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Mirror, mirror: A Twisted Tale
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fotográficos, gravação ou quaisquer outros.
Calonita, Jen
Branca de Neve às avessas / Jen Calonita ; tradução de
Cristina Calderini Tognelli. –– São Paulo : Universo dos Livros,
2023.
288 p.(Twisted Tales ; vol 4)
e-ISBN 978-65-5609-333-8
— J. C.
Prólogo
Branca de Neve
Branca de Neve
UM ESTRANHO!
Branca de Neve ficou tão surpresa em ver um rapaz andando na
sua direção que derrubou o balde e correu para a segurança do
castelo. Seu coração estava acelerado enquanto ela corria para
dentro. Seria possível que aquele invasor tivesse vindo atrás dela,
como tia Ingrid sempre a alertara? Existe um prêmio pela cabeça de
uma princesa. Preste atenção ao que lhe digo!, ela dizia toda vez
que Branca lhe perguntava o motivo de não poder sair do castelo, lá
no início, na época em que a Rainha Ingrid era vista com mais
frequência. E agora um homem aparecera. O que ela deveria fazer?
Alertar os guardas? Conseguia ouvir gritos — ele a chamava? E se
alguém o ouvisse? Ela subiu correndo degraus até o primeiro
patamar, foi até o balcão mais próximo e, com cuidado, olhou para
fora.
O estranho olhava diretamente para ela.
Branca fez o que sempre fazia: recuou para as sombras de novo.
— Espere! — Ela o ouviu dizer. — Por favor, espere. Estou
contente por encontrá-la.
Por encontrá-la?, pensou. Por que ele procurava por ela?
Ela sabia que a tia Ingrid dizia que não se podia confiar em
estranhos, mas ele talvez tivesse a mesma idade que ela ou fosse
um pouquinho mais velho e parecia ter um rosto gentil. Sua voz não
era ameaçadora, portanto talvez também não pretendesse fazer
nenhum mal. Mas por que estaria procurando por ela? Ela arriscou
mais uma espiada pelo balcão para enxergar melhor. Inspirou fundo.
Os olhos dele eram tão azuis quanto o gaio-azul que se
empoleirava no parapeito da sua janela na maioria das manhãs, e
os cabelos, por mais que estivessem um pouco bagunçados, tinham
um adorável tom de castanho. Ela gostou como uma mecha caía
por cima de um dos olhos, e ele tinha um sorriso tão luminoso que
ela não pôde deixar de corar. Suas roupas eram belas, indicando
que ele tinha uma boa posição social: vestia um manto de viagem
vermelho-escuro por cima de uma camisa branca limpa, calças
azuis e um colete dourado e azul royal. As botas de camurça
marrons estavam enlameadas, como se tivessem sido muito
usadas, mas ainda pareciam de boa qualidade.
Fazia tanto tempo que ela não se concentrava no rosto de outra
pessoa. Relutante, evitou contato visual. A tia não gostava quando
ela tentava parecer amigável. Isso a deixa vulnerável a problemas!,
dizia toda vez em que, no início, flagrava Branca comendo com os
cozinheiros ou levando flores para um dos criados. Talvez ele não
estivesse ali para lhe fazer mal, mas nada o salvaria de tia Ingrid tão
logo ela descobrisse que ele pulara os muros do castelo.
— Você deveria ir embora — disse Branca, forçando-se a desviar
os olhos.
— Espere! — ele a chamou. — Eu a assustei?
Sim. Branca não lhe respondeu. Em vez disso, escondeu-se atrás
da cortina.
— Não tive a intenção — disse ele. — A sua voz é tão adorável.
Quando a ouvi, tive que ver quem criava tão bela música.
Branca sorriu em seu canto. Ele considerava sua voz bonita?
— Poderia aparecer, por favor?
Branca baixou o olhar para o vestido puído e hesitou. Foi quando
ouviu a voz da mãe em sua mente de novo, vindo de outra memória
de tanto tempo atrás. Tinham encontrado alguns pedintes no vilarejo
e ela se lembrava de ter perguntado à mãe por que eles se vestiam
de modo tão diferente. É preciso ver além das aparências, Branca,
ela se lembrava de a mãe ter dito. O real valor de uma pessoa
sempre vem de dentro.
Branca fazia o que podia com o que tinha e orgulhava-se disso.
Tocou nos cabelos e se certificou de que estivessem no lugar antes
de sair para o balcão.
O jovem sorriu, removendo o chapéu emplumado.
— Aí está você. Vai descer?
Ela hesitou.
— Tenho mesmo que ir — disse. — Tenho muito a fazer.
— Fique, por favor, ao menos por um instante — implorou ele.
As faces da menina voltaram a se aquecer. Ninguém nunca falara
com ela dessa forma.
— Por um instante — concordou, aproximando-se do parapeito.
Ele a fitava com curiosidade.
— Você parece jovem demais para ser rainha.
— Ah, eu não sou a rainha — respondeu, segurando o parapeito
de pedras com dedos firmes. Por algum motivo, ele quase a deixava
tonta. — Sou só a princesa.
— Só? — Inclinou a cabeça de lado.
Um passarinho marrom de cabeça azul pousou no ombro dela, e
ela lhe entregou alpiste do bolso.
— Esse é um chapim-de-bigodes — disse o rapaz com surpresa.
— É raro vê-los fora da floresta. Ele deve gostar muito mesmo de
você para ficar aqui.
— Sim — concordou Branca, surpresa com o conhecimento dele.
Não conhecia ninguém além da mãe que partilhava do seu amor
pelos pássaros. — Este nos visita com frequência, mas não é um
morador permanente. — Ela indicou o jardim, onde o belo viveiro da
mãe se erguia bem alto. — Minha mãe encomendou aquele viveiro
e, quando eu era criança, ensinou-me tudo sobre as espécies que
vivem em nosso reino. Temos muitos pardais e até alguns poucos
pica-paus-médios — explicou, notando os passarinhos vermelhos e
pretos no chão.
Ele se virou para ver a estrutura em forma de domo.
— É bonito. Os pássaros devem gostar muito de ter uma gaiola
tão adorável na qual viver.
Gaiola. Ela nunca o chamou por esse nome, mas o viveiro era
isso, não? Uma bela prisão, mas sempre uma prisão. Bem parecida
com aquela em que crescera. O pensamento de repente a
entristeceu.
— Sim — concordou. — Espero que estejam felizes aqui.
Ele estudou o rosto dela.
— Claro que são. Você lhes dá tudo de que precisam: comida,
proteção, água. Como não amariam este lugar? — A menina não
respondeu. — É o cenário perfeito. Todas essas moitas de azevinho
que vocês têm… Atraem muitos pássaros. — Ele começou a olhar
ao redor, raspando os pedriscos no chão com as botas. Em seguida,
voltou a erguer os olhos luminosos para ela. — Sabe, se você quiser
ver mais cardeais, poderia pedir que plantem parreiras. Eles adoram
se empoleirar nelas no meu reino.
— Tentarei isso — disse ela de maneira agradável. Algo nele a
fazia se lembrar da mãe. — De onde você é?
Ele se curvou e deixou que um chapim-de-bigodes subisse em
seu braço.
— O meu reino faz fronteira com o seu ao norte. Sou Henrich, a
propósito, mas os meus amigos me chamam de Henri.
Isso significava que ela era sua amiga? Não pôde deixar de sorrir.
— Sou Branca de Neve.
— Branca de Neve — repetiu ele, fitando-a com intensidade. —
Espero que nossos caminhos voltem a se cruzar. Vim aqui ver a
rainha, embora não tenha uma hora marcada.
— Oh. — O rosto de Branca se entristeceu. — Ela não gosta de
receber visitas sem aviso.
— Talvez, então, você possa dizer a ela que estou aqui? — pediu
ele. A princesa abriu a boca para protestar. — É importante que eu
fale com ela. Meu pai, o rei, pediu-me para fazer isso, e não quero
desapontá-lo. — O rosto dele ficou sério.
— Posso ousar perguntar o que quer? — Branca não acreditava
nas palavras que saíam da sua boca, mas não queria que ele fosse
embora ainda. Ter uma conversa de verdade com outra pessoa era
muito mais divertido do que se lembrava. Não fazia ideia de que
ansiava por esse tipo de contato.
— O seu reino é conhecido pelos diamantes e pela produção
agrícola, enquanto o nosso é conhecido pela criação de ovelhas.
Sempre tivemos uma boa relação comercial, da qual ambos os
reinos se beneficiavam — explicou Henri. — Mas, nos últimos anos,
a rainha vem nos cobrando muitos impostos quando queremos
comprar a safra e insiste em diminuir nossos lucros com a lã.
Recentemente, parou de aceitar pedidos. Ouvimos dizer que ela
começou a procurar outros lugares com os quais travar negócios.
Eu gostaria de lhe solicitar que continue a honrar o acordo que
tínhamos com o Rei Georg.
Branca sentiu uma fisgada ante o nome do pai.
— Não sei bem se ela honrará esse acordo, ainda mais se
mencionar o antigo rei — Branca disse pensativa. — Mas talvez
você possa lhe oferecer algo a mais em troca. Uma coisa que a
deixe saber que negociar com o seu reino é algo que não pode
recusar de modo algum. Que outra mercadoria de exportação vocês
têm que possa interessar a ela?
Henri fez uma breve pausa.
— Temos bastante gado. Com certeza estaríamos dispostos a
negociar parte do nosso rebanho. — Olhou para ela. — Você é
muito sábia, Branca de Neve.
Ela baixou o olhar para os tamancos.
— Gosto de encontrar soluções e de manter a mente ocupada. —
Voltou a relancear para ele. — Não sei se tenho muita influência
com a Rainha Ingrid, mas, pelo menos, agora você sabe o que pode
lhe oferecer.
O sorriso de Henrich se iluminou como mil vagalumes.
— Estou em dívida com você, princesa. — De súbito, ela o
percebeu muito cansado. Ficou se perguntando por quanto tempo
viajara. Ao longe, ouviu tocar o relógio do vilarejo. Por quanto tempo
ficaram conversando? Ela precisava escapar antes que a rainha
descobrisse o que estava fazendo.
— É melhor eu ir. E você também, lamento dizer.
— Sim — concordou Henri, recolocando o chapéu na cabeça e
fazendo uma reverência para ela. — Talvez eu tente marcar uma
audiência. Obrigado uma vez mais por sua ajuda. — Ele olhou para
trás, para o poço dos desejos onde a vira pela primeira vez. —
Posso beber um pouco de água antes de partir?
— Claro — respondeu e o observou andando até o poço e
enchendo o cantil que guardava no bolso. Com um aceno final, o
rapaz voltou para o muro. Agarrou algumas trepadeiras e deu um
puxão para conferir se elas aguentariam seu peso. Devagar,
começou a subir. No instante em que chegou ao topo, ele olhou
para trás, na direção dela.
— Obrigado, Branca — disse Henri. — Até a próxima vez?
— Até a próxima — repetiu ela. Espero que seja logo, pensou,
apesar de tudo. Espero que seja mesmo em breve.
Branca estava tão ocupada assistindo à partida de Henri que não
percebeu que também era observada. Do alto de sua janela, a
Rainha Má olhava para baixo nada satisfeita.
CAPÍTULO TRÊS
Ingrid
Ingrid
Branca de Neve
Ingrid
Branca de Neve
Ingrid
Branca de Neve
Ingrid
Branca de Neve
Ingrid
Branca de Neve
Ingrid
Branca de Neve
Ingrid
Branca de Neve
Ingrid
Branca
Ingrid
Branca de Neve
Ingrid
Branca de Neve
Ingrid
Branca de Neve
Ingrid
Branca de Neve
Ingrid
Branca de Neve
Ingrid
Branca de Neve
Ingrid
O MANTO ANDRAJOSO QUE usava não serviria, mas isso era fácil
de resolver. Movendo-se entre a pilha de vestidos descartados que
sua costureira fizera, escolheu algo mais parecido com a roupa de
uma camponesa. Escondeu os cabelos brancos debaixo de um
lenço e teve esperanças de que o vestido de juta marrom que vestia
fosse mais apropriado para a cozinha. A peça pinicava que era uma
loucura. Como é que as pessoas usavam esse tipo de tecido? Ela já
tinha se esquecido disso há tempos.
No corredor, encontrou um guarda e falou com ele das sombras,
fazendo-se passar por uma daquelas incessantes criadas que
estavam sempre por perto, até ter demitido boa parte delas.
— Você! A rainha quer que procure a senhora Kindred de
imediato e a envie para o mercado para comprar ervas frescas. Sua
Majestade gostaria de comer pato assado no jantar e não vai gostar
se eu lhe der um não como resposta.
— Sim, senhora. — O guarda se afastou apressado.
Se a mulher fizesse mesmo um pato assado para o jantar, seria
um banquete digno de ser saboreado. À noite, Ingrid teria triunfado,
e o espelho saberia que ela estivera certa ao lutar por todas as
coisas pelas quais tanto se esforçara.
Ingrid segurou firme o cesto de maçãs enquanto se apressava
pelas sombras. Desceu as escadas, sentindo o ar ficar mais frio à
medida que chegava ao subsolo. Sentiu o cheiro de cozido fervendo
no fogo ao entrar no cômodo. A senhora Kindred já tinha saído e a
cozinha estava vazia. Ou parecia estar. Em silêncio, andou
procurando espaços grandes o suficiente nos quais o príncipe
poderia se esconder.
Seus olhos aterrissaram num armário grande. Havia um igual
àquele na casa em que ela e Katherine passaram a infância. Estava
quase sempre vazio, nunca tendo os ingredientes de que ela
precisava para preparar as refeições. Mas esse armário estaria
cheio de farinha, açúcar e outros itens básicos. Ingrid relanceou
para a mesa. Todos esses ingredientes estavam sobre ela em vez
de bem guardados.
Ela andou até o armário e abriu a porta. Ali estava o príncipe,
agachado, parecendo suado e preocupado. Perfeito.
— O que temos aqui?
O príncipe se levantou de um salto, vestindo o uniforme de um
guarda. Onde foi que arranjara aquilo?
— Por favor, não diga nada — pediu o príncipe. — Não estou aqui
para roubar. A senhora Kindred disse que eu podia ficar aqui por um
instante.
Aquela mulher seria demitida de imediato.
Bem, depois que o pato assado fosse servido.
— Claro! — Ingrid disse em sua voz rachada. — Mas é muito
mais confortável aqui fora do que no armário. Venha!
O rapaz hesitou.
— Não creio que eu deva ser visto.
— Tolice! — disse Ingrid. — Sou a assistente da senhora Kindred
e só ficarei por aqui enquanto ela estiver fora. Venha. Sente-se.
Coma alguma coisa! Você está com uma aparência péssima.
O rapaz riu de bom gosto.
— Estava quente ali. Obrigado, gentil senhora.
— De nada — disse e fingiu que se ocupava na cozinha,
movendo colheres e tigelas, sem fazer nada mais. Seus olhos não
se desviaram do cesto de maçãs sobre a mesa. — Diga, está com
fome?
— Um pouco — admitiu ele. — Mas, por favor, não se dê ao
trabalho. Só ter um lugar para ficar por enquanto já basta.
Ingrid moveu o braço no ar. Ele ardeu com o gesto; ainda estava
dolorido.
— Eu insisto. — Movendo-se até o cesto de maçãs, Ingrid mirou o
exemplar envenenado no topo da pilha.
Escolhei, o espelho a chamou.
Ela o ignorou. As mãos tremiam quando as esticou para o cesto.
Ofereceu a envenenada com as mãos enrugadas.
— Tome. Uma maçã adorável. Gosta de maçãs?
O príncipe sorriu ao fitar a mão dela. Ele era um belo rapaz. Uma
pena que a princesa o arrastara para aquela confusão.
— Sim, gosto. Parecem deliciosas.
— Espere até provar uma, querido. — A voz dela tornou-se um
sussurro. Seu coração começou a bater forte e ela sentiu todos os
nervos do corpo formigarem. — Vá em frente. Experimente.
O príncipe pegou a maçã das mãos dela.
— Obrigado por sua gentileza.
— Mas é claro! As melhores maçãs do reino! — São lindas de
morrer.
Ela prendeu a respiração quando ele aproximou a fruta dos lábios.
Assistiu ansiosa o momento em que deu e engoliu a primeira — e
última — mordida. A mudança no rosto dele foi instantânea.
— Acho que há algo de errado com esta — disse.
Ele cambaleou para trás, caindo sobre uma pilha de panelas,
derrubando tampas no chão num estrondo. Esticou a mão para
pegar algo no bolso, mas não tirou nada dali. Se era para ser uma
arma, ele a perdera. Ela ficou ali de pé, entrelaçando os dedos com
prazer, e assistiu ao rapaz cair no chão.
— Sinto-me tão estranho. — Ele a fitou. — Socorro.
Ela viu a maçã cair da mão dele e rolar pelo chão. Ela aterrissou
deixando a marca da mordida visível. Já estava começando a
escurecer.
Ingrid emitiu uma gargalhada tão alta que acreditou que pudesse
despertar os mortos.
CAPÍTULO TRINTA E TRÊS
Branca de Neve
Ingrid
Branca de Neve
Ingrid
Branca de Neve
Branca de Neve
TWISTED
TALES
ESTA OBRA INÉDITA NO BRASIL TRAZ A DISTORÇÃO DA
HISTÓRIA MUNDIALMENTE CONHECIDA, EXPLORANDO UMA
VERSÃO OUSADA E SOMBRIA DE UM DOS MAIORES
SUCESSOS DA DISNEY!
Quando Jafar rouba a lâmpada do Gênio, ele faz uso de seus dois
primeiros desejos para se tornar sultão e o feiticeiro mais poderoso
do mundo. Assim, Agrabah passa a viver sob o medo, à espera do
terceiro e último desejo de seu novo líder. A fim de parar a loucura
do ambicioso feiticeiro, Aladdin e a princesa Jasmine, agora
deposta, precisarão unir a população de Agrabah em uma rebelião.
No entanto, a luta por liberdade passa a ameaçar a integridade do
reino, acendendo as chamas de uma guerra civil sem precedentes.
O que acontece a seguir? Um pivete se torna líder. Uma princesa
se torna revolucionária. E os leitores nunca mais irão enxergar a
história de Aladdin da mesma maneira.
COMO FUTURA RAINHA DE ARENDELLE, A PRINCESA ELSA
LEVA UMA VIDA CHEIA DE EXPECTATIVAS E
RESPONSABILIDADES – SEM FALAR DAS DÚVIDAS. QUE TIPO
DE GOVERNANTE ELA SERÁ? QUANDO TERÁ DE ESCOLHER
UM PRETENDENTE? E POR QUE SEMPRE TEVE O
SENTIMENTO DE QUE TEM UM PEDAÇO IMPORTANTE DELA
FALTANDO?