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METODOLOGIA DA PESQUISA CIENTÍFICA - Parte I
METODOLOGIA DA PESQUISA CIENTÍFICA - Parte I
METODOLOGIA DA
PESQUISA CIENTÍFICA
Parte I
CARATINGA
2020
CENTRO UNIVERSITÁRIO DE CARATINGA PÓS-GRADUAÇÃO
MÓDULO: METODOLOGIA DA PESQUISA
CIENTÍFICA UNEC / EAD
M e t o d o l o g i a da
Pesquisa Científica
1 INTRODUÇÃO
rentes ao assunto.
A intenção é apenas facilitar a busca dos alunos no que diz respeito aos trabalhos
de pesquisa científica, além disso, procurou-se apresentar e explicar, os princípios
que regem o método científico, os diferentes tipos de pesquisas científicas, as regras
de escrita para cada parte de um projeto científico e de um artigo científico.
Baseado em observações próprias, sem conotação científica, nota-se que a disci-
plina de Metodologia da Pesquisa Científica é uma das mais rejeitadas pelos alunos
em praticamente todos os cursos de pós-graduação, por ser uma disciplina apresen-
tada de forma teórica e filosófica, mas que só se aprende depois de muitas tentativas
e erros, ou seja, escrever o texto científico, enviar para orientador e receber ele todo
grifado e com sugestões de melhorias.
Na verdade, essa rejeição não se dá pela disciplina em si, já que seu conteúdo é
simples; a rejeição só pode se tornar efetiva, real, por responsabilidade única da di-
dática aplicada pelos professores que ministram as aulas que tratam de métodos de
pesquisa. Pois, para trabalhar com esta disciplina o professor antes de tudo, deve ser
um excelente pesquisador e dominar os conteúdos relativos à ciência metódica de
sua área de conhecimento e não ficar divagando e filosofando sobre ciência, isso é
outra disciplina, filosofia da ciência.
2 OBJETIVOS DA DISCIPLINA
3 METODOLOGIA EM PESQUISA
Fonte: https://br.freepik.com/vetores-gratis/elementos-de-ciencia-adesivos-colecao
Fonte: https://br.freepik.com/fotos-gratis/quadro-negro-inscrito
Fonte: https://www.dairyfoods.com/articles/93567
Ciência Aplicada: são as aplicações das teorias e das previsões em relação a pro-
blemas práticos e reais como em Engenharia e Tecnologia (mais
comumente em Pesquisa e Desenvolvimento, conhecidas como
P&D). As ciências aplicadas costumam acontecer fora de labora-
tórios.
Fonte: https://www.euax.com.br/
Pura: Mecânica estática e cinemática, física dos metais, química dos metais.
Aplicada: Construção de uma ponte.
Fonte: https://br.freepik.com
3.5.1.1 Observação
3.5.1.2 Hipótese
Fonte: https://br.freepik.com
3.5.1.4 Teoria
Hipótese testada
através de experi- Não-confirmação da hi-
mentos controla- pótese
dos
Confirmação da hi-
pótese
Leis científicas
Problema inicial
Fonte: https://gia.org.br/portal/aspectos-da-vida-do-salmao/
Suponhamos que o peixe, de olhos vendados, encontre o caminho tão bem como
o fazia antes.
Verificando que nenhum outro fator (ou variável) tenha influenciado os resulta-
dos, poderemos afirmar, então, que os resultados experimentais invalidam nossa hi-
pótese?
Sim! Suponhamos, por outro lado, que o peixe de olhos vendados não tenha
encontrado o caminho. Provariam esses resultados a hipótese do estimulo
visual?
Não! Só poderíamos dizer que os resultados experimentais apoiam a hipótese.
Essa experiência foi realizada pelo Dr. Hasler e seus colaboradores, da Univer-
sity of Wisconsin. Os resultados proporcionaram valiosos suportes à hipótese de
odor: a grande maioria dos peixes não conseguiu encontrar o caminho de volta ao
curso de origem, para a desova. Não obstante, alguns peixes conseguiram. Mas é
preciso, nesse caso, tomar em consideração as leis de probabilidade (a estatística).
A análise estatística mostra que se poderia esperar que certo numero de peixes
acabariam encontrando o caminho de volta puramente por acaso. Como o número de
peixes experimentais que o conseguiram não foi significativamente maior do que o
número previsto dos que o conseguiram por acaso, a hipótese de odor pode, ainda,
ser considerada válida.
Vale, finalmente, lembrar que as teorias, apesar de experimentalmente compro-
vadas, não são imutáveis.
Descobertas posteriores podem sempre fazer com que teorias tenham de ser
reformuladas. Foi o que aconteceu à teoria celular de Schleiden e Schwann, de 1839.
Naquela época, os dois cientistas demonstraram que todos os seres vivos são forma-
dos por células. Hoje, fazemos uma pequena correção a essa teoria, que surge assim
reformulada: todos os seres vivos são formados por células, exceto os vírus. Em
1839, ninguém poderia imaginar a existência de seres vivos tão pequenos.
Com os conhecimentos adquiridos acima podemos passar para o próximo item,
tipos de pesquisa conforme a sua classificação.