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ELETRÔnl[R
~_II\FCIAMÃT1CA_A~ Enquanto fechamos esta edição está sendo
www.sabereletronica.com.br
realizada a Feira da Mecânica 2006 no Parque
Editor e Diretor Responsável
Hélio Fittipaldi Anhembi, em São Paulo.
Diretor Técnico
Newton C. Braga
Redação Lá,o pujante setor de máquinas do nosso país, e
Laiz Zanetti, Sérgio Vieira, Viviane Bulbow
ao lado dele alguns estrangeiros, mostram novida-
Auxiliar de Redação
Claudia Tozetto des. Segundo a Abimac exportamos para diversos
Conselho Editorial
João Antonio Zuffo, Newton C. Braga
países e o maior comprador é o Estados Unidos, seguido por México
Colaboradores e Argentina, que se revezam em segundo e terceiros lugares nos
Alessandro F.Cunha, Antonio Cirilo de Souza,
Augusto Einsfeldt, Márcio J. Soares, últimos anos, seguidos por outros menos expressivos em volume de
Newton C. Braga, Roberto Cunha,
Vagner R.dos Santos
fatu ramento.
Designers
Diego M. Gomes, Diogo Shiraiwa,
Fernando Almeida, Jonas R.Alves A concorrência acirrada entre os fabricantes de todo o mundo faz com
Produção que os produtos melhorem muito em gualidade, produtividade e preço.
Yassari Gonçalo
Uma coisa é certa: quem não acompanhar a evolução fechará as portas
VENDAS DE PUBLICIDADE
em pouco tempo. Os fabricantes brasileiros em boa parte já sabem de
Gerente de Negócios da Mídia
Paulo S.Galante tudo isso e estão atentos para adequar a eletrônica do seu produto
Publicidade contra interferências encontradas no chão de fábrica ao fazer parte de
André Zanferrari, Carla de C. Assis,
Ricardo Nunes Souza um sistema automatizado de produção interligado por rede Ethernet,que
Coordenadora Administrativa
Ana Paula Abrucio
não pode falhar. Outros, ainda não se deram conta desta realidade e por
PARA ANUNCIAR: (11) 6195-5339 isso devem dar maior atenção às novas tecnologias.
publicidade@editorasaber.com.br
Capa
Arquivo: Editora Saber Acesse o Hot Site: www.mecatronicaatual.com.br/mecanica2006 e
Impressão acompanhe tudo, desta que é a maior feira da América Latina do setor.
PROL Editora Gráfica Ltda.
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Brasil: DINAP
Portugal: Logista Portugal tel.: 121-9267 800
Por falar em eletrônica embarcada, veja nesta edição na página 58
"Intel Embedded Solutions" que são as soluções embarcadas para os
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www.sabereletronica.com.br desenvolvedores de projetos para as áreas: médica, automotiva, gomes,
fone: (11) 6195-5335 / fax: (11) 6198-3366
automação industrial, comercial e outras.
atendimento das 8:30 às 17:30h
Associada da: ANER Os artigos assinados são de exclusiva responsabilidade de seus autores. É vedada a reprodução total ou parcial dos
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ções Técnicas, Dirigidas e Especializadas fechamento da edição. Não assumimos a responsabilidade por alterações nos preços e na disponibilidade dos
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"Indice
LM2426
28 Microcontroladores Holtek -
Família HT48E Parte 2
An e dados do micro-
ESD ou descargas eletrostáticas
____ =-tll controlador HT 48E. c... A
TPM System - A eletrônica
embarcada nos pneus
---~
TV Digital - Fundamentos e
Veja os novos sistemas de medidas automáticas
protocolos do MPEG - Parte 2
de pressõo e temperatura de pneus que estõo
se tornando uma tendência.
Neste segundo artigo,
aprenda os princípios
da compressão de
Sistema de Rede
vídeo, fundamentados
CAN-Bus de dados
em nossa percepção
GM Corsa e Meriva
visual.
Editorial
~. Inglês na Eletrônica 2-4
Seção do Leitor
3J Circuitos Práticos
2.6
Acontece ABEE
fi 312
2 I SABERElETRÔNICA 401 I Junho 2006
Download do Código-Fonte
"Não consegui encontrar o código-fonte do artigo 'Equalizador Gráfico com
dsPIC Foi prometido no artigo que ele estaria disponível para download no
site, mas não consigo achá-Ia. Podem me ajudar?"
Hernani Oliveira Mendes
Cidade do Porto I Portugal 9!t!i!!iH· [§!it.l!ttt.r.utn rUE
Display de Mensagens plexa (dupla face) é bastante comum. Wi-Fi que substituem cabos? O pro-
Publicitárias - SE 386 O mesmo acontece com placa do tipo tocolo 89.2.11 só transporta dados,
padrão. Recomendamos uma reavo- tipo internet. Não serve para conectar
"Estou com um problema no fun- liação de todos 05 passos que envol- periféricos? As empresas msi.com.tw
cionamento do circuito, e já testei veram sua montagem (confecção da e ioger.com possuem equipamentos,
todos os componentes, que estão placa, montagem dos componentes, MP3 player (no caso da MSI) e módu-
funcionando corretamente. O dis- etc). Uma outra recomendação muito Ias (no caso da loger),que conectados
playestá escrevendo muito rápido importante diz respeito a lista de mate- a uma impressora paralela, serial, ou
e também está fora de sincronismo. riais. Ela deve ser seguida à risca. Note USB as ligam sem fios ao computador.
Além disso, só ficam piscando os leds que o PIC utilizado não possui o sufixo No site bluetooth.com são listados
do primeiro 74HC154, retornando ao ':4" e assim deve ser em seu protótipo. vários produtos que se conectam do
início e, depois repetindo tudo de Outro detalhe diz respeito ao clock mesmo modo, mas quanto ao Wi-Fi
novo. O arquivo .hex disponível no (cristal), que não deve ser.aumentado não encontrei nada. Porquê?"
site tem alguma alteração?" sob hipótese alguma. As temporiza- Adão Outra do Nascimento
Marcos Antônio Gonçalves ções utilizadas no programa depen- Falta o cargo e a empresa.
Eletrotécnico - Petrobrás dem disso. Para ajudá-Ia na gravação Porto Alegre I RS
Cidade I Estado do microcontrolador, verifique se 05
•• . 'I . ".
Dispositivos de circuitos de proteção da Raychem sempre tornam os produtos eletrônicos mais
seguros e mais confiáveis. Agora eles tornam-se mais amigáveis ambientalmente também. A
iniciativa de Restrição sobre Substâncias Perigosas (RoHS - Restrictions of Hazardous Substances)
terá efeito brevemente. A Raychem Circuitos de Proteçâo agiu prontamente para ajudá-lo a estar de
acordo com estas iniciativas.
Todos os produtos de nosso vasto portfolio de soluções de circuitos de proteção são RoHS
compatíveis e para pronta-entrega. Ir ao encontro de novos requisitos ambientais é critico. Também é
critico proteger os seus circuitos-e o nosso planeta-com as novas soluções que você só pode obter
da Raychem Circuitos de Proteção. Obtenha amostras gratuitas e mais informações na nossa on-line
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Os cientistas da empresa NTT conseguiram fabricar LEDs Nos primeiros três meses do ano, a indústria
capazes de emitir luz com o menor comprimento de onda já eletroeletrônica abriu 2.940 novas vagas, ele-
observado em semicondutores. A onda atinge apenas a região do vando para 136.420 o número de trabalhadores
ultravioleta profundo, ou seja, entre 200 e 300 nanômetros, do setor. Os dados são da ABINEE - Associação
Já existem LEDs que emitem luz na faixa do azul e do ultravio- Brasileira da Indústria Eletroeletrônica e são
leta, mas somente até o comprimento de onda de 365 nanômetros, comparados aos resultados obtidos no ano
portanto, ainda na faixa do quase infravermelho. Estes LEDs são passado.
feitos de nitreto de gálio (GaN), os desenvolvidos agora pela NTT Em relação a dezembro de 2005, quando
são de nitreto de alumínio (AIN). foram registrados 133.480 empregos diretos, o
Segundo os cientistas, ainda é cedo para pensar em substituir crescimento foi de 2,2%. Se comparado ao mês
as lâmpadas de mercúrio, atualmente utilizadas, pois os LEDs de setembro do ano passado, o número chega
desenvolvidos ainda exigem uma tensão muito alta e a luz a um crescimento de 3%, com 3.950 novos
produzida ainda é muito fraca para uma operação prática. Mas, trabalhadores. As estimativas do setor são de,
certamente, o maior obstáculo foi a criação do novo componente. no final de 2006, estar empregando cerca de
Os cientistas afirmam que sua otimização é apenas questão de 138 mil trabalhadores.
tempo.
Cerca de 190 pessoas compareceram ao NI bays A Abinee realiza no dia 28 de junho, das 9hOOàs
2006, conferência mundial de instrumentação, realizada 18hOO,o curso sobre Diretivas Européias WEEE & RoHS.
no Brasil em 25 de abril, e promovida pela National Os palestrantes, Rogério da Cruz Carvalho e Marcus
Instruments. Engenheiros e cientistas assistiram às Sérgio Piaskowy, apresentarão um panorama sobre as
conferências que contaram com a apresentação de novos diretivas ambientais européias, além de seu histórico
produtos da empresa, sessões práticas focadas em e status nos principais países do bloco europeu. Serão
tecnologia e demonstrações de diversas soluções para abordadas também as implicações estratégicas e
projeto, controle e teste. comerciais para empresas envolvidas na exportação
Na ocasião foi lançado o novo sistema modular de para Europa e Estados Unidos e os principais elementos
aquisição de dados baseado em USB da National, o NI para que as empresas desenvolvam um plano de ação e
CompactDAQ. A ferramenta realiza medições elétricas e de busquem a conformidade com as exigências legais.
sensores em bancadas, no campo e na linha de produção. O investimento no curso é de R$ 300,00 para asso-
"O barramento USB tem obtido grande popularidade ciados da Abinee/Sinaees, e R$ 390 para não associados.
como resultado de sua facilidade de uso e grande presença O curso será realizado no auditório da associação, e
na eletrônica moderna", afirma Dr. James Truchard, mais informações podem ser obtidas no site da Abinee
presidente, CEO e co-fundador da National Instruments. (www.abinee.org.br/informac/cursos/index.htm).
Mais informações no www.ni.com/daq.
plicações possíveis: sentido quando está desenergizado, e ordem de aLguns minutos podem. ser
A - Sistemas de segurança
-Automação
- Robótica
- Sinalização
no sentido oposto quando sua bobina
é energizada.
Se a carga for um motor, teremos
sua reversão pelo tempo determinado
por RI e CI. Se a carga for formada
conseguidos com facilidade.
Um trimpot de 47'k ohms, em série
com um resisto r de 1 k ohms, pode
ser usado para se obter um ajuste de
temporização. Ele será ligado em lugar
Quando o sensor do circuito mos- por outro circuito sensível à circulação do resistor.
trado na figura 1, fecha seus contatos de corrente, por exemplo, dois LEDs Não será necessário usar radiador
por um instante, o capacitor CI car- diferentes em oposição, teremos a de calor para o transistor, uma vez
rega-se. A partir desse momento, o mudança da cor de sinalização. que a corrente do relé é bastante baixa.
transistor QI é saturado fechando os A escolha de RI' assim como do· Transistores de alto ganho e de menor
contatos do relé. relé, vai depender da aplicação do potência como o BC548 também fun-
Mesmo depois que o sensor tem circuito. cionarão, mas o relé não deve ter
seus contatos abertos, a carga do Veja que a alimentação' do circuito, corrente de acionamento maior do que
capacitor CI mantém o transistor em e conseqüentemente do relé, é inde- 50 mA, nesse caso.
condução e com isso o relé permanece pende da alimentação da carga, o que ° sensor pode ser qualquer tipo
ativado. torna o circuito mais versátil. . NA (Normalmente Aberto), como
°
relé de contatos duplos reversí- Valores excessivos- de RI e de CI um reed-switch, um microswitch ou
veis é ligado de tal forma que faz devem ser evitados, pois fugas podem ainda chaves de fim-de-curso e outros
circular pela carga a corrente em um afetar a temporização. Tempos da dispositivos se segurança.
É possível também conectar diver-
sos sensores em paralelo, de modo
+ 6/12 V
~----------t_~~========~----------~1 a se obter um acionanento múltiplo
do módulo. Nesse caso, a função que
01 ~~---------r----------------~2 regerá seu funcionamento será ".OU".
1N4148 Para uma função "E", basta ligar os
R1 Entrada
sensores em série, conforme mostra
47kn
~-------+----r-----------------_o3 a figura 2.
a 10 kn
Um sistema adicional pode ser
~10a
C1
~200~F
1 5 L...--------i Sarda
4
agregado para que, após a reversão, o
circuito pare, não voltando à condição
normal de circulação. Isso pode ser
Carga
implementado com recursos mecâni-
cos como catracas ou ainda eletrôni-
~ICML Mlcroclrculls
OMi has lhe solulion!
COMMUNICATION SEMlCONDUCTORS
www.cmlmicro.com/Telecoms/BR
Controle de cargas AC
com conjunto TRIAC/MOC
Relé de Estado Sólido
A aplicação de microcontroladores e PCs no mundo da
automação nos dias atuais é bastante comum. E em algumas
dessas aplicações o controle de cargas CA (corrente
alternada) é ponto vital do projeto. Controlar este tipo
de carga com relés é o mais usual, porém em alguns
casos o uso de outros dispositivos, como o TRIAC,
pode ser mais interessante. Neste artigo demonstraremos
como controlar uma carga CA através do conjunto TRIAC e
MOC, construindo assim um relé de "estado sólido':
_________________________ Márcio José Soares
Cll CI3
MOC304l MOC304l
R13 R14
330 360
CI2 CI4
MOC304l MOC304l
N
N
<U
~
<U
Ü
de passagem por zero). Isto permite R2 ajusta a corrente para o TRIAC e a alimentação CA. Nos conectores
o controle de um TRIAC externo de interno a CI1 evitando a sua queima está descrita a maneira correta para
maior potência sem a necessidade de por excesso de corrente. R3 impede a ligação da CA: "linha" (ou fase) e
uma fonte DC no lado da carga. Como a ligação do TRIAC1 (TICl) devido "neutro".
existe a presença de um diodo emissor a interferências que possam ser indu- Como dito anteriormente, a aná-
de IR, fica evidente o isolamento entre zidas no circuito. R4 e C1 permitem lise feita para esta parte do circuito é
a carga e o controle. Na figura 4 o um desacoplamento maior da carga válida para todo o resto do circuito,
leitor pode ver o diagrama interno e evitam interferências na rede por visto que este se repete.
do MOC3041. parte do próprio circuito. Estes com-
O resistor RI limita a corrente de ponentes são opcionais e usados de
controle para CI1• Para o MOC3041 acordo com cada caso. Montagem
está corrente é da ordem de 15 mA O TRIAC escolhido para o circuito
máximos, com entrada de 3 V (ddp foi o TIC226D. Esta versão trabalha Na figura 5 mostramos nossa
sobre o diodo emissor IR). O resistor com tensões de até 400 V sob correntes sugestão de "lay-out" para a confec-
de até 8 A. Cabe porém salientar que ção da placa de circuito impresso.
Coupler Schematic
a tensão de trabalho do MOC3041 fica Não recomendamos a montagem em
,--_--n 6 em torno de 115 VAC a 240 VAC. placas-padrão ou mesmo matriz de
contatos, devido à natureza deste
Obs.: Quanto maior a tensão e circuito (circuito com pontos "vivos"
4 corrente de trabalho a que o TRIAC ou "quentes" eletricamente - perigo
for submetido, melhor terá de ser o de choque).
seu dissipador de calor. Fique atento O "lay-out" da placa possui apenas
4-Main terminal a este quesito. uma face e sua confecção não é com-
l-Anode
5-Substrate
2-Cathode
do not Connect
plexa. A única atenção a ser dada diz
3-NC
6-Main Terminal É importante perceber que o cir- respeito à largura das trilhas e ilhas,
cuito exige atenção ao ligar as cargas que não podem ser finas demais. ~
10 0 1
I~ ~I
FS. Lay-out de circuito impresso
Tome muito cuidado durante o utilizados são todos de 1/8 de watt e controle (IN_DC1 a 4) conectores
.traçado do circuito, caso o faça manu- (dissipação). Os capacitores C1 a do tipo KRE parafusáveis. Isso per-
almente. Nestes casos é muito comum C4 são de poliéster com tensão de mite um excelente acabamento e fácil
aproximar demais duas trilhas ou trabalho de 250 V para a alimentação conexão. Na falta dos mesmos, o leitor
mesmo ilhas, provocando o curto das da rede elétrica de 115 V (até 127 V) poderá soldar os fios diretamente à
mesmas. Lembre-se que se trata de e de 400 V para a alimentação de até placa.
uma placa que conduzirá correntes 240 V (rede elétrica de 220 V). O emprego de tomadas apropria-
mais elevadas que o habitual e qual- Os resistores não são polarizados das à entrada de tensão de cada carga
quer curto poderá provocar sérios e não requerem cautela em sua mon- também é uma possibilidade. A forma
danos a ela, componentes, rede elé- tagem. Tome apenas cuidado na sua como estas ligações serão feitas (com
trica e também ao "usuário" (neste inserção ao circuito. O leitor notará ou sem conector, com tomada ou
caso, você leitor!). pelo código de cores dos mesmos ligação dos fios de forma direta, etc.)
Após a confecção da placa, monte que é bastante fácil se confundir fica por conta de cada um.
os componentes tomando os devidos e, conseqüentemente, montá-los de Na explicação sobre o funciona-
cuidados. Os TRIACs e MOCs são maneira trocada. mento do circuito foi dito algo sobre
componentes polarizados. Monte-os Em nosso protótipo utilizamos a necessidade do uso de dissipadores
de maneira adequada e conforme para a ligação das cargas (CARGA1 a de calor para os TRIACs. Procure
indicado na figura 5. Os resistores 4), entrada de alimentação (IN_AC1) dimensioná-los de maneira a evitar o ~
• • - -. FLASH que os seus competidores e mais ampla faixa de tensão de operação, para
operar eficientemente em todos os tipos de equipamentos de consumo, desde
brinquedos e escovas de dente até caixas de som e sistemas de iluminação.
A facilidade de implementação e de integração ajudam até mesmo os projetistas
, 1kB / 2kB iniciantes a diminuir o tempo de projeto de muitos meses para poucas semanas.
FLASH O KA2 amplia as fronteiras da linha de microcontroladores de 8 bits de baixo custo da
Freescale e cria novas oportunidades de negócios.
MTIM 8 bits Através da parceria firmada entre a Farnell-Newark InOne e a Freescale
Semiconductor, você poderá comprar, via internet e em qualquer quantidade, os
componentes da Freescale e efetuar consultas de preços em reais, verificar o estoque
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ln~.~.
_ Projetos
sobre-aquecimento dos mesmos. Não "on/off" e um "rabicho" (tomada). outras chaves no circuito, poderá ligá-
se esqueça de utilizar isolantes entre Prepare estes itens conforme a figura 6. Ias e desligá-Ias, comprovando o fun-,
os TRIACs e o dissipador. A "carcaça" O leitor deve ter percebido que a cionamento de cada um das quatro
dos TRIACs está eletricamente ligada entrada da alimentação da rede foi entrada e saídas. Caso contrário,
ao pino MT2• Desta forma evitamos ligada conforme indicado na placa. terá que desligar o circuito, ligar a
criar um circuito com perigo de choque A maneira como "fase" e "neutro"· lâmpada a uma outra saída e a chave
elétrico no radiador de calor (parte devem ser ligados foi respeitada, a sua respectiva entrada e refazer o
mais à vista e fácil de se tocar). conforme comentado anteriormente, e teste para cada uma delas. Lembre-se
A inserção da placa em um gabi- demonstrado tanto no circuito elétrico de desligar a alimentação!!!
nete plástico é bastante recomendável. quanto no "Iay-out" da placa. Confira No começo do artigo foi dito que
Evite utilizar a placa de maneira a montagem de testes com o mesmo o controle poderia ser feito facilmente
"exposta". Lembre-se que temos pre- cuidado que teve anteriormente. através de um microcontrolador ou
sente na placa ligações com a rede Cheque tudo. mesmo Pc. Na figura 7 o leitor tem
elétrica e o perigo de choque é real!!! Agora, alimente o circuito (basta um exemplo para estas ligações.
Além disso, qualquer peça metálica inserir o rabicho na tomada da rede No caso do microcontrolador o
que venha a cair sobre a placa, poderá elétrica). Ligue a fonte de 5 VDC e uso de seus pinos de 1/0 é direto.
provocar um curto-circuito com a acione (ON) uma das chaves. A lâm- Para ligar a carga, o pino de I/O deve
perda de componentes e prejuízos pada ligada à saída correspondente ser levado à condição "high" (estado
à rede elétrica. O uso de caixas metá- deverá acender. Se o leitor utilizou lógico "1") e para desligá-Ia, basta
licas também é possível, porém os
cuidados com a isolação do circuito
Lâmpadas 60W
com relação à caixa e demais itens
presentes na mesma devem ser leva-
dos em consideração. Rede
elétrica
Teste e Uso
Neste artigo não será oferecido nenhum código-fonte. pois acreditamos que a placa www.patola.com.br
será utilizada apenas como um complemento de um projeto maior de nossos leitores e patola@patola.com.br
assim. cada um deverá usar sua própria experiência no assunto (microcontroladores e Fone: (11) 6103·2933
PC) para realizar o controle conforme desejado.
-------.i.TU:do~.:;;m~caixa comqualidade
e precisão
•• Projetos
Lógica Programável:
Cierador de Números
Embora conceitualmente simples, este pequeno
projeto foi escolhido para apresentar ao leitor mais
informações sobre a utilização de circuitos de lógica
programável. Confira !
Augusto Einsfeldt
rabalhar com CPLDs e Esta velocidade toda faz com que forma multiplexada, ou seja, compar-
I-I
I-I
-
,,
r I
Seqüencisdor!
I sumiria mais recursos do CPLD pois
além da contagem do tempo adicio-
nal, é preciso garantir que os segmen-
tos também sejam desligados nestes
Divlsor Decodificsdor intervalos.
-I- por BCD- III~ Para reduzir consideravelmente
512 7 Segmentos
o problema de sombras pode-se ace-
---L- lerar o circuito do display colocando
'"-/ MUX \ capacitares de 2 a 10nF em paralelo
I I com os resistores de base dos transis-
I Condutor duplo I tores (R, e R4) e aumentar um pouco os
, resistores dos segmentos (para 390 ou
470 ohms). Este artifício mostrou-se
muito eficaz na montagem prática.
Fl. Diagrama de Blocos
Um requinte extra do projeto faz
o display das dezenas ficar apagado
(retomando a zero depois do cinco) solto, o seqüenciador iiga um ou quando seu valor é zero, mostrando
enquanto o botão estiver solto, com outro dígito mostrando as unidades apenas as unidades. Este controle
sinal RUN em nível 1. ou as dezenas. Para evitar a sombra está bem visível na parte do código
O seqüenciador que liga o dis- característica da diferença de veloci- VHDL do seqüenciador (ver listagem
play apaga ambos os dígitos quando dade entre o circuito eletrônico do completa no Box 1).
o botão está pressionado, dando display e do CPLD (comum também O decodificador de 7 segmentos
a impressão para o usuário que o nos microcontroladores) o seqüencia- é suprido pelo sinal BlN que é resul-
circuito está "pensando" no número dor poderia deixar os dois dígitos tado da escolha
a,
entre o contador de
a ser mostrado. Quando o botão está apagados durante algum tempo entre unidades e o contador de dezenas.
VCC
P36
P35 Q2
Q1
BC557
CN2- AEE5205 BC557
P24 1 2 P25 P24
3 4 P27 5
P29 P25 O
5 6
7 8 P34 ~6
P36 P26 30
9 10
R7
11 12
P27 330
13 14
15 16 R8
GNO 10 9 87 6 10 9 87 6
17 18 330 AS Cp AS A Cp
VCC A
19 20
-- --
I I
HEAOER 10x2 FI-IB .r~
rn
~ FI-Is ~§
rn
Rg EIG 10 Q(')
CI) EIG 10 Q(')
CI)
10kQ O O O
I- ~
GFEO G F EO
.LSW1 R10 1 2 34 5 1 2 34
330
R12 R11
3300 P29 330
R13
P33 330
R14
P34 330
BOX 1: Código-fonte
library IEEE; Esta escolha resulta numa opera-
use IEEE.STD_LOGIC 1164.ALL; ção tipo multiplex. Notem que
use IEEE.STD_LOGICARITH.ALL;
use IEEE.STD_LOGICUNSIGNED.ALL;
a saída do de codificado r será
"1111111", ou seja, todos os seg-
entity megas is mentos apagados, caso o valor em
Port ( clk.run : in std_logic; -- entrada 50MHz, botao BIN seja diferente dos números de
dig1, dig2 : inout std.Joqic; -- aciona digitos em zero
Oa 9. Esta observação é importante
segmentos: out std.Ioqic.vectortf downto O»; -- segmentos, liga e zero
end megas; e será abordada mais adiante.
Para evitar que o dígito das
architecture Behavioral of megas is dezenas fique mudando quando o
signal clki,seq : std_logic;
botão está solto (situação em que
signal un,bin : std.Ioqicvector (3 downto O);
signal dz.dzs : std.Ioqíc.vector (2 downto O); este contador fica funcionando),
begin o valor a ser mostrado é armaze-
nado num registrador (sinal DZ)
-- divisor de clock ---------------------------------------------------------
quando o botão está pressionado.
process (clk)
variable d : integer range O to 255; Assim, ao soltar o botão o conta-
begin dor de unidades pára de contar
if rising_edge(clk) then e o sinal DZ vai conter o valor
d:=d+ 1; if d=249 then clki-o-not clkl; d:=O; end if; -- CLKI=98KHz
que havia no contador de dezenas
end if;
end process; quando o botão foi pressionado.
Agora, com os dois dígitos está-
-- contado r d upIo ----------------------------------------------------------- veis o-seqüenciador pode mostrar
process (clki)
seus valores. Ainda enquanto o
begin
if rising_edge(clki) then botão está pressionado, caso as
if run='O' then -- incrementa unidades se botao pressionado dezenas e as unidades sejam zero,
un-e-un-s 1 ; o circuito forçará o sinal DZ para
dz-o-dzs: -- ultima dezena antes de botao ser press.
o valor 6, mostrando assim o
if un="1 001" then
un<="OOOO"; número 60 em vez de 00 (consis-
if dz="OOO" then dz ce" l l O"; end if; -- 00 que deve ser visto como 60 tente com os volantes da mega-
end if; sena).
else -- incrementa dezenas se botao solto
dzs-o-dzs+ 1;
if dzs="1 01" then dzs<="OOO"; end if;
end if; VHDL
I
end if;
end process;
No código-fonte, para enten-
-- sequenciador de acionamento do display ----------------------------------- der a lógica da descrição dos con-
process (clki) tadores, é preciso lembrar um
begin pouco de VHDL. Um "process" é
if run='O' then -- quando botao pressionado apaga ambos os digitos
uma descrição de operações que
dig1 <='1 '; dig2<='1 ';
elsif rising_edge(clki) then
dig1 <='1 '; dig2<='1 ';
seq<=not seq;
if seq='O' then dig1 <='0'; -- liga digito das unidades
"1111001" when "0001 ", --1
else if dz/="OOO" then dig2<='0'; end if; -- liga DEZ se /=0
"0100100" when "0010", --2
end if;
"0110000" when "0011 ". --3
end if;
"0011001" when "0100", --4
end process;
"0010010" when "0101 ". --5
"0000010" when "0110", --6
-- mu Iti p Iex -----------------------------------------------------------------
"1111000" when "0111 ". --7
"0000000" when "1000", --8
bin-o-un when dig1 ='0' else ('O' & dz);
"0010000" when "1001 ", --9
"1111111" when others; --apagado
-- decodificador de 7 segmentos ----------------------------------------------
with bin select -- liga segmentos de acordo com valor em BIN
end Behavioral;
segmentos <= -- ordem dos segmentos: GFEDCBA
"1000000" when "0000", --O
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VARIG
l11J6283-5011 ~ <"'"
Ramo de Atividade: _
Endereço: _
entity exemplo is
Port ( CLK,X,Z,5 : in std.Ioqic:
Y : out stdIoqic):
end exemplo;
entity exemplo is
Port ( CLK,X,Z,5 : in std_logic;
Y : out std.Ioqic):
end exemplo;
~~
Nas Bancas
www.eletronicatotal.com.br
Para mostrar isso de forma ine- quadas que impõem limites (cons-
BOX 2: Arquivo UCF
quívoca implementei o projeto dire- iraints, em inglês) ou regras o
tamente no ISEWebPack, atribuindo o resultado, como neste caso, pode
número dos pinos do CPLD aos sinais NET "digl" LOC = "p35"; ser o espalhamento dos estágios
NET "dig2" LOC = "p36";
de entrada e saída de acordo com o do contador.
NET "clk" LOC = "p5";
diagrama esquemático da figura 2. NET "run" LOC = "p37"; Para melhor entender o que isto
CPLD programado, inicia-se uma NET "seqrnentos cü>" LOC = "p27"; significa veja as figuras 5 e 6. Na
série de testes simplesmente aper- NET "segmentos<l »" LOC = "p26"; figura 5 é mostrado o diagrama
NET "segmentos<2>" LOC = "p25";
tando e soltando o botão. Os valores equivalente a um contador binário
NET "segmentos<3>" LOC = "p34";
mostrados no display correspondem NET "seqrnentos-c-l>" LOC = "p33"; síncrono de 3 bits (para simplificar
à expectativa (parecem bastante alea- NET "segmentos<5>" LOC = "p29"; o exemplo). A figura 6 apresenta
tórios) até que depois de uma certa NET "seqmentos-cô>" LOC = "p28"; um diagrama simplificado dos bar-
quantidade de acionamentos do botão ramentos de interconexão internos
NET "clk" TNM_NET = "clk";
surge o "espectro" do projeto: o dígito TIMESPEC "TS_clk" = PERIOD "clk" 50 em um CPLD de 36 macrocélulas.
das dezenas mostra um valor, mas o MHz HIGH 50 % INPUT ..JITTER 3 ns; A interpretação destes dois diagra-
dígito das unidades está apagado! mas é a seguinte: se o contador da
NET "un<O>" LOC = "FB1_8";
Uma olhada no osciloscópio e con- figura 5 tiver as conexões (e duração
NET "un-c l »" LOC = "FB1_9";
firmo que ambos os dígitos continuam NET "un-câ>" LOC = "FB1_l O"; de evento) mostradas pelos traços
sendo acionados como planejado. NET "un<3>" LOC = "FB1_ll ": vermelhos com duração mais longa
Observando o código em VHDL está NET "dzs-cüe-" LOC = "FB1_12"; que a propagação do sinal indicada
NET "dzs-cl >" LOC = "FB1_l 3";
claro que um dígito só vai ficar des- pelo traço em azul, a contagem poderá
NET "dzs-cê>" LOC = "FB1_14";
ligado (em branco) se o valor a ser falhar. Por exemplo, se Q2' Qj e o,
mostrado for superior a 9 (valores tiverem o valor "010" quando chegar
binários de 1010até 1111).Além disso, a próxima borda de CLK a saída
só o contador das unidades pode CPLD está funcionando perfeita- Qo vai para 1, normalmente, mas
passar de 9 pois tem 4 bits. mente. se a borda de CLK demorar muito
Mas, a descrição do contador das O que aconteceu foi a distribuição para chegar no flip-flop de Q2 o dado
unidades está clara: quando chegar dos estágios dos contadores ter sido presente em sua entrada pode já estar
em 9 deve voltar a zero! feita de uma forma que causou atrasos atualizado com Qo=l, fazendo Q2 ir
O que ocorreu? grandes na propagação de sinais entre para 1 também.
De algum modo o contador não eles. A ferramenta de compilação' Foi algo assim que ocorreu na
segue a seqüência corretamente, segue um roteiro para fazer esta dis- minha primeira implementação e ao
pulando para um valor acima de 9 tribuição e a solução padrão (default) verificar os relatórios gerados pelo
devido a alguma falha. Não é uma pode não ser suficiente para resolver ISE WebPack pude perceber que o
falha na descrição em VHDL e o alguns casos. Sem as instruções ade- flip-flop de UN(O), que é o contador
das unidades no projeto, foi alojado
no primeiro Function Block do CPLD,
FD
D a 02
- 54
Function
x
c .<::
'lU Block 1
::E
s: Macrocells
FD .s
~ 1 to 18
D a ~
01
=
XOR2
c
I-
O
w
z
z
54
! Function
O Block2
FD O
üi Macrocells
D a ao tU
u,
~ 1 to 18
CLK -
c t t
F5. Contador síncrono
S
SOLUÇÕES~INTELIGENTES o
ARM~
Micr.ocontroladores ARM7. Características da Família STR71X:
When is A Minimum
A Maximum?
"Quando um Mínimo é Um Máximo?"
Com esse título interessante, a Allegro Microsystems em seu "A Complete Guide to Data
Sheets" comenta o modo como as especificações de componentes nos data sheets podem
ser enganosas.
Nas últimas seções de "Inglês para a Eletrônica" temos abordado o problema de se entender
as especificações desses documentos não só levando em conta o inglês apresentado, mas a
própria terminologia empregada em Eletrônica que, em certos momentos, por ser dúbia, pode
esconder coisas que os fabricantes não desejam revelar, ou ainda ajuda a proteqé-los contra o
mau uso do componente. Nesta edição continuaremos a abordar o assunto.
______________________________________________________________________________ NewtonC.Braga
5 egundo a documentação da
Allegro, o conteúdo dos data
sheets pode ser confuso.
Por exemplo, uma confusão que
pode deixar o projetista (que ainda
justification) that the user will try to
design around the higher number".
Vocabulário:
data sheets também são usados pelos
projetistas de sistemas, que precisam
estar certos de que todos as partes de
um sistema operem conjuntamente.
Eles interpretam essa ruptura mínima
Content - conteúdo
tem cabelos) de cabelo em pé é a como o máximo absoluto que deve ser
Format - formato
referente aos máximos e mínimos Confusing - confuso aplicado ao dispositivo. Poucos pro-
indicados, normalmente diante da Point of view - ponto de vista jetistas ficam confusos com isso, espe-
grandeza abordada em um data sheet. Breakdown - ruptura cialmente porque a maioria (nenhum
O texto que damos a seguir, do docu- Exceed - excedem que eu tenha visto) dos fabricantes
mento da Allegro, serve tanto para On the other hand - por outro lado não especifica as rupturas típicas
analisarmos o problema técnico e Together - conjuntamente por medo (com justificação) de que
para aperfeiçoarmos nosso inglês: Fear - receio, medo o usuário tente projetar em torno do
"The content and format of a data Try - tentar número mais alto."
sheet is some times confusing. From Around - em torno Uma outra situação abordada no
the manufacturer's point of view, a Higher - mais alto mesmo texto é a dos tempos como,
breakdown voltage is usually specified por exemplo, o set-up time ou tempo
as a minimum value, indicating that ali Pela tradução, vemos que a reda- de fixação, tempo que um circuito
acceptable devices exceed this minimum ção do texto é bastante clara quanto demora para alcançar o ponto estável
value. On the other hand, data sheets à confusão dos máximos e mínimos de funcionamento. O texto em inglês
are also used by system designers, who nos data sheets: do mesmo documento dado para isso
must be sure that ali parts of the finished "O conteúdo e formato de um data é o seguinte:
system work together. They interpret sheet é algumas vezes confuso. Do "Bui what about - minimum set-up
this minimum breakdown as the absolute ponto de vista do fabricante, uma time or input pulse width is 30 ns min,
maximum that may be applied to the tensão de ruptura é especificada 25 ns typ? This comes from the unfor-
device. Very few designers are confused usualmente como um valor mínimo, tunate mixture of specifying system
by this, especially because most (none indicando que todos os dispositivos requirements with device parameters.
that I've seen) manufacturers do not aceitáveis (em bom estado) excedem This specification must be interpreted as
specify typical breakdowns for fear (with esse valor mínimo. Por outro lado, os "Deoices ioill function with a set-up time
set-up time or input pulse width of only ou largura de pulso de entrada de DESCRIPTIOH
The='-'I<'~"""'Io_I'".<l<_i>n_~""'_cIeby
•• " •••bIo"""'_<.p"'''
25 ns, but it's not warranteed so ii's not a pelo menos 30 ns". Tipicamente, dpndu<ingocanle' ••••
modod_oion.,,..,•••Io"'-"''''''''_b7''''_
•••••b"•• ~•• paOl ••.""'~ ••..,••--.31.noocil:k*I< .•.••
""._"IIh_ond' •••••••
.,<)'do •••-.-=«r3oIy
meaningful number. A similar situation esse componente vai funcionar =1r<>hd
m.y•• ,~od_
•• ih_ •••••• ,,.oiH:n_"""~Of.Thocircuio
••••'a.f •••"'I-..,.;_,ho«l1pU
•• _ ••••••• ""'"" ••.••• uplO:1:)O"'"
exists with logic input levels where VIH com um tempo de set-up ou lar-
= 2 V min and VIL = 0.8 V max. As gura de impulso de entrada de BLOCK DIAGRAM
described here, these are requirements apenas 25 ns, mas não é garan- .
rather than parameters", tido, o que significa que não se 0Adj_tIIodU!f<Tdo
- m, __
AWUCAnoNS
0P\IH_"",
•• OIIt1III1dO~potC
entrada é 30 ns min, 25 ns tip? Isso os níveis lógicos de entrada onde .T_•.....__ ""
° Soq_btenw.
" __ h_lIt;;"
Vocabulário: U'inPbol"SooaIIo.oan.(SOlP~
____ o-IlIo-u..Ptd.ogtjOP)
....•
o'C••·.s'C 50116-1
SOlfl·,
técnico, é preciso tomar muito U'inf' •• ""O"",-.. •.••• PocO._lDPi
What about - que tal UOO'_O"" •.•.•••P ICPI SOTll·'
soluções em sensoreamento
Lançamento
Chave Fim-de-Curso GLL
Variedade de estilos de atuadores;
Contatos: 1 NO e 1 NC (SPDT snap action);
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_ 'Componentes
Teste e identificação de
Diodos de Silício
Embora os diodos de silício sejam componentes comuns que a maioria dos
profissionais sabe como testar, identificar e mesmo usar, nas aplicações industriais
que envolvem potências elevadas podemos ter algumas diferenças. De fato, os
diodos que trabalham com correntes intensas, como os das fontes industriais,
devem ser testados de forma diferente e até suas aparências não são as mesmas
dos diodos comuns empregados nas aplicações eletrônicas de baixas potências.
Veja, neste, artigo como trabalhar com esses diodos.
U
m diodo conduz quando Na prática, para os testes dos Comece o teste s.~mpre com o
polarizado no sentido direto, diodos neste tipo de circuito são amperímetro na escala mais alta,
e não conduz quando pola- usados amperímetros tipo alicate. A passando-o posteriormente para as
rizado no sentido inverso. corrente lida em termos AC deve ser escalas menores onde a leitura possa
Todos sabem disso e usam esse fato multiplicada por 1,37 para se obter a ser feita de forma mais confortável.
para testá-Io quando suspeitam de que amperagem DC Teste um diodo de cada vez. Não
algo vai mal no seu circuito. Como um dos problemas que· é preciso colocar as garras do ampe-
No entanto, os diodos de alta acontece com os diodos é abrir, este rímetro envolvendo o diodo propria-
potência para aplicações industriais, teste revela logo se um deles não está mente dito. As garras podem envolver
devido as suas dimensões, não devem conduzindo a corrente. No caso dos qualquer parte do cabo que conecta o
ser tratados da mesma forma que os diodos em curto, o fato de drenarem diodo, conforme ilustra a figura 2.
diodos comuns de baixas potências uma corrente elevada faz com que o
quando os testamos, ou ainda quando fusível ou outro sistema de proteção
vamos identificar seus terminais. entre em ação cortando a alimenta-
Normalmente, nas aplicações ção.
industriais os diodos são utilizados É importante observar que tanto
em pontes, e um ponto importante diodos em curto como abertos podem
dos testes é saber se todos estão con- danificar o transformador que ali-
duzindo e se a corrente entre eles está menta o circuito.
distribuída de maneira uniforme.
A figura 1 mostra uma aplicação
típica. Testando
Se um fusível em série com o
Para testar os diodos de um sis- diodo ou diodos em teste estiver
tema com ele em funcionamento, queimado, é uma razão para se sus-
Transfor- ajuste-o para que ele opere com 50% peitar que a causa da sua queima
mador
ou menos de sua corrente de saída. seja o próprio diodo. Assim, antes de
trifásico
Não o alimente com a potência total, colocar um fusível novo no suporte
pois isso pode fazer com que mais é preciso testar os diodos individual-
diodos sejam danificados. mente.
3V!]
~3V~ :]:E:
o provador de continuidade.
Na figura 5 mostramos como fazer
isso. Setiver dúvidas se o seu multímetro
Os diodos são componentes
importantes nos sistemas industriais.
tem o positivo da bateria interna na Fontes chaveadas, inversores de fre-
Conduz Não ponta vermelha (alguns têm o negativo qüências, controles de potência e
conduz na ponta vermelha), tome como referên- muitos outros equipamentos que
cia um diodo comum como o 1N4004. precisem de retificação usam diodos.
o teste deve mostrar que o diodo Saber como identificá-los, usá-los
conduz em um sentido e não no outro. e testá-los é fundamental para todo
Resultados diferentes indicarão que I profissional.
OHMS
o diodo está aberto (não conduz em X1 O que vimos neste artigo pode
nenhum sentido) ou em curto (conduz ~ X10 parecer óbvio para muitos, principal-
em ambos os sentidos). mente os mais experientes, mas estes
Para os diodos em bom estado devem levar em conta que nos dias
a resistência lida deve estar entre O e atuais em que existe uma mescla de
100 ohms no sentido direto. Para as profissionais formados em Mecânica e
resistências inversas o valor deve outras áreas, que precisam manusear
estar entre 100 k a 500 k ohms, tipica- component~s eletrônicos e não tiveram
mente. A relação entre a resistência Substituindo Diodos formação para isso, os conhecimentos
em condução e não condução deve ser que passamos são muito importantes.
normalmente maior do que 1:100. Não é necessário colocar exata- E
mente o mesmo tipo de diodo em caso
TATO-USB2
de queima, principalmente se houver Adaptador
Identificação dificuldades de obtenção. Pode-se USB-Serial de
alta velocidade
usar um que tenha características (até 3Mbaud) com
Conforme exibe a figura 4, um próximas. Para isso, devem ser leva- buffer de 256 bytes.
mesmo invólucro de um diodo de dos em conta três pontos: USB 2.0 fu" speed.
Driver paraWindows, Linux e MAC
potência pode ser usado com polari-
dades diferentes. a) Tamanho fisico
O tamanho do diodo nos permite
ter uma idéia da capacidade de sua
Polarização direta
corrente, caso ela não seja conhecida.
Evidentemente, deve-se também levar
o em conta o espaço disponível para
t
Malha
sua. instalação.
condutora b) Corrente
~ O diodo substituto deve ter uma
capacidade de corrente igual ou maior
que o original.
Polarização inversa
c) Tensão ou PRV
o motivo é que dependendo do (Tensão Inversa de Pico) Display seria I gráfico, com touch-screen,
sentido de condução da corrente, Deve ser maior ou igual ao tipo 320x240 pontos, cor azul
será conveniente ter o lado da carga original. Lembramos que se trata da
conectado ao dissipador, daí as duas maior tensão que aparece no compo-
r:r.TATO Equipamentos
~JTransformando idéias em realidade
Eletrônicos
formas de se montar o diodo. nente, quando ele está polarizado no Tel(ll) 5506·5335· www.tato.ind.br
LM2426
Driver Triplo para TV Digital
om a chegada da TV digital impedância de entrada. Suas caracte- . cargas capacitivas como são os cato-
Destaques:
• Faixa de tensões.de entrada de
linha de circuitos integrados que Oa5V
atendem a essas necessidades. • Excursão da tensão de saída até
O componente focalizado neste 130 Vpp
artigo é o LM2426, que consiste em • Estável com cargas capacitivas
um driver triplo monolítico para 30 de O a 20 pF
MHz. • Invólucro TO-220
Esse componente, apresentado em
invólucro de potência, mostrado na Na figura 3 temos um circuito
figura 1, tem as especificações para de teste típico, através do qual as
aplicações em HDTV. características desse componente
O diagrama equivalente a cada podem ser comprovadas.
driver é mostrado na figura 2. Os resistores de 4990 ohms formam
GND
Esse CI pode excitar diretamente com o resistor de 50 ohms um divisor
7
os catodos do cinescópio, com um resistivo de 100:1 para aplicação dos
ganho fixo de -53 e uma elevada sinais num osciloscópio. E
>---f-\'!--V2
NC
0UT
:t. 0,1 ~lF
0UT
r--+'--GND Entrada do
gerador de
">--p',---V30UT
sinais 0,47 ~lF
V31N
l...----I--''------ NC
'-----If>"-- V21N
VCC
'------II-'---V1
IN
~'"F VADJ
•
(V)
A quantidade de energia armaze-
nada, por outro lado é dada por:
'----.-----'''''=L-Catodo
(eletrólito)
(eletrodo 11aparente) R
Tântalo
_=====-==----- Ventilação
de segurança
Icatodo~ Papel
I .. Fontede eletrolítico----d+h.. JLlW-I----Folha de alumínio
Anodo Eletrólito corrente
Enrrolamento
de papel----I+h. Tm!oi+I---Folha de catodo
Invólucro
de alumínio ------I.,.. ---.l._-
FolhaJf/~~:sI1 Folha
de de
alumínio Luvaexterna-----I----'Ià'r---- Selante
alumínio
~o;s:.,L-----de borracha
30 I SABER
ElETRÔNICA
401 I Junho 2006
_4 6,3 10 16 25
~-5---8--'----13-'-------'------"--_---=-:=-----"""--
.>
Tano
Corrente
Q falhas que ocorre ainda durante o
de fuga
+ + processo de fabricação. Trata-se do que
se denomina "mortalidade infantil"
~
dos capacitores eletrolíticos.
-+Freqüência -+ Temperatura Depois em (b) temos a vida útil
Corrente propriamente dita do capacitor, em
de fuga que temos um número menor de
-+Freqüência
Z +
L -+Tempo
falhas, segundo uma média que é
denominada porcentagem de falha.
Finalmente em (c) quando vence
a vida útil, temos o aumento gradual
.>
Corrente ou deterioração do componente.
C/Co de fuga
\ \ESR
Z/ZO
ESR/
\\
,,":
,
C
+ Características x
ESRo
--~Z
diversos fatores
+ I
,
, ____
<.
250C Temperatura -+ Voltagem artigo, as características dos capacito-
Capacidade Taxa
res eletrolíticos variam sob influência
de corrente
de ripple
+
de falhas
+ ..> de diversos fatores externos.
O projetista que usa esses compo-
nentes deve estar atento para esse
fato, principalmente se o produto final
...• Temperatura -+ Temperatura
for trabalhar sob condições ambientes
Taxa que variam numa ampla faixa de
C C de falhas valores, ou ainda em circuitos que
Tano
ESR
+ estejam sujeitos a variações muito
Z Tano/ESR/Z grandes.
+ ~ Na figura 10 damos diversos grá-
...• Tempo -+ % Voltagem nominal ficos que ilustram como as diversas
características de um capacitor eletro-
lítico variam com o tempo, freqüência,
temperatura e tensão aplicada. E
Desenvolva projetos
mais rapidamente com as
ferramentas lAR
Ferramentas de desenvolvimento:
• lAR KickStart Kit - Kits de desenvolvimento para ARM e MSP430
• lAR Embedded Workbench - compilador C/C++ e debugador
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•• Circuitos Práticos
Filtros
Passa-Banda
ou Passa-Faixa
Os filtros passa-faixa ou passa-banda (band-pass) são utilizados em diversos tipos de aplicações
que envolvem a seleção de sinais de determinadas freqüências. Eles podem ser usados em telecom,
eletrônica médica, aplicações de consumo e industriais. Conforme já exploramos nos dois artigos
anteriores dessa série, em que tratamos dos filtros passa-baixas e passa-altas, uma boa forma de se
implementar filtros ativos é com a utilização de amplificadores operacionais.
Neste artigo apresentamos ao leitor 10 circuitos de filtros passa-faixas selecionados á partir de
documentação dos próprios fabricantes dos amplificadores operacionais.
Newton C. Braga
220 k.Q
L ____________ ~h~
1. Filtro de 500 Hz a 1500 Hz A fonte de alimentação deve ser
simétrica e outros amplificadores
A principal qualidade de um filtro O primeiro circuito que apresen- operacionais podem ser usados em
desse tipo é a sua seletividade, dada tamos, ilustrado na figura 2, utiliza configuração semelhante.
pelo fator de qualidade ou fator Q. um amplificador operacional básico Lembramos apenas que esse tipo
Um fator Q elevado significa que o e tem uma faixa passante de 1 000 de circuito, quando usando amplifica-
filtro é capaz de rejeitar sinais numa Hz, com freqüência centralizada em dores operacionais comuns, se destina
faixa bastante estreita. 1kHz. a aplicações que envolvam sinais de
Esses filtros, quando operam A freqüência central é determi- baixas freqüências, no máximo de
numa faixa muito estreita de freqü- nada pelos capacitores e pelos resis- algumas centenas de quilohertz.
ências, também podem ser denomi- tores ~fRz que podem ser alterados, Também é importante ressaltar
nados filtros sintonizados. mantendo-se a proporção de valores que nas aplicações que tratem de
••
Junho 2006 I SABERELETRÔNICA401 I 35
•• Circuitos Práticos
Saída
V1o.---J '-~--II---<~-I
C2
100 nF
f = 1
Entrada
21tV R1.R2.C1.C2
Q= 10
Q f=30kHz
R3 = 7tfoC R1=~ Ho=l
HO.2
R2 R1.R3
4Q2.Rl-R3
9. Filtro de 1 kHz
com Dois Operacionais
6. Filtro Sintonizado, potenciômetro na entrada.
da National A fonte de alimentação deve ser O circuito exibido na figura 10
simétrica e o fator de qualidade ou utiliza dois amplificadores operacio-
o filtro que observamos na figura seletividade é 10. nais de transcondutância, tendo sido
7 é semelhante ao anterior na confi- Observe que esse circuito tem um sugerido pela National Semiconductor
guração básica, mas como usa apenas resistor de compensação externo. em seu manual de aplicações lineares.
um amplificador operacional é menos Amplificador equivalentes podem A freqüência central do circuito
seletivo. ser utilizados, com alimentação de de boa seletividade está em tomo de
A freqüência central (ou de sinto- acordo com as características desse' 1 kHz, dependendo da tolerância dos
nia) é determinada pelos valores dos componente. componentes empregados.
componentes utilizados, conforme Observe a necessidade de polari-
fórmula junto ao diagrama. zação com tensão Vs nas entradas
Lembramos que esse tipo de cir- 8. Filtro de 30 kHz não inversoras. Essa tensão pode
cuito tem uma freqüência máxima ser obtida de um divisor resistivo
limitada pelas características do opera- N a figura 9 temos um filtro de formado por dois resistores de
cional, ficando normalmente em tomo feedback (realimentação) múltipla 100 kohms ligados em série.
de algumas centenas de quilohertz. para 30 kHz, sugerido pela Motorola, A fonte de alimentação deve ser
A fonte de alimentação é simétrica que é o fabricante do amplificador simétrica, e amplificadores operacio-
e circuitos equivalentes podem ser operacional utilizado. nais comuns não devem ser utilizados
utilizados. Esse circuito é sugerido Junto ao di.agrama temos as fór- nesta configuração.
pela National Semiconductor em seu mulas que permitem calcular os com-
manual de aplicações lineares. ponentes para as características dese- 10. Filtro Com Dois
jadas para o circuito. Operacionais Motorola
Observe a necessidade de se ligar
7. Filtro de 1 kHz com Q = 10 a entrada não inversora num divisor O circuito mostrado na figura 11
de referência, que forneça uma tensão também está sintonizado para uma fre-
o circuito apresentado na figura que seja 40% da tensão usada na qüência de 1 kHz, mas tem uma confi-
8, que tem a configuração já conhe- alimentação. guração um pouco diferente da ante-
cida explorada nesta seleção com Lembramos ainda que esse cir- rior pelos valores dos componentes. Os
um amplificador operacional, tem cuito não se destina a aplicações amplificadores operacionais também
sua freqüência centralizada em 1 com freqüências que estejam muito são diferentes, tendo características
kHz e um ajuste adicional feito pelo acima do valor indicado. Para altas próprias para este circuito.
Conclusão
SIMPLESMENTE [B!.~ImD~
• •
A série MIL-SM801 de switches 5hAir AccessG Pro A MIL-SM2401M Series é a linha mais
gerenciados de AP/Bridge: o novo poderosa e flexível de switches de
camada 2 MILAN ponto de acesso gerenciamento
oferece alto sem fio econômico de Camada 2
desempenho e e de classe MILAN.
switching sem bloqueio. empresarial MILAN.
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fio MILAN como um meio para que as pequenas empresas simplesmente conectem os dispositivos dos quais precisam.
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Instalações Elétricas
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\
:ai
:El
Instalação da barra de
equipotencialização ABEE-SP
o engenheiro eletricista LuizAntô- o presidente da ABEE-SC, Paulo DIRETORIA
Gestão 2004/2007
nio Negri abriu uma discussão com Grunwald, considera que na BEP todos
colegas por e-mail que acabou tendo os sistemas deverão ser aterrados, Presidente: Eng.João Batista Serroni de Oliva
uma repercussão nacional. Segundo ele, Vice-presidente: Eng. Victor Vasconcelos
cujas dimensões podem inviabilizar a
12 Secretário: Eng. Sílvio Antunes
a discussão está ligada à proposta da instalação no QM."Devemos considerar 22 Secretário: Eng. Alexandre Ferraz Naumoff
Celesc - Centrais Elétricas de Santa que os DPS devem ser instalados até t2Tesoureiro: Eng.Odécio B.de louredo Filho
22Tesoureiro: Eng.José Antonio Bueno
Catarina - com base na NBR 5410/2004 50 cm do ponto de aterramento para
Diretor Social: Eng. Duílio Moreira leite
item 6.4.2. Na opinião dele esta barra de que sejam implantadas instalações Diretor s/ pasta: Eng. Aramis Araúz Guerra
equipotencialização deveria ser instalada adicionais", comenta.
CONSELHO CONSUlTIVO
dentro do Quadro de Medição e não Para o engenheiro Paulo Barreto,
Eng. Antônio Soares Pereto, Eng. Kleber
ser criado um apêndice do Quadro, que desconhece a norma da Celesc, a Rezende Castilho, Eng.João Bellizia Filho,
conforme proposto pela CELESC no NBR 5410 não obriga que o BEP seja Eng. Arnaldo A. S.Tassinari, Eng. Arnaldo Pereira
da Silva e Eng. Paulo E.Q. M. Barreto
adendo 2 de 28/08/2005. "dentro" de um quadro ou caixa. É
Ele observa que não sabe se existe exigido que o BEPesteja o mais próximo CONSELHO FISCAL
esta possibilidade, mas da forma como possível do "ponto de entrada" da linha Eng. Fernando Batista Blessa, Eng.luiz Carlos
Akantara e Eng. Walfredo Schmidt
propôs a Celesc não ficou prático. Para elétrica na edificação. Ele comenta ainda
quem faz medições, por exemplo, na que em edificações residenciais, via de CONSELHEIROS SUPLENTES
caixa lacrada, o barramento não está regra, a melhor posição para o BEP é Engenheiros José luiz Pegorim, Gregório Bittar
Ivanoff, Marcelo Peral Rangel, Márcio Antonio
disponível, logo, esta será a referência mesmo no Centro de Medição (QM) Figueiredo, João Chaebo Gadum Neto, Arnaldo
"terra" de todo o sistema. e instalado fora de quadros, fixados asse, Adriano Fidalgo dos Reis, Geraldo
Francisco Burani e Alexandre César Rodrigues
No mesmo adendo item 6, alguns em parede.
da Silva
engenheiros estariam confundindo Ainda segundo Barret, o o BEP tem
condutor de aterramento com ramal de de estar permanentemente acessível. Publicação da Associação Brasileira de
Engenheiros Eletricistas - Seção São Paulo
aterramento.Assim, o ramal está sendo Não pode ser lacrado. Observa também
Rua Dr. Tirso Martins, 100 - cj.505 - V. Mariana
superdimensionado pelo condutor de que, até onde sabe, não existe na CEP 04120-050 - São Paulo - SP
aterramento. Negri lembra que "ater- terminologia oficial o termo "ramal Telefone:(11) 5539-8048
www.abee-sp.com
ramento" é um dos grandes e graves de aterramento". "Condutor de aterra-
abeesp@abee-sp.com
problemas nas instalações elétricas. mento é o condutor que interliga o BEP
à malha de aterramento", conclui.
Jobson Modena, da Guismo Enge-
Colabore com a ABEE-SP via ART
nharia, comenta que na época da revisão OS profissionais de qualquer área tecno-
------- NR-10 Comentada-
NR·l0 COMENTADA
------ Manual de Auxílio na do texto da norma NBR 5410, afirmou lógica, associados à ABEE-SP ou não, que
MANUAl DE AuxiLiO Interpretação e Aplica- que nessas condições o BEp,em grande utilizam a "Anotação de Responsabilidade
NA INTERPRETAÇÃO Técnica - ART" devem preencher o código
ção da Nova NR -10 parte das situações, fica posicionado
, E APLICA~q :;::..
Preço: R$ 15,00 056 ou 56 do formulário. Com essa ação, o
.; DA NOVA NR-l o
Autores: João José
em pontos da instalação onde a energia responsável tem o direito de destinar 10% do
Barrico de Souza; ainda não é medida, o que pode causar valor à entidade de classe de sua preferência.
Joaquim Gomes Pereira conflitos entre as normas internas das Quando estes campos não são preenchidos,
102 páginas a contribuição deixa de ser feita. ART em
concessionárias e a 5410. papel: preencha 056 no campo 21. ART
Ele propõe a criação de um grupo eletrônica via internet (www.creasp.org.br):
formado por participantes da revisão preencha 56 no campo 30.
Contrafação
de patentes da NBR 5410, concessionárias e demais
Preço: 20,00 interessados. Modena sugere que aABEE
Autor: Balmes seja a entidade moderadora sobre o
r-====~ Vega Garcia
112 páginas
assunto para resolver esse verdadeiro
"balaio de gatos" em relação a BEP.
~ Eletrônica Aplicada
Construindo uma área A mesa ou bancada empregada resíduos que acabem comprometendo
simples protegida contra ESD também deve ser preparada para con- o desempenho dos materiais anties-
trole de ESD e consiste, basicamente, táticos. Nessas áreas somente devem
o objetivo básico de uma área de uma superfície que apresente ser utilizados produtos adequados
protegida contra ESD é criar um resistência, em relação ao terra, dentro para controle antiestático.
local onde as cargas estáticas não dos valores citados. Para isso existem A composição mais básica de uma
se acumulem em níveis que possam materiais específicos como mantas área de trabalho com controle de
afetar os componentes e circuitos ele- de borracha dissipativa e fórmicas cargas estáticas é mostradana figu-
trônicos, sempre observando que não especiais. Observe que as ferramentas ra 1.
se pode evitar o o acúmulo de cargas elétricas (ferro de solda, por exemplo) A área de trabalho protegida
mas pode-se limitar sua quantidade empregadas nessa área devem ser deverá possuir um tapete ou piso
a valores seguros. aterradas. antiestático. Deverá ter também um
A forma de controle utilizada Esses materiais trazem partículas tampo de mesa antiestático. Junto
consiste no aterramento controlado ou fibras condutoras adicionadas à . à área é necessário que exista um
de materiais e pessoal. Esse controle se sua composição de modo a apresen- ponto de terra (de boa qualidade)
caracteriza pela limitação das corren- tarem as características necessárias. onde serão conectadas as superfícies
tes de descarga através de resistores É importante notar que os produtos antiestáticas através de resistores.
adequadamente escolhidos. usados para limpeza dessas superfí- O operador será conectado ao
De qualquer ponto dentro da área cies (mesas e piso) não podem deixar terra também, só que através de uma
protegida o valor da resistência para o
terra deve se situar entre 7,5 x 10se 1 x
Pulseira de
109 ohms. A resistência entre superfície aterramento
e terra pode ser obtida através do uso
Ponto de
de resistores discretos ou pela própria aterramento
resistência do material dissipativo
utilizado (como o mostrado na figura
3 da Parte 1 do artigo).
O aterramento pessoal deve ser
feito através de pulseira apropriada
(figura 4, da Parte 1), ca1canheiras
para sapatos normais (masculinos e
femininos) como os da figura 5a, da
Parte 1 e/ou jalecos dissipativos.
As ca1canheiras são usadas em
conjunto com os pisos dissipativos,
que existem em diversas formas e
preços (figura 5b, da Parte 1).
•
antiestático, portanto o ideal é que DESCARGAS I!Ll1'R05T;'TICAS
soluções prontas de fabricantes con- toda a área de manuseio de placas e USE OS DISPOSITIVOS
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•• Eletrônica Aplicada
Superfície ou ~
manta dissipativa
Ponto de ~
aterra mento
Para terra
auxiliar
(quando existir)
/ ,,,,,....,,
Piso
(pulseiras, piso, mesa, etc.) do treina- Para atender as necessidades, dução ou laboratório de manutenção
mento e atualização dos funcionários. nesses casos, existem os kits de manta representa prejuízos que se manifes-
Uma auditoria que vise monitorar dissipativa que contam com ponto de tam de várias formas e com prazos
a eficiência dos procedimentos e aterramento e pulseira. variados.
qualidade dos materiais usados deve Na figura 4 podemos ver um A forma mais visível é dada pelas
ser executada pelo responsável do exemplo de uma manta portátil. falhas catastróficas dentro da linha de
programa de controle de ESD. montagem ou durante a manutenção.
Uma última observação é que, Neste caso, o equipamento simples-
embora consista em um conceito mente falha e um retrabalho deve ser
simples, o controle de ESD não signi- executado para que ele retome à sua
fica procedimentos que possam ser condição normal. Os prejuízos aqui
simplesmente implementados, eles estão nos custos dos componentes
têm que ser incorporados na vida danificados, custos de mão-de-obra e
da empresa, entendidos e, principal- no tempo perdido.
mente, aceitos por todos, desde o A forma menos visível mas tão, ou
dono até o último funcionário. até mais, prejudicial é representada
F4. Exemplo de kit
pela degradação dos componentes.
antiestático portátil. Ela compromete seu desempenho
Exemplo de implementação e sua vida útil e será responsável
de uma bancada protegida Como todo material voltado para por retornos para manutenção que
o controle de ESD, a manta portátil poderão ocorrer durante o período de
Na figura 3 temos um exemplo de precisa ser aterrada para funcionar garantia ou além. Os prejuízos aqui
bancada preparada para trabalho com adequadamente. vão desde os custos de manutenção
componentes sensíveis a ESD. até a própria imagem do fabricante
Muitas vezes, pode ocorrer que o do equipamento.
volume de trabalho não seja suficiente Redução de Custos É muito difícil avaliar os danos
para o investimento em uma bancada via Controle de ESD causados à imagem da empresa, mas
preparada para controle de ESD. Ou, que eles existirão é uma certeza.
mesmo, necessitarmos de um sistema A presença de descargas eletros- Um programa de controle de ESD
portátil para trabalhos de campo. táticas dentro de uma linha de pro- bem planejado pode minimizar, ou
TPM System
A eletrônica embarcada
nos pneus
Em corridas de F1, através da telemetria, dados sobre as condições dos pneus são
monitorados em tempo real e fornecem parâmetros para mudar a estratégia, fazendo
com que um time ganhe ou perca a corrida.
Mas e no dia-a-dia? Poucos brasileiros dão a devida importância a como andam a
pressão e a temperatura de seus pneus, e não percebem quanto combustível está sendo
jogado fora por causa disso. Sem falar na segurança posta ~m risco e na durabilidade
de suspensão e demais componentes.
Neste artigo abordaremos os novos sistemas de medidas automáticas de pressão e
temperatura de pneus (Tire Pressure Measurement System), e como isto já está se
tornando uma tendência internacional.
Alessandro F. Cunha
Para que medir a pressão e a Caso estas variações de pressão e Mas além da proteção contra aci-
temperatura dos pneus? temperatura fossem detectadas com dentes, detectar se os pneus estão
antecedência, informando ao condu-, com pressão abaixo (ou acima) do
Segurança, durabilidade, perfor- tor, acidentes teriam sido evitados e recomendado pelo fabricante do veí-
mance e economia. Estes são alguns vidas teriam sido salvãs, Desde então, culo significa economia. Somente
dos motivos para monitorar constan- os Estados Unidos criaram uma lei no mercado americano, pesquisas
temente a temperatura e a pressão dos em que sistemas de monitoramento indicam que 32% dos veículos rodam
pneus de carros, caminhões, motos de pressão e temperatura devem ser com pneus calibrados abaixo 30% da
e ônibus. implementados nos pneus a fim de pressão recomendada. Não existem
Em 2000, a Firestone era uma das avisar com antecedência a ocorrência pesquisas relevantes no mercado
principais fornecedoras de pneus de problemas. Nesta lei, a partir de brasileiro, mas basta guiar pela cidade
para a Ford. A Píck-up Explorer, um 2006, 20% dos veículos que saem prestando atenção aos carros na nossa
Sport Utility Vehicle (SUV) bem ao de fábrica já devem ter este sistema frente para perceber que estes núme-
gosto dos americanos, começou a implantado. Em 2007 serão 70% dos ros não são muito diferentes.
apresentar explosões repentinas dos veículos, chegando a 100% em 2008. Rodar com pneus descalibrados,
pneus durante longas viagens, cau- A União Européia segue a mesma com baixa pressão, deforma a banda
sando acidentes e até matando pes- tendência. de rodagem, fazendo com que seja
soas. Análises comprovaram erros A pressão incorreta dos pneus maior o esforço necessário para o
de projetos nos pneus, causando pode comprometer a estabilidade deslocamento. Maior esforço significa
aumento excessivo de temperatura do veículo, sua dirigibilidade e sua maior consumo de combustível. A
e pressão. capacidade de frenagem. economia que se obtém da instalação
r-----------------------~--------~VDD
Px Clock Internal
Gen HFOSC.
Digital
Power
Control
Control
Internal LF
OSC.
RST
B-Bit B-Bit L-
-{]
....I
T-Off
1Hm Current D/A
Source Register
OUT
.,..sample ~AP
..I.. AVSS
F2. Diagrama em blocos do sensor MPXY8020A
3. P2SC - Philips
A Philips também desenvolve uma solução de
sensor TPM, em parceria com a Siemens VDO. Esta
solução contempla sensores de pressão e temperatura,
e tem um recurso de enviar dados apenas quando
a central de monitoramento solicita (wake-up link),
fazendo uma grande economia de bateria. A Philips
prevê também a integração com um transmissor de
UHF no próprio sensor, o que diminui custos e aumenta
a capacidade de integração do sistema. O diagrama em
blocos desta solução é apresentado na figura 8.
Input
multip/exer ADC Calibration
E]:
Timer
WakeUp
Reset
andS/H 14----NCS
Digital SPI 14----SCLK
interface línk ••...---SOI
1---+ soa
Temperature sensor OTPROM
Ca/ibration
data and ID 1..-4f------------ Vpp
Supp/y voltage sensor
...c- Vss
Rei.~AlrD~ UHF
~ Oown-Unk·
Pressure Sensor Signal Condilioning, P25C+
--f
I
I
E-ROM
I
I
Timer
Modulator
B I- "
VOUT+ EXC+
,.
ROM
:-J.
Wake-Up
LF
Interface
881T
RISC
1
RAM
I
Interrupt
Control
[O ADC
I--
VOUT-
Pressure
Sensor
EXC-
I
RC Temp
Link
(10...30)
I EEPROM Oscillator Senso r
>-- Spare 110
(ext.WUP)
Li
I POWER MANAGEMENT
I e-- Motion
switch :: =- -:
3v
(optional)
- I
*:Subjectfuture integration MSE083
r~_att-,J>l.,..,-lu
.•S ~~ Bateria
L.......rVcc ••••• R4
N/C
I MP~02O
-:I: C7
lJi SO S1NPP1 R5(L1)."
12nH ..L.: pF
~CLK VDD~2~:t~~--~================~~III-1-----t
~ DATA VSS~ :::. C1 ';;;;PTA2IKBD2 PTA1/KBD1 ~ RS(C9)
É. RSTB /OUT~ L:
0,11lF ~ PTA3/KBD3 PTAO ~ 47 F
'--+--------+----"2""S
se PTA4/KBD4 PTBO/MCLK
PTA5/KBD5 PTB1
~
4-
CaJ.
N/C,Z
R2 ~ PTAS/KBDS PTB2fTCHO 5
~ 2/ PTA7 GNDJ.,S,-----+---,
L------4--t-----1---1---~2e/RST XTAL1~7~~---+----+-~-----. T----~
~ /RQ1 U1 XTALOba~+--+----lI--+----, ~Q1
'------+-----+--+--.....,....\24 YDO MCB8HC908RF2 REXTb9~+--+--' ristal•••
23 YSS CFSKh1"""O---lr-----l-+-+--+----, C5.~
~ g~~~
l2C PTB3ITCLK
RF~~g
GNDRF
~':'=~===:=~=~:~
--+--.
h'?;""3
27pF
--+
~
-----:;-e
-+-__ -+-1f--l117
DATACLK
DATA
BAND 'MODE
VCCTA14
ENABLE~
I R1
,12kQ ~
10~~O •••
L-
•• •••
C3
100 P'T
C4...
C6
N/C
--
Batt minus ~ )t-12~ nFI
r--i
•.........•
Fl O.Circuito sugerido pela Freescale com um sensor e microcontrolador
ATA5283 C1~
a
125kHz
~ r-- ----I Temp. Sensor
RESET I I
Central
Board
Contral/er
Antenna
Dr/ver
ATA5275 ) Micro-
contral/er 1
I
1
1
1
UHF·Rx
T5743
(
~ I
I
1
1
I
I
433MHz I ______ ---------------~
Fll. Circuito sugerido pela Atmel com um sensor e microcontrolador.
Aplicações:
- Medições: medidas sem contato na linha de processo;
- Orientação.de componentes: reconhecimento de
posição e orientação de componentes;
- OCR (Optical Character Recognition):
reconhecimento ótico de caracteres.
- Qualidade: integridade das tarefas de montagem,
presença e ausência;
- Contagem e seleção de produtos: contagem dos
produtos defeituosos com a data e hora da ocorrência,
seleção por forma ou cor pré-definidos;
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produtos pela cor e diferentes tonalidades.
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2. Suqestãoda Atmel
A Atmel desenvolve algu-
o 1 o 1
-11 ~-.A~_.A -:-11 _~A -"-I~I+.U·.Ji.IH~iHH--I\-~-1\ ~- li -:-1\ -~I\ --I-HI+U·.a;.I·I.j~
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L ,- - L, - 1, - -,, - - - , , ,
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para a placa de controle, onde
-- - - r - ., - - - - , , - +- , ...-1_,- -I- -
, _l-,
outro microcontrolador traba- ~ , ,
--- -tJ-t!I-~- , .1._ _L
lha as informações e entrega ---V---V---v--- ~--V+ - , , - --V +-lJ ~-.v -~V -+\1
para um display.
Quando uma nova medida
é necessária, o microcontrola-
dor da placa de controle envia
F13. Modulação FSK com codificação Manchester
uma solicitação ao transmis-
sor ATA5275 e a antena do receptor cionar. Já freqü-
ATA5283 recebe o sinal e o demodula, ências maiores
fechando o ciclo de contato. não necessitam
de alimentação,
Freqüências e modulação uma vez que a
indução magné-
1. Faixas de freqüência tica nas antenas
Os sistemas TPM estão sendo já gera energia
desenvolvidos para trabalhar em três suficiente para
freqüências distintas: alimentar o cir-
cuito, exata-
315 MHz: padrão adotado pelos mente como
Estados Unidos; acontece nas eti-
F14. Kit TPM Smart Tire
433 MHz: padrão adotado pela quetas eletrôni-
União Européia; cas dos sistemas RFID; (Frequency Shift Key), ou modulação
2,4 GHz: proposta pela empresa • A faixa de freqüência de UHF já por chaveamento de freqüência.
alemã IQ-Mobil (www.iqmobil.de). é utilizada em muitos países para a Basicamente consiste em modular
transmissão de radio-amador e canais o sinal digital (zeros e uns) aumen-
Qual faixa de freqüência se tomará de televisão. Assim, estaria sujeita a tando ou diminuindo a freqüência
um padrão de mercado? A julgar pelos maior interferência, tanto na recepção de modulação, como é o princípio
sistemas em desenvolvimento e pelas quanto na transmissão de dados; do FM. Na figura 12 é exibido um
aplicações comerciais disponíveis, a • A largura de banda disponível exemplo desta técnica modulando
faixa de UHF (315 e 433 MHz) será para UHF é bem menor que a dis- os bits 1010.
o padrão de mercado, apesar das ponível para a faixa de GHz. Para aumentar a integridade dos
argumentações em prol de freqüências dados transmitidos, eles são codifica-
mais altas, onde as vantagens seriam: 2. Técnicas de modulação dos ainda com o método Manchester,
• Freqüências de UHF necessitam A técnica de modulação mais uti- como visto na figura 13, onde cada bit
de bateria no sensor para fun- lizada para os sistemas TPM é o FSK é representado por duas mudanças
F15. KitTPM Deso System F16. Sensor fixado com cinta metálica
Características:
• ADC de 22-bit (MCP3551) e
20bit (MCP3553) com offset
interno automático e
calibragem de ganho;
• Baixo Ruído de saída: 2.5uVrms;
• 3uV de Offset Error;
• 6 ppm (máx) de INL Error;
• Taxa de amostragem de 14sps
Maiores informações no link: www.microchip.com/mcp355x (MCP3551) e 55sps (MCP3553);
• Baixo consumo: 120uA;
E conheça mais da linha de • Interface SPI;
Componentes Analógicos Microchip
como: Amp. Operacionais, LDOs, • Alimentação: 2.7 à 5.5V;
Sensores Temperatura, Digipots, entre • Temp. de operação: -40C à
outros através do link: +125C;
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MSOP.
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~ Eletrônica Aplicada
Sistema de Rede
CAN-Bus de dados
GM Corsa e Meriva
No final do ano de 2002, a General Motors do Brasil
lançou o Novo Corsa (chamado pela montadora de
Corsa e). o veículo veio com um novo design (linhas
mais retas em forma de cunha). Mas não foi só a
aparência que foi modificada pela montadora.
Sua principal mudançaem relação ao modelo
antigo foi a tecnologia empregada. A quanti-
dade de módulos eletrônicos e a interligação
entre eles através da rede eANBus de dados
fez dele um veículo mais confortável.
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~ Motor-Trava da
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CAN bus de dados - V-Bus Cores dos Fios
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CAN bus de dados - E-Bus
Sinal de Safda Pr - Preto Vm - Vermelho
Br - Branco Vd - Verde
- Sinal de Entrada
Az - Azul
-Positivo Am-Amarelo
VI- Violeta
-Massa
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vez mais rápido e, ainda assim, sendo Intel'" Architecture Processors - sentam algumas características para
acessíveis para o consumidor final. Processadores com sobreviver nestes ambientes:
Aliado ao baixo consumo de energia, arquitetura Intel'" • Baixa emissão térmica, ou seja,
a alta integração dos processadores não necessitam de coolers ou de ven-
Intel permite que esses dispositivos tilação forçada. Com isso, não existe
sejam móveis, operando por baterias interrupção no seu funcionamento caso
por longos períodos. o cooler falhe que, como sabemos, é
muito comum devido ao mesmo possuir
• Equipamentos médicos: partes móveis.
• Baixo consumo de energia elétrica,
característica ideal para aplicações de
Otimize a performance com pla- uso remoto como, por exemplo, esta-
taformas de sistemas embarcados ções de coleta de dados meteoro lógicos,
flexíveis. A família de processadores bóias marinhas inteligentes, satélites e
com arquitetura Intel e seus chipsets muitas outras aplicações que dependem
disponibilizam alta performance e baixo de fontes de energia limitada, entre
consumo elétrico, principais requisitos elas: baterias, painéis solares e fontes
de dispositivos embarcados. Adicionado de energia química.
Disponibilizar sistemas confiáveis, a um processamento de aplicações
escaláveis e de padrão aberto baseados robusto, os processa dores com arquite-
na linha de produtos embarcados da tura Intel incluem a terceira geração Alguns componentes
Intel permite que organizações de da tecnologia integrada de gráficos dessa arquitetura:
saúde melhorem, de modo eficiente, desenvolvida para aplicações voltadas
o tratamento de seus pacientes, otirni- ao processamento de imagens. • Processadores Intel Pentium M
zando seus sistemas de informações e a Para satisfazer o atual crescimento São processa dores
maneira de como essas informações são dos ambientes interconectados, os que vão de encon-
coletadas e compartilhadas. Utilizando, processadores Intel e seus chipset dls- tro com os siste-
como meio de coleta e compartilha- ponibilizam interfaces de entrada/saída, mas embarcados
mento, desde telemetria, sistemas de I/O, com alta taxas de tráfego, entre que necessitam de
navegação até videofones, terminais elas, PCI Express, Serial ATA, Gigabit alta performance
RFID (radio frequency identification) e Ethernet mas não deixando de lado as e baixo consumo.
muitos outros. A Intel fornece processa- interfaces com tecnologia mais antiga, Assim como as aplicações que são
dores para os mais variados equipamen- permitindo que todo investimento sensíveis à temperatura do ambiente.
tos médicos, desde os mais complexos anterior seja reaproveitado. E, com a tecnologia Intel SpeedStep, a
como sistemas de raio-X, tomografia e aplicação do usuário tem como ajustar
ressonância magnética, desfibriladores a freqüência de operação e a tensão de
automatizados, até os mais simples Componentes da arquitetura alimentação em tempo real, regulando
como termômetro digital e medidores embarcada Intel o consumo de acordo com as necessi-
de glicose. dades.
A Intel está cada vez mais empe- Desenhados para sistemas embarca-
nhada com o segmento de sistemas dos, estes processadores estão disponí- • Processadores Intel Pentium 4
embarcados, disponibilizando quatro veis em várias linhas de produtos que
famílias de processadores para este disponibilizarn, além das características
segmento. Com anos de investimento comentadas anteriormente como perfor-
em grande escala e suportada pela mance, baixo consumo e alta integração,
capacidade de fabricação e de qualidade a flexibilidade dos encapsulamentos
pela lntel, cada família de processa dores FC-PGA e FC-BGA. A alta performance
para sistemas embarcados possui várias destes processadores é complementada
ferramentas de desenvolvimentos e com alta taxas de I/O e processamento
programas de suporte, permitindo ao concorrente dos chipsets, memória e
projetista uma redução de tempo entre dispositvos de I/O Intel. Provêem performace para aplica-
o protótipo e o produto final. E, como são desenhados para serem ções que requerem alto poder compu-
Estes são alguns membros dessa instalados em locais muitas vezes tacional com escalabilidade, ajudando a
família: agressivos ou inóspitos, eles apre- reduzir o TCO do projeto. ~
Equipamentos
Médico-Hospitalares:
normalização, qualidade e
responsabilidade Parte 2
No artigo anterior tratamos um pouco da classificação de produtos para saúde, da importância da
regulamentação e dos aspectos legais sobre Vigilância Sanitária e suas implicações e da necessidade da
normalização. Nesta segunda parte, vamos abordar o Sistema Brasileiro,dê Certificação e sua importância
para os produtos para saúde.
Sistema Brasileiro contínua da qualidade, leva em con- regionais e internacionais. Esse pro-
de Certificação (SBC) sideração a infra-estrutura tecnológica cedimento é usado por fabricantes ou
instalada no Brasil para garantir os importadores como meio de informar
Em 1994 foi estabelecida a Portaria ensaios e certificações necessárias e atrair o consumidor.
nº 2.043/94 que entre outras provi- definindo-se, assim, os tipos de equi- Compulsória: Quando é feita por
dências, disciplina o conteúdo dos pamentos que devem ser certificados um instrumento legal emitido por
regulamentos técnicos dos produtos, e de acordo com suas conformidades um organismo regulamentador e se
privilegiando a adoção de normas destina, prioritariamente, à defesa dos
técnicas nacionais, e prevê a adoção Avaliação da conformidade: consumidores, no que diz respeito
do Sistema Brasileiro de Certificação Processo sistematizado com regras à proteção da vida, da saúde e do
(SBC). pré-definidas, devidamente acompa- meio ambiente. www.inmetro.br em
nhado e avaliado, de forma a propi- 08/04/2006
Sistema Brasileiro de Certificação ciar. adequado grau de confiança de
(SBC) que um produto, processo ou serviço, Certif cação:
O SBC foi instituído pelo CONME- ou ainda um profissional, atende É um conjunto de atividades
TRO - Conselho Nacional de Metro- aos requisitos pré-estabelecidos em desenvolvidas por um organismo
logia , Normalização e Qualidade normas ou regulamentos. É impor- independente da relação comercial
Industrial - pela Resolução 08/92 tante observar que a Avaliação da com o objetivo de atestar publica-
(revista pela Resolução 02/97) para Conformidade pode ser voluntária mente, por escrito, que determinado
estabelecer uma estrutura de certifica- ou compulsória. produto, processo ou serviço está
ção de conformidade adequada às neces- Voluntária: Quando parte de uma em conformidade com os requisitos
sidades do Brasil. www.inmetro.br decisão exclusiva do solicitante e especificados. Estes requisitos podem
tem como objetivo comprovar a con- ser: nacionais, estrangeiros ou inter-
o SBC está estruturado de forma formidade de seus processos, produ- nacionais. www.abnt.org.br em
a buscar na certificação a melhoria tos e serviços às normas nacionais, 08/04/2006
Resolução n? 444, de 31 de agosto De acordo com a normas NBR IEC Para produtos importados é neces-
de 1999, Estabelece: Adoção do Sis- 60601.1e NBR60601.2os equipamentos sário que exista uma reconhecimento
tema Brasileiro de Certificação SBC eletromédicos de certificação compul- entre os OCP's do Brasil e do país
sória são apresentados na tabela 1. de origem de fabricação do produto.
Em seu Art 2º Para garantir a certificação e qua- A este documento se dá o nome de
§ 1º Os equipamentos eletromédi- lidade, o INMETRO possui laborató- Memorando de Entendimento (MOU),
cos referidos neste artigo são aqueles rios credenciados para a realização que concede a validação dos ensaios
definidos na norma técnica brasileira dos ensaios de avaliação da conformi- no país de origem do produto.
NBRIEC 60601.1e enquadrados como dade e qualidade seguindo as normas O RAQCE é um documento emi-
de médio risco (classe 2) ou alto risco nacionais ou outro documento nor- tido pelo OCp, que antecede certifi-á
(classe 3), conforme classificação de mativo, estes laboratórios formam cação de conformidade, identificando
risco contida na Portaria nº 2.043, a rede Brasileira de Laboratórios de o fornecedor e seu produto, relatando
de 12 de dezembro de 1994, para os Ensaios - RBLE os resultados da avaliação do controle
quais existam normas particulares O Fornecedor responsável por da qualidade da fábrica e dos ensaios
brasileiras da série NBR IEC 60601.2. equipamentos eletromédicos de certi- de rotina. O RAQCE relata a viabili-
ficação compulsória deve ser detentor dade para a co~clusão da certificação
Estas medidas contribuíram para do Certificado de Conformidade ou de conformidade, que pode ser por
a adoção de cerificação compulsória Relatório para Análise da Qualidade meio do MOU ou da RBLE.
dos equipamentos definidos na e da Certificação do Equipamento
norma técnica brasileira NBR IEC (RAQCE) emitido por um Organismo
60601.1 Equipamento Eletromédico de Certificação de Produtos (OPC), Penalidades
Parte 1 - Prescrições Gerais para e da Declaração do Fornecedor para
Segurança e normas técnicas da série ter o direito de comercializar seu Todas as atividades profissionais
NBR60601.2 produto livremente no Pais. estão sujeitas a penalidades e con-
Microcontroladores
Holtek
Família HT48
Parte 2
Iniciamos na Edição nO 400 uma
pequena série com o objetivo de fornecer ao
leitor informações sobre a estrutura do microcontro-
lador Holtek, família HT48E. Durante nossa pequena série de
artigos utilizaremos o microcontrolador HT48EI0. Os outros membros
da família possuem basicamente a mesma estrutura, variando apenas o número
de l/Os e alguns periféricos. Para o leitor interessado, esta seqüência de artigos poderá
e,
consistir em uma excelente documentação básica para um estudo mais aprofundado dos
microcontroladores Holtek, família 48E.
Márcio José Soares
C
onforme demonstrado no
artigo publicado na Edição nº
400, a família Holtek 48E uti-
liza arquitetura RISC (Reduced
Intruction Set Code) que proporciona
um excelente ganho de perforrnance,
entre outras vantagens. Neste mesmo
artigo fornecemos também várias dicas
sobre as ferramentas e softwares dispo-
níveis para a programação do rnicro-
controlador Hf48E.
Nesta segunda parte de nossa série
trataremos da estrutura básica do
microcontrolador, da memória de
programa e dados, além da descrição
de seus registradores de uso especial.
t-~I-'--'=:":"":":"-=.tXl PBO-PB7
Hardware Interno
www.holtek.com
18DIP/SOP
HT48E06 2.2V-5.5V 4OOkHz-8MHz lKx14 64x8 128x8 13 2
20SS0P
Tlmer Interrup.
PartNo. VDD
Clock Memória MemDadórl110
.8 1--..,..--4-...,...':""-1 I'C PWM PDF UART Stack Encapoul.
Sistema Programa O 8-bll 1~1 Ext. Inl.
HT46R22 22V-5.5V 400kHz-8MHz 2kx 14 64x8 19 3 ..( 9-bitx8 B-bIIxl ..( 24SKDIP/SOP
HT46R48E 2.2V-5.5V 4OOKhZ-8MHz lkx14 64x8 128x8 13 2 8-1>itx4 8·bilxl ...( 4 18DIP/SOP
HT46R47E 2.2V-5.5V 4OOKhZ-8MHz 2k x14 64x8 128x8 13 2 9· bilx4 8-bilxl ...( 6 18DIP/SOP
18DIP
HT46R52 2.2V-5.5V 4OOkHz-8MHz 2kx 14 88x8 14 2 12·bilx5 8·bilx1 ...( 6 20S0P/SSOP
24SKDIP
HT46RI2 2.2V-S.SV 400kHz-8MHz 2k x 14 88x8 16 2 2 3 9-b~ x4 2 8
24SOP
28SKDISK
HT46RI4 2.2V-5.5V 4OOkHz-8MHz 4k x 15 192x8 20 2 3 3 9·bltx8 2 8
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Newton C. Braga
Parte -2
Fundamentos
)
e
Protocolos do MPEG
Em artigo na edição anterior fizemos
uma breve introdução aos processos de
compressão, verificando porque eles são
necessários e quais as vantagens do MPEG
no caso específico da TV digital.
Neste segundo artigo, onde continua-
Codifica~ão Espacial ou Temporal?
mos a abordar o tema, veremos os
princípios em que se baseia a compressão No artigo da edição passada, verificamos que para a compressão
de video, os quais são fundamentados de um sinal de vídeo pode-se aproveitar tanto a redundância espacial
justamente na nossa percepção visual. O quanto a temporal. A redundância espacial ocorre quando numa
tema terá uma abordagem introdutória mesma imagem temos largas regiões com as mesmas características,
mas com os elementos essenciais para caso de um fundo extenso da mesma cor.
A redundância temporal acontece quando detalhes de uma
que o leitor, por conta própria, possa
imagem não mudam na passagem de quadro a quadro.
depois se aprofundar no assunto procu-
No MPEG, a redundância temporal é reduzida em primeiro lugar
rando literatura especializada. Infor- aproveitando-se as semelhanças entre imagens sucessivas. Quando
mamos, inclusive que o leitor encon- essa técnica é usada, $ preciso apenas enviar como informação as
trará uma versão mais completa diferenças entre as duas imagens, e essa diferença passa então por
desse artigo na internet no endereço uma compressão espacial.
www.sabereletronica.com.br. O mesmo A compressão espacial se baseia nas semelhanças entre pixels
foi elaborado com base em material da adjacentes de grandes áreas de uma imagem, além das freqüências
espaciais das áreas dominantes.
Tektronics.
Codifica~ão Espacial
como o processo de ponderação fun- 111 133 159 119 58 65 36 2"'- l>- '6 6 4 2 1 o o
ciona. 49 85 217 50 8 3 14 12 2 3 8 1 o o o o
Nesse processo de ponderação, os 58 120 60 40 41 11 2 1 2 4 2 1 1 o o o
coeficientes da DCT são divididos por 30 121 61 22 30 1 4 1 1 4 2 1 o o o o
constantes que são função da freqüência 22 28 2 33 24 51 44 81 o o 1 o o o o o
bidimensional. Os coeficientes das baixas E ntrada dos coeficientes DCT Saída dos valores dos
freqüências são divididos por pequenos (um bloco mais complexo) coeficientes DCT para mostr ar
números e os das altas freqüências são somente valores não reais.
divididos por números maiores.
Seguindo a divisão, o resultado é Non-Uneaf
Unesr
8 16 19 22 26 29 34 Coei.
truncado até o inteiro mais próximo. Esse 27/ \auant Sca/e QuentSca/e
( Search )
o O O O O O O
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entrada escaneado deve ser armazenado
para que possa ser convertido em blocos
de 8 x 8 pixels.
O estágio DCT transforma a infor-
mação de imagem no domínio das freqü-
ências. A DCT por si só não consegue
nenhuma compressão. Seguindo a DCT, os
coeficientes são ponderados e truncados,
proporcionando uma primeira compressão
significativa.
Os coeficientes são escaneados em
Controle de velocidade
Dados quantizados
Dados Converte de Dados
completos Codificação
:2:2 para 4:2: DCT Ouantiza Buffer comprimidos
de 10 de entropia
de 8 bits
bits
Informação perdida- Sem perdas- Redução de Dados reduzidos Sem perdas-
dados reduzidos nenhum dado dados (informação (sem perdas) nenhum dado
reduzido perdida) reduzido
Reduz o número de bits para cada Codificação de comprimento variável. Codificação "Run Lenght" -
coeficiente. Dá preferência a certos coeficientes. Usa palavra certa para valores manda uma única palavra de
A redução pode diferir para cada coeficiente. mais freqüentes (como código Morse). código em fugas de seqüência zero,
X Amostra de luminãncia Y
Codificação Temporal
o Amostra de crominãncia Cb, c,
A redundância temporal pode ser
4:2:0
separada por intercodificação ou então
serem transmitidas as diferenças entre
as imagens. A figura 9 indica que o A compensação de movimento é espaçamentos vertical e horizontal das
intervalo de uma imagem combinado com usada para aumentar a similaridade. Na amostragens de cor são exatamente duas
uma subinformação pode computar as figura I I ilustramos o princípio de vezes o espaçamento da luminância.
diferenças entre as imagens. funcionamento desse processo. Um bloco único de amostragem de cor
A diferença de imagem é uma imagem Quando um objeto se move na tela DCT de 8 x 8 se estende pela mesma área
por si só e pode ser comprimida pelo da TY, ele pode aparecer em diferentes com quatro blocos 8 x 8 de luminância. Essa
codificador espacial, conforme descreve- lugares a cada imagem sucessiva, mas não é a menor área de imagem que pode ser
mos anteriormente. a decodificador muda muito sua própria aparência. deslocada por um vetor. Um macrobloco
reverte à codificação espacial e adiciona A imagem diferença pode ser reduzida contém quatro blocos de luminância, dois
a diferença de imagem para a imagem pela medida do movimento no codificador. blocos Cb edois blocos Cr.
anterior de modo a obter a imagem Essa informação é enviada ao codificador a avaliador de movimento opera
seguinte. na forma de um vetor. a decodificador usa comparando os dados de luminância de
Existem algumas desvantagens nesse esse veto r para deslocar parte da imagem duas imagens sucessivas. Um macrobloco
simples sistema. Em primeiro lugar como anterior para um novo local, obtendo-se na primeira imagem é usado como refe-
devem ser enviadas apenas diferenças, assim a nova imagem. rência.
é impossível começar a decodificação Um vetor que controla··o desloca-
depois do início da transmissão. mento de uma área inteira da imagem
Diferença
Uma solução para esse problema é conhecido como "rnacrobloco". a de imagem
consiste em seu utilizar um sistema que tamanho do macrobloco é determinado
não seja completamente diferencial. Na pela codificação DCT e pela estrutura da
figura 10 mostramos como isso pode subamostragem de cor. A flgura 12(a) Esta Retardo Imagem anterior
imagem de imagem
ser feito. exibe que, com um sistema 4:2:0, os
a sistema não transmite indefinida-
mente a diferença entre as imagens. De
tempos em tempos, a imagem completa é
enviada. Esse sistema é denominado "intra-
coded pictures" ou i-pictures, sendo obtido
'0'0·_1 '"'0""" 1
Diferença Diferença Diferença
~
Reinicia
por compressão espacial apenas. Se um erro
ocorre ou ainda uma mudança de canal,
é possível interromper a decodificação e
Ações:
começar de nodo na próxima imagem.
Parte do objeto em movimento 1. Computa o vetar movimento
de dados necessária para criar uma Imagem N Imagem N + 1 4. Envia o vetor e um erro
de previsão
imagem diferença.
de croma de Y
]:: f'vB Q~~;"í:Ql ~revelada
r-----++--,
Aárea
não está
no quadro N
o
E Quadro
~ (N + 1)
A área
16
LJ
16
4xY
revelada
está
no quadro
~----~--__~_~_~~
LJ Quadro
(N + 2)
N+2
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~NATIONAL
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~ INSTRUMENTS"
marcas registradas da Nationallnstruments. Unux® uma marca registrada para Unux Torvalds nos Estados Unidos e outros países. Os outros nomes de
produtos e das empresas mencionadas são marcas registra das e nomes comerciais das respectivas empresas. 5550-301-101
Há dois tipos de GOP: aberto e
fechado. Um GOP fechado não exige
nenhuma referência fora dele. Na ordem
I B BP B B P B B I B B P
de apresentação, ele pode começar
com uma imagem I e terminar com uma
imagem P.
Na ordem de transmissão normal-
mente temos imagens B seguindo a última
\~\(( \\ Referência temporal
1 2
o......-
-+
~nt Erro de
predição
, para trás
Desabilitação para IP
O~'--'
Reorder
l Subtração
1 Codificador
espacial
~
Detecção
Erra1ele OTj .tRC adiante
pre. içao e atrás
adiante Codificado r
-+
espacial
~Subtrai
Imagem Saíd a de
Previsor dados es paciais
Previsor
para trás I
adiante ~ ~I
(anterior)
r
I
I
Vetores Vetores I
I
adiante para trás I
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Saíd a de
Imagem Estimadord e I+- veto res
anterior H~ - Futuro
movimento
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Imagem
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Decodificado de GOP Decodificador
Imag ens -I
(áreas sombreada s não são usadas) '" '" t
-Q ~ ~
Retardo dos quadros gravados r-------+ Tabelas de quantização
Controle de velocidade
IN _~ _
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Erro de
predição
trásr-C-O-d
•••
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Desabilitação para IP
~
Retrder Subtração espacial I---r--+I
Detecção
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~ssa (I adiante Codificador
-. Subtr~ I-----+-----~, espacial Hir+L-r----1
T
Previsor
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P~~r
1 ~
Saída de
dados espaciais
adiante
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(anterior) "V :
I
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adiante para trás I
~--~----4---4--~:
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Saída de
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Futuro
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Controle
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T I
ecodificador de GOP .lDecodificadorl'+--t-----i
I
adiante
(anterior)
Vetores Vetores
adiante para trás
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...•. "'"
\.J~
Saíd a de
Imagem Estimador de veto res
~~ +- - Futuro ,
anterior movimento
T t Imagem T
Controle
Decodificador atual ~ D eco dTIlca d or
deGOP
Imagens - B
.,. .,.
(áreas sombreadas não são usadas)
T
Transformada
Tabelas de Dados Sintáticos FFT de "ondinha"
equalização
Dados r-:::-,,:,~"""'-=----'
Codificador
IN bidirecional espaciais .'---=-;::=:==:
(fig.18) Vetores de
movimento
Controle de velocidade
TECNOLOGIA
..
..
VELOCiDADE
~I