idêntico ao ano
da pandemia (2020) e 3,8% superior ao ano pré-pandé-
mico (2019). Por outro lado, o consumo do setor dos ser-
viços registou em 2021 um aumento de 3,7% em relação
ADENE – Agência
a 2020 e uma redução de 8,1% face a 2019.
para a Energia
Tel.: +351 214 722 800
Fax: +351 214 722 898
Comparação do Consumo no Setor
geral@adene.pt Doméstico com o dos Serviços
www.adene.pt Através da Figura 1, que representa a trajetória dos con-
sumos de energia relativos aos setores doméstico e ser-
viços registados no triénio, ao nível do setor doméstico,
observa-se uma subida do consumo de 2019 para 2020
em cerca de 4% e de 2020 para 2021, uma descida inex-
pressiva, de 0,2%.
Ao comparar o ano 2021 com o ano 2019, o aumento
foi de 3,8%. Isto significa que a semelhança dos valores
de 2020 e de 2021 e o não retorno ao valor de 2019,
expressa uma nova realidade no que respeita ao consumo
de energia das famílias nas suas residências. Esta estabili-
dade do consumo, resulta do regime laboral híbrido em
vigor, o qual permite aos cidadãos trabalharem alternada-
mente em regime presencial ou em teletrabalho. Enquanto
se mantiver este regime, é natural que o consumo do
setor doméstico seja sempre superior ao do ano da pré-
-pandemia, uma vez que haverá maior consumo de ener-
gia das famílias nas suas casas (eletricidade, gás natural,
GPL e biomassa).
Figura 1 Evolução dos consumos de energia dos setores doméstico e ser-
viços [2019-2021].
4
Por outro lado, o setor do comércio e serviços, registou,
como se observa na Figura 1, uma forte descida do con-
sumo de 2019 para 2020, cerca de 11,4% e de 2020 para
2021, um aumento de 3,7%. Quando se compara o ano
2021 face a 2019, a queda foi de 8,1%. Em termos de con-
sumo de energia, poder-se-á afirmar que este setor ainda
não recuperou dos efeitos da pandemia. De facto, apesar
do aumento do consumo de 2020 para 2021, a verdade
é que o valor do consumo do ano pós-pandemia ainda
está longe do valor do ano da pré-pandemia.
Setor do Comércio e Serviços ao detalhe
O setor do comércio e serviços abrange inúmeras ativida-
des económicas. Sem prejuízo de outras atividades deste
setor, selecionámos quatro, que de algum modo são as mais
utilizadas pelos cidadãos no seu dia-a-dia, como sejam, o
comércio, o alojamento, a restauração e os serviços públicos.
Na Figura 2, que representa a variação do consumo de
eletricidade face a 2019, destaca-se a elevada queda no
consumo de eletricidade, com exceção para as atividades
do comércio a retalho. Em 2021 e comparativamente a
2019, houve recuperação nas atividades de alojamento e
no comércio a retalho, e um “agravamento” na restauração
e nos serviços da administração pública. Este “agravamento”
poderá dever-se simultaneamente à mudança de hábitos
dos cidadãos e ao regime laboral híbrido vigente, levando
Figura 2 Variação do consumo de eletricidade face a 2019 (pré-pandemia)1.
1
Fonte: DGEG, Eletricidade, Consumo por município e por setor
de atividade.
 PUB.
Em 2021 e comparativamente a 2019, houve
recuperação nas atividades de alojamento e
no comércio a retalho, e um “agravamento”
na restauração e nos serviços da administração
pública. Este “agravamento” poderá dever-
se simultaneamente à mudança de hábitos dos
cidadãos e ao regime laboral híbrido vigente,
levando a que muitos cidadãos tenham passado
a frequentar menos os restaurantes.

a que muitos cidadãos tenham passado a frequentar menos os

restaurantes. No caso da administração pública, conjugando a
atual vigência do regime laboral híbrido (menor presença de
funcionários públicos nos seus locais de trabalho) com a cres-
cente informatização dos serviços públicos, é natural que o con-
sumo de eletricidade da administração pública tenda a diminuir.
No caso do gás natural (Figura 3), também os valores apre-
sentados são bem elucidativos, isto é, o ano de 2021 recupe-
rou em todos os setores selecionados, mas mesmo assim, ainda
muito aquém dos consumos registados em 2019.

Figura 3 Variação do consumo de gás natural face a 2019 (pré-pandemia)2.

Num balanço global, a manterem-se os hábitos atuais dos cida-

dãos, a vigorar a legislação laboral no que respeita aos regimes
de teletrabalho, a contínua modernização dos serviços da admi-
nistração pública, como sejam a informatização e digitalização, e
sem esquecer a melhoria da eficiência energética dos edifícios
do estado, o consumo de energia na parte das atividades iden-
tificadas no presente artigo relativo ao setor dos serviços ten-
derá a manter-se para os valores pós-pandemia ou até diminuir.
Por outro lado, é expectável que haja também uma certa
estabilização do consumo de energia no setor doméstico (sem-
pre mais altos que os valores da pré-pandemia), uma vez que
absorveu parte do consumo do setor dos serviços, nomeada-
mente na restauração, para além do consumo adicional de ele-
tricidade associado ao regime de teletrabalho.

2
Fonte: DGEG, Gás Natural, Consumos.
espaço felpt
Associação Portuguesa da Energia lança
3.ª edição do Future Energy Leaders Portugal
Pedro Ferreira
EDP, Presidente do programa
FELPT da Associação
Portuguesa de Energia (APE)
e Membro do programa FEL
Global do World Energy
Council
João Graça Gomes
CTG – SIDRI, Membro da
direção do programa FELPT
da Associação Portuguesa de
Energia (APE) e do programa
FEL Global do World Energy
Council
FELPT – Future Energy
Leaders Portugal
Tel.: +351 912 544 618
felpt@apenergia.pt
www.apenergia.pt
6
O ano 2022 foi um verdadeiro sucesso para o pro- Advisor y Committee, Nuno Silva, CTO da Efacec e antigo
grama Future Energy Leaders Por tugal (FELPT). Foi o presidente dos FEL Global, programa internacional do
ano para solidificar a excelência do programa, criar dinâ- WECouncil.
micas enriquecedoras para os membros e incrementar No seguimento do sucesso das edições de 2021 e
o número de ar tigos e whitepapers escritos pela turma 2022, foi selecionado, para alargar a turma, um conjunto
FELPT. Despertar interesse pelo setor e elevar os padrões de 11 jovens de elevado potencial, através de um pro-
da literacia energética em Por tugal são dois dos princi- cesso de análise dos percursos profissionais e académi-
pais objetivos do programa, nesse sentido, em 2022, os cos de excelência das cinco dezenas de candidaturas.
FELPT foram capazes de criar essa perceção, junto de Este alargamento da turma permitirá manter o traba-
especialistas-chave do setor académico, político e indus- lho dos anos anteriores, em que foram dinamizadas várias
trial, com mais de 5000 seguidores nas redes sociais pro- iniciativas de debate e reflexão sobre o setor energético
fissionais (>25 anos) e +550 no Twitter, materializando em Por tugal, organizados mais de 10 eventos, internos e
com sucesso o plano estratégico de 2022. Foi também, externos e publicadas dezenas de ar tigos técnicos sobre
criada uma página dos FELPT no Instagram com o obje- as questões mais prementes do setor.
tivo de aproximar o programa à rede social mais utilizada Contando atualmente com a participação de 31 jovens
pelos jovens nos dias de hoje, e que conta atualmente profissionais com currículos de excelência entre os seus
com +160 seguidores. pares (Figura 1), selecionados num universo significativo
Ao longo do ano os FELPT trabalharam em diversas de candidaturas e cumprindo critérios de seleção muito
iniciativas conjuntas com a Associação Por tuguesa de exigentes. O processo de seleção decorreu de forma
Energia (APE), o World Energy Council (WECouncil) e transparente, merecendo destaque o equilíbrio que foi
os FEL Global, marcando presença em vários dos even- alcançado a nível de género, de perfis académicos e de
tos. De salientar, que João Graça Gomes, Board Member contextos profissionais.
do programa por tuguês, passou a integrar a Board do
programa FEL Global. O ano de 2022 destaca-se ainda
pelo estabelecimento do programa “Mulheres na Energia”,
promovido pela APE e dinamizado pelos membros femi-
ninos dos FELPT. Este programa foca-se na agregação e
troca de experiências entre profissionais femininas para
fomentar o aumento da representatividade no setor da
energia, o que comprova o balanço extremamente posi-
tivo da comunidade FELPT durante 2022 e para 2023.
Em 2022, os FELPT destacaram-se pela publicação de
quatro whitepapers sobre o setor energético por tuguês:
1. O Impacto Ambiental da Descarbonização do Sis-
tema Elétrico Por tuguês: Avaliação do Ciclo de Vida;
2. Caraterização Energética e Socioeconómica do Figura 1 Membros FELPT da turma 2023.
Setor Residencial em Por tugal;
3. Os Desafios da Elevada Incorporação de Geração
Renovável na Operação do Sistema Elétrico;
4. Acesso à Energia: Títulos de Equidade Energética.
Adicionalmente, os FELPT realizaram 4 edições da série
de eventos “Energia em Debate” para apresentar os traba-
lhos desenvolvidos nos whitepapers, várias sessões “FELPT
Energy Talks” com especialistas de renome do setor ener-
gético mundial, sessões online sobre soft skills e eventos
que promovem o networking entre as várias gerações do
setor, publicaram artigos técnicos e de opinião em órgãos
de comunicação social e expandiram a sua atividade ao
comentário de temas energéticos ao meio televisivo.
No passado dia 27 de fevereiro, a APE lançou a 3.ª
edição do programa FELPT, num evento que contou
com a presença do Presidente da Direção da APE, João
Torres e do Secretário Executivo da Associação, Bento Figura 2 Distribuição do setor de atividade profissional da turma FELPT
de Morais Sarmento, bem como um representante do 2023.
 PUB.
A turma dos FELPT destaca-se pela diversidade de formações
académicas e funções profissionais, cobrindo setores de atividade
como Indústria, Academia, Utilities, Inovação e Desenvolvimento,
Regulação, Direito e Petróleo & Gás. Os FELPT distinguem-se, tam-
bém por uma expressiva diversidade geográfica cobrindo 40% dos
distritos e regiões autónomas portuguesas e por incluir membros
que exercem as suas atividades profissionais além-fronteiras em paí-
ses como, Espanha, Reino Unido, França e China.
No grupo FELPT pretende-se alcançar a representatividade na
distribuição geográfica dos membros (Figura 3) e equidade de
género (Figura 4).

Figura 3 Distribuição geográfica da turma FELPT 2023.

Figura 4 Distribuição de género da turma FELPT 2023.

Colmatar o gap entre a geração de jovens profissionais e líderes

seniores é, igualmente, outro dos principais objetivos do programa.
A troca de experiências profissionais permite partilhar os trabalhos
desenvolvidos pelo grupo, criando um impacto mais amplo nos pro-
jetos desenvolvidos.
Na sessão de aber tura do programa FELPT, a direção do pro-
grama apresentou o seu plano de atividades para o ano de 2023,
com a ambição de contribuir para a reflexão sobre o futuro do
setor energético neste contexto de transição, combatendo a ili-
teracia energética da sociedade, capitalizando, com estes objeti-
vos, as competências dos futuros líderes do setor, enquadrados
pela APE.
espaço lneg
a respostas da Transição Energética aos
desafios: uma questão de integração inteligente
A evolução da Transição Energética tem sido objecto de
sucessivas medidas que vão sendo propostas á medida
que as evidências das alterações climáticas são mais
fortes. Por todo o mundo há iniciativas para a descar-
bonização incluindo os países em desenvolvimento.
A evidência científica parece ter finalmente alertado
para a consciência colectiva.
Na Europa a Comissão Europeia (CE) tem uma estra-
tégia bem definida com metas obrigatórias a ser segui-
das pelos Estados Membros. A Transição Energética tem
como principal referência o “EuropeanGreenDeal” (EGD)
Teresa Ponce que convoca os Estados Membros para a acção através
de Leão de medidas concretas, mas adaptadas às condições locais.
Presidente do Conselho
Trata-se do instrumento de política que visa dar resposta
Directivo do LNEG às alterações climáticas fruto do efeito antropogénico há
Laboratório Nacional muito aler tado pelo “Inter Government Panel for Climate
de Energia e Geologia Change” (IPCC). O EGD começa por apostar na eficiência
energética em todos os sectores seguido da electrifica-
Tel.: + 351 210 924 600/1 ção, a par tir de fontes renováveis, do sistema de energia
info@lneg.pt e também da utilização de gases renováveis nos secto-
www.lneg.pt
res onde o uso de electricidade é inviável ou quando há
que garantir flexibilidade, acomodação de renoveis no
sistema e assegurar segurança de abastecimento fruto
da integração das diferentes tecnologias renováveis que
apresentam variabilidade. Acresce que a Transição Digi-
tal veio trazer inteligência ao sistema de energia o que
permite a integração das renováveis de forma optimizada
e de acordo com a ofer ta e consumos locais. O EGD
tem vindo a ajustar-se em função dos acontecimentos da
actualidade sejam as sucessivas CoP, a CE levou à CoP26
o pacote FITfor55 com novos compromissos de descar-
bonização e como resposta à guerra o documento de
gestão REPowerEU.
A implementação do EGD tem vindo a ser monitori-
zada e complementada com medidas que visam acele-
rar a penetração de energia produzida a par tir de fontes
8
renováveis, mas simultaneamente dar resposta aos suces-
sivos acontecimentos que têm vindo a desestabilizar a
economia mundial, sejam a pandemia ou a inesperada
guerra na Europa. As medidas recentes têm sido muito
impulsionadas pelo momento geopolítico. Neste âmbito
a Comissão de Ursula von der Lyen fez publicar dois
impor tantes instrumentos de política.
Em primeiro lugar, após vários estudos que aler tam
para quantidade de matérias-primas críticas e/ou estra-
tégicas para a produção de tecnologias que viabilizem a
transição energética foi apresentado a 14 de Março o
“Critical Raw Materias Act”. Já desde 2021 começou a ser
desenhado um pacote legislativo da União Europeia com
o objectivo de garantir o fornecimento seguro e susten-
tável de matérias-primas críticas essenciais para muitos
sectores industriais, como equipamento electrónico, sec-
tor do transpor te, sector da energia ou da defesa, e que
têm um alto risco de escassez devido a factores como
ofer ta limitada, instabilidade política em países produto-
res ou impactos ambientais. Este Acto prevê a implemen-
tação de medidas para garantir o acesso justo e seguro a
essas matérias-primas, incluindo a promoção da minera-
ção sustentável na UE, o desenvolvimento de novas tec-
nologias para a reciclagem, a redução do desperdício de
matérias-primas críticas, e a diversificação das fontes de
abastecimento por meio de acordos comerciais interna-
cionais e garantindo que:
• Pelo menos que 10% das necessidades seja extraído
na Europa;
• Pelo menos 40% do consumo seja processado na
Europa;
• Pelo menos 15% do consumo seja abastecido a par-
tir de reciclagem;
• O abastecimento a partir de um único país não deve
ultrapassar 65% das necessidades europeias.
Uma segunda iniciativa recente, com o objectivo prin-
cipal de mitigar os impactos negativos do “Inflaction Act”
dos Estados Unidos é o “Net Zero Industry Act”. Trata -se
de uma legislação que tem como objectivo tornar a indús-
tria neutra em carbono até 2050. O “Net Zero Industry Act”
propõe uma série de medidas para reduzir as emissões
de gases de efeito estufa da indústria, incluindo:
• Estabelecer metas de redução das emissões para sec-
tores específicos como o cimento ou o aço;
• Investir em tecnologias de baixo carbono e incen-
tivar a inovação;
• Promover a eficiência energética nas instalações
industriais;
• Desenhar medidas de apoio para fontes de ener-
gia renovável;
• Desenhar um mercado claro e justo de carbono.
A legislação ainda está em fase de discussão e não foi
aprovada, mas reflecte a crescente preocupação global

com as mudanças climáticas e a necessidade de reduzir as emissões de
gases de efeito estufa para evitar impactos ambientais graves. Trata-se
de legislação que visa tornar a indústria mais sustentável e alinhada com
as metas definidas no Acordo de Paris.
O objectivo final do “Net Zero Industry Act” é apoiar a indústria na redu-
ção das emissões líquidas de gases de efeito estufa para zero até 2050
ou antes, como par te dos esforços globais para combater as mudan-
ças climáticas. A implementação do “Net Zero Industry Act” pode variar
dependendo da jurisdição ou país em que for aprovado, mas geralmente
envolverá a criação de uma estrutura regulatória para garantir que as
metas de redução de emissões líquidas sejam alcançadas. Apresento
de seguida alguns possíveis passos que, propostos isoladamente ou em
simultâneo, contribuirão para que se atinjam os objectivos.
• Definição de metas e prazos realistas que permitam atingir o objec-
tivo global do aumento médio da temperatura limitado a 1,5° Cel-
cius acima de níveis pré-industriais;
• Identificação de sectores e tecnologias chave cujo impacto em emis-
sões é grande e que precisam de mudanças significativas para alcan-
çar as metas definidas. Por exemplo, sectores como produção de
cimento, siderurgia e transporte de longo curso em terra, marítimo
ou aéreo e que podem exigir mudanças significativas para reduzir
suas emissões líquidas de gases de efeito estufa;
• Desenvolvimento de incentivos e medidas regulatórias para apoiar as
empresas a adotar tecnologias mais limpas e reduzir suas emissões,
o governo pode oferecer incentivos, como subsídios para energia
renovável, programas de crédito tributário, etc. Além disso, medi-
das regulatórias obrigatórias, como padrões de eficiência energética
para edifícios e veículos, podem ser implementadas para reduzir as
emissões. Muito impor tante é o facto de que as medidas regulató-
rias devem ser estáveis, transparentes e simplificadas;
• Monitorização e relatórios: para garantir que as metas sejam alcan-
çadas e que as empresas estão a cumprir com suas obrigações, é
necessário um sistema de monitorização e relatórios. As empre-
sas podem ser obrigadas a repor tar as emissões de gases de efeito
estufa e os progressos realizados em direção às metas obrigatórias;
• Investimento em tecnologias de baixo carbono: o governo deve
investir em tecnologias de baixo carbono e em investigação para
acelerar a transição para uma economia de energia limpa. Isso pode
incluir investimentos em energia renovável, armazenamento de ener-
gia, tecnologias de captura de carbono e outras soluções inovadoras;
• Deve ser dada atenção à garantia de capacidades e competências
no mercado de trabalho.
O quadro seguinte lista as principais tecnologias objecto de estudo
e que fazem par te do anexo do “Net Zero Industry Act”.
Tecnologias
Solar fotovoltaico e solar térmico
Eólico “onshore” e “offshore”
Baterias e armazenamento
Bombas de calor e geotérmicas
Electrolizadores e pilhas de combustível
Biogás e biometano
Sequestro e captura de carbono
Rede eléctrica e de gás
Quadro 1 Tecnologias para a Transição.
espaço lneg
Estes são alguns dos possíveis passos que podem ser acautelados para
implementar o “Net Zero Industry Act”. A implementação real dependerá
de vários factores, como as condições locais, o sector industrial e as neces-
sidades específicas de cada país ou região.
Em complemento a estas medidas, a presidente da Comissão tem impul-
sionado o diálogo e a colaboração seguindo o exemplo do bom resul-
tado de políticas conjuntas como foi o caso da aquisição de vacinas ou da
acção sobre o mercado da energia como resposta à redução do abaste-
cimento do gás russo. Também tem vindo a actuar para garantir medidas
conjuntas com Estados Unidos com vista a garantir colaboração entre
mercados no abastecimento de matérias-primas.
Em linha com o que a CE solicita, o LNEG desenvolveu um estudo que
apresentou ao Governo com vista à simplificação de procedimentos. Inci-
diu sobre áreas disponíveis para implantação de investimentos em Ener-
gias Renováveis de âmbito nacional.
O estudo desenvolvido no LNEG foi feito em colaboração com a Agên-
cia Portuguesa do Ambiente, a Direcção Geral de Energia e Geologia, a
Direcção Geral do Território, o Instituto da Conservação da Natureza e
das Florestas e a Direcção-Geral do Património Cultural.
Avaliou-se e identificou-se pela primeira vez as áreas de Portugal (Con-
tinental) com menor sensibilidade ambiental e patrimonial com vista à
potencial futura instalação de centros electroprodutores de energia reno-
vável solar PV e eólica. Trata-se de um estudo pioneiro que contribui para
antecipar em dois anos o requisito de simplificação da Comissão Euro-
peia para fazer face à crise energética actual.
Como vimos, as metas climáticas e a crise energética na Europa exigem
a aceleração de implementação de centrais renováveis que em Portugal
são fundamentalmente solares e parques eólicos. Temos vindo a assistir,
em Portugal e na União Europeia, a um crescendo nos conflitos com uso
do solo, uma vez que é preciso uma grande área para produzir electrici-
dade renovável, por vezes já ocupada com espécies protegidas ou por ex.
já tendo interesse mineiro ou florestal. Pode ainda haver conflitos devido
ao impacte na paisagem ou no património arqueológico, entre outros.
O trabalho que se suporta na nossa ferramenta digital, o GeoPortal,
identificou as áreas com menor sensibilidade (ambiental e patrimonial)
que poderão vir a ser elegíveis para um processo de licenciamento mais
simplificado para unidades de produção de energia de fonte renovável
solar e eólica. Será assim possível futuramente acelerar a sua implemen-
tação, porém salvaguardando outros valores ambientais e territoriais.
Trata-se de um estudo científico sem caráter legal ou vinculativo e que
deve ser periodicamente actualizado e complementado à medida que se
aumenta informação consolidada para todo o país, como por exemplo
o exposto nos PDM.
Artigo redigido segundo o Antigo Acordo Ortográfico
9
espaço cbe

Portugal no projeto BioRural para criar

rede europeia de bioeconomia rural
O Centro da Biomassa para a Energia (CBE) e a Faculdade de Ciências e Tecnologia
da Universidade de Coimbra (FCTUC) são os parceiros nacionais do projeto Bio-
Rural, iniciativa europeia que visa a criação de uma rede pan-europeia de bioecono-
mia rural para promover soluções disponíveis em pequena escala de base biológica
nas zonas rurais. Desta forma, será possível promover o crescimento económico em
zonas rurais através de soluções inovadoras de base biológica.
CBE – Centro
da Biomassa
O BioRural, integrado no programa Horizonte Europa da União Europeia (UE), conta
para a Energia com 19 parceiros em 14 países, agrupados nas seguintes regiões:
• Sudoeste: Espanha, Itália e Portugal;
Tel.: +351 239 532 436
geral@centrodabiomassa.pt • Noroeste: Alemanha, Dinamarca, França e Países Baixos;
www.centrodabiomassa.pt • Sudeste: Eslovénia, Grécia (líder do projeto), Macedónia do Norte e Roménia;
• Nordeste: Letónia, Lituânia e Polónia.

A partir desta arruma-

ção geográfica, será dis-
ponibilizada ao público
uma plataforma online
para a criação da Euro-
pean Rural Bioeconomy
Network (ERBN). Nela
serão disponibilizados
vídeos sobre casos de
sucesso de bioecono-
mia circular em zonas
rurais selecionados pre-
viamente, gravações e outros materiais de workshops (online, a nível nacional e inter-
nacional), modelos de negócio para as cinco áreas da bioeconomia, diretrizes políticas,
oportunidades de financiamento e todo o material científico produzido ao longo do
projeto, que tem uma duração de três anos.
Garante-se assim uma transferência de conhecimento e ligações entre atores de dife-
rentes áreas para acelerar a inovação da bioeconomia nas zonas rurais.
Na fase final do projeto, haverá um concurso ao nível da rede de trabalho que irá
determinar as melhores soluções de base biológica aplicáveis em zonas rurais, desen-
volvidas no contexto do BioRural.
Na vertente nacional, foram de-
tetadas entidades com potencial
para aderir ao BioRural, que po-
dem servir também como inter-
mediários com os empresários
de zonas rurais. Elas integram-
-se em cinco áreas da bioeco-
nomia: agricultura e alimentação,
floresta e habitats naturais, bioe-
conomia aquática, bioenergia e
biomateriais.
O CBE assume o papel de
associação na área da bioener-
gia e respetivas cadeias de valor,
apoiando o BioRural com o seu
conhecimento do tecido económico nacional nessa área. Como principais ações, des-
tacam-se a identificação e divulgação de casos de sucesso na área da bioeconomia cir-
cular em zonas rurais, bem como ações de comunicação e disseminação de forma a
tornar o projeto visível em Portugal.
As novidades sobre o BioRural são disponibilizadas no website do projeto (https://
biorural.eu/) e nas redes sociais Facebook, Twitter e LinkedIn.

10
PUB.
renováveis na lusofonia
informação ALER, associados e parceiros
Governo cabo-verdiano lança concurso para
construção e administração de parques
solares em 4 ilhas
O Governo cabo-verdiano abriu um concurso para cons-
trução e administração de centrais solares em quatro ilhas,
ALER - Associação
Lusófona de Energias até junho de 2025. O projecto co-financiado pelo Banco
Renováveis Mundial permitirá totalizar quase 3,5 MW de energia.
De acordo com o edital do concurso lançado pela
Tel.: +351 211 379 288
geral@aler-renovaveis.org
Unidade de Gestão de Projetos Especiais (UGPE) do
www.aler-renovaveis.org Governo de Cabo Verde, em causa está a construção
e a exploração de parques solares nas ilhas do Fogo
(1,3 MW), Santo Antão (1,2 MW), São Nicolau (0,4 MW)
e Maio (0,4 MW).
O concurso – com prazo para apresentação de pro-
postas até 30 de março – prevê a escolha das empre-
sas vencedoras até maio, o início da construção das
centrais até agosto e o comissionamento das mesmas
em junho de 2025.
Este projeto foi apresentado publicamente na Praia,
no dia 28 de março de 2022, prevendo a instalação
dessas centrais solares em quatro ilhas, num investi-
mento global de 16,5 milhões de dólares (15,5 milhões
de euros).
De acordo com a apresentação do projeto feita então
pelo Governo, após a construção das centrais fotovol-
taicas, o executivo pretende “adjudicar a sua exploração
a privados”. Adicionalmente, está contemplada a cons-
trução das infraestruturas de interligação dessas cen-
trais à rede pública, bem como a instalação de baterias
para garantir o armazenamento da energia produzida,
enquanto “projeto-piloto”.
Estes projetos vão permitir a Cabo Verde atingir as
metas de produção de energia através de fontes renová-
veis, face à atual dependência dos combustíveis fósseis,
que alimentam mais de 80% da eletricidade produzida
nas centrais do país, afetada pelo aumento do preço
dos produtos petrolíferos no mercado internacional.
O plano aprovado pelo Governo cabo-verdiano prevê
a meta de 30% de produção de electricidade através
de fontes renováveis até 2025 e mais de 50% até 2030.
12
“Renováveis para Jornalistas”: formação
disponível na página da ALER
De 28 de fevereiro a 2 de março, a ALER realizou uma
ação de Formação sobre energias renováveis para Jorna-
listas, profissionais da área da Comunicação, Assessores
ou público em geral interessado em adquirir conheci-
mentos sobre o setor.
Esta ação de formação teve como objetivo aprofun-
dar conhecimentos sobre as energias renováveis e o
contexto em que se inserem, compreender os prin-
cipais conceitos do setor e dominar o vocabulário da
área, fomentar a análise crítica dos jornalistas quando
cobrem estes temas, identificar desafios e encontrar
soluções para as dificuldades na cober tura mediática
sobre energias renováveis nos países africanos lusófo-
nos, dar a conhecer os principais protagonistas do setor
e as suas responsabilidades e, ainda, criar uma rede de
jornalistas da área.
Ao longo da formação foram abordados os conceitos
gerais sobre renováveis, entre os quais: Enquadramento
global; Transição Energética; Fontes de Energia; Recur-
sos e Tecnologias de Energias renováveis. O segundo dia
de formação foi dedicado a conceitos específicos sobre
renováveis, entre os
quais: Estrutura dos
mercados de elec-
tricidade; Enquadra-
mento regulatório;
D e s e nvo l v i m e n to
e protagonistas de
energias renováveis
em cada país afri-
c a no lusófo no; e
Fontes de Informa-
ção. Já no último dia
de formação, reali-
zou-se um debate sobre “Os desafios do jornalismo de
energia”, no qual estiveram presentes as Associações
parceiras e os jornalistas José Oliveira, jornalista ango-
lano, e Mário Baptista da LUSA.
No website da ALER (www.aler-renovaveis.org) foram
disponibilizados todos os conteúdos fornecidos durante
a formação, entre os quais: apresentações sobre “Con-
ceitos Gerais e Conceitos Técnicos de Energias Renováveis”,
a gravação de cada dia da formação e, ainda, um glossá-
rio com os principais termos técnicos e conceitos sobre
o sector, disponível para consulta.
ALER reúne com o Ministro das Infra-
-estruturas, Recursos Naturais e Meio
Ambiente de São Tomé e Príncipe
Com o arranque do novo ano e com o consequente
planeamento de novas atividades, a ALER reuniu, em
janeiro, com o Ministro das Infraestruturas, Recursos
Naturais e Meio Ambiente de São Tomé e Príncipe, o
recém-eleito Adelino Rosa Cardoso.

A reunião, que decorreu em Lisboa, teve como objetivo fortalecer
os laços existentes entre a ALER e o Ministério, através da apresenta-
ção das atividades desenvolvidas e implementadas pela ALER no país
(desde a “Conferência Internacional – Energia Sustentável em São Tomé e
Príncipe”, ao webinário “Planos de Acção Nacionais de Energias Renová-
veis e Eficiência Energética de São Tomé e Príncipe”). Em retrospetiva foi
apresentado o âmbito de atuação da ALER nos últimos anos, e foram
perspetivadas colaborações futuras.
Foi neste sentido que a ALER regressou à calendarização de even-
tos no dia 8 de fevereiro, com o webinário “Eficiência Energética, força
motriz para a transição energética em São Tomé e Príncipe”.
Durante este encontro esteve também em debate a visão e a estraté-
gia do Ministério para o corrente período eleitoral, no qual ficou assente
que a transição energética e o clima são uma prioridade.
Para isso, o Ministério organizou no final de janeiro uma mesa-re-
donda, em São Tomé e Príncipe, com a participação dos vários atores
do setor para discussão e o planeamento das principais ações e estra-
tégias de intervenção.
Nesta, o Ministro Adelino Rosa Cardoso garantiu que “o objetivo do
país é atingir a meta de pelo menos 50% de energias renováveis até 2030,
implementando junto dos parceiros de desenvolvimento as medidas neces-
sárias para atingir o esperado”.
São Tomé e Príncipe reforça, assim, a sua aposta nas energias renová-
veis através de projetos em maior escala, mas também, seguindo uma ló-
gica descentralizada para disseminação de ações em todo o país. Embora
seja um país pequeno, cuja dispersão e caraterísticas orográficas do
PUB.
renováveis na lusofonia
território possam
ser uma barreira
para a extensão da
rede elétrica, o de-
senvolvimento de
mini-redes e de
sistemas solares ca-
seiros são uma es-
tratégia para que se
alcance a eletrifica-
ção total.
A aposta na diversificação da produção de energia e a valorização de
parcerias com diversas organizações e entidades são duas das estraté-
gias políticas deste Ministério para captação de apoio técnico e finan-
ceiro que possibilite a transição energética.
Já em julho do presente ano, São Tomé e Príncipe irá acolher a pró-
xima cimeira da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP),
assumindo então a futura presidência da organização. O país pretende
aproveitar essa liderança para o desenvolvimento de iniciativas que con-
tribuam para o avanço da transição energética e para que São Tomé e
Príncipe seja considerado um país modelo para os restantes Pequenos
Estados Insulares em Desenvolvimento (PEID).
A ALER reforça, assim, a sua parceria, interesse e colaboração com
o Ministério das Infraestruturas, dos Recursos Naturais e do Meio
Ambiente, de forma que possamos contribuir para que a transição
energética e a descarbonização sejam o futuro próximo do país.
13
vozes de mercado
como as microgrids podem ajudar a enfrentar
os desafios de energia a nível global
O nosso contexto energético global está em rápida
evolução. Edifícios que tradicionalmente apenas consu-
miam energia, como casas ou imóveis comerciais, estão
agora a começar a produzi-la, armazená-la e partilhá-la
– aquilo a que chamamos tornar-se um Prosumer (pro-
dutor e consumidor de energia).
Também estamos a testemunhar diversas incer tezas
energéticas em todo o mundo, devido a condições cli-
máticas extremas, à necessidade de resiliência, aos pre-
ços voláteis e à disponibilidade tradicional de combustível.
Para além disso, deparamo-nos ainda com o facto de que
Victor Moure
milhões de pessoas que vivem em áreas remotas do nosso
Country Manager Portugal planeta ainda não têm acesso direto à energia.
Schneider Electric Com tudo isto em cima da mesa, podemos dizer que
os nossos desafios coletivos neste novo ambiente de
energia incluem a descarbonização (redução e limitação
das emissões de carbono), a resiliência sustentável (per-
mitindo que empresas e casas minimizem o seu tempo
de inatividade) e o acesso à energia (que passa por for-
necer energia às populações do planeta que ainda não
contam com ela).
Graças às soluções tecnológicas que impulsionam a
eletrificação e a digitalização, agora estamos a escrever
um novo capítulo na nossa revolução energética: a Ele-
tricidade 4.0. Tanto para as empresas de serviços públi-
cos que fornecem energia, como para as empresas e
casas que a consomem, o conceito de Eletricidade 4.0
dá a todas as pessoas o acesso a um futuro resiliente e
livre de carbono, ao otimizar a ofer ta, a procura e como
ambas interagem.
Compreender os desafios energéticos
globais (e como as microgrids podem ajudar)
As tecnologias de otimização de energia serão cruciais
para nos ajudar a alcançar as nossas metas de descarbo-
nização, resiliência e acesso à energia. No entanto, preci-
sam de ser capazes de se conetar e comunicar dentro de
sistemas inteligentes de gestão de energia, como as micro-
grids, para que possamos alcançar um verdadeiro sucesso.
Vejamos, então, como as microgrids podem ser aplica-
das para ultrapassar 3 dos principais desafios energéticos:
14
As tecnologias de otimização de energia
serão cruciais para nos ajudar a alcançar
as nossas metas de descarbonização,
resiliência e acesso à energia. No entanto,
precisam de ser capazes de se conetar
e comunicar dentro de sistemas
inteligentes de gestão de energia,
como as microgrids, para que possamos
alcançar um verdadeiro sucesso.
1. Crise energética – Os custos de energia instáveis
e crescentes impactam negativamente as empresas
e as cidades. As interrupções no fornecimento de
energia aumentam os riscos de negócios, enquanto
o aumento dos custos de energia diminui a lucrativi-
dade. As microgrids podem ser vitais para reduzir as
ameaças à continuidade de negócio, sendo capazes
de gerir da melhor forma os custos voláteis de ener-
gia. Sendo um “microcosmo” autossuficiente da rede,
os sistemas de microgrid são capazes de automati-
zar e controlar a utilização de energia através de um
controlo avançado, gerindo de forma ideal a energia
disponível no local. Também potenciam uma maior
penetração das energias renováveis, proporcionando
maior eficiência no fornecimento de energia, pou-
panças de energia e redução da pegada de carbono.
2. Condições meteorológicas extremas – Num contexto
em que eventos climáticos extremos e o aumento glo-
bal das temperaturas elevam a probabilidade de parali-
sações imprevistas nas atividades, torna-se crítico para
as empresas de serviços públicos e os proprietários
de edifícios conseguir mais resiliência nas suas infraes-
truturas de energia. Muitos estão, agora, a considerar
soluções de microgrids digitalizadas capazes de recu-
perar rapidamente em caso de desastre. Por exem-
plo, quando acontece algum desastre extremo, algumas
organizações sem fins lucrativos – como o Footprint Pro-
ject, do qual a Schneider Electric é parceira – já estão
a coordenar implementações de emergência de micro-
grids, que fornecem acesso a energia e a comunicações
às pessoas e organizações afetadas. As empresas de
serviços públicos também já contam com microgrids
para as ajudar a enfrentar melhor potenciais ameaças
de desastres naturais, como incêndios florestais; por-
que as microgrids descentralizadas ajudam a minimizar
a extensão e a gravidade das interrupções quando os
incêndios se espalham rapidamente por áreas amplas.
No caso de interrupções prolongadas, os sistemas de
microgrid podem ser configurados para funcionar como
“ilhas” independentes da rede, uma abordagem mais
convencional para a resiliência a longo prazo do sis-
tema de energia.

3. Acesso à energia – A ONU estabeleceu o Objetivo de Desenvol-
vimento Sustentável 7 (ODS 7) como uma iniciativa crítica para
garantir o acesso a energia económica, fiável e sustentável para
todos até 2030. Hoje, uma em cada sete pessoas no planeta ainda
não tem acesso à energia – e localiza-se, maioritariamente, nas
áreas rurais da África Subsariana, América Latina e Sudeste Asiá-
tico. Por outro lado, a Agência Internacional de Energia (IEA) estima
que, até 2030, 674 milhões de pessoas ainda não terão acesso à
PUB.
vozes de mercado
energia; assim, todos nós temos um desafio significativo pela frente
se quisermos colmatar esta lacuna crítica. A Schneider Electric tra-
balha com parceiros locais nessas regiões carenciadas, tirando par-
tido da inovação tecnológica para impulsionar a eletrificação e o
crescimento dos negócios. As microgrids capacitam as comunida-
des rurais e remotas para prosperar através do acesso acelerado
a energia fiável e sustentável, fornecendo energia a casas, pequenas
empresas, edifícios de serviços públicos, agricultura e outras neces-
sidades vitais da comunidade.
A importância de escolher um parceiro de Eletricidade
4.0 experiente
Os benefícios de implementar microgrids e plataformas de gestão de
recursos de energia distribuída continuam a crescer, e estão a permitir
expandir a influência de grandes tendências como a Eletricidade 4.0. As
microgrids permitem o aparecimento de uma nova classe de operadores
e proprietários de geração, armazenamento e carga de energia; e este
tipo de compor tamentos de consumo e produção de energia aumenta
os benefícios sociais para a comunidade de consumidores.
A Schneider Electric apoia estes esforços oferecendo tecnologias cone-
tadas que permitem que empresas e cidade construam um novo futuro
energético através do planeamento, construção, operação, manutenção
e otimização de um sistema completo. Em conjunto, estes são elemen-
tos essenciais para encontrar soluções para enfrentar com sucesso os
desafios energéticos globais.
15
notícias
Schneider Electric e Atea oferecem
serviços de TI sustentáveis no norte
da Europa
Schneider Electric Portugal
Tel.: +351 217 507 100 � Fax: +351 217 507 101
pt-atendimento-cliente@schneider-electric.com
www.se.com/pt
A Schneider Electric anunciou a sua parceria
com a Atea para oferecer serviços de TI ecoló-
gicos e sustentáveis nas regiões Nórdica e Bál-
tica. A Atea, que já estabelecera previamente
uma parceria de longa data com a Schneider
Electric, foi nomeada como o primeiro Elite IT
Solutions Provider Partner desta nos países nór-
dicos, podendo tirar proveito do poder do por-
tefólio EcoStruxure da Schneider Electric para
ajudar os seus clientes a gerir o consumo de TI
de forma sustentável e eficiente.
Com mais de 7500 colaboradores em 85 cida-
des de 7 países europeus, a Atea tem uma forte
presença em todos os mercados que serve. Por
exemplo, mais de 4000 membros da sua força
de trabalho prestam serviços dedicados, ofe-
recendo suporte aos utilizadores finais com TI
sustentável e serviços geridos de ciclo de vida.
A Schneider Electric é um dos principais for-
necedores mundiais de soluções de energia
ininterrupta, infraestrutura de TI e Data Cen-
ter, e é reconhecida há muitos anos como uma
das organizações mais sustentáveis do mundo.
Recebeu, por exemplo, a classificação Platinum
Sustainability da Ecovadis, entidade que tam-
bém reconheceu a Atea como referência em
sustentabilidade e lhe concedeu a sua classifi-
cação mais alta.
O novo Programa mySchneider IT Partner da
Schneider Electric torna mais fácil para os par-
ceiros – Revendedores, Distribuidores e For-
necedores de Soluções de TI – dar resposta às
exigências de sustentabilidade dos seus clientes.
O programa apoia os parceiros de canal com
diversas especializações para setores-chave,
incluindo Data Center, TI, software e serviços.
Com uma nova gama de ferramentas de ven-
das, formação e caminhos de capacitação, o Pro-
grama mySchneider IT Partner também oferece
aos parceiros benefícios alinhados com cada
uma das suas especializações. Alcançar o status
de Elite IT Solution Provider permite que os
parceiros como a Atea combinem várias certi-
ficações, ganhando a capacidade de identificar,
revender, configurar e/ou instalar soluções de
16
Edge Computing e de TI distribuída em segmen-
tos-chave do mercado, como o setor público.
Para além disso, permite que esses parceiros
ofereçam suporte aos clientes com serviços de
ciclo de vida de TI sustentáveis, ajudando-os a
reduzir o consumo de energia das TI e as emis-
sões de carbono associadas.
APREN organiza evento dedicado
às renováveis oceânicas
APREN – Associação Portuguesa de Energias
Renováveis
Tel.: +351 213 151 621 � Fax: +351 213 151 622
apren@apren.pt � www.apren.pt
A APREN – Associação de Energias Renováveis
vai organizar um evento exclusivamente dedi-
cado às energias renováveis oceânicas. A confe-
rência está marcada para 24 de maio, no Museu
do Oriente, em Lisboa, e irá debater os princi-
pais temas relacionados com o desenvolvimento
das renováveis offshore em Portugal.
O Presidente da Direção da APREN, Pedro
Amaral Jorge explica que “neste evento quere-
mos abordar o potencial estratégico deste cluster
emergente das renováveis oceânicas, que consti-
tui uma oportunidade de desenvolvimento social e
económico, que envolve as universidade e centros
tecnológicos, a indústria, as empresas de constru-
ção de infraestruturas, as empresas de consultoria
e engenharia, os portos e os estaleiros nacionais, e
que alavancará a exportação, a criação de riqueza
e de postos de trabalho”.
A conferência será pretexto para abordar vários
temas essenciais, nomeadamente as perspetivas
de evolução legislativa, o plano de desenvolvi-
mento e investimento da rede de transporte, a
cadeia de valor, as áreas preferenciais, passando
pelas infraestruturas elétricas e portuárias de
suporte à implementação desta estratégia e, claro,
pelo modelo de leilão de capacidade. “Esta é uma
oportunidade para o desenvolvimento de toda uma
fileira industrial nacional direcionada para as reno-
váveis offshore”, realça o Presidente da Direção
da APREN. Portugal tem como meta atingir os
10 GW de eólica offshore até 2030, um objetivo
comunicado pelo primeiro-ministro português,
António Costa.Trata-se de uma meta ambiciosa,
não só a nível nacional, no entanto o país fechou
2022 com uma potência total renovável de mais
de 16 GW, e 24 MW de offshore (através do
Windfloat, projeto-piloto ao largo de Viana do
Castelo), como a nível europeu, uma vez que os
estados-membros têm o compromisso de chegar
a uma potência offshore combinada de cerca de
111 GW até 2030. O primeiro-ministro, António
Costa anunciou também o lançamento do pri-
meiro leilão de eólica offshore até setembro de
2023, e abriu consulta pública para as áreas de
implantação de renováveis offshore, que termina
no próximo dia 10 de março de 2023.
Voltalia e Leroy Merlin assinam
Corporate PPA para um novo parque
eólico em França
Voltalia
Tel.: +351 220 191 000
info.voltalia@voltalia.com � www.voltalia.com
A Voltalia e a Leroy Merlin assinaram um novo
Corporate PPA – Acordo Corporativo de Com-
pra de Energia. O retalhista de materiais de
construção vai comprar, durante 23 anos, a pro-
dução de um parque eólico de 23,6 MW que
está a ser construído pela Voltalia na região de
Bourgogne-Franche-Comté. Está programado
para ser comissionado antes do final do 1.°
semestre de 2023.
Com um volume anual de 60 MW/h, o Cor-
porate PPA vai permitir às diversas entidades
da Adeo France, das quais a Leroy Merlin faz
parte, obter cerca de 20% do seu consumo de
eletricidade a partir de energia renovável. Após
a assinatura do primeiro Corporate PPA em
setembro de 2022 com a Voltalia, para a produ-
ção de uma futura central solar de 30 MW na
região de Centro-Val do Loire, este novo con-
trato contribui para a estratégia de descarboni-
zação da Leroy Merlin e Adeo France. No total,
os Corporate PPA assinados pela Leroy Merlin
representam 57% do consumo atual de eletri-
cidade das entidades Adeo France (Leroy Mer-
lin, Weldom, Bricoman, Adeo Services, K-bane,
Zodio, entre outros). Este é o 1.° Corporate
PPA adicional de energia eólica assinado em
França: é a primeira vez que uma empresa se
compromete com um fornecimento a longo
prazo – 23 anos – de um novo parque eólico
dedicado a este tipo de energia assim que é
comissionado.
Sébastien Clerc, CEO da Voltalia, afirmou: “Este
Corporate PPA de energia eólica, o primeiro em

França, faz parte da parceria estratégica concluída
em 2021 com Adeo, empresa-mãe de Leroy Merlin.
As ações conjuntas entre as nossas empresas Vol-
talia e Helexia como produtores de energia e for-
necedores de serviços com baixo teor de carbono, e
a Adeo e a Leroy Merlin como atores empenhados
na habitação sustentável, estão a contribuir para a
luta contra o aquecimento global”. Maxime Leroy,
Diretor de Desenvolvimento e Valorização do
Património Físico da Leroy Merlin França: “Esta-
belecemos um objetivo ambicioso: fornecer todas
as nossas lojas com energia renovável até 2025.
Estas são produzidas diretamente nas nossas ins-
talações ou através de parcerias a longo prazo com
produtores de energias renováveis. Hoje, com a Vol-
talia, estamos a dar um novo passo em frente ao
integrar um parque eólico dedicado ao nosso sis-
tema, o que irá reduzir significativamente o nosso
impacto em termos de carbono”.
CIRCUTOR celebra 50 anos
de eficiência e inovação
CIRCUTOR, S.A.
Tlm.: +351 912 382 971 � Fax: +351 226 181 072
www.circutor.com
Em 2023, a CIRCUTOR celebra o 50.° aniver-
sário, 50 anos onde a paixão pela eficiência
energética e inovação têm sido a razão de ser
da empresa. A CIRCUTOR tem orgulho de ter
chegado até aqui e quer partilhar esta celebra-
ção com os seus parceiros.
Em 1973, ano da “primeira grande crise do petró-
leo”, os sócios fundadores da CIRCUTOR senti-
ram a necessidade de levar ao mercado soluções
que permitissem uma utilização mais racional e
eficiente da energia elétrica, e desde então este
tem sido o grande ideal que moveu a empresa.
E durante estes 50 anos, a CIRCUTOR traba-
lhou com paixão e dedicação, tendo uma equipa
multidisciplinar de mais de 900 colaboradores,
e tendo a inovação como bandeira, consegui-
ram desenvolver, fabricar e oferecer produtos
que ajudam os clientes a serem cada vez mais
eficientes no consumo de energia. As pessoas
sempre estiveram no centro da organização
da CIRCUTOR, que se carateriza por ser uma
empresa aberta, respeitosa, curiosa e compro-
metida em desenvolver soluções que melhorem
o meio ambiente e a nossa qualidade de vida.
Acreditam que a utilização eficiente da energia
é a chave para um futuro mais sustentável. Apos-
tam numa energia mais limpa, tanto na geração
como no consumo, e estão determinados a ser
uma referência em eficiência energética elétrica
por mais 50 anos.
A CIRCUTOR agradece a todos os seus clientes
e colaboradores, que os têm acompanhado ao
longo destes 50 anos de sucesso, porque sem
eles isto não teria sido possível. A CIRCUTOR
sente-se muito orgulhosa por ter chegado a este
ponto, mas sabem que ainda há muito por fazer.
APE apresenta jovens líderes
da transição energética
APE – Associação Portuguesa da Energia
Tel.: +351 212 696 609
geral@apenergia.pt � www.apenergia.pt
A Associação Portuguesa da Energia (APE) apre-
sentou no dia 27 de fevereiro a turma de 2023
do programa Future Energy Leaders Portugal
(FELPT), num evento que contou com a pre-
sença do Presidente da Direção, João Torres e
do Secretário Executivo da Associação, Bento de
Morais Sarmento, bem como um representante
do Advisory Committee, Nuno Silva, CTO da
Efacec e antigo Presidente dos Global FEL, pro-
grama internacional do World Energy Council.
No seguimento do sucesso das edições de 2021
e 2022, foi selecionado para alargar a turma,
um conjunto de 11 jovens de elevado poten-
cial, através de um processo de análise dos per-
cursos profissionais e académicos de excelência
das quatro dezenas de candidatos. Este alarga-
mento da turma permitirá manter o trabalho
dos anos anteriores, em que foram dinamizadas
várias iniciativas de debate e reflexão sobre o
setor energético em Portugal, organizados mais
de 10 eventos, internos e externos e publica-
das dezenas de artigos técnicos sobre as ques-
tões mais prementes do setor.
A turma dos FELPT destaca-se pela diversi-
dade de formações académicas e funções pro-
fissionais, cobrindo setores de atividade como
Indústria, Academia, Utilities, Inovação e Desen-
volvimento, Regulação, Direito e Petróleo &
Gás. Os FELPT distinguem-se também por uma
expressiva diversidade geográfica cobrindo 40%
dos distritos e regiões autónomas portuguesas
e por incluir membros que exercem as suas ati-
vidades profissionais além-fronteiras em países
notícias
como, Espanha, Reino Unido, França e China.
O programa FELPT apresentou, também, o seu
plano de atividades para o ano de 2023, com a
ambição de contribuir para a reflexão sobre o
futuro do setor energético neste contexto de
transição, combatendo a iliteracia energética da
sociedade capitalizando, com estes objetivos,
as competências dos futuros líderes do setor,
enquadrados pela APE.
ADENE publica Guia
de Boas Práticas para a Eficiência
Energética em Sistemas
deRefrigeração na Indústria
ADENE – Agência para a Energia
Tel.: +351 214 722 800 � Fax: +351 214 722 898
geral@adene.pt � www.adene.pt
O peso dos consumos energéticos dos sistemas
de refrigeração é significativo em muitos subse-
tores industriais, registando valores acima dos
10% e em alguns casos mais de 60%.
Considerando-se que o potencial de economia
de energia tipicamente associado aos sistemas
frigoríficos industriais pode atingir cerca de 20%
– cerca de 313 GWh/ano e 147 200 toneladas
equivalentes de CO2 – é, por si só, um forte
incentivo para promover a racionalização des-
ses consumos e potenciar uma maior eficiência
energética. Além de ser um importante contri-
buto no combate às alterações climáticas, terá
certamente, impacto nos ganhos de competi-
tividade, fundamentais na indústria portuguesa.
É neste contexto que a ADENE – Agência para
Energia lança a publicação “Eficiência Energética
em Sistemas de Refrigeração na Indústria – Guia
de Boas Práticas” em formato digital disponí-
vel em www.sgcie.pt/files/Guia-EE-Refrig-In-
dustria/guia-ee-refrig-industria_85- 1.html -, a
qual reúne um conjunto de orientações sobre
a utilização mais eficiente da energia destes sis-
temas, e possibilitem uma redução de emis-
sões de gases poluentes que contribuem para
o efeito de estufa. Este guia pretende ser um
supor te para melhorar a compreensão dos
equipamentos de refrigeração industriais e de
como é que as economias de energia podem
ser alcançadas. As boas práticas apresentadas,
assim com a indicação das tecnologias disponí-
veis nesta área, também conotadas com o frio
17
notícias
industrial, são ferramentas de otimização diri-
gidas a técnicos que recentemente abraçaram
nesta área, sejam engenheiros, operadores de
manutenção, gestores de energia, consultores
ou auditores energéticos. Uma literatura para
consultar e reler com sugestões para tornar
a indústria mais competitiva e com menores
impactos ambientais.
Eurowind e LONGi cooperam numa
instalação de 22 MW
LONGi
Tel.: +86 4008- 601012
marketing@longi.com � www.longi.com
A empresa dinamarquesa de projetos de ener-
gia limpa, Eurowind Energy, ligou o seu novo
Parque de Energia Solar Triana de 22 MWp à
rede portuguesa. Localizado no norte de Lis-
boa em Alenquer, a instalação de 30 hectares
conta com 41 000 módulos fotovoltaicos bifa-
ciais da LONGi, o maior fabricante de módu-
los a nível mundial.
A Triana fornecerá eletricidade para 14 100
agregados familiares, reduzindo as emissões
de dióxido de carbono da região em cerca
de 19 000 toneladas. Espera-se que o rendi-
mento energético total do parque atinja, em
média, 41,5 GWh anuais. Falando sobre o pro-
cesso de realização de um tal projeto de uti-
lidade pública, o Diretor-Geral da Eurowind
para o sul da Europa, Pedro Pereira, sublinhou
a impor tância da escolha dos seus parceiros:
“Tendo a LONGi a bordo como um fornecedor foi
muito útil no financiamento do projeto, uma vez
que esta empresa é conhecida como um parceiro
de confiança. Mas ao longo das fases de desen-
volvimento e construção, o trabalho com a LONGi
também significou ter um parceiro transparente e
comunicativo e saber sempre onde estávamos.”
A construção da instalação, que começou em
finais de 2021 após um período de desenvolvi-
mento de 5 anos, foi concluída em outubro de
2022. Embora nos primeiros anos de desenvol-
vimento do projeto enfrentassem desafios típi-
cos do mercado português na altura, o país tem
feito, recentemente, progressos na simplificação
dos seus processos de licenciamento e ligação.
Em meados de 2022, já se instalou em Portugal
uma maior e nova capacidade fotovoltaica do
que no ano de 2021. O governo estabeleceu
18
uma meta de 9 GW de capacidade total até ao
ano 2026. A Eurowind Energy tenciona iniciar a
construção de uma capacidade solar adicional
de 50 MW no final de 2023.
Iniciativa Science Based Targets
(SBTi) valida os objetivos climáticos
da Schaeffler
Schaeffler Iberia, S.L.U.
Tel.: +34 934 803 410 � Fax: +34 933 729 250
marketing.pt@schaeffler.com � www.schaeffler.pt
/SchaefflerGroup/
/company/schaeffler/
A iniciativa SBTi – Science Based Targets (colabo-
ração entre o Pacto Global das Nações Unidas,
World Resources Institute – WRI, World Wide Fund
for Nature – WWF) confirmou que os objetivos
do Grupo Schaeffler para reduzir as emissões de
gases com efeito de estufa cumprem os crité-
rios e as recomendações da SBTi. Por isso, estão
de acordo com o que a ciência climática consi-
dera necessário segundo os últimos resultados,
para atingir os objetivos do Acordo de Paris.
A Schaeffler mantém o seu compromisso para
reduzir as emissões absolutas de gases com
efeito de estufa dos âmbitos 1 e 2 em 90% até
2030, apontando 2019 como o ano de refe-
rência. E durante o mesmo período, a empresa
também fixou o objetivo de reduzir em 25%
as emissões absolutas de gases com efeito de
estufa do âmbito 3, provenientes de mercado-
rias e serviços adquiridos, das atividades rela-
cionadas com os combustíveis e a energia e da
cadeia de transporte e distribuição a montante.
A equipa de validação de objetivos da SBTi clas-
sificou e avaliou os objetivos climáticos apre-
sentados pelo Grupo Schaeffler e concluiu que
estão em consonância com os objetivos defini-
dos pelo Acordo de Paris, contribuindo assim
para a meta global de limitar o aquecimento
global a 1,5 graus em relação aos níveis da
era pré-industrial. Os objetivos climáticos do
Grupo Schaeffler baseiam-se na ciência, e ofe-
recem assim um caminho definido para redu-
zir as emissões de gases com efeito de estufa.
A Schaeffler fixou estes objetivos porque quer
prevenir os piores efeitos das alterações climá-
ticas e preparar o negócio para um crescimento
sustentável no futuro. A validação da SBTi con-
firma que os objetivos e as medidas do Grupo
Schaeffler concordam com os últimos resulta-
dos da ciência climática. E os objetivos climáti-
cos baseados na ciência preparam a empresa
para que o negócio cresça com garantias no
futuro e impulsionam a inovação e a competi-
tividade, por isso, a validação da SBTi promove
a segurança dos investidores e fomenta a con-
fiança dos clientes.
Cleanwatts patrocina competição
de futebol Cleanwatts Pró-Nacional
Cleanwatts
Tel.: +351 239 791 400
decarbonize@cleanwatts.energy
www.cleanwatts.energy
A Cleanwatts, empresa climate tech pioneira
em Comunidades de Energia, em Portugal, vai
patrocinar, durante 3 épocas desportivas, a com-
petição de futebol masculino Pró-Nacional, orga-
nizada pela Associação de Futebol de Braga (AF
Braga). Sendo a Cleanwatts naming sponsor da
competição, esta passará a chamar-se Cleanwatts
Pró-Nacional e a ter uma nova identidade, dese-
nhada conjuntamente pelas duas organizações.
“Este patrocínio vem no seguimento da parceria
entre a Cleanwatts e a AF Braga, que teve início
no final do ano passado, com a criação de uma
Comunidade de Energia Renovável (CER) com a
associação”, explica José Basílio Simões, Vice-
-chairman e cofundador da Cleanwatts, frisando
que “a ligação da Cleanwatts ao mundo do des-
porto profissional, aos clubes, associações e gru-
pos desportivos, tem vindo a ser cada vez mais
reforçada e temos, atualmente, vários projetos a
decorrer com grandes clubes e associações des-
portivas. É algo que, para nós, faz todo o sentido,
pois temos vários valores em comum que pode-
mos potenciar, estando em parceria”. “É um orgu-
lho para a Cleanwatts dar nome e apoio a esta
competição histórica de futebol masculino, à qual
desejamos os maiores sucessos, na expectativa
de que este seja apenas o início de muitas outras
colaborações e projetos com os clubes de futebol
do norte do País”, frisa o responsável.
O Campeonato Cleanwatts Pró-Nacional é o
principal escalão de futebol da Associação de
Futebol de Braga desde a época 2013 – 14,
altura em que a competição foi criada, substi-
tuindo a Divisão de Honra da AF Braga como
escalão máximo do futebol distrital. Esta prova é,

na presente época desportiva, disputada por 24
equipas, em 2 fases, que sonham com a subida
ao Campeonato de Portugal. “A Pró-Nacional,
agora Cleanwatts Pró-Nacional, é uma prova com-
petitiva, bem disputada, com dérbis apaixonantes.
As equipas disputam o acesso ao Campeonato de
Portugal e há aqui jogadores com muito talento,
há futebol jogado com intensidade e adeptos que
vibram a cada passe. Com a Cleanwatts man-
temos essa identidade e somamos valor à sua
comunicação”, considera Manuel Machado, Pre-
sidente da AF Braga.
BERNSTEIN: com o Quick-Fix não é
necessário descarnar o cabo de aço
Alpha Engenharia
Tel.: +351 220 136 963 � Tlm.: +351 933 694 486
info@alphaengenharia.pt � www.alphaengenharia.pt
/AlphaEngenhariaPortugal/
Na linha de montagem – quer na linha de produ-
ção, quer numa máquina – quando se pretende
obter a máxima segurança, os interruptores de
acionamento por cabo da BERNSTEIN são uma
ótima solução pois, em caso de emergência,
podem evitar situações potencialmente perigo-
sas, que podem obrigar à paragem da produção.
O fabricante BERNSTEIN acrescentou recen-
temente à sua gama, de interruptores de segu-
rança de acionamento por cabo, a família SRO
(Safety Rope Pull), versão par ticularmente
pequena e compacta. Agora, o fabricante vem
incluir nesta família de interruptores de segu-
rança, o acessório QF- 40 de fixação rápida
Quick-Fix. A vantagem deste acessório não é só
a eliminação dos olhais; dos serra cabos e dos
esticadores, que de outra forma seriam neces-
sários, como também a redução drástica do
tempo de instalação de um cabo.
Com o acessório QF- 40, o cabo já não precisa
de ser descarnado na área de aperto. Pois, pode-
-se inserir e apertar um cabo com bainha de
diâmetro externo até 5 milímetros. Esta enorme
poupança de tempo; de ferramentas e de cus-
tos, aplica-se em todas as famílias de interrup-
tores de segurança de acionamento por cabo,
uma vez que o fabricante BERNSTEIN fez uma
revisão de todos os sistemas. Com o novo aces-
sório QF- 40, na família dos interruptores de
segurança SRO, pode-se fazer um ajuste fino,
até 40 milímetros, da tensão do cabo. Para mais
informações consulte a equipa comercial da
Alpha Engenharia ou visite o website em www.
alphaengenharia.pt/PR48.
Daikin Portugal conquista
certificação Great Place to Work
DAIKIN
www.daikin.pt
A Daikin Por tugal, empresa de referência no
fabrico e fornecimento de soluções de clima-
tização inovadoras, acaba de conquistar, pela
segunda vez, a certificação Great Place to Work
e assume-se como um dos melhores lugares
para trabalhar. Para obter a certificação Great
Place to Work a Daikin passou por um processo
de duas etapas, que incluiu ouvir a opinião dos
colaboradores e auditar as práticas internas
da organização. O questionário feito aos cola-
boradores assenta em cinco dimensões: Cre-
dibilidade, Respeito, Imparcialidade, Orgulho e
Camaradagem.
A apreciação dos colaboradores e a análise
independente da Great Place to Work determi-
nam as pontuações, fazendo com que a certifi-
cação distinga a Daikin enquanto empresa que
oferece uma excelente cultura organizacional.
Susana Valadas, Diretora de Recursos Humanos
da Daikin Portugal, afirma: “esta certificação é
o reflexo da nossa atuação quotidiana, assente
numa comunicação aberta, fomentando relações
baseadas na confiança e honestidade. Somos uma
empresa que valoriza a voz dos seus colaborado-
res e que age perante as opiniões partilhadas –
um resultado com esta expressividade (tivemos
a maior taxa de participação de sempre) repre-
senta um voto de confiança dos colaboradores na
gestão e no caminho que estamos a construir”.
“É com grande orgulho que recebemos esta res-
ponsabilidade de continuarmos a trabalhar, juntos,
para sermos mais fortes e sustentarmos, de forma
contínua, este resultado. Os nossos colaboradores
são a nossa principal prioridade e temos orgulho
em contribuir para a sua motivação, com o com-
promisso de desenvolver um ambiente onde todos
possam ser autênticos e onde se sintam valoriza-
dos”, acrescenta Susana Valadas.
A Daikin, com presença global em 145 países,
está em Portugal há quase vinte anos e conta
com uma equipa de 110 colaboradores. A Great
Place to Work® é uma consultora que, há mais
notícias
de 30 anos, trabalha com empresas de todo o
mundo no sentido de identificar, criar e susten-
tar culturas de alta confiança e alto desempenho,
ao mesmo tempo que ajuda as organizações a
tornarem-se os Melhores Lugares para Trabalhar.
Portugal recebe a primeira árvore
eólica e fica num centro comercial
A sustentabilidade é um dos principais pila-
res dos centros comerciais geridos pela Sonae
Sierra e o CascaiShopping continua a surpreen-
der e a ser pioneiro nesta área, por isso este
centro comercial recebeu aquela que é a pri-
meira árvore eólica em Portugal e a segunda
na Península Ibérica. Está localizada no parque
de estacionamento exterior e permitirá ao
CascaiShopping melhorar o seu desempenho
energético, bem como reduzir a sua pegada
de carbono.
Esta inovação, cuja produção esteve a cargo da
empresa portuguesa RESUL, tem a forma de
uma árvore e um sistema modular que possibi-
lita uma capacidade de geração de energia até
5400 Wh, através das mini-turbinas com formato
de folhas. A produção de eletricidade começa
com ventos menos fortes (<2 m/s) e produz
quase 300 dias por ano, sendo capaz de redu-
zir mais de 6,5 toneladas de CO2/ano, gerando
assim um enorme potencial de redução do con-
sumo energético do Centro. “Recebermos a ins-
talação da primeira árvore eólica em Portugal vem
reforçar a enorme vontade do CascaiShopping em
estar sempre atento a oportunidades pioneiras e
inovadoras que não só melhorem o desempenho do
Centro, como a experiência de quem o visita. Sendo
a sustentabilidade um pilar presente no trabalho
diário do Centro, é para nós um enorme orgulho
podermos anunciar esta novidade”, refere Carla
Bonito, Diretora do CascaiShopping.
Em 2022, no que diz respeito à inovação, o Cas-
caiShopping já tinha surpreendido com a insta-
lação de paragens de autocarros com bancos
aquecidos e passadeiras inteligentes nos parques
de estacionamento, tendo sido o primeiro cen-
tro comercial em Portugal a fazê-lo em ambas as
ocasiões. Além disso, este Natal, o Centro refor-
çou a sua posição face à eficiência energética,
mantendo as luzes de Natal apagadas até dia 1
de dezembro, e a partir dessa data, ligando-as
apenas desde as 18 horas. Entre as medidas que
19
notícias
têm vindo a ser implementadas no CascaiSho-
pping e que já permitiram reduzir em 2022 o
consumo energético em 28% face a 2019, des-
tacam-se também a otimização dos horários de
funcionamento e setpoints das unidades de tra-
tamento de ar; o ajuste nos setpoints de água
fria da central de frio mediante o período do
ano que nos encontramos (verão ou inverno);
a substituição da iluminação tradicional por
tecnologia LED; e a otimização dos horários
de funcionamento da iluminação, especialmente
durante o período em que o centro está encer-
rado, entre outras.
Instituto de Formação Vulcano
publica calendário de formação
para 2023
Vulcano
Tel.: +351 218 500 300 � Fax: +351 218 500 301
info.vulcano@pt.bosch.com � www.vulcano.pt
/VulcanoPortugal
O Instituto de Formação Vulcano (IFV) apre-
senta o calendário de formação para 2023, com
novidades ao nível da oferta formativa, que irão
enriquecer bastante a oferta disponível. Desta-
cam-se os cursos de Energia Solar Fotovoltaica
– Aplicações; Legionella – Prevenção e Com-
bate; Piso Radiante – Dimensionamento e Insta-
lação; Eletrificação de Sistemas de Climatização
– Potência e Comando e Medidas de Utiliza-
ção Racional de Energia em Edifícios e Sistemas.
Tendo em conta a adesão aos cursos de Ins-
talação e Manutenção, estes irão regressar em
2023, com a duração de 8 dias no curso de Ins-
talação e Manutenção de Esquentadores e 10
dias nos cursos de Instalação e Manutenção de
Caldeiras Murais; Instalação e Manutenção de
Sistemas Solares Térmicos e Instalação e Manu-
tenção de Ar Condicionado.
Com a crescente competitividade no mercado
laboral, a certificação de um profissional do setor
é cada vez mais valorizada, principalmente vinda
de um instituto de excelência. Embora não subs-
tituam os cursos de certificação, um dos obje-
tivos destes cursos é que funcionem como
complemento para todos os profissionais do
mercado. Estas formações estão planeadas tam-
bém para preparar os novos técnicos de modo
a proporcionar-lhes a entrada nas áreas de ati-
vidade, quer estejam a iniciar ou a mudar de
20
carreira. Além do contacto com os equipamen-
tos, os formandos irão conhecer e interpretar
a legislação nacional relevante, obter conheci-
mentos de eletricidade, usando equipamentos
de medida para validação do funcionamento
dos aparelhos, fazer exercícios de interligação
de tubagem, incluindo técnicas de press-fitting,
lock-ring e brasagem com azoto corrido. Como
os consumidores são cada vez mais exigentes,
estes cursos incluem formações do foro com-
portamental, tais como Negociação, Otimiza-
ção do Tempo, Conceitos de Pré e Pós-Venda
e Gestão de Stress, dependendo do curso de
Instalação e Manutenção frequentado.
Novo modelo de formações EPLAN
M&M Engenharia Industrial, Lda.
Tel.: +351 229 351 336
info@mm-engenharia.pt � info@eplan.pt
www.mm-engenharia.pt � www.eplan.pt
A pensar nos horários e no trabalho diário dos
clientes, a M&M Engenharia Industrial adaptou a
sua agenda de formações EPLAN e incluiu ações
em formato híbrido e também em horário redu-
zido, contemplando apenas manhãs. O formato
híbrido possibilita uma formação mais completa,
interativa e personalizada, empregando meto-
dologias ativas de aprendizagem.
Todas as formações EPLAN são ministradas
por formadores certificados e formam profis-
sionais habilitados para lidar com os desafios
de um mercado cada vez mais tecnológico e
exigente. Pode consultar a agenda de todas as
formações EPLAN em https://solutions.eplan.
pt/agenda-formacoes-eplan.
Novo Catálogo de Formação Grupo
IEP – 2023
IEP – Instituto Electrotécnico Português
Tel.: +351 229 570 000/15 � Fax: +351 229 530 594
info@iep.pt � www.iep.pt
O Grupo IEP lançou um novo catálogo de for-
mação especializada. A valorização dos recursos
humanos das empresas, através do desenvolvi-
mento de competências técnicas, estratégicas e
comportamentais é o principal objetivo desta
área de negócio do Grupo IEP. A empresa com
41 anos de história oferece um serviço inte-
grado, abrangendo todas as fases do processo
formativo, desde a elaboração do diagnóstico
de necessidades de formação até à avaliação
final da mesma.
A oferta formativa apresentada abrange as áreas
de Ambiente, Eletricidade e Energia, Qualidade,
Segurança e Saúde do Trabalho, Telecomunica-
ções, Ensaios Não Destrutivos, Proteção e Segu-
rança Radiológica e Soldadura.
A formação deve ser encarada como instru-
mento de aperfeiçoamento de competências,
que permite mobilizar e internalizar aptidões
necessárias à prossecução de resultados e sus-
tentar estratégias de mudança e eficácia orga-
nizacional.
Junte-se à Eletro-comunidade
da Circutor
CIRCUTOR, S.A.
Tlm.: +351 912 382 971 � Fax: +351 226 181 072
www.circutor.com
A Circutor convida todos os interessados a jun-
tarem-se ao Circutor ElectroChallenge – um
espaço para todos os apaixonados pelo mundo
automóvel e pela mobilidade elétrica – onde
encontrará atividades e informação atualizada
sobre diversos temas relacionados com os veí-
culos elétricos.
Mas em que consiste o Circutor ElectroChal-
lenge? É um conceito, um selo de identidade
que se transforma numa campanha de divul-
gação, formação ou uma equipa de competi-
ção consoante o enquadramento da atividade
específica em que se desenvolve, tendo sem-
pre como objetivo a promoção do veículo
elétrico, a eletromobilidade e a eficiência ener-
gética, destacando a eficiência como o principal
valor da transformação. A marca Circutor Elec-
tro Challenge engloba todo um conjunto de
atividades planeadas que serão desenvolvidas

progressivamente. A Circutor inova, há cerca
de 50 anos, na eficiência energética e há mais
de uma década esta missão também passa pela
mobilidade elétrica, concebendo e fornecendo
ao mercado soluções de carregamento para
veículos elétricos, mais um contributo para a
transição energética e construção de um futuro
sustentável.
O que podemos encontrar? Desafios de auto-
nomia, do consumo e do ciclo WLTP (demons-
tração dos benefícios, capacidade da bateria e
ciclos WLTP dos veículos elétricos), formação
e curiosidades de eletromobilidade (o obje-
tivo destes vídeos passa por transmitir e resol-
ver as questões mais habituais no mundo da
eletromobilidade elétrica), competições eco-
-rallys e EcoGP (o Circutor Electro Challenges
par ticipa nos eco-rallys de energias renová-
veis tal como nas corridas EcoGP) e eventos
de eletromobilidade (organização de encon-
tros e atividades que permitam aproximar a
eletromobilidade e os seus valores ao maior
número de pessoas).
Politécnico de Coimbra formaliza
adesão à Aliança Objetivos de
Desenvolvimento Sustentável
O Instituto Politécnico de Coimbra (IPC) vai for-
malizar a adesão à Aliança Objetivos de Desen-
volvimento Sustentável (ODS) Portugal – um
framework de 17 objetivos de desenvolvimento
económico sustentável, aceite por 193 nações a
nível mundial –, subscrevendo o compromisso
de trabalhar para a realização das metas, apro-
vadas pela Assembleia Geral das Nações Unidas
em setembro de 2015. Esta adesão decorreu
em 2021 mas foi formalizada no 7.° aniversá-
rio da criação da ODS Portugal, assinalado com
uma Conferência comemorativa, promovida pela
APEE – Associação Portuguesa de Ética Empre-
sarial e pela UN Global Compact Network Por-
tugal, no dia 24 de janeiro de 2023.
Numa estratégia de promoção da mudança
pelo exemplo, o IPC tem implementado diver-
sas ações suportadas nos Objetivos de Desen-
volvimento Sustentável – ODS, com destaque
para o projeto “Politécnico de Coimbra +Susten-
tável”, que implicou a entrega de garrafas de
vidro a todos os trabalhadores e, anualmente,
aos novos alunos que ingressam na Instituição,
bem como a disponibilização de ecopontos e
dispensadores de água da rede nos diversos
edifícios. Foram também tomadas medidas na
prevenção do desperdício alimentar nas canti-
nas e cafetarias e foi integrado o projeto Centro
Green Deal, através do qual se tem desenvol-
vido a economia circular com a inclusão de cri-
térios circulares em alguns dos procedimentos
de aquisição da Instituição.
Mais recentemente, o IPC renovou o Galardão
Eco-Escolas pelo 4.° ano consecutivo, e con-
quistou o 1.° galardão ECoCampus, ambas as
distinções em todas as Unidades Orgânicas de
Ensino, como resultado do trabalho desenvol-
vido para um planeta mais verde e um estilo
de vida mais ativo e saudável. Dentro do uni-
verso de Escolas Superiores do IPC, a Coim-
bra Business School | ISCAC já faz par te da
Aliança ODS desde janeiro de 2020 e, desde
2017, tem 2 docentes nomeadas embaixadoras:
Rosa Nunes e Fátima Conde.
Cleanwatts participa em livro
da Universidade do Minho sobre
Comunidades de Energia Renovável
Cleanwatts
Tel.: +351 239 791 400
decarbonize@cleanwatts.energy
www.cleanwatts.energy
A Universidade do Minho e a Fundação Mestre
Casais lançaram em fevereiro de 2023, o livro
“Comunidades de Energia Renovável”, com edição
de João Crispim (Grupo Casais) e José Gomes
Mendes (Universidade do Minho). A obra contra
com os contributos de 3 membros da equipa da
Cleanwatts, empresa pioneira em Comunidades
de Energia Renovável (CER), em Portugal: José
Basílio Simões,Vice-Chaiman e Cofundador; Luísa
Matos, CIO/CPO e Cofundadora; e Andreia Car-
reiro, Diretora de Inovação Estratégica.
Explicam que “as Comunidades de Energia ofere-
cem derivações das vantagens iniciais: segurança
física, optando por menores centrais e de energia
limpa e segura, e segurança de abastecimento, não
só por a organização local permitir a substituição
de, pelo menos, parte da energia que nos chega de
origens pouco recomendáveis, como a capacidade
acrescida em lidar com fenómenos de perturbação
da rede, como tempestades ou fogos, cuja frequên-
cia e intensidade se prevê aumentar.Também agora
notícias
se preveem vantagens adicionais, como a democra-
tização e acessibilidade da energia ou o potenciar
de investimentos em energia renovável, crucial para
a descarbonização da sociedade”. Os organizado-
res frisam ainda que as CER só são possíveis gra-
ças ao “desenvolvimento tecnológico, tanto na frente
da energia como na da comunicação/informação,
apenas agora atingido, mas atendendo à existên-
cia de um sistema energético organizado anterior-
mente a estas possibilidades, esta tem tido uma
evolução difícil. Tendo sido um dos primeiros países
a legislar o conceito, 3 anos depois, ainda não pode-
mos estar satisfeitos com a fraca penetração das
CER na nossa sociedade”. O livro é uma obra de
reflexão sobre todo este processo.
Segundo a organização, “foram convidados alguns
dos melhores especialistas nacionais para, em cada
uma das diferentes vertentes desta nova área de
conhecimento, nos esclarecerem sobre as van-
tagens e limitações desta realidade, com espe-
cial ênfase na sua aplicação em Portugal”. Esta
obra, incluída na “Coleção Ensaios Para a Sus-
tentabilidade”, tem a coordenação editorial de
Manuela Martins.
Solusi Bangun Indonésia implementa
tecnologia UC3
UTIS – Ultimate Technology
to Industrial Savings, Lda.
Tel.: +351 216 051 143 / 211 376 838
info@utis.pt � www.utis.pt
Foi assinada uma parceria entre a subsidiá-
ria estatal indonésia, Solusi Bangun Indone-
sia (SBI)1 e a empresa por tuguesa Ultimate
Technology to Industrial Savings (UTIS), para a
aplicação de uma tecnologia inovadora de hidro-
génio, UC3 Tecnologias, no setor do cimento.
A parceria com a UTIS insere-se na agenda
Ambiental, Social e de Governança (ESG) forte-
mente desenvolvida pela SBI, na qual as questões
ambientais, sociais e de governança se destacam
como foco estratégico da atuação da empresa.
Os esforços da SBI estão, atualmente, focados no
aumento da produtividade e eficiência, liderando
com inovações e melhores práticas e fazendo
os investimentos necessários para perpetuar o
crescimento sustentável da organização.
A SBI, subsidiária da SIG, incentiva a melhoria
do desempenho no setor de energia através
21
notícias
da eficiência energética térmica e elétrica para
apoiar práticas industriais sustentáveis e apoiar
a redução de CO2. Atualmente, a SBI implemen-
tou um Sistema de Gestão de Energia (EMS)
baseado na ISO 50001:2018 para apoiar as
metas de redução de emissão de CO2 e eficiên-
cia energética, em conformidade com o Regu-
lamento nº 14/2012 do Ministro de Energia e
Recursos Minerais.
Através do Sistema de Combustão Contínua
UC3 – Ultimate Cell®, concebido e produzido
pela UTIS, a tecnologia patenteada UC3 aumenta
a eficiência da combustão através da injeção de
quantidades controladas de Hidrogénio e Oxigé-
nio. O princípio básico da tecnologia é acelerar
as reações do processo de combustão contínua,
tornando-o mais eficiente, pois mais energia é
libertada com a mesma quantidade de combus-
tível. Este ganho de eficiência energética materia-
liza-se do ponto de vista ambiental (redução das
emissões de CO2) no aumento da eficiência da
combustão (diminuindo o consumo de combus-
tíveis fósseis e o custo da energia e permitindo
uma maior utilização de combustíveis alternati-
vos) e na melhoria da qualidade do produto final,
quando aplicável. O sistema é fornecido como
um sistema industrial de fácil instalação, neces-
sitando apenas de ligações elétricas, de comuni-
cação, de água e esgoto. O conceito subjacente
ao produto Plug&Play permite aos clientes fazer
alterações mínimas no seu processo de produ-
ção para obter as vantagens associadas ao pro-
duto. O sistema UC3 é classificado como zona
não perigosa segundo as normas ATEX (Atmos-
feras Explosivas) porque não armazena os gases
produzidos. Ou seja, há produção e consumo on
demand de H2 e O2 injetados em pontos especí-
ficos de combustão, garantindo a máxima segu-
rança de todo esse processo, que é prioridade
fundamental para UTIS e SBI.
Krannich Solar atinge os 1000
funcionários em todo o mundo
Krannich Solar
Tel.: +351 256 109 139 � Fax: +34 961 594 686
http://pt.krannich-solar.com
Em 2022, o número global de trabalhadores
da Krannich Solar aumentou 39% em rela-
ção a 2021. Pela primeira vez nos seus mais
de 25 anos de história, a distribuidora interna-
cional de energia solar fotovoltaica conta com
mais de 1000 trabalhadores. Na Alemanha, o
número de trabalhadores ultrapassou os 400,
enquanto as outras 25 sedes a nível mundial
empregam um total de cerca de 600 pessoas.
A maioria dos funcionários fora da Alemanha
trabalha nos EUA, onde mais de uma centena
de trabalhadores está distribuído pelas 4 filiais.
A filial com o maior número de trabalhadores
22
no mesmo local é o escritório suíço, com mais
de 80 trabalhadores.
“A energia fotovoltaica desempenha um papel
fundamental no combate à crise climática e
na urgente transição energética necessária”,
afirma Kurt Krannich, fundador e diretor exe-
cutivo. “Apenas com a ajuda da energia solar
será possível substituir os combustíveis fósseis
e a energia nuclear. Há muito a fazer nos pró-
ximos anos, em todo o mundo. A Krannich Solar
desempenhará o seu papel e continuaremos a
crescer em 2023”.
Em 2012 e 2013, a situação era totalmente
diferente. “Nessa altura, a indústria fotovoltaica
enfrentava sobretudo obstáculos políticos. Muitos
empresários tiveram de encerrar os seus negó-
cios. Hoje sabemos que a Krannich Solar saiu for-
talecida deste período”, comenta Kurt Krannich.
Desde 2014, o número de trabalhadores têm
crescido continuamente e mais rapidamente a
cada ano. Quase 200 novos trabalhadores foram
contratados em 2022, mais do que em qualquer
ano anterior. Para o novo ano, a Krannich Solar
espera um crescimento semelhante.
Bombagem solar: Rolear
com kits para captação de água
com recurso a energia solar
Grupo Rolear
Tel.: +351 289 860 300
marketing@rolear.pt � www.rolear.pt
A Rolear disponibiliza kits de bombagem solar
para instalação em locais sem acesso à rede elé-
trica. Estas soluções pré-dimensionadas podem
ser aplicadas para captação de água em furo,
captação de água em poço ou captação de água
em barragens, possibilitando, assim, o enchi-
mento de tanques, bebedouros para animais
ou mesmo a rega direta. Em locais sem acesso
à rede pública, a produção de energia elétrica
para alimentar a bomba presente nestes siste-
mas passa a ser feita através de módulos foto-
voltaicos, tornando a instalação autónoma em
relação a grupos eletrogéneos.
Outra caraterística relevante é o facto de estes
sistemas de bombagem solar operarem pratica-
mente sem necessidade de manutenção e sem
recurso a combustíveis, o que evita a possível
contaminação do meio ambiente.
À semelhança de outras instalações de bom-
bagem, a distribuição de água pode ocorrer
por gravidade, utilizando a água armazenada
nos tanques ou ser efetuada por rega direta,
com uma solução personalizada, utilizando os
variadores de velocidade solar de última gera-
ção, garantindo assim uma pressão de forneci-
mento constante. Além dos kits de bombagem
solar, pré-dimensionados para vários perfis de
utilização, a Rolear disponibiliza também outras
soluções que permitem aumentar a eficiência
energética e otimizar vários tipos de instalação.
Fábrica de Haiger da Rittal
ganha prémio Indústria 4.0
Rittal Portugal
Tel.: +351 256 780 210 � Fax: +351 256 780 219
info@rittal.pt � www.rittal.pt
A consultora de gestão ROI-EFESO estabele-
ceu um referencial para a indústria na forma
do Prémio Indústria 4.0. Todos os anos home-
nageia empresas que estão a fazer um tra-
balho pioneiro para a indústria alemã com
fábricas inteligentes. A Rittal venceu o Indus-
try 4.0. Award 2022 por digitalizar a produção
na fábrica de Haiger com as soluções da Ger-
man Edge Cloud, empresa do mesmo grupo.
Os objetivos da transformação digital na indús-
tria estão claramente definidos: maior transpa-
rência, conhecimento e rapidez. O foco estava
na forma como as mais modernas tecnologias
IIoT poderiam ser utilizadas para criar proces-
sos centrados no cliente para desenvolver o
potencial de eficiência e permitir a adaptação
a novos modelos de negócio. A Rittal fabrica
diariamente até 8000 armários compactos em
Haiger utilizando 250 máquinas muito integra-
das digitalmente.
A Rittal e German Edge Cloud impressionaram
o júri de 30 membros da indústria e especialis-
tas em produção. A decisão do júri baseou-se

em auditorias intensivas realizadas por peritos
da ROI-EFESO.
Em Haiger, a German Edge Cloud implementou
um serviço virtual como parte do Sistema de
Produção Digital ONCITE. O sistema recolhe e
estrutura dados de uma vasta gama de fontes,
complementa-o com sinais, dados de imagem
e sensores e torna-o utilizável para um ciclo de
análise, alertas e dashboarding ao vivo. Moritz
Heide nomeou 2 solucionadores de proble-
mas fundamentais no caminho para a produção
inteligente com base na sua própria experiên-
cia. Primeiro: alta qualidade dos dados e dados
consistentes não só nos processos de produ-
ção, mas também no ambiente adequado. Se for
possível criar um gémeo digital completo para
cada projeto, processo de produto e produção
e, em seguida, conetá-los inteligentemente, isso
representa uma alavanca no caminho para a pro-
dução inteligente. Segundo: reunir conhecimen-
tos de domínio da automação e TI, humano e
tecnológico. Uma coisa é clara para a Rittal e a
German Edge Cloud: a transformação digital é
um bloco de construção integral da orientação
do cliente e da produção inteligente.
Schaeffler assegura a eletricidade
verde a partir da energia eólica
Schaeffler Iberia, S.L.U.
Tel.: +34 934 803 410 � Fax: +34 933 729 250
marketing.pt@schaeffler.com � www.schaeffler.pt
/SchaefflerGroup/
/company/schaeffler/
A Schaeffler comprará, a longo prazo, a ele-
tricidade proveniente das turbinas eólicas da
Statkraft Markets GmbH, um dos principais
produtores internacionais de energia reno-
vável. As centrais, que entraram em funciona-
mento em outubro de 2022 em Staufenberg,
Hesse, no distrito de Gießen, irão fornecer
eletricidade verde com uma capacidade total
de cerca de 18 MW durante 5 anos. Desde
2020, 100% da eletricidade comprada na Ale-
manha é proveniente de fontes renováveis. A
partir de 2024, o contrato de compra de ener-
gia (Power Purchase Agreement – PPA) com a
Statkraft prevê cobrir 8% das necessidades
de eletricidade da Schaeffler, na Alemanha. A
Schaeffler assinou um PPA com a Statkraft em
setembro de 2022 e desde o início de 2023
cobre 11% da sua procura de eletricidade na
Alemanha, através de 2 parques fotovoltaicos.
A Schaeffler adquiriu um parque fotovoltaico
em dezembro de 2022 à BayWa r.e. AG em
Kammerstein, Francónia, com uma capacidade
total de pico de 9,9 MW.
O tema da sustentabilidade é de importância
vital para o Grupo Schaeffler e é um compo-
nente crucial da estratégia corporativa no Road-
map 2025. Em 2040, o Grupo terá atingido a
neutralidade climática na sua produção própria e
na sua cadeia de abastecimento. Com o acordo
de compra direta de energia eólica a Statkraft é
complementada a carteira existente de medi-
das centradas nas energias renováveis. Todos
os locais de produção na Europa obtêm a sua
eletricidade exclusivamente de fontes renová-
veis, desde 2021, e todos os locais na China,
desde 2022. Além disso, a Schaeffler expande a
sua geração própria de energias renováveis em
múltiplas localizações.
Em dezembro de 2022, a iniciativa Science
Based Targets – SBTi analisou os objetivos cli-
máticos do Grupo Schaeffler e confirmou que
estes se baseiam na ciência (Âmbitos 1, 2 e
áreas específicas da cadeia prévia no Âmbito
3 upstream). Mostram um caminho definido
para reduzir as emissões de gases com efeito
de estufa e são adequados para atingir os obje-
tivos do Acordo de Paris. Em finais de 2022, a
qualificação ambiental internacional CDP tam-
bém confirmou a estratégia de sustentabili-
dade da Schaeffler, conferindo-lhe a sua mais
alta classificação “A” relativamente às altera-
ções climáticas e à segurança hídrica.
Produção a todo o vapor
Fronius España S.L.U.
Tel.: +34 916 496 040
pv-sales-spain@fronius.com � www.fronius.es
Em 2022, a Fronius investiu 187 milhões de
euros na expansão e conversão da unidade
de produção em Sattledt (AUT) e no centro
de competência para componentes indutivos
em Krumlov (CZ). Em 2023, os investimen-
tos aumentarão para mais de 230 milhões de
euros, o que permitirá criar linhas de produ-
ção adicionais, postos de trabalho e uma situa-
ção de fabricação estável.
A Fronius está a investir massivamente na
expansão da produção. Um elevado nível de
criação de valor na Europa é a principal prio-
ridade da Fronius porque é a única forma de
garantir os seus altos standards de qualidade
e segurança. A extensão norte da instalação
de produção em Sattledt, Áustria, já está em
funcionamento e onde é fabricado o Fro-
nius Tauro. A unidade de produção existente
está a passar por uma conversão, resultando
notícias
numa linha de produção adicional para o Fro-
nius GEN24 Plus. Outras 2 linhas de produ-
ção serão acrescentadas em 2023.
No total, foram produzidos quase 32 000
inversores por mês em 2022. Até ao final de
2023 espera-se que este número aumente
para mais de 52 000 por mês, isso significa
um aumento de mais de 65%. Os investimen-
tos em tecnologias de redução energética e
uma utilização consciente dos recursos estão
ancorados na Fronius: com a ajuda de dois
tanques de armazenamento de gelo, a uni-
dade de produção de Sattledt é aquecida no
inverno e refrigerada no verão. Outro desta-
que é o armazém de prateleiras altas total-
mente automatizado, que oferece espaço para
7000 paletes e 12 500 contentores de peças
pequenas. Na unidade tcheca de Krumlov
já está a ser planeada a próxima expansão
embora a ampliação mais recente tenha sido
concluída. Nos próximos 5 anos, está pre-
vista uma duplicação dos funcionários e uma
expansão significativa das áreas de produção.
Na Fronius Itália, por exemplo, um novo sis-
tema fotovoltaico e estações de carregamento
de baterias para veículos elétricos irão entrar
em funcionamento. Na Fronius Suíça, 12 veí-
culos elétricos serão usados, a partir de 2023,
para serviços externos.
Schneider Electric no ranking
de 100 Empresas Mais Sustentáveis
da Corporate Knights
Schneider Electric Portugal
Tel.: +351 217 507 100 � Fax: +351 217 507 101
pt-atendimento-cliente@schneider-electric.com
www.se.com/pt
A Schneider Electric entrou na lista global da
Global 100 das Empresas Mais Sustentáveis
do Mundo em 2023, atribuído pela Corpo-
rate Knights, pela 12.ª vez consecutiva. O ótimo
desempenho nos seus compromissos climáti-
cos e sociais – como as receitas e investimen-
tos sustentáveis, a diversidade de género e a
compensação associada à sustentabilidade –
ajudou a assegurar a posição de liderança da
Schneider Electric entre os seus pares neste
índice anual, compilado pelo grupo de investi-
gação de sustentabilidade Corporate Knights.
23
notícias
O Global 100 baseia-se numa avaliação rigo-
rosa das empresas públicas com receitas supe-
riores a mil milhões de dólares. A Schneider
Electric é a única empresa da sua categoria a
figurar no Global 100 todos os anos desde
2012, tendo já sido também classificada como a
empresa mais sustentável do mundo em 2021.
Este reconhecimento segue-se a outros recen-
tes, em que a Schneider Electric recebeu as
melhores classificações a nível ambiental, social
e de governança (ESG) por parte da Standard
& Poor’s, da CDP e da Moody’s ESG Solutions
pelos seus impactos e boas práticas na área da
sustentabilidade. Por exemplo, a Climate Stra-
tegy da Schneider Electric e o seu compromisso
com a transparência ambiental foi uma das pri-
meiras estratégias a ser validada em conformi-
dade com o Corporate Net-Zero Standard da
SBTi em meados de 2022.
A Schneider Electric é também uma das 19
empresas que este ano recebeu o Selo Terra
Car ta, que reconhece empresas globais que
estão a impulsionar a inovação, a demonstrar
compromisso e a dar força e forma a mercados
genuinamente sustentáveis. O Selo faz parte da
Sustainable Markets Initiative, que o Rei D. Car-
los III criou em janeiro de 2021, quando ainda
era Príncipe de Gales, para encorajar o setor
privado a tomar medidas mais urgentes em rela-
ção às alterações climáticas.
Software de engenharia MOVISUITE®
SEW-EURODRIVE Portugal
Tel.: +351 231 209 670
infosew@sew-eurodrive.pt � www.sew-eurodrive.pt
A nova versão compacta do software de enge-
nharia MOVISUITE ® da SEW-EURODRIVE
Portugal já está disponível e difere da versão
standard no seguinte: 80% menos espaço no
disco rígido (menos de 1 GB), 90% menos
tempo de instalação e está indicado para uma
24
utilização com conversores para instalação cen-
tralizada (no quadro elétrico) e descentralizada
(no campo).
Com o MOVISUITE® compact pode parame-
trizar as suas unidades de forma rápida e otimi-
zada, já que em menos de 15 minutos terá feito
o download, instalação e está pronto a utilizar.
Se quiser saber mais sobre o comprovado soft-
ware MOVISUITE®, contacte a SEW-EURODRIVE!
Voltalia atinge meta de 2,6 GW
em funcionamento
Voltalia
Tel.: +351 220 191 000
info.voltalia@voltalia.com � www.voltalia.com
A Voltalia divulgou que até ao final de 2022
conseguiu um por tefólio de instalações em
funcionamento ou em construção de 2,6 GW
em comparação com os 1,7 GW de 2021
(mais 52%), um ano antes do prazo estabele-
cido. E para se preparar para o futuro, a Voltalia
conquistou contratos de venda de eletrici-
dade a longo prazo para novas instalações,
num total de 1,1 GW, superando o valor de
2021 de 3,6 vezes.
A capacidade das instalações em funciona-
mento aumentou 39 pontos percentuais, de
1,129 para 1,571 MW entre o final de 2021
e o final de 2022, e a capacidade das insta-
lações em construção aumentou 76 pon-
tos percentuais no mesmo período, de 580
para 1,022 MW. A energia solar, no solo e no
telhado, é a tecnologia que tem tido um maior
crescimento: atualmente representa 44% da
capacidade operacional e 83% das instalações
em construção.
A Voltalia lançou vários projetos na Europa,
Áfr ica do Sul e Br asil no ano de 2022:
81,8 MW de energia solar e eólica em França
(Sable Blanc, Montclar, Logelbach, Sud Vannier
e Rives Charentaises); em Itália a instalação
solar Lercara Friddi começou a sua produ-
ção com capacidade de 3,4 MW; lançameto
da construção de projetos solares de Clif-
ton Stockbrige com capacidade de 90 MW
em Inglaterra; construção do projeto Kara-
vasta na Albânia com capacidade de 140 MW;
na África do Sul decorreu a construção do
projeto solar Bolobedu do Grupo Rio Tinto
com capacidade de 148 MW; no Brasil teve
3 projetos – instalação solar SSM3- 6 de
260 MW, eólica de Canudos com 99,4 MW,
e a hidroelétrica de Cafesoca de 7,5 MW;
e em Por tugal iniciou-se a construção de
pequenas centrais solares no complexo Gar-
rido, com capacidade de 50,6 MW. A Hele-
xia – uma subsidiária da Voltalia – começou
a construção de telhados e persianas solares
na Europa (em França, Por tugal, Espanha, Itá-
lia e Hungria) e no Brasil com capacidade de
141,6 megawatts.
APREN oficializa participação na
criação de Centro de Formação para
a Transição Energética
APREN – Associação Portuguesa de Energias
Renováveis
Tel.: +351 213 151 621 � Fax: +351 213 151 622
apren@apren.pt � www.apren.pt
A APREN – Associação Portuguesa de Energias
Renováveis participou na criação e operação
do Centro de Formação para a Transição Ener-
gética. A iniciativa, lançada pelo Governo, visa
impulsionar a formação profissional na área da
energia e conta com a liderança do IEFP (Insti-
tuto do Emprego e Formação Profissional) e o
envolvimento da ADENE (Agência para a Ener-
gia). Estas 3 entidades já tinham assinado um
memorando de entendimento em 2022, mas o
protocolo para a criação do centro foi formal-
mente assinado no dia 20 de janeiro de 2023,
em Vila Nova de Santo André (Santiago do
Cacém), localidade onde será instalada a sede
do centro de formação.
“As energias renováveis trazem muitas oportuni-
dades de investimento e de criação de emprego,
associadas ao cumprimento das metas em matéria
de transição energética e de ação climática, mas
exigem, ao mesmo tempo, a capacitação técnica,
profissional e tecnológica das pessoas que traba-
lham nestes domínios”, enfatiza o Presidente da
Direção da APREN, Pedro Amaral Jorge. “É por
isso com muito entusiasmo que nos envolvemos
neste projeto atendendo a que a promoção de
profissionais qualificados para o setor também é
um objetivo da APREN. Defendemos uma transi-
ção energética justa que não deixe ninguém para
trás”, remata o responsável.
Nos últimos anos demonstrou-se que a adoção
de políticas ambiciosas associadas à transição

energética e à descarbonização estão direta-
mente relacionadas com o crescimento eco-
nómico e a criação de emprego. Nesse sentido,
este centro, que terá, justamente, o nome de
CTE – Centro de Formação para a Transição
Energética, pretende contribuir para uma trans-
formação que aporte muito valor acrescentado
ao país, gerando uma potencial valorização sala-
rial. De facto, são vários os planos e roteiros que
referem a importância da criação de emprego
verde, nomeadamente o Roteiro para a Neutra-
lidade Carbónica 2050, o Plano Nacional Ener-
gia e Clima 2030, o Estratégia Nacional para o
Hidrogénio, a Estratégia de Longo Prazo para
a Renovação dos Edifícios, o Plano de Ação
para a Transição Digital, e o Livro Verde sobre
o Futuro Trabalho. Esta será uma oportunidade
para apostar na reconversão e (re)qualificação
profissional dos trabalhadores afetados, promo-
vendo a transição para uma economia de baixo
carbono e num emprego de qualidade em con-
sonância com os desafios futuros. De acordo
com dados do IEFP, existem 4306 desemprega-
dos só na região do Alentejo Litoral.
Viessmann e Keyter Technologies
aceleram o desenvolvimento
da bomba de calor na Europa
Viessmann, S.L.
Tel.: +351 219 830 886
info@viessmann.pt � www.viessmann.pt
O Grupo Viessmann, com sede em Allendorf,
Alemanha e Keyter Technologies S.L. uniram
forças numa aliança estratégica.
O por tefólio de soluções da Keyter Techno-
logies inclui o projeto, fabricação, comercia-
lização e manutenção de bombas de calor e
chillers para os setores terciário e industrial,
entre outras soluções de ar-condicionado sob
a marca Keyter, uma ampla gama de soluções
para refrigeração comercial e industrial sob a
marca Intarcon, marca e sistemas de geração
de água sob a marca Genaq. Com sede em
Lucena, Espanha, a Keyter Technologies man-
tém operações de vendas e serviços em toda
a Europa, América do Sul e do Norte, África,
Oriente Médio e Ásia-Pacífico. A aliança estra-
tégica com a Viessmann constitui uma alavanca
para o crescimento futuro da Keyter Technolo-
gies, que tem projetos de expansão industrial
concretizados em novas instalações que, nas
suas duas fases, totalizarão 70 000 m2 de área
produtiva e 4000 m2 de escritórios, atualmente
em construção em Lucena, Córdoba. A Keyter
Technologies é um dos principais fabricantes
europeus de soluções para ar condicionado,
refrigeração, tratamento de ar (HVAC+R) e
geração atmosférica de água potável, com uma
enorme experiência em pesquisa e desenvolvi-
mento de bombas de calor e chillers. A Keyter
Technologies conta com cerca de 600 colabora-
dores e um volume de negócios que ascendeu a
mais de 100 milhões de euros no ano passado.
Max Viessmann, CEO do Grupo Viessmann:
“A Viessmann e a Keyter Technologies comparti-
lham os mesmos valores e missão: por meio dessa
cooperação, continuaremos a promover ativa-
mente o desenvolvimento da bomba de calor e a
implantação de soluções de ar condicionado ver-
des baseadas em energia elétrica, que possibilitam
uma transição energética independente, de acordo
com nosso propósito de cocriar espaços de con-
vivência para as próximas gerações.” Ambas as
partes concordaram em não tornar públicos os
termos do acordo de participação minoritária.
Transição digital do setor energético
europeu em estudo
RdA Climate Solutions
Tel.: +351 256 592 192
rda@rda.pt � www.rda.pt
Para pôr termo à dependência da União Euro-
peia em relação aos combustíveis fósseis, com-
bater a crise climática e garantir o acesso a
serviços energéticos a preços comportáveis é
necessária uma profunda transformação digital e
sustentável do sistema energético. Para alcançar
estes objetivos, a Europa precisa de construir um
sistema energético muito mais inteligente e inte-
rativo comparativamente ao que existe atual-
mente. A eficiência energética e dos recursos,
a descarbonização, a eletrificação, a integração
setorial e a descentralização do sistema energé-
tico exigem um enorme esforço de digitalização.
O projeto europeu Every1 (“Enable eVeryone’s
Engagement in the eneRgY transitiON”), financiado
pelo programa Horizonte Europa, pretende com-
binar o conhecimento de especialistas interna-
cionais nos setores da energia e educação para
notícias
promover uma participação mais ativa dos cida-
dãos europeus na digitalização da energia. Para
tal, será adotada uma metodologia inovadora que,
partindo de um conhecimento alargado sobre
os conceitos da digitalização e da energia, irá
desenhar ferramentas de formação e de comu-
nicação adaptadas às necessidades reais dos con-
sumidores de energia. Segundo Jorge Rodrigues
de Almeida, Managing Director da RdA Climate
Solutions, explica que “a digitalização do sistema
energético é uma prioridade estratégica em que o
Pacto Ecológico Europeu e o Guião para a Década
Digital 2030 têm de avançar lado a lado como uma
dupla transição. Assim, é urgente promover eficien-
temente esta transição de uma forma articulada e
integrada com todos os cidadãos europeus”.
A RdA Climate Solutions, consultora portuguesa
parceira do projeto Every1, convida todos os
interessados no tema a participar no questioná-
rio que pretende identificar as diferentes perspe-
tivas e abordagens de organizações às questões
energéticas e as suas soluções energéticas digi-
tais. O questionário, que demora entre 5 e 10
minutos a preencher, encontra-se disponível no
seguinte website (https://ec.europa.eu/eusur-
vey/runner/Every1). Todos aqueles que par ti-
ciparem e preencherem o questionário terão
acesso exclusivo a um webinário sobre digitali-
zação e transição energética, onde participarão
oradores de referência internacional. A digitaliza-
ção da energia, embora ainda não seja um con-
ceito claro para o cidadão, é atualmente aplicada
na gestão dos consumos de energia em muitas
empresas, na domótica ou na gestão de produ-
ção e armazenamento da energia produzida em
sistemas de autoconsumo e comunidades de
energia renovável.
X2 extreme: HMIs da Beijer
para ambientes exigentes
Bresimar Automação, S.A.
Tel.: +351 234 303 320
bresimar@bresimar.pt � www.bresimar.pt
As HMIs X2 extreme das Beijer foram pro-
jetadas para funcionar em ambientes exte-
riores exigentes e em áreas perigosas onde
estão presentes gases, vapores e poeiras. As
capacidades de resistência aos fatores ambien-
tais incluem tolerância a temperaturas opera-
cionais de – 30 °C a 70 °C, altas vibrações e
lavagens de alta pressão. Estão disponíveis em
modelos com 7, 12 e 15 polegadas com 3 ver-
sões: versões standard de montagem em painel
e versões de elevado desempenho, bem como
versões de elevado desempenho totalmente
seladas. Todas as versões de alto desempenho
oferecem display de alto brilho e funcionalidade
opcional de CODESYS PLC integrada.
25
notícias
As X2 extreme também incluem vários pai-
néis HMI com tecnologia web, adequadas para
empresas e utilizadores que pretendem incluir
tecnologias web HTML5 em ambientes indus-
triais. As versões de montagem em painel pos-
suem classificação de proteção de entrada
IP66, NEMA 4X / 12 e UL Tipo 4X / 12 para
a parte frontal e estão em conformidade com
as certificações ATEX Zone 2 e ATEX Zone
22. As versões totalmente seladas com cone-
tores M12 têm classificação IP66, NEMA 4X /
12, com certificações marítimas e de localiza-
ção perigosa. A faixa de temperatura opera-
cional extrema de – 30 °C a + 70 °C garante
o seu uso sem problemas nos ambientes mais
adversos. Os painéis são testados com 4 g de
RMS senoidal de varredura para vibração e
40 g 11 ms meio senoidal para choque.
DAIKIN associa-se ao Just
a Change na reabilitação
da Casa Rainha Santa Isabel
DAIKIN
www.daikin.pt
A Daikin realizou uma parceria com o Just a
Change, no âmbito do programa de inter-
venção “All in”, através do qual reuniu 30
colaboradores para participar numa ação de
voluntariado, para a reabilitação do Centro
de Acolhimento Temporário, Casa Rainha
Santa Isabel, em Odivelas. Enquanto empresa
financeiramente bem-sucedida, a Daikin pre-
tende apoiar as comunidades locais onde se
insere e, por isso, tornou-se parceira do Just
a Change no final de 2022, com o objetivo de
uma maior responsabilização social e envolvi-
mento dos seus colaboradores.
Através do programa “All in” concebido para
ações de teambuiling corporativo, os colabo-
radores Daikin passaram um dia de trabalho
intensivo a reabilitar a instituição para favorecer
26
o conforto e o bem-estar das 13 crianças que
vivem no Centro. Além da reparação e pintura
de paredes e substituição e reparação de cadei-
ras, a Daikin instalou gratuitamente purificado-
res de ar em todos os quartos, promovendo,
assim, a comodidade e qualidade do ar das ins-
talações. A Casa Rainha Santa Isabel possui quar-
tos partilhados, pelo que os purificadores de ar
vão ajudar a reduzir a transmissão de doenças
respiratórias infeciosas e proporcionar um ar
interior mais saudável, livre de pólens, ácaros,
bolor e fungos. Além disso, os equipamentos
instalados requerem uma substituição de filtro
no prazo de 10 anos e apresentam um con-
sumo de energia de cerca de 8 V, equiparado
a um router, pelo que a sua manutenção é bas-
tante simples e económica.
O Centro de Acolhimento Temporário —
Casa Rainha Santa Isabel acolhe crianças, de
ambos os sexos, com idades entre os 0 e os
12 anos, de forma urgente e transitória. A sua
intervenção procura integrar as crianças num
ambiente acolhedor e familiar, promovendo
os seus direitos e garantias e proporcionan-
do-lhes o acesso aos serviços comunitários de
saúde, educação, lúdicos, culturais e desporti-
vos e o apoio às respetivas famílias.
Relatório de sustentabilidade
da Tranemo Workwear já disponível
TWW – Tranemo WorkWear, Lda.
Tel.: +351 212 108 330
geral@tranemo.pt � www.tranemoworkwear.pt
Desde 1934 que a Tranemo apoia a susten-
tabilidade, tornando o seu vestuário de pro-
teção o mais durável possível e apoiando o
desenvolvimento sustentável. A ambição da
TWW – Tranemo WorkWear passa por criar
uma marca poderosa e um modelo de negó-
cio sustentável, tanto para a sociedade como
para o meio ambiente. Por isso, a sustenta-
bilidade faz parte integrante de tudo o que
fazem na Tranemo.
No relatório de sustentabilidade 2021/2022 da
Tranemo descrevem como trabalham com a
sustentabilidade em todas as áreas do nosso
negócio. Na Tranemo defendem que os seus
produtos sejam duradouros, porque desta
forma todos os recursos necessários à pro-
dução das nossas peças serão utilizados em
menor escala. Existe também uma política
interna de reparar esses fardamentos, sempre
que possível, e desde que se consiga manter a
integridade e segurança da peça.
A utilização de menos químicos nos processos
de fabrico, e com a preocupação de cumprir
com normas como a OEKO-TEX ou REACH,
faz com que neste momento a Tranemo seja
a primeira empresa no mundo a disponibilizar
fardamento ignífugo com proteção química e
sem PFAS, o que torna a gama CANTEX Weld
Stretch numa grande inovação no mercado.
Pode consultar o Relatório de Sustentabili-
dade através do seguinte link: www.tranemo-
workwear.pt/relatorio-de-sustentabilidade.
M&M Engenharia Industrial
no TOP 5% das Melhores
PME de Portugal
M&M Engenharia Industrial, Lda.
Tel.: +351 229 351 336
info@mm-engenharia.pt � info@eplan.pt
www.mm-engenharia.pt � www.eplan.pt
A M&M Engenharia Industrial foi distinguida
com a Certificação “TOP 5% MELHORES PME
DE PORTUGAL”, edição 2022, a cer tificação
financeira que distingue no mercado as PME
que apresentam elevada sustentabilidade finan-
ceira, reforçando a imagem da empresa no
mercado e gerando ainda mais confiança para
todos os nossos clientes e colaboradores.
A M&M está muito feliz por ver o seu esforço
reconhecido e pertencer ao grupo das melho-
res. Esta distinção é o reconhecimento da
aposta da M&M Engenharia Industrial na qua-
lidade, na inovação e prova que são o seu par-
ceiro ideal na simplificação de processos de
engenharia. Significa ainda que cumprem com
os índices de Desempenho e Solidez Financeira
num patamar de excelência, o que lhes dá um
sentimento de grande entusiasmo e respon-
sabilidade para o futuro.
Este reconhecimento é mais um motivo de
orgulho para toda a equipa da M&M, o orgulho
de pertencerem a uma equipa vencedora e a
uma empresa sólida e estável. Acreditam que
irão continuar a crescer com os seus clientes
e com os seus parceiros, apostando na inte-
gração e automação da engenharia sob o lema
“Engenharia Eficiente”.
PUB.
dossier sobre agrofotovoltaico

sistemas portáteis de energia solar,

uma outra opção agrofotovoltaica
POLAR Developments

sistemas de irrigação em Bolanhas

com recurso a geradores solares
Alfredo Pais
TESE

horta urbana solar – projeto

agrovoltaico em campus universitário
Miguel Centeno Brito, David Avelar, Ivo Costa, Florian Ulm,
Guilherme Gaspar, António Vedes, João Manita, Jobim Convié
IDL; CE3C; FCUL; IMAGE4ALL

agrovoltaicos permitem um aumento da

produtividade global do solo entre 35%
a 73% e um rendimento de 150%
João Pinto
Cleanwatts

autoconsumo: sugestão de leituras

Tiago Gaio
RdA Climate Solutions

agrofotovoltaico
28
 dossier sobre agrofotovoltaico

sistemas portáteis de energia solar,

uma outra opção agrofotovoltaica
A instalação de sistemas agrovoltaicos ou agrofotovoltaicos têm-se expandido imenso em toda a
Península Ibérica, sendo uma ótima alternativa às duas grandes crises que vivemos: por um lado, a
baixa rentabilidade das explorações pecuárias e agrícolas, e por outro, a atual grande crise energética
que somada ao problema das mudanças climáticas, nos obriga a repensar tanto a forma como
usamos o solo rural como as fontes de energia.
por POLAR Developments

As diferentes soluções fotovoltaicas existentes alternam diferentes com-

binações de painéis solares mais altos para poder aproveitar o terreno
para uma utilização agrícola ou pecuária, obtendo também energia solar.
São instalações estáveis complexas
​​ que enchem as paisagens de Espanha
e Portugal com painéis solares. E, embora seja verdade que essas insta-
lações, além da energia que geram, podem ter efeitos benéficos tanto
para o gado como para as plantações devido às sombras que causam,
há outras em que pode encontrar inúmeros detratores e desvantagens.
Ao contrário destas instalações complexas existe uma solução alterna-
tiva muito útil, por exemplo, nos casos em que se trata de um terreno com
proteção ambiental ou paisagística, em plantações de pousio, para utilizações
mais efémeras ou mesmo quando se exige uma maior instalação mais rápida.
Nestes casos, as grandes instalações estáveis são
​​ substituídas por sis-
temas dobráveis que são montados e desmontados em poucos minutos,
sem danificar o solo, que não requerem profissionais qualificados e que
incluem todo o sistema de cablagem, painéis solares, baterias, conetores, Figura 2 PolarGreen CONTAINER 30,6 kW.
investidores, entre outros, em módulos compactos que podem ser dimen-
sionados entre si. São instalações que podem ser retraídas em poucos
minutos, deixando o terreno sem nenhum tipo de alteração. em diferentes locais conforme o caso, quer para efeitos de procura de
Por um lado, além da rapidez de instalação que confere uma maior melhor incidência solar, utilizá-lo em diferentes terrenos, ou amortizar ter-
independência aos proprietários dos terrenos, o facto de serem sistemas renos que só têm uma utilização sazonal, plantações de pousio ou, por
portáteis permite que a mesma central fotovoltaica possa ser utilizada exemplo, pastagens durante os meses em que o gado se desloca para
áreas mais adequadas.
Da mesma forma, por serem sistemas facilmente reversíveis, têm uma
menor incidência paisagística e são especialmente interessantes em áreas
onde existe uma proteção paisagística, urbana ou ambiental, já que as suas
exigências administrativas não são tão rígidas.
Outra situação em que os dispositivos fotovoltaicos portáteis são muito
práticos é naquelas áreas que apresentam episódios climáticos particu-
larmente adversos. Ou seja, em áreas onde são recorrentes granizo, gea-
das, chuvas torrenciais ou furacões e outros. E é que, sendo dobrável, no
caso de antecipar qualquer tipo de adversidade climática é possível reco-
lher, em poucos minutos, todo o sistema de painéis, colocando-os sob
proteção e evitando assim a sua deterioração. De referir ainda que dis-
põem de uma estação meteorológica que pode ser acompanhada, atra-
vés de uma aplicação, a partir do telemóvel.
Mas essas são apenas algumas das situações em que os geradores móveis
de energia fotovoltaica são especialmente recomendados. E, em todo caso,
representam uma opção muito interessante quando se pensa em obter
Figura 1 PolarGreen CONTAINER 30,6 kW. uma maior rentabilidade para extensões rurais sem alterar o país.

29
dossier sobre agrofotovoltaico
sistemas de irrigação em Bolanhas
com recurso a geradores solares
O uso da energia solar na Guiné-Bissau é cada vez mais generalizado, ganhando especial relevo,
especialmente em contextos fora da rede elétrica. Em 2014, apenas 11,5% da população tinha acesso
a serviços de eletricidade (ALER, 2018), sendo a elevada taxa de incidência solar no país, o motivo
pelo qual os sistemas de irrigação solar têm particular importância.
TESE
A Guiné-Bissau é um país com forte dependência da agricultura, onde
90- 98% das receitas de exportação recaem na exportação da castanha
de caju (UN, 2022), planta que, embora não autóctone, ganha expres-
são um pouco por todo o território nacional, provavelmente pela pouca
necessidade de manutenção. No entanto, a produção de arroz, um ali-
mento básico da dieta local, não atende às necessidades, com apenas
112 000 toneladas produzidas contra o consumo anual de 200 000 tone-
ladas (Andrade, 2021).
O clima do país divide-se entre duas estações distintas: a época da seca
e a época das chuvas, o que torna possível apenas uma colheita anual
de arroz. No sentido de profissionalizar estes agricultores, de duplicar
as colheitas de arroz, ao possibilitar uma colheita na época seca, a TESE
implementou um projeto com recurso a irrigação solar.
O projeto “No Arrus, No Labur” (do crioulo, o “Nosso arroz, o nosso tra-
balho”), financiado pela União Europeia e cofinanciado pelo Camões –
Instituto da Cooperação e da Língua; englobou a atribuição de produtos
financeiros, capacitação em agricultura sustentável e a construção de dois
sistemas de irrigação em Wuassadu e Gadamaio, na região de Bafatá.
Figura 1 Sistema fotovoltaico de 41,4 kW, Bolanha Wassadu.
Como em grande parte da Guiné-Bissau, estes locais não têm acesso
à rede elétrica, pressupondo a necessidade de recorrer a uma fonte de
energia renovável. Dada a abundância de radiação solar, os custos de ins-
talação e manutenção, a escolha acaba forçosamente por cair sobre a
energia solar.
30
Alfredo Pais
Gestor Setorial da Energia
O clima do país divide-se entre duas estações
distintas: a época da seca e a época das chuvas, o que
torna possível apenas uma colheita anual de arroz.
No sentido de profissionalizar estes agricultores,
de duplicar as colheitas de arroz, ao possibilitar
uma colheita na época seca, a TESE implementou
um projeto com recurso a irrigação solar.
Estes sistemas, recorrem a bombas de superfície localizadas em janga-
das no rio Mansoa, que vão debitar água para duas bacias de retenção,
e que seguidamente, por gravidade, vão alimentar as bolanhas.
Uma das grandes vantagens da irrigação recorrendo a energias
renováveis, é a possibilidade da criação de depósitos de água a altu-
ras superiores, ou como nestes casos específicos, bacias de retenção.
Contrariamente aos sistemas típicos fora da rede, para uso doméstico,
onde há a necessidade da utilização de baterias, nestes, a acumulação
faz-se através do armazenamento de água em altitude, possibilitando
a sua utilização mesmo quando não há energia solar disponivel. Sendo
utilizada a gravidade nos momentos em que não há energia solar dis-
ponível, estes sistemas são bastante menos complexos em termos de
equipamentos, tendo como consequência menor manutenção, e cus-
tos bastante mais reduzidos.
Bolanha de Gadamaio
A Bolanha de Gadamaio, com uma área de implementação de 15 ha, com
60 canteiros de cerca de 2500 m2 cada, debita para a sua bacia de reten-
ção cerca de 1500 m3 de água por dia do rio Mansoa, com recurso a
um gerador fotovoltaico de 29 440 kWp. A bacia conta com uma capa-
cidade de 3000 m3 de água.
Bolanha de Wassadu
A Bolanha de Wassadu conta com uma área de implementação de 20 ha
e está dividida em 83 canteiros, cada um com uma área aproximada de
2500 m2. A unidade de bombagem debita cerca de 2000 m3 de água diá-
rios, com recurso a um sistema fotovoltaico de 41,6 kWp, para a bacia
com capacidade de 4000 m3 de água.
 dossier sobre agrofotovoltaico

Figura 2

Referências
[1] ALER. (2018). aler-renováveis.org. Obtido de www.aler-renovaveis.org/
contents/activitiesdocuments/aler_relatorio_gb_2018.pdf
[2] Andrade, F. d. (2021). Forbes África Lusófona. Obtido de www.forbe-
safricalusofona.com/guine-bissau-impor ta-mais-de- 100-mil-tonela-
das-de-arroz-por-ano/
[3] UN. (2022). Nações Unidas. Obtido de https://news.un.org/pt/story/
2022/07/1794782
PUB.
Figura 3
Estes projetos, que recorrem a sistemas de irrigação, estão a permi-
tir o aumento da produção de arroz para uma população sem acesso
à rede elétrica, reduzindo o investimento na produção, aumentando os
seus recursos financeiros, assim como a disponibilidade de um cereal
base da dieta local.

31
dossier sobre agrofotovoltaico

horta urbana solar – Projeto

agrovoltaico em campus universitário
A horta urbana Solar é um projeto multidisciplinar de investigação e de demonstração de um
sistema agrovoltaico para explorar a produção combinada e sinergética de eletricidade solar
e produtos agrícolas.
Miguel Centeno Brito1,3, David Avelar2,3, Ivo Costa1,3, Florian Ulm2,3, Guilherme Gaspar1,3, António Vedes4, João Manita3, Jobim Convié3
1
IDL; 2 CE3C; 3 FCUL; 4 IMAGE4ALL

O sistema agrovoltaico (Figura 1) está instalado no laboratório exte- Área de cultivo 180 m2
rior de energia solar no campus da Faculdade de Ciências da Universi- Culturas
dade de Lisboa é uma iniciativa desenvolvida no âmbito do Laboratório
Perenes Alfarrobeira, alfazema, medronheiros, pimenta perene, aveleira
Vivo para a Sustentabilidade @Ciências.
Anuais Milho, feijão
Sistema PV
Potência instalada 7.14 kWp
Módulos
Monofacial 12 x 375 Wp
Bifaciais 6 x 440 Wp
Inversor 6.0 kW

Tabela 1 Caraterísticas do sistema agrovoltaico.

Para analisar o sombreamento dos módulos PV no solo, a operação

do sistema agrovoltaico foi simulado em ambiente SketchUp (Figura 2)
para determinar as horas de sol e irradiação solar ao nível do solo nas
zonas cultivadas.
Figura 1 Sistema agrovoltaico no Campus Solar.

O sistema fotovoltaico (PV) tem uma potência instalada de 7,14 kWp

(Tabela 1) e inclui uma string de módulos convencionais e uma string de
módulos bifaciais, montados numa estrutura com alinhamento este-
-oeste que se eleva a 2,5 metros de altura, fixa ao solo com sapa-
tas de cimento com 1 m2 e 50 cm de profundidade. O sistema PV
tem um performance ratio de 85%, estimando-se uma produção anual
de cerca de 12,3 MWh/ano. Atualmente a eletricidade solar é utili-
zada para satisfazer os consumos de outras experiências científicas a
decorrer no laboratório, com injeção na rede de eventuais excessos
de geração; no futuro próximo o sistema será integrado num sistema
de autoconsumo coletivo.
Por baixo da estrutura de fixação dos módulos, estão em fase de plan-
tação cerca de 600 plantas anuais, especificamente milho e feijão e cerca
de 140 plantas perenes de 5 espécies diferentes (Tabela 1). A diversi- Figura 2 Representação esquemática do sistema agrovoltaico para simulação do sombrea-
dade de plantas, em termos de ciclo da vida e de estratos ocupados, foi mento.
planeada para aumentar a resiliência do sistema. O feijão e o milho têm
ambos um crescimento rápido e ciclos de vida curtos, enquanto alfarro-
beira, aveleira e medronheiros são árvores e arbustos de grande porte Foram testadas diferentes configurações, variando a inclinação e espa-
com um ciclo de vida longo. As alfazemas e pimentas como arbustos de çamento entre módulos. Como podemos observar na Figura 3, o efeito
pequeno porte têm características intermédias. mediano do sombreamento é de uma redução da cerca de 15% da

32

irradiação anual que chega ao solo. Um quar to da área cultivada apre-
senta perdas inferiores a 10% (quar til superior, assinalado a laranja)
enquanto três quar tos da área apresenta perdas inferiores a cerca de
20% (quar til inferior, assinalado a amarelo). Os valores mínimos refe-
rem-se a locais atrás dos postes da estrutura de supor te dos módu-
los, com sombreamento muito frequente e perdas de radiação de cerca
de 50%. Os valores máximos referem-se a locais com exposição solar
quase permanente, praticamente sem sombreamentos ao longo do
ano. É interessante notar que a perda de irradiação anual é pouco sen-
sível à inclinação dos módulos fotovoltaicos e por isso a sua configu-
ração final pode ser ajustada para maximizar a geração de energia.
Figura 3 Distribuição da irradiação solar anual em função da inclinação dos módulos.
A irradiação solar ao nível do solo pode ser traduzida em evapotrans-
piração, considerando a temperatura ambiente e humidade relativa local.
Em seguida, combinando valores mensais de evapotranspiração e pre-
cipitação média, podemos estimar as necessidades de rega para anos
húmidos ou secos. Os resultados do modelo revelam que a relativa-
mente pequena redução de irradiação de cerca de 15% pode reduzir
o período de rega para cerca de 40%, e reduzir o volume de rega em
quase 70% (Figura 4).
Figura 4 Necessidades de rega com e sem sombreamento do sistema agrovoltaico (verde e
amarelo, respetivamente). Exemplo para ano húmido.
dossier sobre agrofotovoltaico
Por baixo da estrutura de fixação dos módulos, estão
em fase de plantação cerca de 600 plantas anuais (...)
O feijão e o milho têm ambos um crescimento rápido e
ciclos de vida curtos, enquanto alfarrobeira, aveleira
e medronheiros são árvores e arbustos de grande porte
com um ciclo de vida longo. As alfazemas e pimentas
como arbustos de pequeno porte têm características
intermédias.
A configuração da horta urbana foi idealizada para explorar o efeito do
sombreamento nas necessidades de irrigação das várias culturas. Experi-
mentalmente, foram definidos três talhões equivalentes, cada um com uma
solução de irrigação distinta (Figura 5). Um dos talhões tem um sistema
de irrigação convencional com temporizador enquanto outro é irrigado
com um sistema inteligente baseado em medições locais de humidade do
solo (sistema desenvolvido no âmbito de uma tese de mestrado). O ter-
ceiro talhão não tem qualquer tipo de irrigação. Finalmente, as três solu-
ções de irrigação são replicadas na zona de controlo, não sombreada.
Figura 5 Setup experimental do sistema de rega e talhões de plantação.
A monitorização dos parâmetros ambientais locais e o crescimento das
plantas permitirá avaliar o impacto do sombreamento do sistema agro-
voltaico nas necessidades de irrigação da horta solar. Cada talhão é cons-
tituído por um conjunto de subáreas com condições de sombreamento
distintos (isto é, mais perto ou mais longe dos postes de fixação da estru-
tura fotovoltaica) o que permite explorar estatisticamente o efeito do
sombreamento para as diferentes condições de rega. A versatilidade do
sistema agrovoltaico permitirá explorar em anos vindouros o impacto na
rega de outras configurações dos módulos, incluindo diferentes inclina-
ções e fatores de preenchimento.
O projeto agrovoltaico da Horta Urbana Solar irá avaliar o potencial
da abordagem combinada de geração fotovoltaica e produção agrícola.
O desempenho do sistema fotovoltaico com módulos bifaciais poderá
beneficiar da radiação refletida nas plantas, que refletem radiação num
comprimento de onda favorável à conversão fotovoltaica nos módulos
PV. A geração fotovoltaica poderá ainda beneficiar da redução da tem-
peratura ambiente. Por outro lado, a produção agrícola, e concomitante
necessidade de rega, poderá beneficiar de um ambiente local mais pro-
tegido, com algum sombreamento sobretudo nas épocas do ano com
maior stress térmico.
33
dossier sobre agrofotovoltaico

agrovoltaicos permitem um
aumento da produtividade global
do solo entre 35% a 73% e um
rendimento de 150%
João Pinto | Cleanwatts

O mundo está a sofrer alterações, mas nos últimos anos, vários aconteci-
mentos conduziram a um aumento do preço da energia a nível global: a
maior crise pandémica do século, as constantes e cada vez mais frequen-
tes alterações climáticas e ambientais, as erupções vulcânicas, os sismos,
as inundações, a ameaça nuclear que continua a ser tema da atualidade, e
é cada vez mais premente, grave e perigosa, devido à guerra na Ucrânia.
A sociedade procura responder positivamente a algumas destas ques-
tões, que têm impacto direto no ambiente, com mais carros elétricos em
circulação, redução permanente da pegada ecológica, produção de mais
energia verde ou energia limpa. Tudo isto em busca de menores crises
climáticas, menos chuvas fortes, menos granizos, menos ciclones e outros
fenómenos que são cada vez mais constantes e imprevisíveis.

O mundo precisa de descarbonizar

Todos estes últimos acontecimentos globais foram intensificando uma
necessidade de encontrar alternativas aos combustíveis fósseis. Esta neces-
sidade conduziu também à possibilidade de utilização de espaços agrícolas
para instalação de painéis solares que contribuam para a sustentabilidade
económica e ambiental.
Surgem, desta forma, os projetos agrofotovoltaicos, agrovoltaicos ou
agrosolares. Uma combinação entre energia solar fotovoltaica e o setor
agrícola. Um dos tipos de tecnologia limpa, energia renovável, energia verde.
Quando bem conjugada com as técnicas de agricultura
moderna, há estudos que apontam para um rendimento
de 150% fruto direto da aplicação da energia solar
fotovoltaica ao setor.
Os estudos sobre a tecnologia agrovoltaica surgem no início da década de
80 e foram, inicialmente, desenvolvidos por Adolf Goetzberger e Armin
Zastrow, havendo alguns estudos sobre a coabitação de produção ener-
gética e terras cultiváveis.
Mas foi já no decorrer do atual milénio que foi instalada a primeira cen-
tral fotovoltaica combinada com cultivo, um protótipo que data de 2004.
Em 2011 surgem as primeiras instalações agrovoltaicas em Espanha e Itá-
lia; em 2013 no Japão, 2015 na China, chegando a França em 2017. Em
2018 seria a vez dos Estados Unidos da América.
Atualmente, mais de 80% dos parques solares são instalados em ter-
renos agrícolas, onde se multiplicam os hectares, onde coabita a produ-
ção solar e a pastorícia, a criação de gado.
A Cleanwatts é uma climate tech que está comprometida em sim-
plificar, amplificar e acelerar a transição energética para empresas,
comunidades e cidadãos de todo o mundo tendo objetivos claros
em matéria de descarbonização global. A Cleanwatts aposta for-
temente no desenvolvimento de Comunidades de Energia Reno-
vável, em Portugal, Espanha, Itália e Estados Unidos da América.
Em 2022, a Cleanwatts contratou, em Portugal, 12 MWp cuja
instalação de parques solares irá ocupar cerca de 14ha num
total de 32 explorações agrícolas ou agropecuárias e mais de
9 600 000€ que serão totalmente investidos pela Cleanwatts
em espaços agrícolas.
Estes parques agrosolares serão capazes de gerar mais de
18 GWh de energia limpa – que, por sua vez, são suficientes para
fornecer energia a mais de 11 900 famílias – vendida ao preço
mais baixo do mercado, em Comunidade de Energia Renová-
vel, originando desta forma mais de 11 400 000€ em poupança
para a comunidade local ao longo do período de vida útil dos
painéis solares.
A Cleanwatts e as Comunidades de Energia Renovável (CER)
estão a mudar a relação da sociedade com a energia e a cons-
truir o caminho para um futuro mais limpo, justo e sustentável.

34

Está comprovado que é a agricultura que mais
necessidade tem da água proveniente das reservas
hídricas, consumindo cerca de 70% das reservas de água
doce, 7 vezes mais que a quantidade de água do consumo
doméstico ou 3 vezes mais do que a necessidade de água
do setor industrial.
Atualmente, existem várias designações para estes sistemas, agrivoltaico,
agrofotovoltaico, agrosolar ou solar de uso duplo. Independentemente
da designação, o propósito é desenvolver soluções inovadoras que per-
mitam um uso eficiente e eficaz dos solos impulsionando o desenvolvi-
mento rural sustentável e a proteção da biodiversidade e dos ecossistemas.
Estas soluções, que se materializam em diferentes formas ou métodos
de combinar culturas com painéis solares, podem passar pela colocação
de painéis elevados em relação ao solo, estufas que incorporam painéis
na sua estrutura, painéis no solo que protegem as culturas do excesso
de sol, entre outros.
Vários estudos indicam que os sistemas agrovoltaicos têm
vantagens económicas significativas, com um acréscimo
de entre 35% e 73% da produtividade global do solo.
Os sistemas agrovoltaicos têm imensas vantagens, por exemplo, a otimiza-
ção do espaço, com melhoria da qualidade de vida dos agricultores. Mas
não só: permitem uma redução da necessidade de combustíveis poluen-
tes e do consequente aumento do consumo da energia limpa, trata-se
de uma tecnologia sem emissões de CO2 para a atmosfera e, por agora,
o imposto sobre a propriedade da terra ainda se mantém baixo.
A utilização dos painéis fotovoltaicos como sombreamento produz
vários benefícios, incluindo redução do stress hídrico das plantas, maior
produção de alimentos e também redução do stress térmico dos pai-
néis fotovoltaicos. Existe também alguma evidência empírica de que as
políticas que apoiam a mudança da agricultura clássica, com base na irri-
gação, para sistemas agrovoltaicos – de sequeiro, em regiões com escas-
sez de água subterrânea – podem trazer grandes benefícios económicos.
Na simbiose de produções agrícolas com painéis solares colocados ao
jeito de cobertura, promovendo o sombreamento, similar às estufas que
bem conhecemos, tem sido possível comprovar uma redução da neces-
sidade de água que por vezes superior a 50%.
A cobertura solar consegue, nestes casos, proteger as culturas agríco-
las e o solo dos raios solares, evitando maior necessidade de irrigação,
por via de uma menor evaporação e maior condensação, tudo isto pro-
move um aumento da produção agrícola, frutas, legumes, hortícolas… No
fundo conduz a um aumento da quantidade de alimentos produzidos no
mesmo espaço agrícola utilizado.
dossier sobre agrofotovoltaico
Em períodos mais chuvosos e gélidos, esta simbiose é também muito
vantajosa para as culturas pois os painéis acabam por criar uma barreira
protetora, evitando que a chuva, o granizo ou as geadas caiam direta-
mente sobre as plantas, impedindo o seu desenvolvimento.
Não é só a agricultura que obtém ganhos nesta relação
A humidade que surge na zona inferior dos painéis e que é vantajosa ao
nível agrícola, facilita o arrefecimento dos equipamentos, conseguindo-
-se, desta forma, melhores resultados através de um maior rendimento
de todo o sistema tecnológico instalado. De seguida, essa condensação,
essas gotículas, caem sobre as plantas e sobre o solo voltando a irrigar
toda a zona, beneficiando e potenciado a produção. Isto funciona num
circuito quase fechado, com recurso a um menor consumo de água doce,
proveniente das reservas hídricas, rios e ribeiros, tão importantes para
o dia-a-dia das populações.
Está comprovado que é a agricultura que mais necessidade tem da
água proveniente das reservas hídricas, consumindo cerca de 70%
das reservas de água doce, 7 vezes mais que a quantidade de água do
consumo doméstico ou 3 vezes mais do que a necessidade de água do
setor industrial.
E no final, a todos estes ganhos produtivos somam-se, ainda, os ganhos
ambientais, seja por via da redução de plásticos como os utilizados nas
coberturas das estufas criadas para proteger as plantações, seja por via
do aumento do consumo de energia verde, energia limpa, nas próprias
explorações agrícolas ou nas comunidades – e consequente redução do
consumo de energias mais poluentes.
Há muitas outras formas de criar uma feliz e profícua convivência entre
parques solares e agricultura.
Instalações em grandes terrenos destinados à pecuária, parqueamento
de gado, onde painéis solares e animais, por exemplo ovinos, formam
duplas imbatíveis. Colocação de painéis em edifícios, nas explorações
agrícolas, utilizando telhados não produtivos de celeiros, pavilhões agrí-
colas, aviários ou estábulos. Instalações ao estilo de estufa, com linhas de
painéis mais ou menos próximas e a diferentes alturas ao solo. E, mais
recentemente, em estudo está, ainda, a possibilidade de colocação de
painéis criando vedações nas propriedades agrícolas.
No mundo agrícola – ao mesmo tempo que se promove melhores
resultados ao nível da produção de frutas, ervas aromáticas e hortíco-
las – a produção de energia limpa permite a redução da fatura energé-
tica e conduz à redução da pegada ecológica, protegendo o planeta.
35
dossier sobre agrofotovoltaico

autoconsumo: sugestão de leituras

Tiago Gaio
Consultor sénior, RdA Climate Solutions
tiago.gaio@rda.pt

Autoconsumo é atualmente um termo “quase” equivalente a energia solar

fotovoltaica. Esta tecnologia, per si, contribuiu em 2022 com quase 96%
da produção descentralizada de energia elétrica, com as instalações de Numa instalação de autoconsumo é obrigatório que a medição
autoconsumo (UPAC) a representarem mais de dois terços. de energia elétrica seja garantida por um contador inteligente
No âmbito do Plano Nacional de Energia-Clima 2030 prevê-se que a (o designado “Contador Bidirecional” – consumo/produção”), com
capacidade instalada em energia solar atinja pelo menos 9 GW. No final a sua respetiva integração nas “redes inteligentes”.
de 2022 esta era de 2,6 GW, tendo a produção solar fotovoltaica repre- Adicionalmente, em instalações de autoconsumo com uma
sentado aproximadamente 6% do consumo total de energia elétrica. As potência de ligação superior a 4 kW deverá ser também insta-
UPAC representaram mais de 30% desta produção. lado um Contador Totalizador (que mede a energia produzida
Assumindo como efeitos da transição energética um aumento do con- pela UPAC e injetada na instalação de utilização).
sumo de energia elétrica na ordem dos 10-15% ao longo dos próximos
anos, decorrente do aumento da eletrificação nos setores dos transpor-
tes, dos edifícios e industrial, poderá antever-se que a produção solar
fotovoltaica a partir de UPAC possa representar mais de 10% do con-
sumo total de eletricidade.
O contributo da produção descentralizada por UPAC será, portanto,
fundamental para reduzir a dependência energética e alcançar os objeti-
vos energético-climáticos.
Se por um lado o rápido e significativo crescimento do número de
UPAC ao longo dos últimos 2 anos acompanha a ambição de acelerar
a transição energética, por outro é razoável associar este crescimento à
preocupação dos consumidores em procurar assegurar uma estabilização
(ou redução) dos seus custos energéticos, especialmente em consequên-
cia da crise energética que teve início em meados de 2021. Fonte: www.e-redes.pt/pt-pt/transicao-energetica/redes-do-futuro/autoconsumo
A redução da dependência energética e da dependência das flutuações
do mercado (em termos de preços), aliadas a uma atrativa rentabilidade
económica, constituem os principais fatores impulsionadores do recurso Refira-se que, ao contrário do que ocorre com o contador de
a sistemas de autoconsumo. consumo/produção, cujos encargos associados à sua instalação e
Importa, porém, salientar que o método mais eficaz de aferição dos exploração são da responsabilidade do ORD, os encargos asso-
efetivos resultados da rentabilidade de UPAC pelos consumidores assenta ciados à instalação, exploração e substituição do contador totali-
no processo de faturação (e de pagamento) dos consumos de energia zador (incluindo o modem e o cartão GSM de telecomunicações)
pelos respetivos comercializadores. são da responsabilidade dos autoconsumidores.
É por via da efetiva redução dos encargos mensais com energia que as
UPAC garantem a sua credibilidade junto dos consumidores.
Neste âmbito cabe evidenciar que no seio da organização do Sistema
Elétrico Nacional (SEN) existe uma separação de atividades entre o ope- e monitorização por parte de todos os intervenientes, destacando-se
rador da rede de distribuição (ORD) e do comercializador de energia: nomeadamente:
o ORD é a entidade responsável pelas contagens e pelo envio das leitu- • Medição e registo do consumo e da injeção na rede em períodos
ras ao comercializador; o comercializador é responsável pela emissão da de 15 minutos;
fatura com base nas leituras disponibilizadas pelo ORD. Os consumido- • Realização de leituras remotas;
res, e os autoconsumidores, surgem no final da cadeia. • Disponibilização diária de leituras reais – que possibilitam que as
Para que todo o ecossistema do “autoconsumo” funcione plenamente, faturas sejam emitidas com base em consumos reais, sem estimativas.
e no contexto de um sistema elétrico com recursos mais descentraliza-
dos, de menor dimensão e de fontes renováveis, é fulcral que os canais de Importa, todavia, sublinhar que o ritmo da transição energética tem de
comunicação entre os vários agentes (nomeadamente entre o ORD e o estar alinhado com o ritmo do desenvolvimento e penetração das tecno-
comercializador, e entre estes e o consumidor) operem de forma adequada. logias renováveis, assim como com o ritmo da necessária transição digital.
É inquestionável que a instalação de contadores inteligentes e a imple- De um modo geral, toda a informação relativa ao sistema de autocon-
mentação (e operacionalização) de redes inteligentes constituem um sumo é disponibilizada pelo ORD (isto é, “Balcão Digital” da E-Redes),
dos garantes do sucesso desta comunicação, já que permitem assegurar sendo deste modo possível ter acesso às seguintes 4 curvas do diagrama
um conjunto de serviços avançados indutores de uma adequada gestão de cargas de cada instalação:

36
 dossier sobre agrofotovoltaico

• Valor de consumo registado pelo contador,

• Valor de injeção registado pelo contador,
• Saldo do consumo da instalação,
• Saldo da energia injetada na rede pela instalação.

O designado saldo consiste na diferença entre os dados de consumo e os

dados injetados na rede. O seu cálculo, que até há alguns meses era efetuado
de modo instantâneo, é atualmente efetuado em cada período de 15 minutos.
Ou seja, toda a energia que for produzida num determinado intervalo de
15 minutos, que não for consumida nesse mesmo intervalo, é contabilizada
como injetada na rede, sendo depois iniciado outro ciclo de 15 minutos.
Este procedimento, designado como “net-metering”, ou “settlement”,
permite valorizar o autoconsumo de uma forma mais justa.
Não obstante, o ORD enfrenta atualmente um relevante desafio com a
operacionalização de uma rede inteligente que satisfaça as necessidades e
os requisitos do ecossistema do autoconsumo, nomeadamente para garan-
tir o acesso à informação e a disponibilidade de um significativo volume
de dados de uma imensidão de instalações de clientes/consumidores.
Por outro lado, cabe salientar que grande parte das soluções de auto-
consumo têm acoplado um sistema de gestão que permite acompanhar
e monitorizar [remotamente] dados de consumo, produção, autocon-
sumo, armazenamento (se aplicável), excedente, entre outros.
Saliente-se, todavia, que a grande maioria destes sistemas de gestão
efetua medições “na origem”, não levando em linha de conta nem as
(in)eficiências associadas aos equipamentos e sistemas a montante dos
contadores, nem a particularidade do cálculo do net-metering.
PUB.

37
dossier sobre agrofotovoltaico
AUTOCONSUMO: SUGESTÃO DE LEITURAS
Naturalmente que estes quesitos originam divergências entre a informa-
ção acessível “on-time” aos consumidores e a informação real medida pelos
contadores, disponibilizada pelo ORD aos comercializadores e patente nas
faturas emitidas por estes aos consumidores.
Como referido acima, a faturação das instalações com autoconsumo
depende específica e unicamente da comunicação da leitura que resulta
do sistema de contabilização de consumos em períodos quarto-horários
por parte do ORD, isto é, das leituras dos “saldos”, que são enviadas dire-
tamente aos comercializadores.
Acresce que, apesar de nos contadores [inteligentes] o registo dos flu-
xos de energia ser quarto-horário, e as leituras serem diárias, o cálculo
entre a energia produzida (injetada na rede) e a energia consumida (da
rede), em cada período de 15 minutos (isto é, a determinação dos saldos),
é apenas feita mensalmente pelo ORD: geralmente no dia 20 de cada mês
(data instituída aos vários agentes do setor energético para envio e comu-
nicação de dados).
Atualmente ainda existem alguns atrasos no cálculo dos saldos e na dis-
ponibilização das leituras reais finais (corretas) pelo ORD, pelo que muitas
vezes os comercializadores continuam a ter de recorrer à estimativa de lei-
turas aquando da emissão das faturas.
Por outro lado, especialmente nas instalações BTN (como no setor resi-
dencial e nas pequenas empresas), há que considerar também o desvio
entre a data de comunicação destas leituras (no dia 20 de cada mês) e o
período de faturação e da consequente data de emissão das faturas de
cada instalação, a qual é determinada pelo ORD e é muito variável, por
exemplo em função da localização das instalações.
Embora calculadas de acordo com as regras estipuladas na regulamenta-
ção aplicável1, o certo é que a existência de estimativas, e o diferencial dos
valores das leituras reais dos valores indicados no contador e/ou dos valo-
res faturados, têm dificultado o “encontro de contas” de todo o processo e
gerado conflitos e discórdias.
De modo a minimizar estas ocorrências alguns comercializadores já não
mostram a evolução das leituras do contador nas faturas que emitem a
clientes com autoconsumo, pois as leituras apresentadas no contador não
refletem os valores que devem ser faturados.
Tal resulta do facto do contador [de consumo/produção] contabilizar ape-
nas a evolução do consumo de energia a partir da rede (por período horá-
rio) e a evolução da energia injetada na rede (total, sem desagregação por
Enquadramento legal e regulamentar (resumo)
Legislação:
Decreto-Lei n.° 15/2022, de 14 de janeiro, que estabelece a organização e o funcionamento do Sistema Elétrico Nacional, incorporou
as disposições relativas ao autoconsumo renovável (que até então estavam definidas no Decreto-Lei n.° 162/2019, de 25 de outubro).
Decreto-Lei n.° 85/2022, de 21 de dezembro, veio simplificar as obrigações fiscais decorrentes da venda à rede do excedente da ele-
tricidade produzida no regime de autoconsumo, especificamente de diversas obrigações declarativas, de pagamento e de faturação.
Regulamentação:
Regulamento de Relações Comerciais (RRC)
Guia de Medição, Leitura e Disponibilização de Dados (GMLDD)
Regulamento da Qualidade de Serviço (RQS)
Regulamento dos Serviços das Redes Inteligentes de Distribuição de Energia Elétrica
Regulamento do Autoconsumo de Energia Elétrica
Nota: toda a regulamentação aplicável ao setor elétrico foi alvo de Revisão pela ERSE e encontra-se atualmente em processo de consulta pública, prevendo-se que as
respetivas alterações/atualizações entrem em vigor ainda em 2023.
1
e.g. Regulamento de Relações Comerciais (RRC); Guia de Medição, Leitura e Dispo-
nibilização de Dados (GMLDD); Regulamento da Qualidade de Serviço (RQS); Regula-
mento dos Serviços das Redes Inteligentes de Distribuição de Energia Elétrica, entre outra.
38
período horário), não sendo possível ao cliente/consumidor aferir a quan-
tidade de energia que foi efetivamente consumida da rede (após a dedu-
ção do net-metering).
Adicionalmente, e por fim, surge a questão da contabilização da energia
excedentária, igualmente injetada na rede.
Refira-se que esta pode ser “vendida à rede” através da formalização de
um contrato com um comercializador, ou com um agregador, sendo a sua
remuneração dependente do modelo e da tarifa contratualizados (ou seja,
tarifa fixa, indexada diária, indexada horária, entre outros).
Mas à semelhança do que ocorre com as leituras do contador (de con-
sumo e de produção), também os valores da energia excedente das UPAC
dependem das leituras reais [finais] disponibilizadas mensalmente pelo ORD
ao respetivo agente (isto é ao “comprador de excedentes”) para que este
possa emitir o respetivo documento de quitação.
Note-se que as divergências acima mencionadas serão em tudo similares
para os valores da energia excedente a ser contabilizada (e remunerada).
Adicionalmente, não deve ser descurada a constante e rápida evolução a
que o setor energético assiste atualmente, especificamente nesta temática
da produção descentralizada.
Saliente-se, por exemplo, a recente proposta da Comissão Europeia a
respeito da reformulação do mercado energético e dos modos de partilha
da energia excedente: “Os consumidores poderão vender eletricidade solar em
excesso aos vizinhos e não apenas ao seu fornecedor”2.
Refiram-se também as particularidades do autoconsumo associadas à cada
vez maior capacidade de ajuste do consumo em função da produção e da
gestão do equilíbrio entre a oferta e a procura (como demand response), à
capacidade de armazenar a energia produzida hoje para consumir amanhã
(como baterias) e à articulação com necessidades de consumo de eletrici-
dade emergentes (e.g. carregamento de veículos elétricos, eletrificação de
consumos no setor industrial e dos edifícios ou de processos de eletrólise
para produção de hidrogénio).
Este tipo de abordagens acarreta desafios ainda mais exigentes a todos
os agentes da cadeia de valor do autoconsumo.
Contudo, permite simultaneamente o surgimento de outras oportunidades.
Os ganhos de eficiência decorrentes da conjugação destes diversos fatores
podem ser muito relevantes e constituem indubitavelmente um impor-
tante contributo para o cumprimento dos objetivos e metas do processo
de transição energética.
2
https://ec.europa.eu/commission/presscorner/detail/en/ip_23_1591
PUB.
nota técnica

plataforma online de equipamentos

e instalações a biomassa
Este artigo refere-se a um trabalho que está a ser desenvolvido no Centro da Biomassa para a
Energia no âmbito de um protocolo de colaboração deste Centro com a Direção-Geral de Energia
e Geologia (DGEG). Este trabalho diz respeito à recolha de informação com vista à criação de uma
plataforma online sobre instalações de aquecimento a biomassa no território nacional, permitindo
aferir a sua evolução, com base em informação recolhida junto de fabricantes, distribuidores e
instaladores de equipamentos e outras entidades.
André Pires*, Teresa Almeida*, Sónia Figo*, Luís Gil**
*Centro da Biomassa para a Energia
**Direção-Geral de Energia e Geologia

Introdução de pesquisas exaustivas e difíceis, ou ter de solicitar individualmente às

Trata-se de uma atividade iniciada em 2020, tendo-se desenvolvido um
conjunto de tarefas, das quais se destacam:
• Estruturação de um modelo e envio de inquérito para os consumi-
dores dos serviços potencialmente utilizadores de biomassa para
energia;
• Criação e atualização contínua de base de dados com a informa-
ção obtida através de:
i) inquéritos enviados às entidades do setor dos serviços,
ii) informações recolhidas pelo CBE no desenvolvimento da sua ati-
vidade,
iii) pesquisa de contratos públicos e
iv) contacto direto com utilizadores, fabricantes e instaladores de
equipamentos;
• Criação de um espaço no website do CBE relativo ao desenvolvi-
mento desta atividade, no qual serão disponibilizados os resultados
obtidos sistematizados e Casos de Estudo sobre sistemas de aque-
cimento a biomassa no setor dos serviços;
• Seleção dos resultados para integração no Visualizador de Informa-
ção Geográfica da Biomassa;
• Sistematização dos resultados atualizados.
Através de uma parceria entre a Direção-Geral de Energia e Geolo-
gia (DGEG) e o Centro da Biomassa para a Energia (CBE) foi possível
o desenvolvimento de um visualizador com toda a informação sobre
biomassa. Após a recolha e disponibilização dos dados necessários para
este âmbito, por parte do CBE e das áreas competentes da DGEG, pro-
cedeu-se ao tratamento dos mesmos e à sua inserção na plataforma
de Sistemas de Informação Geográfico (SIG). Assim, desenvolveu-se o
visualizador (https://centrodabiomassa.pt/o-visualizador-de-informacao-
-geografica-da-biomassa-ja-esta-disponivel/), com o objetivo de disponi-
bilizar esta informação interna e externamente. Este visualizador disponi-
biliza diversas informações, nomeadamente sobre Centrais de Biomassa
(Dedicadas e Cogeração), Consumidores de Biomassa (Serviços e Indús-
tria), bem como os seus Produtores. Com esta aplicação cada utilizador
poderá aceder à informação de uma forma fácil e rápida sem necessitar
empresas, e assim ter de aguardar pelas respostas. Trata-se, portanto, de
uma ferramenta em Sistemas de Informação Geográfica (SIG), que visa
facilitar a consulta de diversa informação na área da biomassa para a
energia, que integra informação relativa aos fornecedores dos principais
tipos de biomassa para a produção de energia, tais como, biomassa flo-
restal residual; briquetes; caroço de azeitona; carvão vegetal; cascas de
frutos secos; estilha; lenha e peletes.
Resultados
Para a caraterização do parque instalado de equipamentos térmicos a bio-
massa no setor dos serviços foram considerados os seguintes parâmetros:
• Potência térmica instalada;
• Empresa instaladora;
• Ano de instalação;
• Utilização da energia produzida (climatização, AQS, água da piscina);
• Combustível (peletes, lenha, estilha, entre outros);
• Consumo de biomassa (t/ano);
• Superfície sujeita a aquecimento (m²) e/ou volume de água a aque-
cer (m³);
• Utilização de sistemas complementares (exemplo: painéis solares
térmicos).
Decorrente da recolha contínua de informação foi possível identificar,
até junho de 2022, 168 instalações ativas, 113 das quais per tencentes
à Secção “Administração Pública e Defesa, Segurança Social Obrigatória”,
na qual se incluem os municípios, correspondendo estes a 67,3% do
total das entidades, que por terem a seu encargo muitas infraestrutu-
ras com elevadas necessidades térmicas (piscinas, equipamentos des-
por tivos, escolas, entre outros), representam os maiores utilizadores
deste tipo de soluções.
As entidades identificadas correspondentes à Secção “Atividades de
saúde humana e apoio social” são, na sua maioria, IPSS (lares de idosos,
centros de dia e de apoio social) e representam 19% das instalações
apuradas (Figura 1).

40

Figura 1 Distribuição das instalações a biomassa por Secção do CAE-Rev.3.
Relativamente à tipologia de combustível biomássico utilizado neste
tipo de instalações, constata-se que os peletes são a solução mais usada,
correspondendo a 60% das instalações. Esta opção tem sido a mais esco-
lhida, quando comparada com os restantes combustíveis biomássicos, dada
a facilidade da sua utilização (Figura 2).
Quanto ao ano de instalação, foi possível apurar que entre os anos de
2013 e 2015 surgiu um maior número de novas instalações, podendo-se
associar este facto ao período em que os sistemas de aquecimento a peletes
se tornaram mais conhecidos e disponíveis no mercado português (Figura 3).
PUB.
nota técnica
Figura 2 Distribuição das instalações a biomassa por combustível utilizado.
A distribuição por tipologia de edifício permite conhecer de forma
mais detalhada as caraterísticas das atividades que mais utilizam biomassa
como fonte de energia para suprir as suas necessidades térmicas. Até
ao momento, apurou-se que as escolas e os lares de idosos constituem
uma grande par te das instalações identificadas, 32% e 14%, respetiva-
mente, tipologias onde o consumo de biomassa é muitas vezes utili-
zado para o aquecimento ambiente e águas quentes sanitárias (AQS).
As piscinas, equipamentos com elevadas necessidades térmicas para
aquecer grandes volumes de água e ar, representam 22% das instala-
ções apuradas (Figura 4).
41
nota técnica
PLATAFORMA ONLINE DE EQUIPAMENTOS E INSTALAÇÕES A BIOMASSA

O cálculo da energia produzida foi efetuado com base no valor de PCI

Figura 3 Distribuição das instalações por ano de início de atividade.
(Poder Calorífico Inferior) para combustíveis biomássicos que consta na
RED-II, 19 MJ/kg, e assumindo uma eficiência de conversão de energia
para uso final de 85%.
Os cálculos de emissões de GEE (Gases de Efeito de Estufa) foram
efetuados utilizando a ferramenta Biograce-II (https://biograce.net), tam-
bém ela respeitando a metodologia e valores standard da RED-II. Esta é
uma ferramenta que calcula as emissões de GEE para eletricidade, calor
e frio gerados a partir de biomassa, utilizando Análise de Ciclo de Vida
(ACV) como método de cálculo.
Considerou-se ainda ter interesse destacar a distribuição da potência
dos equipamentos (caldeiras) instalados nas piscinas, bem como o tipo
de combustível biomássico utilizado, distribuições estas representadas,
respetivamente (Figura 5 e Figura 6).

Figura 4 Distribuição das instalações a biomassa por tipologia da unidade de consumo. Figura 5 Distribuição das instalações por intervalos de potência (kW).

Caso específico das piscinas municipais

Dado que esta foi claramente a tipologia de unidade de consumo onde
foi possível obter mais informações detalhadas e completas sobre as
características das instalações a biomassa, apresenta na Tabela 1 uma sis-
tematização dos principais parâmetros, tendo por base 13 instalações a
biomassa em piscinas municipais.

Potência média 292,6 kW

Potência total 3804 kW

Taxa de instalações destinadas a climatização,

92%
AQS e aquecimento água da piscina

Taxa de instalações combinadas biomassa + Figura 6 Distribuição das instalações por tipo de combustível biomássico utilizado.
76,9%
solar térmico

Consumo médio de biomassa por instalação 140 t/ano

Conclusões
Consumo acumulado de biomassa 1825 t/ano Foi possível criar uma plataforma sobre instalações de aquecimento a
Energia média produzida por instalação 629 814 kWh/ano biomassa no território nacional que vai ter atualizações constantes, com
base em dados obtidos por várias vias. Esta informação vai permitir tam-
Energia total produzida 8 187 583 kWh/ano
bém a atualização periódica do Visualizador de Informação Geográfica
Emissões médias de GEE por instalação 42,6 tCO2-eq/ano da Biomassa referido.
Emissões de GEE totais 554 tCO2-eq/ano Poderá agora proceder-se à identificação e divulgação de casos de
sucesso de sistemas de aquecimento a biomassa instalados no setor dos
Emissões de GEE evitadas em média por instalação 135 tCO2-eq/ano
serviços, com o objetivo de divulgar os benefícios e as melhores práti-
Emissões de GEE evitadas totais 1755 tCO2-eq/ano cas de utilização de combustíveis biomássicos para produção de calor e
georreferenciação das atividades/unidades na área da energia, em parti-
Tabela 1 Piscinas municipais – principais informações da amostra (13 unidades). cular na biomassa.

42
PUB.
case-study
seis parques fotovoltaicos
em Portugal são geridos com
tecnologia da Phoenix Contact
A existência de grandes parques fotovoltaicos
em Por tugal é nos dias de hoje uma realidade.
Efetivamente, mais de metade da energia pro-
duzida em Por tugal vem de fontes renováveis,
sendo as predominantes a hídrica e a eólica.
Porém, a parcela relativa às fotovoltaicas está
a ter um crescimento acentuado. Até ao final
de 2021, a capacidade total dos parques exis-
tentes ascendia a 1.7 GWp. Até fim de 2030
estima-se uma capacidade de 9 GWp.
Um dos maiores investimentos em parques
fotovoltaicos executados em Por tugal foi feito
pela empresa Wir tgen Invest Holding GmbH.
Trata-se de 6 parques fotovoltaicos cuja capa-
cidade total é de 195 MWp, localizados nas
proximidades da Amareleja, Car taxo, Lagos,
Ferreira do Alentejo, Moura e Santarém.
Vista aérea do parque fotovoltaico de Moura (capacidade de 49.4 MWp).
44
Global Industry Management Solar Power, Phoenix Contact Electronics GmbH, Bad Pyrmont, Germany
Country Marketing and Product Manager, Phoenix Contact, S.A., Portugal
Moura, o quinto parque, foi ligado com
sucesso a rede pública em meados de 2021.
Está localizado nas proximidades da barragem
do Alqueva, tem 130 000 painéis fotovoltaicos
e produz uma potência máxima de 49.4 MWp.
A energia produzida é injetada na rede pública
através de uma subestação que foi construída na
proximidade do parque e comercializada sob a
forma de um Power Purchase Agreement (PPA).
Solução completa e integrada
“Um investimento para o futuro” é como Jür-
gen e Stefan Wir tgen, os 2 Diretores Gerais
da holding, descreveram este projeto, o qual
foi executado por empresas parceiras. Uma
destas é a empresa alemã WinRG GmbH que
Dipl.-Ing. (FH) Maren Gast,
Tradução e adaptação
Eng. Carlos Coutinho,
tem atividade na área das energias renováveis
desde 2005 na execução de projetos de grande
dimensão um pouco por todo o mundo. Outra
empresas parceiras foram a Conecon GmbH
(EPC), a Zebotech GmbH (integrador de sis-
temas para controlo e monitorização do sis-
tema fotovoltaico) e QoS Energy (por tal de
supervisão e de operações e manutenção).
A Phoenix Contact também participou ativa-
mente neste projeto, ao fornecer a tecnologia
para um sistema integrado de gestão do par-
que fotovoltaico (Integrated PV Park Manage-
ment – IPM). Uma das funções desde sistema
é recolher continuamente todos os dados de
operação do parque fotovoltaico e fornecê-los
ao por tal de supervisão, onde são processa-
dos pelo módulo de gestão de performance
de ativos. Outra das funções é o controlo de
injeção de energia na rede pública (feed-in
management system).
Regulação dos inversores
Como os 6 parques fotovoltaico têm a mesma
estrutura, o conceito geral poderá ser expli-
cado através do exemplo do parque de Moura.
Contém 525 caixas fotovoltaicas que agre-
gam a corrente vinda de 7350 strings fotovol-
taicas e conduzem-na para 525 inversores do
modelo SHP75 da SMA. Nas caixas fotovoltai-
cas, os cabos DC estão protegidos contra cur-
to-circuitos e sobretensões. Esta propriedade
é impor tante porque o parque está exposto à
ocorrência de descargas atmosféricas. A prote-
ção é feita através de bornes por ta-fusíveis e
fusíveis PV e descarregadores de sobretensão,
ambos da Phoenix Contact. Para além da pro-
teção, estes componentes aumentam significa-
tivamente a disponibilidade de funcionamento
 PUB.

Figura 1 O parque contém no total 525 caixas fotovoltaicas com a função de agre-
gação de correntes das strings, proteção elétrica e seccionamento.

do sistema DC. Adicionalmente, a caxa fotovoltaica contém um

seccionador que permitirá operações de manutenção, ao desligar
os circuitos DC a montante do circuito que vai para o inversor
(existe uma caixa DC por inversor) – Figura 1.
As tensões AC oriundas dos inversores são aplicadas a 20 pos-
tos de transformação que estão distribuídos pelo parque, os quais
elevam a tensão de 400 V para 30 kV (Figura 2). Antes de inje-
tar a energia na rede pública, a tensão é elevada a 60 kV numa
subestação construída para servir de ponto de entrega (Figura 3).
Equipamentos de medida registam aqui os parâmetros de rede e
transmitem os para o controlador de injeção central.

Figura 2 As tensões DC são convertidas de 0,4 kV para 30 kV em 20 postos de

transformação.
case-study
SEIS PARQUES FOTOVOLTAICOS EM PORTUGAL SÃO GERIDOS COM TECNOLOGIA DA PHOENIX CONTACT
Figura 3 O ponto de entrega de energia na rede pública é uma nova subestação, onde há também um elevar da tensão de
30 kV (recebida dos postos de transformação) em 60 kV.
Os centros de produção descentralizados,
como este parque, necessitam de controlo interno
para assegurar a estabilidade da rede pública. Para
tal, o operador da rede especifica os intervalos da
tensão e da frequência, assim como das potên-
cias ativa e reativa, que devem estar presentes no
ponto de injeção da rede. Estes valores são pro-
cessados por controladores da Phoenix Contact,
resultando na transmissão de comandos para
todos os inversores do parque (Figura 4).
Figura 4 O controlador de injeção de energia na rede assegura o ajuste automático dos parâmetros de qualidade das potên-
cias ativas e reativas.
46
Colocação em serviço rápido
de dataloggers e de sensores
meteorológicos
Para além de gerar energia, parques fotovoltaicos
de grande dimensão geram grandes quantida-
des de dados que devem ser recolhidos, proces-
sados e analisados para avaliar a performance
económica e operacional do parque. Para esta
finalidade. Foram instalados 20 dataloggers, um
por cada posto de transformação.
Para minimizar o tempo de colocação em
serviço, os dataloggers têm a capacidade de
reconhecer automaticamente dispositivos e equi-
pamentos, tais como sensores meteorológicos
e inversores (plug-n-play), reduzindo bastante
o tempo dedicado a configurações (Figura 5).
O parque de Moura tem 6 estações meteo-
rológicas, totalizando 8 piranómetros, 12 célu-
las de referência, 14 sensores de temperatura
dos módulos PV, 2 cataventos, 2 anemómetros
e 2 sensores combinados de temperatura, humi-
dade e pressão atmosférica. Todos estes sen-
sores estão ligados aos dataloggers através do
protocolo Modbus RTU e foram preconfigura-
dos pela Phoenix Contact, para possibilitar o
reconhecimento automático pelo datalogger e,
consequentemente, a transmissão imediata de
dados meteorológicos durante a fase de colo-
cação em serviço.
Em vez de ligar por cabo cada sensor ao data-
logger, os sensores estão ligados em série, graças
a distribuidores Y e a fichas M12. Esta solução
exige muito menos cabos e é mais rápida de
instalar. Mesmo na eventualidade de um sensor
ter de ser substituído, a capacidade de transmis-
são de dados dos outros sensores não é afetada
devido à utilização do distribuidor Y.
Transmissão de todos os dados para
uma central de comando
A utilização de informação meteorológica permite
a um operador obter conclusões sobre a pro-
dução de energia de um parque solar – rácio de
performance (PR). Este rácio é calculado como
a relação entre os retornos efetivo e objetivo,
Figura 5 Um total de 20 dataloggers estão instalados em
todo o parque.
 case-study

Graças à plataforma aberta dos

controladores da Phoenix Contact,
os dados são integralmente transmitidos
para o portal de gestão de performance
de ativos fornecido pela QoS Energy.

em que o retorno efetivo é medido a partir das

leituras dos vários contadores que estão distri-
buídos pelo parque. Os piranómetros e as célu-
las de referência, instaladas à altura dos módulos
fotovoltaicos, tanto horizontalmente como incli-
nados a 25°, fornecem a informação do retorno
objetivo. Caso o rácio de performance seja dema-
siado baixo, o operador do parque pode ajustar
a regulação para otimizar a produção de energia.
Os datalogger recebem também sinais digi-
tais que contêm informação sobre temperatura Figura 6 A plataforma de gestão de performance dos ativos analisa os dados oriundos do parque, gera alertas e elabora rela-
excessiva do transformador e o estado dos dis- tórios automaticamente.
positivos de proteção e corte. Todos os dados
são transmitidos no parque através de uma o portal de gestão de performance de ativos
rede de fibra ótica redundante (em anel), para fornecido pela QoS Energy. As análises, alertas Phoenix Contact, S.A.
uma central de comando. Graças à plataforma e relatórios resultantes destes dados possibili- Tel.: +351 219 112 760 � Fax: +351 219 112 769
aberta dos controladores da Phoenix Contact, tam a gestão otimizada das operações e manu- www.phoenixcontact.com/pt-pt/thermomark-e-series
os dados são integralmente transmitidos para tenção do parque (Figura 6).
PUB.

47
entrevista
“SolarShop está sempre em
constante busca por aprendizagem”
A estratégia europeia 2030,
o Plano de Recuperação e
Resiliência (PRR), os desafios
mais recentes provocados
pela crise energética mundial,
a redução do IVA para 6%
foram alguns dos temas que a
Renováveis Magazine abordou
com Pedro Lima, CEO da
SolarShop, uma empresa
portuguesa em constante
crescimento desde 2011.
por SolarShop
48
renováveis ragazine (rm): No ano de
2011 surgiu a SolarShop, uma empresa com
soluções de energias renováveis para insta-
lações isoladas e componentes. O caminho
de crescimento foi acontecendo tal como
um maior portefólio e um número cada vez
maior de clientes satisfeitos. Há quem fale em
sorte, mas este percurso foi feito com muito
trabalho e dedicação, não é assim?
Pedro Lima (PL): Sem dúvida! Desde a
fundação da empresa que o foco foi sempre a
qualidade dos produtos vendidos e do serviço
técnico prestado. Confesso que no decorrer
deste tempo e quando a procura era menor foi
tentador vender produtos baratos e de menor
qualidade aos nossos clientes, como foi feito
por outras empresas. Mas, mantivemo-nos sem-
pre fiéis aos nossos princípios de qualidade e
esta estratégia resultou a longo prazo. Conse-
guimos associar o nome SolarShop a um sinó-
nimo de qualidade com uma vasta car teira de
clientes instaladores fiéis, que confiam em nós
e nos produtos que vendemos e dos quais
somos representantes.
rm: Com o crescimento da SolarShop tam-
bém surgiram mudanças na empresa ao longo
dos anos?
PL: Sim, com o crescimento temos alargado a
equipa técnica de pré e pós-venda, garantindo
que o acompanhamento personalizado - uma
das nossas imagens de marca e diferenciação
face à nossa concorrência - se mantém, apesar
do aumento do volume de negócios.
E ainda decorrente deste crescimento, senti-
mos necessidade de aumentar as nossas insta-
lações, contando agora com cerca de 2000 m2,
de forma a garantir stock e servir melhor e mais
rapidamente os nossos clientes.
rm: Sucintamente quais são as grandes van-
tagens dos painéis solares?
PL: A grande vantagem dos painéis solares é
garantir aos consumidores e empresas, para
além de uma poupança elevada com tempos
de retorno muito vantajosos, uma cer ta imu-
nidade a estas variações extremas de preços.
Existem também sistemas de autoconsumo
com função de backup, que permitem que uma
habitação, comércio ou indústria, para além
de poderem carregarem baterias durante os
períodos de tarifa em Vazio, para uso nos perío-
dos de Cheias, mais dispendiosos, possuem
também a vantagem de garantirem o forneci-
mento elétrico, mesmo em caso de blackouts
e falhas por tempestades.
rm: A crise energética global tem trazido desa-
fios novos para o mercado dos painéis solares?
PL: Neste momento, devido à crise energé-
tica a nível mundial e à respetiva procura por
sistemas solares, existe uma escassez global de
produtos. Felizmente para nós, devido às exce-
lentes relações e parceiras de que dispomos,
com os nossos fabricantes, temos conseguido
uma posição privilegiada no mercado e garantir
assim que os nossos clientes tenham as meno-
res quebras de execução de instalações, a não

ser em alguns artigos pontuais. Devido a todos
estes fatores, que muito trabalho nos deram,
mas que nos enchem de orgulho, permitiram-
-nos passar de uma pequena microempresa
instaladora, a um dos principais distribuidores
de material solar em Por tugal.
rm: A loja online SolarShop é uma extensão
dos seus serviços, sendo a mais antiga plata-
forma de compras online do setor em Portugal.
Em que medida esta vertente tem distinguido
a marca no mercado?
PL: A loja online serve de ferramenta de mar-
keting para os nossos clientes, como se de um
catálogo interativo se tratasse. Permite, na
palma da mão, terem acesso às últimas novi-
dades, fichas técnicas, e em breve, disponibili-
dade e stock em tempo real. Os instaladores
também se podem registar e ter assim, total
acesso a preços de revenda especiais e realiza-
rem encomendas de uma forma muito rápida
e intuitiva. Os clientes têm também acesso a
ar tigos técnicos, novidades e convites para
webinários e formações técnicas. Temos mui-
tas novidades e inovações em preparação para
a loja online que queremos que continue a ser
a plataforma e website de referência de ener-
gia solar em Por tugal a longo prazo.
rm: Como é que a SolarShop encara a sus-
tentabilidade e a transição?
PL: Não sendo uma empresa industrial, ou
produtora de emissões ou materiais poluen-
tes, o nosso papel tem passado pela simplifica-
ção e assessoria técnica a muitos instaladores,
que necessitam do nosso apoio de dimensio-
namento e aconselhamento. Este serviço, tem
levado a que a energia fotovoltaica chegue a
empresas e pessoas menos informadas acerca
das vantagens destas tecnologias, e assim tam-
bém retiramos algum trabalho aos instaladores
de pré-venda, focando-se apenas na instalação
e divulgação. Desta forma contabilizamos mais
de 30 MW vendidos, o suficiente para abaste-
cer mais ou menos o equivalente ao consumo
de mais de 20 000 famílias e 10 000 ton de
CO2 evitados por ano.
rm: Através da estratégia europeia 2030 e
do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR)
foi aprovada a redução do IVA para 6% para
quem aposta nos painéis solares. Com estas
condições acha que a decisão pelo autocon-
sumo vai ser mais fácil?
PL: A redução do IVA de 23% para 6% foi
um pequeno impulso à instalação de sistemas
de autoconsumos residenciais, que permitem
uma redução de 13% no preço de um con-
junto completo. Mas é impor tante evidenciar
que o Decreto-Lei é muito incompleto e apre-
senta várias lacunas porque contempla apenas
kits completos, ou módulos fotovoltaicos soltos.
A loja online serve de ferramenta
de marketing para os nossos
clientes, como se de um catálogo
interativo se tratasse. Permite,
na palma da mão, terem acesso
às últimas novidades, fichas
técnicas, e em breve, disponibilidade
e stock em tempo real.
Os restantes componentes, se adquiridos fora
do kit - para upgrades futuros ou substituições
- são taxados a 23%, o que limita bastante o
interesse dos consumidores em adquirirem
baterias por exemplo, ou em substituírem os
inversores antigos por equipamentos moder-
nos, com gestão de cargas e comunicação com
carregadores de veículos elétricos, por exemplo.
Mas estamos confiantes que o executivo cor-
rija esta lacuna na próxima revisão do Decre-
to-Lei porque está a perder-se uma grande
janela de oportunidades para clientes com sis-
temas existentes, com necessidade de upgra-
des, sobretudo com os aumentos constantes de
eletricidade que se tem vindo a sentir.
Pensamos também, que nós, enquanto Euro-
peus, devíamos incentivar à criação da indústria
de fabrico de componentes locais, pois infeliz-
mente, a maioria, de momento está localizada
em países asiáticos. Não vemos qualquer limi-
tação a que tal aconteça, além da burocracia
excessiva e falta de apoio ao empreendedo-
rismo. Neste momento, o setor solar na Europa
é basicamente um setor de serviços, não indus-
trial. Os postos de trabalho diretos e indire-
tos, nas indústrias de alta tecnologia e o valor
acrescentado, estão todos deslocados do nosso
Velho Continente. Está na hora da Europa vol-
tar a reindustrializar-se mas para isso são neces-
sárias grandes mudanças a nível político.
rm: Atualmente falamos muito de sustenta-
bilidade, poupança e energia verde. Como é
que os painéis solares podem ajudar?
entrevista
PL: O futuro da transição energética terá de
passar por uma mistura de várias fontes de
eletricidade. Os painéis solares são um pon-
to-chave em vários aspetos:
– C omplemento da energia eólica, geral-
mente nos dias de sol, existe pouco vento,
e nos dias de pouco sol, muito vento;
– F onte principal de energia durante os
períodos de maior consumo durante o dia;
Ao ser uma fonte energética, na sua grande
maioria local, irá evitar a necessidade de
upgrades astronómicos, na rede de distribui-
ção elétrica, devido à substituição de veícu-
los a combustão, pelos equivalentes elétricos.
Instalação simples e com excelentes prazos
de retorno, a pequenas famílias e/ou grandes
indústrias e centrais fotovoltaicas.
rm: Na SolarShop acreditam que Portugal
tem estado no mesmo patamar de resposta
que outros países europeus?
PL: Por tugal tem estado na vanguarda da
Europa nos sistemas solares. Somos já um
dos países com menos entraves técnicos à ins-
talação de sistemas solares, apenas necessita-
mos de melhorar pequenos pontos, ao nível
da clareza de algumas leis, como a lei da redu-
ção de IVA a 6% referida anteriormente, quer
uma maior capacidade de resposta por par te
da DGEG a alguns pedidos de esclarecimento
e cer tificação de equipamentos.
rm: Qual será a estratégia da SolarShop num
futuro próximo, mais sustentável e consciente?
PL: A SolarShop está sempre em constante
busca por aprendizagem, tanto em produtos e
inovações, como em tendências de futuro nas
energias renováveis. O mercado do solar está em
contante alteração e a um ritmo alucinante, quer
com as monitorizações e otimizações de sistema,
inversores e painéis mais eficientes e fiáveis, bate-
rias com maior capacidade, comunicação, car-
gas e descargas, capacidade de armazenamento,
tempo de vida útil das mesmas, sistemas sola-
res integrados, tanto EV Charger‘s como siste-
mas de aquecimento e refrigeração doméstica
e industrial, novos tipos e conceções de módu-
los, quer sejam telhas, janelas entre outros. O
setor ainda tem muito por onde crescer e jul-
gamos que estes próximos 10 anos trarão mui-
tos desafios e consequentemente, inovações em
produto e aplicações dos mesmos.
A SolarShop estará, como sempre, atenta às
necessidades e novidades do mercado, conti-
nuando sempre, a tornar o processo de ins-
talação, cada vez mais simples, fiável, acessível
e transparente. O nosso objetivo é que no
futuro a prazo, a seleção e instalação de um
sistema solar, seja algo tão comum, vulgar e
acessível, como a instalação de um mero ele-
trodoméstico.
49
especial GENERA
GENERA: as Energias Renováveis
reunidas em Madrid
Passados pouco mais de 8
meses desde a última edição,
a GENERA voltou a encher
a feira de Madrid no passado
mês de fevereiro, quebrando
recordes.
por Sara Lopes
50
O ano começou em grande para as Energias
Renováveis. Íamos apenas no segundo mês e
em Madrid já se organizava a GENERA 2023,
a Feira de Energia e Meio Ambiente. Assim,
de 21 a 23 de fevereiro, cerca de 35 mil visi-
tantes passaram pelos 2 pavilhões e os mais
de 18 000 m2 dedicados à feira. Falamos de
um aumento de 76% na afluência, comparado
com a edição anterior, mostrando como o
tema das energias renováveis é cada vez mais
indispensável.
“O aumento da feira revê-se no aumento do
mercado espanhol”, começou por explicar Lola
González Barbado, diretora da GENERA. “Na
GENERA planeamos mostrar as novas tecnolo-
gias, como o hidrogénio verde, mostrar os objeti-
vos do mercado espanhol e trazer oportunidades
de networking a distribuidores, fornecedores e
projetistas”, disse. E foi exatamente isso que
aconteceu. A feira deu palco a 402 empresas
que expuseram os seus produtos, contando
com cerca de 36% de expositores estrangei-
ros vindas de 21 países diferentes.
Organizada pela IFEMA MADRID, com o
apoio do Ministério para a Transição Eco-
lógica e o Desafio Demográfico, através do
Instituto de Diversificação e Poupança Ener-
gética (IDAE), a GENERA 2023 veio reforçar
o posicionamento do país no setor. Atual-
mente, a Espanha ocupa o 8.° lugar entre os
países com maior atratividade para inves-
tidores em energias renováveis, segundo o
relatório Renewable Energy Country Attracti-
veness Index.
GENERA: mais do que uma simples
feira
“É muito importante, para nós, mostrar o alcance
abstrato que este tema tem na sociedade. Como
é que o governo e as comunidades têm trabalhado
e como têm agido… Nós incentivamos essas con-
versas aqui”, continuou a diretora. Esta discus-
são foi encorajada pela organização paralela da
Conferência Internacional de Energias Renová-
veis (SPIREC), preparada pelo Governo de Espa-
nha, que levou vários líderes políticos, empresas,
ONG’s e especialistas até à IFEMA para discu-
tir políticas públicas, iniciativas privadas e expe-
riências de promoção das energias renováveis
a vários níveis. “Isto significa que a GENERA é
um ponto de encontro tanto para negócios como
para políticos, o que deve sempre andar de mãos
dadas”, confessou a diretora.
“O compromisso político é necessário. Estamos
felizes por ver que o governo esteve presente, tanto
pela presença da Secretária de Estado da Energia,
como do Vice-Presidente e do Ministro da Transição
Energética”, continuou Lola González Barbado.
Para além da conversa gerada a nível político, a
GENERA foi também responsável pela partilha
de conhecimento e ideias através das Jornadas
Técnicas, que reuniram especialistas do setor
para falar da transição energética, das comuni-
dades de energia, da descarbonização do sec-
tor, do autoconsumo e muito mais, contando
com mais de 40 sessões ao longo dos 3 dias.
Contudo, a GENERA não se ficou por aqui.
Na passagem entre os pavilhões 8 e 10, esteve
localizado o FÓRUM GENERA SOLAR, que foi

organizado em colaboração com a União Espa-
nhola de Fotovoltaicos, a UNEF. Neste espaço,
aconteceram 3 conferências sobre os desafios
e os problemas de financiamento de projetos,
as oportunidades de autoconsumo e comuni-
dades energéticas e sobre a forma de se ino-
var em energia fotovoltaica sem sair de Espanha.
Além disso, a alguns metros de distância, num
dos cantos do Pavilhão 8, decorreu o FÓRUM
GENERA, que se focou na apresentação de
novidades apresentadas na feira, no financia-
mento, no armazenamento residencial e no
aumento de vendas de autoconsumo. Esta zona
esteve a cargo das empresas expositoras e das
associações e instituições do setor.
Edição 2023: mais internacional
e preocupada com a igualdade de
género
Outro ponto fulcral desta edição da GENERA
prendeu-se com a internacionalização, segundo
a diretora da feira. “Queremos aumentar este
número porque potencia o desenvolvimento do
mercado espanhol”, explicou, após mencionar
que a feira tinha crescido 30% a nível da par-
ticipação de empresas estrangeiras e 144% em
visitantes internacionais, contando com 2804
pessoas de 63 países. Estes números vêm, mais
uma vez, reforçar o papel de Espanha na lide-
rança do setor das energias renováveis, tendo
sido dado um destaque especial ao hub de 14
empresas turcas presentes na feira, país que se
quer inserir no mercado europeu devido aos
seus preços competitivos e à boa qualidade da
produção.
Com menos de um ano entre edições, tendo
a última sido realizada em junho de 2022, a
GENERA foi um sucesso para todos. “O pró-
ximo desafio é continuar a crescer e aumentar
a extensão da variedade de energias. Queremos
mostrar inovação. Somos uma exposição que tem
de inspirar os participantes!”, explicou Lola Gon-
zález Barbado. Apesar desta edição ter tido mais
expositores relacionados com o setor da ener-
gia solar, uma vez que “o mercado fotovoltaico é
um setor grande e os outros se concentram em
poucas e grandes empresas”, a diretora da feira
espera que o hidrogénio verde comece a ganhar
mais destaque. “As oportunidades para a energia
verde em Espanha agora são muitas. Vão possibi-
litar estabilidade”, rematou.
Por fim, mas não menos importante segundo
a direta, Lola González Barbado apontou um
tema que poucas vezes é mencionado: a dife-
rença de género no setor das energias renová-
veis. “Apenas 20% dos que trabalham nesta área
são mulheres”, disse, sublinhando a importância
desta reflexão. Não sabemos se essa percen-
tagem também se espelhou nas pessoas que
passaram pela feira, contudo, o perfil do visi-
tante da GENERA foi altamente qualificado,
com a presença de CEO’s, engenheiros, analis-
tas, especialistas do setor da energia, estudan-
tes, entre outros.
O próximo evento da GENERA decorrerá
de 7 a 9 de novembro no México, marcando
assim a projeção internacional da feira, que irá
ajudar a expandir o mercado latino-americano.
Várias foram as empresas que estiveram pre-
sentes na GENERA 2023. A “renováveis maga-
zine” falou com algumas e fez 3 perguntas:
• que novidades trouxeram à feira?
• como correram os 3 dias do evento?
• quais são as perspetivas para o futuro?
Amara NZero – André Antunes,
Diretor de Vendas da Amara NZero
Portugal
Este ano apostamos numa imagem muito inova-
dora. Para diminuir a nossa pegada de carbono,
decidimos trazer um stand reciclável e optamos
por não trazer produtos físicos. Trouxemos tudo
digitalizado. Através de ecrãs e teclados interati-
vos, o visitante encontrou todas as nossas solu-
ções para os mercados residencial, industrial e
comercial, incluindo a nova linha de negócios: as
proteções de baixa tensão. Mostramos ainda
produtos complementares para cada solução,
como medidores, baterias ou outros tipos de
acessórios.
Não temos números oficiais, mas a nossa per-
cepção é de que, mais uma vez, a feira superou
todas as expectativas. O stand esteve lotado
nos 3 dias. Conseguimos estar próximos dos
clientes, dos fabricantes, dos parceiros e do
setor, em geral.
Nesta feira, pudemos constatar que os fabri-
cantes estão a apresentar soluções muito inte-
ressantes voltadas para o segmento comercial e
industrial, principalmente soluções de acumula-
ção. Fabricantes de módulos solares fotovoltai-
cos, como a Longi, a Trina Solar e a JA, têm vindo
a fazer mudanças no setor. Destacamos ainda
as soluções para carregamento de VE's e para
a otimização da sua produção. Estes segmentos
especial GENERA
estão a viver um crescimento exponencial e con-
tinuarão a fazê-lo ao longo de 2023.
BetSolar – Carla Gutiérrez
Apresentamos a Bet e-Move, uma nova linha de
negócio que oferece soluções 360° para a mobi-
lidade elétrica e facilita a instalação de pontos
de carregamento para VE, com parceiros como
Charge Amps, Wallbox, XCHARGE, Fox ESS,
Orbis, Huawei FusionSolar, Fronius e Energia Vic-
tron. Em 280 m2 de exposição, além da parte
solar, apresentámos o Bet Solar Academy, o novo
projeto formativo para as gerações mais novas
no setor. Propusemos um desafio à CESEPI e
daqui a algum tempo apresentaremos resulta-
dos.
Vivemos 3 dias em que os stands da Bet Solar
e da Bet e-Move não pararam um instante, com
visitantes curiosos e par ticipativos. Pudemos
perceber, desde logo, como a efervescência que
o setor vive é uma realidade não só da parte
solar, onde há um maior destaque no autocon-
sumo e eficiência, mas da aposta na mobilidade
elétrica, que ganha cada vez mais força.
O nosso objetivo é trabalhar para comple-
tar o ciclo de autossuficiência que a empresa
defende, e para isso juntamos serviços para ofe-
recer soluções 360°, criando espaços 100% sus-
tentáveis e​​ autossuficientes entre a energia solar,
fotovoltaica e a mobilidade elétrica. Temos uma
equipa incansável, treinada e preparada para
acompanhar as constantes mudanças na procura
do setor e colmatar as necessidades dos clien-
tes, sob um ponto de vista técnico vanguardista.
CHINT – Laura Galán, Diretora
de Marketing
Apresentamos uma amostra do nosso pró-
ximo lançamento: as caixas de proteção de cor-
das CHST que oferecem uma solução completa
e já montada para a proteção elétrica de ins-
talações fotovoltaicas. As caixas causaram um
grande interesse durante a feira e esperamos
que sejam muito bem recebidas quando forem
lançadas para o mercado.
51
especial GENERA
GENERA: AS ENERGIAS RENOVÁVEIS REUNIDAS EM MADRID
A feira foi um sucesso para nós e para o setor
em geral. Contou com um número grande de
visitantes e expositores, o que permitiu uma
grande interação e troca de conhecimento. Na
CHINT tivemos a oportunidade de conversar
com parceiros estratégicos e potenciais clien-
tes. Foi também importante para nós termos
acompanhado a Amara NZero, no seu lança-
mento de soluções de proteção alternada e
contínua para instalações fotovoltaicas basea-
das em produtos CHINT.
Para o futuro, há muito trabalho no campo
das energias renováveis, da eficiência energé-
tica e, em geral, no desenvolvimento de solu-
ções sustentáveis. Vemos um grande potencial
de crescimento na energia solar, nas soluções
de armazenamento de energia, na digitalização
e no controlo de energia, que serão essenciais
para o desenvolvimento de uma rede elétrica
mais inteligente e eficiente. Estamos convenci-
dos de que, com o foco em inovação, colabo-
ração, eficiência e sustentabilidade, podemos
ajudar a construir um futuro mais limpo e sus-
tentável para todos.
Chemitek – Inês Bacelar,
Departamento de Marketing
A principal novidade foi o nosso produto mais
recente, o Paint Removal Agent, desenvolvido
para remover manchas de tinta dos painéis sola-
res de forma totalmente segura.
52
A feira cumpriu e excedeu os nossos obje-
tivos: promovemos a Chemitek, ouvimos os
clientes e os seus problemas e aceleramos o
estabelecimento de uma rede de distribuição
em Espanha.
Dado o sucesso da primeira participação, a
presença regular na feira será, com certeza, uma
realidade. O mercado espanhol tem um enorme
potencial e irá tornar-se, rapidamente, num dos
nossos principais mercados.
Circutor – Pere Soria,
Desenvolvimento e acumulação de
negócios renováveis
Apresentamos 3 novidades: os sistemas de arma-
zenamento de energia, a pérgula fotovoltaica
PVM e o ponto de carregamento doméstico
e-Home Link com gestor de energia GENION.
A feira foi um sucesso estrondoso com stands
de grande formato com muito investimento em
recursos comerciais e de marketing, aliados a
uma afluência muito elevada de profissionais. Um
bom termómetro que mediu a temperatura de
um setor muito quente. Semanas após o evento
continuamos a receber inúmeros pedidos graças
às visitas recebidas, inclusive algumas que não
contactamos pessoalmente por falta de tempo.
As perspetivas para este ano e seguramente
até 2025 são muito boas por vários motivos: a
legislação continua a facilitar a instalação de pro-
jetos de geração renovável; o mercado de VE’s
continua a crescer de forma constante, apesar
do fazer num ritmo mais lento do que o dese-
jado; a política energética europeia continua a
pressionar para a eletrificação de uma maior
percentagem do consumo de energia. Para con-
tinuar a rentabilizar os investimentos em reno-
váveis, parte da produção deve ser deslocada
para horas de menor recurso, utilizando para
isso sistemas de armazenamento eletroquímico.
A incerteza dos preços da energia fóssil, prin-
cipalmente do gás, está a acelerar a tomada de
decisão de muitas empresas rumo à autopro-
dução e à gestão inteligente de energia.
ESDEC – Tiago Antunes, Country
Manager Iberia da ESDEC
O interesse no ClickFit EVO Hanger Bolt foi
muito grande na GENERA. Os visitantes pude-
ram verificar como é fácil instalar com o novo
sistema (completamente pré-montado, 360°
rotativo, fácil de compensar irregularidades do
telhado de até 10°). Foi também útil para a
exposição da ESDEC, a presença da rede de
parceiros no evento, como o Grupo Noria, a
Voltalia, a Quadrisol, a Alaska, a BetSolar, a Sal-
toki e a Donauer.
A feira foi um sucesso com mais de 35 000
profissionais presentes, representando um
aumento de 76% em relação a 2022. Com
especialistas em energia solar (área comercial
e técnica) de Espanha, Portugal e Holanda, esti-
vemos muito ocupados durante os 3 dias de
exposição, demonstrando sistemas de monta-
gem para telhados planos e inclinados. Houve
espaço para muitas perguntas de instaladores
e outros sobre a gama de aplicações, disponi-
bilidade, garantia e muito mais.
Nas próximas semanas, a ESDEC vai formar
e fazer demonstrações em parceiros de distri-
buição em Espanha e Portugal, para que depois,
eles próprios, possam organizar webinars gratui-
tos, de forma a explicar todo o nosso portefó-
lio de produtos e o ClickFit EVO Hanger Bolt
em particular, aos clientes.
Fronius – Sergio López de Castro,
Diretor Nacional de Vendas da
Fronius España Solar Energy
Quem visitou o nosso stand conheceu em
primeira mão, as nossas soluções para o setor
residencial e comercial (os inversores GEN24
Plus e Tauro), a nossa aposta para o mercado de
veículos elétricos (os carregadores Fronius Wat-
tpilot), a possibilidade de aquecer água (com o
Fronius Ohmpilot), as ferramentas digitais para
monitorização e desenho de sistemas fotovoltai-
cos (com o Fronius Solar.web e o Solar.creator)
e a ferramenta essencial de suporte 24 horas
por dia (com o Fronius Solar.SOS).
PUB.
especial GENERA
GENERA: AS ENERGIAS RENOVÁVEIS REUNIDAS EM MADRID
A GENERA serviu para atestar a boa saúde
do mercado fotovoltaico espanhol. Este ano, par-
ticipamos com o nosso maior stand, com quase
150 m2. A nossa equipa de 23 pessoas falou com
mais do dobro do número de visitantes do ano
passado. Não podemos estar mais satisfeitos e
felizes com o resultado.
Na Fronius, temos vários desafios pela frente,
mas destaco 4: tornar a Fronius num player
importante no mercado de mobilidade elétrica;
fazer das ferramentas digitais as ferramentas diá-
rias para quem trabalha connosco; manter ou
até mesmo aumentar a nossa participação no
mercado do setor residencial e comercial; jun-
tar o crescimento da força de trabalho à pro-
cura do mercado, gerando novas posições que
enfrentam os novos desafios onde estamos pres-
tes a embarcar.
KOSTAL – Carlos Sellas, Gestor
Nacional de Espanha e Portugal
A KOSTAL apresentou várias inovações de pro-
dutos como o inversor híbrido PLENTICORE
plus G2, que tem um melhor equipamento e
um funcionamento mais fácil, o KOSTAL Smart
Energy Meter com AutoUpdate, o Wallbox
ENECTOR, com controlo fácil através da KOS-
TAL Solar App, e várias opções de acumulado-
res, com maior flexibilidade e disponibilidade.
A feira demonstrou o bom momento que o
setor está a viver. Esta foi a primeira vez, em mui-
tos anos, que a GENERA ocupou 2 pavilhões
completos, o que permitiu a muitas empresas
54
fabricantes de painéis solares e investidores MeterBoost – Sérgio Rodrigues, CEO
apostarem no mercado espanhol. Foi muito e fundador da Meterboost
importante podermos estar perto dos nossos A MeterBoost apresentou a sua nova solução
clientes instaladores e podermos mostrar, cara MtB Gateway para gestão de baterias, além de
a cara, as novidades e os próximos serviços que oficializar a compatibilidade com inversores Solis,
planeamos oferecer. Victron e Deye.
Respondemos à crescente procura por
energia renovável no setor comercial, com a
expansão da série PIKO CI. O novo modelo
complementará a gama existente e oferecerá
ainda mais potência com 100 kW. Além disso,
em 2024, vamos apresentar a terceira geração
do nosso inversor híbrido: o PLENTICORE G3.
Krannich Solar – Paulo Almeida,
membro da equipa técnica da
Krannich Portugal
As novidades que levamos à GENERA foram os
módulos solares fotovoltaicos e os EV Charger,
onde destacamos os módulos Longi LR5- 66HPH,
Trina Vertex S+ e REC Alpha e os EV Charger
de vários fabricantes, que procuram uma har- A participação na feira foi um sucesso, com o
lançamento dos novos produtos. As novidades
apresentadas pela empresa prometem expan-
dir, ainda mais, as suas possibilidades de integra-
ção no mercado.
A MeterBoost é uma empresa com um futuro
promissor, comprometida em fornecer soluções
avançadas de gestão e armazenamento de ener-
gia para os seus clientes. Com foco no fabrico e
expansão de mercados estratégicos, a empresa
está bem posicionada para liderar a transforma-
ção do setor energético para um futuro mais
sustentável, consolidando a sua posição como
um fabricante europeu de soluções inovadoras
de alta qualidade e tecnologia avançada.
Meyer Burger – Peer-Olav Schmidt,
consultor de vendas português
monização de soluções, com potências mono- da Meyer Burger
fásicas de 7 kW e trifásicas de 11 kW e 22 kW. Nesta edição não levamos especificamente
O número diário de visitantes da feira nenhuma novidade porque as nossas apresen-
demonstrou claramente que o setor vive um tações acontecem sempre na INTERSOLAR
momento em que temas como as energias em Munique. Mas pudemos consolidar o traba-
renováveis, o armazenamento e a mobilidade lho que temos vindo a fazer ao longo dos anos.
elétrica vão além da curiosidade. O desejo por
uma maior independência energética e a rápida
transição para a mobilidade elétrica levou os
empresários a procurar na feira, não só soluções
técnicas de vanguarda, como também empre-
sas com a capacidade de apoio técnico e local,
na implementação destas soluções.
A perspetiva futura é de crescimento impul-
sionado pelo peso da fatura de eletricidade das
famílias e pela estrutura de custos das empre-
sas. Os sistemas de produção, armazenamento
e carregamento de VE dentro do mesmo ecos-
sistema já são uma realidade, pelo que prevejo
um futuro com desafios extremos de integra-
ção e a alteração de alguns paradigmas.

A feira, a nosso ver, correu muito bem. Foi
bom ver que o tamanho da GENERA duplicou e
que contamos com muitos mais visitantes. Tive-
mos a oportunidade de falar com muitos profis-
sionais, não só sobre os nossos produtos como
também sobre o estado do mercado.
Relativamente ao futuro, tenho a cer teza
de que poderemos aumentar os nossos negó-
cios durante o próximo ano, tanto em Espanha
como em Portugal.
Prysmian – Lídia Ruiz, Manager
de comunicação e marketing
da Iberia da Prysmian Group
Tivemos a oportunidade de lançar o novo cabo
Prysmian Prysolar, um cabo para a indústria solar
fotovoltaica com um ótimo compor tamento
contra a água, o que resulta numa melhoria de
eficiência na infraestrutura dos nossos clientes,
melhorando a sua rentabilidade.
Sem dúvida, a feira foi muito boa. A GENERA
transformou-se numa plataforma poderosa para
visualizar os últimos avanços das energias reno-
váveis, especialmente a solar e a eólica. É um
ponto de encontro para todos os atores da
cadeia de valor e, sem dúvida, uma participa-
ção obrigatória para as empresas que estão
realmente empenhadas em promover a tran-
sição energética.
Estamos muito otimistas com a aposta da
Europa no crescimento das energias renováveis,
deixando para trás a dependência dos combus-
tíveis fósseis. Prova disso é que o governo por-
tuguês pretende aumentar a participação das
energias renováveis para 80%, até 2026, apostando
especialmente na energia solar fotovoltaica gra-
ças, em parte, à melhoria da sua competitividade.
Quadrisol – Ivo Pogeira, Manager
da Quadrisol
Esta edição da GENERA foi a nossa primeira
experiência internacional como expositor. Procu-
ramos dar a conhecer a nossa gama de produtos
e serviços a todos os visitantes, que acabaram
por perceber que trabalhamos apenas uma marca
por cada gama de produtos, nomeadamente
SAJ ELECTRIC, JINKO SOLAR, ESDEC e QUA-
DRISOL, o que nos permite ser especialistas
nos mesmos.
A experiência da feira foi bastante profícua.
Cumprimos o objetivo principal, que consistia
na consolidação da nossa quota no mercado
por tuguês. Verificamos também um interesse
crescente dos visitantes espanhóis em certos
produtos que apresentamos, como o nosso
Quadro Elétrico destinado a uma central foto-
voltaica de 1 MW, que foi integralmente pro-
duzido pela nossa equipa.
As perspetivas do futuro são bastante posi-
tivas. Estamos convictos de que vamos crescer
em vendas no mercado nacional, tanto nos equi-
pamentos para os sistemas fotovoltaicos, como
no fabrico de quadros elétricos. A nível interna-
cional estamos, neste momento, a ser contacta-
dos por grandes players do norte da Europa, o
que demonstra que o nosso know-how está a ser
reconhecido além-fronteiras. Este tipo de pro-
duto poderá abrir-nos as portas para a comer-
cialização de equipamentos fotovoltaicos nesses
mesmos mercados.
SAJ – Oscar Poseck, Technical Sales
da SAJ
Apresentámos o microinversor M1, a solução
off-grid E5 e a nova geração de baterias de baixa
tensão B2. Mostramos ainda todas as novida-
des que estão a ser implementadas na App de
monitorização eSAJ Home.
Esta foi uma feira intensa e muito enriquece-
dora, na qual alargámos a presença da SAJ no
setor fotovoltaico, oferecendo soluções para
cada tipo de necessidade energética.
especial GENERA
Para o futuro, esperamos continuar a crescer
e a consolidar a marca no mercado, juntando o
produto com uma cadeia de serviços de pré e
pós-venda de alta qualidade.
SMA – Eduardo Vidalon, Diretor
Comercial da SMA Ibéria
Este ano apresentamos as principais soluções
SMA para o setor residencial, comercial, indus-
trial e de grande escala. Entre as soluções resi-
denciais destacou-se o inversor híbrido trifásico
STP Smart Energy e o EV Charger. No setor
comercial, o Sunny Tripower CORE2 e o Sunny
Tripower X. Além disso, nas soluções de escala
grande, apresentamos a aplicação Suporte Vir-
tual e o Sunny Highpower Peak 3.
O nosso balanço é muito positivo e notamos
um aumento significativo de empresas e exposi-
tores participantes. Acreditamos que isto tam-
bém significou um aumento muito significativo
de visitantes, inclusive ao nosso stand, gerando
muito interesse nas soluções fotovoltaicas apre-
sentadas por nós e oferecendo oportunidades
de networking e negócios muito interessantes.
As nossas perspetivas para este ano são bas-
tante boas. A procura dos nossos produtos
e soluções continua a crescer graças à fiabili-
dade e qualidade que oferecemos aos nossos
clientes. Além disso, garantimos componentes
e aumentamos a nossa capacidade de produ-
ção. Relativamente ao setor, o desenvolvimento
e crescimento das diferentes tecnologias de
armazenamento será importante em todos os
segmentos, como o Lithium que continuará a
consolidar-se e o hidrogénio verde, onde tam-
bém fornecemos soluções inovadoras.
Solarbloc – Manuela García López
e Jorge García López
Trouxemos soluções para problemas que sur-
gem nas instalações fotovoltaicas e apoiamos
os fabricantes com a criação de sistemas para
os novos modelos e tamanhos. Neste caso, o
sistema Anti-Buckling, com diversas opções de
fixação, o inovador HS/DT 10.° para projetos
55
especial GENERA
GENERA: AS ENERGIAS RENOVÁVEIS REUNIDAS EM MADRID

Vemos um futuro com muita energia solar.

Estamos entusiasmados por trazer uma solu-
ção que permite uma instalação e comissiona-
mento mais rápidos, uma melhor experiência
do proprietário com o ecossistema energético
inteligente SolarEdge Home, e por continuar
a apostar nas nossas soluções para a indústria,
comércio, serviços e AgriPV.

Solarshop – André Pedro, Manager

Este-Oeste e o sistema anti-flambagem para
todos os nossos produtos, com estruturas Solar-
bloc Coplanar 0° combinadas com hastes metá-
licas e placas dobradas.
Este ano foi um sucesso, com uma boa rece-
ção do público. Notamos uma maior partici-
pação do que no ano passado em termos de
stand, assim como de visitas. Sentimos, também
os visitantes muito interessados nas nossas novi-
dades. Tal como os outros também esperamos
que o futuro traga crescimento. O setor renová-
vel está a crescer em todos os países europeus,
o que mostra uma mudança de ciclo.
SolarEdge – Matilde Cavarzeran,
Marketing Manager Iberia
da Solaredge
À GENERA trouxemos o SolarEdge Home, um
ecossistema energético inteligente que permite
aos proprietários das casas produzir, armazenar
e gerir a sua energia. Além disso, apresentamos
o nosso novo inversor de 330 kW de grande
escala, com os novos otimizadores de potência
H1300, e os inteligentes, versáteis e leves Smart
Solar Trackers, que maximizam a produção de
energia.
As novidades que levámos à GENERA foram os
lançamentos dos novos EVI's, a nova gama de
inversores industriais da série R da Fox-Ess, bem
como as soluções de armazenamento industrial,
com as baterias Pro da Cegasa e os inversores
Fimer e Studer (Sistema ESS – Energy Store Sys-
tem). Tivemos também a apresentação da nova
marca de inversores Solplanet, e do nosso novo
e inovador produto, o módulo Agro-voltaico,
que permite não só a captação da radiação solar
como o crescimento de cultivos debaixo destes.
Sem dúvida que a feira foi bastante satisfa-
tória. Deu para cimentar e estreitar, ainda mais,
a relação com todos os nossos clientes e par-
ceiros, bem como conhecer novos clientes e
potenciais linhas de negócio.   setor da energia renovável em Espanha e, mais
As perspetivas para o futuro não podiam ser
melhores, uma vez que este mercado deixou de
ser visto como algo de futuro, para ser interpre-
tado como uma necessidade real do presente.
Além disso, a Solarshop é cada vez mais cono-
tada pelo serviço diferenciado que presta, pelo
apoio técnico pré e pós-venda, fazendo de nós,
juntamente com todo o stock que dispomos e
as marcas que representamos, uma referência
no PV nacional.
módulos de vidro duplo Vertex e o algoritmo
inteligente SuperTrack.
Esta foi uma feira muito visitada e inspira-
dora. O espírito da indústria solar espanhola e
europeia é excelente. Vimos muitos mais pro-
dutos inovadores do que em anos anteriores.
Além disso, foi muito bom encontrar vários par-
ceiros de negócio, tanto os já existentes como
os novos.
Espanha e Portugal irão continuar a ser mer-
cados importantes para nós, daí termos uma
grande equipa a trabalhar todas as nossas uni-
dades de negócio na Península Ibérica. Espanha
é o lar do nosso crescente negócio de trackers,
incluindo o seu desenvolvimento e fabrico. Por
isso, as perspetivas para os próximos anos são
muito positivas e estamos felizes por respon-
der à crescente procura do mercado por pro-
dutos solares fotovoltaicos.
Voltalia – Davide Sabatino, Gerente
de Vendas Espanha da Voltalia
Na GENERA apresentamos novos produtos que
ampliam a proposta de valor para nossos clientes.
A feira correu bem, com muitos visitantes e
muito mais expositores em relação às edições
anteriores. Isso denota um grande interesse pelo
especificamente, pela tecnologia fotovoltaica.

Trina Solar – Michael Katz,

Adorámos a feira. Foi uma opor tunidade
maravilhosa para receber os nossos instalado-
res e parceiros dos mercados espanhol e por-
tuguês, falar com eles cara-a-cara e apresentar
as nossas últimas inovações, enquanto conhecía-
mos novos clientes, amigos e colegas.
Departamento de Marketing
da Trina Solar
Na GENERA lançamos a nossa nova série Ver-
tex S+ para telhados, combinando células do A nosso ver, o setor fotovoltaico continuará
tipo N e uma estrutura leve de vidro duplo. a sua trajetória de crescimento nos próximos
Também em exibição esteve o nosso tracker anos, tanto para o setor de autoconsumo como
Vanguard 1P, que combina na perfeição com os para o setor de Utility.

56
PUB.
reportagem
Cleanwatts vai criar uma CER com
a casa de repouso Livro de Memórias
A Cleanwatts vai criar uma A Central Fotovoltaica terá 110,9 kW e a ins-
Comunidade de Energia talação não terá qualquer custo para o cliente,
tendo como principais objetivos “a sustentabi-
Renovável (CER) na casa de lidade, a redução de custos relacionados com a
repouso Livro de Memórias, energia desta instituição e, também, o combate à
pobreza energética entre as famílias carenciadas
em Miranda do Douro. da região”. Este projeto vem no seguimento do
trabalho que a Cleanwatts tem desenvolvido na
por Cleanwatts região – a 1.ª Comunidade de Energia Renová-
vel, em Portugal, foi criada pela Cleanwatts, em
Miranda do Douro, com a Santa Casa da Mise-
ricórdia – e com instituições direcionadas para
os cuidados à terceira idade.
Com esta Comunidade de Energia, o “Livro de
Memórias” vai conseguir uma poupança média
de 56% face à tarifa estimada para a energia
da rede e a casa de repouso vai passar a ser
climate positive, gerando mais 364% de ener-
gia verde do que a totalidade do seu consumo
e evitando 45 toneladas equivalentes de CO2.
Esta CER vai assegurar, ainda, a independência
energética da instituição: 49% da energia con-
sumida passa a ser proveniente da Central Solar
(autoconsumo). Outra das grandes vantagens
deste projeto é o apoio às famílias carenciadas
da região. Esta Comunidade de Energia Reno-
vável vai permitir ao Livro de Memórias apoiar
cerca de uma centena de famílias da região.
“Vamos instalar uma Central Fotovoltaica de
110,9 kW com 241 painéis solares nos telha-
dos desta casa de repouso, que será integrada
numa Comunidade de Energia Renovável”, explica
Maria João Benquerença, Diretora de Comuni-
dades de Energia da Cleanwatts, acrescentando
58
que “além de alimentar a casa de repouso com
energia verde, vamos produzir energia suficiente
para possibilitar que a Comunidade forneça tam-
bém energia para apoiar famílias em situação de
pobreza energética”.
“A vertente social e de combate à pobreza
energética é uma das principais facetas das
Comunidades de Energia e quando o cliente é
uma instituição como uma casa de repouso, que
tem como missão o apoio à terceira idade e, por
isso, uma forte ligação às famílias da região, esta
vertente torna-se ainda mais relevante”, corro-
bora Maria João Benquerença, avançando com
alguns números: “através deste projeto, o Livro de
Memórias poderá apoiar 99 famílias, que benefi-
ciarão de uma tarifa social comunitária, em média
30% inferior às atuais tarifas de mercado”.
Apesar de o projeto estar ainda a nascer, já
há planos para o futuro próximo: “a Comuni-
dade Energética do Livro de Memórias irá arran-
car com a instalação dos painéis nos telhados do
produtor-âncora, após o que a Cleanwatts anga-
riará consumidores nesta região, de preferência
com afinidades sociais e perfis de consumo com-
plementares ao do produtor-âncora”, explica
Maria João Benquerença. “A Comunidade poderá,
posteriormente, crescer com a adesão de novos
membros-produtores, que tenham telhados ou
terrenos com capacidade para expandir a potên-
cia fotovoltaica instalada. O impacto da Comuni-
dade poderá ainda crescer com a introdução de
outras fontes de geração renovável, como eólica,
biomassa ou hidroelétrica, por exemplo”, frisa a
responsável.
PUB.
reportagem
autoconsumo fotovoltaico
em exploração agropecuária
Eficiência Energética com
aposta nas Energias
Renováveis. Redução dos
consumos de Energia Elétrica
associados à exploração
agropecuária.
por Rolear
60
Herdade do Seixal | Exploração
agropecuária
Cliente: Baltasar Mestre
Localidade: Messejana, Aljustrel   produção da energia necessária na
O Projeto
Localizada na zona da Messejana, no Conce-
lho de Aljustrel, a Herdade do Seixal comporta
uma exploração agropecuária, com diversas
valências.
Com o objetivo de reduzir o consumo ener-
gético, o cliente solicitou proposta para insta-
lação de sistema fotovoltaico em regime de
autoconsumo.
A Rolear propôs uma Unidade de Produ-
ção para Autoconsumo (UPAC) para permitir
poupança de consumo de energia elétrica no
período máximo de funcionamento das bom-
bas extração de água do lago e respetiva dis-
tribuição, nomeadamente para rega.
O projeto contemplou a instalação de 270
painéis fotovoltaicos, para produção da energia
necessária na atividade da exploração agrope-
cuária, nomeadamente no funcionamento das
bombas de extração de água para a rega da cul-
tura de regadio a partir de dois pivots. A Rolear
Mais forneceu todos os equipamentos, bem
como o apoio técnico ao empreiteiro durante
as várias fases da obra.
De forma a garantir o máximo rendimento
e durabilidade da instalação, foram seleciona-
dos equipamentos de marcas de referência,
nomeadamente módulos fotovoltaicos Sharp e
um inversor SMA Tripower Core2.
O projeto contemplou a instalação
de 270 painéis fotovoltaicos, para
atividade da exploração agropecuária,
nomeadamente no funcionamento
das bombas de extração de água
para a rega da cultura de regadio
a partir de dois pivots. A Rolear Mais
forneceu todos os equipamentos, bem
como o apoio técnico ao empreiteiro
durante as várias fases da obra.
Nesta instalação é esperada uma produ-
ção anual de energia que ronda os 116 MWh/
ano, que se traduz numa estimativa de pou-
pança aproximadamente de 22 500€/ano.
Dados da instalação
Tipo: UPAC – Unidade de Produção em Regime
de Autoconsumo
Potência instalada: 100 kWp
Módulos Fotovoltaicos: 270 unidades, marca
SHARP, modelos NU‑JC370 monocristalinos
Inversores: 1 inversor SMA (modelo STP 110-
60 CORE2)
Sistema de Monitorização: EMeter-20 e Data
Manager M (Portal SMA powered by ennexOS)
Instalação: Instalação em estrutura elevada
implantada no terreno
Estimativa de Produção Anual: 116 MWh/ano
Estimativa de poupança: Aproximadamente 22
500€/ano
PUB.
reportagem
muito mais que produtos e
soluções: como a transformação
industrial pode ser um sucesso
Rittal, Eplan, Cideon e GEC
na Hannover Messe 2023.
por Rittal Portugal
62
A indústria está sob tremenda pressão para
mudar. Como está a indústria a progredir em
direção à produção inteligente? Como pode-
mos passar da gestão de crises para a trans-
formação a longo prazo em termos de energia,
eficiência e sustentabilidade? Como podemos
acelerar a tão necessária expansão das infraes-
truturas? Como é que as empresas estão a
combater a escassez de trabalhadores quali-
ficados? Rittal, Eplan, Cideon e German Edge
Cloud discutirão estas questões com os visi-
tantes da Feira Industrial de Hannover, mos-
trando como a experiência pode ser usada
para criar soluções abrangentes nos ecossis-
temas relevantes.
“A transformação digital das fábricas, um
abastecimento de energia seguro e economica-
mente viável a longo prazo e o estabelecimento,
medição e redução das pegadas de carbono dos
produtos industriais são grandes desafios que
não podem ser resolvidos isoladamente”, diz
Markus Asch, CEO da Rittal International e da
Rittal Software Systems: “É necessária inovação
que vá além de produtos e soluções. Precisamos
entender os vários processos que envolvem as
cadeias de valor dos nossos clientes, conside-
rar novos ecossistemas e desenvolver soluções
abrangentes. Estamos convencidos de que isto
só é possível através da padronização. A Feira
de Hanôver é o fórum de diálogo de todas as
indústrias sobre este assunto.”
Gémeos digitais para produção
inteligente e gestão de energia
Uma coisa é clara, as empresas industriais estão a
avançar para uma produção inteligente. É neces-
sária uma produção económica com processos
altamente automatizados e eficientes. Ao mesmo
tempo, isto deve ser gerido de uma forma efi-
ciente do ponto de vista energético e com
soluções flexíveis que possam ser adaptadas às
necessidades individuais dos clientes. E tudo isto
num contexto de escassez de trabalhadores qua-
lificados. “Hoje em dia, inovação real e genuína sig-
nifica simplesmente tornar o desempenho geral do
cliente mais eficiente e bem-sucedido”, diz o Mar-
kus Asch: “Se não pensarmos mais em termos de
produtos e soluções, mas sim em termos de oti-
mização de processos, só podemos fazê-lo com-
binando inteligentemente hardware e software.”
Como facilitadores da produção inteligente, a
Rittal, a Eplan, a Cideon e a German Edge Cloud
demonstrarão na feira como, no futuro, será
possível conetar os 3 ecossistemas de design e
engenharia de automação, fabricação de produ-
tos e processos de fabrico por meio do gémeo
digital correspondente. Tal tornará os proces-
sos de produção inteligentes mais transparen-
tes e eficientes. Os fluxos de energia também se
tornam mais transparentes e podem, assim, ser
otimizados, um fator crítico de sucesso para as
empresas industriais, tanto hoje como no futuro.
Pré-requisito para isso: total transparência ao
 PUB.
longo das cadeias de valor dos clientes, desde a construção e fabrico
de quadros elétricos e aparelhos de comutação até ao operador.
De que forma? A Eplan e a Rittal estão a trabalhar com empresas de
controlo, distribuição de energia e engenharia mecânica para acelerar o
desenvolvimento do gémeo de automação e tornar os dados mais uti-
lizáveis durante a operação. A Cideon está a melhorar a continuidade e
a consistência dos dados no contexto de gémeos de produtos digitais
com a sua experiência em CAD/CAM, PDM/PLM e configuração de
produtos. O Sistema de Produção Digital ONCITE é a plataforma para
a gestão da produção baseada em Digital Manufacturing Twin e IIoT.

A fábrica ao vivo a partir da feira

Os visitantes podem ver como tudo funciona na prática, ao vivo e quase
em tempo real, no stand conjunto das empresas. Na fábrica de armários
inteligentes da Rittal em Haiger, a monitorização de energia já foi inte-
grada ao sistema de produção digital ONCITE DPS; uma visualização ao
vivo é fornecida, através da cloud, na feira de Hannover para os dados
reais de energia da produção em curso. Os fluxos de energia do centro
de dados associado também podem ser vistos. O RiZone OTM Suite
apresentado na feira está a mostrar como gerir a tecnologia operacional
do data center. Aqui, a Rittal usará o que a sua empresa irmã German
Edge Cloud desenvolveu e oferece aos clientes: o novo software Rittal
é baseado na arquitetura flexível de micro serviços do ONCITE DPS.

Mais rapidez no desenvolvimento da infraestrutura

energética
Mas não é só a produção que enfrenta o desafio de monitorizar e
gerir a energia de forma diferente no futuro. Todo o sector da ener-
gia está também sob uma enorme pressão para agir e reduzir os
custos. A expansão desta infraestrutura deve ganhar velocidade para
responder às exigências da indústria. Uma coisa é certa para a Eplan
e a Rittal: o fator crítico é a industrialização de toda a cadeia de pro-
cessos, combinando software e hardware.
“A modularização, a padronização e a consistência dos dados são os
nossos princípios determinantes”, explica Markus Asch: “A experiên-
cia da Rittal e da Eplan com os nossos clientes dos setores de controlo,
distribuição de energia e engenharia mecânica mostrou que existe um
potencial considerável para otimizar e industrializar cadeias de processo.
Além disso, as soluções completas de hardware e software aumentam
o ritmo da expansão da infraestrutura, desde a geração e armazena-
mento de energia até a expansão da rede e acoplamento de setores
e instalações de carregamento para veículos elétricos. O ganho de efi-
ciência reduz custos, enquanto os dados, como o gémeo de automação,
abrem mais possibilidades de utilização na operação.”

Novas soluções base, atualizações de plataforma

e armários
Tudo isto requer uma ação e soluções rápidas, razão pela qual a Eplan
e a Rittal estão a abordar esta questão na Feira de Hannover utili-
zando as novas “Base Solutions”. Com muitos projetos de clientes con-
cluídos com sucesso, as duas empresas criaram, em conjunto, “Modelos
de Boas Práticas”, como, por exemplo, com o planeamento e imple-
mentação de parques de carregamento para veículos de mobilidade
elétrica. Isto acelera o projeto através de padrões e módulos consis-
tentes de dados. A nova plataforma Eplan 2024 simplifica ainda mais
o design e a engenharia. E, além disso: a Rittal também está a apresen-
tar um novo armário/caixa AX de poliéster, com aprovação EX, para
áreas com infraestruturas potencialmente explosivas, por exemplo,
em torno de gás natural líquido (GNL) ou hidrogénio.
informação técnico-comercial
soluções de fixação seguras
e rápidas para instalações solares
O Grupo Böllhoff é um parceiro especializado no setor de energia renovável, oferecendo soluções
de fixação de elevada qualidade e muito competitivas para um futuro mais limpo.
Oferece a mais alta qualidade e fiabilidade e
todos os serviços num único fornecedor: além de
peças standard e elementos de fixação desenvol-
vidos sob medida, fornecem sistemas de fixação
completos com vantagens reais numa infinidade
de aplicações no mercado de energia renovável
e, mais especificamente, no setor solar.
360° de tecnologias de fixação:
Böllhoff é o seu especialista na área
da energia solar
A Böllhoff oferece uma vasta gama de elementos
de fixação que facilitam a montagem de insta-
lações solares com sistemas mais rápidos, ver-
sáteis e seguros.
Um dos produtos de destaque são os rebi-
tes estruturais e rebites de colar Huck®, muito
reconhecidos e exigidos na indústria solar pela
64
sua resistência e alta velocidade de presa. Os
rebites Huck® foram projetados para serem
colocados em 1 ou 2 segundos e garantem a
resistência necessária para suportar a ligação
do painel solar com a sua estrutura. Estes ofe-
recem um nível de resistência a vibrações que
lhes permitem suportar velocidades de vento
superiores a 160 km/h. Além disso são proje-
tados para evitar adulterações e possuem um
sistema anti-sabotagem.
Figura 1 Rebites estruturais e rebites de colar Huck®.
Outros benefícios dos rebites Huck®
• Não é necessária formação específica dos
operadores;
•V erificação da colocação por inspeção visual
simples;
• Resistente à corrosão;
• Baixa manutenção.
Outras soluções de rebitagem adequadas:
rebites cegos RIVQUICK® e porcas rebites cegas
RIVKLE®.
Os rebites cegos RIVQUICK® permitem a união
de peças de espessura reduzida sem gerar calor, o
Figura 2 rebites cegos RIVQUICK®.
que evita deformações. São indicados para peças
com tratamento de superfície e estão disponí-
veis numa ampla variedade de tipos e materiais.
Outra solução muito procurada pelo Grupo
Böllhoff são as porcas rebites cegas RIVKLE®,
capazes de criar roscas de alta resistência em
peças de espessura reduzida, cegas e em qual-
quer fase da produção. Com as porcas rebites
cegas RIVKLE®, a peça também não sofre uma
agressão térmica.
Figura 3 Porcas rebites cegas RIVKLE®.
Juntas seguras sem necessidade
de soldadura ou perfuração
Uma solução muito interessante para o setor são
as juntas de rebitagem RIVCLINCH®. Este sistema
permite unir chapas e perfis por deformação a
frio do material. Assim são criadas fixações resis-
tentes sem a necessidade de um elemento de
fixação adicional. É um método limpo e seguro,
já que não é necessário realizar limpezas prévias
Figura 4 União de metais sem soldadura nem elementos
de fixação RIVCLINCH®.
 PUB.
ou remover restos de solda, não gera faíscas, fumaça ou aparas e
permite unir diferentes materiais sem danificar a superfície.
Outro sistema inovador é o ONSERT® que cria juntas com ele-
mentos de fixação adesivos, além de possibilitar a dispensa de fura-
ção ou solda, gerando juntas estanques nos mais diversos materiais,
inclusive com tratamentos de superfície.

Figura 5 Colagem de elementos de união ONSERT®.

Anilhas de segurança, aliadas essenciais

para evitar rotações
Finalmente devemos destacar as anilhas Böllhoff RIPP LOCK® para
a travagem antirrotação. Esta gama de fixações tem uma grande
capacidade de carga, e com elas consegue-se um bloqueio anti-ro-
tação muito eficaz nos painéis solares. As anilhas são reutilizáveis e​​
resistentes à temperatura e à corrosão.

Figura 6 Anilhas de segurança RIPP LOCK®.

Equipamento de instalação adequado

e personalizado para qualquer tipo de instalação
A Böllhoff oferece kits de instalação projetados, especificamente,
para responder às necessidades específicas de instalação dos painéis
solares. Os sistemas são variados e adaptam-se tanto ao elemento
de fixação como ao tipo de aplicação, para oferecer os mais eleva-
dos níveis de ergonomia, produtividade e vida útil. Sejam máquinas
hidráulicas para instalação de grandes volumes de fixadores, ou de
grande diâmetro, ou os modelos pneumáticos menores, utilizados
para instalação de rebites cegos e parafusos ou rebites de pequeno
diâmetro, é garantido que este equipamento oferece a melhor qua-
lidade do mercado.

Bollhoff s.a
Tel.: +34 916 619 188
www.boellhoff.es
informação técnico-comercial
30 anos da Fronius Solar Energy
Metas elevadas e crescimento sustentável.
Desde 1992, a Fronius Solar Energy desenvolve
produtos e soluções inovadoras para gerar, arma-
zenar, distribuir e consumir energia solar de
forma económica e inteligente. A Fronius tam-
bém estabelece metas elevadas para os próxi-
mos anos. O crescimento sustentável, o valor
agregado na Europa e o contínuo desenvolvi-
mento de produtos e soluções estão em pri-
meiro plano.
As metas para 2023 são claras: 3000 inver-
sores Fronius devem ser instalados diariamente
até ao final do ano. Isto significa que a Fronius
Solar Energy terá instalado 35 GW de potên-
cia desde que o primeiro Fronius Sunrise1 foi
vendido. São 3,9 milhões de inversores que irão
gerar 46,8 TWh de energia verde anualmente,
o equivalente a 44 instalações hidrolétricas2.
Martin Hackl, Diretor Global de Vendas e Mar-
keting da Unidade de Negócios Solar Energy
da Fronius International GmbH, já prevê, cla-
ramente, os planos para os próximos anos:
“O nosso objetivo é uma profunda rede digital
e funcional dos sistemas Fronius com produtos
de acoplamento do setor para trazer ainda mais
sol para as áreas de aquecimento, refrigeração e
mobilidade, garantindo o caminho em direção a
24 horas de sol”.
Encontrar soluções voltadas para o futuro
para desafios técnicos tem sido o lema da
empresa familiar austríaca desde o início.
1
Pequenos sistemas fotovoltaicos com tamanho entre
600 Wp e 1400 Wp foram implementados com o Fro-
nius Sunrise.
2
Valor comparativo da instalação hidroelétrica Danúbio
Viena-Freudenau.
66
O constante desenvolvimento de produtos
e soluções, bem como o forte foco em susten-
tabilidade e na criação de soluções europeias
com valor agregado estão em primeiro plano,
que também pode ser comprovado pelos mais
recentes desenvolvimentos que demonstra-
mos em seguida:
Nova versão do Fronius Tauro
A nova versão de 30 amperes do Fronius Tauro3
estará disponível a partir de fevereiro de 2023,
oferecendo uma solução para o número sem-
pre crescente de módulos de alta corrente. Estes
são módulos PV com wafers solares avançados
que transportam mais corrente e, portanto, aju-
dam a reduzir os custos do sistema. Máxima fle-
xibilidade no projeto do sistema e com custos
operacionais gerais mínimos – é isso que a nova
variante Tauro também representa.
3
Versão Fronius Tauro Direct.
Fronius GEN24 Plus – ainda maiores
benefícios ambientais de todo
o sistema
Um notório trabalho de sustentabilidade na
Fronius é a análise do ciclo de vida (LCA) para
o Fronius GEN24 Plus e para o Fronius Tauro.
“Sustentabilidade baseada em evidências é tão
importante para nós quanto integrar os resulta-
dos no desenvolvimento de produtos para melhorar
continuamente nosso desempenho de sustenta-
bilidade”, diz Katrin Helmberger, Diretora de
Sustentabilidade Corporativa da Fronius Inter-
national GmbH. A atualização dos dados é de
grande relevância, por isso as análises de ciclo
de vida são atualizadas conforme necessário.
Os últimos cálculos do Fronius GEN24 Plus
LCA mostram que o benefício ambiental do sis-
tema geral até melhorou. O tempo de retorno
de CO2e foi reduzido de 1,2 para 5,5 anos para
0,7 para 3,3 anos4.
O objetivo da Fronius passa pela descarboniza-
ção completa de todas as instalações corporativas
da Fronius até 2025. Além disso, já usam 100%
de eletricidade verde na Fronius e também redu-
ziram pela metade a intensidade dos gases de
efeito estufa no período de 2014 a 2021. “Estes
são resultados dos quais devemos nos orgulhar.
Nós nos concentramos em planejar e implemen-
tar medidas técnicas e organizacionais ao invés de
compensar as emissões”, explica Helmberger.
Fronius España S.L.U.
Tel.: +34 916 496 040
pv-sales-spain@fronius.com � www.fronius.es
4
Intervalo: o melhor caso – o pior caso.
PUB.
informação técnico-comercial
igus desenvolve materiais
que triplicam a resistência
aos raios UV solares
Os dois novos tribopolímeros isentos de lubrificação prolongam a duração de vida dos casquilhos
em seguidores solares monoaxiais.
O solarmid e o iglidur P UV são os nomes dos dois novos materiais que
a igus desenvolveu especificamente para chumaceiras em seguidores
solares de um eixo. A duração de vida do novo polímero foi bem com-
provada nas aplicações de seguidores 2P (2 em 1), que submetem os
casquilhos à luz solar direta durante várias horas. Os materiais foram
convincentes nos testes sob condições reais, oferecendo até três vezes
mais resistência aos raios UV.
O mesmo acontece em muitas centrais solares de todo o mundo:
cada vez mais operadores confiam em módulos solares bifaciais que
podem captar a luz incidente não só na parte da frente, mas também
na parte de trás do painel. Para suportar estes módulos com segu-
rança em tubos quadrados, a igus oferece uma solução fiável com as
suas chumaceiras igubal, que provaram a sua eficácia em milhares de
aplicações durante mais de seis anos. Até agora, os casquilhos têm sido
utilizados de forma normal, instalados atrás do módulo, e por isso ape-
nas expostos à luz solar de forma intermitente. Para aumentar ainda
mais a utilização de parques solares, os operadores confiam cada vez
mais em dois módulos bifaciais dispostos um sobre o outro, também
conhecida como configuração 2P (dois em um). É deixado um espaço
entre os dois, e é aí que se encontra a chumaceira, agora sujeita a uma
maior radiação UV. A igus desenvolveu agora dois tribopolímeros, o
Figura 1 Os novos materiais, solarmid e iglidur P UV para chumaceiras igubal, são muito resis-
tentes aos raios UV e especialmente adequados para utilização em módulos solares bifaciais.
(Fonte: igus GmbH).
68
Cada vez mais operadores confiam em módulos solares
bifaciais que podem captar a luz incidente não só na
parte da frente, mas também na parte de trás do painel.
Para suportar estes módulos com segurança em tubos
quadrados, a igus oferece uma solução fiável com as
suas chumaceiras igubal, que provaram a sua eficácia
em milhares de aplicações durante mais de seis anos. (...)
Um teste segundo a ASTM-G154, um standard
para plásticos, revelou que após 2000 horas de
radiação UV extrema, as propriedades de flexão
dos novos materiais mudaram apenas 5%.
solarmid e o iglidur P UV, especificamente para esta aplicação (para
utilização no alojamento e na calota esférica). Os materiais não reque-
rem lubrificação nem manutenção, e são resistentes à sujidade e ao
pó, pelo que são ideais para utilização na indústria solar. Têm também
uma proteção UV extra.
Três vezes maior duração de vida nos testes UV
Um teste segundo a ASTM-G154, um standard para plásticos, reve-
lou que após 2000 horas de radiação UV extrema, as propriedades de
flexão dos novos materiais mudaram apenas 5%. Comparativamente,
o valor para materiais anteriormente utilizados na indústria solar era
de 14%. “O teste mostra que desenvolvemos com sucesso novos mate-
riais para a indústria solar que tornarão os seguidores solares ainda mais
duráveis e fiáveis”, diz Richard Won, Gestor da Indústria das Energias
Renováveis da igus GmbH. “Os novos materiais, solarmid e iglidur P UV,
permitir-nos-ão oferecer soluções de casquilhos particularmente para pro-
jetos de pequena e grande escala. São muito resistentes aos raios UV, pelo
que será possível reduzir exponencialmente o trabalho de manutenção”.
igus®, Lda.
Tel.: +351 226 109 000
info@igus.pt � www.igus.pt
pt. /company/igus-portugal
/IgusPortugal
PUB.
informação técnico-comercial
EPLAN Smart Mounting:
fabrico inteligente de
armários de controlo
As restrições de tempo, a escassez de trabalhadores qualificados e os problemas de comunicação
caraterizam o trabalho diário no fabrico de armários de controlo.
O fornecedor de soluções EPLAN pode ajudar a aliviar estes fato-
res: o novo software EPLAN Smar t Mounting supor ta a montagem
manual de armários de controlo de uma forma muito eficiente. Guia
os técnicos passo a passo através da instalação de calhas DIN, con-
dutas de cabos e componentes eletrotécnicos, e mostra onde cada
componente deve ser instalado. Graças à visualização 3D, os técni-
cos ainda menos experientes podem reconhecer exatamente onde os
componentes devem ser colocados. Em combinação com o EPLAN
Smar t Wiring, a cablagem também pode ser representada com pre-
cisão. O fabrico de armários de controlo e quadros de distribuição
está sob pressão de tempo crescente, e a falta de empregados qua-
lificados pode também ser a causa de estrangulamentos em muitos
casos. É aqui que entra o EPLAN Smar t Mounting o novo software,
apresentado pela primeira vez na SPS 2022, orienta todo o processo
de montagem de armários de controlo. Ajuda os técnicos a projetar
e a montar todos os componentes num armário de controlo. Apre-
sentado de forma amigável e apoiado por uma visualização 3D, o
técnico reconhece imediatamente onde os componentes devem ser
colocados. O EPLAN Smar t Mounting fornece aos trabalhadores da
produção uma lista completa de todas as etapas de trabalho a serem
Figura 1 O novo sistema EPLAN Smart Mounting acelera a montagem de componentes no
fabrico de armários de controlo.
70
executadas. Começa com a montagem de calhas DIN e condutas de
cabos – como exemplo – e termina com os componentes de enge-
nharia elétrica, incluindo interruptores auxiliares e relés de tempori-
zação. A aplicação baseada no browser com um servidor web central
não requer instalação e pode ser utilizada diretamente na oficina, por
exemplo, num computador tablet.
Montagem fácil com os resultados certos
O gémeo digital do EPLAN Pro Panel fornece a informação de enge-
nharia relevante, incluindo dimensões, posicionamento, furos de per-
furação e o tipo de fixador necessário para cada componente. Os
técnicos podem introduzir comentários sobre componentes dire-
tamente no EPL AN Smar t Mounting e enviá-los de volta para o
Depar tamento de Engenharia, o que assegura que a documentação
eletrotécnica está sempre atualizada, o que melhora a comunicação
entre depar tamentos.
Outro benefício prático é que as alterações ao projeto podem
agora ser implementadas rapidamente. Por exemplo, se as especifi-
cações do cliente tiverem sido alteradas para acrescentar um disjun-
tor adicional ou um contactor de motor, a ordem de produção pode
ser sincronizada ou seja, atualizada com o novo projeto. O software
indica exatamente onde os componentes devem ser removidos ou
adicionados. Isto elimina a necessidade de comparações manuais de
documentos demoradas, poupando tempo e assegurando resultados
corretos. E se houver alguma dúvida, o EPLAN Smar t Mounting for-
nece acesso direto a esquemas interativos.
Melhor visão geral e mais flexibilidade para os gestores
de produção
Não são apenas os trabalhadores no chão de fábrica que são total-
mente apoiados. Os gestores de produção também beneficiam de
uma melhor visão geral e de uma maior flexibilidade: podem ver rapi-
damente o estado das encomendas de produção atuais. Um sistema
de controlo mostra o estado de montagem de cada componente:
verde significa que a montagem está completa, vermelho significa
que ainda não está terminada. Em caso de estrangulamento de recur-
sos ou de tempo de paragem, uma encomenda já iniciada pode ser
facilmente transmitida a outro funcionário. Além disso, os recursos
humanos podem ser utilizados de forma mais flexível para as várias
fases de produção.
 informação técnico-comercial

O gémeo digital do EPLAN Pro Panel fornece a

informação de engenharia relevante, incluindo
dimensões, posicionamento, furos de perfuração e
o tipo de fixador necessário para cada componente.
Os técnicos podem introduzir comentários sobre
componentes diretamente no EPLAN Smart Mounting
e enviá-los de volta para o Departamento de
Engenharia, o que assegura que a documentação
eletrotécnica está sempre atualizada, o que
melhora a comunicação entre departamentos.

ponta. O software é naturalmente compatível com máquinas de mon-

Figura 2 O sistema diz aos técnicos de instalação onde e como os componentes devem ser tagem de fios comuns e totalmente automáticas, tais como o terminal
colocados. de fios WT da Rittal. Também podem ser utilizados fios pré-fabrica-
dos. O objetivo é atingir o grau mais elevado possível de automati-
zação, desde a fase inicial de engenharia até ao fabrico, assegurando
Alta interação entre montagem e cablagem ao mesmo tempo a máxima qualidade.
Isto ainda não é o fim do processo. A base de dados do EPLAN Pro
Panel também pode ser utilizada para cablagem. Com o EPLAN Smart
Wiring todo o processo de cablagem a jusante do armário de con-
M&M Engenharia Industrial, Lda.
trolo também pode ser baseado no sistema. Uma interface uniforme Tel.: +351 229 351 336
para o EPLAN Smar t Mounting e para o EPLAN Smar t Wiring, bem info@mm-engenharia.pt � info@eplan.pt
como o gémeo digital do EPLAN Pro Panel como uma única fonte www.mm-engenharia.pt � www.eplan.pt
de verdade, asseguram a máxima consistência de dados de ponta a
PUB.

71
informação técnico-comercial
Rittal Wire Terminal WT C
Dez vezes mais rápido: o novo all-rounder para processamento flexível de fios.
O processamento de cablagem totalmente automático alcançou um
novo patamar. A Rittal apresentou os novos Wire Terminal WT C5 e C10
que permitem o processamento de fios dez vezes mais rápido do que
manualmente. Devido ao design modular do sistema e inúmeros paco-
tes de opções, os fabricantes de quadros elétricos e aparelhos de comu-
tação têm agora uma solução de automação orientada para o futuro.
Pode começar com uma versão pequena e depois adaptá-la e expandi-
-la, individualmente, em termos de software e hardware à medida que as
suas necessidades aumentam. Além disso, os utilizadores recebem uma
solução transversal graças à completa ligação em rede, desde a enge-
nharia elétrica até à produção.
Figura 1 Os novos materiais, solarmid e iglidur P UV para chumaceiras igubal, são muito resis-
tentes aos raios UV e especialmente adequados para utilização em módulos solares bifaciais.
(Fonte: igus GmbH).
A cablagem na construção quadros elétricos e aparelhos de comuta-
ção são elementos demorados, ocupando cerca de 50% do tempo de
processamento. Como é que as empresas podem acelerar os seus pro-
cessos de montagem e cablagem, reduzindo custos e mantendo a mesma
qualidade? Como é que o funcionamento da máquina e os processos
de produção podem ser simplificados? E como podem as fábricas lançar
as bases hoje para uma tecnologia que ainda irá satisfazer todas as suas
exigências daqui a dez anos ou mais?
A Rittal tem a resposta com as suas novas máquinas de processamento
de fios totalmente automatizadas: Wire Terminal WT C5 e C10. Permi-
tem fios com impressão individual (preto, branco e azul) e a separação
dez vezes mais rápida do que à mão. Mas há mais: As vantagens princi-
pais são a variedade de combinações, os diferentes métodos de saída
de fio e o suporte para processos a jusante, digitalmente consistentes
e automatizados, como rotulagem, triagem e transporte. A base técnica
72
A variante WT C10 tem 10 alimentadores vibratórios
para terminais de fio com secções transversais de
fio até 6 mm² como padrão. Ambas as variantes
permitem uma maior expansão para a funcionalidade
completa na respetiva aplicação de fio.
para tanto talento é uma estrutura de sistema modular individualmente
adaptável e expansível em termos de hardware e software, dependendo
das necessidades. Coloca os utilizadores numa posição ideal para satisfa-
zer os requisitos futuros. Além disso, o período de reembolso é de ape-
nas 2,5 anos para 300 armários por ano.
Fases de configuração flexíveis
O Wire Terminal WT está disponível em 2 versões diferentes e fases
de configuração flexíveis. Como solução para o processamento de fio
de nível básico, a Rittal oferece a variante WT C5 com 5 alimentado-
res vibratórios para terminais de fios e um recurso de tratamento de
fio para fios com secções transversais que variam de 0,5 a 2,5 mm². O
produto também corta em comprimento, etiqueta e crava. A variante
WT C10 tem 10 alimentadores vibratórios para terminais de fio com
secções transversais de fio até 6 mm² como padrão. Ambas as varian-
tes permitem uma maior expansão para a funcionalidade completa na
respetiva aplicação de fio.
Sistema rápido de mudança de fios
A máquina totalmente automatizada, facilmente operada através de um
ecrã de 24”, oferece muitas melhorias e inovações, como quando se ali-
menta e produz os fios. A alimentação segura do fio e uma transição
simples e rápida para outros fios são conseguidas através de um novo
tipo de sistema de alimentação de fios com três blocos de alimentação
para até 36 fios e com 12 tipos de fios por bloco de alimentação. O sis-
tema de mudança rápida permite que os blocos de alimentação sejam
configurados e alterados de forma flexível. Um transponder RFID fixa
automaticamente a alimentação do fio. Isto facilita a mudança de maga-
zines de fio completas.
A mais alta confiabilidade na qualidade do processo
Com até 10 alimentadores vibratórios para a entrada segura de pon-
teiras de fio soltas e graças à maneira fácil de reabastecer, o WT C10
oferece a máxima flexibilidade e menos esforço de configuração para
o tratamento final do fio. A utilização de um crimper de nova tecnolo-
gia permite o processamento de comprimentos de ponteira entre os 8
e os 18 mm. Pode escolher entre descarnar total e parcial contínua de
até 20 mm ao cravar os fios. Este novo crimper, que utiliza a tecnologia
servomotor, garante uma qualidade contínua muito alta.

Três métodos de saída de fio
Dependendo dos requisitos, os fios podem ser dispensados numa máquina
de 3 formas diferentes: através da ejeção, por um sistema de trilho ou
através de um feixe de corrente. O sistema de trilho patenteado pode
ter até 2100 fios. A triagem dos fios é desnecessária, uma vez que os
fios pré-montados são produzidos em trilhos de fio em série, depen-
dendo do pedido. Isto permite que os fios alinhados sejam processados
de forma rápida e eficiente, o que, com o Wire Printer Trolley, é ideal
PUB.
informação técnico-comercial
para uma melhor recolha de encomendas no local de trabalho. Os fei-
xes de corrente também podem ser produzidos para tornar o processo
de cablagem ainda mais eficiente: os fios são organizados sequencial-
mente na ordem escolhida. Isto também permite que as empresas ajam
de forma flexível como prestadores de serviços. Num Wire Terminal, as
3 opções de saída flexíveis podem ser implementadas. Com a aplicação
de software “Eplan Smart Wiring”, isto leva a uma criação de valor eficaz
na etapa adicional do processo da cablagem do armário.
Uma cadeia de produção suportada digitalmente
Além das opções de rotulagem, triagem e transporte, a Rittal também
suporta processos a jusante com dados consistentes. Além disso, a nova
arquitetura de software garante uma integração perfeita com o fluxo de
trabalho de dados do software de gestão de trabalhos RiPanel Proces-
sing Center. Isto significa uma produção mais eficiente, não só devido à
maior velocidade de trabalho. Consequentemente, a produção torna-se
uma parte ainda mais forte de toda a cadeia de processos apoiada digi-
talmente, planeada centralmente e controlada com dados diretamente
do ecossistema de engenharia e produção Rittal e Eplan.
Rittal Portugal
Tel.: +351 256 780 210 � Fax: +351 256 780 219
info@rittal.pt � www.rittal.pt
73
informação técnico-comercial

Voltalia atinge a sua meta

de 2,6 GW de capacidade
em operação
A Voltalia, player internacional de energias renováveis, divulgou que até ao final de 2022 conseguiu
um portefólio de instalações em operação ou em construção de 2,6 GW, um ano antes do prazo
estabelecido. Simultaneamente, de modo a preparar-se para o futuro, a Voltalia conquistou contratos
de venda de eletricidade a longo prazo para novas instalações perfazendo um total de 1,1 gigawatts.

“É com uma enorme satisfação que anuncio que no final de 2022 superá-
mos o marco de capacidade de 2,6 gigawatts, em comparação com o valor
de 1,7 gigawatts no final de 2021 (mais 52%). O nosso objetivo foi, por-
tanto, alcançado um ano antes do previsto. Para além disto, 2022 foi um ano
repleto de sucessos para a Voltalia. Conquistámos um total de 1,1 gigawatts
de contratos de venda de eletricidade a longo prazo, superando o valor de
2021 em 3,6 vezes. Gostaria de agradecer a todos os Voltalianos que jun-
tos assumiram esta missão no ano de 2022”, afirma João Amaral, Country
Manager da Voltalia Portugal.
A capacidade das instalações em operação aumentou
39 pontos percentuais (...), enquanto a capacidade
das instalações em construção aumentou 76 pontos
percentuais no mesmo período (...).
A energia solar, tanto no solo como no telhado,
é a tecnologia que tem tido maior crescimento:
atualmente representa 44% da capacidade
operacional e 83% das instalações em construção.

– E m Inglaterra, a Voltalia acelerou o seu crescimento com o lança-

mento da construção dos projetos solares de Clifton e Stockbridge
para uma capacidade total de 90 megawatts;
– Em Portugal, iniciou-se a construção de pequenas centrais solares inse-
ridas no complexo Garrido, com capacidade total de 50,6 megawatts;
– Na Albânia, a construção do projeto Karavasta, a maior instalação de
energia solar dos Balcãs Ocidentais, começou a trabalhar em julho
de 2022 com capacidade de 140 megawatts;

Capacidade em operação ou construção

A capacidade das instalações em operação aumentou 39 pontos percen-
tuais, de 1,129 para 1,571 megawatts entre o final de 2021 e o final de
2022, enquanto a capacidade das instalações em construção aumentou
76 pontos percentuais no mesmo período, de 580 para 1,022 megawatts.
A energia solar, tanto no solo como no telhado, é a tecnologia que tem
tido maior crescimento: atualmente representa 44% da capacidade ope-
racional e 83% das instalações em construção.
A Voltalia lançou vários projetos na Europa, África do Sul e Brasil no
ano de 2022:
– Em França, 81,8 megawatts de energia solar e eólica foram produzi-
dos nas instalações de Sable Blanc, Montclar, Logelbach, Sud Vannier
e Rives Charentaises;
– Em Itália, a instalação solar Lercara Friddi iniciou a sua produção com
capacidade de 3,4 megawatts;

74
PUB.
informação técnico-comercial

– Na África do Sul, a construção do projeto solar de Bolobedu foi apresen-
tada apenas 2 meses após a assinatura do contrato de venda de ener-
gia com o Grupo Rio Tinto, cuja capacidade vai ser de 148 megawatts;
– No Brasil foram divulgados 3 projetos que envolvem 3 tecnologias:
a instalação solar SSM3- 6 com uma capacidade de 260 megawatts,
a eólica de Canudos com capacidade de 99,4 megawatts e, inserida
dentro do complexo Oiapoque e a hidroelétrica de Cafesoca com
capacidade de 7,5 megawatts;
– Finalmente, a Helexia – uma subsidiária da Voltalia – começou a cons-
trução de telhados e persianas solares na Europa (em França, Portugal,
Espanha, Itália e Hungria) e no Brasil com capacidade de 141,6 megawatts.
Contratos de venda de eletricidade conquistados
em 2022
O volume de contratos de venda de energia a longo prazo obtidos em
2022 aumentou 3,6 vezes em relação ao ano de 2021, passando de 310
para 1,128 megawatts.
A energia solar, tanto no solo como no telhado, foi responsável pela
maior parte dos volumes conquistados. Além disso, os PPAs corporati-
vos (contratos a longo prazo que ligam diretamente o produtor – uma
instalação da Voltalia –, ao consumidor final de energia elétrica – uma
grande empresa) atingiram o recorde de 75% do total.
A Voltalia fez enormes progressos na maioria dos países em que está
presente:
• Em França, a Voltalia ganhou 406,5 megawatts de contratos, repar-
tidos entre eólica, solar e hidroelétrica;
• Em Inglaterra, a Voltalia confirmou 2 contratos para um total de 90
megawatts de energia solar. Em Portugal, a Voltalia garantiu vários
contratos num total de 90,6 megawatts de energia solar ;
• Na Albânia, a Voltalia assinou um contrato de 70 megawatts no mer-
cado privado para complementar os 70 megawatts conquistados em
licitação pública para a instalação solar de Karavasta;
• No Uzbequistão, a Voltalia fechou um contrato de 123 megawatts
para uma instalação de energia solar ;
• Na África do Sul, a Voltalia ganhou um contrato de 148 megawatts
para o projeto solar de Bolobedu;
• No Brasil, a Voltalia assinou contrato de 7,5 megawatts para uma
instalação hidroelétrica;
• Por fim, a Helexia – a subsidiária da Voltalia – ganhou um contrato de
192,3 megawatts para telhados solares e sistemas de sombreamento
na Europa (França, Espanha, Hungria, Roménia e Polónia) e no Brasil.
76
Em 2022, a Voltalia foi, ainda, incluída no índice
Gaïa pelo quinto ano consecutivo. Este índice
bolsista desenvolvido pela EthiFinance distingue
as ações francesas com melhor desempenho em
termos de Responsabilidade Social Corporativa (RSE)
e a Voltalia encontra-se em 2.° lugar no ranking
das empresas do seu setor, tendo recebido a medalha
de bronze pelo seu desempenho no ESG.
Voltalia ultrapassa os 500 milhões de euros em receitas
em 2022
No que diz respeito às receitas, a Voltalia registou um valor de 502,7
milhões de euros, o que representa um aumento de 26% em 2022,
quando comparado com 2021.
Em termos de volume de negócio, o valor é de 472,5 milhões de
euros, um aumento de 32% em comparação com o ano anterior. Já os
Serviços (internos e externos) em 2022 atingiram os 386,5 milhões de
euros, mais 47% face ao período homólogo.
A venda de energia em 2022 representou um aumento de 18% face
a 2021, representando um total de 245,3 milhões de euros.
Segundo João Amaral, Countr y Manager da Voltalia Por tugal: “Estes
resultados ilustram bem o crescimento do Grupo Voltalia e da Voltalia em
Portugal. Definimos já quais as nossas ambições para 2027 através de um
plano de crescimento no qual incluímos os seguintes objetivos: ter uma capa-
cidade própria de exploração e construção com mais de 5 GW; obter uma
capacidade operada em nome de terceiros com mais de 8 GW; conseguir
a normalização do EBITDA em cerca de 475 milhões de euros e conseguir
evitar o equivalente a mais de 4 milhões de toneladas de CO2”.
Em 2022, a Voltalia foi, ainda, incluída no índice Gaïa pelo quinto ano
consecutivo. Este índice bolsista desenvolvido pela EthiFinance distin-
gue as ações francesas com melhor desempenho em termos de Res-
ponsabilidade Social Corporativa (RSE) e a Voltalia encontra-se em 2.°
lugar no ranking das empresas do seu setor, tendo recebido a medalha
de bronze pelo seu desempenho no ESG. Também a SustAinalytics (Mor-
ningstar Group), uma das principais agências de rating ESG do mundo,
classificou a Voltalia entre as 10 maiores empresas do setor global de
energia renovável. A empresa está em 7.° lugar entre as 95 empresas
no seu setor de serviços públicos e 16.° no setor dos serviços públi-
cos de 704 grupos.
Voltalia
Tel.: +351 220 191 000
info.voltalia@voltalia.com � www.voltalia.com
PUB.
informação técnico-comercial
como os variadores de frequência
Optidrive estão a ajudar a criar a
produção de energia renovável?
A energia renovável está a ajudar a reduzir uma grande quantidade de emissões nocivas lançadas
para a atmosfera e a dependência mundial de energias fósseis.
A produção de biogás através da maturação
anaeróbica foi desde sempre uma fonte de
energia amiga do ambiente que ajuda a gerar
eletricidade verde.
A produção de biogás está a aumentar graças
a vários especialistas na construção de unida-
des de produção de energia elétrica renovável,
que utilizam os variadores de frequência Opti-
drive, da Invertek Drives.
Existem vários sistemas de biogás construí-
dos, utilizando resíduos animais e vegetais para
produzir gás através da maturação anaeróbica
que, por sua vez é convertida em eletricidade.
Um dos últimos projetos começou a operar
em Kefalovrysos, Trikala, no centro da Grécia,
em outubro de 2022.
78
Bombagem e mistura para uma
ótima produção de gás
Os desperdícios animais e alimentares são decom-
postos em microrganismos dentro de duas uni-
dades especiais de armazenamento sem oxigénio.
Aqui, as bombas garantem a quantidade certa
de material antes de ser misturada para ajudar
a criar gás.
O gás é convertido em eletricidade quando
passa por duas unidades de cogeração. Estes
geradores produzem 3 MW por hora. A ele-
tricidade é depois introduzida na rede elétrica.
Tanto os processos de bombagem de resí-
duos animais e vegetais para dentro dos reato-
res, como de mistura, utilizam os variadores de
frequência da série Optidrive E3. Neste caso
em particular, com caixas IP20, 3PH, de 4 kW
até 37 kW.
O Diretor Técnico da unidade, referiu que
os 18 variadores de frequência Optidrive E3
utilizados são uma parte fundamental do pro-
jeto global e asseguram que a quantidade ideal
de gás é criada através do controlo da bomba-
gem e mistura.
“Todo o procedimento depende dos processos
de bombagem e mistura, em que cada um requer
os variadores de frequência para o controlo pre-
ciso da quantidade de resíduos que entram e
saem e da velocidade de mistura durante o pro-
cesso. O material é bombeado para os tanques um
e dois onde são misturados para produzir o gás.”
Acrescentou ainda que: “Após algum tempo,
as bombas são utilizadas para transferir o mate-
rial destes tanques para um terceiro onde será
submetido a um tratamento centrífugo, utilizando
também os variadores de frequência.”
A funcionalidade PID assegura um
fluxo e mistura precisos
Os variadores de frequência Optidrive E3 são
utilizados para controlar os misturadores e bom-
bas utilizando as funções PID para assegurar o
fluxo e mistura precisos do material, em fun-
ção do material.
“Os variadores de frequência Optidrive são fáceis
de instalar e programar. Todos os variadores de fre-
quência foram ligados ao PLC através do protocolo
Ethernet/IP. A função PID dos variadores de fre-
quência foi utilizada para o controlo de bombagem.
Todo o processo, combinado com o nosso conhe-
cimento, assegurou os níveis ótimos de gás, que
foram produzidos assegurando a velocidade cor-
reta do motor e da bomba” acrescentou.
Os variadores de frequência Optidrive E3
fazem parte da gama de produtos da Invertek
Drives de fácil utilização e configuração. O Opti-
drive E3 inclui a simples colocação em funcio-
namento, com 14 parâmetros de configuração
básica, e configurações padrão, com 50 parâme-
tros disponíveis para utilização flexível.
Inclui um teclado intuitivo e macros de apli-
cação para alternar entre os modos industrial,
bomba e ventilador, dependendo da aplicação
a ser controlada.
Para mais informações contacte a equipa espe-
cializada da Reiman.
REIMAN, Lda.
Tel.: +351 229 618 090
comercial@reiman.pt � www.reiman.pt
PUB.
informação técnico-comercial

módulo de 500 Wp em
autoconsumo terciário/industrial,
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Francisco Javier Hernández
Technical & Solutions Manager de Amara NZero

Ainda não conhece o denominado “pequeno gigante”? Trata-se do her-
deiro do que para muitos foi (e continua a ser) a estrela do setor, o
módulo de 450 Wp. Trata-se de um herdeiro natural que com células
M10 e M12 nos oferece a passagem das 144 células a 132 células M10
ou 150 células M12 e, em troca um crescimento em potência média de
450 Wp para 500 Wp, 10% de média nada desprezível com pequenas
variações em parâmetros elétricos e em dimensões.
Vamos apresentar formalmente, que já é hora e vale a pena que o
tenham em conta para os vossos projetos de 2023:
… Sobre tamanhos
O nosso acompanhante estrela anterior, a gama de 450 Wp e 72 célu-
las M6, tinha umas medidas de 2,09 x 1,04 metros; com apenas mais
10 cm de largura em célula M10, temos 500 Wp com uns 2,07 x 1,13
metros, e por muito pouco mais em célula M12, temos esta potência
em 2,18 x 1,10 metros.
Resumimos numa tabela e tiramos conclusões?
Para os investidores de tecnologia string – normalmente mais peque-
nos, sendo prudentes, iniciando a análise em 10 kW, nos que seriam mais
pequenos neste uso – a corrente é ligeiramente afetada. Em equipamen-
tos de última geração que já podemos utilizar, observamos que a cor-
rente nominal por entrada de string ronda os 12 e os 13,5 amperes e a
de curto-circuito chega até uma média de 19 amperes.
Se utilizamos o nosso herdeiro de 500 Wp, com os investidores mais
pequenos, é possível que em alguns minutos do ano se supere a cor-
rente nominal de entrada, o que nesses minutos ideais de superprodu-
ção solar, afetaríamos o rendimento do investidor. De qualquer forma, o
dito efeito vai desaparecendo conforme utilizamos investidores de maior
potência, chegando às vezes até aos 200 kW.
Com a evolução contínua do aumento da corrente de entrada dos
investidores a modelos High Current, podemos concluir que atualmente
os momentos de sobreintensidade de entrada ocasionam efeitos pouco
significativos na produção. Além disso, estes efeitos vão desaparecendo
a grande velocidade com a chegada contínua de eletrónicas melhoradas
em todos os fabricantes.

Potência/
Altura Largura Superfície Ocupação Desvio … sobre estrutura
Média Média Média 100 kWp Ocupação Este ponto parece claro e simples, não é verdade? Se poupamos em
Variável:
(cm) (cm) (m2) (m2) m2
espaço de instalação, poupamos em estruturas, claro!
450 Wp 209 104 2,17 485 + 15 Façamos uma comparativa com o rácio de que mais gostamos, o €/Wp.
Se utilizamos sistemas de estrutura suporte tipo microrail, com um
500 Wp 207 113 2,34 470 0
custo médio de 0,025 €/Wp em módulo de 450 Wp, o seu herdeiro teria
550 Wp 226 113 2,55 465 –5 um custo médio de 0,022 €/Wp. 10% menos em poupança de material,
mais a poupança correspondente de mão-de-obra e BoS.
Se utilizamos sistemas de estrutura suporte tipo carril, com um custo
Como podemos ver, o espaço que ganhamos com o módulo de médio de 0,06 €/Wp em módulo de 450 Wp, o seu herdeiro teria um
500 Wp relativamente ao de 450 Wp é significativo. Além disso, sem custo médio de 0,054 €/Wp. Naturalmente, 10% menos em poupança
perder quase nada de espaço com o 550 Wp, o que nos dá a enten- de material, mais a poupança correspondente de mão-de-obra e BoS.
der que é uma solução tremendamente bem otimizada. Por último, é Além da poupança, os principais fabricantes, da mesma forma que com
impor tante destacar que o incremento de tamanho é na largura e não os módulos de 450 Wp permitem que o herdeiro de 500 Wp se possa
em altura, que é um lado incómodo de manobrabilidade em cober tu- fixar no lado curto. Desta forma, flexibiliza-se as formas de montagem,
ras, como poderia acontecer aos quase 20 cm a mais que já tem o 550. suporte, estrutura, sem chegar à não permissividade normalizada que têm
os módulos de 550 Wp para fixar neste lado, devido ao seu grande tamanho.
Em resumo, o nosso herdeiro de 500 Wp ajuda-nos a somar um
… sobre corrente elétrica e investidores pouco mais de poupança e facilidade de montagem nestes tempos tão
Em célula M12 temos uma Impp de 12,7 A, e em célula M10 uma Impp competitivos.
de mais 1 A; o nosso predecessor de 450 Wp trabalhava numa média
de não mais de 9 A. Cer tamente, com células maiores temos um incre-
mento significativo de Amperagem, mas como é a corrente de entrada Poupança média em estrutura/M.O. e BoS 10%!
de investidores para terciário e industrial?

80
 PUB.
… uso de otimizadores e micro investidores
Durante 2022, aprendemos muitas coisas, uma muito clara foi que
a tecnologia e a evolução em potência dos módulos fotovoltaicos
está a ser muito mais rápida que a eletrónica dos investidores e
dos otimizadores.
Neste caso, a ajuda de disponibilidade tecnológica de eletrónica que
nos oferece o módulo fotovoltaico de 500 Wp é objetiva. É mais fácil
trabalhar com sistemas de otimização e de micro investimento com
os módulos de 500 Wp do que com os módulos de 550 Wp ou mais.

… Que opções temos?

Até agora falámos do herdeiro em singular, mas quer saber que
opções de módulos fotovoltaicos de 500 Wp que temos no catá-
logo da Amara NZero? Estas são algumas das melhores opções que
se postulam a constituir-se como “O Herdeiro” natural do nosso que-
rido módulo de 450 Wp:
• LONGI LR5- 66HPH 500 (HiMO5) / 505 / 510:
– Células M10, de tamanho 182 mm,
– Menor degradação graças ao uso de Galio (incrementa a efi-
ciência até 21,7%),
– Conetor EVO2 permite a criação de strings de até 1500 V
(redução de custos).

• DMEGC DM495M10- 66HSW:

– Rendimento excecional com luz difusa e nuvens,
– Sem degradação PID, garante 84,8% aos 25 anos,
– Mais potência com a mesma largura estandardiza o cálculo
de estruturas.

• TRINA TSM-DE18M.08(II) 505 Wp (Black Frame) MC4:

– Conetor MC4,
– Compatível com todos os investidores do mercado graças
à sua corrente,
– Garantia de 15 anos,
– Moldura preta para uma maior estética.

• TRINA TSM-DE18M.08(II) 505 Wp (Black Frame) TS4:

– Conetor TS4,
– Compatível com todos os investidores do mercado graças
à sua corrente,
– Garantia de 15 anos,
– Moldura preta para uma maior estética.

• TRINA TSM-DE18M(II) 510 Wp:

– Conetor MC4,
– Compatível com todos os investidores do mercado graças
à sua corrente,
– Garantia
 de 15 anos.

Quer conhecê-los melhor?

Contacte já a equipa comercial da Amara-e e eles aconselharão e
prepararão uma proposta personalizada.
Atualmente, possuem o herdeiro com o melhor preço €/Wp
de todos!

Amara NZero
Tel: +34 91 723 16 00
https://amaranzero.es/
informação técnico-comercial

uma revolução Ag-Tech

impulsionada pelo sol
As sementes da mudança estão a ser bem e verdadeiramente semeadas na indústria agrícola.
Os impactos das alterações climáticas, a necessidade de alimentar uma população global em
crescimento, os custos crescentes da energia, os conflitos internacionais, e a mudança de políticas
e subsídios governamentais, estão a obrigar os agricultores e outros interessados a procurar novas
tecnologias inovadoras para se adaptarem, e prosperarem, neste mercado em rápida mudança.

A agricultura foi uma das primeiras indústrias

a adotar a energia solar fotovoltaica (PV). As
instalações de telhado em celeiros, galpões e
outras estruturas agrícolas são utilizadas para
gerar energia gratuita para a condução de bom-
bas de irrigação e outros sistemas críticos ou
para a venda ao serviço público local. Contudo,
o agro-fotovoltaico também pode ser utilizado
para muito mais. O Agri-PV, onde tanto uma
instalação fotovoltaica como atividades agríco-
las coexistem no mesmo terreno, é cada vez
mais visto como uma solução viável para uma
utilização sustentável da terra, sem ser prejudi-
cial para o rendimento das culturas ou para a
produção solar.

Duas vezes a colheita: agricultura

de dupla utilização
Com cerca de 14 GW de capacidade global
instalada a par tir de 20211, a Agri-PV oferece
os meios para reduzir drasticamente as faturas
de eletricidade com energia limpa e renová-
vel, ao mesmo tempo que aumenta o rendi-
mento das colheitas e equilibra os interesses
de terra concorrentes. A agricultura de dupla
utilização ocorre quando são instalados siste-
mas fotovoltaicos elevados em terras agríco-
las onde as culturas são cultivadas, ou onde o
gado pasta por baixo. Este método, também
referido como co-localização, pode produ-
zir resultados impressionantes quando feito
corretamente e utilizando a tecnologia cer ta.
Com a agricultura de dupla utilização, os módu-
los solares produzem eletricidade, ao mesmo
tempo que fornecem sol e sombra ideais para
as culturas por baixo, reduzindo o stress tér-
mico e a perda de água. Esta sombra é também
benéfica para o gado no calor, e pode ajudar
a protegê-lo de condições climáticas adversas
também no inverno.
Segundo um estudo realizado pela Univer-
sidade do Arizona, a evaporação no tomate,
pimentos, coentro e cebola foi cortada em 50%
devido às temperaturas mais baixas abaixo dos
painéis2. Por sua vez, isto significava que a irriga-
ção podia ser cortada pela metade, e as condi-
ções de temperatura dos trabalhadores, ou do
gado se presentes, melhoraram, com temperatu-
ras da pele registadas como 7 °C mais frias sob
os painéis. Do mesmo modo, um outro estudo
do Arizona concluiu que a adição de painéis
solares ajudou a moderar a variabilidade climá-
tica severa, ajudando a proteger as culturas de
danos relacionados com o clima.3
A investigação também descobriu que a dupla
utilização ajuda na produção de energia de siste-
mas fotovoltaicos. NREL descobriu que os pai-
néis fotovoltaicos tradicionais montados no solo
eram substancialmente mais quentes durante o

1
www.ise.fraunhofer.de/en/key-topics/integrated-photo- 2
www.greenamerica.org/healthy-soil-cool-climate/farms- 3
www.agrisolarclearinghouse.org/dual-use-solar-in-the-
voltaics/agrivoltaics.html -harvest-sun-twice -pacific-northwest-a-way-forward/

82

dia do que os painéis fotovoltaicos com base
em plantas4. Verificou-se que os painéis agro-fo-
tovoltaicos eram mais frescos 9 °C, o que per-
mitia um melhor desempenho. Isto permite aos
agricultores usufruir dos benefícios de custos do
aumento da produção de energia, bem como do
maior rendimento das suas culturas, ou de uma
melhor subsistência do seu gado de pastagem.
As tecnologias certas para o trabalho
Um dos maiores desafios para o sucesso da
Agri-PV reside no planeamento eficaz de pro-
jetos solares e agrícolas. Para que os dois ecos-
sistemas funcionem em conjunto, as tecnologias
fotovoltaicas inteligentes e reativas devem ser
aproveitadas de modo a maximizar tanto a
colheita de energia solar como o rendimento
das colheitas. É por isso que a seleção do equi-
pamento é fundamental. Como as culturas têm
pontos de compensação de luz individuais, e
4
www.nrel.gov/news/program/2019/benefits-of-agrivol-
taics-across-the-food-energy-water-nexus.html
PUB.
são extremamente suscetíveis ao clima, as ins-
talações Agri-PV devem incluir sistemas espe-
cializados para apoiar o cultivo.
Os módulos solares elevados podem redu-
zir o impacto do granizo, vento e chuva intensa
enquanto produzem sombra para proteger as
informação técnico-comercial
Com a agricultura de dupla
utilização, os módulos solares
produzem eletricidade, ao mesmo
tempo que fornecem sol e sombra
ideais para as culturas por
baixo, reduzindo o stress térmico
e a perda de água.
culturas da sobre-exposição ao sol e manter o
solo húmido. Neste caso, é fundamental utili-
zar o tipo correto de módulo solar de modo a
não expor em excesso ou subexpor as culturas
que crescem por baixo. No entanto, a altera-
ção das estruturas dos módulos ou a utilização
de módulos que permitem que mais luz brilhe,
pode diminuir a produção de energia.
Para melhores resultados, a maximização
tanto da colheita como do rendimento da ener-
gia solar é melhor conseguida através da ins-
talação de um sistema fotovoltaico baseado
na Eletrónica de Potência de Nível de Módulo
(MLPE). Isto porque a tecnologia MLPE, com
otimizadores de potência permite que cada
módulo produza ao seu nível máximo de energia
83
informação técnico-comercial
UMA REVOLUÇÃO AG-TECH IMPULSIONADA PELO SOL
de forma independente, independentemente da
orientação do módulo ou da exposição à som-
bra/sujidade.
Um sistema MLPE com otimizadores de potên-
cia com seguidores solares pode ajudar ainda
mais a maximizar tanto a colheita como o ren-
dimento energético. Os otimizadores de potên-
cia garantem que cada módulo fornece a máxima
quantidade de energia solar possível. Ao mesmo
tempo, os seguidores utilizam Inteligência Artificial
(IA) para compreender os padrões sazonais sola-
res e agrícolas para inclinar os módulos à medida
que o sol se move em várias direções ao longo
do dia para aumentar a produção de energia.
Juntas, estas tecnologias-chave permitem a oti-
mização tanto da energia solar como do cresci-
mento das culturas, reduzindo o Custo Nivelado
da Eletricidade (LCOE) e maximizando o retorno
do investimento (ROI) para o proprietário do sis-
tema fotovoltaico, facilitando ao mesmo tempo
ótimas condições para o cultivo agrícola.
Noutros casos, módulos bifaciais montados
verticalmente que podem produzir fotovoltaico
de ambos os lados podem ser utilizados para
permitir mais terra arável. Também aqui, utili-
zando a tecnologia MLPE com otimizadores de
potência, pode ser colhida mais energia da ins-
talação. Os otimizadores de potência podem
também ajudar a mitigar as perdas de energia
causadas pelo desajuste dos módulos, o que
não é invulgar nos módulos bifaciais, devido à
redução do albedo de superfície (a capacidade
da superfície de refletir a luz solar) e às diferen-
ças de irradiação no lado posterior do módulo
causadas pelo aumento dos níveis de sujidade e
sombreamento devido à proximidade do solo.
Maximizar as colheitas
com as ferramentas certas
A escolha dos componentes certos do sistema
fotovoltaico é fundamental para o sucesso de qual-
quer instalação agro-fotovoltaica. A solução MLPE
da SolarEdge é ideal para a agricultura, uma vez
que os optimizadores de potência maximizam a
produção de energia renovável enquanto os seus
seguidores solares SolarGik podem melhorar o
rendimento das colheitas. Ter um sistema foto-
voltaico inteligente que pode proporcionar uma
combinação de benefícios adicionais como moni-
torização a nível de módulo, resolução remota de
problemas e características de segurança melho-
radas é fundamental para maximizar a produção
de energia, aumentar o rendimento do sistema
ao longo da vida útil, e melhorar o ROI.
Com o advento da Agri-PV, as indústrias solar
e agrícola podem trabalhar em conjunto para
fazer progressos significativos na transformação
do abastecimento alimentar e acelerar a transição
para a energia limpa. Quando planeada cuidado-
samente, e em cooperação com os agricultores
locais, a Agri-PV oferece uma solução inteligente
84
Um exemplo de um dos websites Agri PV interessantes do Japão
Koden Energy Bank Co. (Prefeitura de Saitama) desenvolveu um total de 18 locais agro-
-pecuários na região agrícola do noroeste da Prefeitura de Saitama.
Os módulos solares são instalados numa inclinação, dois metros acima do solo no seu
ponto mais baixo, e três metros acima do solo no seu ponto mais alto. As plantas Sasaki
são cultivadas abaixo da estrutura, tirando partido deste espaço.
Para garantir a segurança e eliminar qualquer obstrução da área agrícola, os inversores
solares são instalados na parte superior da estrutura. O inversor trifásico da SolarEdge é
pequeno e leve, e facilmente instalado nestas instalações elevadas, reduzindo a carga na
estrutura em comparação com os inversores de corda.
Os módulos solares no agriPV são instalados demasiado altos para serem vistos pelas
pessoas, não podendo assim ser inspecionados visualmente. A solução SolarEdge permite
a monitorização ao nível do módulo através do optimizador instalado em cada dois módu-
los. Os instaladores e os proprietários do sistema podem verificar remotamente a saúde
da central elétrica em detalhe, recebendo notificações em caso de problema. Este rela-
tório a nível de módulo reduz o tempo de manutenção e permite uma resolução rápida
se algo estiver errado. A monitorização remota também permite a gestão de ativos a um
custo mais baixo e com maior eficiência.
Como os otimizadores de energia têm certificação IP68 e os inversores solares têm
certificação IP65, as culturas podem ser regadas por baixo do inversor solar sem qualquer
problema, ou podem resistir à chuva. Notavelmente, os inversores solares e os asperso-
res podem ser instalados em qualquer lugar. Tanto os optimizadores de potência como os
inversores são resistentes ao amoníaco, pelo que a fertilização da terra nas proximidades
não irá constituir um problema.
Nos locais AgriPV onde as pessoas trabalham por baixo de uma matriz PV, a questão da
segurança é crítica. É aí que entra a característica de segurança DC da SolarEdge SafeDC™.
Se ocorrerem problemas de ligação à terra ou desconexão nos circuitos CA ou CC, ou
se o sistema fotovoltaico tiver de ser desligado, a saída de cada optimizador de energia
será reduzida para a tensão segura de 1V. A tensão do fio é reduzida para cerca de 20- 25
V, mantendo os agricultores e as equipas de manutenção em segurança, em conformidade
com as mais rigorosas normas da indústria.
Localização:
Prefeitura de Saitama, Japão
Tamanho do sistema:
6,7 MW
Painel:
Painéis de 300W x 22 532
Inversor solar:
SE33.3K x 146 inversores
Otimizadores de potência
P600 x 11 266
para muitos dos desafios que enfrentamos hoje e resultado desta e de outras inovações, hoje a
pode, em última análise, ajudar a criar um futuro SolarEdge é a empresa de inversores solares
mais brilhante para o nosso planeta. número 1 mundial em receitas, com milhões
de sistemas instalados em mais de 135 países.
A SolarEdge aborda uma vasta gama de segmen-
SolarEdge tos de mercado de energia inteligente através
A SolarEdge é líder mundial em energia inteli- das suas soluções fotovoltaicas, de armazena-
gente, fornecendo soluções comerciais e resi- mento, de carregamento EV, de bateria e de
denciais inovadoras que alimentam as nossas serviço de rede.
vidas e impulsionam o progresso futuro. Ala-
vancando a engenharia de classe mundial e a
experiência mundial, a SolarEdge desenvolveu
SolarEdge
uma solução inovadora de inversor inteligente Tel.: +33 0368 780 832
que mudou a forma como a energia é colhida www.solaredge.com
e gerida em sistemas fotovoltaicos (PV). Como
PUB.
produtos e tecnologias
Fonte de alimentação SPDE
Carlo Gavazzi Unipessoal, Lda.
Tel.: +351 213 617 060 � Fax: +351 213 621 373
carlogavazzi@carlogavazzi.pt � www.gavazziautomation.com/nsc/PT/PT/
/company/carlogavazzipt/
A Carlo Gavazzi Automation lançou a nova
série de fontes de alimentação industriais
SPDE, uma solução ultracompacta e robusta
especialmente pensada para aplicações com
limitação de espaço.
As dimensões muito compactas da série
SPDE começam nos 32 mm de largura, para
a versão de 75 W e vão até 48 mm na ver-
são de 480 W, permitindo obter poupan-
ças de espaço em instalações de quadros
elétricos até 50%. As funções integradas
do diagnóstico e de proteção como o cur-
to-circuito na saída, sobrecorrente, sobre-
tensão, temperatura elevada, fornecem a
proteção máxima mesmo sob circunstâncias anormais. A série de SPDE
é a solução indicada para aplicações onde a eficiência elevada e/ou tem-
peraturas de funcionamento amplas são necessárias. Com PFC integrado
(nos modelos SPDE..R), estas fontes de alimentação garantem uma ele-
vada eficiência operacional até 94%, e uma ampla gama de temperatura
de funcionamento de – 40 ºC a +70 ºC.
As principais caraterísticas da gama SPDE são: eficiência (até 94% de efi-
ciência), compactas (economia de até 75% de espaço) e aprovações
(CE, UKCA, UL610010). Com estes novos equipamentos, a Carlo Gava-
zzi reforça a sua posição de referência como fornecedor de equipamen-
tos e soluções inovadoras.
Cleanwatts cria Comunidade de Energia Renovável
com a Juventude Desportiva do Lis
Cleanwatts
Tel.: +351 239 791 400
decarbonize@cleanwatts.energy � www.cleanwatts.energy
A Cleanwatts vai criar uma
Comunidade de Energia
Renovável (CER) com a
Juventude Desportiva do
Lis, que tem como obje-
tivo “a sustentabilidade, a
redução de custos relacio-
nados com a energia desta
associação desportiva e,
também, o combate à pobreza energética entre as famílias carenciadas da
região”. Esta CER – que terá a sua central fotovoltaica instalada nos telha-
dos da sede da associação – vem no seguimento de vários projetos que a
empresa tem em desenvolvimento, nacional e internacionalmente, com clu-
bes e associações desportivas. A instalação da central fotovoltaica não impli-
cará qualquer investimento para a Juventude Desportiva do Lis, sendo este
assumido, na totalidade, pela Cleanwatts. A CER terá uma central fotovoltaica
de 149,5 kW e permitirá apoiar 143 famílias carenciadas da comunidade.
Este projeto vai possibilitar ainda à associação um desconto médio de
cerca de 50% face à tarifa estimada para a energia da rede e uma maior
independência energética do clube: cerca de 40% da energia consumida
passa a ser proveniente da Central Solar (autoconsumo). Além disso,
com a criação desta CER, a Juventude Desportiva do Lis torna-se climate
86
positive, gerando mais 795% de energia verde do que consome e evitando
58 toneladas equivalentes de CO2 por ano. As cerca de centena e meia
de famílias apoiadas beneficiarão de uma tarifa social comunitária cerca
de 30% inferior às atuais tarifas de mercado.
José Basílio Simões, vice-chairman e co-fundador da Cleanwatts, recordou
que “a Cleanwatts tem vindo a trabalhar com clubes e associações desporti-
vas, um pouco por todo o país, e temos em curso a criação de várias Comu-
nidades de Energia em estádios de importantes clubes portugueses, que são
projetos muito especiais”. Para o responsável, “há espaço para as Comuni-
dades de Energia no universo desportivo, em Portugal, e esse é um espaço
que a Cleanwatts está a trabalhar”. “Uma das vertentes muito importantes
para a sustentabilidade da Juventude Desportiva do Lis são os custos que as
instalações próprias acarretam para o clube. Quanto mais eficientes forem
as instalações e menores forem os custos de exploração maior será a susten-
tabilidade do clube”, destaca Cristóvão Morais, Vice-Presidente do clube,
recordando que “o consumo elétrico é uma parcela importante nos custos
e, por isso, ao longo dos anos foram implementadas várias medidas para a
redução do consumo elétrico, mas com o aumento das tarifas da energia é
importante encontrar novas soluções”.
DI-SORIC: tecnologias para a indústria da etiquetagem
e rotulagem
Alpha Engenharia
Tel.: +351 220 136 963 � Tlm.: +351 933 694 486
info@alphaengenharia.pt � www.alphaengenharia.pt
/AlphaEngenhariaPortugal/
Os processos de produção
de etiquetas são cada vez
mais específicos, tendo em
conta o grande número
de aplicações e os dife-
rentes tipos de etiquetas.
Para automatizar diferen-
tes etapas do processo de
fabrico e diferentes tipos
de máquinas, a DI-SORIC tem uma ampla gama de sensores para a impressão,
o revestimento; a laminação, bem como para o posicionamento de etiquetas.
Com os sensores da DI-SORIC, de ajuste simples, pode-se obter uma
produção rápida, fiável e flexível para diferentes produtos e lotes de dife-
rentes tamanhos. Desde uma simples deteção a um posicionamento, de
elevada precisão, de um objeto, uma ampla gama de sensores são apli-
cados no processo produtivo de etiquetas. O número de etiquetas apli-
cadas no mercado está aumentar constantemente. E o seu espetro varia
desde as etiquetas transparentes, em que existe uma aparência de não
rotulagem, às etiquetas impressas e parcialmente metálicas.
Os sensores para a indústria etiquetagem e rotulagem estão equipa-
dos com a função de autoaprendizagem. Em que pressionando um
botão, enquanto a fita da etiqueta se move através do sensor, é possí-
vel determinar o ponto ideal de comutação. Desta forma, com o recurso
de autoaprendizagem, as alterações extremamente rápidas da etiqueta
são detetadas enquanto o processo de aplicação está a ser executado.
Além do botão de autoaprendizagem, existem versões com aprendiza-
gem remota para sensores fotoelétricos, capacitivos e ultrassónicos. Para
garantir um rastreamento completo e seguro, muitos produtos são mar-
cados com códigos e textos legíveis. Com os equipamentos de visão e
de ID, do fabricante DI-SORIC, os códigos 1D e 2D, bem como o texto
simples, podem ser lidos e verificados de forma confiável. Para mais infor-
mações consulte a equipa comercial da Alpha Engenharia ou visite o web-
site em www.alphaengenharia.pt/PR40.

Fronius volta a alcançar o primeiro lugar
Fronius España S.L.U.
Tel.: +34 916 496 040
pv-sales-spain@fronius.com � www.fronius.es
A Fronius alcançou, mais
uma vez, a 1.ª posição na
inspeção anual de armaze-
namento de eletricidade
realizada pela Universi-
dade de Ciências Apli-
cadas de Berlim (HTW)
devido à elevada eficiên-
cia do sistema. O Fronius
Primo GEN24 6.0. Plus foi premiado na classe de 5 kW tal como o Fro-
nius Symo GEN24 10.0. Plus na classe de 10 kW. A Fronius também foi
um dos dois fabricantes que mais uma vez, atingiu a classe A de eficiên-
cia energética com ambos os produtos.
A inspeção de armazenamento de eletricidade da HTW Berlim é um
estudo anual de comparação dos sistemas de armazenamento foto-
voltaico para residências feito por institutos independentes em toda a
indústria. Este ano, 18 sistemas de armazenamento de eletricidade de
11 fabricantes avaliados pelo Índice de Desempenho do Sistema (SPI)
competiram entre si. Para instaladores e clientes finais, esta avaliação
independente fornece uma boa referência na procura de soluções de
armazenamento eficientes em termos de energia. E os resultados são
impressionantes: a alta eficiência do sistema significa menos perda de
energia o que, por sua vez, leva a maior produtividade e, por tanto, a
um retorno mais rápido.
Na classe de 5 kW, o Primo GEN24 6.0. Plus com o BYD Battery-Box Pre-
mium HVS 7.7. alcançou um SPI de 92,6%. Na classe de 10 kW, o Symo
GEN24 10.0. Plus com o BYD Battery-Box Premium HVS 10.2. alcançou
um SPI de 95,4%. A Multi Flow Technology, crucial para o sucesso e que
permite uma gestão inteligente dos fluxos de energia, não só permite
fluxos de corrente, simultâneos em todas as direções, como também o
acoplamento CA e CC do armazenamento da bateria. A base para isto
é a eletrónica de potência. Usando semicondutores de potência basea-
dos em carboneto de silício, podem ser alcançadas eficiências de conver-
são muito altas, mesmo com cargas baixas de algumas centenas de watts.
Soluções sem fios da Tekon Electronics
com sensor embutido
Bresimar Automação, S.A.
Tel.: +351 234 303 320
bresimar@bresimar.pt � www.bresimar.pt
A Tekon Electronics lan-
çou uma nova gama de
transmissores sem fios,
que vão complementar
a ofer ta de soluções de
monitorização na famí-
lia DUOS. Designados
por DUOS InSensors, os
novos modelos carateri-
zam-se por um design mais compacto, novidades ao nível de variáveis e
pela segurança do sensor que está protegido no interior da caixa. Com
a nova gama de sensores sem fios, a família DUOS está capacitada para
monitorizar variáveis em diversas aplicações com elevada afluência de pes-
soas – museus, escritórios, centros comerciais, instituições públicas, entre
produtos e tecnologias
outros – ou espaços onde decorrem processos relacionados com as variá-
veis atmosféricas – armazéns de fermentação de bebidas, câmaras de refri-
geração e congelação, entre outros.
Todos os smart sensors estão equipados com uma entrada digital dis-
creta para a deteção de eventos do tipo aberto/fechado que possam ter
impacto no comportamento das variáveis monitorizadas pelos transmis-
sores. Assim é possível correlacionar eventos com oscilações de valores
registados. A nova gama de smart sensors tem agora soluções mais com-
pletas na monitorização da qualidade do ar. Agora é possível monitorizar
a pressão barométrica, juntamente com a temperatura, humidade e CO2.
Os novos transmissores sem fios DUOS InSensors são: DUOS InTemp
que mede a temperatura com uma temperatura de – 40 ºC a 60 ºC e
indicado para aplicações onde a temperatura é o único papel crítico no
processo; o DUOS InHygrotemp que mede a temperatura e a humi-
dade relativa e com uma temperatura de – 40 ºC a 60 ºC, humidade
relativa de 0% a 100%, a solução completa para monitorizar a tempe-
ratura e humidade de forma eficaz e rápida; o DUOS InCO2 que mede
a temperatura, CO2, média de CO2 e pressão barómetrica e é indicado
para aplicações onde a qualidade do ar tem um impacto acrescido em
materiais associados ao processo produtivo ou nas pessoas que fre-
quentam o espaço, com uma temperatura de – 40 ºC a 60 ºC, CO2 de
0 a 5000 ppm, uma pressão barométrica de 700 mbar a 1100 mbar ; e
DUOS InAir mede a temperatura, a humidade relativa, CO2, média de
CO2 e pressão barométrica, com temperatura de – 40 ºC a 60 ºC, CO2
de 0 a 5000 ppm, uma humidade relativa de 0% a 100%, uma pressão
barométrica de 700 mbar a 1100 mbar, e esta é a solução completa da
nova gama de smart sensors que permite uma monitorização mais focada
na qualidade do ar envolvente.
Novos chillers VX25 TopTherm da Rittal
Rittal Portugal
Tel.: +351 256 780 210 � Fax: +351 256 780 219
info@rittal.pt � www.rittal.pt
As máquinas-ferramentas, em par ticular,
devem incorporar controlo de temperatura
exato para permitir o processamento pre-
ciso de peças metálicas. Os novos chillers
Rittal TopTherm, num armário do sistema
VX25, combinam isso com um tamanho
pequeno: adequado para uma incorpora-
ção compacta e flexível num armário VX25,
ocupam menos 34% de espaço. A nova
tecnologia de ventiladores, otimização de
software e um trocador de calor aprimo-
rado, reduzem a pegada de carbono em
até 35%. Graças à tecnologia de microca-
nais, a saída total de refrigeração é alcan-
çada com 55% menos refrigerante. Estes novos chillers estão disponíveis
em 4 classes de potência de 8 a 20 kW. O controlo de temperatura com
histerese padrão de apenas ± 1 K proporciona uma alta precisão no pro-
cessamento. As funções de segurança como válvulas de alívio de pres-
são, sensores de fluxo, monitorização do nível de enchimento e campo
giratório eletrónico garantem a alta disponibilidade da máquina. Além
disso, os chillers VX25 são fornecidos com uma porta Ethernet integrada
(Monitorização Remota), para configuração, parametrização e registo de
temperatura rápidos e fáceis de usar. A integração com um sistema de
controlo de nível superior (MIS/PLC) garante a máxima fiabilidade do
processo. A configuração e o comissionamento são realizados de forma
rápida, conveniente e sem a necessidade de conhecimentos especiais de
87
produtos e tecnologias
programação através de um servidor web integrado. Os novos chillers
VX25 estão, portanto, prontos para a Indústria 4.0.
Com os principais recursos que suportam um processo de climatização
confiável já integrado à unidade, os chillers VX25 TopTherm podem ser
fornecidos diretamente do stock. O design de dupla frequência (fonte de
alimentação 50/60 Hz) significa que as unidades são ideais para uma uti-
lização internacional. Outros benefícios para os utilizadores são a dispo-
nibilidade global de peças de reposição originais em 24 horas e a opção
de contratos de serviço personalizados.
A Rittal oferece várias ferramentas de software para apoiar o planeamento
de projeto eficiente, em todas as fases e ao longo de toda a cadeia de
processo, desde a engenharia, passando pela aquisição e fabricação até
à operação e TI. A lista de módulos de software inclui dados de dispositi-
vos 3D de alta qualidade (Cadenas), plataformas online para configuração
de chillers, armários e soluções baseadas em nuvem para documentação
elétrica no chão de fábrica. Com um projeto de cablagem digital (Rittal
ePocket), os operadores têm acesso instantâneo a todas as informações
básicas, como desenhos de circuitos elétricos, planos hidráulicos (P+ID)
e macros Eplan pré-definidas, e também podem carregar mais dados e
documentos relevantes para o seu projeto individual. Isto acelera os pro-
cessos e aumenta a produtividade.
Nova versão do EPLAN eView Free disponível
M&M Engenharia Industrial, Lda.
Tel.: +351 229 351 336
info@mm-engenharia.pt � info@eplan.pt
www.mm-engenharia.pt � www.eplan.pt
Na feira SPS em Nurem-
berga, a EPLAN apresen-
tou melhorias ao EPLAN
eVIEW Free que oferece
aos técnicos de manuten-
ção, em particular, muito
mais flexibilidade. O novo
motor 3D também ofe-
rece mais comodidade
para serviço e manutenção: áreas individuais de um armário elétrico
podem agora ser exibidas ou escondidas e o armário pode ser rodado
livremente no espaço físico. A navegação dentro de um projeto é tam-
bém muito mais fácil. As vantagens são claras: se um técnico de serviço
esconde um painel ou portas laterais, por exemplo, todos os componen-
tes interiores são de livre acesso, o que significa que ele tem uma visão
completa do interior do armário. E esta vista está disponível em qual-
quer altura e independentemente da localização, simplesmente através
de um navegador da web.
Como é que funciona? Os utilizadores registam-se em www.eplan.pt e
podem carregar os seus projetos atuais. Com a aplicação eVIEW Free,
a documentação do projeto pode ser apresentada em 2D como um
esquema ou em 3D como uma visualização virtual do armário de con-
trolo. A nova tecnologia integrada de ecrã fracionado oferece uma maior
liberdade na escolha das opções de visualização: os esquemas e o modelo
AR do armário de controlo podem agora ser exibidos um ao lado do
outro. Em caso de paragem de uma máquina, por exemplo, é possível
localizar rapidamente a origem da falha e destacar o(s) componente(s)
defeituoso(s). Se os técnicos de serviço necessitarem de mais informa-
ções, podem abrir o modelo 3D de um componente diretamente a partir
dos desenhos. Outro benefício é o acesso a referências cruzadas a listas
de dispositivos, listas de material, visões gerais de cabos e outras análi-
ses, incluindo topologias. Graças à função redlining, os técnicos de serviço
88
podem anotar as alterações nos esquemas, que são depois automatica-
mente encaminhados para o Departamento de Engenharia, assegurando
que a documentação está sempre atualizada, mesmo para futuros tra-
balhos de manutenção ou serviço. E os setpoints podem ser armazena-
dos diretamente nos esquemas com a função de greenlining, como outro
exemplo. A documentação armazenada na nuvem EPLAN pode ser ace-
dida em qualquer altura e de qualquer parte do mundo, o que torna ainda
mais fácil a colaboração entre diferentes departamentos.
A nova versão do EPLAN eVIEW Free também facilitou a capacidade de
virtualmente projetar armários elétricos para um espaço físico. O armá-
rio pode ser posicionado num espaço físico com a câmara num computa-
dor tablet ou smartphone. Pode ser projetado como uma sobreposição em
qualquer espaço, com a tecnologia AR integrada, por exemplo numa loja
de máquinas. O acesso à funcionalidade AR através da aplicação Vuforia do
PTC também foi simplificado. Os utilizadores desta aplicação gratuita podem
agora chamar a função AR diretamente no visualizador com um único cli-
que. O software gera então um código QR ou link que pode ser partilhado
com outros participantes do projeto. Se a aplicação Vuforia não for insta-
lada no dispositivo, eVIEW Free oferece-se automaticamente para a instalar.
Como é que as calhas articuladas da igus se tornam
campeãs da poupança de energia
igus ®, Lda.
Tel.: +351 226 109 000
info@igus.pt � www.igus.pt
pt. .com/company/igus-portugal
/IgusPortugal
Os preços da eletricidade
estão a subir em flecha.
Este é um desafio impor-
tante para a competitivi-
dade de muitas empresas
industriais, pelo que a pou-
pança de eletricidade está
entre as prioridades. Isto
afeta linhas de produção
completas, máquinas individuais ou componentes tais como as calhas articu-
ladas que guiam os cabos elétricos e as mangueiras hidráulicas nas fábricas.
Por norma, em muitas aplicações a parte superior de uma calha articulada
desliza na parte inferior. Em cursos mais pequenos, o consumo de ener-
gia não é um problema porque os plásticos de elevada performance da
igus, garantem um funcionamento com baixo atrito. Para cursos mais lon-
gos (várias dezenas de metros) e cargas elevadas (até 100 kg/m), os coefi-
cientes de atrito aumentam e, como consequência, o consumo de energia.
Há 20 anos que a igus dispõe de calhas articuladas para cursos longos,
em que a parte superior rola sobre a parte inferior, reduzindo o atrito
e o desgaste.
Os rolamentos reduzem a força de acionamento em 37%, poupança que
minimiza as necessidades energéticas, agora que os preços da eletricidade
estão a aumentar exponencialmente. Outra particularidade positiva é que
as E4.1R funcionam de forma mais suave graças aos rolamentos, permi-
tindo a redução do ruído e das vibrações. Os elos das calhas articuladas
com rolamentos são também totalmente compatíveis com todo o sistema
modular da série E4.1, de modo a que os sistemas anteriores podem ser
adaptados. Para além das alturas interiores de 42 e 56 mm, estão também
disponíveis as E4.1R na altura de 80 mm. Para além de várias larguras e
raios, tem um total de mais de 900 versões para aplicação personalizada.
Veja o vídeo sobre as E4.1R: https://www.youtube.com/watch?v=W-
sE2Uo67sy0.
 produtos e tecnologias

Descarregador de sobretensão universal de polietileno, igual a cerca de 95% da rede de gás utilizada em Portu-
Phoenix Contact, S.A. gal, até uma estação, onde é misturado com o gás natural, sendo pos-
Tel.: +351 219 112 760 � Fax: +351 219 112 769 teriormente distribuído aos clientes através de equipamentos da marca
www.phoenixcontact.pt Vulcano. Além da Vulcano, são também parceiros deste projeto o Fundo
Ambiental, Câmara Municipal do Seixal, Gestene, PRF, ISQ, Instituto Supe-
O novo descarregador rior Técnico, BOSCH, Catim e Associação Portuguesa para a Promoção
de sobretensão (DST) do Hidrogénio – AP2H2.
da série FLASHTRAB-
-MB da Phoenix Contact
foi desenvolvido a partir
da tecnologia inovadora Reparações das pás de turbinas eólicas da Rope Robotics
“spark gap” carbónico e compensam em 6 meses
cumpre os requisitos exi- Rope Robotics
gentes de proteção con- Tel.: +45 53 660 900
tra descargas atmosféricas. info@roperobotics.com � www.roperobotics.com
Os descarregadores FLT-MB-T1- 264/12.5 UT-R têm tensão nominal
230/400 VAC e estão disponíveis para os 3 regimes de neutro mais fre- Depois de mais de 18 meses em funcionamento e tendo reparado mais
quentes, TT, TN-S e TN-C. Em geral, este DST é adequado à proteção de de 150 pás de turbinas eólicas terrestres danificadas pela chuva em 3
edifícios residenciais e de escritórios. Também é adequado a instalações continentes, o robot patenteado da Rope Robotics, marca dinamarquesa
industriais isoladas que estão sujeitas a descargas atmosféricas. A nova de manutenção de pás robóticas, demonstrou o retorno sobre o inves-
tecnologia spark gap carbónico controla as correntes de descarga em timento para proprietários de turbinas em apenas 6 meses. Em compa-
segurança e mitiga as sobretensões consequentes. Os novos DST cum- ração com as alternativas manuais, o robot pode arranjar a lâmina cerca
prem a norma EN 61643- 1. de quatro vezes mais rápido e pela metade do custo.
Um problema crescente dos danos causados pela erosão da chuva com-
promete o desempenho aerodinâmico da pá e, na pior das hipóteses,

Vulcano é parceira técnica oficial da Floene

no projeto “a energia natural do hidrogénio”
PUB.

Vulcano
Tel.: +351 218 500 300 � Fax: +351 218 500 301
info.vulcano@pt.bosch.com � www.vulcano.pt
/VulcanoPortugal

A Vulcano é parceira ofi-

cial da Floene no projeto
“A Energia Natural do
Hidrogénio”, apresentado
esta semana no Seixal
num evento que contou
com a presença do Pri-
meiro-Ministro, António
Costa e com o Ministro
da Ação Climática, Duarte Cordeiro, e que marca o início de injeção de
hidrogénio na rede de gás natural.
O projeto “A Energia Natural do Hidrogénio” é financiado pelo Fundo de
Apoio à Inovação e vai abastecer 82 clientes residenciais, terciários e
industriais e servirá de exemplo para outros projetos a nível nacional.
Depois de uma fase de testes, estes clientes passam a ser, oficialmente,
abastecidos por uma mistura de hidrogénio verde com gás natural,
aumentando a percentagem de hidrogénio verde de 5% até um máximo
de 20%. João Fernandes, Diretor Comercial da Vulcano, reforça que “é
um enorme motivo de orgulho para a Vulcano estar envolvida neste pro-
jeto inovador em Portugal que representa um enorme avanço no processo
de transição energética e de descarbonização da economia. Foi verificada a
compatibilidade de 82 equipamentos em casa dos clientes deste projeto-pi-
loto e todos eles estavam habilitados para permitir a utilização de mistura
de hidrogénio verde de até 20%, refletindo o compromisso da nossa equipa
e a nossa aposta contínua em investigação e desenvolvimento de produtos
e tecnologias adaptados à nova realidade energética”.
O hidrogénio verde é produzido localmente, com energia 100% reno-
vável, no Parque Industrial do Seixal, pela empresa Gestene. Depois de
produzido e armazenado, percorre mais de 1400 metros num gasoduto

89
produtos e tecnologias
podem levar à falha desta
e a um dispendioso tempo
de inatividade da turbina.
As reparações da Rope
Robotics restauram a
potência da turbina mas
também são rápidas, eco-
nómicas e eficientes, bem
como seguras para os téc-
nicos. Anteriormente, os técnicos tinham que fazer rapel da nacele até à
pá e trabalhar com produtos químicos nocivos, num ambiente de traba-
lho de alto risco que depende do clima e é caro. A reparação eficiente
da Rope Robotics contribui para o aumento da vida útil de um dos com-
ponentes mais caros de uma turbina eólica, representando cerca de 25 a
30% do custo de construção.
O robot BR- 8 da Rope Robotics pode restaurar até 3% da produção de
energia em menos de um dia por lâmina pela metade do custo das soluções
manuais. Os primeiros no mercado, os 9 robots da Rope Robotics estão em
operação comercial há 18 meses e repararam mais de 150 pás de turbinas
eólicas nos EUA, Canadá, África do Sul e Europa. O núcleo do sistema é
um robot com sensores visuais, que opera ferramentas de reparação com
um braço flexível e técnicos que monitorizam o robot de qualquer local ou
remotamente. No local, o robot de 150 kg é preso a cordas ancoradas na
nacele antes de ser içado a cerca de 100 metros do solo sobre a lâmina
danificada, que foi fixada na posição vertical. Um sistema de vácuo per-
mite que o robot seja preso com firmeza enquanto os motores permitem
o movimento pela lâmina. Usando a sua câmara de alta resolução e scan-
ner a laser a bordo, o robot inspeciona a superfície, enviando imagens para
o operador remoto, que diagnostica o dano e inicia o processo de reparo
em tempo real. O processo de reparação trifásico começa com lixamento
da área danificada, aplicando velocidade e força adequadas para criar um
padrão que garanta a rugosidade e a geometria da superfície.
Sensores indutivos ICF (Full Metal)
Carlo Gavazzi Unipessoal, Lda.
Tel.: +351 213 617 060 � Fax: +351 213 621 373
carlogavazzi@carlogavazzi.pt � www.gavazziautomation.com/nsc/PT/PT/
/company/carlogavazzipt/
A Carlo Gavazzi Automa-
tion lançou a nova família
de sensores indutivos ICF.
Totalmente metálicos e
com comunicação IO-Link
integrada, são uma solu-
ção robusta dedicada para
aplicações indoor e outdoor
garantindo uma deteção
precisa e fiável. Os sensores ICF são resistentes a condições operacionais
extremas, como exposição a grandes variações de temperatura, pressão,
e ciclos de lavagem a alta temperatura.
O invólucro em aço inoxidável de peça única permite que a face fron-
tal dos sensores resista até 260 bar de pressão para M12, 200 bar para
M18 e 100 bar para M30, o que os torna particularmente adequados
em aplicações onde a elevada resistência mecânica ao impacto e/ou a
resistência a processos de limpeza agressivos com agentes químicos são
requisitos obrigatórios.
As principais caraterísticas da gama ICF passam pela sua elevada resis-
tência à pressão, construído em aço inoxidável de peça única permite
que a face frontal dos sensores resista até 260 bar de pressão para
90
M12, 200 bar para M18 e 100 bar para M30; uma performance mecâ-
nica elevada (resistência à vibração de 25G, 100G de resistência ao
impacto único e 40G de resistência ao impacto contínuo); resistência
ao impacto mecânico IK10 (EN 50102), 1J resistência ao impacto (EN
60068- 2- 75); aprovação cULus e ECOLAB, comunicação IO-Link V1.1;
cer tificação IP68 e IP69K que permite uma lavagem a alta pressão e
alta temperatura; gama de temperatura de funcionamento elevada de
– 40 a +85 °C, com resistência de cur ta duração (15') a 100 °C para
processos de limpeza e corpo em aço inox roscado M12, M18 e M30,
com 2 metros de cabo PUR ou com ficha M12, encastrável ou não
encastrável. Com estes novos equipamentos a Carlo Gavazzi reforça a
sua posição de referência como fornecedor de equipamentos e solu-
ções inovadoras.
Cleanwatts desenvolve CER com a União
das Misericórdias Portuguesas
Cleanwatts
Tel.: +351 239 791 400
decarbonize@cleanwatts.energy � www.cleanwatts.energy
A Cleanwatts assinou
um protocolo de colabo-
ração com a União das
Misericórdias Por tugue-
sas (UMP) para desenvol-
ver e potenciar “o acesso
a energia limpa e redução
de custos energéticos para
as Santas Casas da Mise-
ricórdia em Portugal”. Através deste protocolo, a Cleanwatts passa a ser
um parceiro de eleição da UMP para as energias renováveis e a eficiên-
cia energética.
A UMP compromete-se, através deste protocolo, a “estabelecer, fomen-
tar e potenciar a ligação entre as Santas Casas da Misericórdia e a Clean-
watts” e a Cleanwatts compromete-se a “fornecer todo o apoio necessário
para ser o parceiro estratégico para a melhoria global do desempenho das
Misericórdias Portuguesas, no âmbito da criação e gestão de Comunidades
de Energia Renovável e da eficiência energética dos edifícios”.
“A assinatura deste protocolo é uma grande satisfação para a Cleanwatts,
porque nos permite potenciar o trabalho que temos vindo a desenvolver
com as Misericórdias Portuguesas que têm sido, desde o primeiro momento,
parceiros por excelência na criação de Comunidades de Energia Renová-
vel em Portugal”, avança José Basílio Simões, Vice-Chairman e cofunda-
dor da Cleanwatts, recordando que “a primeira Comunidade de Energia
criada em Portugal, pela Cleanwatts, em agosto de 2021, foi com a Santa
Casa da Misericórdia de Miranda do Douro, um projeto pioneiro e, por isso,
simbólico e muito acarinhado por nós”. “A vertente social e de combate à
pobreza energética é uma das principais facetas das Comunidades de Ener-
gia e quando estamos a falar das Misericórdias Portuguesas, que têm como
missão o apoio às famílias portuguesas, nas diferentes fases da vida, desde a
infância à terceira idade, esta vertente torna-se ainda mais relevante. Vamos
continuar a desenvolver o trabalho que temos vindo a fazer com as Miseri-
córdias, agora, com o apoio, colaboração e parceira da UMP”, conclui Basílio
Simões. E Manuel Lemos, Presidente da UMP, manifestou a sua “satisfa-
ção por poder, desta forma, contribuir para que todas as Misericórdias pos-
sam usufruir do benefício de energia mais barata e amiga do ambiente, ao
mesmo tempo que irão contribuir ainda mais para a melhoria das condições
de vida das populações próximas, reconhecendo o pioneirismo da Clean-
watts nesta área e a experiência já demonstrada com várias Santas Casas
da Misericórdia em todo o país”.

Voltalia assina contrato de 15 anos de venda de energia
com o Grupo BA Glass
Voltalia
Tel.: +351 220 191 000
info.voltalia@voltalia.com � www.voltalia.com
A Voltalia assinou um contrato de 15 anos de venda de energia com o
Grupo BA Glass, referência europeia na produção de vidro para as indús-
trias alimentares e de bebidas. Com este contrato de venda, o Grupo
BA Glass terá acesso a eletricidade mais acessível e descarbonizada
durante os próximos 15 anos. A energia fornecida ao Grupo BA Glass
será de 2 centrais solares e representa uma capacidade de 12,4 MW,
do total dos 50,6 MW do complexo de Garrido. Com este contrato do
Grupo BA Glass, a totalidade dos 50,6 MW do complexo fica assegu-
rada por um Contrato de Aquisição de Energia (CAE) Corporativo de
longo prazo. Após o início da construção do complexo em setembro
de 2022, os primeiros kW/h de eletricidade foram em março de 2023
introduzidos na rede.
Uma vez plenamente operacional, o complexo Garrido evitará a emissão
de mais de 46 685 toneladas de CO2 para a atmosfera todos os anos.
O complexo também fornece soluções que permitem evitar a elevada
inflação dos preços da energia e um possível racionamento da mesma
nas grandes indústrias.
Segundo João Amaral, Country Manager da Voltalia Por tugal, “É com
uma enorme satisfação que assinamos este Power Purchase Agreement
Corporativo com o Grupo BA Glass e anunciamos o início da produção de
eletricidade no complexo Garrido. Este projeto vai apoiar a produção de
eletricidade renovável e contribuir para a competitividade do nosso tecido
empresarial, facilitando a transição energética das empresas portuguesas
e do nosso país”.
Transmissor de nível de radar por onda guiada
MicroTREK HT- 700 da Nivelco
Bresimar Automação, S.A.
Tel.: +351 234 303 320
bresimar@bresimar.pt � www.bresimar.pt
Os transmissores de nível
de radar por onda guiada
M i c r o T R E K H T- 7 0 0
for a m d e s e nvo lvid o s
pela Nivelco para reali-
zar a medição contínua de
nível de líquidos, polpas e
sólidos condutores e não
condutores. A velocidade
de medição do novo MicroTREK HT-700 é quase dez vezes maior do
que o seu antecessor, a zona morta de medição do HT-700 é significati-
vamente menor e a distância máxima de medição é maior.
O HT-700 opera com base na medição do tempo de deslocamento
das reflexões de impulso TDR – Time Domain Reflectometry. Esta tec-
nologia de medição consiste na análise da deslocação de um impulso
eletromagnético ao longo da sonda, garantindo a fiabilidade de medi-
ção e resistência a interferências provenientes de ondulações, poeira,
vapor ou espuma, densidade, constante dielétrica, temperatura ou flu-
tuação de pressão no meio. O MicroTREK HT- 700 está disponível em
várias versões, nas quais o elemento guia do transmissor é composto
por diversos materiais ou formatos (flexível, rígida, dupla, coaxial, por
segmentos e revestidas a FEP, PP ou PFA), permitindo facilidade de
medição e uma melhor adaptação ao meio.
produtos e tecnologias
Wachendorff: encoder programável do mundo via NFC
Alpha Engenharia
Tel.: +351 220 136 963 � Tlm.: +351 933 694 486
info@alphaengenharia.pt � www.alphaengenharia.pt
/AlphaEngenhariaPortugal/
Na nova série de en-
coders incrementais
WDGN, do fabricante
Wachendorff Automa-
tion, pode-se configu-
rar via NFC o número
de impulsos por volta
(desde de 1 até 16.384).
Dependendo da versão,
Basic ou Advance, outros parâmetros podem ser definidos.
Simplesmente instalamos a aplicação Wachendorff WDGN para um smar-
tphone, definimos os parâmetros desejados e configuramos o encoder
sem contacto ou tensão, mesmo através da embalagem. Uma vez cria-
das as configurações de um encoder, elas podem ser podem ser guarda-
das e a qualquer momento transferidas para outro encoder. Permitindo
adaptar o codificador de forma rápida e intuitiva à sua aplicação.
Depois de inserir o PIN, podemos ler a configuração de um encoder a
qualquer momento, guardá-la, compar tilhá-la e transferi-la para outros
encoders. Por segurança, tal como a sua operadora de telemóvel, usamos
o PIN e o PUK. Para mais informações consulte a equipa comercial da
Alpha Engenharia ou visite o website em www.alphaengenharia.pt/PR58.
Rittal RiPanel: novo configurador de armários
Rittal Portugal
Tel.: +351 256 780 210 � Fax: +351 256 780 219
info@rittal.pt � www.rittal.pt
Uma ferramenta de sele-
ção simples para armários
standard com foco exclu-
sivo nas informações de
preço era pouco para
os especialistas em soft-
ware da Rittal. A procura
na construção e produ-
ção de quadros elétricos
e distribuição de energia é muito maior. Os planeadores e projetistas de
sistemas precisam de configuradores que também possam ser usados para
configurar facilmente os armários individuais, com acessórios apropriados,
verificações de exequibilidade para evitar erros, visualização 3D, bibliote-
cas com padrões de perfuração predefinidos e uma conexão direta com
o Eplan Engineering e a Loja Online. E os utilizadores agora podem impor-
tar e colocar recortes individuais e assim, mesmo os requisitos mais inco-
muns dos engenheiros de controlo e distribuição de energia são facilmente
implementados. Os planeadores de sistemas têm uma poderosa ferramenta
de configuração na ponta dos dedos através do configurador RiPanel da
Rittal: a operação é simples, com máxima transparência e consistência em
todos os processos de engenharia, pedidos e produção.
Mas as soluções personalizadas também são possíveis. Por exemplo, ao
preparar o armário para processamento, o utilizador do RiPanel pode usar
padrões de perfuração e recortes predefinidos, se desejar. A colocação
dos recortes agora é feita graficamente em 3D, o que significa que o uti-
lizador pode sempre ver exatamente onde os recortes estão localizados
em relação aos outros componentes do armário. Uma lista de peças dos
91
produtos e tecnologias

componentes selecionados mostra quais as peças selecionadas e fornece
informações sobre os custos totais com uma conexão à loja online. O utili-
zador agora pode ver a qualquer momento durante a configuração quanto
custará a sua configuração atual, não apenas para um pedido em série, mas
também para produção, incluindo montagem pela Rittal. Os custos transpa-
rentes simplificam a decisão entre diferentes variantes. As peças necessárias
podem ser encomendadas na loja online da Rittal com apenas um clique.
Verificações de exequibilidade integradas evitam possíveis pedidos incor-
retos ou projetos errados já na fase de planeamento. Apenas as peças que
se encaixam podem ser configuradas. Por fim, todos os dados são arma-
zenados no RiPanel e podem ser facilmente usados para projetos subse-
quentes, mesmo que sejam feitas modificações. Os projetistas da Eplan e
da Rittal pensaram logicamente no processo até à produção: o protótipo
virtual do armário planeado pode ser transferido para máquinas de produ-
ção para processamento NC adicional, usando o Perforex MT, por exem-
plo. Os dados também podem ser transferidos para o novo sistema de
controlo de produção do RiPanel Processing Center.
o objetivo de aumentar este total para 500 toneladas. O material é classifi-
cado por tipo, é limpo e processado de acordo com a sua qualidade. Isto é
possível com a ajuda de uma análise química e da afinação da formulação
– um processo em que o material é otimizado para as propriedades dese-
jadas e, portanto, permite uma qualidade constante dos produtos. O mate-
rial igumid CG é então utilizado para fazer as cradle-chain – sem qualquer
perda de qualidade em termos de desgaste, estabilidade ou fadiga.
Com a nova gama de calhas articuladas feitas em material reciclado, a igus
está a contribuir para a conservação dos recursos e para o avanço da econo-
mia circular. De acordo com a Declaração Ambiental do Produto, este ciclo
sustentável de matérias-primas também reduz as emissões de CO2 em 28%.
M&M Engenharia Industrial na EMAF
M&M Engenharia Industrial, Lda.
Tel.: +351 229 351 336
info@mm-engenharia.pt � info@eplan.pt
www.mm-engenharia.pt � www.eplan.pt

igus promove a economia circular com as primeiras calhas A M&M Engenharia Indus-
articuladas feitas inteiramente de materiais reciclados trial estará presente na
igus ®, Lda. EMAF com as melhores
Tel.: +351 226 109 000 soluções em engenharia
info@igus.pt � www.igus.pt eficiente, entre 31 de maio
pt. .com/company/igus-portugal e 3 de junho.
/IgusPortugal No stand F08, localizado
no Pavilhão 5, terá a opor-
Desde o clima extremo tunidade de conhecer as
e catástrofes naturais à potencialidades dos softwares EPLAN e todos os serviços de que dispõem.
poluição marinha, a crise Será um momento para reencontros, networking e partilha de ideias. Terão
climática está a piorar e ainda muitas novidades relativas à próxima Plataforma EPLAN 2024.
cada vez mais pessoas Pode adquirir o seu bilhete eletrónico gratuito até ao dia 30 de maio de 2023
estão a tomar consciência e juntar-se a nós na transformação desta indústria, utilizando o código #eplan.
disso. O resultado foram
as calhas porta-cabos arti-
culadas E2.1.CG cradle-
-chain, uma gama completa de calhas feitas do novo material igumid CG. Vulcano distinguida como Marca de Confiança 2023
Os inúmeros testes no nosso laboratório de testes mostram que as novas Vulcano
calhas articuladas tem quase as mesmas propriedades técnicas e capaci- Tel.: +351 218 500 300 � Fax: +351 218 500 301
dade de carga das calhas do material igumid G. Outra vantagem é que as info.vulcano@pt.bosch.com � www.vulcano.pt
calhas articuladas cradle e-chain estão disponíveis ao mesmo preço que //VulcanoPortugal
as calhas articuladas fabricadas a partir do material standard. A nova gama
está disponível em stock em 5 séries e 28 modelos. A Vulcano foi distinguida, pelo 8.º ano consecutivo, como Marca de Con-
As cradle-chain utilizam, entre outras coisas, material reciclado do programa fiança, na categoria de Esquentadores.
de reciclagem “chainge”. Como parte deste programa, a igus tem vindo a A iniciativa anual da Selecções do Reader's Digest voltou a premiar a Vulcano
recolher calhas articuladas usadas dos clientes desde 2019, para que não como Marca de Confiança, após a votação do painel anual constituído por
acabem em resíduos industriais. Este serviço é oferecido tanto para calhas cerca de 12 000 assinantes da revista. Os atributos que tiveram na base desta
articuladas da igus como de outros fabricantes. Até agora, foram recolhidas votação foram a qualidade da marca, relação custo/benefício, e, ainda, a ética
mais de 32 toneladas de material em 13 países. Para 2022, a igus estabeleceu da marca. “É um orgulho sermos distinguidos, pelo 8.º ano consecutivo, Marca

Geração acumulada (janeiro-março 2023) Indicadores do setor elétrico (acumulado jan-mar)

Fóssil Renováveis

19,9% 75,3% 13 116 GWh 72,1 g CO2eq/kWh

261 GWh 9872 GWh Geração(1) Emissões específicas CO2

0,9 MtCO2eq 1225 GWh

Hídrica
35% Eólica
Gás 29% Emissões CO2 Saldo importador
Natural Cogeração
15,4% Fossíl e
Biomassa Solar Bombagem
outros
4,2% 5,9% 5,3% 4,8% (1) Geração refere-se à geração líquida de energia das centrais, considerando a produção por bombagem recentemente
divulgada pela REN. A produção por bombagem não é contabilizada na percentagem de produção a partir de fontes renováveis.
Fonte: REN, Análise APREN Fonte: REN, Análise APREN

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de Confiança para os portugueses. Este prémio revela a nossa responsabilidade,
enquanto marca portuguesa de referência, de continuar a disponibilizar produtos
de qualidade no mercado nacional. Este reconhecimento só é possível graças aos
consumidores que elegeram a Vulcano como a sua marca de confiança, e reforça
a nossa vontade de continuar o nosso caminho de excelência, focado no consumi-
dor e nas suas necessidades com a responsabilidade e empenho que carateriza a
nossa marca”, afirma a Coordenadora de Marketing da Vulcano, Nadi Batalha.
A edição de 2023 contou com a presença de 60 categorias no total, onde
foram incluídas 10 novas categorias. As marcas foram avaliadas através da
metodologia de pergunta aberta, com base em três atributos, a qualidade,
o custo/benefício e a ética da marca, sendo que a nomeação da marca é
feita de uma forma espontânea, ou seja, não está presente no inquérito
uma referência ou sugestão de marca.
Thermomark E: poupança de tempo
até 60% na identificação industrial de fios e cabos
Phoenix Contact, S.A.
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www.phoenixcontact.pt
A Phoenix Contact apresenta a nova solução da Phoenix Contact na
automatização de marcações para fios e cabos.
Tradicionalmente, o processo moroso de identificar cabos e condutores
é composto por vários passos: impressão das identificações, separação
PUB.
produtos e tecnologias
e montagem manual dos
marcadores nos cabos e
fios. O sistema de mar-
cação Ther momar k E
Series é o primeiro sis-
tema modular do mundo
a automatizar e combi-
nar a impressão e aplica-
ção de vários materiais de
marcação em apenas um passo do processo. Como resultado, a poupança
de tempo até 60% pode ser alcançada na identificação industrial. Este pro-
cesso automatizado de impressão e aplicação permite um manuseamento
intuitivo e garante um nível consistentemente elevado de qualidade de
marcação que, por sua vez, tem um efeito positivo na longevidade e dura-
bilidade da solução de identificação, o que resulta num nível de eficiência
constantemente elevado ao longo de todo o dia de trabalho.
A Série Thermomark E é composta por 4 aplicadores que fornecem
várias soluções de marcação para identificação de fios e cabos, bem
como para bornes. Os 4 aplicadores são ligados a uma impressora de
rolo de transferência térmica padrão, que de outra forma é utilizada para
imprimir todo o tipo de materiais de marcação em formato de rolo –
como a criação de etiquetas para identificação do equipamento. O uti-
lizador dispõe, assim, de um sistema de marcação modular que oferece
uma utilização extremamente flexível, independentemente de ser utili-
zado para a identificação manual do equipamento ou marcação auto-
mática de fios e cabos.
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bibliografia

Avaliação de Riscos Elétricos

Autor: Fernando Jorge Pita • ISBN: 9789899101630 • Editora: Engebook

Número de Páginas: 154 • Edição: 2023 • Idioma: Português

PVP
17,90 € Na sequência do livro Riscos Elétricos, publicado em 2011, esta nova obra vem servir de suporte técnico para todos
aqueles que trabalham nas áreas da energia e da eletricidade, atualizando conteúdos e desenvolvendo novos temas
-10% enquadrados com a atual legislação.
Preço Booki Destina-se a todos aqueles que operam e se expõem aos riscos inerentes à corrente elétrica, demonstrando
16,11 €
como operar de uma forma segura, sendo de particular interesse para engenheiros, eletricistas, técnicos de segu-
rança, técnicos de auditoria energética e todos aqueles que operam em serviços de manutenção. São referidas
na obra as boas práticas de atuação, bem como os equipamentos individuais de segurança a utilizar sempre que
nos expomos a equipamentos energizados, com o objetivo de constituir um guia que promova essas boas práti-
cas e permita evitar acidentes.

Guia Profissional da Engenharia Eletrotécnica

Autores: J. Eduardo Neves dos Santos, António Gomes • ISBN: 9789899017894 • Editora: Engebook
N.° de Páginas: 788 • Edição: 2022 • Idioma: Português

PVP
54,90 € Face ao crescente volume de informação nos domínios eletrotécnicos, esta obra pretende ser, acima de tudo, uma
ferramenta absolutamente essencial e didática, pois torna acessível e facilmente consultável informação tantas vezes
-10% “escondida” para o comum dos agentes do setor. Ela é uma ferramenta prática de estudo e de trabalho, capaz de
Preço Booki transmitir conhecimentos, legislativos, normativos, regulamentares, técnicos e tecnológicos.
49,41 € Esta obra destina-se, enquanto documento didático que é, certamente, aos alunos de cursos de engenharia ele-
trotécnica, mas também, enquanto ferramenta de apoio ao exercício da atividade que é, aos engenheiros eletro-
técnicos e profissionais do setor eletrotécnico em geral.

Futuros do Bioetanol (1.ª edição)

Autor: Sergio Filho • ISBN: 9788535212983 • Editora: Elsevier

Número de Páginas: 200 • Edição: 2015 • Idioma: Português (do Brasil)

PVP
38,86 € O Brasil é tido como uma potência na produção de biocombustível, par ticularmente etanol da cana-de-açú-
car. Este livro mostra que, embora sejamos uma potência produtiva, ainda estamos longe de deter liderança
-10% tecnológica e em inovação. Nossa força baseia-se mais em vantagens naturais e em tecnologia disponível no
Preço Booki mercado que na capacidade de desenvolver as tecnologias que mudarão os rumos da indústria de biocom-
34,97 € bustível no mundo. Apenas uma mudança definitiva de mentalidade poderá consolidar o país como potência
global neste assunto.
A obra apresenta um diagnóstico da evolução recente do setor-sucroenergético, que tem como principais
produtos o açúcar e o álcool. É um diagnóstico amplo – econômico, social, ambiental e tecnológico -, que olha
com atenção para o tema da liderança tecnológica e da inovação. Além da visão do desempenho setorial, é
apresentado um levantamento inédito sobre como as empresas vêm investindo na construção do futuro do
bioetanol. O livro traz, ainda, um estudo de cenários, mostrando quais trajetórias poderão ser desenvolvidas
no futuro próximo. Ao final, mostra-se uma situação na qual as ameaças são tão for tes quanto às opor tunida-
des, justamente porque ainda nos falta liderança tecnológica.

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 bibliografia

Energias Renováveis, Geração Distribuída e Eficiência Energética (2.ª edição)

Autor: José Roberto Simões Moreira • ISBN: 9788521637356 • Editora: LTC

Número de Páginas: 520 • Edição: 2021 • Idioma: Português (do Brasil)

PVP
55,12 € Esta obra chega à 2.ª edição mantendo-se como referência bibliográfica nacional da área. Escrita por mais de 30
pesquisadores, especialistas e académicos de renome do setor, a obra cobre questões técnicas, ambientais, eco-
-10% nómicas e regulatórias, aborda temas cada vez mais atuais como as principais fontes renováveis (solar, biomassa,
Preço Booki ondas, marés, geotérmica, hidrogênio e eólica) e os conceitos de geração distribuída, redes inteligentes e cogera-
49,61 €
ção. Apresenta, ainda, os principais fundamentos do estudo da energia e suas aplicações, contribuindo para formar
um pensamento crítico acerca da eficiência energética, assunto urgente e oportuno.
Graças à abrangência e à profundidade com que as temáticas são tratadas esta obra consolida-se como livro-texto
ideal para cursos de engenharia e de tecnologia, com ênfase em Energia, tanto na graduação quanto na pós-gra-
duação, assim como para profissionais que atuam nesse mercado.

Autoconsumo – Manual del Técnico Instalador

Autor: Tomás Perales Benito • ISBN: 9788415270461 • Editora: Copyright

Número de Páginas: 184 • Edição: 2019 • Idioma: Espanhol

PVP
25,44 € Este livro é uma obra de referência para os instaladores. O autoconsumo está a crescer exponencialmente em
Espanha, e em muitos outros países. As instalações podem ter qualquer potência desde que a quantidade produ-
-10% zida seja igual à quantidade contratada ao fornecedor, quer descarreguem ou não a sua energia excedentária e,
Preço Booki dependendo da sua modalidade (tipo de instalação), cobram-na ao preço de mercado.
22,90 € A indústria de bens de equipamento está a fornecer os meios técnicos e comerciais necessários para o cresci-
mento das instalações de autoconsumo, disponibilizando aos instaladores um vasto catálogo de componentes para
satisfazer qualquer necessidade do técnico, tornando possível configurar os mais variados tipos e versões de ins-
talações de autoconsumo. E para que o instalador tenha o guia de que necessita, tem à sua disposição este livro
escrito por um grande profissional com vasta experiência no mundo das energias renováveis, Tomás Perales Benito.

Guia de Aplicações de Gestão de Energia e Eficiência Energética (3.ª edição)

Autor: André Fernando Ribeiro de Sá • ISBN: 9789897231544 • Editora: Publindústria

Número de Páginas: 527 • Edição: 2016 • Idioma: Português

PVP
37,30 € O presente livro tem como principal objetivo evidenciar algumas potenciais aplicações de gestão de energia e efi-
ciência energética. Muitas aplicações foram mencionadas: produção eficiente, quer sejam com fontes de energia
-20% renovável, quer sejam através de algumas fontes de energia não convencionais; minimização de perdas nas redes
Preço Booki de distribuição de energia elétrica; otimização da utilização de equipamentos térmicos; sistemas de iluminação; sis-
29,84 € temas de cogeração; sistemas de força motriz, incluindo sistemas de ar comprimido; sistemas frigoríficos, sistemas
de bombagem, sistemas de ventilação; edifícios; transportes e gestão de tarifário.
Esta 3.ª edição visa atualizar conteúdos de alguns dos capítulo (1 ao 4). Em gestão de energia e eficiência energé-
tica existe muito para estudar e revelar, mas principalmente para poupar. O verdadeiro desafio está em maximi-
zar a aplicação das medidas de economia de energia de uma forma sustentável: pela economia, mas também pelo
ambiente e pela sociedade.
links

AgroSolar Europe
A Agrosolar Europe pretende contribuir ativamente para um futuro sustentável e fortalecer as
empresas agrícolas e, para isso, trabalha na otimização constante de processos para agricultores
em torno dos sistemas agrofotovoltaicos como simbiose da agricultura e energia solar. Possuem
Campus em Berlim (Alemanha), Trins (Áustria) onde são desenvolvidas inovações na alimentação
e energia, tendo por base ensaios com dispositivos de investigação.

www.agrosolareurope.de/en/

Hilber Solar
Desenvolve sistemas fotovoltaicos inovadores que combinam agricultura com a geração
de energia renovável. E possuem 3 tipos de produtos: AgroSolar Top, AgroSolar Secure e
AgroSolar Windbreaker. Somos especialistas em desenvolver sistemas solares inovadores
e integrá-los na nossa vida quotidiana de forma prática e realista.

www.hilber.solar/agrosolar

Solar edge Knowledge Center

Este é um centro de informação da SolarEdge, onde podemos encontrar todo o tipo de
documentação técnica, um guia de iniciação do instalador, documentação técnica dos produtos
da marca, e folhetos informativos e de marketing.

https://knowledge-center.solaredge.com/

NREL Transforming Energy

O NREL (Laboratório Nacional de Energia Renovável) do Departamento de Energia dos Estados
Unidos da América concentra-se nas respostas mais criativas para os desafios atuais de energia.
Desde os avanços na ciência até às novas tecnologias limpas e sistemas integrados de energia
que alimentam a nossa vida, os investigadores da NREL estão a transformar a forma como o
país e o mundo utilizam a energia.

https://bit.ly/3UsbOvU

Sustainable Farm Agrivoltaic

OREGON STATE UNIVERSITY
A Universidade Estatal de Oregon, nos Estados Unidos da América, tem um Departamento de
Agricultura que se dedica ao estudo da agricultura sustentável agrivoltaica, reunindo neste website
informações várias sobre este assunto, além de vídeos e das suas últimas descobertas.

https://bit.ly/3GzUzTq

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