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Atividade desenvolvida pela equipe do Redigir

FALE/UFMG

Linguagem Neutra e Linguagem Inclusiva

Disponível em: https://brasil.uxdesign.cc/linguagem-inclusiva-e-ux-writing-muito-alem-de-dicas-fe52c4f55596.


Acesso em: 27 fev. 2022.

PARTE I: Questionamentos iniciais

1. Você sabe o que é linguagem inclusiva?


2. E linguagem neutra? Sabe diferenciá-las?
3. Você sabe por que as pessoas estão utilizando “alun@s”, “alunxs” ou “alunes” ao invés de
“alunos”? Você já viu essas formas?
4. Você sabia que a nossa língua é viva e muda ao longo do tempo? E com ela a forma de nos
referirmos às pessoas, também?

PARTE II: Retomando as discussões

1. Você sabe o que é linguagem inclusiva?


2. Sabe o que é linguagem neutra?
3. Qual a diferença entre elas?
4. De onde vem essa ideia de usar uma linguagem neutra e inclusiva?
5. Levante argumentos a respeito do uso da linguagem neutra e da linguagem inclusiva:

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ARGUMENTOS

A favor Contra

6. De posse desses argumentos, a que conclusões você é capaz de chegar?


a. Você é a favor do uso da linguagem neutra? Por quê?
b. Você é a favor do uso da linguagem inclusiva? Por quê?

7. Ricardo Pereira, humorista, num texto intitulado “Tenho dúvidas da relação entre as palavras
de gênero neutro e a igualdade”, em que se posiciona contra a linguagem neutra, escreve o
seguinte:

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“(...) A frase, aliás bem bonita, “Es arquitetes foram agredides por bandides e tiveram de ser
operades por médiques”, talvez cumpra parte destas novas aspirações linguísticas, mas na
eventualidade de “es bandides” serem um par, e de querermos designá-los através da antiga
e profundamente discriminatória formulação “dois bandidos”, teríamos de inventar também
um numeral neutro, para acrescentar ao masculino “dois” e ao feminino “duas”. Deis, talvez?
Eram deis bandides. Satisfeites? (...)”

Disponível em: https://www1.folha.uol.com.br/colunas/ricardo-araujo-pereira/2020/11/tenho-duvidas-da-


relacao-entre-as-palavras-de-genero-neutro-e-a-igualdade.shtml. Acesso em: 27 fev. 2022.

Você acha que, para adotar uma linguagem neutra e mais inclusiva, precisamos escrever dessa
forma? Precisamos mudar radicalmente o português?

PARTE III: Colocando em prática

1. Quais dessas formas são mais inclusivas? Marque a frase mais inclusiva de cada grupo de
sentenças e procure explicar a sua escolha:

( ) Quem souber assinar que o faça no final da aula.


( ) Aqueles que saibam assinar que o façam no final da aula.

( ) Papa pede cuidado especial àqueles que têm fome e sede.


( ) Papa pede cuidado especial a quem têm fome e sede.

( ) Se o homem ouve rádio, se anima um pouco.


( ) Se alguém ouve rádio, se anima um pouco.

( ) Quando qualquer pessoa se confunde ao fazer algo.


( ) Quando o homem se confunde ao fazer algo.

( ) No Natal sempre vai visitar sua família.


( ) No Natal sempre vai visitar os seus.

( ) Sempre trabalhou cuidando de outras pessoas.

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( ) Sempre trabalhou cuidando dos outros.

( ) Muitos têm dúvida se votarão ou não.


( ) Muitas pessoas têm dúvida se votarão ou não.
( ) A maioria duvida se votará ou não.

( ) Poucos são os premiados na loteria.


( ) Uma minoria é premiada na loteria.

( ) O trabalho do homem melhora sua vida.


( ) O trabalho da humanidade melhora a vida.

( ) Atuação de especialistas na clonagem de animais pré-históricos


( ) Atuação do homem na clonagem de animais pré-históricos

2. Modifique as seguintes frases, buscando adotar uma linguagem inclusiva:


a. É benéfico para o homem
b. Forte é aquele que acredita.
c. Você deve defender os seus.
d. Quando o homem não tem saúde tudo é mais difícil.

PARTE IV: Proposta de produção

1. Como podemos ser mais inclusivos em nossa linguagem? Encontre com seu grupo formas de
sermos mais inclusivos e elabore uma pequena cartilha para orientar as pessoas a respeito
desse tema e de como usar essa linguagem.

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Linguagem Neutra e Linguagem Inclusiva


Material do(a) Professor(a)

Disponível em: https://brasil.uxdesign.cc/linguagem-inclusiva-e-ux-writing-muito-alem-de-dicas-fe52c4f55596.


Acesso em: 27 fev. 2022.

Objetivos:

● Possibilitar o conhecimento acerca do que é linguagem neutra e inclusiva;


● Contribuir para a formação de alunos que respeitam as diferenças;
● Auxiliar no uso de uma linguagem neutra e inclusiva;
● Promover reflexões, discussões e coletas de informações acerca das temáticas;
● Propiciar um ambiente escolar inclusivo e aberto a diálogos.

Alguns conteúdos curriculares vinculados à atividade (BNCC):

Formular perguntas e decompor, com a ajuda dos colegas e dos professores,


tema/questão polêmica, explicações e ou argumentos relativos ao objeto de discussão
● EF69LP14 para análise mais minuciosa e buscar em fontes diversas informações ou dados que
permitam analisar partes da questão e compartilhá-los com a turma;

Apresentar argumentos e contra-argumentos coerentes, respeitando os turnos de fala,


● EF69LP15 na participação em discussões sobre temas controversos e/ou polêmicos;

Selecionar informações e dados relevantes de fontes diversas (impressas, digitais, orais


● EF69LP32 etc.), avaliando a qualidade e a utilidade dessas fontes, e organizar, esquematicamente,

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com ajuda do professor, as informações necessárias (sem excedê-las) com ou sem apoio
de ferramentas digitais, em quadros, tabelas ou gráficos;

Analisar efeitos de sentido decorrentes de usos expressivos da linguagem, da escolha


de determinadas palavras ou expressões e da ordenação, combinação e contraposição
● EM13LP06 de palavras, dentre outros, para ampliar as possibilidades de construção de sentidos e
de uso crítico da língua;

Analisar o fenômeno da variação linguística, em seus diferentes níveis (variações


fonético-fonológica, lexical, sintática, semântica e estilístico-pragmática) e em suas
diferentes dimensões (regional, histórica, social, situacional, ocupacional, etária etc.),
● EM13LP10 de forma a ampliar a compreensão sobre a natureza viva e dinâmica da língua e sobre
o fenômeno da constituição de variedades linguísticas de prestígio e estigmatizadas, e
a fundamentar o respeito às variedades linguísticas e o combate a preconceitos
linguísticos;

Compartilhar gostos, interesses, práticas culturais, temas/ problemas/questões que


despertam maior interesse ou preocupação, respeitando e valorizando diferenças, como
● EM13LP20 forma de identificar afinidades e interesses comuns, como também de organizar e/ou
participar de grupos, clubes, oficinas e afins.

PARTE I: Questionamentos iniciais

1. Você sabe o que é linguagem inclusiva?


2. E linguagem neutra? Sabe diferenciá-las?
3. Você sabe por que as pessoas estão utilizando “alun@s”, “alunxs” ou “alunes” ao invés de
“alunos”? Você já viu essas formas?
4. Você sabia que a nossa língua é viva e muda ao longo do tempo? E com ela a forma de nos
referirmos às pessoas, também?
Professor(a), essa atividade busca auxiliar os/as estudantes a entenderem a respeito das semelhanças
e diferenças entre linguagem neutra e linguagem inclusiva, por meio de discussões e reflexões acerca
dessas temáticas. Desse modo, não objetivamos que eles/as cheguem a um consenso e sim que sejam
capazes de opinarem e se posicionarem a respeito desse assunto, de forma embasada. Buscamos,
também, por meio dessa atividade, contribuir para a diminuição do preconceito, marcado, também,
na linguagem que usamos. A partir disso, buscamos promover o respeito à diversidade, não somente
no meio escolar, mas também, no contexto extra escolar.

PARTE II: Retomando as discussões

1. Você sabe o que é linguagem inclusiva?


A linguagem inclusiva ou não sexista é aquela que busca comunicar sem excluir ou invisibilizar
nenhum grupo e sem alterar o idioma como o conhecemos. Essa linguagem propõe que as pessoas se
expressem de forma que ninguém se sinta excluído utilizando palavras que já existem na língua.
FONTE: https://www.politize.com.br/linguagem-inclusiva-e-linguagem-neutra-entenda/

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2. Sabe o que é linguagem neutra?


A linguagem neutra ou não binária, embora tenha o mesmo propósito de incluir a todas as pessoas,
apresenta propostas para alterar o idioma e aqui entram, por exemplo, novas grafias de palavras.
FONTE: https://www.politize.com.br/linguagem-inclusiva-e-linguagem-neutra-entenda/

3. Qual a diferença entre elas?


Se por um lado a linguagem inclusiva não abarca todos os gêneros de uma determinada sociedade, a
proposta neutra faz exatamente isso ao mudar a forma como algumas palavras são construídas.
A linguagem inclusiva propõe a substituição de termos por outros que já existem na língua. Por
exemplo, substituir alunos por estudantes; homens por pessoas, entre outros. Já a linguagem neutra,
propõe a troca de algumas letras (desinências) para não marcar o masculino ou o feminino, usando
para isso o “e” (ex. todes), o “x” ou o “@” (ex. todxs ou tod@as).

4. De onde vem essa ideia de usar uma linguagem neutra e inclusiva?


Conforme descrito no artigo “Pronomes neutros: linguagem inclusiva aumenta nosso repertório
linguístico”, de Bernardo Machado (29/11/2021):
“(...) O debate parece novo, mas não é. Pesquisas no campo da linguística oferecem indícios de que
na língua proto-indo-europeia (aquela que deu origem à maioria das línguas do continente), a
principal divisão operante era aquela que separava seres animados e inanimados, conforme explica
o pesquisador Rodrigo Borba, da UFRJ. Segundo o linguista, "em algum momento da história, esses
falantes passaram a produzir categorias mais complexas à medida que outras necessidades sociais e
culturais foram surgindo. Os seres animados começaram a ser divididos entre masculino, feminino e,
em alguns casos, neutro".
Como resultado, as línguas latinas, derivadas daquela mais antiga, passaram a apresentar o gênero
gramatical, mas o organizam de formas variadas: "o francês, o português e o espanhol têm marcações
gramaticais para o feminino e o masculino", comenta Borba, "o romeno tem três categorias:
masculino, feminino e neutro". Curiosamente, mesmo dentro dessas línguas o gênero gramatical não
é exatamente equivalente, afinal, enquanto em português, "borboleta" é gramaticalmente feminino,
em francês, "papillon", é masculino.
Como uma língua é, em última instância, uma invenção, a estabilização das regras numa gramática
passa também por escolhas técnicas e, também, políticas. O linguista Claude Vaugelas (1585-1650),
por exemplo, — um dos fundadores da academia francesa — fez questão de sedimentar e naturalizar
esse processo histórico. Conforme conta Borba, Vaugelas escreveu que na gramática latina, o gênero
masculino seria naturalmente mais nobre, e por isso, deveria predominar todas as vezes que o
masculino e o feminino se encontrarem juntos. Isto é, diante de um grupo com 100 mulheres e dois
homens, o bom falante da língua francesa deveria dizer "bom dia a todos". Esta forma de enunciar
ficou conhecida como “masculino genérico”.
Nem todo mundo ficou satisfeito com essa formulação. Na década de 1970, com fortalecimento
institucional do movimento feminista e as reflexões propostas por estudantes em maio de 1968, o
debate sobre a linguagem tornou-se assunto, sobretudo em países como Estados Unidos e França. "O
movimento destacou como mulheres eram subrepresentadas linguisticamente. Isto é, uma língua
inclinada a tornar as mulheres invisíveis, uma linguagem sexista", explicita Brune Medeiros.
No Brasil, o tema ganhou relevância durante a democratização do país, sem grande alarde ou
teorização, conforme relembra Borba. Neste período emergiram algumas estratégias para contornar
o masculino genérico, como as formas coordenadas: "professores e professoras" ou "professoras e
professores". Outros modelos também foram aventados: ao invés de falar "os alunos", tornou-se uma
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opção utilizar palavras não marcadas como "discentes" ou "estudantes", isto é, aquelas que não
denotam gênero explicitamente. (...)”
FONTE: https://tab.uol.com.br/colunas/bernardo-machado/2021/11/29/linguagem-neutra-aumenta-
nosso-repertorio-linguistico.htm

5. Levante argumentos a respeito do uso da linguagem neutra e da linguagem inclusiva:

ARGUMENTOS

A favor Contra

Professor(a):
Optamos aqui por tratar da linguagem inclusiva e da linguagem neutra conjuntamente, uma vez que
elas servem a um propósito comum e, portanto, os mesmos argumentos podem ser usados para
defender ou criticar essas propostas. É importante ficar claro para a turma que a proposta da
linguagem neutra pede uma modificação nas palavras e o uso de elementos como o “e”, o “x” ou o

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“@” para que as questões de gênero não fiquem marcadas nas palavras para que, dessa forma, todas
as pessoas se sintam igual e indiscriminadamente incluídas no discurso.

A FAVOR:
O uso da linguagem neutra objetiva enfrentar todas as formas de discriminação e segregação e
combater a desigualdade. Os defensores do uso da Linguagem Neutra acreditam que essa forma de
expressão contribui para:
• acolher, respeitar e valorizar a diversidade;
• lutar contra a intolerância de gênero e o machismo;
• identificar e visibilizar todos os gêneros, inclusive os neutros;
• não privilegiar um determinado grupo em detrimento de outros;
• causar uma reflexão sobre desigualdade de gênero em outras áreas além da língua.
• gerar reflexão sobre a desigualdade de gênero em outros âmbitos para além da linguagem.

CONTRA:
• Mudar a linguagem não vai mudar nem as condições sociais, nem a natureza das pessoas
preconceituosas.
• A língua é independente da vontade política ou ideológica. Ela muda por seus próprios meios, a
partir de necessidades concretas e não ideológicas.
• Alterações impostas são artificiais e inconsistentes com a própria natureza da língua,
desenvolvida espontaneamente.
• O gênero neutro pode confundir a identificação e a compreensão, pelos/as estudantes, das
características intrínsecas da linguagem.
• A substituição do indicativo de gênero pela letra X ou o símbolo @ torna as palavras
impronunciáveis, ou seja, serve somente para a linguagem escrita.
• Esse tipo de escrita também é incompatível com os atuais softwares de leitura de textos para
deficientes visuais.

FONTES:
https://www.diariodaregiao.com.br/vidaearte/pronomes-neutros-promovem-diversidade-1.49795
https://www.megacurioso.com.br/artes-cultura/120257-linguagem-inclusiva-e-neutra-entenda-os-
diferentes-pontos-de-vista.htm
https://www.gazetadopovo.com.br/stories/problemas-da-linguagem-neutra/
https://clubedoportugues.com.br/linguagem-neutra/

6. De posse desses argumentos, a que conclusões você é capaz de chegar?


a. Você é a favor do uso da linguagem neutra? Por quê?
b. Você é a favor do uso da linguagem inclusiva? Por quê?
A resposta é pessoal - e é importante lembrar que essa atividade não tem por objetivo chegar a um
consenso, mas estimular a discussão e aumentar a compreensão para que os/as estudantes se
posicionem de modo fundamentado.

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7. Ricardo Pereira, humorista, num texto intitulado “Tenho dúvidas da relação entre as palavras
de gênero neutro e a igualdade”, em que se posiciona contra a linguagem neutra, escreve o
seguinte:

“(...) A frase, aliás bem bonita, “Es arquitetes foram agredides por bandides e tiveram de ser
operades por médiques”, talvez cumpra parte destas novas aspirações linguísticas, mas na
eventualidade de “es bandides” serem um par, e de querermos designá-los através da antiga
e profundamente discriminatória formulação “dois bandidos”, teríamos de inventar também
um numeral neutro, para acrescentar ao masculino “dois” e ao feminino “duas”. Deis, talvez?
Eram deis bandides. Satisfeites? (...)”

Disponível em: https://www1.folha.uol.com.br/colunas/ricardo-araujo-pereira/2020/11/tenho-duvidas-da-


relacao-entre-as-palavras-de-genero-neutro-e-a-igualdade.shtml. Acesso em: 27 fev. 2022.

Você acha que, para adotar uma linguagem neutra e mais inclusiva, precisamos escrever dessa
forma? Precisamos mudar radicalmente o português?
É importante que o/a estudante seja capaz de pensar sobre a necessidade da utilização, em algumas
instâncias, de uma linguagem que seja mais inclusiva, ou seja, que abranja um maior número de
pessoas. Uma reflexão interessante e que precisa ser ponderada é: para adotar uma linguagem neutra
e inclusiva precisamos mudar o português ou o equilíbrio é a solução para criar uma sociedade mais
inclusiva, também por meio da linguagem. A turma não precisa chegar a um consenso, mas é
importante refletir sobre o tema levantando argumentos bem fundamentados e que não incorram em
preconceitos.

PARTE III: Colocando em prática

1. Quais dessas formas são mais inclusivas? Marque a frase mais inclusiva de cada grupo de
sentenças e procure explicar a sua escolha:

( X ) Quem souber assinar que o faça no final da aula.


( ) Aqueles que saibam assinar que o façam no final da aula.

( ) Papa pede cuidado especial àqueles que têm fome e sede.


( X ) Papa pede cuidado especial a quem têm fome e sede.

( ) Se o homem ouve rádio, se anima um pouco.


( X ) Se alguém ouve rádio, se anima um pouco.

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( X ) Quando qualquer pessoa se confunde ao fazer algo.


( ) Quando o homem se confunde ao fazer algo.

( X ) No Natal sempre vai visitar sua família.


( ) No Natal sempre vai visitar os seus.

( X ) Sempre trabalhou cuidando de outras pessoas.


( ) Sempre trabalhou cuidando dos outros.

( ) Muitos têm dúvida se votarão ou não.


( X ) Muitas pessoas têm dúvida se votarão ou não.
( X ) A maioria duvida se votará ou não.

( ) Poucos são os premiados na loteria.


( X ) Uma minoria é premiada na loteria.

( ) O trabalho do homem melhora sua vida.


( X ) O trabalho da humanidade melhora a vida.

( X ) Atuação de especialistas na clonagem de animais pré-históricos


( ) Atuação do homem na clonagem de animais pré-históricos

FONTE: “Manual para uso não sexista da linguagem”, disponível em:


https://edisciplinas.usp.br/pluginfile.php/3034366/mod_resource/content/1/Manual%20para%20uso
%20n%C3%A3o%20sexista%20da%20linguagem.pdf

2. Modifique as seguintes frases, buscando adotar uma linguagem inclusiva:

a. É benéfico para o homem


Sugestão: É benéfico para a sociedade / É benéfico para as pessoas.

b. Forte é aquele que acredita.


Sugestão: Forte é quem acredita.

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c. Você deve defender os seus.


Sugestão: Você deve defender sua família.

d. Quando o homem não tem saúde tudo é mais difícil.


Sugestão: Quando alguém não tem saúde tudo é mais difícil.

PARTE IV: Proposta de produção

1. Como podemos ser mais inclusivos em nossa linguagem? Encontre com seu grupo formas de
sermos mais inclusivos e elabore uma pequena cartilha para orientar as pessoas a respeito
desse tema e de como usar essa linguagem.
Algumas dicas extras que podemos aplicar são as seguintes:
• Perguntar às pessoas como querem que se dirijam a elas e com quais pronomes se sentem mais
identificadas.
• Não utilizar adjetivos ou palavras que qualifiquem os indivíduos com base em seu gênero ou que
transmitam convenções sociais estereotipadas. Alguns exemplos: “essa pessoa chora como uma
mulher”, “tinha que ser mulher” etc.
• Não utilizar expressões consideradas preconceituosas, racistas ou capacitistas: “denegrir”,
fazer algo “nas coxas”, “a coisa tá preta”, entre outras, são expressões racistas que temos
incorporadas ao nosso dia a dia. Você pode ler mais conteúdos sobre isso desenvolvidos pela
organização “Indique uma Preta” no Instagram. Da mesma forma, expressões como “aleijado”,
“mongoloide” ou “inválido” são consideradas ofensivas a pessoas com deficiência.”
FONTE: https://www.politize.com.br/linguagem-inclusiva-e-linguagem-neutra-entenda/

A cartilha precisa ser didática, ou seja, ser bem explicada e orientar com clareza o interlocutor usando
uma linguagem acessível e um tom de sugestão e não de imposição. Sugerimos que os/as estudantes
explorem elementos visuais, cores atraentes e escolham bem as fontes que vão usar pensando na
legibilidade e no público-alvo.
Essa cartilha pode ser feita em forma de vídeo, áudio ou de postagem para as redes sociais, ou outro
formato que os/as estudantes sugerirem.
Para isso, alguns aplicativos que podem ajudar nessa tarefa são:
• Canva: https://www.canva.com/pt_br/
• Genial.ly: https://genial.ly/pt-br/
• Audacity (editor de áudio): https://www.audacityteam.org/download/
• Vimeo (editor de vídeo): https://vimeo.com/pt-br/

Veja dicas de aplicativos no nosso e-book, “Dicas Digitais”: https://bit.ly/30KEjt2.

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Autoria: Carla Coscarelli, Jônio Bethônico, Juliana Zenha,


Maria Cecilia Zanon, Tamara Ellen Lacerda Figueiredo
14 fev. 2022

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