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Gerente de Cultura
Beatriz de Oliveira Santos
Coordenadora de Cultura
Colette Dantas
Gerente de Unidade
Paulo Neves Cruz
Estagiários de Cinema
Adryelisson Maduro
Gisele Bernardes
H673
Isbn: 978-85-69009-00-9
2015
Vitória, eS
aBD Capixaba
Alexandre Barcellos
Alexandre Serafini
Alice Gomes
Ana Murta
Angela Maria Battestin
Arquivo Público do Estado do Espírito Santo (apeeS)
Biblioteca Adelpho Poli Monjardim
Cleber Carminati
Dalmo Roger Ferreira
Fábio Pirajá
Gabriela Alves
Gabriel Menotti
Heloisa Ribeiro
Joanna Nolasco Ribeiro
Joel Cuzzuol
Letícia Chamoun
Luiz Eduardo Neves
Luiz Tadeu Teixeira
Margarete Taqueti
Mirtes Angela do Nascimento
Orlando Bomfim Netto
Panela Audiovisual
Ricardo Salles de Sá
Rosana Paste
Samyra Lobino
Sérgio Dias
Terezinha Mazzei
Ursula Dart
Vitor Graize
Waldir Segundo
Saskia Sá
Cineasta
1926 — 1965, 20
23 ∙ Pioneiros da atividade cinematográfica no Espírito Santo
E, então, um trem resolve partir da estação..., 23
Em meio à invisibilidade, as primeiras imagens cinematográficas de Vitória,
28
Imagens do Espírito Santo durante o Estado Novo, 31
A era de ouro das salas de cinema no Espírito Santo, 34
Júlio Monjardim e o Jornal da tela, 37
1966 — 1979, 42
45 ∙ Da cinefilia à filmografia: sonhos e incertezas de uma geração
O ciclo de cinema amador nos anos 1960, 45
A resistência contracultural dos anos 1970 e o cinema ficcional, 50
Cinema documentário e cineclubismo: política e identidade no final da
década de 1970, 55
1980 — 1999, 65
67 ∙ Da chegada do vídeo à retomada do cinema capixaba
Onde está aquele povo barulhento?, 67
Do Balão ao Éden: a ascensão de uma nova geração, 69
Ficção e documentário: outros olhares, 72
E a década chega ao fim..., 73
A estagnação da era Collor, 74
A retomada do curta-metragem, 76
Videoarte e videoperformance, 79
Documentário, 82
Alternativas para a formação de novos realizadores, 82
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24 Plano Geral
1926 — 1965 25
26 Plano Geral
1 Há uma série de controvérsias sobre qual seria o primeiro filme de todos os tempos.
Já em 1888, o francês Louis Le Prince filmou, em Leeds, no Reino Unido, 52 fotogramas
(cerca de 2 segundos) em papel fotográfico, em seu Roundhay Garden Scene, que não chegou
a ser exibido publicamente na época. Em 1890, William Kennedy Dickson, funcionário de
Thomas Edison, começou a realizar pequenos filmes experimentais, com seu cinetógrafo,
que daria origem, no ano seguinte, ao cinetoscópio, também de Edison. Ainda em 1891,
começam a ser produzidos os primeiros filmes de curta duração para o cinetoscópio, que
permitia ao espectador ver as imagens através de um pequeno visor. O cinematógrafo
dos irmãos Lumière dá um passo adiante, ao incorporar a ideia da projeção de imagens
ampliadas, em uma sala escura − cuja única fonte de luz seria a do projetor − o que torna
a experiência da exibição coletiva, e não mais individual, como no cinetoscópio. O dispo-
sitivo proposto pelos Lumière, que acabou se consolidando como o formato hegemônico
do cinema, teve sua primeira sessão pública em 28 de dezembro de 1895. Todavia, ainda
há outras controvérsias: a de que o inventor Charles Francis Jenkins havia inventado
um projetor antes, o phantoscope, cuja primeira exibição pública teria sido realizada em
junho de 1894; e a de que A chegada do trem na estação não teria sido exibido na primeira
sessão de cinema, uma vez que não consta do programa de dez filmes projetados naquela
noite, mas sim, teria sido apresentado ao público em janeiro de 1896. De qualquer modo,
o impacto do filme junto aos espectadores ajuda a estabelecer seu lugar no imaginário
geral como o “primeiro filme de todos os tempos”. Já a primeira sessão do cinematógrafo
em terras brasileiras aconteceria em 8 de julho de 1896, por iniciativa do exibidor belga
Henri Paillie, que na ocasião projetou oito filmetes com vistas de cidades europeias, numa
sala alugada na Rua do Ouvidor, no Rio de Janeiro.
2 Durante muito tempo acreditou-se que as primeiras filmagens em solo brasileiro
ocorreram por iniciativa do cinegrafista italiano Affonso Segreto, em junho de 1898, ao
registrar de um navio algumas vistas da Baía de Guanabara. Affonso era irmão de Paschoal
Segreto, dono da primeira sala de exibição cinematográfica no Rio de Janeiro. Estudos
recentes indicam que, na verdade, um conjunto de filmes realizados por Cunha Salles e
Vittorio di Maio haviam sido exibidos em Petrópolis, um ano antes – mais precisamente,
no dia 1º de Maio de 1897, conforme registra o anúncio na edição daquele dia da Gazeta
de Petrópolis. Entre eles, está Ancoradouro de pescadores na Baía de Guanabara, do qual es-
tão preservados, no acervo do Arquivo Nacional, 24 fotogramas, o que faz dele o filme
brasileiro mais antigo a ter chegado aos dias de hoje.
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28 Plano Geral
3 Cf. “Para quem tem olhos para ver: O cinema no Espírito Santo” (2002), de Luiz Tadeu
Teixeira.
4 Muito provavelmente, devem existir outros registros cinematográficos realizados por
fotógrafos profissionais no Espírito Santo nesse período, no âmbito dos “filmes de família”
e de registro, especialmente por fotógrafos profissionais, que se aventuraram com o equi-
pamento de 16 mm. Há relatos, por exemplo, de latas de filmes com imagens realizadas
em Vitória e Campo Grande (bairro do município de Cariacica) há mais de 60 anos, por
Alfredo Mazzei, um dos mais importantes nomes da fotografia capixaba das décadas de
1930, 1940 e 1950. Esse material está em posse de seus herdeiros, que atualmente buscam
recursos para sua catalogação e digitalização. Todavia, somente as imagens captadas por
Batan vieram efetivamente a conhecimento público.
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30 Plano Geral
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5 Sobre a história das salas de exibição de rua na Grande Vitória, ver: No escurinho do
cinema (2008), do historiador André Malverdes, e História do cinema capixaba (1988), de
Fernando Tatagiba.
34 Plano Geral
2 3
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1 Cf. As múltiplas trincheiras de Amylton de Almeida: O cinema como mundo, a arte como universo
(2005), de Jeanne Bilich, p. 72.
1966 — 1979 45
46 Plano Geral
alto a la agression
Kaput
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48 Plano Geral
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História de dois gêmeos quase Documentário sobre a festa da Em plena ditadura militar um
homônimos que, nascidos e puxada e fincada do mastro de grupo se reúne para produzir
criados no interior do Espírito São Benedito, realizada anual- um filme. Alguns aconteci-
Santo, partem para o Rio, em mente na cidade da Serra (ES). mentos estranhos desenca-
momentos distintos de suas deiam clima de desconfiança
vidas. Enquanto o primeiro Os pomeranos e medo. A suspeita é de que
está envolvido com o crime, o de Amylton de Almeida algum agente do regime militar
segundo é vítima de bandidos. DocuMentÁrIo, 40', 16MM, cor, esteja infiltrado na equipe. A
1977, santa MarIa De JetIbÁ (es) paranóia reina quando o ma-
Obsessão terial filmado desaparece do
de Jece Valadão Retrata uma comunidade de laboratório de revelação.
DraMa, 100', cor, 1973, castelo (es) imigrantes nórdicos que se
isolou e mantém costumes e O sonho e a máquina
Na pequena cidade de Castelo tradições em Santa Maria de de Alex Viany
é inaugurada, numa praça pú- Jetibá. DocuMentÁrIo, 20', 16MM, pb e
blica, uma estátua de Neuza cor, 1974, castelo e cacHoeIro
Rangel, ex-noiva do prefeito A Vencedor do I Festival de Verão De ItapeMIrIM e castelo (es)
Bernardo Graça. A moça foi da Rede Globo (1977)
morta a tiros em circunstâncias Documentário sobre Ludovi-
não desvendadas pela polícia. O Rei do Ibes e outros co Persici. Mostra desde sua
Bernardo, ressentido pela mor- experimentos família, sua trajetória de vida
te da noiva que esperava um de Mario Aguirre, Ricardo até sua criação: a máquina de
bebê, resolve desvendar o caso. Conde e Marco Antonio Neffa filmar, revelar e projetar filmes.
anIMação, 3', super-8,
A Melhor filme no Festival de 1977, vItórIa (es) O Vale do Canaã
Santos (SP) de Jece Valadão
Uma série de experimentos FIcção, 94', 35MM, cor, 1970,
Olho de gato em desenho animado quadro santa leopolDIna (es)
de José Damaceno e Ailton a quadro filmados em Super-8.
Claudino de Barros São aproximadamente 6 filme- A história de um imigrante
FIcção, 30', super-8, tes de 30 segundos cada um. italiano que chega ao Vale do
1975, pancas (es) Trata-se do primeiro trabalho Canaã, no Espírito Santo, no
em animação realizado no Es- início do século XX, e enfrenta
Faroeste rodado em 1975, na pírito Santo. muitas dificuldades para re-
cidade de Pancas (ES), dirigido começar a sua vida. Baseado
pelo lavrador e amante do cine- no romance Canaã, de Graça
ma, José Augusto Damaceno. A Aranha.
realização do filme mobilizou
toda a cidade e hoje permanece A Prêmio melhor diretor e melhor
apenas na lembrança daqueles atriz no Festival de Santos (SP), 1970
que participaram do projeto,
já que o paradeiro do filme é
desconhecido.
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O final dos anos 1980, ao mesmo tempo que contaria com poucas salas
de cinema de rua funcionando na Grande Vitória, testemunha a inauguração
do Cineclube Ludovico Persici, no Centro Cultural Carmélia M. de Souza,
o primeiro do Eestado a funcionar em 35 mmilímetros. Durante toda a
década, ainda teremos uma forte movimentação cineclubista no Estado,
dando continuidade ao trabalho iniciado na década anterior. E, em 1988,
o escritor Fernando Tatagiba publica o livro História do cinema capixaba, a
primeira publicação do gênero no Estado.
Destaca-se, nesse período, a atuação do celp (Centro de Estudos Lu-
dovico Persici), entidade que promovia cursos, debates críticos e eventos
audiovisuais como os “Noitões do Carmélia”, que viravam a noite com
mostras de filmes e outras atrações culturais, marcando época na vida
cultural da cidade. O celp também editou, no ano de 1990, o jornal Trippé,
primeiro periódico cinematográfico feito no Espírito Santo, que durou so-
mente duas edições, nas quais abriu espaço para a crítica cinematográfica
e as discussões sobre política cultural.
Vale lembrar que vários movimentos juvenis marcaram a produção
cultural capixaba no período: além do vídeo, temos uma nova geração de
artistas – como Lando, Hélio Coelho e Zupo – seguindo uma forte tendên-
cia nacional de redescoberta da pintura (graças à chamada Geração 1980).
Outros artistas visuais iriam se dedicar a: performance, fotografia, grafite
e intervenção urbana. Também temos toda uma nascente cena roqueira
(bandas como Thor, Combatentes da Cidade, Pó de Anjo), uma boa fase para
o teatro e a dança, e um período de ouro na literatura, em que a coleção
Letras Capixabas, da Fcaa-Ufes, revelou vários jovens escritores em seus
40 títulos, publicados entre 1981 e 1989.
1980 — 1999 73
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A retomada do curta-metragem
76 Plano Geral
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1 solidão vadia
2 sacramento
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Videoarte e videoperformance
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Refluxo
de Sergio de Medeiros
FIcção, 33', víDeo, cor,
1986, vItórIa (es)
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1980 — 1999 87
88 Plano Geral
1980 — 1999 89
90 Plano Geral
TV reciclada
de Arlindo Castro
DocuMentÁrIo, 28', vHs,
cor, 1992, vItórIa (es)
Uacataca Tinguilim
de Federico Nicolai
DocuMentÁrIo, 18', vHs,
cor, 1997, vItórIa (es)
1980 — 1999 91
O panorama pós-retomada
2000 — 2009 95
96 Plano Geral
2000 — 2009 97
1 exterminador
2 olhos Mortos
98 Plano Geral
2000 — 2009 99
4 Entre eles, destacam-se: Mostra de Conteúdos Livres (2005), somente com filmes rea-
lizados em copyleft, CreativeCommons ou outras licenças de flexibilização de direitos
autorais; Agosto Cinema Clube (2005), festival para discussão de filmes em mesa de bar;
Festival Corta-Curtas (2006), em que o projecionista escolhe, no momento da exibição,
quais trechos de filmes seriam apresentados; Kino-Arcade (2006), híbrido de mostra de
vídeos e cine-campeonato de fliperama; Se repete como farsa – Mostra internacional de filmes
de intervenção urbana (2007); Festival-Dispositivo (2007), um festival espacializado, calcado
em videoinstalações e exclusivo para filmes de planos-sequências; e o Laboratório de
Roteiro Pornô (2008).
2 3
Tendo como pano de fundo o cenário descrito até aqui, bem mais
consolidado que o das décadas anteriores, a produção de filmes multiplicou-
se exponencialmente, chamando atenção por sua riqueza e diversidade. Já
em um primeiro momento, ela ganha visibilidade no circuito nacional de
festivais de cinema, ancorada por alguns filmes realizados por jovens cineas-
tas, selecionados para diversas mostras em todo o país e recebendo diversas
premiações. Três deles são os carros-chefes dessa primeira metade da década:
Macabeia (2000), Baseado em histórias reais (2002) e No princípio era o verbo (2005).
Macabeia é uma releitura irônica e humanista da personagem Ma-
cabéa, do romance A hora da estrela, de Clarice Lispector (embora não seja
uma adaptação literária), transposta para o universo kitsch e colorido dos
subúrbios da Grande Vitória na virada do século. Escrito por Erly Vieira Jr
(que divide a direção com Lizandro Nunes e Virgínia Jorge), foi o primeiro
ganhador do Concurso de Roteiros do Vitória Cine Vídeo (1998) e reuniu
boa parte da equipe dos curtas Labirintos móveis e De amor e bactérias. Sele-
cionado para quinze festivais (mais da metade dos festivais brasileiros da
época), ele recebeu seis prêmios, sendo três deles no Festival de Gramado,
em 2001, onde obteve os Kikitos de Melhor Filme, Roteiro e Atriz (para
Janine Corrêa), na categoria 16 milímetros.
Baseado em histórias reais é a estreia na direção de Gustavo Moraes. Ali-
nhavam-se aqui três tramas interligadas, ambientadas no ápice da ditadura
militar: a prisão e tortura de um jovem guerrilheiro após um fracassado
assalto a banco, a pressão policial para que a reportagem não seja publicada
num jornal e uma dona de casa que prepara um bolo. Trata-se de um thriller
ágil, calcado na direção segura e em interpretações marcantes. Selecionado
para mais de 30 mostras dentro e fora do Brasil, o filme conseguiu treze
prêmios, sete deles em festivais estrangeiros, inclusive o Cacho Pallero,
concedido pela Agência Espanhola de Cooperação Internacional, no 31º
Festival de Huesca, na Espanha (2003).
Já No princípio era o verbo, de Virgínia Jorge, é considerado um dos mais
importantes curtas-metragens brasileiros dos anos 2000. Sua carreira em
festivais é impressionante: foram 14 prêmios, entre eles Melhor Roteiro,
Prêmio Especial do Júri e Aquisição do Canal Brasil, em Gramado (2006).
Além disso, o curta foi o vencedor do I aXn Film Festival, realizado pelo
canal de televisão aXn em 2006, no qual concorreram 564 trabalhos de
vinte países da América Latina.
Rodado em preto e branco, o filme de Virgínia tem sua trama am-
bientada num bar da periferia de Vitória, durante o Carnaval. O ritmo do
cotidiano vai se impondo sutilmente, aos poucos, até envolver o espec-
tador completamente nas prosaicas conversas de bar, com seus causos,
lorotas e filosofias de boteco, sempre em diálogos muito bem-cuidados,
em tom naturalista. É um filme que aposta na oralidade onde o real e o
inventado se confundem: nas palavras do cineasta e crítico Rodrigo de
Oliveira, “uma possibilidade real de transformação da experiência humana
pela palavra”, que se traduz em personagens como “o menino que vira
2 3
4 5
1 Profissão de fé
2 portinholas
2 3
1 brilhantino
2 o evangelho segundo seu João
3 Meninos da guarani
A produção universitária
E não daria para falar do cinema no Espírito Santo nos anos 2000 sem
mencionar aquele que é o mais importante filme realizado aqui durante esse
período. Trata-se de Mangue negro (2008), de Rodrigo Aragão. Se a década
para ele iniciava longe do cinema, envolvido com o espetáculo Mausoléu
(2001), uma espécie de casa de terror itinerante, ao final dela ele assumi-
ria a direção desse longa-metragem de zumbis ambientado no vilarejo de
pescadores Perocão, em Guarapari. Sem nenhum apoio de verba pública,
o filme foi realizado com um orçamento reduzidíssimo – 60 mil reais, a
maioria desse valor empregada em maquiagem de efeitos e 700 litros de
gosma e sangue cenográfico.
Com elenco e equipe técnica trabalhando de graça, as filmagens
ocorreram em finais de semana, durante cerca de três anos, aproveitando
a disponibilidade de cada um. O resultado impressiona desde a primeira
sequência do filme pela mão segura do diretor em construir o ritmo interno
das cenas e criar atmosferas, especialmente aproveitando a trilha sonora a
partir de composições pré-existentes do maestro Jaceguay Lins. Além disso,
Aragão estabelece, com bastante propriedade, um diálogo consciente com as
regras do cinema de horror, com ocasionais doses de humor – em especial
os filmes de George Romero, Lucio Fulci e Sam Raimi, além da antológica
revista de terror brasileira Calafrio, que circulou entre 1981 e 1993.
O resultado alçou o diretor ao epicentro do cinema de horror brasileiro,
e obteve repercussão mundial: selecionado para diversos festivais importantes
A banda Club Big Beatles é in- Edson Rodrigues do Nascimen- Em um quarto vazio há um
terrompida durante o ensaio to, ou Edson Papo-Furado, o berço que balança sem parar
por um suposto cobrador. As- “Anjo Preto”, sambista da velha e alguém que o observa imó-
sustados, os músicos fogem pe- guarda capixaba. vel. Mas o companheiro não
las ruas da cidade de Vitória e consegue aceitar que a força
são perseguidos por, além do Animação iniciada de um trauma reduza a vida a
cobrador, um grupo de fãs. de Thiago Lessa uma memória.
anIMação, 1', DvD, cor, 2007
A morte da mulata A retomada do
de Marcel Cordeiro Fragmentos de animações Linharinho
FIcção, 104', DIgItal, cor, agrupados de forma não-nar- de Ricardo Sá
2002, vItórIa (es) rativa sobre a trilha “Sinfonia DocuMentÁrIo, 11', DvcaM,
Iniciada”, de José Renato Ri- 2008, espírIto santo
Um escritor escreve seu livro e beiro de Moraes.
não se dá conta de que os per- Em 2007, um grupo de 300
sonagens têm vida própria. Um A Novilha Rebelde quilombolas retomam uma
dia, Alberto é ferido e, deliran- de Elisa Queiroz e área que nos anos 1970 lhes
do, percebe que está vivencian- Erly Vieira Jr foi tomada por uma empresa
do a trama e, inclusive, sendo FIcção, MusIcal, 18', MInI- de celulose. Um ano depois,
chantageado pelos personagens. Dv, cor, 2005, vItórIa (es) parte dos que participaram do
levante se encontram para ava-
A Melhor Filme de Língua Es- Novilha chega com suas ideias liar a importância do ocorrido
trangeira no Festival de Cinema coloridas e joviais para cuidar para o movimento quilombola
da Flórida (EUA) A Melhor Diretor dos filhos cinzentos do Seu do Sapê do Norte.
no Festival de Cinema da Flórida Zebu.
(EUA) A Melhor Ator no Festival A sabotagem da
de Cinema da Flórida (EUA) A Me- A passageira Moqueca Real
lhor Atriz no Festival de Cinema de Glecy Coutinho de Ricardo Sá
da Flórida, EUA (2002) FIcção, DraMa, 10', 35MM, FIcção, 14', 35MM, cor,
cor, 2006, vItórIa (es) 2003, cacHoeIro De
Anexos ItapeMIrIM e vItórIa (es)
de Gabriel Perrone, Tiago É quase uma história sobre a
de Luca e Duda Novaes vida, o amor e a morte. História de um revolucionário
FIcção, 12', HDv, cor, 2003, que decide fazer pirataria de TV
são paulo (sp) e vItórIa (es) A Vencedor do V Concurso de para mostrar a verdadeira face
Roteiro Capixaba A Melhor Filme do imperialismo norte-ameri-
Duas pessoas, criaturas erran- ( Júri Popular), 13º Vitória Cine Vì- cano no Brasil.
tes na atmosfera densa de uma deo (2006)
grande metrópole. E se uma As cores do
fosse uma a tal “alma gêmea A pedra que o Espírito Santo
da outra”? estilingue lança de Geruza Contti
de Ana Cristina Murta DocuMentÁrIo, 17', cor,
A Vencedor do Troféu Marlim Azul DocuMentÁrIo, 20', DIgItal, 2000, vItórIa (es)
pelo Voto Popular A Vencedor do cor, 2009, vItórIa (es)
Prêmio de Melhor Direção de Arte Abordagem da obra da pintora
no 27º Festival Guarnicê de Cinema Documentário sobre a obra de primitivista Nice.
arte O Estilingue Gigante, do ar-
tista plástico Nenna, realizada
em 1970.
Aparição de uma criatura mis- O documentário questiona a Esta é uma história sobre uma
teriosa e aterrorizante, na ca- falta de opções e a condição menina, um passarinho e um
lada da noite: o Chupa-cabras caótica dos transportes públi- quintal. Uma menina que cor-
cos na Grande Vitória. re. Um quintal de chão bati-
A Melhor Filme pelo Júri Oficial do. E um curió que parou de
e Prêmio da Confederação dos Ci- Creme de alface cantar. A estória de qualquer
neclubes, II Mostra Produção In- de André Kiepper um. Num domingo típico dos
dependente, Vitória, 2006 FIcção, 15', Dv, cor, quintais. Essa é uma história
2003, vItórIa (es) sobre um canto e uma peleja.
Classe média Um dia de sol.
urbana brasileira A felicidade que acaba com o
de Gustavo Moraes pote de cosmético. Baseado em A Vencedor do 9º Concurso de Ro-
FIcção, 3', cor, 2004 texto de Caio Fernando Abreu. teiros do Vitória Cine Vídeo
E o corpo, fala? Segunda parte Um vídeo que tem seu enredo Documentário sobre capoeira
de uma trilogia realizada em baseado no fracasso da tentativa acompanhando cinco adoles-
parceria com a atriz Letícia de representar, com imagens centes de Salvador, Bahia
Braga. estáticas, um movimento.
Graçanaã
A Prêmio Reconstrução (Melhor A Prêmio Desconstrução (Melhor de Luiz Tadeu Teixeira
Vídeo) na 4ª Mostra de Produção filme) na IV Mostra Produção Inde- DraMa, 15', 35MM, cor, 2006,
Independente (Vitória, 2008) pendente (Vitória, 2008) A Menção vItórIa (es) e santa tereza (es)
Honrosa na Mostra do Filme Livre
Expedição Tabacchi (Rio de Janeiro, 2008) Um retorno imaginário do es-
de Marcel Cordeiro critor Graça Aranha às mon-
DocuMentÁrIo, 30', DIgItal, Frames tanhas do Espírito Santo, local
cor, 2009, espírIto santo de Edson Ferreira onde viveu em 1890, durante
DocuMentÁrIo, 15', DIgItal, os primórdios da imigração ale-
Documentário acerca da pri- cor, 2008, vItórIa (es) mã na região, e do qual extraiu
meira expedição de imigrantes elementos para escrever sua
italianos no Brasil, a expedição A partir das lentes de uma câ- obra-prima, o romance Canaã.
Tabacchi. mera fotográfica digital, Frames Nessa viagem espiritual, ele faz
aborda os olhares e as relações um acerto de contas com o seu
Exterminador com a notícia de três fotojor- passado.
de Tati Rabello e Rodrigo nalistas capixabas.
Linhales (Mirabólica) Geração Gota D'Água
anIMação, 3', DIgItal, Free Williams de Rômulo Mussielo
cor, 2005, vItórIa (es) de Elisa Queiroz DocuMentÁrIo, 30', DIgItal,
eXperIMental, 10', MInI-Dv, cor, 2009, vItórIa (es)
Animação inspirada na lenda cor, 2004, vItórIa (es)
de Xangô e Oyá. Documentário que trata das vi-
Releitura bem-humorada da vências, da luta política da or-
Festa na sombra estrela hollywoodiana Esther ganização e do recrutamento de
de Margarete Taqueti Williams e dos musicais ex- militância estudantil da UFES,
e Glecy Coutinho travagantes coreografados por entre os anos de 1976 e 1982.
DocuMentÁrIo, 30', DvcaM, Busby Berkeley.
cor, 2005, vItórIa (es) Grinalda
A Menção Honrosa no 11º Vitória de Erly Vieira Jr.
Um passeio lúdico sobre a vida Cine Vídeo FIcção, 11', MInI-Dv, cor, 2006,
e a obra da escritora, poeta e re- vItórIa (es) e nIteróI (rJ)
volucionária Haydeé Nicolussi. Frestas
de Cineclube Kbça Nem todo homem é como
e Atitude Jovem Charles Aznavour. Ex-marido,
DocuMentÁrIo, 15', DIgItal, então, muito menos... Primeira
cor, 2009, vItórIa (es) parte de uma trilogia realizada
em parceria com a atriz Letícia
Quando jovens de periferia Braga.
têm como meta acessar a uni-
versidade, uma série de reali- A Melhor vídeo ( Júri Popular) no
dades se desnudam. O que os 13º Vitória Cine Vídeo
motivaram a entrar no ensino
superior? Afinal, eles abriram
portas ou passaram por frestas?
Elvira Pereira da Boa Morte tem O jazz de Vitória, seus músicos Um brinde à amizade.
69 anos. Vive e trabalha dentro e suas particularidades.
de um depósito de lixo. Luta La vie en rose
para criar seus filhos e netos, Insano jazz de Ricardo Sá
obter seus documentos básicos de Hélio Coelho DocuMentÁrIo, 7', DIgItal,
e ter uma casa. O filme nos anIMação, 5', 35MM, cor, cor, 2007, espírIto santo
possibilita refletir sobre a in- 2009, vItórIa (es)
diferença da sociedade frente a Resgate da trajetória cinema-
uma realidade adversa presente Narrativa aleatória que preten- tográfica dos atores capixabas
em nosso tempo. de, de certa maneira, ilustrar a Paulo de Paula e Branca San-
trilha sonora: um free jazz. A tos Neves, em uma colagem
Hochtijd – Casamento música tem lugar no primeiro pizziniana.
Pomerano plano, como uma personagem
de Adriana Jacobsen e invisível que percorre em um Linhas paralelas
Jorge Kuster Jacob ritmo frenético toda a trajetória de Orlando Bomfim Netto
DocuMentÁrIo, 40', 35MM, das imagens. FIcção, 14', 35MM, cor, 2010
cor, 2008, vIla pavão (es)
Isabelita Bandida Neusa relembra situações dos
O ritual do casamento pome- de Isabel Aigner, Rubia seus 30, 45 e 60 anos, revelan-
rano no município de Vila Pella e Melissa Guizzardi do pessoas e acontecimentos
Pavão, desde os preparativos anIMação, 1', DIgItal, em suas constantes viagens
até o encerramento da festa cor, 2006, vItórIa (es) de trem num entrelaçado de
de casamento, que dura três tempo e espaço. Adaptação do
dias. Nele, são revividos os ri- Menina de nove anos se aven- livro de Wanda Sily.
tos de passagens de ancestrais tura em busca da realização de
europeus, transformados com o seus desejos. Lita
passar do tempo para se adapta- de Gui Castor
rem à realidade contemporânea Lágrima eXperIMental, 2', 35MM,
dos descendentes de colonos de Gui Castor cor, 2005, vItórIa (es)
pomeranos capixabas. FIcção, 3', DIgItal, 2009, vItórIa (es)
Uma senhora utiliza a memória
Homens A fé presente na vida de uma para alimentar seu espírito.
de Lucia Caus e Bertrand Lira senhora.
DocuMentÁrIo, 22', 35MM, A Prêmio Júri Online no XII Vitó-
cor, 2008, espírIto santo Lally e Lalí ria Cine Vídeo, Vitória (ES) (2005)
(es) e paraíba (pb) de Sergio de Medeiros A Prêmio do Júri por Pesquisa de
FIcção, 15', 35MM, cor, Linguagem e Expressão Poética no
Histórias de coragem revelam 2006, vItórIa (es) V Primeiro Plano – Festival de Ci-
desencontros e alegrias vividos nema de Juiz de Fora, MG, 2006.
por homossexuais em pequenas A exploração do trabalho infan-
cidades do nordeste do Brasil. til é abordada de forma lúdica.
O filme mostra um dia na vida
A Melhor Direção no II For Rain- de Lalí, uma menina que vende
bow, Fortaleza (CE) A Menção milho à noite. Adaptação de
Honrosa no 16º MIX BRAZIL, São conto de Renato Pacheco.
Paulo A Menção Honrosa no 7º
Santa Maria Vídeo e Cinema, Santa
Maria (RS) A Melhor Curta Metra-
gem 2008 do IV FestAruanda, João
Pessoa (PB)
1 a noite do chupacabras
2 2 e meio
1 Confinópolis
2 eu zumbi
2 3
1 pela Janela
2 Desfragmentos
3 coisa de menino
4 o uivo da carne
4
3 4
1 uMa
2 loja de inconveniências – a maldição do caipora
Tudo parece absolutamente fos- Uma bela moça de origem O carnaval de Roda D’Água em
co e sem graça para Amilcar, negra é ameaçada de morte três momentos – 1992, 2002 e
um jovem não desprovido de pelo padrasto. Apesar de ser 2012 – é analisado pelos brin-
recursos e sem ambições espi- “liberada” pelos pistoleiros, é cantes da região.
rituais ou materiais exageradas. obrigada a fugir para dentro
Quando de repente tudo lhe de uma mata fechada onde O congueiro do
parece incrivelmente nítido e encontra um abrigo na casa santo preto
cheio de detalhes, Amilcar des- dos pivetes-infratores. Eles a de Fábio Carvalho
cobre que é míope, passa a usar acolhem, mas exigem que ela DocuMentÁrIo, 23', HDv, cor,
óculos e sua vida se torna cem participe dos assaltos que eles 2013, vItórIa e serra (es)
vezes mais rica e interessante praticam na cidade. Em um
do que antes. A partir daí, ele certo momento acontece uma O congo capixaba tem como
experimenta novas sensações, reviravolta: a moça conhece al- um de seus maiores ícones o
até então desconhecidas. guém, como o príncipe encan- Mestre Antônio Rosa (1923-
tado da história da Branca de 1999), homem responsável,
Mulheres do Congo Neve, conduzindo a trama para durante cerca de 50 anos, pela
de Sandy Vasconcelos um desfecho surpreendente. Festa de São Benedito, realizada
DocuMentÁrIo, 16', DIgItal, no município da Serra (ES), em
cor, 2014, espírIto santo O ano em que louvor ao padroeiro das ban-
fizemos contato das de congo e de boa parte
O congo através do olhar fe- de Erly Vieira Jr da população capixaba. É uma
minino. A batida do tambor, DocuMentÁrIo, 19', HDv, história de luta permanente que
o canto doce da corneta e a cor, 2010, vItórIa (es) atravessou toda uma vida em
origem do congo são cercados favor da manutenção dessa festa
de mistérios assim como o sur- Uma ilha. Sete artistas. Diversas e das bandas de congo, tradição
gimento da mulher. cartografias de uma cidade na herdada de seus pais e trans-
qual habita meu desassossego. mitida aos seus filhos e netos.
A Prêmio do Público da Mostra (Documentário livremente ins-
Outros Olhares, 21º Vitória Cine pirado nas obras dos artistas O maestro em si
Vídeo, 2014 David Caetano, Douglas Salo- de Diego Zon
mão, Elisa Queiroz, Hélio Coe- DocuMentÁrIo, 20', DIgItal,
lho, Julio Schimidt, Maruzza cor, 2010, alegre (es)
Valdetaro e Rosindo Torres).
A vida e obra do músico ale-
grense Wilson Laerte, um jo-
vem senhor, fiel à sua cidade
interiorana, que dorme sonhan-
do em reger orquestra e acorda
vivendo como maestro.
Um fotógrafo passa por um Após ouvir a briga dos vizinhos, Depois de ser incomodado por
momento reflexivo e busca jovem começa a descobrir que Mateus, um menino de 11 anos,
em si lembranças do passado, a sua vida talvez não seja como João começa a lembrar do pas-
decidindo voltar momentanea- ela imagina. sado. Mas suas lembranças são
mente ao antigo vilarejo onde confusas e não consegue saber
morava com o pai. Lá, além de Pela parede que o seu passado pode estar
recordações de momentos que de Wayner Tristão do seu lado.
ainda parecem vivos e latentes, e Lucas Bonini
ele captará imagens de pessoas FIcção, 25', 35MM, pb, A Vencedor do Concurso de Ro-
comuns do lugar que, aos pou- 2011, vIla velHa (es) teiros do 18º Vitória Cine Vídeo
cos, passam a fazer parte de sua
memória fotográfica. A partir A parede que serve para isolar Planície
das imagens, as pessoas são territórios também funciona De Gabriel Perrone
“conduzidas” para um quarto como suporte de integração FIcção, 15', HDv, cor, 2015,
obscuro, um universo que des- social numa cidade ocupada vItórIa (es) e porto (portugal)
conhecem, uma gaiola invisí- por tanta informação.
vel que condiciona a imagem Pedro e Daniel têm forte ami-
e a mobilidade humana. Quem Perto da minha casa zade. Entre eles, há apenas um
somos e para onde vamos por de Diego Locatelli e segredo.
meio das fotografias? Carolini Covre
DocuMentÁrIo, 15', Full HD, A Melhor Filme na X Mostra Pro-
A Prémio do Júri Popular no 7º cor, 2013, vIla velHa (es) dução Independente, Vitória, 2015
Festival de Cinema de Triunfo, PE
Em meio aos centros urba- Pomeranos sob olhar
Pedras pretas – Itaúnas nos, encontramos pontos de de pomeranos
de São Benedito resistência que reconfiguram de Julio Carlos Dettmann
e São Sebastião os espaços. Em Vila Velha, um DocuMentÁrIo, 19', DIgItal,
de Marcos Valério Guimarães grupo de jovens ressignifica cor, 2012, pancas (es)
DocuMentÁrIo, 25', HDv, cor, um depósito de contêineres.
2012, Itaúnas e vIla velHa (es) Este documentário registra o
A Melor Filme pelo Júri Popular e olhar de pomeranos notáveis
A festa de São Benedito e São Melhor Montagem no 20º Vitória residentes em Laginha – Pan-
Sebastião, em Itaúnas, norte do Cine Vídeo, 2013 A Melhor Direção cas (ES), acerca de 5 aspectos
Estado do Espírito Santo, é o (Mostra Municípios) no 14º Goiânia da cultura pomerana: história,
momento maior do rico fol- Mostra Curtas, 2014 costumes, artesanato, culinária
clore da região. Expressão de e dança. Traz uma abordagem
uma forma histórica de vida, sensível sobre o cotidiano de
marcada por escravidão, tragédia pessoas simples, mas que re-
ecológica e a modernidade in- presentam toda uma geração
dustrial do eucalipto e do álcool, de imigrantes pomeranos resi-
o folclore também é uma forma dentes no Espírito Santo.
de exercício político, do direito à
vida. Um bem simbólico maior.
Catalogação
Catálogos do Festival de Vitória - Vitória Cine Vídeo (impressos e online).
Vitória: Galpão Produções, ed. 3-21, 1996-2014. Disponível em: <http://
issuu.com/vitoriacinevideo/docs/catalogo>. Acesso em: jan.-jul. 2015.
cinemateca BraSileira. Disponível em: <www.cinemateca.gov.br/>. Acesso
em: jan.-jul. 2015.
neVeS, Luiz Eduardo; patrocínio, Simone. 101 filmes capixabas. Disponível
em: <www.panela.tv/arquivos/catalogo_101_filmes_capixabas.pdf>.
oSÓrio, Carla (Org). Catálogo de filmes: 81 anos de cinema no Espírito Santo. Vi-
tória: ABD&C/ES, 2007.
Revista Milímetros (impressa e online). Vitória: ABD&C/ES, ed. 0 a 3ª, 2008-
2011. Disponível em: <http://issuu.com/abdcapixaba/docs/catalogo_fil-
mes_revisado_atualizado>. Acesso em: jan.-jul. 2015.