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Entenda os conceitos de

impressão 3D, quais


métodos existem e como
ela irá revolucionar a
indústria.
1) INTRODUÇÃO 03
2) SOBRE O AUTOR 04
3) COMO SURGIU A MANUFATURA ADITIVA? 05
4) O QUE É A MANUFATURA ADITIVA? 06
5) POR QUE USAR? 07
6) REVOLUÇÃO 3D 07
7) MANUFATURA ADITIVA NA INDUSTRIA 08
8) CONCEITOS DE IMPRESSÃO 3D 09
9) MATERIAL MODELO 11
10) SUPORTE 13
11) CONCLUSÃO 14

Introdução à Manufatura Aditiva 2


Impressão 3D é uma das novas tendências da indústria, seja por seus
avanços tecnológicos e crescimento em mercado, como pelas
oportunidades que entrega e feitos que realizada. Porém é algo muito
maior.
Hoje a Impressão 3D é considerada uma forma de manufatura, levando o
nome então de Manufatura Aditiva, sendo possível não apenas a criação de
protótipos e modelos de conceito, mas como a produção de peças em
pequena-média escala, com repetibilidade e alto acabamento. Claro, com
as devidas limitações da indústria.
A Manufatura Aditiva nada mais é do que a criação de “modelos fatiados”
diretamente de um desenho ou projeto desenvolvido em um software
CAD por meio de camadas. Com está tecnologia se obtém como
resultado, uma maior liberdade na criação, peças com geometrias
complexas e rápida produção, sejam protótipos ou partes finais. Além de
consideravelmente acelerar o desenvolvimento de novos produtos.
Hoje, com a popularização deste tipo de manufatura avançada, essa
invenção tecnológica se tornou importante em diversos setores da
economia. A impressão 3D mostra resultados expressivos, desde o setor
da saúde ao setor automotivo e aeronáutico.
Em mercado existem diversas tecnologias de impressão 3D, trabalhando
com materiais que vão desde resina liquida, passando por filamento
plástico, até micropartículas de matéria prima em pó, todos classificados
como polímeros termoplásticos.

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Sou Colaborador do FIT – Instituto de
Tecnologia desde 2011, meu primeiro e único
emprego. Ingressei como estagiário na área de
IT, trabalhando como suporte. Com o tempo
fui evoluindo neste ambiente de tecnologia,
trabalhando na área de Tecnologia da
Inovação, onde o foco era Infraestrutura,
planejamento e implantação de laboratórios
se tornando assim Analista de Tecnologia,
responsável pela definição das tecnologias e
recursos que seriam utilizados na empresa em
escala Brasil.
Com esta bagagem tecnologia, migrei para a José Renato
área de Desenvolvimento de Softwares,
trabalhando como Analista de Software, com
Ramos Tristão
foco em levantamento de requisitos e Graduado em
documentação. Até chegar a Especialista de
Manufatura Aditiva.
Ciências da
Computação com
Sendo Analista de Tecnologia, e na constante MBA em Gestão
busca por inovações, iniciei minha jornada na
área de Impressão 3D no ano de 2014, Estratégica da
trabalhando com a impressora Projet 1500, Inovação pela
uma das primeiras de sua tecnologia, quando Universidade
o termo para descrever Manufatura Aditiva Federal de São
ainda era Prototipagem Rápida. Com o tempo,
migrei para a tecnologia FDM e aprimorei
Carlos e
conhecimentos na SLA, e dentre os diversos especialização em
treinamentos e certificações, hoje sou Gestão da
certificado avançado na tecnologia MJF – Qualidade.
Multi Jet Fusion, a primeira impressora 3D HP
4200 da América Latina
É evidente meu amor por esta tecnologia e na
forma que acredito em seu potencial. Espero
que desfrute deste ebook com o mesmo
prazer que tive em escrever. Se ficar curioso e
quiser saber mais, temos um curso completo
sobre “Manufatura Aditiva e Processos 3D”
onde o tema é amplamente discutido com a
oportunidade de trabalhar com 4 diferentes
impressoras. Impressionante né?

Introdução à Manufatura Aditiva 4


Tudo se inicia com a introdução da Industria 4.0 no mercado, mais ativamente e
sendo uma diretriz global. O termo Indústria 4.0 se originou a partir de um
projeto de estratégias do governo alemão voltadas à tecnologia. Seu
fundamento básico implica que conectando máquinas e sistemas, as empresas
poderão criar redes inteligentes que podem controlar as diversas etapas da
produção de forma autônoma.

- Mecanização - Produção em massa - Computador - Sistema físico


- Energia a vapor - Linha de montagem - Automação cibernético
- Energia Hidráulica - Eletricidade

A Indústria 4.0 hoje se torna possível devido aos avanços tecnológicos da última
década, aliados às tecnologias em desenvolvimento nos campos da tecnologia
da informação e engenharia.

Os campos de atuação, nos quais a indústria se baseia, englobam nove pilares e


a Manufatura Aditiva, sendo o foco deste ebook, e que é um deles, é qual
desejamos destacar:

Manufatura aditiva: por meio da tecnologia de impressão 3D será possível criar


desde protótipos até peças finais, ampliando a capacidade de se produzir itens
personalizados. Entre as vantagens estratégicas da manufatura aditiva está a
maior flexibilidade e capacidade de impressão de desenhos complexos, peças
de produção, ferramental e desenvolvimento interno de peças e produtos.

Ou seja, as fábricas
inteligentes terão a
capacidade e autonomia
para agendar manutenções,
prever falhas nos processos
e se adaptar a mudanças
não planejadas, além da
produção de spare parts,
criação de um inventário
digital e produção
internalizada de peças.

Consegue imaginar uma


fábrica produzindo suas
próprias peças?

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Aditiva, como o nome já diz é adicionar matéria prima e através dessa adição
sucessiva, criar seu modelo na geometria desejada. Em um processo de
usinagem tradicional, por exemplo, a fabricação de uma peça consiste na
retirada progressiva de matéria de grandes blocos de material, até se alcançar o
dimensional da peça. Denominada subtrativa.

Na manufatura aditiva, a partir de um desenho digital, as impressoras 3D


constroem a peça sobrepondo finas camadas de polímeros sucessivamente até
se obter a geometria, promovendo menos desperdício de material.

Um ponto a ser mencionado é o excesso de material sobressalente e derivado


do meio tradicional, que é considerado lixo, oposto da aditiva que insere no seu
processo apenas a quantidade necessária de material.

A Manufatura Aditiva se tornou um dos pilares para o novo cenário de


desenvolvimento de produtos, possibilitando a criação de peças e produtos
através de uma impressora 3D.

Este tipo de manufatura já é uma realidade e um caminho sem volta para que
se consiga atingir melhores resultados e inovações em produtos, seja na
obtenção de estruturas mais leves, mais complexas, eficientes e inovadoras.

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Já de cara se identifica inúmeros benefícios quando comparando os processos
de produção existentes em mercado, como a diminuição ou eliminação de
restrições geométricas, a fabricação de peças com alto grau de complexidade,
a customização de produto ou até mesmo a repetibilidade.

Além de mais rápida, padronizada e eficiente que a fabricação tradicional,


promove a redução de custos com transporte e armazenamento de peças ou
ferramentas, além da produção de itens on-site evitando pedidos, ordens de
compra e dependência de fornecedores. Você mesmo cria e produz!

As peças e produtos ficam armazenados em computadores (digital inventory) e


podem ser impressos quando se tornam necessários, sem a necessidade de
moldes ou ferramental específico, itens estes de um alto custo.

Quanto às impressoras, elas podem ser instaladas em qualquer lugar e compor


micro fábricas, mais próximas do cliente final ou dentro da própria empresa,
além da possibilidade de trabalho standaralone, ou seja, sem a restrição de
atividade humana. Aperte play e deixe imprimindo.

As peças podem ser produzidas a partir de diversos materiais, a variedade é


imensa e para diferentes segmentos industriais, onde também, todos os objetos
produzidos por impressoras 3D, podem ser personalizados de acordo com a
imaginação e necessidade de quem o desenha, passando por diversas
interações e prototipações ao longo do seu desenvolvimento.

Apesar das Impressoras 3D terem ganho fama recentemente, a tecnologia já


existe há mais de 30 anos e, por muito tempo, esteve restrita a poucos setores
industriais. Durante esse período, a técnica era utilizada para criação de
protótipos para estudo de conceitos e formas. Hoje, a tecnologia começa a
revolucionar a indústria, com uma gama maior de materiais e de aplicações.
Criando grandes inovações nos mais diversos setores.

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As impressoras 3D são os equipamentos responsáveis por fomentar e viabilizar
a Manufatura Aditiva. Mesmo que hoje em dia sejam considerados sinônimos e
possam representar a mesma tecnologia, a Manufatura Aditiva é algo muito
maior do que apenas “impressão 3D” ela pode ser considerada um método
produtivo, já á impressoras 3D são os equipamentos utilizados para isso.

No futuro, não será necessário cortar ou dobrar peças de metal, pois alguns
materiais podem ser tão resistentes quanto determinadas ligas metálicas ou
mesmo o nylon usinado. Estima-se que cerca de 90% das ferramentas de
alumínio ou nylon utilizadas atualmente, poderão ser substituídas por uma
impressa em termoplástico, equiparando-se em resistência mecânica e térmica.

Não há dúvidas de que as impressoras 3D são revolucionárias no processo de


fabricação de qualquer novo produto: a confecção de protótipos funcionais e
peças personalizadas é mais rápida e ainda com gasto de matéria-prima menor
que qualquer outro método.

Agora que já se sabe o potencial da tecnologia, que tal saber em que a indústria
está trabalhando e o que cada setor produziu?

Dentre as diversas pesquisas realizadas, dados da consultoria IDC apontam um


crescimento anual de 35% no setor de Manufatura Aditiva. Estima-se um
planejamento de movimento de 35 bilhões de dólares em 2020. Não é mais
apenas um conceito, esta tecnologia já ocupa uma porcentagem da fatia de
mercado.

A Formnext, uma das principais e maiores feiras sobre Manufatura Aditiva do


mundo, em sua edição de 2019, teve um crescimento de 35% em seus
expositores em comparação ao ano anterior. Outros dados apresentam
informações de que as empresas que adotam a impressão 3D podem ter uma
redução média de 70% nos custos e de 60% no lead time de produção. Ou seja,
produção internalizada, mais rápida e consequentemente mais barata.

Com os avanços da tecnologia, se é possível imprimir moldes para uma linha de


produção de injeção plástica, por exemplo, que além de reduzir o tempo de
produção, permitem grandes modificações de design e melhorias de processo.
Não só moldes, como também é possível criar ferramentas que vão desde a
linha de produção automobilística até mesmo a peças do setor aeroespacial,
tendo a certificação que esses mercados requerem.

Nas instalações da indústria aeronáutica Airbus, na Alemanha, as impressoras


3D são utilizadas para produzir peças em metal para todos os seus modelos de
avião. Segundo os responsáveis por essa companhia, os objetos impressos em
3D são mais leves, fortes e também mais baratos de produzir.

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Já no setor automobilístico, a Manufatura Aditiva proporciona os mais variados
benefícios. Peças de alta qualidade são confeccionadas com maior efetividade,
uma vez que é possível realizar previamente testes com protótipos em 3D. Há
empresas que foram capazes de produzir até mesmo a estrutura de um veículo
inteiro.

Citando a área de saúde, a criação de próteses de baixo custo é um ótimo


exemplo. E no mercado odontológico, a Manufatura Aditiva possibilitou a
criação de próteses muito mais resistentes e confeccionadas em menor tempo.
Hoje, um dentista não precisa fazer um molde e mandar o mesmo para ser
confeccionado em um laboratório. Com a impressora 3D, ele mesmo pode fazer
a prótese em seu consultório.

Espera-se que no futuro a impressão 3D terá a capacidade de imprimir células


epiteliais. Assim, será possível substituir tecidos queimados, de vítimas de
queimaduras, pelos novos tecidos que serão formados por essas células.
Também se espera que órgãos humanos possam ser impressos, o que reduziria
significativamente as filas de transplantes e muito mais vidas poderiam ser
salvas.

Ufa, chegamos até aqui! Vamos falar um pouco sobre alguns conceitos, de
forma mais simples, que são necessários para se trabalhar com Manufatura
Aditiva. Para entender melhor sobre as etapas e todos os métodos de
impressão, entre em contato para saber sobre o curso “Manufatura Aditiva e
Processos 3D”.

Dentre as diversas tecnologias contribuem para o avanço da manufatura aditiva


a FDM (Fused Deposition Modeling) e SLA despontam pela versatilidade em seu
uso e em requisitos de materiais, estéticos, propriedades mecânicas e
desempenho. A primeira é capaz de criar uma peça altamente durável com
resistências mecânica, térmica e química, além de poder passar por processos
de acabamento pós-impressão. Com refinada precisão, o outro método é
aplicado principalmente em protótipos, modelos de conceito, mas pode ser
adequado para ferramentas de baixo volume, gabaritos e acessórios de
montagem.

Mas a Manufatura Aditiva é algo mais abrangente e por ser um método que
oferece muita praticidade, é comum o surgimento de novas tecnologias, vamos
conhecer algumas delas:

•Fused Deposition Modeling (FDM): um filamento de termoplástico é aquecido


por uma cabeça de extrusão até um estado semi-líquido e então extrudado em
camadas para criação da peça;

•Stereolithography Aparattus (SLA): cura de resinas líquidas através da luz


ultravioleta Pode ser por imersão ou por tanque;

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•Selective Laser Sintering (SLS): um laser modifica a propriedade do pó para
criar objetos 3D de cerâmica, metais e plásticos;

•Selective Laser Melting (SLM): utiliza um laser de alta potência para derreter e
fundir um pó metálico;

•Multi Jet Fusion (MJF): através de luzes de aquecimento e de fusão e com o


apoio de agentes, funde camadas de polímeros em pó com alta precisão e nível
de detalhamento;

•Polyjet (MJP): faz uso de fotopolímeros líquidos que endurecem por exposição
a um raio laser ultra-violeta. As impressoras Polyjet possuem duas cabeças de
impressão: uma responsável por jatear o fotopolímero líquido e outra
responsável por ativar o laser.

No curso fornecido pela Flex, trabalha-se com 3 diferentes tecnologias de


impressão 3D, sendo uma delas a tecnologia MJF com a primeira impressora 3D
Hp Multi Jet Fusion 4200 da América Latina. Mais informações ao final deste
ebook.

Sobre o processo de impressão, a criação do modelo tridimensional é uma


etapa comum a todas as tecnologias. O processo é o mesmo para qualquer
tecnologia, salvo as restrições de cada método de impressão. Como exemplo:
Todo modelo será fatiado e deverá partir sempre de um desenho 3D digital. A
impressora e tecnologia a ser utilizada fica a encargo do operador.

Se tratando da criação de um modelo tridimensional, bem como suas


características e particularidades, alguns dos passos necessários para a criação
de uma peça produzida por tecnologia de manufatura aditiva, vão desde a
concepção até a pós-produção, detalhando parâmetros para a criação do
desenho. Estes passos mostram uma organização e estrutura no processo de
criação de uma peça, sendo etapas comuns a praticamente todas as
tecnologias. Os parâmetros aqui detalhados podem ser aplicados a qualquer
tecnologia, salvo particularidades de cada impressora:

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Agora que: O arquivo 3D está criado e fatiado e a tecnologia foi definida, é
necessário entender um pouco mais sobre a matéria prima que será utilizada,
sendo ela fator importante para uma boa qualidade da peça e
consequentemente melhor aplicação final.

“Material Modelo” é uma das denominações para descrever a matéria-prima


utilizada em cada método de impressão. Dentre os materiais disponíveis,
destacam-se os termoplásticos, que podem estar em formato de filamento, pó
ou resina. Em algumas tecnologias se adiciona também o material de suporte,
como uma segunda matéria prima.

Pela grande disseminação da tecnologia FDM, os dois principais materiais mais


conhecidos são ABS e PLA, porém existem diversas variações de polímeros em
pós, plásticos, de titânio ou o até mesmo o aço. É também possível imprimir em
cerâmica, cera, areia ou vidro, para o uso deste tipo de material, se trata de um
equipamento de alta performance e consequentemente alto custo.

Figura 8.Peça impressa: ABS/FDM

Cada método de impressão e equipamento utiliza um tipo de matéria prima,


como exemplo a tecnologia FDM faz o uso de filamentos e tecnologias como
SLA e MJP a resina liquida. Porém existem variações até mesmo sobre como o
material é trabalhado e inserido a cada camada. Para as resinas, podem ser por
tanque ou jateamento, para pó pode ser fundido através de luz ou laser. Enfim,
por ser mais extenso é o tópico para o próximo ebook.

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Para os filamentos, sua definição formal é monofilamento plástico e é fornecido
normalmente em carretéis de 1kg, podendo ser encontrado também em
porções menores de 0,5 e 250gr. Este tipo de material é utilizado em 70% das
impressoras disponíveis em mercado e por este fato, seu custo é o mais
acessível.

As resinas liquidas, por sua vez,


apresentam um alto nível de
detalhamento nas peças. são
resinas líquidas fotossensíveis a
base de acrílico e epóxi que
curam com a presença de
radiação ultravioleta. O foco
aqui é o apelo visual, beleza e
acabamento. Dentre os
métodos de impressão que
utilizam tal material destacam-
se SLA, DLP e MJP. Há
impressoras que permitem o
controle da dureza do material
e consequentemente atingem a
textura de borracha.
Peça impressa: Resina/SLA

Outro material a ser destacado e


que uma grande parte das
impressoras 3D utiliza são os
polímeros em pó. A sinterização a
laser ou SLS, por exemplo, é
usada para criar impressões 3D
em poliamida, alumínio, titânio e
borracha. Tecnologias como MJF
e SLM também utilizam polímeros
em pós como matéria prima.

Peça impressa: Pó/MJF

O custo dos materiais de impressão 3D depende da tecnologia que será


utilizada e a resolução de impressão que se deseja alcançar, além das
limitações da peça e geometria. Para se obter um alto acabamento, por
exemplo, o aconselhável é o uso de resinas fotossensíveis, para peças com alta
resistência, a utilização de polímeros em pó.

Ufa, bastante coisa né?

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E por último, mas não menos importante, há
um terceiro fator a ser considerado: As
estruturas de suporte, um mal necessário na
impressão 3D.

As estruturas são absolutamente


necessárias para modelos com projeções
ou pontes e quando se deseja atingir uma
geometria mais complexa. Por outro lado,
aumentam os custos de material, adicionam
mais trabalho de pós-processamento e
podem danificar a superfície do modelo.
Estrutura de Suporte

Para algumas impressoras, esta estrutura pode ser fabricada através da própria
matéria prima, nos casos de impressoras de resina SLA. Como também pode
ser inserido na impressão outro material, específico para suporte, para casos de
impressoras FDM com dupla-extrusão. Este fator, adiciona um custo na compra
não apenas da matéria prima, mas também do material de suporte além do fato
de usar mais matéria prima para produção da estrutura que irá suportar a peça.
Impressoras que utilizam polímeros em pó, não necessitam de suporte, visto
que o próprio material sustenta a peça.

Quando se usa? Em geral, quando o modelo tem uma projeção ou uma ponte
que não é suportada por nada abaixo. A regra é simples: se uma projeção
inclinar em um ângulo menor que 45º em relação à vertical, será possível
imprimir sem usar estruturas de suporte.

Estrutura de Suporte – Ângulo 45º

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A Manufatura Aditiva veio para revolucionar a produção de itens, peças e
produtos, seja por sua variedade em matérias ou pelas diversas tecnologias e
formas de trabalho disponíveis. A indústria 4.0 impulsiona esta forma de
produção, a tornando conhecida e consequentemente disseminada.

E o crescimento é exponencial, seja no desenvolvimento de novas tecnologias


e pesquisa de materiais, como na inserção de mais empresas no ramo e na
popularização de equipamentos. Hoje existem empresas especializadas na
venda de impressoras. É um mercado real.

Sendo um processo simples, não necessita de grande conhecimento para se


operar uma impressora, exemplo este a FDM, altamente popular em mercado.
Porém, em contrapartida, para tecnologias como MJF há a exigência de prévio
conhecimento em impressão 3D assim como devido treinamento e uma
infraestrutura.

A forma de produção e a tecnologia escolhida ficam a encargo do


cliente/operador. Não existe restrição, desde que se parta de um modelo 3D
digital. Este modelo também pode passar por modificações para que melhor se
adeque a forma de trabalho das impressoras, o que é considerado Design para
Manufatura Aditiva ou DFAM. Quem sabe um próximo tópico a ser trabalhado
em ebook?

Claro, nem tudo são flores. Existe ainda um longo caminho a percorrer quando
se refere a custo e escala, além de pesquisas em novos materiais que sejam
úteis para diversas áreas produtivas, como ESD. Empenamentos, encolhimentos
e um falta de precisão dimensional, são temas que ainda atrasam um melhor
desenvolvimento e implantação dessas tecnologias na indústria, porém
pequenos quando comparado aos benefícios.

Em conclusão a Manufatura Aditiva é, dentro todos os métodos de produção de


peças e partes, a única que leva o nome de “Manufatura”, pois possui meios e
capacidade de modificar e inovar com as tecnologias que propõe.

A impressão 3D não é novidade e seu crescimento é exponencial, nada mais


justo do que se manter atualizado e capacitado no tema, que é mais bem
discutido no curso “Manufatura Aditiva e Processos 3D”, você pode encontrar
mais informações ao final deste Ebook.

Introdução à Manufatura Aditiva 14


Curso de Manufatura Aditiva
https://fit-tecnologia.org.br/curso-manufatura-aditiva/

Biblioteca FIT
https://fit-tecnologia.org.br/biblioteca/

Cases FIT
https://fit-tecnologia.org.br/cases/

Blog FIT
https://fit-tecnologia.org.br/blog/

Introdução à Manufatura Aditiva 15


Fundado em 2003, o FIT Nossa infraestrutura foi Os projetos contratados no
Instituto de Tecnologia é criada para desenvolver FIT podem ser custeados
uma organização sem soluções tecnológicas com verba de PPB
fins econômicos, de nos mais diversos (Processo Produtivo Básico)
abrangência nacional, segmentos de negócios. da Lei da Informática ou
credenciada pelo Soluções que antecipam investimentos de empresas
Ministério da Ciência, as necessidades do que não disponham dos
Tecnologia e Inovação. mercado, das empresas benefícios do PPB.
e das pessoas.

• Pesquisa e Desenvolvimento
• PIC - Product Innovation Center
• Consultoria

Geral
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Comercial
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