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Curso Online:

Musicalização
A contação de histórias........................................................................................2

As histórias, fábulas e contos de fadas...............................................................4

A leitura de modo lúdico e imaginativo................................................................6

A literatura infantil................................................................................................8

O processo comunicativo e a oralidade.............................................................10

O conto e a história infantil...............................................................................12

Arte, música e teatro na contação de histórias..................................................14

O desenvolvimento da aprendizagem...............................................................15

A diferença entre ler e contar histórias..............................................................18

Referências bibliográficas..................................................................................23

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A CONTAÇÃO DE HISTÓRIAS

Narração de histórias (também conhecido como Contação de histórias) é a


atividade que consiste em transmitir eventos na forma de palavras, imagens,
e sons muitas vezes pela improvisação ou embelezamento. Histórias
ou narrativas foram compartilhadas em cada cultura e em toda a terra como um
meio de entretenimento, educação, preservação da cultura e para incutir
valores morais. Elementos cruciais de histórias e narrativas
incluem enredo e personagens, bem como o ponto de vista narrativo.

Imagine o famoso conto do patinho feio ...

Era uma vez ...

Uma mamã pata que teve 5 ovos. Ela esperava ansiosamente pelo dia em que
os seus ovos quebrassem e deles nascessem os seus queridos filhos!

Quando esse dia chegou, os ovos da mamã pata começaram a abrir, um a um,
e ela, alegremente, começou a saudar os seus novos patinhos. Mas o último
ovo demorou mais a partir, e a mamã começou a ficar nervosa…

Finalmente, a casca quebrou e, para surpresa da mamã pata, de lá saiu um


patinho muito diferente de todos os seus outros filhos.
- Este patinho feio não pode ser meu! Exclama a mamã pata.
- Alguém te pregou uma partida. Afirma a vizinha galinha.

Os dias passaram e, à medida que os patinhos cresciam, o patinho feio


tornava-se cada vez mais diferente dos outros patinhos.
Cansado de ser gozado pelos seus irmãos e por todos os animais da quinta, o
patinho feio decide partir.

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Mesmo longe da quinta, o patinho não conseguiu paz, pois os seus irmãos
perseguiam-no por todo o lago, gritando:
- És o pato mais feio que nós alguma vez vimos!
E, para onde quer que fosse, todos os animais que encontrava faziam troça
dele.
- Que hei de eu fazer? Para onde hei de ir? O patinho sentia-se muito triste e
abandonado.

Com a chegada do inverno, o patinho cansado e cheio de fome encontra uma


casa e pensa:
- Talvez aqui encontre alguém que goste de mim! E assim foi.
O patinho passou o inverno aconchegadinho, numa casa quentinha e na
companhia de quem gostava dele. Tudo teria corrido bem se não tivesse
chegado a primavera e com ela, um gato malvado, que enganando os donos
da casa, correu com o patinho para fora dali!
- Mais uma vez estou sozinho e infeliz… Suspirou o patinho feio.

O patinho seguiu o seu caminho e, ao chegar a um grande lago, refugiou-se


junto a uns juncos, e ali ficou durante vários dias.
Um dia, muito cedo, o patinho feio foi acordado por vozes de crianças.
- Olha! Um recém-chegado! Gritou uma das crianças. Todas as outras crianças
davam gritos de alegria.
- E é tão bonito! Dizia outra.
Bonito?... De quem estarão a falar? Pensou o patinho feio.
De repente, o patinho feio viu que todos olhavam para ele e, ao ver o seu
reflexo na água, viu um grande e elegante cisne.
- Oh!... Exclama o patinho admirado. Crianças e outros cisnes admiravam a
sua beleza e cumprimentavam-no alegremente.

Afinal ele não era um patinho feio mas um belo e jovem cisne!
A partir desse dia, não houve mais tristezas, e o patinho feio que agora era um
belo cisne, viveu feliz para sempre!

A contação de História poderá acontecer na sala de aula, na brinquedoteca, no


pátio da escola ... onde a criatividade e a oportunidade permitir.

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AS HISTÓRIAS, FÁBULAS E CONTOS DE FADAS

Contos são histórias inventadas por alguém. Existem também os contos


tradicionais que são aquelas histórias que ninguém sabe ao certo quem
inventou e que são transmitidas de geração em geração e muitas vezes ficam
conhecidas por algum autor que criou a sua versão da história e a reinventou.

Vamos a mais uma história para contação?

Era uma vez uma cigarra que vivia saltitando e cantando pelo bosque, sem se
preocupar com o futuro. Esbarrando numa formiguinha, que carregava uma
folha pesada, perguntou:

- Ei, formiguinha, para que todo esse trabalho? O verão é para gente
aproveitar! O verão é para gente se divertir!

- Não, não, não! Nós, formigas, não temos tempo para diversão. É preciso
trabalhar agora para guardar comida para o inverno.
Durante o verão, a cigarra continuou se divertindo e passeando por todo o
bosque. Quando tinha fome, era só pegar uma folha e comer.
Um belo dia, passou de novo perto da formiguinha carregando outra pesada
folha.

A cigarra então aconselhou:

- Deixa esse trabalho para as outras! Vamos nos divertir. Vamos, formiguinha,
vamos cantar! Vamos dançar!

A formiguinha gostou da sugestão. Ela resolveu ver a vida que a cigarra levava
e ficou encantada. Resolveu viver também como sua amiga.
Mas, no dia seguinte, apareceu a rainha do formigueiro e, ao vê-la se

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divertindo, olhou feio para ela e ordenou que voltasse ao trabalho. Tinha
terminado a vidinha boa.

A rainha das formigas falou então para a cigarra:

- Se não mudar de vida, no inverno você há de se arrepender, cigarra! Vai


passar fome e frio.

A cigarra nem ligou, fez uma reverência para rainha e comentou:

- Hum!! O inverno ainda está longe, querida!

Para cigarra, o que importava era aproveitar a vida, e aproveitar o hoje, sem
pensar no amanhã. Para que construir um abrigo? Para que armazenar
alimento? Pura perda de tempo.

Certo dia o inverno chegou, e a cigarra começou a tiritar de frio. Sentia seu
corpo gelado e não tinha o que comer. Desesperada, foi bater na casa da
formiga.
Abrindo a porta, a formiga viu na sua frente a cigarra quase morta de frio.
Puxou-a para dentro, agasalhou-a e deu-lhe uma sopa bem quente e deliciosa.
Naquela hora, apareceu a rainha das formigas que disse à cigarra: - No mundo
das formigas, todos trabalham e se você quiser ficar conosco, cumpra o seu
dever: toque e cante para nós.

Para cigarra e paras formigas, aquele foi o inverno mais feliz das suas vidas.

Um conto de fadas é um tipo de história que tipicamente apresenta


personagens fantásticos do folclore,
como dragões, elfos, fadas, gigantes, gnomos, goblins, grifos, nuchas, animais
falantes, trolls, unicórnios ou bruxas.

A história também, via de regra, apresenta encantamentos. Contos de fadas se


distinguem de outras narrativas folclóricas como as lendas (que, em geral,
envolvem a crença na veracidade dos eventos descritos) e as histórias
claramente morais, incluindo as fábulas. O termo é, acima de tudo, utilizado
para histórias com origens na tradição europeia e, pelo menos nos séculos
recentes, se relaciona em maior parte à literatura infantil.

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A LEITURA DE MODO LÚDICO E IMAGINATIVO

O estudo destaca a importância da leitura e da escrita para a formação das


crianças e dos jovens e mostra a atividade lúdica como um ato positivo a ser
adotado pelas escolas para transmitir conhecimento.

Desenvolve atividades diversas como, por exemplo, jogos, brincadeiras, teatro,


música e, é claro, promovem-se momentos de leitura e interpretação de textos,
a partir da leitura de histórias em quadrinhos, histórias curtas, contos, lendas,
etc. A intenção é levar o texto escrito até crianças e jovens, transformando o
momento de leitura em aprendizagem para vida, além de garantir a liberdade
necessária para que sejam crianças por excelência, brincantes, e que a leitura
seja por prazer e não por imposição.

As atividades lúdicas são aquelas ligadas às brincadeiras, à imaginação e à


diversão. Essas práticas são essenciais na infância, porque incentivam a
criatividade e contribuem para o desenvolvimento das crianças.

Quando professores e famílias usam estratégias para incentivar a diversão e


reduzir o estresse de uma atividade relacionada à leitura, as crianças criam
uma relação positiva com os livros e desenvolvem melhores habilidades
leitoras.

Além disso, momentos divertidos de leitura reforçam os vínculos afetivos entre


a criança e quem lê com ela. Por isso, incentivar a leitura de forma lúdica é
importante tanto na escola como em casa.

Outra ideia que funciona muito bem para o processo de compreensão e


resumo de uma história é utilizar uma caixa de pizza. Após a leitura, a criança
pode escrever ou desenhar em cada “fatia” da caixa uma parte da história, até
terminar todo o círculo.

Isso ajuda o pequeno leitor a entender conceitos como começo, meio e fim da
narrativa, além de associar causas e consequências. Ao reconstruir a história
nesse suporte tão inesperado que é parte de seu dia a dia, a criança também
treina o raciocínio e a escrita de maneira lúdica.

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Leitura complementar:

Livro: Sopa de Letrinhas

Autor: Teresa Noronha

Editora: Editora Moderna

Trecho do Livro:

"_Calma, meninos. Chico, você que é mais velho devia ajudar seu irmão e não
caçoar dele. Xande sabe menos porque entrou na escola um ano depois de
você.
Xande gostou da defesa da mãe e provocou Chico.

_Viu, seu chato? Bem feito.

_Chato é com x ou com ch? Aposto que você não sabe _ desafiou Chico.

_Pare com isso se não te dou um soco no nariz.

_Nariz com s ou com z?

_E te dou um soco no queixo _ ameaçou Xande, irritado.

_Queixo com x ou com ch? _ insistiu Chico.

_Seu palhaço! _ gritou Xande, perdendo a paciência.

_Palhaço com ç ou com ss, seu preguiçoso com o cedilha? _ teimou Chico.
_Não sou burro, nem preguiçoso. Posso aprender tudo o que você sabe e até
mais.
Chico deu risada.

_Só se tomar sopa de letrinhas."

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A LITERATURA INFANTIL

A literatura infanto-juvenil é um ramo da literatura dedicado especialmente


às crianças e jovens adolescentes. Nela, se incluem histórias fictícias infantis e
juvenis, biografias, novelas, poemas, obras folclóricas e culturais, ou
simplesmente obras contendo/explicando fatos da vida real
(exemplos: artes, ciências, matemática etc.).

Naturalmente, o conteúdo dentro de uma obra infanto-juvenil depende da idade


do leitor; enquanto obras literárias destinadas a crianças de dois a quatro anos
de idade são quase sempre constituídas de poucas palavras e são muito
coloridas e/ou possuem muitas imagens e fotos, obras literárias destinadas ao
jovem adolescente muitas vezes contêm apenas texto.

De toda forma, a literatura infantil é fundamental para que crianças travem


contato com os livros desde cedo, acostumando-se com sua textura, seu
formato, seu cheiro e seu universo de possibilidades.

De acordo com Rafael Guimarães Botelho (2013), a literatura infantil apresenta


seis funções: didática, lúdica, literária, sociocultural, axiológica e terapêutica.
Percebemos que mesmo a literatura não tendo como função precípua ensinar
conteúdos, esta transmite de forma intrínseca valores e heranças culturais. Isto
portanto demonstra a importância de ser desenvolvido em sala de aula os livros
de literatura, dos kit de leitura afro-brasileira, porque estes enaltecem a criança
negra de forma positiva criando nas mesmas a noção de pertencimento e
construindo uma imagem da qual o negro e a negra podem se orgulhar. Os
livros que retraram crianças negras que lêem, brincam, sonham e são felizes,
em sua maioria, constróem uma identidade forte, pois pode ela se espelhar e
dizer intimamente para si eu posso estar lá, este lugar também me pertence. O
professor como mediador deste envolvimento com a leitura é de suma
importância, a pessoa em desenvolvimento, quando é estimulada a leitura de
variados estilos, onde o professor como agente propulsor desta
construção, vai levando a criança a desenvolver a leitura de diversos tipos de
textos que a ajudem a entender quem ela é, seu passado, tudo isto baseado no
contexto histórico, em que em primeira fase desenvolvimento do ser leitor seja
ilustrado com bastante conteúdos visuais além dos verbais, que levem a
criança a se inserir no contexto histórico de forma lúdica e vivenciar a
transformação das ideias ao se deslocar para aquele espaço oferecido pela
história.

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As histórias infantis que já fazem parte do nosso imaginário coletivo:

Bisa Bia, Bisa Bel (1981), de Ana Maria Machado

Uma Ideia Toda Azul (1979), de Marina Colasanti

O Menino Maluquinho (1980), de Ziraldo

O Menino Maluquinho é uma criança de dez anos como outra qualquer: dotada
de profunda imaginação, quase sem medos, sempre disposta a descobrir algo
novo e a investigar o mundo ao redor.

A Mulher que Matou os Peixes (1968), de Clarice Lispector

Chapeuzinho Amarelo (1970), de Chico Buarque

Ou Isto Ou Aquilo (1964), de Cecília Meireles

Papo de Sapato (2005), de Pedro Bandeira

Marcelo, Marmelo, Martelo (1976), de Ruth Rocha

O Meu Pé de Laranja Lima (1968), de José Mauro de Vasconcelos

Reinações de Narizinho (1931), de Monteiro Lobato

A Arca de Noé (1970), de Vinícius de Moraes

A iEstudar apresenta neste e-book as melhores histórias para a didática da


contação de histórias. Vamos a leitura? Leia para uma criança.

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O PROCESSO COMUNICATIVO E A ORALIDADE

Oralidade é a prática de uso da língua natural por meio da produção sonora,


em diversos gêneros de texto orais, nos mais diferentes contextos e níveis de
formalidade. Nela, estaria inclusa a fala (forma de produção textual por meio de
sons articulados e de significados), acompanhada de outros aspectos como
a prosódia, os gestos, a expressão facial, os movimentos corporais, entre
outros.

A oralidade, estudada por inúmeros especialistas, é dividida em dois tipos:


primária e secundária. Essas duas concepções de oralidade podem ser
encontradas em obras como "As Tecnologias da Inteligência: O Futuro do
pensamento na Era da Informática" do filósofo francês, Pierre Lévy, e
"Oralidade e Cultura Escrita - A Tecnologização da Palavra" de Walter J. Ong,
sendo, no entanto, abordadas de maneiras diferentes por cada especialista,
pois tiveram seu destaque em momentos históricos distintos.

Exemplos de gêneros orais:

Esferas de uso
Gêneros orais
(contextos)

Fofoca, caso, discussão, discurso, juramento, nota de


Dia a dia
falecimento, convite, recado, etc.

Entretenimento e Cantiga, piada, repente, bingo, narração esportiva, locução


literária de radio, música, entrevista, etc.

Escolar e Palestra, conferência, exposição oral, debate, defesas de


acadêmica trabalhos, prova oral, etc.

Sermão, pregação, oração, reza, confissão, benzeção,


Religiosa
cantos, ladainha, hinos, oferenda, etc.

Jornalística Notícia, reportagem, entrevista, etc.

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Jurídica Depoimento, defesa, acusação, etc.

Relato de experiência vivida, relato de viagem, diário íntimo,


testemunho, anedota ou caso, autobiografia, instrução,
Diversos agradecimentos, informes, avisos, leilão, atendimentos,
interrogatório, denúncia, consulta, comandos, instruções,
entre vários outros.

O Brasil possui atualmente possui 22 normas que restringem a publicidade


dirigida à criança, mais do que o Reino Unido, com 16 normas, e que os
Estados Unidos, com 15, por exemplo. Além disso, a regulamentação existente
hoje e presente tanto na Constituição Federal como no Estatuto da Criança e
do Adolescente (ECA), no Código de Defesa do Consumidor (CDC) e no
Código Brasileiro de Auto-regulamentação Publicitária (Conar) traz
instrumentos suficientes para garantir as boas práticas nessa comunicação.

A informação correta é o melhor caminho para evitar a disseminação de


inverdades sobre um tema tão sensível e cuja esclarecimento interessa a
todos, pais, empresas, governo e entidades que defendem nossas crianças.

Para as especialistas, torna-se imperativo alimentar essas redes de


transmissão sobretudo com uma realidade cada vez mais frequente: a do
silêncio. Elas criticam a cultura tecnológica atual que cria barreiras entre as
pessoas através da individualização do uso de aparelhos eletrônicos, como
tablets e smartphones. É preciso resgatar brincadeiras, jogos, entrar em
diálogo com as crianças.

Esses "furos na normalidade" criam situações "interessantes" para os pais à


medida em que os incentiva a tentar compreender os filhos. "As crianças
refletem a supervisão que tiveram em atividades artísticas e culturais,
desenvolvendo senso ético e de cuidados".

Nesse sentido, os educadores têm o papel de ajudar os pais a entenderem que


bebês são, sim, capazes de comunicar. Quanto mais cedo estiverem expostos
à linguagem, melhor.

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O CONTO E A HISTÓRIA INFANTIL

Era uma vez duas crianças, João e Maria, que viviam com seu pai e a
madrasta em uma casa perto da floresta. A família era bastante humilde e as
coisas estavam cada vez mais difíceis para eles, que estavam sem recursos e
entrando na miséria.

Certo dia, a madrasta, que era má, tem a ideia de abandonar as crianças no
meio da floresta, pois assim seriam duas bocas a menos para alimentar. A
mulher consegue convencer seu marido e, na manhã seguinte, todos partem
para cortar lenha.

Assim, o pai da crianças acende uma fogueira na mata e os deixa lá, dizendo
que voltaria logo, o que não acontece.

João, que tinha escutado o plano perverso, havia se preparado e levado


consigo pedrinhas brilhantes que tinha encontrado na casa. Durante o
caminho, o menino foi deixando pelo chão as pedrinhas, dessa forma, ele e a
irmã poderiam retornar à casa seguindo essas pedras.

João e Maria conseguiram dessa maneira voltar para casa, o que deixou o pai
muito feliz. Entretanto, a madrasta ficou possessa e convenceu novamente o
marido a abandonar seus filhos em um lugar ainda mais longe. Dessa vez, a
mulher trancou a porta do quarto das crianças, não permitindo que João
pegasse as pedrinhas brilhantes.

Novamente, na manhã seguinte, eles vão em direção à floresta. João e Maria


tinham recebido um pedaço de pão cada um e tiveram a ideia de deixar
migalhas para marcar o caminho ao invés das pedras. Assim fizeram,
entretanto, as migalhas foram devoradas pelos pássaros e, quando os dois
precisaram, elas já não estavam mais lá.

Tristes, cansados e com fome, os dois saem a vagar pela mata. Até que se
deparam com uma casa fantástica feita de doces e bolo. Claro que os irmãos
não resistem e se aproximam para comer todas aquelas guloseimas.

Depois de saciados, João e Maria descansavam por ali, quando uma velha
senhora sai de dentro da casa. Ela os convida para entrar e diz que estava
esperando por eles.

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A velha, que na verdade era uma bruxa, oferece muita comida para eles, que
ficam em sua casa por vários dias. Então, a bruxa resolve prender João em
uma gaiola e alimentá-lo até ele ficar bem gordo para ser assado no forno.

João conseguiu enganar a bruxa, que achava que ele não estava gordo o
suficiente, mas mesmo assim, um dia ela resolve assá-lo de qualquer forma.

A bruxa então manda Maria acender o forno e quando a velha má chega perto
do forno, Maria a empurra para dentro e fecha rapidamente a tampa.

A menina consegue libertar o irmão, e os dois saem de lá correndo, não sem


antes pegar riquezas que estavam na casa da velha.

Então as crianças perambulam pela floresta mais alguns dias e conseguem


voltar pra casa. Dessa vez, o pai as recebe e não deixa mais a madrasta fazer
maldades.

A história em questão foi escrita pelos irmãos Grimm, escritores alemães que
viveram em meados do século XIX. Eles se inspiraram na tradição oral, que
passava através da fala diversas histórias de geração para geração.

Em João e Maria, temos uma narrativa que nos fala sobre a consciência de que
nem todos os momentos da vida são de felicidade e sobre a busca pela
independência dos pais.

As crianças representam o lado masculino e feminino em cada um de nós, que,


diante do desamparo, adentra o desconhecido (a floresta, no caso) e se perde,
sem saber como voltar para casa, mesmo deixando "pistas" no meio do
caminho.

Assim, nessa procura, eles encontram algo maravilhoso, a satisfação total, uma
casa feita de guloseimas! Eles então, a princípio, se iludem pensando que
estariam em um ambiente incrível e que a vida seria uma grande festa.

Mas a lição é que tudo tem seu preço, e por conta de seus excessos, se
deparam logo com uma bruxa má, que pode ser o símbolo das frustrações e
mesmo das consequências causadas pela impulsividade.

A bruxa os faz prisioneiros e as crianças precisam dessa forma acessar suas


forças internas, criatividade e coragem para se livrarem do apuro.

João e Maria conseguem sair vitoriosos, e ainda carregar as riquezas da bruxa


má, que podem sinalizar que eles levam consigo os ricos aprendizados de tal
situação.

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ARTE, MÚSICA E TEATRO NA CONTAÇÃO DE HISTÓRIAS

Pode ser uma prática diária, não importa se é uma história inventada na hora,
ou se a professora está lendo um livro. O livro é como uma porta aberta para
outros tempos, outras culturas. Deve ser um momento mágico. E para os
bebês, mesmo que não compreendam a história, vale o estímulo pela
modulação da voz, as imagens e ilustrações. Deve ser um momento de prazer,
e não de obrigação. O professor também deve deixar a criança levar os livros
para casa.

O estímulo à leitura se torna algo gostoso, e não relacionado apenas a


avaliações. Desenvolve a linguagem, pensamento abstrato, imaginação, gestão
da angústia. As histórias infantis ainda permitem que as crianças se
identifiquem com os personagens, o que ajuda a compor e definir sua
personalidade.

Não deve ser o momento de dar lição de moral. Promover brincadeiras que
estimulem a oralidade ou levar uma imagem para que todos falem sobre ela
também é uma boa opção para as rodas. O ideal é compor uma roda de
conversa a partir do momento em que as crianças sejam capazes de se
manterem sentadas por algum tempo, e que sejam mantenham o foco da
atenção em outras pessoas (o que é muito difícil antes de 3 ou 4 anos de
idade).
Importante para as crianças aprenderem a sustentar argumentos, expressar
emoções, desenvolver a fala, o hábito de ouvir outras pessoas e conversar.

O importante é estimular a produção, seja por meio do desenho, pintura,


escultura, colagem ou instalação. Não deixar que a criança apenas reproduza
ou copie determinada obra. Diversificar os materiais, de pincéis de diferentes
tamanhos a tintas mais aguadas ou mais espessas. Apresentar obras de arte
originais também pode fazer parte da atividade. E, assim como no caso da
música, não se deve ficar só no que é “feito para criança”.

Assim como a música e o teatro, é uma outra forma de linguagem. Daí sua
importância para o desenvolvimento da capacidade comunicativa da criança,
que, enquanto interage com a produção artística visual de qualquer artista,
aprende regras de composição, seus códigos e seus símbolos.

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O DESENVOLVIMENTO DA APRENDIZAGEM

Desde antes de nascer a criança já interage com os sons. A atividade deve se


basear no tripé “ouvir, refletir e produzir”. Vale apresentar diferentes tipos de
música, da clássica às canções folclóricas, e não apenas aquelas ”feitas para
criança”. Estimular a criança a identificar os sons de diversos instrumentos e
também aqueles produzidos pelo próprio corpo. Manusear instrumentos reais e
produzir aqueles de sucata.

A música também é uma forma de linguagem de comunicação e, assim


colabora para desenvolver a capacidade comunicativa da criança.

Aprendizagem é o processo pelo qual


as competências, habilidades, conhecimentos, comportamento ou valores são
adquiridos ou modificados, como resultado
de estudo, experiência, formação, raciocínio e observação. Este processo pode
ser analisado a partir de diferentes perspectivas, de forma que há diferentes
teorias de aprendizagem. Aprendizagem é uma das funções mentais mais
importantes em humanos e animais e também pode ser aplicada a sistemas
artificiais.

Aprendizagem humana está relacionada à educação e desenvolvimento


pessoal. Deve ser devidamente orientada e é favorecida quando o indivíduo
está motivado. O estudo da aprendizagem utiliza os conhecimentos e teorias
da neuropsicologia, psicologia, educação e pedagogia.

A definição de aprendizagem é difícil de ser realizada em razão da


necessidade dela não se confundir com outros conceitos. Isso se deve ao fato
de aprendizagem ser um conceito natural e não um conceito artificialmente
criado.

Em razão disso, Pozo (2002) prefere não criar uma definição formal de
aprendizagem. Acreditar ser mais útil pensar em quais seria as melhores
características para uma boa aprendizagem. Ele sugere três:

a) a aprendizagem produz mudanças duradouras

b) a aprendizagem deve ser transferível para outras situações

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c) a aprendizagem é consequência direta da prática realizada

O ser humano nasce potencialmente inclinado a aprender, necessitando de


estímulos externos e internos (motivação, necessidade) para o aprendizado.
Há aprendizados que podem ser considerados natos, como o ato de aprender
a falar, a andar, necessitando que ele passe pelo processo de maturação
física, psicológica e social. Na maioria dos casos a aprendizagem se dá no
meio social e temporal em que o indivíduo convive; sua conduta muda,
normalmente, por esses fatores, e por predisposições genéticas.

O ponto de partida desta análise é a concepção vygotskyana de que


o pensamento verbal não é uma forma de comportamento natural e inata, mas
é determinado por um processo histórico-cultural e tem propriedades e leis
específicas que não podem ser encontradas nas formas naturais de
pensamento e fala. Uma vez admitido o caráter histórico do pensamento
verbal, devemos considerá-lo sujeito a todas as premissas do materialismo
histórico, que são válidas para qualquer fenômeno histórico na sociedade
humana (Vygotsky, 1993 p. 44). Sendo o pensamento sujeito às interferências
históricas às quais está o indivíduo submetido, entende-se que, o processo de
aquisição da ortografia, a alfabetização e o uso autônomo da linguagem
escrita são resultantes não apenas do processo pedagógico de ensino-
aprendizagem propriamente dito, mas das relações subjacentes a isto.

Vygotsky diz ainda que o pensamento propriamente dito é gerado


pela motivação, isto é, por nossos desejos e necessidades, nossos interesses
e emoções. Por trás de cada pensamento há uma tendência afetivo-volitiva.
Uma compreensão plena e verdadeira do pensamento de outrem só é possível
quando entendemos sua base afetivo-volitiva (Vygotsky, 1991 p. 101). Desta
forma não seria válido estudar as dificuldades de aprendizagem sem
considerar os aspectos afetivos. Avaliar o estágio de desenvolvimento, ou
realizar testes psicométricos não supre de respostas as questões levantadas. É
necessário fazer uma análise do contexto emocional, das relações afetivas, do
modo como a criança está situada historicamente no mundo..

Na abordagem de Vygotsky a linguagem tem um papel de construtor e de


propulsor do pensamento, afirma que aprendizado não é desenvolvimento, o
aprendizado adequadamente organizado resulta em desenvolvimento mental e
põe em movimento vários processos de desenvolvimento que, de outra forma,
seriam impossíveis de acontecer (Vygotsky, 1991 p. 101). A linguagem seria
então o motor do pensamento, contrariando assim a concepção
desenvolvimentista que considera o desenvolvimento a base para a aquisição
da linguagem. Vygotsky defende que os processos de desenvolvimento não
coincidem com os processos de aprendizagem, uma vez que o

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desenvolvimento progride de forma mais lenta, indo atrás do processo de
aprendizagem. Isto ocorre de forma sequencial. (Vygotsky, 1991 p. 102)

Nos estudos de Piaget, a teoria da equilibração, de uma maneira geral, trata de


um ponto de equilíbrio entre a assimilação e a acomodação, e assim, é
considerada como um mecanismo autorregulador, necessária para assegurar à
criança uma interação eficiente dela com o meio ambiente. (Wadsworth, 1996)
Piaget postula que todo esquema de assimilação tende a alimentar-se, isto é, a
incorporar elementos que lhe são exteriores e compatíveis com a sua natureza.
E postula também que todo esquema de assimilação é obrigado a se acomodar
aos elementos que assimila, isto é, a se modificar em função de suas
particularidades, mas, sem com isso, perder sua continuidade (portanto, seu
fechamento enquanto ciclo de processos interdependentes), nem seus poderes
anteriores de assimilação. (Piaget,1975, p. 14)

Em outras palavras, Piaget (1975) define que o equilíbrio cognitivo implica


afirmar a presença necessária de acomodações nas estruturas; bem como a
conservação de tais estruturas em caso de acomodações bem sucedidas. Esta
equilibração é necessária porque se uma pessoa só assimilasse, desenvolveria
apenas alguns esquemas cognitivos, esses muito amplos, comprometendo sua
capacidade de diferenciação; em contrapartida, se uma pessoa só
acomodasse, desenvolveria uma grande quantidade de esquemas cognitivos,
porém muito pequenos, comprometendo seu esquema de generalização de tal
forma que a maioria das coisas seriam vistas sempre como diferentes, mesmo
pertencendo à mesma classe. Essa noção de equilibração foi a base para o
conceito, desenvolvido por Paín, sobre as modalidades de aprendizagem, que
se servem dos conceitos de assimilação e acomodação, na descrição de sua
estrutura processual.

É de Piaget o postulado de que o pleno desenvolvimento da personalidade sob


seus aspectos mais intelectuais é indissociável do conjunto das relações
afetivas, sociais e morais que constituem a vida da instituição educacional. À
primeira vista, o desabrochamento da personalidade parece depender
sobretudo dos fatores afetivos; na realidade, a educação forma um todo
indissociável e não é possível formar personalidades autônomas no domínio
moral se o indivíduo estiver submetido a uma coerção intelectual tal que o
limite a aprender passivamente, sem tentar descobrir por si mesmo a verdade:
se ele é passivo intelectualmente não será livre moralmente. Mas
reciprocamente, se sua moral consiste exclusivamente numa submissão à
vontade adulta e se as únicas relações sociais que constituem as relações de
aprendizagem são as que ligam cada estudante individualmente a um
professor que detém todos os poderes, ele não pode tampouco ser ativo
intelectualmente. (Piaget, 1982)

17
A DIFERENÇA ENTRE LER E CONTAR HISTÓRIAS

O ler uma história para os alunos é uma forma de apresentar a obra conforme
sua linguagem original, nas palavras do autor. E contar histórias envolve a
improvisação, a interação com a turma e a possibilidade de agregar outros
elementos ao enredo.

Pegamos o exemplo da Música O Pato, dos compositores: Vinicius De Moraes


/ Sergio Bardotti / Antonio Pecci Filho.

Lá vem o pato

Pato aqui , pato acolá

Lá vem o pato

Para ver o que é que há.

O pato pateta

Pintou o caneco

Surrou a galinha

Bateu no marreco.

Pulou do poleiro

No pé do cavalo

Levou um coice

Criou um galo.

Comeu um pedaço

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De jenipapo

Ficou engasgado

Com dor no papo.

Caiu no poço

Quebrou a tigela

Tantas fez o moço

Que foi pra panela

Didática: Com violão e com um cenário teatral a contação de histórias


proporciona um aprendizado de leitura para a alfabetização.

E quem não conhece a história do Pinóquio?

Era uma vez um carpinteiro que se chamava Gepeto. O homem era muito
solitário e passava os dias fazendo coisas de madeira. O sonho de Gepeto era
ter um filho com quem pudesse compartilhar a vida.

Um dia, ele resolveu fazer um menino de madeira em formato de marionete e,


ao terminar, disse:

- Que belo boneco de madeira. Seria incrível se ele fosse um menino real!

Para sua surpresa, o boneco tomou vida e começou a andar e falar. O homem
ficou maravilhado e lhe deu o nome de "Pinóquio".

Passados alguns dias, Gepeto envia Pinóquio para a escola e lhe dá a


instrução de voltar para a casa assim que a aula terminar. Entretanto, no meio
do caminho, Pinóquio avista um teatro de marionetes que acontecia na praça.

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Ele então resolve participar do teatro, e todos ficam encantados com sua
destreza. Assim, o boneco recebe 5 moedas de ouro e se alegra pensando que
seu pai ficaria satisfeito.

Pinóquio vai em direção à escola, mas quando estava quase chegando, se


depara com dois homens mal intencionados que o convencem a ir com eles até
um local e enterrar as moedas de ouro. Eles dizem:

- Enterre as moedas aqui nesse terreno e nascerá uma árvore de dinheiro. Seu
pai ficará rico e nunca mais precisará trabalhar!

Pinóquio enterra as moedas e fica esperando a árvore nascer. Ele logo


adormece, e nesse momento os homens pegam as moedas enterradas e
fogem.

O boneco despertou de seu sono profundo e se deu conta que o dinheiro havia
sumido. Triste e preocupado, Pinóquio pensa que seu pai ficaria muito bravo e
decide não voltar para casa.

Enquanto caminhava, confuso, Pinóquio encontra uma linda jovem de vestido


azul. Ele pede ajuda, e a moça, que era na verdade uma fada, lhe diz que
ajudaria. Ela pergunta ao boneco onde ele morava, ao que Pinóquio responde
que era sozinho e não tinha casa.

A fada então repara que o nariz de graveto do menino começa a crescer e se


dá conta de que ele havia contado uma mentira. Ela recomenda que ele volte
para sua casa e se comporte junto ao seu pai. O boneco promete que faria isso
e seu nariz volta ao normal.

Na volta para casa, Pinóquio passa por um parque de diversões e não resiste,
ele entra no parque. Imediatamente seu nariz começa a crescer novamente.
Lá, o boneco encontra pessoas que dizem que ele poderia comer todos os
sorvetes que gostaria. Pinóquio então toma vários sorvetes, sem saber que se
transformaria em um burro.

Dessa forma, as pessoas o vendem para um circo, onde Pinóquio trabalha


exaustivamente e é mal tratado. Então, quando ele, na forma de burro, já não
servia mais para o trabalho, os donos do circo o atiram ao mar.

Assim que cai no mar, o burrinho transforma-se de novo em menino de


madeira e é engolido por um baleia faminta. Dentro da barriga da baleia,
Pinóquio encontra-se com seu pai, Gepeto, que também fora engolido quando
estava a sua procura.

Os dois se abraçaram contentes, mas estavam muito fracos. Nessa hora, um


peixe que também estava lá oferece ajuda e os tira de dentro da baleia.

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Assim, Gepeto e Pinóquio conseguem voltar para casa. Depois de tantos
apuros, Pinóquio promete ao pai ser um bom menino e não mentir mais.

A fada azul então aparece e converte Pinóquio em um menino real, de carne e


osso, para a alegria de todos!

O menino de madeira Pinóquio teve sua primeira aparição na história As


aventuras de Pinóquio, em 1883. Escrita pelo italiano Carlo Collodi, esse conto
ganhou diversas versões, sendo o mais conhecido o da Disney, lançado em
1940.

A palavra pinóquio vem do italiano e significa "pinhão".

Na história, o que está colocado é a perda da ingenuidade e a construção de


uma personalidade sólida. Tanto que, o boneco de madeira é feito como uma
marionete, o que significa que ele é facilmente manipulável.

Impossibilitado de atuar no mundo por si mesmo, Pinóquio entras nas maiores


enrascadas ao fazer apenas o que outras pessoas sugerem.

O boneco também se esquiva de suas responsabilidades a todo tempo,


desviando-se do caminho da escola e dos seus afazeres. Essa é uma maneira
de demonstrar o apego à infância e falta de maturidade.

Outro ensinamento importante é sobre a falsidade, exibida no conto através do


nariz do menino, que aumenta de tamanho a cada mentira contada. Assim, fica
explícito que não se deve mentir, pois a verdade sempre aparecerá, de uma
forma ou de outra.

Por fim, o boneco, depois de ser enganado por diversas vezes, reencontra seu
pai e assume as responsabilidades, adquirindo também a esperteza necessária
para não ser mais manipulado. Assim, ele é transformado finalmente em um
menino real.

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Referências Bibliográficas

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LÚDICA.

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ludica/

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Rebeca Fuks.Doutora em Estudos da Cultura.11 melhores livros infantis da


literatura brasileira.

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Marici Ferreira.Presidente da Abral.Um caminho para a comunicação destinada


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NOVA ESCOLA.Qual é a diferença entre ler e contar histórias?

Disponível em:

https://novaescola.org.br/conteudo/3859/qual-e-a-diferenca-entre-ler-e-contar-
historias#:~:text=Denise%20Guilherme%2C%20formadora%20de%20professor
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O Pato. Toquinho. Letras.

Disponível em:

https://www.letras.mus.br/toquinho/49113/

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