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1.

Introdução

O presente trabalho aborda sobre espermatófitas, visto que o nome espermatófitas tem como


significado "plantas com semente", ou seja, abrange todas as plantas onde os propágulos são
sementes. A fertilização das espermatófitas não depende da água e possuem diferenciação
morfológica e funcional em: raiz, caule e folhas. Elas fazem parte do grupo das plantas terrestres.
A geração das sementes se da através da polinização, onde o pólen (gameta masculino) fecunda o
gameta feminino. As espermatófitas  (Spermatophyta, antigamente chamadas de Fanerógamas)
são as plantas vasculares com sementes e constituem uma linhagem muito diversificada, com
cerca de 270.000 espécies. Esse grupo de plantas inclui as gimnospermas e as angiospermas. As
principais características das espermatófitas são a heterosporia e o crescimento secundário.

Objectivos

Objectivo geral

 Descrever espermatófitas

Objectivos específicos

 Identificar espermatófitas
 Conhecer tipos de espermatófitas
 Caracterizar as principia características de espermatófitas
 Conhecer a importância de espermatófitas
Espermatófitas

O nome espermatófitas tem como significado "plantas com semente", ou seja, abrange todas as


plantas onde os propágulos são sementes. A fertilização das espermatófitas não depende da água
e possuem diferenciação morfológica e funcional em: raiz, caule e folhas. Elas fazem parte do
grupo das plantas terrestres. A geração das sementes se da através da polinização, onde
o pólen (gameta masculino) fecunda o gameta feminino.

As espermatófitas  (Spermatophyta, antigamente chamadas de Fanerógamas) são as plantas


vasculares com sementes e constituem uma linhagem muito diversificada, com cerca de 270.000
espécies. Esse grupo de plantas inclui as gimnospermas e as angiospermas. As principais
características das espermatófitas são a heterosporia e o crescimento secundário. A heterosporia
é a produção de dois tipos de esporos, os micrósporos (esporos masculinos) e os megásporos
(esporos femininos), que originarão os microgametófitos (gametófitos masculinos) e os
megagametófitos (gametófitos femininos), respectivamente. Essa condição foi um passo
importante para o surgimento das sementes. O crescimento secundário é o crescimento do caule
em espessura, sendo os meristemas laterais, chamados de câmbio vascular e felogénio, os tecidos
responsáveis por este crescimento.

A semente é a unidade reprodutiva das espermatófitas, estando relacionada com a dispersão e


sobrevivência dessas plantas. Ela é constituída pelo embrião, um tecido de reserva nutritivo
(geralmente o endosperma) e um envoltório protector, denominado de tegumento ou casca. A
formação das sementes se inicia com a fecundação da oosfera, contida no óvulo.
Nas gimnospermas, cujo nome significa “sementes nuas”, os óvulos, e posteriormente as
sementes, não permanecem no interior de um carpelo (unidade do gineceu, estrutura reprodutiva
feminina da flor), desenvolvendo-se sobre os esporofilos (folhas férteis, onde os esporos são
produzidos), escamas ou estruturas correspondentes. Nas angiospermas ocorre um fenómeno
denominado dupla fecundação: um das gametas masculinos se une a oosfera, produzindo o
zigoto, ao passo que o outro gameta se associa aos dois núcleos polares, formando o endosperma,
um tecido de reserva. Nesse grupo de plantas também ocorre o desenvolvimento do fruto, que
protege a semente e auxilia na sua dispersão.

Existem quatro filos com representantes atuam das gimnospermas: Coniferophyta (coníferas),


Cycadophyta (cicadófitas), Ginkgophyta (ginkgo) e Gnetophyta (gnetófitas). As angiospermas
pertencem ao filo Anthophyta, sendo divididas em duas grandes classes, as monocotiledôneas,
que incluem as palmeiras, bromélias e orquídeas, e as eudicotiledôneas, tendo como
representantes o feijão, o ipê-amarelo e a soja. Juntas, essas classes correspondem a 97% das
espécies de angiospermas. Os remanescentes são aquelas plantas que apresentam características
mais primitivas, sendo a maioria incorporadas no grupo das magnoliídeas, que inclui a família do
louro, da pimenta, do papo-de-peru e da magnólia.

As coníferas fazem parte do filo com maior número de espécies dentro das gimnospermas
(Figuras 1 e 2). Ocorrem com frequência em regiões frias e temperadas. No Brasil, a araucária ou
pinheiro-do-paraná (Araucaria angustifolia) é uma gimnosperma típica da região sul que produz
uma semente comestível, o pinhão, que é muito apreciada tanto pelos seres humanos quanto
pelos animais (Figura 2). Os pinheiros do gênero Pinus, uma das coníferas mais
conhecidas, possuem folhas em forma de acículas dispostas em feixes nos ramos. Essas folhas
apresentam adaptações anatômicas para crescerem em ambientes secos.

Figura 1. Pinheiro, uma conífera.


  Figura 2. Araucária, uma conífera típica da região
As cicadófitas estão localizadas em regiões tropicais e subtropicais. Por apresentarem as folhas
organizadas em forma de coroa na parte de cima do caule, acabam sendo confundidas com
palmeiras. O filo Ginkgophyta inclui apenas uma única espécie, o Ginkgo biloba. Já as gnetófitas
atuais abrangem 3 gêneros: Gnetum, Ephedra e Welwitschia. Essas espécies apresentam certas
características morfológicas parecidas com as que ocorrem nas angiospermas, como a
semelhança dos estróbilos com inflorescências, a presença de elementos de vaso (célula
característica do xilema de angiospermas) e a ausência de arquegônios. Por isso, acredita-se que
as gnetófitas sejam o grupo de gimnospermas mais próximo das angiospermas.

Existem certos atributos que dividem as angiospermas em monocotiledôneas e eudicotiledôneas


(Figuras 3 e 4). As monocotiledôneas apresentam apenas um cotilédone nas suas sementes,
possuem folhas com nervuras paralelas, raízes fasciculadas, partes da flor em número múltiplo
de três (ex: três estames, três ou seis pétalas, etc.) e a ocorrência do crescimento secundário do
caule em poucas espécies. Já nas eudicotiledôneas estão presentes dois cotilédones nas sementes,
além de exibirem folhas com nervuras reticuladas, raiz pivotante, partes da flor em número
múltiplo de quatro ou cinco e a presença usual do crescimento secundário no caule.
Figura 3. Bromélia, uma monocotiledônea. Foto: JE-MTY / Shutterstock.com

Figura 4. Margarida, uma eudicotiledônea. Foto: Flower_Garden / Shutterstock.com


Tipos de espermatófitas

Espermatófitas ou fanerógamas são um filo do Reino Vegetal. O filo é dividido em duas


classes: Gimnospermas e Angiospermas. O termo "fanerógama" (do grego phaneros, visível,
e gamos, casamento) significa "órgãos reprodutivos evidentes".

Gimnospermas (sementes "nuas")


São plantas superiores que formam embriões (embriófitas); produzem "flores" (= estróbilos)  
e sementes. Possuem  vasos condutores da seiva, portanto são traqueófitas. As Gimnospermas
não produzem frutos, portanto, as sementes são "nuas"(Gimno = nua; espermato = semente). Os
esporófitos são desenvolvidos e algumas espécies apresentam os indivíduos vivos mais antigos,
plantas milenares.

São plantas comuns em climas temperadas, especialmente no hemisfério norte (florestas de


Coníferas): Sequoias, pinheiros, ciprestes, Cycas,.
A geração gametofítica é totalmente dependente da esporofítica, além de apresentar-se
extremamente reduzida (gametófito masculino = tubo polínico; gametófito feminino = saco
embrionário).     (E > G). Podemos separar as Gimnospermas em dois grupos, de acordo com as
características evolutivas:

1o grupo: Ginkgoíneas (Ginkgo biloba  - única espécie atual) e Cicadíneas (gêneros Cycas,


Zamia, Dioon)    assifonógamas (= "ausência" de tubo polínico). Gênero Cycas: - são
semelhantes às palmeiras. São plantas dioicas, isto é, existe planta feminina e planta masculina. 
A reprodução sexuada é por oogamia, pois o gameta masculino (anterozoide, trazido pelo grão
de pólen) é móvel, enquanto o feminino é grande (oosfera) e imóvel.

Reprodução nas Cycas

Planta masculina: produz  estróbilos masculinos. Nos microsporângios (2n)    anteras, são
produzidos os micrósporos (n)   grãos de pólen, que são transportados pelo vento (anemofilia)
para a planta feminina.
Planta feminina: produz estróbilos femininos com óvulo    megasporângio (2n). O óvulo
apresenta um integumento e sua abertura de entrada é a micrópila. Na entrada da micrópila há
uma câmara polínica com líquido.

Cada megasporângio (2n) produz 4 megásporos (n), sendo que 3 atrofiam. O megásporo (n)
resultante se desenvolve, formando o megaprótalo ou saco embrionário. Este possui arquegônios
que produzem gametas femininos, as oosferas (n).

Fecundação:

O grão de pólen ou micrósporo (n) origina o gametófito masculino ("curtíssimo tubo polínico" =
assifonógamas); este deposita os anterozoides (n) ciliados na câmara polínica com líquido, que
nadarão (quimiotactismo +) ao encontro da oosfera (n), fecundando-a.

Assim sendo, nas Cicadíneas e também Ginkgoíneas, a fecundação é semelhante à das Briófitas e
Pteridófitas, por ainda haver dependência da água!

2o grupo: Gnetíneas (Welwitschia mirabilis) e  Coníferas (géneros Pinus, Cupressus,


Araucaria, Cedrus, Sequoia, Taxodium)     sifonógamas.  São as mais evoluídas e mais
importantes actualmente.
              
O gametófito masculino é o tubo polínico (sifonogamia), que cresce (= quimiotropismo +) em
direcção ao saco embrionário, que contém a oosfera.  Este também é o processo que ocorre nas
Angiospermas!

Reprodução nas Coníferas

No esporófito (2n) encontramos estróbilos masculinos ou cones masculinos, onde são produzidos
os grãos de pólen ou micrósporos (n); estes formarão os gametófitos masculinos (microprótalos
ou tubos polínicos). Há também os estróbilos femininos ou cones germinativos ("pinha"), onde
estão os óvulos ou megasporângios (2n):

Fecundação:
O grão de pólen (micrósporo n) é transportado pelo vento (anemofilia) e poderá cair na micrópila
do óvulo desenvolvendo-se e formando o tubo polínico (gametófito masculino) que transporta o
gameta masculino ou núcleo gamético (n) até a oosfera (n), por quimiotropismo +. Portanto, não
há mais dependência da água para a fecundação (= sifonogamia).

Araucaria - ciclo reprodutivo


O megasporângio ou óvulo, como nas Cycas, é envolvido por um integumento com micrópila.
Em cada megasporângio desenvolve-se um megásporo (n) que dará o gametófito feminino ou
megaprótalo (= saco embrionário), com 2 arquegônios, cada um dos quais produz uma oosfera
(n). O embrião, resultante do crescimento do zigoto, usa as substâncias alimentares contidas no
endosperma primário (n), para seu crescimento. Após a fecundação, formam-se vários embriões
(= poliembrionia), mas só há alimento disponível para o crescimento de um! Este embrião possui
vários cotilédones, diferenciados a partir do zigoto.
Óvulo com integumento e o embrião no seu interior, constituem a semente. Na Araucaria, esta
semente comestível, é o pinhão.
Nas Gimnospermas não há ovário, portanto, não será formado o fruto!
Angiospermas

Em primeiro lugar, temos as angiospermas que já mencionamos anteriormente. Seu nome vem
do latim. O termo "angi" significa "fechado" e "esperma" se traduz como "semente". Assim, o
nome literal seria "semente fechada". Este é o nome dado à divisão das plantas com flores,
que são as plantas dominantes. Na verdade, eles são a maior fonte de alimento para humanos e
outros mamíferos. E não só dos alimentos, mas também de muitos outros produtos naturais e
matérias-primas. Seus membros incluem quase todos os arbustos e plantas herbáceas, a maioria
das árvores com exceção de pinheiros e outras coníferas, e plantas mais especializadas, como
epífitas, plantas aquáticas e suculentas.

Citocininas
Embora sejam conhecidas mais de 230 mil espécies de angiospermas, ainda há muitas a serem
descobertas. Hoje, as plantas com flores passaram a ocupar quase todos os nichos ecológicos
existentes e sua presença predomina na maioria das paisagens. Estima-se que aproximadamente
dois terços das angiospermas pertençam aos trópicos. Porém, o ser humano está exterminando-
os a uma velocidade que dá vertigem. Apenas mil espécies de angiospermas têm importância
económica digna de consideração, enquanto a maior parte da dieta mundial se deve a apenas
quinze.
Principais características

As principais características das espermatófitas são a heterosporia e o crescimento secundário.

A heterosporia é a produção de dois tipos de esporos, os micrósporos (esporos masculinos) e os


megásporos (esporos femininos), que originarão os microgametófitos (gametófitos masculinos) e
os megagametófitos (gametófitos femininos), respectivamente. Essa condição foi um passo
importante para o surgimento das sementes.

O crescimento secundário é o crescimento do caule em espessura, sendo os meristemas laterais,


chamados de câmbio vascular e felogênio, os tecidos responsáveis por este crescimento.

Importância de espermatófitas
Conclusão

Depois de explanação do trabalho concluímos que, A semente é a unidade reprodutiva das


espermatófitas, estando relacionada com a dispersão e sobrevivência dessas plantas. Ela é
constituída pelo embrião, um tecido de reserva nutritivo (geralmente o endosperma) e um
envoltório protector, denominado de tegumento ou casca. A formação das sementes se inicia
com a fecundação da oosfera, contida no óvulo. Nas gimnospermas, cujo nome significa
“sementes nuas”, os óvulos, e posteriormente as sementes, não permanecem no interior de um
carpelo (unidade do gineceu, estrutura reprodutiva feminina da flor), desenvolvendo-se sobre os
esporofilos (folhas férteis, onde os esporos são produzidos), escamas ou estruturas
correspondentes. Nas angiospermas ocorre um fenómeno denominado dupla fecundação: um das
gametas masculinos se une a oosfera, produzindo o zigoto, ao passo que o outro gameta se
associa aos dois núcleos polares, formando o endosperma, um tecido de reserva. Nesse grupo de
plantas também ocorre o desenvolvimento do fruto, que protege a semente e auxilia na sua
dispersão.
Referências bibliográficas

Appezzato-da-Glória, B. & Carmello-Guerreiro, S.M. 2006. Anatomia Vegetal. 2ª ed. Viçosa:


Ed. UFV, 438 p.
Judd, W.S.; Campbell, C.S.; Kellogg, E.A.; Stevens, P.F. & Donoghue, M.J. 2009. Sistemática
Vegetal – Um enfoque filogenético. 3ª ed. Porto Alegre: Artmed, 612 p.
Raven, P.; Evert, R.F. & Eichhorn, S.E. 2007. Biologia Vegetal. 7ª ed. Rio de Janeiro:
Guanabara Koogan, 830 p.

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