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REECARNAÇÃO: nascer-morrer-renascer
ANCESTRALIDADE: nascer-morrer-ancestralizar
É a crença segundo a qual quando um indivíduo morre torna-se um ser espiritual com
capacidade de proteger seus parentes que ainda não transcenderam para outro plano de que
agora gozam. Por essa razão os adeptos do ancestralíssimo reverenciam seus antepassados e
restabelece uma nova comunicação através de orações, súplicas, sacrifícios. Embora não
possam ser vistos, os familiares sentem sua presença ou percebem alguns sinais de sua
autenticidade através de sonhos e pela posse. Um espírito protetor define bem essa crença e
prática religiosa muito comum entre tradições religiosas tribais, mas não é universal, pois
como se sabe, religiões de tradições orais não são proselitistas o que de certa forma acaba
contribuindo para que sua prática fique restrita a determinado espaço geográfico ou mesmo
étnico. Um espirito protetor é também um mediador entre os homens e o transcendente. Sua
prática está presente no Oeste da África, Polinésia, Melanésia, vários povos indo-europeus,
China e Japão. No Brasil, o período compreendido entre 1549 e 1888 há registros de crenças
ancestrais que foram trazidas através do tráfico de escravos. Apesar de muitos escravos terem
suas crenças obliteradas pelo Cristianismo que condenavam os rituais ancestrais, nas senzalas
ou nos mocambos os escravos reviviam sua identidade religiosa.
RESSURREIÇÃO: nascer-morrer-ressuscitar
Embora a ideia da ressurreição tenha ganhado força com o Cristianismo, ela é bem mais
antiga. Os egípcios já prenunciavam a ressurreição de Osíris, também no mitra ismo a
ressurreição era bastante popular entre os soldados romanos, o culto a Mitra foi
definitivamente abolido após a adoção do Cristianismo como religião oficial, sendo que a
crença na ressurreição permaneceu como base da doutrina das três maiores religiões
monoteístas para judeus, cristãos e muçulmanos.
Hindus:
Islâmicos:
Indus:
Islâmicos: