INOVAÇÃO TECNOLOGICA NA GESTÃO DE ATIVOS

Inovação na Etimologia: Do Latim Innovatio ideia, método ou objeto resultante da criação

humana e que se diferencia dos padrões anteriores
Nem toda descoberta leva a uma invenção e nem toda invenção leva a uma
inovação. Por outro lado, inovações podem nos levar a novas descobertas e facilitar
que novos inventos surjam. A criação do WhatsApp, por exemplo, foi possível em
função de ter partido de uma série de inovações anteriores. A descoberta de um
novo planeta, de uma nova substância, de um novo vírus são todas impulsionadas
pelas inovações anteriores.
“Nesse sentido, precisamos considerar que “a inovação existe em determinado
lugar, tempo e circunstância, como produto de uma ação humana sobre o
ambiente ou meio social” (CUNHA, 2008, p. 24).
Empreendedores estão sempre à procura de novas maneiras para
alavancar a tecnologia existente ou criar um mercado de produtos ou
serviços totalmente novos.
Agora, inovação não é um termo estanque, com uma definição cravada
em pedra. O entendimento do que é inovação varia de acordo com os
diferentes autores, mas existe um consenso de que três principais tipos
básicos:
• Inovação Incremental ou evolutivo
• Inovação Radical
• Inovação Disruptivo
A inovação é dividida em três categorias principais, com base no seu
efeito ou impacto: incremental, radical e disruptiva. O que vamos
explicar neste artigo com detalhes e exemplos para gestão de ativos.

Inovação incremental ou evolutivo

A inovação incremental consiste em uma série de pequenas melhorias
ou atualizações feitas nos produtos, serviços, processos ou métodos
existentes. São inovações sustentáveis que ajudam as empresas a
permanecer no jogo, mas não geram um grande impacto,
necessariamente.
Embora a inovação incremental seja mais comum, por ser mais barata,
menos arriscada e complexa, as empresas frequentemente utilizam, de
forma simultânea, estratégias de inovação incremental e radical.
Na indústria a inovação está em todas as partes da organização,
contudo na engenharia se destaca com a engenharia de processo, com
as demandas de melhorias continua e de outros processos atrelados a
manufatura. Em paralelo a engenharia de manutenção com a
atualização ou criação de estruturas da arvore lógica no ERP, estudo de
confiabilidade e planos de manutenção para manter o LCC (Ciclo de
vida dos ativos) conforma orienta a NBR IS0 55000.

Um exemplo da indústria é adequação a NR12 ou reformas de partes da

máquina para aumentar a performance. Como troca de emenda manual
para emenda automática de matéria prima.
Entendendo a inovação radical

A inovação radical é um processo complexo, e não um evento discreto.

Podemos defini-lo de várias maneiras, mas provavelmente a melhor
delas é a transformação no processo ou produto. Neste caso o processo
houve a substituição radical da ação humana pelo braço robótico.
Atuei em um case numa empresa multinacional Americana que quatro
pessoas por turnos faziam a introdução de absorventes femininos
dentro de caixas manualmente e depois colocavam em pallets conforme
desenho esquemático da paletização.
Neste evento radical foram substituídas 12 pessoas de uma única
maquina, na qual a empresa tinha 12 maquinas iguais. A soma de todas
as linhas chegou a 144 pessoas substituídas por robôs.

Diferenças entre inovação incremental

e radical
De acordo com a Harvard, a inovação incremental pode manter as
empresas competitivas no curto prazo. No entanto, apenas a inovação
radical pode mudar o jogo, liderando o caminho para o crescimento a
longo prazo.
Assim a inovação radical olha para o impacto de longo prazo e pode
envolver o deslocamento de produtos atuais, a alteração do
relacionamento entre clientes e fornecedores e a criação de categorias
completamente novas de produtos.
Essa vantagem pode ser a chance de dominar um mercado inteiro, pelo
modelo de fazer mais com menos, reduzindo os custos operacionais,
consequentemente obtendo mais vantagem competitiva.

Mas e a inovação disruptiva?

É o que provoca ou pode causar disrupção; que acaba por interromper o seguimento.
Inovação disruptiva é um processo em que uma tecnologia,
produto ou serviço é transformado ou substituído por uma solução
inovadora superior.

O resultado é que a solução anterior se torna obsoleta e

praticamente desaparece. Vale lembrar que disrupção significa
interrupção ou descontinuidade de um processo, negócio ou
produto.

Com a quarta revolução podemos ficar aqui por horas mostrando

exemplos como o do CD /DVD ou um exemplo clássico de inovação
disruptiva é o Spotify. Os CDs eram caros e vinham com apenas
algumas músicas, enquanto a demanda das pessoas por música era
muito grande.
Para gestão de ativos e indústria 4.0 o PPCM (planejamento,
programação e controle da manutenção) está ativamente incluso em
quase todas as etapas e tipos de inovação.
Nas figuras abaixo irei mostrar a inovação no PCM da maioria das
grandes indústrias, saindo do modelo 3.0 imprimindo ordens de serviço
para modelo digital, na qual a cada 10.000 ordens impressa reduz o
corte de uma árvore adulta.
 Modelo 3.0. Fonte Fulltreina Academy

Neste modelo 3.0 o planejador imprimi as ordens e coloca em um

escaninho direcionado a um técnico de acordo com o tipo de atividade.

Já no modelo 4.0 digitais a ordem é direcionada a um dispositivo móvel

de acordo com centro de trabalho e tipo de atividade, onde o técnico
ao fazer o login com seu registro no dispositivo aparecem as suas
ordens programadas, sem a necessidade de papel. Lembrando que a
cada 10k ordens no dispositivo é uma arvore a mais na nossa natureza.

BACKLOG + O.S > FUTURO

 Modelo 4.0 – Fonte o autor

No modelo 4.0 digital do PCM temos uma inovação disruptiva, onde

decretamos a morte dos escaninhos de ordens impressas e vida para
natureza sem folhas de sulfite e tintas contaminantes.

Existem dezenas de outros benefícios que a mobilidade trás para

Gestão de ativos na manutenção, operação e produção tais como:
• Notas e ordens por Qrcod chegando aos técnicos em tempo real
total da parada.
• Apontamento em campo com inovação radical, sem necessidade
de fazer login em PC para fazer apontamentos e encerramentos
ordens.
• Redução de deslocamento dos técnicos, reduzindo o MTTR
(Tempo de reparo) convertendo em “disponibilidade para os
ativos produzir mais”.
• Aumento de ordens programadas com a Curva P.F oferecendo
oportunidade de programar antes da corretiva emergencial.
• Consequentemente Redução das ordens corretivas emergenciais
Quer conhecer na prática esta tecnologia? Ver uma simulação
com mobile PMRUN e SAP PM e comprovar a veracidade destas
informações.
Leia o Qrcod e assista vídeo Demo.

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JEFFERSON FUJARRA DE SOUZA
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