LINHAS DE POTÊNCIA

NATURAL ELEVADA

Trabalho desenvolvido para a disciplina de

Coordenação de Isolamentos
José Natal - Eng. Elétrica
LINHAS DE TRANSMISSÃO DE POTÊNCIA NATURAL ELEVADA
Potência Natural de uma LT
é o valor de potência ativa Potência Natural
transmitida (W) quando a
potência reativa da carga
(VAr) é igual à potência
reativa da linha (VAr).

Tensão Impedância
Potência Natural
≠
Potência
Nominal
 FATORES DE INFLUÊNCIA

Impedância Distância entre as fases

Diâmetro dos cabos

Potência
Natural
n° condutores do feixe
Tensão
Geometria do feixe
 MOTIVAÇÃO IMPLANTAÇÃO LPNE
Sistema elétrico brasileiro

1 - Transporte de
grandes blocos de
energia (Hidrelétricas)

2 - Recapeamento de
linhas existentes

3 - Otimização de linhas
existentes/novas e
redução de custos
Revista Franco Brasileira de Geografia, 2016
(https://journals.openedition.org/confins/10797).
ESTUDO NA ÁREA NO BRASIL
1º ARTIGO DE ANÁLISE
 TECNOLOGIA LPNE-FEX
+Desenvolvimento de Torre Autoportante Torre estaiada – LPNE/FEX
Compacta
uma nova ferragem para
aumento de potência
transmitida em linhas de
transmissão de 500kV.

+Circuito de interligação
Norte-Nordeste.
LT 500kV com 740 km.
Subestações Presidente Concepções estruturais para o segundo circuito de
Dutra e Fortaleza interligação N-NE.
 TECNOLOGIA LPNE-FEX

+A tecnologia de LPNE-FEX em relação a uma LT convencional

transmitindo a mesma potência proporcionou:

Mesmo padrão
estrutural para as Redução do peso Economia de 11%
torres de 500kV estrutural no empreendimento
convencionais.
 FERRAGENS - TIPOS
+Para o projeto foram feitos estudos em relação a ferragens já
existentes para feixe expandido e uma ferragens protótipo, com
espaçamento regular entre os condutores.

Ferragens para 4 condutores

RAIL (954 MCM) - Regular (protótipo)
Ferragens para 4 condutores
RAIL (954 MCM) - 18”
 FERRAGENS - EFEITO CORONA
+O campo elétrico do novo
arranjo deveria ser suficiente
para impedir a ocorrência do
efeito corona nos primeiros
isoladores da cadeira.

+Anéis anti-corona dificultam a

manutenção em linha viva da LT.

Distribuição de campo elétrico ao redor do

feixe da fase lateral da LPNE/FEX – 500 kV
 ENSAIOS
+Os ensaios realizados na
parte de isolamento foram:

- Ensaio de corona visual

- Ensaio de tensão
suportável de impulso
atmosférico

- Ensaio de tensão
suportável de sobretensão
Ferragem para feixe expandido e“Mock-up” da fase lateral
de manobra da torre.
 ENSAIOS
+Considerações para todos os ensaios:

- Foram utilizados isoladores de vidro do tipo disco, de 10”.

- 24 isoladores na cadeia.
- Simulação considerando uma torre estaiada tipo V3.
- Uso de tubos de alumínio de diâmetro externo de 33 mm ao invés
do cabo condutor RAIL (954 MCM).

- A tensão de ensaio não é a mesma da linha, mas é “proporcional”.

 ENSAIO - CORONA VISUAL
+A tensão da linha foi
elevada até se identificar
visualmente o efeito corona.

+O corona visual ocorreu

apenas para quando a
tensão de ensaio era
equivalente à linhas de
transmissão de 750 kV.

Ensaio de corona visual.

ENSAIO - TENSÃO SUPORTÁVEL DE IMPULSO ATMOSFÉRICO
+Método dos acréscimos e
decréscimos, com 30 aplicações
nas polaridades positiva e
negativa.

+A forma de impulso foi 1,2/50µs.

Ensaio de determinação da tensão suportável de

impulso atmosférico, fase central.
ENSAIO - TENSÃO SUPORTÁVEL DE IMPULSO ATMOSFÉRICO
Ensaio de determinação da tensão suportável de impulso atmosférico.

+Os valores de polaridade negativa são inferiores aos de polaridade

positiva para todos os ensaios realizados com as as ferragens de
LPNE/FEX. (em geral a tensão suportável é maior na polaridade negativa)
 ENSAIO - TENSÃO SUPORTÁVEL DE IMPULSO DE MANOBRA
+Método dos acréscimos e
decréscimos, com 30 aplicações na
polaridade positiva.

+A forma de impulso foi

250/2500µs.

Ensaio de determinação da tensão suportável de

impulso de manobra, fase lateral.
 ENSAIO - TENSÃO SUPORTÁVEL DE IMPULSO DE MANOBRA
Ensaio de determinação da tensão suportável de impulso de manobra.

+As descargas ocorridas sempre saltam para a ferragem LPNE/FEX

protegendo a cadeia de isoladores. Por conta da geometria dos feixes e
da distribuiçào de campo elétrico.
 CONCLUSÕES
+Desempenho altamente satisfatório das ferragens LPNE/FEX, em
relação ao efeito corona, suportabilidade de tensão de impulso
atmosférico e de manobra.

+Dispensa o uso de anéis anti-corona, facilitando a manutenção.

+As cadeias de isoladores, quando da utilizaçao das ferragens

LPNE/FEX ficam mais protegidas da ocorrência de surtos de
manobra.
2º ARTIGO DE ANÁLISE
MOTIVAÇÃO - BUSCA PELO CUSTO BENEFÍCIO

AVALIAÇÃO
LEVANTAMENTO
TÉCNICA E
DE INFORMAÇÕES
ECONÔMICA
ANÁLISE
TÉCNICA E
ECONÔMICA

ESTUDOS TESTES DE
BÁSICOS PROTÓTIPO
 POTÊNCIA X n°CONDUTORES FEIXE
+A Potência Natural da LT (SIL) deve ser próxima de 1200MW
operando em 500kV.

Primeira tentativa, com feixes de 3 e 4 condutores.

Segunda tentativa, com feixes de 4, 5 e 6 condutores.

 CUSTO X n°CONDUTORES FEIXE

+CGI - Custo Global de Instalação, considerando que para cada

1MW/h o custo da energia é de R$129,50.
 REQUISITOS DE COORDENAÇÃO DE ISOLAMENTOS
+Análise considerando tensão de operação sob frequência
industrial, sobretensões de manobra e descarga atmosférica.

+Admite falha em 10% das sobretensões atmosféricas.

+Não admite falha em tensão de operação e em sobretensão de
manobra.

+Metódo estatístico de Coordenação de Isolamentos.

(Sobreposição de curvas)

+Cadeia de isoladores com 22 isoladores de 170mm (3,74m).

 VIABILIDADE ECONÔMICA
+Comparativo entre um caso real de LT e uma otimização da mesma
LT usando a “filosofia”de LPNE-FEX.

132 torres, vão médio de 393,8m. 119 torres, vão médio de 440,5m.

+Economia de 11% no custo total.

 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

DART, F. C., et al. Validação de uma nova tecnologia para

transmissão em 500 kV. XV SNPTEE, Grupo III - Grupo de
Linhas de Transmissão (GLT/01), Foz do Iguaçu, Paraná
(1999).

DE OLIVEIRA, C. M. F.. et al. Otimização de Linhas de

Transmissão na Classe de 500 kV. FURNAS Centrais Elétricas
S/A Universidade Federal Fluminense FLUXO Engenharia Ltda.
Anais do II CITENEL, p.1159-1166 (2003).