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SOU EU
Algo gigantesco,
proporções normais.
transformador. Baga
apelido de alguém.
surpresa, choque e
Vamos; estamos juntos!
admiração.
"Que método?“
6
e deixar espaço é a 'cereja do bolo' é a última coisa
7
Você já deve ter se perguntado o porquê de improvisar
8
"Muitas são as formas que o homem tem para
9
De acordo com o dicionário, escala é uma sequência
apenas a executá-las.
10
Olha, se você quer aprender a improvisar, precisa
ESCALA MAIOR ?
dominante).
11
ACORDE ESCALA DE DÓ MAIOR MODO
Cmaj7
Dó
Ré
Mi
Fá Sol
Lá
Si
Maior
Dm7
Ré
Mi
Fá
Sol Lá
Si Dó
Menor
Em7
Mi Fá
Sol
Lá Si Dó Ré
Menor
Fmaj7
Fá
Sol
Lá
Si Dó
Ré Mi
Maior
G7
Sol Lá
Si
Dó Ré
Mi Fá
Dominante
Múltiplas Identidades
12
O que é a Memória Muscular
realizá-lo.
tempo parado."
13
Não entendeu ainda né famoso mosca? Relaxa, deixa
Deliberate Practice
14
Esse livro foi dividido em 4 módulos:
15
01
Módulo 1
Brinque com a
escala
combinações numéricas.
17
Obs: É aconselhável que você estude 1 tópico por dia
de cada vez!
GUIA MINI-MONSTRO
NOTAS CURTAS.
ACENTUAÇÃO: Cada exercício deve ser praticado
acentuando as colcheias NO CONTRATEMPO, conforme
mostrado no tópico anterior. Mas futuramente, a
acentuação pode ser em qualquer uma das colcheias, o
importante é que haja acentuação!
CANTAR: No fim do dia, todo músico só quer aprender a
cantar com seu instrumento. Se você quer que seu
instrumento seja uma extensão do seu corpo, você precisa
cantar tudo que você estiver estudando, para começar a
ouvir antes de executar.
18
GUIA MINI-MONSTRO APLICADO
PARA DOMINAR UMA ESCALA
ESTUDAR EM INTERVALOS: escolha algum INTERVALO
DIATÔNICO (dentro da escala) Ex: terças, quartas,
sextas, etc) e trabalhe apenas eles em qualquer escala,
mas focaremos na Escala Maior.
ARPEJOS COM SÉTIMA: Arpejos com Sétima (Dó – Mi –
Sol - Si) são seus melhores amigos. Vá subindo a escala
arpejando cada acorde dela. Ex: C, Dm, Em, F, G7... Sério,
HÁ PODER NOS ARPEJOS!
NOTAS SEQUENCIAIS: Ahh.. aqui é apenas a escala da
forma que você provavalmente já conhece. Mas o intuito
não é tocá-la pra baixo e pra cima e sim explorar
variações das notas em sequência.
NOTAS ALEATÓRIAS DA ESCALA (Dó – Si – Ré – Sol –
Mi...): Aqui é onde diferenciamos os homens dos meninos!
Se você realmente quer conhecer uma escala, precisa
desconstruí-la. Tocar notas sem nenhuma relação ou
padrão, apenas aleatórias. A única regra é que devem ser
DIATÔNICAS (de dentro da escala).
REPETIÇÃO: O manda-chuva de todos os tópicos, é e
sempre será a REPETIÇÃO! Se você quer aprender a
praticar corretamente, deve encontrar padrões e repetí-
los partindo de outros graus da escala. Sem repetição
não existe improviso e onsequentemente, não existirá
música, apenas um monte de notas aleatórias sem
contar nenhuma história coerente.
COMBINAÇÃO: Uma vez que você está se sentindo
confiante nos tópicos anteriores (arpejos, intervalos,
sequenciais e aleatórias), é hora de COMBINAR todos eles!
Aqui a sonzeira já deve começar a aparecer! Lembre de ser
intencional em cada escolha que fizer, você vai sentir se
estiver fazendo certo! Seja intencional!
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Ex 1. Mod 1 Notas Sequenciais
20
Nessa fase, você deve estar apto a conhecer muito bem
uma escala, ela é a base maior para entrarmos o nosso
próximo tópico. Abaixo vou deixar exemplos de trechos
de solos famosos onde o improvisador utilizou-se
apenas da Escala Maior (SEM ALTERAÇÃO) e de tudo
que foi dito nesse módulo (notas sequenciais,
aleatórias, intervalos e repetição de ideias) em seu
solo. Isso prova que, sim, elas estão sempre presentes,
mesmo que às vezes nem soem como tal.
Arpejos
21
PRIMEIRO CHORUS DO SOLO DE
Transcrição 1. Mod 1
Pensando na escala de D maior o tempo todo até compasso 16
Repetição
22
SONNY ROLLINS EM "ST THOMAS"
Transcrição 2. Mod 1
Brincadeira na Escala de C maior
Intervalo de 3ª
ar pe jo Fm aj7
Bº
arpejo
Intervalo de 2ª
ar pe jo Fm aj7 ar pe jo C
ar pe jo G
23
PRIMEIRO CHORUS DO SOLO DE
CANNONBAL ADDERLEY EM
"SO WHAT"
ior 7
d e A ma r p e j o de DM
ar p e j o a
arpejo E M a io r
de A6 a r p e jo d e
brincando sempre na escala de A maior
arp
arp ejo
ejo de a r p e jo d e
de Bm E m a io r
F# 7(9
m )
repetiç
ão mon
do mot stra
intervalos de 3ª, 2ª e 4ª an tec ipa nd o esc ala de Eb ma ior ivo pela
escala
arp ejo de Bb
esc ala de Bb ma ior
arp
ejo arp arp ior
de
Cm ejo ejo int erv alo de 6ª na esc ala Bb ma
7 de de
Bbm Cm
aj7
antecipando escala
de A maior
24
Vimos que por estes breves trechos, a partir do
escala.
25
02
2
TARGETS
Lembra que a vida toda você ouviu dizer que “menos é
o que é Tétrades.
27
5
Tríade com C maior
TONALIDADES.
Dó Mi Sol Si
28
Você deve estar se perguntando: “como assim,
Thiagão? Como que esses acordes na forma mais
simples do mundo são a base de tudo?” Veja bem, você
se lembra da passagem bíblica que fala sobre cnstruir
uma casa na rocha e não na areia? Então, em música,
simples é sofisticado e menos é sempre mais. A forma
fundamental com 7ª de um acorde nos dá a rocha para
o improviso não soar aleatório, mas ter
sempre um ponto de chegada, um alvo, uma target.
Em7 Fmaj7
G7 Am7
Bm7(b5)
29
Cada exercício deve ser estudado seguindo o Guia
Mini-Monstro (pag. 14). Ah, lembre que esses são
apenas quatro compassos exemplificando como se
deve praticar oexercício.
Tarjets Arpejadas
Módulo Anterior
30
Ex 1. Mod 2
Ex 2. Mod 2
Ex 3. Mod 2
Ex 4. Mod 2
31
Pelos exemplos acima é possível notar que só o fato
de combinar arpejos e notas sequenciais de uma
escala, com acentuação correta no contratempo, a
sonoridade já começa a mudar. Como de praxe,
bora dar uma olhada em trechos de improvisos
onde foram usados os conceitos abordados neste
módulo. O mapa abaixo vai te ajudar a entender o
que está rolando no slo.
Obs: essas targets não se limitam apenas ao que estiver na cifra, elas poderão ser tiradas de
qualquer um dos graus do campo harmônico da Escala maior da tonalidade da música. Ex:
Cada vez que elas forem usadas significa que o improvisador estava pensando na escala maior
da tônica da música.
Símbolo que você verá toda vez que o improvisador usar arpejos que foram gerados
em outras escalas e centros tonais.
32
TRECHO DO SOLO DE CHARLIE
Transcrição 1. Mod 2
target Dm
5
b3 ant
1 eci
tar pand
g o
target Targe de ets
Cm7 t Ebm Cm
b7
5 5 b3
b3 1
1
targ et Bb targ et Bb+ Gm7
targ target
et C
m7
1 5 1 5+ 5+ b7 b7
5 5 b3 5
3 1
3 3
1 1 3 1 1 b3
5 5+
b7
b5
b3 b3
1 1
target
Eb
33
PRIMEIRO CHORUS DO SOLO DE
Transcrição 2. Mod 2
b3
b7 5
b7 5 b3
3
b7 5 3
Targ
et Ab
m 7 5 b3 1 b3
aproximação.
34
3
3
Notas de
Aproximação
Você deve ter percebido que nem todas as notas que o
da linguagem da improvisação.
36
O que são Approach Notes e Como Estudá-las
do acorde de Cmaj7.
37
Não existe um número exato de approach notes, as
possibilidades são infinitas. Contudo, existem as mais
características da improvisação.
38
Ex 1. Mod 3
5 7
1 3
Ex 2. Mod 3
Ex 3. Mod 3
Ex 4. Mod 3
Notas de Aproximação
"T"
39
TRECHO DO SOLO DE CHARLIE
Transcrição 1. Mod 3
b7
➡️
➡️
T9
➡️
➡️ b7
3ª
➡️
➡️
➡️
➡️
1
➡️
b7
3ª
40
SOLO DA ELIANE ELIAS EM
Transcrição 2. Mod 3
➡️
➡️
➡️
➡️
➡️
➡️
➡️
➡️
➡️
➡️
➡️
➡️
➡️ ➡️
➡️
41
SOLO DE BILL EVANS EM " NIGHT
Transcrição 3. Mod 3
➡️
➡️
➡️
➡️
➡️
➡️
➡️
➡️
➡️
➡️
➡️
➡️
➡️
➡️
➡️
42
TRECHO DO SOLO DE CHICO
Transcrição 4. Mod 3
➡️
➡️
➡️
➡️
43
04
4
TIME-FEEL
Na Berklee, pra você fazer aula de música em conjunto
com os professores mais renomados e com os alunos
mais respeitados, você precisa ter um 'rating' bom.
Rating é uma forma que encontraram de fazer o
nivelamento entre os alunos e impedir que você entre
em um grupo muito aquém ou além do seu nível. Ele é
composto por 4 números que ao final vira 1 só. Um
número para leitura, técnica, improvisação e por
último, time-feel.
45
Bom, nesse módulo aprenderemos que os bons
fazer o seguinte:
46
Mas Thiagão, no Guia Mini-Monstro você nos disse
47
Semibreve Tercina
Mínima Semicolcheia
♩ Semínima Sextina
Colcheia Fusa
48
Abaixo você ouvirá uma breve demonstração de como
funciona este exercício na prática.
DEMONSTRAÇÃO DO
EXERCÍCIO DE TIME-FEEL
49
Pensando Ritmicamente
50
Ex 1. Mod 4 Ritmo
Ex 1. Mod 4 Melodia
Ex 2. Mod 4 Ritmo
Ex 2. Mod 4 Melodia
Ex 3. Mod 4 Ritmo
Ex 3. Mod 4 Melodia
51
A segunda tecnica mini-monstra que Rick Dimuzio me
52
Suas notas não importam tanto quando você tem
uniformidade ritmica.
53
Agora você vai ouvir uma gravação do próprio James
demonstrando o Guia Mini-Monstro. 99,9% é apenas a
Escala Maior.
54
SOLO COMPLETO HAROLD LAND
EM JOY SPRING
escala de G Maior
3ªM
Transcrição 1. Mod 4
escala de G Maior
escala de G Maior
tríade Eb
intervalos
notas ordenadas
nota ordenada e intervalo
Tríade Bm Tríade Ab 3
5 1
1
Escala de Ab Maior
5 Escala de B Maior
6 5
targets de Cm Escala de Ab Maior Escala de A Maior
targets de Bm
Escala de G Maior notas sequenciais 3ªm
Arpejo C#m
Escala de G menor
3ªm
3ªM
Escala de Ab maior
5
5
arpejo d motivo 1 repetição
e
Bb
7ªm 1
7ªm 5 variação a
partir de pensando
outro lugar
em Gm
da escala de
G maior
1
55
TRECHO DO SOLO DE CLIFFORD
Transcrição 2. Mod 4
56
TRECHO DO SOLO DE BOB JAMES EM
Transcrição 3. Mod 4
57
TRECHO DO SOLO DE JOE PASS EM "
Transcrição 4. Mod 4
58
TRECHO DO SOLO DE GRAPELLI EM
Transcrição 5. Mod 4
59
TRECHO DO SOLO DE WYNTON KELLY
Transcrição 6. Mod 4
60
SOLO DE JUSTIN LEE EM " BAD" DE
MICHAEL JACKSON
Transcrição 7. Mod 4
DE MICHAEL JACKSON
Transcrição 8. Mod 4
61
TRECHO DO SOLO DE JACOB COLLIER
EM " LUA"
Transcrição 9. Mod 4
62
Todos os solos acima contém os seguintes elementos, então
se quer aprender a improvisar, explore-os:
63
05
5
Conclusão
Para finalizar quero compartilhar algo que aprendi
esses dias com minha dentista, Dra Fernanda. Ela
disse que quando fazemos clareamento dental, não
clareamos o que é visível - o esmalte do dente - e
sim a dentina, que está atrás dele.
Dentina
Escala
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ESTUDE IMPROVISAÇÃO EM UMA ESCALA
PARA PODER SE EXPRESSAR LIVREMENTE
EM UMA MÚSICA.
DE BOI!
Bora!
66
Contato
@thivitorio
Thiago Vitorio
/ThiVitorio
Thiago Vitorio
mete gol =) 67