158 Manutenção SUMÁRIO

Diretor 2 editorial
Luís Andrade Ferreira

artigo científico
Diretor-Adjunto
Raúl Dória 4 Sistema de Suporte à Implementação da ISO 55001 (2.ª Parte)
8 Modelos Econométricos para Análise do Ciclo de Vida de Ativos Físicos (3.ª Parte)
Direção Executiva
Coordenador Redatorial: Ricardo Sá e Silva
ricardo.silva@cie-comunicacao.pt · T. +351 225 899 628 vozes de mercado
Marketing: Júlio Almeida 16 Atlas Copco: Ajuda humanitária: cheias em Itália
julio.almeida@cie-comunicacao.pt · T. +351 225 899 626
18 Schneider Electric: 4 razões pelas quais os edifícios precisam de ser reequipados para atingirem emissões zero
Redação: Helena Paulino e Sara Lopes
redacao@revistamanutencao.pt · T. +351 220 933 964
20 instrumentação
Design
Manutenção e Sistemas de Medição – Análise da Discriminação (2.ª Parte)
Luciano Carvalho
design@delineatura.pt · www.delineatura.pt
24 espaço de formação
Webdesigner
Ficha técnica n.º 29
Ana Pereira
a.pereira@cie-comunicacao.pt
26 informação APMI
Assinaturas
T. +351 220 104 872 30 notícias da indústria
assinaturas@booki.pt · www.booki.pt

Colaboração Redatorial 40 dossier sobre Automação dos Edifícios

Luís Andrade Ferreira, Raúl Dória, João Figueiredo, 41 Da manutenção preventiva à análise preditiva: uma visão sobre a evolução dos softwares de gestão de ativos
David Braga, Rosalina Pinto, José Torres Farinha,
físicos
Hugo Raposo, Edmundo Pais, Óscar Fernández,
Nuno R. Costa, Paulo Peixoto, Diogo Brito Nunes, 48 O impacto do 5G na manutenção de edifícios
João Costa, Leonardo Torres, Mariana Borges,
Nuno Soutinho, Eurico Ferreira, José Sobral,
50 especial Tribologia
Pedro Vieira, Jorge Antunes, Carlos Costa,
Sara Lopes e Helena Paulino 52 Novo GALP POWER GAS SG PLUS 40
54 O número característico de uma chumaceira de escorregamento e a Tribologia
Redação e Edição
CIE – Comunicação e Imprensa Especializada, Lda.® 58 Segurança e Manutenção na indústria da refrigeração
Empresa Jornalística Reg. n.º 223992 62 Proteja os seus acionamentos: GearOil, GearFluid e massa lubrificante da SEW-EURODRIVE
Grupo Publindústria
64 A aplicação de lubrificadores automáticos monoponto em elevadores e escadas rolantes
Praca da Corujeira, 38 · Apartado 3825
4300-144 Porto
Tel.: +351 225 899 626/8 · Fax: +351 225 899 629 nota técnica
geral@cie-comunicacao.pt · www.cie-comunicacao.pt
66 Gestão de manutenção: o que é um CMMS e quais as suas vantagens?

imagem de capa
Freepik.com case study
70 Contimetra: EDOL - Laboratório em Carnaxide
Conselho de Administração
Júlio Almeida, António Malheiro, 72 Endress+Hauser Portugal: Prevenir a agitação de poeira em tanques e silos a granel e garantir a segurança de
Publindústria – Produção de Comunicação, Lda recursos e ativos
74 M&M Engenharia Industrial: Planeamento de projetos de forma rápida e sem erros
Propriedade
APMI – Associação Portuguesa de Manutenção Industrial 76 TecnoVeritas: Gestão holística de processos: a energia, as emissões e outros custos
e Gestão de Activos 78 Timken Company: Centro Ferroviário de Excelência em Jamshedpur
NIPC: 501654267
Rua Lawes, nº 13
2830-143 Barreiro reportagem
Tel.: +351 217 163 881 · Fax: +351 217 162 259 80 Cenfim: Como se ganha – a febre da competição
www.apmi.pt · apmigeral@apmi.com.pt
84 PLC: ”Temos as tecnologias, os recursos humanos e o conhecimento. Depende tudo de nós!”

Publicação Periódica
Registo n.o 108797
Depósito Legal n.o 22330/88
ISSN 0870 – 0702
Periodicidade: trimestral
Tiragem: 3000 exemplares
Representação no Reino Unido
EDWARD J. KANIA/ ROBERT G. HORSFIELD
International Publishers Representatives
Daisy Bank – Chinley
High Peak SK23 6OA – England
T. (+44) 1 663 750 242 · F. (+44) 1 663 750 973
ekania@btopenworld.com
informação técnico-comercial
88 F.Fonseca apresenta novo calibrador de pressão ADT762 da Additel
89 Henkel Ibérica Portugal: Manutenção industrial correta: chave para a otimização de processos industriais
segundo LOCTITE
90 igus: Plataforma Online RBTX 2.0: A Automação Low-Cost é agora ainda mais fácil
92 REIMAN: A importância da lubrificação em redutores de velocidade
93 Unidades de climatização Blue e+ S Rittal
94 Schaeffler apresenta componentes que promovem a segurança e a flexibilidade na esfera da tecnologia médica
96 TM2A é a distribuidora TOSIBOX em Portugal
100 TotalEnergies, ao seu lado na instalação dos seus postos de carregamento

Representação Alemanha 101 Motor WEG HGF 500 KW foi atração na Feira Espanhola ExpoBiomasa
JAN PEUCKERT
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104 produtos e tecnologias
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www.revistamanutencao.pt 158 MANUTENÇÃO 1
 EDITORIAL

Os sistemas mais modernos de automação e controlo de edifícios, que utilizam IoT,

computação em nuvem, análise de dados e tecnologias de inteligência artificial, dão-
-nos uma abordagem inovadora para melhorar a eficiência energética e reduzir custos
de ciclo de vida e, em particular, da manutenção.

Luís Andrade Ferreira

Diretor

O
aumento significativo na adoção de automação e de sistemas de controlo em novos
edifícios, sejam eles de habitação ou de serviços, bem como a disponibilidade de novas
tecnologias de TI e construção inteligente impulsionam o crescimento global da aplica-
ção deste tipo de novas tecnologias.
Os principais fornecedores deste tipo de equipamentos estão a desenvolver soluções cada
vez mais eficientes, mas também cada vez mais complexas, com a integração de software, con-
A Manutenção, na
troladores de equipamentos e de rede e dispositivos de comunicação. sua componente
O mercado nacional tem acompanhado esta tendência. Torna-se, por isso, necessário ca-
pacitar os nossos técnicos para uma seleção correta dos equipamentos a utilizar em cada apli-
de facility
cação, permitindo uma maior fiabilidade dos sistemas, uma manutenção competente desses management,
mesmos sistemas, aproveitando a possibilidade de utilizar ferramentas de manutenção prediti-
va e de controlo inteligente do custo de ciclo de vida.
tem de estar
Tal permite melhorar a qualidade de vida dos utilizadores desses edifícios e torná-los mais preparada para
habitáveis e confortáveis.
A Manutenção, na sua componente de facility management, tem de estar preparada para
estes novos
estes novos desafios! M desafios!

ESTATUTO EDITORIAL

TÍTULO Diretor-Adjunto - Docente universitário na área de atuação • Espaço de Formação

“Manutenção” da revista. • Informações APMI
Coordenador Editorial - Profissional no ramo de engenharia • Informações AAMGA
TEMÁTICA afim ao objeto da revista. • Notícias da Indústria
Ciências e tecnologias do âmbito da manutenção. Colaboradores – Engenheiros e técnicos profissionais que • Dossier Temático
exerçam a sua atividade no âmbito do objeto editorial, • Dossier Especial
instituições de formação e organismos profissionais. • Nota Técnica
OBJETIVO
• Case-Study
Difundir ciência, tecnologia, produtos e serviços, para a comunidade
SELEÇÃO DE CONTEÚDOS • Entrevista
de profissionais que exercem a sua atividade no setor da Manutenção.
A seleção de conteúdos técnico-científicos é da exclusiva • Reportagem
responsabilidade do Diretor. A revista poderá publicar peças • Publi-Reportagem
ENQUADRAMENTO FORMAL • Informação Técnico-Comercial
noticiosas com caráter de publicidade paga nas seguintes
A “Manutenção” respeita os princípios deontológicos da • Bibliografia
condições:
imprensa e a ética profissional, de modo a não poder prosseguir • Produtos e Tecnologias
• identificação com a nomeação de Publi-Reportagem;
apenas fins comerciais, nem abusar da boa-fé dos leitores, • Índice Remissivo
• formato de notícia com a aposição no texto do termo
encobrindo ou deturpando informação. • Publicidade
Publicidade.
As publicações periódicas informativas devem adotar um
estatuto editorial que defina claramente a sua orientação e os
ORGANIZAÇÃO EDITORIAL ESPAÇO PUBLICITÁRIO
seus objetivos e inclua o compromisso de assegurar o respeito
Sem prejuízo de novas áreas temáticas que venham a ser A Publicidade organiza-se por espaços de páginas e
pelos princípios deontológicos e pela ética profissional dos
consideradas, a estrutura de base da organização editorial da frações, encartes e Publi-Reportagens. A Tabela de
jornalistas, assim como pela boa-fé dos leitores.
revista compreende: Publicidade é válida para o espaço económico europeu. A
• Sumário percentagem de Espaço Publicitário não poderá exceder
CARATERIZAÇÃO 1/3 da paginação. A direção da revista poderá recusar
• Editorial
Publicação periódica especializada. Publicidade cuja mensagem não se coadune com o seu
• Artigo Científico
• Espaço Qualidade objeto editorial. Não será aceite Publicidade que não esteja
ESTRUTURA REDATORIAL • Vozes de Mercado em conformidade com a lei-geral do exercício da atividade,
Diretor – Profissional de reconhecido mérito científico, nomeado • Espaço Higiene e Segurança no Trabalho e em que o anunciante indicie práticas danosas das regras
pela Associação Portuguesa de Manutenção Industrial e Gestão • Gestão de Resíduos de concorrência, ou não cumprimento dos normativos
de Activos. • Tribologia ambientais e sociais.

2 MANUTENÇÃO 158
PUB
ARTIGO CIENTÍFICO
Sistema de Suporte
à Implementação da ISO 55001
2.ª Parte
(Figueiredo, J.)1,2, (Braga, D.)2, (Pinto, R.)2, (Farinha, T.)1 , (Raposo, H.)1
1 Instituto Superior de Engenharia de Coimbra
2 SEW-EURODRIVE Portugal
4. CDM® – COMPLETE DRIVE MANAGEMENT
– APOIO À GESTÃO DE ATIVOS, GESTÃO DA MANUTENÇÃO
E TRANSFORMAÇÃO DIGITAL
O CDM® – Complete Drive Management, permite a gestão total dos
acionamentos instalados numa máquina, linha de produção ou insta-
lação fabril.
Sendo o foco da Gestão de Ativos Físicos maximizar a eficácia dos
mesmos durante todo o seu ciclo de vida, minimizar as falhas, reduzir
as perdas e maximizar ganhos, o CDM® vai permitir organizar e listar
os ativos, apoiar no planeamento das operações de manutenção, ava-
liar o risco, otimizar stocks e número de itens, definir prioridades, entre
outros.
O CDM® é um sistema de gestão que permite ter a seguinte infor-
mação disponível:
• Disponibilidade de toda a informação do portefólio de ativos, ou
seja, identificação e registo de todos os acionamentos eletrome-
cânicos (exemplos: motores elétricos, motorredutores, redutores e
redutores industriais) e conversores de frequência, de acordo com
o layout/planta de cada cliente (Figura 4);
• Informação detalhada de todo o portefólio de ativos, nomeada-
mente: informação técnica detalhada (de acordo com o tipo de
equipamento e número de série); localização funcional; tipo de
acesso; utilização; estado do ativo; criticidade; entre outros) – (Figu-
ra 5);
• Apoio ao sistema de gestão documental através do acesso a: fo-
tografias do Ativo Físico; relatórios; instruções de operação; lista de
peças; certificados; entre outros;
Figura 4. Identificação e registo de acordo com o layout/planta de cada cliente, no CDM®.
4 MANUTENÇÃO 158
• Planeamento de ações corretivas e preventivas, incluindo a avalia-
ção de desempenho de cada Ativo Físico e definição de níveis de
serviço (Figura 6);
• Evidência histórica quanto ao estado, condição e desempenho de
cada Ativo Físico;
• Informação quanto à existência de unidades de substituição, reser-
va/stock, incluindo prazos de entrega;
• Informação relevante sobre o ambiente, as normas e especifica-
ções, assim como sobre a necessidade de subcontratação de ser-
viços ou meios de movimentação.
O acesso à informação de todos os equipamentos instalados é total-
mente online, facilitando assim a Gestão dos Ativos Físicos instalados
na fábrica, permitindo que:
• As empresas tenham ao seu dispor a informação técnica dos
equipamentos de forma digital rápida e centralizada, bem como o
acesso rápido à lista de peças de reserva, economizando tempo às
equipas de manutenção em pesquisas;
• Seja feito o planeamento de todas as atividades de manutenção
e o seu agendamento, aumentando a produtividade das equipas
responsáveis;
• Haja a possibilidade de incluir o histórico associado a cada equipa-
mento, o que permite ter os dados necessários para a tomada de
decisão, a nível técnico e económico sobre cada ativo;
• Exista uma avaliação de riscos e oportunidades, através da moni-
torização do desempenho do sistema de Gestão de Ativos e das
ações preventivas e corretivas, incluindo oportunidades para me-
lhoria contínua.
Adicionalmente, a implementação desta ferramenta vai permitir:
› Avaliar riscos e oportunidades do portefólio de ativos, através
da identificação das unidades de maior criticidade da Gestão
de Ativos Físicos;
Figura 5. Informação técnica detalhada do ativo disponível no CDM®.

As organizações que obtém maior
sucesso com o seu Sistema de
Gestão de Ativos Físicos são
aquelas que são pró-ativas perante
a identificação de riscos, na sua
eliminação e na implementação
de estratégias de mitigação que
minimizem os seus efeitos.
› Avaliar o desempenho de cada Ativo Físico, através de serviços
de inspeção/manutenção, e executar planos de melhoria de
acordo com os resultados da avaliação;
› Melhorar continuamente, através da identificação de necessi-
dades e potencialidades de melhoria;
› Diminuir os custos, considerando o desempenho e riscos re-
lacionados com o portefólio de ativos, através da otimização
de stock de peças de reserva, bem como das ações de manu-
tenção, permitindo uma redução do número de incidentes não
programados, bem como realizar estudos de eficiência ener-
gética, monitorização da condição, entre outros;
› Modernizar (retrofit) os equipamentos instalados, permitindo
estruturar e ajustar a tecnologia do acionamento existente,
com avaliação do impacto ambiental e exigências futuras.
Paralelamente à implementação do CDM®, podem ser associados e
planeados serviços de inspeção, manutenção, monitorização ou subs-
tituição de acordo com as ações decorrentes do Sistema de Gestão de
Ativos Físicos agregado a cada equipamento, máquina, linha de produ-
ção ou instalação fabril completa, ficando disponível todo o histórico
das ações executadas.
5. REQUISITOS DA NORMA ISO 55001 SUPORTADOS PELA
APLICAÇÃO CDM® – CASO DE ESTUDO
Como foi referido nas seções anteriores, foram analisados quais são os
requisitos para implementação da ISO 55001 suportados pelo CDM®,
num caso prático de uma empresa que produz componentes para a
indústria automóvel, (denominada de empresa A), no qual se destacou
que o sistema de gestão levado a efeito na empresa em questão foi
exemplar no cumprimento dos requisitos apresentados pela Norma
ISO 55001. De acordo com esta Norma, os requisitos são divididos pe-
los grupos: Contexto da Organização; Liderança; Planeamento; Apoio;
Operacionalização; Avaliação do Desempenho e Melhoria. Foi usada a
norma ISO 55002 para apoio às diretrizes para aplicação da ISO 55001.
Os requisitos 4 e 5 são focados no Contexto da Organização e Lide-
rança, respetivamente. São requisitos determinantes para a obtenção
de valor. A liderança influencia a forma como a Organização desempe-
nha o seu papel e cria a cultura organizacional.
Os requisitos que dizem respeito ao Contexto da Organização são
essenciais à Gestão de Ativos Físicos, pois permitem perceber qual
será o seu foco e como se pode, através da Gestão dos seus Ativos
Físicos, criar valor não só para a Organização propriamente dita, como
para as partes interessadas. Permitem também um conhecimento
profundo de fatores que podem influenciar a Gestão dos Ativos Físi-
cos (por exemplo, leis e regulamentos). Os requisitos que se referem à
ARTIGO CIENTÍFICO
Liderança são direcionados para a gestão de topo de uma organização,
pois estes são os altos responsáveis pela Gestão dos Ativos Físicos e,
consequentemente, pelo respetivo Sistema de Gestão. É a gestão de
topo quem define a visão e os objetivos da Gestão de Ativos Físicos
e que fornece os recursos para atingir as metas. Os requisitos são da
responsabilidade de cada organização e, como tal, neles o CDM® não
pode ter intervenção.
O requisito 6, que é relativo ao Planeamento, tem o propósito de en-
caminhar os objetivos da Gestão de Ativos de modo a irem de encontro
aos objetivos da organização, sendo para isso necessário determinar
as atividades e recursos necessários para alcançar essa sinergia. É o
requisito responsável por estabelecer como serão atingidas as metas
da Gestão de Ativos Físicos, de como serão atendidas as necessidades
e requisitos das partes interessadas e de como serão abordados os
riscos e oportunidades associados aos Ativos Físicos.
Perante a análise feita para este requisito, permitiu-se verificar que
o CDM® é uma ferramenta que pode apoiar 86% dos pontos abordados
na Norma ISO 55002. No entanto, 28% da capacidade de resposta é
parcial, ou seja, o CDM® necessita do apoio de outras ferramentas ou
pode servir como ferramenta de apoio para responder a alguns dos
sub-requisitos do ponto 6.
Em relação ao requisito 7, relativo ao Apoio, este tem como objeti-
vo analisar e determinar os recursos necessários às atividades ligadas
à Gestão de Ativos. Para isso, é necessário colocar em perspetiva os
recursos, competências, consciencialização e como a informação é
tratada dentro da Organização.
Para este requisito foi concluído que a aplicação apoia na totalida-
de ou parcialmente, verificando-se que 48% das ações identificadas
neste requisito podem ser apoiadas pelo CDM®, onde 20% dessas
ações precisam do apoio de outras ferramentas ou pode servir como
ferramenta de apoio. Aproximadamente 50% das ações dizem respeito
à organização.
A Operacionalização é o requisito 8, um dos mais importantes da
norma ISO 55001, abrangendo o uso do Sistema de Gestão de Ativos
Físicos com o objetivo de que este forneça os resultados pretendidos
pela organização e pelo próprio Sistema de Gestão de Ativos Físicos.
Orienta as organizações no planeamento e implementação dos pro-
cessos operacionais, na Gestão da mudança e no outsourcing. Pode
ser feito através da produção de informação operacional sobre as ati-
vidades realizadas ou por realizar, da avaliação dos riscos associados
a mudanças de caráter permanente e controlo das atividades e pro-
cessos subcontratados e do seu impacto ou riscos para a organização.
Verifica-se que o CDM® apoia 65% dos pontos e que 34% dos re-
quisitos da operacionalização são da responsabilidade da organização.
A Avaliação do Desempenho diz respeito ao requisito 9, o qual é
responsável pela monitorização e avaliação do desempenho das
Figura 6. Evidência histórica do desempenho do ativo disponível no CDM®.
158 MANUTENÇÃO 5
ARTIGO CIENTÍFICO
SISTEMA DE SUPORTE À IMPLEMENTAÇÃO DA ISO 55001 DE ATIVOS FÍSICOS – 2.a PARTE
atividades de Gestão de Ativos, temáticas importantes para o planea-
mento e implementação de novos pontos de melhoria no portefólio de
Ativos e nas restantes métricas da Gestão de Ativos Físicos. Este con-
trolo é fundamental para garantir o alcance dos resultados desejados.
Para tal, é necessário determinar quais os pontos a medir e os dados a
recolher e executar auditorias internas para avaliar conformidades e a
eficácia do Sistema de Gestão de Ativos Físicos.
Para este requisito, o CDM® apoia em 63%. Contudo, em 48% dos
pontos mencionados na norma, a aplicação tem uma capacidade de
resposta limitada. 10% das exigências apresentadas são da responsa-
bilidade da organização.
As organizações que obtém maior sucesso com o seu Sistema
de Gestão de Ativos Físicos são aquelas que são pró-ativas perante
a identificação de riscos, na sua eliminação e na implementação de
estratégias de mitigação que minimizem os seus efeitos. O requisito
10, relativo à Melhoria, auxilia a continuidade da melhoria de todos
os componentes que constituem o Sistema de Gestão de Ativos Fí-
sicos, incluindo a correção constante e adaptação das organizações
às não conformidades nas atividades de Gestão de Ativos. Para isso é
necessário, por parte das organizações, implementar ações corretivas
aquando da existência de não conformidades ou incidentes, criar pro-
cessos para a identificação de falhas e também procurar e melhorar,
de forma contínua, a adequação e eficácia das suas atividades e dos
seus sistemas de Gestão de Ativos Físicos.
Com os resultados analisados para este requisito verifica-se que
a aplicação é capaz de apoiar em 73% os requisitos relativos à Me-
lhoria. No entanto, 67% da capacidade de resposta do CDM® é par-
cial, ou seja, a aplicação necessita do apoio de outras ferramentas,
sendo que 20% dos pontos apresentados são da responsabilidade da
organização.
6. CONCLUSÕES E PERSPETIVAS FUTURAS
Apesar da norma ISO 55001 ser recente, a importância da abordagem à
sua implementação e certificação por parte das empresas é um facto.
Mostra que as organizações interessadas nesta possuem um grau de
experiência elevado no que tange ao ramo de Gestão de Ativos Físi-
cos e à criação e implementação de sistemas de Gestão complexos
que necessitam de uma alta coordenação entre os colaboradores res-
ponsáveis. Demonstra ainda que as organizações conseguem encarar
e adaptar-se a todos os fatores que influenciam a vida útil dos seus
Ativos, de modo a obter destes o maior valor possível de uma forma
sustentável, em prol da melhoria contínua.
A análise do caso de estudo apresentado no presente artigo con-
sistiu na verificação de quais os requisitos e sub-requisitos da norma
ISO 55001 que são cumpridos/preenchidos pelo CDM® – Complete
Drive Management, com a finalidade de apoiar empresas interessadas
na implementação da norma.
Os requisitos 4 e 5 (Contexto da Organização e Liderança, res-
petivamente) são exclusivamente da responsabilidade das orga-
nizações motivadas à certificação, pelo que o CDM ® não pode
exercer a sua contribuição à implementação destes dois pontos
de referência.
A partir da análise dos requisitos do sistema de Gestão, aplicados à
empresa alvo do caso de estudo, conclui-se que o CDM® permite um
grande apoio na implementação dos requisitos 6, 8 e 10 (Planeamento,
Operacionalização e Avaliação do desempenho, respetivamente).
Em relação aos requisitos 7 e 9 (Apoio e Melhoria), apesar de não
auxiliar com a mesma ênfase, pode-se afirmar que o CDM® constitui
um pilar decisivo para a implementação destes requisitos.
Num futuro muito próximo, as organizações que pretendem obter
um auxílio à certificação da norma ISO 55001 poderão saber exata-
mente o apoio que irão usufruir ao usar o CDM®, não só na vertente da
6 MANUTENÇÃO 158
implementação, mas também de apoio à certificação, para além da
gestão diária dos seus acionamentos eletromecânicos e eletrónicos.
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chgate.net/profile/J-Edmundo-De-Almeida-E-Pais/publication/339363909_
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ing the Life Cycle of Physical Assets through an Integrated Life Cycle Assessment
Method. Energies, vol. 14, no. 19, p. 6128, Sep. 2021, doi: 10.3390/en14196128.
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posal for a Strategic Asset Management Plan. Proceedings M2D2022 – 9th
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Portugal 26-30 June 2022, Editors J.F. Silva Gomes and S.A. Meguid, pp.577-
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• Tancredo, F. V. (2018). Modelo para determinação da maturidade de uma
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content and context of PAS 55 with the ISO 55000 series. South African Jour-
nal of Industrial Engineering, 24(2), 24-32. http://www.scielo.org.za/scielo.
php?pid=S2224-78902013000200004&script=sci_abstract&tlng=af. M
PUB
ARTIGO CIENTÍFICO

Modelos Econométricos
para Análise do Ciclo de Vida
de Ativos Físicos
3.ª Parte
Hugo Raposo1 , José Torres Farinha2, Edmundo Pais3
hugo.raposo@isec.pt1; tfarinha@isec.pt 2; edmundo.pais@ubi.pt3
CEMMPRE1,2, ISEC1,2, EIGeS3, CISE3, COIMBRA, PORTUGAL1,2,3

7. CICLO ECONÓMICO DE SUBSTITUIÇÃO

– CASO DE ESTUDO

O
presente estudo apresenta um modelo de integrado de subs-
tituição Ativos Físicos que permite o suporte à decisão condu-
cente a um dimensionamento racional dos ativos físicos de
reserva, incluindo:
• Uma definição racional do seu ciclo de vida;
• O tempo mais racional da sua substituição;
• Ativos físicos de reserva.

Visando a proposta de um modelo integrado de substituição ativos,

indexado aos equipamentos de reserva e à política de manutenção,
importa avaliar os diversos modelos aplicáveis e, baseado nestes, de-
senvolver e validar oreferido modelo.
Na presente secção são tratados os Modelos de Substituição ten-
do em consideração a influência das variáveis endógenas e exógenas, Figura 3. Métodos de desvalorização de Ativos Físicos.
aplicando os modelos precedentes.

7.1. Métodos de Desvalorização 7.2. Aplicação do método da Renda Anual

Neste ponto é abordada a determinação da desvalorização de um
equipamento, tendo em conta o valor de aquisição, valor de cessão,
e variáveis afins.
Assim sendo, apresenta-se como exemplo um equipamento, ten-
do em consideração os métodos supracitados para a desvalorização
de um Ativo Físico (Tabela 1 e Figura 3) [15].
Uniforme (RAU)
Para a aplicação do RAU utilizaram-se dados históricos de um equi-
pamento. As Tabelas 2 e 3 mostram os resultados obtidos quando se
aplica o método da Renda Anual Uniforme (RAU), segundo os três mé-
todos de depreciação, para ativos físicos [15].

Tabela 2. Método da Renda Anual Uniforme (Ativo Físico).

Tabela 1. Métodos de desvalorização de Ativos Físicos.

Anos 0 1 2 3 4 5
Custo Depreciação Soma dos
Período Exponencial
Aquisição Linear Dígitos Aquisição (CA) 1200,00

Exploração (CE) 740,00 770,00 840,00 1000,00 1200,00

0 1200 1200 1200 1200

Valor Presente (P) 1885,19 2545,34 3212,16 3947,19 4763,88

1 974 823 680

Cessão (Vn) 880,00 640,00 440,00 250,00 70,00
2 748 522 385
Valor Presente (P`) 814,81 548,70 349,29 183,76 47,64
3 522 296 218

P - P´ 1070,37 1996,64 2862,87 3763,43 4716,24

4 296 145 124

5 70 70 70 Renda Anual (RAUn) 1156,00 1119,65 1110,89 1136,26 1181,21

8 MANUTENÇÃO 158
 ARTIGO CIENTÍFICO

Tabela 4. MCMT com Redução ao Valor Presente (Ativo Físico).

Anos 0 1 2 3 4 5

Aquisição (CA) 1200,00

Exploração (CE) 740,00 770,00 840,00 1000,00 1200,00

Valor Presente (P) 685,19 660,15 666,82 735,03 816,70

C´n 685,19 672,67 670,72 686,80 712,78

Cessão (Vn) 880,00 640,00 440,00 250,00 70,00

Valor Presente (P`) 814,81 548,70 349,29 183,76 47,64

C´´n 385,19 325,65 283,57 254,06 230,47

Figura 4. Gráfico da Renda Anual Uniforme (Ativo Físico).

C´n + C´´n 1070,37 998,32 954,29 940,86 943,25

7.3. Aplicação do método da Minimização do Custo Médio

Total (MCMT)
O método da Minimização do Custo Médio Total (MCMT) permite de-
terminar o custo médio de posse do ativo eo respetivo período em que
o seu valor mínimo ocorre, que corresponde ao momento ótimo de
substituição. Não são considerados os custos de capital e a taxa de
inflação [15].

Tabela 3. Método da Minimização do Custo Médio Total (Ativo Físico).

Anos 0 1 2 3 4 5

Aquisição (CA) 1200,00

Exploração (CE) 740,00 770,00 840,00 1000,00 1200,00

C`n 740,00 755,00 783,33 837,50 910,00

Cessão (Vn) 880,00 640,00 440,00 250,00 70,00 Figura 6. Gráfico do MCMT com Redução ao Valor Presente (Ativo Físico).

C´´n 320,00 280,00 253,33 237,50 226,00

C´n + C´´n 1060,00 1035,00 1036,67 1075,00 1136,00 7.5. MTTR versus Ciclo Económico de Substituição
Nesta seção discutir-se-á a influência do MTTR no ciclo económico de
substituição dos Ativos Físicos ao longo do seu ciclo de vida. Também
se pretende fazer a integração do ROI de um ativo com o ciclo eco-
nómico de substituição. Para isso, são apresentados vários sistemas
de equações, começando com o Método do Renda Anual Uniforme
(RAUn), tendo em consideração o Retorno de Investimento (ROI) em
função do Tempo Médio de Reparação (MTTR). Estes sistemas incluem
várias equações discutidas nos capítulos anteriores.

Figura 5. Gráfico do método da Minimização do Custo Médio Total (Ativo Físico). (Eq. 33)

7.4. Aplicação do MCMT com Redução ao Valor Presente Onde,

(MCMT-RVP)
No MCMT–RVP o procedimento de cálculo é idêntico ao anterior, com
exceção de que aqui são considerados oscustos de capital e a taxa de
inflação. Os diversos valores de manutenção e de cessão, ao longo dos
anos, são reduzidos ao seu valor presente [15].
t Número de intervalos considerados para MTTR;
d Número de dias por ano.
O Método da Minimização do Custo Médio Total (MCMT) e o ROI em
função do MTTR podem ser descritospela equação 34:

158 MANUTENÇÃO 9
ARTIGO CIENTÍFICO
MODELOS ECONOMÉTRICOS PARA ANÁLISE DO CICLO DE VIDA DE ATIVOS FÍSICOS – 3.a PARTE

Esta discussão tem implicação direta no dimensionamento dos

(Eq. 34)
O MCMT com Redução ao Valor Presente (MCMT-RVP) e o ROI em fun-
ção do MTTR podem ser descritos pelaequação 35:
equipamentos de reserva, a qual constitui um Ativo Físico, de capital
muito elevado, que importa racionalizar. Neste âmbito, serão utilizados
os seguintes indicadores de fiabilidade para sustentar o seu dimensio-
namento: Disponibilidade, MTBF e MTTR.
Estes indicadores são fatores essenciais para ter em consideração
no dimensionamento dos equipamentos de reserva. Pode afirmar-se
que o valor da disponibilidade está dependente do MTBF e do MTTR
e que estes estão, claramente, dependentes das políticas de manu-
tenção utilizadas nas empresas e, por consequência, têm influência no
dimensionamento dos equipamentos de reserva. A Equação 36 repre-
senta a referida relação:

(Eq. 36)

Sendo,
(Eq. 35) ER Equipamento de reserva;
m Número de equipamentos;
MTTR Mean Time To Repair;
Ao longo desta seção destacou-se a importância da monitorização da k Número de dias/ano (365 dias).
condição, da sua relação com o MTTR e a importância deste KPI para
a substituição temporal de um Ativo. Para mostrar essa relevância, é Ou
dado um exemplo da influência dessa razão, utilizando o Método da
Renda Anual Uniforme.
A Figura 7 mostra a influência do MTTR no tempo de substituição (Eq. 37)
dos Ativos. Para simular esta influência foram utilizados para MTTR os
valores de 5, 10, 20, 25, 30 e 35 dias.
Sendo,
ER Equipamentos de reserva;
m Número equipamentos;
MTBF Mean Time Between Failure;
D Disponibilidade;
k Número de dias/ano (365 dias).

Ou

(Eq. 38)

Sendo,
ER Equipamentos de reserva;
m Número de equipamentos;
TTR Tempo Técnico de Reparação;
Figura 7. Gráfico sobre influência do MTTR na RAU + ROI (Ativo Físico). i i=0,1,2,3…n
k Número de dias/anos (365 dias).

Adicionalmente, é relevante analisar a influência dos indicadores eco-

nómicos para a avaliação de investimentos, como o ROI. Para enfatizar
a sua importância, a influência do MTTR versus ROI nos modelos econo-
métricos podeser verificada.
Se forem comparadas as curvas da Renda Anual Uniforme com
o ROI, depreende-se que quanto menor for RAUn maior é o lucro da
empresa.
7.6. Manutenção Preditiva versus Equipamentos de
Reserva
A consideração do custo do ciclo de vida do equipamento ou LCC, que
engloba todos os custos desde o projeto até à cessão, é uma aborda-
gem de grande importância para a determinação do momento ótimo
de substituição de um ativo físico industrial.
Aquando da tomada de decisão relativamente à gestão dos equipa-
mentos devem ser considerados os custos de manutenção, o custo de
funcionamento, o custo global de posse, os custos acumulados, e o
ROI. Em suma, as variáveis de ordem económica ao longo da utilização
de um Ativo. A consideração do custo do ciclo de vida do equipamen-
to, que engloba todos os custos desde o projeto até à cessão, é uma
abordagem de grande importância para a determinação do momento
ótimo de substituição de um Ativo.
As Figuras 8, 9 e 10 mostram a relevância do MTTR na disponibi-
lidade do equipamento. Embora esta conclusão pareça óbvia, estes
KPI são estratégicos. Assim, o decisor pode escolher a política de ma-
nutenção, nomeadamente a monitorização de condição, incluindo as
diversas técnicas da manutenção condicionada.

10 MANUTENÇÃO 158
 ARTIGO CIENTÍFICO

A Tabela 5 mostra a Disponibilidade versus MTTR para um determina-

do MTBF, onde a disponibilidade assume os valores de 80%, 85%, 90%,
95%, 96%, 97%, 98% e 99%.

Tabela 5. Disponibilidade versus MTTR.

Disponibilidade MTBF MTTR MTBF MTTR MTBF MTTR MTBF MTTR MTBF MTTR
(%) _1 _1 _2 _2 _3 _3 _4 _4 _5 _5

80,0% 365 91 360 90 340 85 320 80 300 75

85,0% 365 64 360 64 340 60 320 56 300 53

90,0% 365 41 360 40 340 38 320 36 300 33

95,0% 365 19 360 19 340 18 320 17 300 16

96,0% 365 15 360 15 340 14 320 13 300 13

97,0% 365 11 360 11 340 11 320 10 300 9

98,0% 365 7 360 7 340 7 320 7 300 6

Figura 8. MTTR e MTBF versus equipamentos de Reserva (Ativo Físico).
99,0% 365 4 360 4 340 3 320 3 300 3

Figura 11. Gráfico da disponibilidade versus MTTR -> MTBF.

Figura 9. Disponibilidade versus equipamentos de Reserva (Ativo Físico).

A Figura 10 ilustra como um incremento do MTBF e um decremento do

MTTR aumenta a disponibilidade do Ativo, designadamente através de
uma política de manutenção preditiva. A Tabela 5 e as Figuras 11 e 12
ilustram quantitativamente esta relação. É obviamente importante de-
monstrar o efeito da inter-relação destes indicadores com a dimensão
dos equipamentos de reserva.

Figura 12. Gráfico da disponibilidade versus MTTR -> MTBF.

De um modo geral, pode considerar-se que quanto mais efetiva é a

função manutenção numa organização, menor a taxa de falhas dos
equipamentos e menor é o tempo gasto na sua resolução. Assim, valo-
res de MTTR mais baixose de MTBF mais altos indicam que a manuten-
Figura 10. Manutenção preditiva versus MTTR/MTBF (Ativo Físico). ção tem bom desempenho no apoio às operações produtivas. Pode

158 MANUTENÇÃO 11
ARTIGO CIENTÍFICO
MODELOS ECONOMÉTRICOS PARA ANÁLISE DO CICLO DE VIDA DE ATIVOS FÍSICOS – 3.a PARTE

constatar-se, através das Figuras 11 e 12 que, quando o MTTR diminui a As abordagens precedentes constituem-se num único modelo de
disponibilidade do equipamento aumenta. Deste modo, as várias abor- análise, que permite determinar o período mais racional para substi-
dagens ao longo deste estudo levadas a efeito, visando a substituição tuição de Ativos Físicos e, por consequência, dos equipamentos de
de Ativos e a avaliação do tamanho dos equipamentos de reserva, de- reserva, atendendo a que a primeira implica a segunda.
ram origem à criação de um novo modelo integrado de gestão que se A Figura 13 apresenta o Modelo Integrado de Apoio à Gestão de
designou por: Modelo Integrado de Apoio à Gestão de Ativos - MIAGA, Ativos - MIAGA, que sintetiza a abordagem global que esteve subja-
que sintetiza as seguintes abordagens: cente ao presente estudo.
• Modelos econométricos para determinação do valor mínimo do
LCC
› Renda Anual Uniforme tendo em consideração as seguintes
variáveis:
– Custos de funcionamento
• Custos de manutenção
• Custos de combustível O presente estudo demonstra que o
– Valor de substituição
– Taxa de inflação acompanhamento e análise do ciclo
– Taxa de capitalização de vida dos Ativos Físicos pode trazer
• Modelo de vida útil tendo em consideração as seguintes variáveis:
– Custos de funcionamento enormes vantagens aos gestores das
• Custos de manutenção diversas organizações, bem como
• Custos de combustível
– Valor de substituição aos seus clientes, permitindo, deste
– Taxa de inflação modo, uma gestão mais eficiente dos
– Taxa de capitalização
• Modelos de manutenção condicionada/preditiva para maximiza- equipamentos, aumentando a sua
ção da disponibilidade disponibilidade e eficiência, contribuindo,
› MTBF
› MTTR portanto, para a satisfação dos seus
› Disponibilidade clientes.

Figura 13. Modelo Integrado de Apoio à Gestão de Ativos – MIAGA.

12 MANUTENÇÃO 158

CONCLUSÕES
O artigo apresenta uma abordagem aos modelos econométricos dos
Ativos Físicos, quer na análise do seu ciclo de vida quer na determi-
nação do momento mais racional para a sua substituição e, por fim,
na análise de investimentos de uma qualquer organização. Os aspetos
económicos foram orientados por indicadores pertinentes e de cash
flow valendo-se, para isso, dos custos associados à aquisição, opera-
ção e manutenção, entre outros.
A abordagem apresentada neste artigo permite, desde logo, um
acompanhamento do ciclo de vida dos equipamentos por parte dos
gestores. É claramente uma ferramenta poderosa de apoio à decisão.
O presente estudo demonstra que o acompanhamento e análise
do ciclo de vida dos Ativos Físicos pode trazer enormes vantagens aos
gestores das diversas organizações, bem como aos seus clientes, per-
mitindo, deste modo, uma gestão mais eficiente dos equipamentos,
aumentando a sua disponibilidade e eficiência, contribuindo, portanto,
para a satisfação dos seus clientes.
O presente artigo estabelece a ponte entre as perspetivas da aná-
lise de investimento, suportadas predominantemente pelo valor do in-
vestimento inicial e dos proveitos expectáveis do Ativo Físico, com os
investimentos variáveis (designados normalmente por custos variáveis)
de funcionamento e manutenção, que permitem conjugar o retorno do
investimento com o ciclo de vida económico dos Ativos Físicos.
É feita, também, a relação entre a abordagem precedente com a
dimensão dos equipamentos de reserva de qualquer organização ou
empresa, demonstrando a ligação que existe entre as políticas de ma-
nutenção e os respetivos indicadores de manutenção (KPI’s).
Finalmente, apresenta-se um modelo integrador das metodologias
precedentes num modelo econométrico global para apoio à decisão
para substituir Ativos Físicos e calcular a dimensão dos equipamentos
de reserva, o qual foi designado por Modelo Integrado de Apoio à Ges-
tão de Ativos - MIAGA.
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PUB
VOZES DE MERCADO

Ajuda humanitária:
cheias em Itália
AS CHEIAS MORTAIS NA REGIÃO DE EMILIA ROMAGNA,
NO NORTE DE ITÁLIA, AFETARAM SEVERAMENTE
A POPULAÇÃO LOCAL.
Atlas Copco de Portugal

Grandes quantidades de chuva, num curto espaço de tempo, provocaram dilúvios, depressões e alteraram leitos de rios inteiros.
Para agravar a situação, antes das inundações, a região foi atingida por uma seca grave, que afetou o solo, reduzindo drasticamente
a sua capacidade de absorção de água. Outro acontecimento relacionado com as alterações climáticas, com consequências de-
vastadoras.

MAIS DO QUE UMA AJUDA

M
ais de 20 rios da região galgaram as
suas margens e provocaram uma
vaga de cerca de 300 deslizamen-
tos de terras. Cerca de 20 000 pessoas foram
obrigadas a abandonar as suas casas e mui-
tas outras ficaram sem eletricidade. Casas,
terrenos agrícolas, turismo, eventos, tanta
coisa desapareceu... E depois há a perda de
vidas...Trágico! Em 2012, esta mesma região
foi atingida por um grande terramoto, do qual
conseguiu recuperar, mas agora isto... Contu-
do, na tragédia, todos nos unimos.
Os “Masters of Flow” da Atlas Copco
Rental não hesitaram. Reuniram vários equi-
pamentos e partiram para a região. A equipa
da Varisco Wellpoint e Rental trouxe mão de
obra, equipamento e a sua dedicação para
ajudar. É nos momentos de fraqueza que os
fortes se destacam... Em coordenação com as
autoridades locais, a equipa está a fazer mais
do que a sua parte e a ajudar onde pode, a
vários níveis.

BOMBAS ALINHADAS E A REMOVER nossos clientes para criar soluções tempo-

A ÁGUA
Da parte da Rental Europe: estamos orgulho-
É nos momentos sos da nossa equipa local, que esteve à altura
de fraqueza que os do desafio.
Na Atlas Copco, temos vindo a transfor-
fortes se destacam... mar ideias industriais em benefícios críticos
Em coordenação com para os negócios desde 1873. Ao ouvir os
nossos clientes e ao conhecer as suas neces-
as autoridades locais, a sidades, fornecemos valor e inovamos com o
equipa está a fazer mais do futuro em mente.
As grandes ideias reforçam o desenvolvi-
que a sua parte e a ajudar mento sustentável. Na Atlas Copco Special-
onde pode, a vários níveis. ty Rental, trabalhamos em conjunto com os
rárias de última geração de ar, fluxo, vapor
e azoto. Os nossos especialistas dedicados
têm um vasto conhecimento de aplicações
e equipamentos. Compreendemos as neces-
sidades dos nossos clientes e podemos for-
necer uma solução completa para qualquer
indústria, independentemente de se tratar de
emergências ou de projetos antecipadamen-
te planeados. Somos uma divisão da área de
negócios da Power Technique, com sede em
Boom, Bélgica, e oferecemos soluções de
aluguer especializadas de diversas marcas
em todo o mundo. M

16 MANUTENÇÃO 158
PUB
VOZES DE MERCADO

4 razões pelas quais os edifícios

precisam de ser reequipados
para atingirem emissões zero
Óscar Fernández,
Digital Buildings Sales & Marketing Manager Iberia,
Schneider Electric

Os proprietários e operadores de edifícios reconhecem o desafio que é cumprir os objetivos de sustentabilidade atuais, especialmente
nos imóveis existentes – muitos dos quais são antigos e estima-se que ainda estarão em uso em 2050. A crise energética global au-
menta a urgência de os edifícios reduzirem o seu consumo de energia, os seus custos energéticos e a dependência dos combustíveis
fósseis.

O
s gestores de manutenção, ou ges-
tores de instalações, responsáveis
pelas operações dos edifícios, são
os elementos-chave para liderar esta viagem
rumo à descarbonização. Assim, eles preci-
sam de compreender urgentemente por que
é que é crucial para o planeta que descarbo-
nizemos os edifícios existentes, bem como os
resultados comerciais positivos que daí advi-
rão. Contar com um roadmap e as soluções
adequadas em vigor vai, sem dúvida, ajudá-
-los a acelerar esta viagem.

OS GESTORES DE INSTALAÇÕES E DE
OPERAÇÕES TÊM DE ACELERAR OS
RETROFITS E A DESCARBONIZAÇÃO
Eis as pressões e oportunidades que estão a
acelerar esta necessidade de melhorar a sus-
tentabilidade dos edifícios existentes:
1. Cumprir novas normas e regulamentos.
O cumprimento destas normas já fazia
parte do quotidiano, mas, agora, com 75%
dos países empenhados em atingir o net-
-zero até 2050, estão a ser introduzidas
novas normas e regulamentos de cons-
trução sustentável, tanto a nível europeu
como local – alguns obrigatórios, e outros
apenas recomendados. No caso da Euro-
pa, falamos da diretiva relativa ao desem-
penho energético dos edifícios, que será
revista no segundo semestre do ano.
2. Reduzir a fatura energética. Nos últimos
meses, a Europa tem registado aumentos
extremos nos preços da energia. Esta ele-
vada volatilidade tem um grande impacto
nos resultados. As coimas e sanções são
outro elemento a considerar. Por exem-
plo, em Nova Iorque já estão a ser aplica-
das multas se os limites de emissões fo-
rem ultrapassados. O retrofit sustentável
vai mais além do que ajudar a descarbo-
nizar as instalações. Ele permite otimizar
e reduzir a fatura energética, protegendo
simultaneamente de potenciais multas e/
ou sanções. Em muitos casos, os custos
associados à modernização são elegíveis
para subvenções e subsídios dos fundos
“Next Generation EU”.
3. Satisfazer e exceder as expectativas
dos ocupantes dos edifícios. A sustenta-
bilidade e o bem-estar são muito impor-
tantes, tanto a nível social como cultural.
Os trabalhadores e os inquilinos estão
conscientes de que não é possível efetuar
grandes alterações nos edifícios existen-
tes, mas continuam a esperar trabalhar e
viver em espaços mais verdes e em edi-
fícios mais saudáveis. Quando pensamos
no retrofit, no sentido da sustentabilidade,
ele dá-nos as ferramentas que nos per-
mitirão minimizar a utilização de energia
e as emissões, gerir melhor a qualidade
do ar interior, o conforto, entre outros.
Este é um forte diferenciador e torna os
edifícios muito mais atrativos para os ocu-
pantes atuais e futuros. Para além disso,
as empresas e os edifícios também co-
lhem benefícios para lá dos indicadores
financeiros. Demonstrar que se estão a
descarbonizar e a cuidar do bem-estar
dos ocupantes dos edifícios vai ajudar a
atingir os objetivos ESG e será importante
para os relatórios não financeiros.
4. Gerir edifícios mais antigos e comple-
xos de forma muito mais eficiente. Mui-
tos edifícios existentes têm equipamento

18 MANUTENÇÃO 158

desatualizado e ineficiente. A operação
dos edifícios de maiores dimensões é
também cada vez mais complexa devido
à automação e à sensibilidade das car-
gas energéticas. Não nos iludamos: nos
edifícios mais antigos somos confron-
tados com produtos e ativos obsoletos,
soluções temporárias e outras totalmen-
te personalizadas e desenvolvidas no
momento, que hoje em dia criam muitos
problemas. Como pode mudar esta si-
tuação e gerir os edifícios de forma mais
eficiente? Para melhorar a sustentabili-
dade e descarbonizar as operações, as
soluções inteligentes e eficientes vão
ajudar a digitalizar e a automatizar muitos
dos processos e, dessa forma, simplificar
o dia a dia.
UM PROCESSO DE 3 PASSOS
TOTALMENTE COMPROVADO
Transformar os edifícios e ativos imobiliários
em espaços totalmente digitalizados e elétri-
cos ajudará a atingir os objetivos de susten-
tabilidade, a reduzir a pegada de carbono, o
consumo de energia e os custos, melhorando
simultaneamente a resiliência e a saúde dos
imóveis.
A crise energética global
aumenta a urgência de os
edifícios reduzirem o seu
consumo de energia, os
seus custos energéticos
e a dependência dos
combustíveis fósseis.
Para garantir o sucesso, é necessário se-
guir um roteiro estruturado com objetivos e
etapas claros. Partilhamos a nossa aborda-
gem em 3 etapas, a mesma que utilizamos
nas nossas próprias instalações, e que per-
mitirá modernizar qualquer edifício, indepen-
dentemente da sua tipologia ou dimensão:
1. Definir a estratégia. Determine o pon-
to em que se encontra no seu roteiro de
sustentabilidade. Estabeleça qual é a sua
base de referência e que oportunidades
tem. Envolva diferentes departamentos e
stakeholders. Faça um orçamento. Identi-
fique possíveis subvenções e subsídios e
desenvolva o seu plano de ação.
VOZES DE MERCADO
2. Digitalizar. Escolha as melhores tecno-
logias que lhe permitirão monitorizar os
seus ativos e tornar visível o consumo de
energia – mas também de outros recur-
sos, como a água. A análise permitir-lhe-á
identificar, facilmente, as ações necessá-
rias para reduzir o consumo de energia e
as emissões, otimizando simultaneamen-
te o bem-estar dos ocupantes.
3. Descarbonizar. Faça a gestão ativa da
sua energia e assuma o controlo. Eletrifi-
que as operações que até agora tem feito
com combustíveis fósseis e considere a
instalação de uma microgrid para ganhar
resiliência contra possíveis apagões e
para poder consumir a sua própria ener-
gia, armazená-la ou vendê-la à rede. Os
seus esforços serão reconhecidos com
certificações como LEED e BREEAM, o
que aumentará o valor dos ativos que
gere ou possui.
Na Schneider Electric encontra um parceiro
experiente que o acompanhará nesta viagem
com tudo o que pode precisar: auditorias
energéticas, serviços avançados de susten-
tabilidade, produtos conectados e software.
O caminho do futuro começa hoje mesmo –
não fique para trás! M
PUB
INSTRUMENTAÇÃO

Manutenção e Sistemas
de Medição – Análise
da Discriminação
2.ª Parte
Nuno R. Costa
IPS-ESTSetubal – CINEA
nuno.costa@estsetubal.ips.pt

3. EXEMPLO DE APLICAÇÃO Tabela 4. Análise da Repetibilidade e da Reprodutibilidade: resultados.

O
estudo que será apresentado inclui 3 operadores que usam
o mesmo equipamento, devidamente calibrado, para me- LSCR n k d2 σ Repe RX D r σ Repro σ RepeRepro
dir uma caraterística em 10 itens que caraterizam o normal/
expetável desempenho do processo, tendo como objetivo avaliar e 4,03 10 3 1,7 0,9216 0,9667 0,524 3 0,4778 1,0381

qualificar o sistema de medição em termos da sua Discriminação/Re-

solução. Considerando os dados que constam na Tabela 3, o proce-
dimento de análise inicia-se com a avaliação do sistema em termos A variabilidade devida aos itens (desvio-padrão dos valores medidos
de Repetibilidade e de Reprodutibilidade, sendo depois avaliada a sua nos itens – σp) é
Discriminação/Resolução. Na Tabela 4 mostram-se os resultados ob-
tidos da aplicação do procedimento de análise da Repetibilidade e da
Reprodutibilidade que está descrito em [2]. Saliente-se que nenhuma
σ2repe 0,92162
das amplitudes em qualquer combinação operador-equipamento está σp = (PRp )2 – = (0,315 * 9,22)2 – = 2,8887
acima do Limite Superior de Controlo (LSCR), condição essencial para r (k) 3 (3)
se dar continuidade à análise da Repetibilidade e da Reprodutibilidade.

Tabela 3. Dados recolhidos. A variabilidade total no sistema de medição será

Itens – Medições
Operador Equipamento Média VT = σ2repe + σ2repro + σp2 = 3,0696
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 Oper

56 63 56 57 58 56 56 57 65 58

1 A 55 62 54 55 58 55 55 57 65 57 o que corresponde uma variância VT 2 = 9,45222. Com base nesta in-

57 62 55 56 57 54 56 56 64 57 formação, é possível calcular a contribuição para a variância de cada
uma das componentes de variação e qualificar o sistema de medição:
Média 56 62,33 55 56 57,67 55 55,67 56,67 64,67 57,33 57,63

Amplitude 2 1 2 2 1 2 1 1 1 1 1,40
• contribuição da repetibilidade
57 58 57 56 59 60 58 54 64 61

2 A 58 59 55 57 60 59 56 55 64 60 %Repe = 100 [(σrepe / VT)2] @ 9,01 %

56 57 56 55 60 57 56 53 65 60
• contribuição da reprodutibilidade
Média 57 58 56 56 59,67 58,67 56,67 54 64,33 60,33 58,07

Amplitude 2 2 2 2 1 3 2 2 1 1 1,80 %Repro = 100 [(σrepro / VT)2] @ 2,42 %

56 62 55 56 57 55 59 57 65 58

3 A 57 64 55 57 60 57 60 58 64 59 • contribuição da repetibilidade & reprodutibilidade

56 64 55 55 60 56 59 57 65 60
%RepeRepro = 100 [(σRepeRepro / VT)2] @ 11,44 %
Média 56,33 63,33 55 56 59 56 59,33 57,33 64,67 59 58,60

Amplitude 1 2 0 2 3 2 1 1 1 2 1,50 • contribuição dos itens

Média dos Itens 56,44 61,22 55,33 56 58,78 56,56 57,22 56 64,56 58,89 --- %Itens = 100 [(σp / VT)2] @ 88,56 %

20 MANUTENÇÃO 158
 PUB
De acordo com a Tabela 2 (publicada na 1.ª parte deste arti-
go), o sistema de medição pode ser considerado inadequado,
sendo possível/necessário melhorá-lo. Além disto, constata-
-se que o mesmo não tem a discriminação/resolução ade-
quada para efetuar as requeridas medições (NCD = 3,92 < 5
se for usada (8); NCD = 3,81 < 5 se for usada (9)).

4. DISCUSSÃO DOS RESULTADOS

No exemplo atrás exposto é a falta de Repetibilidade que
mais contribui (9,01 %) para que o sistema de medição seja
classificado como inadequado, sendo evidente na Figura 1
a diferença entre os padrões dos valores da amplitude de
medição dos operadores 2 e 3. Enquanto o operador 2 apre-
senta valores sistematicamente mais altos (média global
de 1,8 – ver Tabela 3), o operador 3 apresenta valores da
amplitude mais dispares. É também curioso notar que o
operador 1 tem vários valores iguais aos do operador 2 e do
operador 3. Na Figura 1 é ainda de realçar as diferenças nas
amplitudes de medição nos itens 3 e 5, sendo evidente a
diferença das medições efetuadas pelo operador 3 compa-
rativamente às dos outros dois operadores. Por conseguin-
te, existem evidências de o operador 3 ser aquele que mais
influencia o desvio-padrão da Repetibilidade e o contributo
desta para a variância total. Assim, se os valores do opera-
dor 3 fossem retirados dos cálculos, a classificação do sis-
tema de medição melhoraria, passaria a ser marginal, com
a %Repe = 4,50 %, %Repro = 0,92 % e %RepeRepro = 5,42 %.
Além disto, o sistema passaria a ter a discriminação/resolu-
ção necessária (NCD = 5,89 > 5 se for usada (8); NCD = 5,63 > 5
se for usada (9)).
No que respeita à Reprodutibilidade, a Figura 2 mostra
alguma congruência nos valores das médias obtidos pelos
três operadores, sendo exceção os valores do operador 1 e
do operador 3 no item 2. Esta aparente congruência ainda
assim traduz-se numa contribuição da reprodutibilidade para
a variância total de 2,42 %, o que é muito superior ao valor
máximo desejável de 1 % para assegurar a aptidão dum sis-
tema de medição. O operador 3 é também aquele que tem a
maior média global e que por isso justifica a redução no valor
da contribuição da reprodutibilidade para a variância total, de
2,42 % para 0,92 %, quando as suas leituras são eliminadas
do estudo.
No exemplo apresentado é evidente a melhoria nos
resultados que advêm da eliminação dos dados do opera-
dor 3. Ainda assim, o sistema de medição composto pelos
operadores 1 e 2 continuaria a ser classificado como mar-
ginal. Por conseguinte, uma análise mais detalhada sobre
o comportamento e competência do operador 3 e, nomea-
damente, mais formação e/ou treino, poderia não ser sufi-
ciente para garantir a aptidão do sistema de medição com-
posto pelos três operadores. Note-se que, neste exemplo,
a σ Repe >> σ Repro, ou %Repe >> %Repro, pelo que é necessário re-
duzir a influência que o equipamento (Estaria devidamente
calibrado e considerado apto para utilização? Foi sujeito
a controlo? Será o mais adequado?), o procedimento de
medição (Estaria definido com o detalhe necessário?) e/
ou os itens medidos (Representam o normal/expetável
desempenho do processo que tem a capability adequada/
cumpre a especificação do cliente ou produto?) estão a ter
no sistema de medição para que este passe a ser classifi-
cado como apto.
INSTRUMENTAÇÃO
MANUTENÇÃO E SISTEMAS DE MEDIÇÃO – ANÁLISE DA DISCRIMINAÇÃO (2.ª PARTE)
Figura 1. Amplitude das medições em cada item.
Figura 2. Média das medições em cada item.
5. CONSIDERAÇÕES FINAIS
A recolha, tratamento e análise dos dados já é, e será cada vez mais,
um elemento crítico e diferenciador na gestão dos negócios e, em par-
ticular, na gestão da manutenção. Por conseguinte, tem de ser dada a
devida atenção à qualificação dos sistemas de medição/obtenção de
dados. A qualificação (avaliação e confirmação da adequação à função)
de sistemas de medição é, efetivamente, imprescindível para o reco-
nhecimento da qualidade, bem como para a competitividade e sus-
tentabilidade das organizações, na medida em que permite assegurar
a confiança, o rigor e a necessária exatidão nas medições realizadas
nas variáveis críticas do processo produtivo, do produto-serviço e/ou
nas variáveis ambientais e de segurança de pessoas e bens, as quais
são indispensáveis para uma adequada realização das atividades de
manutenção.
Sistemas de medição são, por natureza, imperfeitos, pelo que é
exigível a análise da sua Repetibilidade, Reprodutibilidade e Discri-
minação/Resolução, tal como se exemplifica neste artigo, ainda que
possam ser feitas críticas aos valores sugeridos na Tabela 2, os quais
devem servir como referência e não como limites, e ao Número de Ca-
tegorias Distintas. No exemplo apresentado, a classificação do sistema
22 MANUTENÇÃO 158
de medição é feita com base no valor da contribuição da variância as-
sociada a cada uma das componentes da variabilidade para a variância
total, em detrimento da abordagem mais convencional do cálculo da
percentagem da tolerância consumida por cada uma das componen-
tes da variabilidade, ou seja, do cálculo da contribuição da variação
(do desvio-padrão) das fontes de variabilidade para a variação total.
Os resultados obtidos com base na contribuição para a variância total
são mais coerentes com os que se obtêm com a ANOVA e se comple-
mentados com uma adequada análise gráfica diluem a necessidade
de utilização desta sofisticada ferramenta. Para completar o processo
de qualificação de sistemas de medição, num futuro artigo serão alvo
de apresentação e exemplificação a análise da Tendência e da Lineari-
dade dos sistemas/equipamentos de medição.
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[2] Costa, N. (2021). Manutenção – Qualificação de Sistemas de Medição. Revista
Manutenção, 153 e 154-155.
[3] Hoerl, R., Snee, R. (2019). Show Me the Pedigree! Quality Progress, January,
16-23.
[4] Jagadish, H. (2015). Big Data and Science: Myths and Reality. Big Data Re-
search, 2(2): 49-52.
[5] Hardwicke, T., Wallach, J., Kidwell, M., Bendixen, T., Crüwell, S., Ioannidis J.
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research practices in the social sciences (2014-2017). Royal Society Open Sci-
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Significance, 12: 30-2.
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[8] Bokrantz, A., Cecilia, B., Thorsten, W., Johan, S. (2020). Smart Maintenance: a
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nal of Production Economics, 224: 107547.
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industrial quality assurance: a shop floor user study. International Journal of
Advanced Manufacturing Technology, 115: 105-116.
[11] Mackinsey (2019). Global AI Survey: AI proves its worth, but few scale impact.
November. Acedido a 27/06/2021 em Survey: AI adoption proves its worth,
but few scale impact | McKinsey.
[12] Folgosa, J. (2018). Benefits of Maintenance Management Software – A study on
Portuguese market. Tese de Mestrado. ISCTE.
[13] PHC (2015). Estudo sobre gestão de produção na Indústria portuguesa. Ace-
dido a 27/06/2021 em Estudo sobre gestão de produção na Indústria portu-
guesa (phc.pt).
[14] Ferreira, L. (2020). Editorial. Revista Manutenção, 136.
[15] Lundgren, C., Bokrantz, J., Skoogh, A. (2021). Performance Indicators for
Measuring the Effects of Smart Maintenance. International Journal of Produc-
tivity and Performance Management, In press (acesso livre online).
[16] Lyke-Ho-Gland, H. (2019). Are Manufacturers’ KPI Reporting Practices Keeping
Up? Part II. IndustryWeek, Acedido a 09/07/2021 em Are Manufacturers’ KPI
Reporting Practices Keeping Up? Part II | IndustryWeek.
[17] PSE (2017). Manutenção inteligente: Práticas de análise de dados na manuten-
ção em Portugal. Lisboa: PSE.
[18] AIAG (2010), Measurement Systems Analysis. Automotive Industry Action
Group, 4th edition, USA.
[19] Ermer, D. (2006). Appraiser Variation in Gage R&R Measurement, Quality Pro-
gress, May 2006, 75-78. M
PUB
ESPAÇO DE FORMAÇÃO

Ficha técnica n.o 29

Paulo Peixoto
ATEC – Academia de Formação
paulo.peixoto@atec.pt

29. ANÁLISE DE CIRCUITOS DE AMPLIFICAÇÃO DE TENSÃO
DE 1 ANDAR (CONTINUAÇÃO)
29.3. Circuito de amplificação polarizado por divisor
de tensão
Este tipo de polarização, ao contrário da polarização com resistência
de base, analisada na ficha técnica anterior, em que o ponto de fun-
cionamento Q é instável, confere ao transístor um ponto de funciona-
mento estável.
+ UCC
tensão alternada da fonte surge toda aos terminais da resistência, ou
por outras palavras, o ponto E fica efetivamente ligado à massa. À se-
melhança do condensador de acoplamento, para que o condensador
de desvio realize a sua função de forma adequada, a sua reactância
capacitiva à frequência mais baixa da fonte de tensão alternada deverá
ser muito menor que a resistência R. Concretizando:
XC ≤ 0,1.R
Introduzindo no circuito polarizado por divisor de tensão os condensa-
dores de acoplamento e o condensador de desvio, obteremos o am-
plificador de emissor polarizado ilustrado na figura 210.

R1 RC
+ UCC

R1 = 10 KΩ RC = 3,6 KΩ

R2 RE
C
C

100 μv
R2 = 2,2 KΩ RE = 1 KΩ RCarga = 100 KΩ

Figura 208. Circuito de polarização por divisor de tensão.

29.4. Condensador de desvio ou by-pass

Num circuito amplificador em emissor comum, a entrada é realizada
na base, sendo a saída feita no coletor. Em concordância com este
facto, a resistência de emissor não deverá ser percorrida pela corren-
te alternada para que o ponto de funcionamento Q não seja alterado.
Para cumprir este objetivo, utiliza-se um condensador de desvio, que
se comportará, à semelhança do condensador de acoplamento, como
um circuito aberto em corrente contínua e um curto circuito em corren-
te alternada, criando uma massa para a corrente alternada.
Figura 210. Amplificador de emissor polarizado.
Metodicamente, inicia-se a análise pela componente em Corrente
Contínua (CC) do amplificador. Para determinar as tensões e as corren-
tes contínuas fazemos, mentalmente, o circuito aberto nos condensa-
dores. A tensão de base UBB é definida pelo divisor de tensão e será:

R2 2,2
UBB = . UCC ⇒ UBB = . 10 ⇒ UBB = 1,8 V
R 2 + R1 2,2 + 10
R R

A tensão no emissor UE é obtida por:

Curto
U C U C circuito
em C.A. UE = UBB - UBE ⇒ UE= 1,8 – 0,7 ⇒ UE = 1,1 V

Aplicando a lei de Ohm à resistência de emissor, obtemos a corrente

de emissor:
Figura 209. Analise do comportamento do condensador de desvio.

UE 1,1
Se a frequência for suficientemente alta, a reactância capacitiva será IE = ⇒ IE = ⇒ IE = 1,1 mA
muito menor que a resistência, podendo o condensador ser conside- RE 1
rado um curto circuito em corrente alternada (CA). Nesta situação, a

24 MANUTENÇÃO 158
 ESPAÇO DE FORMAÇÃO

Como a corrente de base é muito pequena podemos inferir: Esta diferença deve-se ao facto de o sinal alternado só utilizar uma
pequena parte da característica em ambos os lados do ponto de fun-
IC ≈ IE ⇒ IC ≈ 1,1 mA cionamento Q, ao contrário do ganho em corrente contínua que utiliza
quase toda a característica.
O valor da tensão em RC será dado por:

URC = RC . IC ⇒ URC = 3,6 . 1,1 ⇒ URC = 3,96 V

IC

De seguida, determinamos a tensão no coletor UC em relação à massa:

Q

UC = UCC - URC ⇒ UC = 10 - 3.96 ⇒ UC = 6,04 V

Por último, calculamos a tensão coletor-emissor:

UCE = UC - UE ⇒ UCE = 6,04 - 1,1 ⇒ UCE = 4,94 V

IB

O ponto de funcionamento Q do transístor apresenta as coordenadas:

UCE = 4,94 V ; IC = 1,1 mA

Figura 212. Gráfico da variação da corrente coletor em função da corrente de base.
Na análise em CA, verificamos a tensão alternada da fonte acoplada à
base por meio do condensador de acoplamento. Devido ao condensa- As folhas de dados indicam βdc - ganho de corrente contínua - por hFE
dor de desvio, esta tensão alternada aparece totalmente nos terminais e β - ganho de corrente alternada por - hfe. Os 2 ganhos têm valores
do díodo base-emissor. Esta corrente alternada de base produz uma comparáveis, não diferindo muito entre si. Normalmente quando se
corrente alternada de coletor que, por sua vez, originará uma tensão conhece uma das grandezas usa-se o mesmo valor na outra grandeza.
alternada de coletor amplificada.
A tensão de entrada, com origem na fonte de sinal alternado, é
uma pequena tensão sinusoidal com valor médio igual a zero. A tensão
alternada de base é constituída por uma tensão alternada sobreposta
a uma tensão contínua de +1,8 V. A tensão de coletor surge como uma
tensão alternada amplificada e invertida (φ = 180º), sobreposta à tensão
contínua do coletor de +6,04 V. De salientar que a tensão de emissor é
uma tensão contínua pura de +1,1 V, não existindo componente alterna-
da, uma vez que existe o condensador de desvio.

+ UCC

R1 = 10 KΩ RC = 3,6 KΩ

6,04 V 0V
0V

C
C
1,8 V 1,1 V
RE = 1 KΩ RCarga = 100 KΩ
100 μv
R2 = 2,2 KΩ

Figura 211. Formas de onda das tensões no amplificador de emissor polarizada.

29.5. Ganho em corrente

O ganho de corrente descrito até aqui refere-se ao ganho de corrente Figura 213. Folha de dados do Transístor NPN da série BC546 a 550 com o destaque para
contínua e é definido por: o ganho em corrente. Fonte consultada em 06.07.2023, em https://pdf1.alldatasheet.com/
datasheet-pdf/view/559928/FAIRCHILD/BC548.html.
IC
βdc =
IB
REFERÊNCIAS
O ganho de corrente alternada apresenta a seguinte definição: [1] Albert Paul Malvino, “Princípios de Eletrónica – Volume (4.º edição)”,
McGraw-Hill.
ic
β= [2] A. Silva Pereira, Mário Águas, Rogério Baldaia, “Eletrónica - 2.º volu-
ib
me”, Porto Editora, ISBN 972-0-33052-5. M

158 MANUTENÇÃO 25
INFORMAÇÕES APMI

Mensagem do presidente
da APMI
Caros Leitores,

A
APMI tem o propósito e objectivo de ser parte activa no crescimento, desenvolvimento
e reconhecimento de uma área de actividade em significativo crescimento e cada vez
mais relevante como a Manutenção e Gestão de Activos.
Nesse sentido, e dando seguimento ao trabalho até então efectuado pela anterior direcção,
pretende esta nova equipa de gestão manter e reforçar o apoio ao desenvolvimento e cresci-
mento das empresas e profissionais da área da Manutenção e Gestão de Activos, em particular
aos nossos Associados, através de iniciativas de eventos, seminários e congressos. Estas inicia-
tivas procuram ser espaços onde se debatam temas e ideias estruturantes e relevantes, que
ajudem a preparar o presente e o futuro das pessoas e organizações, reforçando o desenvolvi-
mento e o apoio em áreas tão importantes e críticas como a formação, e mantendo a presença
e liderança na área da Normalização, em particular nas CT’s 94 e 204.
Pretendemos que os nossos Associados nos vejam como uma associação que activamen-
te contribui para o crescimento e desenvolvimento do sector, e que nos procurem para, em
conjunto, os podermos ajudar a encontrar soluções e ultrapassar criticidades inerentes a esta
área de actividade, nas mais diversas áreas como a Formação, as Pessoas, a Legislação e a
Normalização. Diogo Brito Nunes
Com o intuito de posicionarmos e marcarmos presença forte na área da Manutenção e Ges- Presidente da Direcção da APMI
tão de Activos, sob a marca APMI, esta nova direcção propôs em Assembleia Geral Extraordiná-
ria, a alteração da designação da APMI – Associação Portuguesa de Manutenção Industrial,
para APMI – Associação Portuguesa de Manutenção e Gestão de Activos.
Esta alteração prende-se essencialmente com o posicionamento da marca para o futuro,
com a necessidade de adequação à evolução registada nas últimas décadas ao nível da ter-
minologia usada no sector, as novas especificidades inerentes às profissões associadas, nor-
malmente desenvolvidas pelos profissionais do sector, a evolução tecnológica dos meios de
comunicação e, por fim, pela importância que a Gestão de Activos está a ter na área empresarial
e nas organizações em geral, reflectida no alargamento em 2017 do âmbito da actividade da
APMI, enquanto Organismo de Normalização Sectorial com a criação da Comissão Técnica 204
Gestão de Activos.

Com o intuito de posicionarmos e marcarmos presença

forte na área da Manutenção e Gestão de Activos, sob a
marca APMI, esta nova direcção propôs em Assembleia
Geral Extraordinária, a alteração da designação
da APMI – Associação Portuguesa de Manutenção
Industrial, para APMI – Associação Portuguesa de
Manutenção e Gestão de Activos.

Para se poder tornar sócio da

Associação Portuguesa de
Manutenção e Gestão de Activos
utilize um dos formulários que
poderá encontrar neste
Secção redigida segundo o Antigo Acordo Ortográfico. QR Code.

26 MANUTENÇÃO 158
 INFORMAÇÕES APMI

17.º Congresso Nacional de

Manutenção
23 e 24 de •
•
Transformação digital/Indústria 4.0;
Segurança na Manutenção;
PATROCÍNIOS VALOR CONTRAPARTIDAS *

Novembro de 2023
4 Inscrições no Congresso
• A Manutenção e a Transição energética; PLATINA 4 500 € Espaço de 12 m² na Feira Técnica
• Tecnologias aplicadas à Manutenção; Participação no Espaço Empresas

– Hotel Vila Galé, •

•
As Pessoas e a Manutenção;
Normalização e Certificação na Manuten-
OURO 2 500 €
2 Inscrições no Congresso
Espaço de 6 m² na Feira Técnica
Participação no Espaço Empresas

Coimbra ção. PRATA

BRONZE
1 500 €
750 €
2 Inscrições no Congresso
1 Inscrição no Congresso

INSCRIÇÃO* Valor
Todos os Patrocinadores têm ainda como
SÓCIOS 350 €
contrapartidas:
NÃO SÓCIOS 450 € • Inserção de imagem em todos os meios
A Associação Portuguesa de Manutenção e
de divulgação do Congresso;
Gestão de Activos – A.P.M.I. irá realizar o 17.º ESTUDANTES 125€
• Desdobrável a incluir nas pastas dos Con-
Congresso Nacional de Manutenção nos
gressistas;
dias 23 e 24 de Novembro de 2023, no Hotel * Desconto de 10% para as entidades que
• Inserção de imagem no Painel de Patrocí-
Vila Galé em Coimbra. inscrevam 3 ou mais colaboradores.
nios/Apoios;
• Inserção de imagem nas Actas do evento.
Os TEMAS abordados nesta edição serão: FEIRA TÉCNICA 6 m²
• A Manutenção e a Gestão de Activos;
Pode obter mais informações e inscrever-se
• Sustentabilidade e Economia circular; Aluguer de espaço 420 €
em www.17cnm.apmi.pt.

Alteração dos APMI

Estatutos – Formação
– Maio de 2023 Profissional 2023
No passado dia 23 de Maio, em Assembleia Geral Extraordinária, os
Curso Duração Formador
Sócios da APMI aprovaram alterações aos Estatutos desta Associação,
criada em 1980. “Introdução e Aplicação da Metodologia FMEA” 4H José Sobral

Da fundamentação para as alterações propostas pela Direcção, “Introdução à Manutenção Centrada na Fiabilidade” 8H José Sobral
destacam-se:
“Curso Básico de Fiabilidade – Nível 1” 8H José Sobral
• A necessidade de adequação à evolução registada nas últimas dé-
cadas ao nível da terminologia usada no sector, as novas especifi- “Curso Básico de Fiabilidade – Nível 2” 8H José Sobral

cidades inerentes às profissões associadas normalmente desen- “Introdução à Transformação Digital” 8H Joaquim Vieira
volvidas pelos profissionais do sector e a evolução tecnológica dos
“Manutenção Preventiva: Organizar, Planear, Executar,
meios de comunicação; Controlar”
16 H Pedro Rompante

• A importância que a Gestão de Activos está a ter na área empre-

“Manutenção Correctiva: Registar, Analisar e Prevenir Avarias” 16 H Pedro Rompante
sarial e nas organizações em geral, reflectida no alargamento em
2017 do âmbito da actividade da APMI enquanto Organismo de “Selecção de Indicadores de Manutenção” 8H Pedro Rompante

Normalização Sectorial com a criação da Comissão Técnica 204 “Requisitos para a Qualificação de Prestadores de Manutenção” 8H Pedro Rompante
Gestão de Activos.
“Análise económica de projectos de produtividade” 20 H Rui Assis

Assim, a par com alterações pontuais que agilizam o funcionamento da “Avaliação multicritério de alternativas de decisão” 12 H Rui Assis
instituição, a designação da Associação foi alterada para “APMI – Asso-
“Avaliação do desempenho da gestão operacional” 8H Rui Assis
ciação Portuguesa de Manutenção e Gestão de Activos”.
“Introdução à nova tecnologia de amplificação de movimento
O novo texto dos Estatutos da APMI foi oficializado por Escritura no âmbito da manutenção condicionada e análise estrutural”
8H António Roque
pública lavrada em 29 de Maio de 2023.

158 MANUTENÇÃO 27
INFORMAÇÕES APMI

Seminário Manutenção 2030

na EMAF
O Seminário ”Manutenção 2030” da APMI realizou-se a 1 de junho na Exponor, integrado no painel de actividades paralelas da 19.ª edição
da EMAF. Este seminário foi desenhado para proporcionar, aos cerca de 100 participantes, um momento de reflexão e aprendizagem
sobre os desafios que as empresas irão apresentar até ao final da década em curso. Assim, o evento contou com a presença de
11 oradores que, distribuídos por 3 painéis, partilharam uma enriquecedora abordagem sobre as oportunidades e os desafios que, ao
longo desta década, vão surgir nas vertentes das Pessoas, Sustentabilidade e Tecnologia.

N
a sessão de abertura, que contou
com a presença de Luis Miguel Ri-
beiro, Presidente da Direcção da
AEP, Diogo Nunes, Presidente da Direcção
da APMI, informou os participantes de que a
cidade de Coimbra foi a escolhida para aco-
lher o XVII Congresso Nacional de Manuten-
ção, que se realizará nos próximos dias 23 e
24 de Novembro. O presidente deu ainda a
nota da alteração da designação da APMI,
que passou a ser Associação Portuguesa de
Manutenção e Gestão de Activos. A apresen-
tação de abertura foi efectuada pelo keynote
speaker Alcibíades Paulo Guedes, Presidente
do Conselho de Administração do INEGI, que
falou sobre a “Indústria 2030”, onde de forma
eloquente transmitiu como Portugal e as suas
empresas estão a caminhar rumo à transfor-
mação energética e à transformação digital.
Além disso, houve ainda espaço para a expo-
sição dos compromissos que foram assumi-
dos por Portugal nesta matéria.
Seguido de uma pausa para networking,
foi dado início aos trabalhos dos 3 painéis
principais, que se debruçaram em temas re-
levantes e estruturantes na área da Manuten-
ção e Gestão de Activos. O primeiro, dedica-
do ao tema “Pessoas 2030”, foi moderado por
Luís Andrade Ferreira e contou com a partici-
pação de Luís Victório, da TDGI, de Gonçalo
Gil Mata, da Mind4time, e de Ana Correia de
Barros, da FRAUNHOFER.
Após o almoço, a sessão recomeçou
com o painel “Sustentabilidade 2030”. Mode-
rado por José Carlos Coutinho, este painel foi
composto por Alexandra Ribeiro, da APCER,
Paula Guimarães, da THE NAVIGATOR COM-
PANY, Diana Nicolau, da LIPOR, e Manuel
Nina, da GoParity.
O terceiro e último painel, dedicado ao
tema “Tecnologia 2030”, foi conduzido por
Joaquim Vieira e teve a presença de Bruno
Gomes, da ME-ATIV, Tiago Fernandes, da
SAP, António Bessa, da SCHNEIDER, e Her-
mano Rodrigues, da EY Parthenon. M

28 MANUTENÇÃO 158
PUB

17 º CONGRESSO NACIONAL
DE MANUTENÇÃO

10 º ENCONTRO DE MANUTENÇÃO DOS PAÍSES

DE LÍNGUA OFICIAL PORTUGUESA

23 | 24 NOVEMBRO 2023
HOTEL VILA GALÉ - COIMBRA

ASSOCIAÇÃO PORTUGUESA DE MANUTENÇÃO

E GESTÃO DE ACTIVOS

www.apmi.pt

A.P.M.I Rua Lawes, nº13 - 2830-143 BARREIRO FOLLOW US ON:

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NOTÍCIAS DA INDÚSTRIA
igus impulsiona a engenharia com
190 novos produtos físicos e digitais
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info@igus.pt · www.igus.pt
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/IgusPortugal
Os visitantes da Feira de Hannover de 2023 pu-
deram experimentar novas possibilidades de
um mundo virtual paralelo com óculos VR e
com o controlo de um braço robótico na rea-
lidade virtual. Foi construída uma ponte entre a
RV e a realidade; uma visão do que será possí-
vel no futuro no chamado iguverse, o metaver-
so da igus. Assim, os produtos são desenvolvi-
dos mais rapidamente, de forma sustentável,
fiável, com um custo mais baixo e os proble-
mas podem ser resolvidos numa fase inicial. O
gémeo digital no iguverse também pode ser
utilizado para formação. A igus planeia, ainda,
abrir o iguverse no futuro, dando a vantagem às
empresas de beneficiar desta plataforma, total-
mente gerida pela igus, sem qualquer despesa
de desenvolvimento. Outra novidade para 2023
é a aplicação baseada na cloud, igusGO, onde o
utilizador tira uma fotografia de uma máquina,
como por exemplo uma escavadora, e a inte-
ligência artificial analisa onde as peças isentas
de lubrificação da igus poderiam ser utilizadas
de forma económica.
Desde maio de 2023 que está disponível
um novo e mais pequeno cobot - o ReBeL
KID - por apenas 3999€, com controlo de voz
opcional. A plataforma online RBTX apresenta
mais de 350 projetos de automação, que po-
dem ser copiados para aplicações semelhan-
tes. E além da robótica low-cost, a igus expan-
de a gama dos smart plastics, peças standard
como calhas articuladas e casquilhos, que
estão equipados com sensores e integrados
em redes IoT. Um serviço novo é a kopla, uma
plataforma gerida pela igus que permite que
as empresas criem os seus próprios sistemas
especializados e ferramentas de cálculo on-
line. Destina-se especificamente a empresas
de média dimensão que operam internacio-
nalmente e que gostariam de explicar os seus
produtos online.
Os últimos anos trouxeram muitos desa-
fios, mas a igus continua a crescer. Agora com
mais de 188 000 clientes, a igus tem cerca
de 5000 colaboradores em 31 locais a nível
30 MANUTENÇÃO 158
mundial. As vendas anuais excederam os mil
milhões de euros pela primeira vez em 2022.
O próximo objetivo foi estabelecido: até 2030
a igus tem em vista um milhão de clientes
ativos e para isso continua a investir no de-
senvolvimento dos motion plastics e na rápida
logística local. O objetivo é fazer todas as apli-
cações com movimento no mundo isentas
de manutenção e de longa duração. Muitas
ferramentas online ajudam os engenheiros a
calcular a duração de vida dos produtos da
igus, dando uma solução fiável e sustentável.
EPLAN Education: alunos da Forave
apresentam projetos finais
M&M Engenharia Industrial, Lda.
Tel.: +351 229 351 336
info@mm-engenharia.pt · info@eplan.pt
www.mm-engenharia.pt · www.eplan.pt
A M&M Engenharia Industrial esteve na Es-
cola Profissional Forave como júri das Provas
de Aptidão Profissional do curso de Eletróni-
ca, Automação e Comando, acrescentando
mais-valias de conhecimento na área dos
esquemas feitos com o EPLAN Education.
Os alunos do curso defenderam os seus pro-
jetos finais, resultantes de um trabalho de 3
anos de estudo e muito empenho. A M&M
Engenharia Industrial, Lda congratula-se pela
oportunidade de conhecer, analisar e avaliar
o trabalho destes alunos.
Mais de 500 alunos já visitaram
a WEG Portugal este ano
WEGeuro – Indústria Eléctrica, S.A.
Tel.: +351 229 477 700 · Fax: +351 299 477 792
info-pt@weg.net · www.weg.net/pt
A WEG acredita que o amanhã faz-se de pes-
soas e que pessoas inspiradas são a base
para um futuro de crescimento. Desde a sua
génese, a empresa valoriza a proximidade
com a sociedade e, principalmente, com as
gerações que terão impacto no futuro.
Uma das formas de fomentar esta proxi-
midade é através das Instituições de Ensino.
Para além de realizar apoios a instituições
com a oferta de diversos produtos WEG, a
empresa também abre as portas das suas fá-
bricas aos alunos mais curiosos.
Nos primeiros 5 meses do ano, a WEG
Portugal recebeu a visita, no seu Parque In-
dustrial em Santo Tirso, de mais de 500 alu-
nos, de vários níveis de ensino. Inspirar, mo-
tivar e educar são os 3 pilares que regem as
nossas visitas institucionais.
Estas visitas permitem aos alunos, conhe-
cerem como é o “Mundo WEG” no seu dia-a-
-dia. Prestes a inaugurar a sua segunda fábri-
ca em Santo Tirso, a WEG vê este aumento
como um sinal positivo e ambiciona que, no
futuro, estas visitas continuem a ser ainda
mais frequentes.
Grupo Schaeffler inicia 2023
com um bom trimestre
Schaeffler Iberia, S.L.U.
Tel.: +34 934 803 410 · Fax: +34 933 729 250
marketing.pt@schaeffler.com · www.schaeffler.pt
A Schaeffler apresentou os seus resultados
para os 3 primeiros meses de 2023. O volume
de negócios subiu para os 4 152 milhões de
euros para o período do relatório (exercício
anterior: 3 758 milhões de euros), o que cor-
responde a um aumento do volume de negó-
cios de 10,4 % a uma taxa de câmbio constan-
te, para o que contribuíram todas as divisões
e regiões. O volume de negócios das divisões
Automotive Technologies, Automotive After-
market e Industrial aumentaram 6,0 %, 25,7%
e 13,4% a uma taxa de câmbio constante.
O volume de negócios aumentou con-
sideravelmente, particularmente na região
Europa, onde cresceu 17,3%. Na região Amé-
ricas, o volume de negócios aumentou 5,4%
e na região Greater China foi conseguido um
crescimento do volume de negócios de 1,0%,
ambos a uma taxa de câmbio constante. Na
região Ásia/Pacífico o volume de negócios
aumentou 12,9% a uma taxa de câmbio cons-
tante. O Grupo Schaeffler gerou um EBIT antes
de rubricas extraordinárias de 336 milhões de
euros (exercício anterior: 258 milhões de euros)
durante os primeiros 3 meses do ano, o que
situa a margem EBIT antes de rubricas ex-
traordinárias em 8,1% (exercício anterior: 6,9%).
O aumento da margem EBIT antes de rubricas
 PUB
extraordinárias foi principalmente atribuível à combinação de
vendas e volumes.
“Todas as divisões contribuíram de forma relevante para
os resultados encorajadores do Grupo Schaeffler. […] Conti-
nuaremos a trabalhar nos nossos resultados financeiros e
a aproveitar o potencial de otimização”, disse Claus Bauer,
CFO da Schaeffler AG. Por sua vez, Klaus Rosenfeld, CEO da
Schaeffler AG, acrescentou que “o Grupo Schaeffler mantém
a trajetória de crescimento definida no seu Roadmap 2025”.
“Continuamos a investir nos campos orientados para o futuro
e melhoraremos ainda mais a nossa rentabilidade”, concluiu.

3D ADDITIVE EXPO volta à Batalha em novembro

3D ADDITIVE EXPO
Tel.: +351 228 348 130 · Fax: +351 244 769 480
rhenriques@exposalao.pt · www.exposalao.pt

A Feira de impressão 3D e fabrico aditivo 3D ADDITIVE EXPO

está de volta ao Exposalão da Batalha para a edição de 2023,
dos dias 2 a 4 de novembro. Em simultâneo, decorrerão a
I4.0 EXPO – Feira da Indústria 4.0, Automação e Robótica e
a SUBCONTRATAÇÃO – Feira de Processos e Equipamentos
para a Produção.
O objetivo desta feira é reunir os players que se movi-
mentam no mercado de forma a apresentar o complexo e
multifacetado universo do fabrico aditivo, que engloba os
equipamentos e tecnologias das impressoras 3D, toda a
gama de materiais utilizados, desde polímeros a metais e ou-
tros materiais, bem como a cada etapa do processo na pro-
dução industrial de ponta até produção em série, e fazer da
3D ADDITIVE EXPO um ponto de encontro para todos os pro-
fissionais que buscam soluções para otimizar o seu negócio.

TECLENA distinguida com o Estatuto Inovadora

COTEC
TECLENAJUNCOR
Tel.: +351 244 860 980
marketing@teclenajuncor.pt · www.teclenajuncor.pt

A COTEC Portugal, associação empresarial para a inovação,

distinguiu, pelo segundo ano consecutivo, a TECLENA com
o Estatuto INOVADORA COTEC Portugal 2023. Este estatuto,
reconhece o desempenho das empresas que se distinguem
pelo seu investimento em inovação, robustez e prestação
NOTÍCIAS DA INDÚSTRIA
financeira e que constituem exemplos de
criação de valor para o país.
A atribuição do Estatuto INOVADORA jun-
ta a COTEC Portugal e os seus parceiros do
Sector Bancário, favorecendo a notoriedade
e valorizando no mercado as marcas empre-
sariais distinguidas. A COTEC Portugal procu-
ra ativamente exemplos que demonstrem ser
possível aliar a adequada solidez financeira,
investimento tecnológico e a convicção de
que a Inovação é essencial, para aumen-
tar o potencial competitivo e os resultados
económicos.
Nesta terceira edição candidataram-se
1184 empresas e foram atribuídos 790 Esta-
tutos, de acordo com os exigentes critérios
definidos no regulamento da INOVADORA
COTEC. Esta distinção é o reconhecimento do
excecional desempenho da TECLENA, da sua
gestão e das suas equipas.
Grupo IEP apresenta novas salas
de formação em Matosinhos
IEP – Instituto Electrotécnico Português
Tel.: +351 229 570 000/15 · Fax: +351 229 530 594
info@iep.pt · www.iep.pt
O Grupo IEP anuncia a inauguração de novas
salas de formação, localizadas em Custóias,
Matosinhos. As instalações oferecem um am-
biente sofisticado, moderno e funcional, com
tecnologia de ponta, que permite otimizar a
comunicação entre todos os intervenientes,
durante a realização das ações de formação
ou de qualquer outro evento. As 3 salas de
formação, com capacidade para até 54 par-
ticipantes (21+19+14), foram cuidadosamente
projetadas para atender às necessidades dos
clientes.
Cada sala está equipada com recursos
essenciais, como acesso Wi-Fi e sistema de
ar condicionado, garantindo um ambiente
confortável para os participantes. Além dis-
so, o serviço de apoio administrativo estará
disponível para auxiliar em todas as etapas
do processo. Para tornar as formações e os
eventos mais dinâmicos, as salas de forma-
ção estão equipadas com sistemas de som
de alta qualidade e quadros interativos de
última geração. Esses recursos tecnológi-
cos avançados permitem que os formadores
aprimorem a interação com o público e ofe-
reçam uma experiência de aprendizagem en-
volvente e eficaz.
32 MANUTENÇÃO 158
As empresas formadoras podem contar
com um ambiente adequado para formações
presenciais, bem como aproveitar a flexibi-
lidade de realizar eventos online ou híbridos
para alcançar um público ainda maior. Além
disso, o Grupo IEP oferece a possibilidade de
incluir serviços de coffee break personaliza-
dos, mediante consulta. Para obter mais in-
formações sobre as salas de formação, visitá-
-las ou fazer a sua reserva de aluguer, basta
entrar em contacto com o Grupo IEP.
TECLENAJUNCOR lança a primeira
edição do seu Catálogo Geral
TECLENAJUNCOR
Tel.: +351 244 860 980
marketing@teclenajuncor.pt · www.teclenajuncor.pt
Foi na recente edição da EMAF que a TECLE-
NAJUNCOR apresentou a primeira edição do
seu Catálogo Geral. Pela primeira vez, num
único documento, um alargado portefólio de
soluções técnicas diferenciadas e inovado-
ras, em todas as áreas da manutenção e au-
tomação industrial, destinadas a uma indús-
tria mais competitiva, eficiente e sustentável,
com uma linguagem uniforme. É deste por-
tefólio que nascem as soluções transversais
e customizadas desenvolvidas pelo Gabinete
de Projeto da TECLENAJUNCOR.
Com 5 localizações (Leiria, Porto, Aveiro,
Lisboa e Montijo) e mais de 12 milhões de eu-
ros em stock, repartidos por mais de 100 mil
artigos, a TECLENAJUNCOR responde rapi-
damente, às necessidades dos clientes.
Sistema de segurança tGard
da Fortress
Bresimar Automação, S.A.
Tel.: +351 234 303 320
bresimar@bresimar.pt · www.bresimar.pt
O sistema tGard é uma solução de aces-
so e controlo configuráveis para proteção
de máquinas. Este tipo de sistema pode ser
constituído por diferentes componentes, tais
como botões de emergência, luzes e chaves
seletoras, que podem ser utilizados isola-
damente ou como parte de um sistema de
bloqueio. Desenhado, testado e aprovado
(certificação TUV) para ser utilizado em apli-
cações de Categoria 3/PLd, o tGard tem uma
construção metálica robusta e oferece sim-
plicidade nos processos de instalação em su-
perfícies planas, portas e até na parte de trás
de painéis, sem necessitar de placas de mon-
tagem. Considerando os requisitos de segu-
rança de máquinas em processos industriais,
este sistema apresenta proteção IP65 e uma
força de retenção adequada para aplicações
de média intensidade (2500 N, no máximo).
Outro dos pontos em destaque neste produ-
to da Fortress é a enorme quantidade de op-
ções disponíveis, por exemplo, para os tipos
de puxador, conector protocolo de comuni-
cação, garantindo que é fornecida a configu-
ração certa para cada tipo de necessidade.
Endress+Hauser coopera na meta
de 1,5 graus
Endress+Hauser Portugal, S.A.
Tel.: +351 214 253 070 · Fax: +351 214 253 079
info.pt@endress.com · www.pt.endress.com
Para limitar o aquecimento global a 1,5 grau
Celsius, as emissões de GEE devem ser re-
duzidas para metade até 2030 e reduzidas
a zero até 2050. Para isso, a SBTi está a aju-
dar as empresas a definir voluntariamente
metas de proteção climática com base nas
descobertas científicas. "Atualmente estamos
a trabalhar numa estratégia climática para o
Grupo que definirá as metas intermédias para
garantirmos o zero líquido", ditou Manfred Ja-
giella que, como membro do Conselho Exe-
cutivo, é responsável pela sustentabilidade
na Endress+Hauser.
Durante muitos anos, a Endress+Hauser
atribuiu grande importância à eficiência
energética na construção de novos edifícios,
usando energia renovável em muitos locais
e promovendo o uso de veículos elétricos.
"Queremos seguir esse caminho de forma
consistente, especialmente porque as exigên-
cias estão a crescer”, enfatiza Julia Schem-
pp. Como Corporate Social Responsibility
Officer da Endress+Hauser, está a conduzir a

estratégia climática e outras melhorias em
questões ecológicas, éticas e sociais. O pri-
meiro passo foi medir a pegada de carbono
da Endress+Hauser em 2022 segundo o GHG
Protocol, um padrão internacional que con-
tabiliza a GEE, avaliando índices de fontes
de emissão direta e indireta (escopo 1 e 2).
O escopo 3 para emissões ao longo das
cadeias de valor upstream e downstream
ainda está a ser avaliado. Desde 2021 que a
Endress+Hauser também participa do Carbon
Disclosure Project (CDP), a maior iniciativa
mundial de divulgação de estratégias am-
bientais corporativas.
A Endress+Hauser pretende implementar
as metas de clima e sustentabilidade ao longo
de todos os processos de negócios do Grupo.
Por isso também avalia as suas cadeias de
fornecimentos, tendo introduzido um siste-
ma de gestão de riscos de direitos humanos
e ambientais para identificar e evitar riscos
dentro da empresa e com fornecedores. As
medidas incluem um sistema de denúncia de
direitos humanos ou má conduta ambiental,
que pode ser acedido através do website da
Endress+Hauser. Funcionários, parceiros de
negócios e terceiros podem relatar possíveis
violações que são, posteriormente, investiga-
das de forma independente.
SisTrade marca presença em mais
uma edição da LABELEXPO EUROPE
SisTrade – Software Consulting, S.A.
Tel.: +351 226 153 600
geral@sistrade.com · www.sistrade.pt
A SISTRADE estará presente como expositor
na próxima edição da LABELEXPO EURO-
PE que terá lugar em Bruxelas, Bélgica, nos
dias 11 a 14 de setembro de 2023. Este ano, a
empresa, presente no Stand 6C41, Hall 6, irá
apresentar a última versão do seu software,
o Sistrade software V.12.13, que inclui várias
funcionalidades novas e melhorias, direcio-
nada a todas as empresas da indústria gráfica
de etiquetas, embalagens flexíveis e embala-
gens. Nesta feira, serão destacadas as novas
funcionalidades da Ficha Técnica de Etique-
tas, como o principal repositório de dados
NOTÍCIAS DA INDÚSTRIA
que, em combinação com a Gestão Processo
Gráfico e a Folha de Obra Digital, contém to-
dos os dados técnicos necessários para uma
produção inteligente e uma rastreabilidade
total dos dados. Estas fichas permitem gerar
ferramentas utilizadas no processo de produ-
ção, tais como aniloxes, cortantes, chapas e,
além disso, ajudam a saber a localização da
ferramenta. Isto traduz-se num processo pro-
dutivo bem preparado e totalmente integra-
do, onde a rastreabilidade do produto final é
completa, envolvendo todas as fases da sua
conceção e produção.
A Labelexpo Europe é considerada uma
das feiras mais importantes do sector da in-
dústria de impressão de etiquetas e embala-
gens. Ao visitar esta feira, as empresas terão
a possibilidade de conhecer as novidades
e uma nova geração do Sistrade software,
que desempenha um papel importante nas
fábricas inteligentes, contribuindo para uma
melhor automação, produtividade, eficiência
e qualidade nas operações globais de uma
empresa. A Sistrade oferece soluções para as
empresas que estão a caminhar em direção a
uma a indústria melhor, promovendo mode-
los de negócios mais circulares, criando uma
indústria sustentável e transformando desa-
fios em oportunidades.
PUB
NOTÍCIAS DA INDÚSTRIA
Rittal RiPanel: novo configurador
de armários
Rittal Portugal, Lda.
Tel.: +351 256 780 210 · Fax: +351 256 780 219
info@rittal.pt · www.rittal.pt
Uma ferramenta de seleção simples para
armários standard com foco exclusivo nas
informações de preço era pouco para os
especialistas em software da Rittal. A pro-
cura na construção e produção de quadros
eléctricos e distribuição de energia é mui-
to maior. Os planeadores e projetistas de
sistemas precisam de configuradores que
também possam ser usados para configu-
rar facilmente os armários individuais, com
acessórios apropriados, verificações de exe-
quibilidade para evitar erros, visualização 3D,
bibliotecas com padrões de perfuração pre-
definidos e uma conexão direta com o Eplan
Engineering e a Loja Online. Além disso, os
utilizadores agora podem importar e colocar
recortes individuais. Assim, mesmo os requi-
sitos mais incomuns dos engenheiros de con-
trolo e distribuição de energia são facilmente
implementados.
Os planeadores de sistemas têm uma po-
derosa ferramenta de configuração na ponta
dos dedos através do configurador RiPanel
da Rittal, a operação é simples, com máxi-
ma transparência e consistência em todos os
processos de engenharia, pedidos e produ-
ção. Mas soluções personalizadas também
são possíveis. Por exemplo, ao preparar o ar-
mário para processamento, o utilizador do Ri-
Panel pode usar padrões de perfuração e re-
cortes predefinidos, se desejar. A colocação
dos recortes agora é feita graficamente em
3D. Isto significa que o utilizador pode sempre
ver exatamente onde os recortes estão loca-
lizados em relação aos outros componentes
do armário. Uma lista de peças dos compo-
nentes selecionados mostra quais as peças
selecionadas e fornece informações sobre os
custos totais com uma conexão à loja online.
O utilizador agora pode ver a qualquer mo-
mento durante a configuração quanto custará
a sua configuração atual, não apenas para um
pedido em série, mas também para produ-
ção, incluindo montagem pela Rittal. Os cus-
tos transparentes simplificam a decisão entre
diferentes variantes. As peças necessárias
podem ser encomendadas na loja online da
Rittal com apenas um clique. Verificações de
exequibilidade integradas evitam possíveis
34 MANUTENÇÃO 158
pedidos incorretos ou projetos errados já
na fase de planeamento. E apenas as peças
que se encaixam podem ser configuradas.
Por fim, todos os dados são armazenados no
RiPanel e podem ser facilmente usados para
projetos subsequentes, mesmo que sejam
feitas modificações.
Os projetistas da Eplan e da Rittal pensa-
ram logicamente no processo até à produção: o
protótipo virtual do armário planeado pode ser
transferido para máquinas de produção para
processamento NC adicional, usando o Perfo-
rex MT, por exemplo. Os dados também podem
ser transferidos para o novo sistema de contro-
lo de produção do RiPanel Processing Center.
Participação de sucesso da F.Fonseca
na EMAF 2023
F.Fonseca, S.A.
Tel.: +351 234 303 900 · Fax: +351 234 303 910
ffonseca@ffonseca.com ∙ www.ffonseca.com
/FFonseca.SA.Solucoes.de.Vanguarda
/company/ffonseca-sa
A F.Fonseca teve uma participação destacada
na EMAF 2023. O evento, que decorreu entre
31 de maio e 4 de junho, permitiu à empresa
superar as elevadas expectativas por si defini-
das em termos de participantes, visitas, novos
contactos e oportunidades, surpreendendo
os visitantes com o seu espaço de exposição.
No meio de um mar de stands mais ou menos
indiferenciáveis, o destaque foi conseguido
com a utilização da cor preta, a qual sobres-
saiu visualmente e atraiu a atenção de todos. O
complemento, com tanta ou mais relevância,
foi um impressionante painel LED de grandes
dimensões, que exibia um conteúdo irreve-
rente e que acrescentava ainda mais valor à
presença da empresa. No stand, a F.Fonseca
apresentou uma solução abrangente basea-
da numa linha de manuseamento de latas
de conserva personalizadas. A tarefa de bin
picking foi assegurada por um robot industrial
cooperativo da Mitsubishi Electric e apoiado
pelo mais recente robot colaborativo da Te-
chman Robot. A visão industrial teve produtos
estrela, com a câmara 3D MECH EYE LSR, da
Mech Mind, e a primeira câmara de segurança
3D TOF do mercado, o safeVisionary2, da SICK
Sensor Intelligence, orientando o processo de
manuseamento e a sua segurança sem barrei-
ras físicas. Esta solução integrada incluiu uma
vasta gama de equipamentos, dos segmen-
tos de comunicação e alimentação, controlo,
aquisição e acionamentos, visão artificial, de-
teção, HMI e segurança.
Além disso, a feira foi também palco do
lançamento da nova edição da revista Indus-
trial F.Fonseca, com o primeiro número de
2023, e dos cursos de longa duração da área
formativa, que oferecem especializações nas
áreas de Manutenção Industrial, Segurança de
Máquinas 2.0 e Automação, Robótica e Con-
trolo Industrial. Neste momento, a empresa
está focada em acompanhar todos os contac-
tos estabelecidos durante o evento e já está a
planear a sua participação na edição de 2025,
a qual estará repleta de novos desafios.
WEG Portugal comemora mês das
crianças com iniciativa solidária e
muita diversão
WEGeuro – Indústria Eléctrica, S.A.
Tel.: +351 229 477 700 · Fax: +351 299 477 792
info-pt@weg.net · www.weg.net/pt
As crianças são o melhor do mundo! E no mês
em que se relembrou a importância delas, a
WEG Portugal desenvolveu 2 iniciativas para
homenagear os pequenos grandes protago-
nistas do nosso Amanhã. No início do mês de
junho, a WEG associou-se a uma iniciativa da
U.DREAM e, com a ajuda dos colaboradores,
doou mais de 125 peluches, que foram entre-
gues às crianças carenciadas pelos voluntá-
rios da empresa.
Com a iniciativa e com a colaboração de
mais parceiros, a U.DREAM conseguiu apoiar
mais de 900 crianças de diversas instituições:
Fundação Ronald McDonald (Porto & Lisboa),
Serviço Pediatria do Hospital São João, De
Mãos Dadas (IPSS), Associação de Promoção
Social no Bairro do Aleixo, Centro Social de
Soutelo, Associação de Beneficência Flori-
nhas do Lar e Abrigo do Sagrado Coração de
Jesus, Lar de Juventude e Infância Centro An-
tónio Cândido, ATNP e 10 Unidades de saúde
familiar do ACES Porto Oriente.
No dia 3 de junho, foi a vez de mimar as
versões miniaturas dos colaboradores da
WPT. A diversão foi a palavra de ordem e as
cores ganharam um brilho ainda mais mágico.
 PUB
No total, o polo industrial de Santo Tirso recebeu 200 crianças.
Para a WEG Portugal, cada sorriso roubado é uma semente
para um futuro melhor, e o nosso Amanhã são as crianças. Por
isso, a empresa continuará a construir todos os dias um mun-
do onde cada criança possa sorrir, sonhar e ser feliz, porque a
WEG acredita que juntos podemos fazer a diferença.

Assembleia-geral da Schaeffler: dividendo

aprovado e nomeação de novo membro
do Conselho de Supervisão
Schaeffler Iberia, S.L.U.
Tel.: +34 934 803 410 · Fax: +34 933 729 250
marketing.pt@schaeffler.com · www.schaeffler.pt

Os acionistas da Schaeffler aprovaram o dividendo proposto

pelo Comité Executivo e o Conselho de Supervisão, na Assem-
bleia-geral anual que foi realizada virtualmente, com cerca de
400 acionistas. Os participantes aproveitaram esta oportunida-
de para formular, em formato digital, as suas perguntas sobre a
empresa e o exercício de 2022, diretamente ao Comité Executivo.
Klaus Rosenfeld, CEO do grupo, aproveitou para descrever
o rendimento da empresa no exercício passado, destacan-
do tanto os aspetos positivos, como os negativos. Sublinhou
que o Grupo conseguiu um progresso significativo em áreas-
-chave, apesar da inflação nos custos e de um ambiente ma-
croeconómico incerto. “Para a Schaeffler, a sustentabilidade
é simultaneamente uma obrigação e uma oportunidade”, afir-
mou, explicando o aperfeiçoamento contínuo da estratégia de
sustentabilidade da empresa. A abordagem principal adotada
consiste em alinhar sistematicamente a sua estratégia de sus-
tentabilidade com os três critérios ESG: ambientais (environ-
ment), sociais (social) e de governança (governance). Como base
para a implementação desta estratégia, o Grupo Schaeffler
definiu as suas principais áreas de sustentabilidade e as suas
expectativas e requisitos para os grupos de interesse externos.
Por fim, conforme o comunicado publicado a 3 de março,
Maria-Elisabeth Schaeffler-Thumann renunciou ao seu cargo
como membro do Conselho de Supervisão por motivo de
idade. Dessa forma, a Assembleia-geral anual aceitou formal-
mente a nomeação de Katherina Reiche e nomeou-a como
novo membro do Conselho de Supervisão. Katherina Reiche
é CEO da Westenergie AG e foi presidente honorária do Con-
selho Nacional do Hidrogénio do governo alemão desde 2019.

ManWinWin e aposta na transformação digital

da manutenção no México
Navaltik Management – Organização da Manutenção, Lda.
Tel.: +351 214 309 100 · Fax: +351 214 309 109
support@manwinwin.com · www.manwinwin.com

A ManWinWin Software está a consolidar a sua aposta estraté-

gica no mercado Latino-americano (LATAM), especificamente
no México. Depois de vários novos clientes nos últimos 2 anos,
NOTÍCIAS DA INDÚSTRIA
e de uma participação bem-sucedida na feira
internacional Industrial Transformation Mexico
(ITM), o México é agora o foco principal da em-
presa naquela região do mundo para a ado-
ção da transformação digital da manutenção.
Foi aí que a PSM conheceu a empresa. A PSM
(Progressive Stamping de Mexico) é uma fábri-
ca produtora de moldes e peças estampadas,
localizada na cidade de Querétaro, na região
de Bajío, no México.
A implementação online do ManWinWin
que arrancou em janeiro de 2023 já está a
trazer muitos benefícios para a PSM na ges-
tão diária dos seus trabalhos de manutenção,
gestão de stocks de materiais e na gestão
dos pedidos de manutenção registados pe-
los operadores das linhas de produção. O sis-
tema anterior utilizado pela PSM não atendia
às suas necessidades e não tinha os recursos
e funções necessárias para otimizar a gestão
da manutenção na fábrica. O ManWinWin, por
seu lado, mostrou um software muito simples
de usar e de implementar, com recursos e
funções novas e avançadas.
A PSM está motivada para continuar a
melhorar a sua gestão da manutenção com
o ManWinWin. Alguns dos planos futuros in-
cluem melhorar a análise de custos e indis-
ponibilidades e explorar novos recursos be-
néficos para a empresa, como a inteligência
artificial do ManWinWin, que traz consigo o
suporte do assistente virtual inteligente Wins-
ton para fazer previsões para o futuro dos seus
equipamentos, tais como custos, avarias, tem-
pos de indisponibilidade, entre outros.
Desenvolvimento de ferramentas
de corte com refrigeração interna
inovadora
De forma a otimizar as ferramentas de corte
para que tenham um desempenho adequa-
do sem perderem propriedades, um grupo
de investigadores da Faculdade de Ciências e
Tecnologia da Universidade de Coimbra (FC-
TUC) está a desenvolver um sistema de refri-
geração interna inovador, baseado no sistema
de arrefecimento dos catos. A inovação está
a ser desenvolvida no âmbito de um projeto
em copromoção da Agência de Inovação de-
signado “3DCompCer - Manufatura Aditiva de
Compósitos de base Cerâmica para compo-
nentes Mecânicos”, financiado com quase um
milhão de euros. No projeto 3DCompCer, lide-
rado pela empresa Palbit, fornecedora mundial
de ferramentas de corte de alta qualidade, as
instituições envolvidas são a Universidade de
36 MANUTENÇÃO 158
Coimbra (UC) e a Universidade de Aveiro (UA).
As operações de maquinação exigem a uti-
lização de ferramentas com elevada dureza,
em particular a temperaturas elevadas (exis-
tente no contacto da apara com a ferramen-
ta), boa resistência ao desgaste, estabilidade
química e resistência à oxidação. Os compó-
sitos cerâmicos cumprem esses requisitos e,
desta forma, são os materiais selecionados
para estas aplicações.
A aplicação de técnicas de fabrico aditivo,
isto é, impressão 3D, pode permitir o processa-
mento de geometrias complexas, ferramentas
de corte com canais internos de refrigeração.
Sendo que “a otimização deste processo em
materiais de base cerâmica para aplicação em
ferramentas de maquinação é inovadora e dis-
ruptiva, trazendo benefícios ao nível do desem-
penho das ferramentas, redução de material e
celeridade no processamento, tudo de grande
importância para uma indústria sustentável”,
observa Teresa Vieira. “O aumento de desem-
penho, a funcionalidade e o tempo de vida das
ferramentas é de extrema importância para
toda a indústria metalomecânica onde o corte
é essencial para o fabrico de componentes/sis-
temas para todas as indústrias, destacando-se
as associadas à mobilidade e a bens comuns”,
conclui Teresa Vieira, Professora Catedrática
da Universidade de Coimbra.
INEGI investe mais de 7 milhões
de euros na capacitação da
infraestrutura tecnológica
INEGI
Tel.: +351 229 578 710 · Fax: +351 229 537 352
inegi@inegi.up.pt · www.inegi.pt
O INEGI - Instituto de Ciência e Inovação em
Engenharia Mecânica e Engenharia Indus-
trial investiu mais de 7 milhões de euros na
atualização e expansão da sua infraestru-
tura tecnológica. Este investimento refor-
ça a capacidade de apoiar as empresas da
indústria portuguesa, particularmente nas
suas atividades de inovação, investigação e
desenvolvimento.
Cofinanciado pelo Norte 2020, Portugal
2020 e União Europeia, através do Fundo Euro-
peu de Desenvolvimento Regional, este inves-
timento permitiu ao instituto do Porto atualizar
meios laboratoriais, bem como expandir as
suas instalações e infraestrutura de suporte,
que atualmente apresentam mais de 9000 me-
tros quadrados, o que permitirá, também, dar
resposta ao contínuo crescimento do número
de Recursos Humanos altamente qualificados
do Instituto. “Apostámos essencialmente no de-
senvolvimento de competências e na demons-
tração de soluções tecnológicas aplicadas à
realidade industrial emergente, nomeadamen-
te a transição digital, a transição energética, a
economia circular os novos materiais e os pro-
cessos avançados de fabrico, já que são áreas
que os nossos parceiros industriais identificam
como fundamentais para a sua competitividade
e sustentabilidade nos próximos anos", explica
Alcibíades Guedes, Presidente do Conselho de
Administração do INEGI.
Entre as ações implementadas, destaca-
-se uma plataforma IoT (Internet of Things),
que pretende integrar máquinas e processos
presentes no INEGI para facilitar o teste e de-
monstração de processos e sistemas ciber-
físicos para a indústria, bem como diversos
equipamentos tecnologicamente avançados,
como são os casos do processo de Fusão Se-
letiva por Laser (SLM) utilizando pós metálicos,
e de um sistema de produção de termoplásti-
cos com nano-modificações. Enquanto Cen-
tro de Tecnologia e Inovação, o INEGI cumpre,
assim, a sua missão de produzir e transferir
conhecimento, orientado para as empresas e
para a criação de valor económico, reforçando
o seu papel como agente ativo na promoção
da investigação e inovação no país.
Jogar antes de comprar: igus
simplifica a Automação Low Cost
igus®, Lda.
Tel.: +351 226 109 000
info@igus.pt · www.igus.pt
/company/igus-portugal
/IgusPortugal
/IgusPortugal
A igus está a acelerar o ritmo da Automação
Low Cost, a facilitar a entrada na automação e
a torná-la mais acessível do que nunca. Algu-
mas provas disso são o ReBeLmini, um cobot
por 3 999€, o igusversum e os softwares RB-
TXperience e AnyApp.
O novo ReBeLmini inclui software de
controlo e a alimentação. Este robot traba-
lha com 5 eixos, pesa 4kg, tem um alcance
de 310mm, move cargas até 0,5kg, e atinge 7
picks por minuto com uma repetibilidade de
+/- 1mm. O ReBeLmini é particularmente ade-
quado para utilização em espaços reduzido

e pode também ser utilizado em aplicações
invertidas.
Por sua vez, as novas ferramentas digitais
da igus ajudam as empresas a configurar, in-
tegrar e controlar o seu hardware de robótica
individual de forma rápida e fácil. De acordo
com a ideia “Jogar antes de comprar”, o novo
software RBTXperience permite combinar e
testar câmaras, pinças, robots, estruturas de
máquinas e tapetes rolantes, num modelo 3D.
Já estão disponíveis mais de 300 soluções na
plataforma online, como fonte de inspiração
para replica imediata, 95% das quais têm um
custo de investimento inferior a 12 000€. Ou-
tro destaque vai para o software AnyApp. Este
produto é particularmente adequado para
empresas que combinam robots de diferen-
tes fabricantes em soluções de automação,
mas que não querem ter múltiplos pacotes
de software de comando.
Por fim, o iguversum é um universo de co-
laboração e uma ferramenta digital que pode
apoiar empresas em todos os desenvolvi-
mentos técnicos. As tecnologias de realidade
expandida, como a realidade virtual e a reali-
dade aumentada, permitem o planeamento,
controlo e teste de soluções de automação
no espaço virtual. Isto permite aceder remo-
tamente a ambientes de trabalho perigosos
ou incómodos sem estar fisicamente no local.
F.Fonseca promove especializações:
curso de longa duração para
profissionais
F.Fonseca, S.A.
Tel.: +351 234 303 900 · Fax: +351 234 303 910
ffonseca@ffonseca.com ∙ www.ffonseca.com
/FFonseca.SA.Solucoes.de.Vanguarda
/company/ffonseca-sa
A F.Fonseca está a preparar cursos de longa
duração nas áreas de manutenção industrial,
segurança de máquinas 2.0, e automação, ro-
bótica e controlo industrial, que promovem a
exploração e a experimentação, diferencia e é
responsável por progresso e desenvolvimento.
A empresa acredita no valor e importân-
cia dos especialistas e da especialização,
baseando a diferenciação da sua oferta for-
mativa no conhecimento profundo e na ex-
periência real de reconhecidos especialistas
nas suas áreas de atuação. Nada é mais va-
lioso que a experiência e vivência no terreno.
É isso que acrescenta valor a quem procura e
confia no seu trabalho.
A empresa assume, com estas espe-
cializações, a responsabilidade de formar
verdadeiros especialistas nas áreas da ma-
nutenção industrial, segurança de máquinas
e automação, robótica e controlo industrial.
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a derradeira ode da F.Fonseca à promoção
do ensino técnico especializado e ao estí-
mulo da criatividade e pensamento crítico. É
fruto da dedicação de profissionais de exce-
lência, que acreditam no potencial absoluta-
mente transformador do conhecimento e das
competências.
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Endress+Hauser reconhece as
conquistas dos inovadores do Grupo
Endress+Hauser Portugal, S.A.
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info.pt@endress.com · www.pt.endress.com
Desde o ano de 2000 que a Endress+Hauser
convida todos os funcionários envolvidos no
processo de patentes para o Encontro Anual
de Inovadores. Este ano, o evento realizou-
-se no Centro de Convenções de Freiburg, na
Alemanha, onde 300 inovadores e convida-
dos se reuniram para homenagear a riqueza
de ideias e o espírito inovador do Grupo.
A Endress+Hauser apresentou 235 regis-
tos de patentes iniciais em 2022. O portefó-
lio de direitos de propriedade intelectual,
que continua a crescer, possui agora 8700
patentes e registos de patentes que prote-
gem os produtos, soluções e serviços da
Endress+Hauser contra imitadores. “O nosso
portefólio de produtos bem preenchido mostra
que a força da inovação da Endress+Hauser
continua inabalável", enfatizou Andreas Mayr,
Chief Operating Officer. A Endress+Hauser in-
vestiu 242 milhões de euros em I&D em 2022,
o que representa 7,2% das vendas e um au-
mento de 13,6% em relação ao ano anterior
e mais de 1200 colaboradores atuam nesta
área da empresa. Oito em cada 100 funcioná-
rios da Endress+Hauser estão exclusivamen-
te envolvidos no desenvolvimento de novos
produtos, soluções e serviços mas existem
ainda colaboradores da produção, logística,
TI e administração que também garantem a
inovação com melhorias nos processos. “O
NOTÍCIAS DA INDÚSTRIA
Encontro de Inovadores permite-nos oferecer
uma plataforma onde funcionários de dife-
rentes empresas da Endress+Hauser podem-
-se encontrar e interagir”, disse Christine Kos-
lowski, Director of Intellectual Property Rights
da Endress+Hauser. “No ano passado, 85% das
nossas inovações resultaram de equipas de
inovação, o que explica bem como a interação
pessoal é importante para o processo criativo."
Durante o Encontro de Inovadores, a
Endress+Hauser reconhece os funcionários que
desenvolveram inovações economicamente
significativas ou especialmente criativas no úl-
timo ano. E são dados prémios por melhorias
de processo ou reaproveitamento de soluções
existentes. Ao todo, 61 colaboradores foram ho-
menageados no evento deste ano.
Schneider Electric lança tecnologia
Lexium Cobot para fábricas
Schneider Electric Portugal
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A Schneider Electric lançou o cobot Lexium,
um robot com tecnologia de robótica indus-
trial avançada e automação de próxima ge-
ração. O cobot Lexium foi concebido para tra-
balhar lado a lado com humanos, realizando
movimentos especialmente suaves e diligen-
tes, graças à monitorização do binário dinâ-
mico e da velocidade.
Desenvolvido para melhorar a produtivi-
dade e a segurança das fábricas, o cobot Le-
xium ajuda a minimizar o tempo de inativida-
de causado pela escassez de mão-de-obra,
o que atualmente custa às fábricas cerca de
20% da capacidade produtiva. As capacida-
des tecnológicas do cobot Lexium permitem-
-lhe ser utilizado em diversas aplicações
nas quais não seria possível utilizar robots
industriais convencionais. Todos os modelos
estão equipados com funções de segurança
e deteção de colisões para garantir a segu-
rança das máquinas e das pessoas. As suas
arestas arredondadas e o peso total reduzido
diminuem ainda mais o risco de lesões para
as equipas responsáveis pelas operações.
Dependendo da aplicação e da avaliação do
risco, estas caraterísticas podem eliminar a
necessidade de equipamento de segurança
adicional, permitindo, assim, ocupar menos
158 MANUTENÇÃO 37
NOTÍCIAS DA INDÚSTRIA
30-40% de espaço do que os robots indus-
triais tradicionais. O cobot Lexium também
pode ser integrado rapidamente em fábricas
industriais sem que seja necessário despen-
der muito tempo e capital.
A alta eficiência do cobot Lexium – atra-
vés de uma programação simples, instalação
rápida e facilidade de utilização e formação –
ajuda as empresas industriais a recuperar mais
rapidamente os custos de investimento quan-
do modernizam as suas instalações para estas
se tornarem fábricas inteligentes. O custo de
propriedade é mais reduzido, a implementa-
ção requer alterações mínimas nos layouts
de produção, e os cobots Lexium estão entre
aqueles com menores dimensões na indús-
tria. A integração perfeita com o EcoStruxure,
a arquitetura e plataforma preparada para IoT,
Plug&Play, aberta e interoperável da Schneider
Electric, reduz o tempo de design, desenvolvi-
mento e comissionamento, tornando a entre-
ga e o arranque das máquinas rápidos e fáceis.
Schneider Electric recebe prestigiado
prémio iF Design Award
Schneider Electric Portugal
Tel.: +351 217 507 100 · Fax: +351 217 507 101
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A Schneider Electric recebeu o prestigiado
prémio iF Design pelo seu inovador arranca-
dor de motores Altivar Soft Starter ATS480.
Este reconhecimento internacional destaca a
qualidade e a vanguarda do produto para a
indústria e demonstra o compromisso contí-
nuo da Schneider Electric com a excelência
no design e a inovação tecnológica.
O iF Design é um dos mais prestigia-
dos prémios de design industrial do mundo.
Este ano, o concurso recebeu quase 11 000
submissões de designs provenientes de 56
países, que foram avaliadas por um júri in-
ternacional de especialistas, tendo em conta
critérios como inovação, funcionalidade, es-
tética, sustentabilidade e acessibilidade.
O Altivar Soft Starter ATS480 é a última ge-
ração de arrancadores suaves com foco na di-
gitalização. Esta solução permite reduzir o tem-
po de integração e os custos de engenharia,
através de uma seleção simplificada, da otimi-
zação da potência e da arquitetura da energia e
da fábrica. Também garante operações segu-
ras através de melhores práticas de cibersegu-
rança, resolução digital de problemas e suporte
38 MANUTENÇÃO 158
contínuo. Concebido para abordar soluções em
processos e infraestruturas, o Altivar Soft Star-
ter ATS480 simplifica a execução dos projetos
e maximiza a disponibilidade das aplicações,
mesmo nos ambientes mais exigentes. Para
além disso, a sua robustez comprovada e de-
sempenho de arranque/paragem prolongam a
sua vida útil, protegendo o investimento inicial
ao permitir a reutilização do design atual.
Maior produtor mundial de torres
eólicas escolhe o ManWinWin
Navaltik Management – Organização
da Manutenção, Lda.
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A empresa coreana CS Wind escolheu o soft­
ware de manutenção ManWinWin, para gerir
a manutenção das suas instalações indus-
triais em Portugal, onde já investiu perto de
200 milhões de euros, de forma a triplicar a
sua capacidade produtiva e aumentar as re-
ceitas para 400 milhões de euros em 2025.
Durante a implementação, os responsá-
veis pela manutenção receberam apoio e for-
mação intensiva para inserir todos os dados
necessários no sistema. Agora, têm controlo
total sobre as intervenções e registam tanto
as intervenções internas como as externas,
de forma simples e eficiente. Além disso, os
técnicos de manutenção estão satisfeitos
com as ferramentas de mobilidade forneci-
das pelo ManWinWin, permitindo-lhes utilizar
telemóveis e tablets para fazer relatórios no
momento e realizar o trabalho diretamente
nos equipamentos através da leitura de có-
digos QR. Os requisitantes da produção tam-
bém estão satisfeitos com a facilidade em
realizar pedidos à equipa de manutenção e a
possibilidade de utilizar códigos QR para sim-
plificar o processo. O formulário simplificado
tornou o processo mais eficiente.
A ManWinWin oferece ao Grupo CS Wind
uma solução robusta e fácil de usar, permi-
tindo que a empresa melhore a eficiência da
gestão de manutenção das suas instalações
industriais em Portugal. A CS Wind abando-
nou a sua solução CMMS anterior devido a
um fraco apoio ao cliente, uma área onde a
ManWinWin Software oferece uma reconhe-
cida vantagem competitiva. Através do uso do
software ManWinWin, a CS Wind pode garan-
tir um aumento significativo da produtividade,
redução de custos e maior controlo sobre as
intervenções de manutenção.
Calendário Formativo EPLAN
2º Semestre
M&M Engenharia Industrial, Lda.
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O plano de formação EPLAN para o 2.º se-
mestre de 2023 dá resposta à elevada pro-
cura e assenta numa grande diversidade de
cursos, em regime de formação híbrida. For-
mações essenciais, avançadas e de atualiza-
ção, todas garantem conhecimentos distin-
tos para diferentes níveis de aprendizagem.
A equipa de formadores é composta por pro-
fissionais certificados EPLAN, com um eleva-
do conhecimento técnico e prático, nas diver-
sas temáticas abordadas. Conheça todas as
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“Comando e proteção de motores
elétricos de baixa tensão”
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O IEP, entidade formadora reconhecida por
várias entidades oficiais e pela DGERT, pro-
moveu no dia 2 de setembro a formação em
“Comando e Proteção de Motores Elétricos de
baixa tensão”.
A formação online, via Zoom, teve como
objetivo apresentar técnicas de acionamento
de motores elétricos AC de baixa tensão, no-
meadamente os motores de indução trifásicos
e as suas diversas aplicações na indústria de
transformação. Este curso foi direcionado a en-
genheiros e técnicos que atuam no setor elétri-
co, projetistas e prestadores de serviço na área
eletrotécnica industrial. Para mais informações
contacte formacao@iep.pt ou 229 570 000 (cus-
to de chamada para rede nacional).

BERNSTEIN: segurança no sistema de elevadores
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É impossível imaginar a vida sem elevadores e escadas rolantes. Dia
após dia, transportam milhões de pessoas e percorrem incontáveis
quilómetros. Facilitam-nos o acesso a diferentes pisos em aeropor-
tos e centros comerciais, por exemplo. Por isso, é muito importante
que estes sistemas funcionem com segurança e fiabilidade. Por isso,
a Bernstein desenvolve e produz interruptores e sensores para uma
ampla gama de aplicações e indústrias desde 1947.
Todos os equipamentos são "made in Germany" e cumprem com
a legislação aplicável. Desde os interruptores e sensores, às solu-
ções especiais personalizadas, a Bernstein vai consigo até ao seu
destino com segurança. Quer seja na monitorização dos limitado-
res de velocidade, nas portas, nos fins de curso ou nos equipamen-
tos de segurança, o fabricante Bernstein tem a solução certa para
cada tipo de elevador. Os interruptores e os sensores do fabricante
são usados em diferentes tipos de aplicações de escadas rolantes.
Normalmente, servem para detetar a posição das coberturas e dos
componentes, mas também podem ser utilizados na deteção da ve-
locidade do corrimão. Descubra a gama de produtos, no novo catá-
logo de componentes para elevadores e escadas rolantes, que está
disponível no nosso website em www.alphaengenharia.pt/PR71.
NOTÍCIAS DA INDÚSTRIA
Sensores de radar K50R da Banner
Bresimar Automação, S.A.
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O K50R é um sensor de campo ajustável e económico que se desta-
ca em aplicações de curto alcance, resistente às condições climáticas e
pode operar de forma fiável com chuva, neve, neblina e luz solar direta.
O processo de deteção pode ser aplicado em alvos estáticos e móveis,
exigindo significativamente menos potência operacional do que muitos
outros sensores de radar.
Com um alcance entre 10 centímetros e 2,5 metros, uma ampla área
de deteção e uma frequência de operação de 60 GHz, este sensor pode
detetar uma ampla variedade de alvos em muitas aplicações, incluindo
presença de veículos, nível de tanque e deteção geral de objetos, em
quase qualquer ambiente.
As saídas discretas duplas fornecem a capacidade de criar várias
zonas de deteção, enquanto o modo de saída Modulada por Frequên-
cia de Pulso fornece medições de distância em tempo real. O K50R
também inclui indicação embutida usando a tecnologia LED da Ban-
ner. Os modelos-padrão fornecem indicação de presença-ausência
simplificada.
Os modelos Pro podem ser programados para exibir cores e anima-
ções mais complexas, como ausência de presença de alvo, indicação de
zona de alerta ou feedback de medição em tempo real. M
PUB
 DOSSIER
AUTOMAÇÃO DOS EDIFÍCIOS
41 Da manutenção preventiva à análise preditiva: uma visão sobre a evolução dos softwares
de gestão de ativos físicos
João Costa, Leonardo Torres, Mariana Borges
Instituto Superior de Engenharia de Coimbra
48 O impacto do 5G na manutenção de edifícios
Nuno Soutinho
F.Fonseca, S.A.
A
tualmente, na construção de edifícios
industriais, habitacionais e de escritó-
rios são incorporadas soluções tec-
nológicas, tendo em atenção:
• A redução de todos os tipos de custos;
• A segurança dos mesmos;
• O aspeto ambiental;
• A simplificação das rotinas diárias.
Ao conjunto das diversas soluções chamamos
de Automação dos Edifícios – uma ação que
não é realizada por um ser humano. Os intitu-
lados dispositivos inteligentes fazem parte do
dia-a-dia das pessoas e das empresas. Não
são mais que comandos para controlo:
• Dos Acessos (videoporteiros, alarmes,
portões e portas);
• Dos detetores de movimento;
• De CCTV;
• Do aquecimento, da ventilação e da cli-
matização (AVAC);
• Da qualidade do ar (nas diversas instala-
ções);
• Da monitorização da rede de incêndio
(deteção e extinção);
• Da iluminação (sensores e programação
dos horários de funcionamento);
• Das bombas;
• Da coordenação do trabalho dos eleva-
dores;
40 MANUTENÇÃO 158
• Dos estores elétricos (sombreamentos / de um Plano de Ação para Emergências (in-
luminosidades); cêndios, tempestades, rotura de tubagem,
• Da gestão de resíduos; entre outros).
• Da manutenção (corretiva, preventiva e Os principais benefícios estão relaciona-
preditiva). dos com:
• A monitorização dos diversos processos;
Todos os comandos (sensores, atuadores, • A economia / redução de custos;
comandos, entre outros) atrás referidos estão • A eficiência energética;
interligados (comunicam entre si) e são con- • A segurança em geral;
trolados através de um Sistema de Gestão • A resposta rápida e atempada às avarias
Técnica Centralizado (SGTC), com um soft- que possam ocorrer;
ware próprio para monitorizar, gerir, otimizar e • A possibilidade de evitar o desgaste dos
guardar informações e dados. diversos equipamentos – desencadear
Sendo um sistema centralizado (integra- obras de reabilitação antes de qualquer
do e automatizado), permite evitar anomalias sinal de colapso;
em situações de emergência, através do con- • O planeamento atempado das interven-
trolo remoto. ções de manutenção. M
Para que o sistema funcione é preciso
que haja alguém treinado para monitorizar e Raúl Dória
garantir o controlo dos diversos dispositivos
(verificação dos parâmetros e possibilidade
de os alterar). Neste aspeto, a Manutenção
tem uma palavra a dizer porque tem “know-
Ao conjunto das diversas
-how acumulado”, isto é, possui um conjun- soluções chamamos de
to de conhecimentos práticos adquiridos ao
longos de anos.
Automação dos Edifícios
O aparecimento das Indústrias 4.0, 5.0 e – uma ação que não
IoT fez com que houvesse um grande cresci-
mento da atenção dos técnicos para a Auto-
é realizada por um ser
mação dos Edifícios, inclusive na elaboração humano.

Da manutenção preventiva à
análise preditiva: uma visão
sobre a evolução dos softwares
de gestão de ativos físicos
João Costa1, Leonardo Torres1, Mariana Borges1
1
Instituto Superior de Engenharia de Coimbra (ISEC), Rua Pedro Nunes, 3030-199 Coimbra, Portugal
joaopaulopcosta1014@gmail.com (FA) (CA); leonardo.torres@outlook.pt; marianaborges2001@sapo.pt
RESUMO
E
ste artigo expõem a evolução dos softwares de apoio à gestão
de ativos físicos, começando pelo Computerized Maintenance
Management System (CMMS), que sendo um dos primeiros tipos
de software a ser utilizado para a gestão de ativos, permitia uma visão
geral das atividades de manutenção. O avanço da tecnologia permitiu
o desenvolvimento de sistemas mais abrangentes e completos, como
é o caso dos Enterprise Asset Management (EAM), que já integram todas
as funções de gestão de ativos, incluindo a manutenção, gestão de
stock, compras ou gestão financeira.
São ainda destacados os benefícios da integração de tecnologias
como Big Data e IoT nos softwares de gestão de ativos. Através des-
tas tecnologias é possível recolher e analisar grandes quantidades de
dados, permitindo identificar tendências e padrões e, assim, ajudar as
organizações a tomar decisões informadas sobre a manutenção e a
gestão dos seus ativos. A IoT, por sua vez, permite que os dispositivos e
sensores conectados recolham, em tempo real, dados sobre o desem-
penho dos ativos, o que pode ajudar na identificação de problemas e
na prevenção de falhas. Neste artigo são ainda apresentados 2 casos
de estudo referentes à aplicação destas tecnologias, exemplos que
permitem elucidar e realçar a importância da Big Data e da IoT nos
softwares de gestão de ativos.
Como conclusão, são apresentadas algumas perspetivas de evo-
lução dos softwares de suporte à gestão de ativos, tendo em conta as
tecnologias anteriormente mencionadas e ainda os principais insights/
conhecimentos resultantes da análise inicial.
Palavras-chave: CMMS, EAM, Big Data, IoT, Software de gestão de
ativos
1. INTRODUÇÃO
Nos últimos anos, os Asset Management Software (AMS) evoluíram de
forma significativa, com diferentes soluções e tecnologias a serem in-
troduzidas para melhorar a eficiência e eficácia da gestão de ativos em
diversas organizações, pelo que também o Asset Management Soft-
ware (AMS) e o Hardware Asset Management (HAM) se tornam rele-
vantes. Segundo Quitério Varela et al. [1], o AMS não é apenas uma
questão técnica, mas também uma questão estratégica para as em-
presas. Sendo assim, é importante que as empresas adotem práticas
de gestão de ativos em software eficazes, para que consigam garantir
o sucesso a longo prazo, a par com a implementação de AMS para a
gestão dos seus ativos físicos.
Têm vindo a surgir diversos tipos de softwares que apoiam e per-
mitem otimizar a gestão de ativos das organizações, como é o caso
DOSSIER SOBRE AUTOMAÇÃO DOS EDIFÍCIOS
dos Computerized Maintenance Management System (CMMS) e, poste-
riormente, dos Enterprise Asset Management (EAM) e dos Asset Perfor-
mance Management (APM). Enquanto o CMMS se foca mais na gestão
da manutenção de ativos físicos, o EAM visa abranger todo o ciclo de
vida de um ativo numa abordagem mais holística. No entanto, ambos
procuram adaptar-se às necessidades de cada empresa e, assim, são
um suporte essencial para uma gestão de ativos mais completa e in-
tegrada [2].
A aplicação com sucesso destas ferramentas informáticas de-
pende não só do acesso a informação atualizada, detalhada e precisa
acerca das instalações, sistemas e equipamentos, mas também da for-
ma como os mesmos são atualizados e da forma como os ativos são
geridos pelas organizações [3] [4]. A possibilidade de documentar as
atividades de manutenção e de comunicar informação relevante, com
base na análise desses dados, foi inclusive identificada por Conceição
et al. como 2 das características mais valorizadas por pequenas e mé-
dias empresas em Portugal [5].
Porém, a principal impulsionadora da evolução dos AMS tem sido
a introdução de novas tecnologias como Big Data, Internet das Coisas
(IoT) e a Inteligência Artificial (IA). A Big Data Analytics, que permitem
o processamento de grandes quantidades de dados, têm permitido
às organizações/instituições obter uma melhor gestão dos seus ati-
vos e uma redução de custos, bem como um aumento significativo da
eficiência operacional. Para além disso, estas tecnologias possibilitam
a análise de dados em tempo real, levando a que se identifique pro-
blemas atempadamente e a que se obtenha insights valiosos sobre o
desempenho dos ativos [6].
Sendo assim, o objetivo deste artigo é descrever de forma siste-
mática como os AMS evoluíram até aos dias de hoje, através de uma
explicação breve centrada nos CMMS e EAM. De modo a destacar a
importância das Big Data e o seu papel no desenvolvimento destes
softwares, são apresentados 2 casos de estudo que utilizam esta tec-
nologia como solução para melhorar a eficiência e a fiabilidade dos
seus processos.
Por fim, são descritas algumas ideias acerca do futuro dos AMS e
de como estes irão evoluir, com base nos sistemas e tecnologias ante-
riormente apresentadas.
2. CMMS: COMPUTERIZED MAINTENANCE MANAGEMENT
SYSTEM
Um CMMS consiste num software de gestão de manutenção, utilizado
para planear, programar e controlar as atividades de manutenção de
uma organização. Este tipo de software já é utilizado há várias décadas,
158 MANUTENÇÃO 41
DOSSIER SOBRE AUTOMAÇÃO DOS EDIFÍCIOS
DA MANUTENÇÃO PREVENTIVA À ANÁLISE PREDITIVA: UMA VISÃO SOBRE A EVOLUÇÃO DOS SOFTWARES DE GESTÃO DE ATIVOS FÍSICOS

com o objetivo de gerir a manutenção preventiva em equipamentos Tendo em conta estes fatores decisivos para a implementação
militares [7]. de CMMS, será apresentado um caso de estudo que traduz esta
O software evoluiu e passou a ser utilizado noutros setores, como metodologia.
a indústria transformadora ou os setores dos transportes e da saúde.
Segundo Farinha et al. [8], um CMMS permite controlar as ordens de
trabalho, programar a manutenção preventiva, gerir os stocks de peças 3. EAM: ENTERPRISE ASSET MANAGEMENT
e equipamentos e acompanhar os custos da manutenção. Para além Com a evolução dos softwares de gestão de ativos, surgiram novas
disso, Stazic´ et al. [9] destaca que os CMMS permitem uma gestão tecnologias que permitem a integração de diversos sistemas e pro-
mais eficiente dos dados, tornando mais fácil a identificação de fa- cessos, possibilitando uma visão mais ampla e completa dos ativos
lhas recorrentes e a implementação de melhorias nos processos de de uma organização. Como resultado deste desenvolvimento tecno-
manutenção. lógico, surgiu o EAM, que se trata de um software mais completo que
Sendo assim, os AMS, em particular um CMMS, é considerado uma o CMMS.
ferramenta importante para as organizações, uma vez que permitem O EAM consiste num sistema de informação que permite gerir todo
otimizar a gestão da manutenção, aumentando a eficiência dos pro- o ciclo de vida dos ativos, aumentando a eficiência e reduzindo custos
cessos, reduzindo custos e prolongando a vida útil dos equipamentos e riscos para a empresa. Segundo Farinha et al. [8], o EAM compreende
[8] [5] [7]. atividades referentes à aquisição, à operação, à manutenção e à subs-
No entanto, o CMMS apresenta também algumas limitações, como tituição de instalações e equipamentos, não se restringindo apenas à
por exemplo a falta de integração com outros sistemas empresariais gestão da manutenção.
e a incapacidade de gerir ativos de forma holística. A falta de padro- A implementação do EAM proporciona uma gestão de ativos rica
nização nos protocolos de comunicação foi durante muito tempo um em benefícios para a organização, como por exemplo a otimização da
obstáculo para o desenvolvimento de sistemas abertos que permitam utilização e performance dos ativos, a redução dos custos de capital e
a integração de dados de diferentes [8]. dos custos operacionais associados aos ativos, o aumento da vida útil
Devido a estas limitações e à crescente necessidade de gerir dos ativos e a melhoria do retorno de investimento [8].
todo o ciclo dos ativos (desde a aquisição ao descarte), em vez de De acordo com Yaeli et al. [13], o EAM enquanto software equivale
existir apenas a manutenção destes, surgiu o EAM (Enterprise Asset a uma solução abrangente que fornece uma vasta gama de serviços
Management). com foco na empresa, definindo uma abordagem de gestão de ativos
automatizada que utiliza componentes já existentes noutros softwares
2.1. Fatores a considerar na implementação de CMMS e aplicações da empresa.
A gestão da manutenção é relevante na competitividade de uma or- Comparando o CMMS e o EAM entre si, verifica-se que estes 2
ganização e um CMMS pode ajudar a gerir ativos, trabalhos, análises sistemas apresentam objetivos distintos. O EAM foca-se em diversos
e indicadores de desempenho. Logo, é importante identificar as cau- tipos de gestão de uma organização, enquanto o CMMS está mais es-
sas das falhas e desenvolver procedimentos para resolvê-las. Realizar pecializado na gestão de manutenção. Outro exemplo de diferenças
uma auditoria à manutenção pode ajudar a identificar pontos fortes e entre ambos os softwares é que, devido à evolução do setor de ma-
fracos. Auditorias de manutenção permitem fornecer um framework nutenção e das suas normas, o EAM tem-se tornado mais aplicável do
para que as organizações possam rever, analisar e recomendar me- que o CMMS [8].
lhorias no desempenho de forma sistemática. [3] [4]
As auditorias de manutenção devem ter em conta vários parâme-
tros, como a estrutura organizacional, o plano e gestão de trabalhos, a
gestão de stock, o controlo de custos e o apoio à gestão [10] [11]. Após
as auditorias, foram destacados alguns pontos, que revelaram ten- Level 3 CMMS/EAM
dências e comportamentos significativos nas empresas. Alguns dos
Maintenance Schedule
pontos incluem a falta de registo de recursos utilizados nos trabalhos order maintenance
realizados, a falta de análise do histórico de manutenção dos equipa-
MCDM/ML
mentos e a ausência de um sistema informático de registo de pedidos Fill form fields
Choose maintainer
de manutenção.
Os 5 principais fatores de decisão para a adoção de um CMMS são
os seguintes:
• Identificação completa e centralizada das características técnicas Level 2
Sensor
dos equipamentos; data
• Realização de previsão de mão de obra, artigos ou serviços nos
SCADA Notify
trabalhos efetuados; maintainer
• Posse de um sistema informático para o registo dos pedidos de
Level 1
manutenção;
• Tomada de decisões com base no histórico dos equipamentos;
• Definição e controlo de indicadores de manutenção. PLC
Execute
Sensor maintenance
A implementação de um CMMS não garante necessariamente melho- signal
IoT
res resultados, se não houver uma mudança na cultura organizacional
Level 0
e na mentalidade em relação aos procedimentos de manutenção. É
importante entender que o principal objetivo do software é auxiliar o Physical
signal
gestor nas suas tarefas diárias e que uma mudança na cultura orga- Sensor Asset
nizacional é necessária para garantir o sucesso da implementação do
CMMS [12]. Figura 1. CMMS/EAM Smart Workflow [14].

42 MANUTENÇÃO 158
 DOSSIER SOBRE AUTOMAÇÃO DOS EDIFÍCIOS

Tabela 1. Comparação das características do CMMS e do EAM (Farinha et al., 2019).

Como conclusão, são apresentadas Características CMMS EAM

algumas perspetivas de evolução

Gestão de manutenção, Gestão completa do ciclo de vida
dos softwares de suporte à gestão de Foco
manutenção preventiva e corretiva. dos ativos.

ativos, tendo em conta as tecnologias Otimização da gestão de

Otimização da utilização e do
desempenho dos ativos, redução
anteriormente mencionadas e ainda Objetivos manutenção, aumento da
eficiência, redução de custos.
de custos e de riscos, aumento da
vida útil dos ativos.
os principais insights/conhecimentos
Aquisição, operação, manutenção e
resultantes da análise inicial. Áreas de aplicação Manutenção preventiva e corretiva.
substituição de ativos.

Gestão de ciclo de Abrange o ciclo de vida completo

Limitada ao ciclo de manutenção.
vida dos ativos.

3.1. Comparação do EAM e do CMMS Integração com Integração abrangente com outros
Limitada.
Segundo Torres Farinha et al. [15], o CMMS é um software de gestão de outros sistemas sistemas empresariais.

manutenção que visa otimizar as operações de manutenção preven-

Ordens de trabalho, programação, Além da manutenção, inclui
tiva e corretiva. Este concentra-se na gestão eficiente dos processos Atividades
controlo de stock. aquisição, operação e substituição.
de manutenção, no controlo de stock, nas ordens de trabalho e nos
custos. Por outro lado, o EAM abrange todo o ciclo de vida dos ativos, Engloba uma ampla gama de
Foca-se principalmente em ativos
ativos físicos, desde edifícios e
desde a aquisição até à retirada de funcionamento, e engloba não ape- Amplitude de ativos fixos e em equipamentos de
fábricas a veículos e equipamentos
manutenção.
nas a gestão da manutenção, mas também aspetos como aquisição e móveis.

análise de ciclo de vida. Sendo assim, este último apresenta uma abor-
Inclui este tipo de análise,
dagem mais extensa, visando otimizar a utilização, o desempenho e o Análise do ciclo de
Não inclui. permitindo analisar todo o ciclo de
vida
retorno de investimento dos ativos ao longo do tempo. vida dos ativos.

Na Tabela 1 é feita uma comparação mais detalhada entre o CMMS

Falta de integração com outros Incapacidade de gerir ativos de
e o EAM, evidenciando as principais diferenças em relação ao foco, às Principais limitações
sistemas empresariais. forma integral.
funcionalidades e aos benefícios de cada um.

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DOSSIER SOBRE AUTOMAÇÃO DOS EDIFÍCIOS
DA MANUTENÇÃO PREVENTIVA À ANÁLISE PREDITIVA: UMA VISÃO SOBRE A EVOLUÇÃO DOS SOFTWARES DE GESTÃO DE ATIVOS FÍSICOS

Estas diferenças traduzem-se em benefícios como otimização dos Ao analisar a tabela de KPI’s, podemos observar, mais uma vez, que
ativos e redução dos custos operacionais. Assim, a escolha entre o o EAM apresenta uma visão mais abrangente e integrada da gestão
CMMS e o EAM depende das necessidades e do foco específico de de ativos, enquanto o CMMS foca principalmente na gestão da ma-
cada organização. nutenção. Assim, ambos os sistemas podem beneficiar da integração
Os Key Performance Indicators (KPI) desempenham um papel com outros sistemas empresariais. No entanto, a escolha entre CMMS
fundamental na gestão da manutenção, permitindo avaliar o desem- e EAM, como referido anteriormente, dependerá das necessidades
penho e o sucesso das atividades relacionadas com a operação e específicas de cada organização em relação à gestão de ativos e
gestão dos ativos. Estes indicadores fornecem insights valiosos sobre manutenção.
a eficiência operacional, a produtividade da equipa de manutenção,
o tempo de inatividade dos equipamentos e outros aspetos cruciais
para a tomada de decisões informadas. Através da monitorização de 4. BIG DATA E IOT
indicadores relevantes, é possível identificar áreas de melhoria, oti- A Big Data e a IoT têm sido cada vez mais relevantes para as empresas,
mizar a utilização dos recursos e maximizar a vida útil dos ativos (NP oferecendo uma quantidade significativa de informações para análise
EN 15341, 2009). e tomada de decisões. No contexto dos softwares de gestão de ativos
A Tabela 2 apresenta uma comparação dos principais KPI’s utiliza- (AMS), a utilização das Big Data pode proporcionar melhorias significa-
dos tanto no CMMS como no EAM: tivas na gestão dos ativos empresariais.
A implementação de softwares de gestão de ativos, sejam CMMS
Tabela 2. Comparação dos principais KPI’s do CMMS e do EAM. ou EAM, é essencial para garantir a eficiência e a eficácia da gestão
de ativos. No entanto, com a crescente quantidade de dados gerados
pelos equipamentos e sistemas, esses softwares precisam de evoluir
KPI CMMS EAM
para gerir e analisar essa grande quantidade de informações. É aqui
que a Big Data Analytics entra em jogo.
Tempo médio entre falhas (MTBF) X X
A Big Data refere-se a conjuntos de dados muito grandes e com-
Tempo médio para reparo (MTTR) X X
plexos que são impossíveis de serem geridos e analisados por meio
de métodos tradicionais de gestão de dados. Com a ajuda de tecnolo-
Disponibilidade do ativo X X gias avançadas de análise de dados, os softwares de gestão de ativos
podem recolher e analisar grandes quantidades de informações em
Índice de fiabilidade X X tempo real para fornecer insights valiosos sobre o desempenho dos
ativos e identificar oportunidades para melhorias.
Custos de manutenção X X Outro benefício importante da aplicação de Big Data na gestão de
ativos é a possibilidade de realizar análises preditivas, ou seja, com a
Eficiência de programação X X ajuda das Big Data, os softwares de gestão de ativos podem prever
falhas de equipamentos antes que elas ocorram. Este tipo de previsão
Percentagem de falhas recorrentes X X permite que as empresas antecipem possíveis falhas e defeitos nos
ativos, reduzindo assim o tempo de inatividade e os custos associados
Utilização dos ativos X
à manutenção. Além disso, os dados recolhidos pelos sensores e equi-
pamentos podem ser usados para otimizar o desempenho dos ativos e
Retorno sobre investimento (ROI) X
melhorar a eficiência operacional.
A aplicação da Big Data Analyics na gestão de ativos, com base
Índice de sustentabilidade X
em dados recolhidos em tempo real, sensores, sistemas de controlo,
equipamentos de medição e outros dispositivos conectados em rede,
Vida útil dos ativos X
permite que os gestores de ativos identifiquem tendências, anomalias
Tempo médio de resolução de solicitações de serviço X X
e oportunidades de melhoria através da análise de dados em tempo
real, como será exemplificado nos seguintes casos de estudo.
Índice de disponibilidade da equipa de manutenção X X

Índice de utilização de recursos X X 5. CASOS DE ESTUDO

Percentagem de redução de falhas após manutenção preventiva
Índice de satisfação do cliente
Percentagem de conformidade do stock
Taxa de utilização de ativos
Tempo médio para aquisição de novos ativos
Nível de maturidade de gestão de ativos
Taxa de obsolescência dos ativos
Taxa de retorno de investimento em ativos
X X 5.1. Caso 1 - Implementação de um CMMS para
organização e gestão de manutenção num Campus
X X Universitário [16]
Este estudo detalha a implementação de um CMMS num campus
X X universitário, tendo como principal objetivo inventariar e identificar os
equipamentos mais importantes e, com isso, definir os planos de ma-
X
nutenção e construir um histórico de intervenções para obtenção de
KPI’s.
X
Para implementar um CMMS, é necessário seguir 2 passos funda-
mentais: analisar/avaliar o sistema de manutenção e definir requisitos/
X
objetivos do sistema a implementar.
X
No caso em questão, a análise revelou que o sistema em vigor era
ineficiente e não centralizado. Foi então necessário implementar um
X sistema de registo centralizado de equipamentos e com as ferramen-
tas necessárias para centralizar pedidos de manutenção, como por

44 MANUTENÇÃO 158
 DOSSIER SOBRE AUTOMAÇÃO DOS EDIFÍCIOS

exemplo, sistemas de notificações de alerta, gestão de stock e repro-
dução de relatórios para obtenção de indicadores (KPI).
Para evitar imprevistos, foram adotadas algumas recomendações
para a recolha de informação, como por exemplo a introdução de um
sistema de levantamento consistente e a compreensão do sistema de
codificação utilizado. A implementação do CMMS foi realizada durante
3 meses no período de verão, seguindo o conceito de edifício piloto.
Após a importação de todos os equipamentos pertencentes ao edifício
piloto, os técnicos foram treinados para utilizar o CMMS implementado
e registar as ações no edifício.
É importante definir as funções dos vários utilizadores e dos pro-
cedimentos internos para evitar que o CMMS fique estagnado. O ob-
jetivo é utilizar os recursos que o CMMS disponibiliza e alimentá-lo
com a informação diária da manutenção para aproveitar as análises
que este fornece e otimizar a gestão da manutenção. A implementa-
ção do CMMS pode ter outros impactos positivos como a melhoria da
gestão de stocks, a redução de custos e o aumento da eficiência da
manutenção.
Concluindo, a implementação de um CMMS num campus uni-
versitário pode trazer muitos benefícios, como a centralização da in-
formação de manutenção, a definição de planos de manutenção efi-
cientes e a obtenção de KPI’s para avaliar a eficiência da manutenção.
No entanto, é importante seguir os passos corretos para garantir uma
implementação bem-sucedida e aproveitar todos os benefícios que o
CMMS oferece [16].
5.2. Caso 2 - Problema de Isolamento no Rotor [17]
Este caso de estudo consiste na instalação do sistema ePreditMntc
num motor crítico de rotor bobinado de uma fábrica brasileira. A região
em que a fábrica se localiza apresenta grandes níveis de humidade, o
que leva ao surgimento de alguns problemas.
Sendo assim, este caso de estudo tem como objetivo demonstrar
PUB
De modo mais concreto, este sistema consiste numa plataforma
web em que o utilizador tem acesso a um dashboard com uma visão
global do estado de operação dos diversos ativos, através de um có-
digo de cores semafórico. Ou seja, verde significa que o equipamento
está a operar em condições normais, amarelo representa que poderá
existir algum tipo de anomalia em desenvolvimento e é necessário um
acompanhamento mais cuidado, e vermelho corresponde à existência
de um problema evidente que requer intervenção imediata.
Para que o ePreditMntc seja funcional, é necessária a instalação
de sensores dentro dos motores, de forma a recolher dados sobre o
equipamento constantemente. Através da análise destes dados é pos-
sível monitorizar os ativos críticos à distância, sem colocar em causa a
integridade dos trabalhadores.
Além de ser baseado na modelação dinâmica e determinista de
cada um dos equipamentos, o que permite obter resultados imedia-
tamente sem qualquer tipo de aprendizagem ou histórico de dados, o
sistema é também completamente não invasivo, permitindo adquirir os
sinais elétricos de modo muito simples e sem instalação de sensores
nos equipamentos.
5.2.2. A Solução
Após a instalação do sistema ePreditMntc, este começou a gerar alar-
mes de nível amarelo e alguns de nível vermelho associados a anoma-
lias no circuito rotórico da máquina.
Sendo assim, programou-se uma paragem rápida e com o mínimo
impacto na produção possível, de modo a se poderem realizar medi-
ções e a inspecionar visualmente o motor em questão. Através desta
intervenção inicial obtiveram-se os seguintes resultados:

a efetividade do sistema ePreditMntc na monitorização e no diagnósti-

co antecipado de problemas.

5.2.1. Sistema ePreditMntc

O sistema ePreditMntc tem por base tecnologias como a Big Data e o
IoT, uma vez que estas permitem um controlo remoto da monitorização
de ativos críticos, através de um conjunto de técnicas que analisam a
assinatura elétrica do motor e os sinais de tensão que são alimentados
aos motores.

Este artigo apresenta uma visão sobre

a evolução dos softwares de gestão
de ativos físicos, descrevendo o papel
que estes ocupam nas organizações
e de como eles se tornaram uma
componente essencial para o bom
funcionamento e sucesso destas. É
discutida a relação entre o CMMS e o
EAM, evidenciando as diferenças entre
os 2 tipos de software e de que forma
ambos contribuem para uma gestão de
ativos mais eficiente e eficaz.
DOSSIER SOBRE AUTOMAÇÃO DOS EDIFÍCIOS
DA MANUTENÇÃO PREVENTIVA À ANÁLISE PREDITIVA: UMA VISÃO SOBRE A EVOLUÇÃO DOS SOFTWARES DE GESTÃO DE ATIVOS FÍSICOS

• As medições de isolamento no circuito rotórico apresentavam va- machine learning, deve impulsionar ainda mais a evolução dos softwa-
lores mais baixos que o normal; res de gestão de ativos.
• As partes ativas e as partes isolantes do sistema de escovas apre- No futuro, os softwares de gestão de ativos serão capazes de for-
sentavam níveis visíveis de sujidade. necer informações mais precisas e em tempo real sobre o desempe-
nho dos ativos, além de prever falhas e fornecer insights valiosos para a
De forma a solucionar os problemas identificados, o cliente realizou tomada de decisões. Diversos autores também afirmam que a integra-
uma limpeza a todos estes constituintes e, em seguida, realizou nova- ção de tecnologias de realidade aumentada e virtual devem vir a cres-
mente as medições de isolamento no circuito rotórico. Tendo em conta cer, permitindo que os gestores de ativos visualizem os ativos em tem-
que desta vez se obtiveram níveis normais de segurança, o motor foi po real e identifiquem possíveis problemas de maneira mais eficiente.
colocado novamente em serviço e os resultados mostrados na plata- A Big Data Analytics continuará a ter um papel fundamental na evo-
forma ePreditMntc comprovaram que a situação foi resolvida. Após os lução dos softwares de gestão de ativos. A análise de grandes volumes
alarmes e a intervenção no motor, os novos valores relativos ao Fator de dados permite uma compreensão mais profunda do desempenho
de Severidade do rotor (FSrot) regressaram ao normal, como se pode dos ativos e do comportamento do mercado, possibilitando uma ges-
observar na Figura 2. tão mais precisa e eficiente. Para além disso, a análise de dados histó-
ricos também pode ser utilizada na identificação de tendências e pa-
drões, levando a que as empresas tomem decisões mais estratégicas
2.6
2.4
em relação à gestão de ativos.
2.2 A crescente importância dos softwares de gestão de ativos é um
1.8
1.6 reflexo da necessidade de maior eficiência e produtividade nas em-
1.4
presas. A evolução constante da tecnologia levará a que estas ferra-
1.2
1.0 mentas se tornem ainda mais avançadas e eficientes no futuro, permi-
0
0.8
tindo que as empresas alcancem resultados mais expressivos. Como
0.6 a gestão de ativos é um setor em constante crescimento, as empresas
0.4
0.2 que se mantiverem atualizadas com as tendências e tecnologias mais
0.0
recentes certamente terão uma vantagem competitiva no mercado.
-0.2
-0.4 Este é o caso das tecnologias móveis em que é possível preencher
imediatamente todos os dados de uma ordem de trabalho após cada
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03
26

02
29
28
25

27

01
31

ação de manutenção, o que ajuda a evitar o esquecimento de informa-

Figura 2. Evolução dos fatores de severidade relacionados com a alimentação (amarelo),
estator (ver vermelho), rotor (castanho) e de problemas mecânicos (verde).
Fonte: Estima et al. (2022).
A sujidade que cobria todas as partes ativas e isolantes do circuito do
rotor, em conjunto com os altos níveis de humidade da região, provo-
caram uma diminuição do nível de isolamento, permitindo a criação de
pequenas fuga à terra [17]. Estas fugas foram detetadas imediatamen-
te pelo sistema ePreditMntc, evitando assim que ocorresse uma falha
catastrófica.
5.3. Conclusão dos Casos de Estudo
Através destes casos de estudo foi possível perceber a importância
que o CMMS, as Big Data e o IoT têm na gestão de ativos de uma em-
presa, visto que estes sistemas permitem uma melhor gestão da ma-
nutenção, bem como uma melhor monitorização dos equipamentos
críticos de uma empresa.
Assim, com recurso a estes sistemas, baseados em Big Data e/ou
em IoT, é possível detetar antecipadamente problemas e falhas nos ati-
vos, que podem resultar em perdas muito elevadas para as empresas,
caso não implementem estas soluções.
No entanto, a implementação bem-sucedida de Big Data nos
softwares de gestão de ativos requer uma abordagem estratégica e
uma equipa qualificada. Para isso, é necessário investir em tecnologias
avançadas de análise de dados e garantir que os dados sejam limpos,
consistentes e relevantes para análises precisas, de modo a poder ser
retirado todo o potencial que estas tecnologias têm a oferecer para as
empresas.
6. O FUTURO DOS SOFTWARES DE GESTÃO DE ATIVOS
O futuro dos softwares de gestão de ativos (AMS) parece promissor,
com a introdução de novas tecnologias e aprimoramentos contínuos
nos softwares existentes. A crescente adoção de IoT e Big Data, junta-
mente com o desenvolvimento de soluções de inteligência artificial e
ções importantes. Além disso, a tecnologia móvel pode ser utilizada
para diagnosticar falhas em equipamentos, registar equipamentos,
criar e gerir ordens de trabalho, e até mesmo usar tecnologias emer-
gentes, como a Realidade Aumentada e Sistemas Especialistas para
melhorar ainda mais a eficiência da intervenção. O uso de tecnologias
móveis na manutenção pode reduzir o tempo de intervenção, minimi-
zar erros e melhorar a eficiência geral [8].
Sendo assim, a utilização de Big Data nos softwares de gestão
de ativos permitirá uma gestão mais inteligente e eficiente dos ativos
empresariais, bem como reduzir os custos operacionais e aumentar a
eficiência dos processos produtivos, como explica, Campos et al. [6] .
7. CONCLUSÃO
Este artigo apresenta uma visão sobre a evolução dos softwares de
gestão de ativos físicos, descrevendo o papel que estes ocupam nas
organizações e de como eles se tornaram uma componente essencial
para o bom funcionamento e sucesso destas. É discutida a relação en-
tre o CMMS e o EAM, evidenciando as diferenças entre os 2 tipos de
software e de que forma ambos contribuem para uma gestão de ativos
mais eficiente e eficaz.
No entanto, a crescente necessidade de aproveitar todas as poten-
cialidades que os softwares de gestão de ativos físicos fornecem e a
maior capacidade de recolha de informação, que surgiram a par com
o desenvolvimento de tecnologias como as Big Data e a IoT, permite
recolher e analisar grandes quantidades de dados em tempo real. Este
cenário cria o suporte para se conseguirem fornecer insights importan-
tes sobre o desempenho dos ativos. Para além disso, as Big Data tam-
bém permitem realizar análises preditivas, que ajudam a prever falhas
de equipamentos antes que estas ocorram.
Por fim, a introdução de novas tecnologias, como a inteligência
artificial e o machine learning em softwares já existentes, e o aprimora-
mento de tecnologias como a IoT e a Big Data demonstram um futuro
promissor para os softwares de gestão de ativos físicos. Sendo assim,
as organizações cada vez mais vão conseguir obter uma gestão de

46 MANUTENÇÃO 158
 PUB
ativos inteligente e eficiente, com uma redução de custos
operacionais simultânea.

8. REFERÊNCIAS
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Midsize Companies”, Independent Journal of Managemente &
Production, p. 20, 2018.
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Framework for a Data Model to Support Asset Management
Decision-Making Process”, em Advances in Production Mana-
gement Systems. Production Management for the Factory of the
Future, 2019, pp. 283-290.
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terization of the Portuguese Secondary School Buildings”, em
Engineering Asset Management, London, 2006.
[4] A. C. V. Vieira e A. J. M. Cardoso, “Asset Management of Portu-
guese Educational Facilities”, em Engineering Asset Management
Review, vol. 1, London, Springer, 2010 a, p. 277–295.
[5] J. L. F. Conceição, A. C. V. Vieira e R. M. P. Santos, “Maintenance
Management Challenges for the region of Médio Tejo”, em Main-
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2018) - The Future of Maintenance, Coimbra, 2018.
[6] J. Campos, P. Sharma, E. Jantunen, D. Baglee e U. Gorostegui
Gabiria, “A big data analytical architecture for the Asset Manage-
ment”, Science Direct, p. 6, 2017.
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Maintenance Management Systems”, em Complez System Main-
tenance Handbook, 2008, pp. 417-435.
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An integrated view from maintenance management to on-line
condition monitoring”, p. 6, Setembro 2014.
[9] L. Stazic´, N. Racˇic, T. Stanivuk e Ð. Dobrota, “Determination
of Benefits of the Application of CMMS Database Improvement
Proposals”, Applied Sciences, p. 13, 2023.
[10] A. C. V. Vieira e A. J. M. Cardoso, “The role of information logistics
and data warehousing in educational facilities asset manage-
ment”, International Journal of System Assurance Engineering
and Management, vol. 1, n.º 3, p. 229–238, 2010 b.
[11] A. C. V. Vieira e A. J. M. Cardoso, “Maintenance Audit and Some
Maintenance Management Improvements – a School Building
Case Study”, International Journal of Condition Monitoring and
Diagnostic Engineering Management (COMADEM), vol. 16, n.º 3,
pp. 47-57, 2013.
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por empresas que implementam um CMMS”, Revista Manuten-
ção, p. 3, 2017.
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Zodik, “Asset Locator – A Framework for Enterprise Software
Asset Management”, p. 12, 2002.
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MCDM”, Journal of Industrial Information Integration, p. 12, 2022.
[15] J. Torres Farinha, I. Fonseca e H. Raposo, “Sistemas de Informa-
ção para a Manutenção”, TecnoHospital, p. 5, março/abril 2019.
[16] C. Corniciuc e A. Veríssimo, “Implementação de um CMMS para
organização e gestão de manutenção num Campus Universitá-
rio”, Revista Manutenção, p. 2, 2017.
[17] J. O. Estima, F. Rolo e M. A. N. Ferreira, “ePreditMntc – Uma
Plataforma Inovadora Para Manutenção Preditiva de Ativos
Industriais”, 2022. M
DOSSIER SOBRE AUTOMAÇÃO DOS EDIFÍCIOS

O impacto do 5G na manutenção
de edifícios
Nuno Soutinho
Gestor de Produto IOT
F.Fonseca, S.A.

2. MONITORIZAÇÃO AVANÇADA
E MANUTENÇÃO PREDITIVA
A tecnologia 5G permite a monitorização
avançada dos sistemas e equipamentos dos
edifícios, possibilitando uma manutenção
mais preditiva. Sensores conectados em rede
recolhem dados em tempo real sobre o de-
sempenho e a condição dos sistemas como
iluminação, climatização, segurança e con-
trolo de acessos, em que toda a informação
recolhida pode, por exemplo, ser enviada
através de routers 5G, enquanto a grande
maioria dos sensores ainda não possuem co-
municação 5G integrada.
Esses dados são analisados utilizando
algoritmos avançados, permitindo a deteção
precoce de falhas e a previsão de problemas
futuros. Com base nessas informações, a
equipa de manutenção pode agendar inter-
INTRODUÇÃO espetro licenciado, não existem interferên- venções preventivas, evitando paralisações

A
implementação da tecnologia 5G
trouxe uma série de benefícios e
avanços para diversos setores como,
por exemplo, as cidades inteligentes, o trans-
porte de carga e de passageiros, a indústria,
a construção, a logística ou a transmissão de
eventos em direto e a manutenção de edifí-
cios não fica de fora dessa revolução. Neste
artigo, discutiremos o impacto do 5G na ma-
nutenção de edifícios, explorando as vanta-
gens e mudanças que esta tecnologia está a
trazer para esse campo específico.
cias, tal como pode acontecer no tradicional
Wi-Fi 802.11.
A alta velocidade do 5G também possibi-
lita a transmissão de vídeo de alta qualidade,
permitindo que especialistas forneçam su-
porte remoto aos técnicos de manutenção,
utilizando câmaras de alta resolução. Com
isso, problemas complexos podem ser diag-
nosticados e solucionados rapidamente, me-
lhorando a eficiência e a agilidade dos pro-
cessos de manutenção.
inesperadas e reduzindo os custos de manu-
tenção a longo prazo.
A manutenção preditiva, impulsionada
pelo 5G, oferece uma série de benefícios. Ela
aumenta a fiabilidade dos sistemas, reduz o
tempo de inatividade e minimiza os custos de
manutenção corretiva. Além disso, a manu-
tenção programada, com base em dados de
tempo real, otimiza a eficiência operacional,
garantindo um melhor desempenho dos sis-
temas dos edifícios.

1. CONECTIVIDADE DE ALTA
VELOCIDADE E BAIXA LATÊNCIA
A conectividade de alta velocidade e baixa
latência do 5G é uma das principais vanta-
gens para a manutenção de edifícios. Com
essa tecnologia, os dispositivos conectados
podem comunicar de forma rápida e efi-
ciente, por exemplo, com menos perda de
pacotes de dados. Isto permite que sensores
instalados nos edifícios transmitam dados em
tempo real de forma determinística para as
equipas de manutenção, facilitando a iden-
tificação e a resolução de problemas antes
mesmo que os utilizadores se apercebam.
Por outro lado, uma vez que se trata de um

48 MANUTENÇÃO 158
 PUB
3. MANUTENÇÃO REMOTA E COLABORAÇÃO
Uma das principais transformações trazidas pelo 5G é a ca-
pacidade de realizar manutenção remota e permitir a cola-
boração entre equipas de especialistas e técnicos, indepen-
dentemente das suas localizações geográficas. Com a baixa
latência (atraso no envio dos dados) e a alta largura de banda
do 5G, é possível realizar diagnósticos em tempo real e for-
necer orientações precisas para a equipa de campo.
Os especialistas podem aceder aos sistemas do edifício
e colaborar remotamente, visualizando dados e informações
relevantes. Eles podem até interagir com os equipamentos,
realizar testes e ajustes, sem a necessidade de estarem fi-
sicamente presentes no local. Isso reduz a necessidade de
deslocações e possibilita uma resposta mais rápida e eficien-
te em situações de emergência ou manutenção complexa.
Esta conetividade pode utilizar as redes 5G públicas, ou
híbridas, assim como redes privadas, em que o próprio ope-
rador de telecomunicações poderá instalar antenas 5G num
determinado edifício, quando a dimensão realmente o exige,
ou até devido ao número de pisos abaixo do solo e da dificul-
dade do sinal penetrar várias camadas de betão e ferro.
Por meio de chamadas de vídeo de alta qualidade e par-
tilha de ecrãs em tempo real, é possível realizar reuniões
virtuais para discutir e resolver problemas. Muitas vezes são
também utilizados óculos de realidade aumentada para ser
mais facilmente visualizada toda essa informação. A troca de
conhecimentos e experiências é assim ampliada, promoven-
do soluções mais eficientes e melhorando o desempenho
das equipas de manutenção.
A tecnologia de realidade aumentada com 5G pode ain-
da ser usada para a integração de novos colaboradores. Uti-
lizando os óculos de realidade aumentada, estes são usados
para indicar virtualmente ao colaborador o procedimento de
manutenção ou de reparação no terreno.

CONCLUSÃO
O 5G está a revolucionar a manutenção de edifícios, ao pro-
porcionar uma conectividade avançada que agiliza os pro-
cessos, melhora a eficiência e reduz os custos de manuten-
ção. A conectividade de alta velocidade e baixa latência do
5G permite a monitorização mais precisa, facilita a manuten-
ção preditiva e impulsiona a colaboração remota entre espe-
cialistas e técnicos.
Em comparação com o 4G (LTE) e quantificando, a tec-
nologia 5G pode reduzir a latência em cerca de 10 vezes. Ao
mesmo tempo, o débito de informação e a densidade da co-
nexão são ambos até 10 vezes maiores, enquanto a eficiência
do espectro é 3 vezes superior. Por outro lado, a capacidade
de tráfego e a eficiência da rede são até 100 vezes maiores.
A combinação de redes 5G públicas e privadas pode ser
uma forma eficaz de abordar as prementes preocupações re-
lativas à cyber segurança.
À medida que a infraestrutura de rede 5G se expande,
é esperado que o impacto na manutenção de edifícios seja
cada vez mais significativo, impulsionando a transformação
digital nesse setor. A combinação entre a automação de edi-
fícios e o 5G oferece um potencial enorme para otimizar a
manutenção, aumentar a eficiência operacional e melhorar
a experiência dos utilizadores. O 5G está a moldar um futuro
onde a manutenção de edifícios será mais inteligente, ágil e
eficiente. M
 © vectorpouch no Freepik
ESPECIAL
TRIBOLOGIA

52 Novo GALP POWER GAS SG PLUS 40

Eurico Ferreira, GALP Indústria e Marinha

54 O número característico de uma chumaceira de escorregamento e a Tribologia

José Sobral

58 Segurança e Manutenção na indústria da refrigeração

Pedro Vieira, Lubrigrupo

62 Proteja os seus acionamentos: GearOil, GearFluid e massa lubrificante da SEW-EURODRIVE

SEW-EURODRIVE Portugal

64 A aplicação de lubrificadores automáticos monoponto em elevadores e escadas rolantes

TECLENAJUNCOR

50 MANUTENÇÃO 158
PUB
ESPECIAL SOBRE TRIBOLOGIA

Novo GALP POWER GAS SG

PLUS 40
Lançamento do lubrificante GALP POWER GAS SG PLUS 40 para grupos motogeradores alimentados com Biogás ou Gás de aterro.

Eurico Ferreira
Gestor de Produto dos Lubrificantes GALP Indústria e Marinha

A natureza sustentável da produção de biogás reside na sua capa-

cidade de transformar os resíduos num recurso valioso, promovendo
a gestão ambiental e contribuindo para um sistema energético mais
ecológico e autossuficiente, reduzindo a carga nos próprios aterros
sanitários, reduzindo as emissões de metano, prejudiciais ao meio
ambiente, e diminuindo a dependência de combustíveis fósseis para
obter energia. Com a utilização dos motogeradores, o biogás pode ser
convertido em eletricidade e calor, fornecendo uma fonte de energia
renovável que ajuda a mitigar as mudanças climáticas e promovendo
a economia circular.

Os motores de cogeração são

equipamentos de vanguarda,
que permitem a produção

A
GALP apresenta com entusiasmo o novo GALP POWER GAS simultânea de energia elétrica
SG PLUS 40, um lubrificante com um longo intervalo de muda,
especialmente desenvolvido para a operação em motogera-
e térmica, utilizando um único
dores alimentados a Biogás ou Gás de aterro. Este produto já recebeu combustível, tipicamente gás
aprovação da MWM, reconhecido construtor de motores para o setor
energético.
natural.

MOTORES DE COGERAÇÃO - EFICIÊNCIA ENERGÉTICA

E SUSTENTABILIDADE
Os motores de cogeração são equipamentos de vanguarda, que per-
mitem a produção simultânea de energia elétrica e térmica, utilizando
um único combustível, tipicamente gás natural. Essa eficiente aborda-
gem permite o aproveitamento do calor residual, normalmente des-
perdiçado na produção tradicional de eletricidade, resultando numa
notável elevação da eficiência energética. Habitualmente aplicados
em indústrias, hospitais, centrais de produção de energia elétrica,
entre outros, os motores de cogeração desempenham um papel fun-
damental na maximização dos recursos energéticos e na redução de
custos operacionais e emissões de gases, contribuindo para um futuro
mais sustentável.
Nos aterros sanitários, os resíduos orgânicos sofrem decomposi-
ção anaeróbica, libertando gás de aterro rico em metano, que pode ser
capturado e utilizado como biogás.
A produção de biogás utiliza matéria orgânica como resíduos agrí-
colas, restos de comida, águas sanitárias e residuais, reduzindo os resí-
duos de aterros e as emissões de gases de efeito estufa.

52 MANUTENÇÃO 158
 ESPECIAL SOBRE TRIBOLOGIA

A AVANÇADA GAMA GALP POWER GAS

A GALP orgulha-se de apresentar a sua gama GALP POWER GAS,
composta por lubrificantes de alta qualidade, especialmente formula-
dos para motores estacionários de aspiração natural ou turbo-alimen-
tados, operando com gás natural, biogás e gás de aterro. Estes lubri-
ficantes são concebidos com bases de alto desempenho permitindo
intervalos de muda mais longos, o que resulta em maior disponibilida-
de do motor e redução de custos de manutenção. A incorporação de
aditivos detergentes de alta performance assegura uma limpeza exce-
cional do motor, enquanto a proteção contra o desgaste é garantida
de forma excelente. O TBN (número de Basicidade) é otimizado para
operação com gás natural no caso do POWER GAS NGB 40, e com
biogás ou gás de aterro no caso do POWER GAS SG 40 e POWER GAS
SG PLUS 40, garantindo um desempenho de lubrificação ideal nessas
condições específicas. Os produtos desta gama detêm diversas apro-
vações dos construtores, entre elas a JENBACHER, MWM, MAN, CAT,
WÄRTSILÄ e cumprem os requisitos de outros OEM.

Estes lubrificantes são TESTE E APROVAÇÃO PELA MWM

O GALP POWER GAS SG PLUS 40 passou com distinção no teste de
concebidos com bases de 4000 horas de serviço no motor, necessário para a aprovação pelo
alto desempenho permitindo construtor MWM. A GALP contou com a participação de um cliente e
parceiro estratégico, acompanhado pela equipa da Assistência Técni-
intervalos de muda mais ca GALP, equipa de desenvolvimento de Lubrificantes GALP e equipa
longos, o que resulta em técnica da MWM. Adicionalmente, o GALP POWER GAS SG PLUS 40 foi
comparado a outro produto premium concorrente num teste em moto-
maior disponibilidade do res idênticos e com o mesmo gás combustível, tendo superado o pro-
motor e redução de custos de duto concorrente e atingido mais de 1200 horas de serviço, o intervalo
recomendado para a manutenção recorrente desses motores, poden-
manutenção. do o lubrificante ainda incrementar este tempo de serviço mediante a
qualidade do gás combustível utilizado. Esses resultados reafirmam a
alta qualidade e desempenho dos Lubrificantes GALP.

EQUIPA DE ASSISTÊNCIA TÉCNICA GALP

A nossa equipa de especialistas identifica as necessidades dos nossos
clientes e acompanha-os nos processos mais importantes para o seu
crescimento, criando vários serviços para otimizar o funcionamento do
seu negócio.
Efetuamos um levantamento técnico da sua instalação industrial
para identificação de oportunidades para aumento da performance dos
equipamentos.
Identificamos as soluções mais inovadoras que vão ajudar a renta-
bilizar os equipamentos.
Instalamos softwares inovadores para gestão de tarefas (exemplo:
lubrificação) e gerimos os óleos industriais que resultam da sua ativida-
de, dando-lhe um tratamento adequado.
Controlamos a condição dos óleos nas instalações dos clientes,
atuando de imediato para gerir a durabilidade do lubrificante e garantir
a fiabilidade dos equipamentos.
O compromisso diário da Galp, para com os seus clientes, é for-
necer produtos e serviços recorrendo às melhores tecnologias e ade-
quando as soluções às diferentes realidades na indústria. M

Galp
Tel.: +351 217 242 500
galp@galp.com · galp.com

158 MANUTENÇÃO 53
ESPECIAL SOBRE TRIBOLOGIA
O número caraterístico de uma
chumaceira de escorregamento
e a Tribologia
José Sobral
jsobral@dem.isel.pt
Departamento de Engenharia Mecânica, Instituto Superior de Engenharia de Lisboa (ISEL), Centro de Engenharia e Tecnologia Naval e Oceânica (CENTEC),
Instituto Superior Técnico, Universidade de Lisboa, CIMOSM, ISEL – Centro de Investigação em Modelação e Optimização de Sistemas Multifuncionais,
Instituto Politécnico de Lisboa
A tribologia apresenta-se como a ciência e tecnologia das superfícies interatuantes e em movimento relativo, e das matérias e méto-
dos com elas relacionados.
E
sta perspetiva surge após a segunda grande guerra mundial,
nomeadamente com o grande desenvolvimento a nível tecno-
lógico e com a ocorrência de avarias significativas provocadas
por desgastes na maquinaria industrial. De facto, foi em 1964, numa
Conferência sobre Lubrificação em Obras de Ferro e Aço organizada
pelo Grupo de Lubrificação e Desgaste da Instituição de Engenheiros
Mecânicos e do Instituto do Ferro e do Aço em Inglaterra, que foi reve-
lada a magnitude deste problema e a constatação da sua ocorrência à
escala internacional.
Os elevados prejuízos económicos resultantes das falhas levaram
a que o governo do Reino Unido nomeasse um grupo de trabalho, lide-
rado por Peter Jost, para estudar o assunto e especificar medidas cor-
retivas. Em 1966, este grupo divulgava o chamado “Jost Report”, onde
era apresentado pela primeira vez à comunidade científica e industrial
o termo “Tribologia”, sendo referido nesse relatório que, à data, se po-
deriam poupar no mínimo cerca de 515 milhões de libras por ano se
fossem implementadas algumas práticas, evitando-se assim a ocor-
rência deste tipo de falhas mecânicas em superfícies técnicas.
Este valor era exclusivamente derivado de falhas ao nível das téc-
nicas de lubrificação e dos métodos de manutenção praticados, bem
como das próprias conceções de projeto, indicando que a poupança
anunciada podia ser especificada e repartida da seguinte forma (So-
bral, 2022):
• Economia em reparações e substituições de peças - 45%;
• Redução de prejuízos consequentes das avarias - 22%;
• Aumento da vida útil dos ativos - 19%;
• Diminuição de perdas energéticas por atrito - 9%;
• Outras economias (lubrificantes, mão-de-obra, entre outros) - 5%.
Esta constatação fez com que se tivesse estabelecido, nessa altura,
uma nova disciplina ou ciência que integrava o conhecimento em vá-
rias áreas científicas do conhecimento, como a mecânica, a metalurgia
e a química, entre outras, estando assim lançadas as bases para um
novo ramo do saber em engenharia – a “Tribologia”.
Esta disciplina é, por isso, caracterizada pelo seu aspeto multidis-
ciplinar, tal como se pode indicar nos seus domínios mais importantes:
• Materiais – pela seleção das melhores combinações para os ma-
teriais dos pares cinemáticos, os revestimentos, os polímeros ou os
materiais cerâmicos e refratários, de elevada resistência ao des-
gaste e ao calor, e grande estabilidade dimensional;
• Contacto – tendo em consideração a forma física do contacto, ou
seja, o tipo de par cinemático (inferior ou superior), o tipo de movi-
54 MANUTENÇÃO 158
mento relativo (escorregamento, rolamento ou ambos) e a existên-
cia de um lubrificante entre as superfícies de contacto (contacto
lubrificado ou contacto seco);
• Estado geométrico e metalúrgico das superfícies – mais con-
cretamente quanto à influência da rugosidade superficial e à sua
própria composição química, no comportamento tribológico do
par cinemático;
• Controlo do atrito e do desgaste – considerando que em muitas
aplicações o maior objetivo passa pela redução do atrito e con-
sequente minimização do desgaste, normalmente conseguido por
um processo de lubrificação, complementado com uma prepara-
ção prévia das superfícies interatuantes e eventual aplicação de
adequados tratamentos de superfície;
• Tipos e métodos de lubrificação – analisando os vários modos
para criar e manter uma película lubrificante na interface das super-
fícies interatuantes, assim como os tipos ou mecanismos de lubri-
ficação, ou as várias formas de realização tecnológica capazes de
fazer chegar o lubrificante aos pontos críticos. Relativamente a ti-
pos e métodos de lubrificação refira-se a lubrificação hidrodinâmi-
ca, a lubrificação hidrostática, a lubrificação elasto-hidrodinâmica,
a lubrificação limite (ou de camada limite) e a lubrificação sólida;
• Lubrificantes – sendo mais uma área ou domínio de investigação,
nomeadamente quanto à sua obtenção e produção, os seus tipos
básicos (óleos minerais e sintéticos, massas lubrificantes ou lubri-
ficantes sólidos), as suas propriedades (por exemplo: viscosidade,
untuosidade, consistência) e os seus aditivos;
• Controlo de condição – através da análise dos óleos em serviço,
visando o controlo da ocorrência de alterações das propriedades
físico-químicas do lubrificante e a verificação e caraterização das
partículas metálicas de desgaste em suspensão no seu seio.
Assim, considerando a ciência e a tecnologia das superfícies intera-
tuantes e em movimento relativo, e das matérias e métodos com elas
relacionados (Tribologia) existe uma série de características que de-
vem ser consideradas, que ajudam a perceber determinados fenóme-
nos ligados ao desgaste e à falha dos ativos físicos.
Relativamente às chumaceiras de escorregamento, um tribossiste-
ma que pode ser encontrado em variadíssimas aplicações, é possível
identificar o valor de cada variável de desempenho, conhecendo duas
variáveis de entrada, nomeadamente a relação entre a sua largura e
o diâmetro da chumaceira (l/d) e o valor do número característico da
chumaceira, também designado Número de Sommerfeld (S), dado por:
 ESPECIAL SOBRE TRIBOLOGIA

2
r μ.N
S= . Como nas chumaceiras de escorregamento, onde normalmente se
c P
pretende obter uma lubrificação hidrodinâmica, o chamado fator de
Onde: espessura relativa de película (λ) deve ter um valor igual ou superior a
• r – raio da chumaceira; 10 (relação entre a espessura mínima de película lubrificante e a rugo-
• c – folga entre o veio (moente) e o casquilho; sidade média das superfícies). É importante perceber como se com-
• μ – viscosidade do óleo lubrificante à temperatura de serviço; porta o tribossistema, para tal objetivo ser atingido.
• N – velocidade do veio (rotações por segundo) ; Alguns exemplos da influência das variáveis de entrada (em que
• P – pressão, determinada pela força exercida entre o veio (moente) muitas entram na determinação do Número de Sommerfeld – “S”) nas
na área projetada do casquilho (Pascal). variáveis de saída, ou fatores de desempenho das chumaceiras de es-
corregamento, podem ser descritos.
Este Número de Sommerfeld é usado no Método de Raimondi-Boyd,
que ainda hoje é utilizado na análise e projeto de chumaceiras de es-
corregamento, nomeadamente em chumaceiras hidrodinâmicas. Para
estas chumaceiras é possível conhecer as variáveis de saída, ou variá-
veis dependentes, nomeadamente:
• Espessura mínima de película que é gerada (h0);
• Caudal de lubrificante necessário (Q);
• Coeficiente de atrito fluído (f);
• Elevação da temperatura na película lubrificante (ΔT);
• Distribuição da pressão hidrodinâmica (p).

Para tal, as variáveis de entrada ou variáveis independentes, com que

podemos trabalhar, são:
• Carga (P), resultante da força sobre apoio (F);
• Velocidade linear (v) ou angular (N);
• Características dimensionais, como diâmetro (d), largura (l), folga (c)
e ângulo de abraçamento (β);
• Viscosidade do lubrificante dinâmica (μ) ou cinemática (υ); Figura 1. Variação da espessura mínima de lubrificante em função do Número de
• Temperatura ambiente em que o par cinemático funciona (Ta). Sommerfeld (Sobral, 2022).

PUB
ESPECIAL SOBRE TRIBOLOGIA
O NÚMERO CARATERÍSTICO DE UMA CHUMACEIRA DE ESCORREGAMENTO E A TRIBOLOGIA
Pode-se, por exemplo, dizer que quanto maior for “S”, maior será a es-
pessura mínima de película. De igual forma, para um dado valor de “S”,
quanto maior for a relação “l/d” também será maior esta espessura
mínima de película lubrificante. Ambas as situações podem ser obser-
vadas na Figura 1.
Por outro lado, também se sabe que quanto maior for a tempe-
ratura de serviço alcançada no par cinemático, menor será a visco-
sidade do óleo lubrificante, influenciando deste modo o Número de
Sommerfeld.
Quanto maior o “S”, maior será o atrito fluído apurado, uma vez que
um “S” maior pode significar uma viscosidade mais elevada.
Relativamente ao caudal de óleo lubrificante necessário na in-
terface do par cinemático, verifica-se que, para baixos valores de “S”,
quanto maior for “S”, mais caudal é requerido, mas que para valores
mais elevados se inverte esta situação, ou seja, maior “S”, menor cau-
dal requerido. Deste caudal total (Q), que pode ser determinado, existe
uma parcela que é denominada caudal de fuga (QS), que corresponde
ao caudal que não está a realizar a função hidrodinâmica. Neste aspe-
to, quanto maior o “S”, menor o caudal de fuga, tal como ilustrado na
Figura 2.
Figura 2. Percentagem do caudal de fuga em função do Número de Sommerfeld (Sobral,
2022).
No que respeita ao quociente entre a pressão do filme da película de
óleo lubrificante (P) e a pressão máxima verificada no mesmo (Pmáx),
quanto maior “S”, ou a relação “l/d”, maior o valor desta relação, como
apresentado na Figura 3.
Figura 3. Variação da pressão máxima verificada na chumaceira em função do Número de
Sommerfeld (Sobral, 2022).
56 MANUTENÇÃO 158
Conforme se pode verificar na Figura 4, também é possível determinar
o ângulo de posicionamento da espessura mínima da película lubrifi-
cante (ɸ), assim como o ângulo onde a máxima pressão acontece (θpmáx)
e o ângulo onde termina a distribuição de pressão no filme de óleo
lubrificante (θp0).
Figura 4. Ângulos de posicionamento da espessura mínima de película lubrificante,
pressão máxima e anulação da pressão (Sobral, 2022).
Com base nestes exemplos, demonstra-se como pode haver um con-
trolo do funcionamento de uma chumaceira de deslizamento, modifi-
cando as suas caraterísticas dimensionais (largura, diâmetro interno e
folga) e atuando em alguns parâmetros de entrada (tipo de óleo lubri-
ficante, velocidade de rotação, carga exercida).
Deve existir uma preocupação para tentar evitar que determinados
modos de falha ocorram em chumaceiras de escorregamento, agindo
proactivamente, pelo que um conhecimento mais profundo na área da
Tribologia, e nomeadamente nos fenómenos ligados ao atrito, desgas-
te e lubrificação, pode contribuir para que muitas das falhas que ocor-
rem sejam eliminadas ou minimizadas.
Por se tratar de bens comumente encontrados na maior parte dos
ativos físicos, onde fenómenos de atrito e desgaste ocorrem, e onde
a lubrificação tem um papel fundamental no bom funcionamento dos
ativos, foram apresentadas as chumaceiras de escorregamento, tendo
sido descrito um conjunto de características e fatores que devem ser
observados.
REFERÊNCIAS
• Sobral, J. (2022). Manual de Tribologia. Apontamentos de apoio à unidade
curricular Tribologia. Instituto Superior de Engenharia de Lisboa. Instituto
Politécnico de Lisboa. M
Deve existir uma preocupação para
tentar evitar que determinados modos
de falha ocorram em chumaceiras de
escorregamento...
PUB
ESPECIAL SOBRE TRIBOLOGIA
Segurança e Manutenção
na indústria da refrigeração
SELEÇÃO DE LUBRIFICANTES DE REFRIGERAÇÃO PARA
EDIFÍCIOS E SISTEMAS INDUSTRIAIS.
Pedro Vieira
SISTEMAS DE REFRIGERAÇÃO INDUSTRIAL: UMA
INTRODUÇÃO
M
uitos dos atuais sistemas de refrigeração industrial são sis-
temas de compressão (em oposição aos sistemas de absor-
ção), onde a refrigeração é gerada com base na evaporação
de um fluido refrigerante, como HFC’s, amoníaco ou dióxido de car-
bono (CO2).
A imagem abaixo ilustra os 4 elementos básicos de uma unidade
de refrigeração: o compressor, o condensador, a válvula de expansão
e o evaporador.
Figura 1. Unidade de refrigeração.
O fluido refrigerante flui sob pressão através da válvula de expansão
para o evaporador, onde muda do estado de líquido para vapor, geran-
do deste modo o efeito de refrigeração. O refrigerante frio no estado
de vapor, que está a baixa pressão, é então comprimido, aumentando
a sua temperatura e pressão. Flui de seguida através do condensador,
onde arrefece e se liquefaz. O refrigerante arrefecido flui novamente,
sob alta pressão, através da válvula de expansão para o próximo ciclo.
FLUIDOS REFRIGERANTES
As tecnologias dos fluidos refrigerantes são geralmente referidas pela
sua classificação ASHRAE (ANSI-ASHRAE Padrão 34-2001). Aqui estão
alguns exemplos:
• R717 — Amoníaco – NH3;
• R12 — Clorofluorocarboneto (CFC) – CCl 2F2;
• R22 — Hidroclorofluorcarbono (HCFC) – CHClF2;
• R600a — Isobutano (HC) – C4H10;
• R744 – Dióxido de Carbono – CO2;
• R134a, R404a, R507 — Hidrofluorocarbonos (HFC).
58 MANUTENÇÃO 158
Os CFC’s foram proibidos pelo Protocolo de Montreal (1989) devido ao
Potencial de Depleção do Ozono (ODP).
Os HCFC’s estão em processo de cancelamento devido ao seu
Potencial de Aquecimento Global (GWP).
O gráfico abaixo mostra o ODP dos fluidos refrigerantes e a sua
classificação GWP.
O potencial de destruição do ozono (ODP) contrasta com o potencial de aque-
cimento global (GWP) para refrigerantes de composto único. Os CFCs geral-
mente têm alto ODP e GWP. Os HCFCs geralmente têm ODP e GWP muito
mais baixos. Os HFCs oferecem ODP quase zero, mas alguns têm GWPs com-
parativamente altos.
Figura 2. ODP (relativo ao R-11) | GWP (relativo ao CO2).
Para uma determinada aplicação, o fluido refrigerante é selecionado
com base nos seguintes critérios:
• Requisitos da aplicação – natureza e quantidade de refrigeração,
faixa de temperatura do evaporador, entre outros;
• Características termodinâmicas do refrigerante;
• Considerações de segurança, como inflamabilidade e toxicidade;
• Custo – refrigerante e operacional;
• Conformidade com os regulamentos.
De um ponto de vista técnico, o lubrificante selecionado para um siste-
ma de refrigeração deve:
• ser adequado para lubrificar com eficácia o tipo de compressor
usado no sistema de refrigeração;
• ter a miscibilidade e solubilidade adequadas características com o
fluido refrigerante.
Pelo que atrás se disse, vemos que tal como a escolha do refrigerante,
a seleção do lubrificante é crítica e crucial para o bom funcionamento e
um ótimo desempenho de um sistema de refrigeração de compressão.

COMPRESSORES DE ÊMBOLOS
A película de óleo nas paredes das camisas de refrigeração de um
compressor de êmbolo (pistons) é submetida a baixas temperaturas
na aspiração e a temperaturas relativamente altas no lado do escape.
À medida que a viscosidade diminui com a temperatura, o lubrifican-
te tem uma muito maior viscosidade na entrada do que no escape.
Portanto, somos confrontados com 2 efeitos opostos: a viscosidade do
óleo não deve ser demasiado elevada para se espalhar rapidamen-
te numa película fina sobre todas as superfícies a serem lubrificadas,
mas deve ser suficientemente elevada para que, apesar da solubilida-
de do refrigerante (caso de refrigerantes HCFC, HFC, CO2, HC), o lu-
brificante forneça a proteção adequada contra o desgaste. Devemos
também considerar outros 2 fenómenos: a resistência do lubrificante
ao stress térmico e o arrastamento do óleo pelo refrigerante para fora
do compressor.
Figura 3. Compressor de êmbolos (pistons).
Uma outra caraterística típica destes compressores é o facto de a tem-
peratura do óleo ser mantida após a paragem, através de resistências
no cárter, a fim de facilitar a desgaseificação do óleo do refrigerante,
assegurando desse modo uma viscosidade mais elevada na altura do
arranque. Os graus convencionais dos lubrificantes usados são ISO VG
22 a 68.
COMPRESSORES DE PARAFUSO
Figura 4. Compressor de parafuso.
ESPECIAL SOBRE TRIBOLOGIA
No caso dos compressores de parafuso, existem essencialmente de 2
tipos: compressores com o parafuso não lubrificado (parafuso seco) e
parafusos com o parafuso lubrificado (parafuso húmido). No caso dos
compressores de parafuso seco, o lubrificante serve para lubrificar os
rolamentos de apoio dos parafusos e as engrenagens de sincroniza-
ção. Nos compressores de parafuso húmido, o lubrificante serve para
lubrificar os rolamentos de apoio dos parafusos, as engrenagens de
sincronização e as superfícies de contacto entre os parafusos. De notar
que, devido ao facto de a lubrificação dos parafusos ser na fase de
compressão, a solubilidade do fluido no óleo é máxima, diminuindo
drasticamente a viscosidade. Por este facto, neste caso utilizam-se
preferencialmente graus ISO VG 100 a 220 para compensar a queda
da viscosidade.
COMPRESSORES CENTRÍFUGOS
Figura 5. Compressor centrífugo. Fonte Figura 5 : Artigo Compressor mecânico da
Wikipédia em françês (http://fr.wikipedia.org/wiki/Compresseur_m%C3%A9canique).
Nos compressores centrífugos, o óleo lubrifica os rolamentos ou as
chumaceiras de apoio do veio, os vedantes e as engrenagens da caixa
multiplicadora. São lubrificados através de uma bomba acoplada ao
veio da turbina. Uma bomba auxiliar assegura a lubrificação antes e du-
rante o arranque. O óleo é filtrado e refrigerado pelo fluido frigorígeno
em funcionamento.
Em paragem a temperatura no cárter é mantida através de resis-
tências. Pela conceção destes compressores, o arrastamento do óleo
pelo fluido refrigerante para o circuito frigorífico é muito diminuto. A
viscosidade geralmente utilizada é o grau ISO VG 68 e nos casos dos
fluidos muito miscíveis (HC) são usados graus mais elevados como o
ISO VG 150 ou superior.
COMPRESSORES «SCROLL» (ESPIRAIS)
Este tipo de compressor é constituído por um motor elétrico que roda
uma espiral móvel no interior de uma espiral fixa, gerando deste modo
a compressão do gás. O veio do compressor é oco e serve para fa-
zer a aspiração do óleo, através do seu movimento rotativo. O óleo
sobe pelo veio mergulhado no cárter devido à força centrifuga criada,
indo fazer a lubrificação das peças em movimento na parte superior
do compressor (chumaceiras de apoio da espiral móvel), regressando
ao cárter através do separador de óleo. Como pouco óleo é arrastado
para o circuito frigorifico usam-se lubrificantes de grau ISO VG 22 e 32.
158 MANUTENÇÃO 59
ESPECIAL SOBRE TRIBOLOGIA
SEGURANÇA E MANUTENÇÃO NA INDÚSTRIA DA REFRIGERAÇÃO

Elas são determinadas com base na temperatura do evaporador e na

percentagem de óleo transportado para o evaporador. Para sistemas
industriais típicos, o transporte de óleo é de 15% ou menos. Na tem-
peratura do evaporador e na percentagem esperada de transporte
de óleo, a mistura lubrificante/refrigerante deve permanecer apenas
numa fase.
Por exemplo, o Gráfico 1 mostra que Mobil EAL ArcticTM 46 é ade-
quado para uso com refrigerante R-410a em temperaturas de evapora-
dor entre -40 OC e + 57 OC, com 15% de arraste de óleo esperado.

Gráfico 1.

Solubilidade (importante no compressor):

É importante garantir que a viscosidade do lubrificante, após a absor-
ção do refrigerante gasoso na alta temperatura do compressor, seja
suficiente para a lubrificação eficaz do compressor.

Figuras 6 e 7. Compressor «SCROLL» (espirais).

Compatibilidade do lubrificante com fluido refrigerante

Miscibilidade (importante no evaporador): grandes sistemas, particu-
larmente aqueles que usam amoníaco como refrigerante, são equipa-
dos com separadores de óleo. Portanto, é desejável usar um lubrifi-
cante que seja imiscível ou que tenha baixa miscibilidade com o fluido
refrigerante. Com sistemas não equipados com separador de óleo, o
lubrificante transportado do compressor para o evaporador deve ser
suficientemente miscível com o refrigerante à temperatura do evapo-
rador para que a mistura de fluido refrigerante/lubrificante permaneça
apenas numa fase após a expansão no evaporador e com uma visco-
sidade suficientemente baixa para poder chegar até ao compressor.
Se o lubrificante se separar no evaporador devido à má miscibilidade
com o fluido refrigerante, ou a viscosidade da mistura for alta, o fluido
pode ficar preso no evaporador e afetar adversamente a capacidade e
eficiência de refrigeração.
As curvas de miscibilidade são usadas para garantir que o lubrifi-
cante selecionado atenda aos requisitos de miscibilidade da aplicação
e são específicas para combinações de lubrificantes e refrigerantes. Gráfico 2.

60 MANUTENÇÃO 158
 ESPECIAL SOBRE TRIBOLOGIA

As curvas de Viscosidade / Pressão / Temperatura (VPT), mostradas Tabela 1.

no Gráfico 2, são usadas para esse propósito e são específicas para

combinações de lubrificante/refrigerante. A viscosidade da mistura de Tipo de Refrigerante Tecnologia do Lubrificante Produto Mobil
lubrificante/refrigerante na temperatura e pressão de saída do com-
Poliafaolefina PAO Mobil Gargoyle Arctic SHC™ 200
pressor é lida no gráfico e validada em relação à viscosidade ideal re-
comendada pelo construtor para lubrificar o compressor. Mineral Nafténico Mobil Gargoyle™ Arctic
CFC e HCFC
Mineral Parafínico

LUBRIFICANTES INDUSTRIAIS MOBIL Alquilbenzeno (AB) Mobil Zerice™ S

HFC Poliol Ester Mobil EAL Arctic™

Experiência- aplicações
PAO/AB Mobil Gargoyle Arctic SHC™ NH 68
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Para cada tipo de refrigerante, a tabela ao lado mostra as opções de Ésteres Mobil SHC Gargoyle 80 POE
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PAG Mobil Glygoyle
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elevadores e escadas rolantes
A lubrificação de elevadores e escadas rolantes, em edifícios de utilização pública ou privada, apresenta aos técnicos de manu-
tenção 3 desafios principais: evitar a poluição das paredes do poço do elevador ou da escada rolante, criar intervalos de manu-
tenção o mais longos possível, de modo a reduzir os tempos de indisponibilidade dos equipamentos, e minimizar o desgaste dos
componentes de todo o sistema. No caso das escadas rolantes, cujas paredes são em vidro, o fator poluição também é crítico.
A
simalube, marca da empresa suíça
SIMATEC, representada em Portugal
pela TECLENAJUNCOR, é especia-
lista no desenvolvimento de soluções de lu-
brificação automática monoponto, também
conhecidas como copos de lubrificação, que
respondem a estes e a outros desafios da lu-
brificação de elevadores e escadas rolantes.
1. LUBRIFICAÇÃO PROFISSIONAL
DE ELEVADORES COM SIMALUBE
As guias em elevadores necessitam de lu-
brificação permanente para evitar fricção a
seco. Ao dispensar a quantidade necessária
de lubrificante, o sistema simalube reduz a
necessidade de trabalhos de manutenção
e limpeza na cabine do elevador e no eixo.
É, portanto, também um sistema particular-
mente adequado para uso em elevadores de
manutenção intensiva, instalados no exterior
de edifícios e em elevadores panorâmicos.
64 MANUTENÇÃO 158
Principais aplicações do sistema
simalube em elevadores
Polia de Desvio
O lubrificador simalube é usado no rolamento
da polia de desvio. O lubrificador é montado
diretamente no ponto de lubrificação da polia.
Guias
O sistema de lubrificação simalube é a so-
lução ideal para as guias. Protege-as com
uma camada constante de óleo e limpa-as
ao mesmo tempo. O conjunto de escovas
de elevador simalube é fixado diretamen-
te ao teto do elevador ou ao próprio carril
guia.
Cabos de tração
Também os cabos podem ser facilmente
lubrificados com o sistema simalube. Neste
caso, a escova quadrada simalube fornece
continuamente o produto de manutenção
nas cordas e limpa-as simultaneamente.
2. LUBRIFICAÇÃO PROFISSIONAL
DE ESCADAS ROLANTES COM
SIMALUBE
As escadas rolantes que estão em uso per-
manente geralmente começam a ranger,
quando a lubrificação não é a adequada.
Para o evitar, é necessário um sistema que
garanta uma lubrificação ideal do equipa-
mento. O lubrificador simalube aplica-se a
correntes de transmissão, correntes de de-
grau e guias, lubrificando de forma contí-
nua e económica. O processo de instalação
simples, o período de operação totalmente

ajustável e a precisão da lubrificação tornam
o sistema simalube indispensável para esca-
das e tapetes rolantes.
Principais aplicações do sistema
simalube em escadas e tapetes
rolantes
Corrente de transmissão
A unidade de distribuição simalube lubrifica
a corrente de forma contínua. O conjunto do
pincel é fixado diretamente no perfil em U.
Correntes de degrau
A escova lubrifica os elos da corrente de am-
bos os lados. Os rolos de plástico são ligeira-
mente humedecidos.
Guias dos degraus
O sistema de lubrificação compreende uma
escova curta, um componente de fixação e
um dispensador e é adequado para uso com
escadas rolantes Schindler. O sistema é fixo
diretamente no degrau.
3. PRINCIPAIS VANTAGENS DOS
LUBRIFICADORES AUTOMÁTICOS
MONOPONTO SIMALUBE
Os sistemas de lubrificação simalube são
fáceis de usar e garantem uma manutenção
ótima e fiável a elevadores e escadas rolan-
tes. Estes sistemas especiais de lubrificação
são excecionalmente fiáveis e eficientes.
Conjuntos de montagem estão disponíveis
para adaptação a elevadores e escadas ro-
lantes dos fabricantes mais conhecidos. O
facto de poderem ser programados para
dispensar lubrificante, de forma constante,
por períodos de 1 a 12 meses, permite a re-
dução dos requisitos de serviço e custos de
manutenção.
É um sistema limpo, estanque, sem salpi-
cos ou derrames de óleo e a sua adaptação é
fácil em instalações existentes. Reduzindo a
intervenção humana, contribui para a melho-
ria das condições de segurança no trabalho,
ESPECIAL SOBRE TRIBOLOGIA
sem risco de escorregamento nos excessos
de óleo ou sem necessidade de desloca-
ções frequentes a locais de difícil e perigoso
acesso.
Os lubrificadores simalube, sendo recar-
regáveis, contribuem também para a sus-
tentabilidade e compliance ambiental dos
edifícios e equipamentos, sem necessidade
de contentores para a recolha do excesso
de óleo, garantindo ainda um funcionamento
silencioso e sem ruídos desagradáveis. A lu-
brificação otimizada das guias impede a acu-
mulação de carga electroestática e faíscas.
A TECLENAJUNCOR dispõe de uma
equipa técnica, especializada em sistemas
de lubrificação automática e que lhe garan-
te um acompanhamento total no diagnóstico
e análise das necessidades de lubrificação
dos seus equipamentos. Propomos a solu-
ção adequada, instalamos, monitorizamos e
realizamos a manutenção dos equipamen-
tos, garantindo a minimização dos tempos de
paragem e a otimização dos seus processos
produtivos. M
TECLENAJUNCOR
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PUB
NOTA TÉCNICA
Gestão de manutenção:
o que é um CMMS e quais
as suas vantagens?
Navaltik Management – Organização da Manutenção, Lda.
A gestão de manutenção é uma parte vital da operação de qualquer empresa, que depende de Ativos para o sucesso. É importante
garantir a eficiência, a produtividade e a segurança desses ativos.
INTRODUÇÃO
N
este artigo será explorado o que é
um CMMS e as vantagens da sua im-
plementação. Além disso, será expli-
cado como é que um CMMS melhora a ges-
tão de manutenção, como se deve escolher a
plataforma certa e quais os erros comuns na
implementação do sistema. Será ainda dis-
cutida a importância da gestão do downtime
e as ferramentas EAM/CMMS para a gestão
de ativos. Por fim, será visto como é que um
ERP pode ser integrado com um CMMS e
como uma solução SAAS pode beneficiar a
sua empresa.
No decorrer do artigo é também discu-
tida a importância da gestão de dados na
manutenção, como é que uma plataforma
CMMS ajuda na organização da manutenção
e como é que o CMMS melhora a satisfação
do cliente.
1. SOLUÇÃO CMMS PARA
AS EMPRESAS
A implementação de um sistema de softwa-
re CMMS é crucial para a Gestão de Manu-
tenção. O software CMMS ajuda a manter as
66 MANUTENÇÃO 158
ordens de trabalho/serviço e a gestão de
stocks, facilitando a comunicação dentro da
equipa de manutenção. Também permite o
agendamento das atividades de manutenção
preventiva e corretiva, com visibilidade em
tempo real da utilização dos equipamentos.
A solução CMMS aumenta a produtividade,
fornecendo informações sobre o estado dos
trabalhos, situação do stock de peças so-
bressalentes, integração EAM/ERP e ligação
a dispositivos IoT.
Benefícios do Sistema CMMS
Ao implementar uma solução CMMS, os
gestores de manutenção podem gerir efi-
cazmente as atividades de manutenção,
utilizando informações em tempo real. Este
sistema informatizado de gestão da manu-
tenção permite às organizações otimizar os
seus calendários de manutenção preventiva,
acompanhar os níveis de inventário e a utili-
zação de peças, gerir pedidos de trabalho e
encomendas. O sistema permite que as listas
de verificação sejam preenchidas em tablets
enquanto se trabalha no terreno. Ao escolher
um bom sistema de gestão de manuten-
ção, a organização pode simplificar os seus
procedimentos de gestão de ativos e reduzir
os tempos de inoperação.
Introdução à tecnologia CMMS
A implementação da tecnologia CMMS
pode resultar num aumento significativo da
eficiência, na redução do tempo de inativi-
dade e numa melhor gestão dos Ativos. O
software permite acompanhar as atividades,
programar a manutenção preventiva, gerar
relatórios e gerir o inventário e as peças so-
bresselentes. É uma solução essencial para a
gestão da manutenção em qualquer empre-
sa moderna.
Como escolher a plataforma certa?
Ao escolher uma plataforma CMMS, é ne-
cessário considerar fatores como funciona-
lidade, facilidade de uso e custo. É preferível
uma plataforma com recursos personalizá-
veis que atendam às necessidades especí-
ficas de cada negócio. É importante verificar
a compatibilidade com outros sistemas de
software utilizados na organização, de for-
ma a evitar problemas de integração. Deve-
-se escolher uma plataforma escalável, que
possa crescer com o negócio ao longo do
tempo, tendo sempre em conta o nível de
suporte e formação oferecido pelo forne-
cedor para garantir uma implementação
tranquila.
Implementação e integração do CMMS
na empresa
A implementação e integração eficazes de
um sistema CMMS envolvem a seleção do
software adequado, a formação do pessoal
e a integração com os sistemas existentes.
O software CMMS permite uma melhor pro-
gramação das tarefas de manutenção, uma
melhor gestão dos Ativos e uma maior visibi-
lidade das operações de manutenção. A inte-
gração do CMMS com sistemas empresariais
como o ERP pode melhorar ainda mais a efi-
ciência operacional.

A importância do modelo SaaS
na gestão de manutenção
Uma plataforma CMMS baseada em SaaS
oferece acesso remoto ao software de gestão
da manutenção, sem a necessidade de ins-
talar ou manter um servidor local. O modelo
fornece atualizações regulares e apoio técni-
co para a monitorização em tempo real das
operações. As empresas podem utilizar esta
solução para reduzir os custos e melhorar a
eficiência, prolongando simultaneamente a
vida útil do equipamento. As plataformas de
software como serviço (SaaS) facilitam a re-
dução de custos e a gestão eficiente através
de atualizações regulares e apoio técnico.
Erros comuns na implementação
do CMMS
Ao implementar um Sistema de Gestão de
Manutenção Computadorizado é crucial evi-
tar erros comuns como o envolvimento ina-
dequado das partes interessadas ou forma-
ção insuficiente. Escolha uma solução flexível
que satisfaça os requisitos da sua empresa e
facilite a utilização de tablets pela equipa de
manutenção para a gestão de Ativos. Com a
visibilidade em tempo real do acompanha-
mento das ordens de trabalho e dos calendá-
rios de manutenção preventiva possibilitada
pelas soluções de software CMMS, pode eli-
minar o tempo de inatividade devido a falhas
de equipamento ou outros problemas.
2. IMPORTÂNCIA DA GESTÃO
DE INDISPONIBILIDADE
Uma gestão eficiente da manutenção é vital
para reduzir o tempo de indisponibilidade e
aumentar a satisfação do cliente. O software
CMMS ajuda a acompanhar as atividades de
manutenção, a dar prioridade às tarefas e a
evitar tempos de paragem inesperados, iden-
tificando as questões antes de se tornarem
problemas significativos. As inspeções e a
manutenção preventiva prolongam a vida útil
dos Ativos, enquanto a formação adequada
do pessoal maximiza a correta utilização do
sistema de manutenção. A gestão eficaz de
Ativos com integração EAM ou ERP garante
o funcionamento ideal de ferramentas, equi-
pamento e edifícios, proporcionando visibili-
dade com dashboards de controlo em tempo
real.
Como reduzir a indisponibilidade?
Para reduzir o tempo de inatividade, as em-
presas podem implementar programas de
manutenção preventiva para resolver os pro-
blemas do equipamento antes que estes se
agravem, analisar os dados para identificar
as causas subjacentes às falhas, formar os
funcionários sobre a utilização adequada e a
resolução de problemas e utilizar o software
CMMS adequado para facilitar a programa-
ção de tarefas.
3. FERRAMENTAS EAM/CMMS PARA
A GESTÃO DE ATIVOS
As ferramentas EAM/CMMS permitem uma
visibilidade em tempo real do desempenho
dos objetos de manutenção, dos calendários
de manutenção e dos custos resultantes das
operações de manutenção. Ao automatizar a
criação e o acompanhamento de ordens de
trabalho, poupam tempo e aumentam a pro-
dutividade. A manutenção preditiva também
é possível através da análise de dados para
antecipar problemas antes que eles ocorram.
As soluções EAM/CMMS utilizadas em servi-
dores remotos (Cloud) oferecem acessibilida-
de, segurança, escalabilidade e redução de
custos em hardware, atualização e manuten-
ção do mesmo.
Auditorias de manutenção para
melhorar a eficiência
As auditorias são cruciais para melhorar a
eficiência da manutenção e identificar áreas
de melhoria na gestão de equipamentos. Ao
implementar uma solução de gestão de ma-
nutenção, pode simplificar o processo de au-
ditoria e monitorizar o desempenho dos ati-
vos em tempo real para antecipar e identificar
rapidamente os potenciais problemas.
Gestão de ordens de trabalho
e tarefas
A gestão eficaz das ordens de trabalho e das
tarefas é essencial para uma boa gestão de
manutenção. É importante que a equipa pos-
sa gerar ordens de trabalho e tarefas sem
esforço, rastrear o progresso e otimizar o
tempo gasto em cada uma delas. Usando um
programa de gestão de manutenção, a equi-
pa pode aceder a informações importantes
sobre as atividades em tempo real, usando
tablets ou dispositivos móveis.
Visibilidade em tempo real
na produção
A gestão eficiente da produção depende, em
grande parte, do desempenho da manuten-
ção. Um CMMS permite a monitorização do
desempenho dos Ativos em tempo real, além
de ajudar a gerir as atividades de manuten-
ção preventiva e inspeções. Todos os eventos
relacionados com a manutenção devem ser
suportados em Ordens de Trabalho para me-
lhorar a eficiência operacional.
Aprendizagem automática & gestão
proativa de avarias
Com ferramentas EAM/CMMS, que utilizam
algoritmos de aprendizagem automática e um
sistema alimentado por IA, as organizações
NOTA TÉCNICA
podem adotar uma abordagem proativa para
antecipar falhas nos equipamentos. Ao ana-
lisar dados de várias fontes – incluindo sen-
sores de IOT – estas ferramentas identificam
padrões e anomalias que indicam potenciais
problemas antes de estes ocorrerem. As
equipas de manutenção recebem então aler-
tas para tomar medidas corretivas em tempo
útil. Isto resulta num aumento da produtivi-
dade e na redução de custos através da di-
minuição do avarias inesperadas e inevitável
indisponibilidade.
4. COMO UM ERP PODE SER
INTEGRADO COM UM CMMS?
A integração de um sistema ERP com um
CMMS pode otimizar as operações através
da centralização da gestão de dados. Esta
integração permite atualizações em tempo
real, garantindo informações precisas sobre
os equipamentos, inventário ou compras.
Uma API (Interface de Programação de
Aplicações) desempenha um papel crucial
na integração de um Sistema Computorizado
de Gestão da Manutenção (CMMS) com um
sistema de Planeamento de Recursos Em-
presariais (ERP). Eis como uma API facilita a
integração:
Sincronização de dados: Uma API permi-
te a troca contínua de dados entre os siste-
mas CMMS e ERP. Permite a sincronização
de informações relevantes, tais como dados
de equipamento, ordens de trabalho, calen-
dários de manutenção, níveis de inventário e
ordens de compra. Isto assegura que ambos
os sistemas se mantêm atualizados com as
informações mais recentes, eliminando a ne-
cessidade de introdução manual de dados e
reduzindo os erros.
Comunicação em tempo real: As APIs
permitem a comunicação em tempo real en-
tre os sistemas CMMS e ERP. Quando ocorre
um evento de manutenção ou é gerada uma
ordem de trabalho no CMMS, a API pode
transmitir esta informação para o sistema ERP
instantaneamente. Esta comunicação em
tempo real garante que todas as partes inte-
ressadas têm acesso aos dados mais recen-
tes e exatos, facilitando uma melhor tomada
de decisões.
Automatização de processos: A inte-
gração através de uma API permite a auto-
matização de processos entre os sistemas
CMMS e ERP. Por exemplo, quando uma
ordem de trabalho de manutenção é con-
cluída no CMMS, a API pode atualizar auto-
maticamente o sistema ERP para refletir os
custos de manutenção, ajustar os níveis de
inventário e atualizar os registos financeiros.
Esta automatização simplifica os fluxos de
trabalho, reduz o esforço manual e minimiza
o risco de erros.
158 MANUTENÇÃO 67
NOTA TÉCNICA
GESTÃO DE MANUTENÇÃO: O QUE É UM CMMS E QUAIS AS SUAS VANTAGENS?
5. SOLUÇÃO SAAS PARA A GESTÃO
DE MANUTENÇÃO
As soluções SAAS proporcionam escalabili-
dade e eficácia de custos quando se trata de
Gestão de manutenção. Uma dessas solu-
ções é o Sistema Computadorizado de Ges-
tão de Manutenção, quando utilizado como
um serviço.
Flexibilidade da plataforma SAAS
O software como um serviço (Software as a
Service, normalmente abreviado por SaaS), é
um modelo de distribuição de software em
que o mesmo é alojado na cloud e oferecido
como um serviço aos utilizadores pela Inter-
net. Em vez de comprar e instalar o software
nos próprios dispositivos, os utilizadores ace-
dem ao software, pagando uma taxa mensal
ou anual pela utilização desse serviço. No
modelo SaaS, as empresas que oferecem o
software são responsáveis pela manutenção
e atualização do software, bem como pela
gestão dos servidores e da infraestrutura ne-
cessária para o executar.
Benefícios do custo-benefício
no modelo SAAS
Os fornecedores de soluções CMMS basea-
das em SAAS oferecem uma solução eco-
nómica, proporcionando escalabilidade e
facilidade de utilização às empresas para as
suas necessidades de gestão da manuten-
ção. Com o modelo baseado em subscrição,
não é necessário qualquer investimento ini-
cial em hardware ou licenças de software
dispendiosas, sendo as atualizações geridas
pelo fornecedor, poupando recursos de TI.
A plataforma pode ser personalizada para
se integrar com os sistemas empresariais
existentes, bem como fornecer atualizações
automáticas de software e armazenamento
seguro de dados, garantindo que os dados
de manutenção permanecem sãos e salvos,
reduzindo os custos de infraestrutura e au-
mentando os níveis de segurança.
6. GESTÃO DE ATIVOS E CMMS
A otimização da gestão de Ativos é crucial
para as organizações que procuram melhorar
a sua produtividade e reduzir o tempo de ina-
tividade. Um sistema informatizado de gestão
da manutenção (CMMS) pode fornecer atuali-
zações em tempo real sobre os planos de ma-
nutenção preventiva e a gestão de inventário,
para uma melhor tomada de decisões. Além
disso, a utilização de software CMMS permite
um acompanhamento mais fácil das ordens
de trabalho e do desempenho dos ativos.
Otimização da Vida Útil dos Ativos
A gestão eficaz das atividades de manu-
tenção é crucial para otimizar a vida útil
68 MANUTENÇÃO 158
Ao implementar um programa de gestão da
manutenção, é possível reduzir custos, melhorar
a vida útil dos Ativos e aumentar a produtividade
dos funcionários.
dos equipamentos. Isto implica o acom-
panhamento do desempenho dos ativos,
a programação de tarefas de manutenção
preventiva e a utilização do software CMMS
para melhorar a segurança, reduzir os cus-
tos e aumentar a eficiência. Um planeamen-
to e formação cuidadosos são essenciais
para uma implementação bem-sucedida
do CMMS.
Identificação dos custos associados
aos ativos
A gestão eficaz de Ativos requer a identifi-
cação dos custos associados. Um sistema
CMMS fiável pode ajudar a acompanhar e
gerir estas despesas, permitindo uma me-
lhor tomada de decisões em matéria de
manutenção e substituição. Com dados em
tempo real sobre o desempenho dos ati-
vos, o histórico de manutenção e a gestão
do inventário, as empresas podem planear
eficazmente a manutenção preventiva e ge-
rir da melhor forma as corretivas. O melhor
software CMMS também reduz o tempo de
inatividade, fornecendo alertas à equipa de
manutenção através de painéis de controlo
em tablets ou pedidos de trabalho através
de smartphones.
7. A IMPORTÂNCIA DA GESTÃO
DE DADOS NA MANUTENÇÃO
Para melhorar a gestão de manutenção, é
vital lidar com os dados de forma eficaz. Um
software de gestão de manutenção ajuda a
gerir e analisar dados de manutenção com
precisão, rastreando o desempenho de ativos
e planeando atividades futuras com base em
dados precisos. Isso leva ao aumento da efi-
ciência da equipa de manutenção, reduzindo
custos, minimizando o tempo de inatividade
e otimizando a vida útil dos Ativos. Com boas
práticas de gestão de dados, identificar ten-
dências e padrões torna-se mais confortável
para a tomada de decisão informada sobre
manutenção.
Como a gestão de dados ajuda
na tomada de decisão
A gestão eficiente e moderna das opera-
ções de manutenção exige que as organiza-
ções recolham e analisem dados precisos,
consistentes e de forma contínua. Informa-
ções valiosas sobre áreas de melhoria po-
dem ser obtidas ao rastrear e analisar o de-
sempenho dos equipamentos, histórico de
manutenção e outras métricas, usando uma
solução de software CMMS. Os insights resul-
tantes levam a decisões informadas sobre o
agendamento de atividades de manutenção
preventiva, alocação de recursos e substi-
tuição de equipamentos. Os gestores bene-
ficiam das informações atualizadas em tem-
po real fornecidas pelos painéis do sistema
CMMS, que permitem tempos de resposta
mais rápidos a problemas e reduzem o tem-
po de inatividade das operações. A gestão
eficiente de dados leva a uma maior confiabi-
lidade e longevidade dos ativos.
8. COMO É QUE UMA PLATAFORMA
CMMS AJUDA NA ORGANIZAÇÃO
DA MANUTENÇÃO?
Uma plataforma CMMS centraliza as ativida-
des de manutenção, permitindo o planea-
mento e agendamento de tarefas preventivas
e corretivas. Além disso, ela ajuda na gestão
de armazéns e fornece relatórios para toma-
das de decisões informadas.
Controlo de tarefas e atividades
Com a ajuda de uma solução CMMS pode
rastrear facilmente as ordens de serviço para
manutenção preventiva e corretiva. Além dis-
so, pode monitorizar o histórico do equipa-
mento e planear manutenções futuras com
base nos dados históricos. Ao oferecer rela-
tórios e análises, o sistema ajuda na tomada
de decisões atempadas em torno de sua es-
tratégia geral de gestão de Ativos.
Alertas para a equipa de manutenção
O software de gestão de manutenção gera
alertas em tempo real para ordens de servi-
ço e tarefas e permite a tomada de decisões
informadas pelos gestores e técnicos. Esses
alertas são enviados diretamente para os ta-
blets ou smartphones da equipa de manuten-
ção, permitindo visibilidade das atividades e
gestão eficiente de existências em armazém.
Além das notificações da força de trabalho,
como manutenção preventiva e auditorias, os
alertas fornecem maior visibilidade do uso do
 PUB
equipamento e dos dados de tempo de execução de todo o
esforço relacionado com a manutenção.

Gestão de equipamentos e ferramentas

Para uma gestão eficaz de equipamentos e ferramentas no
contexto da gestão de manutenção, o CMMS é uma solução
imprescindível. As ordens de serviço podem ser criadas com
facilidade usando tablets ou outros dispositivos móveis en-
quanto acompanha o progresso em tempo real.

Ferramentas de produtividade para a gestão

da manutenção
Ferramentas de produtividade para gestão da manutenção
são recursos tecnológicos que visam melhorar a eficiência
e confiabilidade dos processos de manutenção. Isso inclui
software de gestão de manutenção, monitorização remota e
IoT, ferramentas de análise de dados, aplicações móveis e
ferramentas de gestão de Ativos. Essas ferramentas ajudam
a otimizar o agendamento de tarefas, a detetar falhas pre-
cocemente, a tomar decisões informadas e a acompanhar o
desempenho dos ativos.

9. COMO É QUE O CMMS MELHORA A SATISFAÇÃO

DO CLIENTE?
A implementação de um sistema CMMS pode melhorar a sa-
tisfação do cliente, evitando falhas graves de equipamentos e
reduzindo atrasos no serviço. A manutenção programada pode
ser realizada em horários mais adequados, levando a uma maior
confiabilidade do equipamento e maior satisfação do cliente.

Melhoria da qualidade do produto

A gestão eficiente das atividades de manutenção pode me-
lhorar a qualidade dos produtos, reduzindo o tempo de ina-
tividade do equipamento e minimizando as interrupções do
serviço. A confiabilidade aprimorada leva a uma melhor satis-
fação do cliente e promove a comunicação entre as equipas
de manutenção e os clientes em atualizações de progresso
em tempo real. Uma melhor gestão de manutenção cria uma
experiência do cliente mais confiável e consistente.

Aumento da visibilidade do processo

de manutenção na indústria
Uma solução confiável de CMMS é essencial para aumen-
tar a visibilidade nos processos de manutenção. Ela ajuda
na gestão de manutenção e evita paragens inesperadas, ao
mesmo tempo que fornece relatórios detalhados sobre o de-
sempenho das máquinas. O uso de manutenção preventiva e
auditorias melhora a confiabilidade do equipamento e reduz
as interrupções do serviço. Isso resulta numa maior confiança
do cliente, oferecendo dados em tempo real para uma análi-
se precisa e uma melhoria operacional contínua.

CONCLUSÃO
A gestão da manutenção é crucial para o sucesso de qual-
quer negócio que dependa de Ativos. Para isso, é essencial
ter uma abordagem estruturada. Ao implementar um progra-
ma de gestão da manutenção, é possível reduzir custos, me-
lhorar a vida útil dos Ativos e aumentar a produtividade dos
funcionários. Um CMMS pode automatizar fluxos de trabalho,
otimizar processos e fornecer informações valiosas sobre as
suas operações de manutenção. M
CASE STUDY
EDOL – Laboratório
em Carnaxide
O Grupo Contimetra/Sistimetra teve o privilégio de participar no fornecimento e implementação do Sistema de Gestão Técnica
Centralizada (SGTC), no investimento na nova unidade de fabrico do Laboratório EDOL em Carnaxide.
A
equipa de SGTC do Grupo Contime-
tra/Sistimetra, com base no Metasys
Validated Environments (MVE) da
Johnson Controls, em estreita colaboração
com as equipas técnicas do Laboratório
EDOL e da consultora Telstar – empresa res-
ponsável pelo acompanhamento do proces-
so de validação-, levou a cabo a implementa-
ção do SGCT das novas instalações da EDOL.
A instalação de AVAC foi da responsabilidade
da empresa de projeto Acet e implementada
pela empresa instaladora VEOLIA. Só a von-
tade forte da EDOL, um projeto cuidado, uma
coordenação eficiente e os bons executantes
permitiram a implementação de um SGTC
validado.
A aplicação MVE, em conjunto com o
Application Data Server (ADX), confere flexibi-
lidade e constitui uma interface web simples
para monitorizar e controlar esta instalação.
Este sistema gere os alarmes, os eventos e
A instalação de AVAC foi da responsabilidade da
empresa de projeto Acet e implementada pela
empresa instaladora VEOLIA. Só a vontade forte da
EDOL, um projeto cuidado, uma coordenação eficiente
e os bons executantes permitiram a implementação
de um SGTC validado.
70 MANUTENÇÃO 158
os históricos em ambientes críticos como
este (produção farmacêutica), onde a exigên-
cia no controlo e monitorização são a chave
do sucesso. Quer esteja o foco centrado em
exigências regulamentares ou na redução de
risco, o MVE é o software apropriado.
Algumas das capacidades mais importantes
do MVE incluem a flexibilidade de navegação
pelo sistema, gráficos dinâmicos, gestão de
alarmes, análises de tendências e relatórios
avançados. Somando-se ainda as regras de
complexidade para as senhas de acesso e
encriptação de mensagens, a fim de evitar
acessos não autorizados e toda e qualquer
tentativa de alteração de dados nos seus
históricos. É, na realidade, uma verdadeira
‘caixa negra’ inviolável. O sistema usa proto-
colos de Internet, sendo totalmente compatí-
vel com standard’s de IT e comunicações ao
nível da empresa.
Este sistema foi especificamente desenvolvi-
do para garantir aos produtores/ fabricantes,
nas áreas farmacêutica e alimentar, a confor-
midade obrigatória com a FDA (Food and Drug
Administration – Estados Unidos da América)
Título 21 e com o Code of Federal Regulation
(CFR) Parte 11. O MVE está também em con-
formidade com agências similares em todo o
mundo, que lidam com registos eletrónicos
e requisitos de assinatura eletrónica, como o
anexo 11 de European Union Good Manufactu-
ring Practice (EU GMP) e a European Medicines
Agency (EMA—1998).
O segredo da nossa longa história de su-
cesso, confirmada nas inúmeras obras reali-
zadas, reside na transmissão do know-how
através das gerações, em paralelo com a
atualização técnica permanente que a evo-
lução tecnológica tem proporcionado e que
o Grupo Contimetra/Sistimetra tem sabido
transmitir aos seus clientes, em cada obra
que realiza. M
Contimetra, Lda.
Tel.: +351 214 203 900
contimetra@contimetra.com ∙ www.contimetra.com
PUB
CASE STUDY
Prevenir a agitação de poeira
em tanques e silos a granel
e garantir a segurança de
recursos e ativos
A medição de temperatura multiponto robusta e altamente confiável garantem a segurança da instalação e dos profissionais no arma-
zenamento de matéria-prima nos silos de grãos.
Figura 1.
A
solução da Endress+Hauser para tan-
ques e silos a granel ajuda a evitar a
degradação do produto, garante a
qualidade do produto e ajuda os clientes a
cumprirem os regulamentos do setor, ofere-
cendo uma visão geral do stock global a qual-
quer momento e em qualquer local.
O DESAFIO
Desenvolvimento de uma solução de monito-
rização de temperatura para aplicação na in-
dústria alimentar, monitorização de múltiplos
silos numa única instalação local. O cliente
precisava da medição precisa de três pontos
de temperatura por silo cheio de produtos or-
gânicos, como grãos de café torrados, para
identificar antecipadamente um aumento de
temperatura acima dos limites definidos e ga-
rantir a qualidade consistente do produto.
Este panorama apresentava 4 desafios
principais de aplicação:
• Temperatura do processo de +60 °C a +80
°C (140 °F a 176 °F);
• Ambiente com nuvens de poeira que po-
dem aderir à sonda;
72 MANUTENÇÃO 158
• Carga lateral causada pelo movimento
dos grãos de café;
• Grãos de tamanho pequeno podem-se
acumular na sonda de medição e causar
imprecisão ou desprendimento do sensor.
SOLUÇÃO DA ENDRESS+HAUSER
É necessário um projeto específico devido à
aplicação perigosa e à necessidade de um
material de revestimento especial da sonda
de medição. Assim surge o iTHERM MultiSens
TMS31, um termómetro multiponto personali-
zado para aplicações exigentes. O seu design
é adaptável à aplicação do cliente, garantin-
do um elevado desempenho e durabilidade.
E ter apenas um ponto de entrada reduz os
esforços necessários para a instalação e gera
menos interferências no isolamento térmico.
Muitas soluções no mercado usam sen-
sores eletroquimicos para detetar a agi-
tação apenas quando esta acontece, mas
não antes. Para resolver este problema,
a Endress+Hauser utiliza o gestor de da-
dos avançado Memograph RSG45 com
saída Ethernet IP para uma comunicação
perfeita com o sistema de controlo do clien-
te. Os sinais de temperatura são tratados por
dois transmissores de temperatura via HART
e integrados para cada silo. Estas funções de
diagnóstico garantem a prevenção de riscos
antes que estes aconteçam.
VISÃO GERAL DAS VANTAGENS
• A monitorização automática do valor me-
dido da temperatura a cada segundo mi-
tiga os riscos de explosão;
• A operação contínua e a disponibilidade
do processo podem ser garantidas gra-
ças ao design robusto e aos baixos requi-
sitos de manutenção;
• Maior disponibilidade do equipamento de
processo, evitando paragens do proces-
so de manutenção;
• Medição fiável do perfil de temperatura para
detetar pontos quentes e mitigar riscos;
• Potencial redução de produtos sem qua-
lidade ao fazer uma medição de referên-
cia cruzada antes do grão ser enviado
para a produção.
REQUISITOS DO CLIENTE
• Medição fiável independente do tamanho
do grão;
• Aprovação ATEX II 2GD Ex e IIC / Ex ia Ga
IIC Ex tb IIIC Db T6/T5/T4;
• A aderência na presença de nuvens de
poeira e incrustações de grãos é evitada
graças ao revestimento de silicone/PTFE
resistente a altas temperaturas +105 °C
(221 °F);
• Gama de temperatura do processo: -60
°C a +105 °C (-71 °F a 221 °F);
• Sensor RTD resistente aos choques e vi-
brações: até 3G / 10 a 500 Hz segundo
IEC 60751;
• Temperatura ambiente: -40 °C a +85 °C
(-40 °F a 185 °F).
 PUB
RESULTADO FINAL
• Medição de temperatura multiponto precisa e muito fiável;
• Dispositivos robustos e de baixa manutenção para medi-
ção e processamento de dados;
• Integração simples com menos uso de cablagem para o
sistema de controlo;
• Maior segurança da instalação, dos profissionais e do
processo no seu todo. M

Figura 2. Arquitetura para a medição de temperatura multiponto em sete silos.

Figura 3.

Endress+Hauser Portugal, S.A.

Tel.: +351 214 253 070 · Fax: +351 214 253 079
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CASE STUDY

Planeamento de projetos
de forma rápida e sem erros
A futura Plataforma EPLAN 2024 traz muitas novidades como as novas funções de cálculo, a maior facilidade de utilização para a
gestão de bornes, a possibilidade para navegar no modelo 3D de um armário de controlo, a criação do gémeo digital no EPLAN Pro
Panel e a melhoria na cablagem em conjunto com o EPLAN Harness proD.

novo suporte do sistema garante resultados

rápidos.
As vantagens para os utilizadores são
claras: as decisões importantes de design,
baseadas no cálculo de parâmetros elétri-
cos, por exemplo, a seleção do dispositivo
de proteção adequado, podem ser tomadas
diretamente enquanto os esquemas estão a
ser criados. Isto poupa tempo e garante re-
sultados corretos, como quando é necessário
determinar a resistência dos cabos com base
em cargas predefinidas ou calcular a resis-
tência total dos cabos baseada no calibre do
condutor e no comprimento do cabo.

NAVEGAÇÃO 3D PARA A CONCEÇÃO

DE ARMÁRIOS DE CONTROLO
Outra característica interessante para os en-
genheiros de projeto é o novo cubo de na-
vegação 3D, que simplifica a visualização
do layout 3D de um armário de controlo, tor-

U
tilizar a automatização para obter re- matemáticas básicas e operações de com- nando também muito mais fácil a criação do
sultados rápidos é a máxima em mui- paração estatística. Para além de agora ser gémeo digital no EPLAN Pro Panel. Vistas e
tas empresas atualmente, algo para possível calcular as várias propriedades dos superfícies 3D podem ser facilmente selecio-
o qual a Plataforma EPLAN oferece apoio. objetos nos esquemas, estas propriedades nadas e convenientemente giradas durante a
A atual versão 2023 já garante um planea- também podem ser comparadas umas com fase de projeto usando esta função.
mento de projeto rápido, através da gestão as outras, diretamente na aplicação. Por Outra vantagem prática importante: as
de dispositivos baseada na nuvem, suporte exemplo, se um utilizador quiser calcular a lacunas que ocorrem ao colocar componen-
multi-norma para macros esquemáticas e o corrente com base na potência do motor, o tes em calhas DIN podem, se desejado, ser
rápido núcleo de gráficos 3D. No entanto, a
primeira antevisão da próxima versão 2024,
que se centra em tornar o software ainda mais
fácil de utilizar, foi apresentada na Hannover
Messe.

FUNÇÕES DE CÁLCULO PARA

PROPRIEDADES DE BLOCOS
Ligar facilmente objetos, como motores e
disjuntores entre si? Este é um método de
trabalho comprovado na Plataforma EPLAN
com a função “Propriedades de blocos”. A
vantagem para os utilizadores é que podem
aceder às propriedades de vários objetos si-
multaneamente e ligá-los conforme neces-
sário. Estas propriedades de blocos estão a
ser expandidas com uma função de cálculo
na versão 2024, com funções aritméticas e

74 MANUTENÇÃO 158
 PUB
automaticamente removidas pelo software. Assim, os com-
ponentes são colocados uns ao lado dos outros de forma
otimizada e com economia de espaço. Isto proporciona mais
espaço na calha, uma estrutura ordenada e uma maior flexi-
bilidade para a colocação de componentes adicionais.

CABLAGEM DE MÁQUINAS TAMBÉM

É CONSIDERADA
A atual Plataforma Eplan 2023 já simplificou a cablagem de
máquinas para armários de controlo que contêm atuadores
e sensores. O editor de cabos permite que os cabos sejam
facilmente geridos e visualizados na plataforma EPLAN, in-
dependentemente do número de fios. Os números do dis-
positivo e o tipo, a fonte e o destino, a blindagem e a ligação
são apresentados graficamente num único painel de diálogo.
O editor de cabos constitui assim a base para a eletrifi-
cação virtual de máquinas. Isto é interessante na medida em
que os cabos e os seus pontos de ligação ao quadro de con-
trolo podem ser planeados. Tradicionalmente, porém, nem
todos os cabos são atribuídos. No entanto, a próxima versão
2024 permitirá que os cabos extra sejam ligados automati-
camente. Para isso, o sistema cria bornes extra, que podem
ser ligados automaticamente pelo sistema através dos cabos
extra com apenas um clique. Para calcular a queda de ten-
são, a função de cálculo anteriormente mencionada para as
propriedades de blocos, entra novamente em ação, garantin-
do resultados corretos. Adicionalmente, se for necessário um
cálculo do comprimento dos cabos para chegar à máquina,
o EPLAN Harness proD é utilizado, assegurando medições e
desenhos precisos.

EDITOR DE BORNES OTIMIZADO

Tradicionalmente, os bornes e as réguas de bornes são con-
cebidos através do Editor de bornes do EPLAN. A versão
2024 torna esta gestão ainda mais fácil. Utilizando o Editor de
bornes, os utilizadores podem gerir mais facilmente os aces-
sórios dos bornes e verificar e validar diretamente as réguas
de bornes. Isto significa ainda que as ligações podem ser
visualizadas diretamente nos esquemas e que as peças in-
dividuais podem ser rapidamente selecionadas e/ou adicio-
nadas à régua de bornes. É fácil, poupa tempo e é cómodo,
garantindo mais uma vez resultados corretos. M

Tradicionalmente, os bornes e as
réguas de bornes são concebidos
através do Editor de bornes do
EPLAN. A versão 2024 torna esta
gestão ainda mais fácil.

M&M Engenharia Industrial, Lda.

Tel.: +351 229 351 336
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CASE STUDY

Gestão holística de processos:

a energia, as emissões e outros
custos
Jorge Antunes

Nos dias de hoje, a eficiência da produção assumiu um significado mais amplo que até há poucos anos atrás, sendo mais escrutinada
do que nunca. No presente, os compradores questionam quanto à pegada ecológica dos seus produtos, ou simplesmente a pegada
carbónica. Com frequência, a produção com menor pegada carbónica traz ganhos não só ambientais, de imagem, mas também a nível
de materiais, que podem ser muitíssimo interessantes. Foi a pensar nestes ganhos que, em 2013 a TecnoVeritas começou o desenvol-
vimento de uma solução holística dos processos, hoje chamada de BOEM (Blue Overall Efficiency Monitoring).

desvios do padrão de consumo de energia e,

portanto, de emissões; avisar a quem de di-
reito e diagnosticar possíveis causas.

COMO SE FAZ? “MACHINE

LEARNING”?
Primeiramente, têm que se identificar as
“variáveis-chave” de um subprocesso e, de
seguida, monitorizá-las ao longo do tempo
(t), sendo que o segredo está em utilizar os
dados adquiridos e sincronizados no domí-
nio do tempo entre si, para originar modelos
matemáticos que não têm relação temporal,
isto é, criando modelos matemáticos do pro-
Figura 1. Exemplo de um processo de produção de energia de bordo, constituído por 3 subprocessos que podem cesso em causa. De seguida, é necessária a
ser 3 geradores, onde os outputs, a energia e as emissões dependem do desempenho de cada subprocesso comparação na base do tempo com aqueles
e das condições externas aos mesmos que o fazem variar – como por exemplo, as condições ambientais. modelos matemáticos, identificando desvios
relativos que, estando balizados em termos
de tolerância, alarmem o utilizador.

O
s processos, sejam eles quais fo- monitorizar os inputs de energia e relacioná- No BOEM, o “Machine Learning” é reali-
rem, constituídos por subprocessos, -los com os outputs. Tal tarefa não será fácil zado na medida que as regras que são base
vêem os seus desempenhos degra- sem um sistema que consiga fazer várias coi- às inferências do software são atualizadas di-
dar-se no tempo, implicando maior consumo sas fundamentais, como: identificar um pa- namicamente, apoiando-se em dados reais
de energia, menores proveitos e uma maior drão de consumo relacionado com o output recolhidos do navio (o chamado “rules-based
pegada carbónica. desses subsistemas ou modelos; identificar Machine Learning”). Na prática, o BOEM inclui
A degradação dos subprocessos é, em si,
um processo natural, que tem um forte im-
pacto no consumo de energia, indisponibili-
dade, não conformidade do produto e é, ge-
ralmente, devida à usura dos componentes
que constituem um subprocesso.

A ABORDAGEM HOLÍSTICA
Para otimizar o consumo de energia e reduzir
a pegada de carbono é necessária uma abor-
dagem holística baseada na visão de topo, ou
geral, do processo e dos seus subprocessos.
Se nos focarmos no que diz respeito ao
consumo de energia e às emissões (CO2, Figura 2. Exemplo de um modelo de pressão de sobrealimentação em função da potência efetiva e respetiva
para simplificar), então necessitamos de monitorização no domínio do tempo.

76 MANUTENÇÃO 158
 PUB
formulações nominais para as variáveis-chave (geralmente
extraídas da documentação do navio) e desenvolve formula-
ções para estas variáveis apoiando-se nos dados recolhidos
da operação real. As inferências e alarmes do sistema são
baseados nestas regras dinâmicas.
Neste caso, o gráfico da direita é o modelo matemáti-
co da pressão de sobrealimentação em função da potência
efetiva, sendo que aquelas variáveis são lidas posterior-
mente num determinado instante t. Depois de corrigidas
para as condições ambiente (pressão e temperatura), as
variáveis são comparadas com o modelo de referência, re-
sultando desta comparação um desvio que é marcado no
gráfico da direita em função do tempo ou horas de funcio-
namento. Logicamente, num motor diesel marítimo de gran-
de porte existem muitos subprocessos, que se devem ter
em conta para o mantimento do desempenho e controlo de
emissões.
Ao proceder-se da mesma forma, para as diversas variá-
veis que caracterizam um subprocesso do processo princi-
pal, uma máquina de inferência define um diagnóstico prová-
vel e as ações corretivas a seguir. Assim, os limites de alarme
têm que ser definidos com os limites técnicos que se acha-
rem plausíveis.
Como a quantidade de dados gerados pode ser muitíssi-
mo elevada, a análise dos desvios encontrados (na condição
atual) relativamente aos modelos de referência, necessitam
ser coadjuvados por uma máquina de inferência, que foi pro-
gramada com o conhecimento técnico de diagnóstico, alar-
mando e produzindo relatórios automáticos.
Esta abordagem tecnológica pode aplicar-se a muitos
tipos de processos.
Na realidade, o que temos a reter é que as variáveis de-
vem ser sincronizadas no domínio do tempo, por ser a única
variável comum a todas as outras num processo e a variação
de performance (ou outra) de um processo não é mais que
uma função composta no domínio do tempo.
No sentido de analisar as variações no tempo, de funções
de 2 ou mais variáveis importa recordar, por exemplo, que
a derivada em ordem ao tempo de uma função composta
de 2 variáveis, Z = h(x(t), y(t)) pode ser calculada utilizando a
expressão:

dh/dt = (∂f/∂x).(dx/dt) + (∂f/∂y).(dy/dt)

Assim sendo, o conhecimento da dinâmica de um processo

ou subprocesso pode ser estudado pela máquina de inferên-
cia, poupando tempo e tomando decisões acertadas.
Tudo isto o BOEM tem vindo a fazer desde 2013, quando
começou o seu desenvolvimento. Em conjunto com a gestão
energética e eficiência, esta plataforma tem ainda ferramen-
tas para a gestão da manutenção, controlo de emissões e
outros consumos.
Trata-se de um sistema com Type Approval da Bureau
Veritas, produzido pela TecnoVeritas, e em utilização a bordo
de navios de passageiros e instalações da indústria química
pesada, onde os custos de energia e as emissões de CO2 são
muito relevantes (mais de 100€/t). M

TecnoVeritas – Serviços de Engenharia e Sistemas Tecnológicos, Lda.

Tel.: +351 261 819 819 · Fax: +351 261 819 820
info@tecnoveritas.net · www.tecnoveritas.net
CASE STUDY
Centro Ferroviário de Excelência
em Jamshedpur
A TIMKEN RESPONDE AO CRESCIMENTO DO MERCADO
FERROVIÁRIO INTERNACIONAL.
RESUMO
A
procura global por transporte está a
crescer rapidamente. Dadas as ten-
dências atuais, o transporte de pas-
sageiros e carga irá mais do que dobrar até
2050. A Timken está preparada para forne-
cer rolamentos de alta qualidade para este
mercado crescente, através de uma fábrica
certificada pela International Railway Industry
Standard (IRIS) em Jamshedpur, Índia.
A fábrica foi inaugurada em 1992, mas
foi em 2018 que investimentos significativos
atualizaram o local para a fabrico de rolamen-
tos compatíveis com EN12080. Outro marco
importante foi alcançado em 2023, quando a
fábrica começou a fornecer rolamentos para
aplicações ferroviárias de alta velocidade,
para velocidades superiores a 300 km/h.
O sucesso da fábrica decorre de um pro-
cesso de fabrico integrado para os rolos e
anéis do rolamento. Do tratamento térmico
à montagem final, um grau elevado de auto-
mação e processos de controlo de qualidade
agilizam a produção. A Europa é um merca-
do-alvo desta fábrica.
INSTALAÇÕES BEM CONECTADAS
A fábrica de rolamentos em Jamshedpur
da Timken iniciou a produção comercial em
1992. Os seus principais produtos, na altura,
eram os rolamentos de uma carreira de rolos
cônicos e os mancais ferroviários, fabricados
para atender aos padrões de qualidade da
Association of American Railroads (AAR).
Na Europa, atualmente o padrão de qua-
lidade EN12080 é mais comumente usado
para mancais ferroviários. Esta norma pos-
sui requisitos rígidos para rastreabilidade,
testes não destrutivos e controlos gerais de
processo. Nos últimos anos, muitos clientes
fora da Europa começaram a solicitar con-
formidade com o EN12080, especialmente
em aplicações de passageiros onde con-
fiabilidade e segurança são preocupações
específicas.
A Timken Company respondeu a esta mu-
dança investindo na abertura do Timken Rail
Center of Excellence em 2014. A estratégia
78 MANUTENÇÃO 158
passou por construir uma instalação onde o
principal valor agregado aos processos de
fabrico dos rolamentos compatíveis com o
EN12080 é executado na sua totalidade in-
ternamente. Isto inclui o endurecimento, o
acabamento e os testes não destrutivos para
anéis e rolos, bem como uma linha de fosfa-
tização interna.
Jamshedpur beneficia de boas redes
ferroviárias e rodoviárias para transportar
as matérias-primas e os produtos finais por
toda a Índia. A sua proximidade com o porto
de Kolkata e Haldia facilita o transporte das
remessas marítimas para uma base de clien-
tes internacionais, incluindo a Europa, que é
uma região-alvo específica para produtos em
conformidade com o EN12080 fabricados em
Jamshedpur.
Figura 1. Centro de Excelência Timken Rail em
Jamshedpur, Índia.
PRODUTOS
A missão das instalações em Jamshedpur é
fabricar rolamentos totalmente compatíveis
com o EN12080, a AAR e quaisquer requisitos
especiais adicionais do cliente.
Desde a inauguração em 2014, a fábrica
expandiu significativamente seu portefólio
de produtos e agora apresenta uma ampla
gama de aplicações, desde elétricos até
aplicações altamente exigentes, como loco-
motivas de carga pesada e comboios de alta
velocidade.
Na Europa,
atualmente o padrão
de qualidade
EN12080 é mais
comumente usado
para mancais
ferroviários.
PRODUÇÃO DE ROLAMENTOS
Todos os projetos de rolamentos começam
na fase de projeto. Os engenheiros de apli-
cação da Timken discutem cada projeto
novo em detalhe com o cliente e garantem
que o projeto do rolamento corresponde às
especificações. Com a cooperação multi-
funcional, os especialistas definem uma es-
pecificação detalhada do rolamento como
base para todo o trabalho de produção em
Jamshedpur.
A fábrica pode executar todas as etapas
de produção de rolamentos a partir do trata-
mento térmico. A maioria das peças verdes,
componentes anexos e gaiolas são prove-
nientes de fornecedores locais, para garantir
uma cadeia de abastecimento curta e flexível.
O aço para a fábrica de Jamshedpur é
proveniente de uma seleção das principais
siderúrgicas da Índia e do resto do mundo.
Os fornecedores da Timken são submetidos
a rigorosas medidas de qualidade, que ga-
rantem que o aço cumpra aos requisitos da
Timken.
A produção começa com o tratamento
térmico. As fórmulas de tratamento térmico
de propriedade da Timken são apoiadas por
mais de 100 anos de experiência na indústria
de rolamentos. Essa experiência é a base
para o excelente desempenho dos rolamen-
tos Timken.
O tratamento térmico é seguido por reti-
ficação em máquinas de alta precisão feitas
sob medida. O manuseio manual é mínimo
para otimizar o fluxo do produto pela planta.

TESTE NÃO DESTRUTIVO
Após o polimento, uma série de operações
de testes não destrutivos (NDT) garantem que
apenas as peças da mais alta qualidade sejam
utilizadas em aplicações ferroviárias críticas.
Figura 2. Inspeção visual automatizada do rolo.
Os rolos são inspecionados 100% visualmente
para deteção de defeitos de superfície. Além
disso, a inspeção por correntes parasitas é
realizada para elementos rolantes em confor-
midade com o EN12080 (não mostrado).
Figura 3. Inspeção de partículas magnéticas sem toque.
Os anéis em conformidade com o EN12080
passam por um processo de inspeção por
partículas magnéticas, destinado a rejeitar
quaisquer peças com rachaduras.
Figura 4. Teste ultrassónico automatizado compatível com
o EN12080.
Além disso, os anéis acabados compatíveis
com o EN12080 passam por testes ultrassó-
nicos para detetar quaisquer defeitos abaixo
da superfície que possam prejudicar o de-
sempenho do rolamento.
A fábrica executa internamente todas as
operações de NDT de componentes acaba-
dos, sendo que os especialistas desta área de
toda a empresa garantem que os processos
aplicados sejam eficazes.
Uma linha interna de revestimento de
fosfato protege os anéis do rolamento contra
corrosão.
MONTAGEM FINAL
Figura 5. Linha de montagem.
A linha de montagem junta os cones, gaiolas
e rolos num rolamento, que é então ajusta-
do, engraxado e encaixado com vedações
prensadas.
A embalagem e a expedição são contro-
ladas por um sistema “Scan Order Book” (digi-
taliza, pede, marca) que foi desenvolvido por
uma equipa multifuncional de Jamshedpur e
os especialistas globais da empresa em ar-
mazenamento. Este sistema garante que os
clientes recebem sempre os seus produtos
tal como encomendado, com a certificação
necessária em anexo.
O Rail Center of Excellence também é
equipado com um sistema de controlo de su-
pervisão e aquisição de dados (SCADA), que
registra cada medição feita num componen-
te de rolamento no nível do número de série.
Isso torna a conformidade com o EN12080,
para planos de controlo, perfeita e eficiente.
Os relatórios de medição, que dão apoio aos
certificados de qualidade, podem ser facil-
mente extraídos do sistema SCADA. Os da-
dos permanecem disponíveis durante anos
após a produção do rolamento.
GESTÃO DA QUALIDADE
A Timken Jamshedpur aplica o Timken Ma-
nagement Operating System (TMOS). Conce-
bido sob o princípio do fabrico seco (Lean
Manufacturing), as regras desse sistema de
gestão da qualidade são mantidas ao nível
corporativo.
A rotina diária inclui reuniões da equipa
de fabrico numa sala de estratégia, dedicada
à discussão de quaisquer problemas de pro-
dução e à implementação de soluções, de
forma rápida e eficiente. Tais discussões são
suportadas pelos dados do sistema SCADA.
CASE STUDY
Figura 6. Produtos ferroviários passam por rigorosos
testes no centro “Quality Offline”.
A Timken Jamshedpur
aplica o Timken
Management Operating
System (TMOS).
As inspeções regulamentares especificadas
nos planos de controlo definidos fora da linha
de fabrico são executadas no centro “Quality
Offline” (Figura 6).
A fábrica é periodicamente alvo de audi-
torias por várias organizações de certificação
e clientes da Timken. A Timken Jamshedpur
possui várias certificações de qualidade, in-
cluindo o ISO 9001 (desde 1993), a certifica-
ção AAR (desde 1999) e a certificação IRIS
(desde 2016).
AGINDO CONTRA AS MUDANÇAS
CLIMÁTICAS
A nível corporativo, a Timken comprometeu-
-se a reduzir em 50% as emissões de gases
de efeito estufa até 2030. De acordo com
esse compromisso, as instalações de Jam-
shedpur estão a implementar várias medidas
para reduzir a emissão de gases de efeito
estufa e o consumo de energia. Já em 2022,
essas atividades ajudaram a reduzir as emis-
sões em mais de 2500 T.
Estão ainda planeados, para 2023, outros
projetos que visam a redução das emissões
em mais 5 000 toneladas por ano. As medi-
das incluem uma instalação de energia so-
lar de 2,2 MWp e a troca da fonte de eletri-
cidade para fornecedores locais de energia
renovável. M
Timken Company
Tel.: +49 (0) 711 949 640 • Fax: +49 (0) 711 949 6410
zentrale@timken.com • www.timken.com
158 MANUTENÇÃO 79
REPORTAGEM
Como se ganha – a febre
da competição
F1 IN SCHOOLS – STEAM – CENFIM – M&M´S MOTORSPORT.
Carlos Costa
Coordenador CAM/CAM do CENFIM da Trofa / Team Advisor F1 in Schools
A
ntes de mais, sem recorrer ainda ao
ChatGPT, passemos às apresentações:
F1 in Schools: é uma competição
internacional, que procura grupos de estu-
dantes, de 3 a 6 pessoas, que tem o objetivo
de desenhar e construir um carro de Fórmula
1 em miniatura, a partir de um bloco de mate-
rial (poliuretano), recorrendo para isso a ferra-
mentas de CAD e CAM. Esta competição em
Portugal está integrada no projeto Pense In-
dústria i4.0, desenvolvido pelos sete Centros
Tecnológicos de Portugal e cofinanciado pelo
COMPETE 2020 e FSE.
Todos os anos, as equipas que vencem as
competições regionais, encontram-se na Fi-
nal Nacional para disputar o 1.º lugar que lhes
80 MANUTENÇÃO 158
garante o acesso à Final Mundial, que decorre
no local definido para a última prova do cam-
peonato mundial de Fórmula 1, dando a estes
jovens participantes uma oportunidade única
na vida, para viver um experiencia inesque-
cível, junto das equipas oficiais de Fórmula 1
e assim também poderem representar Portu-
gal ao mais alto nível desta competição. Este
ano a final mundial terá lugar em Singapura.
STEAM: A sigla que, resume, define e
agrega o principio inerente à competição F1
in Schools.
O desafio que visa estimular estudantes a
utilizarem ferramentas digitais para aprender
e validar conceitos de física, aerodinâmica,
construção (maquinação e aditiva), e comu-
nicação, gráfico, patrocínio e, liderança e
trabalho em equipa e estratégias de gestão
financeira, de forma a aplicar tudo isto num
exercício/projeto que apela à criatividade e
competição num espírito promotor de de-
senvolvimento de competências técnicas e
comportamentais, que estimulem o cres-
cimento e a autonomia no processo de I&D
cada indivíduo/equipa.
Pretende-se criar uma nova geração de
empreendedores que saibam utilizar técnicas
e ferramentas para complementar e até rom-
per o tradicional conceito de desenvolvimen-
to de negócios/produtos. Em vez de apenas
se focar o esforço numa perseguição de uma
solução construtiva, que otimize o lucro/pro-
cesso construtivo, procura-se que estes ino-
vadores, tentem resolver/assumir simultanea-
mente causas sociais, recorrendo a princípios
de negócios e empreendedorismo, tornando-
-se assim agentes ativos da mudança, no intui-
to de que pequenos esforços consigam pro-
mover os melhores resultados.
Inclusão, responsabilidade social, tra-
balho em equipa e otimização das relações
humanas, sem nunca esquecer da susten-
tabilidade e consolidação de uma economia
circular são pilares desta vertente de traba-
lho, que é proposta à comunidade de ensino.
CENFIM: Centro de Formação Profissio-
nal da Indústria Metalúrgica e Metalomecâ-
nica é um centro protocolar de âmbito nacio-
nal, que promove a formação, orientação e
valorização profissional dos Recursos Huma-
nos do Sector Metalúrgico, Metalomecânico
e Eletromecânico.
O CENFIM tem 13 Núcleos: em Amaran-
te, Arcos de Valdevez, Caldas da Rainha, Er-
mesinde, Lisboa, Marinha Grande, Oliveira
de Azeméis, Peniche, Porto, Santarém, Sines
com um Polo em Grândola, Torres Vedras e
Trofa; com sede em Lisboa e no Porto.
O Núcleo do CENFIM da Trofa, que parti-
cipou com uma equipa neste campeonato F1
in Schools, no seu âmbito específico de ativi-
dade tem tentado contribuir de algum modo
para que as Empresas Industriais da Região
possam investir, quer em Inovação e Desen-
 REPORTAGEM

volvimento, quer em Qualidade, por forma a

garantirem uma atualização permanente e
que muito têm contribuído para as melhorias
verificadas no Sector em termos de Competi-
tividade e Produtividade.
M&M´s Motorsport: uma equipa de 5 for-
mandos do CENFIM da Trofa, que se encon-
tra a participar pela segunda vez no projeto
F1 in Schools.
A equipa é formada pela Matilde (Líder de
Equipa e Gráfica), pela Beatriz (Engenheira
responsável), pelo Dinis Silva (Diretor), pelo
José Almeida (Analista de dados) e pelo Gui-
lherme Oliveira (Engenheiro Mecânico e Pilo-
to). Estes jovens têm entre 16 e 18 anos, são
oriundos de escolas diferentes e encontram-
-se neste momento no início do segundo ano
de formação no CENFIM. Com a exceção do
Guilherme, que veio do Brasil com o objetivo
de adquirir competências e iniciar uma carrei-
ra na área da manutenção Industrial.
Na sua primeira participação em 2022,
conseguiram um 4.º lugar na competição na-
cional, tendo sido reconhecidos com a me-
dalha de Melhor e Patrocínio. Esta primeira No decorrer desta primeira participação, mentas, fizeram o grupo reunir um financia-
participação foi de extrema importância para para além do apoio nativo do CENFIM e do mento de cerca de 60 000€.
adquirir as competências básicas, e estreitar CATIM, conseguiram conquistar a confiança Empresas como a CADSOLID, a Casa
as ligações entre pares, oleando e afinando de diversas empresas, que disponibilizando dos Reclamos, a Cartola, a Frezite, a Resul-
processos. apoios financeiros, técnicos e/ou de ferra- tamper, a Moldamirco, a CODI, a ISICOM, a

PUB
REPORTAGEM
COMO SE GANHA – A FEBRE DA COMPETIÇÃO
MacDonald’s, a Wondermac e outras tantas
contribuíram de uma forma proativa no in-
vestimento que a equipa fez neste projeto
F1 in Schools. Os ativos envolvidos, muito
mais do que (n)um número de um orça-
mento, foram aferidos nos resultados da
satisfação e felicidade sentida por todos os
envolvidos.
No final, o 4.º lugar obtido, foi fator de
aumento da motivação para fazer mais e
melhor. Com as aprendizagens adquiridas ao
longo da primeira competição, quer na fase
Regional, quer na fase do Nacional, a equi-
pa, o projeto, a comunicação a construção
foi sendo otimizada. As aprendizagens trans-
formaram-se em competências, e destas
foram retiradas mais ferramentas e recursos.
Para quem acompanha o processo, é notória
a evolução! Os resultados técnicos bastante
visíveis e mensuráveis, os sociais, extrapolam
qualquer unidade de medida sendo que a
única que se deve utilizar, é o orgulho sentido
pelo percurso destes jovens!
Na temporada de 2023, a equipa, revigo-
rou a energia, com a chegada de novos par-
ceiros ao projeto. A AIMMAP trouxe o reco-
nhecimento de um todo sector que o CENFIM
representa e trabalha para, e com!
A HAAS, contagiada pelo entusiasmo
da equipa M&Ms Motorsport, contagiou-nos
com a sua ligação real e emocional ao cam-
peonato oficial de Fórmula 1, concedendo
apoio financeiro através da fundação Gene
Haas, o que permitiu que estivéssemos pre-
sentes em divulgação e posicionamento de
marketing, num patamar superior de alcance.
A Partteam, a Maquinser, a X3D (grupo
ISICOM, a Excelencia-tech Portugal, a Agovi,
a SANJO, a Egosport, a Cruise Car… e muitas
82 MANUTENÇÃO 158
outras empresas e entidades, posicionaram-
-se ao lado destes jovens no decorrer do pro-
cesso de maturação do projeto.
Numa vertente social, a equipa juntou-se
para contribuir em projetos como o Banco Ali-
mentar, a Humaniave, os Palhaços D`Opital, a
ColorADD, tendo participado em diversas ini-
ciativas a promover a inclusão social e, acima
de tudo, a tomarem conta de uma forma mais
ativa com algumas realidades que por vezes
são alheias à grande maioria da população.
Com todas estas sinergias, foram criadas
as condições para a tempestade perfeita. A
equipa na fase Regional ganhou o 1.º lugar da
competição nas equipas do centro tecnoló-
gico CATIM. Além disso, conquistou as me-
dalhas de melhor projeto de Engenharia, de
carro mais rápido e melhor Patrocínio. Todos
os resultados foram atingidos e superados!
COMO SE GANHA / A FEBRE
DA COMPETIÇÃO!
Um novo carro foi totalmente desenhado, di-
mensionado sobre um apertado regulamento
técnico, e com testes de stress, dinâmicos e
aerodinâmicos, e de muita paciência e dedi-
cação. A maquinação do chassi, após progra-
mação CAM, foi realizada num equipamento
CNC, numa estratégia de maquinação em 5
eixos contínuos. Um único aperto foi suficiente
para maquinar todo o carro, tendo o objetivo
de melhorar o rigor dimensional, e as condi-
ções geométricas que permitam garantir um
melhor equilíbrio do chassi.
Por processos de impressão 3D, realiza-
ram-se diversos testes na procura de obten-
ção dos melhores aerofólios (asas dianteiras
e traseiras) para o carro. Para além de tecno-
logias aditivas por deposição fusível (FDM) foi
usada a Sinterização Seletiva Por Laser (SLS)
na obtenção destes componentes.
O processo de pintura, tendo em conta
o material do chassi, é objeto de um estudo
também apertado, no sentido de garantir o
melhor acabamento, quer pela componente
estética, mas principalmente pelas caraterís-
ticas dinâmicas (atrito/arrasto) e físicas (mas-
sa) que vai incorporar no carro.
A avaliação dos carros, é feita por rigo-
roso controlo dimensional, assim como a
verificação de todas as premissas do regu-
lamento. Cumprido todo o regulamento, o
carro vale 120 pontos, sendo penalizado por
cada regra que não cumpra. Existem penali-
zações, como por exemplo o peso mínimo de
50 gramas para o carro, que caso não sejam
cumpridas, excluem automaticamente o car-
ro da prova.
Todo este processo foi obrigatoriamente
registado e documentado num portefólio de
engenharia, que é escrutinado pelos jurados
desta categoria.
O carro é movido por uma botija de CO2,
e é disparado numa pista de 25 metros, tendo
que percorrer 20 metros numa cifra de cerca
de 1 segundo. Ao carro mais rápido a percor-
rer a pista é atribuída uma medalha.
A partida do carro é dada pelo premir de
um gatilho/botão, sendo um sistema de lu-
zes, com um temporizador variável que dá
o mote ao piloto. O mais rápido no gatilho é
também premiado na competição.
As equipas têm também de desenvolver,
construir e montar um () que basicamente é
um ponto de demonstração do projeto, de
visita e/ou divulgação do mesmo. Este deve
ser montado no início da competição pelos
elementos da equipa num período de 1h. É
por isso apelado à criatividade construtiva, à
modularidade e a sustentabilidade. Deve ser
um reflexo/espelho do que é a equipa e o
projeto. É também um ponto de avaliação de
medalha extra na competição nacional.
No decorrer dos 2 dias de prova dos Na-
cionais, as equipas são sujeitas a diversas
avaliações pelos jurados, que além da com-
ponente técnica, aferem o plano de negócios
e planeamento, assim como as políticas e
ação de comunicação da equipa, a sua inte-
ração nas/com redes sociais.
A apresentação da equipa e do projeto,
deve ser feita em inglês. Se for realizada em
português, é dada uma penalização.
Toda a competição inspira e incentiva a
comunicação!
No final celebra-se o que todos ganham!
Ainda antes de terminar, todos estão já mais
ricos, pelo que viveram, pelo que aprende-
ram e pelo que certamente estão mais aptos
agora a ganhar.
Recomenda-se! M
PUB
REPORTAGEM

“Temos as tecnologias,
os recursos humanos
e o conhecimento.
Depende tudo de nós!”
por Sara Lopes

Foi com este mote que as três empresas organizadoras do PLC, EPLAN, Phoenix Contact e Rittal Portugal, abriram as conferências
deste ano.

A sala de conferências do Eurostars Oasis

Plaza, na Figueira da Foz, estava praticamen-
te cheia quando os representantes das 3 em-
presas organizadoras deram as boas-vindas
a todos os presentes. Ângela Marques, Sócia-
-Gerente da M&M Engenharia, Ceferino Al-
meida, Account Manager da Rittal Portugal,
e Michel Batista, Diretor Geral da subsidiária
portuguesa da Phoenix Contact, falaram à
vez para apresentarem os temas da 18.º edi-
ção do PLC: a sustentabilidade e a eficiência
energética.
Ceferino Almeida, em representação de
Jorge Faria da Mota, que este ano não pôde
estar presente pela primeira vez, desde que o
evento começou a ser organizado em 2006,
deu, em nome da Rittal, as boas-vindas a
todos os presentes. Apesar de não poder
comparecer, o CEO da Rittal brindou os pre-
sentes com uma mensagem em vídeo, onde
os cumprimentou e expressou a sua vonta-
de para que aproveitassem a oportunidade
para tirar dúvidas e absorver o know-how
partilhado durante o evento. Por sua vez, Mi-
chel Batista agradeceu a presença de Pedro
Marques, convidado especial da edição de
2023, realçando a importância do PLC como
ponte entre a comunidade académica e as
empresas.
A TRABALHAR JUNTOS PARA
A TRANSIÇÃO ENERGÉTICA
Ceferino Almeida foi o primeiro representante
da Rittal a falar. “Para deter as mudanças cli-
máticas e cumprir as metas, devemos reduzir
ao mínimo as emissões de CO2. O principal ins-
trumento para alcançar este objetivo é a transi-
ção energética”, começou por dizer. Tudo isso,
tal como já se sabe, é possível com a eletri-
ficação do consumo, a digitalização das re-
des e a eliminação dos combustíveis fósseis.
“Os sistemas de produção, armazenamento e
distribuição de energia do futuro têm que ser
verdes, digitais, eficientes e sustentáveis”, con-
tinuou o gestor, explicando que, no contex-
to da industrialização e da standardização,
é crucial olhar para todo o processo, desde
a engenharia até à produção e otimizá-lo. É
aí que a Rittal entra, segundo Ceferino Al-
meida, que apresentou soluções da marca,
como os sistemas de armários, sistemas de
climatização e sistemas de distribuição de
energia para a produção solar, eólica, hídrica,
H2O, entre outros. Como complemento, falou
ainda dos Edge Data Center escaláveis, que
são uma peça essencial para a infraestrutura,
pois asseguram a capacidade de instalação
dos equipamentos que vão gerir toda a rede
de produção e distribuição de energia, pro-
cessando os dados e disponibilizando a infor-
mação que permite ajustar as necessidades
de produção e armazenamento, ao consumo.
Por sua vez, o Energy Storage Container, as
infraestruturas de carregamento, os armários
de distribuição e as infraestruturas de back-
-end são soluções desenvolvidas pela Rittal
para permitir a criação de infraestruturas de
alta disponibilidade para o consumo de ener-
gia. “Juntos seremos capazes de alcançar um
fornecimento de energia sustentável, garan-
tir a operação eficiente das redes elétricas e

84 MANUTENÇÃO 158

otimizar o consumo de energia”, concluiu, pas-
sando a palavra a Claúdio Maia, que veio falar
de “Digitalização e Cadeia de Valor”.
“Da engenharia ao fornecimento, a Rittal
acompanha todo o processo”, explicou Cláu-
dio Maia. O também Account Manager guiou
os presentes pelas 4 fases do processo: a
engenharia, a logística, a produção e a insta-
lação, tendo referido exemplos de soluções
de software desenvolvidas pela Rittal como
por exemplo o RiTherm, o Ri4Power, o Ripa-
nel, o RiPanel Processing Center e o Rittal
Smart Service. “A Rittal lançou no mercado
equipamentos de climatização mais eficientes,
em termos de consumo energético, na ordem
da redução de 75% de consumo”, bem como
em termos da redução da pegada ecológica
(CO2), contribuindo para que toda a indústria
possa melhorar os seus rácios de eficiên-
cia e contribuir para o alcance das metas
de redução de emissões até 2030. Claúdio
Maia terminou a intervenção da Rittal com
outra solução eficiente e ecológica: o porta-
-documentos digital E-pocket. Este produto,
agora gratuito, foi pensado para combater
a desatualização dos porta-documentos
tradicionais, em papel, que necessitam de
constantes alterações. Assim, a Rittal desen-
volveu um sistema totalmente digital através
do qual, com a simples leitura do código QR
nas portas dos armários, é possível ter acesso
a toda a informação do quadro elétrico (ma-
nuais, esquemas e notas), que estará sempre
atualizada e disponível em qualquer lugar a
qualquer hora.
100 ANOS A ELETRIFICAR O MUNDO
Michel Batista tomou a palavra e começou
por realçar a importância que o ano de 2023
REPORTAGEM
tem para a organização do PLC e da Phoe-
nix Contact à escala global: além de marcar
o 18.º ano do evento, marca também o 100.º
aniversário da Phoenix Contact. Foi precisa-
mente em 1923 que a empresa nasceu, ten-
do como base 3 palavras: escutar, melhorar
e inovar. 3 lemas que levaram a empresa ao
lugar que hoje ocupa. A primeira invenção de
destaque aconteceu em 1928 com a criação
do borne de passagem em cerâmica com sis-
tema de fixação. Os anos 70 foram marcados
pelo desenvolvimento da eletrónica associa-
da ao sistema elétrico, com o Combicon e o
Interface. Já os anos 80 trouxeram o Trabtech
e o Interbus, tendo o último sido o primeiro
ponto de contacto entre Michel Batista e a
Phoenix Contact em 1999. A segunda década
dos anos 2000 trouxe consigo a preocupação
ambiental e o desenvolvimento do e-mobility,
da Complete Line e da PLC Next Tecnology.
Chegada a 2023, a Phoenix Contact pre-
tende continuar o caminho traçado até agora.
Para isso, a rota está encaminhada para uma
sociedade eletrificada - All Electric Society. “É
isso que dará resposta às nossas necessidades
e às do planeta”, partilhou Michel Batista. Com
os inegáveis sinais das mudanças climatéri-
cas, há uma urgência na redução do CO2.
“Mais e menos simultaneamente”, desafiou o
PUB
REPORTAGEM
“TEMOS AS TECNOLOGIAS, OS RECURSOS HUMANOS E O CONHECIMENTO. DEPENDE TUDO DE NÓS!”
Diretor Geral da Phoenix Contact. Apesar de
parecer paradoxal, a ideia apresentada por
Michel Batista consiste na necessidade em
ter mais energia, mas de consumir menos.
Sendo que as energias renováveis e o hidro-
génio são soluções para substituir os com-
bustíveis fósseis, elas não serão suficientes
para colmatar a procura energética que exis-
tirá em 2045. Para isso, a eficiência energética
é fundamental. “Ter o mesmo, mas consumir
menos. Só vamos conseguir dar respostas se
tudo estiver interligado na rede”, confessou.
Para além da eficiência energética, Mi-
chel Batista apresentou a digitalização como
uma obrigatoriedade, que equilibra a carga
entre a oferta e a procura. “Eletrificar, interli-
gar e automatizar. Esta é a visão da Phoenix
Contact”, afirmou. Segundo o Diretor Geral,
Portugal está, pela primeira vez, na posição
de unir 3 partes que parecem antagónicas: o
social, o económico e o ecológico. “Estamos
a viver uma época perfeita. O mundo está em
plena transformação. Temos as tecnologias, os
recursos humanos e o conhecimento. Depende
tudo de nós!”, concluiu.
ENGENHARIA EFICIENTE NUM
MUNDO DIGITALMENTE LIGADO
A intervenção de David Santos, especialis-
ta EPLAN, começou com um vídeo. Lado a
lado, 2 pessoas estavam a montar um quadro
elétrico. A da esquerda, tinha todas as peças
necessárias cortadas à medida e dispostas
em ordem. A da direita, tinha de fazer todas
as medições, cálculos e cortes na hora. Como
seria de esperar, a da esquerda era claramen-
te mais rápida a terminar a montagem do que
a da direita, mostrando que as ferramentas
86 MANUTENÇÃO 158
do mercado que facilitam o dia-a-dia devem
ser aproveitadas e valorizadas. Um exemplo
disso é o gémeo digital, desenvolvido na pla-
taforma EPLAN. “Temos a capacidade de pre-
venir erros de eletrificação, porque sabemos
como tudo vai ser feito. Temos todo o conheci-
mento prático, desde os tamanhos dos cabos,
os tipos de ponteiras, ...”, explicou, enquanto
demonstrava as características do EPLAN Pro
Panel, que estaria em destaque na exposição
da parte da tarde.
“No PLC, quando falamos de sustentabi-
lidade, falamos da transição energética, mas
há outras dimensões, como as pessoas e as
políticas. As empresas devem ser sustentáveis
nos 3 eixos”, afirmou David Santos. Enquanto
ecossistema, a EPLAN propõe-se a fazer isso
mesmo, servindo de ligação entre o fabrican-
te, o quadrista, o integrador de sistemas e o
operador. De forma simplificada, o operador
tem necessidades. Com base nessas neces-
sidades e nas especificações pretendidas, é
criado um projeto de implementação, que é
apresentado ao integrador de sistema. Nes-
sa fase, é possível trabalhar nas ferramentas
EPLAN (engenharia básica). De seguida, de-
senvolve-se o projeto (engenharia detalhada).
Quando o projeto passa para o quadrista, é
criado um gémeo digital que funciona como
auxiliador, salvaguardando potenciais proble-
mas no fornecimento. Daí avança-se para o
integrador dos sistemas (comissionamento).
Tudo isto traz ao de cima os benefícios das
soluções EPLAN, como a poupança de tempo
significativa, a sua presença ao longo de todo
o fluxo de trabalho, a prontidão dos dados
das peças que serão utilizadas, a redução de
desperdício, um sistema preparado para futu-
ras evoluções, a composição dos projetos de
acordo com os padrões globais e a ligação en-
tre todos os intervenientes no projeto.
A sustentabilidade na dimensão social
e organizativa é assegurada através do pro-
cesso da digitalização e da simplificação dos
fluxos de informação. Isto garante que a infor-
mação chega onde é necessária, sem erros e
que cumpre todos os requisitos, permitindo a
melhoria do dia a dia dos colaboradores, por
exemplo através da redução de tarefas ma-
nuais e repetitivas, e a utilização da informa-
ção gerada para a criação de processos mais
eficientes.
TECNOLOGIA AO SERVIÇO DA
SUSTENTABILIDADE E DA EFICIÊNCIA
ENERGÉTICA
Pedro Marques, Professor Adjunto do Po-
litécnico de Leiria, veio ao PLC mostrar que
no ensino também se mete “mesmo a mão na
massa”. Começou por contextualizar a pro-
blemática da sustentabilidade e por apresen-
tar alguma legislação comunitária e nacional,
“que ajuda a pôr as coisas em andamento”.
“Depois temos as Normas, que vêm especificar
o que deve ser feito”, explicou. Em especial, o
professor destacou a Norma ISO 50001, que
se dedica ao estabelecimento, implementa-
ção, medição e melhoria de um sistema de
gestão de energia, uma abordagem sistemá-
tica para melhoria continua dos edifícios.
Segundo o académico, tudo é muito inte-
ressante, mas é necessário medir, registar e
analisar. “Para que seja possível cumprir tudo,
é preciso colocar a tecnologia ao nosso servi-
ço”, disse, mostrando vários equipamentos,
desde os mais analógicos aos mais atuais e
digitais.
Daqui, partiu para a apresentação de um
caso prático: o projeto na Junta de Freguesia
de Pousos, em Leiria. Neste projeto foi de-
senvolvida uma estrutura com base na auto-
mação, para recolher todos os dados e intro-
duzi-los numa base de dados, para posterior
análise. Essa análise permite fazer uma previ-
são de consumos e custos, definir limiares de
alarme (parte em que tem vindo a desenvol-
ver, com os alunos, um algoritmo de AI com
aprendizagem automática), identificar opor-
tunidades de racionalização dos consumos,
promover a sustentabilidade e conservação
dos recursos naturais, melhorar o desempe-
nho ambientar e muito mais. “A medição é a
1ª etapa para conseguirmos controlar tudo isto.
Se não medirmos não vamos poupar, nem va-
mos controlar o que temos”, concluiu.
UM ESPAÇO DE EXPOSIÇÃO
E NETWORKING
A parte da tarde da 18.a edição do PLC contou
com a exposição habitual das 3 empresas or-
ganizadoras. Entre a apresentação de diver-
sos produtos e a oportunidade de networking,
cada espaço foi marcado por um pormenor
diferenciador. À esquerda, a Rittal desafiou os
visitantes a girar uma roda com todas as fases
da cadeia de valor que correspondiam a di-
versos prémios. Ao centro, a M&M Engenharia
conduziu um webinar sobre o EPLAN eView
e apresentou algumas das novidades da ver-
são 2024, que apesar de ainda estar em ver-
são beta já permite ver, por exemplo, o novo
sistema de cálculo ou as melhorias introduzi-
das na criação do protótipo digital. À direita, a
Phoenix Contact apresentou várias das inova-
ções de 2023, com destaque nas impressoras
Thermomark E SERIES e nas combinações
de fontes de alimentação, UPS e disjuntores
com capacidade de comunicação por IO Link,
Modbus TCP e Profinet. Apresentou também
uma solução de controlo de iluminação au-
tomático como caso de eficiência energética.
Por fim, celebrou com todos os presentes o
seu centenário sob o mote de “100 anos de
Paixão por Tecnologia e Inovação”.
PUB
INFORMAÇÃO TÉCNICO-COMERCIAL

F.Fonseca apresenta novo

de calibrador de pressão
ADT762 da Additel
O novo e revolucionário calibrador de pressão ADT762 da Additel é a solução completa para a automação do trabalho de calibração
de pressão até 700 bar.

automaticamente seleciona a especificação

de controlo e medição, com base na gama
de pressão específica.
A purga de sistemas de calibração hi-
dráulica pode ser desafiante e demorada.
O ADT762 foi projetado com um sistema de
purga automática integrado que economiza
tempo, dinheiro e frustração ao automatizar
completamente a remoção de ar do sistema.
Com o apertar de um botão, o ADT762 execu-
ta rapidamente a purga do sistema. Isso ajuda
a libertar tempo para os técnicos atenderem
a outras necessidades.
A poderosa aplicação para executar a ta-
refa de calibração documentada permite que • Comunicação Wi-Fi, LAN, Bluetooth, USB
os utilizadores criem e executem tarefas ra- e Ethernet;

D
esenhado para uso tanto no laborató-
rio como em campo, a portabilidade
e a precisão deste artigo de última
geração transformá-lo-á rapidamente no
calibrador preferido para técnicos de labora-
tório, assim como técnicos de campo. Conta
com um suporte totalmente automatizado
para calibração de sensores digitais e analó-
gicos, como por exemplo transmissores de
pressão, interruptores e medidores, incluin-
do dispositivos HART/Profibus, em conjunto
com o recurso de tarefas integradas, registo
de dados e ligação Wi-Fi.
O ADT762 dispõe da capacidade exclu-
siva de alternar automaticamente entre dife-
rentes calibrações internas, dependendo da
pressão de controlo em uso. A Additel ofere-
ce calibrações exclusivas para cada ADT762,
nas gamas de 0 a 200 bar e 0 a 700 bar. À
medida que o calibrador é pressurizado,
pidamente sem a necessidade de um PC ou
tablet. O ADT762 analisa automaticamente os
erros, gera relatórios de teste e armazena os
resultados localmente. Pode suportar até 1000
tarefas documentadas, que podem ser arma-
zenadas e recuperadas a qualquer momento,
para ajudar a economizar tempo e dinheiro.
Os transmissores de pressão HART po-
dem ser mantidos e calibrados diretamente
sem qualquer outro equipamento ou ferra-
menta. O ADT762 fornece um modo de ca-
libração HART automático, bem como um
modo manual. Essa função de comunicação
HART de modo duplo não fornece apenas
um modo de interoperabilidade eficiente e
conveniente para DUT, mas também oferece
acesso a um calibrador totalmente compatí-
vel com HART.
CARACTERÍSTICAS
• Geração e controlo de pressão automati-
zados para 700 bar hidráulicos;
• Precisão de 0,01%FS;
• Seleção manual ou automática de gama
dupla;
• Estabilidade de controlo ≤ 0,005%FS;
• Portátil;
• Controlo por módulos de pressão exter-
nos opcionais;
• Suporta 2 módulos de pressão externos;
• Comunicador de campo HART completo;
• Comunicação HART e PROFIBUS;
• Registo de dados e gestão de tarefas;
• Tecnologia de bomba elétrica patenteada.
VANTAGENS
• Precisão;
• Portabilidade;
• Não precisa de botijas para calibrações
até 700bar;
• Robustez para trabalho de campo.
INDÚSTRIA (S)
- Laboratórios de calibração;
- Qualidade e Indústria;
- Manutenção industrial. M
F.Fonseca, S.A.
Tel.: +351 234 303 900 · Fax: +351 234 303 910
ffonseca@ffonseca.com ∙ www.ffonseca.com
/FFonseca.SA.Solucoes.de.Vanguarda
/ company/ffonseca-sa

88 MANUTENÇÃO 158

Manutenção industrial correta:
chave para a otimização
de processos industriais
segundo LOCTITE
CENTROS APLICADORES CERTIFICADOS PELA HENKEL:
OS ESPECIALISTAS PARA UMA MANUTENÇÃO PERFEITA
DOS SEUS EQUIPAMENTOS.
Na manutenção e na reparação no mundo da indústria, é fundamental ter em conta a otimização dos diferentes processos industriais. A
marca LOCTITE dispõe de soluções para a manutenção preventiva, uma forma eficaz de evitar falhas nos equipamentos e de prolongar
a vida útil dos recursos tecnológicos e instalações industriais. Com a Henkel como a principal parceira para a manutenção e reparação,
é possível reduzir ou eliminar muitas falhas crónicas e dispendiosas dos seus ativos ao realizar operações simples e ao utilizar adesivos
e vedantes líderes a nível mundial.
A
lgumas das soluções mais comuns
oferecidas são responsáveis pela
conceção de sistemas de reparação,
que incluem operações de reconstrução e
proteção de equipamentos industriais dinâ-
micos ou estáticos:
• Restauração de peças e equipamentos
(em vez de ter de investir na sua substitui-
ção);
• Proteção contra a corrosão e o ataque
químico;
• Proteção contra a abrasão, a erosão e o
desgaste mecânico;
• Melhoria da eficiência energética em
equipamentos de transporte de fluidos;
• Fixação de motores, bombas e elemen-
tos auxiliares;
• Reconstrução e reforço estrutural.
Para isso, a Henkel coloca à disposição do
setor industrial os Centros Aplicadores Cer-
tificados, empresas de reconhecido pres-
tígio dedicadas à manutenção industrial,
que lhe oferecem serviços profissionais
de engenharia aplicada e outros serviços
INFORMAÇÃO TÉCNICO-COMERCIAL
complementares de engenharia da manu-
tenção. Estes centros contam com a espe-
cialização e o profissionalismo necessário
para executar os trabalhos com fiabilidade.
A combinação de soluções inovadoras com
uma rede de especialistas em engenharia de
aplicação permite enfrentar todos os desafios
em matéria de engenharia de proteção e re-
construção de superfícies.
Um dos exemplos de aplicação de de-
sempenho elevado é realizado com o reves-
timento epóxi pulverizável LOCTITE® PC 7255,
A aplicação é ultrassuave
e gera excelentes
resultados graças às suas
altas propriedades de
adesão, mantendo uma
união sólida.
que conta com uma alta carga cerâmica para
proteger as superfícies metálicas contra
agentes abrasivos, corrosivos, abrasão, cavi-
tação, entre outros. Dispõe de um enchimen-
to cerâmico para proteger os equipamentos
contra a abrasão de partículas finas e oferece
um acabamento de alto brilho e baixa fricção.
A aplicação é ultrassuave e gera excelentes
resultados graças às suas altas propriedades
de adesão, mantendo uma união sólida. Além
disso, dispõe de um Certificado de contacto
com água potável WRAS.
Outra das aplicações oferecidas pe-
los Centros Aplicadores Certificados pela
Henkel é realizado com LOCTITE PC 7227,
revestimento de superfícies ultra suave de
base epoxi com enchimento de cerâmica,
bicomponente, aplicável com trincha, com
propiedades de autonivelação para proteger
contra a abrasão de partículas finas. Também
funciona bem como uma camada final sobre
os compostos de revestimento LOCTITE, para
aplicações que necessitam reconstrução de
superfície e proteção duradoura.
Para mais informações: https://www.
henkel-adhesives.com/pt/pt/industrias/
industrial-maintenance-repair/centros-apli-
cadores-mro.html. M
Henkel Ibérica Portugal, Unipessoal Lda.
Tel. +351 219 578 100 · Fax +351 219 578 205
www.henkel.pt
158 MANUTENÇÃO 89
INFORMAÇÃO TÉCNICO-COMERCIAL
Plataforma Online RBTX 2.0:
A Automação Low-Cost é agora
ainda mais fácil
O PROJETO INTUITIVO OFERECE-LHE UMA VISÃO GERAL
IMEDIATA DOS COMPONENTES CERTOS E MAIS DE 100
SOLUÇÕES ECONÓMICAS DE AUTOMAÇÃO.
Se procura uma solução de automação personalizada e económica, não tem de procurar muito mais graças à plataforma RBTX da igus.
Em vez de comprar componentes de diferentes fornecedores, aqui pode encontrar componentes robóticos low-cost de diferentes
fabricantes, todos compatíveis e com garantia de preço. Para selecionar os componentes adequados ou obter um sistema acabado
ainda mais facilmente, a igus apresenta agora a versão 2.0 com um novo design e novas funções.
O
objetivo da igus é recolher todas as
opções da robótica low-cost numa
única plataforma e tornar a automa-
ção tão acessível quanto possível. A especia-
lista lançou a sua plataforma RBTX.com em
2019. A plataforma online reúne utilizadores e
fornecedores de robótica low-cost de forma
rápida e fácil. Desta forma, as partes inte-
ressadas podem encontrar os componentes
individuais ou as soluções completas para as
suas aplicações de automação, cumprindo
os seus requisitos e orçamento. “Existem ago-
ra 76 parceiros na nossa plataforma RBTX. O
90 MANUTENÇÃO 158
RBTX está disponível em 9 países e atualmen-
te estão disponíveis 259 produtos diferentes,
desde robots, software, sistemas de controlo
e eletrónica de potência até às câmaras, pin-
ças, sensores e motores”, diz Alexander Müh-
lens, responsável da Unidade de Negócios
de Automação e Robótica da igus. Todos os
componentes são combinados e testados
antecipadamente, para que funcionem per-
feitamente em conjunto. “Queremos continua-
mente adicionar parceiros e produtos à nossa
plataforma online, para que os utilizadores
tenham sempre acesso a uma vasta gama de
O novo design permite
aos utilizadores filtrar os
resultados por aplicação
ou indústria, tornando
a pesquisa ainda mais
fácil. Existem também
outras categorias de
produtos, tais como o
software. Isto facilita a
procura de conversores de
ficheiros G-code ou CSV
e interfaces completas
de LabVIEW, MATLAB, e
nodos ROS.
ofertas atualizadas neste segmento de merca-
do em rápido crescimento”, diz Mühlens.
ATINJA O SEU OBJETIVO MAIS
RAPIDAMENTE GRAÇAS A UMA
EXPERIÊNCIA DE UTILIZAÇÃO
MELHORADA
Um dos objetivos empresariais da igus é “tor-
nar-se a empresa mais fácil de lidar na indús-
tria”. Isto também se aplica à utilização das
nossas ferramentas e plataformas online, tais
como o RBTX. “Analisámos o nosso website
 PUB
Com o “Teste antes de investir”, os
clientes podem facilmente submeter
os seus projetos de automação.

e obtivemos um feedback dos nossos clientes para descobrir

como podemos aperfeiçoar ainda mais a plataforma online e
a experiência do utilizador. Esperamos que o novo design crie
ainda mais clareza e o aspeto de um supermercado, permitin-
do uma utilização ainda mais intuitiva. Desta forma, qualquer
pessoa interessada pode encontrar uma solução robótica ad-
equada tão rápida e facilmente quanto possível”, diz Mühlens.
Na plataforma, os clientes podem também encontrar mais
de 100 soluções completas prontas, de baixo custo, e exem-
plos de aplicações com garantia de compatibilidade e lista
de peças.
Por exemplo, várias aplicações de colagem estão dis-
poníveis a partir de 6 010€. O novo design permite aos uti-
lizadores filtrar os resultados por aplicação ou indústria, tor-
nando a pesquisa ainda mais fácil. Existem também outras
categorias de produtos, tais como o software. Isto facilita a
procura de conversores de ficheiros G-code ou CSV e inter-
faces completas de LabVIEW, MATLAB, e nodos ROS.

OBTENHA OS MELHORES CONSELHOS EM CADA

PASSO NO RBTXPERT
Se não souber exatamente qual é a solução de automação
adequada ou quais são os componentes necessários para a
sua aplicação, pode obter a ajuda no RBTXpert. Este serviço
está agora disponível no website para os utilizadores em to-
dos os passos e pode agendar de imediato uma reunião. O
serviço é prestado por técnicos experientes em automação
que oferecem aconselhamento e assistência, ajudando a en-
contrar a solução certa para qualquer aplicação.
É feita uma consulta por vídeo gratuita, após a qual as
partes interessadas recebem uma proposta de preço per-
sonalizada. Numa área de testes com 400 m2, os técnicos
oferecem diariamente consultoria por vídeo ao vivo e traba-
lham com os clientes para testar a viabilidade das aplicações
de automação projetadas. Com o “Teste antes de investir”, os
clientes podem facilmente submeter os seus projetos de au-
tomação. Os especialistas em robótica testam então a ins-
talação dos robots com as peças do cliente, gratuitamente,
no prazo de uma hora. “Desde o início, já apoiámos mais de
1200 projetos e aconselhamos uma média de 25 clientes por
semana só na Alemanha. Fornecemos ideias e aplicamos toda
a nossa experiência para que se possa facilmente encontrar
uma solução robótica adequada, sem ser atrasada pelos cus-
tos”, conclui Mühlens. M

igus®, Lda.
Tel.: +351 226 109 000
info@igus.pt · www.igus.pt
/company/igus-portugal
/IgusPortugal
/IgusPortugal
INFORMAÇÃO TÉCNICO-COMERCIAL

A importância da lubrificação
em redutores de velocidade
UMA LUBRIFICAÇÃO APROPRIADA É FUNDAMENTAL
PARA O CORRETO FUNCIONAMENTO DOS REDUTORES
DE VELOCIDADE.

Os redutores de roda de
coroa e sem fim da Bernati
constituem uma solução
modular de alta qualidade,
capaz de transformar
potência em movimento,
para diversas aplicações.
Dado o alargado espetro
de aplicações, o mesmo
redutor pode trabalhar
com diferentes níveis de
carga, tendo isso uma
implicação direta na sua
vida útil.

U
ma caixa redutora é utilizada para re-
duzir a velocidade de saída do motor.
Existe uma engrenagem entre o mo-
tor e o mecanismo da máquina, que permi-
Uma lubrificação adequada é essencial para o
te que o eixo de saída gire mais lentamente correto funcionamento dos redutores de velocidade. A
resultando numa redução da velocidade. De
forma geral, todos os redutores são constituí-
lubrificação reduz o atrito entre todos os componentes
dos por: móveis, nomeadamente engrenagens e rolamentos,
• 2 eixos (entrada e saída);
• Rolamentos;
garantindo, deste modo, uma temperatura adequada de
• Engrenagens; funcionamento, maior eficiência, e consequentemente
• Carcaça ou corpo (alumínio ou ferro fun-
dido).
uma maior vida útil do equipamento.

Os redutores de roda de coroa e sem fim da

Bernati constituem uma solução modular de
alta qualidade, capaz de transformar potên-
cia em movimento, para diversas aplicações.
Dado o alargado espetro de aplicações,
o mesmo redutor pode trabalhar com dife-
rentes níveis de carga, tendo isso uma impli-
aproximadas às reais (como variações de car-
ga, horas de trabalho por dia, entre outros).
Uma lubrificação adequada é essencial
para o correto funcionamento dos redutores
de velocidade. A lubrificação reduz o atrito
entre todos os componentes móveis, no-
adequada de funcionamento, maior eficiên-
cia, e consequentemente uma maior vida útil
do equipamento. M
REIMAN, Lda.

cação direta na sua vida útil. Este fator leva meadamente engrenagens e rolamentos, Tel.: +351 229 618 090

em consideração as condições de serviço garantindo, deste modo, uma temperatura comercial@reiman.pt · www.reiman.pt

92 MANUTENÇÃO 158

Unidades de climatização
Blue e+ S Rittal
A Rittal está a expandir as suas soluções inteligentes de unidades de climatização ao adicionar a nova gama Blue e+ S. A nossa última
geração de unidades de climatização com as potências de refrigeração mais baixas – de 300, 500 e 1000 W – foram projetadas para
a máxima eficiência, garantindo menos espaço e custos mais baixos, tal como acontece como os seus “irmãos mais velhos”, de maior
potência. Portanto, é um conjunto de vantagens para os utilizadores e para o nosso futuro.
S
oluções que reduzem a nossa pegada
de carbono durante a produção estão
com alta procura. Mas, ao mesmo tem-
po, essas soluções precisam de ser inteligen-
tes e estar habilitadas para a comunicação,
para que possam ser facilmente integradas
em ambientes de produção digitalizados. Há
7 anos, a Rittal respondeu a esta procura com
a sua linha de soluções de climatização Blue
e+ e lançou unidades de refrigeração de ar-
mário extremamente eficientes, que propor-
cionam uma economia média de energia de
75%. Agora temos uma nova geração, a próxi-
ma geração, mas desenvolvida com o mes-
mo ADN. Estas novas unidades de climatiza-
ção com as suas saídas de refrigeração mais
baixas de 300, 500 e 1000 watts chamadas
Blue e+ S são adicionadas à família Blue e+ e
trazem consigo recursos inteligentes adicio-
nais. Além disso, esta nova geração oferece
recursos inovadores de economia de energia
para o processo de produção.
O que está por trás dessa economia de
energia e redução de custos é a tecnologia
usada, combinando um tubo de calor com
INFORMAÇÃO TÉCNICO-COMERCIAL
componentes controlados por inversor. O
tubo de calor funciona sem compressor,
válvula de expansão ou outros elementos
reguladores e, assim, não precisa de ener-
gia elétrica, exceto para operar o ventilador.
Dependendo da energia térmica gerada no
armário e da temperatura ambiente atual, a
refrigeração pode ser realizada apenas com
o tubo de calor.
A refrigeração adicional do compressor
só funciona se uma grande quantidade de
calor tiver que ser dissipada do armário ou
se a temperatura ambiente for muito alta.
E mais, quando funciona, é muito mais efi-
ciente em termos energéticos do que as uni-
dades convencionais. Isto acontece porque
o compressor e os ventiladores possuem
um acionamento controlado por inversor,
que ajusta automaticamente as suas velo-
cidades de acordo com as necessidades.
Como resultado, a temperatura dentro do
armário permanece constante e a eficiên-
cia energética é significativamente maior do
que com outras unidades de climatização
convencionais.
SEMPRE FRESCO
Além da eficiência energética, outro recurso
que também reduz a pegada de carbono: a
nova série Blue e+ S usa um refrigerante com
um GWP (potencial de aquecimento global)
56% menor do que os utilizados em unidades
de refrigeração comparáveis. Além disso, em
vez do R-134a usado anteriormente, o circuito
de refrigeração na nova geração de unidades
agora funciona com refrigerante R-513A.
RECURSOS HABILITADOS PARA
COMUNICAÇÃO INTELIGENTE
Com as suas funções inteligentes adicionais,
as novas unidades de climatização também
ajudam no processo de digitalização. Com
uma interface IoT totalmente integrada como
standard, as unidades de climatização podem
ser monitorizadas de forma inteligente em
ambientes digitalizados e facilmente conec-
tadas ao novo Smart Service Portal da Rittal.
Isto otimiza os processos de serviço e au-
menta a eficiência por meio da manutenção
preditiva. Como resultado, ocorrem menos
paragens não planeadas, o que ajuda a ge-
rir o alto custo de produção, especialmente
com processos da Indústria 4.0.
FACELIFT AMIGO DA PRODUÇÃO
Estas unidades de climatização nas classes
de saída mais baixas também passaram por
um facelift. A sua caraterística mais marcan-
te é uma faixa de luz LED colorida integrada.
Significa que as mensagens de aviso podem
ser vistas imediatamente, mesmo de longe.
Uma tela na parte frontal do armário fornece
informações adicionais atualizadas. Além dis-
so, as unidades de climatização são equipa-
das com a familiar interface NFC, que permite
a comunicação com dispositivos móveis que
possuem o aplicativo Rittal Scan & Service
instalado. M
Rittal Portugal, Lda.
Tel.: +351 256 780 210 · Fax: +351 256 780 219
info@rittal.pt · www.rittal.pt
158 MANUTENÇÃO 93
INFORMAÇÃO TÉCNICO-COMERCIAL

Schaeffler apresenta
componentes que promovem
a segurança e a flexibilidade
na esfera da tecnologia médica
O portefólio da Schaeffler inclui desde componentes padrão, até soluções completas concebidas especificamente para cada cliente.

A Schaeffler apresentou ainda a sua vasta

gama de soluções de acionamento e rola-
mentos especializados para procedimen-
tos de imagiologia, centros cirúrgicos e au-
tomatização de laboratórios no seu Stand,
com uma área de mais de 100 metros2. Uma
exposição mostrou o braço em C de um
equipamento de raios X cujos eixos estão
totalmente equipados com guias lineares
e rolamentos da Schaeffler. Isto inclui ei-
xos curvos de alta precisão equipados com
rolos-guia perfilados no braço em C, que
funcionam de forma notavelmente suave,
silenciosa e, claro, podem ser ajustados sem
folga. Os componentes instalados incluem
também coroas giratórias com travões mecâ-
nicos e eletromecânicos, que são utilizados
em braços em C de equipamentos de raios
Figura 1. Soluções de acionamento e rolamentos especializados para procedimentos de imagiologia, centros cirúrgicos e X e em montagens em teto em centros ci-
automatização de laboratórios, como esta aplicação para braço em C. rúrgicos e unidades de cuidados intensivos.
Além disso, a Schaeffler mostrou também
guias lineares específicas para a movimenta-

A
Schaeffler esteve presente, pela pri- para cada cliente. Estas soluções tornaram- ção horizontal de braços em C e de macas de
meira vez, na MedtecLIVE, uma fei- -se verdadeiras referências em termos de ve- pacientes, tais como as que têm sido há mui-
ra dedicada a toda a cadeia de valor locidade, poluição sonora e binário de fricção. tos anos utilizadas de forma fiável na constru-
acrescentado que envolve a tecnologia mé- Juntamente com a robótica, a tecnologia mé- ção de máquinas-ferramenta.
dica. A Schaeffler reflete esta tendência no dica é atualmente um dos nossos mercados Entre os produtos em exposição encon-
seu portefólio, o qual inclui desde compo- futuros mais importantes. Ambos os setores trou-se um rolamento para equipamento de
nentes padrão até soluções completas con- se caracterizam por um crescimento forte e raios X fechado a vácuo concebido pela uni-
cebidas especificamente para cada cliente. estável e por um elevado nível de inovação.” dade de negócio Aeroespace da Schaeffler,
Sob o lema “Connecting the medical techno-
logy supply chain” (Estamos ligados à cadeia
de abastecimento da tecnologia médica), a
Schaeffler apresentou novos desenvolvimen-
tos que atendem aos elevados requisitos de
qualidade e segurança no setor da tecnologia
A Schaeffler reflete
médica, melhoram a fiabilidade e a flexibili- esta tendência no seu
dade e expandem a gama de aplicações pos-
síveis dos equipamentos médicos.
portefólio, o qual inclui
Ralf Moseberg, responsável pela área de desde componentes
negócios Industrial Automation da Schaeffler,
destacou que “a tecnologia médica é um se-
padrão até soluções
tor bem consolidado na Schaeffler. No caso da completas concebidas
tomografia computorizada, por exemplo, há
mais de 2 décadas que temos vindo a oferecer Figura 2. Guias lineares de quatro carreiras de esferas
especificamente para
soluções de sistemas e rolamentos específicos KUVE-B. cada cliente.

94 MANUTENÇÃO 158

que pode ser utilizado a temperaturas de até
500 °C e velocidades de até 10 000 rpm.
A partir de agora, a Schaeffler poderá
também prestar serviços relativos ao últi-
mo eixo para os braços em C, o que permite
o ajuste em altura, e que ainda não podiam
ser disponibilizados, graças à aquisição da
Ewellix, cuja operação foi concluída no iní-
cio de 2023. A Ewellix é um dos principais
Figura 3. Rolamento axial de rolos de contacto
angular com travão.
fabricantes e fornecedores mundiais das co-
lunas de elevação e atuadores eletromecâni-
cos. “Após a conclusão da aquisição da Ewellix
em janeiro de 2023, lançámos as bases para
nos tornarmos um dos principais fornecedores
completos de tecnologia linear e sistemas de
atuadores eletromecânicos a nível mundial.
Graças à expansão da nossa rede de distribui-
dores, um forte trabalho de equipa e ao facto
Figura 4. Redutores planetários de precisão
da série PSC.
INFORMAÇÃO TÉCNICO-COMERCIAL
de termos complementado o nosso portefólio
de produtos, podemos agora oferecer aos nos-
sos clientes em todo o mundo soluções muito
atrativas”, sublinhou Ralf Moseberg. O mó-
dulo de elevação e basculante para suporte
da mesa de operações também faz parte da
gama da Ewellix.
REDUTORES DE PRECISÃO PARA
CENTROS CIRÚRGICOS HÍBRIDOS
A Schaeffler disponibiliza os redutores plane-
tários de precisão da série PSC e os redutores
de precisão das séries RT1 e RT2, tanto para
robots cirúrgicos, como para a movimentação
de suportes pesados e braços em C instala-
dos em tetos.
Para a automatização de laboratórios,
esteve em exposição uma versão do acio-
namento direto linear UPLplus com novas
dimensões, que completará o portefólio de
guias lineares, acionamentos e sistemas mul-
tieixos. M
Schaeffler Iberia, S.L.U.
Tel.: +34 934 803 410 · Fax: +34 933 729 250
marketing.pt@schaeffler.com · www.schaeffler.pt
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INFORMAÇÃO TÉCNICO-COMERCIAL

TM2A é distribuidora TOSIBOX

em Portugal
A Tosibox é um equipamento que cria uma conexão completamente segura entre dispositivos. Devido à sua fácil instalação, consegue­‑se
criar, em apenas 5 minutos, uma ligação remota segura.

A
o contrário dos seus concorrentes, para utilização da TOSIBOX
não são necessários quaisquer fees adicionais ou encargos
mensais. Ao instalar a TOSIBOX nos equipamentos e máquinas,
consegue-se reduzir muito os custos associados a deslocações para
manutenções assim como o tempo de espera do cliente. Através deste
equipamento é possível ligar-se remotamente a qualquer equipamen-
to em qualquer parte do mundo. Atualmente a TOSIBOX é usada em
mais de 70 países.
uma chave mestra física e, portanto, não pode ser usada para criar
mais chaves ou clientes móveis. A SoftKey é criada de acordo com os
mesmos procedimentos de segurança das chaves de hardware. Este
produto também é específico do computador e do utilizador, ou seja,
não pode ser copiado ou movida para outro dispositivo. Um utilizador
Master Key sempre pode anular os direitos de acesso de uma SoftKey
–
assim como com todas as outras Sub Keys e Mobile Clients.

TOSIBOX® VIRTUAL CENTRAL LOCK

O TOSIBOX® Virtual Central Lock transforma seu ecossistema TOSI-
BOX® numa rede IoT controlada de conexões VPN sempre ativas para
manutenção remota, monitorização contínua, recolha de dados em
tempo real e registo de dados.
O Virtual Central Lock reduz o tempo de trabalho de gestão de
acesso centralizado de dias para minutos, permitindo uma fácil gestão
de grandes redes sem habilidades especiais de IT.

TOSIBOX® LOCK 500

O TOSIBOX® Lock 500 é um dispositivo de conectividade de última
geração que oferece possibilidades sem precedentes, para que os
clientes gerenciem as suas operações e criem novas soluções de IoT.
O Lock 500 é ideal para ambientes industriais exigentes e abre novas
oportunidades nos setores de segurança e redes de escritórios.

Como funciona?
TOSIBOX® LOCK 150
TOSIBOX® Lock 150 é um router industrial com firewall e fácil conecti-
vidade Plug &Go. Serve como um ponto final para conexões seguras.
Os dispositivos conectados ao Lock são acedidos com segurança pela
Internet e pela maioria das redes LAN e WAN, por meio de uma cone-
xão VPN criptografada.

Como funciona?

TOSIBOX® SOFTKEY
O TOSIBOX® SoftKey é um software de computador que permite uma
conexão segura entre o seu computador e um ou mais TOSIBOX®
Locks, oferecendo total visibilidade e controlo sobre os dispositivos de
rede conectados ao bloqueio.
A SoftKey funciona sem um dispositivo físico TOSIBOX® Key. A
SoftKey corresponde a uma subchave que é controlada por meio de

96 MANUTENÇÃO 158
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A melhor seleção de
livros especializados!

TOSIBOX® 175
TOSIBOX® 175 é ideal para setores industriais exigentes, que reque-
rem uma solução compacta, capaz de lidar com todos os ambien- UMA MARCA PUBLINDÚSTRIA

tes e adequada ao uso no mercado global. As opções versáteis de

conectividade, utilizadas em conjunto com a tecnologia de segu-
rança cibernética de ponta da TOSIBOX®, permitem diversos cená-
“Promovemos o conhecimento”
rios de aplicação. O invólucro de liga de alumínio durável e o fator
de forma pequeno permitem condições ideais de montagem.

NOVIDADE

CHAVE TOSIBOX®
O TOSIBOX® Key é um dispositivo inteligente de cripto pro- INTRODUÇÃO À
cessamento, que permite uma conexão segura entre o com- TEORIA DE SINAIS
putador e um ou mais TOSIBOX® Locks, oferecendo total visi-
E SISTEMAS
bilidade e controlo sobre os dispositivos de rede conectados
ao bloqueio.
PVP 43,90€
As conexões são estabelecidas através de um túnel VPN Preço booki 39,51€
seguro e encriptado pela Internet ou por outras WANs e
LANs comuns, e as permissões podem ser facilmente con-
cedidas, anuladas e configuradas num número ilimitado de
maneiras. A pen vem com revestimento de liga de metal leve
durável e é totalmente compatível com todos os produtos
TOSIBOX® existentes.
MATERIAIS DE
CONSTRUÇÃO
– 2.ª EDIÇÃO
PVP 40,90€
Preço booki 36,81€

TOSIBOX® MOBILE CLIENT

www.booki.pt
O TOSIBOX® Mobile Client estende a solução TOSIBOX®
atual, oferecendo acesso remoto seguro e fácil em qualquer
lugar. A aplicação está disponível para iPhones, iPads e dis-
positivos Android.

Características
• Permite conexões VPN seguras para dispositivos TOSI-
BOX® Lock seriados, usando a conexão de dados móvel
ou Wi-Fi do dispositivo móvel;
INFORMAÇÃO TÉCNICO-COMERCIAL

• Fácil de usar em apenas alguns minutos. A seriação inicial pode ser

feita digitalizando um código QR;
• Construído com base na segurança física dos produtos TOSIBOX®:
os direitos de acesso são concedidos e controlados a partir da cha-
ve TOSIBOX® física, após o qual o Cliente Móvel permanece vincu-
lado a ela;
• Os direitos de acesso são específicos do dispositivo e não transfe-
ríveis. Utiliza um esquema de autenticação de 2 fatores;
• Não restringe o uso de aplicações: a maioria das aplicações habili-
tadas para a rede funcionará na conexão remota TOSIBOX®.

TOSIBOX® 670

Principais características:
• Alta taxa de transferência de VPN, criptografia de ponta a ponta
entre dispositivos TOSIBOX, utilizadores e servidores;
• Modem LTE global integrado – não é necessário nenhum modem
externo;
• Telemóvel com velocidade de até 300 Mbps;
• Slots Dual-SIM para redundância do operador permitem uma co-
nectividade ainda mais confiável;
• TosiOnline™: reconexão automática de conexões perdidas;
TOSIBOX® 610 • Invólucro de liga de alumínio durável, fixação em trilho DIN;
• Classificação IP30 estendida;
Principais características: • Temperatura operacional -40 °C … +75 °C.
• Alta taxa de transferência de VPN, criptografia de ponta a ponta
entre dispositivos TOSIBOX®, utilizadores e servidores;
• 4 portas Gigabit Ethernet oferecem velocidades de até 1000 Mbps;
• Fornece um clip DIN, que garante uma instalação firme em qual-
quer aplicação industrial;
• TosiOnline™: reconexão automática de conexões perdidas;
• Invólucro de liga de alumínio durável, fixação em trilho DIN;
• Classificação IP30 estendida.
• Temperatura operacional: -40 °C … +75 °C

TOSIBOX® 675

TOSIBOX® 650
Principais características:
• Alta taxa de transferência de VPN, criptografia de ponta a ponta
entre dispositivos TOSIBOX, utilizadores e servidores;
• Wi-Fi integrado como método de conectividade ou ponto de aces-
so para dispositivos sem fio no local;
• TosiOnline™: reconexão automática de conexões perdidas;
• Revestimento robusto em liga de alumínio, fixação em trilho DIN;
• Classificação IP30 estendida;
• Temperatura operacional -40 °C … +75 °C.
Principais características:
• Taxa de transferência massiva de VPN para aplicações que conso-
mem dados, criptografia de ponta a ponta entre dispositivos TOSI-
BOX, utilizadores e servidores;
• Wi-Fi integrado como método de conectividade ou ponto de aces-
so para dispositivos sem fio no local;
• Modem LTE integrado com velocidades de telemóvel de até 300
Mbps;
• Slots Dual-SIM para redundância do operador permitem uma co-
nectividade ainda mais confiável;
• TosiOnline™ reconexão automática de conexões perdidas;
• Classificação IP30 estendida;
• Temperatura operacional -40 °C … +75 °C. M
TM2A – SOLUÇÕES E COMPONENTES INDUSTRIAIS, Lda.
Tel: +351 219 737 330
info@tm2a.pt · www.tm2a.pt

98 MANUTENÇÃO 158
PUB
INFORMAÇÃO TÉCNICO-COMERCIAL

TotalEnergies, ao seu lado

na instalação dos seus postos
de carregamento
A TotalEnergies está no caminho da descarbonização com o objetivo das zero emissões em 2050.

A
TotalEnergies propõe uma solução de
carregamento elétrico à medida de
cada cliente, que permita a otimiza-
ção da estratégia de mobilidade elétrica de
cada um.
É possível adaptar a oferta da empresa
às necessidades individuais de cada projeto,
para uma instalação chave-na-mão.

CARREGADORES AC: VEÍCULO

ESTACIONADO EM CARREGAMENTO
As estações de carregamento AC da Total­
Energies são ideais para carregar, no par-
que de estacionamento da empresa ou em
condomínios.
Com uma potência entre 7 kW (carga len- exteriores: a gama STYLE, estética e versá- Com a informação disponibilizada, pode
ta monofásica) a 22 kW (carga rápida trifásica), til, e a gama PARK, robusta, personalizável e analisar o consumo dos diversos veículos da
estas estações de carregamento são compa- equipada com 2 pontos de carregamento. frota e utilizar esses indicadores para fazer as
tíveis com todos os veículos, uma vez que são escolhas certas e, assim, otimizar a política
equipadas com tomadas padrão europeias automóvel. M
(T2, T2S, E/F). O seu ponto forte: estão ligadas TODA A INFORMAÇÃO DE QUE
entre si e dão acesso a diversos serviços de NECESSITA PARA OTIMIZAR A
gestão informática. GESTÃO DA SUA FROTA
As estações de carregamento da Total- A partir dos dados na área de cliente, o cliente
Energies são amigas do ambiente. São feitas pode beneficiar de um conhecimento com-
a partir de materiais recicláveis. pleto da sua frota e implementar rapidamente
A partir dos dados
Comercializada em 2 modelos adapta- as ações apropriadas para uma gestão otimi- na área de cliente,
dos, tanto para ambientes interiores como zada dos seus veículos.
o cliente pode
beneficiar de um
conhecimento
completo da sua
frota e implementar
rapidamente as ações
apropriadas para
uma gestão otimizada
dos seus veículos.

TotalEnergies Marketing Portugal, Unipessoal Lda

Tel.: +351 211 957 847
atencao.cliente@totalenergies.com · www.totalenergies.pt

100 MANUTENÇÃO 158

 INFORMAÇÃO TÉCNICO-COMERCIAL

Motor WEG HGF 500 KW

foi atração na Feira Espanhola
ExpoBiomasa
No início do mês de maio, teve lugar em Valladolid, Espanha, a ExpoBiomasa 2023, uma feira de referência no sul da Europa e da
América Latina, onde a WEG Portugal esteve presente de forma indireta, através do seu cliente JOCAR, que colocou em destaque no
seu stand um motor WEG HGF 500 kW/4P/1500rpm.

A alta tecnologia
desses equipamentos,
a maior parte deles
eletronicamente
controláveis, permite-
lhe trabalhar com os
mercados mais exigentes
e alargar aos quatro
cantos do mundo a
comercialização dos seus
produtos com elevado
nível de qualidade,
assistência técnica e
outros serviços.

P
ara a WEG Portugal, já é habitual A Jocar é uma empresa de referência de biomassa florestal e serrações (projeto
fornecer regularmente à JOCAR so- no seu setor de atividade, com mais de seis chave na mão), sejam elas de madeira, de
luções à medida de cada projeto da décadas de existência, sendo o único pro- construção, paletes, vedações (fencing) ou
empresa e este foi mais um caso de sucesso, dutor no mundo capaz de, exclusivamente outras.
que reforça o relacionamento entre as suas com equipamento por si fabricado, equi- A alta tecnologia desses equipamen-
empresas. par linhas automatizadas de transformação tos, a maior parte deles eletronicamente
controláveis, permite-lhe trabalhar com os
mercados mais exigentes e alargar aos qua-
tro cantos do mundo a comercialização dos
seus produtos com elevado nível de quali-
A Jocar é uma empresa de referência no seu setor de dade, assistência técnica e outros serviços.
Para este nível de confiança, contribuem os
atividade, com mais de seis décadas de existência, sendo motores, motoredutores e os arrancadores
o único produtor no mundo capaz de, exclusivamente suaves WEG. M

com equipamento por si fabricado, equipar linhas

automatizadas de transformação de biomassa florestal e
serrações (projeto chave na mão), sejam elas de madeira, WEGeuro – Indústria Eléctrica, S.A.
Tel.: +351 229 477 700 · Fax: +351 299 477 792
de construção, paletes, vedações (fencing) ou outras. info-pt@weg.net · www.weg.net/pt

158 MANUTENÇÃO 101

ESTANTE

ROBÓTICA INDUSTRIAL – PARTE I –

INTRODUÇÃO, PROGRAMAÇÃO BÁSICA
E MANUTENÇÃO
PVP: 25,90€
A Robótica Industrial é uma área em crescimento, assistindo-se à sua gradual disseminação e
PREÇO BOOKI: 23,31€
lecionação em escolas e instituições de ensino superior. Neste contexto, há, porém, uma lacuna
POUPA: 2,59€
a nível de bibliografia em língua portuguesa nesta área, tanto para quem ensina, para alunos do
ensino superior e do ensino profissional/técnico, para engenheiros e técnicos responsáveis por
ISBN: 9789899101081 esta área, como ainda para o público em geral.
Autores: Filipe Pereira, José Machado Este livro, da coleção Automação, Robótica e Controlo Industrial – Indústria 4.0, resulta
Editora: Engebook sobretudo da necessidade de preencher essa omissão no domínio da formação em Robótica
Número de Páginas: 242 Industrial, tendo os autores utilizado a marca de robots YASKAWA neste volume, não só por
Idioma: Português ser uma das marcas mais vendidas em todo o mundo, mas também pela sua fácil operação e
Data de Edição: 2023 programação.

AUTOMAÇÃO E CONTROLO INDUSTRIAL

– INDÚSTRIA 4.0
Numa altura em que os sistemas automáticos, os sistemas inteligentes, a inteligência artificial
e os robots são elementos do nosso dia a dia e ameaçam fazer uma transformação radical na
PVP: 36,90€
forma como vivemos e trabalhamos, faz sentido estudar os fundamentos de uma das áreas mais
PREÇO BOOKI: 33,21€ importantes nos desenvolvimentos que permitiram a quarta revolução industrial: a Automação
POUPA: 3,69€ e o Controlo Industrial.
Este livro, que complementa e alarga um outro, do mesmo autor, que se dedica especifi-
ISBN: 9789897524127 camente à temática da Robótica Industrial, foi preparado para ser um guia detalhado para uma
Autor: J. Norberto Pires disciplina de Automação e Controlo Industrial ao nível do terceiro ou do quarto anos de um
Editora: Lidel curso superior, universitário ou politécnico, de Engenharia Mecânica, Industrial, de Produção,
Número de Páginas: 430 Eletrotécnica, entre outros.
Idioma: Português
Data de Edição: 2019

MANUAL DE MANUTENÇÃO DE
EDIFÍCIOS – GUIA PRÁTICO (2.ª EDIÇÃO)
A manutenção de edifícios é uma atividade complexa que tem ganho cada vez mais impor-
tância nos dias que correm. O constante aumento do custo da eletricidade, assim como das
PVP: 32,80€ matérias-primas em geral, torna fundamental aplicarem-se metodologias corretas e adequadas
PREÇO BOOKI: 29,52€ na manutenção de edifícios, de forma a otimizar o rendimento do funcionamento do imóvel. A
POUPA: 3,28€ complexidade dos conhecimentos necessários para uma correta manutenção dos edifícios vai
desde conhecer os materiais básicos até ao conhecimento geral das diversas especialidades
ISBN: 9789897230691 existentes nas instalações. Esta ação passa por conhecer desde os parafusos básicos até às
Autor: Hugo Prata regras de jardinagem ou funcionamento de máquinas de frio.
Editora: Publindústria As exigências operacionais das instalações de dimensão considerável, assim como o co-
Número de Páginas: 454 nhecimento técnico do edifício e do equipamento existente, exige a concretização de uma ma-
Idioma: Português nutenção adequada e sóbria. Pela utilização dos edifícios e pelo tempo, surgem diversas variá-
Data de Edição: 2014 veis que causam degradação e danos quase irreversíveis nos imóveis, pelo que a (adequada)
manutenção de edifícios deve ser uma preocupação constante dos responsáveis de manuten-
ção. Só através de um conhecimento profundo do edifício, poderá adaptar técnicas e estraté-
gias eficazes para garantir um prolongamento eficaz da vida útil das instalações. Os principais
fundamentos a ter em conta na manutenção de edifícios são a Gestão Técnica Centralizada e
a Gestão Orçamental. Um edifício deve ser seguro e manter um bom estado para evitar riscos
desnecessários. A boa manutenção de edifícios prevê e elimina perigos e, consequentemente,
aumenta a sua segurança.

102 MANUTENÇÃO 158

 ESTANTE

SISTEMAS DE ACESSO REMOTO

A MÁQUINAS E A PROCESSOS
INDUSTRIAIS – PARTE I
PVP: 25,90€ No contexto da Indústria 4.0, no qual diferentes sistemas e dispositivos estão ligados, um dos
PREÇO BOOKI: 23,31€ elementos cruciais é a conectividade, pelo que a transmissão de dados deve ocorrer de maneira
POUPA: 2,59€ precisa, segura e ágil.
A conexão remota proporciona vantagens importantes para a automação da indústria, mas
ISBN: 9789899101807 é fundamental conhecer, configurar e colocar em funcionamento os dispositivos e sistemas
Autores: Filipe Pereira, José Machado de acesso remoto a máquinas e processos industriais. Este volume, da coleção Automação,
Editora: Engebook Robótica e Controlo Industrial – Indústria 4.0, e em conjunto com o volume seguinte, tem esse
Número de Páginas: 298 objetivo no domínio da formação em dispositivos de acesso remoto, tendo os autores utilizado
Idioma: Português a marca HMS neste volume, não só por ser uma das marcas mais vendidas em todo o mundo,
Data de Edição: 2023 mas também pela sua fácil configuração e colocação em funcionamento.

DA MANUTENÇÃO PREVENTIVA À
GESTÃO SUSTENTÁVEL DE EDIFÍCIOS
O conceito de Manutenção, numa perspetiva de Engenharia Civil, encontra-se ainda muito fo-
cado nos equipamentos. Deste modo, considera-se relevante a sistematização de informação
PVP: 14,20€
na área da construção civil para as componentes estrutural e não estrutural dos edifícios, que
PREÇO BOOKI: 12,78€
apresentam normalmente uma vida útil de cerca de cinquenta anos ou mais (que representa
POUPA: 1,42€
pelo menos o dobro do tempo relativamente à dos equipamentos).
Pretende-se, nesta obra, apresentar as linhas orientadoras para a criação de um Manual de
ISBN: 9789899017443 Manutenção Preventiva de Edifícios na vertente da construção civil, considerando edifícios com
Autor: Susana Lucas menos de sessenta anos, e usualmente com estrutura em betão armado. Efetua-se igualmente
Editora: Engebook uma abordagem de estratégias de sustentabilidade na Manutenção e de como podemos con-
Número de Páginas: 116 seguir edifícios mais saudáveis a partir da sua Manutenção.
Idioma: Português
Data de Edição: 2021

PVP: 42,50€
PREÇO BOOKI: 38,25€
POUPA: 4,25€
ISBN: 9788574564135
Editora: Editora Leud
Número de Páginas: 440
Idioma: Português (do Brasil)
Data de Edição: 2022
MANUAL DE MANUTENÇÃO
EM EDIFICAÇÕES – ESTUDO, TÉCNICAS
E APLICAÇÕES
O presente livro é resultado da firme parceria técnica luso-brasileira entre os coordenadores, a
Fundec (Associação para a Formação e o Desenvolvimento em Engenharia Civil e Arquitetura), o
IST (Instituto Superior Técnico de Lisboa), o Instituto de Engenharia e o Inbec (Instituto Brasileiro
de Educação Continuada), que desde 2015 estão a realizar eventos em prol do desenvolvimento
da Engenharia Diagnóstica, com foco principal nas investigações técnicas dos principais proble-
mas das edificações e de mais obras de Engenharia Civil. Tal parceria já possibilitou a realização
de três eventos conjuntos, o primeiro na Fundec, em Lisboa (2016), e os outros dois no Brasil, um
em Santos (2017), e outro em Fortaleza (2019). Além dos eventos conjuntos também já houve a
participação de professores portugueses do IST, Inês Flores-Colen e João Gomes Ferreira, na
segunda edição do livro Manual de Engenharia Diagnóstica, editado pela LEUD em 2021, com-
provando a união de esforços luso-brasileiros, no engrandecimento dos estudos avançados de
Engenharia Civil, o que agora fica consolidado e consagrado neste livro.

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PRODUTOS E TECNOLOGIAS
WEG vai equipar rede
de revendedores oficiais
da Continental Pneus
WEGeuro – Indústria Eléctrica, S.A.
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Como parte da meta de se tornar a empre-
sa de pneus voltada para o progresso a nível
de responsabilidade ambiental, a Continental
iniciará nos próximos meses, no Brasil, a ins-
talação de carregadores elétricos da WEG na
sua rede de revendedores oficiais.
Segundo dados da Associação Brasileira
do Veículo Elétrico (ABVE), o Brasil encerrou
2022 com uma frota de mais de 126 mil veí-
culos elétricos - incluindo automóveis e co-
merciais leves híbridos (HEV), híbridos plug-in
(PHEV) e totalmente elétricos (BEV) – volume
que representa um crescimento de 41% em
relação ao ano anterior, sendo que os veí-
culos elétricos atingiram 13 294 unidades, o
que representa um crescimento de 196% em
relação a 2021. Segundo a associação, este
cenário promissor deve manter-se ao longo
deste ano.
A iniciativa está alinhada com a estraté-
gia global Vision 2030 da Continental que
visa fomentar a mobilidade sustentável. A
WEG entra nesta estratégia como fornece-
dor da linha de carregadores WEMOB, linha
desenvolvida especialmente para responder
às necessidades de potência, conetividade e
segurança.
TECLENAJUNCOR apresenta solução
inovadora de indução
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A produção de calor com tecnologia indutiva
baseia-se na aplicação de um campo mag-
nético variável a um material ferromagnético,
que gera correntes parasitas na superfície
do material a ser aquecido. Os sistemas Atos
104 MANUTENÇÃO 158
Induction permitem fácil integração em má-
quinas novas e existentes, utilizando a mes-
ma lógica de controlo dos sistemas resistivos
tradicionais. Permitem também uma poupan-
ça de energia até 25% com retorno do investi-
mento estimado em menos de 2 anos.
Os sistemas proporcionam uniformida-
de de aquecimento máxima, atingida pela
geração de calor diretamente no interior do
material, e com dissipação de calor míni-
ma para o ambiente externo, garantida por
um isolamento otimizado dos elementos
de aquecimento. Esse aquecimento é mais
rápido devido à alta potência específica e à
transferência de calor mais eficiente para o
material.
Sendo sistemas indutivos, com baixa
inércia térmica, os sistemas Atos Induction
permitem uma elevada precisão no con-
trolo da temperatura. Por fim, de destacar
a longa vida operacional destes sistemas e
as tensões térmicas reduzidas dos elemen-
tos de aquecimento. As linhas de extrusão
de plástico, os aquecedores de fluídos e de
moldes são as principais aplicações deste
produto.
Novas caixas AX Ex em poliéster
Rittal Portugal, Lda.
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Nas zonas de risco de explosão, os sistemas
de caixas devem satisfazer os mais elevados
requisitos de segurança. Esses campos in-
cluem petroquímicos, refinarias, plataformas
de petróleo, estações de serviço ou áreas de
infraestrutura envolvendo GNL e agora, cada
vez mais, hidrogénio. Esses requisitos de se-
gurança incluem aprovações ATEX, IECEx e
UL HazLoc. As novas caixas de poliéster AX
Ex da Rittal oferecem essa segurança certifi-
cada. E com o seu alto nível de robustez, ca-
pacidade para estar ao ar livre e ampla gama
de opções de expansão, tanto os instaladores
como os construtores ganham uma enorme
quantidade de valor agregado.
As novas caixas AX Ex da Rittal fei-
tas em poliéster reforçado com vidro, que
substituem as anteriores caixas KS, respon-
dem a esses requisitos. São aprovadas para
utilização em atmosferas potencialmente
explosivas causadas por gases (zonas 1 e
2) ou poeiras (zonas 21 e 22). O resultado é
uma tecnologia que cumpre todas as con-
dições prévias para a máxima segurança e
robustez, incluindo aplicações no exterior.
A estanqueidade é garantida por um de-
sign seguro com vedação dupla nas arestas
superior e inferior da porta, com uma faixa
de proteção contra chuva integrada feita de
material robusto resistente à temperatura e
às emissões UV.
Ao mesmo tempo, as novas caixas Ex
simplificam a instalação interior e oferecem
mais opções de montagem. Numerosos pon-
tos de ligação no interior da caixa facilitam a
instalação, permitindo que os acessórios do
sistema, como secções perfuradas, barras e
trilhos, sejam aparafusados ao interior da cai-
xa de forma rápida e direta. Os interruptores
operados por portas e as escoras das portas
também podem ser diretamente instalados
através dos pontos de conexão. Além disso,
os trilhos DIN na caixa podem ser aparafu-
sados diretamente nos pontos de instalação
existentes. A placa de montagem pode ser fa-
cilmente aparafusada a partir da frente usan-
do os parafusos pré-montados e até mesmo
ser conectada à terra mais tarde através da
fechadura existente. Além disso, a montagem
na parede é facilmente implementada atra-
vés das pastilhas roscadas externas, manten-
do a certificação UL e a classe de proteção.
As novas caixas AX Ex em poliéster estão
disponíveis em 8 versões que variam de 200
a 800 mm de largura, 300 a 1000 mm de altu-
ra e 150 a 300 mm de profundidade. A gama
de produtos da Rittal também inclui caixas Ex
em aço inoxidável.
Iniciar projetos de forma mais rápida
e eficiente
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Com o EPLAN Engineering Standard, tanto
os utilizadores novos como os experientes
podem aceder a exemplos de dados e mo-
delos que facilitam a utilização de padrões
em projetos. Estes incluem orientações para
a instalação correta da Plataforma EPLAN,
modelos de projetos básicos ou macros

normalizados, exemplos de configuração
para tarefas típicas e melhores práticas es-
pecíficas do setor. Os métodos de trabalho
normalizados são particularmente eficien-
tes se forem considerados desde o início e
percorrerem todos os casos de utilização do
planeamento do projeto, incluindo a instala-
ção correta.
Uma vez instalado o software, os utiliza-
dores podem começar diretamente a criar
os seus próprios esquemas, de acordo com
as normas e padrões atuais. Neste domínio,
o software suporta tanto a norma europeia
IEC, como a norma NFPA para o mercado
norte-americano. Os modelos são forneci-
dos com indicadores estruturais predefinidos,
avaliações e definições baseadas na norma
IEC 81346, tornando a criação de novos pro-
jetos muito mais fácil e eficiente.
Além disso, entre os modelos do EPLAN
Engineering Standard, existem padrões para
macros de dispositivos de segurança e com-
ponentes de PLC do EPLAN Data Portal, bem
como circuitos parciais com exemplos espe-
cíficos de circuitos e sequências funcionais.
Um projeto básico completo pode ser en-
contrado na área de transferências que inclui
convenções de etiquetagem e representa-
ções gráficas nos esquemas. Os armários de
controlo e os acessórios da Rittal estão com-
pletamente integrados de acordo com esta
norma, garantindo que os projetos decorram
sem problemas. Com a bolsa digital para es-
quemas, o Rittal ePocket, a documentação
da máquina e do sistema da instalação está
sempre atualizada e disponível para todos os
que dela necessitam. Além disso, os projetos
podem ser compartilhados, trabalhados co-
letivamente e editados através do eManage
no EPLAN Cloud.
Funcionários da Endress+Hauser
garantem projeto de água no
Vietname
Endress+Hauser Portugal, S.A.
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PRODUTOS E TECNOLOGIAS
Os funcionários da Endress+Hauser em todo
o mundo estão a celebrar o 70.º aniversário
do Grupo numa ampla variedade de even-
tos, comprometendo-se em simultâneo com
uma causa humanitária. No Endress+Hauser
Water Challenge, lançado em 2019, os fun-
cionários percorrem uma distância pré-
-determinada - a correr, pedalar, nadar ou
noutras atividades desportivas – e a em-
presa contribui com um determinado valor
para garantir o acesso a água potável nos
países e locais mais carenciados. Assim, a
Endress+Hauser amplia o seu compromisso
corporativo através de um abastecimento de
água seguro, económico e sustentável para
o setor sem fins lucrativos.
Os funcionários da Endress+Hauser esta-
beleceram uma meta especial para o ano do
aniversário, esforçando-se para dar a volta
ao mundo em 70 dias através de várias ati-
vidades de equipa. A marca de 40 075 km
foi alcançada em apenas 5 semanas. “Este
sucesso faz parte de um grande esforço de
equipa. O Endress+Hauser Water Challenge
mobilizou os nossos funcionários em todo o
mundo”, afirmou o CEO, Matthias Altendorf.
Em 2023, o Endress+Hauser Water Challenge
está a apoiar um projeto no Vietname – mais
precisamente na província de Kon Tum, na
PUB
PRODUTOS E TECNOLOGIAS
região de Central Highlands, perto da fron-
teira com Laos e Camboja. O projeto irá dis-
ponibilizar água potável numa aldeia com
uma fraca infraestrutura e onde residem
cerca de 90 famílias, localizado a cerca de
10 km da estrada principal. “Podemos melho-
rar, de forma sustentável, a vida de mais de
1000 pessoas através deste projeto”, enfatiza
Matthias Altendorf.
Os fundos doados irão para a construção
de uma casa de água no centro da aldeia,
onde a água subterrânea será transporta-
da com bombas, depois filtrada e limpa por
osmose inversa. Os painéis solares irão ge-
rar a eletricidade necessária durante o dia. A
somar a isso, a praça da aldeia será redese-
nhada e a estrada de acesso renovada como
parte do projeto. A Endress+Hauser Vietnam
implementará o projeto juntamente com os
representantes locais NK Engineering e Plan
International Vietnam, uma organização hu-
manitária. O primeiro projeto Endress+Hauser
Water Challenge em 2020 também foi con-
cluído no Vietname.
Material de sinterização a laser
da igus permite a impressão 3D
de tribo-componentes resistentes
a químicos
igus®, Lda.
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/IgusPortugal
/IgusPortugal
A igus está a expandir o alcance do seu servi-
ço de impressão 3D: Os componentes em tri-
bopolímero, resistentes a químicos e isentos
de lubrificação, podem ser produzidos com
recurso à sinterização seletiva a laser (SLS).
Isto é possível graças ao novo material de im-
pressão: o iglidur I10.
Este material é resistente aos ácidos, ba-
ses, álcoois, bem como às massas lubrifican-
tes, sendo por isso adequado para utilização
na galvanoplastia e na indústria alimentar,
cumprindo o Regulamento (UE) n.º 10/2011,
que certifica que o plástico é adequado para
o contacto com alimentos. O novo material
também se caracteriza pela baixa absorção
de humidade e elevada resistência e ductili-
dade. O iglidur I10 é ideal para componentes
106 MANUTENÇÃO 158
funcionais e de baixo peso, com proprieda-
des elásticas. Há inúmeras aplicações para o
novo iglidur I10. Os componentes impressos
em 3D que se encontram em banhos eletrolí-
ticos, em processos de revestimento, devem
ser resistentes aos ácidos, caso contrário
existe um risco de aparecimento de defeitos
e possíveis falhas.
O novo material de impressão encontra-
-se disponível no serviço interno de impres-
são 3D da igus. Os clientes podem carregar
um ficheiro STEP, com o modelo 3D da
peça desejada, e selecionar a quantidade
e o material de impressão. A igus irá então
produzir as peças isentas de lubrificação e
manutenção, utilizando a sinterização sele-
tiva a laser. Um laser funde camadas finas
do material numa plataforma de constru-
ção, que desce camada a camada. Passo
a passo, a peça é criada. Como resultado,
o cliente pode receber o componente im-
presso em 3D cinco dias após a igus rece-
ber a encomenda.
Ecossistema OPTIME: condition
monitoring inovador e gestão
da lubrificação inteligente numa
única solução
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A Schaeffler combinou o sistema OPTIME
Condition Monitoring com as variantes de
sensor OPTIME 3, OPTIME 5 e OPTIME 5 Ex,
para um condition monitoring sem fios. Em
conjunto com o lubrificador inteligente OPTI-
ME C1, formam uma solução única: o Ecos-
sistema OPTIME. Isto cria uma solução de
manutenção preditiva rentável que minimiza,
de forma eficiente e sustentável, o tempo de
inatividade não programado e os elevados
custos de manutenção nas instalações de
produção.
O Ecossistema OPTIME combina a ex-
tensa experiência da Schaeffler nos campos
da tecnologia de rolamentos, a análise de
vibrações e a lubrificação com um design
de produto orientado sistematicamente às
tarefas quotidianas dos equipamentos de
manutenção. O sistema apoia os operadores
da instalação oferecendo-lhes um manusea-
mento inicial especialmente cómodo. Graças
à função plug-and-play, é possível instalar e
integrar centenas de elementos OPTIME num
prazo muito breve. Posteriormente, pode-se
ampliar de forma rápida e fiável em qualquer
momento. Os baixos custos de investimento,
a poupança resultante da redução das pa-
ragens não programadas das máquinas e a
maior eficácia na programação dos procedi-
mentos de manutenção garantem uma rápi-
da rentabilidade.
O conceito de funcionamento inteligente
e a aplicação móvel intuitiva, equipada com
uma interface de utilizador premiada, permi-
tem aos utilizadores obter facilmente uma
visão geral, garantindo um elevado nível de
aceitação, quer pelos utilizadores principian-
tes como pelos mais experientes. O Ecossis-
tema OPTIME não só facilita as operações de
manutenção quotidianas com análises auto-
máticas e mensagens de advertência fáceis
de compreender, como também ajuda a criar
planos de manutenção baseados em dados.
A solução de manutenção preditiva melhora
a sustentabilidade das instalações ao reduzir
o desperdício de materiais e o consumo de
energia.
DI-SORIC: Colunas de sinalização
de fácil instalação, económicas
e eficientes
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As colunas de sinalização, de 3 a 5 segmen-
tos, do fabricante Di-soric, com visibilidade
de 360°, são perfeitas para aplicações indus-
triais. Tendo em conta a tarefa que tem em
mãos, com as colunas de sinalização da série
SBT-F e da série SBT-RGB, pode configurar
uma ampla variedade de cores e opções de
sinalização. Opcionalmente podem incluir,
também, uma sirene que é facilmente audível
a longas distâncias.
A instalação das colunas de sinalização
da série SBT-F é bastante fácil, uma vez que
existem entradas digitais para a codificação
das cores padrão por segmento. As colunas
de sinalização multi-segmento da série SBT-
-RGB são extremamente flexíveis, uma vez
que, com o controlo por IO-Link, para além
de poder definir um número quase infinito
de cores, pode configurar por segmento o

brilho e a intermitência da luz. O design com-
pacto e a elevada proteção das colunas de
sinalização permitem a sua aplicação, tam-
bém, em condições de ambientais adversas.
Para mais informações consulte a equipa
comercial da Alpha Engenharia ou visite o
website em http://www.alphaengenharia.
pt/PR64.
EPLAN Education: Oferta de Formação
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O projeto EPLAN Education é uma rede inter-
nacional de educação e networking, onde a
EPLAN promove o intercâmbio e a coopera-
ção entre o Ensino e a Indústria na área da au-
tomação, engenharia elétrica e mecatrónica.
De forma a promover este intercâmbio e
cooperação, a M&M Engenharia Industrial
inicia, no início do próximo ano letivo, um
programa que visa apoiar o ensino profissio-
nal e o desenvolvimento de competências e
conhecimentos em projetos de engenharia
eletrotécnica. Assim, a empresa vai oferecer
anualmente uma ação de Formação Essen-
cial EPLAN Electric P8, com a duração de 48
horas, ao melhor aluno (dos cursos que utili-
zam EPLAN Education) de cada instituição de
ensino que adquira ou mantenha a subscri-
ção do EPLAN Education.
As parcerias permitirão tornar o ensi-
no e a aprendizagem com o EPLAN Edu-
cation ainda mais atrativos. Combinando a
teoria com a prática e graças às licenças
de software e materiais de ensino, os pro-
fessores poderão ministrar uma formação
de qualidade atualizada com a realidade
empresarial. As licenças EPLAN Education
permitem aprender a realizar o planeamen-
to integrado de projetos em engenharia de
armários de controlo, engenharia elétrica,
engenharia de fluídos, instrumentação e
controlo para máquinas e instalações. São
a formação ideal para os alunos construí-
rem um futuro profissional. O EPLAN Data
Portal, baseado na web, também fornece
PRODUTOS E TECNOLOGIAS
dados atualizados de dispositivos dos prin-
cipais fabricantes de componentes. Saiba
mais em www.eplan.pt.
Presidente da WEG conquista pela
13.a vez o Prémio Executivo de Valor
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O jornal Valor Económico apresentou a 23.ª
edição do prémio “Executivo de Valor”, um
reconhecimento importante direcionado aos
líderes que se destacaram na direção das
empresas no ano de 2022. Foram mais de 23
líderes premiados, dentre eles, o presidente
da WEG, Harry Schmelzer Jr., vencedor na
categoria Máquinas e equipamentos. O exe-
cutivo acumula assim 13 troféus “Executivo de
Valor”.
PUB
PRODUTOS E TECNOLOGIAS
Foram reconhecidos gestores em 19
setores da economia e também em 4 cate-
gorias especiais: startup de sucesso, melhor
presidente do conselho de administração,
melhor liderança jovem e executivo que mais
se destacou em atividades direcionadas à
sociedade. “Receber este Prémio, não só nos
deixa felizes e orgulhosos, mas também, cada
vez mais comprometidos com os projetos em
que estamos envolvidos. Este reconhecimen-
to, com toda certeza, tem fortalecido o nosso
compromisso em fazer da WEG, a cada ano,
uma empresa maior, mais competitiva e mais
sustentável”, enfatiza Harry.
A escolha dos vencedores foi feita por
indicações de dirigentes das principais em-
presas de seleção de executivos filiados à
Association of Executive Search Consultants
(AESC), no Brasil. Foram levados em con-
sideração alguns critérios como inovação,
gestão da liderança, versatilidade e a pro-
moção da diversidade e responsabilidade
socioambiental.
Novos chillers VX25 TopTherm
da Rittal
Rittal Portugal, Lda.
Tel.: +351 256 780 210 · Fax: +351 256 780 219
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As máquinas-ferramentas dependem do
controlo preciso da temperatura com base
na refrigeração a líquido para produzir re-
sultados exatos no processament, algo ga-
rantido pelos novos chillers Rittal TopTherm
num armário do sistema VX25. E com o seu
tamanho muito pequeno são adequados
para incorporação compacta e flexível num
armário VX25, em menos 34% de espaço. A
nova tecnologia de ventiladores, otimização
de software e um trocador de calor aprimo-
rado reduzem a pegada de carbono até 35%
e com a tecnologia de microcanais, a saída
total de refrigeração é alcançada com 55%
menos refrigerante.
Os novos chillers estão disponíveis em
4 classes de potência de 8 a 20 kW. O con-
trolo de temperatura com histerese padrão
de apenas ± 1 K proporciona alta precisão
no processamento. Funções de seguran-
ça como válvulas de alívio de pressão,
108 MANUTENÇÃO 158
sensores de fluxo, monitoramento do nível
de enchimento e campo giratório eletróni-
co garantem a alta disponibilidade da má-
quina. Os chillers VX25 possuem uma porta
Ethernet integrada (Monitorização Remota)
para configuração, parametrização e registo
de temperatura rápidos e fáceis de usar. A
integração com um sistema de controlo de
nível superior (MIS/PLC) garante a máxima
fiabilidade do processo. A configuração e o
comissionamento são realizados de forma
rápida, conveniente e sem conhecimentos
especiais de programação através de um
servidor web integrado. Os novos chillers
VX25 estão, portanto, prontos para a Indús-
tria 4.0. Com os principais recursos que su-
portam um processo de climatização fiável
já integrado à unidade, os chillers VX25 Top-
Therm podem ser fornecidos diretamente
do stock. O design de dupla frequência (fonte
de alimentação 50/60 Hz) significa que as
unidades são ideais para uso internacional.
Outros benefícios para os utilizadores são a
disponibilidade global de peças de reposi-
ção originais em 24 horas e a opção de con-
tratos de serviço personalizados.
A Rittal oferece várias ferramentas de
software para apoiar o planeamento de pro-
jeto eficiente, em todas as fases e ao longo
de toda a cadeia de processo, desde a en-
genharia, passando pela aquisição e fabrica-
ção até à operação e TI. A lista de módulos
de software inclui dados de dispositivos 3D
de alta qualidade (Cadenas), plataformas on-
line para configuração de chillers, armários e
soluções baseadas em nuvem para docu-
mentação elétrica no chão de fábrica. Com
um projeto de cablagem digital (Rittal ePo-
cket), os operadores têm acesso instantâneo
a todas as informações básicas, como dese-
nhos de circuitos elétricos, planos hidráuli-
cos (P+ID) e macros Eplan pré-definidas, e
também podem carregar mais dados e do-
cumentos relevantes para o seu projeto indi-
vidual. Isto acelera os processos e aumenta
a produtividade.
Grupo Contimetra/Sistimetra,
novas soluções de telemetria
Contimetra, Lda.
Tel.: +351 214 203 900
contimetra@contimetra.com ∙ www.contimetra.com
No Grupo Contimetra/Sistimetra é perse-
guida a premissa de procurar as melhores
soluções para os clientes. Como tal, o grupo
celebrou uma parceria com uma nova repre-
sentada, a IJINUS, especialista em soluções
de registo e telemetria nas mais variadas
áreas.
A IJINUS permite trazer para o merca-
do português soluções robustas, flexíveis e
adaptáveis às mais diversas aplicações. Além
disso, traz soluções de registo e telemetria na
área de medição de nível e cálculo de cau-
dal, para aplicação em águas residuais ou
água limpas ou com pouca carga poluente;
medição de gás sulfídrico (H2S) em redes de
esgoto; medição de pressão em condutas ou
hidrantes; e análise de qualidade da água,
O2, pH, Redox, condutividade, salinidade,
turvação.
Com registadores multi, as soluções d
IJINUS dispõem de entradas 4-20mA, digitais
ou através de Modbus, para ligação de sen-
sores externos, permitindo integrá-los e ob-
ter assim os seus dados remotamente. Estes
equipamentos são uma solução compacta
alimentada a baterias substituíveis pelo uti-
lizador. Com índice de proteção IP68, estão
preparados para as mais difíceis situações. A
aprovação ATEX permite a utilização em zo-
nas com risco de explosão. O modem 2G/4G
(LTE-M –NB-IoT) permite uma transmissão de
dados fiável e segura.
TECLENAJUNCOR apresenta solução
eficiente para a montagem de
rolamentos
TECLENAJUNCOR
Tel.: +351 244 860 980
marketing@teclenajuncor.pt · www.teclenajuncor.pt
O novo aquecedor por indução simatherm IH
045, da empresa suíça SIMATEC, represen-
tada em Portugal pela TECLENAJUNCOR, é
o primeiro dispositivo de aquecimento que
pode ser controlado através de uma apli-
cação. É adequado à montagem dos rola-
mentos mais comuns, de pequena e média
dimensão, até um peso de 45 Kg. Devido à
bobina de indução externa, a unidade fun-
ciona de forma extremamente eficiente. A
potência pode ser ajustada em 8 estágios,
se necessário, o que, combinado com braços
menores, permite que rolamentos mais pe-
quenos sejam aquecidos com segurança e
rapidez, consumindo menos energia. A des-
magnetização das peças é automática.

No entanto, a principal característica dis-
tintiva deste produto é a sua conectividade
com a aplicação "simatec World of Maintenan-
ce”, permitindo o controlo remoto do mesmo.
O IH 045 é o mais pequeno e mais rápi-
do dispositivo na sua classe de desempenho,
com um design particularmente compacto,
incluindo os braços de apenas 17 Kg de peso.
ManWinWin faz parceria com
consórcio saudita para o projeto
Jeddah Airport 2 ISTP
Navaltik Management – Organização
da Manutenção, Lda.
Tel.: +351 214 309 100 · Fax: +351 214 309 109
support@manwinwin.com · www.manwinwin.com
A ManWinWin Software faz parceria com a
Jeddah Althaniya Water Company, criada
pelo consórcio liderado pela Marafiq, para
operar o Jeddah Airport 2 ISTP. O CMMS
PRODUTOS E TECNOLOGIAS
ManWinWin ajudará a empresa a gerir e man- importante a desempenhar para garantir a
ter os equipamentos e instalações da estação operação fiável e eficiente da estação de tra-
de tratamento de esgoto, analisando dados tamento de esgoto.
do desempenho dos ativos em tempo real,
programando tarefas de manutenção pre-
ventiva e otimizando o uso de recursos para Nova edição da revista Industrial
alcançar alto nível de fiabilidade e disponibili- F.Fonseca, o 1.º número de 2023
dade do equipamento. F.Fonseca, S.A.
O software permitirá à empresa acom- Tel.: +351 234 303 900 · Fax: +351 234 303 910
panhar o histórico de manutenção de cada ffonseca@ffonseca.com ∙ www.ffonseca.com
Ativo, agendar tarefas de manutenção pre- /FFonseca.SA.Solucoes.de.Vanguarda
ventiva e otimizar o uso de recursos, permi- /company/ffonseca-sa
tindo alcançar um alto nível de fiabilidade e
disponibilidade do equipamento. O software
fornecerá dados em tempo real sobre o de-
sempenho de cada Ativo, permitindo que a
empresa identifique possíveis problemas an-
tes que eles se tornem críticos.
“A nossa solução CMMS foi desenvolvida
para responder a necessidades de instala-
ções industriais de todo o tipo, mesmo aquelas
mais complexas, como esta. Esta é mais uma
grande conquista no fortalecimento da nos-
sa presença na região MENA”, disse Rodrigo Disponível tanto na versão em papel, como
Seruya Cabral, Diretor Geral da ManWinWin digital, esta nova edição da revista oferece
Software. O Projeto ISTP do Aeroporto de Je- uma visão abrangente e atualizada dos pro-
ddah 2 é um desenvolvimento significativo de dutos e soluções para o mundo industrial.
infraestrutura na Arábia Saudita e a Jeddah A revista Industrial F.Fonseca abrange uma
Althaniya Water Company tem um papel ampla variedade de temas relevantes para o
PUB
PRODUTOS E TECNOLOGIAS
setor, desde automação industrial e eletróni-
ca, passando pelo processo e a instrumen-
tação, até à digitalização e inteligência arti-
ficial. Os conteúdos apresentados oferecem
conhecimentos sobre as últimas tendências
e as tecnologias mais recentes das principais
marcas representadas, líderes de mercado
nas suas áreas de atuação. Com uma longa
e profícua trajetória neste setor, a F.Fonseca
consolidou a sua posição como um player re-
levante na oferta de soluções tecnológicas,
representando nesta publicação uma exten-
são desse compromisso.
Na vertente da formação profissional, as
especializações para profissionais, com di-
versos cursos de longa duração nas áreas
de ‘manutenção industrial’, ‘segurança de má-
quinas 2.0’ e ‘automação, robótica e controlo
industrial’, representam outra das novidades
mais recentes apresentadas nesta edição.
Uma característica singular e em destaque
nesta publicação são os casos de sucesso,
os quais destacam empresas que superaram
desafios específicos e implementaram solu-
ções inovadoras com a ajuda da F.Fonseca.
Estes contributos fornecem exemplos con-
cretos de como melhorar processos e alcan-
çar resultados excelentes em diversas áreas,
podendo ser encontrados outros exemplos
em www.ffonseca.com/casosdesucesso.
A revista Industrial F.Fonseca está dis-
ponível para download gratuito em ffonseca.
com/downloads. Se for empresário, enge-
nheiro, técnico, programador, gestor de pro-
dução ou entusiasta da indústria, esta revista
é um recurso indispensável para se manter
atualizado e otimizar resultados num merca-
do cada vez mais competitivo.
Fonte de Alimentação Ultracompacta
SPME
Carlo Gavazzi Unipessoal, Lda.
Tel.: +351 213 617 060 · Fax: +351 213 621 373
carlogavazzi@carlogavazzi.pt
www.gavazziautomation.com/nsc/PT/PT/
/company/carlogavazzipt/
A Carlo Gavazzi Automation lançou a nova
série de fontes de alimentação SPME, uma
solução ultracompacta, com 100 W em
70 mm de largura especialmente pensada
para aplicações com limitação de espaço. A
série SPME tem dimensões extremamente
compactas, com largura de 1 modulo DIN na
110 MANUTENÇÃO 158
versão de 15 W, 2 módulos DIN na versão de
36 W, 3 módulos DIN na versão de 60 W e 4
módulos DIN na versão de 100 W, permitindo
obter poupanças de espaço em instalações
de quadros elétricos.
A série de SPME tem tensão de isolamen-
to de 4 kV, elevada eficiência e ampla gama
de temperatura de funcionamento de -40 ºC a
+70 ºC, o que a torna numa solução indicada para
aplicações em automação de edifícios ou de es-
tações de carregamento de veículos elétricos.
As funções integradas de diagnóstico e
proteção, como sobrecorrente (OVC), sobre-
tensão (OVP), curto-circuito (SCP) e sobrea-
quecimento (OVT), proporcionam uma prote-
ção máxima de saída.
As principais características da gama
SPME são a eficiência (até 91,5% de eficiência),
a tensão de Isolamento (4 kV), as aprovações
(CE, UKCA, UL 62368-1) e a temperatura de
funcionamento (de -40 ºC a +70 ºC). Com estes
novos equipamentos, a Carlo Gavazzi reforça
a sua posição de liderança como fornecedor
de equipamentos e soluções inovadoras.
Schaeffler celebra 10 anos de
SHARE no Karlsruher Institut für
Technologie
Schaeffler Iberia, S.L.U.
Tel.: +34 934 803 410 · Fax: +34 933 729 250
marketing.pt@schaeffler.com · www.schaeffler.pt
/SchaefflerGroup/
/company/schaeffler/
A Schaeffler celebrou 10 anos de colaboração
com o Karlsruher Institut für Technologie (KIT)
no Schaeffler Hub for Advanced Research
do KIT (SHARE no KIT). Os colaboradores da
Schaeffler trabalham com cientistas, douto-
randos e estudantes do KIT em áreas como
os acionamentos elétricos, os sistemas de ar-
mazenamento em baterias, as tecnologias do
hidrogénio e os veículos autónomos. Os co-
nhecimentos resultantes destes projetos de
investigação orientados para a sua aplicação
prática conduzem diretamente ao desenvol-
vimento de novos produtos. A rede SHARE
no KIT é constituída por aproximadamente
80 colaboradores permanentes da Schae-
ffler e do KIT, assim como por doutorandos
e estudantes que trabalham atualmente em
cerca de 20 projetos. Estes programas rece-
bem frequentemente financiamento público
e envolvem a colaboração com outras em-
presas e instituições de investigação.
O programa SHARE é um pilar importan-
te da estratégia de inovação da Schaeffler
e contribui para acelerar este processo. No
contexto de SHARE no KIT, por exemplo, foi
obtido um progresso significativo em projetos
de investigação sobre células de combustí-
vel. No verão de 2022, a Schaeffler uniu for-
ças com a Symbio para fundar a joint-venture
Innoplate para fabricar e produzir em série
placas bipolares para células de combustível.
O primeiro SHARE foi criado no KIT em
2013. O programa foi difundido por todo o
mundo e está atualmente presente em 5 uni-
versidades na Europa, China, América e na re-
gião da Ásia-Pacífico. Cada localização SHA-
RE centra-se em áreas estratégicas chave da
Schaeffler. As atividades de desenvolvimento
estão alinhadas com as “6+2 clusters de ino-
vação”. Tratam-se de 6 clusters de inovação
em produtos: soluções de energia, soluções
digitais, soluções robotizadas, soluções de
mobilidade, soluções de transmissão elétri-
ca e soluções de materiais, assim como os 2
clusters de inovação em produção (produção
avançada e novos conceitos de produção).
CMTH - Sensor de monitorização
de estado com IO-LINK da Turck
Bresimar Automação, S.A.
Tel.: +351 234 303 320
bresimar@bresimar.pt · www.bresimar.pt
O sensor combinado de humidade e tempe-
ratura CMTH da Turck está disponível numa
versão compacta com integração IIoT para
aplicações inteligentes de monitorização de
estado. Com um comprimento de apenas
61 mm e uma gama de temperatura opera-
cional de -25 a +85 °C, o sensor com proteção
IP67 pode ser usado em aplicações de moni-
torização em chão de fábrica, espaços de ar-
mazenamento e máquinas em diversos sec-
tores, como indústria automóvel, alimentar.
O sensor transfere os registos da tempera-
tura e humidade do ar como um valor de pro-
cesso contínuo através do protocolo IO-Link.
Estão também disponíveis 2 limites mínimos
e máximos ajustáveis. Desta forma, poderá
ser configurado um alerta focado nos limites
emitido no caso de um valor fora da gama de-
finida. A interface IO-Link bidirecional também
pode ser usada para a transferência de dados

cíclicos do utilizador, bem como mensagens
de aviso e estado, como horas de operação.
As saídas de comutação convencionais tam-
bém são fornecidas como alternativa.
BERNSTEIN: Estações de trabalho
ergonómicas, ajustáveis em altura
Alpha Engenharia
Tel.: +351 220 136 963 · Tlm.: +351 933 694 486
info@alphaengenharia.pt · www.alphaengenharia.pt
/AlphaEngenhariaPortugal/
A saúde dos trabalhadores, como o cumpri-
mento da legislação de saúde e segurança
ocupacional, são fatores de decisão cada vez
mais importantes. Com a versão ergo.flex,
ajustável em altura e com uma passagem
interior de cabos, o fabricante BERNSTEIN
vem simplificar a monitorização e o controlo
de máquinas ou sistemas. Em apenas alguns
passos e sem ajustes complexos, a altura de
visualização da estação de trabalho pode ser
ajustada e adaptada aos requisitos ergonómi-
cos de cada operador.
Isto é possível graças a uma mola pneu-
mática, que auxilia o ajuste em altura do
quadro de controlo (HMI – Human Machine
Interface) e evita que exista um ajuste des-
controlado do quadro de controlo, após soltar
a alavanca de fixação. Tudo isto significa mais
conforto e, acima de tudo, mais segurança.
Para mais informações, consulte a equipa co-
mercial da Alpha Engenharia ou visite o web-
site em www.alphaengenharia.pt/PR37.
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aceder ao Serviço Digital
SEW-EURODRIVE Portugal
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PRODUTOS E TECNOLOGIAS
Com aplicação nas indústrias de bebidas e
logística, este serviço digital da SEW apre-
senta inúmeras vantagens como a redução
de riscos e segurança no investimento (fácil
acesso aos dados do produto, documenta-
ção e representação CAD para confirmação
da posição de montagem; preparação para
futuros serviços), a redução de custos (rápida
seleção de sobressalentes e equipamentos
de substituição; redução de tempos de pa-
ragem devido à rápida assistência digital) e a
poupança de tempo (assistência imediata no
caso de falhas, graças ao sistema de análise
e encomenda direta de serviços; instalação e
arranque, acesso direto às instruções de ope-
ração passo a passo).
Os serviços digitais dão acesso a dados
técnicos e documentação do produto, con-
firmam a posição de montagem utilizando
imagem CAD, ajudam com o diagnóstico de
falhas e submissão direta de pedido de servi-
ço, têm contacto com o Serviço 24H da SEW,
incluem assistência na seleção de peças, for-
necem orientação passo a passo da instala-
ção elétrica/mecânica e arranque e incluem
instruções específicas de manutenção, con-
dição de manutenção e características.
Resta perguntar: o que é que podemos
fazer por si? Contacte-nos!
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PRODUTOS E TECNOLOGIAS
Router versátil ECR da INSYS iCOM
Bresimar Automação, S.A.
Tel.: +351 234 303 320
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O router ECR é uma solução da Insys, que
conta com todas as interfaces essenciais
para a implementação de uma vasta gama
de aplicações, desde acesso remoto até IoT.
Tanto a versão LAN como a versão 4G atuam
como ponto de acesso Wi-fi para realizar as
suas operações em redes locais ou como
cliente, para integração em infraestruturas
IT. O ECR está pronto para a recolha e pro-
cessamento de dados de aplicativos (edge
computing) e tem 2 interfaces série (RS232 e
RS485), possibilitando a ligação de disposi-
tivos externos e a transferência de sistemas
para ambientes modernos de IoT.
Quando não existe nenhuma fonte de ali-
mentação por perto é possível utilizar o modo
de poupança de energia e realizar ações utili-
zando energia solar ou baterias externas. Quan-
to à montagem do router, o destaque vai para
a sua alta flexibilidade, uma vez que é possível
montar o mesmo na parede ou numa calha DIN.
SWAS Compact minimiza a corrosão
e a acumulação de depósitos
Endress+Hauser Portugal, S.A.
Tel.: +351 214 253 070 · Fax: +351 214 253 079
info.pt@endress.com · www.pt.endress.com
A qualidade da água é muito importante nos
circuitos de água e vapor. Uma água com
uma pureza insuficiente pode causar corro-
são ou incrustação nas caldeiras e tubula-
ções de vapor, o que resulta em reparações
caras, na necessidade de substituir peças
inteiras da instalação ou na perda de pro-
dução devido ao tempo de inatividade da
instalação. Para colmatar estes problemas,
a Endress+Hauser desenvolve instrumen-
tos de análise de água que pode usar para
112 MANUTENÇÃO 158
monitorizar consistentemente a qualidade
da água de alimentação, água de caldeira ou
condensado.
Para os geradores de vapor industriais, a
Endress+Hauser desenvolveu o SWAS Com-
pact - uma solução que monitoriza com efi-
ciência a qualidade da água e se encaixa, na
perfeição, no seu sistema, exigindo muito
pouco espaço. Possui uma preparação de
amostras, um permutador catiónico e um
transmissor Liquiline ao qual são conetados
os sensores para medição de PH, condutivi-
dade e oxigénio.
O SWAS Compact monitoriza todos os
importantes parâmetros de qualidade que
são relevantes para um ciclo fiável de água/
vapor nas caldeiras. A somar a isso ainda é
simples e ocupa pouco espaço, fornece in-
formações para manutenção preditiva e é
particularmente económico de funcionar. As
restantes vantagens são os seus resultados
fiáveis e precisos de medição mesmo com
baixos volumes de amostra; protege caldei-
ras, turbinas e permutadores de calor con-
tra a corrosão e a acumulação de depósitos,
sendo facilmente integrado em circuitos de
água e vapor graças ao seu design compac-
to e entrega chave na mão. Integra ainda um
cálculo de valor de pH e monitoriza o permu-
tador catiónico com indicação da capacidade
restante e temperatura da amostra.
i.Sense CF.D: Deteção mais precisa
de fadiga em cabos elétricos
igus®, Lda.
Tel.: +351 226 109 000
info@igus.pt · www.igus.pt
/company/igus-portugal
/IgusPortugal
/IgusPortugal
O módulo de monitorização I.Sense CF.D da
igus é o único sistema no mundo que pode
garantir a monitorização do estado de cabos
bus instalados em locais de difícil acesso e
com muito uso. O módulo reconhece auto-
maticamente as zonas de tensão nos cabos
e mostra as suas posições de forma muito
precisa em metros. A nova visualização do
estado permite intervir rapidamente de uma
forma direcionada, evitando problemas de-
morados e dispendiosos.
O i.Sense CF.D mede continuamente as
propriedades de transmissão e vários outros
parâmetros elétricos ao longo de milhares
de ciclos. O sistema identifica as perdas de
dados em tempo real e pode ser configura-
do com rapidez. Basta instalar o módulo no
armário de comando, ligar os cabos a serem
monitorizados e o trabalho do i.Sense CF.D
começa de imediato.
É igualmente fácil adicionar o i.Cee ao sis-
tema. O módulo multifuncional é compacto e,
tal como o i.Sense CF.D, pode ser instalado
em apenas alguns passos. Uma intervenção
menor permite a monitorização automática
dos cabos, a gestão de avarias e o planea-
mento da manutenção preditiva através de
um sistema de controlo digital. O módulo
i.Cee também calcula automaticamente o
tempo mais económico para a manutenção e
substituição dos cabos.
Massa para alta pressão resistente
à água para a indústria alimentar
Contimetra, Lda.
Tel.: +351 214 203 900
contimetra@contimetra.com ∙ www.contimetra.com
O OKS 481 é mais uma ótima solução para
lubrificar chumaceiras e partes mecânicas de
difícil acesso na indústria alimentar. A massa
totalmente sintética de complexo de sulfona-
to de cálcio demonstra as suas capacidades
principalmente em condições de utilização
difíceis, por exemplo sob fortes fluxos de
água ou altas pressões. Esta versão em spray
está registada na categoria NSF-H1 e pode
ser utilizada numa ampla gama de tempera-
turas que oscilam entre -30 ⁰C e 160 ⁰C.
O OKS 481 é ótimo na capacidade de ab-
sorção da pressão, por isso pode ser utilizado
sob cargas elevadas. Além da lubrificação de
chumaceiras de rolamento e deslizamento,
pode ser utilizado na lubrificação de alavan-
cas, articulações, dobradiças e outros pontos
vitais dos equipamentos.
Com uma elevada resistência aos pro-
dutos de limpeza e desinfeção utilizados na
indústria alimentar, o OKS 481 é o parcei-
ro adequado na lubrificação de máquinas,
nomeadamente de prensas, tapetes trans-
portadores, máquinas de enchimento e em-
balamento, entre outras. Com uma ótima
capacidade de proteção contra a corrosão, a
utilização do OKS 481 contribui para prolon-
gar a vida útil dos componentes das máqui-
nas e mitigar o surgimento de paragens não
programadas. M