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Salvador
2012
LORENA DOS SANTOS FERNANDES
Salvador
2012
ARGUMENTO
AS AVENTURAS DE JULIETTA
D. W. Griffith
Montagem paralela:
Ao pensar na montagem paralela, criei uma história que utiliza em sua
totalidade esse tipo de montagem, ainda que de uma forma diferente. Ao mostrar
dois mundos que existem na mente de uma única garota, ou melhor, coexistem, eu
acabei explicitando momentos que ocorrem paralelamente, só que, ao contrário do
óbvio, eu os fiz parecerem implícitos.
Filmes de Voyeur:
Na categoria “filmes de Voyeur” podemos dizer que existe uma ‘substituição’
do olhar do personagem por uma câmera, explicitando, assim, sua visão de
determinada cena.
Na Cena 2, existe um exemplo bem explícito desse tipo de filme. O Dragão,
em sua primeira aparição, observa a criança e o rato, de cima. Existe, no curta, esta
imagem, onde aparecem a Julietta e o Sr. Rato vistos pela perspectiva do Dragão,
com seus olhos arredondados.
Eisenstein
Montagem métrica:
A montagem métrica foi uma das mais utilizadas por Eisenstein. Com ela, ele
diminuía a duração de cada plano, causando assim, um aumento da tensão da cena
e, consequentemente, captando uma maior atenção dos telespectadores.
Na Cena 11, tentei encaixar a montagem métrica, pois esta é uma cena de
tensão e clímax. Ao gritar por socorro, o príncipe decide salvar Julietta das garras do
Dragão. Reduzi o tempo de aparição do close de cada um desses personagens,
causando uma sequência mais intensa.
Montagem rítmica:
A montagem rítmica, bem expressa na cena da Escadaria de Odessa de
Eisenstein, é usada para demonstrar conflitos, mostrando, por exemplo, diferentes
enquadramentos de uma mesma situação.
Na Cena de número 4 do meu curta, eu usei esta montagem para mostrar a
perseguição que ocorre, dos monstros a Julietta, na floresta. Primeiramente, são
mostrados os monstros correndo e em seguida Julietta e o Rato, deixando assim
uma continuidade visual entre ambas imagens transparecer.