Você está na página 1de 25

SAMUEL MURAD

Carla Cintra

AS LUZES
DA MANHÃ

MATERIAL ESCRITO

MESTRE DA
IMPROVISAÇÃO

ÍNDICE
CAPÍTULO 1…………Introdução: a forma correta para estudar
improvisação

CAPÍTULO 2……………………..…Improvisação como linguagem

CAPÍTULO 3……….……………………….Criando suas Ferramentas

CAPÍTULO 4………………………O Vocabulário do Improvisador

CAPÍTULO 5…………………………………………………Escalas do Jazz

CAPÍTULO 6………………………………… As Dez Escalas Principais

CAPÍTULO 7…………………….Escalas para Acordes Dominantes

CAPÍTULO 8…………………………………….Movimento Harmônico

CAPÍTULO 9……………………….…. Escolhendo A Escala Correta

CAPÍTULO 10……….…..Padrões da Escala Alterada e Diminuta


Alterada

CAPÍTULO 11….…Escala Menor Harmônica e Menor Melódica

CAPÍTULO 12…..…………………Cromatismo: o melhor amigo do


improvisador

CAPÍTULO 13………………………………………. Notas de Referência

CAPÍTULO 14………………………………………… Escala Pentatônica

CAPÍTULO 15……..…… Três características da forma melódica

CAPÍTULO 16…………………… Variações Melódicas: dando vida


ao fraseado

CAPÍTULO 1

INTRODUÇÃO
A FORMA CORRETA PARA ESTUDAR
IMPROVISAÇÃO

Muitos livros sobre improvisação e muitos dos caminhos


pelos quais os professores seguem se baseiam na
aprendizagem de frases familiares de jazz e em sua
reprodução repetida em todos os tipos de teclado.

Na verdade, muitos dos livros de jazz trazem extensos


exercícios. Eles são compostos de sequência de notas
familiares de jazz, de frases de jazz, os tipos de frases as
quais estamos acostumados a ouvir. E o autor criará uma
página inteira de exercícios que fará com que você passe
por diferentes tonalidades, diferentes extensões de seu
instrumento e assim por diante.

A ideia é que você se torne uente em tocar essas frases


de jazz e soar como um músico de jazz.

Não funciona apenas parecer que você está


improvisando. Você deve ser verdadeiramente capaz de
improvisar, o que signi ca que devemos compreender o
processo e desenvolver as habilidades e ferramentas
para fazer com que isso seja possível.

fi
fl

Muitos músicos têm a ilusão de que existe um momento


mágico no qual, após ter dominado escalas e frases
repetitivas, de repente, você se torna capaz de realmente
improvisar. Mas isso não condiz com a realidade do
aprendizado concreto. Não é lógico. Você não aprende a
falar de forma e caz ao recitar uma série de frases
repetidamente.

Você deve aprender a língua de fato. Então, é isso que


faremos nesse curso.

5
fi
CAPÍTULO 2

IMPROVISAÇÃO
COMO LINGUAGEM
VOCABULÁRIO • GRAMÁTICA • CONTEÚDO MUSICAL

A primeira coisa que devemos entender é a


similaridade entre a linguagem falada e a
improvisação.

Nossas funções cerebrais são basicamente as mesmas


nas duas atividades, então, primeiramente, vamos ver
como a linguagem falada funciona.

Assim que eu quiser comunicar uma informação


qualquer, o meu cérebro vai procurar na minha
memória as palavras que eu devo usar. Isso é o
vocabulário.

Mas também temos a gramática, porque não é


su iciente explicar alguma coisa utilizando apenas
algumas palavras ao acaso. É preciso ter a aptidão de
organizá-las em uma estrutura lógica, de maneira que
sejam entendidas. É isto o que a gramática faz.

6
f

E então, tudo vai se tornando uma explicação completa,


e uma pequena história é contada. Portanto, temos
vocabulário, gramática e conteúdo. E o mesmo acontece
quando improvisamos.

Para os músicos que improvisam, o vocabulário são as


notas, os sons que ouvimos. Nós aprendemos o nome e
os sons das notas, e isto também inclui as escalas e as
sequências de acordes. Estes sons básicos da música
estão na nossa memória e nós os acessamos quando
precisamos deles, dependendo das circunstâncias de
determinada música naquele momento.

Também existe gramática na música. Assim como uma


conversa vai constantemente se desenvolvendo e
avançando conforme falamos, na improvisação, acontece
o mesmo.

Conforme uma música avança, temos movimento e


deslocamento no tempo, enquanto a harmonia muda e os
acordes uem. E para isso, existem algumas regras que
determinam quais escalas correspondem a determinados
acordes, e como criar uma conexão entre o todo musical.

Ou seja, assim como existem regras de gramática,


existem regras para a harmonia e a música.

7
fl
8

CAPÍTULO 3

CRIANDO SUAS
FERRAMENTAS
APRENDENDO A IMPROVISAR,
IMPROVISANDO.

A gora é hora de colocar a mão na massa. E para


isso, vamos seguir alguns passos importantes
nesse momento, que vão colaborar decisivamente para
a assimilação de todo o conteúdo aqui estudado.

Faça as seguintes tarefas e envie no número de


WhatsApp da mentoria.

1) Assista ao vídeo do Capítulo 3 onde faço uma


pequena improvisação sobre o tema de jazz TUNE
UP. Então, descreva uma visão geral dos tipos de
elementos que você acha que eu usei quando
estava solando. Assim que tiver terminado sua
descrição, envie por escrito no número meu
número do whatsapp da mentoria.

2) Essa 2ª parte é uma continuação da música. Baixe o


trecho para acompanhamento. Então, quero que
9

você toque junto com o trecho gravado e tente, de


alguma forma, improvisar sobre a harmonia da
música. Se você tiver experiência com
improvisação, talvez isso será relativamente fácil.
Se isso for novo para você, pode ser um desa io. De
todo modo, faça, tente o máximo que puder,
busque notas que dão certo com as harmonias e
veja se consegue acompanhar o luxo das
harmonias. É um ponto de onde começar.

Para a segunda parte, quando tiver criado seu MP3,


faça o envio diretamente no meu whatsapp da
mentoria.

10

f
CAPÍTULO 4

O VOCABULÁRIO
DO IMPROVISADOR
NOTAS DO ACORDE E NOTAS DE APOIO

A primeira coisa que vemos quando olhamos uma


música é uma cifra. Geralmente, a maioria de nós
neste estágio de aprendizagem, sabe as notas básicas
daquele acorde.

Queremos ter um conhecimento completo das notas


disponíveis durante qualquer harmonia, quaisquer
cifras. Então, para conseguir isso precisamos de uma
escala

11

CAPÍTULO 5

ESCALAS DO JAZZ
DUAS FORMAS DE MEMORIZAR AS ESCALAS

E xistem duas maneiras de memorizarmos as escalas do


Jazz. Uma não muito e iciente e outra totalmente
e iciente.

12
f

CAPÍTULO 6

AS 10 ESCALAS
USADAS NO JAZZ
TUDO PASSA POR AQUI

T odas as possibilidades e escolhas que temos ao


improvisar, passam por 10 escalas o tempo todo.

1 a 7. OS MODOS GREGOS
Jônio, Dórico, Frígio, Lídio, Mixolídio, Eólio e Lócrio

8. ESCALA LÍDIO DOMINANTE

9. ESCALA ALTERADA

10. ESCALA DIMINUTA ALTERADA

13

CAPÍTULO 7

ESCALAS PARA
ACORDES
DOMINANTES
O FANTÁSTICO MUNDO DAS ESCALAS SOFISTICADAS

A lém dos 7 modos para trabalharmos os acordes, Há


mais três escalas que são muito usadas no jazz e na
música popular. E todas as três são usadas em Acordes
Dominante (3M 7m).

14

CAPÍTULO 8

MOVIMENTO
HARMÔNICO
AS NOTAS QUE NUNCA PODEM FALTAR

15

CAPÍTULO 9

ESCOLHENDO A
ESCALA CORRETA
CADA ACORDE COM SUA ESCALA

N esse mo mento, vamos fazer uma análise e


aplicação do conceito de escala correta sobre a
música Tune Up.

16

CAPÍTULO 10

PADRÕES PARA AS
ESCALAS
DOMINANTES
O ELEMENTO DIFERENCIADO

E xistem maneiras criativas para retirarmos fraseados


consistentes e coerentes de dentro de uma escala.
E Alguns padrões podem ajudar de forma de initiva
nessa tarefa especial.

1) ESCALA LÍDIO DOMINANTE: Acorde X7M(5aum)


sobre o 7º grau da escala.

2) ESCALA ALTERADA e DIMINUTA ALTERADA:


Movimento 3M >> 9b e utilização do QUADRANTE
MÁGICO T - 9b - 9# 3M

17

f
CAPÍTULO 11

ESCALA MENOR
HARMÔNICA E
MENOR MELÓDICA
VARIAÇÕES ESPECIAIS DA ESCALA MENOR

E ssas duas escalas são muito especí icas e possuem


uma sonoridade ímpar. A aplicação, por tanto,
precisa ser realizada de maneira pensada.

18

CAPÍTULO 12

CROMATISMO
O MELHOR AMIGO DO IMPROVISADOR

P ara rebuscar a rítmica de um fraseado, ou criar


sensações especí icas, o cromatismo é um grande
aliado.

19

CAPÍTULO 13

NOTAS DE
REFERÊNCIA
O MELHOR AMIGO DO IMPROVISADOR

E m situações em que a harmonia possui muitos


acordes, ou mudanças rápidas de acordes, alguns
mecanismos vão facilitar a construção de uma
improvisação que corresponda ao movimento
harmônico.

20

CAPÍTULO 14

ESCALA
PENTATÔNICA
A ESCALA MAIS DEMOCRÁTICA DE TODAS

A simplicidade da Escala Pentatônica pode muitas


vezes esconder a riqueza de sonoridade que ela
oferece, quando combinada de forma estratégica e
criativa a determinados graus de um acorde. Veja a
seguir.

21

CAPÍTULO 15

AS 3
CARACTERÍSTICAS
DE UMA MELODIA
A COLUNA VERTEBRAL DO IMPROVISO

A improvisação começa a luir quando


desenvolvemos todo o vocabulário musical e o
transformamos gramaticalmente em um conteúdo ou
expressão consistente. E isso depende da maneira
como contornamos a forma da melodia.

22

CAPÍTULO 16

VARIAÇÕES
MELÓDICAS
DANDO VIDA AO FRASEADO CRIATIVO

A lguns elementos fundamentais devem ser


aplicados durante a construção do improviso:

1. Você pode tocá-la de forma reversa.

2. Você pode fazer uma inversão diferente do mesmo


acorde.

3. Você pode tocar mais rápido ou mais devagar.

4. Você pode estendê-la.

5. Você pode fazer ornamentos musicais. (demonstrar


ornamentos)

6. Você pode integrar escala + arpejos

7. Estrutura Constante - Cromática ou Ciclo de terças


Menores

23

Criação e Organização: Samuel Murad

Todos os direitos reservados ©


24

25

Você também pode gostar