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ELEMENTOS DE REFERENCIAÇÃO
Preposições:
Conjunções:
Pronomes demonstrativos:
Pronomes relativos:
Entre todos os fatores técnicos da mobilidade, um papel particularmente importante foi
desempenhado pelo transporte da informação — o tipo de comunicação que não envolve o movimento de
corpos físicos ou só o faz secundária e marginalmente. Desenvolveram-se, de forma consistente, meios
técnicos que também permitiram à informação viajar independentemente dos seus portadores físicos — e
independentemente também dos objetos sobre os quais informava: meios que libertaram os “significantes”
do controle dos “significados”. A separação dos movimentos da informação em relação aos movimentos dos
seus portadores e objetos permitiu, por sua vez, a diferenciação de suas velocidades; o movimento da
informação ganhava velocidade num ritmo muito mais rápido que a viagem dos corpos ou a mudança da
situação sobre a qual se informava. Afinal, o aparecimento da rede mundial de computadores pôs fim — no
que diz respeito à informação — à própria noção de “viagem” (e de “distância” a ser percorrida), o que
tornou a informação instantaneamente disponível em todo o planeta, tanto na teoria como na prática.
Zygmunt Bauman. Globalização: as consequências humanas. Trad. Marcus Penchel. Rio de Janeiro: Zahar, 1999 (com adaptações)
(MPE-CE/ CESPE/ 2020) Com relação aos aspectos linguísticos e aos sentidos do texto
precedente, julgue os itens a seguir.
1. A “rede mundial de computadores” a que o autor se refere nas linhas 16 e 17 do texto
corresponde à Internet.
2. As formas pronominais “os quais” (l. 9) e “a qual” (l. 16) referem-se, respectivamente, a
“portadores físicos” (l. 8) e “situação” (l. 15).
3. A substituição do conectivo “Afinal” (l. 16) por Contudo manteria os sentidos originais
do texto.
A leitura feita pelo aluno talvez seja a modalidade que atualmente mais
professores de que os alunos leem pouco, não leem bem, não entendem o que
leem, ou seja, não são leitores fluentes. Mas o que é ler bem? O que significa
fluência leitora?
Ler fluentemente não significa compreender o que se lê, pois é possível ler rapidamente sem
entender o assunto de que trata o texto. A leitura de um texto requer conhecimento de seu propósito pelos
alunos, já que fluência também tem a ver com a intenção da leitura: para que ler, quais estratégias poderão
ser utilizadas e o que se espera ao final. E é importante expor aos alunos esses propósitos em cada atividade.
Costumamos “tomar” um texto sempre com uma intenção, e esta não necessariamente está vinculada ao
gênero. Dessa forma, nem sempre vou ler obras literárias apenas para apreciá-las. Também posso ler para
fazer um estudo sobre a época em que se passa um romance, ou para analisar o estilo empregado pelo autor,
ou ainda para traçar um perfil das personagens. Lemos notícias com intuitos variados, além de nos
informarmos. Podemos ler para conhecer mais sobre outro país, para ampliar nosso conhecimento sobre um
assunto específico, para estudar para uma prova etc. Essa intenção irá determinar minha leitura e a
compreensão que tenho do assunto abordado por aquele texto.
Falamos, portanto, da fluência leitora para alunos que já conquistaram a base
alfabética do sistema de escrita, aqueles que já dominam a escrita e estabelecem relações
entre grafemas e fonemas.
O leitor que ainda está preso à decifração dificilmente consegue entender o que
aborda o texto lido, pois não utiliza as estratégias mais adequadas para a compreensão. É
necessário um trabalho que o ajude a ir além da leitura palavra a palavra ou sílaba a sílaba,
para buscar outros meios de identificação que permitam tornar a leitura mais fluente,
utilizando paralelamente os processos de decifração e compreensão.
Valquiria Pereira. O que significa fluência leitora? In: Revista Nova Escola. jul./2013 (com adaptações).
(PROFESSOR/ CESPE/ 2019) Com relação às propriedades linguísticas do texto anterior,
julgue os itens a seguir.
4. Na linha 5, o termo “uma queixa recorrente dos professores” é complemento da forma
verbal “Há”.
7. A forma verbal “utiliza” (l. 33) concorda com “leitor” (l. 32).
(PROFESSOR/ CESPE/ 2019) Com relação às propriedades linguísticas do texto anterior,
julgue os itens a seguir.
8. A substituição da locução “já que” (l. 12) pela conjunção pois manteria a coerência e a
correção gramatical do texto.
10. O segmento “Costumamos (...) gênero” (l. 16 e 17) constitui um período composto no
qual a conjunção “e” marca uma relação de coordenação entre duas orações.
Lembremos que a modernidade se caracteriza não apenas por um novo
modo de produção e de vida, mas também por uma nova forma de
relacionamento entre os homens na sociedade, o que influi até mesmo no
julgamento que fazemos uns dos outros. Essa forma de relacionamento, que
vem desde a Revolução Industrial, é intermediada pelo trabalho, e os
parâmetros para julgar as pessoas são o dinheiro e a propriedade.
Entretanto, trabalho e dinheiro não estão disponíveis para todos. Em
cidades superpopulosas, em meio às crises das indústrias, frequentemente os
trabalhadores se veem sem meios de sobreviver. Essa relação entre os
homens é, portanto, uma relação desigual, em que geralmente os
trabalhadores estão em desvantagem, já que não possuem meios estáveis de
sobrevivência e dependem de empregadores.
Andréa Buoro et al. Violência urbana – dilemas e desafios. São Paulo: Atual, 2009.
Com respeito à compreensão das ideias do texto, julgue.
já que
dependem de empregadores
VALORES SEMÂNTICOS DAS CONJUNÇÕES
CONQUANTO: PORTANTO:
PORQUANTO: ENTRETANTO: