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Formação de acordes

A formação de acordes é um processo muito simples, mas que, requer um pouco de atenção
para que a combinação de notas fique correta. Usaremos como exemplo o acorde de dó maior no
seu modelo mais simples e depois, suas variações, fique ligado! Vejamos:
Corda solta G Temos aqui a metade do acorde de dó maior, mais especificamente a sua triade.

Lembremos a fórmula da triade
E 3°
Tônica ou 1°
T + III + V
C
Vejamos uma tabela com os graus e as notas em questão :

C D E F G A B
T II III IV V VI VII

Agora acresentaremos algumas repetições para preencher as cordas


Corda solta G E restantes. Usaremos o próprio dó e o mi.
C
E Repetições
C
A fórmula completa é assim:
T + III + V + repetições
Obs. Vamos trocar os números romanos por números ordinários.

Acrescentando novos graus


Vamos esquecer as cordas soltas por enquanto e tirá-las do desenho.
C7 Acresentaremos o 7° grau menor ou a 7ª menor e o acorde ficará como:
C7 (dó com sétima menor). Uma vez descoberta a nota, você deve encontrá-la no
Corda solta
braço do violão, dê preferência a nota mais próxima do acorde.

C
Obs. É importante você saber que na escala de dó maior ou na tabela de graus a
E baixo, o 7° grau é por natureza maior. Por isso devemos abaixar meio tom no
braço do violão para alcançar-mos o 7° grau menor. Usa-se geralmente o símbolo
7b (sétima bemol).
C 7b

C D E F G A B
T 2° 3° 4° 5° 6° 7°

7° menor (B ) b
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Acrescentando novos graus


Vamos acresentar agora o 9° de dó. Manteremos o 7° grau para fazer
C7 com que o acorde de C7 se torne um acorde C79. Primeiramente
vamos descobrir quem é o 9° grau de dó.
C
E C D E F G A B
T 2° 3° 4° 5° 6° 7°
C 7b 9° 11° 13°
8° 10° 12°

A nota que estávamos procurando é o D, só que, ao mesmo tempo que


ela é a 9° é também a 2°. Então na teoria, qual das duas devo usar? É
simples. O acorde ao lado vemos que sua composição é:
T + 3° + 7b+ repetição,
pois não sei se você reparou mais a 7° ocupou a corda solta em que
C79 estava a 5° anulando-a, se eu colocar a 2° no meio desse bolo vai ficar
assim:
C T+2°+3°+7b sem repetição.
Na teoria não se pode ficar o 2º com o 3º juntos, então subistituimos o 2º
E pelo 9º que na prática são a mesma nota. Veja :
T+3º+ 7º+ 9º
C 7b D Para eu utilizar a 2º em qualquer acorde é necessário que o acorde não
possua o 3º grau.



7 b
T

Deste acorde com 9º existem mais duas variações, que são: C79b e C79# .
C79b Elas são muito simples de serem descobertas, pois já sabendo quem é a
9ª, basta movela meio tom no braço do violão para frente (se for #) ou
meio para trás (se for b).

E D
C 7b
C79#

9b E

7 b C 7b
T D
9#
Nota importante 3º
Para que você domine esta matéria é preciso que decore todas as
7 b
notas do braço do violão ou pelo menos todas as nota até a T
quinta casa (traste) em todas as cordas .
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Vejamos um último exemplo em dó


C7 Utilizando o mesmo raciocínio vamos analisar mais dois acordes,
C todos com base no desenho original de dó maior. Vejamos:
C7(13) e C7(9b) /E
E
C 7b
C D E F G A B
T 2° 3° 4° 5° 6° 7°
8° 9° 10° 11° 12° 13°

C7(13) Veja as modificações feitas de um desenho para outro.


C
Observe que o 3° foi deslocado para outro mais abaixo, e este na 2º
corda e na 5º casa anulou a ação do C que estava lá na 1º casa.
Existe um A atrás do 7b, mas é preferível usar o que está abaixo para
3ª casa
C 7b não mover a 7ª menor do lugar mantendo assim parte do desenho
original contido no desenho novo.

E A

Vejamos o mesmo exemplo em dó na oitava casa.


Você tem aqui o modelo de dó maior simples na 8ª casa com pestana e ao lado as modificações feitas.
Neste modelo o 5º grau foi totalmente anulado e a pestana sumiu.

C C7(13)
G C 8ª casa
7b 7º menor Bb
8ª casa
C
C
E E

G C A 13º

E C79b/E Para fazermos este acorde é muito simples, basta pegar os


conhecimentos já adiquiridos nesta lição, pegar o modelo de C maior
achar a 7º e a 9º , anular o baixo que é a tônica e subistituilo por E
corda solta.
E D T
C 7b 9b

7b
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Exercícios
Vamos aplicar os nossos conhecimentos em exercícios simples para aprimorar e
memorizar o processo de formação de acordes.

Exercício 1
Desenhar os seguintes acordes propostos:

D7 - D7M - D6
Obs. Você deve começar descobrir as alterações apartir do acorde original de Ré. Para te ajudar você
pode se guiar pela tabela abaixo.

D E F G A B C
T 2º 3º 4º 5º 6º 7º

Obs. Para se respeitar a distâncias entre os intervalos da escala maior, que são:
Tom - Tom - Semitom - Tom -Tom -Tom - Semitom, é necessário que se faça algumas alterações
na tabela como por exemplo em F e C que passarão a ser F# e C#.

D E F G A B C Esta é a escala que contamos


com os dedos
T 2º 3º 4º 5º 6º 7º

T T ST T T T Esta é a fórmula dos intervalos


da escala maior

D E F# G A B C# Esta é a tabela correta de


ré maior
T 2º 3º 4º 5º 6º 7º

Agora tente você. E A D G B E cordas soltas


Aqui do lado está um desenho do braço F Bb D# G# C F
do violão com todas as notas até a 5ª casa
F# B E A C# F#
G C F Bb D G
G# C# F# B D# G#
A D G C E A
D Corda solta
Tônica
5º D D D
A F#

D Repetição
A F# A F# A F#

D7 D7M D6
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Agora em Mi maior

E F G A B C D
T 2º 3º 4º 5º 6º 7º

Aqui temos 4 alterações


E F# G# A B C# D# devido aos intervalos da
T 2º 3º 4º 5º 6º 7º escala de mi maior.

T T ST T T T

Aqui estão os acordes que você deve montar: E5# - E9 - E7M(9)

Você pode se guiar por estes dois modelos

EB E
E E Cordas soltas
D#
BE 7º casa E B

B E G#

E5# E9 E7M9
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Formação de acordes parte II


Vamos analisar mais um exemplo de acorde para compreendermos o processo de formação de acordes.
Usaremos como exemplo o acorde (Asus), este acorde possui o seu 3º grau suspenso e em seu lugar é
colocado os graus: 4° e 9º e como já sabemos ele pode levar até três nomes diferentes: Asus, A79(4 )
e G/A.

A B C# D E F# G#
Asus ou A79(4) T 2º 3º 4º 5º 6º 7º

T T ST T T T
D
OBS. Lembramos que a 7ª é na tabela maior
B 4ª por natureza por isso devemos abaixar meio
5ª casa
A G 2ª ou 9ª tom, isso no violão significa voltar uma casa
7b (sétima menor) para trás.
Tônica

Vemos que este acorde parece não ser completo por não possuir a 3ª e nem a 5ª, isso não significa que
ele está errado, o que acontece é que, não teriamos dedos suficientes para todas as notas da tríade mais
as dissonâncias. Nestes casos temos um arcorde “literal”, usamos primeiramente a tônica, depois damos
prioridades as alterações (4ª, 7b, 9ª). Não colocamos a 3ª e nem a 5ª se ouver mais de duas alterações
a serem colocadas no acorde. Então de uma forma bem teórica podemos dizer que este acorde pode ser
chamado de A79(4).
Em outro caso este mesmo acorde pode ser chamado de acorde com baixo invertido: G/A, vamos ver
por que.

G/A Estes três acordes em vermelho fazem parte também do acorde


de G maior com pestana que fazemos na 3ª casa, veja:

D G A B C D E F#
T 2º 3º 4º 5º 6º 7º
B
5ª casa T T ST T T T
A G G

G D G

B Veja que estas três notas em vermelho são


5ª casa as mesmas do acorde Asus ou G/A
D G

Importante!
Se considerar-mos o acorde como sendo G e não mais Asus, devemos então mudar a
escala de tons da tabela de A maior para G maior, isso vai fazer com que as notas em
vermelho(G, B, D) mudem de graus. O que era 4ª, 7b e 9ª de lá passará a ser T, 3ª e
5ª de sol.

Até a Próxima!

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