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Sejam Bem Vind@s!


Capacitação do Rorschach: Sistema de
Avaliação por Performance

Profa. Dra. Ana Cristina Resende

Conteúdo Programá/co
UNIDADE I - Histórico e Natureza do UNIDADE II - Introdução ao Método de
Rorschach Rorschach- Parte 1
1.1. O Teste de Rorschach versus Testes de 2.1. Técnica de aplicação do R-PAS.
Autorrelato
1.2. Histórico do Rorschach e os diferentes
sistemas. UNIDADE III - Introdução ao Método de
1.3. A natureza do teste Rorschach – Parte 2
1.4. Por que o R-PAS? 3.1. Codificação das Respostas
1.5. Contexto de uFlização do teste 3.2. Introdução à correção informatizada do
1.6. Aspectos mobilizados pelos cartões. teste

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Conteúdo Programá/co – Con/nuação


UNIDADE IV - Interpretação– Parte 2
4.1. Interpretação dos aspectos:
a) Comportamentos e Observações;
b) Engajamento e Processamento CogniFvo;
c) Problemas de Percepção e Pensamento;
d) Stress e Distress
e) Percepção de Si e Outros

4.2. Integração dos dados q9 e qli

4.3. Conclusão do Caso

1.1. O Teste de Rorschach versus Testes de Autorrelato

PENSAR
SENTIR AGIR

PERSONALIDADE

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ENTREVISTA

REGISTROS HISTÓRICOS E
RELATÓRIOS

OBSERVAÇÕES DO COMPORTAMENTO

TESTES DE PERSONALIDADE

TESTES DE AVALIAÇÃO DA PERSONALIDADE

a) Medidas
Obje9vas e de Autorrelato

b) Medidas projetivas/ expressivas/


baseadas no desempenho

Autorrelato

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Baseadas no desempenho/projetivas/ RORSCHACH

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AUTORRELATO RORSCHACH
Coloca a pessoa diante de uma situação
Coloca a pessoa diante de uma situação
simples e familiar, em que ela normalmente interpessoal emocionalmente e
sabe o que se espera dela. Reflete a visão cognitivamente mais complexa,
consciente ou intencional do examinando estressante, não familiar, em que ela
no momento do teste normalmente não sabe o que se espera
dela. Revela aspectos nem sempre
conscientes.

Para responder este tipo de instrumento o examinando acessa mais as funções corticais
(Meyer & Kurtz, 2006).
do hemisfério esquerdo, por causa de seu formato verbal e aplicação que não é tão
emocionalmente mobilizador, que exige um pouco mais do raciocínio lógico e
linguagem, que não despertam tanto as questões emocionalmente mais complexas ou

11 traumáticas.

Medidas baseadas no desempenho: Para responder a este instrumento o examinando


acessa mais diretamente o hemisfério direiro e funcionamento cerebral subcortical,
onde as sequelas emocionais negativas provenientes de traumas normalmente ficam
registradas. Logo, este instrumento favorece o acesso às informações que os
examinando não podem relatar diretamente por meio da linguagem, pois
frequentemente são inconscientes e mais facilmente acessíveis por meio de imagens e
desenhos que evocam lembranças autobiográficas traumáticas ou negativas “não
resolvidas”

AUTORRELATO

Para responder este tipo de instrumento o


examinando acessa mais as funções corticais
do hemisfério esquerdo, por causa de seu
formato verbal e aplicação que não é tão
emocionalmente mobilizadora, que exige um
pouco mais do raciocínio lógico e linguagem,
que não despertam tanto as questões
emocionalmente mais complexas ou
traumáticas.

(Finn, 2012; Meyer & Kurtz, 2006).

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Para responder este tipo de instrumento o examinando acessa mais as funções corticais
do hemisfério esquerdo, por causa de seu formato verbal e aplicação que não é tão
emocionalmente mobilizador, que exige um pouco mais do raciocínio lógico e
linguagem, que não despertam tanto as questões emocionalmente mais complexas ou 8/30/21
traumáticas.

Medidas baseadas no desempenho: Para responder a este instrumento o examinando


acessa mais diretamente o hemisfério direiro e funcionamento cerebral subcortical,
onde as sequelas emocionais negativas provenientes de traumas normalmente ficam
registradas. Logo, este instrumento favorece o acesso às informações que os
examinando não podem relatar diretamente por meio da linguagem, pois
frequentemente são inconscientes e mais facilmente acessíveis por meio de imagens e
desenhos que evocam lembranças autobiográficas traumáticas ou negativas “não
resolvidas”

RORSCHACH

• Para responder a este instrumento o


examinando acessa mais diretamente o
hemisfério direiro e funcionamento cerebral
subcortical, onde as sequelas emocionais
negativas provenientes de traumas
normalmente ficam registradas. Logo, este
instrumento favorece o acesso às informações
que os examinandos não podem relatar
diretamente por meio da linguagem, pois
frequentemente são inconscientes e mais
facilmente acessíveis por meio de imagens e
desenhos que evocam lembranças
autobiográficas traumáticas ou negativas “não
superadas”
(Finn, 2012; Schore, 2009)

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• AUTORRELATO

• Vantagem: a melhor maneira de aprender alguma coisa sobre as pessoas é


perguntando para ela. Esses instrumentos são úteis para avaliar a percepção
do sujeito sobre algo.
• Desvantagem: limitada ao que a pessoa é capaz, ou está consciente, disposta ou
preparada para dizer sobre si mesmas. E pouco dizem sobre seu desempenho
ou capacidade.

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RORSCHACH

• Vantagem: a metodologia indireta pode contornar as limitações das M.


de autorrelato; podem revelar características que os examinandos não
reconhecem plenamente em si ou hesitam em admitir quando
questionados diretamente.
• Desvantagem: quem aplica e analisa esta técnica deve ter muito mais
fundamentação teórica e treinamento para administrá-la e pode gerar
inferências mais especulativas

(Weiner & Greene, 2017).

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Medidas de Autorrelato e Rorschach


Diante das rela+vas vantagens e desvantagens desses dois +pos
de instrumentos, muitos autores contemporâneos recomendam
uma abordagem integrada entre medidas de autorrelato e
medidas baseadas no desempenho (proje+vas) (Weiner &
Greene, 2008). Esses dois +pos de medidas se complementam,
fornecendo informações sobre a pessoa diante de situações
simples e familiares e diante de situações complexas,
estressantes e inesperadas.

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E quando essas medidas divergem?


CONVERGÊNCIAS
X AUTORRELATO AUTORRELATO
PERTURBADO AJUSTADO
DIVERGÊNCIAS

RORSCHACH
PERTURBADO CONVERGÊNCIA DIVERGÊNCIA

RORSCHACH
AJUSTADO DIVERGÊNCIA CONVERGÊNCIA

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E quando essas medidas divergem?


CONVERGÊNCIAS
X AUTORRELATO AUTORRELATO
PERTURBADO AJUSTADO
DIVERGÊNCIAS

RORSCHACH
PERTURBADO CONVERGÊNCIA DIVERGÊNCIA

RORSCHACH
AJUSTADO DIVERGÊNCIA CONVERGÊNCIA

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Por que o Rorschach?


• Medida baseada no desempenho;
• Propensa a revelar caracterís+cas de personalidade que as
pessoas não reconhecem plenamente em si ou hesitam em
admi+r quando ques+onadas sobre elas diretamente;
• Menos susceMvel à manipulação ou dissimulação consciente e
intencional por parte do examinando;

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Por que o Rorschach?


• Permite observar e avaliar o desempenho comportamental do
respondente – ver o que a pessoa faz e como ela pensa e não o
que a pessoa diz que faz – o que seria observar “a
personalidade em ação” ou, “Avaliação por Performance"

• Pode ser usado em vários contextos

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Por que o Rorschach?

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Por que o Rorschach?


• Argentina • Japão
• Áustria • México
• Brasil • países Baixos
• Canadá • Peru
• Cuba • Espanha
• República Checa • Suécia
• Finlândia • Suíça
• França • Peru
• Israel • Reino Unido
• Itália • Estados Unidos
• Venezuela

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Conteúdo Programá/co
UNIDADE I - Histórico e Natureza do UNIDADE II - Introdução ao Método de
Rorschach Rorschach
1.1. O Teste de Rorschach versus Testes de 2.1. Técnica de aplicação do R-PAS.
Autorrelato
1.2. Histórico do Rorschach e os diferentes
sistemas. UNIDADE III - Introdução ao Método de
1.3. A natureza do teste Rorschach
1.4. Por que o R-PAS? 3.1. Codificação das Respostas
1.5. Contexto de uFlização do teste 3.2. Introdução à correção informatizada do
1.6. Aspectos mobilizados pelos cartões. teste

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Conteúdo Programá/co – Con/nuação


UNIDADE IV - Interpretação– Parte 2
4.1. Interpretação dos aspectos:
a) Comportamentos e Observações;
b) Engajamento e Processamento Cognitivo;
c) Problemas de Percepção e Pensamento;
d) Stress e Distress
e) Percepção de Si e Outros

4.2. Integração dos dados qti e qli

4.3. Conclusão do Caso

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1.2 Histórico do Rorschach e os Diferentes Sistemas

“I never again want to read just


books,
I want to read people …”

Zurique
08/ 11/ 1884
02/ 04/ 1922

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A arte do Rorschach
Era fascinado por imagens
contraditórias ou de
múlGplas sugestões

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• 1918 - Inicia seu experimento com manchas de tinta


• 1921 - Reescreve seu trabalho com 10 manchas

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2
9

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Versões Prévias do Cartão III

© R-PAS 2017

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Versões Prévias do Cartão X

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Os estímulos são complexos e estruturados de modo a proporcionar múltiplas


semelhanças perceptivas, que são imagens visuais incompletas ou
imperfeitas que competem entre si

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A intenção do Rorschach
Criar as manchas intencionalmente

• algumas partes para se parecer com uma coisa;


• outras partes para contradizer isso;
• e assim, os estímulos auxiliariam a maximizar as
expressões individuais.

© R-PAS 2017

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• 1922 - O Psicodiagnóstico de Rorschach é reconhecido


• 1930-40 - Expande pela Europa, EUA e Brasil
• 1943 - I Congresso de Rorschach
• 1952 - Sociedade Internacional de Rorschach

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• 1960 - Exner inicia a unificação dos 5 sistemas nos EUA


–Samuel Beck
–Marguerite Hertz
–Bruno Klopfer
–Zygmunt Piotrowki
–David Rapaport
• 1974 - 2006 - o SC é fundamentalmente empírico sistematizado a partir de mais
de 7.000 protocolos do teste

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Autores
Gregory J. Meyer
Donald J. Viglione
Joni L.Mihura
Robert E. Erard
Philip Erdberg
.

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2011 - A equipe de desenvolvimento & recursos do R-PAS


• Desenvolvedores
• Gregory J. Meyer
• Donald J. Viglione
• Joni L. Mihura
• Robert E. Erard
• Phil Erdberg
• Equipe de recursos
• Mark Lafferty
• Andrew Williams
• Maarten Vanhoyland
• Lindsey Underwood
• Giselle Pianowski

© R-PAS 2017

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Conteúdo Programático
UNIDADE I - Histórico e Natureza do UNIDADE II - Introdução ao Método de
Rorschach Rorschach
1.1. O Teste de Rorschach versus Testes de 2.1. Técnica de aplicação do R-PAS.
Autorrelato
1.2. Histórico do Rorschach e os diferentes
sistemas. UNIDADE III - Introdução ao Método de
1.3. A natureza do teste Rorschach
1.4. Por que o R-PAS? 3.1. Codificação das Respostas
1.5. Contexto de uFlização do teste 3.2. Introdução à correção informatizada do
1.6. Aspectos mobilizados pelos cartões. teste

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Conteúdo Programá/co – Con/nuação


UNIDADE IV - Interpretação– Parte 2
4.1. Interpretação dos aspectos:
a) Comportamentos e Observações;
b) Engajamento e Processamento CogniFvo;
c) Problemas de Percepção e Pensamento;
d) Stress e Distress
e) Percepção de Si e Outros

4.2. Integração dos dados q9 e qli

4.3. Conclusão do Caso

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1.3 Por que o R-PAS?

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1.3 Por que o R-PAS?


1) Reduz variabilidade dos examinadores
2) Corrige padrões normaIvos
3) Limita a variabilidade de erro em R
4) Alinha a interpretação com evidências de
validade
5) Torna a interpretação mais fácil (e mais precisa)

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Rorschach Rorschach
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Autorrelato
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sistemas. UNIDADE III - Introdução ao Método de
1.3. A natureza do teste Rorschach
1.4. Por que o R-PAS? 3.1. Codificação das Respostas
1.5. Contexto de uFlização do teste 3.2. Introdução à correção informatizada do
1.6. Aspectos mobilizados pelos cartões. teste

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Conteúdo Programá/co – Con/nuação


UNIDADE IV - Interpretação– Parte 2
4.1. Interpretação dos aspectos:
a) Comportamentos e Observações;
b) Engajamento e Processamento CogniFvo;
c) Problemas de Percepção e Pensamento;
d) Stress e Distress
e) Percepção de Si e Outros

4.2. Integração dos dados q9 e qli

4.3. Conclusão do Caso

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1.4 A natureza do teste

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1.4 Natureza do Rorschach

Instrumento Instrumento
objetivo, subjetivo, Instrumento de
análise do
perceptivo e associativo e
comportamento.
psicométrico projetivo.

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Instrumento objeCvo, percepCvo e psicométrico

• As respostas dadas ao teste fornecem uma amostra padronizada, in


vivo, do comportamento de solução de problemas.

• E permite uma exploração objeIva da estruturação cogniIva e afeIva,


funcionando como uma avaliação da percepção.

• As caracterísIcas atribuídas às manchas são o enfoque primordial (ex.:


W, D, Dd, S, F, C), que são codificadas, comparadas à expectaIvas
normaIvas, verificadas a validade e confiabilidade da tarefa.

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1.4 A natureza do teste

Instrumento
Objetivo
Perceptivo
psicométrico

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PERCEPÇÃO X APERCEPÇÃO

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Instrumento subjetivo, associativo, projetivo


• Estimula a imaginação e a fantasia, permite a exploração subjetiva
de imagens temáticas e de projeção por meio das associações
livres, fornecendo uma visão profunda do inconsciente

• As manchas de tinta de Rorschach têm mais estrutura interna e


mais riqueza idiográfica do que outros conjuntos de manchas de
tinta

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Instrumento de análise do comportamento interativo


com o estímulo, examinador e setting
(Rotação do Cartão, prompt e pull)

• Os comportamentos suscitados são uma expressão das caracterísIcas


de personalidade e esIlos de processamento da pessoa;

• Durante toda a aplicação, o examinador deve estar alerta para


assegurar-se de que a comunicação e comportamento do avaliando,
verbal e não-verbal, são cuidadosamente observados e registrados
para que a codificação e interpretação subsequentes sejam válidas.

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Rorschach Rorschach
1.1. O Teste de Rorschach versus Testes de 2.1. Técnica de aplicação do R-PAS.
Autorrelato
1.2. Histórico do Rorschach e os diferentes
sistemas. UNIDADE III - Introdução ao Método de
1.3. A natureza do teste Rorschach
1.4. Por que o R-PAS? 3.1. Codificação das Respostas
1.5. Contexto de uFlização do teste 3.2. Introdução à correção informaFzada do
1.6. Aspectos mobilizados pelos cartões. teste

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1.5. Contexto de utilização do teste

Sempre que características psicológicas são relevantes para


tomadas de decisões em tribunais, em escolas, empresas,
hospitais ou em qualquer outro tipo de estabelecimento, uma
avaliação com o Rorschach realizada por um profissional
especializado e bem treinado poderá fazer contribuições e críticas
valiosas.

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Conteúdo Programá/co
UNIDADE I - Histórico e Natureza do UNIDADE II - Introdução ao Método de
Rorschach Rorschach
1.1. O Teste de Rorschach versus Testes de 2.1. Técnica de aplicação do R-PAS.
Autorrelato
1.2. Histórico do Rorschach e os diferentes
sistemas. UNIDADE III - Introdução ao Método de
1.3. A natureza do teste Rorschach
1.4. Por que o R-PAS? 3.1. Codificação das Respostas
1.5. Contexto de utilização do teste 3.2. Introdução à correção informaFzada do
1.6. Aspectos mobilizados pelos cartões. teste

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1.6. Aspectos mobilizados pelos cartões.


CARTÃO I
APRESENTAÇÃO E REPRESENTAÇÃO DE SI AO MUNDO. POP: Morcego ou
Borboleta (W)

CARTÃO II
O ENFRENTAMENTO DE SITUAÇÕES TRAUMÁTICAS. POP: Urso, cachorro,
elefante ou cordeiro (D1) – pode ser a cabeça ou o animal inteiro.

CARTÃO III
OS DINAMISMOS/A CONVIVÊNCIA INTERPESSOAL. POP: Figura humana ou
para-humana (D1 ou D9).

CARTÃO IV
FIGURA DE AUTORIDADE POP: Figura humana ou para-humana (W ou D7).

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1.6. Aspectos mobilizados pelos cartões.


CARTÃO V
A INTEGRIDADE PSICO-FÍSICA. Harmonia mente-corpo. POP: Morcego
ou borboleta (W)

CARTÃO VI
A GESTÃO DA LIBIDO, do sexo e da sexualidade POP: couro ou pele de
animal, ou tapete de pele de animal (W ou D1)

CARTÃO VII
A RELAÇÃO DE INTIMIDADE INTERPESSOAL - mediada pelas relações
primária com a mãe. Associada à percepção e à convivência com o
feminino. POP: cabeça humana (D1, D2, D9 ou Dd22).

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1.6. Aspectos mobilizados pelos cartões.


CARTÃO VIII
A SÓCIOAFETIVIDADE POP: animal do 9po canino, felino ou roedor (D1)

CARTÃO IX
INTELIGÊNCIA EMOCIONAL, HUMOR VITAL, TEMPERAMENTO. POP: Figura
humana - H ou para-humana – (H) (D3).

CARTÃO X
INTELIGÊNCIA PRÁTICA - capacidade de aprender com a experiência e
desenvolver as habilidades prá9cas. POP: aranha ou caranguejo (D1).

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Conteúdo Programá/co
UNIDADE I - Histórico e Natureza do UNIDADE II - Introdução ao Método de
Rorschach Rorschach
1.1. O Teste de Rorschach versus Testes de 2.1. Técnica de aplicação do R-PAS.
Autorrelato
1.2. Histórico do Rorschach e os diferentes
sistemas. UNIDADE III - Introdução ao Método de
1.3. Por que o R-PAS? Rorschach
1.4. Contexto de uFlização do teste 3.1. Codificação das Respostas
1.5. Aspectos mobilizados pelos cartões. 3.2. Introdução à correção informatizada do
1.6. Aspectos mobilizados pelos cartões. teste

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Conteúdo Programá/co – Con/nuação


UNIDADE IV - Interpretação– Parte 2
4.1. Interpretação dos aspectos:
a) Comportamentos e Observações;
b) Engajamento e Processamento CogniFvo;
c) Problemas de Percepção e Pensamento;
d) Stress e Distress
e) Percepção de Si e Outros

4.2. Integração dos dados q9 e qli

4.3. Conclusão do Caso

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Técnica de aplicação do R-PAS


Componentes Básicos
1. Prepara+vos iniciais
2. Estabelecer o Rapport
3. Introduzir a tarefa
4. Aplicação O+mizada do teste
Ø Fase de Resposta
Ø Fase de Esclarecimento
5. Documentar as respostas

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1. Prepara/vos iniciais
• Duração: 1h ou 1 ½
• Local neutro, silencioso
• Material para escrever ou o notebook
• Duas folhas de localização e canetas
• Mesa e duas cadeiras (sentar lado a
lado)

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Módulo_Rorschach_Básico (profa. Ana Cristina Resende)

Respondent ID: Examiner:


Location: Date:
Start Time: End Time:
Response Clarification
Certo, agora estamos prontos para começar. Vou entregar um cartão “Agora vamos iniciar a parte final. Olhando para os cartõ es, quero rever as suas
por vez e sua tarefa é olhar para cada um deles e responder à pergunta respostas com você para esclarecer o que foi que viu e como o viu. Portanto vamos
Cd R Or R-Opt
Com o que isso se parece?’ Está claro? “Bem, então podemos começar. olhar para os cartões um a um. Eu vou ler as suas respostas e quero saber onde no
Tente dar duas respostas... ou talvez três para cada cartão. Ou seja, cartão você estava olhando e o que é que, na mancha de tinta, fez parecer assim.
em cada cartão tente ver duas coisas diferentes; ou talvez três. Entendeu?”
I 1 A: RR
S:

Símbolo Nome Definição


2 A: RR
@ Qualquer S: cartão é girado em algum momento, mas a
giro resposta é dada finalmente na posição vertical
inicial.

< Lateral à cartão girado 90º no sentido antihorário


Esquerda

v Cabeça para cartão girado girado de cabeça para baixo


baixo (giro de 180º)
Sempre em número
romano: I, II, III, IV, V... X Lateral à cartão girado 90º no sentido horário
> Direita

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Módulo_Rorschach_Básico (profa. Ana Cristina Resende)

Cd R Or Response Clarification R-Opt


II

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2. Estabelecer o Rapport
1. Fornecer informações gerais sobre a avaliação (objetivos,
encaminhamentos, procedimentos, TCLE…);
2. Estabelecer relacionamento durante o período de aquecimento com
perguntas informais
• Como foi o seu dia hoje?
• Tem algo a dizer ou pedir antes…
• Preencher dados biográficos
• O que pretende entender melhor a seu respeito…
3. Demonstrar preocupação, interesse e curiosidade sinceros no que a
pessoa fala.

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3. Introduzindo a Tarefa… (Definindo o Cenário)


• "Nós estamos prontos para o teste de Rorschach (ou mancha
de +nta), agora. Você já ouviu falar dele antes?"
– Se a resposta for "Não", diz: "É uma série de mancha de Inta que eu
vou mostrar a você e eu quero que me diga o que elas se parecem p/
você.”
– Se a resposta for "Sim", discuIr brevemente e dizer: "Como você
sabe, então, é uma série de mancha de Inta que eu vou te mostrar.
Tudo que eu quero que você faça é me dizer o que elas se parecem
p/ você.”

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3. Introduzindo a Tarefa...
Se Kver conhecimento prévio
Você fez alguma coisa para estar preparado para o exame de hoje? Você buscou
informação sobre estes 9pos de avaliações na Internet ou em livros?

Resposta: “Bom, há uma boa quan9dade de informação disponível [na Internet/nos


livros] e parte dela é correta mas outra é realmente incorreta ou enganadora.
Independentemente do que espera que resulte desta avaliação, a melhor estratégia é
ser sincero e espontâneo. Você é capaz disso?”

Seja qual for a resposta, o examinador deverá ter cuidado com este protocolo e ter esta
informação presente ao considerar a sua validade

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3. Introduzindo a Tarefa.

“Para realizar a tarefa precisamos sentar lado a lado, assim eu


poderei ver os cartões enquanto você os segura. Vou ficar mais
afastada um pouco para não te atrapalhar”

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4. Aplicação o/mizada
4.1 Fase de Respostas: obje0vo principal é anotar tudo e
administrar o número de respostas:

• Instrução:
“Certo, agora estamos prontos para começar. Vou entregar um
cartão por vez e sua tarefa é olhar para cada um deles e
responder à pergunta ‘Com o que isso se parece?’ Está claro?”

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4. Aplicação otimizada
4.1 Fase de Respostas
• Instrução:
• Se a resposta for “Sim”, dizer: “Bem, então podemos começar.
Tente dar duas respostas... ou talvez três para cada cartão. Ou
seja, em cada cartão tente ver duas coisas diferentes; ou talvez
três. [Entregar o Cartão I, na posição correta] O que isso pode
ser?”
• Se a resposta for “Não”, responder às perguntas específicas.

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4. Aplicação otimizada
4.1 Fase de Respostas
• Se o examinando entrega com apenas uma (1) resposta use o
PROMPT
• “gostaríamos de duas, talvez três respostas por cartão, por isso tente dar outra” (se
o examinando não der tudo bem)
• “Temos tempo; não temos pressa; olhe um pouco mais para ver mais alguma coisa.”
• “Obrigado mas fica mais tempo. Lembre-se de que estamos tentando conseguir
respostas diferentes para cada cartão.”
• “Não há pressa, use seu tempo e você provavelmente poderá ver mais do que uma
coisa.” ou
• “Queria saber se você pode ver alguma coisa diferente”

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4. Aplicação o/mizada
4.1 Fase de Respostas
• Se 4 R são dadas, solicite o cartão de volta
PULL
• Estender a mão e dizer: ÓTIMO! Mas lembre-se; precisamos de duas
respostas para cada cartão… talvez três”

• Se a pessoa conInuar com quatro respostas sucessivamente, na terceira


vez omita o ”três respostas”: “Obrigada; duas respostas são suficientes”

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Recapitulando Prompt e Pull


• Além da instrução verbal inicial, use o procedimento “pedir 2
(Pr), puxar após 4 (Pu), com lembrete”

– Se apenas 1 resposta é dada a um cartão, peça uma 2ª


• Pedir só uma vez por cartão

– Se 4 respostas forem dadas a um cartão:


• Agradeça ao respondente e peça o cartão de volta

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4. Aplicação otimizada
Fase de Respostas

Se o examinando entrega sem resposta


REJEIÇÃO
Com educação e asserIvamente, insista que ao menos uma resposta é
necessária para cada cartão

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4. Aplicação o/mizada
Fase de Respostas
Se o examinando emi9r 15 ou menos respostas
FASE DE RESPOSTA SUPLEMENTAR
• Diga: “Ok. Mas precisamos de mais algumas respostas para que o teste
possa ser úIl. Assim, vamos ver os cartões mais uma vez. Leve o tempo
que precisar para observá-los e me diga que outras coisas consegue
ver.”
• Dar ao avaliando o primeiro cartão e dizer: “Com o que mais isso se
parece?” Dizer isto só uma vez e repasse todos os cartões.

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Fase de Resposta Suplementar

• Se, por acaso, na primeira aplicação, houver quatro respostas em


algum dos cartões, este não será apresentado.
• Fazer PULL em todos os cartões com 4 Respostas.
• Mantenha as respostas originais da 1ª aplicação.

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Módulo_Rorschach_Básico (profa. Ana Cristina Resende)

Cd R Or Response Clarification R-Opt


II 3 V Dois monstros tentando assustar alguém, eles
estão com as mãos para cima

14 @ Dois elefantinhos com as trombas juntas

RESPOSTA DA FASE
SUMPLEMENTAR

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Fase de Resposta
• Recapitulando:
– Descrever as respostas literalmente (gestos e comportamentos)
– Anotar a posição do cartão no momento da resposta
– Numerar os cartões (romano) e as respostas de forma consecu9va (arábico)
– Manter o avaliando concentrado (após 20” es9mular a responder)
– Usar o procedimento de “pedir duas, puxar após quatro”.
– Pedir apenas uma vez por cartão (Prompt 1 x por cartão)
– Não aceitar rejeições (use o prompt)
– Se há ambiguidade quanto a tratar-se de uma ou duas Rs, esperar a Fase de
Esclarecimento

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4. Aplicação otimizada
Fase de Esclarecimento
• O único objeIvo da FE é: solucionar ambiguidades de codificação da FR
• Termine quando uma "certeza razoável" for estabelecida
– Você não precisa "ver da maneira que eles veem"
– As questões de esclarecimento só devem ser solicitadas para a9ngir
ques9onamentos específicos de codificação ou ambiguidades, nada mais
• Ex., se a pessoa diz qualquer adje9vo e não o jus9fica não mancha, ”...
profundo" diga: "O que faz isso parecer profundo aqui?”

78

26
8/30/21

4. Aplicação otimizada
4.2 Fase de Esclarecimento
Existe apenas para obter dados para uma codificação precisa do que foi
visto na Fase das Respostas.
Instrução:
“Agora vamos iniciar a parte final. Olhando para os cartões, quero rever as
suas respostas com você para esclarecer o que foi que viu e como o viu.
Portanto vamos olhar para os cartões um a um. Eu vou ler as suas
respostas e quero saber onde no cartão você estava olhando e o que é
que, na mancha de Inta, fez parecer assim. Entendeu?”

79

Fase de Esclarecimento
• O obje0vo é:
– RepeIr a resposta literalmente.
– Lembrar ou explicar a tarefa quando for necessário.
– Resolver codificações incertas.
– Esclarecer por partes as R muito longas.
– Ter certeza que a R tem um determinante
– Prestar atenção às palavras-chave ou frases não resolvidas

80

Quando fazer uma pergunta de Esclarecimento


• Basicamente vc precisa saber três coisas para cada R:
– O que é isso (muito, muito raro)
– Onde isso está localizado (raro)
– Por que as caracterísIcas da mancha de Inta fez com que parecesse
isso

81

27
8/30/21

Características do Objeto e Imagens Prototípica


Mas precisam ser investigadas
Tabela 5.5 Exemplos de objetos dotados de Imagética Prototípica

“pele de animal” (T) “explosão” (m) “vidro” (V) “sombra” (C’/Y)

“fogos de artifício”
“sangue” (C) “grama” (C) “fumaça” (C’/Y)
(C/m)

“gruta” (FD/V) “pelúcia” (T) “casaco de pele” (T) “pôr do sol” (C/Y)

“nuvens” (Y/T) “buraco” (V/FD) “neblina” (V/Y) “smoking” (C’)

“dançarino” (M) “gigante” (FD) “tristeza” (C’/M) “vale” (FD/V)

© R-PAS 2017 82

82

Como esclarecer incertezas


As perguntas de esclarecimento visam incertezas de codificação sem sugerir a
resposta esperada.

Algumas boas perguntas repetem palavras ou frases-chave:


– Boas opções
• “Me ajude a ver (a/o)____ como você vê. (água/vazio/brilho)
• “O que fez parecer____?” (oleoso/bonito/inchado)

– Opções potenciais
• “Você disse que era ______?” (escuro/obscuro/brilhante)
• “E (o/a)______?” (macio/profundo/cor)

83

Etapas da FE

• Parte 1
– Ler a comunicação da FR
– Transcrever a resposta literal
• Parte 2
– Revisar as anotações da FR e FE
– Decidir se é necessário esclarecer alguma incerteza de codificação
• Se sim, escreva a pergunta/esclarecimento, diga-a ao examinando e
transcreva a resposta literal
– Repita o processe se necessário
• Parte 3
– Marque na folha de localização, se necessário

84

28
8/30/21

Exemplo de Documentação em Computador Portátil


Ct R Or Resposta Esclarecimento R-Ot
Parece uma moça com um ERR R: Aqui a cabeça, e tem o rabo de cavalo,
VII 15 Pr
rabo de cavalo. como se estivesse flutuando no ar.

ERR R: Sim, aqui... E: Ajude-me a ver como


Uma rocha embaixo, com você vê. R: Estas são as rochas (aponta
16 @ Dd23). E: & a fenda? R: Bem, não é muito
uma fenda, bem no meio.
bom, mas a linha mais escura, como uma coisa
no meio.

ERR R: Parece uma borboleta bem bonita, as


Uma borboleta bem asas e as pontas (D2). E: Você disse
VIII 17 v
bonita... bonita? R: ...Parece livre, como se voando no
céu.
(R balança na cadeira)
ERR R: Aqui estão as mãos (aponta). Está
Também me faz lembrar
18 arrastando essas coisas, cães, para longe, olha as
uma criatura arrastando dois
patas aqui.
cães.

85

86

87

29
8/30/21

Questões desnecessárias
• Perguntar por que um objeto foi visto em movimento;
• Esclarecer os mesmos determinantes em novos momento;
- ex., confirmar características de forma depois que F já foi estabelecido por detalhar
características do objeto na localização;
• Perguntar sobre descritores irrelevantes para Determinantes;
• Perguntar sobre objetos irrelevantes para Determinantes;
- ex. Duas pessoas carregando qualquer coisa aqui no meio: “vc disse qualquer coisa?”
• Pedir explicações verbais quando os gestos são suficientes;
• Fazer perguntas sugestivas que possam induzir determinantes ou estabelecer
determinantes incorretos sobre as respostas.

88

Ao terminar a aplicação do R-PAS procure codificar o


teste assim que possível, em no máximo dois dias
após a aplicação! É como uma entrevista, quanto mais
tempo passar mais vocês esquecerá os detalhes, as
reações...

89

QUIZ 1

1) Quando um protocolo deve ser codificado?


2) As abreviações são obrigatórias?
3) Qual é a forma de estabelecer rapport?
4) O que deve ser evitado no rapport?
5) Quando você deve fazer o “promptr” e “pull”?
6) Qual é o objetivo do FE?
7) Você deve ser o mais ____ possível
8) Você deve aceitar um protocolo com menos de 15 respostas?
9) O que as perguntas de esclarecimento devem abordar?

Material usado para apresentação didá>ca. Proibido uso da imagem. 90

90

30
8/30/21

91

Conteúdo Programá/co
UNIDADE I - Histórico e Natureza do UNIDADE II - Introdução ao Método de
Rorschach Rorschach
1.1. O Teste de Rorschach versus Testes de 2.1. Técnica de aplicação do R-PAS.
Autorrelato
1.2. Histórico do Rorschach e os diferentes
sistemas. UNIDADE III - Introdução ao Método de
1.3. A natureza do teste Rorschach
1.4. Por que o R-PAS? 3.1. Codificação das Respostas
1.5. Contexto de utilização do teste 3.2. Introdução à correção informaFzada do
1.6. Aspectos mobilizados pelos cartões. teste

92

Conteúdo Programá/co – Con/nuação


UNIDADE IV - Interpretação– Parte 2
4.1. Interpretação dos aspectos:
a) Comportamentos e Observações;
b) Engajamento e Processamento CogniFvo;
c) Problemas de Percepção e Pensamento;
d) Stress e Distress
e) Percepção de Si e Outros

4.2. Integração dos dados q9 e qli

4.3. Conclusão do Caso

93

31
8/30/21

UNIDADE III - Introdução ao Método de


Rorschach
3.1. Codificação das Respostas

94

Princípios básicos da codificação


• Codificar o que é visto na FR: se o examinando tentar mudar a resposta
na FE, pede-se que conInue com a resposta original.
• Tudo que aparecer espontaneamente na descrição da resposta na FE
deve ser considerado;
• Os gestos junto com palavras que indiquem algum determinante tb
(”macio + esfregar os dedos” ou ”atrás de algo + gestos com as mãos e
braços)
• Codificar o que está presente na R e no cartão (exceção MAP)
• Um iniciante poderia codificar o teste na verIcal

95

37

Tabela 3.1 Os Códigos de Nível de Resposta do R-PAS

Existem Existem
Espaço branco é Todos os Existem Quão bem Foram
Qual o objetos Muitas O que faz com questões com Que temas
Onde é usado? O que é objetos na dois se encaixa tomados
ângulo do significativa- pessoas se pareça o estão
visto? visto? percepção objetos na cuidados
cartão? mente veem? assim? processamento presentes?
Como? são vagos? idênticos? mancha? com R?
relacionados? cognitivo?

Reversão
Integração Classe de Qualidade Códigos Códigos
Orientação Localização* do Síntese Vago Par Popular Determinantes* R-Opt
do Espaço Conteúdo* Formal* Cognitivos Temáticos
Espaço
@<v> W, D, Dd SR SI H An Sy Vg 2 o, u, -, n P M DV1, DV2 ABS Pr, Pu
Loc#(s) (H) Art FM DR1, DR2 PER
Hd Ay m INC1, INC2 COP
(Hd) Bl (a, p, a-p) FAB1, FAB2 MAH
A Cg FC, CF, C PEC AGM
(A) Ex C’ CON AGC
Ad Fi Y MOR
(Ad) Sx T MAP
NC V GHR, PHR
FD ODL
r
F

*Codificado para todas as respostas


Mais de uma linha de Determinantes, Conteúdo e códigos Cognitivos e Temáticos podem ser atribuídos a cada resposta.
Entradas na mesma linha dentro de uma coluna são opções excludentes; apenas pode-se atribuir uma delas à resposta.

96

32
8/30/21

Orientação do Cartão
Símbolo Nome Definição
@ Qualquer giro O cartão é girado em algum momento, mas a
resposta é dada finalmente na posição vertical
inicial.
< Lateral à A resposta é dada com o cartão girado 90º no
Esquerda sentido antihorário

v Cabeça para A resposta é dada com o cartão girado girado


baixo de cabeça para baixo (giro de 180º)

> Lateral à A resposta é dada com o cartão girado 90º no


Direita sentido horário

97

Várias Rotações de Cartão (CT)


Flexibilidade, independência, curiosidade, evitação de
uma associação, desinibição, qualidades de oposição,
ou uma abordagem aIva ou enérgica da tarefa

98

99

33
8/30/21

Localização:
Que parte da mancha é usada?
Símbolo Nome Definição
W Global A mancha toda é utilizada na resposta

D Detalhe comum Uma área frequentemente identificada


na mancha.

Dd Detalhe incomum Uma área pouco identificada na mancha

100

Localização: W, D, Dd

Toda W Área
frequente
Recorte D Atlas
Parte
Dd Área pouco
frequente

101

Exemplo do atlas de localização

Linhas de contorno pontilhadas indicam contorno


levemente indefinido, os limites são muitas vezes
mutáveis nestes casos para um pouco mais ou menos da
parte indicada

102

34
8/30/21

MúAplas localizações:
Área que não é D no atlas é Dd ou D+Dd= Dd

• Cartão II - Um peixe (DS5) com uma cauda


vermelha (D3)= Dd99,5,3

• Cartão X - Caranguejo com uma pata enorme


(D1+12= Dd99,1, 12)

• Cartão III - Uma pessoa carregando


• uma bola de boliche = Dd31,9

103

Mútiplas localizações:
D+Dd= Dd

Dd5,34: “Aqui tem dois animais lutando um com o


outro (juntos formam o D9). Este (D5) é um peixe
saltando fora da água e este (Dd34), é um pássaro
voando para apanhar o peixe.” (D+Dd= Dd 5, 34)

104

Mútiplas localizações:
D+D= D (se são dois objetos e não qualificam para W)

• Cartão II - Foguete com fogo saindo pelas turbinas


(Dois objetos: fogo e foguete) = D5,3

• Cartão X - Aranha carregando uma folhinha (Dois


objetos: aranha e folha) = D1,12

105

35
8/30/21

RESUMINDO MULTIPLAS LOCALIZAÇÕES

Se W não for codificado e:


I. Cada objeto ocupar uma localização D em separado, codificar
D.
II. Qualquer dos objetos ocupar uma área Dd:
E for visto como metade de um par simétrico que juntos:
v formam uma área D, codificar D.
v Se assim não for, codificar Dd.

106

107

Espaço Branco: O espaço branco é usado?


Como?
Símbolo Nome Definição
SR Reversão do Espaço Uma área em branco é a
característica central, focal da
resposta: tipicamente uma reversão
da percepção de figura e fundo
SI Integração do Espaço A mancha de tinta e o branco são
ambos incluídos na localização da
resposta

108

36
8/30/21

Reversão do Espaço = Reversão Figura e Fundo


SR quando o S é o objeto principal.

- Cartão II, DS5: “Uma nave especial” ou “Um lago”

- Cartão VII, DS7, invertido: “Um cogumelo”

109

Integração do Espaço
SI quando o S é utilizado em conjunto com uma área de
mancha.

- VII, “seis ilhas (W) circundada por água(S em volta de W)”

- I, ”uma máscara e aqui os olhos (DdS30)”

110

Reversão e Integração do S (SR e SI)


• SR e SI ao mesmo tempo
- Cartão II, DS5: “Uma nave espacial (DS5)” atravessando nuvens de chuva
(D6)

- Cartão I: Quatro freirinhas andando em procissão na escuridão

111

37
8/30/21

O S foi de fato incluído? (SI)


• Se a verbalização incluir comentários do tipo ”nessa parte
branca”ou clara - SIM tem SI

• I e VII: aqui nesse branco são os olhos


• IX: Uma guitarra branca ou nessa parte branca é uma guitarra.

112

QUIZ 2 (SI, SR e apliação)


1) Quanto um cartão deve ser virado antes de codificar @?
2) Ao dar uma resposta o examinando deve apontar um local na mancha
minuciosamente (Sim ou Não)?
3) Quando o espaço em branco é o único local da resposta: codifica-se
(SR ou SI?)__________
4) Cartão IX: (W)“Uma pintura abstrata; verde, laranja, vermelho e gotas
de cor branca” (SI ou SR ou SR e SI)/

113

114

38
8/30/21

115

Conteúdos

Reflete o que a pessoa tem em mente, suas


preocupações, interesses e as formas com que
atribui significado ao mundo.

Tem que ser visto na Codificar todos,


mancha somente 1 vez

116

Conteúdo: O que é visto?


Símbolo Nome Definição

H Humano inteiro e.g., uma pessoa, duas pessoas, uma


criança, um bebê
(H) Humano inteiro Todos os não-humanos, mas com aparência
imaginário ou da ficção humana. e.g., anjo, elfo, montro com
aparência humana…
Hd Detalhe Humano Uma forma humana incomplete, mais
frenquente um rosto, mas também perna,
mão, braço, etc.
(Hd) Detalhe de humano e.g., o rosto do demônio, a asa de um anjo,
imaginário ou da ficção a mão de uma bruxa, máscaras humanas,
rosto talhado na abóbora

117

39
8/30/21

Conteúdo: O que é visto?


Símbolo Nome Definição

A Animal inteiro e.g., elefante, peixe, ave, verme, inseto, etc.

(A) Animal inteiro e.g., Pegasus, Godzilla, unicórnio, griffo, urso de


Imaginário, Ficcional, pelúcia e criaturas, monstros, ou alienígenas
ou desenho animado enfatizando características animais, como quatro patas,
tendo um rabo...
Ad Detalhe Animal Uma forma animal incompleta, mais frequente uma
cabeça ou rosto, mas também pernas, patas, garras,
chifres etc.
(Ad) Detalhe de animal e.g., o rosto de um dragão, uma mascara de gato, uma
Imaginário ou Ficcional língua grande de um rato do desenho animado.

118

Observação
H ou (H)? Regra: • H ou Hd? / A ou Ad? Regra:
Mesmo que um ser humano seja descrito o humano ou o animal deve poder
como tendo alguns aspectos irreais (p.
ex., 2 cabeças, chifres, asas, bigode viver sem as partes que faltam.
verde), codifica-se H na ausência de Exemplos:
qualquer indicação de que se trata de um • “van Gogh sem a orelha” - H
ser fic‚cio, imaginário ou irreal. Portanto,
codifica- se H para “uma pessoa com • “um urso sem o rabo” - A
asas”, mas (H) para “parece +po uma • “uma galinha correndo com a
pessoa, mas ela tem asas, como se fosse cabeça cortada”- Ad
uma criatura alada”, “uma fig.
Mitológica” “Ícaro” ou “superherói”.
119

119

Conteúdo: O que é visto?


Símbolo Nome Definição

An Anatomia Codificado para partes do corpo que não


podem ser vista pelo lado de fora. e.g., crânio,
intestinos
Art Arte Objetos de arte, e.g., pinturas, esculturas,
litografias, desenhos
Ay Antropologia Codificado para referências ou elaborações de
um contexto histórico ou cultural específico.
Refere-se a um período histórico identificado.
Bl Sangue Sangue

120

40
8/30/21

Diretrizes de codificação: Arte


• A arte é codificada para vários tipos de • Não codifique acessórios simples que
imagens e expressões, incluindo não sejam elaborados, como uma pena
objetos de arte, como pinturas, no cabelo de alguém, como Art. Além
esculturas ou desenhos, além de disso, não codifique respingos de 9nta
objetos artísticos, decorativos ou ou outros usos simples e não ar‚s9cos
ornamentais, como emblema, brasão, de pintura ou materiais ar‚s9cos, a
joias ou penas usadas menos que sejam elaborados. Os
cerimonialmente, ou para descrições conteúdos con9dos em um objeto
semelhantes aplicadas a objetos como ar‚s9co também são codificados; por
"uma cômoda bonita e muito bem exemplo, uma pintura ou baixo relevo
estilizada". de dois lobos codifica-se: Art e A.

121

Índice de Intelectualização:
2AB+(Art+Ay)

ALTO: estratégia de defesa para neutralizar/ fugir/ desmentir o


efeito que as emoções disforicas produzem sobre os processos
cognitivos, evitando manejar as emoções de forma direta e
realista.
Vulnerável à desorganização em situação de sobrecarga
emocional à perde sua eficácia nas situações de tensão.

122

Conteúdo: O que é visto?


Símbolo Nome Definição

Cg Roupa Inclui ítens típicos de vestuário como camisa,


laço, sapatos.
Ex Explosão e.g., bomba estourando, bomba atômica, fogos
de artifício.
Fi Fogo Fogo, incluindo referências a chamas, brasas
ou fumaça.
Sx Sexo Orgãos sexuais ou reprodutivos, atividades sexuais ou
reprodutivas, sugestão sexual ou atribuições
sexualmente sugestivas ou obscenas, roupas
sexualmente sugestivas

123

41
8/30/21

Conteúdos
Conteúdos Críticos:

An, Bl, Ex, Fi, Sx, AGM,


MOR

Evidências indicam a história de traumaIsmos


graves com sintomatologia atualmente aIva,
reações a perturbações, preocupações corporais
vs
TentanIva de simulação

124

Conteúdo: O que é visto?

Símbolo Nome Definição

NC Não Objetos e conteúdos que não são classificados em


Classificado outras categorias. Portanto, esse código se aplica a
muitos tipos de objetos da natureza, paisagens,
utensílios domésticos, ciências, mapas e muitas
outras descrições de conteúdo.

125

Quiz 3– Conteúdos
1. Um homem com asas _________
2. Um cachorro ao lado de um relógio _________
3. Um cachorro jogando basquete_________
4. Braço de homem ________
5. Presa de Drácula _________
6. Bambi _________
7. Um cervo _________
8. Um homem e um bambu _________
9. Um centauro com uma parte superior do corpo forte _______
10. A estátua de um homem _________
11. Vagina de mulher _________
12. Uma mesa muito bem esculpida da Escandinávia na era dos Vikings pegando fogo______
13. Uma arma disparando _____
14. Um vampiro com sangue por toda a sua capa _________
15. Trompas de Falópio _________

126

42
8/30/21

127

Qualidades do Objecto
Símbolo Nome Definição
Sy Síntese Dois ou mais objetos distintos e separados
em relação.
Vg Vago Todos os objetos na resposta não
apresentam uma demanda de forma e
nenhuma é inserida – o formato não é uma
característica de distinção.
2 Par Dois objetos idênticos baseados na
simetria da mancha.

128

Qdo descritos de modo


evasivo“sangue”, “água”, “nuvens”,
Vg “folha”, “fumaça”, “um belo pôr-do-
sol”, “uma explosão”, “felicidade”,.
Pode ser para evitar um conteúdo
alterna9vo, ou evitar o risco de errar.
A presença de várias respostas Vg
pode também denotar uma tendência
para desis9r facilmente e um fracasso
em resis9r a impulsos ou ideias
nascentes até que ganhem uma forma
mais madura.

129

43
8/30/21

Sy

Qdo dois ou mais objetos estão em relação


Qto mais Sy maior o nível de
desenvolvimento intelectual

130

Par - 2
Codificada qdo dois objetos idênticos são vistos simetricamente
um de cada lado. Utiliza-se o no 2

Não tem um significado psicológicos em si mesmo.


Mas são utilizado para o cálculo do SC-Comp (Preocupação com
Suicídio)

131

QUIZ 4 (Sy, Vg e 2)
1) Quantos objetos devem ser vagos para codificar Vg? ______
2) Você codifica Sy para dois objetos descritos como “de frente”? ______
3) Um objeto e seu reflexo podem ser codificados como PAR (2)? ______
4) Uma mulher usando um lindo chapéu vermelho.” ______
5) A cor fez parecer fogo. ______
6) Parece fogo por causa da cor, e a fogueira redonda fica em baixo. ______
7) Dois ursos… e há uma montanha. ______
8) Duas pessoas brincando de bater as mãos ______
9) uma máscara, aqui estão os olhos e abaixo deles está a boca. ______
10) uma borboleta, aqui estão as asas e há as antenas. ______
11) Um palhaço se olhando no espelho (W) ______
12) Esses vermelhos para mim é sangue (aponta para os vermelhos) ______
13) Sangue misturado com lodo, o vermelho misturado com essa cor mais escura ____

132

44
8/30/21

133

134

Qualidade Formal:
Quão bem se encaixa na Mancha?
Símbolo Nome Definição
o Ordinária Adequação da forma que é de alta frequente e
acurácia
u Incomum Adequação da forma que de media frequência ou
acurácia ou ambas
- Menos Ajuste da forma que não é frequente nem
acurado
n Nenhuma A resposta não contém um objeto com forma ou
contorno definido.

135

45
8/30/21

Qualidade Formal (FQ)


Avalia a capacidade de ajustamento da percepção

• percepções convencionais, precisas e realista


o
• menos convencionais, mas ainda realistas
u
• Tradução errônea dos estímulos ambientais, percepções
- muito idiossincráticas, fraco teste de realidade

• Ideações não deliberadas, pouco controle sobre os


n sentimentos e impulsos

136

Usando a tabela de FQ

Cartões rotados (v,<,>)


em primeiro lugar

1. Negrito = H/H-tipo
2. Negrito/Itálico = H/H-tipo ou
A/A-tipo
3. Itálico = A/A-tipo
4. Sublinhado = Anatomia
5. Fonte normal = Outros

137

Exemplo
“Parece o rosto de um animal. Talvez uma raposa. As partes
brancas se parecem com os olhos e a boca”.

138

46
8/30/21

E se a resposta não es/ver na tabela de FQ?


• A maioria das respostas é encontrada nas tabelas de FQ
– Caso contrário, extrapole de formas e áreas semelhantes encontradas
nas Tabelas FQ
• A extrapolação sistemá+ca das tabelas FQ é preferível ao
julgamento do codificador independente
• Todas as extrapolações FQ devem compar+lhar a forma e a
orientação espacial
• Extrapolar usando a resposta em sua totalidade

139

Exemplo: “a cabeça de um texugo, olhos e boca "= FQu

Avaliação Psicológica em tempo de pandemia


Questões éticas e técnicas

140

Exemplo
• “De cabeça para
baixo parece um
sobrado. O Sobrado
tem 4 janelas e uma
chaminé.”

141

47
8/30/21

QUIZ 5 (FQ)
1. A codificação do FQ é intuiIva?
2. Quantos FQ podem ser codificados por resposta?
3. Um objeto que não está na Tabela deFQ é vai ter algum código de
FQ na resposta?
4. Se um objeto em uma resposta não Iver forma, é uma resposta
FQn?

142

Popular (P)
Objetos vistos com muita frequência (uma em cada 3 pessoas
verbalizam esta resposta) – Temos 19 populares no teste

Pessoa muito convencional, insegura, que


evita se expor

Falha no teste de realidade ou desejo de ser


diferente?

143

© R-PAS 2017

144

48
8/30/21

QUIZ 6: Popular

Uma resposta popular é codificada se fornecida em


qualquer localização do cartão?

145

Determinantes - (pp. 119-135)

146

Determinantes

• Geralmente refletem uma sensibilidade a várias características da


mancha e uma capacidade de explicá-los
– e.g., Propensão a animar (M), colorir (C) ou complicar (YTV) a experiência
perceptiva.
• Articular determinante está relacionado a outras indicações de
capacidade cognitiva como idade, educação e QI
• A gama de determinantes em um protocolo envolve flexibilidade no
pensamento, sensibilidade às nuances, maturidade e competência
cognitiva.

147

49
8/30/21

Determinantes:
Movimento (pp. 120-125)
Símbolo Nome Definição
M Movimento Inclui todos os tipo de movimento, atividade,
Humano experiência, sensação e emoção humana.
FM Movimento Inclui movimentos realizados que são
Animal adequados aos animais. e.g., “ursos
escalando”, “peixe nadando”

m Movimento Inclui movimento mecânico ou inorgânico,


Inanimado forças naturais como gravidade e vento. Ex:
pessoa com os cabelos em pé.

148

Determinantes: Movimento Ativo vs. Passivo


Símbolo Nome Definição
a Movimento Movimento envolvendo esforço exercido: pássaro
Ativo voando, punho cerrado, falando em voz alta..
p Movimento Marcado por relativamente menos esforço e força
Passivo do que movimentos ativos; "Falar" é o limiar:
coração batendo, pingando, em pé, sentado...
a-p Movimento Dois movimentos separados, um ativo e o outro
Ativo-Passivo passivo: um cachorro latindo para outro que está
dormindo...

149

Exemplos de Movimento

o “O vento soprando.” mp
o “Duas pessoas em pé.” Mp
o “Um homem gritando.” Ma
o “Um cachorro sentado.” FMp
o “Dois cachorros brincando de bater palmas.” Ma
o “Um leão subindo uma montanha” FMa
o “Duas pessoas brincando de ciranda ao fundo e uma Terceira olhando.”
Ma-p
ü Codifique a-p somente quando houver dois movimentos separados

150

50
8/30/21

MOVIMENTOS: IDEAÇÕES
• FM (Mov. Animal)= ideações não
• M (Mov. Humano) = deliberadas, mas aguarda mais
ideações deliberadas, pesquisas (interpretação pouco
intencionalidade, confiável)
reflexão, • m (Mov. Inanimado)= Ideações não
autodeterminação. deliberadas (tensões mentais e
agitação, pensamentos intrusivos
provocados por pressões do
ambiente)

151

MOVIMENTOS Ativos e Passivos

• a (ativo)= intencional, motivado, voltado para a solução de um


problema

• p (passivo)= pessoa mais passiva, receptiva, que espera que os outros


ou o destino resolva os seus problemas

152

QUIZ 7: Movimentos
1. Um homem esquiando
2. Um cachorro latindo
3. Um relógio fazendo tique taque
4. Um gato perseguindo um rato
5. Uma mulher parada ali
6. Uma mesa com um peso sobre ela, está dobrando
7. Uma chama, piscando um pouco
8. Um homem gritando e outro homem sentado
9. Alguém olhando para uma parede
10. Um martelo batendo na madeira

153

51
8/30/21

Determinantes: Dominância da Cor & Forma (pp. 125-


129)
Símbolo Nome Definição
FC Forma Cor A cor contribui para o objeto da resposta, mas a forma
é dominante
“Uma cenoura ao contrário, é comprida e afilada, com o
laranja”
CF Cor Forma A cor é dominante no objeto da resposta, mas a forma
contribui.
“Uma cenoura cor de laranja, tem mesmo a cor e tem a
forma parecida com uma cenoura”
C Cor A cor determina o objeto da resposta sem que a
(Sem participação da forma. “É como arte abstrata que
Forma) representa o gosto de uma cenoura; apenas a cor laranja”

154

Dominância da
Cor & Forma: Exemplos
o “Uma borboleta aqui aqui em baixo. As asas e
antenas… tem vermelho e laranja nela.” FC

o “Um lindo buquê - todas as cores diferentes de flores -


rosa, azul, amarelo; elas estão amarradas aqui em
baixo.” CF

o “Parece um pôr do sol por causa das cores brilhantes.


É muito bonito.” C

155

CORES CROMÁTICAS
• Revela a capacidade de expressar e comparIlhar os afetos e
senImentos, de acolher e responder aos afetos e senImentos das
outras pessoas.
• Mostra a capacidade de reagir aos esMmulos ambientais, de
vibrar com os acontecimentos.
• São variáveis relacionadas à liberação e descarga das emoções
e em que medida essa liberação é controlada ou modulada.

156

52
8/30/21

Determinantes: Dominância da Cor & Forma


(pp. 125-129)

Símbolo Nome Definição


FC Forma Cor Emoção modulada, sob o controle da razão,
duradoura, madura e empática.

CF Cor Forma Expressão afetiva espontânea, calorosa e


egocêntrica
C Cor Sem modulação, imatura, intempestiva,
(Sem Forma) violentas descargas emocionais, passional

157

QUIZ 8– cor cromática: FC, CF e C ?

1) Uma neblina verde a deslocar-se para a direita e para cima e devido a


esse contorno dela.

2) Um rosto todo ensanguentados, aqui os olhos e a boca e tudo sujo de


sangue nessas partes vermelhas

3) Um laço tipo o laço da Minnie do Mikey, perfeito e vermelho.

158

158

Determinantes:
Cor Acromática (p. 129)
Símbolo Nome Definição

C’ Cor Acromática O preto, cinza ou branco é codificado para


presença ou ausência

Exemplos de C’:

“Olhos; os olhos brancos.”

“Uma núvem de chuva cínza escura.”

“Um morcego. Ele tem pelo preto.”

159

53
8/30/21

Determinantes:
Sombreados (pp. 130-132)
Símbolo Nome Definição

V Sombreado Codificado quando as diferenças de


Vista tonalidade claro e escuro (sombreado) dão
origem à percepção de profundidade ou
dimensionalidade
T Sombreado Quando o sobreado dá origem a uma
Textura qualidade tátil como macio, fofinho, molhado
ou frio
Y Sombreado Quando o sobreado contribui para a resposta
Difuso e os critérios para T ou V não se aplicam.

160

Exemplos de Sombreado
o “Os pontos claros fazem com que pareça brilhante.” Y
o “Um barranco profundo no meio. A parte escura parece
íngreme.” V
o “Fumaça por causa dos diferentes tons.” Y
o “O claro e o escuro fazem com que pareça macio (esfrega o
cartão).” T
o “Como um tapete em frente à lareira.” (No T)
o "Os olhos são as manchas mais escuras, fazem parecer que
estão saltando em sua direção." V
o "É uma nuvem, a leveza das sombras faz com que pareça
suave.“ T

161

SOMBREADOS
Sensibilidade afetiva e competência cognitiva
X
Stress emocional, dúvida, insegurança, ansiedade

• C’ (Cor acromática) Tristeza, angústia, constrição


• T (Textura)= necessidade/ansiedade pelo outro
• V (Vista)= autocríticas, recuar e se distanciar
• Y (Difuso)= sentimento de desamparo frete a estressores do ambiente

162

54
8/30/21

Cores acromaticas (C’ )

Orientação afetiva negativa


Constrição afetiva
Desânimo
Tristeza

163

Sombreado Textura (T)


• Necessidade de proximidade
física e emocional
• SE ALTO: Extremo sentimento de
solidão; pessoas que buscam
desesperadamente
relacionamentos íntimos
podendo chegar a
comportamentos promíscuos

164

Sombreado Vista (V)


Sensibilidade afetiva

- É tipicamente associado a atitudes de autocríticas negativas, de


desprazer consigo mesmo e remorso por alguma atitude, com
conseqüências emocionais irritativas e dolorosas e de distanciamento do
meio.

165

55
8/30/21

Sombreado Difuso (Y)

• Desconforto e mal-estar
emocional situacional;
Sofrimento psíquico em função
de uma situação atual
paralisadora e perturbadora

166

Forma Dimensão (pp. 133)


Símbolo Nome Definição
FD Forma Codificado quando os contornos ou a forma dão
Dimensão origem à percepção de profundidade ou
dimensionalidade. Às vezes, não está claro
como a forma justifica a profundidade, mas não
há sombreado envolvido.
Exemplos de FD:

"É como um gigante, os pés são grandes e a cabeça é


pequena e mais distante".

“Parece um peixe escondido atrás do coral. Você só pode


ver parte do peixe.”

167

FORMA DIMENSÃO

Capacidade de observar os eventos de diferentes ângulos. Exige


sofisticação cognitiva para ter essa habilidade. Pode ser um
distanciamente defensivo de situações dolorosas. Ex. Vejo um gigante
de baixo pra cima.

168

56
8/30/21

Determinantes:
Reflexo (pp. 134)
Símbolo Nome Definição
r Reflexo Respostas que contêm um objeto e sua
imagem especular ou reflexo simetricamente
identificado.

Exemplos de r:

“Um leão em pé sobre uma rocha. E aqui o reflexo na


água.”

“Uma mulher se olhando no espelho.”

169

Respostas de Reflexo (r): autocentramento

SIMPÁTICO PERNICIOSO

170

Determinantes: Forma
(p. 134)

Símbolo Nome Definição


F Forma Respostas em que forma é o único determinante.
Pura Não envolve movimento, cor, cor acromática,
sombreamento, profundidade ou reflexo.

Exemplos de F:

“Duas mulheres. Dá pra ver o rosto, cabelo,


braços e o corpo.”

“A forma faz parecer um morcego: corpo e asa.”

© R-PAS 2013

171

57
8/30/21

Determinante F - Foco no concreto e na simplificação.

Estilo evitativo e superficial, reserva,


cautela, rigidez, hipercontrole da razão

Interessante, ousada, indisciplinada, que se


encontra à mercê de seus próprios instintos

172

QUIZ 9– FD, r e F ?
1) É como um gigante, os pés são grandes e a cabeça é pequena e bem
distante devido a forma como vejo de baixo para cima.
2) Um leão em pé sobre uma rocha. E aqui o reflexo na água
3) Duas mulheres. Dá pra ver o rosto, cabelo, braços e o corpo
4) A Torre Eifel, o fomato é bem parecido

5) Uma mulher se olhando no espelho


6) Parece um peixe escondido atrás do coral. Você só pode ver parte do peixe

173

173

QUIZ 10: Determinantes


1. Um homem, aqui está sua cabeça, braços, pernas. _____
2. Uma nuvem rosa arredondada _____
3. Um besouro preto rastejando ou correndo _____
4. Um cachorro, apenas a forma dele com as patas aqui e a cabeça _____
5. O claro e o escuro parecem suaves, como pelo _____
6. Uma mulher por causa da forma e essa parte idêntica é seu reflexo
7. Porque fica mais escuro aqui, parece que é profundo, é um vale de um
rio profundo _____
8. Um homem. A parte superior é menor, então parece que que estou
vendo de baixo para cima _____
9. O sombreamento faz com que pareça nebuloso, como névoa _____
10. Um pato fazendo polichinelos _____

174

58
8/30/21

175

176

Códigos Cognitivos

Nível 1- LEVE
falta de atenção, julgamento rápido,
pouca escolaridade ou imaturidade.
Tb pode indicar uma pessoas criativas
e brincalhonas.
Lapso ou
deslize
Nível 2- GRAVE
cognitivo verbalizações bizarras, desvios
cognitivos mais severos, sérias
desorganizações do pensamento, que
indicam pouco contato com a
realidade

177

59
8/30/21

Valor Ponderado dos Códigos Cognitivos


Tipo Código WSum6
Weight
DV1 1
Linguagem DV2 2
e Raciocínio
DR1 3
DR2 6
PEC 5
INC1 2
INC2 4
Visual e
FAB1 4
Perceptual
FAB2 7
CON 7

178

Códigos Cognitivos: Linguagem & Raciocínio

Símbolo Nome Definição


DV1 Verbalização Palavra(s) errada(s) ou inapropriada(s)
DV2 Desviante
DR1 Respostas Verbalizações ou comportamento fora da tarefa,
DR2 Desviantes distorções da tarefa ou respostas circunstanciais
desmedidas que se afastam da tarefa

179

179

Exemplos de DV e DR
(pp. 152-154)

o “Aquelas coisas do laboratório de biografia. Estrutura celular.” DV1


o Os olhadores externos, olhantes de fora.” DV2

o Talvez um morcego se transformando em uma borboleta? Eu acho que é uma ilusão.


Existem muitos morcegos no mundo.” DR1
o “Sangue. Agora parece que cortei meu dedo num caco de vidro, mas não tenho a
mínima ideia de como cortei, mas essa mancha é o meu álibi.” DR2

180

60
8/30/21

Códigos Cognitivos: Linguagem & Raciocínio

PEC Lógica Raciocínio frouxo, ilógico, confuso ou


Peculiar excessivamente concreto e restritivo

• “Esté em cima, então deve ser uma coroa.”


PEC pelo raciocínio baseado na posição.

• “É verde, então deve ser uma folha de carvalho.”


PEC pelo raciocínio baseado na cor.

181

Códigos Cognitivos: Visual & Perceptual


Símbolo Nome Definição

INC1 Combinação Atributo Implausível: Um elemento ou subcomponente


INC2 Incongruente de um objeto é implausível ou ilógico, dada a natureza
do objeto.

Vermelho ou voando

Leão
182

182

Códigos Cognitivos: Visual & Perceptual


Símbolo Nome Definição

FAB1 Combinação Relação Implausível: Dois ou mais objetos da resposta


FAB2 Fabulada têm uma relação implausível ou impossível entre si.

“Apertando as
mãos”

Leão Leão

183

183

61
8/30/21

Exemplos de INC e FAB

o “Um leão vermelho” INC1


o “Um urso dançando” INC1
o “Um urso dançando num circo” (sem INC1)
o “ ursos fazendo um high five” FAB1
o“Um cara com duas cabeças como pés.” INC2
o“Duas pessoas grudadas uma na outra.” FAB2
o“… São gêmeos Siameses” (sem FAB)
o“Duas pessoas e entre elas seus corações.”
FAB2 para os corações fora do corpo
Mas se acrescentasse: “estão apaixonados,” FAB1

184

Códigos Cognitivos: Visual & Perceptual


Símbolo Nome Definição

CON Contaminação Objetos sobrepostos/fundidos. Condensação visual ou


fusões de dois objetos de resposta mutuamente
exclusivas

Cartão IV: Pulmão/ perna


FR: Eu vejo um pulmão doente de um fumante que aberta
está sentado no toco de uma árvores.
FE: O pulmão é tudo isso aqui dos dois lados com a
coluna meio ( aponta para W) e o fumante é este cara
com sentado com as pernas aberta nesse toco de
árvore.
Coluna/ toco
185
de árvore

185

Códigos Cognitivos: Visual & Perceptual


Símbolo Nome Definição

CON Contaminação Objetos sobrepostos/fundidos. Condensação visual ou


fusões de dois objetos de resposta mutuamente
exclusivas

"Isso é um morcego, aqui estão as asas e o corpo no


meio, rosto, bochechas, boca e olhos são os
espaços em branco. Está voando. "
CON para a percepção simultânea da face de um morcego e do
corpo de um morcego, ambos ocupando o mesmo local e
sobrepostos.

186

186

62
8/30/21

QUIZ 11: Código Cognitivos


1. Um homem sem perna, ele foi reperneado
2. Ninguém não vai entender suas crises em um único peixe nadando
3. Um gato. Minha mãe tem um gato. Minha mãe está velha.
4. Um homem com asas
5. Um cachorro boxeando um homem, dando um soco nele
6. Um leão azul porque é pequeno
7. Um bebê sorrindo porque está feliz
8. Um homem com 5 cabeças e braços
9. Uma lagosta pintando um quadro que está aqui
10. Um rato e uma arma exatamente no mesmo lugar; é uma ratarma
11. Duas pessoas com orelhas de burro

187

188

© R-PAS 2013

189

63
8/30/21

Códigos Temáticos

Uma indicação de que certas ideias ou atitudes que estão na cabeça da


pessoa. A interpretação é semelhante aos códigos de conteúdo, mas os
códigos temáticos geralmente são mais vinculados ao "tema" da resposta.
É possível manipular os temas e ao mesmo tempo também é possível
observar quando é manipulação.

190

Linguagem Oral Dependente - ODL


Codificado somente na FASE DE RESPOSTAS. Devem ser codificadas as palavras que
sugerem que o conteúdo é baseado em características orais ou de dependência.

Conteúdo Oral
O1. Alimentos e Bebidas: sorvete, vegetais
O2. Fontes de comida e fornecedores: bar, garçom, seios;
O3.Receptores passivos de comida: pássaro no ninho, gordo
O4. Órgãos de comida: boca, dentes, estômago
O5. Atividade oral: comer, beijo, fumar, chupar, pica-pau
O6. Objetos de comida: talheres, sutiã, copo
O7. Instrumentos orais: batom, cigarro, instrumentos de sopro

191

Linguagem Oral Dependente - ODL

Conteúdo de Dependência
1) Negações orais ou percepções dependentes: sem boca, sem seios, ninguém está
falando;
2) Passividade e Incapacidade: confuso, embriagado;
3) Respostas de Linguagem Infantil: inho;
4) Gestação e Órgãos Reprodutivos: útero, feto, estame;
5) Luta pela vida, Nascimento, Regeneração;
6) Implorando e Rezando;
7) Cuidadores: Jesus, pai, médico, Deus, anjo da guarda;
8) Presentes e Doadores de Presentes: Árvore de Natal, gênio, fada madrinha;
9) Objetos de Boa Sorte: totem, trevo de quatro folhas.
© R-PAS 2013

192

64
8/30/21

Que Temas estão Presentes?


Símbolo Nome Definição

ABS Representação Respostas nas quais as características da mancha


Abstrata são usadas para simbolizar um conceito abstrato
Significado: Tendência à intelectualização
Atividade, intenção ou ideação agressiva ou hostíl
Movimento está ocorrendo. Significado: Atitudes assertivas ou
AGM
Agressivo hostis em relação aos demais e ao meio, tanto
verbais quanto não verbais.
COP Movimento (1) Interações mutuamente colaboradoras ou
Cooperativo agradáveis (2) respostas de equipe ou de “ajuda”.
Significado: Tendências às atitudes acolhedoras,
cooperativas

193

Mutualidade e Autonomia Patologia e


Saúde MAP e MAH

relação destrutiva/desequilíbrada que


MAP compromete a autonomia do participante (agente
externo gerando o ferimento)

relações autônomas/ independentes, de


reciprocidade, positiva. Sempre tem um COP, mas
nem todo COP é MAH. Os objetos devem ser
MAH identificados como estando presentes na
percepção. “juntos” ou “um com o outro”

194

COP
&
COP MAH

COP
&
COP MAH

195

65
8/30/21

Conteúdos Agressivos AGC


perigosos, nocivos, prejudiciais, malevolentes ou predatórios.
Armamento e Armadura
Arma, armadura, bala, escudo, espada, faca, flexa, etc
Animais considerados perigosos para os humanos
Crocodilo, cobra, leão, onça, lobo, tubarão, escorpião, vespa
Partes de animais consideradas perigosas para os humanos
Dentes afiados, ferrão, garras, presas
Forças do ambiente poderosas e perigosas
Erupção vulcânica, explosão, incêndio, tornado, tsunami
Criaturas ou objetos poderosos, ameaçadores ou destruidores
Bruxa, drácula, criatura/pessoa má, demônio, dragão, King Kong, vampiro.

196

Que Temas estão Presentes?

Símbolo Nome Definição


PER Justificativa de Quando o respondent se refera a um conhecimento ou
Conhecimento experiência pessoa para justificar sua resposta.
Pessoal Significado: Necessidade de expressão da
subjetividade/ presença de um caráter egocêntrico/
Imaturidade.
MOR Mórbido (1) dano expresso ou (2) percepções ou atribuições de
sofrimento, disforia ou depressão. Significado:
ideações pessimistas/ autocríticas ruins voltadas para
o corpo.

197

198

66
8/30/21

Representações Humana
Boas e Pobres: GHR e PHR

Tendência a estabelecer relações


GHR interpessoais efetivas, adaptativas e livres de
confusões.

Reflete relacionamentos interpessoais


PHR fracassados, conflituosos e tendência a
comportamentos sociais inadequados.

199

Quais são so códigos Temático?


1) “O Vermelho simboliza o amor.” ABS
2) “O verde representa a mãe-natureza.” ABS
3) “Parece com uma guitarra elétrica; meu irmão tem
uma que é do mesmo formato.” PER
4) “Duas pessoas dançando juntas.”COP, MAH
5) “Duas pessoas conversando.”COP
6) “Uma um pulmão doente.” MOR
7) “Um rosto bem triste.”MOR

200

Quais são so códigos Temático?


1) “Um inseto que foi esmagado por alguém.” MOR, MAP
2) “Uma pele desgastada.” MOR
3) “Um caranguejo machucado.” MOR
4) “Duas pessoas jogando juntas.” COP, MAH
5) “Insetos numa festa se divertindo juntos.” COP, MAH
6) “Um monstro esgueirando-se atrás de outra AGC,AGM
criatura para matá-la.”
7) “É uma vespa, eu posso ver o ferrão AGC
8) “Ele está zangado. Veja os olhos.” AGM
9) Um monge rezando.” ODL

201

201

67
8/30/21

QUIZ 12: Códigos Temáticos


1. Uma faca
2. Um cachorro mordendo um homem
3. Um cachorro apunhalando um homem com uma faca
4. Um cara morto segurando uma faca
5. Duas mulheres fervendo um homem vivo
6. Duas pessoas se beijando

202

E os cuidados tomados para gerenciar o nº de R?


R-Otimizado (pp. 74)

203

Cuidados para gerenciar o nº de R?

• Ações na administração do R-Otimizado


üPedir e Puxar

• Documente se necessário:
ü Pedir (Pr) quando você recebeu apenas uma resposta a um cartão; isso é
incentivar a pessoa a dar mais respostas.
- Sempre codificado na 1ª resposta a um cartão
ü Ou puxe (Pu) o cartão após receber 4 respostas no mesmo cartão;
educadamente, peça à pessoa para devolver o cartão.
- Sempre codificado na 4ª resposta a um cartão

204

68
8/30/21

OBSERVAÇÃO

Embora seja possível codificar um protocolo com papel e caneta,


os examinadores são instruídos a codificar preferencialmente na
plataforma online do R-PAS (www.r-pas.org), especialmente
porque diminui a probabilidade de erro e omissões na
codificação e no cálculo dos índices interpretativos.

205

Conteúdo Programático
UNIDADE I - Histórico e Natureza do UNIDADE II - Introdução ao Método de
Rorschach Rorschach
1.1. O Teste de Rorschach versus Testes de 2.1. Técnica de aplicação do R-PAS.
Autorrelato
1.2. Histórico do Rorschach e os diferentes
sistemas. UNIDADE III - Introdução ao Método de
1.3. A natureza do teste Rorschach
1.4. Por que o R-PAS? 3.1. Codificação das Respostas
1.5. Aspectos mobilizados pelos cartões. 3.2. Introdução à correção informatizada do
teste

206

Conteúdo Programático – Continuação


UNIDADE IV - Interpretação– Parte 2
4.1. Interpretação dos aspectos:
a) Comportamentos e Observações;
b) Engajamento e Processamento Cognitivo;
c) Problemas de Percepção e Pensamento;
d) Stress e Distress
e) Percepção de Si e Outros

4.2. Integração dos dados qti e qli

4.3. Conclusão do Caso

207

69
8/30/21

Princípios da Codificação On Line


1. Codificar o que o avaliando viu e descreveu no cartão
2. Codificar o que é visto enquanto indicado por palavras e gestos
(cuidado a pessoa pode fazer gesto para indicar um objeto e não
um movimento!)
3. Codificar as categorias/colunas independentes umas das outras
4. Entrar de dados no Programa de Codificação Computadorizado do
R-PAS www.r-pas.org

208

208

Material usado para apresentação didática. Proibido uso da


imagem. 209

209

Material usado para apresentação didática. Proibido uso da


imagem.

210

70
8/30/21

Material usado para apresentação didática. Proibido uso da


imagem. 211

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Material usado para apresentação didática. Proibido uso da


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Material usado para apresentação didática. Proibido uso da


imagem. 217

217

218

218

219

219

73
8/30/21

Vamos Treinar?
IX 21 Eu não consigo ver nada nessa A: (RR). S: O jeito que sobe aqui, o Pr
aqui (pausa) A aqui parece abaulado
uma parte de um palácio tipo
a cúpula

21-
Dd32

Material usado para apresentação didática. Proibido uso da


imagem. 220

220

37

Tabela 3.1 Os C digos de N vel de Resposta do R-PAS

Existem Existem
Espaço branco é Todos os Existem Quão bem Foram
Qual o objetos Muitas O que faz com quest es com Que temas
IX do21 Onde é Eu não
ângulo
usado?
consigoO que
veré nada nessa
significativa-
objetos
aqui na A:dois
(RR).seS:encaixa
O jeito que sobe
pessoas aqui, o abaulado
se pareça o estão
tomados
Pr
visto? visto? percepção objetos na cuidados
cartão? (pausa) A aqui parece uma
Como?
partesão
mente devagos?
um idênticos? mancha?
veem? assim? processamento presentes?
com R?
palácio tipo a cúpula relacionados? cognitivo?

Reversão
Integração Classe de Qualidade C digos C digos
Orientação Localização* do Síntese Vago Par Popular Determinantes* R-Opt
do Espaço Conte do* Formal* Cognitivos Temáticos
Espaço
@<v> W, D, Dd SR SI H An Sy Vg 2 o, u, -, n P M DV1, DV2 ABS Pr, Pu
Loc#(s) (H) Art FM DR1, DR2 PER
Hd Ay m INC1, INC2 COP
(Hd) Bl (a, p, a-p) FAB1, FAB2 MAH
A Cg FC, CF, C PEC AGM
(A) Ex 21- C CON AGC
Ad Fi Dd32 Y MOR
(Ad) Sx T MAP
NC V GHR, PHR
FD ODL
r
F
Material usado para apresentação didática. Proibido uso da
imagem. 221
*Codificado para todas as respostas
Mais de uma linha de Determinantes, Conte do e c digos Cognitivos e Temáticos podem ser atribuídos a cada resposta.

221
Entradas na mesma linha dentro de uma coluna são opç es excludentes; apenas pode-se atribuir uma delas à resposta. 72

245
Tabela de Qualidade Formal
FQ o u -
Animal u 8
Garra -
DdS29
Cara -
Arma de fogo (muitas o
vezes ficção científica) Fantasma u
Humano -
Chave -
Humano (tipo) -
Mangueira (bocal) o
Olho u
Trompa ou trompete u
Inseto -
9
Lago o DdS32
Sino o v Tigela o
Concha u
Capacete (circular, o
metade superior)
Cúpula o
Lua (metade superior) u
Mancha solar u
Objeto circular (só a o
6 metade de cima)
Dd27
< Pião u Sol (metade superior) u
< Tenda u Tenda o
5
Cabeça -
Dd30
Pênis u
Cara -
Lagarta u
Humano -
Réptil u
Animal u
Intestino u
Cera de vela o 222

222 Dd33 11

< Cabeça (de animal que -


não veado)
< Cabeça (de animal, com u
galhada; ex., veado,
8
Dd28 <
alce)
Cabeça (de réptil) u
Cabeça - 6
Seio o
Dd31 < Crocodilo o
< Tampa de pote ou de o < Jacaré o
Concha u v panela Cabeça (de humano) -
Inseto (com carapaça) u < Cara (humana ou de u
tipo humano) Lagarto u
Estômago u
Árvore -
Ferida u < Cara (de animal) -
Folhagem u
Sangue - Seio o
Montanha(s) -
Ovo u Árvore(s) -
Tronco -
Folhagem u

74
8/30/21

37

Tabela 3.1 Os C digos de N vel de Resposta do R-PAS

Existem Existem
Espaço branco é Todos os Existem Quão bem Foram
Qual o objetos Muitas O que faz com quest es com Que temas
IX do21 Onde é Eu não
ângulo
usado?
consigoO que
veré nada nessa
significativa-
objetos
aqui na A:dois
(RR).seS:encaixa
O jeito que sobe
pessoas aqui, o abaulado
se pareça o estão
tomados
Pr
visto? visto? percepção objetos na cuidados
cartão? (pausa) A aqui parece uma
Como?
partesão
mente devagos?
um idênticos? mancha?
veem? assim? processamento presentes?
com R?
palácio tipo a cúpula relacionados? cognitivo?

Reversão
Integração Classe de Qualidade C digos C digos
Orientação Localização* do Síntese Vago Par Popular Determinantes* R-Opt
do Espaço Conte do* Formal* Cognitivos Temáticos
Espaço
@<v> W, D, Dd SR SI H An Sy Vg 2 o, u, -, n P M DV1, DV2 ABS Pr, Pu
Loc#(s) (H) Art FM DR1, DR2 PER
Hd Ay m INC1, INC2 COP
(Hd) Bl (a, p, a-p) FAB1, FAB2 MAH
A Cg FC, CF, C PEC AGM
(A) Ex 21- C CON AGC
Ad Fi Dd32 Y MOR
(Ad) Sx T MAP
NC V GHR, PHR
FD ODL
r
F
Material usado para apresentação didática. Proibido uso da
imagem. 223
*Codificado para todas as respostas
Mais de uma linha de Determinantes, Conte do e c digos Cognitivos e Temáticos podem ser atribuídos a cada resposta.

223
Entradas na mesma linha dentro de uma coluna são opç es excludentes; apenas pode-se atribuir uma delas à resposta. 72

37

Tabela 3.1 Os C digos de N vel de Resposta do R-PAS

Existem Existem
Espaço branco é Todos os Existem Quão bem Foram
Qual o objetos Muitas O que faz com quest es com Que temas
IX do21Onde é Eu não
ângulo
usado?consigo
O que
veré nada nessa
significativa-
objetos
aquina A:dois
(RR).se S:
encaixa
O jeito quesesobe
pessoas pareçaaqui, o oabauladoestão
tomados
Pr
visto? visto? percepção objetos na cuidados
cartão? (pausa) A aqui parece uma
Como? partesãodevagos?
mente um idênticos? mancha? veem? assim? processamento presentes? com R?
palácio tipo a cúpula relacionados? cognitivo?

Reversão
Integração Classe de Qualidade C digos C digos
Orientação Localização* do Síntese Vago Par Popular Determinantes* R-Opt
do Espaço Conte do* Formal* Cognitivos Temáticos
Espaço
@<v> W, D, Dd SR SI H An Sy Vg 2 o, u, -, n P M DV1, DV2 ABS Pr, Pu
Loc#(s) (H) Art FM DR1, DR2 PER
32 Hd Ay m INC1, INC2 COP
(Hd) Bl (a, p, a-p) FAB1, FAB2 MAH
A Cg FC, CF, C PEC AGM
(A) Ex 21- C CON AGC
Ad Fi Dd32 Y MOR
(Ad) Sx T MAP
NC V GHR, PHR
FD ODL
r
Gabarito: Dd32 SR NC Fo Pr F
Material usado para apresentação didática. Proibido uso da
imagem. 224
*Codificado para todas as respostas
Mais de uma linha de Determinantes, Conte do e c digos Cognitivos e Temáticos podem ser atribuídos a cada resposta.

224
Entradas na mesma linha dentro de uma coluna são opç es excludentes; apenas pode-se atribuir uma delas à resposta. 72

3- WS (Bl nos vermelhos) 5- D3


1- W 1- orelhas 6- D7+Dd30
2- WS do coelho 7- D1+D3

Nariz
2- WS
sino
- Coração
Cabeça
10- Dd30 Cabeça de 11- W
9- D4 (par) de - W (D1 D ) coelho 12- W 37
cobra 13- D10 (par)
14- D6
Cabeça
X 22 Parece aquelas coisas
bota
que parecem um A: (RR). S: O jeito de
que eles estão curvados, e essas
Tabela 3.1 Os C digosponto
de N velde interrogação:
de Resposta do R-PAS cavalos marinhos. coisa (azul)...como se eles estivessem comendo
jacaré
15- D5+D3 árvore
16- Dd24 E parece que eles estão comendo alguma alguma coisa.18-EuD1não sei o que é.
Existem Existem
Qual o
coisa
Espaço branco é 17 – D2objetos Todos os Existem Quão bem
19- D4O que faz com quest es com Que temas
Muitas
Foram
Onde é usado? O que é
ângulo do 25
visto?
Um coelhinho, com alguma
visto?
coisa objetos
significativa- verdena dois
percepção objetos
se encaixa
A: (RR). S: Bem
na
20 –aqui,
D5 seopareça
pessoas nariz e as orelhas
o eestão tomados
essa cuidados
Pu
cartão? mente veem? assim? processamento presentes?
saindoComo?
dos olhos Só issorelacionados? são vagos? idênticos?
coisamancha?
verde saindo dos olhoscognitivo?dele. Essa coisa com R?
verde eu não sei o que é.
Reversão
Integração Classe de Qualidade C digos C digos
Orientação Localização* do Síntese Vago Par Popular Determinantes* R-Opt
do Espaço Conte do* Formal* Cognitivos Temáticos
Espaço TOP
Cabeça
@ < v > W, D, Dd SR SI H An Sy Vg 2 o, u, -, n P M DV1, DV2 ABS Pr, Pu
de cachorro
Loc#(s) Cúpula(H) Art FM DR1, DR2 PER
22 – D9 e D6
21- Dd32 Hd Ay m INC1, INC2 COP
25 – D5 e D4
(Hd) Bl (a, p, a-p) FAB1, FAB2 MAH
A Cg FC, CF, C PEC AGM
(A) Ex C CON AGC
Ad Fi Y MOR
(Ad) Sx T MAP
NC V GHR, PHR
FD ODL
r
Cabeça de Coelho c/ F
coisas verdes saindo 225

*Codificado para todas as respostas dos olhos

225
Mais de uma linha de Determinantes, Conte do e c digos Cognitivos e Temáticos podem ser atribuídos a cada resposta.
Entradas na mesma linha dentro de uma coluna são opç es excludentes; apenas pode-se atribuir uma delas à resposta. 72

75
8/30/21

37

X 3.122
Tabela Os C digosParece aquelas
de N vel de Resposta coisas
do R-PASque parecem um A: (RR). S: O jeito que eles estão curvados, e essas
ponto de interrogação: cavalos marinhos. coisa (azul)...como se eles estivessem comendo
E parece Existem
queéeles estão comendo alguma alguma Existem
Espaço branco Todos os Existem Quãocoisa.
bem Eu não sei o que é. Foram
Qual o objetos Muitas O que faz com quest es com Que temas
Onde é coisa usado? O que é objetos na dois se encaixa tomados
ângulo do significativa- pessoas se pareça o estão
cartão? 25
visto? Um coelhinho, com visto?alguma coisa percepção
verde objetos
A: (RR).naS: Bem aqui, assim?
o nariz processamento
e as orelhaspresentes?
e essa cuidados
Pu
mente veem?
saindoComo?
dos olhos Só issorelacionados? são vagos? idênticos?
coisamancha? dele. Essa coisa com R?
verde saindo dos olhoscognitivo?
verde eu não sei o que é.
Reversão
Integração Classe de Qualidade C digos C digos
Orientação Localização* do Síntese Vago Par Popular Determinantes* R-Opt
do Espaço Conte do* Formal* Cognitivos Temáticos
Espaço
@<v> W, D, Dd SR SI H An Sy Vg 2 o, u, -, n P M DV1, DV2 ABS Pr, Pu
Loc#(s) (H) Art FM DR1, DR2 PER
Hd Ay m INC1, INC2 COP
(Hd) Bl (a, p, a-p) FAB1, FAB2 MAH
A Cg FC, CF, C PEC AGM
(A) Ex C CON AGC
Ad Fi Y MOR
(Ad) Sx T MAP
NC V GHR, PHR
FD ODL
r
Material usado para apresentação didática. Proibido uso da
imagem. F 226

226
*Codificado para todas as respostas
Mais de uma linha de Determinantes, Conte do e c digos Cognitivos e Temáticos podem ser atribuídos a cada resposta.
Entradas na mesma linha dentro de uma coluna são opç es excludentes; apenas pode-se atribuir uma delas à resposta. 72

245
Tabela de Qualidade Formal
FQ o u -
Animal u 8
Garra -
DdS29
Cara -
Arma de fogo (muitas o
vezes ficção científica) Fantasma u
Humano -
Chave -
Humano (tipo) -
Mangueira (bocal) o
Olho u
Trompa ou trompete u
Inseto -
9
Lago o DdS32
Sino o v Tigela o
Concha u
Capacete (circular, o
metade superior)
Cúpula o
Lua (metade superior) u
Mancha solar u
Objeto circular (só a o
6 metade de cima)
Dd27
< Pião u Sol (metade superior) u
< Tenda u Tenda o
5
Cabeça -
Dd30
Pênis u
Cara -
Lagarta u
Humano -
Réptil u
Animal u
Intestino u
Cera de vela o 227

227 Dd33 11

< Cabeça (de animal que -


não veado)
< Cabeça (de animal, com u
galhada; ex., veado,
8
Dd28 <
alce)
Cabeça (de réptil) u 251
Cabeça - 6
Seio o
Dd31 < Crocodilo o
< Tampa de pote ou de o < Jacaré o
Concha u Arbusto u 34 Animal marinho (não u
Inseto (com carapaça) u
v
<
panela
Cara (humana ou de
Árvore u -
D6
Cabeça (de humano) -
especificado ou
tipo humano) Lagarto
v Bonecas u - qualquer objeto
Estômago u Bota de bobo da corte u Árvore
v Fantasmas - u específico não listado
Ferida u < Cara (de animal)
Fumaça - u Folhagem u para esta área)
Sangue - Seio o v Humano, figuras de u
Pepino u Aranha u
tipo
Montanha(s) -
Ovo u Árvore(s) - Ave -
Planta u v Humanos
Tronco - u
Folhagem u Barata o
Trompa (musical) o v Monstro u
252 Cão -
v Animais tipo macaco u
(macacos, gorilas, etc.) Caranguejo o
Monstro (de Tipo u Mapa (não especificado) o v Cabeças (de animal) - Carrapato o
Humano) Nuvem(ns) u v Flores u Escorpião u
Troll u
Cabeças (humanas) - Formiga u
Máscara u
Cara(s) - Gafanhoto u
Ser estranho (feroz, o
Mandíbula - Garra u
monstro)
Abelha - Mãos (pode excluir - Inseto ou bicho o
Animal (desenho o Dd34) Lagosta u
animado ou pré- Nariz -
35 Lagostim, pitu o
histórico) D9 D5 18 Seios u
Louva-a-Deus u
Animal (não o Cabeça - Animal -
especificado) v Anjo u Marisco u
Animal (não listado, o Cabelo - v Diabo - Aves u
Peixe -
contornos ajustados) Elfo u v
Figura humana o Cabeças (de ave) -
33 Roedor (com cabeça -
Animal marinho - Humano (com traços - D10 (caracteristicamente Conchas marinhas u virada para D9)
da parte inferior do v Anjo com halo ou mãos u Insetos -
Aranha - Salamandra u
corpo descritas; ex., v Humano (em sobre cabeça) u
balanço)
Besouro o pernas, pés) v Humano o Morcego(s) u Sapo o
Búfalo u Humano (com traços o v Humano (em D5; u Anatomia u
v Humano
outras áreas como (figura de u Veado u
Cabeça (de animal) u da parte inferior do tipo) Esqueleto -
corpo não bandeiras, fumaça, Rim -
Cabeça (de Inseto) u v Dente
fitas, balanço, etc.) o Ovários u
especificadas ou de Casulo u
Cabra - forma vaga) v v Crucifixo
Paraquedista u u Pélvis o Erva daninha -
Cabeça (criatura tipo u Humano (figura de u v Ave v Tachinha o u Pulmões u
tipo) Galho u
animal) v Cabeça (de animal,
Cabeçacom u
(humana) - Água o
Camarão - Múmia u chifres) Ninho u
Cara - Cachimbo -
Cara (criatura tipo - Sereia u v Cavalos marinhos o Raízes o
Máscara u Coral o
animal) Animal u v Chifres (de animal) o Vagem u
Caranguejo u Cabeça (de animal sem u Gaita de foles -
Animal (ser estranho de u v Pélvis u
orelhas compridas)
Dragão u tipo) v Batedor de porta o Ninho -
Esquilo - Boto - Cabeça (de animal, de o Nuvem(ns) u
v Funil u
orelhas compridas; p,
Formiga u Caracol - Óculos u
v Lira u
ex., burro, lhama. 228
Galinha - Cavalo marinho o coelho) Ponte (natural) u
v Pente (de moda antiga u
Gato - Enguia - Cabeça (de inseto com
ou ornamental) o Sutiã o
antenas)

228
Grilo u Golfinho -
v U (letra) Inseto u u
Inseto ou bicho, não- o Inseto ou bicho u
Bigode Inseto o u
especificado Lagarta o
Cabeça Pinça u o
Lagarto - Minhoca, verme u
Animal u
Prendedor de roupa o
Macaco - 47
Monstro (animal) o
Anatomia (exceto
intestino)
u
Borboleta u D8
Intestino u Inseto u Cabeça (de criatura de u
Papagaio -
Lagartas o tipo humano)
Peixe - Microrganismo u
Osso - Minhocas, vermes u Cabeça (humana) -
Porco-espinho -
Pulmão ou pulmões se o Anatomia u Cara -
Rã pequena -
forem usados os dois Alga marinha u Cara (de criatura de -
31
Roedor - lados
Arbusto(s) u D7 tipo humano)
Sapo - Sangue u
Arco o Cara - Feiticeira -
Touro o Bacon u
Botas (de palhaço) o Humano - Humano -
Unicórnio - Coral o
Colar u Animal (saltando) o Humano (figura de u
Esqueleto - Cordilheira de u tipo)
montanhas (muitas Flor -
Emblema u

76
vezes como vista aérea) Fonte -
Raízes u
Costa marítima da o Fumaça u
Califórnia
Esponja u Osso da sorte o
Fogo (ou chama) u Planta u
Ilha u Plantas u
Itália u
Mapa (específico) u
8/30/21

BOM DIA!

Profa. Dra. Ana Cristina Resende


Material usado para apresentação didática. Proibido uso da
imagem. 229

229

Conteúdo Programático
UNIDADE I - Histórico e Natureza do UNIDADE II - Introdução ao Método de
Rorschach Rorschach- Parte 1
1.1. O Teste de Rorschach versus Testes de 2.1. Técnica de aplicação do R-PAS.
Autorrelato
1.2. Histórico do Rorschach e os diferentes
sistemas. UNIDADE III - Introdução ao Método de
1.3. Por que o R-PAS? Rorschach – Parte 2
1.4. A natureza do Rorschach 3.1. Codificação das Respostas
1.5. Aspectos mobilizados pelos cartões. 3.2. Introdução à correção informatizada do
teste

230

Conteúdo Programático – Continuação


UNIDADE IV - Interpretação– Parte 2
4.1. Interpretação dos aspectos:
a) Comportamentos e Observações;
b) Engajamento e Processamento Cognitivo;
c) Problemas de Percepção e Pensamento;
d) Stress e Distress
e) Percepção de Si e Outros

4.2. Integração dos dados qti e qli

4.3. Conclusão do Caso

231

77
8/30/21

Estudo de caso
Adolescente de Gangue

232

232

Estudo de caso
Adolescente de gangue
Luís,18 anos, sem histórico de transtorno psicológico, acusado de co-autoria de
duplo homicídio.Tem andado na companhia de jovens mais velhos e preocupados
em conseguir dinheiro fácil.
Ele é o mascote de um grupo de traficantes que sequestrou e matou dois rapazes.
Luis diz que não participou, mas viu tudo e recebeu a ordem p/ embrulhar os
rapazes num cobertor e colocá-los no carro. “O cara com a arma, com cara de mau,
achei que morreria se não obedecesse”. Foi p/ casa, tomou banho e contou ao pai,
que levou-o à delegacia... Todos os envolvidos foram presos e acusados de
seqüestro e homicídio.
O Juiz pediu uma avaliação de Luiz para determinar se havia sinal de insanidade.
Luis apresentou-se arrumado, calmo e cooperativo. É um garoto gordo, de altura
média, aparência e cpto que destoam do estereótipo de membros de gangues.
233

233

Procedimento Inicial em qualquer avaliação psi:


Formular Hipóteses & Expectativas

• Revise o contexto da avaliação, bem como objetivos e questões


• Considere as implicações da idade, gênero, etnia, cultura, educação e
ocupação
• Enfatize os dados relevantes para essas hipóteses e objetivos à medida
que você os encontrar ao longo da interpretação

234

234

78
8/30/21

Cálculo dos índices interpretativos do R-PAS


Os códigos são analisados estatisticamente gerando escores,
porcentagens e proporções. Todos esses índices são
acompanhados de percentis e notas padronizadas, tendo por base
os dados normativos internacionais, que tem por finalidade trazer
dados quantitativos passíveis de interpretação. Ao total o sistema
gera 6 páginas para serem analisadas
1. Sequência de Codifação
2. Contas e Cálculos dos Escores no nível do protocolo;
3. PERFIL R-PAS Página 1;
4. PERFIL R-PAS Página 2;
5. Cálculos dos Índices Compostos: EII-3, SC-Comp, TP-Comp, V-Comp
6. Sumário das pontuações de todas as variáveis ajustadas para o
nível de complexidade do protocolo (p/ adultos e crianças)

235

235

Sequência de Codificação R-PAS


C-ID: L.U.I.2017 - P-ID: 11 - Idade: NA - Gênero: Masculino - Educação: 11
Ct Nº Or Loc Loc SR SI Conteúdo Sy Vg 2 FQ P Determinantes Cognitivo Temático HR ODL R-

(FR) Opt
I 1 W Ad u F
2 W SI Ad o FMp AGM,AGC PH
II 3 W SI Hd,Bl Sy o mp,CF MOR,MAP PH
4 D 3 An o FC
III 5 D 3 Cg o FC
6 Dd 7,3 NC - F DV1
7 D 1+3 Cg,Sx Sy - F
IV 8 W H,Cg,NC Sy o P mp FAB1 MAP PH
9 D 4 Ad 2 o C′ PER
10 Dd 30 Ad u F AGC
V 11 W A o P F
12 W A o P F INC1
13 D 10 Ad 2 o FMp ODL
14 D 6 Ad o F ODL Pu
VI 15 @ Dd 5+3 Ay u F AGC
16 v Dd 24 Ad - F
VII 17 D 2 H 2 o P mp INC2 PH ODL Pr
VIII 18 > D 1 A o P F
19 D 4 A,Ay u F
20 D 5 Cg,Sx u FC
IX 21 Dd 32 SR NC o F
X 22 D 9,6 A Sy 2 o FMa
23 D 8,14 A,NC Sy 2 u FMa COP GH
24 D 15 A 2 o FC
25 D 5,4 Ad,NC Sy o mp,CF FAB1 Pu 236

236

237

237

79
8/30/21

238

238

239

239

240

240

80
8/30/21

241

241

FOCO NOS PERFIS PSICOLÓGICOS DOS GRÁFICOS DAS


PÁGINAS 1 EPERFIS
FOCO NOS 2 PSICOLÓGICOS DOS GRÁFICOS DAS PÁGINAS 1 E 2

• GRÁFICO DA PÁGINA 1 • GRÁFICO DA PÁGINA 2

Apresenta as variáveis de maior As variáveis que ainda


força estatística, comprovada por necessitam de mais pesquisas
estudos de metanálise, portanto, empíricas, mas, que apresentam
dotadas de mais expressivas boas evidências clínicas,
evidências de validade. devendo ser cuidadosamente
ponderadas quando
interpretadas

242

242

FOCO NOS PERFIS PSICOLÓGICOS DOS GRÁFICOS DAS PÁGINAS 1 E 2

• PÁGINA 1 (5 domínios) • PÁGINA 2


1) Comportamentos e Tem-se 4 domínios (são os
Observações; mesmos domínios de 2 a 5
2) Engajamento e Processamento da Página 1)
Cognitivo;
3) Problemas de Percepção e
Pensamento;
4) Stress e Distress
5) Percepção de Si e Outros

243

243

81
8/30/21

Cálculo dos índices interpretativos


PÁGINAS 1 e 2

verdes implicam um desempenho semelhante ao da


amostra normativa para a faixa etária; 1 DP acima ou abaixo da
media (entre 90 e 110 EP). – bolinhas ocas

amarelas, entre 1 e 2 DP acima ou abaixo da media (entre


110 e 120 ou entre 80 e 90) – bolinas com um traço no meio;

vermelhas, entre 2 e 3 DP acima ou abaixo da media (entre


120 e 130 ou entre 70 e 80) - bolinas com dois traço no meio;

pretas , extremamente discrepantes, mais de 3 DP acima


ou abaixo da media - bolinas compactas. 244

244

245

245

Princípios Interpretativos específicos do R-PAS:


os 4 passos

- SONDAR (os escores com as pontuações baixas e altas);


- SELECIONAR (cada resultado com suas respectivas interpretações);
- SINTETIZAR (as interpretações das variáveis nomotéticas e
idiográficas);
- SUMARIZAR (levando em consideração o contexto e objetivo da
avaliação).

246

246

82
8/30/21

Profa. Ana Cristina Resende

Estudo de caso
Adolescente de gangue

247

247
Perfil – Página 1

248

248
Perfil – Página 2

249

249

83
8/30/21

SONDAR
(os escores com as pontuações muito baixas e altas)

PULL ↑ (2; percentil 95)

M↓ (= 0; percentil 3)

M%↓ (= 0%; percentil 2)

PHR%↑(= 80%; percentil 98)

Domínios em que vários código estão amarelos (acima ou abaixo)


tb podem ser preocupantes
250

250

SELECIONAR
(cada resultado com suas respectivas interpretações)
PULL ↑ (2; percentil 95): limites psicológicos pobres ou problemas em seguir ou
interiorizar regras.
M↓ (= 0; percentil 3): pouca capacidade de antecipar as consequências de seus
atos, de refletir antes de agir, pensar em formas alternativas de lidar com um
problema, de motivação para superar limites e obstáculos
M%↓ (= 0%; percentil 2): idem!

PHR%↑(= 80%; percentil 98): reflete relacionamentos interpessoais fracassados,


conflituosos e tendência a comportamentos sociais inadequados.

251

251

SINTETIZAR
(as interpretações das variáveis nomotéticas e idiográficas)

• Aqui se considera todas as variáveis do teste, tendo em mente que o o


mais comprometido já foi (sondado e selecionado anteriormente);

• Para facilitar o melhor é sintatizar domínio por domíni;


1) Domínio do Comportamento na Aplicação;
2) Domínio do Engajamento e Processamento Cognitivo;
3) Domínio problemas de percepção e pensamento
4) Domínio do Stress e distresse
5) Domínio da percepção de si e do outro

252

252

84
8/30/21

Perfil – Página 1
1. Domínio do Comportamento na Aplicação

Indica como o avaliando se adapta e como encontra o seu


próprio modo numa situação complexa com escassa
orientação, pouca direção, ambígua, com uma outra
pessoa desconhecida, que é uma figura chave na tomada
de decisão que afetará a sua vida.
Esta situação exige cooperação e confiança num contexto
de novidade e incerteza.
253

253

Comportamentos na Aplicação
• Competência cognitiva limitada, rigidez, percepção inflexível,
Pedir Pr depressão, falta de confiança e de engajamento, evasão, defesa,
↑ resistência ou um estilo de resposta não cooperativo, opositor ou
passivo-agressivo

• Ambição, esforço por agradar ou produtividade para amenizar a


Puxar insegurança. A hiperprodução problemática pode também dever-
se a desinibição, qualidades maníacas ou hipomaníacas
Pu↑ afetivamente guiadas, limites psicológicos pobres ou problemas
em seguir ou interiorizar regras.

Rotação • Flexibilidade, independência, curiosidade, interesse da pessoa pela


tarefa, uma abordagem ativa ou enérgica da tarefa, desinibição;
CT • Evitação de determinada associação, ansiedade, compulsão,
<, v, >, @ hostilidade ou desafio, oposição, autoritarismo
254

254

Perfil (Página 1) – Caso LUIZ

255

255

85
8/30/21

Comportamento e Observações
(Pu↑)

O comportamento de Luiz no teste foi semelhante ao de


pessoas com dificuldade para lidar com limites, ou seja,
para seguir regras e ter uma autodisciplina.

256

256

Conteúdo Programático – Continuação


UNIDADE IV - Interpretação– Parte 2
4.1. Interpretação dos aspectos:
a) Comportamentos e Observações;
b) Engajamento e Processamento Cognitivo;
c) Problemas de Percepção e Pensamento;
d) Stress e Distress
e) Percepção de Si e Outros

4.2. Integração dos dados qti e qli

4.3. Conclusão do Caso

257

258

258

86
8/30/21

2) Dominio do Engajamento e
Processamento Cognitivo

Abrange variáveis relacionadas a recursos psicológicos e


produ+vidade do examinando, levando em consideração a
sofis+cação cogni+va e o es+lo de resposta (Índice de
Complexidade) no desempenho do teste, bem como
aspectos mo+vacionais do examinando. Éprovável que
déficits neurológicos impliquem desempenho inferior nesse
domínio.

259

259

Perfil (Página 1) – Caso LUIZ


Processamento
Engajamento

260

260

Perfil (Página 2) – Caso LUIZ


Processamento
Engajamento

261

261

87
8/30/21

PÁGINA 1
PROCESSAMENTO
COMPLEXITY, R, F%, BLEND, SY

262

262

Perfil (Página 1) – Caso LUIZ


Processamento
Engajamento

263

263

Índice de Complexidade
• Associado com idade, educação, inteligência e adaptação.
• Responder ao teste com alto escore de Complexity significa que a pessoa
trouxe uma quantidade considerável de atividade e esforço psicológico para
investir no enfrentamento das demandas do teste.
• Atuar deste modo competente na vida real deve estar associado com mais
sucesso e flexibilidade no enfrentamento e uma preferência por mais
atividade cognitiva e energia ao reagir às dificuldades do dia-a-dia.

264

264

88
8/30/21

Índice de Complexidade
• ALTO
a) Pessoas brilhantes e comprometidas, inteligentes, criativas,
curiosas, atentas aos detalhes, com abertura às experiências,
produtividade e com recursos psicológicos superiores (compromisso
com o mundo, modos sofisticados e mais flexíveis de pensar e
solucionar os problemas);
b) Ou perturbação (perda do controle ou do foco como resultado de
ansiedade, agitação, mania, trauma, psicose emergente ou de
ruminação autodestrutiva, ou obsessões). Acompanhado de Puxar e
R elevados indica falta de controle dos impulsos.

265

265

Índice de Complexidade
BAIXO
a) Indica déficit cognitivo, histórico processamento
simplista e dificuldade de se expressar ou de
enfrentamento (coping);
b) ou um fator emocional como um conflito de ansiedade,
fuga depressiva (comportamento receoso, insegurança,
medo, MOR);
c) ou perda traumática da sensibilidade (neste caso pode
ser alta ou baixa);
d) Para discriminar em qual situação o examinando se
encaixa, observar a história de vida
266

266
409

Figura 11.6 Página 1 com Escores Brutos (Ícones Redondos) & Escores Ajustados
para Complexidade (Ícones Quadrados) de RM
407

4 Página 1 do Perfil que Desenha os Escores Brutos de RM

267

267

89
409

Figura 11.6 Página 1 com Escores Brutos (Ícones Redondos) & Escores Ajustados
para Complexidade (Ícones Quadrados) de RM 8/30/21

268

268

Perfil (Página 1) – Caso LUIZ


Processamento
Engajamento

269

269

Número de Respostas - R
• ALTO: Flexibilidade do pensamento (se Complexity for mediana
ou alta)
a) É verbal e perceptivamente inteligente e fluente
b) É obsessivo ou vigilante
c) É energético ou maníaco
d) Gosta de ser o centro da atenção
e) Acredita que produzir mais é um sinal de sucesso (p. ex., “mais é melhor”)
• BAIXO: Inflexibilidade em ver as coisas de múltiplas
perspectivas (ver Complexity)

270

270

90
8/30/21

Porcentagem de F: F%
• ALTO: dificuldade de perceber as sutilezas, percepções simples e
irrefletida. A pessoa pode aproximar-se do mundo de uma maneira
descomprometida, distante e sem envolvimento. Pouca abertura para
as experiências

OBS: pode ser adequado olhar as respostas específicas de forma pura para se
certificar de que a maioria delas é simples e não elaborada, como o indica a
interpretação genérica. Às vezes, as respostas F puro implicam considerável
atenção aos detalhes ou podem ser acompanhadas de expressão pessoal
reveladora.

• BAIXO: se envolve facilmente com questões sutis e complexas,


podendo ter dificuldade de se concentrar naquilo que é mais
importante, podendo ser facilmente aborrecida com questões simples
271

271

Síntese - Sy
• ALTO: Processamentos sofisticados, próprio de pessoa com nível de
desenvolvimento intelectual superior.

• BAIXO: O processamento cognitivo foca nos componentes comuns,


fáceis de alcançar e imediatos. De maneira geral, o pensamento é
simples e linear, em oposição a combinação, relacional e sintetizar.

272

272

Blends (2 ou + determinantes)
• MÉDIO: Competência para integrar múltiplos aspectos do
ambiente, para articular diferentes recursos de personalidade
para enfrentar as situações e resolver problemas. Revela
flexibilidade do pensamento.

• ALTO: Complexidade excessiva que leva à confusão,


imprevisibilidade e dificuldade de se entender e entender os
outros.

• BAIXO: Poucos recursos eficientes para enfrentar situações


complexas, conflituosas ou estressantes, processamento simplista
e predisposição para dar respostas imaturas para situações
complexas.

273

273

91
8/30/21

Página 2
PROCESSAMENTO
(W%, DD%, SI, INTCONT, VG%, V, FD)

274

274

Perfil (Página 2) – Caso LUIZ


Processamento
Engajamento

275

275

W% – (respostas globais)
• Tipicamente envolve processamento holístico, global.
• Fornecer respostas W nos cartões espacialmente divididos (II, III, VIII, IX. X),
sobretudo quando acompanhados de Sy, indica:
– Empenho cognitivo complexo
– Sugere tendência para assumir a situação total, para se desafiar, para utilizar
toda informação disponível.
• Uma localização global nas manchas unidas (I, IV, V) ou acompanhadas de Vago (Vg)
são soluções simples, sem sofisticação

276

276

92
8/30/21

Dd% (Detalhes Incomuns)


• Dd Pequenos detalhes
– Associa-se a prestar atenção a detalhes,
– Obsessividade ou vigilância,
• Dd atípicos e mais extensos
– Comportamento que sugere uma maneira ímpar, individual ou única de
conceber ou entender o ambiente.
• Escore alto
– Pensamento detalhado e preciso,
OU
– Estilo cognitivo mais patológico, obsessivo ou paranoide.

277

277

SI - Integração do Espaço Branco


• Indicador de pensamento complexo e flexível, típico de pessoas que
sabem dar atenção, diferenciar e sintetizar aspectos do ambiente;

• Indicativo de esforço cognitivo, motivação, integração complexa e


possivelmente pensamento criativo.

278

278

IntCont - Conteúdo Intelectualizado


2×ABS+Art+Ay
• Geral:
Um estilo de processamento da informação intelectualizado, abstrato ou
simbólico. Será útil rever o conteúdo para se assegurar de que possui a
qualidade intelectualizada.
• Alto:
Indivíduo com tendência para responder de maneira altamente
intelectualizada, pseudointelectual ou pedante.
A pessoa pode preferir falar sobre sentimentos do que vivenciá-los
diretamente.
A intelectualização é muitas vezes usada como defesa contra desentendimento
ou angústia emocional ou social.

279

279

93
8/30/21

Vg% - Vago
• O processamento vago, impressionista e não sofisticado pode ser devido
a um déficit cognitivo, a um estilo cognitivo, a impulsividade e/ou a
defesa evasiva.
• Como evitação defensiva, pode refletir um estilo cognitivo histérico ou
histriônico ou pode ser simplesmente uma solução geral para evitar
relatar informação ou detalhes específicos.

280

280

V – Vista
• Gerar uma codificação Vista implica a tomada de perspectiva ou
distância, olhar sob a superfície das coisas ou olhar através das coisas,
ou seja, casos que implicam uma perspectiva analítica ou avaliativa e
fazer diferenciações finas.

• No contexto da depressão, pode estar associado à autoavaliação


negativa e à avaliação negativa do mundo em geral e pode contribuir
para ruminações.

281

281

FD – Forma Dimensão
• Envolve a tomada de perspectiva semelhante à Vista, embora não
implique necessariamente os mesmos tipos de discriminação fina ou um
processo de ver através ou atrás de coisas. Mas, a capacidade de ver as
coisas de diferentes ângulos.

• O FD para distanciamento defensivo extremo (p. ex., estar muito longe


ou muito alto acima) pode indicar dissociação em casos de trauma; para
um percepto visto pairando e na direção do avaliando pode ocorrer em
estados paranoicos.

282

282

94
8/30/21

Processamento
(Complexidade, R, F%, Blends, Sy, W e Dd, V, FD)

Luiz revelou capacidade de captar e organizar as informações com a mesma


facilidade e eficiência que a maioria das pessoas (R, Sy). Mostrou abertura
adequada às experiências, conseguindo lidar com questões mais sutis, como
também com questões um pouco mais complexas (F%, Blends, Complex). De
uma forma geral, o seu desempenho no teste foi típico de uma pessoa tão
inteligente quanto a maioria dos jovens de sua idade, com predomínio do
raciocínio mais pratico e objetivo.

283

283

284

284

Página 1
ENGAJAMENTO
[MC, MC-PPD, M, M%,(CF+C)%]

285

285

95
8/30/21

Perfil (Página 1) – Caso LUIZ


Processamento
Engajamento

286

286

MC: Movimento H + Somas ponderadas das C

• M: Imaginação para pensar formas alternativas de lidar com os


problemas, autodeterminação.

• C (soma ponderada das cores): capacidade de expressar os


sentimentos, os afetos e as emoções; reatividade ao mundo,
expressividade, capacidade de compartilhar, vibrar! A função é
preservação do ser humano enquanto espécie e regular as
interações interpessoais

287

287

MC-PPD
• MC: recursos eficientes para enfrentar as situações de stress (coping)
– deve-se considerar a qualidade dessas variáveis (ou seja, o FQ).
(Movimento H + Soma Ponderada das Cores)

PPD: determinantes potencialmente problemáticos (C’+T+V+Y+FM+m),


é a soma de todo stress subjetivamente sentido (stress emocional
+stress do pensamento), quando muito alto maior a predisposição para
perdas de controle episódicas, baixa tolerância às frustrações, ansiedade
e mais agitada e perturbada a pessoa estará.

288

288

96
8/30/21

MC-PPD
• Quanto maior é o resultado, mais estável, confiante e resiliente para
enfrentar situações aflitivas/estressantes. Se muito alto: ignora ou minimiza
as implicações de acontecimentos que deveriam chamar sua atenção e
provocar alguma preocupação, ou deixa de captar sinais sutis de tensões
interpessoais.

• Quanto mais baixo é o resultado maior a tendência para a instabilidade e


imprevisibilidade, para se desorganizar e se preocupar, maior a
predisposição para transtorno de stress e abertura para mudar a forma de
pensar, sen9r e agir, bem como para receber qualquer 9po de ajuda que
possa amenizar o mal estar.

289

289

M e M/MC (M%)
• M: Pensamentos deliberados/reflexão, capacidade de pensar formas alternativas de
solucionar problemas;
• M/MC: A proporção do Movimento Humano avalia o grau em que as decisões e ações
sofrem o impacto da deliberação deliberada (M) versus a reatividade, vitalidade e
expressividade emocionais (WSumC)
– ALTO: mais criativa e imaginativa. Tende a não processar as emoções enquanto procura
soluções para os seus problemas. Pensa muito antes de agir/foca em seus objetivos e
metas. Ignora a opinião ou o feedback das outras pessoas
– BAIXO: vibra com os acontecimentos e confraterniza com mais facilidade. É mais
influenciável pelo ambiente. Existe uma necessidade maior de aprovação e
reconhecimento do ambiente em que vive

290

290

CF+C/SumC (Proporção de CFC)

• ALTO e SAUDÁVEL (ausência de Cpuro): receptividade a emoções


divertidas ou positivas que permite apreciar a vida. Pessoas mais
espontâneas e calor das trocas afetivas.
• MUITO ALTO: pessoas muito lábeis, sugestionáveis, dramáticas,
passionais e predispostas para violentas descargas afetivas.
• BAIXO: pessoas mais formais e rígidas na expressão dos
sentimentos (quando expressam).

291

291

97
8/30/21

Página 2
ENGAJAMENTO
R8910%, WSUMC, C, MP%

292

292

Perfil (Página 2) – Caso LUIZ


Processamento
Engajamento

293

293

R8910%
Receptividade geral às situações excitantes e afetivas

• ALTO: a pessoa se sente confortável e até mesmo pode procurar esse


tipo de situações interpessoal e grupal onde as pessoas expressam e
compartilham seus sentimentos com mais facilidade.

• BAIXO: tendência ao retraimento afetivo, à sensação de desconforto


diante de situações que mobilizam afetos e sentimentos.

294

294

98
8/30/21

WSumC - Soma Ponderada da Cor


0,5×FC + 1×CF +1,5×C
Espontaneidade para compartilhar e expressar os seus afetos e
sentimentos, bem como mais facilidade para reagir ao ambiente e vibrar
com os acontecimentos.
• ALTO: pessoas muito reativas e espontâneas e eventualmente
explosivas se tiver Cpuro
• BAIXO: reações emocionais limitadas, inibição, evitação emocional,
afastamento traumático, ou recursos cognitivos limitados que impedem
o envolvimento com a tarefa.
• (WSumC=0): Pode estar associado com uma reatividade muito limitada,
evitação, idiossincrasia ou com problemas em fazer o teste.

295

295

C – Cor Pura
• Reações emocionais não filtrada ou não modulada, violentas
descargas emocionais, respostas passionais.

• Pode ter implicações nas experiências internas (p. ex.,


reatividade emocional; ser inundado pelo afeto ou capturado
por ideias) ou com o ambiente (p. ex., resposta precipitada e
maleável).

296

296

Mp %
• ALTO: tendência a substituir a realidade pela fantasia que se acentua em situações
estressantes. É próprio de pessoas que adotam um papel passivo nas relações
interpessoais, são mais dependentes e esperam que o outro solucione o seu
problema. São pessoas sonhadoras, imersas em seus devaneios sem se dar conta do
que passa a sua volta. Preferem fantasiar sobre o que o destino poderá fazer para
que tudo dê certo no final do que partir para a ação e enfrentar as dificuldades.

• BAIXO: mais determinação e iniciativa. Comum em pessoas que evoluem por


vontade própria, mas muito baixo podem ser pessoas que agem sem pensar.

297

297

99
8/30/21

Engajamento
M↓, M/MC ↓, MC ↓, MC-PPD, CFC/SumC, R8910%, WSumC

As respostas de Luiz ao teste indicaram capacidade limitada de enfrentar as


demandas do dia-a-dia. Observa-se que há poucos recursos adaptativos,
particularmente os recursos de autodeterminação e de reflexão (0M,
M%=0). Ele normalmente não pensa antes de agir, não considera ações

alternativas e evita pensar nas consequências de seus atos.

Revelou-se uma pessoa expansiva e sociável (0M, 4WSumC), que tende a


fazer tudo o que as pessoas e o ambiente lhe sugerem. Suas capacidades
afetivas constituem bons recursos de sua personalidade e podem ser
consideradas responsáveis por ele ser bem aceito em grupos de jovens mais
velhos.
298

298

Engajamento
M↓, M/MC ↓, MC ↓, MC-PPD, CFC/SumC, R8910%, WSumC

Ele é um adolescente que se sente bem em situações afetivas e de


confraternizações, bem como mostrou-se capaz de expressar suas emoções
de modo adequado às situações, e quando necessário sabe ser mais
espontâneo. ↓

Normalmente consegue afastar qualquer pensamento ou sentimento


desagradável e manter-se satisfeito consigo mesmo. Preferiu um estilo de
vida mais estreito, ou seja, não vais à escola, fica perambulando pelas ruas e
faz o que lhes ordenam sem se dar ao trabalho de pensar a respeito.

299

299

Conteúdo Programá/co – Con/nuação


UNIDADE IV - Interpretação– Parte 2
4.1. Interpretação dos aspectos:
a) Comportamentos e Observações;
b) Engajamento e Processamento Cognitivo;
c) Problemas de Percepção e Pensamento;
d) Stress e Distress
e) Percepção de Si e Outros

4.2. Integração dos dados qti e qli

4.3. Conclusão do Caso

300

100
8/30/21

301

301

3) Domínio dos Problemas de Percepção e


Pensamento
Associado ao processo do pensamento, à precisão
percep+va e aos julgamentos situacionais. Esse domínio
mostra-se par+cularmente comprome+do nos transtornos
de espectro esquizofrênico, nas perturbações psicó+cas ou
em qualquer perturbação mental grave.

302

302

Perfil (Página 1)

Perfil (Página 2)

303

303

101
8/30/21

Composto Pensamento e Percepção (TP-Comp)


• Avalia o teste de realidade FQ-% e WD-%) e a desorganização do
pensamento (WSumCog e FAB2). Se complexidade alta e valores baixos de
TP-Comp = SAÚDE

• ALTO: Revela dificuldade de pensar com clareza (border), mas está


frequentemente associado aos transtornos do espectro esquizofrênico,
transtornos esquizoafe9vos, transtornos maníaco bipolar com aspectos
psicó9cos, e transtornos psicó9cos induzidos por drogas. Este dado não tem
probabilidade de aparecer associado a fingimento.

304

304

Índice de Enfraquecimento do Ego


(EII-3)

Seria um índice geral de comprome9mento da personalidade. É semelhante ao


TP-Comp mas, além do prejuízo do pensamento e da percepção, inclui também
conteúdos grosseiro/perturbadores (de traumas) e questões relacionadas às
interações interpessoais e autopercepção. Quanto se tem um EII-3 alto, é
importante verificar se todos os aspectos estão prejudicados ou se um ou dois
desses aspectos estão contribuindo para a desorganização da personalidade?

Se todos os códigos estão ALTO: indica pensamentos idiossincrá9cos


ineficientes, fracassos na solução de problemas mais complexos nas situações
do dia a dia, comportamentos disfuncionais e falhas de adaptação.

305

305

EII-3 TP-Comp
FQ-
CritCont
FAB2

M- R

GHR
WSum WD-%
Cog
PHR

306

306

102
8/30/21

Soma Ponderada dos Seis Códigos CogniKvos


WSumCog
Uma medida do pensamento perturbado e desorganizado.

• ALTO: pensamento e raciocínio imaturos e ineficientes, em


particular quando dominam o Nível 1 e respostas
qualitativamente menos perturbadas ou dadas em brincadeira.

• MUITO ALTO: pensamento muito confuso, perturbado e


desorganizado como de transtornos de espectro psicótico. Mas
se SevCog for baixo, pode indicar problemas cognitivos menos
graves (ver SevCog)

307

307

WSumCog (valor ponderado)


DV1 = 1 DV2 = 2
INC1 = 2 INC2 = 4
DR1 = 3 DR2 = 6
FAB1 = 4 FAB2 = 7
PEC = 5 CON = 7

SevCog (valor bruto)


308

308

WSumCog: o que tem em comum nos códigos


cognitivos que indicam desorganizações mais graves?
(DV1= 1; INC1= 2, INC2= 4 e FAB1= 4)
Ct Nº Loc L nº SR SI Cont Sy Vg 2 FQ P Det Cog Temático
Ct Nº Loc L nº SR SI Cont Sy Vg 2 FQ P Det Cog Temático
III 6 Dd 99 NC - F DV1
III 67 DdD 991,3 NC
Cg,Sx Sy -- FF DV1
IV 78 DW 1,3 Cg,Sx
H,Cg,NC Sy -o P Fmp FAB1 MAP

IVV 812 W H,Cg,NC


A Sy o P mp
F FAB1
INC1 MAP

VVII 1217 WD 2 AH 2 oo PP Fmp INC2


INC1
X 25 D 5,4 Ad,NC Sy o mp,CF FAB1
VII 17 D 2 H 2 o P mp INC2
309
X 25 D 5,4 Ad,NC Sy o mp,CF FAB1
309

103
8/30/21

Códigos Cognitivos Severos


SevCog
• Evariável captura as alterações mais graves dos processos de pensamento, que
são frequentemente mais indicativos de lapsos de nível psicótico na
conceitualização, no raciocínio, na comunicação e na organização do
pensamento.

• Os raros casos em que o WSumCog é alto e esta escala é baixa podem indicar
problemas cognitivos idiossincráticos como solução irrefletida de problemas ou
padrões de pensamento imaturos que provavelmente não estão associados com
perturbações do espectro psicótico.

310

310

FQ-% & WD-%


Alto: Medidas de distorção ou de interpretação errônea da realidade,
levando muitas vezes à falta de juízo crítico e a comportamentos
pouco convencionais.
Intensas preocupações pessoais prejudicar a capacidade de processar
e interpretar a realidade e a pessoa pode descrever as coisas de
maneira distorcida, muito personalizada, que os outros não
compreenderão.
• FQ- % : índice geral de perturbação da realidade e a psicopatologia
• WD–% : índice mais preciso (mais comprometedor)
311

311

FQo%
Uma medida de percepção ajustada à realidade, demonstrando a
capacidade de entender as consequências de seus atos e propiciando
comportamentos mais coerentes e convencionais.

Alto: geralmente associado com saúde psicológica e bom teste de


realidade,
Baixo: pode ser consequência de problemas no teste de realidade (FQ–%
& WD–% altos). Se assim não for, a pessoa pode ter uma abordagem da
vida menos convencional, mais individualista e excêntrica, e não um
problema patológico.

312

312

104
8/30/21

Popular
Medida da sensibilidade aos sinais exteriores/ambientais óbvios, de
capacidade de distinguir minimamente o que é certo e errado na
convivência em grupo.

• Muito Alto: visão simples e estereotipada do mundo, bem como


desejabilidade social elevada.
• Muito Baixo: problemas no teste de realidade, idiossincrasia ou desejo
de ser diferente se somente baixo.

313

313

FQu%
• Geral:
– Associado com modos não convencionais, idiossicráticos e
individualistas de interpretar o mundo.

– As outras pessoas podem conseguir compreender como a pessoa


interpreta as situações, especialmente se ela tem a disponibilidade
de explicar a sua forma mais individualizada e excêntrica de ver as
coisas.

314

314

Aspectos que se destacaram em


Percepção e Pensamento
EII-3 ↑, WSumCog ↑ , SevCog ↑

Luiz mostrou-se capaz de compreender o que é certo e errado, bem


como de reconhecer os limites do comportamento adequado em
várias situações. Sua forma de pensar, neste momento, encontra-se
um pouco perturbada em função do medo e do estresse situacional
que está vivendo.

315

315

105
8/30/21

Conteúdo Programá/co – Con/nuação


UNIDADE IV - Interpretação– Parte 2
4.1. Interpretação dos aspectos:
a) Comportamentos e Observações;
b) Engajamento e Processamento Cognitivo;
c) Problemas de Percepção e Pensamento;
d) Stress e Distress
e) Percepção de Si e Outros

4.2. Integração dos dados qti e qli

4.3. Conclusão do Caso

316

317

317

4) Domínio do Stress e Distress

Iden+fica o potencial e presente sofrimento psicológico. Os


sen+mentos de desamparo, insegurança, desvalorização e
de autocrí+ca são inves+gados pelas variáveis desse
domínio.

318

318

106
8/30/21

Perfil (Página 1)

Perfil (Página 2)

319

319

Domínio Stress e Distress


• YTVC’: Em pessoas saudáveis sensibilidade emocional adapta9va. Nos menos
saudáveis e resultados ALTOS, interferem no coping e na adaptação, e sugerem
angús9a, relacionada com ansiedade, irritação, tristeza, disforia, solidão ou
desamparo.

• m, Y (stress agudo): m ideações não deliberadas ou pensamentos intrusivos e


tensões/agitações mentais diante de situações que estão fora do controle do
examinando; concentração interrompida, preocupação e possivelmente esforços
a9vos para lutar com imagens estressantes; Y está associada a uma resignação
passiva e angus9ante ao estresse, ou seja, uma reação mais impotente, sen9mento
de desamparo diante dos fatores estressores situacionais no ambiente;

320

320

Domínio Stress e Distress

• MOR: pensamentos mórbidos, pessimistas, de ruína, além de autocríticas


negativas e angústias corporais. Qdo muito elevado é razoável assumir que existe
um problema afetivo significativo e incapacitante. Tipicamente essa pessoa se
queixa de tensão, distração, insônia, perda de apetite, todas relativas a
comportamentos disfuncionais comuns em pessoas com depressão.

Obs: Uma pessoa que exprime satisfação com a morbidez pode estar se
identificando com o agressor que cometeu o dano, em vez de identificar-se
com a vítima da agressão. Neste caso, o MOR pode estar associado com as
tendências agressivas

321

321

107
8/30/21

Composto Preocupação com Suicídio (SC-


Comp)
Uma medida geral de risco de suicídio e de comportamento autodestru9vo.
Psicologicamente, pode estar relacionado com desespero. As evidências sugerem que
não está relacionado com automu9lação ou gestos suicidas que careçam de intento
letal.

ALTO: implica um risco implícito de suicídio mais preocupante que pode não ser
reconhecido em comportamento manifesto nem em autorrelato, mas que deve ser
examinado com o paciente. Indica que o indivíduo tem caracterís9cas similares às
pessoas que estão em um risco aumentado de suicídio ou comportamento sério de
automu9lação com intenção de morrer

322

322

PPD – Determinantes Potencialmente


Problemáticos
• FM + m + C’ + V + T + Y
Maturidade cognitiva e sensibilidade afetiva quando em valores medianos.

MAS, pode tornar-se um fardo quando os valores são ALTOS: indica


experiências fora do controle da pessoa, em termos de necessidades,
sentimento angustiantes ou perturbações aflitivas e urgentes.

323

323

Perfil (Página 1)

Perfil (Página 2)

324

324

108
8/30/21

Stress e Distress - Página 2


CBlend
Inclinação para experiências vulneráveis de afetos mistos, assim a pessoa pode
evitar sentimentos bons espontâneos porque evocam também estados de
angústia. Os sentimentos negativos normalmente destroem as reações positivas e
de satisfação.
C’
Elevações podem estar associadas a esforços por reduzir ou abafar a reatividade
emocional. Pode ser alto em pessoas com depressão mas que não estão
preocupadas ou não se percebem com tantos sentimentos de tristeza ou
depressivos.
V
Pode estar associada com certo desconforto ou insatisfação quando orientada
contra si próprio ou os outros, mas não é problemática ou patológica em si
mesma.
325

325

Conteúdo Programá/co – Con/nuação


UNIDADE IV - Interpretação– Parte 2
4.1. Interpretação dos aspectos:
a) Comportamentos e Observações;
b) Engajamento e Processamento Cognitivo;
c) Problemas de Percepção e Pensamento;
d) Stress e Distress
e) Percepção de Si e Outros

4.2. Integração dos dados qti e qli

4.3. Conclusão do Caso

326

Conteúdo Programático – Continuação


UNIDADE IV - Interpretação– Parte 2
4.1. Interpretação dos aspectos:
a) Comportamentos e Observações;
b) Engajamento e Processamento CogniFvo;
c) Problemas de Percepção e Pensamento;
d) Stress e Distress
e) Percepção de Si e Outros

4.2. Integração dos dados q9 e qli

4.3. Conclusão do Caso

327

109
8/30/21

Conteúdos críticos (CritCont%)


(MOR+AGM+An+Bl+Ex+Fi+Sx)/R
Refletem o que a pessoa pensa acerca do mundo e os significados atribuídos a
ele. Uma medida de falha ou fracasso do ego em censurar a pensamentos
intrusivos traumá9cos.

Alto:
1. Histórico de trauma e de possibilidade de dissociação (junto com EII-3
alto).
2. A presença de cognições pouco precisas ou primárias pode sugerir uma
falha da censura.
3. Exagero ou fingimento quando toma a forma de expressar imagens
imprecisas, dramá9cas ou perturbada no teste, num esforço por chocar
(fala e olha para o examinador para ver se está impressionando).
328

328

Stress e Distress
• Neste momento, Luiz parece estar perturbado com o medo de morrer
ou ser rapidamente executado. Isso tem gerado nele mais pensamentos
intrusivos ou ideações indesejadas e distrativas do que na maioria dos
jovens quando está sob pressão (m) .
• Mas normalmente é uma pessoa tranquila, estável, não sente
necessidade de mudança em seu comportamento e consegue afastar
qualquer pensamento desagradável e manter-se satisfeito consigo
mesmo (MC-PPD e todos os índices sustentam isso, com exceção do m).

329

329

330

330

110
8/30/21

5. Domínio da percepção de si e do outro

Relevante para entender o padrão de funcionamento interpessoal do


examinando, o que diz respeito a como ele se representa e representa o
outro. Esse domínio tem implicações para as diferentes psicopatologias,
em geral porque a relação interpessoal é um componente central da
adaptação humana.

331

331

Percepção de si e outro - Perfil (Página 1)

332

332

PHR/GPHR (PHR%)

Medida geral de como a pessoa compreende as pessoas e as relações,


esse índice exprime a competência interpessoal e capacidade de
relacionamento.

• Alto - compreensão problemática ou menos adaptativa de si próprio e


dos outros. Predisposição para cptos fracassados, conflituosos e
socialmente inadequados
• Baixo - tendência a estabelecer relações interpessoais efetivas,
adaptativas e livres de confusões. Política da boa convivência.

333

333

111
8/30/21

Percepção de si e outro - Perfil (Página 2)

334

334

335

Página 2
Sum H - interesse pelo que as pessoas falam, pensam e sentem, está
relacionado com a consciência pessoal e interpessoal. (baixo em Luiz)

NPH/Sum H - Sugere uma tendência para encarar a si mesmo e os outros de


maneira lúdica e irrealista ou imaginária ou mentalmente fantasiar cenários
desse modo. (baixo em Luiz)

p/(p+a) - Uma medida bruta das inclinações ou a a9tudes passivas versus a9vas.
(alto em Luiz, logo, disposição para esperar que os outros ou o des9no resolva
os seus problemas, bem como tendência a não assumir a responsabilidade pelos
seus atos)

336

336

112
8/30/21

Percepção de si e outro - Perfil (Página 1)

337

337

ODL%
ALTO: atitudes e comportamentos dependentes implícitos. Aponta
para sensibilidade à rejeição e medo em relação ao que os outro
podem fazer ou pensar. Vulnerabilidade a relacionamentos abusivos

SR
Criatividade, individualidade, oposição ou esforços saudáveis de
afirmação pessoal. É uma medida comportamental implícita de
esforços de independência. ALTO: característico de condições
paranóicas, refletindo a oposição do indivíduo e a hostilidade
subjacente, o que prejudica sua harmonia nas relações interpessoais.

338

338

MAP/MAHP

Alto - Dificuldade em interagir com os outros de modo


amadurecido e mutuamente cooperahvo, fortalecedor e
autônomo. Os relacionamentos são vistos como destruhvos,
maléficos, controladores ou prejudiciais. Pode exishr o abuso de
poder aqui

Baixo - capacidade para encarar e possivelmente estabelecer


relações de maneira amadurecida, mutuamente desenvolvedora,
fortalecedora e que também respeita a independência entre os
seus relacionamentos.

339

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8/30/21

M- : Uma medida brusca de compreensão aMpica ou distorcida


das pessoas que sugere relações interpessoais perturbadas.

AGC: Incômodos, preocupações e iden+ficações agressivas.. O


que predispõe a pessoa a reagir automa+camente em sua
própria defesa.

H : competência para se perceber e perceber o outro de forma


realista e precisa

340

340

COP
Sugere a propensão para encarar as interações como fontes de
apoio, úteis, vantajosas, compensadoras e colaborativas.
MAH
• Um escore MAH elevado sugere potencial para relações
interpessoais dotadas de maturidade e saudáveis, incluindo
uma provável capacidade de profundidade e intimidade.

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Percepção de si e outro - Perfil (Página 2)

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Composto Vigilância (V-Comp)


ALTO = Escore Bruto > 4,5 MUITO ALTO = Escore > 5,5
Um estilo cognitivo mais
Indica um esFlo cogniFvo extremado, inflexível e vigilante
de processamento da com importante distanciamento e
informação focalizado,
esforçado, detalhista, preocupação interpessoal. Pode
cauteloso e vigilante. Pode estar associado a uma
estar associado a personalidade paranoica
distanciamento e cautela
interpessoais. Comum em organizada. Num contexto de teste
TEPT se CritCont% alto de realidade pobre (FQ- e
especialmente M-) e pensamento
perturbado (Códigos Cognitivos
elevados), há probabilidade de
projeções paranóides. 343

343

Página 2
• Reflexos
ALTO: pessoa mais egoísta, autocentrada, com predisposição para se ver como
centro das atenções (especialmente se visto em conteúdos humanos)

• AGM
ALTO: implica em intenção ou motivo agressivo que predispõe a agir de modo
deliberadamente agressivo, seja fisicamente ou verbalmente, ou de modo
indireto e implícito.

• Textura - traduz o interesse pela proximidade ou contato interpessoal,


ALTO: sentimento de solidão; pode refletir desespero por relacionamentos
íntimos podendo chegar a comportamentos promíscuos

344

344

Página 2
• PER - Sugere uma tendência para jushficar a sua visão e as suas posições
com base no conhecimento ou autoridade privada, pessoal. ALTO:
presença de um caráter imaturo, egocêntrico e disposição para agir de
modo intelectualmente autoritário e com dificuldade de lidar com
pessoas que fazem queshonamentos sobre o seu comportamento.

• An – ALTO: preocupações jsicas ou médicas realacionada ao corpo.


Num nível mais conceitual, pode representar uma vulnerabilidade ou
fragilidade em termos de imagem do corpo ou da psique.

345

345

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8/30/21

Percepção de si e do outro
O que chama atenção nesse aspecto é a predisposição de Luiz
para se comportar de modo socialmente inadequado,
provocando conflitos e preocupando-se pouco com o que as
pessoas pensam (PHR e SumH). Além disso, Luiz também
mostrou-se passivo e subserviente em suas relações
interpessoais. Com isso ele tende a deixar que as iniciativas e
responsabilidades fiquem a cargo dos outros. Isso explica porque
para ele era suficiente ser o mensageiro e seguidor do grupo,
fazendo tudo que lhes ordenavam até se transformar em um
coautor de um duplo homicídio.
346

346

Conteúdo Programá/co – Con/nuação


UNIDADE IV - Interpretação– Parte 2
4.1. Interpretação dos aspectos:
a) Comportamentos e Observações;
b) Engajamento e Processamento CogniFvo;
c) Problemas de Percepção e Pensamento;
d) Stress e Distress
e) Percepção de Si e Outros

4.2. Integração dos dados q9 e qli

4.3. Conclusão do Caso

347

Conclusão
Nenhum dado do Teste de Rorschach permite considera-lo como insano, seja no
presente ou na ocasião em que o crime foi cometido. Os resultados dessa avaliação
não sugerem qualquer motivo para se supor que Luiz esteja incapacitado de
compreender as acusações e de participar efetivamente de sua própria defesa. No
entanto, o medo de ser agredido e as pressões do ambiente podem afetar sua
capacidade de pensar e perceber a realidade, provocando eventuais falhas de
julgamento no momento.

Em síntese, Luiz está preocupado com sua situação. Os comportamentos


transgressivos, assim como os 5 anos que passou nas ruas como membro de
gangue de jovens delinquentes mais velhos, provavelmente foram favorecidos por ser
um garoto que age sem pensar, que faz o que lhes mandam, deixando que a
responsabilidade fique a cargo de outros.

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8/30/21

349

349

Conteúdo Programá/co – Con/nuação


UNIDADE IV - Interpretação– Parte 2
4.1. Interpretação dos aspectos:
a) Comportamentos e Observações;
b) Engajamento e Processamento Cognitivo;
c) Problemas de Percepção e Pensamento;
d) Stress e Distress
e) Percepção de Si e Outros

4.2. Integração dos dados qti e qli

4.3. Conclusão do Caso

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Gratidão
Prof. Ana Cristina Resende

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