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Inter-rede
H
H Intra-
Rede 1 Intra-
G
G
Rede 2
Rede 3
G
H
Intra-
Rede 4
Intra- H
G Rede 5
H: host
G: gateway
H
H
A Camada de redes
Endereçamento:
◦ Primeiro, a camada de rede precisa fornecer o mecanismo de endereçamento
destes dispositivos finais. Se fragmentos individuais de dados precisam ser
direcionados a um dispositivo final, este dispositivo precisa ter um endereço
único. Em uma rede IPv4, quando este endereço é atribuído a um dispositivo,
o dispositivo passa a ser chamado de host.
O endereço IP
Os serviços da camada de rede implementados pelo conjunto des protocolos TCP/IP
constituem o Internet Protocol (IP). Atualmente, a versão 4 do IP (IPv4) é a versão mais
utilizada.
O Internet Protocol foi elaborado como um protocolo com baixo overhead. Ele somente
fornece as funções necessárias para enviar um pacote de uma origem a um destino por
um sistema de redes. O protocolo não foi elaborado para rastrear e gerenciar o fluxo dos
pacotes. Estas funções são realizadas por outros protocolos de outras camadas.
Características básicas do IP
Sem conexão - Nenhuma conexão é estabelecida antes do envio dos pacotes de
dados.
4 - 11
Fragmentação do datagrama IP
Nem todos os protocolos de camada de enlace podem transportar pacotes do
mesmo tamanho. Alguns podem transportar datagramas grandes, ao passo que
outros apenas pequenos. Por exemplo, quadros Ethernet não podem conter
mais do que 1500 bytes de dados, enquanto quadros para alguns enlaces de
longa distancia não podem conter mais do que 576 bytes. A quantidade máxima
de dados que um quadro de camada de enlace pode carregar é denominada
unidade máxima de transmissão (MTU).
Fragmentação do datagrama IP
Quando um enlace de saída tem uma MTU que é menor do que o comprimento
do datagrama IP, a solução é fragmentar os dados do datagrama IP em dois ou
mais datagramas IP menores e, então, enviar esses datagramas menores pelo
enlace de saída.
Cada um desses datagramas menores é denominado um fragmento.
Fragmentos precisam ser reconstruídos antes que cheguem à camada de
transporte no destino, os projetistas do Ipv4 decidiram alocar a tarefa de
reconstrução de datagramas aos sistemas finais, e não aos roteadores(neles o
protocolo ficaria muito complicado).
Fragmentação do datagrama IP
Quando um hospedeiro destinatário recebe uma série de datagramas da mesma
fonte, ele precisa determinar se alguns desses datagramas são fragmentos de
um datagrama original de maior tamanho. Se sim, o hospedeiro deverá
determinar quando recebeu o ultimo fragmento (pois o IP não é confiável) e
como os fragmentos recebidos devem ser reconstruídos para voltar à forma
do datagrama original.
Para permitir que o hospedeiro destinatário realize essas tarefas,
os projetistas do IP criaram campos de identificação, flag e deslocamento de
fragmentação no datagrama IP.
O endereçamento IPv4
Um hospedeiro normalmente tem apenas um único enlace com a rede. Quando
o IP no hospedeiro quer enviar um datagrama, ele o faz por meio desse enlace.
A fronteira entre hospedeiro e o enlace físico é denominada interface.
Um endereço IP está tecnicamente associado com uma interface, e não com
um hospedeiro ou um roteador que contém aquela interface.
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Cabeçalho IPv6
O protocolo IPv6
Priority: permitir definir prioridades diferenciadas para vários fluxos de
informação
Flow label: identifica datagramas do mesmo “fluxo.” (conceito de “fluxo” não
é bem definido).
Next header: identifica o protocolo da camada superior ou um header auxiliar
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Outras mudanças do IPv4
O protocolo IPv6
• Checksum: removido inteiramente para reduzir o tempo de
processamento em cada salto
• Options: são permitidas, mas são alocadas em cabeçalhos suplementares,
indicados pelo campo “Next header”
• ICMPv6: nova versão de ICMP
• Tipos de mensagens adicionais , ex.: “Packet Too Big”
• Funções de gerenciamento de grupos multicast
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Tunelamento
Tunelamento
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Endereçamento IP: CIDR
Sub redes
• CIDR: Classless InterDomain Routing
• A porção de endereço de rede tem tamanho arbitrário
• Formato do endereço: a.B.C.D/x, em que x é o número de bits na parte
de rede do endereço
parte de parte de
rede hospedeiro
11001000 00010111 00010000 00000000
200.23.16.0/23
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Divisão de sub-redes
O uso de sub-rede permite criar múltiplas redes lógicas a partir de um único intervalo
de endereços. Visto que usamos um roteador para conectar essas redes, cada interface
no roteador deve ter uma identificação de rede distinta.
Criamos as sub-redes usando um ou mais bits de host como bits de rede. Isso é feito
extendendo-se a máscara para pegar emprestados alguns dos bits da porção de host do
endereço a fim de criar bits de rede adicionais. Quanto mais bits de host forem usados,
mais sub-redes poderão ser definidas. Para cada bit emprestado, dobramos o número
de sub-redes disponíveis.
ICMP: Internet Control Message Protocol
Protocolo ICMP
• Usado por computadores e Tipo Código descrição
roteadores para troca de 0 0 echo reply (ping)
informação de controle da 3 0 dest. network unreachable
camada de rede 3 1 dest host unreachable
• Error reporting: hospedeiro, 3 2 dest protocol unreachable
rede, porta ou protocolo 3 3 dest port unreachable
• Echo request/reply (usado 3 6 dest network unknown
pela aplicação ping) 3 7 dest host unknown
4 0 source quench (congestion
• Transporte de mensagens:
control - not used)
• Mensagens ICMP
8 0 echo request (ping)
transportadas em datagramas
Ip 9 0 route advertisement
10 0 router discovery
• ICMP message: tipo, código,
mais primeiros 8 bytes do 11 0 TTL expired
datagrama IP que causou o erro 12 0 bad IP header
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Outras mudanças do IPv4
Protocolos de roteamento
Normalmente um hospedeiro está ligado diretamente a um roteador, o
roteador default;
O problema de rotear um pacote do hospedeiro de origem até o hospedeiro
destinatário se reduz, claramente, ao problema de rotear o pacote da fonte
ao roteador de destino;
Portanto, dado um conjunto de roteadores conectados por enlaces, um
algoritmo de roteamento descobre um “bom” caminho entre o roteador
original e o roteador de destino.
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Outras mudanças do IPv4
Protocolos de roteamento
Um “bom” caminho é aquele que tem o menor custo,
entretanto, teremos inúmeras questões do mundo real que
influenciarão na decisão do “bom”
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Classificação dos algoritmos de roteamento
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Algoritmo de Dijsktra
Algoritmo estado de enlace
1 Inicialização:
2 N’ = {u}
3 para todos os nós v
4 se v é adjacente a u
5 então D(v) = c(u,v)
6 senão D(v) =
7
8 Loop
9 ache w não em N’ tal que D(w) é um mínimo
10 acrescente w a N’
11 atualize D(v) para todo v adjacente a w e não em N’:
12 D(v) = min( D(v), D(w) + c(w,v) )
13 /* novo custo para v é ou o custo anterior para v ou o menor
14 custo de caminho conhecido para w mais o custo de w a v */
15 até que todos os nós estejam em N’
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Algoritmo estado de enlace
Tomemos como exemplo a
rede da figura abaixo:
◦ O algoritmo consiste em uma
etapa de inicialização seguida
de um loop;
◦ O número de vezes que o
loop é rodado é igual ao
número de nós na rede;
Algoritmo estado de enlace
Vamos detalhar alguns dos primeiros estágios:
◦ Inicialização: os caminhos de menor custo correntemente conhecidos de u até
os vizinhos diretamente ligados a ele (v, w e x) são inicializados para 2, 1 e 5,
respectivamente. Os custos até y e z são estabelecidos como infinito;
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RIP (Routing Information Protocol)
Protocolos de roteamento: Routing Information
Protocolo (RIP)
• Algoritmo do tipo vetor distância
• Incluso na distribuição do BSD-UNIX em 1982
• Métrica de distância: # de saltos (máx. = 15 saltos)
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Anúncio RIP
Protocolos de roteamento: Routing Information
Protocolo (RIP)
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RIP: falha de enlances e recuperação
Protocolos de roteamento: Routing Information
Protocolo (RIP)
Se não há um aviso depois de 180 s --> o vizinho e o enlace são declarados
mortos
• Rotas através do vizinho são anuladas
• Novos anúncios são enviados aos vizinhos
• Os vizinhos por sua vez devem enviar novos anúncios (se suas tabelas de
rotas foram alteradas)
• A falha de um enlace se propaga rapidamente para a rede inteira
• Reversão envenenada é usada para prevenir loops, (distância infinita = 16
saltos)
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RIP Processamento da tabela de rotas
Protocolos de roteamento: Routing Information
Protocolo (RIP)
• As tabelas de roteamento do RIP são manipuladas por um processo
de aplicação chamado route-d (daemon)
• Anúncios são enviados em pacotes UDP com repetição periódica
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OSPF (Open Shortest Path First)
Protocolos de roteamento: Open Shortest Path First
(OSPF)
•“open”: publicamente disponível
• Usa algoritmo do tipo link state
• Disseminação de pacotes LS
• Mapa topológico em cada nó
• Usa algoritmo de Dijkstra para cálculo de rotas
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OSPF características “avançadas”
Protocolos de roteamento: Open Shortest Path First
(OSPF)
• Segurança: todas as mensagens do OSPF são autenticadas (para previnir
intrusões maliciosas)
• Múltiplos caminhos de mesmo custo são permitidos (o RIP só permite um
caminho)
• Para cada link, múltiplas métricas de custo para diferentes (ex., custo de
enlace por satélite definido baixo para tráfego de “melhor esforço” e alto
para serviços de tempo real)
• Integra tráfego uni- e multicast :
• Multicast OSPF (MOSPF) usa a mesma base de dados de topologia do OSPF
• OSPF hierárquico: OSPF para grandes domínios.
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OSPF hierárquico
Francisca:Substit
uir fig.
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OSPF hierárquico
Protocolos de roteamento: Open Shortest Path First
(OSPF)
• Hierarquia de dois níveis: área local e backbone.
• Anúncios de link state apenas nas áreas
• Cada nó tem a topologia detalhada da área, mas somente direções
conhecidas (caminhos mais curtos) para redes em outra áreas.
• Roteadores de borda de área: “resumem” distâncias para redes na própria
área e enviam para outros roteadores de borda de área
• Roteadores de backbone: executam o roteamento OSPF de forma limitada ao
backbone.
• Roteadores de borda: conectam-se a outras redes.
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Roteamento Hierárquico
Nosso estudo é uma idealização
• Roteadores são todos idênticos
• Redes “flat”
• … na prática, isso não é verdade
Escala: com 200 milhões de destinos:
• Não é possível armazenar todos os destinos numa única tabela de rotas!
• As mudanças na tabela de rotas irão congestionar os enlaces!
Autonomia administrativa
• Internet = rede de redes
• Cada administração de rede pode querer controlar o roteamento na sua própria rede
Roteamento Hierárquico
Agrega roteadores em regiões, “sistemas autônomos ” (AS)
• Roteadores no mesmo AS rodam o mesmo protocolo de roteamento
• Protocolo de roteamento “intra-AS”
• Roteadores em diferentes AS podem rodar diferentes protocolos de roteamento
Roteador Gateway
•Link direto para um roteador em outro AS
Roteamento Hierárquico
• Tabela de roteamento é
configurada por ambos
algoritmos, intra- e inter-
AS
• Intra-AS estabelece
entradas para destinos
internos
• Inter-AS e intra-As
estabelecem entradas
para destinos externos
Roteamento Hierárquico: BGP
BGP (Border Gateway Protocol): é o padrão de fato para uso na Internet
• BGP provê cada AS dos meios para:
1. Obter informações de alcance de sub-rede dos Ass. Vizinhos
2. Propagar informações de alcance para todos os roteadores internos ao AS
3. Determinar “boas” rotas para as sub-redes baseado em informações de alcance e
política
• Permite que uma subnet comunique sua existência para o resto da Internet: “Estou
aqui”