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AULA ANTERIOR
Técnica de reforço com chapas coladas
NESTA AULA
Técnicas especiais de reforço com fibras de vidro,
carbono, aramida e basalto
CIV 314 - Materiais compósitos engenharia
civil: Dimensionamento de elementos com
barras não metálicas e sistemas de reforço
Unidade 6:
Técnicas especiais de
reforço com fibras
de vidro, carbono, aramida
e basalto
PhD Gláucia Maria Dalfré
SISTEMAS DE REFORÇO
Protensão
Técnica ETS
Aço-memória
6000 Carbono
5000
4000
3000 Aramida
Vidro
2000 Cordoalha de aço
0
0 1 2 3 4 5 6
Deformação (%)
FRPs - Possibilidades
Tecidos/Mantas Barras
- Unidirecional - Laminado
- Bidirecional - Varão
- Multidirecional - Grelha
- Perfil
Pré-fabricados
Curados in-situ Fonte: Sena-Cruz, Barros e Dias (2011)
FRPs - Possibilidades
Reforço de elementos
Substituição de
armadura convencional
Pré-fabricados
Curados in-situ Perfis/Estruturas mistas
Reforço com FRPs
Fiber Reinforced Polymer (FRP) são sistemas compósitos reforçados
com fibras.
Atualmente, os FRPs têm crescente aplicação na construção civil
devido fundamentalmente às seguintes propriedades:
• Leveza;
• Boas propriedades mecânicas (resistência e rigidez);
• Resistência à corrosão;
• Bom comportamento à fadiga;
• Fácil aplicação;
• Disponibilidade quase ilimitada em termos de geometria.
Já esta sendo utilizado no Brasil?
https://g1.globo.com/sp/sao-paulo/noticia/2019/03/16/prefeitura-de-sp-libera-
viaduto-que-cedeu-na-marginal-pinheiros.ghtml
https://www1.folha.uol.com.br/cotidiano/2019/03/apos-quatro-meses-viaduto-
que-cedeu-na-marginal-pinheiros-e-liberado.shtml
Reforço de vigas e pilares - Estádio do Maracanã - Rio de Janeiro, Brasil
Foram realizados vários tipos de reforço:
- reforço à flexão no meio vão - laminados CFRP colados externamente com
adesivo epóxi ancorados com mantas de carbono de módulo standard (S&P C-
Laminate);
- reforço ao cisalhamento – nos apoios e como armadura de suspensão com
mantas de carbono de alto módulo (S&P C-Sheet 640).
Foram ainda aplicadas malhas de carbono (S&P ARMO-mesh®) de reforço nos
pilares de apoio da nova cobertura.
2
•S&P C-Laminate – mais de 15 000 m
2
•S&P C-Sheet – 2 600 m
® 2
•S&P ARMO-mesh – 17 000 m
https://www.sp-reinforcement.pt/pt-PT/projectos/reforco-de-vigas-e-pilares-estadio-
do-maracana-rio-de-janeiro-brasil
O reforço com FRPs... Funciona?
RESULTADOS OBTIDOS EM PROGRAMAS
EXPERIMENTAIS
Beber (2003)
Reforço a flexão de vigas – Técnica EBR
RESULTADOS OBTIDOS EM PROGRAMAS EXPERIMENTAIS
Beber (2003)
Reforço a flexão de vigas – Técnica EBR
RESULTADOS OBTIDOS EM PROGRAMAS EXPERIMENTAIS
Beber (2003)
200
160
Escoamento da
Descolamento doarmadura
laminado
Descolamento do laminado
V3 V2
V3
120 39%
Laminado
Força [kN]
13%
V2 V1 1 camada
80
V1
40
(Referência)
0
0 1 2 3 4 5 6
Deslocamento a meio vão [cm]
RESULTADOS OBTIDOS EM PROGRAMAS EXPERIMENTAIS
Beber (2003)
200
V5
160
72% Fissuração
Fissuraçãoexcessiva
excessiva- -Descolamento
cobrimento
V3 V4
V5
120 V4 27%
Força [kN]
Laminado
V2 V1 61camadas
camada
80
40
0
0 1 2 3 4 5 6
Deslocamento a meio vão [cm]
RESULTADOS OBTIDOS EM PROGRAMAS EXPERIMENTAIS
Beber (2003)
200
160
Fissuração excessiva - cobrimento
Descolamento
V7 55%
120 14% V6
V7
Força [kN]
V6 Manta
V1 41 camadas
camada
80
40
0
0 1 2 3 4 5 6
Deslocamento a meio vão [cm]
RESULTADOS OBTIDOS EM PROGRAMAS EXPERIMENTAIS
Fortes et. al (2002)
Reforço de vigas à flexão – Técnica NSM
RESULTADOS OBTIDOS EM PROGRAMAS EXPERIMENTAIS
Fortes et. al (2002)
100
90
80 V2R2
70
60 91%
Força [kN]
50
40
V2
30
20
10
0
0 5 10 15 20 25 30
Deslocamento a meio vão [mm]
RESULTADOS OBTIDOS EM PROGRAMAS EXPERIMENTAIS
RESULTADOS OBTIDOS EM PROGRAMAS EXPERIMENTAIS
Khalifa (1999)
Reforço de vigas ao cisalhamento – Técnica EBR
RESULTADOS OBTIDOS EM PROGRAMAS EXPERIMENTAIS
Khalifa (1999)
Duas camadas contínuas de
500 manta de CFRP: uma em
forma de U com as fibras
450 Uma camada contínua
orientadas a 90ºdee manta
400 de CFRP
outra nas em forma
faces de U
laterais dacom
viga
as fibras orientadas a 90º
com as fibras orientadas a 0º
350
300 C-BT3
Força [kN]
250
C-BT2
200
150
C-BT1 (Referência)
100
50
0
0 5 10 15 20 25
Referência
Deslocamento a meio vão [mm]
RESULTADOS OBTIDOS EM PROGRAMAS EXPERIMENTAIS
Khalifa (1999)
500
Faixas
Faixas de
Umadecamadamanta
manta de de
CFRPCFRP
contínua emmanta
de forma
450 decoladas
U
decom
CFRPnas faces
as em
fibras laterais
de Uda
orientadas
forma coma 90º,
as
C-BT6 viga comorientadas
fibras as fibras
50 mm deorientadas
alargura e
90º tendo-se
400
a 90º, com
espaçadas
considerado de
um50
125 mm de
sistema
350 mm deancoragem
largura e espaçadas
do reforço
C-BT4 de 125 mm
300
Força [kN]
C-BT5
250
200
150
C-BT1 (Referência)
100
50
0
0 5 10 15 20 25
Referência
Deslocamento a meio vão [mm]
RESULTADOS OBTIDOS EM PROGRAMAS EXPERIMENTAIS
Dias (2008)
Reforço de vigas ao cisalhamento – Técnica NSM
RESULTADOS OBTIDOS EM PROGRAMAS EXPERIMENTAIS
Dias (2008)
180
160
140
120
Estribos de aço
Força [kN]
100
A10_C (Referência, sem estribos)
80
60
40
20
A10_S (Estribos)
0
0 5 10 15 20 25 30 35 40
Deslocamento a meio vão [mm]
RESULTADOS OBTIDOS EM PROGRAMAS EXPERIMENTAIS
Dias (2008)
180
160
140
120
Mantas de CFRP (EBR)
Força [kN]
100
A10_C (Referência, sem estribos)
80
60
40
A10_M (Manta)
20
A10_S (Estribos)
0
0 5 10 15 20 25 30 35 40
Deslocamento a meio vão [mm]
RESULTADOS OBTIDOS EM PROGRAMAS EXPERIMENTAIS
Dias (2008)
180
160
140
120
Laminados de CFRP (NSM)
Força [kN]
100
A10_C (Referência)
80
A10_VL (Laminado)
60
40
20
A10_S (Estribos)
0
0 5 10 15 20 25 30 35 40
Deslocamento a meio vão [mm]
RESULTADOS OBTIDOS EM PROGRAMAS EXPERIMENTAIS
Dias (2008)
180
160
100
A10_C (Referência)
80
60
40
20
A10_S (Estribos)
0
0 5 10 15 20 25 30 35 40
Deslocamento a meio vão [mm]
RESULTADOS OBTIDOS EM PROGRAMAS EXPERIMENTAIS
Ferreira (2000)
Reforço de pilares – Técnica NSM
RESULTADOS OBTIDOS EM PROGRAMAS EXPERIMENTAIS
Ferreira (2010)
50
40
30
20
Força [kN]
10
-20
-30
-40
-50 Referência
Deslocamento [mm] Reforçado
RESULTADOS OBTIDOS EM PROGRAMAS EXPERIMENTAIS
Dalfré et. al (2017)
Reforço de pilares – Técnica EBR
80
Tensão (MPa)
60
G30_LAB_6M_1
20
40
0,6*σc0
10 0,4*σc0
20 0,2*σc0
D.P. 0
-0,5 -1,0 -1,5
G30_LAB_6M_0
0
20 10 0 -10 -20 -30 -40
Configuração do reforço dos pilares curtos Deformação no GFRP (‰) Deformação axial (‰)
de concreto
RESULTADOS OBTIDOS EM PROGRAMAS EXPERIMENTAIS
Bonaldo (2008)
Reforço a flexão de
faixas de laje
Técnica NSM
RESULTADOS OBTIDOS EM PROGRAMAS EXPERIMENTAIS
Bonaldo (2008)
RESULTADOS OBTIDOS EM PROGRAMAS EXPERIMENTAIS
Bonaldo (2008) SL1
70
60 SL2
50
40
Força [kN]
SL2
30
148%
20
10 SL1
0
0 10 20 30 40 50 60 70 80 90 100 110
Deslocamento a meio vão [mm]
RESULTADOS OBTIDOS EM PROGRAMAS EXPERIMENTAIS
Coelho et. al (2011)
Estudo comparativo de diferentes técnicas no reforço à flexão de vigas
de concreto armado com uso de CFRP’s
Referência
RESULTADOS OBTIDOS EM PROGRAMAS EXPERIMENTAIS
Coelho et. al (2011)
Estudo comparativo de diferentes técnicas no reforço à flexão de vigas
de concreto armado com uso de CFRP’s
150
120
NSM
90
Força [kN]
60
REF MF-EBR
30 EBR
MF-EBR
NSM
0
0 5 10 15 20 25 30
Deslocamento a meio vão [mm]
RESULTADOS OBTIDOS EM PROGRAMAS EXPERIMENTAIS
Coelho et. al (2011)
Coelho et. al (2011)
Ensaio cíclico
Coelho et. al (2011)
Ensaio cíclico
Recomendações técnicas
“Guidelines”
Recomendações técnicas
REQUISITOS BÁSICOS
O dimensionamento de sistema de FRP deve ser baseado
nos seguintes princípios:
Fortemente reforçado
Moderadamente reforçado
3. A ruptura do sistema de reforço
Fracamente reforçado
deverá ser dútil.
Não reforçado
Deslocamento
Requisitos de projeto
REQUISITOS BÁSICOS
Assim, no projeto de reforço deve-se:
REQUISITOS DE DURABILIDADE
O projeto de reforço tem de efetuado atendendo a requisitos de
durabilidade. Para tal haverá que atender a:
FRPs - Propriedades
7000
Tensão de tração (MPa)
6000 Carbono
5000
4000
3000 Aramida
Vidro
2000 Cordoalha de aço
0
0 1 2 3 4 5 6
Deformação (%)
Considerações
e conceitos básicos
Ações para dimensionamento
Estrutura existente
Considerações
e conceitos básicos
Ações para dimensionamento
É necessário determinar o momento solicitante da estrutura durante a
aplicação do sistema de reforço com FRP para avaliação do estado
inicial de deformações.
O ACI recomenda que a estrutura não reforçada resista a 100% das ações
permanentes (WAP) mais 100% das sobrecargas (Wsob), i.e.:
k· d
Linha
Neutra
d
d
h
As n·As
b
M DL (d f − kd )
bi =
I cr .Ec
Considerações e
conceitos básicos
Dimensionamento
A posição da linha neutra e os níveis de tensão no aço, concreto e no reforço são
determinados por processo iterativo.
Arbitrando-se c
Uma estimativa inicial razoável de c é 0,20d.
Considerações e
conceitos básicos
Dimensionamento
A ruptura controlada pelo descolamento do compósito deve governar
os procedimentos de cálculo. Assim, a deformação máxima permitida
no FRP para impedir a ruptura por descolamento devido a fissuração
não poderá exceder ao indicado na seguinte equação:
f c'
fd = 0, 41 0,9 fu
n E f t f
Onde:
fc´= resistência à compressão do concreto
n = número de camadas de reforço
Ef = módulo de elasticidade do compósito
fu = deformação máxima de projeto do compósito de FRP
Para aplicações com a técnica de reforço NSM, o valor de fd pode variar de 0,6
fu para 0,9 fu dependendo de muitos fatores, como dimensões dos elementos,
percentual de armadura existente e de FRP, dentre outros.
O comitê recomenda o uso de fd 0,7 fu .
Considerações e
conceitos básicos
Nível de deformação do reforço com FRP
É muito importante o conhecimento do nível de deformação no
reforço executado com FRP no estado limite último.
Uma vez que o FRP apresenta comportamento elástico linear até a
ruptura, a deformação máxima que poderá ser atingida no reforço de
FRP será determinado pelas seguintes situações:
- Esmagamento do concreto
- Ruptura do sistema FRP
- Descolamento do sistema de FRP do substrato do concreto
Com base nessas avaliações, a deformação efetiva que pode ser
atingida pelo reforço é dada por:
Onde:
df −c
fe = cu − bi fd
c = x = profundidade da linha
neutra
c bi = deformação inicial da seção
cu (d f − c / c) − bi fd - Esmagamento
devido as cargas instaladas no
do concreto
cu (d f − c / c) − bi fd - Deformação
ato do reforço
df = altura útil do reforço
do FRP
Considerações e
conceitos básicos
f fe = E f fe
5000
4500
4000
CFRP
Tensão (MPa)
3500
AFRP
3000
2500
2000 BFRP
GFRP
1500
1000
500 AÇO
0
0,00 0,01 0,02 0,03 0,04 0,05
Deformação
Considerações e
conceitos básicos
d −c
s = ( fe + bi )
d − c
f
c
c = ( fe + bi )
d − c
f
Considerações e
conceitos básicos
As f s + Af f fe
c=
1 f c' 1 b
Considerações e
conceitos básicos
Verificação da Dutilidade
A utilização do sistema de reforço com FRP colado externamente reduz a
ductilidade do elemento original, pelo que é importante verificar o nível de
deformação nas armaduras de aço, no estado limite último, de forma a
manter a ductilidade da seção em níveis aceitáveis.
O ACI 440 segue a mesma filosofia do ACI 318, pelo que o momento
resistente de uma seção diminui com a sua menor dutilidade.
Considerações e
conceitos básicos
Verificação da Ductilidade
Para simular este efeito é definido um fator determinado da seguinte forma:
f s,s 0,80 f yk
Ef df − k d
f f ,s = f s ,s − bi E f
Es d − k d
Considerações e
conceitos básicos
Verificar as condições
Calcular tensões e forças
de serviço
Sistema A Sistema B
(dados do documento técnico) (dados do documento técnico)
Tipo de sistema: curado in-situ, manta Tipo de sistema: pré-curado, laminado
unidirecional unidirecional
Tipo de fibra: carbono Tipo de fibra: carbono
Resina polimérica: epoxi Resina polimérica: epoxi
tf 0,117 mm tf 1,4 mm
ffu* 3800 MPa ffu* 2800 MPa
fu* 15,5‰ fu* 16‰
Ef 245 GPa Ef 175 GPa
Segundo a rigidez:
Escolha – Sistemas FRP
Sistema A Sistema B
(dados do documento técnico) (dados do documento técnico)
Tipo de sistema: curado in-situ, manta Tipo de sistema: pré-curado, laminado
unidirecional unidirecional
Tipo de fibra: carbono Tipo de fibra: carbono
Resina polimérica: epoxi Resina polimérica: epoxi
tf 0,117 mm tf 1,4 mm
ffu* 3800 MPa ffu* 2800 MPa
fu* 15,5‰ fu* 16‰
Ef 245 GPa Ef 175 GPa
Sistema A Sistema B
(dados do documento técnico) (dados do documento técnico)
tf 0,117 mm tf 1,4 mm
ffu* 3800 MPa ffu* 2800 MPa
fu* 15,5‰ fu* 16‰
Ef 245 GPa Ef 175 GPa
Sistema A Sistema B
(dados do documento técnico) (dados do documento técnico)
tf 0,117 mm tf 1,4 mm
ffu* 3800 MPa ffu* 2800 MPa
fu* 15,5‰ fu* 16‰
Ef 245 GPa Ef 175 GPa
Sistema A Sistema B
(dados do documento técnico) (dados do documento técnico)
tf 0,117 mm tf 1,4 mm
ffu* 3800 MPa ffu* 2800 MPa
fu* 15,5‰ fu* 16‰
Ef 245 GPa Ef 175 GPa
3920 N/mm
= 8,81
444,6 N/mm
Sistema A Sistema B
(dados do documento técnico) (dados do documento técnico)
tf 0,117 mm tf 1,4 mm
ffu* 3800 MPa ffu* 2800 MPa
fu* 15,5‰ fu* 16‰
Ef 245 GPa Ef 175 GPa
Sistema A Sistema B
(dados do documento técnico) (dados do documento técnico)
tf 0,117 mm tf 1,4 mm
ffu* 3800 MPa ffu* 2800 MPa
fu* 15,5‰ fu* 16‰
Ef 245 GPa Ef 175 GPa
245000 N/mm
= 8,55
28665 N/mm
Para uma dada resistência equivalente à tração, 1 camada do Sistema B (laminados)
equivalem a 9 camadas do Sistema A (mantas)!
Escolha – Sistemas FRP
E....
Sistema A Sistema B
(dados do documento técnico) (dados do documento técnico)
Tipo de sistema: curado in-situ, manta Tipo de sistema: curado in-situ, manta
unidirecional unidirecional
Tipo de fibra: carbono Tipo de fibra: vidro
Resina polimérica: epóxi Resina polimérica: epóxi
Gramatura: 300g/m2 Gramatura: 900g/m2
tf 0,117 mm tf 0,39 mm
ffu* 3800 MPa ffu* 1200 MPa
fu* 15,5‰ fu* 16‰
Ef 245 GPa Ef 75 GPa
Sistema A Sistema B
(dados do documento técnico) (dados do documento técnico)
Tipo de sistema: curado in-situ, manta Tipo de sistema: curado in-situ, manta
unidirecional unidirecional
Tipo de fibra: carbono Tipo de fibra: vidro
Resina polimérica: epoxi Resina polimérica: epoxi
tf 0,117 mm tf 0,39 mm
ffu* 3800 MPa ffu* 1200 MPa
fu* 15,5‰ fu* 16‰
Ef 245 GPa Ef 75 GPa
Sistema A Sistema B
(dados do documento técnico) (dados do documento técnico)
tf 0,117 mm tf 0,39 mm
ffu* 3800 MPa ffu* 1200 MPa
fu* 15,5‰ fu* 16‰
Ef 245 GPa Ef 75 GPa
Sistema A Sistema B
∗ ∗
𝑝𝑓𝑢 = 3800N/mm2.0,117mm 𝑝𝑓𝑢 = 1200N/mm2.0,39mm
= 444,6 N/mm = 468 N/mm
Escolha – Sistemas FRP
Sistema A Sistema B
(dados do documento técnico) (dados do documento técnico)
tf 0,117 mm tf 0,39 mm
ffu* 3800 MPa ffu* 1200 MPa
fu* 15,5‰ fu* 16‰
Ef 245 GPa Ef 75 GPa
2ª verificação: Rigidez à tração por unidade de espessura dos Sistemas
Escolha – Sistemas FRP
Sistema A Sistema B
(dados do documento técnico) (dados do documento técnico)
tf 0,117 mm tf 0,39 mm
ffu* 3800 MPa ffu* 1200 MPa
fu* 15,5‰ fu* 16‰
Ef 245 GPa Ef 75 GPa
Sistema A Sistema B
kf= 245000 N/mm2.0,117mm kf= 75000 N/mm2.0,39mm
= 28665 N/mm = 29250 N/mm
Escolha – Sistemas FRP
Sistema A Sistema B
(dados do documento técnico) (dados do documento técnico)
tf 0,117 mm tf 0,39 mm
ffu* 3800 MPa ffu* 1200 MPa
fu* 15,5‰ fu* 16‰
Ef 245 GPa Ef 75 GPa
Sistema A Sistema B
(dados do documento técnico) (dados do documento técnico)
tf 0,117 mm tf 0,39 mm
ffu* 3800 MPa ffu* 1200 MPa
fu* 15,5‰ fu* 16‰
Ef 245 GPa Ef 75 GPa
468 N/mm
= 1,05
444,6 N/mm
Sistema A Sistema B
(dados do documento técnico) (dados do documento técnico)
tf 0,117 mm tf 0,39 mm
ffu* 3800 MPa ffu* 1200 MPa
fu* 15,5‰ fu* 16‰
Ef 245 GPa Ef 75 GPa
Sistema A Sistema B
(dados do documento técnico) (dados do documento técnico)
tf 0,117 mm tf 0,39 mm
ffu* 3800 MPa ffu* 1200 MPa
fu* 15,5‰ fu* 16‰
Ef 245 GPa Ef 75 GPa
29250 N/mm
= 1,02
28665 N/mm
Para uma dada resistência equivalente à tração, 1 camada de CFRP 1 camada de
GFRP!
Considerações e
conceitos básicos ACI 440.2R
Sistema A Sistema B
(dados do documento técnico) (dados do documento técnico)
Tipo de sistema: curado in-situ, manta Tipo de sistema: curado in-situ, manta
unidirecional unidirecional
Tipo de fibra: carbono Tipo de fibra: vidro
Resina polimérica: epóxi Resina polimérica: epóxi
Gramatura: 300g/m2 Gramatura: 900g/m2
tf 0,117 mm tf 0,39 mm
ffu* 3800 MPa ffu* 1200 MPa
fu* 15,5‰ fu* 16‰
Ef 245 GPa Ef 75 GPa
Sistema A Sistema B
(dados do documento técnico) (dados do documento técnico)
Tipo de sistema: curado in-situ, manta Tipo de sistema: curado in-situ, manta
unidirecional unidirecional
Tipo de fibra: carbono Tipo de fibra: vidro
Resina polimérica: epoxi Resina polimérica: epoxi
tf 0,117 mm tf 0,39 mm
ffu* 3800 MPa ffu* 1200 MPa
fu* 15,5‰ fu* 16‰
Ef 245 GPa Ef 75 GPa
Sistema A Sistema B
(dados do documento técnico) (dados do documento técnico)
tf 0,117 mm tf 0,39 mm
ffu* 3800 MPa ffu* 1200 MPa
fu* 15,5‰ fu* 16‰
Ef 245 GPa Ef 75 GPa
Sistema A Sistema B
∗ ∗
𝑝𝑓𝑢 = 3800N/mm2.0,117mm. 0,95 𝑝𝑓𝑢 = 1200N/mm2.0,39mm. 0,75
= 422,37 N/mm = 351 N/mm
Escolha – Sistemas FRP
Sistema A Sistema B
(dados do documento técnico) (dados do documento técnico)
tf 0,117 mm tf 0,39 mm
ffu* 3800 MPa ffu* 1200 MPa
fu* 15,5‰ fu* 16‰
Ef 245 GPa Ef 75 GPa
2ª verificação: Rigidez à tração por unidade de espessura dos Sistemas
Escolha – Sistemas FRP
Sistema A Sistema B
(dados do documento técnico) (dados do documento técnico)
tf 0,117 mm tf 0,39 mm
ffu* 3800 MPa ffu* 1200 MPa
fu* 15,5‰ fu* 16‰
Ef 245 GPa Ef 75 GPa
Sistema A Sistema B
kf= 245000 N/mm2.0,117mm. 0,95 kf= 75000 N/mm2.0,39mm. 0,75
= 27231,75 N/mm = 21937,5 N/mm
Escolha – Sistemas FRP
Sistema A Sistema B
(dados do documento técnico) (dados do documento técnico)
tf 0,117 mm tf 0,39 mm
ffu* 3800 MPa ffu* 1200 MPa
fu* 15,5‰ fu* 16‰
Ef 245 GPa Ef 75 GPa
Sistema A Sistema B
(dados do documento técnico) (dados do documento técnico)
tf 0,117 mm tf 0,39 mm
ffu* 3800 MPa ffu* 1200 MPa
fu* 15,5‰ fu* 16‰
Ef 245 GPa Ef 75 GPa
422,37N/mm
= 1,20
351N/mm
Sistema A Sistema B
(dados do documento técnico) (dados do documento técnico)
tf 0,117 mm tf 0,39 mm
ffu* 3800 MPa ffu* 1200 MPa
fu* 15,5‰ fu* 16‰
Ef 245 GPa Ef 75 GPa
Sistema A Sistema B
(dados do documento técnico) (dados do documento técnico)
tf 0,117 mm tf 0,39 mm
ffu* 3800 MPa ffu* 1200 MPa
fu* 15,5‰ fu* 16‰
Ef 245 GPa Ef 75 GPa
27231,75N/mm
= 1,24
21937,5N/mm
A viga representada faz parte de uma estrutura, para a qual se pretende que
passe a resistir a uma sobrecarga 70% superior à que tinha sido utilizada no seu
dimensionamento.
Os estribos existentes garantem a não ocorrência de fc ´ 34,5 MPa
ruptura por cisalhamento após o acréscimo de carga. A As 1800 mm2
verificação da flecha e de abertura de fissuras está
também assegurada. Aço CA-50
W AP, W SOB
58 cm
61 cm
7,315 m 30 cm
As 1800 mm2
Aço CA-50
30 cm
Dimensionamento à flexão - NBR 6118 (ABNT, 2014)
As 1800 mm2
Aço CA-50
30 cm
Dimensionamento à flexão – ACI 318
fc ´ 34,5 MPa
58 cm
61 cm
fs 500 MPa
As 1800 mm2
30 cm
Dimensionamento à flexão – ACI 318
Exemplo – Técnica EBR
58 cm
61 cm
7,315 m 30 cm
kd =
k=
Icr =
Exemplo – Técnica EBR
Proposta de reforço
Propõe-se que a viga seja reforçada com o sistema EBR-CFRP composto por laminados
abaixo descrito:
W AP, W SOB
61 cm
58 cm
7,315 m
1 laminado de CFRP
50 x 1,27 mm2
Exemplo – Técnica EBR
𝜀𝑏𝑖 = ?
k = 0,326
Ec = 27606,25𝑀𝑃𝑎
Arbitrando-se c
Uma estimativa inicial razoável de c é 0,20d.
Dimensionamento
𝑓𝑒 = 5,44‰
𝑓𝑓𝑒 =?
Lei de Hooke
Dimensionamento
5º passo: Verificação de c
𝐸𝑐 = 4700 𝑓𝑐´
Dimensionamento
5º passo: Verificação de c
Dimensionamento
Arbitrando-se c
c= 14,72 cm
61𝑐𝑚 − 14,72𝑐𝑚
𝑓𝑒 = 3‰ − 0,54‰ ≤ 5,44‰
14,72𝑐𝑚
𝑓𝑒 = 5,44‰
𝑓𝑓𝑒 =?
5,44‰. 154𝐺𝑃𝑎 = 837,76𝑀𝑃𝑎
Dimensionamento
58 − 14,72
𝜀𝑠 = (5,44‰ + 0,54‰)
61 − 14,72 Portanto, aço escoando!
𝜀𝑠 = 5,59‰ 𝑓𝑠 = 500𝑀𝑃𝑎
Por semelhança de triângulos, 𝑐
encontra-se a deformação no concreto
14,72𝑐𝑚
5,59‰ 𝜀𝑐
=
43,28 14,72
5,59‰ 43,28𝑐𝑚
𝜀𝑐 = 1,90‰
Dimensionamento
14,72
𝜀𝑐 = (5,44‰ + 0,54‰)
61 − 14,72
𝜀𝑐 = 1,9‰
Dimensionamento
5º passo: Verificação de c
𝐸𝑐 = 4700 𝑓𝑐´
Dimensionamento
5º passo: Verificação de c
4.2,1‰ − 1,9‰
𝛽1 = = 0,738
6.2,1‰ − 2.1,9‰
34,5𝑀𝑃𝑎
𝜀𝑐´ = 1,71. = 0,0021 = 2,1‰
27606,25𝑀𝑃𝑎
𝐸𝑐 = 4700 𝑓𝑐´ = 4700 34,5𝑀𝑃𝑎 = 27606,25𝑀𝑃𝑎
Dimensionamento
5º passo: Verificação de c
500𝑁 + 2. 837,76𝑁
1800𝑚𝑚2. 63,5𝑚𝑚
𝑐= 𝑚𝑚2 𝑚𝑚2 = 145,7𝑚𝑚
0,856.34,50𝑁/𝑚𝑚2.0,738.300𝑚𝑚
𝑀𝑛 =
Exemplo – Técnica EBR
𝐴𝑠
𝜌𝑠= = 𝐸𝑐 = 27,60𝐺𝑃𝑎
𝑏. 𝑑
𝐸𝑠 = 210𝐺𝑃𝑎 𝑑 = 0,58𝑚
𝐴𝑓 𝑑𝑓 = 0,61𝑚
𝜌𝑓 = = 𝐸𝑓 = 154𝐺𝑃𝑎
𝑏. 𝑑
Dimensionamento
𝑘 = 0,328 𝑘𝑑 = 0,328.580=190,24mm
𝐴𝑠 18𝑐𝑚2
𝜌𝑠= = = 0,0103 𝐸𝑐 = 27,60𝐺𝑃𝑎
𝑏. 𝑑 30𝑐𝑚𝑥58𝑐𝑚
𝐸𝑠 = 210𝐺𝑃𝑎 𝑑 = 0,58𝑚
𝐴𝑓 63,5𝑚𝑚2 𝑑𝑓 = 0,61𝑚
𝜌𝑓 = = = 0,00036 𝐸𝑓 = 154𝐺𝑃𝑎
𝑏. 𝑑 300𝑚𝑚𝑥580𝑚𝑚
Dimensionamento
𝑐
𝑘𝑑
?‰ ?
Programa experimental
F
20
10 115 115 10
250
17,50
20,00
1,5
2Ø6.3mm
2Ø10.0mm
12 24Ø5.0mm c/ 10cm
Programa experimental
Estimativa
c = 4,82 cm
45
40
35
30
Força (KN)
25
ACI 318 (2014)
20
NBR 6118 (2014)
15
10
5 V1_REF_0
V2_REF_0
0
0 5 10 15 20 25 30 35
Deslocamento (mm)
Exemplos – Técnica EBR
Propõe-se que a viga seja reforçada com o sistema FRP abaixo descrito. O sistema curado
“in situ” (manta) é constituído por uma camada de manta unidirecional de 110 mm de
largura por 220 mm de comprimento.
Espessura por camada, tf 0,176 mm
Resistência última à tração da manta, ffu* 3150 MPa
Extensão de ruptura, εfu* 12,8 ‰
Módulo de elasticidade, Ef 248 GPa
Dimensionamento
45
40
35
ACI 440,2R(2017)
30
Força (KN)
25
ACI 318 (2014)
20
NBR 6118 (2014)
15
10 V1_REF_0
V2_REF_0
5 V1_REF_CFRP
V2_REF_CFRP
0
0 5 10 15 20 25 30 35
Deslocamento (mm)
Viga de referência (sem reforço): 27kN
Viga reforçada com 1 camada de manta:
41kN
MODOS DE RUPTURA (Cont.)
MODOS DE RUPTURA (Cont.)
Pesquisa
GFRP
Incremento de capacidade de carga com a utilização de compósitos de CFRP
160
140
120
100
IR (%)
80
60
20MPa
40
30MPa
20
40MPa
0
0,5 0,6 0,7 0,8 0,9 1,0 1,1 1,2 1,3
s,eq (%)
F
Pesquisa
20
Para a viga experimentalmente analisada...
24
10 115
23
250
22
21
17,50
20,00
1,5
Mu (kN.m)
20
12
19
1 camada
18 2 camadas
3 camadas
17 4 camadas
5 camadas
16
0,8 0,9 1,0 1,1 1,2 1,3
Taxa de armadura equivalente (%)
Dimensionamento ao
cisalhamento – ACI 440.2R
𝑉𝑐 = 0,17. 𝑓𝑐´ . 𝑏𝑤 . 𝑑
𝐴𝑠 . 𝑓𝑦𝑡 . 𝑑
𝑉𝑠 =
𝑠
Dimensionamento ao
cisalhamento – NBR 6118
Vc = 0,6 ⋅ fctd ⋅ bw ⋅ d
na flexão simples com a linha neutra cortando a seção;
Lembrando que:
2Τ3
fctk,inf 0,7. fctm 0,7 ⋅ 0,3 ⋅ fck Τ
2 3
fctd = = = = 0,15 ⋅ fck
γc 1,4 1,4
d
h
dfv
bw wf sf
Dimensionamento ao
cisalhamento – ACI 440.2R
O comprimento colado ativo (Le) é aquele sobre o qual é mantida a maior parte das
tensões do adesivo, expresso por:
Limite do reforço
A resistência total ao cisalhamento devido a aplicação do sistema de reforço com
FRP, em junção com a resistência devido aos estribos metálicos, é dada pela
seguinte Equação:
Dimensionamento ao
cisalhamento – ACI 440.2R
Uma viga existente de concreto armado, com fc 20,7N/mm2, está localizada na
parte interior de um edifício de escritórios. Uma análise inicial indica que esta viga
resiste bem aos esforços de flexão, entretanto, apresenta problemas ao
cisalhamento. Baseado no dimensionamento, verificou-se que Vc=196,6kN e Vs =
87,2 kN. Segundo o ACI 318 (2019), a capacidade resistente atual é
0,75.(196,6+87,2) = 212,85 kN.
Entretanto, espera-se que a viga resista, ao cisalhamento, 253,5kN.
Assim, considerando-se o uso de mantas de CFRP com espessura de 0,165 mm,
tensão e deformação máximas de 3790 MPa e 0,017mm/mm, respectivamente,
dimensione o sistema de reforço com FRPs. d= 559 mm
dfv= 406 mm
wf sf
254 mm 305 mm
Dimensionamento ao
cisalhamento – ACI 440.2R
O comprimento colado ativo (Le) é aquele sobre o qual é mantida a maior parte das
tensões do adesivo, expresso por:
d
h
dfv
bw wf sf
Dimensionamento ao
cisalhamento – ACI 440.2R
𝑓𝑢 = 𝐶𝐸 ∗𝑓𝑢
Mantas de CFRP com espessura de
0,165 mm, tensão e deformação máximas
de 3790 MPa e 0,017mm/mm,
respectivamente.
Dimensionamento ao
cisalhamento – ACI 440.2R
O comprimento colado ativo (Le) é aquele sobre o qual é mantida a maior parte das
tensões do adesivo, expresso por:
d= 559 mm
dfv= 406 mm
Dimensionamento ao
cisalhamento – ACI 440.2R
Dimensionamento ao
cisalhamento – ACI 440.2R
Assim, a deformação efetiva para estes casos pode ser determinada por:
Dimensionamento ao
cisalhamento – ACI 440.2R
d= 559 mm
dfv= 406 mm
d= 559 mm
dfv= 406 mm
d= 559 mm
dfv= 406 mm
bw = 454mm
d= 559 mm
dfv= 406 mm
wf sf
254 mm 305 mm
Dimensionamento ao
cisalhamento – ACI 440.2R
Vc=196,6kN
Limite do reforço Vs = 87,2 kN
A resistência total ao cisalhamento devido a
aplicação do sistema de reforço com FRP, em
junção com a resistência devido aos estribos
d= 559 mm
metálicos, é dada pela seguinte Equação:
dfv= 406 mm
bw = 454mm
d= 559 mm
dfv= 406 mm
wf sf
254 mm 305 mm
Concreto ou argamassa reforçada com material
têxtil (TRC/TRM)
A aplicação de materiais compósitos à base de resinas poliméricas e fibras no
reforço de estruturas de concreto armado se tornou uma técnica bastante
difundida nos últimos tempos.
Ef
linear.
f ft
Ef *
ft fu
Deformação
Tensão versus deformação do TRC
f fu
Tensão
Ef
f (0, 90 f fu − 0, 60 f fu )
Ef = =
( f0,90 f − f0,60 f )
fu fu
f ft
Ef *
ft fu
Deformação
Fonte: Adaptado de ACI 549.4R (2020)
FILOSOFIA DE PROJETO
f fu
Tensão
Ef
f ft
Ef *
ft fu
Deformação
Fonte: Adaptado de ACI 549.4R (2020)
ESTADO LIMITE ÚLTIMO DA SEÇÃO REFORÇADA
f fe = fe E f ,onde fe fd (2)
ESTADO LIMITE ÚLTIMO DA SEÇÃO REFORÇADA
(4)
Mn = Ms + M f
Segundo as normas ACI 318 e ACI 562, o fator de redução ( m ) é dado
pela Equação 5.
0,90 para s 0, 005
0, 25 ( s − sy ) (5)
m = 0, 65 + para sy s 0, 005
0, 005 − sy
0, 65 para s sy
TENSÃO NO AÇO E NO TRC
Ø 16mm c/15,2 cm
TRC
Pede-se:
- Capacidade resistente da estrutura original sem corrosão
- Capacidade resistente da estrutura original com corrosão (15 %)
- Dimensionamento do reparo/reforço segundo a técnica TRC
fc’= 34,5 MPa As = 1322mm2/m
Es = 200 GPa fy = 414 MPa
As =
Dimensionamento à flexão – ACI 318
- Dimensionamento do reparo/reforço segundo a técnica TRC
O TRC a ser utilizado será aplicado na largura unitária (1000 mm), apresentando
A f de 0,046 mm2/mm, E f de 124 GPa e deformação última de 7,2 ‰.
Considerar o uso de duas camadas ( n = 2 ), com Af = 92mm. 2
f fe = fe E f ,onde fe fd
O dimensionamento da técnica TRC à flexão segue mesma metodologia
apresentada na norma ACI 440.2R (2017). Para dar início ao
dimensionamento, arbitra-se uma posição inicial para a posição da linha
neutra (c).
d −c
s = ( fe + bi )
d − c
f
c
c = ( fe + bi )
d − c
f
4 c' − c
1 =
6 c' − 2 c
3 c' c − c2
1 =
3 1 c'2
fc’= 34,5 MPa As = 1123,7mm2/m
Es = 200 GPa fy = 414 MPa
As f s + A f f fe
c=
1 f c' 1 b
Nova tentativa
c = 35,5mm
bi = 0‰
- Determinação da tensão e deformação no aço e no concreto
d −c
s = ( fe + bi )
d − c
f
196mm − 35,5mm
s = (7, 2‰ + 0‰) = 5, 29‰
254mm − 35,5mm
c
c = ( fe + bi )
d − c
f
35,5mm
c = (7, 2‰ + 0‰) = 1,17‰
254mm − 35,5mm
- Determinação dos parâmetros do bloco da compressão
1, 71 f '
1,71 34,5MPa
c' = c
=
'
c = 0,00214 = 2,14‰
Ec 4700 34,5MPa
4 c' − c 4 2,14‰ − 1,17‰
1 = 1 = = 0,703
6 c' − 2 c 6 2,14‰ − 2 1,17‰
As f s + A f f fe
c=
1 f c' 1 b
1123, 7mm2 414 N / mm2 + 92mm2 892,8 N / mm2
c= = 35,5mm
0, 636 34,5 N / mm 0, 703 1000mm
2
fc’= 34,5 MPa As = 1123,7mm2/m
Es = 200 GPa fy = 414 MPa
c c
M n = Fs d − 1 + Ff d f − 1
2 2
Segundo as normas ACI 318 e ACI 562, o fator de redução é dado por:
0,90 para s 0, 005
0, 25 ( s − sy )
m = 0, 65 + para sy s 0, 005
0, 005 − sy
0, 65 para s sy
M u = m .M n
RECOMENDAÇÕES DE DIMENSIONAMENTO DO REFORÇO AO
CISALHAMENTO SEGUNDO A NORMA ACI 549.4R (2020)
Segundo a norma ACI 549.4R (2020), dois diferentes arranjos podem ser
utilizados para o reforço externo ao cisalhamento com FRPs, tais como os
apresentados na Figura .
dfv=d
d
h
h
dfv=d-t
TRC TRC
Segundo a norma ACI 549.4R (2020), a deformação de tração máxima do
compósito ( fv ) é o menor valor obtido na análise apresentada na 1, na qual fu
é a deformação última do material.
4‰
fv (1)
fu
f fv = fv E f
(2)
Segundo a norma ACI 549.4R (2020), a capacidade resistente ao
cisalhamento ( Vn ) com o uso de sistema de reforço TRC é baseada nas
normas ACI 318 (2019) e ACI 562 (2013) e é obtido pela soma da
parcela oriundas do concreto e mecanismos complementares (Vc ), da
parcela resistida pela armadura transversal existente (Vs ) e, também, da
parcela fornecida pelo compósito TRC (Equação 3). Assim, a capacidade
resistente é obtida pela incidência do fator de redução v sobre Vn , tal
como apresentado na Equação 4. Segundo as normas ACI 318 (2019) e
ACI 562 (2013), v possui o valor de 0,75.
Vn = Vc + Vs + V f (3)
Vu = v (Vc + Vs + V f ) (4)
A capacidade resistente ao cisalhamento obtida com o uso de um
sistema de reforço TRC ( V f ) pode ser calculada pela determinação da
força resultante das tensões de tração no sistema, tal como o
apresentado na Equação 5, na qual n é o número de camadas, Af é a
área da grelha por largura unitária que efetivamente atua ao
cisalhamento e d fv é a altura útil do material de reforço (do ponto de início
da colagem até o centro de gravidade da armadura longitudinal
existente).
V f = n Af f fv d fv (5)
A capacidade resistente máxima recomendada ao cisalhamento é obtida
pela somatória da parcela do sistema de reforço TRC (V f ) com a parcela
resistente da armadura transversal existente ( Vs ), e deve ser menor que
o especificado na Equação 6.
Vs + V f 0, 66 f c' bw d (6)
EXEMPLO DE DIMENSIONAMENTO (Extraído de ACI 549.4R, 2013)
Ø 10 mm c/ 10 cm Ø 10 mm c/ 30 cm
As f yt d
Vs =
s
Vu = (Vc + Vs )
(b) dimensionamento do sistema de reforço com o uso da técnica TRC
4‰
fv
fu
f fv = fv E f
d fv = d − t
V f = n Af f fv d fv
101,6
445,5
508
203
Vc = 89,9 kN
Vu = v (Vc + Vs + V f )
(b) Nova tentativa
V f = n Af f fv d fv d fv = d − t
101,6
445,5
508
203
Vu = v (Vc + Vs + V f )
Vs + V f 0, 66 f c' bw d