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Como as indústrias podem superar os

impactos da COVID-19?
Luciano Oliveira
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Gerente de desenvolvimento de negócios | Executivo de negócios | Consultoria |


Transformação digital | Engenharia | Indústria 4.0 | IoT | Inteligência de Mercado |
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Como as indústrias podem superar os impactos da COVID-19? - FAHOR - Faculdade Horizontina

É possível verificar que a Pandemia Coronavírus lança diversos desafios para a


sociedade. Nas pequenas cidades do interior, os pequenos negócios estão sendo
desafiados a continuar suas atividades, mas desta vez, de maneira online, com recursos
digitais e outras tecnologias, para muitos até então desconhecidas.  Na perspectiva da
indústria, também se buscam ações para minimizar os impactos e manter a sobrevivência.
E como as indústrias podem superar os impactos da COVID-19? O engenheiro mecânico
Luciano Leite de Oliveira, especialista em Engenharia de Produção e com MBA em Gestão
Empresarial, possui experiência em indústrias e atualmente trabalha em uma grande
empresa gaúcha. Para ele, é importante que a indústria seja eficiente e mantenha em
melhoria contínua seus processos. “Quando o mercado está aquecido, os bons processos
aumentam a capacidade, por exemplo, e quando o mercado está em baixa, aumentam a
produtividade e ajudam a reduzir perdas”, destaca.
E, para isso, o engenheiro Luciano destaca o uso das tecnologias de otimização de
processos, que podem ser segmentadas em três grupos. "Eu destaco primeiro, as
ferramentas próprias da Engenharia, como as contidas no APQP² e tecnologias digitais
(PLM³), com papel de alicerce. Chamo este grupo de Engenharia 4.0 ou E40; Em segundo,
o Lean Manufacturing como otimização e em terceiro, as tecnologias habilitadoras para a
indústria 4.0, como fronteira tecnológica (I40).  Na figura ao lado, observamos o
alinhamento estratégico das tecnologias com a perspectiva de processos do Balanced
Scorecard (BSC⁴) e o propósito de geração de valor do negócio", explica o engenheiro.
Outro aspecto que pode ajudar as empresas a superarem os impactos dessa crise
anunciada pela COVID-19 é a flexibilidade. 
“Vimos diversas notícias mostrando as mudanças das características originais de
produção, para atender uma necessidade urgente, a exemplo da Ambev, que doou 500 mil
garrafas de álcool gel para hospitais públicos, a WEG se reestruturou para fabricar
respiradores artificiais para pacientes com COVID-19, empresas do setor moveleiro de
Bento Gonçalves, fabricam máscaras e aventais para uso na saúde. Assim percebe-se
que a flexibilidade pode ser melhorada de várias formas. Com tecnologias de base como
as citadas acima (grupo1), com melhoria contínua dos processos por meio de Lean
Manufacturing (grupo 2) e/ou automação, ou com tecnologias habilitadoras para a indústria
4.0 (grupo 3)”, explica Luciano.
Em outros exemplos de flexibilização está o trabalho remoto, que exige a transformação
digital dos negócios e uso de sistemas de informação como ERP, CRM ⁵, PLM e
computação em nuvem, entre outros.
Com um olhar pós-crise, o engenheiro aposta que vão se reestabelecer primeiro, os
negócios que compreenderem os desafios e melhorarem as operações globais. “Mais uma
vez destaca-se o fundamental papel da Engenharia para prover e aplicar métodos e
ferramentas de conectividade, integração, engenharia e processos, onde a agilidade da
informação será diferencial para a gestão tática das empresas. Este é o conceito da
indústria 4.0: maximizar os resultados da empresa, aumentando sua competitividade por
meio de tecnologias habilitadoras, que a torne mais conectada, mais orientada aos dados,
utilizando sistemas ciber-físicos (CPS) com segurança”, afirma Luciano.
Luciano ainda cita alguns exemplos de tecnologias habilitadoras para a Indústria 4.0, que
poderão ampliar seu espaço: Computação em Nuvem, IIoT, Simulação e Digital Twin,
Inteligência Artificial, Manufatura Aditiva e Realidade Aumentada.
“Aplicar tecnologias habilitadoras da Indústria 4.0, requer investimentos que podem ser de
baixo, médio ou alto custo. Por isso é importante construir um RoadMap, para a Indústria
4.0. Entender a maturidade do processo produtivo e ver quais ferramentas se aplicam. Na
maioria das vezes, aplicar ferramentas simples, de baixo custo ou zero custo, aumenta a
produtividade e em todas as empresas existe um oceano de oportunidades. Estejam
preparados!”, orienta o engenheiro.

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