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VALORES SEMÂNTICOS DAS CONJUNÇÕES

CONQUANTO: PORTANTO:

PORQUANTO: ENTRETANTO:

CONTANTO QUE: ENQUANTO:


49. (MI/ ASS. TÉC./ CESPE) O sentido original do texto seria mantido com a substituição do
conector “posto que” por embora, em “a casa em que morava, assobradada como a nossa, posto
que menor, era propriedade dele”.
50. (MMA/ ANALISTA/ CESPE) O termo “mas” corresponde a qualquer um dos seguintes: todavia,
entretanto, no entanto, conquanto.

TEXTO: Por ironia, as notícias mais frequentes produzidas pelas pesquisas científicas relatam não
a descoberta de novos seres ou fronteiras marinhas, mas a alarmante escalada das agressões
impingidas aos oceanos pela ação humana.
51. (TCU/ TÉCNICO/ CESPE) A ideia introduzida pela conjunção “porquanto” poderia ser expressa
também por conquanto.

TEXTO: Podemos compreender melhor as ambiguidades e os limites do liberalismo brasileiro,


porquanto, desde os primórdios, ele teve de conviver com uma estrutura político-administrativa
patrimonialista e com uma dominação econômica escravista das elites agrárias.
52. (TCU/ TÉCNICO/ CESPE) Sem prejuízo do sentido do texto, o termo “destarte” poderia ser
substituído por contudo ou todavia.

TEXTO: Constata-se, destarte, que os textos legislados e escritos eram melhores depositários do
direito e meios mais eficazes.
53. (TCU/ INTERMEDIÁRIO/ CESPE) Sem prejuízo à correção gramatical e ao sentido original do
texto, a expressão “na medida em que” poderia ser substituída por à medida que.

TEXTO: O interesse pela sustentabilidade fortalece-se na medida em que a sociedade se dá conta


dos limites do modelo de desenvolvimento.
Entre todos os fatores técnicos da mobilidade, um papel particularmente importante foi desempenhado pelo
transporte da informação — o tipo de comunicação que não envolve o movimento de corpos físicos ou só o faz
secundária e marginalmente. Desenvolveram-se, de forma consistente, meios técnicos que também permitiram à
informação viajar independentemente dos seus portadores físicos — e independentemente também dos objetos sobre os
quais informava: meios que libertaram os “significantes” do controle dos “significados”. A separação dos movimentos da
informação em relação aos movimentos dos seus portadores e objetos permitiu, por sua vez, a diferenciação de suas
velocidades; o movimento da informação ganhava velocidade num ritmo muito mais rápido que a viagem dos corpos ou a
mudança da situação sobre a qual se informava. Afinal, o aparecimento da rede mundial de computadores pôs fim — no
que diz respeito à informação — à própria noção de “viagem” (e de “distância” a ser percorrida), o que tornou a
informação instantaneamente disponível em todo o planeta, tanto na teoria como na prática.

Zygmunt Bauman. Globalização: as consequências humanas. Trad. Marcus Penchel. Rio de Janeiro: Zahar, 1999 (com adaptações)
(MPE-CE/ CESPE/ 2020) Com relação aos aspectos linguísticos e aos sentidos do texto
precedente, julgue os itens a seguir.

54. A “rede mundial de computadores” a que o autor se refere nas linhas 16 e 17 do texto
corresponde à Internet.

55. As formas pronominais “os quais” (l. 9) e “a qual” (l. 16) referem-se, respectivamente, a
“portadores físicos” (l. 8) e “situação” (l. 15).

56. A substituição do conectivo “Afinal” (l. 16) por Contudo manteria os sentidos originais do texto.
A leitura feita pelo aluno talvez seja a modalidade que atualmente mais precise de

investimento na escola. É comum ouvirmos dizer que o computador, a televisão e o video

game são os maiores concorrentes da leitura, e que estão ganhando a disputa. Há uma

queixa recorrente dos professores de que os alunos leem pouco, não leem bem, não

entendem o que leem, ou seja, não são leitores fluentes. Mas o que é ler bem? O que

significa fluência leitora?


Ler fluentemente não significa compreender o que se lê, pois é possível ler rapidamente sem

entender o assunto de que trata o texto. A leitura de um texto requer conhecimento de seu propósito pelos

alunos, já que fluência também tem a ver com a intenção da leitura: para que ler, quais estratégias poderão

ser utilizadas e o que se espera ao final. E é importante expor aos alunos esses propósitos em cada atividade.

Costumamos “tomar” um texto sempre com uma intenção, e esta não necessariamente está vinculada ao

gênero. Dessa forma, nem sempre vou ler obras literárias apenas para apreciá-las. Também posso ler para

fazer um estudo sobre a época em que se passa um romance, ou para analisar o estilo empregado pelo autor,

ou ainda para traçar um perfil das personagens. Lemos notícias com intuitos variados, além de nos

informarmos. Podemos ler para conhecer mais sobre outro país, para ampliar nosso conhecimento sobre um

assunto específico, para estudar para uma prova etc. Essa intenção irá determinar minha leitura e a

compreensão que tenho do assunto abordado por aquele texto.


Falamos, portanto, da fluência leitora para alunos que já conquistaram a base alfabética do

sistema de escrita, aqueles que já dominam a escrita e estabelecem relações entre grafemas e

fonemas.

O leitor que ainda está preso à decifração dificilmente consegue entender o que aborda o

texto lido, pois não utiliza as estratégias mais adequadas para a compreensão. É necessário um

trabalho que o ajude a ir além da leitura palavra a palavra ou sílaba a sílaba, para buscar outros

meios de identificação que permitam tornar a leitura mais fluente, utilizando paralelamente os

processos de decifração e compreensão.

Valquiria Pereira. O que significa fluência leitora? In: Revista Nova Escola. jul./2013 (com adaptações).
(PROFESSOR/ CESPE/ 2019) Com relação às propriedades linguísticas do texto anterior, julgue os itens a
seguir.

57. Na linha 5, o termo “uma queixa recorrente dos professores” é complemento da forma verbal “Há”.

58. Na linha 10, o termo “rapidamente” funciona como objeto do verbo “ler”.

59. Quanto à tipologia textual, o texto apresentado é predominantemente descritivo.

60. A forma verbal “utiliza” (l. 33) concorda com “leitor” (l. 32).
(PROFESSOR/ CESPE/ 2019) Com relação às propriedades linguísticas do texto anterior, julgue os itens a
seguir.

61. A substituição da locução “já que” (l. 12) pela conjunção pois manteria a coerência e a correção
gramatical do texto.

62. Na linha 38, os vocábulos “compreensão” e “decifração” apresentam-se em relação de sinonímia.

63. O segmento “Costumamos (...) gênero” (l. 16 e 17) constitui um período composto no qual a conjunção “e”
marca uma relação de coordenação entre duas orações.
64. (COMPESA/ FGV/ 2016) Assinale a opção que indica a frase em que a substituição do
conectivo sublinhado foi feita de forma inadequada.

a) “Nenhuma moralidade pode fundar-se na autoridade, mesmo que a autoridade fosse divina”. –
malgrado

b) “Se os teus princípios morais te deixam triste, pode estar certo de que estão errados”. – quando

c) “A honestidade é elogiada por todos, mas morre de frio”. – no entanto

d) “Tudo acontece conforme manda a natureza”. – segundo

e) “Tudo é artificial, uma vez que a natureza é a arte de Deus”. – visto que
65. (DETRAN/RN/ ASS. TÉC. ADMINISTRATIVO/ FGV) “... e eu sou acaso um deles, conquanto a
prova de ter a memória fraca...”; a oração grifada traz uma ideia de:

a) Causa.

b) Consequência.

c) Condição.

d) Conformidade.

e) Concessão.
Texto 1
“A instituição policial brasileira, segundo documentação existente no Museu Nacional do Rio de Janeiro, data
de 1530, quando da chegada de Martim Afonso de Sousa enviado ao Brasil – Colônia por D. João III. A
pesquisa histórica revela que no dia 20 de novembro de 1530, a polícia brasileira iniciava as suas ações,
promovendo justiça e organizando os serviços de ordem pública, como melhor entendesse nas terras
conquistadas do Brasil. A partir de então a instituição policial brasileira passou por seguidas reformulações
nos anos de 1534, 1538, 1557, 1565, 1566, 1603, e, assim, sucessivamente. Somente em 1808, com a chegada
do príncipe Dom João ao Brasil, a polícia começou a ser estruturada, comandada por um delegado e
composta por escrivães e agentes.”
66. (PCRN/ FGV/ 2021) Os termos sublinhados no texto 1 são conectores, ou seja, ligam partes do
texto; a opção abaixo em que o valor semântico de um desses termos NÃO está corretamente
indicado é:
(A) segundo = conformidade;
(B) quando = tempo;
(C) como = conformidade;
(D) assim = modo;
(E) com = companhia.
67. (FGV/ IMBEL/ 2021) Um jornalista americano afirmou:
“Os ricos são diferentes de você e de mim. Eles têm mais crédito.”
Se reescrevêssemos este pensamento, substituindo o ponto entre os períodos por uma conjunção, a
opção inadequada seria
(A) já que.
(B) porque.
(C) dado que.
(D) visto que.
(E) entretanto.

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