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NOME…………………………………………………………………………………………
PROFESSORA PRISCILA
DATA:
A gralha e as pombas
No alto de uma colina, um certo senhor fez uma casa, bem no meio de uma pequena
mata. Podia-se avistar de lá um imenso vale. Era um belo lugar para se ter uma morada,
principalmente para pessoas que, como ele, gostavam de viver rodeadas por animais. Bem ao
lado da casa, construiu um imenso pombal. Em muito pouco tempo, vieram pombas de todos
os lados e passaram a viver ali, onde recebiam bom alimento, toda manhã. Era com prazer
que esse senhor as alimentava.
Todos na redondeza sabiam como viviam bem aquelas pombas. Perto dali, entre
muitas aves e pássaros, vivia uma gralha que estava sempre reclamando, não passava um só
dia sem que ela tagarelasse, fazendo esse ou aquele comentário. Às vezes, falava:
__ Dizem que lá em cima há um pombal maravilhoso. Lá sim as pombas podem
dizer que são muito bem tratadas.
E tanto reclamava que decidiram aconselhá-la a se mudar. Assim, acreditando que
teria uma vida melhor, saiu voando sem dizer sequer um adeus aos amigos que fizera
enquanto viveu por ali.
Voou, voou e por muito tempo não viu coisa alguma. Os morros, até onde podia
avistar, estavam apenas cobertos de capim. Havia pouca vegetação ao redor do rio. Resolveu
voar em busca do famoso pombal do qual tantas vezes ouvira falar. Ao avistá-lo, decidiu se
aproximar. De repente, uma dúvida a deixou preocupada:
__ Serei bem recebida? - se perguntou.
Foi então que decidiu se pintar de branco para passar despercebida entre as pombas.
Durante alguns dias, tudo correu muito bem, havia realmente muita comida; porém, com o
passar do tempo, começou a sentir falta das conversas com suas antigas amigas e resolveu
tentar falar com a primeira pomba que pousou ao seu lado. Foi um desastre total. Assim que
ela abriu o bico, as pombas descobriram a intrusa. Não pouparam bicadas para expulsá-la
dali.
Para desabafar, gritou, gritou como uma verdadeira gralha e saiu voando, pensando
que na verdade vivia muito bem antes... Decidiu que o melhor que tinha a fazer era voltar. E
se pôs a voar, aflita, procurando chegar bem rápido à sua antiga moradia, junto de outras
gralhas e rodeada por muitas outras aves e pássaros.
Mas, que decepção! Assim, pintada de branco, não foi reconhecida pelas antigas
companheiras que também a expulsaram dali. A pobre gralha foi viver sozinha no alto da
torre de uma igreja.
Moral da história: não cobiçar a vida alheia.
Mary França e Eliardo França
Fábulas 2
Interpretação escrita do texto (responder no caderno de Português):
1. Por que aquele senhor que morava no alto de uma colina construiu um
pombal bem ao lado de sua casa?
2. Por que a gralha se pintou de branco? Você acha que esta atitude foi
correta? Explique.
5. Qual foi a lição que a gralha aprendeu ao ser expulsa do pombal e de seu
antigo lar?
Ortografia
Produção de texto:
. Relatar nesta produção, um acontecimento marcante envolvendo um amigo
ou amiga.