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n.° 54 · 4.º trimestre de 2015 · ano 14 · 9.00 € · trimestral · ISSN 1646-4591 · www.oelectricista.pt

PUB

 ¬ RS Components lança novo software CAD elétrico


¬ gestão técnica de edifícios para instaladores e eletricistas
¬ CONCRETA e ENDIEL: “o futuro está na reabilitação”

 
¬ “a estratégia passa pela consolidação e crescimento 

no mercado nacional”, António Andrade, ¬ Phoenix Contact Portugal: manter frio! – novo conceito
JUNG Portugal de dissipação de calor para fontes de alimentação
¬ “temos a certeza de que este vai ser um evento ¬ ABB: poupar 25% nos custos energéticos
de referência global”, Raúl Calleja, MATELEC ¬ F.Fonseca: preparada para o futuro...
¬ Lledó e Museu Guggenheim Bilbao: uma boa parceria
  em sistemas de controlo de iluminação
¬ PLC 2015: começou a 4.ª revolução industrial ¬ OMICRON lança a próxima geração de unidades
¬ 1.ª edição F.Fonseca Day: sucesso garantido de teste SFRA


4.º trimestre de 2015

diretor



 
custodias@net.sapo.pt
TE1000

diretor técnico
 

josuemorais2007@gmail.com

conselho editorial
 
   
 


direção executiva
 
  


T. 225 899 626
j.almeida@oelectricista.pt luzes
    
 o ano acaba, mas a luz continua 2
T. 220 933 964
h.paulino@oelectricista.pt
espaço voltimum 4
editor
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espaço CPI
design paisagens lumínicas – o AURA Festival 2015 6
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l.carvalho@publindustria.pt
espaço KNX
webdesign
 

KNX – um novo conceito de habitar 8 entrevista
a.pereira@cie-comunicacao.pt 58 “a estratégia passa pela consolidação e
alta tensão crescimento no mercado nacional”, António
assinaturas
T. 220 104 872 cálculo de correntes de curto-circuito em 12 Andrade, JUNG Portugal
assinaturas@engebook.com
www.engebook.com
instalações de Alta Tensão 60 “temos a certeza de que este vai ser um
evento de referência global”, Raúl Calleja,
colaboração redatorial telecomunicações MATELEC



  
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 cálculo da rede de cabos coaxiais 16
 

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 especial ExpoRexel
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climatização 62 “mercado precisa de agentes e de entidades
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 propriedades térmicas dos materiais. 18 que criem valor”, Carlos Teles, Rexel
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  63 balanço ExpoRexel
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 66 sistema de gestão técnica num centro

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redação, edição e administração artigo técnico case-study


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análises de rede: um caminho para a 36 70 manter frio! – novo conceito de dissipação
T. 225 899 626/8 ./(FFGHIIJFI recuperação da receita das empresas elétricas de calor para fontes de alimentação
geral@cie-comunicacao.pt
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formação informação técnico-comercial
propriedade
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eletrotecnia básica 38 72 Pronodis: novidade na gama de detetores
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 42 de presença com tecnologia ultrassónica
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T. 225 899 620 ./(FFGHIIJFI bibliografia 46 instalações com espaço reduzido
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reportagem de nova geração Honeywell


impressão e acabamento
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PLC 2015: começou a 4.ª revolução industrial 48 80 WEG euro: requisitos para motores
)(, XA PF 1.ª edição F.Fonseca Day: sucesso garantido 52 anti-deflagrantes: energia segura para
PJIIGYYZ )[ RS Components lança novo software CAD 56 compressores
publicação periódica elétrico para instaladores e eletricistas 82 QUADRISOL: gestão e produção de energia
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Os artigos assinados são da


exclusiva responsabilidade dos seus autores.

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2 luzes

o ano acaba,
mas a luz continua , Diretor

O ano de 2015, que já terminou, foi proclamado pelas OLED, baseados na utilização de semicon-
Nações Unidas como o Ano Internacional da Luz, dutores de material orgânico. Esta tecnolo-
salientando toda a ciência e tecnologia associada à luz, gia promete suplantar a tecnologia LED, pelo
que tem contribuído para uma melhoria sensível da nossa menos em alguns aspetos. Tratando-se de
qualidade de vida. Em eletrotecnia quando nos referimos à 
9
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8

 -
luz, pensamos imediatamente em iluminação. No entanto, são luminosa se dá numa área e não num
temos de reconhecer que, numa perspetiva mais ampla, pequeno ponto (caso do LED), não produz
atualmente, luz é muito mais que iluminação, é informação, encandeamento. Além disso, permite cem
é energia, é terapia, é segurança, é um sem fim de por cento de regulação do fluxo, tem um ma-
aplicações. Os desenvolvimentos científicos e tecnológicos nuseamento mais fácil que o LED e permite
relacionados com a luz e a sua utilização, verificados nas dispor de superfícies com cores opacas, ou
últimas décadas, têm permitido obter soluções inovadoras transparentes, ou espelhadas. Estas possi-
em áreas tão diversas, como a medicina, a produção de %%
 

8 

+

energia, a segurança, o envelhecimento saudável, as de possíveis utilizações, cabendo à criati-


alterações climáticas, entre outros. vidade do homem dar-lhes concretização,
podendo mesmo prever-se a interação entre
áreas de negócio que até aqui não tinham

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sempenho nunca antes imaginados. A tecnologia laser é utilizada em situações tão diversas Não posso terminar esta referência à im-
como intervenções médicas e corte de materiais na produção industrial. A radiação ultra-vio- portância da luz sem salientar outra vertente
leta permite fazer o tratamento da água, evitando a utilização de compostos químicos que po- não menos importante do que as anteriores:
dem ser nocivos para a saúde. Estes são alguns exemplos da diversidade de aplicações da luz, a produção de energia elétrica a partir da luz.
que envolvem alta tecnologia e que têm um forte impacto na vida atual. Se pensarmos que a energia solar radiada que
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%3- atinge diariamente a Terra tem um valor es-
da que a utilização do LED como fonte de luz constituiu uma revolução e um grande avanço %

 
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do LED, como longa duração, constância do fluxo ao longo da sua vida útil, robustez, resis- de energia elétrica do planeta, facilmente se
tência à vibração, dimensão reduzida, proporcionaram uma maior variedade de possibilida- percebe a importância do aproveitamento da
des de aplicação. Acrescem, ainda, outras vantagens, como a possibilidade de regulação do luz solar para a produção de energia elétrica.
fluxo, o acendimento instantâneo, o controlo da cor, a não-emissão de radiação ultravioleta Atualmente, a forma mais simples de o fazer
ou infravermelha. Tudo isto torna o LED numa fonte luminosa quase perfeita. Quando parecia é através da conversão, utilizando o efeito fo-
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tovoltaico. Contudo, a tecnologia disponível
ainda está longe de atingir as suas potencia-
lidades máximas, havendo muito trabalho a
desenvolver nesta área para conseguir melho-
res desempenhos. Além disso, a periodicidade
(diurna versus noturna) da disponibilidade de
luz acarreta outras necessidades, como a do
armazenamento da energia elétrica, havendo
também nesta área muito a desenvolver.
Concluindo, poderemos dizer que o ano
termina, mas a luz continua e, com ela, muito
trabalho de desenvolvimento para aproveitar
mais e melhor as suas potencialidades.
Tratando-se do último número da revista
deste ano, cumpre-me agradecer a todos o
apoio e a colaboração prestada durante o ano
e desejar um excelente ANO NOVO.

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4 espaço voltimum

Voltimum
a maior comunidade de profissionais do sector eléctrico

de segurança que estão sobretudo desenvolvidos


ao nível de infra-estruturas de centrais eléctricas,
mas que ainda precisam de evoluir noutras indústrias.
Existem finalmente padrões para transformar
a conectividade em algo extremamente simples,
de forma a que as pessoas não tenham de fazer
grandes configurações ou sequer usar ferramentas
de engenharia.

Ainda assim, uma das maiores preocupações


dos técnicos envolvidos no desenvolvimento
da IoT para o sector eléctrico é o facto de ter muitos
padrões e regulamentos. Tanuja Randery, Presidente
da Schneider Electric no Reino Unido diz que
“a determinada altura há certas coisas que são demais
e outras industrias também se debateram com este
problema no passado. Nesta fase de desenvolvimento
haverão toneladas de regulamentos, a questão passa
Peritos do sector eléctrico enfatizam por saber como os consolidar e como os reduzir
a um ou dois que são, de facto, a chave.”
a necessidade da IoT
Tendo isto em conta, à medida que existem mais
À medida que a Internet das Coisas (IoT) continua aparelhos conectados no mercado, o sector eléctrico
a expandir-se a uma enorme velocidade, na Voltimum adere a mais protocolos, embora os quadristas afirmem
estamos envolvidos na batalha de standardização que o mercado forçará a indústria à standardização.
e regulação da indústria. Reunimos recentemente
uma mesa redonda com líderes das empresas ABB, A criação de um conjunto de regulamentos será um
Legrand, Osram, Philips e Schneider Electric, em que aspecto chave no futuro da IoT e na Voltimum
foram debatidas formas de resposta a estas questões pretendemos assegurar que a indústria e os seus
e ao papel que a standardização e a regulamentação profissionais tirem o maior partido possível das
têm consoante a IoT cresce. oportunidades decorrentes da Internet das Coisas (IoT).

À medida que os aparelhos conectados entram


no mercado, a prioridade é assegurar que eles são
seguros. Com a IoT surgem perguntas com os padrões > Se quiser fazer parte da Voltimum, fale connosco!

Faça parte da comunidade Voltimum!


Promova a sua marca junto dos profissionais do sector
Fale connosco!
e: ana.vargas@voltimum.com
tlm: +351 935 548 829

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6 espaço CPI

paisagens lumínicas – o AURA


Festival 2015
Samuel Roda Fernandes

Chegados ao fim de 2015,


o Ano Internacional da Luz,
iniciativa a que o Centro
Português de Iluminação
desde logo se associou
através da L-RO (Lighting-
-Related Organizations),
apoiando o AURA Festival1,
evento que, sob o tema
“Paisagens Lumínicas”,
celebrou a relação poética
entre a noite, a arte,
a iluminação e a paisagem2.

A I edição do AURA Festival decorreu entre 27


e 30 de agosto de 2015 em Sintra, no âmbito
das comemorações do Ano Internacional da
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da UNESCO da “Paisagem Cultural de Sin-


tra”. O evento foi concebido e produzido pela
Criaatividade Cósmica – Associação Cultu-
ral, uma plataforma de Projecto Urbano, Arte Portugal), Luís Patrício (Portugal), Maximilian nas, o AURA Festival mostrou-se um evento
Pública, Iluminação e Intervenção Social que, Bayer (Alemanha), Moritz Walser (Alemanha), transversal revelador de uma identidade con-
para esta iniciativa, contou com a parceria Oskar & Gaspar (Portugal), Patrícia Freire temporânea da vila de Sintra.
estratégica da Câmara Municipal de Sintra (Portugal), PSTR (Portugal), Rethorica (Por- A área de intervenção integrou segmentos
e com o patrocínio de várias empresas e o tugal), Samuel Roda Fernandes (Portugal) pedonais e viários ao longo de um caminho
apoio de algumas instituições culturais, cien- e Tomás Martins (Portugal), que se foram que atravessou a vila de Sintra, desde a zona
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 %7   apropriando do espaço urbano com o seu da Estefânia à vila velha. Este percurso foi
Procurou-se coordenar e integrar artistas #
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pontuado por vários projetos-luz que se enfa-
de várias nacionalidades e diferentes lingua- e largos, parques e zonas de estacionamento tizaram através de uma sinalética baseada na
gens (artes plásticas, arquitetura, design de automóvel, alcançando uma coerência sis- alteração de cor da Iluminação Pública. Esta
luz, performance, teatro, vídeo mapping, mú- temática de relacionamento, leitura e fruição alteração de cor, para além de retirar intensi-
sica, mixed-media e vídeo games) ao mesmo entre as obras de arte e os vários locais do dade à iluminação permanente, revelou uma

8


&
 - percurso onde foram instaladas. nova perceção das ruas e jardins, ajudando a
nais da comunidade através da produção de O festival contou com mais de 30 000  &

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8%
novos suportes de memória que nasceram visitantes e uma boa receção por parte da O festival estendeu-se por um percurso
da relação entre os habitantes com os espa- comunicação social, numa demonstração entre o MU.SA – Museu das Artes das Artes
ços quotidianos. da oportunidade do conceito AURA Festival, de Sintra e o Palácio Nacional de Sintra. O
O Festival, como intervenção artística e que pode a partir de agora ser considerado MU.SA foi o ponto de encontro, onde esteve
urbana, foi composto por várias instalações, uma iniciativa que aspira à regularidade legi- uma instalação vídeo interativa, daqui par-
num total de 26 peças dos artistas Alfred Kurz timada pela qualidade e pertinência enquan- tia para Avenida Heliodoro Salgado (instala-
(Alemanha), Angélica Evrard (Brasil), Anuk Mi- to intervenção urbana, revelando uma clara ções de vídeo e lumínicas), Largo Afonso de
ladinovic (Suíça), Bruno Carvalho (Portugal), 9*
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Albuquerque (ações paralelas desenvolvidas
Carlos de Abreu (Alemanha, Portugal), Cria- Ficou demonstrado, recorrendo à comunica- pelo Centro de Ciência Viva de Sintra), Cor-
atividade Cósmica (Portugal), Javier Aldarias ção e ao envolvimento do tecido económico,
+ WWB (Espanha), Jean Marc Dercle (França, empresarial e social que a Arte, a Ciência e
a Tecnologia são agentes mobilizadores de
uma relação planeada e sustentável; da im-
1 www.aurafestival.pt  
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*
 



2 A temática entre a luz e a paisagem vai ser ainda dos vetores estruturantes dos contextos ur-
aprofundada no Seminário que o CPI está a desen- banos e rurbanos. Ao colocar na praça públi-
volver juntamente com algumas instituições ligadas ca um evento que trouxe as pessoas para a
a esta relação que não tem limites físicos nem tem- rua durante a noite, e as fez refletir sobre a
porais. sua relação com a luz e as paisagens notur-
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espaço CPI 7

renteza, Miradouro da Correnteza (instala- redes sociais, pouco revela da diversidade de


ção colaborativa onde os moradores foram layers que se podem observar quando nos ar-
convidados a trazer um candeeiro de casa e riscamos na observação de paisagens notur-

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nas. Na perspetiva de quem nelas caminha,
Alfredo Costa (instalações artísticas), Largo a luz pode ajudar a dar coerência territorial
Dr. Virgílio Horta (iluminação efémera dos a um espaço fragmentado pelo crescimento
Paços do Concelho), Rua Guilherme Gomes urbano desordenado.
Fernandes (com instalação interativa e ins- Um projeto de luz pode contribuir para
talação artística), Vale do Rio do Porto (vídeo +%

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mapping na natureza e instalação artística), %

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Museu de História Natural (instalação intera- facilitando a leitura do território. Mais do que
tiva e escultura-luz) e Largo Rainha D. Amélia a quantidade de luz que se coloca no espaço
(instalações artísticas no terreiro exterior). A público é a qualidade dessa luz que permi-
B.I.P. (Brigada de Iluminação Pública) animou te alcançar objetivos como a segurança e o
o percurso através de várias performances conforto, que por sua vez estão na base da
que acompanharam os passeios guiados.  *
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3   

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Simultaneamente o comércio local esteve de dar sentido a um lugar, dar-lhe um novo valor
portas abertas durante as noites do Festival. de uso. A Iluminação Pública é um espaço de
O Aura Festival assumiu-se como um criação e ajuste da cidade que não dorme. O
evento único e original assente na ideia de conceito “fora de horas” revela exatamente
que a Luz e a Iluminação Pública são vetores esse desajuste entre o que acontece nas ho-
de urbanidade e qualidade de vida. Como pro- ras solares e o que está fora delas.
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Ações de aprendizagem, ensino e exercí-
a atenção para questões éticas, sustentáveis sistiu na imersão e criação no território de cio: workshops$
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Sintra, fazendo da arte a vida, potenciando a emocionais, passeios guiados e conversas.
privada e as suas diversas matizes nos dife- *
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 - Estas ações são também experimentações
rentes enquadramentos do Espaço Público. ção sensorial do íntimo, do esquecido, do pe- sensoriais dos lugares de Sintra. Surgem
Ao intervir em artérias importantes do centro riférico é uma necessidade imperativa. A re- como uma oportunidade de renovação do
histórico e turístico, este acontecimento real- ceção do programa geral artístico incorporou quotidiano.
çou a importância da Luz e contribuiu para o um sentido de fruição alargado, valorizando a
debate junto de decisores políticos, empre- experiência (da obra, do contexto da sua pro- O Festival AURA apresentou-se como uma
sários, instituições, comerciantes locais e dução, de novas formas de apresentação) em mostra de ideias no domínio da arte da luz e
moradores, apelando à necessidade de um detrimento dos objetos artísticos. da iluminação urbana criativa, numa perspe-
pensamento informado e esclarecido no que O programa incidiu no domínio da arte tiva de adequação a aspirações e interesses
 
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"
 - contemporânea, porém em interligação com dos cidadãos, numa época caraterizada por
tóricas e residenciais. Foi assim possível ini- áreas como a Iluminação Pública, arquite- novas possibilidades concetuais e tecnoló-
ciar um debate sobre a urgência do desenho tura, dinamização social, ciência e tecnolo- gicas. A componente artística assegurou a
da noite em que as realizações arquitetónicas gia. Ao assegurar a realização de um evento comunicação entre os universos, usualmente
e urbanísticas merecem ser fruídas também transdisciplinar, o AURA captou a atenção de distantes, da indústria, serviços, população e
como paisagem noturna; à luz da noite. vários públicos através de ações muito diver- universo cultural, com vantagens para o de-
A cidade não dorme. A ideia do conheci- sas, contribuindo para ritualizar uma imagem sempenho e a imagem das empresas e ins-
mento da cidade que existe nas vinte quatro positiva e integradora do contexto ambiental, tituições envolvidas. Num desígnio comum
horas do dia tem que ser reformulada, bem histórico e turístico. foram associados os valores da qualidade, da
como a necessidade de se realçar na arqui- Neste âmbito foram programadas uma criatividade e da excelência. O sublime acon-
tetura e no urbanismo o seu lado oculto, só série de intervenções artísticas, cujo meio teceu num quadro de valorização da vila, en-
visível através de uma iluminação noturna. %
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quanto epicentro de uma cultura da Luz.
Se a luz solar poderá ser considerada uma emocionais, realizadas quer no percurso Dedicar uma grande iniciativa urbana ao
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tema da Luz assenta na ideia de que a Luz e a
as paisagens lumínicas criadas pelo Festival envolvente, que se apresentaram como inter- iluminação são fatores de conhecimento, re-
revelaram espaços que através da magia da venções marcantes relativamente à imagem alização humana e urbanidade, assim como
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habitual desta zona, assinalando espaços de qualidade de vida. A Luz adequa-se como
dentro. estratégicos e marcos visuais ao longo do metáfora para a evolução e a positividade: a
A paisagem noturna é vulgarmente asso- percurso: sua aplicação em projeto – nomeadamente
ciada à ausência de luz, à escuridão, ao de- ˆ
Intervenções em espaços abertos e edifí- artístico ou arquitetónico – é um campo de
sespero que provoca nos habitantes a visão cios privilegiando uma relação de proxi- *
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midade com o público visitante (conjunto poraneidade.
associada à ordem e ordenamento de espa- de equipamentos culturais na Estefânia, ‚ &%

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7)
ços. No entanto, a paisagem noturna é por Biblioteca Municipal, Correnteza, Paços do -concebidas sobre a ideia funcional e mera-
excelência o ambiente perfeito para criar no- Concelho, Largo do Rio do Porto, Museu mente utilitária das propostas de iluminação
vas imagens, o espaço privilegiado de criação Anjos Teixeira, Museu de História Natural, pública nos espaços urbanos, rurais e monu-
de paisagens lumínicas e não será por acaso Largo e Palácio Nacional de Sintra, os ca- mentais, o AURA Festival – Festival Interna-
que a visão noturna das cidades no Google minhos de ligação e o seu enquadramento cional da Luz – propôs na vila de Sintra uma
Earth surge como um barómetro do consumo paisagístico, poético e arquitetónico); renovada experimentação da noite através
e distribuição da energia a nível mundial. Mas ˆ
Passeios artísticos e performativos pelo da criação de paisagens lumínicas que reve-
esta perspetiva bird-view da imagem da noite, percurso de luz e por caminhos alternati- laram propostas alternativas de vivência dos
embora muito visitada pelos utilizadores das vos de acesso; espaços quotidianos noturnos.
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8 espaço KNX

KNX – um novo conceito


de habitar Paulo Martins
ATEC, Centro de Formação KNX, Associação KNX Portugal

Os elementos arquitetónicos de hoje A Tecnologia KNX começou como o Standard Europeu EN 50090 e
são muitos diferentes de há uma evoluiu para um Standard Mundial designado ISO/IEC/14543.
ou duas décadas atrás. A arquitetura O sistema KNX integra os diferentes aspetos da gestão técnica de
hoje integra novos elementos, novos um edifício, incluindo o controlo e monitorização da iluminação, cor-
contornos, novos conceitos, para tinas, controlo de estores, aquecimento, ventilação e ar-condicionado,
que os edifícios sejam apreciados máquinas, videoporteiro, sistemas de alarme/intrusão, eletrodomésti-
e se adequem às necessidades impostas cos, áudio, telecomandos, acessos por telemóvel GPRS e por Internet,
pela sociedade a diferentes níveis. painéis táteis pequenos e grandes, mostrando consumos de energia e
previsões meteorológicas, entre outras funcionalidades.

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e a flexibilidade são levados muito a sério e integrados de diferentes


formas. Estas necessidades deram azo ao aparecimento de novas
tecnologias, novos materiais, novos procedimentos adotados, inclusi-
ve a forma como é concebido todo o projeto de arquitetura que sofreu
igualmente alterações.
A Domótica, tecnologia que permite controlar diversas funciona-
lidades de um edifício, é um bom exemplo disso mesmo. Esta tec-
nologia otimiza a utilização do espaço, do tempo e dos conteúdos.
 

 

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em vez de organizações. O edifício terá a capacidade de se adaptar às


diferentes atividades e necessidades de que é alvo ao longo do dia e às
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A Domótica não se limita à gestão inteligente de todos os recursos
e espaços, vai mais além. Integrar sistemas de Domótica, já não é so-
mente implementar aquele pequeno sistema de controlo de ilumina-
ção e de deteção de incêndios, com aviso por telemóvel, que se vê nos
anúncios de apartamentos a estrear. Na cozinha consegue-se ouvir música pop através de colunas integra-
Domótica é simplesmente interligar…Interligar funções com a tec- das enquanto se prepara um prato delicioso para o jantar.
nologia KNX. Na banheira desfruta-se de momentos relaxantes apreciando um
trecho de Beethoven e, entretanto, uma história da Branca de Neve
pode ser ouvida no quarto das crianças.
Depois de apenas alguns cliques no computador ou no touch-
screen, a música desejada/som pode ser ouvida em cada divisão da
Security Automation habitação ou edifício.
Systems & Remote
Control Access

Lighting Blind &


Control Shutter
Control

Energy Operation &


Management Visualization
HVAC
Controls

Com esta tecnologia reinventou-se


o conceito de habitar!
www.oelectricista.pt o electricista 54
espaço KNX 9

Sentados na sala podemos controlar do nosso sofá as luzes, os esto- possamos focar nas coisas importantes da vida. O edifício consegue
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antecipar e, até nalguns casos, prever as nossas necessidades.
podendo decidir qual a melhor forma de economizar e rentabilizar  
 

 
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energia. bitacionais. De facto, ao contrário do que se previa, os mercados onde
Com base nas previsões meteorológicas, o sistema de rega do a Domótica fortemente se implementou foram os da gestão de edifí-
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9
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cios com escritórios e gestão de hotéis. Esta tecnologia permite uma
produção de energia ecológicas (painéis de microgeração, geradores & *

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eólicos) serão ativados ou desativados por motivos de segurança.  


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dos sistemas integrados, e ainda permite efetuar um registo de todas
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as variáveis importantes para que seja possível implementar ações de
reforçados pelo preço dos combustíveis e aumento da consciência melhoria e de poupança.
ecológica. Sistemas de visualização inteligentes dizem-nos online
quantas toneladas de CO2 não poluímos no último mês, e quanto pou-


 &
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 7&

Seremos mais conscientes da nossa pegada ecológica.


A construção de sistemas inteligentes baseados na tecnologia
KNX fornece o controlo de diferentes tecnologias multimédia por todo
o edifício. Os fabricantes KNX procuram desenvolver soluções para
os chamados sistemas multi-room, que cada vez são mais simples e
convenientes, tanto para o utilizador comum, como para o instalador.
Esta tecnologia proporciona a oportunidade de criar grupos de
controlo, em que se pode representar todas as funções implementa-
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9
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É possível, através de um único sistema, aceder a um vasto leque


de tecnologias instaladas e espalhadas pelo edifício. Neste contex-
to encontram-se os sistemas de Proteção, Segurança, Automação e
Gestão Integrada, realizadas através de um conjunto de subsistemas,
tais como:

Gestão Técnica de Edifícios


Segurança (Security) (Building Automation)
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Intrusão e Roubo ˆ
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sões do edifício e formas de interação com as mesmas. Nasce assim Circuito Fechado de Terminais
a facilidade de à distância de um “click” podermos controlar todas as Televisão
funções disponíveis e cenários.
Basta um “click” na página web de um Iphone para se conseguir
visualizar alarmes ocorridos no edifício, saber quais luzes foram dei-
xadas ligadas e que janelas estão abertas. Com outro “click” é possível
apagar as luzes e fechar as janelas.

Proteção (Safety)
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&6 

A tecnologia KNX está aprovada como uma Norma Internacional


standard (ISO/IEC 14543-3), uma Norma Europeia standard (CENELEC
EN 50090 e CEN EN 1332-1) e uma Norma Chinesa standard
(GB/Z 20965).
O próprio edifício passa a ter uma vida própria, começando a ter Os produtos KNX concebidos, desenvolvido e comercializados por
uma “consciência” capaz de controlar funções e desencadear ações. diferentes empresas que se encontram reconhecidos com o logótipo
Consegue comunicar tentativas de intrusão, simular cenários e rotinas KNX, podem ser combinados para formar uma instalação funcional. O
de habitabilidade quando se está de férias, comunicar com as autori- logótipo garante a interoperabilidade e funcionalidade entre mar-
dades e organismos competentes quando ocorre um alarme de incên- cas e fabricantes diferentes. Por tudo isto, o KNX é considerado o úni-
dio, de inundação ou fuga de gás. Esta tecnologia tem a possibilidade co protocolo standard de comunicação aberta para a gestão técnica
de nos libertar de rotinas e preocupações quotidianas para que nos de edifícios residenciais e não-residenciais.

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10 espaço KNX

KNX PRESENTE NA CONCRETA

Este certame reuniu cerca de 200 empresas ligadas à construção e ao


setor elétrico.
&%

&"*$


%
 
9 “engenheiros,
técnicos, aplicadores, instaladores, assentadores, consultores, em-
preiteiros de obras de urbanização, empresários, industriais da cons-
trução civil, arquitetos, entre outros.”
A presença da KNX e as empresas suas Associadas na CONCRETA
foi mais uma oportunidade para divulgar junto das empresas do setor
%
 *


&
%
 6 
&7 $
%


e do conforto que a tecnologia KNX introduz nos edifícios modernos.


A tecnologia KNX suscitou, mais uma vez, bastante interesse entre
A Associação KNX Portugal esteve presente os visitantes da Feira, em particular entre aqueles que procuram ofere-
com um stand próprio na CONCRETA, cer mais VALOR aos seus clientes, com soluções integradas que permi-
na EXPONOR, de 19 a 22 de novembro de 2015. 


 
& *
%
&

 7

9

NOTÍCIAS DOS MEMBROS DA ASSOCIAÇÃO KNX PORTUGAL

JUNG DISTRIBUI O SISTEMA DE CONTROLO ModBus, DSC, Global Caché, IRTrans, XBMC, câmaras de vídeo IP, en-
COMFORTCLICK tre outros.
Este sistema distribuído em exclusividade pela JUNG Portugal para os O ComfortClick da JUNG reúne não apenas os dispositivos domó-
mercados de Portugal, Angola e Moçambique, permite o controlo de ticos numa plataforma, como também permite a troca de dados entre
todos os dispositivos de uma instalação de Domótica. eles para que seja possível um controlo real e integrado de toda a habita-
A JUNG anunciou a distribuição exclusiva do sistema de visualiza- ção ou edifício – controlar a iluminação, temperatura, ar-condicionado,
ção ComfortClick para Portugal, Angola e Moçambique. Este sistema persianas, alarmes, multimédia, consumo energético, entre outros.
permite o controlo de praticamente todos os dispositivos de uma ins- Quer seja através de um smartphone, tablet ou PC com Android,
talação de Domótica através de smartphones ou outros equipamen- iOS ou Windows, é possível o controlo de todo o tipo de funcionali-
tos portáteis, independentemente do sistema de automação instalado %% 

9
 



(9( ‘
’%
(
8

uma vez que o dispositivo integra os principais sistemas como o KNX, permite a gestão de conteúdos audiovisuais de forma integrada na
instalação de automatização KNX.
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7

 *






qual é possível criar e editar o interface de controlo da instalação de


# 
†
"%
%
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  $
&

 

 

 
&7 

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PUB
12 alta tensão

cálculo de correntes
de curto-circuito
em instalações de Alta Tensão
Manuel Bolotinha
Engenheiro Electrotécnico – Energia e Sistemas de Potência (IST – 1974)
Membro Sénior da Ordem dos Engenheiros
( 

  

‡%
 

1. INTRODUÇÃO Os curto-circuitos Fase-Fase e Fase-Fase-Terra podem evoluir para


Como em qualquer instalação, as instalações de Alta Tensão estão um curto-circuito trifásico, devido à ruptura dieléctrica causada pelo
sujeitas a defeitos de curto-circuito cujos principais motivos são: elevado valor das correntes de defeito.
ˆ
Ruptura dieléctrica dos materiais isolantes (envelhecimento, con-
dições severas de sobreaquecimento e sobretensões, acções Defeitos simétricos e assimétricos
mecânicas intensas e corrosão química estão entre as principais Quando o curto-circuito envolve igualmente as três fases, o defeito é
causas deste fenómeno);   %

“simétrico”.
ˆ
Diminuição das distâncias de segurança e de isolamento/segurança; Contudo, a maior parte dos defeitos afecta apenas duas fases, sen-
ˆ
Descargas parciais (efeito de coroa). do mais frequentes os curto-circuitos Fase-Terra, Fase-Fase e Fase-
Fase-Terra, designando-se este tipo de defeitos por “assimétrico” (no
Os curto-circuitos causam nos equipamentos esforços térmicos e caso das linha aéreas apenas cerca de 5% dos defeitos são simétricos).
electrodinâmicos; os esforços térmicos resultam do sobreaquecimen- As principais causas dos defeitos assimétricos são:
to dos cabos e condutores (por efeito de Joule), podendo dar origem ˆ
Fase-Fase e Fase-Fase-Terra: ionização do meio ou contacto aci-
à ruptura do isolamento e à fusão dos materiais condutores; os esfor- dental entre as fases (exemplo: rotura de um isolador).
ços electrodinâmicos são o resultado da força electromagnética, que ˆ
Fase-Terra: Contacto acidental entre uma fase e terra (exemplo:
é proporcional ao valor da corrente. rotura de um isolador), ou fenómenos de descargas atmosféricas.

Acontece que em alguns defeitos se dá uma rotura de um condutor,


2. TIPOS DE DEFEITOS com ou sem contacto com a terra, dando origem a um “circuito aber-
†
%9

%
7  
%
  ) 

“Activos” to•$
*
8
% 

% *
%
%9
}*

 *
%

e “Passivos”. corrente), e que pode causar desequilíbrio de cargas na rede e sobrea-


Um defeito “Activo” acontece devido a curto-circuitos na instala- quecimento dos geradores.
ção, e a principal causa dos defeitos “Passivos” são sobrecargas, sub
e sobre tensões e frequências e oscilações de cargas.
†
%9
 
%
  ) 

“sólidos” e “in- 3. CÁLCULO DAS CORRENTES DE CURTO-CIRCUITO
cipientes”. Um defeito “sólido” acontece quando existe um contacto Os equipamentos, incluindo as estruturas metálicas, devem ser di-
franco entre dois elementos em tensão ou entre um elemento em ten- mensionados, tendo não só em atenção a corrente de serviço, mas
são e a terra, e é “incipiente” quando esse contacto não é franco. também os esforços térmicos e electrodinâmicos da corrente de
A experiência mostra que, habitualmente, um defeito “incipien- curto-circuito; o cálculo das correntes de curto-circuito permite igual-
te”, se não eliminado em tempo útil, evolui para um defeito “sólido”. 
%

 '  
%
8
}
[


A Figura 1 representa os diagramas de curto-circuitos das redes e %


%

%
% + ~

%


%
&*
}set
instalações eléctricas. points) das protecções.
Recomenda-se que o cálculo das correntes de curto-circuito seja
feito de acordo com a Norma IEC 60909-0.

1) Curto-circuito Trifásico
ˆ
I”k3 = 1,1 × Un
—
}˜™
š
›d) – máximo
ˆ
I”k3 = 0,95 × Un
—
}˜™
š
›d) – mínimo

2) Curto-circuito Fase-Fase
ˆ
I”k2 = 1,1 × Un / (Zd + Zi~
œ
=$=
š
Un / (2 × Zd) – máximo(1)
ˆ
I”k2 = 0,95 × Un / (Zd + Zi~
œ
@$ž
š
Un / (2 × Zd) – mínimo(1)

3) Curto-circuito Fase-Terra
ˆ
I”k1 = 1,1 × Un / (Zd + Zi + Z0~
œ
=$=
š
Un / (2 × Zd + Z0) – máximo(1)
ˆ
I”k1 = 0,95 × Un / (Zd + Zi + Z0~
œ
@$ž
š
Un / (2 × Zd + Z0) – mínimo(1)

Figura 1. !  " (1) É prática comum no cálculo das correntes de curto-circuito fazer-se Zd = Zi.

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alta tensão 13

Legenda Rede a montante


ˆ
Zd: Impedância síncrona ou directa (2) ˆ
ZN = RN + jXN
ˆ
Zi: Impedância inversa(2) ˆ
IZNI = 1,1 × Un  ou IZNI = 1,1 × Un23
 
ˆ
Z0: Impedância homopolar(2) ˆ
RN = 0,1 - 0,15 × XN (valor empírico)
ˆ
I”k: Corrente inicial de curto-circuito
Transformadores e reactâncias
O cálculo das correntes de curto-circuito deve ser feito para cada um ˆ
ZT = RT + jXT
dos níveis de tensão da instalação, e a impedância total do circuito de ˆ
IZTI = uk (%) × Un2 / 100 × Sn
defeito (Zd, Zi ou Z0) deve ser calculada considerando o seguinte: ˆ
RT = Pcu / 3 × In2
ˆ
Impedância equivalente da rede a montante; ˆ
XT ¡
˜}ZT2 - RT2)
ˆ
Impedância equivalente dos geradores, caso existam na instala-
ção em defeito; Motores
ˆ
Impedância equivalente dos transformadores, linhas aéreas e cabos. ˆ
ZM = jXM
ˆ
XM = Un / ((Istart / In~
š
˜™
š
In)
No cálculo das correntes de curto-circuito deve ser tomada em considera- ˆ
I”kM = 1,1 × Un
—
˜™
š
XM
ção a existência de motores, quer de Baixa Tensão, quer de Média Tensão,
de potências elevadas, visto que estes em situação de defeito comportam- Cabos
se como geradores assíncronos, aumentando desta forma o valor da cor- ˆ
ZC = 20°C × l/s + j2 × × f × L
rente de curto-circuito. ˆ
RC = 20°C × l/s
ˆ
XC = 2 × × f × L
ˆ
IZCI
¡
˜}} C2) + ( C2))
4. DEFINIÇÃO DAS COMPONENTES SIMÉTRICAS
As redes e equipamentos têm uma impedância interna que pode ser
dividida em três componentes simétricas, associadas à rotação do Linhas aéreas
campo electromagnético, que no caso de um sistema não equilibrado Para efeitos de cálculo, uma linha aérea pode ser representada pelo
são as seguintes: “ ”.
Componente directa ou síncrona (Xd / Zd) – o campo electromag-
nético gira no sentido dos ponteiros do relógio, com uma desfasagem
entre fases de 120°;
Componente inversa (Xi / Zi) – o campo electromagnético gira no
sentido contrário ao dos ponteiros do relógio, sendo a desfasagem
igualmente de 120°;
Componente homopolar (X0 / Z0) – o campo electromagnético é
estático e não há desfasagem entre fases.

Figura 3.&'$(%"

Este diagrama é considerado rigoroso para linhas com comprimentos


até 200 km; para comprimentos superiores é necessário considerar
 
%&

¢$
  %

7
Nas linhas MAT e AT a resistência dos condutores é habitualmente
desprezível quando comparada com a reactância indutiva, ao contrá-
rio do que sucede nas linhas de Baixa Tensão e de Média Tensão.
No cálculo de correntes de curto-circuito que não envolvam defei-
tos à terra, a reactância capacitiva não é considerada.
As impedâncias equivalentes de uma linha aérea são calculadas
de acordo com as seguintes expressões:

ˆ
RLA= ( 20°C × l1/s) – 
Figura 2.#$$% "
ˆ
XLA = 2 × × (0 / 2 × ) × (ln (d / re) + (1/4 × n)) –  (linha simples)
O sistema é dividido nas suas componentes simétricas, resolvendo-se
individualmente cada sistema, e sobrepondo-se os resultados para se ˆ
XLA = 2 × × f × (0/2 ) × (ln (e) + (1/4 × n)) – (linha dupla)
 

*

3
ˆ
d = (d12 × d23 × d31 )
5. CÁLCULO DAS IMPEDÂNCIAS EQUIVALENTES 3
As impedâncias equivalentes dos equipamentos e da rede a montante são: ˆ
 = (12 × 23 × 31 )
3
Geradores ˆ
d“ = (d“11 × d“22 × d“33 )
ˆ
ZG = RG + jX”G = RG + j (x”G (%) × UG2 / (100 × SG))
ˆ
RG = 0,05 × X”G (SG
Ÿ
=@@
’‹~ ˆ
I ZLA ƒ
¡
˜}
} LA2) + ( LA2) )
ˆ
RG = 0,07 × X”G (SG < 100 MVA)
Impedância equivalente total
}_~

%*
%

% $
 

$


('
 ˆ
| Zd | ¡
˜}
} 2) + ( 2) )

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14 alta tensão

Legenda Un e Sn são a tensão e potência nominais, respectivamente, e uR é a


ˆ
S”k3: Potência de curto-circuito; queda de tensão interna óhmica.
ˆ
I”k3: Corrente de curto-circuito;
ˆ
Zd: Impedância síncrona; Tabela 2.
ˆ
Z0: Impedância homopolar; Potência nominal uR
ˆ
Sn: Potência nominal; 
(%)
ˆ
SG: Potência aparente nominal do gerador (SG = PG/0,85); 0,25 1,4-1,7

ˆ
Un: Tensão nominal; 0,63 1,2-1,5
2,5 0,9-1,1
ˆ
UG: Tensão nominal do gerador;
6,3 0,7-0,85
ˆ
In: Corrente nominal;
12,5 0,6-0,7
ˆ
Z: Impedância;
31,5 0,5-0,6
ˆ
: Módulo de Z;
>31,5 <0,5
ˆ
X: Reactância;
ˆ
X”: Reactância sub-transitória;
A componente homopolar varia com o método de ligação à terra do
ˆ
x”G: Reactância sub-transitória relativa do gerador;
neutro da instalação e com o tipo de equipamento, e caso os dados
ˆ
R: Resistência;
não sejam disponibilizados pelo fabricante, podem utilizar-se os valo-
ˆ
: Resistividade;
res indicados na Tabela 3.
ˆ
s: Secção do condutor;
ˆ
l: Comprimento do cabo (m);
Tabela 3.)'#*#+$ (#'"
ˆ
l1: Comprimento da linha aérea (m);
Equipamento Z0
ˆ
d, d’, d”: Média geométrica das distâncias entre as três fases da
Transformadores e Reactâncias
linha aérea; Sem ligação de neutro ©
}~
ˆ
d12, d’12: Distância entre os condutores das fases 1 e 2 (linha 1 e Yyn ou Zyn 10 a 15 × Xd
linha 2) – mm; Dyn ou YNyn Xd
ˆ
d23, d’23: Idem fases 2 e 3 – mm; Dzn ou Yzn 0.1 a 0.2 × Xd
ˆ
d31, d’31: Idem fases 3 e 1 – mm; Máquinas Rotativas
ˆ
d”11, d”22, d”33: Distância entre as fases 1 (2 e 3) da linha 1 e da linha Síncronas 0.5 × Zd
2 – mm; Assíncronas zero
ˆ
re: Raio equivalente do feixe de condutores do cabo – mm; Linhas Aéreas e Cabos 3 × Zd
ˆ
n: Número de condutores individuais que constituem o cabo;
ˆ
0
 %%
&7 
%
"
}¢
š
=@ -4 H/km);
ˆ
ln: Logaritmo natural (ou neperiano); 6. CASO PARTICULAR DAS LINHA AÉREAS DE ALTA
ˆ
L: Indutância; TENSÃO
ˆ
uk: Tensão de curto-circuito do transformador (também pode ser Os defeitos nas linhas aéreas são, na sua grande maioria, assimé-
representada por ucc); tricos, envolvendo geralmente apenas uma fase (curto-circuito fa-
ˆ
Pcu: Perdas no cobre do transformador; se-terra) e transitórios (cerca de 90%), sendo por isso rapidamente
ˆ
f: Frequência; eliminados.
ˆ
20°C = 1/56 2 – cobre; As principais causas dos defeitos nas linhas aéreas são:
ˆ
20°C = 1/33 2 – alumínio. ˆ
Descargas atmosféricas;
ˆ
Isoladores contaminados, fendidos ou partidos;
Os valores das componentes directas são habitualmente forneci- ˆ
Descargas parciais por efeito de coroa não controladas;
dos pelos fabricantes, mas se tais valores não estiverem disponíveis ˆ
Aves e outros animais;
(como é caso da fase de Estudo Prévio), podem utilizar-se as seguintes ˆ
Quedas de árvores;
aproximações: ˆ
Sobrecargas devidas a neve ou gelo;
ˆ
Acção do vento.
Geradores
Valores típicos
¦
§
x”G
§
__¦ Assim sendo é necessário prever, para além do disparo e religações
É habitual assumirem-se valores entre 10% e 15%. tripolares, disparo e religações monopolares (situação comum nas li-
nhas de Muito Alta Tensão – U
Ÿ
=ž@
‘‹~$
%
 

-
Transformadores e reactâncias tinuidade do serviço imediatamente após o disparo do disjuntor, que
deve ser construído para permitir a religação.
Tabela 1.
Tabela 4.,* '-."
Tensão nominal primária ucc

(%) Taxa de sucesso
Tentativas de religação
(%)
5-20 3,5-8
1 90
30 6-9
2 4
60 7-10
3 1
110 9-12
220 10-14
400 10-16 A religação é normalmente bem sucedida após uma temporização de
alguns poucos ciclos; a Tabela 4 mostra a taxa de sucesso das religa-
Quando as perdas no cobre não são conhecidas pode-se utilizar a se- ções na eliminação do defeito.
guinte aproximação:

RT = uR (%) × Un2 / (100 × Sn) B[


 
%
 %


&
&

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PUB
16 telecomunicações

cálculo da rede de cabos


coaxiais Hélder Martins
Televés Electrónica Portuguesa, Lda.

A 3.ª edição do Manual Com este pressuposto enumeram-se al- interligação entre a rede coletiva, ou de
ITED, sendo o resultado gumas soluções possíveis devidamente operador, e a rede individual de cabos. As
da maturação do regime +  %  caixas que constituem o ATI devem estar
técnico até aqui em vigor, ˆ
Alteração da localização do ATI: alterar o interligadas, no mínimo, por 2 tubos de
veio e muito alterar os ATI da sua localização inicial poderia ser 40 mm de diâmetro, ou o equivalente em
procedimentos de cálculo uma solução de forma que existisse uma calha.
da rede de cabo coaxial. maior equidistância entre a totalidade das
tomadas ao ATI. Ao optar-se por esta hipótese pode parecer
que se resolve o problema. No entanto con-
Com base na normalização europeia aplicada Esta situação apenas traria vantagens em vém não esquecer que se terá de conside-
a este dinâmico setor das comunicações ele- edifícios onde se excedesse muito pouco os rar a atenuação da interligação dos vários
trónicas vem-se constatar que a adoção des- limites de atenuações impostos pelo regu- passivos dimensionados em cada caixa do
tes princípios pode esbarrar em alguns cons- lamento ITED. No entanto será uma solução Bƒ
 
*

7
%

& -
trangimentos, começando pela inclusão da que não irá, com certeza, ao encontro das tivamente mais dispendiosa, acaba por sair
frequência dos 862 MHz para o cálculo das pretensões do dono de obra nem da arquite- gorada já que será necessário contemplar
redes de cabo coaxial. Desde o recente divi- tura e do bom senso em colocar, por exem- os passivos que interligam as várias caixas.
dendo digital que esta frequência já não per- plo, um ATI numa das paredes de uma divisão Caso contrário tratar-se-á de uma infraes-
tence à banda de alocação de frequências de principal. Já se torna frequente encontra- trutura incompleta que apenas permite a li-
televisão, mas sim aos operadores de 4G. Os rem-se projetos em que previamente foram gação do sinal de entrada a uma das caixas
790 MHz passaram a ser frequência de traba- previstas localizações de espaços técnicos que constitui o ATI, ou seja apenas a uma
lho limite para alocação de canais terrestres. para o efeito. A arquitetura deverá ter sempre parte das tomadas.
Muito se tem debatido sobre as regras de em consideração as necessidades das espe- ˆ
Deixar parte das tomadas desligadas:
cálculo do Manual ITED3 no que concerne aos cialidades, no entanto este princípio deverá esta é uma solução controversa já que a
restritivos valores máximos das atenuações e ser sempre recíproco. sua interpretação está ambígua no pre-
tilt das ligações permanentes, onde projetis- ˆ
Desdobramento do ATI: o Manual ITED sente Manual. No entanto, partindo do
tas tentam, a todo o custo, que os seus proje- prevê que o ATI possa ser constituído por pressuposto que é válido numa instala-
tos cumpram a lei sem ferir a funcionalidade uma ou mais caixas com os respetivos ção com 12 tomadas, instalar um repar-
da instalação e os custos associados. Repartidores de Cliente (RC), e permite a tidor coaxial de apenas 6 saídas com o

QUADRO 1.             !


Frequências (MHz) A LP: valor máximo (dB)

862 18

2150 26

QUADRO 2. 4.25 - VALORES MÁXIMOS DE TILT (MANUAL ITED3).

Tilt 47 MHz - 862 MHz (dB) Tilt 950 MHz - 2150 MHz (dB)

Ligação entre o Ligação entre o Ligação entre o


Ligação entre o secundário
secundário do RG-CC, ou secundário do RC-CC, e Nas TT secundário do RG-CC, ou Nas TT
do RC-CC, e as TT
CR, e o primário do RC-CC as TT CR, e o primário do RC-CC

Edifícios com Edifícios com


partes coletivas -5 partes coletivas -6
e individuais e individuais
-7 -12 -9 -15

Edifícios só com Edifícios só com


-12 -15
parte individual parte individual

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telecomunicações 17

intuito de contornar as limitações do cálculo, aplicando-se a regra da “comutatividade”, de ferentes do que o atual Manual ITED3, os
acordo com a seguinte Tabela. Também será verdadeiro deixar 11 tomadas desligadas. dimensionamentos foram desde sempre
realizados com equipamento passivo e
Saídas do Tomadas Tomadas Total de ativo. Partindo do príncipio que os limites
Repartidor Ligadas Desligadas Tomadas do atual Manual possam ser demasiado
12 12 – 12
estreitos e exigentes, serão com estes
10 2 2 12
que os projetistas terão de elaborar os
8 4 4 12
6 6 6 12
seus projetos de forma a cumprir-se a Lei.
4 4 8 12 Aliás seguem transcrições do atual Ma-
2 2 10 12 nual ITED que indica como proceder em
– 1 11 12 caso de se exceder os limites impostos.

“Em caso de necessidade, nomeadamente


Isto é, se é permitido ligar parte das tomadas e manter a outra parte desligada para que o dono para ligações com comprimentos máximo
da obra seja obrigado a efetuar manualmente a ligação no repartidor sempre que pretende ligar do canal, o sistema de CATV deve possuir um
uma TV num novo local, não parece fazer muito sentido. É fácil intuir que nem todos os donos !"!#"$%&'*"&"!+-
%
 
*

 



 
8
9*
8%
% 
8
%- vel com as bandas de frequência.”
nada tomada não funciona é contactarem, de imediato, o instalador ou o promotor que lhes “Em qualquer uma das ligações o proje-
vendeu a habitação. tista pode considerar a utilização de disposi-
Convém salientar o problema comercial que esta situação trará à rede de distribuição em tivos, ativos ou passivos, com ajuste de tilt, de

96 
%
Bƒ 
’%

 
[
%
Bƒ
%
=_
'%
) )

- forma a aumentar o comprimento da ligação
dade de variantes com N tomadas ligadas e M desligadas. permanente.”
Existindo abertura para deixar no ATI cabos coaxiais “desligados” devido ao ATI dimen- As regras para o projeto, instalação e ges-
sionado não ter capacidade para o número total de tomadas coaxiais da instalação, então, e tão das Infraestruturas de Telecomunicações
%
 
 '

$
 %) )

&*
[

%

%

%- em Edifícios (ITED) foram estabelecidas com o
xar-se-iam “soltas” as restantes. propósito de favorecer os utilizadores quanto
ˆ
"#$&'*+/;<
8

} % ~
*

9$
% %
$

- ao acesso e utilização das tecnologias de tele-
lução para efetuar compensações de atenuações e tilt em redes de cabo coaxial. Desde comunicações nos edifícios. Não tem qualquer
pequenas instalações até redes de distribuição que cobrem cidades inteiras foram dimen- sentido um cumprimento banal da lei sem que
sionadas por operadores com tecnologia de cabo coaxial. Com margens de trabalho di- o seu propósito principal seja cumprido.

PUB
18 climatização

propriedades térmicas
dos materiais. Definições básicas
Alfredo Costa Pereira
GET – Gestão de Energia Térmica, Lda.
www.get.pt

O CALOR é uma forma de Energia Por sua vez a Condutibilidade Térmica refere-se apenas à espessura
em transição. Não é uma Propriedade unitária, isto é, no Sistema Internacional de Unidades, a 1 metro de
de Estado Termodinâmica, W
pelo que só faz sentido falar espessura do material considerado, e exprime-se em
m.K
.
em calor, durante uma transformação
de um Estado para outro Estado.
Não faz sentido falar de calor contido 5. RESISTÊNCIA TÉRMICA
ou armazenado num corpo ou material. 1 e
O calor, uma vez atravessando a fronteira R=
C
=
1
(m2 K / W)
de um sistema transforma-se em Energia
Interna ou em Entalpia, grandezas
que são Propriedades de Estado. O calor A Resistência Térmica é o inverso da Condutância Térmica, tal como
exprime-se em unidades de Energia (J). a Resistividade Térmica é o inverso da Condutibilidade Térmica.

Nota 2: quando o calor atravessa mais do que 1 material com cara-


1. TRANSFERÊNCIA DE CALOR, FLUXO DE CALOR, terísticas diferentes, isto é, quando o calor atravessa uma estrutura
TRANSMISSÃO DE CALOR OU TRANSMISSÃO composta por várias camadas de diferentes materiais, (como é o caso,
TÉRMICA OU AINDA, COEFICIENTE DE FLUXO por exemplo, dos componentes da estrutura de um edifício, tal como
TÉRMICO, ATRAVÉS DE UM DETERMINADO uma parede, cobertura, pavimento, entre outros que são formados
· por reboco de cimento, betão, tijolo, isolamento térmico, caixa de ar e
MATERIAL, Q (W):
É a quantidade de calor transferida por unidade de tempo através de outros, rodeados interna e externamente por ar com uma determina-
um material. Exprime-se em J/s ou Watt. da temperatura e nível de agitação) as resistências térmicas de cada
camada constituinte dessa estrutura (incluindo as resistências térmi-
2. CONDUTIBILIDADE TÉRMICA,  (W/m.K) 
 
%



[

 


 ~$

É o fluxo de calor que atravessa uma placa de um dado material de devem adicionar-se, para obtermos a Resistência Térmica Global da
1 metro de espessura por unidade de tempo, e por unidade de superfície,  
 $
}%*
®~
por cada grau de diferença de temperatura entre os dois lados da placa:
·
Q ×e
1= (W / m.K) 6. COEFICIENTE DE CONDUTÂNCIA SUPERFICIAL
S
š
¬t OU COEFICIENTE DE TRANSFERÊNCIA DE CALOR
SUPERFICIAL
3. RESISTIVIDADE TÉRMICA (M. K/W): W
(h = )
1 m2.K
É o inverso da condutibilidade térmica =
1
É o fluxo de calor por unidade de superfície de, (ou para) a face de um
4. CONDUTÂNCIA TÉRMICA OU COEFICIENTE material que está em contacto com o ar, (ou outro fluido), devido à con-
DE CONDUTIBILIDADE DE UMA DETERMINADA vecção, condução e radiação, dividida pela diferença de temperatura
ESPESSURA DE MATERIAL entre a face do material e a do fluido em contacto com ela.
O valor de h depende de vários fatores, nomeadamente da veloci-
1 W
C= ( ) dade do ar, da cor, rugosidade e emissividade da parede, entre outros,
e m2.K tomando sempre valores diferentes para a face exterior e para a face
­

9[
%

}
V~
8
 


 
%
=
2 interior de qualquer elemento da envolvente de um edifício ou de deter-
de um determinado material com uma determinada espessura (e), di- minado espaço desse edifício.
vidida pela diferença de temperatura entre as duas faces do material.
·
Q 1
C= = 7. RESISTÊNCIA TÉRMICA SUPERFICIAL
S
š
¬t e
1 m2.K
Nota 1: a Condutância Térmica é uma medida do fluxo de calor por RS = ( )
h W
unidade de superfície, através da espessura total do material conside-
W
rado, e exprime-se em . É o inverso do =;>&'$>?@>J>V*?WY>V[?'$*J>=*#;V\">V&'$*#.
m2.K
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PUB
8. RESISTÊNCIA TÉRMICA GLOBAL
É igual à soma das >W$W@[?'$*W\">V&'$*$W com as Resis-
tências Térmicas da própria estrutura:
2
R= ∑ h1 + ∑ R = ∑ h1 + ∑ 1e = ∑ h1 + ∑ C1 ( mW.K )
9. COEFICIENTE GLOBAL
DE TRANSFERÊNCIA DE CALOR U
W
( )
m2.K
É o inverso da Resistência Térmica Global, representando
o fluxo de calor através da unidade e superfície de uma de-
terminada estrutura composta, dividida pela diferença de
temperatura entre o ar (ou outro fluido) que contacta com
ambas as faces da estrutura, e a temperatura das duas fa-
ces da estrutura.

Nota 3: ;=;>&'$>?@>#;]*#J>V*?WY>V[?'$*J>=*#;V di-


fere da Condutância Térmica, porque a diferença de tempe-
ratura é medida em pontos diferentes:
1. Para a Condutância, a diferença de temperatura é medida
entre as superfícies exteriores dos dois lados da estrutura;
 *V*;=;>&'$>?@>#;]*#J>V*?WY>V[?'$*J>=*#;V a
diferença de temperatura é medida entre o ar e a super-
fície exterior dos dois lados da estrutura;

É por esta razão que o cálculo do


Coeficiente Global de Transferência
de Calor implica a determinação
da Condutância e dos Coeficientes
Superficiais de Transferência de Calor.
†
( 
 
%
B 96 
%
(
%

%-
terminada estrutura, não é apenas uma caraterística dessa
estrutura, dado que depende também das condições de
convecção e radiação.

8
8
%"
8


%
Œ

 7




o facto da estrutura estar protegida, normalmente exposta


ou muito exposta à intempérie, (Convecção), e ainda com a
*
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8
  
%
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 7

 
„
%-
ções número 6, 7 e 8.
1 W
U= ( 2 )
R m .K
?

1 m2.K
U
= ∑ 1e + ( h1 i
+
1
he
) (
W
) e, como:

∑ R = ∑ 1e = ∑
?
1
C
vem:

1 m2.K
U
=? ∑ R + ( h1 i
+
he
1
) (
W
) ou:

1
U=
e 1 1
∑1+ hi
+
he

1
U=
1 1
∑R+ hi
+
he
20 notícias

WEG recebe prémio da revista MaterialScience exibiu a sua impressora in- trabalho que irão, posteriormente, integrar.
Época NEGÓCIOS dustrial robusta como objeto de referência no Paralelamente, a nível técnico, a Schneider
/0123$40'%  56"7" seu salão de exposições. Electric continuará a disponibilizar equipa-
,'"89:;<==>?@@@AABC*89:;<=>>?@@@>= “O Policarbonato Makrolon® da Bayer mentos com tecnologia e software up-to-
$D!#EF"$BFFF"F"$G# MaterialScience oferece as bases para o -date para os espaços do IEFP para garantir
cumprimento das Normas exigentes de fa- uma formação de acordo com as exigências
brico e geometria dos componentes”, ditou do mercado. No âmbito da parceria, a Sch-
Thorsten Bett, Chefe da Unidade de Sistemas neider Electric realizou ainda visitas às ins-
de Marcações da Weidmüller. “Graças à alta talações de formação do IEFP em Alverca e
precisão dimensional do polímero podemos participou numa exposição realizada no IEFP
posicionar de maneira especialmente exata de Alverca, onde esteve presente com ma-
"3 $!"3  %4'*"  &&'  - quetes de exposição próprias e esclareceu
pressora. As vibrações nitidamente reduzidas questões sobre as suas áreas de intervenção.
da carcaça apoiam uma impressão precisa, Simultaneamente, apoiou o projeto Portugal
inclusive em velocidades mais altas. A de- Skills 2014 contribuindo para a formação de
33*" 3%&$ " !'*" " !$ professores e alunos e a presença no evento
†
 
 
­ 
¯±(ƒ†
™²@
está fora de questão. Com estas caraterísti- com o contacto com os visitantes.
aponta as melhores empresas em cada setor cas, a matéria-prima ajudou-nos de maneira
com um enfoque diferenciado, não considera ideal no desenvolvimento de uma impressora


%
 

9"

ranking industrial de longa durabilidade, de acordo Sensor de temperatura
das melhores empresas. Tem em conta, tam- com as exigências do mercado.” 
[*
multiespectral automatizado
bém práticas de RH, responsabilidade socio- térmica integrada na impressora para re- para supervisionar e detetar
ambiental, administração corporativa, inova- sultados de marcação de longa duração é pontos quentes
ção e visão de futuro. acompanhada por temperaturas superiores a J6#$$
A pesquisa, elaborada há 4 anos, é rea- 120°. O material resiste, devido às suas cara- ,'"89:;<IAA<A=A:@BC*89:;<IAA<A=A:I
lizada através de questionários enviados às terísticas inibidoras de chamas, em espuma. K$"#$E! #$$" 
empresas pela Fundação Dom Cabral, parcei- Para além disso, o ciclo de produção também #"!$'$" 
ra da revista. O evento aconteceu no Leopoll- possui efeitos positivos em relação ao pro-
do Itaim, em São Paulo, com o patrocínio da cessamento e tecnologia de equipamentos;
Federação das Indústrias do Estado de São possibilita a utilização de uma força de fecho

}‡ ~
7
%
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&

ranking baixa o que, por seu lado, reduz a quantidade
geral do setor Mecânica e Metalurgia, a WEG de energia necessária.
 


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% 
 $
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&


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%
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&

&- Schneider Electric




&

  
e IEFP celebram um ano
de RH. de compromisso RS Components apresenta o novo AX8 da
6 ($0'  ' FLIR, um sensor de temperatura multiespec-
,'"89:;<=<@;A@<AABC*89:;<=<@;A@<A< tral automatizado para inspecionar as con-
Muito mais do que um peso leve #! $  E ($!'  "  dições e detetar pontos quentes. Combina
/H''263$D 56"7" FFF" ($'  " G# um tamanho ultracompacto com um preço
,'"89:;<=<??;><><BC*89:;<=<??;;I@< reduzido, o que faz com que seja uma das câ-
F''EF''"#BFFF"F''"# A Schneider Electric e o Instituto do Empre- 
7 

 
%
 %$

&

‡*
 
}ƒ‡~
 
para muitas aplicações, incluindo as relati-
um ano de parceria com um balanço positivo, vas à Internet das Coisas. Este produto está
marcado por uma colaboração ativa entre as desenhado para a automação de processos,
duas entidades. A parceria permitiu entretan- centros de dados, geração e distribuição de
to a instalação de diversos equipamentos e energia, transporte público e mercadorias,
kits didáticos no IEFP de Alverca, incluindo espaços para armazenamento e armazéns
equipamentos na área da domótica KNX. Ao 9&'  
 
7

 
%



longo do ano, a Schneider Electric realizou di- inspeção constante da temperatura das ins-
versas ações de formação em diversos Cen- talações e recintos. A câmara inclui um sen-
tros de Formação IEFP por todo o país e orga- sor de temperatura inteligente e funções de
  
9%

 
%
%
nizou visitas de estudo às suas instalações, análise para assegurar a deteção de altera-
da Bayer torna a carcaça da impressora de com especial enfoque nas áreas de Auto- ções de temperatura, atuando consoante a
jato de tinta PrintJet ADVANCED especial- mação Industrial, Diálogo Homem-Máquina variação.
mente leve e estável. As vantagens do fabrico e Comunicações. Embora tenha cooperado A combinação das funções de uma câ-
dos moldes de espuma estrutural vão mais com vários IEFP nacionais, salientou-se a co- mara térmica com uma visual, num único
além do que uma simples redução de peso. laboração da Schneider Electric com o IEFP sensor compacto de 54x25x95 mm, facilita a
Isto é comprovado de maneira explícita pela de Alverca. A este centro foram disponibiliza- instalação deste dispositivo dentro de espa-
PrintJet ADVANCED, em que o processo de dos diversos equipamentos com o objetivo de ços reduzidos, proporcionando um acompa-
%*
  
 
 %%
assegurar aos formandos o desenvolvimento nhamento constante da temperatura assim
para a sua carcaça. Inovadora no desenvol- de uma aprendizagem mais sólida, que de- como de possíveis alertas. Tudo para uma
vimento do policarbonato utilizado, a Bayer verá ser colocada em prática no ambiente de monitorização continuada das condições

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notícias 21

críticas dos dispositivos elétricos e mecâni- de Apresentação de Produtos, cujo tema foi resolver outros problemas. Posteriormente,
cos. Assim oferece uma análise de segurança “Primeiro a Inteligência, Agora o Futuro”. O pode fazer o download dos dados para aná-
constante para detetar pontos quentes sem evento decorreu em Lisboa, no Meo Arena, lises adicionais: envie os dados para o seu PC
análises manuais periódicas, o AX8 permite e no Porto na Alfândega do Porto, e teve es- e vá dos registos para a análise e diagnóstico,
identificar problemas atempadamente, no- pecial enfoque na apresentação e exposição "

%%
Œ¶


‡‘
(-
meadamente uma conexão solta ou uma do Esquentador Sensor Connect, o primeiro nect® para recolher os dados registados com
sobrecarga de um fusível podendo evitar Esquentador Termostático compacto com os módulos remotos passando por um mó-
interrupções não planificadas do serviço. A frente em vidro negro e tecnologia de coneti- dulo em funcionamento e descarregando os
saída de vídeo em streaming oferece ima- vidade. Os Lusos Prémios Lusófonos da Cria- dados registados, faça análises com o seu PC
gens ao vivo de todas as instalações, tam- tividade são o único Festival Internacional de e partilhe os resultados através do armaze-
bém dos alertas no caso de ultrapassar os Criatividade sediado em Portugal e também namento Fluke Cloud™ e a chamada de vídeo
limites de temperatura configurados. Há a nível mundial dedicados em exclusivo aos ShareLive™.
possibilidade de configurar estas alertas ' 
%
'&
 
& 
‚ - 

7 


‡‘

avançadas com PLC. Este sensor apresenta cidos por terem um painel de jurados de ele- a3001FC 2.500A AC iFlex™ é um medidor
várias opções de vídeo: com vistas de ima- vada categoria, em que estão representados 
9 
8





gens térmicas, com imagens de luz visível, alguns dos maiores nomes e melhores agên- medições para outros equipamentos compa-
ou combinando estas duas possibilidades cias. Com mais de 350 projetos candidatos, tíveis com Fluke Connect® como o multímetro
com a tecnologia MSX® da FLIR. O MSX ofe- a cerimónia decorreu no Hotel Evolution em ‡‘
™@@@‡($

&  
‡‘

rece detalhes da imagem térmica em relevo, Lisboa e contou com a apresentação da atriz Ti200/300/400, PC via adaptador pc3000FC,
proporcionando um detalhe mais nítido, pro- Helena Canhoto. Para informações adicionais aplicação móvel Fluke Connect® e as câma-
porcionando um maior detalhe do contexto. O assista ao vídeo promocional do evento ven- 
&  
B·ž²@

B·ž_@

-
sensor AX8 também inclui alimentação atra- cedor em https://youtu.be/fL0IgNVgZ7o. 
7 


‡‘
™@@=‡(

vés da Ethernet (PoE), as interfaces habituais, 2.500A AC iFlex™ permite realizar medições
incluindo Ethernet/IP e Modbus TCP; múlti- em torno de condutores com tamanhos pou-
plos formatos de vídeo streaming incluindo Fluke A3001FC: pinça co comuns ou aceder a espaços apertados,
MPEG, MJPEG e H.264; o revolucionário sen- amperimétrica sem fios 2.500A além de facilitar o acesso aos cabos. As prin-
sor térmico de imagens Lepton de Flir; uma AC iFlexTM cipais caraterísticas da pinça amperimétrica
câmara digital integrada de 640 x 480 e uma 77$5N" 

‡‘
™@@=‡(
_ž@@
(
‡[µ

carcaça com proteção IP67. ,'"89:;<==I:=>?AABC*89:;<==I:=>:>> incluem medições até 2.500A AC, utilização
O sensor de temperatura multiespectral 'E$"#BFFF"$"# como uma pinça autónoma ou como uma
FLIR AX8 está disponível em RS. parte de um sistema, utilização da função de
registo para registar e guardar até 65 000 me-
dições, uma função de arranque e uma alça
Evento da Vulcano recebe duas magnética para pendurar.
distinções nos Prémios Lusófonos
da Criatividade
)' $ F.Fonseca apresenta nova revista
,'"89:;<=<I;AA:AABC*89:;<=<I;AA:A< Processo Instrumentação
$D"L' $E#"M (" BFFF"L' $"# e Ambiente 2015
G)' $' †
#%
%



‡‘
™@@=‡(
C"C$ 56"7"
2.500A AC iFlex™ faz parte de uma família de ,'"89:;<=:?:A:>AABC*89:;<=:?:A:><A
9
%
 


8

DD$ EDD$ " BFFF"DD$ " 
registar e gravar os dados ao longo do tempo GCC$ "67"6' "")$
e partilhar os dados do teste com a aplicação
móvel Fluke Connect® com chamada de vídeo
^µ
†
8


‡‘

Connect® permitem o acesso a locais onde


o acesso ou o distanciamento podem ser
um problema: é simples, ligue a pinça Fluke
a3001FC, ou qualquer outro equipamento
A Vulcano recebeu dois prémios bronze nos Fluke Connect® e veja os resultados no multí-
Prémios Lusófonos da Criatividade na cate- 


‡‘
( ® Fluke 3000FC
goria de Ativação e Eventos, nomeadamente ou num PC a uma distância segura. Melhor
Evento de Ativação de Marca e Lançamento ainda, os equipamentos Fluke Connect® po- A F.Fonseca lançou em setembro a
de Produto com o evento de “Apresentação dem enviar os dados de medição para o seu 23.ª edição da revista F.Fonseca Processo
de Produtos Vulcano 2015”, produzido pela smartphone, permitindo-lhe guardar e parti- Instrumentação e Ambiente, uma publicação
LineUP Events Factory. lhar as medições do campo com sua equipa a dedicada à apresentação das mais recentes
Ao longo dos anos, a Vulcano tem-se po- qualquer momento, a partir de qualquer lugar. novidades da área, vertidas na apresentação
sicionado um passo à frente em competência O tempo é tudo ao tentar localizar um proble- de tecnologias de vanguarda das diferentes
e desenvolvimento tecnológico, explorando ma intermitente e o pior é que ele nem sem- marcas apresentadas, entre as quais a Ad-
e inovando em soluções cada vez mais inte- pre aparece quando está com o seu medidor vantech, Jumo, Sewerin, Metrel, Sick, Kobold,
&

 

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ligado. Resolva esse problema com o Fluke †%$
ƒ% 
  $
%%

B $

junho e julho de 2015 a marca reuniu mais Connect®, deixe os seus módulos remotos enquadradas nos diversos diferentes seg-
de 800 clientes e parceiros para o evento ligados para registar medições e saia para mentos de atuação. O tema de capa pertence

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22 notícias

ao transmissor Jumo Wtrans E01, equipa- em contacto com os fabricantes diretamen- com a TTA – Trama TecnoAmbiental, foi re-
mento que mede a humidade, temperatura, te a partir do portal se os componentes não conhecido como o produto mais inovador
bem como o teor de CO2, tendo sido desen- estiverem corretos ou não estiverem na base para soluções de autoconsumo isoladas da
volvido para as mais exigentes aplicações de dados. Os fabricantes de dispositivos rece- rede. Trata-se de um medidor monofásico
%
"*

 


%
%
bem respostas diretas às seguintes perguntas com função de distribuidor de energia elétri-
os conteúdos pode fazer o download des- cruciais: Quantas vezes foi descarregado um ca para o controlo da procura de eletricidade.
ta e de outras edições da Revista F.Fonseca componente? Em que países estão a ser usa- A função de distribuidor de energia elétrica
Processo Instrumentação e Ambiente em dos os produtos? Quais são os produtos mais baseia-se no conceito patenteado de ener-
www.ffonseca.com, Menu Downloads, ou se interessantes para os utilizadores? As avalia- gia disponível diariamente, o que permite ao
desejar solicite-a gratuitamente em versão ções abrangentes proporcionam rigorosos utilizador a gestão inteligente da energia dis-
papel através do email marketing@ffonseca. dados de controlo para os Departamentos de ponível nas redes cuja geração é limitada ou
com Vendas e Gestão de Produtos dos Fabricantes. pulsante, como as realizadas com fontes de
Com estas informações é possível delinear energia renovável. Isto torna-se na solução
campos de ação e planear de forma mais pre- mais adequada para microredes em áreas ru-
Foco em dados de dispositivos cisa produtos bem-sucedidos. O Eplan ajuda rais com energia solar, eólica ou outras fontes
OPO0$$(3$'5N" os fabricantes a integrar os seus próprios ca- de energias renováveis. O distribuidor já foi
,'"89:;<==>:;<::QBC*89:;<==>:;<::I tálogos de produtos eletrónicos no Portal de utilizado com sucesso em projetos em África,
$DE!$$("#B$DE#'$"# Dados Eplan. Os serviços prestados vão desde onde cada ligação de energia às habitações,
FFF"!$$("#BFFF"#'$"# 
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%
 &

&%
%
escolas e pequenos utilizadores industriais
produtos existentes ao desenvolvimento de são faturados de forma individual.
A Eplan apresenta um novo serviço web por 
&% 
†
 %
7

-
subscrição na Feira de Hannover: Portal de tálogo eletrónico de produtos personalizado
%

 
†
"%
 - que proporciona assistência personalizada ao SAI SVV, distribuidor de energia
têm funcionalidades abrangentes para atu- nível da engenharia aos utilizadores. da Weidmüller
alizar ou enriquecer dados de dispositivos, As vantagens para os utilizadores pas- /H''263$D 56"7"


 %%
%
&
 - sam pela facilidade e rapidez na localização ,'"89:;<=<??;><><BC*89:;<=<??;;I@<
deravelmente alargadas. Quando os dados de dados de dispositivos, a administração de F''EF''"#BFFF"F''"#
de dispositivos são atualizados no portal, o dados principais sem qualquer esforço, as
sistema alerta os utilizadores da existência 
& 

'
%


de dados mais atuais do que os que se en- no que se refere ao desenvolvimento de enge-
contram nas suas bases de dados locais. A nharia, à qualidade da documentação melho-
vantagem: os utilizadores podem atualizar os rada, e ao suporte de processos interdiscipli-
seus dados ao pressionar um botão sem rea- nares. As vantagens para os fabricantes são
lizar pesquisas e substituições manualmente. o desenvolvimento de um canal de vendas
A nova funcionalidade de melhoramento de adicional, o acesso direto a cerca de 75 000
dados do portal começa no início de um pro- utilizadores do Eplan, a transparência em re-
jeto, quando os dados de dispositivos ainda lação à utilização dos produtos da empresa,
não estão disponíveis no sistema de gestão a avaliações abrangentes com dados de con-
de dispositivos. Os utilizadores podem enviar trolo, e o contacto direto entre o utilizador e o †

%  %
%
&
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& -
listas de dispositivos ou números de modelos fabricante através de email. tivamente a quantidade de cablagem neces-
para o Portal de Dados e depois recebem um sária. Os distribuidores de energia conetáveis
carrinho de compras para descarregar com M12 (IP67) para 24 V até 32 A de corrente
todos os dados de dispositivos encontrados. Prémio para o Distribuidor total caraterizam-se ainda pelos conetores
Adicionam dados comerciais, e estas atuali- Universal de Energia B
) % %

'
%
%
6-
zações também incluem importantes dados da CIRCUTOR cia. São cabos continuamente conetáveis
de engenharia como macros, documentação 3JR,SJ56"7" M12 para energia e sinais. Com o SAI SVV,
e dados de produção. Os utilizadores podem ,'"89:;<><=:I=>@<BC*89:;<==Q<I<A@= a Weidmüller apresenta um novo distribui-
começar a fase de desenvolvimento sem ter FFF"  "  dor de energia compacto que, efetivamente,
de passar pelo aborrecido processo de con- reduz a quantidade de cablagem necessária.
&
%%
 

 %6 
A automação progressiva não só aumenta
Outra vantagem prática: quando os dados a quantidade de cablagem requerida como
de dispositivos são melhorados, essas alte- também o número de componentes de cam-
rações são tidas em conta durante a rotina po que necessitam de energia. O SAI SVV ofe-
de atualização dos mesmos. Esta tecnologia rece uma solução convincente para resolver
também permite criar abrangentes opções O Distribuidor Universal de Energia da CIRCU-  
 


 
%  -
%
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 %%
%
&%
TOR foi premiado como o equipamento mais ção de energia 24 V segundo o IP67 standard,
7
) $

 '
)
%%
- inovador nos Prémios OFF-GRID EXPERTS, a Weidmüller fornece a todos os utilizadores,
vés da administração de direitos integrada. no passado dia 25 e 26 de setembro, na ci- os distribuidores de energia conetáveis M12
Os componentes podem ser localizados mais dade alemã de Memmingen. Estes prémios até 32 A de corrente total.
rapidamente, aumentando consideravelmen- reconhecem as conquistas das empresas, O novo distribuidor de energia SAI SVV
te a velocidade do processo de conceção. instituições e particulares no campo das ins- também garante segurança até quatro com-
Com a revisão da funcionalidade de res- talações de autoconsumo isoladas da rede. ponentes no campo através de um cabo. O
posta/avaliação dos dados, os utilizadores O Distribuidor Universal de Energia da módulo compacto SAI SVV é uma solução
podem utilizar a função de email para entrar CIRCUTOR, desenvolvido em colaboração continuamente conetável, equipado com

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24 notícias

%
96
B
) % %

'
%
cumprir e a superar as normas de seguran- produtos na etiqueta de sistema, por exemplo
elevada potência. E o SAI SVV ainda encurta ça de conceção do produto, reduzindo o risco se escolher a opção “Solar” surge uma lista-
o tempo de instalação e torna a manutenção de sobrecarga da máquina, danos e incêndio. gem de módulos solares correspondentes.
mais facilitada. O SAI SVV está equipado com Os variadores de frequência avançados da ¯

%
&*
%

 *

uma assemblagem na capota, por isso os ca- Eaton para o controlo de motores elétricos de aquecimento, as etiquetas de sistemas

º
7

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2 – pode ser montado e bombas hidráulicas permitem um aumen- e os documentos podem ser transferidos
facilmente e de forma personalizada. Cada 
%
 6 

%

%
%
%
$
como PDF, enviados por email ou impressos.
SVV SAI carateriza-se pelas estações de 24 V e uma diminuição da necessidade de ma- A Vulcano reforçou o seu compromisso de
conetáveis, segundo o standard IP 67 – com nutenção dos equipamentos em utilização. Apoio Total nesta fase de transição e imple-
10 A das estações de energia e 1 A para es- Os sistemas de monitorização do consumo mentação com um conjunto de ferramentas
tações de eletrónica por conexão. Os quatro energético oferecem uma maior transparên- e serviços que assegurem aos seus clientes
circuitos de carga 10 A estão todos protegi- cia em termos de dados em tempo real, desde 
 
%

9*

 -
dos por fusíveis. Cada fusível está ligado a o controlador até ao atuador. panhamento que necessitem: uma linha de
um LED que se desliga do evento em caso de apoio ao dispor dos clientes, nesta fase ini-
falha do fusível. O circuito eletrónico 1 A está cial de aplicação da Diretiva, para esclarecer
também protegido por um fusível tal como si- Vulcano Assistente ErP todas as dúvidas sobre a emissão das eti-
nais de falha de LED. O SAI SVV é, portanto, )' $ quetas, através da ferramenta Vulcano As-
uma ótima solução para as suas necessida- ,'"89:;<=<I;AA:AABC*89:;<=<I;AA:A< sistente ErP; o website da Vulcano pode ser
des de ligação. $D"L' $E#"M (" BFFF"L' $"# consultado, tendo toda a informação sobre
G)' $' a nova Diretiva; consultoria comercial para
ajudar a gerir da melhor forma as mudanças
Soluções da Eaton reduzem de gamas e substituir aparelhos antigos por
riscos, otimizam oferta 


 6 »
% *

e permitem enfrentar principais de apoio; o Departamento de Formação Vul-


desafios do mercado cano adicionou aos cursos de formação, um
0$' capítulo dedicado à ErP para apoiar todos os
,'"89:;<=<><>I;AABC*89:;<=<><>I;A< 7  

 
%
»


K$#'E$" BFFF"$"# %
 *


 

-
sumidores para promoção das tecnologias
A empresa de gestão de energia Eaton possui A Vulcano em resposta às novas exigências 
  
um amplo portefólio de componentes stan- do mercado com a entrada em vigor da nova
dard com todas as valias necessárias para Diretiva Energética (ErP) a 26 de setem-
oferecer aos clientes globais uma redução bro de 2015, reforça o seu compromisso de WEG caminha por uma causa,
& 
%
 

% - Apoio Total com a nova ferramenta Vulcano a causa da criança
to, criação e disponibilização de máquinas. Assistente ErP – impressão de etiquetas e /0123$40'%  56"7"
As soluções da empresa permitem ainda software
%
 
%
 6 

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 - ,'"89:;<==>?@@@AABC*89:;<=>>?@@@>=
aos clientes enfrentar alguns dos principais  



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8 
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7
%
 6 

competitividade, garantindo o crescimento energética, emissões NOx e nível sonoro para


sustentável do negócio. A Eaton pode ajudar equipamentos relacionados com a energia. A
as empresas a desenharem e a criarem má- etiquetagem energética, em tudo idêntica às
quinas altamente personalizadas, de alto de- já utilizadas nos eletrodomésticos, é obriga-
sempenho, sem falhas e com uma incompa- tória e essencial para os consumidores po-
 
 6 
&7 
}

 
derem fazer escolhas mais acertadas, com
máquinas já existentes), em tempo recorde 9
 
 6 
&7 


com menos custos. há algumas exigências como a colocação


A exclusiva Lean Solution da Eaton reduz de etiquetas em produtos e sistema e estes A WEG realizou no dia 19 de setembro de 2015
o tempo e as despesas relacionadas com a devem ainda ser fornecidos com a respetiva uma Caminhada Solidária partindo das suas
cablagem, com os testes e com o arranque  
%
%—   instalações em direção à Associação “A Cau-
da máquina até 85%. As soluções hidráulicas O Vulcano Assistente ErP permite, à dis- sa da Criança”, em Vila Nova da Telha (Maia).
compactas da Eaton reduzem a pegada, ace- tância de alguns cliques, fazer o cálculo da Esta IPSS dedica-se ao apoio de crianças e
leram o processo de produção e diminuem  
%
 6 
&7 
%

 - jovens em risco, acolhendo crianças cujas
o índice de erro. A integração das soluções talação de aquecimento, bem como imprime famílias não estão preparados para cuidarem
%

&


 %%
etiqueta e documentos necessários ao cum- delas, ou as vicissitudes da vida os impre-
das máquinas, uma otimização do tempo de primento das disposições da nova Diretiva pararam, causando por ação ou negligencia
funcionamento e uma diminuição dos cus- Europeia. O instalador pode aceder ao soft- 
)



 $



tos. Entre outras mais-valias, as empresas ware a partir do seu PC, tablet ou smartpho- do seu companheiro ou companheira.
podem prever falhas no sistema hidráulico ne$
 %



 
%
Na inscrição para esta caminhada soli-
antes de estas acontecerem com a ajuda do website, www.vulcano.pt. Outra das funções dária cada colaborador contribuía com dois
sistema de monitorização inteligente da Ea- é a de pesquisa que permite, de forma prática, euros, valor que a WEG se comprometeu a
ton. As máquinas podem criar riscos para aceder a uma listagem de correspondências duplicar e doar integralmente para a associa-
as equipas, para o correto funcionamento a partir das quais pode escolher o produto ou ção apoiada. Desta forma, com as doações
da empresa e para o próprio ambiente. As sistema mais correto. Existe também a pos- dos colaboradores e da própria WEG foi pos-
soluções de segurança da Eaton ajudam a sibilidade de pesquisa através da família de sível contribuir com 250€. Para além disso,

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notícias 25

foram ainda oferecidos 350 litros de leite, 10 Os relés de estado sólido de AC de uma de soluções de energia renovável, reduzida
embalagens de leite em pó e 14 embalagens fase da gama KSI (068) podem ser utilizados emissão de gases com efeito estufa, e re-
de fraldas. Estes contributos resultaram da para cargas resistivas, indutivas e capacitivas. duzida intensidade de recursos. A Schneider
inscrição de cerca de 100 participantes e com Incluem uma tampa de proteção para dedos Electric compromete-se a comunicar e re-
o apoio de várias entidades que se associa- IP20. O relé proporciona uma saída Triac ou portar as aplicações do fundo e estimativas
ram a esta causa como a A.F. Azevedos, Cior, SCR para cargas industriais pesadas e oferece ex-ante dos benefícios climáticos previstos. A
Durães, Palissy Galvani e Grupo Rangel. Este proteção uma TVS e RC/MOV interna. Os relés participação da Vigeo foi integrada no alinha-
pequeno gesto fez certamente a diferença na de estado sólido de CA de três fases da Série mento do compromisso com os Green Bond
vida das 22 crianças institucionalizadas. KSQF proporcionam uma saída SCR, um cir- Principles e na sustentabilidade da transação.
cuito de proteção interno MOV/RC e cumprem †
 
6
%
 %
%

com os requisitos da Diretiva RoHS. Os dispo- auditoria anuais sobre as aplicações do fun-
Relés de estado sólido Kudom com sitivos KSI (068) e KSQF estão disponíveis em %


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proteção integrada para os dedos ‚



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 '  Barómetro Planet & Society.
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K$"#$E! #$$"  Schneider Electric lança fundo Rittal Blue e+ ganha Prémio
#"!$'$"  ambiental com AXA IM, Mirova de Melhor Produto 2015
e Neuflize OBC Investissements na Inovação da Indústria Alemã
6 ($0'  ' J''
,'"89:;<=<@;A@<AABC*89:;<=<@;A@<A< ,'"89:;<=;Q@IA=<ABC*89:;<=;Q@IA=<>
#! $  E ($!'  "  $DE'"#BFFF"'"#
FFF" ($'  " G#

A Schneider Electric lança um fundo ambien-


tal de 200 milhões de euros, com maturidade
a 10 anos e um cupão de 1,841% em parceria
A RS Components apresenta duas gamas de com a AXA Investment Managers (AXA IM), a
relés de estado sólido da Kudom, que ofere- Mirova e a Neuflize OBC Investissements. Este
cem um rendimento de alta qualidade com compromisso, destinado a investidores assi-
um preço muito competitivo, e satisfazendo nantes do Green Bond Principles e do Global
as necessidades dos fabricantes industriais e Investor Statement on Climate Change, foi
dos construtores de painéis, máquinas e sis- gerido em conjunto pela Crédit Agricole CIB A nova geração de ar-condicionados Blue e+
temas de controlo de calefação. e pela Natixis. O objetivo do compromisso, da Rittal recebeu o 83!:3"#-
As linhas KSI (068) e KSQF de relés de es- %

 %
  $
  

- tion Award para o melhor produto do ano 2015.
tado sólido de montagem em painel de alta nanciamento de programas de I&D dedicados O júri composto pela revista “Produktion” e
qualidade são ótimos para uma ampla varie- ao desenvolvimento de tecnologias que per- 
 
9

 
 -
dade de aplicações, nomeadamente o efeito mitam aos clientes do Grupo alcançar níveis %



 6 
&7 $
-
de aquecimento Joule, o controlo de tempe- mais reduzidos de emissão de CO2. Este é o lização intuitiva e adaptação das unidades de
ratura de líquidos, o controlo de motores, o primeiro compromisso ambiental dedicado refrigeração à Indústria 4.0. “Com o Blue e+, a
controlo de iluminação, os veículos elétricos, 
 
&
%
%*
%
[
%
Rittal está a fazer uma contribuição importan-
os veículos de mobilidade pessoal assim carbono. A luta contra a alteração climática te para a sustentabilidade ambiental na indús-
como para conversores DC-DC. através do desenvolvimento de soluções de tria”, ditou em tom de elogio, Thomas Bauer-
No mercado dos relés existe uma pro-  6 
&7 

%*
%
(†2 é parte nhansl, Diretor do Fraunhofer Institute for
cura de dispositivos com elevadas faixas de da atividade e estratégia da Schneider Elec- Manufacturing Engineering and Automation,
capacidade de carga, ainda mais elevadas do tric há vários anos. A Schneider Electric ajuda explicando a decisão do júri. Da Rittal, Tho-
que nos relés eletromecânicos. Os produtos os seus clientes a reduzirem as emissões de mas Steffen (Diretor R&D), Heiko Holighaus
da Kudom oferecem os benefícios adicionais CO2, através de soluções que suportam os (Diretor de Pré-Desenvolvimento) e Juan
da comutação silenciosa e rápida, pois não seus objetivos de negócio. Adicionalmente, Carlos Cacho Alonso receberam o Prémio no
incluem partes móveis sendo capazes de co- 7


%
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%

8
Fórum de Inovação da Indústria Alemã, em
mutar uma quantidade maior de operações. constituem a oferta da Schneider Electric vão Stuttgart. Silke Krebs, Ministro do Estado de
As caraterísticas dimensionais e elétricas conter uma estimativa clara do seu impacto e Baden-Württemberg, prestou homenagem à
do produto satisfazem os requisitos do de- ganhos em termos de CO2. contribuição dos vencedores: “a pressão con-
senho de relés de estado sólido hockey puck, As tecnologias abrangidas por este com- correncial na nossa indústria está a aumentar
Norma generalizada no setor, para os estilos promisso ambiental concernem áreas de e é importante manter o poder da inovação. O
de montagem em painel/de superfície, mas in- especialização em que a Schneider Electric prémio é um incentivo muito importante pois
corporam a segurança adicional que oferecem apresenta elevados níveis de experiência e estimula o desenvolvimento de inovações cria-
as tampas de proteção para dedos que habi- competências, permitindo uma robusta ava- tivas e orientadas para o utilizador, mantendo
tualmente são vendidas como um acessório liação da poupança de CO2 possível para o assim o nosso país atrativo para os mercados
adicional, e agora são incluídas com o produ- 

†
&
%
ƒ¾
 - nacionais e internacionais.”
to. Todos os relés de estado sólido da Kudom, nados visam o desenvolvimento de novas “Para desenvolver esta nova geração de
com um desenho estético, incorporam a reco- tecnologias que acrescentem valor em pelo equipamentos, a Rittal questionou e repen-
nhecível cor azul da marca, e também incluem 

%
&
 
 6 
sou muitos métodos e princípios usados tra-
um indicador LED integrado que permite aos energética, produção de energia com redu- dicionalmente”, continuou a avaliação do júri.
utilizadores ver quando se energizam. zida emissão de CO2 através da conceção Devido à poupança de energia de 75%, o seu

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26 notícias

desenvolvimento tem um enorme impacto so- seus dados no Portal. Em meados de outu- de rede e com outros fabricantes como Citel,
bre cerca de 2 milhões de sistemas de armá- bro, já havia 99 fabricantes com mais de meio HBM, Klemsan, Lumberg, Promet, e a Senso-
rios com ar-condicionados, instalados na in- milhão de entradas de dispositivos e listas part completa o portal com seus dados.
dústria. A nova geração de ar-condicionados %
%%
%
%


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†
"%
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%


para armários de automação Blue e+ foi Feira a estimativa era que esse número che- qualidade do produto e dos dados do dispo-
apresentada ao público, pela primeira vez, na gasse a 110 fabricantes. O número de novas sitivo, cuja variedade oferece aos fabricantes
Feira de Hannover 2015 – um salto quânti- empresas também é interessante: em 2015 internacionais uma plataforma flexível e ideal



%
 6 
&7 
ƒ 
a Eplan conseguiu 30 novos fabricantes. Um para uma verdadeira engenharia global. Os
porque esta inovação da Rittal está equipada dos fatores que contribuiu para esse sucesso dados podem ser colocados no projeto 1:1 e
com uma tecnologia completamente nova foi o novo assistente de dados de peças para &


 %

 $

que consome cerca de 75% menos energia fabricantes. Com base na tecnologia Excel, os considerando os dados atuais do fabricante.
como mostram os testes num fabricante de dados dos fabricantes agora podem ser dis- A grande diversidade de dispositivos permite
automóveis: funções de tecnologia híbrida no  "%
%

9

 %
a máxima liberdade na engenharia.
dispositivo através da combinação de com- no Portal, ao clicar num botão. Os fabricantes
pressor de arrefecimento e um tubo de aque- não precisam de nenhum conhecimento es-
cimento. O compressor só é utilizado quando pecial porque a tecnologia também consegue Participação da Pronodis

9 
 
+
*
7
 
diferenciar os dados comerciais dos dados na CONCRETA
Além disso, todas as unidades podem funcio- &  

 
 %

9
)
$26'-., $' 5N"
nar de forma flexível devido à capacidade de de uma vez, de maneira intuitiva. Mais de 10 ,'"89:;<=:??I?A:<BC*89:;<=:??I?A::
multi-tensão das redes standard em todo o 9  
%
%  
%
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  $
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mundo. As interfaces de comunicação stan- 

 
+


- G#$'  $' "#$
dardizadas garantem uma fácil integração no plicidade desta nova integração.
sistema de controlo de áreas de produção na São mais de meio milhão de arquivos de
Indústria 4.0. “Estamos muito satisfeitos por dados integrados de fabricantes, e isso não é
receber este prémio”, disse Thomas Steffen, tudo: os utilizadores de instrumentos de me-
porque “prova que inovações como o Blue e+ %*
*
 %


%

não só oferecem vantagens para os nossos 1,2 milhões de dados de dispositivos adicio- A Pronodis esteve presente na CONCRETA
clientes mas também para a sociedade.” 
8
%

&%

- 2015 – Reabilitação, Construção, Arquitectu-
rísticas técnicas. Além disso, o fabricante de ra e Design, realizada na EXPONOR, no Porto,
instrumentos de medição Endress+Hauser de 19 a 22 de novembro de 2015. A CONCRE-
Portal de Dados do Eplan: +
&

&%
web existen- TA iniciou uma nova fase, mais promissora e
mais de 100 fabricantes tes na interface do Portal de Dados do Eplan ambiciosa, com um conceito completamen-
OPO0$$(3$'5N" via Data Portal através do interface web. te inovador, com grande enfoque na Reabi-
,'"89:;<==>:;<::QBC*89:;<==>:;<::I Com base no EEC (<$ < >"%- litação, Construção, Arquitectura e Design.
$DE!$$("#B$DE#'$"# guration) disponível adicionalmente e com A aposta foi no desenvolvimento do futuro,
FFF"!$$("#BFFF"#'$"# 

%
% $

%%
%
- quebrando os conceitos existentes, promo-

%
 
%

&%
vendo as empresas nacionais, junto de com-
online. Entre os novos fabricantes do setor pradores nacionais e internacionais, assim
de tecnologia de medição estão a Janitza como as novas tendências. Importa referir
com medidores de painéis digitais, a Ziehl que esta Feira decorreu em simultâneo com
com sistemas de medição e monitorização e 
¯ƒ^
º


& 
%


a Flowserve com instrumentos de medição. Elétrico e Eletrónico realizado em Portugal,


Entre as novas empresas dos EUA estão a %

3  

%
  
Mencom, a Priority Wire & Cable e a Comtran
Cable, grandes fabricantes de cabos, a Molex
do setor de cabos e conetores, e a Hubbell, 4 razões para renovar os nossos
Um assistente de dados de peças permitiu fabricante norte-americana de conetores. descarregadores
a integração dos dados de produtos de uma O Portal de Dados do Eplan está a tornar-se STST0,,0JO7UU2O'#3$'-.
forma mais fácil no Portal de Dados do Eplan, o pólo internacional de dados de produtos. 0'%  5N"

8
 


9  


- Entre as novas empresas da China, a mais ,'"89:;<=<>=;:==ABC*89:;<=<><;<?=>
lizador. Pela primeira vez, mais de 100 fabri- importante é a Chint, uma das maiores fabri- $DEM"#BFFF"M"#
cantes foram representados no Portal na Fei- cantes de tecnologia de automação da Ásia.
ra SPS IPC Drives em novembro de 2015. Com A Noark, subsidiária da Chint, também dispo-
dados detalhados do dispositivo, os mais de nibilizou no Portal contactores e disjuntores.
@

"%
%

%*
- A Liaoning Create Cable, também chinesa,
car e acelerar os seus processos de engenha- produz cabos e a Ningbo GOOSVN Electronic
ria. As macros, dados de componentes e da- é fabricante de conetores e atua no mercado
dos 3D necessários para a construção de um %
½ 
) ' 
¿
 7
 
-
armário de controlo podem ser integrados ropeias, como a ILME com conetores elétri-
no projeto CAE de forma fácil e direta. Com o cos, a KEBA com tecnologia de automação, e
início da Feira SPS IPC Drives, o Portal de Da- a Roxtec com acessórios de compartimentos
dos Eplan quebrou um recorde notável. Mais e cabos de penetração. A Kabelschlepp fabri- Os danos causados por sobretensões em
de 100 fabricantes – vários deles dos merca- cante de cadeias de alimentação e sistemas equipamentos eletrónicos (computadores,
dos da Europa, Ásia e EUA – integraram os de transporte, a Hirschmann com switches TV, vídeo, e outros) e em instalações têm

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28 notícias

vindo a aumentar há anos. Isto deve-se à gratuitamente em versão papel através do fabricantes apresentam uma grande varie-
utilização de componentes eletrónicos cada email marketing@ffonseca.com dade de produtos e serviços relacionados
vez mais sensíveis a estas sobretensões. Em A revista F.Fonseca Automação Industrial com a luz: design de iluminação desde os
especial, os sistemas informáticos podem reúne as últimas novidades das principais artigos clássicos aos modernos, iluminação
sofrer importantes danos ou inclusive se des- marcas da área fazendo, em 2015, a ponte na técnica e lâmpadas para diferentes tipos de
truírem se não estiverem convenientemente 1.ª edição do F.Fonseca Day, a 8 de outubro aplicação, bem como uma grande seleção
protegidos. Ao custo destes defeitos produ- no Hotel Meliá Ria em Aveiro. A F.Fonseca de componentes e acessórios de ilumina-
zidos no próprio equipamento ou instalação, pretende com a realização deste evento es- ção. Os visitantes poderão ver o futuro da
é necessário somar os custos adicionais por tar mais próxima de quem é mais importante: iluminação entre os Halls 1 e 6, no Hall 10 e
ausência de serviço durante dias. Para pro- os clientes. O F.Fonseca Day iniciou-se com 
‡
†
 %

design encon-
teger a instalação contra descargas atmos- a realização de seminários tecnológicos que tram todas as novidades no Hall 1. No Hall 3
féricas, vai-se atenuando a sobretensão para abordaram a visão atual do setor industrial e localizam-se as inovações técnicas orienta-
níveis que os equipamentos podem suportar, terciário, seguido de almoço volante e pos- das para o futuro, no Hall 5.0 encontra-se a
sendo necessários três níveis de proteção – terior acesso ao showroom onde estiveram iluminação para exteriores e a iluminação ur-
&$
7%


º

9*
%
- expostas as mais recentes novidades de di- bana. A iluminação decorativa para a casa e
rísticas da instalação elétrica e dos equipa- ferentes segmentos e soluções de vanguarda 

 

¿
ž=

²=
†


mentos a proteger. de 18 marcas mundialmente reconhecidas, da engenharia eletrónica apresenta-se nos


Os dispositivos de proteção contra so- muitas delas referências mundiais nas suas Halls 8.0 e 11.0, onde cerca de 500 exposito-
 
%
†¶†
*
  %

6
áreas de atuação. res mostram as suas novidades em instala-
tipos segundo a Norma DIN EN 61643-11: 
7 

 &
 


tipo 1, tipo 2 e tipo 3 (anteriormente B, C e D). edifícios. No Hall 9.0 cerca de 350 empresas
Esta Norma estabelece diretrizes construti- Light+Building: onde os espaços apresentam soluções para a gestão inteli-
vas, assim como requisitos e ensaios para os modernos ganham vida gente de casas e edifícios. Além da varieda-
descarregadores de sobretensões utilizados N(9T'$ de de artigos em exposição, a Light+Building
em redes de tensão alternada com tensões ,'"89?>VQ>@V;@;!;?@<BC*89?>VQ>@V;@;!Q@;A apresenta um programa complementar de
nominais até 100 V e frequências nominais de '(!M'$ED$KD"  eventos com temas como a tecnologia de
entre 50 e 60 Hz. A OBO oferece 4 vantagens: (#8GG'(!M'$"D$KD"  proteção e segurança, edifícios digitais, edi-
indicador visual de funcionamento, cartuchos fícios inteligentes e tendências no mercado
   $
*

88

%
“Onde os espaços modernos ganham vida: da iluminação.
sobretensão transitória, e uma garantia de 5 Digital – Individual – Conetado” é o mote da
anos. O novo aspeto das proteções OBO aju- próxima Light+Building. A combinação da ilu-
%

% 

9 

*
minação com a tecnologia de serviços para Fluke A3000FC:
contra sobretensões e contra raios dentro do edifícios faz da Light+Building a principal Fei- pinça amperimétrica sem fios
quadro elétrico da instalação. ra Internacional do setor com uma variedade 400A AC True -RMS
de produtos. A indústria apresenta, no evento, 77$5N"
soluções inteligentes, tecnologia orientada ,'"89:;<==I:=>?AABC*89:;<==I:=>:>>
F.Fonseca apresenta nova revista para o futuro e tendências em design que 'E$"#BFFF"$"#
Automação Industrial 2015 

%9' 

  $
-
C"C$ 56"7" tam os padrões de conforto e de segurança e
,'"89:;<=:?:A:>AABC*89:;<=:?:A:><A melhoram as condições de vida. Todas as re-
DD$ EDD$ " BFFF"DD$ "  ferências de mercado já se inscreveram para
GCC$ "67"6' "")$ a feira, que decorre de 13 a 18 de março de
2016 no Centro de Congressos e Exposições
de Frankfurt. A Light+Building está alinhada
com a atualidade e põe a tónica em temas de
especial interesse para o setor. Esta edição
da feira destaca as mais recentes tendências 

7 


‡‘

no mercado da iluminação, a influência da luz a3000FC 400A AC True-RMS faz parte de


na vida das pessoas e ainda a tecnologia de 
9'
%
9
%
 



segurança, casas inteligentes e a gestão inte- que permitem registar e gravar os dados ao
ligente de edifícios. longo do tempo e partilhar os dados do teste
Um dos principais temas da com a aplicação móvel Fluke Connect® com
Paralelamente ao lançamento da revista na Light+Building 2016 é o das inovações nas chamada de vídeo ShareLive™. Os equipa-
área de Processo, Instrumentação e Am- áreas da tecnologia de proteção e seguran- 


‡‘
( ® permitem o
biente, a F.Fonseca lançou a 24.ª edição da ça. A integração de vários sistemas de se- acesso a locais onde o acesso ou o distancia-
revista dedicada à área de Automação In- gurança como a vídeovigilância e o controlo mento podem ser um problema: é simples, li-
dustrial, com o tema de capa sobre as no- de acessos na tecnologia de casas inteligen- gue a pinça Fluke a3000FC ou qualquer outro
vas fontes de alimentação EMPARRO ® 3~ tes e na automação de edifícios são aspe- equipamento Fluke Connect® e veja os resul-
– Energia Premium da Murrelektronik. Para tos muito importantes para o setor e para %

'


‡‘
( ®
ficar a par de todos os conteúdos apresen- os utilizadores. Durante os 6 dias de feira, Fluke 3000FC ou num PC a uma distância
tados pode fazer o download desta e de cerca de 2500 expositores apresentam as segura. Melhor ainda, os equipamentos Fluke
outras edições da revista F.Fonseca Auto- mais recentes tendências de setores como a Connect® podem enviar os dados de medição
mação Industrial em www.ffonseca.com, iluminação, a engenharia eletrónica e a ges- para o seu smartphone, permitindo-lhe guar-
Menu Downloads, ou se desejar solicite -a tão inteligente de edifícios. Cerca de 1650 dar e partilhar as medições do campo com a

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30 notícias

sua equipa a qualquer momento, a partir de objeto de restauro e adaptação, oferecendo equipamentos envolvidos, através do sistema
qualquer lugar. 10 quartos incluindo 4 suites. KNX da ABB. Durante o evento esteve disponí-
O tempo é tudo ao tentar localizar um O Palácio e o Hotel estão ligados através vel um showroom com os vários fabricantes,
problema intermitente e o pior é que ele nem de uma escada metálica em espiral que as- onde a ABB apresentou os seus equipamen-
sempre aparece quando está com o seu me- socia os 2 espaços. Com vista sobre o Rio tos dando a oportunidade aos participantes
didor ligado. Resolva esse problema com o Boco, braço da Ria de Aveiro, o Hotel oferece de colocarem as suas questões e testarem in
Fluke Connect®, deixe os seus módulos remo- 72 quartos dos quais 3 suites, com uma de- loco alguns dos seus produtos KNX
tos ligados para registar medições e saia para coração minimalista e peças e desenhos mu-
resolver outros problemas. Posteriormente, rais da autoria dos pintores da Vista Alegre. A
pode fazer o download dos dados para aná- unidade tem 3 pisos, todos temáticos, cele- Criação da iniciativa
lises adicionais: envie os dados para seu PC brando uma parte do processo de produção para o carregamento rápido
e vá dos registos para a análise e diagnós- da porcelana da Vista Alegre, desde a mode- de veículos elétricos
 $
"

%%
Œ¶


‡‘
lagem, às peças em branco e às peças deco- ($*$ 56"7"
Connect® para recolher os dados registados radas manualmente. O primeiro piso é dedi- ,'"89:;<=<><<=@QABC*89:;<=<><<=@Q>
com os módulos remotos passando por um cado aos Moldes e Forma, o segundo ao Piso FFF"#($* $ "#
módulo em funcionamento e descarregando do Branco e o terceiro ao Decorado. As Série
os dados registados e faça análises com o utilizada foi a LS 990 em que os teclados fo-
seu PC e partilhe os resultados através do ar- ram serigrafados com simbologia, permitindo
mazenamento Fluke Cloud™ e a chamada de ao cliente uma experiência mais intuitiva da
'%
^µ$

 "
%%

& - iluminação de cada quarto.
cos para obter informações de cada um dos
membros da equipa.


7 


‡‘
25 anos do KNX
a3000FC 400A AC True-RMS é um medidor 7TT56"7"

9 
8
$

 $

,'"89:;<=<?=;QAAABC*89:;<=<?=;Q:>A
medições para outros equipamentos compa- K$"MME#"MM" BFFF"MM"#
tíveis com Fluke Connect® como o multíme- A Phoenix Contact E-Mobility GmbH faz ago-

‡‘
™@@@‡($


&  
ra parte da iniciativa CharIN (Charging Inter-
Fluke Ti200/300/400, o PC via adaptador face Initiative). Marcas também participantes
pc3000FC, a aplicação móvel Fluke Con- desta iniciativa são a Audi, BMW, Daimler,
nect®



&  
B·ž²@

Ford, Opel, Porsche e a TÜV Süd.
B·ž_@


7 


‡‘
O objetivo fundamental é a promoção
a3000FC 400A AC True-RMS possui todas as e contínuo desenvolvimento do sistema de
funções essenciais para a realização de tes- carregamento CCS (Combined Charging Sys-
tes convenientes e deteção de avarias nas tem). Esta interface universal para o carrega-
medições. As principais caraterísticas da A ABB marcou presença no evento comemo- mento de VE é fruto do desenvolvimento da

7 


‡‘
™@@@‡(
rativo dos 25 anos do KNX, que decorreu a 20 Phoenix Contact com a indústria automóvel
400A AC True-RMS são as medições até de outubro nas instalações da ATEC, em Pal- alemã. Em 2017, o mais tardar, os utilizadores
400A AC True-RMS, a utilização como uma mela. No evento com a organização da Asso- de VE poderão utilizar o sistema CCS em toda
pinça autónoma ou como uma parte de um ciação KNX Portugal, da qual a ABB Portugal a Europa. Helmut Friedrich, Vice-Presidente
sistema, a utilização da função de registo é membro fundador, foi debatido o tema KNX Executivo da Phoenix Contact E-Mobility
para registar e guardar até 65 000 medições com representantes de empresas nacionais e GmbH, explica esta iniciativa: “o nosso objeti-
e a função de arranque.  
' 
¯·
‡
9 %

#"&"@"&&"%'!$-
benefícios e as oportunidades que o sistema de do dia-a-dia da mobilidade elétrica. Esta-
KNX pode oferecer, sobretudo ao mercado mos próximos de atingir o objetivo comum de
Montebelo Vista Alegre Ílhavo nacional e partilhados vários casos de suces- estabelecer o sistema CCS com os parceiros
Hotel mais um 5 estrelas com so de aplicação desta tecnologia. líderes desta indústria.”
a marca JUNG A ABB apresentou um caso de sucesso,
WRU1'5N" com relevo nacional e internacional, o Hotel Six
,'"89:;<==>?A@@;A Senses Douro Valley, localizado no belo Vale Eaton colabora com o Fegime
$DEX$#'"#BFFF"X$"G# do Douro, Património Mundial da UNESCO. Blue Day
José Maia, da Divisão Low Voltage Products 0$'
da ABB, destacou a arquitetura de um projeto ,'"89:;<=<><>I;AABC*89:;<=<><>I;A<
de alguma complexidade, desenvolvido pelo K$#'E$" BFFF"$"#
integrador Dosapac, parceiro ABB e especia-
lista na tecnologia KNX e gestão técnica de A empresa de gestão de energia Eaton, na
edifícios. Tratou-se de um projeto com requi- qualidade de parceiro internacional do Gru-
O Montebelo Vista Alegre Ílhavo Hotel, no Lu- 
  ' 


%
$
%

po Fegime, esteve presente no Fegime Blue
gar da Vista Alegre em Ilhavo, é a nova unida- procura do conforto e versatilidade na gestão, $

%

%
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 -
de de 5 estrelas promovida pelo Grupo Visa- do ar-condicionado, iluminação, sistemas de rio do grupo em Portugal. No próximo dia 13
beira. Este Hotel oferece 2 áreas distintas, o controlo de acessos e segurança, bem como de novembro, todas as 11 empresas do gru-
Hotel e o Palácio, com um total de 82 quartos. 
 
 
%
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#
9
 '
po deram a oportunidade aos seus clientes
†
 
7

%9' 
%

%
7 
serem alcançados com recurso ao contro- de adquirir produtos da Eaton em condições
XVII, que mantém o traço original, tendo sido lo inteligente e à monitorização de todos os nunca antes vistas, com uma campanha que

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32 notícias

coloca alguns dos seus produtos a preços empresa. Recorde-se que a EFAPEL registou que representa uma poupança na economia
especiais. O Grupo Fegime é uma referência %
%
=™$®
’Ã

=
 
%
_@=ž$
familiar.
em distribuição de material elétrico em Por- o que corresponde a um crescimento homó- É necessário estudar qual o sistema de
tugal e é constituído por 11 empresas e 35 logo de 7%. aquecimento adequado para cada lugar, já
postos de venda, que garantem uma ampla que a água quente e o aquecimento repre-
cobertura nacional. A Fegime tem como mis- sentam dois terços do consumo de energia
são a criação de valor para os seus membros, Parceria entre Electro Siluz doméstica (o resto recai, principalmente, na
parceiros/fornecedores e clientes. Garantin- e Fermax iluminação e nos eletrodomésticos). Os ra-
%

%


%
&
%*
0' 6'Y diadores elétricos são uma boa opção já que
com os grossistas Fegime, os seus parceiros ,'"89:;<V==;V?=AV:;ABC*89:;<V==;V?A<=AI a sua forma de transmitir o calor garante um
e os seus clientes, oferece uma abordagem  'E' 'Y"#BFFF"' 'Y"# ambiente muito agradável. Um exemplo disso
diferente ao mercado. Através da proximida- é o radiador Oniris do Groupe Atlantic, capaz
%


&&  $
 %

9- de elevar a temperatura a 40° C em apenas 5
ça de um grupo europeu com a flexibilidade, minutos, que possui um controlador revolu-
agilidade e serviço, a Fegime garante, a cada cionário com uma regulação inteligente, sen-
um dos grossistas, soluções adaptadas às do capaz de alcançar uma poupança energé-
necessidades locais e a possibilidade de con- tica até 45%. Outra solução são as bombas de
tacto com as melhores marcas da indústria. calor para aquecimento Alféa, especialmente
Durante o Fegime Blue Day, a Eaton promo- %8%

 6 

[
 

verá uma campanha de preços especiais em


alguns dos seus produtos chave, nomeada-
mente em iluminação de emergência, produ- Para acabar bem o ano, a Electro Siluz anun- Banner Engineering lançou
tos de deteção de incêndios e intrusão, dis- cia ao mercado a entrada de mais uma marca microsite dedicado à iluminação
tribuição de energia e soluções de qualidade reconhecida no mercado e com provas dadas T7-Z56"7"
de energia. %
8%%

$

‡[ ,'"89:;<=:?:A::=ABC*89:;<=:?:A::=IG>
Esta nova parceria entre a Electro Siluz e ,'"89:;<>:>>>====
a Fermax é uma forma da marca reforçar a MEM"#BFFF"M" 
EFAPEL prevê crescer 7% sua aposta no mercado português. A Fermax
0C70N20#CM'0'%  56"7" passa a disponibilizar um serviço técnico
,'"89:;<=:>>@A<:ABC*89:;<=:>>@A<:@ especializado de norte a sul do país, melho-
D#'ED#'"#BFFF"D#'"# rando cada vez mais o seu serviço e estando
cada vez mais perto dos seus clientes. Por
sua vez, a Electro Siluz pretende aumentar O novo microsite (http://led.bannerenginee-
a sua oferta ao mercado disponibilizando ring.com) fornece uma educação tecnológica
cada vez mais produtos e serviços à medida LED, dicas e ferramentas tecnológicas para
e gosto do cliente, sempre através de marcas gestores de instalações ou engenheiros de
de qualidade superior e de alta inovação tec- projeto, ajudando no planeamento do projeto
nológica. Aproveite para conhecer a gama da de iluminação. Com uma interface de fácil uti-
Fermax e o novo kit Way no ponto de venda lização, o microsite de design simples, apre-
Electro Siluz mais perto de si. senta aos utilizadores a tecnologia WLB32,
A EFAPEL, fabricante nacional de aparelha- luminária LED industrial. Mostra exemplos
gem elétrica de Baixa Tensão e uma referên-   ' 
%
 
^
%
¶


cia no mercado, prevê fechar 2015 com um Aquecimento e água quente com fornece ferramentas e guias para o planea-
crescimento de 7% relativamente a 2014, ano sistemas de elevada eficiência mento de um projeto luminotécnico.
em que as suas vendas ascenderam a 26,5 7'$ ' O microsite também inclui a opção “Per-
M€. A previsão assenta no bom desempe- ,'"89:;<V=<<V=<=VAI; gunte a um especialista” que permite ao uti-

 %

%

 %
%
FFF"'$ ! $D"# "%
% 
8 
  ' 


 -
a empresa opera, designadamente merca- pecialista que lida diretamente com temas de
dos estratégicos europeus, africanos e sul- Para escolher o sistema de produção de água iluminação. “O nosso microsite foi projetado
-americanos (Colômbia, Perú e Chile). quente mais adequado é aconselhável ter em para educar e falar com os nossos clientes,
De destacar ainda, no mercado espanhol, conta o tipo de habitação na qual vai ser ins- dos seus interesses e necessidades de apli-
a importância da criação, em Salamanca, talado, o uso que será dado e o clima do local. cação únicas”, disse Tracy Sherk, da Banner
de uma subsidiária, a EFAPEL – Soluciones Uma das opções é a aposta por um termoa- Engineering. “Com informação útil, referên-
Eléctricas S.L., que trouxe vantagens com- cumulador elétrico Atlantic, uma solução tér- cias visuais rápidas e um planeamento in-
petitivas relativamente aos concorrentes não  
 

 
8

8
tuitivo, este microsite serve como um valioso
espanhóis e tem impulsionado as vendas na- contacto com a rede de água sanitária, es- recurso para a indústria, permitindo que os
quele país. O investimento de 1000 000€ em tando ligado à corrente. Outra solução muito utilizadores obtenham toda a informação que
novos produtos e equipamentos também po- 
 
  

 *
%

necessitam em apenas um local.”
tencia o bom desempenho das vendas, já que bomba de calor para AQS. As bombas de ca- O microsite de iluminação oferece uma
permite uma resposta melhorada e distintiva lor para água quente sanitária Explorer são variedade de benefícios, incluindo ferramen-
às exigências do mercado. O investimento em uma alternativa interessante aos termoacu- tas de planeamento exclusivo, como uma cal-
IDI é contínuo e, em 2015 ascende a 800 000€. muladores elétricos convencionais, com uma %
[—3

% 

8-
Foram, entretanto, acrescentados 19 novos redução no consumo de eletricidade para tidade de luz necessária e uma calculadora
postos de trabalho aos 305 já existentes na menos de metade no aquecimento da água, de custos de propriedade para maximizar a

www.oelectricista.pt o electricista 54
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34 notícias

poupança; um guia fácil de três passos para como uma plataforma de intercâmbio de in- a economia.” As pilhas e acumuladores quan-
criar uma solução de iluminação adaptada formação e experiências entre especialistas do descartadas nos resíduos urbanos (vulgo
às necessidades exatas dos utilizadores; his- %
  $
   $

 
%
lixo) libertam substâncias perigosas (como
tórias de sucesso que mostram a luminária setor. chumbo, cádmio e mercúrio) com impactos
WLB32 com exemplos no mundo real; e per- A CIRCUTOR, enquanto patrocinadora no ambiente e na saúde. Assim, as pilhas e
mite um download imediato de documenta- da VIII Jornadas sobre Energias Renováveis, acumuladores devem ser depositados nos
ção técnica sobre iluminação. A luminária participou na mesa redonda sobre as “outras pontos de recolha da Rede Electrão.
WLB32 da Banner possui um elevado brilho alternativas de energias renováveis: sistemas
com uma saída de luz uniforme que elimina híbridos e aerotérmicos”, debatendo o tema

 '
 %
(
 6 
com especialistas da Mitsubishi, Fronius e CERTIEL incentiva a pedidos
energética e design flexível, a WLC32 propor- Gas Natural. de certificação de instalações

& 

 #   elétricas digitais
0J,30N27 -Z\ 3$'-.
Rede Electrão alargada com 0'%  
Marca TEV lança caixa mais pontos de recolha de pilhas ,'"89:;<=<:<I:=I>BC*89:;<=<:<I:=I>
de passagem para rede individual e acumuladores 'E '"#BFFF" '"#
,0)=2M-ZO'0'%  5N" 7M:027 -Z1Z
,'"89:;<==>?@I<@ABC*9:;<==>?I;<Q? J[ Três anos depois da renovação do seu Bal-
K$EL"#BFFF"L"# ,'"89:;<V=<?V<Q>VA=ABC*89:;<V=<?V<Q>VA:> *
&$

(‚Bƒ^
º
  *
(-
M:EM:"#BFFF"' "# cadora de Instalações Elétricas alerta para o
9 
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=@¦
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%
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%

instalações elétricas serem ainda efetuados


num formulário em papel. Desde 2012 que a
Associação tem desencadeado várias ações
para sensibilizar os técnicos instaladores so-
bre as vantagens de efetuarem os pedidos de
 *


%&$
%
7
%

a aplicação CERTIEL Mobile para smartpho-


nes., de forma a alcançarem uma quota de
No seguimento dos mais recentes lança- %%
%
 *
#[
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=@@¦
mentos na área do ITED, na qual fazem parte O Balcão Digital permite aos utilizadores
os ATI e ATE salientes e ainda as caixas de 
 *
%
%

%%
%
 %

coluna nas versões de embutir e salientes, a A partir de agora vai ser mais fácil para qual- de exploração, independentemente do tipo de
TEV2 vem completar a oferta com a nova cai- quer português depositar corretamente as utilização das instalações, gravar tempora-
xa de passagem para rede individual. A caixa suas pilhas usadas para que possam ser re- riamente um pedido com a possibilidade de
56200I3 está de acordo com as indicações cicladas. A Rede Electrão, gerida pela Amb3E, o reaver sem perda de dados registados, va-
3.2.1.4 do Manual ITED3, tem um grau de pro- vai passar a disponibilizar Pontos Electrão %
%%

 

[ 6 
%
9

teção IP40/ IK07. especiais que também recebem pilhas e acu- no preenchimento, efetuar pedidos de cer-
muladores, além de aumentar os locais de  *


%'
9 % $

recolha em todo o país. Esta inovação vem efetuar pedidos sobre o tipo de “instalação
CIRCUTOR na 8.ª edição facilitar a recolha seletiva, já que agora é pos- coletiva”, “gerador de socorro” e “gerador de
das Jornadas sobre Energias sível às pessoas depositarem no mesmo sítio segurança” sem a intervenção da CERTIEL,
Renováveis em Valência lâmpadas, pilhas e acumuladores e eletrodo- imprimir ou consultar o relatório da inspeção,
3JR,SJ56"7" 7  


%
%
†


fazer o download
%
 %
%
[-
,'"89:;<><=:I=>@<BC*89:;<==Q<I<A@= Electrão, especiais para pilhas, estão dispo- ção disponível no website para consulta do
FFF"  "  níveis em Lisboa, Faro e Aveiro, num projeto técnico dispensando o seu envio por correio,
piloto, mas deverão ser progressivamente obter a declaração de correção de não con-
implementados na rede de Pontos Electrão formidades de pedidos e outros. Esta linha
em todo o país. Além disso, o cidadão pode- de atuação é coerente com a orientação das
rá encaminhar as suas pilhas e acumulado- %%
  $
%"%

& *
-
res usadas para os restantes locais da Rede centemente publicada em que se estabelece
Electrão, como os quartéis de bombeiros vo- que as comunicações entre os interessados
luntários Aderentes. e as autoridades competentes devem ser re-
Pedro Nazareth, Diretor-Geral da Amb3E, alizadas através de plataformas eletrónicas.
Depois do sucesso das edições anterio- entidade que gere a Rede Electrão, comentou: Assim, a CERTIEL pretende encaminhar os
res, a Universidade Politécnica de Valência “temos apostado no alargamento da nossa técnicos para uma prática que a breve prazo
apresentou a 7.ª edição das Jornadas sobre rede de Pontos de Recolha, no sentido de tor- poderá ser obrigatória. Nas ações de forma-
Energias Renováveis que se realizou a 15 de nar o ato de separação e correto depósito dos ção realizadas pela CERTIEL para motivar os
dezembro nas instalações deste local de for- resíduos mais fácil para todos. Nesse sentido técnicos instaladores para a utilização das fa-
mação. Nesta edição pretendeu-se analisar o também continuamos a inovar no formato cilidades do Balcão Digital, os formandos tive-
estado das energias renováveis, debruçando- dos nossos Pontos Electrão. Acreditamos que 
%%
%
 
8$
7
%

-se sobre a evolução da legislação para en- este trabalho vai contribuir para o aumento da um simples tablet, é possível realizar todas as
contrar soluções dentro do contexto ener- separação de resíduos por parte dos cida- operações e consultas disponíveis no portal,
gético atual. As Jornadas apresentaram-se dãos, com benefícios para o ambiente e para de forma rápida e cómoda.

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36 artigo técnico

análises de rede: um caminho


para a recuperação da receita
das empresas elétricas
João Damas
Medium Voltage Activity Manager
Schneider Electric Portugal

Este artigo ilustra como


análises específicas de rede
ajudam os operadores
a agilizar melhor
as operações e a recuperar
os seus investimentos
em tecnologia de contadores
inteligentes.

O investimento em contadores inteligentes tos que existem entre os seus clientes e as partir dos pontos internos e dos contadores


#
*
7
 

8

- subestações. Combinar os dados internos inteligentes reflete as condições atuais de

7 
 &
% 


com informação de uma infraestrutura de operação de uma rede de distribuição elé-

%
%
 6 

 $
9
contadores inteligentes traduz-se numa trica, o que permite que a rede seja dividi-
analíticas que integrem dados da rede e in- imagem mais precisa e exata das condições da em segmentos priorizados por nível de
formação dos contadores inteligentes, a par reais da rede. risco. Isto contribui para que as empresas
de uma gestão robusta da performance, são As análises de rede correlacionam os da- elétricas possam focar a sua investigação e
fundamentais para gerir perdas técnicas e dos de consumo – recolhidos pelos contado- mitigação de recursos de uma forma mais
não técnicas de energia. res inteligentes – com os dados relativos às eficiente.
Atualmente, as empresas elétricas ab- condições operacionais da rede – adquiridos Os operadores da rede têm acesso a uma
sorvem mais de 200 mil milhões de euros através de pontos internos de dados de forma informação mais detalhada sobre as con-



9

%
%
 6 $

&
 

% 
%6  
%
 

% 
%
9

enquanto cerca de 8% da capacidade de Ao integrar a faturação, contadores inteligen- 


 

 %

9
%
&$

produção é desperdiçada. Assim, além de tes e dados internos numa plataforma ana- erros de ligação, desequilíbrio das fases,
serem desperdiçados recursos valiosos, lítica é possível a recuperação das perdas, o sobrecarga de transformadores ou outros
 
 6 
 

 *
% - aumento de receitas e a redução do nível de problemas. Consequentemente, a tomada
necessária de uma elevada quantidade de risco. Na realidade, estudos apontam que en- de decisão estratégica dos executivos é for-
CO2 para a atmosfera. Perante estes dados, tidades que apostaram na implementação de talecida, tendo em conta que os sistemas de
é possível compreender como o controlo ferramentas analíticas na rede constataram análise em rede revelam as condições atuais
destas perdas permite às empresas elétri- uma redução de perdas em cerca de 50%, e reais da rede de distribuição, em oposição à
cas protegerem as suas receitas, garantirem num período inferior a três anos. especulação sobre o que está a acontecer -
a segurança dos seus colaboradores, redu- A análise da rede promove ainda uma como sucedia até então.
zirem os custos operacionais, aumentar a compreensão mais abrangente das cara- Sumariamente, através da integração
9%%
&



 6 
terísticas únicas da mesma, possibilitando de conhecimento e experiência locais, bem
energética. uma distribuição mais inteligente e maior como de dados de rede tangíveis, tanto as
Para começar a resolver este problema,  %%
 

'
%
[$
perdas técnicas (exemplo, perdas nas li-
muitas empresas elétricas têm investido em a segurança dos trabalhadores é melhorada nhas, desequilíbrio de fases, perdas em car-
contadores inteligentes - um passo impor- 7
%
% *
%
&

- ga e em vazio de transformadores) como as
tante para conseguir reunir os dados que per- sumo e da utilização de tecnologia SIG mais perdas não técnicas são identificadas atra-
mitem melhorar as operações. No entanto,  
7
%
  
%
%
vés de:
em muitos casos, os benefícios desta infra- Paralelamente, é também reforçada a rápida ˆ
Alertas de carga e anomalias de consu-
 
&
*
*
 
recuperação de receitas e investimentos e as $
7
%
  $



aproveitados.  %%


3 
%
% *
%
- de áreas de rede com alto risco;
Os dados dos contadores encontram-se blemas. ˆ
(*

&
ƒ



na extremidade da rede, porém, para obter Soluções de análise de rede ajudam comparações do balanço energético são
uma visão completa da mesma, é essencial ainda a identificar pontos-chave da mes- exatas e se estão corretas;
que as empresas elétricas reúnam igual- ma que deverão beneficiar da renovação ˆ
ƒ% *
%

[
%
 -
mente dados do interior da rede – nos pon- de equipamentos. A informação recolhida a rência de furtos na rede;

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artigo técnico 37

ˆ
Auditorias energéticas inteligentes auto- e as suas redes de Baixa Tensão atuais. Ao tempo real ajuda a colmatar a incerteza
máticas; instalar sensores de Baixa Tensão na rede sobre os planos de amostra de dados;
ˆ
ƒ% *

"*
%
&
%- em saídas dos postos de transformação ˆ
Análise: durante esta fase, as análises de
viduais para posterior investigação; Média Tensão/Baixa Tensão por um curto rede são usadas para fornecer uma ca-
ˆ
Reconhecimento de locais estratégicos }
   
& ~
'%
deia de evidências e documentação se-
para colocação de sensores permanen- de tempo e comparando com informação gura para o balanço energético, desequi-
tes ou contadores inteligentes, por forma dos contadores inteligentes, uma plataforma ' 
%
9 

% *
%
9  $




% *
%
 

' 

%
 &
% 
%
estudo da carga dos transformadores e
%

 %

  contador inteligente na área de alimenta- reconciliação da topologia SIG;
ção, o que proporciona muito mais precisão ˆ
Recomendação: a plataforma de análi-
Uma plataforma robusta de análise de rede aquando da correlação dos balanços de se de rede deve providenciar um quadro
pode integrar dados de várias fontes de energia. completo que retrata o progresso em re-
uma empresa, como subestações e siste- Como mencionado anteriormente, os lação aos objetivos e ao segmento de ris-
mas de automação de distribuição; sen- operadores de rede que utilizam uma meto- co na rede, bem como fornece um relató-
sores; contadores; contadores de leitura dologia de análise de risco sistemática iden- rio e uma descrição dos acontecimentos
automática; sistemas de análise de dados  

9 

  

- completa para qualquer investigação.
de medida; além dos sistemas SIG/CIS e de das resultantes de fraudes, furtos ou erros.
gestão de ativos. Assim, um ciclo de quatro fases de melhoria Concluindo, a informação de análise de rede
A análise de rede pode ser implementa- da performance das operações ajudará a ala- baseada em dados de operação reais, combi-
da na CLOUD, assim os custos de TI podem vancar iniciativas para a melhoria contínua do nados com um ciclo de gestão de operações
ser minimizados de modo a que possa ser desempenho nas seguintes áreas: abrangente, permite que as empresas elétri-
implementada e mantida numa larga base de ˆ
Planeamento: durante esta fase a fer- cas evitem perdas técnicas e não técnicas,
utilizadores. ramenta de análise da rede deve ser recuperem a perda de receita e operem redes
utilizada para determinar os segmentos %
%  *

 

  
-
mais prioritários da rede para uma futu- lelamente, utilizar uma plataforma de análise
OUTRAS VANTAGENS ra investigação baseada em métricas de baseada no nível de risco e uma metodologia
DAS ANÁLISES DE REDE risco; sistemática para resolver problemas de per-
As empresas elétricas são frequentemente ˆ
Investigação: a implementação de sen- %
*
% % $
 

 6 

confrontadas com a discrepância dos balan- sores para reunir dados de carga pro- energética e melhora o impacto no meio am-
ços de energia entre as suas topologias SIG venientes das linhas de distribuição em biente, tal como o desempenho económico.

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38 formação

eletrotecnia básica
leis gerais do circuito elétrico
5.ª PARTE José V. C. Matias
Licenciado em Engenharia Eletrotécnica (IST)
Professor do Ensino Secundário Técnico
Autor de Livros Técnico -Didáticos de Eletricidade e Eletrónica

8. LEI DE OHM Georg Simon Ohm chegou exatamente a esta conclusão em 1827, ten-
Vimos já que existem vários tipos de recetores, os quais provocam do enunciado a seguinte Lei, à qual foi dada mais tarde o seu nome:
diferentes transformações energéticas. Lei de Ohm – É constante o quociente entre a tensão aplicada a
A Lei de Ohm, que agora estudamos, aplica-se apenas aos receto- um condutor linear (ou a um recetor resistivo e linear) e a intensidade
res ditos resistivos e lineares. de corrente que o percorre. A esta constante de proporcionalidade dá-
Um recetor resistivo é aquele que apresenta apenas ‘resistência se o nome de resistência elétrica R. A Lei de Ohm é traduzida mate-
elétrica’ (mais tarde, veremos que há recetores que têm reatância indu- maticamente por:
tiva, reatância capacitiva, e outras), isto é, não possui reatância indutiva
U
ou capacitiva. São exemplos de recetores resistivos: o reóstato, o po- R=
I
tenciómetro, a resistência propriamente dita, o irradiador, entre outros.
Um recetor diz-se linear quando mantém constantes as suas ca- 
‚
º
  6 
7 
}

º
Å
~
raterísticas, em toda a sua extensão e independentemente da corrente U – tensão aplicada (em Volts – V)
que o percorre e da tensão aplicada. I – intensidade de corrente (em Amperes – A)
Façamos a montagem indicada na Figura.
A resistência elétrica de um recetor resistivo e linear pode também ser
 %
& $



 

‡&

I
F K + –
F. A. A

– + + U(V)
R 12
U V ‚
¡
=@@
Å

– 9

6
Figura 28.O$# $\-ZNS("
3

A fonte de alimentação F.A. permite-nos variar a tensão U aplicada


ao recetor R (reóstato, por exemplo). Com o voltímetro V medimos a 0,03 0,06 0,09 0,12 I(A)
tensão U aplicada; com o amperímetro A, medimos a intensidade de Figura 29. S_\ R]3^%5#'`a$ J%'$"
corrente que percorre o recetor R. Ligando o interruptor K aplicámos
sucessivos valores de tensão, tendo registado as leituras de tensão U ‹ ) 
8

&  
Œ
}ƒ~
 %
[


$
%-
e de corrente I indicadas no Quadro. vido ao facto do recetor ser linear. Se não obtivéssemos uma reta era
porque o recetor não era linear e, portanto, não poderíamos aplicar a
Leituras Cálculos Lei de Ohm, ou então era porque teria havido alguma leitura errada.
R])^ 3]7^ 
A partir da expressão anterior da Lei de Ohm podemos facilmente
U1 = 3 I1 = 0,03 100
obter outras expressões:
U2 = 6 I2 = 0,06 100
U3 = 9 I3 = 0,09 100 U U
R= I= U = RI
U4 = 12 I4 = 0,12 100 I R
Isto é, conhecido o valor de R, podemos calcular os valores de I para
Constatamos, imediatamente, que a intensidade I vai aumentando diferentes valores de U aplicados, ou podemos calcular os valores da
com a tensão U aplicada. Ao efetuarmos o ^\;'$>?@> entre a ten- tensão U aplicada ao recetor, para diferentes valores de intensidade.
são U aplicada ao recetor e a intensidade I que o percorre, nos diferen- A Lei de Ohm é utilizada na medição de resistências elétricas, uti-
tes ensaios, constatamos que a razão era constante, isto é : lizando o método voltamperimétrico que consiste em medir a tensão
aplicada ao componente ou ao recetor, medir a intensidade de corrente
U1 U2 U3 U4
= = = = constante = 100 



 
$
$
 

  6 $


I1 I2 I3 I4
Lei de Ohm: R = U/I. Geralmente, são efetuadas várias leituras de U e
de I e calculados vários valores de R, fazendo-se depois a média arit-
Nota: evidentemente que, durante os ensaios, nem sempre o quocien- mética dos valores calculados:
te dá exatamente o mesmo valor, pois há sempre erros dos aparelhos
R1 + R2 + ..... + RN
de medida, erros de leitura, entre outros. R=
N
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eletrotecnia básica 39

PROBLEMAS – LEI DE OHM Temos como exemplos de geradores eletrodinâmicos o dínamo e


P1 – Uma resistência linear é percorrida por uma intensidade de 0,3 A o alternador. O dínamo fornece Corrente Contínua. O alternador forne-
quando submetida a uma tensão de 24 V. Calcule: ce Corrente Alternada.
a) O valor da resistência; Como exemplos de geradores eletroquímicos temos as pilhas e
b) O valor da intensidade que ela absorveria se lhe aplicássemos uma as baterias de acumuladores. Existem diferentes tipos de pilhas e de
tensão de 15 V. baterias, consoante os tipos de elétrodos e os seus eletrólitos.
Resolução: Basicamente, uma pilha é constituída por dois elétrodos de ma-
teriais diferentes que são mergulhados ou embebidos numa solução
U 24
a) R = = ¡
®@
Å eletrolítica condutora. Na Figura representa-se o princípio de funcio-
I 0,3 namento da primeira pilha que foi inventada por Volta, em 1799 – a
"$#k*J> ;#@*.
U 15
b) I = = = 0,19 A
R 80
R

P2 – Uma resistência elétrica absorve 3 A quando ligada a 230 V. Cal-


cule o valor da tensão que lhe é aplicada quando ela absorve 1,2 A. I
V
Resolução:
U 230 + -
R= = ¡
>²$>
Å

Œ
¡
‚ƒ
¡
>²$>
š
=$ž
¡
_
‹ ânodo + -
I 3 2- cátodo
(cobre) + SO 4 - (zinco)
+
+ H -
H2SO 4 (sol)
P3
º
Œ
%%
  6 
%
8 
%
ž@
Å
7


ligada a 230 V. Calcule o valor da resistência que deveria ser acrescen- Figura 30.$ [#D$ $$#'()'"

tada de modo que ela absorvesse 3 A da rede.


Resolução:
_²$>
Å O elétrodo positivo – ânodo - é em cobre, o elétrodo negativo – cáto-
do - é em zinco e o eletrólito é uma solução de ácido sulfúrico. Como
se sabe, da Química, o ácido sulfúrico (em solução) decompõe-se nos
P4 – Fez-se um ensaio laboratorial com uma resistência elétrica, a seus iões H+ (positivo) e SO42- (negativo).
partir do qual construímos o quadro seguinte. Complete-o.
Resolução: Ao cuidado do aluno. ˆ
No cátodo: os iões SO42- são atraídos pelo zinco, reagindo e liber-
tando eletrões no cátodo:
 
I(A) R(W)
12 0,2 ? SO42- + Zn ĺ SO4 Zn + 2 e
15 ? ?
? 0,5 ?
ˆ
No ânodo: os iões H+ são atraídos pelo cobre, reagindo e captando
eletrões ao ânodo:
P5 – Um reóstato tem indicado na sua chapa de caraterísticas os se-
&
 
_@@
Å

=$™

 2 H + + 2 e ĺ H2
Calcule:
a) A tensão máxima que se lhe pode aplicar; Quer isto dizer que ;'w@;J;&'*?>y*@${; pois libertam-se aí eletrões;
b) A intensidade que ele absorve se lhe aplicarmos 120 V; ;|?;J;&'*";W$@${; pois ele forneceu eletrões para originar o hidro-
c) O valor da tensão que se deve aplicar-lhe para que ele absorva 0,4 A. génio.
Resolução: a) 260 V; b) 0,6 A; c) 80 V A pilha de Volta é, portanto, um gerador, pois possui permanente-
mente um elétrodo positivo (ânodo) e um elétrodo negativo (cátodo)
P6 – Uma dada resistência elétrica absorve 0,5 A. Ao aumentar a re- - podendo assim alimentar o recetor R em permanência, com uma in-
 6 

=@@?Å$

 

 
@$_

(  tensidade de corrente I. Na Figura 30, o voltímetro V mede a tensão ou
a) A tensão aplicada; diferença de potencial aos terminais da pilha.
b) A resistência inicial. As restantes pilhas ou acumuladores têm princípios de funcio-
Resolução:
~
_@
‹»
~
@
Å namento semelhantes, embora com elétrodos e soluções diferentes.
Uma bateria de acumuladores não é mais do que uma associação de
pilhas em série, em paralelo ou associação mista.
9. GERADORES No Quadro 2 apresentamos as principais caraterísticas de algu-
mas das pilhas existentes no mercado.
9.1. Tipos de geradores
O gerador é o dispositivo que fornece energia elétrica. Podemos clas- Quadro 2.J#'("
 

&%

gerador real e gerador ideal. O gerador real tem
uma dada resistência interna r 0; o gerador ideal tem uma resistência Pilha Positivo Negativo Eletrólito Despolarizante F.e.m.

interna nula: r = 0. Evidentemente que não há geradores ideais, o que ;#@* Cobre Zinco Ácido sulfúrico Dióx. mangan. 1,1
Leclanché Carvão Zinco Cloreto de amónio Dióx. mangan. 1,5
há são geradores com resistência interna muito baixa, que se aproxi-
Carvão +
mam do gerador ideal. Alcalina
Dióx. manganésio
Zinco Hidróx. potássio Dióx. mangan. 1,5
Conforme vimos já existem, basicamente, dois tipos de gerado- Mercúrio Óxido mercúrio Zinco Hidróx. potássio -------------- 1,35
res: o gerador eletrodinâmico e o gerador eletroquímico. O gerador Mercúrio +
Weston Cádmio Sulfato cádmio -------------- 1,01864
eletrodinâmico é um gerador que transforma a energia mecânica em Sulf. mercúrio
elétrica. É um gerador rotativo. O gerador eletroquímico transforma a Daniel Cobre Zinco Sulfato zinco Sulfato cobre 1,1
energia química em elétrica. É um gerador estático. Bunsen Carvão Zinco Ácido sulfúrico Ácido nítrico 1,9

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40 eletrotecnia básica

9.2. Força-eletromotriz do gerador Quando o interruptor K está aberto, o gerador G está em vazio e o
Vimos já que um gerador é um aparelho que se carateriza por manter voltímetro V mede o valor da f.e.m. (força eletromotriz) E do gerador,
sensivelmente constante a diferença de potencial aos seus terminais, isto é, teremos:
de forma a alimentar os recetores a tensão constante.
O gerador tem, por isso, uma força eletromotriz interna que lhe U = E (K aberto)
permite manter sempre constante a diferença de potencial aos seus
terminais, conforme estudámos já em capítulo anterior. A força eletro- Quando o interruptor K está fechado (ligado), então o circuito vai ser
motriz E do gerador é medida com um voltímetro aos seus terminais, percorrido por uma intensidade de corrente I. Esta corrente vai pro-
quando ele não alimenta qualquer recetor (I = 0), isto é, quando se en-  

8%
%
 *


&%

¬Œ
¡


ƒ
$

8


contra em vazio. Na Figura representa-se o esquema elétrico que per- voltímetro já não mede a f.e.m. E mas um valor inferior, a tensão U, que
mite efetuar o ensaio para medir a força eletromotriz de um gerador. pode também ser calculada por:

I …„…V (K fechado)
+

com E – força eletromotriz (Volts);


r U – tensão em carga (Volts);

¬Œ)
8%
%
 *

}‹ ~»
V r – resistência interna (ohms);
+
U I – intensidade de corrente (Amperes).
E

Isto quer dizer que a tensão aplicada ao recetor nunca é a f.e.m. E mas
– a tensão U que é ligeiramente inferior.
Figura 31.}\*?J;;y>V*J;V>W@w>{*~$;€
; ;#@‚>@V;>J>*Y>$W@;ƒ@>;W Por outro lado, segundo a Lei de Ohm, aplicada agora ao recetor R,
teremos também que:
9.3. Resistência interna do gerador
Qualquer gerador (eletrodinâmico ou eletroquímico) possui sempre U=RI
um determinado valor de resistência interna r.
No gerador eletrodinâmico, esta resistência interna corresponde com U – tensão aplicada ao recetor (Volts);
essencialmente à resistência elétrica dos próprios enrolamentos pelo R – resistência elétrica do recetor (ohms);
que ela pode ser medida diretamente com um ohmímetro ou com um I – intensidade que o percorre (Amperes).
multímetro.
No caso dos geradores eletroquímicos, a resistência interna é Visto que a tensão U pode ser obtida por duas expressões (U = E – r I
provocada pelo próprio eletrólito e elétrodos respetivos, pelo que a e U = R I) , se as igualarmos, obteremos:
resistência interna não pode ser medida diretamente, mas antes cal-
culada a partir de ensaios efetuados, conforme se compreenderá no
E
seguimento. E–rI=RI E = (R + r). I I=
R+r
Quando um gerador alimenta um recetor R , isto é, quando lhe for-
 

%%
 %%
ƒ$
 ) 

queda de tensão interna
?; y>V*J;V „ que, de acordo com a Lei de Ohm, é calculada pela o que nos permite calcular a intensidade de corrente fornecida ao re-
expressão: cetor, conhecidos r, E e R.
Conhecido o valor de I podemos então calcular as restantes gran-
¬Œ
¡
ƒ %" 
¬Œ
¡

ƒ

Œ
¡

º
¬Œ
Na Figura 32, se variarmos o cursor do reóstato R, a intensidade

¬Œ
º
8%
%
 *

%
&%
}‹
º
‹~» I também varia, logo a tensão U irá variar, permitindo-nos obter um


º
  6 

%
&%
}
º
Å~» &  
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 *

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%

Œ
¡
9
}ƒ~$
9

&

I – intensidade de corrente (Amperes – A). na Figura 33. A queda de tensão interna do gerador vai variando, ob-
viamente, com a intensidade I, sendo tanto mais elevada quanto maior
†$


 

8%
%
 *


¬Œ
8%

&%
for a intensidade.
alimenta o recetor, então nunca fornece ao recetor a força eletromo-
triz E, mas um valor de tensão U inferior a E, conforme vamos ver de
U(V)
seguida.

9.4. Gerador em carga


Diz-se que um gerador está em carga quando ele alimenta um dado E
A
recetor fornecendo-lhe um determinado valor de intensidade I. Na Fi- U1
B ¬Œ
gura representamos um esquema elétrico que nos permite fazer o en- U2
saio em vazio e o ensaio em carga de um gerador.

K I
+ –
A

r +
V U R
E l1 l2 I(A)

Figura 33. )-Z$ZR `$ZeR $$35$
Figura 32. bM Rc0dbD ( Rc023" "

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42 formação

ficha prática n.º 44


práticas de eletricidade
INTRODUÇÃO À ELETRÓNICA.
Manuel Teixeira
ATEC – Academia de Formação

Os transístores de junção bipolar são ƒ%



&  
%
‡&
=™>

 %

[ 
% -
um dos componentes mais importantes 
 
8
%%
„
$


[
%
be origina
da eletrónica analógica. Poderemos mais ie quando o ponto Q está polarizado na parte superior da carate-
encontrá-los em várias aplicações como rística. Dito de outra forma, a resistência do díodo base-emissor em
os amplificadores de sinais, amplificadores Corrente Alternada diminui quando a Corrente Contínua do emis-
diferenciais ou drives de potência. sor aumenta. Assim, a resistência de emissor em Corrente Alternada
Nesta edição vamos olhar para %) 

os amplificadores de um andar e as suas ube
diferentes componentes analíticas. r’e =
ie
7#' ]f^f$ `a$ %$$$["

20.5. Resistência do díodo BE em Corrente Alternada


Analisando, novamente, a caraterística corrente-tensão na junção BE
e, atendendo ao exposto anteriormente, quando existe uma tensão al- Analisemos dois exemplos concretos para compararmos o valor da
ternada nos terminais da junção resulta a Corrente Alternada de emis-   6 

%
+*
¶

  
%
&  
%
‡&
=™®

sor que se pode observar na Figura seguinte.  


8

 *
%
 ) 
 
ž

%

excursão pico a pico. No ponto de funcionamento Q estabelece-se


uma Corrente Alternada de emissor de 100 μA pico a pico.
IE

Q IE

UBE Q
100 μA

Figura 137. 7$_'a$ [M!$7'$" UBE

A amplitude desta Corrente Alternada depende da localização do pon-


to de funcionamento Q. Em consequência da curvatura da caraterís- 5 mV
tica obtém-se uma corrente de emissor com um maior valor pico a Figura 138.)\ -ZL-Za$ X$-ZT0$7'$"

pico quando o ponto de funcionamento Q está na parte superior da


caraterística.
As grandezas intervenientes na caraterística apresentada são UBE A resistência base-emissor em Corrente Alternada virá:
e IE. Sabemos que a corrente de emissor se decompõe em duas com-
ponentes: ube 5 × 10 -3
r’e = =
¡
ž@Å
ie 100 × 10 -6
IE = IEQ + ie

De igual forma a tensão base-emissor virá: Suponhamos que o ponto de funcionamento Q subiu ligeiramente em
relação ao exemplo anterior. A tensão alternada base-emissor apre-
UBE = UBEQ + ube senta neste ponto 5 mV de valor pico a pico e a Corrente Alternada de
 
7
%%

_@@
Ç

  6 
%
 

(

Em que: Alternada será:


UBE – tensão total base-emissor;
UBEQ – tensão contínua base-emissor (o índice Q refere-se ao ponto ube 5 × 10 -3
de funcionamento Q); r’e = =
¡
_žÅ
ie 200 × 10 -6
ube – tensão alternada de emissor.

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práticas de eletricidade 43

Constatamos que a resistência r´e diminui sempre que a Corrente  


$


Ë
¡
c / ib , teremos:
Contínua de emissor aumente, uma vez que ube é essencialmente um
valor constante. Zin, base
¡
Ë
Ì
Îe
A física do estado sólido e a matemática permitem deduzir uma
fórmula muito importante para a resistência do díodo base-emissor A Figura que se segue representa o modelo do transístor para Corrente
em Corrente Alternada. Alternada – ;J>#;>†

25 mV
r’e =
IE ib
ic
B C
Esta expressão tem importância pela sua simplicidade e porque se
C ic
aplica a todos os tipos de transístores. É muito utilizada na indústria Ë
Ì
Îe
para calcular o valor preliminar da resistência do díodo base-emissor B
em Corrente Alternada. ib E
r’e
ie ie
20.6. Modelo equivalente em Corrente Alternada –
Modelo em & E

 

9 
%

 %

 ' 
Figura 140. O'&$["
em Corrente Alternada iremos recorrer a um esquema equivalente em
(
%
 
%
%


%
 ' -
tor quando lhe é aplicado um sinal alternado. Este modelo mostra claramente a impedância de entrada que carre-
Quando se aplica um sinal alternado na entrada, surge nos termi- ga a fonte de tensão alternada de entrada originando a corrente de
nais do díodo BE ou díodo emissor uma tensão alternada denominada base.
por ube, daí resulta a corrente de base ib. A fonte de tensão alternada  
%
&%

 

%

¢


-

%
9 
 
(
%
%
 

8

 -  %
%
 
"%


 %
%
 
-
dor funcione convenientemente, ou exposto de outra forma, a fonte de larizado.
tensão alternada é carregada pela impedância de entrada da base. 
(
%$

%


%

con-
densadores como curto-circuitos. As fontes de tensão contínua
como não têm a possibilidade de produzir uma tensão alternada aos
ie ic seus terminais, implicarão que esta componente seja zero, o que será
o mesmo que as curto circuitar.
E B C

Teste de conhecimentos n.º 21


ib
=
‚
8

%6 
%
(
('
%
 

Figura 139. 0$$$[" quando a resistência do díodo base-emissor em Corrente Al-


ternada diminui.

Olhando para a base do transístor, a fonte de tensão alternada vê uma _


ƒ%8

%
%

% %

(

impedância de entrada denominada por Zin$


 
%
%
%


 
%
%

¢
esta impedância por:

ube
Zin, base = Solução do teste de conhecimentos
ib
da revista n.º 53

A aplicação da Lei de Ohm ao díodo emissor (díodo BE) permite =


 

%
 %
") 

%
 
%

escrever: recetores de rádio e de televisão.

ube = r’e · ie 2. Uma forma de diminuir a distorção consiste em manter a ten-


são de entrada de base muito pequena. Se se reduzir o valor
Substituindo esta expressão na obtida anteriormente teremos: pico a pico da tensão de base reduz-se o deslocamento do
ponto de funcionamento instantâneo. Quanto menor for esta
r’e · ie variação ou excursão, menor será a curvatura utilizada na ca-
Zin, base = '  



9
 
8

' -
ib
tica surge praticamente linear.

Aplicando ainda a aproximação ie œ


c obtemos:

r’e · ic Bibliografia do artigo


Zin, base = Malvino (2000). Princípios de Eletrónica (Vol. 1 e 2). McGraw-Hill
ib
(Sexta edição).

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44 formação

casos práticos de ventilação


ventilação de cabinas
de pintura de automóveis
Texto cedido por S & P Portugal, Unipessoal, Lda.

O PROBLEMA 0`

Ventiladores
Fomos consultados no sentido de calcularmos as necessidades de Grelha de suporte
CVTT-22/22
%

ventilação de uma cabina de pintura de automóveis que está a ser 700 rpm 7’5 KW
Secção 12’5 m2
construída numa empresa de transformação de carroçarias.

DADOS A TER EM CONTA


A cabina terá 10 metros de comprimento por 5 de largura e 5 de altura.
No teto terá uma cobertura adicional do tipo plenum para permitir a
entrada de ar por sobrepressão. No chão construir-se-á um coletor

&
%
&

[*
%
$
%
% 

%-
minar, que será ligado a uma conduta para saída para o exterior com
cerca de 12 metros de extensão e 1 metro de diâmetro.

DETERMINAÇÃO DAS NECESSIDADES


Para cabinas de pintura de uso contínuo, os principais fabricantes de-
Coletor
terminam uma necessidade de 180 renovações/hora do volume total Secção 0’8 m2
do local: Filtro de retenção
de tinta
Q = 10×5×5×180 = 45 000 m³/h Grelha de piso
Secção 1’6 m2


%

 *
%

%
%
%
$
 
)
)
Câmara em sobrepressão
com base nas necessidades de velocidade de 1 m/s o que nos dá uma
secção de passagem no teto de:

%
%
&
 %


 
%

%
7
%
™@


Se = 45 000 / 1 ms / 3600 = 12,5 m² %




9  
%

%  
%


-
cessário recalcular o tipo de ventilador prescrito.
Para determinar a secção do coletor inferior para a evacuação do ar, A perda de carga total da instalação foi calculada em 46 mm c.d.a.
calculá-la-emos com base numa velocidade de ar no coletor de 8 m/s: A conduta de evacuação do ar para o exterior será de 1 metro de
diâmetro e sairá pelo telhado, protegida por chapéu.
Ss = 45 000 / 8 ms / 3600 = 1,6 m²

REFERÊNCIAS ESCOLHIDAS
A SOLUÇÃO
Tal como se indicou anteriormente, ventilaremos o espaço por sobre-
 *
%"%



%
7
%

%
 


[
)
) $

%$




*
%
 

sobre o qual se situará o veículo a pintar para se produzir um movi-


mento envolvente do ar e de modo a que a tinta não se dissipe pelo
resto da cabina.
Devido ao grande volume de ar a movimentar e para que o nível
de ruído não seja exagerado, optámos por dividir o caudal entre duas
),, )7
caixas de ventilação com transmissão do tipo CVTT e baixa rotação.
Estas caixas serão instaladas em paralelo numa das paredes de
5 m introduzindo ar no plenum do teto. Para evitar a entrada de cor- ˆ
2 caixas de transmissão CVTT-22/22 a 700 r.p.m. com motor de
pos estranhos no sistema, protegeremos a aspiração dos ventiladores 7,5 kW;
com uma defesa. ˆ
2 defesas de aspiração CVA-22.

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46  &

Motores Elétricos e Acionamentos

ƒ%"%

 

%%
%

%?

 
%
 $
 

obra oferece uma visão geral do funcionamento, da seleção, da instalação e da manutenção de um


motor elétrico.
Índice: Segurança no local de trabalho. Interpretação de diagramas elétricos. Transformadores e sistemas de
distribuição de energia para motores. Dispositivos de acionamento de motores. Motores elétricos. Contatores e
dispositivos de partida de motores. Relés. Circuitos de acionamento de motores. A eletrônica no acionamento de
Autor: Frank D. Petruzella motores. Instalação de inversor de frequência e CLP.
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Editora: McGraw-Hill
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dor, a programá-lo e a incorporar-lhe circuitos eletrónicos criando, assim, os seus próprios dispo-
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Eletricidade Básica – 2.ª edição

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(%
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7
 %

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 $
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8 $


inúmeros exemplos e problemas resolvidos para reforçar o aprendizado. Em seguida propõe uma
7
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   $


3%
7

 

 
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 & 47

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damentais subjacentes ao desempenho das máquinas elétricas, sem desconsiderar a constante
evolução tecnológica de materiais e de sistemas envolvidos. Fiel à ênfase na compreensão desses
princípios físicos, o texto foi atualizando, ampliando, aprofundando e incorporando temas, exem-
plos, exercícios e novos recursos didáticos.
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energia. Introdução às máquinas rotativas. Máquinas síncronas. Máquinas polifásicas de indução. Máquinas CC. Autor: Stephen D. Umans
Máquinas de relutância variável e motores de passo. Motores mono e bifásicos. Controle de velocidade e conjugado. ISBN: 9788580553734
Apêndice A: Circuitos trifásicos. Apêndice B: Tensões, campos magnéticos e indutâncias de enrolamentos CA Editora: McGraw-Hill
distribuídos. Apêndice C: A transformação dq0. Apêndice D: Aspectos de engenharia sobre o desempenho e a Número de Páginas: 728
operação prática de máquinas elétricas. Apêndice E: Tabela de constantes e fatores de conversão para unidades SI. Edição: 2014
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Projeto de Iluminação – 2.ª Edição

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de iluminação sob o ponto de vista da arquitetura. Num texto bastante amplo trata de temas desde
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Resistência dos Materiais

O principal objetivo é apresentar os princípios fundamentais para a compreensão do dimensiona-


mento da resistência mecânica, estabilidade e rigidez de peças ou componentes de uma determi-
nada estrutura ou equipamento. Para tal contém informação teórica detalhada sobre as diferentes
principais fases de cálculo, complementada com um conjunto alargado de exemplos práticos re-
solvidos em detalhe (mais de 250 exemplos), aos quais se somam mais de 250 problemas propos-
tos e respetivas soluções. Autor: Paulo J. F. Gomes
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%

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A SUA LIVRARIA TÉCNICA!


48 reportagem

PLC 2015: começou a 4.ª


revolução industrial por Helena Paulino

A 22 de outubro
contabilizou-se a 10.ª edição
do PLC – Produtividade,
Liderança e Competitividade,
no Hotel Vila Galé,
em Coimbra, um evento
organizado anualmente
pela Rittal, Phoenix Contact
e M&M Engenharia
(EPLAN). O tema de destaque
em 2015 foi a Indústria 4.0
– a denominada 4.ª Revolução
Industrial.


 
%
=ž@
 
 

foram transmitidas as várias evoluções que


estão a ocorrer na indústria e nas tecnologias
até aos dias atuais e quais serão as tendên-
cias para um futuro próximo. Entre muito do
que foi dito é necessário reter que existe uma
efetiva evolução dos sistemas produtivos uma edição com o intuito de estarem mais conceção dos processos de fabrico, tendo
industriais, que estão a ser ligados através próximos dos fornecedores e, por conseguin- escolhido como exemplo um caso real de
da partilha de dados e informação, e assim, te, dos clientes. um sistema automatizado para a produção
os processos M2M (Máquina-a-Máquina) e de armários de comando. Aqui a platafor-
a Internet das Coisas, os dispositivos e os ma EPLAN desempenha um papel de relevo
meios são conetados em ambiente produti- “UM MUNDO COM FUTURO” ao permitir uma integração plena de todo o
vo, tomando decisões de produção, custos e Francisco Chácon, Gestor da EPLAN Iberia, fluxo de trabalho interdisciplinar. Dita ainda
segurança sob o modelo de inteligência arti- mostrou um vídeo futurista onde surgia um que o protótipo é essencial numa empresa
 

%% mundo diferente, com mais tecnologia inse- para normalizar processos e garantir uma
O evento começou com Jorge Mota, Mi- rida na Indústria 4.0, e ditando que o maior ótima prototipagem, sendo sempre neces-
chel Batista e José Meireles a revisitarem os benefício da EPLAN passa por melhorar a sário existir uma partilha de informação para
10 anos de PLC, contando histórias que fo- qualidade de vida dos clientes. David San- que os processos se desenvolvam da mes-

 %

#
%
% $
%*

tos abordou a Engenharia Inteligente na In- ma forma ao longo do tempo. José Meireles
%*$
 %
&
9&
%
=Ñ
dústria 4.0 onde apresentou um projeto que ressalvou que o funcionamento de um deter-
edição, e agradecendo a todos os que com- envolve as 3 empresas – EPLAN, Phoenix minado processo ou indústria não pode parar
parecem todos os anos ao convite de mais Contact e Rittal – e representa o futuro da porque isso acarreta prejuízos: “o fabricante
sabe exatamente aquilo que quer, da forma
que quer. Nós só fornecemos a plataforma de
alcance.”
Standard, interfaces inovadoras, tecnolo-
gias de automação inteligentes, produção de
produtos personalizados em grande escala e
rentabilidade são palavras e expressões que
fazem parte do léxico e da implementação
de uma Engenharia Inteligente. A Plataforma
EPLAN, enquanto coluna vertebral da enge-
nharia, tem uma estratégia de implementa-
ção segundo David Santos: fluxo de trabalho
desde a simples engenharia até à integração
da produção, parametrização e dados con-
sistentes para o desenvolvimento de produ-
tos, valor acrescentado com a combinação
de produtos para o processo, integração de
processos através da interligação de siste-
mas e dados de parceiros PLM e métodos

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reportagem 49

inovadores de engenharia com base em nor-


mas internacionais. Outras soluções foram
envolvidas neste projeto com o EPLAN Elec-
tric P8, o EPLAN Data Portal e o EPLAN Pro
Panel. Com tudo isto a produção torna-se ex-
tremamente flexível com controlos centrais e
há uma fácil substituição de módulos.

REDUZIR CUSTOS E AUMENTAR


A PRODUTIVIDADE
Andreas Keiger, Vice-Presidente Executivo de
Vendas da Europa e Stefan Güntner, Diretor
de Vendas da Europa do Sul, ambos da Rittal,
foram apresentados pelo responsável portu-
guês da marca, Jorge Mota, e abordaram a
criação de novas oportunidades de negócios
que ajudam os parceiros a crescer. A Rittal vê
os clientes como parceiros que determinam
o sucesso da empresa e, aos quais, devem PRODUÇÃO INTELIGENTE
conseguir responder a todas as exigências DO FUTURO
e solucionar problemas para lhes garantir o Bert Morhenne, Gestor de apoio ao desenvol-
sucesso presente e um futuro com produtos vimento das subsidiárias da Phoenix Contact
e serviços que ofereçam vantagens claras do Sul da Europa e da Rússia agradeceu a
em termos de qualidade, capacidade técni- presença de todos e apresentou uma pers-
ca, vasta gama e disponibilidade. Segundo petiva histórica e tendências da Indústria
9

 
  $

4.0. Michel Batista chamou a atenção para o
próximos 3 anos a Rittal irá renovar 80% dos facto do desenvolvimento de soluções para

% 
Œ
%
%  $

- a Indústria 4.0 requerer uma mudança na
te uma das vantagens são as importantes investigação e desenvolvimento que passa
 
%
%
‚
&%
pelos pensamentos e ideias na rede. Segun-
pelo seu laboratório que lhes permite res- do ditou, a produção do futuro requer uma
ponder, de forma célere e adequadamente a integração ágil e não hierárquica de valores,
cada requisito de variados países, além das adaptabilidade a parâmetros voláteis como
mais de 1500 patentes registadas em todo o quantidades, gamas, e ainda uma substan-
mundo, resultado de uma grande aposta na cial redução da complexidade e engenharia
inovação. utilizada. No futuro, asseguraram, o mundo
Jorge Mota abordou o tema do mo- inteiro estará interligado e as redes irão ne-
mento, a Indústria 4.0 como sendo a cesso de produção. E a cloud ou capacidade cessitar de um conceito de segurança mui-
4.ª revolução industrial. Revisitou a história: o industrial virtual até porque “está tudo nas re- to consistente contra ataques cibernéticos,

%
7 
·‹ƒƒƒ


=Ñ
*
% - des”. Para tudo isto, Jorge Mota ressalvou que manipulação e sabotagem da produção, de
trial quando tudo começou com a produção “para chegar à Indústria 4.0 o mais importante dados e conhecimento.
mecânica; a passagem para a 2.ª revolução é a informação e a sua segurança mas, não se Michel Batista usou da palavra para
no início do século XX com a 1.ª linha de mon- preocupem, não é necessário fazer grandes %

% 
%
ƒ%3 
@



tagem; nos anos 70 com o PLC, a utilização investimentos para proteger a informação, o personalização em massa, a modulariza-
da eletrónica e informática surge a 3.ª revo- mais importante é fazer os mais adequados”. ção com máquinas de produção em série,
lução industrial; e atualmente a 4.ª revolução
com base nos sistemas físicos virtuais e in-
teligentes interligados. Aqui surgiu também
referência à Internet of Things, a base através
da qual a indústria tem possibilidades para
integrar a 4.ª revolução industrial.
Jorge Mota chamou a atenção para as
[&6 

% 

*
%

Indústria 4.0 como: a standardização, os pro-


cessos e a organização do trabalho, a disponi-
bilidade dos produtos e os novos modelos de
negócio, a segurança e a proteção do conheci-
mento, bem como a necessidade de existirem
 
  "%


9*

adequada.
De destacar ainda “os dados compatíveis
entre os diferentes fabricantes”, sobretudo
porque a indústria depende do tipo e da forma
como a organização está estruturada no pro-

www.oelectricista.pt o electricista 54
50 reportagem

colaboração, a adaptação de máquinas e através da combinação de software com


novos conceitos de produção, a comunica- o EPLAN – Clip Project, e assim, segundo
ção com tecnologias baseadas na Internet Francisco Mendes poderá ocorrer uma forte
como plataforma de comunicação direta e integração desta automatização em todas

8$

 
% %
%
- 
%%
  %
„
 *


ciência da produção para evitar mais custos. a Indústria 4.0.


Francisco Mendes explicou como, na práti- Carlos Coutinho explicou os proveitos dos
ca, se passa do artigo virtual para a régua módulos INLINE como o aumento da produ-
de bornes, dando um exemplo da produção tividade através da conceção da máquina,
de réguas de bornes customizadas com um ao ser uma solução segundo a Internet das
determinado nível de complexidade, réguas Coisas, através da troca das estações de pro-
feitas à medida e uma montagem demo- cessamento com novos produtos adiciona-
rada que exige vários passos, e a Phoenix dos à máquina através dos operadores. Desta
Contact apresenta uma solução – a ClipX, forma haverá uma troca e volume de dados
uma máquina automatizada de produção $
[&%

&
%
%%

de réguas de bornes customizadas. Ou seja, relevantes e o processamento de grandes


atualmente já é possível aceder à tecnologia volumes de dados. Terminou a apresenta-
que permite a produção automatizada, e em ção com a certeza de que a integração entre
série, de réguas de bornes customizadas, e todos os sistemas é um fator de sucesso e
a base de dados digital de bornes é uma re- atingir completamente o conceito de Indús-
alidade com a EPLAN Portal, os processos tria 4.0 depende das consistentes ações de
de transferência de dados são otimizados desenvolvimento e integração.

Enquanto marcas reconhecidas pela atua-


lidade e inovação dos seus projetos e solu-
ções, a Rittal, a Phoenix Contact e a M&M
Engenharia (Eplan) complementaram a con-
ferência com uma exposição e demonstração
in loco das suas propostas para o ambiente
Indústria 4.0 e as suas novidades lançadas
em 2015. A presença de um vasto corpo
7  
%
 

&
%

%

exposições permitiu a apresentação das no-


vidades de cada fabricante, a apresentação
de soluções totalmente projetadas sobre os
parâmetros da Indústria 4.0, bem como de
outras soluções que se encontravam em ex-
posição. Esta edição especial contou com a
presença de um maior número de participan-
tes desde 2006, bem como com os principais
rostos a nível europeu das marcas envolvi-
das: Francisco Chácon (EPLAN), Andreas Kei-
ger e Stefan Günter (Rittal) e Bert Morhenne
(Phoenix Contact).

www.oelectricista.pt o electricista 54
PUB
52 reportagem

1.ª edição F.Fonseca Day:


sucesso garantido por Rosário Machado e Helena Paulino
9&

Carlos Teixeira Photography

A F.Fonseca realizou
no passado dia 08 de outubro
de 2015 a 1.ª edição
do F.Fonseca Day, no Hotel
Meliá Ria em Aveiro,
onde apresentou novas
tendências e novas
tecnologias. A iniciativa,
que decorreu de forma
descontraída num ambiente
informal com cerca de 200
profissionais, pretendeu
estar próximo daqueles
que são mais importantes:
os clientes.

Contando com uma participação total de 176 assim como efetuar inspeções periódicas na “segurança é algo que
participantes, entre clientes e fornecedores, o máquina de forma a averiguar o correto fun- acontece entre as suas
programa do evento visou a realização de se- cionamento dos elementos de segurança. orelhas. Não é algo que
minários tecnológicos que pretendem mos- De igual modo, Tiago Carvalho referiu possa transportar consigo!”
trar a visão atual do setor industrial e terciário. a segurança em edifícios, nos portos e nos
Tiago Carvalho iniciou o evento com o aeroportos. Através do recurso a sistemas
seminário técnico que abordou a segurança avançados de deteção de movimento, a se- Posteriormente, Pedro Santos abordou o
tanto em máquinas, edifícios, como em por- gurança nos edifícios deverá ser realizada de tema “Segurança e Deteção de Gases”, evi-
tos e aeroportos. No tema da segurança, o forma a assegurar uma proteção de bens e denciando a importância da utilização de
mais importante são os operadores seguros equipamentos. Enquanto grandes motores da equipamentos portáteis de proteção individu-
e a produção de máquinas seguras. Enquanto economia, também os portos devem integrar al em locais de trabalho perigosos, com ga-
mecanismos associados a uma determinada sistemas de prevenção e proteção de coli- ses tóxicos. Há muitas situações perigosas
aplicação com um sistema de acionamento sões entre gruas e barcos ou materiais. Por que podem acontecer devido ao não cumpri-
não humano ou animal, realçou as obriga- sua vez, a segurança dos aeroportos deve ser mento de determinadas Normas relativas à
ções legais inerentes a fabricantes e utili- assegurada através de um sistema de manu- segurança e deteção de gases: “Fuga de gás
zadores, através do Decreto-Lei 103/2008, seamento e encaminhamento de bagagens e na rede de esgotos pode causar uma explo-
onde o fabricante tem o dever de produzir deteção de direção. são”, “27 pessoas no hospital devido a fuga
máquinas seguras, e o Decreto-Lei 50/2005,
onde o utilizador deve zelar pelo bom funcio-
namento, manutenção e segurança das má-
quinas. Assim, a produção de maquinaria de-
verá integrar um rigoroso processo interativo,
onde o fabricante deverá realizar uma análise
de riscos, um desenho seguro, estipular me-
%%
%
*
7  $
%
9

de segurança, selecionar os dispositivos de


segurança, calcular as dimensões e as dis-
tâncias de segurança, bem como a altura do
elemento de proteção ótica e informar sobre
a existência de riscos residuais. A colocação
no mercado implica uma declaração CE, uma
chapa de caraterísticas, documentação téc-
nica da máquina e a integração de um ma-
nual de instrução na língua do país sobre a
colocação em serviço. Em contrapartida, o
utilizador deverá levar a cabo uma inspeção
inicial da máquina por pessoas competentes,

www.oelectricista.pt o electricista 54
reportagem 53

de amoníaco”, “Dois irmãos morrem dentro 


( *

’*
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([

&Y"+%&![- Elétricas em Edifícios e Soluções Inteligen-


mar” e “Trabalhadores intoxicados em fábri- tes em Domótica. Amâncio Vilhena falou
cas de calçado começam a ter alta hospita-  

( *


’*
%
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lar”. Recai sobre o fabricante assegurar que a abordando a normalização, os ensaios e a


%*


( *
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de forma a evitar situações como as anterior- e os ensaios de rotina. A Norma IEC 61439,
mente referidas. &%
[ $
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%

O utilizador deverá proceder a um con-  


8

%
"

%

trolo metrológico de acordo com a Norma %%


%

9%%


EN/IEC 60079-29, através de uma seleção, da solução, onde o fabricante de origem tem
instalação, utilização e manutenção de de- o dever de garantir a conceção da montagem
tetores de gases e através de métodos de do sistema, enquanto o quadrista do conjun-
ensaio que se aplicam a equipamentos por- 
7
  

9%%

%

  $
  

[


%*
quadro elétrico segundo a Norma. Posterior-
e medições de concentrações de gases ou mente abordou os ensaios realizados no qua-
vapores inflamáveis. A deteção portátil, abor- dro elétrico, realçando a existência de uma
dada por Pedro Santos, permite visualizar a compatibilidade eletromagnética, através de
segurança na exposição pessoal em zonas uma inspeção visual ou, se necessário, por
  % $
 
%

 - ensaio, assim como através de um teste de
tes tóxicos, sendo importante haver uma ges- continuidade, de resistência de isolamento e
tão operacional e uma gestão de segurança rigidez dielétrica.
através da manutenção, registo de dados e Numa terceira parte da sua apresentação,
disponibilidade de informação. Na proteção fez-se referência à área da Climatização, onde
de área, a deteção portátil é importante para 
&
 




os trabalhos temporários através da proteção %



"


 *
também para a manutenção e conservação,
de equipas de trabalho, inspeção de áreas, com a divulgação de dois casos de estudo uma vez que permite um reconhecimento
acionamento e controlo remotos. %

 


Â$
%
- prematuro de componentes defeituosos, po-
viam diferentes barramentos e sistemas e dendo posteriormente serem indicados da-
que foi solucionado através da conversão dos para a prevenção, minimizando o risco
QUAL A ABORDAGEM do sistema existente para um único tipo de de incêndio e evitando, desta forma, parali-
MAIS EFICIENTE? barramento, utilizando os módulos de rede sações de produção dispendiosas. A realiza-
“Redes Industriais” foi o tema abordado, de Cube20 e Cube67; e na Ford, onde havia um ção de uma manutenção preventiva, através
seguida, por Adriano Santos, onde começou problema de controlo de 3000 pontos de ali- da revisão e ajuste de ligações elétricas e de
por fazer um breve resumo da sua história e mentação para distribuição de energia e para % $
%

 *


 -
evolução no mercado, prosseguindo para as isso implementou-se uma solução com os terior elaboração de relatório dos trabalhos
diversas componentes e tipologias existen- módulos de rede MVK e as fontes de alimen- realizados torna-se uma medida necessária
tes, indicando as respetivas vantagens e des- tação Emparro67. para garantir a manutenção e conservação
vantagens resultantes da sua aplicação, as dos equipamentos.
componentes de rede e explicou ainda alguns João Toito e Jordi Curado abordaram
casos de sucesso. A IMPORTÂNCIA as “Conexões Elétricas em Edifícios”, apre-
Em 1975 surgiu o Modbus, 20 anos mais DA NORMALIZAÇÃO sentando diversos equipamentos da gama
tarde proliferaram as redes abertas com o NA MANUTENÇÃO gesis INDOOR – GST18 e gesis IP+. 
$

objetivo de evolução para um standard. No Depois do coffee-break decorreram em si- fez-se referência às principais obras de re-
entanto, a proliferação foi tal que, neste mo- multâneo três sessões paralelas, uma sobre ferência onde se procedeu à implementação
mento, não existe um verdadeiro standard,
sendo isto ainda mais evidente nas redes ba-
seadas em Ethernet.
Adriano Santos explicou os diferentes
métodos de implementação de uma rede in-
dustrial, dando exemplos concretos de con-
ceitos de instalação utilizados na indústria,
nomeadamente as tipologias ponto a ponto,
compacto, caixa de terminais, conceito pas-
sivo e conceito modular.
De seguida explicou as várias vantagens
de cada um deles como a flexibilidade, o bai-
xo custo do material, a variedade de opções e
o diagnóstico no campo, além das boas op-
ções de diagnóstico.
As redes industriais possuem 3 importan-
tes níveis: nível de gestão (SCADA), nível de
controlo (repetidor, gateway, e Access Point)
e nível de campo (switch industrial, módulos
de entradas e saídas, módulos de cabeceira).

www.oelectricista.pt o electricista 54
54 reportagem

a medição de posições e distâncias, a visão


 


 
%
% *
-
mática.
Explicaram que os sensores globais são

  %

™
 
9-
létricos, de proximidade e ainda de contraste
e cor.
Na parte dos sensores para medição de
posições e distâncias destacaram os enco-
ders incrementais e absolutos, a medição
de alta precisão, a medição laser, o posicio-
namento laser e os sensores magnetoes-
 

 *
 
*
9
% %

tal como as tarefas, tecnologias, soluções


técnicas e sistemas de visão intrínsecas à
mesma.
†
 
%
% *
  

destacam-se, segundo ditaram os oradores,


pelos leitores de códigos de barras 1D, leito-
res de códigos de barras 1D/2D e sistemas
RFID.
Após o almoço volante, as portas do
showroom abriram-se, permitindo aos par-
de equipamentos das marcas com as quais a res (para medição de temperatura, humidade, ticipantes um contacto direto com as mais
F.Fonseca trabalha. Por sua vez, Ricardo Félix nível, parâmetros analíticos, pressão, gases & recentes novidades tecnológicas e soluções
e Tom Vanden Bussche, depois de uma bre- partículas, qualidade do ar nos túneis), Aqui- de vanguarda de 18 marcas mundialmente
ve apresentação da F.Fonseca/Qbus, falaram sição (Ethernet LAN, RS 485, PCI, ZigBee, wi- reconhecidas. O apoio de um vasto corpo
sobre o tema “Domótica – Soluções Inteli- ]%, e USB), Controlo através de Controladores técnico de assistentes da F.Fonseca permitiu,
gentes”, referindo as principais funcionalida- e PLC, Monitorização e HMI com Computa- %
&
9$

% *

 *

des do sistema e os requisitos necessários dores Industriais, Registadores e Monitores quer do funcionamento dos equipamentos
para a sua instalação. Além disso, apresenta- Industriais. Na Internet of Things destacou [  $
8
%

%3% 
¯


ram as vantagens inerentes à Domótica, bem as lojas inteligentes, o cartão inteligente e as do F.Fonseca Day foi organizado um passeio
como do sistema Qbus. máquinas de venda inteligentes, fábricas in- de moliceiro pela Ria de Aveiro, permitindo a
teligentes, casa/escritório inteligente e esta- todos os participantes conhecer um pouco
cionamento inteligente. Com a evolução da mais da história de uma das bandeiras da ci-
INTERNET OF THINGS: ƒ
 
%
&%$
% %

(
dade de Aveiro e desfrutar da beleza das em-
INTERLIGAR O MUNDO às pessoas. blemáticas paisagens.
“Monitorização e Controlo” foi o tema esco- O balanço é claro: esta 1.ª edição revelou-
lhido por Nuno Soutinho para apresentar no -se um sucesso! Dos questionários reali-
F.Fonseca Day, no contexto da Internet of SOLUÇÕES INOVADORAS zados, 99% dos inquiridos respondeu que
Things, apresentando a vasta gama de equi- Hélder Lemos e Tiago Carvalho dividiram a voltaria a participar, o que permite antever
pamentos de várias marcas existentes nas última apresentação, “Deteção 2.0”, abor- a realização de uma 2.ª edição. Ficamos à
diversas áreas, desde Sensores e Transduto- dando os sensores globais, os sensores para espera.

www.oelectricista.pt o electricista 54
PUB
56 reportagem

RS Components lança novo


software CAD elétrico para
instaladores e eletricistas
por Rosário Machado

No passado dia 24
de setembro de 2015,
a RS Components
anunciou o lançamento
de DesignSpark Electrical,
o novo software CAD
elétrico que oferece todos
os benefícios àqueles
que ainda não utilizam
ferramentas CAD elétricas.

Ignacio Yañez, Global Category Marketing


Manager da RS Components, deu as boas-
-vindas aos convidados, agradecendo a sua
presença. Prosseguiu com uma breve apre-
sentação do novo software DesignSpark
Electrical, uma inovação ao alcance de cada
engenheiro, explicando em que é que consis-
te, os motivos que conduziram ao seu desen-
volvimento e o balanço da aceitação da solu-
ção no mercado. software tem registado uma grande acei- “Um dos critérios mais importantes na hora
O facto de muitos instaladores e eletricis- tação, com mais de 1 milhão de downloads de selecionar um CAD elétrico é o tempo de
tas ainda utilizarem soluções inadequadas, desde o seu lançamento até hoje. que se necessita para obter o máximo rendi-
implicando uma lentidão e pouca precisão no Dirigido a instaladores e eletricistas e ou- mento do software. A ágil e intuitiva interface
% 
 

% 
%
% - 
 
%
$



de DesignSpark Electrical permite a qualquer
ver um inovador software de CAD Elétrico que software, desenvolvido em parceria com "%33"$  3^ "_!"3 $@!&"3
permitisse projetar com elevada velocidade e Trace Software International, permite pou- familiarizar-se com o software num breve pe-
precisão e, ao mesmo tempo, fosse simples e par tempo e dinheiro, ao reduzir o número ríodo de tempo”, explica Glenn Jarett, Global
económico. Tal como outras ferramentas de de erros no momento de desenhar quadros Head Product Marketing Manager na RS. Esta
DesignSpark, a implementação deste novo elétricos, maquinaria e sistemas elétricos. nova ferramenta permite às empresas aceder

“Dirigido
a instaladores
e eletricistas e outros
profissionais do setor,
o intuitivo novo
software, desenvolvido
em parceria com
Trace Software
International, permite
poupar tempo
e dinheiro, ao reduzir
o número de erros
no momento
de desenhar quadros
elétricos, maquinaria
e sistemas elétricos.“
www.oelectricista.pt o electricista 54
reportagem 57

des, indicando cinco importantes razões para


utilizar o DesignSpark Electrical tornando-a,
assim, numa ferramenta de design elétrica
inteligente e especializada.

FUNCIONALIDADES
AUTOMÁTICAS DE DESENHO
ELÉTRICO
O DesignSpark Electrical numera automati-
camente cabos e componentes, atualiza as
referências cruzadas em tempo real e valida o
trabalho realizado à medida que se vai dese-
nhando. Se algo não se desenvolver de forma
correta, o software ajuda a corrigir o erro ime-
diatamente. Assim pode-se eliminar qualquer
erro que consuma tempo e dinheiro antes que
seja demasiado tarde.

BIBLIOTECA DE COMPONENTES
INTEGRADA
O DesignSpark Electrical oferece uma vasta
seleção de componentes, além de um as-
sistente de criação de componentes para
desenvolver os seus projetos. A biblioteca é
composta por 250 000 componentes, dos
quais 80 000 são da Schneider Electric e to-
dos podem ser adicionados aos projetos em
apenas um clique.

CRIAÇÃO DE CONFIGURAÇÕES
DE PAINÉIS EM 2D
O novo sistema oferece a capacidade de pro-
%*
%
&
%
7
_


precisos e dimensionados além de esquemas


elétricos e relatórios. Na biblioteca de compo-
nentes encontram-se armários, calhas e relés
a funções CAD para sistemas elétricos de de design dos clientes RS, permitindo-lhes que podem ser incluídos na lista de materiais.
forma gratuita, ao contrário do custo elevado competir no mercado de maneira bem mais
do software CAD tradicional. O DesignSpark  "

Electrical otimiza, consideravelmente, os mé- Miguel Ángel Luján, Diretor da Trace PEDIDO DE ORÇAMENTO
todos de design de sistemas elétricos e de Software, explicou o software na prática in- DA LISTA DE MATERIAIS
automação e ajuda a melhorar a capacidade cluindo as suas caraterísticas e funcionalida- À medida que os projetos se vão desenvol-
vendo, DesignSpark Electrical produz, de for-
ma automática, uma lista de todos os com-
ponentes utilizados nos projetos. Depois de
terminado pode-se comprovar o preço, a sua
disponibilidade e encomendar componentes
através de um clique.

LIVRE E GRÁTIS
DesignSpark Electrical está disponível, em di-
versos idiomas, para download e utilização
gratuita em www.designspark.com e vem
acompanhado de tutoriais e documentos in-
formativos.
Ignacio Yañez concluiu a sua apresen-
tação salientando o dinamismo e dedicação
aos clientes demonstrado pela RS ao procu-
rar, continuamente, novas maneiras de facili-
tar o dia-a-dia dos seus clientes, fomentando
o design e inovação de forma gratuita.

www.oelectricista.pt o electricista 54
58 entrevista

“a estratégia passa pela


consolidação e crescimento
no mercado nacional” por Helena Paulino

António Andrade, 


¯

 7

8%- AA: Que novidades têm previstas para
Diretor-Geral da JUNG de tem um papel fundamental uma vez que este ano?
Portugal caraterizou o  '

 

 - Temos previstas algumas novidades, por
ano de 2015 em termos sional com um único foco direcionado para o exemplo, em 2015 a JUNG apresentou algu-
económico e de expansão da setor da aparelhagem de manobra e sistemas mas novidades, nomeadamente para o setor
empresa e traçou um rumo elétricos. %
 *
 

%
-
para o futuro no que ao Os clientes também procuram o design mam e reforçam a estratégia da JUNG de
investimento em Domótica integrado para conseguirem responder às ne- 8
9 

 





diz respeito. Em entrevista cessidades dos projetos mais exigentes com a possibilidade de agregar o máximo de con-
à revista “o electricista” soluções que possibilitem uma uniformidade trolo tecnológico da habitação sob a mesma
ainda apresentou alguns no design dos equipamentos aplicados, pro- solução técnica e o mesmo design.
produtos inovadores curando satisfazer, simultaneamente, o Pres-
que serão apresentados 


8




na Light+Building, Outra das coisas solicitadas pelos clien- PODEMOS DESTACAR
o maior evento do setor tes são soluções técnicas, além daquelas OS SEGUINTES PRODUTOS:
que se realizará em março evidenciadas pelas próprias caraterísticas
de 2016. do produto. A JUNG Portugal, através do seu Interface Bluethooh
Departamento Técnico, colabora frequente-
mente com prescritores e instaladores para
Revista “o electricista” (oe): Qual o ba- encontrar respostas para as diferentes exi-
lanço relativamente à atividade da em- gências das instalações elétricas atuais.
presa no último exercício?
António Andrade (AA): O balanço relativo
a 2015 foi francamente positivo, tendo em oe: A Investigação & Desenvolvimento
 %*
%

% %%

é um fator essencial para operar neste
ao setor imobiliário. Para este resultado muito mercado? Em que se focam mais os De-
contribuíram as exportações que ajudaram a partamentos de I&D para o desenvolvi- Com o mesmo aspeto de uma tecla de inter-
atingir os objetivos propostos. mento de novos produtos e soluções? ruptor da JUNG permite ao utilizador interligar
AA: Sim, sem dúvida, é um fator vital, espe- o seu smartphone (ou outro dispositivo com
cialmente na vertente tecnológica de forma a esta tecnologia) com este interface, e escutar
oe: Como caraterizam o atual mercado encontrar novas soluções para a integração música ambiente através de altifalantes tam-
português no segmento em que operam? na domótica e imótica. bém com design JUNG. Para clientes com
AA: O atual mercado português começa a A JUNG é um dos membros fundadores outro tipo de preferências no que diz respeito
reagir. O mercado continua muito dividido da Associação Internacional KNX. O KNX é à qualidade do som, este dispositivo tem uma
entre o produto de baixa qualidade e por isso um protocolo standard comum a cerca de saída de áudio auxiliar que permite a ligação
com preço e o mercado das soluções onde a 400 fabricantes a nível mundial. A dinâmica 

 %
[
questão relativa ao preço não é tão determi- individual de cada um destes fabricantes tor-
nante. De qualquer forma começamos a sen- na este sistema muito competitivo e obriga Smart Radio
tir o interesse demonstrado pelos promotores claramente os fabricantes a dedicarem espe-
imobiliários para conhecerem melhor as so- cial atenção aos seus Departamentos I&D, o
luções atuais sob o ponto de vista tecnológi- que permite responder (com novas soluções)
co, como são as soluções em KNX. às constantes exigências da moderna insta-
lação elétrica.
O foco do Departamento de I&D é o mes-
oe: Que elementos são fulcrais para os mo que o foco dos restantes Departamentos:
clientes que procuram as soluções da “o cliente”. Embora toda a investigação e de-
empresa? senvolvimento sejam realizados na Alema-
AA: Qualidade acima de tudo, tanto no pro- nha, anualmente a empresa reúne todo o staff
duto através do reconhecimento dos dife- técnico dos diferentes países para que possa Com o mesmo design das séries de interrup-
rentes agentes ligados ao mercado da cons- receber novas ideias e perceber as necessi-  $
 
%  





trução desde o Arquiteto até ao Instalador, dades dos clientes nos diferentes mercados usufruir de um rádio encastrado na parede e
passando pelo promotor imobiliário e claro, em que atua. obter um efeito harmonioso com a aparelha-

www.oelectricista.pt o electricista 54
entrevista 59

gem de manobra. Permite a ligação a altifa- mação horária, escolher entre vários modos Mais novidades serão
lantes com design
Ռ¯



 - de funcionamento e seleção Verão/Inverno. apresentadas no próximo
dor externo. mês de março de 2016 na
eNet – novo sistema sem fios Light & Building, a principal
Amplificador multiroom KNX bidirecional feira do setor.
com web rádio

oe: Quais as previsões e qual a estratégia


para o presente exercício? Como enca-
ram 2016?
AA:
 
8






uma luz ao fundo do túnel! Se 2015 foi um ano


%

% %% $

_@=²

 7&

Tecnologia inovadora para automação do- passa pela consolidação e crescimento no


méstica que permite a comunicação bidire- mercado nacional, assumindo uma posição
Trata-se de um dispositivo que permite interli- cional entre sensores e atuadores. Com este relevante no mercado da Domótica em KNX e
gar o sistema de distribuição de som ambien- 
 

 '



a procura de novos mercados nomeadamen-
te com a automação presente na mesma ins- usufruir do conforto e poupança obtidos com te no continente africano. Já para 2016 as
talação. Possui quatro entradas para fontes uma instalação de domótica, mesmo quando perspetivas são francamente melhores: por
de áudio e poderá controlar individualmente a sua habitação não possua as infraestrutu- um lado graças ao mercado da reabilitação
até 8 zonas de som. Sendo um equipamento ras para tal. Este sistema apresenta um nível que se faz sentir de forma mais acentuada
KNX, utiliza como elementos de comando os de soluções muito completo que contemplam em Lisboa e Porto, mas também pelo forte
mesmos sensores que controlam a ilumina- o controlo de iluminação, sombreamento, impacto que o setor turístico está a provocar
ção, estores e climatização. acionamentos por sensor solar e tempera- em todo o país, resultando na necessidade
tura, programação horária, cenários, módulo de investimento em novas infraestruturas,
Novo termóstato ambiente com lógico, possibilidade de comando via smart- nomeadamente, hotéis. Outras das grandes
display phone, tablet ou computador, local ou remo- novidades para 2016 é que a JUNG Portugal
Mantém o formato e dimensão de um inter- tamente. Trata-se de uma aposta muito forte passa a ser o distribuidor exclusivo para Por-
ruptor mas apresenta um display de dimen- da JUNG que seguramente irá evoluir ainda tugal da marca SIEDLE, uma das marcas com
sões generosas. Permite realizar uma progra- mais nos próximos tempos. mais prestígio na área dos videoporteiros.

PUB
60 entrevista

“temos a certeza
de que este vai ser um evento
de referência global”
por Helena Paulino

Raúl Calleja, Diretor realizam nos mesmos dias e que estão rela- de energia quase nulo. As empresas sentem
da MATELEC, em entrevista cionados entre si. a necessidade de trabalhar nesta realidade e
à revista “o electricista”, Com um crescimento nulo relativamente desenvolver objetivos a nível internacional, o
explicou como surgiu o evento às últimas edições estaríamos a falar de uma que poderá ser feito numa feira de caráter in-
ePower&Building que agrega convocatória mínima de 1200 empresas ex- ternacional como a ePower&Building.
4 feiras e quais as vantagens  

²ž? @@@
 
%
®@
'  

de realizar estes eventos Todos reúnem a construção, a reabilitação e


na mesma data e no mesmo  6 
&7 $

) 

 
oe: Acreditam que, neste momento, as si-
local. A internacionalização evento europeu dos anos pares que une to- nergias entre os setores que estas feiras
é o grande objetivo! dos estes setores. Paralelamente organiza- englobam podem ser um impulso para o
mos a BIMEXPO, um novo evento que garante crescimento e desenvolvimento de cada
a cobertura de toda a indústria do BIM. uma per si?
Revista “o electricista” (oe): Como sur- Compreendemos que estes eventos se RC: Sem dúvida que num momento em que
giu a ideia inovadora de juntar 4 feiras posicionem no âmbito ibérico e para Portugal os setores começam a receber sinais de re-
– VETECO, CONSTRUTEC, URBÓTICA e são igualmente estratégicos. A reabilitação fí- cuperação, estas feiras, com a exceção da
MATELEC – num único evento e numa  $
 # 

 



 6 
mais nova, a URBÓTICA, são autênticas refe-
mesma data? energética das zonas urbanas são algumas rências nos seus principais setores, e podem
Raúl Calleja (RC): Realmente são qua- das áreas contempladas no Acordo de Parce- contribuir decisivamente para um dos prin-




 

%
ria de PORTUGAL 2020 que fez desenvolver cipais objetivos deste novo evento – apoiar
ePower&Building que reúne todas as solu- 

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a dinamização do mercado. Além disso es-
ções para o ciclo construtivo. Isto gera uma crescimento para as empresas em todos os tamos fortemente empenhados em agregar
 #

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subsetores. A Diretiva Europeia 2010/31EU valor ao papel da indústria espanhola no ex-
para as necessidades (arquitetura, constru- estabelece que a partir de 2020 todos os edi- terior, sobretudo naqueles países que são os
ção, área do desenvolvimento, engenharias, fícios de construção devem ter um consumo principais mercados de exportação.
e outros) passando por um canal terciário
(hotéis, retails, gestão de instalações, entre A IFEMA irá organizar a ePower&Building, um projeto centrado em impulsionar a inova-
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co de cada um dos setores. Estes são quatro CONSTRUTEC, URBOTICA e a MATELEC fazem parte desta grande convocatória setorial,
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que se realizará de 25 a 28 de outubro de 2016 na FERIA DE MADRID.
As Feiras VETECO, CONSTRUTEC, URBÓTICA e MATELEC, mantendo a sua identidade
e espaços próprios, colocarão em comum a sua capacidade de atrair por um lado, os se-

 
8



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especializados em cada um dos setores das feiras (instaladores, integradores, distribuido-


res, formadores de workshops, carpintarias, empresas de reforma e reabilitação, e outros).
Para garantir um elevado seguimento e uma maior rentabilidade para as empresas e
  $

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9
 
8

-
tiplicar e atualizar oportunidades comerciais em cada uma das feiras que fazem parte
da ePower&Building. Entre estas medidas estão a simplicidade do processo de partici-
pação, no formato como no tipo de investimento, e toda uma ampla gama de ações que
permitam reforçar os impactos comerciais como espaços de formação e workshops de
demonstração, B2B, entre outros. E um ambicioso programa de compradores/distribui-
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todo o mundo que permitirão uma completa agenda de encontros personalizados com
empresas expositoras. Outras iniciativas para potenciar a rentabilidade passam por cam-
panhas de comunicação e promoção; os programas de visitas guiadas pelos edifícios e
desenvolvimentos urbanísticos de Madrid que mais se aproximam do conceito de cidade
“inteligente”; apresentações e roadshows; participações em eventos de várias áreas da
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www.oelectricista.pt o electricista 54
entrevista 61

oe: O nome ePower&Building inclui in- sas, muitas delas com o desejo de comunicar ção e reabilitação. Uma das novidades passa
dústria de automação, engenharia, ar- %
9
 



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%
pela organização do I Congresso Ibérico de
quitetura, construção e infraestruturas. comercialização e distribuição. Temos a cer- Proteção Solar.
O nome foi pensado considerando todas teza de que este vai ser um evento de referên- Como já se tinha observado anterior-
estas áreas? cia global. mente, os pontos em comum são óbvios,
RC: Cada vez trabalhamos mais na criação de pelo que os eventos podem atrair um amplo
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grandes eventos internacionais, e uma respos- oe: Como pretendem atrair um público dirigir uma intensa campanha de comuni-
ta a essa procura é a ePower&Building, com tão diversificado ao evento? Com ativida- *$




8
& 


um nome pomposo em linguagem universal. des paralelas? ePower&Building. Obviamente que um dos
RC: Cada evento apresenta a sua oferta ex- principais argumentos que tornam interes-
positiva e o seu programa de atividades pa- sante este evento são os programas de ati-
oe: Quais são as expetativas em relação 

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ao ePower&Building? vação, a sustentabilidade, a comercialização, das Feiras, e que habitualmente são organi-
RC: Os sentimentos são muito positivos nes- 

 6 
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 *
 %
zados além de enriquecerem e agregarem
ta primeira fase da convocatória das empre- com todas as áreas do processo de constru- valor ao evento.

PUB
62 especial ExpoRexel

“mercado precisa de agentes


e de entidades que criem
valor” por Helena Paulino

Carlos Teles, Diretor-Geral da Rexel contou à revista “o electricista” como decorreu


a 1.ª edição da ExpoRexel e como será o futuro do evento.

Revista “o electricista” (oe): Em que consiste a ExpoRexel e passa por algumas dificuldades e o investimento das empresas
como surgiu a ideia de realizar um evento deste género? também tem sido limitado. Por isso, estávamos na expetativa de
Carlos Teles (CT): A primeira edição da ExpoRexel surgiu devido à perceber qual seria o empenho e a motivação com que as marcas
necessidade de apresentarmos ao mercado uma das vantagens com- e as empresas viriam a este evento. E este balanço foi claramente
petitivas que nos carateriza, a nossa ampla oferta de produtos e ca- positivo.
pacidade de conseguir fornecer todos os produtos elétricos que pos- A segunda parte do balanço está relacionado com a afluência, pois
sam dotar uma estrutura ou um edifício. Como é mais vantajoso para como organizámos a ExpoRexel no centro do país, sabíamos que isso
os nossos clientes e parceiros de negócio apresentarmos, ao vivo, o  &

 


 

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8
-
potencial dos produtos que comercializamos, em vez de utilizarmos deria ser um risco em termos de visitantes, mas até neste aspeto a
diversos suportes de comunicação, adotámos este modelo que se re- afluência excedeu as expetativas. Para uma primeira vez, e tendo em
velou um sucesso. conta o cariz técnico da exposição, o balanço aqui também é muito
Como trabalhos mais de quatro mil clientes, ter um espaço onde positivo.
conseguimos juntar toda a nossa oferta e serviços é excelente para Acabou por ser uma boa decisão porque as pessoas e as próprias
&

 %


  empresas aderiram em força, apesar de termos clientes a norte e
clientes a sul. Ambos marcaram presença dentro das suas possibili-
dades de deslocação.
oe: Na preparação e organização dos parceiros que foram ao
evento sentiram as dificuldades pelas quais passou e ainda pas-
sa o setor do mercado elétrico? oe: No futuro haverá uma nova edição do ExpoRexel? Irá mudar
CT: A crise levou a muitos desinvestimentos. Praticamente todos os alguma coisa nessa nova edição?
salões de material elétrico em Portugal desapareceram. Neste mo- CT: A ideia é tornar este evento com periodicidade bienal. Mas o mer-
mento não há um espaço de debate, não há um Fórum onde as pes- cado também dita algumas regras, por isso vamos ver se há ou não

 
% 
8 


 *
 


 - espaço para o fazer e se o mercado tem capacidade de absorção para
ência energética para o setor do mercado elétrico. Por tudo isto todos eventos deste género.
os nossos parceiros, ao nível dos fornecedores e marcas presentes, †
%


%

9




  

aceitaram a ExpoRexel com muito agrado. Nesta primeira edição também jogávamos um pouco a nossa credibi-
lidade, mas o intuito com que organizámos a ExpoRexel vai para além
do nosso desenvolvimento comercial. O mercado precisa de agentes
oe: Como decorreu o evento e qual o balanço que fizeram no e de entidades que criem valor, que possam contribuir para valorizar o
final? mercado, para que haja mais espaço para os agentes. No fundo, que
CT: Divido o balanço em duas partes: primeiro refiro o empenho de +

 $

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 6 


 -
todas as marcas presentes na ExpoRexel, o que ultrapassou as ex- dores. Fizemos tudo isto para que a Rexel se possa desenvolver mas
petativas já que era a primeira vez que a Rexel organizava um even- também para dar uma contribuição importante para o mercado da
to deste género em Portugal. E isto porque o mercado português distribuição.

www.oelectricista.pt o electricista 54
especial ExpoRexel 63

1 Que balanço faz da 1.ª edição da ExpoRexel?


2 Voltaria a participar num evento similar?
1 Faço um balanço muito positivo porque foi um evento muito bem a marca Cabelte neste tipo de participações, permitindo utilizar mais
organizado que permitiu às marcas/fabricantes contactar diretamente um canal na divulgação dos nossos produtos e soluções.
com os utilizadores das suas soluções. Estes eventos permitem reco- Fernando Oliveira,Direção Comercial & Marketing, CABELTE – Cabos Eléctricos
lher, em primeira mão, as opiniões e sugestões dos utilizadores e ao e Telefónicos, S.A.
estarmos mais próximos dos clientes há uma maior disponibilidade
em apresentar e discutir os assuntos que importam. Podemos ain-
da apresentar soluções novas ao mercado e sentir as reações iniciais,
podendo ajustar pormenores que maximizem o potencial sucesso do
lançamento. É uma oportunidade também para valorizamos as par-
cerias que temos no mercado até porque o sucesso de uma marca é
criado também pelas relações que estabelece com os seus parceiros
e quanto mais fortes, maior a sua probabilidade de sucesso. Após vá-
rios anos com menos oportunidades de exposição dentro da área é de 1 A iniciativa da Rexel foi arrojada pois foi pioneira na organização
salutar uma marca com o prestígio da Rexel apostar nesta forma de de um evento desta envergadura ao nível de uma entidade distribui-
proximidade entre os vários agentes do setor nas suas mais diversas dora de materiais e soluções elétricas. Penso que a Rexel mostrou ao
aplicações. mercado o seu peso e influência ao energizar os fabricantes a aderir a
2 Claro que sim. Um dos valores fundamentais é a sua proximidade  
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8

 
9  

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relativamente aos seus clientes que permite construir uma base sólida ( 

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9  

%

para o seu sucesso presente e futuro. Nesse sentido, a 3M participa 


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“mundo” de soluções que
sempre em todas as organizações que lhe permitam manter-se próxi- a Rexel representa no setor. Esta 1.ª edição foi muito positiva porque a
ma dos seus clientes. Eaton mostrou toda a sua gama de produtos e soluções a muitos atu-
Francisco Cipriano5Analista de Marketing – Iberia Region, Eletrónica e Energia, ais e futuros clientes como estudantes e outras organizações no setor.
3M Portugal Esta iniciativa permitiu que os visitantes conhecessem mais a fun-
do a realidade Eaton, além do seu core business que é a iluminação
de emergência. A Eaton ganhou também grande visibilidade na área
de UPSs, corte e proteção, quadros de distribuição e automação bem
como toda a aparelhagem industrial herdada da aquisição da Moeller.
2 Sim, está nos nossos planos abraçar este evento em edições fu-
turas. Pensamos ser um investimento com retorno porque, pelos mo-
tivos já apontados, vai contribuir para o fortalecimento da marca e da
1 Com esta ação consideramos que a parceria com a Rexel saiu re- parceria com a Rexel. Aliás, nas próximas edições, dado o sucesso da
forçada, e que a imagem da ABB na estratégia da Divisão Low Voltage primeira, as marcas irão fortalecer os seus budgets para reforçar a sua
Products provou, mais uma vez, ser uma mais-valia aos operadores imagem e presença. Mas este tipo de iniciativas devem ser abraçadas
do mercado português. No que toca à presença da ABB, nomeada- e valorizadas pois representam um enorme esforço, principalmente
mente à Divisão Low Voltage Products, as opiniões foram unânimes: pela Rexel, responsável por toda a enorme e complexa organização.
apresentámo-nos de forma destacada, demonstrando inovação, tec- João Cabrita,EATON Country Sales Manager,EMEA – Portugal
nologia e dinâmica. Prova disso foi o facto de o nosso stand ter sido
um dos mais concorridos, onde as várias soluções e produtos apre-
sentados mereceram o interesse de todos os participantes.
2 Estamos satisfeitos com o resultado, dentro das expetativas traça-
das pela ABB para o evento em causa portanto espero, sinceramente,
que este tipo de iniciativa se volte a repetir em breve.
Carlos Lima, LZ;‡ ;#@*y>V;J\'@W
Manuel Dias, Marketing Manager LZ;‡ ;#@*y>V;J\'@W ˆˆ  1 É fundamental destacar o poder de iniciativa e empreendedorismo
desta empresa, num contexto geral que nem sempre é o mais favorável
para quem quer implementar uma ideia arrojada. É necessário enorme



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de, se tentar preencher um espaço em aberto no panorama nacional,
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Claro que a Rexel goza de um prestígio junto de fornecedores e clien-


tes que permite enveredar por este caminho e assumir a dianteira do
1 Julgo que foi um evento muito bem conseguido e com uma exce- mercado elétrico nacional, oferecendo um espaço privilegiado ao apa-
lente organização, onde tivemos o prazer de participar, onde se parti- recimento de novos produtos e soluções. Mas é interessante destacar
lharam diversas experiências, projetos, reflexões e foram apresenta- a forma como a ExpoRexel se constituiu como um ponto de encontro
das diferentes soluções para responder às necessidades individuais entre os seus parceiros, marcas de referência a nível global, e os seus

% 
8

 

 
%

 &%  clientes (também empresas de referência), aproximando o produtor e
2 Sim. Eventos como a ExpoRexel são sempre uma mais-valia para o consumidor, de uma forma que não é habitualmente possível. Assim,
setor, nesse sentido mostramos a nossa total recetividade em manter é diretamente junto do consumidor que nos é permitido aprender com

www.oelectricista.pt o electricista 54
64 especial ExpoRexel

o mercado e escutar diretamente as suas necessidades, e passar di- claramente positivo. O nosso mercado estava carente de um evento
retamente a mensagem da empresa: o que fazemos, como fazemos e deste tipo, onde todos os intervenientes se juntam e têm a oportuni-
porque o fazemos. Em termos globais, tendo a consciência que foi a dade de partilhar e atualizar o trabalho que têm vindo a desenvolver
primeira edição e que há um longo caminho a percorrer para cimentar nos últimos anos. Esta partilha entre os diversos atores é fundamental
o evento como a referência nacional do setor, creio que o balanço terá para a consolidação e crescimento do setor.
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2 Consideramos esta iniciativa muito positiva, e por isso contamos
parte de todos os intervenientes neste projeto. poder participar nas futuras.
2 Este é uma iniciativa que reconhecemos e valorizamos como par- Cristina Thorbjornsen,7$, JSL
ceiros da Rexel. Queremos seguramente continuar a contribuir para
que este evento se torne uma referência nacional do setor, acompa-
nhar o seu crescimento e valorização, e com ele crescermos também.


8
 
 
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linha da frente para acompanhar os seus projetos. Ser um parceiro


é isso mesmo, não nos focarmos simplesmente numa relação de
compra-venda, fornecedor-cliente, não olharmos só a números, mas
integrar projetos conjuntos. Acreditamos que é no fortalecimento de 1 O balanço é francamente positivo. A Rexel está de parabéns pela
parcerias comerciais de longo prazo que está o sucesso. Esperamos realização de um evento onde conseguiu reunir os principais fabrican-
que a 1.ª edição tenha provado que é possível fazer, que existe este es- tes de material elétrico, coisa que não acontecia há mais de 15 anos.
paço no panorama nacional, e que tenha sido apenas o primeiro passo 

 


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para várias edições futuras, onde esperamos poder estar presentes. ao setor, este evento foi uma oportunidade única de poder conhecer
David Esteves, Diretor Comercial Portugal & PALOPs, EGA MASTER, S.A. in loco todas as novidades dos fabricantes num espaço. Para a JUNG
9

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9


parceria com a Rexel.


2 Claro que teremos todo o gosto em participar neste ou noutro tipo
de evento. Logicamente que faz todo o sentido criar esta necessidade
de termos um espaço onde possamos apresentar as nossas soluções
e que nos permita estar próximos dos principais interlocutores da
área. Mas penso que este tipo de eventos devem ser realizados de 2
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7- em 2 anos para que os fabricantes tenham capacidade de apresentar
trico é, sem dúvida, um êxito notável, e foi assim que a organização da as suas novidades.
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António Andrade, !1'5JUNG Portugal, S.A.
a adesão a este invento leva-nos a pensar que o custo benefício ainda
é favorável, e acresce a oportunidade num período reduzido além de
podermos partilhar e reencontrar amigos e colegas de atividade.
2 Esperamos que todo este esforço feito pela Rexel, em colaboração
com os seus parceiros, se possa repetir, contribuindo assim para o
desenvolvimento do setor, e para uma maior disponibilidade de infor-
*

 
%

7 
Júlio Dinis,!1'5Finder Portugal 1 Consideramos o balanço realmente positivo, realçando e felicitando
a iniciativa de abertura de um espaço, onde potencialmente poderão ser
encontradas sinergias entre os participantes e onde estes podem expor
as suas valências em cada uma das suas áreas. Aberto este espaço,
onde os objetivos de curto prazo dos participantes passam numa pri-
meira fase pela apresentação dos seus serviços, produtos e soluções,
é nossa expetativa que futuros eventos possam enfatizar e incentivar
os participantes à concretização de parcerias efetivas para desenvolver
1 O balanço é positivo. Além de uma excelente oportunidade de con- 

+ $


%9 % 
solidar o relacionamento com a Rexel, foi também uma oportunidade 2 A Olivetel tem interesse em participar em eventos similares e orien-
de dar a conhecer aos seus clientes e colaboradores uma panorâmica tados para dar resposta às expetativas, exigências e novas tendências
mais vasta da nossa gama de produtos e soluções, assim como de do mercado.
esclarecer as vantagens e benefícios inerentes à sua utilização. Carla Carvalho,  '5Olivetel, S.A.
2 Pelo exposto anteriormente e, caso a situação de mercado o per-
mita, a HellermannTyton estará interessada em participar novamente
neste tipo de evento.
Armindo Dias,(DL$5HellermannTyton

1 O balanço foi muito positivo pois o mercado nacional precisava de


um evento deste tipo, em que estivessem garantidamente as marcas
líderes (ao contrário do Endiel) e onde aproveitaram para divulgar as
novidades, dialogar com clientes e afastar um pouco o pessimismo
1 Foi um sucesso a participação da JSL - Material Eléctrico na 1.ª que reina nesta área. Foi um evento bem organizado e dirigido aos pro-
edição da ExpoRexel na Batalha. No momento de fazer o balanço de  
 % $
  

7  
8
%
 

mais uma presença em certames nacionais e internacionais, ele é reunidas as soluções mais sólidas e inovadoras do material elétrico.

www.oelectricista.pt o electricista 54
especial ExpoRexel 65

Teve um bom número de participantes para uma 1ª edição, por isso a 1 O balanço é positivo pois houve uma grande adesão/participação
equipa Rexel está de parabéns. %

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2 Sim, em condições idênticas participaremos com muito agrado. manutenção, projetistas e sobretudo instaladores. Foi algo inédito em
Cláudio Correia,Marketing,Palissy Galvani Portugal pois foi organizado por uma empresa distribuidora e foi uma
exposição de cariz técnico. Existiu também um apoio e representação
das principais marcas existentes no mercado.
Foi possível um contacto direto, sem aglomerações, com os clien-
tes e funcionários da própria Rexel, a maioria conhecidos, sendo que

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caram muito contentes por nos encontrar e animaram-nos. Disseram
que fazia falta algo deste género em Portugal.
1 A ExpoRexel pretendeu criar um ponto de encontro entre os dife- 2 Sim, voltaríamos a participar porque foi positivo e reconfortante.
rentes agentes do setor elétrico. Para a Phoenix Contact foi a oportu- *? >y*0$$(0'% $ 5J#$_L')$'5
nidade para apresentar aos visitantes o que de melhor se realiza em Retrica Aparelhagem Eléctrica,Lda, UNEX
termos de tecnologia e inovação. O investimento num stand com os
mais elevados padrões de qualidade para apresentar os seus conte-
údos e soluções foi uma aposta bem-sucedida, onde o feedback e
opiniões recolhidas foram unânimes em reconhecer a excelência do
nosso stand e dos seus conteúdos.
A equipa de técnico-comercial com a equipa de gestores de pro-
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8 %

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ram aos visitantes a razão do sucesso da nossa marca em território 1 A organização de um evento com esta dimensão, abrangendo um
nacional que, de resto, culminou com a entrega do “Prémio Nacional grande número de expositores e tornando-o atrativo para os poten-
Rexel” com o ESTG IP de Leiria a conquistar 2 dos mais altos luga- ciais visitantes, é uma tarefa hercúlea que demonstra bem o empenho
res no pódio com aplicações incorporando tecnologia inovadora da 
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Phoenix Contact. Esta foi também uma oportunidade para mostrar creio que terá excedido as expetativas de todos quantos a visitaram.
aos milhares de visitantes os nossos Highlights, novidades apresen- ¯
 
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tadas em estreia mundial, semanas antes da Feira de Hanôver. A qua- players


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tria, desde os envolventes à climatização, passando pela distribuição
foi, indiscutivelmente, um dos principais fatores do sucesso do evento, de energia e as infraestruturas TI.
e por isso é importante reconhecer que a iniciativa da Rexel teve um 2 Em Portugal, não existem atualmente feiras dedicadas ao se-
papel fundamental, no momento em que decorreu o evento, que con- 
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7 
 
 



tribuiu para dinamizar o setor que se encontrava num estado letárgico. a atenção de potenciais visitantes. A ExpoRexel vem assim ocupar
2 A resposta à pergunta da participação da Phoenix Contact na 2.ª um espaço importante e contribuir para uma melhor divulgação das
edição da ExpoRexel só pode ter um inequívoco sim para a próxima diversas soluções ao mercado. Sem dúvida que a Rittal está disponí-
edição, resposta essa que já foi manifestada diretamente a organi- 




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zação da ExpoRexel 2015 e para a qual reiteramos o nosso profundo pela Rexel e assim também dar o seu contributo para o sucesso dos
agradecimento. mesmos.
Michel Batista,General Manager, Phoenix Contact, S.A. =*@*V$?* >$y*5#$Marketing$ -Z5
Rittal Portugal

1 Foi com enorme satisfação que acedemos ao convite que a Rexel


nos honrou para a participação neste evento. O balanço foi, obviamen- 1 Muito positivo. A Siemens colocou no seu stand, entre outros, o
te, positivo. A R&M, enquanto fabricante de produtos e soluções para a camião expositor Siemens Control Products que veio, expressamen-
área das telecomunicações, teve oportunidade de apresentar as suas te, da Alemanha para esta Feira. Fizeram-se apresentações técnicas,
últimas novidades, bem como ter um contacto mais próximo e direto bastante interativas com os visitantes. Pensamos que a Rexel fez uma
com os intervenientes no seu mercado. intensa divulgação deste evento e também graças a isso registámos
2 &
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a presença de muitas e importantes indústrias da zona Centro. Como
de organização que a Rexel colocou neste evento, oportunidades como a Siemens investe muito na formação foi importante receber os es-
esta serão seguramente aproveitadas para incrementarmos a nossa pre- tudantes do IP Leiria a visitar a Feira e particularmente, o stand da
sença no mercado português. Sendo Portugal um exemplo mundial nas Siemens.
tecnologias de informação, a R&M com o seu papel ativo neste mercado, 2 Sim, vamos participar num próximo evento desta natureza.
não pode deixar de estar presente, e ter um papel ativo no mesmo. Ira Litwinoff,Digital Factory & Process Industries and Drives, Marketing,
Paulo Pinto5Private Sales'5Reichle & De-Massari Iberia Siemens, S.A.

www.oelectricista.pt o electricista 54
66 especial ExpoRexel

sistema de gestão técnica


num centro desportivo
Richard C. Marciano1, José A. Ricardo2, Pedro F. Marques3, Eliseu A. Ribeiro 4

Resumo Ö
 
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ciatura em Engenharia Eletrotécnica, da Escola Superior de Tecnologia 


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e Gestão do Instituto Politécnico de Leiria. O projeto foi desenvolvi- estes sistemas, como no caso da Alemanha. [3]
do nas áreas da Automação Industrial, Gestão de Energia e Utilização Assim, o presente projeto tem como objetivo o desenvolvimento e
Racional de Energia, tendo-se implementado um Sistema de Gestão implementação de um SGT num Centro Desportivo, permitindo a mo-
Técnica no Centro Desportivo da Juventude Desportiva do Lis em S. nitorização dos consumos de energia (eletricidade e Gás Natural (GN))
Romão – Leiria. A solução implementada baseou-se nas soluções de e água, e ainda a produção de Água Quente Sanitária (AQS) com base
automação e comunicação da Phoenix Contact®. num sistema solar térmico apoiado por uma caldeira a GN. [4] Na rea-
Palavras chave — URE (Utilização Racional de Energia), AQS lização do projeto foi utilizado um autómato programável, assim como
(Águas Quentes Sanitárias), RSECE (Regulamento dos Sistemas sistemas de aquisição dos consumos de energia e água. O objetivo
Energéticos de Climatização em Edifícios), CEETA (Centro de Estudos 
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+
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9 
8
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em Economia da Energia dos Transportes e do Ambiente), SGT visualizar todos os consumos de energia através de uma página Web,
(Sistema de Gestão Técnica). 1 registar todos os dados numa base de dados, para futuras análises do
comportamento energético do Centro Desportivo. Desta forma será
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1. INTRODUÇÃO %
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Os sistemas de gestão técnica em centros desportivos são uma reali- Centro Desportivo Juvelis. Todo este processo será apoiado através
dade ainda pouco conhecida em Portugal, estando no entanto presen- de ações de sensibilização do público em geral, dos funcionários e dos
tes no quotidiano de países com economias mais despertas para as atletas do clube.
questões energéticas/ambientais. Para se ter uma noção do potencial de poupança de energia num
As preocupações, a nível mundial, como a Utilização Racional de edifício basta analisar a seguinte estatística: “O setor dos edifícios re-
Energia (URE) demonstram, cada vez mais, que a maioria dos países 3! !$! &&  {|} " &"3" @!&" %$ 
começa a ter uma atitude proativa em relação à crise energética que o Portugal.” Ao tratar-se de um edifício desportivo, frequentado por al-
mundo atual atravessa (a maioria da energia é proveniente da queima gumas centenas de atletas, temos a nosso favor o facto de o desporto
de combustíveis fósseis que atualmente encontram-se a preços ele- ser uma cultura e um modo de vida que inspira e ensina as pessoas
vadíssimos) e com os problemas que têm atingido o meio ambiente a empenharem-se, que com milhões de espetadores pelo mundo a
devido ao consumo excessivo de energia (aumento do aquecimento acompanhar várias modalidades e atividades de conduta, e ao con-
global e escassez de recursos naturais como a água). [1] &

 
*
%
 


9
%
 6 

Um pouco por todo o mundo tem-se investido no setor da Gestão energética, obter-se-á com certeza resultados positivos. De acordo
de Energia (GE) e têm sido tomadas medidas para incentivar as popu- com isso assume-se que as instalações desportivas são um excelen-
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9
   %
 
te setor para se aplicar esta estratégia de sensibilização, pois existem
parâmetros para um sistema corporativo de GE, um bom exemplo. O delas por todo o mundo em que a maior parte consome uma enorme
principal objetivo é continuar a reduzir o consumo e os custos de ener- quantidade de energia. Recorrendo à divulgação nessas instalações
gia que lhe estão associados. [2] dos consumos e dos meios para atenuá-los, encontra-se a oportu-
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% - nidade de educar e inspirar as pessoas sobre comportamentos ener-
das, desenvolvidas e implementadas com base em dados concretos. & 
  
 

8
 
 

Os Sistemas de Gestão Técnica (SGT) ajudam as empresas e as orga- atividades com jovens, que são um meio ideal para sensibilizar positi-
nizações a otimizar o uso da energia de uma forma sistemática, eco- vamente as gerações futuras. [5]
nómica e ecológica desde a compra até ao consumo. É neste sentido
8
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dos Sistemas Energéticos de Climatização em Edifícios – RSECE) que 2. SITUAÇÃO INICIAL


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fícios de serviços com uma potência de climatização igual ou superior Clube Desportivo sem piscina é de 7 m2— 


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1 Richard C. Marciano foi aluno da licenciatura em Engenharia Electrotécnica da madamente 9 m2/ocupante, o que não difere muito do valor padrão, e
Escola Superior de Tecnologia e Gestão do Instituto Politécnico de Leiria, Portu- 
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gal (2130902@ my.ipleiria.pt).
2 José A. Ricardo foi aluno da licenciatura em Engenharia Electrotécnica da Es- 
? ‘&—2.ano. Ao analisar estes valores, e considerando apenas
cola Superior de Tecnologia e Gestão do Instituto Politécnico de Leiria, Portugal o que vem exposto no RSECE, dá a ideia do que o edifício é bastante
(2130905@ my.ipleiria.pt).
 
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8
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3 Pedro F. Marques é Prof. Adjunto do Departamento de Engenharia Eletrotécnica
da Escola Superior de Tecnologia e Gestão do Instituto Politécnico de Leiria, dem comprometer essa conclusão – o centro em questão quase não
Portugal (marques@ ipleiria.pt) tem equipamentos de aquecimento ou de arrefecimento ao nível da
4 Eliseu A. Ribeiro é Prof. Adjunto do Departamento de Engenharia Eletrotécnica
da Escola Superior de Tecnologia e Gestão do Instituto Politécnico de Leiria, climatização, não existindo assim consumos com o conforto térmico,
Portugal (eliseu.ribeiro@ ipleiria.pt) levando a que os valores sejam baixos. Um outro pormenor é o facto

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especial ExpoRexel 67

dos consumos de um Centro Desportivo sem climatização depende- 24 VDC (Trio-PS/1AC/24DC/5), 1 autómato ILC 130 ETH [6], 2 cartas
rem mais da ocupação do que da área útil de pavimento, pelo que obter analógicas (IB IL AI 2/SF-ME), 1 carta de 8 saídas digitais (IB IL DO8),
valores de consumos em função da área útil de pavimento pode não =
 
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switch (FL switch SFNB 8TX [7], 1 con-
ser muito esclarecedor. O ideal seria ter consumos em ordem ao nú- versor RESOL VBus®/LAN [8], 1 barramento AC, 1 barramento DC e
mero de ocupantes, embora um estudo sobre a ocupação real de um 2 tomadas monofásicas (Figura 2).
Centro Desportivo possa ter margens de erro elevadas devido à incer-
teza da ocupação como anteriormente se referiu. Mesmo assim, con-
siderando esse erro, obtiveram-se valores de desempenho energético

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obteve-se 0,13 kgep/ocupante. Como no RSECE não existem valores


de referência para Centros Desportivos em função da ocupação, con-
sidera-se que o valor calculado para este Centro Desportivo poderá
ser um valor a ter em conta na elaboração de outros estudos. Grande
parte das emissões de CO2 é devida à EE consumida no centro, que
ultrapassa ligeiramente 50% do consumo geral de energia útil (4434,5
kgep/ano de EE versus 4338,7 kgep/ano de GN) e também por ser a
que na sua produção emite maiores quantidades de CO2 por kWh pro-
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Centro Desportivo, existem várias medidas a serem tomadas para se


conseguir a diminuições do consumo energético, não só através da
URE mas também recorrendo a algumas correções no aproveitamen-
to energético do sistema de AQS. 72)*T2)$
De acordo com as medidas encontradas estimou-se uma pers-
petiva de economia anual de 2748,46€ que representa 2530,2 kgep Figura 2.)`'% 61,"
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(†2 para
o ambiente. Um SGT permite de uma forma simples encontrar estas
oportunidades de racionalização de consumos e ainda conseguir Este SGT tem a função de monitorizar consumos de GN, água e eletri-
comprovar os resultados atingidos. De acordo com estes pressupos- cidade estando os equipamentos de aquisição dos dados instalados
tos chegou-se ao diagrama inicial proposto (Figura 1). nos seguintes locais: quadro geral de Baixa Tensão do edifício (onde
estão instalados os 2 analisadores de energia, EEM-MA600 e EEM-
MA250 [7] a medir valores de correntes, tensões, potências, energia,
3. SISTEMA DE GESTÃO TÉCNICA frequência, e outros na instalação elétrica), o contador de água e os
O SGT iniciou-se com a fase de dimensionamento do quadro elétrico contadores de GN. Tem ainda a função de efetuar o controlo remoto
usado para o suporte de todo o sistema. O dimensionamento do qua- de 9 circuitos de iluminação, monitorizar o funcionamento da caldeira
dro elétrico foi efetuado no programa EPLAN® Electric P8 através de através de 2 sinais (alarme e funcionamento) e de adquirir dados de
uma licença educacional. A composição do quadro elétrico completa- temperaturas, caudais e estados das bombas pertencentes ao sis-
se pelos seguintes equipamentos: armário do quadro, aparelhagem de tema de AQS (dados adquiridos do controlador RESOL Deltasol MX)
corte e proteção, relés de interface, bornes, 1 fonte de alimentação de [9]. Toda a programação necessária para este projeto foi desenvolvida

Projeto SiGeTeCeDe – Sistema de Gestão Técnica de um Centro Desportivo

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gS0U3hSU,7, 3U,0JU0,

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,J7U6C0JjU370,J7,7O0U,SN ,J7U6C0JjU370,J7,7O0U,S7S6

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Figura 1.$ '61,"

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68 especial ExpoRexel

com recurso ao software PCWorx da Phoenix Contact® [10] e encontra- 4. CONCLUSÃO


-se contida no cérebro do sistema: o autómato ILC130 ETH. Com este SGT, o Centro Desportivo Juvelis pode sensibilizar, de um
Na Figura 3 são apresentados os analisadores de energia da modo fácil e credível, os seus utentes e colaboradores para a URE, tor-
Phoenix Contact® utilizados no projeto. nando-se um dos Centros Desportivos pioneiros a instalar um sistema
deste tipo. Este sistema irá permitir uma supervisão automática dos
consumos existentes de modo a que se consiga eliminar desperdí-



 


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Foram ainda abordadas algumas medidas de baixo investimento que


já começaram a ser postas em prática. A longo/médio prazo poder-
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energética através da gestão técnica.




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o início foi, sem dúvida, a comunicação entre o autómato e o contro-


lador do sistema de AQS. O Protocolo de comunicação do controlador
<=: (VBus®) é propriedade da marca Resol® e como tal não são divulgados
detalhes sobre o mesmo, e deste modo não existem bibliotecas de
Figura 3.7$'$]<5:^5 $LModBus/TCP]=^" programação fornecidas pela Phoenix Contact®, como existem para
o caso da comunicação no protocolo ModBus, mas mesmo assim foi
possível implementar, através de texto estruturado, o código que per-
Todos os dados adquiridos e comandos disponíveis estão acessíveis mitiu comunicar com o referido controlador.
numa página web existente no servidor do autómato. O servidor do au- Os objetivos do projeto foram totalmente alcançados, sendo de sa-
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lutar que ao se ter utilizado soluções de automação e de comunicação
do Centro Desportivo para que haja acesso exterior. Todos os dados Phoenix Contact®, conseguiu-se que os alunos tornassem funcional,
são gravados periodicamente e em tempo real numa base de dados viável e útil um projeto desta dimensão, aplicado numa situação práti-
alojada num servidor dentro do edifício, para que mais tarde possam ca da vida real como é o caso do Centro Desportivo Juvelis. Por último
ser tratados (Figura 4). pode-se observar o diagrama de funcionamento do sistema AQS, na
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Figura 4.T]M''Y#'^"

Este sistema é ainda acompanhado por um sistema de alarmes que


gera um email para os responsáveis do Centro Desportivo caso algo
não esteja dentro dos parâmetros admissíveis como, por exemplo, a Figura 6._$Web]#t67r6^"
potência da instalação elétrica exceder o valor nominal contratado,




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(Figura 5). REFERÊNCIAS


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energética, Publindústria, 2010;


[2] CEEETA, “Centro de Estudos em Economia da Energia dos Trans-
portes e do Ambiente”;
[3] APCER. Available: www.apcer.pt/;
[4] Roca, “Datasheet CC-140, 141 & 142”;
[5] Ceeeta-Eco. Available: www.ceeeta-eco.pt/;
[6] P. Contact, “User Manuals”;
[7] P. Contact, “Datasheets”;
Û®Ý
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“ 
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   •»
[9] RESOL. www.resol.de/;
Figura 5. 0*#''#email" [10] P. C. Portugal. www.phoenixcontact.com.

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PUB
70 case-study

manter frio! – novo conceito


de dissipação de calor para
fontes de alimentação Frank Zeiger
Marketing Communication, Phoenix Contact Power Supplies GmbH
Revisto por Carlos Coutinho
Marketing and Product Manager
Phoenix Contact Portugal

Os requisitos de engenharia
mecânica para fontes
de alimentação são rigorosos e diversos.
O objetivo é garantir elevados níveis
de fiabilidade e longevidade das fontes,
em condições ambientais frequentemente
exigentes em termos de vibrações
e de amplitude térmica. A Phoenix Contact
garante este objetivo com a nova geração
de fontes de alimentação TRIO POWER,
através de um conceito totalmente novo
de dissipação térmica.

Aparentemente, temperatura e vibração parecem não ter nada em co-


mum. Mas esta é a questão central em fontes de alimentação simul-

 

 
(

 


calor gerado pela fonte?

10º C É SUFICIENTE PARA DETERMINAR A VIDA ÚTIL


COMO DISSIPAMOS O CALOR? O condensador eletrolítico é o principal componente que determina o
A melhor solução passaria por evitar qualquer libertação de calor ge- tempo de vida útil de uma fonte de alimentação. Supondo um conden-
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aplicam técnicas de dissipação de calor na fase inicial de desenvolvi- Uma abordagem avançada para dissipar calor utilizada na indús-
mento da fonte. No processo de desenvolvimento de um novo modelo, tria automóvel passa pela utilização de díodos de elevada potência
restrições de ordem técnica e economia têm de ser ponderados, para em equipamentos de iluminação. Com base nesta abordagem, uma
assegurar o desenvolvimento de uma nova gama de fontes de alimen- nova topologia de comutação foi desenvolvida para a nova geração de
tação, a qual representa custos consideráveis, é rentável e pode ser fontes de alimentação TRIO POWER, tendo em conta as áreas de per-
comercializada a preço competitivos. formance associadas a pontos quentes. Uma placa de circuito impres-
so contendo componentes num só lado facilita a produção em série
automatizada. Os semicondutores de potência são sistematicamente
DISSIPAÇÃO TÉRMICA SEM ELEMENTOS escolhidos com formato SMD e componentes sensíveis a temperatu-
DE ARREFECIMENTO INTERIOR ras, como os condensadores eletrolíticos, são colocados em zonas

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resguardadas.
rapidamente, mesmo quando a carga está em constante alteração. Nas áreas com pontos quentes que surgem em determinados lo-
A nova geração de fontes TRIO POWER tem a funcionalidade única cais, o calor é sistematicamente conduzido através da placa de circui-
de fornecer potência a cargas variáveis até 150% da corrente nominal to impresso e rapidamente distribuído equitativamente no dissipador
durante pelo menos 5 segundos. É o exemplo de arranque de motores lateral da fonte.
DC, os quais têm a caraterística de provocarem um pico de corrente
durante a fase inicial de funcionamento. A consequência da fonte for-
necer valores elevados de potência é a libertação de calor pelos com- “A melhor solução passaria por evitar
ponentes internos, como semicondutores MOSFET e enrolamentos, qualquer libertação de calor gerado
cuja quantidade de calor depende das suas resistências internas (Lei pelos componentes das fontes.
de Joule). Adicionalmente, o calor existente na fonte de alimentação Mas isto é fisicamente impossível,
pode ser persistente ou mesmo superior se também for a temperatura o que significa que os engenheiros
ambiente. Os componentes mais sensíveis à temperatura, como os de pesquisa e desenvolvimento aplicam
condensadores eletrolíticos, são afetados pelo excesso de calor, redu- técnicas de dissipação de calor na fase
zindo o seu tempo de vida útil. inicial de desenvolvimento da fonte.”
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case-study 71

Os 7 novos modelos de fontes de alimentação TRIO POWER es-


tão separadas por 4 modelos monofásicos e 3 modelos trifásicos. Os
modelos variam conforme a corrente nominal de saída, entre 3 e 20 A.

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push-in economiza tempo
durante a instalação e a forma estreita da fonte poupa espaço no qua-
dro elétrico. Por exemplo, a fonte trifásica de 20 A tem apenas 68 mm
de largura!
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nal durante 5 segundos) garantem elevados níveis de versatilidade. A
ampla gama da tensão de entrada para todos os sistemas de distribui-
ção de energia elétrica de Baixa Tensão AC e DC e o número de certi-
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fontes podem ser utilizadas em todo o mundo. A tensão de saída ajus-


tável (24-28 V DC) permite a compensação para quebras de tensão.

Figura 1.#-Z_## M-Z(%$ '# COMPETÊNCIA EM FONTES DE ALIMENTAÇÃO


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quisito fundamental para a operação ininterrupta de máquinas e ou-
tros sistemas. A crescente complexidade dos sistemas industriais e a
FIÁVEL MESMO COM CHOQUE E VIBRAÇÃO crescente pressão para a redução de custos a nível internacional esta-
É necessário não só controlar a temperatura mas também reduzir as beleceram os requisitos das fontes de alimentação durante anos. Mas
massas inertes tanto quanto possível para o desenvolvimento de uma muitos utilizadores sentem que foram abandonados quando têm de
fonte de alimentação resistente a vibrações tal como as preferidas selecionar fontes de alimentação adequadas aos seus sistemas. Isto
para aplicação em máquinas. A nova geração de fontes de alimenta- explica porque serão indispensável no futuro os fabricantes que ofe-
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recem simultaneamente fontes de alimentação standard de elevada

 
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[- qualidade para o maior número de aplicações possível e desenvolver
ção é aplicada para prender a placa de circuito impresso ao interior da fontes feitas à medida de requisitos estabelecidos pelo cliente.
caixa da fonte.
Uma das mais importantes inovações é a completa ausência de
elementos de arrefecimento no interior da fonte de alimentação por-
que a necessidade de convecção no interior é negligenciável. Como
consequência, qualquer posição de instalação da fonte (horizontal ou
vertical) é permissível, o que representa uma vantagem aquando da
instalação em pequenos quadros de distribuição de potência.

Figura 3.#a$ D$'$-Z8($*$ F6##'1Mg


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A Phoenix Contact expandiu a sua Unidade de Negócios de Fontes


de Alimentação para um novo edifício localizado em Paderborn,
Alemanha, onde as competências de desenvolvimento, marketing e
Figura 2.#-Z '\ $$$'$$ produção estão bem interligadas para fornecer fontes de alimentação
D $" verdadeiramente inovadoras. A inovação surge de requisitos estabe-
lecidos por clientes. A Phoenix Contact já comprovou a sua compe-
tência técnica no domínio das fontes de alimentação, ao desenvolver
COM ESTILO, SEM MASSAS INERTES e lançar no mercado a tecnologias SFB (Selective Fuse Breaking) em
Uma redução consistente das massas inertes torna as resistências 2007 e as tecnologias ACB (Automatic Current Balance) e UPS IQ (UPS
mecânicas muitas vezes superiores relativamente à tecnologia ante- inteligente) em 2012.
rior. O resultado é o choque de 30 g por direção espacial (segundo a
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Phoenix Contact, S.A.
a 4 g para toda a gama de frequência desde 15 a 150 Hz durante 90 ,'"89:;<=<><<=@QABC*89:;<=<><<=@Q>
minutos. FFF"#($* $ "#

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72 informação técnico-comercial

novidade na gama de detetores


de presença com tecnologia
ultrassónica
DETETOR DE PRESENÇA COM TECNOLOGIA ULTRASSÓNICA
DA STEINEL.

A Steinel é uma a pessoa. O sinal é avaliado com base no US360 – DETETOR ULTRASSÓNICO
empresa que opera Princípio de Doppler. Isto faz com que os Deteta sem obstruções
no palco global. sensores de ultrassom sejam ideais para
“Quando em Roma, os escritórios abertos e salas com pare-
faça como os romanos”: des com vigas. Ondas ultrassónicas não
este provérbio atravessam paredes finas e são altamente
também se aplica sensíveis. É por isso particularmente reco-
à Steinel no sentido mendado para salas em que são realizadas
tecnológico. Nos EUA, atividades sedentárias.
por exemplo, os sensores O detetor ultrassónico da Steinel:
de ultrassons definem ˆ Não ultrapassa vidro mas contorna-o;
o padrão. ˆ Não ultrapassa parede mas contorna-a; Preenchimento completo do espaço e extre-
Escusado será dizer ˆ Não ultrapassa madeira mas contorna-a. mamente sensível.
que, como líder Deteção dinâmica com precisão a toda
em inovação e tecnologia, „

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 7

a Steinel fabrica DUALTECH – DETETOR por trás de objetos, graças à tecnologia ul-
sensores de alta DE PRESENÇA COM TECNOLOGIA trassónica.
qualidade com base INFRAVERMELHA + Detalhes: detetor de presença ultrassóni-
na tecnologia ULTRASSÓNICA 
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de ultrassom e assim O melhor de ambos os mundos aos obstáculos, envolve objetos ao invés de
todos os consumidores combinado num único detetor atravessá-los, deteção independentemente
Steinel poderão da temperatura, o alcance é ajustável ele-
usufruir das vantagens tronicamente, disponível com as interfaces
que este sistema COM1, COM2, DIM.
tem para oferecer. Ideal para aplicações: escritórios, salas
de conferência, salas de aula, consultórios,
instalações sanitárias, e outros.

DUAL US – DETETOR
As melhores qualidades do sistema de infra- ULTRASSÓNICO – PARA
vermelhos passivos e ultrassónicos num ino- CORREDORES EM AMBOS
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 OS LADOS
Detalhes: área de 36 m² de deteção de Vigia todo o corredor e pode ver
presença, tecnologia ultrassónica que pro- em torno dos cantos
 

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com os objetos independentemente da tem-


peratura, capacidade de deteção adicional
com tecnologia PIR, ajuste eletrónico para
alcance ultrassónico, disponível com as in-
As ondas de ultrassom (40 kHz) são ativa- terfaces COM1, COM2, DIM.
mente emitidas pelo sensor e preenchem Dupla tecnologia para ligar e manter a luz
completamente o espaço que abrangem. ligada: a tecnologia infravermelho liga a luz
Elas envolvem todos os cantos, abran- e a ultrassónica permite que esta se mante-
gendo todos os objetos que se encontram nha ligada. Este é o sensor ultrassónico ideal para cor-
presentes na sala. O sensor identifica qual- Ideal para aplicações: escritórios em redores que deteta até mesmo o menor dos
quer deslocação de ar no local, mesmo que open spaces, salas de conferência, salas de movimentos em qualquer dos sentidos em
não haja contacto visual entre o sensor e aula, entre outros. que é abordado.

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Detalhes:
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objeto ao invés de atravessá-lo, deteção independentemen-


te da temperatura, o alcance é ajustável eletronicamente,
disponível com as interfaces COM1, COM2, DIM. Ideal para
corredores.

SINGLE US – DETETOR ULTRASSÓNICO –


PEQUENOS CORREDORES

O sensor ultrassónico com deteção para pequenos corredo-


res, numa só direção.
Detalhes: deteção de 10 metros numa direção, deteção
radial e tangencial igualmente boa. Envolve objetos ao invés
de atravessá-los, deteta independentemente da temperatu-
ra, o alcance é ajustável eletronicamente, disponível com as
interfaces COM1, COM2, DIM.
Ideal para aplicações: corredores, escadas, salas pe-
quenas.

NOVO COMANDO UNIVERSAL – SMART


CONTROL

ˆ Controlo Remoto: substitui todos os comandos de IR e


RC 1 e RC 10;
ˆ Comunica com sensores e iluminação com sensores da
Steinel. Alcance Infravermelhos: 15 metros no máximo;
ˆ
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síveis com produtos selecionados: SensIQ, SensIQ S,
iHF 3D, IR Quattro HD, IR Quattro, HF 360, Dual HF, IR
Quattro SLIM, US 360, Dual Tech, Single US, Dual US, RS
PRO LED Q1, RS PRO DL LED 15/22W, RS PRO 5800, RS
PRO 5850, RS PRO 5000, RS PRO 5002, RS PRO 5100,
RS PRO 5200, RS PRO 5500;
ˆ Funciona com iOS ou Android, smartphones e tablets;
ˆ Conexão entre smartphone/tablet e Smart Remote atra-
vés de Bluetooth;
ˆ Requisitos APP: iOS V 8.0/Android V 5.0;
ˆ
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Pronodis – Soluções Tecnológicas, Lda.


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74 informação técnico-comercial

bucins Ex da Weidmüller
Os novos bucins
de cabo Ex de plástico
para aplicações Ex e e Ex i
possuem componentes para
dispositivos seguros,
segundo a EN 60079-0:2012
com uma resistência
de impacto até 7 joules
e uma abrangente gama
de temperatura.

A Weidmüller está a estender a sua gama


existente de bucins Ex e a renovar o seu ne-
gócio de montagem com uma nova família
de produtos. Os novos bucins Ex de plástico
para aplicações Ex e e Ex i em ambientes de
risco explosivo são concebidos como com-
ponentes para dispositivos de segurança,
de acordo com a EN 60079-0:2012. O que
os torna tão especiais é a sua resistência de
impacto até 7 joules e a sua alargada gama
de temperatura. Figura 2. 0$LM $0*#'_ Z M$-Z#D# D['$L' 5 a$ 
Com a nova família de produtos, a Weid- # @X'#'5D 'L$[L'#-ZD u$D'a$ 
müller não só alarga as dimensões de bucins *$"
de M12 a M63 mas também a sua gama de
aplicações. Os bucins de plástico de polia-
mida são direcionados para ambientes de do simples de manusear tanto em ambientes indispensável para os processos de monta-
risco explosivo em que o pó, humidade, con- de elevada como de baixa temperatura. gem, uma vez que os componentes cumprem
dições de temperatura extrema e vibrações A nova família de bucins Ex de plástico os atuais requisitos em relação à conceção,
podem afetar os dispositivos instalados. São com resistência a impacto de 7 joules oferece  

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7 

especialmente adequados para aplicações o mais elevado nível de proteção contra influ- e componentes à prova de explosão. A mais
exigentes industriais e Ex – tanto interiores ências externas, como impactos ou panca- recente alteração da EN 60079-0:2012 foi
como exteriores – e especialmente nos seg- das. A combinação com uma alargada gama emitida em abril de 2015. Os bucins de plás-
mentos de mercado petroquímico, de pro- de temperatura e a conformidade com as tico da Weidmüller para aplicações Ex cum-
dução de energia, construção de máquinas ¯


"*
 

- prem os elevados requisitos desta Norma
e motores/tecnologia de acionamento. Além gura em muitas aplicações. Como fornecedo- sem restrições.
disso, a nova gama de bucins Ex de plástico ra de soluções, a Weidmüller oferece, assim, A nova gama de bucins Ex de plástico
é concebida para que os utilizadores possam um novo bucim de plástico que surge isolado está disponível em oito dimensões standard
instalá-los em cada família de invólucro, sen- no processo de montagem, e isto porque é de M12 a M63 e em 14 diferentes áreas de
aperto (PG7-PG48 sob pedido). O diâme-
tro do cabo externo de aperto abrange 4 a
44 mm. Todos os bucins estão disponíveis,
de imediato, à saída de fábrica nas Classes
de Proteção IP66 e IP68 (5 bar, 30 minutos).
Os utilizadores podem escolher entre dois
materiais de selagem: cloropreno e silicone.
A sua gama de temperatura de funcionamen-
to estende-se dos -40° C aos +70° C no caso
das vedações de cloropreno e dos -60° C aos
+70° C nas de silicone.
Para além da conformidade com a
EN 60079-0:2012, cada novo bucim Ex de
plástico para aplicações Ex e e Ex i possui as
seguintes aprovações: ATEX, IECEx e EAC.

Weidmüller – Sistemas de Interface, S.A.


Figura 1. ULM $0*#'_ ##' -.0*0* a$ # @X' ,'"89:;<=<??;><><BC*89:;<=<??;;I@<
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PUB
76 informação técnico-comercial

ligadores compactos
para instalações com espaço
reduzido
O corpo transparente permite
a inspeção visual simples
da posição correta do condutor,
mostrando de relance
se cada condutor está inserido
e conetado corretamente.
Também permite verificar
rápida e facilmente
se os condutores estão
descarnados no comprimento
correto – mesmo após
a instalação na caixa de junção.

Os ligadores compactos 221 para todos os tipos de condutores é 40% TESTAR COM SEGURANÇA,
da WAGO têm, menor do que o seu antecessor, a Série 222, MESMO APÓS
aproximadamente, tornando-os ideais para aplicações com es- A SUA INSTALAÇÃO
metade do tamanho paço reduzido! Graças a um design compac- Os ligadores da Série 221 também apresen-
dos seus antecessores, to, estes novos ligadores podem ser instala- tam dois pontos de teste que permitem efetu-
permitindo uma dos rápida e facilmente em caixas de junção, ar testes simples e seguros – mesmo após a
ligação fácil e rápida economizando um espaço valioso para uma sua instalação. Aberturas laterais embutidas
de todos os tipos futura expansão. 
%%
%
[*
 %

-
de condutores Outra vantagem: O corpo transparente ca permitem a ligação simples e direta de to-
em caixas de junção permite a inspeção visual simples da posição dos os tipos de condutores.
com um espaço reduzido. correta do condutor mostrando, de relance, Disponíveis em unidades com 2, 3 e 5 pó-
se cada condutor está inserido e conetado los, cada ligador da Série 221 permite conetar

B 7

 
 - condutores flexíveis de 0,14-4 mm2 e condu-
A instalação em caixas de junção requer mui- da e facilmente se os condutores estão des- tores sólidos e entrançados de 0,2-4 mm2. Tal
tas vezes espaço que nem sempre está dis- carnados no comprimento correto – mesmo como acontece com o seu antecessor, a Série
ponível. Os Ligadores Compactos da Série após a instalação na caixa de junção. garante 221 conexões sem manutenção.


SÉRIE 221 SÉRIE 221

Figura 3.S $Z $ #'$


D$"S'  $*Z#'710
N7OSO7,®VZMD (L%
'L$ \*-Z"

Morgado & Ca., S.A. – Material Eléctrico e Electrónico


Figura 1. M-Z'$-Z$ Figura 2.N-Z $D'*[L * ,'"89:;<==>@@AQAABC*89:;<==>@@AQ>>
" X$-Z" 'E '"#BFFF" '"#

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78 informação técnico-comercial

campainhas sem fios de nova


geração Honeywell
A Friedland inovou ao ser A Série 3, a mais económica, garante: A Série 9 acrescenta:
a 1.ª fabricante a introduzir ˆ 4 ou 6 melodias de som cristalino, perso- ˆ Um volume ajustável até 90 dB (som au-
carrilhões/campainhas nalizáveis para cada botão; dível até 100 metros);
de porta sem fios, via rádio, ˆ Comunicação até 150 metros; ˆ 8 melodias ou opção de escolha própria
há mais de 25 anos. ˆ Volume de som de 80 - 84 dB (audível 60 da sua preferência (PEN/MP3) e um al-
a 80 m); cance até 200 metros;
ˆ


 
&%
 %%
‡%% ˆ Outra novidade é que com uma 2.ª cam-

%


  



de 200 até 400 metros!


ˆ Se preferir pode alimentar a campainha
com um velho carregador de telemóvel,
pela entrada micro USB, em vez das pi-
lhas que tornam a campainha portátil.

Pegando nos 60 anos do património da Fried-


land a criar as melhores campainhas do mun-
do a Honeywell acabou de lançar no mercado
uma linha completamente nova.
As três séries em que esta nova família se
diferencia partilham a tecnologia Honeywell- Na Série 5, com alcance de 150 metros e vo-
ActivLinkTM, para comunicar com todos os lume regulável até 84 dB, os modelos têm um
acessórios e com os novos produtos de se- design muito compacto e elegante.
gurança a introduzir nos próximos meses. Li- Às 6 melodias junta-se um flash de sinali-
&

&
7
 
†
 
%
zação e uma luz LED colorida na moldura en-
pilhas foi igualmente reduzido a um mínimo. volvente que se pode escolher e mudar a cor.
Todos os modelos podem comunicar Pode-se suspender o som por períodos Nas opções pode ainda utilizar um conversor
com múltiplas campainhas e botões bem sucessivos de 3 horas (para a soneca do 
8


 *



-
como com detetores de movimento e sen- 7 7~


%
  
}_™@
‹~
 
8

 


 
†

sores (contactos) de porta/janela. O toque de uma cómoda luz de presença noturna. modelos podem ser adquiridos num sóbrio
campainha junta-se à função de segurança %


 



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+


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%

 -



  
% 
Em alternativa à clássica “domótica” CAMPAINHAS ENFICHÁVEIS
+
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87
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[ - 

  
 *

-
tativas, a Honeywell vai continuar a lançar em mentadas e prontas a serem utilizadas. Esta
2016 soluções CONNECTED. Partilhando a nova gama apresenta estas vantagens tal
 &


¿ä) ‘TM ve- como um inovador modo de luz de presença,
remos em breve novos produtos integrando assim como um carregamento USB de modo
as áreas da segurança e conforto térmico. E a que possa carregar telefones e tablets.
com duas qualidades que são, hoje, indispen-
sáveis: grande simplicidade de instalação/
utilização e portabilidade. CONNECTED!

SEM PERTURBAÇÕES
ˆ O modo de Suspensão silencia o som du-
rante 3, 6, 9 ou 12 horas de modo a que
possa relaxar sem qualquer perturbação;
ˆ Utilize o modo Silencioso para silenciar a
campainha até ligar novamente o som;

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informação técnico-comercial 79

ˆ Ajuste facilmente o volume para se ade- KITS DE CASA E JARDIM KITS ALERTA DE MOVIMENTO
quar à sua família ou ao seu estado de Nunca mais perca uma visita com este kit Os kits de alerta de movimento disponibili-
espírito. de campainha flexível. Coloque a campainha "

 
&$


 "

  
%
%
 




para o avisar de que uma visita está a che-
portátil consigo para o jardim para que saiba gar mesmo antes de alcançar a sua porta,
sempre quando alguém está à porta. ligando um sensor de movimento externo à
campainha.

Estão disponíveis 3 modelos de botões es-


tanques (IP55) e diversos kits com combina- OS KITS DE PORTA DA FRENTE

%
  #


º
%
ƒ‚$
E TRASEIRA
 
%
—+$
%
   $
Os kits de porta da frente e traseira disponi- KITS DE ENTRADA DE PORTA
entre outros. Um belo e prático catálogo em bilizam uma solução simples e sem proble- Os kits de entrada de porta deixam-no, sim-
português, disponível no website, demonstra mas para a sua casa, tendo dois botões que ples e facilmente, melhorar a segurança da
com perfeição e de uma forma simples tudo estão previamente ligados a uma campainha sua casa através de um sistema de campai-
o que esta família de campainhas pode fazer. para que nunca mais perca uma visita. nha, usando um sensor de porta e janela para
o alertar quando alguém entrar ou sair de sua
casa.

Palissy Galvani, Eletricidade, S.A.


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$DE#'v'L$"#BFFF"#'v'L$"#

PUB
80 informação técnico-comercial

requisitos para motores


anti-deflagrantes: energia
segura para compressores
Os motores elétricos
anti-deflagrantes devem
cumprir elevados níveis
de segurança e proporcionar
um desempenho
absolutamente fiável.
Uma vez que as indústrias
de processo neste segmento
Oil&Gas, funcionam,
geralmente, 24 horas, 7 dias
por semana, a utilização
de motores eficientes
e fiáveis é um fator crucial
para a redução de custos.

Os requisitos que estes motores anti-defla-


grantes têm que cumprir são espelhados em
6 unidades da série W22X de Média Tensão,
produzidos pela WEG em Portugal, que acio- explosão, em qualquer circunstância. Adicio- SEGURANÇA EM PRIMEIRO LUGAR
nam compressores da LMF num projeto de nalmente a este aspeto central da proteção Os motores elétricos à prova de explosão
produção de gás, no Médio Oriente. básica contra explosão, os motores anti- têm de cumprir com importantes normas
O risco de explosão na produção de -deflagrantes usados na indústria Oil&Gas   $


%
 9"

-
Oil&Gas é particularmente elevado. Quan- devem responder a vários outros requisitos dos requisitos de segurança que se aplicam
do um determinado nível de concentração  

 6 
&7 
7

aos equipamentos para uso em atmosferas
de gás combustível na atmosfera é atingi- aspeto também cada vez mais importante no potencialmente explosivas. A WEG desenvol-
do, está em contacto com o oxigénio e pode setor Oil&Gas. veu a gama W22X de acordo com as Normas
existir uma fonte de ignição (exemplo: uma Motores que combinam proteção contra mais exigentes, fornecendo motores para
faísca) pode libertar uma grande quantidade explosão e alto rendimento permitem pou- todo o mundo. O motor W22X 800 possui
de energia não controlada. O risco para as panças consideráveis em aplicações de uso  *
& 
B·

ƒ([




pessoas e para as instalações num acidente intensivo de energia. de proteção Ex d(e) IIB T4 Gb assim como
deste tipo é muito elevado. É por isso crucial Além disso, os mais altos padrões em para minas (Grupo I) e poeiras (Grupo III); cer-
que os motores à prova de explosão, como 
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  "
 7
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a gama W22X produzida pela WEG, sejam uma prioridade quando se trata de motores, B‚†
 *

9 

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construídos para que, caso exista uma explo- 

%
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 [
Os 6 motores fornecidos à LMF para uso
são no interior da carcaça, as faíscas sejam do sistema e evitar tempo de inatividade 

 
6
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impedidas de passar para a área de potencial dispendioso. %}~


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B
 $
& %
8
 


invólucro totalmente à prova de explosão (d)


que elimina os riscos de explosão e impede
que as chamas se espalhem. Estão também
equipados com uma caixa de terminais que
cumpre com os requisitos de segurança au-
mentada (e) assim como possui proteção
para o grupo de gases IIB (tipo de gás: etileno)
e classe de temperatura T4 (temperaturas de
9' 
7
Þ=™ž
(~
º
 
%

-
da potência de 1500 kW. Por último, as letras
“Gb“ referem-se ao nível de proteção do equi-
pamento: os motores podem ser usados em
atmosferas (gás) potencialmente explosivas,
onde exista risco de ignição, quer durante o
funcionamento normal, quer em caso de fa-
lhas previsíveis ou avarias.

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CONSTRUÍDO PARA AMBIENTES EXTREMOS
A versão standard B3 do motor W22X 800 possui proteção
IP55 e patas integradas. Devido à sua estrutura robusta
estes motores podem ser usados até nas aplicações mais
exigentes, onde restringem vibrações e ruído a níveis mais
baixos (menos de 85 dB(A)).
 
%%
"%
 

 

a sua capacidade de resistir a picos de corrente de curto-


-circuito até 50 kA durante 1s. Além da ótima proteção con-
tra choques e impactos externos, a espaçosa caixa de ter-
minais WTBX XL dos motores W22X 800 permite uma fácil
ligação de todos os conetores.
Apesar dos motores deste tamanho serem tipicamente
desenvolvidos à medida de cada projeto, a WEG disponibiliza-
-os como produto standard com vários módulos opcionais
em resposta à crescente procura do mercado. Podem então

9 
 "%

 
  '  $

por exemplo no que se refere a temperaturas ambiente (-55



Þ²@
(~$

} 
) $
% %

 9-
madores de corrente), diferentes tipos de caixas de terminais
(número e design), classes de proteção (IP56, IP65, IP66) ou
funcionamento com conversor de frequência.
Esta mesma flexibilidade é bem evidente no projeto LMF.
Estes motores W22X 800, de construção robusta, usados
nos compressores, com peso aproximado de 20 toneladas,
foram especialmente projetados e fabricados para aplicação
no Médio Oriente, onde a proteção IP56, a tropicalização e a
 %%
%
*


7
Þ®
(
*

fundamentais.

POTENCIAL DE POUPANÇA
As indústrias Oil&Gas têm também um consumo particular-
mente intensivo de energia, motivo pelo qual o uso de mo-
tores com elevado rendimento se reveste de fundamental
importância. Um aumento de rendimento de apenas 1% leva

&
&  $

"
8

 
%
-
gia num ano chega a vários Megawatts. A WEG concebeu a
gama de motores de Média Tensão W22X, tendo presente a
necessidade de um elevado rendimento. Este fornecimento,
composto por um lote de 6 motores W22X 800 de 14 pólos,
fornecidos à LMF, têm uma potência de 1500 kW e tensões
até 6 kV a 50 Hz a plena carga, conseguindo o excelente nível
de rendimento de 96%.
O elevado rendimento é conseguido primeiramente gra-
ças ao seu sistema de arrefecimento tubular (IC511 de acor-
do com a Norma IEC 60034-6), construído em aço inoxidá-
vel para otimizar o fluxo de ar. Os dutos de ar axial e radial
&

9 
[
 
%
 -
tor, rotor e de componentes críticos, como rolamentos. Adi-
cionalmente o ventilador e tampas aerodinâmicos, ajudam a
garantir uma circulação de ar otimizada com o mínimo nível
de ruído. Os pontos quentes são evitados através da distri-
buição uniforme da temperatura por toda a carcaça.
A gama de motores à prova de explosão W22X apre-
senta um portefólio abrangente, até 5,6 MW e 11 kV, com
carcaças desde IEC 71 a IEC 800 e permite à WEG oferecer
motores anti-deflagrantes otimizados para praticamente
todas as aplicações, desde gasodutos no Ártico, a platafor-
mas de perfuração nas regiões mais quentes do deserto da
Arábia.

WEGeuro – Indústria Eléctrica, S.A.


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$D!#EF"$BFFF"F"$G#
82 informação técnico-comercial

gestão e produção de energia


Otimize a sua eficiência
energética e reduza
a sua pegada de carbono
com soluções flexíveis
e adaptáveis.

A energia foi desde sempre um elemento cru-


cial para a vida humana, crescimento econó-
mico e progresso tecnológico.
Até muito recentemente, as reservas
energéticas pareciam ilimitadas. Hoje sabe-
mos que tal não é verdade, pelo que é funda-
mental gerir a energia por forma a garantir o
futuro das gerações vindouras.
A redução e otimização de consumos têm
hoje um papel decisivo na geopolítica con-
temporânea e no desenvolvimento industrial.
Um dos custos mais relevantes que uma
empresa possui é o custo com a energia (elé-
trica, gás, entalpia, entre outros).
Num mundo empresarial cada vez mais do ser facilmente visualizada num qualquer PRINCIPAIS VANTAGENS
competitivo e exigente, o controlo, monitori- PC através de um interface
&  
 %
DOS SISTEMAS
zação e otimização de custos é um fator críti- na Web. O VMU-C EM pode trocar infor- DE MONITORIZAÇÃO/GESTÃO
co de sucesso em qualquer organização. mação através de comunicação standard DE ENERGIA

Ҍ‚ƒ†^
7

ƒ&%
† 
(- FTP/HTTP funcionando como gateway para ˆ Facilidade em detetar todo o tipo de pro-
lo Gavazzi para a instalação e programação outras soluções/sistemas e eliminando cus- blemas numa instalação com a vantagem
de sistemas de monitorização/gestão de tos permanentes de bases de dados em de poder visualizar o momento em que as
energia, com os quais é possível obter uma servidores. mesmas acontecem;
visão global e transparente do consumo O VMU-Y permite ao utilizador agregar ˆ Conhecer as causas dos problemas dete-
energético da instalação. dados de até 10 VMU-C EM numa unidade tados e encontrar soluções para os mes-
As plataformas VMU-C e VMU-Y são as centralizada. Esta solução permite monitori- mos;
soluções ideais para gerir e integrar dados de zar até 320 contadores/analisadores e aceder ˆ Detetar os problemas de forma imediata
uma ou várias instalações por forma a garan- à informação de qualquer PC com um nave- e encetar a respetiva resolução do pro-


 [
 6 
&7  gador web standard. blema, o mais urgente possível, de forma
O VMU -C EM recolhe dados até 32 con- Desde os modelos mais compactos até a evitar aumentos do valor cobrado pelo
tadores e analisadores de energia. Toda a aos mais avançados é possível alocar custos comercializador de energia;
informação é guardada localmente poden- ou contabilizar consumos de água e gás. ˆ Comparação de consumos, custos e
resultados com outros edifícios seme-
lhantes, permitindo identificar rapida-
mente as boas práticas que se podem
adotar;
ˆ Avaliar as medidas tomadas para o me-

%
 6 
&7 


edifício em questão;
ˆ Detetar se existem desvios às poupanças
previstas que possam colocar em risco o
Retorno do Investimento;
ˆ Atuar para corrigir os desvios e atingir os
objetivos de poupança estabelecidos;
ˆ Facilitar a gestão dos orçamentos relati-
vos aos gastos de energia.

Em suma, a competitividade das empresas


é bastante condicionada pelos custos ope-
 
[ 

"*
%
   $


redução de consumos e, inclusive, a produ-


ção elétrica são fatores chave para a susten-
tabilidade ambiental e de negócio.

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informação técnico-comercial 83

PRODUÇÃO ELÉTRICA:
O SOLAR FOTOVOLTAICO
FAZ PARTE DA SOLUÇÃO
A QUADRISOL acompanha o setor dos siste-
mas fotovoltaicos desde o início da sua ativi-
dade (2009). Logo nesse ano, criámos solu-
ções de quadros DC e AC para a micro e mini
gerações.
Em 2012 desenvolvemos um Quadro
7 
%
 *$
 %

ƒÒ$
&-
rantindo a injeção zero na rede. Este tipo de
quadro destinava-se a projetos na área de
 6 
&7 $
%%
%

pelo QREN.
No momento atual, as Unidades de Pe-
quena Produção de Autoconsumo (UPAC) e
as Unidades de Pequena Produção (UPC) es-
*
& %

 
)^

=ž™—_@=

de 20 de outubro.
A democratização da produção de
energia elétrica, aliada a uma maior cons-
ciencialização dos consumidores para o uma vez que transformam a Corrente Contí- nomeadamente, painéis solares fotovoltai-
8 
& 

 6 
&7 $
nua produzida pelos painéis solares fotovol- cos, inversores solares, quadros DC e AC, co-
suportam o reforço do investimento nesta taicos em Corrente Alternada, indispensável netores e cabos solares, entre outros.
área de negócio. para o funcionamento dos equipamentos que
 $

+
%
_@=²$

utilizamos no dia-a-dia. QUADRISOL

uma parceria com um prestigiado player a ní- Em 2016, a QUADRISOL encontrar- Quadros elétricos, Domótica e Soluções Eletrotécnicas

vel global na área dos inversores solares. Os -se-á preparada para a comercializa- ,'"89:;<=;:Q@>?:<G=BC*89:;<=;:Q@>?::

inversores solares são equipamentos impres- ção de todos os equipamentos que in-  $E`'"#BFFF"`'"#

cindíveis nos sistemas solares fotovoltaicos, corporam o Sistema Solar Fotovoltaico, G #$vG#'

PUB
84 mercado técnico

GELBOX LINE: o selante das pequenas uniões O sistema de armários modular TS8 da Rittal oferece muitas
'v1'L$50'  56"7" soluções que não se encontram noutros fabricantes. O elemento
,'"89:;<=<:==:?AABC*89:;<=<:==:?<A central é a estrutura do armário com o padrão de 25 mm, onde
$DE#'v'L$"#BFFF"#'v'L$"# os equipamentos podem ser instalados de uma forma bastante
flexível e sem desperdício de espaço. Além da estrutura do armá-
A GELBOX LINE é a maneira mais sim- rio, dois níveis de montagem estão disponíveis para serem usados
ples de levar as uniões de interior para na instalação. Ao utilizar o segundo nível de montagem externo
fora de casa. Têm um grande nome  
% '
7

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%
 

 
†
 
-
(PASCAL e ISAAC) mas são pequenos tre os armários também pode ser aproveitado de forma racional, o
auxiliares que facilitam a vida a quem 8
& 
8

 %
%
'
 



 

tem de fazer uniões de cabos, com con- uma maior área de instalação. Em alternativa, o espaço intermédio
dutores até 6 mm2

[

 
pode ser utilizado para uma conduta de cabos. A rápida instalação
descansado de que “por ali” não terá tem vantagens: além do trabalho ser concluído mais rapidamente
problemas. Pode usar os terminais/cai- reduz o número de funcionários e, assim, os custos. Em muitos
xas de bornes/ligadores rápidos do cos- sistemas, um segundo colaborador deve ajudar, por exemplo, na
tume. Só não precisa de se preocupar montagem do painel lateral, uma tarefa resolvida de forma simples
com a isolação. Fecha a união num GELBOX e, em poucos segun- 

B®
%
‚
†


%
 
  



dos, pode enterrá-la, deixar ao tempo ou mesmo metê-la dentro de do armário e mantêm-se nessa posição, e assim o colaborador
água. A união mantém-se estanque e segura. Demasiado simples? poderá apertar os parafusos confortavelmente e em segurança.
Veja o vídeo na homepage da Raytech.it. Outros passos de montagem de um TS8, como alterar as dobra-
Fabricado pela Raytech, os primeiros a desenvolver e intro- diças da porta de um lado para o outro, são realizados segundo o
duzir no mercado as juntas e derivações de gel, e que, ao longo mesmo princípio.
dos anos, têm lançado produtos sempre inovadores, sempre com Uma outra vantagem ao nível da rapidez de montagem é obser-
&$

$
%$
 

&

 
%


 - vada quando a instalação é feita sem ferramentas, exemplo disso
talação elétrica com rapidez e um mínimo de esforço. O GELBOX é o rodapé Flex Block, onde os painéis e os cantos são encaixados
é prático, não é tóxico, não tem prazo de validade: as 3 carate- sem ferramentas. A Rittal, com estas soluções, ajuda os instala-
rísticas comuns a todos os produtos de gel da Raytech. Vem em dores e os quadristas na economia de espaço, rápida montagem,
embalagens de 2 ou 4 unidades para que o possa ter sempre na e poupança nos custos. Ou seja, alguns dos benefícios de monta-
mala de trabalho. gem do TS8 passam pelos 2 níveis de montagem para um maior
espaço de utilização, otimização da utilização do espaço entre os
armários através de platines e condutas de cabos intermédios, os
Rittal TS8: rápida instalação interior com mais painéis laterais podem ser montados por apenas um colaborador e
espaço o sistema de rodapés pode ser montado sem ferramentas.
J''
,'"89:;<=;Q@IA=<ABC*89:;<=;Q@IA=<>
$DE'"#BFFF"'"# Solução WEG reduz custos com energia elétrica
no setor do mobiliário
A alta densidade na instalação de /0123$40'%  56"7"
equipamentos no interior dos armá- ,'"89:;<==>?@@@AABC*89:;<=>>?@@@>=
rios e o curto deadlines dos projetos $D!#EF"$BFFF"F"$G#
*
%
% 
8

 %

e quadristas têm de enfrentar atual- A administração dos recursos energéticos e a implantação de pro-
mente. No dia-a-dia é importante que +
%
 6 
&7 
*
9
  


 -
a instalação interior do armário pros- mento sustentável na indústria. No segmento mobiliário, o cenário
siga rapidamente e que um maior nú- não é diferente, as empresas estão cada vez mais focadas na pro-
mero de componentes seja instalado dutividade e administração dos custos. Os motores elétricos são
ao mesmo tempo. A seguinte situa- os equipamentos que mais consomem energia nas empresas do
ção é bem conhecida de todas as 
%
# 

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%

 6 
%"

empresas de engenharia elétrica: um consideravelmente o consumo de energia. A Fabrimóveis, empre-


armário foi selecionado do stock

 
) 

 
%

sa especializada na fabricação de móveis, localizada em Mirassol
ser complementado com os elementos necessários (sistemas de (Brasil), fundada na década de 80, contou com as soluções WEG
distribuição de energia, disjuntores, componentes de automação, para otimizar o consumo de energia dos motores dos exaustores
abraçadeiras e muitos outros acessórios), bem como com todos dos Filtros de Mangas.



  
B%


6
%

& 
&- O Filtro de Mangas é um equipamento utilizado para retirar do
nizados para que a solução seja fácil de se montar. Ao mesmo ambiente partículas como as geradas no corte da madeira. Através
tempo, as normas relevantes e as instruções de instalação dos fa- de captores nos postos de trabalho, o ar é aspirado e levado até ao
bricantes têm de ser tidas em consideração. Além destas condi- Filtro de Mangas que elimina os resíduos e devolve o ar limpo à at-
ções gerais existem outros 2 requisitos importantes: os acessórios mosfera. A solução para reduzir o consumo de energia no processo
de poupança de espaço têm de ser colocados no armário e a ins- foi trocar o motor antigo, com rendimento padrão de mercado (IR2
talação interior tem de ser concluída o mais rapidamente possível, º
å% 
%
‚%
% ~

+

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 6-
pois para os instaladores os deadlines são curtos e os custos mui- cia W22 Magnet IR4 Super Premium+Inversor de frequência CFW-



 
+ 


%
%

8 
- -11+transmissor de pressão DPFREG 20. Com a aplicação da solu-
res, os instaladores precisam de um sistema de armários com ção WEG, cada vez que o damper do tubo de captação da máquina
uma grande quantidade de espaço e liberdade para a instalação é fechado, ou seja, o posto de trabalho se encontra inoperante, o
interior. transmissor de pressão reconhece a elevação de pressão do siste-

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mercado técnico 85

ma e passa a regular o funcionamento do motor de acordo com a cada com os protocolos de rede e o protocolo Star Network, de
real necessidade de operação, reduzindo substancialmente o con- propriedade exclusiva de Telit. O software de gestão Telit cloud
sumo de energia elétrica. Além da economia de 70% no consumo permite uma conexão simples à nuvem. A placa SmartEverything
de energia dos exaustores, a solução apresentou outros benefícios  7
 

 *
&  
%
(
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como a redução do consumo de ar comprimido e de manutenção, antena de 868 MHz, um módulo GPS com antena integrada para

%
3
%
& $
 %%

 


% - as aplicações de localização compatível com os standards GPS,
& 
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[
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QZSS e GLONASS preparado para a sua utilização com Galileo, um
“Um projeto como este pode ser facilmente replicado em outras em- sensor de proximidade e de luz ambiental, um sensor digital capa-
presas, favorecendo o crescimento económico e contribuindo com citivo para as medições de humidade e temperatura, um aceleró-
a redução da procura energética do país”, relata Leandro Ávila, Chefe metro 3D de nove eixos, um sensor combinado de giroscópio 3D e
%
(
%
¯&# 
%
 6 
&7  magnetómetro 3D, um sensor de pressão baseado em MEMS, um
módulo NTAG I2C NFC (Near Field Communication) e um módulo
de transceptor Bluetooth Low Energy (BLE).
WIPRO: sistema de teste para proteção A PCB SmartEverything tem umas dimensões de apenas
em subestações de Média e Alta Tensão 68,8 x 53,3 mm com os conetores USB, o conetor de alimentação
/H''263$D 56"7" e a antena estendida ultrapassando o perímetro da placa. A placa
,'"89:;<=<??;><><BC*89:;<=<??;;I@< pode receber alimentação de três formas através de duas pilhas
F''EF''"#BFFF"F''"# AA de 1,5 V (de 1,4 V a 3,2 V), uma fonte de alimentação externa de
5 a 45 V, ou a terceira opção é utilizar o conetor mini-USB de 5 V.
A WIPRO é uma forma segura de A placa SmartEverything Fox permite desenvolver de maneira
 

 
7
%
- rápida e simples. Também é compatível com o ambiente de de-
ção, equipamentos de medição e senvolvimento integrado de Arduino e do ambiente Atmel Studio.
medidores. Os operadores de
rede têm de satisfazer requisitos
de tecnologia de proteção muito Fluke A3002FC: módulo de corrente
rigorosa em subestações de Alta sem fios AC/DC
e Média Tensão. 77$5N"
As funções de proteção das ,'"89:;<==I:=>?AABC*89:;<==I:=>:>>
  
%

 %

 
&$
*
- 'E$"#BFFF"$"#
nas antes de entrarem em funcionamento mas também durante o
funcionamento. O WIPRO, interface de relé para proteção da Weid- †
#%
%




müller, é um sistema de teste de ligação universal, indicado para Fluke a3002FC AC/DC faz parte
uma ampla gama de situações de medição. O sistema inovador de de uma família de ferramentas de
interface inclui funções como desligar secções individuais e um  


8

-
curto-circuito automático. gistar e gravar os dados ao longo
do tempo e partilhar os dados do
teste, utilizando a aplicação móvel
Disponível em RS SmartEverything para Internet Fluke Connect® com chamada de
das Coisas vídeo ShareLive 
†
8


‡‘
( ® per-

J6#$$ mitem o acesso a locais onde o acesso ou o distanciamento po-


,'"89:;<IAA<A=A:@BC*89:;<IAA<A=A:I dem ser um problema. É simples, ligue a pinça Fluke a3002FC, ou
K$"#$E! #$$" B#"!$'$"  qualquer outro equipamento Fluke Connect® e veja os resultados

'


‡‘
( ® Fluke 3000FC ou num PC
A RS Components apresenta a a uma distância segura. Melhor ainda, os equipamentos Fluke
placa de desenvolvimento Smart- Connect® podem enviar os dados de medição para o seu smar-
Everything para Internet das Co- tphone, permitindo-lhe guardar e partilhar as medições do campo
sas da Arrow Electronics, com com a sua equipa a qualquer momento, a partir de qualquer lugar.
compatibilidade com Arduino. O tempo é tudo ao tentar localizar um problema intermitente e o
Tem compatibilidade com Ardui- pior é que ele nem sempre aparece quando está com o seu medi-
no e inclui vários portos e senso- dor ligado. Resolva esse problema com o Fluke Connect®, deixe os
res digitais, incluindo uma tecno- seus módulos remotos ligados para registar medições e saia para
&
%
%%


%

 6 
&7 

resolver outros problemas. Posteriormente pode fazer o download
placa SmartEverything é diferenciada por ter um microcontrolador dos dados para análises adicionais.
MCU, Atmel D21 de ultrabaixo consumo, baseado no processador Pode resolver problemas de forma mais rápida devido à apre-
de 32 bits ARM® Cortex®-M0+ e um módulo de comunicações SI- sentação de medições em tempo real de vários pontos de teste
‡†·


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ƒ‡†·$

 &
- num único ecrã. Ao utilizar os módulos corrente Fluke a3002 FC
ciente com grande alcance de transmissão que utiliza UNB (Ultra com as pinças de corrente AC/DC Fluke i410 ou i1010 (não inclu-
Narrow Band) baseada na radio tecnologia. ídas com o módulo), pode enviar os dados para seu PC e ir dos
’
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 6 
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8
 
registos para a análise e diagnóstico, utilizar o adaptador USB sem


 
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( ® para recolher os dados registados com os
sários, por exemplo, para a comunicação móvel, o que se traduz módulos remotos passando por um módulo em funcionamento e


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%  
descarregando os dados registados, e fazer análises com o seu PC
móveis ou portáteis de IoT. e partilhar os resultados através do armazenamento Fluke Cloud™
A conetividade SIGFOX baseia-se no módulo de alto rendimen- e a chamada de vídeo ShareLive™
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- obter informações de cada um dos membros da equipa.

www.oelectricista.pt o electricista 54
86 mercado técnico

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9
- te de virtualização, unidades de distribuição de energia em rack
cebido para ser utilizado com as pinças de corrente AC/DC i410 ou (ePDU®), e o software Intelligent Power® Manager (IPM), podem
i1010 (não incluídas com o módulo). A pinça amperimétrica sem ser integradas nas Soluções FlexPod® da NetApp para assegurar

‡‘
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(—(
7

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9 
8
a grande disponibilidade requerida pelas soluções convergidas




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8
- em relação a problemas ambientais e energéticos. Os visitantes
tíveis com Fluke Connect® como o multímetro Fluke 3000FC, as também tiveram oportunidade para ver como o galardoado soft-

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ware IPM da Eaton se integra perfeitamente com as plataformas
pc3000FC, a aplicação móvel Fluke Connect® e as câmaras ter- de virtualização usadas nas soluções FlexPod®, incluindo VMWa-
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re, Citrix e Microsoft. Os especialistas da Eaton vão explicar como
7 


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o software IPM permite monitorizar e gerir a energia a partir de
até 400A AC ou 400A DC com a pinça i410 (vendida em separado), um painel de virtualização, assim como iniciar uma migração de
medições até 600A AC ou 1000A DC com a pinça i1010 (vendida máquinas virtuais, fazer um desligamento suave e um website de
em separado), a utilização como uma pinça autónoma ou como recuperação de desastres em caso de falha elétrica prolongada,
uma parte de um sistema e a utilização da função de registo para assegurando a integridade de dados e a continuidade do negócio.
registar e guardar até 65 000 medições. A Eaton demonstrou ainda as suas mais recentes unidades rack de
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a gama de funcionalidades que os tornam numa ótima combina-


F.Fonseca apresenta módulo remoto sem fios wi-fi ção para as mais recentes aplicações virtualizadas.
ou LAN WISE -4000 da Advantech
C"C$ 56"7"
,'"89:;<=:?:A:>AABC*89:;<=:?:A:><A ABB apresenta sistema para habitações
DD$ EDD$ " BFFF"DD$ "  inteligentes ativado por voz
GCC$ "67"6' "")$ 7TT56"7"
,'"89:;<=<?=;QAAABC*89:;<=<?=;Q:>A
Por vezes é difícil, impossível ou muito caro ins- K$"MME#"MM" BFFF"MM"#
talar cabos, passando a solução por transmitir

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*

 
- A ABB apresentou o sistema de


 


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*
domótica para habitações inte-
 
 


 %
ligentes, ativado por voz, na
em cenários com interferências de ruído eletro- Feira de Eletrónica de Consu-
magnético, sem que o cliente precise de se pre- mo IFA, em Berlim na Alema-
ocupar com falhas de comunicação. nha. Esta última inovação per-
A família Wise 4000 Wi-Fi utiliza os 2,4 GHz mite aos utilizadores controlar,
do IEEE802.11b/g/n WLAN enquanto a série Wise 4000 LAN utiliza o através da voz, mais de 60 fun-
ƒ®@_™
=@—=@@¶ 
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%
ções de domótica, cobrindo
módulos através de uma plataforma web em HTML 5 e permitem o uma gama completa de aplica-
registo interno na memória flash, incluindo a função de logger até ções num ambiente típico de habitações inteligentes, incluindo a
10 000 amostras com referência temporal. Os dados adquiridos por iluminação, aquecimento, controlo de estores e sistema de vídeo-
este tipo de módulos podem ser acedidos através de dispositivos porteiro. A ABB lançou recentemente o sistema free@home, um
móveis e publicados com segurança para uma cloud, a qualquer sistema inovador de domótica que facilita aos instaladores a pos-
momento e em qualquer lugar. O envio para a cloud pode ser manu- sibilidade de oferecerem uma domótica para as habitações de úl-


  

 
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[ *
(‹ tima geração com as vantagens da Internet das Coisas, dos Servi-
ços e das Pessoas. O sistema facilita a gestão de múltiplas funções
através de qualquer dispositivo móvel ou computador pessoal, e
Eaton: soluções de gestão de energia assim, o utilizador pode criar na sua habitação o ambiente que pre-
para o FlexPod tender e alterá-lo quando e onde quiser. Agora, com a disponibili-
0$' dade de controlo por voz, a domótica nas habitações será ainda
,'"89:;<=<><>I;AABC*89:;<=<><>I;A< mais fácil. Axel Kaiser, Product Group Living Space Manager da
K$#'E$" BFFF"$"# ¶¶

“o nosso objetivo é fazer com que a domótica nas
habitações seja mais fácil do que nunca com o free@home, crian-
A Eaton mostrou na NetApp Insight EMEA 2015, de 16 a 19 de no- do assim um novo espaço no mercado. Estamos constantemente
vembro em Berlim, como está a aperfeiçoar as capacidades das a adicionar novas funções, e o nosso sistema de ativação por voz
soluções FlexPod® da NetApp, com infraestruturas de energia es- torna-se ainda mais confortável e prático para os utilizadores. Ao
caláveis e totalmente integradas, que asseguram a continuidade regressar a casa ao anoitecer pode-se simplesmente dar uma or-
do negócio, assentes em virtualização caso surja uma falha de dem ´ligar a luz` para ter a casa iluminada, ou ao sair de casa dar a
energia. Durante esta edição da conferência técnica anual da Net- ordem ´desligar as luzes`, que imediatamente se desligarão em
App, os visitantes puderam participar numa apresentação feita por toda a casa.”
Rory Higgins, Product Manager para a Eaton EMEA, intitulada ‘Ena- De acordo com o serviço de investigação digital BI Intelligence,
bling Infrastructure-Aware Business Continuity’, onde destacou as o mercado de equipamentos para habitações inteligentes era de
mais recentes soluções de gestão de energia da empresa que es- 61 000 milhões de dólares em 2014, sendo expetável que aumente
*
%

 
%
"*

9
  - até 490 000 milhões em 2019, registando-se uma taxa de cresci-
camente desenhadas para manter o FlexPod® sempre ativo. mento anual de cerca de 50%.
A Eaton, membro do NetApp Alliance Partner Program, de- †
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monstra como as suas soluções de energia inteligentes, incluindo nomes dos quartos e as distintas áreas da casa. O sistema pode
UPSs (Uninterruptible Power Supplies) preparadas para ambien- 
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*
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www.oelectricista.pt o electricista 54
PUB
que uma ordem foi executada para que quando, por exem-
plo, diga: “fechar os estores da sala de estar”, o sistema
responderá: “todos os estores da sala de estar foram fe-
chados”. Os utilizadores poderão também fazer perguntas
ao sistema sobre o estado das funções como: “as luzes
do quarto do Tomás estão desligadas?” e o sistema dará
a resposta correspondente. A ABB desenvolveu uma so-
lução híbrida de reconhecimento de voz que combina o
reconhecimento baseado na gramática com um modelo
estatístico de linguagem. O sistema reconhecerá tanto
a fala normal como as ordens. Pode dizer, por exemplo:
“Podes ligar as luzes da sala de estar, por favor?” ou “ligar
luzes da sala de estar”. O processador de linguagem in-
tegrado no sistema de controlo de voz utiliza algoritmos
para reconhecer a intenção do utilizador tendo em conta
o contexto. O utilizador não necessita de ter formação so-
bre quais as frases exatas para dar as ordens, dado que o
modelo de linguagem se adapta às palavras programadas
no sistema free@home (número de andares da habitação,
funções que se controlam nos quartos). O sistema recolhe
dados do contexto, assim como de uma grande biblioteca
de palavras que possui. Além disso, se a ordem não é su-
 
$

 
%

9*


utilizador. Uma melhoria adicional é o novo menu “Ações”


que permite fazer uma combinação inteligente de diferen-
tes processos através da lógica “se…então…”. Por exemplo,



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8
9


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($

 -
res podem fechar-se automaticamente, ou se o detetor de
movimento for acionado, o utilizador pode ser informado
por email ou mensagem no seu smartphone.
Como parte da estratégia Next Level da ABB, a em-
presa encontra-se em crescimento devido à constante
inovação de produtos e sistemas, o que torna realidade o
potencial de desenvolvimento da domótica nas habitações
alavancado pelo conceito da Internet das Coisas, Serviços

  

 
 


9$
 -
ência e segurança das pessoas nas suas casas, através da
aplicação de soluções inteligentes e de futuro.

MetalliCard como marcações eleitas


na Daimler
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equipamentos e cabos em
todas as fábricas por todo o
mundo, o Grupo Daimler
aposta nas marcações de
metal da Weidmüller. O se-
tor da construção de carroçarias está sujeito a condições
que não permitem todo o tipo de marcação. O MetalliCard
ganha pontos neste ramo devido à marcação resistente em
ambientes corrosivos. Assim, o fabricante de automóveis
Daimler usa o mesmo sistema dentro e fora do quadro elé-
trico, os MetalliCard da Weidmüller. “Cobrimos as necessi-
dades de marcação de equipamentos da Daimler com os
vários tipos de MetalliCard, dos quais desenvolvemos até
cinco, especialmente para esse cliente”, relata Faysal Do-
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%

%
 
%
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As vantagens resultam da padronização no âmbito da
Diretiva Integra, também para fornecedores da Daimler, no
setor de instalações de controlo e industriais. Muitos de-
88 mercado técnico

les já possuem, em funcionamento, a PrintJet ADVANCED printer (



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 8 

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e trabalham, assim, sem novos investimentos, com a impressora e de edifício com a divisão da categoria da pesquisa em “Edifícios
software da Weidmüller,. Com a solução mais completa de marca- Críticos” para instalações de uso hospitalar e centros de dados e
ções, impressora e software, a Weidmüller entrega aos utilizadores da categoria em “Edifícios Não Críticos” para pequenos/médios,
um sistema com segurança no processo, que não implica nenhum múltiplas infraestruturas/rede e grandes edifícios; pesquisa por
esforço manual e, sobretudo, é independente de prestadores de oferta competitiva. Além das novas funcionalidades, a aplicação
serviços externos. A aceitação de dados do sistema CAE sem pro- permite ainda o download
%
 
7  
 
%

%

blemas proporciona uma grande poupança de tempo através do equipamentos, oferece apoio telefónico ao cliente ou através de
software M-Print® PRO. “Para a Daimler, um ponto positivo e de- FAQs, e permite o registo de parceiros. O apoio ao utilizador está
cisivo”, sabe o Gestor Industrial da Weidmüller, Hans-Peter Best. disponível em múltiplas línguas: português, espanhol, inglês, fran-
“Podemos convencer, além disso, através da nossa presença inter- cês, alemão, italiano, coreano, russo, sueco e turco.
nacional. Onde está uma fábrica da Daimler, a Weidmüller também
não está muito longe. Assim, estamos ao lado dos nossos clientes
em todo o mundo, como parceiros fortes.” Novos projetores LED da Steinel
$26'-., $' 5N"
,'"89:;<=:??I?A:<BC*89:;<=:??I?A::
TEV reformula design e funcionalidade #$E#$"#BFFF"#$"#
dos quadros salientes G#$'  $' "#$
,0)=2M-ZO'0'%  5N"
,'"89:;<==>?@I<@ABC*9:;<==>?I;<Q? A Steinel disponibiliza o projetor
K$EL"#BFFF"L"# XLED Curved, um projetor LED com
sensor infravermelhos, potência de
Numa contínua aposta na inovação e 10,5 Watts, com 690 lúmens –
satisfazendo os requisitos das Normas 65,7 lm/W, com um consumo de
Europeias, a marca TEV fez um res- @$=ž
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%
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-
tyling aos quadros salientes em termo- cance de 8 metros. O projetor tem a
plástico. Com uma gama de 4 a 36 mó- mesma cor que a lente do sensor e
dulos, IP40/IK07, os quadros tem um está disponível na cor branca e an-

 

 *

 - tracite. A Steinel ainda disponibiliza
*
%


[*
%
- o XLED Slim, um projetor LED com sensor infravermelhos, potên-
bos. Os parafusos de 1/4 de volta per- cia de 10,5 Watts, com 550 lúmens – 52,4 lm/W, com um consumo
mitem um aperto rápido e seguro da tampa ao quadro, existindo %
@$=ž
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%
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®
 

 
7


possibilidade de selagem. projetor da mesma cor que a lente do sensor, estando disponível
Os quadros são fornecidos com entradas métricas pré- na cor branca e antracite.
-marcadas para a entrada de cabos ou calha técnica. A base com
pré-marcações e com tampas para coberturas dos parafusos de
[*
9
)

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®
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Rittal Automation Systems: a nova unidade
todos os ligadores incluem um ligador T/N, sendo possível colocá- de negócio
-los no topo ou na base do quadro. Como alternativa é possível J''
optar pelo ligador rápido %4&"&!. ,'"89:;<=;Q@IA=<ABC*89:;<=;Q@IA=<>
$DE'"#BFFF"'"#

Schneider Electric lança a aplicação Meter Dois anos após a aquisição do fa-
Selector bricante de máquinas para a in-
6 ($0'  ' dústria de quadros elétricos, Kies-
,'"89:;<=<@;A@<AABC*89:;<=<@;A@<A< ling, a Rittal cria uma nova
#! $  E ($!'  " BFFF" ($'  " G# unidade de negócios – Rittal Au-
tomation Systems, onde integra
A Schneider Electric lançou a versão 2.0 todo o portefólio de equipamen-
da aplicação gratuita Meter Selector 


8*$
*$
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 *
%

com novas funcionalidades para tornar armários e painéis. O resultado é uma oferta abrangente, desde
ainda mais simples e rápida a escolha do ferramentas simples e manuais até centros de maquinação alta-
medidor ideal de energia para cada pro- mente automatizados. A produção de quadros elétricos exige um
jeto. A nova versão da aplicação é indica- vasto conjunto de tarefas, normalmente manuais, que consomem
da para um suporte durante o desenvol- muito tempo e estão sujeitas a erros levando a atrasos com custos
vimento de projetos industriais ou 
%


9  





 $


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9 %

% *
substituição dessas tarefas manuais por sistemas automatizados,
da melhor solução caso a caso, podendo ser facilmente utilizada integrados com o software inteligente, tipo EPLAN, permite otimi-

 

 
zar a produção, minimizar os custos, aumentar a produtividade e a
Com um acesso a um alargado portefólio, que inclui agora  %%
%
*

os equipamentos Acti9 iEM2100, PowerLogic PM8000, BCPM e O portefólio desta nova área de negócios abrange uma am-
EM4800, a aplicação “Meter Selector 2.0” da Schneider Electric pla gama de soluções, desde ferramentas manuais aos centros
apresenta novas funcionalidades de pesquisa: pesquisa por Fun- de maquinação totalmente automatizados. Por exemplo, o centro
ção que permite a seleção da oferta para múltiplos circuitos e de maquinação Perforex BC é extremamente versátil e preciso
compatibilidade com diferentes normas de faturação (MID, NMI, na abertura de todo o tipo de furos e rasgos nas platines, partes

www.oelectricista.pt o electricista 54
mercado técnico 89

planas, caixas e armários, metálicos ou de polímeros. O centro de ABL: faróis para veículos de trabalho heavy duty
maquinação Perforex LC 3D utiliza a tecnologia laser 3D para uma 'v1'L$50'  56"7"
maior rapidez e precisão, não deixando marcas nas superfícies já ,'"89:;<=<:==:?AABC*89:;<=<:==:?<A
pintadas. O centro de corte Secarex permite cortar e preparar ca- $DE#'v'L$"#BFFF"#'v'L$"#
lhas e cabos, calha DIN e trilhos de suporte, à medida do projeto,
sendo posteriormente da responsabilidade da máquina Athex a A ABL Lights Group é um dos fabri-
montagem automática de terminais e etiquetagem de cabos. Por cantes mundiais de referência na
último, e levando a automação dos processos de fabrico de qua- construção de faróis de trabalho e de
dros elétricos ao limite, o centro de produção robotizado Avarex condução para aplicar em veículos
9"

 *
%
8%
 %





de indústria pesada. É um fornecedor
ligando-os aos correspondentes equipamentos, de acordo com o das marcas mais conceituadas e
projeto elétrico executado em EPLAN, tudo isto em total conformi- uma escolha de mais-valia no mer-
dade com as normas e requisitos de segurança. A Rittal oferece cado de substituição para tudo o que
um portefólio completo a todos os clientes. Este inclui os sistemas são máquinas de construção, minei-
de armários, distribuição de energia e climatização, infraestrutura ras, agrícolas, florestais, de estiva ou
de TI, software e serviços – e agora alarga para as tecnologias movimentação de carga.
de maquinação e de montagem. Os fabricantes de quadros e de As novas heavy duty de LED as-
aparelhagem encontrarão todo o sistema num único fornecedor, sociam a robustez à potência luminosa e durabilidade, em ambien-
a Rittal. tes de extrema agressividade. A gama está toda desenhada para


% 
% 
%
 
%



 9

dos veículos que vão equipar. Estes faróis resistem ao choque de


WEG anuncia aquisição da AUTRIAL S.L. 60G-80G, são totalmente estanques IP68/IP69K, podem funcio-
de Espanha 


%
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  6 


/0123$40'%  56"7" vibrações de 15 a 20 Grms (24 a 2000 Hz), e tudo isto com uma du-
,'"89:;<==>?@@@AABC*89:;<=>>?@@@>=  %%
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 6 
 


$D!#EF"$BFFF"F"$G# padrões de luz selecionáveis conforme a aplicação. Heavy duty é


 


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8
 

    


A WEG S.A. comunica a aquisição anos ou 20 000 horas de operação.


da AUTRIAL S.L., fabricante de
quadros elétricos para equipa-
mentos e instalações industriais, Conetores Molex Ultra-Fit para otimizar o espaço
com sede em Valência, Espanha. sem comprometer a potência
A AUTRIAL é uma empresa de ca- J6#$$
riz familiar, fundada em 1977, e ,'"89:;<IAA<A=A:@BC*89:;<IAA<A=A:I
com larga experiência no fabrico de quadros elétricos para arran- K$"#$E! #$$" B#"!$'$" 
que e proteção de motores, distribuição, grupos geradores, siste-
mas fotovoltaicos, entre outros. A empresa ocupa uma área fabril Conetores de alimentação
de 10 000 metros quadrados e conta com cerca de 130 colabora- Molex Ultra-Fit™ de monta-
dores. Em 2014, a AUTRIAL atingiu uma receita aproximada de gem simples, que permitem
14 milhões de euros. otimizar a poupança do es-
paço, proporcionando até
14 amperes por circuito.
Distribuição de energia Gama desenhada para utili-
($*$ 56"7" zar em conjunto com eletro-
,'"89:;<=<><<=@QABC*89:;<=<><<=@Q> domésticos, sistemas de
FFF"#($* $ "# automação, automação industrial, tecnologia médica, iluminação

   

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Œ
)‡
 7
 


-
O sistema de distribuição de chas modulares de 3,5 mm. O seu desenho proporciona 6 pontos
energia da Phoenix Contact – de contacto e a força de acoplamento necessária é reduzida, redu-
QPD, integra a tecnologia de "%

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 %%

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"
ligação IDC para condutores Com múltiplas caraterísticas para assegurar uma inserção
desde 0,5 mm² a 6 mm². Esta correta, inclui bloqueios mecânicos que ajudam a impedir o aco-
gama compacta e robusta é plamento acidental incorreto, por outro lado são 17% menores do
especialmente indicada para que os outros conetores de alimentação com os quais compete.
todas as aplicações onde o As múltiplas opções permitem utilizar vários conjuntos de co-
espaço seja limitado. Com netores na mesma montagem sem existir uma inserção acidental.
uma capacidade máxima de 690 V/40 A, a sua utilização é trans- B 7


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8
 


versal a máquinas, sistemas e edifícios. A tecnologia de ligação orientação clara para a montagem durante a produção ou a ma-
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menta especial. Isto representa uma poupança em termos de com um clique audível e evita a desconexão acidental. Além disso,
tempos de instalação na ordem dos 80%. Para a ligação basta a 
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8

 
8
 

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remoção do isolamento do cabo multicondutor e o corte dos 8

 
condutores à medida. Com uma classe de proteção IP68/69K e O recetáculo está totalmente isolado. Conjuntamente com o
IK07, a gama inclui conetores para cabo, uniões, passa-painéis e desenho de bloqueio positivo evita danos durante a manipulação
distribuidores em H ou T. e montagem. Além de prevenir a desconexão para garantir que o

www.oelectricista.pt o electricista 54
90 mercado técnico

terminal esteja totalmente assente no alojamento, também pro- didos de manutenção feitos pelas lojas; melhoria da operaciona-
porcionam uma proteção secundária contra falhas do mecanismo %%


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*

de retenção principal do conetor. preventiva e constituição de todo o histórico de manutenção; cria-


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9 

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 %
 
ção de bases para a gestão do stock de peças da manutenção; e a
modulares e ferramentas de cravar. introdução de métricas e indicadores para a melhoria sustentada
da gestão. A Casa dos Frescos vem assim aumentar o portefólio
da Navaltik Management em Angola onde já conta com clientes
Como proteger o seu investimento importantes como a Unitel, Certave, Porto do Lobito, SG Services,
em iluminação LED? Angoflex, entre outros.
STST0,,0JO7UU2O'#3$'-.0'%  5N"
,'"89:;<=<>=;:==ABC*89:;<=<><;<?=>
$DEM"#BFFF"M"# EPLAN Harness proD 2.5
OPO0$$(3$'5N"
O grande desenvolvimento da tec- ,'"89:;<==>:;<::QBC*89:;<==>:;<::I
nologia SSL (Solid State Lighting), e $DE!$$("#B$DE#'$"#
especialmente do LED (Light Emit- FFF"!$$("#BFFF"#'$"#
ting Diode) de elevada potência
como fonte de luz para aplicação A Versão 2.5 do EPLAN Harness
em equipamentos de iluminação proD está disponível a partir de
exterior, levou ao aparecimento no outubro de 2015. O desenvolvi-
mercado de produtos que imple- mento concentrou-se na otimiza-
mentam esta tecnologia para ção dos fluxos de trabalho dos
substituir a iluminação convencio- utilizadores e um dos novos des-
nal. Estas inovações reduzem os taques é a junção do sistema de
custos de manutenção em função da sua durabilidade. Este fator engenharia de feixes de cabos 3D
levou a OBO Bettermann a desenvolver uma gama competitiva de na gestão das peças centralizada da Plataforma EPLAN, o que
proteções que permitirá que os investimentos e bens estejam prote- constitui um marco na gestão de dados integrados. Assim, os uti-
gidos contra sobretensões com um produto de alta qualidade que lizadores têm apenas um sistema de gestão de peças centralizado,
cumpre as Normas exigidas. ao qual podem aceder em todas as fases de um projeto, reduzindo
Utilizando uma proteção contra sobretensões para luminárias & 

 9
 %

*
%
 

LED garantem a durabilidade e continuidade do serviço em caso de dados principais e permite fluxos de trabalho contínuos, desde
de impacto de um raio ou sobretensão transitória, prolongando a esquemas até à documentação de produção. Os fluxos de trabalho
vida útil das luminárias. O descarregador ÜSM-LED 230 pode ser relativos aos dados mestres foram ainda mais otimizados através
instalado em série ou em paralelo ao driver de LED na cabeça da da derivação de símbolos 2D necessários para a conceção de es-
luminária ou na caixa de ligações do poste de iluminação. O dese- quemas de montagem a partir dos dados 3D existentes. Isto é par-

 

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9 
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*

como proteção tipo 2 segundo a Norma EN 61643-11, uma vez que sempre necessários, e assim, os dados existentes são reutilizados,
é capaz de derivar correntes até 20 kA, deixando um nível de prote- sendo desnecessária a criação manual de símbolos de compo-
ção de <1,3 kV e garantido a vida útil da luminária LED, asseguran- nentes.
do assim o investimento. O EPLAN Harness proD visa fornecer um sistema 3D fácil de
usar para a conceção de cablagens. Normalmente, os engenhei-
ros eletrotécnicos têm pouca experiência na operação de sistemas
Navaltik Management ganha mais um cliente ’(
[
$

 $
 
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-
de referência em Angola gável. Por exemplo, o posicionamento de um componente, como
UL'KO$$2S$Y-ZO$$-Z5N" um conetor, no espaço 3D, permite a seleção de pontos de referên-
,'"89:;<=<?:A><AABC*89:;<=<?:A><A> $
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 $
 %

  
%
  

##E$F$F$" BFFF"$F$F$"  Uma função de pré-visualização ajuda os utilizadores a conseguir


um posicionamento correto à primeira tentativa, evitando a neces-
A Navaltik Management, empresa portuguesa de consultores de sidade de ajustes posteriores. Os utilizadores com símbolos Auto-
engenharia especializada na organização e gestão da manuten- CAD podem esperar uma função de importação bastante melho-
ção, foi escolhida pela Casa dos Frescos, em Angola, para a imple- rada. Os desenhos DWG e DXF importados podem ser editados na
mentação e licenciamento do software ManWinWin para o arma- Versão 2.5, sendo extraído todo o conteúdo relevante. Isto acelera
zém central e todas as lojas do grupo. A Casa dos Frescos nasceu consideravelmente o processo de criação de peças. A Versão 2.5

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do EPLAN Harness proD inclui muitas funcionalidades novas, por
sua presença no mercado nacional, com uma oferta de produtos [

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de posicionar o ponto inicial de um novo conjunto de cabos de


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um feixe de cabos em conjuntos existentes e o encaminhamento
A manutenção é um pilar crítico na atividade da Casa dos automático de cabos. Para apoiar a produção, as cores dos ca-
Frescos, dela dependendo a disponibilidade e operacionalidade do bos podem ser exibidas no símbolo do conetor nos diagramas de
armazém central, dos equipamentos das lojas, das viaturas, entre &

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outros equipamentos e infraestruturas. O projeto incluiu a para-   



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metrização base, registo de dados e formação intensiva de utiliza- de cabos para obter as informações exigidas não é necessária e
dores, prevendo-se os seguintes impactos a curto prazo: adotar o o processo de produção é mais rápido. Também existem muitas
ManWinWin como ferramenta única para a gestão da manutenção funcionalidades novas na conceção de diagramas de montagem à
das viaturas, das lojas e dos armazéns; a gestão integrada dos pe- escala que vão agradar os utilizadores. O EPLAN Harness proD 2.5

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mercado técnico 91

separou a “camada de dados” da “camada de exibição”. Isso pode Assim, a colocação em funcionamento é realizada de uma forma
soar muito técnico mas proporciona uma enorme flexibilidade aos rápida e confortável através da conhecida tecnologia Push-Button,
"%

 *
%
 8
%
&

&- em que na parte superior da tecla aumenta o fluxo e na parte in-
rações de exibição permitem a visualização da peça desenhada ferior diminui o fluxo. As teclas podem naturalmente ser escolhi-
de forma diferente sem alterar os dados, por exemplo, segundo os das em função da série e do acabamento nas diversas séries de
padrões internos de desenho de uma empresa, garantindo maior mecanismos de interruptores da JUNG. O ajuste dos modos de
flexibilidade. Na secção de gestão de projetos do EPLAN Harness funcionamento R, L, C e HV-LED é realizado automaticamente na
proD foi adicionado o processamento de atualizações em lote. A operação universal. Se a lâmpada LED HV não for detetada auto-
necessidade de avaliação e atualizações da conceção das peças maticamente ou se o resultado de regulação não for satisfatório,
é detetada, sendo depois processada em lote para reduzir ainda o princípio de regulação pode ser simplesmente ajustado através
mais o trabalho exigido na gestão de projetos. Funcionalidades da tecla de modo de regulação diretamente no aparelho. Um LED
como a atualização automática de peças da biblioteca ou os for- colorido indica o modo de funcionamento selecionado.
matos CAD agora suportados estão entre as muitas melhorias
% %



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acelerar os fluxos de trabalho dos clientes. Fluke 1736: registador de energia trifásica
77$5N"
,'"89:;<==I:=>?AABC*89:;<==I:=>:>>
Regulação de futuro através do dimmer sensor 'E$"#BFFF"$"#
universal
WRU1'5N" O Fluke 1736 é um registador
,'"89:;<==>?A@@;A de energia trifásica, compatí-
$DEX$#'"#BFFF"X$"G# vel com a aplicação Fluke
Connect® e o software para
Regular com garantia de futuro e poupança de PC, permite-lhe obter os da-
energia, uma nova solução para todas as lâm- dos de que necessita para to-
padas convencionais é proporcionada pela mar decisões críticas relacio-
JUNG com o dimmer sensor LED universal. O nadas com a energia e
aparelho compacto de encastrar está preparado respetiva qualidade em tempo real. O registador de energia trifási-


&*

*
&

 
%
co Fluke 1736 construído com compatibilidade com a aplicação
lâmpadas incandescentes, lâmpadas halogéne- móvel e o software para computador Fluke Connect® disponibiliza-
as HV, transformadores eletrónicos para lâmpa- -lhe os dados de que precisa para tomar decisões vitais sobre a
das halogéneas, transformadores indutivos reguláveis para lâm- qualidade da energia e da energia em tempo real. Esta é uma ferra-
padas halogéneas ou LED, assim como lâmpadas fluorescentes menta de teste para realizar estudos de energia e criação de regis-
compactas e lâmpadas LED HV reguláveis. tos básicos de qualidade de energia básicos, captando e registan-
O dimmer sensor LED universal trabalha segundo o princípio do automaticamente mais de 500 parâmetros de qualidade de
%
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9 
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energia para que tenha mais visibilidade sobre os dados que preci-
ao tipo de regulação adequada é realizada automaticamente ou 

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segundo a necessidade através da tecla de regulação do aparelho. Uma interface de utilizador otimizada, sondas flexíveis de cor-
Um LED colorido indica o modo de funcionamento selecionado. 


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8


PUB
92 mercado técnico


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de ligação a múltiplos dispositivos permitem reduzir o tempo de
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9 

&- ativação e respetivos custos.
ção e reduzem a incerteza das medições. Aceda e partilhe dados As séries permitem ainda recolher informação sobre o estado
de forma remota com a sua equipa através da aplicação Fluke Con- da aparelhagem existente na infraestrutura em que se encontra
nect®, para que possa manter distâncias de trabalho mais seguras e implementada. As interfaces EBX200 e 500 constituem uma so-
tomar decisões vitais em tempo real, reduzindo assim a necessida- *
 
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fício ou em múltiplos locais de uma empresa, tanto para recolha
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dos dados como para a sua publicação em sistemas de super-
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%- visão. Graças às múltiplas portas de comunicação, esta gama
lhados com o software Fluke Energy Analyze Plus (incluído).  

*
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*

custo-desempenho entre contadores inteligentes, sensores e ou-


tra aparelhagem distante. Indicado para a monitorização e gestão
F. Fonseca apresenta QBus Stand-Alone, Domótica de energia, estas interfaces de comunicação utilizam vários pro-
– Soluções inteligentes tocolos de comunicação, como Modbus RTU, Modbus® TCP/IP e
C"C$ 56"7" ›& 
$

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  $
 -
,'"89:;<=:?:A:>AABC*89:;<=:?:A:><A sive nas aplicações mais exigentes. As novas séries da Schneider
DD$ EDD$ " BFFF"DD$ "  Electric são datalogger com 2 portas Ethernet, que tanto podem
GCC$ "67"6' "")$ ser usadas como switch ou portas separadas. Suportam também
a ligação a qualquer ponto de uma infraestrutura ‚]% para uma
Procura um sistema de determinada aplicação.
Domótica para mora-
dias, prédios ou escritó-
rios? Que seja fácil de Luminária industrial Led WLB92 da Banner
instalar, fácil de ligar, e Engineering com iluminação brilhante
não necessita de PC T7-Z56"7"

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  - ,'"89:;<=:?:A::=ABC*89:;<=:?:A::=IG>
lidade de expansão, de alta qualidade? E tudo isto, a um preço ini- ,'"89:;<>:>>>====
cial baixo? Então, procura o sistema de Domótica QBus Stand- MEM"#BFFF"M" 
-Alone.
A gama QBus Stand-Alone inclui módulos para controlar esto- A Banner Engineering apre-
res elétricos, telas e iluminação (interiores ou exteriores). Os mó- senta a nova luminária indus-
dulos de iluminação permitem, ligar/desligar, e fazer regulação do trial LED WLB92, com uma luz
fluxo luminoso, pode controlar lâmpadas, a LED, incandescentes, brilhante, de alta qualidade e
halogéneo e lâmpadas fluorescentes. Todos os módulos Stand- uniforme, . A WLB92 foi proje-
-Alone da QBus podem funcionar individualmente, sem controla- tada para aumentar a produti-
dor QBus, e sem fonte de alimentação externa, e oferecem dois vidade e a ergonomia do tra-
cenários, ALL OFF e ALL ON. Os módulos Stand-Alone da QBus balhador, e com um corpo em
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 %
 

 - metal extremamente resis-
ção de Domótica completa QBus, podendo fazer o controlo da sua tente e inquebrável, é a solução indicada para uma variedade de
instalação local ou remotamente através de um smartphone, ta- aplicações de iluminação industriais, incluindo iluminação em cé-
blet ou PC. A gama QBus Stand-Alone compreende os seguintes lulas robotizadas bem como iluminação de postos de trabalho
módulos: relé de impulso inteligente, módulo para controlar circui- para inspeção/qualidade. O seu design é também bastante apela-
tos de iluminação, tomadas de corrente e motores, módulo dim- 
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)$
 $

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mer, regulador universal numa versão com dois ou quatro canais, qualquer aplicação industrial. A luminária LED WLB92 oferece uma
módulo de controlo analógico, e pode ser interruptor ou dimmer solução de iluminação versátil, com modelos disponíveis em AC e
(0 -10 V, 1-10 V ou PWM). DC e múltiplas opções de conexão, incluindo AC com desconexão
rápida e terminais de ligação.
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Série Com’X200 e Com’X500 da gama montagem como em superfície, com possibilidade de rotação, de
PowerLogic® encaixe rápido e pendurada em suportes de forma a acomodar
6 ($0'  ' diferentes necessidades de instalação. Para garantir um funcio-
,'"89:;<=<@;A@<AABC*89:;<=<@;A@<A< namento contínuo e uma instalação permanente, a WLB92 está
#! $  E ($!'  " BFFF" ($'  " G# equipada com os padrões gerais da indústria. Uma função de dim-
ming opcional também está disponível para permitir que os utiliza-
A Schneider Electric lançou as séries dores personalizem os níveis de intensidade de luz/fluxo luminoso.
Com’X200 e Com’X500 da gama Po- “A iluminação industrial continua a crescer à medida que nossos
werLogic®, os novos interfaces de co- &$!3&"!"#3$&'„33%"3”, disse Matt Hahn,
municação com tecnologia web server da Banner Engineering. †[ $‡ ˆ‰Š‹{ @ 4!! %-
para a gestão de dados de consumo de ciente e oferece a qualidade, brilho e durabilidade exigida sem
energia. As séries Com’X200 e tempos de manutenção ou custos adicionais.” A WLB92 está dis-
Com’X500 oferecem potência e perfor- ponível em 550 ou 1100 mm de comprimentos. Todos os modelos
mance numa unidade compacta, de utilização intuitiva, sendo uma WLB92 têm uma qualidade de luz superior com LEDs de alto brilho,
mais-valia nas aplicações de gestão de energia e de monitorização densamente espaçados para assegurar uma iluminação brilhante
da sua qualidade, com o acesso facilitado aos dados energéticos a 

 
†
%
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 7
 
 -
partir de qualquer ponto de rede Ethernet. Através da capacidade ção DLC e garantia de 5 anos.

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94 mercado técnico

Eaton apresenta novidades em networking %


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“Com
e datacenters na Expo TI Databox os interruptores OTDC podemos oferecer valor acrescentado aos
0$' "33"3&$!3!"3$4Œ$%Œ$$
,'"89:;<=<><>I;AABC*89:;<=<><>I;A< elevada”, diz Niko Railo, responsável do Grupo de Produtos Swit-
K$#'E$" BFFF"$"# ches. “"4$"$&'„3>>@3%!"-
!&"!%‡#$!""3"3+#3&"!3-
A empresa de gestão de energia Eaton esteve presente na Expo TI tar o tamanho do produto ou a complexidade da instalação. A
Databox, no Centro de Congressos da Alfândega do Porto, a 9 de ou- ‘’“>$!333!3%"'3”"33"#!&"$"-
tubro. A empresa, presente como parceiro Silver, apresentou algu- gia de corte magnético duplo.”
mas soluções a nível de TI, Networking e pequenos datacenters. Em Para níveis de corrente acima de 100 A, a tecnologia inovadora
exposição estiveram algumas das principais tecnologias da empre- de supressão de arcos elétricos através do corte magnético duplo
sa como UPS Eaton 5PX e UPS Eaton 5P, novas UPS que oferecem da ABB oferece um ótimo desempenho com um novo padrão de


 6 $
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simplicidade e segurança, ocupando até 50% menos espaço, per-
para gestores de TI. As novas UPS possuem um novo display LCD mitindo poupanças substanciais de energia e redução dos custos
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8
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9

 

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de cablagem, comparando com outros interruptores atualmente
medições num ecrã (em sete idiomas). Estão também disponíveis disponíveis no mercado. Estes benefícios estão também presentes
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nos novos interruptores OTDC até 1500 A. Para instalações com
fáceis de usar. A 5PX permite medir o consumo de energia até aos mais do que um circuito, a gama OTDC permite controlar 2 ou 3
grupos de tomadas geridos. Os valores de kWh podem ser monito- circuitos simultaneamente com um interruptor em vez de 2 ou 3
rizados com o LCD ou o Intelligent Power® Software Suite da Eaton. separados. Em alguns casos, os níveis de corrente nos maiores in-
Também apresentou a plataforma ePDU G3, a tecnologia de versores podem ser superiores aos níveis cobertos nominalmen-
3.ª geração de distribuição de energia da Eaton. A plataforma foi te pela gama OTDC, mas com os interruptores OTDC, existentes
  %


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atualmente na gama, com os kits de ligação da ABB apropriados,
com uma monitorização e controlo de alta precisão para equipa- é possível obter uma solução testada para suportar correntes até
mentos de TI em datacenters. Esta plataforma permite distribuir 1500 A (IEC) e 800 A (UL). Para estas correntes mais elevadas é
&
%
9
 

8

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  $
- possível alcançar uma poupança até 37% de espaço, devido à sua
dir e controlar o consumo de energia com precisão, visualizar onde forma extra compacta comparativamente aos produtos corres-

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- pondentes no mercado.
dição para fornecer o nível de informação que necessita, escolher Atualmente, muitos sistemas são dimensionados para uma
equipamentos com comutação para permitir o controlo remoto do tensão até 1000 V CC, mas uma das tendências do setor foto-
datacenter. Também estiveram presentes os racks RE & RP Series voltaico é a evolução para maiores tensões. A ABB responde às
8
9 

*
 

8
%

'- exigências do mercado global com a gama OTDC, disponível para
cos. Foram desenhadas para oferecer a maior facilidade de utiliza- 1500 V CC entre 315 e 500 A (IEC) e entre 250 e 400 A (UL). A gama
ção possível e poupanças ao nível do custo energético, possuindo OTDC entre 16 e 32 A, agora também segundo a Norma UL508I,
para isso um maior fluxo de passagem de ar, mantendo os equipa- tem um ótimo desempenho térmico. As correntes nominais não
mentos a trabalhar durante mais tempo e com uma maior funcio- necessitam de descarga, mesmo acima de 60° C (140° F), sendo
nalidade, enquanto as suas capacidades de gestão de cablagem e adequados para climas de temperaturas elevadas, oferecendo um
de armazenamento de acessórios deixam a rack bem organizada. % 
 

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 6 
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Novos interruptores para Corrente Contínua Casa rural de Pontevedra torna-se


da ABB elevam as instalações fotovoltaicas energeticamente eficiente com a Atlantic
para o nível seguinte 7'$ '
7TT56"7" ,'"89:;<V=<<V=<=VAI;
,'"89:;<=<?=;QAAABC*89:;<=<?=;Q:>A FFF"'$ ! $D"#
K$"MME#"MM" BFFF"MM"#
A Atlantic é responsável
A ABB expandiu a sua pela renovação de uma
gama de interruptores- casa rural da cidade trans-
-seccionadores OTDC fronteiriça As Neves, em
para aplicações de CC até Pontevedra, Espanha. Com
1500 Amperes (A). Além a instalação de uma bomba
%
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#- de calor monofásica ALFEA
los para uma tensão de Excellia14 e um termoacu-
1000 (V) CC, o portefólio mulador Atlantic IAC/S de
da gama OTDC inclui no- ™@@
 $
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) 
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#

vas soluções para instala- uma investigação aprofundada da habitação e do ambiente cir-
ções com os requisitos especiais como tensões de 1500 V CC, cundante, a Atlantic decidiu que a instalação de uma bomba de
comutação de múltiplos circuitos e potências de carga combina- calor monofásica ALEA Excellia 14, com um termoacumulador
das acima de 800 A. Desde 2011, quando a ABB lançou o primeiro Atlantic IAC/S de 300 litros são as melhores soluções para uma

)  %
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 - propriedade que se enquadra num contexto de rio, montanha e

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vale, propício a frio, humidades e amplitudes térmicas altas. Além
tornou-se mais versátil. Com as novas evoluções, a gama de inter- disso estão instalados radiadores de alumínio de maiores dimen-
ruptores OTDC CC adapta-se aos requisitos em constante evolu-  $
8
 


&

²@
($

 "%

7
)%)
ção do setor fotovoltaico, mantendo as principais funcionalidades -chão, primeiro andar e sótão da casa.

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96 mercado técnico

O kit Duas Zonas ALFEA permite regular o piso térreo e o sótão, três clientes, a Astra Rail sediada em Arad, a Eaton localizada em
8
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%
- Baia Mare e a Farmexpert, uma das maiores empresas farmacêu-
lor. Os radiadores do piso térreo e sótão são controlados por uma ticas da Roménia. A Astra Rail, com gestão alemã desde 2012, é
cabeça termostática ligada a um coletor. A gestão do termoacu- uma referência no setor da construção de vagões e outros equi-
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kit AQS que controla a pamentos de caminho-de-ferro. O software ManWinWin foi imple-
produção de água quente, em prioridade ao aquecimento ambien- mentado na fábrica de Arad com um sucesso assinalável. A Eaton
te. A gestão da bomba de calor ALFEA é feita com o controlador Roménia, que pertence ao grupo Eaton International (uma referên-
T55 instalado no quarto remotamente via rádio, que permite regu- cia no setor das tecnologias de produção de energia) possui 3 fá-
lar a bomba de calor a partir de qualquer parte da casa. A bom- bricas na Roménia onde foi implementado o software. Finalmente,
ba de calor ALFEA da Atlantic não requer uma limpeza especial a Farmexpert, projecto muito recente, é uma das maiores empre-
porque não produz fumos, resíduos ou odores, para uma opera- sas de retalho no setor farmacêutico e é membro da Walgreens
ção adequada mas permite uma redução de custos no consumo Boots Alliance, um dos maiores grupos farmacêuticos do mundo.
energético, melhorando a economia doméstica. E é ainda visível o Segundo Rodrigo Seruya Cabral, Diretor Comercial e um dos
rápido retorno do investimento devido ao seu alto desempenho e sócios da empresa: “ "3!  "@ &"'"  {•–
 6 
&7   com uma formação intensiva ao nosso parceiro local e seguiram-
-se meses de enorme acompanhamento; hoje, a DASSTEC é um
parceiro altamente competente, completamente alinhado com a
Ligadores compactos para instalações ˜%$"3"%!""$"™ˆˆ!^"_&&
com espaço reduzido conduzir, com imenso sucesso, a operação ManWinWin na Ro-
OP"56"7"2O'0'%  0' $  ménia, com todo o apoio de Portugal”. A Navaltik Management
,'"89:;<==>@@AQAABC*89:;<==>@@AQ>> encontra-se presente na Roménia desde junho de 2013 através de
'E '"#BFFF" '"# um parceiro local, a DASSTEC (empresa de consultoria em gestão
da manutenção). Tendo ainda pouco tempo de implementação lo-
Os ligadores compactos da cal já possui uma importante carteira de clientes como a multina-
WAGO têm aproximadamente cional BUNGE, a Martifer Constructii, a Infomed Fluids, a Coindu e
metade do tamanho dos seus Trevertex e outros. No ano transato cerca de 35% da faturação da
antecessores, permitindo uma Navaltik Management veio do mercado externo.
ligação fácil e rápida de todos os
tipos de condutores em caixas de junção com espaço reduzido. A
instalação em caixas de junção requer muitas vezes que nem sem- Novos servomotores CMP112
pre está disponível: os Ligadores Compactos da Série 221 para to- 60/!0RJSJ3)0'
dos os tipos de condutores é 40% menor do que o seu antecessor, a ,'"89:;<=:<=A>Q@ABC*89:;<=:<=A:QI;
Série 222, tornando-os ideais para aplicações com espaço reduzi- $DFEF!L"#BFFF"F!L"#
do! Graças a um design compacto, estes novos ligadores podem ser
instalados rápida e facilmente em caixas de junção, economizando A série CMP da SEW-EURODRIVE
espaço valioso para uma futura expansão. Outra vantagem: O corpo passou a ter um total de 7 tamanhos.
transparente permite a inspeção visual simples da posição correta Estes servomotores universais asse-
do condutor, mostrando de relance se cada condutor está inserido e guram elevadas acelerações, ciclos
%

B 7

 
 %

9 - curtos e podem mover cargas eleva-
mente se os condutores estão descarnados no comprimento corre- das com um controlo preciso. O novo
to, mesmo após a instalação na caixa de junção. modelo CMP112 expande a série até
Os ligadores da Série 221 também apresentam dois pontos de um binário de pico de 320 Nm. A SEW-EURODRIVE lançou o novo
teste que permitem efetuar testes simples e seguros, mesmo após servomotor CMP112 como o maior motor desta série, um modelo


 *
 

 %

%%
%
[- que estabelece um novo topo para a gama de servomotores sín-
ção acionadas por alavanca permitem a ligação simples e direta cronos altamente dinâmicos. O modelo CMP112 está disponível
de todos os tipos de condutores. Disponíveis em unidades com 2, em 4 tamanhos: S, M, L e H. Todos os modelos têm as mesmas
3 e 5 pólos, cada ligador da Série 221 permite conetar condutores dimensões de flange. Os servomotores CMP podem ser montados
flexíveis de 0,14-4 mm2 e condutores sólidos e entrançados de 0,2- diretamente em todos os redutores das séries modulares da SEW-
4 mm2. Tal como acontece com o seu antecessor, a Série 221 ga- -EURODRIVE. Estão disponíveis vários tacómetros com diferentes
rante conexões sem manutenção. Os condutores são conetados resoluções e tecnologia resolver, ou encoders escaláveis Hiperfa-
completamente sem ferramentas. Os ligadores com ligação por ce®

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  %%
  ' 
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mola CAGE CLAMP COMPACT® são abertos e fechados através da Os motores CMP também podem ser fornecidos como ser-
 
%
[* vomotores freio, equipados com freios BY de alta capacidade. Os
servomotores CMP apresentam dimensões compactas e um ro-
tor de baixa inércia que permite atingir elevadas acelerações an-
ManWinWin software em forte expansão gulares. A alta flexibilidade e a diversidade de tamanhos faz com
na Roménia que os servomotores CMP possam ser utilizados para uma ampla
UL'KO$$2S$Y-ZO$$-Z5N" variedade de aplicações. Os motores de baixa inércia CMP são
,'"89:;<=<?:A><AABC*89:;<=<?:A><A> usados nas indústrias alimentares e de bebidas para aplicações
##E$F$F$" BFFF"$F$F$"  como a rotulagem ou a movimentação de eixos de sistemas de
embalagem com carga ligeira. Com o controlador MOVI-PLC®, es-
A Navaltik Management (www.manwinwin.com), empresa portu- tes acionamentos são ótimos para aplicações de paletização ou
guesa de consultores de engenharia especializada na organização empilhamento, bem como para máquinas de carga e descarga.
e gestão da manutenção, está em forte expansão na Roménia. O (
 *
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software de manutenção ManWinWin foi implementado em mais em todo o mundo.

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98 calendário de eventos

evento temática local data contacto

1J00UTR63U066/00b Feira para a Energia Lisboa, 01 a 03 Feira Internacional de Lisboa


e Sustentabilidade Portugal março ì
2016 ——&   ä‘

NS13O7,=A<Q Feira Internacional Muenchen, 08 a 10 EUROEXPO Messe- und Kongress-GmbH


de Distribuição e Fluxo Alemanha março logimat@euroexpo.de
de Informação 2016 www.logimat-messe.de feiras
g7UUS)0JO0660=A<Q Feira Internacional Hannover, 25 a 29 Deutsche Messe
de Tecnologia Industrial Alemanha abril info@messe.de
2016 www.messe.de

,0b,qU37 Feira de Construção Lisboa, 04 a 07 Feira Internacional de Lisboa


e Obras Públicas Portugal maio ì
2016 äää‘ 

10U0J7=A<Q Feira Internacional de Energias Madrid, 15 a 17 IFEMA


Renováveis e Ambiente Espanha junho genera@ifema.es
2016 www.ifema.es

O7,0N0 Exposição para a Indústria Madrid, 25 a 28 IFEMA


Elétrica e Eletrónica Espanha outubro matelec@ifema.es
2016 www.ifema.es

evento temática local data contacto

3U6,7N7SJ3,02 Formação na Área Grijó, 16 fevereiro ISQ – Formação


7,R7N3i7mnS]O7UR7N3,0 das Telecomunicações Portugal a 15 março rmteixeira@isq.pt
:"w03mnS^ 2016 www.isq.pt

formação, JSW0,S0Nk,J3S Formação na Área Porto, 23 fevereiro ISQ – Formação


seminários 0T73h7,0U6nS da Energia Portugal a 21 abril fmfonseca@isq.pt
e conferências 2016 www.isq.pt

0N0,J33707N377 Formação na Área Porto, 16 março CENFIM


xJ0CJ310J7mnS da Energia Portugal a 29 maio ì 

2016 äää 

0N0,J337003U6,7N7my06 Formação na Área Porto, 21 março CENFIM


0Nk,J376 da Eletrónica Portugal a 27 maio ì 

2016 äää 

JSW0,36,760636,0O76 Formação na Área Porto, 11 abril CENFIM


6SN7J06 da Energia Portugal a 06 maio ì 

2016 äää 

7R3,SJ3760U0J1k,376 Formação na Área Grijó, 13 a 14 ISQ – Formação


2O03my060Nk,J3760O da Energia Portugal maio rmteixeira@isq.pt
rR7JS60Nk,J3S6 2016 www.isq.pt

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nota técnica 100

ano novo,
energia nova?
Na viragem de mais um ano, apontam-se já as baterias
para 2016, que se espera mais promissor e de maior
atividade no que ao setor da energia elétrica diz respeito.

Josué Morais, Diretor Técnico


No âmbito das instalações elétricas é conhecida uma certa estagnação motivada pelo forte
nota técnica abrandamento da construção habitacional, mantendo alguma atividade no setor industrial e
100 ano novo, energia nova? nas ações de remodelação, neste caso de forma mais ou menos transversal. Os dados re-
colhidos junto das EIIELs – Entidades Inspetoras de Instalações Elétricas, que substituíram
101 dossier sobre gestão técnica as antigas ERIEs ligadas à Certiel, o número de inspeções conheceu uma redução enorme,
de edifícios levando à redução da equipa do quadro de inspetores adstritos àquele trabalho. Para este
103 %9' 
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 6 
 
 
 7

8 
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energética %*
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8


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105 # 

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 % Atualmente temos uma nova legislação que regulamenta a instalação de Unidades de
107 diferentes tipos de fontes de iluminação Pequena Produção – UPP (antigas micro e miniprodução) e as Unidades de Produção de
111 reabilitação de edifícios – a nova Autoconsumo – UPAC.
abordagem ITED 3(a)! Relativamente às UPP têm recolhido pouco interesse com um número muito reduzido
115 domótica: a inteligência da sua casa de instalações licenciadas, motivado essencialmente pelo baixo valor das tarifas de remu-
117 manutenção preditiva para a exploração neração da energia produzida.
de edifícios: a melhor estratégia No que diz respeito às UPAC, que podem apresentar um investimento muito interessante
119 ATE – Armário de Telecomunicações 
%%
%
 6 
&7 

  $
6
%
& %

 %


de Edifício número apreciável. De referir que os investimentos nestes sistemas energéticos podem ter
retornos de investimento inferiores a 5 anos, dependendo da potência instalada, reduzindo
reportagem essencialmente os consumos de energia em horas de ponta, bem como a potência de horas
121 CONCRETA e ENDIEL: “o futuro está %

8
6

 
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9
&7 
na reabilitação” 

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case study %*


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7 

  

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123 ¶¶

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&7  cumpridas e ultrapassadas em larga escala, pois temos atualmente um sistema produtor
125 F.Fonseca: preparada para o futuro...  


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127 Lledó e Museu Guggenheim Bilbao: _@=—_@=ž


 

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terminus dos novos aproveitamen-
uma boa parceria em sistemas de controlo tos hidroelétricos que permitirão a gestão e acumulação de energia eólica excedentária que
de iluminação 
"
 
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*
7
+
$
 
 +

129 OMICRON lança a próxima geração de sempre dependente da variação dos anos hidrológicos.
unidades de teste SFRA Neste capítulo, estamos no bom caminho, e o ambiente agradece.


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8
%
 
“
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informação técnico-comercial % +


%

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131 Legrand Eléctrica: MY HOME: viver bem


com o melhor da tecnologia digital
135 ABB apresenta os seus novos detetores
de presença KNX
137 (
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º
*
_


%
 [
 6 
139 F.Fonseca: QBus STAND-ALONE,
Domótica – soluções inteligentes
141 Rittal responde a 5 pontos para

"*
%
&*

 *

de projetos TI na indústria
143 DesignSpark Electrical: software CAD
elétrico gratuito

ITED
145 tubagem

146 formação

151 consultório técnico


www.oelectricista.pt o electricista 54
101 dossier sobre gestão técnica de edifícios

%9' 
&

 6 
&7 
Jorge Rodrigues de Almeida, RdA – Climate Solutions

# 

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 %
TEV2 – Distribuição de Material Eléctrico, Lda.

diferentes tipos de fontes de iluminação


Valentina Surini, ABB

reabilitação de edifícios – a nova abordagem ITED 3(a)!


Ricardo Vinagreiro, JSL – Material Elétrico

domótica: a inteligência da sua casa


Futursolutions – Sistemas Eléctricos e Domótica

manutenção preditiva para a exploração de edifícios:


a melhor estratégia
PROTAGONISTAS

Fernando Ferreira, Schneider Electric Portugal

ATE – Armário de Telecomunicações de Edifício


Lúcia Miranda, Quitérios – Fábrica de Quadros Eléctricos

dossier
gestão técnica
de edifícios

www.oelectricista.pt o electricista 54
PUB
103 dossier sobre gestão técnica de edifícios

edifícios inteligentes
e eficiência energética
Jorge Rodrigues de Almeida, CEO
almeida@rda.pt
RdA – Climate Solutions

O consumo de energia no Uso de Recursos, o FEE – Fundo de


nos edifícios é condicionado  6 
&7 


 7) %

por múltiplos fatores Instrumentos Financeiros para a Reabilitação


tão díspares como 
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as condições climáticas 
 6 
&7 
}ƒ‡_@_@~
*
 -
locais, as caraterísticas sim um papel de destaque, por um lado na
construtivas, disponibilização de capital, tão importante
os equipamentos instalados, para quebrar a barreira do custo inicial, mas
os perfis de utilização 

*



“discipli-
ou a (ausência de) nação•
%
 %
%
 6 
&7 

manutenção. A combinação subindo a fasquia das exigência técnicas e


destas variáveis associada promovendo tecnologias state of the art.
ao elevado custo da energia É importante que a utilização destes pro-
traduz-se em elevados custos gramas seja realizada segundo critérios de
mensais que urge reduzir. racionalidade que valorizem as melhores prá-
Neste ponto todos os estudos ticas garantindo uma otimização dos inves-
são coerentes, o caminho Energética dos Edifícios e nas imposições do timentos. Saliente-se que muitos dos fundos
para esta redução dos custos  )^

²®)—_@=ž
%
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%
 
8$
referidos anteriormente revestem a natureza
passa pela implementação entre outros, têm como objetivo a redução de subvenções reembolsáveis ou obrigam à
e controlo de medidas dos consumos energéticos através da impo- entrega de uma percentagem das poupanças
de eficiência energética sição de auditorias energéticas ou o cumpri- líquidas, o que impõe um dimensionamento e
passivas e ativas associadas 
%
7
%
 6 

+
 
9

 "
%
%-
à dotação de “inteligência” de construções ou reabilitação de edifícios. %
%
 6 

ao edifício.  
7
%
 6 
*

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% 
6
[&


celente oportunidade para a efetiva redução promotores, engenheiros e fornecedores de


%
 
&7 

% %
 
soluções tecnológicas a aplicação das me-
A matriz energética nacional é reveladora, poupança poderá advir de sistemas passivos lhores práticas e standards, no desenvolvi-
™@¦
%
 
%
&
7
"%

como isolamentos, envidraçados com corte mento dos seus projetos, por forma a reduzir
edifícios. Este consumo associado ao eleva- térmico ou sombreamentos ou de sistemas as inconsistências e garantir o retorno do
do custo da energia (o relatório Household ativos (leia-se equipamentos) com elevada investimento. Neste contexto destaca-se o
Energy Price Index for Europe, disponível em  6 
  $
#

$
*
*
 
#3!">"%&"_&! (ICP) Europe que
www.energypriceindex.com aponta constan- se não dotarmos o edifício de sistemas capa- %  "
 
%
 6 
-
temente Portugal como um dos países euro- zes de acompanhar as variáveis que o afetam gética, para o desenvolvimento e avaliação
peus com preços de energia mais elevados) e reagir, isto é, de inteligência. A domótica ou de projetos de reabilitação energética de
impõem a necessidade de redução dos con- os sistemas de gestão técnica quando devi- edifícios, garantindo a utilização das melho-
sumos como desígnio de sustentabilidade damente dimensionados e operacionalizados res práticas e standards ao nível europeu. A
das organizações e famílias. Este facto é ain- podem potenciar as poupanças e acima de conjugação das melhores práticas, promo-
da mais relevante se considerarmos que mais tudo permitem controlar o desempenho das vidas pelo ICP, com a utilização de sistemas
%
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%
%9' 
8
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+
medidas ao longo do tempo intervindo de for- de gestão técnica nas suas múltiplas verten-
estão construídos, muitos deles erigidos nas ma pró-ativa através da interação de equipa- 
*




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 6 
mentos, sistemas tecnológicos e consumos e aumento da consistência das poupanças
energética não se aplicava à construção. de energia muitas vezes suportados por algo- previstas.

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$
8
 

“%&- ritmos adaptativos baseados em informação A dotação de inteligência nos edifícios
ência energética em primeiro lugar” na sua local cruzada com análises de data mining. através das gestões técnicas e domótica
política de energia, tem ao longo dos últi- Os exemplos de sucesso destes sistemas está a trilhar um caminho para o aumento da


%

7
%
% 
são inúmeros. Casos como a Nest, o Hue ou  6 
&7 

% %



aos estados-membros consubstanciados, 


%
 
%*
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“o electricista” 

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B
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- demonstram a apetência e potencial destes exemplos de sucesso como demonstrados
va ao desempenho energético dos edifícios 8

 
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“inteli- nesta revista que permitem promover e po-
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„
gência” mas ainda existem algumas barreiras  

 6 
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 6 
&7 
 

9
que importa quebrar. melhorando a forma como os habitamos, re-
transpostas para a legislação nacional resul- Programas como o POSEUR – Programa duzindo os custos de exploração e gerando
%

 *
%
 
%
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  %%

 6 
oportunidades de investimento.

www.oelectricista.pt o electricista 54
PUB
105 dossier sobre gestão técnica de edifícios

imótica no edificado reabilitado


CASES STUDIES: HOTEL A.S 1829 PORTO E HOTEL H.FENIX LISBOA.
TEV2 – Distribuição de Material Eléctrico, Lda.

As soluções de imótica Para um maior conforto do utilizador, o


promovem evidentes ganhos sistema permite uma ligação automática da
em termos de eficiência iluminação no hall de entrada ao abrir a porta
energética quando do quarto, bem como de todas as luzes quan-
aplicadas. Isto porque do se introduz o cartão no hotelcard.
possibilitam a gestão O sistema possibilita a descida automáti-
integrada dos diversos ca da temperatura do quarto se as janelas es-
equipamentos de um edifício, tiverem abertas, poupando assim nos custos
nomeadamente a iluminação, com aquecimento. Figura 4.

o sistema de climatização ( 



%  %%
 

(aquecimento afeta ao projeto, os painéis podem incorporar


e arrefecimento), o som 



  —blackouts, com
ambiente, entre outros, e sem som, com e sem climatização.
quer através de um comando Com a opção comando inteligente dos
central remoto ou painel. estores é garantida a proteção automática
contra demasiada luz solar ou intempéries
7
%
  —blackouts que reagem,
Associar-se a projetos de recuperação que descendo ou subindo, através de sensores
9

 6 
&7 
7
 7
solares ou do vento.
uma das ambições dos projetos de Domótica. Optando-se por um upgrade que inclua
No que concerne à iluminação é possí- o controlo da climatização, no momento
vel gerir os gastos de eletricidade e adaptar Figura 1. Painel Tátil para controlo de iluminação e cenários. do check-in ocorre a pré-climatização. No
a iluminação à luminosidade natural através
de uma monitorização constante da mes-
ma. Desse modo é possível atingir níveis de

%
&
7
>@¦

+&*

com o controlo automático da climatização.


A aplicação de automação nesta última
- aquecimento no inverno e arrefecimento
no verão - potencia o conforto máximo e, em
$


 6 
%
 $

em função de um conjunto mais ou menos


complexo de variáveis, nomeadamente horá-
rios de utilização, presença de pessoas, are-
jamento e ventilação das divisões, abertura e
9 
%
 
—
blackouts, temperatura
exterior, sendo que quanto maior o número
%
 




 6 
%

sistema e, consequente, o impacto na racio- Figura 2.


nalização de consumos energéticos.
Entre os projetos de referência de edifí-
cios recuperados a nível nacional destaca-se

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Lisboa.
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+
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 *
%
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Porto foi colocado um painel tátil retro-ilu-


minado e personalizado que permite a inte-
gração das funcionalidades de iluminação e
cenários bem como da climatização.
Os ícones dos painéis desenvolvidos pela
equipa de decoração do projeto indicam, cla-
$

9*
%
%
 $
 %


painéis retro-iluminados quando ativos. Figura 3.

www.oelectricista.pt o electricista 54
dossier sobre gestão técnica de edifícios 106

Figura 6.

$

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&

%

-
 %%
%
%
%
%

%%


mesmo em termos de conforto.


Uma segunda linha de comunicação independente da
existente no quarto é disponibilizada a montante, permi-
tindo visualizar o estado de cada quarto a partir da gestão
técnica.
A título de exemplo, as suites do Hotel H.Fénix Lisboa
estão equipadas com Domótica ONLY TOUCH. Ao chegar
ao Hotel, o cliente utilizador não necessita de percorrer
todos os interruptores e termostatos. Basta um simples
toque num botão para que todas as funções se executem
sequencialmente: os estores descem, a iluminação e o
som ambiente são ligados e o sistema de climatização
proporcionará uma temperatura agradável.
Deste modo, proporciona-se um excelente nível de
conforto e uma poupança energética que permite uma
 %
 *
%
 


% %
-
Figura 5. ramente rejuvenescido e valorizado.

PUB
107 dossier sobre gestão técnica de edifícios

diferentes tipos de fontes


de iluminação Valentina Surini
Product Marketing Manager, Produtos DIN-Rail
ABB, S.A.

A escolha por uma lâmpada


adequada para uma aplicação
específica é um processo
complexo durante a fase
de conceção, uma vez que
estão em jogo uma variedade
de parâmetros: a tensão
da alimentação, a potência
elétrica, o fluxo luminoso,
a eficiência luminosa,
durabilidade, consumo
e poupança energética,
índice de restituição de cor,
temperatura de cor, conforto
e miniaturização. Todos
estes parâmetros afetam
o tipo de atividade, a estética
do projeto, os objetos
que pretende destacar
e o bem-estar visual; todos
estes fatores são, assim,
associados a uma avaliação
do impacto económico
e ambiental. O que se segue
é uma breve descrição
e classificação das fontes %
%
 *
%
 
%
9 $


- TECNOLOGIA FLUORESCENTE
de luz artificial primária. ciência na conversão eletro-ótico, e assim TRIFÓSFORO
também na intensidade da luz de saída. A A iluminação fluorescente é gerada por dois
temperatura de cor da radiação emitida de- mecanismos diferentes: os átomos de mer-
TECNOLOGIA LED pende do intervalo entre os níveis de ener- cúrio excitados pelos eletrões que são pro-
A tecnologia LED utiliza as propriedades gia dos eletrões e das lacunas, e geralmente duzidos por um arco que gera energia numa
óticas de alguns materiais semicondutores corresponde ao valor da banda interdita do banda estreita, exatamente como ocorre na
para produzir fotões a partir de uma recom- semicondutor em questão. O primeiro LED descarga de lâmpadas de elevada intensi-
binação de pares eletrões – lacuna num dío- 9
% %

¯ ‘
¿‘

=²_$
dade, enquanto a fluorescência de um re-
do especial de junção p-n. O LED é, de facto, mas as aplicações na iluminação LED são vestimento fosforoso produz um espetro
um acrónimo para Díodo Emissor de Luz. Os muito mais recentes. de luz visível mais contínuo e equilibrado. O
^
*
9%



%
diagrama de emissão espetral de uma lâm-
de material semicondutor dopado no qual, pada fluorescente é caraterizado por mui-
com a aplicação de tensão contínua, com o TECNOLOGIA DE DESCARGA tos picos distintos que aumentam acima de
objetivo de reduzir a barreira de potencial da DE ELEVADA INTENSIDADE uma curva média. A composição do revesti-
junção, os eletrões da banda de condução O arco elétrico desencadeado numa mistura mento halo-fosforoso de uma lâmpada flu-
do semicondutor são reconstituídos com as de gases num tubo de descarga tende a pro- orescente é elaborada de forma a diminuir a
lacunas na banda de valência, desbloque- duzir bandas de frequência muito estreitas temperatura de cor e gerar uma iluminação
%

8%%
 
%
&

986 
  '  

%  *
similar à de uma lâmpada incandescente
sob a forma de fotões. Graças à reduzida es- espetral de lâmpadas de descarga de eleva- standard.
pessura do chip, um número discreto destes da intensidade mostra, consequentemente, O acréscimo de uma camada de trifósforo
fotões deixam o dispositivo e são colocados picos de energia nestas frequências especí- ao revestimento de halo-fosforoso introduz
como uma luz ou fotões óticos. Os semicon-   

+*
%
&

% &
%
%
&
 

  ' 

dutores utilizados para a produção de LEDs de gás permite uma emissão espetral mais regiões dos comprimentos de onda azul, ver-
podem ser GaAs (gallium arsenide), GaP equilibrada, apesar das descontinuidades de e vermelho. Esta tecnologia é a chave para
(gallium phosphide), GaAsP (gallium arseni- continuarem a existir. O diagrama de emissão melhorar o desempenho cromático das lâm-
de phosphide), SiC (silicon carbide) e GaInN espetral explica a razão destas lâmpadas te- padas fluorescentes atualmente existentes.
(gallium nitride and indium). A escolha do 

#
'% 
%
“Ra”, apesar de não Através da formulação halo-fósforoso
semicondutor determina o comprimento de ser excelente. e dos revestimentos trifósforosos, a saída

www.oelectricista.pt o electricista 54
dossier sobre gestão técnica de edifícios 108

espetral da lâmpada pode ser ajustada para ˆ duração não é influenciada pelo número em aplicações com base em iluminação dis-
produzir temperaturas de cor quente, média %

%
^&— & tribuída, proporcionando assim os benefícios
ou fria. O revestimento trifósforo cria bandas %


%
 6 

 -
de energia espetral poderosas em cores pri- gia fluorescente para uma ampla gama de
márias, assegurando um bom índice de en- LÂMPADAS DE DESCARGA luminárias.
trega de cor, combinado com a capacidade
para efetivamente restituir as cores. Lâmpadas fluorescentes
Uma lâmpada fluorescente é uma fonte de luz LÂMPADAS DE DESCARGA
“%escarga de gás”. A iluminação é produzida DE ELEVADA INTENSIDADE
TECNOLOGIA INCANDESCENTE por um movimento de um arco entre elétro- A tecnologia das lâmpadas de descarga de
A iluminação incandescente é produzida atra- dos de tungsténio colocados dentro de um elevada intensidade é semelhante à da ilu-
7
%
8 
%

 +
#%$

- tubo com mercúrio e gás de baixa pressão. minação fluorescente: um arco é gerado en-
lamento, até que se começa a emitir luz. As O arco excita os átomos de mercúrio que, por tre dois elétrodos dentro de um tubo de gás.
lâmpadas incandescentes possuem índices conseguinte, geram energia radiante sobretu- Neste caso, o mecanismo de funcionamento

%
%
“Ra”, apesar de não resti- do na radiação ultravioleta. Estimulados por difere do mecanismo da iluminação fluores-
tuírem obviamente todas as cores da mesma esta energia, o revestimento de fósforo den- cente. Os elétrodos (colocados nas extre-
forma. As lâmpadas incandescentes stan- tro do tubo emite luz através da conversão da midades de um tubo de descarga estanque)
dard produzem muito pouca energia radiante radiação ultravioleta em luz visível. As lâmpa- estão apenas alguns centímetros separados,
no mais curto comprimento de onda e, por das fluorescentes possuem dois requisitos e o gás colocado no tubo tem uma elevada
isso, não restituem da melhor forma as cores elétricos. Um pico de tensão deve ser criado pressão.
na área azul – ao contrário do que fazem as para ligar a lâmpada, desencadeando o arco. Isto permite ao arco gerar, de forma extre-
lâmpadas de halogéneo ao terem uma gran- Depois da lâmpada estar ligada, o gás tem ma, elevadas temperaturas, vaporizando os
de quantidade de energia em comprimentos uma resistência inferior e a tensão deve ser elementos metálicos contidos no gás e des-
de onda mais curtos. limitada. Por esta razão, como para outras bloqueando grandes quantidades de energia
fontes de luz de descarga, as lâmpadas fluo- radiante no espetro visível. Existem três tipos
rescentes têm de funcionar com uma unida- principais de lâmpadas de descarga: vapor de
TIPOS DE LÂMPADAS E OS SEUS de de alimentação de energia concebida es- mercúrio de elevada intensidade, halogeneto
PARÂMETROS   

 


%9
metálico e sódio. A designação refere aos ele-
de fontes de alimentação são utilizados para mentos metálicos presentes no reservatório
LEDs controlar lâmpadas fluorescentes: tipo mag- de gás no qual o arco é atingido: as carate-
Os LEDs são, cada vez mais, utilizados na ilu- nético ou eletrónico. '  
%
%9



 6 


minação de projetos para substituir as fontes Ambos funcionam nas mesmas funções lâmpada dependem destes elementos.
convencionais. Do ponto de vista da aplica- mas as unidades eletrónicas oferecem van- Lâmpadas de descarga de elevada in-
ção, os LEDs são atualmente muito utilizados &
  '  


&
*
tensidade também possuem caraterísticas
em sistemas de iluminação quando um siste- 

  $
&%

elétricas que devem ser satisfeitas por uma
ma de iluminação necessita de ter as seguin- 
&
 %

 
7
_>¦»
unidade de fonte de alimentação concebida
tes caraterísticas: além disso, dissipam menos calor e produ- segundo o tipo de lâmpada e potência.
ˆ miniaturização; zem uma estabilidade sem iluminação cinti- As lâmpadas de descarga de elevada in-
ˆ cores saturadas; lante. Outra melhoria importante introduzida tensidade necessitam de um tempo de aque-
ˆ efeitos dinâmicos (variação de cor RGB); na tecnologia de lâmpadas fluorescentes cimento para produzir o seu nominal fluxo
ˆ longa durabilidade e robustez; 7

% 
%
%


luminoso: até mesmo uma ausência momen-
ˆ melhoria das formas e dos volumes. tecnologia trifósforo, melhorando assim a tânea de tensão requer a reinicialização do
 6 
%
 
}7
™@¦

9[
- sistema e do tempo de aquecimento, um pro-
Os LEDs apresentam as seguintes vantagens minoso do que uma lâmpada standard com cesso que pode durar alguns minutos.
do ponto de vista da iluminação: potência igual).
ˆ
 %%
 » Além do uso de tecnologia intimamente
ˆ reduzidos custos de manutenção; ligado com as fontes, as poupanças substan- LÂMPADAS DE VAPOR
ˆ
%
 6 
} %

ciais podem ser obtidas utilizando unidades DE MERCÚRIO
as lâmpadas incandescentes e de de controlo e temporizadores direcionados O vapor do mercúrio é a mais velha tecno-
halogéneo); para os sistemas de iluminação – como logia de lâmpadas de descarga de elevada
ˆ luz limpa porque não possuem raios IR interruptores temporizados ou interrupto- intensidade, produzindo tanto energia visível
e UV; res astronómicos – otimizando o tempo de como ultravioleta, e exigindo uma lâmpada
ˆ facilidade de fabrico de vidro de plástico quando a iluminação é ligada, aumentando a [
8
 &


%*
Œ‹

 »  6 
&7  Em si mesmo, uma lâmpada de descarga
ˆ flexibilidade na instalação de pontos de O segmento de aplicação para uma tec- de vapor de mercúrio gera uma luz azul com
iluminação; nologia fluorescente com a maior taxa de uma elevada temperatura de cor e um baixo
ˆ cores saturadas; crescimento é atualmente encontrada em rendimento cromático. Um revestimento de
ˆ pode garantir um efeito local forte (quase lâmpadas fluorescentes compactas. Este fósforo é frequentemente utilizado para re-
um ponto como emissor); tipo de lâmpadas consistem num tubo muito duzir a temperatura de cor e trazer o rendi-
ˆ funcionamento seguro devido à sua mui- 

8
7
% %


 
%
 - mento cromático para os limites aceitáveis.
to baixa tensão (normalmente entre 3 e tico que, em algumas versões, contém uma A utilização destas fontes de iluminação tem
_
‹
(~» fonte de alimentação convencional ou eletró- %
& 
%"%
%%


ˆ
8

9
}7
)@
(~

  » nica. As lâmpadas fluorescentes compactas desenvolvimento tecnológico que tornaram
ˆ insensível à humidade e às vibrações; *
8

 



disponíveis outros tipos de lâmpadas de des-
ˆ sem mercúrio; substituição de lâmpadas incandescentes carga de elevada intensidade, apresentando

www.oelectricista.pt o electricista 54
109 dossier sobre gestão técnica de edifícios


 6 


%%
de sódio produzem uma iluminação que se %
_@@

%
%
&7
& -
cromáticas.  


— )%)+
ténio são uma melhoria à tecnologia incan-
do espetro e tem um rendimento cromático % $
&%


 6 

pobre. Isto limita a sua utilização nas aplica- }7


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%
%

[ 


LÂMPADAS DE IODETOS ções de iluminação industrial e exterior, nas uma elevada qualidade da iluminação. Numa
METÁLICOS 8

9' 
%

%
 6 
lâmpada incandescente standard$

-
As lâmpadas de iodetos metálicos são as e a sua longa vida equilibra as desvantagens to de tungsténio, que é submetido a uma

 
9
%
&
 
% - de um baixo índice de rendimento cromático. temperatura mais elevada, tem tendência a
poníveis atualmente. Estas fornecem uma Em lâmpadas de sódio de elevada pressão, evaporar-se e depositar-se nas paredes da
%
 6 $

[ 
 *
o tubo de mercúrio contém tanto vapores lâmpada, reduzindo a quantidade de ilumina-
da cor, longa durabilidade e uma deteriora- de mercúrio como de sódio. Alguns tipos de *
%
7
% $


) 

ção do baixo fluxo luminoso. Estas lâmpadas lâmpadas de sódio de elevada pressão po- %
"



%
8 ) 
utilizam os halogéneos, contidos no gás no dem substituir menos lâmpadas de vapor de Os elementos presentes no gás dentro de
qual o arco ocorre, capazes de produzir ilu-  3$

  $

%%
uma lâmpada de halogéneo permitem que os
minação em áreas do espetro que o vapor de aplicações. Lâmpadas de sódio de baixa átomos de tungsténio evaporado sejam de-
do mercúrio sozinho não é capaz de gerar. pressão são uma variante caraterizada pela  %


"


 

Algumas lâmpadas de iodetos metálicos uti- emissão de luz num único comprimento de 9#
%  

%*
%
-
lizam revestimentos de fósforo para melhorar onda na parte amarela do espetro. Estas lâm- mento, melhorando a consistência do fluxo
ainda mais as suas caraterísticas cromáti- %
 


%
 6 
%
luminoso produzido e prolongando a vida de
cas. Exatamente devido às suas vantagens, todas as fontes de luz e são utilizadas sempre uma lâmpada.
estas lâmpadas são muito utilizadas para a 8

%
 6 


&
%
3
As lâmpadas de halogéneo possuem uma
iluminação interior de ambientes comerciais, são os únicos requisitos. temperatura de cor mais elevada do que as
sobretudo quando tetos muito altos pedem lâmpadas incandescentes standard. A sua
uma iluminação mais forte. Atualmente, es- iluminação contém uma grande quantidade
tas gamas também se estendem para peque- FONTES DE LUZ de azul e menos amarelo, e surge mais bran-
nas potências, permitindo uma elevada per- INCANDESCENTES co e mais brilhante.
formance num espaço compacto, a solução Depois de uma série de melhorias, as lâmpa- Apesar de ambos os tipos de fontes de
ideal para aplicações de iluminação de arqui- das incandescentes têm utilizado a mesma *


'% 
“Ra•
%
=@@$


tetura e iluminação de destaque. Outra tecno- tecnologia básica desenvolvida há um século temperatura de cor maior das lâmpadas de
logia pode ser encontrada nas lâmpadas de  
Œ

%
& 7
 %
halogéneo fornecem uma cor restituída mais
iodetos metálicos com um tubo de descarga dentro de uma ampola de vidro é levado à in- agradável e mais brilhante fornecido para
em cerâmica, que se carateriza pela sua ex- candescência através de uma passagem de uma ampla gama de cores.
cecional versão de estabilidade da restituição corrente elétrica. No entanto, as lâmpadas Os sistemas das lâmpadas de halogéneo
cromática e temperatura de cor. %
"



#
%
com muito baixa tensão podem funcionar de
& 7$
8


 6 

9
 


6 
%

forma a prevenir a combustão, as lâmpadas que os sistemas com tensão normal da rede,
LÂMPADAS DE SÓDIO incandescentes estão preenchidas com uma permitido por um elevado rendimento de
Alta intensidade, tecnologia de descarga de mistura de gases inertes (já foi criado um vá- campo a partir de unidades muito compac-
sódio de alta pressão são o que caraterizam cuo no interior da lâmpada). tas. É por isso que, ao controlar com precisão

%

%
 6 $


Durante muito tempo, as lâmpadas incan- o feixe luminoso, as lâmpadas de halogéneo
um baixo índice de rendimento cromático. descentes eram as mais habituais fontes de de muito baixa tensão são particularmente
Ao adicionar sódio aos gases existentes no iluminação. Devido ao facto das lâmpadas in- adequados para uma iluminação de desta-
tubo de descarga, estas lâmpadas geram candescentes standard terem um rendimen- que. As lâmpadas de halogéneo estão dis-

%
% 


%
- to muito baixo, irão deixar de ser produzidas poníveis em muitas variações numa ampla
ciência na iluminação e um tempo de vida dentro da União Europeia e sairão do merca- gama de potências e ângulos de abertura do
muito mais longo. No entanto, as lâmpadas do segundo um acordo iniciado em setembro feixe luminoso.

Tipo Aplicações Vantagens Desvantagens


Tamanho, excelente durabilidade, Por vezes, qualidade da luz, restituição
LED Todos
 
  da cor

 6 
 
7%$
Tamanho, às vezes, qualidade
Fluorescente Geral
boa durabilidade da iluminação

Iluminação pública, ambientes Qualidade da iluminação, restituição


Vapor de mercúrio  6 
 $
%
&
industriais de amplo serviço das cores, tempo de aquecimento

Iluminação pública, ambientes


Iodetos metálicos  6 
 $
%
& Tempo de aquecimento
industriais de amplo serviço

Iluminação pública, espaços Qualidade da iluminação, restituição


Sódio  6 
 $
%
&
exteriores das cores, tempo de aquecimento

Qualidade da iluminação, restituição


Incandescente de halogéneo Iluminação de realce  6 
 $
% %%
da cor

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111 dossier sobre gestão técnica de edifícios

reabilitação de edifícios
– a nova abordagem ITED 3(a)!
Eng.º Ricardo Vinagreiro
JSL – Material Elétrico, S.A.

A entrada em vigor do novo Manual Quadro 1. 4.53 – Aplicação das regras técnicas aos edifícios residenciais construídos.

ITED, também conhecido como


ITED 3, veio introduzir novas e significativas Tipo W">'$&'$J*J>W Ponto

alterações no que diz respeito à instalação Pré-RITA Sem tubagem nem cablagem ™_=
de equipamentos de telecomunicações, Pré-RITA Com tubagem e cablagem ™__
principalmente na vertente da construção
relacionada com a Reabilitação de Edifícios. RITA Cumprindo o regulamento RITA ™_™

ƒB= (%

=Ñ
%*
%
ƒB ™_

ƒB= (%

_Ñ
%*
%
ƒB ™_ž
A esse propósito será de referir que a conjuntura atual, de acordo com
os dados que vão sendo conhecidos, aponta para valores muito ani-
Edifícios em que existe alteração na área ou no
madores e ainda com muita margem de progressão neste sub-setor volume das áreas cobertas, nomeadamente:
Ampliação 4.3.3
da construção e que será a atividade principal da instalação elétrica - Adicionar fogos a um edifício;
- Adicionar divisões a um fogo;
e de telecomunicações na próxima década, tal como já acontece nos
outros países da Comunidade.
As tecnologias das telecomunicações destinadas a equipar os edi- Nota: [3 3&%&'„3  "_!" 3!*" #! &3 "
fícios reabilitados irão desempenhar um papel fundamental na adap- Ponto 4.3.2.1 ao 4.3.2.5 do Manual ITED.
tação destes imóveis para a sua utilização atual e futura. O advento
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cablagens de alto débito veio “obrigar” à adaptação dos edifícios ante- blagem, e sobretudo da TUBAGEM e condutas nas zonas comuns


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_@@ž)_@@²). dos edifícios RITA e pré-RITA (como é fácil de compreender: a gran-
Pode dizer-se que uma adequada infraestrutura de telecomuni- de maioria dos edifícios de habitação existentes), surgem também os
cações é tão premente, hoje em dia, como era a instalação elétrica inevitáveis problemas de remodelação das condutas e cablagens no
há umas décadas atrás. A preparação dos edifícios antigos permitirá interior da fração de habitação.
igualmente uma maior harmonização com os edifícios construídos 

9
 $

 
&$
“sublinhar” aquilo
de raiz, traduzindo-se posteriormente numa oferta de maior valor aos que interessa reter em ambos os casos e aconselhar as soluções mais
compradores e investidores. adequadas tanto em termos de instalação como de custo. Assim, e
Para a referida adaptação dos edifícios, nomeadamente do merca- %
 %


%9

 %

8%


do residencial (claramente mais evidenciado por esta nova legislação extraído do Manual ITED em vigor, teremos:
ƒB~$
[ 

  %%
 
%
  

8
% %$

e segundo o Manual em análise, essa categorização é encarada da


seguinte forma e enquadramento: ZONAS COMUNS
ˆ Edifícios e fogos do tipo residencial – aplicação das ITED 3a –
ITED adaptado; Dimensionamento e seleção do ATE
ˆ Edifícios e fogos do tipo não residencial – aplicação das ITED para Para a escolha do Armário Técnico de Edifícios, na maioria das si-
edifícios novos. 
%

 %

8
7
9%


=™_®
%

Manual ITED em vigor.


No caso de edifícios mistos, onde existem fogos residenciais e não Lembramos apenas que continua a ser possível o desdobramento
residenciais, a parte coletiva deve ser adaptada de acordo com o ITED do ATE em ATE Inferior e ATE Superior, mas nesta nova legislação, as
3a. Os fogos individuais serão adaptados de acordo com o seu tipo. %%
9
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6

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referido documento.
†ššš>3"3_"33+#$"&"#!&"3]3&$"-
'*" 3 3  "3 +&"3 "#"3 "3 +&"3 &"3!+"3 " Quadro 2. 4.12 – Dimensionamento do ATE como armário único.

tipo residencial,..”
Fogos Residenciais Dimensões Mínimas Internas
e Mistos L×A×P (ou A×L×P) [mm]
Será de assinalar que o último parágrafo transcrito evidencia que de-
verá ser dada preferência à adoção das regras deste Manual como _

² ž@@š²@@š_@@
se todos os edifícios (residenciais) fossem novos, caso haja essa
  %%— 6  >

__ ®@@š@@š_@@
Esse processo inicial de diferenciação dos edifícios residenciais,


 ®@@š=@@@š_@@

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8



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%
&
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%8- mais de 44 ®@@š=_@@š_@@
ção necessário, a saber (ver Quadro seguinte):

www.oelectricista.pt o electricista 54
dossier sobre gestão técnica de edifícios 112

Dimensionamento e seleção das condutas a usar Quadro 4.

nas zonas comuns


Se o dimensionamento das condutas não oferece dúvidas de maior, Diâmetro Secção útil Secção
Modelo de
Comercial tubo (aprox.) equivalente da
já a localização e seleção das mesmas nem sempre é fácil. Primeiro calha
de um tubo mm2 calha (útil) mm2
8
*
7
9 
“escavacar” paredes antigas, segundo porque é ne- _@ _@ ™@š=@ _™@
 


  

“roços•


%
8
9
“  - _ž ™®@ _žš=> ™ž@ Zonas
Individuais
das”, e terceiro (não menos importante), CUMPRIR com os requisitos ™_ ²@ @š=> ²@
do Manual ITED. @ =@@@ >@š_@ =@ž@
(%


 

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%
 
 
ž@ =²@@ ²@š@ =®@@ Zonas
chegamos a uma conclusão óbvia: calha técnica e canais de cabos de ²™ _ž@@ ®@š@ _²@@ Coletivas

instalação à superfície nas zonas comuns.


O tubo VDi isento de halogéneos com proteção UV poderá também  
8%

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8



 

™@[=@$
_ž[=>


ser uma solução nomeadamente em edifícios localizados em zonas @[=>




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*

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*

 



de onde os traçados das redes públicas são em fachada, podendo os remodelação da habitação. Nas zonas coletivas aconselha-se o uso
 

 


%
  

“Fluidline” para de canais de elevada secção e, se possível, com divisórias interiores.
não alterar o aspeto e a estética do edifício.

Figura 2.

Figura 1. Exemplo para a rede de tubagens.

Quadro 3. Caraterísticas técnicas mínimas das calhas.


Figura 3.
Material Isolante ou metálico
Protecção contra choques Locais que recebem público: 5 J
mecânicos ^ 
8
*
  
3  
_
Õ
Resistência à propagação
Não propagador de chama
de chama
Temperatura mínima de utilização - 5 ºC
Temperatura máxima
²@
(
de utilização
Protecção quanto à penetração
=

de sólidos Figura 4.

Protecção quanto à penetração =_$ž



de sólidos, em locais acima
%
_$ž
%

ZONAS PRIVADAS (FRAÇÃO DE HABITAÇÃO)
Retenção da tampa Abertura com auxílio de ferramenta $


 
 
%
 
# 
) 
  

dotar as nossas habitações de condições para a sua instalação e so-


Nota:œ*"3&3&"'„3™><"$"&$3"3&"3 bretudo adequar uma habitação remodelada à cablagem obrigatória
e a adequação da calha relativamente a este requisito bem como as prevista no Manual ITED3a, de maneira a usufruir das novas tecnolo-
&!+3!&3 +3 que o sistema de calhas e acessórios deve gias de telecomunicação eletrónica. Além das questões relacionadas
possuir de acordo com os locais de instalação. com os ATIs e equipamento de distribuição individual para as habita-
ções remodeladas, também aqui a questão da facilidade de instalação
Série de Normas aplicáveis: EN 50085 ou equivalentes e os custos da renovação da habitação se põem e de uma forma ainda
Em termos de dimensionamento da calha a utilizar e tendo em conta a 

†
^& %$
 
%
% %%
%
%
-
secção equivalente de tubos normalmente usados, tem-se: lhares de habitações facilmente e a custo moderado, optou por uma

www.oelectricista.pt o electricista 54
113 dossier sobre gestão técnica de edifícios

*
 %

Bƒ
+
 
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 %


“Regra de Ouro para seleção da calha minicanal a usar”: usar calha
arquitetura, dimensão e instalação. Solução encontrada: PCS – Ponto com o dobro da secção necessária para o número de cabos a insta-
de Concentração de Serviços. lar
Ò
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O PCS mais não é do que um ATI com capacidade para receber caro!!!”

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9 
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Não se esqueça:
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“Pladur” de rápida construção e acabamento) e que além de ˆ Os acessórios (ângulos) de calhas de pequena dimensão não per-


“centro da estrela” de distribuição da cablagem, permita a 


%

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%
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  %

“ponte” entre os dispositivos de: à cablagem de pares e cobre e coaxial;


ˆ receção de telecomunicações; ˆ Calha de pequena dimensão nem sempre é mais fácil de instalar;
ˆ
% % *

% %*
%
» ˆ Há sempre mais um cabo para passar.
ˆ retransmissão de sinal de Vídeo, Dados, Voz e outros como os des-
tinados à Domótica, detetores e meios de alarme. ( 

+ — %
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%  '%

 -
tação, aconselha-se o uso de tomadas terminais (TT) de instalação
saliente e ligadas ao PCS através de minicanal.

Figura 5.

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7
%
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 $
 

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 8 

%  


“Wireless” cada vez mais comuns,
cada vez mais baratos e fáceis de instalar. Mais adiante abordaremos Figura 8. Exemplo de TT de instalação saliente.
 
%  
“Wireless”e a suas (enormes) vantagens.
[
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 *

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“Pladur” ou com ca- 
 # $
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%


“terciário” (mas também em ha-
lha minicanal: bitações) poder-se-á recorrer ao uso de torres de chão e calha de chão
e mesmo caixas de chão caso seja utilizado piso técnico elevado.

PCS de Embeber PCS Saliente


Figura 6. Figura 9. Exemplo de torre de chão para tomadas de Dados, Voz, Fibra Ótica, Vídeo e Potência.

Exemplo de instalação do PCS numa sala de estar Caixa de chão para chão técnico ou para chão em cimento.
Nota: A instalação dos PCS, considerando estes como equipamentos
3&+%&"33!$'*""Œ3Œ$!'*"#*"3&"-
&Œ"3 &$!  3!$'„3 3$!3 &" &$^3 -
canais e outras que deverão, obviamente, obedecer ao estipulado no
Manual ITED 3 (Pontos 3.2.1.2 e 4.1.3.2.1).

Figura 7. Figura 10.

www.oelectricista.pt o electricista 54
dossier sobre gestão técnica de edifícios 114

Muitos dos leitores deste artigo, mais de caráter elucidativo do que remodelações da habitação pois dispensa-se assim uma parte da
técnico, perguntarão:  &
[

"
%
  
 %



 -
...e entre as zonas comuns e a fração de habitação, existirá alguma tas pelo switch wireless instalado pelo operador de telecomunicações
coisa? contratado.
A resposta é: existe!... além das paredes como é óbvio, deve exis-


8
8

“Legislador” chamou de PTI – Ponto de Transição
Individual, 8

*
7
%
8

“ponto de união” entre a rede
coletiva e a rede individual (ou a rede de operador e a individual, caso
da moradia). Esta união deve ser efetuada o mais perto possível da
9


"



%%
(
%%


Manual †ššŒ"3_3"4&$3#"""!]33
3!$'*"""!"""_!3!!&""3!"
à situação...”.

Figura 13. Repetidor .

Figura 11. Exemplo de instalação saliente de um PTI no interior da fração de uma habitação,
junto da entrada.

Figura 14.

¯
%
*
“rosas” relativamente a esta tecnologia, aconselhan-
do-se o uso de passwords
%
 *

%


 -
da, todavia a facilidade de instalação destes aparelhos (totalmente
Plug&Play


  %%
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-
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9
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torna-os imprescindíveis na remodelação de habitações. Estes equi-


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  $
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% e obviamente, reduzir substancial-
mente a fatura da recuperação e remodelação das telecomunica-
ções da habitação.
Figura 12. Exemplo de um PTI embebido em parede de gesso cartonado. 
 *
%
%


7


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9



9
 -
O PTI deverá estar preparado para fazer a interface entre a rede co- *
%


%
  
%


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 -
letiva e a rede individual possuindo, pelo menos, 1 empalme Tipo F da-se que as ITED contemplem um tubo do ATI para uma TT numa
fêmea-fêmea para o cabo coaxial, 1 módulo RJ45 Cat 6 para o cabo zona central de uma residência individual.
de pares de cobre e 1 adaptador SC-APC


 
#  Em fogos residenciais é recomendado que o local desta TT deve
ser escolhido de acordo com os seguintes critérios:
ˆ Localizado numa zona central da habitação;
FUTURO MAIS WIRELESS ˆ Fique próximo de um ponto de energia, ou que se preveja a utiliza-
Assistimos hoje a uma proliferação de equipamentos de tecnologia de ção de PoE (Power over Ethernet) em alternativa;
  *
%


 $

%%

wireless. A ˆ Onde seja fácil e esteticamente aceitável a colocação de um pon-
descida de preços destes dispositivos tem sido impressionante. Não to de acesso ou outro tipo de sistema de telecomunicações sem
menos impressionante é a largura de banda disponibilizada; acima de  

™@@
’ 


9 

%
%
%
  *
 
% -
positivos podem ainda ter incorporada uma saída LAN fast Ethernet No caso de escritórios ou edifícios industriais, recomenda-se que o
convertendo-se, assim, em soluções adaptáveis a equipamentos do- projetista faça uma previsão da cobertura rádio esperada no fogo,
mésticos sem capacidade wireless e ‚]% (baseando-se no padrão e que permita estabelecer uma cobertura homogénea do edifício
ƒ
®@_==


&). com recurso a um ou mais pontos de acesso. Em espaços com vá-
A capacidade destes dispositivos servirem como repetido- rios obstáculos recomenda-se a previsão de um raio de cobertura


 %
%

‚]% torna-os ainda mais atrativos em %
=@
 

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115 dossier sobre gestão técnica de edifícios

domótica: a inteligência
da sua casa
Futursolutions – Sistemas Eléctricos e Domótica, Lda.

O termo “Domótica” nasceu


da fusão das palavras
“Domos” (casa) e “Robótica”
e é uma forma inteligente
de controlar os edifícios,
gerindo os seus recursos
de forma automática, aliando
os benefícios dos meios
eletrónicos aos benefícios
dos meios informáticos.

A Domótica veio trazer conforto, segurança e,


até, divertimento e tecnologia às habitações,
permitindo retirar satisfação às tarefas roti-
neiras, até então repetitivas e aborrecidas.
O funcionamento destes sistemas varia
consoante as preferências e necessidades.
Podem ser mais passivos, onde o utilizador
tem uma ação direta e local, por via de inter-
ruptores, botões de pressão, painéis táteis, acionar um cenário conjugado de iluminação, interesses das famílias com sistemas dissu-
telecomandos, entre outros. Podem ser sis- som ambiente e televisão.  

%

8
 

  —
temas mais avançados e independentes que, Também aqui existe a possibilidade de %%
8
 
%%


por via de equipamentos, sensores e atuado- controlo à distância, permitindo desligar tal. Existem ainda opções de imagem e som
res, comunicam entre si, possibilitanto uma equipamentos que tenham sido esquecidos que permitem, não só monitorizar as pro-
programação prévia que permita responder, ligados ou, por exemplo, fazer a habitação priedades e outros bens, como podem ser
e atuar, perante determinadas circunstân- parecer estar ocupada quando não está. canalizados para o controlo de, por exemplo,
cias (por exemplo, no campo da climatiza- crianças enquanto estas brincam.
ção, caso a temperatura desça ou suba, estes Ainda ao nível da segurança existem
sistemas podem atuar de forma automática CLIMATIZAÇÃO 
%

 
 


para colocar a temperatura dentro do que es- Com recurso a programação ou mesmo à controlo de acesso aos edifícios. Através da
tiver estabelecido). É possível ainda, necessi- %  $
%) 
&—% &

%- tecnologia de leitura de padrões biométricos
tando apenas de um telemóvel ou de aces- car a intensidade da climatização consoante é possível controlar as entradas por via da

„
ƒ$
 

 %
%
9
as preferências e necessidades das famílias, impressão digital, da retina ou pelo padrão de
principais da habitação, podendo tomar uma sem ter de estar na habitação, o que permi- voz.
ação também à distância. te ter um maior conforto, maior poupança de
Com a Domótica garante-se uma casa energia e monitorizando e controlando à dis-
mais segura, económica, confortável e eco- tância o funcionamento dos equipamentos, COMUNICAÇÃO
lógica, para além de integrar outras soluções levando a um aumento do conforto da habita- A comunicação acaba por ser um constituin-
relacionadas com a iluminação, videovigilân- *



& *
&7 

 
te central, que interliga todos os elementos da
cia, comunicação, aquecimento, rega, entre e mais adaptada a cada situação. %# $

 

 
outros, com muito menos esforço, levando a Fazendo-se valer das diversas tecnologias
que os seus utilizadores tenham as suas ta- é possível monitorizar e atuar na habitação.
refas facilitadas e dando-lhes mais tempo e SEGURANÇA Por exemplo, se deixar equipamentos elétricos
conforto. Ao nível da segurança, a Domótica pode esquecidos ligados, pode desliga-los à dis-
atuar a diversos níveis. Com o auxílio dos tância; pode baixar estores, fechar portões, e
sensores é possível a deteção de fugas de outros. No capítulo da segurança consegue ter
ILUMINAÇÃO gás, inundações, incêndios, entre outros. E um acesso audiovisual ao edifício.
A Domótica permite-lhe gerir os gastos ener- atuar em conformidade com a possibilidade Em suma, instalando Domótica na sua
géticos relacionados com a iluminação por de, por exemplo, estancar a zona afetada e habitação garante uma vastidão de possibili-
via de reguladores de intensidade, sensores comunicar às entidades competente (ma- dades que o tornarão num lar mais moderno,
de movimento e de sensores de luz solar. nutenção e bombeiros) do problema e da interessante e inteligente, mais prático, fácil
Estes equipamentos podem ainda funcionar ação tomada. Na deteção de intrusos tam- de usar e de controlar, energeticamente mais
em colaboração com outros, por exemplo, bém existem soluções que podem servir os  


&

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117 dossier sobre gestão técnica de edifícios

manutenção preditiva para


a exploração de edifícios:
a melhor estratégia Fernando Ferreira
EcoBuildings Marketing Manager
Schneider Electric Portugal

Os custos de manutenção de edifícios são


responsáveis, em muitos casos, praticamente
pela mesma percentagem de custos que
o consumo de energia. No entanto, também
em muitos dos casos, este investimento
em manutenção é ineficiente uma vez que
é alocado a abordagens de manutenção
reativa. Além de serem essenciais
para garantir o conforto e segurança
dos ocupantes e produtividade do edifício,
os sistemas de controlo de edifícios, quando
proativos e preditivos, podem facilmente
ajudar a reduzir os custos de manutenção
e de consumo de energia em 20%.

poupanças são uma ilusão. Os custos de reparação tendem a ser ele-


vados, nomeadamente aquando há falhas inesperadas do equipamen-
to, que conduzem igualmente ao aumento do custo de trabalho porque
o equipamento tem de ser reparado imediatamente. Tal resulta numa
"*
 
%
  


9



produtividade do negócio, gerando prejuízos.


Por sua vez, aproximadamente um terço dos operadores de edifí-

 

*
%
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8
& 
8
"

 
%
*
7
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&
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independentemente de serem aparentemente necessárias ou não. Este


método produz melhores resultados, porém, ainda não os ideais.
A manutenção de prevenção refere-se à manutenção regular, se-
gundo um programa predeterminado que se baseia nas caraterísticas
do equipamento e recursos fornecidos pelo fabricante do mesmo. Esta
apresenta vantagens ao contribuir para o bom desempenho e contí-
nua produtividade do equipamento. Sequentemente, apresenta menos
custos a longo prazo, uma vez que há menos situações inesperadas
Os gestores de edifícios devem questionar-se sobre: onde e porque e de reparação de emergência, bem como períodos de inatividade por
está a ser gasto dinheiro; e, como pode ser reduzido o valor gasto en- reparação.
quanto se mantém ou, até, se melhora o desempenho do edifício. Implementando este tipo de manutenção é possível economizar


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dependem de programas de manutenção reativa para cuidarem dos zação – todos os equipamentos são tratados com a mesma prioridade,

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“esperar até quebrar”, aguardando até que o equi- de acordo com as potenciais consequências da falha de um determina-
pamento bloqueie ou falhe totalmente para que seja iniciada uma ação do equipamento. E este é um fator importante e fundamental a ter em
corretiva. Na verdade, fazer referência à manutenção reativa como conta pois a quebra de alguns equipamentos pode apresentar efeitos
“manutenção” já é, por si só, um equívoco – trata-se somente de uma mínimos no edifício, enquanto a falha de outros pode ter um impacto
reparação cujos custos são tendencialmente elevados. preponderante, pelo que não devem ser encarados todos de igual modo.
Esta é a abordagem mais tradicional quando se trata de manuten-  $

7%

 
%
 

 
'
 -
ção, porque é a mais natural – temos tendência para consertar as coi- sa por implementar planos de serviços que recorrem a manutenção
sas quando estas deixam de funcionar, porque assim foi feito durante proativa e preditiva, baseada na condição real do equipamento em
muitos anos. Além disso, este tipo de manutenção transmite a ilusão vez de numa programação predeterminada. Com esta abordagem, o
de custar menos a curto prazo por se traduzir num custo de reparação equipamento é mantido com um desempenho contínuo de alto nível,
imprevisível. em vez de esperar por algo que falhe.

*

%

 "
8%

8
À semelhança da manutenção de prevenção, a manutenção predi-
é novo, sendo que, à partida, não apresenta problemas, todavia, as tiva baseia-se no princípio de que uma abordagem proativa é melhor

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do que uma manutenção reativa. Porém, em vez de recorrer a
reparações baseadas num cronograma predeterminado, re-
aliza reparações com base na condição real do equipamento,
 %
&


  ) -
ve do mesmo pelo pessoal especializado ou monitorizando
automaticamente através de sensores. Posteriormente, são
analisadas estas monitorizações e os dados recolhidos são
utilizados para avaliar o estado do equipamento e prever o
seu desempenho futuro e a probabilidade de falhas.
Uma abordagem preditiva pode ser utilizada para prio-
rizar a reparação e manutenção, para que os sistemas mais
importantes sejam reparados primeiro garantindo, de forma
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em muitos casos os níveis de poupança são bastante su-


 
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Face aos impressionantes benefícios da manutenção
preditiva é necessário alterar a forma como é encarada pe-
las organizações.



 "

 
%
*
%-
tiva pode ainda integrar-se todos os dados de BMS (Building
Management System) e combiná-los com análises avança-
%


%



%

&
 
9-
ce informações exatas sobre os problemas das instalações
e ordena o modo como cada uma pode impactar o negócio
sob diferentes áreas, como o custo de energia, urgência de
manutenção e conforto.

B%

 %*

 
3
%
“<+&"3
Inteligentes” já existentes, implementar um plano de serviço
inteligente é bastante pertinente, ao permitir aproveitar os
dados reunidos pelo BMS e utilizá-los para reduzir o consu-
mo de energia e a generalidade dos custos do edifício. Para
organizações que operam diversas instalações, um plano
de serviço inteligente assegura ainda um maior Retorno do
Investimento, uma vez que permite uma visão mais ampla
da manutenção e desempenho do equipamento, bem como
comparações entre instalações e equipas, e promoção de
melhores práticas.

+
%
  *$

 

“plano de servi-
ço inteligente” aliado a uma análise e abordagem de manu-
tenção preditiva, utilizando tanto recursos internos como
fornecedores, proprietários ou operadores de construção,
7
 '

& 

% 
%

equipamentos. Assim, é também possível reduzir custos de


&




%
 *

 

e amigas do ambiente.
119 dossier sobre gestão técnica de edifícios

ATE – Armário
de Telecomunicações de Edifício
Lúcia Miranda
Quitérios – Fábrica de Quadros Eléctricos, Lda.

Com a entrada em vigor do Manual REPARTIDORES GERAIS


ITED 3, os requisitos para o armário de No ATE são instalados os secundários dos repartidores gerais (RG)
telecomunicações sofreram alterações %
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ao nível do dimensionamento e dos }‚)‡†~


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equipamentos. $

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O Armário de Telecomunicações de Edifício (ATE) é o Ponto de


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“onde se efetua a transição entre as redes do ope-
"33"+&"šž3!$'*""Œ!Ÿ!""3"3
+&"3&"4&'*"3"3$3šž"$"&$3-
talação dos Repartidores Gerais (RG).” (Fonte: Manual ITED 3.ª Edição).

DIMENSIONAMENTO Figura 2. Exemplo de um ATE equipado, com o secundário dos RG.


Mediante o tipo de edifício, as necessidades, caraterísticas e objeti-
vos da instalação, devem ser consideradas consoante as seguintes O primário dos Repartidores Gerais (RG) é da responsabilidade dos
dimensões mínimas internas: operadores de telecomunicações, assim como os materiais, ligações
e instalação necessários.
Dimensões Mínimas Internas O secundário do Repartidor Geral de Par De Cobre deve ser cons-
Tipo De Edifício N.º de Fogos
L×A×P Ou A×L×P (mm) '%


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² ž@@š²@@š_@@ para garantir a Classe E na instalação. Como requisito mínimo deve
Fogos Residenciais >

__ ®@@š@@š_@@ permitir ligar um cabo de 4 pares de cobre por cada ATI do edifício.
e Mistos (Armário Único) _™

 ®@@š=@@@š_@@
Mais de 44 ®@@š=_@@š_@@

Fogos Residenciais
– @@š@@š=ž@
e Mistos (ATE Superior)

= @@š@@š_@@ Figura 3. Painel 19” equipado com os conetores RJ45 para secundário RG-PC.
Fogos Não Residenciais
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sistema que permita a receção e distribuição de sinais sonoros e te-


Na seleção do ATE, a solução de armário de telecomunicações re- levisivos. Cabe ao projetista selecionar o tipo de sistema a instalar no
correndo a um bastidor representa uma solução bastante apropriada, edifício para a rede coletiva de coaxial, considerando os serviços dis-
dada a sua flexibilidade e polivalência. Neste caso, o dimensionamento poníveis do operador e a tipologia do edifício.
é da responsabilidade do projetista. O secundário do Repartidor Geral de Cabos Coaxiais no ATE infe-
A QUITÉRIOS, tal como outras marcas, disponibiliza, atualmente, 
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painéis e acessórios necessários para a instalação dos repartidores
gerais (RG-PC, RG-CC e RG-FO) do edifício.

Figura 4.$'<>­`# \ (CGC# $_J1!"

O secundário do Repartidor Geral de Fibra Ótica é constituído por adap-


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cada fogo. Os adaptadores de FO a instalar no RG-FO devem ser pro-


tegidos contra a radiação laser, com tampa ou dispositivo de bloqueio.

Figura 1. Bastidor equipado. Figura 5.$'<>­`# #6G7# $_J1!CS"

www.oelectricista.pt o electricista 54
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EXEMPLO DE APLICAÇÃO – EDIFÍCIO
RESIDENCIAL COM 10 FOGOS
A dimensão do armário deve considerar os requisitos míni-

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edifício. Assim, o ATE deve ser projetado com a dimensão


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Na seleção do armário para o ATE devem ser considera-
dos os seguintes requisitos técnicos:
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Ventilação por convexão natural;
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ˆ
Fechadura tipo RITA;
ˆ
Barramento geral de terras;
ˆ
Circuito com 3 tomadas elétricas.

No dimensionamento dos repartidores gerais, para um edifí-




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RG-FO
RG-PC
RG-CC

Figura 6. Esquema para secundário dos repartidores gerais, no ATE inferior, para
edifício com 10 fogos.

Atualmente existem soluções disponíveis para os repartido-


res gerais que, nomeadamente, a QUITÉRIOS apresenta nas
suas gamas de produtos ATI_RACK® e RAQUITED®.

Figura 7. SOFTWARE CENTER – Centro de Aplicações.

Com o SOFTWARE CENTER – aplicação online de


apoio à construção e orçamentação – disponível em
www.quiterios.pt$
7
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%9


para armários ATE e repartidores gerais.


121 reportagem

CONCRETA e ENDIEL:
“o futuro está na reabilitação”
por Helena Paulino

De 19 a 22 de novembro
realizou-se na EXPONOR –
Feira Internacional do Porto
a 27.ª edição da CONCRETA
– Feira de Construção,
Reabilitação, Arquitetura
e Design e a 18.ª edição
do ENDIEL – Encontro para
o Desenvolvimento do Setor
Elétrico e Eletrónico.

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sitores, sendo duas dezenas dos mesmos
estrangeiros. Isto denotou uma representa-
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portuguesa da construção e da oferta nacio-


nal nas áreas da arquitetura, engenharia, e tetura e design em Portugal.” A adesão, bem minação com um trabalho para a Electrum
outras especialidades técnicas mais concre- 

*
%
  $

“vali- Trofa; Ricardo do Vale Afonso, nas madeiras,
tamente engenheiros, técnicos, instaladores, dar o novo formato” do evento, mais centrado com um projeto elaborado para a Madeivou-
consultores, empreiteiros de obras de urbani- 
8 *



%
8
ga; João Duarte Branco, na especialidade de
zação, empresários, arquitetos, ou industriais na melhoria e valorização do território urba- cerâmica sanitária, que a Valadares executou;
de construção civil. Tendo uma periodicidade 
“Decidimos inovar e apostamos num con- e Manuel Afonso Sá, nos revestimentos ce-
bienal, o This is CONCRETA contará também ceito diferente, um tanto provocatório mas râmicos, com um projeto para a Revigrés. O


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7
WORK IN PRO- inclusivo, em que os materiais de construção concurso WORK IN PROGRESS visa criar uma
GRESS$

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9

%- aparecem, lado a lado, com arquitetos e espe- dinâmica colaborativa entre arquitetos e em-
senvolvimento de parcerias entre arquitetos e cialistas de diferentes subsetores. A resposta presas de materiais de construção. O objetivo
empresas no ramo da construção. foi muito positiva e a viragem está consuma- é juntar a capacidade criativa dos arquitetos
“A CONCRETA espelhou um trabalho con- š‘!"3!‡$%&'*" e a divulgação dos produtos e soluções das
33!!&"&"!"3&+%&" muito da interação entre a indústria e os cria- empresas, criando propostas inovadoras que
estando certa que voltará mais forte daqui a tivos”, salientou Carla Maia. respondam às tendências de mercado.
dois anos”, comentou Carla Maia, Diretora 
 %%
%
 
„
- Em paralelo à CONCRETA decorreu a
deste evento para quem a edição deste ano vada CONCRETA foi surpreendente, onde se =®Ñ
%*
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“uma feira única e diferenciadora %  
“3$33” de com- Desenvolvimento do Setor Elétrico e Eletró-
nas áreas da reabilitação, construção, arqui- %
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%
%
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' 
nico, organização conjunta da EXPONOR e
(Reino Unido, Colômbia, Alemanha, França, da ANIMEE – Associação Portuguesa das
Bélgica, Marrocos, Grécia, Espanha, Holanda, Empresas do Setor Elétrico e Eletrónico, a as-
Itália, Peru e Cabo Verde). Para isso, contri- sociação empresarial representativa do setor,
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8
 
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‡ -
Associação Empresarial de Portugal, através nou durante os 4 dias do evento como uma
da EXPONOR e do Gabinete EEN-Portugal, plataforma no estabelecimento de dinâmicas
promoveu durante o certame. entre empresas operacionais nos setores in-
A isto acresceu o programa de ações pa- % $
 $
 &*—9*

ralelas, tendo-se realizado dezenas de ses-  #& 



 $


 

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sões técnicas, workshops e apresentações DIEL foi um verdadeiro ponto de encontro na
de novos produtos, assim como a entrega oferta e procura de produtos e soluções dos
dos prémios de arquitetura expositiva re- setores intrínsecos ao evento. Foram ainda
9
„
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%*
%
  
WORK IN realizados um conjunto de atividades parale-
PROGRESS, iniciativa da Ordem dos Arquite- las, integrando a realização de conferências,
tos – Secção Regional do Norte, em parceria seminários e exposições temáticas, alimen-
com a EXPONOR. Os vencedores foram os %

 
%
 
 

arquitetos José Luís Cadilhe, na área da ilu- 


8 % 

www.oelectricista.pt o electricista 54
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123 case-study

poupar 25% nos custos


energéticos
NOVA SEDE DA ABB EM FRANÇA: CONCILIAR A EFICIÊNCIA
ENERGÉTICA COM O CONFORTO.

A ABB ajuda os clientes


a otimizarem o consumo
de energia em edifícios
comerciais e industriais
em todo o mundo. Com
a sua nova sede em França,
a ABB está a utilizar
os seus próprios produtos
e soluções para cumprir
voluntariamente a Norma
ISO 50001, uma certificação
que exige a utilização de um
sistema de gestão de energia.

CONTROLAR E REDUZIR energia, iluminação, aquecimento, ventilação integrando a mais recente geração de con-
O CONSUMO DE ENERGIA e ar-condicionado. tactores de bobina eletrónica AF.
A nova sede da ABB em França, localizada em †‘ "#" 3_!" <4{ @  ! !&"
Cergy Pontoise (fora de Paris), foi convertida 3!"#$3"-
num edifício de escritórios a partir de uma fá- OTIMIZAR TODO O SISTEMA 3^"@!&"%&""+&"
brica e está agora totalmente equipada com ELÉTRICO ao longo do tempo!”, disse Sébastien Meunier,
sistemas avançados de automação de edi- Para melhorar a instalação elétrica existen- responsável da ABB <: <%&&: em
fícios, incluindo monitorização centralizada. te, a ABB utilizou os seus produtos de Baixa França.
Oferece não só um maior conforto aos ocu- Tensão mais inovadores, como o novo quadro Os equipamentos ABB i-bus®?¯·
-
pantes do edifício, como também avalia auto- System Pro E power (anteriormente Artu K), "

 6 
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%

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maticamente as economias. sete quadros equipados com a mais recente oferecem um ambiente de trabalho agradável
gama de bornes PI Spring e descarregadores aos colaboradores da ABB.
de sobretensões QuickSafe, dois inversores
SALA DE EXPOSIÇÃO de rede, entre outros.
DE EFICIÊNCIA ENERGÉTICA Além disso foram instalados os no- CONFORTO DOS OCUPANTES
Para alinhar as instalações de Cergy pelas 
% +
%
 %
 
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GRAÇAS AO BMS
Normas de segurança durante a remodelação para gerir toda a potência do edifício. Este O edifício está equipado com um siste-
do edifício, a ABB aproveitou a oportunidade gere cargas da instalação elétrica de Baixa ma de gestão de edifícios (BMS – Building
para efetuar a renovação com um Sistema de Tensão, estando ligado aos sistemas de su- Managment System) que assegura o controlo
Gestão de Edifícios (BMS) e selecionou os seus  *
B%

 
%
8 —- do aquecimento, ar-condicionado, ventilação,
próprios produtos de Baixa Tensão para criar refecimento (caldeira, bomba de calor) é con- estores e iluminação.

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energéticos. Os requisitos do projeto incluíram:  %

 
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metros quadrados;
ˆ Renovar o sistema de gestão do edifício;
ˆ Otimizar a gestão das instalações;
ˆ Assegurar o conforto dos ocupantes;
ˆ Controlar e reduzir o consumo de energia;
ˆ Espaços escaláveis e respeito pelo
ambiente.

SOLUÇÕES ABB SELECIONADAS


A ABB equipou as novas instalações de
Cergy com soluções dedicadas à gestão de

www.oelectricista.pt o electricista 54
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'„3$'*"[¥[>, dita Philippe Palluel, ™_"
"_&!3
$3<š
Estão instalados reguladores de temperatura, sensores
de luz e detetores de presença e luminosidade em todo o
edifício, ligados a uma gestão horária através do doGate, o
software BMS da ABB Newron. Ajustam automaticamente
os níveis de iluminação, aquecimento, ar-condicionado e es-
tores, com base na luminosidade, na presença dos colabora-
dores, horário de abertura e de fecho das instalações.
A iluminação do escritório é feita por painéis LED da ABB
L’Ebénoid e controlada pela gestão via KNX. Além disso,
para segurança dos ocupantes, todo o local está equipado

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Kaufel, uma solução da ABB Thomas & Betts ligada igual-


mente ao BMS.

GESTÃO DAS NECESSIDADES INDIVIDUAIS


DO ESPAÇO DE TRABALHO CONFIGURÁVEL
Todos os colaboradores estão impressionados com a pou-
pança de energia, mas têm também uma preferência indivi-
dual em termos de conforto como, por exemplo, a tempera-
tura ou a iluminação. Já para não referir que a maioria dos
empregados sente a necessidade de alterar o seu ambiente,
sem depender inteiramente da tecnologia. Isto foi também
 %
7
%
%*
%
"
%
9


escritórios individuais, espaços abertos e salas de reuniões;


através do BMS, os colaboradores podem controlar os ter-
móstatos e a iluminação locais e também podem contro-
lar remotamente estas aplicações através de um widget de
software
B%
 
9
%
& *$
¶’
& 

e aberto, são oferecidas pelos servidores de automação do-


Gate (Newron), que alimentam todos os dados para o super-
visor das instalações usando os protocolos de bus – KNX,
BACnet e ModBus.

SUPERVISÃO DO CONSUMO ENERGÉTICO


Para ilustrar e visualizar o consumo de energia em tempo
real, está instalado um ecrã na receção para que todos pos-
sam consultar. Através deste ecrã são disponibilizados os
dados de medição que permitem visualizar, monitorizar e
analisar o consumo energético de cada edifício comercial e
industrial.
Desde a abertura das instalações, foram conseguidas

%
_ž¦
7
%
& *
% 
 
-
géticos. Serão conseguidas poupanças adicionais depois da
otimização do consumo energético. Todos os contadores
principais e subcontadores dos edifícios e, adicionalmente,
a análise de rede do edifício industrial pertencem à mais re-
cente geração de contadores ABB, EQmeter, das séries B e C
}  *

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SOLUÇÕES DE E-MOBILIDADE
“A Eco Mobilidade ocupa também o seu lugar nas novas
3!$'„3>:•$



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veículos elétricos alimentados por uma coluna de múltiplas


tomadas da ABB – Terra53, adaptada a todos os veículos do
mercado.

ABB, S.A.
Tel.: +351 214 256 000 · Fax: +351 214 256 390
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125 case-study

preparada para o futuro... Eng.º João Toito


Gestor de Produto Gestão Técnica de Edifícios
F.Fonseca
Fonte: gesis® FLEX Decentralized Room Automation da Wieland Electric

Gestão Técnica descentralizada gesis® FLEX Encaixe:


– Wieland Electric: em termos de flexibilidade, ˆ
 
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segurança e eficiência, a gestão técnica ˆ
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descentralizada já define um padrão. ˆ Instalação rápida e livre de erros.

Descentralizado:
ˆ Distribuição dos módulos pelas áreas de utilização;
ˆ
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  »
ˆ Funcionalidade total mesmo em caso de falha de bus.

Preparado para o futuro:


ˆ Facilmente extensível devido ao sistema de encaixe rápido;
ˆ Sistema KNX standard;
ˆ Equipamentos montados em calha podem ser integrados como
uma extensão individual.

Colocação em funcionamento simples:


ˆ Manual de operações integrado;
ˆ Função de teste possível sem ligação ao bus;
ˆ Adapta-se a qualquer espaço ou posição na instalação.
Sendo um sistema modular e extremamente flexível, o gesis® FLEX
da Wieland Electric oferece uma solução de topo para o controlo de
estores, persianas, toldos, iluminação, aquecimento, arrefecimento,
ventilação, tomadas, botões de comando, e muitos outros requisitos
da Gestão Técnica de Edifícios.
A aplicação sistemática de módulos compactos e totalmente de
encaixe do já estandardizado KNX assim como a implementação de
controlos via rádio (EnOcean), DALI e SMI (Standard Motor Interface)
traduz-se numa enorme poupança de custos, mais conforto, instala-
ção segura a longo prazo e salvaguardará o valor do seu investimento
por muito mais tempo.

O DESIGN FAZ TODA A DIFERENÇA…

Destaques gesis® FLEX


Compacto: Figura 1. Instalação em teto, piso ou calha.
ˆ Design plano;
ˆ Aplica-se em qualquer área da instalação (piso, parede ou teto); gesis® FLEX em edifícios de serviços
ˆ Fácil integração em edifícios novos ou renovados.
Aplicação
Modular: Gestão técnica modular, compacta e com instalação elétrica por en-
ˆ Só as funcionalidades necessárias são instaladas; caixe para escritórios, salas de reunião, laboratórios, cantinas, e outros.
ˆ Apenas um endereço físico;
ˆ
^
&*
%
9 » Solução
ˆ
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#%
  ˆ Gestão técnica descentralizada e compacta com gesis® FLEX;
ˆ Controlo de iluminação dependente da luz natural;
Fácil de projetar: ˆ Controlo local e centralizado de sombreamento;
ˆ Planeamento modular; ˆ Instalação em teto, piso ou parede.
ˆ Funções estandardizadas;
ˆ Módulos standard
º

%
  ' 

%
+ Vantagens desta aplicação
ˆ Funções de controlo claras e organizadas;
Fácil de instalar: ˆ Planeamento e instalação simples, rápida e livre de erros;
ˆ Instalação perfeita em piso e teto técnico e em caminhos de cabo; ˆ Design estreito para montagem em pequenos espaços;
ˆ Todos os cabos de um só lado; ˆ Ajustes simples em mudanças de funções;
ˆ Acessórios de montagem rápida. ˆ Flexibilidade assegura o valor do investimento a longo prazo.

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case-study 126

Vantagens desta aplicação


ˆ Instalação segura, limpa e clara;
ˆ Grande disponibilidade da gestão dos espaços;
ˆ Instalação estandardizada principalmente para os quartos;
ˆ Isolamento seguro dos circuitos elétricos;
ˆ Renovações facilitadas devido à descentralização.

Figura 2.

gesis® FLEX em escolas e centros de conferência

Aplicação
Gestão técnica modular, compacta e com instalação elétrica por encaixe
para salas de aula, escritórios administrativos, salas de funcionários, pa-
vilhões desportivos e ginásios, espaços comuns e cantinas, entre outros. Figura 4.

Solução gesis® FLEX em hotéis


ˆ Gestão técnica descentralizada e compacta com gesis® FLEX;
ˆ Deteção de presença para controlo de iluminação; Aplicação
ˆ Controlo de sombreamento; Gestão técnica modular, compacta e com instalação elétrica por encaixe
ˆ Controlo de temperatura. para quartos de hotel, salas de conferência, zonas operacionais (cozinha,
restaurante), áreas administrativas, espaços de eventos, átrio, e outros.
Vantagens desta aplicação
ˆ Planeamento e instalação simples, rápida e livre de erros;
ˆ Redução sustentável do consumo de energia;
ˆ Gestão descentralizada, ideal para renovações;
ˆ Extremamente flexível para utilizações múltiplas das salas;
ˆ
(&*
 

Figura 5.

Solução
ˆ Gestão técnica descentralizada e compacta com gesis® FLEX;
ˆ Instalação elétrica pré-assemblada e sem desperdício;
ˆ Controlo conveniente da iluminação;
ˆ Controlo da temperatura adequado;
Figura 3. ˆ Tecnologia de comunicação rádio sem bateria com EnOcean.

gesis® FLEX no setor hospitalar Vantagens desta aplicação


ˆ Controlo conveniente dos espaços cria atmosferas agradáveis;
Aplicação ˆ
ƒ 
 
%%

 
 %%"% »
Gestão técnica modular, compacta e com instalação elétrica por en- ˆ Implementação simples de diferentes disposições graças à solu-
caixe para quartos de paciente, salas de operações, salas de exames e ção modular;
laboratórios, cozinhas e cantinas, zonas comuns, e outros. ˆ Renovação quarto a quarto sem interrupção do negócio;
ˆ Controlo seguro do posicionamento das janelas usando tecnologia
Solução de rádio.
ˆ Gestão técnica descentralizada e compacta com gesis® FLEX;
ˆ
 
%
"*
% %
  


 » F.Fonseca, S.A.
ˆ Instalação elétrica pré-assemblada e sem desperdício; Tel.: +351 234 303 900 · Fax: +351 234 303 910
ˆ Controlo da temperatura ambiente dependente da ocupação; ffonseca@ffonseca.com · www.ffonseca.com
ˆ Controlo de sombreamento. GCC$ "67"6' "")$

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127 case-study

Lledó e Museu Guggenheim


Bilbao: uma boa parceria
em sistemas de controlo
de iluminação
Os diferentes sistemas SMARTLIGHTING
dotam a sua instalação de iluminação
de flexibilidade e conforto, permitindo
minimizar o consumo energético.
Figura 2. 1\K0vr6"

TECNOLOGIA PREMIUM
Com a gama PREMIUM conseguirá otimizar o seu sistema de ilumina-
ção e obterá a melhor solução para uma boa poupança energética. A
possibilidade de realizar medições e registos em cada luminária per-

 
 



 

 %
%
9
%
"

ou balastros, e inclusive o estado dos sistemas, indicando, mediante


relatórios, as diferentes atuações de manutenção.

Estes sistemas proporcionam protocolos digitais de controlo com os


quais é possível adaptar as instalações de acordo com as necessi-
dades, trabalhando em conjunto com outros sistemas e integrando
a iluminação de última geração. O Grupo Lledó desenhará e imple-
mentará uma solução tecnológica perfeitamente adaptada às suas
necessidades. Figura 3. r$"

TECNOLOGIA COMPACT O MUSEU GUGGENHEIM


A gama COMPACT resulta numa solução simples, economizando nos O Museu Guggenheim em Bilbao chamou a atenção do mundo onde
custos energéticos com soluções que permitem um rápido retorno do teve uma cobertura da comunicação social sem precedentes.
investimento. Os módulos e sensores que comunicam por wireless



"

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Figura 4.
Figura 1. Energi TriPack.
A iluminação é, obviamente, um dos elementos principais na conceção
de qualquer edifício, sendo em museus um fator importantíssimo.
TECNOLOGIA AVANT O arquiteto e designer de iluminação selecionou o sistema Lutron®
Graças à utilização de interfaces altamente intuitivos (painéis táteis) comercializado pela Lledó, para o controlo da iluminação garantindo
e com funcionalidades de gestão energética, calendários, controlo de um resultado com elevada precisão, flexibilidade, que potencia a be-
horários, entre outros, obterá ambientes luminosos, luz dinâmica ou leza da estrutura interna do museu, da arte exibida, protegendo-a ao
86 
%



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7
žž¦ mesmo tempo, da radiação nociva.

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case-study 128

O DESAFIO 7
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_ no produzidos na fábrica da Lutron® nos EUA.
Museu Guggenheim, em Bilbao com os objetivos: %
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9
-
ˆ Potenciar a beleza da arte através de condições luminotécnicas siderado o efeito da luz natural.
ideais; O sistema Lutron®
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Ҍ¯BŒ’

ˆ Proteger as telas contra os raios ultravioletas; 


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“camadas” de luz conforme desejado, ou seja,
ˆ Sistema de controlo de iluminação flexível que permite ajustes 
&
7) &%



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para exposições temporárias; *
 
+&%

*



%
 

ˆ Capaz de comandar várias fontes de iluminação e diferentes car- motorizados.


gas para integrar luminárias com um design limpo e que não des- A gestão horária e rotinas permitem também economizar energia
virtua a arquitetura e obras de arte; 
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ˆ A operação do sistema de controlo de iluminação simples de utili- utilização dos espaços são despoletados eventos automáticos que
zar e automática. 8%

 

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   -
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"
 



8 *
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segurança.
A Iluminação em cada galeria pode ser controlada individualmente
através do teclado de parede, embora todas as galerias estejam ligadas
a um computador central QUANTUM, permitindo através da poderosa
interface de software Quantum VUE a gestão da iluminação, monitori-
zação, analise e criação de relatórios sobre o sistema de iluminação do
edifício.
A Lledó propõe uma gama completa de produtos que fornecem
solução adequadas a cada edifício, contribuindo para a redução dos
Figura 5. consumos de energia, valorização do espaço, preservação dos bens,
maior conforto e flexibilidade.

A SOLUÇÃO Lledó Iluminação Portugal, Lda.


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info@lledoportugal.com · www.lledosa.com

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129 case-study

OMICRON lança a próxima


geração de unidades
de teste SFRA
Diagnósticos fiáveis
de núcleos e enrolamentos
de transformadores
de potência com análise
da resposta em frequência
por varrimento (SFRA).

(

‡‚¯†
®@@$

†’ƒ(‚†¯



mercado a próxima geração de unidades de


teste SFRA. Desde que foram introduzidas as
¯
ƒ(
²@@>²)=®

ƒ
(ž>=$
‡‚

tornou-se num dos testes elétricos comuns


para a deteção de defeitos e falhas de enrola-
mentos no núcleo magnético de transforma-
dores de potência e a sua aceitação no mer- Figura 2. Ldesign# '#$-5% $ $ \_L'5$'L$[L'#-Z"
cado tem vindo a aumentar em conformidade.

HARDWARE MELHORADO também a realização de testes em áreas sem


MÉTODO COMPROVADO †
‡‚¯†
®@@
 

 

fornecimento de energia.
De forma semelhante ao seu predecessor e altamente robusta, sendo ideal para a reali-
   %$

‡‚"$

‡‚¯†
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zação de testes no local. A tensão de saída é
 
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+  

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‹pp

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‹pp. Isto O MELHOR SOFTWARE
enrolamentos, nos contactos internos, na & 
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DE SUPORTE POSSÍVEL PARA
 
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 - com testes anteriores – independentemen- A REALIZAÇÃO DE MEDIÇÕES SFRA
formador através da análise da resposta te da tensão de saída utilizada na realização ‡‚¯†
®@@
9 


software
em frequência. Estas alterações podem ser das mesmas. A tensão de saída máxima mais Primary Test Manager™ (PTM), a solução
provocadas por impactos, como os sofridos elevada permite agora inclusivamente aos ideal da OMICRON para testes de diagnósti-
durante o transporte, atividades sísmicas ou utilizadores realizar medições em áreas com co e avaliação do estado de transformadores
falhas de corrente. SFRA é o método de teste níveis elevados de interferência sem quais- de potência, transformadores de corrente e

 

  
% 
- 8
  
Œ
*
—'%
disjuntores. O software fornece o melhor su-
rações. Adicionalmente é rápido e económi- (SNR) mais elevada e um design
%
[*
porte possível para a realização de medições
co uma vez que não é necessário remover o melhorado asseguram a possibilidade de re- SFRA: uma vez ligadas as pinças de medição
componente ativo do transformador. petição do teste. A bateria integrada permite 
 9%
%
6 $

B’
 

o circuito de ligação à terra. Isto minimiza os


erros de ligação e facilita a repetição de me-
dições futuras. Devido à base de dados de
elevado desempenho do PTM, os utilizado-
res podem gerir os resultados do teste fácil
e rapidamente. Os resultados existentes de
dispositivos de teste de outros fabricantes
também podem ser importados para a base
de dados sem problemas. Com apenas um
clique, o PTM permite também a compara-
ção de medições com valores corresponden-
tes de uma medida de referência na base de
%% 
ƒ 
& 
8

"%
*

poupar tempo valioso quando testam os seus


transformadores.

OMICRON Technologies España, S.L.


,'"89:?><Q;=?=IABC*89:?><Q;:Q<Q;
Figura 1. CJ7U0SIAA5$L$'#D`a$ #L$SO3JSU" www.omicron.at

www.oelectricista.pt o electricista 54
PUB
131 informação técnico-comercial

MY HOME: viver bem com


o melhor da tecnologia digital
Em termos gerais, a noção de bem-estar faz
referência ao conjunto das coisas que são
necessárias para viver bem e transporta-
-nos, também, para o contexto da qualidade Radio ZigBee Technology®
de vida. O sistema MY HOME é a domótica TYPE OF DEVICES
BTICINO de alta tecnologia, para projetar
instalações elétricas mais avançadas em
termos de conforto, segurança, economia
de energia, comunicação áudio/vídeo
e controlo local ou à distância, fácil de
projetar e de instalar graças às tecnologias
rádio ZigBee e BUS SCS.
Radio control Actuator

UM SISTEMA COMPLETO
O MY HOME é um sistema completo que lhe dá a possibilidade de poder
controlar e monitorizar um máximo de soluções imprescindíveis no âm-

%
9$
&$
 *

 6 
&7 
A programação é muito simples utilizando o princípio de Push&Learn
sem necessidade de ferramentas ou mesmo softwares de progra-
mação. Basta pressionar os botões em cada dispositivo para fazer a
  *
„
%
›&¶

9"

&*
%
9

%

cenários pretendidos para cada comando.

ˆ
 *
%
&?}&*$
& *
%
%9
& $

visualização dos consumos energéticos);


ˆ
&?}) *$

7   $
)+%$
rearme au-
tomático anti-blackout, vídeocontrolo);
ˆ
(9?}*
%
*$
  $
 

 $

difusão sonora, sistema rádio ZigBee®);


ˆ
(?  

&*? }*
%
  $
& *
 
Vantagens numa instalação nova: criação de novos sistemas com
através de ecrã tátil, TV e PC, integração de funções); funções domóticas, utilizando a infraestrutura da instalação elétrica
ˆ
(
?} 
„
%  

web com PC ou com apli- tradicional.
cações para tablet e smartphone); Vantagens na renovação: evolução de uma instalação elétrica
ˆ
‹'%?} 
%
9
%#  $
'%

%- tradicional, desde poder acrescentar novos pontos de comando sem
méstico). recurso a trabalhos de alvenaria, até à aplicação em casa de algumas
funções base de automação.

LIBERDADE SEM FIOS (WIRELESS)


SISTEMA BUS SCS
Sistema rádio MY HOME: para instalações domóticas (SISTEMA DE CABLAGEM SIMPLIFICADO)
simples e flexíveis O sistema de BUS aplica-se a qualquer ambiente, residencial ou co-
Uma nova solução flexível e evolutiva, especialmente vocacionada mercial, com soluções avançadas em termos de conforto, segurança,
para a renovação. gestão de energia, multimédia e controlo local ou remoto.
O novo sistema rádio MY HOME permite realizar facilmente insta- A modularidade da instalação e a integração funcional dos diversos
lações elétricas evoluídas com automação da iluminação e dos esto- dispositivos oferecem a liberdade de escolha das funções a adotar de
res, bem como proteção da casa contra fugas de gás e inundações. imediato e quais as que se devem adotar numa futura expansão, sem
Graças à transmissão via rádio e aos comandos alimentados por intervenções estruturais importantes e com otimização de custos.
baterias, estes aparelhos integram-se facilmente na infraestrutura elé- A tecnologia BUS
(


&*
%
  
*
-
trica tradicional, sem necessidade de intervenções ao nível da alve- muns a todas as soluções, associadas a todas as gamas de aparelha-
naria e, também, sem necessidade de quaisquer ligações adicionais. gem BTICINO. Os diferentes mecanismos desde o simples interruptor,

www.oelectricista.pt o electricista 54
informação técnico-comercial 132

comandos táteis em vidro, ecrã tátil ou ecrãs multimédia permitem A solução para as limitações anteriormente referidas consiste numa
controlar de uma forma simples e intuitiva todo o sistema. tecnologia BUS
($
8
 
  
“inteligentes” capazes de
comunicar entre si, ligados a um cabo (BUS) de dois condutores, dedi-
cado tanto à troca de informações como ao transporte da energia para
alimentação desses mecanismos.

MECANISMOS BUS
Cada mecanismo ligado ao sistema está dotado com um circuito
de interligação (interface) e uma inteligência (constituído por um
microprocessador programado), através do qual é capaz de reco-
nhecer se a informação lhe é destinada, obrigando-o a realizar a
função desejada.
Do ponto de vista físico e funcional, os mecanismos do sistema
não se distinguem dos mecanismos tradicionais. O utilizador, por
exemplo, para ligar uma luz terá de atuar sobre uma tecla que está as-
sociada a um mecanismo, que ativa o comando com o envio de um si-
nal digital (mensagem) dirigido ao atuador ligado à respetiva lâmpada.

CARATERÍSTICAS GERAIS

 
7 
6
%

%
& 

-
go dos anos, devido à necessidade de uma maior integração das di-
ferentes funções para assegurar o conforto, a segurança e uma maior
 6 
&7 
%
 *
 
7  $
"
%
-
sidade regulável, equipamentos para aquecimento e arrefecimento e
sistemas de alarme anti-intrusão e CCTV são exemplos de sistemas Control Atuator BUS
tecnológicos cada vez mais usados nas nossas habitações e que ne-
cessitam de funcionar em sinergia para ir de encontro às exigências
do utilizador.
Tudo isto implica a implementação de instalações elétricas com ˆ Comando: mecanismo que envia uma ou várias ordens para um ou
caraterísticas de elevada flexibilidade, que podem ser facilmente con- vários destinos. A este tipo de mecanismos, apenas é ligada a linha
&%

[%%
%
 %


%9

3
- de BUS.
cessidades do utilizador. Uma instalação tradicional projetada para ˆ Atuador: mecanismo que recebe as ordens dos comandos e as
desempenhar todas as funções anteriormente descritas é inevitavel- executa. A este tipo de mecanismos, para além de ligar a linha de
mente caraterizada por uma elevada complexidade de circuitos e de- BUS, também liga a linha de potência para as cargas que quere-
senhada para gerir uma única função, sem qualquer possibilidade de mos controlar (iluminação, estores, portão, rega…)
% *

&*
%

 

Para que cada mecanismo do sistema ligado ao BUS possa desempe-





9
$
 
%

&%
%

forma adequada, determinando assim o seu endereço e modo de fun-



 
 %$
%%
%
&*$
%

ser efetuado de modo físico ou virtual.


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&*
9'  
  

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&-
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

"
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&*
%
%
%  -


8

8$
%$
+
9

&*
%%

ser alterada a qualquer altura sem ter que se desligar o sistema. O


%
%
&*

7
9
7
%

software
%
-
Instalação tradicional guração também de uma maneira muito intuitiva. Ambos os modos de
&*
*





 
 

%-
ço numérico a cada ponto de luz, estore ou outra carga.

Ethernet Web Server


cable

2 Configuração fisíca através de


1 Configuração BUS cable configuradores
virtual através de
Instalação BUS SCS software

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133 informação técnico-comercial

LINHA DE BUS SCS REGRAS A TER EM ATENÇÃO NUM PROJETO DE UMA


A linha de BUS SCS tem duas funções no sistema: SOLUÇÃO MY HOME
ˆ Alimentar os mecanismos, comandos e atuadores; Ao projetar-se uma solução de Domótica My Home (para além de se
ˆ Servir como meio de comunicação entre mecanismos, enviando % 



%
&

%

$


as ordens (mensagens) dos comandos para os atuadores. de se escolher o atuador adequado para cada carga) temos de ter em
consideração 3 pontos:
ˆ
(
 [
% %

%
}=$_


@$²
~
% -
ALIMENTADOR nada à alimentação de todos os mecanismos (comandos e atua-
Tem como principal função no sistema garantir o fornecimento da dores) ligados aos SCS (BUS);
energia necessária aos mecanismos ligados ao BUS, para que pos- ˆ Comprimento máximo da linha SCS (BUS) na instalação;
sam funcionar corretamente. Tem que ser dimensionado em função ˆ Número máximo de endereços para os mecanismos (regras gerais
do número de equipamentos instalados no sistema. Caso seja neces- %
&*~

sário pode-se acrescentar mais alimentadores usando o modúlo de


expansão. Estrutura da cablagem:
Resumindo os elementos essenciais numa instalação de Domóti- ˆ A cablagem numa instalação de domótica My Home pode ser feita
ca com soluções My Home são: de duas formas diferentes:
ˆ Alimentador; * Estrutura livre (tradicional)

actuador

comando

caixa
derivação

quadro
eléctrico

ˆ Cabo BUS SCS;

ˆ Comandos; Típica distribuição tradicional de comandos e cargas. Este tipo de es-


trutura pode ser utilizada sempre que quiser utilizar as tubagens da

%
6 
_™@
‹
(

 

 
%
BUS SCS.
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7
 '
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„
 *
%
 
7
ž@@
‹
%
 

BUS, que também pode partilhar as caixas de derivação e suportes


%
  
+
 %

 &

  
_™@
‹
(

Ou ainda, com uma rede de tubagens só para a parte de potência


}_™@
‹
(~





%
BUS, em que ambas partilham as
mesmas caixas de aparelhagem.
* Estrutura em estrela
ˆ Atuadores;
actuador

comando

caixa
derivação
quadro
eléctrico

ˆ
(&%

software
%
&*»

Esta cablagem deve ser utilizada sempre que queira centralizar os


atuadores modulares DIN e o fornecimento de energia às cargas num
quadro localizado numa zona técnica. Existe apenas tubo onde circula

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o cabo de BUS, para alimentação dos comandos e atuado-
res, e várias condutas (tubos) individuais com os condutores
%
6 
}_™@
‹
(~
%
8%
%
&
„
&

-
mandar. Para otimizar o espaço do quadro principal podem
ser instalado quadros parciais distribuídos pelas diferentes
divisões.

CARATERÍSTICAS FÍSICAS (COMPRIMENTO


DA LINHA BUS SCS E CONSUMO DE ENERGIA
DOS MECANISMOS)
O número máximo de mecanismos que podem ser ligados
ao BUS depende do seu consumo total e da distância entre o
ponto de ligação e o alimentador. A unidade de fornecimento
%
&
}%~
%
% 
7
=$_
$

 $

3-
mero máximo de mecanismos será determinado pela soma
dos consumos dos mecanismos que necessita de instalar.


 %


 


 % $
 

“tabela de consumos” disponí-
vel no Guia My Home. Quando se calculam os consumos é
também necessário ter em conta a disponibilidade de cor-
rente de acordo com o comprimento dos condutores (BUS).
Aquando da execução da instalação, ter em atenção as se-
guintes regras para cada BUS:
ˆ A distância máxima entre o alimentador e o mecanismo

% 
*
%
 

_ž@
 



comprimento total da linha de bus não deve ultrapassar



ž@@
 

3) Para uma divisão optimizada das correntes na linha BUS, é


aconselhável posicionar o alimentador ref. E46ADCN na posição
intermédia.

Nota: O máximo de corrente disponível no terminal dos 250 m


da linha BUS ref. L4669 é de 600 mA.

O sistema My Home permite ter uma solução completa para


os diferentes tipos de edifícios, novos ou renovações e fáceis
%
+$
%
 

%
&

Legrand Elétrica, S.A. – Portugal


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contacto@legrand.pt · www.legrand.pt
135 informação técnico-comercial

ABB apresenta os seus novos


detetores de presença KNX
Soluções de última
geração para aplicação
em edifícios inteligentes,
tecnologia topo de gama,
design inovador,
alta qualidade de deteção
e funções especiais
de conforto.

A ABB Busch-Jaeger, líder de mercado no ticular é possível com os dois tipos Premium
setor da tecnologia de instalações elétricas, desligar a iluminação em duas fases.
desenvolveu uma nova geração de detetores Semelhante ao detetor de presença KNX
de presença e de movimento KNX, especial- }²=™=—™@~
}=

%



%

mente para edifícios funcionais. Todos os &


%
9' 
%

~$

%

modelos possuem uma qualidade de deteção %


 
’
¯·
}²=™=—_@~$
 -
excelente e um grande alcance, são extrema- mente compacto, com um comprimento de Figura 2. A forma prateada destina-se particularmente
mente planos – a profundidade de instala- 
®@




%
&
%
à instalação em cantos escuros.
*

&


7
%


9' 
%


$

%
 $



$
%%%
%


*
para detetor de movimento ou para interrup-
não está só na tecnologia, mas também no tor de luz constante (detetor de presença).
design. Devido à sua forma quadrada com Estes dois modelos diferem sobretudo em
cantos redondos, os novos modelos têm uma relação ao seu alcance de deteção. Quando é
aparência elegante e discreta semelhante a montado a uma altura de três metros, o dete-
uma lâmpada, e não a um detetor de movi- 
%
 
’
¯·
}²=™=—_@~
 


mento e de presença clássico. %


 [
%
®
 $


%
%

Os detetores de presença e de movimen-  


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}²=™=—™@~

%
 [-
to constituem uma contribuição valiosa para 
%
=_
  Figura 3.7$L-Z#$-


9


 6 
&7 $
A versão Sky KNX foi desenvolvida para %*$_LuD*$#'$5
uma vez que ligam ou desligam a iluminação instalações em aeroportos, instalações des- particularmente onde é necessária uma instalação
conforme necessário como, por exemplo, portivas e armazéns, e desenhada particular- #D[  '"0Z#$[L *# 
quando entra ou sai de uma divisão. A nova mente para edifícios altos. Quando é monta- para montagem de superfície.
geração de modelos da ABB oferece soluções %



%
²
 $
 
%
 

ideais adequadas aos diferentes requisitos posicionado para detetar pessoas que se mo-
das instalações KNX em escritórios, salas de 

  
%
%*
%

 $
VANTAGENS DO PRODUTO
espera, escolas, jardins-de-infância, hospi- 



%
=_

  
ˆ
Qualidade de deteção tecnologicamente
tais, lares de idosos, hotéis, e outros. 

%
%
_
  avançada;
A equipa de desenvolvimento da ABB Com a nova gama de produtos, a ABB ˆ
Cinco modelos diferentes para vários
Busch-Jaeger atribuiu grande importância à apresenta inovadores modelos de detetores campos de instalação;
instalação e colocação em serviço de uma for- de presença e de movimento KNX de alto ˆ
Design elegante e discreto e uma altura
ma simples e rápida. Por exemplo, as versões desempenho que oferecem soluções per- muito pequena de montagem de superfície;
Premium e Sky também podem ser ligadas feitas para praticamente todos os campos ˆ
Instalação e colocação em serviço simples;
usando um comando remoto por infraverme- de aplicação, particularmente em edifícios ˆ
Podem ser instalados como detetores de
lhos deixando, assim, de ser necessária uma inteligentes. presença e de movimento;
escada ou uma plataforma de elevação para a ˆ
Os modelos Premium com sensor de
sua regulação. A calibração é também efetua- temperatura também funcionam como
da rapidamente. Para uma montagem em su- termóstatos de interior;
perfície estão disponíveis caixas de superfície ˆ

&*
 7
7
 '


especiais para uma instalação perfeita. efetuada com um comando remoto por
†

’

¯·
}²=™=—_=

- infravermelhos;

¯·
}²=™=—™=~
9 



- ˆ
A função especial de conforto desliga a
tal e estão equipados adicionalmente com um luz em duas fases.
sensor de temperatura. Deste modo podem ser
usados não só como detetores de presença ou Figura 1. LD`  $ ABB, S.A.
de movimento, como também como termósta- redondos, o design$L#$-7TT Tel.: +351 214 256 000 · Fax: +351 214 256 390
tos de interior. Como função de conforto par- têm uma aparência elegante e discreta. marketing.abb@pt.abb.com · www.abb.pt

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137 informação técnico-comercial

LED-IN – iluminação: 24 horas


de máxima eficiência
A CHATRON LANÇOU O SISTEMA LED-IN. ILUMINAÇÃO INTEGRADA
(SOL + LED).

Trata-se de integração de iluminação LED


nos tubos solares, permitindo uma iluminação
eficiente 24 horas por dia. Durante
os períodos diurnos e com sol, a iluminação
do espaço é toda proveniente do sol.

ò
%%
8



[

8

%


 


nublado, mediante a versão pretendida, a iluminação LED começa por



 %


 
On ou a realizar a dimerização (conforme a versão
instalada), por forma a manter-se sempre o mesmo nível de ilumina-
ção no interior do espaço.
DIMERIZAÇÃO
A dimerização automática é opcional, mas pode ser uma mais-valia
MAXIMIZAÇÃO DO APROVEITAMENTO 

["*
%
 6 
%
 
^)ƒ¯
Œ
9 7-
DA LUZ NATURAL + OTIMIZAÇÃO DA EFICIÊNCIA la incorporada no kit do tubo solar permite introduzir mais ou menos
NA ILUMINAÇÃO LED 6 

 
^)ƒ¯$
%)

 
%
 6 

Durante o dia os tubos solares transportam a iluminação natural para máxima quando comparado com sistemas On—Off standards ou da
o interior dos espaços mantendo o ambiente com a qualidade que só concorrência.
os tubos solares Chatron conseguem realizar. Para se conseguir ilu-
minar durante os períodos noturnos ou nos períodos de céu nublado o
sistema LED-IN da Chatron permite, para cada modelo de tubo solar,
iluminar os espaços com a potência adequada até aos máximos se-
guintes:

Modelo Lúmens &'$[?'$*•>?W–*@@

^)ƒ¯
_ž@ _®®@ =™@
^—V
^)ƒ¯
™@@ ™_@ =™@
^—V
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@@ >_@@ =™@
^—V Luz Solar
^)ƒ¯
ž™@ ==
@@@ =™@
^—V Luz LED

DIFUSORES DISPONÍVEIS COM SISTEMA LED-IN: Opções disponíveis:


ˆ Standard (On-Off ~
8—&
"%
%
9


pelo utilizador;
ˆ Manual com dimerização automática;
ˆ Automática com sensor de presença e com dimerização incorpo-
rada;
ˆ Automática com sensor crepuscular e com dimerização incorpo-
Difusor STA Difusor STB Difusor Built in
rado.

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PORQUE É QUE O LED-IN ESTÁ MUITO
À FRENTE DA CONCORRÊNCIA?

ˆ O sistema LED-IN foi desenvolvido de raiz pela Chatron



9




  



 [
 6 



"*
8

 

%


"

um acordo com a prestigiada marca OSRAM, usando


somente LEDs desta marca.
ˆ



 *
% 


&-
ção otimizada um circuito MPCB (Metal Print Circuit Bo-
ard~

% %
 %


&*
„

medida, para a sua ligação posterior ao Tubo Solar;


ˆ O MPCB é posteriormente acoplado ao anel do tubo so-
lar, otimizando a transferência térmica e maximizando a
potência ótica;
ˆ Os MPCBs estão dotados de conetores SMD permitindo
flexibilidade no seu manuseamento futuro;
ˆ Todos os LEDs são alimentados com drives de corrente.

MINIMIZAÇÃO DA DISPERSÃO DE LUZ


PARA O EXTERIOR

Apesar dos LEDs estarem no interior do tubo solar, a refle-


[*


[
7

[
}9

ž¦~
%%


MPCBs terem sido concebidos para uma orientação ótima


dos LEDs OSRAM usados, para que toda a potência ótica
seja encaminhada para o difusor, não fazendo reflexões no
espelho do tubo solar.
Consegue-se também, desta forma, um fluxo uniforme
da luz ao longo de todo o difusor, com a beleza resultante
dessa aplicação.

Chatron, Lda.
,'"89:;<=;Q?@=IIIBC*89:;<=;Q?=;@>?
www.chatron.pt
139 informação técnico-comercial

QBus STAND-ALONE, Domótica


– soluções inteligentes
FÁCIL INSTALAÇÃO, SEM PC, ACESSÍVEL E EXPANSÍVEL
PARA UM SISTEMA DE DOMÓTICA COMPLETO.
Eng.º Ricardo Félix
Gestor de Produto Domótica
F.Fonseca
Fonte: Qbus STAND-ALONE range Future-proof your home da QBus

Procura um sistema * Entrada 5 controla o cenário ALL OFF


de Domótica para moradias, e ALL ON,
prédios ou escritórios? ˆ 4 saídas com sinalização LED, se neces-
Que seja fácil de instalar, sário (fonte de alimentação externa ne-
fácil de ligar, e não necessita cessária);
de PC para configuração? ˆ Botões de pressão no próprio módulo
Um sistema de Domótica para controlo manual das saídas;
que oferece uma ˆ Conetor de ligação bus para um sistema
possibilidade de expansão, de domótica completo QBus.
de alta qualidade? E tudo isto
a um preço inicial baixo? * Módulo para controlar circuitos de ilumi-
Então, procura nação, tomadas de corrente e motores; DIM02SA & DIM04SA – DIMMER
o sistema de Domótica ˆ Módulo Dimmer; Inteligente
QBus STAND-ALONE. * Regulador universal, versão com dois
ou quatro canais;
ˆ Módulo de controlo analógico;
A gama QBus STAND-ALONE inclui módulos * Pode ser interruptor ou dimmer
para controlar estores elétricos, telas e ilumi- }@)=@
‹$
=)=@
‹

V’~
nação (interiores ou exteriores). Os módulos
%
*

&—% &$

9"

regulação de fluxo luminoso, pode controlar MÓDULOS STAND-ALONE


lâmpadas, a LED, incandescentes, halogéneo REL04SA – Relé de Impulso
e lâmpadas fluorescentes. Inteligente
Todos os módulos STAND-ALONE da
QBus podem funcionar individualmente, sem ’#%
%
 *


ƒ¯$
%
_
-
controlador QBus, e sem fonte de alimenta- 

_
}ƒ’@_~


}ƒ’@~


ção externa, e oferecem dois cenários, ALL de regulação universal.


OFF e ALL ON. †
#%
ƒ’@_

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6


Os módulos STAND-ALONE da QBus po- seguintes caraterísticas:


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&%


%$
 %
ˆ Fonte de alimentação interna;
assim uma instalação de Domótica completa ˆ
_
}ƒ’@_~


}ƒ’@~
 
%

QBus, podendo fazer o controlo da sua ins- =@)ž@@


‹»
talação local ou remotamente através de um ˆ Para lâmpadas incandescentes, lâmpa-
smartphone, tablet ou PC. das de halogéneo, cargas indutivas e ca-
A gama QBus STAND-ALONE compreen- Módulo de aplicação em calha DIN, equipado   $
^
%
&*
%
_™@
‹


de os seguintes módulos: com 5 entradas e 4 saídas. É o módulo base regulação de lâmpadas economizadoras;
ˆ Relé de impulso inteligente; da gama STAND-ALONE da QBus. ˆ
™
}ƒ’@_~

ž
}ƒ’@~
%

†
#%
‚^@


&
- para ligação de botões de pressão stan-
raterísticas: dard, sem fonte de alimentação externa;
ˆ Fonte de alimentação interna; ö
%
=

_
}ƒ’@_~

%
=



ˆ

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%


%


- }ƒ’@~


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=

_$

cuitos de iluminação, circuitos de toma- 


=

$
 »
das de corrente, circuitos de estores; ö
%
™
}ƒ’@_~

ž
}ƒ’-
ˆ 5 entradas para ligação de botões de pres- @~


 
ALL OFF
são standard sem fonte de alimentação e ALL ON;
externa: ˆ 4 saídas com sinalização LED se neces-
ö
%
=

$


'%
=

sário (fonte de alimentação externa ne-
4, respetivamente, cessária);

www.oelectricista.pt o electricista 54
informação técnico-comercial 140

ˆ Botões de pressão no próprio módulo ção com regulação, e pode ser usado para
para controlo manual On/Off e de regula- controlar circuitos elétricos On/Off;
ção das saídas; ˆ 5 entradas para ligação de botões de
ˆ Conetor de ligação bus, para um sistema pressão standard, sem fonte de alimenta-
de domótica completo QBus. ção externa;
ö
%
%
=




'%

=

$
 »
ANR04SA – Módulo de controlo * Entrada 5, controla os cenários ALL
analógico OFF e ALL ON;
ˆ 4 saídas com sinalização LED, se neces-
sário (fonte de alimentação externa ne-
cessária);  '%
—
%
¶ 
% 


ˆ Pode ser colocado um sensor de luz na controlador aos módulos STAND-ALONE do


%
=$
_$
™



 
&
- tipo (CTD__E), para a sua instalação ser total-
maticamente a respetiva saída segundo o mente automatizada, local ou remotamente.
nível de luz medido; Um controlador QBus fornece energia e
ˆ Botões de pressão no próprio módulo dados a todos os módulos de entradas e sa-
para um controlo manual On/Off e de re- ídas da instalação, conetado através de dois
gulação das saídas;  $

%%
†
%



ˆ Conetor de ligação bus para um sistema possibilidade de criar temporizações, simula-


Módulo de aplicação em calha DIN, equipado de domótica completo QBus. ção de presença, lógicas, cenários…
com saídas analógicas dimmers ou saídas a O controlo remoto da instalação pode ser
relés, ou a combinação entre elas; feito por smartphone, tablet ou PC, e para isso
†
#%
¯‚@


&
- SOLUÇÃO COMPLETA (STAND basta ter uma ligação de Internet ao controla-
raterísticas: ALONE + CONTROLADOR) %$

 
ŒB

 
‚Õž

ˆ Fonte de alimentação interna; Controlador QBus para um sistema de do-


ˆ

'%
#& 
}@—=)=@
‹$
V’~


mótica completo e uma cablagem fácil. Os F.Fonseca, S.A.
'%

7
%


%$


 - módulos STAND-ALONE são, nesta opção, Tel.: +351 234 303 900 · Fax: +351 234 303 910
ção entre elas. Pode ser usado para con- parte integrante do sistema completo de Do- ffonseca@ffonseca.com · www.ffonseca.com
trolar circuitos de iluminação ou de ventila- mótica. Nenhum módulo necessita de ser GCC$ "67"6' "")$

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141 informação técnico-comercial

Rittal responde a 5 pontos para


a otimização da configuração
e instalação de projetos TI
na indústria
O planeamento dos rack é colocado num piso elevado com chão
componentes internos a falso, os cabos de energia e de dados podem
instalar num rack é muito ser colocados por baixo. Uma alternativa co-
importante, especialmente mum é fazer a gestão dos cabos abaixo do
quando os racks não estão teto, encaminhando-os através do topo do
instalados num ambiente rack até ao seu interior. Neste cenário, a placa
normal de datacenters. %


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-
te. Os rasgos devem ser selados com tiras
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É importante considerar uma série de crité- 


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 6 
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rios no momento de escolher um rack: a sua mo depois dos cabos terem sido instalados,
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%
 

incluindo as placas de teto, podem ser facil-
fornecimento de energia e rede, e a solução mente removidos para uma regular manuten-
de climatização necessária. ção e reajustes.
estanque. Se é uma sala de segurança a ser A Rittal oferece uma gama de acessórios
montada, a solução de climatização tem de 

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  -
QUAL A FINALIDADE DO RACK 
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racks. A %


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%
-
A SER UTILIZADO? porta dos racks deve ser perfurada para per- tes. Ambos os sistemas de cabos, aberto ou
O número e o tipo de componentes têm um mitir o fluxo contínuo do ar. fechado, estão disponíveis para a cablagem
impacto direto sobre o tamanho do rack. horizontal ou vertical, bem como entre zonas
Caso seja apenas para instalar servidores um térmicas.
rack
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UM SISTEMA SELADO? Frequentemente, a estanqueidade e a
mas no caso da instalação de componentes Há uma variedade de opções para o arrefeci-  *
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de rede o rack
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mento interno de racks. Em racks para servi- para evitar que o ar quente e o frio se mistu-
para acomodar os cabos. Atualmente, as em- dores o ar deve fluir de frente para trás, mas rem. A Rittal assegura este ponto com o rack
presas combinam servidores e componentes em racks de redes o ar deve mover-se ao lon- TS IT. Este suporta a circulação do ar em di-
de redes dentro do mesmo rack TI. go das zonas que têm de ser arrefecidas.  
&




À medida que as tecnologias de informa- Em ambos os casos é importante selar as de instalação dos cabos correspondentes.
ção assumem um papel cada vez mais im- 
%
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8


9
*


portante dentro das empresas, mais e mais das áreas segmentadas, e para isso, existe
componentes são alojados de forma a pos- uma vasta gama de acessórios para melho- E A GESTÃO DE CABOS EXTERNA?
sibilitar a otimização da infraestrutura exis- 

9[
%

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%
- Os racks TI lotados têm pouco espaço para
tente. Assim deve ser selecionado o rack de cazes e as soluções de climatização feitas à novos componentes. Nestes casos, uma pos-
maior largura mas sempre orientado para a %%
%
   

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sível solução é colocar a conduta de cabos no
disponibilidade de espaço. Um rack

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 6 
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lado de fora. Em muitos casos, as condutas
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podem passar através do lado do rack, sen-
profundidade oferece um amplo espaço para do os cabos encaminhados ao longo da parte
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ONDE COLOCAR OS CABOS? superior reentrando no rack pelo lado oposto.
complementaridade futura. Um plano detalhado da gestão de cabos para Esta abordagem proporciona a poupança de
o interior e exterior deve estar pronto antes do  $

 7
9 

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rack
%
%

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&- dos cabos e os trabalhos de manutenção.
QUAL É A SOLUÇÃO do. Muitos componentes ativos de TI exigem Os cabos devem ser conduzidos para
DE CLIMATIZAÇÃO NECESSÁRIA? uma fonte de alimentação redundante, o que dentro dos racks, onde a manutenção é uma
Questione: será o rack instalado numa sala & 
8
[ 
%
%%
%
% - %%

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 -
que não tem um sistema de refrigeração inte- buição de energia (PDUs), tornando a gestão ção de um único cabo torna-se mais sim-
grado? De seguida, várias possibilidades têm de cabos complexa. Além disso, os cabos de ples, no caso de uma falha ou necessária
de ser consideradas. energia e de dados em cobre devem estar se-  &*

Se se trata de um único rack a ser ins- parados para evitar interferências.


talado apenas será necessário uma unida- Especial atenção deve ser dada para o Rittal Portugal
de de climatização, montada externamente. 

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%
 
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,'"89:;<=;Q@IA=<ABC*89:;<=;Q@IA=<>
Adicionalmente, o rack deve ter uma porta para evitar o enfraquecimento do sinal. Se o info@rittal.pt · www.rittal.pt

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143 informação técnico-comercial

DesignSpark Electrical:
software CAD elétrico gratuito
Peter Smith
Gestor de Aplicações de Automatização e Controlo
RS Components

Peter Smith, Gestor de Aplicações


de Automatização e Controlo
na RS Components, fornece uma breve
descrição da nova ferramenta de software
gratuita, DesignSpark Electrical, e da
economia de custos que pode proporcionar
aos instaladores e profissionais de compras
que trabalham com sistemas elétricos.

%

) 
8

 
%


[ 

%
-
dizagem, associados ao software de CAD elétrico comercial, têm sido
grandes barreiras à sua adoção por parte de muitas empresas. Foi
para ultrapassar esta barreira que foi desenvolvido o DesignSpark [



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9 %
—
%  % 

9-
Electrical, levando o software CAD elétrico a muitos negócios que não cionalidade BOM também permite aos utilizadores o acesso automá-
podiam suportar o preço elevado das ferramentas CAD existentes. tico à RS Online para receber informação em tempo real sobre preços
Desenvolvido pela RS, em parceria com a Trace Software e com e disponibilidade de stock. O carrinho online mostrará os produtos uti-
o apoio da Schneider Electric, o DesignSpark Electrical é um software lizados no projeto que estão disponíveis na RS Online.
CAD elétrico dirigido aos instaladores elétricos e eletricistas que per- †
"%
%





*
%

%-
mite poupar tempo e dinheiro no que respeita ao processo de design rante o processo de design para aumentar o número de correspon-
e compra de material. DS Electrical é intuitivo e fácil de utilizar e inclui dências na RS Online. A capacidade de projetar com peças disponíveis
ferramentas especializadas e inteligentes como a consulta e validação na RS e encomendar tudo a partir de um único distribuidor pode gerar
em tempo real. O software oferece um design esquemático, esquemas 
 
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de terminais e relatórios com dados de projeto armazenados numa
base de dados SQLite e atualizados em tempo real.
INTERFACE DO UTILIZADOR E FUNCIONALIDADES
A ferramenta possuiu uma interface de utilização simples que pode
BIBLIOTECA DE COMPONENTES E ORÇAMENTO ser facilmente personalizada para responder às necessidades do utili-
DE LISTA DE MATERIAIS (BOM) zador. A estrutura intuitiva de DesignSpark Electrical mantém a inter-
Embora a ferramenta se destine principalmente ao design de sistemas face do utilizador prática e organizada e minimiza o tempo de apren-
elétricos, os principais elementos do software, particularmente atra- dizagem concedendo, simultaneamente, benefícios do CAD elétrico.



 
8

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*

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%

A ferramenta conta com várias funções que tornam a sua utili-
função de orçamento de Lista de Materiais e uma extensa biblioteca zação muito fácil. Por exemplo, o gestor de projeto permite a criação
de componentes elétricos. %

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%

A biblioteca DesignSpark Electrical inclui os catálogos de produ- 


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tos dos principais fabricantes de equipamento elétrico e tem mais cumentos do projeto. Além disso, o software fornece uma biblioteca
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que permite aos utilizadores armazenar macros dos elementos utili-
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zados mais frequentemente para a sua utilização em projetos futuros.
RS. A biblioteca inclui dados como fabricante, código RS, dimensões, Estes subsistemas podem ser selecionados, arrastados e colocados
  
_

 
'  
7 

6 
na janela da macro, onde são automaticamente numerados e armaze-
nominais, se aplicável. A biblioteca é atualizada automaticamente na nados, ou podem ser personalizados. Da mesma forma, a gestão da
ferramenta quando são acrescentados novos produtos, fornecendo  *
  

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 - uma opção de personalização dos pormenores adicionais.
nar a dimensão ideal do armário na fase da conceção e de incluir o Suportando uma grande variedade de idiomas, o DesignSpark
armário e peças associadas na Lista de Materiais para garantir um Electrical encontra-se disponível para download em www.rs-online.
  
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8 *
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)  

Em conjunto com a biblioteca, no momento da criação do design


é automaticamente gerada uma Lista de Materiais, que pode ser veri- RS Components
 %

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design
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 esta Lista de Materiais ,'"89:;<IAA<A=A:@BC*89:;<IAA<A=A:I
pode ser exportada em formato Excel ou como lista em formato de marketing.spain@rs-components.com · pt.rs-online.com

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145 ITED

tubagem Paulo Monteiro

O Manual de ITED, na 3.ª edição, fala-nos No que respeita à sua funcionalidade, as caixas são designadas como:
sobre a rede de tubagens, ou simplesmente ˆ
Caixas de entrada (transição entre redes);
designada como tubagem. ˆ
Caixas de passagem (na mesma rede de tubagens);
ˆ
Caixas de aparelhagem (pontos terminais na rede individual de tu-
bagens).
Carateriza-se como o elemento das ITEDs que permite o alojamento e
a proteção dos equipamentos, dispositivos e cabos. Poderemos referir As caixas da rede individual para utilização em paredes de gesso car-
algumas caraterísticas dos materiais constituintes da tubagem. tonado, ou em partes ocas de paredes amovíveis, devem ser adequa-
Os materiais a serem utilizados como constituintes da rede de tu- das àquele tipo de construção e referenciadas em cor diferente.
bagens não devem apresentar caraterísticas que traduzam compor- Sempre que possível devem ser instaladas caixas de aparelhagem
tamentos indesejáveis, ou mesmo perigosos, nomeadamente quando com a profundidade de ²™
$
9 %

 

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%

sujeitos a combustão. Para minimizar os riscos em caso de incêndio cabos. As caixas de passagem devem estar equipadas com tampas
só é permitida a utilização de materiais que sejam não propagadores adequadas.
de chama, quando não embebidos no reboco, cofragem ou substrato
não combustível.

1. TUBOS
Os tubos para aplicação nas ITED devem apresentar as seguintes ca-
raterísticas:
ˆ
Material isolante rígido com paredes interiores lisas;
ˆ
Material isolante maleável com paredes interiores lisas ou enrugadas;
ˆ
Material isolante flexível ou maleável, tipo anelado, com paredes
interiores enrugadas;
ˆ
Material isolante flexível com paredes interiores lisas;
ˆ
Metálico rígido, com paredes interiores lisas e paredes exteriores
lisas ou corrugadas.

Os diâmetros externos (equivalente a diâmetros nominais, comerciais)


dos tubos são,  $

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não são passíveis de instalar nas ITEDs sendo, por isso, proibida a sua
utilização. Nas ITEDs não são permitidos tubos pré-cablados, dado não
existir a garantia de que será  '


%

  $


As câmaras de visita a instalar no subsolo, como a CVM, ou para pas-
retirada dos existentes. Consoante o local de instalação dos tubos, devem sagem e encaminhamento de cabos nas condutas de acesso ao edi-
ser consideradas as caraterísticas mínimas, conforme o Manual de ITED. fício, podem ser pré-fabricadas ou construídas no local. Os requisitos
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A ter em atenção: as  


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por colagem adequada ou 

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mente o índice de carga adequado ao local da instalação, na medi-
 


   da em que pode colocar em risco a segurança de pessoas e bens.
Admite-se a possibilidade da tampa ser rebaixada, permitindo o reves-
timento com o tipo de pavimento existente no local.
2. CALHAS TÉCNICAS
As calhas, uma solução a considerar nos edifícios novos e nas alterações
aos edifícios construídos, tanto nas redes individuais como coletivas,
quer por questões de estética quer pela facilidade de instalação e acesso
aos cabos, são uma alternativa, nomeadamente, à instalação de tubos à
 


%
 

9%%


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calhas devem ser consideradas como a solução a ter em conta na cons-


tituição das redes de tubagem, em particular na reabilitação de edifícios.

3. CAIXAS
Consideram-se os seguintes tipos de caixas tendo em conta a rede de
tubagens onde estão inseridas: BIBLIOGRAFIA
ˆ
Caixas da rede coletiva de tubagens; ’
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º
} 

   
B7   ~
º
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%*$

ˆ
Caixas da rede individual de tubagens.  
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www.oelectricista.pt o electricista 54
formação 146

formação
artigo técnico-formativo
PROTEÇÃO DAS PESSOAS CONTRA CHOQUES ELÉTRICOS.
Hilário Dias Nogueira (Eng.º)

OBJETIVOS Impedância do corpo humano

1. Efeitos fisiopatológicos da corrente elétrica no corpo


humano.
2. Proteção contra contactos diretos e indiretos.
3. Proteção contra contactos diretos
4. Proteção contra contactos indiretos

1. EFEITOS FISIOPATOLÓGICOS DA CORRENTE


ELÉTRICA NO CORPO HUMANO

Efeitos da corrente elétrica


A passagem de uma corrente elétrica através do corpo humano afeta
essencialmente as funções circulatória e respiratória originando, mui-
tas vezes, queimaduras.
A gravidade das lesões é dada em função da intensidade de cor- Efeitos da corrente elétrica no corpo humano
rente, do tempo de circulação e do trajeto através do corpo humano. A corrente elétrica pode ser irrevogável para o ser humano. Quando
A impedância do corpo humano diminui com o aumento da tensão. se estabelece uma diferença de potencial entre dois pontos do corpo
pode ocorrer a morte súbita ou graves queimaduras provocadas por
uma elevação de temperatura por efeito de Joule que podem chegar

²@@@
(
} 
7 ~
Quadro indicativo dos efeitos da corrente no corpo humano.

Zona 1 – habitualmente não causa qualquer reação à passagem da


corrente elétrica no corpo humano;
Zona 2
º
 
*
 
9
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& 

Proteção das pessoas contra choques elétricos no corpo humano;


Os valores indicados referem-se à percentagem da impedância do Zona 3
º
  %%
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9
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*
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 -
corpo humano para o trajeto correspondente, em relação ao caminho 
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  %%
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 *
 

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mão-mão. &
 
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 *
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  -
Os valores sem parênteses correspondem ao trajeto de uma mão %%
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à parte considerada do corpo. Zona 4
º
  %%
%
 *
 $
&
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Os valores que estão entre parênteses correspondem ao trajeto e respiratórias, bem como de queimaduras graves; a probabilidade de
entre as duas mãos e a parte correspondente do corpo humano. 
7


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147 formação

2. PROTEÇÃO CONTRA CONTACTOS DIRETOS Interruptor com os respetivos elementos


E INDIRETOS que constituem o isolamento das partes ativas
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*

 
%

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 ) 

-
zação de muito baixas tensões, as quais não são capazes de esta-
belecer um circuito através do corpo humano;
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devem ser inferiores a:


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  »
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    Barreiras ou obstáculos



  
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 *
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3. PROTEÇÃO CONTRA CONTACTOS DIRETOS que impeçam, em uso normal, todo o contacto com as partes ativas
A proteção contra contactos diretos consiste em defender as pessoas (quadros elétricos, por exemplo).
contra os riscos de contacto com as partes ativas dos materiais ou Estas medidas tem a sua aplicação essencialmente em locais afe-
aparelhos elétricos, envolvendo essencialmente medidas preventivas. tos a serviços técnicos.
Se os obstáculos forem feitos de material condutor e não existir
separação das partes ativas, para além do isolamento principal, deve
ser considerado como uma massa.
Nestes casos podem admitir-se aberturas maiores para a utiliza-
ção de certos equipamentos que delas necessitem, como:
a) Certos suportes de lâmpadas, quando as lâmpadas não estiverem
colocadas;
b) Determinadas tomadas;
c) Os fusíveis quando os elementos de substituição não estiverem
Nota: esta é uma regra fundamental que deve presidir à realização de colocados.
qualquer instalação elétrica.
As superfícies superiores das barreiras ou dos invólucros horizontais
Proteção contra contactos diretos que sejam facilmente acessíveis devem ter um código IP não inferior
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 - a IP4X.

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Para as portas e para os painéis dos quadros, ainda que acessí-
Volt em Corrente Contínua (CC), por: 

 
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12,5 mm”; sobre aquelas superfícies.


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Condições de utilização
Contínua a proteção contra contactos diretos considera-se garan- Quando for necessário suprimir as barreiras, abrir os invólucros ou
tida, sem a necessidade de aplicação de qualquer medida. retirar partes desses invólucros, tal só deve ser possível numa das si-
tuações seguintes:
A proteção contra os contactos diretos é assegurada por uma das se- ˆ
Com a ajuda de uma chave ou de uma ferramenta;
guintes medidas: ˆ
Depois de se terem colocado sem tensão as partes ativas assim
ˆ
Por isolamento das partes ativas; protegidas, só podendo restabelecer-se a tensão depois das bar-
ˆ
Por meio de barreiras ou obstáculos; reiras ou dos invólucros terem sido recolocados;
ˆ
Por colocação fora do alcance; ˆ
Se for interposta uma segunda barreira com um código IP não in-
ˆ
Por proteção complementar com dispositivos diferenciais. 9

ƒ_·$
8

 

%


+%
%


chave ou de uma ferramenta e que impeça qualquer contacto com


Isolamento das partes ativas as partes ativas.
Esta medida consiste em dispor à volta das partes ativas um isola-
mento apropriado, que é geralmente um isolamento funcional. Por colocação fora do alcance
É um isolamento que normalmente é previsto na construção =
†
9 
%


  

 )



(como por exemplo, condutores elétricos) ou colocado no momento distância tal que seja impossível, direta ou indiretamente, um con-
da colocação ou montagem de equipamentos (como espelhos da apa- tacto fortuito a partir dos locais onde as pessoas se encontrem ou
relhagem de manobra, por exemplo). circulem habitualmente, devendo-se ter em atenção a forma e as
Os equipamentos elétricos, em geral, tem pelo menos um isola- dimensões dos objetos condutores que possam ser manipulados
mento funcional, e as normas relativas a esses aparelhos preveem en- na proximidade.


 *
%
  %%
%
&


 $


partir do exterior.

www.oelectricista.pt o electricista 54
formação 148

As medidas de proteção por colocação fora do alcance só são admi-


tidas nos locais acessíveis apenas a pessoas instruídas ou a pessoas
8 %


9$
$
 %

&

condições:
ˆ
A tensão nominal nestes locais não for superior ao limite do domí-

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ˆ
Serem cumpridas as distâncias mínimas nas passagens para ma-
nutenção;
ˆ
Os locais forem assinalados notoriamente e de forma visível por
meio de uma sinalização adequada.

Quando o espaço onde permaneçam ou circulem normalmente as


pessoas for limitado, na horizontal, por um obstáculo (por exemplo,



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obstáculo. Nota:

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   %%
7
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ser acessíveis pelos dois extremos.
partir da superfície S sobre a qual permaneçam ou circulem as pesso-
as, sem se considerarem os obstáculos intermédios que apresentem ˆ
Por proteção complementar com dispositivos diferenciais:
um código IP (Índice de P*~
ù8
ƒ_·
A experiência demonstra que as medidas clássicas de proteção contra
os contactos diretos, com carácter preventivo, podem, ocasionalmen-
te, revelar falhas por falta de manutenção, por desgaste (normal ou
anormal) do isolamento ou por imprudência.
Uma forma de eliminar uma parte dos riscos de acidente consiste
na utilização de um dispositivo diferencial com uma corrente diferen-

 %
*


™@
$
% %

&
%

o desligar da instalação elétrica, ou de parte desta, em caso de apare-


cimento de uma corrente de defeito à terra de reduzido valor.
ˆ
Distâncias de passagem para serviço ou para manutenção nas
instalações com proteção por meio de obstáculos:
4. PROTEÇÃO CONTRA CONTACTOS INDIRETOS
A proteção contra contactos indiretos visa defender as pessoas contra

 

8
%
 
+

 %
%
 
 

acidentalmente sob tensão.

Esta é uma regra que consiste na proteção contra defeitos de isolamento.


ˆ
A passagem para serviço ou para manutenção nas instalações
com partes ativas de um só lado, sem proteção, devem-se respei- Proteção contra contactos indiretos
tar as distâncias: As medidas que se devem tomar para se evitar este tipo de contacto
devem ser:
ˆ
Proteção por corte automático da alimentação;
ˆ
Proteção por ligação equipotencial suplementar;
ˆ
Proteção por recurso a equipamentos da Classe II;
ˆ
Proteção por recurso a locais não condutores;
ˆ
Proteção por ligação equipotencial local não ligada à terra;
ˆ
Proteção por separação elétrica.

O objetivo é impedir que entre partes condutoras, simultaneamente


acessíveis, possam manter-se diferenças de potencial perigosas du-



 


 
%
9
 #& 

perigosos para as pessoas.


Esta proteção consiste em separar, automaticamente, o circuito
ˆ
Passagens para serviço ou para manutenção nas instalações com ou equipamento da alimentação, quando surgir um defeito entre uma
partes ativas dos dois lados, sem proteção: parte ativa e a massa.

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149 formação
ˆ
Secundário deverá estar ligado ao circuito
de proteção ou deverá existir uma ligação
Para o sistema funcionar corretamente deverá existir um circuito equipotencial entre o primário e o secundário;
que permita a circulação da corrente de defeito; essa malha de defeito ˆ
Transformador
ˆ
Secundário com proteção segundo o regime
depende do regime de neutro.
de neutro.
Deverá existir um dispositivo de proteção adequado que interrompa
a alimentação do circuito com defeito num tempo inferior àquele em
8


 
 
9
 #& 



5.1. Condições de estabelecimento dos circuitos
As partes ativas dos circuitos deverão ser separadas de outros circuitos
5. FONTES DE ALIMENTAÇÃO com isolamento equivalente ao dos transformadores de segurança.
Os condutores de todos os circuitos TRS ou TRP devem:
ˆ
Transformador de segurança ˆ
Ser separados dos condutores de outros circuitos;
}¯

²=žž®)_)²~»
ˆ
Ser dotados com uma bainha de proteção não metálica;
As tensões reduzidas ˆ
Motor-gerador com enrolamentos ˆ
Ser separados por ecrã ou por bainha metálica ligada à terra;
podem ser obtidas separados e com isolamento; equivalente ˆ
Possuir resistência de isolamento igual às dos condutores dos cir-
através das seguintes ao do transformador de segurança;
cuitos com as tensões mais elevadas.
fontes de alimentação: ˆ
Pilhas ou acumuladores;
Sistema TRS
ˆ
Dispositivos eletrónicos.
ˆ

 

%
*
%
%
 ) 

 

-
sões diferentes (como por exemplo, dispor de contacto de terra);
ˆ

 

%
*
%

 

%


Designação das Tensões Reduzidas  


%

  
ˆ
TRS – Tensão Reduzida de Segurança – Circuitos alimentados a
B *
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}B‚~
7
%
9
%
*
  ' $

em que as massas não estão ligadas ao circuito de proteção;


ˆ
TRP – Tensão Reduzida de Proteção – Circuitos alimentados a
B‚
7
%
9
%
*
  ' $

8

 -
sas estão ligadas ao circuito de proteção (pode-se utilizar a terra
do circuito primário);
ˆ
TRF – Tensão Reduzida de Funcional – Circuitos alimentados a
T.R. através de fonte de alimentação normal (sem ser de seguran-
ça), em que as massas estão ligadas ao circuito de proteção, 6. DESIGNAÇÃO DOS REGIMES DE NEUTRO
devendo existir dispositivos de proteção contra contactos
Fonte de alimentação Local de consumo
indiretos.
da rede (PT) na rede

TRS – Tensões Reduzidas de Segurança





%


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%
 

*

ˆ
Primário com proteção de acordo com o regime de neutro; TR em relação à Terra ao Neutro ou à Terra no consumidor
ˆ
B 9%
%
&
&%

¯

²=žž®)_)²» =Ñ
Designação _Ñ
Designação Sistema
ˆ
Secundário não deverá estar ligado ao circuito de proteção. Letra Letra
T Ponto neutro T Massas ligadas diretamente TT
Ligado à Terra à Terra
TRP – Tensão Reduzida de Proteção T Ponto neutro N Massas ligadas diretamente TN
Ligado à Terra ao Neutro
I Ponto neutro T Massas ligadas diretamente IT
Isolado da Terra à Terra

ˆ
Primário com proteção de acordo com o regime de neutro;
ˆ
B 9%
%
&
&%

¯

²=žž®)_)²»
ˆ
Secundário deverá estar ligado ao circuito de proteção ou deverá
existir uma ligação equipotencial entre o primário e o secundário.

TRF – Tensão Reduzida de Funcionamento

ˆ
No próximo artigo, apresentar-se-á o princípio de funcionamento
dos vários sistemas de terra e respetivas Tabelas com valores e
ˆ
Primário com proteção de acordo com o regime de neutro; cálculos.

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151 consultório técnico

consultório técnico
O “Consultório Técnico” visa esclarecer questões sobre Regras Técnicas,
ITED e Energias Renováveis que nos são colocadas via email.
O email consultoriotecnico@ixus.pt está também disponível no website,
www.ixus.pt, onde aguardamos pelas vossas questões. Nesta edição publicamos
as questões que nos colocaram entre setembro e novembro de 2015.
com o patrocínio de IXUS, Formação e Consultadoria, Lda.

P1: Numa casa de banho não há possibili- P3: A nossa empresa foi convidada a parti- rencial, sendo a proteção contra contactos
dade de colocar na parte exterior de banho o 

  
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indiretos assegurada por equipamentos de
interruptor. O interruptor de estores também 8
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Classe II de isolamento (duplo isolamento
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no volume 3 pode colocar o interruptor e o in- 

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- II de isolamento. O cabo, se na via pública,
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R1: ?¯

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enrolamentos, e que deverá ser ligado à terra. armado. Neste caso deve-se usar pro-
utilização e de manobra desde que respeitem Qual é o papel do neutro numa subestação? teção diferencial para a proteção contra
um dos preceitos: R3: Nas linhas de transporte é comum os contactos indiretos. Muitas vezes em vez
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ser alimentados por transformador de se-  9%

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paração de circuitos; Estrela). As ligações em estrela com ligação à terra e desta à coluna quando metálica e
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ser alimentados em TRS; terra do ponto neutro garantem as condições à armadura do cabo, quando existe, asse-
ˆ
ser alimentados por um circuito protegido de funcionamento da proteção homopolar, que gurando a atuação dos fusíveis em caso
por proteção diferencial de sensibilidade atuará aquando de fugas à terra. Nas redes de de fuga à massa.
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 distribuição com tipologia TT, por exemplo, é
normal os transformadores serem do tipo Dy,
Atualmente os circuitos de casas de banho B&— $



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P5: Conseguem indicar-me qual o artigo da
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de manobra e de utilização no volume 3, sem No entanto há situações em que os transfor- circuitos monofásicos em locais residenciais,

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mas aconselhava circuitos trifásicos na ilumi-
contactos indiretos. com a proteção homopolar a necessitar de re- nação normal de locais que recebem público e
lés muito mais sensíveis (homopolar de tensão) em locais de usos industriais para evitar o total
que, por vezes, não atuam quando uma linha cai obscurantismo em caso de avaria numa lumi-
P2: Na sequência da análise de alguma do- no solo devido à baixa resistência de contacto. nária. Nas Regras Técnicas atuais, nas Secções
cumentação técnica dos distribuidores de Em suma, a ligação à terra do ponto neu- žž_=

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material dos Sistemas de Proteção Contra tro do transformador introduz no sistema tri- prática inviabilizam os circuitos trifásicos.
Descargas Atmosféricas, gostaria de saber fásico sinusoidal a componente homopolar ˆ
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se a opção por uma transição de cabo de co- } 
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das proteções aquando de uma fuga à terra. podem ser alimentados por um circuito
amovível, é uma prática usual e aprovada pe- e a existir outro só se for de emergência.

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R2: A junção de cabos nas descidas dos sis- P4: Há alguma consequência no funcio- circuito de alimentação normal;
temas de pára-raios é admitida desde que namento de uma instalação de iluminação ˆ
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efetuada de forma correta, o que é o caso, pública, se na proteção contra contactos in- -se, entre outras coisas, que não deve-
usando um sistema de compressão. diretos optarmos por não utilizar um cabo mos concentrar os circuitos numa única
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armado com alimentação a partir de um ar- *
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metros acima do solo, o que também acon- mário de Iluminação Pública e optarmos por numa mesma zona, quer para iluminação
tece. Apenas temos um comentário relati- passar um cabo não armado, com linha de normal quer para iluminação de emer-
vamente ao tubo, que não deve ser metálico terra ligada a um interruptor diferencial? gência, não deve uma avaria num circuito
se inteiro podendo ser, se for rasgado de R4: A pergunta parece confusa. Devemos privar toda a zona de iluminação. Assim,
cima a baixo para que não forme um efei- distinguir duas situações: devemos ter mais de um circuito, mas
to de espira que impediria a descarga pelo =

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não ter circuitos trifásicos.
interior no cabo, mas passando para o tubo, cabo armado desde o armário até à colu-
fundindo normalmente o cabo na zona de 
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Em suma deveremos ter vários circuitos mo-
entrada. como na rede, não existe proteção dife- nofásicos, mas não trifásicos.

www.oelectricista.pt o electricista 54
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