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Sejam Bem-Vindos!

Caros(as) alunos(as),

Já abordamos bastante conteúdo até aqui. Se julgar necessário, retome as


apostilas anteriores e revise o material com atenção e cuidado.Lembre-se de
estar preparado para responder as verificações Corrente e Final. Use o
material complementar e realize pesquisas sobre os temas abordados até
então.

Fique atento ao prazo para a conclusão das atividades!

É importante atender ao cronograma!

Com otimismo, responsabilidade e comprometimento, chegaremos ao final com


a certeza de um resultado positivo.

Dos Organizadores,

MAJ PM PAULO CÉSAR LUZ NUNES


1º TEN PM KARINA NASCIMENTO SANTANA
SUBTEN PM ANTONIA LÍLIAN SANTANA DE CERQUEIRA
SD 1ª CL PM FLAVIA EMANUELA GOMES DE MATOS
SD 1ª CL PM WILMARA FERNANDES DA SILVA

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Estabelecendo Contexto

A rotina de uma instituição policial-militar é repleta de dinamismo


epor esta razão é de fundamental importância que as informações circulem
com clareza e objetividade. A qualidade dessas informações passa pela
construção de um documento em conformidade com as normas técnicas.

Assim, vamos trabalhar neste segundo módulo as características e a


aplicabilidade desses textos para os policiais militares, ressaltando sua
padronização na estética e na linguagem utilizada.

Contextualize desenvolva um bom trabalho!

“Bom mesmo é ir à luta com determinação, abraçar a vida com paixão, perder
com classe e vencer com ousadia, porque o mundo pertence a quem se atreve e
a vida é muito curta, para ser insignificante” — Charlie Chaplin

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TEMA 3: Ortografia

A correspondência militar

Tipo de comunicação oficial peculiar às forças militares da União.


Sendo assim, a comunicação oficial peculiar em nossa instituição é a
correspondência policial-militar. Temos como base o Manual da Presidência e
as IG-10-42.Ambos compilados no Manual de Redação Policial-Militar,
documento que norteia boa parte do nosso material.

Dentre as produções textuais administrativas mais comuns na Polícia


Militar da Bahia estão: o Ofício, Ofício Circular, Memorando, Memorando
Circular, Boletim Geral Ostensivo (objeto de publicação para conhecimento de
todo o público interno da instituição através da Intranet), Boletim Interno
Ostensivo (produzido pelas unidades policiais-militares), relatório e o Livro de
Parte. Este estabelece o registro das diversas situações ocorridas durante
determinado turno de serviço.

Vale salientar que todos os documentos produzidos são saberes formais


de informação e compõemsuporte material, suscetível a consulta, estudo,
prova e pesquisa.

O Manual de Redação Policial-Militar foi aprovado pelo Comando Geral da Polícia


Militar do Estado da Bahia, através do Boletim Geral Ostensivo n. 219, de 13 de
novembro de 2000, fls. 5632-3.

Para conhecer melhor o autor, acesse: http://lattes.cnpq.br/3815596549220412


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As Expressões Castrenses

Observe a frase:
“As três soldadas saíram-se muito bem na operação de ontem.”
Ainda que possa soar estranho, essa construção está gramaticalmente
correta, visto inclusive nas boas gramáticas e no nosso Aurélio, que também
designa soldada como feminino de soldado e aos demais postos e graduações
militares atribua flexão no feminino.
Assim, embora seja uma lei de eficácia no âmbito federal, deveriam as
Forças Armadas, e, especificamente, o Exército Brasileiro, seguiu o
mandamento legal, flexionando os postos e graduações no feminino, quando
do ingresso da mulher nas corporações militares – fato que se deu há mais de
três décadas –, como assim o é em outros cargos públicos. Temos, portanto,
ministra, senadora, deputada, governadora etc.
Ordinariamente, as polícias militares não podem estar alheias a essa
mudança. Devem, portanto, flexionar os postos e graduações policiais-militares
no feminino. Teremos então: coronela, tenente-coronela, capitã ou capitoa,
aluna oficiala, sargenta, aluna sargenta, soldada e aluna-soldada.
A grafia correta para o feminino de oficial é oficiala, constante,
inclusive, nos bons dicionários e nas boas gramáticas:
“Aquela garota quer ser oficiala”.

“O praça” ou “a praça”?
A boa doutrina define o vocábulo praça, no referente à hierarquia
militar, como um substantivo de duplo gênero, e em ambos os gêneros
masculino e feminino pode ser utilizado, devido à sua vacilação no emprego;
recomendando, no entanto, grafá-lo no masculino: o praça.

“Policial-militar” ou “policial militar”?


De acordo com o Novo Acordo Ortográfico, segundo Silva (2012, p.
29), morfologicamente, “as palavras compostas por justaposição, isto é, em
que ambos os elementos da composição são vocábulos independentes". Isto
posto, utilizar-se-á hífen na expressão “policial-militar”.

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Sd “PM 1a Cl” ou Sd “1a Cl PM”?
A graduação é Soldado de Primeira Classeao qual acrescemos o órgão
Polícia Militar. Portanto, escrevemos Sd 1a Cl PM, assim como o correto é 1º
Ten PM / 1º Sgt PM, e não 1º PM Ten / 1º PMSgt. Atenção quanto às
abreviaturas, evitando escrever SD 1a CL PM em caixa alta (maiúsculas), pois
SD representa a abreviatura de soldado da Marinha, segundo o C 21-30.

O PM faltou ao serviço. O “mesmo” alegou que... (errado)


Evite o uso de o mesmo, a mesma, os mesmos e as mesmas para
substituir pronomes ou substantivos. É a recomendação da grande maioria dos
gramáticos e dicionaristas. Portanto, prefira a forma: “O PM faltou ao serviço.
Ele alegou que...” ou “O PM faltou ao serviço, tendo alegado que...”.

“Carguear” o armamento
Em vez de carguearum armamento, prefira a forma carregar (ou fazer
carga de) um armamento. Carregar é o termo correto; advém do latim
“carricare”, e uma de suas acepções é trazer consigo; levar em si; trazer;
também significando transportar, levar: “Os policiais militares carregaram cintos
e coletes”.

Permissão para “adentrar ao” refeitório. (errado)


Adentrar-se é um verbo pronominal, portanto a frase correta é:
“Permissão para eu me adentrar no refeitório”.

“Transgrediu” os incisos... (errado)


Transgredir tem origem latina, “trangredire”, significando desobedecer
a; deixar de cumprir; infringir; violar; postergar. Por tanto, o uso desta
expressão deve ser criterioso observando o que descrevem os incisos.
Veja os exemplos do Art. 121 do Código Penal Brasileiro que versa
sobre matar alguém. Opte, pelas formas: “desenvolveu a conduta prevista nos
incisos...”, “agiu de acordo com os incisos...” etc.

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Corregedoria “Geral” e Corregedor “Geral” da PM
O correto é Corregedoria e Corregedor-Chefe, respectivamente,
segundo a nova organização estrutural e funcional da PMBA.

Comunico “à V.S.aque,” cumpri a missão fielmente.


Eis uma situação similar à anterior. Comunicar é um verbo bitransitivo,
necessitando, então, de dois complementos: um indireto (a V.S.a) e um direto
(que cumpri a missão fielmente), não podendo haver vírgula isolando o verbo
comunicar dos seus complementos (objetos indireto e direto, respectivamente).
Bem assim, não se emprega a crase antes de pronome pessoal (no caso,
pronome de tratamento). A forma correta é:“Comunico a V. S.a que cumpri a
missão fielmente.”

Aquele soldado já fez carga das “munições”? (errado)

Deve-se usar o plural apenas quando o texto especifica diferentes tipos


de munição: “Aquele soldado já fez carga da munição?” (certo).

Muita gente acha aquele policial “truculento”. (errado)


Não basta que alguém seja grande e forte para merecer o adjetivo
truculento. A truculência pede “crueldade” e “ferocidade”. Portanto, utilize essa
palavra com moderação.

Solicitar “a” V. S.a ou solicitar “de” V. S.a?


O verbo solicitar, significando “pedir com instância”, “rogar com grande
empenho”, é transitivo direto e indireto, admitindo-se dupla regência. Podemos,
então, dizer: “solicitar alguma coisa a alguém”, ou “solicitar de alguém alguma
coisa”.

“Protocolar” ou “protocolizar” um documento?


Opte por protocolizar, que significa registrar ou inscrever no protocolo.

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Quemé “o sentinela” da hora?
Embora se diga que sentinela é um substantivo de “duplo gênero”, a
boa doutrina tende a fixá-lo no feminino: “Quem é a sentinela da hora?”

PASSAGEM DE SERVIÇO: “fí-la” ao meu substituto legal... (errado)


O vocábulo fi-la não leva acento agudo no “i” em face de uma regra
bem elementar: palavras oxítonas terminadas em “i” ou “u”, seguidas ou não de
“s”, não se acentuam (aqui, cajuetc.),salvo quando o “i” ou “u” tônicos não
formarem ditongo com a vogal anterior, ocorrendo, pois, o hiato (distribuí-lo,
baúetc.). Nos relatórios de serviço, portanto, escrevamos: “PASSAGEM DE
SERVIÇO: fi-la ao meu substituto legal...” (certo).

“Desta” OPM ou “dessa” OPM?


Desta (pronome demonstrativo de 1ª pessoa) refere-se à OPM que
transmite a mensagem; dessa (pronome demonstrativo de 2ª pessoa) concerne
à OPM destinatária da mensagem. O mesmo entendimento vale para esta,
essa e variações: “Este btl seguiu várias normas desse Departamento.”

“ (...) Atravessaram da pátria as fronteiras ‘suas’ armas, ‘sua’ glória, ‘seu’


fanal...” (errado)

Conhecido trecho da canção Força Invicta, tem como verso correto


“Atravessaram da pátria as fronteiras tuas armas, tua glória, teu fanal...”, com
os pronomes possessivos empregados na segunda pessoa do singular.

O trecho refere-se a Canção Força Invicta,


Hino daPolícia Militar da Bahia,
letra do Maj PM José Modesto
e música do Maj PM EduardoRamos.
Visite:
https://www.letras.mus.br/hinos-marchas-militares/1931845/

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GRAFIA DE ALGUMAS PALAVRAS

Apresenta-se aqui algumas dicas para você fixar a forma certa de


algumas palavras e expressões que sempre trazem dificuldades na hora da
redação de um texto.

Palavras homônimas ou homônimos são palavras que são


pronunciadas da mesma forma, mas têm significados diferentes. Existem três
tipos de homônimos: homônimos perfeitos, homófonos e homógrafos. As
relações de homonímia são estudadas pela semântica.

HOMÔNIMOS PERFEITOS: são palavras de mesmo som e mesma grafia, mas


têm significados diferentes.

Caminho
Nós erramos o caminho para chegar ao hospital. (substantivo - itinerário)
Eu caminho depressa porque tenho pressa. (verbo caminhar)

Leve
Joana segurou a sacola mais leve. (adjetivo - com pouco peso)
O quer que eu leve para o churrasco? (verbo levar)

Morro
Morro de vontade de conhecer Paris! (verbo morrer)
No alto do morro tinha uma árvore. (substantivo - monte)

PALAVRAS HOMÓFONAS: são palavras que possuem a mesma fonética


(mesmo som), embora apresentem grafias e significação diferentes. Veja
alguns exemplos:

ACENTO (sinal gráfico) A palavra estava faltando o acento.


ASSENTO (cadeira) Ao entrar no ônibus percebeu que não havia assento.

CESTO (balaio) Não conseguimos carregar o cesto. Estava pesado.


SEXTO (6º) O corredor chegou em sexto lugar.

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MAU (oposto de bom) João é o rapaz mau.
MAL (oposto de bem) João se sentiu mal.
MAS (porém, no entanto) Gostaria de ter ido ao parque, mas choveu.
MAIS (soma, oposto de menos) Maria queira ganhar mais e mais dinheiro!

TRÁS (local posterior) A boneca caiu na parte de trás do sofá.


TRAZ (verbo trazer) Traz o assento, por favor!

PALAVRAS HOMÓGRAFAS:são palavras que apresentam a mesma grafia


(escritas da mesma forma), embora possuam pronúncia e significação
diferentes. Alguns autores defendem que palavras diferenciadas pela
acentuação gráfica podem ser igualmente consideradas como homógrafas.

ANÁLISE (exame) O laboratório já entregou a análise?


ANALISE (verbo analisar) Analise os resultados antes de fazer o relatório.

AVÓ (progenitora) Aquela é minha avó.


AVÔ (progenitor) Meu avô é professor de matemática.

COLHER (talher) A colher está na gaveta.


COLHER (apanhar) Vamos colher lindas flores nesta primavera.

JOGO (entretenimento) Devemos ler as regras antes de começar o jogo.


JOGO (verbo jogar) Eu jogo pra você e você joga pra mim!

SÁBIA (sabedora) Minha vizinha é muito sábia. Dá boas ideias.


SABIA (verbo saber) Você sabia que a Carlos inventou tudo isso?

TORRE (construção elevada) A princesa ficou trancada na torre por décadas.


TORRE (verbo torrar) Não torre a carne, Ana. Gosto macia.

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Exemplos:
Onde, Aonde e Donde:
Onde você deixou as chaves?
Onde significa em que lugar.

Aonde significa a que lugar. Aonde você pensa que vai?

Donde significa de que lugar. Donde essa fruta se origina?

Há e A na expressão de tempo: Exemplos:

Háé usado para indicar tempo decorrido. Lúcia chegou há duas semanas.

A é usado para indicar tempo futuro. Estamos a trinta dias do ano novo.

Afim e A fim de: Exemplos:

Afim é adjetivo equivalente a igual, semelhante.


Não temos gostos afins.

A fim de é locução prepositiva que indica finalidade.


Ela veio a fim de estudar
seriamente.


Senão e Se não: Exemplos:

Senão significa caso contrário, a não Nada fazia senão gritar. Tive muito medo!
ser.
Se não poupar dinheiro, não poderá viajar.
Se não ocorre em orações

subordinadas adverbiais condicionais; equivale a caso não.

Sentar-se namesa e Sentar-se à mesa:

Sentar-se na mesa significa sentar-se sobre a mesa.

Sentar-se à mesa significa sentar-se defronte à mesa.

O mesmo ocorre com estar ao computador, ao telefone, ao portão, à janela ...

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Exemplos:

Sentei-me na mesa, pois não encontrei cadeira alguma.

Sentei-me ao computador para trabalhar.


Ao invés de e Em vez de: Exemplos:

Ao invés de indica oposição, situação contrária. Dormimos, ao invés de sair.

Em vez de indica substituição, simples troca. Em vez de ir ao cinema, fui ao show de rock.

Despercebido e Desapercebido: Exemplos:

Despercebido significa sem atenção. Saí da festa completamente despercebido.

Desapercebido significa desprovido, desprevenido. Ele estava desapercebido de coragem.

Haja vista e Hajam vista

Haja Vista é uma expressão, uma estrutura semântica, que não varia em
gênero ou número, devendo permanecer no singular (haja vista) ou flexionando
o verbo para o plural (hajam vista).

É vetado o uso da expressão Haja visto, no singular ou no plural.

Exemplos corretos:

• Ver Elsa partir não será nada fácil, haja vista o sentimento que tenho por ela.
• Ver Elsa partir não será nada fácil, haja vista os sentimentos que tenho por ela.
• Ver Elsa partir não será nada fácil, hajam vista os sentimentos que tenho por ela.

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Exemplos incorretos:

• Ver Elsa partir não será nada fácil, haja visto o sentimento que tenho por ela.
• Ver Elsa partir não será nada fácil, haja vistas os sentimentos que tenho por ela.
• Ver Elsa partir não será nada fácil, hajam vistos os sentimentos que tenho por
ela.

Me e Mim.

• ME –pronome átono (pronuncia fraca) que completa o sentido de um


verbo sem o auxílio de uma preposição.
• MIM –pronome tônico (pronuncia forte) que vem sempre seguido de
preposição (a, para, de, sem, por...).

Exemplos corretos: Exemplos incorretos:


• Ela me ofereceu chá e torradas. Ela mim ofereceu chá com torradas.
• Espero me recuperar do acidente. Espero mim recuperar logo do acidente.
• As felicitações foram para mim. As felicitações foram para me.

Porque, Por que, Porquê, Por quê

• pois, visto que, uma vez que.

• O chefe alegou que não verificou quem acompanhava as atividades


PORQUE operacionais porque incumbira o Subtenente de fazê-lo.

• por qual motivo, a razão pela qual.

• Essa é a razão por que não comprei aquele imóvel: não tinha
POR QUE dinheiro.

• motivo, razão (substantivo)


O

PORQUÊ • O técnico não explicou o porquê da derrota.

• diante de pausa

POR QUÊ ? • Esperei tanto e

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NOVO ACORDO ORTOGRÁFICO

Neste capítulo, apresentaremos algumas mudanças promovidas a


partir do Novo Acordo Ortográfico.

O Acordo Ortográfico da Língua Portuguesa, foi assinado em Lisboa,


em 16 de dezembro de 1990, por Portugal, Brasil, Angola, São Tomé e
Príncipe, Cabo Verde, Guiné-Bissau, Moçambique e, posteriormente, por Timor
Leste. No Brasil, o Acordo foi aprovado pelo Decreto Legislativo n.º 54, de 18
de abril de 1995.

Esse Acordo restringe-se à língua escrita, não afetando nenhum


aspecto da língua falada. Ele não elimina todas as diferenças ortográficas
observadas nos países que têm a língua portuguesa como idioma oficial, mas é
um passo em direção à unificação ortográfica desses países.

ALGUMAS CONSIDERAÇÕES

a. As letras K, Y e W
Em antropônimos (nomes de pessoas), topônimos (nomes de lugares)
e outros casos específicos (siglas, símbolos e unidades de medida).

b. O alfabeto passa a ter 26 letras.


Foram reintroduzidas as letras k, w e y.

c. Empregos de letras maiúsculas


Não se utiliza em nomes de meses, estações do ano, dias da semana
e pontos cardeais.

d. Acentos:
- Trema

Eliminação do trema nos encontros GUE, GUI, QUE, QUI, em que a


letra U for pronunciada.

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- Acento agudo

Eliminação do acento agudo nos ditongos abertos tônicos EI e OI,


quando eles estiverem em posição de sílaba paroxítona. Exemplo: ideia,
estreia, boia, assembleia, epopeia, paranoia, heroico etc.

Eliminação do acento agudo no I e U tônicos em posição de hiato,


precedidos de ditongo, das palavras paroxítonas. Podemos citar: feiura,
Sauipe, tauismo etc.

- Acento circunflexo

Eliminação do acento circunflexo nos encontros vocálicos OO e UU. É


o caso de: abençoo, mogoo, perdoo, creem, povoo, deem, reveem, enjoo,
leem, voo, dentre outros.

- Acentos agudos e circunflexos

O acordo prevê a eliminação dos acentos agudo e circunflexo diferenciais em


palavras homógrafas (com a mesma grafia).EXCETO:Pôde (passado), Pode
(presente); Tem (singular), têm (plural).

e. Hífen
Palavras que possuem hífen

1. Palavras formadas por prefixação, em que o prefixo termina por vogal e a


palavra seguinte inicia-se por vogal igual.
Exemplos: alfa-aglutinação, auto-observação, anti-ibérico, contra-apelação,
contra-almirante, arqui-inimigo, mega-ação, micro-ônibus etc.

2. Palavras compostas por justaposição, isto é, em que ambos os elementos


da composição são vocábulos independentes.
Exemplos: cirurgião-dentista, arco-íris, amor-perfeito, ave-maria, cabra-cega,
luso-brasileiro, caminhão-pipa, para-choque, tenente-coronel, porta-bandeira...

3. Palavras compostas por justaposição que designam espécies botânicas e


zoológicas.
Exemplos: feijão-verde, pimenta-do-reino, erva-cidreira, cravo-da-índia, bem-te-
vi, dentre outros.

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4. Palavras formadas por prefixação com os seguintes prefixos: ad-, ab-, ob-,
bem-, além-, aquém-, recém-, sem-, ex-, sota-, soto-, vice-, vizo-, pós-, pré-,
pró-, grã-, grão-, pan-, circun-, mal-, má-, sub- e sob-.

EXEMPLOS: bem-vindo, pré-


adolescência, pré-anestésico, pós-
moderno, grã-duque, pan-africano, ex-
almirante, circum-murado, má-fé, vice-
presidente

Palavras que não possuem hífen

1. Palavras formadas por prefixação, em que o prefixo termina por vogal e a


palavra seguinte inicia-se por vogal diferente.Exemplos: agroecologia,
antiadministrativo, antiagrícola, autoescola, coadquirir, hidroencefálica,
extraoficial, semiárido etc.

2. Palavras formadas por prefixação, em que o prefixo termina por vogal e a


palavra seguinte inicia-se por consoante (no caso das consoantes serem R e S,
elas devem ser dobradas.Exemplos:afrodescendente, anticlerical, antirroubo,
antirrábico, antirreligioso, antisséptico, antissocial, contrassugestão, cosseno,
extrasseco, microcirurgia etc.

3. Palavras formadas por prefixação, em que o prefixo termina por consoante e


a palavra seguinte inicia-se por consoante diferente.Supersafra, supersecreto,
superdotado, hipersensível e hiperpigmentação são alguns exemplos.

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REFERÊNCIAS

http://www.portalsaofrancisco.com.br/literatura/genero-literario

https://blog.qconcursos.com/concursos-publicos/diferencas-entre-redacao-e-
redacao-oficial/
Duarte, Fábio e Frei, Klaus. Redes Urbanas. In: Duarte, Fábio; Quandt, Carlos;
Souza, Queila. (2008). O Tempo Das Redes, p. 156. Editora Perspectiva
S/A. ISBN 978-85-273-0811-3
TUFANO, Douglas. Guia Prático da Nova Ortografia. Saiba o que mudou na
ortografia brasileira. Versão atualizada de acordo com o VOLP. Editora
Melhoramentos. 2008.
NUNES, Paulo César Luz. Manual de redação policial-militar. Salvador, 2001.

BRASIL. Ministério do Exército. Instruções gerais para correspondência,


publicações e atos normativos no Ministério do Exército: Portaria n. 433,
de 24 de agosto de 1994. 1. ed. 1994 (atual. até 29 de fevereiro de 1996). IG
10.

FERREIRA, Aurélio Buarque de Holanda. Novo Aurélio Século XXI: o


dicionário da língua portuguesa. 3. ed. totalmente rev. e ampl. Rio de
Janeiro, Nova Fronteira, 1999.
CUNHA, Celso Ferreira da. e Luís F. Lindley Cintra. Nova gramática do
Português contemporâneo. 2. ed. Rio de Janeiro, Nova Fronteira, 1989.
CHAVES JÚNIOR, Edgar de. Modelos de redação oficial para funcionários
públicos, advogados, despachantes, etc. Rio de Janeiro: Tecnoprint, 1979.
SILVA, Maurício e COSTA, Elenice Alves da.Guia prático da nova ortografia.
– São Paulo: Contexto, 2012.
KOCH, IngedoreGrunfeld Villaça; TRAVAGLIA, Luiz Carlos. A coerência
textual.
17. ed. São Paulo: Contexto, 2006. 118 p.

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