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Dois amigos iam viajando por uma estrada quando, de repente, apareceu
um urso.
Antes que o animal os visse, um dos homens correu para uma árvore ao
lado da estrada, pendurou-se num galho e conseguiu puxar o corpo para
cima e ficar escondido entre as folhas. O outro não foi tão rápido e, como
era mais pesado, não tinha forças para subir sozinha. Ficou um tempo
pendurado daquela maneira, jogou-se no chão e fingiu que estava morto.
(...)
Quando não havia mais perigo, o viajante que estava na arvore desceu.
Curioso, perguntou ao outro o que é que tanto o urso lhe segredava ao
ouvido, quando encostava o focinho em sua orelha.
_ Ah, ele estava me aconselhando a nunca mais viajar com um amigo
que me deixa sozinho no primeiro sinal de perigo!
MORAL: Nas horas difíceis é que conhecemos a sinceramente dos amigos.
Esplendor em ruínas
A própria Dona Macuca não acreditou quando viu a cor do ovo que
acabara de colocar- azul! Um azul esverdeado tão lindo que chamou a
atenção de todas as aves da floresta. Quem chega pra ver aquela maravilha
queria logo descobrir o segredo do ovo colorido, mas Dona Macuca mudava
sempre de assunto. Alias, ela disfarçava também quando o marido, seu
Macuco, perguntava se ela não iria chocar o ovo. Na verdade, ela se
arrepiava só de sonhar em ver a sua obra-prima se quebrando. Ai, começou
a maior confusão: o marido queria o filhote e dona Macuca queria seu ovo
inteirinho. De que cor, hein?!?
Pra encurtar a conversa, essa é uma história inventada pelo professor
Ângelo Machado para explicar por que os parentes do macuco colocam ovos
coloridos e porque são os machos que tem a tarefa de chocá-los e cuidar
dos filhotes. Im-per-di-vel!!!
Segredos nas rochas
Uma raposa muito jovem, que nunca tinha visto um leão, estava
andando pela floresta e deu de cara com um deles. Ela não precisou
olhar muito para sair correndo desesperada na direção do primeiro
esconderijo que encontrou.
Quando viu o leão pela segunda vez, a raposa ficou atrás de uma
árvore a fim de poder olhar para ele antes de fugir.
Na terceira vez, a raposa foi direto até o leão e começou dar
tapinhas nas costas dele, dizendo:
_ Olá gatão! Tudo bem aí?
MORAL: Da familiaridade nasce o abuso.
Os meninos e as rãs
O Peixinho
Tico e vovô Tonico se divertiam tentando adivinhar para que serviam
aquelas coisas que as pessoas jogavam no rio.
No brinca-brinca, Tico começou a notar que o lixão era todo colorido.
Tinha latas de cerveja vermelhas, tênis amarelos, sacolas azuis e o rio... e
o rio era cinza, com plantas e pedras escuras. Tico não entendia.
− Vô, por que o mundo dos homens é colorido e o nosso não?
− É, mas o nosso rio já foi diferente, Tico.
Vovô Tonico contou como era o rio antigamente. Tinha as águas
limpas e as pedras eram coloridas. Falou sobre o dia e a noite, a beleza
do sol e a delicadeza da lua. Contou histórias incríveis sobre a dança das
nuvens e que os peixes até podiam ser vistos sob as águas transparentes.
LETROCA
O objetivo do jogo LeTroca é usar as letras disponíveis para formar palavras
presentes na língua portuguesa. Quanto mais palavras formar, mais pontos você
ganha. Mas atenção: só valem as palavras listadas naquela rodada.
Para formar as palavras, clique nas letras na ordem correta e, depois de
formada, clique no botão enviar. Você pode também digitar as palavras usando o
teclado. Confira as regrinhas:Nomes de lugares, pessoas, empresas, palavras em
outros idiomas, gírias e termos de baixo calão não serão aceitos;
Valem palavras com acentos e no plural;
Valem verbos somente no infinitivo (ex: amar, fazer, dormir);
Valem palavras com cedilha quando ela existir entre as letras disponíveis;
Para passar para a próxima fase, encontre ao menos uma palavra que utilize
todas as letras fornecidas;Ao passar de fase, você mantém os pontos que já
ganhou.
A formiga e a pomba
Uma formiga sedenta veio à margem do rio para beber água.
Para alcançá-la, devia descer por uma folha de grama. Quando assim
fazia, escorregou e caiu dentro da correnteza.
Uma pomba, pousada numa árvore próxima, viu a formiga em perigo.
Rapidamente, arrancou uma folha da árvore e deixou-a cair no rio,
perto da formiga, que pode subir nela e flutuar até a margem.
Logo que alcançou a terra, a formiga viu um caçador de pássaros, que
se escondia atrás duma árvore, com uma rede nas mãos.
Vendo que a pomba corria perigo, correu até o caçador e mordeu-lhe o
calcanhar. A dor fez o caçador largar a rede e a pomba fugiu para um ramo
mais alto.
De lá, ela arrulhou para a formiga:− Obrigada, querida amiga.
"Uma boa ação se paga com outra."
A leiteira e o balde
Uma leiteira ia a caminho do mercado. Na cabeça, levava um
grande balde de leite. Enquanto andava, ia pensando no dinheiro que
ganharia com a venda do leite:
− Comprarei umas galinhas. As galinhas botarão ovos todos os
dias. Venderei os ovos a bom preço. Com o dinheiro dos ovos,
comprarei uma saia e um chapéu novos. De que cor?
Verde, tudo verde, que é a cor que me assenta bem. Irei ao
mercado de vestido novo. Os rapazes me admirarão, me
acompanharão, me dirão galanteios, e eu sacudirei a cabeça... assim!
E sacudiu a cabeça. O balde caiu no chão e o leite todo espalhou-
se. A leiteira voltou com o balde vazio.
Não se deve contar hoje com os lucros de amanhã
A galinha medrosa
Logo ao nascer do sol, uma galinha medrosa, que acordou antes das
outras, saiu do galinheiro.
Ainda tonta de sono e meio distraída, viu a própria sombra atrás dela e
levou o maior susto:
- Cocó... cococó... cocoricó... socorro! Tem um bicho horroroso me
perseguindo! Cocoricó... cocoricó...
E saiu correndo pra lá e pra cá, toda arrepiada, soltando penas para tudo
quanto é lado.
A barulheira acordou as outras galinhas que, assustadas saíram do
galinheiro (...)
Fonte: LACOCCA, Liliana e Michele. A galinha e a sombra. SP: Ática, 1990 .
O cão e seu reflexo
O louco e o pingüim
O lobo e a cabra
A raposa e as uvas