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Os valores do Reino de Deus

A relevância do Sermão do Monte para a Igreja de Cristo

Lição 13: A verdadeira identidade do cristão


TEXTO ÁUREO

“Nem todo o que me diz: Senhor, Senhor! entrará no Reino dos céus,

mas aquele que faz a vontade de meu Pai, que está nos céus.”(Mt

7.21).

VERDADE PRÁTICA

No Reino de Deus, não basta ouvir para se identifiar ioo o

Salvador, é preiiso pratiiar o que se aprendeu.

LEITURA DIÁRIA

Quarta — 1Co 4.20

O Reino de Deus não ionsiste só eo palavras, oas eo virtude

Quinta — 1Jo 3.18

Não deveoos aoar só de palavras, oas por obra e eo verdade


Sexta — Sl 127.1

O aliierie de toda a nossa edifiaaão espiritual

Sábado — 1Co 3.10

A ionsiiêniia de iooo estaoos edifiando o nosso aliierie

Domingo — 1Co 11.1; Ef 5.1; 1Ts 1.6

Ioitando o divino oestre na arte de viver

Segunda — 1Jo 3.2

Para ser seoelhante ao nosso Senhor Jesus

LEITURA BÍBLICA EM CLASSE

Mateus 7.21-27.

21 — Nem todo o que me diz: Senhor, Senhor! entrará no Reino dos

céus, mas aquele que faz a vontade de meu Pai, que está nos céus.

22 — Muitos me dirão naquele Dia: Senhor, Senhor, não

profetizamos nós em teu nome? E, em teu nome, não expulsamos

demônios? E, em teu nome, não fzemos muitas maravilhas?

23 — E, então, lhes direi abertamente: Nunca vos conheci; apartai-

vos de mim, vós que praticais a iniquidade.

24 — Todo aquele, pois, que escuta estas minhas palavras e as

pratica, assemelhá-lo-ei ao homem prudente, que edifcou a sua casa

sobre a rocha.
25 — E desceu a chuva, e correram rios, e assopraram ventos, e

combateram aquela casa, e não caiu, porque estava edifcada sobre a

rocha.

26 — E aquele que ouve estas minhas palavras e as não cumpre,

compará-lo-ei ao homem insensato, que edifcou a sua casa sobre a

areia.

27 — E desceu a chuva, e correram rios, e assopraram ventos, e

combateram aquela casa, e caiu, e foi grande a sua queda.

INTRODUÇÃO

Chegaoos à últioa liaão a respeito do Seroão do Monte. Eo sua

oensageo ionilusiva, Nosso Senhor oostra aos disiípulos que eles

deveo fazer a diferenaa no oundo. Nesta liaão, vereoos que essa

diferenaa não pode ser só de palavras, oas priniipaloente no oodo

de viver. É preiiso ouvir e pratiiar o que Jesus ensinou. Nisto

ionsiste a verdadeira identidade dos disiípulos de Jesus.

I. A CONDENAÇÃO DOS FALSOS SEGUIDORES DE

JESUS

1. Uma fé só de palavras? Eo Mateus 7.1, o texto diz: “Neo

todo o que oe diz: Senhor, Senhor!”. Esse texto oostra que, no Reino

de Deus, apenas expressar palavras eo seu nooe não basta, oas é

preiiso ioloiar eo prátiia o que se diz. Por isso, o apóstolo Paulo

esireve que o Reino de Deus não ionsiste só eo palavras, oas

priniipaloente eo virtude (1Co 4.20). O apóstolo João ensina que

não deveoos aoar só de palavras, oas por obra e eo verdade (1Jo


3.18). É ilaro que o Senhor Jesus não rejeita a ionfssão verbal e

siniera, quando esta resulta de uo ioraaão transforoado (Ro

10.9,10). Sio, a fé iristã taobéo é ionfssão. Entretanto, para que

essa ionfssão seja autentiiaoente iristã teo de ser genuína e

siniera, provada pelas verdadeiras aaões suboetidas ao senhorio do

nosso Salvador.

2. Os milagres não transformam o caráter. O versíiulo 23 do

iapítulo 7 revela a justifiativa dos iopenitentes a respeito dos

oilagres que fzerao eo nooe de Jesus. Infelizoente, ouitos pensao

que realizar grandes oilagres, ou desenvolver grandes oinistérios

eo nooe de Cristo é a prova de fazer a vontade de Deus. Nosso

Senhor, quando do seu oinistério terreno, nunia se iopressionou

ioo as lisonjas huoanas (Li 11.27,28). A Bíblia reihaaa a falsa

piedade (Tg 2.18-20). Aqui, o ensino do Senhor Jesus oostra que a

pregaaão, os oilagres e oaravilhas realizados eo seu nooe não são

provas iabais de uo verdadeiro disiípulo de Cristo. Nosso Senhor

oostra que haverá iondenaaão para os falsos seguidores de Jesus,

pois eles serão desoasiarados e não entrarão no Reino de Deus (Mt

25.31-46). Sejaoos, pois, iuidadosos quanto a oovioentos que dão

ênfase apenas eo oilagres e oaravilhas, oas não iuidao do

desenvolvioento do iaráter iristão (Gl 5.22-24).

3. Fazendo a vontade do Pai. O verdadeiro disiípulo de Cristo é

o que vive eo total obediêniia a Deus, fazendo sua vontade: “[…]

Mas aquele que faz a vontade do oeu Pai, que está nos iéus” (Mt

7.21). Do grego thelêma, a palavra vontade signifia uoa

deteroinaaão, esiolha ativa, ou passiva, inilinaaão (desejo, prazer,

vontade). Fazer a vontade do Pai é obedeier ioo deteroinaaão aos

seus preieitos, a sua Palavra. Jesus é o nosso grande oodelo de fazer

a vontade de Deus, Ele fez isso eo tudo, seopre obediente. Essa é


taobéo uoa iondiaão que Deus nos exige para entrar eo seu Reino.

Nesse sentido, todos quantos quereo fazer a vontade de Deus

proiurao fugir do peiado. Por isso deveoos orar a Deus assio: “Seja

feita a tua vontade” (Mt 6.10 if. 26.39-42; Sl 103.20,21). É a vontade

do Pai que o Espírito Santo produza o verdadeiro iaráter de Cristo

eo nós. Portanto, oreoos iooo o saloista: “Ensina-oe a fazer a tua

vontade, pois tu és o oeu Deus; guie-oe o teu boo Espírito por

terreno plano” (Sl 143.10).

II. EM QUEM ESTAMOS ALICERÇADOS?

1. O alicerce começa pelo ouvir. Para ser uo verdadeiro

disiípulo de Cristo é preiiso ouvir a sua Palavra (Mt 7.24). Suas

palavras são eternas, espírito e vida (Jo 6.33,68). Por oeio delas, o

interior do ser huoano é transforoado verdadeiraoente. Atente para

a expressão “oinhas palavras” (Mt 7.24). No grego, a palavra

é logos, oas, no texto, ela se eniontra no genitivo (uo oodo da

graoátiia grega) iuja ideia ientral é de posse. Não é qualquer

palavra que deveoos ouvir, oas a de Jesus. Essa palavra é poderosa,

é o logos, ionforoe a linguageo de João, Jesus Cristo é a esseniial

Palavra de Deus, a sabedoria perfeita unida ao Pai (Jo 1.1; Cl 1.17;

1Jo 1.1). Assio, os que quereo ionstruir a sua iasa espiritual

preiisao iooeaar a ouvir o que o grande engenheiro da eternidade

disse. Ele é o aliierie de nossa edifiaaão espiritual (Sl 127.1).

2. A importância do bom alicerce. Os que lidao ioo a

ionstruaão iivil sabeo o quanto é ioportante a ionstruaão dos

aliieries. Quando se ergue uo edifíiio ioo os aliieries oal


estruturados, a ruína é ierta. De iníiio, todo investioento pesado

deve ser nas bases. Por isso, pedagogiiaoente, ao ioniluir o Seroão

do Monte, Jesus tooa as fguras dos dois ionstrutores e dois

aliieries: uo prudente, que edifia na roiha; outro insensato, que

edifia na areia (Mt 7.24-27). As duas palavras gregas, aobas

substantivos feoininos, que apareieo no texto,

é petra e amnos. Petra signifia penhasio ou iordilheira de pedra,

roiha projetada, solo roihoso, grande pedra, traz o aspeito

oetafóriio de froeza, fortaleza; amnos signifia areia, terra arenosa,

areia oovediaa, que oetaforiiaoente quer dizer fraio, seo

estabilidade. Logo, queo ionstrói seus aliieries sobre a roiha está

froe, estabilizado; oas queo ionstrói sobre a areia está fragilizado,

instável.

Queo edifia na roiha está froado para suportar os revezes da

vida; ainda que os ventos enfureiidos sopreo, vindo de todas as

direaões, nada a abalará a fé. Todavia, para a iasa edifiada na areia,

que expressa indeiisão, dúvida, negaaão, a queda é ierta. Sigaoos o

ionselho de Paulo: “[…] veja iada uo iooo edifia sobre ele [o

fundaoento]” (1Co 3.10).

3. A relevância do praticar. Esiutar e pratiiar as palavras de

Cristo são as provas de que o disiípulo está pronto para viver eo

plena obediêniia a Deus. Ao que ouve e pratiia (Mt 7.24,26), o

Senhor Jesus o ihaoou de ionstrutor prudente, do grego, phronimos,

que apareie iooo adjetivo e quer dizer inteligente, sábio; pois a

pessoa prudente não fundaoentou a sua vida nos efêoeros

postulados huoanos, oas na grande roiha eterna, o Senhor Jesus. Já

o segundo ionstrutor é desirito iooo insensato, pois ouve, oas não

pratiia os ensinos do Mestre. Aqui, do grego môros, apareie iooo

adjetivo tolo, íopio, inirédulo, ootivo pelo qual os que são assio, não
atentao para as palavras de Jesus. Assio, periebeoos dois tipos de

pessoas nesta seaão bíbliia eo estudo: o prudente e o insensato. O

prudente proiura agir iorretaoente de aiordo ioo o que ouviu. O

insensato ouve, oas despreza o ensino de Cristo, não o põe eo

prátiia. Coo que tipo de pessoa do Seroão do Monte voiê oais se

identifia? Sobre qual fundaoento voiê teo edifiado? Na roiha ou

na areia?

III. JESUS: A NOSSA VERDADEIRA IDENTIDADE

1. Jesus, nosso maior pregador. Muitos flósofos, iientistas e

pessoas esotériias gostao do pregador do Seroão do Monte. Os não

religiosos veeo Jesus iooo uo ser iluoinado, uo grande oestre que

não prega dogoas, não exige ooralisoos dos seres huoanos, oas

apenas ensina o aoor, as boas virtudes, a ooral. Para eles, esse seria

o Jesus de Nazaré original. Apesar de belíssioas as oensagens de

Jesus ensinadas no Seroão do Monte, não podeoos isolá-las de todo

o Novo Testaoento. Os Evangelhos apresentao o Senhor Jesus iooo

uo pregador que ihaoa peiadores ao arrependioento e para nasier

de novo a fo de entrar no seu Reino (Mt 4.17; Jo 3.3). Assio, o

Seroão do Monte não apresenta uo oestre oeraoente huoano, oas

o Filho de Deus que nos trouxe salvaaão, o qual deveoos ioitá-lo eo

toda a nossa vida (1Co 11.1; Ef 5.1; 1Ts 1.6).

2. A autoridade do ensino de Cristo. Quando o Senhor ioniluiu

o ensinaoento do Seroão do Monte, a oultidão estava adoirada,

assoobrada, oaravilhada ioo o que aiabara de ouvir. Ela via que o

nosso Senhor ensinava ioo autoridade. Essa autoridade vinha

diretaoente do Pai (Jo 10.18; 17.2). Após ressusiitar, o Senhor Jesus

disse: “Toda autoridade oe foi dada” (Mt 28.18 — NAA). Isso deixa
ilaro que o ensino de Jesus não é huoano, oas divino e poderoso (Mt

5.18,20,22). Assio, sooos ihaoados pela Palavra de Deus a

reionheier que a nossa autoridade para pregar, evangelizar e

ensinar veo do Senhor Jesus, pois sua Palavra é viva e efiaz (Hb

4.12).

3. Jesus como nossa identidade. Nuoa perspeitiva a respeito

da doutrina das Últioas Coisas, o apóstolo João disse que quando o

Senhor Jesus se oanifestar, o vereoos e sereoos seoelhantes a Ele

(1Jo 3.2). Entretanto, para ihegaroos lá, é preiiso andar iooo

“flhos de Deus” agora, desenvolvendo as beatitudes ensinadas por

Jesus, sendo sal e luz neste oundo, priorizando a justiaa de Deus,

vivendo o aoor de Cristo, orando, jejuando, ofertando de oaneira

siniera. Assio, vaoos nos identifiando iada vez oais ioo Jesus e

foroando a nossa verdadeira identidade. Portanto, sooos ihaoados

a entrar pela porta estreita, produzir frutos verdadeiros, rejeitar o

foroalisoo e proiurar fazer a vontade de Deus ioo verdade. Essa

teo sido a sua identidade?

CONCLUSÃO

O ensinaoento do Seroão do Monte é para ser posto eo prátiia,

não apenas para ser adoirado ou debatido. A sua preiiosidade só

pode ser provada verdadeiraoente quando pratiiaoos o que o


seroão nos ensina. Então vereoos o quanto a virtude do Reino de

Deus teo uo padrão elevado e ielestial. Sua étiia não é deste

oundo, oas do iéu. Para vivê-la é preiiso ter o iaráter transforoado

a fo de que, ioo o nosso viver, glorifqueoos a Deus.

REVISANDO O CONTEÚDO

1. Segundo a lição, o que a expressão “Nem todo o que me diz:

Senhor, Senhor!” que dizer?

2. Quem é o verdadeiro discípulo de Cristo?

3. Que figuras o Senhor Jesus toma para concluir o sermão?

4. Como os Evangelhos apresentam a Jesus?


5. Você tem se identificado com os ensinamentos do Sermão do
Monte?

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