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Maria Cristina Ramos – RA: 201578

Estágio Supervisionado em Bibliotecas Escolares, Infantis, Universitárias,


Públicas e Virtuais

RELATO DE EXPERIÊNCIA

Minha experiência como bibliotecária se iniciou há aproximadamente quatro anos.


De lá para cá tenho percebido que, na minha visão, o mercado de trabalho para o
bibliotecário é bastante promissor já que existem poucos profissionais habilitados
para trabalhar nesta área. Minha rotina de trabalho se baseia em simplesmente
controlar a entrada e saída de livros, receber e entregar livros didáticos e literários,
registrar através de relatórios que servem para acompanhar o envolvimento da
escola com a leitura, além de contribuir para a organização e bom funcionamento da
biblioteca.

Na escola em que trabalho existe um projeto que desenvolve atividades junto à


comunidade, a Gincana da Matemática que acontece uma vez por ano caracterizada
por diversas tarefas envolvendo não apenas disciplinas acadêmicas, mas
fomentando a imaginação dos alunos, exploração da criatividade, invenção e o
despertamento do trabalho em equipe fazendo com que um dos deveres seja
mobilizar a população mais próxima para colaborar na arrecadação de livros
literários em bom estado de conservação a fim de doá-los ou até mesmo substituí-
los pelos livros mais velhos da própria biblioteca. Eventualmente, os professores de
língua portuguesa realizam alguns projetos literários voltados com temas específicos
de uma determinada turma, considerando assuntos relevantes que estejam em
pauta no momento, a série em que a turma se encontra e dar importância e voz a
tudo àquilo que os alunos trazem para a sala de aula, mas que sejam assuntos
interessantes e que tragam ensinamento para o coletivo.

Dessa forma, no que tange as atividades voltadas para o incentivo à leitura, a escola
juntamente com os funcionários da biblioteca desenvolvem intervenções ligadas à
criatividade e leitura, contando com a participação dos pais e/ou responsáveis na
propagação e ajuda mútua dos trabalhos apresentados, criando sempre novas
ideias para um maior engajamento dos alunos à leitura. E, no que diz respeito a
maior carência na minha experiência prática, gira em torno da real falta de
profissionais capacitados para esta função que, muitas vezes, deixam de procurar
especialização na área por causa do salário ou falta de oportunidades e tudo isso
em conformidade com os poucos recursos destinados à biblioteca em questão que,
apesar de atender um público de mais ou menos 820 alunos consegue trabalhar
bem a leitura e recepcionando de forma agradável os alunos interessados.

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