O documento discute como as indústrias podem superar os impactos da pandemia de COVID-19 através da otimização de processos usando ferramentas de engenharia, Lean Manufacturing e tecnologias da Indústria 4.0. O engenheiro Luciano Oliveira destaca a importância da flexibilidade, trabalho remoto e uso de sistemas digitais para melhorar a agilidade e competitividade das empresas.
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Como as indústrias podem superar os impactos da COVID19 ?
O documento discute como as indústrias podem superar os impactos da pandemia de COVID-19 através da otimização de processos usando ferramentas de engenharia, Lean Manufacturing e tecnologias da Indústria 4.0. O engenheiro Luciano Oliveira destaca a importância da flexibilidade, trabalho remoto e uso de sistemas digitais para melhorar a agilidade e competitividade das empresas.
O documento discute como as indústrias podem superar os impactos da pandemia de COVID-19 através da otimização de processos usando ferramentas de engenharia, Lean Manufacturing e tecnologias da Indústria 4.0. O engenheiro Luciano Oliveira destaca a importância da flexibilidade, trabalho remoto e uso de sistemas digitais para melhorar a agilidade e competitividade das empresas.
impactos da COVID-19? Luciano Oliveira https://www.linkedin.com/in/luciano-oliveira-56378125/
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Como as indústrias podem superar os impactos da COVID-19? - FAHOR - Faculdade Horizontina
É possível verificar que a Pandemia Coronavírus lança diversos desafios para a
sociedade. Nas pequenas cidades do interior, os pequenos negócios estão sendo desafiados a continuar suas atividades, mas desta vez, de maneira online, com recursos digitais e outras tecnologias, para muitos até então desconhecidas. Na perspectiva da indústria, também se buscam ações para minimizar os impactos e manter a sobrevivência. E como as indústrias podem superar os impactos da COVID-19? O engenheiro mecânico Luciano Leite de Oliveira, especialista em Engenharia de Produção e com MBA em Gestão Empresarial, possui experiência em indústrias e atualmente trabalha em uma grande empresa gaúcha. Para ele, é importante que a indústria seja eficiente e mantenha em melhoria contínua seus processos. “Quando o mercado está aquecido, os bons processos aumentam a capacidade, por exemplo, e quando o mercado está em baixa, aumentam a produtividade e ajudam a reduzir perdas”, destaca. E, para isso, o engenheiro Luciano destaca o uso das tecnologias de otimização de processos, que podem ser segmentadas em três grupos. "Eu destaco primeiro, as ferramentas próprias da Engenharia, como as contidas no APQP² e tecnologias digitais (PLM³), com papel de alicerce. Chamo este grupo de Engenharia 4.0 ou E40; Em segundo, o Lean Manufacturing como otimização e em terceiro, as tecnologias habilitadoras para a indústria 4.0, como fronteira tecnológica (I40). Na figura ao lado, observamos o alinhamento estratégico das tecnologias com a perspectiva de processos do Balanced Scorecard (BSC⁴) e o propósito de geração de valor do negócio", explica o engenheiro. Outro aspecto que pode ajudar as empresas a superarem os impactos dessa crise anunciada pela COVID-19 é a flexibilidade. “Vimos diversas notícias mostrando as mudanças das características originais de produção, para atender uma necessidade urgente, a exemplo da Ambev, que doou 500 mil garrafas de álcool gel para hospitais públicos, a WEG se reestruturou para fabricar respiradores artificiais para pacientes com COVID-19, empresas do setor moveleiro de Bento Gonçalves, fabricam máscaras e aventais para uso na saúde. Assim percebe-se que a flexibilidade pode ser melhorada de várias formas. Com tecnologias de base como as citadas acima (grupo1), com melhoria contínua dos processos por meio de Lean Manufacturing (grupo 2) e/ou automação, ou com tecnologias habilitadoras para a indústria 4.0 (grupo 3)”, explica Luciano. Em outros exemplos de flexibilização está o trabalho remoto, que exige a transformação digital dos negócios e uso de sistemas de informação como ERP, CRM ⁵, PLM e computação em nuvem, entre outros. Com um olhar pós-crise, o engenheiro aposta que vão se reestabelecer primeiro, os negócios que compreenderem os desafios e melhorarem as operações globais. “Mais uma vez destaca-se o fundamental papel da Engenharia para prover e aplicar métodos e ferramentas de conectividade, integração, engenharia e processos, onde a agilidade da informação será diferencial para a gestão tática das empresas. Este é o conceito da indústria 4.0: maximizar os resultados da empresa, aumentando sua competitividade por meio de tecnologias habilitadoras, que a torne mais conectada, mais orientada aos dados, utilizando sistemas ciber-físicos (CPS) com segurança”, afirma Luciano. Luciano ainda cita alguns exemplos de tecnologias habilitadoras para a Indústria 4.0, que poderão ampliar seu espaço: Computação em Nuvem, IIoT, Simulação e Digital Twin, Inteligência Artificial, Manufatura Aditiva e Realidade Aumentada. “Aplicar tecnologias habilitadoras da Indústria 4.0, requer investimentos que podem ser de baixo, médio ou alto custo. Por isso é importante construir um RoadMap, para a Indústria 4.0. Entender a maturidade do processo produtivo e ver quais ferramentas se aplicam. Na maioria das vezes, aplicar ferramentas simples, de baixo custo ou zero custo, aumenta a produtividade e em todas as empresas existe um oceano de oportunidades. Estejam preparados!”, orienta o engenheiro.
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