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Arthur César Torres Saraiva¹, Carolina Reis Martins², Emerson Árabe dos Santos³, Gabriel Moreno de
Souza Sobral4, Guilherme Augusto Rodrigues Pessoa5, Leonardo Gomes Barbalho6, Matheus da Cunha
Del Bóccio7,
RESUMO
1. INTRODUÇÃO
2. DESENVOLVIMENTO
O primeiro motor elétrico de Corrente Contínua (CC) foi desenvolvido em 1886 por
Werner Siemens, um inventor e industrial. Desde então, ao longo dos anos, outros inventores
e engenheiros da época aprimoraram e criaram outros tipos de motores elétricos, que são os
mais modernos atualmente. Os motores elétricos, também conhecidos como máquinas
elétricas, têm como principal finalidade a conversão de energia elétrica em energia mecânica.
Esses motores são amplamente utilizados em indústrias, desempenhando diversas funções e
sendo empregados em uma variedade de operações e equipamentos (SÁ NETO, 2020)
Existem três tipos diferentes de motor, que são: motores de corrente
contínua, motores de corrente alternada e os motores universais de corrente alternada e
corrente contínua. Os motores de CC são máquinas que além de funcionar como motores,
também funcionam como geradores de energia elétrica. E são alimentados por CC
(MATTEDE, 2014).
Os motores de CA podem ser classificados por dois tipos, sendo monofásicos ou
trifásicos, cada classe possui suas particularidades e finalidades distintas.
Os motores monofásicos são alimentados somente por um condutor de fase e que
geralmente são utilizados devido à ausência de uma rede trifásica na instalação. Devido a isso,
são muito utilizados para fins domésticos, comerciais e em poucas situações eles são usados
na indústria. Na indústria o uso é menor, pois os motores monofásicos geralmente são
utilizados em operações que necessitam de potências menores, inferiores a 3kW (MATTEDE,
2014).
Os motores CA do tipo assíncrono trifásicos, também conhecidos como motores de
indução são os mais utilizados nos processos industriais, devido a uma série de vantagens,
como por exemplo, o baixo custo em manutenção, montagem, fabricação e simplicidade em
relação aos motores de CC, e devido a distribuição de energia elétrica nas instalações serem
feitas em corrente alternada (MATTEDE, 2014).
O CLP foi desenvolvido nos Estados Unidos na década de 60 para substituir os painéis
de controle de relés que eram utilizados em indústrias automobilísticas para executar
controles baseados em lógica combinacional e sequencial. A General Motors (GM),
montadora americana de automóveis, tinha dificuldade em atualizar seus sistemas automáticos
de montagem, pois sempre que mudava um modelo de automóvel ou método de produção, os
técnicos passaram horas e até mesmo semanas fazendo alterações em painéis de controle,
mudando fiação e instalando mais relés, algo que trazia à empresa grande ociosidade e baixa
produtividade. Diante desses e outros inconvenientes, e com a evolução dos processadores, a
GM desenvolveu o primeiro projeto de CLP para controlar de forma eficiente as máquinas
automáticas em sua linha de montagem. A partir desse momento, várias outras indústrias
adotaram CLP em suas linhas de produção e nos anos seguintes, com a aceleração de
tecnologias eletrônicas, os CLP´s foram cada vez mais difundidos. Conforme exposto pode-se
citar como vantagens do CLP: a facilidade de programação, alta confiabilidade, capacidade de
expansão modular, dimensões compactas, preço competitivo, memória de programa extensa e
redução de custos. Esses benefícios permitem uma maior eficiência, flexibilidade e
confiabilidade nos processos de controle e operação.
O CLP é um dispositivo eletrônico utilizado para controle, monitoramento e execução de
software em processos industriais de diversos tipos e complexidades. Cada CLP possui seu
próprio software e é composto por hardware e software compatíveis com aplicações industriais.
Ele conta com memória programável para armazenar instruções e implementar funções
específicas, como lógica, sequenciamento, temporização e contagem aritmética. O CLP controla
dispositivos através de módulos de entradas e saídas analógicas e digitais. Além de lidar com
variáveis digitais, que assumem valores de zero ou um, o CLP também pode lidar com sinais
analógicos, como tensão, corrente, pressão e temperatura. Existem várias marcas de CLPs
disponíveis no mercado, o que proporciona competitividade de preços e permite ao cliente
escolher de acordo com suas necessidades, considerando as particularidades de cada um em
termos de programação e manutenção, entre outros aspectos.
Durante o funcionamento do CLP, são realizadas operações sequenciais denominados
ciclos de varreduras, um programa semelhante à BIOS de um computador realiza uma
verificação geral de vários itens tais como módulos de entradas e saídas ligadas ao CLP. Após a
verificação e se tudo estiver dentro dos parâmetros inicia-se um ciclo de varredura para
verificar as entradas e saídas, armazenar essa leitura de memória (imagem das entradas e
saídas), fazer a comparação dessa imagem com o programa do usuário e atualizar as saídas caso
a imagem esteja diferindo do programa. Na Figura 2 está ilustrado o funcionamento de um CLP.
Figura 2. Fluxo de funcionamento do CLP
Fonte: saladaautomacao.com. br
As entradas são interfaces que permitem o CLP receber informações sobre o processo,
sinais vindos de botoeiras, contatos de relés, sensores, encoders e todos os outros dispositivos
utilizados para monitorar o processo e informar o CLP. As entradas podem ser digitais e
analógicas podendo ser também internas ou externas como, por exemplo, o contato de um
temporizador utilizado para ligar outro componente interno ou uma saída externa. Entradas
digitais são aquelas que recebem sinais discretos, ou seja, sinais que só possuem dois valores
que são denominados de nível alto, representado pelo algarismo 1, e nível baixo, representado
pelo algarismo 0. Em outras palavras, um sinal discreto pode ser representado por um
interruptor que só oferece as opções ligadas (nível alto) ou desligadas. Entradas analógicas
são aquelas que recebem sinais contínuos no tempo e que podem assumir qualquer valor entre
mínimo e máximo. Exemplo, pode ser um sensor de temperatura enviando a mensagem que
uma autoclave está com temperatura acima do normal ou dos parâmetros de funcionamento.
As saídas são as interfaces através das quais o CLP pode alimentar uma carga. Assim
como as entradas, as saídas também podem ser do tipo digitais ou do tipo analógicas. As
saídas, assim como as entradas, podem ser externas ou internas. As saídas externas são
aquelas por onde se comanda um motor, por exemplo. Isto é, o CLC irá enviar um sinal
elétrico para um componente externo a ele, enquanto uma saída interna pode ser a bobina de
um FLAG (será visto adiante) ou ainda a bobina de um temporizador interno. Saídas digitais
são aquelas que oferecem dois valores, nível alto ou nível baixo. Nestas saídas podem ser
ligadas lâmpadas, solenoides de contatores, solenoides de eletroválvulas ou qualquer
dispositivo que só precise ser alimentado com tensão nominal ou desligado. Saídas analógicas
são as interfaces através das quais o CLP pode variar continuamente no tempo a tensão ou a
corrente sobre uma carga. Um bom exemplo de carga que pode ser ligada a uma saída
analógica, através de uma placa de controle, é um motor CC que varia a rotação conforme
varia a tensão sobre o induzido.
A linguagem mais comumente usada para programação é a linguagem ladder
(Escada), ela é capaz de realizar controle de sistemas industriais complexos, a principal
vantagem de utilizar o sistema ladder é que ele permite a engenheiros e técnicos que não
tiveram nenhum contato com outra linguagem de programação programá-lo, devido a sua
facilidade e a familiaridade com a lógica utilizada em relés. Figura 3 demonstra a
programação em ladder de um sistema controlado.
Figura 3. Programação em Ladder
Fonte: http://wwwdca.ufrn.br/~mateeli/FTP/clp/Experi%eacias.
Fonte: www.schneider-elettic.com
3. METODOLOGIA
5. CONCLUSÃO
6. AGRADECIMENTOS
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
https://www.imachine.com.br/single-post/2019/11/25/a-evolu%C3%A7%C3%A3o-da-
manuten%C3%A7%C3%A3o-
preditiva#:~:text=Esta%20gera%C3%A7%C3%A3o%20da%20manuten%C3%A7%C3%A3o
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