Qual vai ser o titulo?

André Lopes1
Vanessa Moura de Souza2

RESUMO

O resumo você tem que fazer após todo o trabalho abaixo... é realmente um
resumo de tudo que foi escrito.

Palavras-chave: soldagem de manutenção, amônia, refrigeração, manutenção

industrial.

1. INTRODUÇÃO

5 paragr (min) c/s citações, Breve apresentação do tema, pergunta da

pesquisa , objetivo do trabalho

Garantir o bom funcionamento de equipamentos e componentes, sempre foi

um desafio, especialmente quando estes são imprescindíveis na realização de uma
tarefa. Com as inovações tecnológicas avançando em ritmo acelerado e o mercado
exigindo cada vez mais eficiência, buscar meios de garantir a disponibilidade de
componentes sobressalentes ao menor custo, tornou-se um objetivo de processo e
gestão.
Ao contemplar o custo de um estoque ocioso, ou o custo de desenvolvimento
de um ferramental de produção para pecas que não estão mais em linha frente aos
custos gerados por uma interrupção por falta de componentes, talvez as primeiras
opções pareçam justificáveis. Mas essa forma tradicional de atender a demanda de
pecas de reposição é cara e arriscada. Então, como as tecnologias atuais
resolveram essa relação?

1 André Lopes Soares

2 Vanessa Moura de Souza
Centro Universitário Leonardo da Vinci – UNIASSELVI – ENM05/FLC15881ENM – Seminário
Interdisciplinar IX - dd/mm/aa
 2

Em primeiro lugar, é preciso diferenciar as peças de reposição em “itens

reparáveis” e “não reparáveis”, (W.J. Kennedy et al. / Int. J. ProductionEconomics 76
(2002) 201–215), sendo que o segundo grupo é o foco de atenção, pois reflete na
substituição do componente em falha. A decisão de manter uma peça não reparável
em estoque é baseada em modelos matemáticos, que não são o objetivo desse
estudo. Quanto a sua disponibilidade, Slack et al (2002)diz: “Se o fornecimento de
qualquer item ocorresse exatamente quando fosse demandado, o item nunca
necessitaria ser estocado.”, ou seja: o tempo que um componente leva para estar
disponível, é o elemento chave. É nesse contexto que a “manufatura aditiva” vem
transformar a cadeia produtiva tradicional.
A manufatura aditiva é a resposta tecnológica para questão levantada
anteriormente.
Ford (2014) afirma que “a Manufatura Aditiva (Additive Manufacturing – AM)
éum conjunto de tecnologias emergentes que fabrica objetos tridimensionais
diretamente de modelos digitais por meio de um processo de adição de material”.
Com isso o primeiro grande problema sugerido: o tempo para disponibilidade
de um componente foi resolvido. Com o novo processo de fabricação através da
adição de camadas de material diretamente de um modelo virtual, sem a
necessidade de um molde ou ferramental, tornou-se possível obter componentes. O
tempo de desenvolvimento de um ferramental, bem como dos processos
convencionais de fabricação envolvidos, passou a ser bem menor, e o intervalo
entre a demanda e a disponibilidade de um componente diminuiu consideravelmente
com esta inovação.
Contudo, imprimir um item no processo de manufatura aditiva precisa também
ser economicamente .
Apesar de ser considerada uma ‘tecnologia emergente’ por Ford, ela não é
uma tecnologia nova. A impressão 3D está a mais de 35 anos presente no mercado.
Isso se torna relevante ao considerar que ao longo desse período, a tecnologia se
difundiu e se tornou muito mais acessível do que quando surgiu. Os custos iniciais
com equipamento de impressão 3D caíram significativamente desde 1984. Dados
recentesinformaram que 11% das industrias já implantaram o processo de
manufatura aditiva em sua cadeia produtiva. Um estudo em 2015aponta que o
mercado da manufatura aditiva, possui um potencial de US$ 350 bilhões previsto
para 2035. Empresas como BMW, GE, Nikon, Google, Adidas, entre outras já
incorporaram a manufatura aditiva em seus processos de fabricação. Tal potencial
 3

econômico, eleva o patamar da tecnologia de manufatura aditiva, de um processo de

prototipagem (1984)para parte integrante do processo produtivo (2020). O conceito
tornou-se tão popular com o fim das patentes em 2014, que até equipamentos
domésticos de custo muito baixo passaram a ser comercializados.Com a redução no
valor do investimento, os custos da tecnologia passaram a ser competitivos quando
comparados com estoques ociosos.
O impacto que a manufatura aditiva está tendo e ainda terá, significa uma
grande revolução nos processos e na gestão industrial. Juntamente com outras
tecnologias disruptivas, ela faz parte dos pilares da nova revolução industrial.
Neste trabalho, demonstramos a tecnologia da impressão 3D, aplicada em uma
engrenagem de cremalheira para caixa redutora. A engrenagem é usada em um
conjunto de redução de velocidade para abertura de um portão elétrico. Trata-se de
um conjunto antigo, e considerado como indisponível para substituição. Após
considerar como a manufatura aditiva pode solucionar o problema da reposição de
peças que não estão disponíveis em estoque e uma explanação sobre os diferentes
tipos de impressão 3D disponíveis, desenvolvemos uma engrenagem pelo processo
de manufatura aditiva, criando um arquivo digital e especificando as propriedades
desejadas. Por fim, fazemos um comparativo de tempos de disponibilidade e
custosenvolvidos, entre o processo de manufatura convencional e o processo de
manufatura aditiva.

2. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA – 10 Pargrf (min), C/ CITAÇÔES , 1 grafico

ou tabela relacionado c/ conteúdo

Atender as exigências da produção industrial nunca foi uma tarefa simples. A

produção em massa ou individual de um item, sempre foi guiada por requisitos como
precisão, velocidade de fabricação, e custo competitivo. Outra característica
marcante que se acentuou cada vez mais com a evolução industrial foi à
complexidade dos produtos. Partiu-se de uma produção artesanal até meados do
século XVIII, àprodução industrial (primeira revolução indústria: 1760-1840 -
Schwab, Klaus - A quarta revolução industrial/Klaus Schwab; tradução Daniel
Moreira Miranda. -São Paulo :Edipro, 2016.), onde as tarefas eram específicas, e a
produção mecanizada. A partir da primeira revolução industrial, duas outras se
 4

seguiram, agregando tecnologia ao processo de produção, e determinando o

aspecto mais marcante desses movimentos: A produção em série e o aumento da
produtividade.
No novo modelo industrial, cada processo era dependente dos elos
anteriores, e uma interrupção em um, poderia significar um colapso em todos os
seguintes.
Um dos problemas mais comuns que precisou ser resolvido relacionava-se
com a manutenção de um estoque de peças de reposição, a fim de evitar paradas
de fábrica. O reflexo disso era grandioso.Apenas como referencia, citamos o
estoque de peças de reposição de uma empresa de malha ferroviária em 2008: US$
628 Milhões.
Além do ativo ocioso que o estoque pode representar, outras dificuldades
relacionadas aumentam ainda mais a dificuldade na sua gestão: departamentos de
compra precisam comprar mais peças do que o necessário, pois há quantidades
mínimas a serem produzidas; dados de produção como desenhos e folhas de
processo, obsoletos ou antiquados, quando existem; por vezes o item não pode
mais ser produzido devido a descontinuidades na sua produção e falta de
ferramental.
Mesmo com estes embaraços, a alternativa mais segura para evitar uma
interrupção não programada na produção, continuava sendo o estoque, e a
disponibilidade de peças imediatamente após sua demanda. Mas com a
globalização da economia e a competitividade exigindo que as empresas reduzam
cada vez mais seus custos, qual o caminho a seguir?
Conforme o entendimento de Schwab (2016) “as revoluções têm ocorrido
quando novas tecnologias e novas formas de perceber o mundo desencadeiam uma
alteração profunda nas estruturas sociais e nos sistemas econômicos”. Em harmonia
com isso, a partir de 2011, passa-se a observar, o que se chamou de “indústria 4.0”,
cujo entendimento pode ser descrito como “desenvolvimento, incorporação e
aplicação de inovações tecnológicas dos campos de automação, controle e
tecnologia da informação, aplicadas aos processos de
manufatuura...”(AngelaEmiYanai - O DESENVOLVIMENTO DA INDÚSTRIA 4.0: UM
ESTUDO BIBLIOMÉTRICO), ou de forma mais simples : “conexão em tempo real de
pessoas, equipamentos e dispositivos em geral”. (HERMANN; PENTEK; OTTO,
2015).
 5

Com uma variedade de avanços nos processos produtivos e a ruptura com a

manufatura tradicional, a transformação digital tem um impacto direto na cadeia de
suprimentos.
Nesse contexto, uma das tecnologias mais impactantes é Manufatura aditiva
(Ford 2014), conhecida também como impressão 3D.
Através desse processo, os problemas tradicionais, já mencionados
anteriormente, com dados de produção, são resolvidos, uma vez que a partir de um
modelo digital (CAD) pode-se gerar a impressão. Esse modelo virtual dispensa à
necessidade de ferramentais específicos destinados a manufatura de um único item.
Além disso, sua disponibilidade permite a manufatura descentralizada, ou, qualquer
unidade localizada em qualquer lugar do mundo, de forma imediata, dispensando o
tempo e custos de fabricação do ferramental.

Segundo Wollers 2019 os dados para manufatura aditiva na industrias.

Tipos de impressão 3D

3. MATERIAIS E MÉTODOS
6
7
 8

Referência de Engenharia do Solid

Edge CONDIÇÕES DO DESIGN DE
Relatório de Design e Cálculo ENTRADA
____________________________
Designer de Engrenagens de _________
Cremalheira e Pinhão
PARÂMETROS DE ENTRADA DO
INFORMAÇÕES GERAIS DESIGN
____________________________
________ PARÂMETROS DE ENGATE DAS
ENGRENAGENS
Data de criação: 01/07/2020 (al) Ângulo de Pressão: 20,00 '
21:46:51 Módulo: 4,00 mm
Gerado por: Carlos Fator de Aplicação: 2
Precisão da Engrenagem: 2
VALIDAÇÃO DA RESISTÊNCIA: Eficiência: 0,92
Aprovado
PARÂMETROS DE CÁLCULO
Padrão: ISO
 9

Pinhão: Afastamento Circular da Base:

Número de Dentes: 20 11,81 mm
Filete Raiz: 0,20 mm Força do Desenho: 2,717 W
(DM) Diâmetro do Furo de Correção da Unidade Total: 0
Montagem: 10,00 mm Ângulo de Pressão de Operação:
20,00 '
PROPRIEDADES DO MATERIAL
USADO PARA OS CÁLCULOS PARÂMETROS DE CARGA
CALCULADOS
Pinhão Material: PLA
Tensão de Contato: 500 Mpa Pinhão:
Tensão de Dobragem: 300 Mpa Correção da Unidade: 0
Velocidade: 14,324 grau/seg
PROPRIEDADES DO MATERIAL Torque: 10,870 N-m
APLICADO AO MODELO Número de Dentes: 20
Largura da Face: 64,00 mm
OPÇÕES DE ENTRADA DO Revoluções do Pinhão: 0,15
DESIGN VALIDAÇÃO DA RESISTÊNCIA
Tipo de Cremalheira: Cremalheira
Retangular
Coloque com total Relação de
Montagem: Não Pinhão:
Carga de Dobragem Permitida:
216,000 MegaPa
CALCULAR RESULTADOS Fator de Segurança na Dobragem:
____________________________ 24
________ Carga de Furação Permitida:
383,350 MegaPa
PARÂMETROS DO DESIGN DE Fator de Segurança na Furação:
SAÍDA 1,91

RESULTADOS GERAIS FORÇAS

Módulo: 4,00 mm Força Tangencial: 271739,130 mN
Relação do Contato: 1,769 Força Radial: 98904,955 mN
Força Normal: 289178,743 mN
 10

Velocidade Circunferencial: 1,000 Fator de Elasticidade: 121,93

cm/s Fator da Zona: 2,495
Velocidade de Ressonância: Fator da Relação de Contato:
1468518,307 grau/seg 0,9533
Fator do Lubrificante: 0,8964
DIMENSÕES BÁSICAS Fator da Velocidade: 0,8553
Fator do Ângulo da Hélice: 1
Pinhão: Fator de Endurecimento de
(db) Diâmetro da Base: 75,18 mm Funcionamento: 1
(da) Diâmetro da Extremidade:
88,00 mm Pinhão:
(d) Diâmetro de Afastamento: 80,00 Fator de Vida Útil: 1
mm
(dr) Diâmetro da Raiz: 70,00 mm FATOR PARA DOBRAGEM
Diâmetro de Afastamento de Fator do Ângulo da Hélice: 1
Trabalho: 80,00 mm Fator da Relação de Contato:
(S) Espessura do Dente: 7,02 mm 0,8389
(pc) Afastamento Circular: 12,57
mm Pinhão:
(L) Comprimento Retangular da Fator da Forma: 2,749
Cremalheira: - Fator de Correção da Tensão: 1
(r) Cordão da Raiz Corrigida: 1,00 Fator de Vida Útil: 1
mm Fator de Sensitividade do Entalhe:
(ha) Adendo: - 0,72
(hf) Dedendo: -
(h) Altura do Dente: - PARÂMETROS DE ENGATE DAS
ENGRENAGENS
FATORES DA CARGA ADICIONAL Desvio Limite do Ângulo da Hélice:
0,00 mm
Pinhão: Desvio Limite do Paralelismo do
Fator Dinâmico: 1 Eixo da Hélice (Fx): 0,00 mm
Fator de Carga da Face: 1,942 Desvio Limite do Paralelismo do
Fator de Carga Transversal: 1,1 Eixo da Hélice (Fy): 0,00 mm

FATOR PARA CONTATO

 11

PARÂMETROS DA Desvio Limite do Afastamento

ENGRENAGEM Básico: 0,00 mm

Pinhão:
Desvio Limite do Afastamento
Axial: 0,00 mm
FIM DE RELATÓRIO

A escolha correta dentre os diversos tipos de filamentos disponíveis no

mercado é de extrema importância para garantir a qualidade do objeto impresso e
da qualidade do produto final. Tomando todos os cuidados e prestando atenção ao
que é indicado para a sua impressora, o sucesso da aplicação se torna garantido.

Os tipos de filamentos para a impressão 3D estão se desenvolvendo e

avançando juntamente com o avanço da tecnologia de impressão 3D.

Estes tipos de filamentos se diversificam entre as suas características

específicas e a escolha para cada projeto depende de uma análise do material
utilizado — e se tornam disponíveis para uma melhor produção e fabricação dos
objetos impressos.

Sendo assim, para cada fim específico da utilização de uma impressora 3D, a
escolha do tipo de filamento se mostra muito importante nas mais diversas áreas de
atuação, seja na área de saúde, na engenharia, no design ou em pesquisas
científicas.

Saber como identificar cada material e as suas configurações específicas pode

ser o fator principal para o sucesso no projeto.

Dente as pesquisas relacionadas ao projeto proposto podemos citar alguns

filamentos encontrados no mercado a um custo moderado, tais como:

Filamento Nylon

O filamento nylon é ideal para construir peças com excelente tenacidade a

baixas temperaturas, alta resistência ao desgaste e boa resistência ao calo.
 12

O nulon também é conhecido como poliamida (PA). Existem muitas variações

para este material, sendo algumas delas:
 PA6
 PA6.6
 PA12
 CoPA
 PA11

O filamento nylon é um material semi-cristalino, alguns combinam uma mistura

entre as poliamidas 6 e 6.6, também conhecidas como CoPA. A principal vantagem
neste caso está na estabilidade dimensional durante o processo de impressão,
garantindo o mínimo de deformação para o modelo impresso.
Um bom filamento de nylon apresenta taxa de cristalizaçõ mais lenta evitando
assim deformações ao mesmo tempo em que mantem a propriedade de resistência
do modelo.
O filamento nylon é um material muito interessante devido a sua resistência e
flexibilidade. É excelente para aplicações industriais que necessitam boa tenacidade,
além de resistência ao calor e ao desgaste.
 13

Filamento ABS Premium +

O filamento ABS (Acrilonitrila Butadieno Estireno, em português) são derivados

do petróleo e possuem alta resistência e durabilidade. Normalmente são utilizados
para a produção de peças que tendem a sofrer altas cargas mecânicas e em para a
prototipação industrial por poder resistir até temperaturas de 85ºc.

Também é ideal quando se necessita de acabamentos após a impressão

3D pois o material possui dureza superficial baixa.  É capaz de atingir altas
velocidades na impressão, pois apresenta alta fluidez na sua composição e pode ser
considerado o polímero mais utilizado nas impressoras 3D.

Filamento PLA

A escolha do PLA geralmente está ligada ao fato do filamento ter baixa

contração e em raros casos gerar o efeito Warping (empenamento), que apesar de
simples de corrigir assusta usuários iniciantes ou aqueles que fizeram poucas
tentativas e logo desistem. Apesar do PLA ser o único filamento com certificações
diversas de compostagem, este geralmente é o menor apelo para sua escolha. Já a
decisão do ABS pelos outros usuários geralmente está pelo fato do filamento dar à
peça, maior dureza, resistência a impacto, além de durabilidade já que o PLA tende
a perder as propriedades mecânicas da peça com o passar do tempo em contato
com a atmosfera, não é um polímero durável. Outro fator que conta muito pela
escolha do ABS é o fator do filamento ABS Premium ser o mais barato entre toda
linha disponível.

O filamento PLA é um ótimo material dentre os tipos de filamentos disponíveis

por causa de uma de suas características — ser biodegradável e de origens
vegetais. Não necessita de aquecimento da mesa para a impressão e também não
necessita de altas temperaturas para a extrusão.

Outro ponto importante que é alinhado com a característica de ser

biodegradável é o fato de não emitir gases que sejam prejudiciais à saúde. É
indicado para a impressão de peças grandes e que não necessitam de acabamentos
após a impressão.
 14

Filamento Flexível ou Flex

Diferentemente dos outros tipos de filamentos, esse material tem como intuito
trazer maleabilidade e flexibilidade para as peças que demandam alguma
movimentação na sua utilização.

Este tipo de filamento não é recomendável para a utilização em todas as

impressoras e demandam certo tipo de cuidados quanto aos materiais e
equipamentos. Por conta disso é indicado para usuários avançados e que já
possuem certos conhecimentos na área.

Filamento PETG XT 

O poliéster PET (Polietileno tereftalato) é um material avançado que foi

desenvolvido por dois químicos britânicos Whinfield e Dickson em 1941. Sua
formação ocorre pela reação entre o ácido tereftálico e o etileno glicol, originando
um polímero, termoplástico. A indústria de embalagens e garrafas só começou a
usa-lo na década de 70 e já nos anos 80 as primeiras reciclagens começaram a
ocorrer. De lá pra cá foram investimentos um atras do outro para aumentos de
plantas de produção desse polímero que não para de crescer. Hoje o PET é o
plástico mais utilizado no mundo.

Se o PET é um poliéster, o PETG é um PET modificado com copolimerização.

As propriedades modificadas de copolímero são mais desejáveis para uma
determinada aplicação.

É considerado como um material nobre para a impressão 3D pelas suas

características de alta resistência mecânica, química e à altas temperaturas. Além
disso, também oferece alta facilidade para a impressão 3D.

Assim entendemos que o PETG (Polietileno Tereftalato de Etileno Glicol) é um

co-poliéster sendo um termoplástico similar ao PET, muito versátil e possui
características próprias. Pode ser aparafusado, estampado a quente, serrado,
cortado, jateado, rebitado, termoformado, usinado, pintado, polido e até mesmo
dobrado a frio. Tudo isso sem lascar, esbranquiçar, rachar ou deformar.

O filamento PETG XT pode ser utilizado em impressoras abertas ou fechadas,

com mesa aquecida ou não e não apresenta odor durante o seu processamento.
 15

Geralmente é utilizado para a fabricação de capas ou cases devido a sua

resistência e durabilidade e possui uma ótima aderência entre as camadas de
filamentos.

PLA vs PETG

 Ambos tem o mesmo grau de dificuldade para imprimir;

 Os dois materiais apresentam menor encolhimento durante o resfriamento,

sendo o PETG com encolhimento um pouco maior;

 O PETG é mais durável, mais forte, incomparável resistência a flexão em

relação ao PLA e pode lidar com um impacto maior;

 PETG é mais propenso a arranhões do que o PLA;

 Se sua impressora não tem mesa aquecida no PLA não faz diferença, mas
com certeza apesar de não ser obrigatório o aquecimento ajudará bastante na
fixação do PETG XT;

 O filamento de PLA é mais caro do que o PETG;

 Ambos precisam de ventilação forçada na peça para fazer todos os

movimentos com perfeição.

PETG vs ABS

 Ambos os materiais são altamente duráveis, oferecem boa resistência térmica

e mecânica;

 O PETG tem resistência maior a flexão, com alta tenacidade, já o ABS tem
resistência a impacto ainda um pouco superior ao PETG;

 Ambos os materiais podem ser reciclados, mas não são biodegradáveis;

 O ABS é solúvel em acetona, e alguns outros solventes, já o filamento PETG

não é solúvel em acetona e resiste a quase todos os tipos de solventes e produtos
químicos disponíveis no mercado;

 O ABS não é seguro para alimentos. Quando manipulado corretamente, o

PETG XT é.
 16

 O ABS precisa de uma mesa aquecida que atinja pelo menos 100 graus
Celsius reais para impressão em 3D, já o PETG se a mesa chegar a 70ºC graus já é
suficiente para assegurar boa fixação;
 Ambos os materiais mostram encolhimento durante o resfriamento. Mas o
ABS têm encolhimento bem maior.

Filamento Tritan HT

Este é o filamento de maior resistência e dureza que foi projetado para a

utilização em impressoras 3D. É um copoliéster durável e é resistente à altas
temperaturas (100ºc), à pressão e as soluções alcalinas, ácidas e água.

Outro ponto importante é a sua utilização em projetos avançados de impressão

3D e possui uma excelente aderência entre as camadas e resistência à tração.

É muito mais durável e flexível que o PLA e o ABS e possui uma grande
aderência à mesa, o que implica na utilização de uma mesa aquecida em torno de
110ºc.

Vantagens para a Impressão 3D:

 Muito durável e é mais flexível que o PLA convencional ou ABS. Você teria
maior trabalho para partir ao meio uma peça, então, se você precisa de um case ou
caixa de alta resistência, TRITAN® HT é o que você precisa.

 Ele tem baixa contração e baixo ou nenhum warping (empenamento). Ideal

para grandes impressões.

 Tritan HT também é muito forte, não é quebradiço, mas pode ser

riscado/arranhado mais facilmente do que o ABS.

 Incrível aderência à mesa (recomenda-se mesa aquecida em torno de 110ºC).

 Ótima resistência química à soluções alcalinas, ácidas e água.

 17

 Excelente aderência entre as camadas.

ABS PLA
Nome Ácido poliláctico ou
Acrilonitrila-butadieno-estireno
Completo polilactida
Composiç
Petróleo Amido vegetal
ão
Durável Forte Ligeiramente
Propriedad
flexível. Resistente Forte
es
Resistente ao calor
Temperatu
210-250 ° C 160-220 ° C
ra de Extrusão
Preço Em média R$120,00 kg Em média R$150,00 o kg
Fácil de lixar. Fácil colar.
Pós- Pastoso para lixar.
Facilmente solúvel em
processamento Difícil colagem
acetona Acabamento com acetona
Pode ser impresso em uma
superfície fria.
Muito resistente, durável e Tem aparência mais
mais flexível – Mais fácil trabalhar. brilhante e suave.
Adequado para peças de Maiores velocidades de
Pros
máquinas O aumento daimpressão Mais rígido Mais
expectativa de vida Ponto de fusãodetalhe Cores translúcidas.
mais elevado Nem sempre necessita de
mesa aquecida Cheiro
adocicado
Contras Mais difícil de imprimir Pode deformar devido ao
Necessário mesa aquecida. calor.
Propenso a rachaduras se Menos resistente.
arrefecer muito rapidamente. Mais frágil.
Não é adequado para uso Não é adequado para uso
 18

com alimentos Ponto de fusão

com alimentos Cheiro mais forte
baixo
Se você é um entusiasta
Se o objeto vai ser utilizado de impressão 3D e gosta de
muitas vezes (como peças deimprimir tanto quanto for
Quando
ferramenta). Se o objeto precisa possível.
usá-lo
lidar com temperaturas superiores Pode ser usado em áreas
a 60ºC. ao ar livre. Perfeito para
presentes e protótipos.
Se você não tem uma mesa
aquecida. Se você quiser fazer
Se você deseja imprimirobjetos que possam ser usados
objetos grandes em um lugar ondefrequentemente (Ex: muito frágil
Quando
possa haver vento ou mudanças na para cabos de ferramentas). Se
não usá-lo
temperatura (rachaduras e divisão). o objeto será usado em
Se o local que você usa não tem temperaturas superiores a 60ºC
uma boa ventilação (cheiro poderá (A peça poderá ficar flácida).
lhe incomodar ).
19
 20

5. CONCLUSÃO
Deixaram-se as charretes, vieram os carros, trens, motos e os mais variados
meios de transporte. O mundo está cheio de transformações e com a popularização
da Manufatura Aditiva podemos esperar muito mais invenções tecnológicas no dia a
dia. Com as mudanças cada vez mais frequentes que a tecnologia proporciona, o
mercado de trabalho tem sentido impacto direto. Muitas funções antes
desempenhadas pelo ser humano estão sendo substituídas por máquinas e diversos
empregos estão deixando de existir. Assim, é necessário investir em capacitações
que o tornem um profissional indispensável e pronto para encarar essa nova era
tecnológica! Uma excelente forma de fazer isso é participando do nosso canal de
assinatura: o Voitto Premium. Nele você obtém acesso aos diversos cursos da Voitto
e mais diversos benefícios, como mentorias, VoittoCasts, Power Hacks, Ebooks,
planilhas e uma rede de Network incrível. Então, não perca essa chance! Inscreva-
se agora mesmo!

Leia mais em: https://www.voitto.com.br/blog/artigo/manufatura-aditiva

REFERÊNCIAS
 21

GERHARDT, T.E.; SILVEIRA, D.T.. Métodos de Pesquisa. Editora da UFRGS,

2008.

GIL, A.C.. Como elaborar projetos de pesquisa – 4º edição. São Paulo: Atlas,
2002