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IMAGINAÇÃO GANHA ASAS A BORDO DE UM LIVRO

Uma data pouco conhecida é o dia do Livro Didático, também comemorado em 27 de


fevereiro.
E essa é uma falha imperdoável, já que nós manuseamos livros durante grande parte de
nossas vidas, a começar pelos primeiros anos, na escola.
Para quem não sabe, os livros didáticos nascem do trabalho de uma equipe eleitoral com
grande investimento, para ajudar os professores a lecionar.
Os textos didáticos surgiram no início da Idade Média, destinados à formação dos
religiosos.
Já no limite da Idade Média e Moderna, a invenção mais importante foi a impressão.
No ocidente, já na Idade Moderna, o primeiro livro impresso foi a Bíblia.
Com a modernização nas técnicas de impressão, o livro popularizou-se definitivamente,
tornando-se mais acessível pela redução significativa dos custos da produção em série.
Seja didático, de ficção, romance ou os grandes clássicos, a verdade é que os livros nos
tornam mais inteligente, críticos, melhor articulados para falar e escrever, além de ajudar em
nossa formação social e política.
É um recurso que instrui, informa, diverte, e, acima de tudo, educa!
O Urso e as abelhas

Um urso topou com uma árvore caída que servia de depósito de


mel para um enxame de abelhas. Ele começou o farejar o tronco
quando uma das abelhas voltou do campo de trevos. Adivinhando o
que o urso queria, deu uma picada daquelas nele e depois
desapareceu no buraco do tronco. O urso ficou louco de raiva e se
pôs a arranhar o tronco na esperança de destruir o ninho. A única
coisa que conseguiu fazer um enxame inteiro sair atrás dele. O urso
fugiu a toda velocidade e só se salvou porque mergulhou da cabeça
num lago.
Moral: mais vale suportar um só ferimento em silêncio do que perder o
controle e sair todo machucado.
AJUDA DEMAIS ATRAPALHA
É muito difícil ver toda a família de Eugênio reunida. Mas, naquele
feriado, encontraram-se todos. Bem cedo, chegou o irmão que
trabalhava no Rio de Janeiro. Depois, veio a tia Margarida que vive no
interior. Em seguida, chegaram os avós, que viviam no litoral, os primos e
os tios. Na hora do almoço, lá estavam eles, num total de vinte e uma
pessoas.
Os pais de Eugênio, atrapalhados com a comida e a casa, resolveram
pedir ajuda. Aí começou a confusão. Todos queriam colaborar: o molho
do macarrão foi salgado quatro vezes, foram achados três pratos com
comida na casinha do cachorro, havia água por todo lado, pois as crianças
resolveram lavar o quintal. Todos andavam e trabalhavam apressados,
porém ninguém se entendia.
Foi um dia complicado, mas muito alegre. Até hoje, os parentes de
Eugênio ainda dão muitas risadas ao lembrar de todas as confusões que
aconteceram.
Cidades do forró
Festa junina sem forró não tem a menor graça. Há cidades brasileiras que
brigam tentando provar que são melhores nesse ritmo arretado! Caruaru e
Gravatá, em Pernambuco, tem uma inimiga em comum: Campina Grande, no
interior da Paraíba. Todas querem ser a capital do forró.
Caruaru e Gravatá ficam distantes 50 quilômetros uma da outra, e a uma
hora e meia de carro do Recife. Elas optaram por tentar atrair públicos
distintos: Caruaru aposta na festa tradicional , enquanto Gravatá quer fazer um
forró moderno, onde cabe até música eletrônica. Aquela que faz tunti-tunti-
tunti.
Os organizadores das duas festas negam que haja rivalidade. As alfinetadas
sobram para a vizinha paraibana. “Em Campina Grande a festa não é
ininterrupta (sem parar) como aqui”, enfatiza o prefeito de Caruraru ,Tony Gel.
Mas que a disputa existe, ela existe. E a divisão de festas é uma divisão de
classes. A alta sociedade pernambucana vai para Gravatá. Já o povão prefere
Caruaru.
A raposa e o Cancão
Passava a manhã chovendo, e o Cancão todo molhado, sem
poder voar, estava tristemente pousado à beira de uma
estrada. Veio a raposa e levou-o na boca para os filhnhos. Mas
o caminho era longo e o sol ardente. Mestre Cancão enxugou e
começou a cuidar do meio de escapar à raposa. Passam perto
de um povoado. Uns meninos que brincavam começam a dirigir
desaforos à astuciosa caçadora. Vai o Cancão e fala:
__ Comadre raposa, isto é um desaforo! Eu se fosse você
não agüentava! Passava uma descompostura!...
A raposa abre a boca num impropério terrível contra a
criançada. O Cancão voa, pousa triunfantemente num galho e
ajuda a vaiá-la...
A pastora e os Gansos
Era uma vez uma menina muito boazinha chamada Lucinha que havia
sido pedida em casamento por um príncipe de outro reino. Um dia sua mãe
chamou-a e disse:
_Minha filha, agora você ira conhecer o príncipe. Leve este lenço ele será
seu talismã e a protegerá de todos os perigos.
E Lucinha partiu com sua camareira Glinda, que era muito ruim, invejosa
e também queria casar-se com o príncipe.
No caminho Lucinha perdeu o seu lenço protetor, e assim, a malvada
Glinda se apresentou ao rei como Lucinha e disse que a menina era somente
uma criada e que poderia cuidar dos gansos. E a própria Lucinha foi
obrigada a ser uma própria impostora.
Sabendo de tudo, um pastor contou ao rei o que aconteceu com a
verdadeira princesa. O rei se esposou da camareira e fez com que Lucinha
casar-se com o príncipe. E todos viveram felizes para sempre.
A Coragem do Cavalo

Um dia um capataz de uma fazenda procurava seu dono desesperadamente. Um dos


seus melhores cavalos havia caído num enorme buraco e não conseguia sair.
Ao saber, o fazendeiro foi logo ao seu encontro e constatou que seria muito difícil
resgatá-lo de lá, pois o buraco era muito fundo.
Apesar do sério acidente, o animal não estava machucado e isto tornou a decisão
do dono ainda mais difícil.
Vendo que não valia a pena investir em socorro pelo alto custo do resgate,
determinou ao capataz que o sacrificasse jogando terra no buraco até enterrá-lo, ali
mesmo.
Seguindo as ordens, os empregados começaram a jogar terra em cima do cavalo,
mas à medida que a terra caía, ele a sacudia e ela ia se acumulando no fundo, tanto
que foi possibilitando a sua subida.
Os empregados ficaram impressionados, pois o cavalo não se deixava enterrar, e
sim subia à medida que a terra enchia o buraco, até que, apesar de exausto, num
salto, conseguiu sair!
Moral: Ter coragem é não desistir em situações adversas.
O cão e o lobo
Um cão passeava pela floresta quando topou com um lobo magro fizeram
amizade.
- Puxa, cachorro! Como você está gordo e bem-tratado...
- É que eu tenho um dono. Meu dono me dá três boas refeições por dia, escova
meu pelo, me dá uma casa de madeira... Em troca disso, pede que eu lhe guarde a
casa dos assaltantes e lhe faça uns agrados de vez em quando.
- Só isso? Mas deve ser maravilhoso ter um dono – concluiu o lobo. O cão então
convenceu o lobo a acompanhá-lo, certo de que seu dono gostaria de ter mais de um
animal de estimação.
Os dois andaram por um certo tempo, até que o lobo percebeu uma coleira no
cachorro.
- O que é isso? – perguntou o lobo.
- Ah, isto é uma coleira. Ás vezes, meu dono se irrita e me prende numa
corrente. Mas é por pouco tempo, logo eu estou solto de novo.
O lobo parou, pensou um pouco... e voltou atrás. De longe, ainda falou para o
cachorro:
- Não cachorro. Não sirvo para essa vida. Eu sei que mais vale a liberdade com
fome do que o luxo na prisão.
O urso e os viajantes

Dois amigos iam viajando por uma estrada quando, de repente, apareceu
um urso.
Antes que o animal os visse, um dos homens correu para uma árvore ao
lado da estrada, pendurou-se num galho e conseguiu puxar o corpo para
cima e ficar escondido entre as folhas. O outro não foi tão rápido e, como
era mais pesado, não tinha forças para subir sozinha. Ficou um tempo
pendurado daquela maneira, jogou-se no chão e fingiu que estava morto.
(...)
Quando não havia mais perigo, o viajante que estava na arvore desceu.
Curioso, perguntou ao outro o que é que tanto o urso lhe segredava ao
ouvido, quando encostava o focinho em sua orelha.
_ Ah, ele estava me aconselhando a nunca mais viajar com um amigo
que me deixa sozinho no primeiro sinal de perigo!
MORAL: Nas horas difíceis é que conhecemos a sinceramente dos amigos.
Esplendor em ruínas

Acho que o paulistano tem vontade de viver em uma cidade


bonita. O entusiasmo é maior agora, com a mudança na
prefeitura. Mas, entra ano, sai ano, eu vejo construções
interessantes irem se transformando em ruínas. E me
pergunto: até quando? Cada casa antiga que cai é um pedaço
do passado que desaparece. (...)
Porque tantos governos preferem construir centros de
concreto, como o Memorial da America Latina, em vez de
recuperara o que já existe? (...)
Se o paulistano está realmente interessado em cidade mais
agradável, é preciso não perder mais tempo e tomar
consciência do que ainda pode ser salvo!
A boneca Guilhermina

Esta é minha boneca, a Guilhermina. Ela é uma boneca


muito bonita, que faz xixi e cocô. Ela é muito boazinha
também. Faz tudo o que eu mando. Na hora de dormir, reclama
um pouco. Mas depois que pega no sono, dorme a noite inteira!
Às vezes ela acorda no meio da noite diz que está com sede.
Daí eu dou água pra ela. Daí ela faz xixi e eu troco a fralda
dela. Então eu ponho a Guilhermina dentro do armário, de
castigo. Mas quando ela chora, eu não agüento. Eu vou até lá e
pego a minha boneca no colo. A Guilhermina é a boneca mais
bonita da rua.
RECICLAR

Você sempre joga as latas e garrafas de bebidas vazias no lixo?


Ou às vezes as joga no chão?
Se você jogar latas no chão, elas ficarão lá até que alguém
as apanhe.
Um cão ou um gato pode se cortar nas bordas afiadas. Eles
podem engolir o anel que abre a lata, engasgar-se e morrer.
Uma criança ou animal pode se cortar no vidro quebrado. Como
você se sentiria se fosse seu irmão menor? Ou se fosse seu
cachorro ou seu gato que se cortasse?
Muitas latas vazias são jogadas fora todo o ano. Se todas
elas fossem colocadas umas sobre as outras, elas chegariam
até a lua. São bilhões de latas...
O Sapo

Era uma vez um lindo príncipe por quem todas as moças


se apaixonavam. Por ele também se apaixonou a bruxa
horrenda que o pediu em casamento. O príncipe nem ligou a
bruxa ficou muito brava. “Se não vai casar comigo não vai
casar com ninguém mais!” Olhou fundo nos olhos dele e disse:
“Você vai virar um sapo!” Ao ouvir esta palavra o príncipe
sentiu estremeção. Teve medo. E ele virou aquilo que a palavra
feitiço tinha dito. Sapo. Virou um sapo.
O rato do mato e o rato da cidade

Um ratinho da cidade foi uma vez convidado para ir à casa de um


rato do campo. Vendo que seu companheiro vivia pobremente de
raízes e ervas, o rato da cidade convidou-o a ir morar com ele:
— Tenho muita pena da pobreza em que você vive — disse.—
Venha morar comigo na cidade e você verá como lá a vida é mais
fácil.
Lá se foram os dois para a cidade, onde se acomodaram numa
casa rica e bonita.
Foram logo à despensa e estavam muito bem, se empanturrando
de comidas fartas e gostosas, quando entrou uma pessoa com dois
gatos, que pareceram enormes ao ratinho do campo.
Os dois ratos correram espavoridos para se esconder.
— Eu vou para o meu campo — disse o rato do campo quando o
perigo passou.
— Prefiro minhas raízes e ervas na calma, às suas comidas
gostosas com todo esse susto.
MORAL: Mais vale magro no mato que gordo na boca do gato.
O que o sol faz a nossa pele?

A pele contém uma substancia chamada melanina. Ela nos protege


e dá nossa cor. Se alguém tem muita melanina, sua pele será muito
morena, ou preta; se possui pouca terá tom de pele claro.
Para proteger o corpo dos raios solares, o organismo produz mais
melanina, da um escurecimento depois de uma temporada na praia.
Mas não é uma boa idéia expor exageradamente a pele ao sol. Os
pesquisadores descobriram que o sol em excesso – principalmente
nos horários próximos ao meio-dia e em pessoas de pele muito clara
– podem provocar câncer. Fora, desse período, o sol é benéfico:
permite a formação de vitamina D, indispensável para fortalecer os
ossos.
A IMPORTÂNCIA DO PERDÃO
O pequeno Zeca entra em casa, após a aula, batendo forte os seus pés no
assoalho da casa. Seu pai que estava na cozinha, ao ver tudo, chama o menino
para uma conversa.
Zeca, de 9 anos de idade, o acompanha cabisbaixo. Antes do pai falar, Zeca
fala em voz alta:
- Pai, estou irritado. O Juca não deveria ter feito aquilo comigo. Desejo tudo
de ruim para ele.
Seu pai muito paciente, estava o filho com atenção. Zeca continua:
- O Juca me humilhou na frente de meus amigos. Não aceito. Gostaria que
ele ficasse doente sem poder ir a escola.
O pai escuta calado e o convida para jogar lama na camisa de Zeca que
estava no varal. Zeca jogou a lama na camisa, mas só conseguia se enlamear
cada vez mais.
O LEÃO VALENTÃO
Leão valentão era campeão de brigas. Lutava com o burrinho, com o
porco e queria bater até no coitado do ratinho.
A bicharada do mato morria de medo dele.
Um dia o coelho resolveu desafiar o leão para uma luta.
Que surpresa!
Os bichos vieram de toda parte da floresta para torcer pelo coelho.
No dia da luta , o coelho veio dentro do casco da tartaruga e assim se
defendeu de todos os socos do leão.
O leão ficou caído, de língua para fora. Ele gritava.
- Ai!Ai! Eu não aguento! A barriga deste coelho é mais dura que cimento.
E assim acabou-se a fama de leão campeão de brigas.
MORAL DA HISTÓRIA: A esperteza vale mais do que a força.
A INCAPACIDADE DE SER VERDADEIRO
Paulo tinha fama de mentiroso. Um dia chegou em casa dizendo que vira no
campo dois dragões da independência cuspindo fogo e lendo fotonovelas.
A mãe botou-o de castigo, mas na semana seguinte ele veio contando que
caíra no pátio da escola um pedaço de lua, todo cheio de queijo. Desta vez
Paulo não só ficou sem sobremesa como foi proibido de jogar futebol durante
quinze dias.
Quando o menino voltou falando que todas as borboletas da Terra
passaram pela chácara de Siá Elpídia e queira formar um tapete voador para
transportá-lo ao sétimo céu, a mãe decidiu levá-lo ao médico. Após o exame, o
Dr. Epaminondas abanou a cabeça:
- Não há nada a fazer, Dona Colo,. Este menino é mesmo um caso de
poesia.
Branca de Neve
Era uma vez uma rainha que sonhava com uma filhinha de pele branca como a
neve, boca vermelha e cabelos pretos. Algum tempo, nasceu à princesa, exatamente
como sonhava, chamaram-na de Branca de Neve.
Infelizmente a rainha morreu e o pai casou-se novamente. A nova rainha era
vaidosa e malvada. Ela tinha um espelho mágico e todos os dias perguntava ao espelho
se existia alguém mais bela que ela. O espelho sempre dizia que não.
Branca de Neve foi crescendo. Ela se sentia sozinha e passava os dias cantando.
Certo dia, a rainha fez perguntas ao seu espelho, ele respondeu que ela era a mais
linda. Mas Branca de Neve é mais linda. A Rainha passou a odiar Branca de neve. Um
dia ela chamou um caçador e mandou que levasse Branca de Neve até a floresta e a
matasse. O caçador obedeceu a rainha, mas ficou com pena da menina, pediu que ela
fugisse para enganar o coração de um animal que cruzasse o seu caminho. Ela
encontrou uma casinha isolada. Entrou, comeu um pouco da comida que estava sobre
a mesa e adormeceu...
Saudade
Filisbino Matoso andava que era uma tristeza só. Não queria
nada com a vida nem aceitava consolo de ninguém. Quem passasse
lá pelas bandas do sitio da Purunga Sonora ia ouvir os lamentos do
moço.
Ai! Como sofro! Sem minha querida Florisbelta não posso viver.
De que me vale este lindo sitio com lago, se estou nadando em
lágrimas?
Todos que moravam no Purunga Sonora e nos arredores sabiam
da história da Florisbelta. Era um grande amor de Filisbino Matoso.
A choradeira havia começado com o arraiá do sol, quando a tal
Florisbelta, sem avisar ninguém, resolvera tomar o caminho da
cidade.
O homem que entrou pelo cano

Abriu a torneira e entrou pelo cano. A princípio incomodava-o a estreiteza


do tubo. Depois se acostumou. E, com a água, foi seguindo. Andou quilômetros.
Aqui e ali ouviu barulhos familiares. Vez ou outra, um desvio, era uma seção
que terminava e torneira. Vários dias foi rodando, até que tudo se tornou
monótono. O cano por dentro não era interessante.
No primeiro desvio, entrou. Vozes de mulher. Uma criança brincava. Ficou
na torneira, á espera que abrissem. Então percebeu que as engrenagens
viravam e caiu na pia. A sua volta era um branco imenso. Uma água límpida. E a
cara da menina parecia redonda e grande, a olhá-lo interessado. Ela gritou:
“Mamãe, tem um homem dentro da pia”.
Não obteve resposta. Esperou, tudo quieto. A menina se cansou, abriu o
tampão e ele desceu pelo esgoto.
Os rios precisam de um banho

A população das cidades esquece a importância dos rios e os


utilizam como cestas de lixo. O resultado muita gente deve
conhecer: enchentes! Com tanto entulho, os canais de
drenagem- isto é, o caminho que as águas percorrem morro
abaixo, acabam ficando entupidos e causando inundações em
dias de chuvas fortes. Para evitar as enchentes – que além da
destruição, trazem doenças – a solução é não jogar o lixo nos
rios. O lugar das coisas que não queremos mais, sejam
chinelas, garrafas ou até eletrodomésticos é na lata de lixo!
O que o sol faz a nossa pele?
A pele contém uma substancia chamada melanina. Ela nos protege
e dá nossa cor. Se alguém tem muita melanina, sua pele será muito
morena, ou preta; se possui pouca terá tom de pele claro.
Para proteger o corpo dos raios solares, o organismo produz mais
melanina, da um escurecimento depois de uma temporada na praia.
Mas não é uma boa idéia expor exageradamente a pele ao sol. Os
pesquisadores descobriram que o sol em excesso – principalmente
nos horários próximos ao meio-dia e em pessoas de pele muito clara
– podem provocar câncer. Fora, desse período, o sol é benéfico:
permite a formação de vitamina D, indispensável para fortalecer os
ossos.
O peixe-boi

O peixe-boi é um mamífero aquático que pode pesar até 800 quilos


e medir 4 metros. O dócil animal vive em mares, lagos e rios e se
alimenta de plantas – pode comer cerca de 30 quilos por dia.
O tempo de gestação do peixe-boi é de um ano e a fêmea pode
gerar um só filhote por vez.
No Brasil, existem dois tipos de peixe-boi: o marinho (litoral do
Nordeste) e o amazônico (rios da Amazônia).
Há uma semana, um filhote de peixe-boi marinho, apelidado de
Tinga, foi encontrado encalhado em uma praia do Ceará. Ele foi
resgatado e transferido para o Centro de Mamíferos Aquáticos (CMA),
em Itamaracá (PE).
Tinga, um recém-nascido, foi colocado num tanque e alimentado
com a ajuda de uma mamadeira. O filhote passa bem, mas está
sendo medicado por causa de uma infecção.
A LEITEIRA E O BALDE DE LEITE

Joana, carregando na cabeça um balde de leite, dirigia-se rapidamente para a


aldeia. A fim de andar mais depressa, tinha posto uma roupinha ligeira e sapatos
bem cômodos.
Ia leve como o vento. Em seu pensamento, já estava vendendo o leite e
empregando o dinheiro.
– Compro cem ovos e ponho a chocar. Posso muito bem criar pintos ao redor da
casa. Quando crescerem, vendo todos e tenho um bom lucro. Com esse dinheiro,
compro um leitãozinho. Em pouco tempo, terei um porco bem gordo, pois só
comprarei se o leitão já for gordinho. Cobro um bom preço pelo porco e compro uma
vaca. Terá que vir acompanhada de seu bezerrinho. Será uma graça vê-lo saltar pelo
quintal.
Joana entusiasmada, saltou também. O balde caiu da sua cabeça, e o leite
derramou-se no chão. Adeus bezerro, vaca, porco, leitão, ninhada de pintos!
A pobre Joana voltou para casa, com medo que o marido brigasse com ela.
– É fácil fazer castelos no ar, pensava. Nada mais gostoso. Na minha imaginação
posso virar rainha, usar uma coroa de diamantes e ter súditos que me adorem. Nada
disso dura muito: uma coisa à-toa acontece, e volto a ser Joana Leiteira.
Menina Bonita de Laço de Fita

Era uma vez uma menina linda, linda.


Os olhos dela pareciam duas azeitonas pretas, daquelas bem
brilhantes. Os cabelos eram enroladinhos e bem negros, feitos fiapos
da noite. A pele é escura e lustrosa, que nem o pelo da pantera negra
quando pula na chuva.
Ainda por cima, a mãe gostava de fazer trancinhas no cabelo dela
e enfeitar com laços de fita colorida. Ela ficava parecendo uma
princesa das terras da África, ou uma fada do Reino da Lua.
Do lado da casa dela mora um coelho branco, de orelhas cor- de-
rosa, olhos vermelhos e focinho nervoso sempre tremelicando. O
coelho achava à menina a pessoa mais linda que ele tinha visto em
toda a vida. E pensava:
__Ha, quando casar, quero ter uma filha pretinha e linda como
ela...
A Vontade de Tomé

Todo dia, toda hora, todo momento, Tomé só pensava numa


coisa: queria virar super-herói.
Isso mesmo! Super-herói que nem esses dos filmes da televisão, dos
gibis. Queria voar pelo mundo, ficar invisível, ter braços de borracha,
sair nos jornais, escalar prédios como aranha, ter força de gigante,
visão de raios-X, super velocidade, super ouvidos!
Ia esticar os braços de borracha e pegar carrinho cheio de
sorvetes! Ia voar na doceteria e sair carregando um bolo enorme.
Entrava invisível no bar do Mane e enchia a barriga de pastel, de
quibe, de esfirra e coxinha.

Walcyr Rodrigues Carrasco


Mar de desperdício

A reciclagem pode aliviar um dos maiores problemas do


mundo nos próximos anos: Onde colocar tanto lixo? Mas
ela deveria ser a ultima opção a ser implementada.
O que fazer para não morrer afogado num mar de lixo?
Parar de consumir e voltar ao tempo das cavernas? Não é
preciso ser tão radical, dizem os especialistas. Basta que
os governantes, as empresas e os cidadãos comuns
revejam alguns de seus velhos hábitos e procedimentos.
As perspectivas não são tão sombrias assim: 90% se que
se joga fora poderia ser reciclado e voltar para a sociedade
em forma de energia ou novos produtos.
O saci
Gente da cidade grande, acostumada com a luz elétrica,
entregador de pizza, televisão, poluição, telefone celular,
transito e computador, não entendem nada de saci e só vai ver
o saci no dia de são nunca.
Acontece que o Saci é filho do mistério, filho do vento que
assovia, filho das sombras que formam figuras no escuro da
floresta, filho do medo e da assombração. O saci é uma dessas
coisas que ninguém explica.
Pode até ser bom morar na cidade, mas como seria gostoso,
um dia assim, de repente, encontrar um saci de verdade
fazendo bagunça, fumando cachimbo. Soltando fumaça pelos
olhos, virando passarinho e sumindo no espaço.
O gato professor

Um belo dia, quando o tigre saiu de sua gruta, cruzou com


um gatinho que vinha pulando e saltando alegremente.
Então, em tom suplicante, dirigiu-se ao gatinho:
 Mestre gato pode me ensinar à arte de saltar ligeiro como
você?
O gato ficou muito desconfiado, mas concordou.
No dia da ultima aula, o tigre tentou abocanhar seu
professor. Mas, o gatinho foi mais esperto: rápido como um
raio de um salto só, trepou numa árvore.
 Você não me ensinou tudo, gato danado! – rosnou a fera,
lançando-se furiosa contra a árvore.
O homem que não sabia nem ler

O homem foi falando. (...) contou que quase tinha


juntado um dinheirinho, que estava morto de saudade e que
no fim do ano, se Deus ajudasse, pegava o ônibus e votava
pra casa.
O menino escreveu tudo com letra caprichada, dobrou o
papel e entregou ao homem.
O menino precisava ir embora.
O homem apertou a mão do menino, se despediu com ar
de tristeza e lamentou o fato de não saber ler. Disse ao
menino:
_Quem não ler é como um cego que nada ver, vive na
escuridão.
O caçador e a perdiz

Um caçador armou, um dia, uma arapuca para ver se


pegava um falcão. Ao voltar a floresta, horas depois,
encontrou uma perdiz dentro da arapuca.
 Senhor caçador, solte-me! – exclamou a perdiz. – se me
soltar, eu lhe mostro um lugar onde há uma porção de
perdizes!
 Nada disso! Se você caiu na minha armadilha e quer a
liberdade em troca de suas irmãs, merece ir para a
panela.
Moral: Ninguém deve salvar-se traindo seus amigos.
De que cor, hein?!?

A própria Dona Macuca não acreditou quando viu a cor do ovo que
acabara de colocar- azul! Um azul esverdeado tão lindo que chamou a
atenção de todas as aves da floresta. Quem chega pra ver aquela maravilha
queria logo descobrir o segredo do ovo colorido, mas Dona Macuca mudava
sempre de assunto. Alias, ela disfarçava também quando o marido, seu
Macuco, perguntava se ela não iria chocar o ovo. Na verdade, ela se
arrepiava só de sonhar em ver a sua obra-prima se quebrando. Ai, começou
a maior confusão: o marido queria o filhote e dona Macuca queria seu ovo
inteirinho. De que cor, hein?!?
Pra encurtar a conversa, essa é uma história inventada pelo professor
Ângelo Machado para explicar por que os parentes do macuco colocam ovos
coloridos e porque são os machos que tem a tarefa de chocá-los e cuidar
dos filhotes. Im-per-di-vel!!!
Segredos nas rochas

Para saber mais sobre as criaturas do passado, os cientistas estu-


dam algumas pistas, chamadas fósseis. No caso dos dinossauros,
são ossos, dentes e pedaços de pele que ficaram conservados entre
camadas de terra.
Com o passar de milhões de anos, essas camadas de terra se
transformam em rochas, que ficam com marcas de folhas, pedacinhos
de ossos e dentes ou até esqueletos inteiros,
Outro sinal importante são as pegadas. Com esse tipo de fóssil é
possível descobrir se uma espécie de Dino era veloz ou pesada, se
andava em bandos e como se movia.
Os especialistas que estudam fósseis de animais e vegetais são os
paleontólogos.
Uirapuru, o canto que encanta.
Certo jovem, não muito belo, era admirado e desejado por todas
as moças de sua tribo por tocar flauta maravilhosamente bem.
Deram-lhe, então, o nome de Catuboré (Flauta encantada). Entre as
moças, a bela Mainá conseguiu o seu amor: casar-se-iam durante a
primavera.
Certo dia, já próximo do grande dia, Catuboré foi à pesca e de lá
não voltou mais.
Saindo a tribo inteira a sua procura, encontraram sem vida. A
alma de Catuboré, sentindo o sofrimento de sua noiva, pediu ajuda
ao deus Tupã. Este, então, transformou a alma do jovem no pássaro
uirapuru, que, mesmo com escassa beleza, possuem um canto
maravilhoso, semelhante ao som da flauta, para alegrara a alma de
Mainá.
O cantar do uirapuru ainda hoje contagia com seu amor os outros
pássaros e todos os seres da natureza.
A raposa e o leão

Uma raposa muito jovem, que nunca tinha visto um leão, estava
andando pela floresta e deu de cara com um deles. Ela não precisou
olhar muito para sair correndo desesperada na direção do primeiro
esconderijo que encontrou.
Quando viu o leão pela segunda vez, a raposa ficou atrás de uma
árvore a fim de poder olhar para ele antes de fugir.
Na terceira vez, a raposa foi direto até o leão e começou dar
tapinhas nas costas dele, dizendo:
_ Olá gatão! Tudo bem aí?
MORAL: Da familiaridade nasce o abuso.
Os meninos e as rãs

Uns meninos capetas estavam brincando na beira de um


lago quando viram algumas rãs nadando no raso. Para se
divertir, começaram a jogar pedras nas rãs e mataram
uma porção.
Cansada daquela história, uma das rãs pôs a cabeça
para fora d'água e disse:
_Chega, Chega! Por favor! O que para vocês é
distração, para nós é a morte!
MORAL: Nossos prazeres não devem prejudicar os outros.
O palhaço e o nariz

Era uma um palhaço muito engraçado, muito bonzinho. As


crianças adoravam ir ao circo só para ouvir suas piadas e cair
na gargalhada.
Quando o circo chegava, era aquela festa! Todo mundo se
arrumava para ver os malabaristas
e outros personagens, mas famoso mesmo era o palhaço.
Sempre que ele entrava no picadeiro, fazia suas gracinhas, e
contava suas piadas, as crianças logo gritavam felizes:
Eh! Esse palhaço é muito bom! É muito engraçado mesmo!
A pastora e os Gansos
Era uma vez uma menina muito boazinha chamada Lucinha que havia
sido pedida em casamento por um príncipe de outro reino. Um dia sua mãe
chamou-a e disse:
_Minha filha, agora você ira conhecer o príncipe. Leve este lenço ele será
seu talismã e a protegerá de todos os perigos.
E Lucinha partiu com sua camareira Glinda, que era muito ruim, invejosa
e também queria casar-se com o príncipe.
No caminho Lucinha perdeu o seu lenço protetor, e assim, a malvada
Glinda se apresentou ao rei como Lucinha e disse que a menina era somente
uma criada e que poderia cuidar dos gansos. E a própria Lucinha foi
obrigada a ser uma própria impostora.
Sabendo de tudo, um pastor contou ao rei o que aconteceu com a
verdadeira princesa. O rei se esposou da camareira e fez com que Lucinha
casar-se com o príncipe. E todos viveram felizes para sempre.
O MENINO E O PADRE
Um padre andava pelo sertão, e certa vez com muita sede, aproximou-se duma cabana,
e chamou por alguém de dentro. Veio então lhe atender, um menino muito mirrado.
- Bom dia meu filho, você não tem por aí uma aguazinha aqui pro padre?
- Água tem não senhor, aqui só tem um pote cheio de garapa de açúcar, se o senhor
quiser... - disse o menino.
- Serve, vá buscar. - pediu-lhe o padre.
E o menino trouxe a garapa dentro de uma cabaça. O padre bebeu bastante e o menino
ofereceu mais. Meio desconfiado, mas como estava com muita sede o padre aceitou. Depois de
beber, o padre curioso perguntou ao menino:
- Me diga uma coisa, sua mãe não vai brigar com você por causa dessa garapa?
- Briga não senhor. Ela não quer mais essa garapa, porque tinha uma barata morta
dentro do pote.
Surpreso e revoltado, o padre atirou a cabaça no chão e esta quebrou-se em mil
pedaços, e exclamou:
- Moleque danado, por que não me avisou antes?
O menino olhou desesperado para o padre, e então disse em tom de lamento:
- Agora sim eu vou levar uma surra das grandes, o senhor acaba de quebrar a cabacinha
de vovó fazer xixi dentro!
Que Gracinha!
Chiquinho tem um cachorro ensinado. Ele se chama Chocolate
porque é inteirinho marrom.
Quando Chiquinho chega da escola, Chocolate pega a sua bolsa com
a boca e põe no chão do quarto. Chocolate consegue até pegar os
chinelos de Chiquinho, que estão dentro do armário fechado!
Depois que Chiquinho estuda, ele vai brincar no quintal com
Chocolate.
Chiquinho joga o chapéu velho de seu pai para cima e Chocolate
pega no ar.Que cachorro esperto!
Chiquinho adora o Chocolate!
A onça Despintada
Onçalina acordou com sede. Pudera! Havia tido um sonho horrível durante a noite,
mas não conseguia se lembrar de nada.
Foi até a lagoa beber água... Só que quando viu sua imagem refletida, deu um
miado assustador!
___Quem pegou minhas pintas?Sumiram todas!
Onçalina deitou e começou a miar bem alto, de raiva.
Nunca mais vou ser a mesma... Ninguém vai ter medo de onça sem pinta, pensava a
caminho da arvore da coruja.
Acordou a doutora com um miado meio fraco:
__Me ajude, coruja. Posso estar muito doente. Deitei pintada e acordei despintada!
__Hum...parece um caso de despintite. Tenho um remédio bom para isso.Deu à
onça umas folhas bravas do mato pintadas de preto e receitou:
Com essas folhas, dê cinco pulos, dois espirros e um miado e as pintas apareceram
novamente. Mas isso não aconteceu.Então os bichos resolveram ajuda-la colocando um
pouco de suas pintas na onça. E foi assim que ela voltou a ser uma onça pintada.
Vovó Vilma
Vovó Vilma vive lá no vale.Ela é viúva.Vovó Vilma é avó de Lívia.
Lívia vai ao vale ela, o Ivo e Léo levam um véu, uma luva e umas
uvas.Ivo da o véu a vovó e ela aproveita para usá-lo então Lívia
entrega também as luvas e vovó usa as luvas nas mãos.Léo lava as
uvas e da para vovó come-las.Sem luvas, vovó!uvas e luvas...não dá!
Vovó Vilma, feliz falou:
__Ivo me deu o véu azul.Ele é lindo!Lívia me deu as luvas.Léo me
deu as uvas.Mas cadé o Vavá não veio?Cadê o Vavá?Vamos mandar
umas uvas para o Vavá?
O gato de Lalá

Lalá ganhou um gato da sua avó e colocou seu nome de


Mimi. Ele é muito brincalhão e gosta de passear na floresta.
Todo domingo Mimi sai para passear. Um dia ficou tarde da
noite e Mimi não apareceu e sua dona ficou preocupada .De
madrugada Mimi voltou para casa cansada e faminta pedindo
comida e carinho.Lá ele ficou e deu colo para ele.
As árvores e o machado
Um homem foi a floresta e pediu as arvores um cabo para o seu machado.As
árvores concordaram com o seu pedido e deram a ele uma jovem arvore.desta
árvore, ele retirou a madeira para fazer o cabo do seu machado.
Logo que o homem colocou o novo cabo no machado, começou
furiosamente a usá-lo cortando árvores. Em pouco tempo havia derrubado as
maiores e mais nobres árvores.
Um velho carvalho, lamentando a destruição de suas companheiras árvores,
disse então para um amigo Cedro:
__Devíamos ter respeitado o direito de viver daquela jovem árvore. Assim,
ainda teríamos o nosso próprio direito e ficaríamos de pé por muitos anos.
Moral da história: Quem menospreza ou discrimina seu semelhante, não
deve se surpreender se um dia lhe fizerem a mesma coisa.
O Parque

No parque tudo é motivo de animação:O tanque


de areia, a gangorra e o balanço...
Domingo foi dia de piquenique no parque.
A mãe do Fábio arrumou uma sacola com pão de
queijo, caqui e suco. Naquele domingo teve
campeonato de queimada e a turma toda se divertiu
muito!
O Fábio
Fábio é um menino curioso que mora na cidade.
No sábado, ele foi ao campo. Lá, ele passeou de
carroça nadou no açude, andou de cavalo e deu
comida aos porcos. Muito animado Fábio chegou em
casa e contou:
__No campo é legal! não se vê fumaça nem
carros.Lá se brinca pra valer!
Lucieli
Meu nome é Lucieli, tenho nove anos de idade e moro na
chácara Santa Maria.
A minha casa fica perto do pomar. Eu adoro comer goiaba no
pé. Ao lado da minha casa passa um rio. Eu adoro nadar no rio.
Aqui tem muitos animais, gosto dos cachorros e tenho medo de
cobras.
Eu estudo na escola Palmira, gosto de ler e de jogar
queimada. Gosto muito de morar na chácara porque moro
perto da natureza.
O Palhaço
O palhaço trabalha no palco. Ele fica de frente para o
público.
Seu rosto é todo pintado nas cores vermelhas e azul.Os
olhos estão pintados de branco. Uma bola se equilibra na ponta
do seu nariz.
O palhaço usa roupa larga. A argola da roupa é um babado.
Os botões da roupa são feitos de madeira.
O palhaço diverte as pessoas.
Todo palhaço tem um coração de menino.
Chaves, M.J,2005
O Barquinho Fujão
Era uma vez uma porção de barquinho muito sossegado.
Todos tristes que nem passarinho preso na gaiola.
Um dia, um dos barquinhos, justo o menor, cansou de ficar
parado em fila e resolveu fugir. Foi aquele zunzum de
barquinhos cochichando. Depois as velas se abriram, os cascos
empinaram e os mastros espicharam o pescoço pra ver se
enxergavam mais alto.
Todos os barquinhos fugiram pro mar.
A Teia da Aranha
Uma aranha vem vindo de mansinho sem barulho
e cheia de manha. A aranha espalha a sua teia
todinha e de manhã com o sol ainda vermelho, olho,
mas penso que é um sonho.
O brilho do sol batendo na teia da aranha faz o
feio e o velho telhado até ficar bonitinho.
Até parece que a aranha usou agulha e linha!
Chapeuzinho Vermelho
Era uma vez uma menina chamada Chapeuzinho Vermelho.
Um dia sua mãe pediu para ela levar alimentos até a casa da avó
que estava doente.
No caminho a menina encontrou o lobo. Ele pediu para ela ir pela
estrada da floresta.
O lobo chegou primeiro à casa da vovó e a engoliu. Quando
Chapeuzinho chegou estranhou a voz e o rosto de sua avó.Com um
grande susto, o lobo saltou da cama correndo em direção à
Chapeuzinho que gritava pedindo socorro.Ouvindo os gritos os
caçadores salvaram a Chapeuzinho e tiraram a vovó da barriga do
lobo.
O s Três Porquinhos
Era uma vez três porquinhos que queriam construir suas próprias
casas.
Uma casa era de palha, outra de madeira e a última de tijolos.
O lobo que estava faminto, queria devorar os porquinhos.Ele
assoprou a casa de palha e a desmanchou.
O porquinho correu em direção à casa de madeira do irmão, mas
o lobo também a destruiu com um sopro. Porém a casa de tijolos
ele não conseguiu derrubar. Então subiu pela chaminé e caiu no
caldeirão de água quente que os porquinho tinham preparado para
ele.
Assim ele foi embora e nunca mais voltou.
O mundo de Fabrício
Era uma vez um menino chamado Fabrício que morava numa
velha fazenda. Ele vivia cercado de animais, plantas, flores, enfim de
todas as coisas que Deus criou. Hilário era o nome de um galo rei do
galinheiro grande e esperto que o acordava todas as manhãs.
Fabrício cresceu ouvindo o canto dos pássaros, o cavalgar dos
cavalos a correnteza do rio e sua mãe lhe chamando:
Fabrício! Desça dessa arvore!
Ele se divertia com a natureza ao seu redor, mas o que ele mais
gostava de fazer era descer o rio em sua canoa.
O mundo com suas guerras e violência parecia tão distante de
tudo aquilo que ele vivenciava. Mas um dia tudo mudou...
Número de pecados
Três homens chegaram às portas do Céu e São Pedro pergunto ao
primeiro:
__Quantos pecados você cometeu?
__Seis.
__Então, dê seis voltas no céu, sendo um terço delas de joelhos.
Pergunta ao segundo:
__E você? Quanto pecado cometeu?
__O dobro.
__Dê doze voltas no céu sendo metade delas de joelhos.
O terceiro homem começou a se afastar e São Pedro pergunta:
__Aonde você pensa que vai?
__Vou a terra buscar a minha bicicleta e uma joelheira.
Cabelos brancos
Um dia uma menina estava sentada no sofá-cama, observando
sua mãe varrer a casa. De repente percebeu que sua mãe tinha
vários cabelos brancos no meio de sua cabeleira escura. Olhou para
sua mãe e lhe perguntou:
__Por que você tem tantos cabelos brancos mamãe?
A mãe respondeu:
__Bom cada vez que você faz algo de ruim, me dá uma tristeza
danada e um fio do meu cabelo fica branco.
A menina pensou um pouquinho e logo perguntou:
__Mãe porque todos os fios de cabelo da minha avó estão
brancos?
O Fotógrafo
Paulo é um fotógrafo e precisa tirar uma foto de um João-de-
barro para completar seu álbum de fotografias. Por isso resolveu
fazer uma viagem pelo campo.
Abriu seu guarda-roupa e colocou na mochila: seu lápis seu cantil
e um porta-chaves. Achou que também era útil levar comida e
encheu o porta-malas do carro com: pastel, chá de erva-doce, pão
de ló, bom-bocado e grão-de-bico.
Quando chegou ao campo, resolveu tirar uma foto da paisagem
para iniciar seu trabalho. Foi então que percebeu que esqueceu a
máquina fotográfica.
O Lobo e a Cabra
Um lobo avisou uma cabra pastando em cima de um rochedo
muito inclinado na montanha. Como não conseguia chegar até lá
para atacar a cabra, resolveu convencê-la a descer com sua
conversa mansa:
__Dona cabra, tome cuidado! Aí é muito escorregadio!__disse o
lobo com cara de preocupado.__Desça daí!Aqui embaixo a comida é
mais fácil e mais gostosa.
A dona cabra que não era nada boba, percebendo as más
intenções do lobo respondeu:
__Eu sei que a comida aí embaixo é mais fácil e mais gostosa. Eu
só não quero é virar comida de lobo!
Moral: cuidado com os falsos amigos
Lado a lado bem bolado
Ricardinho andava sem sorte. Acho até que, se fosse jogar cara
ou coroa ou par ou ímpar dez vezes seguidas perderia todas.
O caso é que ele tinha aprendido que em cima se escreve
separado em baixo se escreve junto. Mas, na hora de escrever suas
redações, ele sempre se confundia e acabava fazendo tudo ao
contrário.
Foi queixar se pra vovó. Afinal a vovó tinha sido professora a vida
inteita e sabia tudo, tudinho mesmo de todas as coisas...
Tarefa difícil
Ainda é cedo quando um jovem entra na fazenda à procura de
serviço. Logo é atendido pelo fazendeiro, que lhe dá a primeira
tarefa.Tome este banquinho este balde.Vá naquele galpão e tire o
leite da Malhada.É minha vaquinha leiteira.
Certamente senhor!Vou agora mesmo!
Bastante animado lá vai o rapaz.
Não demora muito e ouvem se mugidos e gritaria. O rapaz sai
apressadamente do galpão segurando o banquinho em uma mão e
o balde sem nenhuma gota de leite na outra.
O que houve?__Perguntou o fazendeiro.
Senhor tirar leite da vaca até que é fácil, mas fazê-la sentar no
banquinho, não dá mesmo.
Poluição do Solo
É na camada mais externa da superfície terrestre, chamada
solo, que se desenvolvem os vegetais. Quando o solo é
contaminado, tanto os cursos subterrâneos de água como as
plantas podem ser envenenadas.
Os principais poluentes do solo são os produtos químicos
usados na agricultura. Eles servem para destruir pragas e ervas
daninha, mas também causam sérios estragos ambientais.
O lixo produzido pelas fábricas e residências também pode
poluir o solo. Baterias e pilhas jogadas no lixo, por exemplo,
liberam líquidos tóxicos e corrosivos. Nos aterros, onde o lixo das
cidades é desejado, a decomposição da matéria orgânica gera um
liquido escuro e de mau cheiro, chamado chorume, que penetra no
solo e contamina mesmo os cursos de água que passam bem
abaixo da superfície (...)
A RAPOSA E AS UVAS
Estava uma parreira carregada das uvas mais apetitosas
e maduras; cada cacho fazia vir um favo de mal à boca.
Apareceu uma raposa; como as não cobiçaria começou a
fazer esforços e diligencia por alcançá-las, mas qual! estavam
muito altas. Por fim, vendo perdido o tempo e o trabalho...
“Agora reconheço que estão verdes, disse o animal, não gosto
da fruta assim.” E foi-se consolada.
MORALIDADE; É costume de muitos desfazerem daquilo
que não podem possuir. A cobiça consola-se, deprimindo o
que não pode alcançar.
Prezado Senhor

Somos alunos do Colégio Tomé de Souza e temos


interesse em assuntos relacionados ao cotidiano de nossa
História, como era o dia-a-dia das pessoas, como eram as
escolas, a relação entre pais e filhos etc. Vínhamos
acompanhando regulamente os suplementos publicados por
esse importante jornal. Mas agora não encontramos mais os
artigos tão interessantes. Por isso, resolvemos escrever-lhe e
solicitar mais matérias a respeito.
MORADA DO INVENTOR

A professora pedia e a gente levava, achando loucura o


monte de lixo: latas vazias de bebidas, caixas de fósforo,
pedaços de papel de embrulho, fitas, brinquedos quebrados,
xícaras sem asa, recortes e bichos, pessoas, luas e estrelas,
revistas e jornais lidos, retalhos de tecido, rendas, linhas,
penas de aves, cascas de ovo, pedaços de madeira, de ferro
ou de plástico.
Um dia, a professora deu a partida, e transformamos,
colamos e colorimos. E surgiram bonecos (...), bichos (..) e
coisas malucas (...) E a escola virou morada do inventor.
A Boneca Guilhermina

Esta é a minha boneca, a Guilhermina. Ela é uma boneca


muito bonita, que faz xixi e cocô. Ela é muito boazinha também.
Faz tudo o que eu mando. Na hora de dormir, reclama um pouco.
Mas depois que pega no sono, dorme a noite inteira! Às vezes ela
acorda no meio da noite e diz que está com sede. Daí eu dou
água para ela. Daí ela faz xixi e eu troco a fralda dela. Então eu
ponho a Guilhermina dentro do armário, de castigo. Mas quando
ela chora, eu não agüento. Eu vou até lá e pego a minha boneca
no colo. A Guilhermina é a boneca mais bonita da rua.
Feijoada
Nasceu nas senzalas que abrigavam os escravos no Rio
de Janeiro no final do século XIX. Quando os nobres matavam
um porco, os restos indesejados – pés, orelhas, rabo e tripas
– eram dados aos escravos. Eles misturavam tudo isso ao
feijão durante o cozimento e colocavam farinha assada por
cima antes de comer.

DUARTE, Marcelo. O guia dos curiosos. Companhia das Letras.


O monstro pé de galinha

Essa menina, às vezes era obediente, às vezes mal criada,


mas acho que no fundo ela tem um bom coração.
Era muito mimada e às vezes só fazia o que queria fazer e
pronto...
Hoje, ela vai descobrir duas coisas muito importantes,
quando sair da escola.
Piadinhas

Um homem sai de um táxi.


- Quanto é?
- Vinte reais, senhor.
O homem procura nos bolsos e só encontra dezenove reais e
cinquenta centavos. Pensa um pouco, olha para o motorista e
propõe:
- O senhor pode dar cinquenta centavos de marcha a ré?
O Lobo e a Cegonha
Um lobo devorou sua caça tão depressa, com tanto apetite,
que acabou ficando com um osso entalado na garganta. Cheio de
dor, o lobo começou a correr de um lado para o outro soltando
uivos, e ofereceu uma bela recompensa para quem tirasse o osso
de sua garganta.com pena do lobo e com vontade de ganhar o
dinheiro, uma cegonha resolveu enfrentar o perigo. Depois de tirar
o osso, quis saber onde estava a recompensa que o lobo tinha
prometido.
- Recompensa? – berrou o lobo. Mas que cegonha pedinchona!
Que recompensa, que nada! Você enfiou a cabeça na minha boca
e em vez de arrancar sua cabeça com uma dentada, deixei que
você a tirasse lá de dentro sem um arranhãozinho. Você não acha
que muita sorte, seu bicho insolente? Dê o fora e se cuide para
nunca mais chegar perto de minhas garras!
Policia Ambiental

A policia ambiental, que se instalou em nosso município


está atenta às queimadas no caminho de quem vai daqui pra
Serra de Meruoca. Pelo visto a produção e o livre comércio de
carvão vegetal naquela área estão com os dias contados. Se
a fumacê parar, aí sim, diremos que essa policia é mesmo de
moral. Senão, diremos que é só mais um IBAMA da vida.
A lua

Numerosas lendas dizem que, no princípio, dois sois


nasceram juntos. Isso provocou um calor e uma luz
insuportáveis e uma rivalidade violenta entre os dois astros.
Na áfrica, contam que um dos sois sugeriu ao outro tomar
banho juntos, mas ele só fingiu pretender entrar no rio. O
outro mergulhou mesmo e apagou-se quase por completo.
Transformado-se na Lua, ele não pôde mais aquecer, embora
ainda ilumine.
Muitos povos explicam que as manchas na superfície da
Lua são marcas da poeira que o Sol, despeitado, jogou para
apagar o brilho dela.
Mais vale a voz do burro que a do dono
Um fazendeiro, muito inteligente e engraçado, recebeu a visita
de um compadre, que vinha tomar emprestado um burro para fazer
uma viagem.
- O burro soltou-se do cercado e não houve quem o pegasse,
compadre. Por isso não empresto o animal.
Nesse momento, o burro, que estava comendo atrás da casa,
abriu o par de queixos, zurrando como um desesperado.
- Mas, meu compadre! Como é que você diz que o bicho anda
solto e ele está ali perto zurrando, para todo o mundo ouvir?
- Meu compadre! Que homem é você que acredita mais na voz
de um burro do que na de seu compadre?
DE OLHO NA AMAZÔNIA

A floresta Amazônica é a maior floresta tropical do mundo,


tão grande que ocupa quase a metade do Brasil e parte dos
países vizinhos. Mas até uma floresta grande assim pode
acabar.
O homem está derrubando a mata sem cuidado, seja para
aproveitar a terra ou para vender a madeira. Já foi destruído
mais de meio milhão de quilômetros quadrados da Amazônia,
o que é maior que a área da França.
Para ficar de olho no que está acontecendo e impedir que a
floresta desapareça, muita tecnologia está sendo usada.
A RIQUEZA DA AMAZÔNIA

Imagine um campo de futebol. Se você pegar um pedaço


da floresta Amazônica do mesmo tamanho, você pode contar
nele mais de cem tipos de árvores! Isso sem falar nas
centenas de plantas e bichos.
Na Amazônia brasileira, que tem cinco milhões de
quilômetros quadrados, cabem, aproximadamente,
oitocentos e oitenta e três milhões de campos de futebol.
Alguns cientistas dizem que metade de todos os tipos de
seres vivos do mundo está na Amazônia.
Os insetos

Já imaginou você andar pelo mato e, de repente, ver um graveto


voador?
Ou você olha uma pitangueira e percebe que um dos galhos começa
a se movimentar? Parece estranho, mas é essa a impressão que temos
ao ver um bicho-pau.
O bicho-pau é um inseto bem curioso. Ele se parece com um
graveto, o que permite que fique “escondido” entre os galhos das
árvores, enganando, por exemplo, um passarinho que está à procura de
alimento. Como passarinhos não comem gravetos, o bicho-pau não é
incomodado.
Essa capacidade de o bicho-pau se “disfarçar”, imitando o ambiente
em que vive para se proteger dos predadores, é chamada mimetismo. O
bicho-pau também é mimético em seu comportamento. Quando finge
que é um graveto, ele pode passar quase o dia inteiro imóvel,
movimentando-se apenas para se alimentar.
Não gosto, não quero
Conheci, certo dia, uma menina muito bonita. Mas ela era tão
mal-humorada. Mas tão mal-humorada que não sabia nem brincar.
Vivia resmungando. E resmungava tanto que acabou
esquecendo como se faz para sorrir.
Seus olhinhos eram lindos e redondos, mas não brilhavam,
tinham um eterno ar de tristeza.
As palavras que sempre costumava dizer eram:
__ Não gostooooo! Não queroooo! Não seiiii! Não olhaaaa!
Ela falava de uma maneira tão preguiçosa que as letras
pareciam se esticar e não formavam as palavras direito. Seu
nome? Na verdade, não sei! Todos só a conheciam por Não Gosto.
O disfarce

Cansado da sua beleza angelical, o Anjo vivia ensaiando


caretas diante do espelho. Até que conseguiu a obra-prima do
horror. Veio, assim, dar uma volta na Terra. E Lili, a primeira
meninazinha que o avistou, põe-se a gritar da porta para
dentro de casa: “Mamãe! Mamãe! Vem ver como o
Frankenstein está bonito hoje!”.
Época de Eleição
“Época de eleição; alguns candidatos novos outros já
conhecidos, mas o que não muda são as promessas, as
estratégias de campanha e os discursos. É sempre a mesma
ladainha, “temos de dar voz ao povo”, “é chegada a hora da
mudança”, “o povo no poder” e todo aquele blá blá blá.
Todos os candidatos dizem que vão fazer uma campanha
limpa, mas no final das contas, TODOS “apelam” e partem
para algumas ofensas pessoais. É importante afirmar que
esses candidatos não representam a verdadeira política, feita
por pessoas sérias”.
TEXTO DO CAIPIRA

O caipira andava ao longo da estrada seguido de dez


cavalos. Nisso, veio um automóvel e o motorista gritou para o
caipira:
– Você tem dez. Mas eu tenho duzentos e cinquenta
cavalos! – E – vrruuum! – saiu em disparada!
O caipira continuou seu passo. E lá na frente estava o
carro virado dentro do rio, ao lado da ponte. Ai, o caipira falou
pro motorista:
– Oi, cumpadre! Dando água pra tropa, é?
A Função da arte
Diego não conhecia o mar. O Pai, Santiago , levou-o para
que descobrisse o mar.
Viajaram para o sul.
Ele, o mar, estava do outro lado das dunas altas,
esperando.
Quando o menino e o pai enfim alcançaram aquelas alturas
de areia, depois de muito caminhar, o mar estava na frente de
seus olhos. E foi tanta a imensidão do mar, e tanto fulgor, que o
menino ficou mudo de beleza.
E quando finalmente conseguiu falar, tremendo, gaguejando,
pediu ao pai:
-Me ajuda a olhar.
Vaporização
A água dos rios, mares e lagos evaporam de forma constante e
natural por causa do calor do sol. A água colocada em uma panela
sem tampa e posta no fogo, quando atinge seu ponto de fervura,
também passa para o estado gasoso e vai para o ar.
A esse fenômeno da passagem da água do estado gasoso da-se o
nome de vaporização. Evaporação é um tipo de vaporização que
ocorre lentamente e a qualquer temperatura.
A água no Planeta Terra
O planeta é formado por muita água e está distribuído da seguinte
maneira:
97% de água salgada;
1% de água doce líquida;
2% de água doce congelada;
A água desenvolve um ciclo chamado ciclo da água: a chuva é o
resultado da água que evapora dos lagos, rios e oceanos, formando as
nuvens que voltam para a terra em forma de chuva. A água da
chuva cai nos oceanos, rios e lagos e penetra o solo. Volta a evaporar,
chove e cai na terra:
A água para o consumo humano pode acabar se não for preservada;
É preciso economizar a água e não poluí-la.
Porque alguns animais comem pedras
Alguns animais têm hábitos que podemos considerar
curiosos... Os gatos, por exemplo, se lambem para limpar o
pêlo. Já os cachorros instintivamente procuram comer certas
ervas quando estão sentindo algum mal-estar. Mas tem bicho
com hábitos ainda mais intrigantes, como comer pedras! É isso
aí! E olha que, em vez de fazê-los passar mal, as pedras
exercem funções úteis dentro do organismo. As pedras
engolidas por certos animais são chamadas gastrólitos, que
quer dizer 'pedras do estômago'. É dentro deste órgão que elas
ficam armazenadas e ajudam a triturar os alimentos e a limpar
as paredes estomacais dos parasitos que a infestam. Além
disso, as pedras aliviam a sensação de fome durante longos
períodos em que os bichos precisam ficar sem comer, já que
ocupam um bom lugar em seu organismo.
O misterioso gato

O gato doméstico conserva a liberdade de seus


antepassados que viviam na natureza
Seu território vai muito além da casa em que vive Ele pula
muros, sobe em telhados, atravessa ruas e fica fora de casa
por vários dias Durante esses passeios, encontra gatos da
vizinhança e aproxima-se das gatas para namorar
Quando é maltratado pelo dono, ele vai embora e escolhe
outra casa para viver.
As festas da minha comunidade

Toda comunidade tem sua história, seus costumes e sua


forma de lembrar e comemorar acontecimentos importantes.
Uma festa tradicional é o aniversário da cidade.
Existem as festas religiosas, nessas festas acontecem
orações e cantos, além de danças e brincadeiras que todos
podem participar.
 Em março ou abril, temos a Páscoa.
 Em junho, temos as Festas Juninas.
 Em dezembro, temos o Natal.
Louva Deus
Medindo cerca de 5 centímetros, o louva-deus é um
inseto carnívoro, ou seja, ele se alimenta de outros insetos.
Tem a cabeça triangular, que se movimenta facilmente. Sua
cor vai do verde ao castanho. Suas antenas são curtas e
delgadas. Ele tem olhos muito desenvolvidos e por isso
enxerga muito bem, o que ajuda quando precisa caçar para se
alimentar. Suas patas dianteiras são usadas para caçar, as
traseiras, muito fortes, são usadas para andar, pular e ajudar
quando vão voar. O louva-deus fica parado nas plantas
esperando. Quando outro inseto chega perto,
Ele rapidamente pega esse mosquito ou borboleta com
suas patas.O louva-deus tem esse nome justamente porque
enquanto espera outro inseto fica com as patas paradas
como se estivesse "rezando".

O Peixinho
Tico e vovô Tonico se divertiam tentando adivinhar para que serviam
aquelas coisas que as pessoas jogavam no rio.
No brinca-brinca, Tico começou a notar que o lixão era todo colorido.
Tinha latas de cerveja vermelhas, tênis amarelos, sacolas azuis e o rio... e
o rio era cinza, com plantas e pedras escuras. Tico não entendia.
− Vô, por que o mundo dos homens é colorido e o nosso não?
− É, mas o nosso rio já foi diferente, Tico.
Vovô Tonico contou como era o rio antigamente. Tinha as águas
limpas e as pedras eram coloridas. Falou sobre o dia e a noite, a beleza
do sol e a delicadeza da lua. Contou histórias incríveis sobre a dança das
nuvens e que os peixes até podiam ser vistos sob as águas transparentes.

SIGUEMOTO, Regina. O peixinho e o sonho. Belo Horizonte. Formato Editorial, 1988.

Liquidação que parecem não ter fim são indícios de vendas


fracas
Desde novembro do ano passado, o brasileiro se depara com
ofertas arrasadoras a cada semana. De móveis, eletrodomésticos,
eletrônicos, roupas e acessórios a pacotes turísticos, os descontos
chegam com facilidades de parcelamento.
Foram exatamente as liquidações desencadeadas por estoques
elevados e dificuldades nas vendas que garantiram o surpreendente
crescimento no comércio detectado pelo IBGE em janeiro, ante o
mesmo mês do ano passado, excluindo veículos e materiais de
construção. “Penso que se não tivesse tido tanta liquidação, o
desempenho não teria sido atingido”, diz o economista da Emílio
Alfieri.

Jornal Amazônia, pág. 14. Caderno Gerais. Domingo, 29 de março de 2009

LETROCA
O objetivo do jogo LeTroca é usar as letras disponíveis para formar palavras
presentes na língua portuguesa. Quanto mais palavras formar, mais pontos você
ganha. Mas atenção: só valem as palavras listadas naquela rodada.
Para formar as palavras, clique nas letras na ordem correta e, depois de
formada, clique no botão enviar. Você pode também digitar as palavras usando o
teclado. Confira as regrinhas:Nomes de lugares, pessoas, empresas, palavras em
outros idiomas, gírias e termos de baixo calão não serão aceitos;
Valem palavras com acentos e no plural;
Valem verbos somente no infinitivo (ex: amar, fazer, dormir);
Valem palavras com cedilha quando ela existir entre as letras disponíveis;
Para passar para a próxima fase, encontre ao menos uma palavra que utilize
todas as letras fornecidas;Ao passar de fase, você mantém os pontos que já
ganhou.

A formiga e a pomba
Uma formiga sedenta veio à margem do rio para beber água.
Para alcançá-la, devia descer por uma folha de grama. Quando assim
fazia, escorregou e caiu dentro da correnteza.
Uma pomba, pousada numa árvore próxima, viu a formiga em perigo.
Rapidamente, arrancou uma folha da árvore e deixou-a cair no rio,
perto da formiga, que pode subir nela e flutuar até a margem.
Logo que alcançou a terra, a formiga viu um caçador de pássaros, que
se escondia atrás duma árvore, com uma rede nas mãos.
Vendo que a pomba corria perigo, correu até o caçador e mordeu-lhe o
calcanhar. A dor fez o caçador largar a rede e a pomba fugiu para um ramo
mais alto.
De lá, ela arrulhou para a formiga:− Obrigada, querida amiga.
"Uma boa ação se paga com outra."

A leiteira e o balde
Uma leiteira ia a caminho do mercado. Na cabeça, levava um
grande balde de leite. Enquanto andava, ia pensando no dinheiro que
ganharia com a venda do leite:
− Comprarei umas galinhas. As galinhas botarão ovos todos os
dias. Venderei os ovos a bom preço. Com o dinheiro dos ovos,
comprarei uma saia e um chapéu novos. De que cor?
Verde, tudo verde, que é a cor que me assenta bem. Irei ao
mercado de vestido novo. Os rapazes me admirarão, me
acompanharão, me dirão galanteios, e eu sacudirei a cabeça... assim!
E sacudiu a cabeça. O balde caiu no chão e o leite todo espalhou-
se. A leiteira voltou com o balde vazio.
Não se deve contar hoje com os lucros de amanhã
A galinha medrosa

Logo ao nascer do sol, uma galinha medrosa, que acordou antes das
outras, saiu do galinheiro.
Ainda tonta de sono e meio distraída, viu a própria sombra atrás dela e
levou o maior susto:
- Cocó... cococó... cocoricó... socorro! Tem um bicho horroroso me
perseguindo! Cocoricó... cocoricó...
E saiu correndo pra lá e pra cá, toda arrepiada, soltando penas para tudo
quanto é lado.
A barulheira acordou as outras galinhas que, assustadas saíram do
galinheiro (...)
Fonte: LACOCCA, Liliana e Michele. A galinha e a sombra. SP: Ática, 1990 .
O cão e seu reflexo

Um cão estava se sentindo muito orgulhoso de si mesmo. Achara um


enorme pedaço de carne e a levava na boca, pretendendo devorá-lo em paz em
algum lugar.
Ele chegou a um rio e começou a cruzar a estreita ponte que o levava para
o outro lado. De repente, parou e olhou para baixo. Na superfície da água, viu
seu próprio reflexo brilhando.
O cão não se deu conta que estava olhando para si mesmo. Julgou estar
vendo outro cão com um pedaço de carne na boca.
Opa! Aquele pedaço de carne é maior que o meu, pensou ele. Vou pegá-lo e
correr. Dito e feito. Largou seu pedaço de carne para pegar o que estava na
boca do outro cão. Naturalmente, seu pedaço caiu na água e foi parar bem
no fundo, deixando-o sem nada.
Moral:Quem tudo que tudo perde
Isso não está me cheirando bem

Imagine uma bolinha de neve no topo de uma montanha e


quando ela chegar lá embaixo, vai ter virado um imenso bolão, não é? Isso é o
que acontece com o lixo.ppppppppppppppppppppppppppppppppppppp
Cada um de nós, brasileiros, produz mais ou menos 500 gramas de
lixo todos os dias. Parece pouco, mas é só fazer as contas. Todos os dias, esse
lixo vira um bolão de milhões de toneladas! Só na cidade de São Paulo, são
produzidas 12 mil toneladas por dia. pppppppppppppppppppppppppppppppp
Para resolver esse problemão, a reciclagem é uma grande ideia! Na
reciclagem, o lixo é tratado e será reaproveitado para fazer novos produtos.
Para reciclar, é preciso primeiro separar os tipos de lixo feitos de
plástico, papel metal e vidro, que são materiais reaproveitáveis. É por isso que
em alguns lugares a gente encontra aquelas lixeiras coloridas.
Suplemento “O Estadinho”, agosto/2006

O louco e o pingüim

O louco acorda de manhã e encontra um pingüim no quintal. O


vizinho do louco, que estava espiando pelo muro, faz uma sugestão:
- Por que você não leva o pingüim para o zoológico?
- Boa idéia! Vou levar.
No dia seguinte, o vizinho encontra o louco com o pingüim no colo.
- Ué!? Você não levou o pingüim para o zoológico?
- Levei, sim. Hoje vou levá-lo ao parque de diversões e amanhã
vamos ao shopping center.
Fonte: “Meu primeiro livro de piadas”; Fizetto, Ângela - Editora Todo livro

O lobo e a cabra

Um lobo, tendo visto uma cabra pastando numa montanha


escarpada, e como não pudesse chegar até lá, pediu-lhe que
descesse, pois, sem perceber, ela poderia cair de lá de cima. Disse
ainda que o pasto onde ele estava era melhor, que a relva estava
florida. Mas a cabra lhe respondeu: “ Não é em meu benefício que
me chamas para o pasto, mas porque tu próprio estás sem
alimento”.
Esopo: Fábulas completas. Tradução, introdução e notas de

A raposa e as uvas

Uma raposa passou por baixo de uma parreira carregada de lindas


uvas. Ficou logo com muita vontade de apanhar as uvas para comer.
Deu muitos saltos, tentou subir na parreira, mas não conseguiu.
Depois de muito tentar foi-se embora, dizendo:
— Eu nem estou ligando para as uvas. Elas estão verdes mesmo...
Ruth Rocha.
Fábula de Esopo. São Paulo: FTD, 1992.

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