Valentina morava num castelo, logo depois do mais longe de tudo. Só
quem chegava perto dela é que via que a princesa tinha orelha de abano para escutar cochicho de nuvem e perna comprida para pular pensamento.
O riso da Valentina esparramava pelo rosto que nem gato espreguiçado.
E ela também tinha uns óculos espichados, que ficavam ali, na frente dos olhos, feito guarda-sóis transparentes. Mas ninguém explicava direito para a Valentina onde é que ficava esse tal de Tudo.