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Diretor-Adjunto
Raúl Dória
Direção Executiva
Coordenador Redatorial: Ricardo Sá e Silva
r.silva@revistamanutencao.pt · T. 225 899 628
Diretor Comercial: Júlio Almeida
Manutenção
2 editorial
j.almeida@revistamanutencao.pt · T. 225 899 626
Chefe de Redação: Helena Paulino artigo científico
h.paulino@revistamanutencao.pt · T. 220 933 964 4 Norma IEC 61703
([SUHVVÐHVPDWHP¼WLFDVFRPSDUDWLYDVGHƬDELOLGDGHGLVSRQLELOLGDGHHPDQXWLELOLGDGH 3DUWH
Design
8 5HGHVGHVHQVRUHVVHPƬRVDSOLFDÂÐHVSDUDVXSHUYLV¾RHPRQLWRUL]D¾RGHLQIUDHVWUXWXUDV
Luciano Carvalho
l.carvalho@publindustria.pt
vozes de mercado
Webdesigner
12 &RPRRVVLVWHPDVGHDXWRPD¾RGHI¼EULFDVGRIXWXURY¾RFDSDFLWDURVXWLOL]DGRUHVHVLPSOLƬFDU
Ana Pereira tarefas
a.pereira@cie-comunicacao.pt
espaço de formação
Assinaturas 14 Ficha técnica n.º 12
T. 220 104 872
assinaturas@engebook.com coluna de tribologia
www.engebook.com 18 Avarias em rolamentos de turbinas eólicas
sumário
CIE - Comunicação e Imprensa Especializada, Lda.® nota técnica
Grupo Publindústria 70 3URMHFWRHIDEULFRDVVLVWLGRSRUFRPSXWDGRUHYROX¾RGHVDƬRVHRSRUWXQLGDGHV a Parte)
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geral@cie-comunicacao.pt · www.cie-comunicacao.pt case study
82 Mobilidade na Manutenção
1
Propriedade
84 )LWDV0v9+%vsHOHPHQWRVGHƬ[D¾RUHVLVWHQWHVVLPSOLƬFD¾RGDVƬWDV
APMI – Associação Portuguesa de Manutenção
Industrial
86 Melhores práticas para monitorização da condição usando ultrassons
NIPC: 501654267
Travessa das Pedras Negras, n.o 1, 1.o Dto. reportagem
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www.apmi.pt · apmigeral@mail.telepac.pt 96 PLC 2017: uma viagem pelo mundo da Automação Industrial
Por outro lado, está a emergir aos olhos de todos uma evolução das tecnologias
de apoio às nossas atividades com a aplicação de novos conceitos de produção
TXHWÅPQDWXUDOPHQWHLPSOLFDÂÐHVQD0DQXWHQ¾R$GLJLWDOL]D¾RGRVPHLRVGH
produção, e sobretudo do seu controlo, implicam a adaptação de novas formas de
2
atuação da Manutenção num contexto organizacional mais alargado. Indústria 4.0, Luís Andrade Ferreira
Machine learning, Cyber-physical systems, Suply-chains 4.0, entre outros, obrigam Diretor
a uma intervenção diferente sobre os equipamentos, com a aplicação de novos
conhecimento e práticas.
Num cenário destes só organizações, empresas ou organismos estatais
EHP HVWUXWXUDGRV V¾R FDSD]HV D UHVLVWLU FRP XPD UHVLOLÅQFLD HOHYDGD D WRGDV DV
alterações possíveis deste mundo em que vivemos. Naturalmente, a Manutenção
aparece como uma atividade estruturante das organizações e deve ser encarada
seriamente como tal. Como sabemos, nem sempre, para não dizer quase sempre,
não é essa a abordagem dos nossos gestores de topo, que apesar de terem já
evoluído na abordagem que fazem da Manutenção, continuam a considerá-la
como mera atividade de suporte às organizações.
&DEHQRV UHƮHWLU VREUH HVWHV WHPDV H DSUHVHQWDU DV QRVVDV SURSRVWDV GH
intervenção. Naturalmente o local ideal para o fazer será o próximo Congresso
Nacional de Manutenção, onde esperámos por vós e pela vossa participação ativa
na discussão destes e doutros temas de relevo para a Manutenção! M
M
135 Norma IEC 61703
([SUHVVÐHVPDWHP¼WLFDVFRPSDUDWLYDVGHƬDELOLGDGH
disponibilidade e manutibilidade
3DUWH
5.1. Tempo médio de manutenção correctiva O tempo total de manutenção correctiva activa é o soma-
e taxa de reparações tório de todos os tempos de manutenção correctiva activa,
cabrita@ubi.pt, davide@ubi.pt
Universidade da Beira Interior
artigo científico
MAMT = MACMT = 0 μAM = μACM ƣ (1) MTʻT F = tempo total de funcionamento até à falha (0)
MTʻT 5 ƣ (0)
Mean operating time between Moyenne des temps de bon Tempo médio de bom funcionamento ou média de
failures, and mean time fonctionnement, et temps moyen 1, 3, 4 192-05-13 tempos de bom funcionamento, MTBF (abreviatura),
between failures entre défaillances e tempo médio entre falhas
Instantaneous failure rate, and Taux instantané de défaillance, et Taxa instantânea de falhas, e intensidade condicional
1, 2 192-05-06
conditional failure intensity intensité conditionnelle de défaillance de falhas
Failure density, and Densité de défaillance, et intensité Intensidade instantânea de falhas, e intensidade
1, 2, 3 192-05-08
unconditional failure intensity inconditionnelle de défaillance incondicional de falhas
artigo científico
Disponibilité instantanée 2, 3, 4 192-08-01 Disponibilidade instantânea
Instantaneous failure rate Taux instantané de défaillance 1, 2 192-05-06 Taxa instantânea de falhas
Mean failure rate Taux moyen de défaillance 2 192-05-07 Taxa média de falhas
Mean operating time to failure Durée moyenne de fonctionnement Tempo médio de funcionamento antes da falha
2, 3, 4 192-05-11
7
Instantaneous failure intensity Intensité instantanée de défaillance 3, 4 192-05-08 Intensidade instantânea de falhas
Asymptotic failure intensity Intensité asymptotique de défaillance 3, 4 192-05-10 Intensidade assimptótica de falhas
Mean failure intensity Intensité moyenne de défaillance 3, 4 192-05-09 Intensidade média de falhas
Mean operating time between Moyenne des temps de bon Tempo médio de bom funcionamento ou média de
1, 3, 4 192-05-13
failures fonctionnement tempos de bom funcionamento, MTBF (abreviatura)
Mean down time Temps moyen d’indisponibilité 4 192-08-10 Tempo médio de indisponibilidade
Instantaneous repair rate Taux de réparation instantané 4 192-07-20 Taxa de reparação instantânea
Mean repair time Durée moyenne de réparation 4 192-07-21 Tempo médio de reparação
Mean time to restoration Durée moyenne de panne 4 192-07-23 Média dos tempos de recuperação
Mean logistic delay Délai logistique moyen 4 192-07-27 Atraso logístico médio
As redes WSN constituem uma sendo depois enviados pela Internet sores (sensor node), são os elementos
tecnologia emergente, em que pe- para os diversos sistemas de supervi- principais de uma rede de sensores
artigo científico
quenos dispositivos, denominados são / monitorização (sistemas SCADA VHPƬRV :61 2hardware desse nó
nós, com sensores, são utilizados ou CPS) dependendo da necessidade sensor, geralmente é constituído por
lpires@inete.net
com intuito de monitorizar áreas de dos sistemas, ver Figura 1. quatro partes: sistema de alimenta-
difícil acesso ou inóspitas, tais como $ JUDQGH PDVVLƬFD¾R GDV WHFQR- ¾RSRWÅQFLDHJHVW¾RGRVLVWHPDGH
Luís Pires
RFHDQRV GHVHUWRV YXOFÐHV ƮRUHVWDV logias, nomeadamente dos sistemas e DOLPHQWD¾R SRWÅQFLD HOHPHQWR RX
áreas industriais, infraestruturas, en- microsistemas microcontrolados, dos elementos sensores, microcontrola-
tre outros. As redes WSN são cada vez sensores, dos atuadores e da própria GRUHRXPLFURSURFHVVDGRUHSRUƬP
8
mais um tópico de enorme atividade FRQVLVWÅQFLD GD WHFQRORJLD SHUPLWLX um transrecetor ( ) rádio-
de investigação, principalmente de- uma redução considerável dos custos IUHTXÅQFLD 5) YHU)LJXUD
vido aos avanços nas tecnologias de deste hardware; assim, o custo de uma 2 PÎGXOR GH SRWÅQFLD GHYH WHU D
microchips. Apontadas como uma das rede WSN reduziu drasticamente. Por capacidade para disponibilizar toda
SULQFLSDLV WHFQRORJLDV GR VÄFXOR ;;, outro lado, os padrões / protocolos de D SRWÅQFLD QHFHVV¼ULD SDUD RV RXWURV
estão a emergir em áreas de investi- FRPXQLFD¾R VHP ƬRV TXH VXSRUWDP módulos que constituem o nó sensor,
gação tão distintas como a saúde, a DUHGH:61WÅPGDGRPDLVJDUDQWLDV tendo para isso baterias, super-con-
psicologia, a prevenção de fogos, a GH ƬDELOLGDGH H LQWHURSHUDELOLGDGH densadores para armazenamento,
segurança, qualquer tipo de infraes- exemplo as redes: Zigbee, Wi-Fi, Wire- podendo este módulo ainda fazer
trutura e as áreas militares. Este tipo less Hart, Wi-Fi para a indústria (WIA- “colheita” ( ) de energia do
de redes permite acompanhar, moni- -PA), ANT, entre outras. Além disso, ambiente, solar, vibração, temperatu-
torizar, estudar, compreender e atuar com novas aplicações emergentes ra ou vento. O módulo de sensor é o
sobre um determinado fenómeno ou para as redes WSN para ambientes elemento que permite interpretar a
acontecimento. industriais e domésticos, provocará ou as grandezas físicas do ambiente
As WSN atualmente incluem, para
além de sensores, atuadores, gate-
ways (entidade central com interface
para Internet, para supervisão/mo-
nitorização, para manutenção, entre
RXWURV H FOLHQWH ƬQDO XWLOL]DGRUHV
do sistema). Os nós de redes devem
Manutenção 135, 4.o Trimestre de 2017
aeronaves em campos de batalha, mática de rede para prevenir cidade. Isso inclui não apenas uma
SRVVLELOLWDQGRDLGHQWLƬFD¾RHRX ou restaurar interrupções, e estimativa da densidade de carros
o monitorização de ações de tropas ainda possibilitar aos consumi- numa determinada rua, avenida ou
amigas ou inimigas. Como tipica- dores ter maior controlo sobre o número de passageiros dentro
mente as redes de sensores são o seu consumo de eletricidade; de um determinado autocarro ou
densamente povoadas, a destrui- ǡ A condição das linhas de trans- comboio, mas também a análise
ção de alguns sensores por ações missão elétricas é diretamen- das origens e destinos dos veículos
10
inimigas, por perda de energia e te afetada pelo vento, chuva, e passageiros. As instalações para
outros, possivelmente não implica- neve, nevoeiro, gelo, e outras HVVH ƬP SRGHP VHU IHLWDV DWUDYÄV
rá perda de conetividade. forças naturais. Ao mesmo GH VHQVRUHV WUDGLFLRQDLV FRP ƬR
Ǟ Aplicações Ambientais: A monito- tempo, a poluição industrial e como câmeras, mas as WSNs po-
rização do processo migratório de agrícola constitui também uma dem ser uma alternativa, pois exis-
pássaros, insetos ou de pequenos ameaça na operação segura de te uma enorme redução de custos
animais pode ser realizado através linhas de transmissão. O am- de instalação e mão de obra, assim
de redes de sensores. Além dis- biente de operação das linhas como uma maior mobilidade na lo-
so, milhões de sensores dispostos de transmissão e o funciona- calização de cada sensor. M
QXPDƮRUHVWDSRVVLELOLWDPDLGHQWL-
ƬFD¾R GH LQXQGDÂÐHV H D LGHQWLƬ-
FD¾RH[DWDGDRULJHPGHLQFÅQGLRV
(naturais ou criminosos) e de quei-
PDGDVDQWHVTXHRIRJRSRVVDƬFDU
descontrolado, eventos estes que
podem causar inúmeros prejuízos
à população e à natureza. O uso de
pesticidas acima do limite, permiti-
do a presença de insetos nocivos à
cultura de uma determinada lavou-
ra, são eventos passíveis de serem
supervisionados através das WSNs.
Ǟ Aplicações Médicas: Órgãos vitais
dos seres vivos podem ser monito-
rizados através da introdução de
VHQVRUHV QRV RUJDQLVPRV LGHQWLƬ-
cando a presença de alguma subs-
W½QFLD HVSHFÈƬFD RX R VXUJLPHQWR Figura 4. Arquitetura geral de um sistema de monitorização em tempo real para linhas
de algum problema biológico. de transmissão elétricas baseada nas redes WSN.
M
135 Como os sistemas de automação
de fábricas do futuro
vão capacitar os utilizadores
HVLPSOLƬFDUWDUHIDV
Os sistemas de automação industrial ajudaram as fábricas a Association), que apresentam uma
aumentar o valor de produção, reduzir custos, melhorar a segurança, representação mais precisa de con-
cumprir as regulamentações ambientais, entre outros. No entanto, troladores proporcionais integrais
do aumento de tamanho e complexidade, advém uma potencial GHULYDWLYRV 3,' HƮX[RVGHGDGRV2V
sobrecarga de informação gerada pelos inúmeros componentes que utilizadores indicam que a modelação
passaram a ter essa capacidade. intuitiva e o dinamismo SAMA podem
reduzir as cargas de trabalho de enge-
Diretor da Unidade de Negócio Indústria
MDPFRQƬJXUDGDVHWHVWDGDVQDcloud,
acelerando a entrega do projeto. Além
disso, ferramentas de gestão de proje-
tos e de engenharia baseadas na cloud
possibilitam uma colaboração global e
em tempo real.
Novos sistemas de automação irão ajudar a reduzir o tempo de resposta. Os técnicos de manutenção estão
permitir que os operadores, engenhei- *XLDV SUÄFRQƬJXUDGRV LU¾R PHOKRUDU agora a lidar com uma quantidade
ros, técnicos de manutenção, equipas DHƬF¼FLDGRRSHUDGRUUHGX]LUDIDGLJD sem precedentes de alarmes e siste-
de segurança e de gestão extraiam, a HHUURVHJDUDQWLUDFRHUÅQFLDFRPRV mas de diferentes fornecedores com
partir dos dados gerados, informação procedimentos da empresa. A infor- vários protocolos de comunicação,
contextualizada, que os vai ajudar a mação crítica será acessível através ferramentas e manuais. Um centro de
obter novos níveis de visão operacio- de dispositivos móveis, dependendo resposta de manutenção – semelhan-
QDOHDVLPSOLƬFDUWDUHIDV do processo e das considerações de te a um sistema de gestão de alarmes
segurança. de operações – irá apresentar painéis
Os engenheiros de sistemas pre- de controlo e outras informações
EQUIPAS PREPARADAS cisam de solucionar rapidamente para ajudar os técnicos a detalhar
PARA O FUTURO qualquer problema de produção. O procedimentos, bem como ajudar
Os operadores enfrentam novos de- seu ambiente comporta um grande a sincronizar o trabalho com outras
VDƬRVFRPPDLVLQVWUXPHQWD¾RPDLV número de sistemas, normalmente equipas.
dados para serem processados, mais de fornecedores diferentes, cada Os membros da equipa de segu-
etapas necessárias para avaliar e resol- um sujeito a evoluções tecnológicas rança são responsáveis por proteger
ver problemas e, consequentemente, próprias. Sem tempo para lidar com a fábrica de falhas de segurança e de
potencial aumento de erro humano. ƮX[RJUDPDV FRPSOH[RV GLDJUDPDV ataques informáticos. Para manter a
Os novos sistemas de automação irão ladder, entre outros, o necessário são integridade operacional, um sistema
preencher a lacuna entre a complexi- interfaces intuitivas e fáceis de utili- moderno de automação de processo
dade e a capacidade humana. As SAL zar. Uma abordagem é a utilização das deve integrar a segurança. Esse aspe-
(Situational Awareness Library) basea- IHUUDPHQWDV GH FRQƬJXUD¾R 6$0$ to dará à equipa de operações infor-
das em ferramentas de simulação irão ( mação detalhada sobre o local onde
M
135
11. ANÁLISE DE CIRCUITOS EM CORRENTE e bidirecionais, onde está integrada a Corrente Alternada
$/7(51$'$Ǔ3$57(ǔ Sinusoidal e onde o movimento dos eletrões se dá nos dois
sentidos.
11.1. Grandezas variáveis no tempo 2HVTXHPDVHJXLQWHDSUHVHQWDDFODVVLƬFD¾RHPIXQ¾R
1DVƬFKDVWÄFQLFDVDQWHULRUHVRVFLUFXLWRVIRUDPDQDOLVDGRV do tempo das grandezas bidirecionais:
considerando que a fonte de tensão apresenta caraterísti-
cas contínuas, originando uma Corrente Contínua conforme
a Figura 69. Existem, no entanto, outras formas de corren-
te elétrica, como por exemplo a disponibilizada pela Rede Não
periódicas
(OÄWULFD1DFLRQDODRFRQVXPLGRUƬQDOTXHDSUHVHQWDDVFDUD-
Ondulatórias
terísticas de uma corrente alternada sinusoidal. A Figura 70 Grandezas
ou pulsatórias
variáveis
representa esta forma de onda. Sinusoidais
Alternadas
Periódicas puras Triangulares
Quadradas
espaço de formação
t
t
Figura 70.*U¼ƬFRGHXPD&RUUHQWH$OWHUQDGDVLQXVRLGDO
Resolução:
O período de uma onda corresponde à realização de um
semi-ciclo positivo e um semi-ciclo negativo. O sinal em
análise descreve 1000 ciclos por segundo, corresponden-
do cada ciclo a:
1 1
f= = = 1 × 10–3 s = 1 ms
T 1 × 103
t (ms)
T = 1 ms
Figura 76.2QGDVLQXVRLGDOFRPIUHTXÅQFLDGHN+]
Resposta:
2SHUÈRGRGHXPVLQDOVLQXVRLGDOGHN+]GHIUHTXÅQFLD
corresponde a 1 ms.
EXERCÍCIO PROPOSTO
1. &RQVLGHUHXPFLUFXLWRFRQVWLWXÈGRSRUXPDUHVLVWÅQ-
FLD GH ƬOPH PHW¼OLFR GH ƞ H : GH SRWÅQFLD
Determine:
1.1. 2YDORUHƬFD]GDP¼[LPDLQWHQVLGDGHGHFRUUHQ-
te que a pode percorrer.
1.2. A amplitude da máxima tensão a que pode ser
submetida.
Solução:
1.1) I = 38,9 mA, 2) Umáx. = 18,1 V
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
Ǟ ério Baldaia, Curso Tecnológico
de Eletrotecnia/Eletrónica - Eletricidade, Porto Editora, ISBN
972-0-43540-2. M
M
135 Avarias em rolamentos
de turbinas eólicas
SDUWÈFXODV GH GHVJDVWH RX RXWUDV DVVLP FRPR OXEULƬFD
HSUHHQFKHYHGDQWHVWLSRODELULQWR4XDQGRROXEULƬFDQWH
falha numa destas funções, inicia-se um processo de ava-
ria, que num estado avançado resulta em danos críticos
que levam a reparações e tempos de inatividade dispen-
FEUP – Faculdade de Engenharia da Universidade do Porto, Porto, Portugal
INEGI – Instituto Engenharia Mecânica e Gestão Industrial, Porto, Portugal
Ǟ temperaturas excessivas;
Ǟ contaminação;
Ǟ uso de massa quando as condições exigem o uso de um
coluna de tribologia
óleo;
INTRODUÇÃO Ǟ OXEULƬFDQWHLQFRUUHWRSDUDDDSOLFD¾RHVSHFÈƬFD
Dados estatísticos mostram que os maiores tempos de
paragem por problemas em turbinas eólicas estão relacio- Quando o desgaste excessivo nos elementos rolantes,
nados com avarias nos rolamentos. Análises recentes reali- anéis e gaiolas ocorre, resulta um sobreaquecimento e sub-
zadas pelo National Renewable Energy Laboratory (NREL), VHTXHQWH IDOKD FDWDVWUÎƬFD $OÄP GLVVR VH XP URODPHQWR
HVWLYHUVXMHLWRDXPDOXEULƬFD¾RLQVXƬFLHQWHRXVHROXEUL-
1,2
WH GDV DYDULDV GH FDL[DV PXOWLSOLFDGRUDV WÅP LQÈFLR ƬFDQWH WLYHU SHUGLGR VXDV SURSULHGDGHV OXEULƬFDQWHV Q¾R
18
manuseamento do rolamento.
Caso não aconteça a substituição atempada de um ro-
ODPHQWRGDQLƬFDGRLQFRUUHVHQXPULVFRHOHYDGRGHGDQRV
graves em outros componentes mecânicos e que darão
OXJDU D DYDULDV FDWDVWUÎƬFDV H EDVWDQWH GLVSHQGLRVDV QXP
Figura 5. WEC observado num corte seccional de um anel interno parque eólico.
atacado com ácido Nital.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
Outra preocupação relacionada com danos na superfície >@ 0DJDWV6KDOLQL -
de um rolamento é a fadiga causada por partículas no
OXEULƬFDQWH >@ $V SDUWÈFXODV GH GHVJDVWH HP VXVSHQV¾R Lubricants. Chevron Texaco, USA, 2007.
QXPOXEULƬFDQWHHTXHHQWUDPQRFRQWDFWRFDXVDPGHIRU- >@ The Wind Energy Update, The Wind Energy Operations & Maintenance
mações plásticas nas suas superfícies. Sendo a dureza das Report, London, UK, 2011.
partículas de desgaste, igual ou superior às das superfícies >@ .RW]DODV 0 1 DQG 'ROO * /
com que entram em contacto, podem causar abrasão, in- . R. Soc. A 368, 4829–4850, 2010.
dentação e, por vezes, impregnação - especialmente em >@ 8\DPD+DQG<DPDGD+White Structure Flaking in Rolling Bearings
metais mais macios como as gaiolas de bronze. A presença for Wind Turbine Gearboxes, American Gear Manufacturers Association,
de partículas de desgastes, quer soltas, quer impregna- ISBN: 978-1-61481-072-8, USA, September 2013.
GDV FRQGX]HP VHPSUH D LQWHUIHUÅQFLDV FRP D IRUPD¾R >@ (YDQV0+ -
GRƬOPHOXEULƬFDQWHHQWUHRVHOHPHQWRVURODQWHV$VSDU-
tículas dúcteis causam indentações arredondadas e relati- Science and Technology, pp. 3-22, 2012.
vamente pouco profundas, enquanto as partículas frágeis, >@ /X\FN[ - +DPPHULQJ :HDU Impact fatigue Hypothesis WEC/irWEA
causam indentações profundas e inclinadas. ,
Conclui-se assim que a vida útil de um rolamento é USA, 2011.
IRUWHPHQWH LQƮXHQFLDGD SHOD OXEULƬFD¾R 8P OXEULƬFDQ- >@ +ROZHJHU :
te adequadamente selecionado, ou seja, que apresente , USA, 2014.
FDSDFLGDGH GH IRUPDU XP ƬOPH OXEULƬFDQWH DGHTXDGR >@ 'Z\HU-R\FH567he life cycle of a debris particle. Tribology and Inter-
com um pacote equilibrado de aditivos, que seja limpo de face Engineering Series, 48, 681-690, 2005. M
M
135
DOSSIER
Elaboração de um diagrama de manutenção aplicado à Mini-Fábrica e à moagem de malte (1.ª Parte)
48 Adriano A. Santos, João Gonçalves, Alcides Gonçalves
LINHAS DE PRODUÇÃO
E A SUA MANUTENÇÃO
46
A leitura do presente Dossier remete-nos para algumas Um das ações a ter em atenção
questões que devem ser enumeradas e priorizadas, para Ä D H[LVWÅQFLD GH XP SURJUDPD GH
que o Responsável da Manutenção possa ter sucesso no Manutenção, que permitirá con-
seu trabalho diário. Algumas ideias serão abordadas nas trolar (diminuir ou mesmo evitar)
páginas seguintes. as paragens/indisponibilidades dos
equipamentos de uma Linha, com os
consequentes atrasos nas respostas
A globalização da economia, o No caso concreto de uma unidade aos pedidos dos clientes (com a respe-
aumento da competitividade e as industrial, sabemos que uma linha tiva perda de uma quota de mercado),
mais variadas solicitações, fazem de Produção é desenvolvida para dar para além de um controlo efetivo dos
com que os mercados sejam cada vez resposta a uma estratégia industrial custos (análise do ciclo de vida de cada
mais agressivos nos mais variados que foi, previamente, pensada para a ativo).
pedidos. REWHQ¾R GH XP SURGXWR ƬQDO RQGH A informação recolhida e anali-
Ao Responsável da Manutenção deverão ser incorporadas as “mais- sada permitirá ao Responsável da
de uma empresa é exigido um com- ” para que o projeto possa ser Manutenção tomar decisões em
portamento e trabalho em equipa; rentável. tempo útil, para que a Produção possa
não deve pensar que a Produção só 3DUD TXH DV PHWDV H RV GHVDƬRV cumprir a sua tarefa e responder às
diz respeito ao “seu” Responsável. O sejam atingidos, a Manutenção deverá solicitações que lhe chegam dos vários
sucesso de uma empresa é o resul- desenvolver e aplicar ações (técnicas, mercados.
tado do somatório do esforço e ações administrativas e de gestão) que pro- Uma boa estratégia de manuten-
de todas as suas áreas e pessoas que movam a disponibilidade dos ativos à ¾R WHU¼ FRPR FRQVHTXÅQFLD XPD
a compõem. sua responsabilidade. excelente resposta da Produção. M
M
135 Elaboração de um diagrama
de manutenção aplicado
à Mini-Fábrica e à moagem
de malte
dossier sobre linhas de produção e a sua manutenção
3DUWH
da UNICER-Bebidas S.A. (área de moagem), e a criação de ção sobre o referido setor, quer em suporte digital, quer em
ads@isep.ipp.pt, 21140551@isep.ipp.pt,
planos de manutenção, no formato , para papel, da maior parte dos equipamentos, houve a necessida-
cada um dos equipamentos listados. A área referida situa- de, numa fase inicial do processo de catalogação, de fazer o le-
-se no setor de produção da Mini-Fábrica (setor destinado à vantamento dos equipamentos, um a um, do seguinte modo:
produção de cerveja artesanal) e tem como função a rece- 1. Procura e análise das chapas de caraterísticas dos equipa-
ção de malte, limpeza e sua trituração de modo a que este mentos seguido da pesquisa de informação técnica com
se encontre nas condições desejadas para prosseguir para recurso à Internet (site dos fabricantes do equipamento,
a fermentação. datasheets, entre outros);
Palavras-chave: Manutenção Preventiva, Diagramas 2. Elaboração de um documento em formato Excel com
1,2
;
1. INTRODUÇÃO 3. Elaboração de um diagrama funcional de modo a serem
No competitivo e complexo ambiente tecnológico em que percetíveis todas as inter-relações dos equipamentos e
vivemos, os computadores assumem um papel importante respetiva disposição;
no tratamento, distribuição e no controlo da informação, 4. Elaboração do um esquema detalhado, por máquina,
permitindo um acesso rápido e fácil à informação e possi- com representação de todos os subequipamentos, con-
bilitando, ainda, a execução de outras funcionalidades mais juntos e materiais.
complexas de entre as quais se poderá citar, por exemplo,
a gestão da manutenção. Neste sentido, a qualidade da Após conclusão dos passos anteriores, segunda fase do pro-
decisão dependerá das informações que estão disponíveis cesso, realizaram-se os planos de manutenção com vista a
no momento em que ela é tomada. Para Herbert Simon (Si- evitar/reduzir as paragens não planeadas do processo de
mon, 1963), a tomada de decisão é o processo de análise fabrico e diminuir os custos associados aos maus funciona-
e escolha, entre várias alternativas disponíveis no curso de mentos dos equipamentos. Os foram ela-
ação, que a pessoa deverá seguir. Dessa forma, informa- borados com recurso à informação contida em documentos
ções imprecisas e desatualizadas afetaram o processo de de manutenção semelhantes e com base no conhecimento
decisão. Por isso, e com a necessidade de se obter a sin- prático adquirido ao longo dos anos por todos os interve-
tetização das informações, é necessário implementar os nientes no processo de manutenção, dando origem aos
sistemas para que se possam otimizar os processos produ- planos de manutenção preventiva para área de moagem
tivos. Assim sendo, o presente trabalho tem como objetivo, (Figura 1) destinada à produção de cerveja artesanal.
utilizando as Tecnologias da Informação (TI), a criação de O presente artigo encontra-se organizado do seguinte
listagens técnicas dos equipamentos adstritos à moagem, modo: Na presente secção faz-se a introdução e traçam-
local onde decorreu o estágio (parte integral da formação -se alguns objetivos e metodologias relevantes para a rea-
da Licenciatura em Engenharia Mecânica, LEM do Instituto lização deste trabalho, enquanto na segunda secção se
Superior de Engenharia do Porto, ISEP), e a criação de pla- procede ao enquadramento do mesmo. Na terceira secção
nos de manutenção, no formato (OPL), referem-se sucintamente alguns tipos de manutenção, en-
para cada um dos equipamentos listados. A área referida quanto na quarta secção se apresenta a metodologia uti-
situa-se no setor de produção da Mini-Fábrica (setor desti- lizada e se descreve a criação das OPLs. Na quinta secção
nado à produção de cerveja artesanal) e tem como função a apresentam-se as conclusões e propostas para ações de
receção de malte, a sua limpeza e trituração, de modo a que melhoria e implementação dos planos desenvolvidos.
os equipamentos suscetíveis de manutenção assim como
os respetivos planos de manutenção e as datas previstas
para a sua realização subdividindo-se em objetos técni-
cos, tarefas de manutenção, histórico de manutenção,
recursos e análises. Por outro lado, e dado que o siste-
ma SAP tem por base a integração de todas as atividades
da empresa, SAP PM inter-relaciona-se mais diretamente
com os módulos SAP MM, SAP HR, SAP CO e SAP AM. Na
Figura 2 apresentam-se os objetos técnicos associados ao
dossier sobre linhas de produção e a sua manutenção
6LVWHPDGHFRGLƬFD¾R
$FRGLƬFD¾RGHVWHVHWRUSURGXWLYRQ¾RSRGHULDGLYHUJLUGR Figura 5.(VWUXWXUDGHFRGLƬFD¾R6$3GHHTXLSDPHQWR
que já era praticado na empresa. Assim, houve a necessi- (SAP PM, 2017).
GDGHGHFRGLƬFDUWRGRVRVFRPSRQHQWHVVHJXQGRDPHWR-
dologia adotada nos diversos setores da empresa, conjunto
de letras e números separado por hífenes. Na Figura 3, e a $FRGLƬFD¾RORFDO¼UHDGHLPSODQWD¾RGRHTXLSDPHQWR
WÈWXORGHH[HPSORDSUHVHQWDVHXPDFRGLƬFD¾RDOIDQXPÄ- ÄWDPEÄPXPDFRGLƬFD¾RDOIDQXPÄULFD H[LVWHQWHDTXDQ-
rica, correspondente à área em análise. GRGRHVWXGRGD¼UHDHPDQ¼OLVH TXHGHƬQHFODUDPHQWHR
equipamento ou subconjuntos como se pode constatar na
Tabela 1. M
Tabela 1.&RGLƬFD¾RORFDOGH¼UHDGDLQVWDOD¾R
Letra Designação
M Motor Elétrico/Motoredutor (ex: M301)
B Sensor de Posição (ex: B-314)
BL Sensor de nível (ex: BL-307)
BR Sensor de rotação (ex: BR-305)
1HVWD )LJXUD SRGHP LGHQWLƬFDUVH D ORFDOL]D¾R JHRJU¼Ƭ- V Válvula Seletora (ex: V283)
ca da fábrica (Leça do Balio), o setor (Mini-fábrica) e a área GS Cilindro Pneumático (ex: GS283)
ção numérica gerada pelo próprio software (Figura 4). ; &DL[DGHWHUPLQDLV H[;
M
135 Caso Grupos Homogéneos (GH)
Todas estas informações encon-
tram-se descritas nas colunas 1, 2, 3,
4 e 6 no Quadro 1. A coluna 5 resulta
do produto das colunas 3 e 4.
dossier sobre linhas de produção e a sua manutenção
'HVFUHYHVHXPFDVRƬFWÈFLRGHDQ¼OL- nas condições de carga e de ambien- da coluna mostra as vidas úteis (ou
se do comportamento em falha de um WH LGHQWLƬFDPVH TXDWUR *UXSRV +R- TTF) calculadas pelas diferenças su-
componente comum em vários equi- mogéneos (GH): GH-1, GH-2, GH-3 e cessivas entre as datas da primeira
pamentos, os quais poderão pertencer *+ (VWHV DJUXSDPHQWRV WÅP LQWH- coluna (as durações de intervenção
a uma mesma linha de produção, para resse para efeitos de tratamento es- são consideradas desprezáveis face
Rui Assis
selecção das políticas de manutenção tatístico conjunto. Cada componente aos TTF) ajustadas dos regimes de
com base nos princípios do RCM (Relia- UHFHEHXPFÎGLJRHVSHFÈƬFRTXHSHU- funcionamento diário e anual de ca-
bility Centered Maintenance). PLWHLGHQWLƬFDURVHXORFDOGHIXQFLR- da componente; e a terceira coluna
52
5. POLÍTICA
DE MANUTENÇÃO PREVENTIVA
&21',&,21$'$Ǔ03&ǔ
Suponhamos que os componentes do
GH-1 passam a ser substituídos condi-
cionalmente em função do seu estado
de condição e que não é possível (ou
SU¼WLFR RX Q¾R VH MXVWLƬFD HFRQRPL-
camente) a sua monitorização contí-
nua. Nestas condições, pretendemos
determinar o calendário das próximas
inspecções.
Quadro 4. 3RQWRGH(QFRPHQGDHSUHYLVÐHVGDSURFXUDHP0&H03QRVSUÎ[LPRVWUÅVDQRV Conhecendo o período P-F igual
a 150 horas e admitindo um risco
GH RFRUUÅQFLD GH XPD IDOKD Q¾R
noticiada a tempo) em cada 10 ins-
54
REFERÊNCIAS
BIBLIOGRÁFICAS
RECOMENDADAS
Ǟ ASSIS, Rui, “Apoio à Decisão em Manutenção
Físicos”, Lisboa, LIDEL,
HGL¾R
Ǟ EBELING, Charles E., “Reliability and Main-
tainability Engineering”, Boston, Massachu-
Quadro 7. Calendário de inspecções do GH-1 a partir das 2190 horas. setts, McGraw-Hill, 1997. M
M
135 Principais aspetos sobre
manutenção para sistemas
industriais
dossier sobre linhas de produção e a sua manutenção
A globalização dos mercados, estratégicos de manutenção. Os vários favorecer a produção com a redução
a gestão dos custos e o tipos de manutenção, como a preven- de custos. A combinação das várias
aumento da capacidade tiva, corretiva, condicionada, sistemá- dimensões traduzir-se-á em políticas
de resposta levam a tica, diferida, são determinantes ao de manutenção mais adaptadas às
manutenção a adotar um nível estratégico na empresa, sendo diferentes situações. As políticas de
melhor desempenho, TXH RV SDU½PHWURV TXH LQƮXHQFLDP zero avarias ou de funcionamento até
qualidade e serviços. Assim, o de uma forma direta, a manutenção à avaria são dois exemplos a aplicar
departamento de manutenção e a produção, são o cumprimento dos na política de manutenção. As políti-
tem uma importância prazos, o estado do equipamento e a cas de zero avarias estão diretamen-
vital no funcionamento da
INETE – Instituto de Educação Técnica
dos bens, sabendo que sem A manutenção deverá ser gerida, GRV SDU½PHWURV GH ƬDELOLGDGH H PD-
manutenção adequada não há RULHQWDGDHGHƬQLGDQXPSODQRHVWUD- nutibilidade. O objetivo de reduzir os
Luís Pires
ganhos de produtividade. tégico, sendo que a estratégia refere- custos, com as paragens das linhas de
-se aos planos para alcançar objetivos. produção devido a avarias, é consegui-
'HƬQLU D HVWUDWÄJLD Ä XPD RS¾R TXH GR DWUDYÄV GD ƬDELOLGDGH PDQXWLELOL-
56
do o desperdício de tempo em ações de manutenção desnecessárias. A fiabi- sempenho dos equipamentos, com
lidade pode ser direcionada por uma Failure Modes and Effect Analysis (FMEA), a descrição das possíveis falhas, bem
dado que esta faz parte da base de trabalho onde se encontram definidas as FRPRGDVVXDVFDXVDVFRQVHTXÅQFLDV
funções, os padrões de desempenho dos equipamentos, com os seus modos e ações que protejam ou mitiguem
de falha, determinam se as origens, as causas e consequentemente a critici- HVWDV RFRUUÅQFLDV VXJHULQGRVH D Fai-
dade de falha nas linhas de produção, ajudando o programa de manutenção -
mais adequado a adotar. sis (FMECA) para reconhecimento dos
A determinação de intervalos ótimos entre as manutenções não é fácil de PRGRV GH IDOKD H GHƬQL¾R GD VXD
GHƬQLUSRUTXHGHYHU¼VHUFRPEDVHQRKLVWÎULFRWD[DGHDYDULDVHFXVWRVGHPD- criticidade. Para melhor compreen-
nutenção preventiva. Na mesma linha da manutenção preventiva, a abordagem V¾R GD ƬDELOLGDGH H[LVWHP DOJXPDV
qualitativa tem sido preferida às abordagens quantitativas quando há falta de falhas que são ocultas e múltiplas, as
dados históricos das bases de dados e de métodos estatísticos para interpretar primeiras ocorrem quando a falha não
HVVHVGDGRV2VDVSHWRVTXDOLWDWLYRVWÅPSRUDOLFHUFHDEDVHGHGDGRVHH[SH- é evidente para o operador, sendo que
ULÅQFLDSURƬVVLRQDOSURFXUDQGRLGHQWLƬFDURVXSRUWHTXDQWLWDWLYRQHFHVV¼ULRD o sistema permanece em funciona-
JDUDQWLUƬDELOLGDGHÄIXQGDPHQWDOTXHVHMDPGHVHQYROYLGRVSURFHGLPHQWRVTXH mento até ao surgimento de uma se-
incluam abordagem prévia à estratégia de planeamento com inclusão da progra- gunda falha em outro componente. As
mação de manutenção, considerando que este procedimento pode contribuir IDOKDVPÕOWLSODVRFRUUHPQDVHTXÅQFLD
para a redução de custos de manutenção e aumentar a disponibilidade, manuti- de uma falha silenciosa, em que não
ELOLGDGHHƬFLÅQFLDGHUHFXUVRVHƬDELOLGDGHGRVHTXLSDPHQWRV se manifestam no sistema. Quando a
Um sistema mecânico é constituído por diversos componentes, os quais po- RFRUUÅQFLD GH XPD IDOKD HVW¼ RFXOWD
dem funcionar em série ou em paralelo. GLPLQXL D ƬDELOLGDGH GR VLVWHPD SR-
58
O sistema em série só falha caso um dos seus componentes eventualmente dendo o equipamento perder a sua
DYDULH$ƬDELOLGDGHGHXPVLVWHPDFRPFRPSRQHQWHVHPVÄULHÄRSURGXWRGD funcionalidade a qualquer momento
ƬDELOLGDGH GH WRGRV RV FRPSRQHQWHV FRQIRUPH H[SUHVV¾R HP TXH R ERP devido ao aparecimento de uma se-
funcionamento de todo o subsistema é fundamental para o sistema não avariar. gunda falha.
A utilização de métodos qualitati-
YRVSDUDGHƬQL¾RGRWLSRHSHUÈRGR
Componente A Componente B Componente C
de manutenção mais adequado, os
diagramas de decisão são utilizados
Figura 3. QD LGHQWLƬFD¾R HP IXQ¾R GR WLSR
de manutenção recomendada face
RS = R A ơRB ơRCơfRN (5) à informação recolhida através da
IDOKD FRP DV FRQVHTXÅQFLDV H DSOL-
No sistema de componentes em paralelo a redundância é fator importante para cabilidade das atividades de manu-
PHOKRUDU D ƬDELOLGDGH GH XP VLVWHPD QR HQWDQWR DGLFLRQD DOJXPDV GHVYDQWD- tenção. Através da análise de falhas
gens como o peso adicional, o espaço acrescido, o maior consumo de energia, o pode-se determinar qual o compor-
aumento da complexidade e o custo elevado. tamento das falhas desse equipa-
As redundâncias nos sistemas em paralelo podem-se diferenciar como re- mento ao longo do tempo podendo
dundantes ativos e passivos. Nos ativos os componentes do sistema funcionam DVVLP GHƬQLU R WLSR GH PDQXWHQ¾R
simultaneamente entre si, podendo repartir a funcionalidade por ambos os sub- mais adequado.
sistemas. Os redundantes passivos ou de reserva funcionam quando por qual-
quer motivo o sistema que está em funcionamento entra em avaria, passando o
sistema a ser socorrido por outro subsistema após a falha. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁGICAS
>@ $EGXOURKLP 6 $ HW $O RCM Con-
cepts and Application: A Case Study. Interna-
Componente A tional Journal of Industrial Engineering, v. 7,
Componente B n. 2: pp.123-132.
>@ 'L[H\ 0
Componente C
-
Figura 4. neering, Vol. 6, n.6, pp. 23-25. M
M
135 Controlo do movimento
e variação de velocidade
1. INTRODUÇÃO Nota: também é possível fazer a variação da velocidade
dossier sobre linhas de produção e a sua manutenção
O controlo de movimento no seio das indústrias tem de res- de forma mecânica, recorrendo a sistemas que permitem
SRQGHUDRVUHTXLVLWRVDWXDLVGHƮH[LELOLGDGHSURGXWLYLGDGH a alteração da relação de transmissão de forma contínua.
HHƬFLÅQFLDDWLQJLGRVHPULJRURVRFXPSULPHQWROHJDO Contudo, o estado da arte da eletrónica está a levar ao de-
Os acionamentos são responsáveis por mais de 90% dos saparecimento gradual destes sistemas.
movimentos, atuando sobre sistemas inanimados. São au-
WÅQWLFRVWUDQVGXWRUHVGHHQHUJLDHOÄWULFDHPPRYLPHQWRH
verdadeiros motores do desenvolvimento. 2. O CONVERSOR DE FREQUÊNCIA
Se, em tempos, motor e redutor se confundiam com $QHFHVVLGDGHGHƮH[LELOL]D¾RGRVSURFHVVRVHGDVP¼TXLQDV
acionamentos e eram os principais (senão os únicos) respon- motivada pela diversidade da procura e pela necessidade de
sáveis pelo movimento, atualmente essa abordagem é bas- HQFXUWDPHQWRGRVSUD]RVGHHQWUHJDODQÂRXQRYRVGHVDƬRV
tante delimitativa. O acionamento deixou de ser o músculo à engenharia dos acionamentos. Passou a ser imperativo
GHVSURYLGRGHLQWHOLJÅQFLDTXHDJHFHJDPHQWH»VRUGHQVGH adaptar as rotações em amplas gamas, fazendo-o de forma
um controlador de nível superior, tendo emergido para um VLPSOHVU¼SLGDƬ¼YHOHVHJXUD$UHVSRVWDDHVWDVH[LJÅQFLDV
QÈYHOVXSHULRULPSXOVLRQDGRSHODVH[LJÅQFLDVGDHQJHQKDULD Ä GDGD SHORV FRQYHUVRUHV GH IUHTXÅQFLD D VXD FRPELQD¾R
Departamento de Engenharia
SEW-EURODRIVE Portugal
moderna. Os componentes anteriormente mencionados com motores assíncronos trifásicos praticamente erradicou
são complementados com poderosos, compactos e versá- os acionamentos de corrente contínua do tecido empresarial.
Luís Reis Neves
Comunicação
Entradas/Saídas Eletrónica de Controlo
Valores setpoint Monitorização & Controlo
A B C
1 4
2 5 M
3 6 3~
PE
A B C
V Alimentação 1,35 * V Alimentação
V +VZ
VZ
$WHQV¾RGDDOLPHQWD¾R $ ÄUHWLƬFDGDHHVWDELOL]DGDDWUD-
Os controladores de alto nível (normalmente PLC ou PCi) vés do DC Link (B). Posteriormente o inversor converte esta
FRQƬDPFDGDYH]PDLVRFRQWURORGRPRYLPHQWRHDÂÐHVGH tensão num sinal modulado por largura de pulso (PWM). A
DXWRPD¾R DRV DFLRQDPHQWRV YHULƬFDQGRVH XPD PLJUD- IRUPDGDVDÈGDSXOVDGDÄIXQ¾RGDIUHTXÅQFLDGHVDÈGDVR-
¾RGDLQWHOLJÅQFLDRXVHMDGHVFHQWUDOL]D¾R&DGDYH]PDLV licitada (C). A análise de Fourier mostra que esta saída em
os acionamentos são independentes na geração, controlo e tensão pulsada tem o mesmo efeito num motor assíncrono
monitorização do movimento, analisando sinais periféricos, trifásico que uma tensão sinusoidal da mesma amplitude e
dialogando entre si e com os operadores de forma direta. GDPHVPDIUHTXÅQFLD
Ao tradicional controlador de nível superior é dado o papel A regulação de todo o sistema é concretizada pela sec-
de supervisor. ¾R GH FRQWUROR 1RV FRQYHUVRUHV GH IUHTXÅQFLD DWXDLV R
A variação da velocidade é feita recorrendo a converso- campo magnético, comunicação, processamento de sinais
UHVGHIUHTXÅQFLDHÄLPSRVVÈYHOGHVYLQFXODUDVXDD¾RGR GH UHIHUÅQFLD H GH VLQDLV 3:0 V¾R SURFHVVDGRV GH IRUPD
controlo de movimento. totalmente digital.
5. TIPOS DE CARGA O virtual é cada vez mais real e a fronteira entre ambos
7RGDV DV DSOLFDÂÐHV V¾R GRWDGDV GH HVSHFLƬFLGDGHV H RV WRUQDVHFDGDYH]PDLVGÄELO$LQWHOLJÅQFLDSUÎSULDÄFDGD
UHVSHWLYRVDFLRQDPHQWRVWÅPTXHSRVVXLUGHVHPSHQKRGL- vez menos um privilégio apenas dos humanos. Cabe ao ho-
ferenciado e que colmate as necessidades diagnosticadas. mem a tarefa de se adaptar a esta nova realidade, em que
No projeto e na seleção é imperativo o conhecimento do máquinas autónomas se encarregam de processos parciais.
SHUƬOGDFDUJDHPTXHVW¾R$UHOD¾RHQWUHRELQ¼ULR 0 HD
SRWÅQFLD 3 GHSHQGHGRWLSRGHDSOLFD¾R1DWDEHODSDUD
algumas cargas típicas, é apresentada a relação entre estas 7. CONCLUSÃO
duas grandezas e a rotação (n). Onde existe movimento, existem acionamentos. Os aciona-
63
Os acionamentos são um dos impulsionadores do de- de aplicação.
senvolvimento, assumindo cada vez mais o controlo do Não existem soluções ímpares e apenas uma aborda-
movimento e interagindo diretamente com as tecnologias gem inovadora, com constante confrontação entre alter-
de gestão da produção. Falam entre si e com outros dispo- QDWLYDV H HP FODUD FRQVFLÅQFLD GR ULVFR FRQGX] » PHOKRU
VLWLYRV VHQGR HOHPHQWRV FKDYH GH XPD DXWÅQWLFD WHLD GH solução técnico/económica ao longo da vida útil do sistema.
comunicação. 6¾R HVWDV DV H[LJÅQFLDV GH XP PXQGR PRGHUQR PDLV
A produção tem que reagir rapidamente (para não dizer HƬFLHQWHHDPLJRGRDPELHQWHRQGHRVFOLHQWHVQ¾RH[LJHP
imediatamente) a acontecimentos e partilhar os mesmos a produção de produtos, mas sim do seu produto, disponibi-
com outros setores diretos ou indiretos. lizado onde e quando quiserem. M
Elevadores,
Freios de corrente de
Enroladores, cortadoras transportadores, Bombas, ventiladores,
Tipo de aplicação eddy, calandras com
rotativas, fusos laminadores, centrifugadores
fricção viscosa
plainas
P Md
P Md
Md Md
Diagrama
P
P
M
135 Acrescentar tecnologias
inteligentes às linhas de produção
na nova economia digital
dossier sobre linhas de produção e a sua manutenção
de entrega mais curtos. Com as 2.º benefício: sobrecarga LGHQWLƬFD¾R SRU UDGLRIUHTXÅQFLD
soluções de controlo corretas, de produtividade para oferecer aos funcionários o status
consegue-se aproveitar ao As ferramentas de mobilidade – tam- das linhas de produção e de localização
máximo a “produção inteligente” e bém apelidadas de “operador aumenta- em tempo real, permitindo detetar
GLVWLQJXLUVHGDFRQFRUUÅQFLD do” – oferecem aos operadores mais problemas mais rapidamente. O siste-
informações para uma maior produ- PD DMXGRX D I¼EULFD D PHOKRUDU D HƬ-
WLYLGDGH 2V VHQVRUHV DƬ[DGRV HP FLÅQFLDGDVOLQKDVHPDDXPHQWDU
TRÊS GRANDES BENEFÍCIOS equipamentos ou materiais podem o rendimento em 10% e reduzir os cus-
DE MÁQUINAS MAIS SEGURAS fornecer informação crítica sobre o tos de inventário de material em 10%.
E EFICIENTES uso de energia, velocidade das máqui-
nas, manutenção ou inventário para os 3.º benefício: melhorar a qualidade
1.º benefício: eliminar o tempo dispositivos móveis dos funcionários. A As tecnologias inteligentes podem
de inatividade fábrica DeWalt Power Tools, da Stanley DMXGDU RV IDEULFDQWHV D LGHQWLƬFDU H
As tecnologias de produção inteli- Black & Decker, em Reynosa, no Méxi- solucionar rapidamente problemas
gente, como softwares de análise co, por exemplo, utiliza etiquetas RFID de qualidade do produto durante a
preditiva, permitem reduzir falhas
LQHVSHUDGDV DR LGHQWLƬFDU GHVYLRV
subtis no comportamento operacio-
nal, que são geralmente sinais preco-
ces de problemas em equipamentos.
Estes softwares podem ser integrados
em sensores e sistemas existentes pa-
ra maior acesso a dados e facilidade de
implementação. Ao usar um progra-
ma de produção inteligente, a norte-
-americana Toyota Motor poupou 40
mil minutos em tempo de inatividade
numa fábrica, com uma economia to-
tal de seis milhões de dólares.
M
135 Manutenção na Indústria 4.0:
ativos inteligentes, conexões
cloud e manutenção preditiva
dossier sobre linhas de produção e a sua manutenção
INTRODUÇÃO
As paragens não planeadas devido a falhas nos sistemas de
produção causam altas perdas económicas. A importância
dos sistemas e planos de manutenção é fundamental para
reduzir esse impacto. ATIVOS
INTELIGENTES
As novas tecnologias que surgiram com a chamada
Quarta Revolução Industrial ou Indústria 4.0 permitem-
-nos melhorar processos de manutenção para que sejam Programas de
Manutenção
PXLWRPDLVHƬFLHQWHV1HVWHDUWLJRYDPRVYHUFRPRHVVHV preditiva
Responsável de Mercado Maquinaria Iberia
,2Ǖ/,1.+70/
O protocolo FDT/DTM (
OS ATIVOS INTELIGENTES Manager) é um protocolo de troca de dados que permite
O nível de campo é o mais baixo da pirâmide de automa- a comunicação com dispositivos, independentemente da
ção e compreende todos os dispositivos e funções que vão ferramenta de engenharia utilizada e do bus de comunica-
66
desde a captura ou atuação dos sinais de campo até ao ção, desde que sejam compatíveis com FDT. Para enten-
Controlador ou PLC. O principal equipamento a nível de der o seu funcionamento, o mais simples é pensar num
FDPSR SRGH KRMH VHU GHƬQLGR HP WUÅV JUXSRV SULQFLSDLV equivalente no ambiente de escritório, como por exem-
sensores e atuadores, condicionadores de sinal, e sistemas plo uma impressora. Quando instalado o desta num
de E/S distribuídos. computador, podemos usá-la a partir de qualquer progra-
A evolução no nível de campo passa pelo conceito de PD RX DSOLFDWLYR TXH HVWHMDPRV D XWLOL]DU 2ƯFH e-mail,
GHVFHQWUDOL]D¾R H LQWHOLJÅQFLD GLVWULEXÈGD (OHPHQWRV GH navegadores da web, entre outros). Nesse caso, o DTM,
campo devem oferecer novos recursos para aumentar a que é o arquivo de descrição do dispositivo fornecido
ƮH[LELOLGDGH H D GLVSRQLELOLGDGH 3RU H[HPSOR XP VHQVRU pelo fabricante, seria o equivalente ao da impres-
que anteriormente apenas nos dava um sinal digital agora sora, de modo que qualquer programa baseado ou pre-
GHYHSRGHUDFHLWDUGLIHUHQWHVFRQƬJXUDÂÐHVLQWHJUDUIXQ- parado para o FDT poderá entender e pode comunicar-se
ções de diagnóstico, ser plug-and-play, entre outros. Essas com o dispositivo.
funções devem ser usadas para o desenvolvimento de no- $OÄP GLVVR D HVSHFLƬFD¾R )'7'70 H[LJH TXH WRGRV
vas aplicações mais complexas, como por exemplo para os computadores compatíveis tenham uma interface grá-
UHDOL]DU D PDQXWHQ¾R SUHYHQWLYD JUDÂDV D DGYHUWÅQFLDV ƬFD GH XWLOL]DGRU *8, TXH VLPSOLƬTXH WDQWR D DTXLVL¾R
sobre o tempo de ciclo de vida dos diferentes componen- GH GDGRV GR SURFHVVR FRPR R GLDJQÎVWLFR H D FRQƬJXUD-
WHV LQWHOLJHQWHV SDUD DOWHUDU D FRQƬJXUD¾R GRV VHQVRUHV ção do equipamento de forma rápida e conveniente. Até
dependendo do tipo de produto para realizar, quase ime- ao momento, a maioria dos fabricantes suporta este
diatamente, substituição de dispositivos com download au- protocolo, evitando a necessidade de vários softwares e
WRP¼WLFR GD FRQƬJXUD¾R SDUD UHGX]LU KRUDV GH SDUDJHP VLPSOLƬFDQGR D LQWHJUD¾R GH GLIHUHQWHV GLVSRVLWLYRV GH
incluem deteção de anomalias para antecipar possíveis pro- campo na instalação.
blemas, entre outros. O IO LINK foi projetado e desenvolvido para fornecer
Encontramo-nos diante de novos dispositivos de uma solução económica para a integração de sensores in-
campo ou recursos inteligentes que devem incorporar teligentes dentro da rede (protocolo de campo).
funcionalidades como a tomada de decisões individual, 5HTXHU D H[LVWÅQFLD GH XP HTXLSDPHQWR PHVWUH ,2 /,1.
VHU FRQƬJXU¼YHLV SDUDPHWUL]¼YHLV H FRP DXWRGLDJQÎV- ao qual os diferentes dispositivos IO LINK (senso-
tico e funções de comunicação para permitir o envio de res e atuadores) estão conetados. Este master pode, por
dados usando protocolos padronizados para camadas sua vez, ser integrado numa rede com um protocolo de
superiores e na cloud. campo determinista.
eles, podemos analisar em detalhes o status de cada um de- ao aceder de qualquer dispositivo, o utilizador tem acesso
les e permitirá detetar facilmente qual o seu estado e onde imediato sem necessidade de software adicional. O siste-
é que a falha está a causar uma paragem não planeada. Ou ma também permite a conexão remota a essas instalações
seja, eles permitem-nos monitorizar e detetar erros num es- através de canais VPN seguros e protegidos para os mais
paço de tempo muito menor. altos padrões.
Por exemplo, ao conetar-se ao servidor web disponí- Com esta solução podemos minimizar o tempo de ma-
vel num periférico usando um navegador, podemos ver nutenção corretiva, pois podemos aceder remotamente
o status de cada um dos sinais de entrada e saída, aceder »V LQVWDODÂÐHV ƬQDLV VHP D QHFHVVLGDGH GH PRYLPHQWD¾R
aos dados de diagnóstico e encontrar o sinal que está a dispendiosa e lenta para a linha de produção. Se combinar-
dossier sobre linhas de produção e a sua manutenção
causar a falha rapidamente. Da mesma forma, se possuir- mos este sistema de acesso remoto com o uso de recursos
mos um dispositivo IO-link, isso poderá enviar-nos infor- inteligentes, poderemos aceder a informações detalhadas
mações de diagnóstico. Se tivesse que ser substituído (por de todos os dispositivos de campo, minimizando ainda
exemplo uma fotocélula defeituosa), simplesmente mu- PDLVRWHPSRQHFHVV¼ULRSDUDDLGHQWLƬFD¾RGHHUURVHVXD
GDULDRGLVSRVLWLYRHJUDÂDV»VXDFRQƬJXUD¾RJXDUGDGD SRVVÈYHOUHWLƬFD¾R
no programa, a calibração do novo equipamento poderia
ser realizada automaticamente. O mesmo pode ser apli-
cado a um dispositivo com software FDT/DTM, pois pode- A MANUTENÇÃO PREDITIVA
mos obter dados de diagnóstico em tempo real e detetar Até agora, falamos sobre avanços que nos permitem tra-
situações anormais. balhar em manutenção corretiva, mas graças a essas novas
tecnologias, agora é possível realizar outros tipos de manu-
tenção muito mais complexos, como é o caso da preditiva.
CONEXÃO COM A CLOUD Uma manutenção preditiva é aquela que é capaz de an-
Outro fator no conceito de Indústria 4.0 é o envio de tecipar os problemas antes de acontecer, ou seja, informa
dados para outros níveis da pirâmide de automação e que num futuro próximo haverá uma falha que com certeza
também para a cloud (IIoT) para desenvolver novas apli- irá parar a linha de produção.
cações e funcionalidades. Normalmente, os dispositivos Até recentemente, os avanços nesta área foram centra-
GHFDPSRQ¾RWÅPDFHVVRLQGHSHQGHQWH»cloud, pois is- dos na incorporação de novos sensores para realizar um sis-
so aumentaria significativamente o custo desses ativos, tema paralelo que detetou possíveis anomalias (como por
mas estes podem usar funcionalidades dos routers para análise de vibração). O conceito de Machine learning, que
ID]ÅOR 3RU HVWDV UD]ÐHV RV routers industriais são cada consiste em aprender o funcionamento de uma máquina ou
68
vez mais utilizados em ambientes industriais, pois são ca- linha de produção, permite detetar anomalias por meio de
pazes de interligar redes e dispositivos, fornecendo tam- diferenças entre o modo de operação padrão e o que está
bém soluções de segurança cibernética e acesso seguro à a ser produzido.
cloud de tecnologias VPN. Através de um estudo individualizado de cada máquina
ou aplicação é possível determinar quais os dados dos já
existentes e usados no processo (sensores, atuadores) que
APLICATIVOS NA CLOUD PARA MANUTENÇÃO: SRGHPVHUÕWHLVSDUDGHƬQLUXPDGHWH¾RDQRUPDOGDRSH-
ACESSO REMOTO SEGURO ração. Analisam-se quais os sinais que mostram correlações
Uma vez que temos acesso à cloud para todos os ativos inte- entre si, quais são as suas operações normais e o que acon-
ligentes, podemos começar a desenvolver aplicativos úteis tece quando ocorrem erros ou falhas. Esta análise estatísti-
para tarefas de manutenção. Aqui há muitas possibilidades ca gera um modelo de operação da máquina e pode detetar
diferentes de fabricantes ou desenvolvidas individualmen- essas anomalias. Ao detetar estes durante a operação, é
te, porque graças ao referido acima, podemos obter dados SRVVÈYHO LGHQWLƬFDU H FRPXQLFDU TXDO D SDUWH GR SURFHVVR
LQƬQLWRVGRSURFHVVRGHIDEULFD¾R iniciada para não atuar corretamente. Assim, é possível agir
As ferramentas de gestão de acesso remoto para tare- preventivamente nessa parte da máquina o mais rápido
fas de manutenção são baseadas num serviço da web (SaaS), possível antes da falha ocorrer.
onde os clientes podem criar uma conta de utilizador gra-
tuitamente. Esta conta permite o acesso a uma interface
web para a gestão de instalações remotas. Aí pode criar di- CONCLUSÕES
ferentes utilizadores com diferentes níveis de permissão de Graças às novas tecnologias que estão a surgir nesta
acesso e informações sobre as diferentes instalações remo- Quarta Revolução Industrial (recursos inteligentes, inter-
tas. Cada instalação adicionada ao sistema consistirá num conetividade de rede, comunicações, soluções em cloud,
router de acesso e em todos os dispositivos que fazem parte software avançado), podem ser obtidas vantagens muito
GDUHGHƬQDO 3/&VF½PDUDVGLVSRVLWLYRVSHULIÄULFRV3&V importantes para melhorar os processos de manutenção.
entre outros). É possível gerar uma árvore topológica com Neste artigo, mostramos como esses avanços podem re-
informações detalhadas de cada um dos dispositivos, incluir duzir o tempo gasto no diagnóstico e desempenho na ma-
documentação (arquivos) na instalação e manter um registo nutenção corretiva e como a manutenção preditiva nos
com as diferentes ações executadas em cada intervenção. permite aumentar a disponibilidade de máquinas e linhas
Tudo isso é armazenado num banco de dados na cloud e, de produção. M
M
135 Projecto e fabrico assistido
por computador: evolução,
GHVDƬRVHRSRUWXQLGDGHV
1.a Parte
Se recuarmos duas décadas, início dos anos 90, o nosso Os softwares de modelação 3D estão organizados basica-
VHFWRU 0HWDORPHF½QLFR GLVSXQKD GH H[FHOHQWHV SURƬVVLR- PHQWHHPWUÅVPÎGXORVGHVHQKRGH3HÂD ), Montagens
nais na área do Desenho e do Projecto Mecânico, talvez do (Assembly H GHƬQL¾R GH 'HVHQKRV GH )DEULFR Drawing).
CENFIM
VXDSURƬVV¾RGHIRUPDFDEDO2VXFHVVRGHTXDOTXHUSURMHWR
de então era repartido, de forma igualitária, entre o enge-
nho e capacidade inovadora do projetista e as capacidades
manuais dos diferentes operadores de máquinas, serralhei-
URVWRUQHLURVIUHVDGRUHVUHFWLƬFDGRUHVHQWUHRXWURV
No início estas ferramentas de CAD eram um pouco in-
VÈSLGDVDH[LJÅQFLDQRVHXWUDEDOKRQ¾RLDPXLWRSDUDDOÄP
do que já era exigido em estirador. As primeiras ferramen-
tas de CAD permitiam sobretudo fazer mais depressa e
Q¾RH[LJLDPTXHRVVHXVSURƬVVLRQDLVWLYHVVHPPXLWDpha-
bilidade” para o desenho manual para garantir um desenho
FRP ERD TXDOLGDGH JU¼ƬFD $VVLP D TXDOLƬFD¾R GRV VHXV
operadores passava exclusivamente por uma adaptação às
IHUUDPHQWDVLQIRUP¼WLFDVHQ¾RDXPDPXGDQÂDGHƬORVRƬD
de trabalho. No entanto, nos últimos anos assistiu-se a uma
forte evolução na área do Desenho e Projecto Mecânico, es-
pecialmente após o aparecimento das ferramentas de CAD/
CAE vocacionadas para a modelação e projeto 3D.
Esta forte evolução tem sido suportada pela extraor-
dinária capacidade de adaptação da nossa indústria. Con-
tudo, esta nossa reconhecida capacidade de adaptação
D QRYDV IHUUDPHQWDV H PÄWRGRV Q¾R HVW¼ D VHU VXƬFLHQWH- $SÎVDGHƬQL¾RGRVHVERÂRVHVWHVsoftwares dispõem de
mente rápida e prevejo que muito menos o será no futu- um grupo alargado de ferramentas que permitem modelar
ro. As novas ferramentas de CAD/CAE alargaram, e de que qualquer corpo sólido a partir de geometrias 2D ou atuando
maneira, as áreas de intervenção de um desenhador ou de directamente sobre o modelo. Esse conjunto de ferramen-
um projectista mecânico. Atualmente para se tirar o devido tas, designadas por Features, permite através de opera-
ções booleanas comuns, adição, subtracção e intersecção
construir qualquer modelo 3D pretendido. Apesar de es-
7H[WRHVFULWRGHDFRUGRFRPDDQWLJDRUWRJUDƬD tar sempre presente na nossa mente executar qualquer
nossos materiais pedagógicos, mas é também da máxima caminho, o direito de escolher e de optar. O aumento das
importância que os nossos alunos saiam cada vez melhor FRPSHWÅQFLDVWÄFQLFDVSDVVDPXLWDVYH]HVSRUSUHVWDUPDLV
SUHSDUDGRVHDMXVWDGRV»VQRYDVH[LJÅQFLDGHPHUFDGRGH atenção aos detalhes, ser mais rigoroso na sua acção, não
trabalho. Não basta considerarmos que estamos no bom ca- HPSXUUDUSDUDVRUWHRXD]DUDQRVVRVXFHVVRSURƬVVLRQDO2
minho, é urgente interpretar as necessidades do mercado azar ocorre normalmente quando não dominamos todos os
e adaptar o nosso ensino a esta realidade. Genericamente SDU½PHWURVGRQRVVRWUDEDOKR*RVWDUGHQRYRVGHVDƬRVÄ
FRQFRUGDPRVTXHRQRVVRSDÈVWHPSURƬVVLRQDLVSRXFRTXD- uma característica importante para a promoção de uma me-
OLƬFDGRVRXPHOKRUGL]HQGRQ¾RWHPRVXPHOHYDGRÈQGLFH lhoria contínua, correr riscos, não ter um medo excessivo de
GHSURƬVVLRQDLVTXDOLƬFDGRVHDOWDPHQWHTXDOLƬFDGRVGRQ- perder e sobretudo ter capacidade de automotivação, não
de advém uma baixa produtividade. É imperativo resolver- esperar dos outros a responsabilidade da nossa motivação.
mos este crónico problema. Devemos questionar-nos se o &RPR SURƬVVLRQDLV DVVXPLPRV QRUPDOPHQWH GH IRU-
que estamos a ensinar é o mais adequado, se os métodos ma plena, as responsabilidades inerentes à nossa função e
e as técnicas que estamos a utilizar serão as mais corretas, VRPRVVHPSUHPXLWRFLRVRVHQ¾RJRVWDPRVGHLQJHUÅQFLD
SDUDTXDOLƬFDUPRVRVQRVVRVSURƬVVLRQDLVSDUDDVQHFHVVL- no nosso espaço de trabalho e logo aí se encontra talvez
dades da indústria e do sector. Será que não será tempo de uma das fortes razões da nossa baixa produtividade. Qual-
olharmos e percebermos que o mundo mudou e que é ne- quer trabalho que tenhamos que executar se contarmos
cessário também procedermos a alterações de métodos e somente com o nosso esforço, com o nosso conhecimento
conteúdos? Provavelmente o que muito hoje é ministrado RUHVXOWDGRƬQDOQXQFDVHU¼PXLWRUHOHYDQWHVRPRVWRGRV
(não discuto a sua importância convencional) não se adequa humanos, não temos uma capacidade sobrenatural, nem
»VQRYDVH[LJÅQFLDVGRPHUFDGR2VSURIHVVRUHVGRIXWXUR um conhecimento olímpico, por isso o nosso trabalho, por
deverão ter um forte sentido de investigação e de prepara- muito que nos esforcemos, será sempre um trabalho de um
ção das suas aulas. O tempo de preparação tem que suplan- mero ser humano, ou seja reduzido. O que pode ser atual-
tar várias vezes as horas efetivas de ensino, por muito que mente trabalhar muito e produzir ainda mais? É dispor de
isso exija em termos de preparação e de esforço. um conjunto de pessoas, que podem não estar ligadas a nós
nota técnica
7LSRVGHOXEULƬFDQWHV
([LVWHPQRPHUFDGRGLYHUVRVÎOHRVOXEULƬFDQWHVSDUDDSOL-
FD¾RHPFRPSUHVVRUHVIULJRUÈƬFRVVHQGRTXHJOREDOPHQ-
WHVHSRGHPGLYLGLUHPGRLVJUDQGHVJUXSRVRVOXEULƬFDQWHV
PLQHUDLVHRVOXEULƬFDQWHVVLQWÄWLFRV
Vantagens e inconvenientes: Os óleos nafténicos foram uti-
/XEULƬFDQWHVPLQHUDLV lizados historicamente sobretudo em instalações com amo-
Tel.: +351 232 470 607 · Tlm.: +351 935 252 575 / 932 255 111
6¾RKLGURFDUERQHWRVGHFDGHLDFÈFOLFDLQVDWXUDGD WÅPOLJD-
Pedro Vieira
Lubrigrupo
PUB
M
135 Selecção de um óleo
para transformadores
Um óleo para transformadores tem como Tabela 1. Designações de óleos minerais.
funções garantir o isolamento eléctrico,
proteger componentes críticos e transferir o Letra Tipo de Óleo
$OÄP GLVVR RV IDEULFDQWHV GRV HTXLSDPHQWRV WÅP DLQGD Como indicação, os óleos para transformadores podem ser
outras necessidades em relação ao óleo para transforma- FODVVLƬFDGRVFRQIRUPHVHLQGLFDQD7DEHOD
dores como, por exemplo, ser compatível com os materiais
FVFHPSUHVDV#VSLQHUJFRPơZZZVSLQHUJFRP
7HOơ)D[
do óleo e ser possível obter informações sobre o estado do &ODVVLƬFD¾R Teor Parafínico
Teor parafínico
Parafínico
superior a 56%
são produzidos a partir de hidrocarbonetos. Outros tipos – Espectroscopia de Infravermelho por Transformada de
de óleos, feitos a partir de ésteres, silicone e componentes Fourier, conforme descrito na Norma ASTM D2140. O resul-
aromáticos sintéticos, serão abordados em outros artigos. tado é uma percentagem aproximada das quantidades de
Um óleo para transformador consiste num óleo base componentes parafínicos e nafténicos no óleo.
com, em alguns casos, aditivos. Tipicamente os aditivos 8P H[HPSOR GH XP ÎOHR FODVVLƬFDGR FRPR SDUDIÈQLFR
usados são antioxidantes (inibidores de oxidação), passiva- através do método FTIR seria
GRUHVGHPHWDLVHGLPLQXLGRUHVGRSRQWRGHƮX[¾R CP = 67%; CN = 32%; CA = 1%.
8P H[HPSOR GH XP ÎOHR FODVVLƬFDGR FRPR QDIWÄQLFR
através do método FTIR seria
CP = 47%; CN = 49%; CA = 4%.
Óleos base minerais são, na sua maioria, produzidos a
SDUWLUGDUHƬQD¾RWUDGLFLRQDOGDVUDPDVGHSHWUÎOHR(VWH
Óleo base
processo baseia-se na qualidade e composição das ramas
Aditivos
GH SHWUÎOHR UDPDV GH GLIHUHQWHV SDUWHV GR PXQGR WÅP
diferentes níveis de impurezas, como enxofre, oxigénio e
azoto. Estas variações podem afectar a qualidade e consis-
WÅQFLDGRIDEULFRGRVÎOHRVSDUDWUDQVIRUPDGRUHVTXHV¾R
produzidos através destas ramas de petróleo.
Há, porém, novos métodos que permitem o fabrico de
Óleos base minerais produtos baseados em hidrocarbonetos minerais como a
Os óleos base minerais são normalmente diferenciados em tecnologia gas-to-liquids (GtL) – de gás a líquido – na qual os
nafténicos e parafínicos. Esta diferenciação tem por base a óleos minerais são produzidos a partir de gás natural usan-
proporção dos diferentes tipos de moléculas de hidrocar- do o metano como a molécula base na produção do óleo.
bonetos no óleo (Tabela 1). Os óleos para transformadores com base GtL são
A maioria dos óleos convencionais contém todo o tipo classificados como isoparafínicos; as moléculas de hidro-
de moléculas e, por isso, são misturas. carbonetos são semelhantes às encontradas nos óleos
SDUDIÈQLFRV WUDGLFLRQDLV PDV WÅP PDLV UDPLƬFDÂÐHV R TXH
melhora as suas propriedades de funcionamento a baixas
7H[WRHVFULWRGHDFRUGRFRPDDQWLJDRUWRJUDƬD temperaturas.
circulação do óleo que pode causar sobreaquecimento nos de metal e o papel isolante. As lamas depositam-se nos enro-
SRQWRV TXHQWHV GR WUDQVIRUPDGRU 2 SRQWR GH ƮX[¾R GR ODPHQWRVHLQWHUIHUHFRPDFDSDFLGDGHGHWUDQVIHUÅQFLDGH
ÎOHRLQGLFDDWHPSHUDWXUDDTXHHVWHGHL[DGHƮXLU FDORUDRUHVWULQJLURƮX[RGHÎOHRHGHFDORU
É crítico manter a produção de ácidos e lamas o mais
Tabela 59LVFRVLGDGHVHVSHFLƬFDGDVDFHUWDVWHPSHUDWXUDV baixo possível para o desempenho do óleo e para a protec-
¾RGRWUDQVIRUPDGRU3RULVVRÄYLWDOXVDUÎOHRVUHƬQDGRV
Propriedade ASTM D3487 IEC 60296 que oferecem uma alta estabilidade à oxidação.
Viscosidade @ 100ºC, cSt Ƨ –
Viscosidade @ 40ºC, cSt Ƨ Ƨ Compatibilidade com materiais
Viscosidade @ 0ºC, cSt Ƨ – 2VWUDQVIRUPDGRUHVWÅPGHVHQKRVFRPSOH[RVHFRQWÅPPXL-
Viscosidade @ - 30ºC, cSt – Ƨ tos materiais diferentes, incluindo papel, cartão, vedantes e
protectivos, como a tinta, por isso é importante que o óleo não
reaja nem tenha qualquer acção adversa com estes materiais.
Isolamento eléctrico Na maioria dos transformadores é a degradação do papel
Para que um transformador funcione, os enrolamentos isolante que determina quando é que o transformador tem que
SULQFLSDLVWÅPTXHHVWDUHOHFWULFDPHQWHEHPLVRODGRVHQWUH VHU PXGDGR $ H[SHULÅQFLD PRVWUD TXH GXSOLFDQGR R WHRU GH
si. Este isolamento é conseguido com papel de celulose que água no óleo, faz com que a vida útil do papel caia para metade.
está colocado à volta dos enrolamentos e impregnado com Do mesmo modo, um aumento na temperatura média
o óleo para transformadores. A capacidade de isolamento de apenas de 8°C tem exactamente o mesmo efeito.
do óleo para transformadores é afectada pelas suas carac- Por isso as propriedades de arrefecimento e de protec-
terísticas físicas inerentes, teor em água e grau de limpeza ção do óleo são fundamentais para alargar o período de vi-
em termos da contaminação por partículas. da útil de um transformador.
$HƬF¼FLDGRLVRODPHQWRGRÎOHRÄDYDOLDGDDWUDYÄVGH
parâmetros como: Saúde, segurança e ambiente
Ǟ
nota técnica
dos na construção do transformador, incluindo componentes Valor típico de óleo novo, mN/m !
Valor de alterta, mN/m < 25
A mobilidade tem-se tornado cada vez mais relevante Sendo a Prio a única gasolineira ibérica com a tripla cer-
no contexto da manutenção, não só pela cada vez WLƬFD¾R46$ 4XDOLGDGH6HJXUDQÂDH$PELHQWH HVHPSUH
maior consciencialização do uso do papel, mas atenta a oportunidades de melhoria nos seus processos,
fundamentalmente pelo facto da manutenção ser um percebeu que os seus trabalhos de manutenção sofriam de
trabalho mais de terreno e não tanto de escritório. XPD HOHYDGD GHSHQGÅQFLD GR SDSHO H GH WHPSRV DGPLQLV-
WUDWLYRV HOHYDGRV GHYLGR DR ƮX[R GD GRFXPHQWD¾R UHOD-
cionada com a manutenção. A Prio Parque Tanques perce-
Quando falamos da mobilidade na manutenção, é pretendi- beu que o futuro da manutenção estava na mobilidade.
da uma ferramenta de apoio à manutenção que permita ter A Prio Parque Tanques decidiu recorrer a tablets em
de forma rápida e prática: substituição do papel. Para a utilização de tablets na ma-
Ǟ Acesso ao histórico dos equipamentos; nutenção é necessário ter um CMMS ou uma aplicação pe-
Ǟ Pequenos registos – Pressão, temperatura, quilómetros, riférica do CMMS, simples, user friendly e onde os técnicos
entre outros; consigam rapidamente consultar os trabalhos a realizar e
Ǟ Informação em tempo real, leia-se, pedidos à manuten- informações básicas dos equipamentos. A Prio Parque Tan-
ção e indisponibilidades; ques optou por uma solução web periférica ao CMMS que
Ǟ Registo de pequenas intervenções; já possuíam.
support@manwinwin.com
Ǟ Toda a alocação de recursos inerente a um trabalho de Uma aplicação web complementar a um software de
Navaltik Management
Para que esta ferramenta elimine simultaneamente o pa- principal. É uma aplicação que se destina ao dia a dia do
pel, é necessário que toda a informação dos trabalhos se técnico de manutenção, para este registar trabalhos corre-
encontre disponível em formato digital (tarefas e recursos) tivos, executar trabalhos planeados, consultar informação
DVVLPFRPRDH[LVWÅQFLDGHXPSURFHVVRGHYDOLGD¾RLQIRU- relativa aos ativos de manutenção, fazer pequenos registos
82
mático que dispense as assinaturas em formato físico. (parâmetros de operacionalidade e unidades de funciona-
Neste artigo será analisado o que é esperado por parte mento), consultar a disponibilidade de artigos em armazém
de um CMMS para que este seja a ferramenta que permita a e aplicá-los aos trabalhos de manutenção. Pode também,
mobilidade na manutenção e o processo para implementa- no caso dos prestadores de serviços, ser um veículo de co-
ção dessa ferramenta e as vantagens da mesma, através da municação com os seus clientes, uma vez que os clientes po-
análise de um caso real – Prio Parque Tanques. dem ter acesso em tempo real aos trabalhos que vão sendo
A Prio Parque de Tanques S.A., situada no Terminal de realizados aprovando os mesmos. Esta ferramenta deve
Granéis Líquidos do Porto de Aveiro, é responsável pela lo- DLQGDSHUPLWLUTXHRJHVWRUGDPDQXWHQ¾RGHƬQDRQÈYHO
gística de receção, armazenamento, enchimento (no caso de acesso de cada interveniente à informação disponível.
do GPL) e expedição de combustíveis líquidos e GPL. Ocupa Em linhas gerais uma aplicação web para a gestão da manu-
uma área de quatro hectares, tem uma capacidade total de tenção deve conter as seguintes caraterísticas:
75 890 m3HHQFRQWUDVHFHUWLƬFDGDDRQÈYHOGRVVLVWHPDVGH Ǟ Acessível – Tratando-se de uma aplicação web, esta
gestão integrado (Ambiente, Qualidade e Segurança). pode ser acedida de qualquer lugar e dispensa instalação
'HYLGRDHVSHFLƬFLGDGHVGDVVXDVIXQÂÐHVDPDQXWHQ- local;
ção desempenha um papel crucial na Prio Parque Tanques, Ǟ Simples – Não implicando um processo de implementa-
uma vez que permite o funcionamento contínuo da instala- ção e formação e não deve conter todas as funcionalida-
ção e garante que os equipamentos correspondem às con- des de ;
dições de segurança, ambiente e qualidade exigidas. Ciente Ǟ Restritivo –'HYHVHUSRVVÈYHOGHƬQLURVQÈYHLVGHDFHVVR
deste cenário, a Prio Parque Tanques adquiriu em 2013 um de cada utilizador;
CMMS, com objetivo de centralizar a informação, diminuir Ǟ Paper Free – Todos os envolvidos nos processos de ma-
indisponibilidades dos equipamentos, registar os trabalhos QXWHQ¾RWÅPDFHVVR»DSOLFD¾RGLVSHQVDQGRDLPSUHV-
de manutenção controlando a sua execução e podendo de são de informação;
futuro retirar indicadores chave da manutenção – *MTBF1, Ǟ ,QFOXLUƮX[RVGHDSURYDÂÐHVs a aplicação deve incluir
TIA 2, Disponibilidade, MTTR3, entre outros. estágios do trabalho (emitido, executado, aprovado e
terminado por exemplo) permitindo a cada utilizador, de-
pendendo do acesso que tem, executar essa mudança de
1 *MTBF – tempo médio entre avarias HVWDGROHYDQGRDXPƮX[RGHDSURYDÂÐHVVHPUHFXUVRD
2 TIA – Tempo Indisponibilidade por Avaria assinaturas. Na Figura 1 pode encontrar-se um exemplo
3 MTTR – Tempo médio de Reparação GHVVHƮX[R
M
135 Fitas 3M™ VHB™ – elementos
GHƬ[D¾RUHVLVWHQWHV
VLPSOLƬFD¾RGDVƬWDV
O exterior do Disney Concert Hall tem aqueles com fita tinham até 41% menos de ruído e 30%
6500 painéis de aço inoxidável, cada menos de vibração.
um deles de mais de 65 quilogramas. 2V Ƭ[DGRUHV IHLWRV FRP ƬWDV 9+% WÅP DOWD UHVLVWÅQFLD
(VWHVSDLQÄLVQ¾RIRUDPDƬ[DGRVFRPRV à maioria dos solventes, humidade, mudanças de tempera-
tradicionais parafusos, o arquiteto Frank tura e luz UV. Com base na estrutura molecular altamente
*HKU\HVFROKHXDƬWD0v9+%vSHOD UHWLFXODGDGDHVSXPDDFUÈOLFDDƬWDPDQWÄPDVXDHOHYDGD
VXDDOWDUHVLVWÅQFLDHSRUTXHSHUPLWH
marketing.spain@rs-components.com · pt.rs-online.com
designƮH[ÈYHODVVLPV¾RXWLOL]DGDVHP UDIXVRVHUHELWHV$VƬWDVRIHUHFHPXPDVOLQKDVGHDGHV¾R
diferentes aplicações, desde o setor do limpas que são difíceis de detetar em distâncias próximas e
Eric Olson
transporte, metal, construção até eletrónica distantes, criando uma atraente estética.
e sinalização.
84
APLICAÇÕES
VANTAGENS Um exemplo da gama VHB é a série 5952 que pode ser
Em comparação com os parafusos tradicionais, as fitas utilizada numa extensa gama de aplicações dentro de
VHB oferecem inumeras vantagens. Uma das principais qualquer indústria. Podemos encontrar exemplos em
vantagens é a viscoelasticidade. O material de espuma Ƭ[DÂÐHVGHDSOLFDÂÐHVGHYLGURSO¼VWLFRHFDL[DVGHSURWH¾R
acrílica da fita absorve as forças de flexão e de choque ao HOÄWULFD WDPEÄP QRV SDLQÄLV DƬ[DGRV »V DUPDÂÐHV H QRV
repartir as tensões em todo o comprimento da adesão. VXSRUWHV GH 79 1R VHWRU GRV WUDQVSRUWHV DV ƬWDV SRGHP
,VWR IRUWDOHFH R DFDEDPHQWR GR SURGXWR FRP UHVLOLÅQ- ser utilizadas no interior dos vagões e para incluir aberturas
cia contra a expansão térmica, vibração e outras forças no teto das viaturas comerciais. Podemos encontrar
ambientais. Um estudo encomendado pela 3M, que com- mais exemplos nas indústrias da metalurgia, aplicações
parava atrelados para cavalos feitos com elementos de de sinalização, eletrodomésticos, MRO e dispositivos
fixação de tipo mecânico e com fita VHB, descobriu que eletrónicos.
PRV VHMD SRU OXEULƬFD¾R VXSÄUƮXD IDOWD GH OXEULƬFD¾R nar” o ouvido para o som próprio de equipamento rotati-
XVDUDPDVVDOXEULƬFDQWHHUUDGDRXFRQWDPLQDGD2VLQVWUX- vo. Eventualmente, ser-lhe-á óbvio que um rolamento com
mentos por ultrassons podem ser usados para prevenir que XPDIDOKDHVSHFÈƬFDFRPRSRUH[HPSORXPGHIHLWRQRDQHO
RVURODPHQWRVVRIUDPIDOWDRXH[FHVVRGHOXEULƬFD¾R6HQ- interior ou exterior, vai soar muito diferente do que um ro-
do que a fonte do ruído ultrassónico é a fricção, quando um lamento que esteja em bom estado.
86
URODPHQWRQHFHVVLWDGHOXEULƬFD¾RKDYHU¼XPDXPHQWRGH $OLQKDEDVHSRGHVHUHQW¾RGHƬQLGDFRPEDVHQDPÄGLD
fricção – logo um aumento no ruído ou nível de decibéis. GRVQÈYHLVGHG%GRVSRQWRVLGÅQWLFRVHPFRPSDUD¾R$OL-
(QTXDQWRVHRXYHRURODPHQWRTXHQHFHVVLWDOXEULƬFD¾RH QKDEDVHSRGHU¼GHSRLVVHUDOWHUDGD»PHGLGDTXHVHREWÅP
se visualiza o nível de dB no ecrã do instrumento ultrassó- mais medições.
nico, é possível notar uma redução gradual do nível de dB à
PHGLGDTXHVHDSOLFDPDVVDOXEULƬFDQWHDWÄDWLQJLUXPQÈYHO
normal. Se o rolamento estiver já no domínio do excesso de O MÉTODO HISTÓRICO
OXEULƬFD¾RRLQVSHWRUQRWDU¼XPDXPHQWRJUDGXDOQRQÈ- O método histórico é o preferido para estabelecer linhas
vel de dB, ficando assim informado que o rolamento já tem base e níveis de alarme em rotas de monitorização da con-
massa lubrificante suficiente. dição dos rolamentos. Através deste método, o inspetor
Figura 1. A curva I-P-F mostra-nos como os ultrassons são a primeira tecnologia a detetar uma falha de natureza mecânica, como por exemplo
o desgaste de um rolamento no seu estado inicial, ou a fadiga de um rolamento sob a sua superfície.
M
135
Mitsubishi Solutions
na Indústria 4.0
!
Há mais de 90 anos que a Mitsubishi Electric contribui para este acontecer. Uma coisa que me preocupa
processo com tecnologia de ponta, inovação e produtos de alta -
qualidade. Assim, a F.Fonseca, em parceria com a Mitsubishi, ta Indústria tem um impacto social muito
organizou a 12 de outubro o Mitsubishi Solutions na Indústria 4.0, grande”.
onde foram demonstradas diversas aplicações, das mais simples O professor fez um breve enqua-
às mais complexas, explicando como rentabilizar os processos e dramento histórico da Indústria 4.0
otimizar os recursos para uma produtividade máxima na indústria. GHVGH D 5HYROX¾R ,QGXVWULDO DQ-
tes de perspetivar o futuro. "A fonte
de energia mais comum era a água cor-
PDLVWDUGHRGDHOHWULƬFD¾R
-
to da eletrónica. Com os computadores,
88
rem para Mitsubishi”, concluiu. GD 2V UHVXOWDGRV UHƮHWLUDPVH QXPD mais de 120 países. “A F.Fonseca e a
PHOKRULD GH TXDOLGDGH GH HƬFLÅQFLD Mitsubishi estão presentes, temos as
energética, de produtividade, de qua- pessoas, temos o know-how e estamos
“ESTAMOS CÁ PARA RECEBER lidade e de valor energético.
QUALQUER DESAFIO…” Nuno Dias encerrou a sessão assumiu Nuno Dias.
Jordi Solaz, atual responsável de de palestras que compuseram o O evento prosseguiu com um bu-
marketing da Mitsubishi Electric, foi ‘Mitsubishi Solutions na Indústria 4.0’. O siness lunch, seguido da apresentação
ainda responsável durante 13 anos gestor de produto da F.Fonseca e res- do showroom pelos especialistas da
pela equipa de suporte técnico da ponsável pelo segmento de controlo e F. Fonseca e da Mitsubishi Electric.
¼UHD GH DXWRPD¾R LQGXVWULDO H DƬU- acionamentos apresentou a sua equi-
ma que a sua especialidade são os pa, “ ”, traçando O objetivo da viagem à Alemanha
robots. As suas intervenções incidiram breves traços históricos da empresa. HP HVWDYD EHP GHƬQLGR
sobre a ' - Fundada em 1978, a F.Fonseca atua conseguir a representação ex-
ra Otimização de Custos' e a ' em quatro áreas e negócio: Automação clusiva da Mitsubishi Electric em
’. Industrial; Processo, Instrumentação Portugal. Alcançado o objetivo, a
promoção da marca começou de
imediato em feiras da especialida-
de. Passados 25 anos, a F.Fonseca
acredita, como no primeiro dia, na
qualidade e inovação da alargada
gama de produtos da Mitsubishi
para a indústria. Este evento é
UHVXOWDGRGDFRQƬDQÂDHGHWHUPL-
nação em demonstrar ao mercado
SRUWXJXÅV WRGD D SRWHQFLDOLGDGH
da Mitsubishi para responder aos
GHVDƬRVGD,QGÕVWULDTXHDWXDO-
mente se colocam. M
M
135
Seminários
– tecnologia original
designed by Phoenix Contact
Cerca de 140 participantes de vários ramos, tais como integradores, empresa são capitais próprios. O facto de
fabricantes de máquinas, quadristas e projetistas estiveram
presentes nos seminários , organizados pela Phoenix -
Contact, que decorreram nos passados dias 26 e 28 de setembro e
2 de outubro no Porto, Leiria e Lisboa, respetivamente.
-
GHƬRVGHFRQWDFWRSDUDHOÄWULFRV(P
1966 a empresa estabeleceu-se onde
se encontra atualmente, na cidade de
“JUNTOS CONSEGUIMOS MOLDAR agradecimentos, frisando com espe- Blomberg, Alemanha. É no início dos
O FUTURO!” FLDOÅQIDVHRVRUDGRUHVFRQYLGDGRV anos 80 que dá os primeiros grandes
Seminário : tecnologia, “ - passos na sua internacionalização,
ensaios, testes, produtos e aplica- abrindo sucursais além-fronteiras.
ções. Estava assim lançado o mote aplicações que até nós desconhecemos, Em 1987, o sistema de bus de campo
para a palestra que se faria ouvir no mas que já nos acompanham há algum revoluciona a automação: permite
arranque do seminário. Michel Batista, tempo”, introduziu Michel Batista. uma abertura de todo o sistema, des-
Diretor Geral da Phoenix Contact, co- “Somos um líder mundial das tecnologias de o sensor até ao controlador. Corria
meçou por dar as boas-vindas a uma de comunicação e de automação. Somos já o ano de 2005 quando a empresa
plateia que se mostrou entusiasta e entrou na área do safety – máquinas
atenta às intervenções que se segui- seguras, segurança intrínseca – a área
ram. Não deixou de parte os devidos da segurança para as máquinas. Hoje,
conforme referiu Michel Batista, “pos-
suímos uma extensa gama de produtos,
mais de 60 000 artigos, desde um sim-
ples borne ao mais complexo autómato”.
Com cerca de 15 mil colaboradores
a nível mundial, a empresa apresen-
tou em 2016 uma faturação de 1970
milhões de euros, sendo que 25% foi
realizada na Alemanha. Inserida nu-
ma vasta diversidade de mercados
– produção e distribuição de ener-
gia, indústria de processo, indústria
automóvel, energias renováveis, tele-
comunicações, ferrovia, fabricantes
como shunts e etiquetas. Desde en-
tão, segundo os gestores de produto,
a tecnologia foi aplicada a outras fa-
mílias de produtos, entre as quais as
ƬFKDVGHVHQVRUHVDWXDGRUHVUHOÄVGH
interface e autómatos. Outro exemplo,
destacado por Francisco Mendes, foi o
lançamento este ano da família de blo-
FRVGHGLVWULEXL¾RGHSRWHQFLDO37),;
Assim, os benefícios da Tecnologia
evidenciam-se não apenas nos
bornes, mas em muitos dos produtos
que podem existir num quadro elé-
trico de comando. Trata-se, segundo
Carlos Coutinho, mais do que uma - exaustivo e vários testes. Belarmino
HYROX¾R GDV WHFQRORJLDV GH Ƭ[D¾R declarou Francisco Mendes no Jorge contou como analisaram, de
GH ƬRV HOÄWULFRV p início das entrevistas. forma dinâmica, a nova tecnologia:
construção de quadros de comando”. Tanto as empresas MAJO como a “Começamos por fazer um ensaio com os
EST conheceram a tecnologia colaboradores de forma a comparar os
HPHYHQWRVRUJDQL]DGRVSHOD3+2(1,;
“LEVAR AO CLIENTE UMA CONTACT, nomeadamente na feira in- in com a solução anteriormente usada,
TECNOLOGIA MELHOR É UM ternacional SPS em Nuremberga e no concluímos que conseguíamos reduzir
ELEMENTO DE DIFERENCIAÇÃO” showroom móvel “ uma expo- ”.
Desde 2009 que a Tecnologia sição dentro de um veículo que permite Para além disso, “realizamos também
está acessível às empresas portugue- apresentar os produtos e soluções per- -
reportagem
sas, pelo que já existe um historial to das instalações de cada cliente. Por
GH H[SHULÅQFLDV GRV SURGXWRV TXH sua vez, a tecnologia entrou na
FRQWÅPHVWDWHFQRORJLD3RUHVWHPR- HPSUHVD 9,6,21 %2; FRPR XPD VROX-
WLYRD3KRHQL[&RQWDFWFRQYLGRXWUÅV ¾RHVSHFÈƬFDDSUHVHQWDGDSHODHTXLSD habitualmente instalámos”.
empresas para testemunhar a sua ex- da Phoenix Contact. A transição das tecnologias con-
94
APLICAÇÕES INDUSTRIAIS
4.0: SOLUÇÕES INTEGRADAS
reportagem
por Marta Caeiro
DA PHOENIX CONTACT
Michel Batista, Diretor-Geral, fez-nos
À semelhança das edições anteriores, Um dia onde se pôde respirar um voltar atrás no tempo, com um breve
as empresas Rittal, Phoenix Contact e pouco das evoluções que ocorrem na HQTXDGUDPHQWR KLVWÎULFR GD DWÄ »
M&M Engenharia, em representação Indústria e nas Tecnologias e como 5HYROX¾R ,QGXVWULDO 7XGR FRPH-
96
da EPLAN, juntaram-se na organização estas poderão ajudar as empresas a çou em Inglaterra, por volta de 1750.
do evento anual PLC – Produtividade, VXSHUDURVGHVDƬRVQDLPSOHPHQWD¾R (QWU¼YDPRV HQW¾R QD 5HYROX¾R
Liderança e Competitividade, elegen- da Indústria 4.0. industrial, associada ao vapor. As má-
do a Indústria como denominador Jorge Mota, José Meireles e Michel quinas de produção mecanizaram o
comum e a qualidade de serviço como %DWLVWD Ƭ]HUDP DV KRQUDV GR DXGLWÎ- trabalho.
fator indispensável. rio, dando as boas-vindas e os devidos A descoberta e o aproveitamento de
O Hotel Eurostars Oásis Plaza, agradecimentos aos presentes. “Mais novas fontes de energia revolucionaram
foi palco das várias palestras onde se ainda mais a produção industrial, que
apresentaram as mais recentes no- de família”, referiu Jorge Mota, Diretor- VHPDVVLƬFRXDWUDYÄVGDVOLQKDVGHSUR-
vidades, com espaço ainda para uma Geral da Rittal, evidenciando os dois GX¾R HVW¼YDPRV M¼ QD 5HYROX¾R
elaborada exposição de produtos e grandes objetivos que, ao longo destes Industrial. A linha de montagem de car-
aplicações relacionados com o te- DQRV WÅP VLGR DWLQJLGRV SHOR 3/& ros de Henry Ford tornou-se o símbolo
ma da edição: "Automação Industrial “ do período, pois possibilitou a produção
– Soluções do Futuro”. estas três empresas e fazer networking“. em larga escala de produtos, de uma
forma rápida e económica.
$ FDUDWHUL]DVHHVVHQFLDOPHQWH
pela incorporação da robótica nas li-
nhas de produção industrial.
$ WUDQVL¾R SDUD D 5HYROX¾R
aconteceu mais recentemente. O
termo Indústria 4.0 foi usado pela
primeira vez na Hannover Messe, em
2012. Para Michel Batista, é a "conjuga-
ção das linhas de produção associadas à
tuem uma das principais utilidades da grande maioria das te), temperatura de admissão do ar, recuperação da energia
unidades fabris, existindo com maior ou menor represen- térmica, entre outros.
tação, dependendo do tipo de atividade. De uma forma ge- Das várias possibilidades enumeradas, a reparação das
ral, pode-se referir que o consumo associado à central de fugas de ar comprimido constitui uma das formas mais
A.Ramalhão
Aquisição
20,0%
Assim, torna-se urgente a implementação de um plano de
Consumo de Manutenção atuação no que diz respeito à eliminação das fugas de ar
Energia 10,0%
70,0% comprimido.
Neste sentido, a A.Ramalhão tem vindo a desenvolver
MXQWR GRV FOLHQWHV URWLQDV GH LGHQWLƬFD¾R H UHSDUD¾R GH
fugas de comprimido. Este método consiste em aproveitar
Figura 2. Repartição dos custos de exploração de uma central de ar as paragens da produção das instalações para proceder à
comprimido. análise das fugas de ar comprimido, no entanto, a inspeção
M
135
Novas rebarbadoras Rat Tail
Metade do peso, produtividade máxima e segurança extrema: as ideal para o processamento de juntas
novas rebarbadoras angulares Rat Tail para trabalhos pesados em de soldadura, particularmente em tra-
metal, da Metabo. balhos industriais de longa duração. O
reduzido esforço do operador diminui
os períodos de descanso necessários
devido a fadiga. Graças ao sistema de
refrigeração melhorado, o motor Me-
tabo Marathon fornece 1900 watts de
SRWÅQFLD$GLFLRQDOPHQWHXPVLVWHPD
especial melhorado de escovas de car-
vão duplica a vida útil da ferramenta.
BOLAS – Máquinas e Ferramentas de Qualidade, S.A.
SEGURANÇA EXTREMA
Tel.: +351 266 749 300 · Fax: +351 266 749 309
DO UTILIZADOR
$0HWDERDMXGDRVSURƬVVLRQDLVDWUD-
balhar de forma segura 365 dias por
ano. De acordo com as estatísticas de
acidentes divulgadas pela entidade
Deutsche Ge-setzliche Unfallversiche-
$HTXLSDPDLVHƬFLHQWHQRSURFHVVDPHQWRGHPHWDOLQR[LG¼YHOHPDPELHQWHLQGXVWULDO rung, quase 20% dos acidentes com
D:(94XLFN,QR[57HPFRPELQD¾RFRPRVQRYRVGLVFRV0HWDERHPƬEUD rebarbadoras angulares resultam da
(PFRPSDUD¾RFRPRPRGHORDQWHFHVVRURVQRYRVGLVFRVGHSROLUHPƬEUDUHPRYHP perda de controlo. Por isso a Metabo
mais material em menos tempo, além de apresentarem uma maior vida útil. incorpora várias funções preventivas
de segurança nas suas rebarbadoras.
100
penho, sem boro ou biocidas. A grande vantagem de pro- 2XWUD YDQWDJHP GD WHFQRORJLD &DVWURO ;%% Ä D EDL[D
ORQJDUDYLGDÕWLOGRƮXLGRUHVLGHQDUHGX¾RGRVSHUÈRGRV formação de espuma em condições de água macia. Quando
de inatividade e no número de intervenções. XPƮXLGRGHFRUWHJHUDHVSXPDGXUDQWHRXVRLVVRVLJQLƬFD
&DVWURO$OXVROH&DVWURO+\VROFRPWHFQRORJLD;%%QHX- TXHQ¾RHVW¼DOXEULƬFDUDGHTXDGDPHQWH2VVLVWHPDVSR-
102
Portugal, apresenta-se no mercado como o parceiro ideal vel com estrutura em alumínio e tam-
7HO{{)D[{
HPSHUƬOGHDOXPÈQLR%RVFKDLQWHJUDUHPOLQKDVGH »VH[LJÅQFLDVGDLQGÕVWULDDOLPHQWDU
produção. Com o VarioFlow plus a Equinotec
www.equinotec.com · www.brp.pt
tre linhas de produção, embalagem e de, o VarioFlow plus atinge uma velo-
logística, do sistema transfer TS 2plus cidade de transporte até 100 m/min e
para o transporte otimizado de peças força de tração até 1250 N.
de trabalho em linhas de montagem 'H FRQƬJXUD¾R VLPSOHV I¼FLO
104
até 240 kg, do sistema TS5 para trans- montagem e reduzida manutenção,
porte de peças com cargas elevadas todos os componentes se conjugam
até 400 kg e de postos de trabalho de forma modular possibilitando di-
ergonómicos com iluminação LED, versas alternativas na busca da solu-
possibilidade de regulação em altura ção ideal para diferentes tarefas de
e proteção ESD, a Equinotec reúne transporte a realizar.
VROXÂÐHV HƬFLHQWHV H LQRYDGRUDV TXH
acrescentam valor aos mais diversos
setores da indústria.
Graças à combinação do programa
MTpro CAD com o design inteligente
dos componentes, as linhas de produ-
ção podem ser facilmente personali-
zadas de acordo com as necessidades
do cliente.
VARIOFLOW PLUS
ǟ6,67(0$75$163257$'25 As sete tipologias de correntes (cor- 763/86ǟ6,67(0$
'(&255(17(6ǟ,'($/3$5$ rentes planas, de arrastamento e de DE TRANSFERǟ75$163257(
TRANSPORTE EM LINHAS atrito, roletes de acomodação, entre OTIMIZADO DE PEÇAS
DE PRODUÇÃO, EMBALAGEM outros) e as larguras de 65, 90, 120, EM LINHAS DE PRODUÇÃO
E LOGÍSTICA 160, 240 e 320 mm permitem que o ATÉ 240 KG
O VarioFlow plus, sistema transpor- VarioFlow plus se adapte facilmente O sistema transfer TS 2plus da Bos-
tador de correntes da Bosch Rexroth, ao tamanho e ao tipo de material a ser ch Rexroth, composto por unidades
DSUHVHQWDVH QR PHUFDGR DOLDQGR HƬ- transportado. funcionais padronizadas e livremente
FLÅQFLDDXPEDL[RFXVWRTXDQGRFRP- Dando resposta aos mais variados combináveis entre si, constitui uma
parado com os convencionais sistemas setores da indústria, e como reforço VROX¾RUREXVWDƮH[ÈYHOHYDULDGDTXH
de transporte de correntes. GRFRQFHLWRGHHQRUPHƮH[LELOLGDGHR permite o transporte otimizado de
Com este sistema podem ser mo- POSTOS DE TRABALHO
vimentadas cargas até 400 kg com E ESTRUTURAS EM PERFIL
segurança, precisão e controlo num DE ALUMÍNIO
VLVWHPDƮH[ÈYHO»SURYDGRIXWXUR 2V SRVWRV GH WUDEDOKR HP SHUƬO
O TS 5 é um transportador de ro- BOSCH são ergonomicamente adap-
ORV SDUWLFXODUPHQWH UREXVWR FRQƬ¼- tados e concebidos ao mais pequeno
vel e de elevada disponibilidade que GHWDOKH{
agora se apresenta na sua melhor Perfeitamente ajustáveis às neces-
performance. Nesta última geração do VLGDGHVHVSHFÈƬFDVGHFDGDWDUHIDHID-
nosso sistema de rolos assiste-se à oti- cilmente integráveis em linhas de pro-
mização dos componentes existentes dução, os postos de trabalho BOSCH
e lançamento de novos módulos que 5(;527+ DVVHJXUDP DV FRQGLÂÐHV
potenciam maior aplicabilidade em ideais nos processos de montagem.
diferentes setores da indústria, bem
como implementação de soluções
de transmissão de dados RFID que
permitem conexão a soluções da In-
dústria 4.0 tais como a plataforma de
informação técnico-comercial
FRQƬJXUD¾RGDUHVROX¾R 30 VDC;
tensão de saída e sentido Ǟ Ficha rotativa M12 ou cabo
de contagem de forma universal.
F.Fonseca, S.A.
Rogério Vale
extremamente fácil e
simples.
VANTAGENS Ǟ $OLPHQWD¾R XQLYHUVDO H ƬFKD PD-
Ǟ 5¼SLGD FRQƬJXUD¾R GR encoder cho M12 rotativa com quatro ou
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humidade e de água;
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3,5 vezes mais de vida útil do
1500 ƮXLGRFRPDJDPD5(12/,1
Ǟ Todo o tipo de sistemas industriais hidráulicos, indepen- ZAF B HT.
1000 1000
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500
JHQVHSLVWÐHV LQFOXLQGRDVTXHFRQWÅPHOHPHQWRVHP 0%
bronze e nas condições de serviço mais severas;
Padrão Gama
Ǟ Componentes hidráulicos, prensas, máquinas-ferramen- Industrial RENOLIN ZAF B HT
WDWDQWRFRPROXEULƬFDQWHFRPRƮXLGRKLGU¼XOLFR
*U¼ƬFREnsaio TOST 1000h ASTM D 4310.
110
O PRINCÍPIO DO ISENSE
igus®, Lda.
contínua de dados sobre o estado dos inteligentes para as fábricas do futu- envia-o depois para a unidade central
componentes da máquina e integra-os ro. A série isense inclui diversos sen- de comunicação designada por icom.
noutros sistemas. Com a manutenção sores e módulos de monitorização O módulo icom prepara os dados e
preditiva, os processos de produção no interior ou sobre os componentes envia-os para o sistema de informação
tornam-se mais simples e seguros, de plástico das calhas articuladas. As da fábrica. Deste modo, o operador
uma vez que a monitorização constan- calhas articuladas e os cabos chain- do sistema, sem detetar a avaria na
te de todas as máquinas e componen- ƮH[ IRUQHFHP HQHUJLD H GDGRV »V máquina, pode incluir a substituição
WHV VLJQLƬFD TXH DV DYDULDV H R GHV- máquinas e às instalações. Se estes da peça com desgaste no processo de
gaste são detetados e previstos antes componentes subitamente avaria- manutenção, fazendo-o no momento
de ocorrerem as paragens. Como tal, rem, os sistemas param. Uma linha de certo. O facto de já não existirem tem-
as medidas para a manutenção e re- produção interrompida representa pos de paragens imprevistos aumenta
paração de peças afetadas pode ser custos elevadíssimos para uma fábri- a disponibilidade dos sistemas.
ca. É compreensível que os gestores
das fábricas queiram evitar possíveis
avarias. Evitar estas falhas é possível PRODUTOS PARA
através do isense EC.W(ear) para mo- MONITORIZAÇÃO DE CONDIÇÃO
nitorização do desgaste: através de PARA MAIOR SEGURANÇA
um sensor com um chip incorporado DAS INSTALAÇÕES
nas travessas de abertura das calhas Há alguns anos, a igus introduziu pro-
articuladas que mede continuamente dutos para manutenção preditiva: o
o estado da calha deslizante durante o sistema de deteção de forças de tra-
deslocamento. Se o desgaste chegar a ção-compressão (PPDS) e a ferramen-
um determinado ponto avançado em WDGHGLDJQÎVWLFR(0$SDUDLGHQWLƬFDU
Figura 1. Graças aos smart plastics da igus, as que a duração de vida da calha esteja uma eventual rutura num elo de uma
avarias imprevistas nas máquinas e os tempos TXDVHDFKHJDUDRƬPRVHQVRUHQYLD calha. Desde então, esses componen-
de inatividade iminentes são atempadamente um sinal. Uma unidade próxima com WHV WÅP VLGR JUDGXDOPHQWH GHVHQ-
detetados para que possa ser efetuada a uma antena recebe os dados via rádio volvidos e integrados na nova família
manutenção adequada e evitar dispendiosas e transmite-os a um módulo de leitu- isense. Agora, a unidade de monito-
perdas de produção (Fonte: igus GmbH). ra. Este processa o sinal recebido e rização do desgaste (EC.W) pode ser
estarem todos disponíveis em stock, entanto, a utilização dos sensores e CENÁRIO DO FUTURO: UM
a igus ainda oferece uma garantia a análise de dados baseada em TI de- LABORATÓRIO A NÍVEL MUNDIAL
de 36 meses. No entanto, dentro da senvolveu ainda mais as estratégias O icom é o módulo central da série
gama isense, a igus foi mais além com de manutenção existentes. Ao me- isense. Agora, a unidade de comuni-
RV FDERV FKDLQƮH[ H GHVHQYROYHX XP dir o estado real da calha articulada cação liga os dados de todos os mó-
módulo de monitorização de avarias durante o funcionamento, os smart dulos de monitorização isense entre
para cabos elétricos em movimento plastics podem detetar o desgaste ao si e transmite-os para os sistemas de
constante: o isense CF.Q. Os sensores longo do tempo, podendo assim pla- produção locais. Se o isense estiver
inteligentes dos condutores elétricos near a manutenção antecipadamen- ligado ao centro de dados da igus, cru-
monitorizam de forma contínua os te. O objetivo principal não é reagir às zando a informação transmitida pelo
valores medidos nos cabos e indicam DYDULDVPDVSUHYÅODVHID]HUXPSOD- sistema com os milhões de registos
quando são excedidos os limites com neamento. Por isso, os smart plastics na base de dados do laboratório da
base nos valores empíricos resultan- são utilizados como meio estratégico igus, a duração de vida poderá ser cal-
tes de milhões de resultados no labo- para poupar custos na produção culada de forma individual para cada
UDWÎULRGHWHVWHV,VWRVLJQLƬFDTXHRV através da otimização dos recursos aplicação. Como tal, o operador da
FDERV FKDLQƮH[ LQWHOLJHQWHV WDPEÄP da manutenção e na logística de instalação poderá usufruir de serviços
indicam ao utilizador qual a duração peças sobresselentes ou através de GH DVVLVWÅQFLD H RWLPL]DU RV VHXV SUR-
de vida restante antes de ocorrer uma velocidades de resposta mais rápidas cessos de gestão, como por exemplo,
informação técnico-comercial
cações complexas com movimento li- entanto, podem ser utilizados onde PDLRU HƬFLÅQFLD QD PDQXWHQ¾R GDV
near, circular, torção e tridimensional. quer que a manutenção preditiva seja fábricas do futuro. Comparavelmente
Agora, as calhas articuladas são inte- necessária, por motivos de custos ou com um laboratório de testes a nível
ligentes: com a ajuda de sensores, SDUD DXPHQWDU D HƬFLÅQFLD GD I¼EULFD mundial, a análise e avaliação de dados
efetuam uma monitorização contínua e reduzir o consumo de energia – por concretos a partir de uma vasta gama
e informam antecipadamente sobre exemplo, em cursos longos de calhas GH DSOLFDÂÐHV SHUPLWH D LGHQWLƬFD¾R
qualquer avaria. Milhares de testes articuladas, em instalações portuárias de diversos valores estatísticos os
forneceram um grande volume de da- ou em sistemas de gruas e pórticos. quais, por um lado, aumentam a pre-
dos, com base nos quais é calculada a Todos os componentes isense podem cisão das previsões e, por outro lado,
duração de vida exata das calhas arti- ser instalados numa vasta gama de podem também integrar a pesquisa e
culadas. Estes dados estão integrados produtos. Alguns dos produtos isense desenvolvimento de novos produtos.
nas diversas aplicações e ferramentas podem mesmo ser colocados nas ins-
online disponíveis no site da igus. No talações já existentes.
SOLUÇÃO NA APLICAÇÃO
OU NA NUVEM
Os sinais digitais de I/O são enviados
quando é excedido um valor limite,
e o módulo icom transmite o pedido
de manutenção para uma aplicação
num dispositivo móvel do utilizador
e guarda a informação na nuvem. Adi-
cionalmente, os dados recolhidos em
diferentes aplicações pelo mundo fora
Figura 4. 3URGXWRVLQWHOLJHQWHVGDLJXVVHQVRUGHIRUÂDQDH[WUHPLGDGHPÎYHOƮXWXDQWHSDUD permitirão efetuar análises mais preci-
controlar a calha articulada durante o funcionamento. Se um corpo estranho bloquear a calha VDVHSUHYLVÐHVPDLVƬ¼YHLV8PDVROX-
DUWLFXODGDDIRUÂDGHGHVORFD¾RLU¼DXPHQWDU$SDUWLUGHXPYDORUOLPLWHGHƬQLGRRVHQVRUHQYLD ção concebida para o futuro não teria
um sinal que é registado por um módulo de avaliação e é transmitido ao módulo de comunicação em consideração apenas os dados de
icom. Se forem excedidas as forças admissíveis, o sistema para o equipamento antes que possa uma aplicação local, mas sim de várias
provocar danos de maior dimensão (Fonte: igus GmbH). aplicações a nível global. M
M
135 10 aplicações industriais
para RFID
Existem poucas tecnologias armazenamento e a recolha. Aqui poderemos encontrar etiquetas montadas em
em automação industrial caixas de transporte e de armazenamento de componentes.
que sejam tão versáteis
como RFID. Se conseguirmos
enumerar todos os 4. SISTEMAS RFID COMO CHAVE DE ACESSO AO CONTROLO
diferentes tipos de indústrias DE MÁQUINAS
atuais, a tecnologia RFID Existem máquinas de elevada complexidade, custo e ainda outras potencialmen-
está presente em todas te perigosas que devem ser operadas por pessoas devidamente treinadas e com
,129$6(16(s$XWRPD¾R(QHUJLDH9LV¾R$UWLƬFLDO/GD
2. GESTÃO DO CONTROLO
DE ACESSOS POR RFID
As permissões de acessos a fábricas, Figura 1.5),',GHQWLƬFD¾RHUDVWUHDELOLGDGHQDLQGÕVWULDDXWRPÎYHO
laboratórios, entradas de empre-
sas, edifícios públicos e outras áreas
críticas devem ser controlados. A 6. OTIMIZAÇÃO DO PROCESSO DE PICKING DE ENCOMENDAS
tecnologia RFID é a solução ideal para ATRAVÉS DE RFID
autorizar pessoas a áreas restritas. Num armazém, a tecnologia de RFID é uma ótima ajuda na rastreabilidade auto-
mática de cada encomenda no decorrer do processo de picking. Os envios podem
ser otimizados combinando múltiplas encomendas para o mesmo cliente, mes-
3. REFRIGERAÇÃO DE PRODUTOS mo quando uma nova encomenda é colocada no último instante.
ALIMENTARES CONTROLADA
POR RFID
As instalações modernas de arma- 7. A TECNOLOGIA RFID PERMITE A RASTREABILIDADE INTERNA
zenamento de produtos alimen- EM FÁBRICAS DE PROCESSAMENTO ALIMENTAR
tares e refrigeração fazem uso de A segurança e a rastreabilidade dos alimentos é um assunto de extrema impor-
grandes instalações com armazena- tância para fornecedores, produtores assim como para os clientes. Em fábri-
mento vertical. Tipicamente estas cas de processamento de alimentos, os sistemas RFID permitem a recolha e a
instalações possuem sistemas auto- FRQƬUPD¾R GH GDGRV UHODFLRQDGRV FRP RV DOLPHQWRV HP TXDOTXHU SRQWR GH
P¼WLFRVGHHOHYDGDVFDGÅQFLDVSDUDR processamento, tais como, o peso, o tamanho ou a origem dos mesmos.
M
135 Prolongar o ciclo de vida
dos rolamentos
Soluções e ferramentas para montagem/desmontagem,
OXEULƬFD¾RHPRQLWRUL]D¾R
INTRODUÇÃO
Cada rolamento tem uma determinada
vida útil potencial que pode ser prolon-
gada, ou reduzida, consoante o modo
como a manutenção do mesmo, ou do
equipamento em que se insere, é desen-
JUNCOR – Acessórios Industriais e Agrícolas, S.A.
informação técnico-comercial
da condição e desmontagem. Para um rolamento substituto não seja com- Fornecimento de sugestões úteis
técnico de manutenção que lide diaria- prometida. de montagem;
mente com estes componentes, com- Assim, é de todo recomendável o uso Ǟ Elaboração de uma lista com os aces-
preender o nível de criticidade de cada de métodos e ferramentas de desmon- sórios e ferramentas necessários.
estágio é extremamente importante tagem corretos, de modo a prevenir
para se obter o máximo da sua vida útil. também danos a outros componentes Para além da ajuda online, cada vez mais
da máquina, como o eixo e o mancal, LPSRUWDQWHQRVQRVVRVGLDVD6FKDHưHU
que frequentemente são reutilizados. através da sua marca FAG, dispõe de um
MONTAGEM E DESMONTAGEM Aplicando as práticas de manutenção conjunto de soluções para montagem
A montagem, como primeiro desses corretas e utilizando as ferramentas e desmontagem mecânica de rolamen-
estágios, interfere com todos os de- certas, para além de prolongarmos tos, desde kits completos para diver-
mais. Se o rolamento não é montado consideravelmente a vida útil do rola- sos diâmetros, FITTING-TOOL-ALU-50, a
adequadamente com o método e as mento, obtemos ganhos de produtivi- gama de extração mecânica de
ferramentas corretas, a sua vida útil GDGHHGHHƬFLÅQFLDGDDSOLFD¾R GRLVHWUÅVEUDÂRVHDPHVPDJDPDHP
potencial será reduzida. Uma das ferramentas disponíveis extratores hidráulicos.
Calcula-se que aproximadamente aos departamentos de manutenção Para a montagem e desmontagem
15% de todas as falhas prematuras industrial, e não só, é o programa de hidráulica, temos a gama PUMP com
em rolamentos são resultado de má cálculo FAG Mounting Manager. Trata-se as bombas manuais e de alta pressão.
aplicação ou utilização de técnicas de de uma ferramenta online e uma ajuda Para rolamentos de grande diâmetro
PRQWDJHPLQFRUUHWDV{(PDOJXPSRQ- confortável na escolha do método de apresenta um grupo móvel, TOOL-RAI-
to, antes do que seria esperado, o rola- montagem correto do rolamento, ofe-
PHQWRDWLQJLU¼RƬQDOGHVXDYLGDÕWLOH recendo as seguintes possibilidades: Para a montagem e desmontagem
terá de ser substituído. Ǟ Apresentação de diversos mé- por aquecimento, a FAG apresenta a
Do mesmo modo, a desmontagem todos de montagem mecânica e gama de aquecedores HEATER, com
é um momento importante. Embora hidráulica; um leque de artigos que respondem
o rolamento substituído não vá ser Ǟ Cálculo de dados de montagem às várias necessidades do operador de
utilizado novamente, é fundamental necessários para a redução da fol- manutenção, desde pequenos diâme-
que o mesmo seja desmontado de ga radial, deslocamento e pressão tros – HEATER 10 – a grandes diâme-
forma correta, para que a vida útil do inicial; tros – HEATER 1200 – que permitem
M
135 Plataforma EPLAN 2.7
já disponível
A Indústria 4.0 e a IoT (Internet of Things) oferecem possibilidades DV¼UHDVHVTXHP¼WLFDVVHMDPGHƬQLGDV
fascinantes na construção de máquinas e instalações. No entanto, como macros mais rapidamente e di-
o requisito principal é a digitalização consistente de todos mensionadas de forma mais correta.
os processos e dados de engenharia, desde o fabrico até ao Isto elimina a necessidade posterior
funcionamento e manutenção. Só assim é que as palavras-chave de atribuição de objetos.
ganham vida. A partir desta versão, o sistema
de ajuda do EPLAN já não é insta-
lado num meio de armazenamento
É precisamente esta abordagem de local, mas sim disponibilizado num
digitalização consistente que a EPLAN servidor EPLAN da Web e pode ser
informação técnico-comercial
lar a versão 2.7, com as suas inovações. ligação à Internet. Assim, é possível
info@mm-engenharia.pt · info@eplan.pt
oferecer recursos inovadores para DWXDO $WUDYÄV GH ƬOWURV GH SURFXUD H
M&M Engenharia Industrial, Lda.
orientar-se mais fácil e rapidamente, peças e na seleção de peças. Nesta gação, poderá saber rapidamente em
mesmo em projetos grandes. placa de registo, são mostradas infor- que ponto do sistema de ajuda se en-
2GL¼ORJR&RQƮLWRTXHÄDSUHVHQ- mações como nome e versão da base contra no momento.
tado por defeito, quando diferenças de dados das peças atualmente em A troca de dados interdisciplinar é o
entre os dados da função e os dados utilização, o número das peças incluí- foco da nova interface entre a platafor-
do artigo selecionado são detetadas das, o número de fabricantes/forne- ma EPLAN e o Portal TIA da Siemens:
durante uma seleção de peças, foi cedores, modelos de furação, listas de concebido de forma segura para o fu-
revisto por completo para esta ver- acessórios, entre outras informações. turo, no formato AutomationML, cada
são. Com a ajuda da conceção clara do As páginas e áreas de colocação vez mais procurado na Indústria 4.0.
GL¼ORJRGHFRQƮLWRSRGHDJRUDGHWH- sem nomes de macros podem agora É possível entrar mais rapidamen-
tar imediatamente as diferenças que ser facilmente encontradas por esta- te na padronização e reutilização na
existem entre os dados na função e na UHP LQFOXÈGDV QD H[LEL¾R HP{ ¼UYRUH FRQVWUX¾R HOÄWULFD H GH ƮXLGRV DV-
peça, e que resultado deve ser espe- mesmo sem terem nome. É também sinalando nos projetos existentes as
rado. É eliminada a morosa navegação agora possível desenhar caixas de ma- áreas do esquema por linha múltipla
entre as diferentes placas de registo. cro como polígonos. Isso permite que e transferindo-as para a biblioteca
de modelos central. Esta biblioteca
também pode servir de modelo para
entrar no EPLAN Cogineer, a nova so-
lução de engenharia para a criação au-
tomática de esquemas.
O EPLAN com as novas
possibilidades de criação de diagramas
P&I, novas possibilidades de projeção
e interfaces de produção no EPLAN
e, “last but not least”, uma nova
versão do EPLAN Smart Wiring com a
nova tecnologia são o ex-
poente máximo da inovação da nova
Plataforma EPLAN. M
M
135
Principais fatores considerados
por empresas que implementam
um CMMS
Análise a partir dos resultados de um conjunto de auditorias
à função manutenção
INTRODUÇÃO a ser encarada como uma função es- plano de ação para a sua resolução.
Navaltik Management – Organização da Manutenção, Lda.
A Gestão da Manutenção pode de- tratégica. De facto, esta ideia tem sus- Para tanto, é essencial uma auditoria à
sempenhar um papel de relevo na WHQWD¾RQXPHVWXGRGD36(>@RTXDO IXQ¾RPDQXWHQ¾RDƬPGHLGHQWLƬ-
informação técnico-comercial
refere que “70% das organizações acre- car os pontos fortes e fracos, por meio
support@manwinwin.com · www.manwinwin.com
tando a gestão dos ativos e respetivos Atingido este estágio, está-se de procedimentos existentes, quer da
trabalhos, bem ainda como gerando numa posição privilegiada para tomar incorporação de novos.
Hugo Cardoso
análises e indicadores de desempe- decisões operacionais e de gestão sus- As auditorias que servem de base
nho – KPI’s. tentadas, não em opiniões destituídas a este estudo consistem numa ava-
O presente artigo surge com o de fundamentação, mas, tão-só, em liação in loco a um conjunto de parâ-
objetivo de analisar e apresentar os dados e análises. metros, conforme se apresenta na
122
recursos pode ter um peso bastante ao nível técnico e económico. pensável que o sistema funcione de
VLJQLƬFDWLYR QD IDOWD GH SURGXWLYLGD- 3RU ƬP RV LQGLFDGRUHV GH PDQX- uma forma “oleada”, o que, por vezes,
de. Um CMMS poderá potenciar so- tenção revestem-se de uma grande não acontece. Adicionalmente, para
bremaneira este ponto, permitindo o importância, uma vez que possibilitam produzir bons indicadores, é indis-
planeamento de todas as atividades TXDQWLƬFDU REMHWLYRV (VWD IXQFLRQDOL- pensável que seja feito o registo da
ou tarefas de manutenção e o seu dade num CMMS permite traduzi-los informação referente às atividades de
agendamento de acordo com a dispo- em números, já que viabilizam a avalia- manutenção, sendo bons exemplos:
nibilidade do equipamento e dos re- ção da evolução ao longo do tempo e tempos de manutenção, custos com
cursos, aumentando a produtividade DSRQWDPGRPÈQLRVSDUDDPHOKRULD>@ recursos utilizados, indisponibilidade
das equipas de manutenção e a dispo- dos equipamentos, entre outros.
nibilidade dos equipamentos. Tal só se consegue com uma utili-
Em razão de estarem presentes na CONSIDERAÇÕES FINAIS zação ativa da aplicação, pois é impor-
124
grande maioria das empresas de uma Ainda que com base em informação tante entender que o simples facto de
forma “artesanal”, os pedidos à manu- TXDQWLƬFDGDDRS¾RSHORVFLQFRSRQ- implementar um CMMS não conduzirá
tenção tornam-se num dos aspetos tos apresentados assentou, para além necessariamente a melhores resulta-
mais evidentes em termos de fator das duas premissas referidas, na opi- dos e à resolução de problemas exis-
decisório na escolha de um CMMS, nião dos autores, pelo que os tópicos tentes no seio da organização. A prin-
sendo, de resto, um dos que mais po- escolhidos apresentam um natural cipal função de um software de Gestão
derá ser potenciado com um software grau de subjetividade, o que não in- da Manutenção é auxiliar o gestor nas
ao nível da melhoria da produtividade valida, portanto, que outros possam suas tarefas diárias, sendo necessário,
e da burocracia. ser considerados. Assim, sugere-se para isso, uma mudança ao nível da
cultura organizacional e da mentalida-
de no que aos procedimentos da ma-
nutenção diz respeito. Sem isto garan-
tido, pouco ou nada se alterará com a
implementação de um CMMS. No en-
tanto, assegurada essa mudança, está
ultrapassada a primeira barreira, pelo
,GHQWLƬFD¾RFRPSOHWDHFHQWUDOL]DGDGDV Realizar previsão de mão de obra, artigos ou que o resto acontecerá naturalmente.
caraterísticas técnicas, com uma agilização da serviços nos trabalhos efetuados
pesquisa dos equipamentos do parque
6. REFERÊNCIAS
BIBLIOGRÁFICAS
>@ 36( 0DQXWHQ¾R ,QWHOLJHQWH
Práticas de análise de dados na manu-
tenção em Portugal. Relatório do estudo
de 2016. Lisboa: Produtos e Serviços de
Possuir um sistema Tomar decisões com Ter indicadores de
informático para o registo base em histórico dos PDQXWHQ¾RGHƬQLGRVH Estatística.
dos pedidos de manutenção equipamentos proceder ao seu controlo
>@ &DEUDO - 3 6 *HVW¾R GD PDQX-
tenção de equipamentos, instalações e
Figura 2. Cinco principais fatores decisórios para a adoção de um CMMS por parte de uma organização. edifícios. Lisboa: Lidel. M
M
135
Poderoso, pesado e volumoso?
O CMC 430 é a alternativa mais convincente em muitos casos
ceram há cerca de 30 anos. Mais tarde, disponível até 2012 e continua a ser
no início da década de 1990, os primei- XVDGRSDUDƬQVJHQHUDOLVWDV
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trolo de equipamentos de teste para Figura 3. A versão compacta, o CMC 156, tecnologia de controlo de processo
calcular as variáveis de teste neces- criou a sua marca em 1996, com cerca de 10 kg (IEC 61850), em particular, ultrapassa-
V¼ULDV FRQWURODU VHTXÅQFLDV GH WHVWH de peso. ram esses conjuntos de teste binários
complicadas e resumir os resultados precoces e exigiram a sua substituição
sob a forma de um relatório de teste por modelos mais recentes com inter-
126
frequentemente muito extenso. exatamente ao mesmo tempo que faces de rede apropriadas, incluindo
Os transformadores de entrada essa mudança tecnológica, na for- suporte para protocolos e ferramen-
de corrente e de tensão dos relés de PD GR &0& H UHƮHWLX HVVHV GH- tas de software especiais para proto-
proteção binária, geralmente alimen- senvolvimentos. Este dispositivo era colo e análises de tempo de execução.
tados por bateria, precisariam de mui- VLJQLƬFDWLYDPHQWH PDLV OHYH GR TXH Os conjuntos de teste de proteção
to menos energia do que a proteção os conjuntos de teste convencionais modernos também devem suportar
eletromecânica. Consequentemente, da altura, por causa das entradas e acessórios capazes de rede, como con-
estes foram equipados com um gran- saídas binárias necessárias e, acima versores GOOSE ou relógios mestres
de número de disparadores binários e de tudo, poderia ser controlado com baseados em PTP.
contactos de alarme, bem como saídas software operado pelo utilizador num Os mais recentes conjuntos de
binárias para funções lógicas. PC sem exigir nenhum conhecimento teste e proteção foram equipados
O primeiro equipamento de tes- de programação. Outra caraterística com o Ethernet e outras interfaces
te multi-fase da OMICRON apareceu é a alta precisão da amplitude, fase, como padrão há muito tempo. Vários
Figura 1. Como os conjuntos de testes baseados Figura 4. A nova classe de conjuntos de teste de proteção é representada pelo CMC 430,
em eram em meados da década de 1980. introduzido em 2017.
através de uma conexão Ethernet MEDIÇÕES COM
FRQƬJXUD¾RDXWRP¼WLFDFRPDIHUUD- O INSTRUMENTO
menta TU ISIO Connect). O CMC 430 é compatível com os paco-
Os shunts de medição C-shunt 1 ou tes de software conhecidos e legados
C-shunt 10 ou uma sonda de corrente da OMICRON. O software Test Univer-
(por exemplo, CP 30) são necessários se 3.20 é usado para testes e calibra-
para registrar correntes. ção baseados em parâmetros. Tarefas
mais complexas, como testar sistemas
de proteção distribuídos, são facili-
TENSÃO AUXILIAR DE CC tadas consideravelmente por testes
COM ALTA POTÊNCIA DE SAÍDA baseados em simulação com RelaySi-
DE CURTO PRAZO mTest. A aplicação CMControl P per-
Para objetos de teste com altas cor- manece disponível para testes simples
UHQWHV GH HPHUJÅQFLD GH FXUWR SUD]R e semi-automáticos, executados num
Figura 7. O trolley é o meio de transporte ideal na fonte de CC, a saída de tensão au- notebook Windows ou num tablet An-
para viagens rápidas; tem a função de mochila, [LOLDU IRUQHFH XPD SRWÅQFLD GH DSUR- droid.
tornando mais fácil o transporte. ximadamente 120 W por um período
GH FHUFD GH GRLV VHJXQGRV D ƬJXUD
informação técnico-comercial
de tensão adicionais. adaptador Wi-Fi especial Mini-USB. nuamente num circular, o que
Este método de controlo oferece permite gravações de até cinco mi-
muitas vantagens quando o conjunto nutos de duração. Os sinais podem
SEIS ENTRADAS ADICIONAIS de teste está numa posição exposta ser analisados mesmo quando a gra-
$1$/®*,&$6ǖ%,15,$6 RX TXDQGR VH YHULƬFDP RV FDERV ¤ vação está em andamento e peças
DESENVOLVIDAS necessária uma conexão direta para interessantes podem ser salvas como
Seis entradas de medição isoladas en- uma ligação Wi-Fi FRQƬ¼YHO GH ORQJD arquivos transitórios (COMTRADE
tre si (CAT II-600 V) com uma faixa de distância. IEEE C 37.111-1999). M
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Figura 1. Figura 2.
ƬQLGRGHFULWÄULRV1HVWHFDVRRXQR
caso da autenticidade do código não
SRGHU VHU FODUDPHQWH FRQƬUPDGD D
aplicação pode ser utilizada para criar
GRFXPHQWD¾RIRWRJU¼ƬFDDGHTXDGD
6FKDHưHU,EHULD6/8
INVESTIGAÇÃO ADICIONAL
136
www.schneider-electric.pt
Os trabalhadores das fábricas, tra- a todos os níveis através de: produtos operaçõesq GLVVH 0DWW /LWWOHƬHOG
dicionalmente, concentraram-se em conetados; controlo de ponta; e apli- Presidente e Analista Principal da
PHOKRUDU D HƬFLÅQFLD GDV RSHUDÂÐHV cações, analytics e serviços. A arqui- LNS Research. “A transformação digi-
industriais que controlavam, o que le- tetura EcoStruxure permite o desen-
vou os ativos das fábricas ao seu limite volvimento escalável e operacional a LNS Research a estimar que 60% das
GH ƬDELOLGDGH DXPHQWDQGR R WHPSR de sistemas conetados com seguran-
de inatividade e os riscos de seguran- ça cibernética integrada em todas as
ça ao longo do caminho. No entanto, camadas.
com tecnologia IIoT (Industrial Internet ferramentas mais inteligentes, analytics
of Things) mais robusta e disponível, -
incluindo a arquitetura e plataforma FORTALECIMENTO DA FORÇA
EcoStruxure da Schneider Electric, a DE TRABALHO PARA com segurança”.
força de trabalho industrial está mais IMPULSIONAR A FIABILIDADE “As plataformas emergentes de
equipada do que nunca para controlar RENTÁVEL, COM SEGURANÇA tecnologia IIoT, como a plataforma e
H PHOKRUDU D ƬDELOLGDGH D UHQWDELOL- O novo software EcoStruxure Mainte- ferramentas EcoStruxure da Schneider
dade dos seus ativos e operações em nance Advisor da empresa, com o EcoS- -
tempo real. truxure Condition Advisor embutido, -
A EcoStruxure é a arquitetura e preenche a lacuna entre operações e go dos processos de produção. O Main-
plataforma de sistemas aberta, inte- manutenção, fornecendo manuten-
roperável e habilitada para a IoT da ção preditiva e apoio na tomada de e outras ofertas da Schneider Electric
Schneider Electric. Fornece inovação decisão para ativos de toda a fábrica, representam a próxima geração em
M
135 Os benefícios de recondicionar
rolamentos
Durante décadas, tem sido prática, em recondicionar rolamentos – dependen- o resultado das tensões de corte que
aplicações comerciais/industriais e de do do tamanho do rolamento, comple- surgem ciclicamente imediatamente
aeronáutica, que os rolamentos removi- xidade, condição do rolamento, preço, abaixo da superfície de carga do (s)
dos durante as ações de manutenção e entre outros. Além disso, o recondicio- DQHO HLV HHOHPHQWRVURODQWHV ƬJXUD
revisão são recondicionados e recoloca- namento dos rolamentos usados pode 3 e equação 1).
Development Cluster Ball Bearings, Technology Development, Steyr, Austria
6 s 3UREDELOLGDGHGHVREUHYLYÅQFLD>@
fícios de custo. As economias podem ser Na indústria aeronáutica, entre N – Número de ciclos de carga
informação técnico-comercial
de 50 a 80% dependendo da condição outras, é uma prática comum remover ω0 s 7HQV¾RGHFRUWHRUWRJRQDOP¼[LPD>3D@
Solution Factory Director, Gothenburg, Sweden
ωu s 7HQV¾RGHFRUWHOLPLWH»IDGLJD>3D@
do rolamento, tamanho, entre outros. rolamentos, nas ações de manutenção z0 – Profundidade da tensão de corte ortogonal
P¼[LPD>P@
Além disso, o recondicionamento tem ou revisão, para recondicionar. Os ro- D s 6HPLHL[RGHFRQWDWRQDGLUH¾RWUDQVYHUVD>P@
um forte impacto na sustentabilidade: lamentos são posteriormente recolo- O s &RPSULPHQWRGDSLVWDGHFRQWDWR>P@
e – Expoente de Weibull
100 kg de rolamentos recondicionados FDGRVDRVHUYLÂR>D@ c, h – Expoentes na equação de tensão de vida
z no recondicionamento e restauro. Para o recondicionamento dos ro- mentos de material libertam-se. Isto é
140
Dependendo da extensão do recondi- lamentos usados, foram estabelecidas conhecido como descascamento.
cionamento, o fator de vida LF para um cinco classes.
rolamento recondicionado pode va- É possível descrever a vida útil do
riar de 0,87 a 0,99 da vida de um novo rolamento para rolamentos recondi- OUTROS MODOS DE FALHA
rolamento. cionados considerando a geometria Muitos outros modos de falha são co-
Os rolamentos são componentes alterada e a tensão de corte ( 0, u ) nhecidos, resultantes do uso em con-
essenciais dos ativos de uma fábrica, devido à remoção do volume fatigado dições ou instalações imperfeitas. A
e são bastante “castigados”. Normal- e ao efeito de substituir os elementos ,62 >@ IRUQHFH XPD ERD YLV¾R
mente, os rolamentos são substituídos rolantes por um novo conjunto. geral desses modos de falha, embora,
durante a manutenção programada, GDGDDH[SHULÅQFLDPDLVUHFHQWHH[LV-
TXDQGR VH DSUR[LPDP GR ƬQDO GD VXD ta uma necessidade de revisão desta
vida operacional, ou após paragens não VIDA E FIABILIDADE norma ISO sobre danos e falhas dos
programadas. Dependendo do tipo de DO ROLAMENTO rolamentos.
rolamento, a substituição pode ser dis- Geralmente, um rolamento não pode Em meados da década de 1950,
pendiosa e pode envolver longos pra- ser usado e nem rolar para sempre, a Arvid Palmgren, um teórico líder
zos de entrega. Além disso, desfazer-se menos que as condições de operação em rolamentos, sugeriu o conceito
GH URODPHQWRV HP pƬP GH YLGDq SRGH sejam ideais e o limite de carga à fadiga de reparação de rolamentos em vez
WHU XP LPSDFWR QHJDWLYR QR SHUƬO GH não seja alcançado; mais cedo ou mais de substituição ativa do rolamento,
sustentabilidade da empresa – um as- WDUGHDIDGLJDPDWHULDORFRUUH>@ quando disse: “
peto cada vez mais importante para in-
vestidores e clientes. Como aumentar
a vida útil dos rolamentos de forma a FADIGA INICIADA -
diminuir o tempo de paragem, reduzir NA SUBSUPERFÍCIE nas de reparações pela substituição da
custos e reduzir a sucata? O recondicio- A vida de um rolamento é considerada ”.
namento é a chave (Figuras 1 e 2). como o período até o primeiro sinal de Isto é para não dizer que um ro-
A análise custo-benefício mostra fadiga aparecer. A vida do rolamento é lamento não possa ser usado após
que possíveis economias de custos, de uma função do número de revoluções danos (figura 4). A presença de dano
entre 50 a 80% do custo de um novo realizadas pelo rolamento e da Ä LGHQWLƬFDGD SHOR DXPHQWR GRV QÈ-
rolamento, podem ser alcançadas ao PDJQLWXGHGDFDUJD>D@$IDGLJDÄ veis de ruído e vibração. Ao longo de
0HOKRUDULDGDƬDELOLGDGHJHUDOGRVDWL-
YRV,QIRUPD¾RSDUDPHOKRULDVGDƬD-
bilidade de aplicações.
Os benefícios completos da adoção
do programa de recondicionamento
podem ser alcançados quando os clien-
WHVXVDPWDPEÄPDVFRPSHWÅQFLDVGH
21. Alterar ou substituir componentes para manutenção preditiva da SKF.
criar uma identidade de montagem diferente Figura 6. Fator de vida de rolamentos,
o desempenho ou as propriedades).
&/$66(,9ǟ5(&216758¢2
DE NÍVEL 2
A reconstrução de nível 2 para rola- Figura 1. Rolamento antes do
mentos envolve as classes de recondi- recondicionamento.
cionamento de rolamentos de I a III, e
informação técnico-comercial
abrange uma operação adicional.
{ recondicionamento de rolamentos.
ACESSO GLOBAL
143
A SKF possui uma rede global de cen- REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
>@ =DUHWVN\(9%UDQ]DL(91$6$70“Ef-
tros de serviços de última geração, fect of rolling bearing refurbishment and restoration on
dando aos clientes acesso aos recursos (2005)
>@ =DUHWVN\ (9 %UDQ]DL (9 1$6$ 73
de recondicionamento de rolamentos Figura 3. Volume fatigado num anel interior de
de classe mundial da SKF. A SKF é um um rolamento transmission, and accessory/auxillary ball and roller bear-
(2007)
dos principais fornecedores mundiais >@ “Optimize your assets with SKF Remanufacturing Ser-
de rolamentos, e os SKF Remanufactu- SKF Publication 6697 EN, July 2008
>@ ±12500“Rolling bearings – Reworking of
ring Services são apoiados por mais de used rolling bearings (Wälzlager – Überarbeitung gebr-
DQRVGHFRQKHFLPHQWRHH[SHULÅQ-
>@ ,62 “Rolling bearings – Damage and fail-
cia com equipamentos rotativos.
A SKF usa os mesmos materiais, >@ /XQGEHUJ*3DOPJUHQ$“Dynamic capacity of rolling
Acta Politecnica. Mechanical Engineering Se-
métodos e máquinas de alta qualida-
ries. Royal Swedish Academy of Engineering Sciences,
de para recondicionar os rolamentos Figura 4. Inspeção dos anéis de um rolamento Vol.1, No.3, 7, (1947)
>@ /XQGEHUJ*3DOPJUHQ$“Dynamic capacity of roller
que são utilizados no fabrico original, autocompensador de rolos grande
Acta Politecnica. Mechanical Engineering Se-
dando aos clientes a segurança que ries. Royal Swedish Academy of Engineering Sciences,
Vol.2, No.4, 96, (1952
os seus rolamentos e equipamentos
>@ ,RDQQLGHV ( %HUJOLQJ * *DEHOOL $ “An analytical
relacionados (chumaceiras, por exem- Acta Poly-
plo) estão sendo tratados com o mes- technica Scandinavica. Mechanical Engineering Series
No. 137. Espoo 1999
mo nível de qualidade, processos de >@ ,62“Rolling bearings – Dynamic load ratings
trabalho e conhecimento, indepen-
>@ 9RVNDPS $3 “Material response to rolling contact
dentemente de onde o cliente esteja Trans. Am. Soc. Mech. Engineers, J.Tribology
localizado no mundo. Os benefícios 107 (1985) 359
>@ =LND 7 6FKLPSHOVEHUJHU % .HUQ $ “Barkhausen-
potenciais do uso dos SKF Remanufac-
turing Services incluem: Extensão do Figura 5.3HUƬOGHSURIXQGLGDGHGHWHQV¾R Science Report
6.)±VWHUUHLFK$*$7(1
ciclo de vida útil dos rolamentos; Redu- UHVLGXDO;5'XPDQHOFRPGDQRVHYHUR
>@ $QGHUVVRQ %( *ULƪD 0 /H %DV 3< 8OULFK 7-
ção dos custos do ciclo de vida; Redu- de fadiga iniciado na subsuperfície (linhas Johnson, P.A. :
M
ção do impacto ambiental através da vermelhas sólidas) e um anel não utilizado com
reciclagem de rolamentos; Manuten- SURFHVVRGHIDEULFRHVSHFÈƬFR OLQKDVD]XLV SKF Portugal – Rolamentos, Lda.
Tel.: +351 214 247 000 · Fax: +351 214 173 650
ção da condição dos bens de reposição; tracejadas). skf.portugal@skf.com · www.skf.pt
M
135 HVOF vs Crómio Duro
– substituição do Crómio Duro
HVOF alternativa vantajosa ao Crómio Duro
Com as limitações impostas pela regulamentação Europeia económica destes processos. Ponde-
e Americana a compostos e processos que libertem rados a performance e os custos dos
Crómio Hexavalente, os revestimentos HVOF revelam-se revestimentos HVOF em comparação
como soluções e materiais vantajosas na substituição do com o Crómio Duros em sistemas hi-
Crómio Duro. dráulicos, são apontados ganhos eco-
nómicos da ordem de 40%.
Atualmente estão perfeitamen-
te implementados os revestimentos
informação técnico-comercial
principais fabricantes.
Na TEandM o desenvolvimento
e produção de revestimentos HVOF
tem@teandm.pt · www.teandm.pt
Antonio Alcântara Gonçalves
terra em 1980 e é possível encontrá-la desempenho; objetivo primário é manter sob ob-
em vários sistemas de gestão, sendo Ǟ Gerir e controlar o consumo de servação o “padrão de consumos” de
um deles o BOEM-S (plataforma cloud energia; energia analisando variáveis de pro-
para gestão industrial, desenvolvi- Ǟ Implementar alarmes acima ou FHVVRLGHQWLƬFDGDVGXUDQWHRHVWDEH-
informação técnico-comercial
da pela TecnoVeritas) que integra o abaixo dos quais certas variáveis lecimento do processo de M&T.
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sendo que uma maior dureza equivale de dureza. Cada grau de dureza, com
a uma maior capacidade de binário. o respetivo nível de binário pertinen-
Nigel Pickford
SURGXWRV URGDGHFRURDHVHPƬPOLQKDFRD[LDO
TM2A – SOLUÇÕES E COMPONENTES INDUSTRIAIS, LDA
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5('87253$5$(/(9$¢2670ǟ6¤5,(5;3ǖ(
REDUTOR PARA ELEVADORES Ǟ $VÄULH5;3(SDUDHOHYD¾RLQGXVWULDOWHPDVXDRULJHPD
'(%$/'(670ǟ6¤5,(5;2Ǖ2 SDUWLUGR5;standard ao qual foi acrescentado uma redu-
Ǟ $ VÄULH GH UHGXWRUHV 5;22 SDUD HOHYDGRUHV GH EDOGH tora secundária diferencial.
WHPDVXDRULJHPDSDUWLUGR5;standard ao qual é adicio- Ǟ (VWHVUHGXWRUHVWÅPHL[RVGHHQWUDGDHVDÈGDFRPGLPHQ-
QDGRXPUHGXWRUVHFXQG¼ULRSDUDPRGLƬFDUDYHORFLGDGH VÐHVYDULDGDVDƬPGHVDWLVID]HUDVH[SHFWDWLYDVGRVID-
150
Dados Técnicos
Redutor Principal:
Redução: Min 1/26,6 – Max 1/68,1
Binário (Nm): Min 3300 – Max 334000 Dados Técnicos
3RWÅQFLD .Z 0LQs0D[ Redução: Min 1/31,2 – Max 1/568
Binário (Nm): Min 2700 – Max 177000
Redutor Secundário: 3RWÅQFLD .Z 0LQs0D[
Redução: Min 1/464,1 – Max 1/545.4 Medidas entre centro de veios de entrada
3RWÅQFLD .Z 0LQs0D[ e saída input/output (mm): Min 305 – Max 1090
M
135 2&RQYHUVRUGH)UHTXÅQFLD:(*
fornece uma solução completa
para aplicações de média tensão
2&RQYHUVRUGH)UHTXÅQFLD09:GH0ÄGLD7HQV¾RTXH 2WUDQVIRUPDGRUGHSRWÅQFLDSHU-
apresenta ótima performance ao nível do rendimento, gama de mite a adaptação da tensão de rede à
SRWÅQFLDVHƬDELOLGDGHÄYHQGLGRFRPRXPVLVWHPDFRPSOHWR tensão de saída do motor, assim como
integrado num armário de distribuição. a redução da tensão de modo comum
nas bobines do motor. Também reduz
as correntes que circulam através dos
A WEG apresenta a nova linha de con- rolamentos do motor para maximi-
informação técnico-comercial
info-pt@weg.net · www.weg.net/pt
aplicações”.
ECONOMIZANDO ESPAÇO
E CLAREZA
Os bornes de distribuição de potencial
Klippon® Connect são precisamente o
tipo de produto de aplicação que está
informação técnico-comercial
ciclos de apenas um segundo. A We- “Os sistemas dos nossos clientes são cada vendas da Weidmüller. “Estes bornes,
PKÑQHUÄXPDUHIHUÅQFLDQRVHXVHWRU - -
e as suas máquinas estão presentes lo mais complexas. No entanto, essa ten- tões de cores diferentes, permitem reali-
em todo o mundo. zar o trabalho de cablagem de maneira
3DUDJDUDQWLURGHVHPSHQKRƬ¼YHO mais rápida e fácil do que qualquer outro
de prensas de ciclo curto, é necessário mais reduzido. É por isso que os compo- produto”.
alcançar um desempenho muito alto
também na fabricação de quadros. potência e um design muito compacto”,
Para a operação desses sistemas é ne- diz Michael Franke, engenheiro elétri- PREPARADOS PARA DESAFIOS
cessário planear e instalar conjuntos co da Controller, explicando os desa- FUTUROS
de quadros de grande duração. Para ƬRVTXHHQIUHQWDGLDULDPHQWH $ WHQGÅQFLD SDUD VLVWHPDV GH FDGD
isso a Wemhöner baseia-se na expe- A Weidmüller tem vindo a traba- vez maiores dimensões continuará no
ULÅQFLD GRV VHXV GRLV SDUFHLURV QHVWH lhar em estreita colaboração com futuro, como Julian Oldenburg, enge-
campo. A implementação das soluções a Controller nos últimos oito anos, QKHLUR HOÄWULFR GD :HPKÑQHU FRQƬU-
complexas de atuação das prensas foi quando iniciaram as soluções para ma: “
realizada pelo fabricante de quadros DXPHQWDU D HƬFLÅQFLD GHVGH D IDVH exige a continuação da integração dos
Controller Steuerungstechnik e pela de planeamento até à gestão. Para
Weidmüller. isso, os processos e o uso das tabe-
ODVQDVLQVWDODÂÐHVGRVFOLHQWHVƬQDLV requer requisitos mais exigentes em ter-
foram analisados e documentados; mos de componentes de controlo. Os
os resultados mostraram que havia
potencial para criar valor em todas
as etapas do processo de fabricação ”.
do quadro. “Um dos problemas dos Os inovadores bornes Klippon®
&RQQHFWVXSHUDUDPFRPÅ[LWRRVWHV-
que trabalhamos arduamente é conse- tes iniciais e, como resultado deste pri-
guir um ótimo fornecimento de energia meiro projeto, Wemhöner e Controller
para consumidores nas caixas”, explica deram sua aprovação para continua-
Wolfgang Weltermann, Gestor de rem a ser utilizados. M
M
135 Deteção de problemas
em máquinas de forma
rápida e precisa
Os dataloggers MSR gravam qualquer tipo de vibrações
– análise detalhada no PC
WD¾RFRPDOWDHƬFLÅQFLD2VSDGUÐHVFDUDWHUÈVWLFRVGDRV-
cilação ou vibração, que ocorrem em todos os movimentos
Zeben – Sistemas Electrónicos, Lda.
PHF½QLFRVSRGHPVHUXVDGRVQHVWHFRQWH[WRDƬPGHPR-
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135
Construção”. Esta obra é uma ferramenta didática que pretende dar apoio aos
estudantes de pré-graduação no estudo dos materiais de construção. Existem na
literatura muitos livros que abordam o tema teoricamente. No entanto, é impor-
tante, para uma mais fácil aprendizagem do estudante, ter algum suporte práti-
Autor: Lucas da Silva; Fernando Alves;
co, quer seja através da resolução de problemas quer seja através da realização
António Torres Marques; Teresa Duarte;
158
bibliografia
Ferroviario
As condições de serviço às vezes são tão diferentes que impõem a particulariza-
ção das diretrizes que regem a organização de um centro de manutenção, uma
159
YH]TXHRPDWHULDOFLUFXODQWHLGÅQWLFRHPFRQGLÂÐHVGHVHUYLÂRPXLWRGLIHUHQWHV
pode apresentar resultados de operação totalmente diferentes e exigir um nível
Autor: José Irueste Lobo
de manutenção particular.
ISBN:{
1DDXVÅQFLDGHGRFXPHQWD¾RWÄFQLFDVREUHPDWHULDOFLUFXODQWHHPFDVWHOKD-
Editora:{&,('266$7
QRQ¾RK¼UHIHUÅQFLDVWÄFQLFDVHVSHFLDOPHQWHDGDSWDGDV»IHUURYLD(VWHPDQXDO
Número de Páginas:{
é uma coleção de conceitos que podem ser úteis aos técnicos envolvidos na ma-
Data de Edição:{
nutenção do material circulante ferroviário.
Idioma:{(VSDQKRO Índice: Electricidad y electrónica. Casos reales. Reglas prácticas. Magnitudes, unidades, símbolos y
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Nesta obra são descritas as técnicas, instrumentos, procedimentos e máquinas
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trologia, ensaio e controlo de processo, sendo em cada uma delas expostos os
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Autor: Sergio Gómez HQJUDQDMHV 7ROHUDQFLD \ DMXVWHV (VWDGR VXSHUƬFLDO (UURUHV FDOLEUDFLÎQ \ WUD]DELOLGDG (QVD\RV
mecânicos. Ensayos no destructivos. Metalografía. Herramientas básicas de gestión de calidad.
ISBN:{
Fundamentos de estadística. Fundamentos de probabilidad. Distribución normal. Diagrama de
Editora:{&H\VD
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Número de Páginas:{ de muestreo.
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