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Curso de Brigada de Incêndio

Apostila de Treinamento

1
Sejam Bem-vindos ao curso
Brigada de Incêndio
Meu nome é Luiz Fernando sou Engenheiro de Segurança e
estarei sendo o seu tutor neste curso. Você pode entrar em
contato comigo o horário que quiser para tirar as dúvidas e
marcar lives, o meu Telefone é
(41) 99565-6075
Sumário da Brigada
• Introdução ............................................................................................................... 03
• Critérios Básicos para Composição da Brigada ..................................................... 05
• Atribuições da Brigada de Incêndio ....................................................................... 06
• Procedimento Básico de Emergência .................................................................... 07
• Ordem de Abandono .............................................................................................. 10
• Ponto de Encontro ................................................................................................. 11
• Grupo de Apoio ...................................................................................................... 12
• Corte de Energia ..................................................................................................... 17
• Abandono de área ................................................................................................... 19
• Primeiro Socorros .................................................................................................. 24
• Organização de uma Brigada ................................................................................. 25
• Prevenção e Combate a Incêndios ......................................................................... 30
• Tetraedro do fogo .................................................................................................... 35
• Classes de Incêndio ................................................................................................ 41
• Formas de Propagação do Fogo ............................................................................ 45
• Classificação de Incêndios ..................................................................................... 49
• Quanto a destruição ................................................................................................ 53
• Fumaça ................................................................................................................... 57
• Fases do Incêndio ................................................................................................... 61
• EPI´s p/ os Brigadistas ............................................................................................ 65
• Equipamentos ......................................................................................................... 72
• Iniciando Combate ao Incêndio .............................................................................. 82
• Tipos de Ataque ...................................................................................................... 85
• Salvamento de Vidas e Bens .................................................................................. 91

3
INTRODUÇÃO

◼ Nenhum sistema de prevenção de incêndio será


eficaz se não houver o elemento humano
preparado para operá-lo.

◼ Esse elemento humano, para combater


eficazmente um incêndio, deverá estar treinado.

◼ É um erro pensar que sem treinamento, alguém,


por mais hábil que seja, por mais coragem que
tenha, por mais valor que possua, seja capaz de
atuar de maneira eficiente quando do
aparecimento do fogo.

4
BRIGADA DA INCÊNDIO

IMPORTÂNCIA

Pela sua importância a Brigada de Incêndio está prevista


pelos legisladores em vários níveis do Governo.

No âmbito federal, lei 6514/77 da as Diretrizes sobre


Segurança e Medicina do Trabalho, regulamentada pela
Portaria 3214/78 e da NR-23.

No âmbito nacional com as NBR 14276 e NBR 14277 da


ABNT.
No âmbito estadual – Corpo de Bombeiros/PR – NPT 17
5
Critérios Básicos para Composição da
Brigada
Os candidatos a brigadista devem atender preferencialmente aos seguintes
critérios básicos:

• Permanecer na edificação durante seu turno de trabalho;


• Experiência anterior como brigadista;
• Possuir boa condição física e boa saúde;
• Possuir bom conhecimento das instalações, devendo ser escolhidos
preferencialmente os funcionários da área de utilidades, elétrica,
hidráulica e manutenção geral;
• Ter responsabilidade legal;
• Ser alfabetizado.

NOTA: Caso nenhum candidato atenda aos critérios básicos


relacionados, devem ser selecionados aqueles que atendam ao maior
número de requisitos.

6
ATRIBUIÇÕES DA BRIGADA DE INCÊNDIO

-Avaliação dos riscos existentes;

-Inspeção geral dos equipamentos;

-Inspeção geral das rotas de fuga;

-Elaboração de relatório das irregularidades


encontradas;

-Encaminhamento do relatório ao responsável;

-Orientação à população fixa e flutuante;

- Exercícios continuados simulados;


7
PROCEDIMENTO BÁSICO DE
EMERGÊNCIA
-Alerta;

-Corte de energia;

-Abandono da área;

-Confinamento do sinistro;

-Isolamento da área;

-Extinção;

-Investigação;

- Primeiros socorros;

8
ALERTA
Identificada uma situação de emergência, qualquer
pessoa pode alertar, através dos meios de
comunicação disponíveis, os ocupantes e os
brigadistas.

9
Comunicação interna e externa
Nas plantas em que houver mais de um pavimento, setor,
bloco ou edificação, deve ser estabelecido previamente um
sistema de comunicação entre os brigadistas, a fim de
facilitar as operações durante a ocorrência de uma situação
real ou simulado de emergência;
Essa comunicação pode ser feita por meio de telefones,
quadros sinópticos, interfones, sistemas de alarme, rádios,
alto-falantes, sistemas de som interno etc;
Caso seja necessária a comunicação com meios externos
(Corpo de Bombeiros ou Plano de Auxílio Mútuo), o(a)
telefonista ou operador de rádio é o(a) responsável. Para
tanto, faz-se necessário que essa pessoa seja devidamente
treinada e que esteja instalada em local seguro e
estratégico para o abandono.

10
Ordem de abandono
O responsável máximo da brigada de incêndio
(coordenador-geral, chefe da brigada ou líder,
conforme o caso) determina o início do abandono,
devendo priorizar os locais sinistrados, os pavimentos
superiores a esses, os setores próximos e os locais de
maior risco.

11
Simulado de
abandono

12
Recomendações gerais
Em caso de simulado ou incêndio, adotar os seguintes procedimentos:

a) Manter a calma;
b) Caminhar em ordem sem atropelos;
c) Não correr e não empurrar;
d) Não gritar e não fazer algazarras;
e) Não ficar na frente de pessoas em pânico, se não puder acalmá-las, evite-as. Se possível,
avisar a um brigadista;
f) Todos os empregados, independente do cargo que ocupar na empresa, devem seguir
Rigorosamente as instruções do brigadista;
g) Nunca voltar para apanhar objetos; ao sair de um lugar, fechar as portas e janelas sem
trancá-las;
h) Não se afastar dos outros e não parar nos andares;
i) Levar consigo os visitantes que estiverem em seu local de trabalho;
j) Sapatos de salto alto devem ser retirados;
k) Não acender ou apagar luzes, principalmente se sentir cheiro de gás;
l) Deixar a rua e as entradas livres para a ação dos bombeiros e do pessoal de socorro médico;
m) Dirigir-se para um local seguro, pré-determinado pela brigada, e aguardar novas instruções.

Em locais com mais de um pavimento:

a) Nunca utilizar o elevador;


b) Não subir, procurar sempre descer;
c) Utilizar as escadas de emergência, descer sempre utilizando o lado direito da escada.

13
Ponto de encontro
Devem ser previstos um ou mais pontos de
encontro dos brigadistas, para distribuição das
tarefas.

14
Grupo de apoio

O grupo de apoio é formado com a participação da


Segurança Patrimonial, de eletricistas,
encanadores, telefonistas e técnicos especializados na
natureza da ocupação.

15
Em situações extremas:
a) Nunca retirar as roupas, procurar molhá-las a fim de
proteger a pele da temperatura elevada (exceto em
simulados);
b) Se houver necessidade de atravessar uma barreira
de fogo, molhar todo o corpo, roupas, sapatos e
cabelo. Proteger a respiração com um lenço molhado
junto à boca e o nariz, manter-se sempre o mais
próximo do chão, já que é o local com menor
concentração de fumaça;
c) Sempre que precisar abrir uma porta, verificar se ela
não está quente,
e mesmo assim só abrir vagarosamente;
d) Se ficar preso em algum ambiente, procurar inundar
o local com água, sempre se mantendo molhado;
e) Não saltar, mesmo que esteja com queimaduras ou
intoxicações. 16
Molhar as pessoas quando houver necessidade de
passar próximo ao fogo ou a temperatura do
ambiente esteja muito alta.

17
Verificar a porta.
É importante sempre se aproximar abaixado e verificar a temperatura da
porta com as costas da mão.

18
Corte de Energia

19
Check-list no atendimento envolvendo eletricidade

20
Confinamento do Sinistro
Evitar a propagação do sinistro e suas consequências.

Usa-se a técnica de resfriamento e/ou retirada do


material combustível.

21
Isolamento da Área
Isolar fisicamente a área sinistrada de modo a garantir
os trabalhos de emergência e evitar que pessoas não
autorizadas adentrem ao local.

22
Extinção
É o combate propriamente dito, dar fim ao incêndio.

23
Investigação
Levantar as possíveis causas do sinistro e suas
consequências e emitir relatório para discussão nas
reuniões extraordinárias, com o objetivo de propor
medidas corretivas para evitar a repetição da
ocorrência.

24
Investigação Boate Kiss

Dividir em Grupos de 5 pessoas e apresentar as


possíveis causas e consequências do incêndio na
boate kiss que vitimou 242 pessoas.

25
Boate Kiss - Análise
- O corpo de bombeiros de Santa Maria/RS realizou a
vistoria e liberou para funcionamento, porém não
estava conforme as normas de segurança e de
combate à incêndio;
- O forro não era anti-chamas;
- O forro era inflamável;
- O forro era de material tóxico;
- A banda utilizou fogos de artifícios sem autorização;
- Ao utilizar o fogos de artifícios colocaram fogo no
forro;
- O segurança tentou extinguir o fogo com um extintor
e o mesmo falhou;
- O fogo se alastrou rapidamente e não foi controlado;
- Rotas de fugas bloqueadas;
- O proprietário não permitiu que as pessoas saíssem
sem pagar pela porta principal; 26
Boate Kiss - Análise
- No momento do sinistro as pessoas ao avistar as
luzes do banheiro correram em direção dos mesmos,
imaginando ser a saída;
- Devido ao tumulto muitas pessoas foram pisoteadas;
- A causa da maioria das mortes foram da fumaça
toxica;
- Muitas pessoas morreram dias após o incêndio
devido inalação da fumaça.
- A maioria das vítimas eram jovens estudantes.

27
Boate Kiss - Prevenção

Quais os procedimentos de
segurança que poderiam ter evitado
o acidente na Boate Kiss?

28
Primeiros Socorros
Prestar primeiros socorros às possíveis vítimas,
mantendo ou restabelecendo suas funções vitais
com SBV (Suporte Básico da Vida) e RCP
(Reanimação Cardiopulmonar) até que se obtenha
o socorro especializado.

29
1.ORGANIZAÇÃO DE UMA BRIGADA

Organograma Modelo

Chefe
Brigada

Chefe Equipe Chefe Equipe Chefe Equipe


Salvam e Proteção Combate Incêndio Apoio Externo

Controle Resgate Combatentes Combatentes Telefonista CIPA Depto


Pânico Cobertura Apoio Porteiro Pessoal

30
Equipe
 Todos os membros da
equipe devem saber todas
as funções.

 Responsabilidade

 Confiança dentro da
equipe.

31
1.ORGANIZAÇÃO DE UMA BRIGADA

Atribuições da brigada de combate a incêndio:

Na área de Combate a incêndio: conhecer sistema,


áreas de risco, vistoriar periódicamente, deixa
funcionarios cientes do sistema.

Na área de Evacuação: controlar pânico, informar


rotas de fuga, manter a calma.

Na área de Resgate: resgate muitas vezes precede o


combate ou é simultâneo.

Primeiros Socorros: medidas que visam garantir o


suporte básico de vida.
32
1.ORGANIZAÇÃO DE UMA BRIGADA

Atribuições dos componentes da Brigada:

Chefe da Brigada: organizar e programar


treinamentos, verificar necessidades, conhecer riscos,
coordenar e chefiar a brigada.

Fração anti-pânico: sinalizar vias de escape,


coordenar evacuação.

Fração de Resgate: efetuar salvamento de pessoas e


bens em áreas de risco, trabalhar em conjunto com
fração de combate, prestar atendimento de primeiros
socorros as vítimas.

33
1.ORGANIZAÇÃO DE UMA BRIGADA

Atribuições dos componentes da Brigada:

Fração de Combatentes: maior peso na brigada.


Combater princípios de incêndios, manusear materiais
de combate e EPI, vistoriar equipamentos.

Apoio: apoiar equipe de resgate e combate.

Apoio Externo:Telefonistas(deixar linhas disponíveis,


avisar Corpo de Bombeiros e autoridades), Portaria
(nada entra e nada sai sem ordem, não fornecer
informações à terceiros, na chegada das autoridades
abrir portões e orientar).

34
2.PREVENÇÃO E COMBATE INCÊNDIOS

Importância da Prevenção de Incêndios


dentro de uma Empresa.

O Sinistro sempre ocorre onde não existe


prevenção, ou quando esta falha.

Importância da fiscalização e vistorias no


material de combate a incêndio.

35
Algumas vezes mesmo com a
Prevenção o sinistro ocorre...
Surge o Princípio de Incêndio.

36
Se não controlado...
Transforma-se em Incêndio.

37
O QUE É
NECESSÁRIO
PARA QUE HAJA
FOGO?

A UNIÃO DE TRÊS ELEMENTOS BÁSICOS:

MAT.COMBUSTÍVEL

CALOR

COMBURENTE
38
TRIÂNGULO DO FOGO
Um tempo atrás, acreditava-se que para existir o fogo eram
necessários apenas três elementos...

Comburente;

Calor;

Combustível;

Hoje sabemos que se assim fosse ao acabar qualquer um dos


elementos o fogo apagaria, não haveria o que sustentasse a
queima. 39
TETRAEDRO do FOGO
Atualmente o termo TETRAEDRO do fogo é o
mais usado, pois grande maioria dos elementos
queimam dessa forma.
O fogo só se sustém com a união dos 4
elementos:

- Comburente

- Combustível

- Calor Fonte
ignição
- Reação em cadeia (CALOR)
Combustível
Oxigênio

Reação em
Cadeia

40
Comburente
Elemento que ativa e da vida à combustão.
Quando a quantidade de oxigênio no ambiente
chega a uma concentração de 16 a 18%, a queima
se torna mais lenta, notando-se a presença de mais
brasas e menos chamas.
Quando a concentração chega a 8% dificilmente
haverá queima, salvo em algumas exceções que o
material queimando libera oxigênio.

41
Combustível
Toda substância capaz de queimar e alimentar a
combustão.
Podem ser sólidos, líquidos ou gasosos, sendo que
a grande maioria passa para o estado gasoso para
queimar.
Outros ainda passam do solido para o líquido e
depois para o gasoso para poderem queimar.

42
Calor
Fonte de energia que aquece a matéria.

Essa energia faz com que as moléculas da matéria


se movimente cada vez mais rápido, até chegar a um
ponto de liberar vapor e iniciar a queima.

43
Reação em cadeia
Quando a matéria é aquecida suas moléculas se
agitam e conforme a temperatura aumenta, também
aumenta a aceleração das moléculas, iniciando assim
a liberação de vapores que se inflamam devido
contato com a fonte de calor.

44
Tipos de Queima
Completa ou Rica:

Ocorre em ambiente rico em oxigênio.

Incompleta ou Pobre:

Ocorre em ambiente com pouco oxigênio.

45
Incêndios CLASSE “A”:

Ocorrem em combustíveis sólidos e fibrosos,


queimam em superfície e profundidade
deixando resíduos. Seu combate deve ser feito
utilizando soluções aquosas através de
resfriamento.

46
Incêndios CLASSE “B”:

Ocorrem em combustíveis que queimam em


superfície e geralmente não deixam resíduos.
Seu combate é feito por abafamento com uso
de pós químicos e CO2 e espuma químicas.

47
Incêndios CLASSE “C”:

Ocorrem em equipamentos elétricos


energizados, oferecem risco a vida.

desligados transformam-se em classe “A”.

O combate é feito com substâncias menos


condutoras de eletricidade com pós químicos e
gás carbônico.

48
Incêndio CLASSE “D”:

Ocorrem em metais pirofóricos como: magnésio,


potássio, alumínio em pó, que necessitam para
sua extinção de agentes extintores especiais
que quebram a reação em cadeia quando
inflamados.

49
Formas de Propagação do fogo
Transmissão de calor

O calor pode se propagar de três diferentes


maneiras:

Condução;

Convecção;

Irradiação;

O calor é transferido de objetos com temperaturas


mais altas para aqueles com temperaturas mais
baixas. O mais frio de dois objetos absorverá calor
até que esteja com a mesma quantidade de energia
do outro.
50
Convecção

Os vapores aquecidos produzidos pelo fogo se


expandem e sobem, ocupando lugares mais altos,
aquecendo esses lugares facilitando o início de
outro foco de incêndio.

51
Condução
A caloria do fogo é transmitida a outro corpo de
molécula a molécula.

52
Irradiação
É a transmissão de ondas eletromagnéticas que se
deslocam através do espaço .
O corpo ou a matéria aquecida propaga essas ondas
cada vez mais intensa.

53
Classificação de Incêndios
PEQUENOS INCÊNDIOS

54 54
MÉDIOS INCÊNDIOS

55
GRANDES INCÊNDIOS

56
INCÊNDIOS EXTRAORDINÁRIOS

57
QUANTO A DESTRUIÇÃO
- INSIGNIFICANTES
Muito pouco dano, apenas algumas mobílias ou
equipamentos.

58 58
- PARCIAIS
Quando atingem equipamentos maiores ou um
cômodo da edificação.

59
- TOTAIS

60
O que é gerado pelo fogo.
CALOR
EMBORA NÃO SENDO UM AGENTE QUÍMICO, É O
INDICADOR DO FOGO, REAGINDO COM O
COMBUSTÍVEL E O COMBURENTE.

61 61
FUMAÇA
PRODUTOS RESULTANTES DA COMBUSTÃO
MESCLA DE GASES, PARTÍCULAS SÓLIDAS E VAPORES D’ÁGUA.

62 62
FUMAÇA BRANCA OU CINZA CLARA
Na grande maioria das vezes provém de vegetação,
madeira e papel.

63 63
FUMAÇA PRETA OU CINZA ESCURA
Resultante da queima de derivados de Petróleo, como
por exemplo pneu, plásticos, óleo.

64 64
FUMAÇA AMARELA E VERMELHA
Indica a queima de produtos tóxicos.

65 65
FASES DO INCÊNDIO
- FASE INICIAL - (BACKDRAFT)

- FASE DE FOGO LIVRE - (FLASH OVER)

- FASE SEM CHAMA OU DE FUMAÇA

66 66
PRE - BACKDRAFT

67 67
BACKDRAFT

68 68
Fase de Fogo Livre (FLASHOVER)

69
Fase sem chamas ou de fumaça
Começa a diminuir um dos elementos do fogo.

70
EPI´s – Equipamentos de Proteção
Individual
É tudo disponível e necessário para garantir a segurança e a
integridade física do brigadista.
Fazem parte os equipamentos
para proteção:

Cabeça;

Olhos;

Ouvidos;

Braços e Mãos;

Tronco/Toráx;

Pernas;

Pés;

71
EPI´s Para os Brigadistas
Para Cabeça

Capacete Slavamento em Altura


ou Proteção.

Capacete Combate Incêndio


72
Para os Olhos

Óculos EPI

73
Para o Tronco ou Tórax e Pernas

Calça RIPSTOP

Conjunto de aproximação 74
Para os Pés

Bota EPI

Bota de Combate a Incêndio

75
Para as Mãos

Luva de Vaqueta

Luva de Combate a Incêndio


76
Equipamentos
 Devem ser conhecidos e manuseados
por todos os membros

 Cuidado e zelo pelo material, faz a


diferença na hora da necessidade.

77
Extintores portáteis

 Dentre eles temos

 CO2 (gás carbônico),

 PQS (pó químico),

 AP (água pressurizada)

 ABCD (mistura de PQS agente


extintor para produtos
pirofóricos).

78
Mangueiras

 Existem duas medidas:


 63mm e 38mm
 Revestidas internamente por borracha e
externamente por fibra.

79
CROCK

 Utilizado para
quebrar janelas,
abrir portas ou
puxar algo que
esteja a mais de
2 metros.

80
Chave de União de juntas
Utilizada para ajustar a conexão entre mangueiras
e/ou mangueira hidrante e/ou mangueira esguicho.

81
Juntas e reduções STORZ
 Feitas com sistema de engate
rápido, utilizadas para conectar
as mangueiras a boca da bomba
do caminhão, em saídas de
hidrante ou para emendar
mangueiras.

82
Divisor

 Utilizado para derivar linhas, na extremidade maior


entra uma mangueira de 63mm e na outra sai duas
mangueiras de 28mm possibilitando o combate
simultâneo por dois lados opostos.

83
Esguicho de ângulo ajustável
 Mais utilizado atualmente, proporciona vários ângulos
na saída da água, desde o jato compacto até o
neblinado.

84
Utilização da água

 Deve-se avaliar e verificar qual o tipo de jato a


ser empregado no combate ao fogo.

 Qual a distância.

 Onde cada tipo de jato oferece uma utilidade.

85
Iniciando combate ao incêndio

 Deve-se avaliar a situação, o que está queimando


e onde está queimando.
 Saber onde está a boca expedissora mais
próxima.

• Responsável pela
brigada, deve
efetuar separação
da equipe e
delegar a função
de cada membro.
• Cada membro da
equipe saber qual
sua função no
momento.
• Efetuar calendário
de treinamento e
reciclagem.
86
Jato Compacto

 Jato de alta
pressão;

 Utilizado para
longas distâncias,
alturas;

 Nunca utilizar
em líquidos
inflamáveis;

 Cuidado com
estruturas
colapsadas.

87
Jato Neblinado
 Utilizado para curtas
distâncias;

 Ambientes fechados;

 Aumenta o
resfriamento;

 Maior área de
atuação;

 Proteção ao
operador;

88
Tipos de Ataque
- Falaremos primeiro das técnicas de utilização dos jatos e a maneira
correta do posicionamento das linhas de ataque.
- Chefe e operador de linha em posição para combate às chamas. Nota-
se que os dois bombeiros estão posicionados do mesmo lado da
mangueira.Tal técnica é utilizada por trazer as seguintes vantagens:
• Rápida assunção do esguicho por parte do chefe de linha, no caso de
qualquer problema com o operador de linha.
• Caso seja necessário (aumento da pressão) o chefe de linha
poderá apoiar-se com seu pé, braço e ombros o operador de linha além
de melhor controlar a mangueira.

89
90
91
92
Ataque direto

Ao adentrar na edificação se o combatente conseguir visualizar


as chamas, o ataque deve ser direto.

93
Ataque indireto

Quando o combatente não visualizar o foco do incêndio ou


estiver num ambiente confinado o ataque deve ser feito
indiretamente

Esse tipo de combate é mais eficaz em ambientes confinados, mas há


a necessidade de uma ventilação, pois ocorre desequilíbrio das
temperaturas, gerando grande quantidade de vapores.
IMPORTANTE: Jamais utilizar o ataque indireto caso haja suspeita de
vítimas no ambiente, pois com a geração dos vapores as vítimas podem
chegar a óbito. 94
SALVAMENTO DE VIDAS E BENS
INTRODUÇÃO

Os serviços de salvamento de vidas e bens precede o


combate a incêndio, mas muitas vezes ocorre
simultaneamente.

SALVAMENTO

Consiste na remoção de pessoas ,animais, além de


bens materiais de locais de risco, a fim de tirá-los da
exposição e prestar-lhes os primeiros socorros.

95
SALVAMENTO DE VIDAS E BENS
PROCEDIMENTO DA BRIGADA
Buscar sintonia e harmonia entre as atividades
conjuntas. Procurar que todos os funcionários e
clientes evacuem a edificação com segurança.
Manter a calma para poder repassá-la.

PERIGO DOS GASES

Os gases produzidos durante a combustão,


principalmente o CO.

96
SALVAMENTO DE VIDAS E BENS
AMBIENTE PRESTES A RUIR
Isolar o local, proceder o salvamento com
cuidado utilizando EPI, acionar equipe de
salvamento do Corpo de Bombeiros e Defesa
Civil.

SALVAMENTO EM ALTURA

Utilizar EPI e material de alpinismo,


conhecimento técnico, acionar equipe de
Salvamento do Corpo de Bombeiros.

97
SALVAMENTO DE VIDAS E BENS
EVACUAÇÃO DE LOCAIS DE RISCO

Orientação pela Equipe de Salvamento e Proteção para


retirada ordenada obedecendo critérios e prioridades:

pessoas gravemente feridas e com hemorragia;

feridos mais graves;

velhos, crianças e mulheres grávidas;

por último os em melhores condições.

98
Transporte de vítimas
Transporte de vítimas
Transporte de vítimas
Transporte de vítimas

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