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PREFEITURA MUNICIPAL DE BAURU

Secretaria Municipal da Educação


EMEF "IVAN ENGLER DE ALMEIDA"

Período Letivo
7º ANO B 2 BIMESTRE – BLOCO 2 – 14/06 A 09/07/2021

NOME DO ALUNO:_____________________________________________ TURMA: ____________

LÍNGUA PORTUGUESA

Conteúdos: gênero textual- reportagem; concordância nominal e verbal.


Objetivos: Compreender as características do gênero textual reportagem; empregar regras básicas de concordância.

Cara(o) aluna(o) do 7º ano


Chegamos as últimas atividades do 2º bimestre/ 2021. Espero que esteja conseguindo desenvolver as
atividades. Deixei aqui algumas dicas para estudar e meu contato para que possa falar comigo caso precise.

DICAS PARA ESTUDAR EM CASA:


1. Descubra em que horário é mais produtiva(o) - ( ) manhã ( ) tarde ( )noite horário:
2. Estabeleça a quantidade de horas que estudará por dia: ( )1h ( ) 2h ( ) 3h ( )4 h
3. Comece pelo assunto que tem mais dificuldade, se deixar para o final, estará cansada(o).
4. Coloque seu celular no modo silencioso, desligue a TV e deixe a mesa limpa e organizada.
5. Use marca texto ou grife as partes mais importantes com caneta colorida.
6. Quando não entender um conteúdo, pesquise videoaulas no youtube ou converse com seu
colega.
7. Não entendeu mesmo com as videoaulas? Entre em contato com seu professor!
8. Faça anotações de tudo o que achou importante.
9. Faça de conta que você teria que ensinar o conteúdo a alguém, isso te faz aprender mais.
10. Não se engane, se você não cumprir sua meta de estudos, NÃO irá aprender!

A REPORTAGEM
Você já deve ter percebido que este ano estamos estudando os gêneros textuais presentes nas esferas
jornalísticas, não é mesmo?

Hoje, falaremos da Reportagem. Nosso foco será


reportagens presentes em jornais impressos, revistas e
sites, mas não podemos deixar de citar as reportagens que
são veiculadas em meios televisivos. Um exemplo que
conhecemos, são as reportagens apresentadas no canal
aberto de TV Globo, no programa Globo Repórter. Você
já assistiu ou ouviu falar?

No primeiro bimestre, vimos as diferenças entre a Notícia e Reportagem. Vamos revisar este gênero textual
e suas características?

COMO É DIVULGADA A REPORTAGEM?


A reportagem é amplamente divulgada nos meios de comunicação de massa, ela informa, de modo mais
aprofundado que a notícia. Sempre aborda fatos de interesse público. Ela situa-se no questionamento de
causa e efeito, na interpretação e no impacto, somando as diferentes versões de um mesmo acontecimento.
QUAL A ESTRUTURA DE UMA REPORTAGEM?
Ela não possui uma estrutura rígida, mas geralmente costuma estabelecer conexões com outros textos,
principalmente notícias. Ela se desenvolve a partir de um fato principal e é ampliada com citações, trechos
de entrevistas, depoimentos, dados estatísticos, pequenos resumos, dentre outros recursos. Ela sempre é
iniciada por um título, como todo texto jornalístico.
Em geral, temos a seguinte estrutura:
Título ou manchete: é o nome do texto. Deve ser formulada de forma a chamar a atenção e despertar o
interesse dos receptores. Consiste, geralmente, em frases de efeito concisas.
Subtítulo ou título secundário: complementa o título principal e apresenta mais informações, ainda que
breves, sobre o que será encontrado no texto. Esse elemento é facultativo.
Lide ou lead: no jornalismo, a lide (ou lead) é o primeiro parágrafo do texto no qual são apresentadas as
principais informações da matéria, fornecendo um panorama aos receptores. Devido ao caráter mais
detalhado da reportagem, a lide não precisa responder todas as perguntas (O quê? Quem? Quando?
Onde? Como? Por quê?) que deveriam ser respondidas em outros gêneros jornalísticos, como a notícia, por
exemplo.
Corpo do texto: é o desenvolvimento da reportagem. É o elemento do texto que vai reunir todas as
informações adquiridas pelo repórter, como pesquisas, entrevistas, material gráfico, etc. Ao final do corpo
do texto o jornalista deverá ter respondido todas as perguntas relacionadas ao tema abordado.

QUAL OBJETIVO OU FINALIDADE DA REPORTAGEM?


O objetivo de uma reportagem é apresentar ao leitor várias versões para um mesmo fato, informando-o,
orientando-o e contribuindo para formar sua opinião.
VAMOS ANALISAR UMA REPORTAGEM PARA VER TODOS ESSES DETALHES QUE
ESTUDAMOS?
ATIVIDADES
Leia a reportagem abaixo e responda às questões a seguir:

FEIJÃO, ARROZ E MEDO

Como é o dia a dia em favelas de quem não recebe mais auxílio emergencial

Por Calos Madeiro - 24/02/2021

Eram 12h35 de ontem quando a dona de casa Maria Edileide da Silva,


47, serviu o almoço para ela e sua filha de 13 anos em uma apertada
cozinha. No prato de ambas, apenas feijão e arroz.
"Carne só compro quando sobra dinheiro. É raro agora", conta a
moradora de uma pequena casa localizada em um beco estreito do
Vale do Reginaldo, área da periferia de Maceió.

Ela é uma das "órfãs" do auxílio emergencial pago pelo governo em 2020 —mas que pode ser renovado hoje
em votação no Congresso.
Em meio à pandemia, moradores de bairros pobres na capital alagoana relatam que temem mais a fome do
que serem contaminados na segunda onda de covid-19.
"Com o dinheiro que recebia [do auxílio], conseguia comer bem todo dia! Mas hoje, com o preço da carne,
está difícil. Compro, de vez em quando, R$ 15, R$ 20 de carne com osso. Dá só para passar uns dias", cita
ela, que vive apenas com o valor da pensão do pai de sua filha e está com Bolsa Família bloqueado.
Bolsa Família tem de sustentar
Com o fim do pagamento do auxílio emergencial, pessoas de baixa renda voltaram a viver do valor Bolsa
Família —que em fevereiro foi de R$ 186,83 em média, bem abaixo do valor de R$ 600 e R$ 1.200 das
primeiras parcelas do benefício emergencial.
Segundo dados do Cadastro Único, do Ministério da Cidadania, o país tinha em dezembro 13.923.660
famílias em situação de extrema pobreza (maior número desde 2014) e 2.764.930 em pobreza. Dessas,
apenas 14.264.964 receberam Bolsa Família em fevereiro. O Ministério da Cidadania não informa, desde
2019, o número da fila de espera para ingresso no programa.
Segundo o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), em julho, 30,2 milhões de domicílios (ou
44,1% do total) foram beneficiados com o auxílio emergencial e foi a única renda para 4,4 milhões de
famílias.
Ajuda para sobreviver
No mesmo beco do Vale do Reginaldo, Maria de Lourdes Morais, 62, mora com o filho de 22 anos e
conta que hoje sobrevive com ajuda dos outros quatro filhos. "O gás foi eles que me deram", diz.
Na comunidade, um botijão custa em torno de R$ 90, um real a mais do que o valor que recebe do Bolsa
Família. "Com o auxílio, eu admito que comi bem; como nunca, aliás. Não gastei com coisas para a casa,
apenas comprei muita comida para ficar forte e não ter problema com esse vírus. Já pensou se ele me pega
sem eu estar alimentada? Melhor saúde que um bem novo", conta.
'Bife de olho' no fogão a lenha
Na parte norte de Maceió, a favela Vila Emater 2 também tem um cenário de dificuldade extrema em
um momento em que a pandemia dá sinais de crescimento em Alagoas.
"Hoje o almoço é feijão, arroz e bife de olho [ovo]", brinca José Orlando dos Santos, 60. No barraco em que
mora com a mulher, Maria Margarida da Silva, 55, a cozinha é preparada em um fogão a lenha. Mas o preço
do ovo está subindo demais. Comprava a bandeja [com 30] por R$ 10 no ano passado. Agora está R$ 16.
Daqui a pouco nem ovo mais.[...]
Sem renda, fim do isolamento
Sem auxílio, todos os entrevistados da Vila Emater contaram ao UOL que precisaram voltar a
trabalhar e tentam melhorar a renda do Bolsa Família.
Maria Aparecida dos Santos, 50, cata material reciclável nas ruas de Maceió e diz que não pode parar
neste momento. Ontem, quando a reportagem a encontrou na porta de seu barraco, ela chegava em casa com
a sacola cheia —cerca de 3 kg de material reciclável.
"Eu junto tudo e, quando tem muito, eu vendo. O caminhão vem aqui e paga 80 centavos [por quilo].
Vendo quando tenho uns 100 kg, ganho R$ 80. Ajuda muito", explica a mulher, que recebe R$ 89 por mês
do Bolsa Família. “Hoje vou almoçar feijão, arroz e macarrão”.
Segundo o Ipea (Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada), que publica o índice de inflação por
faixa de renda, entre fevereiro de 2020 e janeiro de 2021, a inflação das famílias mais pobres (cujo
rendimento mensal é menor que R$ 1.650,50) ficou em 6,2% —enquanto que entre as mais ricas (com
rendimento domiciliar superior a R$ 16.509,66) foi de apenas 2,9%. Isso pode ser explicado por conta das
altas em preços de valores do gás de cozinha, carne e aluguel.[...]
Na Vila Emater, não há atendimento médico por um programa de saúde da família. O posto de saúde
que funcionava em uma casa alugada foi fechado no início do ano passado. Os moradores contam que uma
equipe médica enviada por um vereador foi a única com quem se consultaram durante a pandemia. A creche
que existia no local também foi fechada por conta do difícil acesso ao local. Uma nova, mais distante, foi
erguida numa área abaixo da comunidade.
A líder comunitária Vânia Gomes diz que a situação só não está pior no local por conta da Cooperativa dos
Catadores da Vila Emater, que tem 33 pessoas e é responsável pela coleta de lixo reciclável em Maceió.
"São 33 famílias sustentadas por esse serviço. Com ela, não passamos fome, mas no entorno há uma
dificuldade maior —embora muitos atuem indiretamente e tendo alguma renda da cooperativa. Precisamos
demais do retorno do auxílio", diz.[...]
Fonte: https://noticias.uol.com.br/reportagens-especiais/feijao-arroz-e-medo-o-dia-a-dia-em-favelas-de-quem-nao-recebe-mais-
auxilio-emergencial/#page9 (adaptado)

1. Qual o título e autor da reportagem? Quando o texto foi publica e onde?


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2. Qual o fato principal abordado na reportagem?
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3. Observe a seguinte frase retirada do texto: Ela é uma das "órfãs" do auxílio emergencial pago pelo
governo em 2020. Explique por que a palavra órfãs está entre aspas.
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4. A reportagem aponta diferença entre os valores da Bolsa-Família e do Auxílio Emergencial, qual a
diferença entre eles?
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5. Segundo dados apresentados na reportagem, o país tinha em dezembro 13.923.660 famílias em
situação de extrema pobreza (maior número desde 2014) e 2.764.930 em pobreza. Dessas, apenas
14.264.964 receberam Bolsa Família em fevereiro. Quantas famílias ficaram sem receber a Bolsa-
família?
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6. Quais são os dados do IBGE apresentados na reportagem? O que significa a sigla IBGE?
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7. No depoimento de José Orlando dos Santos, ele diz que irá almoçar “bife de olho”, o que isso
significa? Qual é um dos principais alimentos de desejo citados nos depoimentos, mas que não
podem ser comprado devido ao preço?
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8. Por que a inflação para as famílias pobres foi maior em relação às família ricas? Explique.
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9. A reportagem retrata a realidade de uma comunidade específica. Aponte o nome dessa comunidade e
qual o tipo de atendimento médico ela possui.
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10. Em sua opinião, o governo federal deve conceder o mesmo valor Auxílio Emergencial de 2020 às
famílias mais pobres em 2021? Justifique sua resposta.
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Concordância verbal e Concordância nominal

A concordância verbal é a harmonia em número e


pessoa entre o sujeito gramatical e o verbo.

Sujeito no singular= verbo no singular


Sujeito no plural= verbo no plural

Já a concordância nominal é a harmonia em


gênero e número entre os vários nomes da
oração, ocorrendo com frequência entre o artigo,
os substantivos e o adjetivo.

ATIVIDADE
1) Observe alguns títulos de notícias e reportagens em que as concordâncias verbais e
nominais são inadequadas. Reescreva-os, em seu caderno, fazendo as correções
necessárias:
a) Crise financeira, falta de internet, problemas emocionais: na pandemia, alunos de baixa renda desiste
do Enem e abandona cursinhos populares.
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b) Brasil terão nova gasolina a partir de agosto; combustível será mais cara, mas deixarão veículos mais
econômicos.
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c) Uso de máscaras não são obrigatórias em presídios, diz veto do governo.
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d) Macacos desenvolve imunidade para coronavírus rapidamente, diz estudo.
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e) Depressão na adolescência é coisa sério.
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f) O número de jovens deprimidos crescem ano a ano. Conheça os sintoma, os tratamento e o que fazer
em família para contornar o problema.
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g) Qual o papel de uma alimentação adequado e saudável durante a pandemia de COVID?


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2) Veja alguns anúncios e placas de avisos em que os textos encontram-se em desacordo às regras
de concordância e reescreva-os , respeitando essas regras :

“Dificuldades preparam pessoas comuns para destinos extraordinários” C.S Lewis


Então é isso, pessoal! Um forte abraço de toda a equipe do Ivan!
Prof.ª Leila Motoki- e-mail: leila.motoki@educa.bauru.sp.gov.br
PREFEITURA MUNICIPAL DE BAURU
Secretaria Municipal da Educação
EMEF "IVAN ENGLER DE ALMEIDA"

Período Letivo
7º ANO B 2 BIMESTRE – BLOCO 2 – 14/06 A 09/07/2021

NOME DO ALUNO:_____________________________________________ TURMA: ____________

MATEMÁTICA

ORIENTAÇÕES GERAIS:
a) Resolva os exercícios
b) Entregar na escola no período determinado pela escola.
c) Pode-se orientar por vídeo-aulas indicadas:

AS FRAÇÕES E SUAS APLICAÇÕES.


Chamamos de FRAÇÃO uma parte de um TODO. Podemos dizer que é um pedaço ou uma fatia de
algo, um pouco de uma certa quantidade. Chamamos de INTEIRO ou TOTAL o valor de onde calculamos
uma parte ou uma FRAÇÃO. Podemos relacionar uma fração com algumas frases conhecidas:
a) Três quartos de leite
b) Dois quintos do tanque de água
c) Cinco partes de uma pizza
d) Meia colher de margarina
e) Um terço dos jogadores estão machucados.

CONHECENDO AS FRAÇÕES E SUA REPRESENTAÇÃO:


Uma fração é o mesmo que uma DIVISÃO. Vamos ver alguns exemplos:
1) Divisões onde o dividendo é maior que o divisor:
𝟒𝟖 𝟏𝟓 Dividendo divisor
a) 48 ÷ 8 = = 6 c) 15 ÷ 3 = =5
𝟖 𝟑 Resto quociente
𝟏𝟎𝟎 𝟐𝟖
b) 100 ÷ 40 = = 2,5 d) 28 ÷ 25 = = 1,12
𝟒𝟎 𝟐𝟓
2) Divisões onde o dividendo é menor que o divisor onde o resultado será um número decimal:
𝟖 𝟏𝟓
a) 8 ÷ 10 = = 0,8 c) 15 ÷ 20 = = 0,6
𝟏𝟎 𝟐𝟎
𝟒𝟐 𝟎𝟕
b) 42 ÷ 50 = = 0,84 d) 7 ÷ 25 = = 0,28
𝟓𝟎 𝟐𝟓
3) Divisões onde o dividendo não é divisível pelo divisor, divisões infinitas:
𝟏𝟖 𝟓𝟐
a) 18 ÷ 11 = c) 52 ÷ 9 =
𝟏𝟏 𝟗
𝟏𝟎𝟎 𝟐𝟖
b) 100 ÷ 33 = d) 28 ÷ 45 =
𝟑𝟑 𝟒𝟓
Toda fração é formada por dois números que são assim denominados:
𝒏𝒖𝒎𝒆𝒓𝒂𝒅𝒐𝒓 𝒏𝒖𝒎𝒆𝒓𝒂𝒅𝒐𝒓⁄
ou 𝒅𝒆𝒏𝒐𝒎𝒊𝒏𝒂𝒅𝒐𝒓
𝒅𝒆𝒏𝒐𝒎𝒊𝒏𝒂𝒅𝒐𝒓
TIPOS DE FRAÇÕES

De acordo com o valor do NUMERADOR e do DENOMINADOR temos os seguintes tipos de


frações:

1) Fração própria: A fração própria é aquela em que o numerador é menor que


denominador.
𝟑 𝟓 𝟏𝟕 𝟗 𝟏𝟗 𝟐𝟓
Exemplos : 𝟓 , , , , , ....
𝟗 𝟐𝟎 𝟏𝟒 𝟐𝟖 𝟓𝟎

2) Fração imprópria: São aquelas em que o numerador é maior que denominador.


𝟑 𝟖 𝟏𝟏 𝟕 𝟐𝟗 𝟓𝟐
Exemplos : 𝟐 , , , , , ....
𝟑 𝟏𝟎 𝟒 𝟖 𝟏𝟓

3) Fração aparente: Quando em uma fração o numerador for dividido pelos denominador
então esta é chamada de aparente, ou seja, temos uma divisão exata.
𝟒 𝟗 𝟏𝟓 𝟐𝟕 𝟒𝟎 𝟓𝟐
Exemplos : 𝟐 , , , , , .... todas são divisões exatas
𝟑 𝟓 𝟗 𝟖 𝟏𝟑
4) Número misto: Ou fração mista é a representação de um número composta por uma parte
inteira e uma parte fracionária. Todo número misto representa uma fração imprópria, pois ele possui
uma parte inteira. Exemplos :
𝟏 𝟐
a) 5
𝟐
= 5 inteiros mais meio b) 2
𝟑
= 2 inteiros mais dois terços.
𝟓 𝟒
c) 1 = 1 inteiro mais cinco oitavos
𝟖
d) 3
𝟓
= 3 inteiros mais quatro quintos
Como transformar uma fração imprópria em um número misto?
Para realizar a representação de uma fração imprópria como um número misto, é necessário
dividir o numerador pelo denominador, para saber quantas partes inteiras existem. O quociente
será a parte inteira, e o resto será o novo numerador da fração:
𝐫𝐞𝐬𝐭𝐨 𝐝𝐚 𝐝𝐢𝐯𝐢𝐬ã𝐨
Número misto = parte inteira
𝐝𝐞𝐧𝐨𝐦𝐢𝐧𝐚𝐝𝐨𝐫
Exemplo:
𝟏𝟕 𝟐
a) 𝟑 = 5𝟑
Calculando a divisão 17 : 3, temos:
Dessa forma, temos 5 partes inteiras e o resto é
2, então, a representação dessa fração imprópria
como um número misto.

𝟐𝟐 𝟒
.b) = 2𝟗 Dessa forma, temos 2 partes inteiras e o resto é
𝟗
4, então, a representação dessa fração imprópria
como um número misto.

Sugestão de vídeo: https://www.youtube.com/watch?v=OYg9GnSnqeA


EXERCÍCIOS COMPLEMENTARES
1) Efetue a divisão entre numerador e denominador e escreva as frações na forma decimal:
𝟏𝟑 𝟐𝟔 𝟑𝟑 𝟒𝟐 𝟕𝟖
a) 𝟓 = b) 𝟖 = c) 𝟒 = d) 𝟏𝟐 = e) 𝟐𝟒 =

2) Nas frações abaixo coloque (P) nas próprias, (I) nas impróprias e (A) nas aparentes :
𝟏𝟑 𝟏𝟔 𝟐𝟖
a) ( ) d) ( ) g) 𝟗 ( )
𝟗 𝟒
𝟐𝟓 𝟐𝟕 𝟓
b) ( ) e) ( ) h ) 𝟏𝟓 ( )
𝟓 𝟑𝟎
𝟕 𝟓 𝟒𝟖
c)
𝟏𝟐
( ) f)
𝟏𝟎𝟎
( ) 𝒊 ) 𝟏𝟐 ( )

3) Aplicando a regra estudada, passe as frações para a forma MISTA:

𝟏𝟒 𝟐𝟓 𝟏𝟎 𝟑𝟐
a) = b) = c) = d) =
𝟓 𝟕 𝟑 𝟗

FRAÇÃO COMO RAZÃO ENTRE DOIS NÚMEROS


A razão entre dois números é dada na forma de um divisão ou na forma de uma FRAÇÃO. A relação entre
duas ou mais razões é chamada de proporção. Na matemática, uma razão estabelece uma comparação
entre duas grandezas ou entre dois números.
A razão está relacionada com a operação da divisão na forma de uma FRAÇÃO. Ainda que não tenhamos
consciência disso, utilizamos cotidianamente os conceitos de razão TODO DIA.

EXEMPLOS:

Então, quando temos dois valores para serem representados na forma de RAZÃO assim teremos:
𝟑 𝟓
a) 3 por 4 = c ) 5 copos de água para 8 colheres de açúcar :
𝟒 𝟖
𝟑 𝟓
b) 3 cebolas inteiras e 6 dente de alho = d) de 80 Reais
𝟓 𝟖

SIMPLIFICANDO UMA RAZÃO ATÉ A FORMA IRREDUTÍVEL:


SUGESTÃO DE VÍDEO - https://www.youtube.com/watch?v=6YV9WfiGbxY
A simplificação de uma fração é um procedimento usado para encontrar frações equivalentes, mas numa
forma REDUZIDA, formadas por números inteiros menores que os da fração inicial, por meio de divisões
sucessivas, até a formas de Fração simplificada , tornando-se uma fração equivalente.
𝟖
a) A fração possui as seguintes frações equivalentes:
𝟏𝟔
8 4 2 1
=8=4=2 ( simplificadas por 2 )
16
Elas são formadas por elementos diferentes, mas todas possuem o mesmo valor. Nesse exemplo, temos

que a fração ½ é a fração irredutível de 8/16. Simplificar uma fração consiste em dividir o numerador
e o denominador pelo mesmo DIVISOR.

b) Você pode simplificar uma fração por partes. Veja:


24 → 24:2 = 12 → 12:2 = 6 → 6:3 = 2
36 36:2 18 18:2 9 9:3 3

c) Para 2 litros de suco de laranja devemos colocar 6 colheres de açúcar. Ou


𝟐 𝟐 𝒍𝒊𝒕𝒓𝒐𝒔 𝒅𝒆 á𝒈𝒖𝒂 𝟏 → 𝒍𝒊𝒕𝒓𝒐
(fração) = Uma razão de =
𝟔 𝟔 𝒄𝒐𝒍𝒉𝒆𝒓𝒆𝒔 𝒅𝒆 𝒂ç𝒖𝒄𝒂𝒓 𝟑 → 𝒄𝒐𝒍𝒉𝒆𝒓𝒆𝒔
d) Um carro gasta, em 92 km percorridos, 8 litros de combustível. Assim:
𝟗𝟐 𝟗𝟐 𝒌𝒎 𝟒𝟔 𝒌𝒎
(fração) = Uma razão de ou = 11,5 km/l
𝟖 𝟖 𝒍𝒊𝒕𝒓𝒐𝒔 𝟒 𝒍𝒊𝒕𝒓𝒐𝒔

Assim, toda fração representa uma Razão entre dois valores.


As frações simplificadas são chamadas equivalentes. Outros exemplos
12 12 :𝟐 6 :𝟐 3
a) - simplificando teremos : =8 = é a fração simplificada. Então:
16 16 ∶𝟐 :𝟐 4
𝟏𝟐 𝟔 𝟑
𝟏𝟔
= 𝟖
= 𝟒
são frações ou razões equivalentes.

30 30 :𝟑 10 :𝟓 3
b) - simplificando temos: = = é a fração simplificada. Então:
45 45 ∶𝟑 15 :𝟓 5
𝟑𝟎 𝟏𝟎 𝟑
𝟒𝟓
= 𝟏𝟓
= 𝟓
são frações ou razões equivalentes.

27 27 :𝟑 :𝟑
c) - simplificando temos: = 96 =
3
2
é a fração simplificada. Então:
18 18 ∶𝟑 :𝟑
𝟐𝟕 𝟗 𝟑
=𝟔 = são frações ou razões equivalentes
𝟏𝟖 𝟐
48 48 :𝟐 24 :𝟐 12 :𝟐 6 :𝟑 2
d) (simplificando): = =
30 = = é a fração simplificada. Então:
120 120 ∶𝟐 60 :𝟐 ∶𝟐 15 :𝟑 5
𝟒𝟖 𝟐𝟒 𝟏𝟐 𝟔 𝟐
= = = = são frações ou razões equivalentes
𝟏𝟐𝟎 𝟔𝟎 𝟑𝟎 𝟏𝟓 𝟓
Lembre-se :
. Devemos dividir o numerador e o denominador pelos mesmos valores e ao mesmo tempo.
. Por 2 (se possível) depois por 3 , depois por 5, por 7 ...( o mesmo valor em cima e em baixo).
Exercícios complementares:
. 1) Aplicando as regras dadas, efetue as simplificações das frações abaixo, achando o valor simplificado:
𝟒𝟎 𝟓𝟎 𝟔𝟒 𝟖𝟏 𝟒𝟐
a) = b) = c) = d) = e) =
𝟐𝟖 𝟕𝟓 𝟐𝟎 𝟒𝟓 𝟕𝟎

2) Represente na forma de fração e depois simplifique na forma irredutível as situações abaixo


a) Uma loja vendeu 32 metros quadrados de piso por 400 Reais:
b) Uma sala de aula tem 16 meninos de uma total de 36 alunos.
c) José tem 54 anos e seu filho mais velho tem 24 anos.

COMPARANDO DUAS OU MAIS FRAÇÕES


Podemos comparar DUAS OU MAIS frações utilizando a representação numérica através de algumas
propriedades. Comparar significa verificar qual é a maior ou menor quantidade ou se elas são iguais.
1º situação: Quando os denominadores são iguais, basta compararmos somente o valor dos
numeradores. Observe a comparação entre as frações

𝟏𝟑 𝟗 𝟖 𝟗 𝟕 𝟕 𝟏𝟒 𝟏𝟓 𝟐𝟖 𝟒
a) > b) < c) = d) < e) = ( depois de
𝟐𝟎 𝟐𝟎 𝟕 𝟕 𝟏𝟎 𝟏𝟎 𝟓 𝟓 𝟐𝟏 𝟑
simplificado)
Note que os denominadores são iguais, dessa forma, vamos comparar os numeradores:

2ª situação: Quando os denominadores são diferentes, devemos realizar uma operação que torne os
denominadores iguais. Nessa situação, temos que calcular e aplicar o m.m.c. entre os denominadores:

Exemplos:
𝟓 𝟕
a) ..?.. → m.m c ( 8,12) = 24 24 vou dividir por 8 = 3 . Esse 3 vai multiplicar o 5 = 15
𝟖 𝟏𝟐
24 vou dividir por 12 = 2. Esse 2 vai multiplicar o 7 = 14

? ? 𝟏𝟓 𝟏𝟒 𝟓 𝟕
...... → > então → Resp = > 𝟏𝟐
𝟐𝟒 𝟐𝟒 𝟐𝟒 𝟐𝟒 𝟖
Frações equivalentes

𝟗 𝟏𝟏
𝒃) 𝟓
..?.. 𝟔
→ m.m c ( 5,6 ) = 30 30 vou dividir por 5 = 6. Esse 6 vai multiplicar o 9 = 54
30 vou dividir por 6 = 5. Esse 6 vai multiplicar o 11 = 55

? ? 𝟓𝟒 𝟓𝟓 𝟗 𝟏𝟏
...... → < então → Resp = <
𝟑𝟎 𝟑𝟎 𝟑𝟎 𝟑𝟎 𝟓 𝟔
Frações equivalentes

𝟖 𝟓
𝒄) ..?.. → m.m c ( 9,12 ) = 36 36 vou dividir por 9 = 4. Esse 4 vai multiplicar o 8 = 32
𝟗 𝟒
36 vou dividir por 4 = 9. Esse 9 vai multiplicar o 5 = 45

? ? 𝟑𝟐 𝟒𝟓 𝟖 𝟓
...... → < então → Resp = <
𝟑𝟔 𝟑𝟔 𝟑𝟔 𝟑𝟔 𝟗 𝟒

Relembrando m.m.c.: a) m.m.c. ( 5,6 ) = 30 b) m.m.c.( 8,12) = 24


5,6 2 8,12 2
5,3 3 4,6 2
5,1 5 2,3 2
1,1 2.3.5 = 30 1,3 3
1, 1 2.2.2.3 = 24
Exercícios complementares:
1) Aplicando as regras dadas, faça a comparação entre as frações dadas abaixo, colocando corretamente
os símbolos de maior( > ) ou menor ( < ):
𝟐𝟑 𝟐𝟓 𝟖 𝟓 𝟕 𝟏𝟏 𝟓 𝟖 𝟏𝟑 𝟏𝟕
a) … . . b) … . . c) … . . d) … . . e) … . .
𝟏𝟎 𝟏𝟎 𝟐𝟓 𝟐𝟓 𝟏𝟎 𝟏𝟓 𝟔 𝟗 𝟏𝟐 𝟏𝟖

FRAÇÕES NA FORMA DECIMAL - DIVISÃO


Sugestão de vídeo-aula: https://www.youtube.com/watch?v=ih98tccoCsM
Para representar uma fração na forma decimal é só dividir o NUMERADOR pelo DENOMINADOR.
Assim teremos a parte INTEIRA e a parte DECIMAL.
EXEMPLOS:
1) Primeiramente com 10 (décimos) , 100 ( centésimos) e com 1.000( milésimos)
𝟗
a) = 0,9 ou 9 décimos ( uma casa decimal)
𝟏𝟎 Esses exemplos não possuem a parte
inteira. Não falamos ZERO inteiro.
𝟕𝟑
b) = 0,73 ou 73 centésimos ( duas casa decimais)
𝟏𝟎𝟎

𝟑𝟏𝟏
c) = 0,311 ou 311 milésimos ( três casa decimais)
𝟏.𝟎𝟎𝟎

𝟓𝟗
d) = 5,9 ou 5 inteiros e 9 décimos
𝟏𝟎
Nesses exemplos temos as duas partes:
𝟐𝟑𝟑
e) = 2,33 ou 2 inteiros e 33 centésimos partes inteira e parte decimal
𝟏𝟎𝟎

𝟓.𝟏𝟗𝟗
f) = 5,199 ou 5 inteiros e 199 milésimos
𝟏.𝟎𝟎𝟎

Agora, quando não for com denominadores como 10,100 ou 1000, devemos efetuar a divisão entre
o numerador e o denominador, nessa ordem. Exemplos.
𝟒𝟎 𝟏𝟗 𝟑𝟖 𝟐𝟒
a) = 1,6 b) = 𝟑, 𝟖 c) = 4,75 d) = 𝟏, 𝟕𝟏𝟒 …
𝟐𝟓 𝟓 𝟖 𝟏𝟓

40 25 19 5 38 8 Divisão infinita
15 1,6 04 3,8 32 4,75
150 40 060
. 0 00 040
. 0

Exercícios complementares:
1) Efetuando a divisão, represente as frações na forma decimal:
𝟐𝟑 𝟏𝟑𝟓 𝟖𝟏 𝟕𝟗
𝒂) 𝟏𝟎 = 𝒃) 𝟏𝟎𝟎 = c) 𝟏.𝟎𝟎𝟎 𝒅) =
𝟐𝟓

𝟒𝟕 𝟓𝟏 𝟗 𝟗𝟑
e) = 𝒇) = g) = 𝒉) =
𝟖 𝟏𝟓 𝟔 𝟐𝟒
GEOMETRIA – ESTUDO DA ÁREA DOS TRIÂNGULOS
Vamos estudar uma parte da MATEMÁTICA chamada de GEOMETRIA. Essa uma parte estuda as
FIGURA GEOMÉTRICAS e as operações matemáticas que existem nessa figuras.
As FIGURAS GEOMÉTRICA PLANAS são figuras que apresentam somente DUAS MEDIDAS ou
DIMENSÕES: Comprimento e largura, : Comprimento e altura ou largura e altura.

Exemplos:
a) b) c) d)
altura
altura altura largura
largura
comprimento largura comprimento
As figuras geométrica planas podem ser classificadas de acordo com a quantidade de lados que
ela possui. Vamos ver essas classificações:
A) Figuras com três lados são chamadas de TRIÂNGULOS.
B) Figuras com quatro lados são chamadas de QUADRILÁTEROS.
C) Figuras com mais de 4 lados são chamadas de POLÍGONOS.

ÁREA DO TRIÂNGULO – REGIÃO INTERNA.


Nosso estudo será com a medida da ÁREA de um TRIÂNGULOS que é a medida de REGIÃO
INTERNA de um triangulo qualquer, considerando as medidas dadas nessas figuras geométricas:
Já sabemos que o perímetro é a SOMA DE TODOS OS LADOS e que podem ser dadas em metros (m) ,
centímetros (cm), milímetro (mm) ou quilômetros(km).

Exemplos:
a) 25 cm b) 8,23 m c) 12,4km

6,3m
18cm 32cm 5,44 14,4 km 5,2km

Perímetro (P)= 25+18+32 P = 8,23 + 5,44 + 6,3 P = 14,4 + 12,4 + 5,2


P = 75 cm P = 19,97 m P = 32 km de volta toda
___________________________________________________________________________________
A área de uma figura geométrica PLANA é dada pela medida da sua região interna, dentro dos limites dos
seus lados.
Exemplos:
a) b) c) c) d)
ÁREA ÁREA
ÁREA
ÁREA

Vamos verificar como se calcula a ÁREA de um TRIÂNGULOS aplicando a fórmula que serve para todo
tipo de triângulo, conforme a demonstração abaixo:
Vamos imaginar um retângulo ou um quadrado formados por 2 triângulos iguais:

altura
altura
comprimento
largura
Podemos notar que a Área de um Triangulo é METADE da área de qualquer uma das duas figuras.
Então temos que a Área de um triangulo pode ser calculada por:
Área de um triângulo é a METADE da
ÁREA = ( comprimento x altura ) ÷ 𝟐área de um quadrado ou retângulo:
Exemplos:
a) Área = ( 54 x 30 ) ÷ 2 c)
A = ( 1620) ÷ 2
A = 810 𝒎𝟐 ( metade) 15 cm
54 m
23 cm
30 cm Área = ( 15 x 23 ) ÷ 2
A = ( 345 ) ÷ 2
A = 172,5 𝒄𝒎𝟐

b) Área = ( 13,8 x 7,5 ) ÷ 2


Área = ( 103,5 ) ÷ 2
Área = 51,75 𝒎𝟐
Altura
7,5 m

Base = 13,8 m

EXERCÍCIOS COMPLEMETARES:
1) Calcule o perímetro de cada triangulo abaixo:
a) b) 12,25 cm c)
8,6m 10,8 m 3,124 km 3,124 km
10,35 cm 11,45 cm
9,9 m
2,152km

2) Um Terreno de esquina tem a forma triangular, como mostra a figura abaixo. Se uma cerca de
arame for feita dando três voltas totais nesse terreno, quantos metros de ARAME deverão ser
comprados para esse serviço?
25,8 m

TERRENO
18,7 m 20,5m
3) Calcule a área de cada triangulo abaixo:

a) b) c)

8,2 m 7,4 cm
35cm
16 cm 18 m 12,5 cm

PORCENTAGENS E SUAS APLICAÇÕES


Sugestões de vídeo-aulas: https://www.youtube.com/watch?v=e277j19m8bo
. https://www.youtube.com/watch?v=G34CIwQlfyE
Estudaremos algumas aplicações de uma PORCENTAGEM que estudamos na postagem passada. Essas
aplicações estão ligadas ao que chamaremos de ACRÉSCIMOS ou DESCONTOS.
Exemplos:
a) 25% → de aumento no preço do ARROZ.
b) 72% → nos casos de COVID em Bauru.
c) 5% → de desconto numa compra no MERCADO.
d) 38% → de aumento na fabricação de um produto.
e) 20% → de perda na produção de frutas por causa da falta de Chuva.
Vimos que, para calcular uma porcentagem, devemos aplicar duas operações já estudadas: A
multiplicação e a divisão por 100.
Exemplos :

a) Um aumento de 25 % em 180 m = 𝟐𝟓𝒙𝟏𝟖𝟎 = 𝟒.𝟓𝟎𝟎 = 45 metros


𝟏𝟎𝟎
100
Então : 180 m + 45 m = 225 m
𝟏𝟖 𝒙 𝟑𝟓𝟎
b) Um desconto de 18 % em 350 Reais = =
𝟏𝟎𝟎
𝟔𝟑𝟎𝟎
= 𝟏𝟎𝟎
= 63 Reais de desconto
Então : 350 – 63 = 287 Reais
c) Um aumento de 9% ao preço de 40 Reais:
𝟗 𝟗 𝒙 𝟒𝟎 𝟑𝟔𝟎
x 40 = = = 3,60 de aumento.
𝟏𝟎𝟎 𝟏𝟎𝟎 𝟏𝟎𝟎
. Então temos :
40,00 + 3,60 = R$ 43,60
.d) Um aumento de 8% na compra de 250 metros de corda:

Então temos: 250m + 20m = 270 metros.


EXERCÍCIOS COMPLEMENTARES:
1) Calcule os valores dos exercícios abaixo:
a) Em uma escola, em um certo dia 16 % de alunos faltaram, onde estudam 600 Alunos. Quantos
alunos foram nesse dia?

b) Pedro recebeu 650 Reais de uma venda que fez e gastou 28% colocando combustível em seu
carro. Quantos Reais de combustível ele colocou e com quantos Reais ele ficou?

c) Calcule o valor das porcentagens abaixo de acordo com a informação dada:


i. Um aumento de 25 % em 40kg qual será o valor encontrado ?

ii. Um desconto de 12 % 250 Reais qual o valor encontrado?

iii. Um acréscimo de 8% em uma compra de 850 Reais qual o valor encontrado?

. 2) Em uma pesquisa, feita com 450 entrevistados sobre a preferência entre a prática de dois
esportes ( Corrida ou Caminhada), verificou- se que 36% dessas pessoas preferem a Corrida e o
restante optaram pela Caminhada. Qual o número de pessoas em cada grupo dessas preferencias?

Total de pessoas que preferem correr =


Total de pessoas que preferem caminhar =

.3) Calcule os valores das expressões abaixo, com porcentagens:


a) 32% de 250 – 20% de 190 =
b) 45% de 148 + 38% de 210 =
PREFEITURA MUNICIPAL DE BAURU
Secretaria Municipal da Educação
EF "IVAN ENGLER DE ALMEIDA"

PERÍODO LETIVO
7º ANO B 2 BIMESTRE – BLOCO 2 – 14/06 A 09/07/2021

NOME DO ALUNO:_____________________________________________ TURMA: ____________

HISTÓRIA

Enunciado:. Como estão meus alunos, espero que estão bem. Na atividade anterior, vimos um pouco
sobre os povos que habitavam a África e a América, antes da chegada dos europeus. Agora, queremos
estudar as Grandes Navegações, iniciadas por Portugal e Espanha, com suas consequências para a África
e a América, e queremos dar um destaque para o processo de colonização dos portugueses em terras
americanas. Leiam os textos, vejam as imagens e respondam às atividades no final. Uma boa atividade a
todos! Lembrando, não se esqueçam de entregar essas atividades na escola, para nota.
Indicação: https://youtu.be/SpokHFCsCoA ; https://youtu.be/Rvw5rHB5bL0

Atividade: As Grandes Navegações


As Grandes Navegações foram navegações oceânicas realizadas ao longo do século XV que permitiram
a exploração do Oceano Atlântico. Foram possíveis graças à acumulação de conhecimento náutico e à
chegada de novas tecnologias que facilitaram a navegação. O país que possuiu as condições necessárias
para iniciar as Grandes Navegações foi Portugal.
Ao longo do século XV, Portugal organizou inúmeras expedições no Oceano Atlântico, tendo como ponto
de partida a conquista de Ceuta, em 1415. Os portugueses chegaram a uma série de ilhas no Atlântico,
encontraram uma rota alternativa para a Índia, e chegaram ao Brasil no final do século XV. Os espanhóis,
por sua vez, chegaram à América primeiro, em 1492.

Pioneirismo português
A exploração do Oceano Atlântico sempre foi algo que intrigou os europeus, e, desde o período medieval,
alguns avanços permitiram que ela fosse possível. Um dos primeiros povos europeus a lançarem-se numa
exploração oceânica foram os nórdicos, que, no final do século VIII, alcançaram a Inglaterra, e, a partir daí,
chegaram à Islândia, no século IX, e à América do Norte, no final do século X.
O acúmulo de conhecimento náutico e o desenvolvimento de novas tecnologias possibilitaram que as
Grandes Navegações se iniciassem no século XV, e os portugueses são considerados os pioneiros nesse
processo. Isso aconteceu porque Portugal reunia uma série de condições que permitiram que o país se
lançasse na navegação e exploração do Oceano Atlântico.
Portugal reunia condições políticas, econômicas, geográficas, e até mesmo a sociedade portuguesa
abraçou a exploração marítima. No longo prazo, sabemos que isso fez com que Portugal chegasse a
locais até então desconhecidos para os europeus em geral. Novos caminhos foram descobertos e novos
comércios foram abertos para eles.
Contudo, por que Portugal foi o país pioneiro nas Grandes Navegações? Os fatores são variados e
podemos começar pela estabilização política. Desde o final do século XIV, quando aconteceu
a Revolução de Avis, Portugal gozava de uma monarquia consolidada e um poder político estável nas
mãos da dinastia de Avis. Outras regiões da Europa, como a Espanha, passavam por grandes conflitos de
poder.
Além disso, Portugal gozava de unificação territorial, uma vez que a última parcela do território
português foi anexada ao reino na metade do século XIII, quando a região de Algarve foi reconquistada e
os mouros foram expulsos dela. Novamente em comparação com a Espanha, o reino de Castela travou
conflitos contra os mouros durante o século XV, e o reino de Aragão travou conflitos com a França por
territórios no mesmo século.
Na questão econômica, Portugal era um importante centro de comércio, e sua principal cidade, Lisboa,
desde o século XIII, já mantinha contatos comerciais de longa distância.
Outro fator que não podemos esquecer é a localização geográfica de Portugal. Esse país tem todo o seu
litoral voltado para o Oceano Atlântico. Além disso, Portugal fica muito próximo das correntes marítimas do
Atlântico, o que facilitava e incentivava a navegação desse oceano.
Por fim, toda a sociedade portuguesa incentivava a navegação atlântica, o que fez dela um
grande projeto nacional. A navegação atlântica agradava aos comerciantes porque lhes trazia
perspectivas de bons negócios; para a Coroa, representava a chance de reforçar os cofres; para nobreza
e Igreja, trazia possibilidade de cristianizar pagãos e conquistar influência e riqueza; e para o povo em
geral, trazia chance de uma vida melhor.
Feitos das navegações portuguesas
Os historiadores consideram que o ponto de partida da expansão marítima dos portugueses foi
a conquista de Ceuta, no norte da África, em 1415. Isso aconteceu porque os portugueses queriam ter
acesso ao ouro árabe e queriam encontrar o mítico reino de João Preste, para juntarem-se a ele na luta
contra os muçulmanos.
A exploração oceânica feita pelos portugueses concentrou-se em explorar a costa do continente africano,
e, aos poucos, chegou-se a locais até então desconhecidos por eles.
Em 1441, uma nova embarcação foi desenvolvida pelos portugueses: a caravela. Ela facilitou a
navegação marítima, sobretudo nas situações em que o vento estava contra a embarcação. Essa
embarcação utilizava-se de velas para navegar e mesclava velas quadradas com velas
latinas (triangulares). Foi o principal meio de transporte marítimo dos portugueses até o século XVII.
Nesse mesmo ano, registrou-se também que a compra de escravizados africanos pelos portugueses
tornou-se muito comum.
Em 1481, d. João II foi coroado rei de Portugal e a exploração atlântica ganhou novo incentivo, com o
enfoque ainda na exploração da costa africana. O objetivo era encontrar uma passagem que permitisse
aos portugueses alcançarem o comércio de especiarias na Índia. À medida que exploravam a costa
africana, novas feitorias portuguesas eram estabelecidas. Além dos escravizados, os portugueses
compravam marfim e pimenta.
Com a exploração do Atlântico, os portugueses também puderam iniciar a exploração econômica dos
locais a que chegavam. Em Madeira, eles realizaram o plantio de trigo e da cana-de-açúcar. Já em São
Tomé, por exemplo, estabeleceram o plantio da cana-de-açúcar, e o local tornou-se um entreposto de
escravizados que eram comprados para ser enviados ao Brasil.
Outro momento de destaque das navegações portuguesas foi a travessia do Cabo da Boa Esperança,
no extremo sul do continente africano, realizada pelo navegante Bartolomeu Dias em 1488. Esse cabo
também era conhecido como Cabo das Tormentas por conta de suas águas agitadas, e a passagem por
ele permitiu a descoberta de uma nova rota para a Índia, feito realizado pelo navegante Vasco da
Gama em 1498.
Vasco da Gama regressou a Portugal da Índia em julho de 1499, e, meses depois, uma nova expedição foi
organizada. Essa foi a expedição de Pedro Álvares Cabral, que tinha como destino final a Índia, mas que
também tinha como missão verificar as possibilidades dos portugueses no oeste, o que o levou, em 1500,
às terras que hoje são o Brasil
Navegações espanholas

Como mencionado neste artigo, Portugal tinha condições que outros países da Europa, como a Espanha,
não possuíam. Os portugueses foram os grandes pioneiros das Grandes Navegações, mas foram os
espanhóis quem enviaram a primeira expedição para a América nesse contexto.
Primeiramente, durante a segunda metade do século XV, a Espanha (que correspondia aos Reinos de
Castela e Aragão) enfrentou conflitos dinásticos, conflitos contra os franceses e, principalmente, contra
os mouros, estabelecidos ainda no reino de Granada, no sul da Península Ibérica. Só depois que os
espanhóis conquistaram Granada, em 1492, é que eles se lançaram na navegação atlântica.
A primeira grande expedição espanhola foi liderada pelo genovês Cristóvão Colombo, que convenceu os
reis espanhóis a financiarem sua viagem para o oeste. Em outubro de 1492, a expedição de Colombo, que
consistia em três embarcações, chegou a Guanahani, ilha que faz parte das Bahamas, na América.

Consequências

As Grandes Navegações foram um acontecimento muito importante na história europeia e contribuíram


para mudar o mundo radicalmente. Entre as consequências das Grandes Navegações, estão:

 O estabelecimento do tráfico negreiro;


 O início da colonização (da América);
 O estabelecimento das práticas econômicas do mercantilismo;
 A transformação de Portugal e Espanha em dois grandes impérios ultramarinos.

Exploração da América Portuguesa


Sempre que ouvimos falar da colonização portuguesa na América, lembramos logo da colonização do
Brasil. Será que o Brasil foi realmente descoberto pelos portugueses? Ou o processo de colonização
portuguesa foi uma conquista?
A colonização portuguesa no Brasil teve como principais características: civilizar, exterminar,
explorar, povoar, conquistar e dominar. Sabemos que os termos: civilizar, explorar, exterminar,
conquistar e dominar estão diretamente ligados às relações de poder de uma determinada civilização
sobre outra, ou seja, os portugueses submetendo ao domínio e conquista os indígenas. Já os termos
explorar, povoar remete-se à exploração e povoamento do novo território (América).
A partir de então, já sabemos de uma coisa, que o Brasil não foi descoberto pelos portugueses, pois
afirmando isto, estaremos negligenciando a história dos indígenas (povoadores) que viviam há muito
tempo neste território antes da chegada dos europeus. Portanto, o processo de colonização portuguesa no
Brasil teve um caráter semelhante a outras colonizações europeias, como, por exemplo, a espanhola: a
conquista e o extermínio dos indígenas. Sendo assim, ressaltamos que o Brasil foi conquistado e não
descoberto.
No ano de 1500, os primeiros portugueses chegaram ao chamado “Novo Mundo” (América), e com eles o
navegador Pedro Álvares Cabral desembarcou no litoral do novo território. Logo, os primeiros europeus
tomaram posse das terras e tiveram os primeiros contatos com os indígenas denominados pelos
portugueses de “selvagens”. Alguns historiadores chamaram o primeiro contato entre portugueses e
indígenas de “encontro de culturas”, mas percebemos com o início do processo de colonização portuguesa
um “desencontro de culturas”, começando então o extermínio dos indígenas tanto por meio dos conflitos
entre os portugueses quanto pelas doenças trazidas pelos europeus, como a gripe e a sífilis.
Entre 1500 a 1530, os portugueses efetivaram poucos empreendimentos no novo território conquistado,
algumas expedições chegaram, como a de 1501, chefiada por Gaspar de Lemos e a expedição de
Gonçalo Coelho de 1503, as principais realizações dessas expedições foram: nomear algumas localidades
no litoral, confirmar a existência do pau-brasil e construir algumas feitorias.
O pau-brasil é uma árvore nativa do Brasil e sua exploração foi a primeira atividade econômica realizada
pelos portugueses, quando chegaram aqui, no século XVI. A exploração dessa árvore foi tão intensa que a
árvore quase foi extinta. O trabalho de derrubada da árvore era realizado pelos indígenas com base no
escambo.
O pau-brasil (Paubrasilia echinata) é uma árvore nativa do Brasil, típica da Mata Atlântica e era chamada
pelos tupis de ibirapitanga. A árvore pode alcançar até 15 metros de altura e é conhecida por ter galhos
com espinhos. No século XVI, a árvore ganhou importância, porque sua madeira era usada na construção
de objetos. Mas a real importância do pau-brasil derivava da resina vermelha encontrada na madeira e
que era utilizada na produção de um corante que tingia tecidos.
Em 1516, Dom Manuel I, rei de Portugal, enviou navios ao novo território para efetivar o povoamento e a
exploração, instalaram-se em Porto Seguro, mas rapidamente foram expulsos pelos indígenas. Até o ano
de 1530, a ocupação portuguesa ainda era bastante tímida, somente no ano de 1531, o monarca
português Dom João III enviou Martin Afonso de Souza ao Brasil nomeado capitão-mor da esquadra e das
terras coloniais, visando efetivar a exploração mineral e vegetal da região e a distribuição das sesmarias
(lotes de terras).
No litoral do atual estado de São Paulo, Martin Afonso de Souza fundou no ano de 1532 os primeiros
povoados do Brasil, as Vilas de São Vicente e Piratininga (atual cidade de São Paulo). No litoral paulista, o
capitão-mor logo desenvolveu o plantio da cana-de-açúcar; os portugueses tiveram o contato com a
cultura da cana-de-açúcar no período das cruzadas na Idade Média.
As primeiras experiências portuguesas de plantio e cultivo da cana-de-açúcar e o processamento do
açúcar nos engenhos aconteceram primeiramente na Ilha da Madeira (situada no Oceano Atlântico, a 978
km a sudoeste de Lisboa, próximo ao litoral africano). Em razão da grande procura e do alto valor
agregado a este produto na Europa, os portugueses levaram a cultura da cana-de-açúcar para o Brasil
(em virtude da grande quantidade de terras, da fácil adaptação ao clima brasileiro e das novas técnicas de
cultivo), desenvolvendo os primeiros engenhos no litoral paulista e no litoral do nordeste (atual estado de
Pernambuco), a produção do açúcar se tornou um negócio rentável.
Para desenvolver a produção do açúcar, os portugueses utilizaram nos engenhos a mão de obra escrava,
os primeiros a serem escravizados foram os indígenas, posteriormente foi utilizada a mão de obra escrava
africana, o tráfico negreiro neste período se tornou um atrativo empreendimento juntamente com os
engenhos de açúcar.

Engenhos

Para que o caule da cana fosse transformado no açúcar a ser consumido em diferentes partes da Europa,
era necessário que várias instalações fossem construídas. Mais conhecidos como engenhos, tais
localidades eram compostas por uma moenda, uma casa das caldeiras e das fornalhas e a casa de
purgar.
Com o desenvolvimento da economia açucareira, os engenhos se espalharam de forma relativamente
rápida no espaço colonial, chegando a contar com 400 unidades no começo do século XVII.
Após a colheita, a cana-de-açúcar era levada à moenda para sofrer o esmagamento de seu caule e a
extração do caldo. Em sua grande maioria, as moendas funcionavam com o uso da tração animal.
Também conhecida como trapiche, esse tipo de moenda era mais comum por conta dos menores gastos
exigidos para a sua construção. Além do trapiche, haviam as moendas movidas por uma roda-d’água que
exigiam a dificultosa construção de um canal hidráulico que pudesse movimentá-la.
Feito o recolhimento do caldo, o produto era levado até a casa das caldeiras e fornalhas, onde sofria um
longo processo de cozimento realizado em grandes tachos feitos de cobre. Logo em seguida, o melaço era
refinado na casa de purgar, lugar onde a última etapa de refinamento do açúcar era finalmente concluída.
O beneficiamento completo do açúcar era realizado em terras brasileiras pelo fato de Portugal não possuir
refinarias que dessem fim ao serviço.
Além dessas unidades produtivas, um engenho também contava com construções utilizadas para o abrigo
da população que ali vivia. Na casa-grande eram alojados o proprietário das terras, sua família e alguns
escravos domésticos. Na senzala ficavam todos os escravos que trabalhavam nas colheitas e instalações
produtivas do engenho. Por meio dessa configuração, podemos ver que a formulação desses espaços
influiu nos contastes que marcaram o desenvolvimento da sociedade colonial.

Referências:

https://mundoeducacao.uol.com.br/historiadobrasil/paubrasil.htm
https://brasilescola.uol.com.br/historiab/colonizaçao-brasil.htm
https://brasilescola.uol.com.br/historiab/grandes-navegaçoes.htm
https://brasilescola.uol.com.br/historiab/engenho-acucar.htm

Questões
1) O que foram as Grandes Navegações? Por que elas foram possíveis?
_____________________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________________

2) O pioneirismo português nas Grandes Navegações, se deveu a uma série de fatores. Qual das
alternativas abaixo não se refere a um desses fatores.
A) Portugal não gozava de uma monarquia consolidada e um poder político estável;
B) Portugal era um importante centro de comércio, e sua principal cidade, Lisboa, desde o século XIII, já
mantinha contatos comerciais de longa distância.
C) A localização geográfica de Portugal, com o seu litoral voltado para o Oceano Atlântico, facilitava a
navegação desse oceano.
D) A sociedade portuguesa incentivava a navegação atlântica, o que fez dela um
grande projeto nacional.

3) Por que a caravela foi importante para as navegações portuguesas?


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______________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________
4) Sobre as navegações portuguesas, qual alternativa abaixo está errada.
A) O ponto de partida da expansão marítima dos portugueses foi a conquista de Ceuta, na África, em
1415;
B) A exploração oceânica feita pelos portugueses concentrou-se em explorar a costa do continente
africano, e, aos poucos, chegou-se aos locais até então desconhecidos por eles;
C) Não tinham a intenção de encontrar uma passagem na costa africana para alcançar o comércio de
especiarias na Índia;
D) Com a expedição de Pedro Alvares Cabral, que navegou para o oeste, chegou em 1500, às terras que
hoje são o Brasil.

5) As Grandes Navegações foram um acontecimento muito importante na história europeia e contribuíram


para mudar o mundo radicalmente. Qual alternativa abaixo não corresponde a uma consequência das
Grandes Navegações.
A) O estabelecimento do tráfico negreiro;
B) O início da colonização da Ásia;
C) O estabelecimento das práticas econômicas do mercantilismo;
D) A transformação de Portugal e Espanha em dois grandes impérios ultramarinos.

6) Por que podemos dizer que o Brasil não foi descoberto pelos portugueses, mas sim, conquistado?
_____________________________________________________________________________________
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_____________________________________________________________________________________
7) O pau-brasil é uma árvore nativa do Brasil e sua exploração foi a primeira atividade econômica
realizada pelos portugueses, quando chegaram aqui, no século XVI. A exploração dessa árvore foi tão
intensa que ela quase foi extinta. Por que o pau-brasil era importante para os portugueses?
_____________________________________________________________________________________
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_____________________________________________________________________________________
8) Por que a cultura (plantação) da cana de açúcar, foi trazida para o Brasil pelos portugueses?
_____________________________________________________________________________________
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_____________________________________________________________________________________
9) Para que o caule da cana fosse transformado no açúcar a ser consumido em diferentes partes da
Europa, era necessário que várias instalações fossem construídas. Isso ocorreu nos engenhos, que eram
grandes propriedades produtoras de cana. Em relação aos engenhos, relacione as colunas 1 e 2.
Coluna 1
A Nesse espaço, a cana-de-açúcar sofria o esmagamento de seu caule e a extração do caldo.
B Nesse espaço, o caldo sofria um longo processo de cozimento realizado em grandes tachos feitos de
cobre.
C Nesse espaço, o melaço era refinado, lugar onde a última etapa de refinamento do açúcar era
concluída.
D Nela, eram alojados o proprietário das terras, sua família e alguns escravos domésticos.
E Nela, ficavam todos os escravos que trabalhavam nas colheitas e instalações produtivas do engenho.
Coluna 2
( ) casa das caldeiras e fornalhas
( ) casa de purgar
( ) moenda
( ) senzala
( ) casa-grande
PREFEITURA MUNICIPAL DE BAURU
Secretaria Municipal da Educação
EMEF "IVAN ENGLER DE ALMEIDA"

PERÍODO LETIVO
7º ANO B 2 BIMESTRE – BLOCO 2 – 14/06 A 09/07/2021

NOME DO ALUNO:_____________________________________________ TURMA: ____________

GEOGRAFIA
3ª Quinzena
Objetivo: estas atividades visam ajuda-lo a entender a influência e o papel das redes de comunicação na
configuração do território brasileiro. Para resolver as atividades será necessário ler mais de uma vez os
textos. Após a leitura, responda as questões das atividades recorrendo às informações apresentadas no
texto.

REDES DE COMUNICAÇÃO: AS NOVAS TECNOLOGIAS DA INFORMAÇÃO, ACESSO E EXCLUSÃO


DIGITAL

Desde o nebuloso século 20, quando o mundo viu eclodir duas devastadoras guerras mundiais, a
tecnologia tem evoluído aceleradamente. A corrida armamentista e o exponencial investimento dos países
em ciência e tecnologia acarretaram um extraordinário desenvolvimento dos mais variados recursos. O
ápice dessas mudanças deu-se a partir da década de 1990 — período em que a internet começou a se
popularizar e potencializar os processos de globalização. Nessa linha, as distâncias entre tempo e espaço
não só encurtaram, como também alteraram o ritmo e o padrão de vida das pessoas. Na verdade, como
você pode perceber, os impactos dos avanços da tecnologia alcançaram — e alcançam mais do que
nunca — todos os setores da sociedade. Eles interferem, afinal, em áreas como educação, saúde,
esportes, cultura, desenvolvimento econômico, meio ambiente, entre outras. Para tornar esse panorama
mais palpável para você, vamos mostrar um exemplo representativo. Na educação, um dos principais
impactos da tecnologia foi o amplo acesso ao conhecimento por meio da internet. Diante disso, o perfil dos
estudantes e os métodos de ensino ganharam uma nova roupagem. Com o auxílio dos recursos
multimídias, tablets e smartphones, as aulas passaram a ser mais dinâmicas. Nessa linha, o e-learning
(ensino à distância) expandiu o acesso à educação. As aulas gravadas e as plataformas acessíveis por
dispositivos móveis romperam barreiras geográficas e temporais. Todo esse processo ampliou as
possibilidades para os profissionais se qualificarem e aprimorarem suas competências.
Por outro lado, também encontramos alguns aspectos negativos nesses avanços tecnológicos quando nos
referimos à educação. Um deles é o excesso de informações que circulam por diversos canais,
sobrecarregando a mente das pessoas e tornando o conhecimento mais superficial. Poderíamos destacar
aqui muitas outras grandes áreas em que a tecnologia gerou impacto e trouxe benefícios e malefícios,
como a segurança, os transportes, o meio ambiente etc. No entanto, voltando para o foco, falaremos sobre
os sistemas de comunicação. Afinal, nunca se comunicou tanto na história.
Hoje, além dos meios tradicionais de informação, temos os aparelhos celulares. Conectados à rede de
internet, esses dispositivos nos acompanham por toda parte e concentram a maioria esmagadora dos
serviços disponíveis no ambiente digital.
Com um simples clique, é possível fazer compras, pagar contas, pedir comida, conversar com os amigos,
fazer reclamações a uma empresa, solicitar informações, assistir à televisão, ouvir rádio, buscar
entretenimento e acessar um universo de notícias.
Segundo dados recentes, há 230 milhões de celulares ativos só no Brasil. Com isso, é possível dizer que
existem mais smartphones do que pessoas no país. Isso porque, de acordo com projeções do Instituto de
Geografia e Estatística (IBGE), nossa população é formada por pouco mais de 210 milhões de habitantes.
19
Tanto é que, hoje, é difícil encontrarmos uma pessoa que ande sem o celular, não é mesmo? O
comportamento e o perfil dos cidadãos, no geral, estão sendo atingidos pelos avanços tecnológicos.
Exclusão digital
Dado um ambiente social em que não existam disparidades sócio-econômicas, o uso de tecnologias de
informação e comunicação parece ser promissor e possuir um potencial fantástico. Mas sabe-se que na
realidade de países como o Brasil a exclusão digital deve ser considerada ao se pensar no uso de novas
tecnologias para que estas não venham a perpetuar a exclusão e criar um abismo ainda maior entre os
que
têm e os que não têm acesso às inovações tecnológicas. No Brasil a inclusão digital ainda não é realidade.
Com relação ao uso da mídia como via de acesso para aquisição e concretização da cidadania, percebese
a existência de algumas iniciativas, no entanto, essas iniciativas ainda são pouco abrangentes quando se
considera toda a potencialidade que poderia ser explorada neste sentido. Vê-se claramente que apenas o
acesso às mídias e tecnologias de informação e comunicação não é suficiente para assegurar aos
cidadãos a efetivação de seus direitos e o exercício de uma cidadania plena, no entanto, o não acesso
agrava ainda mais o quadro de exclusão e desigualdade social. Na atualidade o mercado de trabalho
procura por um novo tipo de trabalhador, que deve ser alguém com capacidade de aprendizagem
constante, que se adapte a mudanças com facilidade, que saiba trabalhar em grupo e que domine a
linguagem das novas tecnologias de comunicação e informação. Dessa forma, o profissional hoje
requerido deve ser alfabetizado não apenas nas letras, mas também do ponto de vista digital. A exclusão
digital é atualmente (2006) um tema de debates entre governos, organizações multilaterais (ONU, OMC), e
o terceiro setor (ONGs, entidades assistencialistas). Políticas de inclusão digital incluem a criação de
pontos de acesso à internet em comunidades carentes (favelas, cortiços, ocupações, assentamentos) e
capacitação (treinamento) de usuários de ferramentas digitais (computadores, DVDs, vídeo digital, som
digital, telefonia móvel). As comunidades carentes, os mais pobres e pessoas com uma posição
econômica desprivilegiada são excluídas digitalmente, pois não tem acesso à tecnologia. A relação entre
exclusão digital e pobreza é uma realidade mundial. De acordo com o Mapa da Exclusão Digital, que
analisou os dados do Censo 2000, o nível de escolaridade é ponto de importância não só na geração de
renda, mas também no nível de inclusão digital dos estados brasileiros: os cinco mais incluídos
são o Distrito Federal, São Paulo, Rio de Janeiro, Santa Catarina e Paraná, e os quatro mais excluídos são
o Maranhão, Piauí, Tocantins e Acre. É importante ressaltar que a literatura tem apontado que as
desigualdades relativas às formas de acesso à comunicação digital são de diversas naturezas. Em outras
palavras, é preciso compreender tal fenômeno como algo que vai além da mera falta de acesso a
computadores, partindo-se para uma avaliação que leve em conta desigualdades geográficas ou relativas
ao domínio que cada usuários tem quanto aos softwares
mais comuns. Nesse sentido, as políticas públicas devem se dedicar a enfrentar tais problemas nas suas
mais diversas dimensões.

Aspectos vinculados à exclusão digital


A exclusão digital pode ocorrer em diferentes níveis e envolver diferentes elementos. Se observarmos, em
um olhar mais cuidadoso, os aspectos contidos na experiência de apropriação social das Tecnologias da
informação e comunicação, podemos identificar um conjunto de dimensões relevantes citadas nesses 8
aspectos. 1) Tecnológico – trata-se da dimensão material primária da exclusão, que se refere à
inexistência de acesso a dispositivos. 2) Infraestrutural – ainda que haja equipamentos digitais capazes de
propiciar a conexão à Internet, a crescente evolução da rede e o aumento do tráfego de conteúdo também
têm gerado um segundo aspecto da exclusão digital, que se refere à infraestrutura disponível ou ao tipo de
serviço que o usuário pode contratar. 3) Financeiro – ainda que haja acesso à Internet em redes de alta
velocidade com oferta disponível para uma região inteira ou cidade, isso não significa que todos os
cidadãos terão igual capacidade de contratar o serviço. Para os usuários detentores de maior poder
aquisitivo são disponibilizados serviços de melhor qualidade, com tecnologia de ponta e conexão em
banda larga de velocidade superior. 4) Cognitivo – para além dos aspectos materiais, existem as barreiras
vinculadas às competências dos usuários em lidar com equipamentos, softwares, aplicativos e outros
dispositivos digitais. Em alguns casos, o problema é geracional: indivíduos que nasceram e cresceram com
a Internet e aparelhos digitais tendem a se adequar mais facilmente ao uso e conseguem explorar melhor
as suas potencialidades. 20 5) Instrumental – assim como os aparelhos urbanos (ruas, praças, transporte
público, prédios) podem ser excludentes para pessoas com dificuldade de locomoção (cadeirantes, com
deficiência auditiva ou visual,
gestantes, idosos), o ambiente digital também pode reforçar impedimentos.
Para a instituição, garantir às pessoas com deficiência visual, auditiva, motora, mental ou de qualquer
outra natureza as condições para que possam entender, navegar, interagir e se desenvolver no ambiente
digital é condição para que a Internet evolua para um desenho universal inclusivo. 6) Linguístico – trata-se
da disparidade quanto ao acesso a conteúdo relevante marcado pela barreira idiomática. Informações e
dados existem na rede com volume expressivo em determinados idiomas enquanto outras línguas
possuem presença pequena. 7) Produtivo – diferentemente dos meios eletrônicos analógicos como a TV e
o rádio, as características interativas do ambiente digital possibilitam ao usuário não apenas consumir
informação, mas também produzir e compartilhar conteúdo próprio. Usuários com habilidades para lidar
com softwares de modo criativo possuem maior capacidade de inserção na cultura digital. 8) Institucional –
a ineficiência governamental em prover serviço público online, em viabilizar a transparência das ações de
seus agentes através de arquivos públicos em seus websites oficiais, bem como a inexistência de um
aparato público de acesso gratuito à rede são outras faces da exclusão digital. O acesso às tecnologias de
comunicação através de bibliotecas públicas, telecentros e outras instituições públicas também se insere
nesta perspectiva.
Fonte:
https://pt.wikipedia.org/wiki/Exclus%C3%A3o_digital https://www.infoescola.com/sociologia/exclusao-digital/
https://conteudo.movidesk.com/evolucao-dos-meios-de-comunicacao/

ATIVIDADES

1) Sobre o desenvolvimento tecnológico, comentado no início do texto, qual afirmativa abaixo está errada.
A) Desde as devastadoras guerras mundiais no século XX, a tecnologia tem evoluído aceleradamente;
B) O ápice dessas mudanças tecnológicas se deu a partir da década de 1990;
C) Na década de 1990, a internet começou a se popularizar e potencializar os processos de globalização;
D) Os avanços da tecnologia alcançaram apenas alguns setores da sociedade.

2) Entre os impactos da tecnologia na educação, qual afirmação abaixo está errada.


A) Ocorreu um amplo acesso ao conhecimento;
B) As aulas passaram a ser mais dinâmicas;
C) O ensino à distância expandiu o acesso à educação;
D) Ampliou-se as possibilidades para os profissionais se qualificarem;
E) O excesso, de informações que circulam, sobrecarregam a mente das pessoas e tornam o
conhecimento mais profundo.

3) O que temos mais no Brasil, celulares ou pessoas? Explique.


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4) Por que o texto diz que no caso do Brasil a exclusão digital deve ser considerada ao se pensar no uso
de novas tecnologias?
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5) Na atualidade, qual é o tipo de trabalhador que o mercado de trabalho procura?


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6) Quais são as políticas de inclusão digital apresentadas no texto?


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7) Qual é a relação entre a pobreza, a educação e a exclusão digital?


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8) Em relação aos aspectos vinculados à exclusão digital, relacione as colunas.


A) Trata-se da dimensão material, que se refere à inexistência de acesso a dispositivos.
B) Se refere à infraestrutura disponível ou ao tipo de serviço que o usuário pode contratar.
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C) Para além dos aspectos materiais, existem as barreiras vinculadas às competências dos usuários em
lidar com equipamentos, softwares, aplicativos e outros dispositivos digitais.
D) A ineficiência governamental em prover serviço público online.
( ) Infraestrutura. ( ) Institucional. ( ) Tecnológico. ( ) Cognitivo

4ª Quinzena
Objetivo: estas atividades visam ajuda-lo compreender as causas dos fenômenos migratórios no território
brasileiro ao longo da nossa história. Para resolver as atividades será necessário ler mais de uma vez os
textos. Após a leitura, responda as questões das atividades recorrendo às informações apresentadas no
texto.

As migrações no Brasil
O termo ”migrações” corresponde à mobilidade espacial da população, ou seja, é o ato de trocar de país,
de região, de estado ou até de domicílio. Esse fenômeno pode ser desencadeado por uma série de
fatores: religiosos, psicológicos, sociais, econômicos, políticos e ambientais. Destacaremos as grandes
correntes migratórias que ocorreram no território brasileiro.
No século XVII, a pecuária extensiva favoreceu o deslocamento da população do litoral nordestino em
direção ao Sertão e proximidades do Brasil Central. Esse movimento ajudou na interiorização do
povoamento, até então restrito às regiões litorâneas. A pecuária, a princípio, tinha como objetivo atender
às necessidades dos engenhos de cana. A necessidade de ampliar as fronteiras motivou a coroa
portuguesa a explorar a atividade pecuarista para essa finalidade.
No século XVIII, a mineração favoreceu o deslocamento da população do Nordeste e de São Paulo em
direção à Região das Minas Gerais (Mato Grosso, Goiás e Minas Gerais). A mineração iniciou a
modificação da estrutura de ocupação do Brasil, até então concentrada no Nordeste brasileiro. Nesse
momento, começou a constituição de uma área de repulsão (atual Região Nordeste) e uma área de
atração (atual Região Sudeste).
No século XIX (principalmente na 2ª metade), a atividade cafeeira favoreceu na interiorização do
estado de São Paulo (mineiros e baianos). Apesar da predominância das imigrações externas (italianos),
ocorreu um grande movimento interno em direção ao estado de São Paulo. Alguns agricultores paulistas
também migraram em direção ao norte do estado do Paraná.
No final do século XIX e início do século XX, o ciclo da borracha favoreceu a migração de nordestinos
em direção à Amazônia, em sua maioria retirantes do Sertão nordestino, principalmente do estado do
Ceará Após o declínio da borracha, muitos se dirigiram para o Sudeste. Após a Segunda Guerra Mundial
a concentração industrial favoreceu a migração de nordestinos em direção ao Sudeste e Sul, com
destaque para os estados de São Paulo e Rio de Janeiro. Esse movimento foi muito intenso,
principalmente entre as décadas de 1960 e 1980. Os nordestinos constituíram a principal mão de obra
para a construção civil e para os setores industriais que empregavam trabalhadores com menor
qualificação. A falta de políticas públicas adequadas nas cidades do Sudeste, assim como por parte dos
governantes nordestinos, que pouco ou nada fizeram para oferecer melhores condições de vida para a sua
população, desencadeou uma série de problemas estruturais nas áreas urbanas e rurais do Sudeste.
Na década de 1960, a construção de Brasília atraiu nordestinos em direção ao Brasil Central. No mesmo
período a formação da Zona Franca de Manaus e o extrativismo mineral atraíram nordestinos em
direção à Amazônia. Projetos de colonização do Estado: nordestinos e agricultores sulistas em direção à
Amazônia. Os governos militares incentivaram a colonização da região amazônica, tendo como
fundamento a ocupação e proteção dos extremos do país. Nesse processo, iniciaram os conflitos
fundiários que persistem até os dias atuais, envolvendo os povos da floresta, garimpeiros, fazendeiros e
grandes corporações ligadas à extração de madeira e minérios.
Nas décadas de 1970 e 1980, as fronteiras agropecuárias atraíram fazendeiros da região Sul em
direção ao Brasil Central. O Centro-Oeste tornou-se o novo celeiro agrícola do país, destacando-se a
pecuária e a produção de grãos. A especulação agrícola supervalorizou as terras da região, provocando
êxodo rural e pressionando as áreas de Cerrado. O reflexo dessa política é que 30% da população do
Centro-Oeste são oriundas de outras regiões do Brasil, conforme dados de 2008 divulgados pela Pesquisa
Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad).
Na década de 1990 as fronteiras agropecuárias se expandiram do Brasil Central em direção à
Amazônia. Com o crescimento do agronegócio, principalmente a soja, as monoculturas avançaram em
direção à Região Norte, alcançando até mesmo o estado do Amapá.
27

Na década de 2000, por motivações socioeconômicas, começaram a ocorrer as migrações de retorno,


principalmente de nordestinos. Apesar de o Sudeste continuar exercendo atração para a população de
outras regiões, a precariedade nas condições de vida dos centros urbanos e a falta de oportunidades
fizeram com que muitos imigrantes voltassem para os seus estados de origem, procurando evitar que mais
uma
geração fosse entregue à marginalidade e aos subempregos. Juntamente a esse fator, pode ser
acrescentado o crescimento econômico alcançado por alguns centros nordestinos. Além disso, o Censo
2010 apontou para o crescimento das cidades médias como sendo um dos principais fatores responsáveis
pela atração de imigrantes, o que ajuda a explicar o saldo migratório negativo da Região Metropolitana de
São Paulo. Ainda de acordo com o IBGE, apesar da continuidade dos fluxos migratórios inter-regionais, o
volume das migrações entre as regiões brasileiras tem diminuído nos últimos anos.
Fonte:
https://mundoeducacao.uol.com.br/
https://brasilescola.uol.com.br/

ATIVIDADES
1) Por quais fatores as migrações podem ser desencadeadas?
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2) Qual foi a importância da pecuária para o povoamento do Brasil?


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3) Qual foi a importância da mineração para a estrutura de ocupação do Brasil?


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4) Como a concentração industrial após a Segunda Guerra Mundial contribuiu para as migrações no
Brasil?
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5) Quais as características das migrações no Brasil nas décadas de 1960 e 1970?


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6) Quais as características das migrações no Brasil nas décadas de1970 e 1980?


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7) Na década de 2000, temos as migrações de retorno. Quais fatores contribuíram para isso?
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PREFEITURA MUNICIPAL DE BAURU


Secretaria Municipal da Educação
EMEF "IVAN ENGLER DE ALMEIDA"

PERÍODO LETIVO
7º ANO B 2 BIMESTRE – BLOCO 2 – 14/06 A 09/07/2021

NOME DO ALUNO:_____________________________________________ TURMA: ____________

CIÊNCIAS

Olá, queridos alunos, o objetivo desta postagem é identificar as características gerais dos vírus, bactérias,
protozoários e fungos.

VÍRUS: organismos acelulares incapazes de se reproduzirem fora de uma célula (parasitas intracelulares
obrigatórios). São, basicamente, formados por material genético (DNA ou RNA) e envoltos por uma capa
proteica.

Palavra derivada do latim vírus que significa “veneno” ou “toxina”, são organismos microscópicos
extremamente pequenos que pode variar de cerca de 20 a 300 nm, na maioria das vezes, só podem ser
vistos pelo microscópio eletrônico.

Alguns exemplos:
E agora o corona vírus:

Observe atentamente as principais partes dos vírus:


Material genético: Nos vírus, encontramos DNA, RNA ou os dois
combinados (citomegalovírus). Os vírus que apresentam DNA são
chamados de vírus de DNA e aqueles que possuem RNA são
chamados de vírus de RNA.
Capsídeo é uma cápsula formada por proteínas que envolvem o
material genético. Apresenta diferentes formatos e é formado por
pequenas subunidades denominadas de capsômeros.
Envelopes encontrados nos vírus são, geralmente, derivados da
membrana plasmática da célula onde o vírus reproduziu-se. Esse
envelope apresenta fosfolipídios e proteínas da membrana, além
de proteínas e glicoproteínas que possuem origem viral.
29

Os vírus são organismos considerados por muitos como organismos sem vida. Aqueles que defendem que
os vírus não são seres vivos baseiam-se nas seguintes evidências:

 Vírus não possuem células, ou seja, são acelulares. Isso contrapõe a teoria celular, que diz que
todos os seres vivos possuem células, dessa forma, os vírus não poderiam ser considerados vivos.
 Vírus só conseguem reproduzir-se no interior de uma célula.
 Vírus não possuem metabolismo próprio.

Entretanto, uma parcela dos pesquisadores acredita que os vírus apresentam vida, porém com algumas
diferenças. Os que acreditam que os vírus são vivos baseiam-se nas seguintes ideias:

 Vírus apresentam material genético.


 Vírus são capazes de sofrer mudanças ao longo do tempo, ou seja, são capazes de evoluir.

→ REPRODUÇÃO DOS VÍRUS


Como dito anteriormente, o vírus é incapaz de se reproduzir de maneira independente, sendo
fundamental, assim, a participação de uma célula. Todos os vírus apresenta a capacidade de infectar um
tipo específico de célula e, portanto, diz-se que ele possui especificidade de hospedeiro.
Inicialmente, o vírus identifica a célula que será parasitada, e, posteriormente, ele garante que o genoma
viral entre na célula. Essa etapa varia de um vírus para outro, enquanto alguns injetam o material genético
no interior da célula hospedeira, outros, literalmente, entram na célula.
Quando o material viral está no interior da célula, ele passa a serem replicados pelo hospedeiro e,
posteriormente, os ribossomos sintetizam as proteínas virais. A célula hospedeira também garante que o
material genético do vírus seja produzido, assim como os capsômeros, que formam os capsídeos. Quando
esses vírus estão prontos, eles saem da célula hospedeira, causando a destruição dessa célula.

Observe o ciclo reprodutivo


de um vírus bacteriófago

Os vírus são bastante conhecidos pelas doenças que causam. A maioria dessas doenças provoca febre,
dores de cabeça, dor no corpo, indisposição e falta de apetite.

São exemplos de doenças causadas por vírus:

AIDS; Resfriado; Hepatite; Rubéola;


Catapora; Rotavirose; Raiva; Covid 19
Dengue; Gripe; Febre Amarela; Sarampo.
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REINO MONERA é caracterizado por organismos procariontes, unicelulares, autótrofos ou heterótrofos.


Compreende as BACTÉRIAS e as CIANOBACTÉRIAS (algas azuis ou cianofíceas).

MONERA OU EUBACTÉRIAS E ARQUEOBACTÉRIAS?

A classificação dos seres vivos mudou muito ao longo do tempo, e principalmente depois que se conheceu
mais a respeito da estrutura dos organismos, a origem e evolução das espécies. Importante notar que
dependendo do sistema de classificação adotado, o Reino Monera atualmente é considerado por uns e
desconsiderado por outros cientistas. Assim, em alguns estudos, o Reino Monera poderia ser substituído
por dois grupos:

 EUBACTÉRIAS: Engloba as bactérias verdadeiras e cianobactérias;


 ARQUEOBACTÉRIAS OU ARQUEAS: Algumas espécies que vivem em ambientes extremos.

Os primeiros fósseis encontrados na natureza são de procariontes: micro fósseis de cianobactérias,


presentes na Austrália, com 3,5 bilhões de anos e também de bactérias, na África do Sul, com idade
estimada em 3 bilhões e 100 milhões de anos.

BACTÉRIAS são microrganismos unicelulares que estão entre os menores, mais simples e mais
abundantes organismos do planeta. A maioria não ultrapassa um micrômetro – a milésima parte do
milímetro. Elas são encontradas em uma grande diversidade de ambientes, como no solo, na água doce,
no mar, no ar, na superfície e no interior dos organismos e nos materiais em decomposição.

Estrutura da Bactéria
As bactérias podem viver isoladamente ou construir
agrupamentos coloniais de diversos formatos. De
acordo com a forma que apresentam recebem uma
denominação específica:

Bacilos: apresentam formas alongadas;


Cocos: com formas esféricas. Porém, eles podem se
associar formando diversos tipos de colônias:
diplococos, estafilococos, estreptococos,
pneumococos e tétrade.
Espirilos: apresentam forma de espiral;
Vibriões: em forma de vírgula.
Estrutura celular de uma bactéria - Alunos Online
alunosonline.uol.com.br

Formatos e organização das bactérias


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Muitas bactérias são úteis ao homem, como o ácido acético, usado para a fabricação do vinagre, os
lactobacilos usados na fabricação de iogurtes, queijos e coalhadas, como também as que vivem no trato
digestivo e produzem vitaminas essenciais à saúde. As bactérias decompositoras permitem a
decomposição da matéria orgânica morta, colaborando na reciclagem de diversos elementos.

Mas algumas podem causar problemas de saúde. As Doenças Causadas por Bactérias ocorrem através
da transmissão por alimentos contaminados ou contato com pessoas doentes. Alguns exemplos são:

Botulismo; Brucelose; Clamídia; Cólera; Coqueluche;


Difteria; Febre Tifoide; Hanseníase; Pneumonia.

CIANOBACTÉRIAS são organismos unicelulares, que podem viver isoladamente ou em colônias. Elas
medem apenas alguns micrômetros, só podendo ser visualizados com a ajuda de um microscópio.
Elas realizam fotossíntese, mas a clorofila não está organizada nos cloroplastos como nas plantas, e sim
dispersa pelo citoplasma assim como outros pigmentos.

Os formatos das cianobactérias variam entre esferas, bastões ou filamentos e podem ser encontradas no
solo úmido, na água doce e no mar. O acúmulo de matéria orgânica nesses ambientes favorece o
aparecimento e desenvolvimento das cianobactérias, que se proliferam rapidamente produzindo um
fenômeno chamado de eutrofização.

Algumas espécies produzem e liberam toxinas na


água, as hepatotoxinas e neurotoxinas, que
podem causar o envenenamento de animais que
vivem no mesmo ambiente, e até mesmo causar
doenças ao ser humano que utilizar essa água.

REINO PROTISTA: compreendem os protozoários e as algas. Existem ainda os mixomicetos, organismos


semelhantes aos fungos, mas classificados como protistas.

PROTOZOÁRIOS são seres unicelulares e eucariontes, com estrutura que garante seu funcionamento,
realizando as mesmas tarefas básicas de um animal, como respiração, digestão, circulação, excreção, em
alguns até uma primitiva coordenação.

Antigamente eram classificados no reino animal, por realizarem essas funções e serem heterótrofos, no
entanto, por serem unicelulares, alguns taxonomistas criaram o reino protista para reunir esses filos de
organismos mais simples.

Apresentam grande variedade de formas e ocupam ambientes úmidos (os que têm vida livre) ou o interior
de outros organismos. Alguns são parasitas, causadores de doenças. A maior ocorrência dessas doenças
é nos países pobres, onde falta saneamento básico e tratamento eficiente da água. Além disso, a falta de
hábitos de higiene contribui para a disseminação.

Classificação: são divididos em quatro grupos, de acordo com as estruturas locomotoras que
apresentam:

Sarcodinos são representados pelas amebas, um morador habitual do intestino grosso humano, onde
obtém abrigo e alimento que se locomovem por meio de pseudópodes (falsos pés).

AMEBÍASE: a transmissão da doença ocorre principalmente por meio da ingestão da água ou dos
alimentos contaminados pelas fezes contendo cistos de amebas. Também pode ser via sexual, através do
contato oral-anal, mas isso é mais raro.
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A Entamoeba coli, por exemplo, é um morador habitual do intestino grosso humano, onde obtém abrigo e
alimento sem acarretar prejuízo ou benefício para seu hospedeiro. Enquanto a Entamoeba histolytica é a
forma patogênica da ameba, causador da amebíase ou disenteria amebiana. Ocorre muito em países mais
pobres, estimando que 50% das pessoas sejam contaminadas por ano.

Esporozoários: não possuem estrutura locomotora. Um exemplo é o agente transmissor da malária


(Plasmódio) o protozoário é transmitido pela picada de um inseto.

A MALÁRIA é causada por diferentes espécies


de protozoários do tipo plasmódio, sendo mais comum
no Brasil o Plasmodium vivax.

É transmitida ao homem através da picada do


mosquito do gênero Anopheles. Também pode ser
transmitida por transfusão de sangue.

A malária ainda hoje mata centenas de milhares


de pessoas no mundo. Especialmente em países
pobres, onde há menos investimentos em pesquisas
para erradicar a doença.

Plasmódio (amarelo) infectando células sanguíneas

Ciliados: locomovem-se por meio de cílios. Alguns exemplos são: Vorticella, Balantidium coli, porém, o
mais conhecido é o paramécio, organismo de vida livre.

Mastigóforos: locomovem-se por meio de flagelos. Alguns são parasitas, ou seja, obtêm alimento a partir
da associação com outros seres vivos.

Giárdia lamblia, um
protozoário que apresenta
flagelos para locomoção.

GIARDÍASE: a infecção se dá tanto pela ingestão de água e alimentos contaminados, como pelo contato
direto das mãos com objetos contaminados pelos cistos, forma inativa, que permite aos protozoários
resistir por longos períodos no ambiente, sendo ativados no corpo do hospedeiro.

O agente causador da giardíase é o protozoário flagelado Giárdia lamblia, que parasita o intestino delgado
do ser humano, cujos cistos são eliminados nas fezes das pessoas contaminadas.

TRICOMONÍASE: é uma doença sexualmente transmissível causada pelo Trichomonas vaginalis. É


comumente transmitida entre parceiros que não utilizam proteção adequada (camisinha) e pode atingir
tanto homens quanto mulheres.
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TOXOPLASMOSE: é uma doença causada pelo protozoário Toxoplasma gondii encontrado nas fezes de
gatos. O ser humano é contaminado ao consumir carne de aves e mamíferos mau passadas e com os
cistos dos parasitas. A doença pode ainda ser congênita, resultado da infecção da mãe durante a
gestação.

DOENÇA DE CHAGAS é uma infecção provocada pelo protozoário Trypanosoma cruzi, adquirida por
meio do contato com as fezes do inseto barbeiro. A doença de Chagas é também conhecida pelos
nomes: mal de Chagas, chaguismo ou tripanossomíase americana.

A maioria dos casos da doença de Chagas é transmitida pela picada de um grupo de insetos da família
do percevejo, conhecidos como barbeiro.
Durante ou imediatamente após picar uma pessoa,
barbeiro defeca sobre sua pele, eliminando grande
quantidade do protozoário Trypanosoma cruzi,
permitindo que o mesmo penetre no nosso organismo
através da ferida da picada. O ato de coçar o local que
foi picado aumenta a chance de contaminação. Os
barbeiros costumam se alimentar à noite, sendo capaz
picar suas vítimas sem acordá-las.

Os barbeiros costumam viver em folhas de palmeiras


ou em casas de construção rudimentar, como as feitas
de pau-a-pique. Galinheiros, chiqueiros e ninhos de
pássaros também são locais que podem abrigar o
inseto. Pessoas que vivem em áreas infestadas pelo
barbeiro são as que apresentam maior risco de serem
contaminadas pelo Trypanosoma cruzi.

Nem todo barbeiro está infectado com o parasita da doença de Chagas. O barbeiro se contamina ao picar
animais que estejam infectados pelo Trypanosoma cruzi. Portanto, o barbeiro adquire o parasita picando
uma pessoa infectada, permanece com ele em seu intestino pelo resto da vida e o transmite ao picar uma
nova vítima. É importante destacar que o parasita também é capaz de infectar outros animais além do
homem, incluindo cães, gatos, porcos, roedores, gambás, morcegos, etc., sendo estes importantes
reservatórios para a transmissão da doença de Chagas para humanos.
A transmissão pela picada do barbeiro é a principal via, mas o Trypanosoma cruzi pode ser adquirido
também de outras formas, como:
 Transfusão de sangue.
 Transplante de órgãos de doadores infectados.
 Alimentos contaminados por barbeiros, como caldo de cana ou açaí.
 Transmissão vertical da mãe para o feto durante a gravidez.
 Contato de pele ferida, mucosas ou olhos com sangue de pacientes infectados.

Outra espécie desse protozoário causa a DOENÇA DO SONO, que é muito comum na África. Cerca de
95% dos casos é provocado pelo Trypanossoma brucei gambiense, que ocorre nas regiões central e oeste
da África. Há também o Trypanosoma brucei rhodesiense, no leste e sul da África.

PROTOZOOSES são doenças transmitidas por protozoários. Apesar de serem organismos de vida livre,
na maioria dos casos, alguns protozoários são parasitas de animais e dos seres humanos.
Os parasitos são geralmente transmitidos por água e alimentos contaminados por fezes, que contém os
cistos desses microrganismos.

A maior ocorrência dessas doenças é nos países pobres, onde falta saneamento básico e tratamento
eficiente da água. Além disso, a falta de hábitos de higiene contribui para a disseminação.
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ALGAS: organismos autótrofos, pois têm clorofila, além de outros pigmentos, logo, realizam fotossíntese.
Por algum tempo, foram classificadas no reino
vegetal, pela semelhança com as células vegetais,
mas como são organismos mais simples e não
possuem tecidos organizados, foram reagrupadas
no reino protista.
Elas são fundamentais na biosfera, pois constituem
a base da cadeia alimentar aquática e realizam a
maior parte da fotossíntese do planeta. Muitas são
também utilizadas como alimento pelo ser humano,
pois apresentam alto teor de proteínas, vitaminas e
sais minerais.
As mais abundantes são unicelulares, embora
existam algas marinhas com mais de 30 metros de
comprimento.

As algas são divididas em cinco grupos, de acordo com os pigmentos intracelulares:

ALGAS VERDES OU CLOROFÍCEAS: se caracterizam pela presença de clorofilas A e B e carotenoide


reserva de amido, parede celular de celulose. Podem ser uni ou pluricelulares. Há espécies comestíveis.

ALGAS VERMELHAS OU RODOFÍCEAS: apresentam clorofila A e ficobilina, uni ou pluricelulares,


filamentosas e fixadas a substratos. Existem espécies comestíveis.
Certas algas vermelhas têm nas paredes de suas células, um material de consistência gelatinosa,
denominado Agar, que é acrescentado a vários alimentos, como balas e doces. Tem ainda grande
utilidade em técnicas laboratoriais, sendo empregado como componente de meios de cultura para
microrganismos.

ALGAS PARDAS OU FEOFÍCEAS: se caracteriza pela presença de clorofilas A e C, carotenoides e


fucoxantina, parede celular com um polissacarídeo, a algina. Elas são pluricelulares e existem espécies
comestíveis. O alginato, material preparado a partir da algina, é bastante empregado na fabricação de
cosméticos, sorvetes e massa de modelagem utilizada na odontologia.

ALGAS DOURADAS OU CRISOFÍCEAS: possuem formas unicelulares isoladas ou coloniais, sendo


importantes componentes do plâncton. Um exemplo é a diatomácea, que contêm o diatomito. Formado por
sílica, o diatomito apresenta consistência porosa, sendo empregado como componente de filtros. Quando
pulverizado, ele pode ser adicionado como abrasivo os polidores de metal e a cremes dentais.

PIRROFÍCEAS: são algas unicelulares isoladas ou coloniais. Elas fazem parte do fito plâncton e incluem
também os dinoflagelados, responsáveis pelo fenômeno da maré vermelha.

MIXOMICETOS são organismos semelhantes aos fungos


e com classificação controversa.

Organismos que têm aspecto de fungo, e crescem nos


solos ricos em nutrientes orgânicos, sendo comuns em
bosques e florestas.

Eles não são parasitas, não produzem toxinas, nem são


prejudiciais às plantas ou animais, mas quando surgem
na água é um forte indício de algum desequilíbrio no
ambiente, como excesso de matéria orgânica.
35

REINO FUNGI é representado por


organismos eucariontes
unicelulares ou pluricelulares,
sendo encontrados nos mais
diversos tipos de ambientes.

Entre os fungos, incluem-se os


cogumelos, mofos, orelhas de pau,
líquens, entre outros organismos.

Os fungos apresentam diversos formatos.


Por algum tempo, os fungos foram
classificados no reino vegetal, por
possuírem características semelhantes as
das plantas, no entanto diferem por não
apresentarem clorofila ou qualquer outro
pigmento fotossintetizante, portanto são
heterotróficos.

A maioria dos fungos é pluricelular, com o corpo constituído de hifas, mas há alguns unicelulares, cujo
principal exemplo é as leveduras. Sua reprodução pode ser sexuada ou assexuada.

Os fungos são basicamente compostos por um emaranhado de tubos, ramificados e envolvidos por uma
parede de quitina (polissacarídeo também presente no exoesqueleto dos artrópodes). Esse emaranhado é
chamado de micélio e os tubos que o compõem são as hifas.

As hifas são filamentos microscópicos onde está contido o


material genético dos fungos. Elas podem ser de dois tipos:

Hifas cenocíticas: quando não possuem paredes


transversais, chamadas de septos, ficando os núcleos
espalhados pelo citoplasma;

Hifas septadas: quando há delimitação de compartimentos


celulares pelos septos, formando células com um
(monocarióticas) ou dois núcleos (dicarióticas). Todavia, a
compartimentação é incompleta porque os septos possuem
poros que permite a comunicação entre células vizinhas.

Os fungos crescem sobre um substrato que pode ser um pão ou uma fruta podre, um tronco de madeira,
ou até mesmo outro fungo.
Nos organismos mais complexos o micélio forma um talo ou corpo de frutificação com forma bem definida
que caracteriza as diferentes espécies. Quando vemos um cogumelo ou o mofo nos alimentos, vemos o
talo, entretanto, no interior do substrato onde se encontra, já há uma imensa rede de hifas enraizada.

Os fungos são heterotróficos por absorção, ou seja, eles absorvem os nutrientes que são difundidos no
interior de suas células. Para isso, utilizam enzimas que fazem a digestão das substâncias encontradas no
ambiente.

Em fungos mais simples como a levedura a reprodução acontece por gemulação ou brotamento. Nesse
caso, são originados gêmulas ou brotos que podem se separar da célula original ou permanecer grudados
formando cadeias de células.

Em muitos outros fungos a reprodução é feita através dos esporos, que são células haploides (apenas um
cromossomo). Os esporos liberados pelo fungo no ambiente, ao encontrar condições propícias, germinam
e originam um novo micélio, completando o ciclo assexuado. Essa forma de reprodução assexuada é
chamada de esporulação.
36

Ciclo de vida de um fungo com esporulação

Enquanto isso, os fungos mais complexos fazem reprodução sexuada, que é dividida em fases.
As hifas são monocarióticas e haploides, quando iniciam o processo reprodutivo se unem formando hifas
dicarióticas com os núcleos organizados em pares, essa etapa se chama plasmogamia.
Depois acontece a cariogamia na qual os pares de núcleos se fundem e formam núcleos diploides, logo
em seguida se dividem por meiose originando esporos, que germinam e originam o micélio, completando o
ciclo. Esses esporos são chamados "esporos sexuais" para diferenciar daqueles formados
assexuadamente.

Dentre as espécies conhecidas muitas afetam a vida humana. Muitas são usadas na alimentação, como
as quase 200 espécies de cogumelos comestíveis, sendo algumas delas largamente cultivadas, como o
shitake, o shimeji e o champignon.

As LEVEDURAS são empregadas na fermentação de pães, bebidas alcoólicas, entre outros. Algumas
espécies são aproveitadas na produção dos queijos roquefort e camembert. E há ainda os fungos
utilizados pela indústria farmacêutica para a fabricação de antibióticos, a exemplo do gênero Penicillium.

O aspecto negativo dos fungos são as doenças causadas por eles, já que algumas espécies são parasitas.
No ser humano, provocam MICOSES (nome genérico que caracteriza várias doenças causadas por
fungos) e CANDIDÍASE, entre outras e nas plantas provocam doenças como a FERRUGEM DO
CAFEEIRO.

Os fungos causadores de doenças buscam lugares quentes e úmidos do corpo humano para se
abrigarem. Geralmente, os fungos se instalam na pele, couro cabeludo e unhas.

As micoses são tratadas com antimicóticos ou antifúngicos.

Os fungos estão presentes nos mais variados ambientes. Assim, a transmissão de doenças causadas por
fungos pode ocorrer de vários modos.

As principais formas de favorecer o surgimento de micoses são:


- Andar descalço;
- Usar roupas úmidas por um longo tempo;
- Utilizar roupas, meias e calçados de material sintético;
- Utilizar chuveiros públicos, lava-pés, piscinas ou saunas;
- Compartilhar alicates de cutículas, tesouras e lixas não esterilizadas corretamente;
- Não enxugar a pele adequadamente, sobretudo entre os dedos dos pés, virilha e embaixo das mamas.

Geralmente, os sintomas se manifestam na forma de alterações na cor e na textura da pele, além de


coceiras.
37

FRIEIRAS: um tipo de infecção comum entre os dedos dos pés. Ocorre quando eles ficam úmidos e
abafados, devido ao uso prolongado de calçados fechados. Elas causam vermelhidão, coceira e
rachaduras.

PANO BRANCO: uma doença muito comum recebe esse nome porque se apresenta como manchas
brancas e descamativas na pele. Geralmente, surgem nos braços, ombros, pescoço e rosto.

CANDIDÍASE: é causada por fungos do gênero Cândida. É caracterizada pelo aparecimento de pequenas
bolas brancas que formam placas, principalmente na língua. Neste caso, também é chamada de sapinho.
É comum em crianças.

Também pode se manifestar na região vaginal, provocando coceiras, sensação de ardência e secreção de
corrimento de cor esbranquiçada.

Como os esporos dos fungos podem ser inalados, em alguns casos, podem surgir irritações no sistema
respiratório como alergias, rinites e bronquites.

As doenças causadas por fungos podem ser evitadas através das seguintes atitudes:
o Evitar andar descalço. Em praias, o ideal é utilizar chinelos;
o Não compartilhar toalhas de banho com outras pessoas;
o Após o banho, o ideal é enxugar-se bem. Especialmente, entre os dedos;
o Utilizar roupas íntimas, preferencialmente, de tecido de algodão, que não retêm a umidade;
o Não utilizar roupas molhadas por muito tempo;
o Usar material próprio em manicures.

HISTOPLASMOSE: doença causada pelo fungo Histoplasma capsulatum, encontrado nas fezes de
morcegos. A doença é transmitida pela inalação dos esporos do fungo presentes no ar. Os doentes
apresentam problemas respiratórios, tosse, febre e dores musculares.

Certas espécies de fungos fazem associações com outros organismos, em que ambos são beneficiados,
sendo essa relação chamada de MUTUALISMO.

Quando os fungos (principalmente do grupo ascomiceto) se associam com espécies de algas ou


cianobactérias formam os LÍQUENS. A associação é tão íntima que não conseguem viver separado, e
permite que habitem locais onde poucos organismos conseguiriam como rochas duras.

Quando associados às raízes de certas plantas, os fungos obtêm nutrientes como carboidratos e
aminoácidos. As plantas, por sua vez, absorvem melhor os sais minerais do solo graças às hifas que
envolvem suas raízes. Essa associação é chamada MICORRIZA, palavra derivada do grego: mykos
significa fungo e rhizos é raiz.

O Reino Fungi é um grupo com ampla distribuição no planeta e ainda pouco conhecido, já que se estima
que haja 1,5 milhões de espécies, das quais menos de 100 mil estão classificadas e devidamente
estudadas.

Os fungos são muito importantes no equilíbrio dos ecossistemas, pois participam da reciclagem da matéria
orgânica, fazendo a decomposição das mesmas. Portanto, eles ocupam o último nível trófico nas cadeias
alimentares, atuando como DECOMPOSITORES.
____________________________________________________
FONTE: conteúdo elaborado por professores do Sistema de Ensino do Município de Bauru para os alunos de 7º. Ano
durante o ano de 2020.
_________________________________________________________
Querido aluno, espero que esteja bem! E conseguindo realizar as atividades propostas.
Leia com atenção o texto abaixo e pesquise o significado das palavras que não conhecer no dicionário (pode ser um
dicionário virtual na internet) anotando-as em seu caderno, formando um glossário, caso necessário releia o texto
novamente após procurar os significados das palavras desconhecidas. Recomendo que anotem as dificuldades.
Estou à disposição através do grupo de wathsapp.
Professora Nádia
38

PARA A CORREÇÃO ENTREGUE SÓMENTE ESTA FOLHA CONTENDO AS ATIVIDADES

NOME___________________________________Nº______TURMA________

Enunciado: releia o texto para responder as questões, sanar suas duvidas e confirmar suas
respostas.

1) O reino Monera é composto dos seres mais abundantes do planeta, também conhecidos como
microrganismos, pois todos são unicelulares e microscópicos. Apresentam também a ausência da
carioteca, sendo, portanto, classificadas como procariotos. Os grupos que compõem o reino
Monera são:
a) Protozoários e Bactérias
b) Algas e Bactérias
c) Fungos e Bactérias
d) Levedos e Bactérias
e) Arqueas e Eubactérias

2) As algas multicelulares são organismos fotossintetizantes que por muito tempo foram
consideradas plantas. Entretanto, com o avanço da ciência, percebeu-se que esses organismos
não possuíam tecidos e órgãos especializados. A partir daí, essas algas passaram a ser agrupadas
no Reino:
a) Monera.
b) Protoctista.
c) Fungi.
d) Animalia.

3) Algumas doenças graves são causadas por protozoários, como a Doença de Chagas, que é
causada pelo:
a) Trypanosoma cruzi
b) Leishmania braziliensis
c) Trichomonas vaginalis
d) Balantidium coli
e) Pneumocystis carinii

4) Alguns exemplos de fungos são:


a) bactérias e protozoários. b) cogumelos e mofos. c) algas e cianofíceas.
d) musgos e samambaias. e) vacas e aves.

5) Os liquens são formados por uma associação biológica de dois tipos de organismos, que são:
a) algas e fungos.
b) briófitas e algas
c) fungos e briófitas.
d) bactérias e fungos.
e) algas azuis e bactérias.
________________________________________
Dúvidas só enviar mensagem!
Bons estudos!
Lavem muito bem as mãos, evitem aglomerações, e usem máscara!
39

PREFEITURA MUNICIPAL DE BAURU


Secretaria Municipal da Educação
EMEF "IVAN ENGLER DE ALMEIDA"

PERÍODO LETIVO
7º ANO B 2 BIMESTRE – BLOCO 2 – 14/06 A 09/07/2021

NOME DO ALUNO:_____________________________________________ TURMA: ____________

ARTE
CONTEÚDOS ESSENCIAIS: Danças populares e folclóricas com referências étnicas: samba; frevo; capoeira.
Composição cênica: adorno, indumentária, objetos, iluminação, sonoplastia, cenografia, etc.
OBJETIVOS:  Analisar aspectos históricos, sociais e políticos da produção artística, problematizando as narrativas
eurocêntricas e as diversas categorizações da arte (arte, artesanato, folclore, design etc.).  Analisar e valorizar o
patrimônio cultural, material e imaterial, de culturas diversas, em especial a brasileira, incluindo suas matrizes
indígenas, africanas e europeias, de diferentes épocas, e favorecendo a construção de vocabulário e repertório relativos
às diferentes linguagens artísticas.
 Explorar diferentes elementos envolvidos na composição dos acontecimentos cênicos (figurinos, adereços, cenário,
iluminação e sonoplastia) e reconhecer seus vocabulários.

Olá tudo bem? Espero que vocês estejam muito bem! Nosso conteúdo dessa vez é
sobre o Teatro e a Dança. Espero que gostem!
Professora: Grasiela- grasielagdelima@yahoo.com.br

Dando continuidade ao nosso assunto abordado no 1 Bimestre vamos ver sobre danças populares:
O samba é uma dança e um gênero musical brasileiro considerado um dos elementos mais
representativos da cultura popular do Brasil.
Este ritmo é fruto da miscigenação entre a música africana
e europeia nos campos e na cidade.
Devido a sua grande presença em todo território nacional, o
samba assume formas diferenciadas em cada região, mas
sempre mantendo a alegria e sua cadência envolvente.
O samba foi criado no Brasil e sua origem são os batuques
trazidos pelos negros escravizados, misturados aos ritmos
europeus, como a polca, a valsa, a mazurca, o minueto,
entre outros.
Inicialmente, as festas de danças dos negros escravos na
Bahia eram chamadas de "samba". Os estudiosos apontam https://br.pinterest.com/pin/36915450068 1
o Recôncavo Baiano como o berço do samba,
especialmente o costume de dançar, cantar e tocar
instrumentos em roda.
Em 1916 foi gravado no Brasil aquele que é considerado o
primeiro samba com o título "Pelo Telefone", com letra de
Mauro de Almeida e Donga.
https://www.youtube.com/watch?v=woLpDB4jjDU
O samba foi entrando nos salões da elite e pouco a pouco foi
se associando ao Carnaval, que até aquele momento, tinha as
marchinhas como trilha sonora.

Principais Tipos de Samba


Samba de roda: O samba de roda está associado à capoeira e
religiões de matrizes africanas. Essa variante de samba surgiu

https://br.pinterest.com/pediypano/capoe 1
40

no Estado da Bahia no século XIX, caracterizado por palmas e cantos, no qual os dançarinos bailam
dentro de uma roda.
Samba-enredo: Associado ao tema das escolas de samba, o samba-enredo é caracterizado por
apresentar canções com temáticas de caráter histórico, social ou cultural. Essa variante de samba, surgiu
no Rio de Janeiro na década de 30 com o desfile das escolas de samba.
Samba-canção: Chamado também de "samba de meio de ano", o samba canção surge na década de 20
no Rio de Janeiro e se populariza no Brasil nas décadas de 1950 e 1960. Esse estilo é caracterizado por
músicas românticas e ritmos mais lentos.
Samba-exaltação: O marco inicial desse estilo de samba é a música "Aquarela do Brasil", de Ary Barroso
(1903-1964), lançada no ano de 1939. Caracterizado por letras que apresentam temas patrióticos e
ufanistas, bem de acordo com o momento histórico que o Brasil vivia no Estado Novo.
Samba de gafieira: Esse estilo de samba é derivado do maxixe e surgiu na década de 40. O samba de
gafieira é uma dança de salão cujo homem conduz a mulher acompanhados por uma orquestra com ritmo
acelerado.
Pagode: Essa variante do samba surgiu no Rio de Janeiro na década de 70, a partir da tradição das rodas
de samba. Caracterizado por um ritmo repetitivo com instrumentos de percussão acompanhados de sons
eletrônicos.
Conheça alguns nomes de grandes sambistas brasileiros: Noel Rosa, Cartola, João Nogueira, Beth
Carvalho, Dona Ivone Lara, Bezerra da Silva, Ataulfo Alves, Carmen Miranda, Zé Keti, Martinho da Vila,
Zeca Pagodinho, Almir Guineto, Clara Nunes, Alfredo Del-Penho, entre outros.

ATIVIDADE 1: Assista ao vídeo:


https://www.youtube.com/watch?v=iwlNbyP0tw4 - Faça você mesmo | Aula de danças Populares:
Samba de Roda

Vamos assistir ao vídeo e segurando uma bacia de plástico com as duas mãos vamos fazer os
movimentos mostrado no vídeo, um circulo pequeno, um círculo maior, um s. Explore o espaço, os planos,
mais para baixo, mais em cima.
Como foi:
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Agora vamos pensar no figuro e na criação de personagem, vamos ver um pouquinho sobre
Carmem Miranda: https://www.youtube.com/watch?v=6Bg0OMdMuy0

Carmen Miranda (1909-1955) foi uma cantora, atriz e dançarina luso-brasileira. Ficou conhecida como a
Pequena Notável. Era uma espécie de símbolo da América
Lembrando: Figurino: É um elemento Latina, com seus brincos de argolas, babados e balangandãs.
importante da linguagem visual do Deixou clássicos da música como "Tai, Pra Você Gostar de
espetáculo formado por, além das Em 1936, Carmen Miranda estreou no cinema na comédia
musical “Alô, Alô Carnaval”, quando cantou acompanhada da
vestimentas, pelos acessórios. O irmã Aurora Miranda. Gravou grandes sucessos como No
figurino auxilia na compreensão do Tabuleiro da Baiana (1936), de Ari Barroso, Camisa
personagem, ele é carregado de Listrada (1937), de Assis Valente, Boneca de Pixe (1938) e Na
simbologia e pode acentuar o perfil Baixa do Sapateiro (1938), de Ari Barroso.
psicológico do personagem, objetivos Em 1939, Carmen Miranda brilhou na comédia-
musical Banana da Terra, quando apareceu caracterizada de
e características da história. Os
Baiana, personagem que ela incorporou até o fim de sua vida.
figurinos e acessórios utilizados em No musical, cantou a música O Que é Que a Baiana Tem, de
cena devem ser sempre coerentes Dorival Caymmi, que virou um clássico na voz da cantora.
com a época em que acontece a ação Mim" e do cinema, como "Uma Noite no Rio".
ou com o simbolismo que o diretor A estrela, com expertise, é uma das primeiras a valorizar e ter
queira dar a ela. O figurinista é o orgulho dos ícones brasileiros. Mix de colares, top cropped e
responsável pelas roupas e acessórios saia longa. Qualquer semelhança com as tendências da moda
atual não é mera coincidência.
utilizados na peça teatral.
41

Atividade 2: Com base na música da Carmem Miranda que temos abaixo, crie um figurino para ela
utilizando o tema abordado na música e os itens que ela apresenta

Tic tac do meu coração - https://www.youtube.com/watch?v=pHmF65luS10


Carmen Miranda- 1942
O tic-tic, o tic-tac do meu coração
Marca o compasso do meu grande amor
Na alegria bate muito forte
E na tristeza bate fraco
Porque sente dor
O tic-tic, o tic-tac do meu coração
Marca o compasso de um atroz viver
É o relógio de uma existência
E pouco a pouco vai morrendo
De tanto sofrer
O tic-tic, o tic-tac do meu coração
Marca o compasso do meu grande amor
Na alegria bate muito forte
E na tristeza bate fraco https://www.pinterest.com/pin/2273614 https://www.britannica.com/biography/Ca
Porque sente dor 811 1
O tic-tic, o tic-tac do meu coração r1
Marca o compasso de um atroz viver
É o relógio de uma existência
E pouco a pouco vai morrendo
De tanto sofrer
Meu coração já bate diferente
Dando o sinal do fim da mocidade
O seu pulsar é o soluçar constante
De quem muito amou na vida, com
sinceridade
Às vezes eu penso que o tic-tac
É um aviso do meu coração…

Fonte: https://www.todamateria.com.br/samba/
http://www.rua.ufscar.br/carmen-miranda-em-hollywood-
vestindo-formas-cores-e-culturas/
https://www.ebiografia.com/carmen_miranda/
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EDUCAÇÃO FÍSICA
CONTEÚDOS ESSENCIAIS: Esportes de invasão e Esportes de marca

OBJETIVOS: Experimentar, fruir e recriar esportes de invasão e esportes de marca, valorizando o


trabalho coletivo e o protagonismo; Praticar um ou mais esportes de invasão e esportes de marca
oferecidos pela escola, usando habilidades técnico-táticas básicas e respeitando regras; Planejar e
utilizar estratégias para solucionar os desafios técnicos e táticos, tanto nos esportes de invasão e de
marca como nas modalidades esportivas escolhidas para praticar de forma específica; Analisar as
transformações na organização e na prática dos esportes em suas diferentes manifestações
(profissional e comunitário/lazer); Propor e produzir alternativas para a vivência dos esportes não
disponíveis e/ou acessíveis na comunidade e das demais práticas corporais tematizadas na escola.

Olá querido aluno! Como você está? Já chegamos na reta final do segundo bimestre. Continue se
esforçando e fazendo as atividades. Iremos aprender mais sobre Esportes de invasão e Esportes de
marca.

ATIVIDADE 1 – TEXTO PARA LEITURA


43

O basquetebol é um esporte altamente popular nos Estados Unidos. Aqui no Brasil, nós temos vários
atletas de expressão que deixaram suas marcas não apenas aqui em nosso país, mas que também
ficaram mundialmente conhecidos, como é o caso de Hortência, Paula, Janeth e Oscar Schmidt. Mas,
infelizmente, esse esporte não tem aceitação popular em nosso país, de modo que sua prática se restringe
às escolas e aos clubes, como ocorre com o handebol.

Afirma-se que o basquete foi criado em 1891 por James Naismith, um pastor presbiteriano que era
professor de Educação Física na Associação Cristã de Moços (ACM) de Springfield, Massachusetts, nos
Estados Unidos. Conta-se que um grupo de alunos, impedidos de praticarem esportes ao ar livre devido
ao frio, pediu para que o professor criasse um jogo coletivo que pudesse ser praticado em locais fechados.
Como resposta ao pedido, Naismith dividiu os alunos em dois times, combinou que os alunos só poderiam
andar com a bola desde que a batessem no chão e definiu o objetivo: ganhava o jogo o time que acertasse
mais vezes a bola ao cesto. Conta-se que no início, todas as vezes que a bola era acertada no cesto,
precisavam pegá-la com o auxílio de uma escada. Só mais tarde alguém teve a ideia de cortar o fundo da
cesta, fazendo com que a bola caísse de volta à quadra. As regras foram oficializadas, primeiro no próprio
clube, no boletim da ACM em 1892, e mais tarde em 1932, com a fundação da Federação Internacional de
Basquete Amador (FIBA).

Oficialmente, as medidas da quadra de basquete têm as dimensões de, no mínimo, 26m de comprimento
por 14m de largura. As cestas devem ficar fixadas em estruturas a 3,05m de distância do chão e
localizadas nas extremidades da quadra. As partidas têm a duração de quatro tempos de 10 minutos, com
exceção do campeonato estadunidense (NBA), em que os tempos duram 12 minutos.

A marcação de pontos do basquetebol se difere dos outros esportes: no futebol, no handebol e no voleibol,
qualquer marcação soma um ponto à equipe. Não é assim no basquete: arremessos feitos em situação de
lances-livre valem um ponto; cestas em condições normais de jogo somam dois pontos; e, quando o
arremesso é executado antes da linha situada a 6,2m da cesta, o time ganha três pontos (por isso, essa
linha também é conhecida como linha dos três).

Como já foi dito, o jogador só pode andar com a bola, quicando-a (batendo-a no chão). Por isso,
considera-se falta quando: a) o jogador der mais de dois passos sem bater a bola; b) segurá-la por mais
de cinco segundos sem arremessá-la, seja para a cesta ou para outro jogador de sua equipe; c) ficar mais
de três segundos dentro do garrafão ou tocar no braço e na mão de quem estiver com a bola.

Para finalizar, serão elencados a seguir os fundamentos do basquetebol:

- Jump: é um tipo de arremesso feito a partir de um salto. Isso ocorre para dificultar que o marcador
impeça o lance;

- Bandeja: esse arremesso é executado correndo em direção à cesta;

- Rebotes: quando se erra um arremesso, há a oportunidade de reaver a bola para sua equipe: isso é
chamado de rebote;

- Fintas: são os movimentos que os jogadores fazem com a bola, cujo objetivo é o de enganar o
adversário.

ATIVIDADE 3 – QUESTÕES
1 – Onde e por quem segundo o texto surgiu o basquete?
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2 – Quantos jogadores integram uma equipe de basquete?


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44

3 – Quem foi Oscar Schmidt?


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ATIVIDADE 2 - TEXTO PARA LEITURA

Os esportes de marca são definidos como: “aqueles baseados na comparação dos registros dos índices
alcançados em segundos, metros ou quilos. Exemplos: todas as provas do atletismo, como também
patinação de velocidade, remo, ciclismo, levantamento de peso etc. Nessas provas, os adversários
“medem forças” para saber quem foi mais rápido (menor tempo em horas, segundos, milésimos de
segundo), quem foi mais longe ou mais alto (em metros e centímetros), quem levantou mais peso (em
quantidade de quilos). Uma das características mais destacadas nos esportes de marca é a quebra de
recordes. Muitas vezes, a superação de uma marca anteriormente registrada ganha mais importância do
que uma medalha olímpica.” (GONZÁLES; BRACHT, 2012, p. 22 – 23).
Alguns exemplos de esportes de Marca!

SALTO COM VARA

CORRIDA COM BARREIRAS


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LANÇAMENTO DE DARDO

CORRIDA DE VELOCIDADE

LANÇAMENTO DE DISCO

BOBSLED
46

1 – Baseado no texto: O que é um esporte de Marca?


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____________________________________________________________________________
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2 – Cite 5 esportes de marca das olimpíadas e 5 esportes de marca das


olimpíadas de inverno.
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____________________________________________________________________________
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3 – Assista o Filme: “Jamaica Abaixo de Zero e faça um resumo sobre o esporte


olímpico que é praticado nesse filme.
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____________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________

MUITO OBRIGADO PELA PARTICIPAÇÃO. APROVEITO PARA REINTERAR OS CUIDADOS QUE


DEVEMOS TOMAR EM TEMPOS DE PANDEMIA. USE MÁSCARA, LAVE BEM AS MÃOS E MANTENHA
O DISTANCIAMENTO SOCIAL. NÃO FAÇA AGLOMERAÇÕES. SAUDAÇÕES DO PROFESSOR
PEDRO.
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INGLÊS
Bom dia. Espero que vocês estejam bem. Não se esqueçam de consultar o dicionário já sugerido em sala
de aula ou qualquer outro que meio de pesquisa que ache mais fácil utilizar. Já tivemos uma boa base
desde os anos anteriores, o que nos permite olhar alguns textos e entender a mensagem que nos
querem passar em Inglês. O assunto de hoje é sobre técnicas de leitura.
. Seguem algumas dicas antes de começarmos:
 Não tenha pressa na leitura; busque palavras que você já conhece e palavras cognatas
(semelhantes a palavras da Língua Portuguesa) para compreender o sentido de frases e guiar sua
leitura;
 Analise as imagens e relacione-as a leitura;
 Questione: que tipo de texto é esse? Qual sua finalidade? Procure palavras-chaves (importantes);
 Levante hipóteses de leitura e depois confirme se o que você pensou sobre o texto é correto ou
não!

Atualmente, duas estratégias de leitura em inglês se destacam por evidenciar maior eficácia na
identificação e compreensão do conteúdo lido. Essas duas metodologias são chamadas de skimming e
scanning e são aplicadas em diferentes situações de acordo com objetivo final do leitor .
48

Skimming
Esta prática consiste em observamos o texto apenas para detectar o assunto geral, sem nos
preocuparmos com os detalhes. Por isso, devemos atentar para a disposição do texto, compreender os
parágrafos introdutórios e conclusivos, além de observar os elementos não verbais como imagens,
gráficos, tabelas etc. Busca-se nessa estratégia detectar o sentido geral do texto por meio de dicas
como cognatos, falsos cognatos, palavras conhecidas, termos destacados. Nesse sentido, o
conhecimento prévio da língua inglesa é muito importante para a execução dessa prática.

Scanning

O scanning é uma técnica de leitura que consiste em correr os olhos pelo texto até localizar a informação
específica desejada. Exemplos típicos são o uso do dicionário para obter informação sobre o significado
de palavras ou a utilização do índice de um livro para encontrar um artigo de interesse.
Existe uma sucessão de passos para a aplicação do scanning. Essas etapas consistem em:

 ler primeiramente a questão e identificar a palavra-chave da pergunta que na maioria das vezes é
um substantivo;
 procurar o significado desta palavra, caso a questão esteja em português e for permitido o uso do
dicionário;
 localizar no texto a palavra-chave da questão, passando rapidamente os olhos;
 ler somente o parágrafo em que encontrou a palavra-chave, pois na maioria das vezes a resposta
estará nele.
Agora que você já conhece o skimming e o scanning bem como outras técnicas, chegou o momento de
colocar os seus conhecimentos em prática e se aprofundar na língua inglesa.

1- Observe o texto e responda.


(atividade adaptada do livro: Time to share English, ed. Saraiva)

a. Observe o primeiro quadro da tirinha. Qual expressão em inglês Jon usa para dizer seu nome e
sua profissão? Copie abaixo.
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b. Na frase: “ I`m a cartoonist”, qual palavra você imagina ser o verbo?


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c. Na frase do primeiro quadrinho “ This is my cat, Garfield.” Jon tem a intenção de apresentar quem?

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d. Agora observe o segundo quadro da tirinha. Como Garfield se apresenta? Transcreva em inglês.
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e. Garfield apresenta seu dono. Retire do texto a frase em que ele faz isso.

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f. As frases da tirinha estão na forma afirmativa ou negativa?

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2- Agora observe a tirinha abaixo e responda em português.


a) O que você acha que a mulher disse ao menino?
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b) Você acredita que ele fez exatamente o que ela pediu? Por quê?
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(atividade adaptada do livro: Time to share English, ed. Saraiva)


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3- Você é bom de memória? Teste sua memória completando com os nomes das partes do corpo em inglês.

https://www.google.com/search?q=parts+of+the+body&source=lnms&tbm=isch&sa=X&ved=2ahUKEwiE6-
aHk8zwAhXgJrkGHQwPAu0Q_AUoAXoECAMQAw&biw=1440&bih=789

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