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Diretor

Luís Andrade Ferreira 135 M135

Diretor-Adjunto
Raúl Dória

Direção Executiva
Coordenador Redatorial: Ricardo Sá e Silva
r.silva@revistamanutencao.pt · T. 225 899 628
Diretor Comercial: Júlio Almeida
Manutenção
2 editorial
j.almeida@revistamanutencao.pt · T. 225 899 626
Chefe de Redação: Helena Paulino artigo científico
h.paulino@revistamanutencao.pt · T. 220 933 964 4 Norma IEC 61703
 ([SUHVVÐHVPDWHP¼WLFDVFRPSDUDWLYDVGHƬDELOLGDGHGLVSRQLELOLGDGHHPDQXWLELOLGDGH  3DUWH
Design
8 5HGHVGHVHQVRUHVVHPƬRVDSOLFDÂÐHVSDUDVXSHUYLV¾RHPRQLWRUL]D¾RGHLQIUDHVWUXWXUDV
Luciano Carvalho
l.carvalho@publindustria.pt
vozes de mercado
Webdesigner
12 &RPRRVVLVWHPDVGHDXWRPD¾RGHI¼EULFDVGRIXWXURY¾RFDSDFLWDURVXWLOL]DGRUHVHVLPSOLƬFDU
Ana Pereira tarefas
a.pereira@cie-comunicacao.pt
espaço de formação
Assinaturas 14 Ficha técnica n.º 12
T. 220 104 872
assinaturas@engebook.com coluna de tribologia
www.engebook.com 18 Avarias em rolamentos de turbinas eólicas

Colaboração Redatorial 22 informações APMI


Luís Andrade Ferreira, Raúl Dória, C. Pereira Cabrita,
Davide S. Fonseca, Luís Pires, Rita Araújo, Eric Olson, 26 informações AAMGA
Adriano A. Santos, João Gonçalves, Alcides Gonçalves,
Rui Assis, António Varandas, Luís Reis Neves,
28 notícias da indústria
Jaime Cabrera Martínez, Paulo Peixoto, Rogério Vale,
Carlos Manuel Braga, Harald Nehring, Hugo Cardoso,
João Nunes Marques, Ricardo Rodrigues,
46 dossier sobre linhas de produção e a sua manutenção
Lucas Emanuel Klein, Heike Sengstschmid,
48 (ODERUD¾RGHXPGLDJUDPDGHPDQXWHQ¾RDSOLFDGR»0LQL)¼EULFDH»PRDJHPGHPDOWH  3DUWH
Hubert Köttritsch, Karin Wagner, 52 Caso Grupos Homogéneos (GH)
António Alcântara Gonçalves, Nigel Pickford, 56 Principais aspetos sobre manutenção para sistemas industriais
Beatriz Graça, Ramiro Martins, Jorge Seabra, 60 Controlo do movimento e variação de velocidade
Rui Monteiro, Marta Caeiro e André Mendes 64 Acrescentar tecnologias inteligentes às linhas de produção na nova economia digital
66 Manutenção na Indústria 4.0: ativos inteligentes, conexões cloud e manutenção preditiva
Redação, Edição e Administração

sumário
CIE - Comunicação e Imprensa Especializada, Lda.® nota técnica
Grupo Publindústria 70 3URMHFWRHIDEULFRDVVLVWLGRSRUFRPSXWDGRUHYROX¾RGHVDƬRVHRSRUWXQLGDGHV a Parte)
Praca da Corujeira, 38 · Apartado 3825 74 /XEULƬFD¾RGHFRPSUHVVRUHVIULJRUÈƬFRV a Parte)
4300-144 Porto 78 Selecção de um óleo para transformadores
Tel.: +351 225 899 626/8 · Fax: +351 225 899 629
geral@cie-comunicacao.pt · www.cie-comunicacao.pt case study
82 Mobilidade na Manutenção

1
Propriedade
84 )LWDV0v9+%vsHOHPHQWRVGHƬ[D¾RUHVLVWHQWHVVLPSOLƬFD¾RGDVƬWDV
APMI – Associação Portuguesa de Manutenção
Industrial
86 Melhores práticas para monitorização da condição usando ultrassons
NIPC: 501654267
Travessa das Pedras Negras, n.o 1, 1.o Dto. reportagem
1100-404 Lisboa 88 Mitsubishi Solutions na Indústria 4.0
Tel.: +351 217 163 881 · Fax: +351 217 162 259 92 Seminários Push-in TIME – tecnologia original designed by Phoenix Contact
www.apmi.pt · apmigeral@mail.telepac.pt 96 PLC 2017: uma viagem pelo mundo da Automação Industrial

Publicação Periódica informação técnico-comercial


Registo n.o 108797 98 A. Ramalhão: 3URGX¾RHGLVWULEXL¾RGHDUFRPSULPLGRFRPRUHGX]LURVFXVWRVGHXPDIRUPDHƬFD]
Depósito Legal n.o 22330/88 100 Bolas: Novas rebarbadoras Rat Tail
ISSN 0870 – 0702 102 6HJXUDQÂDHHƬFLÅQFLDQDPDTXLQDJHPJUDÂDV»(15,(/H»WHFQRORJLD;%%GD&DVWURO
Periodicidade: trimestral 104 Equinotec/Bosch Rexroth – linhas de produção otimizadas com VarioFlow plus, TS 2plus, TS 5, postos
Tiragem: 3000 exemplares de trabalho e software MTpro CAD
108 F.Fonseca: DUS60 encoder incremental programável
Representação no Reino Unido
110 FUCHS: Gama RENOLIN ZAF B HT
EDWARD J. KANIA/ ROBERT G. HORSFIELD
112 igus: Quando as calhas articuladas incluem sensores
International Publishers Representatives
Daisy Bank – Chinley
116 INOVASENSE: 10 aplicações industriais para RFID
High Peak SK23 6OA – England
118 JUNCOR: Prolongar o ciclo de vida dos rolamentos
T. (+44) 1 663 750 242 · F. (+44) 1 663 750 973 120 M&M Engenharia: Plataforma EPLAN 2.7 já disponível
ekania@btopenworld.com 122 Navaltik Management: Principais fatores considerados por empresas que implementam um CMMS
126 Omicron: Poderoso, pesado e volumoso?
Representação Alemanha 130 6ROXÂÐHVSHZDJQRPHUFDGRSRUWXJXÅV
JAN PEUCKERT 132 RS Components: Poupe dinheiro, aumente o ROI e a OEE graças à manutenção preditiva
Arndtstrasse 48 134 6ROXÂÐHVHVHUYLÂRV5HWURƬWGD5803
D – 12489 Berlin 136 7UDQTXLOLGDGHDRFRPSUDUURODPHQWRVFRPDDSOLFD¾R2ULJLQ&KHFNGD6FKDHưHU
T. (+49) 30 671 98 418 – F. (+49) 30 962 03 288 138 6FKQHLGHU(OHFWULF3ULPHLUDVVROXÂÐHVGRPHUFDGRTXHPHGHPƬDELOLGDGHHUHQWDELOLGDGH
Jan.peuckert@t-online.de dos ativos e operações
140 SKF: Os benefícios de recondicionar rolamentos
Impressão e Acabamento 144 TEandM: HVOF vs Crómio Duro – substituição do Crómio Duro
acd print 146 Tecnoveritas: Metodologia de Monitoring & Targeting
Rua Marquesa d´Alorna, 12 A | Bons Dias
148 Acoplamentos Quick-Flex® da Timken
2620-271 Ramada
150 TM2A: Redutores de execução especial STM
152 2&RQYHUVRUGH)UHTXÅQFLD:(*IRUQHFHXPDVROX¾RFRPSOHWDSDUDDSOLFDÂÐHVGHPÄGLDWHQV¾R
154 Weidmüller: O borne do futuro
156 Zeben: Deteção de problemas em máquinas de forma rápida e precisa
Os artigos inseridos são da exclusiva
responsabilidade dos seus autores. 158 bibliografia www.revistamanutencao.pt
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160 produtos e tecnologias
Estatuto editorial disponível em
www.revistamanutencao.pt 180 índice remissivo o
/revistamanutencao
M
135

Estando já em preparação adiantada o próximo Congresso Nacional de Manutenção


RUJDQL]DGRSHOD$30,WRUQDVHLPSRUWDQWHUHƮHWLUVREUHRVJUDQGHVWHPDVGD
atualidade e que afetam a atividade da Manutenção.
A economia europeia, e nomeadamente a economia nacional, dão sinais de
FRPHÂDUDGHVSHUWDUGHXPDORQJDOHWDUJLDHPTXH»FULVHƬQDQFHLUDVHDVVRFLDUDP
muitas hesitações quanto ao nosso futuro coletivo enquanto europeus. Algumas
GHVWDVTXHVWÐHVTXHQRVIRUDPFRORFDGDVFRQWLQXDPDUHSUHVHQWDUGHVDƬRVSDUD
um futuro próximo e que podem abalar o otimismo atual. Não sabemos como vão
acabar as negociações para o Brexit, a inserção de muitos imigrantes e refugiados
SDUDD(XURSDFRQWLQXDGHPRQVWUDGDPHQWHDVHUPXLWRGLIÈFLODFULVHGRVGÄƬFHV
dos estados do Sul da Europa não dá sinais de melhorar, o problema emergente da
Península da Coreia que poderá abalar todo o mundo, e poderíamos a continuar
a enumerar uma série de situações políticas ou económicas que nos podem vir a
afetar direta ou indiretamente.
editorial

Por outro lado, está a emergir aos olhos de todos uma evolução das tecnologias
de apoio às nossas atividades com a aplicação de novos conceitos de produção
TXHWÅPQDWXUDOPHQWHLPSOLFDÂÐHVQD0DQXWHQ¾R$GLJLWDOL]D¾RGRVPHLRVGH
produção, e sobretudo do seu controlo, implicam a adaptação de novas formas de
2

atuação da Manutenção num contexto organizacional mais alargado. Indústria 4.0, Luís Andrade Ferreira
Machine learning, Cyber-physical systems, Suply-chains 4.0, entre outros, obrigam Diretor
a uma intervenção diferente sobre os equipamentos, com a aplicação de novos
conhecimento e práticas.
Num cenário destes só organizações, empresas ou organismos estatais
EHP HVWUXWXUDGRV V¾R FDSD]HV D UHVLVWLU FRP XPD UHVLOLÅQFLD HOHYDGD D WRGDV DV
alterações possíveis deste mundo em que vivemos. Naturalmente, a Manutenção
aparece como uma atividade estruturante das organizações e deve ser encarada
seriamente como tal. Como sabemos, nem sempre, para não dizer quase sempre,
não é essa a abordagem dos nossos gestores de topo, que apesar de terem já
evoluído na abordagem que fazem da Manutenção, continuam a considerá-la
como mera atividade de suporte às organizações.
&DEHQRV UHƮHWLU VREUH HVWHV WHPDV H DSUHVHQWDU DV QRVVDV SURSRVWDV GH
intervenção. Naturalmente o local ideal para o fazer será o próximo Congresso
Nacional de Manutenção, onde esperámos por vós e pela vossa participação ativa
na discussão destes e doutros temas de relevo para a Manutenção! M
M
135 Norma IEC 61703
([SUHVVÐHVPDWHP¼WLFDVFRPSDUDWLYDVGHƬDELOLGDGH
disponibilidade e manutibilidade
 3DUWH

RESUMO 5.5. Estimativa pontual do tempo de manutenção


Com base na norma internacional IEC 61703, apresenta-se correctiva activa
neste trabalho um conjunto de expressões normalizadas de
ƬDELOLGDGH GLVSRQLELOLGDGH H PDQXWLELOLGDGH XWLOL]DGDV QD  0$ã07 ƣ (0)
avaliação do desempenho da função manutenção.
 0$ã07  (1)

tempo total de manutenção correctiva activa


CISE – Electromechatronic Systems Research Centre

5. EXPRESSÕES MATEMÁTICAS 0$ã07  (2)


COMPLEMENTARES kACM
C. Pereira Cabrita, Davide S. Fonseca

5.1. Tempo médio de manutenção correctiva O tempo total de manutenção correctiva activa é o soma-
e taxa de reparações tório de todos os tempos de manutenção correctiva activa,
cabrita@ubi.pt, davide@ubi.pt
Universidade da Beira Interior
artigo científico

durante um dado período de tempo, e kACM é o número total


 0&07 ƣμ = 0 (0) de acções de manutenção correctiva activa relativas a esse
período de tempo.
MCMT = 0 μ ƣ (1)
5.6. Estimativa pontual do tempo médio de reparação
 0&07ƣƣ!μ ! (2)
MʻR7 ƣ (0)
4

5.2. Tempo médio e taxa de manutenção


correctiva activa MʻRT = 0 (1)

tempo total de reparação


 0$&07 ƣμACM = 0 (0) MʻRT = (2)
kRep
MACMT = 0 μACM ƣ (1)
O tempo total de reparação é o somatório de todos os tem-
 0$&07ƣƣ!μACM ! (2) pos de reparação, durante um dado período de tempo, e kRep
é o número total de acções de reparação relativas a esse pe-
5.3. Tempo médio e taxa de manutenção ríodo de tempo.
activa
5.7. Estimativa pontual do tempo médio
 0$07 0$&07 ƣμAM = μACM = 0 (0) de funcionamento até à falha

MAMT = MACMT = 0 μAM = μACM ƣ (1) MTʻT F = tempo total de funcionamento até à falha (0)

tempo total de funcionamento até à falha


0$07 0$&07ƣƣ!μAM = μACM ! (2) MTʻT F = (1,2)
kO
5.4. Tempo médio e taxa de reparações
O tempo total de funcionamento até à falha é o somatório
 057 ƣμRep = 0 (0) de todos os tempos de funcionamento, durante um dado
Manutenção 135, 4.o Trimestre de 2017

período de tempo, e kO é o número total de tempos de


MRT = 0 μRep ƣ (1) funcionamento relativos a esse período de tempo.

 057ƣƣ!μRep ! (2) 5.8. Estimativa do tempo médio de recuperação

MTʻT 5 ƣ (0)

7H[WRHVFULWRGHDFRUGRFRPDDQWLJDRUWRJUDƬD MTʻT R = 0 (1)


“ ” ou como um “ ” ainda Esta revisão, estável previsivelmente até 2022 segundo
não reposto no seu estado normal. D &(, FRQIHUH VHP GÕYLGD XP FDU¼FWHU GH H[FHOÅQFLD » ,(&
Ǟ Generalização dos conceitos de dependabilidade para 61703, tornando esta Norma ainda mais imprescindível para
sistemas constituídos por vários componentes. todos os que trabalham em manutenção industrial, indepen-
ǡ introdução do termo “intensidade condicional de GHQWHPHQWHGDVXD¼UHDGHVHUYLÂR$ƬQDOL]DUDSUHVHQWDVH
falhas”; QD7DEHOD$RUROGHWRGRVRVWHUPRVFXMDVH[SUHVVÐHVƬJX-
ǡ introdução de modelos de transição de estado e de UDPQD,(&HDVXDFRQMXQ¾RFRPDVUHIHUÅQFLDV
modelos de Markov; da Norma IEC 60050-192:2015. Este quadro inclui ainda as
ǡ generalização do termo “disponibilidade” para um respectivas traduções daqueles termos para a língua portu-
novo termo “disponibilidade de produção”. guesa, constantes desta última norma, não tendo em consi-
Ǟ Introdução de curvas representativas dos diferentes deração as observações e propostas que se apresentam em
conceitos. 6 no texto principal do artigo. M

Tabela A1. 7HUPRVGDVH[SUHVVÐHVPDWHP¼WLFDVGD1RUPD,(&HUHVSHFWLYDVUHIHUÅQFLDVGD1RUPD,(&

Norma IEC 61703:2016 Obs. Norma IEC 60050-192:2015

Mean operating time between Moyenne des temps de bon Tempo médio de bom funcionamento ou média de
failures, and mean time fonctionnement, et temps moyen 1, 3, 4 192-05-13 tempos de bom funcionamento, MTBF (abreviatura),
between failures entre défaillances e tempo médio entre falhas

Instantaneous failure rate, and Taux instantané de défaillance, et Taxa instantânea de falhas, e intensidade condicional
1, 2 192-05-06
conditional failure intensity intensité conditionnelle de défaillance de falhas

Failure density, and Densité de défaillance, et intensité Intensidade instantânea de falhas, e intensidade
1, 2, 3 192-05-08
unconditional failure intensity inconditionnelle de défaillance incondicional de falhas

artigo científico
Disponibilité instantanée 2, 3, 4 192-08-01 Disponibilidade instantânea

Reliability Fiabilité 2, 3, 4 192-05-05 )LDELOLGDGHRXFRQƬDELOLGDGH

Instantaneous failure rate Taux instantané de défaillance 1, 2 192-05-06 Taxa instantânea de falhas

Mean failure rate Taux moyen de défaillance 2 192-05-07 Taxa média de falhas

Mean operating time to failure Durée moyenne de fonctionnement Tempo médio de funcionamento antes da falha
2, 3, 4 192-05-11

7
Instantaneous failure intensity Intensité instantanée de défaillance 3, 4 192-05-08 Intensidade instantânea de falhas

Asymptotic failure intensity Intensité asymptotique de défaillance 3, 4 192-05-10 Intensidade assimptótica de falhas

Mean failure intensity Intensité moyenne de défaillance 3, 4 192-05-09 Intensidade média de falhas

Mean operating time between Moyenne des temps de bon Tempo médio de bom funcionamento ou média de
1, 3, 4 192-05-13
failures fonctionnement tempos de bom funcionamento, MTBF (abreviatura)

Disponibilité moyenne 3, 4 192-08-05 Disponibilidade média

Disponibilité asymptotique Disponibilidade em estado estacionário, ou


3, 4 192-08-07
disponibilidade assimptótica

Mean up time Temps moyen de disponibilité 3, 4 192-08-09 Tempo médio de disponibilidade

Indisponibilité instantanée 4 192-08-04 Indisponibilidade instantânea

Indisponibilité moyenne 4 192-08-06 Indisponibilidade média

Indisponibilité asymptotique Disponibilidade em estado estacionário, ou


4 192-08-08
disponibilidade assimptótica

Mean down time Temps moyen d’indisponibilité 4 192-08-10 Tempo médio de indisponibilidade

Maintainability Maintenabilité 4 192-07-01 Manutibilidade

Instantaneous repair rate Taux de réparation instantané 4 192-07-20 Taxa de reparação instantânea

Mean repair time Durée moyenne de réparation 4 192-07-21 Tempo médio de reparação

Durée moyenne de maintenance Tempo médio de manutenção corretiva ativa


4 192-07-22
maintenance time

Mean time to restoration Durée moyenne de panne 4 192-07-23 Média dos tempos de recuperação

Délai administratif moyen 4 192-07-26 Atraso administrativo médio

Mean logistic delay Délai logistique moyen 4 192-07-27 Atraso logístico médio

Obs.: Expressões matemáticas:


1 – Sistemas; 2 – Itens não reparáveis; 3 – Itens reparáveis com tempo de avaria nulo; 4 – Itens reparáveis com tempo de avaria não nulo.
M
135 5HGHVGHVHQVRUHVVHPƬRV
aplicações para supervisão
e monitorização de infraestruturas
1. INTRODUÇÃO de rede), em suma, serem nós inte- XPD PDVVLƬFD¾R GR PHUFDGR LPSXO-
As Wireless Sensors Network (WSN), ou ligentes (Wireless Smart Sensors Net- sionando bastante as redes WSN, co-
UHGHVGHVHQVRUVVHPƬRVSRGHPVHU work, WSSN). Durante o processo mo é exemplo a Internet das Coisas
descritas como nós de rede que detec- de transmissão de dados, estes são (Internet of Things, IoT ou a Internet of
tam e controlam cooperativamente encaminhados por cada nó (tal como , IoE).
o ambiente envolvente, permitindo a nas redes LAN ou Internet), sendo
interação entre pessoas ou máquinas que cada nó pode acrescentar ou não
(computadores, sistemas com capaci- informação, dependendo da relevân- 2. ARQUITETURA DAS REDES
dade de processamento de dados) e o cia dos dados. Os dados são recolhi- DE SENSORES SEM FIOS
ambiente circundante. dos pela unidade central (gateway), Os nós de rede, neste caso os nós sen-
INETE – Instituto de Educação Técnica

As redes WSN constituem uma sendo depois enviados pela Internet sores (sensor node), são os elementos
tecnologia emergente, em que pe- para os diversos sistemas de supervi- principais de uma rede de sensores
artigo científico

quenos dispositivos, denominados são / monitorização (sistemas SCADA VHPƬRV :61 2hardware desse nó
nós, com sensores, são utilizados ou CPS) dependendo da necessidade sensor, geralmente é constituído por
lpires@inete.net

com intuito de monitorizar áreas de dos sistemas, ver Figura 1. quatro partes: sistema de alimenta-
difícil acesso ou inóspitas, tais como $ JUDQGH PDVVLƬFD¾R GDV WHFQR- ¾RSRWÅQFLDHJHVW¾RGRVLVWHPDGH
Luís Pires

RFHDQRV GHVHUWRV YXOFÐHV ƮRUHVWDV logias, nomeadamente dos sistemas e DOLPHQWD¾R  SRWÅQFLD HOHPHQWR RX
áreas industriais, infraestruturas, en- microsistemas microcontrolados, dos elementos sensores, microcontrola-
tre outros. As redes WSN são cada vez sensores, dos atuadores e da própria GRUHRXPLFURSURFHVVDGRUHSRUƬP
8

mais um tópico de enorme atividade FRQVLVWÅQFLD GD WHFQRORJLD SHUPLWLX um transrecetor ( ) rádio-
de investigação, principalmente de- uma redução considerável dos custos IUHTXÅQFLD 5) YHU)LJXUD
vido aos avanços nas tecnologias de deste hardware; assim, o custo de uma 2 PÎGXOR GH SRWÅQFLD GHYH WHU D
microchips. Apontadas como uma das rede WSN reduziu drasticamente. Por capacidade para disponibilizar toda
SULQFLSDLV WHFQRORJLDV GR VÄFXOR ;;, outro lado, os padrões / protocolos de D SRWÅQFLD QHFHVV¼ULD SDUD RV RXWURV
estão a emergir em áreas de investi- FRPXQLFD¾R VHP ƬRV TXH VXSRUWDP módulos que constituem o nó sensor,
gação tão distintas como a saúde, a DUHGH:61WÅPGDGRPDLVJDUDQWLDV tendo para isso baterias, super-con-
psicologia, a prevenção de fogos, a GH ƬDELOLGDGH H LQWHURSHUDELOLGDGH densadores para armazenamento,
segurança, qualquer tipo de infraes- exemplo as redes: Zigbee, Wi-Fi, Wire- podendo este módulo ainda fazer
trutura e as áreas militares. Este tipo less Hart, Wi-Fi para a indústria (WIA- “colheita” ( ) de energia do
de redes permite acompanhar, moni- -PA), ANT, entre outras. Além disso, ambiente, solar, vibração, temperatu-
torizar, estudar, compreender e atuar com novas aplicações emergentes ra ou vento. O módulo de sensor é o
sobre um determinado fenómeno ou para as redes WSN para ambientes elemento que permite interpretar a
acontecimento. industriais e domésticos, provocará ou as grandezas físicas do ambiente
As WSN atualmente incluem, para
além de sensores, atuadores, gate-
ways (entidade central com interface
para Internet, para supervisão/mo-
nitorização, para manutenção, entre
RXWURV  H FOLHQWH ƬQDO XWLOL]DGRUHV
do sistema). Os nós de redes devem
Manutenção 135, 4.o Trimestre de 2017

ter capacidade de processamento de


dados. Para além da aquisição e tra-
tamento dos mesmos, devem ainda
possuir capacidade para cooperação
com outros nós de rede no sentido
de partilha de tarefas e aferição de
resultados (dependendo dos algo-
ritmos implementados em cada nós Figura 1. Exemplo de um WSN.
de vida da própria rede um aspeto de Ǟ Aplicações em Infraestruturas mento são muito complexos,
primordial importância. Apesar de Elétricas: A rede elétrica não é o que requer mais monitoriza-
fazerem parte do grupo de redes ad apenas uma parte importante da ções automáticas, mais equipa-
hoc, as WSN diferem das outras re- indústria de energia elétrica, mas mentos de controlo e proteção
des, principalmente devido à etapa também uma parte importante da para enviar alarmes automáti-
de instalação de todos os elementos sustentabilidade de um país. Com a cos quando ocorrem pequenos
pertencentes a este tipo de rede no GHSHQGÅQFLD FUHVFHQWH GD HQHUJLD acidentes, as redes de sensores
ambiente onde se pretende estudar HOÄWULFDDFRQƬDELOLGDGHHTXDOLGD- VHP ƬRV SRGHP VHU XP H[FH-
o fenómeno. Por via das caraterísticas de da rede elétrica está a aumen- lente contributo.
singulares de cada nó e da rede como tar no mundo inteiro. Uma rede Ǟ Aplicações Diversas: Na produ-
um todo, esta operação torna-se es- eléctrica inteligente abre a porta a ção industrial, as WSNs podem ser
sencial e, por vezes, condicionante do novas aplicações com impactos de utilizadas para controlar métricas
SURMHFWRGDDUTXLWHFWXUDGDVROX¾RƬ- longo alcance: proporcionar a capa- LPSRUWDQWHVWDLVFRPRƮX[RSUHV-
nal. Nos parágrafos seguintes descre- cidade de integrar com segurança são, temperatura, humidade, nível,
vem-se possíveis aplicações. mais fontes de energia renováveis, SRVVLELOLWDQGR D LGHQWLƬFD¾R GH
Ǟ Aplicações Militares: A facilidade veículos eléctricos e geradores dis- vazamento, aquecimento e outros.
com que as redes de sensores po- tribuídos para a rede. Essas métricas são essencialmen-
dem ser constituídas, adicionada às ǡ Fornecendo energia de forma te úteis para fornecedores e dis-
caraterísticas de auto-organização, PDLV HƬFLHQWH H FRQƬ¼YHO DWUD- tribuídores de água, gás, energia
coordenação e tolerância a falhas vés da resposta as necessida- elétrica ou smart grids, por exem-
tornam as redes de sensores apro- des e capacidades abrangentes plo. As soluções inteligentes de
priadas para uso militar. Os senso- de controlo e monitorização; gestão de tráfego baseiam-se na
res podem ser lançados através de ǡ 8VDQGR DUHFRQƬJXUD¾RDXWR- medição precisa e previsão numa
artigo científico

aeronaves em campos de batalha, mática de rede para prevenir cidade. Isso inclui não apenas uma
SRVVLELOLWDQGRDLGHQWLƬFD¾RHRX ou restaurar interrupções, e estimativa da densidade de carros
o monitorização de ações de tropas ainda possibilitar aos consumi- numa determinada rua, avenida ou
amigas ou inimigas. Como tipica- dores ter maior controlo sobre o número de passageiros dentro
mente as redes de sensores são o seu consumo de eletricidade; de um determinado autocarro ou
densamente povoadas, a destrui- ǡ A condição das linhas de trans- comboio, mas também a análise
ção de alguns sensores por ações missão elétricas é diretamen- das origens e destinos dos veículos
10

inimigas, por perda de energia e te afetada pelo vento, chuva, e passageiros. As instalações para
outros, possivelmente não implica- neve, nevoeiro, gelo, e outras HVVH ƬP SRGHP VHU IHLWDV DWUDYÄV
rá perda de conetividade. forças naturais. Ao mesmo GH VHQVRUHV WUDGLFLRQDLV FRP ƬR
Ǟ Aplicações Ambientais: A monito- tempo, a poluição industrial e como câmeras, mas as WSNs po-
rização do processo migratório de agrícola constitui também uma dem ser uma alternativa, pois exis-
pássaros, insetos ou de pequenos ameaça na operação segura de te uma enorme redução de custos
animais pode ser realizado através linhas de transmissão. O am- de instalação e mão de obra, assim
de redes de sensores. Além dis- biente de operação das linhas como uma maior mobilidade na lo-
so, milhões de sensores dispostos de transmissão e o funciona- calização de cada sensor. M

QXPDƮRUHVWDSRVVLELOLWDPDLGHQWL-
ƬFD¾R GH LQXQGDÂÐHV H D LGHQWLƬ-
FD¾RH[DWDGDRULJHPGHLQFÅQGLRV
(naturais ou criminosos) e de quei-
PDGDVDQWHVTXHRIRJRSRVVDƬFDU
descontrolado, eventos estes que
podem causar inúmeros prejuízos
à população e à natureza. O uso de
pesticidas acima do limite, permiti-
do a presença de insetos nocivos à
cultura de uma determinada lavou-
ra, são eventos passíveis de serem
supervisionados através das WSNs.
Ǟ Aplicações Médicas: Órgãos vitais
dos seres vivos podem ser monito-
rizados através da introdução de
VHQVRUHV QRV RUJDQLVPRV LGHQWLƬ-
cando a presença de alguma subs-
W½QFLD HVSHFÈƬFD RX R VXUJLPHQWR Figura 4. Arquitetura geral de um sistema de monitorização em tempo real para linhas
de algum problema biológico. de transmissão elétricas baseada nas redes WSN.
M
135 Como os sistemas de automação
de fábricas do futuro
vão capacitar os utilizadores
HVLPSOLƬFDUWDUHIDV
Os sistemas de automação industrial ajudaram as fábricas a Association), que apresentam uma
aumentar o valor de produção, reduzir custos, melhorar a segurança, representação mais precisa de con-
cumprir as regulamentações ambientais, entre outros. No entanto, troladores proporcionais integrais
do aumento de tamanho e complexidade, advém uma potencial GHULYDWLYRV 3,' HƮX[RVGHGDGRV2V
sobrecarga de informação gerada pelos inúmeros componentes que utilizadores indicam que a modelação
passaram a ter essa capacidade. intuitiva e o dinamismo SAMA podem
reduzir as cargas de trabalho de enge-
Diretor da Unidade de Negócio Indústria

nharia até 60%.


vozes do mercado

Os engenheiros de projeto pre-


Schneider Electric Portugal

cisam de estar sempre a par dos re-


quisitos e dos custos de forma a con-
seguirem apresentar atualizações
Rui Monteiro

atempadamente. Um sistema de au-


tomação que separa a camada de con-
ƬJXUD¾R GDV FDPDGDV GH H[HFX¾R
permite que partes de um sistema se-
12

MDPFRQƬJXUDGDVHWHVWDGDVQDcloud,
acelerando a entrega do projeto. Além
disso, ferramentas de gestão de proje-
tos e de engenharia baseadas na cloud
possibilitam uma colaboração global e
em tempo real.
Novos sistemas de automação irão ajudar a reduzir o tempo de resposta. Os técnicos de manutenção estão
permitir que os operadores, engenhei- *XLDV SUÄFRQƬJXUDGRV LU¾R PHOKRUDU agora a lidar com uma quantidade
ros, técnicos de manutenção, equipas DHƬF¼FLDGRRSHUDGRUUHGX]LUDIDGLJD sem precedentes de alarmes e siste-
de segurança e de gestão extraiam, a HHUURVHJDUDQWLUDFRHUÅQFLDFRPRV mas de diferentes fornecedores com
partir dos dados gerados, informação procedimentos da empresa. A infor- vários protocolos de comunicação,
contextualizada, que os vai ajudar a mação crítica será acessível através ferramentas e manuais. Um centro de
obter novos níveis de visão operacio- de dispositivos móveis, dependendo resposta de manutenção – semelhan-
QDOHDVLPSOLƬFDUWDUHIDV do processo e das considerações de te a um sistema de gestão de alarmes
segurança. de operações – irá apresentar painéis
Os engenheiros de sistemas pre- de controlo e outras informações
EQUIPAS PREPARADAS cisam de solucionar rapidamente para ajudar os técnicos a detalhar
PARA O FUTURO qualquer problema de produção. O procedimentos, bem como ajudar
Os operadores enfrentam novos de- seu ambiente comporta um grande a sincronizar o trabalho com outras
VDƬRVFRPPDLVLQVWUXPHQWD¾RPDLV número de sistemas, normalmente equipas.
dados para serem processados, mais de fornecedores diferentes, cada Os membros da equipa de segu-
etapas necessárias para avaliar e resol- um sujeito a evoluções tecnológicas rança são responsáveis por proteger
ver problemas e, consequentemente, próprias. Sem tempo para lidar com a fábrica de falhas de segurança e de
potencial aumento de erro humano. ƮX[RJUDPDV FRPSOH[RV GLDJUDPDV ataques informáticos. Para manter a
Os novos sistemas de automação irão ladder, entre outros, o necessário são integridade operacional, um sistema
preencher a lacuna entre a complexi- interfaces intuitivas e fáceis de utili- moderno de automação de processo
dade e a capacidade humana. As SAL zar. Uma abordagem é a utilização das deve integrar a segurança. Esse aspe-
(Situational Awareness Library) basea- IHUUDPHQWDV GH FRQƬJXUD¾R 6$0$ to dará à equipa de operações infor-
das em ferramentas de simulação irão ( mação detalhada sobre o local onde
M
135

Ficha técnica n.º 12

11. ANÁLISE DE CIRCUITOS EM CORRENTE e bidirecionais, onde está integrada a Corrente Alternada
$/7(51$'$Ǔ3$57(ǔ Sinusoidal e onde o movimento dos eletrões se dá nos dois
sentidos.
11.1. Grandezas variáveis no tempo 2HVTXHPDVHJXLQWHDSUHVHQWDDFODVVLƬFD¾RHPIXQ¾R
1DVƬFKDVWÄFQLFDVDQWHULRUHVRVFLUFXLWRVIRUDPDQDOLVDGRV do tempo das grandezas bidirecionais:
considerando que a fonte de tensão apresenta caraterísti-
cas contínuas, originando uma Corrente Contínua conforme
a Figura 69. Existem, no entanto, outras formas de corren-
te elétrica, como por exemplo a disponibilizada pela Rede Não
periódicas
(OÄWULFD1DFLRQDODRFRQVXPLGRUƬQDOTXHDSUHVHQWDDVFDUD-
Ondulatórias
terísticas de uma corrente alternada sinusoidal. A Figura 70 Grandezas
ou pulsatórias
variáveis
representa esta forma de onda. Sinusoidais
Alternadas
Periódicas puras Triangulares

Quadradas
espaço de formação

Corrente Contínua: O valor da corrente


ATEC – Academia de Formação

elétrica é sempre constante ao longo do tempo.


É usual utilizar a abreviadamente DC para
I
paulo.peixoto@atec.pt

designar esta corrente.


As ondas alternadas puras distinguem-se das ondas ondu-
latórias porque possuem um valor médio algébrico nulo.
Paulo Peixoto

Nestas ondas o conjunto dos valores assumidos em cada


sentido designam-se por alternâncias, teremos assim uma al-
ternância positiva e uma alternância negativa. O conjunto de
duas alternâncias consecutivas designa-se por ciclo. O valor
14

assumido, em cada instante, por uma corrente (i) ou tensão


t (u) é chamado valor instantâneo, que se representa por uma
letra minúscula.
Figura 69.*U¼ƬFRGHXPD&RUUHQWH&RQWÈQXD A Figura 71 representa dois sinais ondulatórios, à
HVTXHUGDXPVLQDOREWLGR»VDÈGDGHXPUHWLƬFDGRUGHRQGD
completa e à direita um sinal em dente de serra. Na Figura 72
Corrente Alternada Sinusoidal: O valor da são representadas os sinais triangulares e quadrados.
corrente elétrica apresenta valores positivos e
negativos (bidirecional).
É usual utilizar a abreviadamente AC para
I
designar esta corrente. I

t
t

Figura 70.*U¼ƬFRGHXPD&RUUHQWH$OWHUQDGDVLQXVRLGDO

Em termos gerais podemos dividir as correntes elétricas em t


unidirecionais, onde está incluída a Corrente Contínua e on-
de os eletrões se movimentam sempre na mesma direção, Figura 71. Sinais periódicos ondulatórios ou pulsatórios.
PUB
EXERCÍCIO RESOLVIDO
1. Considere uma onda alternada sinusoidal com uma
IUHTXÅQFLDGHN+]4XDORSHUÈRGRFRUUHVSRQGHQWH
do sinal?

Resolução:
O período de uma onda corresponde à realização de um
semi-ciclo positivo e um semi-ciclo negativo. O sinal em
análise descreve 1000 ciclos por segundo, corresponden-
do cada ciclo a:

1 1
f= = = 1 × 10–3 s = 1 ms
T 1 × 103

A Figura 76 representa o período do sinal em análise:

t (ms)

T = 1 ms

Figura 76.2QGDVLQXVRLGDOFRPIUHTXÅQFLDGHN+]

Resposta:
2SHUÈRGRGHXPVLQDOVLQXVRLGDOGHN+]GHIUHTXÅQFLD
corresponde a 1 ms.

EXERCÍCIO PROPOSTO
1. &RQVLGHUHXPFLUFXLWRFRQVWLWXÈGRSRUXPDUHVLVWÅQ-
FLD GH ƬOPH PHW¼OLFR GH  ƞ H ˜ : GH SRWÅQFLD
Determine:
1.1. 2YDORUHƬFD]GDP¼[LPDLQWHQVLGDGHGHFRUUHQ-
te que a pode percorrer.
1.2. A amplitude da máxima tensão a que pode ser
submetida.

Solução:
1.1) I = 38,9 mA, 2) Umáx. = 18,1 V

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
Ǟ ério Baldaia, Curso Tecnológico
de Eletrotecnia/Eletrónica - Eletricidade, Porto Editora, ISBN
972-0-43540-2. M
M
135 Avarias em rolamentos
de turbinas eólicas
SDUWÈFXODV GH GHVJDVWH RX RXWUDV  DVVLP FRPR OXEULƬFD
HSUHHQFKHYHGDQWHVWLSRODELULQWR4XDQGRROXEULƬFDQWH
falha numa destas funções, inicia-se um processo de ava-
ria, que num estado avançado resulta em danos críticos
que levam a reparações e tempos de inatividade dispen-
FEUP – Faculdade de Engenharia da Universidade do Porto, Porto, Portugal
INEGI – Instituto Engenharia Mecânica e Gestão Industrial, Porto, Portugal

diosos para um parque eólico. Existem inúmeras causas


SDUDDIDOKDGHXPOXEULƬFDQWHLQFOXLQGR
Ǟ TXDQWLGDGHGHOXEULƬFDQWH H[FHVVRRXGÄƬFH 
Ǟ viscosidade inadequada;
Ǟ aditivação inadequada;
Ǟ GHJUDGD¾RGROXEULƬFDQWHGHYLGRDVHUYLÂRSURORQJDGR
Beatriz Graça1, Ramiro Martins2 e Jorge Seabra3

Ǟ temperaturas excessivas;
Ǟ contaminação;
Ǟ uso de massa quando as condições exigem o uso de um
coluna de tribologia

óleo;
INTRODUÇÃO Ǟ OXEULƬFDQWHLQFRUUHWRSDUDDDSOLFD¾RHVSHFÈƬFD
Dados estatísticos mostram que os maiores tempos de
paragem por problemas em turbinas eólicas estão relacio- Quando o desgaste excessivo nos elementos rolantes,
nados com avarias nos rolamentos. Análises recentes reali- anéis e gaiolas ocorre, resulta um sobreaquecimento e sub-
zadas pelo National Renewable Energy Laboratory (NREL), VHTXHQWH IDOKD FDWDVWUÎƬFD $OÄP GLVVR VH XP URODPHQWR
HVWLYHUVXMHLWRDXPDOXEULƬFD¾RLQVXƬFLHQWHRXVHROXEUL-
1,2

nos Estados Unidos, chegam á conclusão que a maior par-


3

WH   GDV DYDULDV GH FDL[DV PXOWLSOLFDGRUDV WÅP LQÈFLR ƬFDQWH WLYHU SHUGLGR VXDV SURSULHGDGHV OXEULƬFDQWHV Q¾R
18

QRVURODPHQWRV>@'HVWDIRUPDRVURODPHQWRVDVVXPHP- será possível gerar uma película de óleo com capacidade


-se como componentes críticos e vitais no funcionamento GHFDUJDVXƬFLHQWH2UHVXOWDGRÄRFRQWDFWRPHWDOPHWDO
de uma turbina eólica. entre elementos rolantes e pistas de rolamento, levando a
O seu funcionamento contínuo e em condições de carga GDQRVQDVXSHUIÈFLH&LQFRGRVPRGRVGHGDQRVVXSHUƬFLDLV
severas e muito variáveis fazem com que frequentemente mais frequentes em rolamentos de turbinas eólicas estão
RSHUHP FRP XPD OXEULƬFD¾R LQWHUPLWHQWH 7RGDV DV IRU- resumidos nos parágrafos seguintes.
ÂDV JHUDGDV SHOR YHQWR LQƮXHQFLDP GLUHWDPHQWH D RSHUD-
ção dos rolamentos. Elevadas forças dinâmicas com picos 1.1. Corrosão por contacto e falso “Brinelling”
extremos e cargas mínimas, mudanças bruscas de carga e &RPR UHIHUHQFLDGR SRU DOJXQV DXWRUHV >@ D FRUURV¾R SRU
elevadas variações de temperatura, impõem importantes contacto (fretting) é um problema comum em sistemas de
VROLFLWDÂÐHVDROXEULƬFDQWHQRLQWHULRUGHXPURODPHQWR2V coroa quando os rolamentos e engrenagens não rodam e
efeitos causados nas pistas dos rolamentos em resultado ƬFDP VXMHLWRV D YLEUDÂÐHV WUDQVPLWLGDV SHOD HVWUXWXUD HP
de uma exposição prolongada a vibrações, assim como, o resultado de cargas de vento e/ou pequenos movimentos
risco de passagem de corrente elétrica através deles, repre- do sistema de controlo, denominado “dither“. Nestas con-
VHQWDPXPRXWURJUDQGHGHVDƬRQRHVWXGRWULEROÎJLFRGH GLÂÐHV R OXEULƬFDQWH Ä HVSUHPLGR HQWUH RV FRQWDFWRV H R
rolamentos, para a resolução destes incidentes. movimento relativo das superfícies é demasiado pequeno
SDUDROXEULƬFDQWHHQWUDUQRYDPHQWHQRFRQWDFWR$VSHOÈ-
culas de óxidos que normalmente protegem as superfícies
1. DESGASTE DE ROLAMENTOS de aço são removidas, permitindo o contacto metal-metal
Sabe-se que pelo menos 60% das avarias prematuras em H FDXVDQGR DGHV¾R QDV UXJRVLGDGHV VXSHUƬFLDLV $ FRUUR-
URODPHQWRV RFRUUHP QD VHTXÅQFLD GH XPD OXEULƬFD¾R são por contacto começa com um período de incubação
LQDGHTXDGD>@$VVLPDWULEXLVHDROXEULƬFDQWHXPDIXQ- durante o qual o mecanismo de desgaste é uma suave ade-
ção vital no desempenho e vida útil dos rolamentos. Um são e as partículas geradas são essencialmente magnetite
OXEULƬFDQWH FRUUHWDPHQWH VHOHFLRQDGR SDUD UHVSRQGHU D (Fe3O4). Designa-se por falso brinellingRGDQRVXSHUƬFLDO
FRQGLÂÐHVGHRSHUD¾RHVSHFÈƬFDVIRUPDU¼XPDSHOÈFXOD que ocorre durante este período de incubação. Se as partí-
separando as superfícies que estão em carga e sujeitas a FXODVGHGHVJDVWHVHDFXPXODPHPTXDQWLGDGHVVXƬFLHQWHV
atrito, protegendo-as contra o desgaste. Além disso, o lu- SDUDLPSHGLUTXHROXEULƬFDQWHFKHJXHDRFRQWDFWRHQW¾R
EULƬFDQWHDWXDWDPEÄPFRPRGLVVLSDGRUGHFDORUUHWLUDH o mecanismo de desgaste passa a uma adesão severa que
transporta do contacto todas as partículas contaminantes rompe a camada de óxidos naturais, formando-se adesão
FRQWDPLQDQWHVHDUHDOL]D¾RGRVLQWHUYDORVGHOXEULƬFD¾R
HVSHFLƬFDGRVFRQWULEXHPSDUDGHƬQLUDƬDELOLGDGHJOREDO
do rolamento. É fundamental que as principais funções do
OXEULƬFDQWH QXP URODPHQWR VH PDQWHQKDP H GHVVD IRUPD
poder garantir:
Ǟ separação das superfícies de contacto, evitando atrito e
desgaste devido ao contacto metal-metal;
Ǟ acomodação de velocidades de deslizamento da
Figura 4. Micropitting. superfície;
Ǟ transmissão de vibrações de amortecimento normais e
os picos de pressão transitórios;
1.5. Alterações da microestrutura Ǟ dissipação e evacuação do calor gerado por atrito para
As “White Etching Cracks” (WEC) são consideradas altera- fora do contacto;
ÂÐHV PLFURHVWUXWXUDLV TXH SRGHP OHYDU » ƬVVXUD¾R D[LDO Ǟ remoção de contaminantes e partículas de desgaste do
e picagem em rolamentos relativamente novos. Este é um contacto.
dos modos de avaria em rolamentos de turbinas eólicas
mais crítico e o menos compreendido. Embora não seja ex- Encontrar o equilíbrio entre um ou vários óleos base que
clusivo à indústria eólica, constata-se ser muito mais pre- ID]HP SDUWH GD IRUPXOD¾R GR OXEULƬFDQWH H R SDFRWH GH
dominante do que em outras aplicações. Existem várias aditivos mais adequado é muito complexo, considerando
WHRULDVVREUHDFDXVDGDVƬVVXUDV:(&LQFOXLQGRDIUDJLOL]D- as diferentes condições tribológicas que podem surgir num
ção induzida pelo hidrogénio a partir da decomposição do contacto e as interações triboquímicas potenciais entre os
OXEULƬFDQWH>@LQGX]LGDPHFDQLFDPHQWHSRUFRQGLÂÐHVGH próprios aditivos, com o óleo de base e com os materiais de
coluna de tribologia

HOHYDGDVWHQVÐHVHHVFRUUHJDPHQWR>@FDUJDPHF½QLFDGH todos os elementos de suporte.


LPSDFWR>@RXPÕOWLSORVIDWRUHVLQƮXHQFLDGRUHVVHPFDXVD A análise de avarias de rolamentos é também comple-
UDL]LGHQWLƬFDGD>@ xa devido ao fato de coexistirem vários modos de falha e
de um modo de falha poder iniciar outro. Assim, o primei-
ro passo para minimizar danos em rolamentos começa por
evitar uma montagem incorreta (por exemplo, com desali-
QKDPHQWRV FRQWDPLQD¾ROXEULƬFD¾RLQDGHTXDGD RWLSR
HRXTXDQWLGDGHHUUDGDGHOXEULƬFDQWH EHPFRPRRPDX
20

manuseamento do rolamento.
Caso não aconteça a substituição atempada de um ro-
ODPHQWRGDQLƬFDGRLQFRUUHVHQXPULVFRHOHYDGRGHGDQRV
graves em outros componentes mecânicos e que darão
OXJDU D DYDULDV FDWDVWUÎƬFDV H EDVWDQWH GLVSHQGLRVDV QXP
Figura 5. WEC observado num corte seccional de um anel interno parque eólico.
atacado com ácido Nital.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
Outra preocupação relacionada com danos na superfície >@ 0DJDWV6KDOLQL -
de um rolamento é a fadiga causada por partículas no
OXEULƬFDQWH >@ $V SDUWÈFXODV GH GHVJDVWH HP VXVSHQV¾R Lubricants. Chevron Texaco, USA, 2007.
QXPOXEULƬFDQWHHTXHHQWUDPQRFRQWDFWRFDXVDPGHIRU- >@ The Wind Energy Update, The Wind Energy Operations & Maintenance
mações plásticas nas suas superfícies. Sendo a dureza das Report, London, UK, 2011.
partículas de desgaste, igual ou superior às das superfícies >@ .RW]DODV 0 1 DQG 'ROO * /
com que entram em contacto, podem causar abrasão, in- . R. Soc. A 368, 4829–4850, 2010.
dentação e, por vezes, impregnação - especialmente em >@ 8\DPD+DQG<DPDGD+White Structure Flaking in Rolling Bearings
metais mais macios como as gaiolas de bronze. A presença for Wind Turbine Gearboxes, American Gear Manufacturers Association,
de partículas de desgastes, quer soltas, quer impregna- ISBN: 978-1-61481-072-8, USA, September 2013.
GDV FRQGX]HP VHPSUH D LQWHUIHUÅQFLDV FRP D IRUPD¾R >@ (YDQV0+ -
GRƬOPHOXEULƬFDQWHHQWUHRVHOHPHQWRVURODQWHV$VSDU-
tículas dúcteis causam indentações arredondadas e relati- Science and Technology, pp. 3-22, 2012.
vamente pouco profundas, enquanto as partículas frágeis, >@ /X\FN[ - +DPPHULQJ :HDU Impact fatigue Hypothesis WEC/irWEA
causam indentações profundas e inclinadas. ,
Conclui-se assim que a vida útil de um rolamento é USA, 2011.
IRUWHPHQWH LQƮXHQFLDGD SHOD OXEULƬFD¾R 8P OXEULƬFDQ- >@ +ROZHJHU :
te adequadamente selecionado, ou seja, que apresente , USA, 2014.
FDSDFLGDGH GH IRUPDU XP ƬOPH OXEULƬFDQWH DGHTXDGR >@ 'Z\HU-R\FH567he life cycle of a debris particle. Tribology and Inter-
com um pacote equilibrado de aditivos, que seja limpo de face Engineering Series, 48, 681-690, 2005. M
M
135
DOSSIER
Elaboração de um diagrama de manutenção aplicado à Mini-Fábrica e à moagem de malte (1.ª Parte)
48 Adriano A. Santos, João Gonçalves, Alcides Gonçalves

Caso Grupos Homogéneos (GH)


52 Rui Assis
dossier sobre linhas de produção e a sua manutenção

Principais aspetos sobre manutenção para sistemas industriais


56 Luís Pires, INETE – Instituto de Educação Técnica

Controlo do movimento e variação de velocidade


60 Luís Reis Neves, SEW-EURODRIVE Portugal

Acrescentar tecnologias inteligentes às linhas de produção na nova economia digital


64 António Varandas, Schneider Electric

Manutenção na Indústria 4.0: ativos inteligentes, conexões cloud e manutenção preditiva


66 Jaime Cabrera Martínez, Weidmüller S.A.

Por: Raúl Dória

LINHAS DE PRODUÇÃO
E A SUA MANUTENÇÃO
46

A leitura do presente Dossier remete-nos para algumas Um das ações a ter em atenção
questões que devem ser enumeradas e priorizadas, para Ä D H[LVWÅQFLD GH XP SURJUDPD GH
que o Responsável da Manutenção possa ter sucesso no Manutenção, que permitirá con-
seu trabalho diário. Algumas ideias serão abordadas nas trolar (diminuir ou mesmo evitar)
páginas seguintes. as paragens/indisponibilidades dos
equipamentos de uma Linha, com os
consequentes atrasos nas respostas
A globalização da economia, o No caso concreto de uma unidade aos pedidos dos clientes (com a respe-
aumento da competitividade e as industrial, sabemos que uma linha tiva perda de uma quota de mercado),
mais variadas solicitações, fazem de Produção é desenvolvida para dar para além de um controlo efetivo dos
com que os mercados sejam cada vez resposta a uma estratégia industrial custos (análise do ciclo de vida de cada
mais agressivos nos mais variados que foi, previamente, pensada para a ativo).
pedidos. REWHQ¾R GH XP SURGXWR ƬQDO RQGH A informação recolhida e anali-
Ao Responsável da Manutenção deverão ser incorporadas as “mais- sada permitirá ao Responsável da
de uma empresa é exigido um com- ” para que o projeto possa ser Manutenção tomar decisões em
portamento e trabalho em equipa; rentável. tempo útil, para que a Produção possa
não deve pensar que a Produção só 3DUD TXH DV PHWDV H RV GHVDƬRV cumprir a sua tarefa e responder às
diz respeito ao “seu” Responsável. O sejam atingidos, a Manutenção deverá solicitações que lhe chegam dos vários
sucesso de uma empresa é o resul- desenvolver e aplicar ações (técnicas, mercados.
tado do somatório do esforço e ações administrativas e de gestão) que pro- Uma boa estratégia de manuten-
de todas as suas áreas e pessoas que movam a disponibilidade dos ativos à ¾R WHU¼ FRPR FRQVHTXÅQFLD XPD
a compõem. sua responsabilidade. excelente resposta da Produção. M
M
135 Elaboração de um diagrama
de manutenção aplicado
à Mini-Fábrica e à moagem
de malte
dossier sobre linhas de produção e a sua manutenção

 3DUWH

RESUMO este esteja nas condições desejadas para prosseguir para a


Departamento Engenharia Mecânica, Politécnico do Porto
Adriano A. Santos1, João Gonçalves2, Alcides Gonçalves3

Este projeto tem como principais objetivos a criação de fermentação.


uma lista técnica dos equipamentos presentes na Área D Por outro lado, e dado que não existia qualquer informa-
Unicer Bebidas S.A., 3alcides.goncalves@unicer.pt

da UNICER-Bebidas S.A. (área de moagem), e a criação de ção sobre o referido setor, quer em suporte digital, quer em
ads@isep.ipp.pt, 21140551@isep.ipp.pt,

planos de manutenção, no formato , para papel, da maior parte dos equipamentos, houve a necessida-
cada um dos equipamentos listados. A área referida situa- de, numa fase inicial do processo de catalogação, de fazer o le-
-se no setor de produção da Mini-Fábrica (setor destinado à vantamento dos equipamentos, um a um, do seguinte modo:
produção de cerveja artesanal) e tem como função a rece- 1. Procura e análise das chapas de caraterísticas dos equipa-
ção de malte, limpeza e sua trituração de modo a que este mentos seguido da pesquisa de informação técnica com
se encontre nas condições desejadas para prosseguir para recurso à Internet (site dos fabricantes do equipamento,
a fermentação. datasheets, entre outros);
Palavras-chave: Manutenção Preventiva, Diagramas 2. Elaboração de um documento em formato Excel com
1,2

de Manutenção, , Moagem. toda a informação necessária para ser carregado para a


1

plataforma de gestão da manutenção SAP-PM (Systems,


48

;
1. INTRODUÇÃO 3. Elaboração de um diagrama funcional de modo a serem
No competitivo e complexo ambiente tecnológico em que percetíveis todas as inter-relações dos equipamentos e
vivemos, os computadores assumem um papel importante respetiva disposição;
no tratamento, distribuição e no controlo da informação, 4. Elaboração do um esquema detalhado, por máquina,
permitindo um acesso rápido e fácil à informação e possi- com representação de todos os subequipamentos, con-
bilitando, ainda, a execução de outras funcionalidades mais juntos e materiais.
complexas de entre as quais se poderá citar, por exemplo,
a gestão da manutenção. Neste sentido, a qualidade da Após conclusão dos passos anteriores, segunda fase do pro-
decisão dependerá das informações que estão disponíveis cesso, realizaram-se os planos de manutenção com vista a
no momento em que ela é tomada. Para Herbert Simon (Si- evitar/reduzir as paragens não planeadas do processo de
mon, 1963), a tomada de decisão é o processo de análise fabrico e diminuir os custos associados aos maus funciona-
e escolha, entre várias alternativas disponíveis no curso de mentos dos equipamentos. Os foram ela-
ação, que a pessoa deverá seguir. Dessa forma, informa- borados com recurso à informação contida em documentos
ções imprecisas e desatualizadas afetaram o processo de de manutenção semelhantes e com base no conhecimento
decisão. Por isso, e com a necessidade de se obter a sin- prático adquirido ao longo dos anos por todos os interve-
tetização das informações, é necessário implementar os nientes no processo de manutenção, dando origem aos
sistemas para que se possam otimizar os processos produ- planos de manutenção preventiva para área de moagem
tivos. Assim sendo, o presente trabalho tem como objetivo, (Figura 1) destinada à produção de cerveja artesanal.
utilizando as Tecnologias da Informação (TI), a criação de O presente artigo encontra-se organizado do seguinte
listagens técnicas dos equipamentos adstritos à moagem, modo: Na presente secção faz-se a introdução e traçam-
local onde decorreu o estágio (parte integral da formação -se alguns objetivos e metodologias relevantes para a rea-
da Licenciatura em Engenharia Mecânica, LEM do Instituto lização deste trabalho, enquanto na segunda secção se
Superior de Engenharia do Porto, ISEP), e a criação de pla- procede ao enquadramento do mesmo. Na terceira secção
nos de manutenção, no formato (OPL), referem-se sucintamente alguns tipos de manutenção, en-
para cada um dos equipamentos listados. A área referida quanto na quarta secção se apresenta a metodologia uti-
situa-se no setor de produção da Mini-Fábrica (setor desti- lizada e se descreve a criação das OPLs. Na quinta secção
nado à produção de cerveja artesanal) e tem como função a apresentam-se as conclusões e propostas para ações de
receção de malte, a sua limpeza e trituração, de modo a que melhoria e implementação dos planos desenvolvidos.
os equipamentos suscetíveis de manutenção assim como
os respetivos planos de manutenção e as datas previstas
para a sua realização subdividindo-se em objetos técni-
cos, tarefas de manutenção, histórico de manutenção,
recursos e análises. Por outro lado, e dado que o siste-
ma SAP tem por base a integração de todas as atividades
da empresa, SAP PM inter-relaciona-se mais diretamente
com os módulos SAP MM, SAP HR, SAP CO e SAP AM. Na
Figura 2 apresentam-se os objetos técnicos associados ao
dossier sobre linhas de produção e a sua manutenção

módulo SAP PM, esquema fundamental para o processo


GHFRGLƬFD¾R Figura 4.(VWUXWXUDGHFRGLƬFD¾RGHHTXLSDPHQWRV
(SAP PM, 2017).

Paralelamente, e com o intuito de se visualizar todas estas


LQIRUPDÂÐHVÄDVVRFLDGDDHVWDFRGLƬFD¾RXPFÎGLJRGH
cores, parcialmente apresentado no esquema anterior, que
se torna visível aquando do acesso à plataforma (Figura 5).

Figura 2. Hierarquia dos objetos técnicos (SAP PM, 2017).


50

6LVWHPDGHFRGLƬFD¾R
$FRGLƬFD¾RGHVWHVHWRUSURGXWLYRQ¾RSRGHULDGLYHUJLUGR Figura 5.(VWUXWXUDGHFRGLƬFD¾R6$3GHHTXLSDPHQWR
que já era praticado na empresa. Assim, houve a necessi- (SAP PM, 2017).
GDGHGHFRGLƬFDUWRGRVRVFRPSRQHQWHVVHJXQGRDPHWR-
dologia adotada nos diversos setores da empresa, conjunto
de letras e números separado por hífenes. Na Figura 3, e a $FRGLƬFD¾RORFDO¼UHDGHLPSODQWD¾RGRHTXLSDPHQWR
WÈWXORGHH[HPSORDSUHVHQWDVHXPDFRGLƬFD¾RDOIDQXPÄ- ÄWDPEÄPXPDFRGLƬFD¾RDOIDQXPÄULFD H[LVWHQWHDTXDQ-
rica, correspondente à área em análise. GRGRHVWXGRGD¼UHDHPDQ¼OLVH TXHGHƬQHFODUDPHQWHR
equipamento ou subconjuntos como se pode constatar na
Tabela 1. M

Tabela 1.&RGLƬFD¾RORFDOGH¼UHDGDLQVWDOD¾R

Letra Designação
M Motor Elétrico/Motoredutor (ex: M301)
B Sensor de Posição (ex: B-314)
BL Sensor de nível (ex: BL-307)
BR Sensor de rotação (ex: BR-305)

Figura 3.6LVWHPDGHFRGLƬFD¾R 6$330  BW Sensor de Peso (ex: BW-301)


BP Sensor de Pressão (ex: BP-300)
LSH Sensor de limite (ex: LSH-282)

1HVWD )LJXUD SRGHP LGHQWLƬFDUVH D ORFDOL]D¾R JHRJU¼Ƭ- V Válvula Seletora (ex: V283)

ca da fábrica (Leça do Balio), o setor (Mini-fábrica) e a área GS Cilindro Pneumático (ex: GS283)

(Área D – Moagem). SS Sensor do Sem-Fim (ex: SS281)

$ FRGLƬFD¾R GH HTXLSDPHQWRV H VXEHTXLSDPHQWRV H F Controlador do sistema pneumático (ex: F-304)

PDWHULDLVSUDWLFDGRVSHOHHPSUHVDÄUHVXOWDGRGDFRGLƬFD- HSZ Interruptor de segurança (ex: HSZ301)

ção numérica gerada pelo próprio software (Figura 4). ; &DL[DGHWHUPLQDLV H[;
M
135 Caso Grupos Homogéneos (GH)
Todas estas informações encon-
tram-se descritas nas colunas 1, 2, 3,
4 e 6 no Quadro 1. A coluna 5 resulta
do produto das colunas 3 e 4.
dossier sobre linhas de produção e a sua manutenção

O histórico de intervenções nestes


equipamentos para substituição cor-
rectiva e de oportunidade do compo-
nente REFAB2015 existe desde 17 de
Fevereiro de 2004.
A título de exemplo, ilustra-se
o histórico do GH-1 no Quadro 2,
no qual podemos ver que o GH-1 é
Figura 1. Arranjo de cinco equipamentos e localização de 12 unidades do componente REFAB2015. constituído por dois componentes
com os códigos de localização K1 e
K2. Para cada um dos dois compo-
nentes, a primeira coluna mostra
INTRODUÇÃO Tendo em conta a semelhança as datas das intervenções; a segun-
rassis@rassis.com · www.rassis.com

'HVFUHYHVHXPFDVRƬFWÈFLRGHDQ¼OL- nas condições de carga e de ambien- da coluna mostra as vidas úteis (ou
se do comportamento em falha de um WH LGHQWLƬFDPVH TXDWUR *UXSRV +R- TTF) calculadas pelas diferenças su-
componente comum em vários equi- mogéneos (GH): GH-1, GH-2, GH-3 e cessivas entre as datas da primeira
pamentos, os quais poderão pertencer *+ (VWHV DJUXSDPHQWRV WÅP LQWH- coluna (as durações de intervenção
a uma mesma linha de produção, para resse para efeitos de tratamento es- são consideradas desprezáveis face
Rui Assis

selecção das políticas de manutenção tatístico conjunto. Cada componente aos TTF) ajustadas dos regimes de
com base nos princípios do RCM (Relia- UHFHEHXPFÎGLJRHVSHFÈƬFRTXHSHU- funcionamento diário e anual de ca-
bility Centered Maintenance). PLWHLGHQWLƬFDURVHXORFDOGHIXQFLR- da componente; e a terceira coluna
52

namento. A composição de cada GH mostra a natureza das várias inter-


encontra-se descrita na coluna 2 do venções – a maioria foram de MC
1. DESCRIÇÃO DO CASO Quadro 1. FRUUHFWLYDV HDSHQDVWUÅVIRUDPGH
Um componente não reparável cuja Os regimes de funcionamento MPO (preventivas de oportunidade),
UHIHUÅQFLDGHIDEULFDQWHÄ5()$% (diários e anuais) dos cinco equipa- uma no caso do K1 e duas no caso do
existe na quantidade de 12 unidades e mentos são diferentes. O tempo K2 (realçadas com cor amarela).
encontra-se montado e em funciona- de funcionamento de cada compo-
mento em cinco equipamentos: Um nente é uma fracção do tempo de
equipamento do tipo EK, dois do tipo funcionamento do equipamento em
(:HGRLVGRWLSR(<$)LJXUDHVTXH- que se encontra montado. Esta frac-
matiza estes equipamentos e a distri- ¾RGHWHPSRGHVLJQDVHSRUFRHƬ-
buição do componente. ciente de simultaneidade.

Quadro 1. *UXSRV+RPRJÄQHRV *+ HUHIHUÅQFLDVORFDLVGRFRPSRQHQWH5()$%

7H[WRHVFULWRGHDFRUGRFRPDDQWLJDRUWRJUDƬD Quadro 2. Dados históricos do GH-1.


entrega em caixas de 10 unidades, que
hoje existem duas unidades em stock
e que está prevista uma entrega de 10
unidades na semana 3.
Nestas circunstâncias, as quanti-
dades necessárias para encomendar
em cada semana ao fornecedor den-
tro do princípio “o mais tarde possí-
” ( just-in-time) são as descritas na
dossier sobre linhas de produção e a sua manutenção

última linha do Quadro 5. Os cálcu-


los foram realizados com o apoio da
DSOLFD¾R(;&(/p ”.

5. POLÍTICA
DE MANUTENÇÃO PREVENTIVA
&21',&,21$'$Ǔ03&ǔ
Suponhamos que os componentes do
GH-1 passam a ser substituídos condi-
cionalmente em função do seu estado
de condição e que não é possível (ou
SU¼WLFR RX Q¾R VH MXVWLƬFD HFRQRPL-
camente) a sua monitorização contí-
nua. Nestas condições, pretendemos
determinar o calendário das próximas
inspecções.
Quadro 4. 3RQWRGH(QFRPHQGDHSUHYLVÐHVGDSURFXUDHP0&H03QRVSUÎ[LPRVWUÅVDQRV Conhecendo o período P-F igual
a 150 horas e admitindo um risco
GH RFRUUÅQFLD GH XPD IDOKD Q¾R
noticiada a tempo) em cada 10 ins-
54

pecções e após alguns cálculos com


R DSRLR GD DSOLFD¾R (;&(/ pCalen-
dário de Inspecções”, o calendário a
partir de novo deverá ser o descrito
no Quadro 6.
Se, por exemplo, a inspecção
Quadro 5. Plano de encomendas a colocar ao fornecedor nas próximas nove semanas. prevista para as 2080 horas, fosse
realizada mais tarde às 2190 horas,
o novo calendário seria o descrito no
Quadro 7.
Notar que, por exemplo, a segun-
da inspecção que deveria ter lugar
às 268 horas após a primeira às 2080
horas, será antecipada para 159 horas
DSÎVDVKRUDV9HULƬFDVHSRUWDQ-
to a necessidade de uma correcção do
calendário sempre que uma data não
Quadro 6. Calendário de inspecções do GH-1 a partir de novo. é cumprida.

REFERÊNCIAS
BIBLIOGRÁFICAS
RECOMENDADAS
Ǟ ASSIS, Rui, “Apoio à Decisão em Manutenção
Físicos”, Lisboa, LIDEL,
 HGL¾R
Ǟ EBELING, Charles E., “Reliability and Main-
tainability Engineering”, Boston, Massachu-
Quadro 7. Calendário de inspecções do GH-1 a partir das 2190 horas. setts, McGraw-Hill, 1997. M
M
135 Principais aspetos sobre
manutenção para sistemas
industriais
dossier sobre linhas de produção e a sua manutenção

A globalização dos mercados, estratégicos de manutenção. Os vários favorecer a produção com a redução
a gestão dos custos e o tipos de manutenção, como a preven- de custos. A combinação das várias
aumento da capacidade tiva, corretiva, condicionada, sistemá- dimensões traduzir-se-á em políticas
de resposta levam a tica, diferida, são determinantes ao de manutenção mais adaptadas às
manutenção a adotar um nível estratégico na empresa, sendo diferentes situações. As políticas de
melhor desempenho, TXH RV SDU½PHWURV TXH LQƮXHQFLDP zero avarias ou de funcionamento até
qualidade e serviços. Assim, o de uma forma direta, a manutenção à avaria são dois exemplos a aplicar
departamento de manutenção e a produção, são o cumprimento dos na política de manutenção. As políti-
tem uma importância prazos, o estado do equipamento e a cas de zero avarias estão diretamen-
vital no funcionamento da
INETE – Instituto de Educação Técnica

avaria total e parcial. te relacionadas com a manutenção,


empresa, do ponto de vista com base na qualidade, sendo que a
da conservação dos bens minimização dos defeitos dos equipa-
físicos, através de um contínuo 2. ESTRATÉGIA DA MANUTENÇÃO mentos é obtido com o processo de
serviço de monitorização PARA SISTEMAS INDUSTRIAIS melhoria contínua, através da análise
lpires@inete.net

dos bens, sabendo que sem A manutenção deverá ser gerida, GRV SDU½PHWURV GH ƬDELOLGDGH H PD-
manutenção adequada não há RULHQWDGDHGHƬQLGDQXPSODQRHVWUD- nutibilidade. O objetivo de reduzir os
Luís Pires

ganhos de produtividade. tégico, sendo que a estratégia refere- custos, com as paragens das linhas de
-se aos planos para alcançar objetivos. produção devido a avarias, é consegui-
'HƬQLU D HVWUDWÄJLD Ä XPD RS¾R TXH GR DWUDYÄV GD ƬDELOLGDGH PDQXWLELOL-
56

1. IMPORTÂNCIA resulta num conjunto de orientações dade e disponibilidade das peças em


DA MANUTENÇÃO práticas para as várias ações que se serviço e em stock.
A manutenção oferece uma contri- devem realizar.
buição indireta na adição de valor aos 2 SURFHVVR GH PDQXWHQ¾R Ä HƬ-
produtos e serviços que uma empresa ciente, quando se consegue comparar 3. OBJETIVOS DA MANUTENÇÃO
disponibiliza no mercado. O aumento os desempenhos reais com os desem- PARA SISTEMAS INDUSTRIAIS
das tecnologias emergentes nos equi- penhos esperados. Esta estratégia Os objetivos da manutenção de-
pamentos, eletrónica, informática e de manutenção tem como objetivo YHP VHU GHƬQLGRV WHQGR HP FRQWD D
DXWRPD¾R OHYDP D PDLRUHV H[LJÅQ-
FLDV H GHVDƬRV SDUD RV WÄFQLFRV GH
manutenção. A competitividade entre
as empresas tem levado a que sejam
Objetivos da Manutenção
tomadas medidas estratégicas de
manutenção. A performance nos pro-
cessos de manutenção contribui para Necessidade de Produção Novos Produtos
melhorar a segurança, interação com
Tipos de Equipamento Novos Equipamentos
o ambiente, os índices de qualidade,
Estratégia
a redução de custos operacionais e o
Idade dos Equipamentos Recursos Humanos
atendimento. As atividades de gestão
são fator determinante na estratégia Condições dos Equipamentos Recursos Materiais
e, consequentemente, nas responsa-
bilidades de manutenção onde são
Políticas
implementadas, através de conceitos
ǞManutenção equipamentos
rigorosos, do planeamento, audito- ǞSubcontratação
rias, do controlo, supervisão da manu- ǞRecursos Humanos
ǞFormação de ativos
tenção, dos métodos de organização. ǞInvestimento em manutenção
ǞNovos projetos
Assim como a inspeção, a manutenção ǞStock
de rotina, reparação, localização da
IDOKD PRGLƬFD¾R V¾R SDU½PHWURV Figura 1.
=( )/(tempo total de funcionamento) (3) F = FA ơFB ơRCơfFN (5)

MTBF = 1/ (4) $ƬDELOLGDGHGRVLVWHPDHPSDUDOHORÄ


calcula através da expressão (6).
Uma das estratégias da manutenção é garantir a substituição de componen-
tes à medida que estes se avariam enquanto estiverem dentro do período R =1-F (6)
de vida útil. A fiabilidade possibilita a redução de custos de manutenção por
base com a priorização das funções mais importantes do sistema, integrando $ EDVH GH XP SURJUDPD GH ƬDELOLGD-
atividades estritamente necessárias para continuidade das mesmas e evitan- de são as funções e padrões de de-
dossier sobre linhas de produção e a sua manutenção

do o desperdício de tempo em ações de manutenção desnecessárias. A fiabi- sempenho dos equipamentos, com
lidade pode ser direcionada por uma Failure Modes and Effect Analysis (FMEA), a descrição das possíveis falhas, bem
dado que esta faz parte da base de trabalho onde se encontram definidas as FRPRGDVVXDVFDXVDVFRQVHTXÅQFLDV
funções, os padrões de desempenho dos equipamentos, com os seus modos e ações que protejam ou mitiguem
de falha, determinam se as origens, as causas e consequentemente a critici- HVWDV RFRUUÅQFLDV VXJHULQGRVH D Fai-
dade de falha nas linhas de produção, ajudando o programa de manutenção -
mais adequado a adotar. sis (FMECA) para reconhecimento dos
A determinação de intervalos ótimos entre as manutenções não é fácil de PRGRV GH IDOKD H GHƬQL¾R GD VXD
GHƬQLUSRUTXHGHYHU¼VHUFRPEDVHQRKLVWÎULFRWD[DGHDYDULDVHFXVWRVGHPD- criticidade. Para melhor compreen-
nutenção preventiva. Na mesma linha da manutenção preventiva, a abordagem V¾R GD ƬDELOLGDGH H[LVWHP DOJXPDV
qualitativa tem sido preferida às abordagens quantitativas quando há falta de falhas que são ocultas e múltiplas, as
dados históricos das bases de dados e de métodos estatísticos para interpretar primeiras ocorrem quando a falha não
HVVHVGDGRV2VDVSHWRVTXDOLWDWLYRVWÅPSRUDOLFHUFHDEDVHGHGDGRVHH[SH- é evidente para o operador, sendo que
ULÅQFLDSURƬVVLRQDOSURFXUDQGRLGHQWLƬFDURVXSRUWHTXDQWLWDWLYRQHFHVV¼ULRD o sistema permanece em funciona-
JDUDQWLUƬDELOLGDGHÄIXQGDPHQWDOTXHVHMDPGHVHQYROYLGRVSURFHGLPHQWRVTXH mento até ao surgimento de uma se-
incluam abordagem prévia à estratégia de planeamento com inclusão da progra- gunda falha em outro componente. As
mação de manutenção, considerando que este procedimento pode contribuir IDOKDVPÕOWLSODVRFRUUHPQDVHTXÅQFLD
para a redução de custos de manutenção e aumentar a disponibilidade, manuti- de uma falha silenciosa, em que não
ELOLGDGHHƬFLÅQFLDGHUHFXUVRVHƬDELOLGDGHGRVHTXLSDPHQWRV se manifestam no sistema. Quando a
Um sistema mecânico é constituído por diversos componentes, os quais po- RFRUUÅQFLD GH XPD IDOKD HVW¼ RFXOWD
dem funcionar em série ou em paralelo. GLPLQXL D ƬDELOLGDGH GR VLVWHPD SR-
58

O sistema em série só falha caso um dos seus componentes eventualmente dendo o equipamento perder a sua
DYDULH$ƬDELOLGDGHGHXPVLVWHPDFRPFRPSRQHQWHVHPVÄULHÄRSURGXWRGD funcionalidade a qualquer momento
ƬDELOLGDGH GH WRGRV RV FRPSRQHQWHV FRQIRUPH H[SUHVV¾R   HP TXH R ERP devido ao aparecimento de uma se-
funcionamento de todo o subsistema é fundamental para o sistema não avariar. gunda falha.
A utilização de métodos qualitati-
YRVSDUDGHƬQL¾RGRWLSRHSHUÈRGR
Componente A Componente B Componente C
de manutenção mais adequado, os
diagramas de decisão são utilizados
Figura 3. QD LGHQWLƬFD¾R HP IXQ¾R GR WLSR
de manutenção recomendada face
RS = R A ơRB ơRCơfRN (5) à informação recolhida através da
IDOKD FRP DV FRQVHTXÅQFLDV H DSOL-
No sistema de componentes em paralelo a redundância é fator importante para cabilidade das atividades de manu-
PHOKRUDU D ƬDELOLGDGH GH XP VLVWHPD QR HQWDQWR DGLFLRQD DOJXPDV GHVYDQWD- tenção. Através da análise de falhas
gens como o peso adicional, o espaço acrescido, o maior consumo de energia, o pode-se determinar qual o compor-
aumento da complexidade e o custo elevado. tamento das falhas desse equipa-
As redundâncias nos sistemas em paralelo podem-se diferenciar como re- mento ao longo do tempo podendo
dundantes ativos e passivos. Nos ativos os componentes do sistema funcionam DVVLP GHƬQLU R WLSR GH PDQXWHQ¾R
simultaneamente entre si, podendo repartir a funcionalidade por ambos os sub- mais adequado.
sistemas. Os redundantes passivos ou de reserva funcionam quando por qual-
quer motivo o sistema que está em funcionamento entra em avaria, passando o
sistema a ser socorrido por outro subsistema após a falha. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁGICAS
>@ $EGXOURKLP 6 $ HW $O   RCM Con-
cepts and Application: A Case Study. Interna-
Componente A tional Journal of Industrial Engineering, v. 7,

Componente B n. 2: pp.123-132.
>@ 'L[H\ 0  
Componente C
-
Figura 4. neering, Vol. 6, n.6, pp. 23-25. M
M
135 Controlo do movimento
e variação de velocidade
1. INTRODUÇÃO Nota: também é possível fazer a variação da velocidade
dossier sobre linhas de produção e a sua manutenção

O controlo de movimento no seio das indústrias tem de res- de forma mecânica, recorrendo a sistemas que permitem
SRQGHUDRVUHTXLVLWRVDWXDLVGHƮH[LELOLGDGHSURGXWLYLGDGH a alteração da relação de transmissão de forma contínua.
HHƬFLÅQFLDDWLQJLGRVHPULJRURVRFXPSULPHQWROHJDO Contudo, o estado da arte da eletrónica está a levar ao de-
Os acionamentos são responsáveis por mais de 90% dos saparecimento gradual destes sistemas.
movimentos, atuando sobre sistemas inanimados. São au-
WÅQWLFRVWUDQVGXWRUHVGHHQHUJLDHOÄWULFDHPPRYLPHQWRH
verdadeiros motores do desenvolvimento. 2. O CONVERSOR DE FREQUÊNCIA
Se, em tempos, motor e redutor se confundiam com $QHFHVVLGDGHGHƮH[LELOL]D¾RGRVSURFHVVRVHGDVP¼TXLQDV
acionamentos e eram os principais (senão os únicos) respon- motivada pela diversidade da procura e pela necessidade de
sáveis pelo movimento, atualmente essa abordagem é bas- HQFXUWDPHQWRGRVSUD]RVGHHQWUHJDODQÂRXQRYRVGHVDƬRV
tante delimitativa. O acionamento deixou de ser o músculo à engenharia dos acionamentos. Passou a ser imperativo
GHVSURYLGRGHLQWHOLJÅQFLDTXHDJHFHJDPHQWH»VRUGHQVGH adaptar as rotações em amplas gamas, fazendo-o de forma
um controlador de nível superior, tendo emergido para um VLPSOHVU¼SLGDƬ¼YHOHVHJXUD$UHVSRVWDDHVWDVH[LJÅQFLDV
QÈYHOVXSHULRULPSXOVLRQDGRSHODVH[LJÅQFLDVGDHQJHQKDULD Ä GDGD SHORV FRQYHUVRUHV GH IUHTXÅQFLD D VXD FRPELQD¾R
Departamento de Engenharia
SEW-EURODRIVE Portugal

moderna. Os componentes anteriormente mencionados com motores assíncronos trifásicos praticamente erradicou
são complementados com poderosos, compactos e versá- os acionamentos de corrente contínua do tecido empresarial.
Luís Reis Neves

WHLV FRQYHUVRUHV GH IUHTXÅQFLD WDPEÄP GHVLJQDGRV SRU


variadores eletrónicos de velocidade), controladores, moni- 2.1. Princípio de funcionamento do conversor
tores de segurança e amigáveis interfaces homem máquina. de frequência
Por outras palavras, os acionamentos são a combinação 1DƬJXUDDSUHVHQWDVHVREDIRUPDGHEORFRVRSULQFÈSLR
harmoniosa da mecânica, eletricidade, eletrónica, informá- GHIXQFLRQDPHQWRGRFRQYHUVRUGHIUHTXÅQFLD
60

tica e automação: mecatrónica.

Comunicação
Entradas/Saídas Eletrónica de Controlo
Valores setpoint Monitorização & Controlo

A B C
1 4
2 5 M
3 6 3~
PE

5HWLƬFDGRU DC link Inversor Motor


assíncrono

A B C
V Alimentação 1,35 * V Alimentação
V +VZ
VZ

Figura 1.0RWRUUHGXWRUFRPFRQYHUVRUGHIUHTXÅQFLDLQWHJUDGR Figura 2. Princípio de funcionamento.


MOVIMOT® da SEW.

$WHQV¾RGDDOLPHQWD¾R $ ÄUHWLƬFDGDHHVWDELOL]DGDDWUD-
Os controladores de alto nível (normalmente PLC ou PCi) vés do DC Link (B). Posteriormente o inversor converte esta
FRQƬDPFDGDYH]PDLVRFRQWURORGRPRYLPHQWRHDÂÐHVGH tensão num sinal modulado por largura de pulso (PWM). A
DXWRPD¾R DRV DFLRQDPHQWRV YHULƬFDQGRVH XPD PLJUD- IRUPDGDVDÈGDSXOVDGDÄIXQ¾RGDIUHTXÅQFLDGHVDÈGDVR-
¾RGDLQWHOLJÅQFLDRXVHMDGHVFHQWUDOL]D¾R&DGDYH]PDLV licitada (C). A análise de Fourier mostra que esta saída em
os acionamentos são independentes na geração, controlo e tensão pulsada tem o mesmo efeito num motor assíncrono
monitorização do movimento, analisando sinais periféricos, trifásico que uma tensão sinusoidal da mesma amplitude e
dialogando entre si e com os operadores de forma direta. GDPHVPDIUHTXÅQFLD
Ao tradicional controlador de nível superior é dado o papel A regulação de todo o sistema é concretizada pela sec-
de supervisor. ¾R GH FRQWUROR 1RV FRQYHUVRUHV GH IUHTXÅQFLD DWXDLV R
A variação da velocidade é feita recorrendo a converso- campo magnético, comunicação, processamento de sinais
UHVGHIUHTXÅQFLDHÄLPSRVVÈYHOGHVYLQFXODUDVXDD¾RGR GH UHIHUÅQFLD H GH VLQDLV 3:0 V¾R SURFHVVDGRV GH IRUPD
controlo de movimento. totalmente digital.
5. TIPOS DE CARGA O virtual é cada vez mais real e a fronteira entre ambos
7RGDV DV DSOLFDÂÐHV V¾R GRWDGDV GH HVSHFLƬFLGDGHV H RV WRUQDVHFDGDYH]PDLVGÄELO$LQWHOLJÅQFLDSUÎSULDÄFDGD
UHVSHWLYRVDFLRQDPHQWRVWÅPTXHSRVVXLUGHVHPSHQKRGL- vez menos um privilégio apenas dos humanos. Cabe ao ho-
ferenciado e que colmate as necessidades diagnosticadas. mem a tarefa de se adaptar a esta nova realidade, em que
No projeto e na seleção é imperativo o conhecimento do máquinas autónomas se encarregam de processos parciais.
SHUƬOGDFDUJDHPTXHVW¾R$UHOD¾RHQWUHRELQ¼ULR 0 HD
SRWÅQFLD 3 GHSHQGHGRWLSRGHDSOLFD¾R1DWDEHODSDUD
algumas cargas típicas, é apresentada a relação entre estas 7. CONCLUSÃO
duas grandezas e a rotação (n). Onde existe movimento, existem acionamentos. Os aciona-

dossier sobre linhas de produção e a sua manutenção


Facilmente se conclui que a gama de rotações tem um mentos eletromecânicos e, mais recentemente, mecatró-
SHVRFRQVLGHU¼YHOQDGHWHUPLQD¾RGDSRWÅQFLDHGRELQ¼- nicos, apresentam-se como a solução ótima para a maior
rio e é imprescindível que a aplicação real seja coincidente parte das situações. Os acionamentos mecatrónicos podem
com os dados de seleção, sob pena do acionamento se re- VHUGHƬQLGRVFRPRVLVWHPDVLQGLYLVRVFRQVWLWXÈGRVSRUPR-
velar inadequado. O sistema de variação da velocidade tem WRU UHGXWRU FRQYHUVRU GH IUHTXÅQFLD H HOHWUÎQLFD GH FRQ-
de garantir o controlo adequado do movimento em toda a trolo. De facto, o acionamento há muito que deixou de ser
gama, não menosprezando os consumos e em estrito ali- apenas músculo. Depois dos circuitos integrados se junta-
nhamento com a nova realidade energética no que respeita rem às engrenagens, foi a vez dos bits e dos bytes também
DHƬFLÅQFLD o fazerem e de coabitarem harmoniosamente no mesmo
habitat. Controla-se o movimento que se gera, de forma
HƬFLHQWHPHQWHHƬFD]HLQWHJUDQGRIXQÂÐHVHVHJXUDQÂD
6. A INTERNET DAS COISAS Por outros termos, os acionamentos assumem um pa-
Industria 4.0, Internet das Coisas ou Integrated Industry são pel fulcral na geração e controlo do movimento.
termos para designar a revolução industrial que estamos a Flexibilização da produção impõe adaptabilidade. O
viver. mesmo é dizer variação da velocidade. Controlo do movi-
'HSRLV GD   UHYROX¾R LQGXVWULDO FRP D P¼TXLQD D mento e variação de velocidade caminham de mãos dadas
YDSRUGD UHYROX¾RFRPRPRWRUGHFRPEXVW¾RHGD  rumo ao desenvolvimento. Tão importante como a gama
revolução com a Internet e a robótica, chegou a vez da auto- de variação necessária ao cumprimento dos requisitos é a
mação completa com máquinas autónomas comunicantes forma (método) de controlo utilizado para o fazer. A ade-
entre si no que concerne aos dados de estado e de coman- quada seleção (incluindo o método de controlo) é uma téc-
GRD UHYROX¾R nica e uma arte multidisciplinar, onde se assume uma lógica

63
Os acionamentos são um dos impulsionadores do de- de aplicação.
senvolvimento, assumindo cada vez mais o controlo do Não existem soluções ímpares e apenas uma aborda-
movimento e interagindo diretamente com as tecnologias gem inovadora, com constante confrontação entre alter-
de gestão da produção. Falam entre si e com outros dispo- QDWLYDV H HP FODUD FRQVFLÅQFLD GR ULVFR FRQGX] » PHOKRU
VLWLYRV VHQGR HOHPHQWRV FKDYH GH XPD DXWÅQWLFD WHLD GH solução técnico/económica ao longo da vida útil do sistema.
comunicação. 6¾R HVWDV DV H[LJÅQFLDV GH XP PXQGR PRGHUQR PDLV
A produção tem que reagir rapidamente (para não dizer HƬFLHQWHHDPLJRGRDPELHQWHRQGHRVFOLHQWHVQ¾RH[LJHP
imediatamente) a acontecimentos e partilhar os mesmos a produção de produtos, mas sim do seu produto, disponibi-
com outros setores diretos ou indiretos. lizado onde e quando quiserem. M

Tabela 1. Diferentes tipos de carga.

Elevadores,
Freios de corrente de
Enroladores, cortadoras transportadores, Bombas, ventiladores,
Tipo de aplicação eddy, calandras com
rotativas, fusos laminadores, centrifugadores
fricção viscosa
plainas

Binário M ~ 1/n M = constante M~n M ~ n²

3RWÅQFLD P = constante P~n P ~ n² P ~ n³

P Md
P Md

Md Md
Diagrama
P
P
M
135 Acrescentar tecnologias
inteligentes às linhas de produção
na nova economia digital
dossier sobre linhas de produção e a sua manutenção

Paragens constantes numa


fábrica levam à perda de
produtividade, entregas
atrasadas e clientes insatisfeitos.
Os períodos de inatividade nas
fábricas custam em média 500
euros por hora, por máquina
individual. De maquinaria
pesada utilizada no setor
metalúrgico a sistemas de
corte de vidro de precisão, os
sistemas de manuseamento de
materiais fazem parte do novo
empreendimento de fabricantes
Schneider Electric
António Varandas

de máquinas digitais. Para


aumentar a satisfação do cliente,
é necessário fornecer máquinas
VHJXUDVHƬFLHQWHVHƬ¼YHLVD
um custo reduzido e com prazos
64

de entrega mais curtos. Com as 2.º benefício: sobrecarga LGHQWLƬFD¾R SRU UDGLRIUHTXÅQFLD 
soluções de controlo corretas, de produtividade para oferecer aos funcionários o status
consegue-se aproveitar ao As ferramentas de mobilidade – tam- das linhas de produção e de localização
máximo a “produção inteligente” e bém apelidadas de “operador aumenta- em tempo real, permitindo detetar
GLVWLQJXLUVHGDFRQFRUUÅQFLD do” – oferecem aos operadores mais problemas mais rapidamente. O siste-
informações para uma maior produ- PD DMXGRX D I¼EULFD D PHOKRUDU D HƬ-
WLYLGDGH 2V VHQVRUHV DƬ[DGRV HP FLÅQFLDGDVOLQKDVHPDDXPHQWDU
TRÊS GRANDES BENEFÍCIOS equipamentos ou materiais podem o rendimento em 10% e reduzir os cus-
DE MÁQUINAS MAIS SEGURAS fornecer informação crítica sobre o tos de inventário de material em 10%.
E EFICIENTES uso de energia, velocidade das máqui-
nas, manutenção ou inventário para os 3.º benefício: melhorar a qualidade
1.º benefício: eliminar o tempo dispositivos móveis dos funcionários. A As tecnologias inteligentes podem
de inatividade fábrica DeWalt Power Tools, da Stanley DMXGDU RV IDEULFDQWHV D LGHQWLƬFDU H
As tecnologias de produção inteli- Black & Decker, em Reynosa, no Méxi- solucionar rapidamente problemas
gente, como softwares de análise co, por exemplo, utiliza etiquetas RFID de qualidade do produto durante a
preditiva, permitem reduzir falhas
LQHVSHUDGDV DR LGHQWLƬFDU GHVYLRV
subtis no comportamento operacio-
nal, que são geralmente sinais preco-
ces de problemas em equipamentos.
Estes softwares podem ser integrados
em sensores e sistemas existentes pa-
ra maior acesso a dados e facilidade de
implementação. Ao usar um progra-
ma de produção inteligente, a norte-
-americana Toyota Motor poupou 40
mil minutos em tempo de inatividade
numa fábrica, com uma economia to-
tal de seis milhões de dólares.
M
135 Manutenção na Indústria 4.0:
ativos inteligentes, conexões
cloud e manutenção preditiva
dossier sobre linhas de produção e a sua manutenção

INTRODUÇÃO
As paragens não planeadas devido a falhas nos sistemas de
produção causam altas perdas económicas. A importância
dos sistemas e planos de manutenção é fundamental para
reduzir esse impacto. ATIVOS
INTELIGENTES
As novas tecnologias que surgiram com a chamada
Quarta Revolução Industrial ou Indústria 4.0 permitem-
-nos melhorar processos de manutenção para que sejam Programas de
Manutenção
PXLWRPDLVHƬFLHQWHV1HVWHDUWLJRYDPRVYHUFRPRHVVHV preditiva
Responsável de Mercado Maquinaria Iberia

novos avanços nos permitem reduzir os tempos de para-


gem e até mesmo antecipar-nos, antes que aconteçam. Figura 1. Ativos inteligentes.
Ou seja, como estas novas tecnologias permitem melhorar
a manutenção corretiva e como abrimos as portas para a
Jaime Cabrera Martínez

manutenção preditiva. 35272&2/2121¨9(/'(&$032)'7ǖ'70


Weidmüller S.A.

,2Ǖ/,1.+70/
O protocolo FDT/DTM (
OS ATIVOS INTELIGENTES Manager) é um protocolo de troca de dados que permite
O nível de campo é o mais baixo da pirâmide de automa- a comunicação com dispositivos, independentemente da
ção e compreende todos os dispositivos e funções que vão ferramenta de engenharia utilizada e do bus de comunica-
66

desde a captura ou atuação dos sinais de campo até ao ção, desde que sejam compatíveis com FDT. Para enten-
Controlador ou PLC. O principal equipamento a nível de der o seu funcionamento, o mais simples é pensar num
FDPSR SRGH KRMH VHU GHƬQLGR HP WUÅV JUXSRV SULQFLSDLV equivalente no ambiente de escritório, como por exem-
sensores e atuadores, condicionadores de sinal, e sistemas plo uma impressora. Quando instalado o desta num
de E/S distribuídos. computador, podemos usá-la a partir de qualquer progra-
A evolução no nível de campo passa pelo conceito de PD RX DSOLFDWLYR TXH HVWHMDPRV D XWLOL]DU 2ƯFH e-mail,
GHVFHQWUDOL]D¾R H LQWHOLJÅQFLD GLVWULEXÈGD (OHPHQWRV GH navegadores da web, entre outros). Nesse caso, o DTM,
campo devem oferecer novos recursos para aumentar a que é o arquivo de descrição do dispositivo fornecido
ƮH[LELOLGDGH H D GLVSRQLELOLGDGH 3RU H[HPSOR XP VHQVRU pelo fabricante, seria o equivalente ao da impres-
que anteriormente apenas nos dava um sinal digital agora sora, de modo que qualquer programa baseado ou pre-
GHYHSRGHUDFHLWDUGLIHUHQWHVFRQƬJXUDÂÐHVLQWHJUDUIXQ- parado para o FDT poderá entender e pode comunicar-se
ções de diagnóstico, ser plug-and-play, entre outros. Essas com o dispositivo.
funções devem ser usadas para o desenvolvimento de no- $OÄP GLVVR D HVSHFLƬFD¾R )'7'70 H[LJH TXH WRGRV
vas aplicações mais complexas, como por exemplo para os computadores compatíveis tenham uma interface grá-
UHDOL]DU D PDQXWHQ¾R SUHYHQWLYD JUDÂDV D DGYHUWÅQFLDV ƬFD GH XWLOL]DGRU *8,  TXH VLPSOLƬTXH WDQWR D DTXLVL¾R
sobre o tempo de ciclo de vida dos diferentes componen- GH GDGRV GR SURFHVVR FRPR R GLDJQÎVWLFR H D FRQƬJXUD-
WHV LQWHOLJHQWHV SDUD DOWHUDU D FRQƬJXUD¾R GRV VHQVRUHV ção do equipamento de forma rápida e conveniente. Até
dependendo do tipo de produto para realizar, quase ime- ao momento, a maioria dos fabricantes suporta este
diatamente, substituição de dispositivos com download au- protocolo, evitando a necessidade de vários softwares e
WRP¼WLFR GD FRQƬJXUD¾R SDUD UHGX]LU KRUDV GH SDUDJHP VLPSOLƬFDQGR D LQWHJUD¾R GH GLIHUHQWHV GLVSRVLWLYRV GH
incluem deteção de anomalias para antecipar possíveis pro- campo na instalação.
blemas, entre outros. O IO LINK foi projetado e desenvolvido para fornecer
Encontramo-nos diante de novos dispositivos de uma solução económica para a integração de sensores in-
campo ou recursos inteligentes que devem incorporar teligentes dentro da rede (protocolo de campo).
funcionalidades como a tomada de decisões individual, 5HTXHU D H[LVWÅQFLD GH XP HTXLSDPHQWR PHVWUH ,2 /,1.
VHU FRQƬJXU¼YHLV SDUDPHWUL]¼YHLV H FRP DXWRGLDJQÎV- ao qual os diferentes dispositivos IO LINK (senso-
tico e funções de comunicação para permitir o envio de res e atuadores) estão conetados. Este master pode, por
dados usando protocolos padronizados para camadas sua vez, ser integrado numa rede com um protocolo de
superiores e na cloud. campo determinista.
eles, podemos analisar em detalhes o status de cada um de- ao aceder de qualquer dispositivo, o utilizador tem acesso
les e permitirá detetar facilmente qual o seu estado e onde imediato sem necessidade de software adicional. O siste-
é que a falha está a causar uma paragem não planeada. Ou ma também permite a conexão remota a essas instalações
seja, eles permitem-nos monitorizar e detetar erros num es- através de canais VPN seguros e protegidos para os mais
paço de tempo muito menor. altos padrões.
Por exemplo, ao conetar-se ao servidor web disponí- Com esta solução podemos minimizar o tempo de ma-
vel num periférico usando um navegador, podemos ver nutenção corretiva, pois podemos aceder remotamente
o status de cada um dos sinais de entrada e saída, aceder »V LQVWDODÂÐHV ƬQDLV VHP D QHFHVVLGDGH GH PRYLPHQWD¾R
aos dados de diagnóstico e encontrar o sinal que está a dispendiosa e lenta para a linha de produção. Se combinar-
dossier sobre linhas de produção e a sua manutenção

causar a falha rapidamente. Da mesma forma, se possuir- mos este sistema de acesso remoto com o uso de recursos
mos um dispositivo IO-link, isso poderá enviar-nos infor- inteligentes, poderemos aceder a informações detalhadas
mações de diagnóstico. Se tivesse que ser substituído (por de todos os dispositivos de campo, minimizando ainda
exemplo uma fotocélula defeituosa), simplesmente mu- PDLVRWHPSRQHFHVV¼ULRSDUDDLGHQWLƬFD¾RGHHUURVHVXD
GDULDRGLVSRVLWLYRHJUDÂDV»VXDFRQƬJXUD¾RJXDUGDGD SRVVÈYHOUHWLƬFD¾R
no programa, a calibração do novo equipamento poderia
ser realizada automaticamente. O mesmo pode ser apli-
cado a um dispositivo com software FDT/DTM, pois pode- A MANUTENÇÃO PREDITIVA
mos obter dados de diagnóstico em tempo real e detetar Até agora, falamos sobre avanços que nos permitem tra-
situações anormais. balhar em manutenção corretiva, mas graças a essas novas
tecnologias, agora é possível realizar outros tipos de manu-
tenção muito mais complexos, como é o caso da preditiva.
CONEXÃO COM A CLOUD Uma manutenção preditiva é aquela que é capaz de an-
Outro fator no conceito de Indústria 4.0 é o envio de tecipar os problemas antes de acontecer, ou seja, informa
dados para outros níveis da pirâmide de automação e que num futuro próximo haverá uma falha que com certeza
também para a cloud (IIoT) para desenvolver novas apli- irá parar a linha de produção.
cações e funcionalidades. Normalmente, os dispositivos Até recentemente, os avanços nesta área foram centra-
GHFDPSRQ¾RWÅPDFHVVRLQGHSHQGHQWH»cloud, pois is- dos na incorporação de novos sensores para realizar um sis-
so aumentaria significativamente o custo desses ativos, tema paralelo que detetou possíveis anomalias (como por
mas estes podem usar funcionalidades dos routers para análise de vibração). O conceito de Machine learning, que
ID]ÅOR 3RU HVWDV UD]ÐHV RV routers industriais são cada consiste em aprender o funcionamento de uma máquina ou
68

vez mais utilizados em ambientes industriais, pois são ca- linha de produção, permite detetar anomalias por meio de
pazes de interligar redes e dispositivos, fornecendo tam- diferenças entre o modo de operação padrão e o que está
bém soluções de segurança cibernética e acesso seguro à a ser produzido.
cloud de tecnologias VPN. Através de um estudo individualizado de cada máquina
ou aplicação é possível determinar quais os dados dos já
existentes e usados no processo (sensores, atuadores) que
APLICATIVOS NA CLOUD PARA MANUTENÇÃO: SRGHPVHUÕWHLVSDUDGHƬQLUXPDGHWH¾RDQRUPDOGDRSH-
ACESSO REMOTO SEGURO ração. Analisam-se quais os sinais que mostram correlações
Uma vez que temos acesso à cloud para todos os ativos inte- entre si, quais são as suas operações normais e o que acon-
ligentes, podemos começar a desenvolver aplicativos úteis tece quando ocorrem erros ou falhas. Esta análise estatísti-
para tarefas de manutenção. Aqui há muitas possibilidades ca gera um modelo de operação da máquina e pode detetar
diferentes de fabricantes ou desenvolvidas individualmen- essas anomalias. Ao detetar estes durante a operação, é
te, porque graças ao referido acima, podemos obter dados SRVVÈYHO LGHQWLƬFDU H FRPXQLFDU TXDO D SDUWH GR SURFHVVR
LQƬQLWRVGRSURFHVVRGHIDEULFD¾R iniciada para não atuar corretamente. Assim, é possível agir
As ferramentas de gestão de acesso remoto para tare- preventivamente nessa parte da máquina o mais rápido
fas de manutenção são baseadas num serviço da web (SaaS), possível antes da falha ocorrer.
onde os clientes podem criar uma conta de utilizador gra-
tuitamente. Esta conta permite o acesso a uma interface
web para a gestão de instalações remotas. Aí pode criar di- CONCLUSÕES
ferentes utilizadores com diferentes níveis de permissão de Graças às novas tecnologias que estão a surgir nesta
acesso e informações sobre as diferentes instalações remo- Quarta Revolução Industrial (recursos inteligentes, inter-
tas. Cada instalação adicionada ao sistema consistirá num conetividade de rede, comunicações, soluções em cloud,
router de acesso e em todos os dispositivos que fazem parte software avançado), podem ser obtidas vantagens muito
GDUHGHƬQDO 3/&VF½PDUDVGLVSRVLWLYRVSHULIÄULFRV3&V importantes para melhorar os processos de manutenção.
entre outros). É possível gerar uma árvore topológica com Neste artigo, mostramos como esses avanços podem re-
informações detalhadas de cada um dos dispositivos, incluir duzir o tempo gasto no diagnóstico e desempenho na ma-
documentação (arquivos) na instalação e manter um registo nutenção corretiva e como a manutenção preditiva nos
com as diferentes ações executadas em cada intervenção. permite aumentar a disponibilidade de máquinas e linhas
Tudo isso é armazenado num banco de dados na cloud e, de produção. M
M
135 Projecto e fabrico assistido
por computador: evolução,
GHVDƬRVHRSRUWXQLGDGHV
1.a Parte

INTRODUÇÃO partido destas ferramentas de CAD/CAE é necessário domi-


Este artigo tem como objectivo fazer um pequeno resu- nar outras vertentes, para além da simples interação mecâ-
mo histórico da evolução das ferramentas informáticas nica e funcionalidade dos componentes. É premente que as
associadas ao Desenho e Projecto Mecânico Assistido por instituições de ensino façam uma aposta séria nestas novas
Computador, vulgarmente designadas por ferramentas ferramentas de CAD/CAE para que a nossa indústria pos-
de CAD (Computer Aided Design) e de CAE (Computer Aided sa vir, o mais rapidamente possível, a ser servida dispor de
Engineering), e sobretudo despertar-nos para uma realida- SURƬVVLRQDLVDOWDPHQWHTXDOLƬFDGRVTXHUHWLUHPRP¼[LPR
de complexa, no que diz respeito aos requisitos técnicos e partido destas ferramentas e tecnologias.
TXDOLƬFDÂÐHVSURƬVVLRQDLVTXHRVVHXVXWLOL]DGRUHVWÅPTXH
possuir para desempenhar as suas tarefas de forma cabal e
produtiva. OS SOFTWARES DE MODELAÇÃO 3D
Américo Costa (Engº)
nota técnica

Se recuarmos duas décadas, início dos anos 90, o nosso Os softwares de modelação 3D estão organizados basica-
VHFWRU 0HWDORPHF½QLFR GLVSXQKD GH H[FHOHQWHV SURƬVVLR- PHQWHHPWUÅVPÎGXORVGHVHQKRGH3HÂD ), Montagens
nais na área do Desenho e do Projecto Mecânico, talvez do (Assembly  H GHƬQL¾R GH 'HVHQKRV GH )DEULFR Drawing).
CENFIM

PHOKRUTXHKDYLDQD(XURSD(VWHVSURƬVVLRQDLVTXHQDVXD Em ambiente  H SDUD D GHƬQL¾R GD JHQHUDOLGDGH GRV


JUDQGHPDLRULDSRVVXÈDPTXDOLƬFDÂÐHVDRQÈYHOGHHQVLQRLQ- modelos 3D, começa-se por esboçar uma geometria 2D re-
termédio e desempenhavam funções técnicas associadas à presentativa da forma do modelo que pretendemos obter.
70

VXDSURƬVV¾RGHIRUPDFDEDO2VXFHVVRGHTXDOTXHUSURMHWR
de então era repartido, de forma igualitária, entre o enge-
nho e capacidade inovadora do projetista e as capacidades
manuais dos diferentes operadores de máquinas, serralhei-
URVWRUQHLURVIUHVDGRUHVUHFWLƬFDGRUHVHQWUHRXWURV
No início estas ferramentas de CAD eram um pouco in-
VÈSLGDVDH[LJÅQFLDQRVHXWUDEDOKRQ¾RLDPXLWRSDUDDOÄP
do que já era exigido em estirador. As primeiras ferramen-
tas de CAD permitiam sobretudo fazer mais depressa e
Q¾RH[LJLDPTXHRVVHXVSURƬVVLRQDLVWLYHVVHPPXLWDpha-
bilidade” para o desenho manual para garantir um desenho
FRP ERD TXDOLGDGH JU¼ƬFD $VVLP D TXDOLƬFD¾R GRV VHXV
operadores passava exclusivamente por uma adaptação às
IHUUDPHQWDVLQIRUP¼WLFDVHQ¾RDXPDPXGDQÂDGHƬORVRƬD
de trabalho. No entanto, nos últimos anos assistiu-se a uma
forte evolução na área do Desenho e Projecto Mecânico, es-
pecialmente após o aparecimento das ferramentas de CAD/
CAE vocacionadas para a modelação e projeto 3D.
Esta forte evolução tem sido suportada pela extraor-
dinária capacidade de adaptação da nossa indústria. Con-
tudo, esta nossa reconhecida capacidade de adaptação
D QRYDV IHUUDPHQWDV H PÄWRGRV Q¾R HVW¼ D VHU VXƬFLHQWH- $SÎVDGHƬQL¾RGRVHVERÂRVHVWHVsoftwares dispõem de
mente rápida e prevejo que muito menos o será no futu- um grupo alargado de ferramentas que permitem modelar
ro. As novas ferramentas de CAD/CAE alargaram, e de que qualquer corpo sólido a partir de geometrias 2D ou atuando
maneira, as áreas de intervenção de um desenhador ou de directamente sobre o modelo. Esse conjunto de ferramen-
um projectista mecânico. Atualmente para se tirar o devido tas, designadas por Features, permite através de opera-
ções booleanas comuns, adição, subtracção e intersecção
construir qualquer modelo 3D pretendido. Apesar de es-
7H[WRHVFULWRGHDFRUGRFRPDDQWLJDRUWRJUDƬD tar sempre presente na nossa mente executar qualquer
nossos materiais pedagógicos, mas é também da máxima caminho, o direito de escolher e de optar. O aumento das
importância que os nossos alunos saiam cada vez melhor FRPSHWÅQFLDVWÄFQLFDVSDVVDPXLWDVYH]HVSRUSUHVWDUPDLV
SUHSDUDGRVHDMXVWDGRV»VQRYDVH[LJÅQFLDGHPHUFDGRGH atenção aos detalhes, ser mais rigoroso na sua acção, não
trabalho. Não basta considerarmos que estamos no bom ca- HPSXUUDUSDUDVRUWHRXD]DUDQRVVRVXFHVVRSURƬVVLRQDO2
minho, é urgente interpretar as necessidades do mercado azar ocorre normalmente quando não dominamos todos os
e adaptar o nosso ensino a esta realidade. Genericamente SDU½PHWURVGRQRVVRWUDEDOKR*RVWDUGHQRYRVGHVDƬRVÄ
FRQFRUGDPRVTXHRQRVVRSDÈVWHPSURƬVVLRQDLVSRXFRTXD- uma característica importante para a promoção de uma me-
OLƬFDGRVRXPHOKRUGL]HQGRQ¾RWHPRVXPHOHYDGRÈQGLFH lhoria contínua, correr riscos, não ter um medo excessivo de
GHSURƬVVLRQDLVTXDOLƬFDGRVHDOWDPHQWHTXDOLƬFDGRVGRQ- perder e sobretudo ter capacidade de automotivação, não
de advém uma baixa produtividade. É imperativo resolver- esperar dos outros a responsabilidade da nossa motivação.
mos este crónico problema. Devemos questionar-nos se o &RPR SURƬVVLRQDLV DVVXPLPRV QRUPDOPHQWH GH IRU-
que estamos a ensinar é o mais adequado, se os métodos ma plena, as responsabilidades inerentes à nossa função e
e as técnicas que estamos a utilizar serão as mais corretas, VRPRVVHPSUHPXLWRFLRVRVHQ¾RJRVWDPRVGHLQJHUÅQFLD
SDUDTXDOLƬFDUPRVRVQRVVRVSURƬVVLRQDLVSDUDDVQHFHVVL- no nosso espaço de trabalho e logo aí se encontra talvez
dades da indústria e do sector. Será que não será tempo de uma das fortes razões da nossa baixa produtividade. Qual-
olharmos e percebermos que o mundo mudou e que é ne- quer trabalho que tenhamos que executar se contarmos
cessário também procedermos a alterações de métodos e somente com o nosso esforço, com o nosso conhecimento
conteúdos? Provavelmente o que muito hoje é ministrado RUHVXOWDGRƬQDOQXQFDVHU¼PXLWRUHOHYDQWHVRPRVWRGRV
(não discuto a sua importância convencional) não se adequa humanos, não temos uma capacidade sobrenatural, nem
»VQRYDVH[LJÅQFLDVGRPHUFDGR2VSURIHVVRUHVGRIXWXUR um conhecimento olímpico, por isso o nosso trabalho, por
deverão ter um forte sentido de investigação e de prepara- muito que nos esforcemos, será sempre um trabalho de um
ção das suas aulas. O tempo de preparação tem que suplan- mero ser humano, ou seja reduzido. O que pode ser atual-
tar várias vezes as horas efetivas de ensino, por muito que mente trabalhar muito e produzir ainda mais? É dispor de
isso exija em termos de preparação e de esforço. um conjunto de pessoas, que podem não estar ligadas a nós
nota técnica

pela mesma entidade empregadora, mas que nos podem


auxiliar pontualmente em picos de trabalho que nos acon-
MERCADO DE TRABALHO tecem. Produzir muito hoje é, pontualmente, socorrer-nos
A necessidade que o homem tem de visualizar da forma GHXPFRQMXQWRGHFRQWDFWRVGHSHVVRDVSURƬVVLRQDOPHQ-
mais consentânea com a realidade algo que vai ser fabrica- te muito competentes, que me podem ajudar a desenvolver
do, ou construído leva a que todos os métodos de represen- uma determinada tarefa. E como podemos fazer com que
72

WD¾RJU¼ƬFDVHMDPFDGDYH]PDLVVRƬVWLFDGRVHFRPSOH[RV isso aconteça?


dado que se tudo o que vemos é em 3D então não vemos Primeiro passa por uma mudança de atitude da nossa
outra forma de desenhar. Nos primórdios, estes softwares parte, tornarmo-nos mais abertos, dispostos ajudar os ou-
foram vendidos na perspectiva de produzirem desenhos tros, partilhar tudo aquilo que sabemos, não esconder o
técnicos, de forma mais rápida e assim reduzir postos de nosso conhecimento. Isso permite-nos criar uma rede de
trabalho. Esta ideia foi vendida juntamente com os softwa- pessoas gratas que terão todo o gosto em nos ajudar numa
res, e claro, bem aceite. No entanto a realidade demonstrou próxima oportunidade. Se pelo contrário optarmos por nos
ser completamente diferente, não tenho conhecimento de fecharmos, usar subterfúgios para não partilhar, dizer só
uma única empresa em que os postos de trabalho ligados SHODPHWDGHDTXLORTXHVDEHPRVLVVRQ¾RQRVLU¼EHQHƬFLDU
ao desenho tenham sido reduzidos, por aquisição destas HPQDGDƬFDUHPRVVRPHQWHUHLVGDQRVVDSHTXHQDTXLQWD
novas ferramentas de CAD; pelo contrário aumentaram. e perdemos a força de trabalho de um conjunto de pessoas
Com estas ferramentas podemos ter acesso a muito mais e isso chama-se ingenuidade.
informação, que se pode tornar decisiva para outros sec- Por vezes queixamo-nos da falta de motivação e que
tores funcionais de uma empresa, como sejam o caso das essa falha se deve a alguém. Nada tão errado, a motivação
áreas de orçamentação, planeamento e gestão da produ- tem que ser algo intrínseco, muito nosso mesmo, é algo de-
¾RPDUNHWLQJDVVLVWÅQFLDSÎVYHQGDHQWUHRXWUDVHFODUR masiado importante nas nossas vidas para a entregarmos
TXHWXGRLVWRYDLH[LJLUPDLVWUDEDOKRHPDLVTXDOLƬFDÂÐHV na mão ou na responsabilidade de alguém. As pessoas mo-
por parte de quem trabalha nesta área. tivadas estão sempre sedentas por novos conhecimentos e
acreditam que qualquer frustração proveniente do traba-
lho será recompensada pelas novas aprendizagens. Arriscar
CONCLUSÕES deve fazer parte do nosso ADN, procurar situações de des-
&RPR QRV SRGHPRV FRQYHUWHU HP SURƬVVLRQDLV PDLV FRP- conforto, daquelas que nos fazem estar de novo em alerta.
petentes para esta área vital da indústria? Conhecendo Sabemos que todos nós tendemos a não fugir da nossa zo-
PHOKRU PXLWR PHOKRU WXGR DTXLOR TXH ID]HPRV Q¾R ƬFDU na de conforto, mas isso normalmente não nos traz nada de
satisfeito com o nosso rendimento, procurar sempre mais novo, tudo se torna demasiado previsível e aí deixamos de
e melhor, não balizarmos a nossa produtividade em função evoluir, deixamos de crescer e estagnamos. Tem momentos
daquilo que nós achamos que vale o nosso vencimento, na vida que mudar é preciso, fazer novas travessias e, se não
SURFXUDUPDLV8PSURƬVVLRQDOTXDOLƬFDGRSRVVXLDOJRÕQL- RXVDUPRVID]ÅODWHUHPRVƬFDGRSDUDVHPSUH»PDUJHP
co, com um valor inestimável, a liberdade de escolher o seu de nós mesmos. M
M
135 /XEULƬFD¾RGHFRPSUHVVRUHV
IULJRUÈƬFRV
2.a Parte

7LSRVGHOXEULƬFDQWHV
([LVWHPQRPHUFDGRGLYHUVRVÎOHRVOXEULƬFDQWHVSDUDDSOL-
FD¾RHPFRPSUHVVRUHVIULJRUÈƬFRVVHQGRTXHJOREDOPHQ-
WHVHSRGHPGLYLGLUHPGRLVJUDQGHVJUXSRVRVOXEULƬFDQWHV
PLQHUDLVHRVOXEULƬFDQWHVVLQWÄWLFRV
Vantagens e inconvenientes: Os óleos nafténicos foram uti-
/XEULƬFDQWHVPLQHUDLV lizados historicamente sobretudo em instalações com amo-
Tel.: +351 232 470 607 · Tlm.: +351 935 252 575 / 932 255 111

(VWHWLSRGHOXEULƬFDQWHVGHULYDGLUHWDPHQWHGDUHƬQD¾R níaco, devido ao seu baixo ponto de congelação e ao seu


do crude e é uma mistura de hidrocarbonetos que pode ser EDL[RFXVWR(VW¾ROLPLWDGRVSHODVXDPRGHUDGDUHVLVWÅQFLD
“parafínica”, “nafténica” ou “aromática”, consoante o tipo de ao stress térmico e pela sua elevada viscosidade « »
moléculas predominantes. DIULRRTXHID]FRPTXHDWXDOPHQWHQ¾RVHMDPRVOXEULƬ-
cantes ideais nas modernas instalações de frio, especial-
1.2.1.1. Óleos minerais parafínicos hidrotratados mente se estivermos a falar de amoníaco.
São essencialmente cadeias carbónicas lineares e / ou rami- Aplicações : HCFC, Amoníaco (NH3).
ƬFDGDVFXMDGHVLJQD¾RTXÈPLFDÄpAlcanos”.
nota técnica

1.2.1.3. Óleos minerais aromáticos


www.lubrigrupo.pt

6¾RKLGURFDUERQHWRVGHFDGHLDFÈFOLFDLQVDWXUDGD WÅPOLJD-
Pedro Vieira
Lubrigrupo

ções Carbono-Carbono duplas).


Devido ao seu reconhecido potencial carcinogénico não
são utilizados atualmente.
A sua produção faz-se através de uma destilação a baixa
74

pressão, seguida da desaromatização (eliminação dos com-


SRVWRV DURP¼WLFRV  H GH XPD GHVSDUDƬQD¾R SDUD UHWLUDU
RV FRPSRVWRV SDUDIÈQLFRV TXH VROLGLƬFDP »V EDL[DV WHPSH- 1.2.2. Óleos sintéticos
raturas dos evaporadores). Em seguida são sujeitos a uma São óleos que, tal como o próprio nome indica, são prove-
hidrogenação para substituir os átomos de Oxigénio, Azoto nientes da síntese química. Existem uma multiplicidade de
e Enxofre por átomos de Hidrogénio para tornar as molécu- moléculas diferentes que servem de base aos óleos sintéti-
las mais resistentes ao stress térmico que leva normalmente cos usados em refrigeração e não só, sendo que nos vamos
à oxidação das moléculas caso tenham estes átomos na sua IRFDUDSHQDVQRVWLSRVGHOXEULƬFDQWHVPDLVXWLOL]DGRVHP
composição. FRPSUHVVRUHVIULJRUÈƬFRVDVSROLDOIDROHƬQDV 3$2 RVSR-
Vantagens e inconvenientes: Os óleos parafínicos são liolésteres (POE), os alquilbenzenos (AB), os polialquileno-
utilizáveis numa maior amplitude térmica em relação aos glicois (PAG), e os Éteres polivinílicos (PVE).
ÎOHRVQDIWÄQLFRV2VHXFRPSRUWDPHQWRFRPRVƮXLGRVIUL-
gorigéneos é bastante satisfatório, estando no entanto li-
mitados na sua capacidade de lidarem com o stress térmico São óleos sintéticos compostos por cadeias carbónicas linea-
pelo facto de serem óleos derivados diretamente do petró- res, que ao contrário dos óleos minerais são feitos a partir de
OHRDRFRQWU¼ULRGRVÎOHRVVLQWÄWLFRVFXMDUHVLVWÅQFLDWÄUPLFD síntese química, partindo da molécula de etileno (C2H2) para
é bastante superior, tendo os óleos parafínicos a viscosidade produzir compostos como o Octeno o Deceno ou o Dodece-
« » a frio mais elevada (algum arrastamento para o no, moléculas com átomos de Carbono em linha (8, 10 e 12)
HYDSRUDGRU HRFRHƬFLHQWHGHWUD¾RPDLVHOHYDGRQ¾RSHU- e com uma dupla ligação Carbono-Carbono na posição alfa
mitindo economia de energia com a sua utilização. (posição que corresponde ao 1.º Carbono da cadeia), que de-
Aplicações : HCFC, Amoníaco (NH3). pois sofre uma polimerização seguida de uma hidrogenação,
GDQGRRULJHPDXPD3ROLDOIDROHƬQD 3$2 
1.2.1.2. Óleos minerais nafténicos
São hidrocarbonetos cíclicos saturados designados quimi-
camente por cicloalcanos (na Figura a vermelho), que po-
GHPWHUUDPLƬFDÂÐHVOLQHDUHV SDUDIÈQLFDV $VXDSURGX¾R
é feita com base num tipo de crude dito “nafténico”, rico
precisamente em compostos nafténicos, proveniente maio-
ritariamente da Venezuela.
3DUDRVSURƬVVLRQDLVGDOXEULƬFD¾RGHVLVWHPDVGHUHIULJHUD¾R Ǟ R-417A para sistemas de ar condicionado com expansão direta. Esta
RV IDEULFDQWHV GH OXEULƬFDQWHV IRUQHFHP RV GDGRV WÄFQLFRV FXUYDV VXEVWLWXL¾RGHƮXLGRVJHUDOPHQWHQ¾RUHTXHUPRGLƬFD¾RGDLQVWD-
937OXEULƬFDQWHFXUYDVGHPLVFLELOLGDGHJXLDVGHVHOH¾RDVVLPFR- lação, mas é necessário estar atento às alterações de temperatura.
PRDSURYDÂÐHVGRVFRQVWUXWRUHVƬFKDVGHGDGRVGHVHJXUDQÂDGRV
OXEULƬFDQWHV HID]HPUHFRPHQGDÂÐHVFRPEDVHQDVLQVWDODÂÐHVHV- 4XHOXEULƬFDQWHXWLOL]DU"
SHFÈƬFDVGRVFOLHQWHV
1.6.1. Conversão para R-404A / R-407C e R-507
1.5. Casos particulares de passagem de HCFC para HFC (UHWURƬWV) ¤QHFHVV¼ULDDXWLOL]D¾RGHOXEULƬFDQWHV32( SROLROÄVWHU $H[SH-
A transição para HFC’s como substitutos dos HCFC é um compromisso ULÅQFLDPRVWUDTXHRÎOHRUHVLGXDOQRVLVWHPDQ¾RGHYHH[FHGHU
aceitável de acordo com as restrições devidas aos atuais requisitos de para aplicações a baixas temperaturas (congelamento) ou 3-4% para
baixo potencial de aquecimento global. A transição de HCFC para HFC’s, aplicações em temperaturas mais elevadas (ar condicionado), para se
HVSHFLƬFDPHQWHGHVHQYROYLGRVSDUDHVWDVDSOLFDÂÐHVÄSRVVÈYHOGHVGH JDUDQWLUXPDPLVFLELOLGDGHVXƬFLHQWHFRPRUHIULJHUDQWH+)&
que se siga o procedimento de mudança correto, que compreende ge-
UDOPHQWHXPDDOWHUD¾RGRWLSRGHOXEULƬFDQWHXWLOL]DGR1RHQWDQWR 1.6.2. Conversão para R-417A / 422A-R / R-422D / R-427
GHSHQGHQGR GRV FDVRV D HƬFLÅQFLD GD LQVWDOD¾R SRGH ƬFDU DOWHUDGD (PERUD HP DOJXQV FDVRV R WLSR GH OXEULƬFDQWH RULJLQDO SRVVD VHU
com a mudança. A maioria dos são relativos ao R-22 (HCFC). mantido, a recomendação preferencial ExxonMobil é a utilização
GH OXEULƬFDQWHV GR WLSR 32( SROLROÄVWHU  SDUD DVVHJXUDU R ÎWLPR
1.5.1. Mudança de R-22 para HFC: UHWRUQR GR ÎOHR SDUD R FRPSUHVVRU H PLQLPL]DU SHUGDV GH HƬFLÅQ-
Os HFC habitualmente usados como substitutos do R-22 são cia no evaporador. Note-se que os refrigerantes R-417A / 422A-R /
essencialmente: 5'5FRQWÅPXPDSHUFHQWDJHPGH+& KLGURFDUERQHWRV
Ǟ R-404A / R-507: para aplicações industriais de baixa temperatura tais como o R-600a-Isobutano) melhorando a sua miscibilidade com
FRQJHODPHQWR 3RVVLELOLGDGHGHOLJHLUDVPRGLƬFDÂÐHVGDLQVWDOD- ROXEULƬFDQWH
ção (substituição da válvula de expansão);
Ǟ R-407C para aplicações de ar condicionado até 400 kW. Possibilida- 1.6.3. Procedimento de mudança (“Switch Over”)
GHGHOLJHLUDVPRGLƬFDÂÐHVGDLQVWDOD¾R VXEVWLWXL¾RGDY¼OYXOD 'HSHQGHQGR GR IRUQHFHGRU GR ƮXLGR UHIULJHUDQWH Ä QHFHVV¼ULR XP
de expansão); SURFHGLPHQWRHVSHFÈƬFRSDUDDPXGDQÂD(VWHSURFHGLPHQWRHQYROYH
Ǟ R-427 para as instalações de expansão direta com baixas e médias Ǟ Avaliar a instalação / analisar os parâmetros de funcionamento;
temperaturas, para arrefecimento industrial, refrigeração de água Ǟ Retirar o óleo e fazer funcionar a instalação com uma nova
HDUFRQGLFLRQDGR(VWHƮXLGRGHVXEVWLWXL¾RJHUDOPHQWHQ¾RUH- carga de POE com o R-22 por um curto período;
TXHUTXDOTXHUPRGLƬFD¾RGDLQVWDOD¾R Ǟ Retirar o óleo novamente e recuperar o R-22;
Ǟ R-422A para sistemas de expansão direta com baixas e médias Ǟ Coloque uma nova carga de POE e reabastecer o sistema com o
WHPSHUDWXUDV(VWHƮXLGRGHVXEVWLWXL¾RJHUDOPHQWHQ¾RUHTXHU HFC escolhido;
TXDOTXHUPRGLƬFD¾RGDLQVWDOD¾R Ǟ Retomar as regulações anteriores;
Ǟ R-422D para sistemas de expansão direta para o arrefecimento de Ǟ Avaliar os parâmetros de funcionamento e desempenho da insta-
¼JXD(VWHƮXLGRGHVXEVWLWXL¾RJHUDOPHQWHQ¾RUHTXHUTXDOTXHU lação em resultado da mudança feita. Regular o sistema em função
PRGLƬFD¾RGDLQVWDOD¾R dos novos parâmetros de funcionamento obtidos. M

PUB
M
135 Selecção de um óleo
para transformadores
Um óleo para transformadores tem como Tabela 1. Designações de óleos minerais.
funções garantir o isolamento eléctrico,
proteger componentes críticos e transferir o Letra Tipo de Óleo

calor gerado no núcleo do transformador para P Parafínico

os permutadores de calor externos de forma a N Nafténico

manter o equipamento refrigerado. A Aromático

$OÄP GLVVR RV IDEULFDQWHV GRV HTXLSDPHQWRV WÅP DLQGD Como indicação, os óleos para transformadores podem ser
outras necessidades em relação ao óleo para transforma- FODVVLƬFDGRVFRQIRUPHVHLQGLFDQD7DEHOD
dores como, por exemplo, ser compatível com os materiais
FVFHPSUHVDV#VSLQHUJFRPơZZZVSLQHUJFRP
7HOơ)D[

usados no transformador, ter uma muito alta estabilidade à Tabela 2.&ODVVLƬFD¾RGHÎOHRVPLQHUDLV


oxidação o que se traduz num envelhecimento muito lento
Spinerg – Soluções para Energia, S.A.

do óleo e ser possível obter informações sobre o estado do &ODVVLƬFD¾R Teor Parafínico

óleo e do transformador através das análises de controlo de Mais parafínico


Teor parafínico
Nafténico
inferior a 50%
condição do óleo e da análise dos gases dissolvidos.
nota técnica

Teor parafínico
Parafínico
superior a 56%

1. TIPOS DE ÓLEOS PARA TRANSFORMADORES


2VÎOHRVSDUDWUDQVIRUPDGRUHVV¾RFODVVLƬFDGRVGHDFRUGR
com os materiais que compõem as suas bases. Normalmente a composição de um óleo para transforma-
Vamos falar, neste artigo, de óleos base minerais que dores é medida através de uma técnica denominada FTIR
78

são produzidos a partir de hidrocarbonetos. Outros tipos – Espectroscopia de Infravermelho por Transformada de
de óleos, feitos a partir de ésteres, silicone e componentes Fourier, conforme descrito na Norma ASTM D2140. O resul-
aromáticos sintéticos, serão abordados em outros artigos. tado é uma percentagem aproximada das quantidades de
Um óleo para transformador consiste num óleo base componentes parafínicos e nafténicos no óleo.
com, em alguns casos, aditivos. Tipicamente os aditivos 8P H[HPSOR GH XP ÎOHR FODVVLƬFDGR FRPR SDUDIÈQLFR
usados são antioxidantes (inibidores de oxidação), passiva- através do método FTIR seria
GRUHVGHPHWDLVHGLPLQXLGRUHVGRSRQWRGHƮX[¾R CP = 67%; CN = 32%; CA = 1%.
8P H[HPSOR GH XP ÎOHR FODVVLƬFDGR FRPR QDIWÄQLFR
através do método FTIR seria
CP = 47%; CN = 49%; CA = 4%.
Óleos base minerais são, na sua maioria, produzidos a
SDUWLUGDUHƬQD¾RWUDGLFLRQDOGDVUDPDVGHSHWUÎOHR(VWH
Óleo base
processo baseia-se na qualidade e composição das ramas
Aditivos
GH SHWUÎOHR UDPDV GH GLIHUHQWHV SDUWHV GR PXQGR WÅP
diferentes níveis de impurezas, como enxofre, oxigénio e
azoto. Estas variações podem afectar a qualidade e consis-
WÅQFLDGRIDEULFRGRVÎOHRVSDUDWUDQVIRUPDGRUHVTXHV¾R
produzidos através destas ramas de petróleo.
Há, porém, novos métodos que permitem o fabrico de
Óleos base minerais produtos baseados em hidrocarbonetos minerais como a
Os óleos base minerais são normalmente diferenciados em tecnologia gas-to-liquids (GtL) – de gás a líquido – na qual os
nafténicos e parafínicos. Esta diferenciação tem por base a óleos minerais são produzidos a partir de gás natural usan-
proporção dos diferentes tipos de moléculas de hidrocar- do o metano como a molécula base na produção do óleo.
bonetos no óleo (Tabela 1). Os óleos para transformadores com base GtL são
A maioria dos óleos convencionais contém todo o tipo classificados como isoparafínicos; as moléculas de hidro-
de moléculas e, por isso, são misturas. carbonetos são semelhantes às encontradas nos óleos
SDUDIÈQLFRV WUDGLFLRQDLV PDV WÅP PDLV UDPLƬFDÂÐHV R TXH
melhora as suas propriedades de funcionamento a baixas
7H[WRHVFULWRGHDFRUGRFRPDDQWLJDRUWRJUDƬD temperaturas.
circulação do óleo que pode causar sobreaquecimento nos de metal e o papel isolante. As lamas depositam-se nos enro-
SRQWRV TXHQWHV GR WUDQVIRUPDGRU 2 SRQWR GH ƮX[¾R GR ODPHQWRVHLQWHUIHUHFRPDFDSDFLGDGHGHWUDQVIHUÅQFLDGH
ÎOHRLQGLFDDWHPSHUDWXUDDTXHHVWHGHL[DGHƮXLU FDORUDRUHVWULQJLURƮX[RGHÎOHRHGHFDORU
É crítico manter a produção de ácidos e lamas o mais
Tabela 59LVFRVLGDGHVHVSHFLƬFDGDVDFHUWDVWHPSHUDWXUDV baixo possível para o desempenho do óleo e para a protec-
¾RGRWUDQVIRUPDGRU3RULVVRÄYLWDOXVDUÎOHRVUHƬQDGRV
Propriedade ASTM D3487 IEC 60296 que oferecem uma alta estabilidade à oxidação.
Viscosidade @ 100ºC, cSt Ƨ –
Viscosidade @ 40ºC, cSt Ƨ Ƨ Compatibilidade com materiais
Viscosidade @ 0ºC, cSt Ƨ – 2VWUDQVIRUPDGRUHVWÅPGHVHQKRVFRPSOH[RVHFRQWÅPPXL-
Viscosidade @ - 30ºC, cSt – Ƨ tos materiais diferentes, incluindo papel, cartão, vedantes e
protectivos, como a tinta, por isso é importante que o óleo não
reaja nem tenha qualquer acção adversa com estes materiais.
Isolamento eléctrico Na maioria dos transformadores é a degradação do papel
Para que um transformador funcione, os enrolamentos isolante que determina quando é que o transformador tem que
SULQFLSDLVWÅPTXHHVWDUHOHFWULFDPHQWHEHPLVRODGRVHQWUH VHU PXGDGR $ H[SHULÅQFLD PRVWUD TXH GXSOLFDQGR R WHRU GH
si. Este isolamento é conseguido com papel de celulose que água no óleo, faz com que a vida útil do papel caia para metade.
está colocado à volta dos enrolamentos e impregnado com Do mesmo modo, um aumento na temperatura média
o óleo para transformadores. A capacidade de isolamento de apenas de 8°C tem exactamente o mesmo efeito.
do óleo para transformadores é afectada pelas suas carac- Por isso as propriedades de arrefecimento e de protec-
terísticas físicas inerentes, teor em água e grau de limpeza ção do óleo são fundamentais para alargar o período de vi-
em termos da contaminação por partículas. da útil de um transformador.
$HƬF¼FLDGRLVRODPHQWRGRÎOHRÄDYDOLDGDDWUDYÄVGH
parâmetros como: Saúde, segurança e ambiente
Ǟ
nota técnica

Rigidez Dieléctrica Do ponto de vista da segurança, é importante utilizar um


Ǟ Factor de Dissipação Eléctrica ÎOHR FRP XP DOWR SRQWR GH LQƮDPD¾R 2 SRQWR GH LQƮD-
Ǟ Rigidez Dieléctrica sob Condições de Impulso mação é a temperatura mínima a que os vapores do óleo
Ǟ Resistividade sofrem ignição por acção de uma chama.
3RUUD]ÐHVGHVHJXUDQÂDD,(&HVSHFLƬFDRYDORU
Durante o tempo de vida de um transformador, o óleo vai GH‹&FRPRRPÈQLPRGRSRQWRGHLQƮDPD¾RFRPRSUH-
80

degradar-se através de processos normais de oxidação, que YHQ¾RGRULVFRGHLQFÅQGLRHLJQL¾RDFLGHQWDO


podem originar o aumento no teor em água, a formação de 2V ÎOHRV SDUD WUDQVIRUPDGRUHV WÅP TXH VHU LVHQWRV
lamas (ou depósitos) e ácidos. de produtos tóxicos para o ambiente como os bifenilos
Estes podem reduzir as propriedades de isolamen- policlorinados (PCB) e os alcanos policlorinados (PCA).
to do óleo e aumentar a velocidade de degradação do
material isolante. Consequentemente, um sistema de Tensão interfacial e densidade
controlo de condição do óleo, aplicado de uma forma sis- A tensão interfacial é medida na superfície da interface en-
temática e estruturada, é sempre recomendado para óleos tre o óleo e água. Os óleos para transformadores devem ter
para transformadores. alguma tensão interfacial o que prova a sua alta qualidade
e que está limpo e livre de contaminantes. Uma alta tensão
Período de vida útil interfacial indica que o nível de contaminação é baixo mas
2SHUÈRGRGHYLGDÕWLOGHXPWUDQVIRUPDGRUÄGHƬQLGRSHOD a tensão interfacial diminui com o tempo o que é um bom
vida útil do óleo e do papel isolante. indicador da condição do óleo (Tabela 6).
A água, o oxigénio e os subprodutos resultantes do enve-
lhecimento do óleo, incluindo ácidos e lamas, podem reduzir Tabela 6. Tensão Interfacial de óleos para transformadores.
a vida útil do papel, do óleo e, em última análise, do transfor-
mador. Os ácidos podem atacar alguns dos materiais utiliza- Tensão Interfacial

dos na construção do transformador, incluindo componentes Valor típico de óleo novo, mN/m !
Valor de alterta, mN/m < 25

A diminuição na tensão interfacial pode também indicar


problemas de compatibilidade entre o óleo e algum mate-
rial do transformador ou uma contaminação no enchimento
do transformador.
A densidade do óleo para transformadores é determina-
da pelo tipo de óleo. Normalmente os óleos isoparafínicos
WÅPGHQVLGDGHVPHQRUHVTXHRVQDIWÄQLFRVRTXHGLPLQXLR
peso total do transformador com a carga de óleo. M
M
135 Mobilidade na Manutenção
Do papel ao tablet

A mobilidade tem-se tornado cada vez mais relevante Sendo a Prio a única gasolineira ibérica com a tripla cer-
no contexto da manutenção, não só pela cada vez WLƬFD¾R46$ 4XDOLGDGH6HJXUDQÂDH$PELHQWH HVHPSUH
maior consciencialização do uso do papel, mas atenta a oportunidades de melhoria nos seus processos,
fundamentalmente pelo facto da manutenção ser um percebeu que os seus trabalhos de manutenção sofriam de
trabalho mais de terreno e não tanto de escritório. XPD HOHYDGD GHSHQGÅQFLD GR SDSHO H GH WHPSRV DGPLQLV-
WUDWLYRV HOHYDGRV GHYLGR DR ƮX[R GD GRFXPHQWD¾R UHOD-
cionada com a manutenção. A Prio Parque Tanques perce-
Quando falamos da mobilidade na manutenção, é pretendi- beu que o futuro da manutenção estava na mobilidade.
da uma ferramenta de apoio à manutenção que permita ter A Prio Parque Tanques decidiu recorrer a tablets em
de forma rápida e prática: substituição do papel. Para a utilização de tablets na ma-
Ǟ Acesso ao histórico dos equipamentos; nutenção é necessário ter um CMMS ou uma aplicação pe-
Ǟ Pequenos registos – Pressão, temperatura, quilómetros, riférica do CMMS, simples, user friendly e onde os técnicos
entre outros; consigam rapidamente consultar os trabalhos a realizar e
Ǟ Informação em tempo real, leia-se, pedidos à manuten- informações básicas dos equipamentos. A Prio Parque Tan-
ção e indisponibilidades; ques optou por uma solução web periférica ao CMMS que
Ǟ Registo de pequenas intervenções; já possuíam.
support@manwinwin.com

Ǟ Toda a alocação de recursos inerente a um trabalho de Uma aplicação web complementar a um software de
Navaltik Management

manutenção. Gestão de Manutenção, não precisa nem pode ter o mes-


case study

mo nível de complexidade e funcionalidades da aplicação


Rita Araújo

Para que esta ferramenta elimine simultaneamente o pa- principal. É uma aplicação que se destina ao dia a dia do
pel, é necessário que toda a informação dos trabalhos se técnico de manutenção, para este registar trabalhos corre-
encontre disponível em formato digital (tarefas e recursos) tivos, executar trabalhos planeados, consultar informação
DVVLPFRPRDH[LVWÅQFLDGHXPSURFHVVRGHYDOLGD¾RLQIRU- relativa aos ativos de manutenção, fazer pequenos registos
82

mático que dispense as assinaturas em formato físico. (parâmetros de operacionalidade e unidades de funciona-
Neste artigo será analisado o que é esperado por parte mento), consultar a disponibilidade de artigos em armazém
de um CMMS para que este seja a ferramenta que permita a e aplicá-los aos trabalhos de manutenção. Pode também,
mobilidade na manutenção e o processo para implementa- no caso dos prestadores de serviços, ser um veículo de co-
ção dessa ferramenta e as vantagens da mesma, através da municação com os seus clientes, uma vez que os clientes po-
análise de um caso real – Prio Parque Tanques. dem ter acesso em tempo real aos trabalhos que vão sendo
A Prio Parque de Tanques S.A., situada no Terminal de realizados aprovando os mesmos. Esta ferramenta deve
Granéis Líquidos do Porto de Aveiro, é responsável pela lo- DLQGDSHUPLWLUTXHRJHVWRUGDPDQXWHQ¾RGHƬQDRQÈYHO
gística de receção, armazenamento, enchimento (no caso de acesso de cada interveniente à informação disponível.
do GPL) e expedição de combustíveis líquidos e GPL. Ocupa Em linhas gerais uma aplicação web para a gestão da manu-
uma área de quatro hectares, tem uma capacidade total de tenção deve conter as seguintes caraterísticas:
75 890 m3HHQFRQWUDVHFHUWLƬFDGDDRQÈYHOGRVVLVWHPDVGH Ǟ Acessível – Tratando-se de uma aplicação web, esta
gestão integrado (Ambiente, Qualidade e Segurança). pode ser acedida de qualquer lugar e dispensa instalação
'HYLGRDHVSHFLƬFLGDGHVGDVVXDVIXQÂÐHVDPDQXWHQ- local;
ção desempenha um papel crucial na Prio Parque Tanques, Ǟ Simples – Não implicando um processo de implementa-
uma vez que permite o funcionamento contínuo da instala- ção e formação e não deve conter todas as funcionalida-
ção e garante que os equipamentos correspondem às con- des de ;
dições de segurança, ambiente e qualidade exigidas. Ciente Ǟ Restritivo –'HYHVHUSRVVÈYHOGHƬQLURVQÈYHLVGHDFHVVR
deste cenário, a Prio Parque Tanques adquiriu em 2013 um de cada utilizador;
CMMS, com objetivo de centralizar a informação, diminuir Ǟ Paper Free – Todos os envolvidos nos processos de ma-
indisponibilidades dos equipamentos, registar os trabalhos QXWHQ¾RWÅPDFHVVR»DSOLFD¾RGLVSHQVDQGRDLPSUHV-
de manutenção controlando a sua execução e podendo de são de informação;
futuro retirar indicadores chave da manutenção – *MTBF1, Ǟ ,QFOXLUƮX[RVGHDSURYDÂÐHVs a aplicação deve incluir
TIA 2, Disponibilidade, MTTR3, entre outros. estágios do trabalho (emitido, executado, aprovado e
terminado por exemplo) permitindo a cada utilizador, de-
pendendo do acesso que tem, executar essa mudança de
1 *MTBF – tempo médio entre avarias HVWDGROHYDQGRDXPƮX[RGHDSURYDÂÐHVVHPUHFXUVRD
2 TIA – Tempo Indisponibilidade por Avaria assinaturas. Na Figura 1 pode encontrar-se um exemplo
3 MTTR – Tempo médio de Reparação GHVVHƮX[R
M
135 Fitas 3M™ VHB™ – elementos
GHƬ[D¾RUHVLVWHQWHV
VLPSOLƬFD¾RGDVƬWDV
O exterior do Disney Concert Hall tem aqueles com fita tinham até 41% menos de ruído e 30%
6500 painéis de aço inoxidável, cada menos de vibração.
um deles de mais de 65 quilogramas. 2V Ƭ[DGRUHV IHLWRV FRP ƬWDV 9+% WÅP DOWD UHVLVWÅQFLD
(VWHVSDLQÄLVQ¾RIRUDPDƬ[DGRVFRPRV à maioria dos solventes, humidade, mudanças de tempera-
tradicionais parafusos, o arquiteto Frank tura e luz UV. Com base na estrutura molecular altamente
*HKU\HVFROKHXDƬWD0v9+%vSHOD UHWLFXODGDGDHVSXPDDFUÈOLFDDƬWDPDQWÄPDVXDHOHYDGD
VXDDOWDUHVLVWÅQFLDHSRUTXHSHUPLWH
marketing.spain@rs-components.com · pt.rs-online.com

UHVLVWÅQFLD GH XQL¾R QDV DGYHUVLGDGHV DPELHQWDLV 2XWURV


DƬ[DURVSDLQÄLVGHIRUPDTXDVHLQYLVÈYHO SROÈPHURV RIHUHFHP PHQRU GXUDELOLGDGH H UHVLVWÅQFLD HQ-
Tel.: +351 800 102 037 · Fax: +351 800 102 038

&RPSDUDQGRFRPRVHOHPHQWRVGHƬ[D¾R fraquecendo a adesão geral.


tradicionais, como os parafusos, rebites e 5HVXOWDPXLWRI¼FLOLQFOXLUƬWDV9+%HPTXDOTXHUSURMH-
VROGDVDVƬWDV0v9+%vRIHUHFHPXPD to. As adesões formam-se rapidamente, reduzindo o tem-
UHVLVWÅQFLDVXSHULRU$OÄPGDVXDHVWÄWLFD SRGHHQWUHJDGRSURGXWRƬQDO$OÄPHVWDVƬWDVV¾RPXLWR
também oferecem uma grande durabilidade flexíveis e oferecem um sistema de fixação capaz de evitar a
ambiental, simplicidade de utilização e penetração da humidade que pode acontecer utilizando pa-
case study
RS Components

designƮH[ÈYHODVVLPV¾RXWLOL]DGDVHP UDIXVRVHUHELWHV$VƬWDVRIHUHFHPXPDVOLQKDVGHDGHV¾R
diferentes aplicações, desde o setor do limpas que são difíceis de detetar em distâncias próximas e
Eric Olson

transporte, metal, construção até eletrónica distantes, criando uma atraente estética.
e sinalização.
84

APLICAÇÕES
VANTAGENS Um exemplo da gama VHB é a série 5952 que pode ser
Em comparação com os parafusos tradicionais, as fitas utilizada numa extensa gama de aplicações dentro de
VHB oferecem inumeras vantagens. Uma das principais qualquer indústria. Podemos encontrar exemplos em
vantagens é a viscoelasticidade. O material de espuma Ƭ[DÂÐHVGHDSOLFDÂÐHVGHYLGURSO¼VWLFRHFDL[DVGHSURWH¾R
acrílica da fita absorve as forças de flexão e de choque ao HOÄWULFD WDPEÄP QRV SDLQÄLV DƬ[DGRV »V DUPDÂÐHV H QRV
repartir as tensões em todo o comprimento da adesão. VXSRUWHV GH 79 1R VHWRU GRV WUDQVSRUWHV DV ƬWDV SRGHP
,VWR IRUWDOHFH R DFDEDPHQWR GR SURGXWR FRP UHVLOLÅQ- ser utilizadas no interior dos vagões e para incluir aberturas
cia contra a expansão térmica, vibração e outras forças no teto das viaturas comerciais. Podemos encontrar
ambientais. Um estudo encomendado pela 3M, que com- mais exemplos nas indústrias da metalurgia, aplicações
parava atrelados para cavalos feitos com elementos de de sinalização, eletrodomésticos, MRO e dispositivos
fixação de tipo mecânico e com fita VHB, descobriu que eletrónicos.

Figura 1.&RPSDUDQGRFRPRVHOHPHQWRVGHƬ[D¾RWUDGLFLRQDLV Figura 2.2PDWHULDOGHHVSXPDDFUÈOLFDGDƬWDDEVRUYHDVIRUÂDV


FRPRSDUDIXVRVUHELWHVHVROGDVDVƬWDV0v9+%vRIHUHFHPXPD GHƮH[¾RHGHFKRTXHDRUHSDUWLUDVWHQVÐHVHPWRGRRFRPSULPHQWR
resistência superior (Fonte: 3M). da adesão (Fonte: 3M).
M
135 Melhores práticas para
monitorização da condição
usando ultrassons
Os ultrassons, tanto aerotransportados como &202&20(¢$5"
por via estrutural, tornaram-se um elemento +¼GXDVTXHVWÐHVPXLWRFRPXQVTXHVHPSUHWÅPRVXWLOL]D-
fundamental no que diz respeito à monitorização dores de ultrassons pela primeira vez. A primeira é: “como
da condição dos rolamentos. Considerados há estabeleço as linhas base de dB para analisar os rolamentos? ”.
tempos como sendo úteis apenas na deteção A segunda é: “
GHIXJDVFDGDYH]PDLVRVSURƬVVLRQDLVGH
PDQXWHQ¾RHƬDELOLGDGHVHDSHUFHEHPGRV
benefícios associados ao uso de ultrassons
aplicados à monitorização da condição. O MÉTODO COMPARATIVO
$FXUYD3) )LJXUD UHƮHWHLVVRPHVPR
info@uesystems.eu · www.uesystems.eu

Uma forma de ter uma ideia rápida acerca do que é bom


e do que é mau, é usar uma abordagem comparativa. Com
este método, o inspetor simplesmente compara as leituras
Estima-se que pelo menos 60% das falhas prematuras em GHG%GHSRQWRVLGÅQWLFRVHPPDTXLQDULDLGÅQWLFD$WUDYÄV
Tel.: +31-546 725 125

URODPHQWRVHVW¾RUHODFLRQDGDVFRPDOXEULƬFD¾RGRVPHV- deste método, o inspetor pode também começar a “trei-


UE Systems Europe
case study

PRV VHMD SRU OXEULƬFD¾R VXSÄUƮXD IDOWD GH OXEULƬFD¾R nar” o ouvido para o som próprio de equipamento rotati-
XVDUDPDVVDOXEULƬFDQWHHUUDGDRXFRQWDPLQDGD2VLQVWUX- vo. Eventualmente, ser-lhe-á óbvio que um rolamento com
mentos por ultrassons podem ser usados para prevenir que XPDIDOKDHVSHFÈƬFDFRPRSRUH[HPSORXPGHIHLWRQRDQHO
RVURODPHQWRVVRIUDPIDOWDRXH[FHVVRGHOXEULƬFD¾R6HQ- interior ou exterior, vai soar muito diferente do que um ro-
do que a fonte do ruído ultrassónico é a fricção, quando um lamento que esteja em bom estado.
86

URODPHQWRQHFHVVLWDGHOXEULƬFD¾RKDYHU¼XPDXPHQWRGH $OLQKDEDVHSRGHVHUHQW¾RGHƬQLGDFRPEDVHQDPÄGLD
fricção – logo um aumento no ruído ou nível de decibéis. GRVQÈYHLVGHG%GRVSRQWRVLGÅQWLFRVHPFRPSDUD¾R$OL-
(QTXDQWRVHRXYHRURODPHQWRTXHQHFHVVLWDOXEULƬFD¾RH QKDEDVHSRGHU¼GHSRLVVHUDOWHUDGD»PHGLGDTXHVHREWÅP
se visualiza o nível de dB no ecrã do instrumento ultrassó- mais medições.
nico, é possível notar uma redução gradual do nível de dB à
PHGLGDTXHVHDSOLFDPDVVDOXEULƬFDQWHDWÄDWLQJLUXPQÈYHO
normal. Se o rolamento estiver já no domínio do excesso de O MÉTODO HISTÓRICO
OXEULƬFD¾RRLQVSHWRUQRWDU¼XPDXPHQWRJUDGXDOQRQÈ- O método histórico é o preferido para estabelecer linhas
vel de dB, ficando assim informado que o rolamento já tem base e níveis de alarme em rotas de monitorização da con-
massa lubrificante suficiente. dição dos rolamentos. Através deste método, o inspetor

Figura 1. A curva I-P-F mostra-nos como os ultrassons são a primeira tecnologia a detetar uma falha de natureza mecânica, como por exemplo
o desgaste de um rolamento no seu estado inicial, ou a fadiga de um rolamento sob a sua superfície.
M
135
Mitsubishi Solutions
na Indústria 4.0
!
Há mais de 90 anos que a Mitsubishi Electric contribui para este acontecer. Uma coisa que me preocupa
processo com tecnologia de ponta, inovação e produtos de alta -
qualidade. Assim, a F.Fonseca, em parceria com a Mitsubishi, ta Indústria tem um impacto social muito
organizou a 12 de outubro o Mitsubishi Solutions na Indústria 4.0, grande”.
onde foram demonstradas diversas aplicações, das mais simples O professor fez um breve enqua-
às mais complexas, explicando como rentabilizar os processos e dramento histórico da Indústria 4.0
otimizar os recursos para uma produtividade máxima na indústria. GHVGH D   5HYROX¾R ,QGXVWULDO DQ-
tes de perspetivar o futuro. "A fonte
de energia mais comum era a água cor-

Industrial e, com ela, o conceito de trans-


portar a produção para uma organização
única. Aparece o conceito de fábrica,
muda-se da produção manual para a
Surge depois
o conceito de máquinas-ferramenta e,
reportagem
por Marta Caeiro

PDLVWDUGHRGDHOHWULƬFD¾R

-
to da eletrónica. Com os computadores,
88

começam a aparecer os auxiliares de


produção: sensores eletrónicos, software
e inteligência associada aos sensores.
A globalização chega na década de 90,
‘A Indústria 4.0 na Robótica', 'Zero “Nos últimos tempos apareceu esta tornando estes conceitos um bocadinho
', 'Manutenção ideia da Indústria 4.0 e, desde logo, fabri- mais genéricos, para que respondessem
', ' cantes de máquinas tentaram que fosse às necessidades do mercado global de ho-
para Otimização de Custos', '
', 'Soluções ”, in-
F.Fonseca|Mitsubishi'. Os temas es- troduziu Norberto Pires, antes de uma que permite que quando os sistemas em-
tavam lançados para um dia que se apresentação de conceitos, de desa- bebidos, isto é, computadores associados
revelaria de uma enorme partilha de ƬRVHWDPEÄPGHDOJXPDMXVWLƬFD¾R à produção, têm informação sobre o que
H[SHULÅQFLDV H FRQKHFLPHQWR 8P GLD económica. "As transformações seguem se está a fazer, comuniquem uns com os
onde se ouviram conceitos e soluções o dinheiro, portanto há sempre uma outros e troquem informação de produção
integradas na Indústria 4.0, com o sem a necessidade de assistência explícita
objetivo de “ de um operador, e portanto nós podemos
enorme potencialidade da marca, líder dar-lhes alguma autonomia para toma-
mundial em diferentes segmentos”, con-
forme referiu Solange Silva, Diretora O que é então expectável que
de marketing da F.Fonseca. aconteça no futuro?
As instalações da F.Fonseca, em “Espera-se que estes sistemas sejam
Aveiro, foram ainda palco de um capazes de comunicar entre si e sejam ca-
showroom que exibiu as diferentes tec- pazes de sugerir a um sistema completo
nologias e novidades apresentadas. uma alteração de produção, que permita
$ DEHUWXUD GR HYHQWR ƬFRX D que no futuro possa ser retomada”.
cargo de Norberto Pires, professor as- “Se forem aos programas europeus
sociado e Diretor do Departamento de
Engenharia Mecânica da Universidade se fala na capacidade de a Europa ga-
Coimbra e da revista “robótica”.
", começou por de-
clarar Bruno Silva, técnico de automação
industrial e formador nos segmentos de
controlo e acionamentos da F.Fonseca,
esclarecendo ainda alguns conceitos.

do 'pára-arranja', a manutenção dos ope-
radores ou administradores. Manutenção

equipamentos, seguindo um plano de


-
tende suprimir falhas, maximizando o

falhas no equipamento deixará tempo su-


”. Focado na Indústria 4.0, perspetivou e Ambiente; Tecnologias de Edifícios;
A redução dos custos com pe- a monitorização avançada dentro das )RUPD¾R3URƬVVLRQDO
ças de stock e com mão-de-obra está empresas. “O que se pretende é con- 3DUD SURƬVVLRQDOL]DU D JHVW¾R GD
entre as principais vantagens aponta- PDQXWHQ¾RHDVVLVWÅQFLDWÄFQLFDGRV
das por Bruno Silva para este tipo de processo industrial”. Estudos de caso seus produtos, a F.Fonseca criou o
Manutenção. apresentados indicam que em qual- 6HUYLÂR GH $VVLVWÅQFLD 7ÄFQLFD s 6$7
O orador frisou que os variadores quer processo industrial temos 53% O cliente usufrui, assim, de um servi-
Mitsubishi estão entre os melhores do de tempo de produção com as máqui- ço completo e de grande qualidade
mundo, sustentando-se no exemplo nas a trabalhar. Uma possível melhoria no acompanhamento das reparações,
do variador Série FR-A800, que pode seria a utilização de máquinas mui- controlo e na segurança de utilização
ir até aos 500 kW e trabalhar como WR PDLV HƬFLHQWHV SRU H[HPSOR do material adquirido.
reportagem

servomotor. introduzindo-lhes sistemas robóticos, A parceria com a Mitsubishi soma já


“Há muitas razões para escolher automáticos, aumentando a disponibi- 25 anos, sendo a marca um dos princi-
Mitsubishi, mas a principal é que quando lidade das máquinas. pais fabricantes mundiais de produtos
Uma fábrica de servomotores e soluções baseadas na engenharia
- em Nagoia, no Japão, foi digitaliza- elétrica e eletrónica e atuando em
90

rem para Mitsubishi”, concluiu. GD 2V UHVXOWDGRV UHƮHWLUDPVH QXPD mais de 120 países. “A F.Fonseca e a
PHOKRULD GH TXDOLGDGH GH HƬFLÅQFLD Mitsubishi estão presentes, temos as
energética, de produtividade, de qua- pessoas, temos o know-how e estamos
“ESTAMOS CÁ PARA RECEBER lidade e de valor energético.
QUALQUER DESAFIO…” Nuno Dias encerrou a sessão assumiu Nuno Dias.
Jordi Solaz, atual responsável de de palestras que compuseram o O evento prosseguiu com um bu-
marketing da Mitsubishi Electric, foi ‘Mitsubishi Solutions na Indústria 4.0’. O siness lunch, seguido da apresentação
ainda responsável durante 13 anos gestor de produto da F.Fonseca e res- do showroom pelos especialistas da
pela equipa de suporte técnico da ponsável pelo segmento de controlo e F. Fonseca e da Mitsubishi Electric.
¼UHD GH DXWRPD¾R LQGXVWULDO H DƬU- acionamentos apresentou a sua equi-
ma que a sua especialidade são os pa, “ ”, traçando O objetivo da viagem à Alemanha
robots. As suas intervenções incidiram breves traços históricos da empresa. HP  HVWDYD EHP GHƬQLGR
sobre a ' - Fundada em 1978, a F.Fonseca atua conseguir a representação ex-
ra Otimização de Custos' e a ' em quatro áreas e negócio: Automação clusiva da Mitsubishi Electric em
’. Industrial; Processo, Instrumentação Portugal. Alcançado o objetivo, a
promoção da marca começou de
imediato em feiras da especialida-
de. Passados 25 anos, a F.Fonseca
acredita, como no primeiro dia, na
qualidade e inovação da alargada
gama de produtos da Mitsubishi
para a indústria. Este evento é
UHVXOWDGRGDFRQƬDQÂDHGHWHUPL-
nação em demonstrar ao mercado
SRUWXJXÅV WRGD D SRWHQFLDOLGDGH
da Mitsubishi para responder aos
GHVDƬRVGD,QGÕVWULDTXHDWXDO-
mente se colocam. M
M
135
Seminários
– tecnologia original
designed by Phoenix Contact
Cerca de 140 participantes de vários ramos, tais como integradores, empresa são capitais próprios. O facto de
fabricantes de máquinas, quadristas e projetistas estiveram
presentes nos seminários , organizados pela Phoenix -
Contact, que decorreram nos passados dias 26 e 28 de setembro e
2 de outubro no Porto, Leiria e Lisboa, respetivamente.
-

Contact é sinónimo de uma empresa de


-
q DƬUPRX DLQGD R 'LUHWRU TXH
foi dando brevemente os traços histó-
ricos do ADN da Phoenix Contact.
reportagem
por Marta Caeiro

A história da empresa tem início en-


tão pelas mãos de Hugo Knümann, seu
fundador, em 1923, em Essen, numa re-
presentação comercial para produtos
elétricos que comercializava bornes
92

GHƬRVGHFRQWDFWRSDUDHOÄWULFRV(P
1966 a empresa estabeleceu-se onde
se encontra atualmente, na cidade de
“JUNTOS CONSEGUIMOS MOLDAR agradecimentos, frisando com espe- Blomberg, Alemanha. É no início dos
O FUTURO!” FLDOÅQIDVHRVRUDGRUHVFRQYLGDGRV anos 80 que dá os primeiros grandes
Seminário : tecnologia, “ - passos na sua internacionalização,
ensaios, testes, produtos e aplica- abrindo sucursais além-fronteiras.
ções. Estava assim lançado o mote aplicações que até nós desconhecemos, Em 1987, o sistema de bus de campo
para a palestra que se faria ouvir no mas que já nos acompanham há algum revoluciona a automação: permite
arranque do seminário. Michel Batista, tempo”, introduziu Michel Batista. uma abertura de todo o sistema, des-
Diretor Geral da Phoenix Contact, co- “Somos um líder mundial das tecnologias de o sensor até ao controlador. Corria
meçou por dar as boas-vindas a uma de comunicação e de automação. Somos já o ano de 2005 quando a empresa
plateia que se mostrou entusiasta e entrou na área do safety – máquinas
atenta às intervenções que se segui- seguras, segurança intrínseca – a área
ram. Não deixou de parte os devidos da segurança para as máquinas. Hoje,
conforme referiu Michel Batista, “pos-
suímos uma extensa gama de produtos,
mais de 60 000 artigos, desde um sim-
ples borne ao mais complexo autómato”.
Com cerca de 15 mil colaboradores
a nível mundial, a empresa apresen-
tou em 2016 uma faturação de 1970
milhões de euros, sendo que 25% foi
realizada na Alemanha. Inserida nu-
ma vasta diversidade de mercados
– produção e distribuição de ener-
gia, indústria de processo, indústria
automóvel, energias renováveis, tele-
comunicações, ferrovia, fabricantes
como shunts e etiquetas. Desde en-
tão, segundo os gestores de produto,
a tecnologia foi aplicada a outras fa-
mílias de produtos, entre as quais as
ƬFKDVGHVHQVRUHVDWXDGRUHVUHOÄVGH
interface e autómatos. Outro exemplo,
destacado por Francisco Mendes, foi o
lançamento este ano da família de blo-
FRVGHGLVWULEXL¾RGHSRWHQFLDO37),;
Assim, os benefícios da Tecnologia
evidenciam-se não apenas nos
bornes, mas em muitos dos produtos
que podem existir num quadro elé-
trico de comando. Trata-se, segundo
Carlos Coutinho, mais do que uma - exaustivo e vários testes. Belarmino
HYROX¾R GDV WHFQRORJLDV GH Ƭ[D¾R declarou Francisco Mendes no Jorge contou como analisaram, de
GH ƬRV HOÄWULFRV p início das entrevistas. forma dinâmica, a nova tecnologia:
construção de quadros de comando”. Tanto as empresas MAJO como a “Começamos por fazer um ensaio com os
EST conheceram a tecnologia colaboradores de forma a comparar os
HPHYHQWRVRUJDQL]DGRVSHOD3+2(1,;
“LEVAR AO CLIENTE UMA CONTACT, nomeadamente na feira in- in com a solução anteriormente usada,
TECNOLOGIA MELHOR É UM ternacional SPS em Nuremberga e no concluímos que conseguíamos reduzir
ELEMENTO DE DIFERENCIAÇÃO” showroom móvel “ uma expo- ”.
Desde 2009 que a Tecnologia sição dentro de um veículo que permite Para além disso, “realizamos também
está acessível às empresas portugue- apresentar os produtos e soluções per- -
reportagem

sas, pelo que já existe um historial to das instalações de cada cliente. Por
GH H[SHULÅQFLDV GRV SURGXWRV TXH sua vez, a tecnologia entrou na
FRQWÅPHVWDWHFQRORJLD3RUHVWHPR- HPSUHVD 9,6,21 %2; FRPR XPD VROX-
WLYRD3KRHQL[&RQWDFWFRQYLGRXWUÅV ¾RHVSHFÈƬFDDSUHVHQWDGDSHODHTXLSD habitualmente instalámos”.
empresas para testemunhar a sua ex- da Phoenix Contact. A transição das tecnologias con-
94

SHULÅQFLD$VHPSUHVDVIRUDPD0$-2 Para Hélder Lopes, “a importância vencionais (mola, parafuso) para a


D(67HD9,6,21%2; tecnologia ocorreu de forma
Os gestores de produto entrevista- importante” na decisão de mudar para VXDYHQD9,6,21%2;pEsta tecnologia
ram Hélder Lopes da MAJO, Belarmino os produtos . O entrevistado foi facilmente integrada pela nossa
-RUJHGD(67H1XQR6LOYDGD9,6,21%2; referiu que “na MAJO temos uma forte -
e solicitaram que partilhassem a sua ex-
SHULÅQFLDFRPDXWLOL]D¾RGRVSURGXWRV ”,
com Tecnologia . Foram discuti- Temos muitos pontos onde a adoção da explicou Nuno Silva. “
das as mais-valias ao nível da produção está presente com uma gama muito com-
e como esta tecnologia pode ser um sua solução, por exemplo, em tempos de
fator de diferenciação na apresentação ”. fase de integração nas nossas soluções”,
das soluções aos seus clientes. As em- Para analisar o impacto na tran- DFUHVFHQWRXSRUƬP
presas convidadas “ sição de produtos com tecnologias O é uma realidade!
de estarem presentes e de partilhar a sua convencionais para a tecnologia
, a EST realizou um estudo
CONCLUSÃO
+¼ DWXDOPHQWH XPD WHQGÅQFLD FODUD
QD PDVVLƬFD¾R GD 7HFQRORJLD
in. Há cada vez mais produtos com
Tecnologia , não apenas da
Phoenix Contact mas de outras empre-
sas do mesmo setor elétrico. Ao inovar
esta tecnologia desde 1978 e face ao
contínuo desenvolvimento desde en-
tão, a Phoenix Contact demonstrou
nestes seminários, segundo os gesto-
res de produto, que detém a melhor
WHFQRORJLDGHƬ[D¾RGHƬRVHOÄWULFRV
existente atualmente no mercado. M
M
135 PLC 2017: uma viagem pelo
mundo da Automação Industrial

$ HGL¾RGR3/&MXQWRXFHUFDGHSHVVRDVQD)LJXHLUDGD)R] José Meireles, Diretor da M&M


a 19 de outubro. Engenharia, sublinhou: “Vocês são o

também não estamos aqui a fazer nada”.


Em representação da Phoenix
Contact, Michel Batista deixou um voto
de gratidão aos presentes e à sua equi-
pa de trabalho, que “trabalha dia-a-dia
-

Contact pretende, que é ser a marca de


”.

APLICAÇÕES INDUSTRIAIS
4.0: SOLUÇÕES INTEGRADAS
reportagem
por Marta Caeiro

DA PHOENIX CONTACT
Michel Batista, Diretor-Geral, fez-nos
À semelhança das edições anteriores, Um dia onde se pôde respirar um voltar atrás no tempo, com um breve
as empresas Rittal, Phoenix Contact e pouco das evoluções que ocorrem na HQTXDGUDPHQWR KLVWÎULFR GD   DWÄ »
M&M Engenharia, em representação Indústria e nas Tecnologias e como   5HYROX¾R ,QGXVWULDO 7XGR FRPH-
96

da EPLAN, juntaram-se na organização estas poderão ajudar as empresas a çou em Inglaterra, por volta de 1750.
do evento anual PLC – Produtividade, VXSHUDURVGHVDƬRVQDLPSOHPHQWD¾R (QWU¼YDPRV HQW¾R QD   5HYROX¾R
Liderança e Competitividade, elegen- da Indústria 4.0. industrial, associada ao vapor. As má-
do a Indústria como denominador Jorge Mota, José Meireles e Michel quinas de produção mecanizaram o
comum e a qualidade de serviço como %DWLVWD Ƭ]HUDP DV KRQUDV GR DXGLWÎ- trabalho.
fator indispensável. rio, dando as boas-vindas e os devidos A descoberta e o aproveitamento de
O Hotel Eurostars Oásis Plaza, agradecimentos aos presentes. “Mais novas fontes de energia revolucionaram
foi palco das várias palestras onde se ainda mais a produção industrial, que
apresentaram as mais recentes no- de família”, referiu Jorge Mota, Diretor- VHPDVVLƬFRXDWUDYÄVGDVOLQKDVGHSUR-
vidades, com espaço ainda para uma Geral da Rittal, evidenciando os dois GX¾R HVW¼YDPRV M¼ QD   5HYROX¾R
elaborada exposição de produtos e grandes objetivos que, ao longo destes Industrial. A linha de montagem de car-
aplicações relacionados com o te-  DQRV WÅP VLGR DWLQJLGRV SHOR 3/& ros de Henry Ford tornou-se o símbolo
ma da edição: "Automação Industrial “ do período, pois possibilitou a produção
– Soluções do Futuro”. estas três empresas e fazer networking“. em larga escala de produtos, de uma
forma rápida e económica.
$ FDUDWHUL]DVHHVVHQFLDOPHQWH
pela incorporação da robótica nas li-
nhas de produção industrial.
$ WUDQVL¾R SDUD D   5HYROX¾R
aconteceu mais recentemente. O
termo Indústria 4.0 foi usado pela
primeira vez na Hannover Messe, em
2012. Para Michel Batista, é a "conjuga-
ção das linhas de produção associadas à

comunicação à distância; é pôr as máqui-


nas a comunicar entre elas; e é criar uma
rede de comunicação global entre as pes-
soas e as máquinas”.
M
135 Produção e distribuição
de ar comprimido: como reduzir
RVFXVWRVGHXPDIRUPDHƬFD]
Deste modo, um olhar atento sobre o SAC é essencial para
energia necessário para suprir as fugas representam, evitar custos energéticos desnecessários, quer devido a
em média, cerca de 20% a 40% do consumo consumos de energia excessivos, quer devido a possíveis
necessário para a produção de ar comprimido. gastos resultantes de manutenções que possam levar à pa-
ragem da produção ou substituição dos equipamentos.
Assim, a otimização do funcionamento da central de
ar comprimido é possível, atuando-se de forma contínua e
informação técnico-comercial

preventiva. De entre as várias possibilidades de otimização


7HO{’)D[
geral@aramalhao.com · www.aramalhao.com

destacam-se as fugas de ar comprimido, a gestão da cen-


tral, otimização da pressão, dimensionamento das redes de
Os sistemas de produção de ar comprimido (SAC) consti- GLVWULEXL¾R GÄƬFH GH PDQXWHQ¾R ƬOWURV SULQFLSDOPHQ-
Isabel Novais e Ricardo Santos

tuem uma das principais utilidades da grande maioria das te), temperatura de admissão do ar, recuperação da energia
unidades fabris, existindo com maior ou menor represen- térmica, entre outros.
tação, dependendo do tipo de atividade. De uma forma ge- Das várias possibilidades enumeradas, a reparação das
ral, pode-se referir que o consumo associado à central de fugas de ar comprimido constitui uma das formas mais
A.Ramalhão

ar comprimido poderá representar cerca de 2% a 30% do I¼FHLVHHƬFD]HVGHRWLPL]DURVFRQVXPRVGHHQHUJLDQDFHQ-


consumo total de uma instalação (dependendo do tipo de tral de ar comprimido, na grande maioria dos casos.
atividade). Na indústria tem-se verificado que o consumo de
energia necessário para suprir as fugas representam,
98

em média, cerca de 20% a 40% do consumo necessário


para a produção de ar comprimido. Valores demasiado
elevados, aos quais correspondem desperdícios conside-
ráveis. É certo que é impossível de eliminar as fugas de ar
comprimido, pelo que o valor de 5% pode-se considerar
aceitável.
A título de exemplo, um compressor com um consumo
HVSHFÈƬFRGHN:KP3, com uma fuga de 4 mm a 7 barg,
RXVHMD{P3/min, irá exigir ao compressor um consumo
Figura 1. (VTXHPDVLPSOLƬFDGRGHXPDFHQWUDOGHSURGX¾RGHDU DGLFLRQDO GH { N:K 3DUD XP UHJLPH GH IXQFLRQDPHQWR
comprimido. GHKGLD{GLDVDQRHXPFXVWRGHHQHUJLDHOÄWULFDGH
0,1€/kWh, esta fuga representa 5370€ por ano.

Para além disso, analisando a estrutura de custos de explo-


ração de uma central de ar comprimido, ao longo do ciclo de
YLGDYHULƬFDVHTXHFHUFDGHFRUUHVSRQGHDRFRQVXPR
de energia necessário para a produção de ar comprimido,
20% corresponde ao custo com a aquisição e 10% corres-
ponde aos custos com a manutenção. Figura 3. Fugas de ar comprimido.

Aquisição
20,0%
Assim, torna-se urgente a implementação de um plano de
Consumo de Manutenção atuação no que diz respeito à eliminação das fugas de ar
Energia 10,0%
70,0% comprimido.
Neste sentido, a A.Ramalhão tem vindo a desenvolver
MXQWR GRV FOLHQWHV URWLQDV GH LGHQWLƬFD¾R H UHSDUD¾R GH
fugas de comprimido. Este método consiste em aproveitar
Figura 2. Repartição dos custos de exploração de uma central de ar as paragens da produção das instalações para proceder à
comprimido. análise das fugas de ar comprimido, no entanto, a inspeção
M
135
Novas rebarbadoras Rat Tail
Metade do peso, produtividade máxima e segurança extrema: as ideal para o processamento de juntas
novas rebarbadoras angulares Rat Tail para trabalhos pesados em de soldadura, particularmente em tra-
metal, da Metabo. balhos industriais de longa duração. O
reduzido esforço do operador diminui
os períodos de descanso necessários
devido a fadiga. Graças ao sistema de
refrigeração melhorado, o motor Me-
tabo Marathon fornece 1900 watts de
SRWÅQFLD$GLFLRQDOPHQWHXPVLVWHPD
especial melhorado de escovas de car-
vão duplica a vida útil da ferramenta.
BOLAS – Máquinas e Ferramentas de Qualidade, S.A.

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$0HWDERDMXGDRVSURƬVVLRQDLVDWUD-
balhar de forma segura 365 dias por
ano. De acordo com as estatísticas de
acidentes divulgadas pela entidade
Deutsche Ge-setzliche Unfallversiche-
$HTXLSDPDLVHƬFLHQWHQRSURFHVVDPHQWRGHPHWDOLQR[LG¼YHOHPDPELHQWHLQGXVWULDO rung, quase 20% dos acidentes com
D:(94XLFN,QR[57HPFRPELQD¾RFRPRVQRYRVGLVFRV0HWDERHPƬEUD rebarbadoras angulares resultam da
(PFRPSDUD¾RFRPRPRGHORDQWHFHVVRURVQRYRVGLVFRVGHSROLUHPƬEUDUHPRYHP perda de controlo. Por isso a Metabo
mais material em menos tempo, além de apresentarem uma maior vida útil. incorpora várias funções preventivas
de segurança nas suas rebarbadoras.
100

Durante trabalhos longos e exigentes


As novas rebarbadoras angulares Rat Metabo posicionam-se numa classe à o sistema autobalancer integrado e o
Tail da Metabo combinam baixo peso, parte, com menos de 3 kg. Com o seu punho lateral Metabo VibraTech redu-
facilidade de utilização, excelente ní- punho estreito, as rebarbadoras Rat zem a vibração e asseguram um traba-
vel de segurança para o utilizador e Tail são particularmente ergonómicas lho sem esforço e um manuseamento
longa vida útil para processamento de – ideais para um trabalho equilibrado, seguro. A embraiagem de segurança
juntas soldadas sem esforço. mesmo em tarefas acima do nível da Metabo S-automatic isola automati-
A Metabo expande a sua linha de FDEHÂDGRXWLOL]DGRU2VSURƬVVLRQDLV camente o motor em caso de bloqueio
rebarbadoras com uma série de po- particularmente os que se dedicam a do disco durante o corte, protegendo
tentes máquinas com design Rat Tail. trabalhos pesados na área da metalo- o utilizador de eventuais retrocessos.
Em aplicações onde, até hoje, apenas mecânica, na construção de veículos A máquina está equipada com um dis-
grandes rebarbadoras (até 6 kg) eram especiais, na construção naval ou de positivo de arranque eletrónico suave,
utilizadas, as novas ferramentas da viadutos, conseguem trabalhar de que minimiza o risco de perda de con-
IRUPDHƬFD]HVHJXUDFRPDVUHEDUED- trolo ao ligar a rebarbadora. A Metabo
doras Rat Tail. Com um peso de ape- disponibiliza um punho multiposições
nas 2,9 kg, o modelo WEPBA 19-180 que permite trabalhar com ambas as
Quick RT é uma das rebarbadoras de
180 mm mais leves do mercado, sendo

Segurança extrema do utilizador também


na categoria de 1700 watt: as vantagens
das novas rebarbadoras para o utilizador
incluem dispositivo eletrónico de segurança
para desligar, interruptor tipo “homem-morto”, Processamento perfeito de aço inoxidável
travão do disco e dispositivo auto-balancer na categoria de 1700 watt: a velocidade
integrado para extrema segurança Com um peso inferior a 3 kg, a WEPBA 19-180 ajustável e o elevado binário até 5 NM
e um trabalho sem esforço. Quick RT é a mais leve e segura rebarbadora da WEV 17-125 Quick Inox RT previnem
Modelo WEPBA 17-150 Quick RT. angular de 180 mm no mercado. o sobreaquecimento e a descoloração do aço.
M
135 6HJXUDQÂDHHƬFLÅQFLD
na maquinagem graças à ENRIEL
H»WHFQRORJLD;%%GD&DVWURO
$(15,(/HPSUHVDGHUHIHUÅQFLDHPVXSULPHQWRV &DVWURO $OXVRO ;%% H &DVWURO +\VRO ;%% XWLOL]DP XP WDP-
industriais e embaixadora Castrol para Portugal pão químico de dupla ação resistente às mudanças no pH,
H(VSDQKDRIHUHFHDQRYDJDPDGHƮXLGRVGH alcançando condições de fabricação estáveis e resultados
FRUWH&DVWURO;%%SDUDHQJHQKHLURVSURMHWDGRV constantes por muito mais tempo, evitando despesas como
para melhorar e durar mais do que alternativas a manutenção. Isso resulta em desempenho de maquina-
convencionais numa ampla gama de ambientes. JHP VXSHULRU H PDLV ORQJR GR TXH FRP ƮXLGRV GH FRUWH
Os seus resultados foram demonstrados em vários convencionais.
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WHVWHVODERUDWRULDLVHYHULƬFDGRVHPFRQGLÂÐHV Além disso, porque não são baseados em agentes de


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reais de produção. libertação de boro ou formaldeído, eles cumprem as no-


YDV PXGDQÂDV OHJLVODWLYDV HXURSHLDV ( D   DGDSWD¾R
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HXURSHLD DR SURJUHVVR WÄFQLFR H FLHQWÈƬFR $73  FODVVLƬ-


$VVROXÂÐHV&DVWURO;%%UHGX]HPRVFXVWRVVHPVDFULƬFDU cou alguns dos agentes libertadores de formaldeído como
RGHVHPSHQKRDRPHVPRWHPSRTXHVLPSOLƬFDPDJHVW¾R DJHQWHV FDQFHUÈJHQRV GH QÈYHO E R TXH VLJQLƬFD TXH DV
GHƮXLGRVHPWRGRVRVDVSHWRV$JDPD;%%ÄXPDIRUPD formulações contendo mais de 1000 ppm de formaldeído
GHIRUPXODURVƮXLGRVGHFRUWHTXHSURORQJDPVHXGHVHP- devem ser rotuladas como cancerígenas.
ENRIEL, S.L.

penho, sem boro ou biocidas. A grande vantagem de pro- 2XWUD YDQWDJHP GD WHFQRORJLD &DVWURO ;%% Ä D EDL[D
ORQJDUDYLGDÕWLOGRƮXLGRUHVLGHQDUHGX¾RGRVSHUÈRGRV formação de espuma em condições de água macia. Quando
de inatividade e no número de intervenções. XPƮXLGRGHFRUWHJHUDHVSXPDGXUDQWHRXVRLVVRVLJQLƬFD
&DVWURO$OXVROH&DVWURO+\VROFRPWHFQRORJLD;%%QHX- TXHQ¾RHVW¼DOXEULƬFDUDGHTXDGDPHQWH2VVLVWHPDVSR-
102

WUDOL]DPDWÄPDLV¼FLGRVGRTXHƮXLGRVFRQYHQFLRQDLV dem ser transbordados, forçando a produção, que em áreas


GHDFRUGRFRPWHVWHVHHQVDLRVODERUDWRULDLVHYHULƬFDGRV de água macia é um problema comum.
em condições reais de produção). Desta forma, evita a pro- 7DQWRR&DVWURO$OXVRO6/;%%FRPRR&DVWURO+\VRO
OLIHUD¾RGHEDFWÄULDVHIXQJRVTXHFRQWDPLQDPRƮXLGRGH 6/  ;%% IRUDP RULJLQDOPHQWH IRUPXODGRV SDUD UHJLÐHV
corte, bem como os micróbios que produzem derivados de com água macia, como a Escandinávia, o Japão e o sul pro-
ácido e o consequente diminuição do pH, instabilidade na fundo dos EUA. Graças à sua fórmula antiespumante, eles
emulsão e problemas de desempenho. são especialmente úteis em áreas onde há água com baixo
FRQWHÕGRPLQHUDO2VQRYRV&DVWURO+\VRO6/;%%H&DV-
WURO$OXVRO6/;%%HVWHQGHPHVVDVPHVPDVYDQWDJHQV»V
PRINCIPAIS VANTAGENS: instalações que trabalham com ligas de aço, alumínio baixo
VIDA ÚTIL PROLONGADA DO SISTEMA, em silício e condições de água macia.
MAIOR CAPACIDADE DE LUBRIFICAÇÃO
E COMPATIBILIDADE COM ÁGUA MACIA
2VHQJHQKHLURVPHF½QLFRVXVDPƮXLGRV;%%SDUDHFRQR-
mizar na adição de aditivos e eliminar riscos inerentes à
SURGXWLYLGDGHVHJXUDQÂDHFXVWR$PDLRULDGRVƮXLGRVGH
corte requer cuidados especiais para manter boas condi-
ções operacionais, tradicionalmente por tratamento com
aditivos de manutenção. Exigem um nível de pH constante
superior a 8,9; um excesso de acidez, devido à degrada-
ção, contaminação ou virus, pode reduzir o desempenho
e corroer componentes e ferramentas, com consequente
perda de produtividade e resultados. A única maneira de
evitar esses contratempos é monitorizar continuamen-
te os níveis de pH, juntamente com a concentração e a
FRPSRVL¾RPLFURELROÎJLFDGRƮXLGRSDUDHIHWXDUDMXVWHV
subsequentes.
Esse processo pode ser lento e dispendioso e pode cau-
VDUSUREOHPDVGHVDÕGHHVHJXUDQÂD1RHQWDQWRRVƮXLGRV
M
135 Equinotec/Bosch Rexroth
– linhas de produção otimizadas
com VarioFlow plus, TS 2plus,
TS 5, postos de trabalho
e software MTpro CAD
comercialnorte@equinotec.com · comercialsul@equinotec.com

A Equinotec, como representante da Bosch Rexroth em VarioFlow plus apresenta-se disponí-


informação técnico-comercial

Portugal, apresenta-se no mercado como o parceiro ideal vel com estrutura em alumínio e tam-
7HO{{’)D[{

no fornecimento de transportadores e postos de trabalho bém em aço inox dando cumprimento


Equinotec – Soluções de Engenharia, Lda.

HPSHUƬOGHDOXPÈQLR%RVFKDLQWHJUDUHPOLQKDVGH »VH[LJÅQFLDVGDLQGÕVWULDDOLPHQWDU
produção. Com o VarioFlow plus a Equinotec
www.equinotec.com · www.brp.pt

resolve muitos dos pontos críticos


do transporte para os quais nenhum
Através do sistema VarioFlow plus Com a superfície da corrente prati- outro sistema transportador tinha
SDUDRWUDQVSRUWHGHSURGXWRƬQDOHQ- camente fechada e grande estabilida- solução.
/Equinotec

tre linhas de produção, embalagem e de, o VarioFlow plus atinge uma velo-
logística, do sistema transfer TS 2plus cidade de transporte até 100 m/min e
para o transporte otimizado de peças força de tração até 1250 N.
de trabalho em linhas de montagem 'H FRQƬJXUD¾R VLPSOHV I¼FLO
104

até 240 kg, do sistema TS5 para trans- montagem e reduzida manutenção,
porte de peças com cargas elevadas todos os componentes se conjugam
até 400 kg e de postos de trabalho de forma modular possibilitando di-
ergonómicos com iluminação LED, versas alternativas na busca da solu-
possibilidade de regulação em altura ção ideal para diferentes tarefas de
e proteção ESD, a Equinotec reúne transporte a realizar.
VROXÂÐHV HƬFLHQWHV H LQRYDGRUDV TXH
acrescentam valor aos mais diversos
setores da indústria.
Graças à combinação do programa
MTpro CAD com o design inteligente
dos componentes, as linhas de produ-
ção podem ser facilmente personali-
zadas de acordo com as necessidades
do cliente.

VARIOFLOW PLUS
ǟ6,67(0$75$163257$'25 As sete tipologias de correntes (cor- 763/86ǟ6,67(0$
'(&255(17(6ǟ,'($/3$5$ rentes planas, de arrastamento e de DE TRANSFERǟ75$163257(
TRANSPORTE EM LINHAS atrito, roletes de acomodação, entre OTIMIZADO DE PEÇAS
DE PRODUÇÃO, EMBALAGEM outros) e as larguras de 65, 90, 120, EM LINHAS DE PRODUÇÃO
E LOGÍSTICA 160, 240 e 320 mm permitem que o ATÉ 240 KG
O VarioFlow plus, sistema transpor- VarioFlow plus se adapte facilmente O sistema transfer TS 2plus da Bos-
tador de correntes da Bosch Rexroth, ao tamanho e ao tipo de material a ser ch Rexroth, composto por unidades
DSUHVHQWDVH QR PHUFDGR DOLDQGR HƬ- transportado. funcionais padronizadas e livremente
FLÅQFLDDXPEDL[RFXVWRTXDQGRFRP- Dando resposta aos mais variados combináveis entre si, constitui uma
parado com os convencionais sistemas setores da indústria, e como reforço VROX¾RUREXVWDƮH[ÈYHOHYDULDGDTXH
de transporte de correntes. GRFRQFHLWRGHHQRUPHƮH[LELOLGDGHR permite o transporte otimizado de
Com este sistema podem ser mo- POSTOS DE TRABALHO
vimentadas cargas até 400 kg com E ESTRUTURAS EM PERFIL
segurança, precisão e controlo num DE ALUMÍNIO
VLVWHPDƮH[ÈYHO»SURYDGRIXWXUR 2V SRVWRV GH WUDEDOKR HP SHUƬO
O TS 5 é um transportador de ro- BOSCH são ergonomicamente adap-
ORV SDUWLFXODUPHQWH UREXVWR FRQƬ¼- tados e concebidos ao mais pequeno
vel e de elevada disponibilidade que GHWDOKH{
agora se apresenta na sua melhor Perfeitamente ajustáveis às neces-
performance. Nesta última geração do VLGDGHVHVSHFÈƬFDVGHFDGDWDUHIDHID-
nosso sistema de rolos assiste-se à oti- cilmente integráveis em linhas de pro-
mização dos componentes existentes dução, os postos de trabalho BOSCH
e lançamento de novos módulos que 5(;527+ DVVHJXUDP DV FRQGLÂÐHV
potenciam maior aplicabilidade em ideais nos processos de montagem.
diferentes setores da indústria, bem
como implementação de soluções
de transmissão de dados RFID que
permitem conexão a soluções da In-
dústria 4.0 tais como a plataforma de
informação técnico-comercial

comunicação ActiveCockpit ou o sis-


tema de posto de trabalho auxiliado
ActiveAssist.
Entre as variadíssimas vantagens
do TS 5 destacam-se as seguintes:
Ǟ novos módulos e expansões (des-
YLDGRUHV GH WUÅV YLDV XQLGDGHV GH
rotação, unidades frontais e cilin- A Equinotec fornece diversas soluções
dros de paragem compacto) po- neste âmbito desde postos regulá-
dem ser combinados entre si para veis em altura a postos com proteção
DWHQGHU »V QHFHVVLGDGHV HVSHFÈƬ- (6'{ VLVWHPDV GH LOXPLQD¾R /(' FD-
cas de cada aplicação; deiras ergonómicas, sistemas ,
106

Ǟ nova palete em tandem permite carrinhos x-lean VLVWHPDV{ ,


suportar peças particularmente vo- material shuttlesHHVWDÂÐHV)L)R{HOH-
lumosas e compridas sem transtor- vadores de caixas elétricos e estru-
no na linha de produção; turas em alumínio adaptadas às mais
Ǟ alterações ao “layout” poderão fa- diversas necessidades.
cilmente ser implementadas adicio-
nando novos módulos ou retirando
outros. O investimento a longo SOFTWARE MTPRO CAD
prazo está garantido pela disponi- O MTpro é um software para o planea-
bilidade mundial da marca Bosch Ǟ paletes porta-peças standard com PHQWR H FRQƬJXUD¾R » PHGLGD GH
Rexroth; diferentes dimensões: 455×455 mm linhas de produção facilmente instala-
Ǟ acionamento de rolos através de a 1040×845 mm; do a partir de um DVD.
veios com binário ajustável e en- Ǟ cargas totais até 400 kg ou 50 kg O MTpro permite gerar modelos
grenagens praticamente sem ma- por rolo; CAD com interfaces diretas a todos os
nutenção ou desgaste asseguram Ǟ velocidades de transporte de 2 a 18 sistemas CAD comuns, com atualiza-
PDLRUHƬFLÅQFLDHQHUJÄWLFDPHQRU m/min; ções gratuitas, e possui muitos outros
custo total da instalação e reduzi- Ǟ grande variedade de módulos es- recursos tais como acesso ao catálogo
dos tempos de inatividade; SHFÈƬFRVQRVHWRUGHFXUYDVWUDQV- de produtos, biblioteca CAD e infor-
Ǟ sistema modular que permite uma porte transversal, unidades de po- mações sobre peças de reposição. M

instalação rápida e sem surpresas, sicionamento e de acionamento;


bem como um arranque rápido da Ǟ adequação a ambientes abrasivos
produção; ou oleosos, ambientes ESD e salas
Ǟ soluções de transmissão de da- limpas;
dos RFID que permitem a conexão Ǟ grande aplicabilidade na mon-
a soluções da Indústria 4.0 tais tagem de eixos, motores, caixas
como a plataforma de comunica- de velocidades, packs de baterias
ção ActiveCockpit ou o sistema para soluções de electro mobi-
de posto de trabalho auxiliado lidade e montagem de grandes
ActiveAssist. eletrodomésticos.
M
135 DUS60 encoder incremental
programável
Versátil, de fácil programação e operação intuitiva.

Com base nos requisitos LQVWDOD¾R PHF½QLFD U¼SLGD H ƮH[ÈYHO


dos clientes, a Sick Com resoluções até 2400 impulsos, o
desenvolveu um encoder DUS60 é ideal para aplicações de auto-
VLPSOHVGHFRQƬJXUDU mação industrial e de logística.
sem a necessidade de
existirem softwares
ou programadores CARATERÍSTICAS
adicionais. O DUS60 Ǟ Versões de veio sólido e veio oco;
informação técnico-comercial

da Sick é um encoder Ǟ Interruptores DIP ( ) em-


Tel.: +351 234 303 900 · Fax: +351 234 303 910
ƪRQVHFD#ƪRQVHFDFRPơZZZƪRQVHFDFRP

incremental rotativo, EXWLGRVSHUPLWLQGRDFRQƬJXUD¾R


com interruptores DIP da resolução, tensão de saída e sen-
/FFonseca.SA.Solucoes.de.Vanguarda

( ) embutidos tido de contagem;


que permitem a Ǟ Alimentação universal de 4 VDC a
Gestor de Produto Deteção

FRQƬJXUD¾RGDUHVROX¾R 30 VDC;
tensão de saída e sentido Ǟ Ficha rotativa M12 ou cabo
de contagem de forma universal.
F.Fonseca, S.A.
Rogério Vale

extremamente fácil e
simples.
VANTAGENS Ǟ $OLPHQWD¾R XQLYHUVDO H ƬFKD PD-
Ǟ 5¼SLGD FRQƬJXUD¾R GR encoder cho M12 rotativa com quatro ou
108

Os LEDs permitem rapidamente através de interruptores DIP embu- RLWRSLQRVSURSRUFLRQDPPDLRUƮH-


perceber o estado do encoder, mini- tidos, sem necessidade de software xibilidade de instalação.
mizando o tempo necessário para a ou programadores adicionais;
instalação e o tempo de resolução de Ǟ LEDs que indicam de forma simples
problemas. Existem versões de veio e intuitiva se o encoder está devida- INDÚSTRIAS
VDOLHQWHHYHLRRFRFRPƬFKDURWDWLYD mente conetado, funcional ou se Ǟ Automação industrial;
ou cabo universal, que permitem uma precisa ser substituído; Ǟ Logística. M
M
135 Gama RENOLIN ZAF B HT
Tecnologia de última geração para a proteção do MAIS HORAS DO LUBRIFICANTE EM SERVIÇO
circuito hidráulico. Com aditivação antidesgaste, $ GXUD¾R GD YLGD GR ƮXLGR ÎOHR KLGU¼XOLFR Ä XP SDU½PH-
sem cinzas e isento de zinco. tro fundamental na redução dos custos de manutenção dos
equipamentos: menos paragens para manutenção, com o
consequente aumento de produtividade.
PRINCIPAIS CARATERÍSTICAS $HVWDELOLGDGHWÄUPLFDHDUHVLVWÅQFLD»R[LGD¾RV¾RRV
Ǟ Fluidos formulados com aditivos de última tecnologia; FULWÄULRVFKDYHSDUDYDORUL]DUDTXDOLGDGHGRVƮXLGRVKLGU¼X-
Ǟ Ótima proteção contra o atrito, o desgaste da bomba e OLFRVHWÅPXPLPSDFWRGLUHWRQDYLGDÕWLOGRVIOXLGRV$QRYD
dos rolamentos; tecnologia sem cinzas dos fluidos da gama RENOLIN ZAF B
Ǟ Ótima estabilidade à hidrólise; HT permite uma maior estabilidade térmica e uma menor
Ǟ Ótima compatibilidade com os diferentes materiais vedantes; formação de lamas provenientes de reações oxidativas.
Ǟ ®WLPD UHVLVWÅQFLD DR HQYHOKHFLPHQWR FRP HOHYDGD HV- Tudo isto garante um maior número de horas de trabalho
tabilidade oxidativa e térmica, incluindo em presença de do fluido e em ótimas condições.
informação técnico-comercial

humidade e de água;
Tel.: +351 229 479 360 · Fax: +351 229 487 735

Ǟ Boa separação do ar, com baixa formação de espuma. 3500


3500
3000
Quanto menor o valor, melhor
2500 o resultado.
)8&+6/XEULƬFDQWHV8QLS/GD

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APLICAÇÕES 2000
3,5 vezes mais de vida útil do
1500 ƮXLGRFRPDJDPD5(12/,1
Ǟ Todo o tipo de sistemas industriais hidráulicos, indepen- ZAF B HT.
1000 1000
Carlos Manuel Braga

dentemente do tipo de bomba usada (palhetas, engrena- 9LGDÕWLOGRƮXLGR K 


Gestor de Produto

500
JHQVHSLVWÐHV LQFOXLQGRDVTXHFRQWÅPHOHPHQWRVHP 0%
bronze e nas condições de serviço mais severas;
Padrão Gama
Ǟ Componentes hidráulicos, prensas, máquinas-ferramen- Industrial RENOLIN ZAF B HT

WDWDQWRFRPROXEULƬFDQWHFRPRƮXLGRKLGU¼XOLFR
*U¼ƬFREnsaio TOST 1000h ASTM D 4310.
110

ÓTIMA PROTEÇÃO CONTRA DESGASTE


70% das falhas de um circuito hidráulico são devidas ao
desgaste dos seus elementos. A formulação dos aditivos da
gama RENOLIN ZAF B HT permite garantir a proteção das
bombas, válvulas e atuadores, alargando inclusivamente
a vida útil dos equipamentos para além da previsão pelos ELEVADA ESTABILIDADE TÉRMICA
fabricantes. $QRYDWHFQRORJLDVHPFLQ]DVGRVƮXLGRVGDJDPD5(12/,1
ZAF B HT permite uma maior estabilidade térmica, o que
implica uma menor formação de lodos provenientes de rea-
100%
100% ções oxidativas e do desgaste de elementos do circuito de-
80% Percentagem de desgaste vido à perda das propriedades do mesmo, tudo isto resulta
permitido na bomba hidráulica.
QXPDPDLRUGXUD¾RGDYLGDÕWLOWDQWRGRƮXLGRFRPRGRV
60% Menor desgaste até 93%, com
a gama RENOLIN ZAF B HT. elementos do circuito hidráulico.
40% 36%
Quanto menor o valor, melhor
o resultado.
20% Tecnologia Clássica
10%
0% Semana 1 Semana 2 Semana 3 Semana 4

Padrão Tecnologia Gama RENOLIN


Industrial Clássica ZAF ZAF B HT

*U¼ƬFR Ensaio VICKERS – DIN 51839.


Última Tecnologia
Semana 1 Semana 2 Semana 3 Semana 4

Figura 1. Teste de estabilidade térmica a 120ºC durante quatro semanas.


Ensaio “Roller Test”.
M
135 Quando as calhas articuladas
incluem sensores
Reduza a manutenção e os custos com as previsões feitas
pelos smart plastics

As calhas articuladas e os cabos iniciada numa fase bastante prévia.


FKDLQƮH[LQWHOLJHQWHVDYLVDP Isto reduz os dispendiosos tempos de
no quando é necessária a sua inatividade exigidos nas manutenções
substituição. A série isense da periódicas. Por isso, a manutenção
igus combina sensores com preditiva é um importante elemen-
Responsável dos sistemas de calhas articuladas, igus GmbH

módulos de monitorização, to da Indústria 4.0. Em particular, os


informação técnico-comercial

oferecendo uma manutenção fabricantes da indústria automóvel,


Tel.: +351 226 109 000 · Fax: +351 228 328 321

preditiva à produção. As avarias já estão a pedir componentes para a


imprevistas das máquinas e os Produção 4.0. Só faltam mesmo os isense CF.Q

tempos de inatividade iminentes produtos. isense EC.W

são detetados e a manutenção Figura 2. Os smart plastics da igus: sensores


info@igus.pt · www.igus.pt

adequada pode ser antecipada e módulos de monitorização no interior ou


para evitar perdas dispendiosas EVITAR PARAGENS sobre os componentes de plástico enviam
na produção.
Harald Nehring

DAS MÁQUINAS: informação sobre o desgaste. Isto permite


/IgusPortugal

O PRINCÍPIO DO ISENSE
igus®, Lda.

que a manutenção seja planeada e iniciada


Na Feira de Hannover a igus apresen- antecipadamente (Fonte: igus GmbH).
O sistema de rede digital nas máqui- tou, pela primeira vez, os smart plastics
nas e nos produtos permite a recolha sob o nome “isense” – componentes
112

contínua de dados sobre o estado dos inteligentes para as fábricas do futu- envia-o depois para a unidade central
componentes da máquina e integra-os ro. A série isense inclui diversos sen- de comunicação designada por icom.
noutros sistemas. Com a manutenção sores e módulos de monitorização O módulo icom prepara os dados e
preditiva, os processos de produção no interior ou sobre os componentes envia-os para o sistema de informação
tornam-se mais simples e seguros, de plástico das calhas articuladas. As da fábrica. Deste modo, o operador
uma vez que a monitorização constan- calhas articuladas e os cabos chain- do sistema, sem detetar a avaria na
te de todas as máquinas e componen- ƮH[ IRUQHFHP HQHUJLD H GDGRV »V máquina, pode incluir a substituição
WHV VLJQLƬFD TXH DV DYDULDV H R GHV- máquinas e às instalações. Se estes da peça com desgaste no processo de
gaste são detetados e previstos antes componentes subitamente avaria- manutenção, fazendo-o no momento
de ocorrerem as paragens. Como tal, rem, os sistemas param. Uma linha de certo. O facto de já não existirem tem-
as medidas para a manutenção e re- produção interrompida representa pos de paragens imprevistos aumenta
paração de peças afetadas pode ser custos elevadíssimos para uma fábri- a disponibilidade dos sistemas.
ca. É compreensível que os gestores
das fábricas queiram evitar possíveis
avarias. Evitar estas falhas é possível PRODUTOS PARA
através do isense EC.W(ear) para mo- MONITORIZAÇÃO DE CONDIÇÃO
nitorização do desgaste: através de PARA MAIOR SEGURANÇA
um sensor com um chip incorporado DAS INSTALAÇÕES
nas travessas de abertura das calhas Há alguns anos, a igus introduziu pro-
articuladas que mede continuamente dutos para manutenção preditiva: o
o estado da calha deslizante durante o sistema de deteção de forças de tra-
deslocamento. Se o desgaste chegar a ção-compressão (PPDS) e a ferramen-
um determinado ponto avançado em WDGHGLDJQÎVWLFR(0$SDUDLGHQWLƬFDU
Figura 1. Graças aos smart plastics da igus, as que a duração de vida da calha esteja uma eventual rutura num elo de uma
avarias imprevistas nas máquinas e os tempos TXDVHDFKHJDUDRƬPRVHQVRUHQYLD calha. Desde então, esses componen-
de inatividade iminentes são atempadamente um sinal. Uma unidade próxima com WHV WÅP VLGR JUDGXDOPHQWH GHVHQ-
detetados para que possa ser efetuada a uma antena recebe os dados via rádio volvidos e integrados na nova família
manutenção adequada e evitar dispendiosas e transmite-os a um módulo de leitu- isense. Agora, a unidade de monito-
perdas de produção (Fonte: igus GmbH). ra. Este processa o sinal recebido e rização do desgaste (EC.W) pode ser
estarem todos disponíveis em stock, entanto, a utilização dos sensores e CENÁRIO DO FUTURO: UM
a igus ainda oferece uma garantia a análise de dados baseada em TI de- LABORATÓRIO A NÍVEL MUNDIAL
de 36 meses. No entanto, dentro da senvolveu ainda mais as estratégias O icom é o módulo central da série
gama isense, a igus foi mais além com de manutenção existentes. Ao me- isense. Agora, a unidade de comuni-
RV FDERV FKDLQƮH[ H GHVHQYROYHX XP dir o estado real da calha articulada cação liga os dados de todos os mó-
módulo de monitorização de avarias durante o funcionamento, os smart dulos de monitorização isense entre
para cabos elétricos em movimento plastics podem detetar o desgaste ao si e transmite-os para os sistemas de
constante: o isense CF.Q. Os sensores longo do tempo, podendo assim pla- produção locais. Se o isense estiver
inteligentes dos condutores elétricos near a manutenção antecipadamen- ligado ao centro de dados da igus, cru-
monitorizam de forma contínua os te. O objetivo principal não é reagir às zando a informação transmitida pelo
valores medidos nos cabos e indicam DYDULDVPDVSUHYÅODVHID]HUXPSOD- sistema com os milhões de registos
quando são excedidos os limites com neamento. Por isso, os smart plastics na base de dados do laboratório da
base nos valores empíricos resultan- são utilizados como meio estratégico igus, a duração de vida poderá ser cal-
tes de milhões de resultados no labo- para poupar custos na produção culada de forma individual para cada
UDWÎULRGHWHVWHV,VWRVLJQLƬFDTXHRV através da otimização dos recursos aplicação. Como tal, o operador da
FDERV FKDLQƮH[ LQWHOLJHQWHV WDPEÄP da manutenção e na logística de instalação poderá usufruir de serviços
indicam ao utilizador qual a duração peças sobresselentes ou através de GH DVVLVWÅQFLD H RWLPL]DU RV VHXV SUR-
de vida restante antes de ocorrer uma velocidades de resposta mais rápidas cessos de gestão, como por exemplo,
informação técnico-comercial

avaria. nos processos de produção. Para a encomenda automática de peças de


além disso, evitam-se interrupções substituição para os sistemas em que
dispendiosas na produção com os o isense esteja aplicado. Deste modo,
O ISENSE COMO UM MEIO tempos de inatividade das máquinas. os custos de manutenção e serviço di-
ESTRATÉGICO DE MANUTENÇÃO minuem e a qualidade da produção au-
Há mais de quatro décadas que as menta. O objetivo é poder prever, de
calhas articuladas da igus evoluem. OS SENSORES ISENSE forma mais precisa, a durabilidade das
Cada vez mais resistentes, mais leves EM UTILIZADORES BETA calhas articuladas através dos senso-
e mais silenciosas, resultado da inves- As primeiras aplicações com os senso- res em vários componentes. Durante o
tigação e desenvolvimento contínuo res isense destinaram-se às fábricas processo, a recolha e a análise dos da-
de novos materiais e designs. Este de produção da indústria automóvel dos na máquina é essencial para uma
facto possibilitou a realização de apli- de diversos fabricantes alemães. No PDLRU ƬDELOLGDGH QR SODQHDPHQWR H
114

cações complexas com movimento li- entanto, podem ser utilizados onde PDLRU HƬFLÅQFLD QD PDQXWHQ¾R GDV
near, circular, torção e tridimensional. quer que a manutenção preditiva seja fábricas do futuro. Comparavelmente
Agora, as calhas articuladas são inte- necessária, por motivos de custos ou com um laboratório de testes a nível
ligentes: com a ajuda de sensores, SDUD DXPHQWDU D HƬFLÅQFLD GD I¼EULFD mundial, a análise e avaliação de dados
efetuam uma monitorização contínua e reduzir o consumo de energia – por concretos a partir de uma vasta gama
e informam antecipadamente sobre exemplo, em cursos longos de calhas GH DSOLFDÂÐHV SHUPLWH D LGHQWLƬFD¾R
qualquer avaria. Milhares de testes articuladas, em instalações portuárias de diversos valores estatísticos os
forneceram um grande volume de da- ou em sistemas de gruas e pórticos. quais, por um lado, aumentam a pre-
dos, com base nos quais é calculada a Todos os componentes isense podem cisão das previsões e, por outro lado,
duração de vida exata das calhas arti- ser instalados numa vasta gama de podem também integrar a pesquisa e
culadas. Estes dados estão integrados produtos. Alguns dos produtos isense desenvolvimento de novos produtos.
nas diversas aplicações e ferramentas podem mesmo ser colocados nas ins-
online disponíveis no site da igus. No talações já existentes.
SOLUÇÃO NA APLICAÇÃO
OU NA NUVEM
Os sinais digitais de I/O são enviados
quando é excedido um valor limite,
e o módulo icom transmite o pedido
de manutenção para uma aplicação
num dispositivo móvel do utilizador
e guarda a informação na nuvem. Adi-
cionalmente, os dados recolhidos em
diferentes aplicações pelo mundo fora
Figura 4. 3URGXWRVLQWHOLJHQWHVGDLJXVVHQVRUGHIRUÂDQDH[WUHPLGDGHPÎYHOƮXWXDQWHSDUD permitirão efetuar análises mais preci-
controlar a calha articulada durante o funcionamento. Se um corpo estranho bloquear a calha VDVHSUHYLVÐHVPDLVƬ¼YHLV8PDVROX-
DUWLFXODGDDIRUÂDGHGHVORFD¾RLU¼DXPHQWDU$SDUWLUGHXPYDORUOLPLWHGHƬQLGRRVHQVRUHQYLD ção concebida para o futuro não teria
um sinal que é registado por um módulo de avaliação e é transmitido ao módulo de comunicação em consideração apenas os dados de
icom. Se forem excedidas as forças admissíveis, o sistema para o equipamento antes que possa uma aplicação local, mas sim de várias
provocar danos de maior dimensão (Fonte: igus GmbH). aplicações a nível global. M
M
135 10 aplicações industriais
para RFID
Existem poucas tecnologias armazenamento e a recolha. Aqui poderemos encontrar etiquetas montadas em
em automação industrial caixas de transporte e de armazenamento de componentes.
que sejam tão versáteis
como RFID. Se conseguirmos
enumerar todos os 4. SISTEMAS RFID COMO CHAVE DE ACESSO AO CONTROLO
diferentes tipos de indústrias DE MÁQUINAS
atuais, a tecnologia RFID Existem máquinas de elevada complexidade, custo e ainda outras potencialmen-
está presente em todas te perigosas que devem ser operadas por pessoas devidamente treinadas e com
,129$6(16(s$XWRPD¾R(QHUJLDH9LV¾R$UWLƬFLDO/GD

elas. Compilámos 10 tipos DXWRUL]D¾RH[SUHVVD5),'ÄDVROX¾RSDUDRUHJLVWRHOHWUÎQLFRGDLGHQWLƬFD¾R


de aplicações distintas para da pessoa que executou alterações relativas à parametrização na máquina.
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lhe dar a conhecer quais


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os benefícios que poderá


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esperar através da utilização 5. SISTEMAS RFID EM LINHAS DE MONTAGEM FINAL NA INDÚSTRIA


de soluções RFID. AUTOMÓVEL
2HOHYDGRQÕPHURGHRSÂÐHVGLVSRQÈYHLVQRVYHÈFXORVDWXDLVÄXPGHVDƬRSDUD
a indústria automóvel que é facilmente solucionado através da tecnologia RFID.
1. RFID MELHORA OS SISTEMAS Tornam-se acessíveis a outros processos e podem ser integrados na cadeia lo-
KANBAN gística dados pertinentes provenientes de fornecedores e da linha de produção.
Os mais recentes conceitos de produ-
ção “ ” baseados em sistemas Kan-
EDQVLPSOLƬFDPDSUHYLV¾RGHIXWXUDV
necessidades de produção, assim
116

como são automaticamente reabaste-


cidos todos os componentes necessá-
rios originando pequenas unidades de
PRQWDJHP ƮH[ÈYHLV 8WLOL]DQGR XPD
etiqueta RFID, as caixas com compo-
QHQWHV V¾R LGHQWLƬFDGDV DXWRPDWLFD-
PHQWHHGHIRUPDƬ¼YHO

2. GESTÃO DO CONTROLO
DE ACESSOS POR RFID
As permissões de acessos a fábricas, Figura 1.5),',GHQWLƬFD¾RHUDVWUHDELOLGDGHQDLQGÕVWULDDXWRPÎYHO
laboratórios, entradas de empre-
sas, edifícios públicos e outras áreas
críticas devem ser controlados. A 6. OTIMIZAÇÃO DO PROCESSO DE PICKING DE ENCOMENDAS
tecnologia RFID é a solução ideal para ATRAVÉS DE RFID
autorizar pessoas a áreas restritas. Num armazém, a tecnologia de RFID é uma ótima ajuda na rastreabilidade auto-
mática de cada encomenda no decorrer do processo de picking. Os envios podem
ser otimizados combinando múltiplas encomendas para o mesmo cliente, mes-
3. REFRIGERAÇÃO DE PRODUTOS mo quando uma nova encomenda é colocada no último instante.
ALIMENTARES CONTROLADA
POR RFID
As instalações modernas de arma- 7. A TECNOLOGIA RFID PERMITE A RASTREABILIDADE INTERNA
zenamento de produtos alimen- EM FÁBRICAS DE PROCESSAMENTO ALIMENTAR
tares e refrigeração fazem uso de A segurança e a rastreabilidade dos alimentos é um assunto de extrema impor-
grandes instalações com armazena- tância para fornecedores, produtores assim como para os clientes. Em fábri-
mento vertical. Tipicamente estas cas de processamento de alimentos, os sistemas RFID permitem a recolha e a
instalações possuem sistemas auto- FRQƬUPD¾R GH GDGRV UHODFLRQDGRV FRP RV DOLPHQWRV HP TXDOTXHU SRQWR GH
P¼WLFRVGHHOHYDGDVFDGÅQFLDVSDUDR processamento, tais como, o peso, o tamanho ou a origem dos mesmos.
M
135 Prolongar o ciclo de vida
dos rolamentos
Soluções e ferramentas para montagem/desmontagem,
OXEULƬFD¾RHPRQLWRUL]D¾R

INTRODUÇÃO
Cada rolamento tem uma determinada
vida útil potencial que pode ser prolon-
gada, ou reduzida, consoante o modo
como a manutenção do mesmo, ou do
equipamento em que se insere, é desen-
JUNCOR – Acessórios Industriais e Agrícolas, S.A.
informação técnico-comercial

volvida, nos vários estágios do seu ciclo.


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Estando ainda muitas unidades


industriais sob o signo da manuten-
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ção reativa, urge implementar novos


e avançados sistemas de manutenção
preventiva, assentes em novas tecno-
logias e no modelo Indústria 4.0.
Estágios importantes, com grande
impacto sobre a vida útil do rolamento,
podem ser reconhecidos durante o seu Figura 1.
FLFOR GH YLGD PRQWDJHP OXEULƬFD¾R
alinhamento, monitoramento básico
Ǟ
118

da condição e desmontagem. Para um rolamento substituto não seja com- Fornecimento de sugestões úteis
técnico de manutenção que lide diaria- prometida. de montagem;
mente com estes componentes, com- Assim, é de todo recomendável o uso Ǟ Elaboração de uma lista com os aces-
preender o nível de criticidade de cada de métodos e ferramentas de desmon- sórios e ferramentas necessários.
estágio é extremamente importante tagem corretos, de modo a prevenir
para se obter o máximo da sua vida útil. também danos a outros componentes Para além da ajuda online, cada vez mais
da máquina, como o eixo e o mancal, LPSRUWDQWHQRVQRVVRVGLDVD6FKDHưHU
que frequentemente são reutilizados. através da sua marca FAG, dispõe de um
MONTAGEM E DESMONTAGEM Aplicando as práticas de manutenção conjunto de soluções para montagem
A montagem, como primeiro desses corretas e utilizando as ferramentas e desmontagem mecânica de rolamen-
estágios, interfere com todos os de- certas, para além de prolongarmos tos, desde kits completos para diver-
mais. Se o rolamento não é montado consideravelmente a vida útil do rola- sos diâmetros, FITTING-TOOL-ALU-50, a
adequadamente com o método e as mento, obtemos ganhos de produtivi- gama de extração mecânica de
ferramentas corretas, a sua vida útil GDGHHGHHƬFLÅQFLDGDDSOLFD¾R GRLVHWUÅVEUDÂRVHDPHVPDJDPDHP
potencial será reduzida. Uma das ferramentas disponíveis extratores hidráulicos.
Calcula-se que aproximadamente aos departamentos de manutenção Para a montagem e desmontagem
15% de todas as falhas prematuras industrial, e não só, é o programa de hidráulica, temos a gama PUMP com
em rolamentos são resultado de má cálculo FAG Mounting Manager. Trata-se as bombas manuais e de alta pressão.
aplicação ou utilização de técnicas de de uma ferramenta online e uma ajuda Para rolamentos de grande diâmetro
PRQWDJHPLQFRUUHWDV{(PDOJXPSRQ- confortável na escolha do método de apresenta um grupo móvel, TOOL-RAI-
to, antes do que seria esperado, o rola- montagem correto do rolamento, ofe-
PHQWRDWLQJLU¼RƬQDOGHVXDYLGDÕWLOH recendo as seguintes possibilidades: Para a montagem e desmontagem
terá de ser substituído. Ǟ Apresentação de diversos mé- por aquecimento, a FAG apresenta a
Do mesmo modo, a desmontagem todos de montagem mecânica e gama de aquecedores HEATER, com
é um momento importante. Embora hidráulica; um leque de artigos que respondem
o rolamento substituído não vá ser Ǟ Cálculo de dados de montagem às várias necessidades do operador de
utilizado novamente, é fundamental necessários para a redução da fol- manutenção, desde pequenos diâme-
que o mesmo seja desmontado de ga radial, deslocamento e pressão tros – HEATER 10 – a grandes diâme-
forma correta, para que a vida útil do inicial; tros – HEATER 1200 – que permitem
M
135 Plataforma EPLAN 2.7
já disponível
A Indústria 4.0 e a IoT (Internet of Things) oferecem possibilidades DV¼UHDVHVTXHP¼WLFDVVHMDPGHƬQLGDV
fascinantes na construção de máquinas e instalações. No entanto, como macros mais rapidamente e di-
o requisito principal é a digitalização consistente de todos mensionadas de forma mais correta.
os processos e dados de engenharia, desde o fabrico até ao Isto elimina a necessidade posterior
funcionamento e manutenção. Só assim é que as palavras-chave de atribuição de objetos.
ganham vida. A partir desta versão, o sistema
de ajuda do EPLAN já não é insta-
lado num meio de armazenamento
É precisamente esta abordagem de local, mas sim disponibilizado num
digitalização consistente que a EPLAN servidor EPLAN da Web e pode ser
informação técnico-comercial

procura há muito tempo e, em particu- sempre aberto online através de uma


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lar a versão 2.7, com as suas inovações. ligação à Internet. Assim, é possível
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todas as áreas funcionais e etapas do GH VXJHVWÐHV{ DXWRP¼WLFDV GH WHUPRV


processo. de pesquisa, poderá restringir ainda
Não menos importante é a ergo- mais os resultados da pesquisa e en-
nomia, que facilita o trabalho diário Além das placas de registo Árvore, contrar precisamente a informação
FRPR(3/$1$JRUDSRGHU¼FRQƬJX- Lista e Combinação, tem agora à dis- que pretende. A seleção da língua per-
rar, por exemplo, as vistas nos navega- posição a nova placa de registo Infor- mite mudar de cada página da ajuda,
dores com propriedades individuais, mação no diálogo da gestão de peças, para o equivalente em todas as línguas
de forma ainda mais nítida e, assim, QR QDYHJDGRU GRV GDGRV PHVWUHV{ GDV disponíveis. Com a nova barra de nave-
120

orientar-se mais fácil e rapidamente, peças e na seleção de peças. Nesta gação, poderá saber rapidamente em
mesmo em projetos grandes. placa de registo, são mostradas infor- que ponto do sistema de ajuda se en-
2GL¼ORJR&RQƮLWRTXHÄDSUHVHQ- mações como nome e versão da base contra no momento.
tado por defeito, quando diferenças de dados das peças atualmente em A troca de dados interdisciplinar é o
entre os dados da função e os dados utilização, o número das peças incluí- foco da nova interface entre a platafor-
do artigo selecionado são detetadas das, o número de fabricantes/forne- ma EPLAN e o Portal TIA da Siemens:
durante uma seleção de peças, foi cedores, modelos de furação, listas de concebido de forma segura para o fu-
revisto por completo para esta ver- acessórios, entre outras informações. turo, no formato AutomationML, cada
são. Com a ajuda da conceção clara do As páginas e áreas de colocação vez mais procurado na Indústria 4.0.
GL¼ORJRGHFRQƮLWRSRGHDJRUDGHWH- sem nomes de macros podem agora É possível entrar mais rapidamen-
tar imediatamente as diferenças que ser facilmente encontradas por esta- te na padronização e reutilização na
existem entre os dados na função e na UHP LQFOXÈGDV QD H[LEL¾R HP{ ¼UYRUH FRQVWUX¾R HOÄWULFD H GH ƮXLGRV DV-
peça, e que resultado deve ser espe- mesmo sem terem nome. É também sinalando nos projetos existentes as
rado. É eliminada a morosa navegação agora possível desenhar caixas de ma- áreas do esquema por linha múltipla
entre as diferentes placas de registo. cro como polígonos. Isso permite que e transferindo-as para a biblioteca
de modelos central. Esta biblioteca
também pode servir de modelo para
entrar no EPLAN Cogineer, a nova so-
lução de engenharia para a criação au-
tomática de esquemas.
O EPLAN com as novas
possibilidades de criação de diagramas
P&I, novas possibilidades de projeção
e interfaces de produção no EPLAN
e, “last but not least”, uma nova
versão do EPLAN Smart Wiring com a
nova tecnologia são o ex-
poente máximo da inovação da nova
Plataforma EPLAN. M
M
135
Principais fatores considerados
por empresas que implementam
um CMMS
Análise a partir dos resultados de um conjunto de auditorias
à função manutenção

INTRODUÇÃO a ser encarada como uma função es- plano de ação para a sua resolução.
Navaltik Management – Organização da Manutenção, Lda.

A Gestão da Manutenção pode de- tratégica. De facto, esta ideia tem sus- Para tanto, é essencial uma auditoria à
sempenhar um papel de relevo na WHQWD¾RQXPHVWXGRGD36(>@RTXDO IXQ¾RPDQXWHQ¾RDƬPGHLGHQWLƬ-
informação técnico-comercial

refere que “70% das organizações acre- car os pontos fortes e fracos, por meio
support@manwinwin.com · www.manwinwin.com

competitividade de uma organização


Tel.: +351 214 309 100 · Fax: +351 214 309 109

através, nomeadamente, da imple- - de uma análise isenta e construtiva.


mentação de um sistema informático mentadas em dados e informação”. Após o diagnóstico, sugere-se um con-
para a Gestão da Manutenção, conhe- Este princípio deve ser a pedra de junto de recomendações destinadas a
cido por Computerized Maintenance WRTXHGHXPDJHVW¾RHƬFD]GDPDQX- melhorar o sistema de Gestão da Ma-
Management System (CMMS), facili- tenção de qualquer organização. nutenção, através quer da otimização
João Nunes Marques

tando a gestão dos ativos e respetivos Atingido este estágio, está-se de procedimentos existentes, quer da
trabalhos, bem ainda como gerando numa posição privilegiada para tomar incorporação de novos.
Hugo Cardoso

análises e indicadores de desempe- decisões operacionais e de gestão sus- As auditorias que servem de base
nho – KPI’s. tentadas, não em opiniões destituídas a este estudo consistem numa ava-
O presente artigo surge com o de fundamentação, mas, tão-só, em liação in loco a um conjunto de parâ-
objetivo de analisar e apresentar os dados e análises. metros, conforme se apresenta na
122

principais fatores que conduzem em- Figura 1, que se subdividem em cerca


presas de variados setores e dimen- de 100 critérios de avaliação. Reali-
sões distintas à decisão de adotar um AUDITORIA À FUNÇÃO zadas pelo Departamento de Consul-
CMMS, constituindo um importante MANUTENÇÃO toria e Implementações, podem ter
contributo para um retrato neste Para a resolução dos problemas da lugar quer aquando do início de um
domínio. manutenção de uma qualquer orga- projeto de implementação, quer em
Para tal, evidencia-se um padrão nização, dever-se-ão diagnosticar as qualquer outro momento subsequen-
entre os principais fatores decisórios causas das falhas, delineando-se um te considerado oportuno.
H HIHWXDVH XPD UHƮH[¾R VREUH RV
tópicos passíveis de serem potencia-
dos por via da implementação de um
software de Gestão da Manutenção.
São apresentados os resultados obti-
dos de um universo de 25 auditorias,
ESTRUTURA ORGANIZACIONAL
realizadas pela Navaltik Management,
consultora na área da Organização e APOIO À GESTÃO EQUIPAMENTOS
Gestão da Manutenção.

RECURSOS HUMANOS PLANO TRABALHOS


ORGANIZAÇÃO E GESTÃO
DA MANUTENÇÃO
Responder a questões fundamentais
CONTROLO CUSTOS GESTÃO TRABALHOS
como saber o custo da indisponibilida-
de ou o rácio da manutenção não pla-
neada deve ser primordial para qual-
GESTÃO ARMAZÉM PEDIDOS TRABALHO
quer organização. Tirando partido da
informação, caminhar-se-á num sen-
tido que conduzirá as empresas a um
estádio em que a manutenção passará Figura 1. Parâmetros de avaliação da auditoria à função manutenção da Navaltik Management.
Assim, apresentam-se na Figura 2 Outras vantagens poderão ser a possibilidade de ver esta temática
os cinco principais fatores decisórios apontadas, nomeadamente: registar aprofundada, apresentando pontos
escolhidos. as solicitações à manutenção (Quem? de vista distintos e/ou analisando um
De seguida, para cada um dos pon- 2 TXÅ" 3RUTXÅ" 3DUD TXDQGR"  GRFX- universo diferente do considerado no
tos, explanam-se os principais funda- mentar o seguimento dado e, ainda, presente artigo.
mentos para a sua seleção. proporcionar a ancoragem para o cál- O largo número de implementa-
Para o primeiro ponto, relativo ao culo do tempo médio de atendimento, ções realizadas pela Navaltik Mana-
parque de equipamentos, constata-se a aferindo a capacidade de resposta do JHPHQWFRQƬUPDTXHRVFLQFRSRQWRV
QHFHVVLGDGHTXHPXLWDVHPSUHVDVWÅP departamento face às solicitações. selecionados serão dos mais decisivos
em dispor da informação das caraterísti- Como aludido, um dos aspetos para a escolha de um CMMS, dado que
cas técnicas de uma forma centralizada, mais importantes passa pela necessi- WÅP VLGR QD ODUJD PDLRULD GRV FDVRV
bem como um acesso rápido à lista dos dade de as organizações tomarem de- parâmetros que os gestores preten-
equipamentos do seu parque, poupan- cisões com base no histórico dos equi- dem ver otimizados.
do desta forma tempo em pesquisas pamentos. Assegurada que esteja a 1¾RREVWDQWHYHULƬFDVHFRPIUH-
UHODFLRQDGDV FRP ƬFKDV WÄFQLFDV GR- alimentação do software de manuten- TXÅQFLD TXH R FRQWUROR H GHƬQL¾R
cumentação, histórico de manutenção, ção, é gerado um histórico completo, dos indicadores é dos últimos pontos
peças aplicadas, entre outros. o que permitirá ter os dados necessá- a serem potenciados, visto que, para
A não realização de previsões de rios para tomar as melhores decisões JHUDU LQGLFDGRUHV FRQƬ¼YHLV Ä LQGLV-
informação técnico-comercial

recursos pode ter um peso bastante ao nível técnico e económico. pensável que o sistema funcione de
VLJQLƬFDWLYR QD IDOWD GH SURGXWLYLGD- 3RU ƬP RV LQGLFDGRUHV GH PDQX- uma forma “oleada”, o que, por vezes,
de. Um CMMS poderá potenciar so- tenção revestem-se de uma grande não acontece. Adicionalmente, para
bremaneira este ponto, permitindo o importância, uma vez que possibilitam produzir bons indicadores, é indis-
planeamento de todas as atividades TXDQWLƬFDU REMHWLYRV (VWD IXQFLRQDOL- pensável que seja feito o registo da
ou tarefas de manutenção e o seu dade num CMMS permite traduzi-los informação referente às atividades de
agendamento de acordo com a dispo- em números, já que viabilizam a avalia- manutenção, sendo bons exemplos:
nibilidade do equipamento e dos re- ção da evolução ao longo do tempo e tempos de manutenção, custos com
cursos, aumentando a produtividade DSRQWDPGRPÈQLRVSDUDDPHOKRULD>@ recursos utilizados, indisponibilidade
das equipas de manutenção e a dispo- dos equipamentos, entre outros.
nibilidade dos equipamentos. Tal só se consegue com uma utili-
Em razão de estarem presentes na CONSIDERAÇÕES FINAIS zação ativa da aplicação, pois é impor-
124

grande maioria das empresas de uma Ainda que com base em informação tante entender que o simples facto de
forma “artesanal”, os pedidos à manu- TXDQWLƬFDGDDRS¾RSHORVFLQFRSRQ- implementar um CMMS não conduzirá
tenção tornam-se num dos aspetos tos apresentados assentou, para além necessariamente a melhores resulta-
mais evidentes em termos de fator das duas premissas referidas, na opi- dos e à resolução de problemas exis-
decisório na escolha de um CMMS, nião dos autores, pelo que os tópicos tentes no seio da organização. A prin-
sendo, de resto, um dos que mais po- escolhidos apresentam um natural cipal função de um software de Gestão
derá ser potenciado com um software grau de subjetividade, o que não in- da Manutenção é auxiliar o gestor nas
ao nível da melhoria da produtividade valida, portanto, que outros possam suas tarefas diárias, sendo necessário,
e da burocracia. ser considerados. Assim, sugere-se para isso, uma mudança ao nível da
cultura organizacional e da mentalida-
de no que aos procedimentos da ma-
nutenção diz respeito. Sem isto garan-
tido, pouco ou nada se alterará com a
implementação de um CMMS. No en-
tanto, assegurada essa mudança, está
ultrapassada a primeira barreira, pelo
,GHQWLƬFD¾RFRPSOHWDHFHQWUDOL]DGDGDV Realizar previsão de mão de obra, artigos ou que o resto acontecerá naturalmente.
caraterísticas técnicas, com uma agilização da serviços nos trabalhos efetuados
pesquisa dos equipamentos do parque

6. REFERÊNCIAS
BIBLIOGRÁFICAS
>@ 36(   0DQXWHQ¾R ,QWHOLJHQWH
Práticas de análise de dados na manu-
tenção em Portugal. Relatório do estudo
de 2016. Lisboa: Produtos e Serviços de
Possuir um sistema Tomar decisões com Ter indicadores de
informático para o registo base em histórico dos PDQXWHQ¾RGHƬQLGRVH Estatística.
dos pedidos de manutenção equipamentos proceder ao seu controlo
>@ &DEUDO - 3 6   *HVW¾R GD PDQX-
tenção de equipamentos, instalações e
Figura 2. Cinco principais fatores decisórios para a adoção de um CMMS por parte de uma organização. edifícios. Lisboa: Lidel. M
M
135
Poderoso, pesado e volumoso?
O CMC 430 é a alternativa mais convincente em muitos casos

Quando os relés de proteção biná- IUHTXÅQFLD H HQHUJLD TXH SHUPLWLD


ria foram introduzidos na década de TXHRGLVSRVLWLYRIRVVHXVDGRSDUDƬQV
1980, o equipamento de teste basea- de calibração, especialmente para me-
do em variac usado até então era mui- dir transdutores e medidores. O CMC
to pouco preciso e, muitas vezes, não 56 foi o primeiro conjunto de teste do
era multi-fase. O equipamento teve seu tipo a fornecer entradas precisas
então que ser substituído. Os primei- de medição de pulso e CC com a mes-
ros conjuntos de teste controlados Figura 2. O CMC 56 foi o primeiro conjunto ma precisão. Cinco anos depois, a OMI-
por microprocessador portátil e multi- de teste multi-fase da OMICRON e foi lançado CRON apresentou a versão compacta,
-fase para equipamentos secundários em 1991. o CMC 156, que até então pesava
em sistemas de energia elétrica apare- menos de 10 kg. O dispositivo estava
informação técnico-comercial

ceram há cerca de 30 anos. Mais tarde, disponível até 2012 e continua a ser
no início da década de 1990, os primei- XVDGRSDUDƬQVJHQHUDOLVWDV
Tel.: +34 916 524 280 · Fax: +34 916 536 165

ros computadores notebook aparece- No entanto, os desenvolvimen-


OMICRON Technologies España, S.L.

ram, executando na época o MS-DOS. WRV WHFQROÎJLFRV WÅP DFHOHUDGR


Estes eram o pré-requisito essencial muito desde o início dos anos 2000.
tanto para comunicação com sistemas Os desenvolvimentos da comunica-
de proteção binária como para con- ção baseada na rede, na proteção e
Reinhard Kuntner

www.omicron.at

trolo de equipamentos de teste para Figura 3. A versão compacta, o CMC 156, tecnologia de controlo de processo
calcular as variáveis de teste neces- criou a sua marca em 1996, com cerca de 10 kg (IEC 61850), em particular, ultrapassa-
V¼ULDV FRQWURODU VHTXÅQFLDV GH WHVWH de peso. ram esses conjuntos de teste binários
complicadas e resumir os resultados precoces e exigiram a sua substituição
sob a forma de um relatório de teste por modelos mais recentes com inter-
126

frequentemente muito extenso. exatamente ao mesmo tempo que faces de rede apropriadas, incluindo
Os transformadores de entrada essa mudança tecnológica, na for- suporte para protocolos e ferramen-
de corrente e de tensão dos relés de PD GR &0&  H UHƮHWLX HVVHV GH- tas de software especiais para proto-
proteção binária, geralmente alimen- senvolvimentos. Este dispositivo era colo e análises de tempo de execução.
tados por bateria, precisariam de mui- VLJQLƬFDWLYDPHQWH PDLV OHYH GR TXH Os conjuntos de teste de proteção
to menos energia do que a proteção os conjuntos de teste convencionais modernos também devem suportar
eletromecânica. Consequentemente, da altura, por causa das entradas e acessórios capazes de rede, como con-
estes foram equipados com um gran- saídas binárias necessárias e, acima versores GOOSE ou relógios mestres
de número de disparadores binários e de tudo, poderia ser controlado com baseados em PTP.
contactos de alarme, bem como saídas software operado pelo utilizador num Os mais recentes conjuntos de
binárias para funções lógicas. PC sem exigir nenhum conhecimento teste e proteção foram equipados
O primeiro equipamento de tes- de programação. Outra caraterística com o Ethernet e outras interfaces
te multi-fase da OMICRON apareceu é a alta precisão da amplitude, fase, como padrão há muito tempo. Vários

Figura 1. Como os conjuntos de testes baseados Figura 4. A nova classe de conjuntos de teste de proteção é representada pelo CMC 430,
em eram em meados da década de 1980. introduzido em 2017.
através de uma conexão Ethernet MEDIÇÕES COM
FRQƬJXUD¾RDXWRP¼WLFDFRPDIHUUD- O INSTRUMENTO
menta TU ISIO Connect). O CMC 430 é compatível com os paco-
Os shunts de medição C-shunt 1 ou tes de software conhecidos e legados
C-shunt 10 ou uma sonda de corrente da OMICRON. O software Test Univer-
(por exemplo, CP 30) são necessários se 3.20 é usado para testes e calibra-
para registrar correntes. ção baseados em parâmetros. Tarefas
mais complexas, como testar sistemas
de proteção distribuídos, são facili-
TENSÃO AUXILIAR DE CC tadas consideravelmente por testes
COM ALTA POTÊNCIA DE SAÍDA baseados em simulação com RelaySi-
DE CURTO PRAZO mTest. A aplicação CMControl P per-
Para objetos de teste com altas cor- manece disponível para testes simples
UHQWHV GH HPHUJÅQFLD GH FXUWR SUD]R e semi-automáticos, executados num
Figura 7. O trolley é o meio de transporte ideal na fonte de CC, a saída de tensão au- notebook Windows ou num tablet An-
para viagens rápidas; tem a função de mochila, [LOLDU IRUQHFH XPD SRWÅQFLD GH DSUR- droid.
tornando mais fácil o transporte. ximadamente 120 W por um período
GH FHUFD GH GRLV VHJXQGRV D ƬJXUD
informação técnico-comercial

disponível permanentemente é de OPÇÃO DE MEDIÇÃO


(6 × 150 V), com todas as saídas com o : ,VVRÄVXƬFLHQWHSDUDIRUQHFHU ENERLYZER LIVE
mesmo “N ”. Isto não só permite que a qualquer dispositivo de proteção se o A ferramenta de medição EnerLyzer
sobretensão neutra da conexão delta fornecimento da estação não estiver Live melhora o CMC 430 adicionando
DEHUWDVHMDVLPXODGDFRPRXPD YRO- disponível. poderosas funções híbridas de medi-
tagem, mas também os dois sistemas ção, avaliação e gravação. O software
de voltagem completos. Os dispositi- integra os dados de medição das en-
vos Synchro-Check, os sincronizadores LIVRE ESCOLHA DE CONEXÃO tradas analógicas e binárias e as en-
e os sistemas integrados de proteção O controlador CMC 430 pode ser tradas virtuais (GOOSEs) e até dois
e controlo (por exemplo, SEL 421) com FRQHFWDGR SRU ƬR XVDQGR XP FDER ƮX[RV GH GDGRV YDORUHV GH DPRVWUD
seis entradas de voltagem podem en- Ethernet, ou através de Wi-Fi, embo- de acordo com IEC 61850-9-2). Os
W¾R VHU WHVWDGRV VHP DPSOLƬFDGRUHV UDXPDFRQH[¾RVHPƬRVUHTXHLUDXP valores de dados são gravados conti-
128

de tensão adicionais. adaptador Wi-Fi especial Mini-USB. nuamente num circular, o que
Este método de controlo oferece permite gravações de até cinco mi-
muitas vantagens quando o conjunto nutos de duração. Os sinais podem
SEIS ENTRADAS ADICIONAIS de teste está numa posição exposta ser analisados mesmo quando a gra-
$1$/®*,&$6ǖ%,1œ5,$6 RX TXDQGR VH YHULƬFDP RV FDERV ¤ vação está em andamento e peças
DESENVOLVIDAS necessária uma conexão direta para interessantes podem ser salvas como
Seis entradas de medição isoladas en- uma ligação Wi-Fi FRQƬ¼YHO GH ORQJD arquivos transitórios (COMTRADE
tre si (CAT II-600 V) com uma faixa de distância. IEEE C 37.111-1999). M

medida adicional de 10 mV, uma preci-


são de medição aprimorada e maiores
taxas de amostragem (10 e 40 kHz)
são outras caraterísticas do CMC 430.
Os valores de amostragem dos canais
analógicos estão ligados aos dados
dos canais binários (elétricos ou GOO-
6(  H DWÄ GRLV ƮX[RV 69 H FRQWLQXD-
mente enviados para o computador
de controlo. Os cálculos e a visualiza-
ção do sinal são executados usando o
software EnerLyzer Live. As poderosas
funções de medição híbrida (analógi-
co, binário, GOOSE e SV) tornam des-
necessário outro instrumento, o que
também reduz os custos.
Para aplicações que requerem
mais de seis entradas analógicas/biná-
rias, o ISIO 200 (módulo de entrada/
saída binária com interface IEC 61850) Figura 8. A opção de software EnerLyzer Live aprimora o CMC 430, adicionando poderosas funções
pode ser conetado ao dispositivo híbridas de medição, avaliação e gravação.
M
135 Soluções pewag no mercado
SRUWXJXÅV
A pewag Portugal dedica-se à fabricação e comercialização de
soluções na área da elevação e amarração de cargas, com especial
LQFLGÅQFLDQD¼UHDGRVHUYLÂRHGDVROX¾RHVSHFLDOIHLWD»PHGLGD
como por exemplo nas cintas de elevação e amarração, nas lingas
de corrente, de cabo de aço e de cinta, nos magnéticos, nas
JDUUDVROKDLVGHHOHYD¾RGHDOWDUHVLVWÅQFLDHQRYRVSURGXWRVTXH
vão enriquecendo o nosso portefólio, especialmente fortes em
qualquer solução que implique correntes técnicas onde a relação
qualidade/preço seja importante.
informação técnico-comercial

7HO{’)D[{
ricardo.rodrigues@pewag.pt · www.pewag.pt

minas e pedreiras; na área da eleva-


ção de cargas, temos as correntes em
grau 120 (Winner Pro), com mais 25%
de capacidade que a mais completa
gama de soluções existente a nível
Ricardo Rodrigues

pewag Portugal

mundial em grau 100 (Winner) e nas


FRUUHQWHVGHLQR[GHDOWDUHVLVWÅQFLDGH
grau 60 (Winner Inox), proporcionan-
do excelentes soluções de elevação
e manuseamento de cargas na indús-
130

tria química, alimentar e da água com


especial destaque para a nossa gama
especial para as bombas de água; e
também a mais recente inovação da
2TXHQRVGLVWLQJXHGDFRQFRUUÅQFLDÄ valores e princípios, com 12 fábricas pewag, a “Hero chainqD FRUUHQWHQR
a enorme variedade de produtos e so- e seis diferentes segmentos abran- mundo que se funde por fricção que irá
luções bem como o foco na resolução gendo praticamente soluções para revolucionar o mundo das correntes
do problema do cliente. Não somos um todos os setores da atividade econó- (deixando de haver pontos frágeis e
mero fabricante e vendedor de produ- mica, na vanguarda da inovação nas sensíveis provocados pela soldadura).
tos mas apoiamos o cliente no aconse- áreas em que opera: desde os gan-
lhamento da solução, na resolução do chos automáticos de enorme alcance
seu problema e inclusive fazemos ins- que permitem manusear cargas e sem
SHÂÐHV H UHFHUWLƬFD¾R GRV SURGXWRV necessidade do homem para abrirem
usados. Distingue-nos também o fac- e largarem a carga, proporcionando
to de pertencermos ao grupo pewag, total segurança ao utilizador em locais
um grupo com mais de 500 anos de de risco; as correntes de proteção de
H[SHULÅQFLD VHPSUH ƬHO DRV VHXV pneus nas máquinas que operam nas Esta conta com grandes vantagens
nas utilizações de maior desgaste e de
alto custo de manutenção, como por
exemplo nas correntes de transporte
nas termoelétricas, cimenteiras, reci-
clagem de resíduos, entre outros, so-
EUHDVTXDLVSDVVDPRVXPFHUWLƬFDGR
garantindo uma vida útil nunca infe-
rior a 30%, ao mesmo preço, propor-
cionando enorme economia ao nível
dos custos de manutenção sem neces-
sidade de qualquer alteração nos aces-
sórios ou sistema de transporte. M
M
135
Poupe dinheiro, aumente
o ROI e a OEE graças
à manutenção preditiva
Para poupar dinheiro é preciso gastar dinheiro, especialmente quando sensores de temperatura simples e
VHWUDWDGHƬQDQFLDUVROXÂÐHVGHPDQXWHQ¾RSUHGLWLYDHSUHYHQWLYD económicos. Um exemplo é o PN151,
para ativos de elevado valor. Neste caso, até um investimento sensor de temperatura por infraver-
relativamente modesto pode eliminar potenciais custos de reparação melhos NFC da Calex. Ao montar um
ou de perda de produção que podem atingir os milhões. sensor deste tipo perto de potenciais
pontos de desgaste, os operadores
Artigo cedido pelo departamento de Marketing Industrial
marketing.spain@rs-components.com · pt.rs-online.com

podem ser rapidamente alertados


informação técnico-comercial

para qualquer problema. Outra possí-


Tel.: +351 800 102 037 · Fax: +351 800 102 038

vel abordagem são soluções de visua-


OL]D¾RWHUPRJU¼ƬFDFRPRRVTXHV¾R
oferecidos pela FLIR, que são concebi-
dos para realçar os pontos quentes.
No equipamento rotativo, o des-
gaste também pode ser acompanha-
RS Components

do por vibração. Neste caso, sensores


de vibração especializados, como os
fabricados pela SKF, podem medir vá-
rios padrões de vibração e em seguida
diferenciar entre sinais normais e anó-
132

malos. Podem até alertar para modos


GH IDOKD HVSHFÈƬFRV DWUDYÄV GH XPD
DQ¼OLVHGHIUHTXÅQFLDDYDQÂDGD(VWHV
Contudo, os benefícios dos gastos em e pode provocar uma redução das to- produtos de manutenção preditiva
manutenção são, compreensivelmen- lerâncias, níveis de calor elevados, mo- são parte integrante da gama de solu-
WH PXLWR GLIÈFHLV GH TXDQWLƬFDU HVSH- vimento não uniforme e ruídos, como ções RS para os clientes que querem
cialmente quando não existem falhas “chiados” e “rangidos”, muito altos, o FULDUXPSURJUDPDGHPDQXWHQ¾RHƬ-
e ainda mais quando existe competição que podem ser indícios de um proble- caz para a sua fábrica.
pelo orçamento com outras disciplinas. ma grave. A boa notícia é que com uma Se continuarmos a avançar na es-
Em muitos casos, um sistema in- manutenção correta e observação re- cala tecnológica, também observa-
formático de Gestão de Manutenção gular, os sistemas mecânicos podem mos o novo advento de abordagens
&006  SRGH DMXGDU D GHƬQLU XPD facilmente igualar ou até mesmo exce- com base em software, em que algu-
estratégia e um calendário, eliminan- der a vida útil prevista para a máquina. mas empresas fornecem soluções
do muita da incerteza e da carga de O calor gerado pode até funcionar analíticas com base em software para
trabalho ao determinar exatamente o a seu favor pois pode ser medido com as operações de manutenção – au-
trabalho que é preciso realizar em má- mentando ainda mais as capacidades
quinas e ativos individuais. de resolução de problemas em tempo
Esta abordagem proativa é mui- real e de forma profunda numa função
tas vezes suportada por produtos es- que é vital.
pecializados que apresentam dados As despesas com manutenção de-
sobre a saúde da máquina em tempo YHP DXPHQWDU VHPSUH D HƬF¼FLD JOR-
real. Estas soluções vão desde simples bal do equipamento (OEE) e o retorno
sensores de temperatura e sondas de do investimento (ROI) e baixar os cus-
vibração a software de monitorização tos com reparações, reduzir os danos
do estado (CMS) personalizado e com e contribuir para aumentar ou manter
grande número de funcionalidades e a qualidade da produção. E esses be-
VROXÂÐHVGH,QWHOLJÅQFLD$UWLƬFLDO ,$  nefícios tangíveis devem ser os primei-
O desgaste é muitas vezes o princi- URV DR VH DSUHVHQWDU XPD MXVWLƬFD¾R
pal problema dos sistemas mecânicos para as despesas. M
M
135
6ROXÂÐHVHVHUYLÂRV5HWURƬW
da RUMP
Em agosto de 2017, um separador magnético foi colocado em No entanto, não é tão simples instalar
funcionamento numa máquina de jateamento para a remoção de tal estrutura numa instalação de ou-
areia da granalha na empresa espanhola Aceros Moldeados de tro fabricante e com espaço vertical
Lacunza (AML), como parte da campanha de RETROFIT da RUMP. limitado. Apenas a estreita concerta-
ção entre os engenheiros e especia-
OLVWDVGH5HWURƬWGD5803FRPD$0/
COMEÇO DA RELAÇÃO possibilitou desenhar e produzir um
COMERCIAL E SITUAÇÃO INICIAL separador magnético feito à medida.
Enquanto o dispositivo ainda estava a
ser desenhado e construído em julho,
informação técnico-comercial

ƬFRXGLVSRQÈYHODWHPSRQDI¼EULFDHP
Espanha antes da pausa de produção
Tel.: +49 5258 508 0 · Fax: +49 5258 508 101
RUMP STRAHLANLAGEN GmbH & Co. KG

de verão em agosto.
info@rump.de · www.rump.de
Lucas Emanuel Klein

Figura 1. Figura 2.

Para Portugal e Espanha, a RUMP a areia. O aumento dos custos resul-


134

lançou a campanha de RETROFIT tantes para o processo de jateamen-


em janeiro de 2017. Para isso, não só to, resultante do aumento das peças
criou um novo catálogo, mas tam- de desgaste e trabalhos de manuten-
bém enviaram o seu Sales Director ção, era cada vez mais visível. Figura 4.
Alexis Vázquez, e o especialista em
5HWURƬW0DUNXV+HLQULFKVPHLHUSDUD
a Península Ibérica. Aí, os dois visita- SOLUÇÃO MONTAGEM
ram várias empresas e examinaram as Depois de reportar o caso da AML E COMISSIONAMENTO
instalações de jateamento no terre- ao departamento de construção da Para a instalação do separador magné-
no. No caso da AML, uma fundição no RUMP, os seus engenheiros concorda- tico, a RUMP enviou novamente Alexis
1RUWHGD(VSDQKDYHULƬFRXVHTXHD ram que uma nova máquina de jatea- e Markus para o Norte de Espanha,
máquina de jateamento com gancho mento não seria a solução ideal para o depois de uma estreita consulta com
apresentava fenómenos de desgaste cliente, mas havia necessidade de re- a AML para esclarecer a disponibilida-
acima da média nas turbinas, compo- mover a areia com um separador mag- de local das ferramentas necessárias.
nentes do circuito e do revestimento nético adaptado ao rendimento de Em poucos dias instalaram o separa-
interior. Isto poderia ser atribuído à granalha e à fração de areia na mesma. dor magnético com os funcionários da
percentagem elevada de areia na gra-
nalha, que foi trazida para a máquina
SHOD DGHUÅQFLD GD DUHLD QDV SHÂDV GH
trabalho e que não foi separada na se-
paração de ar. A areia na granalha tem
o mesmo efeito que o grão na engre-
nagem, devido à sua propriedade ex-
tremamente abrasiva numa máquina
de jateamento: apesar do uso de gra-
nalha redonda utilizada, as palhetas
V¾R XVDGDV GXUDQWH WUÅV VHPDQDV H
há decomposição de todos os compo-
nentes que entram em contacto com Figura 3. Desgaste nas palhetas e nas peças da turbina em pouco tempo.
M
135 Tranquilidade ao comprar
rolamentos com a aplicação
2ULJLQ&KHFNGD6FKDHưHU
2ULJLQDORXIDOVLƬFD¾R"/RQJHY¾RRVWHPSRVHPTXHHVWD com a aplicação OriginCheck, o utili-
questão apenas se aplicava a relógios e a carteiras – agora ]DGRUÄLPHGLDWDPHQWHQRWLƬFDGRVR-
também é necessário questionar quando se compram EUHDH[LVWÅQFLDGRFÎGLJRQDEDVHGH
componentes para máquinas, como rolamentos. A aplicação GDGRVTXHÄPDQWLGDSHOD6FKDHưHU
2ULJLQ&KHFNDMXGDRVFRPSUDGRUHVDYHULƬFDUDDXWHQWLFLGDGHGRV 6H XP GHVWHV FÎGLJRV 6FKDHưHU IRU
SURGXWRVQRORFDOHGLVSRQLELOL]DXPPÄWRGRI¼FLOGHFODULƬFD¾R DXWÅQWLFRPDVM¼WLYHUVLGRGLJLWDOL]D-
quando surge alguma suspeita. do diversas vezes, o utilizador recebe
informação técnico-comercial

um aviso baseado num conjunto de-


PDUNHWLQJSW#VFKDHưHUFRP’ZZZVFKDHưHUSW
Tel.: +351 225 320 800 · Fax: +351 225 320 860

ƬQLGRGHFULWÄULRV1HVWHFDVRRXQR
caso da autenticidade do código não
SRGHU VHU FODUDPHQWH FRQƬUPDGD D
aplicação pode ser utilizada para criar
GRFXPHQWD¾RIRWRJU¼ƬFDDGHTXDGD
6FKDHưHU,EHULD6/8

GR SURGXWR TXH HVW¼ D VHU YHULƬFDGR


e enviar esta documentação para a
6FKDHưHU

INVESTIGAÇÃO ADICIONAL
136

QUANDO SURGE UMA SUSPEITA


As fotos do produto, a sua embala-
gem e as suas marcas desempenham
um papel decisivo para ajudar a clari-
ƬFDUFRPWRGDDFHUWH]DVHXPSUR-
A nova aplicação OriginCheck da R SURGXWR VHMD LGHQWLƬFDGR VHP duto é original ou uma contrafação.
6FKDHưHU GLVSRQLELOL]D DRV FOLHQWHV qualquer problema, em todo o mun- A aplicação OriginCheck proporciona
ƬQDLV GLVWULEXLGRUHV H DXWRULGDGHV do. Atualmente, 90% dos produtos ao utilizador uma explicação ilustrada
as ferramentas que necessitam para TXHV¾RIRUQHFLGRVSHOD6FKDHưHUM¼ SDVVR D SDVVR VREUH TXH IRWRJUDƬDV
UHDOL]DUU¼SLGDHIDFLOPHQWHDVYHULƬ- possuem um DMC na embalagem, e o são mais relevantes, apresentando al-
cações iniciais aos produtos INA e FAG. SURFHVVR GH WUDQVL¾R PXQGLDO ƬFDU¼ guns exemplos. A documentação fo-
6H XPD GHVVDV YHULƬFDÂÐHV OHYDU R SUDWLFDPHQWH FRQFOXÈGR DWÄ R ƬQDO WRJU¼ƬFD FRPSOHWD SRGH VHU HQYLDGD
utilizador a suspeitar que um produto de 2017. Ao digitalizar o código DMC por e-mail diretamente da aplicação
SRGHVHUIDOVLƬFDGRÄSRVVÈYHOXVDUD
aplicação para tomar medidas adicio-
QDLVGHIRUPDDREWHUDVFODULƬFDÂÐHV
DGHTXDGDV $V YHULƬFDÂÐHV V¾R UHDOL-
zadas com base nos códigos Data Ma-
WUL[ LGHQWLƬF¼YHLV TXH V¾R FRORFDGRV
QDVHPEDODJHQVGD6FKDHưHU

PROTEÇÃO REFORÇADA CONTRA


FALSIFICAÇÕES
$6FKDHưHUXVDFÎGLJRV'DWD0DWUL[
(DMC) de acordo com a norma GS1.
Estes códigos bidimensionais con-
WÅP Y¼ULRV WLSRV GH LQIRUPDÂÐHV HP
formato encriptado e permitem que
M
135
Primeiras soluções
do mercado que medem
ƬDELOLGDGHHUHQWDELOLGDGH
dos ativos e operações
A Schneider Electric, especialista global em gestão de energia incluindo EcoStruxure Foxboro DCS,
e automação, apresentou as suas novas soluções de software EcoStruxure Hybrid DCS, dispositivos
EcoStruxure, trazendo pela primeira vez para o mercado industrial de campo inteligentes, variadores e
uma rentabilidade mensurável de ativos outros ativos abrangentes de automa-
informação técnico-comercial

HƬDELOLGDGHRSHUDFLRQDO ção. Ao fornecer dados antecipados e


pt-atendimento-cliente@schneider-electric.com
Tel.: +351 217 507 100 · Fax: +351 217 507 101

acionáveis, informações sobre condi-


ções invulgares de operação e ativos,
as soluções capacitam a força de tra-
balho a tomar decisões operacionais
Schneider Electric Portugal

www.schneider-electric.pt

e de manutenção mais inteligentes,


mais direcionadas e mais proativas,
TXHPHOKRUHPDƬDELOLGDGHRSHUDFLR-
nal e rentabilidade. Com dispositivos
de capacidade móvel e opções de
ƮX[R GH WUDEDOKR LQFRUSRUDGR SHU-
mite que os trabalhadores da fábrica
138

respondam rapidamente a situações


emergentes a partir de qualquer lugar
na fábrica.
“O ritmo crescente dos negócios

a pressão sobre os fabricantes para ob-

Os trabalhadores das fábricas, tra- a todos os níveis através de: produtos operaçõesq GLVVH 0DWW /LWWOHƬHOG
dicionalmente, concentraram-se em conetados; controlo de ponta; e apli- Presidente e Analista Principal da
PHOKRUDU D HƬFLÅQFLD GDV RSHUDÂÐHV cações, analytics e serviços. A arqui- LNS Research. “A transformação digi-
industriais que controlavam, o que le- tetura EcoStruxure permite o desen-
vou os ativos das fábricas ao seu limite volvimento escalável e operacional a LNS Research a estimar que 60% das
GH ƬDELOLGDGH DXPHQWDQGR R WHPSR de sistemas conetados com seguran-
de inatividade e os riscos de seguran- ça cibernética integrada em todas as
ça ao longo do caminho. No entanto, camadas.
com tecnologia IIoT (Industrial Internet ferramentas mais inteligentes, analytics
of Things) mais robusta e disponível, -
incluindo a arquitetura e plataforma FORTALECIMENTO DA FORÇA
EcoStruxure da Schneider Electric, a DE TRABALHO PARA com segurança”.
força de trabalho industrial está mais IMPULSIONAR A FIABILIDADE “As plataformas emergentes de
equipada do que nunca para controlar RENTÁVEL, COM SEGURANÇA tecnologia IIoT, como a plataforma e
H PHOKRUDU D ƬDELOLGDGH D UHQWDELOL- O novo software EcoStruxure Mainte- ferramentas EcoStruxure da Schneider
dade dos seus ativos e operações em nance Advisor da empresa, com o EcoS- -
tempo real. truxure Condition Advisor embutido, -
A EcoStruxure é a arquitetura e preenche a lacuna entre operações e go dos processos de produção. O Main-
plataforma de sistemas aberta, inte- manutenção, fornecendo manuten-
roperável e habilitada para a IoT da ção preditiva e apoio na tomada de e outras ofertas da Schneider Electric
Schneider Electric. Fornece inovação decisão para ativos de toda a fábrica, representam a próxima geração em
M
135 Os benefícios de recondicionar
rolamentos
Durante décadas, tem sido prática, em recondicionar rolamentos – dependen- o resultado das tensões de corte que
aplicações comerciais/industriais e de do do tamanho do rolamento, comple- surgem ciclicamente imediatamente
aeronáutica, que os rolamentos removi- xidade, condição do rolamento, preço, abaixo da superfície de carga do (s)
dos durante as ações de manutenção e entre outros. Além disso, o recondicio- DQHO HLV HHOHPHQWRVURODQWHV ƬJXUD
revisão são recondicionados e recoloca- namento dos rolamentos usados pode 3 e equação 1).
Development Cluster Ball Bearings, Technology Development, Steyr, Austria

dos ao serviço. O efeito do recondicio- reduzir as emissões de CO2. O recondi- c


1 Ne 0
c
al u
namento de componentes e elementos cionamento de 100 kg de rolamentos ln ƥ 1– Equação 1
pode ser avaliado. O recondicionamen- usados leva a uma redução de cerca de S z 0h – 1 0
Development Cluster Ball Bearings, Manager, Steyr, Austria

to de rolamentos oferece muitos bene- 350 kg nas emissões de CO2.


Heike Sengstschmid1, Hubert Köttritsch2, Karin Wagner3

6 s 3UREDELOLGDGHGHVREUHYLYÅQFLD>@
fícios de custo. As economias podem ser Na indústria aeronáutica, entre N – Número de ciclos de carga
informação técnico-comercial

de 50 a 80% dependendo da condição outras, é uma prática comum remover ω0 s 7HQV¾RGHFRUWHRUWRJRQDOP¼[LPD>3D@
Solution Factory Director, Gothenburg, Sweden

ωu s 7HQV¾RGHFRUWHOLPLWH»IDGLJD>3D@
do rolamento, tamanho, entre outros. rolamentos, nas ações de manutenção z0 – Profundidade da tensão de corte ortogonal
P¼[LPD>P@
Além disso, o recondicionamento tem ou revisão, para recondicionar. Os ro- D s 6HPLHL[RGHFRQWDWRQDGLUH¾RWUDQVYHUVD>P@
um forte impacto na sustentabilidade: lamentos são posteriormente recolo- O s &RPSULPHQWRGDSLVWDGHFRQWDWR>P@
e – Expoente de Weibull
100 kg de rolamentos recondicionados FDGRVDRVHUYLÂR>D@ c, h – Expoentes na equação de tensão de vida

irão economizar aproximadamente 350 A necessidade de uma norma inter-


kg de emissão de CO2. Uma relação algé- nacional (ISO) é vista como garantia de Após algum tempo, essas tensões cau-
brica pode ser estabelecida para deter- que existam procedimentos e termos VDP ƬVVXUDV DEDL[R GD VXSHUIÈFLH TXH
minar a vida L10 das pistas de rolamento GH UHIHUÅQFLD GHƬQLGRV $WXDOPHQWH se estendem gradualmente para a su-
sujeitas à remoção parcial do volume apenas uma norma nacional austríaca perfície. À medida que os elementos
fatigado em função da profundidade >@IRLDFRUGDGDHIRLSXEOLFDGDHP URODQWHVSDVVDPVREUHDVƬVVXUDVIUDJ-
1

z no recondicionamento e restauro. Para o recondicionamento dos ro- mentos de material libertam-se. Isto é
140

Dependendo da extensão do recondi- lamentos usados, foram estabelecidas conhecido como descascamento.
cionamento, o fator de vida LF para um cinco classes.
rolamento recondicionado pode va- É possível descrever a vida útil do
riar de 0,87 a 0,99 da vida de um novo rolamento para rolamentos recondi- OUTROS MODOS DE FALHA
rolamento. cionados considerando a geometria Muitos outros modos de falha são co-
Os rolamentos são componentes alterada e a tensão de corte ( 0, u ) nhecidos, resultantes do uso em con-
essenciais dos ativos de uma fábrica, devido à remoção do volume fatigado dições ou instalações imperfeitas. A
e são bastante “castigados”. Normal- e ao efeito de substituir os elementos ,62  >@ IRUQHFH XPD ERD YLV¾R
mente, os rolamentos são substituídos rolantes por um novo conjunto. geral desses modos de falha, embora,
durante a manutenção programada, GDGDDH[SHULÅQFLDPDLVUHFHQWHH[LV-
TXDQGR VH DSUR[LPDP GR ƬQDO GD VXD ta uma necessidade de revisão desta
vida operacional, ou após paragens não VIDA E FIABILIDADE norma ISO sobre danos e falhas dos
programadas. Dependendo do tipo de DO ROLAMENTO rolamentos.
rolamento, a substituição pode ser dis- Geralmente, um rolamento não pode Em meados da década de 1950,
pendiosa e pode envolver longos pra- ser usado e nem rolar para sempre, a Arvid Palmgren, um teórico líder
zos de entrega. Além disso, desfazer-se menos que as condições de operação em rolamentos, sugeriu o conceito
GH URODPHQWRV HP pƬP GH YLGDq SRGH sejam ideais e o limite de carga à fadiga de reparação de rolamentos em vez
WHU XP LPSDFWR QHJDWLYR QR SHUƬO GH não seja alcançado; mais cedo ou mais de substituição ativa do rolamento,
sustentabilidade da empresa – um as- WDUGHDIDGLJDPDWHULDORFRUUH>@ quando disse: “
peto cada vez mais importante para in-
vestidores e clientes. Como aumentar
a vida útil dos rolamentos de forma a FADIGA INICIADA -
diminuir o tempo de paragem, reduzir NA SUBSUPERFÍCIE nas de reparações pela substituição da
custos e reduzir a sucata? O recondicio- A vida de um rolamento é considerada ”.
namento é a chave (Figuras 1 e 2). como o período até o primeiro sinal de Isto é para não dizer que um ro-
A análise custo-benefício mostra fadiga aparecer. A vida do rolamento é lamento não possa ser usado após
que possíveis economias de custos, de uma função do número de revoluções danos (figura 4). A presença de dano
entre 50 a 80% do custo de um novo realizadas pelo rolamento e da Ä LGHQWLƬFDGD SHOR DXPHQWR GRV QÈ-
rolamento, podem ser alcançadas ao PDJQLWXGHGDFDUJD>D@$IDGLJDÄ veis de ruído e vibração. Ao longo de
0HOKRUDULDGDƬDELOLGDGHJHUDOGRVDWL-
YRV,QIRUPD¾RSDUDPHOKRULDVGDƬD-
bilidade de aplicações.
Os benefícios completos da adoção
do programa de recondicionamento
podem ser alcançados quando os clien-
WHVXVDPWDPEÄPDVFRPSHWÅQFLDVGH
21. Alterar ou substituir componentes para manutenção preditiva da SKF.
criar uma identidade de montagem diferente Figura 6. Fator de vida de rolamentos,

DMXVWHPRGLƬFD¾RSDUDPHOKRUDU representação esquemática.

o desempenho ou as propriedades).

&/$66(,9ǟ5(&216758¢ž2
DE NÍVEL 2
A reconstrução de nível 2 para rola- Figura 1. Rolamento antes do
mentos envolve as classes de recondi- recondicionamento.
cionamento de rolamentos de I a III, e

informação técnico-comercial
abrange uma operação adicional.

Figura 2. Rolamento depois do


recondicionamento.

22. Instalação de um novo anel. Figura 7. Fluxograma, classes de

{ recondicionamento de rolamentos.

ACESSO GLOBAL

143
A SKF possui uma rede global de cen- REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
>@ =DUHWVN\(9%UDQ]DL(91$6$70“Ef-
tros de serviços de última geração, fect of rolling bearing refurbishment and restoration on
dando aos clientes acesso aos recursos (2005)
>@ =DUHWVN\ (9 %UDQ]DL (9 1$6$ 73
de recondicionamento de rolamentos Figura 3. Volume fatigado num anel interior de
de classe mundial da SKF. A SKF é um um rolamento transmission, and accessory/auxillary ball and roller bear-
(2007)
dos principais fornecedores mundiais >@ “Optimize your assets with SKF Remanufacturing Ser-
de rolamentos, e os SKF Remanufactu- SKF Publication 6697 EN, July 2008
>@ ±12500“Rolling bearings – Reworking of
ring Services são apoiados por mais de used rolling bearings (Wälzlager – Überarbeitung gebr-
DQRVGHFRQKHFLPHQWRHH[SHULÅQ-
>@ ,62  “Rolling bearings – Damage and fail-
cia com equipamentos rotativos.
A SKF usa os mesmos materiais, >@ /XQGEHUJ*3DOPJUHQ$“Dynamic capacity of rolling
Acta Politecnica. Mechanical Engineering Se-
métodos e máquinas de alta qualida-
ries. Royal Swedish Academy of Engineering Sciences,
de para recondicionar os rolamentos Figura 4. Inspeção dos anéis de um rolamento Vol.1, No.3, 7, (1947)
>@ /XQGEHUJ*3DOPJUHQ$“Dynamic capacity of roller
que são utilizados no fabrico original, autocompensador de rolos grande
Acta Politecnica. Mechanical Engineering Se-
dando aos clientes a segurança que ries. Royal Swedish Academy of Engineering Sciences,
Vol.2, No.4, 96, (1952
os seus rolamentos e equipamentos
>@ ,RDQQLGHV ( %HUJOLQJ * *DEHOOL $ “An analytical
relacionados (chumaceiras, por exem- Acta Poly-

plo) estão sendo tratados com o mes- technica Scandinavica. Mechanical Engineering Series
No. 137. Espoo 1999
mo nível de qualidade, processos de >@ ,62“Rolling bearings – Dynamic load ratings
trabalho e conhecimento, indepen-
>@ 9RVNDPS $3 “Material response to rolling contact
dentemente de onde o cliente esteja Trans. Am. Soc. Mech. Engineers, J.Tribology
localizado no mundo. Os benefícios 107 (1985) 359
>@ =LND 7 6FKLPSHOVEHUJHU % .HUQ $ “Barkhausen-
potenciais do uso dos SKF Remanufac-
turing Services incluem: Extensão do Figura 5.3HUƬOGHSURIXQGLGDGHGHWHQV¾R Science Report
6.)±VWHUUHLFK$*$7(1 
ciclo de vida útil dos rolamentos; Redu- UHVLGXDO;5'XPDQHOFRPGDQRVHYHUR
>@ $QGHUVVRQ %( *ULƪD 0 /H %DV 3< 8OULFK 7-
ção dos custos do ciclo de vida; Redu- de fadiga iniciado na subsuperfície (linhas Johnson, P.A. :
M
ção do impacto ambiental através da vermelhas sólidas) e um anel não utilizado com
reciclagem de rolamentos; Manuten- SURFHVVRGHIDEULFRHVSHFÈƬFR OLQKDVD]XLV SKF Portugal – Rolamentos, Lda.
Tel.: +351 214 247 000 · Fax: +351 214 173 650
ção da condição dos bens de reposição; tracejadas). skf.portugal@skf.com · www.skf.pt
M
135 HVOF vs Crómio Duro
– substituição do Crómio Duro
HVOF alternativa vantajosa ao Crómio Duro

Com as limitações impostas pela regulamentação Europeia económica destes processos. Ponde-
e Americana a compostos e processos que libertem rados a performance e os custos dos
Crómio Hexavalente, os revestimentos HVOF revelam-se revestimentos HVOF em comparação
como soluções e materiais vantajosas na substituição do com o Crómio Duros em sistemas hi-
Crómio Duro. dráulicos, são apontados ganhos eco-
nómicos da ordem de 40%.
Atualmente estão perfeitamen-
te implementados os revestimentos
informação técnico-comercial

HVOF nos trens de aterragem dos


7HO{{’)D[{{

principais fabricantes.
Na TEandM o desenvolvimento
e produção de revestimentos HVOF
tem@teandm.pt · www.teandm.pt
Antonio Alcântara Gonçalves

baseados em Carbonetos em compo-


nentes e equipamentos industriais,
agoncalves@teadm.pt

incluindo os sistemas e hastes de hi-


GU¼XOLFRV WÅP YLQGR GH IRUPD FUHV-
Diretor Geral

cente a merecer a melhor atenção do


TEandM

mercado. A terceira linha de produção


de revestimentos entrará em funcio-
QDPHQWR EUHYHPHQWH H XPD   OLQKD
144

no segundo semestre de 2017.


A TEandM também aumentou a
VXDFDSDFLGDGHGHUHWLƬFD¾RFLOÈQGUL-
ca até 6 m de comprimentos 900 mm
de diâmetro e 10 toneladas de peso.
Figura 1. HVOF Thermal Spraying. Em condições excepcionais e sujeita a
DQ¼OLVHHVSHFÈƬFDDFDSDFLGDGHSRGH-
rá chegar às 20 toneladas.
A companhia aérea alemã Lufthansa, GHVDƬRUHVLGLDQDSURFXUDGHVROXÂÐHV Com a entrada em setembro de
pioneira na procura de alternativas que permitissem reduzir o tempo de 2017 da diretiva Europeia que res-
ao Crómio Duro, cedo concluiu que fabricação e sobretudo de reparação tringe processos que libertem Cró-
os revestimentos baseados em car- dos hidráulicos dos trens de aterra- mio Hexavalente, os revestimentos
bonetos obtidos por processos HVOF gem. Também rapidamente concluí- HVOF afiguram-se como a melhor
são a solução ideal. Se numa primeira ram da vantagem na durabilidade e alternativa na substituição do Cró-
fase a Lufthansa procurava soluções tempo de vida destes revestimentos mio Duro em muitas das aplicações
tecnicamente vantajosas, o grande e soluções técnicas e na vantagem industriais. M

Figura 2. Exemplos da substituição de Crómio Duro por revestimento HVOF.


M
135 Metodologia de Monitoring
& Targeting
A metodologia de M&T (Monitoring & Targeting) é uma ferramenta A monitorização baseia-se na
de gestão da norma ISO 50001, baseada no axioma “Ninguém aquisição regular de dados da insta-
. lação (utilização da energia) com o
objetivo de estabelecer uma base de
UHIHUÅQFLD H HQWHQGHU RV GHVYLRV GR
A técnica foi desenvolvida em Ingla- Ǟ Desenvolver e aplicar metas de consumo de base estabelecido. O seu
TecnoVeritas – Serviços de Engenharia e Sistemas Tecnológicos, Lda.

terra em 1980 e é possível encontrá-la desempenho; objetivo primário é manter sob ob-
em vários sistemas de gestão, sendo Ǟ Gerir e controlar o consumo de servação o “padrão de consumos” de
um deles o BOEM-S (plataforma cloud energia; energia analisando variáveis de pro-
para gestão industrial, desenvolvi- Ǟ Implementar alarmes acima ou FHVVRLGHQWLƬFDGDVGXUDQWHRHVWDEH-
informação técnico-comercial

da pela TecnoVeritas) que integra o abaixo dos quais certas variáveis lecimento do processo de M&T.
Tel.: +351 261 819 819 · Fax: +351 261 819 820
info@tecnoveritas.net · www.tecnoveritas.net

módulo M&T. ou são inaceitáveis para a


Este módulo fornece aos gestores organização.
a informação necessária para realiza-
rem a gestão com base nos consumos Outros objetivos são necessariamente
de energia atuais e esperados, e tam- atingidos por estarem associados ao
bém a informação respeitante a pro- consumo de energia, como sejam as
EOHPDVWÄFQLFRVHDREVROHVFÅQFLDGRV emissões de CO2, manutenção e ges-
equipamentos, prevenindo repara- tão de ativos, sendo possível observar
ções graves e antevendo a necessida- os seguintes benefícios:
de de substituição de equipamentos Ǟ Poupanças no valor da energia, ge-
H[LVWHQWHV SRU RXWURV PDLV HƬFLHQ- ralmente entre de 5-15% do mon-
146

tes e adequados às necessidades da tante original; Figura 1. Sistema de análise de consumos de


organização. Ǟ Redução da emissão de gases de energia instalado numa Central de Trigeração.
efeito de estufa;
Ǟ Redução do consumo de energia
OBJETIVOS E BENEFÍCIOS SHUPLWLQGR REWHU ƬQDQFLDPHQWR O estabelecimento de objetivos
O principal objetivo do programa para a implementação de novos FRQVLVWH QD GHƬQL¾R GRV YDORUHV GR
BOEM-S e do seu módulo de M&T é projetos, tornando a organização consumo de energia desejáveis pela
reduzir os custos da energia atra- DLQGDPDLVHƬFLHQWH gestão, e podem ser chamados de
vés da procura do maior rendimen- Ǟ Contabilização mais rigorosa da in- Benchmark interno.
to energético das instalações e de corporação da energia nos custos Os objetivos são baseados no co-
um consumo de energia otimizado. dos produtos; nhecimento prévio adquirido durante
Estes objetivos passam por: Ǟ Orçamentação mais rigorosa, per- a fase de monitorização bem como do
Ǟ Ajudar os gestores a tomar deci- mitindo a projeção das despesas de conhecimento profundo do processo
sões de gestão sobre a energia que energia em caso de alterações de – Targeting. Estes objetivos deverão
a organização e as unidades de pro- mercado; constituir metas a atingir, pelo que de-
dução consomem; Ǟ 5HGX¾R GH GHVSHUGÈFLRV LGHQWLƬ- YHPVHUGHVDƬRVWDQJÈYHLV
Ǟ ,GHQWLƬFDU H H[SOLFDU D XWLOL]D¾R cando e diagnosticando o desper- 2REMHWLYRƬQDOGR0 7ÄTXHSHU-
de energia com indicadores de de- dício nos subprocessos. mita o controlo continuado do consu-
sempenho da instalação (Key mo da energia, a obtenção das metas,
), relacionan- HDYHULƬFD¾RGDVSRXSDQÂDV
do a produção com os consumos PRINCÍPIOS FUNDAMENTAIS Os relatórios emitidos automati-
de energia, condições ambientais, DA TÉCNICA camente (sem intervenção humana)
matérias-primas, entre outros; $ 0 7 EDVHLDVH HP WUÅV SULQFÈ- pelo BOEM-S são utilizados para in-
Ǟ 'HƬQLU DV WHQGÅQFLDV GRV FRQVX- pios principais, que formam o ciclo formar os gestores de energia, per-
mos de energia (semanal, sazonal, de realimentação resultando no mitindo a tomada de decisões e ações
operacional), projetando consumos controlo da utilização da energia, corretivas a serem levadas a cabo para
e custos futuros; sendo eles: a monitorização, o es- atingir os objetivos e metas, através
Ǟ 'LDJQRVWLFDU ¼UHDV HVSHFÈƬFDV GH tabelecimento de objetivos e os GDFRQƬUPD¾RRXQ¾RGHTXHRVRE-
desperdício de energia; relatórios. jetivos foram atingidos.
M
135
Acoplamentos Quick-Flex®
da Timken
O acoplamento Quick-Flex® da Timken fornece uma solução
FRQƬ¼YHOGHEDL[DPDQXWHQ¾RSDUDOLJDÂÐHVGHHL[RV24XLFN)OH[®
foi criado segundo os princípios da instalação fácil e da manutenção
simples – alcançados com poucos componentes e um novo design.

O design básico do acoplamento radial. Esta caraterística facilita o po-


Quick-Flex ®
da Timken consiste em sicionamento e a remoção da inserção
dois cubos ligados por uma inserção sem mover ou desmontar o equipa-
removível e rodeados por uma co- mento – permitindo assim poupar
Tel.: +49 (0) 711 949 640 • Fax: +49 (0) 711 949 6410
informação técnico-comercial

bertura. Os dentes integrais do cubo VLJQLƬFDWLYDPHQWH HP P¾RGHREUD


fornecem o espaço para o elemento e tempo e também evitar a perturba-
zentrale@timken.com • www.timken.com

HODVWRPÄULFRƮH[ÈYHO ção, de outro modo necessária, dos


HL[RVGDP¼TXLQD3DUDPDLRUƮH[LELOL-
Engenheiro-chefe de aplicações

dade de aplicação, as inserções estão Cada tamanho de acoplamento está


disponíveis com diferentes durezas, GLVSRQÈYHOFRPLQVHUÂÐHVGHWUÅVJUDXV
The Timken Company

sendo que uma maior dureza equivale de dureza. Cada grau de dureza, com
a uma maior capacidade de binário. o respetivo nível de binário pertinen-
Nigel Pickford

Em redor da inserção existe uma te, fornece ao designer uma escolha de


FREHUWXUD TXH SRU VXD YH] HVW¼ Ƭ[D rigidez. Existe também uma inserção
ao cubo. A cobertura está disponí- de alta temperatura para aplicações
vel em aço ou alumínio; em uma só DWÄţ&
148

peça ou dividida em duas. O design e Os espaçadores com extremida-


o tamanho do acoplamento ditam a de simples são particularmente úteis
velocidade máxima e os níveis de bi- para a instalação em bombas centrífu-
nário. Por exemplo, o tamanho mais gas. A remoção do espaçador facilita
Figura 1. Acoplamento Quick-Flex® com pequeno é adequado para velocidades a remoção do impulsor da bomba e a
cobertura para alta velocidade. DWÄ { { USP HQTXDQWR R WDPDQKR manutenção necessária associada. O
maior consegue transmitir binários até design com extremidade dupla permi-
{{1P(PVREUHFDUJDRDFRSOD- te que o espaçador seja um tubo ou
O design do acoplamento Quick-Flex® mento Quick-Flex consegue fornecer um eixo e é adequado para grandes
dispõe também de duas variantes op- o dobro da velocidade nominal. Esta Y¾RV DWÄ { PP SRU H[HPSOR RV
cionais – as versões de espaçador com capacidade de alta velocidade é conse- que podemos encontrar no equipa-
extremidade simples e dupla. Estas guida graças à maquinação integral. mento de fabricação de papel.
opções permitem que grandes vãos
sejam ligados entre extremidades do
eixo horizontais ou verticais.
O acoplamento Quick-Flex® da
Timken funciona e fornece binário ao
mesmo tempo que acomoda desali-
nhamentos angulares, radiais e axiais.
Estes acoplamentos são adequados
para utilização em posições de alta
velocidade entre o motor principal e a
entrada de transmissão e em posições
de baixa velocidade e binário elevado
entre o eixo de saída da transmissão e
a máquina acionada.
As inserções são construídas num
componente elastomérico de molde
único com uma linha de separação Figura 2. Design de espaçador com extremidade simples.
M
135 Redutores de execução
especial STM
A STM spa, grupo industrial Italiano composto Esquema
pela STM e GSM, é um fabricante de redutores
desde 1976 e exporta para mais de 78 países Size

em todo o mundo. A equipa STM fabrica a mais 828


826 235000
330000

ampla gama de caixas redutoras disponíveis 824 172000


822 116000
no mercado e fornece soluções técnicas de 820 84200
vanguarda em todos os campos da mecânica 818 61400
816 41500
leve e mais pesada. A gama completa de 814 29000

SURGXWRV URGDGHFRURDHVHPƬPOLQKDFRD[LDO
TM2A – SOLUÇÕES E COMPONENTES INDUSTRIAIS, LDA

812 21000
810 14100
ortogonal, pendulares, planetários e execução 808 10400
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806 7200
especial) fornece uma resposta adequada às 804 4800
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mais recentes necessidades de aplicações no 802 3300


0 50000 100000 150000 200000 250000 300000 350000
setor da energia eólica. Torque (Nm)
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$70$ÄRGLVWULEXLGRURƬFLDO670HP3RUWXJDO
5('87253$5$(/(9$¢ž2670ǟ6¤5,(5;3ǖ(
REDUTOR PARA ELEVADORES Ǟ $VÄULH5;3(SDUDHOHYD¾RLQGXVWULDOWHPDVXDRULJHPD
'(%$/'(670ǟ6¤5,(5;2Ǖ2 SDUWLUGR5;standard ao qual foi acrescentado uma redu-
Ǟ $ VÄULH GH UHGXWRUHV 5;22 SDUD HOHYDGRUHV GH EDOGH tora secundária diferencial.
WHPDVXDRULJHPDSDUWLUGR5;standard ao qual é adicio- Ǟ (VWHVUHGXWRUHVWÅPHL[RVGHHQWUDGDHVDÈGDFRPGLPHQ-
QDGRXPUHGXWRUVHFXQG¼ULRSDUDPRGLƬFDUDYHORFLGDGH VÐHVYDULDGDVDƬPGHVDWLVID]HUDVH[SHFWDWLYDVGRVID-
150

de transmissão. bricantes de maquinarias pesadas dos sistemas de eleva-


Ǟ Como resultado, o redutor vai trabalhar a uma velocida- ção, com uma relação ideal entre performances e peso.
de primária para as operações normais e a uma velocida- Ǟ O redutor planetário diferencial tem uma entrada dupla
de secundário (muito mais lento) para o posicionamento. que pode ser encontrado entre o motor principal e a caixa
GHYHORFLGDGHVGRHOHYDGRUFRPDƬQDOLGDGHGHREWHUGXDV
velocidades diferentes para a baixa velocidade de saída.
Ǟ Enquanto um motor está a funcionar o outro está cons-
tantemente em frenagem.
Ǟ $DOWHUD¾RGDUHOD¾RGHVHPƬPQRLQWHULRUGDFDL[DGH
engrenagens diferencial permite obter diferentes veloci-
dades de saída, e assim variar a relação entre as velocida-
des primárias e secundárias.

Dados Técnicos

Redutor Principal:
Redução: Min 1/26,6 – Max 1/68,1
Binário (Nm): Min 3300 – Max 334000 Dados Técnicos
3RWÅQFLD .Z 0LQs0D[ Redução: Min 1/31,2 – Max 1/568
Binário (Nm): Min 2700 – Max 177000
Redutor Secundário: 3RWÅQFLD .Z 0LQs0D[
Redução: Min 1/464,1 – Max 1/545.4 Medidas entre centro de veios de entrada
3RWÅQFLD .Z 0LQs0D[ e saída input/output (mm): Min 305 – Max 1090
M
135 2&RQYHUVRUGH)UHTXÅQFLD:(*
fornece uma solução completa
para aplicações de média tensão
2&RQYHUVRUGH)UHTXÅQFLD09:GH0ÄGLD7HQV¾RTXH 2WUDQVIRUPDGRUGHSRWÅQFLDSHU-
apresenta ótima performance ao nível do rendimento, gama de mite a adaptação da tensão de rede à
SRWÅQFLDVHƬDELOLGDGHÄYHQGLGRFRPRXPVLVWHPDFRPSOHWR tensão de saída do motor, assim como
integrado num armário de distribuição. a redução da tensão de modo comum
nas bobines do motor. Também reduz
as correntes que circulam através dos
A WEG apresenta a nova linha de con- rolamentos do motor para maximi-
informação técnico-comercial

YHUVRUHVGHIUHTXÅQFLD09:SDUD zar a sua vida útil. As interfaces entre


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tensões entre os 2.3 V e os 8 kV e para D &38 GR LQYHUVRU GH IUHTXÅQFLD H R


QÈYHLVGHSRWÅQFLDVHQWUHRVN:HRV HVW¼JLR GH SRWÅQFLD SDUD R FRQWUROH
WEGeuro – Indústria Eléctrica, S.A.

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2,400 kW. Esta família de equipamentos dos IGBT’s , a monitorização da tem-


é construída com tecnologia multinível peratura, tensões e correntes são im-
e pontes H em cascata (CHB). A tipolo- SOHPHQWDGDV XVDQGR ƬEUD ÎWLFD SDUD
gia multinível é baseada na conexão em aumentar a imunidade ao ruído e for-
VÄULHGHWUÅVDPÎGXORVGHSRWÅQFLD necer isolamento efetivo entre as eta-
de baixa tensão (690 V), com IGBT’s de HQWUDGDHVDÈGDHƬFLÅQFLDHQHUJÄWLFDH SDVGHFRQWURORHSRWÅQFLD
VDÈGD FRQƬJXUDGRV HP SRQWH + GH- além da fácil manutenção, modularida- 2VHVW¼JLRVGHSRWÅQFLDV¾RFRQVWUXÈ-
SHQGHQGR GD SRWÅQFLD GH VDÈGD 'HVWD de, permite um funcionamento suave GRV FRP FRQGHQVDGRUHV VHFRV GH ƬOPH
forma, é possível alcançar níveis de po- do motor. Tudo isto torna este inversor plástico, fusíveis para semicondutores
152

WÅQFLDHPPÄGLDWHQV¾RXVDQGRFRPSR- GHIUHTXÅQFLDXPDERDRS¾RGLVSRQÈ- e uma função de bypass automática do


nentes standard de Baixa Tensão. vel no mercado para motores de Média inversor, para proporcionar uma maior
Como caraterística especial, o Tensão, assim como a melhor opção disponibilidade do sistema em caso de
MVW3000 é fornecido como um sis- para projetos de , graças à ten- falha. A tensão e a corrente de saída,
tema completo integrado dentro de são de saída virtualmente sinusoidal. virtualmente sinusoidais, reduzem a dis-
um armário de distribuição, incluindo 2LQYHUVRUGHIUHTXÅQFLD09: sipação de energia, as vibrações e as va-
isoladores de média tensão, fusíveis, oferece um elevado desempenho, o riações bruscas de binário do motor.
transformador de alimentação multi- IDWRUGHSRWÅQFLDÄVXSHULRUDHP 3DUD XPD PDLRU ƬDELOLGDGH H GLV-
QÈYHOHXPLQYHUVRUGHIUHTXÅQFLD toda a gama de velocidade do motor, ponibilidade do sistema, o MVW3000
“ VHPQHQKXPƬOWURKDUPÎQLFRDGLFLRQDO está equipado com dispositivos de pro-
atualmente constituem o primeiro está- ou reatâncias. A arquitetura integrada teção do motor contra sobrecargas,
do dispositivo oferece excelentes valo- sobreaquecimento e eventual rotor
- res de distorção harmónica da rede para do motor bloqueado. As temperaturas
“, diz Johan- corrente e tensão (THD I / V e TDD) de acor- GRVHVW¼JLRVGHSRWÅQFLDHGRWUDQVIRU-
nes Schwenger, Chefe de Sistemas de do com as normas IEEE 519, IEC 61800-3 e mador também são constantemente
de baixa voltagem e de Média G5 / 4-1. O equipamento cumpre os limites monitorizadas. Como sistema inte-
Tensão da WEG. O MVW3000 é uma estabelecidos nestes padrões, mesmo tes- JUDGR R 09: VLPSOLƬFD D LQVWD-
solução total de alto desempenho que WDGRQDFRQƬJXUD¾RE¼VLFD lação e o comissionamento. Módulos
elimina a necessidade de adicionar ou- O rendimento do conversor, in- GH SRWÅQFLD H[WUDÈYHLV IDFLOLWDP D PD-
tros equipamentos de média tensão. cluindo o transformador, excede os nutenção e rápida substituição. Com
(VWH&RQYHUVRUGH)UHTXÅQFLDGHVWDFD- 95% em toda a gama de velocidade e dimensões de 3900 x 2210 x 1100 mm
-se pelos excelentes parâmetros de mais de 96% em níveis de carga supe- (W x H x D), o sistema completo do con-
riores a 40%. O circuito de carga para versor de velocidade também possui
R WUDQVIRUPDGRU GH SRWÅQFLD PXOWLQÈ- uma reduzida pegada ecológica. Além
vel assegura a magnetização do nú- disso, este pode ser opcionalmente
cleo do transformador sem picos de equipado com todos os protocolos de
corrente e o carregamento suave dos comunicação industrial de uso comum,
condensadores do barramento DC LQFOXLQGR0RGEXV3URƬEXV'HYLFHQHW
para o estágio inversor. e Ethernet. M
M
135 O borne do futuro
2VERUQHVHVSHFÈƬFRVGDDSOLFD¾R.OLSSRQ® Connect permitem Produto. “Antes, este era um problema
que a Weidmüller ofereça soluções que sejam muito atrativas
para o fabricante de quadros Controller e para o fabricante das por si mesmos; agora, no entanto, re-
máquinas Wemhöner.

aplicações”.

ECONOMIZANDO ESPAÇO
E CLAREZA
Os bornes de distribuição de potencial
Klippon® Connect são precisamente o
tipo de produto de aplicação que está
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a ser utilizada nas prensas de ciclo


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curto Wemhöner. Especialmente de-


Weidmüller – Sistemas de Interface, S.A.

senvolvidos para espaços pequenos,


estes bornes inovadores permitem
As grandes prensas de ciclo curto O fabricante de quadros Controller XPD FRQƬJXUD¾R FODUD H FRPSDFWD
da Wemhöner Surface Technologies 6WHXHUXQJVWHFKQLN SODQLƬFD H LQVWDOD de toda a distribuição de tensão de
pesam até várias centenas de tone- sistemas de controlo complexos para controlo. “
ladas. Trabalhando com pressões até as prensas de ciclo curto Wemhöner. numa distribuição de potencial centra-
1000 N/cm², estas prensas processam lizada que inclui a opção de cablagem
materiais à base de madeira, como
piso laminado e móveis dianteiros com PRODUTOS PARA APLICAÇÕES ”, expli-
revestimento direto de melamina em COM MAIOR EFICIÊNCIA ca Alexander Wiersbowsky, técnico de
154

ciclos de apenas um segundo. A We- “Os sistemas dos nossos clientes são cada vendas da Weidmüller. “Estes bornes,
PKÑQHUÄXPDUHIHUÅQFLDQRVHXVHWRU - -
e as suas máquinas estão presentes lo mais complexas. No entanto, essa ten- tões de cores diferentes, permitem reali-
em todo o mundo. zar o trabalho de cablagem de maneira
3DUDJDUDQWLURGHVHPSHQKRƬ¼YHO mais rápida e fácil do que qualquer outro
de prensas de ciclo curto, é necessário mais reduzido. É por isso que os compo- produto”.
alcançar um desempenho muito alto
também na fabricação de quadros. potência e um design muito compacto”,
Para a operação desses sistemas é ne- diz Michael Franke, engenheiro elétri- PREPARADOS PARA DESAFIOS
cessário planear e instalar conjuntos co da Controller, explicando os desa- FUTUROS
de quadros de grande duração. Para ƬRVTXHHQIUHQWDGLDULDPHQWH $ WHQGÅQFLD SDUD VLVWHPDV GH FDGD
isso a Wemhöner baseia-se na expe- A Weidmüller tem vindo a traba- vez maiores dimensões continuará no
ULÅQFLD GRV VHXV GRLV SDUFHLURV QHVWH lhar em estreita colaboração com futuro, como Julian Oldenburg, enge-
campo. A implementação das soluções a Controller nos últimos oito anos, QKHLUR HOÄWULFR GD :HPKÑQHU FRQƬU-
complexas de atuação das prensas foi quando iniciaram as soluções para ma: “
realizada pelo fabricante de quadros DXPHQWDU D HƬFLÅQFLD GHVGH D IDVH exige a continuação da integração dos
Controller Steuerungstechnik e pela de planeamento até à gestão. Para
Weidmüller. isso, os processos e o uso das tabe-
ODVQDVLQVWDODÂÐHVGRVFOLHQWHVƬQDLV requer requisitos mais exigentes em ter-
foram analisados e documentados; mos de componentes de controlo. Os
os resultados mostraram que havia
potencial para criar valor em todas
as etapas do processo de fabricação ”.
do quadro. “Um dos problemas dos Os inovadores bornes Klippon®
&RQQHFWVXSHUDUDPFRPÅ[LWRRVWHV-
que trabalhamos arduamente é conse- tes iniciais e, como resultado deste pri-
guir um ótimo fornecimento de energia meiro projeto, Wemhöner e Controller
para consumidores nas caixas”, explica deram sua aprovação para continua-
Wolfgang Weltermann, Gestor de rem a ser utilizados. M
M
135 Deteção de problemas
em máquinas de forma
rápida e precisa
Os dataloggers MSR gravam qualquer tipo de vibrações
– análise detalhada no PC

Hoje em dia todos os tipos de máquinas de produção, má-


quinas de ferramentas e máquinas de transporte utilizam
XPDWHFQRORJLDFRPSOH[DDƬPGHJHUDUFRPSUHFLV¾RRV
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PRYLPHQWRV OLQHDUHV HP WUÅV HL[RV RX PRYLPHQWRV GH UR-


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WD¾RFRPDOWDHƬFLÅQFLD2VSDGUÐHVFDUDWHUÈVWLFRVGDRV-
cilação ou vibração, que ocorrem em todos os movimentos
Zeben – Sistemas Electrónicos, Lda.

PHF½QLFRVSRGHPVHUXVDGRVQHVWHFRQWH[WRDƬPGHPR-
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nitorizar e otimizar toda a tecnologia de acionamento em


relação aos seus parâmetros mecânicos/elétricos. No pro-
cesso produtivo, os dataloggers podem proporcionar um
VXSRUWH VLJQLƬFDWLYR HP SDUWLFXODU QR WHPSR H HFRQRPLD
de custos.
Durante muitos anos tentou-se gravar, armazenar e
analisar os parâmetros caraterísticos de oscilação, choque e
vibração em máquinas, tendo em conta uma perspetiva de
156

economia de tempo, de modo rentável e fácil de usar. Isto


DX[LOLDQDRWLPL]D¾RGDHƬFLÅQFLDGRV trains de impul-
VR PHF½QLFR H QD HVSHFLƬFD¾R GH YDORUHV PÄGLRV GHVWHV
parâmetros. Por um lado, pode ser usado para documentar qualquer corrupção dos parâmetros de vibração gravados
a qualidade e para apresentar os parâmetros de desempe- (os chamados produtos manufaturados). No entanto, um
nho, por outro lado, no caso de desvios padrões de vibração software de análise adequado é tão importante, pois deverá
e de oscilação estabelecidos como “bom”, facilita a deteção fornecer rápida e claramente os especialistas com os diag-
precoce de dano emergente. nósticos de falhas desejadas e, portanto, constitui a base
SDUDDUHWLƬFD¾RSUHFLVDHRSRUWXQDGHTXHVWÐHV

PROTEGENDO AS “IMPRESSÕES DIGITAIS


DE VIBRAÇÃO” MINI DATALOGGER COMO UM LABORATÓRIO
Uma “ ” é o valor de DE MEDIÇÃO A LONGO PRAZO
UHIHUÅQFLDLGHDOQRFDVRGHXPHUURTXHHPHUJHSRUH[HP- Dentro deste contexto, o MSR165 da empresa de tecnologia
plo, se um rolamento de esferas, numa unidade de engre- MSR Electronics GmbH provou ser um sucesso em muitos
nagem está defeituoso, resulta num desvio das amplitudes campos de aplicação do setor de automação e construção
GHYLEUD¾RQRUPDLVRXIUHTXÅQFLDV'HTXDOTXHUIRUPDR de máquinas, bem como nas indústrias de engenharia elétri-
registo de falhas mecânicas por meio de padrões de vibra- ca, transporte, automobilístico e aeroespacial. Em particu-
ção típico - se realizadas numa fase precoce - contribui para lar, o registador de dados MSR165, que é apenas o tamanho
a prevenção dos tempos de interrupção dispendiosos “no de um polegar, é especializado em aplicações de gravação
campo” ou paragens de produção. Em última análise, a gra- de oscilações, choques e vibrações. A sua tecnologia de
vação de parâmetros de vibração caraterística em todos os sensor de elemento central é um acelerómetro digital de
elementos de máquinas em movimento e sistemas de acio- alta resolução de 3 eixos. Isso, juntamente com o sistema
namento é uma necessidade absoluta hoje em dia. eletrónico de avaliação conetado, permite que o robusto
Os parâmetros de oscilação, vibração ou choque ca- datalogger grave 1600 medições de choque e vibração por
raterísticos são idealmente gravados sem qualquer carga VHJXQGRHPWRGRVRVWUÅVHL[RV [\] GXUDQWHFLQFRDQRV
PHF½QLFDDGLFLRQDOUHOHYDQWH,VWRVLJQLƬFDTXHRVHQVRURX Além disso, parâmetros como a temperatura, a humidade, a
o elemento de gravação e armazenamento dos parâmetros pressão e a intensidade da luz também podem ser medidos
PHF½QLFRVGHYHU¼VHUPXLWRSHTXHQRHOHYHDƬPGHHYLWDU e registados.
Se equipado com um cartão de memória apropriado, a memó-
ria deste pequeno datalogger é capaz de armazenar mais de 1 bilhão
de valores medidos. A avaliação é realizada no PC por meio de um
softwareTXHÄI¼FLOGHXVDUHDLQGDRIHUHFHDQ¼OLVHVGHWDOKDGDV$ƬP
de ser capaz de assegurar a utilização ótima das máquinas de produ-
ção dispendiosas, o MSR165 pode, por exemplo, ser utilizado para mo-
nitorizar as vibrações de servo-eixos ou para medir vibrações na torre
de uma máquina de produção. Essas gravações habilitam o utilizador
para tirar conclusões no que diz respeito a saber se uma ferramenta energia extremamente baixos, devido ao seu acelerómetro digital
estiver com defeito, uma máquina está sobrecarregada, a unidade não de 3 eixos de alta performance (150 microamperes de consumo de
está a funcionar da melhor maneira, um serviço é necessário ou se as energia, a resolução do valor medido 13-bit). Graças à sua bateria
vibrações são transferidas para outros elementos da máquina. O últi- de polímero de lítio recarregável de 800 mAh, a unidade já pode
mo, por exemplo, é altamente relevante para ferramentas industriais, monitorizar choques durante um período de até seis meses por pa-
como o aumento de vida útil através da eliminação de todos os tipos GU¾R$ƬPGHVDWLVID]HUDSURFXUDGHXPSHUÈRGRDLQGDPDLVORQJR
de vibrações. de gravação, a MSR Electronics GmbH oferece duas opções adicio-
Equipado com os seus elementos de tecnologia de sensor, o da- nais para fornecimento de energia a longo prazo para o regista-
talogger é capaz de cargas de choque de gravação e vibrações de dor de dados: para um período de gravação mais longo, o MSR165
ŒJQRVWUÅVHL[RV1RHQWDQWRXPDJDPDGHWUDEDOKRGHŒJ pode ser equipado com baterias substituíveis (3,6 V, 2 x 7700 mAh,
(g = aceleração da gravidade 9,81 m/s2) também está disponível. A úl- Li-SOCl2). As baterias são armazenadas numa caixa de alumínio à
tima faixa de trabalho é útil se as tensões estão a ser gravadas, onde prova de água; Outra possibilidade de aumentar o período de gra-
forças muito grandes poderão ocorrer de repente. Naturalmente, os vação do MSR165 por até seis vezes é através do “ ”.
padrões de vibração “bons” também podem ser gravados e usados É uma estação de carregamento autónomo com uma capacidade
como base de comparação em caso de falha. de 5000 mAh que pode ser utilizada para recarregar a bateria inter-
O sensor de aceleração de 3 eixos digitais inicia a gravação de da- na do registador de dados durante o funcionamento. O intervalo
GRVFDVRXPOLPLWHGHDFHOHUD¾RVHMDH[FHGLGRRXQXPKRU¼ULRGHƬ- de carga da unidade pode ser ajustado individualmente: 24 horas,
nido pelo utilizador. 32 conjuntos de dados medidos são registados sete dias ou 30 dias.
PHVPRDQWHVGRHYHQWRGHFKRTXHDFRQWHFHUDƬPGHDVVHJXUDUTXH Conclusão: os mini dataloggers MSR podem ser usados proposi-
o histórico do choque possa ser examinado durante uma g-análise. tadamente em todas as áreas do setor da construção da máquina
Como resultado, o utilizador não só sabe que um choque ocorreu, para detetar e gravar todos os tipos de padrões de oscilação, vi-
PDVWDPEÄPLGHQWLƬFDRGHVHQYROYLPHQWRH[DWRHDFDXVDGHVVHLP- brações ou cargas de choque. A avaliação dos parâmetros grava-
pacto mecânico prejudicial. dos facilita a otimização mecânica ou eletromecânica e o rápido
diagnóstico de falhas de baixo custo e subsequente. Em última
análise, significativas vantagens de tempo e custo e não menos
A GRAVAÇÃO DE DADOS DURANTE MESES importante, vantagens no que diz respeito à qualidade e confia-
O registador de dados MSR165, que funciona de forma au- bilidade de todos os tipos de máquinas e unidades, podem ser
WRVVXƬFLHQWH HP RSHUD¾R GH ORQJR SUD]R WHP UHTXLVLWRV GH alcançadas. M

PUB
M 40,00€ Engenharia + Design: da ideia ao produto
135

Neste livro, apresentam-se diversos conteúdos referentes ao processo de desen-


volvimento de produto. No seu início, descrevem-se generalidades do processo e
as suas múltiplas ferramentas. Os materiais são descritos numa lógica da sua rele-
vância para o processo de seleção, tendo em consideração as suas caraterísticas
estéticas, estruturais e as suas aplicações mais comuns. No desenho assistido por
Autores: António Manuel Ramos,
FRPSXWDGRULGHQWLƬFDPVHDVGLIHUHQWHVIRUPDVHIHUUDPHQWDVGHPRGHOD¾R
Carlos Moura Relvas,
tipologias de softwareƬFKHLURVHIRUPDWRVSDUDDDGHTXDGDLQWHUPXWDELOLGDGH
José António Simões,
entre sistemas de trabalho virtual diferentes. A modelação por processo inverso
Luís Miguel Mota
é parte integrante do livro por assumir-se, hoje, como um meio extremamente
ISBN:{
importante para o desenvolvimento de determinadas geometrias de produto.
Editora:{3XEOLQGÕVWULD
Finalmente, o livro não poderia deixar de conter as temáticas dos desenhos, dos
Número de Páginas:{
modelos, dos protótipos, das tecnologias de prototipagem e do fabrico rápido.
Edição:{
Índice: O processo de desenvolvimento de produto. Materiais: Caraterísticas e aplicações. Processos
Idioma:{3RUWXJXÅV de fabrico. Desenho assistido por computador. Modelação por processo inverso. Modelos e
Venda online em www.engebook.pt protótipos. Tecnologias de prototipagem. Fabrico rápido.

33,00€ Problemas e Trabalhos Práticos


de Materiais de Construção
Livro de suporte ao livro previamente publicado pela Publindústria ”Materiais de
bibliografia

Construção”. Esta obra é uma ferramenta didática que pretende dar apoio aos
estudantes de pré-graduação no estudo dos materiais de construção. Existem na
literatura muitos livros que abordam o tema teoricamente. No entanto, é impor-
tante, para uma mais fácil aprendizagem do estudante, ter algum suporte práti-
Autor: Lucas da Silva; Fernando Alves;
co, quer seja através da resolução de problemas quer seja através da realização
António Torres Marques; Teresa Duarte;
158

de trabalhos laboratoriais que ilustram os conceitos teóricos. Foi nesse intuito


Viriato Antunes; Paulo Nóvoa
que se realizou esta obra, de modo a colmatar a falta de material prático na bi-
ISBN:{
EOLRJUDƬD1¾RVHSUHWHQGHGHPRGRDOJXPID]HUXPHVWXGRH[DXVWLYRGRYDVWR
Editora:{3XEOLQGÕVWULD
tema dos materiais mas apenas tratar as matérias mais relevantes para engenhei-
Número de Páginas:{
ros mecânicos e outros ramos da engenharia que utilizam os materiais metálicos.
Edição:{
Índice: 3UHI¼FLR 0HWDLV &HU½PLFRV 3ROÈPHURV &RPSÎVLWRV %LEOLRJUDƬD 7UDEDOKRV SU¼WLFRV
Idioma:{3RUWXJXÅV Relatórios metais. Relatórios cerâmicos. Relatórios polímeros. Relatórios compósitos.
Venda online em www.engebook.pt

20,00€ Turbomáquinas – Uma abordagem moderna


Nesta obra apresentam-se as matérias relevantes para um curso avançado de
turbomáquinas, incluindo aspetos importantes para o projeto e a análise do
seu funcionamento. A informação é exposta de forma sistematizada e analiti-
camente rigorosa, sendo profusamente ilustrada, facilitando assim a assimila-
ção dos aspetos mais complexos. Utiliza-se uma abordagem pedagógica atual
que permite tornar o conhecimento mais acessível a estudantes do ensino
Autor: José C. Páscoa XQLYHUVLW¼ULR H SROLWÄFQLFR DVVLP FRPR DRV SURƬVVLRQDLV GD HQJHQKDULD QD VXD
ISBN:{ atividade diária, nas empresas, para autoformação, atualização e consulta.
Editora:{3XEOLQGÕVWULD O livro compreende sete capítulos. Inclui uma visão histórica, apresenta capítu-
Número de Páginas:{ los inteiros dedicados aos ventiladores, bombas, compressores, turbinas a gás
Edição:{ centrífugas e axiais, e ainda às turbinas hidráulicas e análise dimensional. O úl-
Idioma:{3RUWXJXÅV timo capítulo trata do projeto computacional avançado de turbomáquinas. Em
Venda online em www.engebook.pt cada capítulo são apresentados exemplos de exercícios resolvidos.
Índice: $V WXUERP¼TXLQDV 'LQ½PLFD GH ƮXLGRV HP WXUJERP¼TXLQDV 7XUERP¼TXLQDV FHQWUÈIXJDV
Análise dimensional. Turbomáquinas axiais. Turbomáquinas hidráulicas. Análise e projeto
computacional de turbomáquinas.
36,37€ Mantenimiento Total de la Producción (TPM)
Na última década, as empresas mais avançadas tentaram desenvolver e aplicar
nas suas organizações diferentes ferramentas de progresso sem uma mudança
cultural anterior nelas. Neste livro, tentaremos mostrar que o TPM como Gestão
ou Gestão de Produção Total pode ser um projeto global ou total de empresa,
construído em torno da função “ ” e com o envolvimento e participação
de toda a estrutura da empresa. Neste ambiente de gerenciamento de produção
total, uma metodologia de trabalho e uma forma de “comportamento” são pro-
Autor: Francisco Rey Sacristán postas para todos, especialmente para aqueles envolvidos com o sistema de pro-
ISBN:{ GX¾RDƬPGHJDUDQWLUDPDQXWHQ¾RGHTXDOLGDGHGRVSURFHVVRVHGRHVWDGR
Editora:{)&(GLWRULDO GHUHIHUÅQFLDGRVHTXLSDPHQWRVP¼TXLQDVTXHRFRPSÐHP2REMHWLYRFHQWUDO
Número de Páginas:{ deste manual é encontrar um processo que nos ajude a melhorar o desempenho
Edição:{ RSHUDFLRQDOGRVVLVWHPDVGHSURGX¾RHDHQFRQWUDUDH[FHOÅQFLDQDPDQXWHQ¾R
Idioma:{(VSDQKRO do mesmo e no gerenciamento da produção.
Venda online em www.engebook.pt Índice: Introducción. Generalidades. Cinco puntos clave de la productividad. Conceptos Básicos
del TPM en un Entorno de Gestión Total de la Producción. Nuevas organizaciones facilitadoras del
desarrollo TPM. El TPM (Mantenimiento Productivo Total) como herramienta práctica en un proyecto
de mantenimiento industrial hacia la excelencia. Fase I / Proceso de Desarrollo de un Proyecto TPM
(Management de la Producción Total). Cómo construir el proyecto de empresa, su estrategia y
despliegue. Fase II / Aplicación del Programa Realizado. Análisis de problemas y disfuncionamientos.
/DDQLPDFLÎQGHORVJUXSRVGHƬDELOL]DFLÎQ)DVH,,,2SWLPL]DFLÎQ\0HMRUD&RQWLQXDGHODV3U¼FWLFDV
TPM. El binomio hombre-máquina. Terotecnología. Anexos.

66,00€ Mantenimiento de Material Rodante

bibliografia
Ferroviario
As condições de serviço às vezes são tão diferentes que impõem a particulariza-
ção das diretrizes que regem a organização de um centro de manutenção, uma

159
YH]TXHRPDWHULDOFLUFXODQWHLGÅQWLFRHPFRQGLÂÐHVGHVHUYLÂRPXLWRGLIHUHQWHV
pode apresentar resultados de operação totalmente diferentes e exigir um nível
Autor: José Irueste Lobo
de manutenção particular.
ISBN:{
1DDXVÅQFLDGHGRFXPHQWD¾RWÄFQLFDVREUHPDWHULDOFLUFXODQWHHPFDVWHOKD-
Editora:{&,('266$7
QRQ¾RK¼UHIHUÅQFLDVWÄFQLFDVHVSHFLDOPHQWHDGDSWDGDV»IHUURYLD(VWHPDQXDO
Número de Páginas:{
é uma coleção de conceitos que podem ser úteis aos técnicos envolvidos na ma-
Data de Edição:{
nutenção do material circulante ferroviário.
Idioma:{(VSDQKRO Índice: Electricidad y electrónica. Casos reales. Reglas prácticas. Magnitudes, unidades, símbolos y
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Nesta obra são descritas as técnicas, instrumentos, procedimentos e máquinas
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trologia, ensaio e controlo de processo, sendo em cada uma delas expostos os
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Índice: 0HWURORJÈD GLPHQVLRQDO 9HULƬFDFLÎQ GH IRUPDV 9HULƬFDFLÎQ GH URVFDV 9HULƬFDFLÎQ GH

Autor: Sergio Gómez HQJUDQDMHV 7ROHUDQFLD \ DMXVWHV (VWDGR VXSHUƬFLDO (UURUHV FDOLEUDFLÎQ \ WUD]DELOLGDG (QVD\RV
mecânicos. Ensayos no destructivos. Metalografía. Herramientas básicas de gestión de calidad.
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Fundamentos de estadística. Fundamentos de probabilidad. Distribución normal. Diagrama de
Editora:{&H\VD
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M N.º 132 N.º 133/134 N.º 135
135 1.º Trimestre de 2017 2.º e 3.º Trimestres de 2017 4.º Trimestre de 2017
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Gestão de ativos físicos: análise de custos
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de exploração de equipamentos com base na sua
disponibilidade e manutibilidade, disponibilidade e manutibilidade,
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ESPAÇO DE FORMAÇÃO Ficha técnica n.º 12, Paulo Peixoto, ATEC
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Ficha técnica n.º 10, Paulo Peixoto, ATEC PETROQUÍMICA COLUNA DE TRIBOLOGIA
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de produção, FUCHS
Guia prático de gestão da manutenção DOSSIER SOBRE LINHAS DE PRODUÇÃO
de edifícios, José Saraiva Cabral E A SUA MANUTENÇÃO

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