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Cartilha Do Pmma
Cartilha Do Pmma
DIÁRIAS
AJUDA DE CUSTO
1) Requerimento
2) 01 (uma) Cópia do BI ou BG ou Nota com indicação
1) Requerimento
2) Cópia do BG ou Nota para BG com indicação e duração do curso, encaminhado pela DE à
DP/Pagadoria.
SALÁRIO FAMÍLIA
Art. 86. Salário-família é o auxílio pecuniário especial concedido pelo Estado ao militar ativo ou
em disponibilidade e ao inativo, como contribuição para as despesas de manutenção de seus
dependentes, de acordo com o valor fixado em lei.
Art. 87. Consideram-se dependentes econômicos para efeito de percepção do salário-família:
I - O cônjuge ou companheiro (a);
II - Os filhos, inclusive os enteados e adotivos até 21(vinte e um) anos de idade ou, se estudante,
até 24 (vinte e quatro) anos ou, se inválido, de qualquer idade;
III - A mãe e o pai sem economia própria.
§ 1º. O militar que não possuir os dependentes referidos no inciso II poderá perceber o salário-
família relativo ao menor que, mediante autorização judicial, viver sob sua guarda e sustento, até
o limite máximo de duas cotas.
§ 2º. Em se tratando de órfão parente até 3º (terceiro) grau, que mediante autorização judicial
viver sob a guarda e sustento do militar, não haverá limite de cotas nem concorrência com os
dependentes referidos no inciso II.
Art. 88. Não se configura a dependência econômica quando o beneficiário do salário-família
perceber rendimento do trabalho ou de qualquer outra fonte, inclusive pensão ou proventos da
aposentadoria, em valor igual ou superior ao salário mínimo.
Art. 89. Quando o pai e mãe forem policiais-militares e viverem em comum, o salário-família será
pago a um deles; quando separados, será pago a um e outro de acordo com a distribuição de
dependentes.
Parágrafo único. Ao pai e à mãe equiparam-se o padrasto, a madrasta e, na falta destes, os
representantes legais dos incapazes.
Art. 90. O salário-família não está sujeito a qualquer tributo, nem servirá de base a contribuição
previdenciária.
Art. 91. Não será percebido o salário-família nos casos em que o militar deixar de receber o
respectivo soldo ou provento.
FARDAMENTO
Art. 75. Os cabos PM e os soldados PM têm direito, por conta do Estado, ao fardamento, de acordo
com as tabelas de distribuição estabelecidas pela Corporação.
1) Requerimento
2) 01 (uma) Cópia do BG de Inclusão ou de Promoção
3) 01 (uma) Cópia do Contracheque Atual
ADICIONAL DE FÉRIAS
Art. 80. O militar gozará por ano, obrigatoriamente, 30 (trinta) dias consecutivos de férias
remuneradas, observada a escala previamente organizada.
§ 1º. Somente após os dozes primeiros meses de efetivo exercício adquirirá o militar direito às
férias.
§ 2º. Compete ao Comandante-Geral da Polícia Militar a normatização da concessão das férias
anuais.
§ 3º. A concessão das férias não é prejudicada pelo gozo anterior de licença para tratamento de
saúde e de licença-prêmio.
§ 4º. Somente em caso de declaração de guerra, estado de sítio, estado de defesa, grave perturbação
da ordem pública e extrema necessidade do serviço, os militares terão interrompido ou deixarão de
gozar, na época prevista, o período de férias a que têm direito, registrado o fato em seus
assentamentos.
§ 5º. Independentemente de solicitação, será pago ao militar, por ocasião das férias, um adicional
correspondente a 1/3 (um terço) da remuneração do período de férias.
Art. 81. Durante as férias o militar terá direito a todas as vantagens do seu cargo.
Art. 82 . Só é permitida a acumulação de férias até o máximo de dois anos, no caso de imperiosa
necessidade de serviço.
Art. 83. O pagamento da remuneração das férias será efetuado no mês antecedente ao gozo das
mesmas.
Art. 92. Licença é a autorização para o afastamento total do serviço em caráter temporário,
concedida ao militar, obedecidas as disposições legais e regulamentares.
§ 1º. A licença pode ser:
I - Licença-prêmio;
II - Para tratamento de saúde em pessoa da família;
III - Para tratar de interesse particular;
IV - Para tratamento de saúde;
V - À gestante; *
VI - Paternidade.
§ 2º. A remuneração do militar, quando em gozo das licenças previstas no parágrafo anterior, será
regulada pela legislação peculiar.
* A Lei nº. 8.886 de 07.11.2008, diz que a servidora gestante fará jus à licença de cento e oitenta dias
consecutivos, sem prejuízo da remuneração. O dispositivo aplica-se a militar estadual.
Art. 93. Licença-prêmio é a autorização para afastamento total do serviço, relativa a cada
quinquênio de tempo de efetivo serviço prestado, concedida ao militar que a requerer, sem que
implique qualquer restrição para a sua carreira e remuneração.
§ 1º. A licença-prêmio tem a duração de 03 (três) meses, gozada de uma só vez, a cada quinquênio
de serviço prestado, quando solicitado pelo interessado.
§ 2º. O período de licença-prêmio não interrompe a contagem de tempo de serviço, nem será
prejudicado pelo gozo anterior de qualquer licença, bem como não anula o direito àquelas licenças,
exceto a licença prevista no item II do art. 92.
§ 3º. Revogado.
§ 4º. Uma vez concedida a licença-prêmio, o militar ficará à disposição do órgão de pessoal da
Corporação, sem prejuízo de sua remuneração.
• Revogado pela Lei nº. 7.356 de 29.12.1998
Art. 94. Licença para tratamento de saúde em pessoa da família é a autorização para afastamento
total do serviço, e é concedida ao militar que a requerer, com a finalidade de acompanhar seus
dependentes em tratamento de saúde.
Parágrafo único. A licença de que trata este artigo não poderá exceder de 06 (seis) meses e será
concedida com os vencimentos e vantagens percebidos à data de sua concessão até 03 (três) meses,
sofrendo, se superior a tal período, o desconto de um terço. (NR).
• Parágrafo único com redação dada pela Lei nº. 8.362 de 29.12.2005.
Art. 95. Licença para tratar de interesse particular é a autorização para afastamento total do serviço,
concedida ao militar com mais de 10 (dez) anos de efetivo serviço que a requerer, com a finalidade
de tratar de assuntos particulares, e será sempre concedida com prejuízo da remuneração e do
tempo de serviço, não podendo exceder a 02 (dois) anos.
Art. 96. Licença para tratamento de saúde é a autorização para o afastamento total do serviço e da
instrução concedida ao militar que for julgado, pela Junta Militar de Saúde, incapaz
temporariamente para o serviço ativo.
Art. 97. A licença à gestante será concedida sem prejuízo da remuneração e terá a duração de 120
(cento e vinte) dias.
* A Lei nº. 8.886 de 07.11.2008, diz que a servidora gestante fará jus à licença de cento e oitenta dias
consecutivos, sem prejuízo da remuneração. O dispositivo aplica-se a militar estadual.
Art. 98. A licença-prêmio, a licença-paternidade e a licença para tratar de interesse particular
poderão ser interrompidas:
a) em caso de mobilização, estado de defesa, grave perturbação da ordem pública, estado de sítio
e intervenção federal;
b) para cumprimento de sentença que importe restrição da liberdade individual;
c) para cumprimento de punição disciplinar;
d) em caso de denúncia, pronúncia em processo criminal ou indiciação em inquérito, a juízo da
autoridade que efetivar a pronúncia ou a indiciação.
§ 1º. A interrupção da licença para tratamento de saúde em pessoa da família será regulada pelo
Comandante-Geral.
§ 2º. A concessão das licenças constantes desta seção será regulada por Decreto. (NR)
• Parágrafo 2º com redação dada pela Lei nº 7.855 de 31.01.2003.
1) 01 (um) Requerimento
2) 01 (um) Cópia do Histórico Policial
1) Requerimento
2) Atestado médico com parecer da JMS quanto a necessidade do acompanhamento por parte do
PM e se há o tratamento no Estado
1) Requerimento
2) Cópia do histórico do policial
1) Requerimento
2) Ata da JMS que julgou a incapacidade temporária com o respectivo diagnóstico
3) Cópia da ata da JMS
1) Requerimento
2) Atestado médico ratificado pela JMS ou Certidão de Nascimento
Art. 84. Os militares têm direito aos seguintes períodos de afastamento total do serviço e instrução,
obedecidas as disposições legais e regulamentares, por motivo de:
I - Núpcias, 08 (oito) dias;
II - Luto, 08 (oito) dias, em decorrência de falecimento do cônjuge ou companheiro, pais, madrasta,
padrasto, pais adotivos, filhos, menor sob guarda ou tutela e irmãos;
III - Trânsito, até 30 (trinta) dias;
IV - Instalação, até 10 (dez) dias.
§ 1º. O afastamento do serviço por motivo de núpcias ou luto será concedido desde que
comprovado, prévia ou posteriormente, à autoridade a que estiver subordinado o militar, mediante
documento oficial, conforme o caso.
§ 2º. Trânsito é o período de afastamento total do serviço concedido ao militar cuja movimentação
implique, obrigatoriamente, mudança de sede, e destina-se aos preparativos decorrentes da
mudança.
§ 3º. Instalação é o período de afastamento total do serviço concedido ao militar, após o término
do trânsito, quando de sua apresentação na Organização Policial-Militar para onde foi transferido.
AUXÍLIO-NATALIDADE
Art. 29. O auxílio-natalidade, custeado com recursos do Tesouro Estadual, garantirá à segurada
gestante, ou ao segurado pelo parto de sua esposa ou companheira não segurada após 12 (doze)
meses de contribuição ao Sistema de Seguridade Social dos Servidores Públicos Estaduais, uma
quantia paga de uma só vez, igual ao menor vencimento vigente no serviço público estadual.
§ 1º. Em caso de nascimento de mais de um filho, no mesmo parto, serão devidos tantos auxílios-
natalidade quantos forem os nascituros.
§ 2º. O auxílio-natalidade será pago apenas a um dos pais, quando ambos forem segurados.
§ 3º. O auxílio-natalidade será devido independentemente da sobrevivência do nascituro e
prescreverá, se não requerido dentro de 180 (cento e oitenta) dias, a contar da data do nascimento.
Art. 30. Considera-se parto, para os efeitos desta Seção, o evento biológico, uterino, ocorrido após
o 6º (sexto) mês de gestação.
DOCUMENTOS NECESSÁRIOS PARA SOLICITAR
AUXÍLIO-NATALIDADE
1) Requerimento
2) Certidão de Nascimento (filho)
3) Cópia da Identidade
4) CPF
5) Comprovante de residência
6) Extrato bancário
PENSÃO
Art. 31. A pensão por morte será devida aos dependentes do segurado, definidos no art. 5° desta
Lei Complementar, nos termos do art. 9°, quando do seu falecimento, a contar da data:
I - Do óbito, quando requerido até 30 dias depois deste;
II - Da protocolização do pedido, quando requerido após o prazo do inciso anterior;
III - da decisão judicial em caso da declaração de ausência do segurado, extinguindo-se em face do
aparecimento do ausente, dispensada a devolução das parcelas recebidas, salvo hipótese de má fé,
que implicará responsabilidade penal;
IV - Do evento, no caso do desaparecimento do segurado por motivo de catástrofe, acidente ou
desastre, mediante processamento da justificação, nos termos da legislação federal específica.
Art. 32. O valor da pensão por morte será igual:
I - Ao valor da totalidade dos proventos do servidor falecido, até o limite máximo estabelecido
para os benefícios do regime geral de previdência social de que trata o art.
201, da Constituição Federal acrescido de setenta por cento da parcela excedente a este limite, caso
aposentado à data do óbito; ou
II - Ao valor da totalidade da remuneração do servidor no cargo efetivo em que se deu o
falecimento, até o limite máximo estabelecido para os benefícios do regime geral de previdência
social de que trata o art. 201, da Constituição Federal acrescido de setenta por cento da parcela
excedente a este limite, caso em atividade na data do óbito.
§ 1°. Quando o vencimento do servidor falecido em atividade for constituído de uma parte fixa e
outra variável, esta será calculada pela média estabelecida pela legislação específica.
§ 2°. É vedada a percepção cumulativa de pensões, ressalvadas as hipóteses de acumulação
constitucional de cargos e do filho em relação aos genitores, segurados da previdência social do
Estado.
§ 3°. O cônjuge ou companheiro que se encontrar em gozo de prestação de alimentos, concedida
através de ação judicial, terá direito ao valor dos alimentos arbitrados, que será deduzido da pensão,
destinando-se o restante aos dependentes.
§ 4°. Caso não haja outros dependentes, o valor restante de que trata o § 3° será cancelado.
Art. 33. Os processos de habilitação originária de pensão, quando denegatória a decisão, serão
remetidos ao Conselho Superior do Fundo Estadual de Pensão e Aposentadoria - CONSUP, em
grau de recurso, no prazo de 30 (trinta) dias.
Art. 34. O valor da pensão devida será rateado entre os dependentes habilitados, cabendo ao
cônjuge ou companheiro sobrevivente 50% (cinquenta por cento) do total, e o restante, aos demais
em igualdade de condições.
§ 1º. Para o rateio da pensão serão considerados, apenas, os dependentes habilitados, não se adiando
a concessão por falta de habilitação de outros possíveis dependentes.
§ 2º. Concedido o benefício, qualquer inscrição ou habilitação posterior, que implique inclusão de
novos dependentes, só produzirá efeitos a partir da data do requerimento.
§ 3º. Inexistindo cônjuge ou companheiro com direito a pensão, o valor desta será rateado entre os
demais dependentes.
Art. 35. A cota-parte da pensão extinguir-se-á pelos motivos enumerados nos incisos III a VIII do
art. 10, devendo o valor total da pensão ser redistribuído entre os dependentes remanescentes,
assegurado o pagamento do benefício até sua completa extinção.
1) Requerimento
2) Certidão de óbito ou decisão judicial em caso da declaração de ausência do segurado
AUXÍLIO-RECLUSÃO
Art. 36. O auxílio-reclusão será concedido aos dependentes do segurado recolhido à prisão, que
não esteja recebendo qualquer remuneração pelos cofres públicos estaduais, aplicando-se, no que
couber as normas reguladoras da pensão.
Parágrafo único. O auxílio-reclusão somente será concedido aos dependentes do segurado caso a
última remuneração mensal deste, seja igual ou inferior ao valor estabelecido para igual benefício
no regime geral da previdência social.
Art. 37. O pedido de auxílio-reclusão será instruído com os seguintes documentos:
I - Certidão do efetivo recolhimento do segurado à prisão, firmada pela autoridade competente,
sendo tal documento renovado trimestralmente;
II - Documento que comprove que o segurado não vem recebendo vencimento em razão da prisão;
III - aviso de crédito da última remuneração percebida pelo segurado.
§ 1º. O auxílio-reclusão será devido a contar da data em que o segurado deixar de perceber dos
cofres públicos, se requerido até 30 (trinta) dias desta, ou na data do requerimento, se posterior,
enquanto durar a prisão.
§ 2º. Falecendo o segurado, o auxílio-reclusão que estiver sendo pago será convertido em pensão
por morte.
AUXÍLIO-FUNERAL
Art. 38. O benefício do auxílio-funeral, custeado com recursos do Tesouro Estadual, consiste no
ressarcimento das despesas, devidamente comprovadas, realizadas pelo dependente, ou por
terceiro, que tenha custeado o funeral do segurado até o limite correspondente a 3 (três) vezes o
menor vencimento vigente no serviço público estadual
Parágrafo único. O auxílio-funeral não reclamado prescreverá em 6 (seis) meses, a contar da data
do óbito do segurado.
EXPEDIÇÃO DE CARTEIRA DE
IDENTIDADE MILITAR
LEI 11.072 DE 29 DE MARÇO DE 1989 (Dispõe sobre os modelos de cédulas de
identificação pessoal da PMMA)
Critérios:
1 – Quando for promovido a Oficial ou Praça;
2 – Quando for transferido para inatividade;
3 – Extravio;
4 – Quando for lotado na PMMA (funcionário civil)
AQUISIÇÃO DE ARMA
DE FOGO
- Portaria 035/2007, (Regulamenta a aquisição de armas, munições e coletes balísticos, assim
como o registro, cadastro e transferência de arma de fogo dos policiais militares da Polícia Militar
do Maranhão) conforme publicada no BG nº 138 de 25.07.07.
- Lei Estadual nº 6.513 de 30 de novembro de 1995 (Estatuto dos Policiais Militares)
CANCELAMENTO DE PUNIÇÃO
DISCLINAR
DECRETO Nº 4.346 – DE 26 DE AGOSTO DE 2002 – Aprova o Regulamento Disciplinar
do Exército
MUDANÇA DE
COMPORTAMENTO
COMPORTAMENTO
DECRETO Nº 4.346 – DE 26 DE AGOSTO DE 2002 – Aprova o Regulamento Disciplinar
do Exército
Art. 51. O comportamento militar da praça abrange o seu procedimento civil e militar, sob o ponto
de vista disciplinar.
A melhoria do comportamento das praças é progressiva, de modo que devem observar
os seguintes prazos e condições
1 – MAU para o INSUFICIENTE: no período de 2 (dois) anos, não tenha sofrido qualquer
punição; caso tenha sido condenado por crime culposo, não tenha sofrido no período de 2 (dois)
anos e 6 (seis) meses qualquer punição; caso tenha sido condenado por crime doloso, no período
de 3 (três) anos não tenha sofrido qualquer punição.
2 – INSUFICIENTE para o BOM: no período de 1 (um) ano, não tenha sofrido qualquer punição;
caso tenha sido condenado por crime culposo, não tenha sofrido no período de 2 (dois) anos
qualquer punição; caso tenha sido condenado por crime doloso, no período de 3 (três) anos não
tenha sofrido qualquer punição.
3 – BOM para o ÓTIMO: no período de 5 (cinco) anos, tenha sofrido até uma detenção
disciplinar; caso tenha sido condenado por crime culposo, tenha sofrido no período de 6 (seis) anos
até uma detenção disciplinar; caso tenha sido condenado por crime doloso, no período de 8 (oito)
anos tenha sofrido até uma detenção disciplinar.
2 – ÓTIMO para o EXCEPCIONAL: no período de 9 (nove) anos, não tenha sofrido qualquer
punição disciplinar; caso tenha sido condenado por crime culposo, não tenha sofrido no período de
10 (dez) anos qualquer punição disciplinar; caso tenha sido condenado por crime doloso, no
período de 12 (doze) anos não tenha sofrido qualquer punição disciplinar.
§ 8º. A reclassificação do comportamento far-se-á em boletim interno da OM, por meio de “nota
de reclassificação de comportamento”, uma vez decorridos os prazos citados no § 7º deste artigo,
mediante:
I - Requerimento do interessado, quando se tratar de pena criminal, ao comandante da própria OM,
se esta for comandada por oficial-general; caso contrário, o requerimento deve ser dirigido ao
comandante da OM enquadrante, cujo cargo seja privativo de oficial-general; e
II - Solicitação do interessado ao comandante imediato, nos casos de punição disciplinar.
§ 9º. A reclassificação dar-se-á na data da publicação do despacho da autoridade responsável.
§ 10. A condenação de praça por contravenção penal é, para fins de classificação de
comportamento, equiparada a uma prisão.
Art. 63. As contagens dos prazos estipulados para a mudança de comportamento e o cancelamento
de registros começa a partir da data:
I - Da publicação, nos casos de repreensão; e
II - Do cumprimento do último dia de cada detenção disciplinar, prisão disciplinar, ou pena
criminal, a ser cancelada.
RECONSIDERAÇÃO DE ATO
QUEIXA
LEI Nº 6.513 - DE 30 DE NOVEMBRO DE 1995
Art. 63. O servidor militar que se julgar prejudicado ou ofendido por qualquer ato administrativo
ou disciplinar de superior hierárquico poderá recorrer ou interpor pedido de reconsideração, queixa
ou
Art.representação, segundo
55. Se o recurso legislação
disciplinar for vigente
julgado na Corporação.
inteiramente procedente, a punição disciplinar será
§anulada
1º. O direito
e tudo de recorrer
quanto a elanaseesfera
referiradministrativa
será cancelado.prescreverá:
IParágrafo
- Em 30 único.
(trinta) Se
diasapenas
a contarem do recebimento
parte, a punição da comunicação
aplicada poderá oficial, quandocancelada
ser atenuada, se tratar em
de
composição de Quadro
caráter excepcional de Acesso para promoção;
ou relevada.
II
Art. - Em
56.120 (centoque
O militar e vinte) diasreconsideração
requerer corridos, nos demais
de ato,casos.
se necessário para preservação da hierarquia
§e 2º. O pedidopoderá
disciplina, de reconsideração,
ser afastado da a queixa e a representação
subordinação direta da não podem contra
autoridade ser feitos coletivamente.
quem formulou o
§recurso
3º. O militar da ativa
disciplinar, até que se dirigir ao Poder
seja ele julgado. Judiciário deverá comunicar, antecipadamente, esta
iniciativa à autoridade a que estiver subordinado.
§ 1º. O militar de que trata o caput permanecerá na guarnição onde serve, salvo a existência de fato
que nela contraindique sua permanência.
DOCUMENTOS
§ 2º. O afastamentoNECESSÁRIOS
será efetivado pela PARA QUEIXA
autoridade imediatamente superior à recorrida, mediante
solicitação desta ou do militar recorrente.
Art.
1) 57. O recursodo
Requerimento disciplinar
interessado que contrarie o prescrito neste Capítulo será considerado prejudicado
pela autoridade a quem foi destinado, cabendo a esta mandar arquivá-lo e publicar sua decisão,
fundamentada, em boletim.
Parágrafo único. A tramitação de recursos disciplinares deve ter tratamento de urgência em todos
os escalões.
AGREGAÇÃO
Art. 106. Agregação é a situação na qual o policial-militar da ativa deixa de ocupar vaga na escala
hierárquica do seu quadro, nela permanecendo sem número.
§ 1º. O policial-militar deve ser agregado quando:
I - for afastado temporariamente do serviço por motivo de:
a) ter sido julgado incapaz temporariamente, após um ano contínuo de tratamento de;
b) ter sido julgado incapaz definitivamente, enquanto tramita o processo de reforma;
c) haver ultrapassado um ano contínuo de licença para tratamento de saúde própria;
d) haver ultrapassado 06 (seis) meses de licença para tratamento de saúde em pessoa da família;
e) haver ultrapassado 06 (seis) meses de licença de licença para tratar interesse particular;
f) ter sido considerado oficialmente extraviado;
g) haver-se esgotado o prazo que caracteriza o crime de deserção previsto no Código
Penal Militar, se oficial ou praça com estabilidade assegurada;
h) como desertor, ter-se apresentado voluntariamente ou ter sido capturado e reincluído, a fim de
se ver processado;
i) ter sido condenado à pena restritiva de liberdade superior a 02 (dois) anos, por sentença transitada
em julgado, desde que não seja beneficiado por livramento condicional, enquanto durar a sua
execução;
j) ter sido condenado a pena restritiva de liberdade superior a 06 (seis) meses, em sentença
transitada em julgado, enquanto dura a execução, ou até ser declarado indigno de pertencer à
Polícia Militar ou com ela incompatível;
l) revogado.
m) ter-se candidatado a cargo eletivo, desde que conte com mais de 10 (dez) anos de serviço;
n) ter sido condenado à pena de suspensão do exercício do posto ou graduação, prevista no Código
Penal Militar;
o) ter sido nomeado para cargo em comissão, emprego ou função pública temporária, não-eletiva,
ainda que da administração indireta.
p) afastar-se das funções policiais militares para integrar, exclusivamente, diretoria de entidade
representativa de classe, clube ou associação policial militar.
§ 2º. O militar agregado, de conformidade com o disposto nas alíneas “a”, “b” “c” e “h” do
inciso I deste artigo, continua a ser considerado como em serviço ativo. (NR)
§ 3º. A agregação do militar a que se refere a alínea “o” do inciso I do parágrafo 1º deste artigo,
é contada a partir da data de posse do novo cargo, até o regresso à Corporação ou transferência
ex-offício para a reserva remunerada, após dois anos de exercício contínuo ou não. (NR)
§ 4º. A agregação do militar a que se refere as alíneas “a”, “c”, “e” e “p” do inciso I do § 1°deste
artigo, é contada a partir do afastamento e enquanto durar o evento” (NR)
§ 5º. A agregação do militar referida nas alíneas “b”, “f”, “g”, “h”, “i”, “j” e “n” do inciso
I do § 1º deste artigo, é contada a partir da data da publicação do ato que torna público o respectivo
evento.
TRANSFERÊNCIA PARA A
RESERVA REMUNERADA
LEI Nº 6.513 – 30 DE NOVEMBRO DE 1995
Dispõe sobre o Estatuto dos Policiais Militares da PMMA
Art. 118. A passagem do militar à situação de inatividade mediante transferência para a reserva
remunerada se efetua:
I - A pedido;
II - Ex-offício
Art. 119. A transferência para a reserva remunerada será concedida mediante requerimento do
militar, se contar com 30 (trinta) anos de contribuição se do sexo masculino, e,
25 (vinte e cinco) anos de contribuição se do sexo feminino.
§ 1º. No caso do militar haver realizado qualquer curso ou estágio com duração de 06 (seis) meses
a 1 (um) ano, por conta do Estado, a sua transferência para a reserva remunerada somente
ocorrerá após decorridos 18 (dezoito) meses, da conclusão do curso ou estágio, ou mediante a
indenização de todas as despesas decorrentes com a realização do referido curso ou estágio.
§ 2º. No caso do militar haver realizado qualquer curso ou estágio com duração superior a 1 (um)
ano, a sua transferência para a reserva remunerada somente ocorrerá após decorridos
36 (trinta e seis) meses, da conclusão do curso ou estágio, ou mediante a indenização de todas as
despesas decorrentes com a realização do referido curso ou estágio.
• Ver Lei nº 7.855 de 31.01.2003.
• Art. 119 com redação dada 8.080 de 04.02.2004.
• Parágrafo único revogado pela Lei nº 8.362 de 29.12.2005.
• Parágrafos 1º e 2º acrescentados pela Lei nº 8.362 de 29.12.2005.
Art. 120. O policial-militar será compulsoriamente transferido para a reserva remunerada quando:
I - Atingir as seguintes idades limites:
a) Para os Oficiais:
- Oficial do sexo masculino 62 (sessenta e dois) anos;
- Oficial do sexo feminino 57 (cinquenta e sete) anos;
b) Para os Praças:
- Praças do sexo masculino 60 (sessenta) anos;
- Praças do sexo feminino 55 (cinquenta e cinco) anos;
c) Revogado.
• Alíneas a e b com redação dada e alínea “c” revogado pela Lei nº. 7.855 de 31.01.2.003
II - Completar 5 (cinco) anos no último posto do seu quadro, desde que com mais de 30 (trinta)
anos de contribuição, se do sexo masculino, ou mais de 25 (vinte e cinco) anos de contribuição, se
do sexo feminino;
III - Revogado.
IV - Revogado.
V - Ultrapassar 02 (dois) anos de afastamentos, contínuos ou não, agregado em virtude de ter sido
empossado em cargo público civil temporário, não-eletivo, inclusive da administração indireta;
VI - Tiver sido eleito e diplomado em cargo eletivo, na forma do inciso I do § 1º do art.
106 desta Lei;
VII - Revogado.
VIII - (Vetado)
• Incisos III, IV e VII revogados pela Lei nº. 7.855 de 31.01.2.003
• Incisos II e VIII, com redação dada e vetado, respectivamente, pela Lei nº. 10.131 de 30.07.2014
§ 1º. A transferência para a reserva remunerada processar-se-á na medida em que o militar for
enquadrado em um dos itens deste artigo.
§ 2º. A nomeação do servidor militar estadual para o cargo de que trata o inciso V deste artigo
somente poderá ser feita:
a) pela autoridade federal competente, mediante requisição ao Governador do Estado, quando se
tratar de cargo da alçada federal;
b) pelo Governador do Estado ou mediante sua autorização, nos demais casos.
§ 3º. Enquanto permanecer no cargo de que trata o inciso V, deste artigo, o policial militar não
perceberá vencimentos pela Polícia Militar do Maranhão. (NR)
§ 4º. A transferência ex-officio de que tratam os incisos II e VIII deste artigo não se aplicam ao
Coronel QOPM que estiver exercendo o cargo de Comandante-Geral da Polícia Militar e Chefe
do Gabinete Militar do Governador do Estado. (NR)
§ 5º. O militar que passar para inatividade nas condições previstas no inciso V da letra “c” deste
artigo, será transferido para a reserva remunerada com remuneração proporcional ao seu tempo
de serviço. ”
• Parágrafos 3º e 4º com redação dada pela Lei 8.080 de 04.02.2004
• Parágrafo 5º acrescentado pela Lei nº 8.362 de 29.12.2005
• Parágrafo 4º, com redação dada pela MP nº. 173 de 16.04.2014