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Trabalho de Governo Eletrónico Governante
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Índice
1. Introdução................................................................................................................................3
1.1. Objectivos.............................................................................................................................4
1.1.1. Geral...................................................................................................................................4
1.1.2. Específicos.........................................................................................................................4
1.2. Metodologia..........................................................................................................................4
3. Conclusão................................................................................................................................13
4. Bibliografia.............................................................................................................................14
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1. Introdução
Um dos impostos que maior relevância ocupa na carteira fiscal nos dias que correm, dentro do
designado tributação sobre as despesas é o Imposto sobre o Valor Acrescentado, como indica.
No ordenamento jurídico fiscal Moçambicano, o IVA foi promulgado em 1998 e introduzido
em 1999, e hoje representa mais da metade do colectado em receitas fiscais. É percepção das
autoridades ligadas a colecta de impostos, que a maior fatia de transacções sujeitas ao IVA,
não são cobradas, ou, se o são, os respectivos valores não são canalizados aos cofres do
Estado.
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1.1. Objectivos
1.1.1. Geral
1.1.2. Específicos
1.2. Metodologia
Segundo Marconi & Lakatos (2000 p.44) “método é o caminho pelo qual se chega a
determinado resultado, ainda que esse caminho não tenha sido fixado de antemão de modo
reflectido e deliberado”.
Falar sobre imposto é imprescindível visto que, o foco da pesquisa norteia o imposto e a sua
classificação, por ser a chave de todos os conceitos e teorias levantadas ao longo do capítulo,
e, que serve de guia ao estudo, ora vejamos o que referenciam alguns autores sobre o assunto:
Segundo Pereira (s/d), define imposto como sendo a prestação coactiva, patrimonial,
definitiva e unilateral, estabelecida por lei, sem carácter de sanção e a favor do Estado. Com
definição similar Ibraimo (2002), afirma que o Imposto é uma prestação coactiva, pecuniária,
definitiva e unilateral, estabelecida por lei, sem carácter de sanção, a favor do Estado para a
realização de fins públicos.
No entanto, para Waty (2002), o imposto é uma prestação coactiva, patrimonial, positiva, não
sinalagmática, sem carácter de sanção, estabelecida por lei, a favor de uma entidade pública
ou com funções pública para a satisfação das necessidades públicas e redistribuição de
riquezas, independentemente de qualquer vínculo anterior.
Os dois primeiros autores acima citados comungam a mesma ideia acerca do conceito sobre
imposto, no entanto, Waty, veio acrescentar um novo aspecto que e a redistribuição da
riqueza, onde ele referencia que o fim ultimo da cobrança dos impostos é a provisão de bens
em beneficio da comunidade. Sendo assim se pode concluir que o imposto é uma parcela paga
em dinheiro pelos contribuintes ou agente passivo de carácter imperativo e obrigatório, sem
retribuição, imposta a favor da entidade pública, para a realização das despesas públicas em
benefício da sociedade.
Os conceitos acima podem ser discernida da seguinte forma, segundo cita Pereira (s/d):
Prestação coactiva: imposta pelo Estado, isto é, imperativo;
Prestação estabelecida por lei: de acordo com o princípio da legalidade, isto é, todos os
impostos devem ser estabelecidos por lei através da Assembleia da República, para o caso de
Moçambique;
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Prestação a favor do Estado: em sentido muito amplo, equivalente aqui a qualquer entidade
que exerça funções públicas;
Prestação para realização de fins públicos: regra geral, o imposto pago pelos contribuintes
é usado para a materialização das despesas públicas.
Convenhamos que nos dias actuais é preferível realizar serviços bancários de forma
totalmente on-line, certo? Receber facturas por e-mail ou aplicativos e realizar pagamentos
através da internet, seja em um computador doméstico, do escritório e até mesmo pelo próprio
smartphone é muito mais simples.
Para as organizações não é diferente, dispor de métodos e recursos modernos para manter o
controle sobre as finanças é vantajoso também para quem recebe. Mas todas essas facilidades
não seriam possíveis sem a ajuda e o avanço da tecnologia que tem inovado o sistema de
pagamentos e recebimentos que estamos acostumados.
A cobrança electrónica de títulos pode ser uma excelente solução para que sua empresa
automatize o controle dos recebíveis. Pensando nisso, elaboramos este artigo com todos os
termos envolvidos para você entender de vez esse processo.
É necessário saber antes que além das empresas, pessoas físicas podem emitir boletos
bancários. Para passar a contar com este serviço é necessário que a pessoa possua uma conta
bancária e manifeste o interesse junto a instituição financeira a qual pertence que, através de
contrato firmado com o beneficiário, fica responsável pelo controle da cobrança.
Para melhor compreender o tema foi necessário trazer conceitos que exploram as palavras-
chave abordados no estudo, como o caso do imposto e sua classificação. Ora Waty (2007),
demonstra que os impostos podem ser classificados de acordo com vários critérios,
nomeadamente:
Impostos estaduais - Considera - se o estado como o sujeito activo, e esses podem ser
Impostos sobre o Rendimento das Pessoas Singulares (IRPS), Imposto sobre o Rendimento
das Pessoas Colectivas (IRPC) e o Imposto sobre o Valor acrescentado (IVA), que constitui o
foco deste estudo, uma vez que a pesquisa abordou sobre o envolvimento do consumidor na
redução da evasão fiscal desse imposto.
Impostos não estaduais - Aqueles que tem por sujeito activo pessoas colectivas de natureza
diferentes como o caso de regiões autónomas, autarquias locais e instituições públicas, como
por exemplo o imposto sobre veículo, taxas radiofusão.
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Impostos nacionais - São todos aqueles aplicáveis no território nacional, como o caso do
IRPC e o IVA.
Impostos locais - Aplicáveis apenas a uma parcela específica do território nacional como as
regiões autónomas, autarquias locais, zonas turísticas, o exemplo desses impostos e o SISA e
os Impostos de Jogo.
Em caso de devolução de bens, a factura é substituída por guia ou nota de devolução, até o
quinto dia útil seguinte à data da devolução. Relacionando com o estudo, é comum observar
nos estabelecimentos comerciais contribuintes que não emitem a factura ou documento
equivalente nas suas vendas, criando assim oportunidades de fuga ao fisco ou evasão fiscal,
visto que as vendas não estão sendo declaradas.
A digitalização mudou a forma de fazer negócios, bem assim de criar, circular e gerir
riquezas. Deu ensejo a modelos empresariais até recentemente desconhecidos, novas formas
de comércio e de relacionamento entre empresas e consumidores, ao tempo em que
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O que vivemos hoje pode ser apenas o início de transformações mais radicais ainda em curso.
Há quem afirme que o mundo estaria à beira da quarta revolução industrial, com impactos
económicos e sociais evidentes e consequências imprevisíveis no longo prazo (SCHWAB,
2016, p. 11), inclusive quanto ao funcionamento do Estado. Inteligência artificial (IA), big
data, criptomoedas, robótica, impressoras 3D, internet das coisas (IoT) e nanotecnologia –
apenas para citar alguns exemplos – tendem a impactar radicalmente economia e sociedade,
tornando obsoleta boa parte das regras e instituições jurídicas hoje vigentes.
Schwab sustenta que a nota mais típica desse cenário e da chamada quarta revolução
industrial seria a fusão entre os mundos digitais, físicos e biológicos. O Presidente Executivo
do Fórum Económico Mundial sintetiza que a nova era das máquinas é “caracterizada por
uma internet mais ubíqua e móvel, por sensores menores e mais poderosos que se tornam
mais baratos e pela inteligência artificial e aprendizagem automática (ou aprendizado de
máquina) ” (SCHWAB, 2016, p. 16).
A economia compartilhada e das plataformas digitais expande-se, e seu tamanho ainda não
está devidamente mensurado. Além das vantagens fiscais, outros factores parecem contribuir
para esse crescimento, como o emprego de activos, muitas vezes, subutilizados em poder de
particulares – como no caso dos aplicativos de locação de imóveis ou de transporte – e
também a utilização de demanda ainda reprimida por diferentes padrões de trabalho (em
tempo parcial, temporário ou adicional) ainda pouco explorados. Do ponto de vista do
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Os reflexos afectam tanto a política tributária quanto administração. Se, por um lado, as novas
tecnologias de informação, comunicação e inteligência abrem enormes oportunidades para
que os fiscos cobrem, arrecadem e fiscalizem os tributos com mais eficiência e agilidade; por
outro, esses mesmos determinantes técnicos ou tecnológicos tornam obsoletos, inadequados e
até inoportunos muitos dos impostos desenhados e cobrados em uma economia que não era
digital. Esse paradoxo contemporâneo não tem sido muito enfrentado na literatura, nem
mesmo na internacional, que raramente encara as duas questões ou desafios ao mesmo tempo.
Aliás, o mais comum é analisar os ganhos para a administração fazendária e ignorar os riscos
de não se modernizar a política fiscal.
comércio electrónico transnacional permanece como um desafio tão complexo quanto actual.
Os tratados internacionais, estruturados principalmente para evitar a dupla tributação
internacional, podem servir de biombos para reduzir, por meio de panejamentos tributários
“agressivos”, a carga fiscal das corporações transnacionais.
As legislações internas, por outro lado, também não estão integralmente adaptadas às novas
estruturas de negócios e geração de valor. Materialidades tradicionais – e.g. telefonia e
combustíveis – perdem espaço para novas manifestações de riqueza ainda sem tratamento
tributário adequado, como no caso dos intangíveis. Conceitos como “valor agregado” e
“circulação de mercadorias” perdem relevância diante de operações multilaterais,
propriedades imateriais e novos serviços colocados à disposição no mercado. Outras bases
tributárias ainda necessitam serem estabelecidas.
No quadro actual, ainda que a base tributária renda não tenha se tornado, em si mesma,
obsoleta, é perceptível a tendência de redução do espaço nacional autónomo para ampliação
da tributação do lucro das corporações.
3. Conclusão
Chegado a este ponto conclui-se que a tributação é a principal fonte de arrecadação de receitas
do Estado.
A cobrança electrónica é um processo que as empresas podem usar para receber pagamentos
de forma rápida, prática e segura, sem perder tempo com digitação. Além disso optimiza a
conferência dos pagamentos, sendo uma solução completa para o envio de cobrança e de
pagamentos por arquivos digitais que envolvem o sistema de controle financeiro, o sistema
bancário e clientes em uma plataforma de linguagem comum.
O sistema tributário precisa também mudar: adaptar-se aos desafios impostos pela revolução
digital. Crescem os indícios de que muitos dos actuais tributos vão se tornar em breve
obsoletos, diante do dinamismo do comércio electrónico e da nova economia. Renda,
consumo e emprego foram profundamente afectados pelos novos valores, formas de negócio e
de trabalho actuais. Os três pilares da tributação do século XX foram abalados pela revolução
digital em curso. Embora haja muita literatura e discussão sobre como as modificações
estruturais afectarão cada uma dessas variáveis macroeconómicas e mesmo sobre como
modernizar a cobrança de tributos, permanece incipiente o debate sobre as mudanças
necessárias nos sistemas tributários.
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4. Bibliografia
AFONSO, José Roberto R. et al. ICMS: crise federativa e obsolescência. Revista Direito GV,
v. 14, n. 3, set-dez, 2018, p. 987-1018.
AFONSO, José Roberto; COELHO, Isaias. O tsunami pode estar a caminho do Brasil.
Revista Conjuntura Económica, Abril, 2017.
AFONSO, José Roberto; PORTO, LAÍS K. Tributos sem Futuro. Conjuntura Económica
(RIO DE JANEIRO), v. 72, p. 32-35, 2018.
Fumo, G., & Magane, I. (2004). Código do IVA comentado (1ª. Edição.). Maputo,
Moçambique: Moçambique editora Lda.
Legislação