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Laboratório Santa Lúcília


Av. Santos Dumond nª 1106, São Sebastião, Uberaba, MG
38060-600 - Uberaba - MG
DATA : 15-05-23 (BRASIL)
N/REFER. : 230208191600

ENTIDADE : Laboratório Santa Lúcília


S/REFER. : 230208191600
NOME : VANESSA BORGES MOREIRA N.H.C. 01766924
O.P. 157-66609-8373

____________________________________________________________________________________

A200, soro
Imunoblot

Resultado :
SYNLAB DIAGNOSTICOS GLOBALES, SAU Sociedad inscrita en el Registro Mercantil de Barcelona en el tomo 21401, folio 31, hoja 21984 con CIF ESA59845875

VER RELATÓRIO ANEXO

VALORES DE REFERÊNCIA:
Indicado no relatório anexo.
Validação Técnica:: ASV

Especialista responsável:: Jordi Huguet Ballester (2023-05-24)

Data entrega:24-05-2023
Director Médico
Dr. Francesc Prats
CRM:10.006

C/ VERGE DE GUADALUPE, 18. 08950 ESPLUGUES DE LLOBREGAT ( BARCELONA )


T +55(11)3847-0700 F: +55(11) 3847-0704
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O sistema de gestão de qualidade do nosso laboratório está de acordo com a norma ISO 9001:2008, certificado pela empresa SGS
ESTUDO DE

INTOLERÂNCIA ALIMENTAR

INFORMAÇÃO AO PACIENTE

Nome: ref:230208191600 VANESSA BORGES MOREIRA -


Sexo: FEMININO D. nasc: 02/02/1983
ID amostra: 230208191600
Referência da amostra: CIC230208191600
Origem: BL-8645-Laboratório Santa Lúcília (MYZS)
Médico:
CRM:

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Direção Técnica: Dr. Jordi Huguet Ballester
Validação informática: 8950PAB,
ESTUDO DE INTOLERÂNCIA ALIMENTAR
Ao contrário de alergia clássica mediada por Imunoglobulina E (IgE), a hipersensibilidade alimentar
mediada Imunoglobulina G (IgG), popularmente conhecida como intolerância alimentar, é uma reação
imune tardia e sem relação de causa-efeito clara. Os sintomas apresentados são muito diversificados,
geralmente moderados e crônicos, o que dificulta o seu diagnóstico.

Alergias alimentares mediadas por IgE têm sido amplamente estudadas há algum tempo. No entanto,
as hipersensibilidades alimentares mediadas por IgG são menos conhecidas, e por terem
manifestações clínicas mais tardias e menos óbvias do que as alergias por IgE, não são diagnosticadas
ou são confundidas com outras doenças. Por esta razão, é comum que um grande número de pessoas
conviva com este tipo de hipersensibilidade e com todas as suas consequências patológicas.

O A200 é um teste de hipersensibilidade alimentar que, mediante uma análise de sangue, determina a
presença e níveis de IgG específicas frente a mais de 200 proteínas de alimentos presentes na dieta
mediterrânea. Se trata de uma ferramenta de diagnóstico muito útil para todas as alergias alimentares
tipo III (hipersensibilidade alimentar mediada por IgG) nas quais se formam imunocomplexos entre os
componentes dos alimentos e as IgG.

Entre 20 e 35 % da população sofre, através de diferentes manifestações clínicas, os efeitos derivados


da sensibilidade a diferentes alimentos.

Está cientificamente demonstrado que a retirada da dieta daqueles alimentos para os quais os níveis
de IgG específicos estão acima da normalidade, proporciona uma melhora notável em uma alta
porcentagem de pessoas que apresentam, entre outros, alguns dos seguintes sintomas:

SISTEMA MANIFESTAÇÕES
SISTEMA DIGESTIVO ARTICULAÇÕES DERMATOLOGIA
RESPIRATÓRIO GERAIS
Tosse Acidez Dor Acne Enxaqueca
Bronquite Úlceras e aftas na Rigidez Eczema Fadiga
Asma boca Psoríase Depressão
Gastrite Erupção cutânea Retenção de
Dores ou inchaço Urticária líquidos
abdominal Comichão
Constipação
Diarreia
Náuseas

TECNOLOGIA UTILIZADA
O A200 é realizado pela metodologia de Imunoblot. A SYNLAB colaborou com uma empresa líder em
diagnóstico in vitro no desenvolvimento de perfis de alimentos para o estudo de hipersensibilidade
alimentar. A análise apresenta maior sensibilidade e repetibilidade entre os testes do que a
metodologia desenvolvida anteriormente.

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INTERPRETAÇÃO DE RESULTADOS
O ensaio foi realizado frente a mais de 200 alimentos da dieta mediterrânea, que estão sinalizados em
cores diferentes de acordo com a resposta obtida:

ALIMENTOS PERMITIDOS
Aqueles marcados na cor verde, cuja reatividade frente ao alimento foi nula.
Portanto, você pode consumi-los de maneira habitual.

ALIMENTOS NÃO RECOMENDADOS


Aqueles marcados em cor amarela, cuja reatividade frente ao alimento foi baixa.
Se o paciente consumir habitualmente e em excesso esse tipo de alimento, pode
haver uma probabilidade aumentada de apresentar os sintomas relacionados à
hipersensibilidade alimentar. Portanto, é aconselhável incluir este tipo de alimento
em uma dieta rotativa, bem como mastigá-lo adequadamente para otimizar a
digestão.

ALIMENTOS A SEREM EVITADOS


Aqueles marcados em cor laranja, cuja reatividade frente ao alimento foi
moderada. Existe uma alta probabilidade do paciente apresentar sintomas
relacionados à hipersensibilidade alimentar se ele continuar consumindo esses
alimentos de forma habitual e em excesso. Portanto, é aconselhável os excluir da
dieta por um período de tempo prolongado (mínimo de 3 meses).

ALIMENTOS NÃO PERMITIDOS


Aqueles marcados em cor vermelha, cuja reatividade frente ao alimento foi alta.
Existe uma elevada probabilidade do paciente apresentar sintomas relacionados à
hipersensibilidade alimentar se ele continuar a consumir esses alimentos de forma
habitual e em excesso. Portanto, é aconselhável os excluir da dieta por um período
de tempo prolongado (mínimo de 3 meses).

Nota: Nos casos em que se observa deterioração da função da barreira da mucosa intestinal, a
probabilidade de imunização e de sintomatologia é ainda maior. Nestes casos, a análise da
permeabilidade intestinal pode ser útil.

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VERDURAS E LEGUMES
HORTALIÇAS Ervilhas
Abóbora Favas
Abobrinha Feijão branco
Acelga Feijão vermelho
Aipo Grão-de-bico
Alcachofra Lentilha
Alface Soja (Grão de soja)
Alho-poró
Aspargos
Batata PRODUTOS LÁCTEOS E OVO
Batata-doce
Beta-lactoglobulina
Berinjela
Caseína
Beterraba
Clara de ovo
Brócolis
Gema de ovo
Canônigo
Leite de búfala/Queijo
Cebola
Leite de cabra / Queijo
Cenoura
Leite de ovelha / Queijo
Champignon Leite de vaca / Queijo
Cogumelo
Couve
Couve-de-bruxelas
Couve-flor
Chalota
Escarola
Espinafre
Nabo
Pepino
Pimentão
Rabanete
Repolho
Repolho roxo
Rúcula
Tomate
Feijão verde

ALIMENTOS PERMITIDOS ALIMENTOS NÃO RECOMENDADOS ALIMENTOS A SEREM EVITADOS ALIMENTOS NÃO PERMITIDOS

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PEIXES E MARISCOS
Amêijoa Polvo
Anchova Robalo
Arenque Rodovalho
Atum Salmão
Bacalhau Sardinha
Besugo Sépia
Gamba / Camarão Tamboril
Escargot Truta
Caranguejo Vieira
Carpa Vongole
Cavala
Caviar CARNES
Dourado
Enguia Carne de avestruz
Lagosta Carne de cabrito
Linguado Carne de cavalo
Peixe navalha Carne de veado
Lúcio Carne de codorna
Lula Carne de coelho
Merluza Carne de cordeiro
Mero Carne de frango
Mexilhão Carne de pato
Ostra Carne de perdiz
Peixe espada Carne de peru
Peixe-solha Carne de porco
Percepes Carne de vitela

ALIMENTOS PERMITIDOS ALIMENTOS NÃO RECOMENDADOS ALIMENTOS A SEREM EVITADOS ALIMENTOS NÃO PERMITIDOS

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FRUTAS
Abacate Tâmara
Abacaxi Tangerina
Alfarroba Toranja
Ameixa Uva branca / Uva preta
Amora
Amora-preta FRUTAS SECAS
Arando vermelho
Amêndoa
Azeitona / Azeite de oliva Amendoim
Banana
Avelã
Cereja Castanha Portuguesa
Coco Castanha de caju
Damasco Castanha do Pará
Figo Macadâmia
Framboesa Noz
Groselha-preta Pinhão
Groselha-vermelha Pistache
Kiwi Uva passa
Laranja
Lichia OUTROS
Lima
Limão Ágar ágar
Maçã Alga espaguete do mar
Manga Alga Spirulina
Melancia Aloe Vera
Melão Café
Mirtilo Canela
Morango Cola / Noz de cola
Nectarina Levedura de cerveja
Papaia Levedura de pão
Pêra Lúpulo
Pêssego Mel
Romã Ruibarbo

ALIMENTOS PERMITIDOS ALIMENTOS NÃO RECOMENDADOS ALIMENTOS A SEREM EVITADOS ALIMENTOS NÃO PERMITIDOS

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ERVAS E ESPECIARIAS
Açafrão Salsinha
Alcaçuz Salvia
Alcaparra Semente de cânhamo
Alecrim Semente de chia
Alho Semente de papoula
Anis Tomilho
Azeite de cardo
Baunilha CEREAIS E GRÃOS
Camomila Cevada (Hordeum vulgare)
Óleo de canola Arroz
Chá preto Aveia (Avena sativa)
Chá verde
Cacau
Coentro
Cana-de-açúcar
Cominho Cuscuz
Cravo-da-índia Centeio (Secale cereale)
Curry Trigo espelta (Triticum spelta)
Endro (Aneto) Glúten
Erva-doce Semente de linho (Linum usitatissimum)
Estragão Milho (Zea mays)
Folha de uva Malte
Gengibre Millet (Panicum niliaceum)
Goji berries Quinoa (Chenopodium quinoa)
Hortelã/Menta Farelo de trigo
Louro Girassol / Óleo de girassol
Manjerona Semente de sésamo (Sesamum indicum)
Manjericão Sêmola de trigo duro (Triticum durum)
Mostarda Mandioca/tapioca (Manihot esculenta)
Noz moscada Trigo (Triticum aestivum)
Orégano Trigo sarraceno (Fagopyrum esculentum)
Pimenta branca / preta Amaranto (Amarantus)
Pimenta vermelha
Páprica

ALIMENTOS PERMITIDOS ALIMENTOS NÃO RECOMENDADOS ALIMENTOS A SEREM EVITADOS ALIMENTOS NÃO PERMITIDOS

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RESUMO DOS RESULTADOS DE SUA ANÁLISE

ALIMENTOS NÃO RECOMENDADOS


Cevada (Hordeum vulgare), Erva-doce, Lagosta, Malte, Sépia, Soja (Grão de soja),
Trigo (Triticum aestivum)

ALIMENTOS A SEREM EVITADOS

ALIMENTOS NÃO PERMITIDOS


Castanha Portuguesa, Levedura de cerveja, Levedura de pão

ONDE VOCÊ PODE ENCONTRAR OS ALIMENTOS


AOS QUAIS APRESENTA HIPERSENSIBILIDADE?
Segue abaixo abaixo uma lista de produtos que podem conter os alimentos classificados como NÃO
RECOMENDADOS, A SEREM EVITADOS ou NÃO PERMITIDOS em sua composição. Esta relação é
meramente orientativa, por isso recomendamos a revisão dos rótulos dos produtos.

COMENTÁRIO
Para evitar desequilíbrios nutricionais e/ou riscos de desnutrição, este teste deve ser solicitado e
analisado por um especialista que irá elaborar uma dieta balanceada e poderá realizar um
acompanhamento do paciente.

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ONDE VOCÊ PODE ENCONTRAR OS ALIMENTOS AOS
QUAIS APRESENTA HIPERSENSIBILIDADE?

Castanha Portuguesa
Em marmeladas, refogados, produtos de padaria, confeitaria e sorveteria. Na farinha de
castanha e produtos derivados. Também é encontrada em algumas bebidas alcoólicas e licores.
Cevada (Hordeum vulgare)
Em algumas misturas de farinhas, malte e cerveja.

Erva-doce
Em pratos de peixe e vegetais, refogados e recheios de carne, pratos de curry, embutidos e
saladas. Em sopas, molhos e temperos para saladas. Também é encontrado em produtos de
padaria e confeitaria, bem como aromatizante de certos gins.
Lagosta
Em sopas, refogados e paellas de frutos do mar.

Levedura de cerveja
É encontrada na cerveja e produtos derivados. Em pratos utilizada como texturizante,
conservante e ligante. Em uma grande variedade de molhos, massas e comidas para bebês.
Também pode ser encontrada em preparações como cápsulas ou grânulos.
Levedura de pão
Em pães, massas, biscoitos, produtos de padaria e confeitaria. Em leites enriquecidos e batidas.
Também é encontrada em alimentos para bebês e em uma grande variedade de molhos.

ALIMENTOS ALTERNATIVOS A LEVEDURA


Se não houver intolerância às alternativas propostas:
Impulsor químico
Gaseificador
Cremor tártaro
Malte
Em certos tipos de farinha e produtos de padaria. Também é encontrado na forma de vinagre de
malte em conservas e picles.
Sépia
Em refogados, sopas, conservas e preparações de peixe.

Soja (Grão de soja)


Em molhos, sopas, saladas diversas, massas, macarrões e pratos orientais. Também é
encontrado em substitutos de produtos lácteos, como leite de soja, iogurtes, etc. É amplamente
utilizado em produtos processados, doces e salgados. Pode ser encontrado em alimentos para
bebês e refrescos em pó ou substitutos do café e alimentos contendo lecitina.

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ONDE VOCÊ PODE ENCONTRAR OS ALIMENTOS AOS
QUAIS APRESENTA HIPERSENSIBILIDADE?

Trigo (Triticum aestivum)


O trigo contém glúten. Está presente em produtos de padaria e confeitaria. Em uma grande
variedade de farinhas e derivados (pães, massas, etc), bem como em carnes e derivados, como
embutidos, conservas e comidas para bebês. Em sobremesas, cereais e uma grande variedade
de produtos para café da manhã. Também é encontrado em certos tipos de cervejas, uísques e
gins. É importante ter em consideração que o farelo de trigo contém glúten, portanto é
recomendável que os rótulos sejam observados.

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PERGUNTAS FREQUENTES
Meus resultados podem ser afetados por medicamentos?
Certos fármacos como glicocorticoides ou anticorpos monoclonais exercem um efeito
imunossupressor, reduzindo a produção de qualquer tipo de IgG. Alguns estudos indicam que
esses efeitos podem durar até 6 meses após o fim do tratamento. Se você está seguindo ou
recentemente se submeteu a tratamento imunossupressor, você não deve ser testado. Em caso
de dúvida, consulte seu especialista.

Meus resultados indicam uma forte reação ao leite de vaca e produtos derivados. Posso consumir
produtos lácteos sem lactose?
Os produtos livres de lactose são destinados a pessoas com intolerância à lactose. O A200 não
detecta intolerâncias aos açúcares, incluindo a lactose, mas a sensibilidade às proteínas presentes
nos alimentos. Portanto, se seus resultados mostrarem níveis elevados de IgG em comparação
com as proteínas contidas no leite de vaca, você deve evitar todos os produtos derivados do leite
de vaca (incluindo aqueles que não contêm lactose), já que neste momento seu corpo não os
tolera bem.

Fui diagnosticado com má absorção por um teste de ar expirado. Por que o A200 não mostra
altas reatividades contra frutas e vegetais ricos em frutose?
Uma má absorção de frutose ocorre quando esse açúcar é insuficientemente absorvido no
intestino delgado durante o processo de digestão. Nesses casos, a maior parte da frutose atinge o
intestino grosso, induzindo desconforto digestivo como diarreia ou inchaço. O sistema imunológico
reage contra proteínas (antígenos) e, portanto, não está envolvido nesse tipo de desordem, o que
justifica que as reativações do IgG contra produtos ricos em frutose não são aumentadas.
Portanto, se você foi diagnosticado com intolerância à frutose e já sabe que existem certos
alimentos desse tipo que não se sentem bem, não tomá-los independentemente do resultado
obtido com o A200.

Como um teste que detecta alergias alimentares é diferente de testes que detectam sensibilidades
alimentares?
Alergias e sensibilidades alimentares são mediadas por diferentes mecanismos envolvendo
diferentes tipos de anticorpos. Testes de sangue alérgicos clássicos detectam anticorpos IgE,
enquanto aqueles com sensibilidade alimentar (conhecidas como alergias tipo III) como a A200
avaliam anticorpos da subclasse IgG. Portanto, os resultados de um teste de alergia e um teste
sensível não são comparáveis entre si. Se você foi diagnosticado com alergia alimentar, é
importante que você continue evitando o consumo desse alimento, independentemente do
resultado refletido no teste.

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O teste de A200 pode ser realizado em crianças?
Atualmente não há diretrizes que estipulam uma idade mínima para o desempenho de um teste
de sensibilidade alimentar com base no IgG. No entanto, como o sistema imunológico das
crianças ainda está em desenvolvimento, não recomendamos o uso do teste em crianças menores
de 8 anos de idade.

Sou celíaco e os resultados do A200 não mostram reatividade IgG contra alimentos que contêm
glúten, por quê?
Se você é celíaco, você certamente deve ter removido completamente alimentos que contêm
glúten de sua dieta a partir do momento em que você foi diagnosticado. Portanto, a concentração
de IgG em comparação com alimentos com glúten provavelmente será baixa ou indetectável e,
consequentemente, esses alimentos aparecerão conforme permitido.

Meus resultados mostram uma forte reatividade IgG a cereais ou produtos contendo glúten, quer
dizer que sou celíaco?
O teste A200 detecta anticorpos IgG contra glúten. No entanto, os pacientes celíacos também
produzem vários tipos de anticorpos que não são avaliados neste teste e, portanto, o A200 não
pode e não deve ser usado para diagnosticar a doença celíaca. Nós o aconselhamos a ir ao seu
médico em caso de suspeita desta doença.

Meus resultados mostram uma forte reatividade IgG a alimentos ricos em glúten, posso consumir
produtos que especificam que "podem conter traços de glúten"?
Se você não é celíaco, você pode consumir esses produtos, pois é improvável que a quantidade de
glúten presente seja capaz de desencadear uma forte resposta de anticorpos.

Eu mudei a dieta; Mas por que meus sintomas não melhoram?


Há uma série de razões potenciais pelas quais as mudanças alimentares podem não induzir a
melhoria. Os sintomas relacionados à sensibilidade alimentar não são específicos (inchaço
abdominal, gases, retenção de liquídos, problemas dermatológicos...) e podem ser comuns a
outros processos ou patologias. É importante descartar que o desconforto que você apresenta não
se deve a uma sensibilidade alimentar, mas a uma doença que ocorre com uma clínica
semelhante. Se a suspeita persistir, nós o aconselhamos a consultar rapidamente com o seu
médico. No entanto, também pode ocorrer a situação de que esteja consumindo, sem saber,
certos componentes alimentares que desencadeiam a hiperreatividade. Por isso, aconselhamos
que você se atente aos rótulos de alimentos e até mesmo a certos produtos cosméticos ou
suplementos nutricionais, uma vez que todos eles podem conter alguns desses componentes.

Meu microbioma intestinal pode influenciar a sensibilidade alimentar?


Embora fatores como defeitos no sistema imunológico, infecções virais ou bacterianas, uma dieta
desequilibrada ou genética, entre outros, possam levar à sensibilidade alimentar, o microbioma
intestinal está ganhando relevância como fator-chave nessa patologia.
Um microbioma intestinal rico e equilibrado é capaz de induzir respostas de tolerância pelo
sistema imunológico da mucosa intestinal a diferentes agentes potencialmente prejudiciais,
levando a respostas imunes normais. No entanto, um microbioma alterado não é capaz de manter
o equilíbrio com a mucosa intestinal, levando a alterações como interrupção da permeabilidade
intestinal e perda de tolerância pelo sistema imunológico, entre outros. Esse desequilíbrio pode
desencadear respostas imunes inadequadas aos componentes alimentares que levam à
sensibilidade alimentar.

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