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Utilizando o
celular como
'~/controle remoto
Modem GSM/GPRs para automações
,e prediais, de máquinas e muitornaís ...
2 tagens Práticas
z egra
- G' ra sem fio, e mais ...
3 . . os controladores
c •
•
EDITORIAL
Iniciamos, nesta edição, uma série de artigos de nosso articulista Márcio
José Soares sobre "O PC na Bancada". Em edições anteriores, alguns
artigos com outro escopo sobre o PC já foram escritos pelo articulista, e
•6 elronicalolal.com.br também Diretor Técnico, o professor Newton C. Braga .
Nesta série, você saberá não apenas o que é possível fazer com
um PC na bancada, como também empregá-Io em artigos práticos que
Técnico mostraremos nas próximas edições.
n C. Braga Recebemos nestes dias o e-mail de um leitor perguntando onde iremos
Redação parar com a eletrônica tradicional, pois os 'circuitos atuais têm poucos
Sérgio Vieira componentes e o chip principal é um microcontrolador programado para
Conselho Editorial determinada função e caso ele se queime, o técnico não conseguirá
luiz Henrique Correia descobrir como consertá-to.
arcio José Soares
ewton C. Braga . A tecnologia está em constante evolução e o que podemos esperar é
uma mudança e que o profissional tem que acompanhar por isso, é que
Designers
lego Moreno Gomes temos introduzido matérias com as novidades do setor. O futuro é esse,
Diogo Shiraiwa cada vez mais os preços caem e não compensa nem a manutenção, e sim
Jonas Ribeiro Alves
Renat.o PaioUi a troca por um novo modelo mais eficiente.
Circulação
José Luiz Cazarim
PUBUCtDADE
íNDICE
Cana de Castro Assis Microcontrolador Projetos
Rigo Peixoto
unes Souza Três Circuitos Práticos com Relé Ativado por Vídeo 29
PIC16F628A. 2
PARA ANUNCIAR: (11)6195-5339
publicidade@editorasaber.com.br Controle de Teclado Matricial. 2 Service
,
2
-
assao
Controle de Display de Cristal Varredura Horizontal e MAT 31
São Frnncisco Gráfica e Editora Líquido 4 Testes Dinâmicos
as 632 41.51.
Controle de Motor de Passos 6 de Componentes 35
O PC na Bancada 8
Componentes
ASSINATURAS Programação Como usar Potenciômetros
.eletronicatotal.com.br Linguagem "C" - parte IV 13· e Trimpots : .40
lfax: (11) 6195-5335
ento das 8:30 às 17:30h As Válvulas .43
Montagem
a.:n.1Iica Total é uma publicação mensal da
..,.....,,"""_. da, ISSN 01.03·4960. Redação, Quatro Montagens com o 4093 19 Eletrônica Paranormal
aa-':iciso::a~_ -M>. publicidade e correspondência: Bargraph ou Indicador de Barras
- - Josê de Araújo, 31.5, Tatuapé, Radiestesia 60.
-()2(). São Paulo, SP, tel'; fax (1.1.) Móvel 19
• Edições anteriores (mediante
_ = -::a e de estoque), solicite pelo LED ou Relé Ativado por Som 20 Casa Inteligente
.•.• 1'IL!~ronjcatotal.com.br, ou pelo tel. "Flasher' para Lâmpada com Ciclo
"-,=-,,,,",,,ou-. a preço da última edição em
Usando o Celular Como Controle
Ativo Programado 21 Remoto 56
Pequeno Órgão Eletrônico , 22
Guitarra sem Fio 24
Luz Negra 38
Amplificador BTL. 51 Seções
Inglês Instrumental. 17
Desenvolvedor Práticas de Service .46
~
das Editoras Usando Mlcroprccessador 27 Seção do Leitor 49
de écnlcas, Dirigidas
e
Atendimento ao Leitor: a.leitor.eletronicatotal @editorasaber.com.br
Os r.lI;PS assr.a:xJS são de exdusiva responsabilidade de seus autores. É vedada a reprodução total ou parcial dos textos e ilustrações desta Revista, bem como a industrialização
aro corr>e<t:aIZaçã aos aparelhos ou idéias oriundas dos textos mencionados, sob pena de sanções legais. As consultas técnicas referentes aos artigos da Revista deverão ser feitas
exdusivamere por cartas. ou e-mail (NC do Departamento Técnico). São tomados todos os cuidados razoáveis na preparação do conteúdo desta Revista, mas não assumimos a responsabilidade
legal por ~ erros. principalmente nas montagens, pois tratam-se de projetos experimentais. Tampouco assumimos a responsabilidade por danos resultantes de imperícia do montador. Caso
haja enganos em texto ou desenho, será publicada errata na primeira oportunidade. Preços e dados publicados em anúncios são por nós aceitos de boa fé, como corretos na data do fechamento
da edição. Não assurnmos a responsabilidade por alterações nos preços e na disponibilidade dos produtos ocorridas após o fechamento.
.ft I
Este microcontrolador não é nenhuma novidade Em 'alguns circuitos microcontrolados é necessário coletar
para a maioria dos leitores. Porém para aqueles dados junto ao "usuário". A melhor maneira de fazê-Io é, sem
que não o conhecem, descreveremos agora suas dúvida alguma, utilizando um teclado matricial.
principais características: Estes teclados são formados basicamente por botões tipo
"normalmente abertos" intercalados entre colunas e linhas
- Memória de programa com 2k bytes de FLASH (figura 1). Para saber exatamente qual tecla foi pressionada,
- 224 bytes de RAM é necessário analisar linha e coluna através de uma operação
- 128 de EEPROM muito conhecida no mundo dos microcontroladores como
- 15 pinos de I/O com dreno de corrente na ordem . varredura. Observe a figura 2.
de 20 mA
- Dois comparadores analógicos
Coluna
1 Coluna
2 Coluna
3 Coluna
4
- Dois "timer's" de 8 bits e um de 16 bits
- Um canal CCP (Capture, Compare and PWM)
- Um canal USART para comunicação RS-232 ou
SPI l.ínha1---'--I-- .•..---l--+-----4-+---+----l
- Várias opções para oscilado r inclusive interno a , .
4MHz
- Watch Dog Timer (cão de guarda) interno Linha
2~_._---1I-- .•..---l--+-----4-+---+----l
- Controle de "Power-on Reset" e "Power-up Timer"
- Proteção de código contra-cópias
- Código de instruções reduzido (35 instruções)
- Encapsularnento DIP com 18 pinos.
Linha
3---=----1I-- .•..---l--+-----4-+---+----l ••
Para aqueles que desejam maiores informações
sobre este microcontrolador, aconselhamos o
"download" do "data book" no site do fabricante,
www.microchip.com. Figura 1 • Matriz de teclas
r
Varredura ----- ..••
malmente abertas comum e servem para "mostrar" 8.J
ou aproveitadas de tecla foi pressionada (valor de O a 15
aparelhos fora de em binário - apenas a parte menos
o : : .., uso. É importante significativa do byte é mostrada).
salientar que a dis- A decodificação é feita através
posição das linhas de uma tabela no programa. Caso a
e colunas durante decodificação pareça invertida ou
a montagem do cir- fora da ordem, verifique a posição
Leitura cuito pode alterar a das linhas e colunas ou ainda, altere
obtida decodificação das o programa (tabela) para que seja
teclas. mostrado o valor desejado.
r o Coluna ativada
para leitura.
As colunas do
teclado são ligadas
ao PIC na porta 8,
O programa "PIC_ TEC_F628.
ASM" pode ser obtido gratuitamente
no site da revista www.eletronicatotal.
Tecla
na parte menos sig- com.br na seção "downloads". Seu
pressionada
Figura 2 - Varredura no teclado nificativa (R80 a funcionamento é extremamente
R83). Os diodos 01 simples. Ao ser pressionada uma
O leitor pode observar que força- e 04 fornecem proteção contra-curto tecla ele mostrará seu valor nos LEOs
mos um valor fixo nas "linhas". Este circuito entre colunas e linhas. As na representação "binária", conforme
valor geralmente equivale ao "1" lógico linhas foram ligadas ao PIC também detalhado no texto. Aconselhamos
(5 V). Isto é feito através de resistores na porta 8, na parte mais significativa um estudo do mesmo para uma
de "pull-up", Então, o microcontrolador (R84 a R87). melhor compreensão do funciona-
executa um "Iaçd' inserindo um "O" mento do circuito. Para isso comen-
lógico '(GNO) na coluna que deverá tamos todo o programa, para facilitar
ser lida e "1" lógico nas colunas sua compreensão.
que não deseja ler. Assim, quando é
pressionada uma tecla na coluna onde
existe o "O" lógico, imediatamente a
linha referente à tecla assume o valor
RAOIANO 1-:1"'7 -1
"O" também. Através da leitura dos bits RA 1/AN1 ..,;1=8 __ .••.••
da porta responsáveis pelas linhas, RA2IAN3NReft-:1o----,
é possível saber qual delas teve seu RA3IAN3ICMP1 ;
RA4nOCKVCMP2
valor inicial alterado. Como sabemos
qual coluna estava em "O" naquele 4 RA5IMCLRnHV
15 RA6IOS2ICLKOUT
momento, podemos determinar atra- 16 RA7/0SC1/CLKlN
vés de uma tabela, qual tecla foi _
INTIRBOP.7~----------'
pressionada. RX/DTIRB1 8
O leitor deve estar se pergun- ~~B2P9~----"""
tando: Mas, como garantir que a CCP1IRB3
10
tecla pressionada era realmente a PGNlRB4 11
RB5
que desejávamos ler?!?! Simples.
T1CK1ff10S01RB6 ~~
A varredura faz isso. A varredura T10SVRB7
insere nas colunas o valor "O" com
uma velocidade muito maior do que C/2
uma pessoa pressiona uma tecla. P/C16F628
Este valor- "O" é inserido na primeira
coluna, depois na segunda, e assim
por diante até chegar à última. Se
nenhuma tecla for pressionada, uma
nova varredura será iniciada na busca
de uma tecla e, assim, o rnicrocontro-
lador ficará em um "laço" eterno na
busca de uma tecla.
Na figura 3 o leitor tem o esquema
elétrico para os testes com a varredura L- _
de teclado que pode ser construído
pelo leitor, utilizando chaves tipo Figura 3 - PIC16F628A com teclado matricial.
CONTROLE DE DISPLAV DE demonstrados de urna única vez, utilizados no controle do "Back Ligth".
CRISTAL LfQUIDO (LCD) inclusive espaços em branco. Também O "Back Ligth" nada mais é. que um
é importante salientar que existem conjunto de "Ieds" posicionados na
Um displayde cristal líquido apesar muitos outros padrões referentes ao parte de trás do display. Quando
de parecer complexo, tem sua ope- número total de caracteres, sendo "ligados" permitem a visualização
ração muito simples. A maioria dos recomendável uma consulta aos fabri- dos dados mesmo no escuro. Todo
displays encontrados no mercado cantes. Sempre que possível o leitor aparelho celuiar possui "Back Ligth"
possui recursos internos para facilitar deve consultar os "data books" forne- em seu display.
ao máximo o controle dos mesmos, cidos pelo fabricante. É importante que o leitor saiba que
proporcionando uma interface com Os displays possuem comandos a maioria dos "back ligth" disponíveis
qualquer mierocontrolador. específicos para cada operação dese- nos dísplays tem um consumo de
Assim não temos que nos preo- jada: leitura, escrita, configuração, corrente alto e não devem ser ligados ,
cupar com a operação interna de etc. Estes comandos são passados diretamente nos pinos de I/O de um
um display, mas apenas com os através de uma linha de dados (pinos microcontrolador. Isso queimaria a
comandos necessários para escrever DOa D7) de 8 bits (1 byte) e uma linha porta I/O e até mesmo o próprio
um caractere, apagar uma linha, de controle composta por mais três microcontrolador. Se' houver a neces-
ligar o cursor, e muitos outros coman- pinos: EN (Enable), RD/WR (leitura! sidade de utilizar o circuito "back
dos possíveis (de acordo com cada escrita) e RS (entrada de dados ou ligth", use um circuito "drive" conforme
modelo), • instrução). Na figura 5 o leitor pode demonstrado na figura 6.
Na figura 4, temos alguns exem- observar um displaye sua respectiva Os displays com quatro ou mais
plos e tipos de "LCDs" (Líquid Crystal pinagem. linhas devem ser tratados como uma
Displays) facilmente encontrados Alguns displays possuem mais "união" de dois ou mais displays
no mercado especializado (lojas de que 14 pinos paras as ligações. Os de duas linhas. Estes possuem geral-
componentes eletrônicos). Estes pinos excedentes geralmente são mente dois pinos de habilitação (EN)
LCDs são do tipo "caractere" ou seja,
não são gráficos. Os displays gráficos
têm seu controle mais' complexo e
feito de maneira diferente e não serão
Dlsplay
discutidos neste artigo. Por ora, trata-
remos apenas do tipo "caractere".
413 12 1110 9 8 7 6 5 4 3 2111 GNO
VCC
Controle de contraste
RS
RDjWR
EN
DO
01
D2
03
04
05
06
07
Os LCDs tipo caractere possuem
algumas subdivisões importantes
e que valem a pena conhecê-Ias.
bO
Elas referem-se principalmente
quantidade de caracteres que cada
a
'fito
fb.CJ, ~0
------,
LED(s) do I
~CI fb.<:'
um pode mostrar. Esta quantidade é ,<:, ;."CI "back ligth" I
geralmente demonstrada em "linhas x
colunas". Na tabela 1 o leitor poderá
,it>
16 x 1
~~O~~~y~:
ver alguns padrões utilizados com 16x 2
suas divisões em relação a linhas e 16.x4
colunas Pino
20 x 4
Lembrando sempre que o total Pie
40x2
de caracteres refere-se ao número
total de elementos que podem ser
:~ . MICROCONTROLADOR
ara selecionar qual conjunto de Observando a tabela 2, o leitor encontrado no mercado especializado
. has será usado. Neste caso, o pino nota que para enviar um determinado. e até mesmo em "sucatas" fora de
5 habilita as duas linhas superiores comando para o display o pino RS é uso. O circuito conta ainda com um
e o pino 16 as duas linhas inferiores. levado ao estado lógico "O", e sempre 'trimpot" para regular o contraste do
O pino "6" não é conectado. Porém, já que desejamos enviar um caractere a display.
é possível encontrar displays de quatro ser escrito o mesmo pino é levado ao O programa "PIC_DISP _F628.
linhas e apenas um pino de habilita- estado lógico "1". O pino"EN" habilita ASM" pode ser obtido gratuitamente
ção. Nesta situação, a mudança de o displaye deve ser colocado em "1" no site da revista www.eletronicatotal.
linha é feita através de um comando para habilitar e em "O" para desabilitar. com.br na seção "downloads". Ele
específico. Se o leitor possuir um O pino RDIWR deve ser colocado em escreve uma frase e uma seqüência
display deste tipo, consulte o manual "O" para escrever dados no display e de caracteres. Mais uma vez, reco-
do fabricante para saber quais são em "1" para ler dados do mesmo. mendamos o estudo do programa para
estes comandos. Na figura 7 o leitor tem o esquema uma melhor compreensão do funcio-
Até aqui o leitor já deve ter perce- elétrico para os testes com um LCD narnento do circuito aproveitando os
bido que um "LCD" tem internamente tipo 16x2. Esse display é facilmente comentários inseridos no programa.
um pequeno microcontrolador dedi-
cado, que fará a interpretação dos
"dados" recebidos e os transformará C'2
em "comandos" internos no display DISPLAY
(não entraremos em maiores detalhes
sobre isso, pois foge ao propósito
deste artigo).
C 1 +5vDC .L~ P1
m::o s ~ ~ ~.~ 8 ti a a C!i:S ~ ~
~11213
Q
45 6 78 9 10 11 1213 14
100 nF 10 kn
Na tabela 2 o leitor tem um con-
junto de instruções compatíveis com
a maioria dos displays disponíveis
no mercado. Esta tabela também
t 14
VDD RAOIANO
17
RA1/AN1 18
apresenta qual deve ser o dado a ser RA2lAN2IRef 1
enviado para o mesmo e o estado nos 6
2 RA3IAN3ICMP1 INTIRBO
pinos de controle deste. RXlOTIRB1 7
Existem outros comandos, mas os
:j RA4fl"OCKlCMP2 TXICKVRB2 8
...4
RA5IMCLRnHI 9
mais importantes e mais utilizados .1§. RA~OSCVCLKOUT CCP1IRB3
10
foram passados nesta tabela. Para o 16: RA7/0SC1/CLK1N PGM/RB4 11
RB5
leitor que tiver interesse em conhecer 12
TtCKVT10S0IRB6
mais sobre todos os comandos possí- 13
T10SVRB7
veis de um determinado display, é
C/1 V~
sempre aconselhável uma consulta ao
P/C16F62X
"Data Book" do fabricante do mesmo. Figura 7 - Circuito elétrico 2 - PIC 16F628A com LCD
o o 1
Controle do Cursor o O 1
o O 1
o O 1
o O 1
o O 1
o O 1
o O 1
o O 1
o O 1
o O 1
o O 1
o O 1
o O 1
Escrita de dados (caractere) no dis- 1 O 1
play
Tabela 2
Vcc(12V) M1
Motor de passo
6 nos
RAOIANO 17
VOO
14 RA 1/AN1 r1.".8__ --+-_-+-;
RA2/AN3NRef..,1-----+-t
Os valores iguais a "1" equivalem
à bobina ligada e os valores iguais a ~ RA3IAN3ICMP1
"O" equivalem à bobina desligada. A 4 RA4/TOCKUCMP2
análise da tabela é feita do "passo 1" RAlMCLRfl'HV
~~ RA6IOSC2/CLKOUT
para o "passo 4". A partir desse ponto
. RA7/OSC1/CLKlN
a operação é repetida para manter o 6
IN1IRBO "=7:----1
motor em funcionamento
R~TIRB1~-~-,
Os motores de passo têm seu TX/CKlRB2 9
passo dado em graus. Por exemplo, um CCP11RB3 "';1'='0---'
motor de 7,~Qpor passo precisa de 48 PGMlRB4 11
passos para dar uma volta completa .. RB5
T1CKUT10S0IRB6 ~~
Quantidade de passos = T10SVRB7
360!l/quantidade de graus por CI1 VSS
I'.asso PIC16F62X
por apenas
R$590,OO
(mais despesas de envío)
o PC·NA BANCADA
DO HOBISTAlESTUDANTE E
DO TÉCNICO DE MANUTEN
é provável que nem ele mesmo saiba e sendo assim é preciso invertê-Io
explicar o que o circuito faz, tamanha antes para fazer a placa definitiva. A revista "Saber
a confusão gerada. É por isso que quando trabalhamos Eletrônica Especial
Mas, se o leitor utilizar um pro- na maneira "manual", utilizamos um com CD" pro-
rama de edição de circuito (Orcad, papel do tipo vegetal. cura trazer
ango, Eagle, Windraft, etc) verá Sem contar a qualidade final do aos leitores
que este proporciona a vantagem projeto, que ficará muito melhor, se as novidades no
de gerar com maior velocidade o comparada com desenhos feito à mundo da
circuito, permite a exportação para mão. Trilhas retas, ilhas nos mesmos eletrônica
outros formatos (figuras e arquivos tamanhos, componentes com distân- e informá-
compatíveis com a Internet), troca cias certas, etc. tica, principal-
rápida de componentes no desenho E as vantagens não param por aí. mente no que-
e até mesmo uma revisão completa Pense em juntar tudo isso. Projeto sito "programas
do circuito sem nenhuma mancha de do circuito, simulação e desenho da úteis". Apenas lem-
borracha, rabiscos, cortes ~ emendas placa! Para alguns programas isso é brando aos leitores
confusas. possível e muito simples. Um projeto que muitos destes pro-
inteiro pode sair do computador em gramas requerem licenças
questão de horas! e a revista Saber Eletrônica
PLACAS DE CIRCUITO IMPRESSO Especial oferece versões do tipo
"DEMO", utilizadas para demonstra-
Ah, as placas de circuito impresso! GRAVADORES DE DISPOSITIVOS ção dos programas e podem conter
Esse parece ser o "Calcanhar de algumas limitações de' uso. Todos
Aquiles" para muitos. Realmente Para o hobista e estudante inte- os tipos de licença estão descritos
desenhar um lay-out pode ser difícil, ressado no aprendizado da eletrônica na revista. .
principalmente se o leitor o fizer na moderna, um PC é peça 'fundamental
ão. É necessário ter alguma experi- quando falamos em microcontro-
ência para obter sucesso. Também ladores, EPROM, e outros. Estes a trabalhar com microcontroladores e
é necessário dispor de todos os dispositivos são programáveis e na outros, um PC na bancada é aquela
componentes que serão inseridos na sua maioria precisam de um PC para ferramenta tratada como "indispensá-
placa, pois sem isso se correria o gravá-Ios. Sem um PC é quase que vel".
risco de afastar ou aproximar demais impossível gravar um microcontrola-
as ilhas destes, gerando no final do dor 8051 (Intel), PIC (Microchip),
trabalho (placa pronta) uma frustração 68HC908 (Motorola) e outros. Cada O PC E SEU HARDWARE
muito grande ao perceber que todo qual tem um gravador especifico, mas
o trabalho foi em vão, já que nada todos são controlados por um PC. Não podemos deixar de lembrar
se encaixa. Portanto, se o leitor enquadra-se que um PC é uma máquina complexa,
As trilhas também são uma tarefa dentro dos que pretendem aprender com recursos ilimitados (tudo depende
árdua. Pense em fazer um traço de ~iiiiiiii;ÃIâ'
0,5 mm, outro de 1 mm e outro de
3 mm, tudo na mesma placa. Isso é .
muito comum e fazê-Io na mão, não \
tenha dúvida, é tarefa "ingrata".
Mais uma vez o PC pode ajudá-Io.
Existem muitos programas para dese-
nho do "Iay-out" de placas (Tango,
Eagle, Winboard, etc.), com 'compo-
nentes "virtuais" nos tamanhos e
distâncias certas, trilhas nas mais
variadas espessuras, ilhas de vários
tamanhos e furações e com a possi-
bilidade do desenho poder ser teito
em dupla face, além de muitas outras .
vantagens.
E tem mais, na hora da impressão
o computador se encarrega de inverter
o desenho para você. Sempre que
desenhamos um lay-out, ele é feito
pela vista do lado dos componentes
da imaginação do projetista!) e não um OB-09. Alguns PCs mais antigos que poderiam ser utilizadas em um
somente no quesito "software", mas trazem também um OB-25 macho, PC. Diversas outras como a porta
também em "hardware". É possível mas este padrão já está em desuso. . Ethernet, Fire Wire, etc. Porém, o
utilizar as portas de um PC como uso destas é bem mais complexo
saídas para controlar cargas. exter- Porta USB - A porta USB é uma podendo ser substituído facilmente por
nas, assim como usar estas mesmas porta de comunicação entre periféri- outras portas já descrítas. Observe a
portas como entrada na aquisição de cos do PC. Existem muitas Web Cams figura 3.
dados do "mundo exterior" ao PC. (câmeras para uso em comunicações
Podemos controlar através das na Internet), modems e até impres-
portas do PC, uma "casa inteligente", soras preparadas para este tipo de DICAS PARA O TÉCNICO
pequenos "robôs", máquinas diversas, porta. Sua utilização assemelha-se ao REPARADOR
etc (figura 2). Também podemos obter uso da porta serial RS-232, porém a
sinais externos como temperatura, complexidade é maior e as distâncias O técnico reparador deve estar
voltagem, corrente, freqüência, entre obtidas bem inferiores as obtidas com se perguntando: onde eu entro em
outras, e trabalhar estes dentro do a RS-232. Existem alguns padrões' tudo isso?!
PC. para porta USB, mas o mais difundido Para o técnico reparador o PC
Atualmente, as portas mais utili- é a versão 1.0, com padrão para o também representa, indiscutivelmente,
zadas e presentes na maioria dos conector tipo "A". Este conector tem uma ferramenta de grande valor. O
PC são: formato retangular chato. técnico de uma oficina poderia utilizar
.Porta paralela - É a porta de o PC para:
controle da impressora. Ela possui Porta de som (áudio) - Estas
pinos que podem ser utilizados como portas também podem ser usadas Arquivo para "data-sheets" e
entrada ou saída em um projeto qual- em vários projetos. A identificação esquemários
quer. É a mais simples e fácil de se destas portas no PC é fácil através Muitos fabricantes de componen-
utilizar; pois em muitos casos seu de conectores tipo P2 estéreo (estas tes disponibilizam gratuitamente na
controle é direto (bit ou byte). No PC, portas são do tipo estéreo). Internet data-sheets (informações
ela pode ser reconhecida na traseira A saída (caixas de som) pode, por sobre um determinado componente),
do gabinete através de um conector exemplo, ser empregada na constru- assim como esquemários de eletro-
tipo OB-25 fêmea, geralmente na cor ção de um gerador de sinais. Já a eletrônicos como televisores, rádios,
"lilás". . porta de entrada MIC ou AUX pode ser CO Players, OVOs e muitos outros. _
usada na analise de sinais analógicos Os técnicos podem "escanear"
Porta RS-232 - Porta de comuni- de baixa amplitude. Poderia-se, então, seus esquemários para formar um
cação serial. Utilizada com alguns construir um pequeno osciloscópio "arquivo digital" pessoal. Todos sabe-
tipos de mouse, modems externos com um PC. Na Internet é possível mos que folhas de papel têm baixa
e outros periféricos. Hoje, a maioria encontrar um software capaz de durabilidade, se comparadas à vida
dos PCs tem apenas uma porta. Pode realizar medidas através da porta útil de um CO, por exemplo. Sem
ser utilizada para comunicação com de som de um PC. Procure através contar a consulta, que é muito mais
algum periférico microcontrolado. dos sites de busca como .simples e também o tamanho final. do
Permite comunicações a uma distân- www.go.ogle.com com a palavra chave arquivo (físico). Um único CO pode"
cia de até 25 metros. No PC, ela é WINSCOPE.EXE. ria armazenar centenas de. esque-
facilmente reconhecida, através de E não são apenas estas as portas má rios digitais! Já pensou no tama-
Linguagem IIC"
Nas edições anteriores iniciamos nossa série sobre
linguagem C. Discorremos sobre a função main () ,
variáveis, operadores e funções. Neste artigo, vamos
tratar um pouco mais sobre funções e passagem de
valores utilizando os "ponteiros".
Márcia José Soares
PONTEIROS,
Ponteiro
I Endereços
Dentro da maioria das linguagens,
a passagem dos parâmetros para suas 012345678
em hexadecimal
9
JA B C D E F 10 11
funções é feita sempre através de
''valores''. Ou seja, um valor é passado
de forma direta. O retorno de qualquer
parâmetro também é feito por meio de L Vadá~el tipo caracter
- tamanho 1 byte
valores. Claro que algumas linguagens
de programação utilizam outros recur-
sos para tal, mas a linguagem "C" tem Obs. Cada quadro representa 1byte (8 bits),
uma forma toda especial para fazê-Ia: e na representaçáo ASCII o caracter ''T'' tem valor 54 Hexa = 01010100 binário
através de ponteiros. Os "ponteiros" . Caracter 'T' = 54H = ~
nada mais são que "apontamentos"
para um ponto qualquer da memória Figura 2 - Variavel na memória. tamanho e endereço
(figura 1).
Ou seja, um ponteiro é um ende- percorrê-Ia de forma indefinida.
reço que aponta para um outro ende- Vamos supor que o leitor criou
~~!iS!!m!1:E:;1"" Ponteiro. reço de uma variável de um tipo uma variável do tlpo "c h a r " com
Endereço 2 específico (pode ser qualquer um) na 1O caracteres e apontou-a com um
memória. Se acrescentarmos "1" a ponteiro. A posição inicial do ponteiro
um ponteiro, ele pulará uma posição, será no primeiro byte da variável
se adicionarmos "5" ele pulará cinco apontada. Se ele incrementar este
posições, e assim por diante. O leitor ponteiro com "12", o ponteiro irá
deve ter em mente que devido ao se posicionar em uma posição de
EndereçoS ponteiro referenciar um endereço memória fora da variável. Veja como
9 específico da memória ele poderá isso pode acontecer na figura 3.
void main(void) Ilfunção main não recebe e Assim, podemos trabalhar com a
não retorna nenhum valor variável de forma indireta através de
um ponteiro. Observe que na linha
int *ponteiro;
int contador = 1;
ponteiro=&contadoL; l/ponteiro recebe o endereço
de contador estamos atribuindo um valor ao
printf("O endereço de contador é %x\n", ponteiro); endereço apontado por "ponteiro".
printf("O valor de contador. é %d\n", *ponteiro); Neste endereço temos a variável
"contador". Dessa maneira, altera-
*ponteiro=25 l/altera o conteúdo .do ende mos o conteúdo da variável "conta-
reço apontado dor" de forma indireta.
Sendo assim, podemos então
printf("O endereço de contador é %x\n", ponteiio); afirmar: Uma variável é o nome de
printf("O valor de contador é %d\n", *ponteiro); uma posição na memória capaz
de armazenar um valor de um tipo
específico. Cada posição da memó-
Código fonte 3:
#include <stdio.h> PONTEIROS COMO PARÂMETROS
DE FUNÇÓES
void main(void)
{ Como dito anteriormente, sempre
char *ponteiro; que precisarmos passar um parâmetro
int *ponteiro2; a uma função que seja passível de
. char frase[ ]="Revista Eletrônica Total"; alterações, devemos passar um pon-
int i=O; teiro como parâmetro e não um valor.
O código-fonte 4 mostra isso.
ponteiro=&frase; O leitor pode reparar que na fun-
ponteiro2=&frase; ção "ma i n" as variáveis são mostra-
das duas vezes, antes e depois da
for (i=O; i<24; i++) ( "troca". Desse modo, podemos dizer
printf("O endereço da posição de frase é %x", que passamos dois parâmetros à
ponteiro); função, que os alterou e retomou-os.
printf(" e o valor na posição é %c\n", *pon Com o recurso de retornar parâmetros
teiro) ; naturais das funções, poderíamos
*ponteiro++; apenas devolver um único parâmetro
e não dois, três, e assim por diante.
O leitor deve perceber também que
for (i=O; i<24; i++) ( ao passar os "ponteiros" para função, o
printf("O endereço da po~ição de frase é %x", fizemos sem declarar na realidade um
ponteiio2); ponteiro, apenas enviando o ende-
printf(" e o valor na posição é %c\n", *pon reço das variáveis. Assim, podemos,
teiro2); trabalhar o conteúdo das mesmas
*ponteiro2++; internamente na função.
Aprender sobre o uso de ponteiros
com as funções é de suma importân-
cia na linguagem "C", pois esta é
Newton C. Braga
PCB é o acrônimo para Prínted o seguinte texto (em inglês) placa de circuito impresso" ou numa
Cireuit Board ou Placa de Circuito serve de exemplo para o uso desses placa de circuito impresso. Em inglês
Impresso que, em português, é abre- termos: a regência é "to" . Assim,a forma
viada por CI ou PCI. Por outro lado, "Solder the ICs, transistors, correta-de usar o verbo é: "to solde r a
IC é o acrônimo para Integrated Cir- CA3140 op amp, and the MOSFET to component to a PCB".
euit ou Circuito Integrado que leva the PCB. IC soekets are not íneluded Outro termo importante nesta frase
justamente à mesma abreviação de wíth the kit, but may be used ir desired." é o verbo "may". May, como já vimos -
circuito impresso, em português, ou - de um texto da internet. em artigos anteriores desta série,
seja, CI. Vocabulário: indica uma recomendação, não sendo
São duas coisas diferentes: PCB Solder - solde, solda, soldar obrigatório. Em outras palavras, o
é a placa onde são montados os op amp - amplificador operacio- significado dado para "may" é um deve
componentes, isto é, as placas que nal ,(ou pode) permissível. Diferentemente
servem de chassi e que possuem as PCB - Printed Círeuit Board - de "shall" que é um deve exigido,
trilhas de cobre de interligação. Já, IC, . Placa de Circuito Impresso de "must" que é um deve essencial
é o circuito integrado ou componente Soekets - soquetes. . para que a coisa funcione, ou de
. que possui em seu interior um "chip" Uma observação que deve ser feita "should" que é de um deve de uma
de silício com os diversos elementos neste texto é em relação à regência recomendação. Veja que temos ainda
de um circuito já interligados de do verbo "to solder" (soldar, solders, o "can" (pode), que significa que é
modo a realizar uma função. Na figura soldering, soldered). Em português, possível mas não obrigatório.
abaixo, mostramos as diferenças: usamos "soldar um componente na A tradução desse pequeno texto
ficará então como:
"Solde os Cls (circuitos integra-
dos), transistores, amplificador ope-
racional CA3140, e o MOSFET na
placa de circuito impresso (PC I). Os
soquetes dos circuitos integrados não
estão incluídos no kit, mas podem ser
usados se assim se desejar".
CONFÚCIO
A) BARGRAPH OU INDICADOR DE da intensidade do sinal de entrada. O circuito pode ser adaptado para
BARRA MÓVEL . O trimpot de 100 kohms serve para operar com dois 4093 e assim acionar
O circuito ilustrado na figura 2, ajustar a escala, de modo que todos até 8 LEDs numa escala. Nesse caso,
aciona uma barra de 4 LEDs com os LEDs fiquem apagados na ausên- a rede de resistores de entrada deve
um sinal de áudio aplicado à sua cia de sinal. Na verdade, este trimpot ser adaptada. Para maior número
entrada. . ajusta a extensão da escala. de LEDs, entretanto, a tensão de
Os' resistores em série com os.
LEDs determinam o seu brilho,
podendo ser diminuídos se a tensão Rx
de alimentação for menor que 9 V. O (*) +6a
capacitor C1 determina a inércia do
12 V
sistema, ou seja, a velocidade com
que ele responde às variações do
Ent.
sinal de áudio de entrada.
O transformador serve para isolar
o circuito de áudio do berqreptt:
ode ser usado qualquer pequeno
·ransformador de alimentação que
C1
·enha um enrolamento primário para
47 nF a
a rede de energia (o qual será ligado 470 nF
ao potenciômetro) e um secundário
(*)
oe 3 a 9 V com corrente na faixa de
- mA a 250 mA.
(*)
O potenciômetro serve para ajus- Ver texto
tar o ponto de funcionamento do L---------~--~~----~----------------+_~OV
.., icador de barra móvel em função
o~ LISTA DE MATERIAL
=
b) LED OU RELÉ ATIVADO POR SOM captado pelo microfone. mento em função do som ambiente. A
O circuito exibido na figura 4 faz Utilizando um relé, podemos usar o sensibilidade do circuito é controlada
com que um LED acenda ou um relé circuito como "vox" ou seja, uma chave pelo potenciômetro de realimenta-
feche seus contatos, quando som é que liga um gravador ou outro equipa- ção.
5.---.....
,
1
1
1
1
1
1
-
- 6/
C::I C2 12.--- . 1
1
12V
r--,
-i- ( * )
1
1
1 13L---'- LED~"\
1
1 (*) : ~
1
( * ) ver texto
c)"FLASHER" PARA LÂMPADA COM Uma aplicação interessante é em onde diversas lâmpadas de 200 mA
CICLO ATIVO PROGRAMÁVEL sistemas de sinalização auto motivo, podem ser ligadas em paralelo.
LISTA DE MATERIAL
Cll - 4093 - circuito
Ql - TIP31 - transistor
potência
integrado
NPN de
CMOS
r-o ~
Dl, D2 - 1N4148 ou equivalentes - X1
diodos de uso geral P1
R1 -100
marrom,
R2 -100
k Q x 1/8 W - resistor-
preto, amarelo
k Q a 2,2 M Q x 1/8 W-
= I
resistor - ver texto - determina o ciclo a~~
ativo
~ ~
R3 - 1 k Q x 1/8 W - resistor-
marrom, preto, vermelho
P 1 - 2,2 M Q .; potenciômetro
~
C1 - 220 nF a 470 nF - capacitar
cerâmica ou poliéster
C2 - 220 j.JF x 16 V - capacito r eletro-
lftíco
Xl - 6 ou 12 V até 1 A - lâmpada
incandescente
Diversos:
Placa de circuito impresso, radiador
de calor para o transistor, caixa para
montagem, fios, solda, etc.
d) PEQUENO ÓRGÃO ELETRÔNICO Neste circuito, uma primeira porta o número "n" de potenciômetros
Na figura 8 temos um órgão ele- do 4093 (CI-1a) produz a modulação não pode ser muito grande, pois fica
trônico de brinquedo que pode servir de baixa freqüência ou efeito de difícil fazer seu ajuste. Recomenda-
para divertir as crianças ou como vibrato, ajustado pelo potenciômetro mos que o órgão tenha apenas uma
base para um trabalho de Ciências P i- Esse é o potenciômetro de "velo- oitava. O sistema de teclado sugerido
em escolas. cidade do efeito". A profundidade é por ponta de prova. Uma ponta
A principal característica deste da modulação, ou variação do som toca em áreas de metal ou cobreadas
circuito é o efeito de vibrato que faz é ajustada no potenciômetro P2 de de uma placa que correspondem às
a nota produzida variar rapidamente "profundidade", enquanto que os notas musicais.
com um som bastante interessante, ajustes das notas individuais são O transdutor usado é do tipo
que pode até ajudar na obtenção de feitos no conjunto de trimpots que vai piezoelétrico para maior economia.
algumas músicas simples. deP3aPn· No entanto, pode ser agre.gado um
CI1
4093
-
-81
6/9 V
C1
220 nF a
470 nF
pequeno amplificador que excite um Para usar, é só ajustar o efeito
alto-falante, -caso em que se obtém e tocar nas teclas com a ponta de Obs.: o livro CMOS Projects
maior volume. Na figura 9 temos uma prova. Dois circuitos semelhantes a 'and Experiments, de Newton C.
sugestão de placa de circuito impresso esse podem ser empregados para se Braqa (Newnes 1999) pode ser
para a montagem do órgão. obter um órgão polifônico, ou seja, em adquirido através da Amazon,
O conjunto cabe numa pequena que duas teclas podem ser tacadas (www.amazon.com).
caixa de madeira ou plástico com ao mesmo tempo.
o teclado e controles na sua parte
superior. A alimentação pode ser feita
unnu
com pilhas ou fonte. A fonte deve ter
boa filtragem para que não ocorram
roncos. na reprodução. 10
LISTA DE MATERIAL
X
CI1 - 4093 - circuito integrado CMOS
P1 --;2,2 M Q - potenciômetro
=
P2 - 100 k Q - potenciômetro
P3 a Pn - trimpots de 1 M Q - ver
texto
R1 -100 k Q x 1/8 W - resisto r -
marrom,preto, amarelo
R2' R3 - 47 k Q x 1/8 W - resistores-
amarelo, violeta, laranja
R4 - 10 k Q x 1/8 W - resisto r -
marrom, preto, laranja
C1 - 220 nF a 470 riF - capacitor
cerâmico ou poliéster
C2 -100 nF a 470 nF - capacitor
cerâmico ou poliéster
C3 - 22 nF - capacitor cerâmico ou
poliéster
C4 - 100 ~F x 12·V - capacitor eletro-
lítico
S1 - Interruptor simples
X1 - Transdutor piezoelétrico
81 - 6 V - 4 pilhas pequenas ou fonte
P - Ponta de prova
Diversos:
Suporte de pilhas, teclado, caixa para
montagem, botões para os potenciô-
metros, placa de circuito impresso,
fios, solda, etc.
GUITARRA
SEM FIO , ,Vl!té\t
-----
..I Descrevemos aqui a montagem de um pequeno
transmissor que é ligado num violão ou guitarra,
enviando os sinais para um aparelho de som a uma
distância de até 20 m. Esse aparelho de som poderá
ser usado então como uma caixa amplificada sem
fio. O circuito funciona com pilhas comuns e é
simples de montar.
Newton C. Braga
Você liga este pequeno transmis- Esse é o ponto mais crítico do circuito, esses captadores, eventualmente o
sor de FM na saída do captador de pois nele também ligamos a antena. resistor de 1 Mohms deve ser alterado
som de sua guitarra, violão ou outro Se a antena for ligada diretamente até se obter som sem distorção, e
instrumento, e pronto: o som pode ao coletor do transistor, o circuito se o capacito r de 1 O ~F (C2) deve ser
ser transferido para um amplificador torna instável e qualquer movimento retirado do circuito.
sem fio, colocado nas proximidades. pode tirá-lo de sintonia fazendo o O leitor deve experimentar as duas
Além da mobilidade que isso significa, 'sinal escapar. Uma forma melhor de possibilidade para saber qual é o
temos menos possibilidades da ocor- se obter estabilidade consiste em tipo de captador que seu instrumento
rência da captação de zumbidos ou "casar" a impedância do circuito com a usa.
ruídos. antena, e isso é conseguido Iigando-a A alimentação vem de 4 pilhas
O transmissor, ensinamos a numa tomada da bobina. pequenas que terão boa durabilidade,
montar neste artigo, e o receptor pode O leitor, depois de montar seu pois o consumo do transmissor é
ser qualquer rádio de FM ligado ao transmissor, deverá fazer experiências bastante reduzido.
amplificador usado, ou ainda pode no sentido de encontrar a melhor
ser seu próprio equipamento de som, posição na bobina que resulte num
colocado em freqüência livre da faixa funcionamento estável, mas em geral, MONTAGEM
de FM. entre a primeira e segunda espira já
O transmissor deve ser montado se tem um bom desempenho. Na figura 1 temos o diagrama
numa pequena caixinha que será A segunda etapa do circuito con- completo da guitarra sem fio que
presa à cintura do músico, e a sua siste num pré-amplificador de áudio utiliza dois transistores.
antena é um pedaço de uns 10 em de com entrada de baixa impedância. A placa de circuito impresso para a
fio, o que dá um alcance da ordem de Esse circuito casa a baixa impedância montagem do transmissor é mostrada
20 metros para o sistema. da maioria dos tipos de captadores na figura 2.
(de bobina) usados em instrumentos A bobina L1 consiste em 2 + 2
musicais com as características do espiras de fio esmaltado de espessura
COMO FUNCIONA transmissor. Ele amplifica os sinais do entre 22 e 28 AWG, enroladas num
captado r e os aplica ao oscilador de lápis como referência (aproximada-
O circuito é formado por duas modo que possam ser transmitidos. mente 1 cm de diâmetro).
etapas. A primeira faz uso de um Mostramos ainda a possibilidade O trimmer CV pode ser de qual-
transistor BF494 (ou equivalente) para de se usar um captado r de alta impe- quer valor entre 20 e 50 pF de capaci-
gerar um sinal de alta freqüência na dância, caso em que ele será ligado tância máxima. Ele deve ser ajustado
faixa de FM. A freqüência desse sinal na segunda entrada do circuito. Esse para que o sinal do transmissor seja
é determinada pelas características é o caso dos chamados "cristais", que captado numa freqüência livre da
da bobina e pelo ajuste do trimmer. possuem um sinal mais intenso. Para faixa de FM.
C7
sn.1. captador do instrumento usado.
Para alimentação temos duas
opções: empregar 4 pilhas pequenas
1.00 nF .:. com maior autonomia e menor
alcance, ou utilizar uma bateria de 9
1
81
V com menor autonomia, mas maior
6/9 V
alcance.
AJUSTE E USO
J~
seu ponto de soldagem na bobina L1.
Depois, experimente o captado r de
L? - 9 sua guitarra conforme a configuração
(alta ou baixa impedância), fazendo
A
modificações no circuito, se necessá-
rio.
A antena não deve ficar encos- receptor não ficar a mais do que uns
tando em nada. Essa antena é ligada à 5 metros do músico.
primeira ou sequnda espira da bobina Os resistores são todos de 1/8 W
L1 . Raspe o fio esmaltado no local em e os capacitores devem ser dos tipos
que ela vai ser soldada. indicados na relação de material.
Em alguns casos a antena pode Não coloque tipos de poliéster
ter apenas 4 ou 5 cm de comprimento, onde são recomendados capacitores
se a caixa do aparelho for plástica e o cerâmicos.
teste, com capaclôa e ae memória aê de quanto gasta em cada montagem, · Sistema inteligente de acendimento
acordo com o tamanho do programa. qual sua margem de lucro e onde de luzes ao anoitecer e ao amanhecer
ideal nessa fase é comprar unidades estão os melhores fornecedores para com sensores de presença.
om memória flash, .que podem sen as partes que compõem o projeto. · Contadores de pessoas ou objetos
gravadas e apagadas eletricament · Anemômetro digital para sistemas
om rapidez para eventuais modifi CONTACTANOO OS alternativos de geração de energia
cações do programa. Uma idéia d FABRICANTES (eólica)
tamanho que o programa deverá te · Indicadores de nível de reservató-
Jádeve estar prevista. Muitos fabricantes de micropro- rios.
cessadores possuem um suporte
TERCEIRA FASE: técnico que não apenas fornece as
Desenhar o diagrama final do pro- ferramentas para o desenvolvimento CONCLUSÃO
jeto que irá usar o microprocessador. de projetos, como também pode até
Para essa fase, o projetista deve ter em ajudar no próprio desenvolvimento o que vimos são apenas algu-
mãos as características elétricas das desses projetos. mas idéias de projetos que podem
suas portas de entradas e saídas. Muitos deles já têm projetos pron- resultar em uma aplicação comer-
tos, que fornecem às pessoas inte- cial. O leitor interessado nesses
QUARTA FASE: ressacas em fabricá-Ios com a garan- projetos deverá antes verificar
Escrever o programa que ser tia do suporte e fornecimento dos se seu domínio das técnicas de
sado para que o microprocessado componentes básicos. Uma busca na trabalho com microprocessadores
aça o que se deseja. Rodá-Io n Internet pode revelar muitas idéias é suficiente para o seu desenvolvi-
. próprio computador para simular se prontas já fornecidas por esses fabri- mento.
funcionamento. cantes, as quais poderiam ajudar Diversos cursos de programa-
a criar novos produtos com a parte ção e livros que ensinam a progra-
QUINTA FASE: eletrônica já testada .. mar estão disponíveis no mer-
Montar um protótipo e passar o Dentre os fabricantes que pos- cado. Sugerimos que o leitor dê
programa inicial no microprocessador suem aplicativos para fornecer, des- uma olhada nos nossos anúncios
para a realização de testes. Modificar tacamos: e na nossa página na Internet
o programa e o próprio protótipo tantas ·Texas Instruments (www.sabermarketing.eom.br).
vezes quantas forem necessárias até www.ti.com
obter o funcionamento desejado. ·AMO
www.amd.com/br-pt!
SEXTA FASE: . Atmel
Montar unidades que tenham o www.atmel.com/
ricroproeessadores programados d . Maxim
forma definitiva e testá-Ias na aplica www.maxim-ic.com/ SUFIXOS TEXAS
eão final sob condições adversas d · Mierochip
pperação. Por exemplo, aparelho www.microchip.com Os TRIACs e SCRs da Texas
'igados à rede de energia deve • Motorola Instruments (Série TIC) possuem
ser experimentados em ambiente www.mot-sps.com/ sufixos, ou seja, letras depois
com muito ruído (com lâmpadas fluo · National Semiconduetor do número que designa o tipo, e
escentes), com variações fortes d www.national.com/ que indicam a tensão máxima de
tensão de alimentação, ete. trabalho.
Um problema que deve ser previsto Para os TRIACs e SCRs da
FASE FINAL: é que a maioria das informações sobre Texas temos as seguintes tensões
Somente depois disso, compro- microprocessadores está em inglês conforme os sufixos:
vado o funcionamento, é que o leitor e não são todos os fornecedores que
deve pensar na industrialização. Fazer possuem representantes no Brasil.
as placas, comprar os microproces,
sadores, comprar os demais compo- IOÉIASOE PROJETOS COM
nentes para o produto, desenvolver MICROPROCESSAOORES
a linha de montagem e escrever os
manuais de especificações e uso · Automatização de sistemas de
completam o projeto, que já pode ser controle de reservatórios de água
colocado no mercado. · Sistemas inteligentes de alarmes
· Sistemas de controle de abertura
Nas fases intermediárias o leitor de diversos portões de casa ou con-
deve fazer uma estimativa cuidadosa domínio
Existem muitas aplicações práticas MONTAGEM Para a entrada de vídeo deve ser
interessantes para um circuito que utilizado um distribuidor de sinal similar
aciona um relé com um sinal de vídeo Na figura 2 apresentamos o' cir- ao exibido na figura 4. O cabo para o
composto. cuito do relé ativado por sinal de vídeo, sinal de vídeo deverá ser blindado.
Se ligarmos esse circuito na saída sem sua fonte de alimentação. O relé usado é do tipo sensível
de vídeo de um VCR, por exemplo, ele A montagem do circuito numa com uma corrente máxima de bobina
ligará automaticamente um televisor placa de circuito impresso é ilustrada de 50 mA. A corrente dos contatos
no momento em que colocarmos uma na figura 3. Essa placa é desenhada depende apenas do que se deseja
fita para "rodar", fazendo as vezes de tendo em vista o uso de um relé minia- controlar. Relés de 2 A servem para
um controle remoto. Isso pode ser um tura com base Dl].. Se for empregado controlar aplicações comuns como
recurso interessante se o televisor do outro tipo de relé, o desenho da placa televisores e lâmpadas.
leitor for do tipo antigo (sem controle deverá ser modificado. Todo o conjunto cabe 'em uma
remoto). Na figura 1 damos uma idéia pequena 'caixa plástica. Na figura, 5
.de como isso pode ser feito. orientamos como-fazer a conexão do
Da mesma forma, no momento em circuito a um televisor comum para
mIlIlJTV
que ligarmos uma câmera de vídeo vcs 'LJ!!i Relé TV que ele seja ligado com o sinal de
para monitorar algum local, o seu sinal vídeo de um VCR comum.
automaticamente ligará o televisor que
serve como monitor, É claro que o leitor
imaginoso poderá encontrar muitas PROVA E USO
outras aplicações para o circuito.
A alimentação pode ser feita com Para testar o Circuito, basta ligar
tensões de 9 a 12 V, dependendo sua saída na saída de vídeo de um
apenas do relé usado. Figura 1 VeR comum e colocar uma fita para .
:t
res ligados em acoplamento direto
fornecendo o sinal amplificado a O2,
Após 02' o sinal é filtrado por C1 de
modo a polarizar o transistor final de
tal forma que ele conduza acionando
o relé. Figura 2
LISTA DE MATERIAL
Semicondutores:
t A Q1' Q2' Q3 - BC548 ou equivalentes-
transistores NPN de uso geral
--.,._--8 °
c:J 1, 02' 03 - 1N4148 ou equivalentes -
diodos de uso geral
ov~
Resistores: (1/8 W, 5%)
Figura3
R1, R2 -10 kohms - marrom, preto,
laranja
rodar. Quando o sinal de vídeo gra- R3 - 1,2 kohms - marrom, vermelho,
vado na fita aparecer, o relé deverá vermelho
TV
fechar seus contatos. R4 - 22 kohms - vermelho, vermelho,
laranja
Capacitores:
C1 - 2,2 iJF x 16 V - eletrolítico
Diversos:
K1 - 12 V - relé de 50 mA - ver texto
Placa de circuito impresso, fonte de
DoVCR alimentação, jaque de entrada, cabo
ou câmera blindado, caixa para montagem, fios,
solda, etc.
Figura4 Figura5
VARREDURA HORIZONTAL E
Service de Televisores
Os circuitos de varredura horizontal e MAT ( Muito Alta Tensão)
são especialmente sensíveis nos televisores de todos os tipos, não
somente por trabalharem com tensões muito altas, mas também
pelo tato de que muitos componentes operam em condições limites.
Como funcionam esses circuitos é algo que todo profissional
de/Reparação deve saber. Neste artigo focalizamos os circuitos
de varredura e MAT de televisores comuns e monitores de TV
em circuito fechado.
Newton C. Braga
A reprodução de imagens em Quando a luminosidade da tela é outro, fazendo com que o feixe incida
cores em um cinescópio exige a aumentada, quer seja pela atuação em pontos diferentes da tela, afetando,
produção de tensões muito altas (para no controle de brilho ou pela cena que a qualidade da imagem. Também o
aceleração do feixe de elétrons) com está sendo reproduzida, a corrente tamanho do quadro será afetado, caso
grande estabilidade, além de circuitos de feixe aumenta. estas variações de tensão ocorram
de varredura que gerem os sinais De acordo com a resistência no circuito de horizontal.
capazes de controlar o movimento interna do circuito de MAT (resistência Nesse ponto é que notamos dife-
desse feixe numa tela. que também pertence ao circuito de .renças entre a varredura horizontal e
Os circuitos usados nos televiso- varredura horizontal, pois a alimenta- MAT de um televisor em cores e
res comuns para essa finalidade ção do circuito de MAT vem daquele de um televisor monocromático. O
requerem cuidados especiais tanto no circuito), quando a corrente de feixe valor da corrente de feixe de um
projeto quanto na própria montagem aumenta, a tensão que alimenta o cinescópio monocromático é de apro-
dadas justamente as tensões de cinescópio diminui. ximadamente 300 ~A, enquanto que
operação e inclusive as condições- Ocorre que em um circuito de MAT a corrente de IJm cinescópio em cores
limite em que operam muitos de seus deum televisor em cores a tensão de é de aproximadamente 1,5 mA ou 5
componentes. O mesmo é válido para . alimentação para o segundo anodo vezes maior.
qualquerequipamento de reprodução do cinescópio como também para Devemos considerar também que
de imagem que se baseie em cines- o anodo de foco são fornecidas ao além da necessidade de maior cor-
cópios de raios catódicos como, por mesmo tempo, sendo que uma varia- rente devido à resistência oferecida
exemplo, os monitores de vídeo de ção muito grande na tensão provida pela máscara de sombra, o rendi-
computadores. pelo circuito de MAT pode provocar mento do fósforo colorido é menor do
Estabilidade significa que as varia- uma perda de nitidez da imagem. que o fósforo branco que reveste um
ções da intensidade da corrente ou O circuito de convergência está inter- cinescópio monocromático.
da tensão aplicada não podem ser ligado ao' circuito de varredura, o Isso quer dizer que para produzir
grandes em condições diferentes de que significa que uma variação que uma luminosidade equivalente àquela
carga, ou seja, do brilho da imagem aconteça em um circuito afetará o que se obtém na tela de um cinescó-
reproduzida.
Os circuitos que geram a alta MAT
tensão e que estão sujeitos a estes
problemas são aqules de varredura
horizontal e também de MAT (Muito
Alta Tensão). Lembramos que os
circuitos de MAT de televisores e moni-
tores comuns podem gerar tensões
de 5 000 a 40 000 volts, dependendo
I
R
i Corrente
reguladora
do tamanho do cinescópio. ~ (corrente de catodo )
Na figúra 1 temos um exemplo de
circuito de MAT. Figura1
1m = Ir + Ic
. o que causa uma diminuição de sua ,
resistência interna. Isso faz com que Um componente crítico dos circui-
Usando uma configuração apro- a corrente aumente e assim haja uma tos de alta tensão é o transformador
priada do circuito regulador,conse- redução para a alta tensão aplicada de saída horizontal (TSH).
gue-se que Ir diminua quando Ic ao segundo catodo do cinescópio. . Os tipos que funcionam com ten-
aumenta e vlce-versa, o que quer O catodo de V3 é ligado ao +B de sões muito altas (acima de 25 kV)
dizer que o valor de 1m se mantém modo a compensar a tensão positiva tendem a ser caros e além disso,
constante. relativamente elevada que é aplicada apresentam defeitos com facilidade,
Para os televisores valvulados (das à grade de controle. sem se falar no perigo da emissão
primeiras gerações), encontramos A finalidade de P3 é fazer o ajuste de raios X.
nessa configuração uma válvula que da tensão MAT, pois conforme a Para reduzir os custos desses
é polarizada de tal forma a "sentir" posição de seu cursor, a tensão componentes, utilizando unidades
as variações da tensão na carga aplicada à grade de V 3 pode. mudar. que possam operar com tensões mais
que sejam indicativas de mudança Se a tensão grade de V3 é modificada, baixas, os fabricantes criaram um tipo
de corrente. Então, a própria MAT sua resistência interna também muda, de transformador de saída horizontal
aplicada ao cinescópio serve de e com isso o valor da alta tensão .. de menor tamanho e de menor tensão
referência para o circuito estabilizador Na figufa 5, temos o exemplo de de operação.
oom a ajuda de um divisar de tensão. um circuito de televisor da segunda Este transformador é sintonizado
Na figura 4 temos um circuito geração, pela facilidade de enten- na nona harmônica da freqüência de
requlador de MAT de televisor antigo, dimento do princípio de funciona- varredura horizental e produz uma
.utilizando uma válvula tetrodo. mento. ' alta tensão da ordem de 8 kV.
@;=1-----
[
Sinal distorcido
principalmente os menos experientes.
ou baixo ganho
A) CAPACITORES
Se um aparelho que tenha etapas Capacitar
amplificadoras de áudio, tal como com problemas
rádios, amplificadores, gravadores, ~
etc. apresentar distorções ou baixo C1
rendimento, ou ainda a interrupção
do sinal numa determinada etapa, I
isso pode ser devido à presença de Figura 1 Figura 3
C1 =C2 - 0,6 V
~
p
C1 C2
Figura 6 Figura 7
Figura 4
+6V
.----
Movimento
Volts
DC
-I a-------.
Figura 5 Figura 8
Acima da faixa da luz visível, cuja Este efeito é muito usado em Visto que numa lâmpada incan-
extremidade superior corresponde ao salões de festas onde os objetos descente a maior parte da radiação
violeta, existe uma forma de radiação submetidos à luz negra surgem lumi- emitida se concentra na parte visível
invisível aos nossos olhos: os raios nosos, tais como camisetas, certas e infravermelha, de acordo com o
ultravioleta, veja a figura 1. fibras, os dentes das pessoas ou gráfico de emissão da figura 4, o
Na sua forma mais penetrante, a enfeites feitos, justamente, com mate- que sobra para a parte ultravioleta
radiação ultravioleta é perigosa para riais que brilham no escuro. é muito pouco. Em outras palavras,
os olhos e até pode causa câncer Existem lâmpadas que emitem o rendimento dessas lâmpadas é
de pele. No entanto, na sua forma a luz ultravioleta branda e que são muito baixo e o efeito obtido é muito
, mais branda ela é responsável por usadas para enfeitar salões, e é delas pobre.
alguns efeitos interessarHes e até que vamos tratar a seguir. No caso das lâmpadas fluorescen-
decorativos. É o caso da luz negra tes, temos um rendimento muito maior.
ou luz de baile, que consiste em uma Conforme exibe a figura 5, essas
. forma de radiação ultravioleta branda. A LÂMPADAS DE LUZ NEGRA lâmpadas já emitem normalmente
Quando essa radiação incide em a maior parte da radiação na parte
determinados materiais como aqueles Nas casas especializadas encon- do espectro correspondente ao ultra-
que possuem sais de cálcio, ocorre o tramos dois tipos de lâmpadas de luz
fenômeno da fluorescência. negra: incandescente e fluorescente.
O objeto absorve a luz ultravioleta A lâmpada incandescente não é
(que é invisível) e depois reemite das mais eficientes e nem ao menos
a radiação, mas numa freqüência mais recomendada. O que acontece é que Ultra
baixa que corresponde à luz visível. estas lâmpadas possuem simples- violeta
Desta forma, conforme mostra a mente uma cobertura, na forma de
figura 2, o objeto aparece luminoso. uma tinta, que bloqueia a parte visível
do espectro e deixa passar a parte do Figura 3
ultravioleta, conforme ilustra a figura 3.
Ultra
violeta
~Violeta
Reemissão
1-------1 azul
(visível)
verde
visível
amarelo
, laranja /
.---=--""---,....-- Brilha no
Infra- vermelho
escuro
vermelho
Infravermelho
violeta. Assim sendo, numa lâmpada O aspecto real dos componentes e iluminada com a luz negra dará
fluorescente comum o que existe com a montagem é apresentado na um efeito muito bonito aos minérios,
é uma cobertura de fósforo que con- figura 7. atente para a figura 8. Nela, vemos
verte essa luz para a parte visível Para a conexão da lâmpada diversos tipos de minerais que bri-
do espectro. poderá ser empregada uma luminária lham sob a luz negra com cores
No caso da luz negra, basta trocar comum do tamanho exigido pela' que dependem das suas caracterís-
a cobertura por uma que mantenha potência da lâmpada ou ainda dois ticas, pois elas determinam qual é
a emissão na parte ultravioleta do conectores de encaixe. No caso dos o comprimento da onda que vai ser
espectro brando, bloqueando a parte conectores de encaixe a lâmpada reemitida.
indesejável do espectro. O resultado poderá ser pendurada, utilizando-se Os estudantes podem coletar
. é um rendimento muitas vezes maior qualquer recurso seguro para esta minerais e verificar quais apresentam
do que o obtido por uma lâmpada finalidade. o fenômeno da fluorescência e formar
incandescente comum usada para O cabo de conexão à rede de uma coleção que será colocada na
esta finalidade. energia deve ser bem isolado. vitrine com a luz negra.
O reator usado deve ser de acordo
com a potência da lâmpada. Será LISTA DE MATERIAL
MONTAGEM conveniente comprar o reator e o
starter junto com a lâmpada para se X, - Lâmpada fluorescente de luz
Lâmpadas fluorescentes ultra- garantir que eles são compatíveis. negra - 4 a 40 W
violeta de "luz negra" podem ser Da mesma forma que no caso STl - Starter
encontradas em potências que vão das lâmpadas fluorescentes comuns, ><:2 - Reator
Diversos:
de 4 a 40 watts. poderemos montar duas lâmpadas
Cabo de força, encaixes para a lârn-
Para podermos utilizá-Ias, é pre- numa mesma luminária, utilizando
pada ou luminária, fios, solda, etc.
ciso um circuito especial que contém reator e starter apropriados.
um reator e um starter, observe a
figura 6. TOTRL
, I D'''RS
IL. ~,
,'g:. ,_
PESQUISA
LIMPEZA DE PLACAS
Não é apenas com finalidade
As camadas de óxido e sujeira que
recreativa que uma luz negra fluores-
se formam nos contatos de placas
cente poderá ser usada. Nas escolas e
de circuitos impresso, principalmente
em pesquisa existe uma interessante
aquelas que devem ser encaixadas
aplicação para ela.
em slots e soquetes especiais, podem
Determinados minerais apresen-
causar problemas sérios de funciona-
tam fluorescência quando expostos à
~I mento, pois afetam a passagem da
luz negra (ultravioleta) ou aos raios X.
corrente (sinais e alimentação).
Figura 5 Uma vitrine contendo estes minerais
Placas de aquisição de dados e
controle, automatismos diversos, video-
games, computadores e muitos outros
aparelhos também sofrem problemas
de contatos que, no entanto, podem ser
resolvidos de maneira muito simples.
11O~OV~---+8·ST·+----D-J A limpeza nunca deveráser feita com
esponja de aço (tipo bom-bril), pois ela
solta fiapos que podem causar curto-
circuitos.Tambémnão devemser usadas
Figura 6
lixas que acabam por "afinar" a parte
cobreada, aumentando assim sua resis-
tência. A melhor solução é utilizar uma
borracha de apagar escrita a lápis.
Um lápis com uma borracha na
ponta, é fácil de manejar e tem os
abrasivos que não afetam a placa e
removem a sujeira, sem o perigo de que
fiapos venham a causar problemas de
funcionamento ao circuito, pois eles não
são condutores de corrente.
Figura 7 Figura 8 . Minerais brilhando sob a luz negra.
COMO USAR ~
POTE~CIOMETROS
E TRIMPOTS
. Os potenciômetros e trimpots são componentes
fundamentais para o ajuste e controle de circuitos.
Encontrados em diversos formatos e valores, esses
componentes podem controlar tensões, correntes e dosar
sinais. Neste artigo, veremos como funcionam e como
devemos usá-los.
Newton C. Braga
Os potenciômetros e os trimpots
se enquadram no grupo dos resistores
variáveis.
Os potenciômetros são destinados
ao controle permanente ou externo
Botão ---+(] ---+çt=j]:==
o
ti +--
Terminais ---p-
Símbolo
.
de um circuito sendo, por esse motivo,
Eixo
dotados de recursos para montagem
em painéis e fixação de botões de
controle, conforme mostra a figura
r.
Nessa figura mostramos os tipos
rotativos e os tipos deslizantes, que
são os mais comuns nas aplicações
práticas.
Em um potenciômetro típico, existe
um elemento resistivo, normalmente
,~~~
~ 2
R(n)
Ar
'-v-' '-v-'
Ra Rb.
100%
uma tira de carbono, sobre a qual des-
liza um contato denominado cursor. tempo que a resistência entre o cursor
A resistência entre os extremos do e B diminui.
elemento resistivo é a resistência O modo como essa resistência
R (n) Lin
nominal do potenciômetro. De acordo varia nos leva a diversos tipos
com a figura 2, temos três terminais de potenciômetros, sendo os mais
de ligação num potenciômetro: dois comuns os lineares (Iin) e os logarítmi-
__ --I--Log
correspondentes aos extremos do cos (Iog). Segundo a figura 4, quando
elemento resistivo e um correspon- giramos o cursor de um potenciômetro
dente ao cursor. linear, a variação da resistência é
~"""""==------...!--+Giro (%)
A resistência que medimos entre linear (uma reta), enquanto que num
os extremos do elemento resistivo é potenciômetro logarítmico, a variação
constante. No entanto, a resistência é diferente. Assim, os potenciômetros logarít-
que medimos entreocursor e um dos Nos potenciômetros logarítmicos micos são usados principalmente
contatos extremos depende de sua temos inicialmente uma variação como controles de volume de apare-
posição, veja a figura 3. suave e depois uma variação mais lhos de som.
Assim, quando movimentamos rápida. Essa variação corresponde Os potenciômetros lineares são
o cursor de A para B, a resistência à curva de resposta de ouvido utilizados em instrumentação, ajustes
entre o cursor e A aumenta ao mesmo humano. de polarização de circuitos, etc.
J,.'::: " COMPONEN =::
DISSIPAÇÃO
. Poténciômetro
Os potenciômetros comuns, rotati-
vos ou deslizantes que usam elemen-
como reostato
ve$ Ra
vs=v-e--
-
Rb
tos resistivos de carbono não podem
trabalhar com correntes intensas. O
aquecimento do elemento resistivo
poderia causar sua queima.
- . }Rb Vs
Ra+ Rb
Newton C. Braga
~~OdO~
Corrente
A grade
acelera os,
Corrente
'.
~ento"A1 "A1 nula elétrons
+
\
a) b)
a) Dlodo de aquecimento
b) Diodo de aquecimento
c)
direto
indireto __
-T
- ___
-T
-
c) Duplo diodo
Válvula no corte
W'm
Tetrodo Pentodo
figura 10.
Outro fato importante está no
desgaste da válvula. Com o tempo,
pode ocorrer a evaporação gradual
Transformador
de saída
----+
L.r4/ao
ao
RELATO:
I ----------------1
CS1S
o aparelho fazia a seleção auto- I I
mática dos canais, mas não os TS04 I I
LSOS
memorizava. Não se podia fazer a 151-120AI 24VI
1mH
seleção pelo controle remoto usando· I
as teclas CANAL+ e CANAL- e I
mesmo com os canais memorizados CS27 GNOI
manualmente, só se sintonizava CS24 I
100llFI
apertando seu respectivo número, 1001lFI. 25 V I
220 IlF 1
I CS35
220llFI
16 V
L-__ -;~ 160V
Localizado na
placa principal
APARELHO/MODELO: Receptor de Satélite Chassi SRE500A, Modelo Manual MARCA: Tecsat REPARAÇÃO N2
DEFEITO: Imagem distorcida e ronco no som AUTOR: Antonio Benedito de Souza
Salto do Itararé - PR
RELATO:
IC U4
Inicialmente, analisei a fonte
Pino 2 AC IN pino 8
medindo tensões sobre os circui-
tos reguladores 4, 5 e 6 de 5, 12 e Pino 6 AC IN 0-- .• .-. .•.. __._---1
18 V, respectivamente. Encontrei
as tensões normais. Ao observar a Ao LNB
imagem, cheguei à conclusão de
que o defeito poderia estar num
capacitor de filtragem. Dessoldei,
então, alguns capacitores desse Pino 8 AC IN 0-- __01-::,
setor para testes, encontrando o
AolC
eletrolítico EC8 de 1 000 IlF x 25 V Pino 10 AC IN 0-- ••....•+--.----1 U1
estufado. Constatei que estava
pino 8
sem capacitância. Troquei este
capacito r e a imagem foi normali-
zada.
RELATO:
.ern
Ao ligar, o disco funcionava
rotação normal mas, em
I
-ç::J- 19 20
""
21 22
"""
23 24 25 26
J L~ r--
. Cristal com
defeito r----401--
c~ C140 ••• 16,934MHz
iii"" 100U
·IIIC138 C
139T
15 P 15 P
SW 5V SL GM RELATO:
0000 Este procedimento serve de orien- IC731. Trocando este CI, o +B da fonte
I / / '-'t\- tação, especialmente para os técnicos se estabilizou em 115 V. Recolocando
@)@
I I
P,lF IN ~Out iniciantes que recebem televisores a bobina L731 e trocando o zener
com esse defeito. O primeiro passo foi ZD732, o televisor voltou a funcionar
testar o diodo zener de 120 V (ZD732). perfeitamente.
Ele estava em curto. Este zener é de
proteção. Quando o TV funciona bem,
'-Local do curto a fonte fornece 115 V e o zenerfica
o desligado. Quando a fonte aumenta,
1::
::J Tv
o ozener conduz e protege os compo-
E normal
Q) nentes do circuito horizontal. Para
o confirmar, retirei do circuito a bobina
lI) -g
z
....J
Ü
lI)
L731 e coloquei como carga para a Aberto
o
"O
Z
....J
fonte um resistor de 1 kohms x 20 W
entre o catodo de D731, e o terra.
~ ~ Medi rapidamente a tensão no catodo - L731
:!2 --:,~OV-
E
Q)
I
I
•
I
de D731, encontrando 250 V. A fonte P0106CE
~ / '~Normal 24 V- estava alta. Os +B da fonte são estabi-
W[r.,;
,~, LNB
C
lizados por IC731 (regulador de 115 V) Com 733
--parabólica
e IC702 (fotoacoplador). Testei o foto- defeito 270 f-lF
acoplador: ele e o resisto r associado ~(160V)
R740
R731 estavam abertos. Ao trocar 22kn
estes dois componentes, a fonte ainda (1/2W) Para
continuou muito alta (250 V), então ZD 732 IC 702
EX0152CE
restava agora o regulador de tensão
115 V
AMPLIFICADORES BTL
Maior Potência para
Amplificadores de Áodio
Uma configuração muito
importante para os amplificado-
res de áudio, usada quando se
deseja potências elevadas ou se
quer o máximo de desempenho
para circuitos amplificadores de
1
áudio lineares, é a BTL ou Bridge
Tied Load, mais conhecida de Carga no'
+~ semiciclo
nossos leitores como "em ponte".
Neste artigo mostraremos como
positivo
Capacito r ;;AJ Carga
r1TE I ,
daremos algumas configurações elevado ~
práticas com circuitos integrados Descarga
de potência bastante conheci- Descarga
dos.
Descarga no Figura 2
Newton C. Braga semiciclo negativo
Output" ou Saída Ligada em Ponte, se
fizermos a tradução ao pé-da-Ietra.
Uma das deficiências dos amplifi- Figura 1 Na figura 3 mostramos como isso
cadores de áudio analógicos ou line- é feito e, a partir desta figura, explica-
ares comuns, com saída em simetria Nessas condições, não é a fonte mos o que acontece.
complementar ou quase complemen- do amplificador que fornece energia Enquanto um amplificador recebe
tar, está no seu 'modo de funcio- ao circuito, mas sim o próprio capacitor os sinais para serem amplificados
namento em que dois transistores que foi carregado no semiciclo anterior pela entrada normal não inversora,
conduzem alternadamente a corrente do sinal. O desempenho deste tipo o outro recebe o sinal pela entrada
conforme os semiciclos do sinal. de circuito é razoável, entretanto, inversora, ou com a fase invertida
Assim, conforme mostra a figura a potência entregue ao alto-falante através de um circuito apropriado.
1, um dos transistores é polarizado em fica limitada pelo fato da fonte só Assim, eliminamos a necessidade de
um semiciclo de modo que a corrente . fornecer energia ao circuito em um
que carrega o capacitor circula atra- dos semiciclos do sinal.
vés do alto-falante, e com isso a Se ligarmos dois amplificadores
energia entre os dois se divide com a que tenham este tipo de configura-
reprodução do som. ção de saída, de tal maneira que Amplificador
Em suma, em um semiciclo, a quando um deles estiver recebendo A.
. corrente de carga do capacitor é a umsemiciclo, o outro amplificador
responsável pela reprodução do som esteja recebendo o outro semiciclo,
no alto-falante correspondente a este teremos .urna solução interessante
semiciclo. para este problema, com um aumento
No semiciclo seguinte conduz o considerável da eficiência dos circui-
outro transistor de tal forma a curto- tos. Sinal
circuitar através do alto-falante. o O que fazemos então é ligar os
capacitor carregado, observe a figura amplificadores em ponte, ou na con-
2. figuração BTL, do inglês "Bridge Tied Figura 3
usar o capacitor para se carregar e pensa de se usar o grande capacito r a) 16 watts com dois TDA2002 BTL
descarregar através do alto-falante eletrolítico em série com o alto-falante, Um dos circuitos integrados de
em cada semiciclo de modo a se obter que é um componente caro . baixo custo mais populares em equi-
.a reprodução. pamentos de som é o TDA2002,
Ouando o semiciclo positivo do IJPC2002 ou LM2002 que pode for-
sinal é aplicado à entrada, conduzem BTL, NA PRÁTICA necer 4 watts RMS em sistemas de
os transistores 01' e 03 de formá som simples como os usados em
que a corrente que flui é fornecida A maioria dos amplificadores de automóveis. Entretanto, a ligação
pela fonte de energia do aparelho. áudio disponíveis na forma de circuitos de dois TDA2002 em ponte para um
Da mesma maneira, quando o semi- integrados possui duas entradas (uma sistema de reforço no carro pode
ciclo negativo é aplicado à entrada, inversora e outra não inversora) e fornecer 1.6watts, o que significa mais'
conduzem os transistores O2 e 03 características tais que permitem de 50 watts PMPO por canal, o que
e a corrente também é fornecida sua ligação em ponte ou BTL. Alguns constitui um bom som para qualquer
pela fonte do aparelho. Isso significa circuitos integrados possuem até dois carro.
que a fonte forneçe energia nos dois amplificadores internos que já estão Na figura 5 mostramos como deve
semiciclos do sinal, diferentemente do preparados para funcionar nesta ser feita a conexão em ponte para os
que ocorre com a configuração normal configuração. TDA2002 e seus equivalentes.
em que a corrente é fornecida pela Assim, um amplificador que seria Lembramos que as conexões das
fonte apenas em um dos semiciclos. normalmente de 10 + 10 watts, já é linhas de alimentação e saída para
O resultado final disso é interes- indicado como um amplificador de 40 o alto-falante devem ser feitas com
sante: supondo-se que a irnpedáncla watts na configuração BTL. trilhas grossas e todas as conexões
do alto-falante seja constante, e A seguir, mostramos alguns circui- 'de sinais precisam ser curtas para
tenhamos uma potência X na saída tos de amplificadores BTL obtidos que não aconteçam realimentações
de um amplificador comum único, com circuitos integrados comuns de ou oscilações.
ligando-se dois destes amplificadores áudio em circuitos que são sugeridos Os resistorés são de 1/8 W e os
em ponte não teremos simplesmente pelos próprios fabricantes. O leitor capacitores eletrolíticos devem ter
o dobro da potência, mas sim duas deverá estar atento para os sufixos tensões de trabalho de 16 V ou mais.
vezes o dobro, ou seja, quatro vezes dos integrados usados que precisam O alto-falante precisa ter potência
mais! ser os mesmo indicados, pois existem compatível com a aplicação e os cir-
Esse é o motivo pelo qual a confi- diferenças para outros tipos que cuitos integrados devem ser montados
guração em ponte torna-se tão atra- podem impedir um funcionamento em bons radiadores de calor.
ente quando desejamos altas potên- normal na configuração BTL. O trimpot de 100 k é usado para
cias, conforme se vê na figura 4.
Utilizando dois amplificadores,
obteremos a mesma potência de
quatro deles, o que é muito interes-
sante, isso sem precisar acrescentar
muitos componentes ou ter configu-
rações complicadas, Na verdade, o
circuito fica até simplificado pela dis-
Potência
Correntes nos
semiciclos do
sinal
Sinal de Ajuste
áudio R4 de corrente
2,2 n 100 nF de repouso
4P
C5 para o mínimo
I ]onF
I
Figura 4 Figura 5
D'
na figura 6 fornece uma potência de
saída de 20 W rms numa carga de 4
a
ohms com alimentação de 14,4 V da 2,2 flF
ClO
bateria de um carro.
Trata-se, portanto, de um amplifi- 0.1"FQ R7
cador sugerido para formar sistemas 4 1 !.1
de som de carro ou de reforço. Dois 6 Ca
amplificadores destes, um para cada 220 flF
canal, fornecem uma potência total
de 40 watts rms ou mais de 80 watts
PMPO. Como são usados poucos
Figura 6
elementos, pode-se ter uma monta-
gem simples e compacta.
As trilhas de alimentação e para
saída do alto-falante devem ser largas 100 k!.1 100 k[2
em vista da intensidade da corrente
exigida. Os cabos de sinais precisam
ser curtos ou blindados. Vs
Os circuitos integrados devem ser
montados em bons radiadores de
47 flF.l:
calor e os capacitares eletrolíticos 3
precisam ter uma tensão de trabalho
TOA 1510AQ
de 16 V ou mais. O alto-falante deve ter
potência compatível com a aplicação.
Não deve ser usado alto-falante de
menos de 4 ohms ou associações 9
que resultem em impedância inferior a 6 5
este valor, pois os circuitos integrados
poderão ter suas saídas sobrecarre-
gadas e, com isso sofrer danos.
100 flF
'--~-+-ÜOV
c) Amplificador de 24 W com o 100 k!.1 100 k!.1
TOA1510A ou TOA1515A
Este amplificador, sugerido pela
Philips Components, faz uso de um
único TDA1510 ou TDA1515'que
já possui em seu interior dois ampli-
ficadores que podem. ser usados
separadamente ou na configuração
Figura 7
em ponte.
ELETRÔNICATOTAL - Nº i011S,20
MONTAGEM ' '"
I
BTL
com o TOA 151OA e o TOA15B estão 15 V
nas características adicionais do 12
TOA1515B, que são: 19
• Corrente em standbymuito baixo, 18
da ordem de 100 IJA, o que permite o 13
chaveamento via circuitos TIl.
1000llF
• Saídas protegidas contra curtos- 100':1 15 V
circuitos AC e OC em relação à terra
(o TOA1510 tem proteção apenas
AC).
• Saídas protegidas contra curto-
circuito em relação à terra na configu-
ração BTL. .
• Proteção contra inversão aciden-
tal de polaridade. Figura8
Neste circuito também deve ser apresentado em invólucro OIL e não As tensões mínimas de trabalho
observada a utilização de trilhas precisa de radiador de calor. Uma dos capacitares eletrolíticos são
largas para as linhas de alimentação região da placa de circuito impresso indicadas no próprio diagrama. A
e saída do alto-falante. O circuito é prevista para fazer contato com o potência do alto-falante deve ser
integrado deve ser montado em bom componente e servir como radiador compatível com a aplicação e as
radiador de calor. Os capacitares de calor. trilhas de alimentação e saída de
eletrolíticos devem ter tensões de O circuito é projetado para ser áudio devem ser largas, tal como nos
trabalho de pelo menos 16 V. alimentado por tensões de 12 V, e demais projetos.
Os resistores são todos de 1/8 a impedância de carga deve ficar Os capacitores menores devem
W com 5 % ou mais de tolerância. A na faixa indicada no diagrama para ser cerâmicos para melhor desem-
impedância mínima do alto-falante é melhor desempenho. penho do amplificador.
4 de ohms, para se obter a potência
indicada. Além disso, ele deve ser
capaz de manusear a potência de CONCLUSÃO
saída do amplificador. A configuração em ponte ou uso em ponte, o que facilita bastante
A alimentação é feita com 14,4 V BTL permite obter muito maior ren- o trabalho do projetista que deseja
da bateria de carro. dimento de amplificadores de áudio montar seu próprio equipamento
analógicoscomuns, sendo por esse de áudio ou mesmo manter uma
motivo adotada em muitos equipa- pequena linha de montagem desse
d) Amplificador de 10 W BTl mentos comerciais. tipo de equipamento.
Sanyo Além disso, temos a possibilidade As informações que apresenta-
O quarto circuito que apresenta- de economizar o capacitor elstrolftico mos neste artigo podem ser de
mos utiliza um componente da Sanyo. de saída que é um componente caro grande utilidade para os leitores
Trata-se do circuito integrado LA4500 e responsável por problemas de que desejam trabalhar com amplifi-
que fornece uma potência RMS de 10 funcionamento. cadores em ponte, ou simplesmente
W na configuração em ponte, que é Muitos fabricantes disponibilizam conhecer mais sobre o seu princípio
mostrada na figura 8. circuitos integrados específicos para de funcionamento.
O circuito integrado LA4500 é
I" da antena.
Faça uma ligação para o número
do SIM Card do modem, note que no
emulador de Terminal (Hyperterminal
K1 - Relé - Tipo automotivo 12V
Conectores:
OB9 - Macho
Borne 2 Vias
do Windows) irá aparecer "RING",
JP4
Figura 6 significando que está entrando uma
CASA INTELIGENTE ~
U1
Basic 2K
.----+-l
4,7 kQ
~~
01
W
t C 1 Borne
I utilizando o emulador de terminal, seja
para analisar as respostas do modern,
seja para enviar essas mensagens
VIN 1 Conectar em
GND 2 paralelo à para o BasicStep 2K. Independente-
TXI-'3'---- .• chave do portão mente desses testes, verifique:
RX 4 ,------.-------.-----------. a - Crédito do SIM Card (pré-
+ 5V 1-'5<--_+-+-, pago)
PD6 6
b - Número do SIM Card
PD5 7
PD4 8 c - Nível de sinal GSM onde está
9 V· instalado o sistema
PD3 10 4 C2+ OB9-MACHO
PD2 L.....:::...=....+---,5"-j C2 _ d - Posicionamento da Antena
PD 1(TX) 1-'1-'-.1_-t-1---' Conectar ao
e - Alimentação do sistema, o
PD O(RX)f-'1-=.2--t--t--. [> T1 Out 1-'-1-'-.4
11 T1 /n --., Modem GSM
modem GSM necessita de uma fonte
PB7 13 9.------,
PB6 1-'1,-,4
__ -+---, 10 T2/n [> T20ut 7 . 8
de +12V estabilizada com capacidade
PB5 15 acima de 1,2A.
7
PB4 16 12 R10ut<:J R1/n 13 f - Contatos do Relé.
6
PB3 17
PB2 18
9
<:J
R2 Out R2 /n 1-"8,---+--+- .• 5
4
PB1 19 GNO 15 U2
PBO 20 MAX232A 3 FLUXOGRAMA DO PROGRAMA
2
Figura 7
.INSTALAÇÃO
CONCLUSÃO
Basicamente, a instalação é feita
ligando-se os contatos NA e Comum o leitor pode perceber como
do relé em paralelo ao botão de conseguimos utilizar alta tecnolo-
acionamento do controle do portão gia de uma maneira bem simplifi-
Figura 8 de tal maneira que cada vez que o cada, obtendo um resultado muito
BasicStep 2K identificar um número interessante. Ele deve também
igual ao armazenado internamente, prestar atenção nas oportunida-
O PROGRAMA DO BASIC STEP 2K irá gerar um pulso no relé que fará des de negócios que estão sendo
.a função do botão de controle do geradas na área de Automação
Supomos que o leitor já conheça portão. Residencial e de Comunicação
como utilizar o Basic Step 2K, em sem fio GSM/GPRS. Nas pró-
caso contrário consulte na Internet no ximas edições estaremos abor-
endereço www.tato.ind.br . IDENTIFICANDO PROBLEMAS dando este assunto com mais
O programa executa basicamente montagens práticas, até lá e boas
o que fizemos com o Hyperterminal Como o leitor pode verificar, o montagens!
manualmente. Note que o Basic sistema é composto em duas partes.
RADIESTESIA~' ~~
Um tema paranormal interessante, que tem um forte fundamento
científico sendo inclusive usado de uma forma intensa em pesquisa,
é o que envolve a detecção de água, minérios e lençóis petrolíferos
através de sensores capazes de perceber pequenas alterações
da gravidade local. O fundamento científico está no fato de que j~-~
aparelhos sensíveis podem realmente fazer essa detecção. !~
A pesquisa paranormal, entretanto, envolve a possibilidade de
pessoas poderem perceber essas variações e detec-
tarem as jazidas utilizando pêndulos,
forquilhas ou outros recursos menos
técnicos ... Uma discussão do uso da
tecnologia nessa pesquisa é o que
faremos nesta nossa seção.
ewton C. Braga
Os pêndulos são empregados de As pesquisas que envolvem essas (rabdomante = varinha mágica) para
forma bastante intensa em muitos mudanças são feitas com sensores se detectar água (ou ouro) se baseia
tipos de pesquisas de manifestações gravimétricos acoplados a aeronaves, no mesmo princípio.
paranormais. Acredita-se que as suas conforme ilustra a figura 3. Pequenas alterações de seu peso,
oscilações são extremamente sensí- Indo para a pesquisa paranormal, provocadas pela presença de um
veis a qualquer fenômeno paranormal, a utilização da chamada forquilha lençol de água podem ser detectadas
sofrendo alterações que podem ser por uma pessoa sensível, veja exem-
observadas por um operador capaci- plo na figura 4.
tado' ou muito atento. As pequenas "oscilações" ou movi-
Dizem que os mais sensíveis con- mentos da varinha indicavam ao "ope-
seguem detectar jazidas minerais, rador" onde seria o melhor lugar para
reservatórios de água subterrâneos e cavar um poço ou tentar descobrir
até mesmo lençóis de petróleo pela minérios.
simples observação das alterações
dessas oscilações, conforme mostra
a figura 1,
Existe uma fundamentação física
que ajuda a explicar algumas das
alterações do pêndulo nas proximida- Figura 1
des de jazidas: a oscilação pode ser Figura 3
afetada pela pequena mudança da
gravidade causada pela presença
de um corpo de menor ou maior o gravímetro - A posi-
densidade que o solo de suas vizi- ção do corpo preso à
nhanças. mola muda conforme Gravura antiga mos-
a gravidade do local trando o uso de uma
Um corpo de certa massa preso
se altera na presença "forquilha" (rabdo-
auma mola pode ajudar a fazer essa de grandes massas de mante) para des-
detecção, resultando em um ins- minérios ou água (com cobrir minérios ou
trumento denominado gravímetro, maior ou menor densi- água.
observe a figura 2. dade),
O levantamento gravimétrico de
uma região é uma poderosa ferra-
menta para se descobrir jazidas. Figura 2 Figura 4
.---+--0 +3 a 6V
Tecnicamente, a aura é obtida pela de televisores. Na montagem desse ao que se denomina um "eflúvio vital"
ionização do ar, em torno de um corpo circuito tenha cuidado em isolar muito ou uma "força vital". Há até urna asso-
carregado de eletricidade, que ocorre bem as partes em que as altas ten- ciação de pesquisadores formadas
quando as cargas "escapam" para o sões estão presentes. Usando um tly- principalmente por médicos, com sede
meio ambiente, back comum de TV antiga, pode-se na Dinamarca, que procura explica-
Uma ponta de metal ligada a um gerar tensões de 20 a 30 kV. ções científicas para os padrões
corpo carregado produz um "eflúvio" A bobina primária enrolada no observados nas fotografias Kirlian.
iônico que se caracteriza por uma transformador de alta tensão consiste No entanto, as explicações e teorias
coloração que vai do amarelo ao azul, em 8 a 10 espiras de fio comum associadas têm sido muito controver-
dependendo da sua intensidade e encapado. A alta tensão é aplicada ao tidas, o que certamente é aproveitado
da própria composição do ar em ser vivo através de um eletrodo que .pelos que desejam explorar a boa
sua volta, observe a figura 10. Esse contém uma folha de vidro. Esta folha fé alheia.
efeito, conhecido pelos ffsicos como evita a descarga direta que poderia Para nós, existe a explicação
"efeito das pontas" é aproveitado numa ser perigosa para o caso de pessoas baseada na Física e que serve justa-
grande quantidade de aplicações que desejassem ver, por exemplo, a mente para a elaboração dos circuitos
.práticas eletrônicas. "aura" de seus dedos, conforme ilustra que permitem a sua visualização .
a figura 12. Os leitores interessados, certa-
Colocando entre o ser vivo e a mente encontrarão literatura sobre
folha de vidro filmes fotográficos vir- o aspecto teórico desta aura nas
Ponta + + Cargas
gens podem ser obtidas fotos da aura livrarias especializadas em livros
+ +. /.:_<~-+ elétricas
+- e, ainda, utilizando-se foto-sensores esotéricos ou em muitos sites da
+ + ~:" +' que
é possível "medir" a intensidade desta Internet. Um ponto importante para os
r '+ + escapam
aura em diversos pontos. Uma inte- que pretendem montar uma rnáquína
Corpo carregado "Eflúvio"
com alta tensão ressante solução "econômfa" para a Kirlian é que a alta tensão pode ser
obtenção do registro de auras consiste perigosa se não for usada correta-
Figura 10 no uso do papel de fax. I mente.
Conforme se observa na figura Na máquina Kirlian as tensões são
o estudo da aura de seres vivos 13, basta recortar o papel e colocá-lo realmente muito altas, mas as corren-
tem sido amplamente divulgado, com entre o objeto que se deseja ter a aura tes extremamente fracas, limitadas
a análise não só do formato da lurni- e o eletrodo de alta tensão. Depois de pelos próprios circuitos, de modo a
nescência em torno do ser analisado, deixar alguns segundos o papel para minimizar os efeitos diretos de um
mas também de sua coloração. o registro, "revelamos" a imagem com choque. Quanto ao contato com essas
Na figura 11 apresentamos um um ferro de passar não muito quente,
circuito que permite visualizar a aura tendo o cuidado de deixar o papel sob
de seres vivos pequenos, folhas ou um pedaço de tecido grosso.
mesmo da mão de uma pessoa. Uma placa de circuito impresso
Trata-se da popularmente denomi- para a montagem deste circuito é
nada "Máquina Kirlian" que nada mais exibida na figura 14.
é do que uma fonte de MAT (Muito A explicação para a origem da
Alta Tensão), como as usadas para aura nos seres vivos fica por conta
acelerar os elétrons nos cinescópios de teorias esotéricas que a associam Folha
de metal
Figura 12
Dedo ou objeto(*)
! Papel
de fax
D2 T Placa metálico
1N5404 C1 Base isolante (vidro ou plástico grosso)
Figura 11 Figura 13
O
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Figura 14