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Amadeu Borges
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renováveismagazine
Conselho Editorial
Marketing: Júlio Almeida
T. +351 225 899 626
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Redação: Helena Paulino
e Sara Lopes revista técnico-profissional de energias renováveis
T. +351 220 933 964
redacao@renovaveismagazine.pt
Design
Daniel Dias 2 editorial 48 using power electronics and automation
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mecanismo de ajuste dos custos to simulate solar PV systems
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Ana Pereira de produção de energia elétrica 52 aproveitamento solar térmico em
a.pereira@cie-comunicacao.pt
piscinas, um estudo experimental
4 espaço ADENE
Assinaturas e numérico – 2.ª Parte
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indicadores energéticos 2021
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Conselho Editorial
6 espaço FELPT
Alexandre Fernandes (ISEG) 58 TecnoVeritas – Serviços de Engenharia
Álvaro Rodrigues (FEUP/INEGI) 8 espaço LNEG e Sistemas Tecnológicos: hidrogénio:
Ana Estanqueiro (LNEG)
António Joyce (LNEG) Perspectivas pós COP 27 visão e estratégia de uma PME
António Sá da Costa (APREN)
António Lobo Gonçalves (EDP RENOVÁVEIS) 60 nova plataforma EPLAN 2023:
João Abel Peças Lopes (FEUP/Inesc) 12 espaço CBE
João Bernardo (DGEG)
engenharia simplesmente mais rápida
Joaquim Borges Gouveia (UA) situação atual dos pellets
José Carlos Quadrado (ISEL)
Nuno Moreira (UTAD) reportagem
Maria Teresa Ponce Leão (FEUP/LNEG) 14 renováveis na lusofonia
Rui Castro (IST) 62 Cleanwatts cria CER com Colégios João
informação ALER, associados e parceiros Paulo II e apoia mais de 260 famílias
Colaboração Redatorial
Amadeu Borges, Teresa Ponce de Leão,
Hugo Antunes, Jorge Rodrigues de Almeida,
Bruno Henrique Santos, Ana Margarida Sousa, vozes de mercado informação técnico-comercial
Eduardo Herraiz, Susana Serôdio, 16 crise energética reforçando transição
Ricardo Ferreira, Armando Cordeiro, Filipe Barata, 64 uma gestão sustentável da
V. Fernão Pires, Miguel Chaves, Pedro Fonte, energética a duas velocidades energia com a Fronius
Daniel Foito, Paulo Gâmboa, Hélio Lopes, em curto prazo – Relatório
João F. Martins, António José da Anunciada Santos, 66 Phoenix Contact aumenta as suas
Jorge Antunes, Sara Lopes e Helena Paulino 18 hidrogénio: uma fonte de energia
receitas em 20%: crescimento
Redação e Edição sustentável para a mobilidade
CIE – Comunicação e Imprensa Especializada, Lda.® a nível mundial consistente
Empresa Jornalística Reg. n.º 223992
Grupo Publindústria 20 notícias 68 Vestuário Tranemo Workwear: Antifogo,
Praça da Corujeira, 38 � Apartado 3825 Duradouro e sem Fluorcarbonetos
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Tel.: +351 225 899 626/8 � Fax: +351 225 899 629 30 dossier sobre hidrogénio 70 Bresimar Automação: controladores
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31 PRF Hydrogen Solutions – de segurança da Banner
Conselho de Administração
Júlio António Martins de Almeida (Gerente) armazenamento de hidrogénio 72 unidades de climatização
Detentores de Capital Social 34 modelos de negócio e instrumentos de Blue e+ S Rittal
Júlio António Martins de Almeida (40%) financiamento para a gestão de energia
António da Silva Malheiro (30%) 74 Zehnder Carma, a nova ventilação XL
Publindústria – Produção 36 hidrogénio – o elemento integrador
de Comunicação, Lda. (30%) 76 da célula solar ao módulo solar:
da transição energética portuguesa
tudo de uma única fonte
Propriedade 40 desafios tecnológicos na indústria
Publindústria – Produção de Comunicação, Lda. 78 LONGi prepara o futuro
Empresa Jornalística Registo n.º 213 163 do hidrogénio verde
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42 o que falta para cumprir os do setor fotovoltaico
Praça da Corujeira, 38 . Apartado 3825
4300-144 Porto desígnios do Hidrogénio Verde?
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editorial
mecanismo de ajuste
Amadeu Borges dos custos de produção
de energia elétrica
Diretor
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Dependência energética
Como podemos observar na Figura 3, a dependência ener-
gética de Portugal voltou a subir em 2021, mais 1,3 p.p.
face a 2020. Esta subida resulta do agravamento do saldo
importador, que cresceu cerca de 2,5% face a 2020. Con-
tudo, é importante referir que este agravamento não se
deve tanto às impor tações de energia, que diminuíram
cerca 0,3% face a 2020, mas sim, a uma forte queda das
exportações (-6,9% em relação a 2020), o que penalizou o
Figura 1 Variação do PIB e do consumo energético de 2021 face aos dois saldo importador e por consequência aumentou a depen-
anos antecedentes. dência energética do país.
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Para mitigar os riscos operacionais associados à crescente integração de fontes de energia reno-
vável variável, os FELPT salientam ainda importância de um aumento da capacidade de interligação
elétrica com a Europa central, bem como a necessidade de implementar uma maior flexibilidade
nas operações das Redes de Transporte e Distribuição.
Na sequência desta apresentação realizou-se uma sessão de debate, com os convidados, no
formato de mesa-redonda moderada por José Sarilho, membro dos FELPT.
Na sessão de encerramento o Presidente da APE, João Torres mencionou que “O sistema elé-
trico do futuro será bem mais complexo e requer uma boa intervenção de todos os intervenientes
para que continue a garantir a segurança de abastecimento, minimização do impacto ambiental e
uma economia equilibrada. Também porque os FEL vão certamente estar no grupo que vai gerir essa
nova realidade em construção, a APE acarinha esta iniciativa para promover debate suscitado pelo
oportuno documento que prepararam”.
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Teresa Ponce
de Leão O que é histórico: perdas e danos Análise crítica
A União Europeia apresentou uma proposta de última hora A não existir este acordo, teria significado nada menos do
Presidente do Conselho
Directivo do LNEG sobre os fundos que visam dar apoio aos países mais des- que o questionamento da eficácia da COP como um qua-
Laboratório Nacional favorecidos e vulneráveis às alterações climáticas para per- dro de negociação multilateral relevante, e teria selado a
de Energia e Geologia das e danos. Esta decisão foi histórica pois nunca se tinha desconfiança internacional entre as economias desenvol-
chegado tão longe. vidas e o Sul Global, e, assim, um novo colapso do multi-
Tel.: + 351 210 924 600/1 Após uma pré COP em que a UE não se comprome- lateralismo. De qualquer forma, este arrastar pode, como
info@lneg.pt teu com valores para Danos e Perdas, Frans Timmermans muitas vezes se viu, acabar num adiar de compromissos,
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referiu, no último dia, que a UE poderia estar de acordo uma estratégia que os países ricos têm muitas vezes usado
com um fundo para Perdas e Danos desde que o contri- para ganhar tempo.
buto para os fundos incluísse países como a China e Arábia De notar, a postura progressista da UE que, pela voz
Saudita até agora considerados países em desenvolvimento. de F. Timmermans, fez a primeira mudança inesperada
No final e pela primeira vez, embora não estivesse na dos países ricos na sexta-feira, o que acabou por desblo-
agenda oficial, as nações mais ricas reconheceram a neces- quear o impasse.
sidade de ajudar as nações pobres a enfrentar as Perdas e O elefante na sala é a questão emergente da China que
Danos. Trata-se de um tema altamente controverso que pela Classificação de 1992 (Quioto), é classificada como
quase colocou a conferência em risco e demonstrou, até economia em desenvolvimento (ou seja, não desenvol-
ao fim, um cinismo surpreendente dos países mais ricos vida ou em transição) o que, por consequência, não con-
em não reconhecerem as suas responsabilidades históri- tribuiria para o financiamento de perdas e danos. Isto seria
cas nas alterações climáticas. O tema começou a tornar- um puro disparate uma vez que a China é agora (30 anos
-se totalmente insustentável com uma posição muito forte mais tarde) a segunda economia mundial e primeiro emis-
das nações mais pobres cuja voz começou a subir de tom. sor de GEE. Isto promete negociações muito intensas, uma
O acordo materializar-se-á através da criação de mais um vez que os EUA, que também estavam a arrastar a deci-
fundo, os pormenores serão definidos por um grupo de 14 são sobre este fundo, tornaram este requisito obrigatório
economias em desenvolvimento e 10 economias desenvolvi- para a participação.
das, e tem como objectivo tornar-se operacional em COP28. Sobre esta mesma questão, é de chamar a atenção para
a decisão de 18 países de instar o Tribunal Internacional de
Justiça a declarar a relação jurídica de causa efeito entre as
alterações climáticas e os direitos humanos.
Finalmente, para observar no futuro, o elemento muito
crítico é que as nações mais ricas estarão a fazer tudo para
evitar que sua responsabilidade nas alterações climáticas
(CC) seja reconhecida legalmente, o que abriria o cami-
nho para o financiamento juridicamente vinculativo de
“Perdas & Danos” como uma forma de “Dívida Climática”.
Combustíveis fósseis
Os combustíveis fósseis ainda estão a fazer o seu caminho,
com uma formulação de necessidade de acomodação não
indo para além do acordado em Glasgow. O compromisso
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espaço lneg
ficou‑se pela redução progressiva (não eliminação) do carvão e ausência na aplicação das medidas comprometidas (pois é indiscutivelmente
de compromisso firme para o petróleo e o gás. Até poderíamos entender verificável o seu não cumprimento).
se esta decisão ficasse indexada ao caminho para a Transição Energética
tendo em conta a crise energética e como via de garantir o abasteci- O orçamento de carbono remanescente a 1,5 °C será esgotado den-
mento enquanto outras tecnologias não penetram no mercado para a tro de 7 a 8 anos, o que mostra todos os sinais de ocorrência, uma vez
satisfação das necessidades das populações. que não há nenhum compromisso de pico de emissões em 2025.
Mas, não foi isto que aconteceu de forma clara o que é inacreditável e
demonstra o enorme lobby dos Estados petrolíferos e das grandes empre-
sas petrolíferas, que a Presidência egípcia é acusada de ter deixado entrar.
Análise crítica
Isto deve ser considerado um grande fracasso, uma vez que os Esta-
dos/indústrias petrolíferas continuam a explorar e a perfurar em todo
o mundo. Apesar de ser agora comumente acordado que a eliminação
gradual do FF é um pré‑requisito para evitarmos o aquecimento de
2,4‑2,8 °C previsto (Relatório Gap do United Nations Environment Pro-
gramme (UNEP): respectivamente para NDC incondicional/NDC con-
dicional/políticas declaradas)
Análise crítica
Este ponto é fundamental, mas também altamente polémico. Abandonar
o objectivo de 1,5 °C teria significado um claro passo atrás nas ambições, Quais as consequências para a credibilidade das instituições internacio-
enviando assim uma mensagem clara para diminuir o nível de urgência e nais e dos governos nacionais, com estes sucessivos falhanços?
pressão para reduzir as emissões.
Por um lado, é cientificamente reconhecido (relatórios IPCC) que qual-
quer valor acima de 1,5 °C terá consequências dramáticas e imprevisíveis Alguns destaques
para os ecossistemas e a vida humana na Terra. Mas, por outro lado, con- • O sistema financeiro continua a ser um tema central, desde os ape-
forme denunciado por um vasto coletivo de cientistas, manter‑se o aque- los a mecanismos inovadores de financiamento público‑privado até à
cimento global no nível de 1,5 °C parece realisticamente fora de alcance. reforma fundamental das estruturas financeiras internacionais do pós
Nenhum cenário realista (mesmo excessivamente otimista) é compatível ‑guerra: um “novo Bretton Woods”, nas palavras de John Kerry, o enviado
com este objectivo e as emissões reais estão totalmente fora da trajectó- especial presidencial dos EUA para o clima. A sustentabilidade do nosso
ria de qualquer cenário de mitigação (gráfico do UNEP). Por conseguinte, Planeta obriga a novos modelos, mais responsáveis de financiamento.
é questionável manter este objectivo ideal no discurso político – espe- • O défice crónico no financiamento da adaptação é o resultado da difi-
cialmente quando os NDC e as acções não se concretizam na realidade culdade de compreensão dos investidores sobre o perfil de retorno
– que, sem dúvida, constitui cada vez mais uma mentira. e da falta de dados sólidos ou melhor da transformação dos dados
que existem em informação credível que permita apoiar as decisões
de investimento.
National Determined Contributions (NDC) • Quatro países em desenvolvimento – Bangladesh, Gana, Maldivas e
Apresentação de novos NDC foi extremamente decepcionante, vindo Sri Lanka – frustrados com a falta de apoio dos países mais ricos, lan-
demonstrar um fosso dramático entre compromissos e ambições. çaram seus próprios Planos de Prosperidade Climática para limitar as
perdas relacionadas ao clima.
Análise crítica • Existe uma discrepância entre detentores de projectos africanos com
Este aspecto deve ser analisado de várias formas: oportunidades relevantes e financiadores que procuram metas de inves-
• Os NDC (condicionais e incondicionais) estão lamentavelmente dis- timento incompatíveis com os projectos e algo gananciosas.
tantes das trajectórias necessárias para manter o aquecimento glo- • A Aliança Global de Energia para as Pessoas e o Planeta (GEAPP) e a
bal abaixo de 2 °C, para não falar de 1,5 °C; vivemos numa hipocrisia Energia Sustentável para Todos (SEFORALL) lançaram a Iniciativa Mer-
esquizofrénica. As partes estão relutantes em assumir contributos mais cados Africanos de Carbono. Esta iniciativa visa a reforma dos créditos
ambiciosos, mas os factos – ou seja, as políticas declaradas/actuais de carbono e expandir para a agricultura e uso da terra.
não são coerentes com estes NDC não ambiciosos. • A International Finance Corporation (IFC) lançou um mecanismo de finan-
• Como sempre, os NDC de 2050 são bastante mais ambiciosos do ciamento de US $6 bilhões para apoiar a produção sustentável de ali-
que os de 2030, o que põe em dúvida a credibilidade dos governos mentos em países afetados pela instabilidade alimentar.
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PERSPECTIVAS PÓS COP 27
Iniciativas bilaterais
Biden anunciou um “adiantamento” de US $150 milhões para o Plano
de Emergência para Adaptação e Resiliência (PREPARE), que finan-
cia iniciativas de adaptação nos países em desenvolvimento; a duplica-
ção da promessa dos EUA, para 100 milhões de dólares, para o Fundo
de Adaptação; o reforço das normas nacionais em matéria de metano;
o lançamento, com a Noruega, do Green Shipping Challenge; e, com a
Alemanha e a UE, 500 milhões de dólares para a transição do Egipto
para a energia limpa.
• EUA, o Japão e vários países europeus irão mobilizar 20 mil milhões
de dólares para ajudar a Indonésia a encerrar centrais eléctricas a
carvão no âmbito da Parceria para a Transição Energética Justa (JETP).
• Brasil, República Democrática do Congo e Indonésia formaram uma
aliança para cooperar na preservação das florestas.
• O World Resources Institute, em colaboração com vários parceiros,
• A pressão para reformar o sistema financeiro internacional continua lançou o Fundo de Adaptação da Água das Cidades Africanas, que
a aumentar. Kristalina Georgieva, directora‑geral do Fundo Monetário financiará soluções inovadoras de resiliência da água urbana.
Internacional, apelou a um forte aumento dos preços do carbono e • Os países do G7 e G20 lançaram o Escudo Global contra os Riscos
instou outros bancos multilaterais a fazerem mais para descarrilar o Climáticos para fornecer financiamento aos países que sofrem de
investimento privado. catástrofes climáticas. Paquistão, Gana e Bangladesh estarão entre os
• Muitos procuram soluções criativas no sector privado. A Aliança Finan- primeiros beneficiários.
ceira de Glasgow para a Net Zero, um grupo de instituições financeiras • A União Africana, o Banco Africano de Desenvolvimento e a Africa50
privadas, emitiu orientações para o planeamento da transição e reve- lançaram uma iniciativa de US $10 bilhões, a Aliança para Infraes-
lou uma série de iniciativas práticas. E os EUA propuseram um Acele- truturas Verdes na África (US $500 milhões foram levantados) para
rador de Transição Energética para mobilizar capital privado do Norte financiar projetos de infraestruturas verdes na África.
Global para pagar transições de energia no Sul Global, incluindo o de • O Reino Unido e os Países Baixos fornecerão, respectivamente, 200
‑comissionamento de centrais a carvão. milhões de libras e 110 milhões de euros ao Programa de Acelera-
• No discurso no Dia da Descarbonização, o presidente dos EUA, Joe ção da Adaptação Africana (AAAP).
Biden, enfatizou o compromisso de seu país em evitar a crise climática, • O Agriculture Innovation for Climate (AIM), uma iniciativa conjunta dos
afirmou que os EUA cumprirão suas metas de redução de emissões até EUA e dos EAU, está a duplicar o investimento para a agricultura
2030, e pediu a outros países que passem do financiamento do carvão e sistemas alimentares inteligentes em termos climáticos para 8 mil
nos países em desenvolvimento para o financiamento de energia limpa. milhões de dólares dos parceiros governamentais.
• O Egipto anunciou duas iniciativas para aumentar a resiliência dos sis-
temas alimentares, Alimentos e Agricultura para Transformação Susten-
tável (FAST) e a Iniciativa sobre Ação Climática e Nutrição (I‑CAN), Referências
bem como o lançamento do Centro do Cairo para a Aprendizagem e [1] BCG at COP27.
Excelência em Adaptação e Resiliência. [2] The Closing Window Climate crisis calls for rapid transformation of socie-
• No Dia do Género, um evento intitulado “As Mulheres Africanas Mudan- ties, UNEP 2022.
ças Climáticas Realidades: Adaptação, Mitigação e Resposta”, focou‑se nas [3] The Financial Times, Nov 30th 2022, Developing countries fight for their
contribuições das mulheres para a mitigação e adaptação às mudanças right to fuel growth.
climáticas, e a necessidade de educação e treino para meninas e mulheres. [4] The Economist, Nov 20th 2022, What happened at COP27?
• O Egipto anunciou iniciativas centradas na inclusão das mulheres na
acção climática, transições energéticas em África e abordagens coope-
rativas para a resiliência da água. Artigo redigido segundo o Antigo Acordo Ortográfico
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espaço cbe
Referências
[1] ENplus c/o AIMMP, 2022. [Online]. Available: https://enplus-pellets.eu/pt/certificacoes-pt-
-pt/produtor-pt-pt.html.
[2] ZERO, “Barómetro anual sobre a indústria dos pellets em Portugal,” 2022.
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renováveis na lusofonia
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renováveis na lusofonia
a ALER juntou‑se à Associação Moçambicana de Energias Renováveis Este Natal podia oferecer de presente um projeto
(AMER), à Associação Industrial de Moçambique (AIMO) e à Federação de energias renováveis!
Nacional de Associações Agrárias de Moçambique (FENAGRI), e contou Em plena época natalícia, a ALER lançou uma Campanha de Solidarie-
com o apoio do GET.invest Mozambique, financiado pela União Europeia dade para, juntos, oferecermos energia aos futuros natais de comunida-
e a Alemanha e integrado no programa europeu GET.invest. des locais em São Tomé e Príncipe, em Cabo Verde e na Guiné‑Bissau.
Durante o mês de dezembro, nos dias 6 e 7, decorreu o grande evento O objetivo era simples: contribuirmos e apoiarmos os projetos locais
das energias renováveis – “Conferência Empresarial – Renováveis em Moçam- de mulheres empreendedoras, candidatas ao “Programa de Energia Sus-
bique” no qual reunimos mais de 300 pessoas para debater o potencial de tentável para Mulheres”.
fontes de energia renovável disponíveis, e que podem ser utilizadas para No total eram 11 ideias, de 3 países, que procuravam contributos para
acelerar a taxa de eletrificação de Moçambique, fornecendo energia limpa a criação e implementação de pequenos projetos de energias renová-
e acessível a todos até 2030. Esta Conferência foi organizada pela ALER, veis em comunidades locais. Se conseguirem, em comunidade contribuir
juntamente com a AMER e a Aliança para a Eletrificação Rural (ARE), com para um único projeto estaremos, verdadeiramente, a possibilitar enor-
o apoio do GET.investMozambique, financiado pela União Europeia e a mes desenvolvimentos na vida local destas comunidades.
Alemanha e integrado no programa europeu GET.invest. Assim, durante os meses de dezembro e de janeiro, podia juntar-se à
Já no dia 12 de dezembro, decorreu o evento de apresentação da ver- ALER e faça o seu contributo. Saiba mais em www.aler‑renovaveis.org
são portuguesa do Relatório da Agência Internacional de Energia: África Junte‑se a nós, para darmos Energia a estas Ideias!
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vozes de mercado
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vozes de mercado
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vozes de mercado
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Para que o hidrogénio obtido seja considerado
sustentável, a energia utilizada para o obter
deve também ser sustentável. Deve ser
energia elétrica obtida a partir de recursos
renováveis. O hidrogénio obtido desta forma
é conhecido como hidrogénio verde.
Instituto de Formação Vulcano técnicas de press-fitting, lock-ring e brasagem com QUITÉRIOS: catálogo geral 2023
faz balanço de 2022 e antecipa azoto corrido. Como os consumidores são cada QUITÉRIOS – Fábrica de Quadros Eléctricos, Lda.
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info.vulcano@pt.bosch.com�www.vulcano.pt Pós-Venda e Gestão de Stress, dependendo do
/VulcanoPortugal curso de Instalação e Manutenção frequentado.
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notícias
Os diferentes sistemas de acumulação são apre- é de salientar a enorme contrapar tida finan- a Associação de Futebol de Braga, uma associação
sentados em 2 categorias: o primeiro para uso ceira que permitirá ao Município um encaixe na centenária, responsável pela organização dos Cam-
externo (BAS‑B73), e o segundo para uso interno ordem dos 1,3 milhões de Euros, a serem cana- peonatos Distritais de futebol de Braga”. O res-
(BAS‑S154) para se adaptar às diferentes neces- lizados para benefício do concelho. ponsável frisa, ainda, que “sendo a AF Braga uma
sidades do mercado. O modelo BAS‑B73 (INTI- O início da construção deste projeto está pre- associação desportiva conhecida, também, pelo seu
LION | scalebloc) oferece a potência necessária visto para 2023 e deverá ficar concluído em trabalho e pelas suas iniciativas solidárias, dentro da
para o funcionamento eficiente de pontos de 2024, tratando‑se do maior investimento em comunidade, está totalmente alinhada com o perfil
carregamento rápido em locais com ligação a energias renováveis feito naquela região, com de parceiro que a Cleanwatts procura para desen-
redes de capacidade limitada. O modelo BAS uma produção de energia elétrica suficiente volver Comunidades de Energia, pois estas têm
‑S154 (INTILION | Scalestac) é a melhor solu- para suprir 16 vezes o consumo doméstico do uma forte componente solidária, no apoio a famílias
ção para instalação em edifícios industriais e concelho de Nisa. carenciadas e no combate à pobreza energética”.
de serviços, permitindo gerir e movimentar a
entrega da energia acumulada, nas horas mais
convenientes.
Estas são soluções modulares e flexíveis, expan- Cleanwatts e Associação de Futebol Encontro de utilizadores EPLAN
síveis em capacidade e potência e de máxima de Braga criam comunidade de 2022
segurança, graças ao sistema patenteado de energia que promove poupança e vai M&M Engenharia Industrial, Lda.
prevenção de incêndios. Esta nova aliança, bem ajudar 20 famílias Tel.: +351 229 351 336
como os produtos e serviços a ela associados, Cleanwatts info@mm‑ engenharia.pt � info@eplan.pt
foram apresentados no stand da CIRCUTOR na Tel.: +351 239 791 400 www.mm‑ engenharia.pt � www.eplan.pt
próxima edição da feira MATELEC, de 15 a 18 decarbonize@cleanwatts.energy
de novembro de 2022, em Madrid, bem como www.cleanwatts.energy
na edição da ENERGAIA, a 7 de novembro e 8
de dezembro em Montpellier.
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notícias
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notícias
já apoiou 50 estudantes de Licenciatura, Mes- Soares (Secretário Geral da APRITEL), Rogé- Rittal e EST acordam fornecimento
trado e Doutoramento com um valor total de rio Carapuça (Presidente da APDC), Vanda de de um Centro de Mecanização CNC
250 000€. A Huawei Portugal compromete‑se a Jesus (Diretora Executiva do Portugal Digital), – Rittal Perforex MT 1101 S
apoiar mais 50 alunos, elevando para 500 000€, Pedro Santa Clara (Professor e Fundador da Rittal Portugal, Lda.
o valor investido em apoios financeiros dire- Escola 42 Lisboa e 42 Porto), Andreia Collard Tel.: +351 256 780 210 � Fax: +351 256 780 219
tos a estudantes portugueses. À semelhança (Diretora Regional de Informática do Governo info@rittal.pt � www.rittal.pt
do ano passado, o programa está direcionado Regional da Madeira).
para estudantes de Engenharia, Tecnologia e A 2.ª edição do programa de bolsas universitá-
áreas relacionadas, sendo que a empresa pre- rias da Huawei é desenvolvida em parceria com
tende este ano alargar o âmbito a estudan- o .PT e conta com o apoio do INCoDe.2030,
tes da área das Energias Renováveis, em linha Portugal Digital e da Comissão para a Cida-
com o desenvolvimento desta área de negó- dania e a Igualdade de Género, uma vez que
cio em Portugal. mantém o princípio de discriminação posi-
Na 1.ª edição (2021/2022) o programa de bol- tiva, atribuindo metade das bolsas a mulhe-
sas da Huawei Portugal contou com cerca de res. O programa destina‑se a jovens até aos
3000 candidaturas. A shortlist de candidatos 30 anos, ou até aos 35 anos no caso de alunos
foi avaliada por um júri independente, com de Doutoramento, que frequentam o ensino A Rittal Portugal e a EST S.A. uniram forças, mais
personalidades de reconhecido mérito, onde superior e, simultaneamente, apresentem um uma vez, ao assinarem um acordo para o forne-
estiveram nomes como Elvira Fortunato (Pro- percurso académico e pessoal de excelência, cimento de um Centro de Mecanização CNC
fessora e Investigadora), Rosa Monteiro (Secre- tendo como objetivo distinguir o seu mérito – Perforex MT 1101 S para automatizar a pre-
tária de Estado para a Cidadania e Igualdade do e proporcionar‑lhes as condições para o seu paração mecânica dos armários para o fabrico
XXII Governo Constitucional), Luísa Ribeiro melhor desempenho. Os estudantes interessa- de quadros elétricos e/ou de automação.
Lopes (Presidente do Conselho Diretivo do dos em integrar o Programa de Bolsas da Hua- O acordo foi oficializado pelas mãos dos direto-
.PT e Coordenadora‑Geral do INCoDe.2030), wei podem candidatar‑se até dia 29 de janeiro, res de ambas as empresas, Jorge Mota da Rittal
Sandra Ribeiro (Presidente da CIG, Comissão no website oficial da iniciativa, onde estão todas e Mário Rodrigues da EST, na fábrica de qua-
para a Cidadania e Igualdade), Pedro Mota as informações: programadebolsashuawei.pt. dros elétricos da EST em Leiria, onde a nova
PUB.
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notícias
Perforex MT estará futuramente em funciona- Os 11 membros do júri das áreas da ciên- Segundo a análise da organização Superbrands,
mento. Para Belarmino Simões, responsável da cia, indústria e associações anunciaram a sua o impacto desta atribuição na escolha dos con-
fábrica de quadros elétricos da EST, a máquina decisão durante a conferência Global xvention, sumidores torna-se muito significativo, uma vez
fornecida pela Rittal vai permitir uma significa- em setembro de 2022. Mais de 170 equipas que cerca de 91,8% recomendaria uma marca
tiva melhoria em termos de automatização dos candidataram -se com projetos de investiga- Superbrands a um amigo e 90% dos consumi-
processos mecânicos, através do processamento ção e desenvolvimento em 7 setores: Social & dores terão uma maior tendência a adquirir
rápido e simples, tanto dos armários de grandes Health, Smart Mobility, Environment, Smart Energy, uma marca Superbrands. Em Portugal, a orga-
dimensões como dos armários/caixas compac- Smart Industry, Digital Technologies and Education. nização tem realizado esta distinção com base
tos, aumentando assim consideravelmente a sua Uma equipa portuguesa formada por alunos da num estudo independente e certificado, junto
competitividade, e obtendo um rápido retorno ESTG do Politécnico de Leiria foi selecionada do consumidor e ainda na opinião do conse-
do investimento, enquanto continua a garantir o na categoria “Smart Energy” com o projeto inti- lho das Superbrands.
mesmo elevado nível de qualidade com ciclos tulado “Energy Measurement, Analysis and Mana-
de produção mais curtos. gement”. Para poder desenvolver o protótipo, a
Em 2021 a EST entregou 272 unidades de cai- equipa tem como apoio três mil euros em equi-
xas e armários elétricos, e em 2022 em pleno pamento da Phoenix Contact. As equipas têm SMA inicia MVPS para o projeto
início de agosto já conta com 289 unidades um ano para realizar as suas ideias sustentáveis Asomada II com a Exiom Solution
entregues e espera terminar 2022 com um e os melhores projetos serão selecionados em SMA Ibérica Tecnología Solar
número bastante superior. O centro de Meca- outubro de 2023. Tel.: +34 935 635 039
nização Perforex MT 1101 S da Rittal será cer- info@sma-iberica.com�www.sma-portugal.com
tamente uma mais -valia para continuar este
crescimento. Além disso a máquina da Rittal
garante fiabilidade e sustentabilidade a vários Vulcano recebeu distinção
níveis. Com um software em rede, integrado, Superbrands nacional 2022
que assegura o fluxo continuo de dados, uma Vulcano
interface intuitiva, troca de ferramentas automá- Tel.:+351218500300�Fax:+351218500301
tica, dispositivo pneumático de fixação e varia- info.vulcano@pt.bosch.com�www.vulcano.pt
dos sistemas de segurança, mesmo em casos /VulcanoPortugal
de falha de energia, a Perforex MT integra com
o EPLAN Dataportal permitindo automatizar a
comunicação entre a engenharia e a produção, A SMA Solar Technology AG (SMA) lançou a
reduzindo custos e ineficiências e aumentando sua solução MVPS para o projeto de instalação
significativamente a produtividade. A Rittal pos- solar fotovoltaica “Asomada II” que a empresa
sui uma gama de soluções desenhada especifica- Exiom Solution realizou na cidade de Cartagena,
mente para automação no fabrico de quadros Murcia, uma das zonas com os melhores recur-
elétricos, a linha RAS – Rittal Automation Sys- sos solares da Península Ibérica, por apresentar
tems, que inclui desde ferramentas manuais a os maiores níveis de radiação anual.
máquinas totalmente automatizadas. O centro Ao longo da colaboração, a SMA contribuiu
de mecanização Perforex MT faz parte desta A Vulcano, marca portuguesa de soluções de com a sua tecnologia e soluções, graças à sua
família de soluções. água quente e solar térmico, recebeu a distin- ampla experiência em projetos de grandes ins-
ção Superbrands Nacional, marca de excelência talações fotovoltaicas, nas quais os seus MVPS
2022, na 18.ª edição da Gala Anual Superbrands, oferecem a máxima segurança com o mais alto
que decorreu no passado dia 9 de novembro, desempenho energético e o mínimo risco logís-
Portugal segue em frente no no Museu do Oriente, em Lisboa. tico e comercial.
concurso internacional da Phoenix A 18.ª edição da Gala Anual Superbrands apre- “Na SMA Ibérica fornecemos os mais elevados
Contact sentou as 37 marcas Superbrands de 2022, ava- standards de qualidade nas nossas soluções e ser-
Phoenix Contact, S.A. liadas pelos consumidores portugueses. Entre viços, e garantimos a melhor produção ao longo
Tel.:+351219112760�Fax:+351219112769 estas marcas está a Vulcano na categoria Marcas de todo o ciclo da instalação, ou seja, pelo menos
www.phoenixcontact.pt Nacionais 2022. Esta distinção pretende identifi- 25 anos. É por isso que os nossos clientes con-
car as marcas que se destacam das concorrentes fiam na SMA”, ditou Eduardo Vidalón, Diretor
na sua área de atuação. A organização interna- Comercial da SMA Ibérica.
cional Superbrands dedica-se à identificação e Especificamente, a SMA forneceu o Sunny Cen-
promoção de marcas de excelência em 89 paí- tral Up, o seu sistema mais potente para gran-
ses. Nadi Batalha, Coordenadora de Marketing des instalações fotovoltaicas que produz até
da Vulcano, refere que “estamos muito orgulho- 4600 kVA. Entre as suas vantagens destacamos
sos por receber esta distinção, que vem fortalecer o baixo custo de transporte, montagem, comis-
o nosso posicionamento junto dos consumidores sionamento e assistência técnica de instalações
portugueses. A atribuição deste prémio reforça a fotovoltaicas graças à integração de todos os
nossa estratégia enquanto marca especialista no componentes. E oferece uma redução no auto-
O xplore vai para a segunda ronda com 100 setor em que operamos. Iremos continuar a traba- consumo total de 53%, o que se traduz numa
equipas de 30 países. Estão identificados os pro- lhar para disponibilizar as soluções mais inovadoras queda significativa dos seus custos operacio-
jetos que vão avançar no concurso internacio- e totalmente adaptadas as necessidades do mer- nais. Além disso, possui uma fonte de alimenta-
nal Xplore 2023 Technology Award. cado e dos consumidores portugueses”. ção independente e um espaço adicional para
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notícias
instalação de equipamentos do cliente. Por fim, como controlo de luzes de sinalização, e uma 13 500 km preparada para distribuir os novos
a sua tecnologia de 1500 V (CC) e o sistema entrada USB 2.0 para ligação de uma memória gases renováveis, a FLOENE protagoniza agora
de arrefecimento inteligente OptiCool™ garan- de armazenamento em larga escala ou um adap- uma nova transformação de energia em Portugal.
tem um funcionamento sem problemas, mesmo tador sem fios. Uma interface adicional permite Para Gabriel Sousa, CEO da FLOENE, com esta
com temperaturas extremas, durante uma vida que outros dispositivos, como o IM18‑CCM51, mudança, a empresa alia “a sua herança de 175
útil de 25 anos. sejam conetados para medição de corrente para anos de história e a sua ambição de abraçar o
“Desde o primeiro momento a SMA esteve pre- 12 canais CA com até 600 A. A transferência desafio de mais uma transformação energética.
sente na configuração da instalação para que o de dados e a fonte de alimentação dos módu- Depois de termos apostado na introdução do gás
desempenho seja o mais adequado. Tanto nos los IM18‑CCM são implementadas através de natural e expandirmos a nossa rede a mais de
estudos de proteção como nos cálculos de todos placas de controlo. 1 milhão de clientes, estamos agora focados em
os pontos elétricos do parque, trabalhamos juntos O centro de controlo baseado em Linux apro- promover e liderar a futura distribuição dos novos
para obter um resultado de qualidade”, explica o xima a tecnologia de informação à tecnologia gases renováveis, contribuindo de forma decisiva
responsável pelo Departamento de Gestão de operacional, oferecendo funções avançadas de para a descarbonização da economia e do País,
Projetos da Exiom Solution. monitorização, como é o caso da manutenção no cumprimento das metas ambientais”.
A instalação da Exiom Solution em Cartagena, remota e a análise contínua de dados à distância. O lançamento da marca FLOENE será alvo de
Asomada II, tem uma potência total de 4 MW e O sistema operacional Linux aberto (Debian) uma campanha online e offline ao longo das pró-
conseguirá produzir cerca de 7100 MWh anuais, está otimizado para a instalação de programas ximas semanas, abrangendo também os media
o que equivale ao consumo de eletricidade de de análise personalizados. O dispositivo utiliza regionais. A criatividade da marca e da campanha
2200 residências. Com a eletricidade gerada os protocolos de comunicação TCP / IP, Modbus de lançamento estão a cargo da Ivity Brand Corp.
será possível evitar a emissão para a atmosfera TCP e HTTP, mas oferece a qualquer momento
de 1770 toneladas de CO2 por ano. Para a sua possibilidade de instalação de outros protoco-
implementação, optou‑se por uma integração los baseados em Ethernet. Uma solução Turck
de estruturas de bipostos acionados da Adi- de integração rápida e com total flexibilidade e Tranemo Workwear na 10.º VDS
watt. Quase 10 000 módulos Exiom Solution escalabilidade, rumo a processos mais eficientes. em Leiria
410 W foram instalados, incorporando a tec- TWW –Tranemo WorkWear, Lda.
nologia Half Cell. Tel.: +351 212 108 330
geral@tranemo.pt � www.tranemoworkwear.pt
Nasceu a FLOENE, a marca
de energia do futuro
Módulo de monitorização FLOENE
de condição baseado em Linux IM18 www.floene.pt
‑CCM50 da Turck
Bresimar Automação, S.A.
Tel.: +351 234 303 320
bresimar@bresimar.pt � www.bresimar.pt
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notícias
PolarGreen lança campanha Transição energética: desafios bem como a importância do armazenamento
crowdfunding para facilitar acesso na gestão do sistema elétrico de energia. Os FELPT destacam ainda a neces-
à energia solar portátil FELPT – APE sidade de implementar maior flexibilidade nas
POLAR Developments felpt@apenergia.pt � https://apenergia.pt operações das Redes de Transporte e Distri-
Tel.: +34 692 424 561 buição, através de novos mecanismos de ser-
info@polardv.es � www.polargreen.es viços de sistema, que podem ser praticáveis
quer por comunidades energéticas ou consu-
midores agregados.
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notícias
CDM® e as novidades DDI e MOVI® C. Após QUITÉRIOS: novo website de classificação EcoVadis pela nossa excelente ges-
o almoço os trabalhos concluíram‑se com uma QUITÉRIOS – Fábrica de Quadros Eléctricos, Lda. tão de sustentabilidade há algumas semanas, a
visita guiada às instalações e a infopoints técni- Tel.:+351 231 480 480 � Fax: +351 231 480 489 prestigiosa avaliação MSCI ESG Research confirma
cos para interação e apresentação de serviços quiterios@quiterios.pt � www.quiterios.pt mais uma vez que estamos no caminho certo”, afir-
na Era da Transição Digital, tendo os participan- mou Jürgen Reinert, porta‑voz do Conselho. “Na
tes aproveitado esta ocasião para trocar ideias SMA estamos convictos de que, para abranger com-
e aumentar a sua rede de contactos. pletamente a sustentabilidade, não basta desenvolver
tecnologias que contribuam para um aprovisiona-
mento energético ecológico, mas que estas soluções
devem também ser desenvolvidas obedecendo a nor-
Voltalia celebra contrato histórico mas rigorosas em termos de meio ambiente, socie-
de fornecimento de energia dade e governo. Por isso, a sustentabilidade está no
renovável com o Grupo Renault centro da nossa estratégia de negócio para 2025.
Voltalia Vamos continuar a trabalhar com a máxima dedi-
Tel.: +351 220 191 000 Respondendo às necessidades do mercado e, cação para atingir os objetivos ambiciosos que nos
l.moreira@voltalia.com � www.voltalia.com particularmente, dos seus clientes, a QUITÉRIOS propusemos neste quadro”, conclui Reinert.
acaba de lançar o seu novo website quiterios.pt. Todas as informações sobre a estratégia de susten-
A Voltalia, player internacional de energias Desenvolvido no sentido de facilitar a navegação tabilidade da SMA podem ser encontradas no seu
renováveis, realizou o maior contrato de for- e oferecer uma maior autonomia ao utilizador, website e na sua declaração não financeira de 2021.
necimento de energia renovável (Corporate o novo website permite recolher a informação
PPA1), alguma vez assinado em França, com o específica de cada código de produto, nomeada-
Grupo Renault. O contrato celebrado entre mente a Ficha Técnica; Instruções Gerais; Decla-
as 2 empresas cobre uma potência total de ração CE; Blocos CAD; Objectos BIM e Imagens. Cleanwatts lança academia
350 MW, o que representa a produção de cerca Além disso, é multi‑idioma, está preparado para de investigação para formar
de 500 gigawatts‑hora por ano, um compro- ser consultado em web, mobile e tablet e per- os líderes verdes do futuro
misso sem precedentes em França, que terá a mite ainda estabelecer um contacto direto com Cleanwatts
duração de 15 anos e o marco como o pro- a QUITÉRIOS. Outra novidade do website, é a Tel.: +351 239 791 400
jeto com maior potência até à data. nova aplicação – Showroom 3D – que permite decarbonize@cleanwatts.energy
O acordo com a Voltalia vem reforçar o com- consultar, numa construção real – Moradia, Edi- www.cleanwatts.energy
promisso de transição energética, assumido pelo fício Coletivo e Edifício Comercial/ Industrial – a
Grupo Renault há mais de 10 anos, e vem ace- aplicabilidade das diferentes soluções QUITÉRIOS!
lerar o processo de descarbonização das suas Visite www.quiterios.pt
fábricas, em França. Este contrato permitirá ao
Grupo Renault, cobrir até 50% do consumo de
eletricidade das atividades de produção das suas
fábricas francesas, até 2027, incluindo o consumo SMA obtém “tripla A”, a mais
de eletricidade de Cléon, bem como, toda a elevada classificação ESG da MSCI
eletricidade verde necessária para o complexo SMA Ibérica Tecnología Solar
ElectriCity, o maior e mais competitivo centro Tel.: +34 935 635 039
de produção de veículos elétricos da Europa, info@sma‑iberica.com � www.sma‑portugal.com A Cleanwatts lançou um novo programa de
cuja ambição é produzir 500 000 veículos por investigação para promover a inovação no setor
ano, até 2025. da energia e formar os novos líderes verdes do
A partir de 2025, a Voltalia irá instalar 100 MW futuro. A Cleanwatts Academy oferecerá opor-
de painéis fotovoltaicos nas suas instalações tunidades para que candidatos europeus a mes-
em França. A capacidade colocada à disposição trado e doutoramento realizem projetos de tese
da Renault pela Voltalia, irá aumentar continua- ou estágios sobre temas inovadores e disrup-
mente nos anos seguintes, atingindo um total tivos relacionados com a transição energética.
de 350 MW até 2027. “A Voltalia orgulha‑se de A Cleanwatts Academy será liderada por Andreia
ser um parceiro privilegiado nesta nova fase do Carreiro, Diretora de Estratégia de Inovação da
Plano Climático do Grupo Renault e de contribuir Cleanwatts, e vencedora do prémio “Women in
ativamente para a sua meta líquida de carbono A agência de classificação MSCI ESG Research Energy” 2022 dos European Sustainable Energy
zero para as fábricas do hub ElectriCity. Forne- elevou a classificação de sustentabilidade da SMA Awards da Comissão Europeia. “Nunca houve
cer energia renovável, competitiva e livre de car- Solar Technology AG (SMA/FWB: S92) para o tanta procura de jovens investigadores talentosos
bono, de forma a reduzir as emissões de CO2, é nível mais alto (AAA). Das 50 empresas do setor que se dediquem a resolver um dos desafios mais
a missão que a Voltalia assume no seu dia‑a‑dia. de equipamentos elétricos que compõem o uni- urgentes do nosso tempo: acelerar a mudança
Estamos muito satisfeitos com esta importante verso de avaliação do índice MSCI ACWI, apenas para tecnologias verdes. A Cleanwatts Academy
parceria que demonstra a nossa capacidade de a SMA, além de outra empresa, obteve a clas- irá orientar e apoiar os líderes verdes do futuro,
ser um player ativo e importante nas soluções de sificação AAA. As classificações MSCI ESG são dando‑lhes experiência em I&D, em primeira mão,
eletricidade verde em França e esperamos replicá usadas para medir quão bem uma empresa gere e a oportunidade de trabalhar ao lado de especia-
‑lo em breve noutras geografias, incluído em Por- riscos e oportunidades ambientais, sociais e de listas numa das principais empresas de tecnologia
tugal” afirma João Amaral, Country Manager da governação (ESG) financeiramente relevantes. climática da Europa”, afirmou Andreia Carreiro,
Voltalia em Portugal. “Depois de receber a medalha de ouro da agência no lançamento do projeto.
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notícias
A Cleanwatts Academy vai, ainda, procurar par‑ PROCONWEB: ferramenta possui um design adaptável e elementos de con-
cerias estratégicas com as principais entidades de engenharia e visualização trolo personalizados; e existe ainda uma gestão
de I&D para desenvolver novos projetos que Weidmüller – Sistemas de Interface, S.A. de utilizadores e direitos, incluindo a atribuição
apoiem o desenvolvimento de comunidades de Tel.: +351 214 459 191 � Fax: +351 214 455 871 de direitos geográficos.
energia renovável (REC). “O I&D sempre esteve no weidmuller@weidmuller.pt � www.weidmuller.pt
centro do que fazemos”, frisa Michael Pinto, CEO
e cofundador da Cleanwatts. “Temos estado na
vanguarda da investigação europeia sobre a ace- Renováveis minimizam subida
leração da transição energética, liderando e parti- da eletricidade
cipando em 20 projetos financiados pela UE, sobre As energias renováveis vão minimizar o impacto
temas que vão desde a cidadania energética ao da subida anormal dos preços da eletricidade
desenvolvimento de redes de distribuição inteligen- em 2023, quando continuam a ser registados
tes e centrais elétricas virtuais (VPP), para possibili- valores muito elevados nos mercados grossis-
tar a criação e proliferação de mais comunidades tas europeus. Para a APREN – Associação Por-
de energia renovável”. Os projetos de investiga- tuguesa de Energias Renováveis, esta é uma das
ção elegíveis, realizados com a Cleanwatts Aca‑ A Weidmüller apresenta o PROCON-WEB, principais conclusões da publicação, por parte da
demy, serão concluídos num período de, pelo ferramenta de visualização, que complementa Entidade Reguladora dos Serviços Energéticos
menos, 3 meses. As inscrições podem ser fei- a sua linha de software u-create. Assim estará (ERSE), das tarifas e preços a vigorar em 2023
tas através do website da Cleanwatts Academy. totalmente preparado para uma ampla gama no mercado regulado. Entre janeiro e novembro
de aplicações, como a implementação de solu- de 2022, Portugal foi o quarto país da Europa
ções de controlo de pequeno e grande porte, com maior incorporação Renovável na geração
em rede ou visualização escaláveis. A Weidmül- de eletricidade, com 54,4%.
Ação de Formação Essencial EPLAN ler oferece com estes produtos uma engenharia Assim, as tarifas de acesso à rede voltam a cair
Electric P8 fácil e inovadora, com base na web. em 2023 graças às energias renováveis, com
M&M Engenharia Industrial, Lda. Para responder às necessidades dos clientes, a benefícios para toda a tipologia de consumido-
Tel.: +351 229 351 336 Weidmüller possui 2 alternativas. O primeiro é res. A tarifa de Uso Global do Sistema, incor-
info@mm‑ engenharia.pt�info@eplan.pt o u-create PROCON-WEB integrado, a última porada nesta última, regista uma diminuição de
www.mm‑ engenharia.pt�www.eplan.pt novidade da Weidmüller com requisitos mínimos 370%, face a 2022, através da diminuição dos
de hardware para uma fácil implantação em apli- Custos de Interesse Geral (CIEG), o que se
cativos de terceiros baseados em Linux ou com traduz num benefício para o Sistema Elétrico
tecnologia de recipiente; os sistemas integrados Nacional. A redução da tarifa de acesso às redes
PROCON-WEB podem ser implementados inde- contribuirá, em 2023, para uma diminuição de
pendentemente do hardware e sistema opera- cerca de 55% na fatura final dos consumidores
cional e a visualização na web, a compatibilidade domésticos e de cerca de 30% na fatura final dos
com dispositivos móveis e os standards abertos consumidores industriais. Em 2023 os consumi-
de comunicação aumentam a flexibilidade. Os dores domésticos irão beneficiar de um sobre-
seus elementos de controlo pré-definidos, a ges- ganho de 2,5 mil milhões de euros de receitas
tão dos utilizadores e direitos, multilíngue, registo do diferencial de custo da PRE (Produção em
O ano de 2023 inicia com a realização de 2 de dados, gestão de menus, processamento de Regime Especial), maioritariamente renovável.
ações da Formação Essencial EPLAN Electric P8. alarmes e mensagens, e muitos outros recur- Ainda assim, em janeiro de 2023 os consumidores
Com a duração de 48 horas, divididas por 8 dias, sos tornam os Embedded Systems PROCON- em baixa tensão normal, no mercado regulado,
as datas destas ações que irão acontecer em for- -WEB num sistema versátil. E caraterísticas como que serve de referência ao mercado liberalizado,
mato e-learning e em formato presencial são as o conceito de instância de classe e objetos de vão observar um ligeiro aumento médio de 1,6%.
seguintes: 23 a 27 de janeiro 2023 – Parte I e automação com suporte de estrutura aceleram A variação média, face a 2022, é na ordem dos
13 a 15 fevereiro 2023 – Parte II. o planeamento do projeto. O script personalizá- 3,3%, mas poderia ser muito superior face à atual
Esta formação Essencial ministra os conteúdos vel e os elementos de controlo aumentam a fle- conjuntura.Tendo em conta que a previsão para a
base para que os utilizadores possam aproveitar xibilidade para os requisitos especiais. taxa de inflação, referente a 2022, aponta para os
ao máximo todos os recursos e funcionalidades O u-create PROCON-WEB SCADA possui 10,5%, um aumento de 1,6% e 3,3% corresponde,
do software EPLAN. Para mais informações deve modernas interfaces de utilizador que não pos- na verdade, a uma redução de impacto nos cus-
ser enviado um email para info@eplan.pt suem conhecimentos prévios de tecnologias web; tos na ordem de 8,9% e 7,2%, respetivamente.
Gás
Natural Eólica
6,0 MtCO2eq 9258 GWh
31% 29% Emissões CO2 Saldo importador
Cogeração Hídrica
Fossíl 14% Biomassa Solar Bombagem
6,1% 7,5% 5,7% 5,1% (1) Geração refere-se à geração líquida de energia das centrais, considerando a produção por bombagem recentemente
divulgada pela REN. A produção por bombagem não é contabilizada na percentagem de produção a partir de fontes renováveis.
Fonte: REN, Análise APREN Fonte: REN, Análise APREN
28
PUB.
dossier sobre hidrogénio
energética portuguesa
Bruno Henrique Santos, Ana Margarida Sousa
Board members dos FELPT, Associação Portuguesa de Energia
desafios tecnológicos na indústria
do hidrogénio verde
o que falta para cumprir Eduardo Herraiz,
os desígnios do Weidmüller Company
Hidrogénio Verde?
Susana Serôdio e Ricardo Ferreira,
APREN – Associação Portuguesa de Energias Renováveis
hidrogénio
30
dossier sobre hidrogénio
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dossier sobre hidrogénio
PRF HYDROGEN SOLUTIONS – ARMAZENAMENTO DE HIDROGÉNIO
e com a maior precisão em termos de dados de materiais, posiciona- todos os equipamentos que vão formar o rack, às técnicas de ligação uti-
mento e dimensão da solução final que se procura atingir, antes de ini- lizadas (e aos tipos de rosca utilizados se for o caso), à pressão e tempe-
ciar o processo de construção. ratura de trabalho de todos os equipamentos e uniões utilizadas, entre
outros aspetos igualmente importantes.
A legislação e normas existentes devem também ser tidas em conta
uma vez que podem impor algumas limitações relativamente ao design
da solução, por exemplo limites de volume máximo de cada cilindro
ou a não autorização de colocação de cilindros na posição horizontal,
entre outros casos. Por outro lado, essa mesma legislação ou norma,
pode obrigar à utilização de determinados equipamentos, como por
exemplo válvulas de alívio ou TPRDs (thermal pressure relief devices) ou
especificar determinadas características de outros equipamentos, como
por exemplo manómetros. Este é um tema ao qual a PRF presta muita
atenção visto que procura estar sempre na vanguarda da tecnologia,
melhorando e atualizando constantemente as suas soluções de modo
a acompanhar o mercado, bem como satisfazer ou superar os requisi-
tos impostos por legislação e normas. Para além disso, a PRF tem uma
grande autonomia relativamente ao tema da marcação CE e PED das
suas soluções de armazenamento. Estas cer tificações são muito impor-
tantes, pois asseguram a qualidade dos produtos PRF, principalmente
Figura 2 Dimensionamento estrutural. num tema tão recente e relevante como o hidrogénio, em que todo o
mercado está ainda em fase de aprendizagem e as normas existentes
são atualizadas frequentemente.
Mais do que isso, devido ao O facto de ainda não existir, no mercado em geral, uma grande expe-
pequeno tamanho das molécu- riência com projetos de hidrogénio, levou a PRF a desenvolver as suas
las de hidrogénio, é mais fácil que soluções de armazenamento seguindo uma abordagem modular, facil-
estas originem fugas a partir de mente transportável e facilmente escalável, uma vez que os racks podem
certos materiais, pequenas fissu- facilmente ser agrupados entre si e o número de cilindros em cada rack
ras, materiais de junta não ade- pode também ser prontamente aumentado com pequenas alterações à
quados, soldaduras defeituosas, estrutura dos mesmos.
principalmente quando compa- Apesar de todo o cuidado que
rando o hidrogénio com outros é tido durante a fase de projeto,
gases mais comuns, à mesma seleção de materiais e equipa-
pressão, como por exemplo o mentos e também durante a fase
azoto. É muito comum que uma de construção dos racks, a PRF
fuga que seja detetada com azoto tem como requisito que todas as
a determinada pressão se revele suas soluções de armazenamento
muito maior quando o fluido sejam testadas nas suas instala-
passa a ser hidrogénio, à mesma ções antes de serem enviadas
pressão. Mais do que isso e ape- para o cliente final. Como tal, cada
sar do hidrogénio ser geralmente rack é submetido a um ensaio
não corrosivo ou reagente com a Figura 3 Representação computacional de de pressão (que pode ser reali-
maior parte dos materiais utiliza- um rack de cilindros de H2. zado a 1,43 vezes ou 1,1 vezes
dos pela indústria para soluções a pressão máxima admissível do
de armazenamento, a determina- mesmo, dependendo do fluido
das condições de pressão e temperatura, é possível que ocorra um fenó- utilizado durante o ensaio) e a
meno de fragilização por hidrogénio (hydrogen embrittlement). um ensaio de estanquidade (rea-
Devido também às elevadas pressões a que vão estar submetidos estes lizado à pressão de serviço). Figura 4 Racks de cilindros de H2.
racks, existem muitos tipos de conexão/ligação de tubagem/acessórios/ Para a realização destes ensaios
equipamentos que são utilizados de forma standard para o armazena- em segurança, a PRF investiu num
mento de outros gases às pressões habituais de 200 barG ou 300 barG laboratório de testes, dentro do qual são realizados estes e outros testes,
que não devem ser utilizados para as pressões de 500 barG ou 1000 barG de uma forma totalmente remota, garantindo que a pessoa responsável
a que é armazenado o hidrogénio gasoso comprimido. pelo teste não tem de correr nenhum risco por se encontrar perto de
Para além de ser necessário um cuidado especial com a pressão um equipamento sob pressão que está ainda a ser testado.
máxima admissível dos equipamentos escolhidos, é também importante A PRF continua todos os dias a desenvolver novas soluções para res-
estar atento às temperaturas máximas e mínimas admissíveis dos equi- ponder às necessidades do mercado e este artigo tem como objetivo
pamentos utilizados uma vez que, por exemplo, durante o processo de apenas dar a conhecer algum do trabalho que tem vindo a ser desenvol-
compressão do hidrogénio para os racks, este aquece o que, em geral, vido pela PRF no âmbito do armazenamento de hidrogénio bem como
diminui a pressão máxima de trabalho do aço do qual são feitos alguns algumas das soluções mais comuns de armazenamento de hidrogénio que
dos equipamentos. se têm utilizado na atualidade. É importante notar que este é um tema
Por todos estes motivos, é imperativo que, durante a fase de projeto muito vasto, com muito mais detalhes e especificidades do que as que
se faça uma escolha informada e correta relativamente aos materiais de foram abordadas neste artigo.
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PUB.
dossier sobre hidrogénio
modelos de negócio
e instrumentos de financiamento
para a gestão de energia
Jorge Rodrigues de Almeida
Managing Director, RdA Climate Solutions
almeida@rda.pt
A recente pressão nos custos da energia imposta pela crise energética veio
acelerar a necessidade de redução de consumos e respetivos custos com Então como promover a eficiência energética?
destaque para adoção de projetos de energia renovável, nomeadamente A solução passa pela adoção de modelos de negócio
de autoconsumo e de comunidades de energia renovável. e instrumentos de financiamento, ainda que
Este assunto não é novo. Por exemplo, partindo do princípio de que inovadores, que sejam simples e eficazes.
a energia mais barata é a que não se usa e considerando a relevância da
eficiência energética nos objetivos climáticos, a Comissão Europeia ado-
tou há alguns anos o princípio da “Prioridade à Eficiência Energética” reco- de Desenvolvimento do Conselho da Europa (CEB). Este financia-
mendando aos Estados Membros um conjunto de medidas que assegurem mento é posteriormente disponibilizado, em condições mais favorá-
que só produzam a energia necessária e que evitem investimentos em ati- veis, por três bancos comerciais através dos quais são financiadas as
vos não necessários. operações de reabilitação urbana. Em outubro de 2022 tinham sido
Verifica‑se, no entanto, que aquela que deveria ser o principal foco das contratados um total de 1401 milhões de euros em 430 operações.
políticas energéticas, a eficiência energética, continua a não ter o cresci-
mento esperado. Por exemplo, segundo estudos de mercado, existem 300 Estes dois exemplos, ainda que distintos, demostram que é possível
milhões de motores elétricos a operar no mundo atualmente, no entanto, desenvolver e operacionalizar modelos de negócio ou programas de
apenas 20% destes possuem variadores eletrónicos de velocidade. Tendo financiamento que alavanquem investimentos em eficiência energética e
por base os mesmos estudos, estima‑se que se fossem aplicados variado- autoconsumo. No entanto, e como referido anteriormente, é necessário
res aos restantes motores elétricos, poderíamos poupar cerca de 10% de aumentar o número de iniciativas de forma a reduzir significativamente os
toda a eletricidade consumida mundialmente! consumos energéticos, nomeadamente de fontes fósseis.
Então como promover a eficiência energética? A solução passa pela ado- Em seguida são apresentados três modelos de negócio e três alternativas
ção de modelos de negócio e instrumentos de financiamento que, ainda de financiamento que podem ser consideradas, pois já detêm provas dadas:
que inovadores, sejam simples e eficazes. • Modelo as‑a‑service: em vez de se comprar um equipamento que con-
Vejamos dois casos distintos, mas ambos de sucesso. some energia, o fornecedor oferece a opção de subscrição de um
1.º A iluminação pública é responsável pela maior fatia do orçamento serviço, como um pacote completo, que inclui o design, instalação e
em energia dos municípios portugueses, contudo existe uma tecno- manutenção e, em alguns casos, pode mesmo incluir o fornecimento
logia madura, os LED, que pode baixar esta fatura em mais de 60% de energia. Um exemplo é o Lighting‑as‑a‑service (LaaS) onde fornece-
sem comprometer a qualidade da iluminação (ou mesmo em alguns dores de luminárias oferecem serviços completos assegurando que a
casos melhorando a mesma). O problema é que a substituição da soma do valor da fatura da energia e da mensalidade do serviço, será
iluminação exige um elevado investimento inicial para o qual muitos inferior ao valor da fatura energética que existia antes da implemen-
municípios não têm capacidade. A solução tem passado pela adoção tação do projeto. Um modelo similar a este, e bastante utilizado na
de contratos de desempenho energético em que empresas de ser- indústria, é o aluguer de equipamentos (renting, leasing, entre outros)
viços de energia financiam e executam a substituição da iluminação onde em vez de se adquirir o ativo o mesmo é alugado assegurando
garantindo níveis de serviço e de poupança para o município, rece- que os custos de manutenção estão incluídos no aluguer.
bendo em troca uma parte das poupanças efetivamente alcançadas. • Modelo de comercialização peer‑to‑peer: baseado na partilha dos
2.º O setor dos edifícios é responsável pelo consumo de aproximada- excessos de energia produzidos, por exemplo nos seus sistemas de
mente 30% da energia final em Portugal, existindo cerca de 1 milhão autoconsumo, pelos consumidores. A partilha tem por base sistemas
de edifícios que carecem de reparação. Ainda assim existe uma lacuna informáticos que permitem transações de energia de um consumidor
no mercado de financiamento, pois muitos promotores não encon- para outro – peer‑to‑peer (P2P) – traduzindo esta energia numa repre-
travam soluções para financiar projetos de reabilitação urbana e de sentação digital do valor em euros. O comércio de energia P2P está
forma conjugada de eficiência energética. Neste âmbito foi lançado a transformar o setor da energia aproveitando tecnologias como o
o IFRRU 2020 que consiste num instrumento financeiro que com- blockchain para permitir o rastreamento e comércio de cada quilowatt
bina dotações de fundos estruturais e de instituições financeiras de energia, alterando o atual paradigma onde existe uma produção,
europeias como o Banco Europeu do Investimento (BEI) e o Banco uma rede de transmissão e distribuição, e um cliente que consome a
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PUB.
energia. Este sistema pode ter várias configurações e permitir a
utilização de aplicações movéis (app) ou a integração de siste-
mas de baterias ou de carregadores para a mobilidade elétrica.
• Modelo “aluguer” de painéis: este é um modelo mais alterna-
tivo e foi desenhado a pensar nas organizações ou casas que
não podem instalar painéis solares. A Helen (empresa energé-
tica da Finlândia) “aluga” painéis de centrais de produção em
funcionamento com preços que variam entre os 4,40€ e 5,99€
por mês creditando a sua produção na fatura mensal de ele-
tricidade. Complementarmente os clientes podem analisar as
produções das centrais fotovoltaicas e comparar com os seus
consumos em tempo real.
• F inanciamento colaborativo (crowdfunding): em vez de um
empréstimo tradicional via bancos, o financiamento colabora-
tivo é um tipo de financiamento para organizações, respetivas
atividades ou projetos específicos, através de plataformas online,
com o objetivo de angariar investimento proveniente de múl-
tiplos investidores individuais, sejam eles particulares ou inves-
tidores. Basicamente, é uma forma simples e transparente de
angariação online de financiamento para um projeto através de
uma comunidade que partilha os mesmos interesses e objeti-
vos. Existem múltiplas plataformas online sendo que algumas são
exclusivamente dedicadas a investimentos sustentáveis como é
o caso da portuguesa Goparity. Importa ressalvar que este tipo
de financiamento é cada vez mais também um canal de comu-
nicação/marketing, em que os investidores são o público‑alvo.
• Financiamento através de obrigações verdes (green bonds): as
obrigações verdes são basicamente um empréstimo cujo capital
se destina a financiar projetos de impacto climático e ambien-
tal. Cada obrigação representa uma parte desses empréstimos
rendendo juros durante a duração do empréstimo. Quando o
empréstimo terminar, o dinheiro é restituído aos investidores.
Em Portugal, tradicionalmente os seus emissores eram sobre-
tudo grandes bancos, no entanto atualmente, várias empresas
e bancos de investimento financiam‑se através de obrigações
verdes, aumentando assim a sua capacidade de investimento
em projetos com impacto. Saliente‑se que o emitente de uma
obrigação verde se compromete a aplicar os fundos apenas no
financiamento ou refinanciamento de projetos que contribuirão
para determinados benefícios climáticos e ambientais, sendo que
tal deve ser assegurado por metodologias que validem o cum-
primento da taxonomia de sustentabilidade da União Europeia.
• Financiamento combinado (blended finance): os financiamentos
públicos (por exemplo do PRR ou do Portugal 2030) devem
servir de catalisador a investimentos privados. Para tal, podem
ser utilizados em complemento com financiamento privado,
misturando “fundo perdido” com empréstimos ou fornecendo
garantias por forma a mitigar o risco dos investidores. O exem-
plo do IFRRU, já referido, é um exemplo em que se alavancam
capitais privados através de fundos públicos. O Banco Europeu
de Investimento tem promovido vários projetos de sucesso no
setor da energia por toda a Europa que podem ser também
replicados em Portugal.
hidrogénio – o elemento
integrador da transição
energética portuguesa
Na abertura da 27ª Conferência das Nações Unidas sobre Alterações energética da União Europeia no seio de cada um dos seus Estados
Climáticas (COP27) que ocorreu em novembro de 2022, António Guter- ‑Membros e promovendo também quadros regulatórios e de financia-
res, secretário‑geral daquela Organização (ONU), alertou o Mundo para mento que permitam a implementação de projetos de origem renovável.
o já preocupante estado global do clima, afirmando que “estamos numa Contudo, revela‑se atualmente evidente que a descarbonização da
autoestrada rumo ao inferno climático e com o pé no acelerador”. economia não residirá apenas na eletrificação, pela ausência de custo
As emissões de gases com efeitos de estufa (GEE) têm potenciado o ‑eficácia das soluções elétricas em diversos setores do consumo, mas
aumento da temperatura média do planeta. A variação da emissão de GEE também na potenciação dos recursos endógenos de cada região e pela
ao longo do tempo tem sido exponencial desde a Revolução Industrial. garantia da transição justa, assegurando a toda a sociedade o acesso à
Embora tendo estabilizado na OCDE nos últimos anos, as emissões GEE energia de forma justa, económica e tecnologicamente eficaz.
têm crescido a ritmos exponenciais em economias em desenvolvimento, A forte incorporação de energia elétrica de origem renovável, nomea-
sendo o setor da Energia responsável por mais de 75% dessas emissões. damente eólica e solar, prevista na matriz energética da União Europeia
Para proteger as populações do Planeta do crescimento de fenóme- faz com que exista uma maior variabilidade na produção de energia do
nos catastróficos, é desejável que o aumento médio da temperatura se que nos sistemas ditos convencionais. Consequentemente, antecipa‑se
mantenha abaixo de 1,5ºC, em comparação com a temperatura média a necessidade de criar sistemas de armazenamento flexível que possam
verificada no período Pré‑Revolução Industrial. Neste sentido, é funda- absorver essa energia nos períodos de ponta da produção e fornecê‑la de
mental a promoção de medidas não só de racionalização e eficiência novo quando uma elevada procura não seja correspondida pela geração.
energética, mas também da penetração de fontes de origem renovável
para assegurar uma transição energética justa e sustentável.
O contexto da crise energética de 2022, exacerbada pela crise dos
mercados de energia e escassez de recursos energéticos no mercado,
acelerou o processo de descarbonização da economia, nomeadamente
na União Europeia. Esta conjuntura potenciou o desenvolvimento de
mecanismos de aceleração da transição, como o RepowerEU, incremen-
tando a utilização de fontes renováveis de energia, diversificando a matriz
Figura 1 Emissões de GEE ao longo do tempo. Fonte: Our World in Data, 2022. Figura 2 Emissão de GEE por setor. Fonte: Enerdata, 2022.
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O hidrogénio verde é visto como o vetor que
poderá ter um papel disruptivo no setor energético,
uma vez que é obtido através de uma tecnologia
conhecida, escalável e não emissora de GEE.
Figura 3 Metas para utilização do H2, até 2030. Fonte: Plano Nacional do Hidrogénio.
Figura 4 Consumo mundial de energia final por tipo e taxa de crescimento anual composta. Fonte: Global Energy Perspective 2022, McKinsey.
instalada de energias de origem renovável venha a aumentar considera- A maioria destes projetos do POSEUR terá o seu impacto até ao final
velmente, sendo a aposta na energia solar a mais evidente. de 2023 e, no caso do PRR, até ao final de 2025, potenciando a redu-
O previsível excedente da eletricidade destas fontes renováveis poderá ção de consumos de energia de origem fóssil, reduzindo as impor ta-
ser utilizado para produzir hidrogénio verde. ções e dinamizando a economia.
Portugal tem vindo a implementar um conjunto alargado de políticas Neste contexto, face à relevância de acelerar o processo de transi-
públicas e mecanismos de financiamento para a promoção de projetos de ção da economia e da energia em Por tugal, podem formular‑se algu-
hidrogénio, nomeadamente pelo Programa Operacional Sustentabilidade mas recomendações para uma implementação mais célere e atrativa
e Eficiência no Uso de Recursos 2020 (POSEUR2020) e mais recente- de projetos energéticos de base renovável nomeadamente para a pro-
mente pelo Plano de Recuperação e Resiliência (PRR). Os projetos têm dução de hidrogénio verde:
vindo a ser desenvolvidos pelos principais players nacionais, nomeada- • Simplificação dos processos de licenciamento, nomeadamente pela
mente alavancados pelas indústrias químicas e refinarias com os projetos criação de procedimentos eficazes, rastreáveis e integrados de aná-
da Bondalti em Estarreja e Galp em Sines. Numa vertente complemen- lise dos projetos pela Administração Pública (one stop shop), de
tar, a criação de hubs de H2 como o de Sines tem vindo a ser promovida, forma a mitigar o tempo de espera dos projetos.
nomeadamente pela REN com o backbone, produtores como o consór- • Criação de regiões geográficas favoráveis à execução de pro-
cio GreenH2Atlantic, composto pela EDP, Galp, ENGIE, Bondalti, Martifer, jetos no âmbito da produção de origem renovável, conjugando
Vestas Wind Systems A/S, McPhy, Efacec, ISQ, INESC‑TEC, DLR, CEiiA e planeamento das necessidades com as idiossincrasias regionais
Axelera, projetos industriais como o da MadoquaPower2X, Fusion Fuel e e administrativas, nomeadamente para a produção de eletrici-
outros players anunciados, que têm vindo a potenciar também o desen- dade e gás de origem renovável, otimizando cadeias de valor da
volvimento de projetos de produção com injeção de H2 em contexto de economia locais e atraindo novas atividades da cadeia de valor
blending com gás natural. (implicando novas indústrias de produção de componentes, ser-
viços, entre outros).
• Promoção de planos plurianuais de desenvolvimento e investimento
privado de projetos de Hidrogénio de forma consolidada na socie-
dade, com auscultação dos principais agentes de mercado, nomea-
damente com consulta de potenciais investidores.
• Análise anual da taxa de execução das políticas públicas, nomea-
damente de potência efetivamente instalada e consumo real face
às metas preconizadas, para gestão das fases de planeamento dos
setores e verificação do risco da não‑execução dos projetos.
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dossier sobre hidrogénio
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dossier sobre hidrogénio
Figura 4
Figura 2
• Automação e digitalização (IoT)
A famosa digitalização de que tanto se ouve falar ganha aqui o seu valor
Outro desafio tecnológico passa pela integração de segmentos indus- máximo. Acessos remotos (com redução de serviços in situ), controlo
triais que até então operavam “independentemente”, cada um com as de Processos e a sua visualização, controlo de consumo de energia e
suas particularidades e “hobbies” (por exemplo, o uso de bus de comu- manutenção preditiva são totalmente necessários.
nicação de diversos tipos). Na Figura 3 podemos ver o que poderia ser
uma instalação típica de produção de hidrogénio verde. Como sabe- Como conclusão, vivemos um momento de mudança em que pontos
mos, a “cor” é dada pela origem da energia e pelo processo selecionado que até agora eram abordados de forma independente e muito focada,
para a criação do hidrogénio e a sua correspondente emissão líquida de são afinal um grande desafio para a indústria e dos quais estamos todos
CO2. No caso do verde falamos de fontes renováveis e economia circu- imersos num processo de aprendizagem que acaba por convergir para
lar. De forma a reduzir o CAPEX e otimizar este tipo de centrais, é cada um único modelo colaborativo com um propósito tão importante como
vez mais necessário: tornar o mundo melhor.
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dossier sobre hidrogénio
A invasão da Ucrânia pela Rússia, em fevereiro de 2022, veio também integração de hidrogénio verde no setor da energia, nomeadamente 5%
incentivar esta evolução, ao expor a importância da segurança e inde- no consumo final de energia, 5% no consumo do transporte rodoviá-
pendência energética. De facto, o lançamento do pacote REPowerEU, rio, 5% no consumo da indústria, entre 10 e 15% na injeção das redes
que surge precisamente para dar resposta aos desafios provocados de gás natural, entre 50 e 100 estações de abastecimento, e entre 2 e
pela guerra, apresentou novas metas europeias mais ambiciosas para o 2,5 GW de capacidade de eletrolisadores.
hidrogénio, ao definir o objetivo de, até 2030, produzir, internamente, No entanto, com a revisão do PNEC 2030, prevista para junho de
10 milhões de toneladas de hidrogénio renovável, e outros 10 milhões 2023, espera-se já uma atualização destas metas, integrando a nova
de toneladas de importações. Para isso, a Comissão Europeia disponi- ambição europeia e as sinergias expectáveis entre as tecnologias offshore
bilizou 27 mil milhões de euros para investimentos diretos em eletroli- e a economia do hidrogénio.
sadores e distribuição de hidrogénio na União Europeia. Atualmente estão em desenvolvimento dezenas de projetos de hidro-
Em setembro último, a ambição da Europa foi assumida pelo Parla- génio renovável em diferentes fases de maturidade, com destaque para
mento Europeu, com a aprovação da alteração da RED II (Renewable a região de Sines, com um conjunto de projetos que ultrapassa a capa-
Energy Directive), para introduzir metas vinculativas para o hidrogénio cidade de 500 MW de eletrolisadores. O governo português anunciou
renovável e seus derivados, estabelecendo os objetivos de que 5,7% também que o primeiro leilão de hidrogénio irá realizar-se em 2023,
da energia no setor dos transportes fosse proveniente de combustí- o que, a confirmar-se, será dos primeiros leilões de hidrogénio a nível
veis renováveis de origem não biológica até 2030, e 75% de incorpo- mundial, uma vez que até à data não existiu nenhum.
ração na indústria até 2035. Para além da sua versatilidade, o hidrogénio verde é produzido por
Para garantir que a Europa consegue garantir a produção necessária, fontes renováveis, através de eletrolisadores, e não emite gases poluen-
não comprometendo a indústria, a presidente da Comissão, Ursula von tes, o que contribui para a descarbonização dos setores com maiores
der Leyen, anunciou a criação de um novo Banco Europeu de Hidrogé- emissões (produção e eletricidade).
nio, com um orçamento de 3 mil milhões de euros. Pretende garantir
um ponto de partida, alavancando a economia do hidrogénio e garan-
tindo que são criadas economias de escala para se atingir custos mais
competitivos.
Relativamente à média europeia, Por tugal definiu metas ambiciosas
desde cedo, pois reúne todas as condições necessárias para desem-
penhar um papel importante na cadeia do hidrogénio a nível europeu.
O recurso renovável abundante e a incorporação renovável já existente
permitem colocar o país numa situação privilegiada. A meta de 9 GW
de capacidade solar, 9,3 GW de capacidade eólica onshore, prevista no
Plano Nacional de Energia e Clima 2030, por si desafiadoras, e que serão
revistas para integrar as novas metas europeias, e os recentes 10 GW de
offshore até 2030 anunciados vem suportar o desenvolvimento necessá-
rio para que exista um mercado de hidrogénio renovável em Portugal. Figura 1 Produção e utilização de hidrogénio verde. Fonte: Worldbank.
A nível geográfico, o país detém ainda a seu favor rotas de transporte
marítimo que podem assegurar o transporte do hidrogénio para países
com elevadas necessidades energéticas como França e Alemanha, e as No entanto, apesar das oportunidades existentes, existem vários
relações geopolíticas são estáveis para que a exportação exista. obstáculos à integração de hidrogénio verde. A demora na publicação
A Estratégia Nacional do Hidrogénio, publicada em agosto de 2020, da legislação e regulação por parte da Comissão Europeia é preocu-
atualizou as metas definidas no PNEC 2030, com um aumento da pante e atrasa o processo de desenvolvimento das centrais produtoras.
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Para além da sua versatilidade, o hidrogénio
verde é produzido por fontes renováveis, através
de eletrolisadores, e não emite gases poluentes,
o que contribui para a descarbonização dos setores
com maiores emissões (produção e eletricidade).
Figura 2
Mas se pararmos para pensar, há muitos argumentos que nos incitam a des- margem de cer teza razoável, com a aplicação da filosofia de Qualidade
centralizar a nossa instalação e passar de instalações mono‑inversor a insta- Coerente que, da melhor maneira possível, cada um de nós, como ins-
lações multi‑inversor, como por exemplo as opções tecnológicas disponíveis taladores ou electricistas, tentamos aplicar.
no mercado, os custos de produção ou a fiabilidade e o baixo risco... É por Avancemos nesta simples análise com um exemplo paralelo: a nossa
isso que, neste artigo, o nosso colega Francisco Javier Hernández nos ajuda caraterística instalação de 100 kW. Porquê? Porque há centenas de ins-
a refletir sobre esta premissa e a analisar seriamente a possibilidade de talações de autoconsumo, já executadas de até 100 kW, há potencial-
desenhar instalações descentralizadas baseadas num sistema multi‑inversor. mente milhares de instalações de até 100 kW por fazer, há pouca gama
À pergunta se devemos considerar a opção de conceber instalações de modelos por par te dos fabricantes de inversores com uma potência
com mais do que um inversor, já temos uma resposta generalizada no superior a 100 kW relativamente à gama de menos de 100, e muitas
setor: sempre que seja possível iremos oferecer aos nossos clientes ins- menos ainda com capacidade de injetar a 400 V em corrente alternada,
talações de autoconsumo com um só inversor. Esta resposta já faz parte uma vez que começaríamos a pôr um pé no nível de “Utility‑Scale Solar”.
da nossa cultura de autoconsumo, até porque tentamos utilizar o menor Por outro lado, parece lógico pensar que este raciocínio é difícil de apli-
número possível de inversores e, se a potência a instalar o permitir, ape- car ao setor residencial, que não costuma utilizar potências de insta-
nas um. Desta forma, apenas passamos de uma filosofia mono‑inversor lação superiores a 6 kW, além do relativo nível de impor tância que o
a uma aplicação multi‑inversor por limitações tecnológicas do mercado ativo fotovoltaico tem no referido setor.
nesse momento, pensando nessa única variável “de que tanto gostamos”: Quando concebemos a nossa instalação fotovoltaica de maneira auto-
ter na nossa oferta o preço mais baixo possível. mática, todos aplicamos uma “equação” de variáveis para obter o resultado
Permitamo‑nos pensar nisso por um momento, sem realizar uma análise cien- que esperamos. Esse resultado passa apenas por conseguir a venda da ins-
tífica, especialmente técnica, matemática, estatística... apenas uma análise simples. talação ao cliente final. Essa venda irá originar receitas e, se tudo correr
A criação do ativo fotovoltaico requer uma série de passos lógicos con- bem, margem suficiente para contribuir para a manutenção da empresa
tinuados, desde a conceção dos seus estudos prévios até ao seu início e juntamente com a venda seguinte e a seguinte... Na nossa mente, nesse
funcionamento durante a sua vida útil e, para que tudo isso leve aos resul- momento, podemos ter equações com bastantes variáveis e outras com
tados energéticos, económicos e operativos esperados dentro de uma menos, dependendo da nossa atitude, capacidade, aprendizagem, conhe-
cimento, interesses, entre outros, até ao ponto de vermos equações com
uma única variável: “que a minha oferta seja a mais barata, tudo o resto é
praticamente indiferente, instalo o que quer que seja”. Há empresas que
utilizam equações mais longas com variáveis suficientes para procurar o
garfo mais fino possível de qualidade coerente, e dentro de todas essas
variáveis, surge a do título deste texto, e que se pretende equilibrar jun-
tamente com as restantes variáveis para que a equação final seja com-
pleta e o seu resultado seja o mais harmonizado ou equilibrado possível,
confecionando um ativo bem concebido para aqueles que confiam o seu
dinheiro e o seu investimento à nossa empresa.
Vamos compor a nossa variável, de “quantos inversores instalo” e ana-
lisemos as suas subvariáveis para nos ajudar a responder à questão.
Para confecionar 100 kW podemos utilizar, por exemplo, 4 inverso-
res de 25 kW ou 3 inversores de 33 kW ou 2 inversores de 50 kW, ou
um só inversor de 100 kW: mono‑inversor ou multi‑inversor para insta-
lações solares fotovoltaicas?
Comecemos com a nossa proposta de 8 variáveis:
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nota técnica
45
nota técnica
COMO DESENHAR INSTALAÇÕES FOTOVOLTAICAS MULTI‑INVERSOR OU COMO DESCENTRALIZAR AS NOSSAS INSTALAÇÕES
função, se a falha ou avaria produzir uma paragem de 25% da produ- dos fabricantes. O que irá acontecer amanhã? Que novo problema pode-
ção, de 33% ou de 50%, em vez de 100%? Parece lógico pensar que sim. ríamos encontrar relativamente à disponibilidade real de eletrónica? Talvez
neste contexto, do qual todos devemos aprender muitas coisas, possamos
desbloquear a barreira que nos impede conceber uma instalação baseada
Variável 5: custo do inversor num sistema de multi‑inversores de menor potência e respondermos à
O preço de um inversor poderia ser o mesmo que o seu custo? Pense- consequente pergunta e também a mais importante: Qual é o custo para
mos num inversor de 100 kW pelo qual pagámos 4500 € + IVA. Clara- a minha empresa da NÃO instalação esperando inversores de alta potên-
mente, a quantidade referida é o seu preço, mas é também o seu custo? cia com baixa disponibilidade e datas incertas? Poderia ser superior aos
Respondamos a este conceito colocando mais questões: Quanto custa 2000,00 € de média obtidos na nossa tabela de preço, como sobrepreço,
um inversor parado de 100 kW que nos proporcionava uma poupança não sobrecusto?... Pensemos, instalar ou não instalar, essa é a questão. E, ao
média diária de 300 € + IVA na nossa fatura da luz? Acreditamos real- mesmo nível de importância: Qual é o sobrecusto para o nosso consumi-
mente que o custo é o seu preço? Reduzimos esse risco económico se dor, o utilizador do ativo, o nosso cliente, estar à espera de tecnologia de
não pararem 100 kW e apenas pararem 50 kW? E se fossem apenas 33 alta potência durante semanas ou meses, sem poder autoconsumir ener-
ou 25 kW parados, em troca de um investimento inicial um pouco supe- gia de origem solar com tecnologia fotovoltaica e poupar no seu recibo
rior? Em conclusão, pensemos no custo que reflete a dependência de um de consumo de energia elétrica? Será superior a pagar o sobrepreço dos
só equipamento possivelmente parado durante vários dias no âmbito de nossos 2000,00 €? … pensemos também sobre isso.
exigência de uns KPI não altamente exigentes.
Conclusão
A conceção do ativo fotovoltaico compõe‑se de muitas variáveis. Somos capa-
zes de as detetar e entender, e uma delas é: Quantos inversores devo instalar
e de que tecnologia? Esperamos que estas linhas nos ajudem a todos, com as
nossas 8 variáveis, a melhorar os nossos critérios de tomada de decisões e o
nosso guião comercial. Esperamos também que o leitor some mais variáveis
a este texto para melhorar a sua capacidade de decisão e o seu garfo de qua-
lidade coerente oferecida ao seu cliente final, independentemente do facto
de a sua concorrência optar sempre por “com um só inversor e mais barato”.
Para além disso, para ajudar neste trabalho, inventámos a nossa “janela
‑semáforo” para que, com uma rápida vista de olhos, todos entendamos
para onde queremos dirigir o nosso cliente final, para que ele entenda
melhor a qualidade do seu ativo e para nos diferenciar e proporcionar
uma melhor instalação com multi‑inversor:
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nota técnica
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nota técnica
used (only in buck operation; the first one simulates the solar PV panel;
the second one performs load variation through a Pulse Width Modu-
lation – PWM technique). The first step consists in adjusting the DC
power source to 60V. The second step consists in introducing the solar
panel parameters, desired solar irradiance, and temperature reference
values within the visualization software from Phoenix Contact (VISU+).
In this software is possible to define up to 24 reference values for irra-
diance and local temperature and up to 12 variable load percentage
values. After completed this operation, the visualization software sends
all the information to the PLC which is then responsible to send the desi-
red data to the DSP microcontroller through the RS232C communica-
tion channel. After receiving all the information, the AXC 1050 PLC runs
the program to automate the simulation tests and starts the operation
of the DSP device to simulate the solar PV panel I‑V curve. The PLC pro-
gram changes the pre‑specified reference values for irradiance and local
temperature at each 20 second and records the solar PV voltage and Figure 2 The block diagram of the mode II (MPPT test mode).
current feedback in the PLC memory registers. After finishing the simu-
lation tests for all the pre‑specified reference values, the results are dis-
played in the visualization screen layout to the operator. The
communication between the visualization software and the PLC is per-
formed using the Modbus TCP/IP protocol.
49
nota técnica
USING POWER ELECTRONICS AND AUTOMATION TO SIMULATE SOLAR PV SYSTEMS
figure is possible see the three DC‑DC converters (green PCBs which
include two C2M0080120D SiC MOSFET and the respective drive cir-
cuits) with the respective inductors, one AXC 1050 PLC from Phoenix
Contact (see Figure 6), a red PCB with current sensors, a yellow PCB with
voltage sensors, and the Microchip DSP microcontroller mounted in a
breadboard circuit. To supply the system, it was used a laboratorial DC
power source adjusted to 60V.
Figure 7 Experimental result in mode I (test panel mode). Output current (CH1) and output
voltage(CH3) considering a step solar irradiation from 600 W/m2 to 1000 W/m2 both at 25 ºC.
Figure 8 Comparison of simulation and experimental results regarding the I‑V characteristic
curves of the solar PV SGP‑120W18V [27].
curves which indicate the validation of the solar PV panel model para-
meters and control strategy adopted.
Another experimental result is presented in Figure 9. In this case the
test was performed in mode II (MPPT test mode). The MPPT algorithm
was designed to continually control the duty‑cycle of the boost DC‑DC
Figure 6 Experimental setup of the proposed system. converter. This result shows the output power (Ch3), current (Ch2‑1A/
div) and voltage (Ch1‑50/div) of the boost converter. It is possible to con-
clude that the system is able to produce the same power for different
The first experimental test was performed to evaluate the operation load conditions with good dynamics.
of the buck DC‑DC converter associated to the solar PV simulator and
the DSP microcontroller performance to accomplish the I‑V characte-
ristic curves (mode I). The result of the first test can be seen in Figure 7, V. Conclusions
showing the current (Ch1‑1A/div) and voltage (Ch3‑5V/div) considering This paper presents the development of a solar PV simulator system based
a continuous load variation and a solar irradiation change from 600W/ on three buck‑boost DC‑DC power conver ters using a sliding mode
m2 to 1000W/m2 at 25ºC. controller in two of them. The proposed solution can perform automa-
The result presented in Figure 8 shows a comparison between the simu- tic test in two different modes to simulate the I‑V characteristic curve of
lation and experimental (average values) results regarding the I‑V cha- a solar PV panel and the MPPT algorithm adopted, which can be selec-
racteristic curves obtained in both situations. These results show similar ted in a visualization software from Phoenix Contact. The solution can be
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PUB.
Figure 9 Experimental result in mode II (MPPT test mode). Output voltage (CH1),
output voltage (CH2) and output power (Ch3) considering two step load variations.
Acknowledgment
This work was supported by Instituto Politécnico de Lisboa, refe-
rence code: IPL/2021/ATS2SPV_ISEL. The authors would like to ack-
nowledge Phoenix Contact Portugal for providing the Programmable
Controller AXC 1050 and VISU+ software through the Phoenix
Contact EDUNET partnership.
References
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‑pd6089854.html
nota técnica
3. Resultados e Discussão Pelo gráfico da Figura 3‑1 (por motivos técnicos existe um período com
Os resultados encontram-se dispostos pelos mesmos sectores descritos falta de dados), observa-se que durante o período A as piscinas NC e FC
na metodologia de trabalho: estudo térmico real; calibração da rotina e têm uma temperatura na água em torno do valor médio de 11 ºC, com
método de cálculo simples; estudos paramétricos e casos particulares. uma evolução mais amortecida na FC; no caso da 2C, a energia solar con-
seguiu elevar a temperatura de 17 a 24 ºC, com um aumento médio de
3.1. Estudo térmico real 0,12 ºC/dia. No período B piscina NC, consegue alcançar perto do final o
Pela Tabela 3‑1, verifica-se que a irradiação em 2005 atingiu um valor máximo valor de 24 ºC, enquanto a 2C ultrapassa os 30 ºC e permanece durante
de 26 MJ/(m2 dia) no mês de Junho, com uma temperatura média no ar de grande parte do período C.Verifica-se também que a piscina 2C, em prin-
24 ºC, e um valor mínimo no mês de Dezembro de 8 MJ/(m2 dia), com 13 ºC cípios de Março de 2006 alcança novamente temperaturas superiores a
para a média do ar.Verifica-se também que o ano de 2005 não foi muito mais 24 ºC. Assim, em termos gerais, para a faixa na água entre os 24 e 30 ºC,
frio, nem muito mais quente que o ano típico. Pois os valores das tempera- a piscina NC teve condições favoráveis à sua utilização em cerca de 1731
turas mínimas durante a estação fria, no máximo foram inferiores aos valo- horas durante o ano; e a piscina 2C em cerca de 1979 horas anuais.
res típicos em 1,8 ºC (Fevereiro) e os valores das temperaturas máximas No entanto, pela Tabela 3‑2, numa análise específica em termos médios
durante a época quente, no máximo foram superiores aos típicos em 1,2 ºC diários por níveis térmicos, verifica-se que a piscina NC apresentou: cerca
(Junho). As quantidades de energia solar global recebida numa superfície hori- de 74 dias com temperaturas iguais ou superiores a 24 ºC, distribuídos
zontal em 2005, foram ligeiramente superiores ao ano típico nos meses mais entre Junho e Setembro; 14 dias com temperaturas iguais ou superio-
frios, e ligeiramente inferiores nos meses mais quentes. res a 26 ºC, distribuídos entre Julho e Agosto; e sem dias com tempera-
turas na gama dos 28 ºC. Para o caso da piscina 2C, esta mesma análise
verifica: 251 dias com temperaturas iguais ou superiores a 24 ºC, distri-
Tae Hr
Hh
Ws DTmax DTmin DHrmax DHrmin
DHh buídos entre Fevereiro e Novembro; 228 dias com temperaturas iguais
Mês [MJ/ [MJ/
[ºC] [%]
(m dia)]
2
[m/s] [ºC] [ºC] [%] [%]
(m2dia)]
ou superiores a 26 ºC, distribuídos entre Março e Novembro; e 198 dias,
Janeiro 11.2 60.7 11.6 1.1 -1.2 -0.7 -12.2 -17.9 3.6 com temperaturas iguais ou superiores a 28 ºC, distribuídos entre Abril
Fevereiro 10.6 57.4 13.5 1.3 -2.3 -1.8 -13.8 -21.3 2.7 e Outubro. Também se pode retirar que temperatura da água tem uma
Março 13.1 75.5 13.4 1.4 -2.4 0.8 0.3 1.5 -0.6
Abril 16.5 59.5 21.1 1.4 -0.5 1.5 -9.0 -8.7 1.0
Maio 19.7 51.8 24.0 1.5 0.3 1.5 -11.1 -18.8 -0.2
Junho 23.8 37.8 26.3 1.6 1.2 3.0 -26.2 -25.7 -0.5
Julho 24.7 34.6 25.8 1.5 -1.4 1.5 -30.6 -22.1 -2.4
Agosto 25.5 30.8 22.3 1.4 -1.6 2.3 -29.8 -27.0 -3.6
Setembro 22.6 34.5 19.6 1.3 -1.1 1.3 -25.4 -33.3 0.5
Outubro 19.0 70.2 12.4 1.1 -2.0 1.5 1.2 -3.8 -1.1
Novembro 13.8 71.3 10.5 0.8 -2.3 -0.5 3.0 -9.2 1.4
Dezembro 12.5 70.3 8.3 1.1 -1.5 0.9 0.2 -8.8 0.7
Média 17.7 54.5 17.4 1.3
Legenda: Tae= temperatura média do ar seco exterior; Hr= humidade relativa média
do ar exterior; Hh= irradiação solar global diária média mensal num plano horizontal no
exterior; Ws= velocidade média do vento perto da piscina 2C; DTmax e DTmin = diferença
de temperaturas médias mensais das máximas (max) e mínimas (min) do ar seco exterior
entre o ano de 2005 e o ano típico; DHrmax e DHrmin = diferença de humidades relativas
médias mensais das máximas (max) e mínimas (min) do ar exterior entre o ano de 2005 e
o ano típico; DHh = diferença da irradiação solar global diária media mensal numa superfície
horizontal entre o ano de 2005 e o ano típico. (2005-tipico)
Tabela 3‑1 Dados climáticos do ano de 2005 e diferenças entre 2005 e o ano típico da Figura 3‑1 Temperaturas horárias (médias nos vários níveis) para as três piscinas (NC, FC,
região de Faro. e 2C) durante o ano de 2005 e parte de 2006.
52
nota técnica
Piscina NC Piscina 2C
Mes Tag DT [ºC] DT [ºC] DT [ºC] Dias Tag DT[ºC] DT[ºC] DT [ºC] Dias
[ºC] (ag-ar ) (max-min) (sup-fun) 24 26 28 [ºC] (ag-ar ) (max-min) (sup-fun) 24 26 28
Janeiro 11.3 0.2 1.1 1.3 0 0 0 19.5 8.3 0.3 1.3 0 0 0
Fevereiro 11.2 0.7 1.4 2.6 0 0 0 22.6 12.0 0.3 1.4 3 0 0
Março 14.2 1.0 1.3 2.4 0 0 0 23.4 10.3 0.3 0.3 15 1 0
Abril 18.1 1.7 1.8 2.8 0 0 0 30.4 13.9 0.4 0.5 30 30 24
Maio 20.9 1.3 1.9 2.7 0 0 0 32.7 13.1 0.5 0.2 31 31 31
Junho 23.9 0.2 2.0 2.2 15 0 0 31.4 7.7 0.8 0.1 30 30 30
Julho 25.0 0.4 1.9 1.7 25 6 0 33.4 8.7 0.6 0.2 31 31 31
Agosto 25.2 -0.3 1.8 1.0 29 8 0 32.2 6.8 0.7 -0.1 31 31 31
Setembro 23.0 0.5 1.9 1.1 5 0 0 30.6 8.0 0.6 -0.3 30 30 30
Outubro 20.8 1.8 1.3 0.8 0 0 0 30.4 11.4 0.4 -0.6 31 31 21
Novembro 15.7 1.8 0.7 1.1 0 0 0 24.6 10.8 0.2 0.1 19 13 0
Dezembro 12.7 0.2 1.1 0.7 0 0 0 21.3 8.8 0.3 0.0 0 0 0
Media para ºC
18.5 0.8 1.5 1.7 74 14 0 27.7 10.0 0.4 0.3 251 228 198
Total para dias
Legenda: Tag = temperatura média da água nos vários níveis, e média mensal sobre todos os dias e todas as horas; DT(ag-ar) = diferença média mensal entre as temperaturas da água e ar
exterior; DT(max-min) = diferença diária média mensal entre as temperaturas da água máximas e mínimas; DT(sup-fun) = Valores médios mensais das máximas diárias entre a superfície e o
fundo; Dias = dias com a temperatura da água � que os níveis mínimos de temperatura (24, 26 e 28ºC).
Tabela 3‑2 Informação para a temperatura de água medida durante o ano de 2005.
evolução semelhante ao ar exterior com diferenças médias anuais de 1 ºC com um funcionamento diário de 4 horas durante os 365 dias do ano,
para a piscina NC e de 10 ºC para a de 2C. estima-se um consumo anual para a circulação de 4520 MJ. Assim, em ter-
Na Tabela 3‑3 apresenta-se um conjunto de correlações entre algu- mos globais, e considerando desprezável a iluminação interior da piscina,
mas das variáveis medidas. O parâmetro de medida do ajuste é o cha- os consumos eléctricos anuais rondaram os 10438 MJ. Considerando um
mado de coeficiente de correlação. Este é um quociente de diferenças custo da energia eléctrica de 0,11 Euros/kWh, obtém-se um custo global
quadráticas entre cada par de valores de análise, xi, yi, e a média do inter- de 319 Euros/ano (10438/3.6 x 0.11), onde para o aquecimento apenas
valo, xm, ym, ou seja: se gasta cerca de 181 Euros/ano. Relacionamento dos consumos térmi-
cos com as variáveis climáticas durante o período de medições anterior,
obtém-se um valor térmico médio de 7MJ/(m3 dia), para uma irradiação
3.1. global numa superfície horizontal exterior de 13,6 MJ/(m2 dia) e tempe-
ratura do ar exterior de 12 ºC.
Pelos resultados dos cálculos energéticos à piscina 2C (ver Tabela 3‑6),
verifica-se que a alteração no comportamento emissivo da cobertura,
Assim, se verifica mais uma vez que a temperatura da água tem um muda significativamente a parcela de perdas por radiação de onda larga;
relacionamento forte com a temperatura do ar exterior. No caso da pis- passando de um valor inferior à convecção, quando corpo cinzento, para
cina NC, os coeficientes de correlacionamento aumentam de 0.7584 em
valores de temperatura horária, para 0.9859 para valores mensais. Para
a piscina 2C, estes aumentos são de 0.618 para 0.8616 para os mesmos Y=AX+B Período de
A B R2
períodos de relacionamento. Também se verifica que os relacionamentos Piscina NC relacionamento
entre a irradiação global com as diferenças entre a água e o ar exterior, X= temperatura ar exterior [ºC],
Horário 0.7550 4.6064 0.7584
Diário 0.8693 2.6420 0.8732
são mais fracos que as duas variáveis anteriores. Nos outros pares de Y= temperatura da água [ºC].
Mensal 0.9595 1.5112 0.9859
variáveis, estes ajustes também são relativamente satisfatórios com dis-
Piscina 2C
tinção para a temperatura do solo.
Na piscina 2C (ver Tabela 3‑4) verifica-se que os meses de eleva- Horário 0.6643 15.47 0.618
X= temperatura ar exterior [ºC],
Diário 0.7839 13.467 0.7252
das amplitudes térmicas no ar interior e humidades relativas mais baixas Y= temperatura da água [ºC].
Mensal 0.8826 11.803 0.8616
(Janeiro, Fevereiro e Abril), correspondem às situações de muito uso da X= irradiação global [MJ/(m2 dia)],
cobertura flutuante e sem ventilação. Os meses de amplitudes e humida- Diário -0.021 10.196 0.0025
Y= Diferença de temperatura
Mensal -0.0215 10.208 0.0043
des mais baixas (Maio...Agosto), correspondem ao pouco uso da cober- (água-ar exterior) [ºC].
tura flutuante e com ventilação. Os restantes meses (Março, Setembro... X= irradiação global [MJ/(m2 dia)],
Dezembro), com baixas amplitudes e humidades elevadas, correspon- Y= Diferença de temperatura
Diário 0.5312 1.1779 0.5338
(água-ar exterior*) [ºC]
dem ao pouco uso da cobertura flutuante e sem ventilação. No entanto, * valor médio para todo intervalo
Mensal 0.7324 -2.0658 0.7625
mesmo no período de Maio a Agosto, foram alcançadas temperaturas de medidas
no ar interior de 58 ºC; situação ocorrida certamente em alguns perío- X= Temperatura média entre a água Horário 0.925 1.1209 0.8644
dos de dia em que não existiu ventilação natural. e o ar exterior [ºC] Diário 0.9924 -0.4036 0.9346
O período significativo de aquecimento da água da piscina 2C, desde o Y= temperatura do solo em [ºC] Mensal 1.0455 -1.6128 0.9898
final do Verão de 2006 ao final do Verão de 2007, para temperaturas entre X= Temperatura média entre a água Horário 1.0275 4.1666 0.5484
e o ar exterior [ºC] Diário 0.8875 7.3457 0.845
os 26 e 31 ºC, esteve compreendido entre 6-11-2006 a 15-4-2007 (ver
Y= temperatura do ar interior [ºC] Mensal 0.8641 7.9126 0.9266
Tabela 3‑5). Durante este período a energia eléctrica medida na bomba de
calor rondou os 5918 MJ, enquanto a potência eléctrica média da bomba Tabela 3 ‑ 3 Correlações entre as variáveis medidas durante 2005 e parte de 2006, para
de circulação rondou os 860 W. Considerando a bomba de circulação as piscinas NC e 2C.
53
nota técnica
APROVEITAMENTO SOLAR TÉRMICO EM PISCINAS, UM ESTUDO EXPERIMENTAL E NUMÉRICO – 2.ª PARTE
Temperaturas médias do ar interior [ºC] Picos de temperatura do ar interior [ºC] Humidade relativa interior Temperaturas [ºC]
Mês
[%]
max min méd DT max min solo se,cs si,cs
Janeiro 36.9 15.7 22.1 21.3 44.7 14.3 66.8 14.7 16.9 19.2
Fevereiro 42.2 15.3 23.8 26.8 49.5 13.3 62.5 15.7 16.4 20.9
Março 31.6 16.6 22.0 15.1 38.3 11.5 85.6 16.8 16.0 20.0
Abril 46.3 23.6 30.4 22.7 51.8 20.1 59.3 22.2 21.6 27.6
Maio 40.1 26.5 31.1 13.6 49.6 22.9 68.3 25.1 25.7 29.7
Junho 38.4 26.1 30.7 12.3 45.0 22.6 77.1 27.4 29.3 30.3
Julho 42.6 27.5 33.0 15.1 58.0 23.1 68.7 29.0 29.1 32.0
Agosto 41.1 27.9 32.6 13.2 46.8 23.6 78.9 28.3 29.2 31.5
Setembro 39.4 26.3 30.8 13.1 42.8 22.3 84.0 26.5 26.3 29.3
Outubro 36.8 25.6 29.3 11.1 47.3 19.6 95.8 24.8 22.5 27.2
Novembro 29.6 20.7 23.8 8.9 40.2 17.3 97.8 19.4 16.5 21.5
Dezembro 26.4 18.2 20.8 8.2 30.9 16.0 98.5 15.9 14.7 18.8
Médias 37.6 22.5 27.5 15.1 45.4 18.9 78.6 22.1 22.0 25.7
Legenda: Temperaturas médias mensais do ar interior, sobre os valores diários máximos (max), mínimos (min) e médias sobre todos as horas (med); DT= diferença de temperatura entre os
valores médios máximos e mínimos; Picos de temperatura do ar interior máximo (max) e minimo (min) mensal; Humidade relativa média mensal sobre todos os dias e horas; Temperatura média
mensal sobre todos os dias e horas para: solo, superfície exterior da cobertura sobrelevada em policarbonato (se,cs), e superfície interior da cobertura sobrelevada em policarbonato (si,cs).
Tabela 3‑4 Informação resultante das medidas durante o ano de 2005, na piscina 2C.
Legenda: Tag= temperatura média da água medida; Qele(1)= Energia eléctrica medida para o aquecimento da água no período (P); Intervalo de dados climáticos nos quais se verificou os
consumos eléctricos médios (Qele(2)) e térmicos (Qter). Nota: a potência térmica pode ser estimada a partir da eléctrica considerando um coeficiente de rendimento da bomba de calor de 4.4
Tabela 3 ‑ 5 Informação resultante das medidas durante 2006 e parte de 2007, na piscina 2C, em regime controlado.
Mês Qce [MJ] Qre,e1[MJ] Qre,e2 [MJ] Qso [MJ] Qga,e1[MJ] Qac [MJ]
Legenda: Qce= perdas térmicas por convecção entre a cobertura sobrelevada e o ar exterior; :Qre,e1= perdas térmicas por radiação entre a cobertura sobrelevada e o céu, com emitancia
= 0.21 (corpo cinzento);:Qre,e1= perdas térmicas por radiação entre a cobertura sobrelevada e o céu, com emitancia = 1 (corpo negro); Qso = perdas térmicas por condução pelo solo;
Qga,e1= ganhos para Qre,e1; Qac = energia térmica acumulada na água.
54
nota técnica
um valor superior quando corpo negro. No balanço apresentado nesta ao valor horário da evolução dada pelo gráfico da Figura 3‑2, e N, ao
tabela, a parcela de ganhos energéticos representa a diferença entre os número total de horas.
ganhos solares e outro tipo de perdas que poderão ocorrer, nomeada-
mente as por evaporação, quando existe abertura de janelas. Assim, em
termos anuais, na situação de cobertura como corpo cinzento, a convec-
ção ocupa a maior parcela das perdas, com um valor de 66% dos ganhos,
a radiação um segundo lugar com 28%, e a condução pelo solo o terceiro
lugar com 6%; sendo desprezável a parcela acumulada.
3.2.
de: 0.029 ºC para a piscina NC; 0,019 ºC para a piscina 2C sem utiliza-
ção do Type 56 no balanço energético do ar; 0.138 ºC para a piscina 2C Figura 3 ‑ 2 Evolução horária na temperatura da água na piscina 2C, e NC para o período
com Type 56 para o balanço energético do ar. Neste cálculo, i, corresponde de tempo A (resultados medidos e calculados com e sem Type 56).
Piscina NCs Piscina FCs Piscina 2Cs, sem ventilação Piscina 2Cs, com ventilação
Media para ºC 18.8 99 42 2 22.0 162 129 85 28.9 248 212 186 23.7 171 140 104
Total para dias
Legenda: Piscina NCs= piscina exterior simulada semelhante à experimental NC; Piscina FCs= piscina exterior simulada semelhante à experimental NC com cobertura flutuante opaca
durante o dia e noite, desde Janeiro a Março e de Novembro a Dezembro, e no período anual complementar a piscina esteve coberta durante a noite e descoberta de dia; Piscina 2Cs =
piscina interior simulada semelhante à experimental 2C com cobertura flutuante durante a noite e: sem ventilação natural todo tempo, com ventilação natural somente durante o dia; Dias =
dias com a temperatura da água � que os níveis mínimos de temperatura (24, 26 e 28 ºC).
Nota: As 2Cs foram simuladas com o regime livre na água e no ar.
Tabela 3 ‑ 7 Informação resultante dos estudos da piscina exterior e interior com e sem ventilação natural durante o ano típico de Faro.
Grupo 1 – Cobertura sobrelevada em policarbonato alveolar Grupo 2 – Isolamento do vaso em poliestireno extrudido
Caso nº
Espessura Nº Resistência termica Energia térmica Espessura Nº Resistência térmica Energia térmica
Transmitancia solar
[mm] paredes [(m2ºC)/W] MJ/ano [mm] camadas [(m2ºC)/W] MJ/ano
Nota: Piscina com características dimensionais aproximadas à experimental, 2C, mas com regime livre no ar e controlado na água com uma temperatura constante de 26 ºC.
Tabela 3 ‑ 8 Informação resultante dos estudos de materiais na cobertura sobrelevada e vaso da piscina.
55
nota técnica
APROVEITAMENTO SOLAR TÉRMICO EM PISCINAS, UM ESTUDO EXPERIMENTAL E NUMÉRICO – 2.ª PARTE
A calibração do método simples, focada para a situação típica de uti- valores da relação área cobertura/área plano da água de 2.2 a 6.6, as
lização de cobertura flutuante durante a noite, e sem utilização durante perdas são menores que os ganhos solares; para valores maiores que
o dia, conduziu às seguintes diferenças energéticas anuais com a rotina: 6,6 as perdas são maiores que os ganhos. Das várias orientações estuda-
11% para a situação de piscina semelhante à NC; e de 1% para a situa- das, no prisma trapezoidal rectangular, a Sul é a melhor com uns ganhos
ção de piscina semelhante à 2C. As outras situações de uso de cober- percentuais relativamente ao Norte de 21%, seguidas das Este e Oeste
tura flutuante variaram entre 2 e 29%. com 11% cada.
Dos 6 casos, de resistência térmica – transmitância solar, experi-
3.3. Estudos paramétricos e casos particulares mentados na cober tura sobrelevada, aponta-se o 4 como uma situa-
Das situações de piscina exterior estudadas se retira, pela Tabela 3‑7, que ção de bom compromisso entre espessura e poupança energética (ver
durante o ano climático típico de Faro a piscina NCs apresentou: cerca Tabela 3‑8). Esta situação conduz a uma diminuição na energia térmica
de 99 dias com temperaturas iguais ou superiores a 24 ºC, distribuídos auxiliar na água em cerca de 40% em relação ao caso 1 de referência.
entre Maio e Setembro; 42 dias com temperaturas iguais ou superiores Dos outros 6 casos estudados de isolamento do vaso, verifica-se que
a 26 ºC, distribuídos entre Junho e Setembro; e 2 dias com temperatu- o salto significativo em termos de poupança energética (cerca de 18%)
ras iguais ou superiores a 28 ºC. Para o caso da piscina FCs, esta mesma vai para a introdução da primeira camada de 30 mm de espessura de
análise verifica: 162 dias com temperaturas iguais ou superiores a 24 ºC, isolamento. A introdução de uma massa suplementar no espaço inte-
distribuídos entre Abril e Outubro; 129 dias com temperaturas iguais ou rior da nave da piscina, não provoca alterações significativas em termos
superiores a 26 ºC, distribuídos entre Maio e Setembro; e 85 dias, com de poupança de energia.
temperaturas iguais ou superiores a 28 ºC, distribuídos entre Maio e Das situações estudadas de cobertura flutuante, na piscina 2Cs, veri-
Setembro. Também se verifica um incremento médio de 4.2 ºC para os ficou-se que o seu uso durante os períodos nocturnos pode introdu-
meses de Julho, Agosto e Setembro, na temperatura da água na piscina zir poupanças energéticas na água na ordem dos 70%. Uma análise mais
FCs em relação à da NCs. específica em termos médios diários por níveis térmicos, para a situação
Das quatro formas geométricas da cobertura sobrelevada estudadas, média com e sem ventilação, apresentou: cerca de 210 dias com tem-
verificou-se que o prisma trapezoidal rectangular conduziu a um melhor peraturas iguais ou superiores a 24 ºC (distribuídos aproximadamente
aproveitamento solar, com um aumento nos ganhos solares de 4.6% e entre Abril e Outubro); 176 dias com temperaturas iguais ou superiores
uma diminuição nas perdas de 1,4% em relação aos valores médios das a 26 ºC (distribuídos aproximadamente entre Maio e Outubro); e 145
outras três formas. Dos aumentos em área da cobertura sobrelevada dias com temperatura iguais ou superiores a 28 ºC (distribuídos aproxi-
experimentados, nas quatro formas geométricas, verificou-se que para madamente entre Maio e Setembro).
Descrição:
Qsol; Qcap; Qter
Casos n.º Piscinas privadas transformáveis com: regime controlado na água com temperaturas na ordem dos 26ºC; regime livre no ar;
[MJ/ano]
ventilação natural durante o dia e com cobertura flutuante durante a noite.
1 Piscina com Apis, Acst, Acap=28.9, 64.2, 32.0 m^2 (Acap/Apis=1.1; Acst/Apis=2.2) 17104; 21084; 21389
2 Piscina com Apis, Acst, Acap=50.0, 193.2, 40.0 m^2 (Acap/Apis=0.8; Acst/Apis=3.9) 35338; 26710; 30786
3 Piscina com Apis, Acst, Acap=72.0, 414.1, 56.0 m^2 (Acap/Apis=0.8; Acst/Apis=5.8) 56041; 32745; 39280
Descrição:
Piscina pública transformável com: regime controlado na água com temperaturas na ordem dos 24ºC; regime controlado no ar com Qsol; Qcap; Qter
Casos n.º
temperaturas na ordem dos 26ºC e humidades relativas entre os 54 a 60%; Apis= 312.5 m2, Acst= 1120.0m2; recuperação de calor [MJ/ano]
do ar de extracção; sem cobertura flutuante das 8:00 às 21:00; e águas quentes sanitárias para 156 pessoas diárias de Jan a Dez.
Acap= 150 m^2; ventilação das 7:00 às 22:00h (mecânica para (**) e natural para (***))
216223; 265468; 389860
3A Aproveitamento solar pelos captadores de Jan..Abr e Out..Dez
216223; 648076; 7252
3B Aproveitamento solar pelos captadores de Jan..Dez
Legenda geral: Apis = área do plano da água; Acst= área da superfície da cobertura sobrelevada; Acap = área da superfície de captadores solares; Qsol = ganhos solares passivos pela
cobertura sobrelevada; Qcap = ganhos solares activos pelo sistema de captadores solares; Qter = ganhos auxiliares térmicos; (*) = período 1 Janeiro a 30 Abril e de 1 Outubro a 31
Dezembro; (**) = período de 1 Janeiro a 15 Abril e de 1 Novembro a 31 Dezembro; (***) = de 16 a 30 Abril e de 1 a 30 Outubro.
Nota geral: Piscinas com características construtivas, formas geométricas e exposição solar semelhantes à monitorizada 2C, transformável de interior para exterior do inicio de Maio a
final de Setembro; captadores solares não selectivos, com cobertura de vidro com 0.75 e 8.5 W/(m^2ºC) para os factores óptico e de perdas térmicas respectivamente.
56
nota técnica
57
case-study
Em 2004, no âmbito do Doutoramento do seu gerente foi confirmado O hidrogénio, como vetor energético, pode ser acumulado quando
que o H2 seria a solução. Após a realização de vários ensaios de funcio- existir energia renovável em excesso e desta forma possibilitar o despa-
namento com um motor com ciclo de ignição por compressão e carga cho das energias renováveis, reduzindo a “zero”, os caprichos do vento
estratificada (vulgarmente conhecido por Diesel e posteriormente com e da energia solar, permitindo que a energia renovável acumulada sob
carga homogénea ou HCCI). Quer um quer outro apresentaram rendi- a forma de H2, seja conver tida em energia elétrica quando necessário.
mentos térmicos excecionais, em algumas condições superiores às atuais O H2, padece do problema muito comum em outros gases, como o
células de combustível, sem os requisitos de pureza a que aquelas obri- seu transpor te, armazenamento e a sua conversão em energia limpa,
gam (99,999%). assuntos que veremos a diante.
Naquele tempo as aplicações do hidrogénio como vetor energético ou Assim, a TecnoVeritas desenvolveu entre 2017 e 2020 o seu próprio
eram espaciais, militares ou académicas. Com o passar dos anos, a curiosi- eletrolisador alcalino, de média pressão (30 bar) cuja potência nominal
dade de muitos foi aumentando, tendo se precipitado o seu interesse com elétrica vai até 500 kW por módulo. Em simultâneo tem vindo a desen-
a dependência energética da Europa com o advento da guerra da Ucrânia. volver a tecnologia de armazenamento e transpor te, que possibilita
Porquê o hidrogénio? Porque é relativamente fácil de produzir através resolver por ventura o principal problema do H2, isto é, o seu armaze-
do eletrólise da água, assim, caso exista energia renovável ou nuclear (isto namento e transpor te seguro. A solução é baseada num óleo carrega-
para não mencionar outras possibilidades de produção de daquele gás) dis- dor de hidrogénio, que com a tecnologia aplicada a motora combustão
ponível e porque dada a suas propriedades físicas e químicas permite atin- interna completa a cadeia do H2, desde a sua produção, armazenamento
gir relações ar/combustível acima dos 100/1, possibilitando uma combustão e transpor te e conversão energia elétrica.
(Lean Combustion) completa e limpa, de altíssimo rendimento e sem pro- Como prova de conceito, a TecnoVeritas realizou a conversão de
dução de NOx. Pode‑se dizer que do escape de um destes motores só sai um automóvel Clio 1000 CC, com motor de combustão interna acio-
literalmente vapor de água. Por outro lado, o hidrogénio pode ser “demo- nado a H2.
crático”, isto é, pode ser produzido “em todo o lado” e “por toda a gente”. A visão passa pelo facto da TecnoVeritas, não acreditar no sucesso
do H 2 baseada numa produção centralizada em larguíssima escala,
sem que, se crie um mercado de “pequenos consumidores”. Mega
instalações, necessitam de um “mega número” de consumidores, e
o transpor te de “mega quantidades” de H 2 ainda está tecnologica-
mente por ser resolvido. O seu transpor te em estado liquefeito a
‑252 ºC, torna os custos das instalações de transpor te (marítimo)
vir tualmente incompatível e energeticamente pouco interessante, o
mesmo acontecendo com o H 2 comprimido, perdendo‑se boa par te
do seu poder calorífico (kJ/kg) no processo de compressão na ordem
dos 750 bar ou mesmo mais.
A tecnologia LOHC (Liquid Oil Hydrogen Carrier) é a que possibilita o
transpor te de hidrogénio à temperatura e pressão ambiente de forma
segura e com a eficiência energética necessária e custos mais baixos.
O processo desenvolvido, possibilita a par tilha das infraestruturas exis-
tentes para os combustíveis convencionais, camiões cisterna ou navio
em quantidades de até 6,2 kgH2 /kgLOHC. Ao mesmo tempo, a tecnologia
Figura 1 Eletrolisador experimental (www.cm‑tv.pt/programas/informacao/falar‑global/ de injeção multiponto de hidrogénio, permite utilizar hidrogénio com
detalhe/hidrogenio‑pode‑ser‑a‑proxima‑energia‑do‑futuro‑sim‑um‑projeto‑100‑nacional pureza abaixo da requerida para as células de combustível de (99,999%),
‑comprova?utm_medium=Social).Link do vídeo do Clio. originando um preço de produção abaixo do 3€/kg.
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Isto significa que os utilizadores conseguem de o software agora atribuir automaticamente a EPLAN eStock: gestão de
obter resultados mais rapidamente, especial- macro correta depois da seleção da norma rele- dispositivos baseada na nuvem
mente quando trabalham em projetos interna- vante, que pode ser facilmente transferida para Com o EPLAN eStock, o novo sistema de ges-
cionais, graças ao sistema simplificado de gestão os esquemas arrastando e soltando. Isto simpli- tão dados de dispositivos na Plataforma EPLAN
de dados de dispositivos, aumentando simul- fica a forma como os dispositivos são geridos, 2023, é possível manter dados de dispositi-
taneamente a qualidade global dos projetos. oferece uma melhor visão geral dos projetos e vos na EPLAN Cloud. Isto facilita ainda mais
O novo núcleo de gráficos 3D, um editor de reduz os esforços administrativos necessários. a colaboração e reduz os tempos necessários
cabos otimizado e o novo Centro de Inserção Os fabricantes de componentes que fornecem para coordenação e as interrupções relacio-
também garantem mais desempenho e trans- dados de dispositivos para o EPLAN Data Por- nadas com multimédia. Acesso a trabalhos do
parência na engenharia. tal, por exemplo, de acordo com o EPLAN Data EPLAN eStock independentemente da locali-
A nova Plataforma EPLAN 2023 combina Standard, também beneficiam, conforme explica zação da empresa: os participantes dos proje-
várias novas funcionalidades que facilitam a sua Weichsel: “No futuro, um driver, por exemplo, pode tos podem aceder de modo fácil e seguro aos
utilização e compensam em termos de pou- ser armazenado e mantido como um conjunto de dados dos dispositivos na nuvem, quer este-
pança de tempo e de aumento do desem- dados com diferentes macros esquemáticas no jam a trabalhar a partir de casa, estejam nou-
penho para os utilizadores. Thomas Weichsel, EPLAN Data Portal, reduzindo consideravelmente tra localização da empresa em qualquer parte
Vice-Presidente do portefólio de software da o trabalho exigido aos fabricantes no que se refere do mundo ou a partilhar dados com parceiros
EPLAN, acrescenta “Juntamente com as muitas ao fornecimento e manutenção dos seus dados.” comerciais. Desta forma, as empresas poupam
oportunidades de colaboração em engenharia, o
novo apoio multipadrão para macros esquemáti-
cas destaca-se verdadeiramente. Na nova Plata-
forma EPLAN 2023, permite que os utilizadores
poupem tempo devido ao facto de não terem que
lidar com a gestão de dados de dispositivos, que
costumava ser bastante demorada, especialmente
em projetos internacionais.”
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case-study
tempo, para não mencionar os custos de con- de dados e informações que devem ser geri-
figuração e manutenção da sua própria infraes- A Plataforma EPLAN 2023 também dos estão a aumentar exponencialmente. Ante-
trutura de TI adicional. simplifica a cablagem de armários riormente, os utilizadores precisavam de muita
de controlo no local, que são paciência, especialmente para a representação
distribuídos pelo sistema da fábrica de modelos 3D de grandes dimensões. Com
Motor de gráficos 3D de forma descentralizada. Por o novo núcleo de gráficos Engine Direct3D, a
para um melhor desempenho exemplo, o novo editor de cabos EPLAN acelerou consideravelmente os proces-
As máquinas e os sistemas de fábricas estão facilita a gestão e visualização sos de engenharia. A representação 3D é agora
cada vez mais automatizados e a réplica digi- de cabos na plataforma EPLAN, consideravelmente mais rápida e ações como a
tal está a tornar-se parte integrante dos pro- independentemente do número utilização do zoom ou a rotação são agora muito
cessos de engenharia de armários de controlo de fios. O número e tipo de mais suaves e fáceis.
e sistemas de comutação. Isto é acompanhado dispositivos, a origem e o destino
por uma complexidade crescente e maiores exi- e a blindagem e ligação são
gências para a estruturação em 3D de configu- mostrados graficamente numa Editor de cabos para gestão
rações de armários de controlo. Os volumes única caixa de diálogo. otimizada de cabos
A Plataforma EPLAN 2023 também simplifica
a cablagem de armários de controlo no local,
que são distribuídos pelo sistema da fábrica de
forma descentralizada. Por exemplo, o novo
editor de cabos facilita a gestão e visualização
de cabos na plataforma EPLAN, independen-
temente do número de fios. O número e tipo
de dispositivos, a origem e o destino e a blin-
dagem e ligação são mostrados graficamente
numa única caixa de diálogo. O novo editor de
cabos estabelece assim também as bases para a
cablagem de máquinas virtuais e a fácil determi-
nação do comprimento dos cabos no EPLAN
Harness proD. As informações dos cabos são
agora rapidamente visíveis, desde a origem até
ao destino.
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reportagem
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reportagem
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Atualmente, a Fronius Solar Energy não oferece apenas tecnologia foto- Gestão de energia para alcançar a visão “24 horas de sol”
voltaica, mas também uma gama de soluções energéticas para gerar, Atualmente, a Fronius Solar Energy oferece diversas soluções energéti-
armazenar, distribuir e consumir energia solar de forma económica e cas que permitem gerar, armazenar, distribuir e consumir energia foto-
inteligente. voltaica de forma económica e inteligente, tornando a integração dos
setores numa realidade.
Assim, graças aos seus produtos e soluções em constante desenvolvi-
Sustentabilidade no ADN da Fronius mento, já é possível utilizar a energia fotovoltaica para o armazenamento
“O que somos e o que defendemos baseia‑se na ideia de sustentabilidade de energia, aquecimento, climatização e carregamento de carros elétricos.
que impulsionou o meu avô”, declarou a neta de Günter Fronius, Elisa- Mas isto não é tudo. Graças às suas ferramentas digitais, disponíveis tanto
beth Engelbrechtsmüller‑Strauß, atual Diretora‑Geral da Fronius Inter- para proprietários de sistemas fotovoltaicos como para empresas de ins-
national GmbH. talação Fronius System Partner, a Fronius permite a gestão de energia de
forma simples e eficiente, o que favorece significativamente o autocon-
sumo e, portanto, a independência da rede que é cada vez mais necessário.
Cada lançamento da Fronius no mercado é mais um passo para alcan-
çar a sua visão de “24 horas de sol”, num mundo baseado em energia
100% renovável.
Sergio López de Castro, Diretor Comercial da Fronius Spain Solar Energy,
destaca que “na Fronius temos a certeza de que o futuro é o presente e todas
as nossas soluções pretendem maximizar a utilização de energia. Além disso,
cada utilizador de soluções da Fronius aposta em produtos que, além de evi-
tar a emissão de CO2 para a atmosfera apenas por estarem em funciona-
mento, são projetados para proteger o meio ambiente desde a sua conceção
até ao dia em que deixarem de funcionar. Apostar na Fronius é apostar no
Desenvolvimento Sustentável”.
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Sustentabilidade no Parque All Electric Society em Blomberg 2030 para continuar a aumentar o seu fornecimento de energia
Numa área de 7590 m2, está atualmente a ser construída uma nova baseada em energias renováveis. Considerando apenas as superfí-
entrada ao longo da estrada de acesso à sede da empresa. Uma rotunda cies dos telhados em Blomberg, já estão montados cerca de 93 000
em Blomberg tornar‑se‑á a nova porta de acesso à Phoenix Contact. Está metros quadrados. No futuro, a energia solar será produzida em todos
ligado a um novo parque no qual a visão futura da All Electric Society os telhados em todos os locais da Phoenix Contact na Alemanha e
(AES) será tornada acessível e explicada de forma concisa a todos. Uti- em todo o mundo.
lizando o fluxo de energia – desde a geração, passando pela conversão, Nem todos os telhados podem suportar o peso dos sistemas foto-
armazenamento e distribuição, até à sua utilização otimizada – o parque voltaicos convencionais. A alternativa serás os módulos leves, que já
demonstrará como a AES pode tornar‑se uma realidade. As aplicações foram instalados nos telhados de alguns edifícios em Blomberg. Os
reais mostram como o acoplamento sectorial pode funcionar. O par- painéis flexíveis, com superfícies que refratam inteligentemente a luz
que será um reflexo em escala reduzida do mundo real. Cubos feitos de solar, podem ser colados ao telhado de forma completamente plana.
vidro para cada aplicação, sistemas de campo aberto, e um pavilhão com Com referência à área do telhado de um edifício, a sua capacidade elé-
salas de reunião fazem todos parte das áreas de exposição do parque trica é de 750 kilowatt‑ pico (kWp). Na melhor das hipóteses, podem
AES. O parque transmite uma imagem holística de como consumir os produzir cerca de 700 000 kilowatt‑ hora de eletricidade por ano. Em
recursos com parcimónia, utilizando as tecnologias existentes. A marca geral, isso seria suficiente para fornecer cerca de 175 casas unifamilia-
será uma árvore solar com um diâmetro de 12 metros no centro da res com electricidade num ano. A capacidade total de todos os telha-
rotunda, girando em torno do seu eixo central para estar sempre no dos em Blomberg, que serão equipados telhado a telhado, situar‑se‑á
ângulo correto em relação ao sol. A nova porta de acesso à Phoenix entre 7500 e 8000 kWp. No total, será possível gerar 6,5 a 7,5 MWh
Contact desempenhará um papel ativo nas celebrações em torno dos de eletricidade no futuro. Isto é equivalente a um consumo de cerca
100 anos de existência da empresa e estará aberta ao público em geral. de 1800 casas de habitação.
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Assim, e durante mais de 80 anos, a Tranemo de forma exclusiva. Isso por si só pode contri-
tem desenvolvido vestuário de proteção de Na Tranemo, levamos em consideração buir significativamente para a sustentabilidade.
classe mundial de maneira sustentável. Desde o impacto ambiental e climático Outro fator importante de sustentabilidade é
o início, a sustentabilidade tem sido uma prio- em todas as etapas do ciclo de vida que o vestuário da Tranemo é fácil de reparar. Se
ridade clara e um dos principais impulsionado- do produto, logo desde a fase de necessário, a Tranemo pode fornecer um kit de
res da nossa empresa. Agora, a Tranemo tem desenvolvimento do produto. reparação adequado e instruções para permitir
adotado uma estratégia ainda mais for te na que uma peça de proteção seja reparada cor-
questão da sustentabilidade, utilizando as mais retamente. Isto significa que o cliente irá rece-
recentes pesquisas ambientais para desenvolver base que a Tranemo utiliza para tomar decisões ber um vestuário com maior durabilidade, um
equipamentos de proteção individual. Os resul- bem fundamentadas sobre o nível de proteção menor custo total e com um impacto mínimo
tados estão resumidos na estratégia ambiental e os fatores de sustentabilidade. no meio ambiente.
da Tranemo, concentrando‑se em processos de A Tranemo fabrica vestuário desenhado para Além de tomar medidas proativas para pro-
desenvolvimento sustentável e medidas climá- ter a maior vida útil possível, através de um longar a vida útil de seus produtos, a Tranemo
ticas efetivas. design inteligente, seleção de materiais e otimi- esforça‑se para prevenir e reduzir o impacto
Os mais recentes estudos sobre estes impac- zação para lavagem industrial. A Tranemo possui ambiental por meio de outras medidas climáti-
tos mostram‑nos que a maneira mais eficaz de uma das equipas mais experientes e compe- cas definidas na sua estratégia ambiental. Os nos-
reduzir o impacto ambiental do vestuário é tentes do setor, sempre pronta para ajudar os sos esforços ambientais incluem vários projetos
aumentar a vida útil do mesmo. Se aumentar- clientes a aproveitar ao máximo cada detalhe que visam reduzir o uso de energia e o impacto
mos a vida útil de uma peça num terço, a sua ambiental durante o transporte e melhorar os
pegada de carbono e consumo de água serão processos de produção, para que utilizemos
reduzidos entre 65%‑66%. Isto significa tam- menos produtos químicos e recursos naturais.
bém um menor desperdício e menor procura Com a nova gama Cantex Weld Stretch (WS),
de recursos. a TRANEMO lança a primeira coleção antifogo
Na Tranemo, levamos em consideração o inerente do mundo que fornece proteção quí-
impacto ambiental e climático em todas as eta- mica certificada pela norma EN ISO 13034 total-
pas do ciclo de vida do produto, logo desde a mente sem fluorcarbonetos.
fase de desenvolvimento do produto. Esta gama oferece o mais alto nível de prote-
Criar e produzir vestuário de proteção e, ao ção contra salpicos de metal fundido e excede
mesmo tempo, melhorar a sustentabilidade, é os requisitos de soldadura pesada da Norma
um processo exigente. O objetivo da Tranemo EN ISO 11611 classe 2. O Cantex WS é feito a
é garantir que os utilizadores obtenham os pro- partir de tecido elástico e fornece um nível de
dutos mais ecológicos e que também ofere- conforto completamente novo para operações
çam o nível certo de proteção. Ao identificar as industriais pesadas, onde os salpicos ou as faís-
necessidades do cliente desde o início, os con- cas de metal quente são comuns.
sultores da Tranemo começam com uma avalia- Como referido anteriormente, a Tranemo tem
ção de riscos para analisar o ambiente em que sido gerida com o foco na sustentabilidade e
o vestuário de proteção será usado, os perigos criação de vestuário de proteção que seja con-
aos quais pode estar exposto e outras variáveis cebido para durar. O lançamento da gama Can-
importantes. Essa avaliação de risco fornece a tex WS, sem tratamento de fluorcarboneto, é
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controladores de segurança
da Banner
Proteja os seus equipamentos, sem comprometer a produtividade!
SC26
Simples, versáteis e com entrega imediata! O controlador de segurança SC26- 2 foi pro-
jetado para ser uma evolução no controlo de
segurança de máquinas quando comparado a
SC10 relés de segurança convencionais. O seu custo
O SC10 promove uma operação intuitiva, versati- benefício, software intuitivo, flexibilidade e design
lidade de I/Os e conetividade Industrial Ethernet. compacto, permitem que este controlador se
Enquanto par te da gama de produtos de adeque à maioria das aplicações de pequeno e
segurança da Banner Engineering, o controlador médio porte de forma simples.
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informação técnico-comercial
unidades de climatização
Blue e+ S Rittal
Sucessor com ADN sustentável.
A Rittal está a expandir as suas soluções inte- inteligentes adicionais. Além disso, esta nova gera- Sempre fresco
ligentes de unidades de climatização ao adi- ção oferece recursos inovadores de economia Além da eficiência energética, outro recurso que
cionar a nova gama Blue e+ S. A nossa última de energia para o processo de produção. também reduz a pegada de carbono: a nova série
geração de unidades de climatização com as O que está por trás dessa economia de ener- Blue e+ S usa um refrigerante com um GWP
potências de refrigeração mais baixas, de 300, gia e, redução de custos, é a tecnologia usada, (potencial de aquecimento global) 56% menor
500 e 1000 W, foram projetadas para a máxima combinando um tubo de calor com componen- do que os utilizados em unidades de refrigera-
eficiência, garantindo menos espaço e custos tes controlados por inversor. O tubo de calor ção comparáveis. Além disso, em vez do R‑134A
mais baixos, tal como acontece como os seus funciona sem compressor, válvula de expansão usado anteriormente, o circuito de refrigeração
“irmãos mais velhos”, de maior potência. Por- ou outros elementos reguladores e, assim, não na nova geração de unidades agora funciona
tanto, é um conjunto de vantagens para os uti- precisa de energia elétrica, exceto para operar com refrigerante R‑513A.
lizadores e para o nosso futuro. o ventilador. Dependendo da energia térmica
Soluções que reduzem a nossa pegada de gerada no armário e da temperatura ambiente
carbono durante a produção, estão com alta atual, a refrigeração pode ser realizada apenas Recursos habilitados
procura. Mas, ao mesmo tempo, essas soluções com o tubo de calor. A refrigeração adicio- para comunicação inteligente
precisam de ser inteligentes e estar habilitadas nal do compressor só funciona se uma grande Com as suas funções inteligentes adicionais, as
para a comunicação, para que possam ser facil- quantidade de calor tiver que ser dissipada novas unidades de climatização também ajudam
mente integradas em ambientes de produção do armário ou se a temperatura ambiente for no processo de digitalização. Com uma interface
digitalizados. Há 7 anos, a Rittal respondeu a esta muito alta. E mais, quando funciona, é muito IoT totalmente integrada como standard, as uni-
procura com a sua linha de soluções de climati- mais eficiente em termos energéticos do que dades de climatização podem ser monitorizadas
zação Blue e+ e lançou unidades de refrigeração as unidades convencionais. Isto acontece por- de forma inteligente em ambientes digitalizados
de armário extremamente eficientes, que pro- que o compressor e os ventiladores possuem e facilmente conectadas ao novo Smar t Ser-
porcionam uma economia média de energia de um acionamento controlado por inversor, que vice Portal da Rittal. Isto otimiza os processos
75%. Agora temos uma nova geração, a próxima ajusta automaticamente as suas velocidades de de serviço e aumenta a eficiência por meio da
geração, mas desenvolvida com o mesmo ADN. acordo com as necessidades. Como resultado, manutenção preditiva. Como resultado, ocorrem
Estas novas unidades de climatização com as suas a temperatura dentro do armário permanece menos paragens não planeadas, o que ajuda a
saídas de refrigeração mais baixas de 300, 500 e constante e a eficiência energética é significa- gerir o alto custo de produção, especialmente
1000 watts chamadas “Blue e+ S” são adiciona- tivamente maior do que com outras unidades com processos da Indústria 4.0.
das à família Blue e+ e trazem consigo recursos de climatização convencionais.
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informação técnico-comercial
Zehnder Carma,
a nova ventilação XL
Versões
A série Zehnder Carma está disponível em 5 versões climáticas:
– SEASON: unidade com desvio ON/OFF. Ajuste de velocidade fixa
por potenciómetro. Sem controlo;
– FIRST: unidade de ventilação com bypass modulante e controlo inte-
grado;
– SMART: unidade de ventilação com bypass modulante, pré-aquece-
dor elétrico e controlo integrado;
As novas soluções XL da Zehnder são também muito versáteis em ter- – PREMIUM: unidade de ventilação com bypass modulante, pós-aque-
mos de instalação. Podem ser configurados para instalação horizontal e cedor (elétrico ou de água) e controlo integrado;
vertical. Estão disponíveis várias opções de conforto climático, tais como – INFINITE: unidade de ventilação com bypass modulante, pré-aquecedor
pré-aquecimento elétrico da bobina e/ou pós-aquecimento elétrico ou elétrico, pós-aquecedor (elétrico ou de água) e controlo integrado.
opcional da bobina de água. A unidade de ventilação pode, portanto, ser
especificamente adaptada aos requisitos do projeto.
Permutadores de calor de contrafluxo de alumínio com uma elevada
Zehnder Group Ibérica Indoor Climate S.A.
eficiência energética até 90% (EN308) asseguram um funcionamento Tel.: +34 900 700 110
extremamente eficiente do sistema. Além disso, os ventiladores de aciona- info@zehnder.es � www.zehnder.es
mento direto com curva para trás com consumo de energia muito baixo,
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informação técnico-comercial
Integrando a tecnologia de células HPBC de alta as instalações da MainTech, que usou módulos da
eficácia da empresa, o Hi-MO 6 alcança eficá- Os módulos equipados com a LONGi, geraram entre 1550 e 1590 kWh/kW
cia máxima de 22,8% na produção em massa. tecnologia de células HPBC, além por ano. Com uma temperatura ambiente supe-
O HPBC (Hybrid Passivated Back Contact) é de gerarem maior volume de energia rior a 40 ºC, a potência de pico dos módu-
uma nova geração de tecnologia de células a temperaturas altas e em condições los bifaciais da LONGi era 5% superior à dos
solares de alta eficácia, que é única em termos de radiação baixa, distinguem-se outros painéis.
do design por prescindir de barramento de bus por elevado desempenho ao nível “Após mostrarmos aos clientes a diferença na
no lado frontal. da degradação de potência. produção de energia, eles encomendaram mais
100 MW de módulos da LONGi”, afirmou o
engenheiro-chefe da MainTech, Michalis Theofa-
Com inovação enfrenta condições Projetos solares comprovam que nopoulos. “O mais notável é que, logo que os clien-
meteorológicas extremas mais os módulos da LONGi são de alto tes usam LONGi, particularmente após terem três
frequentes e outros desafios desempenho em altas temperaturas ou quatro outras marcas instaladas anteriormente,
Os módulos equipados com a tecnologia de O instalador de sistemas solares e fornecedor eles nunca mais pedem por outras.”
células HPBC, além de gerarem maior volume de O&M, MainTech, na Grécia, bem posicio-
de energia a temperaturas altas e em condições nado para comparar produtos e desempenho
de radiação baixa, distinguem-se por elevado de módulos solares, particularmente em altas Pesquisa e desenvolvimento no setor
desempenho ao nível da degradação de potên- temperaturas. Após o verão de 2022, a Main- fotovoltaico trazem mais benefícios,
cia. Além disso, o Hi-MO 6 oferece a opção de Tech analisou o desempenho dos módulos em além da eficiência
aumentar ainda mais a segurança mediante a pré- instalações similares na mesma área geográfica. Na área de outras inovações, a empresa desen-
-instalação de um Smart Optimizer. No caso de Duas plantas de 500 kW e 1 MW produziram volveu uma tecnologia própria de “soldadura
falha do sistema fotovoltaico ou sombreamento menos de 1500 kWh/kW por ano, enquanto inteligente” para conetores de fitas de solda
do módulo, o sistema back-end pode ser moni-
torizado remotamente e otimizado em tempo
real usando as informações recebidas do ‘cére-
bro digital’ do Smar t Optimizer, assegurando
uma máxima saída de potência.
Como os instaladores de módulos solares
sabem, mais regiões do globo estão experimen-
tando ondas de calor extremas com maior fre-
quência, permitindo que os módulos solares
fiquem sujeitos a temperaturas operacionais
mais elevadas, durante períodos mais longos.
A LONGi já submeteu seu módulo de alta
eficiência Hi-MO 5 aos mais rigorosos pro-
cedimentos de variação de temperaturas dis-
poníveis (definidos pela Comissão Eletrotécnica
Internacional [IEC] nas normas 62892:2019 e
TS 63126:2020). Esse módulo anterior foi sub-
metido aos testes, supor tando temperaturas
mais altas que as normais e ciclos mais longos.
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informação técnico-comercial
Longi
Tel.: +86 4008-601 012
marketing@longi.com � www.longi.com
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produtos e tecnologias
80
produtos e tecnologias
por exemplo, nos ambientes Sivacon e Alpha (sistemas de distribuição ou terrenos com capacidade para expandir a potência fotovoltaica insta-
de energia) integrando Simaris (ferramentas de planeamento) e a Plata- lada. O impacto da Comunidade poderá ainda crescer com a introdução de
forma EPLAN. Ambas as partes contribuirão com a sua experiência para outras fontes de geração renovável, como eólica, biomassa ou hidroelétrica,
benefício dos clientes comuns, de modo a permitir fluxos de trabalho por exemplo”, frisa o responsável.
mais eficientes na construção de equipamentos de comutação e na dis-
tribuição de energia.
A EPLAN oferece software e serviços de engenharia nas áreas da enge-
nharia elétrica, automação e mecatrónica. A empresa desenvolve uma das BERNSTEIN: nova geração de interruptores
principais soluções de software a nível mundial para fabricantes de máqui- de segurança com bloqueio
nas, equipamentos de comutação e painéis de controlo. Adicionalmente, Alpha Engenharia
ajuda os clientes a simplificar processos de engenharia exigentes. A uni- Tel.:+351220136963�Tlm.:+351933694486
dade de negócio Produtos Elétricos da Siemens oferece produtos para a info@alphaengenharia.pt�www.alphaengenharia.pt
criação de infraestruturas elétricas seguras e eficientes ao nível da baixa /AlphaEngenhariaPortugal/
tensão em edifícios e ambientes industriais, incluindo produtos de segu-
rança e controlo, dispositivos de medição e monitorização, interruptores Existem máquinas, que
e tomadas. O portefólio desta unidade de negócio inclui ainda ferramen- mesmo depois de des-
tas de software para comunicação que podem ser usadas para ligar pro- ligadas, continuam com
dutos de distribuição de energia a sistemas de automação industrial e de determinadas áreas ati-
edifícios (imótica), bem como a sistemas IdC na nuvem. vas em que o operador
da máquina está impedido
de aceder a estas áreas até
que o movimento peri-
Cleanwatts vai criar uma Comunidade de Energia goso fique completamente
Renovável com a Arquidiocese de Braga parado. Por exemplo, na descida lenta das lâminas de uma serra ou na
Cleanwatts paragem de uma grande massa de um volante de uma máquina.
Tel.: +351 239 791 400 Para garantir que todas as proteções permanecem fechadas enquanto
decarbonize@cleanwatts.energy�www.cleanwatts.energy existir uma condição perigosa, o fabricante Bernstein desenvolveu o
novo interruptor de segurança SLC (Safety Lock) que é, em muitos
A Cleanwatts ganhou o aspetos, um avanço otimizado na funcionalidade do clássico interrup-
projeto para a criação da tor de segurança: em que os componentes sujeitos a esforços mecâ-
Comunidade de Energia nicos, como a cabeça rotativa, são de metal. Tornando o interruptor
da Arquidiocese de Braga, de segurança extremamente robusto e durável. E que por outro lado,
que tem como objetivo a tem um corpo de plástico leve e funcional; em que além da função
sustentabilidade, a redu- de desbloqueio manual no lado frontal do interruptor de segurança,
ção de custos relacionados que permite uma aber tura rápida da proteção de segurança por fora
com a energia desta insti- da área perigosa, o interruptor de segurança SLC possui a função de
tuição e, também, o com- “saída de emergência” que permite a aber tura imediata da proteção
bate à pobreza energética entre as famílias carenciadas da região. Esta de segurança dentro da área perigosa.
Comunidade tem as suas centrais fotovoltaicas distribuídas por edifícios O novo SLC da BERNSTEIN é ideal, onde quer que os interrupto-
da Arquidiocese e vem no seguimento de vários projetos que a empresa res de segurança com bloqueio sejam utilizados na proteção de uma
tem em desenvolvimento, nacional e internacionalmente, com instituições máquina – por exemplo em máquinas de embalamento, de carpinta-
religiosas e de solidariedade social. No futuro, o projeto pretende incluir ria, de fresagem, de processamento de alimentos ou em máquinas de
na Comunidade de Energia outras entidades, como as IPSS, os Colégios injeção, para citar apenas alguns exemplos. Para mais informações con-
e outras instituições ligadas à Arquidiocese de Braga. sulte a equipa comercial da Alpha Engenharia ou visite o website em
“Vamos instalar uma Central Fotovoltaica de 1,2 MWp, com mais de 2100 www.alphaengenharia.pt/PR7.
painéis solares, nos telhados da Arquidiocese de Braga, que será integrada
numa Comunidade de Energia Renovável”, explica Basílio Simões, funda-
dor e presidente da Cleanwatts, acrescentando que “além de alimentar a
Arquidiocese com energia verde, vamos produzir energia suficiente para pos- Zehnder Group Ibérica participou na 10.ª edição
sibilitar que a Comunidade forneça ainda para apoiar famílias em situação da conferência Passivhaus Portugal
de pobreza energética”. Além da redução de custos, a Arquidiocese de Zehnder Group Ibérica Indoor Climate S.A.
Braga torna-se, através deste projeto, carbon-positive, passando a gerar Tel.: +34 900 700 110
mais 27% de energia do que consome, e independentemente energeti- info@zehnder.es · www.zehnder.es
camente, pois 45% da energia consumida passa a ser proveniente da cen-
tral solar (autoconsumo). O Centro Cultural e de Congressos de Aveiro acolheu o maior evento
Apesar de o projeto estar ainda a nascer, já há planos para o futuro pró- Passivhaus e nZEB (Nearly Zero Energy Efficient Building) em Portugal,
ximo: “a Comunidade Energética da Arquidiocese de Braga irá arrancar com de 25 a 26 de outubro. A 10.ª Conferência Passivhaus 2022 é organizada
a instalação dos painéis nos telhados da Arquidiocese (produtor-âncora) após conjuntamente pela Associação Passivhaus Portugal e Homegrid. Nesta
o que a Cleanwatts angariará consumidores nesta região, de preferência edição decorreram vários workshops em 4 salas em simultâneo, focando
com afinidades sociais e perfis de consumo complementares ao do produ- os seguintes tópicos: envelope do edifício, airtightness, janelas e assom-
tor-âncora”, explica Basílio Simões. “A Comunidade poderá, posteriormente, bramento, sistemas de ventilação e soluções de ar-condicionado. O Area
crescer com a adesão de novos membros produtores, que tenham telhados Manager da Zehnder na Galiza e em Por tugal, David Castro, deu um
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produtos e tecnologias
workshop no dia 25 de outubro no qual para os inversores. Esse valor agora pode ser salvo no banco de dados.
foram mostradas as principais caraterís- A verificação da configuração garante que a corrente máxima de curto-
ticas das unidades de ventilação. -circuito do inversor não seja excedida.
Nesta edição, a Zehnder Group Ibérica Outras inovações no PV*SOL premium 2023 passam pelos valores de
teve uma grande área de exposição onde consumo mensal podem ser fornecidos com perfis de carga diária; a rea-
puderam ver os últimos desenvolvimen- lização de 2 etapas de simulação em paralelo para sistemas 3D sombrea-
tos da marca. Uma delas é a ComfoCli- dos e o SolarAnywhere como provedor adicional de dados climáticos.
meQ, uma bomba de calor ar-ar que, Como nas versões anteriores, também é possível no PV*SOL premium
associada ao sistema de ventilação ofe- 2023 importar o consumo de eletricidade de um sistema de bomba de
rece um sistema tudo-em-um perfeita- calor do programa irmão GeoT*SOL como um perfil de carga. Isso per-
mente coordenado e integrado: aquecimento, ventilação, refrigeração e mite que o grau de autossuficiência de um edifício seja determinado com
controlo de humidade, tudo a partir de uma única fonte. Este novo pro- precisão para o fornecimento de energia.
duto mantém a temperatura e humidade do ar de abastecimento desejada
para os espaços habitacionais, oferecendo a máxima eficiência energética
e alta qualidade do ar.
Também em exposição estiveram soluções de ventilação como o ComfoAir FRENIC Ace-H – Variador de velocidade para AVAC
Q, uma unidade com recuperação de calor de alta eficiência – até 96 % e bombagem de água
– que garante qualidade, ar livre de pó e humidade adequada; unidades Bresimar Automação, S.A.
descentralizadas, compactas e potentes como o Zehnder ComfoAir 70 Tel.: +351 234 303 320
e ComfoSpot 50, sendo particularmente adequadas para espaços indivi- bresimar@bresimar.pt � www.bresimar.pt
duais e projectos de renovação. Também em exposição esteve a unidade
Zehnder ComfoAir Flex montada no teto. Esta unidade foi desenvolvida A sua facilidade de uti-
como uma solução ideal para casas multi-familiares ou pequenas habi- lização, compatibilidade
tações onde a utilização eficiente do espaço de habitação é necessária. nas comunicações e fiabi-
A sua conceção compacta permite a instalação em tetos falsos com eco- lidade são vantagens para
nomia de espaço. E a ComfoAir 180 esteve também em exposição, uma o desempenho a longo
solução compacta especialmente concebida para instalação em aparta- prazo dos sistemas.
mentos, que pode ser integrada em armários de cozinha embutidos ou Além disso, com a utiliza-
pequenos nichos de parede. ção de lógical programá-
vel (funções PLC), o Frenic
Ace-H permite adequar as suas funcionalidades a requisitos específicos
em cada aplicação. A versão standard suporta comunicações industriais
PV*SOL premium 2023 com novos dados climáticos como RS485, Modbus RTU, BACnet MS/TP e Metasys N2 mas possui
de alta qualidade para a Alemanha cartas opcionais para possibilitar a integração em aplicações onde sejam
Valentin Software GmbH usados outros protocolos industriais, tais como Profibus DP, DeviceNet,
Tel.: +49 (0)30 588 439-11 Lonworks, BACnet/IP, Ethernet I/P, CANopen, CC-Link e Profinet RT.
info@valentin-software.com � www.valentin-software.com
O PV*SOL premium é um
programa de simulação QUITÉRIOS: novo centro de aplicações myquiterios
dinâmica com visualiza- QUITÉRIOS – Fábrica de Quadros Eléctricos, Lda.
ção 3D e análise deta- Tel.:+351 231 480 480 � Fax: +351 231 480 489
lhada de sombreamento quiterios@quiterios.pt � www.quiterios.pt
para o projeto de sistemas
fotovoltaicos. Seja alimen- Enquanto empresa inovadora não ape-
tação total ou excessiva, nas no desenvolvimento de produtos
em combinação com apa- para a rede de distribuição elétrica e
relhos elétricos, sistemas de bateria e veículos elétricos, ou com uma de telecomunicações, mas também de
bomba de calor ou elemento de aquecimento, o PV*SOL premium pode serviços para os seus clientes, a QUITÉ-
ser usado para projetar e planear profissionalmente todos os tipos de for- RIOS acaba de lançar o seu novo Cen-
necimento de energia renovável, usando energia fotovoltaica. tro de Aplicações myquiterios® que é
Os novos dados climáticos de alta qualidade para a Alemanha são forne- composto pelos software de orçamen-
cidos na versão do programa PV*SOL premium 2023, lançada no final de tação Assembles – que permite configu-
novembro de 2022. Com base nos dados meteorológicos de toda a área rar e orçamentar soluções de Quadros
do Serviço Meteorológico Alemão (DWD) de 1995 a 2012, a Valentin de Coluna, Centralizações de Contagem
Software criou um conjunto de dados que inclui um arquivo TMY (TMY (CCT), ATI, ATE e Bastidores numa única
= ano meteorológico típico) para cada km2 na Alemanha. Esses conjun- aplicação, mais prática, funcional e inova-
tos de dados são otimizados para aplicações fotovoltaicas e são únicos dora; ATI_Selector – software de apoio à selecção do ATI_RACK®); Part-
na sua qualidade, estando disponíveis para clientes PV*SOL sem custo ner_ITED (software que permite consultar a rede de certificadores ITED
adicional. Também há novos recursos para verificar a configuração entre numa determinada zona; e myStock – software de acesso exclusivo à rede
módulos fotovoltaicos e inversores. Entre outros, o PV*SOL premium de distribuição, que permite a consulta de stocks e gestão de encomen-
2023 introduziu uma verificação da corrente máxima de curto-circuito das). Encontre-o em quiterios.pt, na App Store e na Google Play.
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produtos e tecnologias
Vulcano lança o novo termoacumulador elétrico necessidade de esvaziar o termoacumulador ou retirá-lo da parede.
NaturaAqua Compacto Os termoacumuladores elétricos Vulcano, com soluções para todas as
Vulcano necessidades de utilização, permitem usufruir do maior grau de conforto,
Tel.:+351218500300�Fax:+351218500301 ao disponibilizar água quente sempre que necessário, de forma rápida, com
info.vulcano@pt.bosch.com�www.vulcano.pt pressão e temperaturas constantes, garantindo o maior grau de poupança.
/VulcanoPortugal
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produtos e tecnologias
o que lhes confere uma elevada flexibilidade e de adaptação para as mais as variáveis atmosféricas
variadas aplicações. – armazéns de fermenta-
As principais caraterísticas da gama ICS E1 são uma face de deteção rota- ção de bebidas, câmaras
tiva que pode ser montada em 5 posições distintas sem necessidade de de refrigeração e conge-
ferramentas adicionais; um suporte com sistema de desbloqueio rápido, lação, entre outros.
para montagem ou substituição facilitada; 4 LEDs visíveis, um em cada Todos os smart sensors
canto do sensor, com funções de diagnóstico; certificação IP68 e IP69K estão equipados com
que permite lavagem a alta pressão e alta temperatura; uma tempera- uma entrada digital dis-
tura de funcionamento de -25 a +80 °C; resistência a choques e vibra- creta para deteção de
ções; um corpo compacto, 40 x 40 x 66 mm com ligação por ficha M12 eventos do tipo aberto/fechado que possam ter impacto no compor-
e uma montagem encastrada ou não encastrada e saída NA+NF. Com tamento das variáveis monitorizadas pelos transmissores. Assim é possí-
estes novos equipamentos a Carlo Gavazzi reforça a sua posição de refe- vel correlacionar eventos com oscilações de valores registados. A nova
rência como fornecedor de equipamentos e soluções inovadoras. gama de smart sensors tem agora soluções mais completas no que diz
respeito à monitorização da qualidade do ar. Agora é possível monitorizar
a pressão barométrica, juntamente com a temperatura, humidade e CO2.
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produtos e tecnologias
passar ar suf iciente; se do Futuro, promovido pela APDC – Associação Por tuguesa para o
for muito poroso, quan- Desenvolvimento das Comunicações, na categoria “Economia Circular
tidades excessivas de pó, e Descarbonização”, por “estimular a participação ativa dos cidadãos na
ou mesmo água, podem aceleração da descarbonização e da transição energética de forma justa,
entrar no armário e dani- democrática e coesa”.
f icar os componentes.
E se for utilizado material
estranho no f iltro, por
exemplo, após ter sido Nova versão do EPLAN eView Free disponível
cortado individualmente de um rolo, a categoria de proteção não será M&M Engenharia Industrial, Lda.
garantida. A Rittal conseguiu equilibrar estas exigências com os seus Tel.: +351 229 351 336
novos filtros plissados. Não só a categoria de proteção IP54 desejada info@mm-engenharia.pt � info@eplan.pt
é garantida, mas também os armários são protegidos de forma fiável www.mm-engenharia.pt � www.eplan.pt
contra níveis prejudiciais de poeira e partículas de sujidade: a maior
eficiência dos filtros plissados confere aos componentes no armário Na feira SPS em Nurem-
uma maior longevidade e taxa de falha mais baixa. Além disso, peque- berga, a EPLAN apresen-
nas partículas de pó (0,3–1 μm) são separadas de forma muito mais tou melhorias ao EPLAN
eficiente, enquanto o fluxo de ar é aumentado ao mesmo tempo. eVIEW Free que oferece
Graças às pregas, os filtros têm uma área de superfície seis vezes aos técnicos de manuten-
maior que é mais permeável ao ar do que os filtros convencionais de ção uma maior flexibili-
fibra picada. Isto permite que passe até mais 40% de ar. Os custos de dade. As vantagens são
eletricidade também podem ser significativamente reduzidos graças a claras: se um técnico de
este maior fluxo de ar. Isto significa menos 22% de horas de ope-ra- serviço esconde um pai-
ção em termos de números. Assim, não apenas economiza energia, nel ou portas laterais, por exemplo, todos os componentes interiores
mas também reduz os custos operacionais e de serviço. Estas eco- são de livre acesso, o que significa que ele tem uma visão completa
nomias também resultam da vida útil mais longa do ventilador, alcan- do interior do armário. E esta vista está disponível em qualquer altura
çada por meio de tempos de operação mais cur tos, permitindo que e independentemente da localização, através de um navegador web.
os intervalos de manutenção sejam estendidos por um fator de dois Como é que funciona? Os utilizadores registam-se em www.eplan.
a três. Graças a esta função aprimorada, um ventilador menor pode pt e podem carregar os seus projetos atuais. Com a aplicação eVIEW
até ser utilizado pois oferece um melhor desempenho quando com- Free a documentação do projeto pode ser apresentada em 2D como
parado com outros. um esquema ou em 3D como uma visualização virtual do armário de
controlo. A nova tecnologia integrada de ecrã fracionado oferece uma
maior liberdade na escolha das opções de visualização: os esquemas e
o modelo AR do armário de controlo podem agora ser exibidos um ao
Projeto “100 aldeias” já ultrapassou o objetivo lado do outro. Em caso de paragem de uma máquina, por exemplo, é
Cleanwatts possível localizar rapidamente a origem da falha e destacar o(s) compo-
Tel.: +351 239 791 400 nente(s) defeituoso(s). Se os técnicos de serviço necessitarem de mais
decarbonize@cleanwatts.energy � www.cleanwatts.energy informações, podem abrir o modelo 3D de um componente direta-
mente a partir dos desenhos. Outro benefício prático é o acesso a refe-
Quando, em agosto de 2022, a empresa Cleanwatts lançou a primeira rências cruzadas a listas de dispositivos, listas de material, visões gerais
Comunidade de Energia portuguesa, em Miranda do Douro, o objetivo de cabos e outras análises, incluindo topologias. Graças à função redli-
era considerado ambicioso: conseguir, até ao final de 2022, criar 100 ning, os técnicos de serviço podem anotar as alterações diretamente
Comunidades de Energia, em aldeias portuguesas. Um ano depois, o nos esquemas, que são depois automaticamente encaminhados para o
objetivo não só foi atingido como superado. A Cleanwatts tem, neste Departamento de Engenharia. Isto assegura que a documentação está
momento, mais de 100 Comunidades de Energia (em diferentes esta- sempre atualizada, mesmo para futuros trabalhos de manutenção ou
dos de desenvolvimento), um número que deixa os responsáveis “muito serviço. Além disso, os setpoints podem ser armazenados diretamente
felizes, orgulhosos e com vontade de honrar a responsabilidade e conti- nos esquemas usando a função de greenlining, como outro exemplo.
nuar a fazer mais”. A documentação armazenada na nuvem EPLAN pode ser acedida em
O projeto 100 Aldeias consiste no desenvolvimento de Comunidades qualquer altura e de qualquer parte do mundo, o que torna ainda mais
de Energia, onde são integrados diversos membros, como entidades fácil a colaboração entre diferentes departamentos.
locais, empresas, juntas de freguesia, IPSS, municípios, coletividades e A nova versão do EPLAN eVIEW Free também facilitou a capacidade de
cidadãos, incluindo famílias economicamente vulneráveis, que usufruem virtualmente projetar armários elétricos para um espaço físico. O armá-
de um ecossistema energético. Quem participa pode ter acesso a energia rio pode ser livremente posicionado num espaço físico usando a câmara
limpa, com isenção de parte das tarifas de acesso à rede. Este projeto num computador tablet ou smartphone. Pode ser projetado praticamente
permite aumentar o conforto térmico, diminuir os custos energéticos como uma sobreposição em qualquer espaço utilizando a tecnologia AR
em cerca de 30%, reduzir a pegada ecológica das comunidades e melho- integrada, por exemplo numa loja de máquinas. O acesso à funcionali-
rar a qualidade de vida das pessoas que vivem nas aldeias de Portugal. dade AR através da aplicação Vuforia do PTC também foi simplificado.
O 100 Aldeias é um projeto desenvolvido pela Cleanwatts, em cola- Os utilizadores desta aplicação gratuita podem agora chamar a função
boração com a About the Energy, que obteve a certificação IIES do AR diretamente no visualizador com um único clique. O software gera
Portugal Inovação Social, por ser um projeto Impacto Social que tem, então um código QR ou link que pode ser partilhado com outros par-
também, o objetivo de combater a pobreza energética. Este projeto ticipantes do projeto. Se a aplicação Vuforia não for instalada no dis-
foi, recentemente, galardoado com o Prémio Cidades e Territórios positivo, eVIEW Free oferece-se automaticamente para a instalar.
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bibliografia
PVP
25,44 € O objetivo deste livro é fornecer ao leitor uma visão genérica dos principais marcos e conceitos em termos de cons-
trução sustentável. Está estruturado em quatro partes que abrangem os seguintes aspetos: (i) introdução genérica
10% à sustentabilidade, construção sustentável e sistemas de certificação; (ii) série de conceitos básicos relacionados à
Preço Booki sustentabilidade, como economia circular, rótulos ecológicos, construção resiliente ou greenwashing que é bom que o
22,90 €
leitor tenha em mente para depois entender o alcance os selos apresentados nas secções posteriores; (iii) principais
selos em termos de construção sustentável, estudos de caso de múltiplas certificações, bem como as sinergias e dife‑
renças entre os diferentes tipos de selos; (iv) para finalizar, a gestão sustentável e apresenta as principais ferramentas
de benchmarking.
PVP
20,50 € A energia eólica tem demonstrado ser a mais eficiente das energias renováveis. Uma parte muito significativa do
consumo elétrico procede dos aerogeradores, que requerem a assistência de uma variedade de técnicos de instalação
20% e manutenção.
Preço Booki Este livro dirige-se aos instaladores de energia eólica. Explica os fundamentos aerodinâmicos, a base do funcionamento
16,40 € dos aerogeradores, descreve e estuda os diversos tipos de aerogeradores disponíveis no mercado, os seus compo-
nentes elétricos e mecânicos.
Trata-se de uma obra muito prática, de grande ajuda para o desenho de instalações eólicas de aplicação, tanto domés-
ticas como industriais, que inclui o estudo da manutenção de instalações de equipamentos de verificação, métodos de
diagnóstico e localização de avarias e ainda certificação da manutenção.
PVP
20,00 € Este livro começa por uma breve introdução à “Geometria Solar”, tratando o movimento da Terra em torno do Sol
e estabelecendo a ponte para o aproveitamento da energia irradiada pelo Sol. De seguida trata de forma simples
20% das tecnologias associadas às células fotovoltaicas, aos equipamentos de controlo e conversão, e ainda as baterias
Preço Booki acumuladores. O dimensionamento de um sistema ligado à rede e de um sistema isolado são apresentados passo a
16,00 € passo no capítulo final.
Destinado a todos os técnicos eletrotécnicos e a projetistas de sistemas solares fotovoltaicos, contém os conhecimen-
tos necessários ao entendimento e desenvolvimento de projetos de sistemas fotovoltaicos.
PUB.
links
www.irena.org/EnergyTransition/Technology/Hydrogen
www.iea.org/reports/thefutureofhydrogen
Hydrogen Europe
O Hydrogen Europe é uma associação europeia que representa os interesses da indústria do
hidrogénio e promove esta fonte de energia numa sociedade com zero emissões.
https://hydrogeneurope.eu/
www.energy.gov/eere/fuelcells/hydrogenfuelbasics
www.nghv.pt/
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