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Introdução a 5G:
Conhecimentos
Básicos e
Desenvolvimento
1.1 Fundamentos
de Comunicação
Móvel
Prof. Dr.
Fabrício
Braga Soares
de Carvalho
Janeiro de
2023
Parte 2
Parte 1 Introdução às
Comunicações Móveis
Motivação
Sistema Analógico de
Estatísticas de Comunicações Móveis
Telecomunicações no Brasil (1G)
Parte 3
Técnicas de Múltiplo
Acesso
Sistemas Digitais de
Comunicações Móveis
(2ª Geração)
Parte 4
Sistemas Digitais de
Comunicações Móveis
(3ª Geração)
Parte 5
Sistemas Digitais de
Comunicações Móveis
(4ª Geração)
Parte 6
Conclusões e Próximas Etapas
Parte 1
Motivação;
Estatísticas de
Telecomunicações no Brasil
Motivação
Vários países já oferecem o 5G desde 2019
Latência de 1ms...
4G – 197,9 milhões
5G – 5,1 milhões
a 34 Mbps.
Sistema Analógico de
Comunicações Móveis (1G)
Introdução
Um sistema de comunicações móveis visa atender aos usuários que
necessitam se comunicar e podem estar em trânsito.
Fonte: “Telefonia Celular Digital” – Marcelo S. de Alencar – Editora Érica – 3ª edição, 2013
Introdução
Em 1946, o primeiro serviço telefônico móvel público foi introduzido nas
23 principais cidades norte-americanas:
Cada sistema utilizava um único transmissor de alta potência e uma grande
torre, que cobria distâncias de mais de 50 km.
Os telefones utilizados eram do tipo “push-to-talk”, com 120 kHz de largura de
banda em um modo semiduplex.
Tipo da antena;
Topografia da área;
Sensibilidade do receptor.
Fonte: “Telefonia Celular Digital” – Marcelo S. de Alencar – Editora Érica – 3ª edição, 2013
Reutilização de Frequências
A reutilização de frequência corresponde ao uso de uma mesma
frequência em dois conjuntos distintos de células.
A geometria dos hexágonos é tal que o número de células por cluster (N)
só pode ter valores que satisfaçam a equação
Fonte: “Telefonia Celular Digital” – Marcelo S. de Alencar – Editora Érica – 3ª edição, 2013
Reutilização de Frequências
Conjunto de clusters com N = 19 células omnidirecionais (i=3; j=2)
Fonte: “Telefonia Celular Digital” – Marcelo S. de Alencar – Editora Érica – 3ª edição, 2013
Reutilização de Frequências
A reutilização de frequência implica que, em determinada área de
cobertura, existem várias células que utilizam o mesmo conjunto de
frequências.
Fonte: “Telefonia Celular Digital” – Marcelo S. de Alencar – Editora Érica – 3ª edição, 2013
Estação ou Terminal Móvel
A estação ou terminal móvel fornece a interface aérea para o usuário do sistema
celular.
A estação móvel contém:
Uma unidade de controle;
Um transceptor;
Uma antena.
Ela transmite e recebe sinais de voz, além
de transmitir e receber sinais de controle
(que permitem o estabelecimento da chamada).
Os celulares analógicos medem a qualidade do sinal recebido através da
intensidade do nível de sinais, enquanto que os aparelhos digitais medem a
qualidade do sinal pela medida da taxa de erro (BER – Bit Error Rate).
A potência dos celulares no padrão americano era de 0,6W, e no padrão
europeu era de cerca de 1 W.
Estação Rádio Base (ERB)
A estação radio base (ERB) compreende as seguintes unidades:
Grupo de canais de rádio (GCR);
Combinador de antenas;
Fonte: “Telefonia Celular Digital” – Marcelo S. de Alencar – Editora Érica – 3ª edição, 2013
Central de Comutação e Controle
(CCC)
A central de comutação e controle (CCC) é considerada o principal elemento do
sistema móvel celular.
Cada estação móvel é conectada por software a uma única CCC, que
normalmente é aquela na qual o assinante é residente.
Essa CCC recebe o nome de central domicílio (CCC-D).
Quando o usuário se desloca entre células, é necessário que a ligação não seja
perdida. Portanto, o sistema celular permite que a ligação passe a ser
controlada pela ERB da nova célula, na qual o usuário adentrou.
Essa função do sistema celular é chamada de Handoff.
O conceito de uma estação móvel se deslocar de uma área de controle para outra
é chamada de Roaming.
Fonte: “Telefonia Celular Digital” – Marcelo S. de Alencar – Editora Érica – 3ª edição, 2013
Tipos de Canais de Rádio
No AMPS, existem dois tipos de canais de transmissão entre a ERB e a EM:
Canais de voz (CV);
6 kHz;
6,03 kHz.
gerais;
Receber mensagem da EM.
Sistemas Digitais de
Comunicações Móveis
(2ª Geração)
Técnicas de Múltiplo Acesso
Em sistemas de comunicações sem fio, é desejável que o assinante envie
informações para a estação-base ao mesmo tempo em que recebe
informações da ERB.
TDD.
Técnicas de Múltiplo Acesso
A Duplexação por Divisão de Freqüência (Frequency Division Duplexing –
FDD) oferece duas bandas de freqüências distintas para cada usuário.
A banda direta oferece tráfego da ERB para a EM;
Na FDD, qualquer canal duplex consiste em dois canais simplex (um direto
e um reverso).
tempo atribuídos;
Cada canal duplex tem um slot de tempo direto e um slot de tempo
TDMA;
CDMA
CDMA
IS-95 (EUA)
Técnicas de Múltiplo Acesso
O FDMA (em inglês, Frequency Division Multiplexing Access) consiste na
alocação da banda de freqüências disponível em sub-bandas menores.
Pode-se ter handoff de uma ERB analógica para uma ERB digital;
Pode-se ter handoff de uma ERB analógica para uma ERB analógica;
Pode-se ter handoff de uma ERB digital para uma ERB digital;
Pode-se ter handoff de uma ERB digital para uma ERB analógica.
IS-54/136 (DAMPS)
Comparando o IS-54/136 com outros sistemas, pode-se destacar algumas
vantagens e desvantagens:
Vantagens:
O controle de potência é menos rigoroso, pois a interferência entre usuários é
controlada pela janela de tempo e alocação de frequências.
Sistemas TDMA podem ser combinados com esquemas de múltiplo acesso que
usam pacotes em ambientes de voz e dados, a diferentes taxas de bits.
MAHO (Mobile Assisted Handoff Messages) – Handoff assistido: a EM supre a
ERB com informações sobre a qualidade do sinal recebido dos canais de RF da
rede celular.
Desvantagens:
A alocação e o gerenciamento do conjunto de frequências e janelas de tempo
(slots) é difícil.
Os sistemas TDMA eventualmente necessitam de equalização, para combater o
efeito de multipercursos.
IS-95 (CDMA)
O padrão IS-95 surgiu a partir da necessidade de um sistema inteiramente
digital de telefonia celular.
O padrão IS-95 (cujo nome fantasia é cdmaOne) operava nas faixas de 800
MHz e 1,9 GHz, e utilizava transmissão de dados de até 14,4 kbps.
O padrão cdma2000 teve por objetivo fornecer uma transição suave para a
terceira geração celular.
IS-95 (CDMA)
A arquitetura básica de um sistema CDMA é apresentada abaixo:
Fonte: “Telefonia Celular Digital” – Marcelo S. de Alencar – Editora Érica – 3ª edição, 2013
IS-95 (CDMA)
Os componentes de um sistema CDMA são:
Estação móvel;
Estação Radio Base (ERB);
Central de Comutação e Controle (CCC);
Home Location Register (HLR): o Registro de Assinantes Locais é a base
de dados que contém informações sobre os assinantes de um sistema
celular.
Visitor Location Register (VLR): o Registro de Assinantes Visitantes é a
base de dados que contém informações sobre os assinantes em visita
(roaming) a um sistema celular.
IS-95 (CDMA)
As principais vantagens do padrão CDMA são:
Desde o início, foi projetado para atender a diferentes sistemas e ser bastante
flexível.
Fonte: “Telefonia Celular Digital” – Marcelo S. de Alencar – Editora Érica – 3ª edição, 2013
GSM
A estação móvel é composta por:
Equipamento móvel;
O GSM foi projetado para ser compatível com a RDSI (Rede Digital de
Serviços Integrados).
Assim, o GSM oferece uma série de opções de chamadas como:
Espera
Desvio de chamada
Roaming internacional;
Arquitetura aberta;
Alto grau de flexibilidade;
Operação integrada com a RDSI, CSPDN (Rede de dados pública com
comutação de circuitos), PSPDN (Rede de dados pública com comutação
de pacotes) e PSTN (Rede telefônica pública comutada);
Terminais pequenos e de baixo custo;
Características de segurança.
GSM
As principais características do GSM são:
Por exemplo, uma atualização para 2,5G projetada para GSM devia ser
harmonizada com o padrão de interface de ar GSM original.
Uma grande quantidade de padrões 2,5G foi desenvolvida para permitir que
cada uma das principais tecnologias 2G (GSM, CDMA e IS-136) fosse
atualizada, atingindo taxas de dados mais rápidas para Internet.
2,5G (Evolução para 3G)
Fonte: “Comunicações Sem Fio – Princípios e Práticas” – Theodore S. Rappaport – Pearson Prentice Hall
– 2ª edição, 2008
2,5G (Evolução para 3G)
O HSCSD (High Speed Circuit Switched Data) é uma técnica de comutação
por circuitos que permitia que um único assinante móvel utilizasse slots de
tempo de usuários consecutivos no padrão GSM.
Ou seja, em vez de limitar cada usuário a somente um slot de tempo específico
como no GSM TDMA, usuários de dados individuais poderiam requisitar slots de
tempo consecutivos para obter acesso de dados com maior velocidade na rede
GSM.
Esta estratégia aumenta a taxa de dados disponível para 14,4 kbps e era tarifada à
parte.
Devido a esta baixa taxa de dados, muitos autores consideram que o IS-95B
não seria uma tecnologia 2,5G, mas sim uma pequena evolução 2G.
Sistemas Digitais de
Comunicações Móveis
(3ª Geração)
3G
Os sistemas 3G prometiam acesso “ilimitado” e de “maneiras inimagináveis”:
Acesso à internet em megabits;
Comunicações utilizando VoIP;
Capacidade de rede sem paralelo;
Acesso “ilimitado”, ou seja, clientes sempre conectados.
O W-CDMA permite taxas de dados de até 2,048 Mbps por usuário (para o
usuário estacionário).
O CDMA 2000 1xEV (de Evolution Data) oferece a opção de instalar canais
de rádio somente para dados (o CDMA2000 1xEV-DO) ou para dados e voz
(o CDMA2000 1xEV-DV).
Canais individuais de 1,25 MHz podem ser instalados em ERB’s CDMA para
oferecer acesso de alta velocidade a pacotes específicos de dados dentro
das células selecionadas.
CDMA 2000
O CDMA2000 1xEV-DO (Data Only) dedica o canal de rádio estritamente aos
usuários de dados, e admite mais de 2,4 Mbps de vazão de dados
instantâneos de alta velocidade por usuário.
Após as atualizações A e B, o 1xEV-DO oferece até 14,7 Mbps por usuário no
downlink.
Já o CDMA 2000 1xEV-DV (Data and Voice) aceita usuários de voz e dados e
pode oferecer taxas de dados de até 144 kbps e com aproximadamente o
dobro dos canais de voz do IS-95B.
Fonte: “4G Gets Real” – Ariel Bleacher – IEEE Spectrum, Vol. 51, Nº1, 2014.
LTE-Advanced
Por meio de técnicas MIMO (Multiple Input Multiple Output), múltiplas antenas
transmitem e recebem dados
Através da multiplexação espacial, os dados são transmitidos em fluxos
paralelos, ampliando as taxas de dados na proporção do número de
antenas utilizado
Fonte: “4G Gets Real” – Ariel Bleacher – IEEE Spectrum, Vol. 51, Nº1, 2014.
LTE-Advanced
Ao invés de apenas repetir os sinais de rádio, os advanced relays
primeiramente decodificam os sinais, para então enviá-los aos usuários
Isso amplia a quantidade de usuários atendidos
Fonte: “4G Gets Real” – Ariel Bleacher – IEEE Spectrum, Vol. 51, Nº1, 2014.
LTE-Advanced
Suporte para células menores
As células coordenam dinamicamente a utilização do espectro, permitindo
que as células menores possam expandir sua cobertura
Fonte: “4G Gets Real” – Ariel Bleacher – IEEE Spectrum, Vol. 51, Nº1, 2014.
LTE-Advanced
Transmissões coordenadas
Diferentes estações radio base podem formar uma única célula,
permitindo que um usuário móvel se conecte a todas ao mesmo tempo
Por exemplo, um usuário móvel pode efetuar downloads de torres com
maior potência e efetuar uploads a partir de torres menores
Fonte: “4G Gets Real” – Ariel Bleacher – IEEE Spectrum, Vol. 51, Nº1, 2014.
Parte 6
Conclusões
Referências Bibliográficas
Referências Bibliográficas
Algumas das referências bibliográficas utilizadas nesta aula:
BLEACHER, Ariel - “4G Gets Real”– IEEE Spectrum, Vol. 51, Nº1, 2014