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ESTADO DO MARANHÃO

SECRETARIA DE ESTADO DA SEGURANÇA PÚBLICA


POLÍCIA MILITAR DO MARANHÃO
COMANDO DO POLICIAMENTO DE ÁREA METROPOLITANA -III
1º BATALHÃO DE POLÍCIA MILITAR
Av. dos Portugueses, nº 7249, Vila Bacanga, Tel. (98) 3228.3296, E-mail: protocolo1bpm@gmail.com
DIREITOS DO POLICIAL MILITAR
Lei nº 6.513 – 30 de novembro de 1995, com modificações na Lei nº 8.591 –
27 de abril de 2007

DIÁRIAS

PREVISTA NA LEI Nº 4.175 – 20 DE JUNHO DE 1980


Art. 30. Diárias são indenizações destinadas a atender às despesas extraordinárias com alimentação
e pousada, as quais são devidas ao policial-militar durante o seu afastamento de sua sede, por
motivo de serviço, por mais de 8 (oito) horas consecutivas.
§ 1º. O policial-militar matriculado em curso de formação, aperfeiçoamento ou estágio, fora do
Estado, durante o período de permanência na sede do mesmo, não fará jus a diárias e sim a uma
ajuda de curso.
§ 2º. O disposto no “caput” deste artigo e seu § 1º. será disciplinado por decreto do Poder
Executivo.
Art. 31. Revogado.
Art. 32. Revogado.
Art. 33. Revogado.
Art. 34. Compete ao Comandante da OPM providenciar o pagamento das diárias a que fizer jus o
policial-militar e, sempre que possível, deverá efetuá-lo adiantadamente, para ajuste de contas
imediatamente após o regresso do mesmo à OPM respectiva.
Art. 35. Não serão atribuídas diárias:
I - Quando as despesas com alimentação e pousada forem asseguradas;
II - Nos dias de viagem, quando no custo da passagem estiver compreendida a alimentação ou a
pousada, ou ambas;
III - cumulativamente com a ajuda de custo, exceto nos dias de viagem em que a alimentação ou a
pousada, ou ambas, não estejam compreendidas no custo da passagem.
Art. 36. No caso de falecimento do policial-militar, seus herdeiros não restituirão as diárias que o
mesmo haja recebido adiantadamente.

AJUDA DE CUSTO

LEI Nº 4.175 – 20 DE JUNHO DE 1980


Art. 38. Ajuda de custo é a indenização para o custeio das despesas de viagem, mudança e
instalação, exceto as de transporte, paga adiantadamente ao policial-militar, salvo interesse do
mesmo em recebê-la no destino.
Art. 39. O policial-militar terá direito à ajuda de custo:
I - Quando movimentado para cargo ou comissão superior a 3 (três) meses e cujo desempenho
implique na obrigação de mudança de domicílio para fora da sede onde serve;
II - Quando movimentado por motivo de transferência da sede da OPM.
Art. 40. A ajuda de custo devida ao policial-militar será igual:
I - Ao valor correspondente ao soldo do posto ou graduação, quando não possuir dependentes;
II - A 2 (duas) vezes o valor do soldo do posto ou graduação, quando possuir dependente
expressamente declarado.
Art. 41. Não terá direito a ajuda de custo o policial-militar:
I - Movimentado por interesse próprio ou em operação de manutenção da ordem pública;
II - Desligado de curso ou estágio por falta de aproveitamento ou por trancamento voluntário de
matricula, ainda que preencha os requisitos do artigo 39;
III - transferido a bem da disciplina.
Art. 42. Restituirá ajuda de custo o policial-militar que a houver recebido, nas formas e
circunstâncias a seguir:
I - Integralmente e de uma só vez, quando deixar de seguir destino, a seu pedido;
II - Pela metade do valor recebido e de uma só vez, quando, até 6 (seis) meses após ter seguido
para o destino, for a pedido, dispensado, licenciado ou exonerado, ou quando demitido, transferido
para a reserva ou entrar de licença para tratamento de interesse particular;
III - pela metade do valor recebido, mediante desconto correspondente a décima parte do soldo,
quando não seguir destino por motivo alheio à sua vontade.
Art. 43. Na concessão da ajuda de custo, para efeito de cálculo de seu valor, determinação do
exercício financeiro, constatação de dependentes e tabela em vigor, tomar-se-á por base a data do
ajuste de contas.
Art. 44. A ajuda de custo não será restituída pelo policial-militar, ou seus beneficiários, quando:
I - Após ter seguido destino, for mandado regressar;
II - Ocorre o seu falecimento, mesmo antes de seguir destino.
Ver Lei nº 8.911, de 17.12.2008, que dispõe de novos valores para a ajuda de custo.
Ver Lei nº 8.591 de 27.04.2007.

DOCUMENTOS NECESSÁRIOS PARA


SOLICITAR AJUDA DE CUSTO

1) Requerimento
2) 01 (uma) Cópia do BI ou BG ou Nota com indicação

DOCUMENTOS NECESSÁRIOS PARA


SOLICITAR AJUDA DE CURSO

1) Requerimento
2) Cópia do BG ou Nota para BG com indicação e duração do curso, encaminhado pela DE à
DP/Pagadoria.

SALÁRIO FAMÍLIA

Art. 86. Salário-família é o auxílio pecuniário especial concedido pelo Estado ao militar ativo ou
em disponibilidade e ao inativo, como contribuição para as despesas de manutenção de seus
dependentes, de acordo com o valor fixado em lei.
Art. 87. Consideram-se dependentes econômicos para efeito de percepção do salário-família:
I - O cônjuge ou companheiro (a);
II - Os filhos, inclusive os enteados e adotivos até 21(vinte e um) anos de idade ou, se estudante,
até 24 (vinte e quatro) anos ou, se inválido, de qualquer idade;
III - A mãe e o pai sem economia própria.
§ 1º. O militar que não possuir os dependentes referidos no inciso II poderá perceber o salário-
família relativo ao menor que, mediante autorização judicial, viver sob sua guarda e sustento, até
o limite máximo de duas cotas.
§ 2º. Em se tratando de órfão parente até 3º (terceiro) grau, que mediante autorização judicial
viver sob a guarda e sustento do militar, não haverá limite de cotas nem concorrência com os
dependentes referidos no inciso II.
Art. 88. Não se configura a dependência econômica quando o beneficiário do salário-família
perceber rendimento do trabalho ou de qualquer outra fonte, inclusive pensão ou proventos da
aposentadoria, em valor igual ou superior ao salário mínimo.
Art. 89. Quando o pai e mãe forem policiais-militares e viverem em comum, o salário-família será
pago a um deles; quando separados, será pago a um e outro de acordo com a distribuição de
dependentes.
Parágrafo único. Ao pai e à mãe equiparam-se o padrasto, a madrasta e, na falta destes, os
representantes legais dos incapazes.
Art. 90. O salário-família não está sujeito a qualquer tributo, nem servirá de base a contribuição
previdenciária.
Art. 91. Não será percebido o salário-família nos casos em que o militar deixar de receber o
respectivo soldo ou provento.

DOCUMENTOS NECESSÁRIOS PARA


SOLICITAR SALÁRIO-FAMÍLIA

1) 01 (uma) Cópia do RG do Solicitante e do Dependente


2) 01 (uma) Cópia da Certidão de Nascimento do Dependente/Casamento.
3) 01 (uma) Cópia do Comprovante de Residência
4) 01 (uma) Cópia do Contracheque Atual
DOCUMENTOS NECESSÁRIOS PARA
SOLICITAR SALÁRIO-FAMÍLIA
PARA OS FILHOS
1) Requerimento
2) Cópias autenticadas da Certidão de nascimento ou declaração judicial

DOCUMENTOS NECESSÁRIOS PARA SOLICITAR


SALÁRIO-FAMÍLIA PARA OS PAIS QUE NÃO POSSUEM
ECONOMIAS PRÓPRIAS
1) Requerimento
2) Informação judicial atestando que o pai e/ou a mãe não possui economia própria

FARDAMENTO

Art. 75. Os cabos PM e os soldados PM têm direito, por conta do Estado, ao fardamento, de acordo
com as tabelas de distribuição estabelecidas pela Corporação.

A LEI Nº 8.591 – 27 DE ABRIL DE 2007 DEU NOVA REDAÇÃO AOS SEGUINTES


ARTIGOS
Art. 76. O policial militar, ao ser declarado Aspirante a Oficial PM, ou promovido a 3o Sargento
PM ou matriculado no 1o ano do CFO, faz jus a um auxílio para aquisição de uniforme nos valores
definidos em decreto.
Art. 77. Ao oficial, Subtenente e Sargento que o requerer, quando promovido, será concedido um
adiantamento para a aquisição de uniformes, desde que possua as condições para a reposição, de
acordo com valores fixados em decreto.
Art. 78. O policial militar que perder uniforme em qualquer sinistro havido em OPM, em serviço
ou em ação meritória, receberá um auxílio conforme os danos sofridos a ser fixado em decreto.
(NR)
De acordo com a Lei nº 8.951de 27 de abril de 2007, todos os policiais militares do Maranhão, desde o
cargo (posto) de coronel até o soldado têm direito líquido e certo a receber o fardamento.
DOCUMENTOS NECESSÁRIOS PARA
SOLICITAR AUXÍLIO FARDAMENTO

1) Requerimento
2) 01 (uma) Cópia do BG de Inclusão ou de Promoção
3) 01 (uma) Cópia do Contracheque Atual

ADICIONAL DE FÉRIAS

Art. 80. O militar gozará por ano, obrigatoriamente, 30 (trinta) dias consecutivos de férias
remuneradas, observada a escala previamente organizada.
§ 1º. Somente após os dozes primeiros meses de efetivo exercício adquirirá o militar direito às
férias.
§ 2º. Compete ao Comandante-Geral da Polícia Militar a normatização da concessão das férias
anuais.
§ 3º. A concessão das férias não é prejudicada pelo gozo anterior de licença para tratamento de
saúde e de licença-prêmio.
§ 4º. Somente em caso de declaração de guerra, estado de sítio, estado de defesa, grave perturbação
da ordem pública e extrema necessidade do serviço, os militares terão interrompido ou deixarão de
gozar, na época prevista, o período de férias a que têm direito, registrado o fato em seus
assentamentos.
§ 5º. Independentemente de solicitação, será pago ao militar, por ocasião das férias, um adicional
correspondente a 1/3 (um terço) da remuneração do período de férias.
Art. 81. Durante as férias o militar terá direito a todas as vantagens do seu cargo.
Art. 82 . Só é permitida a acumulação de férias até o máximo de dois anos, no caso de imperiosa
necessidade de serviço.
Art. 83. O pagamento da remuneração das férias será efetuado no mês antecedente ao gozo das
mesmas.

RETRIBUIÇÃO POR EXERCÍCIO EM


LOCAL DE DIFÍCIL PROVIMENTO
LEI Nº 8.591 – 27 DE ABRIL DE 2007
Art. 14. Fica criada indenização, de caráter temporário, por exercício em local de difícil
provimento, ao militar que estiver servindo no interior do Estado, no valor do Anexo VI.
§ 1o A indenização de que trata este artigo não será paga aos militares lotados nos municípios
localizados na ilha de São Luís, exceto os militares que servem na Companhia de Guarda de
Pedrinhas.
§ 2o A indenização não integrará os proventos da aposentadoria e as pensões, não servirá de base
de cálculo para qualquer outro benefício nem para a previdência social.
LICENÇAS

Art. 92. Licença é a autorização para o afastamento total do serviço em caráter temporário,
concedida ao militar, obedecidas as disposições legais e regulamentares.
§ 1º. A licença pode ser:
I - Licença-prêmio;
II - Para tratamento de saúde em pessoa da família;
III - Para tratar de interesse particular;
IV - Para tratamento de saúde;
V - À gestante; *
VI - Paternidade.
§ 2º. A remuneração do militar, quando em gozo das licenças previstas no parágrafo anterior, será
regulada pela legislação peculiar.
* A Lei nº. 8.886 de 07.11.2008, diz que a servidora gestante fará jus à licença de cento e oitenta dias
consecutivos, sem prejuízo da remuneração. O dispositivo aplica-se a militar estadual.
Art. 93. Licença-prêmio é a autorização para afastamento total do serviço, relativa a cada
quinquênio de tempo de efetivo serviço prestado, concedida ao militar que a requerer, sem que
implique qualquer restrição para a sua carreira e remuneração.
§ 1º. A licença-prêmio tem a duração de 03 (três) meses, gozada de uma só vez, a cada quinquênio
de serviço prestado, quando solicitado pelo interessado.
§ 2º. O período de licença-prêmio não interrompe a contagem de tempo de serviço, nem será
prejudicado pelo gozo anterior de qualquer licença, bem como não anula o direito àquelas licenças,
exceto a licença prevista no item II do art. 92.
§ 3º. Revogado.
§ 4º. Uma vez concedida a licença-prêmio, o militar ficará à disposição do órgão de pessoal da
Corporação, sem prejuízo de sua remuneração.
• Revogado pela Lei nº. 7.356 de 29.12.1998
Art. 94. Licença para tratamento de saúde em pessoa da família é a autorização para afastamento
total do serviço, e é concedida ao militar que a requerer, com a finalidade de acompanhar seus
dependentes em tratamento de saúde.
Parágrafo único. A licença de que trata este artigo não poderá exceder de 06 (seis) meses e será
concedida com os vencimentos e vantagens percebidos à data de sua concessão até 03 (três) meses,
sofrendo, se superior a tal período, o desconto de um terço. (NR).
• Parágrafo único com redação dada pela Lei nº. 8.362 de 29.12.2005.
Art. 95. Licença para tratar de interesse particular é a autorização para afastamento total do serviço,
concedida ao militar com mais de 10 (dez) anos de efetivo serviço que a requerer, com a finalidade
de tratar de assuntos particulares, e será sempre concedida com prejuízo da remuneração e do
tempo de serviço, não podendo exceder a 02 (dois) anos.
Art. 96. Licença para tratamento de saúde é a autorização para o afastamento total do serviço e da
instrução concedida ao militar que for julgado, pela Junta Militar de Saúde, incapaz
temporariamente para o serviço ativo.
Art. 97. A licença à gestante será concedida sem prejuízo da remuneração e terá a duração de 120
(cento e vinte) dias.
* A Lei nº. 8.886 de 07.11.2008, diz que a servidora gestante fará jus à licença de cento e oitenta dias
consecutivos, sem prejuízo da remuneração. O dispositivo aplica-se a militar estadual.
Art. 98. A licença-prêmio, a licença-paternidade e a licença para tratar de interesse particular
poderão ser interrompidas:
a) em caso de mobilização, estado de defesa, grave perturbação da ordem pública, estado de sítio
e intervenção federal;
b) para cumprimento de sentença que importe restrição da liberdade individual;
c) para cumprimento de punição disciplinar;
d) em caso de denúncia, pronúncia em processo criminal ou indiciação em inquérito, a juízo da
autoridade que efetivar a pronúncia ou a indiciação.
§ 1º. A interrupção da licença para tratamento de saúde em pessoa da família será regulada pelo
Comandante-Geral.
§ 2º. A concessão das licenças constantes desta seção será regulada por Decreto. (NR)
• Parágrafo 2º com redação dada pela Lei nº 7.855 de 31.01.2003.

DOCUMENTOS NECESSÁRIOS PARA


SOLICITAR LICENÇA-PRÊMIO

1) 01 (um) Requerimento
2) 01 (um) Cópia do Histórico Policial

DOCUMENTOS NECESSÁRIOS PARA SOLICITAR LICENÇA


PARA TRATAMENTO DE SAÚDE EM PESSOA DA FAMÍLIA

1) Requerimento
2) Atestado médico com parecer da JMS quanto a necessidade do acompanhamento por parte do
PM e se há o tratamento no Estado

DOCUMENTOS NECESSÁRIOS PARA SOLICITAR


LICENÇA PARA TRATAR DE INTERESSE PARTICULAR

1) Requerimento
2) Cópia do histórico do policial

DOCUMENTOS NECESSÁRIOS PARA SOLICITAR


LICENÇA PARA TRATAMENTO DE SAÚDE

1) Requerimento
2) Ata da JMS que julgou a incapacidade temporária com o respectivo diagnóstico
3) Cópia da ata da JMS

DOCUMENTOS NECESSÁRIOS PARA SOLICITAR


LICENÇA À GESTANTE

1) Requerimento
2) Atestado médico ratificado pela JMS ou Certidão de Nascimento

DOCUMENTOS NECESSÁRIOS E PROCEDIMENTOS


PARA SOLICITAR LICENÇA-PATERNIDADE

1) Concessão dos 5 dias: Entregar Certidão de Nascimento na CIA


2) Concessão dos 15 dias:
- Inscrição para participar da oficina Paternidade Responsável no site
www.egma.ma.gov.br.
- O policial tem até 02 (dois) após a oficina para apresentar o certificado e protocolo do
curso.
OUTROS AFASTAMENTOS TEMPORÁRIOS

Art. 84. Os militares têm direito aos seguintes períodos de afastamento total do serviço e instrução,
obedecidas as disposições legais e regulamentares, por motivo de:
I - Núpcias, 08 (oito) dias;
II - Luto, 08 (oito) dias, em decorrência de falecimento do cônjuge ou companheiro, pais, madrasta,
padrasto, pais adotivos, filhos, menor sob guarda ou tutela e irmãos;
III - Trânsito, até 30 (trinta) dias;
IV - Instalação, até 10 (dez) dias.
§ 1º. O afastamento do serviço por motivo de núpcias ou luto será concedido desde que
comprovado, prévia ou posteriormente, à autoridade a que estiver subordinado o militar, mediante
documento oficial, conforme o caso.
§ 2º. Trânsito é o período de afastamento total do serviço concedido ao militar cuja movimentação
implique, obrigatoriamente, mudança de sede, e destina-se aos preparativos decorrentes da
mudança.
§ 3º. Instalação é o período de afastamento total do serviço concedido ao militar, após o término
do trânsito, quando de sua apresentação na Organização Policial-Militar para onde foi transferido.

DOCUMENTOS NECESSÁRIOS PARA


SOLICITAR AFASTAMENTO POR NÚPCIAS

1) Parte direcionada a CIA no qual o militar está lotado


2) Certidão de casamento

DOCUMENTOS NECESSÁRIOS PARA


SOLICITAR AFASTAMENTO POR LUTO

1) Parte direcionada a CIA no qual o militar está lotado


2) Certidão de óbito
SISTEMA DE SEGURIDADE SOCIAL DOS
SERVIDORES PÚBLICOS ESTADUAIS
Lei Complementar nº 073 – 04 de fevereiro de 2014

AUXÍLIO-NATALIDADE

Art. 29. O auxílio-natalidade, custeado com recursos do Tesouro Estadual, garantirá à segurada
gestante, ou ao segurado pelo parto de sua esposa ou companheira não segurada após 12 (doze)
meses de contribuição ao Sistema de Seguridade Social dos Servidores Públicos Estaduais, uma
quantia paga de uma só vez, igual ao menor vencimento vigente no serviço público estadual.
§ 1º. Em caso de nascimento de mais de um filho, no mesmo parto, serão devidos tantos auxílios-
natalidade quantos forem os nascituros.
§ 2º. O auxílio-natalidade será pago apenas a um dos pais, quando ambos forem segurados.
§ 3º. O auxílio-natalidade será devido independentemente da sobrevivência do nascituro e
prescreverá, se não requerido dentro de 180 (cento e oitenta) dias, a contar da data do nascimento.
Art. 30. Considera-se parto, para os efeitos desta Seção, o evento biológico, uterino, ocorrido após
o 6º (sexto) mês de gestação.
DOCUMENTOS NECESSÁRIOS PARA SOLICITAR
AUXÍLIO-NATALIDADE

1) Requerimento
2) Certidão de Nascimento (filho)
3) Cópia da Identidade
4) CPF
5) Comprovante de residência
6) Extrato bancário

PENSÃO

Art. 31. A pensão por morte será devida aos dependentes do segurado, definidos no art. 5° desta
Lei Complementar, nos termos do art. 9°, quando do seu falecimento, a contar da data:
I - Do óbito, quando requerido até 30 dias depois deste;
II - Da protocolização do pedido, quando requerido após o prazo do inciso anterior;
III - da decisão judicial em caso da declaração de ausência do segurado, extinguindo-se em face do
aparecimento do ausente, dispensada a devolução das parcelas recebidas, salvo hipótese de má fé,
que implicará responsabilidade penal;
IV - Do evento, no caso do desaparecimento do segurado por motivo de catástrofe, acidente ou
desastre, mediante processamento da justificação, nos termos da legislação federal específica.
Art. 32. O valor da pensão por morte será igual:
I - Ao valor da totalidade dos proventos do servidor falecido, até o limite máximo estabelecido
para os benefícios do regime geral de previdência social de que trata o art.
201, da Constituição Federal acrescido de setenta por cento da parcela excedente a este limite, caso
aposentado à data do óbito; ou
II - Ao valor da totalidade da remuneração do servidor no cargo efetivo em que se deu o
falecimento, até o limite máximo estabelecido para os benefícios do regime geral de previdência
social de que trata o art. 201, da Constituição Federal acrescido de setenta por cento da parcela
excedente a este limite, caso em atividade na data do óbito.
§ 1°. Quando o vencimento do servidor falecido em atividade for constituído de uma parte fixa e
outra variável, esta será calculada pela média estabelecida pela legislação específica.
§ 2°. É vedada a percepção cumulativa de pensões, ressalvadas as hipóteses de acumulação
constitucional de cargos e do filho em relação aos genitores, segurados da previdência social do
Estado.
§ 3°. O cônjuge ou companheiro que se encontrar em gozo de prestação de alimentos, concedida
através de ação judicial, terá direito ao valor dos alimentos arbitrados, que será deduzido da pensão,
destinando-se o restante aos dependentes.
§ 4°. Caso não haja outros dependentes, o valor restante de que trata o § 3° será cancelado.
Art. 33. Os processos de habilitação originária de pensão, quando denegatória a decisão, serão
remetidos ao Conselho Superior do Fundo Estadual de Pensão e Aposentadoria - CONSUP, em
grau de recurso, no prazo de 30 (trinta) dias.
Art. 34. O valor da pensão devida será rateado entre os dependentes habilitados, cabendo ao
cônjuge ou companheiro sobrevivente 50% (cinquenta por cento) do total, e o restante, aos demais
em igualdade de condições.
§ 1º. Para o rateio da pensão serão considerados, apenas, os dependentes habilitados, não se adiando
a concessão por falta de habilitação de outros possíveis dependentes.
§ 2º. Concedido o benefício, qualquer inscrição ou habilitação posterior, que implique inclusão de
novos dependentes, só produzirá efeitos a partir da data do requerimento.
§ 3º. Inexistindo cônjuge ou companheiro com direito a pensão, o valor desta será rateado entre os
demais dependentes.
Art. 35. A cota-parte da pensão extinguir-se-á pelos motivos enumerados nos incisos III a VIII do
art. 10, devendo o valor total da pensão ser redistribuído entre os dependentes remanescentes,
assegurado o pagamento do benefício até sua completa extinção.

DOCUMENTOS NECESSÁRIOS PARA SOLICITAR


PENSÃO POR MORTE

1) Requerimento
2) Certidão de óbito ou decisão judicial em caso da declaração de ausência do segurado
AUXÍLIO-RECLUSÃO
Art. 36. O auxílio-reclusão será concedido aos dependentes do segurado recolhido à prisão, que
não esteja recebendo qualquer remuneração pelos cofres públicos estaduais, aplicando-se, no que
couber as normas reguladoras da pensão.
Parágrafo único. O auxílio-reclusão somente será concedido aos dependentes do segurado caso a
última remuneração mensal deste, seja igual ou inferior ao valor estabelecido para igual benefício
no regime geral da previdência social.
Art. 37. O pedido de auxílio-reclusão será instruído com os seguintes documentos:
I - Certidão do efetivo recolhimento do segurado à prisão, firmada pela autoridade competente,
sendo tal documento renovado trimestralmente;
II - Documento que comprove que o segurado não vem recebendo vencimento em razão da prisão;
III - aviso de crédito da última remuneração percebida pelo segurado.
§ 1º. O auxílio-reclusão será devido a contar da data em que o segurado deixar de perceber dos
cofres públicos, se requerido até 30 (trinta) dias desta, ou na data do requerimento, se posterior,
enquanto durar a prisão.
§ 2º. Falecendo o segurado, o auxílio-reclusão que estiver sendo pago será convertido em pensão
por morte.

DOCUMENTOS NECESSÁRIOS PARA SOLICITAR


AUXÍLIO-RECLUSÃO

1) Certidão do efetivo recolhimento do segurado à prisão, firmada pela autoridade competente,


sendo tal documento renovado trimestralmente;
2) Documento que comprove que o segurado não vem recebendo vencimento em razão da prisão;
3) Aviso de crédito da última remuneração percebida pelo segurado.

AUXÍLIO-FUNERAL
Art. 38. O benefício do auxílio-funeral, custeado com recursos do Tesouro Estadual, consiste no
ressarcimento das despesas, devidamente comprovadas, realizadas pelo dependente, ou por
terceiro, que tenha custeado o funeral do segurado até o limite correspondente a 3 (três) vezes o
menor vencimento vigente no serviço público estadual
Parágrafo único. O auxílio-funeral não reclamado prescreverá em 6 (seis) meses, a contar da data
do óbito do segurado.

DOCUMENTOS NECESSÁRIOS PARA SOLICITAR


AUXÍLIO-FUNERAL

1) Requerimento do custeante ou beneficiário


2) Cópia da Certidão de Óbito
3) Identidade, CPF do requerente e falecido
4) Último contracheque do ex-PM
5) Recibo da funerária em nome do requerente
6) Ficha de cadastro de Credor
ASSISTÊNCIA À SAÚDE
Art. 39. A assistência à saúde aos segurados e dependentes compreende a prestação de serviços
ambulatoriais e internações, abrangendo o atendimento médico e odontológico [...].
Parágrafo único. Entende-se por instituições credenciadas as entidades qualificadas junto à
Gerência de Estado de Planejamento, Orçamento e Gestão, para prestação de serviços de saúde aos
segurados e dependentes indicados no art. 11 desta Lei Complementar, e que estejam sujeitas, por
força de contrato, às normas, regulamentos e controles estabelecidos pelo Estado.
Art. 40. A assistência à saúde terá a participação dos segurados mediante contribuição para o
FUNBEN.
Parágrafo único. Fica estendida a assistência à saúde aos ocupantes de cargo em comissão, sem
vínculo efetivo com o Estado, mediante contribuição facultativa de 2% (dois por cento) sobre a
remuneração do cargo comissionado para o FUNBEN, nos termos disciplinados por Decreto.
Art. 41. O Estado contribuirá para o FUNBEN visando a garantia da assistência à saúde dos
beneficiários do Sistema de Seguridade Social dos Servidores Públicos Estaduais, com o percentual
definido nesta Lei Complementar.
Art. 42. O modelo de assistência à saúde, a abrangência e as restrições dos procedimentos médico-
hospitalares e odontológicos postos à disposição dos beneficiários será especificado no contrato
com as instituições credenciadas.
DOCUMENTOS NECESSÁRIOS PARA SOLICITAR
INCLUSÃO DO FUNBEM
1) Requerimento
2) 01(uma) Cópia da Identidade Militar
3) 01 (uma) Cópia do Contracheque Atual
DOCUMENTOS NECESSÁRIOS PARA SOLICITAR
INCLUSÃO DE DEPENDENTE NO FUNBEM
1) 01(uma) Cópia da Identidade Militar
2) 01(uma) Cópia do CPF
3) 01 (uma) Cópia de Certidão de Casamento/Nascimento do Dependente.
4) 01 (uma) Cópia do Contracheque Atual
5) 01 (uma) Cópia do Comprovante de Residência
OUTROS PROCEDIMENTOS

EXPEDIÇÃO DE CARTEIRA DE
IDENTIDADE MILITAR
LEI 11.072 DE 29 DE MARÇO DE 1989 (Dispõe sobre os modelos de cédulas de
identificação pessoal da PMMA)
Critérios:
1 – Quando for promovido a Oficial ou Praça;
2 – Quando for transferido para inatividade;
3 – Extravio;
4 – Quando for lotado na PMMA (funcionário civil)

DOCUMENTOS NECESSÁRIOS PARA SOLICITAR


CARTEIRA DE IDENTIDADE MILITAR
1) Requerimento
2) Cópia do BG ou BI da promoção, a transferência para a inatividade ou extravio do documento
3) 02 (duas) fotos 3x4 coloridas com o fundo branco:
- Oficiais, Subtenentes e Sargentos com o 3º A (Uniforme Túnica Verde Petróleo)
- Cabos e soldados com uniforme 4ºA (Uniforme de instrução)
- Funcionários civis com blusão branco
OBS: o solicitante deverá comparecer ao Gabinete de Identificação no Comando Geral
PMMA.

AQUISIÇÃO DE ARMA
DE FOGO
- Portaria 035/2007, (Regulamenta a aquisição de armas, munições e coletes balísticos, assim
como o registro, cadastro e transferência de arma de fogo dos policiais militares da Polícia Militar
do Maranhão) conforme publicada no BG nº 138 de 25.07.07.
- Lei Estadual nº 6.513 de 30 de novembro de 1995 (Estatuto dos Policiais Militares)

DOCUMENTOS NECESSÁRIOS PARA SOLICITAR


A AQUISIÇÃO DE ARMA DE FOGO
1) Requerimento
2) Cópia de Identidade
3) Declaração do Cmt da UPM
4) Comprovante de residência
5) CPF
DOCUMENTOS NECESSÁRIOS PARA SOLICITAR
A TRANSFERÊNCIA DE ARMA DE FOGO
1) Requerimento
2) Cópia de Identidade Militar
3) CPF
4) Comprovante de residência
5) Formulário de transferência (no caso da transferência ser entre policiais militares) ou termo de
doação (no caso da transferência ser entre policial militar e indivíduos de outras instituições) com
autenticação de firma em cartório com a assinatura dos dois indivíduos.
6) Guia de Recolhimento da União (taxa do exército que deve ser paga)
OBS: No caso de transferência para PM inativo atentar para a documentação específica
exigida a mais (certidões e laudos psicológicos). Na Diretoria de Pessoal tem a lista completa
da documentação para aquisição de armas por inativos.

CANCELAMENTO DE PUNIÇÃO
DISCLINAR
DECRETO Nº 4.346 – DE 26 DE AGOSTO DE 2002 – Aprova o Regulamento Disciplinar
do Exército

Seção II – Do cancelamento de Registro de Punições


Art. 58. Poderá ser concedido ao militar o cancelamento dos registros de punições disciplinares e
outras notas a elas relacionadas, em suas alterações e na ficha disciplinar individual.
Art. 59. O cancelamento dos registros de punição disciplinar pode ser concedido ao militar que o
requerer, desde que satisfaça a todas as condições abaixo:
I - Não ser a transgressão, objeto da punição, atentatória à honra pessoal, ao pundonor militar ou
ao decoro da classe;
II - Ter o requerente bons serviços prestados, comprovados pela análise de suas alterações;
III - ter o requerente conceito favorável de seu comandante; e
IV - Ter o requerente completado, sem qualquer punição:
a) seis anos de efetivo serviço, a contar do cumprimento da punição de prisão disciplinar a cancelar;
b) quatro anos de efetivo serviço, a contar do cumprimento da punição de repreensão ou detenção
disciplinar a cancelar.
§ 1º. O cancelamento das punições disciplinares interfere nas mudanças de comportamento
previstas no § 7º do art. 51 deste Regulamento.
§ 2º. As autoridades competentes para anular punições disciplinares o são, também, para cancelar.
§ 3º. A autoridade que conceder o cancelamento da punição disciplinar deverá comunicar tal fato
ao Órgão de Direção Setorial de Pessoal do Exército.
§ 4º. O cancelamento concedido não produzirá efeitos retroativos, para quaisquer fins de carreira.
§ 5º. As punições escolares poderão ser canceladas, justificadamente, por ocasião da conclusão do
curso, a critério do comandante do estabelecimento de ensino, independentemente de requerimento
ou tempo de serviço sem punição.
§ 6º. O cancelamento dos registros criminais será efetuado mediante a apresentação da competente
reabilitação judicial:
I - Ao Comandante da OM, quando se tratar de crime culposo; ou
II - Ao comando enquadrante da OM, exercido por oficial-general, quando se tratar de crime
doloso.
§ 7º. O impedimento disciplinar será cancelado, independentemente de requerimento, decorridos
dois anos de sua aplicação.
§ 8º. A advertência, por ser verbal, será cancelada independentemente de requerimento, decorrido
um ano de sua aplicação.
§ 9º. A competência para cancelar punições não poderá ser delegada.
Art. 60. A entrada de requerimento solicitando cancelamento dos registros de punição disciplinar,
bem como a solução a ele dada, devem constar no boletim interno da OM, ou proceder de acordo
com o § 7o do art. 34 deste Regulamento.
Art. 61. O Comandante do Exército pode cancelar um ou todos os registros de punições
disciplinares de militares sujeitos a este Regulamento, independentemente das condições
enunciadas no art. 59 deste Regulamento.
Parágrafo único. O cancelamento dos registros de punições disciplinares com base neste artigo,
quando instruído com requerimento ou proposta, deverá ser fundamentado com fatos que possam
justificar plenamente a excepcionalidade da medida requerida ou proposta, devendo ser ratificada
ou não, obrigatoriamente, nos pareceres das autoridades da cadeia de comando, quando do
encaminhamento da documentação à apreciação da autoridade mencionada neste artigo.
Art. 62. O militar entregará à OM a que estiver vinculado a folha de alterações que contenha a
punição ou registro a ser cancelado.
Parágrafo único. Os procedimentos a serem adotados pela OM encarregada de eliminar o registro
da punição cancelada serão definidos pelo Órgão de Direção Setorial de Pessoal do Exército,
devendo a autoridade que suprimir o registro informar esse ato ao referido Órgão.
Art. 63. As contagens dos prazos estipulados para a mudança de comportamento e o cancelamento
de registros começa a partir da data:
I - Da publicação, nos casos de repreensão; e
II - Do cumprimento do último dia de cada detenção disciplinar, prisão disciplinar, ou pena
criminal, a ser cancelada.

DOCUMENTOS NECESSÁRIOS PARA SOLICITAR


O CANCELAMENTO DE PUNIÇÃO DISCIPLINAR
1) Requerimento
2) Certidão das punições disciplinares

MUDANÇA DE
COMPORTAMENTO
COMPORTAMENTO
DECRETO Nº 4.346 – DE 26 DE AGOSTO DE 2002 – Aprova o Regulamento Disciplinar
do Exército
Art. 51. O comportamento militar da praça abrange o seu procedimento civil e militar, sob o ponto
de vista disciplinar.
A melhoria do comportamento das praças é progressiva, de modo que devem observar
os seguintes prazos e condições
1 – MAU para o INSUFICIENTE: no período de 2 (dois) anos, não tenha sofrido qualquer
punição; caso tenha sido condenado por crime culposo, não tenha sofrido no período de 2 (dois)
anos e 6 (seis) meses qualquer punição; caso tenha sido condenado por crime doloso, no período
de 3 (três) anos não tenha sofrido qualquer punição.
2 – INSUFICIENTE para o BOM: no período de 1 (um) ano, não tenha sofrido qualquer punição;
caso tenha sido condenado por crime culposo, não tenha sofrido no período de 2 (dois) anos
qualquer punição; caso tenha sido condenado por crime doloso, no período de 3 (três) anos não
tenha sofrido qualquer punição.
3 – BOM para o ÓTIMO: no período de 5 (cinco) anos, tenha sofrido até uma detenção
disciplinar; caso tenha sido condenado por crime culposo, tenha sofrido no período de 6 (seis) anos
até uma detenção disciplinar; caso tenha sido condenado por crime doloso, no período de 8 (oito)
anos tenha sofrido até uma detenção disciplinar.
2 – ÓTIMO para o EXCEPCIONAL: no período de 9 (nove) anos, não tenha sofrido qualquer
punição disciplinar; caso tenha sido condenado por crime culposo, não tenha sofrido no período de
10 (dez) anos qualquer punição disciplinar; caso tenha sido condenado por crime doloso, no
período de 12 (doze) anos não tenha sofrido qualquer punição disciplinar.
§ 8º. A reclassificação do comportamento far-se-á em boletim interno da OM, por meio de “nota
de reclassificação de comportamento”, uma vez decorridos os prazos citados no § 7º deste artigo,
mediante:
I - Requerimento do interessado, quando se tratar de pena criminal, ao comandante da própria OM,
se esta for comandada por oficial-general; caso contrário, o requerimento deve ser dirigido ao
comandante da OM enquadrante, cujo cargo seja privativo de oficial-general; e
II - Solicitação do interessado ao comandante imediato, nos casos de punição disciplinar.
§ 9º. A reclassificação dar-se-á na data da publicação do despacho da autoridade responsável.
§ 10. A condenação de praça por contravenção penal é, para fins de classificação de
comportamento, equiparada a uma prisão.
Art. 63. As contagens dos prazos estipulados para a mudança de comportamento e o cancelamento
de registros começa a partir da data:
I - Da publicação, nos casos de repreensão; e
II - Do cumprimento do último dia de cada detenção disciplinar, prisão disciplinar, ou pena
criminal, a ser cancelada.

DOCUMENTOS NECESSÁRIOS PARA


REQUERER MUDANÇA DE COMPORTAMENTO
1) Requerimento do interessado, quando se tratar de pena criminal, ao Cmt da OM; ou
2) Solicitação do interessado ao seu Cmt imediato, nos casos de punição disciplinar.

RECONSIDERAÇÃO DE ATO

DECRETO Nº 4.346 – DE 26 DE AGOSTO DE 2002 – Aprova o Regulamento Disciplinar


do Exército
Art. 52. O militar que se julgue, ou julgue subordinado seu, prejudicado, ofendido ou injustiçado
por superior hierárquico tem o direito de recorrer na esfera disciplinar.
Parágrafo único. São cabíveis:
I - Pedido de reconsideração de ato; e
II - Recurso disciplinar.
Art. 53. Cabe pedido de reconsideração de ato à autoridade que houver proferido a primeira
decisão, não podendo ser renovado.
§ 1º. Da decisão do Comandante do Exército só é admitido o pedido de reconsideração de ato a
esta mesma autoridade.
§ 2º. O militar punido tem o prazo de cinco dias úteis, contados a partir do dia imediato ao que
tomar conhecimento, oficialmente, da publicação da decisão da autoridade em boletim interno,
para requerer a reconsideração de ato.
§ 3º. O requerimento com pedido de reconsideração de ato de que trata este artigo deverá ser
decidido no prazo máximo de dez dias úteis, iniciado a partir do dia imediato ao do seu protocolo
na OM de destino.
§ 4º. O despacho exarado no requerimento de pedido de reconsideração de ato será publicado em
boletim interno.
Art. 54. É facultado ao militar recorrer do indeferimento de pedido de reconsideração de ato e das
decisões sobre os recursos disciplinares sucessivamente interpostos.
1º. O recurso disciplinar será dirigido, por intermédio de requerimento, à autoridade imediatamente
superior à que tiver proferido a decisão e, sucessivamente, em escala ascendente, às demais
autoridades, até o Comandante do Exército, observado o canal de comando da OM a que pertence
o recorrente.
§ 2º. O recurso disciplinar de que trata este artigo poderá ser apresentado no prazo de cinco dias
úteis, a contar do dia imediato ao que tomar conhecimento oficialmente da decisão recorrida.
§ 3º. O recurso disciplinar deverá:
I - Ser feito individualmente;
II - Tratar de caso específico;
III - cingir-se aos fatos que o motivaram; e
IV - Fundamentar-se em argumentos, provas ou documentos comprobatórios e elucidativos.
§ 4º. Nenhuma autoridade poderá deixar de encaminhar recurso disciplinar sob argumento de:
I - Não atendimento a formalidades previstas em instruções baixadas pelo Comandante do
Exército; e
II - Inobservância dos incisos II, III e IV do § 3º.
§ 5º. O recurso disciplinar será encaminhado por intermédio da autoridade a que estiver
imediatamente subordinado o requerente, no prazo de três dias úteis a contar do dia seguinte ao do
seu protocolo na OM, observando-se o canal de comando e o prazo acima mencionado até o
destinatário final.
§ 6º. A autoridade à qual for dirigido o recurso disciplinar deve solucioná-lo no prazo máximo de
dez dias úteis a contar do dia seguinte ao do seu recebimento no protocolo, procedendo ou
mandando proceder às averiguações necessárias para decidir a questão.
§ 7º. A decisão do recurso disciplinar será publicada em boletim interno.

DOCUMENTOS NECESSÁRIOS PARA


RECONSIDERAÇÃO D ATO
1) Requerimento do interessado

QUEIXA
LEI Nº 6.513 - DE 30 DE NOVEMBRO DE 1995
Art. 63. O servidor militar que se julgar prejudicado ou ofendido por qualquer ato administrativo
ou disciplinar de superior hierárquico poderá recorrer ou interpor pedido de reconsideração, queixa
ou
Art.representação, segundo
55. Se o recurso legislação
disciplinar for vigente
julgado na Corporação.
inteiramente procedente, a punição disciplinar será
§anulada
1º. O direito
e tudo de recorrer
quanto a elanaseesfera
referiradministrativa
será cancelado.prescreverá:
IParágrafo
- Em 30 único.
(trinta) Se
diasapenas
a contarem do recebimento
parte, a punição da comunicação
aplicada poderá oficial, quandocancelada
ser atenuada, se tratar em
de
composição de Quadro
caráter excepcional de Acesso para promoção;
ou relevada.
II
Art. - Em
56.120 (centoque
O militar e vinte) diasreconsideração
requerer corridos, nos demais
de ato,casos.
se necessário para preservação da hierarquia
§e 2º. O pedidopoderá
disciplina, de reconsideração,
ser afastado da a queixa e a representação
subordinação direta da não podem contra
autoridade ser feitos coletivamente.
quem formulou o
§recurso
3º. O militar da ativa
disciplinar, até que se dirigir ao Poder
seja ele julgado. Judiciário deverá comunicar, antecipadamente, esta
iniciativa à autoridade a que estiver subordinado.
§ 1º. O militar de que trata o caput permanecerá na guarnição onde serve, salvo a existência de fato
que nela contraindique sua permanência.
DOCUMENTOS
§ 2º. O afastamentoNECESSÁRIOS
será efetivado pela PARA QUEIXA
autoridade imediatamente superior à recorrida, mediante
solicitação desta ou do militar recorrente.
Art.
1) 57. O recursodo
Requerimento disciplinar
interessado que contrarie o prescrito neste Capítulo será considerado prejudicado
pela autoridade a quem foi destinado, cabendo a esta mandar arquivá-lo e publicar sua decisão,
fundamentada, em boletim.
Parágrafo único. A tramitação de recursos disciplinares deve ter tratamento de urgência em todos
os escalões.
AGREGAÇÃO

LEI Nº 6.513 – 30 DE NOVEMBRO DE 1995


Dispõe sobre o Estatuto dos Policiais Militares da PMMA

Art. 106. Agregação é a situação na qual o policial-militar da ativa deixa de ocupar vaga na escala
hierárquica do seu quadro, nela permanecendo sem número.
§ 1º. O policial-militar deve ser agregado quando:
I - for afastado temporariamente do serviço por motivo de:
a) ter sido julgado incapaz temporariamente, após um ano contínuo de tratamento de;
b) ter sido julgado incapaz definitivamente, enquanto tramita o processo de reforma;
c) haver ultrapassado um ano contínuo de licença para tratamento de saúde própria;
d) haver ultrapassado 06 (seis) meses de licença para tratamento de saúde em pessoa da família;
e) haver ultrapassado 06 (seis) meses de licença de licença para tratar interesse particular;
f) ter sido considerado oficialmente extraviado;
g) haver-se esgotado o prazo que caracteriza o crime de deserção previsto no Código
Penal Militar, se oficial ou praça com estabilidade assegurada;
h) como desertor, ter-se apresentado voluntariamente ou ter sido capturado e reincluído, a fim de
se ver processado;
i) ter sido condenado à pena restritiva de liberdade superior a 02 (dois) anos, por sentença transitada
em julgado, desde que não seja beneficiado por livramento condicional, enquanto durar a sua
execução;
j) ter sido condenado a pena restritiva de liberdade superior a 06 (seis) meses, em sentença
transitada em julgado, enquanto dura a execução, ou até ser declarado indigno de pertencer à
Polícia Militar ou com ela incompatível;
l) revogado.
m) ter-se candidatado a cargo eletivo, desde que conte com mais de 10 (dez) anos de serviço;
n) ter sido condenado à pena de suspensão do exercício do posto ou graduação, prevista no Código
Penal Militar;
o) ter sido nomeado para cargo em comissão, emprego ou função pública temporária, não-eletiva,
ainda que da administração indireta.
p) afastar-se das funções policiais militares para integrar, exclusivamente, diretoria de entidade
representativa de classe, clube ou associação policial militar.
§ 2º. O militar agregado, de conformidade com o disposto nas alíneas “a”, “b” “c” e “h” do
inciso I deste artigo, continua a ser considerado como em serviço ativo. (NR)
§ 3º. A agregação do militar a que se refere a alínea “o” do inciso I do parágrafo 1º deste artigo,
é contada a partir da data de posse do novo cargo, até o regresso à Corporação ou transferência
ex-offício para a reserva remunerada, após dois anos de exercício contínuo ou não. (NR)
§ 4º. A agregação do militar a que se refere as alíneas “a”, “c”, “e” e “p” do inciso I do § 1°deste
artigo, é contada a partir do afastamento e enquanto durar o evento” (NR)
§ 5º. A agregação do militar referida nas alíneas “b”, “f”, “g”, “h”, “i”, “j” e “n” do inciso
I do § 1º deste artigo, é contada a partir da data da publicação do ato que torna público o respectivo
evento.

DOCUMENTOS NECESSÁRIOS PARA


AGREGAÇÃO
1) BG que comprove a incapacidade temporária, ou afastamento pelos prazos previsto, a deserção.
2) Ato da nomeação que homologou a indicação como candidato do partido com o respectivo
registro no TRE.
ABONO PERMANÊNCIA

LEI COMPLEMENTAR Nº 073 – DE 04 DE FEVEREIRO DE 2004


Art. 59. O segurado, em atividade, do Sistema de Seguridade Social dos Servidores Públicos do
Estado do Maranhão, que tenha completado as exigências para a aposentadoria voluntária na forma
prevista na Constituição Federal e na Emenda Constitucional n° 41, de 19 de dezembro de 2003, e
que opte em permanecer em atividade, fará jus a um abono de permanência equivalente ao valor
da sua contribuição previdenciária até completar as exigências para a aposentadoria compulsória.
§ 1°. A concessão do abono de que trata o caput deste artigo é da competência dos Chefes dos
Poderes do Estado, do Tribunal de Contas do Estado e do Ministério Público Estadual, cuja
atribuição poderá ser delegada.
§ 2°. O pagamento do abono de permanência é de responsabilidade de cada um dos
Poderes do Estado, bem como do Tribunal de Contas, do Ministério Público, das autarquias e
fundações públicas aos quais o servidor estiver vinculado e será devido a partir da data da opção
do segurado.

DOCUMENTOS NECESSÁRIOS PARA


REQUERER ABONO PERMANÊNCIA
1) 01(uma) Cópia do Boletim Geral de Inclusão
2) 01 (um) Histórico Policial Militar
3) 01 (uma) Cópia da Ficha Individual
4) 01 (uma) Cópia da Carteira de Identidade Militar
5) 01 (uma) Cópia do CPF
6) 01 (uma) Cópia da Certidão de Casamento
7) 01 (uma) Cópia do Contracheque Atual
8) 01 (uma) Cópia do Comprovante de residência
9) 01(uma) Cópia da Ficha Financeira

TRANSFERÊNCIA PARA A
RESERVA REMUNERADA
LEI Nº 6.513 – 30 DE NOVEMBRO DE 1995
Dispõe sobre o Estatuto dos Policiais Militares da PMMA
Art. 118. A passagem do militar à situação de inatividade mediante transferência para a reserva
remunerada se efetua:
I - A pedido;
II - Ex-offício
Art. 119. A transferência para a reserva remunerada será concedida mediante requerimento do
militar, se contar com 30 (trinta) anos de contribuição se do sexo masculino, e,
25 (vinte e cinco) anos de contribuição se do sexo feminino.
§ 1º. No caso do militar haver realizado qualquer curso ou estágio com duração de 06 (seis) meses
a 1 (um) ano, por conta do Estado, a sua transferência para a reserva remunerada somente
ocorrerá após decorridos 18 (dezoito) meses, da conclusão do curso ou estágio, ou mediante a
indenização de todas as despesas decorrentes com a realização do referido curso ou estágio.
§ 2º. No caso do militar haver realizado qualquer curso ou estágio com duração superior a 1 (um)
ano, a sua transferência para a reserva remunerada somente ocorrerá após decorridos
36 (trinta e seis) meses, da conclusão do curso ou estágio, ou mediante a indenização de todas as
despesas decorrentes com a realização do referido curso ou estágio.
• Ver Lei nº 7.855 de 31.01.2003.
• Art. 119 com redação dada 8.080 de 04.02.2004.
• Parágrafo único revogado pela Lei nº 8.362 de 29.12.2005.
• Parágrafos 1º e 2º acrescentados pela Lei nº 8.362 de 29.12.2005.
Art. 120. O policial-militar será compulsoriamente transferido para a reserva remunerada quando:
I - Atingir as seguintes idades limites:
a) Para os Oficiais:
- Oficial do sexo masculino 62 (sessenta e dois) anos;
- Oficial do sexo feminino 57 (cinquenta e sete) anos;
b) Para os Praças:
- Praças do sexo masculino 60 (sessenta) anos;
- Praças do sexo feminino 55 (cinquenta e cinco) anos;
c) Revogado.
• Alíneas a e b com redação dada e alínea “c” revogado pela Lei nº. 7.855 de 31.01.2.003
II - Completar 5 (cinco) anos no último posto do seu quadro, desde que com mais de 30 (trinta)
anos de contribuição, se do sexo masculino, ou mais de 25 (vinte e cinco) anos de contribuição, se
do sexo feminino;
III - Revogado.
IV - Revogado.
V - Ultrapassar 02 (dois) anos de afastamentos, contínuos ou não, agregado em virtude de ter sido
empossado em cargo público civil temporário, não-eletivo, inclusive da administração indireta;
VI - Tiver sido eleito e diplomado em cargo eletivo, na forma do inciso I do § 1º do art.
106 desta Lei;
VII - Revogado.
VIII - (Vetado)
• Incisos III, IV e VII revogados pela Lei nº. 7.855 de 31.01.2.003
• Incisos II e VIII, com redação dada e vetado, respectivamente, pela Lei nº. 10.131 de 30.07.2014
§ 1º. A transferência para a reserva remunerada processar-se-á na medida em que o militar for
enquadrado em um dos itens deste artigo.
§ 2º. A nomeação do servidor militar estadual para o cargo de que trata o inciso V deste artigo
somente poderá ser feita:
a) pela autoridade federal competente, mediante requisição ao Governador do Estado, quando se
tratar de cargo da alçada federal;
b) pelo Governador do Estado ou mediante sua autorização, nos demais casos.
§ 3º. Enquanto permanecer no cargo de que trata o inciso V, deste artigo, o policial militar não
perceberá vencimentos pela Polícia Militar do Maranhão. (NR)
§ 4º. A transferência ex-officio de que tratam os incisos II e VIII deste artigo não se aplicam ao
Coronel QOPM que estiver exercendo o cargo de Comandante-Geral da Polícia Militar e Chefe
do Gabinete Militar do Governador do Estado. (NR)
§ 5º. O militar que passar para inatividade nas condições previstas no inciso V da letra “c” deste
artigo, será transferido para a reserva remunerada com remuneração proporcional ao seu tempo
de serviço. ”
• Parágrafos 3º e 4º com redação dada pela Lei 8.080 de 04.02.2004
• Parágrafo 5º acrescentado pela Lei nº 8.362 de 29.12.2005
• Parágrafo 4º, com redação dada pela MP nº. 173 de 16.04.2014

DOCUMENTOS NECESSÁRIOS PARA


TRANSFERÊNCIA PARA A RESERVA REMUNERDA

1) 01(uma) Cópia do Boletim Geral de Inclusão


2) 01 (um) Histórico Policial Militar
3) 01 (uma) Cópia da Ficha Individual
4) 01 (uma) Cópia da Carteira de Identidade Militar
5) 01 (uma) Cópia do CPF
6) 01 (uma) Cópia da Certidão de Casamento/Nascimento ou União Estável
7) 01 (uma) Cópia do Contracheque Atual
8) 01 (uma) Cópia do Comprovante de residência

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