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UNIVERDADE LICUNGO

FACULDADE DE CIÊNCIAS E TECNOLOGIA

LICENCIATURA EM INFORMÁTICA

ALCINDO ANTÓNIO DA COSTA ASSARATE

INTERNET DAS COISA

NO CONTEXTO DE CASAS INTELIGENTE

Quelimane
2022
ALCINDO ANTÓNIO DA COSTA ASSARATE

INTERNET DAS COISA


NO CONTEXTO DE CASAS INTELIGENTES

Projecto a ser apresentado à Faculdade de Ciências e


Tecnologias no Curso de Licenciatura em Informática
como requisito para a Elaboração da Monografia
Científica.

Orientador: Prof. Doutor Felix Singo

Quelimane
2022
Índice
CAPITULO I: ELEMENTOS DE PESQUISA.................................................................3

1. Introdução...........................................................................................................................3

1.1 Problematização...............................................................................................................3

1.2 Questões De Pesquisa.......................................................................................................4

1.3 Justificativa.......................................................................................................................4

1.4 Objectivos.........................................................................................................................5

1.4.1 Objectivo Geral.............................................................................................................5

1.4.2 Objectivos Específicos..................................................................................................5

1.5 Delimitação Do Tema.......................................................................................................5

1.5.1 Delimitação Temporal...................................................................................................5

1.5.2 Delimitação Espacial.....................................................................................................5

CAPÍTULO II: FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA...........................................................6

2. Internet Das Coisas.............................................................................................................6

2.1 Iot: Conceito, Características E Arquitetura.....................................................................7

2.1.2 Conceito Da Iot..............................................................................................................7

2.1.3 Características Da Iot....................................................................................................8

2.1.4 Arquitectura Da Iot......................................................................................................11

2.2 Iot No Cenário Residencial............................................................................................15

2.2.1 Iot Nas Casas Inteligentes...........................................................................................16

2.3 Aplicação Cisco Packet Tracer Para Simulação.............................................................19

CAPÍTULO III: METODOLOGIA.................................................................................20

3. Metodologia......................................................................................................................21

3.1 Caracterização Do Tipo Da Pesquisa.............................................................................21

3.2 Quanto Aos Procedimentos............................................................................................22

3.2.1. Pesquisa Bibliográfica................................................................................................22


3.3 Cronograma De Actividade.............................................................................................22

3.4 Orçamento Do Projecto..................................................................................................23

Conclusões............................................................................................................................24

Referências...........................................................................................................................26
3

CAPITULO I: ELEMENTOS DE PESQUISA

1. INTRODUÇÃO

Segundo Mark Weiser, pai da Computação Ubíqua, as tecnologias mais bem-sucedidas


desenvolvidas pelos seres humanos são aquelas que se entrincheiram e desaparecem na vida
cotidiana comum.

Um dos estudos que certamente se encaixam no padrão estabelecido pelo cientista


computacional é a IoT (Internet of Things).

Este trata-se da junção das vantagens desenvolvidas pela maior rede de comunicação já
criada, a Internet, e da automação possibilitada pela evolução e presença dos
microcontroladores em diversos ambientes.

Assim, pode-se defini-la como um sistema inteligente de objectos, os quais exibem a


capacidade de obter e disponibilizar informações, de reagir a interacções e de promover
determinadas acções frente a particularidades do local

1.1 PROBLEMATIZAÇÃO

Os pais ainda têm algumas preocupações extra, como: se as crianças estão sendo bem
cuidadas, estão estudando ou se os dispositivos eléctricos estão todos desligados (luz,
câmaras, AC, TV e ventiladores) coisas desse tipo.

Se estivesse em uma Casa Inteligente, poderiam silenciar todas essas preocupações com um
rápido olhar para o seu celular andróide ou Tablet.

Poderiam se conectar com os seus dispositivos em sua casa para que eles possam se
comunicar entre si e com eles.

Qualquer dispositivo em sua Casa Inteligente que use electricidade pode ser colocado em sua
rede doméstica e ao seu comando, que pode ser por voz, controle remoto, telefone andróide
ou Tablet.

Com a crescente popularização da Internet e os dispositivos móveis mais acessíveis do que


nunca, agora é possível dar um novo significado para a maneira em que fazemos cada uma
dessas coisas.
4

Agora é possível fazer uso do Smartphone, que sempre está nas mãos, para ter controlo sobre
esses elementos presentes no quotidiano e tornar tudo mais ágil, prático e eficiente.

Dessa forma, a justificativa que permite o estudo aprofundado desse tema tem a ver com o
fato de que a Internet das coisas é um conceito que está sendo aplicado cada vez mais e este
conhecimento é importante para que as empresas e indústrias saibam dos benefícios que
poderá trazer para seus produtos não só no âmbito comercial como também residencial,
permitindo assim que a sociedade possa fazer uso de benefícios tecnológicos específicos.
Permite-se, portanto, abordar a seguinte problemática:

Como é que a Internet das coisas pode contribuir no melhoramento de aspectos de segurança
em residências unifamiliares?

1.2 QUESTÕES DE PESQUISA

1. O que caracteriza uma Casa Inteligente?


2. O que é a IoT e suas áreas de aplicação?
3. Até que ponto a Internet das coisas aplicada nas residências pode ser benéfica para as
pessoas?
4. Quais são os benefícios da Internet das Coisas em sua residência?

1.3 JUSTIFICATIVA

O IoT, além de promover a automação local, possibilita também a obtenção e a análise de


dados.

Dessa forma, haja vista a integração e recolhimento de informações de forma ágil e efectiva,
torna-se evidente o seu alcance e utilidade em actividades agrícolas, médicas e ambientais.

Na produção agro-industrial, por exemplo, o IoT já é muito utilizado para a identificação e


análise da saúde da terra, das condições atmosféricas e da biomassa animal e vegetal de
determinada região.

Já na medicina, o poder analítico característico da tecnologia auxilia na prevenção e


identificação de doenças cardíacas, o que reduz consideravelmente o risco de vida do
paciente.

E nas actividades relacionadas ao meio ambiente, o IoT é capaz de fornecer dados


relacionados a poluição da água, poluição sonora, temperatura e radiação, o que torna a tarefa
5

de monitoramento mais simples e eficaz. Nas residências, tema que será aprofundado nesse
trabalho seu uso poderá trazer infinitas possibilidades.

Dessa forma, torna-se visível a importância da sua aplicação, bem como de seu estudo.

1.4 OBJECTIVOS

1.4.1 Objectivo geral

Mostrar como a Internet da Coisas pode ser aplicada ao cenário de casas inteligentes para
responder a preocupação dos pais em questões de segurança domiciliária de seus filhos.

1.4.2 Objectivos específicos

Para atender ao objectivo geral serão realizados os seguintes objectivos específicos, a saber:

 Fazer um levantamento sobre o estado da arte da IOT visando compreender esta


tecnologia.
 Descrever os tipos de arquitecturas da IOT no cenário das casas inteligentes
 Identificar tecnologias utilizadas para a aplicação da IOT para a automatização
residencial.
 Desenvolver um estudo de caso sobre como a IOT pode ser aplicada no contexto das
casas inteligentes para ligar luz, ventilador, câmaras e Ar-condicionado a distância.

1.5 Delimitação do Tema

No âmbito temático, o projecto enquadra-se na área de Redes de Computadores,


especificamente nas disciplinas de Serviços de Redes, Segurança em redes e Gestão de Redes
e Serviços.

1.5.1 Delimitação Temporal

No âmbito temporal: o horizonte temporal, que foi definido para a pesquisa inclui o período
compreendido entre Julho a Novembro de 2023.

1.5.2 Delimitação Espacial

Cidade de Quelimane é a capital e a maior cidade da província da Zambézia, em


Moçambique.

Está localizada no rio dos Bons Sinais, a cerca de 20 km do Oceano Índico.


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A cidade de Quelimane é administrativamente um município com um governo local eleito e


também um distrito, que administra as competências do governo central. Numa área de 117
km². A população tinha ascendido a 185.000 habitantes em 2003, e o censo de 2007 registou
193.343 habitantes.

CAPÍTULO II: FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA

2. INTERNET DAS COISAS

Este capítulo trata do conceito, das características e da arquitectura do tema central da


IoT. Trata também da IoT no âmbito residencial bem como tipos de dispositivos usados
em casas inteligentes.
7

2.1 IOT: CONCEITO, CARACTERÍSTICAS E ARQUITETURA

Nesta seção é abordado o conceito da IoT, suas características e sua arquitectura de


acordo com uma pesquisa bibliográfica que aborda os principais aspectos do tema.

2.1.2 Conceito da IoT

Segundo Fleisch (2010), a ideia básica da IoT é que praticamente todas as coisas físicas
podem se tornar um computador conectado à internet.

Essas coisas não necessariamente se transformam em computadores, mas contêm


pequenos computadores dentro. Quando isso é feito é chamado de coisas inteligentes,
pois estes objectos podem agir de maneira inteligente do que os que não possuem essa
capacidade.

Para Santos et al. (2016), a IoT é uma extensão da internet actual, que possibilita
quaisquer objectos do dia-a-dia, que possuem capacidades computacional e de
comunicação, se conectarem à internet. A Intel (2014) afirma que “a IoT são dispositivos
que estão se conectando à internet, integrando capacidades computacionais e usando
análise de dados para extrair informações valiosas”.

Conforme Moubarak (2016) o conceito de IoT cria uma rede de dispositivos que
interagem, comunicam-se e cooperam juntos para atingir um objectivo.

O autor afirma que dispositivos de IoT podem melhorar a vida diária das pessoas, quando
um dispositivo para de agir sozinho e começa a fazer parte de uma rede completa. Em
tradução livre apresento Khan et al. (2012), “A IoT liga a vida real e actividades físicas
com o mundo virtual”.

Halvorsen et al. (2017), afirma que a IoT evoluiu da necessidade de se conectar,


comunicar e interagir com as coisas em casa, na fábrica e no carro, por exemplo. IoT
possui outros nomes como Teia das Coisas (do inglês Web of Things), Internet de Todas
as Coisas (do inglês Internet of Everything) e é um termo usado cada vez mais dentro da
Indústria 4.0. O autor também afirma que a IoT é baseada na inteligência dos objectos
conectados entre si. A IoT foi lançada para ser aplicada em diferentes campos conforme a
Figura 1. Dessa forma a IoT não é algo para ser feito no futuro ou obra de ficção
científica, já está presente, está recebendo atenção mundial, e é muito mais que um
8

desenvolvimento tecnológico (GABHANE, THAKARE, CRAIG, 2017) (WANG et al.,


2015) (HALVORSEN et al., 2017).

Figura 1 – Aplicações da IoT em diferentes campos

Fonte: Wang et al. (2015) editado pelo autor (2023)

A Figura 1 é um exemplo de um cenário genérico em que a IoT pode ser aplicada. A IoT
conecta objectos da vida real e incorpora inteligência no sistema, onde informações
específicas do objecto são extraídas para ser processadas de forma inteligente e ajudar a
tomar decisões úteis. Deste modo, a IoT pode trazer enormes tipos de aplicações e
serviços que possam ser muito úteis como antes nunca imaginados.

Khan et al. (2012) destaca que um dos campos que a IoT pode ser aplicada e apresenta
grande benefício para toda a sociedade é a de predição de desastres naturais onde
aparelhos com simulações, sensores e coordenação autónoma ajudarão a prever
ocorrências de desastres naturais.

Para o estudo de caso da Alliance (2018) o campo de casas inteligentes, que está
relacionado ao objectivo deste trabalho, pode trazer diversos benefícios, tais como:
economia de energia, aumento do conforto e entretenimento ao usuário (KHAN et al.,
2012) (ALLIANCE, 2018).

2.1.3 Características da IoT


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De acordo com Lu e Teng (2012), objectos inteligentes tem certas características


específicas para estar dentro do conceito de IoT, as principais citadas pelos autores são: •
Identificação: O uso de sensores, códigos QR e RFID para se obter acesso às informações
dos objectos em qualquer hora e em qualquer lugar.

 Confiabilidade de entrega: com diversas formas de comunicação, a informação


pode ser entregue com precisão e no momento exacto.
 Inteligência: análise e processamento de dados e informações que controlam o
objecto, este processamento e análise podem ser feitos na nuvem.
Entretanto para Santos et al., (2016) as características do objecto é uma
combinação de diversas tecnologias que se complementam com o intuito de
viabilizar a integração dos objectos no ambiente físico ao mundo virtual. O autor
define blocos básicos para construção de um objecto inteligente para IoT, a saber:
 Identificação: sendo um dos blocos mais importantes, onde é necessário
identificar o objecto para se obter acesso a informação em qualquer lugar e
qualquer hora. Tipos de tecnologias que podem ser usadas para identificar o
objecto são a RFID, NFC (Near Field Communication, em português
Comunicação por Campo de Proximidade), endereçamento IP, são alguns tipos de
tecnologias que podem ser usadas.
 Sensores/Atuadores: sensores colectam as informações correspondente com o
seu propósito e após colectada, armazenam e encaminham para um centro de
armazenamento, tais como big data, data warehouse.
 Comunicação: outro bloco importante, onde diferentes tecnologias são usadas
para conectar os objectos inteligentes. Algumas das tecnologias são Wi-Fi,
Bluetooth, Ethernet e RFID.
 Computação: unidades de processamento tais como microcontroladores,
processadores, são unidades responsáveis por executar algoritmos no próprio
objecto.
 Serviços: a IoT pode prover diversos tipos de serviços tais como: Serviço de
Identificação, Serviço de Agregação de Dados, Serviços de Colaboração e
Inteligência e também Serviços de Ubiquidade.
 Semântica: onde é feita a extracção do conhecimento dos objectos na IoT, com o
intuito de tratar todo o conhecimento e fazer um uso eficiente do objecto a partir
de dados existentes e de fornecer com qualidade, um determinado serviço.
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Figura 2 – Blocos básicos da IoT para Santos et al. (2016)

Fonte: Santos et al. (2016)

Para Khan et al. (2012) um objecto de IoT consiste em:

 Sensores: onde se comunicam pela internet com informações específicas do objecto


para as unidades computacional e de processamento.
 Infra-estrutura de comunicação: é a unidade que define o tipo de comunicação do
objecto.
 Unidade computacional e de processamento: unidade responsável por processar as
informações adquiridas pelo objecto, é uma unidade que pode ficar na nuvem.
 Identificação: é uma característica única de cada objecto que faz a identificação do
mesmo para o acesso via internet.
Estes equipamentos são equipados com RFID ou outro tipo de identificação por
código de barra que possa ser detectado por outros dispositivos.

Dado o exposto é possível afirmar que cada autor defende suas próprias definições de
características dos objectos da IoT.

Contudo, cada definição dos autores citados possuem semelhanças, algumas delas podem ser
destacadas e observadas a seguir:
11

Quadro 1 – Semelhanças de cada autor sobre as características da IoT.

Características Lu e Teng (2012) Santos et al. (2016) Khan et al. (2012)


Identificação Identificação para Para se obter acesso a Característica única de
se obter acesso as informação em cada objecto que faz a
informações do qualquer lugar e a identificação do mesmo
objecto qualquer hora para o acesso via internet

Comunicação Diversas formas de Diferentes tecnologias Unidade que define o tipo


comunicação são usadas para de comunicação do objecto
conectar os objectos
inteligentes
Computacional Análise e Unidades responsáveis Responsável de processar
/ processamento dos por executar algoritmos as informações adquiridas
Processamento dados no próprio objecto Responsável de processar
as informações adquiridas
pelo objecto elo o objecto

Fonte: Autoria própria (2023)

Como visto no Quadro 1 é possível afirmar que o identificador único do objecto é necessário.
Para a comunicação destes objectos os autores afirmam que a tecnologia usada pelo objecto
pode ser feita de diversas formas tanto por Wi-Fi, ZigBee, Ethernet entre outros tipos. E
também a unidade é responsável pela comunicação com outros aparelhos e de envio das
informações específicas do objecto.

A unidade computacional e processamento são responsáveis pelo processamento onde o seu


resultado do processamento é passado para a parte de tomada de decisão.

Os autores afirmam que esse processamento pode ser feito tanto na nuvem como no objecto.

2.1.4 Arquitectura da IoT

A IoT conecta bilhões de objectos ai quais acabam criando um tráfego maior de dados e,
consequentemente, mais armazenamento de dados será necessário. Devido a quantidade de
dispositivos conectando tudo e todos, o tráfego e o armazenamento na rede serão aumentados
12

exponencialmente. Portanto o desenvolvimento e o crescimento da IoT depende do progresso


da tecnologia (SERAFIM, 2014) (KHAN et al., 2012).

Para Serafim (2014), as arquitecturas propostas para IoT por outros pesquisadores é do fato
de que aproximam as camadas com basicamente as mesmas funções ou funções semelhantes.
Para o autor, a arquitectura básica da IoT pode ser resumida em três camadas para que sirva
de ponto de partida para as demais, sendo as camadas: a camada de percepção; a camada de
rede; e, a camada de aplicação.

O autor também afirma que as três camadas que podem ser muito gerais, fazendo que tenha
discordância entre pesquisadores sobre o significado da IoT e seus benefícios param a
sociedade.

Figura 3 – Arquitectura básica da IoT

Fonte: Serafim (2014) editado pelo autor (2023)

Como observado na Figura 3, é descrito do nível mais baixo ao mais alto:

 Camada de Percepção: É responsável por captar as informações físicas do ambiente


e convertê-las para o formato digital, onde a mesma possa ser transmitida com
facilidade para a camada de rede. É a camada onde se encontra as tecnologias de
identificação, sensoriamente e entre outros. Portanto, é a camada onde se encontra o
código de barras, RFID, câmaras, GPS, sensores entre outras tecnologias.
 Camada de Rede: É responsável por transmitir e processar as informações da IoT.
13

 O autor afirma que a camada de rede é o backbone da IoT pois é feito a transferência
das informações captadas pela camada de percepção. Todo o processamento das
informações que é feito nesta camada faz com que a mesma seja considerada o centro
de processamento inteligente da arquitectura.
 Camada de Aplicação: Onde é possível encontrar diversas aplicações com propósitos
diferentes. Essa é a camada onde a IoT encontra sua finalidade, servindo para
melhorar a qualidade de vida das pessoas, ou melhorar os processos produtivos. Essa
camada pode atender as necessidades da indústria como também da sociedade.
Contudo, aprofundando esta visão da arquitectura de IoT, Khan et al. (2012)
demonstra cinco camadas ilustradas na Figura 4 a seguir.

Figura 4 - Arquitectura detalhada da IoT

Fonte: Khan et al. (2012) editado pelo autor (2023)

Visto na Figura 4, sendo descrito da camada mais baixa a mais alta:

1) Camada de Percepção: É a camada onde estão os sensores do objecto físico, estes


sensores podendo ser RFID, códigos de barra ou sensor de infravermelho dependendo
do método de identificação do objecto.
14

Essa camada cuida basicamente da identificação e colecta de informações específicas


dos objectos pelos sensores. O tipo de informação dependerá do tipo de sensores,
podendo colectar informações, tais como, localização, temperatura, orientação,
movimento, humidade entre outros tipos. A informação colectada então é passada
para a camada de rede.
2) Camada de Rede: A camada de rede também pode ser chamada de camada de
transmissão.
É a camada onde transfere com segurança a informação dos sensores para o sistema
de processamento.
A transmissão pode ser feita por 3G, UMTS, Wi-Fi, Bluetooth, infravermelho, ZigBee
dependendo dos sensores. Portanto, a camada de rede transfere a informação da
camada de percepção para a camada de middleware.
3) Camada de Middleware: Os dispositivos de IoT implementam diferentes tipos de
serviços. Essa camada é responsável pelo gerenciamento do serviço e possui a
conexão com o banco de dados. Recebe a informação da camada de rede e armazena
no banco de dados. Faz o processamento de melhora da informação e toma decisões
automáticas baseadas no resultado.
4) Camada de Aplicação: Essa camada é a responsável por todo o gerenciamento da
aplicação baseado nas informações dos objectos processados na camada de
middleware.
As aplicações implementadas na IoT podem ser casas inteligentes, saúde inteligente,
fazenda inteligente entre outros tipos de aplicações.
5) Camada de Negócio: Camada responsável pelo gerenciamento de todo o sistema da
IoT, incluindo as aplicações e serviços.
É a camada onde é construído modelos de negócio, gráficos, fluxogramas, baseado
nos dados recebidos camada de aplicação.
O sucesso da tecnologia da IoT depende de bons modelos de negócio. Baseado na
análise dos resultados de essa camada, poderá ajudar a determinar acções futuras e
estratégias de negócio.
É possível afirmar que ambos os autores convergem na descrição da arquitectura para
IoT nos pontos que são destacados no Quadro 2 a seguir.
Quadro 2 – Semelhanças de cada autor sobre a arquitectura de IoT

Camadas Khan et al. (2012) Serafim (2014


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Camada de Percepção Camada que cuida É responsável por captar as


basicamente da informações físicas do
identificação e colecta de ambiente, onde a mesma
informações específicas dos pode ser transmitida com
objectos pelos sensores facilidade para a camada de
rede. É a camada onde se
encontra as tecnologias de
identificação, sensoriamente
e entre outros
Camada de Rede É a camada onde transfere A camada de rede é o
com segurança a informação backbone da IoT pois é feito
dos sensores para o sistema a transferência das
de processamento informações captadas pela
camada de percepção
Camada de Aplicação É responsável por todo o Onde é possível encontrar
gerenciamento da aplicação diversas aplicações com
baseado nas informações propósito diferentes.
dos objectos processados na Essa é a camada onde a IoT
camada de middleware encontra sua finalidade,
servindo para a melhorar a
qualidade de vida das
pessoas, ou melhorar os
processos produtivos
Fonte: Autoria própria (2023)

Conforme o Quadro 2 é possível considerar que a camada de rede é a camada mais


importante da arquitectura de IoT, pois é a camada que transmite e processa as informações
colectada pelos dispositivos presentes na camada de percepção. Onde a camada de percepção
é responsável pela identificação e a colecta das informações.

A camada de aplicação é a definição do propósito em qual área irá servir aquele objecto,
sendo para uma casa inteligente, fazenda inteligente, ou melhorando processos produtivos em
indústrias (KHAN et al., 2012) (SERAFIM, 2014).

2.2 IOT NO CENÁRIO RESIDENCIAL


16

Nesta seção apresenta-se os principais aspectos de como a IoT interage no âmbito residencial.

2.2.1 IoT nas Casas Inteligentes

A IoT está dominando o cenário residencial com dispositivos interconectados e possibilitando


a conexão de objecto para objecto

. Com isso vem o aumento de qualidade de vida, qualidade de serviços e a melhoria na


segurança em prol das pessoas e da propriedade. Para Halvorsen et al (2017), a essência da
IoT no contexto de casas inteligentes é uma colecção de aparelhos interconectados que
interagem entre si e pessoas autorizadas, sendo aparelhos que são inteligentes e
possivelmente autónomos, abrangendo aparelhos de electrodomésticos, de segurança,
veículos para que dessa forma pessoas autorizadas possam ter acesso.

Uma casa inteligente pode ser descrita como uma casa equipada com objectos inteligentes,
uma rede residencial faz com que isso seja possível, transferindo informações entre estes
objectos e para com que tenha acesso a internet mundial.

Assim, é possível compreender que o termo casas inteligentes trata da combinação de


diversos dispositivos domésticos encontrados, que tem como possibilidade controle e
monitoramento através da internet.

Originalmente a tecnologia de casas inteligentes era usada em sistemas de ambiente, tais


como a luz e o aquecimento.

Com o avanço da tecnologia inteligente se desenvolveu para qualquer tipo de aparelho


electrónico que está dentro da casa e possa ser incluído no sistema. Estes objectos ficam
conectados em uma arquitectura de rede predefinida usando protocolos padrões. Casas
inteligentes hoje estão dedicadas para simplificar a vida dos habitantes, seja por economia de
energia, prover conforto e até mesmo soluções de segurança.

Figura 5 – Ideia básica para uma casa inteligente usando IoT


17

Fonte: Gabhane, Thakare e Craig (2017) editado pelo autor (2023)

De acordo com Gabhane, Thakare e Craig (2017), um sistema de casa inteligente pode ser
dividido em duas partes:

(1) Uma parte que consiste de todos os dispositivos, módulos de interruptores, transmissores
e receptores;

E (2) uma segunda parte que consiste pela interface do dispositivo, processador, colector de
dados e o módulo que se comunica com a internet.

Cabe observar que este módulo faz ambas as comunicações, interna (com os interruptores,
aparelhos) e externa (com a rede externa sendo a internet do provedor).

Para o estudo de caso da Alliance (2018) não há um padrão de configuração para uma casa
inteligente pois os dispositivos e sistemas usados em uma casa inteligente podem variar com
a necessidade e desejos dos habitantes.

Figura 6 – Conceito de Casa Inteligente


18

Fonte: Ricquebourg et al. (2006) editado pelo autor (2023)

Na Figura 6 pode se analisar um conceito de casa inteligente de Ricquebourg et al. (2006)


onde se está dividido em dois blocos, ambiente interno e ambiente externo.

No ambiente interno a casa inteligente é composta por aparelhos de linha branca (forno,
refrigerador, lava-louça, máquina de lavar), dispositivos de controlo como sensores,
interruptores e uma interface de usuário como voz, visual e gráfica. No ambiente externo se
observa o provedor de serviço que está encarregado de prover os serviços aos habitantes da
casa e o provedor de rede, para levar a comunicação entre a casa inteligente e o provedor.
Uma casa inteligente terá que dispor de um centro de controlo onde o mesmo actuará no
ambiente interno, recebendo informações e devolvendo respostas aos aparelhos, e no
ambiente externo, enviando informações específicas dos objectos ao centro de
armazenamento e retornando com análises e acções específicas para os respectivos
dispositivos. A rede residencial faz com que a casa seja totalmente conectada tanto
internamente assim como externamente. A central de controlo para Gabhane, Thakare e Craig
(2017) é a combinação de diversos dispositivos, como microcontrolador que pode actuar
como um controlador principal e para a aquisição de dados e um módulo de comunicação
ambos os módulos actuando em paralelo fazendo a conexão do ambiente interno com o
19

ambiente externo e vice-versa. Ou seja, a central de controlo agirá como interface entre os
dispositivos da residência e o servidor de internet.

2.3 APLICAÇÃO CISCO PACKET TRACER PARA SIMULAÇÃO

O Cisco Packet Tracer é um programa abrangente de ensino e aprendizado de tecnologia de


rede, que oferece uma combinação única de experiências realistas de simulação e
visualização, avaliação e recursos de criação de actividades, além de oportunidades de
colaboração e competição entre vários usuários.

Os recursos inovadores do Packet Tracer ajudarão os alunos e professores a colaborar,


resolver problemas e aprender conceitos em um ambiente social dinâmico e envolvente. Estas
são algumas vantagens do Packet Tracer:

 Fornece um ambiente realista de aprendizado de visualização e simulação, que


complementa o equipamento da sala de aula, incluindo a capacidade de visualizar
processos internos em tempo real que normalmente estão ocultos em dispositivos reais
 Viabiliza a colaboração multiusuário em tempo real e competições para o tornar o
aprendizado mais dinâmico.
 Viabiliza a criação e localização de actividades de aprendizagem estruturada como
laboratórios, demonstrações, testes, exames e jogos.
 Dá autonomia aos alunos para explorar conceitos, realizar experiências e testar a
compreensão da criação da rede
 Permite que aos alunos e professores projectar, criar, configurar e solucionar problemas
de redes complexas usando equipamentos virtuais
 Oferece suporte a diversas oportunidades de ensino e aprendizado, como palestras,
laboratórios individuais e em grupo, trabalhos de casa, jogos e competições.
 Oferece suporte à expansão de recursos por meio de aplicações externas, usando a API
para aprimorar a funcionalidade do Cisco Packet Tracer em áreas como entrega de
currículos e avaliações, jogos, acessibilidade e interface com equipamentos reais.

O Cisco Packet Tracer está disponível gratuitamente para todos os instrutores, alunos e ex-
alunos.

Para baixar o software no ambiente de aprendizagem do NetAcad.com:

1. Faça login no NetAcad.com da Cisco


20

2. Seleccione Recursos> Baixar Packet Tracer

Figura 7 – Ilustração da casa inteligente na aplicação Packet Tracer

Fonte: Autoria Própria (2023).

CAPÍTULO III: METODOLOGIA


21

3. METODOLOGIA

O presente trabalho tem como propósito realizar uma pesquisa sobre os principais aspectos da
tecnologia da IoT aplicada ao cenário residencial. Desta forma, será realizada a apresentação
de um estudo de caso. O mesmo caracteriza-se como um tipo de pesquisa cujo objecto é uma
unidade que se analisa profundamente. Visa ao exame detalhado de um ambiente, de um
simples sujeito ou de uma situação em particular (GODOY, 1995).

Para Voss, Tsikriktsis e Frohlich (2002, apud FREITAS e JABBOUR, 2011), um estudo de
caso é uma história de um fenómeno passado ou actual, elaborada a partir de múltiplas fontes
de provas, que pode incluir dados da observação directa e entrevistas sistemáticas, bem como
pesquisas em arquivos públicos e privados.

“A metodologia é a explicação minuciosa, detalhada, rigorosa exacta de toda acção


desenvolvida no método de trabalho de pesquisa”, LAKATOS, (1999:40).

Para o autor, a metodologia pode ser vista como um conjunto de regras e métodos. Ou seja,
um detalhe minudente das fases necessárias para o alcance das metas da pesquisa. Assim,
para esta usar-se-á pesquisa do campo, método indutivo e empírico através da observação
directa, questionário, entrevista e revisão bibliográfica.

3.1 CARACTERIZAÇÃO DO TIPO DA PESQUISA

Este trabalho é caracterizado como uma pesquisa aplicada que definida por Barros e Lehfeld
(2000, p. 78, apud VILLAÇA, 2010, p.6), tem como motivação produzir conhecimento para
aplicação de seus resultados e como objectivo contribuir para fins práticos para problemas
concretos encontrados na realidade.

As informações colectadas para o desenvolvimento deste trabalho foram obtidas a partir da


pesquisa qualitativa onde conforme Ludke e André (2001, p. 44), este tipo de pesquisa é
definido por cinco características básicas:

1. A pesquisa qualitativa tem o ambiente natural como sua fonte directa de dados e o
pesquisador como seu principal instrumento;
2. Os dados colectados são predominantemente descritivos;
3. A preocupação com o processo é muito maior do que com o produto;
4. O significado que as pessoas dão às coisas e à sua vida são focos de atenção especial
pelo pesquisador; e,
22

5. A análise dos dados tende a seguir um processo indutivo.

3.2 QUANTO AOS PROCEDIMENTOS

3.2.1. PESQUISA BIBLIOGRÁFICA

Este tipo de pesquisa é importante, visto que, o trabalho desenvolver-se-á com base em
material já elaborado, constituído principalmente de livros e artigos científicos. “A
bibliografia oferece meios para definir e resolver não só problemas já conhecidos, como
também explorar novas áreas onde os problemas não se cristalizam suficientemente” GIL
(1999:74).

De acordo com Silva & Menezes (2001), a pesquisa bibliográfica busca obter informações
sobre a situação actual do tema ou problema pesquisado; conhecer publicações existentes
sobre o tema e os aspectos que já foram abordados; verificar as opiniões similares e
diferentes a respeito do tema ou de aspectos relacionados ao tema ou ao problema de
pesquisa.

3.3 CRONOGRAMA DE ACTIVIDADE

ETAPAS Responsável Jun Jul. Ago. Set. Out Nov. Dez.


.
Escolha do tema Autor X
Levantamento bibliográfico Autor X
Elaboração do anteprojecto Autor X
Apresentação do projecto Autor X X
Coleta de dados Autor X X
Análise dos dados Autor X X
Organização do roteiro Autor X
Redacção da monografia Autor X
Revisão e redacção final Autor X
Entrega da monografia Autor X
Defesa da monografia Autor X
23

3.4 Orçamento do projecto

Nº de Material Preço Total


Quantidade Preço unitário (MT)
Ordem Necessário (MT)

1 Computador 1 25000 25000


2 Bloco de nota 1 150 150
3 Esferográficas 2 15 30
4 Borracha 1 10 10

5 Lapis de carvão HD 2 10 20

6 Impressão 2000 Papeis 4 8000


Refresco 50 X 2 = 100 X 10
7 Lanche 2000
Sande 50 X 2 = 100 X 10
8 Transporte 10 100 1000
9 Subtotal 36210
10 Inflacção 3621
Total 39831
24

CONCLUSÕES

Para atingir o objectivo proposto por este trabalho, diversos assuntos referentes à área da IoT
e automatização residencial foram estudados.

Foi desenvolvido um estudo sobre a IoT, compreendendo que seu conceito pode ser aplicado
além da automatização residencial, a exemplo: na área da agricultura, na indústria, entre
outros.

Pode-se compreender que para classificar um ambiente da IoT é necessário que o mesmo
apresente uma série de características e diversos blocos básicos na sua arquitectura.

Nesse sentido, pode se destacar que os diversos autores estudados apresentam essas
semelhanças comuns, porém tendo em vista que cada autor defende suas próprias definições
de características e arquitectura da IoT, assim atendendo o primeiro objectivo.

O segundo objectivo compreendia um estudo sobre de que forma a IoT interage no cenário
residencial. Aqui acabou-se aprendendo a essência da IoT dentro do contexto de casas
inteligentes, o qual se define pelo uso de diversos aparelhos interconectados que interagem
entre si e pessoas autorizadas. Sendo um destes objectos, uma central de controlo, que é
essencial para se estar de acordo com o conceito de arquitectura da IoT proposto pelos
autores estudados.

Esta central de controlo que atua tanto no ambiente interno como no ambiente externo é
responsável pela comunicação, controle e outras acções dentro e fora do ambiente.

Durante os estudos feitos para concluir os objectivos anteriores, pode ser observado que
diversas tecnologias são usadas dentro do contexto da IoT nas casas inteligentes.

Foi compreendido que, para se obter acesso ao objecto, receber os dados e informações que
são disponibilizados, é necessário identificá-los.

Para isto, é feito o uso de determinadas tecnologias, tais como: RFID, código QR, NFC entre
outros.

Um dos blocos importantes de um ambiente de IoT residencial é a comunicação entre os


objectos, no qual é também utilizado diversas tecnologias, a exemplo: Bluetooth, Wi-Fi,
ZigBee e dentre outros.
25

Dessa forma, concluísse que em um ambiente de IoT residencial é utilizado diversos tipos
tecnologias que interagem entre si.

Assim, concluindo o objectivo número três, que consistia em identificar as tecnologias


utilizadas para a aplicação da IoT para o cenário residencial.

O resultado final deste trabalho envolveu um estudo de caso de um ambiente residencial


automatizado.

Neste ambiente foi possível identificar diversas semelhanças com um ambiente de IoT
residencial, no qual para se obter o sucesso de automatizar os objectos, se fez o uso de
diversos tipos de tecnologias. Dentro deste cenário toda a comunicação foi feita via Wi-Fi.

Espera-se com este trabalho despertar o interesse dos leitores sobre o assunto da Internet das
Coisas, que visam buscar os benefícios do uso da automatização residencial. Assim, tornando
cada vez maior o uso desta tecnologia. Dessa forma, melhorando a qualidade de vida dentro
da residência em prol das pessoas.
26

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