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Nº 248-D, quinta-feira, 28 de dezembro de 2017 ISSN 1677-7042 91

PORTARIA Nº 3.991, DE 28 DE DEZEMBRO DE 2017

Habilita o Estado, Município ou Distrito Federal a receber recursos destinados à aquisição de equipamentos e materiais permanentes para estabelecimentos de saúde.

O MINISTRO DE ESTADO DA SAÚDE, no uso das atribuições que lhe conferem os incisos I e II do parágrafo único do art. 87 da Constituição, e
Considerando a Lei Complementar nº 141, de 13 de janeiro de 2012, que regulamenta o § 3º do art. 198 da Constituição Federal para dispor sobre os valores mínimos a serem aplicados anualmente pela União,
Estados, Distrito Federal e Municípios em ações e serviços públicos de saúde; estabelece os critérios de rateio dos recursos de transferências para a saúde e as normas de fiscalização, avaliação e controle das despesas
com saúde nas 3 (três) esferas de governo; revoga dispositivos das Leis nos 8.080, de 19 de setembro de 1990, e 8.689, de 27 de julho de 1993, e dá outras providências;
Considerando a Lei nº 8.080, de 19 de setembro de 1990, que dispõe sobre as condições para a promoção, proteção e recuperação da saúde, a organização e o funcionamento dos serviços correspondentes e
dá outras providências;
Considerando a Lei nº 8.142, de 28 de dezembro de 1990, que dispõe sobre a participação da comunidade na gestão do Sistema Único de Saúde (SUS) e sobre as transferências intergovernamentais de recursos
financeiros na área da saúde e dá outras providências;
Considerando a Lei nº 13.414, de 10 de janeiro de 2017, que estima a receita e fixa a despesa da União para o exercício financeiro de 2017;
Considerando o Decreto nº 1.232, de 30 de agosto de 1994, que dispõe sobre as condições e a forma de repasse regular e automático de recursos do Fundo Nacional de Saúde para os Fundos de Saúde Estaduais,
Municipais e do Distrito Federal;
Considerando o Decreto nº 7.507, de 27 de junho de 2011, que dispõe sobre a movimentação de recursos federais transferidos a Estados, Distrito Federal e Municípios, em decorrência das leis citadas;
Considerando a Portaria nº 2.500/GM/MS, de 03 de outubro de 2017, que dispõe sobre a elaboração, a proposição, a tramitação e a consolidação de atos normativos no âmbito do SUS;
Considerando a Portaria de Consolidação nº 6/GM/MS, de 03 de outubro de 2017, que trata da consolidação das normas sobre o financiamento e a transferência dos recursos federais para as ações e os serviços
de saúde do Sistema Único de Saúde;
Considerando a Portaria nº 788/GM/MS, de 15 de março de 2017, que regulamenta a aplicação das emendas parlamentares que adicionarem recursos ao SUS no exercício de 2017, para incremento do Teto
de Média e Alta Complexidade e do Piso de Atenção Básica, com base no disposto no art. 40, § 6º, da Lei nº 13.408, de 26 de dezembro de 2016, e dá outras providências, resolve:
Art. 1º Fica habilitado o Estado, Município ou Distrito Federal descrito no anexo a esta Portaria, a receber os recursos federais destinados à aquisição de equipamentos e material permanente para
estabelecimentos de saúde.
Art. 2º Os recursos tratados nesta Portaria referem-se à aplicação de emendas parlamentares ao orçamento do Ministério da Saúde.
Art. 3º Os recursos desta Portaria são de natureza de capital e onerarão o Bloco de Investimentos na Rede de Serviços de Saúde, nos termos do anexo.
Art. 4º As propostas de que tratam essa portaria serão processadas no Sistema de Cadastro de Propostas Fundo a Fundo, disponível no sítio eletrônico do Fundo Nacional de Saúde - www.fns.sau-
de.gov.br.
Art. 5º O Fundo Nacional de Saúde adotará as medidas necessárias para as transferências de recursos estabelecidos nesta Portaria aos respectivos Fundos de Saúde, em parcela única e em conformidade com
os processos de pagamento instruídos, após atendidas as condições previstas para essa modalidade de transferência.
Art. 6º A prestação de contas sobre a aplicação dos recursos será realizada por meio do Relatório Anual de Gestão - RAG do respectivo ente federativo beneficiado.
Art. 7º Esta Portaria entra em vigor na data de sua publicação.
RICARDO BARROS

ANEXO
ENTES HABILITADOS A RECEBEREM RECURSOS FEDERAIS DESTINADOS A AQUISIÇÃO DE EQUIPAMENTOS E MATERIAIS PERMANENTES

. UF MUNICÍPIO ENTIDADE Nº DA PROPOSTA CÓD. EMEN- VALOR POR PARLA- VALOR TOTAL DA FUNCIONAL PROGRA-
DA MENTAR (R$) PROPOSTA (R$) MÁTICA
. AM ATALAIA DO NORTE FUNDO MUNICIPAL DE SAUDE DE ATA- 97531081000117001 33980004 266.000,00 266.000,00 10301201585810179
LAIA DO NORTE
. TOTAL 1 PROPOSTAS 266.000,00

PORTARIA N 3.992, DE 28 DE DEZEMBRO DE 2017 ingresso no fundo de saúde do Estado, do Distrito Federal ou do "Art. 6º Os recursos financeiros referentes ao Bloco de
Município. Investimento na Rede de Serviços de Saúde de que trata o inciso
Altera a Portaria de Consolidação nº § 4º Enquanto não forem investidos na sua finalidade, os II do caput do art. 3º serão transferidos em conta corrente única,
6/GM/MS, de 28 de setembro de 2017, recursos de que trata este artigo deverão ser automaticamente aplicados conforme definido no ato normativo que lhe deu origem,
para dispor sobre o financiamento e a aplicados em fundos de aplicação financeira de curto prazo, las- e destinar-se-ão, exclusivamente, à:
transferência dos recursos federais para as treados em títulos da dívida pública federal, com resgates au- I - aquisição de equipamentos voltados para a realização
ações e os serviços públicos de saúde do tomáticos, observado o disposto no art. 1122. de ações e serviços públicos de saúde;
Sistema Único de Saúde. § 5º Os rendimentos das aplicações financeiras de que II - obras de construções novas utilizadas para a rea-
trata o § 4º serão obrigatoriamente aplicados na execução de ações lização de ações e serviços públicos de saúde; e
O MINISTRO DE ESTADO DA SAÚDE, no uso das e serviços públicos de saúde relacionados ao respectivo Bloco de II - obras de reforma e/ou adequações de imóveis já
atribuições que lhe conferem os incisos I e II do parágrafo único Financiamento, estando sujeitos às mesmas finalidades, regras e existentes utilizados para a realização de ações e serviços públicos
do art. 87 da Constituição, resolve: condições de prestação de contas exigidas para os recursos trans- de saúde.
Art. 1º A Portaria de Consolidação nº 6/GM/MS, de 28 de feridos." (NR) Parágrafo único. Fica vedada a utilização de recursos
setembro de 2017, passa a vigorar com as seguintes alterações: "Art. 4º O repasse dos recursos de que trata o artigo 3º ao financeiros referentes ao Bloco de Investimento em órgãos e
"Art. 2º O financiamento das ações e serviços públicos de Estado, ao Distrito Federal e ao Município fica condicionado à: unidades voltados, exclusivamente, à realização de atividades ad-
saúde é de responsabilidade das três esferas de gestão do Sistema I - instituição e funcionamento do Conselho de Saúde, ministrativas." (NR)
Único de Saúde (SUS), observado o disposto na Constituição com composição paritária, na forma da legislação; "Art. 7º Os recursos federais provenientes de acordos de
Federal, na Lei Complementar nº 141, de 13 de janeiro de 2012, II - instituição e funcionamento do Fundo de Saúde; empréstimos internacionais serão transferidos conforme definido
e na Lei Orgânica da Saúde." (NR) III - previsão da ação e serviço público de saúde no Plano em seus atos normativos, devendo ser movimentados em conta
"Art. 3º Os recursos do Fundo Nacional de Saúde, des- de Saúde e na Programação Anual, submetidos ao respectivo corrente específica, respeitadas as normas estabelecidas em cada
tinados a despesas com ações e serviços públicos de saúde, a Conselho de Saúde; acordo firmado." (NR)
serem repassados na modalidade fundo a fundo aos Estados, ao IV - apresentação do Relatório Anual de Gestão ao res- "Art. 8º Os recursos que compõem cada Bloco de Fi-
Distrito Federal e aos Municípios serão organizados e transferidos pectivo Conselho de Saúde; e nanciamento poderão ser acrescidos de recursos específicos:
na forma dos seguintes blocos de financiamento: V - alimentação e atualização regular dos sistemas de I - pactuados na Comissão Intergestores Tripartite - CIT;
I - Bloco de Custeio das Ações e Serviços Públicos de informações que compõem a base nacional de informações do e/ou
Saúde; e SUS, consoante previsto em ato específico do Ministério da Saú- II - para atender a situações emergenciais ou de riscos
II - Bloco de Investimento na Rede de Serviços Públicos de." (NR)
"Art. 5º Os recursos financeiros referentes ao Bloco de sanitários e epidemiológicos.
de Saúde. Parágrafo único. Os recursos de que trata o caput devem
§ 1º Os recursos que compõem cada Bloco de Finan- Custeio de que trata o inciso I do caput do art. 3º serão trans-
feridos aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios em conta ser aplicados em conformidade com o respectivo ato normativo."
ciamento serão transferidos, fundo a fundo, de forma regular e (NR)
automática, em conta corrente específica e única para cada Bloco, corrente única e destinar-se-ão:
I - à manutenção da prestação das ações e serviços "CAPÍTULO I
mantidas em instituições financeiras oficiais federais e movi- DA OPERACIONALIZAÇÃO DAS TRANSFERÊNCIAS
mentadas conforme disposto no Decreto nº 7.507, de 27 de junho públicos de saúde; e
II - ao funcionamento dos órgãos e estabelecimentos DE RECURSOS FEDERAIS AOS ESTADOS, AO DISTRITO
de 2011. FEDERAL E AOS MUNICÍPIOS, A SEREM REPASSADOS DE
§ 2º Os recursos que compõem cada Bloco de Finan- responsáveis pela implementação das ações e serviços públicos de
saúde. FORMA AUTOMÁTICA, SOB A MODALIDADE FUNDO A
ciamento devem ser aplicados em ações e serviços públicos de
saúde relacionados ao próprio bloco, devendo ser observados: Parágrafo único. Fica vedada a utilização de recursos FUNDO, EM CONTA CORRENTE ÚNICA PARA CADA BLO-
I - a vinculação dos recursos, ao final do exercício financeiros referentes ao Bloco de Custeio para o pagamento CO DE FINANCIAMENTO
financeiro, com a finalidade definida em cada Programa de Tra- de: Art. 1121. Ficam definidas as orientações para opera-
balho do Orçamento Geral da União que deu origem aos repasses I - servidores inativos; cionalização das transferências de recursos federais aos Estados,
realizados; II - servidores ativos, exceto aqueles contratados ex- Distrito Federal e Municípios, a serem repassados de forma au-
II - o estabelecido no Plano de Saúde e na Programação clusivamente para desempenhar funções relacionadas aos serviços tomática, sob a modalidade fundo a fundo, em conta corrente
Anual do Estado, do Distrito Federal e do Município submetidos previstos no respectivo Plano de Saúde; única para cada Bloco de Financiamento de que trata esta Por-
ao respectivo Conselho de Saúde; e III - gratificação de função de cargos comissionados, taria." (NR)
III - o cumprimento do objeto e dos compromissos pac- exceto aqueles diretamente ligados às funções relacionadas aos "Art. 1122. As contas correntes únicas dos Blocos de
tuados e/ou estabelecidos em atos normativos específicos ex- serviços previstos no respectivo Plano de Saúde; Financiamento para operacionalização das transferências de re-
pedidos pela direção do Sistema Único de Saúde - SUS em sua IV - pagamento de assessorias ou consultorias prestadas cursos federais aos Estados, Distrito Federal e Municípios serão
respectiva esfera de competência. por servidores públicos pertencentes ao quadro do próprio Mu- abertas pelo Ministério da Saúde, por meio da Diretoria-Executiva
§ 3º A vinculação de que trata o inciso I do § 2º é válida nicípio ou do Estado; e do Fundo Nacional de Saúde - FNS/SE/MS, por processo au-
até a aplicação integral dos recursos relacionados a cada Programa V - obras de construções novas, bem como de ampliações tomático, para os Blocos de Financiamento de que trata o art. 3º,
de Trabalho do Orçamento Geral da União que deu origem ao e adequações de imóveis já existentes, ainda que utilizados para a exclusivamente, nas seguintes instituições financeiras oficiais fe-
repasse, ainda que em exercício diverso daquele em que ocorreu o realização de ações e/ou serviços de saúde." (NR) derais:
Este documento pode ser verificado no endereço eletrônico http://www.in.gov.br/autenticidade.html, Documento assinado digitalmente conforme MP nº 2.200-2 de 24/08/2001, que institui a
pelo código 00012017122800091 Infraestrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil.
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I - Banco do Brasil S/A; e Parágrafo único. A regulamentação do Relatório de Gestão pecíficos que aqueles existentes no Orçamento Geral da União que
II - Caixa Econômica Federal. encontra-se na Portaria de Consolidação nº 1/GM/MS, de 28 de deram origem ao repasse." (NR)
§ 1º A Diretoria-Executiva do Fundo Nacional de Saúde - setembro de 2017, que trata da consolidação das normas sobre "Art. 1154. O Órgão Setorial do Sistema Federal de
FNS/SE/MS deverá firmar acordos de cooperação com as ins- direitos e deveres dos usuários da saúde, da organização e do Planejamento e Orçamento divulgará, anualmente, em ato es-
tituições financeiras oficiais federais de que trata este artigo, para funcionamento do Sistema Único de Saúde." (NR) pecífico, o detalhamento dos Programas de Trabalho das dotações
estabelecer as regras de operacionalização. "Art. 1148. Os órgãos e entidades finalísticos responsáveis
pela gestão técnica das políticas de saúde e os órgãos responsáveis orçamentárias consignadas ao Ministério da Saúde que serão one-
§ 2º Cabe aos gestores dos fundos de saúde dos Estados, rados pelas transferências de recursos federais referentes a cada
dos Municípios ou do Distrito Federal beneficiários dos recursos pelo monitoramento, regulação, controle e avaliação dessas po-
líticas devem acompanhar a aplicação dos recursos financeiros Bloco de Financiamento." (NR)
transferidos pelo Fundo Nacional de Saúde:
I - efetuar os registros necessários para regularização das transferidos fundo a fundo e proceder à análise dos Relatórios de Art. 2º Os saldos financeiros das contas correntes vin-
contas correntes junto às instituições financeiras oficiais federais Gestão, com vista a identificar informações que possam subsidiar culadas aos recursos federais transferidos em datas anteriores à
em até cinco dias úteis após sua abertura pela Diretoria-Executiva o aprimoramento das políticas de saúde e a tomada de decisões na vigência desta Portaria e organizados sob a forma de Blocos de
do Fundo Nacional de Saúde - FNS/SE/MS; e sua área de competência. Financiamento de Atenção Básica; Atenção de Média e Alta
II - definir se os recursos deverão ser mantidos em Parágrafo único. Sem prejuízo da fiscalização exercida Complexidade Ambulatorial e Hospitalar; Gestão do SUS, As-
aplicação financeira de curto prazo, lastreados em títulos da dívida pelos órgãos de controle interno e externo e do disposto no sistência Farmacêutica e Vigilância em Saúde poderão ser trans-
Decreto nº 1.651, de 28 de setembro de 1995, sempre que feridos para a conta corrente única do Bloco de Custeio das Ações
pública federal, com resgates automáticos, prevista no § 4º do art. constatadas irregularidades, os órgãos e entidades de que trata o
3º, ou se serão transferidos para caderneta de poupança. caput devem indicar a realização de auditoria e fiscalização es- e Serviços Públicos de Saúde, devendo ser observados:
"Art. 1123. A Diretoria-Executiva do Fundo Nacional de pecífica pelo componente federal do Sistema Nacional de Au- I - a vinculação dos recursos, ao final do exercício
Saúde - FNS/SE/MS somente abrirá contas correntes, nas ins- ditoria - SNA que, sempre que possível, deverá atuar de maneira financeiro, com a finalidade definida em cada Programa de Tra-
tituições financeiras de que trata o art. 1122, vinculadas ao Ca- integrada com os demais componentes." (NR) balho do Orçamento Geral da União que deu origem aos repasses
dastro Nacional da Pessoa Jurídica -CNPJ próprio do respectivo "Art. 1150. Para fins de transparência, registro de série realizados; e
fundo de saúde, nos termos das normas editadas pela Secretaria da histórica e monitoramento, bem como em observância ao disposto II - o cumprimento do objeto e dos compromissos pac-
Receita Federal do Brasil." (NR) no inciso VII do caput do art. 5º do Decreto nº 3.964, de 10 de tuados e/ou estabelecidos em atos normativos específicos que
"Art. 1124. Os recursos federais provenientes de acordos outubro de 2001, a Diretoria-Executiva do Fundo Nacional de regulamentaram o repasse à época do ingresso dos recursos no
de empréstimos internacionais serão movimentados por meio de Saúde - FNS/SE/MS divulgará, em seu sítio eletrônico, as in-
contas correntes específicas, observado o disposto no art. 7º." fundo de saúde do Estado, do Distrito Federal ou do Município.
formações sobre as transferências de recursos federais aos Estados, Art. 3º Os recursos pendentes de repasse referentes a
(NR) ao Distrito Federal e aos Municípios para o custeio e investimento
"Art. 1125. Os recursos financeiros relativos às ações de ações e serviços públicos de saúde, organizando-as e iden- propostas e projetos de investimento com execução financeira
vinculadas a cada Bloco de Financiamento serão transferidos aos tificando-as por grupos relacionados ao nível de atenção ou à área iniciada em data anterior à entrada em vigor desta Portaria serão
Estados, Distrito Federal e Municípios conforme cronograma de de atuação, tais como: transferidos pelo Fundo Nacional de Saúde para as mesmas contas
desembolso do Fundo Nacional de Saúde, obedecida a progra- I - Custeio das Ações e Serviços Públicos de Saúde: em que foram transferidas as parcelas anteriores.
mação financeira da Secretaria do Tesouro Nacional." (NR) a) Atenção Básica; Art. 4º A Diretoria-Executiva do Fundo Nacional de Saú-
"Art. 1126. A solicitação de alteração do domicílio ban- b) Atenção de Média e Alta Complexidade Ambulatorial e de - FNS/SE/MS e o Departamento de Informática do SUS -
cário pelo gestor de saúde deverá ser feita por meio de en- Hospitalar; DATASUS, em articulação com as áreas técnicas pertinentes do
caminhamento de expediente ao Diretor-Executivo do Fundo Na- c) Assistência Farmacêutica; Ministério da Saúde, adotarão as providências necessárias à im-
cional de Saúde, caso em que o novo domicílio bancário deve ser d) Vigilância em Saúde; e plementação do disposto nesta Portaria em até trinta dias após a
mantido por, no mínimo, um ano." (NR) e) Gestão do SUS; e
II - Investimento na Rede de Serviços Públicos de Saú- data de sua publicação.
"Art. 1127. As regras de formação da nomenclatura das Art. 5º As citações aos Blocos de Financiamento da
contas correntes serão definidas em ato específico do Diretoria- de:
a) Atenção Básica Atenção Básica; da Atenção de Média e Alta Complexidade
Executiva do Fundo Nacional de Saúde - FNS/SE/MS." (NR) Ambulatorial e Hospitalar; da Vigilância em Saúde; da Assistência
"Art. 1128. A Diretoria Executiva do Fundo Nacional de b) Atenção Especializada
Saúde - FNS/SE/MS poderá expedir normas e orientações com- c) Vigilância em Saúde; Farmacêutica; e da Gestão do SUS, feitas nos atos normativos
plementares para a operacionalização das transferências de recursos d) Gestão e desenvolvimento de tecnologias em Saúde no anteriores à data de publicação desta Portaria, devem ser in-
federais aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios, a serem SUS; e terpretadas, no que couber, como referências ao Bloco de Custeio
e) Gestão do SUS. das Ações e Serviços Públicos de Saúde, de que trata o inciso I
repassados de forma automática, sob a modalidade fundo a fundo." § 1º O Ministério da Saúde poderá estabelecer formas
(NR) do caput do art. 3º da Portaria de Consolidação nº 6/GM/MS, de
complementares de organização e identificação das informações 2017.
"Art. 1147. Sem prejuízo de outras formas de controle sobre as transferências de recursos federais, com vistas ao mo-
realizadas pelo Ministério da Saúde, a comprovação da aplicação nitoramento de programas, projetos e estratégias específicos re- Art. 6º Esta Portaria entra em vigor na data de sua
dos recursos repassados pelo Fundo Nacional de Saúde aos fundos lacionados à política de saúde. publicação.
de saúde dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios far-se- § 2º As formas complementares de organização e iden- Art. 7º Ficam revogados os Anexos I e III à Portaria de
á, para o Ministério da Saúde, por meio do Relatório de Gestão, tificação a que se refere o § 1º não ensejarão, em hipótese alguma, Consolidação nº 6/GM/MS, de 28 de setembro de 2017.
que deve ser elaborado anualmente e submetido ao respectivo necessidade de identificação, nos orçamentos dos Municípios, Es-
Conselho de Saúde. tados e Distrito Federal, de Programas de Trabalho mais es- RICARDO BARROS

PORTARIA Nº 3.993, DE 28 DE DEZEMBRO DE 2017

Habilita o Estado, Município ou Distrito Federal a receber recursos destinados à aquisição de equipamentos e materiais permanentes para estabelecimentos de saúde.

O MINISTRO DE ESTADO DA SAÚDE, no uso das atribuições que lhe conferem os incisos I e II do parágrafo único do art. 87 da Constituição, e
Considerando a Lei Complementar nº 141, de 13 de janeiro de 2012, que regulamenta o § 3º do art. 198 da Constituição Federal para dispor sobre os valores mínimos a serem aplicados anualmente pela União,
Estados, Distrito Federal e Municípios em ações e serviços públicos de saúde; estabelece os critérios de rateio dos recursos de transferências para a saúde e as normas de fiscalização, avaliação e controle das despesas
com saúde nas 3 (três) esferas de governo; revoga dispositivos das Leis nos 8.080, de 19 de setembro de 1990, e 8.689, de 27 de julho de 1993, e dá outras providências;
Considerando a Lei nº 8.080, de 19 de setembro de 1990, que dispõe sobre as condições para a promoção, proteção e recuperação da saúde, a organização e o funcionamento dos serviços correspondentes e
dá outras providências;
Considerando a Lei nº 8.142, de 28 de dezembro de 1990, que dispõe sobre a participação da comunidade na gestão do Sistema Único de Saúde (SUS) e sobre as transferências intergovernamentais de recursos
financeiros na área da saúde e dá outras providências;
Considerando a Lei nº 13.414, de 10 de janeiro de 2017, que estima a receita e fixa a despesa da União para o exercício financeiro de 2017;
Considerando o Decreto nº 1.232, de 30 de agosto de 1994, que dispõe sobre as condições e a forma de repasse regular e automático de recursos do Fundo Nacional de Saúde para os Fundos de Saúde Estaduais,
Municipais e do Distrito Federal;
Considerando o Decreto nº 7.507, de 27 de junho de 2011, que dispõe sobre a movimentação de recursos federais transferidos a Estados, Distrito Federal e Municípios, em decorrência das leis citadas;
Considerando a Portaria nº 2.500/GM/MS, de 03 de outubro de 2017, que dispõe sobre a elaboração, a proposição, a tramitação e a consolidação de atos normativos no âmbito do SUS;
Considerando a Portaria de Consolidação nº 6/GM/MS, de 03 de outubro de 2017, que trata da consolidação das normas sobre o financiamento e a transferência dos recursos federais para as ações e os serviços
de saúde do Sistema Único de Saúde;
Considerando a Portaria nº 788/GM/MS, de 15 de março de 2017, que regulamenta a aplicação das emendas parlamentares que adicionarem recursos ao SUS no exercício de 2017, para incremento do Teto
de Média e Alta Complexidade e do Piso de Atenção Básica, com base no disposto no art. 40, § 6º, da Lei nº 13.408, de 26 de dezembro de 2016, e dá outras providências, resolve:
Art. 1º Fica habilitado o Estado, Município ou Distrito Federal descrito no anexo a esta Portaria, a receber os recursos federais destinados à aquisição de equipamentos e material permanente para
estabelecimentos de saúde.
Art. 2º Os recursos tratados nesta Portaria referem-se à aplicação de emendas parlamentares ao orçamento do Ministério da Saúde.
Art. 3º Os recursos desta Portaria são de natureza de capital e onerarão o Bloco de Investimentos na Rede de Serviços de Saúde, nos termos do anexo.
Art. 4º As propostas de que tratam essa portaria serão processadas no Sistema de Cadastro de Propostas Fundo a Fundo, disponível no sítio eletrônico do Fundo Nacional de Saúde - www.fns.sau-
de.gov.br.
Art. 5º O Fundo Nacional de Saúde adotará as medidas necessárias para as transferências de recursos estabelecidos nesta Portaria aos respectivos Fundos de Saúde, em parcela única e em conformidade com
os processos de pagamento instruídos, após atendidas as condições previstas para essa modalidade de transferência.
Art. 6º A prestação de contas sobre a aplicação dos recursos será realizada por meio do Relatório Anual de Gestão - RAG do respectivo ente federativo beneficiado.
Art. 7º Esta Portaria entra em vigor na data de sua publicação.

RICARDO BARROS

ANEXO

ENTES HABILITADOS A RECEBEREM RECURSOS FEDERAIS DESTINADOS A AQUISIÇÃO DE EQUIPAMENTOS E MATERIAIS PERMANENTES
. UF MUNICÍPIO ENTIDADE Nº DA PROPOSTA CÓD. EMEN- VALOR POR PARLA- VALOR TOTAL DA FUNCIONAL PROGRA-
DA MENTAR (R$) PROPOSTA (R$) MÁTICA
. MG BELO HORIZONTE FUNDO MUNICIPAL DE SAUDE 11728239000117011 71140006 14.046.330,00 14.046.330,00 10302201585352408
. TOTAL 1 PROPOSTAS 14.046.330,00

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