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Professora: Silvana Kops

Disciplina: Ensino Religioso

Fazer a leitura dos textos e responder as questões.

Anexar o texto com as respostas no caderno.

RESSURREIÇÃO, REENCARNAÇÃO, ANCESTRALIDADE E O NADA As civilizações ao longo de sua


história elaboraram quatro diferentes concepções fundamentais para a compreensão do que
possa acontecer com a alma depois da morte. São elas a reencarnação, a ancestralidade, a
ressurreição e o Nada. Inicialmente parte-se da premissa de que o corpo material é um
composto habitável por um ser incorpóreo denominado de alma (espirito ou adjacente). Desse
modo, supõem-se que o corpo humano (com forma, peso, tamanho, cor) seja animado por um
princípio vital (sem forma, sem peso, sem tamanho, sem cor). Vejamos cada uma dessas
concepções em particular:

REECARNAÇÃO: nascer-morrer-renascer

A concepção reencarnacionista foi defendida por filósofos, historiadores, religiões como a do


Egito Antigo, o Hinduismo, Budismo, Jainismo, Sikhismo, Taoismo, religiosidade indigena,
Vodu, Cabala judaica, Rosacrucianismo, Espiritismo e inclusive o Cristianismo esotérico. Há
indícios da crença na reencarnação desde a Pré-história onde achados arqueológicos
encontraram pessoas mortas em posição fetal que os homens daquela época acreditavam ser
uma preparação ritual para a entrada em outra vida. Outra fonte sobre a reencarnação são os
Vedas Escrito sagrado da religião Hinduísta. A crença no renascimento originou o costume de
sepultar os mortos, nesse sentido, a sepultura simbolicamente representa o útero da mãe
terra que recebe a alma de volta como atesta diversas imagens primitivas sobre a Deusa-mãe,
este era o sentido inicial dado ao sepultamento.

ANCESTRALIDADE: nascer-morrer-ancestralizar

É a crença segundo a qual quando um indivíduo morre torna-se um ser espiritual com
capacidade de proteger seus parentes que ainda não transcenderam para outro plano de que
agora gozam. Por essa razão os adeptos do ancestralíssimo reverenciam seus antepassados e
restabelece uma nova comunicação através de orações, súplicas, sacrifícios. Embora não
possam ser vistos, os familiares sentem sua presença ou percebem alguns sinais de sua
autenticidade através de sonhos e pela posse. Um espírito protetor define bem essa crença e
prática religiosa muito comum entre tradições religiosas tribais, mas não é universal, pois
como se sabe, religiões de tradições orais não são proselitistas o que de certa forma acaba
contribuindo para que sua prática fique restrita a determinado espaço geográfico ou mesmo
étnico. Um espirito protetor é também um mediador entre os homens e o transcendente. Sua
prática está presente no Oeste da África, Polinésia, Melanésia, vários povos indo-europeus,
China e Japão. No Brasil, o período compreendido entre 1549 e 1888 há registros de crenças
ancestrais que foram trazidas através do tráfico de escravos. Apesar de muitos escravos terem
suas crenças obliteradas pelo Cristianismo que condenavam os rituais ancestrais, nas senzalas
ou nos mocambos os escravos reviviam sua identidade religiosa.

RESSURREIÇÃO: nascer-morrer-ressuscitar

Embora a ideia da ressurreição tenha ganhado força com o Cristianismo, ela é bem mais
antiga. Os egípcios já prenunciavam a ressurreição de Osíris, também no mitra ismo a
ressurreição era bastante popular entre os soldados romanos, o culto a Mitra foi
definitivamente abolido após a adoção do Cristianismo como religião oficial, sendo que a
crença na ressurreição permaneceu como base da doutrina das três maiores religiões
monoteístas para judeus, cristãos e muçulmanos.

1- Explique o sentido da vida para os


Cristãos:

Hindus:

Islâmicos:

2- Explique o sentido da morte para os


Cristãos:

Indus:

Islâmicos:

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